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PROSPECTO DEFINITIVO DE OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DE AÇÕES ORDINÁRIAS DE EMISSÃO DA BRF Brasil Foods S.A. (atual denominação de Perdigão S.A.) Companhia Aberta de Capital Autorizado – CVM n.º 16292 CNPJ n.º 01.838.723/0001-27 – Código ISIN n.º BRPRGAACNOR4 Rua Jorge Tzachel, 475, Bairro Fazenda, CEP 88301-140, Itajaí, SC. Código de Negociação na BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA ”): “PRGA3”. 115.000.000 Ações Ordinárias Valor da Oferta – R$4.600.000.000,00 BRF Brasil Foods S.A. (atual denominação de Perdigão S.A.) (“Companhia ”) está realizando uma oferta pública de distribuição primária de 115.000.000 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emissão da Companhia (“Ações ”), sendo (i) 102.686.200 Ações no Brasil (“Ações da Oferta Brasileira ”), sob a coordenação do Banco UBS Pactual S.A. (“Coordenador Líder ”), do BB Banco de Investimento S.A. (“BB BI ”), do Banco J.P. Morgan S.A. (“J.P. Morgan ”) e do Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander ” e, em conjunto com o Coordenador Líder, o BB BI e o J.P. Morgan, “Coordenadores da Oferta Brasileira ”), em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM ”) n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, e alterações posteriores (“Instrução CVM 400 ”), e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior, pelos Coordenadores da Oferta Internacional (conforme definido abaixo) e pelo BB Securities Limited, em uma oferta registrada de acordo com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act ”), respeitada a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM (“Oferta Brasileira ”); e (ii) 12.313.800 Ações no exterior (“Ações da Oferta Internacional ”), sob a forma de American Depositary Shares (“ADSs ”), representadas por American Depositary Receipts, cada ADS representando duas Ações, sob a coordenação do UBS Securities LLC, do J.P. Morgan Securities Inc., do Santander Investment Securities Inc. e outras instituições (“Coordenadores da Oferta Internacional ”), em uma oferta registrada de acordo com o Securities Act, respeitada a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor (“Oferta Internacional ” e, em conjunto com a Oferta Brasileira, “Oferta Global ”). Poderá haver realocação de Ações entre a Oferta Brasileira e a Oferta Internacional, em função da demanda verificada no Brasil e no exterior durante o curso da Oferta Global. Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas poderá ser acrescida em até 15%, ou seja, até 17.250.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações do Lote Suplementar ”), conforme opção outorgada no contrato de distribuição da Oferta Brasileira (“Contrato de Distribuição ”) pela Companhia ao Coordenador Líder, as quais serão destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira (“Opção de Lote Suplementar ”). O Coordenador Líder terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e por um período de até 30 dias contados, inclusive, da data de publicação do anúncio de início da Oferta Brasileira (“Anúncio de Início ”), de exercer a Opção de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Coordenadores da Oferta Brasileira, desde que a decisão de sobrealocação das Ações da Oferta Brasileira no momento em que foi fixado o Preço por Ação (conforme definido abaixo) tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores da Oferta Brasileira. O preço por Ação (“Preço por Ação ”) foi fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento realizado com Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) pelos Coordenadores da Oferta Brasileira e pelos Coordenadores da Oferta Internacional, conforme previsto no artigo 44 da Instrução CVM 400 (“Procedimento de Bookbuilding ”). Oferta Global Preço (R$) Comissões (R$) (1) Recursos Líquidos (R$) (1)(2) Por Ação ................................................................ 40,00 0,49 39,51 Total ...................................................................... 4.600.000.000,00 56.421.452,28 4.543.578.547,72 (1) Sem considerar as Ações do Lote Suplementar. (2) Sem dedução das despesas da Oferta Global. O Conselho de Administração da Companhia, (i) em reunião realizada em 29 de maio de 2009, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP ”) em 19 de junho de 2009 e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo (“DOESP ”) e no jornal “Valor Econômico” em 17 de junho de 2009, aprovou a realização da Oferta Global; e (ii) em reunião realizada em 19 de junho de 2009, cuja ata foi arquivada na JUCESP em 3 de julho de 2009 e publicada no DOESP em 4 de julho de 2009 e no jornal “Valor Econômico” em 3 de julho de 2009, aprovou a emissão das Ações no âmbito da Oferta Global, de acordo com as deliberações aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em reunião realizada em 29 de maio de 2009. O Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 21 de julho de 2009, cuja ata será publicada no jornal “Valor Econômico” na data de publicação do Anúncio de Início e será arquivada na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina e no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina, aprovou o Preço por Ação. Este prospecto definitivo (“Prospecto ”) não é, nem deve ser, considerado uma oferta pública das Ações da Oferta Internacional, e as Ações da Oferta Internacional não são e nem devem ser consideradas objeto de oferta ao público no Brasil. Qualquer investimento nas Ações, nos termos da Oferta Brasileira, deverá ser feito única e exclusivamente por meio das Ações da Oferta Brasileira. Exceto pelo registro da Oferta Global pela CVM e da Oferta Internacional e dos esforços de colocação das Ações da Oferta Brasileira pela SEC, a Companhia e os Coordenadores da Oferta Brasileira não pretendem realizar nenhum registro da Oferta Global ou das Ações em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país. A Oferta Brasileira foi registrada pela CVM em 22 de julho de 2009, sob o n.º CVM/SRE/REM/2009/004. As Ações da Oferta Internacional, sob a forma de ADSs, serão emitidas no âmbito do Programa de ADRS Nível III, registrado pela CVM em 17 de outubro de 1996 sob o n.º CVM/GER/RDR-96/008. O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Ações a serem distribuídas. Este Prospecto não constitui uma oferta de venda das Ações ou dos ADRs nos Estados Unidos da América. As Ações e os ADRs não poderão ser ofertados ou vendidos nos Estados Unidos da América sem que haja um registro ou isenção de registro aplicável nos termos do Securities Act. As Ações da Oferta Internacional e os ADRs não poderão ser vendidos e ofertas de compra não poderão ser aceitas antes que um pedido de registro na Securities and Exchange Commission seja protocolado e este seja efetivo. Este Prospecto não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de investimento nas Ações. Ao decidir por investir nas Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da situação financeira da Companhia, de suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Ações. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco”, iniciada na página 62 deste Prospecto, para ciência de certos fatores de risco que devem ser considerados com relação ao investimento nas Ações. “A(O) presente oferta pública (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulação e Melhores Práticas da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública (programa), aos padrões mínimos de informação exigidos pela ANBID, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituições Participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública (programa). Este selo não implica recomendação de investimento. O registro ou análise prévia da presente distribuição não implica, por parte da ANBID, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valores mobiliários a serem distribuídos. Coordenador Líder e Sole Global Coordinator Coordenadores da Oferta Brasileira A data deste Prospecto Definitivo é 21 de julho de 2009. PRGA3

PROSPECTO DEFINITIVO DE OFERTA PÚBLICA DE …cop.anbima.com.br/storage/Oferta/id0000011/Prospecto Definitivo... · Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, ... de acordo com

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PROSPECTO DEFINITIVO DE OFERTA PBLICA DE DISTRIBUIO

PRIMRIA DE AES ORDINRIAS DE EMISSO DA

BRF Brasil Foods S.A. (atual denominao de Perdigo S.A.)

Companhia Aberta de Capital Autorizado CVM n. 16292 CNPJ n. 01.838.723/0001-27 Cdigo ISIN n. BRPRGAACNOR4 Rua Jorge Tzachel, 475, Bairro Fazenda, CEP 88301-140, Itaja, SC.

Cdigo de Negociao na BM&F BOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA): PRGA3.

115.000.000 Aes Ordinrias Valor da Oferta R$4.600.000.000,00

BRF Brasil Foods S.A. (atual denominao de Perdigo S.A.) (Companhia) est realizando uma oferta pblica de distribuio primria de 115.000.000 aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emisso da Companhia (Aes), sendo (i) 102.686.200 Aes no Brasil (Aes da Oferta Brasileira), sob a coordenao do Banco UBS Pactual S.A. (Coordenador Lder), do BB Banco de Investimento S.A. (BB BI), do Banco J.P. Morgan S.A. (J.P. Morgan) e do Banco Santander (Brasil) S.A. (Santander e, em conjunto com o Coordenador Lder, o BB BI e o J.P. Morgan, Coordenadores da Oferta Brasileira), em mercado de balco no organizado, nos termos da Instruo da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) n. 400, de 29 de dezembro de 2003, e alteraes posteriores (Instruo CVM 400), e demais disposies legais aplicveis, com esforos de colocao no exterior, pelos Coordenadores da Oferta Internacional (conforme definido abaixo) e pelo BB Securities Limited, em uma oferta registrada de acordo com o U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (Securities Act), respeitada a legislao vigente no pas de domiclio de cada investidor, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM (Oferta Brasileira); e (ii) 12.313.800 Aes no exterior (Aes da Oferta Internacional), sob a forma de American Depositary Shares (ADSs), representadas por American Depositary Receipts, cada ADS representando duas Aes, sob a coordenao do UBS Securities LLC, do J.P. Morgan Securities Inc., do Santander Investment Securities Inc. e outras instituies (Coordenadores da Oferta Internacional), em uma oferta registrada de acordo com o Securities Act, respeitada a legislao vigente no pas de domiclio de cada investidor (Oferta Internacional e, em conjunto com a Oferta Brasileira, Oferta Global). Poder haver realocao de Aes entre a Oferta Brasileira e a Oferta Internacional, em funo da demanda verificada no Brasil e no exterior durante o curso da Oferta Global. Nos termos do artigo 24 da Instruo CVM 400, a quantidade total das Aes inicialmente ofertadas poder ser acrescida em at 15%, ou seja, at 17.250.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertadas (Aes do Lote Suplementar), conforme opo outorgada no contrato de distribuio da Oferta Brasileira (Contrato de Distribuio) pela Companhia ao Coordenador Lder, as quais sero destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira (Opo de Lote Suplementar). O Coordenador Lder ter o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e por um perodo de at 30 dias contados, inclusive, da data de publicao do anncio de incio da Oferta Brasileira (Anncio de Incio), de exercer a Opo de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Coordenadores da Oferta Brasileira, desde que a deciso de sobrealocao das Aes da Oferta Brasileira no momento em que foi fixado o Preo por Ao (conforme definido abaixo) tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores da Oferta Brasileira. O preo por Ao (Preo por Ao) foi fixado aps a concluso do procedimento de coleta de intenes de investimento realizado com Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto) pelos Coordenadores da Oferta Brasileira e pelos Coordenadores da Oferta Internacional, conforme previsto no artigo 44 da Instruo CVM 400 (Procedimento de Bookbuilding). Oferta Global Preo (R$) Comisses (R$)(1) Recursos Lquidos (R$)(1)(2)

Por Ao ................................................................ 40,00 0,49 39,51

Total ...................................................................... 4.600.000.000,00 56.421.452,28 4.543.578.547,72

(1) Sem considerar as Aes do Lote Suplementar. (2) Sem deduo das despesas da Oferta Global. O Conselho de Administrao da Companhia, (i) em reunio realizada em 29 de maio de 2009, cuja ata foi arquivada na Junta Comercial do Estado de So Paulo (JUCESP) em 19 de junho de 2009 e publicada no Dirio Oficial do Estado de So Paulo (DOESP) e no jornal Valor Econmico em 17 de junho de 2009, aprovou a realizao da Oferta Global; e (ii) em reunio realizada em 19 de junho de 2009, cuja ata foi arquivada na JUCESP em 3 de julho de 2009 e publicada no DOESP em 4 de julho de 2009 e no jornal Valor Econmico em 3 de julho de 2009, aprovou a emisso das Aes no mbito da Oferta Global, de acordo com as deliberaes aprovadas pelo Conselho de Administrao da Companhia em reunio realizada em 29 de maio de 2009. O Conselho de Administrao da Companhia, em reunio realizada em 21 de julho de 2009, cuja ata ser publicada no jornal Valor Econmico na data de publicao do Anncio de Incio e ser arquivada na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina e no Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina, aprovou o Preo por Ao. Este prospecto definitivo (Prospecto) no , nem deve ser, considerado uma oferta pblica das Aes da Oferta Internacional, e as Aes da Oferta Internacional no so e nem devem ser consideradas objeto de oferta ao pblico no Brasil. Qualquer investimento nas Aes, nos termos da Oferta Brasileira, dever ser feito nica e exclusivamente por meio das Aes da Oferta Brasileira. Exceto pelo registro da Oferta Global pela CVM e da Oferta Internacional e dos esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira pela SEC, a Companhia e os Coordenadores da Oferta Brasileira no pretendem realizar nenhum registro da Oferta Global ou das Aes em qualquer agncia ou rgo regulador do mercado de capitais de qualquer outro pas. A Oferta Brasileira foi registrada pela CVM em 22 de julho de 2009, sob o n. CVM/SRE/REM/2009/004. As Aes da Oferta Internacional, sob a forma de ADSs, sero emitidas no mbito do Programa de ADRS Nvel III, registrado pela CVM em 17 de outubro de 1996 sob o n. CVM/GER/RDR-96/008. O registro da presente distribuio no implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informaes prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre as Aes a serem distribudas. Este Prospecto no constitui uma oferta de venda das Aes ou dos ADRs nos Estados Unidos da Amrica. As Aes e os ADRs no podero ser ofertados ou vendidos nos Estados Unidos da Amrica sem que haja um registro ou iseno de registro aplicvel nos termos do Securities Act. As Aes da Oferta Internacional e os ADRs no podero ser vendidos e ofertas de compra no podero ser aceitas antes que um pedido de registro na Securities and Exchange Commission seja protocolado e este seja efetivo. Este Prospecto no deve, em nenhuma circunstncia, ser considerado uma recomendao de investimento nas Aes. Ao decidir por investir nas Aes, potenciais investidores devero realizar sua prpria anlise e avaliao da situao financeira da Companhia, de suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Aes. Os investidores devem ler a seo Fatores de Risco, iniciada na pgina 62 deste Prospecto, para cincia de certos fatores de risco que devem ser considerados com relao ao investimento nas Aes.

A(O) presente oferta pblica (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulao e Melhores Prticas da ANBID para as Ofertas Pblicas de Distribuio eAquisio de Valores Mobilirios, atendendo, assim, a(o) presente oferta pblica (programa), aos padres mnimos de informao exigidos pela ANBID, no cabendo ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informaes, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituies Participantes e dos valores mobilirios objeto da(o) ofertapblica (programa). Este selo no implica recomendao de investimento. O registro ou anlise prvia da presente distribuio no implica, por parte da ANBID, garantia daveracidade das informaes prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valores mobilirios a serem distribudos.

Coordenador Lder e Sole Global Coordinator

Coordenadores da Oferta Brasileira

A data deste Prospecto Definitivo 21 de julho de 2009.

PRGA3

(Esta pgina foi intencionalmente deixada em branco)

NDICE 1. PROSPECTO

DEFINIES..................................................................................................................................................... 1 IDENTIFICAO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES...................................... 10 DECLARAES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEES .......................................................................... 13 APRESENTAO DAS INFORMAES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS ........................................ 14 Informaes Financeiras Consolidadas da Companhia .................................................................................... 14 Informaes Financeiras Consolidadas da Sadia.............................................................................................. 14 Informaes Financeiras Consolidadas Pro Forma (No Auditadas) .............................................................. 15 Participao de Mercado e Demais Informaes.............................................................................................. 16 SUMRIO DA COMPANHIA ........................................................................................................................ 17 Viso Geral....................................................................................................................................................... 17 Mercado Interno ............................................................................................................................................... 19 Mercado Externo .............................................................................................................................................. 19 Indicadores Financeiros e Operacionais ........................................................................................................... 20 Vantagens Competitivas................................................................................................................................... 20 Estratgia .......................................................................................................................................................... 21 Associao........................................................................................................................................................ 23 Eventos Recentes.............................................................................................................................................. 24 Resumo das Demonstraes e Informaes Financeiras .................................................................................. 26 SUMRIO DA OFERTA................................................................................................................................. 31 APRESENTAO DAS INSTITUIES INTERMEDIRIAS.................................................................... 40 INFORMAES SOBRE A OFERTA............................................................................................................ 43 FATORES DE RISCO...................................................................................................................................... 62 Riscos Relacionados ao Nosso Negcio e Setor Econmico............................................................................ 62 Riscos Relativos Associao ......................................................................................................................... 69 Riscos Relativos ao Brasil ................................................................................................................................ 77 Riscos Relativos s Nossas Aes Ordinrias .................................................................................................. 79 DESTINAO DOS RECURSOS .................................................................................................................. 83 CAPITALIZAO .......................................................................................................................................... 84 DILUIO....................................................................................................................................................... 86 INFORMAES SOBRE OS TTULOS E VALORES MOBILIRIOS EMITIDOS.................................... 87 Emisses de Ttulos e Valores Mobilirios no Brasil e no Exterior ................................................................. 87 Negociao na BM&FBOVESPA.................................................................................................................... 87 Regulamentao do Mercado Brasileiro de Valores Mobilirios ..................................................................... 91 INFORMAES FINANCEIRAS SELECIONADAS.................................................................................... 92 ANLISE E DISCUSSO DA ADMINISTRAO SOBRE A SITUAO FINANCEIRA

E O RESULTADO OPERACIONAL ...................................................................................................... 100 Viso Geral..................................................................................................................................................... 100 Principais Fatores que Afetam o Resultado de Nossas Operaes ................................................................. 101 Condies Econmicas Brasileiras e Globais................................................................................................. 102 Polticas Contbeis Relevantes e Estimativas Crticas ................................................................................... 108 Principais Alteraes nas Contas Patrimoniais Consolidadas, Comparando 31 de Maro de 2009 com

31 de Dezembro de 2008. ......................................................................................................................... 116 Principais Alteraes nas Contas Patrimoniais Consolidadas, Comparando 31 de Dezembro de 2008

com 31 de Dezembro de 2007. ................................................................................................................. 118 Principais Alteraes nas Contas Patrimoniais Consolidadas, Comparando 31 de Dezembro de 2007

com 31 de Dezembro de 2006. ................................................................................................................. 120 Perodo de Trs Meses Encerrado em 31 de Maro de 2009 em Comparao ao Perodo de Trs

Meses Encerrado em 31 de Maro de 2008. ............................................................................................. 121 Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2008, em Comparao ao Exerccio Encerrado em

31 de Dezembro de 2007 .......................................................................................................................... 125 Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2007, em Comparao ao Exerccio Encerrado em

31 de Dezembro de 2006 .......................................................................................................................... 129

i

Liquidez e Recursos de Capital ...................................................................................................................... 134 Dvida ............................................................................................................................................................. 135 Eventos Subsequentes Relevantes Ocorridos Aps a Divulgao das Demonstraes Financeiras de

31 de Dezembro de 2008 .......................................................................................................................... 138 Investimentos.................................................................................................................................................. 138 Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenas ......................................................................................... 141 Operaes No Registradas no Balano ......................................................................................................... 141 Obrigaes e Compromissos Contratuais....................................................................................................... 141 Risco de Mercado........................................................................................................................................... 141 INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PRO FORMA (NO AUDITADAS) ...................... 145 VISO GERAL DO SETOR.......................................................................................................................... 148 Viso Geral da Posio do Brasil no Mercado Mundial de Carnes de Aves, Sunos e Bovinos .................... 148 DESCRIO DOS NOSSOS NEGCIOS.................................................................................................... 155 Viso Geral..................................................................................................................................................... 155 Histrico ......................................................................................................................................................... 156 Eventos Recentes............................................................................................................................................ 158 Estrutura Societria ........................................................................................................................................ 162 Nossas Subsidirias ........................................................................................................................................ 163 Produtos.......................................................................................................................................................... 164 Mercado Interno ............................................................................................................................................. 167 Mercado Externo ............................................................................................................................................ 167 Processo Produtivo ......................................................................................................................................... 171 Fornecedores .................................................................................................................................................. 175 Concorrncia .................................................................................................................................................. 175 Imobilizado..................................................................................................................................................... 178 Produo ........................................................................................................................................................ 178 Distribuio.................................................................................................................................................... 180 Empregados.................................................................................................................................................... 181 Plano de Previdncia Complementar............................................................................................................. 181 Seguro............................................................................................................................................................. 182 Propriedade Intelectual.................................................................................................................................. 182 Regulamentao ............................................................................................................................................. 183 Contratos Relevantes...................................................................................................................................... 183 Processos Judiciais ........................................................................................................................................ 184 Processos Fiscais ........................................................................................................................................... 185 Processos Trabalhistas................................................................................................................................... 186 Processos Cveis............................................................................................................................................. 187 SADIA............................................................................................................................................................ 188 Viso Geral dos Negcios .............................................................................................................................. 188 Riscos Relacionados aos Negcios da Sadia e ao seu Setor Econmico........................................................ 190 Subsidirias e Estrutura Organizacional......................................................................................................... 192 Produtos.......................................................................................................................................................... 193 Principais Mercados em que a Sadia Atua ..................................................................................................... 195 Investimentos.................................................................................................................................................. 196 Unidades Industriais e Instalaes.................................................................................................................. 198 Questes Ambientais que Afetam as Atividades da Sadia ............................................................................. 201 Acordo de Acionistas ..................................................................................................................................... 202 Transaes entre Partes Relacionadas ............................................................................................................ 202 Processos Judiciais e Administrativos ............................................................................................................ 203 Empregados .................................................................................................................................................... 206 Propriedade Intelectual................................................................................................................................... 206 Relacionamento entre a Sadia e os Coordenadores da Oferta Brasileira ........................................................ 207 Operaes Vinculadas Oferta ...................................................................................................................... 208 Oferta e Registro em Bolsa............................................................................................................................. 210 RESUMO DAS DEMONSTRAES E INFORMAES FINANCEIRAS ............................................... 214 Discusses Sobre Prticas Contbeis Crticas ................................................................................................ 218

ii

Perodo de Trs Meses Encerrado em 31 de Maro De 2009, em Comparao ao Perodo de Trs Meses Encerrado em 31 de Maro De 2008 ..................................................................................... 221

Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2008, em Comparao ao Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2007 (Os Nmeros Financeiros a Seguir Foram Ajustados Considerando as Disposies da Lei 11.638) .................................................................................................................. 224

Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2007, em Comparao ao Exerccio Encerrado em 31 de Dezembro de 2006 (Os Nmeros Financeiros a Seguir, Relativos ao Ano de 2007, Foram Ajustados Considerando as Disposies da Lei 11.638) ............................................................... 228

Liquidez e Recursos de Capital ...................................................................................................................... 231 Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenas ......................................................................................... 236 Operaes No Includas no Balano............................................................................................................. 236 Divulgao de Obrigaes Contratuais .......................................................................................................... 237 Plano de Opo de Compra de Aes............................................................................................................. 237 Informaes Financeiras e Operacionais Selecionadas de Nossa Companhia e da Sadia S.A. ...................... 238 ADMINISTRAO....................................................................................................................................... 243 Conselho de Administrao............................................................................................................................ 243 Diretoria ......................................................................................................................................................... 247 Conselho Fiscal .............................................................................................................................................. 248 Comits de Assessoramento do Conselho de Administrao ......................................................................... 250 Remunerao .................................................................................................................................................. 250 Cdigo de tica .............................................................................................................................................. 251 PRINCIPAIS ACIONISTAS.......................................................................................................................... 253 Acionistas detentores de Mais de 5% de Nossas Aes ................................................................................. 254 Alteraes de Titularidade.............................................................................................................................. 254 Acordo de Voto .............................................................................................................................................. 254 OPERAES COM PARTES RELACIONADAS........................................................................................ 255 DESCRIO DO CAPITAL SOCIAL .......................................................................................................... 256 Geral ............................................................................................................................................................... 256 Objeto Social .................................................................................................................................................. 257 Direitos das Aes Ordinrias ........................................................................................................................ 257 Assemblias Gerais ........................................................................................................................................ 258 Conselho de Administrao............................................................................................................................ 261 Conselho Fiscal .............................................................................................................................................. 262 Operaes de Interesse de Administradores ................................................................................................... 262 Alocao do Lucro Lquido e Distribuio de Dividendos ............................................................................ 263 Contas de Reservas......................................................................................................................................... 263 Pagamento de Dividendos e Juros Sobre o Capital Prprio ........................................................................... 265 Direito de Recesso.......................................................................................................................................... 266 Resgate ........................................................................................................................................................... 267 Direito de Preferncia..................................................................................................................................... 267 Mecanismo de Proteo Disperso Acionria ............................................................................................. 267 Restries Realizao de Determinadas Operaes por Acionistas Controladores,

Conselheiros e Diretores........................................................................................................................... 268 Restries a Atividades Estranhas aos Interesses Sociais............................................................................... 269 Arbitragem...................................................................................................................................................... 269 Cancelamento do Registro de Companhia Aberta.......................................................................................... 269 Sada do Novo Mercado ................................................................................................................................. 270 Controle de Forma Difusa .............................................................................................................................. 271 Alienao de Controle .................................................................................................................................... 271 Ofertas Pblicas.............................................................................................................................................. 272 Suspenso dos Direitos do Acionista Adquirente por Descumprimento do Nosso Estatuto Social ............... 272 Aquisio pela Companhia de Aes de Emisso Prpria ............................................................................. 272 Divulgao de Informaes ............................................................................................................................ 273 Reunies Pblicas com Analistas ................................................................................................................... 276 Calendrio Anual............................................................................................................................................ 276 Negociao em Bolsas de Valores.................................................................................................................. 276

iii

Plano de Opo de Aes ............................................................................................................................... 276 Contratos com Partes Relacionadas................................................................................................................ 277 Governana Corporativa................................................................................................................................. 277 DIVIDENDOS E POLTICA DE DIVIDENDOS.......................................................................................... 280 Pagamento de Dividendos .............................................................................................................................. 280 RESPONSABILIDADE SOCIAL, PATROCNIO E INCENTIVO CULTURAL ........................................ 281 QUESTES AMBIENTAIS .......................................................................................................................... 285 OPERAES VINCULADAS OFERTA .................................................................................................. 289 2. ANEXOS

DECLARAO DE VERACIDADE DA COMPANHIA E DO COORDENADOR LDER ....................... 295 ATA DA REUNIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO QUE APROVOU A OFERTA,

REALIZADA EM 29 DE MAIO DE 2009............................................................................................... 301 ATA DA REUNIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO QUE APROVOU A EMISSO

DAS AES, REALIZADA EM 19 DE JUNHO DE 2009...................................................................... 305 ATA DA REUNIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAO QUE APROVOU O

PREO POR AO, REALIZADA EM 21 DE JULHO DE 2009 .......................................................... 309 ESTATUTO SOCIAL .................................................................................................................................... 313 IAN INFORMAES ANUAIS (SOMENTE INFORMAES NO INCLUDAS

NESTE PROSPECTO)............................................................................................................................. 331 3. DEMONSTRAES FINANCEIRAS DA COMPANHIA

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008.................................................................... 379

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007.................................................................... 497

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006.................................................................... 585

ITR INFORMAES TRIMESTRAIS RELATIVAS AO PERODO DE TRS MESES ENCERRADO EM 31 DE MARO DE 2009 .......................................................................................... 661

4. DEMONSTRAES FINANCEIRAS DA SADIA

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008.................................................................... 765

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007.................................................................... 869

DFP DEMONSTRAES FINANCEIRAS PADRONIZADAS RELATIVAS AO EXERCCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006.................................................................... 947

ITR INFORMAES TRIMESTRAIS RELATIVAS AO PERODO DE TRS MESES ENCERRADO EM 31 DE MARO DE 2009 ........................................................................................ 1025

5. INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PRO-FORMA (NO AUDITADAS)

INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PRO-FORMA (NO AUDITADAS)................ 1123

iv

DEFINIES Para os fins deste Prospecto, os termos ns e nossos e verbos na primeira pessoa do plural referem-se Companhia em conjunto com suas sociedades controladas, direta ou indiretamente, salvo referncia diversa neste Prospecto, sem considerar a Incorporao Sadia. Os termos indicados nesta seo tero o significado a eles atribudos abaixo, salvo referncia diversa neste Prospecto. ABEF Associao Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango.

ABIPECS Associao Brasileira da Indstria Produtora e Exportadora de Carne Suna.

Ao ou Aes Aes ordinrias, nominativas, escriturais e sem valor nominal de emisso da

Companhia, objeto da Oferta Global.

Acionistas Titulares de aes ordinrias de emisso da Companhia e, para os fins da Oferta Brasileira, residentes e domiciliados ou com sede no Brasil.

Acionistas Sadia Titulares de aes ordinrias e de aes preferenciais de emisso da Sadia e, para os fins da Oferta Brasileira, residentes e domiciliados ou com sede no Brasil.

Aes da Oferta Brasileira 102.686.200 Aes a serem ofertadas no Brasil, com esforos de colocao no exterior, no mbito da Oferta Brasileira.

Aes da Oferta Internacional 12.313.800 Aes, sob a forma de ADSs, representadas por ADRs, a serem ofertadas no exterior, no mbito da Oferta Internacional.

Aes do Lote Suplementar

At 17.250.000 aes ordinrias de emisso da Companhia, equivalentes a at 15% das Aes inicialmente ofertadas, que, nos termos do artigo 24 da Instruo CVM 400, conforme a Opo de Lote Suplementar, podero ser acrescidas Oferta Brasileira, nas mesmas condies e preo das Aes inicialmente ofertadas. Salvo se disposto de maneira diversa, as referncias s Aes sero tambm referncia s Aes do Lote Suplementar.

Acordo de Associao Acordo de Associao, celebrado entre a Companhia, a HFF e a Sadia em 19 de maio de 2009.

Acordo de Voto

Acordo de Voto dos Acionistas da Perdigo S.A., celebrado em 6 de maro de 2006, conforme aditado em 12 de abril de 2006, entre PREVI, SISTEL, FAPES, Real Grandeza, PREVI BANERJ-Em liquidao, PETROS, Valia e a Companhia, esta ltima na qualidade de interveniente anuente.

Administrao O Conselho de Administrao e a Diretoria, em conjunto.

ADRs American Depositary Receipts, certificados representativos das ADSs, cada ADS representando um ADR, depositados em custdias especficas no Brasil.

ADSs American Depositary Shares, cada ADS representando duas Aes, a serem distribudas exclusivamente no mbito da Oferta Internacional.

Agra-FNP Agra Informa Ltda.

AH Anlise horizontal, que consiste no percentual de variao das contas do demonstrativo de resultados e do balano patrimonial entre os exerccios sociais ou entre os perodos de trs meses encerrados em 31 de maro indicados.

ANBID Associao Nacional dos Bancos de Investimento.

Anncio de Encerramento Anncio de encerramento da Oferta Brasileira, nos termos do artigo 29 da Instruo CVM 400.

Anncio de Incio Anncio de incio da Oferta Brasileira, nos termos do artigo 52 da Instruo CVM 400.

1

Anncio de Retificao Anncio comunicando a eventual revogao ou qualquer modificao da Oferta Brasileira, nos termos do artigo 27 da Instruo CVM 400.

ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

Associao Associao entre a Companhia e a Sadia, nos termos do Acordo de Associao, que abrange, dentre outras providncias, a Incorporao HFF e a alterao da denominao social da Companhia para BRF Brasil Foods S.A., ambas j aprovadas, e a Incorporao Sadia.

Aurora Cooperativa Aurora-Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda.

AV Anlise vertical, que, quando relativa conta do demonstrativo de resultado, consiste em percentual sobre o total de vendas lquidas, quando relativa conta do ativo no balano patrimonial, consiste em percentual sobre o total do ativo, e quando relativa conta do passivo, consiste em percentual sobre o total do passivo e do patrimnio lquido.

AVA AVA Comrcio e Representaes de Produtos HP Ltda.

Aviso ao Mercado Aviso ao mercado da Oferta Brasileira, nos termos do artigo 53 da Instruo CVM 400, publicado em 10 de julho de 2009 e republicado em 17 de julho de 2009, no jornal Valor Econmico.

Banco do Brasil Banco do Brasil S.A.

Banco Central Banco Central do Brasil.

Batvia Batvia S.A. Indstria de Alimentos (subsidiria j incorporada).

BB BI BB Banco de Investimento S.A.

BM&FBOVESPA BM&F BOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e Social.

BNDESPAR BNDES Participaes S.A.

Brasil ou Pas Repblica Federativa do Brasil.

CBLC Cmara de Compensao, Liquidao e Gerenciamento de Riscos de Operaes do

Segmento Bovespa Administrado pela BM&FBOVESPA.

CBOT Chicago Board of Trade.

CDI Certificado de Depsito Interbancrio.

CFC Conselho Federal de Contabilidade.

Clusula Compromissria Clusula de arbitragem mediante a qual a Companhia, seus acionistas, administradores, membros do Conselho Fiscal e a BM&FBOVESPA obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvrsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicao, validade, eficcia, interpretao, violao e seus efeitos, das disposies contidas na Lei das Sociedades por Aes, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, alm daquelas constantes do regulamento do Novo Mercado, do Regulamento de Arbitragem e do Contrato de Participao no Novo Mercado.

2

CMN Conselho Monetrio Nacional. Cdigo ANBID Cdigo ANBID de Regulao e Melhores Prticas para as Atividades Conveniadas.

COFINS Contribuio para Financiamento da Seguridade Social.

Companhia BRF Brasil Foods S.A., atual denominao da Perdigo S.A.

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento, agncia do MAPA.

Concrdia Banco

Concrdia Banco S.A.

Concrdia Corretora

Concrdia S.A. C.V.M.C.C.

Concrdia Holding

Concrdia Holding Financeira S.A.

Conselheiro Independente Conforme o Regulamento do Novo Mercado, caracteriza-se por: (i) no ter qualquer vnculo com a Companhia, exceto participao de capital; (ii) no ser acionista controlador, cnjuge ou parente at segundo grau daquele, ou no ser ou no ter sido, nos ltimos trs anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao acionista controlador (pessoas vinculadas a instituies pblicas de ensino e/ou pesquisa esto excludas desta restrio); (iii) no ter sido, nos ltimos trs anos, empregado ou diretor da Companhia, do acionista controlador ou de sociedade controlada pela Companhia; (iv) no ser fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de servios e/ou produtos da Companhia em magnitude que implique perda de independncia; (v) no ser funcionrio ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando servios e/ou produtos Companhia; (vi) no ser cnjuge ou parente at segundo grau de algum administrador da Companhia; e (vii) no receber outra remunerao da Companhia alm daquela de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participao de capital esto excludos desta restrio). Conforme o regulamento do Novo Mercado, o conselho de administrao ser composto por, no mnimo cinco membros, eleitos pela assemblia geral, dos quais, no mnimo, 20% devero ser Conselheiros Independentes. Quando, em resultado do clculo do nmero de Conselheiros Independentes, obter-se um nmero fracionrio, proceder-se- ao arredondamento para o nmero inteiro: (i) imediatamente superior, quando a frao for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, quando a frao for inferior a 0,5. Sero ainda considerados Conselheiros Independentes aqueles eleitos nos termos previstos no artigo 141, pargrafos 4 e 5, ou no artigo 239 da Lei das Sociedades por Aes, os quais contemplam quorum e formas para eleio de membros do conselho pelos acionistas minoritrios.

Conselho de Administrao O conselho de administrao da Companhia.

Conselho Fiscal O conselho fiscal da Companhia.

Constituio Federal Constituio da Repblica Federativa do Brasil.

Contrato de Custdia Custody Agreement, entre a Instituio Depositria e a Instituio Custodiante.

Contrato de Depsito Deposit Agreement, entre a Companhia e a Instituio Depositria.

Contrato de Distribuio Contrato de Coordenao, Subscrio e Distribuio de Aes Ordinrias de Emisso de BRF Brasil Foods S.A., entre a Companhia, os Coordenadores da Oferta Brasileira e a BM&FBOVESPA e a Sadia, estas ltimas na qualidade de intervenientes anuentes.

Contrato de Distribuio da Oferta Internacional

International Underwriting Agreement, entre a Companhia, a Sadia e os Coordenadores da Oferta Internacional.

Contrato de Estabilizao Contrato de Prestao de Servios de Estabilizao de Preo de Aes Ordinrias de Emisso de BRF Brasil Foods S.A., entre a Companhia, o Coordenador Lder e a UBS Pactual Corretora.

3

Contrato de Participao no Novo Mercado

Contrato celebrado entre a BM&FBOVESPA, a Companhia e seus administradores, contendo obrigaes relativas listagem da Companhia no Novo Mercado, cuja eficcia teve incio em 12 de abril de 2006.

Coordenador Lder Banco UBS Pactual S.A.

Coordenadores da Oferta Brasileira

O Coordenador Lder, o BB BI, o J.P. Morgan e o Santander, em conjunto.

Coordenadores da Oferta Internacional

UBS Securities LLC, J.P. Morgan Securities Inc., Santander Investment Securities Inc. e outras instituies.

Cotochs

Nome fantasia de Maroca & Russo Indstria e Comrcio Ltda., subsidiria da Companhia j incorporada.

CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis.

CPMF Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira.

CVM Comisso de Valores Mobilirios.

Data de Liquidao Data de liquidao fsica e financeira das Aes da Oferta Brasileira (excludas as Aes do Lote Suplementar) que dever ocorrer at o ltimo dia do Perodo de Colocao.

Data de Liquidao das Aes do Lote Suplementar

Data da liquidao fsica e financeira das Aes do Lote Suplementar, que dever ocorrer at o terceiro dia til contado da respectiva data de exerccio da Opo de Lote Suplementar, mas no antes da data de publicao do Anncio de Incio.

Diretoria A diretoria da Companhia.

DOESP Dirio Oficial do Estado de So Paulo.

DOESC Dirio Oficial do Estado de Santa Catarina.

Dlar, dlar ou US$ Dlar dos Estados Unidos.

EBITDA Medio no contbil elaborada por nossa Companhia, conciliada com nossas demonstraes financeiras observando as disposies do Ofcio Circular CVM n 01/2007, consistindo no lucro lquido antes do IR e da CSLL, das despesas financeiras lquidas da depreciao, exausto da amortizao. O EBITDA no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Nossa Companhia divulga o EBITDA porque ela o utiliza para medir o seu desempenho. O EBITDA no deve ser considerado isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuzo) lquido ou do lucro operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida.

EBITDA Ajustado EBITDA Ajustado uma medio no contbil elaborada por nossa Companhia, conciliada com nossas demonstraes financeiras observando as disposies do Ofcio Circular CVM n 01/2007, consistindo no lucro lquido antes das participaes de minoritrios, da participao de Administradores e funcionrios, do imposto de renda e contribuio social, do resultado financeiro lquido (receitas, despesas financeiras e reverso de juros sobre capital prprio), da depreciao, da exausto, da amortizao e do resultado no operacional (ganhos ou perdas na venda de ativo permanente, despesas com ociosidade). O EBITDA Ajustado no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidos por outras companhias. Nossa Companhia divulga EBITDA Ajustado porque ela o utiliza para medir o seu desempenho. O EBITDA Ajustado no deve ser considerado isoladamente ou como um substituto de lucro (prejuzo) lquido ou lucro operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida.

4

Eleva Eleva Alimentos S.A., subsidiria da Companhia j incorporada.

Estatuto Social Estatuto Social da Companhia.

EUA ou Estados Unidos Estados Unidos da Amrica.

Euro, euro, Moeda corrente na Unio Europia.

FAO Food and Agriculture Organization (Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao).

FAPES Fundao de Assistncia e Previdncia Social do BNDES FAPES.

Fundo BIRD

BIRD Fundo de Investimento em Aes Investimento no Exterior.

Fundos de Penso PREVI, SISTEL, PETROS, VALIA e FAPES.

Fundo Sabi FPRV1 Sabi FIM Previdencirio, cujo nico cotista a FAPES.

Gale Gale Agroindustrial S.A.

Governo Federal Governo federal da Repblica Federativa do Brasil.

HFF Sociedade holding, controladora da Sadia, cujas aes foram incorporadas em 8 de julho de 2009 pela Companhia.

IBGC Instituto Brasileiro de Governana Corporativa.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica.

IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

ICMS Imposto sobre Operaes Relativas a Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao.

IFRS International Financial Reporting Standards Normas internacionais de contabilidade promulgadas pelo International Accounting Standards Board.

IGP-M ndice Geral de Preos do Mercado, divulgado pela Fundao Getulio Vargas.

Incorporao HFF Incorporao das aes de emisso da HFF, pela Companhia, nos termos da Associao, que ocorreu em 8 de julho de 2009.

Incorporao Sadia

Incorporao das aes de emisso da Sadia, a ser realizada pela Companhia, nos termos da Associao e do edital de convocao de 8 de julho de 2009 para a assembleia geral extraordinria da Companhia a realizar-se em 18 de agosto de 2009.

INPC ndice Nacional de Preos ao Consumidor, divulgado pelo IBGE.

INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

INSS Instituto Nacional do Seguro Social.

Instituio Custodiante Banco Ita S.A.

Instituio Depositria Banco Ita S.A.

Instituio Depositria dos ADRs

The Bank of New York Mellon.

Instituies Participantes da Oferta Brasileira

Os Coordenadores da Oferta Brasileira e as Instituies Consorciadas, em conjunto.

5

Instruo CVM 325 Instruo CVM n 325, de 27 de janeiro de 2000, e alteraes posteriores.

Instruo CVM 358 Instruo CVM n 358, de 3 de janeiro de 2002, e alteraes posteriores.

Instruo CVM 384 Instruo CVM n 384, de 17 de maro de 2003.

Instruo CVM 400 Instruo CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003, e alteraes posteriores.

Instituies Consorciadas Corretoras autorizadas a operar na BM&FBOVESPA e outras instituies financeiras que no sejam corretoras autorizadas a operar na BM&FBOVESPA, contratadas pelos Coordenadores da Oferta Brasileira para efetuar exclusivamente esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira aos Investidores No Institucionais.

Investidores Estrangeiros Pblico alvo dos esforos de colocao das Aes da Oferta Internacional e dos esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira no exterior, respeitada a legislao vigente no pas de domiclio de cada investidor, sendo que tais investidores devero observar os mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM.

Investidores Institucionais Os Investidores Institucionais Locais e os Investidores Institucionais Estrangeiros.

Investidores Institucionais Estrangeiros

Investidores Estrangeiros cujas intenes de investimento excedam o limite mximo de investimento para Investidores No Institucionais.

Investidores Institucionais Locais

Pblico alvo da Oferta Institucional, consistindo de investidores institucionais, incluindo fundos de investimento, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central, condomnios destinados aplicao em carteira de ttulos e valores mobilirios registrados na CVM e/ou na BM&FBOVESPA, seguradoras, sociedades de capitalizao, entidades abertas e fechadas de previdncia complementar, pessoas fsicas e jurdicas e clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA relativamente a intenes de investimento que excederem o limite mximo de investimento para Investidores No Institucionais.

Investidores No Institucionais Pblico alvo da Oferta de Varejo, consistindo de investidores pessoas fsicas e jurdicas, inclusive clubes de investimento registrados na BM&FBOVESPA que no sejam considerados Investidores Institucionais, e que tenham realizado Pedido de Reserva em montante entre o valor mnimo de investimento de R$3.000,00 e o valor mximo de investimento de R$300.000,00.

IPCA ndice de Preos ao Consumidor Ampliado, divulgado pelo IBGE.

J.P. Morgan Banco J.P. Morgan S.A.

JUCESC Junta Comercial do Estado de Santa Catarina.

JUCESP Junta Comercial do Estado de So Paulo.

Lei 11.638 Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007.

Lei 11.941 Lei 11.941, de 27 de maio de 2009, que sucedeu a Medida Provisria n 449, de 3 de dezembro de 2008.

Lei das Sociedades por Aes

Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores.

Libor London Interbank Offered Rate.

MAPA Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

Maroca Maroca & Russo Indstria e Comrcio Ltda., subsidiria da Companhia j incorporada.

Nielsen A.C. Nielsen do Brasil S.A.

6

Novo Mercado Segmento especial de listagem da BM&FBOVESPA, com regras diferenciadas de governana corporativa, do qual a Companhia parte.

NYSE New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova York.

Oferta Brasileira Oferta pblica de distribuio primria das Aes da Oferta Brasileira, no Brasil, em mercado de balco no organizado, nos termos da Instruo CVM 400 e demais disposies legais aplicveis, com esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira no exterior, em uma oferta registrada de acordo com o Securities Act, respeitada a legislao vigente no pas de domiclio de cada investidor, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM.

Oferta de Varejo Oferta das Aes da Oferta Brasileira destinada aos Investidores No Institucionais.

Oferta Global A Oferta Brasileira e a Oferta Internacional, em conjunto.

Oferta Institucional Oferta das Aes da Oferta Brasileira destinada aos Investidores Institucionais.

Oferta Internacional Oferta pblica de distribuio primria das Aes da Oferta Internacional, sob a forma de ADSs, representadas por ADRs, no exterior, em uma oferta registrada de acordo com o Securities Act, respeitada a legislao vigente no pas de domiclio de cada investidor.

Oferta Prioritria Oferta prioritria das Aes da Oferta Brasileira destinada aos Acionistas, nos termos do artigo 21 da Instruo CVM 400, e aos Acionistas Sadia, nos termos do artigo 33, pargrafo 3, da Instruo CVM 400.

OMS Organizao Mundial de Sade.

OPA Oferta pblica de aquisio de aes.

Opo de Lote Suplementar Opo outorgada no Contrato de Distribuio pela Companhia ao Coordenador Lder, com relao s Aes do Lote Suplementar, as quais sero destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Global. O Coordenador Lder ter o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e por um perodo de at 30 dias contados, inclusive, da data de publicao do Anncio de Incio, de exercer a Opo de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, aps notificao aos demais Coordenadores da Oferta Brasileira, desde que a deciso de sobrealocao das Aes da Oferta Brasileira no momento em que foi fixado o Preo por Ao tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores da Oferta Brasileira.

Paraso Agroindustrial Paraso Agroindustrial Ltda.

Pedido de Reserva Formulrio especfico para realizao de pedido de reserva das Aes da Oferta Brasileira pelos Acionistas e pelos Acionistas Sadia, no mbito da Oferta Prioritria, e pelos Investidores No Institucionais, no mbito da Oferta de Varejo.

Perdigo Perdigo S.A., antiga denominao da Companhia, cuja alterao foi aprovada em 8 de julho de 2009.

Perdigo Agroindustrial Perdigo Agroindustrial S.A., subsidiria da Companhia j incorporada.

Perdigo Mato Grosso Perdigo Agroindustrial Mato Grosso Ltda., subsidiria da Companhia j incorporada.

Perodo de Colocao Prazo para a colocao e subscrio das Aes da Oferta Brasileira, de at trs dias teis contados da data de publicao do Anncio de Incio.

Perodo de Reserva da Oferta de Varejo

Prazo para Investidores No Institucionais terem formulado Pedido de Reserva no mbito da Oferta de Varejo, iniciado em 17 de julho de 2009 e encerrado em 20 de julho de 2009, inclusive.

Perodo de Reserva da Oferta Prioritria

Prazo para Acionistas e Acionistas Sadia terem formulado Pedido de Reserva no mbito da Oferta Prioritria, iniciado em 10 de julho de 2009 e encerrado em 14 de julho de 2009, inclusive.

7

Pessoas Vinculadas Investidores que sejam: (i) acionistas signatrios do Acordo de Votos ou administradores da Companhia; (ii) acionistas controladores ou administradores da Sadia; (iii) acionistas controladores ou administradores de quaisquer das Instituies Participantes da Oferta Brasileira ou de quaisquer dos Coordenadores da Oferta Internacional; (iv) outras pessoas vinculadas Oferta Global; ou (v) cnjuges, companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais at o segundo grau de qualquer uma das pessoas referidas nos itens (i), (ii), (iii) ou (iv) acima.

PETROS PETROS Fundao Petrobras de Seguridade Social.

PIB Produto Interno Bruto.

PIS Programa de Integrao Social.

Plusfood Plusfood Groep B.V.

Prticas Contbeis Adotadas no Brasil

Prticas contbeis adotadas no Brasil, as quais so baseadas na Lei das Sociedades por Aes, nas regras e regulamentos emitidos pela CVM, nas normas contbeis emitidas pelo IBRACON e a partir de 1 de janeiro de 2008, nos pronunciamentos contbeis emitidos pelo CPC.

Preo por Ao R$40,00.

Preliminary Prospectus Preliminary Prospectus, datado da data do Prospecto Preliminar, relativo Oferta Internacional e aos esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira no exterior.

PREVI PREVI Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Banco do Brasil.

PREVI-BANERJ Em Liquidao

Caixa de Previdncia dos Funcionrios do Sistema Banerj PREVI-BANERJ Em Liquidao Extrajudicial.

Primeira Data de Corte Data da relao de cada um dos Acionistas e dos Acionistas Sadia, conforme as posies de custdia dos Acionistas e dos Acionistas Sadia na BM&FBOVESPA ou nas instituies depositrias das aes ordinrias de emisso da Companhia e das aes ordinrias e aes preferenciais de emisso da Sadia, conforme o caso, correspondente ao final do dia 7 de julho de 2009.

Procedimento de Bookbuilding Procedimento de coleta de intenes de investimento realizado com Investidores Institucionais pelos Coordenadores da Oferta Brasileira e pelos Coordenadores da Oferta Internacional, conforme previsto no artigo 44 da Instruo CVM 400.

Prospecto Definitivo ou Prospecto

Este prospecto definitivo da Oferta Brasileira.

Prospecto Preliminar

O prospecto preliminar da Oferta Brasileira.

Prospectos

O Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo, em conjunto.

Prospectus Prospectus, de 21 de julho de 2009, relativo Oferta Internacional e aos esforos de colocao das Aes da Oferta Brasileira no exterior.

Real Grandeza Real Grandeza Fundao de Assistncia e Previdncia Social.

Real, real ou R$ Moeda corrente do Brasil.

Regulamento da Cmara de Arbitragem do Mercado

Regulamento da Cmara de Arbitragem do Mercado, e suas posteriores alteraes, que disciplina o procedimento de arbitragem ao qual sero submetidos todos os conflitos estabelecidos na clusula compromissria inserida no Contrato de Participao no Novo Mercado e no Estatuto Social da Companhia e que consta dos termos de anuncia dos administradores e dos controladores da Companhia, nos termos do Regulamento do Novo Mercado.

Regulamento do Novo Mercado Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, que disciplina os requisitos para a negociao de valores mobilirios de companhias abertas listadas no Novo Mercado, estabelecendo regras diferenciadas para estas companhias.

8

Resoluo CMN 2689 Resoluo CMN n 2.689, de 26 de janeiro de 2000, e alteraes posteriores.

Sadia Sadia S.A.

Santander Banco Santander (Brasil) S.A.

Seara Seara Alimentos S.A.

Secex Secretaria de Comrcio Exterior.

Securities Act

Securities Act, de 1933, dos Estados Unidos da Amrica, e alteraes posteriores.

Securities and Exchange Commission ou SEC

Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos.

Segunda Data de Corte Data da relao de cada um dos Acionistas e dos Acionistas Sadia, conforme as posies de custdia dos Acionistas e dos Acionistas Sadia na BM&FBOVESPA ou nas instituies depositrias das aes ordinrias de emisso da Companhia e das aes ordinrias e aes preferenciais de emisso da Sadia, conforme o caso, correspondente ao final do dia 17 de julho de 2009.

Sino dos Alpes Sino dos Alpes Alimentos Ltda.

SISTEL Fundao Sistel de Seguridade Social.

SKU Stock Keeping Units Unidades de Manuteno em estoque.

TJLP Taxa de juros de longo prazo, conforme determinada pelo CMN.

UBS Pactual

Banco UBS Pactual S.A.

UBS Pactual Corretora UBS Pactual Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios S.A.

Unilever Unilever Brasil Ltda.

US GAAP Princpios contbeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da Amrica.

USDA U.S. Department of Agriculture (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

VALIA VALIA Fundao Vale do Rio Doce.

Valore Valore Participaes e Empreendimentos Ltda.

Weg Weg S.A.

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IDENTIFICAO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES

COMPANHIA BRF Brasil Foods S.A. Rua Jorge Tzachel, 475 88301-140, Itaja, SC, Brasil Sr. Leopoldo Viriato Saboya Diretor Financeiro e de Relaes com Investidores Tel.: (11) 3718-5421 Fax: (11) 3714-4436 www.perdigao.com.br COORDENADORES DA OFERTA BRASILEIRA COORDENADOR LDER Banco UBS Pactual S.A. Av. Brig. Faria Lima, 3729, 8 a 10 andares 04538-133, So Paulo, SP, Brasil Tel.: (11) 3383-2000 Fax: (11) 3383-2001 At.: Sr. Fabio Nazari http://www.ubs.com/1/p/ubslatinamerica/capital_markets.html Responsvel designado pelo Coordenador Lder, de acordo com o artigo 33, pargrafo 3, inciso III, da Instruo CVM 400. COORDENADORES DA OFERTA BRASILEIRA BB Banco de Investimento S.A. Rua Senador Dantas, 105, 36 andar 20031-204, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Tel.: (21) 3808-3507 Fax: (21) 3808-3239 At.: Sr. Renato Bezerra dos Santos www.bb.com.br/ofertapublica Banco J.P. Morgan S.A. Av. Brig. Faria Lima, 3729, 13 andar 04538-133, So Paulo, SP, Brasil Tel.: (11) 3048-3700 Fax: (11) 3048-3760 At.: Sra. Patricia Moraes www.jpmorgan.com/pages/jpmorgan/investbk/brasil/prospecto/brf Banco Santander (Brasil) S.A. Rua Hungria, 1400, 7 andar 01455-000, So Paulo, SP, Brasil Tel.: (11) 3012-7172 Fax: (11) 3012-7393 At.: Sr. Bruno Saraiva www.superbroker.com.br

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CONSULTORES LEGAIS DA COMPANHIA PARA O DIREITO BRASILEIRO Machado, Meyer, Sendacz e Opice Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.144, 11 andar 01451-000, So Paulo, SP, Brasil Sra. Eliana Chimenti Tel.: (11) 3150-7010 Fax: (11) 3150-7071 DA COMPANHIA PARA O DIREITO DOS ESTADOS UNIDOS Simpson Thacher & Bartlett LLP 425 Lexington Avenue 10017 New York, NY, EUA Sr. Glenn Reiter Tel.: (1-212) 455-2000 Fax: (1-212) 455-2502 DOS COORDENADORES DA OFERTA BRASILEIRA PARA O DIREITO BRASILEIRO Pinheiro Guimares Advogados Av. Paulista, 1842, 24 andar 01310-923, So Paulo, SP, Brasil Sr. Francisco Jos Pinheiro Guimares e Sra. Ivie Moura Alves Tel.: (11) 4501-5000 Fax: (11) 4501-5025 DOS COORDENADORES DA OFERTA BRASILEIRA PARA O DIREITO DOS ESTADOS UNIDOS Davis Polk & Wardwell 450 Lexington Avenue 10017 New York , NY, EUA Sr. Manuel Garciadiaz Tel.: (1-212) 450-4000 Fax: (1-212) 450-3000

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AUDITORES AUDITORES DA COMPANHIA KPMG Auditores Independentes Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904, So Paulo, SP, Brasil Sr. Jos Luiz Ribeiro de Carvalho Tel.: (11) 2183-3000 Fax: (11) 2183-3001 Para as demonstraes financeiras relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006: Ernst & Young Auditores Independentes S/S Avenida Pres. Juscelino Kubitschek, 1830, Torre 1, 6 andar 04543-900, So Paulo, SP, Brasil Sr. Antnio Humberto Barros dos Santos Tel.: (11) 2112-5200 Fax: (11) 2112-5771 AUDITORES DA SADIA KPMG Auditores Independentes Rua Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904, So Paulo, SP, Brasil Sr. Marcos Antonio Boscolo Tel.: (11) 2183-3000 Fax: (11) 2183-3001 Para mais informaes sobre nossos Administradores, vide seo Administrao, na pgina 243 deste Prospecto. As declaraes de veracidade da Companhia e do Coordenador Lder, nos termos do artigo 56 da Instruo CVM 400, encontram-se anexas a este Prospecto, nas pginas 295.

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DECLARAES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEES

O presente Prospecto contm projees, inclusive nas informaes constantes das sees Sumrio, na pgina 17 deste Prospecto, Fatores de Risco, na pgina 62 deste Prospecto, Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e o Resultado Operacional, na pgina 100 deste Prospecto e Descrio dos Nossos Negcios, na pgina 155 deste Prospecto, que esto sujeitas a riscos e incertezas. As estimativas e perspectivas sobre o futuro tm por embasamento, em grande parte, expectativas atuais e sobre eventos futuros e tendncias financeiras que afetam ou possam afetar os nossos negcios. Embora acreditemos que essas estimativas e consideraes sobre estimativas de declaraes futuras estejam baseadas em suposies razoveis, estas esto sujeitas a diversos riscos e incertezas, tendo sido feitas com base nas informaes atualmente disponveis. Muitos fatores importantes, alm dos fatores discutidos neste Prospecto, podem impactar adversamente os nossos resultados tais como previstos nas estimativas e perspectivas sobre o futuro. Tais fatores incluem, entre outros, os seguintes: nossa capacidade de obter financiamentos quando necessrio e em termos razoveis;

nossa capacidade de implementar nossa estratgia operacional e nosso plano de negcios, bem como de conduzir nossos negcios no futuro;

intervenes governamentais, resultantes de mudanas na economia, nos tributos e no ambiente regulatrio do Brasil;

condies sociais e polticas gerais no Brasil;

alteraes significativas nos preos das matrias-primas que utilizamos;

condies de infra-estrutura de transporte e logstica no Brasil;

imposio de barreiras alfandegrias ou sanitrias, ou quaisquer outros tipos de restries importao que vierem a ser impostas por pases para os quais exportamos ou venhamos a exportar;

redues ou cancelamento dos benefcios fiscais de que somos titulares;

outros fatores que possam afetar nossa situao financeira, liquidez e nossos resultados operacionais;

outros riscos abordados na seo Fatores de Risco na pgina 62 deste Prospecto;

decises contrrias das autoridades concorrenciais competentes com relao implementao da Associao; e

nossa capacidade de promover a integrao de nossas atividades com as atividades da Sadia, aps aprovao da Associao pelos rgos de defesa da concorrncia.

As palavras acreditamos, podemos, poderemos, deveremos, visamos, estimamos, continuamos, antecipamos, pretendemos, esperamos e outras palavras similares tm por objetivo identificar estimativas e perspectivas para o futuro. Tais estimativas e perspectivas para o futuro referem-se apenas data em que foram expressas, sendo que nem ns, nem os Coordenadores da Oferta Brasileira assumimos a obrigao de atualizar publicamente ou revisar quaisquer dessas estimativas em razo da ocorrncia de nova informao, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Em vista dos riscos e incertezas aqui descritos, as estimativas e perspectivas para o futuro constantes deste Prospecto no so garantia de desempenho futuro e podem no vir a se concretizar. Tendo em vista essas limitaes, os investidores no devem tomar suas decises de investimento exclusivamente com base nas estimativas e perspectivas para o futuro contidas neste Prospecto.

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APRESENTAO DAS INFORMAES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS

INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA COMPANHIA As nossas informaes financeiras includas neste Prospecto devem ser lidas em conjunto com nossas demonstraes financeiras consolidadas e auditadas relativas aos exerccios de 2006, 2007 e 2008 e nossas informaes financeiras consolidadas que foram objeto de reviso especial referentes aos perodos de trs meses encerrados em 31 de maro de 2008 e de 2009 e respectivas notas explicativas, includas neste Prospecto, as quais foram elaboradas em conformidade com as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil vigentes em cada um dos perodos e exerccios indicados, conforme detalhado nas notas explicativas s nossas demonstraes financeiras. Nossas demonstraes financeiras consolidadas so compostas pelas informaes financeiras da nossa Companhia e de nossas subsidirias. Para obter uma lista completa de nossas subsidirias, vide nota explicativa 1 das nossas demonstraes financeiras anexas a este Prospecto. Esto includas neste Prospecto: nossas demonstraes financeiras consolidadas relativas ao exerccio social encerrado em 31 de

dezembro de 2006, includas na pgina 585 deste Prospecto, auditadas pela Ernst & Young Auditores Independentes, de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil, conforme indicado nos respectivos pareceres includos na pgina 600 deste Prospecto;

nossas demonstraes financeiras consolidadas relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2007 e 2008, includas na pgina 497 deste Prospecto, auditadas pela KPMG Auditores Independentes, de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil, conforme indicado nos respectivos pareceres includos na pgina 512 deste Prospecto, que contm um pargrafo de nfase referindo-se ao fato da adoo inicial da Lei 11.638 pela Companhia ter ocorrido em 1 de janeiro de 2008, sem aplicao retroativa; e

nossas informaes financeiras consolidadas relativas aos perodos de trs meses encerrados em 31 de maro de 2008 e de 2009, includas na pgina 661 deste Prospecto, objeto de reviso especial pela KPMG Auditores Independentes, de acordo com normas especficas emitidas pelo IBRACON, conforme indicado em seu relatrio de reviso especial includo na pgina 759 deste Prospecto, que contm um pargrafo de nfase referindo-se ao fato de as informaes trimestrais comparativas referentes ao trimestre encerrado em 31 de maro de 2008 no terem sido reapresentadas pelos efeitos da Lei 11.638, conforme facultado pela CVM.

INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA SADIA As informaes financeiras da Sadia includas neste Prospecto devem ser lidas em conjunto com suas demonstraes financeiras consolidadas e auditadas relativas aos exerccios de 2006, 2007 e 2008 e suas informaes financeiras consolidadas que foram objeto de reviso especial referentes aos perodos de trs meses encerrados em 31 de maro de 2008 e de 2009 e respectivas notas explicativas, includas neste Prospecto, as quais foram elaboradas em conformidade com as Prticas Contbeis Adotadas no Brasil vigentes em cada um dos perodos e exerccios indicados, conforme detalhado nas notas explicativas s suas demonstraes financeiras. Esto includas neste Prospecto: as demonstraes financeiras consolidadas da Sadia relativas aos exerccios sociais encerrados em 31 de

dezembro de 2006, 2007 e 2008, includas a partir da pgina 765 deste Prospecto, auditadas pela KPMG Auditores Independentes, de acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil, conforme indicado nos respectivos pareceres includos nas pginas 964, 887 e 789 deste Prospecto, que contm um pargrafo de nfase referindo-se ao fato de as demonstraes financeiras do exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2007 terem sido reapresentadas nas mesmas bases adotadas para o exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2008; e

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as demonstraes financeiras interinas da Sadia relativas aos perodos de trs meses encerrados em 31 de

maro de 2008 e de 2009, includas na pgina 1025 deste Prospecto, objeto de reviso especial pela KPMG Auditores Independentes, de acordo com normas especficas emitidas pelo IBRACON, conforme indicado em seu relatrio de reviso especial includo na pgina 1115 deste Prospecto que contm um pargrafo de nfase referindo-se ao fato de as informaes financeiras relativas ao trimestre encerrado em 31 de maro de 2008 terem sido reapresentadas nas mesmas bases adotadas para as informaes financeiras relativas ao trimestre encerrado em 31 de maro de 2009.

INFORMAES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PRO FORMA (NO AUDITADAS) Esto includas neste Prospecto informaes financeiras consolidadas pro forma no auditadas para ilustrar os efeitos da combinao de negcios entre nossa Companhia e Sadia nos nossos resultados e condio financeira. Ver Informaes Financeiras Consolidadas Pro Forma, na pgina 145 deste Prospecto. As informaes financeiras consolidadas pro forma abaixo relativas ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2008 e ao perodo de trs meses encerrado em 31 de maro de 2009 foram preparadas de forma a refletir nossos resultados consolidados pro forma, como se a combinao de negcios com a Sadia tivesse ocorrido, e portanto, a Sadia estivesse sob nosso controle desde 1 de janeiro de 2008. As informaes financeiras consolidadas pro forma de resultado foram preparadas com base nas demonstraes de resultado consolidadas histricas auditadas e revisadas, respectivamente, da Companhia e da Sadia, relativas quele exerccio e perodo. O balano patrimonial consolidado pro forma em 31 de maro de 2009 foi preparado de forma a refletir os ajustes pro forma ao nosso balano patrimonial consolidado, como se a combinao de negcios com a Sadia tivesse ocorrido, e portanto, a Sadia estivesse sob nosso controle em 31 de maro de 2009. O balano patrimonial consolidado pro forma foi preparado com base no balano patrimonial consolidado revisado, da Companhia e da Sadia em 31 de maro de 2009. As nossas informaes financeiras consolidadas pro forma no auditadas so apresentadas exclusivamente para fins informativos e no devem ser utilizadas como indicativo de nossas futuras demonstraes financeiras consolidadas e interpretadas como nossas demonstraes de resultado e/ou posio patrimonial e financeira efetiva, caso a combinao de negcios com a Sadia tivesse ocorrido em 1 de janeiro de 2008 ou em 31 de maro de 2009. As informaes financeiras consolidadas pro forma no auditadas so baseadas em premissas que consideramos ser razoveis, devendo ser lidas em conjunto com as demais informaes financeiras inseridas neste Prospecto, incluindo suas notas explicativas, alm das sees Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e o Resultado Operacional e Sadia, nas pginas 100 e 188 deste Prospecto. De acordo com as normas de auditoria aplicveis no Brasil, as informaes financeiras consolidadas pro forma no podem ser objeto de auditoria, tendo em vista que a combinao de negcios com a Sadia no ocorreu nas datas das nossas demonstraes financeiras consolidadas histricas consolidadas.

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PARTICIPAO DE MERCADO E DEMAIS INFORMAES Prestamos informaes neste Prospecto sobre nossas participaes de mercado no setor de aves, sunos, bovinos, leite, produtos lcteos e alimentos processados no Brasil e nossos volumes de vendas relativos s participaes de mercado dos demais produtores no Pas. Tambm informamos sobre a produo, consumo e nveis de exportao em geral de aves, sunos e outros produtos no Brasil e em mercados de exportao, entre outros. Prestamos essas informaes com base em informaes obtidas de fontes independentes que acreditamos ser confiveis, incluindo, em particular, a Nielsen, a ABEF, a ABIPECS, a Agra-FNP, a FAO e o USDA. Nem ns, nem os Coordenadores da Oferta Brasileira verificamos de modo independente a capacidade de produo, participao de mercado, dimenso de mercado ou dados similares fornecidos por terceiros ou extrados de publicaes gerais ou setoriais. Alm disso, os dados disponibilizados pela Nielsen podem apresentar distores em virtude de no abrangerem em sua metodologia todos os produtos comercializados no mercado ou todos os segmentos de mercado nos quais a Companhia comercializa seus produtos. Todas as informaes constantes deste Prospecto referentes a preos mdios de venda referem-se a preos, em reais, por quilograma e, no caso da compra de leite, por litro. Informaes em Toneladas Todas as referncias neste Prospecto a ton se referem a toneladas mtricas, cada uma equivalente a 1.000 quilos. Moeda Neste Prospecto, os termos dlar, dlares e o smbolo US$ referem-se moeda oficial dos Estados Unidos. Os termos real, reais e o smbolo R$ referem-se moeda oficial do Brasil. Arredondamentos Alguns dos percentuais e outros valores includos neste Prospecto foram arredondados para facilitar sua apresentao. Portanto, alguns dos totais constantes das tabelas aqui apresentadas podem no representar uma soma exata dos valores que os precedem. Marcas Somos titulares de direitos exclusivos sobre diversas marcas mencionadas neste Prospecto, incluindo Perdigo, todas importantes para o nosso negcio. Omitimos as designaes e TM das referidas marcas no obstante nos reservarmos todos os direitos sobre elas. Todas as marcas, nomes comerciais ou quaisquer outros sinais distintivos pertencentes a outra empresa que aparea neste Prospecto esto devidamente identificados. Para detalhes sobre as nossas marcas, ver Descrio dos Nossos Negcios Propriedade Intelectual, na pgina 206 deste Prospecto.

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SUMRIO DA COMPANHIA

Este sumrio destaca as informaes selecionadas sobre ns. Este sumrio no contm todas as informaes que o potencial investidor deve considerar antes de investir em nossas Aes. Antes de investir em nossas Aes, o investidor deve ler cuidadosa e atentamente todo este Prospecto para um entendimento mais completo do nosso negcio e da Oferta Brasileira, incluindo as sees Fatores de Risco na pgina 62 deste Prospecto, Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e Resultado Operacional na pgina 100 deste Prospecto, bem como nossas demonstraes financeiras consolidadas, inclusive suas respectivas notas explicativas, anexas a este Prospecto. VISO GERAL Somos uma das maiores companhias brasileiras do ramo alimentcio, de acordo com o ranking do Anurio Melhores&Maiores/2008 da Revista Exame, em receita operacional bruta, com foco na produo e comercializao de produtos e derivados de aves, sunos, cortes de carne bovina, leite, produtos lcteos e alimentos processados. Possumos um negcio verticalmente integrado que produz mais de 2.500 itens (SKUs), que so distribudos a clientes no Brasil e em mais de 110 pases. Nossos produtos atualmente incluem: frangos inteiros e cortes de frango congelados;

cortes de sunos e cortes de bovinos congelados;

alimentos processados, tais como:

frangos inteiros e cortes de frango congelados marinados, aves especiais (vendidas sob a marca Chester) e perus;

produtos industrializados de carnes, tais como presuntos, mortadelas, salsichas, lingias, bacon e outros produtos defumados e salames;

carnes processadas congeladas, tais como hambrgueres, empanados, kibes, almndegas e uma linha vegetariana;

pratos congelados, tais como lasanhas, pizzas e outros congelados incluindo, vegetais, po de queijo, tortas e outros;

produtos lcteos, sucos, iogurtes, leite de soja e sucos de soja; e

margarinas;

leite; e

farelo de soja e farinha de soja refinada, bem como rao animal. No mercado domstico, operamos, principalmente, sob as marcas Perdigo, Chester, Eleg, Batavo, Becel (por meio de uma joint venture estratgica com a Unilever) e Turma da Mnica (esta ltima licenciada), as quais acreditamos estar entre as marcas mais reconhecidas no Brasil. Em agosto de 2007, adquirimos da Unilever as marcas de margarina Doriana, Delicata e Claybom. Tambm possumos marcas reconhecidas em mercados externos, tais como a Perdix, que usada na maior parte dos nossos mercados externos, Fazenda, na Rssia, e Borella, na Arbia Saudita, entre outras. Em 21 de fevereiro de 2008, completamos a aquisio da Eleva, uma companhia de destaque no setor alimentcio, com foco em leites, produtos lcteos, frangos, sunos e alimentos processados pelo preo de compra de, aproximadamente, R$1,7 bilho, dos quais R$764,6 milhes foram pagos em dinheiro aos acionistas controladores e no controladores da Eleva e R$911,6 milhes foram pagos por meio de troca de aes de emisso da Eleva por aes de nossa emisso. Com a aquisio da Eleva, ampliamos o nosso portflio de leites e produtos lcteos, o qual tambm passou a incluir leite em p e queijos, e ampliamos nossa produo de frangos, sunos e alimentos processados. Para informaes adicionais sobre a aquisio da Eleva, ver seo Descrio dos Nossos Negcios, pgina 155 deste Prospecto.

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Em 2 de abril de 2008 ns, atravs de nossa subsidiria, Perdigo Agroindustrial S.A., adquirimos a Cotochs, por R$51,0 milhes, com acervo lquido de R$9,4 milhes. Para informaes adicionais sobre a aquisio da Cotochs, ver seo Descrio dos Nossos Negcios, pgina 155 deste Prospecto. No mercado externo, a concluso da aquisio da Plusfood nos permitiu diversificar nossas operaes de produtos processados e refrigerados na Europa. Em 20 de junho de 2008, conclumos a amortizao do gio, sendo que o preo final pago foi de R$45,0 milhes (31,2 milhes) menos dvida lquida da Plusfood em 31 de dezembro de 2007. Para informaes adicionais sobre a aquisio da Plusfood, ver seo Descrio dos Nossos Negcios, pgina 155 deste Prospecto. Somos um dos produtores lderes de industrializados de carnes, carnes processadas congeladas, produtos lcteos e margarinas no Brasil, com participao de mercado de aproximadamente 25,7% em produtos industrializados de carne; 35,5% em carnes processadas congeladas, 14,0% em produtos lcteos processados e 18,0% em margarinas, de acordo, em cada caso, com a Nielsen e com base em volumes de vendas. Ns atingimos subtancialmente todo o territrio brasileiro com uma cadeia de distribuio que engloba 28 centros de distribuio.Atualmente, operamos 25 unidades de processamento de carnes (das quais 21 so de nossa propriedade, sendo que uma est em construo, e quatro so operadas por terceiros), 23 incubatrios (sendo 21 prprios), 13 fbricas de raes animais, 15 unidades de processamento de lcteos e sobremesas (das quais 10 so de nossa propriedade, sendo que duas esto em construo, e cinco so operadas por terceiros), uma fbrica de processamento de margarinas (joint venture com a Unilever), 13 pontos de coleta de leite e uma unidade de processamento de soja. Somos a segunda maior exportadora brasileira de produtos de aves, com base em volumes exportados em 2008, segundo a ABEF, e acreditamos estar entre as maiores exportadoras do mundo. Somos lder dentre as exportadoras brasileiras de produtos de sunos, com base em volumes exportados em 2008, segundo a ABIPECS. Ns exportamos principalmente para distribuidores internacionais, para o mercado institucional, que inclui restaurantes e cadeias de fast food, e para empresas processadoras de alimentos. Em 2008 e no perodo de trs meses encerrado em 31 de maro de 2009, nossas exportaes representaram 43,7% e 42,9%, respectivamente, de nossa receita lquida total. Ns exportamos para mais de 2.000 clientes, sendo que o mercado europeu representou aproximadamente 22,2% e 22,1% das nossas vendas lquidas em 2008 e no perodo de trs meses encerrado em 31 de maro de 2009, respectivamente, o Extremo Oriente 22,9% e 22,0%, a Eursia (incluindo a Rssia) 14,6% e 10,9% e o Oriente Mdio 25,6% e 30,4% das vendas lquidas nos perodos em questo e os demais 14,7% e 14,6% representam as exportaes para as Amricas, frica e outras regies. Nenhum cliente isolado representou mais de 2,6% das nossas vendas lquidas em 2008 e 2,5% no perodo de trs meses encerrado em 31 de maro de 2009. No segmento de leites e produtos lcteos, somos lder em vendas de leite UHT no Brasil, com um market share de 17,2%, com base nos volumes de vendas de janeiro a dezembro de 2008, de acordo com a Nielsen. Possumos 8,5% de market share na produo domstica de leite em p, conforme dados da USDA sobre a produo de leite em p no Brasil em 2008. Em 19 de maio de 2009, celebramos o Acordo de Associao para unificao de nossos negcios com os negcios da Sadia, cuja implementao depender, dentre outras condies, das decises dos rgos de defesa da concorrncia. A Sadia uma companhia aberta de destaque no setor alimentcio, com foco em produtos industrializados congelados, resfriados e margarinas. Para informaes sobre a Associao, ver Associao nesta seo e Fatores de Risco, na pgina 62 deste Prospecto. A Associao est sujeita aprovao pelos nossos acionistas e pelos Acionistas Sadia e, ainda, pelas autoridades de defesa da concorrncia, de modo que as nossas atividades no sero integradas com as atividades da Sadia at que sejam proferidas as decises dos rgos de defesa da concorrncia competentes. Para mais informaes, ver Fatores de Risco, na pgina 62 deste Prospecto.

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MERCADO INTERNO O Brasil o quinto maior pas do mundo, tanto em extenso territorial como em populao. Em novembro de 2008, a populao brasileira era estimada em 191,5 milhes, de acordo com dados do IBGE. O PIB brasileiro foi de R$2,9 trilhes em 2008, o que representou um aumento de 11,2% em relao ao PIB do ano de 2007, que foi de R$2,6 trilhes, ambos em termos nominais. Para o ano de 2009, o Banco Central, de acordo com o relatrio Focus, anunciou uma estimativa de retrao de 0,71% em relao ao PIB do ano de 2008. Nos ltimos cinco anos (de janeiro de 2003 a dezembro de 2007), o PIB per capita apresentou um aumento a uma taxa anual composta de 9,4% ao ano. O Brasil apresenta alto ndice de consumo de carnes, com um consumo per capita de 87,8 quilos em 2008, segundo o USDA. A demanda por aves, sunos e carne bovina no mercado interno diretamente afetada pelas condies econmicas do Brasil. A tendncia geral de melhoria nas condies econmicas do Pas nos ltimos anos contribuiu para o aumento no consumo de produtos processados, bem como aves e sunos in natura. De acordo com a USDA, o Brasil o sexto maior pas produtor, consumidor e exportador de leite do mundo. Com produo de 28,9 milhes toneladas registradas em 2008, a USDA projeta um crescimento de 5,0% na produo brasileira de leite. MERCADO EXTERNO O comrcio global de produtos de aves, sunos e carne bovina vem crescendo nos anos recentes de acordo com o USDA, e as importaes de carnes nos pases considerados como os maiores consumidores continuam a aumentar. Em 2008, apesar da crise econmica, as exportaes brasileiras de carnes (frangos, sunos e bovinos) atingiram seu melhor resultado em anos, totalizando 5,5 milhes de toneladas, 0,9% maior que as vendas externas de 2007, de acordo com a ABEF, ABIPECS e Secex. Acreditamos que o comrcio desses produtos continuar a se expandir no longo prazo. Devido a vantagens naturais, como o baixo custo de alimentao animal e de mo-de-obra, alm de ganhos de eficincia na produo de animais, o Brasil tornou-se lder de participao nos mercados de exportao desses produtos, em nvel global. Ns, assim como outros grandes produtores brasileiros, tomamos como base essas vantagens para incrementar a extenso e escala de nossos negcios. Tradicionalmente, os produtores brasileiros do nfase exportao de aves inteiras congeladas e em cortes congelados de aves, sunos e de carne bovina. Esses produtos, caracterizados essencialmente como commodities, continuam a ser responsveis pelo volume considervel de exportaes registrado nos ltimos anos. Recentemente, as empresas alimentcias brasileiras comearam a expandir suas vendas de alimentos processados. Estimamos que, dentro dos prximos anos, ns e nossos principais concorrentes brasileiros passaremos a vender maiores volumes de aves inteiras congeladas e cortes congelados de aves, sunos e de carne bovina, e, principalmente, passaremos a vender um volume cada vez maior de alimentos processados.

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INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS A tabela abaixo apresenta alguns de nossos principais indicadores financeiros e operacionais consolidados em dados his