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Protocolos de Suporte Básico de Vida

Protocolos de Suporte Básico de Vida...Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre, RS. Karine Dutra Coordenação-Geral de Saúde Mental,

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Page 1: Protocolos de Suporte Básico de Vida...Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre, RS. Karine Dutra Coordenação-Geral de Saúde Mental,

Prot

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e Vi

da

Protocolos de Suporte Baacutesico de Vida

Apresentaccedilatildeo

AGOAToxAMVAERO

ficha_cat_basicoindd 2 21062016 081554

Ministeacuterio da SauacutedeSecretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede - SASDepartamento de Atenccedilatildeo Hospitalar agraves Urgecircncias - DAHUCoordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS - CGFNSMinistro da Sauacutede Exmo Sr Arthur ChioroBrasiacutelia DF 2014

PROADI-SUSPrograma de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Uacutenico de SauacutedeProjeto Capacitaccedilatildeo dos Profi ssionais do Sistema Uacutenico De Sauacutede ndash SUS em Urgecircncias e Emergecircncias

Coordenaccedilatildeo Executiva do ProjetoFausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede- SAS MS DFMaria do CarmoDiretora do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFMaria Inez Pordeus GadelhaDiretora Substituta do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFJefferson Gomes FernandesSuperintendente de Educaccedilatildeo e Ciecircncias do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC SPCleusa Ramos EnckSuperintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPLetiacutecia Faria SerpaGerente do Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPRicardo MendesSupervisor do Projeto Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SP

Coordenaccedilatildeo Geral - Protocolos Paulo de Tarso Monteiro Abrahatildeo Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFRicardo da Rocha Sales Oliveira Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFMarisa Amaro Malvestio Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Satildeo Paulo SPAngela Ribeiro Vargas Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

16Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 1 20072016 162733

Grupo Teacutecnico - ProtocolosAlexandre Teixeira TrinoCoordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFAntonio Fernando Carneiro de Campos CostaSAMU Salvador BABenedito Viana de LiraSAMU 192 Mossoroacute RNBrenda Karla de Paula SAMU 192 Brasiacutelia DFCamila Cardoso Selau SAMU 192 Aeromeacutedico RSCarlos Alberto Rangearo Peres SAMU 192 Palmas TOCibeli de Lima Souza Silveira SAMU 192 Recife PEClaudio Roberto F Azevedo SAMU 192 Regional Fortaleza CEClaus Robert Zeefried SAMU 192 Satildeo Paulo SPDanilo Araujo Guimaratildees Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF e SAMU 192 Luziacircnia GOEnio Teixeira Molina Filho SAMU 192 Maringaacute PREnius Freire Versiani SAMU 192 Regional Montes Claros MG

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

26Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Condutor - ProtocolosAntonio T Onimaru Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Regional Embu das Artes SPCarlos Alberto Guglielmi Eid Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFFlavio Guimaratildees Campos SAMU 192 Brasiacutelia DFJader Gus SAMU 192 Porto Alegre RSKayursula Dantas de Carvalho Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF

Kelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Lecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLissandro Luis Pinto da Silva Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Campinas e SAMU 192 Satildeo Joatildeo da Boa Vista SPOlga Messias Alves de OliveiraSAMU 192 Brasiacutelia DFSilas Lawley Santana SAMU 192 Sergipe SETauaacute Vieira Bahia SAMU 192 Salvador BA

Francisco das Chagas Pontes Rodrigues SAMU 192 Brasiacutelia DFFrancisco de Salles Collet e Silva Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz - HAOC Satildeo Paulo SPGiane Alves Stefani SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPGladis Mari Semensato SAMU 192 Porto Alegre RSHelena Lopes Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFIsrael Silveira Paniago SAMU 192 Rondonoacutepolis MTIvan de Mattos Paiva Filho Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Metropolitano de Salvador BAJoatildeo Ricardo Simczak SAMU 192 Brasiacutelia DFJoseacute Caruso SAMU 192 Satildeo Paulo SPJoseacute Eduardo Cury SAMU 192 Campo Grande MSJulia Maria de Oliveira Duarte SAMU 192 Brasiacutelia DF

SAMU_Creditos_basicoindd 2 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre RSKarine Dutra Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKayursula Dantas de C Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DFKeila Kikushi Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Larissa de Andrade Gonccedilalves Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFLecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLuciana Machado Coelho SAMU 192 Baixada Fluminense RJMaicon de Paula Vargas SAMU 192 Rio Grande do Sul RSMarcelo Alessandro Costa da Silva SAMU 192 Tucuruiacute PAPollyanna Fausta Pimentel de Medeiros Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRafael Vinhal da Costa SAMU 192 Brasiacutelia DFRamom Tartari SAMU 192 Santa Catarina SC Reinaldo Del Pozzo SAMU 192 Satildeo Paulo SPRenata Calheiros Viana SAMU 192 Brasiacutelia SPRicardo Furtado de Mendonccedila SAMU 192 Goiacircnia GO

Roberto Tykanori Kinoshita Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRobert Stephen Alexander SAMU Vitoacuteria ESRodrigo Luiz da Silva Gasparelle SAMU 192 Tucuruiacute PARodrigo Wilson de Souza Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF Rogeacuterio Welbert Ribeiro SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPSandra de Nazareacute Costa Monteiro SAMU 192 Brasiacutelia DFThaiacutes Soboslai CGMADMS DFTiago Silva Vaz SAMU 192 Brasiacutelia DFUbirajara Picanccedilo SAMU 192 Brasiacutelia DFValeacuteria Campos de Oliveira Murta SAMU 192 Belo Horizonte MGZelinda Torri SAMU 192 Brasiacutelia DF

Grupo Teacutecnico - Protocolos

36Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 3 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

46Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico ndash Fotografias e ImagensAlberto Moreira Leatildeo SAMU 192 Guarulhos SPDenise Guimaratildees Ferreira SAMU 192 Guarulhos SPEnza Maria Lucio Marcelino Yamamoto SAMU 192 Guarulhos SPLeonardo Eloi Felisberto SAMU 192 Guarulhos SPLucimara Marques Romani SAMU 192 Guarulhos SPRogerio Sequetin SAMU 192 Guarulhos SPSilvana Maria Duarte Calixto SAMU 192 Guarulhos SP

Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede IECS do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz Equipe TeacutecnicaAline Antonia da Silva Lira Bibliotecaacuteria IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPCauecirc Tarelho Zoppe Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPDeacutebora Schuskel Pedagoga IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPGiovana de Souza Bonetti Analista de Comunicaccedilatildeo e Relacionamento IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPThiago Vilanova Tredicci Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPWellington Leite Teacutecnico Audiovisual IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SP

SAMU_Creditos_basicoindd 4 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Adson Joseacute Martins ValeSAMU NatalAlberto Moreira LeatildeoSAMU GuarulhosAna Cristina Lopes MachadoSAMU DFAntonio OnimaruCGUEMSBenedito Vieira de Lira SAMU MossoroacuteBrenda Karla de PaulaSAMU DFCarlos Alberto Gugliemi EidCGUEMSCauecirc Tarelho ZoppeHAOCCibele Vasconcelos de CastroSAMU DFClaudio AzevedoSAMU FortalezaClaus Robert ZeefriedSAMU SPCristina de Faccio PaolozziCGUEMSDaniel Souza LimaSAMU CearaacuteDanilo A GuimaratildeesCGUEMinisteacuterio da SauacutedeEdison ValeCGFNSMSElaine Medina N e SilvaSAMU DFFlaacutevio Guimaratildees CamposSAMU DFFrancisco das Chagas PontesSAMU DFFrancisco de Assis Pereira FilhoSAMU Diadema

Giane Alves StefaniSAMU FrancaGilmar Benedito de Souza Junior (imagens MOTO3)SAMU Guarulhos Humberto Pereira de SouzaSAMU DFIone MeloCGSCAMMSIvan de Mattos Paiva FilhoSAMU SalvadorJader GusSAMU POAJoatildeo Joseacute de GodoiCFAB ndash SPJoatildeo Ricardo SimczakSAMU DFJorge Michel RiberaGRAU SPJoseacute Alexander de Albuquerque FreixoPoliacutecia Militar do Estado de Satildeo PauloJoseacute Tarcisio P BuschinelliSanta Casa ndash SPJulia Maria O Duarte SAMU DFKarine CruzCGMAD ndash MSKayursula DC RibeiroSAMU DFKelle Regina A RibeiroSAMU DFLeda Lima SobralSAMU Manaus Ligia FruchtengartenCCI - SPLiacutegia SpinelHAOCLissandro L P da Silva CGUEMinisteacuterio da Sauacutede

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

56Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

66Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

Luciana A Barbuio CGUEMSLucimar Aparecida Franccediloso SAMU SPMarcelo Conrado dos Reis CGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeMarco Aureacutelio Rangel SAMU DFMarcos Paulo Braz de Paula SAMU DFMarisa Amaro Malvestio CGUEMinisteacuterio da SauacutedeMauro de Souza Teixeira CETESB ndash SPMichele Petersen SAMU SorocabaMonica B O Libardi SAMU DFNildenice O de Farias SAMU DFOlga Messias A de Oliveira SAMU DFOswaldo Alves Bastos Neto SAMU SalvadorPatricia Drumond Ciruffo ABRACITPetrus C B Sanches SAMU DFRafael Vinhal da Costa SAMU DFRenata C C Viana SAMU DFRenata S Reis CGSMMSRicardo Mendes HAOCRobert S Alexander SAMU Vitoacuteria

Roberto Tiska Bueno SAMU Satildeo LeopoldoRodrigo Caselli BeleacutemSAMU DFRodrigo Nicaacutecio Santa CruzSAMU CascaveacutelRogeacuterio Welbert RibeiroSAMU FrancaSandra de N MonteiroSAMU DFSeacutergio Graff Sergio T M MarbaCGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeSimone de Campos Vieira AbibUNIFESPTarcisio BuschinelliFUNDACENTROTauaacute Vieira BahiaSAMU SalvadorThais SoboslaiCGMAD ndash MSTiago Silva VazSAMU DFValeacuteria MurtaSAMU BHValmir da Silva LeccaSAMU SPZelinda TorriSAMU DF

Grupo Teacutecnico - Design e Multimiacutedia Laura CamiloCriaccedilatildeo e direccedilatildeo de arteFaacutebio Andrade Autoraccedilatildeo multimiacutedia e diagramccedilatildeo

SAMU_Creditos_basicoindd 6 20072016 162733

Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Protocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 - Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

1 Emergecircncias Cliacutenicas 2 Emergecircncias Traumaacuteticas 3 Emergecircncias Pediaacutetricas 4 Emergecircncias Obsteacutetricas 5 Procedimentos 6 Protocolos Especiais

CDD 6160252

CDU 616-083

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Ficha Catalograacutefi ca

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Com pouco mais de 10 anos de existecircncia o Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia - SAMU 192 se anuncia como mais uma potente instituiccedilatildeo do SUS capaz de ligar todos os pontos de atenccedilatildeo da Rede de Urgecircncia Suas Centrais de Regulaccedilatildeo distribuiacutedas no territoacuterio nacional disponibilizam acolhimento e resposta agraves solicitaccedilotildees de atendimento de mais de 75 da populaccedilatildeo

Soacute em 2014 a previsatildeo eacute que 136 milhotildees de solicitaccedilotildees de atendimento cheguem agraves Centrais de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias e a resposta agraves necessidades desses cidadatildeos seraacute realizada por mais de 55 mil profi ssionais de sauacutede que atuam no SAMU 192 Para isso esses profi ssionais contam com unidades de suporte baacutesico unidades de suporte avanccedilado motolacircncias ambulanchas e unidades aeromeacutedicas habilitadas e disponiacuteveis

Esses profi ssionais exercitam diariamente uma luta em favor da sauacutede dos cidadatildeos e enfrentam toda a sorte de urgecircncias do parto agrave parada cardiorrespiratoacuteria da crise convulsiva ao politraumatizado da intoxicaccedilatildeo agrave queimadura da dor no peito agrave hipoglicemia e muito mais Eacute um verdadeiro desafi o diaacuterio na busca por uma oferta de accedilotildees de sauacutede de qualidade

Diante dessa variabilidade e imprevisibilidade para uma resposta pronta efi caz e no momento oportuno esses profi ssionais precisam muito mais do que ambulacircncias materiais e equipamentos A boa estruturaccedilatildeo uma gestatildeo efi ciente educaccedilatildeo permanente e ferramentas modernas de conduccedilatildeo das accedilotildees e de apoio agrave tomada de decisatildeo podem auxiliar muito

O Ministeacuterio da Sauacutede tem efetivado accedilotildees que buscam o desenvolvimento institucional do SUS com intervenccedilotildees tecnoloacutegicas gerenciais e de capacitaccedilatildeo por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) com a ajuda de importantes parceiros Para o SAMU e a Rede de Urgecircncia dentre as vaacuterias accedilotildees de impacto que estatildeo sendo desenvolvidas destacam-se a Capacitaccedilatildeo Nacional dos Profi ssionais do SUS que jaacute alcanccedilou mais de 15 mil profi ssionais do SAMU e a elaboraccedilatildeo dos ldquoProtocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192rdquo

Essas accedilotildees se complementam e preparam o caminho necessaacuterio para a disponibilizaccedilatildeo da melhor praacutetica e consequentemente do alcance de melhores resultados de sauacutede

A elaboraccedilatildeo de protocolos cliacutenicos eacute internacionalmente reconhecida como uma accedilatildeo efetiva para a melhoria de processos assistenciais e de gestatildeo em sauacutede Diante da forte presenccedila do SAMU em todo o paiacutes tais protocolos se concretizam como uma importante accedilatildeo para o aprimoramento da qualidade da assistecircncia prestada e com potencial impacto sobre toda a Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e seus resultados

Nesse momento importante da evoluccedilatildeo do SUS apresento o 1ordm grupo de Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 para as modalidades de Suporte Avanccedilado e Suporte Baacutesico lanccedilado pelo Ministeacuterio da Sauacutede em parceria com o Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz por meio do PROADI Satildeo temas relevantes que foram selecionados por seu impacto na morbimortalidade sua frequecircncia como motivo de solicitaccedilatildeo ou sua importacircncia para a estruturaccedilatildeo dos serviccedilos ou da Rede O 2ordm Grupo de protocolos jaacute estaacute em desenvolvimento e seu lanccedilamento para complementaccedilatildeo do material ora lanccedilado estaacute previsto para o iniacutecio de 2015

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 foram construiacutedos a partir da anaacutelise de experiecircncias nacionais e internacionais de desenvolvimento de protocolos da anaacutelise da legislaccedilatildeo brasileira que rege o exerciacutecio profi ssional das diferentes categorias envolvidas no cuidado e sua base fundamental foi composta pela literatura cientiacutefi ca mais recente sobre cada tema

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Apresentaccedilatildeo

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

SAMU_Apresentacao_basicoindd 1 28062016 124812

22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

A conduccedilatildeo dos trabalhos foi realizada por meio de um processo colaborativo de anaacutelise das evidecircncias e compartilhamento de experiecircncias que contou com a presenccedila de profi ssionais meacutedicos e enfermeiros representantes de serviccedilos diferentes e provenientes de todas as regiotildees do paiacutes Esses profi ssionais trabalharam intensamente reunidos em grupos temaacuteticos entre Abril a Setembro de 2014 em cinco ofi cinas presenciais apoiadas por teacutecnicos das aacutereas temaacuteticas de interesse do Ministeacuterio da Sauacutede teacutecnicos das linhas de cuidado e sob coordenaccedilatildeo dos teacutecnicos da Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS (CGFNS) Esse compartilhamento permitiu uma construccedilatildeo de consenso soacutelida representativa e com alto potencial de reproduccedilatildeo e aceitaccedilatildeo das recomendaccedilotildees pelos diferentes serviccedilos do paiacutes

Nesse cenaacuterio esta 1ordf ediccedilatildeo dos Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 se concretiza como mais um esforccedilo na busca pelo melhor cuidado aos pacientes em situaccedilatildeo de urgecircncia

A confi guraccedilatildeo estrutural do material impresso permite consulta raacutepida faacutecil atualizaccedilatildeo e incorporaccedilatildeo de novos protocolos o que permitiraacute raacutepido desenvolvimento de novos temas complementares Esforccedilos estatildeo sendo feitos para a incorporaccedilatildeo destes protocolos no software de Regulaccedilatildeo aleacutem da elaboraccedilatildeo de um aplicativo para consulta raacutepida via celular para que os profi ssionais contem com mecanismos modernos de apoio agrave tomada de decisatildeo diante de situaccedilotildees complexas do dia-a-dia

Com a ajuda das accedilotildees de Educaccedilatildeo Permanente tais protocolos auxiliaratildeo natildeo apenas na determinaccedilatildeo de um padratildeo de assistecircncia mas de fl uxos assistenciais desde a regulaccedilatildeo ateacute a intervenccedilatildeo com forte impacto na gestatildeo dos serviccedilos por favorecerem a geraccedilatildeo de indicadores a incorporaccedilatildeo de tecnologias e a avaliaccedilatildeo dos resultados

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU chegaratildeo a cada serviccedilo do paiacutes apresentando uma descriccedilatildeo da melhor praacutetica profi ssional no acircmbito preacute-hospitalar sem desrespeitar a autonomia do profi ssional e dos serviccedilos Os serviccedilos que disponibilizam outras tecnologias e jaacute desenvolveram protocolos adicionais poderatildeo contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Estamos avanccedilando Com muito orgulho

Fausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Ministeacuterio da Sauacutede

Apresentaccedilatildeo

SAMU_Apresentacao_basicoindd 2 28062016 124812

A confi guraccedilatildeo estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualizaccedilatildeo dos protocolos existentes e incorporaccedilatildeo de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse a qualquer momento

Cada serviccedilo SAMU 192 receberaacute uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos jaacute fi nalizados para consulta Esses mesmos arquivos poderatildeo ser baixados em PDF do site do Ministeacuterio da Sauacutede (wwwsaudegovbr) ou acessados a partir de aplicativo para celular

Os serviccedilos que jaacute possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas poderatildeo utilizar esse material como consulta e contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Temos muitas aacutereas de atuaccedilatildeo e em expansatildeo no SAMU 192 veiacuteculos de intervenccedilatildeo raacutepida motolacircncia aeromeacutedico veiacuteculos fl uviais e mariacutetimos incidentes de muacuteltiplas viacutetimas grandes eventos acidentes QBRN (quiacutemicos bioloacutegicos radioloacutegicos e nucleares) e outros Vivemos uma transiccedilatildeo demograacutefi ca e epidemioloacutegica e eacute preciso manter atenccedilatildeo agraves novas aacutereas e suas demandas Haacute muitos de noacutes com experiecircncia nesses diferentes temas Precisamos compartilhar nossas experiecircncias e ideias

Os profi ssionais do SAMU 192 e do atendimento preacute-hospitalar poderatildeo colaborar com o desenvolvimento deste material enviando suas criacuteticas e sugestotildees para o email

As contribuiccedilotildees seratildeo avaliadas em reuniotildees teacutecnicas Esse eacute o compromisso que assumimos com o desenvolvimento desse material para que ele se torne representativo da experiecircncia brasileira em APH e referecircncia para seus profi ssionais aleacutem de um elo entre a intervenccedilatildeo a educaccedilatildeo permanente e a gestatildeo dos serviccedilos

Aguardamos sua colaboraccedilatildeo

Equipe Teacutecnica

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Orientaccedilotildees Gerais

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

protocolossamusaudegovbr

SAMU_Orientacoes-geraisindd 1 21062016 082957

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASBC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

BC4 Parada respiratoacuteria no adulto

BC5 PCR e RCP ndash Guidelines AHA 2015

BC6 Interrupccedilatildeo da RCP

BC7 Cuidados poacutes-RCP no adulto

BC8 Decisatildeo de natildeo ressuscitaccedilatildeo

BC9 Algoritmo geral de PCR-RCP SBV ndash Guidelines AHA 2015

BC10 Insufi ciecircncia respiratoacuteria do adulto

BC11 Choque

BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

BC13 Crise hipertensiva

BC14 AVC - Acidente vascular cerebral

BC15 Inconsciecircncia

BC16 Crise convulsiva no adulto

BC17 Hipotermia

BC18 Hiperglicemia

BC19 Hipoglicemia

BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica

BC21 HDA - Hemorragia digestiva alta

BC22 HDB - Hemorragia digestiva baixa

BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica-Anafi laxia

BC24 Epistaxe

BC25 Hemoptise

BC26 Manejo da dor no adulto

BC27 Coacutelica nefreacutetica

BC28 Manejo da crise em sauacutede mental

BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC30 Atual BTox 3

BC31 Atual BTox 2

BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Sumaacuterio

18Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Sumario_basicoindd 1 28062016 135439

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS

BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT4 Choque

BT5 Trauma cranioencefaacutelico

BT6 Trauma de face

BT7 Trauma ocular

BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax

BT9 TAA - Trauma abdominal aberto

BT10 TAF - Trauma abdominal fechado

BT11 TRM - Trauma raquimedular

BT12 Trauma de membros superiores e inferiores

BT13 Fratura exposta de extremidades

BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT15 Trauma de pelve

BT16 Siacutendrome do esmagamento

BT17 Siacutendrome compartimental

BT18 Queimadura teacutermica (calor)

BT19 Atual BTox 4

BT20 Atual BTox 5

BT21 Atual BTox 6

BT22 Afogamento

BT23 Atual BTox13

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

28Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Sumario_basicoindd 2 28062016 135439

Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV

BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas abertura manual das vias aeacutereas

BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

BP4 Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

BP5 Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

BP6 Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

BP7 Oximetria

BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP9 Controle de hemorragias torniquete

BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

BP14 Escala de Coma de Glasgow

BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati

BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)

BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profi ssionais)

BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP21 Remoccedilatildeo de capacete

BP22 Rolamento em bloco 90ordm

BP23 Rolamento em bloco 180ordm

BP24 Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP25 Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP28 AVDI

BP29

BP30

38Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Sumario_basicoindd 3 28062016 135439

PROTOCOLOS ESPECIAIS EM SBVPE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE2 Regras gerais de biosseguranccedila

PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente

PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais

PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

PE12Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte

PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena

PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

PE18 Cuidados com pertences de pacientes

PE19 Dispensa de pacientes na cena

PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

PE21 Atual AERO

PE22 Sistematizaccedilatildeo da passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica Em fi nalizaccedilatildeo

PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool

PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia

PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

PE27 Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

48Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS ESPECIAISPE28 Coacutedigo Q e alfabeto foneacutetico Em fi nalizaccedilatildeo

PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico

PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)

PE31 Solicitaccedilatildeo de apoio do SAV SBV eou Resgate Em fi nalizaccedilatildeo

PE32 Atual BTox 16

PE33 Suspeita de maus tratosabusonegligecircncia Em fi nalizaccedilatildeo

PE34

PE35 Anotaccedilotildees na fi cha de atendimento Em fi nalizaccedilatildeo

PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV

PE37 Interceptaccedilatildeo por SAV Em fi nalizaccedilatildeo

PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIABGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO2 Assistecircncia ao trabalho de parto iminente

BGO3 Assistecircncia ao parto consumado

BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico

BGO6 Hemorragia gestacional

BGO7 Hemorragia puerperal

BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia

BGO9 Trauma na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO10 PCR na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO11 Hemorragias ginecoloacutegicas Em fi nalizaccedilatildeo

BGO12

BGO13

BGO14

58Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Sumario_basicoindd 5 28062016 135440

PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 1 Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 4 OVACE na crianccedila

BPed 5 OVACE no bebecirc

BPed 6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico

BPed 7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo

BPed 9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico

BPed 10 Assistecircncia ao RN que nasce bem

BPed 11 Reanimaccedilatildeo neonatal

BPed 12 Choque

BPed 13 Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 15 Crise convulsiva

BPed 16 Hipotermia Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 17 Hiperglicemia

BPed 18 Hipoglicemia

BPed 19 Anafi laxia

BPed 20 Febre

BPed 21 Vocircmitos

BPed 22 Epistaxe

BPed 23 Manejo da dor

BPed 24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 26 Especifi cidades da crianccedila viacutetima de trauma Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 27 Afogamento

BPed 28 Queimaduras

BPed 29 Manobras manuais de vias aeacutereas

BPed 30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo

BPed 32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

68Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Sumario_basicoindd 6 28062016 135440

Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

78Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 33 Colar cervical

BPed 34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

BPed 35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha

BPed 36 Imobilizaccedilatildeo em prancha

BPed 37 KED

BPed 38

BPed 39

BPed 40

PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOSBTox 1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais

BTox 2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 7

BTox 8 Intoxicaccedilatildeo por plantas Em fi nalizaccedilatildeo

BTox 9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores

BTox 10 Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 11 Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 12 Descontaminaccedilatildeo

BTox 13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos

BTox 14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos

BTox 15 Identifi caccedilatildeo do Produto Perigoso

BTox 16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais

BTox 17

BTox 18

BTox 19

SAMU_Sumario_basicoindd 7 28062016 135440

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

88Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMASBMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV

BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas

BMV5

BMV6

BMV7

BMV9

BMV10

PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIAMOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacutefi cas do condutor da motolacircncia

MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MOTO 4 Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO 7

MOTO 8

MOTO 9

SAMU_Sumario_basicoindd 8 28062016 135440

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASAESP Atividade Eleacutetrica Sem Pulso

AM Ambulacircncia

APH Atendimento preacute-hospitalar

AVC Acidente vascular cerebral

BVM Bolsa-valva-maacutescara

DEA Desfi brilador Externo Automaacutetico

EAP Edema Agudo de Pulmatildeo

ECG Eletrocardiograma

EPI Equipamento de proteccedilatildeo individual

FV Fibrilaccedilatildeo Ventricular

HAS Hipertensatildeo arterial sistecircmica

IAM Infarto agudo do miocaacuterdio

IM Intramuscular

IO Intraoacutessea

IOT Intubaccedilatildeo orotraqueal

IV Intravenoso

KED Kendrick Extrication Device

MMII Membros Inferiores

MMSS Membros Superiores

MV Murmuacuterio vesicular

OVACE Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

PAS Pressatildeo arterial sistoacutelica

PAD Pressatildeo arterial diastoacutelica

PCR Parada cardiorrespiratoacuteria

PR Parada respiratoacuteria

PIC Pressatildeo intracraniana

RCP Ressucitaccedilatildeo cardiopulmonar

RL Ringer lactato

SAMU Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

SAMPLA Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

SatO2 Saturaccedilatildeo de oxigecircnio

Lista de Siglas

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAV Suporte Avanccedilado agrave Vida

SBV Suporte Baacutesico agrave Vida

TAx Temperatura axilar

TEP Tromboembolismo Pulmonar

TVSP Taquicardia Ventricular Sem Pulso

TCE Traumatismo cranioencefaacutelico

TRM Traumatismo raquimedular

VA Vias aeacutereas

3S Seguranccedila de cena Seguranccedila do paciente Biosseguranccedila

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Lista de Siglas

lista_siglas_baindd 2 21062016 101234

SBVCliacutenico

BC

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico

Conduta1 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansatildeo toraacutecicabull se natildeo responsivo e sem movimentos respiratoacuterios checar pulso central

bull se pulso ausente iniciar Protocolo BC5 (PCR) ebull se pulso presente abrir VA com manobras manuais (hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo) e

iniciar suporte ventilatoacuterio Protocolo BC4 (Parada Respiratoacuteria)bull se natildeo responsivo com movimentos respiratoacuterios garantir a permeabilidade de via aeacuterea e considerar

suporte ventilatoacuterio ebull se responsivo prosseguir avaliaccedilatildeo

2 Avaliar permeabilidade de via aeacuterea (VA) e corrigir situaccedilotildees de risco com hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo cacircnula orofariacutengea aspiraccedilatildeo e retirada de proacuteteses se necessaacuterio

3 Avaliar ventilaccedilatildeobull padratildeo ventilatoacuteriobull simetria toraacutecicabull frequecircncia respiratoacuteria ebull considerar a administraccedilatildeo de O 2

4 Avaliar estado circulatoacuteriobull presenccedila de hemorragias externas de natureza natildeo traumaacuteticabull pulsos perifeacutericos ou centrais frequecircncia ritmo amplitude simetriabull tempo de enchimento capilarbull pele coloraccedilatildeo e temperatura ebull na presenccedila de sangramento ativo considerar compressatildeo direta se possiacutevel

5 Avaliar estado neuroloacutegicobull Escala de Coma de Glasgow e bull avaliaccedilatildeo pupilar foto-reatividade e simetria

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC1

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Para realizar permeabilidade de VA considerar o uso de manobras manuais e uso dispositivos de abertura

de via aeacutereabull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e das intervenccedilotildees especiacutefi cas dessa fase do atendimento

Conduta1 Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Queixa principalbull S verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pulso (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pressatildeo arterial ebull pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull A histoacuteria de alergias bull M medicamentos em uso eou tratamentos em cursobull P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviabull L horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentos ebull A ambiente do evento

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull instalar oximetria de pulso se disponiacutevel ebull mensurar a glicemia capilar se disponiacutevel

3 Realizar o exame da cabeccedila aos peacutesbull Cabeccedila e face

bull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave luz e simetria pupilar) nariz boca e

bull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelebull Pescoccedilo

bull avaliar regiatildeo anterior e posterior ebull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias jugulares

bull Toacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal e de fuacutercula

movimentos assimeacutetricos bull Abdome

bull observar abdome distendidobull Membros superiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo

de cada vez se descartada qualquer potencial lesatildeobull Membros inferiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar) ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada

vez se descartada qualquer potencial lesatildeo

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC2

SAMU_BC_v3_abrilindd 3 06052015 014255

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

22BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se sua

realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Objetivo especiacutefi co da avaliaccedilatildeo secundaacuteria localizar alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias

morfoloacutegicas instabilidades hemodinacircmicas ruiacutedos anocircmalos emitidos pelo paciente alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteria

BC2

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e ou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a severidadebull obstruccedilatildeo leve Paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir falar e respirarbull obstruccedilatildeo grave Paciente consciente e que natildeo consegue falar Pode natildeo respirar ou apresentar respiraccedilatildeo

ruidosa tosse silenciosa eou inconsciecircncia

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull obstruccedilatildeo leve em paciente responsivo

bull natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeo (natildeo interferir)bull acalmar o pacientebull incentivar tosse vigorosabull monitorar e suporte de O2 se necessaacuteriobull observar atenta e constantemente ebull se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item obstruccedilatildeo grave

bull obstruccedilatildeo grave em paciente responsivo - executar a manobra de heimlichbull posicionar-se por traacutes do paciente com seus braccedilos agrave altura da crista iliacuteacabull posicionar uma das matildeos fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal entre

apecircndice xifoacuteide e a cicatriz umbilicalbull com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos

direcionados para dentro e pra cima (em j) ebull repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se natildeo responsivobull obs em pacientes obesas e gestantes no uacuteltimo trimestre realize as compressotildees sobre o esterno (linha

intermamilar) e natildeo sobre o abdomebull obstruccedilatildeo grave em paciente irresponsivo

bull posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegidabull diante de irresponsividade e ausecircncia de respiraccedilatildeo com pulso executar compressotildees toraacutecicas com

objetivo de remoccedilatildeo do corpo estranhobull abrir vias aeacutereas visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho se visiacutevel e alcanccedilaacutevel (com

dedos ou pinccedila)bull se nada encontrado realizar 1 insufl accedilatildeo e se o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar

a cabeccedila e insufl ar novamente ebull considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de desobstruccedilatildeo

3 Estar atento agrave ocorrecircncia de PR (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC3

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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SAMU_BC_v3_abrilindd 6 06052015 014255

11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presenccedila

de respiraccedilatildeo

1 Se natildeo responsivo e respiraccedilatildeo ausente ou gasping posicionar o paciente em decuacutebito dorsal emsuperfiacutecie plana riacutegida e seca

2 Solicitar ajuda (DEA)

3 Checar pulso central (carotiacutedeo) em 10 segundosbull se pulso presente

bull abrir via aeacuterea e aplicar 1 insufl accedilatildeo com bolsa valva-maacutescarabull a insufl accedilatildeo de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax Considerar

a escolha da manobra manual segundo a presenccedila de traumabull precocemente instalar suprimento de O2 alto fl uxo (10 a 15lmin) na bolsa valva-maacutescarabull considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea (COF)bull na persistecircncia da PR realizar 1 insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min)bull verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Na ausecircncia de pulso iniciar RCP com compressotildees

toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5 ebull manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR (Protocolo BC5)

bull se pulso ausentebull iniciar RCP com compressotildees toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidadede sauacutede

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC4

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria initerruptamente ateacute chegar apoio chegar ao hospital ou se o paciente

apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

12BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente inconsciente respiraccedilatildeo ausente ou em gasping sem pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta)

2 Se natildeo responsivobull Profi ssional 1 comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida

(SAV) e providenciar desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircnciabull Profi ssional 2 verifi car a respiraccedilatildeo e o pulso simultaneamente Atenccedilatildeo Checar pulso central (carotiacutedeo)

em ateacute 10 segundos

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou em gasping ebull Pulso PRESENTE abrir via aeacuterea e aplicar uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Siga o Protocolo BC4 (Parada respiratoacuteria) bull Pulso AUSENTE informar imediatamente agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio (caso ainda

natildeo o tenha feito) e iniciar ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

5 Iniciar RCP pelas compressotildees toraacutecicas mantendo ciclos debull 30 compressotildees efi cientes (na frequecircncia de 100 a 120min deprimindo o toacuterax em 5 a 6 cm com

completo retorno) bull Duas insufl accedilotildees efi cientes (de 1 seg cada e com visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax) com bolsa valva-maacutescara com

reservatoacuterio e oxigecircnio adicional

6 Assim que o DEA estiver disponiacutevelbull Instalar os eletrodos de adulto do DEA no toacuterax desnudo e seco do paciente sem interromper as

compressotildees toraacutecicasbull Ligar o aparelho ebull Interromper as compressotildees toraacutecicas apenas quando o equipamento solicitar anaacutelise Seguir as

orientaccedilotildees do aparelho quanto agrave indicaccedilatildeo de choque

7 Se choque for indicadobull Solicitar que todos se afastem do contato com o pacientebull Disparar o choque quando indicado pelo DEA ebull Reiniciar imediatamente a RCP apoacutes o choque comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas por 2 minutos

8 Apoacutes 2 minutos de compressotildees e insufl accedilotildees efi cientes checar novamente o ritmo com o DEAbull Se choque for indicado siga as orientaccedilotildees do equipamento Em seguida reinicie imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildeesbull Se choque natildeo for indicado checar pulso carotiacutedeo e se pulso ausente reiniciar imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildees

9 Checar novamente o ritmo apoacutes 2 minutos (considerar possibilidades do item 8)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

BC5

22BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

10 Manter os ciclos de RCP e avaliaccedilatildeo do ritmo ateacutebull A chegada do SAVbull A chegada ao hospital oubull A viacutetima apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

11 Se retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea seguir Protocolo de cuidados poacutes-RCP (BC7)

12 Na ausecircncia de retorno a circulaccedilatildeo espontacircnea ou outras condiccedilotildees de risco considerar Protocolo de Interrupccedilatildeo da RCP (BC8)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

14 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Compressotildees toraacutecicas efi cientes e de boa qualidade compreendem

bull Matildeos entrelaccediladasbull Deprimir o toacuterax em pelo menos 5 cm (sem exceder 6 cm) e permitir o completo retorno entre as compressotildeesbull Manter frequecircncia de compressotildees em 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 min ebull Minimizar as interrupccedilotildees das compressotildees

bull Insufl accedilotildees efi cientes e de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo de 1 segundo cadabull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Natildeo interromper manobras de RCP

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull RCP em andamento sem indicaccedilatildeo de choque pelo DEA acompanhada de exaustatildeo da equipe e apoacutes

autorizaccedilatildeo do Meacutedico Regulador (condiccedilatildeo obrigatoacuteria)bull RCP em andamento quando as condiccedilotildees ambientais se tornam inseguras eou muito insalubresbull RCP em andamento quando as condiccedilotildees de seguranccedila pessoal na cena se tornam comprometidas

Conduta1 Na condiccedilatildeo de exaustatildeo da equipebull realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de tomar a decisatildeo de interromper a RCP

para informar os motivos e receber orientaccedilotildees e ou defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

2 Na condiccedilatildeo de riscos para a equipe por cena ou ambientes insegurosbull se possiacutevel e sem oferecer maiores riscos para a equipe remover o paciente para local mais seguro na

maior brevidade possiacutevel e continuar com as manobras de RCP ebull se natildeo for possiacutevel remover o paciente realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica o mais breve

possiacutevel para informar os motivos que levaram a interrupccedilatildeo da RCP e receber orientaccedilotildeesdefi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de destino

3 Sempre que possiacutevel orientar os familiares quanto aos procedimentos que seratildeo adotados

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os esforccedilos de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar devem ser mantidos enquanto apresentar ritmo chocaacutevel

(pelo DEA)bull Natildeo haacute paracircmetro de tempo de RCP para a tomada de decisatildeo sobre a interrupccedilatildeo dos esforccedilosbull Os esforccedilos de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia overdose de

drogas ou outras causas potencialmente reversiacuteveis de PCR e em pacientes de afogamento

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar

Conduta1 Manter os eletrodos do DEA instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull manter permeabilidade da via aeacuterea bull manter a SatO2 ge 94bull se em Parada Respiratoacuteria iniciar com 10 a 12 insufl accedilotildeesmin com bolsa valva-maacutescara ebull natildeo hiperventilar

3 Avaliar sinais vitais

4 Realizar ECG de segunda opiniatildeo ndash Telecaacuterdio

5 Controlar glicemia

6 Manter atenccedilatildeo para a recorrecircncia de PCR e a necessidade de reiniciar RCP

7 Preparar para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC7

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull sinais de morte evidente bull risco evidente de injuacuteria ou de perigo para a equipe (cena insegura)bull presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo (Resoluccedilatildeo 1995 - CFM)

Conduta1 Natildeo iniciar manobras de RCP

2 Comunicar o evento agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Em situaccedilotildees de risco agrave equipe observar consideraccedilotildees do protocolo PE1

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC8

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Sinais de morte evidente rigidez cadaveacuterica livores de hipoacutestase decapitaccedilatildeo carbonizaccedilatildeo

segmentaccedilatildeo do troncobull Presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo manifestaccedilatildeo do paciente maior de 18 anos ou

emancipado em pleno gozo de suas faculdades mentais escrita em prontuaacuterio meacutedico ou documento registrado em cartoacuterio ndash os familiares natildeo podem contestar

bull Apoacutes a constataccedilatildeo de oacutebito pelo meacutedico no local orientar os familiares quanto aos procedimentos formais e legais

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

11BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

BC9

Algoritmo geral RCP adulto ndash SBV

BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

Verifi car a seguranccedila do local

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)Reavaliar ritmo pelo DEA

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Monitorar ateacute a chegada do

SAV ou proceder conforme

orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

Parada respiratoacuteria (BC4)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12

insufl accedilotildeesmin)- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e verifi car

pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o

DEA e os equipamentos de emergecircncia

RCP (BC5) iniciar com compressotildees toraacutecicasIniciar ciclos de 30 compressotildees de boa qualidade e duas insufl accedilotildees

efi cientes com aporte de oxigecircnio

Assim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e ligados interromper as compressotildees e analisar o ritmo

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o protocolo de cuidados

poacutes-ressuscitaccedilatildeo (BC7)

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou

gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull paciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito e

de gravidade variaacutevel bull sinais e sintomas de gravidade

bull alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull cianosebull uso de musculatura acessoacuteria retraccedilotildees subcostais eou de fuacuterculabull difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt140 bpm) ebull hipoxemia (SatO2 lt 90)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar o niacutevel de consciecircnciabull manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio ebull considerar possibilidade de OVACE (Protocolo BC3)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull avaliar oximetria ebull realizar entrevista SAMPLA

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC10

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

BC11 ndash Choque

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC11 ndash Choque

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob mascara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor prolongada localizada nas regiotildees retroesternal epigaacutestrica abdominal alta ou precordial com

irradiaccedilatildeo para dorso pescoccedilo ombro mandiacutebula e membros superiores principalmente o esquerdo bull caracteriacutesticas da dor opressiva ldquoem apertordquo contiacutenua com duraccedilatildeo de vaacuterios minutos podendo ser

acompanhada de naacuteuseas e vocircmitos sudorese fria dispneia sensaccedilatildeo de morte iminente ansiedade desencadeada por estresse emocional ou esforccedilo fiacutesico podendo tambeacutem surgir em repouso durante o sono ou durante exerciacutecio leve

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45deg e tranquilizaacute-lo

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar sinais vitais e oximetria de pulso ebull entrevista SAMPLA e caracterizaccedilatildeo da dor (qualidade localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo)

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC12

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Estar preparado para realizar RCP (Protocolo BC5) e desfi brilaccedilatildeo se necessaacuterio bull Diminuir o estresse do transporte velocidade moderada evitar o uso de sirenes - se possiacutevel -

orientar o paciente sobre seu quadro

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoCrise hipertensiva aumento da pressatildeo arterial com risco de morte ou de lesatildeo de oacutergatildeos-alvo Divide-se em urgecircncia ou emergecircncia hipertensiva bull urgecircncia hipertensiva importante elevaccedilatildeo da pressatildeo arterial (em geral PA diastoacutelica ge 120 mmHg) sem

sintomas graves e sem risco imediato agrave vida ou de dano agudo a oacutergatildeos-alvo (ceacuterebro coraccedilatildeo pulmotildees e rins) ou comprometimento vascular mas que pode evoluir para complicaccedilotildees graves

bull emergecircncia hipertensiva quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de oacutergatildeos-alvo com raacutepida descompensaccedilatildeo da funccedilatildeo de oacutergatildeos vitais e com risco iminente de morte ou de lesatildeo orgacircnica irreversiacutevel demandando iniacutecio imediato da reduccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericosInclui os quadros de encefalopatia hipertensa AVC com hemorragia subcanoacuteidea complicaccedilotildees cardiovasculares (IAM angina instaacutevel com dor falecircncia de ventriacuteculo esquerdo dissecccedilatildeo de aorta edema agudo de pulmatildeo) falecircncia renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizaacute-lo ebull repetir a mensuraccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericos

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorizar oximetria de pulso e sinais vitais ebull coletar histoacuteria SAMPLA com atenccedilatildeo parabull existecircncia de crises hipertensivas e sua frequecircnciabull histoacuterico familiar de doenccedila cardiacuteaca hipertensatildeo e diabetes ebull uso de medicamentos eou tratamentos especiacutefi cos

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC13 ndash Crise hipertensiva

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC13 ndash Crise hipertensiva

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais especialmente de um lado do corpo

bull paresia paralisia ou perda de expressatildeo facial eou desvio de rima labial ebull paresia plegia eou parestesia

bull distuacuterbios da falabull alteraccedilatildeo da consciecircncia de confusatildeo a completa arresponsividadebull ocorrecircncia de crise convulsiva (primeiro episoacutedio) sem histoacuteria preacutevia de trauma ou episoacutedio anteriorbull cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecidabull alteraccedilatildeo visual suacutebita (parcial ou completa)bull vertigem ou perda do equiliacutebrio ou da coordenaccedilatildeo motorabull difi culdade suacutebita para deambular

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequadabull avaliar estado neuroloacutegico Escala de Cincinnati Escala de Coma de Glasgow reaccedilatildeo pupilarbull manter decuacutebito elevado ebull manter decuacutebito lateral em caso de paciente inconsciente e aspirar orofaringe se necessaacuterio

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull aferir a temperatura corporalbull monitorar PA e oximetria de pulsobull mensurar a glicemia capilarbull realizar entrevista SAMPLA ebull determinar a hora do iniacutecio dos sintomas e sinais

3 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati - a presenccedila de anormalidade em um dos paracircmetros

avaliados leva a 72 de probabilidade de ocorrecircncia de um AVC Na presenccedila de anormalidade nos 3 paracircmetros a probabilidade eacute superior a 85

bull A determinaccedilatildeo do iniacutecio dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante O horaacuterio do iniacutecio dos sintomas eacute o uacuteltimo momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neuroloacutegicos No caso do iniacutecio dos sintomas serem observados ao acordar seraacute considerado o uacuteltimo momento em que o paciente foi visto sem sintomas antes de dormir

bull Na crise convulsiva soacute haacute suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise caso contraacuterio o protocolo a ser seguido eacute o de crise convulsiva

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAusecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull avaliar responsividadecomprovar a inconsciecircncia bull observar expansibilidade toraacutecica e checar pulso carotiacutedeo ou femoral Caso natildeo sejam observados

movimentos respiratoacuterios nem pulso iniciar RCP (Protocolo BC5) ebull na ausecircncia de movimentos respiratoacuterios e pulso presente considerar obstruccedilatildeo de vias aeacutereas

(Protocolo BC3)

2 Na presenccedila de movimentos respiratoacuterios e pulso prosseguir a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull manter a permeabilidade da via aeacuterea e ventilaccedilatildeo adequada bull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94 ebull realizar a Escala de Coma de Glasgow e a avaliaccedilatildeo das pupilas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull realizar a entrevista SAMPLAbull monitorar sinais vitais e oximetria ebull mensurar a glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC15 ndash Inconsciecircncia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC15 ndash Inconsciecircncia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC15

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente (conteuacutedo

de consciecircncia) caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (grau de alerta)

bull Ferimentos em laacutebios eou liacutengua e presenccedila de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Obter informaccedilotildees de acompanhantes ou outras testemunhas

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose salivaccedilatildeo

intensa laacutebios e dentes cerradosbull eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar responsividadebull aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull mensurar glicemia capilarbull coletar histoacuteria SAMPLA ebull proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedila

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC16

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A crise convulsiva ou epileacutetica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao Sistema Nervoso Central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacuteticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull A ldquoCrise generalizada tocircnico-clocircnicardquo (CGTC) raramente ultrapassa 5 minutos de duraccedilatildeo e eacute a mais comum das manifestaccedilotildees

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull temperatura central lt 35oCbull histoacuteria de exposiccedilatildeo ao frio avaliar grupo de riscobull sinais cliacutenicos de hipotermiaHIPOTERMIA LEVE (32-35ordmC)Taquicardia hipertensatildeo arterial taquipneia broncorreia broncoespasmo tremores musculares rigidez muscular pele fria e paacutelida cianose de extremidades confusatildeo mental com desorientaccedilatildeo ou apatia ataxia e incoordenaccedilatildeo de movimentos hiperrefl exia diurese induzida pelo frioHIPOTERMIA MODERADA (30-32ordmC) Bradicardia hipotensatildeo arterial arritmias bradipneia cessam os tremores espasmos musculares depressatildeo do SNC com torpor ou coma hiporrefl exia pupilas natildeo reativas alucinaccedilotildeesHIPOTERMIA GRAVE (lt30ordm C)Depressatildeo profunda do SNC arrefl exia rigidez bradicardia grave e hipotensatildeo bradipneia ou apneia pode ocorrer edema pulmonar e arritmias ventriculares

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade respiraccedilatildeo e pulsobull instituir medidas para correccedilatildeo da hipotermia remover as roupas frias e molhadas para impedir queda

adicional da temperatura e aquecer com mantas metaacutelicasbull manter o paciente na posiccedilatildeo horizontal (a posiccedilatildeo ortostaacutetica aumenta o risco de convulsotildees) ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull entrevista SAMPLA para a identifi caccedilatildeo das possiacuteveis causas ebull mensurar a PA oximetria de pulso e glicemia capilar

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC17 ndash Hipotermia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC17 ndash Hipotermia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Grupo de risco para hipotermia idosos crianccedilas moradores de rua defi cientes mentais tetrapleacutegicos

diabeacuteticos alcooacutelatras usuaacuterio de drogas politraumatizados paciente de afogamento grandes queimados pessoas expostas ao vento umidade e temperatura ambiental baixa

bull Evitar manuseio brusco com o paciente para natildeo desencadear arritmia cardiacuteacabull Natildeo utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull glicemia capilar gt 250 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como fadiga naacuteuseas haacutelito cetocircnico

vocircmitos polidipsia poliuacuteria e rebaixamento da consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) bull glicemia capilar gt 600 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como alteraccedilatildeo variaacutevel no niacutevel

de consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) e sinais de desidrataccedilatildeo importante (olhos encovados pele seca diminuiccedilatildeo do turgor e alteraccedilatildeo de sinais vitais)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull mensurar glicemia capilar ebull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC18 ndash Hiperglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC18 ndash Hiperglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC18

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoGlicemia capilar lt 60 mgdL com sinais e sintomas de hipoglicemia como tremores sudorese palidez taquicardia tonturas cefaleia fraqueza parestesias distuacuterbios visuais e rebaixamento da consciecircncia (de confusatildeo mental agrave convulsotildees e inconsciecircncia) dentre outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull verifi car responsividade ebull permeabilizar as vias aeacutereas

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLA ebull mensurar glicemia capilar e oximetria

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC19 ndash Hipoglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC19 ndash Hipoglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDor em regiatildeo abdominal natildeo associada ao traumaCriteacuterios de gravidade abdome tenso a palpaccedilatildeo hipotensatildeo associada

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull caracterizar a dor localizaccedilatildeo intensidade duraccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc)

presenccedila de irradiaccedilatildeo instalaccedilatildeo (explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs gradual em vaacuterias horas) fatores de melhora e piora periodicidade (Protocolo BC26)

bull identifi car criteacuterios de gravidade ebull obter dados relativos a fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal alteraccedilotildees urinaacuterias

e ginecoloacutegicas)

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC20

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para os pacientes com potencial de gravidade e transmitir as informaccedilotildees com precisatildeo agrave

Regulaccedilatildeo Meacutedica sinais vitais alterados signifi cativamente (pulso gt 100 bpm PAD lt 60 ou gt 120 mmHg PAS lt 90 ou gt 220 mm Hg hipertermia e mau estado geral)

bull Transportar o paciente na posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeoconfortaacutevel de acordo com a suspeita diagnoacutestica eou sintomas prioritaacuterios (ex em decuacutebito elevado quando tiver dispneia em decuacutebito lateral quando estiver vomitando em decuacutebito lateral esquerdo quando estiver graacutevida etc)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull hematecircmese melena ou enterorragia fraqueza ou siacutencope hipotensatildeo arterialbull hipotensatildeo postural eou taquicardia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircnciabull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC21

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull profi ssional presenciar na cena do atendimento enterorragiabull episoacutedios de enterorragia referidos por familiares ou pelo proacuteprio paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircncia ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull identifi car sinais de choque

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC22

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Casos advindos de doenccedilas proctoloacutegicas como sangramento hemorroidaacuterio podem exigir

compressatildeo local

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de contato com um aleacutergeno reconhecido ou natildeo acompanhado de sinaisAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando o quadro apresentado preencher qualquer um dos 3 criteacuterios a seguir

bull 1ordmCriteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir bull acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) ebull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) Obs presente em 80 dos casos bull 2ordmCriteacuterio

Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull envolvimento de pele eou mucosas bull comprometimento respiratoacuterio bull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) ebull sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordmCriteacuterioReduccedilatildeo da pressatildeo arterial (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente PA sistoacutelica menor que 90mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull preservar a permeabilidade das vias aeacutereasbull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull colocar o paciente em decuacutebito dorsal e elevar membros inferioresbull se apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto ebull natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebita

2 Em caso de sinais de comprometimento ventilatoacuterio ou presenccedila de sinais de choque comunicar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para obtenccedilatildeo de apoio ou orientaccedilotildees

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar oximetria de pulso ritmo cardiacuteaco e sinais vitais ebull entrevista SAMPLA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC23

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

4 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR

5 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo associado ou natildeo as seguintes situaccedilotildeesbull histoacuteria de trauma de face bull introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal e bull uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de discrasia sanguiacutenea

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir permeabilidade das vias aeacutereas bull manter cabeceira elevadabull controlar sangramento atraveacutes de compressatildeo digital por 5 a 10 min e bull aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC24 ndash Epistaxe

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC24 ndash Epistaxe

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC24

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Natildeo retardar o transporte na difi culdade de obtenccedilatildeo de gelo

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoExpectoraccedilatildeo sanguinolenta proveniente das vias aeacutereas geralmente de pequena intensidade apenas com fi lamentos hemaacuteticos associados com o escarro O sangramento pode ser maciccedilo (200 a 600 ml de sangue em 24 horas) necessitando de suporte cliacutenico de emergecircncia com elevadas taxas de mortalidade

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull realizar aspiraccedilatildeo da cavidade oral se necessaacuterio ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull monitorar padratildeo respiratoacuterio e PA ebull entrevista SAMPLA

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC25 ndash Hemoptise

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC25 ndash Hemoptise

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC25

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull a dor eacute uma experiecircncia sensorial e emocional desagradaacutevel associada ou descrita em termos de

lesatildeo tecidualbull a dor aguda eacute o resultado de uma estimulaccedilatildeo nociceptiva (infl amaccedilatildeo) ou de lesotildees diretas (mecacircnicas) bull eacute causada por um ferimento ou estado patoloacutegico agudo e sua duraccedilatildeo se restringe ao periacuteodo de

existecircncia da lesatildeo no tecido

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo especiacutefi co BC1 BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo especiacutefi co AC2 AT2) com ecircnfase para bull caracterizar a dorbull obter dados sobre fatores associados a dorbull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica e classifi car em Leve (1-4) bull Moderada (5-7) e Intensa (8-10) ebull remover o agente causal da dor se possiacutevel

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC26

Observaccedilotildees

bull A caracterizaccedilatildeo da dor incluibull localizaccedilatildeobull intensidadebull tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)bull periodicidadebull tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc bull presenccedila de irradiaccedilatildeobull caracteriacutesticas da instalaccedilatildeo explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs e gradual

em vaacuterias horas ebull fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados agrave dor com interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosbull febrebull vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal ebull alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Aplicaccedilatildeo da Escala Numeacuterica de Dor bull objetivo avaliar a intensidade da dor ebull aplicaccedilatildeo solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referida

onde ldquoZEROrdquo eacute sem dor e ldquo10rdquo eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel A partir da nota referida classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10)

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor de iniacutecio insidioso geralmente nas costas regiatildeo paravertebral lombar habitualmente unilateralbull dor com irradiaccedilatildeo para os fl ancos fossa iliacuteaca bolsa escrotal grandes laacutebios vaginaisbull disuacuteria e urina escura (hematuacuteria)bull dor em coacutelica de piora progressiva especialmente em sua intensidade chegando a niacuteveis muito intensos

podendo estar acompanhada de palidez cutacircnea sudorese taquicardia naacuteuseas vocircmitos e ateacute diarreiabull dor sem melhora com a mudanccedila de postura ou decuacutebito bull febre faz suspeitar de associaccedilatildeo com infecccedilatildeo urinaacuteria eou renalbull histoacuteria preacutevia de calculose renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull posicionar o paciente de forma que se sinta confortaacutevelbull posicionaacute-lo em decuacutebito lateral se vocircmitosbull entrevista SAMPLA com ecircnfase na caracterizaccedilatildeo da dor ebull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pesquisar na caracterizaccedilatildeo da dor localizaccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo) irradiaccedilatildeo

instalaccedilatildeo (raacutepida progressiva ou gradual) intensidade duraccedilatildeo fatores de melhora e piora periodicidade e fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas etc) (Protocolo BC26)

bull Escala numeacuterica da dor 0 eacute sem dor e 10 eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel e classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10) (Protocolo BC26)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrata-se fundamentalmente de situaccedilotildees de confl itos eou rupturas de viacutenculos sociais que envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio eou seu entorno e geralmente estatildeo atreladas agraves difi culdades de comunicaccedilatildeo expressatildeo e entendimento entre os envolvidos que impedem o estabelecimento de consensos gerando desorganizaccedilotildees na vida cotidiana Alvoroccedilo confusatildeo agitaccedilatildeo medo choro tristeza apatia inseguranccedila alteraccedilotildees da percepccedilatildeo da realidade satildeo algumas das expressotildees que igualmente denotam que algo natildeo vai bem com o sujeito Tanto aspectos bioloacutegicos como relacionais estatildeo envolvidos na gecircnese desses desequiliacutebrios

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Defi nir um mediador considerando a receptividade do paciente

3 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

4 Disponibilizar-se ao ldquobom encontrordquo ou seja estar aberto ao contato e trocas de forma respeitosa e acolhedora

5 Iniciar a comunicaccedilatildeo buscando identifi car qual a emoccedilatildeo presente na cena (raiva medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo indiferenccedila) Acolher e ajudar a expressatildeo da emoccedilatildeo validando-a e procurando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila

6 Iniciar a comunicaccedilatildeo mantendo atenccedilatildeo agrave linguagem verbal e natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) da equipe e de todos os sujeitos envolvidos

7 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia e fatores desencadeantes como eventos desfavoraacuteveis estressores cotidianos ou confl itos com outras pessoas Uma vez identifi cados explicitar que reconhece a situaccedilatildeo confl ituosa dialogando em busca de outras soluccedilotildees mantendo o tom de voz normal sem tomar partido e promovendo consensos possiacuteveis Observar que a aproximaccedilatildeo ou distanciamento corporal pode contribuir para aliacutevio na cena e relaccedilotildees

8 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria observando o estado mental (ex lucidez orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade) e considerando as condiccedilotildees cliacutenicas especiacutefi cas de cada situaccedilatildeo

9 Dialogar com familiares e pessoas proacuteximas e identifi car parentes amigos ou outros profi ssionais que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

10 No caso de a pessoa possuir vinculaccedilatildeo com outro ponto de atenccedilatildeo da rede tais como CAPS e UBS usar essa informaccedilatildeo dizendo que faraacute contato com o profi ssionalserviccedilo de referecircncia e posteriormente comunicar o contato agrave Central de Regulaccedilatildeo

11 Rever as informaccedilotildees passadas pela regulaccedilatildeo e coletar dados relacionados agraves condiccedilotildees de sauacutede do indiviacuteduo como antecedentes relevantes (transtorno mental diagnosticado uso de substacircncias psicoativas crises anteriores doenccedilas cliacutenicas e tratamentos preacutevios) e capacidade de autocuidado

12 Considerar solicitar agrave Central de Regulaccedilatildeo a necessidade de apoio de profi ssionais da sauacutede mental eou do proacuteprio SAMU Policiaisbombeiros podem ser acionados em casos que coloquem em risco a seguranccedila da cena

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC28

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13 Oferecer e negociar opccedilotildees de conciliaccedilatildeo e formas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e melhor resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

14 Considerar a importacircncia de acolher os familiares eou outras pessoas envolvidas na cena

15 Considerar o limite da mediaccedilatildeo se presenccedila de agravos da situaccedilatildeo (estresse da equipe eou do ambiente piora cliacutenica do paciente e tempo excessivo)

16 Considerar a possibilidade de substituir o mediador

17 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e proceder conforme as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BC28

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Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com quadro de hiperatividade inquietude anguacutestia irritabilidade e verborreia ou em uma atitude hostil (fiacutesica eou verbal) ameaccediladora ou em franca agressatildeo Irritabilidade exacerbada medo e estresse satildeo sentimentos que podem estar na base dessas situaccedilotildees

Conduta em paciente armado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Em caso de presenccedila de objetos que podem ser utilizados para agressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para solicitar apoio da autoridade policial e do SAV (quando disponiacutevel)

3 Na presenccedila do apoio tentar negociar com o paciente a entregaabandono do objeto exceto na presenccedila de arma de fogo

4 Na presenccedila de armas de fogo ou nos casos de resistecircncia agrave entregaabandono do objeto a autoridade policial assumiraacute a mediaccedilatildeo

5 Apoacutes o desarme natildeo havendo SAV disponiacutevel conter fi sicamente o paciente (Protocolo BP27) e avaliar a necessidade de acompanhamento policial dentro da ambulacircncia

Conduta em paciente desarmado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo BC28)

3 Demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar na tentativa de tranquilizaacute-lo

4 Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer incluindo sua linguagem corporal

5 Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas

6 Identifi car um parente amigo ou profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situaccedilatildeo

7 Perguntar o que estaacute acontecendo que possa estar causando a agitaccedilatildeo tentando associar o estado de agitaccedilatildeo a quatro situaccedilotildees

bull raiva - hostilidade fala exaltada tensatildeo muscular etcbull euforia ndash hiperatividade verborreia ideia de grandeza insocircnia etcbull medo ndash atitude de desconfi anccedila sensaccedilatildeo de ameaccedila etc ebull confusatildeo mental ndash desorientaccedilatildeo discurso incoerente etc

8 Investir na conversa com algueacutem agitado eacute uma estrateacutegia potente para a reduccedilatildeo da agitaccedilatildeo mesmo natildeo havendo resposta verbal do paciente

9 Ofertar opccedilotildees para que o paciente possa escolher mantendo postura fi rme e segura para negociar limites sem desafi aacute-lo nem confrontaacute-lo

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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10 Distensionar as situaccedilotildees de raiva euforia e medobull raiva ndash explicitar que reconhece a raiva mas dialogar em busca de outras soluccedilotildeesbull euforia ndashmanter o diaacutelogo com atitudes claras indicando limites e possibilidades proporcionando um

ambiente com poucos estiacutemulos que favoreccedila a tranquilizaccedilatildeo ebull medo ndash explicitar que reconhece o medo ter atitude protetiva escuta e fala acolhedoras

11 Natildeo fazer julgamentos e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizado

12 No caso de confusatildeo mental (alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia) considerar Protocolo BC15

13 Quando possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria como estrateacutegia para mudar o foco e tranquilizar

14 Em situaccedilatildeo de agressatildeo iminente buscar o apoio e aproximaccedilatildeo de outras pessoas na mediaccedilatildeo de modo a transmitir a mensagem de superioridade de forccedila

15 Persistindo ou superado o estado de agitaccedilatildeo eou situaccedilatildeo de violecircncia entrar em contato com a Central de Regulaccedilatildeo para orientaccedilotildees e encaminhamentos

BC29

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull O quadro geralmente estaacute associado a alteraccedilatildeo metaboacutelica intoxicaccedilatildeo por uso de aacutelcool e outras drogas sintomas psicoacuteticos confl itos e rupturas de viacutenculos familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio

bull Lembrar que a mediaccedilatildeo eacute a melhor ldquoferramentardquo para todosbull Os pacientes envolvidos em situaccedilotildees de violecircncia habitualmente causam emoccedilotildees intensas

Na maioria das vezes provocam medo mas tambeacutem podem provocar raiva na equipe Eacute importante que os profi ssionais prestem atenccedilatildeo nas proacuteprias emoccedilotildees e nas suas reaccedilotildees em relaccedilatildeo ao paciente

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

15BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Criteacuterios de inclusatildeobull Paciente em condiccedilatildeo de intenso sofrimento que se manifesta por meio de desejo impulso ideaccedilatildeo ou

planejamento de atos autolesivos comumente direcionados ao objetivo de levar agrave mortebull Paciente que apresenta sinais de autonegligecircncia gravebull Presenccedila de sentimento de desesperanccedila eou culpa confl itos intereacutetnicos ou familiares rupturas ou

alteraccedilotildees signifi cativas no contexto de vida do sujeito como doenccedila grave ou terminal perda de um ente querido perda de poder econocircmico ou desemprego

bull Cena que envolva uma pessoa em situaccedilatildeo de sofrimento com sinais de desespero anguacutestia eou desesperanccedila em local de risco elevado que possa levar a lesotildees graves ou agrave morte como pontes altas e viadutos plataformas de tremmetrocirc vias de traacutefego intenso de veiacuteculos e mar

Obs os aspectos elencados podem estar presentes em situaccedilotildees de autoagressatildeo e risco de suiciacutedio No entanto de forma isolada esses aspectos natildeo podem ser considerados criteacuterios de inclusatildeo

CondutaASPECTOS GERAIS

1 Ao se aproximar do local da ocorrecircncia desligar a sirene e manter apenas os sinais luminosos sem pisca ou estrobo

2 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

3 Em caso de presenccedila de objetos ou condiccedilotildees que promovam risco de heteroagressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para que solicite apoio de equipes especializadas eou autoridades policiais Exemplos

bull Objetos armas de fogo armas brancas vidros quebrados etcbull Condiccedilotildees altura (risco de queda) traacutefego intenso (risco de atropelamento) aacutegua (risco de afogamento) refeacutem etc

4 Afastar curiosos imprensa ou qualquer estiacutemulo que possa contribuir para o aumento do estresse na cena

5 Abordar o paciente conforme os princiacutepios previstos no protocolo de Manejo da Crise em Sauacutede Mental (BC28) considerando em especial as seguintes medidas

bull Defi nir um mediador (preferencialmente um profi ssional de sauacutede treinado) considerando a receptividade do paciente em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo de viacutenculo

bull Desligar ou baixar o som do raacutedio comunicador eou do celularbull Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a seguranccedilabull Identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda escuta apoio) bull Iniciar a comunicaccedilatildeo diretamente com o paciente preferencialmente garantindo a privacidade do contato

e encorajando a expressatildeo de problemas e sentimentos vivenciadosbull Perguntar o que estaacute acontecendo e demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando

estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar o pacientebull Fraseologia ldquoGostaria de entender como vocecirc estaacute se sentindordquo ldquoPosso me aproximarrdquo ldquoFicarei o

tempo que for necessaacuterio para ajudarrdquobull Identifi car e legitimar (ldquoDaacute para entenderrdquo ldquoEacute compreensiacutevelrdquo ldquoEstou entendendordquo) a emoccedilatildeo presente

na cena (raiva desconfi anccedila medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo desesperanccedila indiferenccedila frustraccedilatildeo) e atentar agraves situaccedilotildees descritas pelo paciente como insuportaacuteveis (ldquoNatildeo aguento maisrdquo ldquoSou um peso para os outrosrdquo ldquoEu preferia estar mortordquo ldquoEstatildeo querendo acabar com a minha vidardquo)

bull Estabelecer o ritmo da conversaccedilatildeo sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento transmitindo ao paciente a sensaccedilatildeo de que ele natildeo estaacute sozinho

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BC32

25BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Incentivar a mudanccedila de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa atitude natildeo aumentaraacute o estresse ou a desconfi anccedila do paciente Exemplos proponha outro lugar para continuarem a conversa que possa trazer mais conforto ofereccedila aacutegua ou papel e caneta para escrever bull Se a situaccedilatildeo for de risco pode ser preferiacutevel natildeo deixar que o paciente se mova sem ajuda

especializada mantenha o diaacutelogo negociando para que a pessoa permaneccedila imoacutevel enquanto se articulam estrateacutegias de intervenccedilatildeo (colchatildeo de ar escada etc)

bull Identifi car eventos atuais pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida Valorizarbull Histoacuterico de ameaccedilas e tentativas anteriores de autoagressatildeo eou suiciacutediobull Histoacuterico psiquiaacutetrico e tratamentos de sauacutede mental (uso abusivo de substacircncias psicoativas depressatildeo

ansiedade sintomas psicoacuteticos como deliacuterios persecutoacuterios e alucinaccedilotildees auditivas de comando)bull Sinais de intoxicaccedilatildeo por aacutelcool outras drogas pesticidas eou medicamentosbull Condiccedilotildees bioloacutegicas psicossociais situacionais e culturais pertinentes (dolorosas terminais recusa do

tratamento de doenccedilas insocircnia sensaccedilatildeo de isolamento ou solidatildeo desemprego ou difi culdade fi nanceira teacutermino de relaccedilatildeo amorosa falecimento de ente querido ausecircncia de perspectivas ou projetos futuros)

bull Abordar o tema relativo agrave autoagressatildeo eou ao risco de suiciacutedio demonstrando uma postura de cuidado e principalmente evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes da situaccedilatildeo vivenciada

bull Fraseologia ldquoImagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tatildeo grande (insuportaacutevel) a ponto de jaacute ter desejado morrerrdquo ldquoEstaacute considerando que acabar com a proacutepria vida eacute a melhor soluccedilatildeordquo ldquoOs pensamentos ou sonhos com morte tecircm sido frequentesrdquo ldquoOuve vozes ou vecirc coisas que trazem sensaccedilotildees ruins ou negativasrdquo ldquoTem abusado de aacutelcool e drogasrdquo ldquoTem alimentado ideias de como morrerrdquo ldquoTem algueacutem com quem vocecirc consegue conversar sobre issordquo

bull Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e a refl exatildeo sobre outras possibilidades de resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

bull Natildeo desafi ar a pessoa e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizadobull Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoaacuteveis como natildeo se aproximar em

demasia chamar familiares ou outras pessoas mudar o negociador etcbull Explique o motivo da impossibilidade eou informe que vocecirc precisaraacute consultar outras pessoas antes

de efetivar promessas que natildeo pode cumprirbull No caso da presenccedila de familiares ou conhecidos avaliar e negociar com o paciente as condiccedilotildees

de afastamento ou permanecircncia de tais pessoas na cena bull Manter a concentraccedilatildeo na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipebull Jamais deixar o paciente sozinho

6 Durante o manejo verbal e a negociaccedilatildeo satildeo accedilotildees importantes que podem ser realizadas pelo mediador ou por outros membros da equipe de atendimento

bull Identifi car um familiar um amigo uma referecircncia comunitaacuteria ou um profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a situaccedilatildeo bem como fornecer informaccedilotildees que possam ajudar na compreensatildeo dos acontecimentos

bull Comunicar em voz baixa e com discriccedilatildeo ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informaccedilotildees obtidas junto agrave famiacutelia e agrave comunidade

7 Avaliar a partir da mediaccedilatildeo a presenccedila de fatores de risco e fatores de proteccedilatildeobull Intenccedilatildeo suicida eou de autoagressatildeo (ateacute que ponto o paciente intenciona agir a respeito de seus

pensamentos autodestrutivos sinais de automutilaccedilatildeo)bull Ideaccedilatildeo suicida eou pensamento de autoagressatildeo (ideia desejo e pensamento voltados para o ato de

cometer suiciacutedio)bull Planos suicidas (grau de estruturaccedilatildeodetalhamento letalidade do meacutetodo e acesso aos meios para o ato planejado)bull Niacutevel de impulsividade e autocontrole do paciente com atenccedilatildeo para a velocidade com que passa da

ideia (pensamento) ao ato a capacidade de refl exatildeo (ponderaccedilatildeo) sobre os desejos e pensamentos e o padratildeo de respostas (atitudes)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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35BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

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BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Estado mental (lucidez juiacutezo criacutetico orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade)bull Fatores protetivos (relaccedilatildeo familiar religiosidade suporte social projetos de vida esperanccedila e percepccedilatildeo

de que a situaccedilatildeo pode melhorar ldquohaacute saiacutedardquo)

8 Diante do aceite de ajuda por parte do paciente realizar assim que possiacutevel a avaliaccedilatildeo primaacuteria (protocolo BC1) e a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (protocolo BC2) atentando a sinais de intoxicaccedilatildeo exoacutegena e automutilaccedilatildeo

bull A fi m de preservar a confi anccedila e manter o paciente colaborativo na continuidade da abordagem preacute-hospitalar natildeo utilizar a contenccedilatildeo fiacutesica antes de esgotar todos os recursos de manejo da crise ou na tentativa de disciplinar retaliar ou coagir o paciente

9 Monitore o tempo todo a seguranccedila da cena e mantenha atenccedilatildeo redobrada sobre mudanccedilas de comportamento do paciente mesmo que ele aparente calma durante a abordagem Uma comunicaccedilatildeo clara sobre a intenccedilatildeo os objetivos a ordem dos procedimentos entre outros esclarecimentos pode reduzir riscos

10 Cuidados durante o transporte do paciente na ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)bull Negociar com o paciente ao menos a fi xaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila da macabull Retirar do alcance do paciente quaisquer objetos soltos que fi quem dentro da ambulacircnciabull Manter agrave matildeo uma linha de comunicaccedilatildeo com a regulaccedilatildeo para solicitar ajuda se for o casobull Manter atenccedilatildeo agrave linguagem natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) do pacientebull Evitar o uso de sirene e manobras muito bruscas durante o trajetobull Evitar novos assuntos dentro da ambulacircncia pois eles podem incitar reaccedilotildees inesperadas busque apenas

responder solicitaccedilotildees do paciente e reitere a postura de ajudaapoio Jamais o deixe sem respostabull Se a pessoa estiver contida atente para o monitoramento contiacutenuo do niacutevel de consciecircncia dos sinais

vitais da perfusatildeo sanguiacutenea e dos membros contidos (avaliar a ocorrecircncia de dor calor edema ferimento e garroteamento)

11 Caso o suiciacutedio seja consumado seguir protocolo especiacutefi co de trauma

12 Realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) para comunicar a situaccedilatildeo a partir da avaliaccedilatildeo realizada e para orientaccedilotildees e defi niccedilotildees quanto aos encaminhamentos

13 Registrar accedilotildees e intercorrecircncias na fi cha de atendimento Recomenda-se o registro das orientaccedilotildees passadas agrave famiacutelia se houver

CONSIDERACcedilOtildeES ESPECIAIS PARA O CASO DE PACIENTE ARMADObull Na presenccedila de apoio especializado ou policial negociar com o paciente a entrega ou o abandono do

objetobull Se a pessoa dispotildee de arma de fogo peccedila que ela coloque a arma no chatildeo e se afaste Jamais

solicite que ela desarme o artefato Peccedila apenas que o coloque no chatildeo Equipes especializadas se responsabilizaratildeo pelo desarme do objeto

bull Nos casos de resistecircncia agrave entrega ou ao abandono do objeto o apoio especializado eou a autoridade policial tecircm prioridade na mediaccedilatildeo

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BC32

45BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Se na chegada do SAMU jaacute existirem outras equipes na cena (p ex poliacutecia militar) reportar-se ao comando para se apresentar como recurso e obter detalhes sobre a seguranccedila do evento

bull Uma vez iniciada a mediaccedilatildeo com um profi ssional do SAMU o paciente pode natildeo aceitar a substituiccedilatildeo por um outro profi ssional mais treinado mas que chegou mais tarde Nesses casos o profi ssional do SAMU deve manter a negociaccedilatildeo podendo seguir instruccedilotildees do negociador mais preparado

bull Orientar os familiares e a rede de apoio social para procurarem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social para avaliaccedilatildeo e acompanhamento

bull Perguntar sobre autoagressatildeo NAtildeO provoca atos de autoagressatildeo nem induz a pessoa ao suiciacutedio Em geral reduz a ansiedade associada aos pensamentos ou atos de autoagressatildeo eou suiciacutedio e ajuda a pessoa a se sentir compreendida

bull Ter cuidado com o toque pois o paciente pode sentir-se desconfortaacutevel e considerar o contato fiacutesico uma atitude invasiva o que pode precipitar o ato suicida (estender a matildeo eacute melhor que ldquopegarrdquo)

bull Levar a seacuterio todas as ameaccedilas de suiciacutedio mesmo quando pareccedilam manipuladoras Natildeo realizar julgamentos nem minimizar o sofrimento baseado na crenccedila de que o paciente quer ldquochamar atenccedilatildeordquo ou de que a situaccedilatildeo vivida eacute banal

bull Para realizar a avaliaccedilatildeo o profi ssional deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (ansiedade medo raiva) e natildeo deixar que eles interfi ram no manejo da situaccedilatildeo

bull Natildeo acelerar a resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo Quanto mais paciente e calma for a conversaccedilatildeonegociaccedilatildeo maior o tempo para refl etir o que pode ajudar o paciente a mudar de pensamento

bull Considerar na avaliaccedilatildeo contextos socioculturais especiacutefi cos como os de populaccedilotildees tradicionais (indiacutegenas quilombolas e ribeirinhas) buscando apoio de referecircncias das comunidades locais de equipes de sauacutede especiacutefi cas [Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia (ESF) quilombolas e ribeirinhas e equipes de sauacutede indiacutegena] e de inteacuterpretes caso necessaacuterio e possiacutevel

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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55BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

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BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Defi nidos os encaminhamentos cabe ao SAMU o transporte do paciente do local de atendimento para a unidade de sauacutede de referecircncia

bull Considerar que a situaccedilatildeo de suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de tentativa de suiciacutedio constitui agravo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria obrigatoacuteria conforme legislaccedilatildeo vigente sob responsabilidade dos profi ssionais de sauacutede da rede a ser realizada oportunamente sem prejuiacutezo do acolhimento do paciente que deve ser a prioridade do atendimento Eacute fundamental que o SAMU na impossibilidade de iniciar o registro da notifi caccedilatildeo repasse de forma sistemaacutetica e organizada as informaccedilotildees coletadas agrave unidade de sauacutede referenciada para garantir a continuidade do cuidado e evitar revitimizaccedilotildees

bull O Coacutedigo Penal natildeo considera crime a tentativa ou o ato de suiciacutedio

bull O artigo 122 do Coacutedigo Penal considera crime o induzimento a instigaccedilatildeo ou o auxiacutelio a suiciacutedio Se o suiciacutedio se consuma a pena eacute a reclusatildeo de 2 a 6 anos se da tentativa de suiciacutedio resulta lesatildeo corporal de natureza grave a pena eacute a reclusatildeo de 1 a 3 anos

bull As accedilotildees de salvamento satildeo indicadas se o indiviacuteduo estaacute em um ambiente de risco como uma rua de grande movimento uma ponte uma janela etc A decisatildeo de efetivaccedilatildeo dessas accedilotildees deve ser tomada em conjunto com a equipe de resgate a regulaccedilatildeo meacutedica o negociador e a famiacutelia Cabe aos bombeiros a defi niccedilatildeo do melhor meacutetodo diante das circunstacircncias

bull Os serviccedilos devem considerar a realizaccedilatildeo de acordos interinstitucionais para a realizaccedilatildeo de accedilotildees de salvamento e resgate quando necessaacuterio

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SBVTrauma

BC BT BPed

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical e iniciar verifi caccedilatildeo da respiraccedilatildeo

3 Avaliar as vias aeacutereas bull manter as vias aeacutereas peacutervias atraveacutes de manobras de abertura das vias aeacutereas para o trauma retirar

secreccedilotildees e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral bull considerar o uso de cacircnula orofariacutengeabull oximetria e O2 por maacutescara facial 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull estabilizar manualmente a cabeccedila com alinhamento neutro da coluna cervicalbull colocar o colar cervical assim que possiacutevelbull 4 Avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull avaliar o posicionamento da traqueia e presenccedila ou natildeo de turgecircncia jugularbull expor o toacuterax e avaliar a ventilaccedilatildeobull avaliar a simetria na expansatildeo toraacutecicabull observar presenccedila de sinais de esforccedilo respiratoacuterio ou uso de musculatura acessoacuteriabull avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull no paciente com ventilaccedilatildeo anormal realizar a palpaccedilatildeo de todo o toacuterax bull considerar a necessidade de ventilaccedilatildeo assistida atraveacutes de BVM com reservatoacuterio caso a frequecircncia

respiratoacuteria seja inferior a 8 mrm ou natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

5 Avaliar a circulaccedilatildeo (presenccedila de hemorragia e avaliaccedilatildeo da perfusatildeo)bull controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado)bull avaliar reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos) bull avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull avaliar pulso central e radialbull Pulso radial ausente e pulso central presente seguir Protocolo de Choque (Protocolo BT4)bull Pulso radial ausente e pulso central ausente seguir com Protocolo de PCR (Protocolo BC5)bull se possiacutevel aferir a pressatildeo arterial precocemente

6 Avaliar o estado neuroloacutegicobull aplicar AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow bull avaliar pupilas

7 Expor com prevenccedilatildeo e controle da hipotermiabull cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessiva e somente das partes necessaacuteriasbull proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de manta aluminizadabull utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT1

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT1

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull Repetir avaliaccedilotildees durante o transporte ateacute chegada ao hospital

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria

Conduta1 SINAIS VITAIS E ENTREVISTA SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull Respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull Pulso (frequecircncia ritmo e volume)bull Pressatildeo arterialbull Pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull S sintomas principal queixabull A tem alergias problema ou doenccedila atualbull M medicamentos eou tratamentos em usobull P passado meacutedicoprenhez (gravidez) ndash problemas de sauacutede ou doenccedila atualbull L ingeriu liacutequidos ou alimentos qual foi a uacuteltima refeiccedilatildeobull A ambiente do evento

OBS Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 AVALIACcedilAtildeO COMPLEMENTARbull oximetria de pulso se disponiacutevelbull glicemia capilar se disponiacutevel

3 EXAME DA CABECcedilA AOS PEacuteS FRENTE E DORSOObjetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

Propedecircuticas a serem utilizadas Inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeoCabeccedila e facebull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz e bocabull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelePescoccedilobull avaliar regiatildeo anterior e posteriorbull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias eou desvio de traqueiaToacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal movimentos assimeacutetricos

afundamentos ferimentos incluindo o sinal do cinto de seguranccedila etcAbdomebull observar contusotildees ou lesotildees abertas distensatildeo abdominal dor agrave palpaccedilatildeo e ao rechaccedilo abdome em

taacutebua e sinal do cinto de seguranccedilaPelvebull observar sangramentos contusotildees ou lesotildees abertas realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor

eou instabilidade realizando compressatildeo laacutetero-medial e acircntero-posterior

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT2

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT2

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull Nos pacientes em situaccedilatildeo criacutetica algumas etapas podem ser suprimidasbull Retomar avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do paciente

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Membrosbull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez

aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez se natildeo houver suspeita de lesatildeobull avaliar a sensibilidadebull sempre realizar a avaliaccedilatildeo comparando um membro com o outroDorso (se possiacutevel)bull inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes de trauma com o objetivo de relacionar o mecanismo do trauma e a presenccedila de lesotildees especiacutefi cas ampliando a capacidade de suspeiccedilatildeo para a presenccedila de lesotildees e a tomada de decisatildeo

Conduta1 Avaliar aspectos de cada tipo de trauma

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

1 COLISOtildeES AUTOMOBILIacuteSTICAS Avaliar aspectos geraisbull Como se apresenta o localbull Nuacutemero de veiacuteculosbull Tipo de veiacuteculobull Nuacutemero de pacientes envolvidosbull Adultos Crianccedilasbull Quem atingiu o quebull Direccedilatildeo do impactobull Houve frenagembull Velocidade aproximadabull Pacientes utilizavam dispositivos de seguranccedila Airbag acionado Capacete bull Ocupantes foram ejetados Colidiram com algobull Estragos no carrobull Considerar os padrotildees de lesatildeo esperadas segundo os diferentes tipos de impacto

Impacto Frontal Lesotildees esperadasbull fratura de coluna cervicalbull toacuterax instaacutevel anteriorbull contusatildeo miocaacuterdicabull pneumotoacuteraxbull secccedilatildeo de aortabull lesatildeo de baccedilo ou fiacutegadobull fratura ou luxaccedilatildeo de quadril eou de

joelho e tornozelobull ejeccedilatildeo

Obs Considerar a trajetoacuteria possiacutevel por cima do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao parabrisa) ou por baixo do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao painel)Achados no veiacuteculo

bull deformidade na parte anteriorbull deformidade no volantebull marcas no painelbull parabrisa em ldquoolho de boirdquobull airbag acionado

15BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Impacto Lateral Lesotildees esperadasbull fratura de claacuteviculabull fratura de costelasbull contusatildeo pulmonarbull pneumotoacuteraxbull compressatildeo de oacutergatildeos soacutelidosbull entorse contralateral do pescoccedilobull fratura de coluna cervical bull fratura de pelve ou acetaacutebuloAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da portabull intrusatildeo de painel lateral

Capotamento Lesotildees esperadasbull lesotildees variadas derivadas dos diferentes

impactos sofridosbull lesotildees de oacutergatildeos internos mesmo com uso

de restritores de seguranccedila bull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull impactos de acircngulos diferentesObs A ejeccedilatildeo coloca o paciente no grupo de risco de praticamente todo tipo de lesatildeo E a mortalidade aumenta consideravelmente

Impacto Traseiro Lesotildees esperadasbull lesatildeo de coluna por hiperextensatildeo (chicote)Achados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte posterior do veiacuteculo alvoObs Avaliar posiccedilatildeo do encosto de cabeccedila

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

35BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Atropelamento Avaliarbull 3 impactos no adulto contra MMII e quadris

tronco contra o capocirc paciente contra o chatildeobull peso e altura do paciente em relaccedilatildeo agrave altura

do veiacuteculo Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresbull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte anteriorbull parabrisa quebrado

Colisotildees de motocicleta Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesatildeo de MMIIbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresObs Por natildeo haver contenccedilatildeo haacute alto risco de ejeccedilatildeo e suas lesotildees decorrentesAchados bull sinais de impacto no capacete e no guidatildeo

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

2 QUEDA Avaliar aspectos geraisbull estimar a altura da queda superfiacutecie sobre a qual o paciente caiu e qual a primeira parte do corpo que

entrou em contato com a superfiacuteciebull alturas superiores a 3x a altura do paciente satildeo gravesLesotildees esperadasbull siacutendrome de Don Juan quando as primeiras partes a atingirem o solo forem os peacutes (lesatildeo de calcacircneos

tornozelos tiacutebias fiacutebulas joelhos ossos longos e quadril)bull traumatismo cranianobull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull se o paciente cair para a frente sobre as matildeos espalmadas Fratura de extremidades superioresbull se cair de cabeccedila Traumatismo raquimedular

3 FERIMENTOS PENETRANTES Avaliar aspectos geraisbull tipo de objeto Alta energia (fusis e metralhadoras) meacutedia energia (revolveres e rifl es) e baixa energia (faca

e picador de gelo)bull distacircncia do agressorbull armas de baixa energia sexo do agressor lesatildeo = trajetoacuteria arma foi removidaoacutergatildeos proacuteximosbull armas de meacutedia energia a cavidade temporaacuteria eacute 3 a 5 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull armas de alta energia a cavidade temporaacuteria eacute ateacute 25 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull local do ferimento (uacutenico ou muacuteltiplo)bull caracteriacutesticas dos ferimentos externos

4 LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO Avaliar aspectos gerais

LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO

Primaacuterias onda de pressatildeo atinge o paciente com velocidades de ateacute trecircs quilocircmetros segundo

Padratildeo de lesatildeo amputaccedilatildeo traumaacutetica de membros sangramento pulmonar pneumotoacuterax embolia gasosa

laceraccedilatildeo de pequenos vasos rotura de tiacutempano PCR e explosatildeo de pulmatildeo

Secundaacuterias paciente eacute atingido por fragmentos primaacuterios secundaacuterios ou ambos que voam

e podem tornar-se projeteis

Padratildeo de lesatildeo ferimentos penetrantes laceraccedilotildees e fraturas feridas cutacircneas superfi ciais lesotildees

toraacutecicas e oculares

Terciaacuterias quando o paciente eacute arremessado contra um objeto (torna-se um projeacutetil) podendo ser

atirada contra outros objetos ou ao chatildeo

Padratildeo de lesatildeo semelhantes agraves lesotildees que ocorrem em pacientes ejetados de um carro ou

que caem de alturas signifi cativas

Quaternaacuterias lesotildees provocadas por calor e gases oriundos da explosatildeo

Padratildeo de lesatildeo queimaduras lesotildees por inalaccedilatildeo e ateacute asfi xia

Quinaacuterias causadas por aditivos colocados nas bombas como bacteacuterias radiaccedilatildeo e substacircncias quiacutemicas e ataque suicida com homem-bomba

Padratildeo de lesatildeo lesotildees por encravamento por restos humanos (ossos do homem bomba)

possiacuteveis doenccedilas infecciosas

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

55BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

5 SUSPEITAR DE TRAUMATISMO GRAVEbull Em quedas gt15 vezes a altura do pacientebull Atropelamentobull Colisotildees com veiacuteculos a mais de 30 Kmhorabull Ejeccedilatildeo do pacientebull Morte de um ocupante de veiacuteculo acidentadobull Danos graves ao veiacuteculobull Capotamentosbull Ferimentos penetrantes de cabeccedila pescoccedilo toacuterax abdome pelve e coxa

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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BT4 ndash Choque

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT4 ndash Choque

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute suspeita de acometimento direto da regiatildeo craniofacial bull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute acometimento indireto da regiatildeo craniofacial por mecanismos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo bull Em todos os pacientes de trauma com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull garantir a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervicalbull garantir permeabilidade de via aeacutereabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull monitorizar a oximetria de pulso e bull avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow

2 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

3 Controlar sangramentos externos

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da reaccedilatildeo pupilarbull repeticcedilatildeo seriada da Escala de Coma de Glasgowbull afericcedilatildeo dos sinais vitaisbull exame da cabeccedila e coluna e

5 histoacuteria SAMPLA Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas em outros segmentosbull No exame da cabeccedila e pescoccedilo manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais de gravidade do TCE

bull sinais de perda liquoacutericabull presenccedila de fraturas abertasbull exposiccedilatildeo de tecido cerebralbull ferimentos de extensos de couro cabeludo ebull sinais de fratura de base de cracircnio

bull Se SatO2 lt 94 se Escala de Coma de Glasgow lt a 10 se sinais vitais alterados informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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BT6 ndash Trauma de face

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT6 ndash Trauma de face

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTraumas diretos na face com queixa de dor e presenccedila de edema ferimentos sangramentos deformidades hematomas equimoses alteraccedilotildees visuais e de abertura bucal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequada

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

4 Controlar hemorragias cobrindo as feridas com gazes ou compressas esteacutereis

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Imobilizar com bandagens ou faixas envolvendo a mandiacutebula e o cracircnio

7 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais e sintomas de choque eou rebaixamento da consciecircncia

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em especial lesotildees de coluna

cervical e TCE

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BT7 ndash Trauma ocular

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BT7 ndash Trauma ocular

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma no olho com ferimento queimadura corpo estranho hematoma sangramento eou enucleaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Estabelecer a conduta adequada para cada situaccedilatildeo bull Ferimento cobrir o globo ocular com gaze umedecida em SF e proteger o local bull Queimadura quiacutemica realizar irrigaccedilatildeo copiosa com aacutegua ou SF iniciando o mais raacutepido possiacutevel e

mantendo a irrigaccedilatildeo durante o trajeto para o hospital ou por um tempo miacutenimo de 20 min cuidar para que o outro olho natildeo seja atingido pelo liacutequido da irrigaccedilatildeo realizando a lavagem do canto nasal para o canto auricular nas lesotildees por qualquer produto quiacutemico em poacute realizar limpeza mecacircnica cuidadosa das paacutelpebras e face com gaze e depois iniciar a irrigaccedilatildeo contiacutenua dos olhos mantendo-a durante o trajeto para o hospital

bull Queimadura teacutermica resfriar irrigando com SF e em seguida cobrir os dois olhos com gaze umedecida em SF

bull Corpo estranho natildeo remover o corpo estranho ou soacute fazecirc-lo se estiver solto usando irrigaccedilatildeo com SF se corpo estranho cravado estabilizar o objeto (no miacutenimo em 13 da porccedilatildeo externa do objeto) natildeo exercer pressatildeo direta sobre qualquer ferimento no globo ocular natildeo fazer curativo compressivo em olho com sangramento cobrir os dois olhos com curativo esteacuteril se for necessaacuterio impedir o movimento ocular

bull Enucleaccedilatildeo natildeo tentar recolocar o globo ocular enucleado dentro da oacuterbita cobrir o globo ocular com gaze umedecida com SF e proteger o local realizar curativo oclusivo nos dois olhos

3 Considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no toacuterax com franca comunicaccedilatildeo entre o ar ambiente e a cavidade pleural evidenciada pela visiacutevel passagem do ar atraveacutes do ferimento Geralmente eacute produzido por objetos perfurantes ou lesotildees por armas de fogo ou arma branca e ocasionalmente por trauma contuso

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da ventilaccedilatildeo presenccedila de dispneia ou desconforto respiratoacuterio taquipneia presenccedila de sinais

de hipoxia (ansiedade e agitaccedilatildeo ou apatia) e presenccedila de cianosebull avaliaccedilatildeo da parede toraacutecica anterior e posterior (se possiacutevel) para detecccedilatildeo do ferimento ebull cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plaacutestico ou papel metaacutelico com 3 pontos

lados de fi xaccedilatildeo

2 Administrar O2 em alto fl uxo para manter SatO2 ge 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

5 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de novo esforccedilo respiratoacuterio apoacutes essa abordagem inicial

6 Em caso de piora do esforccedilo respiratoacuterio remover o curativo de 3 pontos para permitir a descompressatildeo da tensatildeo acumulada fi xando-o novamente em seguida

7 Considerar a possibilidade de ocorrecircncia de parada respiratoacuteria Nesse caso iniciar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio apoacutes aplicaccedilatildeo do curativo plaacutestico (Protocolo BC4)

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva cuidadosa pelo risco de pneumotoacuterax hipertensivo

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BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT9

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no abdome com mecanismo de trauma sugestivo como os causados por arma de fogo arma branca acidentes com veiacuteculos a motor atropelamentos e outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Controlar sangramentos externos

5 Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos encravados ou empaladosbull natildeo devem ser movidos ou removidos no APH bull devem ser fi xados e imobilizados para evitar movimentaccedilatildeo durante o transportebull se ocorrer sangramento ao redor do objeto fazer pressatildeo direta sobre o ferimento ao redor do objeto (com

a proacutepria matildeo eou compressas) ebull natildeo palpar o abdome para evitar maior laceraccedilatildeo de viacutesceras

6 Providenciar cuidados com a evisceraccedilatildeobull natildeo tentar recolocar os oacutergatildeos de volta na cavidade abdominal manter como encontrado ebull cobri-los com compressas esteacutereis umedecidas com SF e plaacutestico especial para evisceraccedilatildeo

quando disponiacutevel

7 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas a outros segmentosbull Atentar para as lesotildees toraacutecicas abaixo da linha mamaacuteria anteriormente dorso abaixo da linha infra-

escapular e fl anco (defi nido como aacuterea entre as linhas axilar anterior e posterior do 6ordm espaccedilo intercostal ateacute a crista iliacuteaca) pois podem cursar com lesotildees de oacutergatildeos intra-abdominais

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BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo fechada no abdome com mecanismo de trauma sugestivo (acidentes com veiacuteculos a motor atropelamento violecircncia interpessoal e outros) associado a alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull equimoses contusotildees escoriaccedilotildees e outras lesotildees no abdomebull equimose linear transversal na parede abdominal (sinal do cinto de seguranccedila)bull dor e sensibilidade agrave palpaccedilatildeo abdominalbull rigidez ou distensatildeo abdominal ebull sinais de choque sem causa aparente ou mais grave do que o explicado por outras lesotildees

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Natildeo realizar a palpaccedilatildeo profunda quando houver evidecircncia franca de lesatildeo pois ela pode aumentar

hemorragias e piorar outras lesotildeesbull Pode haver associaccedilatildeo de trauma raquimedular no trauma abdominal fechado

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BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Impacto violento na cabeccedila pescoccedilo tronco ou na pelve por qualquer mecanismo (p ex agressotildees

encarceramento em escombros de desabamento)bull Aceleraccedilatildeo ou desaceleraccedilatildeo repentina inclinaccedilatildeo lateral do pescoccedilo ou tronco (p ex colisotildees de

veiacuteculos motorizados em velocidade moderada a alta atropelamento de pedestre explosatildeo)bull Qualquer tipo de queda especialmente em idososbull Ejeccedilatildeo ou queda de veiacuteculo motorizado ou outro dispositivo de transporte (patinete skate bicicleta

moto etc)bull Acidente em aacuteguas rasas (p ex mergulho ou surfe)bull Lesatildeo na cabeccedila com qualquer alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Dano signifi cativo no capacetebull Lesatildeo contusa importante no troncobull Fratura por impacto ou outro tipo de desaceleraccedilatildeo nas pernas ou quadrilbull Lesatildeo na aacuterea da coluna

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e condutas indicadas

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) e condutas indicadas

4 Considerar a possibilidade de choque neurogecircnico (hipotensatildeo sem taquicardia e com vasodilataccedilatildeo perifeacuterica e consequente pele seca e quente) seguir protocolo especiacutefi co (Protocolo BT4)

5 Realizar as imobilizaccedilotildees necessaacuteriasbull na suspeita de lesatildeo na coluna imobilizar na posiccedilatildeo supina (decuacutebito dorsal) alinhada e neutra sobre

prancha riacutegida (ou dispositivo similar de mesma fi nalidade) iniciando pela estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da cabeccedila (se natildeo houver contraindicaccedilatildeo) Essa estabilizaccedilatildeo deve ser mantida durante todo o tempo ateacute a colocaccedilatildeo do fi xador de cabeccedila

bull o alinhamento da cabeccedila estaacute contraindicado e deve ser interrompido quando ocorrer piora da dor referida piora do padratildeo respiratoacuterio resistecircncia voluntaacuteria ao movimento iniacutecio ou aumento de deacutefi cit neuroloacutegico e espasmos dos muacutesculos do pescoccedilo Nesses casos imobilizar a cabeccedila na posiccedilatildeo encontrada e

bull paciente que se encontra dentro de veiacuteculobull realizar a retirada raacutepida se paciente grave cena insegura ou necessidade de acesso a outro paciente

com lesotildees mais graves ou em PCR (Protocolo BP5)bull utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado ebull apoacutes a retirada imobilizar em prancha longa

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BT11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas (Protocolo BT3)bull Lembrar o alinhamento cervical poderaacute natildeo ser possiacutevel em casos de torcicolo congecircnito ou outra

malformaccedilatildeo ou em deformidades degenerativas preacute-existentesbull Se necessaacuterio utilizar coxim para manter o alinhamento neutro da cabeccedila ou do tronco (nas crianccedilas) e

garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Paciente que se encontra em peacute na cena tambeacutem deve ser imobilizado com instalaccedilatildeo de prancha longa

com teacutecnica ldquoem peacuterdquo

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou sintomas dor ferimento deformidade crepitaccedilatildeo encurtamento alteraccedilotildees sensitivas vasculares ou motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo da parte afetada conforme teacutecnica mais apropriada

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical e tronco em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT13 - Fratura exposta de extremidades

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidade apresentandobull ferimento com exposiccedilatildeo oacutessea oubull ferimento sem exposiccedilatildeo oacutessea associado a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas deformidade

crepitaccedilatildeo encurtamento do membro alteraccedilotildees sensitivas vasculares e motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos eou extremidades oacutesseas com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo do segmento afetado com ecircnfase parabull retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica exceto se presenccedila de dor signifi cativa eou resistecircncia ao

reposicionamento ebull escolha da teacutecnica mais apropriada

8 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

9 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadasbull O retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica pode aliviar a compressatildeo de arteacuterias ou nervos e melhorar a perfusatildeo

e a funccedilatildeo neuroloacutegicabull Natildeo recolocar o osso exposto para o interior do ferimentobull Se as extremidades oacutesseas se retraiacuterem para dentro da ferida durante a imobilizaccedilatildeo anotar essa

informaccedilatildeo na Ficha de Atendimento que deveraacute ser passada para a equipe do hospital

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

11BT13 - Fratura exposta de extremidades

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT13

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BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando na avaliaccedilatildeo de um membro traumatizado o profi ssional se deparar com a perdaremoccedilatildeo de uma extremidade do corpo (total ou parcial)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade de

vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Controlar hemorragia no segmento afetado (iniciar com compressatildeo direta e considerar o uso de torniquete)

3 Cobrir ferimento com curativo seco

4 Evitar manipular a lesatildeo que natildeo sangra (pode ser rompido o coaacutegulo sanguiacuteneo e ocorrer novo sangramento)

5 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

6 Monitorizar a oximetria de pulso

7 Considerar a possibilidade de choque (Protocolo BT4)

8 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

9 Realizar cuidados com a parte amputadabull realizar breve limpeza com ringer lactatobull envolver em gaze esteacuteril umedecida com ringer lactato bull colocar em saco plaacutestico e identifi carbull colocar o saco plaacutestico em outro recipiente com gelo (natildeo colocar a parte amputada em contato

direto com gelo) ebull transportar o segmento amputado ao hospital adequado junto com o paciente

10 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

11 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Na identifi caccedilatildeo deve constar no miacutenimobull nome do paciente (se disponiacutevel)bull segmento ou parte amputada ebull data e hora do eventobull Os cuidados com a parte amputada visam aumentar o tempo de viabilidade do segmento amputado em

caso de eventual reimplantebull Natildeo retardar o transporte na tentativa de localizar a parte amputada Policiais ou outros auxiliares devem

permanecer no local para procuraacute-la e devem ser orientados quanto aos cuidados e agrave forma de transportaacute-la sendo informados sobre o hospital de destino do paciente

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

12 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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BT15 ndash Trauma de pelve

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT15 ndash Trauma de pelve

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT15

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma de pelve associado a alguns dos sinais ou sintomas abaixobull dor na regiatildeo do quadrilbull deformidadescrepitaccedilatildeoinstabilidade da pelve ebull presenccedila de choque hipovolecircmico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Verifi car pulsos distais

5 Colocar o paciente sobre prancha longa utilizando de preferecircncia a teacutecnica de elevaccedilatildeo agrave cavaleiro

6 Imobilizar conforme teacutecnica apropriada e complementar com a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Diante da deformidade visiacutevel da pelve natildeo realizar o exame da estabilidade do anel peacutelvico ou qualquer

outra manipulaccedilatildeo desnecessaacuteria apenas realizar a imobilizaccedilatildeobull Mobilizar cuidadosamente

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma por mecanismo de compressatildeo de grande massa muscular de extremidades causado por soterramento (colapso de estrutura) contenccedilatildeo em ferragens ou outro mecanismo que comprometa a circulaccedilatildeo do membro e concorra para tempo prolongado de desencarceramento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade

de vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a avaliaccedilatildeo da possibilidade de apoio do SAV eou para procedimentos

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Relatar ao meacutedico receptor no hospital de destino o tempo aproximado de encarceramento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull A siacutendrome do esmagamento eacute decorrente de traumas que geram pressatildeo contiacutenua e prolongada

sobre uma extremidade corpoacuterea e tecircm alta mortalidade

11BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT16

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BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT17

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma em extremidades decorrente de fraturas traumas contusos de alta energia esmagamento e queimaduras dentre outros acompanhados dos seguintes sinais e sintomas bull dor intensa e desproporcional agrave lesatildeo eou parestesia (sinais precoces) ebull ausecircncia de pulso palidez eou paralisia (sinais tardios)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Avaliar e remover imobilizaccedilotildees ou enfaixamentos circulares apertados

4 Reavaliar a perfusatildeo distal constantemente

5 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar que imobilizaccedilotildees aplicadas por tempo prolongado eou enfaixamento circular muito

apertado (inclusive aparelho gessado) tambeacutem podem levar agrave siacutendrome compartimentalbull Natildeo realizar acesso venoso no membro afetado

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12

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT18

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Classifi caccedilatildeo das queimaduras de acordo com a profundidade (grau de profundidade e sinais)bull 1ordm Grau Lesotildees apenas da epiderme presenccedila de eritemabull 2ordm Grau Lesotildees da epiderme e parte da derme presenccedila de eritema + bolhabull 3ordm Grau Lesotildees da epiderme e da derme presenccedila de pele branca nacarada

Conduta1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 No politraumatizado grave priorizar o atendimento ao trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 Monitorizar a oximetria de pulso

5 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas

6 Observar o aspecto geral da face do paciente ciacutelios sobrancelhas pecirclos do nariz e condiccedilotildees respiratoacuterias e informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Retirar objetos como aneacuteis alianccedila brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

10 Irrigar com SF em abundacircncia objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

11 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

12 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e se outros traumas concomitantes considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT18

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

14 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas tais como lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicos (ver protocolo especiacutefi co)bull Natildeo romper ou perfurar bolhas no APH bull Determinaccedilatildeo da aacuterea queimada pela Regra dos 9

Aacuterea corporal no Adulto na Crianccedila e bebecirc

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

MMSS 9 (cada) 9 (cada)

MMII 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

Total 100 100

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11

BT22 ndash Afogamento

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT22 ndash Afogamento

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT22

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse ou difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeo ou submersatildeo em liacutequido podendo estar associada a alguns dos seguintes sinais e sintomas bull Dispneia (desconforto respiratoacuterio)bull Taquipneia (FR gt 28 rpm) ou bradipneia (FR lt 8 rpm) bull Hipoxia ou cianosebull Respiraccedilatildeo superfi cial bull Espuma em cavidade nasal e oralbull Inconsciecircncia ou alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Ausecircncia de respiraccedilatildeo bull Ausecircncia de circulaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Monitorizar a oximetria de pulso

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 No paciente em parada respiratoacuteria ou cardiorrespiratoacuteria seguir protocolo especiacutefi co (Protocolos BC4 BC5)

5 Administrar O2 em alto fl uxo objetivando manter SatO2 ge 94

6 Na ausecircncia de trauma associado e diante da demora para o transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo

7 Se trauma associado realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Controlar a hipotermia retirada de roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo especial para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervical

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SBVProcedimentos

BO BP

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13

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via

aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull EPI obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI2 Realizar manobra conforme indicadobull AGRAVOS CLIacuteNICOS Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento ebull AGRAVOS TRAUMAacuteTICOS Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mentoIndicada para pacientes de agravos cliacutenicos nas quais natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e meacutedio tocando o mento do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do paciente

bull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

bull Manter a boca do paciente aberta

bull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical

para alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do socorrista devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo dos peacutes

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

23

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP1

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca com os polegares

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust) ndash AlternativaIndicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

bull Posicionar-se ao lado do pacientebull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo

em posiccedilatildeo neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado do paciente Os dedos devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes)

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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33

Manobra de elevaccedilatildeo do mento no trauma (Chin Lift no trauma)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Maguill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

bull Satildeo necessaacuterios 2 profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira

do paciente e executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente e com a matildeo pinccedila a arcada dentaacuteria inferior usando como base o queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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Indicaccedilatildeobull Paciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees sangue ou corpos estranhos

das vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull EPIs obrigatoacuterios bull 2 pacotes de gazes esteacutereisbull Luva esteacuteril bull Soro fi sioloacutegico 09 - ampola de 10 mlbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Cateter de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado ou cacircnula de ponta riacutegida para uso no caso de suspeita

de traumabull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPIs2 Comunicar ao paciente sobre o procedimento necessaacuterio3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador mantendo-a dentro

do invoacutelucro4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo tipo de procedimento5 Retirar a sonda do pacote6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze 7 Ligar o aspirador8 Pinccedilar o laacutetex de aspiraccedilatildeo 9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicos bull introduzir sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares ebull introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull introduzir sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o

laacutetex pinccedilado liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico ebull natildeo realizar movimentos circulares na retirada

Aspiraccedilatildeo do tubo traquealbull Preacute-oxigenar o paciente com 100 de O2bull Calccedilar luva esteacuterilbull Desacoplar o ventilador mecacircnico ou BVM com reservatoacuterio do tubo traquealbull Inserir a sonda fl exiacutevel esteacuteril no tubo traqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesbull Manter aspiraccedilatildeo por 15 segundos no maacuteximobull Ventilar o paciente com BVM com reservatoacuterio acoplado agrave fonte de oxigecircnio

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeoEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP2

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP2

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

11 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se ponta riacutegida metaacutelica)

12 Retirar as luvas

13 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Em casos de aspiraccedilatildeo nasotraqueal manter monitorizaccedilatildeo cardiacuteaca e de saturaccedilatildeobull Analisar durante todo o procedimento o risco de comprometimento da funccedilatildeo cardiopulmonar naacuteusea

e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuterio bull Interromper e oxigenar imediatamente caso haja queda brusca da saturaccedilatildeobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)

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BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP3

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo das vias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspenda o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetria

Observaccedilotildees

Procedimento1 Utilizar EPIs

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevelbull Para prevenir a mordedura do tubo traqueal em pacientes intubados

Materiais e Equipamentosbull EPIs obrigatoacuteriosbull COF de tamanhos variados para adultos

Posicionar a COF proacutexima agrave face do paciente e realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o loacutebulo inferior da orelha do mesmo lado Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica

No adulto inserir a COF com a concavidade voltada para o palato duro ateacute atingir a parede posterior da faringe quando deve sofrer uma rotaccedilatildeo de 180deg e ser acomodada

5 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento

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Indicaccedilatildeobull Pacientes conscientes com respiraccedilatildeo espontacircnea e leve desconforto respiratoacuterio que necessitam de

baixo fl uxo de oxigecircnio

Material e equipamentosbull EPIs bull Cateter nasal tipo oacuteculosbull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensatildeo laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensor ao fl uxocircmetro

4 Introduzir cada uma das extremidades do cateter em cada narina

5 Passar cada um dos ramos dos oacuteculos por traacutes dos pavilhotildees auriculares agrave D e agrave E e ajustaacute-los na regiatildeo submaxilar sem apertar

6 Conectar o cateter nasal ao extensorlaacutetex abrir e regular o fl uxocircmetro conforme prescriccedilatildeo meacutedica com limite de 6 lmin

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnioEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Outubro2014

BP4

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada ( FiO2)

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DO CATETER NASAL TIPO OacuteCULOS DISPOSITIVO VELOCIDADE DE FLUXO FIO2

Cateter Nasal 1 lmin 21 a 24

2 lmin 25 a 28

3 lmin 29 a 32

4 lmin 33 a 36

5 lmin 37 a 40

6 lmin 41 a 44

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IndicaccedilatildeoPacientes com importante desconforto respiratoacuterio que necessitam de altas concentraccedilotildees de O2 mas que se mantecircm responsivos e com ventilaccedilatildeo espontacircnea Inclui a presenccedila debull sinais de hipoxemiahipoacutexia tissularbull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull StaO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIs bull Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de oxigecircnio tamanho adultobull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensor laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada 50 ml

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex da maacutescara ao fl uxocircmetro

4 Selecionar e regular a velocidade do fl uxo de O2 de acordo com a FiO2 prevista na prescriccedilatildeo meacutedica sendo o miacutenimo 6 lmin e o maacuteximo 10 lmin

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e boca do paciente e adaptar o elaacutestico na regiatildeo occipital ajustando suas extremidades

6 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP5

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada (FiO2)bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DA MAacuteSCARA FACIAL COM RESERVATOacuteRIODISPOSITIVO FREQUEcircNCIA DE FLUXO FIO2

Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de O2 6 lmin 60

7 lmin 70

8 lmin 80

9 lmin 90

10 a 15 lmin 95 a 100

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IndicaccedilatildeoPacientes com hipoxemia moderada a grave sugestiva de DPOC que necessitam de controle rigoroso da oferta de O2 Incluibull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull SatO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIsbull Maacutescara de Venturi e conectores diversos (diluidores codifi cados de concentraccedilatildeo)bull Laacutetex bull Fluxocircmetrobull Fonte de oxigecircniobull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex ao fl uxocircmetro

4 Selecionar maacutescara e diluidor codifi cado de concentraccedilatildeo de oxigecircnio de acordo com prescriccedilatildeo meacutedica

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e a boca do paciente e ajustar o elaacutestico

6 Regular o fl uxo de oxigecircnio de acordo com o ldquodiluidor codifi cado de concentraccedilatildeordquo indicado e adaptar o extensorlaacutetex agrave maacutescara

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de VenturiEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP6

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

bull Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluidores codifi cados sua concentraccedilatildeo permitida e o fl uxo necessaacuterio para promovecirc-la

TABELA DE DILUIDOR CODIFICADO DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIODILUIDOR CODIFICADO CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO FLUXO DE OXIGEcircNIO

AZUL 24 4 lmin

AMARELO 28 4 lmin

BRANCO 31 6 lmin

VERDE 35 8 lmin

VERMELHO 40 8 lmin

LARANJA 50 12 lmin

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Indicaccedilatildeobull Pacientes que necessitem de avaliaccedilatildeo do funcionamentocomprometimento ventilatoacuterio

eou cardiovascular

Material e equipamentosbull EPI bull Oxiacutemetro portaacutetil com sensor adequado

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar e orientar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Escolher e preparar a regiatildeo em que seraacute colocado o sensor (em adultos preferir MMSS dedo indicador)

4 Ligar o dispositivo

5 Aguardar o medidor fornecer a leitura digital do valor (cerca de 30 segundos)

6 Registrar dados na fi cha do paciente

BP7 ndash Oximetria

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP7 ndash OximetriaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP7

Observaccedilotildees

bull Eacute importante que a fonte de luz e o detector estejam alinhados secos e limposbull Se a leitura dos resultados for suspeita por incompatibilidade com o quadro verifi que a condiccedilatildeo cliacutenica e

os sinais vitais do paciente e em seguida inspecione o oxiacutemetro para verifi car seu funcionamentobull Fatores de interferecircncia na medida da saturaccedilatildeo

bull baixa saturaccedilatildeo de oxigecircnio - inferior a 70bull movimentaccedilatildeo excessiva do pacientebull luminosidade excessivabull baixa perfusatildeo perifeacuterica (hipotensatildeo hipotermia etc)bull hipoxia localbull suspeita de anemiabull hiperpigmentaccedilatildeo da pelebull edema localbull convulsatildeobull interferecircncia (esmalte de unhas)bull utilizaccedilatildeo incorreta do sensorbull oclusatildeo arterial proacutexima ao sensor (oclusatildeo patoloacutegica mecacircnica eou traumaacutetica) bull pacientes em PCR ou choque e

bull Nos casos em que haacute difi culdade de detecccedilatildeo nas extremidades (maacute perfusatildeo) optar pelo loacutebulo da orelha

bull Informar ao meacutedico regulador a evoluccedilatildeocomportamento dos valores da oximetriabull Nos casos em que natildeo haacute detecccedilatildeo de leitura checar o cabo de energia eleacutetrica e o cabo intermediaacuterio

Sendo o oxiacutemetro portaacutetil checar as pilhasbaterias

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP8

BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

IndicaccedilatildeoFerimentos ou lesotildees com sangramentos externos visiacuteveis observados durante a avaliaccedilatildeo inicial

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Gaze ou compressa esteacuterilbull Atadura de crepe ou bandagem triangularbull Tesoura de ponta romba

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Identifi car o local do sangramento

3 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

4 Expor a ferida (cortar as roupas se necessaacuterio)

5 Verifi car rapidamente a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

6 Aplicar gazes ou compressa esteacuteril diretamente sobre o ferimento

7 Aplicar compressatildeo manual direta sobre o ferimento (a pressatildeo deve ser mantida ateacute que o sangramento pare)

8 Realizar curativo compressivo utilizando bandagem triangular atadura de crepe ou outro material disponiacutevel para fi xaccedilatildeo

bull Ferimentos nas extremidades podem receber enfaixamento circularbull Sangramentos no pescoccedilo podem receber enfaixamento circular sob a axila contralateral

9 Apoacutes a aplicaccedilatildeo do curativo compressivo verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

10 Na persistecircncia do sangramento externo em membros superiores ou inferiores considerar o uso do torniquete (Protocolo BP9)

11 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull A compressatildeo direta deve ser a primeira opccedilatildeo teacutecnica no controle das hemorragias externasbull Caso haja indiacutecios de sangramento sob o curativo natildeo remover a atadura ou bandagem encharcada

aplicar um novo curativo sobre o primeiro exercendo maior pressatildeo manual Caso natildeo haja controle da hemorragia com essa teacutecnica considerar o uso do torniquete

bull Natildeo remover objetos encravados Nesse caso a pressatildeo deve ser aplicada em um dos lados do objetobull Lesotildees no couro cabeludo requerem compressatildeo ao longo das bordas do ferimento Na presenccedila de

fraturas abertas ou afundamento craniano a compressatildeo deve ser realizada com cuidado seguida de enfaixamento apropriado

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

BP9

BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

IndicaccedilatildeoFerimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolaacutevel mesmo apoacutes compressatildeo direta

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Compressa eou gazesbull Dispositivo especiacutefi co comercial ou esfi gmomanocircmetro ou outro recurso com pelo menos 10cm de largura

que possa ser adaptado para garroteamento

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Expor o ferimento (cortar as vestes se necessaacuterio)

3 Verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

4 Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido proximal)

5 Aplicar forccedila de compressatildeo sufi ciente ateacute produzir uma pressatildeo que cesse completamente o sangramento e o fl uxo arterial distal

bull Com esfi gmomanocircmetro insufl ar o manguitobull Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura promover compressatildeo por garroteamentobull Com dispositivo especiacutefi co comercial seguir as orientaccedilotildees do fabricante para o correto manuseio e

alcance dos objetivos

6 Registrar a realizaccedilatildeo do procedimento e a hora do iniacutecio da aplicaccedilatildeo do torniquete na fi chaboletim de atendimento

7 Manter o ferimento coberto com atenccedilatildeo especial agrave reavaliaccedilatildeo do local monitorando a presenccedila de novos sangramentos

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeobull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasbull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

fl uxo sanguiacuteneo arterial

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

Natildeo remover objetos encravadosA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de Natildeo remover objetos encravados

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

bull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeo

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

bull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horas

fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU logo apoacutes a avaliaccedilatildeo primaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Aacutelcool a 70 bull Algodatildeobull Esfi gmomanocircmetro com manguito especiacutefi co (pediaacutetrico adulto e obeso) bull Estetoscoacutepio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Para o preparo do paciente bull Explicar o procedimento ao pacientebull Sempre que possiacutevel colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevelbull Posicionar o braccedilo apoiado com a palma das matildeos para cima os cotovelos levemente fl etidos e agrave altura

do coraccedilatildeo (niacutevel do ponto meacutedio do esterno ou quarto espaccedilo intercostal)

3 Para a instalaccedilatildeo do esfi gmomanocircmetrobull Expor o membro a ser utilizado para a afericcedilatildeo evitando compressatildeo pelas vestes que preferencialmente

devem ser retiradasbull Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braccedilo (adulto pediaacutetrico obeso)bull Localizar a arteacuteria braquial por palpaccedilatildeo para determinar o local correto do manguitobull Instalar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital sem deixar folga centralizando-o sobre a arteacuteria braquial

4 Para determinar o niacutevel maacuteximo de insufl accedilatildeo (estimativa da pressatildeo sistoacutelica)bull Meacutetodo palpatoacuterio

bull Palpar o pulso radialbull Insufl ar o manguito ateacute o desaparecimento do pulso radialbull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

bull Meacutetodo auscultatoacuterio bull Posicionar a campacircnula do estetoscoacutepio suavemente sobre a arteacuteria braquial (sem compressatildeo

excessiva)bull Insufl ar o manguito ateacute o momento em que haacute o desaparecimento do pulsobull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

5 Palpar a arteacuteria braquial na fossa cubital e colocar a campacircnula ou o diafragma do estetoscoacutepio sem compressatildeo excessiva

6 Infl ar rapidamente ateacute ultrapassar em 20 a 30 mmHg o niacutevel estimado da pressatildeo sistoacutelica

7 Proceder agrave defl accedilatildeo lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

8 Determinar a pressatildeo sistoacutelica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) que eacute em geral fraco seguido de batidas regulares e em seguida aumentar ligeiramente a velocidade de defl accedilatildeo

9 Determinar a pressatildeo diastoacutelica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)

10 Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do uacuteltimo som para confi rmar seu desaparecimento e depois proceder agrave defl accedilatildeo raacutepida e completa

11 Se os batimentos persistirem ateacute o niacutevel zero determinar a pressatildeo diastoacutelica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistoacutelicadiastoacutelicazero

12 Registrar na fi cha boletim de atendimento os valores exatos sem ldquoarredondamentosrdquo e o braccedilo no qual a pressatildeo arterial foi medida

13 Limpar o estetoscoacutepio e as olivas com algodatildeo embebido em aacutelcool a 70

Observaccedilotildees

bull Durante a checagem dos materiais eacute importante certifi car-se que o esfi gmomanocircmetro registra corretamente o zero da escala

bull Os serviccedilos devem desenvolver estrateacutegias para a calibragem frequente do esfi gmomanocircmetrobull Evitar conversar com o paciente durante a realizaccedilatildeo do procedimentobull Natildeo aplicar o manguito sobre braccedilo que estiver com cateter endovenosobull Tabela de referecircncia para escolha do manguito adequado

Fonte Sociedade Brasileira de HipertensatildeoVI Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Revista Brasileira de Hipertensatildeo17(1)11-17 2010

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

TABELA I - DIMENSOtildeES DA BOLSA DE BORRACHA PARA DIFERENTES CIRCUNFEREcircNCIAS DE BRACcedilO EM CRIANCcedilAS E ADULTOS

Denominaccedilatildeo de manguito

Circunferecircncia do braccedilo (cm)

Bolsa de borracha (cm)

Largura Comprimento

Receacutem-nascido le 10 4 8

Crianccedila 11-15 6 12

Infantil 16-22 9 18

Adulto pequeno 20-26 10 17

Adulto 27-34 12 23

Adulto grande 35-45 16 32

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel e com o braccedilo apoiado

4 Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e meacutedio sobre a arteacuteria radial fazendo leve pressatildeo o sufi ciente para sentir a pulsaccedilatildeo

Obs Considerando a idade o agravo e a condiccedilatildeo na cena satildeo opccedilotildees para essa avaliaccedilatildeo arteacuteria caroacutetida braquial femoral popliacutetea ou pediosa

5 Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto

6 Observar tambeacutem ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou fraco e fi no)

7 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia cardiacuteaca (FC) obtida e as caracteriacutesticas de ritmo e volume

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

Observaccedilotildees

bull Se oximetria estiver disponiacutevel considerar a medida da frequecircncia cardiacuteaca realizada pelo dispositivo

bull Alteraccedilotildees de ritmo podem difi cultar a afericcedilatildeo de pulso em aacuterea perifeacutericabull A avaliaccedilatildeo de pulsos riacutetmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2bull Na suspeita de parada cardiacuteaca ou parada cardiorrespiratoacuteria ou na presenccedila de instabilidade do

quadro do paciente optar pela avaliaccedilatildeo em pulsos centrais carotiacutedeo ou femoral nos adultos e braquial ou femoral nos menores de 1 ano e crianccedilas

bull Valores normais de FC para simples referecircncia

IDADE FREQUEcircNCIA CARDIacuteACA MEacuteDIA APROXIMADA

Neonato 120 a 160 bpm 140 bpm

1 a 12 meses 80 a 140 bpm 120 bpm

1 a 2 anos 80 a 130 bpm 110 bpm

3 a 6 anos 75 a 120 bpm 100 bpm

7 a 12 anos 75 a 110 bpm 95 bpm

Adolescentes e adultos 60 a 100 bpm 80 bpm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP12

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel

4 Observar os movimentos toraacutecicos de expansatildeo e retraccedilatildeo (incursotildees respiratoacuterias)

5 Realizar a contagem dos movimentos toraacutecicos de expansatildeo por 1 minuto (incursotildees respiratoacuterias por minuto ndash irm)

6 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia respiratoacuteria (FR) obtida

Observaccedilotildees

bull Complementar com a avaliaccedilatildeo da regularidade ritmo e profundidade da ventilaccedilatildeo e com a avaliaccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de musculatura acessoacuteria

bull Eacute importante que o paciente natildeo perceba que estaacute sendo avaliado para natildeo ocorrer a induccedilatildeo da ventilaccedilatildeo e a medida incorreta dos valores

bull Valores normais de FR para simples referecircncia

BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

IDADE FREQUEcircNCIA RESPIRATOacuteRIA

Neonato 30 a 60 irm

Lactente 30 a 50 irm

Preacute-escolar (2 anos) 25 a 32 irm

Crianccedila 20 a 30 irm

Adolescente 16 a 19 irm

Adulto 12 a 20 irm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

12BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para desinfecccedilatildeo algodatildeo e aacutelcool a 70bull Termocircmetrobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel preferencialmente

4 Realizar desinfecccedilatildeo do termocircmetro

5 Considerar a necessidade de enxugar a axila do paciente antes da afericcedilatildeo

6 Certifi car-se que o termocircmetro esteja pronto para a afericcedilatildeo

7 Colocar o termocircmetro na axila mantendo-o com o braccedilo bem encostado ao toacuterax

Obs O paciente pode ser orientado a comprimir o braccedilo contra o toacuterax

8 Retirar o termocircmetro apoacutes 5 minutos

9 Ler a temperatura apontada

10 Realizar a desinfecccedilatildeo do termocircmetro antes de guardaacute-lo

11 Registrar na fi chaboletim de atendimento o valor obtido

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

22BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Observaccedilatildeo

bull Apoacutes a desinfecccedilatildeo o termocircmetro de coluna de mercuacuterio estaacute pronto para uso se a temperatura apontada for menor que 35oC

bull Natildeo se afere a temperatura em viacutetimas de queimaduras no toacuterax processos infl amatoacuterios na axila ou fratura de membros superiores

bull Valores normais de temperatura corporal para simples referecircncia

VARIACcedilAtildeO DE TEMPERATURA DO CORPO

Estado teacutermico Temperatura (degC)

Subnormal 34-36

Normal 36-37

Estado febril 37-38

Febre 38-39

Febre alta (pirexia) 39-40

Febre muito alta (hiperpirexia) 40-42

bull Na suspeita de hipotermia considerar os valores de temperatura corporal de referecircncia apontados no Protocolo BC17

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

12BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

IndicaccedilatildeoInstrumento utilizado na avaliaccedilatildeo neuroloacutegica para determinar o niacutevel de consciecircncia e detectar precocemente alteraccedilotildees Permite avaliaccedilatildeo objetiva da funccedilatildeo cerebral principalmente em avaliaccedilotildees neuroloacutegicas seriadas

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimento1 Iniciar a avaliaccedilatildeo pela abertura ocular e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida

bull Se a abertura ocular eacute espontacircnea 4 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular espontacircnea utilizar um estiacutemulo verbal solicitando a abertura dos

olhos ou simplesmente chamando o paciente Se o paciente atender ao estiacutemulo verbal 3 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular ao estiacutemulo verbal utilizar um estiacutemulo doloroso preferencialmente

compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo Se o paciente abrir os olhos apoacutes o estiacutemulo doloroso 2 pontos

bull Na ausecircncia de abertura ocular mesmo apoacutes estiacutemulo doloroso 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo AO 1 (edema periorbitaacuterio bilateral)

2 Avaliar a resposta verbal e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Utilizar perguntas simples para avaliaccedilatildeo da orientaccedilatildeo em tempo espaccedilo e pessoa ldquoComo eacute seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquobull Considerar ldquoorientadordquo o paciente que responde coerentemente agraves perguntas 5 pontosbull Considerar ldquoconfusordquo o paciente que embora responda agraves perguntas demonstra desorientaccedilatildeo no

tempo e no espaccedilo eou incompreensatildeo da situaccedilatildeo atual eou incoerecircncia com a realidade 4 pontos

bull Considerar o uso de palavras inapropriadas 3 pontosbull Considerar o uso de sons incompreensiacuteveis 2 pontosbull Na ausecircncia de resposta verbal 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo MRV 1 (intubaccedilatildeo) ou MRV1 (T)

3 Avaliar a resposta motora e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Dar um comando claro e simples para uma accedilatildeo motora ldquoMostre o dedordquo ldquoAbra as matildeosrdquo etcbull Se o paciente obedece ao comando 6 pontosbull Na ausecircncia de resposta ao comando utilizar um estiacutemulo doloroso para avaliaccedilatildeo da resposta

Preferir os seguintes estiacutemulos compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

bull Considerar resposta de ldquolocalizaccedilatildeordquo se o paciente localiza e tenta afastar o estiacutemulo doloroso 5 pontos

bull Considerar resposta de ldquoretiradardquo se o paciente tentar afastar o estiacutemulo doloroso mediante fl exatildeo do membro estimulado 4 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

22BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

bull Considerar resposta de ldquofl exatildeo anormal (postura de decorticaccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com aduccedilatildeo do ombro e fl exatildeo do cotovelo acompanhadas de fl exatildeo de punho e dedos associada a hiperextensatildeo fl exatildeo plantar e rotaccedilatildeo interna do membro inferior (uni ou bilateral) 3 pontos

bull Considerar resposta de ldquoextensatildeo anormal (postura de descerebraccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com hiperextensatildeo dos membros rotaccedilatildeo de membro superior e fl exatildeo de punhos 2 pontos

bull Considerar ldquoresposta ausenterdquo se o paciente natildeo apresenta nenhuma resposta mesmo mediante estiacutemulo doloroso 1 ponto

ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM ADULTOS E CRIANCcedilAS ACIMA DE 4 ANOSParacircmetro Resposta observada Pontuaccedilatildeo

Abertura ocular

Abertura ocular espontacircnea 4

Abertura ocular sob comando verbal 3

Abertura ocular sob estiacutemulo doloroso 2

Sem abertura ocular 1

Melhor resposta verbal

Resposta adequada (orientada) 5

Resposta confusa 4

Respostas inapropriadas 3

Sons incompreensiacuteveis 2

Sem resposta verbal 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandos 6

Localiza estiacutemulos dolorosos 5

Retira ao estiacutemulo doloroso 4

Flexatildeo anormal (decorticaccedilatildeo) 3

Extensatildeo anormal (descerebraccedilatildeo) 2

Sem resposta motora 1

Observaccedilotildees

bull Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demaisbull A pontuaccedilatildeo varia de 3 (ausecircncia de reatividade) a 15 (responsivo e alerta) somando-se os trecircs itens

avaliados (abertura ocular melhor resposta verbal e melhor resposta motora)bull Eacute importante afastar causas cliacutenicas e estados moacuterbidos preacutevios que alterem a funccedilatildeo neuroloacutegica e

possam afetar a sua avaliaccedilatildeobull De acordo com a pontuaccedilatildeo obtida na escala de Coma de Glasgow os traumas cranioencefaacutelicos (TCE)

podem ser classifi cados em TCE leve 13 a 15 pontos TCE moderado 9 a 12 pontos TCE grave 3 a 8 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP15

BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

11BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

IndicaccedilatildeoEm todas as situaccedilotildees de suspeita cliacutenica de acidente vascular cerebral (AVC)

1 Sinais de alerta de AVC isquecircmico bull Iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais plegia ou paresia facial suacutebita (desvio da rima labial e

alteraccedilatildeo da expressatildeo facial) plegia ou paresia em membros superiores (MMSS) membros inferiores (MMII) ou em dimidio parestesia ou hipoestesia em face MMSS ou MMII

bull Disfasia ou afasia suacutebitabull Distuacuterbio visual suacutebito uni ou bilateralbull Alteraccedilatildeo da marcha coordenaccedilatildeo e equiliacutebriobull Perda suacutebita de memoacuteriabull Vertigem siacutencope ou convulsatildeobull Cefaleia de causa desconhecida

2 AVC hemorraacutegico Geralmente sem sinais de alerta suspeitar quando presentesbull Cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecida bull Naacuteuseas e vocircmitos bull Diplopia bull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (de confusatildeo mental a irresponsividade)

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimentos1 Aplicar a Escala de Cincinnati ndash avaliaccedilatildeo raacutepida de trecircs paracircmetros

PARAcircMETROS COMO TESTARCOMO AVALIAR

NORMAL ALTERADOPresenccedila de

plegia paresia ou assimetria facial

suacutebita

Pedir ao paciente para sorrir ou mostrar os dentes

Movimentaccedilatildeo simeacutetrica da face

Movimentaccedilatildeo assimeacutetrica da face

Presenccedila de debilidade dos MMSS

Pede-se ao paciente para fechar os olhos e elevar os MMSS mantendo-os na

posiccedilatildeo por 10 segundos

Ambos os membros satildeo sustentados igualmente

Ausecircncia de movimento ou extensatildeo parcial de um

membro

Presenccedila de alteraccedilatildeo da fala

Pede-se ao paciente para dizer uma frase

Sugestatildeo ldquoO rato roeu a roupa do rei de Romardquo

Fala correta com pronuacutencia clara

Fala incompreensiacutevel ou inadequada ou o paciente eacute

incapaz de falar

Observaccedilotildees

bull Diante da suspeita de AVC realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) e implementar medidas baacutesicas de suporte conforme Protocolo BC14

bull Existem muitas sugestotildees de frase para avaliaccedilatildeo da presenccedila de alteraccedilotildees da fala O Manual de Rotinas para Atenccedilatildeo ao AVC do Ministeacuterio da Sauacutede sugere a frase ldquoO Brasil eacute o paiacutes do futebolrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

12BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo do niacutevel glicecircmico do paciente combull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (Protocolos BC14 BC15 BTox3)bull Convulsatildeo (Protocolo BC16)bull Outros sinais de hipo ou hiperglicemia (Protocolos BC18 e BC19)bull Histoacuteria pregressa de patologia metaboacutelica (diabete hipoglicemia hiperglicemia) com ou sem uso

de insulina bull Quaisquer outras situaccedilotildees conforme indicaccedilatildeo do protocolo eou sob ordem do meacutedico regulador ou

meacutedico na cena

Materiais e equipamentobull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeogaze e almotolia de aacutelcool 70bull Glicosiacutemetro (conforme modelo padronizado no serviccedilo)bull Lancetas esteacutereis eou lancetador apropriadobull Fitas reagentes compatiacuteveis com o modelo de glicosiacutemetro disponiacutevelbull Coletor de resiacuteduos perfurocortantes

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Separar o material adequado

3 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

4 Escolher o siacutetio para punccedilatildeo dar preferecircncia agrave lateral da extremidade das polpas digitais

5 Limpar a aacuterea com algodatildeo umedecido com aacutelcool 70 e aguardar secagem

6 Ligar o aparelho e posicionar a fi ta reagente no aparelho

7 Realizar leve pressatildeo na ponta do dedo para favorecer o enchimento capilar

8 Realizar punccedilatildeo com a lanceta eou lancetador no bordo lateral da polpa digital

9 Obter volume de sangue sufi ciente para preencher o campo reagente da fi ta (superfiacutecie absorvente da fi ta reagente)

10 Apoacutes absorccedilatildeo da gota pressionar o local da punccedilatildeo com algodatildeo embebido em aacutelcool 70

11 Aguardar a leitura digital do valor da glicose sanguiacutenea

12 Comunicar o resultado ao paciente e agrave equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

22BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Enfermeiros teacutecnicos e auxiliares de enfermagem podem realizar este procedimento desde que

capacitados Os serviccedilos devem garantir que seus profi ssionais sejam capacitados para o uso do glicosiacutemetro disponiacutevel

bull Considerarbull a realizaccedilatildeo de teste ou calibraccedilatildeo do glicosiacutemetro conforme recomendaccedilatildeo do fabricantebull a verifi caccedilatildeo da compatibilidade do coacutedigo do glicosiacutemetro e da fi ta reagente

bull A secagem poacutes-antissepsia (antes da punccedilatildeo) eacute fundamental para evitar alteraccedilatildeo no resultadobull Alguns modelos de glicosiacutemetro ligam automaticamente ao se inserir a tirabull Devido ao posicionamento anatocircmico das terminaccedilotildees nervosas a punccedilatildeo na lateral da extremidade

das polpas digitais pode reduzir a percepccedilatildeo da dorbull A quantidade de material sanguiacuteneo deve ser sufi ciente para o preenchimento da aacuterea capilar caso natildeo

seja adequado realizar nova punccedilatildeo bull Pacientes com baixa perfusatildeo podem requerer aquecimento da extremidade ou seu posicionamento

abaixo da linha do coraccedilatildeobull Na necessidade de repetir o procedimento atentar para a importacircncia do rodiacutezio do localbull Recomenda-se repetir a avaliaccedilatildeo em caso de valores alterados glicemia elevada (ou HI- high) e abaixo

de 60 mgdL e apoacutes a abordagem medicamentosa (se indicado)bull Mantenha a caixa de fi tas reagentes em local seco e fresco (lt40 degC)

13 Desprezar a lanceta no coletor de resiacuteduos perfurocortantes e demais materiais no lixo contaminado

14 Realizar a desinfecccedilatildeo do glicosiacutemetro de acordo com as orientaccedilotildees do fabricante sn

15 Retirar as luvas e higienizar as matildeos

16 Registrar os valores mensurados na fi cha de atendimento

17 Comunicar o resultado e seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Medica ou do meacutedico na cena

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13

Indicaccedilatildeobull Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna cervical

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP17

bull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

bull Atenccedilatildeo O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo traqueacuteia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza seus dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando esta medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar No caso de colares ajustaacuteveis deve-se realizar o ajuste o tamanho indicado certifi cando-se que este estaacute travado no tamanho selecionado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

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BP17

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do correto posicionamentobull do apoio mentoniano do colar sob a

mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo

do esterno no toacuterax do paciente Ebull dos apoios laterais do colar sobre as

claviacuteculas e trapeacuteziobull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral de cabeccedila

bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colar

bull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo a depender da posiccedilatildeo do pacientebull paciente em DDH (imagem ao lado) a

colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementando-se pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementando-se com a passagem por traacutes do pescoccedilo

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalElaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

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BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP17

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas respiraccedilatildeo ou circulaccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa ventilaccedilatildeo e circulaccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contra indicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees onde o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser fi xado

e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

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Indicaccedilatildeobull Paciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo eacute portador de risco

de morte imediato

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick extrication device ndash KED ou similar)bull Colar cervicalbull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas respiraccedilatildeo e circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente com o auxilio do profi ssional 3 que se posiciona preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2

bull Obs Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua instalaccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro inferior e conectado ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada a genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantes

bull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)

bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimento

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull Com os tirantes do tronco e dos membrosinferiores afi velados e revisados deve serfi nalizada a colocaccedilatildeo do colete com aimobilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuteriopreencher espaccedilo entre a cabeccedila e o coletepara manter o alinhamento neutro Senecessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Antes de movimentar o paciente todosos tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente neste momento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeoda cabeccedila A primeira passando na testa dopaciente e a segunda sobre o colar cervical(altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpoposterior do KED (a tira superior deve fi car bemjusta para evitar qualquer movimento e a tirainferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo)

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado(tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou utilizando as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser

posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do paciente para evitar deslocamentos longos

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto giram levantam e movem o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo do lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento se necessaacuterio passado sobre o console uma por vez

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre prancha mantendo os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos os cintos de seguranccedila da prancha e da maca

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

14BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Indicaccedilatildeo Paciente viacutetima de trauma que se encontra sentado no veiacuteculo ou em circunstancia similar nas seguintes situaccedilotildeesbull Condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Paciente difi cultando o acesso a outro em situaccedilatildeo aparentemente mais grave

Materiais e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervicalbull Prancha longa

Procedimento TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 O profi ssional 1 deveraacute posicionar o paciente estabilizando a cabeccedila e a coluna cervical com ambas as matildeos

4 O profi ssional 2 deveraacute fazer a colocaccedilatildeo do colar cervical mais adequado

5 O profi ssional 1 deveraacute estabilizar cabeccedila tronco e a coluna cervical da viacutetima usando o braccedilo e o ombro de forma que seu braccedilo fi que entre o banco e a viacutetima enquanto a matildeo fi xaraacute o quadril e a outra matildeo ajudaraacute a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

6 O profi ssional 2 deveraacute posicionar a prancha longa de forma que a extremidade inferior da prancha esteja seguramente apoiada e encostada no estribo do veiacuteculo e a outra extremidade no chatildeo

7 O profi ssional 1 deveraacute iniciar o giro do paciente com movimentos curtos e controlados em direccedilatildeo agrave prancha longa enquanto o profi ssional 2 iraacute livrar os membros inferiores colaborando com o giro executado pelo profi ssional 1 de forma sincronizada

8 O profi ssional 1 deveraacute manter a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e coluna cervical de forma manual ateacute que a viacutetima fi que com suas costas voltadas para o centro da prancha

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BP19

24BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedila bull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi velados bull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada eacute a de

colete imobilizador (Kendrick Extrication Device KED) bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

10 O profi ssional 1 deveraacute instalar os fi xadores laterais de cabeccedila e assumir a cabeceira da prancha longa enquanto o profi ssional 2 deveraacute assumir a parte inferior da prancha e retirar a viacutetima do veiacuteculo

11 Apoacutes retirar a viacutetima do veiacuteculo executar a fi xaccedilatildeo defi nitiva na prancha longa

12 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

9 O profi ssional 2 deveraacute deslizar a viacutetima sobre a prancha longa ateacute atingir a melhor posiccedilatildeo para a retirada da prancha

As imagens satildeo alusivas agraves diferentes fases do procedimento Idealmente a retirada raacutepida deve ser realizada com 3 profi ssionais (Protocolo BP20)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

34BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Procedimento TEacuteCNICA COM 1 PROFISSIONAL

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Verifi car se o paciente natildeo estaacute preso nos pedais ferragens ou outro obstaacuteculo

4 Considerar a abordagem de acordo com o posicionamento do paciente no veiacuteculoABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave ESQUERDA DO VEIacuteCULO

bull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo esquerdo (E) do profi ssional por baixo do braccedilo E do paciente e segurar o mento

bull Passar o braccedilo direito (D) do profi ssional por traacutes e por baixo da axila D do paciente e segurar o punho D do paciente

bull Apoiar a face lateral E do paciente contra a face lateral D do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para E e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

ABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave DIREITA DO VEIacuteCULObull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo D do profi ssional por baixo do braccedilo D do

paciente e segurar o mentobull Passar o braccedilo E do profi ssional por traacutes e por baixo da axila E do paciente e segurar o punho E do

pacientebull Apoiar a face lateral D do paciente contra a face lateral E do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para D e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

5 Colocar colar cervical e imobilizar conforme protocolo assim que possiacutevel

6 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Quanto mais pesada a viacutetima mais difiacutecil seraacute a aplicaccedilatildeo da teacutecnica bull Sempre quando houver mais de um socorrista optar pelo trabalho de dois socorristas para evitar

sobrecarga bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP19

44BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

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IndicaccedilatildeoPaciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em circunstacircncia similar) nas seguintes situaccedilotildees bull condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull cena insegura com risco para o paciente e os profi ssionaisbull paciente difi cultando o acesso a outro com lesatildeo mais grave

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervicalbull Prancha longa com no miacutenimo trecircs cintosbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull O profi ssional 1 deve realizar o procedimento de estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da coluna cervical de preferecircncia por traacutes do paciente

bull Nesse momento uma avaliaccedilatildeo raacutepida deve ser realizada e o colar cervical eacute posicionado

bull Ainda com a estabilizaccedilatildeo manual o profi ssional 2 executa a estabilizaccedilatildeo do tronco enquanto o profi ssional 3 controla a regiatildeo inferior das pernas

bull Inicia-se uma seacuterie de giros curtos e controlados em direccedilatildeo a rota de saiacuteda

bull As pernas do paciente devem ser movidas uma a uma sobre o console se necessaacuterio

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP20

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

bull Os profi ssionais 2 e 3 continuam a girar o paciente ateacute que a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila natildeo possa mais ser efetuada por traacutes (dentro do veiacuteculo)

bull Nesse momento o profi ssional 2 assume a estabilizaccedilatildeo de fora do veiacuteculo enquanto o profi ssional 1 se desloca para fora do carro podendo reassumir a estabilizaccedilatildeo

bull Uma opccedilatildeo muito uacutetil eacute o profi ssional 2 efetuar a estabilizaccedilatildeo manual pela frente enquanto o profi ssional 1 posiciona e apoia a prancha longa para a descida do paciente de forma similar ao procedimento de colete imobilizador

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull Quando o tronco do paciente estiver sobre a prancha ele eacute posicionado sob arrasto para a cabeceira poreacutem com a manutenccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo da coluna agora pelo profi ssional 1 que natildeo deve puxar o paciente e sim apenas dar suporte agrave cabeccedila

bull O arrasto eacute feito pelos profi ssionais 2 e 3bull Se a cena natildeo for segura ou o paciente estiver

grave ele deve ser rapidamente removido do local para sua seguranccedila e estabilizaccedilatildeo do quadro

4 Registrar na fi chaboletim de atendimento o procedimento realizado

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada

eacute a de colete imobilizador (KED)bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

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IndicaccedilatildeoPaciente em uso de capacete fechado com suspeita de trauma O procedimento tem como objetivo permitir o acesso imediato para o tratamento da via aeacuterea e da ventilaccedilatildeo do(a) paciente e ainda assegurar a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e da coluna cervical

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar o procedimento conforme descrito

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21

bull O profi ssional 1 aborda o paciente por traacutes da cabeccedila e ajoelhado com os braccedilos apoiados no chatildeo ou nas coxas estabiliza o capacete posicionando as palmas das matildeos sobre ele enquanto os dedos se apoiam na borda inferior

bull O profi ssional 2 ajoelha-se ao lado e abre (ou retira) a proteccedilatildeo do rosto e tambeacutem abre (ou corta) a tira de fi xaccedilatildeo do capacete

bull O profi ssional 2 deve assumir o controle manual da coluna cervical Para isso com uma das matildeos fi xa a mandiacutebula do paciente de um lado a outro em movimento com o polegar e os dedos abertos enquanto apoia o braccedilo sobre o esterno A outra matildeo eacute posicionada por traacutes sob o pescoccedilo na regiatildeo occipital com o cotovelo apoiado no solo

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP21

bull O profi ssional 1 inicia a retirada do capacete fazendo um movimento para os lados (de abertura) ao mesmo tempo que mobiliza o capacete para cima e para baixo (balanccedilo) tracionando-o para fora da cabeccedila do paciente Eacute preciso cuidado especial no momento de passagem sobre o nariz Os movimentos devem ser lentos e controlados

bull Assim que o capacete for totalmente retirado enquanto o profi ssional 2 mantem o controle manual sem deixar a cabeccedila se movimentar o profi ssional 1 ajusta coloca coxins atraacutes da cabeccedila do paciente para auxiliar na manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo dos coxins o controle manual da cabeccedila volta a ser efetuado pelo profi ssional 1 na forma padratildeo

bull O procedimento eacute fi nalizado com a colocaccedilatildeo do colar cervical

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pacientes em uso de capacete fechado na frente devem ter o dispositivo retirado logo no iniacutecio da

avaliaccedilatildeo para acesso agraves vias aeacutereas e ventilaccedilatildeo e detecccedilatildeo de hemorragias ocultas na regiatildeo posteriorbull A retirada de capacete de paciente em posiccedilatildeo ventral eacute similar e exige adaptaccedilatildeo do posicionamento

para o controle manual da cabeccedila e rolagem 180ordm antes da colocaccedilatildeo do colar cervicalbull O capacete natildeo deve ser retirado nos casos de excessiva dor ou parestesia ao movimento e na

presenccedila de objetos transfi xados A exceccedilatildeo para esses casos eacute a necessidade de acesso agraves vias aeacutereas comprometidas situaccedilatildeo na qual torna-se imprescindiacutevel a retirada do capacete

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13

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte eou necessite de avaliaccedilatildeo do dorso

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull O profi ssional 1 deve posicionar-se atraacutes da cabeccedila do paciente com os joelhos e cotovelos apoiados para melhor estabilidade e realizar o alinhamento e estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente

bull Mantendo a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila os profi ssionais 2 e 3 se posicionam agrave altura do toacuterax e agrave altura dos joelhos respectivamente

bull Os MMSS do paciente satildeo avaliados e posicionados junto ao corpo e os MMII satildeo colocados em posiccedilatildeo anatocircmica

bull A prancha eacute posicionada do lado oposto ao rolamento junto ao paciente com a borda superior posicionada pouco acima da cabeccedila

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP22

bull O profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para iniacutecio do rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse momento o profi ssional 2 deve avaliar a regiatildeo dorsal em busca de possiacuteveis lesotildees antes que a prancha seja posicionada

bull A prancha longa eacute posicionada ao longo do dorso do paciente

bull Apoacutes o posicionamento correto da prancha o profi ssional 1 efetua novamente a contagem para posicionar o paciente de volta agrave posiccedilatildeo de decuacutebito dorsal (DDH)

bull Com o paciente em DDH sobre a prancha e mantida a estabilizaccedilatildeo manual da coluna os profi ssionais 1 e 2 seguram fi rmemente respectivamente pela cintura escapular e peacutelvica para movimentar o paciente para cima e lateralmente para posicionaacute-lo adequadamente sobre a prancha

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

13Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que se encontra em decuacutebito ventral ou semipronaccedilatildeo e que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila prevendo a posiccedilatildeo fi nal apoacutes a rotaccedilatildeo completa

bull A rotaccedilatildeo completa deve se dar na direccedilatildeo oposta da direccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 1 e 2 posicionados agrave altura do toacuterax e dos joelhos devem alinhar os MMSS considerando a rotaccedilatildeo completa

bull A avaliaccedilatildeo do dorso pode ser realizada antes da rolagem

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral ao mesmo tempo em que segura punho do paciente

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha do mesmo lado do rolamento entre sua posiccedilatildeo e a do paciente O profi ssional 2 manteacutem o posicionamento do braccedilo do paciente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

23Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP23

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

bull 2ordm tempo Com o paciente posicionado agrave 90ordm e sem atraso o profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para complementar o rolamento do paciente em bloco agrave 180ordm

bull Uma vez em DDH sobre a prancha o paciente eacute movimentado em bloco para cima e em direccedilatildeo ao centro da prancha pelos profi ssionais 1 e 2 assim como descrito no teacutecnica de rolamento agrave 90ordm (Protocolo BP22)

bull Nesse momento o colar cervical eacute instalado pelo profi ssional 2

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

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33Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com

estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada

sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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15Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 3 PROFISSIONAIS

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 2 e 3 fi cam em peacute voltados para o paciente um de cada lado e posicionam o braccedilo proacuteximo ao paciente sob a axila segurando com a matildeos na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada na alccedila superior da prancha

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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35Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Quando este posicionamento natildeo permitir mais a descida da prancha os profi ssionais 2 e 3 devem soltar a parte superior da prancha e reposicionar seus braccedilos sob os braccedilos do profi ssional 1

bull O profi ssional 1 deve ajustar seu posicionamento das matildeos para manter a estabilizaccedilatildeo manual e realizar os movimentos rotacionais com a matildeo para se adaptar agrave fase fi nal da descida

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha recebe fi xadores para a cabeccedila e eacute imobilizado na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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55Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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14Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull Com o colar posicionado o profi ssional 2 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

24Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP25

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull O profi ssional 2 em peacute voltado para o paciente posiciona o braccedilo mais proacuteximo sob a axila do paciente segurando com a matildeo na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada com a palma e os dedos estendidos na face do paciente aplicando uma leve pressatildeo para auxiliar na estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 pode liberar uma das matildeos e se reposicionar ao lado do paciente ajustando o posicionamento da matildeo na face em movimento similar ao do socorrista 2 (braccedilo sob a axila e matildeo sobre a face)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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34Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila poderaacute ser mantida por um dos profi ssionais Nesse momento o paciente deve receber fi xadores para a cabeccedila e imobilizaccedilatildeo na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull Enquanto o alinhamento e estabilizaccedilatildeo satildeo mantidos com leve pressatildeo sobre a face executados pelos 2 profi ssionais o paciente e a prancha satildeo lentamente baixados no chatildeo apoacutes comando de voz

bull O movimento de descida deve garantir maacutexima estabilizaccedilatildeo manual e natildeo deve ser intempestivo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP25

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

12BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

Indicaccedilatildeo Necessidade de via de acesso para infusatildeo de soluccedilotildees eou medicamentos sob ordem do meacutedico regulador ou meacutedico na cena

Material - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metalbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeo e almotolia com aacutelcool 70(opccedilotildees para clorexidina e PVPI)bull Garrote (laacutetex)bull Esparadrapo ou similar para fi xaccedilatildeobull Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal) diversos calibresbull Soluccedilatildeo salina preparada em equipo (jaacute preenchido com soluccedilatildeo)bull Caixa de perfurocortante

Procedimento - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metal1 Utilizar EPI obrigatoacuterio

2 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

3 Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas agrave indicaccedilatildeo e condiccedilatildeo do paciente

4 Selecionar o tipo de dispositivo e calibre levando em consideraccedilatildeo idade e condiccedilatildeo da rede venosa

5 Para melhor visualizar a veia garrotear 10 a 15 cm acima do local de inserccedilatildeo proposto (no membro superior preferencialmente acima da fossa antecubital)

6 Realizar a antissepsia do local com algodatildeo embebido em aacutelcool 70 no sentido do proximal para o distal (sentido do retorno venoso) trecircs vezes

7 Preparar o dispositivobull Remover a embalagembull Retirar o protetor do cateter em movimento fi rme e uacutenico bull Inspecionar integridadebull Realizar um giro de 360deg da agulha (girando o conector)

8 Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a mobilidade da veia

9 Introduzir o cateter venoso na pele com o bisel voltado para cima a um acircngulo de 15deg a 30deg ateacute a cateterizaccedilatildeo do vaso

10 Ao visualizar o refl uxo sanguiacuteneo na cacircmara reduzir o acircngulo e introduzir por 05cm e estabilizar o cateter com uma matildeo paralelamente agrave pele

11 Soltar o garrote

12 Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guiamandril

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

22BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

13 Apoacutes a retirada total da agulha-guia conectar o equipo Atenccedilatildeo para os dispositivos com recolhimento automaacutetico da agulha-guia

14 Fixar de forma que natildeo interfi ra na visualizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do local

15 Desprezar agulha-guia no coletor de resiacuteduos perfurocortantes

16 Recomenda-se identifi car o acesso assim que possiacutevel com hora e data tipo e calibre do dispositivo e nome do profi ssional

17 Registrar data e horaacuterio do procedimento na fi chaboletim de atendimento bem como o calibre do dispositivo utilizado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (PE1 PE2 PE3)bull Cateteres intravenosos com dispositivo de seguranccedila automaacutetico tecircm como benefiacutecios dentre outros a

reduccedilatildeo do risco de acidentes com perfurocortantesbull Nas situaccedilotildees de urgecircncia os criteacuterios de escolha para o acesso devem ser calibre do vaso e

acessibilidadebull Sempre que possiacutevel dar preferecircncia aos dispositivos fl exiacuteveis de maior calibrebull As tentativas devem ser iniciadas nos vasos distais dos membros superiores progredindo para os vasos

proximais As veias da regiatildeo antecubital satildeo boas opccedilotildees nas situaccedilotildees mais criacuteticas poreacutem sua proximidade com as articulaccedilotildees promove alto risco para perda do acesso se houver muita movimentaccedilatildeo

bull O uso de cateter simples com agulhas (escalpe) eacute indicado para infusatildeo de volumes baixos (por curto periacuteodo eou sem necessidade de infusatildeo contiacutenua) e para medicaccedilotildees de administraccedilatildeo uacutenica Seu uso estaacute relacionado a maior ocorrecircncia de transfi xaccedilatildeo e infi ltraccedilatildeo

bull Evitar puncionar em locais com lesotildees de pelebull Em caso de transfi xaccedilatildeo e formaccedilatildeo de hematoma retirar o cateter e promover compressatildeo diretabull Atentar para a ocorrecircncia de sangramento e infi ltraccedilotildeesbull Presenccedila de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento nesse local

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13

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSua indicaccedilatildeo eacute restrita agraves situaccedilotildees em que for o uacutenico meio disponiacutevel para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente eou aos demais tais como situaccedilotildees de violecircncia nas quais haja risco iminente de auto ou heteroagressatildeo intenccedilatildeo de evasatildeo associada ao risco iminente de dano a si ou aos demais bem como quando haja risco de queda eou ferimentos em pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Comunicar aos familiares eou responsaacuteveis registrando o consentimento por escrito

2 Somente iniciar o procedimento apoacutes a chegada do SAV do Corpo de Bombeiros ou alguma instituiccedilatildeo policial

3 Iniciar a teacutecnica somente quando o nuacutemero miacutenimo de profi ssionais necessaacuterios estiver disponiacutevel (cinco pessoas)

4 Planejar o procedimento defi nindo o coordenador da accedilatildeo - de preferecircncia o mediador - e as demais funccedilotildees de cada membro Planejar tambeacutem a frase-chave para o comando de imobilizaccedilatildeo

5 Orientar continuamente o paciente sobre o procedimento que estaacute sendo realizado e esclarecer que tal medida tem como objetivo garantir a sua seguranccedila

6 O procedimento estaacute dividido em duas fases imobilizaccedilatildeo (restriccedilatildeo dos movimentos e da locomoccedilatildeo) e contenccedilatildeo mecacircnica (uso de faixas)

7 Imobilizaccedilatildeo bull Realizar o manejo do espaccedilo (equipe em semiciacuterculo ao redor do paciente coordenador ao centro evitar

se posicionar atraacutes do paciente)bull Manter o olhar no pacientebull Posicionamento ndash peacutes afastados braccedilos ao longo do corpo distacircncia de um braccedilo e meio do paciente

Observaccedilotildeesbull caso o paciente tente se aproximar o profi ssional deve estender seu braccedilo na altura do toacuterax dele na

tentativa de conter a aproximaccedilatildeo ebull caso o paciente se torne colaborativo a partir desse momento solicitar que o paciente se posicione

na macaprancha e que seja acompanhado pela equipe com seus membros superiores seguros Prosseguir para o item 8 (contenccedilatildeo mecacircnica)

bull Comando ndash executar a accedilatildeo apoacutes a frase-chave dita pelo coordenadorbull lembrar de natildeo mudar o tom de voz na hora da frase-chave ebull ter cuidado com a comunicaccedilatildeo

bull Execuccedilatildeobull profi ssionais ao lado do paciente devem segurar os membros superiores Segurar o punho com ambas

as matildeos e colocar a articulaccedilatildeo do cotovelo do paciente abaixo de sua axila prendendo-a sob o seu toacuterax Manter o membro do paciente afastado

bull profi ssionais na linha diagonal devem segurar os membros inferiores Agachar ao lado do membro do paciente mantendo o joelho mais proacuteximo ao paciente apoiado no chatildeo Usar o braccedilo mais proacuteximo ao paciente para envolver a regiatildeo posterior da coxa posicionando a matildeo na regiatildeo patelar Utilizar o outro braccedilo estendido segurando o tornozelo contra o chatildeo e

bull coordenador ao centro posiciona-se por traacutes do paciente para segurar a cabeccedila e o toacuterax apoacutes a imobilizaccedilatildeo dos membros Passar um dos braccedilos por baixo da axila do paciente e fi xaacute-lo na extensatildeo do toacuterax Posicionar a palma da matildeo livre (outro braccedilo) sobre a fronte do paciente

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP27

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

bull Elevaccedilatildeo ndash elevaccedilatildeo dos membros inferiores e suspensatildeo do pacientebull Transporte e posicionamento na macaprancha - com os membros suspensos e seguros o toacuterax e a

cabeccedila apoiados no toacuterax do coordenador posicionar o paciente sobre a macaprancha mantendo a posiccedilatildeo anatocircmicabull membros inferiores afastados (fi xar joelho e tornozelo) ebull membros superiores ao longo do tronco com as palmas das matildeos para cima (fi xar punhos)

8 Contenccedilatildeo mecacircnica bull O coordenador (ou o profi ssional que apoia cabeccedila e toacuterax) eacute o responsaacutevel pela passagem das faixasbull Iniciar a passagem da faixa pelo membro com maior risco do paciente soltarbull Membros ndash passar a faixa por baixo da articulaccedilatildeo com noacute na parte anterior Amarrar a faixa na lateral

da macaprancha e manter a imobilizaccedilatildeo manual Nos membros superiores a faixa deve envolver os punhos e nos membros inferiores deve envolver os tornozelos Evitar hiperextensatildeo dos membros e compressatildeo do plexo braquial

bull Toacuterax ndash uacuteltima faixa a ser posicionada na altura dos mamilos nos homens e abaixo das mamas nas mulheres Amarrar nas laterais da macaprancha Natildeo posicionar a faixa sobre o diafragma para natildeo limitar a ventilaccedilatildeo A elevaccedilatildeo natural do tronco natildeo deve ultrapassar 30ordm Evitar compressatildeo de toacuterax

bull Somente suspender a imobilizaccedilatildeo apoacutes reavaliar as fi xaccedilotildees e refazecirc-las quando necessaacuteriobull Caso o paciente consiga liberar ambos os braccedilos ou ambas as pernas deve-se contecirc-los juntos

imediatamente para depois de controlada a situaccedilatildeo separaacute-los e proceder conforme a teacutecnica

9 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

10 O paciente deve ser mantido sob observaccedilatildeo contiacutenua com registro a cada 15 minutos durante o periacuteodo em que permanecer contido

bull monitorar o seu niacutevel de consciecircncia e sinais vitais bull observar pele perfusatildeo para identifi car eventual ocorrecircncia de garroteamentos e lesotildees locais ou nos

membros contidos do paciente

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BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull A contenccedilatildeo fiacutesica e mecacircnica eacute uma medida de exceccedilatildeo e dessa forma deve ser utilizada como uacuteltimo recurso apoacutes todas as tentativas de manejo e tranquilizaccedilatildeo se mostrarem insufi cientes para o controle da situaccedilatildeo e sob orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

bull A faixa deve ser confeccionada em material resistente lavaacutevel e de faacutecil manuseio com costura reforccedilada e largura apropriada (membros 10cm e toacuterax 20cm) Jamais utilizar lenccediloacuteis ou ataduras de crepom associada a malha tubular como faixa

bull O profi ssional para a sua seguranccedila deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (medo ansiedade raiva) e limites porque as pessoas reagem instintivamente agrave emoccedilatildeo do outro o que pode desencadear uma reaccedilatildeo de tensatildeo crescente Se natildeo se sentir tranquilo o bastante solicitar a sua substituiccedilatildeo no atendimento

bull Natildeo fazer uso da contenccedilatildeo fiacutesica com propoacutesito de disciplina puniccedilatildeo e coerccedilatildeo ou por conveniecircncia da equipe de sauacutede Jamais aplique ldquochave de braccedilordquo torccedilatildeo de punho gravata teacutecnicas de artes marciais bem como sentar-se sobre o paciente ou colocar seus joelhos sobre ele na tentativa de imobilizaacute-lo

bull A contenccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento que se natildeo aplicada com criteacuterio e cuidados pode desencadear complicaccedilotildees cliacutenicas graves como desidrataccedilatildeo reduccedilatildeo da perfusatildeo em extremidades fraturas depressatildeo respiratoacuteria e ateacute mesmo morte suacutebita

bull Deve ser mantida pelo menor tempo possiacutevel Em nenhum caso deveraacute ser prolongada para aleacutem do periacuteodo estritamente necessaacuterio ao seu propoacutesito

bull Priorizar que o procedimento de contenccedilatildeo fiacutesica seja realizado na presenccedila e com o auxiacutelio do SAV nas localidades em que houver tal modalidade de suporte considerando os riscos de intercorrecircncias cliacutenicas em casos de persistecircncia da agitaccedilatildeo enquanto o paciente estiver contido

bull O paciente deveraacute ser transportado na ambulacircncia do SAMU

11 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada e proceder com as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP28

BP28 ndash AVDI

11BP28 ndash AVDI

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo neuroloacutegica simplifi cada com o objetivo de descrever rapidamente o estado de consciecircncia e detectar alteraccedilotildees precoces

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Observar a abertura ocular para determinar se o paciente estaacute alerta ou natildeo (A)

3 Na ausecircncia de abertura ocular utilizar um estimulo verbal para avaliar a presenccedila ou natildeo de resposta (V)bull Utilizar as perguntas ldquoQual o seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquo

4 Na ausecircncia de resposta ao estimulo verbal promover um estiacutemulo doloroso para avaliar se o paciente responde (D)bull As opccedilotildees de estiacutemulo doloroso mais adequadas satildeo compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento

digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

5 Considerar apoacutes a detecccedilatildeo da ausecircncia de abertura ocular e de resposta ao estiacutemulo verbal e doloroso que o paciente estaacute inconsciente (I)

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

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ProtocolosEspeciais

PEBP

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos A avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena deve ser a primeira prioridade do profi ssional e deve anteceder o iniacutecio da abordagem do paciente

Conduta1 Realizar os 3 passos para avaliaccedilatildeo da cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Passo 1Qual eacute a situaccedilatildeo

bull Considerar informaccedilotildees passadas pela Central de Regulaccedilatildeo por outras equipes no local ou testemunhasbull tiponatureza de eventobull solicitantebull nuacutemero de pacientesbull veiacuteculos envolvidosbull situaccedilatildeo em andamento etc

bull Ao chegar agrave cena observar bull tiponatureza do eventobull acesso (difiacutecil)bull situaccedilatildeo geral pessoas no entornobull presenccedila de outros serviccedilosbull presenccedila de agentes de risco que comprometam a seguranccedila animais fogo

produtos perigosos instabilidade de estruturas fi os eleacutetricos acesso difiacutecil traacutefego intenso armamento aglomeraccedilatildeo de pessoas e risco de pacircnico em massa fl uidos corporais muacuteltiplos pacientes etc

Passo 2Para onde a

situaccedilatildeo pode evoluir

bull Considerar as possibilidades de evoluccedilatildeo da situaccedilatildeo nos proacuteximos minutos ou horas bull fi os energizados e soltos choque eleacutetricobull explosatildeobull intoxicaccedilatildeo por fumaccedilabull colapso de estruturasbull hostilidade eou violecircncia interpessoalbull vazamento de produtosbull contaminaccedilatildeobull vias intransitaacuteveisbull aumento do nuacutemero de pacientes etc

Passo 3 Como controlar a

situaccedilatildeo

bull Considerar o acionamento de recursos de apoio eou especializados como bull equipes adicionais do SAMUbull corpo de bombeirosbull policiamento bull departamento de tracircnsitobull companhia de aacutegua ou de energia eleacutetricabull serviccedilo aeromeacutedicobull concessionaacuteria de rodovias etc

bull Os acionamentos devem ser realizados pela Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

PE1

12PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

PE1

2 Apoacutes avaliar os trecircs passos defi nirbull ldquoCENA SEGURArdquo iniciar os procedimentos de aproximaccedilatildeo e abordagem do paciente (Protocolos PE7

PE2 PE3)bull ldquoCENA INSEGURArdquo

bull posicionar-se em local seguro e proacuteximo (considerar accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas ou sinalizadas por outros serviccedilos jaacute presentes na cena)

bull comunicar-se imediatamente com a Central de Regulaccedilatildeo para informar detalhes e defi nir solicitaccedilatildeo de apoio

bull se necessaacuterio considerar as accedilotildees baacutesicas de seguranccedila e controle da cenabull aguardar orientaccedilatildeo e apoio no local seguro

3 Considerar as accedilotildees de seguranccedila e controle da CENA INSEGURA utilizando regras baacutesicas deposicionamento diante de riscos tais como

bull rede eleacutetrica afetada posicionar-se proacuteximo aos postes que ainda estiverem intactosbull presenccedila (ou suspeita) de materiais toacutexicos inalaacuteveis ou fumaccedila levar em consideraccedilatildeo a direccedilatildeo do vento

eou da fumaccedila antes de se posicionar Posicionar-se sempre a favor do ventobull fogo e fumaccedila na cena aleacutem da direccedilatildeo do vento posicionar-se pelo menos a 50m de distacircncia do localbull escoamento de combustiacutevel posicionar-se na direccedilatildeo contraacuteria ao sentido do escoamentobull risco de inundaccedilatildeo posicionar-se em local alto e distantebull risco de colapso de estruturas (edifi caccedilotildees ou vias) considerar a possibilidade de extensatildeo e propagaccedilatildeo

dos danos e posicionar-se em local segurobull cenaacuterios hostis com possibilidade de violecircncia contra a equipe (presenccedila de armas indiviacuteduos hostis

animais etc) manter-se afastado em local seguro ateacute a chegada de apoio Se houve evoluccedilatildeo para um cenaacuterio hostil com a equipe jaacute na cena considerar a saiacuteda estrateacutegica diante de ameaccedila percebida ou potencial com imediata comunicaccedilatildeo agrave Central de Regulaccedilatildeo

bull se a cena jaacute conta com presenccedila de outras equipes ou serviccedilos (bombeiros policiamento etc) considerar a sinalizaccedilatildeo e as accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas e apresentar-se ao comando da cena para disponibilizaccedilatildeo de recursos e orientaccedilotildees de seguranccedila

4 Reavaliar a cena com frequecircncia pois os fatores podem se alterar com rapidez

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Observaccedilotildees

bull Objetivo identifi car rapidamente os diferentes fatores de risco que estatildeo relacionados com a ocorrecircncia com vistas a tomada de decisatildeo para seu controle e iniacutecio da abordagem

bull A primeira prioridade da equipe deve ser sua seguranccedila O desejo de ajudar natildeo deve se sobrepor agrave proacutepria seguranccedila da equipe

bull Em cenaacuterios hostis eacute uacutetil o uso de sinais ou palavras previamente combinadas para situaccedilotildees que exijam saiacuteda estrateacutegica

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos Biosseguranccedila compreende um conjunto de accedilotildees destinadas a prevenir controlar mitigar ou eliminar riscos inerentes agraves atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida a sauacutede humana e o meio ambiente

Conduta1 Regras gerais de biosseguranccedila durante o atendimentobull Utilizar EPI obrigatoacuterio

bull uniforme completo apresentaacutevel com faixas refl etivas e mangas longasbull calccedilado fechado impermeaacutevel apropriadobull luvas de procedimentobull oacuteculos de proteccedilatildeobull maacutescara facialbull capacete (para o caso dos condutores de motolacircncia)

bull Considerar praacuteticas adequadasbull manter unhas curtas e limpas (natildeo utilizar unhas posticcedilas)bull manter cabelos presos (caso se aplique)bull natildeo utilizar adornos em excesso como correntes pulseiras aneacuteis e brincos grandes ou mesmo brincos

pequenos se do tipo argolabull natildeo fazer uso de perfume durante o horaacuterio de trabalhobull trocar as luvas durante o atendimento caso exista contato com materiais com alta concentraccedilatildeo de

microorganismos (exemplo material fecal) ou em caso de realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos diferentes em um mesmo paciente

bull com as matildeos enluvadas evitar tocar em maccedilanetas puxadores telefones e outros e caso ocorra garantir a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente desses itens ao fi nal do atendimento

2 Regras gerais de biosseguranccedila para o periacuteodo poacutes-atendimento bull Higiene pessoal

bull lavar cuidadosamente as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo apoacutes a retirada das luvas e na impossibilidade lavar as matildeos utilizar aacutelcool gel ou similar

bull trocar o uniforme sempre que este estiver uacutemido ou receber respingos de fl uiacutedos corporais de um pacientebull Cuidados com o descarte de lixo e de material contaminado

bull recolher da cena e da ambulacircncia todo o lixo produzido durante o atendimento (luvas gazes etc) para descarte no recipiente proacuteprio da ambulacircncia

bull descartar o saco de lixo da ambulacircncia quando este alcanccedilar 34 da capacidade sendo que o descarte deve ser realizado exclusivamente no coletor de lixo hospitalar adequado e previamente pactuado

bull Cuidados com o descarte de material perfuro-cortantebull utilizar coletor de peacuterfuro cortante (de parede riacutegida impermeaacutevel e com tampa) para descarte

destes materiaisbull realizar o descarte quando o coletor de perfurocortante alcanccedilar 23 da capacidadebull natildeo deixar o coletor de peacuterfuro-cortante no chatildeo ou solto sobre o balcatildeo da ambulacircnciabull para descartar quando cheio seguir as recomendaccedilotildees do fabricante para o fechamento

bull Realizar de limpeza concorrente da ambulacircncia e dos materiais e equipamentos ao fi nal de cada atendimento

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

PE2

12PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22

PE2

3 Praacuteticas gerais de biosseguranccedila aplicadas ao ambiente preacute-hospitalarbull Lavar as matildeos sempre

bull apoacutes funccedilotildees fi sioloacutegicas eou pessoais uso do banheiro alimentaccedilatildeo pentear os cabelos assoar o nariz fumar

bull apoacutes procedimentos ao fi nal de cada atendimento apoacutes retirada de luvas contato com objetos mobiliaacuterio e documentos da ambulacircncia e sempre que se encontrar com sujidade

bull Para a lavagem das matildeos dar preferecircncia ao uso de dispensadores de parede com acionamento manual e secagem com o uso de papel toalha

bull Utilizar saco de lixo branco leitoso para descarte de lixo na ambulacircnciabull Natildeo permitir comer beber fumar ou utilizaraplicar cosmeacuteticos dentro da ambulacircnciabull Utilizar o uniforme exclusivamente durante o horaacuterio de trabalho evitando-se seu uso no deslocamento por

transporte puacuteblico ou privado locais de alimentaccedilatildeo e outros ambientesbull A limpeza dos oacuteculos de proteccedilatildeo pode ser realizada com aacutegua sabatildeo e hipoclorito de soacutedio Natildeo

utilizar aacutelcool 70

4 Medidas de prevenccedilatildeo contra acidentes envolvendo sangue e outros fl uidos orgacircnicosbull Ter maacutexima atenccedilatildeo durante a realizaccedilatildeo de procedimentos invasivosbull Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realizaccedilatildeo de procedimento que envolva material

perfurocortante bull Nunca reencapar entortar quebrar ou desconectar a agulha da seringabull Natildeo utilizar agulhas para fi xar papeacuteis bull Desprezar agulhas escalpes lacircminas de bisturi e vidrarias mesmo que esteacutereis em recipiente proacuteprio bull Natildeo descartar material perfurocortante em saco de lixo comum mesmo que seja branco bull Usar sapatos fechados (natildeo de tecido) para proteccedilatildeo dos peacutes em locais uacutemidos com presenccedila de material

bioloacutegico ou onde haja risco de acidente percutacircneo

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Observaccedilotildees

bull Os profi ssionais com lesotildees cutacircneas secretantes ou exsudativas devem evitar atividades na intervenccedilatildeo e cuidado com paciente

bull Todo e qualquer acidente envolvendo o profi ssional do SAMU com ou sem o envolvimento de riscos bioloacutegicos deve ser informado imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e agrave gerecircncia do serviccedilo assim que possiacutevel

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas para os casos de acidentes de trabalho de qualquer naturezabull O uso de maacutescaras faciais individuais do tipo N95 (ou PFF2) com ou sem vaacutelvula de exalaccedilatildeo deve

ser restrita agrave assistecircncia a pacientes com alta suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de patologia transmitida por patoacutegenos menores ou iguais a 5 micra na forma de aerossoacuteis como por exemplo tuberculose pulmonar baciliacutefera infl uenza A (H1N1) SRAG sarampo ou varicela Outras circunstacircncias ou condiccedilotildees epidecircmicas podem indicar sua necessidade de uso Estas maacutescaras satildeo reutilizaacuteveis e seu tempo de uso eacute avaliado pela sua integridade

bull Considerar as orientaccedilotildees sobre acidentes com material bioloacutegico no protocolo proacuteprio

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

13PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

Conduta 1 Praacuteticas para a identifi caccedilatildeo do pacientebull Identifi car o paciente na fi chaboletim de atendimento com duas ou mais informaccedilotildees dentre elas nome

completo sem abreviaturas acompanhado de endereccedilo completo data de nascimento eou registro de um documento

bull Para pacientes inconscientes confusas ou sem condiccedilatildeo de informar e sem acompanhantesbull realizar busca ativa de documentos nos pertences e fazer a identifi caccedilatildeo conforme orientado acima ebull na ausecircncia de documentos descrever detalhadamente na fi chaboletim de atendimento duas ou mais

caracteriacutesticas pessoais (sexo etnia vestes e o local onde o paciente foi encontrado)bull Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma fi ta de identifi caccedilatildeo simples no punho direito do paciente com os

dados disponiacuteveis e o endereccedilo onde ele foi encontradobull Na ocorrecircncia de parto no ambiente preacute-hospitalar utilizar as fi chas de identifi caccedilatildeo na matildee e no RN

2 Praacuteticas para um cuidado limpo e seguro bull Lavar as matildeos antes e depois de procedimentos ou do contato com o paciente eou do contato com

material bioloacutegicobull Na indisponibilidade de aacutegua e sabatildeo utilizar soluccedilatildeo a base de aacutelcoolbull Sempre utilizar luvas durante o atendimentobull Garantir boas praacuteticas na realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos mesmo em situaccedilatildeo de urgecircnciabull Realizar os procedimentos de lavagem e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia conforme protocolos locaisbull Descartar material perfuro-cortante em local adequadobull Recolher invoacutelucros e outros artefatos da cena para descarte adequado

3 Praacutetica para a utilizaccedilatildeo de cateteres e sondasbull Verifi car adequaccedilatildeo e permeabilidade dos dispositivos e conexotildees antes de iniciar a infusatildeo

4 Praacuteticas para um procedimento segurobull Executar a checagem diaacuteria dos materiais medicamentos e equipamentos e realizar a reposiccedilatildeo dos itens

faltantes bull Atentar para o armazenamento correto prazo de validade e integridade dos invoacutelucrosbull Prever e comunicar etapas criacuteticas eou possiacuteveis eventos criacuteticos durante a realizaccedilatildeo de procedimentosbull Registrar a realizaccedilatildeo de procedimentos nuacutemero de tentativas e intercorrecircncias se houver

5 Praacuteticas para a administraccedilatildeo segura de medicamentos e soluccedilotildeesbull Identifi car adequadamente os itens da mochila de medicamentos para facilitar a localizaccedilatildeobull Certifi car-se dos ldquo5 certosrdquo da administraccedilatildeo de medicamentos paciente certo medicamento certo via

certa hora certa dose certabull Utilizar materiais e teacutecnicas asseacutepticas na administraccedilatildeo de medicamentos parenteraisbull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada para confi rmar prescriccedilatildeo verbal em situaccedilatildeo de

emergecircncia e tambeacutem apoacutes a administraccedilatildeo de medicamentosbull Destacar na fi chaboletim de atendimento informaccedilatildeo positiva sobre alergias a algum medicamentobull Manter uma lista de medicamentos utilizados no serviccedilo com a respectiva apresentaccedilatildeo dose utilizada e

principais cuidados para permitir consulta raacutepidabull Registrar na fi cha de atendimento droga dose diluente tempovelocidade de infusatildeo e demais

informaccedilotildees pertinentes agrave administraccedilatildeobull Notifi car ao serviccedilo a ocorrecircncia de reaccedilotildees ou eventos adversos decorrentes do uso de medicaccedilotildees

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo de Seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

23PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

6 Praacuteticas para promoccedilatildeo do envolvimento do paciente com sua proacutepria seguranccedilabull Incentivar e valorizar a presenccedila do acompanhantebull Utilizar linguagem compreensiacutevel para comunicaccedilatildeo com o pacientebull Comunicar ao paciente eou familiares todos os procedimentos e encaminhamentos a serem realizados

7 Praacuteticas para a comunicaccedilatildeo efetivabull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada durante o atendimentobull Realizar a passagem sistematizada do quadro do paciente durante a transiccedilatildeo do cuidado do paciente

para a unidade de destinobull Preencher adequadamente a fi chaboletim de atendimento e entregar uma coacutepia para a unidade de

destinobull Registrar o nome do profi ssional que recebeu o paciente na unidade de destinobull Escrever em letra legiacutevel

8 Prevenccedilatildeo de queda e acidentesbull Na cena aproximar ao maacuteximo a maca retraacutetil do local onde estaacute o paciente para evitar

deslocamento longo na pranchabull Na prancha longa fi xar o paciente com no miacutenimo 3 cintos de seguranccedila (3 pontos diferentes)bull Na maca realizar a fi xaccedilatildeo do paciente com os cintos de seguranccedilabull Transportar pacientes agitados contidos fi sicamente ou com alto risco para queda sempre com a maca

rebaixadabull Anotar na fi chaboletim se haacute risco para quedabull Transporte de crianccedilas com lt de 6 meses

bull sempre no colo do responsaacutevel e na ausecircncia deste no colo do profi ssional de sauacutede exceto se houver indicaccedilatildeo de uso de incubadora de transporte Os adultos devem estar com os cintos devidamente afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Transporte de crianccedilas acima de 6 mesesbull na maca acompanhadas do responsaacutevel Se essa atitude provocar ansiedade nas crianccedilas menores

elas poderatildeo ser transportadas no colo pelo responsaacutevel ou pelo profi ssional de enfermagem Todos deveratildeo estar com os cintos de seguranccedila afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Seguir as regras de conduccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

9 Prevenccedilatildeo de uacutelcera por pressatildeobull Na prancha longa utilizar coxins nos pontos mais suscetiacuteveis agrave pressatildeobull No transporte prolongado se possiacutevel promover a mudanccedila de decuacutebito e utilizar coxins ou proteccedilatildeo nas

aacutereas corpoacutereas de risco

10 Seguranccedila na utilizaccedilatildeo de tecnologiabull Manter habilidades no uso dos equipamentos da ambulacircnciabull Atentar para a condiccedilatildeo das baterias recarregaacuteveisbull Assegurar boa fi xaccedilatildeoguarda dos equipamentos e materiais dentro da AM bull Comunicar agrave chefi a qualquer problema relacionado ao uso dos equipamentos e materiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Os fatores de risco para a queda satildeoObservaccedilotildees

33PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

FATORES DE RISCO PARA A QUEDA

bull crianccedilas lt 5 anos e adultos gt 65 anosbull pacientes com decliacutenio cognitivo com depressatildeo ou ansiedadebull pacientes com necessidade de auxiacutelio agrave marcha (pessoa ou dispositivo) amputaccedilotildees com comprometimento sensorial (visatildeo audiccedilatildeo ou tato)bull pacientes com AVC hipotensatildeo postural tontura convulsatildeo dor intensa baixo iacutendice de massa corpoacuterea ou obesidade severa incontinecircncia ou urgecircncia miccional ou para evacuaccedilatildeo artrite osteoporose hipoglicemia ebull pacientes em uso de medicamentos depressores antiarriacutetmicos anti-histamiacutenicos e outros

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 14PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se a todos os profi ssionais da equipe de intervenccedilatildeo

Conduta1 Aspectos fundamentaisbull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de danos decorrentes de imperiacutecia negligecircncia e imprudecircnciabull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de discriminaccedilatildeo de qualquer naturezabull Assegurar a privacidade e respeitar o pudor do pacientebull Prestar informaccedilotildees adequadas ao paciente familiares eou solicitante sobre o atendimento em termos de

opccedilotildees riscos e benefiacuteciosbull Manter aprimorar e atualizar conhecimentos para o benefiacutecio do pacientebull Cumprir os preceitos eacuteticos e legais de sua categoria profi ssionalbull Zelar pelo cumprimento dos protocolosbull Zelar e contribuir para a harmonia das relaccedilotildees interinstitucionaisbull Zelar pela imagem do serviccedilo

2 Sobre a conduta pessoalbull Ser pontual e assiacuteduobull Apresentar-se asseadobull Utilizar o uniforme completo exclusivamente em atividades do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU)bull Manter identifi caccedilatildeo funcional e nominal no uniformebull Permanecer de prontidatildeo durante o plantatildeo atendendo aos chamados com presteza e agilidadebull Adequar haacutebitos pessoais linguagem e atitudes ao ambiente de trabalhobull Basear as relaccedilotildees com outros membros da equipe nos princiacutepios eacuteticos em respeito muacutetuo na liberdade e

independecircncia profi ssional buscando sempre o interesse e o bem estar do pacientebull Tratar com urbanidade os pacientes familiares e cidadatildeos em geralbull Natildeo fumar nas dependecircncias da instituiccedilatildeo (base descentralizada e Central de Regulaccedilatildeo) eou dentro da

ambulacircncia conforme legislaccedilatildeo

3 Na basebull Zelar pela ordembull Realizar a checagem da viatura materiais medicamentos e equipamentos no iniacutecio e teacutermino de cada

plantatildeo incluindo a checagem do equipamento de oxigenoterapia fi xo e portaacutetil e equipamentos de comunicaccedilatildeo com o devido registro

bull Providenciar a reposiccedilatildeo de materiais de consumo ao iniacutecio do plantatildeo eou a cada atendimentobull Realizar a limpeza da ambulacircncia e dos equipamentos conforme protocolos PE23 PE24 PE25 e PE36

4 Na comunicaccedilatildeobull Manter atenccedilatildeo permanente ao sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel e atender agrave solicitaccedilatildeo imediatamentebull Utilizar linguagem do ldquoQrdquo e alfabeto foneacutetico nas comunicaccedilotildees com a Central de Regulaccedilatildeobull Receber e registrar os dados da solicitaccedilatildeo com ecircnfase para endereccedilo e pontos de referecircncia motivo da

solicitaccedilatildeo e gravidade idade nome da viacutetima

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 24PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

Obs Nada deve atrasar o iniacutecio do deslocamento Outras informaccedilotildees podem ser transmitidas durante o trajeto horaacuterio e origem da solicitaccedilatildeo detalhes sobre o evento informaccedilotildees do solicitante serviccedilos na cena do atendimento e outras informaccedilotildees disponiacuteveis e de interesse para o atendimento e seguranccedila da equipebull Notifi car a Central de Regulaccedilatildeo a cada fase do deslocamento iniacutecio do deslocamento para ocorrecircncia

chegada na ocorrecircnciacena saiacuteda da cena chegada ao hospital saiacuteda do hospital e disponibilidade para nova ocorrecircncia

bull Durante o atendimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada com a equipebull Informar o meacutedico regulador sobre as condiccedilotildees do paciente conforme protocolo de sistematizaccedilatildeo da

passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica (Protocolo PE22)

5 Durante o deslocamento ateacute o local da ocorrecircnciabull Iniciar o deslocamento imediatamente apoacutes a recepccedilatildeo da solicitaccedilatildeobull Auxiliar se necessaacuterio no estabelecimento da melhor e mais segura rota para o local da ocorrecircnciabull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

6 Na cena do atendimentobull Garantir sua seguranccedila e a da equipe aleacutem dos circundantes e da viacutetima (Protocolo 3 ldquoSrdquo)bull Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) em todo atendimentobull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria da viacutetima e proceder agraves intervenccedilotildees necessaacuterias previstas em

protocolos especiacutefi cos para a modalidade e categoria profi ssional dentro dos limites eacutetico-profi ssionaisbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para

bull SAV decisatildeo sobre a unidade de sauacutede de destino eou sobre qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepicabull SBV defi niccedilatildeo das intervenccedilotildees e accedilotildees adicionais previstas em protocolo e para a defi niccedilatildeo sobre o

hospital de destino ou qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepica

7 Na comunicaccedilatildeo com paciente e familiaresbull Identifi car-se semprebull Buscar a identifi caccedilatildeo do paciente familiar responsaacutevel legal ou solicitante e chamaacute-los pelo nomebull Comunicar todas as accedilotildees que seratildeo realizadasbull Utilizar expressotildees simples evitando termos teacutecnicos e informaccedilotildees desnecessaacuteriasbull Apoiar orientar e acalmar paciente e familiaresbull Manter atenccedilatildeo agrave comunicaccedilatildeo verbal e natildeo-verbal durante todo o atendimentobull Atentar para existecircncia de condiccedilotildees especiais na comunicaccedilatildeo linguagem estrangeira portadores de

defi ciecircncias e outras

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 34PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

8 Durante o transporte da viacutetima agrave unidade de sauacutede de destinobull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileirobull Transportar o acompanhante preferencialmente no banco da frentebull Manter observaccedilatildeo e cuidados constantes agrave viacutetimabull Preencher de forma completa a fi cha de atendimento preacute-hospitalar em duas vias e com letra legiacutevel

9 Na unidade de sauacutede de destinobull Transmitir informaccedilotildees verbais sobre o atendimento ao profi ssional da unidade de sauacutede de destino de

forma completa e sistematizada a fi m de favorecer agrave continuidade do cuidadobull Disponibilizar a 2ordf via da fi chaboletim de atendimento ao profi ssional que recebeu o paciente na

unidade de sauacutede de destino anotando na 1ordf e 2ordf via nome completo e registro do conselhobull Arrolar os pertences da viacutetima conforme Protocolo PE18bull Realizar a limpeza concorrente ao fi nal de cada atendimento e se necessaacuterio a limpeza terminal

conforme Protocolos PE23 PE24 e PE25bull Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo a disponibilidade para novos atendimentos tatildeo logo esteja liberadobull Transmitir agrave Central de Regulaccedilatildeo os dados referentes ao atendimento utilizando o recurso de

comunicaccedilatildeo portaacutetil disponiacutevel

10 Na documentaccedilatildeobull Preencher uma fi chaboletim de ocorrecircncia para todo e qualquer paciente incluindo (mas natildeo se

limitando a)bull Pacientes que recusam tratamento eou transportebull Pacientes transportados para qualquer recursounidade de sauacutedebull Pacientes atendidos por um serviccedilo eou modalidade e transportados por outrobull Pacientes natildeo encontrados na cena ou que se evadirambull Pacientes atendidos durante eventos de muacuteltiplas viacutetimas eou eventosbull Pacientes encontrados em oacutebito na cena

bull Registrar na fi chaboletim de atendimento toda a informaccedilatildeo disponiacutevel sobre o atendimentobull Zelar pela confi dencialidade das informaccedilotildees a que tiver acesso bem como das anotadas na fi chabull Relatar e registrar possiacuteveis eventos adversos impedimentos para realizaccedilatildeo e desvios de protocolos eou

situaccedilotildees natildeo especifi cadas com vistas ao aprimoramento das accedilotildees e desenvolvimento do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 44PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

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PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Observaccedilotildees

bull A responsabilidade profi ssional eacute o conjunto de deveres compromissos e obrigaccedilotildees atribuiacutedo a toda pessoa que exerce uma profi ssatildeo Em caso de inobservacircncia fi ca o profi ssional passiacutevel de responder pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades

bull Nenhum membro da equipe poderaacute divulgar sem autorizaccedilatildeo preacutevia dados sobre atendimento prestado com ou sem imagem em veiacuteculos de comunicaccedilatildeo ou redes sociais

bull As condiccedilotildees de asseio incluem mas natildeo se limitam abull Para os profi ssionais do sexo masculino barba feita uniforme completo e adequadamente fechado

unhas curtas cabelos presos (se indicado)bull Para os profi ssionais do sexo feminino cabelos presos unhas curtas maquiagem discreta uniforme

completo e adequadamente fechadobull O uniforme deve ser utilizado como EPI e como identidade visual do serviccedilo A identifi caccedilatildeo funcional e

nominal deve seguir a padronizaccedilatildeo visual prevista em manual bull A comunicaccedilatildeo em alccedila fechada eacute uma estrateacutegia que visa maior efetividade nas comunicaccedilotildees durante

situaccedilotildees de emergecircncia e consequente reduccedilatildeo de erros Na praacutetica ela se baseia na formulaccedilatildeo de ordens precisas claras e nominais dadas por um liacuteder (ou chefe da equipe) sendo que cada membro da equipe quando solicitado repete verbalmente a ordem antes de executaacute-la caracterizando que compreendeu a mensagem e faz o mesmo apoacutes a execuccedilatildeo sinalizando que a ordem foi cumprida

bull IMPERIacuteCIA ignoracircncia inabilidade inexperiecircncia inaptidatildeo falta de qualifi caccedilatildeo teacutecnica teoacuterica ou praacutetica ou ausecircncia de conhecimentos elementares e baacutesicos de uma profi ssatildeo

bull IMPRUDEcircNCIA falta de atenccedilatildeo cuidado ou cautela imprevidecircncia descuidobull NEGLIGEcircNCIA desleixo descuido desatenccedilatildeo menosprezo indolecircncia omissatildeo ou inobservacircncia do

dever em realizar determinado procedimento com as precauccedilotildees necessaacuteriasbull A sistematizaccedilatildeo das informaccedilotildees sobre o atendimento a serem transmitidas ao profi ssional da unidade de

sauacutede de destino deve incluirbull Identifi caccedilatildeo da equipe e modalidade de atendimentobull Idade e sexo do pacientebull Achados da avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteriabull Histoacuteria breve (mecanismo da lesatildeo sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico

liacutequidos e alimentos ambiente [SAMPLA] etc)bull Procedimentos efetuados e resultados obtidosbull Outras informaccedilotildees pertinentes agrave continuidade do cuidado

bull A documentaccedilatildeo do atendimento eacute parte essencial e seu objetivo primordial eacute registrar toda informaccedilatildeo disponiacutevel durante a fase preacute-hospitalar para permitir a continuidade da assistecircncia Considera-se registro completo aquele que conteacutem identifi caccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do paciente intervenccedilotildees efetuadas intercorrecircncias e resposta do paciente ao tratamento durante a fase preacute-hospitalar unidade de destino dados da equipe de atendimento e do profi ssional responsaacutevel pela recepccedilatildeo no hospital

bull A unidade de sauacutede de destino e a modalidade de transporte devem ser determinados pelo meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se aos condutores de ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Checarbull Niacutevel do oacuteleo do motor e quilometragem da trocabull Niacutevel e estado do liacutequido do radiadorbull Fluido de freiobull Tensatildeo da correia do motorbull Estado geral da bateriabull Possiacuteveis vazamentosbull Presenccedila de fumaccedila anormal no sistema de escapamentobull Fixaccedilatildeo e estado do escapamentobull Ruiacutedos anormaisbull Eventuais peccedilas soltas dentro e fora da ambulacircnciabull Fixaccedilatildeo e estado dos para-choquesbull Funcionamento dos limpadores de para-brisabull Sistemas eleacutetricos luminosos e sonoros incluindo teste da luz de freio do pisca-pisca (seta indicadora de

direccedilatildeo) e do pisca-alertabull Calibragem e estado de conservaccedilatildeo dos pneus e estepebull Existecircncia de triacircngulo de sinalizaccedilatildeo macaco e chave de rodasbull Arranhotildees e amassados na cabina e carroceriabull Limpeza geral externa da ambulacircnciabull Niacutevel do combustiacutevelbull Marcador de temperatura do motorbull Ajuste do banco do motorista e checagem de todos os cintos de seguranccedilabull Ajuste dos espelhos retrovisoresbull Estado carga e fi xaccedilatildeo do extintor de incecircndiobull Lanterna portaacutetil (se disponiacutevel no serviccedilo)bull Sistema de radiocomunicaccedilatildeobull Carga da bateria dos equipamentos de comunicaccedilatildeo de seu uso bull Impressos que possam ser utilizados pelo condutorbull Caneta e papel para anotaccedilotildees gerais

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA1 Manter atenccedilatildeo parabull Ruiacutedos anormais bull Eventuais peccedilas soltasbull Estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora da ambulacircncia com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro e o paciente (PE6)

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro e nas resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (PE6)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull Habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull Documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave rotina sugerida acima se necessaacuterio

bull Recomenda-se consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo de uma ambulacircncia

Conduta

1 Aspectos fundamentaisbull ldquoA seguranccedila eacute prioridade maacuteximardquo seja para o proacuteprio condutor equipe paciente ou para pedestres e

demais veiacuteculos na viabull Sobre o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro o condutor sempre deveraacute seguir as resoluccedilotildees e regras previstas no

Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB)bull Sobre o nuacutemero de passageiros na ambulacircncia o nuacutemero de passageiros permitido na ambulacircncia deve

ser igual ao nuacutemero de assentos com cintos de seguranccedila em condiccedilotildees de uso mais o paciente na maca tambeacutem com cinto (CTB artigo 65)

bull Sobre o uso de dispositivos sonoros (sirene) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29) e quando houver

momentacircnea necessidade de aumentar a seguranccedila como por exemplo nas ultrapassagens e nos cruzamentos

bull Alternar o tipo de som produzido pela sirene para facilitar a percepccedilatildeo dos outros motoristas sobre a presenccedila e localizaccedilatildeo da ambulacircncia

bull Evitar uso contiacutenuo se o paciente estiver na ambulacircncia pois aumenta o estresse difi culta a comunicaccedilatildeo e parte da avaliaccedilatildeo do paciente

bull Sobre o uso de dispositivos de iluminaccedilatildeo intermitente de emergecircncia (girofl ex) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29)bull Desligar quando a ambulacircncia estiver em deslocamento que natildeo se caracterize como de urgecircncia

(prestaccedilatildeo de serviccedilo) como por exemplo ao retornar para base ou deslocamentos administrativos bull Sobre o uso do farol aceso ndash ldquoSeja vistordquo

bull Circular sempre com farol baixo ligado mesmo durante o dia e em deslocamentos que natildeo se caracterizem como urgecircncia Isso torna mais raacutepida sua visualizaccedilatildeo por outros motoristas e pelos pedestres reduzindo signifi cativamente a probabilidade de acidentes

bull Sobre as ultrapassagens bull A ambulacircncia em efetiva accedilatildeo de urgecircncia deve ultrapassar outros veiacuteculos pela esquerda (CTB

art29 VII a) bull Para a ultrapassagem o condutor deve

bull Posicionar a ambulacircncia na faixa de rolamento agrave esquerdabull Utilizar os recursos sonoros e de iluminaccedilatildeo incluindo os faroacuteis para alertar os outros condutores

de sua aproximaccedilatildeo

Obs A ambulacircncia natildeo deve ser conduzida no espaccedilo entre as faixas de rolamento e nem ldquocosturarrdquo no tracircnsito Soacute eacute permitido o uso de outras faixas quando houver sinalizaccedilatildeo especiacutefi ca na via indicando outra faixa para o veiacuteculo de emergecircncia

bull Sobre o uso do pisca-alerta bull Nunca deve ser utilizado com o veiacuteculo em movimento pois difi culta a percepccedilatildeo pelos outros

motoristas natildeo identifi cando para que lado a ambulacircncia iraacute virar e por conseguinte atrapalhando um melhor posicionamento dos outros veiacuteculos na via

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

bull Sobre procedimentos e velocidade permitidabull O deslocamento da ambulacircncia deve ocorrer de modo a permitir que a equipe atue com seguranccedila e

com efetividade no cuidado do paciente bull A velocidade pode ser extremamente reduzida para permitir a realizaccedilatildeo segura de procedimentos

como massagem cardiacuteaca acesso venoso intubaccedilatildeo etc bull A interaccedilatildeo verbal equipecondutor eacute essencial para o sucesso dessa atitude no tracircnsito

bull Sobre frear acelerar e realizar curvas bull Evitar frear acelerar ou alterar a direccedilatildeo do veiacuteculo bruscamentebull Manter atenccedilatildeo aos movimentos dos outros veiacuteculos e antecipar a necessidade de frenagem ou

aceleraccedilatildeo para conduzir a ambulacircncia com a maacutexima suavidade bull Preferecircncia sobre pedestres

bull A ambulacircncia com seus sinais sonoros e luminosos de emergecircncia acionados tem preferecircncia sobre pedestres (CTB artigo 29 VII b) Recomenda-se que essa preferecircncia seja exercida somente se o pedestre estiver em posiccedilatildeo segura e estaacutevel natildeo se movimentando em situaccedilatildeo de risco

2 Prerrogativas e privileacutegios em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29

VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

3 Impedimentos bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se consulta ao CTB (Lei 95031997)bull Ambulacircncias em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia podem trafegar ou estacionar de forma distinta

dos outros veiacuteculos ou agir de forma contraacuteria agraves normas para os demais veiacuteculos desde que a legislaccedilatildeo especifi que Se a legislaccedilatildeo natildeo especifi car a ambulacircncia deve seguir as normas gerais de tracircnsito mesmo estando em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

bull A frenagem ou aceleraccedilatildeo bruscas podem causar dano a sauacutede da equipe e passageiros em especial para aqueles sentados lateralmente agrave direccedilatildeo de deslocamento da ambulacircncia Podem ocorrer agravos musculoesqueleacuteticos naacuteuseas e vocircmitos Para o paciente pode haver ainda o agravamento de hemorragias internas especialmente as abdominais O condutor natildeo tem a percepccedilatildeo do desconforto pois seu corpo e sua musculatura antecipam os movimentos de frenagem aceleraccedilatildeo e curva o que natildeo ocorre com outros passageiros

bull Embora a ambulacircncia devidamente sinalizada tenha preferecircncia sobre os pedestres deve-se considerar que o pedestre natildeo conhece o CTB e pode apresentar limitaccedilotildees nos movimentos e defi ciecircncia auditiva eou visual dentre muitas outras situaccedilotildees

bull O limite de velocidade de uma via eacute estabelecido considerando muacuteltiplas caracteriacutesticas teacutecnicas e condiccedilotildees do tracircnsito tais como tipo de pavimento nuacutemero de faixas de rolamento e sua largura conformidade inclinaccedilatildeo caracteriacutesticas da aacuterea proximidade de escolas frequecircncia de pedestres e distacircncia de frenagem dos veiacuteculos Considerando que a seguranccedila eacute prioridade maacutexima natildeo eacute possiacutevel garantir a seguranccedila ao trafegar em velocidade acima do permitido Veiacuteculo em velocidade superior ao permitido pode sofrer sanccedilotildees punitivas previstas na lei mesmo se comprovada a efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAo se aproximar do local de uma emergecircncia conduzindo uma ambulacircncia e necessitar estacionaacute-la para a prestaccedilatildeo do socorro

CondutaCABE AO CONDUTOR DA AMBULAcircNCIA1 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via

2 Zelar pela seguranccedila da viatura e da equipe evitando causar ou se envolver em um acidente

3 Natildeo permitir que a equipe desembarque da ambulacircncia com ela ainda em movimento

4 Informar agrave equipe o momento correto do desembarque e a porta de saiacuteda mais adequada (passageiro na cabina lateral ou traseira)

5 Evitar a obstruccedilatildeo desnecessaacuteria da via o congestionamento causado pode difi cultar a chegada de outras equipes ou outros serviccedilos necessaacuterios para as accedilotildees de socorro

6 Sinalizar a via imediatamente apoacutes estacionar considerando as regras baacutesicas de sinalizaccedilatildeo garantindo a seguranccedila de todos e permitindo as accedilotildees de socorro da equipe

7 Auxiliar a equipe de atendimento apoacutes estacionar e sinalizar o local

REGRAS GERAIS PARA ESTACIONAMENTO E SINALIZACcedilAtildeO DA VIA bull Posicionar a ambulacircncia no sentido da via com os sinais luminosos (girofl ex) e pisca-alerta (luz intermitente)

ligados e a uma distacircncia segura do evento bull Decidir pela distacircncia segura considerando a existecircncia de vazamento de oacuteleo combustiacutevel gases

fumaccedila fogo etcbull Se for o primeiro veiacuteculo a chegar na cena do atendimento estacionar antes do evento Se houver

impedimento ou risco estacionar no melhor local possiacutevel para garantir a distacircncia de seguranccedilabull Se a cena jaacute estiver sinalizada eou com outros veiacuteculos de serviccedilo no local estacionar apoacutes o evento

Se houver impedimento para o deslocamento ateacute a aacuterea poacutes-evento estacionar antes ou no melhor local possiacutevel e revisar as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir a distacircncia de seguranccedila

bull Em vias de baixa velocidade eou fl uxo de veiacuteculos e em locais seguros e adequados para estacionamento apenas delimitar a aacuterea de trabalho da equipe

bull Em vias de fl uxo elevado de veiacuteculos eou de alta velocidade e em locais pouco apropriados para estacionamento de veiacuteculos ou inseguros realizar a sinalizaccedilatildeo para canalizaccedilatildeo do traacutefego e garantia da seguranccedila para as equipes de atendimento

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

bull Para sinalizaccedilatildeo e canalizaccedilatildeo do trafegobull Estabelecer a distacircncia entre a 1ordf barreira na cena e a primeira sinalizaccedilatildeo (1ordm cone) considerando a

velocidade maacutexima permitida na via

Obs Essa distacircncia permite tempo adequado de frenagem e reposicionamento na via dos veiacuteculos que se aproximam Em ambiente com chuva neblina ou baixa visibilidade a distacircncia da primeira sinalizaccedilatildeo deve ser aumentada e ateacute dobrada Se o acidente ocorreu em uma curva a distacircncia deve ser calculada totalmente antes da curva

bull Proceder a canalizaccedilatildeo com os cones disponiacuteveis idealmente 1 a cada 10 passos se disponiacuteveis Os cones devem progressivamente envolver e delimitar a aacuterea de trabalho a uma ou mais faixas de rolamento a depender da posiccedilatildeo do veiacuteculo em relaccedilatildeo ao acostamento

VELOCIDADE MAacuteXIMA PERMITIDA

NO DE PASSOS PARA A 1ordf SINALIZACcedilAtildeO

80kmh 80 passos

70kmh 70 passos

60kmh 60 passos

50kmh 50 passos

40kmh 40 passos

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Se natildeo houver condiccedilotildees de efetivar a sinalizaccedilatildeo adequadamente solicitar imediato auxiacutelio a outros oacutergatildeos como policiamento bombeiros ou oacutergatildeo de tracircnsito por meio da Regulaccedilatildeo Meacutedica

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se a leitura e consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)bull A informaccedilatildeo da porta adequada para desembarque da equipe eacute fator importante para a seguranccedila pois

as portas podem fi car em posiccedilatildeo perigosa em relaccedilatildeo agrave via ou podem existir irregularidades no solo

33PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a ambulacircncia

INCLUI bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes na presenccedila ou ausecircncia de pacientes jaacute embarcadosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da ambulacircncia acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Se houver paciente embarcado na ambulacircncia reavaliar e proceder cuidados necessaacuterios

5 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

6 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para a unidade de destino previamente estabelecida e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento na mesma ambulacircncia solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada da nova equipe

bull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

4 Realizar avaliaccedilatildeo eou atendimento do paciente embarcado (se houver)

5 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull Viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull Chegada de equipes de apoiobull Chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull Possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do Boletim de Ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio oubull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da

ambulacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a ambulacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a ambulacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave Exemplo viacutetima de atropelamento pela ambulacircncia

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as ambulacircncias bem como em relaccedilatildeo agrave confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo ambulacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE9

PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

11PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente menor de idade conforme legislaccedilatildeo vigente

Condutaprovidecircncias1 Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente se aplicaacutevel e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuterias

2 Abordagem inicialbull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria secundaacuteria e as medidas baacutesicas de suporte previstas conforme o protocolo

indicadobull Verifi car a presenccedila de possiacutevel responsaacutevel legal

bull Na presenccedila de responsaacutevel indagar sobre sua relaccedilatildeo com paciente menor e seguir para o item 3bull Na ausecircncia de responsaacutevel legal considerar Protocolo PE11

3 Paciente menor acompanhado de responsaacutevelbull A cada procedimento de avaliaccedilatildeo informar os responsaacuteveis o que estaacute sendo realizadobull Havendo necessidade de procedimento de intervenccedilatildeo informar os responsaacuteveis sem interromper a

sequecircnciabull Soacute interromper a sequecircncia se houver alguma clara manifestaccedilatildeo dos responsaacuteveis para que o

procedimento natildeo seja realizado momento em que a equipe deve utilizar toda sua capacidade de argumentaccedilatildeo para obter a autorizaccedilatildeo

bull Na negativa de autorizaccedilatildeo e havendo risco de morte ou agravo importante para o paciente realizar os procedimentos necessaacuterios conforme artigo 22 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

bull Tatildeo logo seja possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimento e o ocorridobull No transporte solicitar que os pais ou responsaacuteveis ao menos um acompanhem o pacientebull Tendo havido difi culdade em obter a autorizaccedilatildeo para procedimentos mesmo tendo sido eles realizados

informar o meacutedico no hospital de destino

Observaccedilotildees

bull Resoluccedilatildeo nordm 19312009 do Conselho Federal de Medicina (CFM) - Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Eacute vedado ao meacutedicoArt 22 Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal apoacutes esclarececirc-lo sobre o procedimento a ser realizado salvo em caso de risco iminente de morte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuteriasbull Considerar os fatores de risco para queda (Protocolo PE3)

Paciente com deficiecircncia auditivabull Falar pausadamente e olhando diretamente para os olhos do paciente para que ele possa usar a leitura labialbull Utilizar a escrita se necessaacuterio

Paciente com deficiecircncia visualbull Descrever os procedimentos realizadosbull Manter contato fiacutesico constante (com os braccedilos do paciente)

Paciente com deacuteficit de desenvolvimento intelectualbull Manter comunicaccedilatildeo constantebull Respeitar pausas e o tempo necessaacuterio para que o paciente responda agraves perguntas

Paciente idosobull Tratar com respeitobull Respeitar suas limitaccedilotildees anguacutestias medos e pudor

Paciente pediaacutetricobull Permitir que os pais acompanhem a crianccedilabull Permitir que a crianccedila leve um objeto de estimaccedilatildeo para sentir-se mais segurabull Garantir a seguranccedila da crianccedila durante o transporte

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPacientes com defi ciecircncia auditiva visual deacutefi cit de desenvolvimento intelectual idosos crianccedilas

PE10

11PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

11PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE11

Regras gerais de abordagembull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar-se com a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome endereccedilo e

telefonebull Na ausecircncia de acompanhante informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar

que se possiacutevel comuniquem aos familiares do pacientebull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

bull Ao fi nal do atendimento atualizar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o fi nal do atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm todo atendimento de paciente menor de 18 anos desacompanhado

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE12

PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome

endereccedilo e telefonebull Se houver condiccedilatildeo segura como atendimento em residecircncia com vizinhos ou amigos presentes verifi car

se podem cuidar do menor Anotar nomes endereccedilos telefone e passar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica que daraacute ou natildeo a autorizaccedilatildeo fi nal

bull Informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar que se possiacutevel comuniquem aos familiares do paciente

bull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Considera-se paciente sem condiccedilotildees de decidir aquele que eacute encontrado sozinho inconsciente eou

alcoolizado intoxicado por drogas ou que possui um agravo em sauacutede mental dentre outras situaccedilotildeesbull O paciente nas condiccedilotildees acima pode estar sozinho ou acompanhado de pessoa menor de 18 anos

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Marccedilo2015

PE13

PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Atenccedilatildeo para animais agressivos que possam oferecer risco agrave equipebull Em acidentes envolvendo animais e seus donos o animal natildeo deve ser abandonado Nesses casos

solicitar auxiacutelio para que algueacutem cuide do animal e anotar os dados do responsaacutevel (familiares vizinhos e acompanhantes etc)

bull Em caso de catildeo-guia acompanhante de pessoas com defi ciecircncia visualbull deve-se considerar que o catildeo-guia eacute um animal altamente treinado e que a equipe deve se esforccedilar

para manter o paciente e o animal reunidos ateacute a chegada ao destinobull o animal deveraacute acompanhar o paciente na ambulacircncia a menos que sua presenccedila na ambulacircncia difi culte

a execuccedilatildeo de procedimentos ou traga riscos para a seguranccedila da equipe ou para os equipamentosbull pode-se considerar meios de transporte alternativos para o animal como no caso da presenccedila de

equipes da Poliacutecia Bombeiros ou outras instituiccedilotildees que possam transportar o animal ateacute o destino do paciente e

bull documentar na fi cha de atendimento todos os detalhes envolvendo esse tipo de animalbull Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila do animal e os dados de quem fi cou com o mesmo

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Paciente sem condiccedilotildees de decidir eacute aquele que eacute encontrado inconsciente alcoolizado ou intoxicado por

drogas dentre outras circunstacircncias bull Acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE14

PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Esclarecer sobre a importacircncia do atendimento eou encaminhamento para o hospitalbull Se possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria para a obtenccedilatildeo de dados que permitam avaliar o

riscobull Identifi car e anotar situaccedilotildees que indiquem que o paciente se encontra prejudicado em sua capacidade de

decisatildeo tais como alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia intoxicaccedilatildeo etiacutelica ou por drogas alteraccedilotildees de comportamento

bull Na persistecircncia da recusa informar o meacutedico regulador sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull Relatar detalhadamente a ocorrecircncia na fi cha de atendimento incluindo as orientaccedilotildees dadasbull Anotar ldquoRecusou atendimentordquo ou ldquoRecusou ser transportadordquo e solicitar ao paciente e a uma testemunha

que assinem a fi cha de atendimentobull Caso natildeo seja possiacutevel atender ao item anterior utilizar como testemunha seus companheiros de equipe

Lembre-se de que a assinatura do proacuteprio paciente eou de testemunhas possuem maior respaldo legal

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Todo paciente que recusa atendimentobull Todo paciente que foi atendido mas recusa transporte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE15

PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

CondutaOrdens pertinentes agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou aos protocolos assistenciais do SAMU 192 bull acatar as determinaccedilotildees somente se as ordens natildeo forem contraacuterias ao Protocolo vigente e estiverem

voltadas agrave manutenccedilatildeo da seguranccedila da equipe eou dos pacientesbull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento ebull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Ordens contraacuterias agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou protocolos assistenciais do SAMU 192 bull esclarecer agrave autoridade que as ordens ferem os regulamentos do SAMU 192bull informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar as orientaccedilotildees sobre como proceder ebull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeterminaccedilotildees ou ordens emanadas de bombeiros policiais ou outras autoridades presentes no local da ocorrecircncia caracterizam o recebimento de ordens por autoridades

ObservaccedilatildeoSe a equipe for de Suporte Baacutesico de Vida somente o meacutedico regulador poderaacute autorizar a realizaccedilatildeo de procedimentos natildeo protocolares

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Qualquer duacutevida quanto agrave conduta tomada pelo meacutedico que estaacute assistindo o paciente no local deve ser informada ao meacutedico regulador para que faccedila contato com o meacutedico do local

Observaccedilatildeo

11PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE16

PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

CondutaNo caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais meacutedicos (especialmente se o meacutedico do SAMU natildeo estiver presente na cena)bull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuterio bull possibilitar contato via raacutedio do meacutedico externo com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a troca de informaccedilotildees

relativas agrave situaccedilatildeo do pacientebull aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para seguir com as orientaccedilotildees do meacutedico externo ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento

bull anotar nome e CRM do profi ssional ebull solicitar ao profi ssional que registre sua intervenccedilatildeo no campo apropriado e assine a fi cha se

possiacutevel com carimbo

No caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais enfermeirosbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuteriobull orientar o profi ssional nas accedilotildees que podem ser realizadas por ele ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento e anotar nome e registro do profi ssional

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoA presenccedila de meacutedicos ou enfermeiros no local da ocorrecircncia que natildeo sejam plantonistas do SAMU 192 e que se prontifi quem a prestar atendimento ao paciente caracteriza a intervenccedilatildeo externa

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Conduta1 Atentar para a seguranccedila da equipe

2 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Considerar necessidade de apoio policial a ser solicitado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

4 Se a cena estiver segura iniciar a abordagem do paciente

5 Se a cena for insegura afastar-se e comunicar-se com a Central de Operaccedilotildees para as medidas necessaacuterias de acionamento dos recursos especializados (policiamento bombeiros etc) observando e anotando pessoas que adentrem o local bem como eventos que ocorrerem na cena enquanto aguarda o apoio (sempre em lugar seguro e afastado com margem de seguranccedila)

6 A cena natildeo deve ser alterada a menos que seja absolutamente necessaacuterio para as accedilotildees de socorro ao paciente como nos casos de

bull necessidade de RCPbull risco para o(s) paciente (s)bull risco para a equipebull risco para outras pessoas ou risco de novos acidentesbull impossibilidade fiacutesica de acesso ao (s) paciente(s) ebull impossibilidade de outra forma de atendimento

7 Adotar algumas regras gerais para abordagem de cenas com indiacutecios de crime

Em relaccedilatildeo ao paciente bull somente movimentar o paciente se for necessaacuterio para avaliaccedilatildeo e procedimentosbull apoacutes ter movimentado o paciente e constatado oacutebito jamais tentar retornaacute-la agrave posiccedilatildeo inicial mas apenas

descrever na fi cha a posiccedilatildeo em que ela foi encontradabull se necessaacuterio retirar as vestes do pacientebull agrupar e colocar em saco plaacutestico todos os objetos e roupas retirados do paciente e entregar ao policial ebull estar atento a todas as informaccedilotildees fornecidas pelo paciente durante o atendimento e transporte anotando-

as e transmitindo-as ao policial

Em relaccedilatildeo agrave cenabull informar ao policiamento se foi necessaacuterio

bull movimentar mesas cadeiras ou outros moacuteveis para acessar o paciente ou executar procedimentos descrevendo sua posiccedilatildeo inicial

bull acender luzes na cena ebull tocar em algum objeto sem luvas

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeveratildeo ser considerados indiacutecios de crime todo atendimento com algumas das seguintes caracteriacutesticasbull acidentes (tracircnsito queda incecircndios etc)bull agressotildees interpessoais ou autoagressatildeo (FAB FPAF intoxicaccedilatildeo muacuteltiplas lesotildees por objetos

contundentes queimaduras extensas abortamentos sem causa justifi caacutevel aparente etc)bull parada cardiorrespiratoacuteria em pacientes sem acompanhante eou sem informaccedilotildees adicionaisbull histoacuteria incompatiacutevel com as lesotildees encontradas eou com a situaccedilatildeo da cena ebull acionamento em apoio a accedilotildees policiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull recolher da cena todo o material meacutedico-hospitalar utilizado no atendimento como luvas invoacutelucros gazes e outros resiacuteduos dando a eles o destino protocolar

bull natildeo limpar nem retirar ou recolher objetos ou sujidades que jaacute se encontravam no localbull natildeo circular muito na cena procurando evitar apagar marcas de sapatos pneus e outrasbull evitar pisar em poccedilas de sangue bull natildeo tocar em objetos da cena com as luvas sujas com sangue ebull natildeo mexer em objetos na cena exceto se colocarem a seguranccedila da equipe em risco (exemplo arma

muito proacutexima ou vidros quebrados)

Em relaccedilatildeo ao tipo de lesatildeobull em caso de ferimento penetrante durante a retirada de vestes e exposiccedilatildeo do paciente preservar a aacuterea

perfurada da veste natildeo fazendo cortes no local da perfuraccedilatildeo ebull em caso de enforcamento se natildeo houver sinais de morte oacutebvia movimentar o paciente para permitir o seu

atendimento preservando o instrumento utilizado na accedilatildeo incluindo o noacute quando presente

Diante da presenccedila de armas de fogo ou armas brancas na cenabull natildeo tocar a menos que haja risco para a equipe como por exemplo a possibilidade de acionamento

inadvertido ou utilizaccedilatildeo por outra pessoa na cenabull se houver risco afastar a arma manuseando-a apenas pelo cabo e com as matildeos enluvadas colocando-a

em um lugar que seja seguro para a equipe e para terceirosbull JAMAIS tentar manipular uma arma de fogo visando desarmaacute-la destravaacute-la ou desmuniciaacute-labull evitar tocar manusear ou limpar as matildeos do paciente ebull informar ao policial se foi necessaacuterio remover a arma de lugar descrevendo a dinacircmica desse

deslocamento

Na presenccedila de sinais de morte oacutebviabull natildeo tocar ou movimentar o pacientebull sair da cena exatamente pelo mesmo local em que entrou procurando natildeo alterar os vestiacutegios da cena ebull natildeo permitir a entrada de outras pessoas na cena ateacute a chegada do policiamento

Ter preocupaccedilatildeo redobrada com as anotaccedilotildees na Ficha de Atendimentobull anotar todos os horaacuterios com exatidatildeobull anotar nomes e instituiccedilotildees presentes na cena incluindo prefi xos de viaturas e de ambulacircnciasbull descrever com exatidatildeo a posiccedilatildeo em que o paciente foi encontrado e se foi necessaacuterio movimentaacute-lo

informando a razatildeo da movimentaccedilatildeobull descrever com exatidatildeo as lesotildees provocadas pela equipe no corpo do paciente em funccedilatildeo da

necessidade de atendimento Exemplos punccedilatildeo para acesso venoso (detalhar locais e nuacutemero de punccedilotildees) punccedilatildeo por agulhas para bloqueios anesteacutesicos suspeita de fratura do esterno eou costelas devido agrave realizaccedilatildeo de RCP cricotireoidostomia (por punccedilatildeo ou ciruacutergica) e

bull anotar o nome do policial para o qual foram passadas as informaccedilotildees sobre o atendimento eou foram entregues as vestes eou objetos ou passadas informaccedilotildees dadas pelo paciente dentre outros detalhes de interesse no caso

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Este Protocolo tem por objetivo descrever condutas assertivas para as equipes com a fi nalidade de

preservar evidecircncias periciais sem comprometer o atendimento ao paciente

Observaccedilotildees

22PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

12PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPresenccedila junto ao paciente de roupas proacuteteses adornos dinheiro carteiras bolsa eou malas documentos equipamentos eletrocircnicos e outros pertences de uso pessoal

Conduta 1 Realizar busca ativa por pertences em roupas bolsas sacolas mochilas malas etc que estiverem

proacuteximas ao paciente

2 Arrolar e registrar os pertences encontrados em 2 vias item a item com ecircnfase para a descriccedilatildeo adequada e legiacutevel dos seguintes aspectos

bull Identifi caccedilatildeo do paciente data horaacuterio nuacutemero da ocorrecircnciabull Valores em dinheiro e cheques identifi car em algarismos e valor por extensobull Documentos identifi car tipobull Objetos de adorno descrever aparecircncia (ex metal dourado prateado pedra azul etc) bull Equipamentos eletrocircnicos descrever tipo (ex celular computador etc)bull Identifi caccedilatildeo do profi ssional responsaacutevel pelo arrolamento nome categoria identifi caccedilatildeo da viatura data

e horaacuteriobull Testemunha identifi cada na cena

3 Realizar acondicionamento e lacrar se possiacutevelbull Em saco plaacutestico ou similar incluindo a proacutepria bolsa mochila ou mala do pacientebull Em envelopes ou similar no caso de valores em dinheiro eou cheques adornos e documentosbull Recomenda-se proteger oacuteculos e proacuteteses com ajuda de atadura plaacutestico ou similar para evitar quebra

4 Quanto ao transporte dos pertencesbull VIacuteTIMAS DESACOMPANHADAS

bull Pertences menores devem ser transportados acondicionados junto com a viacutetimabull Pertences maiores devem ser transportados acondicionados dentro da ambulacircnciabull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

bull VIacuteTIMAS ACOMPANHADAS de ADULTObull Incentivar a presenccedila de um acompanhante durante todo o atendimentobull Entregar os pertences arrolados e acondicionados ao acompanhantebull Registrar a entrega com a identifi caccedilatildeo e assinatura do recebedorbull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

5 Quanto agrave entrega dos pertences na unidade de destino do pacientebull Entregar os pertences ao profi ssional do serviccedilo mediante checagem item a itembull Coletar assinatura do profi ssional do serviccedilo nas duas vias do registro

6 Anexar uma via do registro na fi cha de atendimentoocorrecircncia que permanece com o paciente e a outra na coacutepia da fi cha de atendimentoocorrecircncia que fi ca sob a guarda da equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

22PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Observaccedilotildees

bull Arrolar vt Pocircr em rol inventariar Descrever em inventaacuterio os bensbull Sugere-se que os serviccedilos desenvolvam normativa para

bull Registro de itens arrolados de forma simples e clara onde constem no miacutenimo identifi caccedilatildeo do paciente e da equipe nuacutemero da ocorrecircncia hospital de destino e assinaturas dos responsaacuteveis pelo arrolamento (com carimbo) testemunha e responsaacutevel pelo recebimento (com carimbo)

bull Guarda de pertences deixados na ambulacircncia que inclua registro de entrada e saiacuteda do item (descarte ou devoluccedilatildeo)

bull Descarte de peccedilas de roupas e outros itens cujo proprietaacuterio natildeo possa ser localizado (sugere-se considerar a doaccedilatildeo) ou estejam danifi cados

bull Devoluccedilatildeo de documentos deixados na viatura utilizando recursos disponiacuteveis no sistema de Correiosbull Para minimizar atrasos na cena o arrolamento e o registro podem ser realizados no hospital de destinobull Em caso de pequenos pertences eou poucos itens o arrolamento pode ser realizado na proacutepria fi cha de

atendimentoocorrecircncia se houver espaccedilo adequadobull Esse protocolo natildeo se aplica a alimentos armas ou pertences deixados no interior de veiacuteculos

bull Armas devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Pertences deixados no interior de veiacuteculos devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Alimentos natildeo devem ser uma preocupaccedilatildeo da equipe e nem transportados na ambulacircncia

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE19 - Dispensa de paciente na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE19

PE19 - Dispensa de paciente na cena

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando apoacutes avaliaccedilatildeo criteriosa eou atendimento do paciente natildeo houver necessidade ou indicaccedilatildeo

naquele momento de prosseguir o atendimento em uma unidade de sauacutede

CondutaA liberaccedilatildeo de pacientes do local da ocorrecircncia na ausecircncia de meacutedico intervencionista na cena eacute de competecircncia exclusiva da Regulaccedilatildeo Meacutedica Diante dessa possibilidade a equipe sem meacutedico deve

bull executar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e a secundaacuteriabull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull assegurar-se de que o paciente ou responsaacutevel estatildeo bem orientados sobre a necessidade de procurar

atendimento meacutedico em outro momento quando for o caso ebull registrar os fatos na Ficha de Atendimento

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE20

PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em todo atendimento em via puacuteblicabull Em todo atendimento na presenccedila de oacutergatildeos de imprensabull Em todo atendimento em aacuterea de tumulto

CondutaATENDIMENTO EM VIAS PUacuteBLICASbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeobull natildeo expor o paciente agrave observaccedilatildeo puacuteblica (atenccedilatildeo para a retirada de roupas)bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea caso julgar necessaacuterio ebull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel

PRESENCcedilA DA IMPRENSA NA CENAbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeo e com urbanidade com os colegasbull tratar os profi ssionais da imprensa com urbanidade e educaccedilatildeo deixando claro seu papelbull natildeo se preocupar em impedir a fi lmagem Cumprir com seu papel no atendimento ao pacientebull preocupar-se em seguir agrave risca os protocolosbull natildeo expor o paciente respeitando sua privacidade

bull natildeo fornecer dados pessoais informaccedilotildees sobre o quadro ou sobre o casobull atenccedilatildeo para a retirada de roupas do paciente ebull natildeo facilitar a tomada de imagens prejudicando o atendimento

bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea de atendimento caso julgar necessaacuterio diante de cena de risco ou de cena com difi culdades para a realizaccedilatildeo de procedimentos

bull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel ebull recomenda-se que natildeo sejam concedidas entrevistas exceto em casos previamente acordados

PRESENCcedilA DE TUMULTO OU AGITACcedilAtildeO SOCIAL COM RISCO PARA A EQUIPEbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e a necessidade de apoiobull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull na presenccedila do policiamento na cena considerar as orientaccedilotildees sobre manutenccedilatildeo de distacircncias seguras

aproximaccedilatildeo e estacionamento da ambulacircnciabull a equipe deve permanecer reunida na aacuterea segura determinada pelo policiamento Natildeo circular pela

cenabull normalmente nestas situaccedilotildees os pacientes seratildeo trazidos ateacute a ambulacircnciabull manter total atenccedilatildeo pois situaccedilotildees como estas satildeo muito dinacircmicas e podem mudar com facilidade ebull natildeo manifestar opiniotildees sobre os fatos do confl ito Manter discriccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

16PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada semanalmente conforme escala eou nos casos de suspeita de doenccedila

infectocontagiosa ou sujidade excessiva bull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo

bull A limpeza deve ser realizada em todas as superfiacutecies horizontais e verticais internas e externas aleacutem de equipamentos meacutedico-hospitalares

bull A desinfecccedilatildeo deve ser restrita a superfiacutecies que contenham mateacuteria orgacircnica e aos mobiliaacuterios que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro balauacutestre e superfiacutecie da bancada

Conduta 1 Comunicar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia considerando

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Reunir os materiais e produtos necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar equipamentos e materiais de dentro da ambulacircncia maca cadeira de rodas mochilas materiais

do armaacuterio coletor de resiacuteduos infectantes e perfurocortantes Natildeo retirar cilindros de oxigecircnio

bull Iniciar a limpeza das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira e de cima para baixo incluindo teto paredes laterais armaacuterios e por fi m o piso A limpeza do piso e do teto deve ser realizada com movimentos em sentido unidirecional

bull Realizar a desinfecccedilatildeo das superfiacutecies e equipamentos indicadosbull Realizar a limpeza da cabine do condutor

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

26PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO E AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir os materiais e retirar os equipamentos de dentro da ambulacircnciabull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelo teto no fundo do salatildeo seguindo para

paredes e estruturas fi xas (inclui luminaacuterias armaacuterio vertical gavetas bauacute gaveta de lixo vidros telefone maccedilanetas painel de gases grades de ar condicionado e superfiacutecie dos cilindros de oxigecircnio entre outros)

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

Teto

Laterais

Armaacuterios e estruturas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

36PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano agrave estrutura do veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Material necessaacuteriobull Aacutelcool 70 hipoclorito de soacutedio 1 bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)

bull Se necessaacuterio remover a mateacuteria orgacircnica conforme Protocolo PE25bull Apoacutes a fase de limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento da parede bancos colchonetes armaacuterios de madeira acriacutelico e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (incluindo metais da maca e cadeira de rodas dentre outros) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

46PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Obs Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircnio

LIMPEZA DA CABINE DO CONDUTOR

bull Realizar a limpeza da cabine do condutor com aacutegua e sabatildeo seguida de enxague com pano umedecido apenas com aacutegua e secagem com pano limpo

bull Iniciar pelo teto na direccedilatildeo do fundo para o vidro dianteiro seguida da limpeza do painel direccedilatildeo e estofamentos

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE23

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

IDADE SIacuteTIOLOCAL DE PUNCcedilAtildeO

Crianccedila lt 6 anos

Preferecircncia para punccedilatildeo na regiatildeo anteromedial da tiacutebia (metaacutefi se proximal) 1 a 3 cm abaixo da tuberosidade tibial (para natildeo atingir cartilagem de crescimento) Outros locais

para punccedilatildeo terccedilo distal do fecircmur uacutemero e calcacircneo

Crianccedilas gt 6 anos adolescentes e adultos

A opccedilatildeo preferencial para maiores de 12 anos e adultos eacute a regiatildeo anteromedial da tiacutebia (2 cm medial e 1 cm proximal

da tuberosidade da tiacutebia) Satildeo outras opccedilotildees tiacutebia distal (acima do tornozelo) esterno crista iliacuteaca e uacutemero proximal

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

56PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

4 Realizar a limpeza e desinfecccedilatildeo dos equipamentos meacutedico-hospitalares (Protocolo PE36)

5 Realizar a limpeza externa da ambulacircncia utilizando balde com aacutegua e sabatildeo e enxaguar raacutepido Natildeo eacute recomendado o uso de produtos especiais para limpeza sob risco de ocorrecircncia de manchas e perda dos adesivos

6 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos

7 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

8 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

9 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza terminal data horaacuterio e equipe responsaacutevel

10 Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Recomenda-se manter escala semanal de responsabilidade pelo procedimentobull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada ou em locais predeterminados pelo serviccedilobull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto

Recomenda-se o meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull No caso de uso de produtos que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Agecircncia Nacional de Vigilacircncia

Sanitaacuteria (Anvisa)bull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacute e desprezados no coletorbull Teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza

bull Reunir materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes bull balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e 1 balde com aacutegua bull panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull 1 rodo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

66PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull Preparar um balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e outro somente com aacutegua bull Disponibilizar 3 panos de limpeza limpos (mobiliaacuterios parede e piso separadamente) bull Iniciar a limpeza com aacutegua e sabatildeo mergulhando o pano no balde com a soluccedilatildeo e torcendo-o para

retirar o excesso de aacuteguabull Dobrar o pano umedecido em 2 ou 4 partes e iniciar a limpeza por uma das partes desdobrando

sempre que houver excesso de sujidade para utilizar todas as partesbull Friccionar em sentido unidirecionalbull Lavar o pano no balde que conteacutem apenas a aacutegua apoacutes utilizar todas as dobrasbull Reiniciar o procedimento de limpeza com aacutegua e sabatildeo snbull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido apenas em aacutegua (bem torcido)bull Trocar a aacutegua dos baldes sempre que estiver visivelmente sujabull Desprezar a aacutegua suja na aacuterea de expurgo da base

bull Desvantagens do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais irritante para olhos pele e mucosas eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Desvantagens do aacutelcool infl amaacutevel volaacutetil opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Ao retirar os materiais de consumo e descartaacuteveis dos armaacuterios e gavetas checar validade e condiccedilotildees das embalagens

bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

13PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada diariamente a cada iniacutecio de plantatildeo eou apoacutes os atendimentos com a fi nalidade de

limpar e organizar o ambientebull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo das superfiacutecies horizontais internas de mobiliaacuterio

(bancada estofados armaacuterios e outros) piso e equipamentos que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe (maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro e balauacutestre)

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento A equipe deveraacute

permanecer disponiacutevel em QAP (na escuta) para acionamentos

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento considerando

bull Reunir os materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar apenas maca e mochilas da ambulacircncia A limpeza e desinfecccedilatildeo deve ser realizada por

compartimentos

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Iniciar a limpeza das superfiacutecies horizontais das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira (balcatildeo estofados maccedilanetas e por uacuteltimo o piso)

bull Realizar limpeza das estruturas das telas dos equipamentos meacutedico-hospitalares e das estruturas horizontais da maca incluindo colchonete

bull Realizar a desinfecccedilatildeo apenas das superfiacutecies indicadas acima

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

23PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO OU AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir materiais necessaacuterios e retirar a maca e as mochilas bull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pela superfiacutecie do balcatildeo e armaacuterios

equipamentos balauacutestre e fi xador de soro estofados maccedilanetas gaveta de coletor de resiacuteduos maca e cadeira de rodas Sempre considerar o sentido do fundo para a porta traseira e movimentos unidirecionais

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano ao veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Restrita agraves superfiacutecies e aos mobiliaacuterios com risco de contaminaccedilatildeobull Material necessaacuterio aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1bull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo apenas nas superfiacutecies horizontais com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 bancos colchonete bancada do armaacuterio e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (tampo e grades da maca) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

Obs bull Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircniobull Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

33PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

4 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos se necessaacuterio

5 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

6 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento da maca e mochilas coletor de resiacuteduos e lenccedilol

7 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente data horaacuterio e equipe responsaacutevel

8 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada na unidade hospitalar de destino ou em locais predeterminados pelo serviccedilo

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto No atendimento preacute-hospitalar eacute realizada por meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1 Eacute facultado o uso de produtos para desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica (efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo simultaneamente)

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados na Anvisabull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacutebull Considerar a teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza descrita no PE23bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutede descritos no PE23bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

utilizados devem ser trocados descartados eou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

12PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza efetuada sempre que algum tipo de material bioloacutegico entrar em contato direto com qualquer

superfiacutecie da ambulacircnciabull Inclui a remoccedilatildeo do material bioloacutegico e a limpeza e desinfecccedilatildeo da superfiacuteciebull Mateacuteria orgacircnica sangue vocircmito fezes urina e outros liacutequidos e secreccedilotildees orgacircnicas potencialmente

contaminadas

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo considerando a quantidade de material orgacircnico

PEQUENA QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO (incluindo respingos)

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com papel toalha bull Colocar folhas de papel sobre o material orgacircnicobull Reunir as folhas em movimentos no sentido de fora para dentro para envolver o material orgacircnicobull Desprezar o papel utilizado no coletor de resiacuteduos infectantes

bull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos descrita no Protocolo PE23

bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 sob fricccedilatildeo ou em

accedilatildeo por 15 min Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70 sob fricccedilatildeobull Remover o excesso de produto de desinfecccedilatildeo com papel bull Executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando e secando em seguida

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

22PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

GRANDE QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com rodo paacute e lixeira (se necessaacuterio)bull Desprezar a mateacuteria orgacircnica liacutequida no esgoto sanitaacuterio (tanque do expurgo)bull Caso a mateacuteria orgacircnica esteja em estado soacutelido acondicionar em coletor de resiacuteduobull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos

descrita no Protocolo PE23bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 conforme

descrito acima Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70bull Remover o excesso de produto e executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando

e secando em seguida

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

7 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto Recomenda-se meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

13PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Apoacutes manobras de RCP pela equipe de suporte avanccedilado com inclusatildeo de drogas e via aeacuterea avanccedilada sem retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea e com ASSISTOLIA persistente e tendo atendido o determinado pelo Protocolo AC11 - INTERRUPCcedilAtildeO DE RCP - que tambeacutem trata da interrupccedilatildeo da RCP na ASSISTOLIA

bull Quando encontrar um paciente em PCR e com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o meacutedico da equipe de intervenccedilatildeo tiver conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Condutaprovidecircncias1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador acordando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Orientar os familiares ou responsaacuteveis quando for o caso sobre as providecircncias legais

4 Na impossibilidade de contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica o meacutedico intervencionista poderaacute decidir pelas orientaccedilotildees ou ainda acionar as autoridades locais competentes

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

6 O meacutedico intervencionista do SAMU deveraacute atender a Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina e fornecer Atestado de Oacutebito desde que alcanccedilada a premissa do Paraacutegrafo Uacutenico do artigo 22 que diz Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o Atestado de Oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina Art 22 Natildeo eacute responsabilidade da equipe do atendimento preacute-hospitalar moacutevel de urgecircncia e emergecircncia o encaminhamento ou acompanhamento do paciente a outros setores do hospital fora do serviccedilo hospitalar de urgecircncia e emergecircncia para a realizaccedilatildeo de exames complementares pareceres ou outros procedimentos situaccedilatildeo de oacutebito natildeo assistido deveraacute obrigatoriamente constataacute-lo mas natildeo atestaacute-lo Neste caso deveraacute comunicar o fato ao meacutedico regulador que acionaraacute as policias civil militar ou o Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito para que tomem as providecircncias legais

bull Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o atestado de oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito e o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito pelo meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Eacute recomendaacutevel que cada SAMU 192 estabeleccedila suas rotinas no que concerne ao fornecimento ou natildeo do atestado de oacutebito sempre atendendo as Resoluccedilotildees do CFM nordm 21102014 e a 17792005 o Parecer Consulta nordm 042003 do CFM o manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo do Ministeacuterio da Sauacutede e do CFM e quaisquer outros instrumentos legais correlatos

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Declaraccedilatildeo de Oacutebito ou Atestado de Oacutebito eacute um documento padronizado pelo Ministeacuterio da Sauacutede para todo territoacuterio nacional a ser preenchido pelo meacutedico segundo normas vigentes com descriccedilatildeo da causa da morte e outros detalhes do falecido sendo documento exigido para o sepultamento

bull Certidatildeo de Oacutebito tambeacutem conhecido como ldquooacutebito defi nitivordquo eacute documento fornecido pelo Cartoacuterio de Registro Civil do distrito onde ocorreu a morte tendo diversas fi nalidades legais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta

bull Defi niccedilatildeo de Morte na Resoluccedilatildeo nordm 14801997 do Conselho Federal de Medicina consta nos considerandos que rdquoa parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundialrdquo (o Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral)

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina rdquoDispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo territoacuterio nacionalrdquo em especial seu artigo 22

bull Resoluccedilatildeo 16412002 do Conselho Federal de Medicina ldquoVeda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedicordquo

bull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientesrdquo

Observaccedilotildees

23PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina ldquoNa fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Resoluccedilatildeo 671988 da Secretaria de Sauacutede do Estado de Satildeo Paulo e da Consulta 720872012 do Conselho Regional de Medicina do Estado de Satildeo Paulo que trata da ldquoresponsabilidade de fornecer atestado de oacutebito de morte natural para pacientes em seus domiciacutelios onde natildeo existe Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito (SVO)rdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Consulta 35392008 do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais que tambeacutem trata do oacutebito dentro da ambulacircncia

bull Para o estabelecimento de normas e rotinas eacute recomendaacutevel a leitura e utilizaccedilatildeo bull Manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo ou posterior quando houver do Ministeacuterio da Sauacutede em

conjunto com o Conselho Federal de Medicina Este manual em seu capiacutetulo ldquoEsclarecendo as duacutevidas mais comunsrdquo trata dos oacutebitos ocorridos em ambulacircncias com ou sem meacutedico

bull ldquoManual de Instruccedilotildees para o Preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebitordquo 2011 da Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos do Ministeacuterio da Sauacutede ( o mesmo instrumento de 2001 foi revogado)

Observaccedilotildees

33PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Conduta1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador combinando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

4 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

22PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Observaccedilotildees

bull A parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundial O Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis ou livores de hipoacutestase eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito incluindo o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito por um meacutedico incluindo o meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta facilitando as orientaccedilotildees pelo meacutedico regulador agrave equipe de Suporte Baacutesico de Vidabull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina-ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de

vontade dos pacientesrdquobull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina-ldquoNa fase terminal de enfermidades graves

e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

12PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer exposiccedilatildeo ocupacional a materiais bioloacutegicos em virtude debull Exposiccedilatildeo percutacircnea provocado por ferimento com material perfurocortante contaminado como por

exemplo de acesso vascular manuseio de ferimentos manejo de resiacuteduos da assistecircncia etcbull Exposiccedilatildeo em mucosas decorrentes de respingo de sangue ou secreccedilotildees em olhos nariz boca e genitaacutelia

do socorrista (contato direto com mucosas)bull Exposiccedilatildeo em pele natildeo iacutentegra do socorrista (por exemplo dermatites ou feridas abertas) com sangue ou

secreccedilotildees do pacientebull Mordeduras humanas quando envolverem a presenccedila de sangue

Conduta1 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for pele ou ferimentobull Lavar a pele ou ferimento com aacutegua e sabatildeo em abundacircnciabull Se ferimento aplicar antisseacuteptico se possiacuteveldisponiacutevel e realizar curativobull Se pele iacutentegra aplicar antisseacuteptico ou aacutelcool gel se possiacuteveldisponiacutevel

2 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for olhos ou outra mucosabull Lavar com aacutegua ou soro fi sioloacutegico a 09 em abundacircncia

3 Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados com a aacuterea contaminada Devem ser informados

bull Tipo de exposiccedilatildeobull Tipo e quantidade de fl uido ou tecidobull Status soroloacutegico da fonte (conhecido ou natildeo)bull Status soroloacutegico do acidentado (conhecido ou natildeo)bull Suscetibilidade do profi ssional exposto

4 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo ao paciente atendido ou em atendimento (se aplicaacutevel pois o acidente pode ocorrer sem a presenccedila do paciente)

5 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo aos cuidados meacutedicos que deveratildeo ser tomados pelo socorrista que se contaminou considerando tambeacutem a abertura de uma fi cha de atendimento para registro detalhado da ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Cada serviccedilo deveraacute desenvolver sua proacutepria rotina meacutedica em relaccedilatildeo aos socorristas que potencialmente se contaminam durante a atividade com ecircnfase para HIV e hepatite B considerando a existecircncia de serviccedilos especializados na regiatildeo disponibilidade de medicamentos especiacuteficos avaliaccedilotildees laboratoriais especializadas e acompanhamento meacutedico ateacute alta definitiva

bull Idealmente as condutas devem ser tomadas dentro das primeiras 24 horasbull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas

vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindasbull O paciente cujo material bioloacutegico foi o potencial contaminante tambeacutem poderaacute desde que

atendidas as normas eacuteticas vigentes ser avaliado ou monitorado para confirmar ou afastar doenccedilas especiacuteficas de interesse do socorrista contaminado e conforme padratildeo estabelecido pelos serviccedilos especializados

bull Os acidentes com materiais bioloacutegicos ocorrem por alguma falha na adoccedilatildeo das precauccedilotildees padratildeo como dispositivo de barreira praacuteticas seguras e cuidados com a sauacutede A identificaccedilatildeo dessas falhas o uso de materiais adequados a capacitaccedilatildeo dos profissionais e atitudes proativas preventivas constituem-se na chave para constante reduccedilatildeo dos acidentes

bull Os socorristas devem manter em dia as vacinas recomendadas pelo serviccedilo

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

22PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE30

PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

11PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer acidente que produza lesatildeo no profi ssional do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) durante o trabalho ou no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho (e vice-versa) excluiacutedos os acidentes de natureza bioloacutegica que satildeo tratados no protocolo PE29

Condutaprovidecircncias1 Se o acidente ocorrer durante a atividade no SAMU os demais membros da equipe devem se possiacutevelbull Prestar atendimento inicial ao profi ssional acidentado conforme a situaccedilatildeo especiacutefi ca e de acordo com os

protocolos do SAMU 192bull Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados iniciais de urgecircnciabull Solicitar outra equipe para socorro se necessaacuterio e seguir as orientaccedilotildees recebidas pelo meacutedico reguladorbull Preencher a fi cha de atendimento preacute-hospitalar

2 Se o acidente ocorrer no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho o profi ssional acidentado deve se possiacutevel

bull Acionar o SAMU 192 se necessaacuterio alertando para sua condiccedilatildeo de funcionaacuteriobull Procurar atendimento adequado para a situaccedilatildeo se natildeo houver necessidade de acionar o SAMU 192bull Providenciar a comunicaccedilatildeo dos fatos agrave sua chefi a administrativa no mesmo dia ou no primeiro dia uacutetil

posterior alertando para a ocorrecircncia de acidente do trabalho

3 Seguir outras orientaccedilotildees recebidas da Regulaccedilatildeo Meacutedica eou de sua chefi a administrativa

Observaccedilotildees

bull Segundo o artigo 19 da Lei no 8213 de 24 de julho de 1991 ldquoacidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho do segurado especial provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional de caraacuteter temporaacuterio ou permanente Tambeacutem satildeo considerados como acidentes do trabalho a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho b) a doenccedila profi ssional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiar a determinada atividade e c) a doenccedila do trabalho adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente

bull Os acidentes e as lesotildees podem ser de qualquer natureza como por exemplo queimaduras ferimentos acidentes de tracircnsito quedas fraturas contusotildees etc

bull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

13PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Limpeza realizada em conjunto com a limpeza terminal concorrente eou diante da presenccedila de material bioloacutegico nas superfiacutecies dos equipamentos

Conduta 1 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de

proteccedilatildeo2 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo terminal concorrente ou na presenccedila de material

bioloacutegico (PE 232425)3 Complementar o procedimento de limpeza considerando as caracteriacutesticas dos equipamentos

MACA E CADEIRA DE RODAS

DEA OU MONITORDESFIBRILADOR

OXIacuteMETRO DE PULSO

bull Realizar limpeza da maca e cadeira de rodas com aacutegua e sabatildeo retirando excesso com pano uacutemidobull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com pano umedecido em aacutelcool 70 nas partes metaacutelicasbull Utilizar pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento do banco da cadeira de

rodas e do colchonete da macabull Permitir secagem espontacircnea

bull Certifi car-se de que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Desconectar cabos eou eletrodosbull Limpeza externa (incluindo tela) utilizar pano macio umedecido em aacutegua e sabatildeo Evitar escoamento de

liacutequido para o interior do equipamentobull Limpeza dos cabos utilizar pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Limpeza das paacutes metaacutelicas remover resiacuteduos de gel com um pano seco e utilizar um pano umedecido em

aacutelcool 70bull Permitir secagem espontacircneabull Ao fi nal do procedimento verifi car se o equipamento estaacute adequadamente seco e reconectar cabos para

realizar teste de uso

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da fonte e da tomadabull Desconectar sensorbull Limpeza externa do equipamento e do sensor utilizar somente um pano macio levemente umedecido em

uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutro secando-o em seguida

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

23PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

GLICOSIacuteMETRO

ESTETOSCOacutePIO E ESFIGMOMANOcircMETRO

LARINGOSCOacutePIO E LAcircMINAS PARA INTUBACcedilAtildeO

VENTILADOR MECAcircNICO

INCUBADORA DE TRANSPORTE

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligadobull Aacuterea externa e visor friccionar levemente com pano umedecido com aacutelcool 70bull Guia e aacuterea de inserccedilatildeo da tira teste se visivelmente suja friccionar levemente com pano umedecido com

aacutelcool Considerar instruccedilotildees do fabricante (pode ser necessaacuterio remover a tampa da janela de mediccedilatildeo)

Obs Aacutegua ou aacutelcool em excesso podem danifi car seriamente o equipamento

Estetoscoacutepiobull Friccionar pano umedecido com aacutegua e sabatildeobull Retirar o excesso com pano umedecido apenas com aacutegua e secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70 apenas nas partes metaacutelicas

Esfi gmomanocircmetrobull Desconectar as extensotildees de borracha e a pera para lavagem com aacutegua e sabatildeo por imersatildeo seguida de

enxague com aacutegua e secagem espontacircneabull Lavar o tecido do manguito por imersatildeo e fricccedilatildeo leve com escova seguida de enxague com aacutegua e

secagem espontacircnea

bull Retirar pilhas do cabobull Retirar lacircmpadas das lacircminasbull Friccionar com pano umedecido com aacutegua e sabatildeo e retirar o excesso antes de secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70

bull Se indicado certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Limpeza externa utilizar pano macio umedecido em uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutrobull Reprocessar circuitos ventilatoacuterios e seus componentes a cada utilizaccedilatildeo eou periodicamente conforme

rotina do serviccedilo

Obs Para limpeza da tela do equipamento NAtildeO borrifar produtos diretamente Borrifar no pano e depois passar no aparelho (para evitar manchas)

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Realizar a limpeza com aacutegua e sabatildeo ou detergente Enxaguar e secar bull Parte metaacutelica e o revestimento do colchatildeo friccionar com pano macio umedecido em aacutelcool 70bull Acriacutelico friccionar com pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Considerar demais instruccedilotildees do fabricante no manual de uso

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

33PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionar equipamentos

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamento

bull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachabull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snbull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosbull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosNo caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamentobull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha

Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisDesvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachaDesvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais

bull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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SBV Ginecologia e Obstetriacutecia

BGO(

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gestaccedilatildeo ge 37 semanas ebull Presenccedila de contraccedilotildees regulares em intervalos de 3 a 5 minutos com duraccedilatildeo maior que 30 segundos ebull Ausecircncia de partes fetais na vulva

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e partos anterioresbull Perda vaginal atual muco liacutequido ou sangue bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades perguntar por doenccedilas em tratamento

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto natildeo expulsivo comunicar a paciente e os familiares

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Manter atenccedilatildeo para a evoluccedilatildeo do parto e a necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneos bull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal eou da apresentaccedilatildeo fetal na vulva

Conduta

AVALIACcedilAtildeO E PREPARACcedilAtildeO PARA O PARTO1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do parto iminentebull Realizar contato imediato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para passar as informaccedilotildees de forma sistematizada e

receber orientaccedilotildeesbull Considerar a realizaccedilatildeo do parto em ambiente domiciliar ou quando em transporte estacionar a viatura e

realizar os procedimentos de assistecircncia

7 Reunir material miacutenimo necessaacuterio para a realizaccedilatildeo do partobull 2 clampsbull 1 lacircmina de bisturi ou tesoura esteacuterilbull 2 pacotes de gaze esteacuterilbull 5 compressasbull 2 sacos de plaacutestico bull 1 par de pulseiras de identifi caccedilatildeo [matildee e receacutem-nascido (RN)]bull 2 mantas aluminizadasbull 3 campos (miacutenimo)bull Equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPI) 2 pares de luva esteacuteril 2 pares de luva de procedimento 1

avental descartaacutevel maacutescara facial luvas descartaacuteveis e oacuteculos de proteccedilatildeo

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 2

23BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

ASSISTEcircNCIA AO PARTO IMINENTE1 Utilizar EPI iniciar com luvas de procedimento

2 Posicionar a paciente adotando a posiccedilatildeo que ofereccedila maior confortobull Posiccedilatildeo horizontal decuacutebito dorsal horizontal com pernas e joelhos fl etidos e afastadosbull Posiccedilotildees natildeo horizontais coacutecoras ou Laborie-Duncan (decuacutebito dorsal elevado com maca verticalizada ao

maacuteximo fl exatildeo e abduccedilatildeo dos membros inferiores)bull Posiccedilatildeo para pacientes com insufi ciecircncia cardiacuteaca decuacutebito lateral esquerdo com perna direita

ligeiramente mais fl etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou maca (posiccedilatildeo de Sims)

3 Higienizar periacuteneo com soro fi sioloacutegico (SF) 09 gazes e compressas esteacutereis se disponiacuteveis

4 Trocar luvas de procedimento por luvas esteacutereis

5 Posicionar os campos sob os gluacuteteos e abdome da paciente

6 Durante o avanccedilo da apresentaccedilatildeobull Proteger o periacuteneo com uma das matildeos com ajuda de uma compressabull Controlar o desprendimento suacutebito do polo cefaacutelico com a outra matildeo

7 Avaliar a regiatildeo do pescoccedilo do RN para detectar a presenccedila de circular de cordatildeo umbilical Em caso de presenccedila de circular

bull Se frouxa liberar e desfazer com o dedo indicadorbull Se tensa clampear em dois pontos e cortar entre eles

8 Acompanhar o desprendimento dos ombros Na presenccedila de distocia de ombro considerar Protocolo BGO5

9 Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto face) sem tracionar o cordatildeo umbilical

10 Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

11 Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm a frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

12 Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10)

13 Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de nascimento e data

14 Realizar novo contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar informaccedilotildees de forma sistematizada

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

15 Aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

16 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

17 Se houver a dequitaccedilatildeo acondicionar a placenta em saco plaacutestico e encaminhar junto com a paciente

18 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilobull Em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades como HIV positivo realizar ligadura precoce

do cordatildeo umbilical em ateacute 30 segundosbull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragias choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Expulsatildeo completa do RN com idade gestacional ge 22 semanas

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria da matildee (Protocolo BC1) e do RN (Protocolo BPed 10 ou BPed 11) com ecircnfase para

bull Padratildeo respiratoacuteriobull Presenccedila de hemorragias externas

5 Realizar entrevista direcionada bull Preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o nascimento

6 Assistecircncia ao parto consumadobull Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto

face) sem tracionar o cordatildeo umbilicalbull Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal

isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

bull Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm agrave frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

bull Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10 ou 11)bull Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de

nascimento e data bull Observar a dequitaccedilatildeo espontacircnea e a presenccedila de hemorragias vaginais (Protocolo BGO7)

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo de encaminhamento eou unidade de sauacutede

9 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 3

22BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de siacutendrome hipertensiva hemorragia choquebull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional a partir de 22 semanas e menor que 37 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees regulares com intervalo de pelo menos 5 a 8 min

Conduta1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto prematuro comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

BGO 5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneosbull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal ou da apresentaccedilatildeo fetal natildeo cefaacutelica (ombro pelve cordatildeo umbilical

ou membros)

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto iminente com apresentaccedilatildeo distoacutecica (natildeo cefaacutelica) comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO 6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gravidez suspeitadabull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto agrave presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

BGO 6

22BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO7 mdash Hemorragia puerperal

BGO 7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Perda sanguiacutenea transvaginal excessiva no poacutes-partobull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto a presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o parto

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte em posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

BGO7 mdash Hemorragia puerperal

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

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SAMU_basico_BGOindd 16 21062016 070605

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 12BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO 8

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com Idade gestacional ge 20 semanas associada abull Pressatildeo arterial sistoacutelica ge 140 mmHg eou bull Pressatildeo arterial diastoacutelica ge 90 mmHg

Podem estar presentesbull Histoacuterico de proteinuacuteriabull Sinais de gravidade

bull Cefaleia tontura confusatildeo mentalbull Distuacuterbios visuais (diplopia escotomas visatildeo turva) bull Epigastralgia dor em hipococircndrio direito naacuteuseas e vocircmitosbull Dispneia eou dor toraacutecica retroesternalbull Sangramento vaginalbull Diminuiccedilatildeo do volume urinaacuterio diaacuterio

ATENCcedilAtildeO A evoluccedilatildeo da preacute-eclacircmpsia pode levar a convulsatildeo eou coma caracterizando a eclacircmpsia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito lateral esquerdo

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase embull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Proteccedilatildeo das vias aeacutereas considerar intubaccedilatildeo orotraqueal quando houver rebaixamento do niacutevel de

consciecircnciabull Presenccedila de hemorragias externas e perdas vaginais

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase em bull Sinais vitaisbull Monitorar respiraccedilatildeo oximetria de pulso e pressatildeo arterialbull Anamnese obsteacutetrica

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeobull Comorbidadesbull Exames laboratoriais anteriores se disponiacuteveis

bull Inspeccedilatildeo da vulva (presenccedila de hemorragias perdas liacutequidas e partes fetais)

7 Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BGO 8

22BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

8 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de destino

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Na presenccedila de Choque ver Protocolo BC11

bull Na presenccedila de crise convulsiva ver Protocolo BC16

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SBVPediaacutetrico

BT BPed

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Periacuteodo neonatal De 0 ateacute 28 dias de vida

Bebecirc De 29 dias ateacute 11 meses e 29 dias (lt 1 ano)

Crianccedila1 ano ateacute iniacutecio da puberdade

(meninas broto mamaacuterio meninos pelos axilares)

Adolescente10 a 19 anos (Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede) reportar-se aos protocolos de

adultos se iniciada a puberdade

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Primeiros dias de vidaPerda de 10 do peso de nascimento nos primeiros dias de vida que deve ser recuperado ateacute o 10ordm dia de vida

Peso de nascimento Dobra no 4ordm mecircs de vida triplica com 1 ano quadruplica com 2 anos

3 aos 12 meses Peso = (05 x idade em meses) + 45

2 a 8 anos Peso = (2 x idade em anos) + 8

IDADE FREQUEcircNCIA

lt 1 ano 30 a 60

1 a 3 anos 24 a 40

Preacute-escolar (4 a 5 anos) 22 a 34

Escolar (6 a 12 anos) 18 a 30

Adolescente (13 a 18 anos) 12 a 16

15BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros de idade

Paracircmetros de peso

Quando natildeo houver informaccedilatildeo sobre o peso atual do paciente pediaacutetrico podem ser utilizados os seguintes criteacuterios para um caacutelculo raacutepido e aproximado do peso

Frequecircncia respiratoacuteria (incursotildees por minuto)

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

25BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Frequecircncia cardiacuteaca (batimentos por minuto)

IDADE ACORDADO MEacuteDIA DURANTE O SONO

Receacutem-nascido (RN) ateacute 3 meses

85 a 205 140 80 a 160

3 meses a 2 anos 100 a 190 130 75 a 160

2 a 10 anos 60 a 140 80 60 a 90

gt 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

IDADE PRESSAtildeO ARTERIAL SISTOacuteLICA (MMHG)

Neonatos a termo (0 a 28 dias) lt 60

Bebecircs (1 a 12 meses) lt 70

Crianccedilas (1 a 10 anos) lt70 + (idade em anos x 2)

Crianccedilas gt 10 anos lt 90

Definiccedilatildeo de hipotensatildeo por pressatildeo arterial sistoacutelica e idade

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 35BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Escala de Coma de Glasgow

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

PARAcircMETRO ADULTO CRIANCcedilAS BEBEcirc (lt1 ANO) PONTUACcedilAtildeO

Abertura ocular

Espontacircnea Espontacircnea Espontacircnea 4

Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal 3

Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta

verbal

OrientadaPalavras apropriadas

orientadaMurmura ou balbucia 5

Confusa Confusa Inquieta irritada chorosa 4

Palavras inapropriadas Palavras inapropriadas Chora em resposta agrave dor 3

Sons incompreensiacuteveis Palavras incompreensiacuteveis

ou sons inespeciacutefi cosGeme em resposta agrave dor 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandosObedece comando verbal

simplesMove-se espontacircnea e

intencionalmente6

Localiza estiacutemulos dolorosos

Localiza estiacutemulos dolorosos

Retira o membro ao toque 5

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

4

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

3

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

45BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Escore de trauma pediaacutetrico

CARACTERIacuteSTICASPONTOS

+ 2 + 1 - 1

Peso (kg) gt 20 10 a 20 lt 10

Vias aeacutereas NormalAssistida por maacutescara ou

cacircnula de oxigecircnio (O2)

Via aeacuterea avanccedilada (intubaccedilatildeo orotraqueal ou

cricotireoidostomia)

Pressatildeo arterial sistoacutelica (mmHg)

gt 90 ou pulsos perifeacutericos bons boa perfusatildeo

50 a 90 ou pulsos centrais palpaacuteveis (carotiacutedeo e

femural)

lt 50 ou pulsos fracos ou ausentes

Consciecircncia AcordadoObnubilado perda da

consciecircnciaComa irresponsivo

Pele Nenhuma lesatildeo visiacutevelContusatildeo abrasatildeo

laceraccedilatildeo lt 7 cm sem atingir faacutescia

Perda tecidual lesatildeo por armas de fogo ou branca

atinge a faacutescia

Fratura NenhumaFratura fechada uacutenica em

qualquer localFraturas expostas ou

muacuteltiplas

O maior escore possiacutevel eacute + 12 e o menor possiacutevel eacute - 6 (mais grave)ESCORE lt 8 transportar para hospital terciaacuterio

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 55BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros dos equipamentos pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

EQUIPAMENTORNBEBEcirc (3-5 KG)

lt 1 ANO (6-9 KG)

1-2 ANOS

(10-11 KG)

CRIANCcedilA PEQUENA

(3-4 ANOS)

(12-14 KG)

CRIANCcedilA

(5-6 ANOS)

(15-18 KG)

CRIANCcedilA

(7-8 ANOS)

(19-23 KG)

CRIANCcedilA

(9-10 ANOS)

(24-29 KG)

ADOLESCENTE

(gt 10 ANOS) (30-36 KG)

DBVM (1) Neonatalbebecirc

Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Adulto

Maacutescara de O2

Neonatal Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica PediaacutetricaPediaacutetrica

adulto

Sonda aspiraccedilatildeo

8 8 10 10 10 10 10 12

Jelco 22-24 22-24 20-24 18-22 18-22 18-20 18-20 16-20

Fonte Adaptado de Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Professional Manual Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 pg 111 (adaptado da Fita de Ressuscitaccedilatildeo Pediaacutetrica de Broselow 2007)

(1) DBVM - dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente pediaacutetrico nos

primeiros segundos de atendimento) considerando bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

2 Se o paciente natildeo responde um membro da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) enquanto o outro profi ssional continua avaliando o paciente

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull Se pulso ausente reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull Se pulso presente mas que permanece com frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais

de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull Se pulso presente e gt 60 bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

4 Se o paciente natildeo responde mas respira solicitar apoio do SAV e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

5 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Permitir que o paciente adote uma posiccedilatildeo confortaacutevel espontaneamente bull Realizar a manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo ou de anteriorizaccedilatildeo da mandiacutebula bull Inspecionar a cavidade oral aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhosbull Instalar cacircnula orofariacutengea (somente em paciente inconsciente)

2 Avaliar ventilaccedilatildeobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia menor do que 10 ou maior do que

60 incursotildees por minuto (ipm) em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Oximetria de pulso considerar a administraccedilatildeo de oxigecircnio (O2) se saturaccedilatildeo de O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio maacutescara com reservatoacuterio ou ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-

valva-maacutescara (BVM) (se orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica)bull Se for necessaacuteria ventilaccedilatildeo assistida com BVM ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a

elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar (ver Protocolo BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com BVM)

12BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

3 Avaliar estado circulatoacuteriobull Frequecircncia cardiacuteacabull Pulsos perifeacutericos ou centrais amplitude e simetriabull Tempo de enchimento capilarbull Pele coloraccedilatildeo umidade e temperaturabull Pressatildeo arterialbull Na presenccedila de sangramento ativo visiacutevel realizar compressatildeo diretabull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo

BPed 12)ATENCcedilAtildeO considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)

4 Avaliar estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Avaliaccedilatildeo pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Exposiccedilatildeobull Manter o paciente confortaacutevel e aquecidobull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de trauma ou sinais de maus tratosbull Evitar hipotermia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel bull Para manter a permeabilidade da via aeacuterea considerar o uso de manobras manuais e de dispositivos

de abertura de via aeacuterea com atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)

bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30 segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildees

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal

S sinais e sintomas no iniacutecio da enfermidadeA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual

ATENCcedilAtildeO Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulso bull Avaliar glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutesbull Objetivo identifi car condiccedilotildees natildeo detectadas na avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car abaulamento e tensatildeo de fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses)bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequido em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz balanccedilo da cabeccedila ao respirarbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele e mucosas

Pescoccedilobull Inspecionar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar se haacute distensatildeo das veias

Toacuteraxbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras) balancim toracoabdominal

(toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) gemecircnciabull Observar lesotildees e cicatrizes na pelebull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

Abdomebull Observar distensatildeo contusotildees abrasotildees ferimentos equimoses cicatrizes bull Pesquisar agrave palpaccedilatildeo dor rigidez presenccedila de massas palpaacuteveis

12BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

Pelvebull Observar formato da regiatildeo realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas em busca de dor realizando os dois

testes de pressatildeo (laterolateral e anteroposterior) uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membros superiores e inferioresbull Observar agrave inspeccedilatildeo deformidades desvios coloraccedilatildeo e ferimentosbull Pesquisar sensibilidade crepitaccedilotildees pulsos distais (descrever simetria e amplitude) e perfusatildeo dos

membros bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorso (se possiacutevel)bull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas cicatrizes ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna vertebral em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se a

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull O objetivo da avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute detectar problemas que natildeo foram identifi cados na avaliaccedilatildeo

primaacuteria e cuidar das condiccedilotildees que natildeo ameaccedilam a vida bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteriabull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas reportar-se aos Protocolos Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e Secundaacuteria no Trauma (BPed 24 e BPed 25) e Maus Tratos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a gravidade

bull Obstruccedilatildeo leve paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir emitir alguns sons e respirar

bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou emitir qualquer som (tosse silenciosa) pode apresentar o sinal de anguacutestia (sinal universal de asfi xia)

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVA

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Incentivar tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item Obstruccedilatildeo grave

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVAbull Executar a manobra de Heimlich conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

Sinal universal de asfi xia

Abaixar-se posicionando-se atraacutes do paciente com os braccedilos agrave altura da crista iliacuteaca

Fechar uma das matildeos em punho e posicionaacute-la no abdome do paciente na linha meacutedia acima do umbigo com o polegar voltado para o

abdome

Com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos direcionados para dentro e para cima (em J)

Repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se irresponsivo

Apoacutes a expulsatildeo do corpo estranho realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio por maacutescara se necessaacuterio

Fonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 61

AHA AAP Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores 2003

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA IRRESPONSIVAbull Se a crianccedila tornar-se irresponsiva o profi ssional deve interromper a manobra de Heimlich e iniciar

manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas com o objetivo de expelir o corpo

estranhobull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho se

visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevel (com os dedos ou pinccedila)bull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamente bull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar cavidade oralbull Na ausecircncia de sucesso repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildeesbull Considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de reanimaccedilatildeobull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e

oferecer oxigecircniobull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo em paciente lt 1 ano de idade

Conduta1 Avaliar a gravidadebull Obstruccedilatildeo leve paciente consegue tossir emitir alguns sons e respirar bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou

emitir qualquer som (choro ou tosse silenciosos)

2 Considerar abordagem especiacutefi ca bull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM BEBEcirc RESPONSIVO

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Permitir tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver abaixo

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc RESPONSIVO bull Executar as manobras de desobstruccedilatildeo conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

O profi ssional deve sentar-se para realizar a manobra

Posicionar o bebecirc em decuacutebito ventral sobre o antebraccedilo do profi ssional que deve apoiar a regiatildeo mentoniana do bebecirc com os dedos em fuacutercula

Apoiar o antebraccedilo que suporta o bebecirc sobre sua coxa mantendo a cabeccedila em niacutevel discretamente inferior ao toacuterax

Aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no dorso (entre as escaacutepulas e com o calcanhar da matildeo) seguidos de cinco compressotildees toraacutecicas logo abaixo da linha intermamilar ateacute que o objeto seja expelido ou o

bebecirc torne-se irresponsivoFonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 65

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc IRRESPONSIVObull Se o bebecirc tornar-se irresponsivo um dos profi ssionais da equipe deve entrar em contato com a

Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assim que o bebecirc tornar-se irresponsivo o profi ssional que realiza as manobras deve parar de aplicar

golpes no dorso e imediatamente iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar as manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas sobre o esterno logo abaixo da

linha intermamilar com o objetivo de expelir o corpo estranho bull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover (com os dedos) o corpo

estranho se visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevelbull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutequina se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamentebull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar a cavidade oralbull Repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildees ateacute que o objeto seja expelidobull Considerar o transporte imediato sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica mantendo as manobras

baacutesicas de reanimaccedilatildeo com ciclos de 30 compressotildees toraacutecicas (com um profi ssional) ou 15 compressotildees (com dois profi ssionais) e duas ventilaccedilotildees apoacutes inspecionar a cavidade oral

bull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio

bull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

22BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel e com frequecircncia maior do que 60 batimentos por minuto (bpm)

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquial bull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) e pulso presente e com frequecircncia maior do que 60 bpmbull Abrir via aeacuterea e administrar insufl accedilotildees com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (a insufl accedilatildeo de boa

qualidade deve ter duraccedilatildeo de 1 segundo e promover visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)bull Administrar uma insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesminuto) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutosbull Lembrar da proteccedilatildeo cervical na presenccedila de traumabull Instalar rapidamente suprimento de oxigecircnio 100 em alto fl uxo (10 a 15 Lmin) na bolsa-valva-maacutescarabull Considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea ndash Protocolo BPed 32bull Confi rmar constantemente a efetiva insufl accedilatildeo (visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)

5 Instalar oxiacutemetro de pulso

6 Manter constante atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria

7 Se a qualquer momento ocorrer ausecircncia de pulso iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

8 Se a qualquer momento ocorrer pulso com frequecircncia le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar da ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas iniciar manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) rechecando o pulso a cada 2 minutos conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria ininterruptamente ateacute a chegada do SAV ou ateacute chegar ao hospital ou se

o paciente apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIdentifi car parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) quando o paciente pediaacutetrico estiver irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente e sem pulso central palpaacutevelCriteacuterios de inclusatildeo para a necessidade de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) em pediatriabull Paciente que apresente PCR bull Paciente irresponsivo e com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente que apresente pulso central palpaacutevel mas com

frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquialbull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) considerar

bull SE PULSO PRESENTE E MAIOR DO QUE 60 BPM (Protocolo BPed 6 ndash Parada respiratoacuteria)bull Abrir via aeacutereabull Aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) e oxigecircnio (O2) suplementar

a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin)bull Verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos

bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA MENOR OU IGUAL A 60 BPM E COM SINAIS DE PERFUSAtildeO INADEQUADA APESAR DE VENTILACcedilAtildeO E OXIGENACcedilAtildeO ADEQUADAS bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso

a cada 2 minutos

bull SE PULSO AUSENTE bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas enquanto eacute

instalado o DEA

bull Apoacutes 30 compressotildees toraacutecicas (se um profi ssional realiza as manobras) abrir manualmente as vias aeacutereas e aplicar duas insufl accedilotildees com dispositivo BVM com O2 suplementar a 100 (10 a 15 Lmin)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

bull A relaccedilatildeo compressatildeo e insufl accedilatildeo deve ser de bull 302 se houver apenas um profi ssional realizando a RCP com frequecircncia de 100 a 120 compressotildees

por minutobull 152 se houver dois profi ssionais realizando a RCP (um para compressotildees e um para insufl accedilotildees) com

frequecircncia de 100 a 120 compressotildees por minuto

bull Assim que o DEA estiver disponiacutevel e sem interrupccedilatildeo dos ciclos de RCP posicionar os eletrodos no toacuterax desnudo e seco do paciente Se o DEA for equipado com atenuador de carga utilizar da seguinte formabull No bebecirc (lt 1 ano) se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos (que atenuam a

carga de energia)bull Na crianccedila entre 1 e 8 anos ou lt 25 kg de peso se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-

cabos pediaacutetricos (que atenuam a carga de energia)bull Na crianccedila gt 8 anos ou gt 25 kg usar DEA com sistema eletrodos-cabos adulto

IMPORTANTE caso natildeo disponha de sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos podem ser utilizadas paacutes de adulto em qualquer idade pediaacutetrica devendo assegurar-se de que as paacutes natildeo se toquem ou se superponham quando posicionadas no toacuterax do paciente se necessaacuterio pode ser colocada uma paacute na parede anterior do toacuterax e a outra no dorso (na regiatildeo interescapular)

bull Interromper as compressotildees toraacutecicas para a anaacutelise do ritmo

bull Seguir as orientaccedilotildees do DEA e aplicar choque se indicado pelo aparelho

bull Reiniciar ciclos de RCP (sempre comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) imediatamente apoacutes

bull A aplicaccedilatildeo do choque oubull Na ausecircncia de pulso apoacutes o aparelho natildeo ter indicado choquebull Se a qualquer momento apoacutes a anaacutelise do ritmo pelo DEA o aparelho natildeo indicar choque deve-se

checar o pulso ebull Se pulso natildeo palpaacutevel reiniciar imediatamente os ciclos de RCP (comeccedilando pelas compressotildees

toraacutecicas)bull Se pulso palpaacutevel mas com frequecircncia le 60 bpm e sinais de perfusatildeo inadequada (apesar de

ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas) e respiraccedilatildeo ausente reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas)

bull Se pulso palpaacutevel (e com frequecircncia gt 60 bpm) e respiraccedilatildeo ausente seguir o Protocolo BPed 6 (Parada Respiratoacuteria)

bull Se pulso palpaacutevel e respiraccedilatildeo presente ou paciente apresentando sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento) interromper as manobras de RCP e instituir Cuidados Poacutes Ressuscitaccedilatildeo (Protocolo BPed 8)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Compressotildees toraacutecicas de boa qualidade compreendem

bull Paciente pediaacutetrico posicionado em decuacutebito dorsal horizontal sobre superfiacutecie riacutegida e plana

bull No bebecirc comprimir o esterno com dois dedos posicionados imediatamente abaixo da linha intermamilar deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 4 cm

Fonte PMSP Manual de Prevenccedilatildeo de Acidentes e Primeiros Socorros nas Escolas 2007

bull Na crianccedila realizar compressotildees com uma ou duas matildeos posicionadas na metade inferior do esterno deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 5 cm

Fonte AAPAHA Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para Provedores 2003 p 62

Fonte AHA SBV para Profi ssionais de Sauacutede 2006 p 41

bull Permitir o completo retorno do toacuterax apoacutes cada compressatildeo natildeo se apoiar sobre o toacuterax apoacutes cada compressatildeo

bull Minimizar ao maacuteximo as interrupccedilotildees nas compressotildees toraacutecicas (limitar as interrupccedilotildees a menos de 10 segundos)

bull Comprimir na frequecircncia de 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 minutos

bull Insufl accedilotildees de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo com duraccedilatildeo de 1 segundo com volume sufi ciente apenas para promover a elevaccedilatildeo do

toacuterax ebull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Manter os ciclos de RCP ininterruptamente ateacute a chegada do apoio (SAV) ou ateacute chegar agrave unidade de sauacutede conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica ou se o paciente apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento)

bull NAtildeO HAacute INDICADORES SEGUROS DE RESULTADOS PARA ORIENTAR QUANDO TERMINAR OS ESFORCcedilOS DE REANIMACcedilAtildeO NO PACIENTE PEDIAacuteTRICO

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

BPed 8

BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

Conduta1 Manter os eletrodos do desfribilador externo automaacutetico (DEA) instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull Manter permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees e instalar cacircnula orofariacutengea (Guedel) se necessaacuteriobull Se respiraccedilatildeo espontacircnea oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin o

sufi ciente parabull Manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94 e lt 100 (entre 94 e 99)bull Se saturaccedilatildeo de O2 lt 90 apoacutes receber O2 100 por maacutescara natildeo reinalante considerar suporte

ventilatoacuterio com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Se respiraccedilatildeo ausente ou gasping e com pulso considerar

bull Se pulso presente e gt 60 batimentos por minuto (bpm) aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com bolsa-valva-maacutescara e O2 suplementar a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin) e verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 6 (Parada respiratoacuteria)

bull Se a qualquer momento pulso presente mas le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar de ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 7 (PCR e RCP)

3 Avaliar sinais vitais

4 Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

5 Monitorar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e reportar-se ao Protocolo BPed 18

6 Atentar para a recorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria e a necessidade de reiniciar RCP seguindo as orientaccedilotildees do DEA

7 Preparar para o transporte conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

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BPed 6

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

BPed 9

BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

Verifi car a seguranccedila do local

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o DEA e os

equipamentos de emergecircncia

RCP (BPed 7) iniciar com compressotildees toraacutecicasO primeiro profi ssional inicia ciclos de 30 compressotildees de boa

qualidade e duas insufl accedilotildees efi cientes com aporte de O2 Quando o segundo profi ssional retornar usar a relaccedilatildeo de 15

compressotildees e duas insufl accedilotildeesAssim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e

ligado interromper as compressotildees e analisar o ritmo

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o Protocolo de Cuidados Poacutes-

Ressuscitaccedilatildeo (BPed 8)

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Monitorar ateacute a chegada do SAV ou proceder conforme orientaccedilatildeo do Meacutedico Regulador

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 11 Pediatric BLS Circulation 2015132(suppl 2)p S522

Parada respiratoacuteria (BPed 6)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 3 a 5 segundos (12 a 20

insufl accedilotildeesmin)- Realizar compressotildees

toraacutecicas se o pulso permanecer le 60 bpm com

sinais de perfusatildeo inadequada apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e

verifi car pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

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BPed 6

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber TODAS as respostas SIM para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se todas as respostas forem ldquoSIMrdquo o RN a termo estaacute com boa vitalidade e natildeo necessita de manobras de reanimaccedilatildeo

CondutaRealizar a avaliaccedilatildeo e a estabilizaccedilatildeo inicial do RN na seguinte sequecircncia1 Clampeamento do cordatildeo umbilical no RN ge 34 semanasbull Posicionar o RN sobre o abdome materno sem tracionar o cordatildeo umbilical ou se isso natildeo for possiacutevel

apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrir o RN com campo esteacuteril inclusive a cabeccedila (exceto a face) independente da posiccedilatildeo em que for colocado

bull Aguardar 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo bull Medir cerca de 10 a 15 cm a partir do abdome do RN e colocar o 1ordm cord clamp medir mais 3 a 4 cm

e colocar o 2ordm cord clampbull Cortar o cordatildeo umbilical com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois cord clamp

2 Apoacutes o clampeamento do cordatildeo iniciar a assistecircncia ao RNgt34 semanas realizando rapidamente os seguintes cuidados

bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana

bull Posicionar a cabeccedila do RN em leve extensatildeo bull Aspirar boca e nariz (sonda nordm 8 ou 10) somente se tiver secreccedilatildeobull Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidosbull Colocar touca de latilde ou de algodatildeobull Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeobull Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeobull Avaliar inicialmente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) com o estetoscoacutepio no precoacuterdio o tocircnus muscular e a

respiraccedilatildeochorobull Depois observar continuamente a atividade o tocircnus muscular e a respiraccedilatildeochorobull Avaliar a temperatura axilar temperatura ideal entre 365 e 375degCbull Avaliar o Escore de Apgar no primeiro minuto ou agrave chegada da equipe (registrando o tempo

decorrido do nascimento)bull Apoacutes esses cuidados iniciais e estabilizaccedilatildeo do RN apresentaacute-lo para matildee e pai e identificar matildee e RN

com pulseiras envolver o RN em campo esteacuteril secobull Avaliar o Escore de Apgar no quinto minuto ou 4 minutos apoacutes o primeiro Apgarbull Preparar o RN para o transporte

bull Se temperatura axilar normal (entre 365 e 375degC) envolver o RN em campo esteacuteril e manta metaacutelica sobre o campo (sem tocar a pele do RN)

bull Se temperatura axilar lt 365degC envolver o RN em campo esteacuteril colocar sobre esse campo um cobertor e sobre o cobertor a manta metaacutelica

bull Se temperatura axilar gt 375degC envolver o RN somente em campo esteacuteril

12BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO Realizar IMEDIATAMENTE o clampeamento do cordatildeo umbilical do RN de qualquer idade gestacional que natildeo inicia a respiraccedilatildeo ou natildeo apresenta tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos tambeacutem deve ser clampeado imediatamente se ocorrer sangramento vaginal abundante durante o parto ou a presenccedila de noacute verdadeiro de cordatildeo Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

bull O contato pele-a-pele entre matildee e bebecirc ao nascimento favorece o iniacutecio precoce da amamentaccedilatildeo e aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem sucedido nos primeiros meses de vida Por isso sempre que possiacutevel o RN deve ser posicionado sobre o abdome materno ateacute a finalizaccedilatildeo do clampeamento do cordatildeo sempre provendo calor (cobrindo-o) mantendo as vias aeacutereas peacutervias e avaliando continuamente sua vitalidade

bull Eacute importante reavaliar continua e simultaneamente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) e a respiraccedilatildeo pois a indicaccedilatildeo de reanimaccedilatildeo depende dessa avaliaccedilatildeo para detecccedilatildeo de alteraccedilotildees da respiraccedilatildeo (irregular ou apneia) eou da FC (lt 100 bpm)

bull Para melhor realizaccedilatildeo do atendimento eacute recomendaacutevel que todos mantenham na viatura um Kit Parto (campos esteacutereis cord clamp touca pulseiras de identificaccedilatildeo lacircmina de bisturi sacos plaacutesticos e manta aluminizada)

22BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de Apgar

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber pelo menos uma resposta NAtildeO para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se pelo menos uma das respostas for ldquoNAtildeOrdquo avaliar se o RN necessita de manobras de reanimaccedilatildeo de acordo com a situaccedilatildeo encontrada

Conduta1 Realizar clampeamento do cordatildeo umbilicalbull EM 30 A 60 SEGUNDOS se o RN for preacute-termo lt 34 semanas e apresentar respiraccedilatildeo regular e

movimentaccedilatildeo ativa e com tocircnus em flexatildeo bull O RN pode ser colocado sobre o abdome materno durante esse periacuteodo sem tracionar o cordatildeo

umbilical tomando o cuidado de envolver a regiatildeo das fontanelas e o corpo em campo esteacuteril para evitar hipotermia se isso natildeo for possiacutevel apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrindo-o com o campo esteacuteril

bull IMEDIATAMENTE se o RN de qualquer idade gestacional natildeo iniciar a respiraccedilatildeo ou estiver hipotocircnico (natildeo apresentar tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos) Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

2 Realizar estabilizaccedilatildeo inicial apoacutes o clampeamento do cordatildeo (em ateacute 30 segundos obedecendo agrave sequecircncia abaixo

A Prover calor bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee

e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana bull Atenccedilatildeo para envolver todo o corpo e a cabeccedila (em especial a regiatildeo das fontanelas) do RN no campo

esteacuteril exceto a facebull Conduta para o prematuro com idade gestacional menor que 34 semanas

bull sem secaacute-lo introduzir seu corpo exceto a face dentro de um saco plaacutestico transparente (saco de polietileno de 30x50cm) cobrindo tambeacutem o couro cabeludo com triacircngulo plaacutestico (principalmente sobre as fontanelas)

bull por cima colocar touca de latilde ou algodatildeo realizar todas as manobras de reanimaccedilatildeo com o RN envolvido em plaacutestico O saco plaacutestico soacute seraacute retirado no hospital

B Colocar o RN em decuacutebito dorsal com leve extensatildeo do pescoccedilo para manter a permeabilidade das vias aeacutereasATENCcedilAtildeO pode ser necessaacuterio colocar um coxim sob os ombros para facilitar o posicionamento adequado da cabeccedila especialmente no RN preacute-termo

C Somente se tiver secreccedilatildeo aspirar delicadamente as vias aeacutereas com sonda nordm 8 ou 10 com pressatildeo negativa maacutexima de 100 mmHgbull aspirar primeiro a boca e a seguir as narinasbull evitar introduzir a sonda de aspiraccedilatildeo de forma brusca ou na faringe posterior para evitar resposta vagal

e espasmo lariacutengeo com apneia e bradicardiaATENCcedilAtildeO no caso do RN natildeo ser a termo ou natildeo estar com respiraccedilatildeo regular ou apresentar hipotonia se o liacutequido amnioacutetico for meconial eacute prudente durante a realizaccedilatildeo dos passos iniciais aspirar boca e narinas com sonda nordm 10

15BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

D Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidos exceto o RN lt 34 semanas que estaraacute dentro do saco plaacutestico

E Colocar touca de latilde ou algodatildeo

F Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeo

G Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeo

3 Avaliaccedilatildeo simultacircnea da respiraccedilatildeo e a frequecircncia cardiacuteaca (FC)Atenccedilatildeo Os passos iniciais da estabilizaccedilatildeo atuam como um estiacutemulo sensorial importante para o iniacutecio da respiraccedilatildeobull Se haacute respiraccedilatildeo espontacircnea e regular ou choro e FC gt 100 bpm (verificada inicialmente pela ausculta do

precoacuterdio com estetoscoacutepio contando por 6 segundos e multiplicando por 10) finalizar os cuidados de rotina e observar continuamente a atividade tocircnus muscular e respiraccedilatildeochoro (ver Protocolo BPed 10 ndash Assistecircncia ao RN que nasce bem)

bull Se o RN apresentar apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpm enquanto um profissional da equipe inicia ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP) o outro instala o sensor do oxiacutemetro de pulso Nesses RN eacute preciso iniciar a VPP nos primeiros 60 segundos de vida (Golden minute) e acompanhar a FC e a saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) pelo oxiacutemetro de pulso Nesse caso reportar-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e relatar a situaccedilatildeobull Teacutecnica de Ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP)

Realizar com bolsa-valva-maacutescara no ritmo de 40 a 60 insuflaccedilotildees por minuto (regra mnemocircnica ldquoapertasoltasoltaapertasolta solta aperta soltasoltardquo)

bull Teacutecnica para instalaccedilatildeo do sensor do oxiacutemetro - Instalar o sensor neonatal no pulso radial direito do RN (localizaccedilatildeo preacute-ductal) cuidando para que o sensor que emite luz fique na posiccedilatildeo diretamente oposta ao que recebe a luz e envolvendo-os com uma faixa ou bandagem elaacutestica - Avaliar a SatO2 de acordo com o tempo de vida conforme quadro a seguir

25BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Valores de SatO2 preacute-ductal desejaacuteveis apoacutes o nascimentobull ateacute 5 minutos de vida 70 - 80bull 5 a 10 minutos de vida 80 - 90bull gt 10 minutos de vida 85 - 95bull a leitura confiaacutevel da SatO2 demora cerca de 1 a 2 minutos apoacutes

o nascimento desde que haja deacutebito cardiacuteaco suficiente com perfusatildeo perifeacuterica

4 Conduta no RN que apresenta apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpmbull Iniciar VPP com balatildeo e maacutescara facial em ar ambiente nos primeiros 60 minutos de vida (Golden minute)

se o RN for prematuro lt 34 semanas iniciar VPP com O2 30 se o blender estiver disponiacutevel ou VPP com O2 a 100 se natildeo houver blender

bull O outro profissional da equipe instala o sensor do oxiacutemetro de pulso enquanto entra em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para relatar a situaccedilatildeo deve controlar FC e a SatO2

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN apresentar FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo espontacircnea e regular suspender o procedimento e reportar-se ao Protocolo BPed 10 (Assistecircncia ao RN que nasce bem)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

35BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN natildeo melhorar reavaliar e corrigir a teacutecnica da VPP (ajuste da maacutescara permeabilidade de vias aeacutereas pressatildeo inspiratoacuteria) e ventilar por mais 30 segundos

bull Se apoacutes a correccedilatildeo da teacutecnica da VPP em ar ambiente o RN natildeo melhorar (mantiver FC lt100 bpm ou respiraccedilatildeo irregular ou a SatO2 eacute baixa) manter a VPP enquanto o outro profissional da equipe reporta-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica para receber orientaccedilotildees nesse momento aumentar em 20 a concentraccedilatildeo de O2 se blender disponiacutevel ou para 100 se natildeo houver blender e apoacutes 30 segundos avaliar a FC a SatO2 e o retorno da respiraccedilatildeo espontacircnea e regular

bull Mais importante para o paciente receacutem-nascido eacute a aplicaccedilatildeo da VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta do que o uso do oxigecircnio suplementar

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta e O2 100 a FC for lt 60 bpm aleacutem da ventilaccedilatildeo iniciar compressotildees toraacutecicas preferencialmente com a teacutecnica dos polegares sobrepostos sobre o terccedilo inferior do esterno (logo abaixo da linha intermamilar) e as matildeos envolvendo o toacuterax do RN sincronizando compressatildeo e ventilaccedilatildeo na proporccedilatildeo de 3 (trecircs) compressotildees para 1 (uma) ventilaccedilatildeo (31) com O2 100 comprimir na profundidade de 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax permitindo a reexpansatildeo plena do toacuterax apoacutes cada compressatildeo ATENCcedilAtildeO a teacutecnica com os polegares justapostos para realizaccedilatildeo das compressotildees toraacutecicas aumenta a chance de lesotildees dos pulmotildees e do fiacutegado por isso eacute mais segura a teacutecnica com os polegares sobrepostos a qual tambeacutem gera maior pico de pressatildeo

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 e compressotildees toraacutecicas a FC for gt 60 bpm interromper a compressatildeo toraacutecica e manter insuflaccedilotildees (40 a 60 ipm) ateacute que FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo regular controlando a SatO2

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 coordenadas com compressotildees toraacutecicas o RN mantiver FC lt 60 bpm verificar as teacutecnicas da ventilaccedilatildeo e compressatildeo toraacutecica e corrigir se necessaacuterio

bull Se todas as teacutecnicas estiverem corretas e a FC permanecer lt 60 bpm manter as manobras de ressuscitaccedilatildeo com ritmo de 31 e seguir as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de ApgarAvaliar no primeiro e no quinto minuto de vida Se no quinto minuto for menor do que 7 avaliar a cada 5 minutos ateacute o total de 20 minutos

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 45BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO em caso de suspeita de descolamento prematuro de placenta placenta preacutevia rotura ou prolapso ou noacute verdadeiro de cordatildeo o clampeamento do cordatildeo deve ser imediato

bull A temperatura axilar dever ser mantida entre 365 e 375degC (normotermia) durante os procedimentos de reanimaccedilatildeo bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Teacutecnica correta de VPP o ajuste correto da maacutescara neonatal agrave face do RN (a maacutescara eacute aplicada

no sentido do queixo para o nariz e deve cobrir a ponta do queixo boca e nariz os dedos indicador e polegar formam a letra ldquoCrdquo exercendo leve pressatildeo e os demais dedos formam a letra ldquoErdquo) com manutenccedilatildeo da permeabilidade das vias aeacutereas (posiccedilatildeo da cabeccedila em leve extensatildeo aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees se necessaacuterio e manutenccedilatildeo da boca do RN aberta) e pressatildeo adequada no balatildeo

bull O balatildeo autoinflaacutevel fornece concentraccedilatildeo de oxigecircnio de 21 (ar ambiente quando natildeo estaacute conectado ao oxigecircnio e ao reservatoacuterio) ou de 90-100 (conectado agrave fonte de oxigecircnio a 5Lminuto e ao reservatoacuterio) Concentraccedilotildees intermediaacuterias de oxigecircnio soacute podem ser administradas se houver o misturador de oxigecircnio e ar comprimido (blender) pronto para uso

bull Cuidado com a pressatildeo (inspiratoacuteria) aplicada no balatildeo durante a VPP ela deve produzir visiacutevel movimento toraacutecico leve e ausculta da entrada de ar sem levar agrave superdistensatildeo sendo individualizada para que o RN alcance e mantenha FC gt100bpm

bull ATENCcedilAtildeO a verificaccedilatildeo contiacutenua da teacutecnica de ventilaccedilatildeo com ecircnfase no ajuste adequado da maacutescara agrave face na permeabilidade das vias aeacutereas e no uso de pressatildeo adequada (natildeo insuficiente nem excessiva) no balatildeo eacute fundamental para o sucesso da reanimaccedilatildeo O indicador mais importante de que a VPP estaacute sendo efetiva eacute o aumento da FC depois o estabelecimento da respiraccedilatildeo espontacircnea

bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Atenccedilatildeo especial agrave extrema fragilidade do receacutem-nascido prematuro o que indica a necessidade de

delicadeza adicional na execuccedilatildeo das manobras

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

55BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

FLUXOGRAMA DA REANIMACcedilAtildeO NEONATAL ndash SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

MINUTOS DE VIDA

SATO2 PREacute-DUCTAL

Ateacute 5 70 ndash 80

5 - 10 80 ndash 90

gt 10 85 ndash 95

Gestaccedilatildeo a termoRespirando ou chorandoTocircnus muscular em flexatildeo

Prover calorPosicionar cabeccedila

Aspirar vias aeacutereas snSecar

FC lt 100 bpm apneia ou respiraccedilatildeo irregular

VPPMonitorar SatO2

Avaliar FCContatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Assegurar VPP adequada(adaptaccedilatildeo maacutescaraface ventilaccedilatildeo adequada com

movimento do toacuterax)

Compressatildeo toraacutecica coordenada com VPP (31)Considerar O2 100

Reavaliar frequecircncia cardiacuteaca Seguir orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

FC lt 100 bpm

FC lt 60 bpm

MANTER NORMOTERMIA

Cuidados de rotina prover calor manter vias aeacutereas peacutervias secar e avaliar vitalidade de maneira contiacutenua

SimNASCIMENTO

60 segundos(golden minute)

Sim

Sim

Sim

Natildeo

Fonte Adaptado de Programa de Reanimaccedilatildeo Neonatal - Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Reconhecimento dos sinais cliacutenicos de choque

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial e a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e

solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas instalar cacircnula orofariacutengea se indicadobull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio (O2) 100 por maacutescara natildeo reinalante se a saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio (com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio) se orientado pela

Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Avaliar pulsos (amplitude e simetria) tempo de enchimento capilar pele (coloraccedilatildeo e temperatura) pressatildeo

arterial bull Avaliar niacutevel de consciecircncia se escala de Glasgow le 8 informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Realizar a prevenccedilatildeo da hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia remover roupas

molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Entrevista SAMPLE e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar e se glicemia lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente

agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Monitorar sinais vitais oximetria de pulso tempo de enchimento capilar glicemia capilar niacutevel de

consciecircnciabull Realizar exame fiacutesico detalhado

SINAIS CLIacuteNICOS DE CHOQUE (CONSIDERANDO OS PARAcircMETROS PARA CADA IDADE

Frequecircncia respiratoacuteria Aumentada

Esforccedilo respiratoacuterio Presente ou ausente

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada

Pulso perifeacuterico Fraco

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo da pele Paacutelida moteada (aspecto de maacutermore)

Tempo de enchimento capilar gt 2 segundos

Pressatildeo arterial Normal ou diminuiacuteda

Niacutevel de consciecircncia Alterado irritaacutevel (precoce) diminuiacutedo

12BPed12 ndash Choque

BPed 12

BPed12 ndash Choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed12 ndash Choque

BPed12 ndash Choque

BPed 12

3 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed 6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se presenccedila de sinais de choque associado a trauma ver Protocolo BTPed 26

SAMU_basico_BPedindd 26 21062016 071030

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito ou como evoluccedilatildeo de um desconforto respiratoacuterio e de gravidade variaacutevelSinais e sintomas de gravidadebull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull Cianosebull Uso de musculatura acessoacuteria batimento de asa de nariz retraccedilotildees subcostais eou de fuacutercula esternalbull Difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull Alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt 140 batimentos por minuto) ebull Saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 90

Conduta 1 Realizar a impressatildeo inicial niacutevel de consciecircncia respiraccedilatildeo e coloraccedilatildeo da pele (Protocolo BPed2)

2 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Manter a permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho (Protocolo BPed4 e BPed5)bull Manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio permitindo que assuma uma posiccedilatildeo de conforto bull Avaliar paracircmetros da ventilaccedilatildeo

bull Frequecircncia respiratoacuteria lembrar que frequecircncia menor do que 10 ou maior do que 60 incursotildees por minuto em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente grave

bull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa nariz retraccedilatildeo subcostal subesternal intercostal supraclavicular e supraesternal respiraccedilatildeo em balancim meneios da cabeccedila gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 L

min se SatO2 lt 94bull Avaliar o niacutevel de consciecircncia se Escala de Glasgow le 8 informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Monitorar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull Monitorar oximetria frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial bull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed7)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por 30 segundos e

multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Tentar evitar por meio de medidas apropriadas que um desconforto respiratoacuterio evolua para insufi ciecircncia

respiratoacuteria agudabull Defi niccedilotildees

bull Desconforto respiratoacuterio caracterizado por frequecircncia respiratoacuteria anormal e esforccedilo que podem variar em intensidade Os sinais cliacutenicos satildeo taquipneia esforccedilo respiratoacuterio elevado (batimento de asa de nariz retraccedilotildees) esforccedilo respiratoacuterio inadequado (bradipneia) sons anormais nas vias aeacutereas (estridor gemido) taquicardia pele paacutelida e fria alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia

bull Insufi ciecircncia respiratoacuteria estado de oxigenaccedilatildeo eou ventilaccedilatildeo inadequada podendo ser o estaacutegio fi nal do desconforto respiratoacuterio Sinais cliacutenicos taquipneia niacutetida (precoce) bradipneiaapneia (tardias) esforccedilo respiratoacuterio elevado reduzido ou ausente taquicardia (precoce) bradicardia (tardia) cianose estuporcoma (tardio)

bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente pediaacutetrico natildeo reativoirresponsivo aos estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (BPed2) com ecircnfase para responsividade e padratildeo respiratoacuterio

2 Se o paciente natildeo responde informar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) e avaliar a expansibilidade toraacutecica

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso central bull Se pulso presente considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de via aeacuterea (Protocolo BPed4 ou BPed5) ou

reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed6) bull Se pulso ausente ou lt 60bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Cardiorrespiratoacuteria (PCR) e

ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) (BPed7)

4 Se o paciente natildeo responde e respira proceder a Avaliaccedilatildeo Primaacuteria (A B C D E)

5 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase para bull Manter a permeabilidade das vias aacutereas realizando aspiraccedilatildeo se necessaacuteriobull Avaliar o padratildeo respiratoacuteriobull Avaliar oximetria e instalar oxigecircnio sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94bull Manter ventilaccedilatildeo adequada considerar suporte ventilatoacuterio se necessaacuteriobull Avaliar glicemia capilar precocemente e tratar hipoglicemia se presentebull Avaliar tempo de enchimento capilar e coloraccedilatildeo da pelebull Avaliar sinais vitais (Protocolo BPed1)bull Instalar acesso vascular intravenoso (IV) ou intraoacutesseo (IO) e repor volume se indicadobull Avaliar pela Escala de Coma de Glasgow (Protocolo BPed1)bull Avaliar pupilas

6 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase para bull Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos relacionados

com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) complementando com dados de histoacuteria que possam indicar intoxicaccedilatildeo trauma crise convulsiva e maus tratos

bull Realizar exame fiacutesico detalhado com atenccedilatildeo para a presenccedila de abaulamento de fontanela eou de sinais meniacutengeos aleacutem de lesotildees petequiais ou puacuterpuras em pele

bull Sempre buscar por possiacuteveis lesotildees sugestivas de maus tratosbull Monitorar oximetria frequecircncia e ritmo cardiacuteacos sinais vitais glicemia capilar

7 Reconhecer e tratar causas reversiacuteveis conforme protocolos especiacutefi cos

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 14

22BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente

caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos bull Principais causas de alteraccedilatildeo do estado mental no paciente pediaacutetrico lesatildeo cerebral difusa decorrente

de trauma alteraccedilotildees metaboacutelicas (hipoacutexia hipoglicemia distuacuterbio hidroeletroliacutetico eou do equiliacutebrio aacutecido-base) infecccedilotildees (meningite meningoencefalite infecccedilatildeo sistecircmica) crise convulsiva intoxicaccedilotildees perfusatildeo cerebral defi ciente

bull A presenccedila de ferimentos em laacutebios eou liacutengua ou de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Considerar a possibilidade de intoxicaccedilatildeo na presenccedila de alteraccedilotildees pupilares simeacutetricas bull Obter informaccedilotildees com acompanhantes ou outras testemunhas

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose sialorreia

laacutebios e dentes cerradosbull Eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull Na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Manter permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio (O2) suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo

de O2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3 com ecircnfase parabull Monitorizar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica se glicemia lt 60 mgdL bull Realizar entrevista SAMPLE e sinais vitais bull Proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedilabull Prevenir hipotermia

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada Solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida se persistirem as crises convulsivas

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A crise convulsiva ou epileacuteptica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao sistema nervoso central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacutepticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter informaccedilotildees junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe

bull Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

11BPed15 ndash Crise Convulsiva

BPed 15

BPed15 ndash Crise convulsiva

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Glicemia capilar gt 200 mgdL associada a um ou mais dos seguintes sinais cliacutenicos fadiga naacuteuseas

vocircmitos haacutelito cetocircnico polidipsia poliuacuteria sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo taquicardia taquipneia dor abdominal (frequente) e alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

bull Paciente sabidamente diabeacutetico com glicemia gt 600 mgdL com histoacuteria de uso irregular de medicaccedilatildeo eou transgressatildeo de dieta com sintomas menos exuberantes com predomiacutenio de poliuacuteria e polidipsia podendo apresentar alteraccedilatildeo variaacutevel do niacutevel de consciecircncia (confusatildeo a coma)

Conduta 1 Realizar impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Avaliar o padratildeo respiratoacuterio (taquipneia)bull Avaliar circulaccedilatildeo (sinais cliacutenicos de choque)bull Avaliar sinais vitaisbull Avaliar consciecircncia (progressiva reduccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia)

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) bull Mensurar glicemia capilarbull Monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Detectar sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo

4 Oferecer oxigecircnio (O2) suplementar por maacutescara natildeo reinalante com fl uxo de 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

11BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed 17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em pacientes pediaacutetricos com idade ge 1 mecircs (bebecircs e crianccedilas) com glicemia capilar lt 60 mg

dL Reconhecer para essa faixa etaacuteria sinais e sintomas de hipoglicemia como sudorese ansiedade taquicardia fraqueza cefaleia confusatildeo mental fadiga alteraccedilatildeo de comportamento e sinais de hipoglicemia grave como crises convulsivas e coma

bull Em pacientes no periacuteodo neonatal (lt 1 mecircs) e sintomaacuteticos com glicemia capilar lt 50 mgdL Reconhecer sintomas e sinais de hipoglicemia letargia apatia hipotonia irritabilidade ou tremores refl exo de Moro exagerado choro estridente convulsotildees e mioclonia cianose apneia e irregularidade respiratoacuteria taquipneia hipotermia instabilidade vasomotora succcedilatildeo deacutebil recusa alimentar coma

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo comunicar imediatamente ao meacutedico reguladorbull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar respiraccedilatildeo e pulsobull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista SAMPLEbull Avaliar oximetria de pulsobull Avaliar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente ao Meacutedico Regulador

ATENCcedilAtildeO sempre que o paciente estiver inconsciente avaliar glicemia capilar o mais raacutepido possiacutevel

3 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

11BPed18 ndash Hipoglicemia

BPed 18

BPed18 ndash Hipoglicemia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando preencher qualquer um dos trecircs criteacuterios a seguir

bull 1ordm criteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo (minutos a horas) com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir

bull Acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) oubull Reduccedilatildeo da pressatildeo arterial (PA) ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope

hipotonia incontinecircncia)bull O primeiro criteacuterio estaacute presente em 80 dos casos

bull 2ordm criteacuterioDois ou mais dos seguintes fatores que ocorrem agudamente (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull Envolvimento de pele eou mucosas bull Comprometimento respiratoacuterio bull Reduccedilatildeo da PA ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia incontinecircncia) bull Sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordm criteacuterioReduccedilatildeo da PA com iniacutecio agudo (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente bull Bebecirc e crianccedila pressatildeo sistoacutelica baixa (idade especiacutefi ca ndash ver Protocolo de Paracircmetros Pediaacutetricos

BPed1) ou queda maior que 30 na pressatildeo sistoacutelica basalbull Adolescente pressatildeo sistoacutelica lt 90 mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Observar impressatildeo inicial e realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Reconhecer precocemente o quadro identifi cando um dos trecircs criteacuterios de inclusatildeobull Suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull Avaliar rapidamente o paciente vias aeacutereas respiraccedilatildeo circulaccedilatildeo estado mental pelemucosas

2 Se anafi laxia for fortemente suspeitada realizar SIMULTAcircNEA E IMEDIATAMENTE os dois passos a seguir

bull Posicionar o paciente colocaacute-lo em decuacutebito dorsal e elevar os membros inferioresbull Se o paciente apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto (com leve inclinaccedilatildeo

da cabeceira) mantendo os membros inferiores elevadosbull Natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebitabull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica passando os dados de forma sistematizada para obtenccedilatildeo

de apoio eou orientaccedilotildees

3 Prosseguir na avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull Garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Monitorar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio suplementar a 100 10 a 15 Lmin por maacutescara

natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94 bull Avaliar sinais vitaisbull Detectar sinais de choquebull Ocorrecircncia de parada respiratoacuteria eou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

12BPed19 ndash Epistaxe

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos

relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) procurando identifi car o agente alergecircnico e histoacuteria pregressa de alergias

bull Exame fiacutesico detalhado assim que a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente permitirbull Monitorar frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial oximetria de pulso condiccedilatildeo respiratoacuteria

bull Atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR se ocorrer PCR seguir o Protocolo BPed7

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a Unidade de Sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterial

22BPed19 ndash Anafi laxia

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce) taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de elevaccedilatildeo da temperatura corporal em resposta a uma variedade de estiacutemulosbull Paciente pediaacutetrico apresentando temperatura axilar gt 378 degC temperatura retal ge 383 degC ou

temperatura oral gt 38 degC bull Sinais cliacutenicos de febre extremidades frias tremores eou calafrios alteraccedilatildeo do humor eou do niacutevel de

consciecircncia ocorrecircncia de desidrataccedilatildeo

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea remover excesso de roupas exposiccedilatildeo

corpoacuterea bull Manter o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull verifi car temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal)bull monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Utilizaccedilatildeo de medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea

a exposiccedilatildeo corpoacutereab considerar a utilizaccedilatildeo de compressas mornas ou frias nunca geladasc natildeo utilizar compressas com aacutelcool devido ao risco de absorccedilatildeo transcutacircnea

11BPed20 ndash Febre

BPed20 ndash Febre

BPed 20

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SAMU_basico_BPedindd 40 21062016 071032

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed21 ndash Vocircmitos

BPed 21

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de eliminaccedilatildeo de conteuacutedo digestivo pela boca em decorrecircncia de condiccedilotildees patoloacutegicas

agudas ou crocircnicasbull Evidecircncia de comprometimento de outros sistemas (neuroloacutegico gastrointestinal respiratoacuterio

endocrinoloacutegico genitourinaacuterio) eou outros fatores desencadeantes (intoxicaccedilotildees raacutedio e quimioterapia)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da

pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas posturais para proteccedilatildeo de vias aeacutereas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e

alimentos Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causasbull Monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilarbull Caracterizar aparecircncia do vocircmito (resiacuteduo alimentar bilioso borra de cafeacute fecaloide presenccedila de

sangue) incidecircncia e duraccedilatildeo do quadrobull Detecccedilatildeo de sinais de desidrataccedilatildeo

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

BPed21 ndash Vocircmitos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo espontacircneo ou associado agraves seguintes situaccedilotildees bull Histoacuteria de trauma de face bull Introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal bull Uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de alteraccedilotildees sanguiacuteneas

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Garantir permeabilidade das vias aeacutereasbull Manter cabeceira elevadabull Controlar sangramento por meio de compressatildeo digital por 5 a 10 min bull Aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

(SAMPLE)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

5 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Natildeo retardar o transporte na impossibilidade de obtenccedilatildeo de gelobull No caso de sangramento incoerciacutevel com instabilidade hemodinacircmica considerar Protocolo de Choque

(Protocolo BPed12)

11BPed22 ndash Epistaxe

BPed22 ndash Epistaxe

BPed 22

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Evidecircncia de dor ou dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull A experiecircncia de dor no paciente pediaacutetrico envolve a interaccedilatildeo de fatores fiacutesicos psicoloacutegicos e

comportamentais aleacutem disso depende do seu grau de desenvolvimento e do ambientebull Caracterizaccedilatildeo da intensidade da dor por meio de aplicaccedilatildeo das seguintes escalas

ESCALA FLACC (Face Legs Activity Cry Consolability) utilizada na faixa etaacuteria de 0 a 6 anos

ESCORE dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

ESCALA NUMEacuteRICA DE DOR utilizada a partir dos 7 anos de idadebull Solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referidabull Escore dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo

da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2)

PONTUACcedilAtildeO

Categorias 0 1 2

Face Nenhuma expressatildeo facial ou sorriso

Caretas ou sobrancelhas franzidas de vez em quando

introversatildeo desinteresse

Tremor frequente do queixo mandiacutebulas cerradas

Pernas Normais ou relaxadas Inquietas agitadas tensas Chutando ou esticadas

Atividade Quieto na posiccedilatildeo normal movendo-se facilmente

Contorcendo-se movendo-se para frente e para traacutes

tenso

Curvada riacutegida ou com movimentos bruscos

Choro Sem choro (acordado ou dormindo)

Gemidos ou choramingos queixa ocasional

Choro continuado grito ou soluccedilo queixa com

frequecircncia

Consolabilidade Satisfeito relaxado

Tranquilizado por toques abraccedilos ou conversas ocasionais pode ser

distraiacutedo

Difiacutecil de consolar ou confortar

12BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

BPed23 ndash Manejo da dor

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed23 ndash Manejo da dor

BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull Caracterizar a dorbull Obter dados sobre fatores associados agrave dorbull Avaliar a intensidade da dor de acordo com a escala adequada agrave faixa etaacuteriabull Remover o agente causal da dor se possiacutevel

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A caracterizaccedilatildeo da dor inclui (quando possiacutevel no paciente pediaacutetrico)

a Localizaccedilatildeob Intensidadec Tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)d Periodicidadee Tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etcf Presenccedila de irradiaccedilatildeog Caracteriacutesticas de instalaccedilatildeoh Fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados com a dor de interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosa Febreb Vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinalc Alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente nos primeiros segundos de atendimento) considerando

bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

3 Ao avaliar a responsividade executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical

4 Se o paciente natildeo respondebull 1ordm profi ssional comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de

vida (SAV)bull 2ordm profi ssional avaliar o paciente

5 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull SE PULSO AUSENTE reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA le 60 BATIMENTOS POR MINUTO

(BPM) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull SE PULSO PRESENTE E gt 60 BPM reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

6 Se o paciente natildeo responde mas respirabull Solicitar apoio do SAV e em seguida prosseguir com a avaliaccedilatildeo primaacuteria

7 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Manter a permeabilidade das vias aeacutereasbull Inspecionar a cavidade oral e se necessaacuterio aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhos (Protocolo BPed 31) bull Considerar as manobras manuais de abertura de vias aeacutereas para o trauma (Protocolo BPed 29)bull Considerar a utilizaccedilatildeo de cacircnula orofariacutengea (Guedel) nos pacientes inconscientes conforme

Protocolo BPed 32 bull Assim que possiacutevel colocar o colar cervical e um coxim (2 a 3 cm de espessura) na regiatildeo dorsal das

escaacutepulas ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da cabeccedila (Protocolo BPed 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

2 Ventilaccedilatildeo avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull Ofertar oxigecircnio suplementar por maacutescara independentemente da oximetria de pulsobull Observar se haacute distensatildeo das veias do pescoccedilobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia lt 10 ou gt 60 incursotildees por minuto

em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Expor o toacuterax e avaliar ventilaccedilatildeo simetria na expansatildeo toraacutecica presenccedila de sinais de esforccedilo

respiratoacuterio bull Avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull Avaliar constantemente a oximetria de pulsobull Considerar suporte ventilatoacuterio ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) se

orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica conforme BPed 30 (ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (no trauma manter saturaccedilatildeo de oxigecircnio entre 95 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar

bull Na presenccedila de lesotildees abertas no toacuterax realizar curativo de trecircs pontas

3 Circulaccedilatildeobull Controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado no

Protocolo BP 8 ou BP 9)bull Considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)bull Avaliar frequecircncia cardiacuteacabull Avaliar o reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos)bull Avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull Avaliar pulsos perifeacutericos amplitude e simetriabull Verifi car pressatildeo arterialbull Observar distensatildeo abdominal que pode indicar a presenccedila de sangramento intra-abdominal importante

aleacutem de poder ser causada por distensatildeo gaacutestrica (por degluticcedilatildeo de ar choro ou ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM)

bull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

4 Avaliar o estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Exame pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Expor com prevenccedilatildeo da hipotermiabull Cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessivabull Proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de cobertor ou manta aluminizadabull Utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)bull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de sinais de maus tratos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30

segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quando

bull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas em pele em diferentes estaacutegios de

evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria e estabilizaccedilatildeo do paciente (Protocolo BPed 24)

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal bull Entrevista SAMPLE

S sinais e sintomasA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual riscos no local

Obs Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulsobull Glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutes frente e dorsobull Objetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na

cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidadebull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequidos em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car contusotildees ferimentos abertos deformidades oacutesseas crepitaccedilotildeesbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele

Pescoccedilobull Avaliar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar em especial se haacute distensatildeo das veiasbull Palpar com muito cuidado a coluna cervical

Toacuteraxbull Inspeccedilatildeo identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio (batimento de asa de nariz retraccedilatildeo costal balancim

toracoabdominal gemecircncia) movimentos assimeacutetricos contusotildees abrasotildees ferimentos abertos e fechados afundamentos ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo cicatrizes

bull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

Abdomebull Inspeccedilatildeo observar contusotildees lesotildees abertas e evisceraccedilatildeo abrasotildees equimoses distensatildeo abdominal

ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo bull Palpaccedilatildeo pesquisar dor agrave palpaccedilatildeo e rigidez

Pelvebull Inspeccedilatildeo observar formato da regiatildeo sangramentos contusotildees abrasotildees equimoses laceraccedilotildees fraturas

expostasbull Realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor eou instabilidade realizando compressatildeo

laterolateral e anteroposterior ndash palpar uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membrosbull Inspeccedilatildeo observar deformidades desvios ferimentos equimoses hematomas hemorragias lesotildees

cicatriciais coloraccedilatildeo fraturas expostasbull Palpar pulsos distais bilateralmente descrevendo simetria e amplitudebull Avaliar perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorsobull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Retomar a avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se houver deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do pacientebull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quandobull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas de pele em diferentes

estaacutegios de evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeosubmersatildeo em liacutequido

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (BPed 24) com ecircnfase embull Permeabilidade da via aeacuterea aspirar em caso de presenccedila de espuma ou liacutequido em grande quantidade

em cavidade nasal e oralbull Avaliar padratildeo respiratoacuterio taquipneia ou bradipneia desconforto respiratoacuterio (dispneia retraccedilotildees no

toacuterax) respiraccedilatildeo superfi cial apneia bull Avaliar oximetria e administrar O2 100 por maacutescara facial ou se necessaacuterio ventilaccedilatildeo assistida com

bolsa-valva-maacutescara (BVM) em caso de SatO2 lt 94 ou na presenccedila de desconforto respiratoacuteriobull Avaliar a presenccedila de sinais de choquebull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (BPed 25) com ecircnfase embull Monitorar oximetria de pulsobull Exame fiacutesico detalhado em busca de lesotildees traumaacuteticasbull Histoacuteria SAMPLE

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 Se o paciente estiver em parada respiratoacuteria atender conforme protocolo especiacutefi co de parada respiratoacuteria em suporte baacutesico de vida (SBV) (BPed 6)

5 Se o paciente estiver em parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) atender conforme protocolo de parada cardiorrespiratoacuteria em SBV (BPed 7) lembrando que na viacutetima de submersatildeo as manobras devem seguir o padratildeo A-B-C com prioridade para a abordagem da via aeacuterea (permeabilidade e ventilaccedilatildeo)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Na ausecircncia de trauma associado ou diante da demora do transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo pelo risco de vocircmitos se indicado

8 Controlar hipotermia retirada das roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervicalbull ATENCcedilAtildeO todos os pacientes pediaacutetricos viacutetimas de submersatildeo mesmo que assintomaacuteticos devem ser

transportados para o hospital devido agrave possibilidade de aparecimento tardio de sintomas respiratoacuterios bull Os pacientes em PCR devem ser transportados para o hospital pois deveratildeo receber esforccedilos de

ressuscitaccedilatildeo por periacuteodo mais prolongado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 28

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou do contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Conduta1 1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 2 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 24) tratando as condiccedilotildees que ameacem a vida

3 3 No politraumatizado grave tratar primeiro o trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 4 Manter a permeabilidade da via aeacuterea com especial atenccedilatildeo para o aspecto geral da face do paciente observar presenccedila de sinais que sugiram possiacutevel queimadura de vias aeacutereas (queimaduras em ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz) e condiccedilotildees respiratoacuterias nesses casos entrar em contato imediatamente com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 5 Monitorizar a oximetria de pulso

6 6 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

7 7 Estimar a porcentagem de superfiacutecie corpoacuterea queimada (SCQ) utilizando a regra dos nove

Queimadura teacutermica (calor) regra dos nove para estimativa da SCQ

12BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

AacuteREA CORPORAL NO ADULTO NA CRIANCcedilA

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

Membros superiores 9 (cada) 9 (cada)

Membros inferiores 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

TOTAL 100 100

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Irrigar com soro fi sioloacutegico (SF) em abundacircncia (em temperatura ambiente) objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

10 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 25) procurando identifi car outras lesotildees ou condiccedilotildees cliacutenicas que natildeo coloquem em risco imediato a vida do paciente

11 Avaliar glicemia capilar e na presenccedila de hipoglicemia comunicar o meacutedico regulador (Protocolo BPed 18)

12 Retirar objetos como aneacuteis brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

13 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

14 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

15 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

16 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos adicionais eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas como outras lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicosbull Natildeo romper ou perfurar bolhas no atendimento preacute-hospitalar (APH)bull O uso de aacutegua gelada ou gelo eacute contraindicado para o resfriamento da queimadurabull CUIDADO o resfriamento de queimaduras extensas pode provocar hipotermia especialmente no

paciente pediaacutetricobull Na presenccedila de queimaduras que envolvam toda a circunferecircncia do pescoccedilo do toacuterax ou dos membros

informar imediatamente o meacutedico reguladorbull ATENCcedilAtildeO para a possibilidade de MAUS-TRATOS Sempre remover o paciente para um hospital

quando houver essa possibilidade mesmo que a queimadura seja de primeiro grau e em pequena superfiacutecie corpoacuterea Anotar detalhadamente na fi cha de atendimento (registrar inclusive que haacute suspeita de maus-tratos) e informar essa suspeita ao meacutedico que receber o caso no hospital Deixar coacutepia da fi cha de atendimento (com o registro dessa situaccedilatildeo) no hospital que deveraacute desencadear o processo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria do caso

bull Lesotildees que indicam maus-tratos queimaduras com pontas de cigarro marcas de ferro de passar roupas ou contato com outras superfiacutecies quentes queimaduras com liacutequido escaldante por imersatildeo (limites bem defi nidos nas extremidades e naacutedegas) lesotildees envolvendo periacuteneo ou quando as informaccedilotildees da histoacuteria satildeo confl itantes com os achados cliacutenicos

bull Lembrar que maus-tratos seratildeo informados pelos familiares ou cuidadores como ldquoacidentesrdquo O grau de suspeiccedilatildeo de quem presta atendimento pode salvar a vida de uma crianccedila A notifi caccedilatildeo eacute compulsoacuteria

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 29

IndicaccedilatildeoPaciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Realizar a manobra conforme indicadobull Agravos cliacutenicos manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento bull Agravos traumaacuteticos manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

12BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

MANOBRA DE INCLINACcedilAtildeO DA CABECcedilA COM ELEVACcedilAtildeO DO MENTO

Indicada para pacientes com agravos cliacutenicos em que natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Teacutecnica bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e os dedos indicador

e meacutedio da outra matildeo na regiatildeo submentoniana do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do pacientebull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW

THRUST)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Manter a boca do paciente abertabull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical para

alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do profi ssional devem inicialmente apontar em direccedilatildeo aos peacutes

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 922

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW THRUST) ndash ALTERNATIVA

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Posicionar-se ao lado do paciente olhando de frente na direccedilatildeo

da sua cabeccedilabull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo em posiccedilatildeo

neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado da face do paciente

bull Os dedos devem inicialmente apontar para a parte de cima da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes do paciente)

MANOBRA DE ELEVACcedilAtildeO DO MENTO NO TRAUMA (CHIN LIFT)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Satildeo necessaacuterios dois profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira do paciente e

executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente olhando para sua cabeccedila e com a matildeo mais proacutexima dos peacutes do paciente pinccedila a arcada dentaacuteria inferior entre o polegar e os dois primeiros dedos colocados abaixo do queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Magill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

Fonte PHTLS Traduccedilatildeo da 7ordf ediccedilatildeo 2012 p158

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico que natildeo respira ou que respira de forma inadequada apesar de ter via aeacuterea patente ndash apresenta frequecircncia respiratoacuteria anormal sons respiratoacuterios inadequados eou hipoxemia apesar de receber oxigecircnio (O2) suplementar ndash e que portanto tem indicaccedilatildeo de ventilaccedilatildeo assistida

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Fonte de oxigecircniobull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Oxiacutemetro de pulsobull Ter disponiacuteveis os seguintes equipamentos em diferentes tamanhos adequados para a idade e peso do

paciente pediaacutetrico (ver Protocolo BPed 1)bull Dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) com reservatoacuterio maacutescara adequada acoplada agrave bolsa

autoinsufl aacutevelbull Cateter de aspiraccedilatildeo

bull Coxim para alinhar a via aeacuterea

Procedimento1 Usar EPI luvas maacutescara oacuteculos de proteccedilatildeo

2 Escolher a maacutescara facial adequada e acoplaacute-la agrave bolsa autoinsufl aacutevel A maacutescara facial deve

bull Cobrir da ponte nasal ateacute a fenda do queixo recobrindo o nariz e a boca sem comprimir os olhos (Figura 1)

bull Ter a borda macia que se molde facilmente e crie uma vedaccedilatildeo fi rme contra a face para impedir o escape de ar

bull Idealmente ser transparente para permitir a visualizaccedilatildeo da coloraccedilatildeo dos laacutebios do paciente da condensaccedilatildeo da maacutescara (que indica exalaccedilatildeo do ar) e de eventual regurgitaccedilatildeo

3 Escolher a bolsa autoinsufl aacutevel (que apresenta uma vaacutelvula de entrada e uma vaacutelvula de saiacuteda sem reinalaccedilatildeo)

bull Para neonatos bebecircs e crianccedilas pequenas bolsa com volume de pelo menos 450 a 500 mL maacuteximo de 750 mL

bull Crianccedilas maiores e adolescentes talvez seja necessaacuterio usar bolsa de adulto (1000 mL) para obter a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Testar o dispositivo antes do usobull Verifi car a presenccedila de vazamentos ocluir a vaacutelvula de saiacuteda do paciente com a matildeo e comprimir a bolsabull Verifi car se as vaacutelvulas de controle do fl uxo de gaacutes estatildeo funcionando adequadamentebull Verifi car se a tubulaccedilatildeo de O2 estaacute fi rmemente conectada ao dispositivo e agrave fonte de O2bull Escutar se haacute som do O2 fl uindo para a bolsa

5 Conectar um reservatoacuterio de O2 agrave vaacutelvula de entrada para poder transferir alta concentraccedilatildeo de O2 (60 a 95) Manter fl uxo de O2 de 10 a 15 Lmin para o reservatoacuterio conectado agrave bolsa pediaacutetrica e de pelo menos 15 Lmin para reservatoacuterio conectado agrave bolsa de adulto

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 61

Figura 1 Tamanho correto da maacutescara facial aacuterea da face para aplicaccedilatildeo da maacutescara

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

1 Certifi car-se de que o aspirador estaacute funcionante caso seja necessaacuterio utilizaacute-lo

2 Posicionar o paciente para manter a via aeacuterea aberta e otimizar a ventilaccedilatildeo bull Colocar na posiccedilatildeo ldquoolfativardquo sem hiperextensatildeo do pescoccedilo que eacute a melhor para bebecircs e crianccedilas de 1

a 3 anos Para obter essa posiccedilatildeo pode ser necessaacuteriobull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob os ombros nos bebecircs e crianccedilas ateacute 2 anos (Figura 2)bull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob a cabeccedilaoccipiacutecio da crianccedila gt 2 anos (Figura 2)bull Observar que o posicionamento correto coloca a abertura do canal auditivo externo em posiccedilatildeo

anterior ao ombrobull Ter cuidado ao manipular se houver suspeita de trauma na coluna cervical nesse caso manter

posiccedilatildeo neutra sem extensatildeo do pescoccedilo

3 Executar a ventilaccedilatildeobull Adaptar a maacutescara agrave face do paciente utilizando a

teacutecnica do ldquoE-Crdquobull O polegar e o dedo indicador formam um ldquoCrdquo sobre

a maacutescara para vedaacute-la fi rmemente sobre a facebull Enquanto isso os outros dedos da mesma matildeo

formam um ldquoErdquo e satildeo posicionados ao longo da mandiacutebula para elevaacute-la para frente puxando a face em direccedilatildeo agrave maacutescara (Figura 3) tendo o cuidado de natildeo pressionar tecidos moles do pescoccedilo

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 64

A D

B E

C

Figura 2 Posicionamento correto do paciente para a ventilaccedilatildeo

Figura 3 Teacutecnica do ldquoE-Crdquo para aplicaccedilatildeo da maacutescara facial com uma matildeo

Posicionamento da crianccedila gt 2 anosA em superfiacutecie plana os eixos oral (O) fariacutengeo (P) e traqueal (T) passam por 3 planos divergentesB o coxim sob o occipiacutecio alinha os eixos fariacutengeo e traquealC a extensatildeo da articulaccedilatildeo atlanto-occipital (posiccedilatildeo olfativa) alinha os trecircs eixos Essa posiccedilatildeo natildeo deve ser realizada na suspeita de trauma de coluna cervical

No bebecircD posiccedilatildeo incorreta com fl exatildeo do pescoccediloE posiccedilatildeo correta com coxim sob os ombros

Observaccedilatildeo o posicionamento correto coloca o canal auditivo externo em posiccedilatildeo anterior ao ombro

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 93

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por um profi ssional (Figura 4)bull Abrir a via aeacutereabull Manter a maacutescara vedada contra a face do

paciente com uma das matildeos utilizando a teacutecnica do ldquoE-Crdquo

bull Se possiacutevel manter a boca aberta sob a maacutescarabull Comprimir a bolsainsufl ador com a outra matildeo

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por dois profi ssionais (Figura 5)bull Um dos profi ssionais deve utilizar as duas matildeos

para abrir a via aeacuterea e vedar a maacutescara contra a face do paciente

bull O outro profi ssional deve comprimir a bolsainsufl ador

bull Ambos devem observar a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Atentar para o fornecimento de ventilaccedilatildeo efi cazbull Evitar ventilaccedilatildeo excessiva usar apenas a forccedila e o volume corrente necessaacuterios para simplesmente

promover a elevaccedilatildeo do toacuteraxbull Administrar cada ventilaccedilatildeo por cerca de 1 segundobull Avaliar a efi caacutecia da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo monitorando frequentemente os seguintes paracircmetros

bull Elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax a cada ventilaccedilatildeobull Saturaccedilatildeo de O2bull Frequecircncia cardiacuteacabull Pressatildeo arterialbull Sinais de melhora ou deterioraccedilatildeo (aparecircncia cor agitaccedilatildeo)

bull Titular a administraccedilatildeo de O2 para manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99

Observaccedilatildeo

bull A ventilaccedilatildeo excessiva eacute nociva porquebull Aumenta a pressatildeo intratoraacutecica e impede o retorno venoso diminuindo o deacutebito cardiacuteaco a perfusatildeo

coronaacuteria e o fl uxo sanguiacuteneo cerebralbull Causa retenccedilatildeo de gaacutes e barotrauma em pacientes com obstruccedilatildeo em vias aeacutereas pequenasbull Aumenta o risco de regurgitaccedilatildeo e aspiraccedilatildeo em pacientes sem via aeacuterea avanccedilada instaladabull Promove distensatildeo gaacutestrica que pode comprometer a ventilaccedilatildeo

Figura 4 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com um profi ssional

Figura 5 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com dois profi ssionais

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 53

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 94

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

IndicaccedilatildeoPaciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees em vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Dois pacotes de gazes esteacutereisbull Luvas de procedimentos ou esteacutereisbull Soluccedilatildeo salina 09 ndash ampola de 10 mLbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Sonda de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado agrave idadepeso do paciente (BPed 1) ou cacircnula de ponta riacutegida

para uso no caso de suspeita de trauma se disponiacutevelbull Mangueira intermediaacuteria do aspirador para conectar a sonda ao aspiradorbull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador (laacutetex) mantendo-a dentro do invoacutelucro

4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo com o tipo de procedimento

5 Retirar a sonda do pacote

6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze

7 Ligar o aspirador

8 Pinccedilar manualmente a mangueira que conecta a sonda ao aspirador (laacutetex) se for usada sonda sem vaacutelvula de succcedilatildeo ou acionar a vaacutelvula de succcedilatildeo (se disponiacutevel)

9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente (ver abaixo)

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicosbull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada

liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares bull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull Introduzir a sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o laacutetex

pinccedilado manualmente liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico bull Natildeo realizar movimentos circulares na retiradaATENCcedilAtildeO quando indicado aspirar primeiro a cavidade oral e depois a nasofaringe com o objetivo de diminuir contaminaccedilotildees IMPORTANTE em casos de trauma de cracircnio realizar somente a aspiraccedilatildeo oral

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

Aspiraccedilatildeo de cacircnula de traqueostomiaDiante de um paciente traqueostomizado que provavelmente necessita de aspiraccedilatildeo da cacircnula de traqueostomia a equipe deveraacute entrar em contato com o meacutedico regulador para receber orientaccedilotildees

10 Monitorizar frequecircncia cardiacuteaca e oximetria de pulso durante o procedimento de aspiraccedilatildeo

11 Interromper a aspiraccedilatildeo e oxigenar imediatamente caso ocorra bradicardia ou queda brusca da saturaccedilatildeo de oxigecircnio ou ainda se observar piora na aparecircncia cliacutenica do paciente

12 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se tiver ponta riacutegida metaacutelica)

13 Retirar as luvas

14 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda por via nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Observar durante todo o procedimento a ocorrecircncia de naacuteusea e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuteriobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)bull Especialmente os pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia e com grande quantidade de sangue

ou vocircmitos na cavidade oral podem ser colocados em decuacutebito lateral mantendo-se a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical em caso de trauma para que a forccedila da gravidade auxilie na limpeza da via aeacuterea enquanto o material eacute preparado e nos primeiros momentos da aspiraccedilatildeo

bull ATENCcedilAtildeO nos casos de trauma de cracircnio especialmente se houver sangramento por nariz boca eou orelha estaacute CONTRAINDICADA a aspiraccedilatildeo nasofariacutengea

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

Indicaccedilotildeesbull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevel

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Cacircnulas orofariacutengeas (COF) de tamanhos variados

Teacutecnica para avaliar o tamanho adequado da COFbull Posicionar a COF proacutexima agrave face do pacientebull Nos bebecircs e crianccedilas realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o acircngulo da mandiacutebula

do mesmo lado (ver fi gura abaixo)bull Aproximar a saliecircncia circular da COF da comissura labial (canto da boca) e direcionar a ponta da COF

para o acircngulo da mandiacutebula do mesmo ladobull Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica apresentada acima

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica no paciente pediaacutetrico INSERIR A COF COM A CONCAVIDADE VOLTADAPARA BAIXO ateacute atingir a parede posterior da faringe e fi car acomodada Idealmente a cacircnula deve serinserida enquanto uma espaacutetula (abaixador de liacutengua) manteacutem a liacutengua no assoalho da boca

IMPORTANTE bull Cuidado para natildeo deslocar a liacutengua para traacutes durante o procedimento causando obstruccedilatildeo de vias

aeacutereas bull NAtildeO DEVE SER REALIZADA ROTACcedilAtildeO DE 180 GRAUS para evitar lesotildees de tecidos moles da

orofaringe e sangramento

5 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 90

A B

C D

Seleccedilatildeo do tamanho adequado da COF

bull A com saliecircncia circular na comissura labial aponta da COF deve terminar exatamente no acircnguloda mandiacutebula

bull B se a COF for muito comprida a ponta selocalizaraacute posteriormente ao acircngulo da mandiacutebula

bull C e obstruiraacute a abertura gloacutetica empurrando aepiglote para baixo

bull D se a COF for muito pequena a ponta selocalizaraacute bem acima do acircngulo da mandiacutebula eaumentaraacute a obstruccedilatildeo da via aeacuterea empurrando aliacutengua em direccedilatildeo agrave hipofaringe

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Observaccedilotildees

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo dasvias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspender o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetriabull ATENCcedilAtildeO a cacircnula orofariacutengea deve ser colocada com a curvatura voltada para baixo ao contraacuterio do

adulto em que se faz a introduccedilatildeo com a curvatura para cima seguida de rotaccedilatildeo de 180deg A rotaccedilatildeo eacutedesaconselhada na crianccedila pois pode provocar lesotildees e sangramento importante na orofaringe

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 33

Indicaccedilatildeo Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna cervical

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve

tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

ATENCcedilAtildeO O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e da regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo regiatildeo da traqueia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza os dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando essa medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar pediaacutetrico bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e o alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colarbull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo dependendo da posiccedilatildeo do paciente

bull paciente em decuacutebito dorsal horizontal (DDH) a colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementada pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementada com a passagem por traacutes do pescoccedilo

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do posicionamento corretobull do apoio mentoniano do colar sob a mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo do esterno no toacuterax do paciente ebull dos apoios laterais do colar sobre as claviacuteculas e o trapeacutezio

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral da cabeccedila

bull Deve-se colocar um coxim baixo (2 a 3 cm de espessura) feito com lenccedilol entre o paciente e a prancha que vaacute desde o ombro ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da coluna cervical na crianccedila lt 8 anos

bull Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

12BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas ou da respiraccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa respiraccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contraindicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees em que o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de imobilizaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou nessa regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser

fi xado e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

bull Poderaacute natildeo haver um tamanho de colar cervical adequado para bebecircs e crianccedilas pequenas Nesses casos poderaacute ser improvisado um colar com material semirriacutegido como tira de papelatildeo envolto em faixas ou malhas ortopeacutedicas para acolchoamento ou ainda com rolos de tecidos (como lenccediloacuteis pequenos ou toalhas)

22BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 34

Indicaccedilotildees bull Toda situaccedil atildeo em que o mecanismo de trauma sugere transferecirc ncia signifi cativa de energia cineacute tica para o

corpo da crianccedila com ou sem evidecircncia de fraturasbull Mecanismo de trauma sugestivo de lesatildeo da medula espinhal trauma multissistecircmico trauma penetrante na

cabeccedila no pescoccedilo ou no tronco lesotildees por submersatildeo ou mergulho queda de altura lesatildeo de raacutepida aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo

bull Perda de mobilidade ou sensibilidade suacute bita apoacute s acidentebull Detecccedilatildeo de deformidade do pescoccedil o da coluna vertebral ou de extremidadesbull Alteraccedil atilde o do estado de consciecirc ncia apoacute s acidentebull No contexto de trauma fechado presenccedila de qualquer lesatilde o que coloque em risco a vida

Princiacutepios da imobilizaccedilatildeo pediaacutetricabull Em pediatria satildeo os mesmos princiacutepios utilizados nos adultos embora os dispositivos e as teacute cnicas devam

ser adequados agrave faixa etaacute ria da crianccedil a com atenccedil atilde o especial agraves especifi cidades anatocircmica fi sioloacute gica e psicoloacute gica desses pacientes

bull A imobilizaccedilatildeo da coluna inclui estabilizaccedilatildeo manual alinhada seguida da colocaccedilatildeo do colar cervical de tamanho adequado e imobilizaccedilatildeo do paciente na prancha mantendo cabeccedila pescoccedilo tronco pelve e membros inferiores em posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Pelo fato de crianccedilas menores de 8 anos apresentarem tamanho desproporcionalmente grande do occipiacutecio o que promove a fl exatildeo passiva do pescoccedilo eacute necessaacuterio colocar um coxim de 2 a 3 cm sob o tronco (dos ombros ateacute a bacia) para conseguir que a cabeccedila fi que em posiccedilatildeo neutra com alinhamento da coluna cervical e manutenccedilatildeo da permeabilidade da via aeacuterea

bull Devem tambeacutem ser colocados coxins entre as laterais do corpo e as bordas da prancha para evitar movimentos laterais quando se movimenta a prancha

bull A imobilizaccedilatildeo natildeo poderaacute impedir a ventilaccedilatildeo a abertura da boca ou a realizaccedilatildeo de qualquer manobra necessaacuteria para reanimaccedilatildeo

bull Em alguns casos poderaacute ser melhor transportar a crianccedila imobilizada em sua proacutepria cadeirinha (dispositivo de contenccedilatildeo no veiacuteculo) em vez de removecirc-la para a prancha longa (Bped 35)

Consideraccedilotildees com relaccedilatildeo agrave natildeo imobilizaccedilatildeo da coluna do paciente pediaacutetrico bull A crianccedila que reage intensamente agraves tentativas de imobilizaccedilatildeo pode apresentar maior risco de

agravamento de uma eventual lesatildeo vertebromedularbull Nesse caso pode ser vaacutelida a decisatildeo de natildeo imobilizar e considerar outras opccedil otilde es como tentar distrair

a crianccedil a com brinquedo ou convencecirc-la a fi car deitada e imoacutevel sem contenccedilatildeobull A decisatildeo de interromper as tentativas de imobilizaccedilatildeo visando agrave seguranccedila do paciente deve ser

documentada detalhadamente com descriccedilatildeo do motivo e o paciente deve ter seu estado neuroloacutegico reavaliado frequentemente durante o transporte Idealmente essa decisatildeo deve ser tomada em conjunto com o meacutedico regulador

12Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Particularidades anatocircmicas do paciente pediaacutetrico e sua relaccedilatildeo com os traumas musculoesqueleacuteticosbull Como os muacutesculos paravertebrais natildeo estatildeo desenvolvidos e os ligamentos vertebrais e tecidos moles

circundantes satildeo elaacutesticos a coluna vertebral da crianccedila eacute mais moacutevel do que a do adulto com maior risco de danos nos ligamentos e na medula espinhal sem a presenccedila de lesotildees oacutesseas essa situaccedilatildeo eacute conhecida pela sigla SCHIWORA (spinal cord injury without radiographic abnormality) e em geral associa-se a uma evoluccedilatildeo neuroloacutegica insatisfatoacuteria Decorre principalmente de traumas por mecanismo de aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo ou de quedas

bull Como a crianccedila natildeo possui calcifi caccedilatildeo oacutessea completa e os ossos contecircm centros cartilaginosos de crescimento ativos seu esqueleto eacute mais elaacutestico e menos capaz de absorver as forccedilas cineacuteticas aplicadas sobre ele do que o esqueleto do adulto o que leva agrave ocorrecircncia de lesotildees internas signifi cativas com presenccedila de lesotildees externas miacutenimas como contusotildees pulmonares graves sem fratura de arcos costais concomitante

bull Crianccedilas com trauma esqueleacutetico suportam grandes forccedilas antes de apresentarem fraturas de ossos longos luxaccedilotildees ou deformidades sendo comuns as fraturas incompletas (ldquoem galho verderdquo)

bull Com essas caracteriacutesticas se houver uma fratura detectada em uma crianccedila considera-se que a quantidade de energia transferida foi muito grande e deve-se procurar minuciosamente por lesotildees associadas

22Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 35

IndicaccedilatildeoPara bebecircs (lt 1 ano) encontrados em dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquo e crianccedilas de 1 a 4 anos que estejam em dispositivo de retenccedilatildeo chamado ldquocadeirinhardquo dentro do veiacuteculo que sofreu acidente

Procedimento1 Se o paciente apresenta evidecircncia de trauma grave eou necessidade de abordagem de via aeacuterea ele

deve ser imobilizado e retirado do bebecirc-conforto ou da cadeirinha por meio da seguinte teacutecnicabull o profi ssional 1 providencia a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e regiatildeo cervicalbull o profi ssional 2 remove os cintos do dispositivo de retenccedilatildeobull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o segundo inclina o

dispositivo de retenccedilatildeo para traacutes sobre uma prancha longabull em movimento sincronizado dos dois profi ssionais o paciente deveraacute ser gentilmente deslizado para fora

do dispositivo de retenccedilatildeo em direccedilatildeo axial e posicionado sobre a prancha longa (com coxim de 2 a 3 cm sob o tronco se indicado)

bull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o profi ssional 2 coloca o colar cervical e os estabilizadores laterais da cabeccedila

bull o profi ssional 1 agora liberado auxilia o segundo nos procedimentos e na fi nalizaccedilatildeo das imobilizaccedilotildees

2 O transporte tambeacutem poderaacute ser feito com o paciente estaacutevel mantido no dispositivo de retenccedilatildeo em que se encontra (bebecirc-conforto ou cadeirinha) por meio da seguinte teacutecnica

bull colocar colar cervical se houver um tamanho apropriado ou usar uma toalha ou pequeno lenccedilol enrolado para acolchoar o colo do paciente e preencher qualquer espaccedilo entre ele e o dispositivo de retenccedilatildeo

bull usar fi tas largas para segurar a pelve e a parte superior do toacuterax (cruzando os ombros) no dispositivo os cintos incorporados na cadeira podem servir para ajudar na imobilizaccedil atilde o

bull colocar toalhas ou outros tecidos enrolados em ambos os lados da cabeccedila para melhor estabilizaccedilatildeo tanto da cabeccedila como do pescoccedilo e da coluna cervical

bull fi xar com fi tas na altura da regiatildeo frontal e do colar cervical (se houver um) para melhorar a imobilizaccedilatildeo bull ATENCcedilAtildeO essa forma de transporte somente poderaacute ser utilizada se a integridade do dispositivo de

retenccedilatildeo estiver mantida e se o paciente natildeo apresentar comprometimento em qualquer etapa do ABCDE da avaliaccedilatildeo primaacuteria aleacutem de natildeo apresentar lesotildees que necessitem de intervenccedilatildeo da equipe

3 Colocaccedil atilde o do dispositivo de retenccedilatildeo (bebecirc-conforto ou cadeirinha) na maca de transporte elevar a cabeceira da maca a 45deg e fi xar com os dois cintos em locais distintos de maneira a suprimir potenciais movimentos de aceleraccedil atilde o e desaceleraccedil atilde o (testar apoacute s a fi xaccedil atilde o natilde o deve mobilizar mais de 2-3 cm)

12Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull O paciente pode fi car agitado durante a tentativa de imobilizaccedil atilde o cefaacute lica mesmo com a matilde e no seu campo de visatilde o

bull O preenchimento dos espaccedil os vazios do dispositivo de retenccedilatildeo eacute preconizado com toalhas na literatura internacional No entanto pode e deve ser utilizado o material disponiacute vel nas ambulacirc ncias como lenccediloacuteis cobertores e compressas

bull A Resoluccedilatildeo nordm 277 do Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran) de 28 de maio de 2008 que dispotildee sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilizaccedilatildeo do dispositivo de retenccedilatildeo para o transporte de crianccedilas em veiacuteculos determinou que quando transportadas em veiacuteculos automotores (sempre no banco traseiro com algumas exceccedilotildees como veiacuteculos sem banco traseiro)bull crianccedilas com ateacute 1 ano de idade deveratildeo utilizar obrigatoriamente o dispositivo de retenccedilatildeo

denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquobull crianccedilas com idade superior a 1 ano e inferior ou igual a 4 anos deveratildeo utilizar obrigatoriamente o

dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquocadeirinhardquobull crianccedilas com idade superior a 4 anos e inferior ou igual a 7 anos e meio deveratildeo utilizar o dispositivo

de retenccedilatildeo denominado ldquoassento de elevaccedilatildeordquobull crianccedilas com idade superior a 7 anos e meio e inferior ou igual a 10 anos deveratildeo utilizar o cinto de

seguranccedila do veiacuteculo no banco traseiro

22Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 36

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico com suspeita de trauma e com indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna vertebromedular

Procedimentobull Os mesmos procedimentos descritos para o adulto devem ser realizados para o paciente pediaacutetrico e

deve-se acolchoar os espaccedilos entre os tirantes e a crianccedila para evitar movimentos lateraisbull Como o occipiacutecio da crianccedila lt 8 anos eacute desproporcionalmente grande e quando em superfiacutecie plana

forccedila a fl exatildeo passiva da coluna cervical inclusive com maior risco de obstruccedilatildeo da via aeacuterea torna-se necessaacuterio colocar um coxim (de lenccedilol ou outro material) com 2 a 3 cm de espessura sob o tronco da altura dos ombros ateacute o quadril para manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra da cabeccedila e do pescoccedilo

Observaccedilotildees

bull Crianccedil as maiores diferentemente dos bebecircs toleram melhor a imobilizaccedil atilde o cefaacute lica na presenccedil a de familiarbull Quanto menor a crianccedila maior eacute a discrepacircncia de tamanho entre o cracircnio e a face e portanto maior o

occipiacutecio proporcionalmentebull O pescoccedilo do paciente pediaacutetrico estaraacute em posiccedilatildeo correta quando o canal auditivo externo se alinhar

com a parte anterior do ombro Essa posiccedilatildeo neutra alinha a coluna cervical e evita a fl exatildeo anterior mantendo a permeabilidade da via aeacuterea

11

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 37

IndicaccedilatildeoPaciente viacutetima de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo apresenta risco agrave vida imediato

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick Extrication Device ndash KED ou similar) pediaacutetricobull Colar cervical pediaacutetricobull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar a manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico os polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas a respiraccedilatildeo e a circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se de que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 deve mensurar e aplicar o colar cervical no paciente com o auxiacutelio do profi ssional 3 que deve se posicionar preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2Observaccedilatildeo Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua

instalaccedilatildeobull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo

ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimentobull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro

inferior e conectados ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada agrave genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantesbull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)bull Com os tirantes do tronco e dos membros inferiores afi velados e revisados deve ser fi nalizada a

colocaccedilatildeo do colete com a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila

12Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuterio preencher o espaccedilo entre a cabeccedila e o colete para manter o alinhamento neutro Se necessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeo da cabeccedila A primeira passa na testa do paciente e a segunda passa sobre o colar cervical (altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpo posterior do KED (a tira superior deve fi car bem justa para evitar qualquer movimento e a tira inferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo) Em crianccedilas pequenas estaacute contraindicada a utilizaccedil atilde o da tira de fi xaccedil atilde o sobre o mento jaacute que pode provocar obstruccedil atilde o da via aeacute rea por compressatildeo dos tecidos moles da regiatilde o submentoniana

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado (tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1 estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo Antes de movimentar o paciente todos os tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente nesse momento

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto o giram levantando e movendo o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo ao lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou com as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do

paciente para evitar deslocamentos longos Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre a prancha com os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos cintos de seguranccedila da prancha e da maca

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 aquele que efetua a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Para pacientes com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Procurar manter a crianccedila informada todo o tempo para garantir a tranquilidade e a colaboraccedilatildeo da mesma

22Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37

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AGO(

BGO(

ATox

SBV Intoxicaccedilotildees e Produtos Perigosos

BTox

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Todo paciente (bebecirc crianccedila ou adulto) que apresente um quadro inexplicado de iniacutecio suacutebito que curse

com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia convulsotildees alteraccedilatildeo hemodinacircmica ou respiratoacuteria sem causa claramente defi nida

bull Quando existir uma histoacuteria inicial de certeza ou suspeita de contato por qualquer via com um agente potencialmente intoxicante

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Crianccedila e bebecirc(Protocolo BPed2)

IMPRESSAtildeO INICIAL COM EcircNFASE PARAbull Niacutevel de consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuteriosbull Coloraccedilatildeo anormal da pelebull Realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed2)

ou

Adulto (Protocolo BC1)

AVALIACcedilAtildeO PRIMAacuteRIA COM EcircNFASE PARAbull Avaliar responsividade bull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas aspirar secreccedilotildees se

necessaacuterio)bull Avaliar ventilaccedilatildeo especial atenccedilatildeo para a presenccedila de taqui ou

bradipneia respiraccedilatildeo irregularbull Avaliar oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM se indicado bull Avaliar estado circulatoacuterio atenccedilatildeo especial para frequecircncia cardiacuteaca

(FC) pressatildeo arterial (PA) coloraccedilatildeo temperatura e estado de hidrataccedilatildeo da pele ressecamento de mucosas ou salivaccedilatildeo excessiva presenccedila de sudorese tempo de enchimento capilar

bull Avaliar estado neuroloacutegico com ecircnfase para avaliaccedilatildeo pupilar (especialmente tamanho pupilar) e movimentos oculares tocircnus muscular agitaccedilatildeo psicomotora e niacutevel de consciecircncia aleacutem de ocorrecircncia de convulsotildees

bull Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

23BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase para

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed3)

ou

Adulto (Protocolo BC2)

Realizar entrevista SAMPLA (ou SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causas A histoacuteria eacute fundamental e deve tambeacutem investigar

bull Disponibilidade de substacircncias potencialmente toacutexicas no domiciacutelio (produtos de limpeza inseticidas raticidas plantas etc) e de medicamentos usados pelo paciente ou por familiares

bull Locais onde o paciente esteve presente e atividades que desenvolveu nas horas que precederam o iniacutecio dos sintomas incluindo a profi ssatildeo ou atividade exercida

bull Se o agente toacutexico for conhecido investigar a quantidade ingerida o tempo decorrido da ingestatildeo se essa foi acidental ou intencional e se pode haver outra substacircncia envolvida

bull Horaacuterio de iniacutecio dos sintomas

Realizar exame fiacutesico detalhado da cabeccedila aos peacutes com atenccedilatildeo adicional parabull Haacutelito e exame da cavidade oral lesotildees corrosivas odor hidrataccedilatildeobull Temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal na crianccedila ou bebecirc) se

hipertermia utilizar medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura (antiteacutermicos usuais natildeo satildeo eficazes)

bull Presenccedila de sinais de maus tratos em especial na crianccedila e bebecirc bull Avaliar glicemia capilar e em caso de hipoglicemia considerar protocolo BC19

(adulto) ou protocolo BPed 18 (crianccedila ou bebecirc)bull Monitorizar PA FC oximetria de pulso e glicemia capilarbull Investigar possiacuteveis situaccedilotildees de risco no domiciacutelio para o paciente e para a

crianccedila em especial

5 Seguir com o protocolo especiacutefi co assim que o agente intoxicante for identifi cado

6 Realizar a descontaminaccedilatildeo se indicada segundo a via de contaminaccedilatildeo (respiratoacuteria cutacircnea digestiva e ocular) conforme protocolo de descontaminaccedilatildeo (BTox 12)

7 Manter atenccedilatildeo para as situaccedilotildees especiais que podem ocorrerbull Crises convulsivasbull Depressatildeo do centro respiratoacuteriobull Taquicardia com sinais de choquebull Bradicardia com sinais de choquebull Hipo e hipertermiabull Parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica que deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel sobre o agente causador bem como os sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica da regiatildeo ou com o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo (nuacutemero 08007226001) para a tomada de decisatildeo e para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino (preferencialmente hospital terciaacuterio)

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Independente do agente causador da intoxicaccedilatildeo as medidas gerais de estabilizaccedilatildeo satildeo muito

semelhantes agravequelas realizadas em qualquer outra emergecircncia cliacutenica bull Sempre que possiacutevel levar amostras do agente toacutexico ao hospital inclusive proveniente de resiacuteduo

gaacutestrico (vocircmito)

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nos adultosbull Tentativas de suiciacutedio por via oral constituem na principal causabull Frequente eacute a intoxicaccedilatildeo por abuso de drogas ou medicamentos sem intenccedilatildeo de suiciacutediobull Atenccedilatildeo ao uso de muacuteltiplas medicaccedilotildees por idosos e em pacientes que apresentam metabolizaccedilatildeo

diminuiacuteda como na insufi ciecircncia renalbull Atenccedilatildeo tambeacutem para as intoxicaccedilotildees relacionadas ao tipo de trabalho como por exemplo na

exposiccedilatildeo a agrotoacutexicos e pesticidas em geral

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nas crianccedilasbull Em geral satildeo acidentais ou natildeo intencionais bull Em crianccedilas ateacute os 4 anos de idade satildeo mais frequentes as intoxicaccedilotildees por produtos quiacutemicos de

uso domeacutestico (como os de higiene pessoal ou de limpeza) por medicamentos ou plantas toacutexicas ou ainda por pesticidas de uso domeacutestico

bull Nos adolescentes de 15 a 19 anos as intoxicaccedilotildees por drogas de abuso satildeo as mais observadasbull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes) Os Centros tambeacutem tecircm telefones especiacutefi cos

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica estaacute disponiacutevel no site wwwfi ocruzbrsinitox (clicando em ldquoSinitoxrdquo)

bull Cada (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero de telefone do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 2

SE AGITADO MAS CONSCIENTE E COLABORATIVO

bull Realizar manejo verbal aproximar-se de forma tranquila identifi car-se (nome e funccedilatildeo) explicar omotivo da aproximaccedilatildeo oferecer ajuda

SE INCONSCIENTE EM CHOQUE OU PARADA CARDIORRESPIRATOacuteRIA (PCR)

bull Seguir protocolo especiacutefi co

SE AGITADO DESORIENTADO OU AGRESSIVO

bull Informar Regulaccedilatildeo Meacutedica e seguir suas orientaccedilotildees

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver histoacuteriainformaccedilotildees de uso de drogas como cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy)

maconha e outras drogas estimulantesbull Quando atender pacientes em agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia com informaccedilotildees seguras de que natildeo se

trata de pacientes com agravo em sauacutede mental preacutevio

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

2 Considerar os cenaacuterios

3 Assim que possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull Sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLAbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as

condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

4 Verifi car glicemia se hipoglicecircmico siga protocolo de hipoglicemia (BC19)

5 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

6 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral

7 Manter paciente com cabeceira elevada

8 Estar preparado para PCR

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Drogas de abuso mais frequentes cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy) maconha

bull Na intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso satildeo trecircs os cenaacuterios possiacuteveis a serem considerados1 Paciente agitado mas consciente e colaborativo2 Paciente agitado desorientado agressivo3 Paciente chocado ou em PCR

bull Hidrataccedilatildeo a desidrataccedilatildeo em casos de anfetamina deve ser corrigida de forma lenta cuidado com avontade do paciente de beber grandes volumes de aacutegua risco de comaoacutebito por hiponatremia

bull ldquoMulasrdquo com sinais e sintomas identifi car a situaccedilatildeo avaliar o paciente proceder conforme necessidade etransportar

bull A intoxicaccedilatildeo por aacutelcool estaacute abordada no protocolo BTox 3

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BTox 2

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Odor de aacutelcool no haacutelito fala pastosa alteraccedilotildees do humor do comportamento e do niacutevel de consciecircncia prejuiacutezo da coordenaccedilatildeo motora da atenccedilatildeo e do julgamento presenccedila de naacuteuseas e vocircmitos ansiedade irritabilidade taquicardia hiper ou hipotensatildeo arterial alucinaccedilotildees agitaccedilatildeo psicomotora fraquezaTodos esses sinais satildeo comuns para intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica Os sinais diferenciais para abstinecircncia satildeo tremores febre sudorese profusa convulsatildeo e deliacuterio

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

3 Apresentar-se e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e tratar conforme encontrado

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Ambiente (SAMPLA) sinais vitais e exame fiacutesico

5 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia com familiares e pessoas proacuteximas que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

6 Valorizar tipo de substacircncia via de absorccedilatildeo e histoacuterico psiquiaacutetrico

7 Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

8 Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt94

9 Manter o paciente aquecido

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

22BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Atentar para o fato de que uma pessoa aparentemente intoxicada na verdade pode estar abstinente

bull Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida em casos de agravos com risco de morte como agitaccedilatildeo eou agressividade rebaixamento do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo moderada a severa e hipo ou hipertermia e no caso de convulsotildees Complicaccedilotildeesagravos cliacutenicos associados podem implicar em risco de morte e portanto natildeo devem ser negligenciados

bull Considerar as informaccedilotildees que elevem a suspeiccedilatildeo de intoxicaccedilotildees por outras drogas

bull Considerar orientar os pacientes natildeo removidos que procurem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 4

BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila em espaccedilo fechadobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila proveniente de incecircndiobull Qualquer pessoa com sinais de queimadura na face (observar ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz e

condiccedilatildeo respiratoacuteria) tosse ou fuligem em secreccedilotildees orais ou nasais

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Afastar o paciente do agente causadorretirar da aacuterea de risco

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull Parada cardiorrespiratoacuteriabull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt de 90 mmHg

5 Manter permeabilidade da via aeacuterea

6 Oferecer oxigecircnio (O2) sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

7 Monitorizar a oximetria de pulso considerar que em casos de intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono (Protocolo BTox 5) a sua leitura poderaacute indicar valores maiores do que o real

8 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

9 No caso de queimaduras associadas considerar tambeacutem o protocolo BT18

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 5

BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente em aacuterea de risco como as proacuteximas a sistema de aquecimento avariado em ambiente mal ventilado garagens de automoacuteveis com o motor ligado ou proacuteximo a focos de incecircndio com presenccedila de sinais e sintomas gerais como cefaleia naacuteuseas vocircmitos tonturas diminuiccedilatildeo de acuidade visual fraqueza pele eou mucosas cor de framboesa ou rosa carminado dispneia arritmias cardiacuteacas dor toraacutecica isquecircmica insufi ciecircncia cardiacuteaca hipotensatildeo siacutencope confusatildeo mental convulsatildeo coma parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila do gaacutes no ambiente para a retirada da viacutetima da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull PCRbull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt 90 mmHg

5 Ofertar oxigecircnio (O2) na maacutexima concentraccedilatildeo disponiacutevel independentemente da leitura da oximetria de pulso de preferecircncia com maacutescara natildeo reinalante com O2 a 15 Lmin

6 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

7 Nas crises convulsivas seguir Protocolo BC16 ou BPed 15

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobina

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasA oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o Ode ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

Dependendo da porcentagem

oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio durante manuseio ou exposiccedilatildeo de inseticida agriacutecola

(organofosforados ou carbamatos)bull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio decorrente de acidente de transporte ou industrialbull Histoacuteria de ingestatildeo intencional ou acidental de inseticidas ou raticida clandestino ldquochumbinhordquo associada

com alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull Hipersecreccedilatildeo brocircnquica broncoespasmo tosse insufi ciecircncia respiratoacuteria cianose bull Bradicardia hipotensatildeobull Distuacuterbios visuais miose lacrimejamento salivaccedilatildeo e sudorese excessivabull Dores abdominais naacuteuseas vocircmitos diarreiabull Agitaccedilatildeo fasciculaccedilatildeo convulsatildeo e comabull Polaciuacuteria incontinecircncia urinaacuteria

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila de produto potencialmente toacutexico para receber orientaccedilotildees especiacutefi cas

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25) com ecircnfase para

bull Garantir a permeabilidade de via aeacutereabull Administrar oxigecircnio (O2) em alto fl uxo para manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94bull Monitorizar a oximetria de pulso e glicemia capilarbull Monitorar os sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLEbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente

bull Motivo do uso tipo nome frascos ou embalagens quantidadebull Situaccedilotildees de risco na residecircnciabull Condiccedilotildees do paciente tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo e profi ssatildeo

5 Em caso de contato cutacircneo ou inalatoacuterio remover as roupas com cuidado e realizar a descontaminaccedilatildeo a partir da lavagem da regiatildeo afetada com soro fi sioloacutegico ou aacutegua corrente abundante se disponiacutevel e antes de colocar o paciente na ambulacircncia Em casos de produtos em poacute realizar primeiramente a limpeza mecacircnica seguida de lavagem

6 Afastar outras causas de rebaixamento do niacutevel de consciecircncia (incluindo hipoglicemia conforme Protocolo BC19 ou BPed 14)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

22BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

9 Transportar o paciente na ambulacircncia com janelas abertas sempre que houver contaminaccedilatildeo do ambiente (roupas e vocircmitos funcionam como contaminantes)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidado

bull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeoConsiderar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidadobull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

BTox 9

BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de ingestatildeo de medicamentos dos grupos benzodiazepiacutenicos barbituacutericos sedativos hipnoacuteticos opioides anticonvulsivantes ou antipsicoacuteticos associada a presenccedila de depressatildeo neuroloacutegica caracterizada por alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia comobull Sonolecircnciabull Torporbull ComaPode ou natildeo estar associada a alguns dos seguintes sinaisbull Miose bull Depressatildeo respiratoacuteriabull Cianosebull Bradicardia hipotensatildeo

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria (Protocolos BC1 e BC2)

4 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas incluindo via aeacuterea avanccedilada se necessaacuterio

5 Administrar oxigecircnio por maacutescara 4 a 6 Lmin ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM em caso de depressatildeo respiratoacuteria

6 Monitorar pressatildeo arterial e oximetria

7 Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (nome composiccedilatildeo quantidade) tempo de ingestatildeo

8 Avaliar glicemia capilar

9 Se possiacutevel levar amostrasembalagem do medicamento ao hospital

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcbull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcbull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etc

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcBARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcreg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etc

bull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcOPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)

bull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 10

BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em casos de atendimento onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de solventes (listados no

campo ldquoObservaccedilotildeesrdquo) bull Em casos de atendimento onde se identifi que odor caracteriacutestico de solvente no ar exalado pelo pacientebull Em casos de atendimento de paciente onde se identifi ca ou se suspeite de inalaccedilatildeo eou ingestatildeo de solventes e

bull Na ingestatildeo ardor em orofaringe vocircmito e tossebull Na inalaccedilatildeo euforia inicial seguida de depressatildeo do sistema nervoso central ardor de vias aeacutereas e tosse

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de solvente no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase para

a Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar lavagem gaacutestrica

6 Manter paciente com cabeceira elevada

7 Estar preparado para parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

9 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

bull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmias

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcbull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

(lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasComumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalarA volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircncias

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em casos de acidentes onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de produtos corrosivos (Protocolo

BTox 15 sobre identifi caccedilatildeo do produto perigoso) bull Em casos de atendimento de paciente em que se identifi que ou se suspeite de contato com produtos

corrosivos e que apresente alguns dos sinais ou sintomasbull Na ingestatildeo difi culdade de deglutir dor edema e eritema de laacutebio e liacutengua sialorreia e hematecircmesebull Nos olhos dor edema e eritemabull Na pele dor intensa com pouca manifestaccedilatildeo fl ogiacutestica no localbull Na inalaccedilatildeo (em caso de corrosivos volaacuteteis) tosse dispneia cefaleia ardor de vias aeacutereas superiores

Conduta geral e especiacuteficaGERAL1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de corrosivo volaacutetil no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase paraa Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Adotar a conduta adequada ao caso conforme Conduta especiacutefi ca abaixo

6 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

7 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

ESPECIacuteFICAA) Na ingestatildeo1 Natildeo provocar vocircmito natildeo passar sonda nasogaacutestrica natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar

lavagem gaacutestrica natildeo realizar tentativas de neutralizaccedilatildeo do corrosivo

B) No contato com a pele eou olhos (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

B1 Substacircncias corrosivas natildeo volaacuteteis

1 Remover roupas contaminadas

2 Se corrosivo em poacute remover o excesso cuidadosamente com pano seco ou compressa seca antes de lavar

3 Se pele lavar abundantemente o local afetado com aacutegua corrente se disponiacutevelpossiacutevel ou soro fi sioloacutegico (SF)

4 Se olhos lavar abundantemente o local afetado de preferecircncia com soluccedilatildeo salina (SF ringer lactato) usar aacutegua corrente na impossibilidade da soluccedilatildeo salina

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

22BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

5 Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem sem contaminar o olho sadio

B2 Substacircncias corrosivas volaacuteteis

1 Remover o paciente para local aberto

2 Remover a roupa contaminada

3 Colocar o paciente na ambulacircncia somente apoacutes sua descontaminaccedilatildeo cutacircnea

4 Se pele ou olhos forem acometidos realizar os mesmos atendimentos do corrosivo natildeo volaacutetil descritos acima

5 Se inalaccedilatildeo do produto realizar nebulizaccedilatildeo com SF (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

Observaccedilotildees

bull Nos casos de ingestatildeo intencional o quadro cliacutenico tende a ser mais gravebull Defi niccedilatildeo de corrosivos pela Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) 14725

bull Corrosivo cutacircneo Material-teste que produz destruiccedilatildeo de tecido da pele chamada de necrose visiacutevel atraveacutes da epiderme e dentro da derme em pelo menos um de trecircs animais ensaiados apoacutes exposiccedilatildeo de ateacute 4h de duraccedilatildeo

bull Corrosivo para metais substacircncias ou mistura que por accedilatildeo quiacutemica eacute capaz de danifi car ou ateacute mesmo destruir metais

bull Satildeo produtos corrosivos Aacutecidos fortes cloriacutedrico (muriaacutetico) bromiacutedrico fl uoriacutedrico sulfuacuterico fosfoacuterico etcBases ou aacutelcalis hidroacutexido de caacutelcio (cal) hidroacutexido de soacutedio (soda caacuteustica) hidroacutexido de potaacutessio etcVolaacuteteis amocircnia cloro fl uacuteor aacutecidos volaacuteteis (fl uoriacutedrico bromiacutedrico cloriacutedrico) etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Quando houver necessidade de remover ou neutralizar agentes quiacutemicos toacutexicos que foram ingeridos inalados ou entraram em contato com a pele ou olhos de um paciente

Conduta 1 Atentar para a seguranccedila da cena e utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual completo

2 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de descontaminaccedilatildeo e aguardar orientaccedilotildees sobre os procedimentos

3 Determinar a necessidade de descontaminaccedilatildeo antes da completa abordagem e atendimento do paciente

4 Identifi car o produto ou substacircncia ou agente que necessite ser eliminado ou neutralizado

5 Atentar para o protocolo especiacutefi co de atendimento para o contaminante ou intoxicante encontrado

6 Determinar se o paciente pode ser manipulado antes da descontaminaccedilatildeo sem risco para a equipe

7 Se natildeo houver risco proceder agrave avaliaccedilatildeo do paciente e adotar as condutas pertinentes ao caso conforme protocolos especiacutefi cos

8 Se houver necessidade ou indicaccedilatildeo de descontaminaccedilatildeo seguir a Conduta especiacutefi ca descrita abaixo

9 Seguir as demais orientaccedilotildees constantes dos protocolos especiacutefi cos para as substacircncias causadoras da intoxicaccedilatildeo

Conduta especiacuteficaA indicaccedilatildeo de uma determinada descontaminaccedilatildeo consta dos protocolos especiacutefi cos dos agentes contaminantes ou intoxicantes Os procedimentos de descontaminaccedilatildeo estatildeo descritos abaixo

Na contaminaccedilatildeo por via digestivabull NAtildeO induzir vocircmitos e natildeo administrar liacutequidos por via oralbull Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizadabull Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de

sauacutedebull Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Na contaminaccedilatildeo por via respiratoacuteriabull Manter o paciente em ambiente aberto livre do agente contaminante com oxigecircnio (O2) suplementarbull Realizar nebulizaccedilatildeo com soro fi sioloacutegico (SF)

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

22BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Na contaminaccedilatildeo por via cutacircneabull Remover as vestes ou equipamentos contaminados com especial cuidado para natildeo agravar a

contaminaccedilatildeo de aacutereas corpoacutereas em especial a face Cortar as vestes eacute mais seguro bull Se o agente for poacute ou soacutelido retirar o excesso com pano seco ou compressa antes de lavarbull Realizar lavagem da aacuterea afetada ou corporal com fl uxo de aacutegua corrente com especial atenccedilatildeo para

cabelos axilas umbigo regiotildees genital e subunguealbull Considerar cobrir ferimentos antes de iniciar a lavagem corporalbull Evitar hipotermiabull Em contaminaccedilotildees extensas ou por produto de elevada toxicidade considere aguardar a descontaminaccedilatildeo

por equipe especializada e equipada para tal para depois realizar atendimento do paciente

Na contaminaccedilatildeo dos olhosbull Lavar os olhos com fl uxo contiacutenuo de aacutegua ou SF com as paacutelpebras abertas a partir do canto do olho

(proacuteximo ao nariz) para a lateral da face por no miacutenimo 20 minutos Pode ser realizado durante o transporte ao hospital

bull Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem evitando contaminar o olho sadio

bull Se os dois olhos forem acometidos lavaacute-los com fl uxo contiacutenuo de SF ou aacutegua do centro ou regiatildeo entre os olhos para as laterais Proteja o restante da face com compressas Uma forma improvisada que pode ser uacutetil eacute a utilizaccedilatildeo de cateter para O2 tipo oacuteculos colocando a dupla saiacuteda sobre a parte superior do nariz proacutexima ao canto dos olhos mantendo uma saiacuteda de cada lado do nariz e direcionada para cada olho Conecte o cateter a um frasco de SF e mantenha fl uxo contiacutenuo

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilatildeo descontaminaccedilatildeo eacute um processo que consiste na remoccedilatildeo fiacutesica dos contaminantes ou na alteraccedilatildeo de sua natureza quiacutemica para substacircncias inoacutecuas Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo (CETESB)-

bull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero 08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo Moacutevel de Atendimento de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

ldquo O tempo eacute fator criacutetico para as viacutetimas mas a seguranccedila das equipes tambeacutem eacute importante Diante de um acidente envolvendo produto perigoso (PP) a equipe deve conter seu iacutempeto de adentrar a zona quente para socorrer as viacutetimas que estejam ateacute que sejam estabelecidas as informaccedilotildees baacutesicas sobre o PP e accedilotildees de seguranccedila necessaacuteriasrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

BTox 13

BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Relato de picada por animal silvestre conhecido ou natildeo (se desconhecido trate como animal venenoso)bull Presenccedila de marcas causadas pelas picadas associada a dor local edema eritema e bolhasbull Em casos mais graves pode haver ptose palpebral coluacuteria e oligoanuacuteria alteraccedilotildees visuais insufi ciecircncia

respiratoacuteria aguda e em casos extremos torpor inconsciecircncia e choque anafi laacutetico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull Oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara facial em altos fl uxos se saturaccedilatildeo de lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Manter paciente em repouso absoluto

4 Lavar a ferida com soro fi sioloacutegico e cobrir com curativo esteacuteril seco

5 Natildeo utilizar torniquete

6 Obter descriccedilatildeo imagem ou o proacuteprio animal (se morto e acondicionado em dispositivo fechado e protegido)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Considerar transmissatildeo da imagem do animal e da lesatildeo para o centro de controle de intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeo ou para a Central de Regulaccedilatildeo

10 10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) com especial atenccedilatildeo para a seguranccedila de cenabull Considerar a possibilidade de lesotildees secundaacuterias devido a cinemaacutetica de toda a situaccedilatildeo como as

decorrentes de corrida queda etcbull Nos acidentes por animais peccedilonhentos o socorrista natildeo deve perder tempo no local e nem deve tentar

capturar o animalbull Atenccedilatildeo especial aos extremos de idades jaacute que satildeo mais susceptiacuteveis a complicaccedilotildees decorrentes do

veneno inoculadobull A Central de Regulaccedilatildeo poderaacute efetuar contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeobull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

BTox 14

BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe do (SAMU) for a primeira instituiccedilatildeo a chegar num local que apresentebull Informaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeo sobre a presenccedila de produtos perigosos (PP) no localbull Acidente com veiacuteculo identifi cado como transportador de PPbull Acidente com veiacuteculos que apresentem embalagens com a simbologia de PPbull Acidente com veiacuteculo onde exista vazamentos de produtos com ou sem identifi caccedilatildeobull Acidente com PP em instalaccedilotildees industriais depoacutesitos ou instalaccedilotildees comerciaisbull Acidentes com PP em tubovias (tubulaccedilotildees)bull Qualquer acidente onde houver a presenccedila de PP confi rmada ou suspeita

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Manter uma distacircncia segura do veiacuteculo ou equipamento sinistrado ou produto derramado ou vazado

3 Aproximar-se com cautela do local do acidente mantendo o vento pelas costas em relaccedilatildeo ao veiacuteculo ou equipamento sinistrado

4 Evitar se posicionar nos locais mais baixos em relaccedilatildeo ao local do acidente

5 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a chegada no local e fornecer dados preliminares

6 Confi rmar a presenccedila ou indiacutecios de PP e estimativa de viacutetimas

7 Informar a Central de Regulaccedilatildeo com o maior detalhamento possiacutevel dados da identifi caccedilatildeo do produto (Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP ndash BTox 15) identifi caccedilatildeo da via e local do acidente quilometragem sentido pontos de referecircncia acessos alternativos etc mantendo os requisitos de seguranccedila deste protocolo

8 Aguardar orientaccedilotildees da Central de Regulaccedilatildeo

9 Certifi car-se que em caso de atendimento agraves viacutetimas que saem ou foram retirados da zona quente estas natildeo estejam contaminadas e caso estejam contaminadas atender as determinaccedilotildees dos Protocolos especiacutefi cos (Protocolo de descontaminaccedilatildeo ndash BTox 12)

10 Informar a Central de Regulaccedilatildeo se houver visiacutevel contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos para que esta comunique de imediato a empresa responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver indiacutecios de presenccedila de produtos perigosos (PP) na cena tais como bull Acidente com envolvimento de veiacuteculo de carga rodoviaacuterio ferroviaacuterio ou mariacutetimo do tipo tanque tipo

bauacute carroceria outrosbull Presenccedila de qualquer placa de identifi caccedilatildeo de risco (simbologia de risco)bull Embalagens sem identifi caccedilatildeo como caixas bombonas etcbull Acidente em induacutestria aacuterea de armazenamento depoacutesitos dutovias outrosbull Acidentes em locais de revenda de produtos quiacutemicosbull Incecircndios fumaccedila neacutevoabull Odores no ar que se respira em cenas de acidentebull Vazamento de produtos liacutequido soacutelido gasoso

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) com ecircnfase para o correto posicionamento na presenccedila de

fogo fumaccedila ou vapores

2 Buscar identifi caccedilatildeo do produto 3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

Em acidentes envolvendo veiacuteculos

de transporte terrestre

Formas de identifi caccedilatildeobull Identifi car o PAINEL DE SEGURANCcedilA que eacute uma placa retangular com cerca de

40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

bull Identifi car o ROacuteTULO DE RISCO que eacute uma placa em forma de losango de cerca de 30 cm de lado afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros letras siacutembolos e em cores diversas cada cor representando uma natureza de risco

bull Podendo aproximar-se do veiacuteculo procurar a FICHA DE EMERGEcircNCIA que por norma deve estar no porta-luvas do veiacuteculo contendo detalhes de interesse meacutedico sobre o produto

Para mais detalhes veja em Observaccedilotildees

Em acidentes ocorridos em

edifi caccedilotildees (induacutestria residecircncias armazeacutens

lojas etc)

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagembull Ficha de Informaccedilatildeo de Seguranccedila de Produtos Quiacutemicos (FISPQ) se disponiacutevel

Na presenccedila de sinais como derramamento

ou vazamento de produto

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagem

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

4 Registrar todas as informaccedilotildees obtidas

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre os indiacutecios de PP e os dados de identifi caccedilatildeo do produto que se pode obter

6 Seguir rigorosamente as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre criteacuterios de seguranccedila a serem seguidos e protocolo de intervenccedilatildeo especiacutefi co para o produto envolvido

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Identifi caccedilatildeo do PP no transporte

As classes os PP conhecidos satildeo numerados sequencialmente pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU) e agrupados em nove classes de acordo com a natureza do risco do produto

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

24BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

CLASSIFICACcedilAtildeO DA ONUClasse 1 ndash Explosivos

Classe 2 ndash Gases

Classe 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveis

Classe 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveis

Classe 5 ndash Substacircncias oxidantes

Classe 6 ndash Sustacircncias toacutexicas

Classe 7 ndash Materiais radioativos

Classe 8 ndash Corrosivos

Classe 9 ndash Substacircncias perigosas diversas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

O roacutetulo de risco eacute uma placa em losango com cerca de 30 cm de lado que identifi ca a natureza do risco do produto divididos em nove classes com quatro indicativos da classe na mesma placa

a) Tem diversas cores cada uma representando uma classeb) Apresenta o siacutembolo da classe caracterizando a accedilatildeo do produtoc) Apresenta uma expressatildeo escrita que descreve a classe ou seja a natureza do riscod) Tem o nuacutemero da classe do produto na parte inferior

Ou seja apresenta quatro dados que nos datildeo a mesma informaccedilatildeo de quatro maneiras distintas ou seja a classe do produto (a natureza do risco ou o que ele provoca)

O painel de seguranccedila eacute uma placa retangular com cerca de 40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente ou laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

Nuacutemero de risco o nuacutemero superior eacute um conjunto de dois a trecircs nuacutemeros conforme exemplo no desenho abaixo compondo o risco do produto Se precedidos da letra ldquoXrdquo indica ldquoreaccedilatildeo perigosa com a aacuteguardquo

Nuacutemero da ONU eacute o nuacutemero sequenciado de quatro algarismos utilizado pela ONU para identifi car cada produtosubstacircncia conhecida e classifi cada como PP O Brasil segue essa norma No painel de seguranccedila eacute o nuacutemero situado na parte inferior da placa

Roacutetulo de riscoPainel de seguranccedila

(fundo laranja)

Siacutembolo da classe

Classe

Ndeg da ONUNdeg de risco

Identificaccedilatildeo no transporte O veiacuteculo que transporta PP exibe uma placa no formato de um

losango e uma outra retangular com fundo laranja

34BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Exemplo

Foto Carlos Eid83

2789Painel de seguranccedila

Ndeg de risco

PRIMEIRO ALGORISMOClasse 1 ndash ExplosivosClasse 2 ndash GasesClasse 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveisClasse 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveisClasse 5 ndash Substacircncias oxidantesClasse 6 ndash Sustacircncias toacutexicasClasse 7 ndash Materiais radioativosClasse 8 ndash CorrosivosClasse 9 ndash Substacircncias perigosas

diversas

SEGUNDO ALGORISMO0 - Ausecircncia de risco1 - Explosivo2 - Emana gases3 - Infl amaacutevel4 - Fundido5 - Oxidante6 - Toacutexico

7 - Radioativo

8 - Corrosivo9 - Perigoso reaccedilatildeo por

decomposiccedilatildeo

Ndeg da ONU

Ficha de Emergecircncia e Envelope para Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte terrestre de PP O veiacuteculo que transporta PP aleacutem das identifi caccedilotildees externas deve portar Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte emitidos pelo expedidor conforme estabelecido nas instruccedilotildees complementares a este Regulamento preenchidos de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante ou importador dos produtos transportados Art 28 IV da Resoluccedilatildeo 36652011 que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviaacuterio de PP

A Ficha de Emergecircncia deve estar no porta-luvas do veiacuteculo lacrada e agrave disposiccedilatildeo das equipes de socorro

bull As equipes de socorro de suporte avanccedilado de vida ou de suporte baacutesico de vida devem em seus treinamentos familiarizarem-se com a simbologia utilizada no transporte de PP

bull Regulaccedilatildeo Meacutedica e identifi caccedilatildeo do PP no transporte a consulta a um manual para identifi caccedilatildeo detalhada dos produtos seus riscos e as accedilotildees necessaacuterias pode ser feita no atendimento a um acidente Recomenda-se entretanto considerando que as equipes do (SAMU) natildeo satildeo especialistas e dedicadas exclusivamente a esse tema que o auxiacutelio e orientaccedilotildees sejam dados pelo meacutedico regulador que deve portar os manuais especiacutefi cos utilizados no Brasil bem como acesso telefocircnico agraves instituiccedilotildees especializadas

bull As informaccedilotildees completas sobre o produto perigoso constam da FISPQ item obrigatoacuterio para todas as instituiccedilotildees responsaacuteveis por armazenamento e revenda de produtos A equipe pode solicitarbuscar esse instrumento para identifi caccedilatildeo se possiacutevel e sem risco A Regulaccedilatildeo Meacutedica pode ter acesso a essa informaccedilatildeo por outros meios

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

44BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda ocorrecircncia onde houver a presenccedila confi rmada ou suspeita de produtos perigosos (PP)

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Atentar para protocolo Primeiro na cena com PP (Protocolo BTox 14)

3 Atender o Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP (Protocolo BTox 15)

4 Utilizar incondicionalmente no atendimento agraves viacutetimas de PP equipamentos de proteccedilatildeo individual como roupas botas luvas maacutescaras e outros adequados agrave situaccedilatildeo defi nidos pelo comando especializado em operaccedilotildees com PP

5 Compreender o papel (competecircncias e responsabilidades) de outras instituiccedilotildees envolvidas nas ocorrecircncias com PP

6 Efetuar a descontaminaccedilatildeo de pequena aacuterea do corpo conforme preconizado no Protocolo BTox 12 ressalvadas as precauccedilotildees de seguranccedila

ATENCcedilAtildeO A descontaminaccedilatildeo de aacutereas corporais extensas deve ser efetuada por equipe preparada com recursos materiais e humanos adequados

7 Atender os pacientes com contaminaccedilatildeo por produtos de alta toxicidade mesmo em pequena aacuterea do corpo soacute apoacutes sua descontaminaccedilatildeo por equipe adequadamente preparada

8 Retirar roupas e calccedilados contaminados ou suspeitos sendo essa accedilatildeo fundamental para o sucesso do procedimento de descontaminaccedilatildeo

9 Manter permanente troca de informaccedilotildees com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)- Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Defi niccedilatildeo de toxicidade Capacidade inerente a uma substacircncia quiacutemica ou produto quiacutemico de produzir um efeito deleteacuterio sob um sistema bioloacutegico quando ingerido inalado inoculado ou por contato deacutermico (Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolos especiacutefi cos para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e apoio quando houver envolvimento de PP

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

22BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

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SBV Incidentes Muacuteltiplas Viacutetimas

BMV

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

BMV 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe de suporte baacutesico eacute a primeira a chegar em um cenaacuterio onde existam cinco ou mais viacutetimas

Conduta1 A equipe deve avaliar a seguranccedila da cena e atuar apenas em aacuterea segura

2 Ao condutor cabebull Iniciar a sinalizaccedilatildeo da aacuterea do incidentebull Orientar o posicionamento de outras ambulacircncias que cheguem na cena

3 Ao auxiliarteacutecnico de enfermagem cabebull Estimar o nuacutemero e a gravidade das viacutetimas (mecanismo do trauma natureza do evento magnitude etc)bull Avaliar a necessidade de recursos adicionais e especializados suporte avanccedilado de vida (SAV) suporte

baacutesico de vida (SBV) Corpo de Bombeiros Poliacutecia Tracircnsito etc (Protocolo PE31)bull Reportar todas as informaccedilotildees do evento agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de qualquer intervenccedilatildeo na cena

aguardando orientaccedilotildees bull Assumir a funccedilatildeo de coordenaccedilatildeo temporariamente e ateacute a chegada de uma equipe da SAVbull Organizar a distribuiccedilatildeo dos recursos humanos e materiais para atendimento conforme orientaccedilatildeo da

Central de Regulaccedilatildeo bull Avaliar a necessidade de organizar uma aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) e estabelecer um local

seguro para atendimento e posterior transportebull Na cena segura iniciar aplicaccedilatildeo dos protocolos de triagem conforme orientaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeobull Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas no atendimento respeitando competecircncias

e atribuiccedilotildees especiacutefi cas bull Transferir o comando da cena agrave primeira equipe de SAV que chegar no local e integrar-se ao atendimento

na ACV

Observaccedilotildees

bull Caso a cena natildeo esteja segura reportar agrave Central de Regulaccedilatildeo posicionar-se em local seguro e aguardar orientaccedilatildeo da Central Entende-se por local seguro aquele onde os riscos estatildeo controlados Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute acionar o plano de contingecircncia adequado agrave magnitude do incidente bull Aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) corresponde ao local onde seratildeo concentrados os recursos de

sauacutede para o atendimento das viacutetimasbull Este protocolo se aplica a motolacircncia

BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSuporte baacutesico de vida na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Considerar os princiacutepios de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena e a sinalizaccedilatildeo para aproximar-se e

estacionar a viatura na aacuterea designada pelo comando do incidente

2 Apresentar-se ao responsaacutevel pelo comando do IMV na cena (meacutedico ou outro profi ssional) portando seus equipamentos baacutesicos (equipamento de proteccedilatildeo individual mochilas desfribilador externo automaacutetico e prancha longa satildeo prioritaacuterios)

3 Disponibilizar-se para assistecircncia compondo equipes de atendimento eou transporte nas diferentes aacutereas (vermelha amarela ou verde) conforme determinaccedilatildeo do comando do IMV

4 Apresentar-se ao coordenador da aacuterea para o qual foi designado antes de iniciar as atividades

5 Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas e presentes na cena respeitando suas competecircncias e atribuiccedilotildees profi ssionais especiacutefi cas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo START (Simple Triage and Rapid Treatment)

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Meacutetodo START

Consegue andar

Respira

Abrir vias aeacutereas FR gt 30

Respira

Sim

Sim

SimSim

Sim

Sim

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

EC gt 2 seg ouPulso radial ausente

Cumpre ordens simples

Verde

Vermelho

Vermelho

Amarelo

Cinza

3 Classifi car e identifi car de forma visiacutevel todas as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

Vermelho

Amarelo

Verde

Cinza

ImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV3

22BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull Agrave medida que a triagem se encerrar o(s) profi ssional(ais) envolvido(s) pode(m) ser empregado(s) em outras

funccedilotildeesbull Na cena insegura somente profi ssionais treinados e com equipamento de seguranccedila devem entrar na

zona quente para a triagem e retirada das viacutetimas Nesses casos equipes de sauacutede devem ser designadas prioritariamente para o atendimento

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo START consiste basicamente em

1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor VERDEbull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso A cada viacutetima encontrada

bull Avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute corpo

estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevel Remover proacuteteses dentaacuterias se estiverem soltasbull Se natildeo respira mesmo apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoCINZArdquobull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquo

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Frequecircncia respiratoacuteria gt 30 classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Frequecircncia respiratoacuteria lt 30 seguir para avaliaccedilatildeo do reenchimento capilar

bull Avaliar o reenchimento capilar ou a presenccedila de pulso radialbull Enchimento capilar gt 2 segundos ou pulso radial ausente classifi car e identifi car como

ldquoVERMELHOrdquobull Enchimento capilar le 2 segundos ou pulso radial presente seguir para avaliaccedilatildeo da capacidade

de cumprir ordens simples

bull Avaliar a capacidade de cumprir ordens simples solicitar que a viacutetima realize um comando simples por exemplo ldquoabrir e fechar os olhosrdquo ou ldquoapertar a matildeordquobull Natildeo cumpre ordens simples (inconsciente) classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Obedece a comandos simples classifi car e identifi car como ldquoAMARELOrdquobull Considerar o atendimento das viacutetimas no local da triagem se seguro ou sua distribuiccedilatildeo pelas

cores em uma Aacuterea de Concentraccedilatildeo de Viacutetimas (ACV) organizada em aacuterea segura

bull As viacutetimas classifi cadas como cinza inicialmente natildeo devem ser removidas ou receber abordagembull Diante da disponibilidade de equipes e desde que as intervenccedilotildees criacuteticas das viacutetimas classifi cadas

como vermelha e amarela tenham sido completadas as viacutetimas classifi cadas como cinza deveratildeo ser reavaliadas

bull O processo de classifi caccedilatildeo da viacutetima eacute dinacircmico e pode ocorrer a reclassifi caccedilatildeo de prioridade conforme evoluccedilatildeo cliacutenica

bull Para identifi caccedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de cartatildeo de triagem ou outro recurso como pulseiras e fi tas entre outros O registro do atendimento das viacutetimas com as demais informaccedilotildees do cartatildeo (nome idade sexo prioridade nuacutemero etc) deve ser realizado assim que possiacutevel

bull As falhas de triagem podem ser decorrentes de visibilidade comprometida utilizaccedilatildeo de equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio (devido agrave alteraccedilatildeo da percepccedilatildeo taacutetil e visual do profi ssional) estresse emocional do triador estresse emocional da viacutetima (levando a hiperventilaccedilatildeo) tempo decorrido entre a triagem e o transporte para a ACV

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) envolvendo crianccedilas de ateacute 8 anos de idade ou com caracteriacutesticas dessa faixa etaacuteria

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo JumpSTART (Simple Triage and Rapid Treatment for Children)

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Consegue andar

Sim

Sim

15 - 45

Sim

Sim

Apneia

Apneia

Respira

RespiraNatildeo

Natildeo

Natildeo

lt 15 ou gt 45

Inconsciente ou reaccedilatildeo inespeciacutefi ca a dor

A V ou localiza a dor

Natildeo

Pulso palpaacutevel

Respira

AVDI

Frequecircnciarespiratoacuteria

Verde

Vermelho

Vermelho

Cinza

Cinza

Amarelo

Triagemsecundaacuteria

Abrir vias aeacutereas

Adaptado de copyLou Romig MD 2002

Pulsopalpaacutevel

Cinco ventilaccedilotildeesresgate

JumpSTART Triagem pediaacutetrica

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV4

23BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull A triagem em IMV permite uma avaliccedilatildeo raacutepida para classifi car as viacutetimas e determinar as prioridades de

retirada da zona quente (se necessaacuterio) e posicionamento na aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) com vistas ao atendimento ou transporte imediato segundo prioridades

bull Se uma viacutetima parece ser crianccedila use o meacutetodo JumpSTART se a viacutetima parece ser um adolescente ou adulto utilize o meacutetodo START

bull A utilizaccedilatildeo de uma ferramenta objetiva de triagem pediaacutetrica pode auxiliar o profi ssional reduzindo o impacto emocional normalmente presente no atendimento agrave crianccedila

bull A ferramenta foi construiacuteda de maneira semelhante e paralela agrave estrutura do START fazendo com que ele possa ser usado de forma simultacircnea ao START em uma cena de IMV que reuacutena adultos e crianccedilas

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo JumpSTART consiste basicamente em1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam

andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor ldquoVERDErdquobull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que saiam no colo de adultos capazes de deambular devem seguir assim para a aacuterea

verde designada para o adulto onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que ainda natildeo deambulam ou que apresentam condiccedilatildeo cliacutenica preacute-existente que natildeo

lhes permite deambular podem ser classifi cadas como verde caso natildeo preencham os criteacuterios para uma viacutetima vermelha ou amarela

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso

3 Nas crianccedilas que permanecerem na cena avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute

corpo estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevelbull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Se natildeo respira apoacutes a abertura de vias aeacutereas deve-se avaliar a presenccedila de pulso palpaacutevel

(janela de salvaccedilatildeo) O pulso avaliado pode ser o de maior domiacutenio para o socorristabull Se o pulso for ausente consideramos a classifi caccedilatildeo como ldquoCINZArdquobull Se o pulso for palpaacutevel deve-se oferecer cinco ventilaccedilotildees de resgate com dispositivo de

barreira na tentativa de restabelecer a respiraccedilatildeo Se a crianccedila respirar apoacutes as ventilaccedilotildees ela eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo Caso contraacuterio ela eacute considerada ldquoCINZArdquo Obs Apoacutes as cinco ventilaccedilotildees se a crianccedila retomar a ventilaccedilatildeo natildeo devemos prosseguir com as ventilaccedilotildees e apenas classifi car e prosseguir com a triagem

VermelhoImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

Amarelo

Verde

Cinza

3 Classifi car e identifi car as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

bull Quanto agraves viacutetimas ldquoCINZArdquo ou inviaacuteveis eacute preciso analisar tambeacutem que a menos que apresentem lesotildees caracteriacutesticas de morte oacutebvia devem ser reavaliadas assim que as intervenccedilotildees mais criacuteticas nas viacutetimas ldquoVERMELHOrdquo e ldquoAMARELOrdquo estiverem fi nalizadas eou quando houver equipes de atendimento disponiacuteveis

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Se a crianccedila respira com uma frequecircncia abaixo de 15 ou acima de 45 mvm eacute considerada

ldquoVERMELHOrdquo se estaacute dentro da faixa entre 15 e 45 mvm a presenccedila de pulso eacute avaliada bull Na ausecircncia de pulso a crianccedila eacute considerada ldquoVERMELHOrdquobull Na presenccedila de pulso avalia-se o estado mental por meio do meacutetodo AVDI (alerta verbal

dor irresponsivo)bull Avaliar usando o meacutetodo AVDI

bull No meacutetodo AVDI se a crianccedila estiver alerta ou responder a um chamado verbal ou a um estiacutemulo doloroso com localizaccedilatildeo do estiacutemulo e retirada proposital do estiacutemulo ela eacute considerada uma viacutetima ldquoAMARELOrdquo

bull Se natildeo responder a nenhum estiacutemulo ou responder com postura de descerebraccedilatildeo ou decorticaccedilatildeo eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo

bull Aspectos especiaisbull Se a crianccedila natildeo andar por ausecircncia de desenvolvimento para a funccedilatildeo ou mesmo por

defi ciecircncias e necessidades especiais aplicar o JumpSTART como apresentadobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoVERMELHOrdquo fazecirc-lobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoAMARELOrdquo analise rapidamente

bull Se houver sinais de lesatildeo signifi cativa como ferimentos penetrantes ou com perda de tecido queimaduras importantes sangramento incontrolaacutevel ou distensatildeo abdominal classifi car como ldquoAMARELOrdquo

bull Na ausecircncia desses sinais seraacute considerada ldquoVERDErdquo mesmo sem andar Nesse caso a viacutetima deve permanecer na cena ateacute ser transportada

bull No Posto Meacutedico Avanccedilado (PMA) ou mesmo na zona quente os acompanhantes podem natildeo querer se separar das crianccedilas que estatildeo carregando Nesses casos ambos devem seguir para a zona correspondente ao mais grave

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AEROSBV Motolacircncia

MOTO

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se a todos os deslocamentos realizados com motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolos PE2 ndash Regras Gerais de Biosseguranccedila quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave biosseguranccedila do profi ssional da motolacircncia

Conduta1 Considerar a aplicaccedilatildeo das Regras Gerais de Biosseguranccedila previstas no Protocolo PE2

2 Utilizar os seguintes equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPIs) obrigatoacuterios especiacutefi cos em complemento ao previsto no PE2

bull Capacetebull Jaquetabull Camiseta de manga longabull Calccedila de tecido resistente a abrasatildeobull Cotoveleirabull Joelheirabull Luvasbull Botas cano longo

3 Na utilizaccedilatildeo do capacetebull Ajustar a cinta jugular de modo a natildeo ultrapassar o queixobull Manter viseira sempre limpa e sem riscosbull Em caso de capacete articulado realizar os deslocamentos sempre com viseira e queixeira abaixadas e

travadas

4 Para a limpeza do bauacute e dos materiais e equipamentos da motolacircncia considerar a frequecircncia e as adaptaccedilotildees necessaacuterias agraves accedilotildees previstas nos PE24 e PE36

Observaccedilotildees

bull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem sonora ou de telefonia celular

bull Os EPIs devem atender agrave seguinte descriccedilatildeo miacutenimabull Capacete Norma 7471 do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (INMETRO)

Resoluccedilatildeo 203 do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) e Portaria 2971GM de 8 de dezembro de 2008

bull Jaqueta confeccionada em couro cordura ou tecido resistente e com boa fl exibilidade para proporcionar melhor ajuste ao motociclista Deve oferecer proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e coluna e possuir forro teacutermico

bull Cotoveleira articulada e confeccionada com etil vinil acetato (EVA) interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis no cotovelo e cobertura de terccedilo distal de uacutemero e proximal de raacutedio e ulna

bull Joelheira confeccionada com EVA interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis aos joelhos e panturrilhas e cobertura distal de fecircmur e proximal de tiacutebia e fiacutebula Os serviccedilos podem considerar o uso de joelheiras articuladas de acordo com a disponibilidade

bull Luvas confeccionadas em material resistente e de ajuste raacutepido devem oferecer proteccedilatildeo contra atritos e proteccedilatildeo climaacutetica (sol chuva e vento) Recomenda-se o uso de luvas curtas com proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e dedos aleacutem de fecho de velcro uacutenico favorecendo o ato de calccedilar e descalccedilar

bull Bota de cano longo 100 couro que propicie proteccedilatildeo para peacutes tornozelo tiacutebia e fiacutebula e que seja resistente ao sol e agrave chuva conforme norma ABNT NBR nordm 23452015 da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT)

MOTO 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se aos profi ssionais da motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolo PE4 (Atribuiccedilotildees e Responsabilidades da equipe do SAMU) quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave responsabilidade do profi ssional da motolacircncia

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO (se houver)1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

MOTO 2

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Realizar a checagem de itens PCLOC

PNEUS

P

Inspecionar bull Iacutendice de desgaste de pneus- TWIbull Pressatildeo bull Presenccedila de amassados de rodasbull Tensatildeo de raios e folgas de rolamentos e parafusosbull Desgaste de pastilha de freios

CABOS E COMANDOS

C

bull Embreagem Inspecionar presenccedila de folga miacutenima exigida conforme manual do fabricante e regular de acordo com a sua utilizaccedilatildeo Lubrifi car se necessaacuterio

bull Freios Realizar teste funcional de freios dianteiros e traseirosbull Acelerador Verifi car aceleraccedilatildeo folga do cabo suavidade na posiccedilatildeo

neutra do guidatildeo e batente agrave direita e agrave esquerdaLUZES E SISTEMA ELEacuteTRICO

LVerifi car funcionamento debull Luzes de freio manual e pedal piscas dianteiros e traseiros farol alto e

baixo sinalizadores oacutepticos sinais sonoros em todas as fasesbull Iniciar partida e verifi car auto teste no painel

OacuteLEOS E FLUIacuteDOS

OVerifi carbull Oacuteleo do motor (antes de conduzir a motocicleta) Se necessaacuterio

adicionar oacuteleo ou substituiacute-lo conforme manual do fabricantebull Fluiacutedos de freios Niacutevel do reservatoacuteriobull Combustiacutevel Niacutevel no marcador do painel e no tanque

CORRENTE E TRANSMISSAtildeO

CVerifi carbull Folga da corrente conforme manual do fabricantebull Limpeza e lubrifi caccedilatildeo sempre que necessaacuterio conforme manual do

fabricante

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA

1 Atentar parabull ruiacutedos anormais bull eventuais peccedilas soltasbull estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo considerando a legislaccedilatildeo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro (Protocolo PE6) e populaccedilatildeo do entorno

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (Protocolo PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) e nas Resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para deslocamento estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (Protocolo MOTO 3456)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull TWI (tread wear indicator) iacutendice de desgaste do pneubull Em motocicletas com refrigeraccedilatildeo liacutequida deve ser realizada a verifi caccedilatildeo do niacutevel do reservatoacuteriobull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo CTB artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem

sonora ou de telefonia celularbull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave

rotina sugerida acima se necessaacuterio

22MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

IndicaccedilatildeoDurante os deslocamentos de motolacircncia para expressar por meio natildeo-verbal ao companheiro de equipe orientaccedilotildees sobre diversas situaccedilotildees de forma padronizada

Procedimentos

SINALIZAR COM A MAtildeO ESQUERDA CONFORME A NECESSIDADE

ATENCcedilAtildeO APROXIMACcedilAtildeO

OBS Esse sinal antecede todos os demais OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada atraacutes do capacete

VIRAR Agrave DIREITA VIRAR Agrave ESQUERDA

OBS Realizar com a matildeo espalmada OBS Realizar com a matildeo espalmada e braccedilo estendido em acircngulo de 90ordm

13MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MUDANCcedilA DE FAIXA A DIREITA MUDANCcedilA DE FAIXA A ESQUERDA

OBS Precedido de movimento circular agrave direita

OBS Precedido de movimento circular agrave esquerda

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

2ordm MOTOCICLISTA PARAR Agrave ESQUERDA ANIMAL NA PISTA

OBS Atenccedilatildeo pra o braccedilo agrave 45ordm (apontado para o chatildeo)

INFILTRACcedilAtildeO LOMBADA OBSTAacuteCULO

OBS Realizar movimento com a matildeo espalmada agrave frente e acima do capacete

OBS Realizar movimento ondulado com a matildeo espalmada

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

23MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

RADAR SUJIDADE NA PISTA

OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada para baixo e braccedilo estendido

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

COLUNA POR DOIS ALTERNADA INVERSAtildeO DE COLUNA POR DOIS ALTERNADA

DIMINUIR VELOCIDADE AUMENTAR VELOCIDADE

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para baixo

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para cima

33MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

PARAR EOU DESLIGAR SINAIS SONOROS

Observaccedilotildees

bull A comunicaccedilatildeo natildeo verbal realizada por meio de sinais durante os deslocamentos eacute um recurso em benefiacutecio da seguranccedila

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo da motolacircncia durante deslocamentoEste protocolo considera os aspectos que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6 e o complementa quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave conduccedilatildeo desse tipo de veiacuteculo

Conduta1 ASPECTOS FUNDAMENTAISbull Utilizar equipamentos de proteccedilatildeo obrigatoacuterios especiacutefi cos (Protocolo MOTO 1)bull Considerar as atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU) (Protocolo PE6) e do condutor de motolacircncia (Protocolo MOTO 2)bull Considerar os aspectos fundamentais que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6

2 CONDUCcedilAtildeO DEFENSIVAbull Considerar as diretrizes da regra PIPDE para conduccedilatildeo defensiva da motolacircncia

MOTO 4

PROCURAR PESQUISAR

P bull Atentar para tudo o que estaacute ao seu redor (animais pedestres outros veiacuteculos condiccedilotildees de piso e objetos fi xos)

IDENTIFICAR

I bull Situaccedilotildees que possam gerar riscos

PREVER PREVENIR

P bull Manter atenccedilatildeo constante agraves mudanccedilas do cenaacuterio

DECIDIR

D bull Escolher a menor situaccedilatildeo de risco diante de uma adversidade

EXECUTAR

E bull Diante de uma adversidade realizar a manobra adequada com determinaccedilatildeo e rapidez

3 DURANTE O DESLOCAMENTO ATEacute O LOCAL DA OCORREcircNCIA

bull Utilizar Carta de Sinais (Protocolo MOTO 3)bull Manter faroacuteis acesos em luz baixa durante a noite e o dia conforme art40 cap III do Coacutedigo de Tracircnsito

Brasileiro (CTB)bull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Utilizar tipos diferentes de sirenes entre as motolacircncias quando em deslocamento para atendimento bull Deslocar em ldquoColuna por um alternadardquobull Manter distacircncia de seguimento de trecircs segundos em velocidade de ateacute 70kmh e de cinco segundos em

velocidade acima de 70kmh bull Em ultrapassagens

bull Realizar sempre pela esquerda do veiacuteculo na viabull Executar obrigatoriamente o mesmo trajeto pelas duas motolacircncias (ldquoonde passa a primeira passa a

segundardquo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Na passagem por corredorbull Sinalizar antecipadamente respeitando o tempo de 3 segundos entre as motolacircnciasbull Reduzir a velocidade para no maacuteximo 40 kmh e garantir a seguranccedila

bull Na passagem por via coletora bull Usar a ldquoPassagem taacutetica com fechamento faixa a faixardquo um motociclista agrave esquerda e outro agrave direita

respeitando distacircncia lateral entre guiasbull Evitar o ponto cego dos veiacuteculos mantendo-se no visual dos outros motoristas

4 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE CHUVA NEBLINA E BAIXA LUMINOSIDADEbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculos

5 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE BAIXA ADEREcircNCIAbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculosbull Deslocar o corpo para manter traccedilatildeo das rodas atentando para a inclinaccedilatildeo da motocicleta sempre com

pernas fl exionadas peacutes fi rmes nas pedaleiras e pressionando os joelhos contra o tanquebull Em transposiccedilatildeo de obstaacuteculos sempre manter a posiccedilatildeo em peacute utilizando sempre acircngulo de 90deg

6 NO LOCAL DA OCORREcircNCIAbull Decidir pela distacircncia segura em se tratando de um acidente observando a existecircncia de vazamento de oacuteleo

combustiacutevel gazes fumaccedila fogo etc (Protocolo PE1)bull Quanto ao posicionamento na cena

bull Posicionar as motolacircncia de forma a facilitar o fl uxo de veiacuteculos na via e natildeo difi cultar ou obstruir a chegada de viaturas de apoio

bull Estacionar as motolacircncia com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo alinhamento entre elas

bull Em vias puacuteblicas posicionar a motolacircncia de forma a garantir a adequada sinalizaccedilatildeo da cena uma motolacircncia antes e outra agrave frente do incidente com a sinalizaccedilatildeo voltada para o fl uxo de veiacuteculos observando posicionar o farol em direccedilatildeo oposta ao fl uxo obedecendo ao limite de distacircncia conforme a velocidade da via

bull Posicionar a motolacircncia apoacutes o evento se a cena jaacute estiver sinalizada com outros veiacuteculos de serviccedilo no local desde que natildeo haja nenhum impedimento para deslocar-se ateacute essa posiccedilatildeo Se houver posicione antes ou no melhor local possiacutevel e revise as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir as distacircncias de seguranccedila (Protocolo PE7)

7 NO RETORNO PARA BASEbull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Manter atenccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo de nova ocorrecircnciabull Desligar sinais luminosos intermitentes cumprindo a Resoluccedilatildeo nordm 268 do Conselho Nacional de Tracircnsito

8 ESTACIONAMENTO DA MOTOLAcircNCIAbull Estacionar as motocicletas com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo

alinhamento

23MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

9 PRERROGATIVAS e PRIVILEacuteGIOS EM EFETIVA PRESTACcedilAtildeO DE SERVICcedilO DE URGEcircNCIA bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

10 IMPEDIMENTOS bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilatildeo

bull PONTO CEGO - Aacuterea da pista lateral ao veiacuteculo fora do alcance da visatildeo perifeacuterica do motorista mesmo com uso de retrovisores

33MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

13MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a motolacircncia Inclui bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da motolacircncia acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o local de destino previamente estabelecido e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no localbull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino

previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

MOTO 5

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5

4 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull chegada de equipes de apoiobull chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima garantir se possiacutevel suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

5 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio ou

bull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da motolacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para o esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a motolacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a motolacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as motolacircncias bem como em relaccedilatildeo a confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo motolacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

Indicaccedilatildeo Em qualquer situaccedilatildeo de necessidade de deslocamento de grupo de motolacircncias (comboio)

Procedimentos1 Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (Protocolo MOTO 1)

2 Considerar atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU (Protocolo PE4) e do condutor da motolacircncia (Protocolo MOTO 2)

3 Deslocar motolacircncia conforme regras especiacutefi cas (Protocolo MOTO 4) com especial atenccedilatildeo para as particularidades do deslocamento em comboio

bull Deslocamento em bloco uacutenico formado por duas colunas intercaladasbull Utilizar apenas uma faixa de rolamento bull Posicionar a 1ordf moto do comboio sempre agrave esquerda da via

Obs Poderaacute ser solicitado pelo liacuteder novas formaccedilotildees

bull Coluna por umbull Coluna por um alternadabull Coluna por um em linhabull Inversatildeo de colunabull Coluna por dois

4 Executar funccedilotildees de acordo com o posicionamento dentro do comboio

MOTO 6

PRIMEIRO MOTOCICLISTA DO COMBOIObull Assumir a funccedilatildeo de liacuteder do comboiobull Defi nir

bull Informaccedilotildees ou instruccedilotildees gerais ao comboiobull Trajetobull Velocidade do deslocamentobull Tipo de formaccedilatildeo a ser adotadabull Pontos de parada

MOTOCICLISTA INTERMEDIAacuteRIO

bull Atender qualquer solicitaccedilatildeo de integrantes do comboio e transmiti-la ao liacuteder

MOTOCICLISTA CERRA FILA

bull Uacuteltima motolacircncia do comboiobull Dar suporte ao liacuteder indicando anormalidades durante o deslocamento

5 Utilizar carta de sinais para comunicaccedilatildeo entre os participantes do comboio (Protocolo MOTO 3)

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Referecircncia Bibliograacuteficas

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1 BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil de 1988 Disponiacutevel em wwwplanaltogovbrccivil_03constituiccedilatildeoconstituiccedilatildeohtm

2 BRASIL Lei n 9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9503htm

3 BRASIL Portaria n2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpdtr2001saudegovbrsasPORTARIASPort2002GmGM-2048htm

4 BRASIL Portaria n2994 de 13 de dezembro de 2011 Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocaacuterdio e o Protocolo de Siacutendromes Coronarianas Agudas cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos Medicamentos Oacuterteses Proacuteteses e Materiais Especiais do SUS Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2011prt2994_15_12_2011html

5 BRASIL Portaria n665 de 12 de abril de 2012 Dispotildee sobre os criteacuterios de habilitaccedilatildeo dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgecircncia aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) institui o respectivo incentivo fi nanceiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2012PRT0665_12_04_2012html

6 BRASIL Portaria n1365 de 8 de julho de 2013 Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2013prt1365_08_07_2013html

7 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Regulaccedilatildeo Meacutedica das Urgecircncias Seacuterie Normas e Manuais Teacutecnicos Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2006

8 Ministeacuterio da Sauacutede Prevenccedilatildeo de suiciacutedio Manual dirigido a profi ssionais de sauacutede mental 2006 [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_editoracaopdf

9 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Guia de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 7ordf ed Caderno 14 Acidentes com animais peccedilonhentos Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em httpportalsaudegovbrportalarquivospdfgve_7ed_web_atualpdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Conselho Federal de Medicina Centro Brasileiro de Classifi caccedilatildeo de Doenccedilas A declaraccedilatildeo de oacutebito documento necessaacuterio e importante Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 3ordf ed Brasiacutelia 2009 Disponiacutevel em httpwwwesgovbr81Banco20de20Documentosdeclaracao_de_obitooopdf

11 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede Biosseguranccedila em sauacutede prioridades e estrateacutegias de accedilatildeo Seacuterie B Textos Baacutesicos de Sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesbiosseguranca_saude_prioridades_estrategicas_acao_p1pdf

12 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Anaacutelise de Situaccedilatildeo de Sauacutede Manual de Instruccedilotildees para o preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito Ministeacuterio da Sauacutede Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 4ordf ed Brasiacutelia 2011 Disponiacutevel em httpsvsaidsgovbrdownloadmanuaisManual_Instr_Preench_DO_2011_janpdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Cartilha para o tratamento de emergecircncia das queimaduras Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2012 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoescartilha_tratamento_emergencia_queimaduraspdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

14Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 1 20072016 162602

14 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

15 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Insumos Estrateacutegicos Departamento de Assistecircncia Farmacecircutica e Insumos Estrateacutegicos Relaccedilatildeo Nacional de Medicamentos Essenciais Rename 2013 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Ciecircncia Tecnologia 8ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

16 Manitoba Health Healthy Living and Seniors Emergency Medical Services Branch Emergency Treatment Guidelines Drug and Alcohol Abuse [internet] Manitoba 2003 Disponiacutevel em httpwwwgovmbcahealthemsguidelinesdocsM120803pdf

17 Sociedade Brasileira de Pneumologia II Consenso Brasileiro sobre DPOC Sociedade Brasileira de Pneumologia Jornal Brasileiro de Pneumologia vol 30 supl 5 Nov 2004

18 Australian Government Department of Health and Ageing Management of Patients with Psychostimulant Toxicity Guidelines for Emergency Departments National Drug Strategy 2006 Disponiacutevel em httpwwwnationaldrugstrategygovauinternetdrugstrategypublishingnsf

19 American College os Surgeons ATLS Advanced Trauma Life Support for doctors (student course manual) 8th ed Chicago American College of Surgeons 2008

20 Pennsylvania Department of health bureau of emergency medical system Pennsylvania Statewide basic life support protocols 2008 Disponiacutevel em wwwhealthsatatepausems

21 Hudson Valley Regional Emergency Medical System Council Advanced Life Support Protocol Manual 2008[10 jan2011] Disponiacutevel em wwwhvremscoorgDocuments200820HVREMS20ALS20Protocolpdf

22 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash Part 12 Cardiac Arrest in Special Situations Suplement to Circulation 2010 122S829-S861

23 American Heart Association Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE Currents in Emergency Cardiovascular Care Oct 2010

24 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 5 ndash Adult Basic Life Support Suplement to Circulation2010122S685-S694

25 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 8 ndash Adult Advanced Cardiovascular Life Support Suplement to Circulation2010122S729-S744

26 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 9 ndash Post-Cardiac Arrest Care Suplement to Circulation2010122S768-S773

27 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 3 ndash Ethics Suplement to Circulation 2010122S665-S671

28 National Association of Emergency Medical Technicians PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordfed Rio de Janeiro Elsevier 2011

29 World Health Organization mhGAP Intervention guide for mental neurological and substance use desorders in non-specialized health settings - Versatildeo 1 -[English] Genebra 2010

30 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte Baacutesico de Vida 7a rev 2011

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

24Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 2 20072016 162602

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

34Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

31 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte avanccedilado de Vida 3a rev 2012

32 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 J Bras Pneumol 2012 38(Supl 1)

33 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede Prevenccedilatildeo do Suiciacutedio Um Manual para meacutedicos cliacutenicos gerais [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpwhqlibdocwhointhq2000WHO_MNH_MBD_001_porpdf

34 Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia Arq Bras de Card 2013101n 2 (Suppl3)

35 Bigham BL The Canadian Patient Safety Institute Patient safety in emergency medical services - Advancing and aligning the culture of patient safety in EMS [data desconhecida] Disponiacutevel em httpwwwpatientsafetyinstitutecaEnglishresearchcommissionedResearchpatientSafetyinEMS

36 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ANVISA Assistecircncia Segura Uma refl exatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica Brasiacutelia ANVISA1ordfed2013 Disponiacutevel em httpwww20anvisagovbrsegurancadopacienteimagesdocumentoslivrosLivro1-Assistencia_Segurapdf

37 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1480 de 08 de agosto de 1997 A morte encefaacutelica seraacute caracterizada atraveacutes da realizaccedilatildeo de exames cliacutenicos e complementares durante intervalos de tempo variaacuteveis proacuteprios para determinadas faixas etaacuterias DOU nordm 160 21 ago 1997 Seccedilatildeo 1p 18227

38 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1641 de 12 de julho de 2002 Veda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedico e daacute outras providecircncias DOU nordm 144 29 jul 2002 Seccedilatildeo 1 p 229

39 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1779 de 11 de novembro de 2005 Regulamenta a responsabilidade meacutedica no fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito DOU 05 dez 2005 Seccedilatildeo I p 121

40 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1805 de 09 de novembro de 2006 Na fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal DOU 28 nov 2006 Seccedilatildeo 1 p 169

41 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo 427 de 07 de maio de 2012 Normatiza os procedimentos de Enfermagem no emprego de contenccedilatildeo mecacircnica de pacientes Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 07 de julho de 2010 seccedilatildeo I p 133

42 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

43 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo 2057 de 12 de novembro de 2013 Dispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo o territoacuterio nacional Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 19 de novembro de 2014 seccedilatildeo I p 199

44 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

ref_bibl_basicoindd 3 20072016 162603

45 Heckman JD (ed) Emergency care and transportation of the sick and injured patient 5a ed Rosemont - Illinois American Academy of Orthopaedic Surgeons 1993

46 Oliveira BFM Parolin MKF Teixeira Jr ED Trauma Atendimento preacute-hospitalar1ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2001

47 Eduardo OR Felix VM Silva AGB Protocolo de atendimento preacute-hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Brasiacutelia CBMDF 2003 183 p

48 Marcolan JF A contenccedilatildeo fiacutesica do paciente Uma abordagem terapecircutica Satildeo Paulo Ediccedilatildeo de autor 2004

49 Costa MPFC Guimaratildees HP Ressucitaccedilatildeo Cardiopulmonar Uma abordagem multidisciplinar 1a ed Satildeo Paulo Atheneu 65-81 2006

50 Sousa RMC Calil AM Paranhos WY Malvestio MA Atuaccedilatildeo no trauma Uma abordagem para a enfermagem Satildeo Paulo Atheneu 2009

51 Pedreira MLG Harada MJCS (orgs) Enfermagem dia a dia Seguranccedila do paciente Satildeo Caetano do Sul SP Yendis Editora2009

52 Falcatildeo LFR Costa LHD Amaral JLG Emergecircncias Fundamentos amp Praacuteticas Satildeo Paulo Martinari 2010

53 Sallum AMC Paranhos WY O Enfermeiro e as situaccedilotildees de emergecircncia 2ordf ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2010

54 Xavier D Fidalgo TM Manual de Psquiatria 1ordf ed Satildeo Paulo ROCA 2010

55 Lieberman P Nicklas RA Oppenheimer J Kemp SF Lang DM et al The diagnosis and management of anaphylaxis practice parameter 2010 Update J Allergy Clin Immunol 1262010

56 Simons FER et al World Allergy Organization Anaphylaxis Guidelines Summary J Allergy Clin Immunol vol 127 2011

57 Santana JCB Dutra BS Pereira HO Silva EASMS Silva DCMS Procedimentos Baacutesicos e especializados de Enfermagem-Fundamentos para a Praacutetica 1ordf ed Goiacircnia AB Editora 2011

58 Martins HS Damasceno MCT Awada SB (eds) Pronto Socorro Medicina de Emergecircncia 3ordf ed Barueri Manole 2012

59 GRAU Grupo de Resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de Estado da Sauacutede de Satildeo Paulo Preacute-hospitalar 1ordfed Barueri SP Manole2013

60 Quevedo J Carvalho AF (orgs)Emergecircncia Psiquiaacutetrica 3ordf ed Porto Alegre Artmed 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

44Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 4 20072016 162603

1 Brasil Lei nordm 8069 de 13 de julho de 1990 Dispotildee sobre o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8069htmgt

2 Brasil Lei nordm 82131991 Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da Previdecircncia Social e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8213conshtm

3 Brasil Lei n9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LeisL9503Compiladohtm

4 Brasil Portaria 2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2002prt2048_05_11_2002html

5 Brasil Lei nordm 10741 de 1ordm de outubro de 2003 Dispotildee sobre o Estatuto do Idoso Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10741htmgt

6 Brasil Lei nordm 10778 de 24 de novembro de 2003 Estabelece a notificaccedilatildeo compulsoacuteria no territoacuterio nacional do caso de violecircncia contra a mulher que for atendida em serviccedilos de sauacutede puacuteblicos ou privados Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10778htm

7 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 1968 de 25 de outubro de 2001 Dispotildee sobre a notificaccedilatildeo de casos de suspeita ou confirmaccedilatildeo de maus-tratos contra crianccedilas e adolescentes Disponiacutevel em httpwwwmprsmpbrinfancialegislacaoid2175htm

8 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2406 de 5 de novembro de 2004 Institui serviccedilo de notificaccedilatildeo compulsoacuteria de violecircncia contra a mulher e aprova instrumento e fluxo para notificaccedilatildeo Republicada em 8112004 seccedilatildeo 1 paacutegina 84

9 Ministeacuterio do Trabalho e Emprego Portaria nordm 485 de 11 de novembro de 2005 Aprova a norma regulamentadora nordm 32 (Seguranccedila e sauacutede no trabalho em estabelecimentos de sauacutede) Disponiacutevel em httpwwwmtegovbrlegislacaonormas_regulamentadorasnr_32pdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2971 de 08 de dezembro de 2008Institui o veiacuteculo motocicleta - motolacircncia como integrante da frota de intervenccedilatildeo do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia em toda a Rede SAMU 192 e define criteacuterios teacutecnicos para sua utilizaccedilatildeo Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2008prt2971_08_12_2008html

11 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria no 1271 de 06 de junho de 2014 Define a Lista Nacional de Notificaccedilatildeo Compulsoacuteria de doenccedilas agravos e eventos de sauacutede puacuteblica nos serviccedilos de sauacutede puacuteblicos e privados em todo o territoacuterio nacional nos termos do anexo e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2014prt1271_06_06_2014htmlgt

12 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria 1115 de 19 de outubro de 2015 Aprova o Protocolo de uso da hidoxocobalamina na intoxicaccedilatildeo aguda por cianeto Disponiacutevel em httpconitecgovbrimagesProtocolosProtocolo_UsoProtocoloUso_Hidroxocobalamina_2015pdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Coordenaccedilatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar Processamento de Artigos e Superfiacutecies em Estabelecimentos de Sauacutede 2 ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 1994 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrservicosaudecontroleprocessamento_artigospdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

110Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 5 20072016 162603

14 Ministeacuterio do Desenvolvimento Induacutestria e Comeacutercio Exterior Instituto Nacional de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial Portaria nordm 086 de 24 de abril de 2002 Dispotildee sobre o uso de capacete para condutores e passageiros de motocicletas e similares Disponiacutevel em httpwwwinmetrogovbrlegislacaortacpdfRTAC000764pdf

15 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Notificaccedilatildeo de acidentes do trabalho fatais graves e com crianccedilas e adolescentes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2006 32 p ndash (Seacuterie A Normas e Manuais teacutecnicos)

16 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Exposiccedilatildeo a materiais bioloacutegicos Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2009 (Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos)

17 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas

18 Estrateacutegicas Poliacutetica nacional de atenccedilatildeo integral agrave sauacutede da mulher princiacutepios e diretrizes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 200982 p il ndash (Seacuterie C Projetos Programas e Relatoacuterios)

19 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Linha de cuidado para a atenccedilatildeo integral agrave sauacutede de crianccedilas adolescentes e suas famiacutelias em situaccedilatildeo de violecircncias orientaccedilatildeo para gestores e profissionais de sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010 Disponiacutevel em httpwww5enspfiocruzbrbibliotecadadostxt_366915019pdf

20 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Gestaccedilatildeo de alto risco manual teacutecnico Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas ndash 5 ed ndash Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2010

21 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas e Estrateacutegicas Manual Teacutecnico ndash Gestaccedilatildeo de Alto Risco Brasiacutelia 2012

22 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Ministeacuterio da Sauacutede Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rotinas_para_atencao_avcpdf

23 Ministeacuterio da Sauacutede Universidade Estadual do Cearaacute Humanizaccedilatildeo do parto e do nascimento Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014465 p(Cadernos HumanizaSUS)

24 Ministeacuterio da Sauacutede Ministeacuterio da Justiccedila Secretaria de Poliacuteticas Para as Mulheres - Norma Teacutecnica da Atenccedilatildeo Humanizada agraves Pessoas em Situaccedilatildeo de Violecircncia Sexual com Registro de Informaccedilotildees e Coleta de Vestiacutegios Brasiacutelia 2015 Disponiacutevel em httpwwwspmgovbrcentral-de-conteudospublicacoespublicacoes2015norma-tecnica-versaowebpdf

25 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nordm 306 de 7 de dezembro de 2004 Dispotildee sobre o Regulamento Teacutecnico para o gerenciamento de resiacuteduos de serviccedilos de sauacutede Disponiacutevel em httpportalanvisagovbrwpswcmconnect

26 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Seguranccedila do paciente em serviccedilos de sauacutede limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacuteciesAgecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Brasiacutelia Anvisa 2010

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 210

ref_bibl_basicoindd 6 20072016 162603

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

27 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Ventilador Pulmonar BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 03 julagoset 2011 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_novembro_2011PDFMicrosoft22112011pdf

28 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Desfibrilador Externo BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 01 janfevmar 2011Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_fev2011PDFmatriz_desfibri_que_emos04fev2011pdf

29 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria FIOCRUZ Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Protocolo de seguranccedila na prescriccedilatildeo uso e administraccedilatildeo de medicamentos Disponiacutevel em fileCUsersDELLDownloadsprotoc_identificacaoPacientepdf

30 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Veiacuteculos rodoviaacuterios automotores mdash Capacete e viseiras para condutores e passageiros de motocicletas e veiacuteculos similares mdash Requisitos de desempenho e meacutetodos de ensaio Brasiacutelia ABNT 09122015 NBR 7471

31 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Produtos quiacutemicos - Informaccedilotildees sobre seguranccedila sauacutede e meio ambiente Parte 1 Terminologia Brasiacutelia ABNT 26082009 NBR 1475-1

32 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Transporte rodoviaacuterio de produtos perigosos mdash Diretrizes do atendimento agrave emergecircncia Brasiacutelia ABNT 30072015 NBR 14064

33 Conselho Nacional de Tracircnsito Resoluccedilatildeo no 203 de 29 de setembro de 2006 Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicleta motoneta ciclomotor triciclo motorizados e quadriciclo motorizado e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwdenatrangovbrdownloadresolucoesresolucao203_06pdf

34 Satildeo Paulo Lei nordm 10241 de 17 de marccedilo de 1999 Dispotildee sobre os direitos dos usuaacuterios dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede no Estado Disponiacutevel em httpwwwalspgovbrrepositoriolegislacaolei1999lei-10241-17031999html

35 Secretaria dos Transportes Governo do Estado de Satildeo Paulo Departamento de Estrada de Rodagem Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria 2ordf ediccedilatildeo Vol III Obras Serviccedilos de Conservaccedilatildeo e Emergecircncia 2006 (Seacuterie Manuais)

36 Secretaria de Estado da Sauacutede Puacuteblica do Rio Grande do Norte Protocolo de assistecircncia materno infantil do Estado do Rio Grande do Norte Natal EDFRN 2014101 p

37 Conselho Regional de Medicina do estado de Satildeo Paulo Resoluccedilatildeo nordm 70 de 14 de novembro de 1995 Diaacuterio Oficial do Estado n 226 28 nov 1995 Seccedilatildeo 1

38 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1605 de 15 de setembro de 2000 Retificaccedilatildeo publicada no DOU 31 JAN 2002 Seccedilatildeo I pg 103

39 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1638 de 10 de Julho de 2002 Define prontuaacuterio meacutedico e torna obrigatoacuteria a criaccedilatildeo da Comissatildeo de Revisatildeo de Prontuaacuterios nas instituiccedilotildees de sauacutede DOU de 9 de agosto de 2002 Seccedilatildeo I p184-5

40 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1821 de 11 de julho de 2007 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo 23 nov 2007 Seccedilatildeo I p 252

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 310

ref_bibl_basicoindd 7 20072016 162603

41 Conselho Federal de Enfermagem Resoluccedilatildeo 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Disponiacutevel httpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345html

42 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1931 de 17 de Setembro de 2009

43 Novo Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Retificaccedilatildeo publicada no DOU de 13 de outubro de 2009 Seccedilatildeo I p173

44 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 11 Pediatric Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015 132 (suppl 2)S519-S525

45 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 10 Special Circumstances of Resuscitation 2015 Circulation 2015132 (suppl 2)

46 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132 (suppl 2)S526-S542

47 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132S521-S542

48 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

49 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 7 Adult Advanced Cardiovascular Life Support Circulation 2015132S444-S464

50 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care- Part 8 PostndashCardiac Arrest Care Circulation 2015132S465-S482

51 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Assessment and management of hypoglycemia in children and adolescents with diabetes Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 180ndash192

52 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Diabetic ketoacidosis and hyperglycemic hyperosmolar state Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 154ndash179

53 World Health Organization Guidelines on neonatal seizures WHO 2011 Disponiacutevel em httpappswhointirisbitstream106657775619789241548304_engpdf

54 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 13 Pediatric Basic Life Support Circulation 2010122S869

55 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 14 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2010122S876-S908

56 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 9 Post Cardiac Arrest Care Circulation 2010122S768-S786

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 410

ref_bibl_basicoindd 8 20072016 162603

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

57 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 1 Executive summary 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science with Treatment Recommendations Circulation 2010122(16 Suppl 2)S250-75

58 American Academy of Pediatrics Committee on Hospital Care Guidelines for air and ground transportation of pediatric patients Pediatrics 198678943-50

59 Florida Regional Common Emergency Medical System Florida Regional Common Emergency Medical System Protocols 4a Ed Version 2 2015 Disponiacutevel em httpwwwgbemdaorgflorida-regional-common-ems-protocolspdf

60 Regional Emergency Medical Advisory Committe of New York City Prehospital Treatment Protocols Appendices Version 2015 Disponiacutevel em httpwwwremo-emscomimagesuploadspdfs2015_Collaborative_Protocols_12302014pdf

61 Secretaria da Sauacutede do Estado do Cearaacute Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia Nuacutecleo de Educaccedilatildeo Permanente Assistecircncia agrave Muacuteltiplas Viacutetimas e Desastres (AMVED) Manual do Curso para Profissionais do SAMU 192 Governo do Estado Secretaria da Sauacutede do Estado Fortaleza 2015

62 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Convulsatildeo no receacutem-nascido Uacuteltima revisatildeo 20072014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

63 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Asma na infacircncia Uacuteltima revisatildeo 05082014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

64 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento Cientiacutefico de Neonatologia e Departamento Cientiacutefico de Endocrinologia Diretrizes SBP ndash Hipoglicemia no Periacuteodo Neonatal 2014 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrsrcuploads201502diretrizessbp-hipoglicemia2014pdf

65 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Avanccedilado de Vida 3ordf revisatildeo 2012 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeprotocolodeatendimentoprehospitalarpdf

66 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 Jornal Brasileiro de Pneumologia v38 Suplemento 1 pS1-S46 Abril 2012

67 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Baacutesico de Vida 7ordf revisatildeo 2011 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeProtocoloSBVpdf

68 Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein Protocolos e Diretrizes Assistenciais do Hospital Albert Einstein 2010 Gerenciamento da Dor na SBIBHAE Disponiacutevel em httpmedsv1einsteinbrdiretrizestratamento_dorGerenciamento20da20dor20na20SBIBHAEpdf

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 510

ref_bibl_basicoindd 9 20072016 162603

69 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento de Neonatologia A linguagem da dor no receacutem-nascido 2010 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrpdfsdoc_linguagem-da-dor-out2010pdf

70 Nagel F Apresentaccedilatildeo de protocolo Intubaccedilatildeo de sequecircncia raacutepida - SMIHCPA Serviccedilo de Medicina Intensiva do Hospital das Cliacutenicas de Porto Alegre Disponiacutevel em lthttpptslidesharenetfabianonagelprotocolo-intubao-sequncia-rpida-hcpagt

71 Lyon RM et al Significant modification of traditional rapid sequence induction improves safety and effectiveness of pre-hospital trauma anaesthesia Critical Care 2015 19134

72 Ponte STD Dornelles CFD Arquilha B Bloem C Roblin P Mass-casualty Response to the Kiss Nightclub in Santa Maria Brazil Prehospital and Disaster Medicine 2015 Feb30(1)93-6

73 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I RBTI 201426(2)89-121

74 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte 2 RBTI 201426(3)215-239

75 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al International consensus on (ICON) anaphylaxis World Allergy Organization Journal 2014 119

76 Muraro A Roberts G Worm M et al Anaphylaxis guidelines from the European Academy of Allergy and Clinical Immunology Allergy 2014 691026-45

77 Glass HC National Institute of Health Neonatal Seizures Advances in Mechanisms and Management Clinical Perinatology 2014 41(1) 177-90

78 Stollings JL Diedrich DA Oyen LJ Brown DR Rapid-Sequence Intubation A Review of the Process and Considerations When Choosing Medications Ann Pharmacother January 2014 48 62-76 first published on November 4 2013

79 Benson BE et al Position paper update gastric lavage for gastrointestinal decontamination Clinical Toxicology 2013 51140-6

80 Blakeman TC Branson RD Inter- and intra-hospital transport of the critically ill Respiratory Care 2013581008-23

81 Yu-Tze Ng Rama Maganti Status epilepticus in childhood Journal of Paediatrics and Child Health 2013 49432ndash7

82 Dudaryk R Pretto EA Ressucitation in Multiple Casualty Event Anesthesiology Clinical 2013 31 85-106

83 Cross KP Cicero MX Head-to-Head Comparison of Disaster Triage Methods in Pediatric Adult and Geriatric Patients Annals of Emergency Medicine 2013 61 6

84 Pereira BMT Morales W Cardoso RG Fiorelli R Fraga GP Briggs SM Lessons learned from a landslide catastrophe in Rio de Janeiro Brazil American Journal of Disaster Medicine 2013 83

85 Brophy GM Bell R Claassen J Alldredge B et al Neurocritical Care Society Status Epilepticus Guideline Writing Committee Guidelines for the Evaluation and Management of Status Epilepticus Neurocritical Care 201217(1)3-23

86 Saacute RAR Melo CL Dantas RB Delfim LVV Acesso vascular por via intraoacutessea em emergecircncias pediaacutetricas RBTI 2012 24(4)407-414

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 610

ref_bibl_basicoindd 10 20072016 162603

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

87 Sasidaran K Singhi S Singhi P Management of Acute Seizure and Status Epilepticus in Pediatric Emergency Indian Journal of Pediatrics 2012 79(4)510ndash7

88 Silbergleit R Durkalski V Lowenstein D et al Intramuscular versus Intravenous Therapy for Prehospital Status Epilepticus New England Journal of Medicine 2012366591-600

89 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al 2012 Update World Allergy Organization Guidelines for the assessment and management of anaphylaxis Currents Opinion Allergy Clinical Immunology 2012 12389ndash99

90 American Academy of Pediatrics Clinical Report - Fever and Antipyretic Use in Children Pediatrics 2011 127(3)580-7

91 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al World Allergy Organization Guidelines for Assessment and Management of Anaphylaxis Journal of Allergy Clinical and Immunology 2011 127(3)587-593

92 Marques JB Reynolds A Ana Distoacutecia de ombros ndash Uma emergecircncia obsteacutetrica Acta Med Port 2011 24 613-620

93 Tallo FS Intubaccedil atilde o orotraqueal e a teacute cnica da sequecirc ncia raacute pida uma revisatilde o para o cliacute nico Revista Brasileira de Cliacutenica Medica 20119(3)211-7

94 Abend NS Gutierrez-Colina AM Dlugos DJ Medical Treatment of Pediatric Status Epilepticus Seminars in Pediatric Neurology 2010 17169-75

95 Kahn CA Schultz CH Miller KT Anderson CL Does START Triage Work An Outcomes Assessment After a Disaster Annals of Emergency Medicine 2009 543

96 Garzon E Estado de Mal Epileacuteptico Journal of Epilepsy Clinical Neurophysiology 2008 14(Suppl 2)7-11

97 Lane JC Guimaratildees HP Acesso Venoso pela Via Intra-Oacutessea em Urgecircncias Meacutedicas RBTI 2008 20(1)63-67

98 Silva FC Thuler LCS Traduccedilatildeo e adaptaccedilatildeo transcultural de duas escalas para avaliaccedilatildeo da dor em crianccedilas e adolescentes J Pediatr (Rio J) 2008 84(4)344-9

99 Elridge DL et al Pediatric Toxicology Emergency Medical Clinics in North America 200725238-308

100 Shirm S Liggin R Dick R Graham J Prehospital Preparedness for Pediatric Mass-Casualty Events Pediatrics 2007 120(4)

101 Reacutea Neto A et al Consenso Brasileiro de Monitorizaccedilatildeo e Suporte Hemodinacircmico - Parte IV Monitorizaccedilatildeo da Perfusatildeo Tecidual RBTI 2006 Abril ndash Junho 18 (2)

102 Massaro AR Triagem do AVC isquecircmico agudo Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul 2006 07 (JanfevMarAbr)

103 Warren J Fromm RE Orr RA et al Guidelines for the inter- and intra-hospital transport of the critically ill pacients Critical Care Medicine 2004 32256-62

104 Arauacutejo S Acessos Venosos Centrais e Arteriais Perifeacutericos ndash Aspectos Teacutecnicos e Praacuteticos RBTI 2003 AbrilJunho15(2)

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 710

ref_bibl_basicoindd 11 20072016 162603

105 Christophersen AB Lenin D Hoegberg LCG Activated charcoal alone or after gastric lavage a simulated large paracetamol intoxication British Journal of Clinical Pharmacology 2002 Mar 53(3) 312-317

106 Kothari RU Pancioli A Liu T et al Cincinnati Prehospital Stroke Scale reproducibility and validity Ann Emerg Med 1999 Apr33(4)373-8

107 Brunton LL Chabner BA Knollmann BC As Bases Farmacoloacutegicas da Terapecircutica de Goodman amp Gilman 12ordf ediccedilatildeo Rio de Janeiro Artmed 2015

108 Miller RD Eriksson LI Fleischer LA Wiener-Kronish JP Young WL Editors Milleracutes anestesia 8ordf ed New York Elsevier 2015

109 Fernandes ICO Intubaccedilatildeo traqueal manejo da via aeacuterea e via aeacuterea difiacutecil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 3-12

110 Hsin SH Guilhoto LMF Convulsatildeo e Estado de Mal Epileacuteptico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 323-31

111 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

112 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

113 Mekitarian Filho E Sedaccedilatildeo e analgesia na emergecircncia In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 649-53

114 Machado BM Vieira GK Febre sem sinais localizatoacuterios In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 621

115 Vieira G Cetoacidose Diabeacutetica e Estado Hiperosmolar Hiperglicecircmico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 495-507

116 Mekitarian Filho E Goes PF Paulis M Coma In In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 377-82

117 Horita SM Mekitarian Filho E Fernandes ICO Intoxicaccedilotildees Agudas In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 pg 551-8

118 GRAU Grupo de resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de estado da Sauacutede Preacute-hospitalar 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2015

119 Souza DC Transporte da crianccedila gravemente enferma In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 631-41

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 810

ref_bibl_basicoindd 12 20072016 162604

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

120 Oliveira BFM Trauma atendimento preacute-hospitalar 3ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2014

121 Cetesb Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb Satildeo Paulo Cetesb 2014

122 La Torre FLF Passarelli MLB Cesar RG Pecchini R Emergecircncias em Pediatria ndash Protocolos da Santa Casa Satildeo Paulo Manole 2013 Paacuteg 325-33

123 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Ciacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

124 Murahovschi Jayme Pediatria - Diagnoacutestico e Tratamento 7ordf ed Sarvier 2013

125 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Cliacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

126 Bonow RO Mann DL Zipes DP Libby P Braunwald Tratado de Doenccedilas Cardiovasculares 9ordf ed Saunders Elsevier 2013

127 Toporovski MS Laranjeira MS Refl uxo gastroesofaacutegico In Morais MB Gastroenterologia e hepatologia na praacutetica pediaacutetrica Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da SPSP 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2012 pg15-28

128 Walls RM Murphy M coordenadores Manual of emergency airway management 4a ed Wolters Kluwer Lippincott Willians amp Wilkins 2012

129 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs Guarulhos Artes graacutefi cas e Editora Sesil 2012

130 American Academy of Family Physicians Advanced life Support in Obstetrics Provider Course Syllabus 4ordf ed 2001

131 National Association of Emergency Medical Techinician PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordf ed Rio de Janeiro Elsevier 2011

132 Nelson LS Hoffman RSD Goldfrankacutes Toxicologic Emergencies 9a ed New York Mc Graw Hill 2011

133 Briggs SM Manual de Resposta Meacutedica Avanccedilada em Desastres Bogotaacute Distribuna Editorial y Libreriacutea Meacutedica Autopista Norte 2011

134 Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutestria Quiacutemica - ABIQUIM Manual para atendimento agrave emergecircncias com produtos perigosos Satildeo Paulo ABIQUIM2011

135 Schvartsman C Intoxicaccedilotildees Agudas In Ferreira AVS Simon Jr H Baracat ECE Abramovici S Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2010 pg 429-41

136 Franccediloso LA Transporte da crianccedila grave In Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2010 paacuteg 391-404

137 Franccediloso LA Transporte de crianccedilas na urgecircncia In Reis MC Zambon MP Manual de Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria 2ordf Ed Rio de Janeiro Revinter 2010 paacuteg 359-67

138 Chaparro CM Lutter C Aleacutem da sobrevivecircncia Praacuteticas integradas de atenccedilatildeo ao parto beneacutefi cas para a nutriccedilatildeo e a sauacutede de matildees e crianccedilas Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede2007

910

ref_bibl_basicoindd 13 20072016 162604

139 Greaves I Porter K Oxford Handbook of Pre-Hospital Care Oxford Oxford University Press 2007

140 Knobel E Condutas no paciente grave 3ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2006

141 Mantovani M Suporte Baacutesico e Avanccedilado de vida no Trauma Atheneu Satildeo Paulo 2005

142 Garcia PCR Piva JP Terapia intensiva pediaacutetrica In Piva JP Garcia PCR Medicina intensiva em pediatria Rio de Janeiro Revinter 2005 p9-12

143 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs Rio de Janeiro 2003

144 Nettina MS et al Praacutetica de Enfermagem 7ordf ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

145 Auler Junior JOC et al Manual Teoacuterico de Anestesiologia para o Aluno de Graduaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atheneu 2001

146 Santos RR Canetti MD Ribeiro Junior M Alvarez FS Manual de socorro de emergecircncia Satildeo Paulo Atheneu 2000

147 Moto safety foundation ndash MSF [homepage na internet] Basic Rider Book [acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwmsfusaorgdownloadsBRCHandbookpdf

148 Centro educacional de tracircnsito Honda [homepage na internet] Teacutecnicas de pilotagem fundamentais [Acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwhondacombrharmonianotransitoDownloadsimpressao_fundamentalpdf

149 Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatiacutestica [homepage na internet] Anaacutelise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil [acesso em 27 mar 2005] Disponiacutevel em httpwwwibgegovbr

150 Almeida MFB Guinsburg R Reanimaccedilatildeo do receacutem-nascido ge 34 semanas em sala de parto Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria Disponiacutevel em httpsbpcombrreanimacao ehttpwwwsbpcombrreanimacaowp-contentuploads201601DiretrizesSBPReanimacaoRNMaior34semanas26jan2016pdf Acesso em 010216

151 Perlman JM Wyllie J Kattwinkel J Wyckoff MH Aziz K Guinsburg R Kim HS Liley HG Mildenhall L Simon WM Szyld E Tamura M Velaphi S 2015 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations (Reprint) Part 7 Neonatal Resuscitation Circulation 2015 132(suppl 1) S204-S241

152 Lee LK Bachur RG Wiley JF Fleisher GR Trauma management Unique pediatric considerations UpToDateLast updated Jul 23 2014 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentstrauma-management-unique-pediatric-considerations Acesso em 080316

153 Mittal MK Needle cricothyroidotomy with percutaneous transtracheal ventilation UpToDate Last updated Oct 12 2015 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentsneedle-cricothyroidotomy-with-percutaneous-transtracheal-ventilationtopicKey=EM2F6313ampelapsedTimeMs=4ampview= printampdisplayedView=fullH34 Acesso em 210116

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

1010Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 14 20072016 162604

  • Apresentaccedilatildeo
    • Creacuteditos
    • Ficha Catalograacutefica
    • Apresentaccedilatildeo
    • Orientaccedilotildees Gerais
    • Sumaacuterio
    • Lista de Siglas
      • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICAS
        • BC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos
        • BC4 Parada respiratoacuteria no adulto
        • BC5 PCR ndash RCP no adulto
        • BC6 PCR Interrupccedilatildeo da RCP
        • BC7 Cuidados Poacutes-Ressuscitaccedilatildeo no adulto
        • BC8 Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo
        • BC9 Algoritmo Geral da RCP no adulto
        • BC10 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda no adulto
        • BC11 Choque
        • BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica
        • BC13 Crise hipertensiva
        • BC14 AVC ndash Acidente Vascular Cerebral
        • BC15 Inconsciecircncia
        • BC16 Crise convulsiva no adulto
        • BC17 Hipotermia
        • BC18 Hiperglicemia
        • BC19 Hipoglicemia
        • BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica
        • BC21 HDA - Hemorragia Digestiva Alta
        • BC22 HDB - Hemorragia Digestiva Baixa
        • BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafilaxia
        • BC24 Epistaxe
        • BC25 Hemoptise
        • BC26 Manejo da dor no adulto
        • BC27 Coacutelica nefreacutetica
        • BC28 Manejo da crise em sauacutede mental
        • BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia
        • BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio
          • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS
            • BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)
            • BT4 Choque
            • BT5 Trauma cranioencefaacutelico
            • BT6 Trauma de face
            • BT7 Trauma ocular
            • BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax
            • BT9 TAA- Trauma Abdominal Aberto
            • BT10 TAF - Trauma Abdominal Fechado
            • BT11 TRM - Trauma Raquimedular
            • BT12 Trauma de membros superiores e inferiores
            • BT13 Fratura exposta de extremidades
            • BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica
            • BT15 Trauma de pelve
            • BT16 Siacutendrome do esmagamento
            • BT17 Siacutendrome compartimental
            • BT18 Queimadura teacutermica (calor)
            • BT22 Afogamento
              • PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV
                • BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura
                • BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo
                • BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)
                • BP4 Dispositivos para oxigenioterapia Cateter de oxigecircnio
                • BP5 Dispositivos para oxigenioterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio
                • BP6 Dispositivos para oxigenioterapia Maacutescara de Venturi
                • BP7 Oximetria
                • BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo
                • BP9 Controle de hemorragias torniquete
                • BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial
                • BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca
                • BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria
                • BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura
                • BP14 Escala de Coma de Glasgow
                • BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati
                • BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar
                • BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical
                • BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)
                • BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profissionais)
                • BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profissionais)
                • BP21 Remoccedilatildeo de capacete
                • BP22 Rolamento em bloco 90ordm
                • BP23 Rolamento em bloco 180ordm
                • BP24 Pranchamento em peacute (3 profissionais)
                • BP25 Pranchamento em peacute (2 profissionais)
                • BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico
                • BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica
                • BP28 AVDI
                  • PROTOCOLOS ESPECIAIS
                    • PE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena
                    • PE2 Regras gerais de biosseguranccedila
                    • PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente
                    • PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU
                    • PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU
                    • PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia
                    • PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via
                    • PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia
                    • PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade
                    • PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais
                    • PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)
                    • PE12 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade
                    • PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)
                    • PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte
                    • PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena
                    • PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo
                    • PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime
                    • PE18 Cuidados com pertences de pacientes
                    • PE19 Dispensa de paciente na cena
                    • PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto
                    • PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool
                    • PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia
                    • PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica
                    • PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192
                    • PE27 Identificaccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192
                    • PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico
                    • PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)
                    • PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV
                      • PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIA
                        • BGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo
                        • BGO2 Assistecircncia ao parto iminente
                        • BGO3 Assistecircncia ao parto consumado
                        • BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro
                        • BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)
                        • BGO6 Hemorragia gestacional
                        • BGO7 Hemorragia puerperal
                        • BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia
                          • PROTOCOLOS SBV PEDIATRIA
                            • BPed1 Paracircmetros pediaacutetricos
                            • BPed2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed4 OVACE na crianccedila
                            • BPed5 OVACE no bebecirc
                            • BPed6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico
                            • BPed7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila
                            • BPed8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo
                            • BPed9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico
                            • BPed10 Assistecircncia ao RN que nasce bem
                            • BPed11 Reanimaccedilatildeo neonatal
                            • BPed12 Choque
                            • BPed13 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda
                            • BPed14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia
                            • BPed15 Crise convulsiva
                            • BPed17 Hiperglicemia
                            • BPed18 Hipoglicemia
                            • BPed19 Anafilaxia
                            • BPed20 Febre
                            • BPed21 Vocircmitos
                            • BPed22 Epistaxe
                            • BPed23 Manejo da dor
                            • BPed24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed27 Afogamento
                            • BPed28 Queimaduras
                            • BPed29 Manobras manuais de vias aeacutereas
                            • BPed30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)
                            • BPed31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo
                            • BPed32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel
                            • BPed33 Colar cervical
                            • BPed34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas
                            • BPed35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha
                            • BPed36 Imobilizaccedilatildeo em prancha
                            • BPed37 KED
                              • PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOS
                                • BTox1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais
                                • BTox2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso
                                • BTox3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica
                                • BTox4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila
                                • BTox5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono
                                • BTox6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos
                                • BTox9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores
                                • BTox10 Exposiccedilatildeo a solventes
                                • BTox11 Exposiccedilatildeo a corrosivos
                                • BTox12 Descontaminaccedilatildeo
                                • BTox13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos
                                • BTox14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos
                                • BTox15 Identificaccedilatildeo do Produto Perigoso
                                • BTox16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais
                                  • PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMAS
                                    • BMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV
                                    • BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento
                                    • BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas
                                    • BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas
                                      • PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIA
                                        • MOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia
                                        • MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacuteficas do condutor da motolacircncia
                                        • MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias
                                        • MOTO 4 Regras especiacuteficas de deslocamento da motolacircncia
                                        • MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia
                                        • MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio
                                          • Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Ficha das Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Bibliografia consultada | 2015-2016
Page 2: Protocolos de Suporte Básico de Vida...Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre, RS. Karine Dutra Coordenação-Geral de Saúde Mental,

Protocolos de Suporte Baacutesico de Vida

Apresentaccedilatildeo

AGOAToxAMVAERO

ficha_cat_basicoindd 2 21062016 081554

Ministeacuterio da SauacutedeSecretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede - SASDepartamento de Atenccedilatildeo Hospitalar agraves Urgecircncias - DAHUCoordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS - CGFNSMinistro da Sauacutede Exmo Sr Arthur ChioroBrasiacutelia DF 2014

PROADI-SUSPrograma de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Uacutenico de SauacutedeProjeto Capacitaccedilatildeo dos Profi ssionais do Sistema Uacutenico De Sauacutede ndash SUS em Urgecircncias e Emergecircncias

Coordenaccedilatildeo Executiva do ProjetoFausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede- SAS MS DFMaria do CarmoDiretora do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFMaria Inez Pordeus GadelhaDiretora Substituta do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFJefferson Gomes FernandesSuperintendente de Educaccedilatildeo e Ciecircncias do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC SPCleusa Ramos EnckSuperintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPLetiacutecia Faria SerpaGerente do Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPRicardo MendesSupervisor do Projeto Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SP

Coordenaccedilatildeo Geral - Protocolos Paulo de Tarso Monteiro Abrahatildeo Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFRicardo da Rocha Sales Oliveira Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFMarisa Amaro Malvestio Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Satildeo Paulo SPAngela Ribeiro Vargas Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

16Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 1 20072016 162733

Grupo Teacutecnico - ProtocolosAlexandre Teixeira TrinoCoordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFAntonio Fernando Carneiro de Campos CostaSAMU Salvador BABenedito Viana de LiraSAMU 192 Mossoroacute RNBrenda Karla de Paula SAMU 192 Brasiacutelia DFCamila Cardoso Selau SAMU 192 Aeromeacutedico RSCarlos Alberto Rangearo Peres SAMU 192 Palmas TOCibeli de Lima Souza Silveira SAMU 192 Recife PEClaudio Roberto F Azevedo SAMU 192 Regional Fortaleza CEClaus Robert Zeefried SAMU 192 Satildeo Paulo SPDanilo Araujo Guimaratildees Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF e SAMU 192 Luziacircnia GOEnio Teixeira Molina Filho SAMU 192 Maringaacute PREnius Freire Versiani SAMU 192 Regional Montes Claros MG

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

26Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Condutor - ProtocolosAntonio T Onimaru Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Regional Embu das Artes SPCarlos Alberto Guglielmi Eid Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFFlavio Guimaratildees Campos SAMU 192 Brasiacutelia DFJader Gus SAMU 192 Porto Alegre RSKayursula Dantas de Carvalho Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF

Kelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Lecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLissandro Luis Pinto da Silva Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Campinas e SAMU 192 Satildeo Joatildeo da Boa Vista SPOlga Messias Alves de OliveiraSAMU 192 Brasiacutelia DFSilas Lawley Santana SAMU 192 Sergipe SETauaacute Vieira Bahia SAMU 192 Salvador BA

Francisco das Chagas Pontes Rodrigues SAMU 192 Brasiacutelia DFFrancisco de Salles Collet e Silva Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz - HAOC Satildeo Paulo SPGiane Alves Stefani SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPGladis Mari Semensato SAMU 192 Porto Alegre RSHelena Lopes Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFIsrael Silveira Paniago SAMU 192 Rondonoacutepolis MTIvan de Mattos Paiva Filho Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Metropolitano de Salvador BAJoatildeo Ricardo Simczak SAMU 192 Brasiacutelia DFJoseacute Caruso SAMU 192 Satildeo Paulo SPJoseacute Eduardo Cury SAMU 192 Campo Grande MSJulia Maria de Oliveira Duarte SAMU 192 Brasiacutelia DF

SAMU_Creditos_basicoindd 2 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre RSKarine Dutra Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKayursula Dantas de C Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DFKeila Kikushi Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Larissa de Andrade Gonccedilalves Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFLecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLuciana Machado Coelho SAMU 192 Baixada Fluminense RJMaicon de Paula Vargas SAMU 192 Rio Grande do Sul RSMarcelo Alessandro Costa da Silva SAMU 192 Tucuruiacute PAPollyanna Fausta Pimentel de Medeiros Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRafael Vinhal da Costa SAMU 192 Brasiacutelia DFRamom Tartari SAMU 192 Santa Catarina SC Reinaldo Del Pozzo SAMU 192 Satildeo Paulo SPRenata Calheiros Viana SAMU 192 Brasiacutelia SPRicardo Furtado de Mendonccedila SAMU 192 Goiacircnia GO

Roberto Tykanori Kinoshita Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRobert Stephen Alexander SAMU Vitoacuteria ESRodrigo Luiz da Silva Gasparelle SAMU 192 Tucuruiacute PARodrigo Wilson de Souza Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF Rogeacuterio Welbert Ribeiro SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPSandra de Nazareacute Costa Monteiro SAMU 192 Brasiacutelia DFThaiacutes Soboslai CGMADMS DFTiago Silva Vaz SAMU 192 Brasiacutelia DFUbirajara Picanccedilo SAMU 192 Brasiacutelia DFValeacuteria Campos de Oliveira Murta SAMU 192 Belo Horizonte MGZelinda Torri SAMU 192 Brasiacutelia DF

Grupo Teacutecnico - Protocolos

36Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 3 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

46Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico ndash Fotografias e ImagensAlberto Moreira Leatildeo SAMU 192 Guarulhos SPDenise Guimaratildees Ferreira SAMU 192 Guarulhos SPEnza Maria Lucio Marcelino Yamamoto SAMU 192 Guarulhos SPLeonardo Eloi Felisberto SAMU 192 Guarulhos SPLucimara Marques Romani SAMU 192 Guarulhos SPRogerio Sequetin SAMU 192 Guarulhos SPSilvana Maria Duarte Calixto SAMU 192 Guarulhos SP

Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede IECS do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz Equipe TeacutecnicaAline Antonia da Silva Lira Bibliotecaacuteria IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPCauecirc Tarelho Zoppe Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPDeacutebora Schuskel Pedagoga IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPGiovana de Souza Bonetti Analista de Comunicaccedilatildeo e Relacionamento IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPThiago Vilanova Tredicci Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPWellington Leite Teacutecnico Audiovisual IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SP

SAMU_Creditos_basicoindd 4 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Adson Joseacute Martins ValeSAMU NatalAlberto Moreira LeatildeoSAMU GuarulhosAna Cristina Lopes MachadoSAMU DFAntonio OnimaruCGUEMSBenedito Vieira de Lira SAMU MossoroacuteBrenda Karla de PaulaSAMU DFCarlos Alberto Gugliemi EidCGUEMSCauecirc Tarelho ZoppeHAOCCibele Vasconcelos de CastroSAMU DFClaudio AzevedoSAMU FortalezaClaus Robert ZeefriedSAMU SPCristina de Faccio PaolozziCGUEMSDaniel Souza LimaSAMU CearaacuteDanilo A GuimaratildeesCGUEMinisteacuterio da SauacutedeEdison ValeCGFNSMSElaine Medina N e SilvaSAMU DFFlaacutevio Guimaratildees CamposSAMU DFFrancisco das Chagas PontesSAMU DFFrancisco de Assis Pereira FilhoSAMU Diadema

Giane Alves StefaniSAMU FrancaGilmar Benedito de Souza Junior (imagens MOTO3)SAMU Guarulhos Humberto Pereira de SouzaSAMU DFIone MeloCGSCAMMSIvan de Mattos Paiva FilhoSAMU SalvadorJader GusSAMU POAJoatildeo Joseacute de GodoiCFAB ndash SPJoatildeo Ricardo SimczakSAMU DFJorge Michel RiberaGRAU SPJoseacute Alexander de Albuquerque FreixoPoliacutecia Militar do Estado de Satildeo PauloJoseacute Tarcisio P BuschinelliSanta Casa ndash SPJulia Maria O Duarte SAMU DFKarine CruzCGMAD ndash MSKayursula DC RibeiroSAMU DFKelle Regina A RibeiroSAMU DFLeda Lima SobralSAMU Manaus Ligia FruchtengartenCCI - SPLiacutegia SpinelHAOCLissandro L P da Silva CGUEMinisteacuterio da Sauacutede

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

56Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 5 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

66Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

Luciana A Barbuio CGUEMSLucimar Aparecida Franccediloso SAMU SPMarcelo Conrado dos Reis CGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeMarco Aureacutelio Rangel SAMU DFMarcos Paulo Braz de Paula SAMU DFMarisa Amaro Malvestio CGUEMinisteacuterio da SauacutedeMauro de Souza Teixeira CETESB ndash SPMichele Petersen SAMU SorocabaMonica B O Libardi SAMU DFNildenice O de Farias SAMU DFOlga Messias A de Oliveira SAMU DFOswaldo Alves Bastos Neto SAMU SalvadorPatricia Drumond Ciruffo ABRACITPetrus C B Sanches SAMU DFRafael Vinhal da Costa SAMU DFRenata C C Viana SAMU DFRenata S Reis CGSMMSRicardo Mendes HAOCRobert S Alexander SAMU Vitoacuteria

Roberto Tiska Bueno SAMU Satildeo LeopoldoRodrigo Caselli BeleacutemSAMU DFRodrigo Nicaacutecio Santa CruzSAMU CascaveacutelRogeacuterio Welbert RibeiroSAMU FrancaSandra de N MonteiroSAMU DFSeacutergio Graff Sergio T M MarbaCGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeSimone de Campos Vieira AbibUNIFESPTarcisio BuschinelliFUNDACENTROTauaacute Vieira BahiaSAMU SalvadorThais SoboslaiCGMAD ndash MSTiago Silva VazSAMU DFValeacuteria MurtaSAMU BHValmir da Silva LeccaSAMU SPZelinda TorriSAMU DF

Grupo Teacutecnico - Design e Multimiacutedia Laura CamiloCriaccedilatildeo e direccedilatildeo de arteFaacutebio Andrade Autoraccedilatildeo multimiacutedia e diagramccedilatildeo

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Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Protocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 - Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

1 Emergecircncias Cliacutenicas 2 Emergecircncias Traumaacuteticas 3 Emergecircncias Pediaacutetricas 4 Emergecircncias Obsteacutetricas 5 Procedimentos 6 Protocolos Especiais

CDD 6160252

CDU 616-083

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Ficha Catalograacutefi ca

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Com pouco mais de 10 anos de existecircncia o Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia - SAMU 192 se anuncia como mais uma potente instituiccedilatildeo do SUS capaz de ligar todos os pontos de atenccedilatildeo da Rede de Urgecircncia Suas Centrais de Regulaccedilatildeo distribuiacutedas no territoacuterio nacional disponibilizam acolhimento e resposta agraves solicitaccedilotildees de atendimento de mais de 75 da populaccedilatildeo

Soacute em 2014 a previsatildeo eacute que 136 milhotildees de solicitaccedilotildees de atendimento cheguem agraves Centrais de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias e a resposta agraves necessidades desses cidadatildeos seraacute realizada por mais de 55 mil profi ssionais de sauacutede que atuam no SAMU 192 Para isso esses profi ssionais contam com unidades de suporte baacutesico unidades de suporte avanccedilado motolacircncias ambulanchas e unidades aeromeacutedicas habilitadas e disponiacuteveis

Esses profi ssionais exercitam diariamente uma luta em favor da sauacutede dos cidadatildeos e enfrentam toda a sorte de urgecircncias do parto agrave parada cardiorrespiratoacuteria da crise convulsiva ao politraumatizado da intoxicaccedilatildeo agrave queimadura da dor no peito agrave hipoglicemia e muito mais Eacute um verdadeiro desafi o diaacuterio na busca por uma oferta de accedilotildees de sauacutede de qualidade

Diante dessa variabilidade e imprevisibilidade para uma resposta pronta efi caz e no momento oportuno esses profi ssionais precisam muito mais do que ambulacircncias materiais e equipamentos A boa estruturaccedilatildeo uma gestatildeo efi ciente educaccedilatildeo permanente e ferramentas modernas de conduccedilatildeo das accedilotildees e de apoio agrave tomada de decisatildeo podem auxiliar muito

O Ministeacuterio da Sauacutede tem efetivado accedilotildees que buscam o desenvolvimento institucional do SUS com intervenccedilotildees tecnoloacutegicas gerenciais e de capacitaccedilatildeo por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) com a ajuda de importantes parceiros Para o SAMU e a Rede de Urgecircncia dentre as vaacuterias accedilotildees de impacto que estatildeo sendo desenvolvidas destacam-se a Capacitaccedilatildeo Nacional dos Profi ssionais do SUS que jaacute alcanccedilou mais de 15 mil profi ssionais do SAMU e a elaboraccedilatildeo dos ldquoProtocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192rdquo

Essas accedilotildees se complementam e preparam o caminho necessaacuterio para a disponibilizaccedilatildeo da melhor praacutetica e consequentemente do alcance de melhores resultados de sauacutede

A elaboraccedilatildeo de protocolos cliacutenicos eacute internacionalmente reconhecida como uma accedilatildeo efetiva para a melhoria de processos assistenciais e de gestatildeo em sauacutede Diante da forte presenccedila do SAMU em todo o paiacutes tais protocolos se concretizam como uma importante accedilatildeo para o aprimoramento da qualidade da assistecircncia prestada e com potencial impacto sobre toda a Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e seus resultados

Nesse momento importante da evoluccedilatildeo do SUS apresento o 1ordm grupo de Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 para as modalidades de Suporte Avanccedilado e Suporte Baacutesico lanccedilado pelo Ministeacuterio da Sauacutede em parceria com o Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz por meio do PROADI Satildeo temas relevantes que foram selecionados por seu impacto na morbimortalidade sua frequecircncia como motivo de solicitaccedilatildeo ou sua importacircncia para a estruturaccedilatildeo dos serviccedilos ou da Rede O 2ordm Grupo de protocolos jaacute estaacute em desenvolvimento e seu lanccedilamento para complementaccedilatildeo do material ora lanccedilado estaacute previsto para o iniacutecio de 2015

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 foram construiacutedos a partir da anaacutelise de experiecircncias nacionais e internacionais de desenvolvimento de protocolos da anaacutelise da legislaccedilatildeo brasileira que rege o exerciacutecio profi ssional das diferentes categorias envolvidas no cuidado e sua base fundamental foi composta pela literatura cientiacutefi ca mais recente sobre cada tema

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Apresentaccedilatildeo

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

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22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

A conduccedilatildeo dos trabalhos foi realizada por meio de um processo colaborativo de anaacutelise das evidecircncias e compartilhamento de experiecircncias que contou com a presenccedila de profi ssionais meacutedicos e enfermeiros representantes de serviccedilos diferentes e provenientes de todas as regiotildees do paiacutes Esses profi ssionais trabalharam intensamente reunidos em grupos temaacuteticos entre Abril a Setembro de 2014 em cinco ofi cinas presenciais apoiadas por teacutecnicos das aacutereas temaacuteticas de interesse do Ministeacuterio da Sauacutede teacutecnicos das linhas de cuidado e sob coordenaccedilatildeo dos teacutecnicos da Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS (CGFNS) Esse compartilhamento permitiu uma construccedilatildeo de consenso soacutelida representativa e com alto potencial de reproduccedilatildeo e aceitaccedilatildeo das recomendaccedilotildees pelos diferentes serviccedilos do paiacutes

Nesse cenaacuterio esta 1ordf ediccedilatildeo dos Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 se concretiza como mais um esforccedilo na busca pelo melhor cuidado aos pacientes em situaccedilatildeo de urgecircncia

A confi guraccedilatildeo estrutural do material impresso permite consulta raacutepida faacutecil atualizaccedilatildeo e incorporaccedilatildeo de novos protocolos o que permitiraacute raacutepido desenvolvimento de novos temas complementares Esforccedilos estatildeo sendo feitos para a incorporaccedilatildeo destes protocolos no software de Regulaccedilatildeo aleacutem da elaboraccedilatildeo de um aplicativo para consulta raacutepida via celular para que os profi ssionais contem com mecanismos modernos de apoio agrave tomada de decisatildeo diante de situaccedilotildees complexas do dia-a-dia

Com a ajuda das accedilotildees de Educaccedilatildeo Permanente tais protocolos auxiliaratildeo natildeo apenas na determinaccedilatildeo de um padratildeo de assistecircncia mas de fl uxos assistenciais desde a regulaccedilatildeo ateacute a intervenccedilatildeo com forte impacto na gestatildeo dos serviccedilos por favorecerem a geraccedilatildeo de indicadores a incorporaccedilatildeo de tecnologias e a avaliaccedilatildeo dos resultados

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU chegaratildeo a cada serviccedilo do paiacutes apresentando uma descriccedilatildeo da melhor praacutetica profi ssional no acircmbito preacute-hospitalar sem desrespeitar a autonomia do profi ssional e dos serviccedilos Os serviccedilos que disponibilizam outras tecnologias e jaacute desenvolveram protocolos adicionais poderatildeo contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Estamos avanccedilando Com muito orgulho

Fausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Ministeacuterio da Sauacutede

Apresentaccedilatildeo

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A confi guraccedilatildeo estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualizaccedilatildeo dos protocolos existentes e incorporaccedilatildeo de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse a qualquer momento

Cada serviccedilo SAMU 192 receberaacute uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos jaacute fi nalizados para consulta Esses mesmos arquivos poderatildeo ser baixados em PDF do site do Ministeacuterio da Sauacutede (wwwsaudegovbr) ou acessados a partir de aplicativo para celular

Os serviccedilos que jaacute possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas poderatildeo utilizar esse material como consulta e contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Temos muitas aacutereas de atuaccedilatildeo e em expansatildeo no SAMU 192 veiacuteculos de intervenccedilatildeo raacutepida motolacircncia aeromeacutedico veiacuteculos fl uviais e mariacutetimos incidentes de muacuteltiplas viacutetimas grandes eventos acidentes QBRN (quiacutemicos bioloacutegicos radioloacutegicos e nucleares) e outros Vivemos uma transiccedilatildeo demograacutefi ca e epidemioloacutegica e eacute preciso manter atenccedilatildeo agraves novas aacutereas e suas demandas Haacute muitos de noacutes com experiecircncia nesses diferentes temas Precisamos compartilhar nossas experiecircncias e ideias

Os profi ssionais do SAMU 192 e do atendimento preacute-hospitalar poderatildeo colaborar com o desenvolvimento deste material enviando suas criacuteticas e sugestotildees para o email

As contribuiccedilotildees seratildeo avaliadas em reuniotildees teacutecnicas Esse eacute o compromisso que assumimos com o desenvolvimento desse material para que ele se torne representativo da experiecircncia brasileira em APH e referecircncia para seus profi ssionais aleacutem de um elo entre a intervenccedilatildeo a educaccedilatildeo permanente e a gestatildeo dos serviccedilos

Aguardamos sua colaboraccedilatildeo

Equipe Teacutecnica

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Orientaccedilotildees Gerais

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

protocolossamusaudegovbr

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASBC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

BC4 Parada respiratoacuteria no adulto

BC5 PCR e RCP ndash Guidelines AHA 2015

BC6 Interrupccedilatildeo da RCP

BC7 Cuidados poacutes-RCP no adulto

BC8 Decisatildeo de natildeo ressuscitaccedilatildeo

BC9 Algoritmo geral de PCR-RCP SBV ndash Guidelines AHA 2015

BC10 Insufi ciecircncia respiratoacuteria do adulto

BC11 Choque

BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

BC13 Crise hipertensiva

BC14 AVC - Acidente vascular cerebral

BC15 Inconsciecircncia

BC16 Crise convulsiva no adulto

BC17 Hipotermia

BC18 Hiperglicemia

BC19 Hipoglicemia

BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica

BC21 HDA - Hemorragia digestiva alta

BC22 HDB - Hemorragia digestiva baixa

BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica-Anafi laxia

BC24 Epistaxe

BC25 Hemoptise

BC26 Manejo da dor no adulto

BC27 Coacutelica nefreacutetica

BC28 Manejo da crise em sauacutede mental

BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC30 Atual BTox 3

BC31 Atual BTox 2

BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Sumaacuterio

18Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS

BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT4 Choque

BT5 Trauma cranioencefaacutelico

BT6 Trauma de face

BT7 Trauma ocular

BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax

BT9 TAA - Trauma abdominal aberto

BT10 TAF - Trauma abdominal fechado

BT11 TRM - Trauma raquimedular

BT12 Trauma de membros superiores e inferiores

BT13 Fratura exposta de extremidades

BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT15 Trauma de pelve

BT16 Siacutendrome do esmagamento

BT17 Siacutendrome compartimental

BT18 Queimadura teacutermica (calor)

BT19 Atual BTox 4

BT20 Atual BTox 5

BT21 Atual BTox 6

BT22 Afogamento

BT23 Atual BTox13

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

28Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV

BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas abertura manual das vias aeacutereas

BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

BP4 Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

BP5 Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

BP6 Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

BP7 Oximetria

BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP9 Controle de hemorragias torniquete

BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

BP14 Escala de Coma de Glasgow

BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati

BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)

BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profi ssionais)

BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP21 Remoccedilatildeo de capacete

BP22 Rolamento em bloco 90ordm

BP23 Rolamento em bloco 180ordm

BP24 Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP25 Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP28 AVDI

BP29

BP30

38Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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PROTOCOLOS ESPECIAIS EM SBVPE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE2 Regras gerais de biosseguranccedila

PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente

PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais

PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

PE12Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte

PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena

PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

PE18 Cuidados com pertences de pacientes

PE19 Dispensa de pacientes na cena

PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

PE21 Atual AERO

PE22 Sistematizaccedilatildeo da passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica Em fi nalizaccedilatildeo

PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool

PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia

PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

PE27 Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

48Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS ESPECIAISPE28 Coacutedigo Q e alfabeto foneacutetico Em fi nalizaccedilatildeo

PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico

PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)

PE31 Solicitaccedilatildeo de apoio do SAV SBV eou Resgate Em fi nalizaccedilatildeo

PE32 Atual BTox 16

PE33 Suspeita de maus tratosabusonegligecircncia Em fi nalizaccedilatildeo

PE34

PE35 Anotaccedilotildees na fi cha de atendimento Em fi nalizaccedilatildeo

PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV

PE37 Interceptaccedilatildeo por SAV Em fi nalizaccedilatildeo

PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIABGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO2 Assistecircncia ao trabalho de parto iminente

BGO3 Assistecircncia ao parto consumado

BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico

BGO6 Hemorragia gestacional

BGO7 Hemorragia puerperal

BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia

BGO9 Trauma na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO10 PCR na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO11 Hemorragias ginecoloacutegicas Em fi nalizaccedilatildeo

BGO12

BGO13

BGO14

58Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 1 Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 4 OVACE na crianccedila

BPed 5 OVACE no bebecirc

BPed 6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico

BPed 7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo

BPed 9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico

BPed 10 Assistecircncia ao RN que nasce bem

BPed 11 Reanimaccedilatildeo neonatal

BPed 12 Choque

BPed 13 Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 15 Crise convulsiva

BPed 16 Hipotermia Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 17 Hiperglicemia

BPed 18 Hipoglicemia

BPed 19 Anafi laxia

BPed 20 Febre

BPed 21 Vocircmitos

BPed 22 Epistaxe

BPed 23 Manejo da dor

BPed 24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 26 Especifi cidades da crianccedila viacutetima de trauma Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 27 Afogamento

BPed 28 Queimaduras

BPed 29 Manobras manuais de vias aeacutereas

BPed 30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo

BPed 32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

68Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

78Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 33 Colar cervical

BPed 34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

BPed 35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha

BPed 36 Imobilizaccedilatildeo em prancha

BPed 37 KED

BPed 38

BPed 39

BPed 40

PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOSBTox 1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais

BTox 2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 7

BTox 8 Intoxicaccedilatildeo por plantas Em fi nalizaccedilatildeo

BTox 9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores

BTox 10 Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 11 Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 12 Descontaminaccedilatildeo

BTox 13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos

BTox 14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos

BTox 15 Identifi caccedilatildeo do Produto Perigoso

BTox 16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais

BTox 17

BTox 18

BTox 19

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

88Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMASBMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV

BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas

BMV5

BMV6

BMV7

BMV9

BMV10

PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIAMOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacutefi cas do condutor da motolacircncia

MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MOTO 4 Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO 7

MOTO 8

MOTO 9

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASAESP Atividade Eleacutetrica Sem Pulso

AM Ambulacircncia

APH Atendimento preacute-hospitalar

AVC Acidente vascular cerebral

BVM Bolsa-valva-maacutescara

DEA Desfi brilador Externo Automaacutetico

EAP Edema Agudo de Pulmatildeo

ECG Eletrocardiograma

EPI Equipamento de proteccedilatildeo individual

FV Fibrilaccedilatildeo Ventricular

HAS Hipertensatildeo arterial sistecircmica

IAM Infarto agudo do miocaacuterdio

IM Intramuscular

IO Intraoacutessea

IOT Intubaccedilatildeo orotraqueal

IV Intravenoso

KED Kendrick Extrication Device

MMII Membros Inferiores

MMSS Membros Superiores

MV Murmuacuterio vesicular

OVACE Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

PAS Pressatildeo arterial sistoacutelica

PAD Pressatildeo arterial diastoacutelica

PCR Parada cardiorrespiratoacuteria

PR Parada respiratoacuteria

PIC Pressatildeo intracraniana

RCP Ressucitaccedilatildeo cardiopulmonar

RL Ringer lactato

SAMU Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

SAMPLA Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

SatO2 Saturaccedilatildeo de oxigecircnio

Lista de Siglas

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAV Suporte Avanccedilado agrave Vida

SBV Suporte Baacutesico agrave Vida

TAx Temperatura axilar

TEP Tromboembolismo Pulmonar

TVSP Taquicardia Ventricular Sem Pulso

TCE Traumatismo cranioencefaacutelico

TRM Traumatismo raquimedular

VA Vias aeacutereas

3S Seguranccedila de cena Seguranccedila do paciente Biosseguranccedila

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Lista de Siglas

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SBVCliacutenico

BC

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico

Conduta1 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansatildeo toraacutecicabull se natildeo responsivo e sem movimentos respiratoacuterios checar pulso central

bull se pulso ausente iniciar Protocolo BC5 (PCR) ebull se pulso presente abrir VA com manobras manuais (hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo) e

iniciar suporte ventilatoacuterio Protocolo BC4 (Parada Respiratoacuteria)bull se natildeo responsivo com movimentos respiratoacuterios garantir a permeabilidade de via aeacuterea e considerar

suporte ventilatoacuterio ebull se responsivo prosseguir avaliaccedilatildeo

2 Avaliar permeabilidade de via aeacuterea (VA) e corrigir situaccedilotildees de risco com hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo cacircnula orofariacutengea aspiraccedilatildeo e retirada de proacuteteses se necessaacuterio

3 Avaliar ventilaccedilatildeobull padratildeo ventilatoacuteriobull simetria toraacutecicabull frequecircncia respiratoacuteria ebull considerar a administraccedilatildeo de O 2

4 Avaliar estado circulatoacuteriobull presenccedila de hemorragias externas de natureza natildeo traumaacuteticabull pulsos perifeacutericos ou centrais frequecircncia ritmo amplitude simetriabull tempo de enchimento capilarbull pele coloraccedilatildeo e temperatura ebull na presenccedila de sangramento ativo considerar compressatildeo direta se possiacutevel

5 Avaliar estado neuroloacutegicobull Escala de Coma de Glasgow e bull avaliaccedilatildeo pupilar foto-reatividade e simetria

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC1

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Para realizar permeabilidade de VA considerar o uso de manobras manuais e uso dispositivos de abertura

de via aeacutereabull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e das intervenccedilotildees especiacutefi cas dessa fase do atendimento

Conduta1 Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Queixa principalbull S verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pulso (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pressatildeo arterial ebull pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull A histoacuteria de alergias bull M medicamentos em uso eou tratamentos em cursobull P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviabull L horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentos ebull A ambiente do evento

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull instalar oximetria de pulso se disponiacutevel ebull mensurar a glicemia capilar se disponiacutevel

3 Realizar o exame da cabeccedila aos peacutesbull Cabeccedila e face

bull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave luz e simetria pupilar) nariz boca e

bull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelebull Pescoccedilo

bull avaliar regiatildeo anterior e posterior ebull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias jugulares

bull Toacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal e de fuacutercula

movimentos assimeacutetricos bull Abdome

bull observar abdome distendidobull Membros superiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo

de cada vez se descartada qualquer potencial lesatildeobull Membros inferiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar) ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada

vez se descartada qualquer potencial lesatildeo

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC2

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

22BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se sua

realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Objetivo especiacutefi co da avaliaccedilatildeo secundaacuteria localizar alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias

morfoloacutegicas instabilidades hemodinacircmicas ruiacutedos anocircmalos emitidos pelo paciente alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteria

BC2

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e ou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a severidadebull obstruccedilatildeo leve Paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir falar e respirarbull obstruccedilatildeo grave Paciente consciente e que natildeo consegue falar Pode natildeo respirar ou apresentar respiraccedilatildeo

ruidosa tosse silenciosa eou inconsciecircncia

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull obstruccedilatildeo leve em paciente responsivo

bull natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeo (natildeo interferir)bull acalmar o pacientebull incentivar tosse vigorosabull monitorar e suporte de O2 se necessaacuteriobull observar atenta e constantemente ebull se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item obstruccedilatildeo grave

bull obstruccedilatildeo grave em paciente responsivo - executar a manobra de heimlichbull posicionar-se por traacutes do paciente com seus braccedilos agrave altura da crista iliacuteacabull posicionar uma das matildeos fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal entre

apecircndice xifoacuteide e a cicatriz umbilicalbull com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos

direcionados para dentro e pra cima (em j) ebull repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se natildeo responsivobull obs em pacientes obesas e gestantes no uacuteltimo trimestre realize as compressotildees sobre o esterno (linha

intermamilar) e natildeo sobre o abdomebull obstruccedilatildeo grave em paciente irresponsivo

bull posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegidabull diante de irresponsividade e ausecircncia de respiraccedilatildeo com pulso executar compressotildees toraacutecicas com

objetivo de remoccedilatildeo do corpo estranhobull abrir vias aeacutereas visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho se visiacutevel e alcanccedilaacutevel (com

dedos ou pinccedila)bull se nada encontrado realizar 1 insufl accedilatildeo e se o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar

a cabeccedila e insufl ar novamente ebull considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de desobstruccedilatildeo

3 Estar atento agrave ocorrecircncia de PR (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC3

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presenccedila

de respiraccedilatildeo

1 Se natildeo responsivo e respiraccedilatildeo ausente ou gasping posicionar o paciente em decuacutebito dorsal emsuperfiacutecie plana riacutegida e seca

2 Solicitar ajuda (DEA)

3 Checar pulso central (carotiacutedeo) em 10 segundosbull se pulso presente

bull abrir via aeacuterea e aplicar 1 insufl accedilatildeo com bolsa valva-maacutescarabull a insufl accedilatildeo de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax Considerar

a escolha da manobra manual segundo a presenccedila de traumabull precocemente instalar suprimento de O2 alto fl uxo (10 a 15lmin) na bolsa valva-maacutescarabull considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea (COF)bull na persistecircncia da PR realizar 1 insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min)bull verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Na ausecircncia de pulso iniciar RCP com compressotildees

toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5 ebull manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR (Protocolo BC5)

bull se pulso ausentebull iniciar RCP com compressotildees toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidadede sauacutede

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC4

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria initerruptamente ateacute chegar apoio chegar ao hospital ou se o paciente

apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

12BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente inconsciente respiraccedilatildeo ausente ou em gasping sem pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta)

2 Se natildeo responsivobull Profi ssional 1 comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida

(SAV) e providenciar desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircnciabull Profi ssional 2 verifi car a respiraccedilatildeo e o pulso simultaneamente Atenccedilatildeo Checar pulso central (carotiacutedeo)

em ateacute 10 segundos

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou em gasping ebull Pulso PRESENTE abrir via aeacuterea e aplicar uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Siga o Protocolo BC4 (Parada respiratoacuteria) bull Pulso AUSENTE informar imediatamente agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio (caso ainda

natildeo o tenha feito) e iniciar ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

5 Iniciar RCP pelas compressotildees toraacutecicas mantendo ciclos debull 30 compressotildees efi cientes (na frequecircncia de 100 a 120min deprimindo o toacuterax em 5 a 6 cm com

completo retorno) bull Duas insufl accedilotildees efi cientes (de 1 seg cada e com visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax) com bolsa valva-maacutescara com

reservatoacuterio e oxigecircnio adicional

6 Assim que o DEA estiver disponiacutevelbull Instalar os eletrodos de adulto do DEA no toacuterax desnudo e seco do paciente sem interromper as

compressotildees toraacutecicasbull Ligar o aparelho ebull Interromper as compressotildees toraacutecicas apenas quando o equipamento solicitar anaacutelise Seguir as

orientaccedilotildees do aparelho quanto agrave indicaccedilatildeo de choque

7 Se choque for indicadobull Solicitar que todos se afastem do contato com o pacientebull Disparar o choque quando indicado pelo DEA ebull Reiniciar imediatamente a RCP apoacutes o choque comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas por 2 minutos

8 Apoacutes 2 minutos de compressotildees e insufl accedilotildees efi cientes checar novamente o ritmo com o DEAbull Se choque for indicado siga as orientaccedilotildees do equipamento Em seguida reinicie imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildeesbull Se choque natildeo for indicado checar pulso carotiacutedeo e se pulso ausente reiniciar imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildees

9 Checar novamente o ritmo apoacutes 2 minutos (considerar possibilidades do item 8)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

BC5

22BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

10 Manter os ciclos de RCP e avaliaccedilatildeo do ritmo ateacutebull A chegada do SAVbull A chegada ao hospital oubull A viacutetima apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

11 Se retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea seguir Protocolo de cuidados poacutes-RCP (BC7)

12 Na ausecircncia de retorno a circulaccedilatildeo espontacircnea ou outras condiccedilotildees de risco considerar Protocolo de Interrupccedilatildeo da RCP (BC8)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

14 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Compressotildees toraacutecicas efi cientes e de boa qualidade compreendem

bull Matildeos entrelaccediladasbull Deprimir o toacuterax em pelo menos 5 cm (sem exceder 6 cm) e permitir o completo retorno entre as compressotildeesbull Manter frequecircncia de compressotildees em 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 min ebull Minimizar as interrupccedilotildees das compressotildees

bull Insufl accedilotildees efi cientes e de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo de 1 segundo cadabull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Natildeo interromper manobras de RCP

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull RCP em andamento sem indicaccedilatildeo de choque pelo DEA acompanhada de exaustatildeo da equipe e apoacutes

autorizaccedilatildeo do Meacutedico Regulador (condiccedilatildeo obrigatoacuteria)bull RCP em andamento quando as condiccedilotildees ambientais se tornam inseguras eou muito insalubresbull RCP em andamento quando as condiccedilotildees de seguranccedila pessoal na cena se tornam comprometidas

Conduta1 Na condiccedilatildeo de exaustatildeo da equipebull realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de tomar a decisatildeo de interromper a RCP

para informar os motivos e receber orientaccedilotildees e ou defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

2 Na condiccedilatildeo de riscos para a equipe por cena ou ambientes insegurosbull se possiacutevel e sem oferecer maiores riscos para a equipe remover o paciente para local mais seguro na

maior brevidade possiacutevel e continuar com as manobras de RCP ebull se natildeo for possiacutevel remover o paciente realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica o mais breve

possiacutevel para informar os motivos que levaram a interrupccedilatildeo da RCP e receber orientaccedilotildeesdefi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de destino

3 Sempre que possiacutevel orientar os familiares quanto aos procedimentos que seratildeo adotados

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os esforccedilos de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar devem ser mantidos enquanto apresentar ritmo chocaacutevel

(pelo DEA)bull Natildeo haacute paracircmetro de tempo de RCP para a tomada de decisatildeo sobre a interrupccedilatildeo dos esforccedilosbull Os esforccedilos de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia overdose de

drogas ou outras causas potencialmente reversiacuteveis de PCR e em pacientes de afogamento

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar

Conduta1 Manter os eletrodos do DEA instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull manter permeabilidade da via aeacuterea bull manter a SatO2 ge 94bull se em Parada Respiratoacuteria iniciar com 10 a 12 insufl accedilotildeesmin com bolsa valva-maacutescara ebull natildeo hiperventilar

3 Avaliar sinais vitais

4 Realizar ECG de segunda opiniatildeo ndash Telecaacuterdio

5 Controlar glicemia

6 Manter atenccedilatildeo para a recorrecircncia de PCR e a necessidade de reiniciar RCP

7 Preparar para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC7

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull sinais de morte evidente bull risco evidente de injuacuteria ou de perigo para a equipe (cena insegura)bull presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo (Resoluccedilatildeo 1995 - CFM)

Conduta1 Natildeo iniciar manobras de RCP

2 Comunicar o evento agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Em situaccedilotildees de risco agrave equipe observar consideraccedilotildees do protocolo PE1

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC8

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Sinais de morte evidente rigidez cadaveacuterica livores de hipoacutestase decapitaccedilatildeo carbonizaccedilatildeo

segmentaccedilatildeo do troncobull Presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo manifestaccedilatildeo do paciente maior de 18 anos ou

emancipado em pleno gozo de suas faculdades mentais escrita em prontuaacuterio meacutedico ou documento registrado em cartoacuterio ndash os familiares natildeo podem contestar

bull Apoacutes a constataccedilatildeo de oacutebito pelo meacutedico no local orientar os familiares quanto aos procedimentos formais e legais

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

11BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

BC9

Algoritmo geral RCP adulto ndash SBV

BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

Verifi car a seguranccedila do local

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)Reavaliar ritmo pelo DEA

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Monitorar ateacute a chegada do

SAV ou proceder conforme

orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

Parada respiratoacuteria (BC4)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12

insufl accedilotildeesmin)- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e verifi car

pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o

DEA e os equipamentos de emergecircncia

RCP (BC5) iniciar com compressotildees toraacutecicasIniciar ciclos de 30 compressotildees de boa qualidade e duas insufl accedilotildees

efi cientes com aporte de oxigecircnio

Assim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e ligados interromper as compressotildees e analisar o ritmo

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o protocolo de cuidados

poacutes-ressuscitaccedilatildeo (BC7)

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou

gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull paciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito e

de gravidade variaacutevel bull sinais e sintomas de gravidade

bull alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull cianosebull uso de musculatura acessoacuteria retraccedilotildees subcostais eou de fuacuterculabull difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt140 bpm) ebull hipoxemia (SatO2 lt 90)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar o niacutevel de consciecircnciabull manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio ebull considerar possibilidade de OVACE (Protocolo BC3)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull avaliar oximetria ebull realizar entrevista SAMPLA

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC10

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

BC11 ndash Choque

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC11 ndash Choque

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob mascara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor prolongada localizada nas regiotildees retroesternal epigaacutestrica abdominal alta ou precordial com

irradiaccedilatildeo para dorso pescoccedilo ombro mandiacutebula e membros superiores principalmente o esquerdo bull caracteriacutesticas da dor opressiva ldquoem apertordquo contiacutenua com duraccedilatildeo de vaacuterios minutos podendo ser

acompanhada de naacuteuseas e vocircmitos sudorese fria dispneia sensaccedilatildeo de morte iminente ansiedade desencadeada por estresse emocional ou esforccedilo fiacutesico podendo tambeacutem surgir em repouso durante o sono ou durante exerciacutecio leve

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45deg e tranquilizaacute-lo

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar sinais vitais e oximetria de pulso ebull entrevista SAMPLA e caracterizaccedilatildeo da dor (qualidade localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo)

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC12

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Estar preparado para realizar RCP (Protocolo BC5) e desfi brilaccedilatildeo se necessaacuterio bull Diminuir o estresse do transporte velocidade moderada evitar o uso de sirenes - se possiacutevel -

orientar o paciente sobre seu quadro

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoCrise hipertensiva aumento da pressatildeo arterial com risco de morte ou de lesatildeo de oacutergatildeos-alvo Divide-se em urgecircncia ou emergecircncia hipertensiva bull urgecircncia hipertensiva importante elevaccedilatildeo da pressatildeo arterial (em geral PA diastoacutelica ge 120 mmHg) sem

sintomas graves e sem risco imediato agrave vida ou de dano agudo a oacutergatildeos-alvo (ceacuterebro coraccedilatildeo pulmotildees e rins) ou comprometimento vascular mas que pode evoluir para complicaccedilotildees graves

bull emergecircncia hipertensiva quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de oacutergatildeos-alvo com raacutepida descompensaccedilatildeo da funccedilatildeo de oacutergatildeos vitais e com risco iminente de morte ou de lesatildeo orgacircnica irreversiacutevel demandando iniacutecio imediato da reduccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericosInclui os quadros de encefalopatia hipertensa AVC com hemorragia subcanoacuteidea complicaccedilotildees cardiovasculares (IAM angina instaacutevel com dor falecircncia de ventriacuteculo esquerdo dissecccedilatildeo de aorta edema agudo de pulmatildeo) falecircncia renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizaacute-lo ebull repetir a mensuraccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericos

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorizar oximetria de pulso e sinais vitais ebull coletar histoacuteria SAMPLA com atenccedilatildeo parabull existecircncia de crises hipertensivas e sua frequecircnciabull histoacuterico familiar de doenccedila cardiacuteaca hipertensatildeo e diabetes ebull uso de medicamentos eou tratamentos especiacutefi cos

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC13 ndash Crise hipertensiva

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC13 ndash Crise hipertensiva

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais especialmente de um lado do corpo

bull paresia paralisia ou perda de expressatildeo facial eou desvio de rima labial ebull paresia plegia eou parestesia

bull distuacuterbios da falabull alteraccedilatildeo da consciecircncia de confusatildeo a completa arresponsividadebull ocorrecircncia de crise convulsiva (primeiro episoacutedio) sem histoacuteria preacutevia de trauma ou episoacutedio anteriorbull cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecidabull alteraccedilatildeo visual suacutebita (parcial ou completa)bull vertigem ou perda do equiliacutebrio ou da coordenaccedilatildeo motorabull difi culdade suacutebita para deambular

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequadabull avaliar estado neuroloacutegico Escala de Cincinnati Escala de Coma de Glasgow reaccedilatildeo pupilarbull manter decuacutebito elevado ebull manter decuacutebito lateral em caso de paciente inconsciente e aspirar orofaringe se necessaacuterio

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull aferir a temperatura corporalbull monitorar PA e oximetria de pulsobull mensurar a glicemia capilarbull realizar entrevista SAMPLA ebull determinar a hora do iniacutecio dos sintomas e sinais

3 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati - a presenccedila de anormalidade em um dos paracircmetros

avaliados leva a 72 de probabilidade de ocorrecircncia de um AVC Na presenccedila de anormalidade nos 3 paracircmetros a probabilidade eacute superior a 85

bull A determinaccedilatildeo do iniacutecio dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante O horaacuterio do iniacutecio dos sintomas eacute o uacuteltimo momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neuroloacutegicos No caso do iniacutecio dos sintomas serem observados ao acordar seraacute considerado o uacuteltimo momento em que o paciente foi visto sem sintomas antes de dormir

bull Na crise convulsiva soacute haacute suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise caso contraacuterio o protocolo a ser seguido eacute o de crise convulsiva

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAusecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull avaliar responsividadecomprovar a inconsciecircncia bull observar expansibilidade toraacutecica e checar pulso carotiacutedeo ou femoral Caso natildeo sejam observados

movimentos respiratoacuterios nem pulso iniciar RCP (Protocolo BC5) ebull na ausecircncia de movimentos respiratoacuterios e pulso presente considerar obstruccedilatildeo de vias aeacutereas

(Protocolo BC3)

2 Na presenccedila de movimentos respiratoacuterios e pulso prosseguir a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull manter a permeabilidade da via aeacuterea e ventilaccedilatildeo adequada bull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94 ebull realizar a Escala de Coma de Glasgow e a avaliaccedilatildeo das pupilas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull realizar a entrevista SAMPLAbull monitorar sinais vitais e oximetria ebull mensurar a glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC15 ndash Inconsciecircncia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC15 ndash Inconsciecircncia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC15

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente (conteuacutedo

de consciecircncia) caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (grau de alerta)

bull Ferimentos em laacutebios eou liacutengua e presenccedila de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Obter informaccedilotildees de acompanhantes ou outras testemunhas

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose salivaccedilatildeo

intensa laacutebios e dentes cerradosbull eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar responsividadebull aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull mensurar glicemia capilarbull coletar histoacuteria SAMPLA ebull proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedila

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC16

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A crise convulsiva ou epileacutetica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao Sistema Nervoso Central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacuteticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull A ldquoCrise generalizada tocircnico-clocircnicardquo (CGTC) raramente ultrapassa 5 minutos de duraccedilatildeo e eacute a mais comum das manifestaccedilotildees

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull temperatura central lt 35oCbull histoacuteria de exposiccedilatildeo ao frio avaliar grupo de riscobull sinais cliacutenicos de hipotermiaHIPOTERMIA LEVE (32-35ordmC)Taquicardia hipertensatildeo arterial taquipneia broncorreia broncoespasmo tremores musculares rigidez muscular pele fria e paacutelida cianose de extremidades confusatildeo mental com desorientaccedilatildeo ou apatia ataxia e incoordenaccedilatildeo de movimentos hiperrefl exia diurese induzida pelo frioHIPOTERMIA MODERADA (30-32ordmC) Bradicardia hipotensatildeo arterial arritmias bradipneia cessam os tremores espasmos musculares depressatildeo do SNC com torpor ou coma hiporrefl exia pupilas natildeo reativas alucinaccedilotildeesHIPOTERMIA GRAVE (lt30ordm C)Depressatildeo profunda do SNC arrefl exia rigidez bradicardia grave e hipotensatildeo bradipneia ou apneia pode ocorrer edema pulmonar e arritmias ventriculares

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade respiraccedilatildeo e pulsobull instituir medidas para correccedilatildeo da hipotermia remover as roupas frias e molhadas para impedir queda

adicional da temperatura e aquecer com mantas metaacutelicasbull manter o paciente na posiccedilatildeo horizontal (a posiccedilatildeo ortostaacutetica aumenta o risco de convulsotildees) ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull entrevista SAMPLA para a identifi caccedilatildeo das possiacuteveis causas ebull mensurar a PA oximetria de pulso e glicemia capilar

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC17 ndash Hipotermia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC17 ndash Hipotermia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Grupo de risco para hipotermia idosos crianccedilas moradores de rua defi cientes mentais tetrapleacutegicos

diabeacuteticos alcooacutelatras usuaacuterio de drogas politraumatizados paciente de afogamento grandes queimados pessoas expostas ao vento umidade e temperatura ambiental baixa

bull Evitar manuseio brusco com o paciente para natildeo desencadear arritmia cardiacuteacabull Natildeo utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull glicemia capilar gt 250 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como fadiga naacuteuseas haacutelito cetocircnico

vocircmitos polidipsia poliuacuteria e rebaixamento da consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) bull glicemia capilar gt 600 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como alteraccedilatildeo variaacutevel no niacutevel

de consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) e sinais de desidrataccedilatildeo importante (olhos encovados pele seca diminuiccedilatildeo do turgor e alteraccedilatildeo de sinais vitais)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull mensurar glicemia capilar ebull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC18 ndash Hiperglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC18 ndash Hiperglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC18

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoGlicemia capilar lt 60 mgdL com sinais e sintomas de hipoglicemia como tremores sudorese palidez taquicardia tonturas cefaleia fraqueza parestesias distuacuterbios visuais e rebaixamento da consciecircncia (de confusatildeo mental agrave convulsotildees e inconsciecircncia) dentre outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull verifi car responsividade ebull permeabilizar as vias aeacutereas

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLA ebull mensurar glicemia capilar e oximetria

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC19 ndash Hipoglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC19 ndash Hipoglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDor em regiatildeo abdominal natildeo associada ao traumaCriteacuterios de gravidade abdome tenso a palpaccedilatildeo hipotensatildeo associada

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull caracterizar a dor localizaccedilatildeo intensidade duraccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc)

presenccedila de irradiaccedilatildeo instalaccedilatildeo (explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs gradual em vaacuterias horas) fatores de melhora e piora periodicidade (Protocolo BC26)

bull identifi car criteacuterios de gravidade ebull obter dados relativos a fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal alteraccedilotildees urinaacuterias

e ginecoloacutegicas)

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC20

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para os pacientes com potencial de gravidade e transmitir as informaccedilotildees com precisatildeo agrave

Regulaccedilatildeo Meacutedica sinais vitais alterados signifi cativamente (pulso gt 100 bpm PAD lt 60 ou gt 120 mmHg PAS lt 90 ou gt 220 mm Hg hipertermia e mau estado geral)

bull Transportar o paciente na posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeoconfortaacutevel de acordo com a suspeita diagnoacutestica eou sintomas prioritaacuterios (ex em decuacutebito elevado quando tiver dispneia em decuacutebito lateral quando estiver vomitando em decuacutebito lateral esquerdo quando estiver graacutevida etc)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull hematecircmese melena ou enterorragia fraqueza ou siacutencope hipotensatildeo arterialbull hipotensatildeo postural eou taquicardia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircnciabull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC21

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull profi ssional presenciar na cena do atendimento enterorragiabull episoacutedios de enterorragia referidos por familiares ou pelo proacuteprio paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircncia ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull identifi car sinais de choque

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC22

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Casos advindos de doenccedilas proctoloacutegicas como sangramento hemorroidaacuterio podem exigir

compressatildeo local

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de contato com um aleacutergeno reconhecido ou natildeo acompanhado de sinaisAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando o quadro apresentado preencher qualquer um dos 3 criteacuterios a seguir

bull 1ordmCriteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir bull acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) ebull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) Obs presente em 80 dos casos bull 2ordmCriteacuterio

Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull envolvimento de pele eou mucosas bull comprometimento respiratoacuterio bull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) ebull sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordmCriteacuterioReduccedilatildeo da pressatildeo arterial (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente PA sistoacutelica menor que 90mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull preservar a permeabilidade das vias aeacutereasbull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull colocar o paciente em decuacutebito dorsal e elevar membros inferioresbull se apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto ebull natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebita

2 Em caso de sinais de comprometimento ventilatoacuterio ou presenccedila de sinais de choque comunicar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para obtenccedilatildeo de apoio ou orientaccedilotildees

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar oximetria de pulso ritmo cardiacuteaco e sinais vitais ebull entrevista SAMPLA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC23

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

4 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR

5 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo associado ou natildeo as seguintes situaccedilotildeesbull histoacuteria de trauma de face bull introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal e bull uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de discrasia sanguiacutenea

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir permeabilidade das vias aeacutereas bull manter cabeceira elevadabull controlar sangramento atraveacutes de compressatildeo digital por 5 a 10 min e bull aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC24 ndash Epistaxe

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC24 ndash Epistaxe

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC24

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Natildeo retardar o transporte na difi culdade de obtenccedilatildeo de gelo

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoExpectoraccedilatildeo sanguinolenta proveniente das vias aeacutereas geralmente de pequena intensidade apenas com fi lamentos hemaacuteticos associados com o escarro O sangramento pode ser maciccedilo (200 a 600 ml de sangue em 24 horas) necessitando de suporte cliacutenico de emergecircncia com elevadas taxas de mortalidade

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull realizar aspiraccedilatildeo da cavidade oral se necessaacuterio ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull monitorar padratildeo respiratoacuterio e PA ebull entrevista SAMPLA

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC25 ndash Hemoptise

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC25 ndash Hemoptise

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC25

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull a dor eacute uma experiecircncia sensorial e emocional desagradaacutevel associada ou descrita em termos de

lesatildeo tecidualbull a dor aguda eacute o resultado de uma estimulaccedilatildeo nociceptiva (infl amaccedilatildeo) ou de lesotildees diretas (mecacircnicas) bull eacute causada por um ferimento ou estado patoloacutegico agudo e sua duraccedilatildeo se restringe ao periacuteodo de

existecircncia da lesatildeo no tecido

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo especiacutefi co BC1 BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo especiacutefi co AC2 AT2) com ecircnfase para bull caracterizar a dorbull obter dados sobre fatores associados a dorbull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica e classifi car em Leve (1-4) bull Moderada (5-7) e Intensa (8-10) ebull remover o agente causal da dor se possiacutevel

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC26

Observaccedilotildees

bull A caracterizaccedilatildeo da dor incluibull localizaccedilatildeobull intensidadebull tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)bull periodicidadebull tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc bull presenccedila de irradiaccedilatildeobull caracteriacutesticas da instalaccedilatildeo explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs e gradual

em vaacuterias horas ebull fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados agrave dor com interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosbull febrebull vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal ebull alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Aplicaccedilatildeo da Escala Numeacuterica de Dor bull objetivo avaliar a intensidade da dor ebull aplicaccedilatildeo solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referida

onde ldquoZEROrdquo eacute sem dor e ldquo10rdquo eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel A partir da nota referida classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10)

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor de iniacutecio insidioso geralmente nas costas regiatildeo paravertebral lombar habitualmente unilateralbull dor com irradiaccedilatildeo para os fl ancos fossa iliacuteaca bolsa escrotal grandes laacutebios vaginaisbull disuacuteria e urina escura (hematuacuteria)bull dor em coacutelica de piora progressiva especialmente em sua intensidade chegando a niacuteveis muito intensos

podendo estar acompanhada de palidez cutacircnea sudorese taquicardia naacuteuseas vocircmitos e ateacute diarreiabull dor sem melhora com a mudanccedila de postura ou decuacutebito bull febre faz suspeitar de associaccedilatildeo com infecccedilatildeo urinaacuteria eou renalbull histoacuteria preacutevia de calculose renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull posicionar o paciente de forma que se sinta confortaacutevelbull posicionaacute-lo em decuacutebito lateral se vocircmitosbull entrevista SAMPLA com ecircnfase na caracterizaccedilatildeo da dor ebull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pesquisar na caracterizaccedilatildeo da dor localizaccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo) irradiaccedilatildeo

instalaccedilatildeo (raacutepida progressiva ou gradual) intensidade duraccedilatildeo fatores de melhora e piora periodicidade e fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas etc) (Protocolo BC26)

bull Escala numeacuterica da dor 0 eacute sem dor e 10 eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel e classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10) (Protocolo BC26)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrata-se fundamentalmente de situaccedilotildees de confl itos eou rupturas de viacutenculos sociais que envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio eou seu entorno e geralmente estatildeo atreladas agraves difi culdades de comunicaccedilatildeo expressatildeo e entendimento entre os envolvidos que impedem o estabelecimento de consensos gerando desorganizaccedilotildees na vida cotidiana Alvoroccedilo confusatildeo agitaccedilatildeo medo choro tristeza apatia inseguranccedila alteraccedilotildees da percepccedilatildeo da realidade satildeo algumas das expressotildees que igualmente denotam que algo natildeo vai bem com o sujeito Tanto aspectos bioloacutegicos como relacionais estatildeo envolvidos na gecircnese desses desequiliacutebrios

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Defi nir um mediador considerando a receptividade do paciente

3 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

4 Disponibilizar-se ao ldquobom encontrordquo ou seja estar aberto ao contato e trocas de forma respeitosa e acolhedora

5 Iniciar a comunicaccedilatildeo buscando identifi car qual a emoccedilatildeo presente na cena (raiva medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo indiferenccedila) Acolher e ajudar a expressatildeo da emoccedilatildeo validando-a e procurando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila

6 Iniciar a comunicaccedilatildeo mantendo atenccedilatildeo agrave linguagem verbal e natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) da equipe e de todos os sujeitos envolvidos

7 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia e fatores desencadeantes como eventos desfavoraacuteveis estressores cotidianos ou confl itos com outras pessoas Uma vez identifi cados explicitar que reconhece a situaccedilatildeo confl ituosa dialogando em busca de outras soluccedilotildees mantendo o tom de voz normal sem tomar partido e promovendo consensos possiacuteveis Observar que a aproximaccedilatildeo ou distanciamento corporal pode contribuir para aliacutevio na cena e relaccedilotildees

8 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria observando o estado mental (ex lucidez orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade) e considerando as condiccedilotildees cliacutenicas especiacutefi cas de cada situaccedilatildeo

9 Dialogar com familiares e pessoas proacuteximas e identifi car parentes amigos ou outros profi ssionais que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

10 No caso de a pessoa possuir vinculaccedilatildeo com outro ponto de atenccedilatildeo da rede tais como CAPS e UBS usar essa informaccedilatildeo dizendo que faraacute contato com o profi ssionalserviccedilo de referecircncia e posteriormente comunicar o contato agrave Central de Regulaccedilatildeo

11 Rever as informaccedilotildees passadas pela regulaccedilatildeo e coletar dados relacionados agraves condiccedilotildees de sauacutede do indiviacuteduo como antecedentes relevantes (transtorno mental diagnosticado uso de substacircncias psicoativas crises anteriores doenccedilas cliacutenicas e tratamentos preacutevios) e capacidade de autocuidado

12 Considerar solicitar agrave Central de Regulaccedilatildeo a necessidade de apoio de profi ssionais da sauacutede mental eou do proacuteprio SAMU Policiaisbombeiros podem ser acionados em casos que coloquem em risco a seguranccedila da cena

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC28

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13 Oferecer e negociar opccedilotildees de conciliaccedilatildeo e formas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e melhor resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

14 Considerar a importacircncia de acolher os familiares eou outras pessoas envolvidas na cena

15 Considerar o limite da mediaccedilatildeo se presenccedila de agravos da situaccedilatildeo (estresse da equipe eou do ambiente piora cliacutenica do paciente e tempo excessivo)

16 Considerar a possibilidade de substituir o mediador

17 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e proceder conforme as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BC28

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Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com quadro de hiperatividade inquietude anguacutestia irritabilidade e verborreia ou em uma atitude hostil (fiacutesica eou verbal) ameaccediladora ou em franca agressatildeo Irritabilidade exacerbada medo e estresse satildeo sentimentos que podem estar na base dessas situaccedilotildees

Conduta em paciente armado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Em caso de presenccedila de objetos que podem ser utilizados para agressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para solicitar apoio da autoridade policial e do SAV (quando disponiacutevel)

3 Na presenccedila do apoio tentar negociar com o paciente a entregaabandono do objeto exceto na presenccedila de arma de fogo

4 Na presenccedila de armas de fogo ou nos casos de resistecircncia agrave entregaabandono do objeto a autoridade policial assumiraacute a mediaccedilatildeo

5 Apoacutes o desarme natildeo havendo SAV disponiacutevel conter fi sicamente o paciente (Protocolo BP27) e avaliar a necessidade de acompanhamento policial dentro da ambulacircncia

Conduta em paciente desarmado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo BC28)

3 Demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar na tentativa de tranquilizaacute-lo

4 Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer incluindo sua linguagem corporal

5 Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas

6 Identifi car um parente amigo ou profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situaccedilatildeo

7 Perguntar o que estaacute acontecendo que possa estar causando a agitaccedilatildeo tentando associar o estado de agitaccedilatildeo a quatro situaccedilotildees

bull raiva - hostilidade fala exaltada tensatildeo muscular etcbull euforia ndash hiperatividade verborreia ideia de grandeza insocircnia etcbull medo ndash atitude de desconfi anccedila sensaccedilatildeo de ameaccedila etc ebull confusatildeo mental ndash desorientaccedilatildeo discurso incoerente etc

8 Investir na conversa com algueacutem agitado eacute uma estrateacutegia potente para a reduccedilatildeo da agitaccedilatildeo mesmo natildeo havendo resposta verbal do paciente

9 Ofertar opccedilotildees para que o paciente possa escolher mantendo postura fi rme e segura para negociar limites sem desafi aacute-lo nem confrontaacute-lo

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC29

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

10 Distensionar as situaccedilotildees de raiva euforia e medobull raiva ndash explicitar que reconhece a raiva mas dialogar em busca de outras soluccedilotildeesbull euforia ndashmanter o diaacutelogo com atitudes claras indicando limites e possibilidades proporcionando um

ambiente com poucos estiacutemulos que favoreccedila a tranquilizaccedilatildeo ebull medo ndash explicitar que reconhece o medo ter atitude protetiva escuta e fala acolhedoras

11 Natildeo fazer julgamentos e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizado

12 No caso de confusatildeo mental (alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia) considerar Protocolo BC15

13 Quando possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria como estrateacutegia para mudar o foco e tranquilizar

14 Em situaccedilatildeo de agressatildeo iminente buscar o apoio e aproximaccedilatildeo de outras pessoas na mediaccedilatildeo de modo a transmitir a mensagem de superioridade de forccedila

15 Persistindo ou superado o estado de agitaccedilatildeo eou situaccedilatildeo de violecircncia entrar em contato com a Central de Regulaccedilatildeo para orientaccedilotildees e encaminhamentos

BC29

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull O quadro geralmente estaacute associado a alteraccedilatildeo metaboacutelica intoxicaccedilatildeo por uso de aacutelcool e outras drogas sintomas psicoacuteticos confl itos e rupturas de viacutenculos familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio

bull Lembrar que a mediaccedilatildeo eacute a melhor ldquoferramentardquo para todosbull Os pacientes envolvidos em situaccedilotildees de violecircncia habitualmente causam emoccedilotildees intensas

Na maioria das vezes provocam medo mas tambeacutem podem provocar raiva na equipe Eacute importante que os profi ssionais prestem atenccedilatildeo nas proacuteprias emoccedilotildees e nas suas reaccedilotildees em relaccedilatildeo ao paciente

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

15BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Criteacuterios de inclusatildeobull Paciente em condiccedilatildeo de intenso sofrimento que se manifesta por meio de desejo impulso ideaccedilatildeo ou

planejamento de atos autolesivos comumente direcionados ao objetivo de levar agrave mortebull Paciente que apresenta sinais de autonegligecircncia gravebull Presenccedila de sentimento de desesperanccedila eou culpa confl itos intereacutetnicos ou familiares rupturas ou

alteraccedilotildees signifi cativas no contexto de vida do sujeito como doenccedila grave ou terminal perda de um ente querido perda de poder econocircmico ou desemprego

bull Cena que envolva uma pessoa em situaccedilatildeo de sofrimento com sinais de desespero anguacutestia eou desesperanccedila em local de risco elevado que possa levar a lesotildees graves ou agrave morte como pontes altas e viadutos plataformas de tremmetrocirc vias de traacutefego intenso de veiacuteculos e mar

Obs os aspectos elencados podem estar presentes em situaccedilotildees de autoagressatildeo e risco de suiciacutedio No entanto de forma isolada esses aspectos natildeo podem ser considerados criteacuterios de inclusatildeo

CondutaASPECTOS GERAIS

1 Ao se aproximar do local da ocorrecircncia desligar a sirene e manter apenas os sinais luminosos sem pisca ou estrobo

2 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

3 Em caso de presenccedila de objetos ou condiccedilotildees que promovam risco de heteroagressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para que solicite apoio de equipes especializadas eou autoridades policiais Exemplos

bull Objetos armas de fogo armas brancas vidros quebrados etcbull Condiccedilotildees altura (risco de queda) traacutefego intenso (risco de atropelamento) aacutegua (risco de afogamento) refeacutem etc

4 Afastar curiosos imprensa ou qualquer estiacutemulo que possa contribuir para o aumento do estresse na cena

5 Abordar o paciente conforme os princiacutepios previstos no protocolo de Manejo da Crise em Sauacutede Mental (BC28) considerando em especial as seguintes medidas

bull Defi nir um mediador (preferencialmente um profi ssional de sauacutede treinado) considerando a receptividade do paciente em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo de viacutenculo

bull Desligar ou baixar o som do raacutedio comunicador eou do celularbull Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a seguranccedilabull Identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda escuta apoio) bull Iniciar a comunicaccedilatildeo diretamente com o paciente preferencialmente garantindo a privacidade do contato

e encorajando a expressatildeo de problemas e sentimentos vivenciadosbull Perguntar o que estaacute acontecendo e demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando

estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar o pacientebull Fraseologia ldquoGostaria de entender como vocecirc estaacute se sentindordquo ldquoPosso me aproximarrdquo ldquoFicarei o

tempo que for necessaacuterio para ajudarrdquobull Identifi car e legitimar (ldquoDaacute para entenderrdquo ldquoEacute compreensiacutevelrdquo ldquoEstou entendendordquo) a emoccedilatildeo presente

na cena (raiva desconfi anccedila medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo desesperanccedila indiferenccedila frustraccedilatildeo) e atentar agraves situaccedilotildees descritas pelo paciente como insuportaacuteveis (ldquoNatildeo aguento maisrdquo ldquoSou um peso para os outrosrdquo ldquoEu preferia estar mortordquo ldquoEstatildeo querendo acabar com a minha vidardquo)

bull Estabelecer o ritmo da conversaccedilatildeo sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento transmitindo ao paciente a sensaccedilatildeo de que ele natildeo estaacute sozinho

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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25BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Incentivar a mudanccedila de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa atitude natildeo aumentaraacute o estresse ou a desconfi anccedila do paciente Exemplos proponha outro lugar para continuarem a conversa que possa trazer mais conforto ofereccedila aacutegua ou papel e caneta para escrever bull Se a situaccedilatildeo for de risco pode ser preferiacutevel natildeo deixar que o paciente se mova sem ajuda

especializada mantenha o diaacutelogo negociando para que a pessoa permaneccedila imoacutevel enquanto se articulam estrateacutegias de intervenccedilatildeo (colchatildeo de ar escada etc)

bull Identifi car eventos atuais pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida Valorizarbull Histoacuterico de ameaccedilas e tentativas anteriores de autoagressatildeo eou suiciacutediobull Histoacuterico psiquiaacutetrico e tratamentos de sauacutede mental (uso abusivo de substacircncias psicoativas depressatildeo

ansiedade sintomas psicoacuteticos como deliacuterios persecutoacuterios e alucinaccedilotildees auditivas de comando)bull Sinais de intoxicaccedilatildeo por aacutelcool outras drogas pesticidas eou medicamentosbull Condiccedilotildees bioloacutegicas psicossociais situacionais e culturais pertinentes (dolorosas terminais recusa do

tratamento de doenccedilas insocircnia sensaccedilatildeo de isolamento ou solidatildeo desemprego ou difi culdade fi nanceira teacutermino de relaccedilatildeo amorosa falecimento de ente querido ausecircncia de perspectivas ou projetos futuros)

bull Abordar o tema relativo agrave autoagressatildeo eou ao risco de suiciacutedio demonstrando uma postura de cuidado e principalmente evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes da situaccedilatildeo vivenciada

bull Fraseologia ldquoImagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tatildeo grande (insuportaacutevel) a ponto de jaacute ter desejado morrerrdquo ldquoEstaacute considerando que acabar com a proacutepria vida eacute a melhor soluccedilatildeordquo ldquoOs pensamentos ou sonhos com morte tecircm sido frequentesrdquo ldquoOuve vozes ou vecirc coisas que trazem sensaccedilotildees ruins ou negativasrdquo ldquoTem abusado de aacutelcool e drogasrdquo ldquoTem alimentado ideias de como morrerrdquo ldquoTem algueacutem com quem vocecirc consegue conversar sobre issordquo

bull Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e a refl exatildeo sobre outras possibilidades de resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

bull Natildeo desafi ar a pessoa e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizadobull Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoaacuteveis como natildeo se aproximar em

demasia chamar familiares ou outras pessoas mudar o negociador etcbull Explique o motivo da impossibilidade eou informe que vocecirc precisaraacute consultar outras pessoas antes

de efetivar promessas que natildeo pode cumprirbull No caso da presenccedila de familiares ou conhecidos avaliar e negociar com o paciente as condiccedilotildees

de afastamento ou permanecircncia de tais pessoas na cena bull Manter a concentraccedilatildeo na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipebull Jamais deixar o paciente sozinho

6 Durante o manejo verbal e a negociaccedilatildeo satildeo accedilotildees importantes que podem ser realizadas pelo mediador ou por outros membros da equipe de atendimento

bull Identifi car um familiar um amigo uma referecircncia comunitaacuteria ou um profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a situaccedilatildeo bem como fornecer informaccedilotildees que possam ajudar na compreensatildeo dos acontecimentos

bull Comunicar em voz baixa e com discriccedilatildeo ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informaccedilotildees obtidas junto agrave famiacutelia e agrave comunidade

7 Avaliar a partir da mediaccedilatildeo a presenccedila de fatores de risco e fatores de proteccedilatildeobull Intenccedilatildeo suicida eou de autoagressatildeo (ateacute que ponto o paciente intenciona agir a respeito de seus

pensamentos autodestrutivos sinais de automutilaccedilatildeo)bull Ideaccedilatildeo suicida eou pensamento de autoagressatildeo (ideia desejo e pensamento voltados para o ato de

cometer suiciacutedio)bull Planos suicidas (grau de estruturaccedilatildeodetalhamento letalidade do meacutetodo e acesso aos meios para o ato planejado)bull Niacutevel de impulsividade e autocontrole do paciente com atenccedilatildeo para a velocidade com que passa da

ideia (pensamento) ao ato a capacidade de refl exatildeo (ponderaccedilatildeo) sobre os desejos e pensamentos e o padratildeo de respostas (atitudes)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Estado mental (lucidez juiacutezo criacutetico orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade)bull Fatores protetivos (relaccedilatildeo familiar religiosidade suporte social projetos de vida esperanccedila e percepccedilatildeo

de que a situaccedilatildeo pode melhorar ldquohaacute saiacutedardquo)

8 Diante do aceite de ajuda por parte do paciente realizar assim que possiacutevel a avaliaccedilatildeo primaacuteria (protocolo BC1) e a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (protocolo BC2) atentando a sinais de intoxicaccedilatildeo exoacutegena e automutilaccedilatildeo

bull A fi m de preservar a confi anccedila e manter o paciente colaborativo na continuidade da abordagem preacute-hospitalar natildeo utilizar a contenccedilatildeo fiacutesica antes de esgotar todos os recursos de manejo da crise ou na tentativa de disciplinar retaliar ou coagir o paciente

9 Monitore o tempo todo a seguranccedila da cena e mantenha atenccedilatildeo redobrada sobre mudanccedilas de comportamento do paciente mesmo que ele aparente calma durante a abordagem Uma comunicaccedilatildeo clara sobre a intenccedilatildeo os objetivos a ordem dos procedimentos entre outros esclarecimentos pode reduzir riscos

10 Cuidados durante o transporte do paciente na ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)bull Negociar com o paciente ao menos a fi xaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila da macabull Retirar do alcance do paciente quaisquer objetos soltos que fi quem dentro da ambulacircnciabull Manter agrave matildeo uma linha de comunicaccedilatildeo com a regulaccedilatildeo para solicitar ajuda se for o casobull Manter atenccedilatildeo agrave linguagem natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) do pacientebull Evitar o uso de sirene e manobras muito bruscas durante o trajetobull Evitar novos assuntos dentro da ambulacircncia pois eles podem incitar reaccedilotildees inesperadas busque apenas

responder solicitaccedilotildees do paciente e reitere a postura de ajudaapoio Jamais o deixe sem respostabull Se a pessoa estiver contida atente para o monitoramento contiacutenuo do niacutevel de consciecircncia dos sinais

vitais da perfusatildeo sanguiacutenea e dos membros contidos (avaliar a ocorrecircncia de dor calor edema ferimento e garroteamento)

11 Caso o suiciacutedio seja consumado seguir protocolo especiacutefi co de trauma

12 Realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) para comunicar a situaccedilatildeo a partir da avaliaccedilatildeo realizada e para orientaccedilotildees e defi niccedilotildees quanto aos encaminhamentos

13 Registrar accedilotildees e intercorrecircncias na fi cha de atendimento Recomenda-se o registro das orientaccedilotildees passadas agrave famiacutelia se houver

CONSIDERACcedilOtildeES ESPECIAIS PARA O CASO DE PACIENTE ARMADObull Na presenccedila de apoio especializado ou policial negociar com o paciente a entrega ou o abandono do

objetobull Se a pessoa dispotildee de arma de fogo peccedila que ela coloque a arma no chatildeo e se afaste Jamais

solicite que ela desarme o artefato Peccedila apenas que o coloque no chatildeo Equipes especializadas se responsabilizaratildeo pelo desarme do objeto

bull Nos casos de resistecircncia agrave entrega ou ao abandono do objeto o apoio especializado eou a autoridade policial tecircm prioridade na mediaccedilatildeo

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BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Se na chegada do SAMU jaacute existirem outras equipes na cena (p ex poliacutecia militar) reportar-se ao comando para se apresentar como recurso e obter detalhes sobre a seguranccedila do evento

bull Uma vez iniciada a mediaccedilatildeo com um profi ssional do SAMU o paciente pode natildeo aceitar a substituiccedilatildeo por um outro profi ssional mais treinado mas que chegou mais tarde Nesses casos o profi ssional do SAMU deve manter a negociaccedilatildeo podendo seguir instruccedilotildees do negociador mais preparado

bull Orientar os familiares e a rede de apoio social para procurarem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social para avaliaccedilatildeo e acompanhamento

bull Perguntar sobre autoagressatildeo NAtildeO provoca atos de autoagressatildeo nem induz a pessoa ao suiciacutedio Em geral reduz a ansiedade associada aos pensamentos ou atos de autoagressatildeo eou suiciacutedio e ajuda a pessoa a se sentir compreendida

bull Ter cuidado com o toque pois o paciente pode sentir-se desconfortaacutevel e considerar o contato fiacutesico uma atitude invasiva o que pode precipitar o ato suicida (estender a matildeo eacute melhor que ldquopegarrdquo)

bull Levar a seacuterio todas as ameaccedilas de suiciacutedio mesmo quando pareccedilam manipuladoras Natildeo realizar julgamentos nem minimizar o sofrimento baseado na crenccedila de que o paciente quer ldquochamar atenccedilatildeordquo ou de que a situaccedilatildeo vivida eacute banal

bull Para realizar a avaliaccedilatildeo o profi ssional deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (ansiedade medo raiva) e natildeo deixar que eles interfi ram no manejo da situaccedilatildeo

bull Natildeo acelerar a resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo Quanto mais paciente e calma for a conversaccedilatildeonegociaccedilatildeo maior o tempo para refl etir o que pode ajudar o paciente a mudar de pensamento

bull Considerar na avaliaccedilatildeo contextos socioculturais especiacutefi cos como os de populaccedilotildees tradicionais (indiacutegenas quilombolas e ribeirinhas) buscando apoio de referecircncias das comunidades locais de equipes de sauacutede especiacutefi cas [Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia (ESF) quilombolas e ribeirinhas e equipes de sauacutede indiacutegena] e de inteacuterpretes caso necessaacuterio e possiacutevel

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Defi nidos os encaminhamentos cabe ao SAMU o transporte do paciente do local de atendimento para a unidade de sauacutede de referecircncia

bull Considerar que a situaccedilatildeo de suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de tentativa de suiciacutedio constitui agravo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria obrigatoacuteria conforme legislaccedilatildeo vigente sob responsabilidade dos profi ssionais de sauacutede da rede a ser realizada oportunamente sem prejuiacutezo do acolhimento do paciente que deve ser a prioridade do atendimento Eacute fundamental que o SAMU na impossibilidade de iniciar o registro da notifi caccedilatildeo repasse de forma sistemaacutetica e organizada as informaccedilotildees coletadas agrave unidade de sauacutede referenciada para garantir a continuidade do cuidado e evitar revitimizaccedilotildees

bull O Coacutedigo Penal natildeo considera crime a tentativa ou o ato de suiciacutedio

bull O artigo 122 do Coacutedigo Penal considera crime o induzimento a instigaccedilatildeo ou o auxiacutelio a suiciacutedio Se o suiciacutedio se consuma a pena eacute a reclusatildeo de 2 a 6 anos se da tentativa de suiciacutedio resulta lesatildeo corporal de natureza grave a pena eacute a reclusatildeo de 1 a 3 anos

bull As accedilotildees de salvamento satildeo indicadas se o indiviacuteduo estaacute em um ambiente de risco como uma rua de grande movimento uma ponte uma janela etc A decisatildeo de efetivaccedilatildeo dessas accedilotildees deve ser tomada em conjunto com a equipe de resgate a regulaccedilatildeo meacutedica o negociador e a famiacutelia Cabe aos bombeiros a defi niccedilatildeo do melhor meacutetodo diante das circunstacircncias

bull Os serviccedilos devem considerar a realizaccedilatildeo de acordos interinstitucionais para a realizaccedilatildeo de accedilotildees de salvamento e resgate quando necessaacuterio

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SBVTrauma

BC BT BPed

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical e iniciar verifi caccedilatildeo da respiraccedilatildeo

3 Avaliar as vias aeacutereas bull manter as vias aeacutereas peacutervias atraveacutes de manobras de abertura das vias aeacutereas para o trauma retirar

secreccedilotildees e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral bull considerar o uso de cacircnula orofariacutengeabull oximetria e O2 por maacutescara facial 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull estabilizar manualmente a cabeccedila com alinhamento neutro da coluna cervicalbull colocar o colar cervical assim que possiacutevelbull 4 Avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull avaliar o posicionamento da traqueia e presenccedila ou natildeo de turgecircncia jugularbull expor o toacuterax e avaliar a ventilaccedilatildeobull avaliar a simetria na expansatildeo toraacutecicabull observar presenccedila de sinais de esforccedilo respiratoacuterio ou uso de musculatura acessoacuteriabull avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull no paciente com ventilaccedilatildeo anormal realizar a palpaccedilatildeo de todo o toacuterax bull considerar a necessidade de ventilaccedilatildeo assistida atraveacutes de BVM com reservatoacuterio caso a frequecircncia

respiratoacuteria seja inferior a 8 mrm ou natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

5 Avaliar a circulaccedilatildeo (presenccedila de hemorragia e avaliaccedilatildeo da perfusatildeo)bull controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado)bull avaliar reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos) bull avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull avaliar pulso central e radialbull Pulso radial ausente e pulso central presente seguir Protocolo de Choque (Protocolo BT4)bull Pulso radial ausente e pulso central ausente seguir com Protocolo de PCR (Protocolo BC5)bull se possiacutevel aferir a pressatildeo arterial precocemente

6 Avaliar o estado neuroloacutegicobull aplicar AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow bull avaliar pupilas

7 Expor com prevenccedilatildeo e controle da hipotermiabull cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessiva e somente das partes necessaacuteriasbull proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de manta aluminizadabull utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

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BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

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BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull Repetir avaliaccedilotildees durante o transporte ateacute chegada ao hospital

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria

Conduta1 SINAIS VITAIS E ENTREVISTA SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull Respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull Pulso (frequecircncia ritmo e volume)bull Pressatildeo arterialbull Pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull S sintomas principal queixabull A tem alergias problema ou doenccedila atualbull M medicamentos eou tratamentos em usobull P passado meacutedicoprenhez (gravidez) ndash problemas de sauacutede ou doenccedila atualbull L ingeriu liacutequidos ou alimentos qual foi a uacuteltima refeiccedilatildeobull A ambiente do evento

OBS Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 AVALIACcedilAtildeO COMPLEMENTARbull oximetria de pulso se disponiacutevelbull glicemia capilar se disponiacutevel

3 EXAME DA CABECcedilA AOS PEacuteS FRENTE E DORSOObjetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

Propedecircuticas a serem utilizadas Inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeoCabeccedila e facebull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz e bocabull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelePescoccedilobull avaliar regiatildeo anterior e posteriorbull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias eou desvio de traqueiaToacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal movimentos assimeacutetricos

afundamentos ferimentos incluindo o sinal do cinto de seguranccedila etcAbdomebull observar contusotildees ou lesotildees abertas distensatildeo abdominal dor agrave palpaccedilatildeo e ao rechaccedilo abdome em

taacutebua e sinal do cinto de seguranccedilaPelvebull observar sangramentos contusotildees ou lesotildees abertas realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor

eou instabilidade realizando compressatildeo laacutetero-medial e acircntero-posterior

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull Nos pacientes em situaccedilatildeo criacutetica algumas etapas podem ser suprimidasbull Retomar avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do paciente

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Membrosbull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez

aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez se natildeo houver suspeita de lesatildeobull avaliar a sensibilidadebull sempre realizar a avaliaccedilatildeo comparando um membro com o outroDorso (se possiacutevel)bull inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes de trauma com o objetivo de relacionar o mecanismo do trauma e a presenccedila de lesotildees especiacutefi cas ampliando a capacidade de suspeiccedilatildeo para a presenccedila de lesotildees e a tomada de decisatildeo

Conduta1 Avaliar aspectos de cada tipo de trauma

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

1 COLISOtildeES AUTOMOBILIacuteSTICAS Avaliar aspectos geraisbull Como se apresenta o localbull Nuacutemero de veiacuteculosbull Tipo de veiacuteculobull Nuacutemero de pacientes envolvidosbull Adultos Crianccedilasbull Quem atingiu o quebull Direccedilatildeo do impactobull Houve frenagembull Velocidade aproximadabull Pacientes utilizavam dispositivos de seguranccedila Airbag acionado Capacete bull Ocupantes foram ejetados Colidiram com algobull Estragos no carrobull Considerar os padrotildees de lesatildeo esperadas segundo os diferentes tipos de impacto

Impacto Frontal Lesotildees esperadasbull fratura de coluna cervicalbull toacuterax instaacutevel anteriorbull contusatildeo miocaacuterdicabull pneumotoacuteraxbull secccedilatildeo de aortabull lesatildeo de baccedilo ou fiacutegadobull fratura ou luxaccedilatildeo de quadril eou de

joelho e tornozelobull ejeccedilatildeo

Obs Considerar a trajetoacuteria possiacutevel por cima do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao parabrisa) ou por baixo do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao painel)Achados no veiacuteculo

bull deformidade na parte anteriorbull deformidade no volantebull marcas no painelbull parabrisa em ldquoolho de boirdquobull airbag acionado

15BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Impacto Lateral Lesotildees esperadasbull fratura de claacuteviculabull fratura de costelasbull contusatildeo pulmonarbull pneumotoacuteraxbull compressatildeo de oacutergatildeos soacutelidosbull entorse contralateral do pescoccedilobull fratura de coluna cervical bull fratura de pelve ou acetaacutebuloAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da portabull intrusatildeo de painel lateral

Capotamento Lesotildees esperadasbull lesotildees variadas derivadas dos diferentes

impactos sofridosbull lesotildees de oacutergatildeos internos mesmo com uso

de restritores de seguranccedila bull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull impactos de acircngulos diferentesObs A ejeccedilatildeo coloca o paciente no grupo de risco de praticamente todo tipo de lesatildeo E a mortalidade aumenta consideravelmente

Impacto Traseiro Lesotildees esperadasbull lesatildeo de coluna por hiperextensatildeo (chicote)Achados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte posterior do veiacuteculo alvoObs Avaliar posiccedilatildeo do encosto de cabeccedila

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

35BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Atropelamento Avaliarbull 3 impactos no adulto contra MMII e quadris

tronco contra o capocirc paciente contra o chatildeobull peso e altura do paciente em relaccedilatildeo agrave altura

do veiacuteculo Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresbull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte anteriorbull parabrisa quebrado

Colisotildees de motocicleta Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesatildeo de MMIIbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresObs Por natildeo haver contenccedilatildeo haacute alto risco de ejeccedilatildeo e suas lesotildees decorrentesAchados bull sinais de impacto no capacete e no guidatildeo

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

2 QUEDA Avaliar aspectos geraisbull estimar a altura da queda superfiacutecie sobre a qual o paciente caiu e qual a primeira parte do corpo que

entrou em contato com a superfiacuteciebull alturas superiores a 3x a altura do paciente satildeo gravesLesotildees esperadasbull siacutendrome de Don Juan quando as primeiras partes a atingirem o solo forem os peacutes (lesatildeo de calcacircneos

tornozelos tiacutebias fiacutebulas joelhos ossos longos e quadril)bull traumatismo cranianobull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull se o paciente cair para a frente sobre as matildeos espalmadas Fratura de extremidades superioresbull se cair de cabeccedila Traumatismo raquimedular

3 FERIMENTOS PENETRANTES Avaliar aspectos geraisbull tipo de objeto Alta energia (fusis e metralhadoras) meacutedia energia (revolveres e rifl es) e baixa energia (faca

e picador de gelo)bull distacircncia do agressorbull armas de baixa energia sexo do agressor lesatildeo = trajetoacuteria arma foi removidaoacutergatildeos proacuteximosbull armas de meacutedia energia a cavidade temporaacuteria eacute 3 a 5 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull armas de alta energia a cavidade temporaacuteria eacute ateacute 25 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull local do ferimento (uacutenico ou muacuteltiplo)bull caracteriacutesticas dos ferimentos externos

4 LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO Avaliar aspectos gerais

LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO

Primaacuterias onda de pressatildeo atinge o paciente com velocidades de ateacute trecircs quilocircmetros segundo

Padratildeo de lesatildeo amputaccedilatildeo traumaacutetica de membros sangramento pulmonar pneumotoacuterax embolia gasosa

laceraccedilatildeo de pequenos vasos rotura de tiacutempano PCR e explosatildeo de pulmatildeo

Secundaacuterias paciente eacute atingido por fragmentos primaacuterios secundaacuterios ou ambos que voam

e podem tornar-se projeteis

Padratildeo de lesatildeo ferimentos penetrantes laceraccedilotildees e fraturas feridas cutacircneas superfi ciais lesotildees

toraacutecicas e oculares

Terciaacuterias quando o paciente eacute arremessado contra um objeto (torna-se um projeacutetil) podendo ser

atirada contra outros objetos ou ao chatildeo

Padratildeo de lesatildeo semelhantes agraves lesotildees que ocorrem em pacientes ejetados de um carro ou

que caem de alturas signifi cativas

Quaternaacuterias lesotildees provocadas por calor e gases oriundos da explosatildeo

Padratildeo de lesatildeo queimaduras lesotildees por inalaccedilatildeo e ateacute asfi xia

Quinaacuterias causadas por aditivos colocados nas bombas como bacteacuterias radiaccedilatildeo e substacircncias quiacutemicas e ataque suicida com homem-bomba

Padratildeo de lesatildeo lesotildees por encravamento por restos humanos (ossos do homem bomba)

possiacuteveis doenccedilas infecciosas

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

55BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

5 SUSPEITAR DE TRAUMATISMO GRAVEbull Em quedas gt15 vezes a altura do pacientebull Atropelamentobull Colisotildees com veiacuteculos a mais de 30 Kmhorabull Ejeccedilatildeo do pacientebull Morte de um ocupante de veiacuteculo acidentadobull Danos graves ao veiacuteculobull Capotamentosbull Ferimentos penetrantes de cabeccedila pescoccedilo toacuterax abdome pelve e coxa

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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BT4 ndash Choque

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BT4 ndash Choque

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BT4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

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BT5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute suspeita de acometimento direto da regiatildeo craniofacial bull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute acometimento indireto da regiatildeo craniofacial por mecanismos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo bull Em todos os pacientes de trauma com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull garantir a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervicalbull garantir permeabilidade de via aeacutereabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull monitorizar a oximetria de pulso e bull avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow

2 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

3 Controlar sangramentos externos

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da reaccedilatildeo pupilarbull repeticcedilatildeo seriada da Escala de Coma de Glasgowbull afericcedilatildeo dos sinais vitaisbull exame da cabeccedila e coluna e

5 histoacuteria SAMPLA Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas em outros segmentosbull No exame da cabeccedila e pescoccedilo manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais de gravidade do TCE

bull sinais de perda liquoacutericabull presenccedila de fraturas abertasbull exposiccedilatildeo de tecido cerebralbull ferimentos de extensos de couro cabeludo ebull sinais de fratura de base de cracircnio

bull Se SatO2 lt 94 se Escala de Coma de Glasgow lt a 10 se sinais vitais alterados informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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BT6 ndash Trauma de face

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BT6 ndash Trauma de face

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BT6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTraumas diretos na face com queixa de dor e presenccedila de edema ferimentos sangramentos deformidades hematomas equimoses alteraccedilotildees visuais e de abertura bucal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequada

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

4 Controlar hemorragias cobrindo as feridas com gazes ou compressas esteacutereis

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Imobilizar com bandagens ou faixas envolvendo a mandiacutebula e o cracircnio

7 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais e sintomas de choque eou rebaixamento da consciecircncia

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em especial lesotildees de coluna

cervical e TCE

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BT7 ndash Trauma ocular

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BT7 ndash Trauma ocular

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BT7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma no olho com ferimento queimadura corpo estranho hematoma sangramento eou enucleaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Estabelecer a conduta adequada para cada situaccedilatildeo bull Ferimento cobrir o globo ocular com gaze umedecida em SF e proteger o local bull Queimadura quiacutemica realizar irrigaccedilatildeo copiosa com aacutegua ou SF iniciando o mais raacutepido possiacutevel e

mantendo a irrigaccedilatildeo durante o trajeto para o hospital ou por um tempo miacutenimo de 20 min cuidar para que o outro olho natildeo seja atingido pelo liacutequido da irrigaccedilatildeo realizando a lavagem do canto nasal para o canto auricular nas lesotildees por qualquer produto quiacutemico em poacute realizar limpeza mecacircnica cuidadosa das paacutelpebras e face com gaze e depois iniciar a irrigaccedilatildeo contiacutenua dos olhos mantendo-a durante o trajeto para o hospital

bull Queimadura teacutermica resfriar irrigando com SF e em seguida cobrir os dois olhos com gaze umedecida em SF

bull Corpo estranho natildeo remover o corpo estranho ou soacute fazecirc-lo se estiver solto usando irrigaccedilatildeo com SF se corpo estranho cravado estabilizar o objeto (no miacutenimo em 13 da porccedilatildeo externa do objeto) natildeo exercer pressatildeo direta sobre qualquer ferimento no globo ocular natildeo fazer curativo compressivo em olho com sangramento cobrir os dois olhos com curativo esteacuteril se for necessaacuterio impedir o movimento ocular

bull Enucleaccedilatildeo natildeo tentar recolocar o globo ocular enucleado dentro da oacuterbita cobrir o globo ocular com gaze umedecida com SF e proteger o local realizar curativo oclusivo nos dois olhos

3 Considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

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BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no toacuterax com franca comunicaccedilatildeo entre o ar ambiente e a cavidade pleural evidenciada pela visiacutevel passagem do ar atraveacutes do ferimento Geralmente eacute produzido por objetos perfurantes ou lesotildees por armas de fogo ou arma branca e ocasionalmente por trauma contuso

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da ventilaccedilatildeo presenccedila de dispneia ou desconforto respiratoacuterio taquipneia presenccedila de sinais

de hipoxia (ansiedade e agitaccedilatildeo ou apatia) e presenccedila de cianosebull avaliaccedilatildeo da parede toraacutecica anterior e posterior (se possiacutevel) para detecccedilatildeo do ferimento ebull cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plaacutestico ou papel metaacutelico com 3 pontos

lados de fi xaccedilatildeo

2 Administrar O2 em alto fl uxo para manter SatO2 ge 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

5 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de novo esforccedilo respiratoacuterio apoacutes essa abordagem inicial

6 Em caso de piora do esforccedilo respiratoacuterio remover o curativo de 3 pontos para permitir a descompressatildeo da tensatildeo acumulada fi xando-o novamente em seguida

7 Considerar a possibilidade de ocorrecircncia de parada respiratoacuteria Nesse caso iniciar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio apoacutes aplicaccedilatildeo do curativo plaacutestico (Protocolo BC4)

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva cuidadosa pelo risco de pneumotoacuterax hipertensivo

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BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

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BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

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BT9

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no abdome com mecanismo de trauma sugestivo como os causados por arma de fogo arma branca acidentes com veiacuteculos a motor atropelamentos e outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Controlar sangramentos externos

5 Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos encravados ou empaladosbull natildeo devem ser movidos ou removidos no APH bull devem ser fi xados e imobilizados para evitar movimentaccedilatildeo durante o transportebull se ocorrer sangramento ao redor do objeto fazer pressatildeo direta sobre o ferimento ao redor do objeto (com

a proacutepria matildeo eou compressas) ebull natildeo palpar o abdome para evitar maior laceraccedilatildeo de viacutesceras

6 Providenciar cuidados com a evisceraccedilatildeobull natildeo tentar recolocar os oacutergatildeos de volta na cavidade abdominal manter como encontrado ebull cobri-los com compressas esteacutereis umedecidas com SF e plaacutestico especial para evisceraccedilatildeo

quando disponiacutevel

7 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas a outros segmentosbull Atentar para as lesotildees toraacutecicas abaixo da linha mamaacuteria anteriormente dorso abaixo da linha infra-

escapular e fl anco (defi nido como aacuterea entre as linhas axilar anterior e posterior do 6ordm espaccedilo intercostal ateacute a crista iliacuteaca) pois podem cursar com lesotildees de oacutergatildeos intra-abdominais

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BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

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BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo fechada no abdome com mecanismo de trauma sugestivo (acidentes com veiacuteculos a motor atropelamento violecircncia interpessoal e outros) associado a alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull equimoses contusotildees escoriaccedilotildees e outras lesotildees no abdomebull equimose linear transversal na parede abdominal (sinal do cinto de seguranccedila)bull dor e sensibilidade agrave palpaccedilatildeo abdominalbull rigidez ou distensatildeo abdominal ebull sinais de choque sem causa aparente ou mais grave do que o explicado por outras lesotildees

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Natildeo realizar a palpaccedilatildeo profunda quando houver evidecircncia franca de lesatildeo pois ela pode aumentar

hemorragias e piorar outras lesotildeesbull Pode haver associaccedilatildeo de trauma raquimedular no trauma abdominal fechado

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BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Impacto violento na cabeccedila pescoccedilo tronco ou na pelve por qualquer mecanismo (p ex agressotildees

encarceramento em escombros de desabamento)bull Aceleraccedilatildeo ou desaceleraccedilatildeo repentina inclinaccedilatildeo lateral do pescoccedilo ou tronco (p ex colisotildees de

veiacuteculos motorizados em velocidade moderada a alta atropelamento de pedestre explosatildeo)bull Qualquer tipo de queda especialmente em idososbull Ejeccedilatildeo ou queda de veiacuteculo motorizado ou outro dispositivo de transporte (patinete skate bicicleta

moto etc)bull Acidente em aacuteguas rasas (p ex mergulho ou surfe)bull Lesatildeo na cabeccedila com qualquer alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Dano signifi cativo no capacetebull Lesatildeo contusa importante no troncobull Fratura por impacto ou outro tipo de desaceleraccedilatildeo nas pernas ou quadrilbull Lesatildeo na aacuterea da coluna

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e condutas indicadas

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) e condutas indicadas

4 Considerar a possibilidade de choque neurogecircnico (hipotensatildeo sem taquicardia e com vasodilataccedilatildeo perifeacuterica e consequente pele seca e quente) seguir protocolo especiacutefi co (Protocolo BT4)

5 Realizar as imobilizaccedilotildees necessaacuteriasbull na suspeita de lesatildeo na coluna imobilizar na posiccedilatildeo supina (decuacutebito dorsal) alinhada e neutra sobre

prancha riacutegida (ou dispositivo similar de mesma fi nalidade) iniciando pela estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da cabeccedila (se natildeo houver contraindicaccedilatildeo) Essa estabilizaccedilatildeo deve ser mantida durante todo o tempo ateacute a colocaccedilatildeo do fi xador de cabeccedila

bull o alinhamento da cabeccedila estaacute contraindicado e deve ser interrompido quando ocorrer piora da dor referida piora do padratildeo respiratoacuterio resistecircncia voluntaacuteria ao movimento iniacutecio ou aumento de deacutefi cit neuroloacutegico e espasmos dos muacutesculos do pescoccedilo Nesses casos imobilizar a cabeccedila na posiccedilatildeo encontrada e

bull paciente que se encontra dentro de veiacuteculobull realizar a retirada raacutepida se paciente grave cena insegura ou necessidade de acesso a outro paciente

com lesotildees mais graves ou em PCR (Protocolo BP5)bull utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado ebull apoacutes a retirada imobilizar em prancha longa

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas (Protocolo BT3)bull Lembrar o alinhamento cervical poderaacute natildeo ser possiacutevel em casos de torcicolo congecircnito ou outra

malformaccedilatildeo ou em deformidades degenerativas preacute-existentesbull Se necessaacuterio utilizar coxim para manter o alinhamento neutro da cabeccedila ou do tronco (nas crianccedilas) e

garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Paciente que se encontra em peacute na cena tambeacutem deve ser imobilizado com instalaccedilatildeo de prancha longa

com teacutecnica ldquoem peacuterdquo

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou sintomas dor ferimento deformidade crepitaccedilatildeo encurtamento alteraccedilotildees sensitivas vasculares ou motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo da parte afetada conforme teacutecnica mais apropriada

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical e tronco em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT13 - Fratura exposta de extremidades

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidade apresentandobull ferimento com exposiccedilatildeo oacutessea oubull ferimento sem exposiccedilatildeo oacutessea associado a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas deformidade

crepitaccedilatildeo encurtamento do membro alteraccedilotildees sensitivas vasculares e motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos eou extremidades oacutesseas com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo do segmento afetado com ecircnfase parabull retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica exceto se presenccedila de dor signifi cativa eou resistecircncia ao

reposicionamento ebull escolha da teacutecnica mais apropriada

8 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

9 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadasbull O retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica pode aliviar a compressatildeo de arteacuterias ou nervos e melhorar a perfusatildeo

e a funccedilatildeo neuroloacutegicabull Natildeo recolocar o osso exposto para o interior do ferimentobull Se as extremidades oacutesseas se retraiacuterem para dentro da ferida durante a imobilizaccedilatildeo anotar essa

informaccedilatildeo na Ficha de Atendimento que deveraacute ser passada para a equipe do hospital

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

11BT13 - Fratura exposta de extremidades

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT13

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BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando na avaliaccedilatildeo de um membro traumatizado o profi ssional se deparar com a perdaremoccedilatildeo de uma extremidade do corpo (total ou parcial)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade de

vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Controlar hemorragia no segmento afetado (iniciar com compressatildeo direta e considerar o uso de torniquete)

3 Cobrir ferimento com curativo seco

4 Evitar manipular a lesatildeo que natildeo sangra (pode ser rompido o coaacutegulo sanguiacuteneo e ocorrer novo sangramento)

5 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

6 Monitorizar a oximetria de pulso

7 Considerar a possibilidade de choque (Protocolo BT4)

8 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

9 Realizar cuidados com a parte amputadabull realizar breve limpeza com ringer lactatobull envolver em gaze esteacuteril umedecida com ringer lactato bull colocar em saco plaacutestico e identifi carbull colocar o saco plaacutestico em outro recipiente com gelo (natildeo colocar a parte amputada em contato

direto com gelo) ebull transportar o segmento amputado ao hospital adequado junto com o paciente

10 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

11 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Na identifi caccedilatildeo deve constar no miacutenimobull nome do paciente (se disponiacutevel)bull segmento ou parte amputada ebull data e hora do eventobull Os cuidados com a parte amputada visam aumentar o tempo de viabilidade do segmento amputado em

caso de eventual reimplantebull Natildeo retardar o transporte na tentativa de localizar a parte amputada Policiais ou outros auxiliares devem

permanecer no local para procuraacute-la e devem ser orientados quanto aos cuidados e agrave forma de transportaacute-la sendo informados sobre o hospital de destino do paciente

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

12 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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BT15 ndash Trauma de pelve

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT15 ndash Trauma de pelve

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT15

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma de pelve associado a alguns dos sinais ou sintomas abaixobull dor na regiatildeo do quadrilbull deformidadescrepitaccedilatildeoinstabilidade da pelve ebull presenccedila de choque hipovolecircmico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Verifi car pulsos distais

5 Colocar o paciente sobre prancha longa utilizando de preferecircncia a teacutecnica de elevaccedilatildeo agrave cavaleiro

6 Imobilizar conforme teacutecnica apropriada e complementar com a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Diante da deformidade visiacutevel da pelve natildeo realizar o exame da estabilidade do anel peacutelvico ou qualquer

outra manipulaccedilatildeo desnecessaacuteria apenas realizar a imobilizaccedilatildeobull Mobilizar cuidadosamente

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma por mecanismo de compressatildeo de grande massa muscular de extremidades causado por soterramento (colapso de estrutura) contenccedilatildeo em ferragens ou outro mecanismo que comprometa a circulaccedilatildeo do membro e concorra para tempo prolongado de desencarceramento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade

de vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a avaliaccedilatildeo da possibilidade de apoio do SAV eou para procedimentos

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Relatar ao meacutedico receptor no hospital de destino o tempo aproximado de encarceramento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull A siacutendrome do esmagamento eacute decorrente de traumas que geram pressatildeo contiacutenua e prolongada

sobre uma extremidade corpoacuterea e tecircm alta mortalidade

11BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT16

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BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT17

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma em extremidades decorrente de fraturas traumas contusos de alta energia esmagamento e queimaduras dentre outros acompanhados dos seguintes sinais e sintomas bull dor intensa e desproporcional agrave lesatildeo eou parestesia (sinais precoces) ebull ausecircncia de pulso palidez eou paralisia (sinais tardios)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Avaliar e remover imobilizaccedilotildees ou enfaixamentos circulares apertados

4 Reavaliar a perfusatildeo distal constantemente

5 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar que imobilizaccedilotildees aplicadas por tempo prolongado eou enfaixamento circular muito

apertado (inclusive aparelho gessado) tambeacutem podem levar agrave siacutendrome compartimentalbull Natildeo realizar acesso venoso no membro afetado

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BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT18

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Classifi caccedilatildeo das queimaduras de acordo com a profundidade (grau de profundidade e sinais)bull 1ordm Grau Lesotildees apenas da epiderme presenccedila de eritemabull 2ordm Grau Lesotildees da epiderme e parte da derme presenccedila de eritema + bolhabull 3ordm Grau Lesotildees da epiderme e da derme presenccedila de pele branca nacarada

Conduta1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 No politraumatizado grave priorizar o atendimento ao trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 Monitorizar a oximetria de pulso

5 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas

6 Observar o aspecto geral da face do paciente ciacutelios sobrancelhas pecirclos do nariz e condiccedilotildees respiratoacuterias e informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Retirar objetos como aneacuteis alianccedila brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

10 Irrigar com SF em abundacircncia objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

11 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

12 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e se outros traumas concomitantes considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT18

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

14 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas tais como lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicos (ver protocolo especiacutefi co)bull Natildeo romper ou perfurar bolhas no APH bull Determinaccedilatildeo da aacuterea queimada pela Regra dos 9

Aacuterea corporal no Adulto na Crianccedila e bebecirc

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

MMSS 9 (cada) 9 (cada)

MMII 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

Total 100 100

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BT22 ndash Afogamento

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT22 ndash Afogamento

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT22

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse ou difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeo ou submersatildeo em liacutequido podendo estar associada a alguns dos seguintes sinais e sintomas bull Dispneia (desconforto respiratoacuterio)bull Taquipneia (FR gt 28 rpm) ou bradipneia (FR lt 8 rpm) bull Hipoxia ou cianosebull Respiraccedilatildeo superfi cial bull Espuma em cavidade nasal e oralbull Inconsciecircncia ou alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Ausecircncia de respiraccedilatildeo bull Ausecircncia de circulaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Monitorizar a oximetria de pulso

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 No paciente em parada respiratoacuteria ou cardiorrespiratoacuteria seguir protocolo especiacutefi co (Protocolos BC4 BC5)

5 Administrar O2 em alto fl uxo objetivando manter SatO2 ge 94

6 Na ausecircncia de trauma associado e diante da demora para o transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo

7 Se trauma associado realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Controlar a hipotermia retirada de roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo especial para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervical

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SBVProcedimentos

BO BP

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13

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via

aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull EPI obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI2 Realizar manobra conforme indicadobull AGRAVOS CLIacuteNICOS Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento ebull AGRAVOS TRAUMAacuteTICOS Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mentoIndicada para pacientes de agravos cliacutenicos nas quais natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e meacutedio tocando o mento do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do paciente

bull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

bull Manter a boca do paciente aberta

bull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical

para alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do socorrista devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo dos peacutes

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP1

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca com os polegares

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust) ndash AlternativaIndicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

bull Posicionar-se ao lado do pacientebull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo

em posiccedilatildeo neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado do paciente Os dedos devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes)

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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Manobra de elevaccedilatildeo do mento no trauma (Chin Lift no trauma)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Maguill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

bull Satildeo necessaacuterios 2 profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira

do paciente e executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente e com a matildeo pinccedila a arcada dentaacuteria inferior usando como base o queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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Indicaccedilatildeobull Paciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees sangue ou corpos estranhos

das vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull EPIs obrigatoacuterios bull 2 pacotes de gazes esteacutereisbull Luva esteacuteril bull Soro fi sioloacutegico 09 - ampola de 10 mlbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Cateter de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado ou cacircnula de ponta riacutegida para uso no caso de suspeita

de traumabull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPIs2 Comunicar ao paciente sobre o procedimento necessaacuterio3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador mantendo-a dentro

do invoacutelucro4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo tipo de procedimento5 Retirar a sonda do pacote6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze 7 Ligar o aspirador8 Pinccedilar o laacutetex de aspiraccedilatildeo 9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicos bull introduzir sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares ebull introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull introduzir sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o

laacutetex pinccedilado liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico ebull natildeo realizar movimentos circulares na retirada

Aspiraccedilatildeo do tubo traquealbull Preacute-oxigenar o paciente com 100 de O2bull Calccedilar luva esteacuterilbull Desacoplar o ventilador mecacircnico ou BVM com reservatoacuterio do tubo traquealbull Inserir a sonda fl exiacutevel esteacuteril no tubo traqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesbull Manter aspiraccedilatildeo por 15 segundos no maacuteximobull Ventilar o paciente com BVM com reservatoacuterio acoplado agrave fonte de oxigecircnio

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeoEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP2

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP2

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

11 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se ponta riacutegida metaacutelica)

12 Retirar as luvas

13 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Em casos de aspiraccedilatildeo nasotraqueal manter monitorizaccedilatildeo cardiacuteaca e de saturaccedilatildeobull Analisar durante todo o procedimento o risco de comprometimento da funccedilatildeo cardiopulmonar naacuteusea

e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuterio bull Interromper e oxigenar imediatamente caso haja queda brusca da saturaccedilatildeobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)

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BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP3

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo das vias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspenda o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetria

Observaccedilotildees

Procedimento1 Utilizar EPIs

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevelbull Para prevenir a mordedura do tubo traqueal em pacientes intubados

Materiais e Equipamentosbull EPIs obrigatoacuteriosbull COF de tamanhos variados para adultos

Posicionar a COF proacutexima agrave face do paciente e realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o loacutebulo inferior da orelha do mesmo lado Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica

No adulto inserir a COF com a concavidade voltada para o palato duro ateacute atingir a parede posterior da faringe quando deve sofrer uma rotaccedilatildeo de 180deg e ser acomodada

5 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento

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11

Indicaccedilatildeobull Pacientes conscientes com respiraccedilatildeo espontacircnea e leve desconforto respiratoacuterio que necessitam de

baixo fl uxo de oxigecircnio

Material e equipamentosbull EPIs bull Cateter nasal tipo oacuteculosbull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensatildeo laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensor ao fl uxocircmetro

4 Introduzir cada uma das extremidades do cateter em cada narina

5 Passar cada um dos ramos dos oacuteculos por traacutes dos pavilhotildees auriculares agrave D e agrave E e ajustaacute-los na regiatildeo submaxilar sem apertar

6 Conectar o cateter nasal ao extensorlaacutetex abrir e regular o fl uxocircmetro conforme prescriccedilatildeo meacutedica com limite de 6 lmin

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnioEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Outubro2014

BP4

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada ( FiO2)

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DO CATETER NASAL TIPO OacuteCULOS DISPOSITIVO VELOCIDADE DE FLUXO FIO2

Cateter Nasal 1 lmin 21 a 24

2 lmin 25 a 28

3 lmin 29 a 32

4 lmin 33 a 36

5 lmin 37 a 40

6 lmin 41 a 44

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IndicaccedilatildeoPacientes com importante desconforto respiratoacuterio que necessitam de altas concentraccedilotildees de O2 mas que se mantecircm responsivos e com ventilaccedilatildeo espontacircnea Inclui a presenccedila debull sinais de hipoxemiahipoacutexia tissularbull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull StaO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIs bull Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de oxigecircnio tamanho adultobull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensor laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada 50 ml

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex da maacutescara ao fl uxocircmetro

4 Selecionar e regular a velocidade do fl uxo de O2 de acordo com a FiO2 prevista na prescriccedilatildeo meacutedica sendo o miacutenimo 6 lmin e o maacuteximo 10 lmin

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e boca do paciente e adaptar o elaacutestico na regiatildeo occipital ajustando suas extremidades

6 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP5

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada (FiO2)bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DA MAacuteSCARA FACIAL COM RESERVATOacuteRIODISPOSITIVO FREQUEcircNCIA DE FLUXO FIO2

Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de O2 6 lmin 60

7 lmin 70

8 lmin 80

9 lmin 90

10 a 15 lmin 95 a 100

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IndicaccedilatildeoPacientes com hipoxemia moderada a grave sugestiva de DPOC que necessitam de controle rigoroso da oferta de O2 Incluibull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull SatO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIsbull Maacutescara de Venturi e conectores diversos (diluidores codifi cados de concentraccedilatildeo)bull Laacutetex bull Fluxocircmetrobull Fonte de oxigecircniobull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex ao fl uxocircmetro

4 Selecionar maacutescara e diluidor codifi cado de concentraccedilatildeo de oxigecircnio de acordo com prescriccedilatildeo meacutedica

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e a boca do paciente e ajustar o elaacutestico

6 Regular o fl uxo de oxigecircnio de acordo com o ldquodiluidor codifi cado de concentraccedilatildeordquo indicado e adaptar o extensorlaacutetex agrave maacutescara

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de VenturiEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP6

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

bull Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluidores codifi cados sua concentraccedilatildeo permitida e o fl uxo necessaacuterio para promovecirc-la

TABELA DE DILUIDOR CODIFICADO DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIODILUIDOR CODIFICADO CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO FLUXO DE OXIGEcircNIO

AZUL 24 4 lmin

AMARELO 28 4 lmin

BRANCO 31 6 lmin

VERDE 35 8 lmin

VERMELHO 40 8 lmin

LARANJA 50 12 lmin

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Indicaccedilatildeobull Pacientes que necessitem de avaliaccedilatildeo do funcionamentocomprometimento ventilatoacuterio

eou cardiovascular

Material e equipamentosbull EPI bull Oxiacutemetro portaacutetil com sensor adequado

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar e orientar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Escolher e preparar a regiatildeo em que seraacute colocado o sensor (em adultos preferir MMSS dedo indicador)

4 Ligar o dispositivo

5 Aguardar o medidor fornecer a leitura digital do valor (cerca de 30 segundos)

6 Registrar dados na fi cha do paciente

BP7 ndash Oximetria

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP7 ndash OximetriaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP7

Observaccedilotildees

bull Eacute importante que a fonte de luz e o detector estejam alinhados secos e limposbull Se a leitura dos resultados for suspeita por incompatibilidade com o quadro verifi que a condiccedilatildeo cliacutenica e

os sinais vitais do paciente e em seguida inspecione o oxiacutemetro para verifi car seu funcionamentobull Fatores de interferecircncia na medida da saturaccedilatildeo

bull baixa saturaccedilatildeo de oxigecircnio - inferior a 70bull movimentaccedilatildeo excessiva do pacientebull luminosidade excessivabull baixa perfusatildeo perifeacuterica (hipotensatildeo hipotermia etc)bull hipoxia localbull suspeita de anemiabull hiperpigmentaccedilatildeo da pelebull edema localbull convulsatildeobull interferecircncia (esmalte de unhas)bull utilizaccedilatildeo incorreta do sensorbull oclusatildeo arterial proacutexima ao sensor (oclusatildeo patoloacutegica mecacircnica eou traumaacutetica) bull pacientes em PCR ou choque e

bull Nos casos em que haacute difi culdade de detecccedilatildeo nas extremidades (maacute perfusatildeo) optar pelo loacutebulo da orelha

bull Informar ao meacutedico regulador a evoluccedilatildeocomportamento dos valores da oximetriabull Nos casos em que natildeo haacute detecccedilatildeo de leitura checar o cabo de energia eleacutetrica e o cabo intermediaacuterio

Sendo o oxiacutemetro portaacutetil checar as pilhasbaterias

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP8

BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

IndicaccedilatildeoFerimentos ou lesotildees com sangramentos externos visiacuteveis observados durante a avaliaccedilatildeo inicial

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Gaze ou compressa esteacuterilbull Atadura de crepe ou bandagem triangularbull Tesoura de ponta romba

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Identifi car o local do sangramento

3 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

4 Expor a ferida (cortar as roupas se necessaacuterio)

5 Verifi car rapidamente a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

6 Aplicar gazes ou compressa esteacuteril diretamente sobre o ferimento

7 Aplicar compressatildeo manual direta sobre o ferimento (a pressatildeo deve ser mantida ateacute que o sangramento pare)

8 Realizar curativo compressivo utilizando bandagem triangular atadura de crepe ou outro material disponiacutevel para fi xaccedilatildeo

bull Ferimentos nas extremidades podem receber enfaixamento circularbull Sangramentos no pescoccedilo podem receber enfaixamento circular sob a axila contralateral

9 Apoacutes a aplicaccedilatildeo do curativo compressivo verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

10 Na persistecircncia do sangramento externo em membros superiores ou inferiores considerar o uso do torniquete (Protocolo BP9)

11 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull A compressatildeo direta deve ser a primeira opccedilatildeo teacutecnica no controle das hemorragias externasbull Caso haja indiacutecios de sangramento sob o curativo natildeo remover a atadura ou bandagem encharcada

aplicar um novo curativo sobre o primeiro exercendo maior pressatildeo manual Caso natildeo haja controle da hemorragia com essa teacutecnica considerar o uso do torniquete

bull Natildeo remover objetos encravados Nesse caso a pressatildeo deve ser aplicada em um dos lados do objetobull Lesotildees no couro cabeludo requerem compressatildeo ao longo das bordas do ferimento Na presenccedila de

fraturas abertas ou afundamento craniano a compressatildeo deve ser realizada com cuidado seguida de enfaixamento apropriado

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

BP9

BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

IndicaccedilatildeoFerimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolaacutevel mesmo apoacutes compressatildeo direta

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Compressa eou gazesbull Dispositivo especiacutefi co comercial ou esfi gmomanocircmetro ou outro recurso com pelo menos 10cm de largura

que possa ser adaptado para garroteamento

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Expor o ferimento (cortar as vestes se necessaacuterio)

3 Verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

4 Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido proximal)

5 Aplicar forccedila de compressatildeo sufi ciente ateacute produzir uma pressatildeo que cesse completamente o sangramento e o fl uxo arterial distal

bull Com esfi gmomanocircmetro insufl ar o manguitobull Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura promover compressatildeo por garroteamentobull Com dispositivo especiacutefi co comercial seguir as orientaccedilotildees do fabricante para o correto manuseio e

alcance dos objetivos

6 Registrar a realizaccedilatildeo do procedimento e a hora do iniacutecio da aplicaccedilatildeo do torniquete na fi chaboletim de atendimento

7 Manter o ferimento coberto com atenccedilatildeo especial agrave reavaliaccedilatildeo do local monitorando a presenccedila de novos sangramentos

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeobull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasbull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

fl uxo sanguiacuteneo arterial

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

Natildeo remover objetos encravadosA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de Natildeo remover objetos encravados

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

bull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeo

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

bull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horas

fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU logo apoacutes a avaliaccedilatildeo primaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Aacutelcool a 70 bull Algodatildeobull Esfi gmomanocircmetro com manguito especiacutefi co (pediaacutetrico adulto e obeso) bull Estetoscoacutepio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Para o preparo do paciente bull Explicar o procedimento ao pacientebull Sempre que possiacutevel colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevelbull Posicionar o braccedilo apoiado com a palma das matildeos para cima os cotovelos levemente fl etidos e agrave altura

do coraccedilatildeo (niacutevel do ponto meacutedio do esterno ou quarto espaccedilo intercostal)

3 Para a instalaccedilatildeo do esfi gmomanocircmetrobull Expor o membro a ser utilizado para a afericcedilatildeo evitando compressatildeo pelas vestes que preferencialmente

devem ser retiradasbull Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braccedilo (adulto pediaacutetrico obeso)bull Localizar a arteacuteria braquial por palpaccedilatildeo para determinar o local correto do manguitobull Instalar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital sem deixar folga centralizando-o sobre a arteacuteria braquial

4 Para determinar o niacutevel maacuteximo de insufl accedilatildeo (estimativa da pressatildeo sistoacutelica)bull Meacutetodo palpatoacuterio

bull Palpar o pulso radialbull Insufl ar o manguito ateacute o desaparecimento do pulso radialbull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

bull Meacutetodo auscultatoacuterio bull Posicionar a campacircnula do estetoscoacutepio suavemente sobre a arteacuteria braquial (sem compressatildeo

excessiva)bull Insufl ar o manguito ateacute o momento em que haacute o desaparecimento do pulsobull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

5 Palpar a arteacuteria braquial na fossa cubital e colocar a campacircnula ou o diafragma do estetoscoacutepio sem compressatildeo excessiva

6 Infl ar rapidamente ateacute ultrapassar em 20 a 30 mmHg o niacutevel estimado da pressatildeo sistoacutelica

7 Proceder agrave defl accedilatildeo lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

8 Determinar a pressatildeo sistoacutelica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) que eacute em geral fraco seguido de batidas regulares e em seguida aumentar ligeiramente a velocidade de defl accedilatildeo

9 Determinar a pressatildeo diastoacutelica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)

10 Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do uacuteltimo som para confi rmar seu desaparecimento e depois proceder agrave defl accedilatildeo raacutepida e completa

11 Se os batimentos persistirem ateacute o niacutevel zero determinar a pressatildeo diastoacutelica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistoacutelicadiastoacutelicazero

12 Registrar na fi cha boletim de atendimento os valores exatos sem ldquoarredondamentosrdquo e o braccedilo no qual a pressatildeo arterial foi medida

13 Limpar o estetoscoacutepio e as olivas com algodatildeo embebido em aacutelcool a 70

Observaccedilotildees

bull Durante a checagem dos materiais eacute importante certifi car-se que o esfi gmomanocircmetro registra corretamente o zero da escala

bull Os serviccedilos devem desenvolver estrateacutegias para a calibragem frequente do esfi gmomanocircmetrobull Evitar conversar com o paciente durante a realizaccedilatildeo do procedimentobull Natildeo aplicar o manguito sobre braccedilo que estiver com cateter endovenosobull Tabela de referecircncia para escolha do manguito adequado

Fonte Sociedade Brasileira de HipertensatildeoVI Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Revista Brasileira de Hipertensatildeo17(1)11-17 2010

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

TABELA I - DIMENSOtildeES DA BOLSA DE BORRACHA PARA DIFERENTES CIRCUNFEREcircNCIAS DE BRACcedilO EM CRIANCcedilAS E ADULTOS

Denominaccedilatildeo de manguito

Circunferecircncia do braccedilo (cm)

Bolsa de borracha (cm)

Largura Comprimento

Receacutem-nascido le 10 4 8

Crianccedila 11-15 6 12

Infantil 16-22 9 18

Adulto pequeno 20-26 10 17

Adulto 27-34 12 23

Adulto grande 35-45 16 32

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel e com o braccedilo apoiado

4 Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e meacutedio sobre a arteacuteria radial fazendo leve pressatildeo o sufi ciente para sentir a pulsaccedilatildeo

Obs Considerando a idade o agravo e a condiccedilatildeo na cena satildeo opccedilotildees para essa avaliaccedilatildeo arteacuteria caroacutetida braquial femoral popliacutetea ou pediosa

5 Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto

6 Observar tambeacutem ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou fraco e fi no)

7 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia cardiacuteaca (FC) obtida e as caracteriacutesticas de ritmo e volume

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

SAMU_basico_BPindd 7 28062016 141500

Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

Observaccedilotildees

bull Se oximetria estiver disponiacutevel considerar a medida da frequecircncia cardiacuteaca realizada pelo dispositivo

bull Alteraccedilotildees de ritmo podem difi cultar a afericcedilatildeo de pulso em aacuterea perifeacutericabull A avaliaccedilatildeo de pulsos riacutetmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2bull Na suspeita de parada cardiacuteaca ou parada cardiorrespiratoacuteria ou na presenccedila de instabilidade do

quadro do paciente optar pela avaliaccedilatildeo em pulsos centrais carotiacutedeo ou femoral nos adultos e braquial ou femoral nos menores de 1 ano e crianccedilas

bull Valores normais de FC para simples referecircncia

IDADE FREQUEcircNCIA CARDIacuteACA MEacuteDIA APROXIMADA

Neonato 120 a 160 bpm 140 bpm

1 a 12 meses 80 a 140 bpm 120 bpm

1 a 2 anos 80 a 130 bpm 110 bpm

3 a 6 anos 75 a 120 bpm 100 bpm

7 a 12 anos 75 a 110 bpm 95 bpm

Adolescentes e adultos 60 a 100 bpm 80 bpm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP12

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel

4 Observar os movimentos toraacutecicos de expansatildeo e retraccedilatildeo (incursotildees respiratoacuterias)

5 Realizar a contagem dos movimentos toraacutecicos de expansatildeo por 1 minuto (incursotildees respiratoacuterias por minuto ndash irm)

6 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia respiratoacuteria (FR) obtida

Observaccedilotildees

bull Complementar com a avaliaccedilatildeo da regularidade ritmo e profundidade da ventilaccedilatildeo e com a avaliaccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de musculatura acessoacuteria

bull Eacute importante que o paciente natildeo perceba que estaacute sendo avaliado para natildeo ocorrer a induccedilatildeo da ventilaccedilatildeo e a medida incorreta dos valores

bull Valores normais de FR para simples referecircncia

BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

IDADE FREQUEcircNCIA RESPIRATOacuteRIA

Neonato 30 a 60 irm

Lactente 30 a 50 irm

Preacute-escolar (2 anos) 25 a 32 irm

Crianccedila 20 a 30 irm

Adolescente 16 a 19 irm

Adulto 12 a 20 irm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

12BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para desinfecccedilatildeo algodatildeo e aacutelcool a 70bull Termocircmetrobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel preferencialmente

4 Realizar desinfecccedilatildeo do termocircmetro

5 Considerar a necessidade de enxugar a axila do paciente antes da afericcedilatildeo

6 Certifi car-se que o termocircmetro esteja pronto para a afericcedilatildeo

7 Colocar o termocircmetro na axila mantendo-o com o braccedilo bem encostado ao toacuterax

Obs O paciente pode ser orientado a comprimir o braccedilo contra o toacuterax

8 Retirar o termocircmetro apoacutes 5 minutos

9 Ler a temperatura apontada

10 Realizar a desinfecccedilatildeo do termocircmetro antes de guardaacute-lo

11 Registrar na fi chaboletim de atendimento o valor obtido

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

22BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Observaccedilatildeo

bull Apoacutes a desinfecccedilatildeo o termocircmetro de coluna de mercuacuterio estaacute pronto para uso se a temperatura apontada for menor que 35oC

bull Natildeo se afere a temperatura em viacutetimas de queimaduras no toacuterax processos infl amatoacuterios na axila ou fratura de membros superiores

bull Valores normais de temperatura corporal para simples referecircncia

VARIACcedilAtildeO DE TEMPERATURA DO CORPO

Estado teacutermico Temperatura (degC)

Subnormal 34-36

Normal 36-37

Estado febril 37-38

Febre 38-39

Febre alta (pirexia) 39-40

Febre muito alta (hiperpirexia) 40-42

bull Na suspeita de hipotermia considerar os valores de temperatura corporal de referecircncia apontados no Protocolo BC17

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

12BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

IndicaccedilatildeoInstrumento utilizado na avaliaccedilatildeo neuroloacutegica para determinar o niacutevel de consciecircncia e detectar precocemente alteraccedilotildees Permite avaliaccedilatildeo objetiva da funccedilatildeo cerebral principalmente em avaliaccedilotildees neuroloacutegicas seriadas

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimento1 Iniciar a avaliaccedilatildeo pela abertura ocular e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida

bull Se a abertura ocular eacute espontacircnea 4 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular espontacircnea utilizar um estiacutemulo verbal solicitando a abertura dos

olhos ou simplesmente chamando o paciente Se o paciente atender ao estiacutemulo verbal 3 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular ao estiacutemulo verbal utilizar um estiacutemulo doloroso preferencialmente

compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo Se o paciente abrir os olhos apoacutes o estiacutemulo doloroso 2 pontos

bull Na ausecircncia de abertura ocular mesmo apoacutes estiacutemulo doloroso 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo AO 1 (edema periorbitaacuterio bilateral)

2 Avaliar a resposta verbal e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Utilizar perguntas simples para avaliaccedilatildeo da orientaccedilatildeo em tempo espaccedilo e pessoa ldquoComo eacute seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquobull Considerar ldquoorientadordquo o paciente que responde coerentemente agraves perguntas 5 pontosbull Considerar ldquoconfusordquo o paciente que embora responda agraves perguntas demonstra desorientaccedilatildeo no

tempo e no espaccedilo eou incompreensatildeo da situaccedilatildeo atual eou incoerecircncia com a realidade 4 pontos

bull Considerar o uso de palavras inapropriadas 3 pontosbull Considerar o uso de sons incompreensiacuteveis 2 pontosbull Na ausecircncia de resposta verbal 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo MRV 1 (intubaccedilatildeo) ou MRV1 (T)

3 Avaliar a resposta motora e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Dar um comando claro e simples para uma accedilatildeo motora ldquoMostre o dedordquo ldquoAbra as matildeosrdquo etcbull Se o paciente obedece ao comando 6 pontosbull Na ausecircncia de resposta ao comando utilizar um estiacutemulo doloroso para avaliaccedilatildeo da resposta

Preferir os seguintes estiacutemulos compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

bull Considerar resposta de ldquolocalizaccedilatildeordquo se o paciente localiza e tenta afastar o estiacutemulo doloroso 5 pontos

bull Considerar resposta de ldquoretiradardquo se o paciente tentar afastar o estiacutemulo doloroso mediante fl exatildeo do membro estimulado 4 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

22BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

bull Considerar resposta de ldquofl exatildeo anormal (postura de decorticaccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com aduccedilatildeo do ombro e fl exatildeo do cotovelo acompanhadas de fl exatildeo de punho e dedos associada a hiperextensatildeo fl exatildeo plantar e rotaccedilatildeo interna do membro inferior (uni ou bilateral) 3 pontos

bull Considerar resposta de ldquoextensatildeo anormal (postura de descerebraccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com hiperextensatildeo dos membros rotaccedilatildeo de membro superior e fl exatildeo de punhos 2 pontos

bull Considerar ldquoresposta ausenterdquo se o paciente natildeo apresenta nenhuma resposta mesmo mediante estiacutemulo doloroso 1 ponto

ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM ADULTOS E CRIANCcedilAS ACIMA DE 4 ANOSParacircmetro Resposta observada Pontuaccedilatildeo

Abertura ocular

Abertura ocular espontacircnea 4

Abertura ocular sob comando verbal 3

Abertura ocular sob estiacutemulo doloroso 2

Sem abertura ocular 1

Melhor resposta verbal

Resposta adequada (orientada) 5

Resposta confusa 4

Respostas inapropriadas 3

Sons incompreensiacuteveis 2

Sem resposta verbal 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandos 6

Localiza estiacutemulos dolorosos 5

Retira ao estiacutemulo doloroso 4

Flexatildeo anormal (decorticaccedilatildeo) 3

Extensatildeo anormal (descerebraccedilatildeo) 2

Sem resposta motora 1

Observaccedilotildees

bull Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demaisbull A pontuaccedilatildeo varia de 3 (ausecircncia de reatividade) a 15 (responsivo e alerta) somando-se os trecircs itens

avaliados (abertura ocular melhor resposta verbal e melhor resposta motora)bull Eacute importante afastar causas cliacutenicas e estados moacuterbidos preacutevios que alterem a funccedilatildeo neuroloacutegica e

possam afetar a sua avaliaccedilatildeobull De acordo com a pontuaccedilatildeo obtida na escala de Coma de Glasgow os traumas cranioencefaacutelicos (TCE)

podem ser classifi cados em TCE leve 13 a 15 pontos TCE moderado 9 a 12 pontos TCE grave 3 a 8 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP15

BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

11BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

IndicaccedilatildeoEm todas as situaccedilotildees de suspeita cliacutenica de acidente vascular cerebral (AVC)

1 Sinais de alerta de AVC isquecircmico bull Iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais plegia ou paresia facial suacutebita (desvio da rima labial e

alteraccedilatildeo da expressatildeo facial) plegia ou paresia em membros superiores (MMSS) membros inferiores (MMII) ou em dimidio parestesia ou hipoestesia em face MMSS ou MMII

bull Disfasia ou afasia suacutebitabull Distuacuterbio visual suacutebito uni ou bilateralbull Alteraccedilatildeo da marcha coordenaccedilatildeo e equiliacutebriobull Perda suacutebita de memoacuteriabull Vertigem siacutencope ou convulsatildeobull Cefaleia de causa desconhecida

2 AVC hemorraacutegico Geralmente sem sinais de alerta suspeitar quando presentesbull Cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecida bull Naacuteuseas e vocircmitos bull Diplopia bull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (de confusatildeo mental a irresponsividade)

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimentos1 Aplicar a Escala de Cincinnati ndash avaliaccedilatildeo raacutepida de trecircs paracircmetros

PARAcircMETROS COMO TESTARCOMO AVALIAR

NORMAL ALTERADOPresenccedila de

plegia paresia ou assimetria facial

suacutebita

Pedir ao paciente para sorrir ou mostrar os dentes

Movimentaccedilatildeo simeacutetrica da face

Movimentaccedilatildeo assimeacutetrica da face

Presenccedila de debilidade dos MMSS

Pede-se ao paciente para fechar os olhos e elevar os MMSS mantendo-os na

posiccedilatildeo por 10 segundos

Ambos os membros satildeo sustentados igualmente

Ausecircncia de movimento ou extensatildeo parcial de um

membro

Presenccedila de alteraccedilatildeo da fala

Pede-se ao paciente para dizer uma frase

Sugestatildeo ldquoO rato roeu a roupa do rei de Romardquo

Fala correta com pronuacutencia clara

Fala incompreensiacutevel ou inadequada ou o paciente eacute

incapaz de falar

Observaccedilotildees

bull Diante da suspeita de AVC realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) e implementar medidas baacutesicas de suporte conforme Protocolo BC14

bull Existem muitas sugestotildees de frase para avaliaccedilatildeo da presenccedila de alteraccedilotildees da fala O Manual de Rotinas para Atenccedilatildeo ao AVC do Ministeacuterio da Sauacutede sugere a frase ldquoO Brasil eacute o paiacutes do futebolrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

12BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo do niacutevel glicecircmico do paciente combull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (Protocolos BC14 BC15 BTox3)bull Convulsatildeo (Protocolo BC16)bull Outros sinais de hipo ou hiperglicemia (Protocolos BC18 e BC19)bull Histoacuteria pregressa de patologia metaboacutelica (diabete hipoglicemia hiperglicemia) com ou sem uso

de insulina bull Quaisquer outras situaccedilotildees conforme indicaccedilatildeo do protocolo eou sob ordem do meacutedico regulador ou

meacutedico na cena

Materiais e equipamentobull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeogaze e almotolia de aacutelcool 70bull Glicosiacutemetro (conforme modelo padronizado no serviccedilo)bull Lancetas esteacutereis eou lancetador apropriadobull Fitas reagentes compatiacuteveis com o modelo de glicosiacutemetro disponiacutevelbull Coletor de resiacuteduos perfurocortantes

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Separar o material adequado

3 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

4 Escolher o siacutetio para punccedilatildeo dar preferecircncia agrave lateral da extremidade das polpas digitais

5 Limpar a aacuterea com algodatildeo umedecido com aacutelcool 70 e aguardar secagem

6 Ligar o aparelho e posicionar a fi ta reagente no aparelho

7 Realizar leve pressatildeo na ponta do dedo para favorecer o enchimento capilar

8 Realizar punccedilatildeo com a lanceta eou lancetador no bordo lateral da polpa digital

9 Obter volume de sangue sufi ciente para preencher o campo reagente da fi ta (superfiacutecie absorvente da fi ta reagente)

10 Apoacutes absorccedilatildeo da gota pressionar o local da punccedilatildeo com algodatildeo embebido em aacutelcool 70

11 Aguardar a leitura digital do valor da glicose sanguiacutenea

12 Comunicar o resultado ao paciente e agrave equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

22BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Enfermeiros teacutecnicos e auxiliares de enfermagem podem realizar este procedimento desde que

capacitados Os serviccedilos devem garantir que seus profi ssionais sejam capacitados para o uso do glicosiacutemetro disponiacutevel

bull Considerarbull a realizaccedilatildeo de teste ou calibraccedilatildeo do glicosiacutemetro conforme recomendaccedilatildeo do fabricantebull a verifi caccedilatildeo da compatibilidade do coacutedigo do glicosiacutemetro e da fi ta reagente

bull A secagem poacutes-antissepsia (antes da punccedilatildeo) eacute fundamental para evitar alteraccedilatildeo no resultadobull Alguns modelos de glicosiacutemetro ligam automaticamente ao se inserir a tirabull Devido ao posicionamento anatocircmico das terminaccedilotildees nervosas a punccedilatildeo na lateral da extremidade

das polpas digitais pode reduzir a percepccedilatildeo da dorbull A quantidade de material sanguiacuteneo deve ser sufi ciente para o preenchimento da aacuterea capilar caso natildeo

seja adequado realizar nova punccedilatildeo bull Pacientes com baixa perfusatildeo podem requerer aquecimento da extremidade ou seu posicionamento

abaixo da linha do coraccedilatildeobull Na necessidade de repetir o procedimento atentar para a importacircncia do rodiacutezio do localbull Recomenda-se repetir a avaliaccedilatildeo em caso de valores alterados glicemia elevada (ou HI- high) e abaixo

de 60 mgdL e apoacutes a abordagem medicamentosa (se indicado)bull Mantenha a caixa de fi tas reagentes em local seco e fresco (lt40 degC)

13 Desprezar a lanceta no coletor de resiacuteduos perfurocortantes e demais materiais no lixo contaminado

14 Realizar a desinfecccedilatildeo do glicosiacutemetro de acordo com as orientaccedilotildees do fabricante sn

15 Retirar as luvas e higienizar as matildeos

16 Registrar os valores mensurados na fi cha de atendimento

17 Comunicar o resultado e seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Medica ou do meacutedico na cena

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13

Indicaccedilatildeobull Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna cervical

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP17

bull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

bull Atenccedilatildeo O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo traqueacuteia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza seus dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando esta medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar No caso de colares ajustaacuteveis deve-se realizar o ajuste o tamanho indicado certifi cando-se que este estaacute travado no tamanho selecionado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP17

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do correto posicionamentobull do apoio mentoniano do colar sob a

mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo

do esterno no toacuterax do paciente Ebull dos apoios laterais do colar sobre as

claviacuteculas e trapeacuteziobull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral de cabeccedila

bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colar

bull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo a depender da posiccedilatildeo do pacientebull paciente em DDH (imagem ao lado) a

colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementando-se pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementando-se com a passagem por traacutes do pescoccedilo

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalElaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

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BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP17

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas respiraccedilatildeo ou circulaccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa ventilaccedilatildeo e circulaccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contra indicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees onde o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser fi xado

e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

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Indicaccedilatildeobull Paciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo eacute portador de risco

de morte imediato

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick extrication device ndash KED ou similar)bull Colar cervicalbull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas respiraccedilatildeo e circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente com o auxilio do profi ssional 3 que se posiciona preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2

bull Obs Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua instalaccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro inferior e conectado ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada a genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantes

bull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)

bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimento

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP18

bull Com os tirantes do tronco e dos membrosinferiores afi velados e revisados deve serfi nalizada a colocaccedilatildeo do colete com aimobilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuteriopreencher espaccedilo entre a cabeccedila e o coletepara manter o alinhamento neutro Senecessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Antes de movimentar o paciente todosos tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente neste momento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeoda cabeccedila A primeira passando na testa dopaciente e a segunda sobre o colar cervical(altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpoposterior do KED (a tira superior deve fi car bemjusta para evitar qualquer movimento e a tirainferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo)

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado(tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou utilizando as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser

posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do paciente para evitar deslocamentos longos

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto giram levantam e movem o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo do lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento se necessaacuterio passado sobre o console uma por vez

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

bull Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre prancha mantendo os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos os cintos de seguranccedila da prancha e da maca

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

14BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Indicaccedilatildeo Paciente viacutetima de trauma que se encontra sentado no veiacuteculo ou em circunstancia similar nas seguintes situaccedilotildeesbull Condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Paciente difi cultando o acesso a outro em situaccedilatildeo aparentemente mais grave

Materiais e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervicalbull Prancha longa

Procedimento TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 O profi ssional 1 deveraacute posicionar o paciente estabilizando a cabeccedila e a coluna cervical com ambas as matildeos

4 O profi ssional 2 deveraacute fazer a colocaccedilatildeo do colar cervical mais adequado

5 O profi ssional 1 deveraacute estabilizar cabeccedila tronco e a coluna cervical da viacutetima usando o braccedilo e o ombro de forma que seu braccedilo fi que entre o banco e a viacutetima enquanto a matildeo fi xaraacute o quadril e a outra matildeo ajudaraacute a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

6 O profi ssional 2 deveraacute posicionar a prancha longa de forma que a extremidade inferior da prancha esteja seguramente apoiada e encostada no estribo do veiacuteculo e a outra extremidade no chatildeo

7 O profi ssional 1 deveraacute iniciar o giro do paciente com movimentos curtos e controlados em direccedilatildeo agrave prancha longa enquanto o profi ssional 2 iraacute livrar os membros inferiores colaborando com o giro executado pelo profi ssional 1 de forma sincronizada

8 O profi ssional 1 deveraacute manter a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e coluna cervical de forma manual ateacute que a viacutetima fi que com suas costas voltadas para o centro da prancha

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

24BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedila bull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi velados bull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada eacute a de

colete imobilizador (Kendrick Extrication Device KED) bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

10 O profi ssional 1 deveraacute instalar os fi xadores laterais de cabeccedila e assumir a cabeceira da prancha longa enquanto o profi ssional 2 deveraacute assumir a parte inferior da prancha e retirar a viacutetima do veiacuteculo

11 Apoacutes retirar a viacutetima do veiacuteculo executar a fi xaccedilatildeo defi nitiva na prancha longa

12 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

9 O profi ssional 2 deveraacute deslizar a viacutetima sobre a prancha longa ateacute atingir a melhor posiccedilatildeo para a retirada da prancha

As imagens satildeo alusivas agraves diferentes fases do procedimento Idealmente a retirada raacutepida deve ser realizada com 3 profi ssionais (Protocolo BP20)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

34BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Procedimento TEacuteCNICA COM 1 PROFISSIONAL

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Verifi car se o paciente natildeo estaacute preso nos pedais ferragens ou outro obstaacuteculo

4 Considerar a abordagem de acordo com o posicionamento do paciente no veiacuteculoABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave ESQUERDA DO VEIacuteCULO

bull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo esquerdo (E) do profi ssional por baixo do braccedilo E do paciente e segurar o mento

bull Passar o braccedilo direito (D) do profi ssional por traacutes e por baixo da axila D do paciente e segurar o punho D do paciente

bull Apoiar a face lateral E do paciente contra a face lateral D do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para E e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

ABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave DIREITA DO VEIacuteCULObull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo D do profi ssional por baixo do braccedilo D do

paciente e segurar o mentobull Passar o braccedilo E do profi ssional por traacutes e por baixo da axila E do paciente e segurar o punho E do

pacientebull Apoiar a face lateral D do paciente contra a face lateral E do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para D e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

5 Colocar colar cervical e imobilizar conforme protocolo assim que possiacutevel

6 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Quanto mais pesada a viacutetima mais difiacutecil seraacute a aplicaccedilatildeo da teacutecnica bull Sempre quando houver mais de um socorrista optar pelo trabalho de dois socorristas para evitar

sobrecarga bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP19

44BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

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IndicaccedilatildeoPaciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em circunstacircncia similar) nas seguintes situaccedilotildees bull condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull cena insegura com risco para o paciente e os profi ssionaisbull paciente difi cultando o acesso a outro com lesatildeo mais grave

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervicalbull Prancha longa com no miacutenimo trecircs cintosbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull O profi ssional 1 deve realizar o procedimento de estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da coluna cervical de preferecircncia por traacutes do paciente

bull Nesse momento uma avaliaccedilatildeo raacutepida deve ser realizada e o colar cervical eacute posicionado

bull Ainda com a estabilizaccedilatildeo manual o profi ssional 2 executa a estabilizaccedilatildeo do tronco enquanto o profi ssional 3 controla a regiatildeo inferior das pernas

bull Inicia-se uma seacuterie de giros curtos e controlados em direccedilatildeo a rota de saiacuteda

bull As pernas do paciente devem ser movidas uma a uma sobre o console se necessaacuterio

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP20

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

bull Os profi ssionais 2 e 3 continuam a girar o paciente ateacute que a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila natildeo possa mais ser efetuada por traacutes (dentro do veiacuteculo)

bull Nesse momento o profi ssional 2 assume a estabilizaccedilatildeo de fora do veiacuteculo enquanto o profi ssional 1 se desloca para fora do carro podendo reassumir a estabilizaccedilatildeo

bull Uma opccedilatildeo muito uacutetil eacute o profi ssional 2 efetuar a estabilizaccedilatildeo manual pela frente enquanto o profi ssional 1 posiciona e apoia a prancha longa para a descida do paciente de forma similar ao procedimento de colete imobilizador

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull Quando o tronco do paciente estiver sobre a prancha ele eacute posicionado sob arrasto para a cabeceira poreacutem com a manutenccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo da coluna agora pelo profi ssional 1 que natildeo deve puxar o paciente e sim apenas dar suporte agrave cabeccedila

bull O arrasto eacute feito pelos profi ssionais 2 e 3bull Se a cena natildeo for segura ou o paciente estiver

grave ele deve ser rapidamente removido do local para sua seguranccedila e estabilizaccedilatildeo do quadro

4 Registrar na fi chaboletim de atendimento o procedimento realizado

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada

eacute a de colete imobilizador (KED)bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

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IndicaccedilatildeoPaciente em uso de capacete fechado com suspeita de trauma O procedimento tem como objetivo permitir o acesso imediato para o tratamento da via aeacuterea e da ventilaccedilatildeo do(a) paciente e ainda assegurar a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e da coluna cervical

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar o procedimento conforme descrito

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21

bull O profi ssional 1 aborda o paciente por traacutes da cabeccedila e ajoelhado com os braccedilos apoiados no chatildeo ou nas coxas estabiliza o capacete posicionando as palmas das matildeos sobre ele enquanto os dedos se apoiam na borda inferior

bull O profi ssional 2 ajoelha-se ao lado e abre (ou retira) a proteccedilatildeo do rosto e tambeacutem abre (ou corta) a tira de fi xaccedilatildeo do capacete

bull O profi ssional 2 deve assumir o controle manual da coluna cervical Para isso com uma das matildeos fi xa a mandiacutebula do paciente de um lado a outro em movimento com o polegar e os dedos abertos enquanto apoia o braccedilo sobre o esterno A outra matildeo eacute posicionada por traacutes sob o pescoccedilo na regiatildeo occipital com o cotovelo apoiado no solo

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BP21

bull O profi ssional 1 inicia a retirada do capacete fazendo um movimento para os lados (de abertura) ao mesmo tempo que mobiliza o capacete para cima e para baixo (balanccedilo) tracionando-o para fora da cabeccedila do paciente Eacute preciso cuidado especial no momento de passagem sobre o nariz Os movimentos devem ser lentos e controlados

bull Assim que o capacete for totalmente retirado enquanto o profi ssional 2 mantem o controle manual sem deixar a cabeccedila se movimentar o profi ssional 1 ajusta coloca coxins atraacutes da cabeccedila do paciente para auxiliar na manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo dos coxins o controle manual da cabeccedila volta a ser efetuado pelo profi ssional 1 na forma padratildeo

bull O procedimento eacute fi nalizado com a colocaccedilatildeo do colar cervical

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pacientes em uso de capacete fechado na frente devem ter o dispositivo retirado logo no iniacutecio da

avaliaccedilatildeo para acesso agraves vias aeacutereas e ventilaccedilatildeo e detecccedilatildeo de hemorragias ocultas na regiatildeo posteriorbull A retirada de capacete de paciente em posiccedilatildeo ventral eacute similar e exige adaptaccedilatildeo do posicionamento

para o controle manual da cabeccedila e rolagem 180ordm antes da colocaccedilatildeo do colar cervicalbull O capacete natildeo deve ser retirado nos casos de excessiva dor ou parestesia ao movimento e na

presenccedila de objetos transfi xados A exceccedilatildeo para esses casos eacute a necessidade de acesso agraves vias aeacutereas comprometidas situaccedilatildeo na qual torna-se imprescindiacutevel a retirada do capacete

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13

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte eou necessite de avaliaccedilatildeo do dorso

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull O profi ssional 1 deve posicionar-se atraacutes da cabeccedila do paciente com os joelhos e cotovelos apoiados para melhor estabilidade e realizar o alinhamento e estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente

bull Mantendo a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila os profi ssionais 2 e 3 se posicionam agrave altura do toacuterax e agrave altura dos joelhos respectivamente

bull Os MMSS do paciente satildeo avaliados e posicionados junto ao corpo e os MMII satildeo colocados em posiccedilatildeo anatocircmica

bull A prancha eacute posicionada do lado oposto ao rolamento junto ao paciente com a borda superior posicionada pouco acima da cabeccedila

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

23

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP22

bull O profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para iniacutecio do rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse momento o profi ssional 2 deve avaliar a regiatildeo dorsal em busca de possiacuteveis lesotildees antes que a prancha seja posicionada

bull A prancha longa eacute posicionada ao longo do dorso do paciente

bull Apoacutes o posicionamento correto da prancha o profi ssional 1 efetua novamente a contagem para posicionar o paciente de volta agrave posiccedilatildeo de decuacutebito dorsal (DDH)

bull Com o paciente em DDH sobre a prancha e mantida a estabilizaccedilatildeo manual da coluna os profi ssionais 1 e 2 seguram fi rmemente respectivamente pela cintura escapular e peacutelvica para movimentar o paciente para cima e lateralmente para posicionaacute-lo adequadamente sobre a prancha

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

13Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que se encontra em decuacutebito ventral ou semipronaccedilatildeo e que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila prevendo a posiccedilatildeo fi nal apoacutes a rotaccedilatildeo completa

bull A rotaccedilatildeo completa deve se dar na direccedilatildeo oposta da direccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 1 e 2 posicionados agrave altura do toacuterax e dos joelhos devem alinhar os MMSS considerando a rotaccedilatildeo completa

bull A avaliaccedilatildeo do dorso pode ser realizada antes da rolagem

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral ao mesmo tempo em que segura punho do paciente

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha do mesmo lado do rolamento entre sua posiccedilatildeo e a do paciente O profi ssional 2 manteacutem o posicionamento do braccedilo do paciente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

23Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP23

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

bull 2ordm tempo Com o paciente posicionado agrave 90ordm e sem atraso o profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para complementar o rolamento do paciente em bloco agrave 180ordm

bull Uma vez em DDH sobre a prancha o paciente eacute movimentado em bloco para cima e em direccedilatildeo ao centro da prancha pelos profi ssionais 1 e 2 assim como descrito no teacutecnica de rolamento agrave 90ordm (Protocolo BP22)

bull Nesse momento o colar cervical eacute instalado pelo profi ssional 2

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

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33Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com

estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada

sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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15Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 3 PROFISSIONAIS

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 2 e 3 fi cam em peacute voltados para o paciente um de cada lado e posicionam o braccedilo proacuteximo ao paciente sob a axila segurando com a matildeos na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada na alccedila superior da prancha

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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35Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Quando este posicionamento natildeo permitir mais a descida da prancha os profi ssionais 2 e 3 devem soltar a parte superior da prancha e reposicionar seus braccedilos sob os braccedilos do profi ssional 1

bull O profi ssional 1 deve ajustar seu posicionamento das matildeos para manter a estabilizaccedilatildeo manual e realizar os movimentos rotacionais com a matildeo para se adaptar agrave fase fi nal da descida

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha recebe fi xadores para a cabeccedila e eacute imobilizado na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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55Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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14Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull Com o colar posicionado o profi ssional 2 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

24Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP25

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull O profi ssional 2 em peacute voltado para o paciente posiciona o braccedilo mais proacuteximo sob a axila do paciente segurando com a matildeo na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada com a palma e os dedos estendidos na face do paciente aplicando uma leve pressatildeo para auxiliar na estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 pode liberar uma das matildeos e se reposicionar ao lado do paciente ajustando o posicionamento da matildeo na face em movimento similar ao do socorrista 2 (braccedilo sob a axila e matildeo sobre a face)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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34Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila poderaacute ser mantida por um dos profi ssionais Nesse momento o paciente deve receber fi xadores para a cabeccedila e imobilizaccedilatildeo na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull Enquanto o alinhamento e estabilizaccedilatildeo satildeo mantidos com leve pressatildeo sobre a face executados pelos 2 profi ssionais o paciente e a prancha satildeo lentamente baixados no chatildeo apoacutes comando de voz

bull O movimento de descida deve garantir maacutexima estabilizaccedilatildeo manual e natildeo deve ser intempestivo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

44Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP25

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

12BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

Indicaccedilatildeo Necessidade de via de acesso para infusatildeo de soluccedilotildees eou medicamentos sob ordem do meacutedico regulador ou meacutedico na cena

Material - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metalbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeo e almotolia com aacutelcool 70(opccedilotildees para clorexidina e PVPI)bull Garrote (laacutetex)bull Esparadrapo ou similar para fi xaccedilatildeobull Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal) diversos calibresbull Soluccedilatildeo salina preparada em equipo (jaacute preenchido com soluccedilatildeo)bull Caixa de perfurocortante

Procedimento - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metal1 Utilizar EPI obrigatoacuterio

2 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

3 Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas agrave indicaccedilatildeo e condiccedilatildeo do paciente

4 Selecionar o tipo de dispositivo e calibre levando em consideraccedilatildeo idade e condiccedilatildeo da rede venosa

5 Para melhor visualizar a veia garrotear 10 a 15 cm acima do local de inserccedilatildeo proposto (no membro superior preferencialmente acima da fossa antecubital)

6 Realizar a antissepsia do local com algodatildeo embebido em aacutelcool 70 no sentido do proximal para o distal (sentido do retorno venoso) trecircs vezes

7 Preparar o dispositivobull Remover a embalagembull Retirar o protetor do cateter em movimento fi rme e uacutenico bull Inspecionar integridadebull Realizar um giro de 360deg da agulha (girando o conector)

8 Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a mobilidade da veia

9 Introduzir o cateter venoso na pele com o bisel voltado para cima a um acircngulo de 15deg a 30deg ateacute a cateterizaccedilatildeo do vaso

10 Ao visualizar o refl uxo sanguiacuteneo na cacircmara reduzir o acircngulo e introduzir por 05cm e estabilizar o cateter com uma matildeo paralelamente agrave pele

11 Soltar o garrote

12 Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guiamandril

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

22BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

13 Apoacutes a retirada total da agulha-guia conectar o equipo Atenccedilatildeo para os dispositivos com recolhimento automaacutetico da agulha-guia

14 Fixar de forma que natildeo interfi ra na visualizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do local

15 Desprezar agulha-guia no coletor de resiacuteduos perfurocortantes

16 Recomenda-se identifi car o acesso assim que possiacutevel com hora e data tipo e calibre do dispositivo e nome do profi ssional

17 Registrar data e horaacuterio do procedimento na fi chaboletim de atendimento bem como o calibre do dispositivo utilizado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (PE1 PE2 PE3)bull Cateteres intravenosos com dispositivo de seguranccedila automaacutetico tecircm como benefiacutecios dentre outros a

reduccedilatildeo do risco de acidentes com perfurocortantesbull Nas situaccedilotildees de urgecircncia os criteacuterios de escolha para o acesso devem ser calibre do vaso e

acessibilidadebull Sempre que possiacutevel dar preferecircncia aos dispositivos fl exiacuteveis de maior calibrebull As tentativas devem ser iniciadas nos vasos distais dos membros superiores progredindo para os vasos

proximais As veias da regiatildeo antecubital satildeo boas opccedilotildees nas situaccedilotildees mais criacuteticas poreacutem sua proximidade com as articulaccedilotildees promove alto risco para perda do acesso se houver muita movimentaccedilatildeo

bull O uso de cateter simples com agulhas (escalpe) eacute indicado para infusatildeo de volumes baixos (por curto periacuteodo eou sem necessidade de infusatildeo contiacutenua) e para medicaccedilotildees de administraccedilatildeo uacutenica Seu uso estaacute relacionado a maior ocorrecircncia de transfi xaccedilatildeo e infi ltraccedilatildeo

bull Evitar puncionar em locais com lesotildees de pelebull Em caso de transfi xaccedilatildeo e formaccedilatildeo de hematoma retirar o cateter e promover compressatildeo diretabull Atentar para a ocorrecircncia de sangramento e infi ltraccedilotildeesbull Presenccedila de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento nesse local

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSua indicaccedilatildeo eacute restrita agraves situaccedilotildees em que for o uacutenico meio disponiacutevel para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente eou aos demais tais como situaccedilotildees de violecircncia nas quais haja risco iminente de auto ou heteroagressatildeo intenccedilatildeo de evasatildeo associada ao risco iminente de dano a si ou aos demais bem como quando haja risco de queda eou ferimentos em pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Comunicar aos familiares eou responsaacuteveis registrando o consentimento por escrito

2 Somente iniciar o procedimento apoacutes a chegada do SAV do Corpo de Bombeiros ou alguma instituiccedilatildeo policial

3 Iniciar a teacutecnica somente quando o nuacutemero miacutenimo de profi ssionais necessaacuterios estiver disponiacutevel (cinco pessoas)

4 Planejar o procedimento defi nindo o coordenador da accedilatildeo - de preferecircncia o mediador - e as demais funccedilotildees de cada membro Planejar tambeacutem a frase-chave para o comando de imobilizaccedilatildeo

5 Orientar continuamente o paciente sobre o procedimento que estaacute sendo realizado e esclarecer que tal medida tem como objetivo garantir a sua seguranccedila

6 O procedimento estaacute dividido em duas fases imobilizaccedilatildeo (restriccedilatildeo dos movimentos e da locomoccedilatildeo) e contenccedilatildeo mecacircnica (uso de faixas)

7 Imobilizaccedilatildeo bull Realizar o manejo do espaccedilo (equipe em semiciacuterculo ao redor do paciente coordenador ao centro evitar

se posicionar atraacutes do paciente)bull Manter o olhar no pacientebull Posicionamento ndash peacutes afastados braccedilos ao longo do corpo distacircncia de um braccedilo e meio do paciente

Observaccedilotildeesbull caso o paciente tente se aproximar o profi ssional deve estender seu braccedilo na altura do toacuterax dele na

tentativa de conter a aproximaccedilatildeo ebull caso o paciente se torne colaborativo a partir desse momento solicitar que o paciente se posicione

na macaprancha e que seja acompanhado pela equipe com seus membros superiores seguros Prosseguir para o item 8 (contenccedilatildeo mecacircnica)

bull Comando ndash executar a accedilatildeo apoacutes a frase-chave dita pelo coordenadorbull lembrar de natildeo mudar o tom de voz na hora da frase-chave ebull ter cuidado com a comunicaccedilatildeo

bull Execuccedilatildeobull profi ssionais ao lado do paciente devem segurar os membros superiores Segurar o punho com ambas

as matildeos e colocar a articulaccedilatildeo do cotovelo do paciente abaixo de sua axila prendendo-a sob o seu toacuterax Manter o membro do paciente afastado

bull profi ssionais na linha diagonal devem segurar os membros inferiores Agachar ao lado do membro do paciente mantendo o joelho mais proacuteximo ao paciente apoiado no chatildeo Usar o braccedilo mais proacuteximo ao paciente para envolver a regiatildeo posterior da coxa posicionando a matildeo na regiatildeo patelar Utilizar o outro braccedilo estendido segurando o tornozelo contra o chatildeo e

bull coordenador ao centro posiciona-se por traacutes do paciente para segurar a cabeccedila e o toacuterax apoacutes a imobilizaccedilatildeo dos membros Passar um dos braccedilos por baixo da axila do paciente e fi xaacute-lo na extensatildeo do toacuterax Posicionar a palma da matildeo livre (outro braccedilo) sobre a fronte do paciente

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP27

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

bull Elevaccedilatildeo ndash elevaccedilatildeo dos membros inferiores e suspensatildeo do pacientebull Transporte e posicionamento na macaprancha - com os membros suspensos e seguros o toacuterax e a

cabeccedila apoiados no toacuterax do coordenador posicionar o paciente sobre a macaprancha mantendo a posiccedilatildeo anatocircmicabull membros inferiores afastados (fi xar joelho e tornozelo) ebull membros superiores ao longo do tronco com as palmas das matildeos para cima (fi xar punhos)

8 Contenccedilatildeo mecacircnica bull O coordenador (ou o profi ssional que apoia cabeccedila e toacuterax) eacute o responsaacutevel pela passagem das faixasbull Iniciar a passagem da faixa pelo membro com maior risco do paciente soltarbull Membros ndash passar a faixa por baixo da articulaccedilatildeo com noacute na parte anterior Amarrar a faixa na lateral

da macaprancha e manter a imobilizaccedilatildeo manual Nos membros superiores a faixa deve envolver os punhos e nos membros inferiores deve envolver os tornozelos Evitar hiperextensatildeo dos membros e compressatildeo do plexo braquial

bull Toacuterax ndash uacuteltima faixa a ser posicionada na altura dos mamilos nos homens e abaixo das mamas nas mulheres Amarrar nas laterais da macaprancha Natildeo posicionar a faixa sobre o diafragma para natildeo limitar a ventilaccedilatildeo A elevaccedilatildeo natural do tronco natildeo deve ultrapassar 30ordm Evitar compressatildeo de toacuterax

bull Somente suspender a imobilizaccedilatildeo apoacutes reavaliar as fi xaccedilotildees e refazecirc-las quando necessaacuteriobull Caso o paciente consiga liberar ambos os braccedilos ou ambas as pernas deve-se contecirc-los juntos

imediatamente para depois de controlada a situaccedilatildeo separaacute-los e proceder conforme a teacutecnica

9 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

10 O paciente deve ser mantido sob observaccedilatildeo contiacutenua com registro a cada 15 minutos durante o periacuteodo em que permanecer contido

bull monitorar o seu niacutevel de consciecircncia e sinais vitais bull observar pele perfusatildeo para identifi car eventual ocorrecircncia de garroteamentos e lesotildees locais ou nos

membros contidos do paciente

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33

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull A contenccedilatildeo fiacutesica e mecacircnica eacute uma medida de exceccedilatildeo e dessa forma deve ser utilizada como uacuteltimo recurso apoacutes todas as tentativas de manejo e tranquilizaccedilatildeo se mostrarem insufi cientes para o controle da situaccedilatildeo e sob orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

bull A faixa deve ser confeccionada em material resistente lavaacutevel e de faacutecil manuseio com costura reforccedilada e largura apropriada (membros 10cm e toacuterax 20cm) Jamais utilizar lenccediloacuteis ou ataduras de crepom associada a malha tubular como faixa

bull O profi ssional para a sua seguranccedila deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (medo ansiedade raiva) e limites porque as pessoas reagem instintivamente agrave emoccedilatildeo do outro o que pode desencadear uma reaccedilatildeo de tensatildeo crescente Se natildeo se sentir tranquilo o bastante solicitar a sua substituiccedilatildeo no atendimento

bull Natildeo fazer uso da contenccedilatildeo fiacutesica com propoacutesito de disciplina puniccedilatildeo e coerccedilatildeo ou por conveniecircncia da equipe de sauacutede Jamais aplique ldquochave de braccedilordquo torccedilatildeo de punho gravata teacutecnicas de artes marciais bem como sentar-se sobre o paciente ou colocar seus joelhos sobre ele na tentativa de imobilizaacute-lo

bull A contenccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento que se natildeo aplicada com criteacuterio e cuidados pode desencadear complicaccedilotildees cliacutenicas graves como desidrataccedilatildeo reduccedilatildeo da perfusatildeo em extremidades fraturas depressatildeo respiratoacuteria e ateacute mesmo morte suacutebita

bull Deve ser mantida pelo menor tempo possiacutevel Em nenhum caso deveraacute ser prolongada para aleacutem do periacuteodo estritamente necessaacuterio ao seu propoacutesito

bull Priorizar que o procedimento de contenccedilatildeo fiacutesica seja realizado na presenccedila e com o auxiacutelio do SAV nas localidades em que houver tal modalidade de suporte considerando os riscos de intercorrecircncias cliacutenicas em casos de persistecircncia da agitaccedilatildeo enquanto o paciente estiver contido

bull O paciente deveraacute ser transportado na ambulacircncia do SAMU

11 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada e proceder com as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP28

BP28 ndash AVDI

11BP28 ndash AVDI

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo neuroloacutegica simplifi cada com o objetivo de descrever rapidamente o estado de consciecircncia e detectar alteraccedilotildees precoces

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Observar a abertura ocular para determinar se o paciente estaacute alerta ou natildeo (A)

3 Na ausecircncia de abertura ocular utilizar um estimulo verbal para avaliar a presenccedila ou natildeo de resposta (V)bull Utilizar as perguntas ldquoQual o seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquo

4 Na ausecircncia de resposta ao estimulo verbal promover um estiacutemulo doloroso para avaliar se o paciente responde (D)bull As opccedilotildees de estiacutemulo doloroso mais adequadas satildeo compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento

digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

5 Considerar apoacutes a detecccedilatildeo da ausecircncia de abertura ocular e de resposta ao estiacutemulo verbal e doloroso que o paciente estaacute inconsciente (I)

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

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ProtocolosEspeciais

PEBP

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos A avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena deve ser a primeira prioridade do profi ssional e deve anteceder o iniacutecio da abordagem do paciente

Conduta1 Realizar os 3 passos para avaliaccedilatildeo da cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Passo 1Qual eacute a situaccedilatildeo

bull Considerar informaccedilotildees passadas pela Central de Regulaccedilatildeo por outras equipes no local ou testemunhasbull tiponatureza de eventobull solicitantebull nuacutemero de pacientesbull veiacuteculos envolvidosbull situaccedilatildeo em andamento etc

bull Ao chegar agrave cena observar bull tiponatureza do eventobull acesso (difiacutecil)bull situaccedilatildeo geral pessoas no entornobull presenccedila de outros serviccedilosbull presenccedila de agentes de risco que comprometam a seguranccedila animais fogo

produtos perigosos instabilidade de estruturas fi os eleacutetricos acesso difiacutecil traacutefego intenso armamento aglomeraccedilatildeo de pessoas e risco de pacircnico em massa fl uidos corporais muacuteltiplos pacientes etc

Passo 2Para onde a

situaccedilatildeo pode evoluir

bull Considerar as possibilidades de evoluccedilatildeo da situaccedilatildeo nos proacuteximos minutos ou horas bull fi os energizados e soltos choque eleacutetricobull explosatildeobull intoxicaccedilatildeo por fumaccedilabull colapso de estruturasbull hostilidade eou violecircncia interpessoalbull vazamento de produtosbull contaminaccedilatildeobull vias intransitaacuteveisbull aumento do nuacutemero de pacientes etc

Passo 3 Como controlar a

situaccedilatildeo

bull Considerar o acionamento de recursos de apoio eou especializados como bull equipes adicionais do SAMUbull corpo de bombeirosbull policiamento bull departamento de tracircnsitobull companhia de aacutegua ou de energia eleacutetricabull serviccedilo aeromeacutedicobull concessionaacuteria de rodovias etc

bull Os acionamentos devem ser realizados pela Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

PE1

12PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE1

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

PE1

2 Apoacutes avaliar os trecircs passos defi nirbull ldquoCENA SEGURArdquo iniciar os procedimentos de aproximaccedilatildeo e abordagem do paciente (Protocolos PE7

PE2 PE3)bull ldquoCENA INSEGURArdquo

bull posicionar-se em local seguro e proacuteximo (considerar accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas ou sinalizadas por outros serviccedilos jaacute presentes na cena)

bull comunicar-se imediatamente com a Central de Regulaccedilatildeo para informar detalhes e defi nir solicitaccedilatildeo de apoio

bull se necessaacuterio considerar as accedilotildees baacutesicas de seguranccedila e controle da cenabull aguardar orientaccedilatildeo e apoio no local seguro

3 Considerar as accedilotildees de seguranccedila e controle da CENA INSEGURA utilizando regras baacutesicas deposicionamento diante de riscos tais como

bull rede eleacutetrica afetada posicionar-se proacuteximo aos postes que ainda estiverem intactosbull presenccedila (ou suspeita) de materiais toacutexicos inalaacuteveis ou fumaccedila levar em consideraccedilatildeo a direccedilatildeo do vento

eou da fumaccedila antes de se posicionar Posicionar-se sempre a favor do ventobull fogo e fumaccedila na cena aleacutem da direccedilatildeo do vento posicionar-se pelo menos a 50m de distacircncia do localbull escoamento de combustiacutevel posicionar-se na direccedilatildeo contraacuteria ao sentido do escoamentobull risco de inundaccedilatildeo posicionar-se em local alto e distantebull risco de colapso de estruturas (edifi caccedilotildees ou vias) considerar a possibilidade de extensatildeo e propagaccedilatildeo

dos danos e posicionar-se em local segurobull cenaacuterios hostis com possibilidade de violecircncia contra a equipe (presenccedila de armas indiviacuteduos hostis

animais etc) manter-se afastado em local seguro ateacute a chegada de apoio Se houve evoluccedilatildeo para um cenaacuterio hostil com a equipe jaacute na cena considerar a saiacuteda estrateacutegica diante de ameaccedila percebida ou potencial com imediata comunicaccedilatildeo agrave Central de Regulaccedilatildeo

bull se a cena jaacute conta com presenccedila de outras equipes ou serviccedilos (bombeiros policiamento etc) considerar a sinalizaccedilatildeo e as accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas e apresentar-se ao comando da cena para disponibilizaccedilatildeo de recursos e orientaccedilotildees de seguranccedila

4 Reavaliar a cena com frequecircncia pois os fatores podem se alterar com rapidez

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Observaccedilotildees

bull Objetivo identifi car rapidamente os diferentes fatores de risco que estatildeo relacionados com a ocorrecircncia com vistas a tomada de decisatildeo para seu controle e iniacutecio da abordagem

bull A primeira prioridade da equipe deve ser sua seguranccedila O desejo de ajudar natildeo deve se sobrepor agrave proacutepria seguranccedila da equipe

bull Em cenaacuterios hostis eacute uacutetil o uso de sinais ou palavras previamente combinadas para situaccedilotildees que exijam saiacuteda estrateacutegica

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos Biosseguranccedila compreende um conjunto de accedilotildees destinadas a prevenir controlar mitigar ou eliminar riscos inerentes agraves atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida a sauacutede humana e o meio ambiente

Conduta1 Regras gerais de biosseguranccedila durante o atendimentobull Utilizar EPI obrigatoacuterio

bull uniforme completo apresentaacutevel com faixas refl etivas e mangas longasbull calccedilado fechado impermeaacutevel apropriadobull luvas de procedimentobull oacuteculos de proteccedilatildeobull maacutescara facialbull capacete (para o caso dos condutores de motolacircncia)

bull Considerar praacuteticas adequadasbull manter unhas curtas e limpas (natildeo utilizar unhas posticcedilas)bull manter cabelos presos (caso se aplique)bull natildeo utilizar adornos em excesso como correntes pulseiras aneacuteis e brincos grandes ou mesmo brincos

pequenos se do tipo argolabull natildeo fazer uso de perfume durante o horaacuterio de trabalhobull trocar as luvas durante o atendimento caso exista contato com materiais com alta concentraccedilatildeo de

microorganismos (exemplo material fecal) ou em caso de realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos diferentes em um mesmo paciente

bull com as matildeos enluvadas evitar tocar em maccedilanetas puxadores telefones e outros e caso ocorra garantir a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente desses itens ao fi nal do atendimento

2 Regras gerais de biosseguranccedila para o periacuteodo poacutes-atendimento bull Higiene pessoal

bull lavar cuidadosamente as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo apoacutes a retirada das luvas e na impossibilidade lavar as matildeos utilizar aacutelcool gel ou similar

bull trocar o uniforme sempre que este estiver uacutemido ou receber respingos de fl uiacutedos corporais de um pacientebull Cuidados com o descarte de lixo e de material contaminado

bull recolher da cena e da ambulacircncia todo o lixo produzido durante o atendimento (luvas gazes etc) para descarte no recipiente proacuteprio da ambulacircncia

bull descartar o saco de lixo da ambulacircncia quando este alcanccedilar 34 da capacidade sendo que o descarte deve ser realizado exclusivamente no coletor de lixo hospitalar adequado e previamente pactuado

bull Cuidados com o descarte de material perfuro-cortantebull utilizar coletor de peacuterfuro cortante (de parede riacutegida impermeaacutevel e com tampa) para descarte

destes materiaisbull realizar o descarte quando o coletor de perfurocortante alcanccedilar 23 da capacidadebull natildeo deixar o coletor de peacuterfuro-cortante no chatildeo ou solto sobre o balcatildeo da ambulacircnciabull para descartar quando cheio seguir as recomendaccedilotildees do fabricante para o fechamento

bull Realizar de limpeza concorrente da ambulacircncia e dos materiais e equipamentos ao fi nal de cada atendimento

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

PE2

12PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22

PE2

3 Praacuteticas gerais de biosseguranccedila aplicadas ao ambiente preacute-hospitalarbull Lavar as matildeos sempre

bull apoacutes funccedilotildees fi sioloacutegicas eou pessoais uso do banheiro alimentaccedilatildeo pentear os cabelos assoar o nariz fumar

bull apoacutes procedimentos ao fi nal de cada atendimento apoacutes retirada de luvas contato com objetos mobiliaacuterio e documentos da ambulacircncia e sempre que se encontrar com sujidade

bull Para a lavagem das matildeos dar preferecircncia ao uso de dispensadores de parede com acionamento manual e secagem com o uso de papel toalha

bull Utilizar saco de lixo branco leitoso para descarte de lixo na ambulacircnciabull Natildeo permitir comer beber fumar ou utilizaraplicar cosmeacuteticos dentro da ambulacircnciabull Utilizar o uniforme exclusivamente durante o horaacuterio de trabalho evitando-se seu uso no deslocamento por

transporte puacuteblico ou privado locais de alimentaccedilatildeo e outros ambientesbull A limpeza dos oacuteculos de proteccedilatildeo pode ser realizada com aacutegua sabatildeo e hipoclorito de soacutedio Natildeo

utilizar aacutelcool 70

4 Medidas de prevenccedilatildeo contra acidentes envolvendo sangue e outros fl uidos orgacircnicosbull Ter maacutexima atenccedilatildeo durante a realizaccedilatildeo de procedimentos invasivosbull Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realizaccedilatildeo de procedimento que envolva material

perfurocortante bull Nunca reencapar entortar quebrar ou desconectar a agulha da seringabull Natildeo utilizar agulhas para fi xar papeacuteis bull Desprezar agulhas escalpes lacircminas de bisturi e vidrarias mesmo que esteacutereis em recipiente proacuteprio bull Natildeo descartar material perfurocortante em saco de lixo comum mesmo que seja branco bull Usar sapatos fechados (natildeo de tecido) para proteccedilatildeo dos peacutes em locais uacutemidos com presenccedila de material

bioloacutegico ou onde haja risco de acidente percutacircneo

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Observaccedilotildees

bull Os profi ssionais com lesotildees cutacircneas secretantes ou exsudativas devem evitar atividades na intervenccedilatildeo e cuidado com paciente

bull Todo e qualquer acidente envolvendo o profi ssional do SAMU com ou sem o envolvimento de riscos bioloacutegicos deve ser informado imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e agrave gerecircncia do serviccedilo assim que possiacutevel

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas para os casos de acidentes de trabalho de qualquer naturezabull O uso de maacutescaras faciais individuais do tipo N95 (ou PFF2) com ou sem vaacutelvula de exalaccedilatildeo deve

ser restrita agrave assistecircncia a pacientes com alta suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de patologia transmitida por patoacutegenos menores ou iguais a 5 micra na forma de aerossoacuteis como por exemplo tuberculose pulmonar baciliacutefera infl uenza A (H1N1) SRAG sarampo ou varicela Outras circunstacircncias ou condiccedilotildees epidecircmicas podem indicar sua necessidade de uso Estas maacutescaras satildeo reutilizaacuteveis e seu tempo de uso eacute avaliado pela sua integridade

bull Considerar as orientaccedilotildees sobre acidentes com material bioloacutegico no protocolo proacuteprio

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

13PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

Conduta 1 Praacuteticas para a identifi caccedilatildeo do pacientebull Identifi car o paciente na fi chaboletim de atendimento com duas ou mais informaccedilotildees dentre elas nome

completo sem abreviaturas acompanhado de endereccedilo completo data de nascimento eou registro de um documento

bull Para pacientes inconscientes confusas ou sem condiccedilatildeo de informar e sem acompanhantesbull realizar busca ativa de documentos nos pertences e fazer a identifi caccedilatildeo conforme orientado acima ebull na ausecircncia de documentos descrever detalhadamente na fi chaboletim de atendimento duas ou mais

caracteriacutesticas pessoais (sexo etnia vestes e o local onde o paciente foi encontrado)bull Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma fi ta de identifi caccedilatildeo simples no punho direito do paciente com os

dados disponiacuteveis e o endereccedilo onde ele foi encontradobull Na ocorrecircncia de parto no ambiente preacute-hospitalar utilizar as fi chas de identifi caccedilatildeo na matildee e no RN

2 Praacuteticas para um cuidado limpo e seguro bull Lavar as matildeos antes e depois de procedimentos ou do contato com o paciente eou do contato com

material bioloacutegicobull Na indisponibilidade de aacutegua e sabatildeo utilizar soluccedilatildeo a base de aacutelcoolbull Sempre utilizar luvas durante o atendimentobull Garantir boas praacuteticas na realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos mesmo em situaccedilatildeo de urgecircnciabull Realizar os procedimentos de lavagem e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia conforme protocolos locaisbull Descartar material perfuro-cortante em local adequadobull Recolher invoacutelucros e outros artefatos da cena para descarte adequado

3 Praacutetica para a utilizaccedilatildeo de cateteres e sondasbull Verifi car adequaccedilatildeo e permeabilidade dos dispositivos e conexotildees antes de iniciar a infusatildeo

4 Praacuteticas para um procedimento segurobull Executar a checagem diaacuteria dos materiais medicamentos e equipamentos e realizar a reposiccedilatildeo dos itens

faltantes bull Atentar para o armazenamento correto prazo de validade e integridade dos invoacutelucrosbull Prever e comunicar etapas criacuteticas eou possiacuteveis eventos criacuteticos durante a realizaccedilatildeo de procedimentosbull Registrar a realizaccedilatildeo de procedimentos nuacutemero de tentativas e intercorrecircncias se houver

5 Praacuteticas para a administraccedilatildeo segura de medicamentos e soluccedilotildeesbull Identifi car adequadamente os itens da mochila de medicamentos para facilitar a localizaccedilatildeobull Certifi car-se dos ldquo5 certosrdquo da administraccedilatildeo de medicamentos paciente certo medicamento certo via

certa hora certa dose certabull Utilizar materiais e teacutecnicas asseacutepticas na administraccedilatildeo de medicamentos parenteraisbull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada para confi rmar prescriccedilatildeo verbal em situaccedilatildeo de

emergecircncia e tambeacutem apoacutes a administraccedilatildeo de medicamentosbull Destacar na fi chaboletim de atendimento informaccedilatildeo positiva sobre alergias a algum medicamentobull Manter uma lista de medicamentos utilizados no serviccedilo com a respectiva apresentaccedilatildeo dose utilizada e

principais cuidados para permitir consulta raacutepidabull Registrar na fi cha de atendimento droga dose diluente tempovelocidade de infusatildeo e demais

informaccedilotildees pertinentes agrave administraccedilatildeobull Notifi car ao serviccedilo a ocorrecircncia de reaccedilotildees ou eventos adversos decorrentes do uso de medicaccedilotildees

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo de Seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

23PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

6 Praacuteticas para promoccedilatildeo do envolvimento do paciente com sua proacutepria seguranccedilabull Incentivar e valorizar a presenccedila do acompanhantebull Utilizar linguagem compreensiacutevel para comunicaccedilatildeo com o pacientebull Comunicar ao paciente eou familiares todos os procedimentos e encaminhamentos a serem realizados

7 Praacuteticas para a comunicaccedilatildeo efetivabull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada durante o atendimentobull Realizar a passagem sistematizada do quadro do paciente durante a transiccedilatildeo do cuidado do paciente

para a unidade de destinobull Preencher adequadamente a fi chaboletim de atendimento e entregar uma coacutepia para a unidade de

destinobull Registrar o nome do profi ssional que recebeu o paciente na unidade de destinobull Escrever em letra legiacutevel

8 Prevenccedilatildeo de queda e acidentesbull Na cena aproximar ao maacuteximo a maca retraacutetil do local onde estaacute o paciente para evitar

deslocamento longo na pranchabull Na prancha longa fi xar o paciente com no miacutenimo 3 cintos de seguranccedila (3 pontos diferentes)bull Na maca realizar a fi xaccedilatildeo do paciente com os cintos de seguranccedilabull Transportar pacientes agitados contidos fi sicamente ou com alto risco para queda sempre com a maca

rebaixadabull Anotar na fi chaboletim se haacute risco para quedabull Transporte de crianccedilas com lt de 6 meses

bull sempre no colo do responsaacutevel e na ausecircncia deste no colo do profi ssional de sauacutede exceto se houver indicaccedilatildeo de uso de incubadora de transporte Os adultos devem estar com os cintos devidamente afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Transporte de crianccedilas acima de 6 mesesbull na maca acompanhadas do responsaacutevel Se essa atitude provocar ansiedade nas crianccedilas menores

elas poderatildeo ser transportadas no colo pelo responsaacutevel ou pelo profi ssional de enfermagem Todos deveratildeo estar com os cintos de seguranccedila afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Seguir as regras de conduccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

9 Prevenccedilatildeo de uacutelcera por pressatildeobull Na prancha longa utilizar coxins nos pontos mais suscetiacuteveis agrave pressatildeobull No transporte prolongado se possiacutevel promover a mudanccedila de decuacutebito e utilizar coxins ou proteccedilatildeo nas

aacutereas corpoacutereas de risco

10 Seguranccedila na utilizaccedilatildeo de tecnologiabull Manter habilidades no uso dos equipamentos da ambulacircnciabull Atentar para a condiccedilatildeo das baterias recarregaacuteveisbull Assegurar boa fi xaccedilatildeoguarda dos equipamentos e materiais dentro da AM bull Comunicar agrave chefi a qualquer problema relacionado ao uso dos equipamentos e materiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Os fatores de risco para a queda satildeoObservaccedilotildees

33PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

FATORES DE RISCO PARA A QUEDA

bull crianccedilas lt 5 anos e adultos gt 65 anosbull pacientes com decliacutenio cognitivo com depressatildeo ou ansiedadebull pacientes com necessidade de auxiacutelio agrave marcha (pessoa ou dispositivo) amputaccedilotildees com comprometimento sensorial (visatildeo audiccedilatildeo ou tato)bull pacientes com AVC hipotensatildeo postural tontura convulsatildeo dor intensa baixo iacutendice de massa corpoacuterea ou obesidade severa incontinecircncia ou urgecircncia miccional ou para evacuaccedilatildeo artrite osteoporose hipoglicemia ebull pacientes em uso de medicamentos depressores antiarriacutetmicos anti-histamiacutenicos e outros

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 14PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se a todos os profi ssionais da equipe de intervenccedilatildeo

Conduta1 Aspectos fundamentaisbull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de danos decorrentes de imperiacutecia negligecircncia e imprudecircnciabull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de discriminaccedilatildeo de qualquer naturezabull Assegurar a privacidade e respeitar o pudor do pacientebull Prestar informaccedilotildees adequadas ao paciente familiares eou solicitante sobre o atendimento em termos de

opccedilotildees riscos e benefiacuteciosbull Manter aprimorar e atualizar conhecimentos para o benefiacutecio do pacientebull Cumprir os preceitos eacuteticos e legais de sua categoria profi ssionalbull Zelar pelo cumprimento dos protocolosbull Zelar e contribuir para a harmonia das relaccedilotildees interinstitucionaisbull Zelar pela imagem do serviccedilo

2 Sobre a conduta pessoalbull Ser pontual e assiacuteduobull Apresentar-se asseadobull Utilizar o uniforme completo exclusivamente em atividades do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU)bull Manter identifi caccedilatildeo funcional e nominal no uniformebull Permanecer de prontidatildeo durante o plantatildeo atendendo aos chamados com presteza e agilidadebull Adequar haacutebitos pessoais linguagem e atitudes ao ambiente de trabalhobull Basear as relaccedilotildees com outros membros da equipe nos princiacutepios eacuteticos em respeito muacutetuo na liberdade e

independecircncia profi ssional buscando sempre o interesse e o bem estar do pacientebull Tratar com urbanidade os pacientes familiares e cidadatildeos em geralbull Natildeo fumar nas dependecircncias da instituiccedilatildeo (base descentralizada e Central de Regulaccedilatildeo) eou dentro da

ambulacircncia conforme legislaccedilatildeo

3 Na basebull Zelar pela ordembull Realizar a checagem da viatura materiais medicamentos e equipamentos no iniacutecio e teacutermino de cada

plantatildeo incluindo a checagem do equipamento de oxigenoterapia fi xo e portaacutetil e equipamentos de comunicaccedilatildeo com o devido registro

bull Providenciar a reposiccedilatildeo de materiais de consumo ao iniacutecio do plantatildeo eou a cada atendimentobull Realizar a limpeza da ambulacircncia e dos equipamentos conforme protocolos PE23 PE24 PE25 e PE36

4 Na comunicaccedilatildeobull Manter atenccedilatildeo permanente ao sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel e atender agrave solicitaccedilatildeo imediatamentebull Utilizar linguagem do ldquoQrdquo e alfabeto foneacutetico nas comunicaccedilotildees com a Central de Regulaccedilatildeobull Receber e registrar os dados da solicitaccedilatildeo com ecircnfase para endereccedilo e pontos de referecircncia motivo da

solicitaccedilatildeo e gravidade idade nome da viacutetima

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 24PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

Obs Nada deve atrasar o iniacutecio do deslocamento Outras informaccedilotildees podem ser transmitidas durante o trajeto horaacuterio e origem da solicitaccedilatildeo detalhes sobre o evento informaccedilotildees do solicitante serviccedilos na cena do atendimento e outras informaccedilotildees disponiacuteveis e de interesse para o atendimento e seguranccedila da equipebull Notifi car a Central de Regulaccedilatildeo a cada fase do deslocamento iniacutecio do deslocamento para ocorrecircncia

chegada na ocorrecircnciacena saiacuteda da cena chegada ao hospital saiacuteda do hospital e disponibilidade para nova ocorrecircncia

bull Durante o atendimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada com a equipebull Informar o meacutedico regulador sobre as condiccedilotildees do paciente conforme protocolo de sistematizaccedilatildeo da

passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica (Protocolo PE22)

5 Durante o deslocamento ateacute o local da ocorrecircnciabull Iniciar o deslocamento imediatamente apoacutes a recepccedilatildeo da solicitaccedilatildeobull Auxiliar se necessaacuterio no estabelecimento da melhor e mais segura rota para o local da ocorrecircnciabull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

6 Na cena do atendimentobull Garantir sua seguranccedila e a da equipe aleacutem dos circundantes e da viacutetima (Protocolo 3 ldquoSrdquo)bull Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) em todo atendimentobull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria da viacutetima e proceder agraves intervenccedilotildees necessaacuterias previstas em

protocolos especiacutefi cos para a modalidade e categoria profi ssional dentro dos limites eacutetico-profi ssionaisbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para

bull SAV decisatildeo sobre a unidade de sauacutede de destino eou sobre qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepicabull SBV defi niccedilatildeo das intervenccedilotildees e accedilotildees adicionais previstas em protocolo e para a defi niccedilatildeo sobre o

hospital de destino ou qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepica

7 Na comunicaccedilatildeo com paciente e familiaresbull Identifi car-se semprebull Buscar a identifi caccedilatildeo do paciente familiar responsaacutevel legal ou solicitante e chamaacute-los pelo nomebull Comunicar todas as accedilotildees que seratildeo realizadasbull Utilizar expressotildees simples evitando termos teacutecnicos e informaccedilotildees desnecessaacuteriasbull Apoiar orientar e acalmar paciente e familiaresbull Manter atenccedilatildeo agrave comunicaccedilatildeo verbal e natildeo-verbal durante todo o atendimentobull Atentar para existecircncia de condiccedilotildees especiais na comunicaccedilatildeo linguagem estrangeira portadores de

defi ciecircncias e outras

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 34PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

8 Durante o transporte da viacutetima agrave unidade de sauacutede de destinobull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileirobull Transportar o acompanhante preferencialmente no banco da frentebull Manter observaccedilatildeo e cuidados constantes agrave viacutetimabull Preencher de forma completa a fi cha de atendimento preacute-hospitalar em duas vias e com letra legiacutevel

9 Na unidade de sauacutede de destinobull Transmitir informaccedilotildees verbais sobre o atendimento ao profi ssional da unidade de sauacutede de destino de

forma completa e sistematizada a fi m de favorecer agrave continuidade do cuidadobull Disponibilizar a 2ordf via da fi chaboletim de atendimento ao profi ssional que recebeu o paciente na

unidade de sauacutede de destino anotando na 1ordf e 2ordf via nome completo e registro do conselhobull Arrolar os pertences da viacutetima conforme Protocolo PE18bull Realizar a limpeza concorrente ao fi nal de cada atendimento e se necessaacuterio a limpeza terminal

conforme Protocolos PE23 PE24 e PE25bull Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo a disponibilidade para novos atendimentos tatildeo logo esteja liberadobull Transmitir agrave Central de Regulaccedilatildeo os dados referentes ao atendimento utilizando o recurso de

comunicaccedilatildeo portaacutetil disponiacutevel

10 Na documentaccedilatildeobull Preencher uma fi chaboletim de ocorrecircncia para todo e qualquer paciente incluindo (mas natildeo se

limitando a)bull Pacientes que recusam tratamento eou transportebull Pacientes transportados para qualquer recursounidade de sauacutedebull Pacientes atendidos por um serviccedilo eou modalidade e transportados por outrobull Pacientes natildeo encontrados na cena ou que se evadirambull Pacientes atendidos durante eventos de muacuteltiplas viacutetimas eou eventosbull Pacientes encontrados em oacutebito na cena

bull Registrar na fi chaboletim de atendimento toda a informaccedilatildeo disponiacutevel sobre o atendimentobull Zelar pela confi dencialidade das informaccedilotildees a que tiver acesso bem como das anotadas na fi chabull Relatar e registrar possiacuteveis eventos adversos impedimentos para realizaccedilatildeo e desvios de protocolos eou

situaccedilotildees natildeo especifi cadas com vistas ao aprimoramento das accedilotildees e desenvolvimento do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 44PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Observaccedilotildees

bull A responsabilidade profi ssional eacute o conjunto de deveres compromissos e obrigaccedilotildees atribuiacutedo a toda pessoa que exerce uma profi ssatildeo Em caso de inobservacircncia fi ca o profi ssional passiacutevel de responder pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades

bull Nenhum membro da equipe poderaacute divulgar sem autorizaccedilatildeo preacutevia dados sobre atendimento prestado com ou sem imagem em veiacuteculos de comunicaccedilatildeo ou redes sociais

bull As condiccedilotildees de asseio incluem mas natildeo se limitam abull Para os profi ssionais do sexo masculino barba feita uniforme completo e adequadamente fechado

unhas curtas cabelos presos (se indicado)bull Para os profi ssionais do sexo feminino cabelos presos unhas curtas maquiagem discreta uniforme

completo e adequadamente fechadobull O uniforme deve ser utilizado como EPI e como identidade visual do serviccedilo A identifi caccedilatildeo funcional e

nominal deve seguir a padronizaccedilatildeo visual prevista em manual bull A comunicaccedilatildeo em alccedila fechada eacute uma estrateacutegia que visa maior efetividade nas comunicaccedilotildees durante

situaccedilotildees de emergecircncia e consequente reduccedilatildeo de erros Na praacutetica ela se baseia na formulaccedilatildeo de ordens precisas claras e nominais dadas por um liacuteder (ou chefe da equipe) sendo que cada membro da equipe quando solicitado repete verbalmente a ordem antes de executaacute-la caracterizando que compreendeu a mensagem e faz o mesmo apoacutes a execuccedilatildeo sinalizando que a ordem foi cumprida

bull IMPERIacuteCIA ignoracircncia inabilidade inexperiecircncia inaptidatildeo falta de qualifi caccedilatildeo teacutecnica teoacuterica ou praacutetica ou ausecircncia de conhecimentos elementares e baacutesicos de uma profi ssatildeo

bull IMPRUDEcircNCIA falta de atenccedilatildeo cuidado ou cautela imprevidecircncia descuidobull NEGLIGEcircNCIA desleixo descuido desatenccedilatildeo menosprezo indolecircncia omissatildeo ou inobservacircncia do

dever em realizar determinado procedimento com as precauccedilotildees necessaacuteriasbull A sistematizaccedilatildeo das informaccedilotildees sobre o atendimento a serem transmitidas ao profi ssional da unidade de

sauacutede de destino deve incluirbull Identifi caccedilatildeo da equipe e modalidade de atendimentobull Idade e sexo do pacientebull Achados da avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteriabull Histoacuteria breve (mecanismo da lesatildeo sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico

liacutequidos e alimentos ambiente [SAMPLA] etc)bull Procedimentos efetuados e resultados obtidosbull Outras informaccedilotildees pertinentes agrave continuidade do cuidado

bull A documentaccedilatildeo do atendimento eacute parte essencial e seu objetivo primordial eacute registrar toda informaccedilatildeo disponiacutevel durante a fase preacute-hospitalar para permitir a continuidade da assistecircncia Considera-se registro completo aquele que conteacutem identifi caccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do paciente intervenccedilotildees efetuadas intercorrecircncias e resposta do paciente ao tratamento durante a fase preacute-hospitalar unidade de destino dados da equipe de atendimento e do profi ssional responsaacutevel pela recepccedilatildeo no hospital

bull A unidade de sauacutede de destino e a modalidade de transporte devem ser determinados pelo meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se aos condutores de ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Checarbull Niacutevel do oacuteleo do motor e quilometragem da trocabull Niacutevel e estado do liacutequido do radiadorbull Fluido de freiobull Tensatildeo da correia do motorbull Estado geral da bateriabull Possiacuteveis vazamentosbull Presenccedila de fumaccedila anormal no sistema de escapamentobull Fixaccedilatildeo e estado do escapamentobull Ruiacutedos anormaisbull Eventuais peccedilas soltas dentro e fora da ambulacircnciabull Fixaccedilatildeo e estado dos para-choquesbull Funcionamento dos limpadores de para-brisabull Sistemas eleacutetricos luminosos e sonoros incluindo teste da luz de freio do pisca-pisca (seta indicadora de

direccedilatildeo) e do pisca-alertabull Calibragem e estado de conservaccedilatildeo dos pneus e estepebull Existecircncia de triacircngulo de sinalizaccedilatildeo macaco e chave de rodasbull Arranhotildees e amassados na cabina e carroceriabull Limpeza geral externa da ambulacircnciabull Niacutevel do combustiacutevelbull Marcador de temperatura do motorbull Ajuste do banco do motorista e checagem de todos os cintos de seguranccedilabull Ajuste dos espelhos retrovisoresbull Estado carga e fi xaccedilatildeo do extintor de incecircndiobull Lanterna portaacutetil (se disponiacutevel no serviccedilo)bull Sistema de radiocomunicaccedilatildeobull Carga da bateria dos equipamentos de comunicaccedilatildeo de seu uso bull Impressos que possam ser utilizados pelo condutorbull Caneta e papel para anotaccedilotildees gerais

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA1 Manter atenccedilatildeo parabull Ruiacutedos anormais bull Eventuais peccedilas soltasbull Estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora da ambulacircncia com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro e o paciente (PE6)

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro e nas resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (PE6)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull Habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull Documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave rotina sugerida acima se necessaacuterio

bull Recomenda-se consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo de uma ambulacircncia

Conduta

1 Aspectos fundamentaisbull ldquoA seguranccedila eacute prioridade maacuteximardquo seja para o proacuteprio condutor equipe paciente ou para pedestres e

demais veiacuteculos na viabull Sobre o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro o condutor sempre deveraacute seguir as resoluccedilotildees e regras previstas no

Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB)bull Sobre o nuacutemero de passageiros na ambulacircncia o nuacutemero de passageiros permitido na ambulacircncia deve

ser igual ao nuacutemero de assentos com cintos de seguranccedila em condiccedilotildees de uso mais o paciente na maca tambeacutem com cinto (CTB artigo 65)

bull Sobre o uso de dispositivos sonoros (sirene) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29) e quando houver

momentacircnea necessidade de aumentar a seguranccedila como por exemplo nas ultrapassagens e nos cruzamentos

bull Alternar o tipo de som produzido pela sirene para facilitar a percepccedilatildeo dos outros motoristas sobre a presenccedila e localizaccedilatildeo da ambulacircncia

bull Evitar uso contiacutenuo se o paciente estiver na ambulacircncia pois aumenta o estresse difi culta a comunicaccedilatildeo e parte da avaliaccedilatildeo do paciente

bull Sobre o uso de dispositivos de iluminaccedilatildeo intermitente de emergecircncia (girofl ex) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29)bull Desligar quando a ambulacircncia estiver em deslocamento que natildeo se caracterize como de urgecircncia

(prestaccedilatildeo de serviccedilo) como por exemplo ao retornar para base ou deslocamentos administrativos bull Sobre o uso do farol aceso ndash ldquoSeja vistordquo

bull Circular sempre com farol baixo ligado mesmo durante o dia e em deslocamentos que natildeo se caracterizem como urgecircncia Isso torna mais raacutepida sua visualizaccedilatildeo por outros motoristas e pelos pedestres reduzindo signifi cativamente a probabilidade de acidentes

bull Sobre as ultrapassagens bull A ambulacircncia em efetiva accedilatildeo de urgecircncia deve ultrapassar outros veiacuteculos pela esquerda (CTB

art29 VII a) bull Para a ultrapassagem o condutor deve

bull Posicionar a ambulacircncia na faixa de rolamento agrave esquerdabull Utilizar os recursos sonoros e de iluminaccedilatildeo incluindo os faroacuteis para alertar os outros condutores

de sua aproximaccedilatildeo

Obs A ambulacircncia natildeo deve ser conduzida no espaccedilo entre as faixas de rolamento e nem ldquocosturarrdquo no tracircnsito Soacute eacute permitido o uso de outras faixas quando houver sinalizaccedilatildeo especiacutefi ca na via indicando outra faixa para o veiacuteculo de emergecircncia

bull Sobre o uso do pisca-alerta bull Nunca deve ser utilizado com o veiacuteculo em movimento pois difi culta a percepccedilatildeo pelos outros

motoristas natildeo identifi cando para que lado a ambulacircncia iraacute virar e por conseguinte atrapalhando um melhor posicionamento dos outros veiacuteculos na via

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

bull Sobre procedimentos e velocidade permitidabull O deslocamento da ambulacircncia deve ocorrer de modo a permitir que a equipe atue com seguranccedila e

com efetividade no cuidado do paciente bull A velocidade pode ser extremamente reduzida para permitir a realizaccedilatildeo segura de procedimentos

como massagem cardiacuteaca acesso venoso intubaccedilatildeo etc bull A interaccedilatildeo verbal equipecondutor eacute essencial para o sucesso dessa atitude no tracircnsito

bull Sobre frear acelerar e realizar curvas bull Evitar frear acelerar ou alterar a direccedilatildeo do veiacuteculo bruscamentebull Manter atenccedilatildeo aos movimentos dos outros veiacuteculos e antecipar a necessidade de frenagem ou

aceleraccedilatildeo para conduzir a ambulacircncia com a maacutexima suavidade bull Preferecircncia sobre pedestres

bull A ambulacircncia com seus sinais sonoros e luminosos de emergecircncia acionados tem preferecircncia sobre pedestres (CTB artigo 29 VII b) Recomenda-se que essa preferecircncia seja exercida somente se o pedestre estiver em posiccedilatildeo segura e estaacutevel natildeo se movimentando em situaccedilatildeo de risco

2 Prerrogativas e privileacutegios em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29

VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

3 Impedimentos bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se consulta ao CTB (Lei 95031997)bull Ambulacircncias em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia podem trafegar ou estacionar de forma distinta

dos outros veiacuteculos ou agir de forma contraacuteria agraves normas para os demais veiacuteculos desde que a legislaccedilatildeo especifi que Se a legislaccedilatildeo natildeo especifi car a ambulacircncia deve seguir as normas gerais de tracircnsito mesmo estando em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

bull A frenagem ou aceleraccedilatildeo bruscas podem causar dano a sauacutede da equipe e passageiros em especial para aqueles sentados lateralmente agrave direccedilatildeo de deslocamento da ambulacircncia Podem ocorrer agravos musculoesqueleacuteticos naacuteuseas e vocircmitos Para o paciente pode haver ainda o agravamento de hemorragias internas especialmente as abdominais O condutor natildeo tem a percepccedilatildeo do desconforto pois seu corpo e sua musculatura antecipam os movimentos de frenagem aceleraccedilatildeo e curva o que natildeo ocorre com outros passageiros

bull Embora a ambulacircncia devidamente sinalizada tenha preferecircncia sobre os pedestres deve-se considerar que o pedestre natildeo conhece o CTB e pode apresentar limitaccedilotildees nos movimentos e defi ciecircncia auditiva eou visual dentre muitas outras situaccedilotildees

bull O limite de velocidade de uma via eacute estabelecido considerando muacuteltiplas caracteriacutesticas teacutecnicas e condiccedilotildees do tracircnsito tais como tipo de pavimento nuacutemero de faixas de rolamento e sua largura conformidade inclinaccedilatildeo caracteriacutesticas da aacuterea proximidade de escolas frequecircncia de pedestres e distacircncia de frenagem dos veiacuteculos Considerando que a seguranccedila eacute prioridade maacutexima natildeo eacute possiacutevel garantir a seguranccedila ao trafegar em velocidade acima do permitido Veiacuteculo em velocidade superior ao permitido pode sofrer sanccedilotildees punitivas previstas na lei mesmo se comprovada a efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAo se aproximar do local de uma emergecircncia conduzindo uma ambulacircncia e necessitar estacionaacute-la para a prestaccedilatildeo do socorro

CondutaCABE AO CONDUTOR DA AMBULAcircNCIA1 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via

2 Zelar pela seguranccedila da viatura e da equipe evitando causar ou se envolver em um acidente

3 Natildeo permitir que a equipe desembarque da ambulacircncia com ela ainda em movimento

4 Informar agrave equipe o momento correto do desembarque e a porta de saiacuteda mais adequada (passageiro na cabina lateral ou traseira)

5 Evitar a obstruccedilatildeo desnecessaacuteria da via o congestionamento causado pode difi cultar a chegada de outras equipes ou outros serviccedilos necessaacuterios para as accedilotildees de socorro

6 Sinalizar a via imediatamente apoacutes estacionar considerando as regras baacutesicas de sinalizaccedilatildeo garantindo a seguranccedila de todos e permitindo as accedilotildees de socorro da equipe

7 Auxiliar a equipe de atendimento apoacutes estacionar e sinalizar o local

REGRAS GERAIS PARA ESTACIONAMENTO E SINALIZACcedilAtildeO DA VIA bull Posicionar a ambulacircncia no sentido da via com os sinais luminosos (girofl ex) e pisca-alerta (luz intermitente)

ligados e a uma distacircncia segura do evento bull Decidir pela distacircncia segura considerando a existecircncia de vazamento de oacuteleo combustiacutevel gases

fumaccedila fogo etcbull Se for o primeiro veiacuteculo a chegar na cena do atendimento estacionar antes do evento Se houver

impedimento ou risco estacionar no melhor local possiacutevel para garantir a distacircncia de seguranccedilabull Se a cena jaacute estiver sinalizada eou com outros veiacuteculos de serviccedilo no local estacionar apoacutes o evento

Se houver impedimento para o deslocamento ateacute a aacuterea poacutes-evento estacionar antes ou no melhor local possiacutevel e revisar as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir a distacircncia de seguranccedila

bull Em vias de baixa velocidade eou fl uxo de veiacuteculos e em locais seguros e adequados para estacionamento apenas delimitar a aacuterea de trabalho da equipe

bull Em vias de fl uxo elevado de veiacuteculos eou de alta velocidade e em locais pouco apropriados para estacionamento de veiacuteculos ou inseguros realizar a sinalizaccedilatildeo para canalizaccedilatildeo do traacutefego e garantia da seguranccedila para as equipes de atendimento

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

bull Para sinalizaccedilatildeo e canalizaccedilatildeo do trafegobull Estabelecer a distacircncia entre a 1ordf barreira na cena e a primeira sinalizaccedilatildeo (1ordm cone) considerando a

velocidade maacutexima permitida na via

Obs Essa distacircncia permite tempo adequado de frenagem e reposicionamento na via dos veiacuteculos que se aproximam Em ambiente com chuva neblina ou baixa visibilidade a distacircncia da primeira sinalizaccedilatildeo deve ser aumentada e ateacute dobrada Se o acidente ocorreu em uma curva a distacircncia deve ser calculada totalmente antes da curva

bull Proceder a canalizaccedilatildeo com os cones disponiacuteveis idealmente 1 a cada 10 passos se disponiacuteveis Os cones devem progressivamente envolver e delimitar a aacuterea de trabalho a uma ou mais faixas de rolamento a depender da posiccedilatildeo do veiacuteculo em relaccedilatildeo ao acostamento

VELOCIDADE MAacuteXIMA PERMITIDA

NO DE PASSOS PARA A 1ordf SINALIZACcedilAtildeO

80kmh 80 passos

70kmh 70 passos

60kmh 60 passos

50kmh 50 passos

40kmh 40 passos

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Se natildeo houver condiccedilotildees de efetivar a sinalizaccedilatildeo adequadamente solicitar imediato auxiacutelio a outros oacutergatildeos como policiamento bombeiros ou oacutergatildeo de tracircnsito por meio da Regulaccedilatildeo Meacutedica

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se a leitura e consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)bull A informaccedilatildeo da porta adequada para desembarque da equipe eacute fator importante para a seguranccedila pois

as portas podem fi car em posiccedilatildeo perigosa em relaccedilatildeo agrave via ou podem existir irregularidades no solo

33PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a ambulacircncia

INCLUI bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes na presenccedila ou ausecircncia de pacientes jaacute embarcadosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da ambulacircncia acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Se houver paciente embarcado na ambulacircncia reavaliar e proceder cuidados necessaacuterios

5 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

6 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para a unidade de destino previamente estabelecida e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento na mesma ambulacircncia solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada da nova equipe

bull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

4 Realizar avaliaccedilatildeo eou atendimento do paciente embarcado (se houver)

5 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull Viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull Chegada de equipes de apoiobull Chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull Possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do Boletim de Ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio oubull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da

ambulacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a ambulacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a ambulacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave Exemplo viacutetima de atropelamento pela ambulacircncia

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as ambulacircncias bem como em relaccedilatildeo agrave confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo ambulacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE9

PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

11PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente menor de idade conforme legislaccedilatildeo vigente

Condutaprovidecircncias1 Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente se aplicaacutevel e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuterias

2 Abordagem inicialbull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria secundaacuteria e as medidas baacutesicas de suporte previstas conforme o protocolo

indicadobull Verifi car a presenccedila de possiacutevel responsaacutevel legal

bull Na presenccedila de responsaacutevel indagar sobre sua relaccedilatildeo com paciente menor e seguir para o item 3bull Na ausecircncia de responsaacutevel legal considerar Protocolo PE11

3 Paciente menor acompanhado de responsaacutevelbull A cada procedimento de avaliaccedilatildeo informar os responsaacuteveis o que estaacute sendo realizadobull Havendo necessidade de procedimento de intervenccedilatildeo informar os responsaacuteveis sem interromper a

sequecircnciabull Soacute interromper a sequecircncia se houver alguma clara manifestaccedilatildeo dos responsaacuteveis para que o

procedimento natildeo seja realizado momento em que a equipe deve utilizar toda sua capacidade de argumentaccedilatildeo para obter a autorizaccedilatildeo

bull Na negativa de autorizaccedilatildeo e havendo risco de morte ou agravo importante para o paciente realizar os procedimentos necessaacuterios conforme artigo 22 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

bull Tatildeo logo seja possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimento e o ocorridobull No transporte solicitar que os pais ou responsaacuteveis ao menos um acompanhem o pacientebull Tendo havido difi culdade em obter a autorizaccedilatildeo para procedimentos mesmo tendo sido eles realizados

informar o meacutedico no hospital de destino

Observaccedilotildees

bull Resoluccedilatildeo nordm 19312009 do Conselho Federal de Medicina (CFM) - Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Eacute vedado ao meacutedicoArt 22 Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal apoacutes esclarececirc-lo sobre o procedimento a ser realizado salvo em caso de risco iminente de morte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuteriasbull Considerar os fatores de risco para queda (Protocolo PE3)

Paciente com deficiecircncia auditivabull Falar pausadamente e olhando diretamente para os olhos do paciente para que ele possa usar a leitura labialbull Utilizar a escrita se necessaacuterio

Paciente com deficiecircncia visualbull Descrever os procedimentos realizadosbull Manter contato fiacutesico constante (com os braccedilos do paciente)

Paciente com deacuteficit de desenvolvimento intelectualbull Manter comunicaccedilatildeo constantebull Respeitar pausas e o tempo necessaacuterio para que o paciente responda agraves perguntas

Paciente idosobull Tratar com respeitobull Respeitar suas limitaccedilotildees anguacutestias medos e pudor

Paciente pediaacutetricobull Permitir que os pais acompanhem a crianccedilabull Permitir que a crianccedila leve um objeto de estimaccedilatildeo para sentir-se mais segurabull Garantir a seguranccedila da crianccedila durante o transporte

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPacientes com defi ciecircncia auditiva visual deacutefi cit de desenvolvimento intelectual idosos crianccedilas

PE10

11PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

11PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE11

Regras gerais de abordagembull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar-se com a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome endereccedilo e

telefonebull Na ausecircncia de acompanhante informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar

que se possiacutevel comuniquem aos familiares do pacientebull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

bull Ao fi nal do atendimento atualizar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o fi nal do atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm todo atendimento de paciente menor de 18 anos desacompanhado

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE12

PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome

endereccedilo e telefonebull Se houver condiccedilatildeo segura como atendimento em residecircncia com vizinhos ou amigos presentes verifi car

se podem cuidar do menor Anotar nomes endereccedilos telefone e passar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica que daraacute ou natildeo a autorizaccedilatildeo fi nal

bull Informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar que se possiacutevel comuniquem aos familiares do paciente

bull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Considera-se paciente sem condiccedilotildees de decidir aquele que eacute encontrado sozinho inconsciente eou

alcoolizado intoxicado por drogas ou que possui um agravo em sauacutede mental dentre outras situaccedilotildeesbull O paciente nas condiccedilotildees acima pode estar sozinho ou acompanhado de pessoa menor de 18 anos

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Marccedilo2015

PE13

PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Atenccedilatildeo para animais agressivos que possam oferecer risco agrave equipebull Em acidentes envolvendo animais e seus donos o animal natildeo deve ser abandonado Nesses casos

solicitar auxiacutelio para que algueacutem cuide do animal e anotar os dados do responsaacutevel (familiares vizinhos e acompanhantes etc)

bull Em caso de catildeo-guia acompanhante de pessoas com defi ciecircncia visualbull deve-se considerar que o catildeo-guia eacute um animal altamente treinado e que a equipe deve se esforccedilar

para manter o paciente e o animal reunidos ateacute a chegada ao destinobull o animal deveraacute acompanhar o paciente na ambulacircncia a menos que sua presenccedila na ambulacircncia difi culte

a execuccedilatildeo de procedimentos ou traga riscos para a seguranccedila da equipe ou para os equipamentosbull pode-se considerar meios de transporte alternativos para o animal como no caso da presenccedila de

equipes da Poliacutecia Bombeiros ou outras instituiccedilotildees que possam transportar o animal ateacute o destino do paciente e

bull documentar na fi cha de atendimento todos os detalhes envolvendo esse tipo de animalbull Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila do animal e os dados de quem fi cou com o mesmo

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Paciente sem condiccedilotildees de decidir eacute aquele que eacute encontrado inconsciente alcoolizado ou intoxicado por

drogas dentre outras circunstacircncias bull Acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE14

PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Esclarecer sobre a importacircncia do atendimento eou encaminhamento para o hospitalbull Se possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria para a obtenccedilatildeo de dados que permitam avaliar o

riscobull Identifi car e anotar situaccedilotildees que indiquem que o paciente se encontra prejudicado em sua capacidade de

decisatildeo tais como alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia intoxicaccedilatildeo etiacutelica ou por drogas alteraccedilotildees de comportamento

bull Na persistecircncia da recusa informar o meacutedico regulador sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull Relatar detalhadamente a ocorrecircncia na fi cha de atendimento incluindo as orientaccedilotildees dadasbull Anotar ldquoRecusou atendimentordquo ou ldquoRecusou ser transportadordquo e solicitar ao paciente e a uma testemunha

que assinem a fi cha de atendimentobull Caso natildeo seja possiacutevel atender ao item anterior utilizar como testemunha seus companheiros de equipe

Lembre-se de que a assinatura do proacuteprio paciente eou de testemunhas possuem maior respaldo legal

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Todo paciente que recusa atendimentobull Todo paciente que foi atendido mas recusa transporte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE15

PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

CondutaOrdens pertinentes agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou aos protocolos assistenciais do SAMU 192 bull acatar as determinaccedilotildees somente se as ordens natildeo forem contraacuterias ao Protocolo vigente e estiverem

voltadas agrave manutenccedilatildeo da seguranccedila da equipe eou dos pacientesbull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento ebull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Ordens contraacuterias agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou protocolos assistenciais do SAMU 192 bull esclarecer agrave autoridade que as ordens ferem os regulamentos do SAMU 192bull informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar as orientaccedilotildees sobre como proceder ebull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeterminaccedilotildees ou ordens emanadas de bombeiros policiais ou outras autoridades presentes no local da ocorrecircncia caracterizam o recebimento de ordens por autoridades

ObservaccedilatildeoSe a equipe for de Suporte Baacutesico de Vida somente o meacutedico regulador poderaacute autorizar a realizaccedilatildeo de procedimentos natildeo protocolares

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Qualquer duacutevida quanto agrave conduta tomada pelo meacutedico que estaacute assistindo o paciente no local deve ser informada ao meacutedico regulador para que faccedila contato com o meacutedico do local

Observaccedilatildeo

11PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE16

PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

CondutaNo caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais meacutedicos (especialmente se o meacutedico do SAMU natildeo estiver presente na cena)bull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuterio bull possibilitar contato via raacutedio do meacutedico externo com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a troca de informaccedilotildees

relativas agrave situaccedilatildeo do pacientebull aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para seguir com as orientaccedilotildees do meacutedico externo ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento

bull anotar nome e CRM do profi ssional ebull solicitar ao profi ssional que registre sua intervenccedilatildeo no campo apropriado e assine a fi cha se

possiacutevel com carimbo

No caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais enfermeirosbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuteriobull orientar o profi ssional nas accedilotildees que podem ser realizadas por ele ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento e anotar nome e registro do profi ssional

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoA presenccedila de meacutedicos ou enfermeiros no local da ocorrecircncia que natildeo sejam plantonistas do SAMU 192 e que se prontifi quem a prestar atendimento ao paciente caracteriza a intervenccedilatildeo externa

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Conduta1 Atentar para a seguranccedila da equipe

2 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Considerar necessidade de apoio policial a ser solicitado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

4 Se a cena estiver segura iniciar a abordagem do paciente

5 Se a cena for insegura afastar-se e comunicar-se com a Central de Operaccedilotildees para as medidas necessaacuterias de acionamento dos recursos especializados (policiamento bombeiros etc) observando e anotando pessoas que adentrem o local bem como eventos que ocorrerem na cena enquanto aguarda o apoio (sempre em lugar seguro e afastado com margem de seguranccedila)

6 A cena natildeo deve ser alterada a menos que seja absolutamente necessaacuterio para as accedilotildees de socorro ao paciente como nos casos de

bull necessidade de RCPbull risco para o(s) paciente (s)bull risco para a equipebull risco para outras pessoas ou risco de novos acidentesbull impossibilidade fiacutesica de acesso ao (s) paciente(s) ebull impossibilidade de outra forma de atendimento

7 Adotar algumas regras gerais para abordagem de cenas com indiacutecios de crime

Em relaccedilatildeo ao paciente bull somente movimentar o paciente se for necessaacuterio para avaliaccedilatildeo e procedimentosbull apoacutes ter movimentado o paciente e constatado oacutebito jamais tentar retornaacute-la agrave posiccedilatildeo inicial mas apenas

descrever na fi cha a posiccedilatildeo em que ela foi encontradabull se necessaacuterio retirar as vestes do pacientebull agrupar e colocar em saco plaacutestico todos os objetos e roupas retirados do paciente e entregar ao policial ebull estar atento a todas as informaccedilotildees fornecidas pelo paciente durante o atendimento e transporte anotando-

as e transmitindo-as ao policial

Em relaccedilatildeo agrave cenabull informar ao policiamento se foi necessaacuterio

bull movimentar mesas cadeiras ou outros moacuteveis para acessar o paciente ou executar procedimentos descrevendo sua posiccedilatildeo inicial

bull acender luzes na cena ebull tocar em algum objeto sem luvas

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeveratildeo ser considerados indiacutecios de crime todo atendimento com algumas das seguintes caracteriacutesticasbull acidentes (tracircnsito queda incecircndios etc)bull agressotildees interpessoais ou autoagressatildeo (FAB FPAF intoxicaccedilatildeo muacuteltiplas lesotildees por objetos

contundentes queimaduras extensas abortamentos sem causa justifi caacutevel aparente etc)bull parada cardiorrespiratoacuteria em pacientes sem acompanhante eou sem informaccedilotildees adicionaisbull histoacuteria incompatiacutevel com as lesotildees encontradas eou com a situaccedilatildeo da cena ebull acionamento em apoio a accedilotildees policiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull recolher da cena todo o material meacutedico-hospitalar utilizado no atendimento como luvas invoacutelucros gazes e outros resiacuteduos dando a eles o destino protocolar

bull natildeo limpar nem retirar ou recolher objetos ou sujidades que jaacute se encontravam no localbull natildeo circular muito na cena procurando evitar apagar marcas de sapatos pneus e outrasbull evitar pisar em poccedilas de sangue bull natildeo tocar em objetos da cena com as luvas sujas com sangue ebull natildeo mexer em objetos na cena exceto se colocarem a seguranccedila da equipe em risco (exemplo arma

muito proacutexima ou vidros quebrados)

Em relaccedilatildeo ao tipo de lesatildeobull em caso de ferimento penetrante durante a retirada de vestes e exposiccedilatildeo do paciente preservar a aacuterea

perfurada da veste natildeo fazendo cortes no local da perfuraccedilatildeo ebull em caso de enforcamento se natildeo houver sinais de morte oacutebvia movimentar o paciente para permitir o seu

atendimento preservando o instrumento utilizado na accedilatildeo incluindo o noacute quando presente

Diante da presenccedila de armas de fogo ou armas brancas na cenabull natildeo tocar a menos que haja risco para a equipe como por exemplo a possibilidade de acionamento

inadvertido ou utilizaccedilatildeo por outra pessoa na cenabull se houver risco afastar a arma manuseando-a apenas pelo cabo e com as matildeos enluvadas colocando-a

em um lugar que seja seguro para a equipe e para terceirosbull JAMAIS tentar manipular uma arma de fogo visando desarmaacute-la destravaacute-la ou desmuniciaacute-labull evitar tocar manusear ou limpar as matildeos do paciente ebull informar ao policial se foi necessaacuterio remover a arma de lugar descrevendo a dinacircmica desse

deslocamento

Na presenccedila de sinais de morte oacutebviabull natildeo tocar ou movimentar o pacientebull sair da cena exatamente pelo mesmo local em que entrou procurando natildeo alterar os vestiacutegios da cena ebull natildeo permitir a entrada de outras pessoas na cena ateacute a chegada do policiamento

Ter preocupaccedilatildeo redobrada com as anotaccedilotildees na Ficha de Atendimentobull anotar todos os horaacuterios com exatidatildeobull anotar nomes e instituiccedilotildees presentes na cena incluindo prefi xos de viaturas e de ambulacircnciasbull descrever com exatidatildeo a posiccedilatildeo em que o paciente foi encontrado e se foi necessaacuterio movimentaacute-lo

informando a razatildeo da movimentaccedilatildeobull descrever com exatidatildeo as lesotildees provocadas pela equipe no corpo do paciente em funccedilatildeo da

necessidade de atendimento Exemplos punccedilatildeo para acesso venoso (detalhar locais e nuacutemero de punccedilotildees) punccedilatildeo por agulhas para bloqueios anesteacutesicos suspeita de fratura do esterno eou costelas devido agrave realizaccedilatildeo de RCP cricotireoidostomia (por punccedilatildeo ou ciruacutergica) e

bull anotar o nome do policial para o qual foram passadas as informaccedilotildees sobre o atendimento eou foram entregues as vestes eou objetos ou passadas informaccedilotildees dadas pelo paciente dentre outros detalhes de interesse no caso

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Este Protocolo tem por objetivo descrever condutas assertivas para as equipes com a fi nalidade de

preservar evidecircncias periciais sem comprometer o atendimento ao paciente

Observaccedilotildees

22PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

12PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPresenccedila junto ao paciente de roupas proacuteteses adornos dinheiro carteiras bolsa eou malas documentos equipamentos eletrocircnicos e outros pertences de uso pessoal

Conduta 1 Realizar busca ativa por pertences em roupas bolsas sacolas mochilas malas etc que estiverem

proacuteximas ao paciente

2 Arrolar e registrar os pertences encontrados em 2 vias item a item com ecircnfase para a descriccedilatildeo adequada e legiacutevel dos seguintes aspectos

bull Identifi caccedilatildeo do paciente data horaacuterio nuacutemero da ocorrecircnciabull Valores em dinheiro e cheques identifi car em algarismos e valor por extensobull Documentos identifi car tipobull Objetos de adorno descrever aparecircncia (ex metal dourado prateado pedra azul etc) bull Equipamentos eletrocircnicos descrever tipo (ex celular computador etc)bull Identifi caccedilatildeo do profi ssional responsaacutevel pelo arrolamento nome categoria identifi caccedilatildeo da viatura data

e horaacuteriobull Testemunha identifi cada na cena

3 Realizar acondicionamento e lacrar se possiacutevelbull Em saco plaacutestico ou similar incluindo a proacutepria bolsa mochila ou mala do pacientebull Em envelopes ou similar no caso de valores em dinheiro eou cheques adornos e documentosbull Recomenda-se proteger oacuteculos e proacuteteses com ajuda de atadura plaacutestico ou similar para evitar quebra

4 Quanto ao transporte dos pertencesbull VIacuteTIMAS DESACOMPANHADAS

bull Pertences menores devem ser transportados acondicionados junto com a viacutetimabull Pertences maiores devem ser transportados acondicionados dentro da ambulacircnciabull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

bull VIacuteTIMAS ACOMPANHADAS de ADULTObull Incentivar a presenccedila de um acompanhante durante todo o atendimentobull Entregar os pertences arrolados e acondicionados ao acompanhantebull Registrar a entrega com a identifi caccedilatildeo e assinatura do recebedorbull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

5 Quanto agrave entrega dos pertences na unidade de destino do pacientebull Entregar os pertences ao profi ssional do serviccedilo mediante checagem item a itembull Coletar assinatura do profi ssional do serviccedilo nas duas vias do registro

6 Anexar uma via do registro na fi cha de atendimentoocorrecircncia que permanece com o paciente e a outra na coacutepia da fi cha de atendimentoocorrecircncia que fi ca sob a guarda da equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

22PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Observaccedilotildees

bull Arrolar vt Pocircr em rol inventariar Descrever em inventaacuterio os bensbull Sugere-se que os serviccedilos desenvolvam normativa para

bull Registro de itens arrolados de forma simples e clara onde constem no miacutenimo identifi caccedilatildeo do paciente e da equipe nuacutemero da ocorrecircncia hospital de destino e assinaturas dos responsaacuteveis pelo arrolamento (com carimbo) testemunha e responsaacutevel pelo recebimento (com carimbo)

bull Guarda de pertences deixados na ambulacircncia que inclua registro de entrada e saiacuteda do item (descarte ou devoluccedilatildeo)

bull Descarte de peccedilas de roupas e outros itens cujo proprietaacuterio natildeo possa ser localizado (sugere-se considerar a doaccedilatildeo) ou estejam danifi cados

bull Devoluccedilatildeo de documentos deixados na viatura utilizando recursos disponiacuteveis no sistema de Correiosbull Para minimizar atrasos na cena o arrolamento e o registro podem ser realizados no hospital de destinobull Em caso de pequenos pertences eou poucos itens o arrolamento pode ser realizado na proacutepria fi cha de

atendimentoocorrecircncia se houver espaccedilo adequadobull Esse protocolo natildeo se aplica a alimentos armas ou pertences deixados no interior de veiacuteculos

bull Armas devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Pertences deixados no interior de veiacuteculos devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Alimentos natildeo devem ser uma preocupaccedilatildeo da equipe e nem transportados na ambulacircncia

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE19 - Dispensa de paciente na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE19

PE19 - Dispensa de paciente na cena

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando apoacutes avaliaccedilatildeo criteriosa eou atendimento do paciente natildeo houver necessidade ou indicaccedilatildeo

naquele momento de prosseguir o atendimento em uma unidade de sauacutede

CondutaA liberaccedilatildeo de pacientes do local da ocorrecircncia na ausecircncia de meacutedico intervencionista na cena eacute de competecircncia exclusiva da Regulaccedilatildeo Meacutedica Diante dessa possibilidade a equipe sem meacutedico deve

bull executar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e a secundaacuteriabull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull assegurar-se de que o paciente ou responsaacutevel estatildeo bem orientados sobre a necessidade de procurar

atendimento meacutedico em outro momento quando for o caso ebull registrar os fatos na Ficha de Atendimento

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE20

PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em todo atendimento em via puacuteblicabull Em todo atendimento na presenccedila de oacutergatildeos de imprensabull Em todo atendimento em aacuterea de tumulto

CondutaATENDIMENTO EM VIAS PUacuteBLICASbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeobull natildeo expor o paciente agrave observaccedilatildeo puacuteblica (atenccedilatildeo para a retirada de roupas)bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea caso julgar necessaacuterio ebull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel

PRESENCcedilA DA IMPRENSA NA CENAbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeo e com urbanidade com os colegasbull tratar os profi ssionais da imprensa com urbanidade e educaccedilatildeo deixando claro seu papelbull natildeo se preocupar em impedir a fi lmagem Cumprir com seu papel no atendimento ao pacientebull preocupar-se em seguir agrave risca os protocolosbull natildeo expor o paciente respeitando sua privacidade

bull natildeo fornecer dados pessoais informaccedilotildees sobre o quadro ou sobre o casobull atenccedilatildeo para a retirada de roupas do paciente ebull natildeo facilitar a tomada de imagens prejudicando o atendimento

bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea de atendimento caso julgar necessaacuterio diante de cena de risco ou de cena com difi culdades para a realizaccedilatildeo de procedimentos

bull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel ebull recomenda-se que natildeo sejam concedidas entrevistas exceto em casos previamente acordados

PRESENCcedilA DE TUMULTO OU AGITACcedilAtildeO SOCIAL COM RISCO PARA A EQUIPEbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e a necessidade de apoiobull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull na presenccedila do policiamento na cena considerar as orientaccedilotildees sobre manutenccedilatildeo de distacircncias seguras

aproximaccedilatildeo e estacionamento da ambulacircnciabull a equipe deve permanecer reunida na aacuterea segura determinada pelo policiamento Natildeo circular pela

cenabull normalmente nestas situaccedilotildees os pacientes seratildeo trazidos ateacute a ambulacircnciabull manter total atenccedilatildeo pois situaccedilotildees como estas satildeo muito dinacircmicas e podem mudar com facilidade ebull natildeo manifestar opiniotildees sobre os fatos do confl ito Manter discriccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

16PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada semanalmente conforme escala eou nos casos de suspeita de doenccedila

infectocontagiosa ou sujidade excessiva bull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo

bull A limpeza deve ser realizada em todas as superfiacutecies horizontais e verticais internas e externas aleacutem de equipamentos meacutedico-hospitalares

bull A desinfecccedilatildeo deve ser restrita a superfiacutecies que contenham mateacuteria orgacircnica e aos mobiliaacuterios que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro balauacutestre e superfiacutecie da bancada

Conduta 1 Comunicar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia considerando

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Reunir os materiais e produtos necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar equipamentos e materiais de dentro da ambulacircncia maca cadeira de rodas mochilas materiais

do armaacuterio coletor de resiacuteduos infectantes e perfurocortantes Natildeo retirar cilindros de oxigecircnio

bull Iniciar a limpeza das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira e de cima para baixo incluindo teto paredes laterais armaacuterios e por fi m o piso A limpeza do piso e do teto deve ser realizada com movimentos em sentido unidirecional

bull Realizar a desinfecccedilatildeo das superfiacutecies e equipamentos indicadosbull Realizar a limpeza da cabine do condutor

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

26PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO E AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir os materiais e retirar os equipamentos de dentro da ambulacircnciabull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelo teto no fundo do salatildeo seguindo para

paredes e estruturas fi xas (inclui luminaacuterias armaacuterio vertical gavetas bauacute gaveta de lixo vidros telefone maccedilanetas painel de gases grades de ar condicionado e superfiacutecie dos cilindros de oxigecircnio entre outros)

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

Teto

Laterais

Armaacuterios e estruturas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

36PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano agrave estrutura do veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Material necessaacuteriobull Aacutelcool 70 hipoclorito de soacutedio 1 bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)

bull Se necessaacuterio remover a mateacuteria orgacircnica conforme Protocolo PE25bull Apoacutes a fase de limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento da parede bancos colchonetes armaacuterios de madeira acriacutelico e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (incluindo metais da maca e cadeira de rodas dentre outros) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

46PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Obs Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircnio

LIMPEZA DA CABINE DO CONDUTOR

bull Realizar a limpeza da cabine do condutor com aacutegua e sabatildeo seguida de enxague com pano umedecido apenas com aacutegua e secagem com pano limpo

bull Iniciar pelo teto na direccedilatildeo do fundo para o vidro dianteiro seguida da limpeza do painel direccedilatildeo e estofamentos

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE23

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

IDADE SIacuteTIOLOCAL DE PUNCcedilAtildeO

Crianccedila lt 6 anos

Preferecircncia para punccedilatildeo na regiatildeo anteromedial da tiacutebia (metaacutefi se proximal) 1 a 3 cm abaixo da tuberosidade tibial (para natildeo atingir cartilagem de crescimento) Outros locais

para punccedilatildeo terccedilo distal do fecircmur uacutemero e calcacircneo

Crianccedilas gt 6 anos adolescentes e adultos

A opccedilatildeo preferencial para maiores de 12 anos e adultos eacute a regiatildeo anteromedial da tiacutebia (2 cm medial e 1 cm proximal

da tuberosidade da tiacutebia) Satildeo outras opccedilotildees tiacutebia distal (acima do tornozelo) esterno crista iliacuteaca e uacutemero proximal

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

56PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

4 Realizar a limpeza e desinfecccedilatildeo dos equipamentos meacutedico-hospitalares (Protocolo PE36)

5 Realizar a limpeza externa da ambulacircncia utilizando balde com aacutegua e sabatildeo e enxaguar raacutepido Natildeo eacute recomendado o uso de produtos especiais para limpeza sob risco de ocorrecircncia de manchas e perda dos adesivos

6 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos

7 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

8 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

9 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza terminal data horaacuterio e equipe responsaacutevel

10 Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Recomenda-se manter escala semanal de responsabilidade pelo procedimentobull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada ou em locais predeterminados pelo serviccedilobull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto

Recomenda-se o meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull No caso de uso de produtos que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Agecircncia Nacional de Vigilacircncia

Sanitaacuteria (Anvisa)bull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacute e desprezados no coletorbull Teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza

bull Reunir materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes bull balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e 1 balde com aacutegua bull panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull 1 rodo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

66PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull Preparar um balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e outro somente com aacutegua bull Disponibilizar 3 panos de limpeza limpos (mobiliaacuterios parede e piso separadamente) bull Iniciar a limpeza com aacutegua e sabatildeo mergulhando o pano no balde com a soluccedilatildeo e torcendo-o para

retirar o excesso de aacuteguabull Dobrar o pano umedecido em 2 ou 4 partes e iniciar a limpeza por uma das partes desdobrando

sempre que houver excesso de sujidade para utilizar todas as partesbull Friccionar em sentido unidirecionalbull Lavar o pano no balde que conteacutem apenas a aacutegua apoacutes utilizar todas as dobrasbull Reiniciar o procedimento de limpeza com aacutegua e sabatildeo snbull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido apenas em aacutegua (bem torcido)bull Trocar a aacutegua dos baldes sempre que estiver visivelmente sujabull Desprezar a aacutegua suja na aacuterea de expurgo da base

bull Desvantagens do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais irritante para olhos pele e mucosas eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Desvantagens do aacutelcool infl amaacutevel volaacutetil opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Ao retirar os materiais de consumo e descartaacuteveis dos armaacuterios e gavetas checar validade e condiccedilotildees das embalagens

bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

13PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada diariamente a cada iniacutecio de plantatildeo eou apoacutes os atendimentos com a fi nalidade de

limpar e organizar o ambientebull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo das superfiacutecies horizontais internas de mobiliaacuterio

(bancada estofados armaacuterios e outros) piso e equipamentos que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe (maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro e balauacutestre)

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento A equipe deveraacute

permanecer disponiacutevel em QAP (na escuta) para acionamentos

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento considerando

bull Reunir os materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar apenas maca e mochilas da ambulacircncia A limpeza e desinfecccedilatildeo deve ser realizada por

compartimentos

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Iniciar a limpeza das superfiacutecies horizontais das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira (balcatildeo estofados maccedilanetas e por uacuteltimo o piso)

bull Realizar limpeza das estruturas das telas dos equipamentos meacutedico-hospitalares e das estruturas horizontais da maca incluindo colchonete

bull Realizar a desinfecccedilatildeo apenas das superfiacutecies indicadas acima

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

23PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO OU AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir materiais necessaacuterios e retirar a maca e as mochilas bull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pela superfiacutecie do balcatildeo e armaacuterios

equipamentos balauacutestre e fi xador de soro estofados maccedilanetas gaveta de coletor de resiacuteduos maca e cadeira de rodas Sempre considerar o sentido do fundo para a porta traseira e movimentos unidirecionais

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano ao veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Restrita agraves superfiacutecies e aos mobiliaacuterios com risco de contaminaccedilatildeobull Material necessaacuterio aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1bull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo apenas nas superfiacutecies horizontais com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 bancos colchonete bancada do armaacuterio e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (tampo e grades da maca) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

Obs bull Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircniobull Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

33PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

4 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos se necessaacuterio

5 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

6 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento da maca e mochilas coletor de resiacuteduos e lenccedilol

7 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente data horaacuterio e equipe responsaacutevel

8 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada na unidade hospitalar de destino ou em locais predeterminados pelo serviccedilo

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto No atendimento preacute-hospitalar eacute realizada por meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1 Eacute facultado o uso de produtos para desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica (efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo simultaneamente)

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados na Anvisabull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacutebull Considerar a teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza descrita no PE23bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutede descritos no PE23bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

utilizados devem ser trocados descartados eou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

12PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza efetuada sempre que algum tipo de material bioloacutegico entrar em contato direto com qualquer

superfiacutecie da ambulacircnciabull Inclui a remoccedilatildeo do material bioloacutegico e a limpeza e desinfecccedilatildeo da superfiacuteciebull Mateacuteria orgacircnica sangue vocircmito fezes urina e outros liacutequidos e secreccedilotildees orgacircnicas potencialmente

contaminadas

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo considerando a quantidade de material orgacircnico

PEQUENA QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO (incluindo respingos)

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com papel toalha bull Colocar folhas de papel sobre o material orgacircnicobull Reunir as folhas em movimentos no sentido de fora para dentro para envolver o material orgacircnicobull Desprezar o papel utilizado no coletor de resiacuteduos infectantes

bull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos descrita no Protocolo PE23

bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 sob fricccedilatildeo ou em

accedilatildeo por 15 min Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70 sob fricccedilatildeobull Remover o excesso de produto de desinfecccedilatildeo com papel bull Executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando e secando em seguida

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

22PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

GRANDE QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com rodo paacute e lixeira (se necessaacuterio)bull Desprezar a mateacuteria orgacircnica liacutequida no esgoto sanitaacuterio (tanque do expurgo)bull Caso a mateacuteria orgacircnica esteja em estado soacutelido acondicionar em coletor de resiacuteduobull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos

descrita no Protocolo PE23bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 conforme

descrito acima Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70bull Remover o excesso de produto e executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando

e secando em seguida

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

7 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto Recomenda-se meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

13PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Apoacutes manobras de RCP pela equipe de suporte avanccedilado com inclusatildeo de drogas e via aeacuterea avanccedilada sem retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea e com ASSISTOLIA persistente e tendo atendido o determinado pelo Protocolo AC11 - INTERRUPCcedilAtildeO DE RCP - que tambeacutem trata da interrupccedilatildeo da RCP na ASSISTOLIA

bull Quando encontrar um paciente em PCR e com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o meacutedico da equipe de intervenccedilatildeo tiver conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Condutaprovidecircncias1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador acordando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Orientar os familiares ou responsaacuteveis quando for o caso sobre as providecircncias legais

4 Na impossibilidade de contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica o meacutedico intervencionista poderaacute decidir pelas orientaccedilotildees ou ainda acionar as autoridades locais competentes

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

6 O meacutedico intervencionista do SAMU deveraacute atender a Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina e fornecer Atestado de Oacutebito desde que alcanccedilada a premissa do Paraacutegrafo Uacutenico do artigo 22 que diz Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o Atestado de Oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina Art 22 Natildeo eacute responsabilidade da equipe do atendimento preacute-hospitalar moacutevel de urgecircncia e emergecircncia o encaminhamento ou acompanhamento do paciente a outros setores do hospital fora do serviccedilo hospitalar de urgecircncia e emergecircncia para a realizaccedilatildeo de exames complementares pareceres ou outros procedimentos situaccedilatildeo de oacutebito natildeo assistido deveraacute obrigatoriamente constataacute-lo mas natildeo atestaacute-lo Neste caso deveraacute comunicar o fato ao meacutedico regulador que acionaraacute as policias civil militar ou o Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito para que tomem as providecircncias legais

bull Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o atestado de oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito e o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito pelo meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Eacute recomendaacutevel que cada SAMU 192 estabeleccedila suas rotinas no que concerne ao fornecimento ou natildeo do atestado de oacutebito sempre atendendo as Resoluccedilotildees do CFM nordm 21102014 e a 17792005 o Parecer Consulta nordm 042003 do CFM o manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo do Ministeacuterio da Sauacutede e do CFM e quaisquer outros instrumentos legais correlatos

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Declaraccedilatildeo de Oacutebito ou Atestado de Oacutebito eacute um documento padronizado pelo Ministeacuterio da Sauacutede para todo territoacuterio nacional a ser preenchido pelo meacutedico segundo normas vigentes com descriccedilatildeo da causa da morte e outros detalhes do falecido sendo documento exigido para o sepultamento

bull Certidatildeo de Oacutebito tambeacutem conhecido como ldquooacutebito defi nitivordquo eacute documento fornecido pelo Cartoacuterio de Registro Civil do distrito onde ocorreu a morte tendo diversas fi nalidades legais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta

bull Defi niccedilatildeo de Morte na Resoluccedilatildeo nordm 14801997 do Conselho Federal de Medicina consta nos considerandos que rdquoa parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundialrdquo (o Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral)

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina rdquoDispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo territoacuterio nacionalrdquo em especial seu artigo 22

bull Resoluccedilatildeo 16412002 do Conselho Federal de Medicina ldquoVeda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedicordquo

bull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientesrdquo

Observaccedilotildees

23PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina ldquoNa fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Resoluccedilatildeo 671988 da Secretaria de Sauacutede do Estado de Satildeo Paulo e da Consulta 720872012 do Conselho Regional de Medicina do Estado de Satildeo Paulo que trata da ldquoresponsabilidade de fornecer atestado de oacutebito de morte natural para pacientes em seus domiciacutelios onde natildeo existe Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito (SVO)rdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Consulta 35392008 do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais que tambeacutem trata do oacutebito dentro da ambulacircncia

bull Para o estabelecimento de normas e rotinas eacute recomendaacutevel a leitura e utilizaccedilatildeo bull Manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo ou posterior quando houver do Ministeacuterio da Sauacutede em

conjunto com o Conselho Federal de Medicina Este manual em seu capiacutetulo ldquoEsclarecendo as duacutevidas mais comunsrdquo trata dos oacutebitos ocorridos em ambulacircncias com ou sem meacutedico

bull ldquoManual de Instruccedilotildees para o Preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebitordquo 2011 da Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos do Ministeacuterio da Sauacutede ( o mesmo instrumento de 2001 foi revogado)

Observaccedilotildees

33PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Conduta1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador combinando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

4 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

22PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Observaccedilotildees

bull A parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundial O Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis ou livores de hipoacutestase eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito incluindo o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito por um meacutedico incluindo o meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta facilitando as orientaccedilotildees pelo meacutedico regulador agrave equipe de Suporte Baacutesico de Vidabull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina-ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de

vontade dos pacientesrdquobull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina-ldquoNa fase terminal de enfermidades graves

e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

12PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer exposiccedilatildeo ocupacional a materiais bioloacutegicos em virtude debull Exposiccedilatildeo percutacircnea provocado por ferimento com material perfurocortante contaminado como por

exemplo de acesso vascular manuseio de ferimentos manejo de resiacuteduos da assistecircncia etcbull Exposiccedilatildeo em mucosas decorrentes de respingo de sangue ou secreccedilotildees em olhos nariz boca e genitaacutelia

do socorrista (contato direto com mucosas)bull Exposiccedilatildeo em pele natildeo iacutentegra do socorrista (por exemplo dermatites ou feridas abertas) com sangue ou

secreccedilotildees do pacientebull Mordeduras humanas quando envolverem a presenccedila de sangue

Conduta1 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for pele ou ferimentobull Lavar a pele ou ferimento com aacutegua e sabatildeo em abundacircnciabull Se ferimento aplicar antisseacuteptico se possiacuteveldisponiacutevel e realizar curativobull Se pele iacutentegra aplicar antisseacuteptico ou aacutelcool gel se possiacuteveldisponiacutevel

2 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for olhos ou outra mucosabull Lavar com aacutegua ou soro fi sioloacutegico a 09 em abundacircncia

3 Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados com a aacuterea contaminada Devem ser informados

bull Tipo de exposiccedilatildeobull Tipo e quantidade de fl uido ou tecidobull Status soroloacutegico da fonte (conhecido ou natildeo)bull Status soroloacutegico do acidentado (conhecido ou natildeo)bull Suscetibilidade do profi ssional exposto

4 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo ao paciente atendido ou em atendimento (se aplicaacutevel pois o acidente pode ocorrer sem a presenccedila do paciente)

5 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo aos cuidados meacutedicos que deveratildeo ser tomados pelo socorrista que se contaminou considerando tambeacutem a abertura de uma fi cha de atendimento para registro detalhado da ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Cada serviccedilo deveraacute desenvolver sua proacutepria rotina meacutedica em relaccedilatildeo aos socorristas que potencialmente se contaminam durante a atividade com ecircnfase para HIV e hepatite B considerando a existecircncia de serviccedilos especializados na regiatildeo disponibilidade de medicamentos especiacuteficos avaliaccedilotildees laboratoriais especializadas e acompanhamento meacutedico ateacute alta definitiva

bull Idealmente as condutas devem ser tomadas dentro das primeiras 24 horasbull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas

vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindasbull O paciente cujo material bioloacutegico foi o potencial contaminante tambeacutem poderaacute desde que

atendidas as normas eacuteticas vigentes ser avaliado ou monitorado para confirmar ou afastar doenccedilas especiacuteficas de interesse do socorrista contaminado e conforme padratildeo estabelecido pelos serviccedilos especializados

bull Os acidentes com materiais bioloacutegicos ocorrem por alguma falha na adoccedilatildeo das precauccedilotildees padratildeo como dispositivo de barreira praacuteticas seguras e cuidados com a sauacutede A identificaccedilatildeo dessas falhas o uso de materiais adequados a capacitaccedilatildeo dos profissionais e atitudes proativas preventivas constituem-se na chave para constante reduccedilatildeo dos acidentes

bull Os socorristas devem manter em dia as vacinas recomendadas pelo serviccedilo

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

22PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE30

PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

11PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer acidente que produza lesatildeo no profi ssional do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) durante o trabalho ou no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho (e vice-versa) excluiacutedos os acidentes de natureza bioloacutegica que satildeo tratados no protocolo PE29

Condutaprovidecircncias1 Se o acidente ocorrer durante a atividade no SAMU os demais membros da equipe devem se possiacutevelbull Prestar atendimento inicial ao profi ssional acidentado conforme a situaccedilatildeo especiacutefi ca e de acordo com os

protocolos do SAMU 192bull Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados iniciais de urgecircnciabull Solicitar outra equipe para socorro se necessaacuterio e seguir as orientaccedilotildees recebidas pelo meacutedico reguladorbull Preencher a fi cha de atendimento preacute-hospitalar

2 Se o acidente ocorrer no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho o profi ssional acidentado deve se possiacutevel

bull Acionar o SAMU 192 se necessaacuterio alertando para sua condiccedilatildeo de funcionaacuteriobull Procurar atendimento adequado para a situaccedilatildeo se natildeo houver necessidade de acionar o SAMU 192bull Providenciar a comunicaccedilatildeo dos fatos agrave sua chefi a administrativa no mesmo dia ou no primeiro dia uacutetil

posterior alertando para a ocorrecircncia de acidente do trabalho

3 Seguir outras orientaccedilotildees recebidas da Regulaccedilatildeo Meacutedica eou de sua chefi a administrativa

Observaccedilotildees

bull Segundo o artigo 19 da Lei no 8213 de 24 de julho de 1991 ldquoacidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho do segurado especial provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional de caraacuteter temporaacuterio ou permanente Tambeacutem satildeo considerados como acidentes do trabalho a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho b) a doenccedila profi ssional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiar a determinada atividade e c) a doenccedila do trabalho adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente

bull Os acidentes e as lesotildees podem ser de qualquer natureza como por exemplo queimaduras ferimentos acidentes de tracircnsito quedas fraturas contusotildees etc

bull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

13PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Limpeza realizada em conjunto com a limpeza terminal concorrente eou diante da presenccedila de material bioloacutegico nas superfiacutecies dos equipamentos

Conduta 1 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de

proteccedilatildeo2 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo terminal concorrente ou na presenccedila de material

bioloacutegico (PE 232425)3 Complementar o procedimento de limpeza considerando as caracteriacutesticas dos equipamentos

MACA E CADEIRA DE RODAS

DEA OU MONITORDESFIBRILADOR

OXIacuteMETRO DE PULSO

bull Realizar limpeza da maca e cadeira de rodas com aacutegua e sabatildeo retirando excesso com pano uacutemidobull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com pano umedecido em aacutelcool 70 nas partes metaacutelicasbull Utilizar pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento do banco da cadeira de

rodas e do colchonete da macabull Permitir secagem espontacircnea

bull Certifi car-se de que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Desconectar cabos eou eletrodosbull Limpeza externa (incluindo tela) utilizar pano macio umedecido em aacutegua e sabatildeo Evitar escoamento de

liacutequido para o interior do equipamentobull Limpeza dos cabos utilizar pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Limpeza das paacutes metaacutelicas remover resiacuteduos de gel com um pano seco e utilizar um pano umedecido em

aacutelcool 70bull Permitir secagem espontacircneabull Ao fi nal do procedimento verifi car se o equipamento estaacute adequadamente seco e reconectar cabos para

realizar teste de uso

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da fonte e da tomadabull Desconectar sensorbull Limpeza externa do equipamento e do sensor utilizar somente um pano macio levemente umedecido em

uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutro secando-o em seguida

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

23PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

GLICOSIacuteMETRO

ESTETOSCOacutePIO E ESFIGMOMANOcircMETRO

LARINGOSCOacutePIO E LAcircMINAS PARA INTUBACcedilAtildeO

VENTILADOR MECAcircNICO

INCUBADORA DE TRANSPORTE

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligadobull Aacuterea externa e visor friccionar levemente com pano umedecido com aacutelcool 70bull Guia e aacuterea de inserccedilatildeo da tira teste se visivelmente suja friccionar levemente com pano umedecido com

aacutelcool Considerar instruccedilotildees do fabricante (pode ser necessaacuterio remover a tampa da janela de mediccedilatildeo)

Obs Aacutegua ou aacutelcool em excesso podem danifi car seriamente o equipamento

Estetoscoacutepiobull Friccionar pano umedecido com aacutegua e sabatildeobull Retirar o excesso com pano umedecido apenas com aacutegua e secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70 apenas nas partes metaacutelicas

Esfi gmomanocircmetrobull Desconectar as extensotildees de borracha e a pera para lavagem com aacutegua e sabatildeo por imersatildeo seguida de

enxague com aacutegua e secagem espontacircneabull Lavar o tecido do manguito por imersatildeo e fricccedilatildeo leve com escova seguida de enxague com aacutegua e

secagem espontacircnea

bull Retirar pilhas do cabobull Retirar lacircmpadas das lacircminasbull Friccionar com pano umedecido com aacutegua e sabatildeo e retirar o excesso antes de secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70

bull Se indicado certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Limpeza externa utilizar pano macio umedecido em uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutrobull Reprocessar circuitos ventilatoacuterios e seus componentes a cada utilizaccedilatildeo eou periodicamente conforme

rotina do serviccedilo

Obs Para limpeza da tela do equipamento NAtildeO borrifar produtos diretamente Borrifar no pano e depois passar no aparelho (para evitar manchas)

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Realizar a limpeza com aacutegua e sabatildeo ou detergente Enxaguar e secar bull Parte metaacutelica e o revestimento do colchatildeo friccionar com pano macio umedecido em aacutelcool 70bull Acriacutelico friccionar com pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Considerar demais instruccedilotildees do fabricante no manual de uso

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

33PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionar equipamentos

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamento

bull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachabull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snbull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosbull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosNo caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamentobull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha

Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisDesvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachaDesvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais

bull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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SBV Ginecologia e Obstetriacutecia

BGO(

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gestaccedilatildeo ge 37 semanas ebull Presenccedila de contraccedilotildees regulares em intervalos de 3 a 5 minutos com duraccedilatildeo maior que 30 segundos ebull Ausecircncia de partes fetais na vulva

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e partos anterioresbull Perda vaginal atual muco liacutequido ou sangue bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades perguntar por doenccedilas em tratamento

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto natildeo expulsivo comunicar a paciente e os familiares

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Manter atenccedilatildeo para a evoluccedilatildeo do parto e a necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneos bull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal eou da apresentaccedilatildeo fetal na vulva

Conduta

AVALIACcedilAtildeO E PREPARACcedilAtildeO PARA O PARTO1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do parto iminentebull Realizar contato imediato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para passar as informaccedilotildees de forma sistematizada e

receber orientaccedilotildeesbull Considerar a realizaccedilatildeo do parto em ambiente domiciliar ou quando em transporte estacionar a viatura e

realizar os procedimentos de assistecircncia

7 Reunir material miacutenimo necessaacuterio para a realizaccedilatildeo do partobull 2 clampsbull 1 lacircmina de bisturi ou tesoura esteacuterilbull 2 pacotes de gaze esteacuterilbull 5 compressasbull 2 sacos de plaacutestico bull 1 par de pulseiras de identifi caccedilatildeo [matildee e receacutem-nascido (RN)]bull 2 mantas aluminizadasbull 3 campos (miacutenimo)bull Equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPI) 2 pares de luva esteacuteril 2 pares de luva de procedimento 1

avental descartaacutevel maacutescara facial luvas descartaacuteveis e oacuteculos de proteccedilatildeo

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 2

23BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

ASSISTEcircNCIA AO PARTO IMINENTE1 Utilizar EPI iniciar com luvas de procedimento

2 Posicionar a paciente adotando a posiccedilatildeo que ofereccedila maior confortobull Posiccedilatildeo horizontal decuacutebito dorsal horizontal com pernas e joelhos fl etidos e afastadosbull Posiccedilotildees natildeo horizontais coacutecoras ou Laborie-Duncan (decuacutebito dorsal elevado com maca verticalizada ao

maacuteximo fl exatildeo e abduccedilatildeo dos membros inferiores)bull Posiccedilatildeo para pacientes com insufi ciecircncia cardiacuteaca decuacutebito lateral esquerdo com perna direita

ligeiramente mais fl etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou maca (posiccedilatildeo de Sims)

3 Higienizar periacuteneo com soro fi sioloacutegico (SF) 09 gazes e compressas esteacutereis se disponiacuteveis

4 Trocar luvas de procedimento por luvas esteacutereis

5 Posicionar os campos sob os gluacuteteos e abdome da paciente

6 Durante o avanccedilo da apresentaccedilatildeobull Proteger o periacuteneo com uma das matildeos com ajuda de uma compressabull Controlar o desprendimento suacutebito do polo cefaacutelico com a outra matildeo

7 Avaliar a regiatildeo do pescoccedilo do RN para detectar a presenccedila de circular de cordatildeo umbilical Em caso de presenccedila de circular

bull Se frouxa liberar e desfazer com o dedo indicadorbull Se tensa clampear em dois pontos e cortar entre eles

8 Acompanhar o desprendimento dos ombros Na presenccedila de distocia de ombro considerar Protocolo BGO5

9 Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto face) sem tracionar o cordatildeo umbilical

10 Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

11 Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm a frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

12 Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10)

13 Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de nascimento e data

14 Realizar novo contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar informaccedilotildees de forma sistematizada

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

15 Aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

16 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

17 Se houver a dequitaccedilatildeo acondicionar a placenta em saco plaacutestico e encaminhar junto com a paciente

18 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilobull Em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades como HIV positivo realizar ligadura precoce

do cordatildeo umbilical em ateacute 30 segundosbull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragias choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Expulsatildeo completa do RN com idade gestacional ge 22 semanas

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria da matildee (Protocolo BC1) e do RN (Protocolo BPed 10 ou BPed 11) com ecircnfase para

bull Padratildeo respiratoacuteriobull Presenccedila de hemorragias externas

5 Realizar entrevista direcionada bull Preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o nascimento

6 Assistecircncia ao parto consumadobull Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto

face) sem tracionar o cordatildeo umbilicalbull Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal

isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

bull Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm agrave frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

bull Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10 ou 11)bull Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de

nascimento e data bull Observar a dequitaccedilatildeo espontacircnea e a presenccedila de hemorragias vaginais (Protocolo BGO7)

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo de encaminhamento eou unidade de sauacutede

9 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 3

22BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de siacutendrome hipertensiva hemorragia choquebull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional a partir de 22 semanas e menor que 37 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees regulares com intervalo de pelo menos 5 a 8 min

Conduta1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto prematuro comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

BGO 5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneosbull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal ou da apresentaccedilatildeo fetal natildeo cefaacutelica (ombro pelve cordatildeo umbilical

ou membros)

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto iminente com apresentaccedilatildeo distoacutecica (natildeo cefaacutelica) comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

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SAMU_basico_BGOindd 12 21062016 070604

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO 6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gravidez suspeitadabull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto agrave presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

BGO 6

22BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO7 mdash Hemorragia puerperal

BGO 7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Perda sanguiacutenea transvaginal excessiva no poacutes-partobull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto a presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o parto

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte em posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

BGO7 mdash Hemorragia puerperal

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 12BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO 8

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com Idade gestacional ge 20 semanas associada abull Pressatildeo arterial sistoacutelica ge 140 mmHg eou bull Pressatildeo arterial diastoacutelica ge 90 mmHg

Podem estar presentesbull Histoacuterico de proteinuacuteriabull Sinais de gravidade

bull Cefaleia tontura confusatildeo mentalbull Distuacuterbios visuais (diplopia escotomas visatildeo turva) bull Epigastralgia dor em hipococircndrio direito naacuteuseas e vocircmitosbull Dispneia eou dor toraacutecica retroesternalbull Sangramento vaginalbull Diminuiccedilatildeo do volume urinaacuterio diaacuterio

ATENCcedilAtildeO A evoluccedilatildeo da preacute-eclacircmpsia pode levar a convulsatildeo eou coma caracterizando a eclacircmpsia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito lateral esquerdo

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase embull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Proteccedilatildeo das vias aeacutereas considerar intubaccedilatildeo orotraqueal quando houver rebaixamento do niacutevel de

consciecircnciabull Presenccedila de hemorragias externas e perdas vaginais

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase em bull Sinais vitaisbull Monitorar respiraccedilatildeo oximetria de pulso e pressatildeo arterialbull Anamnese obsteacutetrica

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeobull Comorbidadesbull Exames laboratoriais anteriores se disponiacuteveis

bull Inspeccedilatildeo da vulva (presenccedila de hemorragias perdas liacutequidas e partes fetais)

7 Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BGO 8

22BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

8 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de destino

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Na presenccedila de Choque ver Protocolo BC11

bull Na presenccedila de crise convulsiva ver Protocolo BC16

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SBVPediaacutetrico

BT BPed

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Periacuteodo neonatal De 0 ateacute 28 dias de vida

Bebecirc De 29 dias ateacute 11 meses e 29 dias (lt 1 ano)

Crianccedila1 ano ateacute iniacutecio da puberdade

(meninas broto mamaacuterio meninos pelos axilares)

Adolescente10 a 19 anos (Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede) reportar-se aos protocolos de

adultos se iniciada a puberdade

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Primeiros dias de vidaPerda de 10 do peso de nascimento nos primeiros dias de vida que deve ser recuperado ateacute o 10ordm dia de vida

Peso de nascimento Dobra no 4ordm mecircs de vida triplica com 1 ano quadruplica com 2 anos

3 aos 12 meses Peso = (05 x idade em meses) + 45

2 a 8 anos Peso = (2 x idade em anos) + 8

IDADE FREQUEcircNCIA

lt 1 ano 30 a 60

1 a 3 anos 24 a 40

Preacute-escolar (4 a 5 anos) 22 a 34

Escolar (6 a 12 anos) 18 a 30

Adolescente (13 a 18 anos) 12 a 16

15BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros de idade

Paracircmetros de peso

Quando natildeo houver informaccedilatildeo sobre o peso atual do paciente pediaacutetrico podem ser utilizados os seguintes criteacuterios para um caacutelculo raacutepido e aproximado do peso

Frequecircncia respiratoacuteria (incursotildees por minuto)

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

25BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Frequecircncia cardiacuteaca (batimentos por minuto)

IDADE ACORDADO MEacuteDIA DURANTE O SONO

Receacutem-nascido (RN) ateacute 3 meses

85 a 205 140 80 a 160

3 meses a 2 anos 100 a 190 130 75 a 160

2 a 10 anos 60 a 140 80 60 a 90

gt 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

IDADE PRESSAtildeO ARTERIAL SISTOacuteLICA (MMHG)

Neonatos a termo (0 a 28 dias) lt 60

Bebecircs (1 a 12 meses) lt 70

Crianccedilas (1 a 10 anos) lt70 + (idade em anos x 2)

Crianccedilas gt 10 anos lt 90

Definiccedilatildeo de hipotensatildeo por pressatildeo arterial sistoacutelica e idade

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 35BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Escala de Coma de Glasgow

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

PARAcircMETRO ADULTO CRIANCcedilAS BEBEcirc (lt1 ANO) PONTUACcedilAtildeO

Abertura ocular

Espontacircnea Espontacircnea Espontacircnea 4

Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal 3

Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta

verbal

OrientadaPalavras apropriadas

orientadaMurmura ou balbucia 5

Confusa Confusa Inquieta irritada chorosa 4

Palavras inapropriadas Palavras inapropriadas Chora em resposta agrave dor 3

Sons incompreensiacuteveis Palavras incompreensiacuteveis

ou sons inespeciacutefi cosGeme em resposta agrave dor 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandosObedece comando verbal

simplesMove-se espontacircnea e

intencionalmente6

Localiza estiacutemulos dolorosos

Localiza estiacutemulos dolorosos

Retira o membro ao toque 5

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

4

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

3

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

45BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Escore de trauma pediaacutetrico

CARACTERIacuteSTICASPONTOS

+ 2 + 1 - 1

Peso (kg) gt 20 10 a 20 lt 10

Vias aeacutereas NormalAssistida por maacutescara ou

cacircnula de oxigecircnio (O2)

Via aeacuterea avanccedilada (intubaccedilatildeo orotraqueal ou

cricotireoidostomia)

Pressatildeo arterial sistoacutelica (mmHg)

gt 90 ou pulsos perifeacutericos bons boa perfusatildeo

50 a 90 ou pulsos centrais palpaacuteveis (carotiacutedeo e

femural)

lt 50 ou pulsos fracos ou ausentes

Consciecircncia AcordadoObnubilado perda da

consciecircnciaComa irresponsivo

Pele Nenhuma lesatildeo visiacutevelContusatildeo abrasatildeo

laceraccedilatildeo lt 7 cm sem atingir faacutescia

Perda tecidual lesatildeo por armas de fogo ou branca

atinge a faacutescia

Fratura NenhumaFratura fechada uacutenica em

qualquer localFraturas expostas ou

muacuteltiplas

O maior escore possiacutevel eacute + 12 e o menor possiacutevel eacute - 6 (mais grave)ESCORE lt 8 transportar para hospital terciaacuterio

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 55BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros dos equipamentos pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

EQUIPAMENTORNBEBEcirc (3-5 KG)

lt 1 ANO (6-9 KG)

1-2 ANOS

(10-11 KG)

CRIANCcedilA PEQUENA

(3-4 ANOS)

(12-14 KG)

CRIANCcedilA

(5-6 ANOS)

(15-18 KG)

CRIANCcedilA

(7-8 ANOS)

(19-23 KG)

CRIANCcedilA

(9-10 ANOS)

(24-29 KG)

ADOLESCENTE

(gt 10 ANOS) (30-36 KG)

DBVM (1) Neonatalbebecirc

Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Adulto

Maacutescara de O2

Neonatal Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica PediaacutetricaPediaacutetrica

adulto

Sonda aspiraccedilatildeo

8 8 10 10 10 10 10 12

Jelco 22-24 22-24 20-24 18-22 18-22 18-20 18-20 16-20

Fonte Adaptado de Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Professional Manual Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 pg 111 (adaptado da Fita de Ressuscitaccedilatildeo Pediaacutetrica de Broselow 2007)

(1) DBVM - dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente pediaacutetrico nos

primeiros segundos de atendimento) considerando bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

2 Se o paciente natildeo responde um membro da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) enquanto o outro profi ssional continua avaliando o paciente

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull Se pulso ausente reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull Se pulso presente mas que permanece com frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais

de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull Se pulso presente e gt 60 bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

4 Se o paciente natildeo responde mas respira solicitar apoio do SAV e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

5 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Permitir que o paciente adote uma posiccedilatildeo confortaacutevel espontaneamente bull Realizar a manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo ou de anteriorizaccedilatildeo da mandiacutebula bull Inspecionar a cavidade oral aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhosbull Instalar cacircnula orofariacutengea (somente em paciente inconsciente)

2 Avaliar ventilaccedilatildeobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia menor do que 10 ou maior do que

60 incursotildees por minuto (ipm) em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Oximetria de pulso considerar a administraccedilatildeo de oxigecircnio (O2) se saturaccedilatildeo de O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio maacutescara com reservatoacuterio ou ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-

valva-maacutescara (BVM) (se orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica)bull Se for necessaacuteria ventilaccedilatildeo assistida com BVM ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a

elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar (ver Protocolo BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com BVM)

12BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

3 Avaliar estado circulatoacuteriobull Frequecircncia cardiacuteacabull Pulsos perifeacutericos ou centrais amplitude e simetriabull Tempo de enchimento capilarbull Pele coloraccedilatildeo umidade e temperaturabull Pressatildeo arterialbull Na presenccedila de sangramento ativo visiacutevel realizar compressatildeo diretabull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo

BPed 12)ATENCcedilAtildeO considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)

4 Avaliar estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Avaliaccedilatildeo pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Exposiccedilatildeobull Manter o paciente confortaacutevel e aquecidobull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de trauma ou sinais de maus tratosbull Evitar hipotermia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel bull Para manter a permeabilidade da via aeacuterea considerar o uso de manobras manuais e de dispositivos

de abertura de via aeacuterea com atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)

bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30 segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildees

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal

S sinais e sintomas no iniacutecio da enfermidadeA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual

ATENCcedilAtildeO Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulso bull Avaliar glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutesbull Objetivo identifi car condiccedilotildees natildeo detectadas na avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car abaulamento e tensatildeo de fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses)bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequido em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz balanccedilo da cabeccedila ao respirarbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele e mucosas

Pescoccedilobull Inspecionar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar se haacute distensatildeo das veias

Toacuteraxbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras) balancim toracoabdominal

(toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) gemecircnciabull Observar lesotildees e cicatrizes na pelebull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

Abdomebull Observar distensatildeo contusotildees abrasotildees ferimentos equimoses cicatrizes bull Pesquisar agrave palpaccedilatildeo dor rigidez presenccedila de massas palpaacuteveis

12BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

Pelvebull Observar formato da regiatildeo realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas em busca de dor realizando os dois

testes de pressatildeo (laterolateral e anteroposterior) uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membros superiores e inferioresbull Observar agrave inspeccedilatildeo deformidades desvios coloraccedilatildeo e ferimentosbull Pesquisar sensibilidade crepitaccedilotildees pulsos distais (descrever simetria e amplitude) e perfusatildeo dos

membros bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorso (se possiacutevel)bull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas cicatrizes ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna vertebral em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se a

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull O objetivo da avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute detectar problemas que natildeo foram identifi cados na avaliaccedilatildeo

primaacuteria e cuidar das condiccedilotildees que natildeo ameaccedilam a vida bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteriabull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas reportar-se aos Protocolos Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e Secundaacuteria no Trauma (BPed 24 e BPed 25) e Maus Tratos

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a gravidade

bull Obstruccedilatildeo leve paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir emitir alguns sons e respirar

bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou emitir qualquer som (tosse silenciosa) pode apresentar o sinal de anguacutestia (sinal universal de asfi xia)

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVA

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Incentivar tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item Obstruccedilatildeo grave

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVAbull Executar a manobra de Heimlich conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

Sinal universal de asfi xia

Abaixar-se posicionando-se atraacutes do paciente com os braccedilos agrave altura da crista iliacuteaca

Fechar uma das matildeos em punho e posicionaacute-la no abdome do paciente na linha meacutedia acima do umbigo com o polegar voltado para o

abdome

Com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos direcionados para dentro e para cima (em J)

Repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se irresponsivo

Apoacutes a expulsatildeo do corpo estranho realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio por maacutescara se necessaacuterio

Fonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 61

AHA AAP Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores 2003

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA IRRESPONSIVAbull Se a crianccedila tornar-se irresponsiva o profi ssional deve interromper a manobra de Heimlich e iniciar

manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas com o objetivo de expelir o corpo

estranhobull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho se

visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevel (com os dedos ou pinccedila)bull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamente bull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar cavidade oralbull Na ausecircncia de sucesso repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildeesbull Considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de reanimaccedilatildeobull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e

oferecer oxigecircniobull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo em paciente lt 1 ano de idade

Conduta1 Avaliar a gravidadebull Obstruccedilatildeo leve paciente consegue tossir emitir alguns sons e respirar bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou

emitir qualquer som (choro ou tosse silenciosos)

2 Considerar abordagem especiacutefi ca bull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM BEBEcirc RESPONSIVO

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Permitir tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver abaixo

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc RESPONSIVO bull Executar as manobras de desobstruccedilatildeo conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

O profi ssional deve sentar-se para realizar a manobra

Posicionar o bebecirc em decuacutebito ventral sobre o antebraccedilo do profi ssional que deve apoiar a regiatildeo mentoniana do bebecirc com os dedos em fuacutercula

Apoiar o antebraccedilo que suporta o bebecirc sobre sua coxa mantendo a cabeccedila em niacutevel discretamente inferior ao toacuterax

Aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no dorso (entre as escaacutepulas e com o calcanhar da matildeo) seguidos de cinco compressotildees toraacutecicas logo abaixo da linha intermamilar ateacute que o objeto seja expelido ou o

bebecirc torne-se irresponsivoFonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 65

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc IRRESPONSIVObull Se o bebecirc tornar-se irresponsivo um dos profi ssionais da equipe deve entrar em contato com a

Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assim que o bebecirc tornar-se irresponsivo o profi ssional que realiza as manobras deve parar de aplicar

golpes no dorso e imediatamente iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar as manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas sobre o esterno logo abaixo da

linha intermamilar com o objetivo de expelir o corpo estranho bull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover (com os dedos) o corpo

estranho se visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevelbull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutequina se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamentebull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar a cavidade oralbull Repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildees ateacute que o objeto seja expelidobull Considerar o transporte imediato sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica mantendo as manobras

baacutesicas de reanimaccedilatildeo com ciclos de 30 compressotildees toraacutecicas (com um profi ssional) ou 15 compressotildees (com dois profi ssionais) e duas ventilaccedilotildees apoacutes inspecionar a cavidade oral

bull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio

bull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

22BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel e com frequecircncia maior do que 60 batimentos por minuto (bpm)

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquial bull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) e pulso presente e com frequecircncia maior do que 60 bpmbull Abrir via aeacuterea e administrar insufl accedilotildees com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (a insufl accedilatildeo de boa

qualidade deve ter duraccedilatildeo de 1 segundo e promover visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)bull Administrar uma insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesminuto) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutosbull Lembrar da proteccedilatildeo cervical na presenccedila de traumabull Instalar rapidamente suprimento de oxigecircnio 100 em alto fl uxo (10 a 15 Lmin) na bolsa-valva-maacutescarabull Considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea ndash Protocolo BPed 32bull Confi rmar constantemente a efetiva insufl accedilatildeo (visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)

5 Instalar oxiacutemetro de pulso

6 Manter constante atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria

7 Se a qualquer momento ocorrer ausecircncia de pulso iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

8 Se a qualquer momento ocorrer pulso com frequecircncia le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar da ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas iniciar manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) rechecando o pulso a cada 2 minutos conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria ininterruptamente ateacute a chegada do SAV ou ateacute chegar ao hospital ou se

o paciente apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIdentifi car parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) quando o paciente pediaacutetrico estiver irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente e sem pulso central palpaacutevelCriteacuterios de inclusatildeo para a necessidade de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) em pediatriabull Paciente que apresente PCR bull Paciente irresponsivo e com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente que apresente pulso central palpaacutevel mas com

frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquialbull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) considerar

bull SE PULSO PRESENTE E MAIOR DO QUE 60 BPM (Protocolo BPed 6 ndash Parada respiratoacuteria)bull Abrir via aeacutereabull Aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) e oxigecircnio (O2) suplementar

a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin)bull Verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos

bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA MENOR OU IGUAL A 60 BPM E COM SINAIS DE PERFUSAtildeO INADEQUADA APESAR DE VENTILACcedilAtildeO E OXIGENACcedilAtildeO ADEQUADAS bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso

a cada 2 minutos

bull SE PULSO AUSENTE bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas enquanto eacute

instalado o DEA

bull Apoacutes 30 compressotildees toraacutecicas (se um profi ssional realiza as manobras) abrir manualmente as vias aeacutereas e aplicar duas insufl accedilotildees com dispositivo BVM com O2 suplementar a 100 (10 a 15 Lmin)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

bull A relaccedilatildeo compressatildeo e insufl accedilatildeo deve ser de bull 302 se houver apenas um profi ssional realizando a RCP com frequecircncia de 100 a 120 compressotildees

por minutobull 152 se houver dois profi ssionais realizando a RCP (um para compressotildees e um para insufl accedilotildees) com

frequecircncia de 100 a 120 compressotildees por minuto

bull Assim que o DEA estiver disponiacutevel e sem interrupccedilatildeo dos ciclos de RCP posicionar os eletrodos no toacuterax desnudo e seco do paciente Se o DEA for equipado com atenuador de carga utilizar da seguinte formabull No bebecirc (lt 1 ano) se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos (que atenuam a

carga de energia)bull Na crianccedila entre 1 e 8 anos ou lt 25 kg de peso se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-

cabos pediaacutetricos (que atenuam a carga de energia)bull Na crianccedila gt 8 anos ou gt 25 kg usar DEA com sistema eletrodos-cabos adulto

IMPORTANTE caso natildeo disponha de sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos podem ser utilizadas paacutes de adulto em qualquer idade pediaacutetrica devendo assegurar-se de que as paacutes natildeo se toquem ou se superponham quando posicionadas no toacuterax do paciente se necessaacuterio pode ser colocada uma paacute na parede anterior do toacuterax e a outra no dorso (na regiatildeo interescapular)

bull Interromper as compressotildees toraacutecicas para a anaacutelise do ritmo

bull Seguir as orientaccedilotildees do DEA e aplicar choque se indicado pelo aparelho

bull Reiniciar ciclos de RCP (sempre comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) imediatamente apoacutes

bull A aplicaccedilatildeo do choque oubull Na ausecircncia de pulso apoacutes o aparelho natildeo ter indicado choquebull Se a qualquer momento apoacutes a anaacutelise do ritmo pelo DEA o aparelho natildeo indicar choque deve-se

checar o pulso ebull Se pulso natildeo palpaacutevel reiniciar imediatamente os ciclos de RCP (comeccedilando pelas compressotildees

toraacutecicas)bull Se pulso palpaacutevel mas com frequecircncia le 60 bpm e sinais de perfusatildeo inadequada (apesar de

ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas) e respiraccedilatildeo ausente reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas)

bull Se pulso palpaacutevel (e com frequecircncia gt 60 bpm) e respiraccedilatildeo ausente seguir o Protocolo BPed 6 (Parada Respiratoacuteria)

bull Se pulso palpaacutevel e respiraccedilatildeo presente ou paciente apresentando sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento) interromper as manobras de RCP e instituir Cuidados Poacutes Ressuscitaccedilatildeo (Protocolo BPed 8)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Compressotildees toraacutecicas de boa qualidade compreendem

bull Paciente pediaacutetrico posicionado em decuacutebito dorsal horizontal sobre superfiacutecie riacutegida e plana

bull No bebecirc comprimir o esterno com dois dedos posicionados imediatamente abaixo da linha intermamilar deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 4 cm

Fonte PMSP Manual de Prevenccedilatildeo de Acidentes e Primeiros Socorros nas Escolas 2007

bull Na crianccedila realizar compressotildees com uma ou duas matildeos posicionadas na metade inferior do esterno deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 5 cm

Fonte AAPAHA Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para Provedores 2003 p 62

Fonte AHA SBV para Profi ssionais de Sauacutede 2006 p 41

bull Permitir o completo retorno do toacuterax apoacutes cada compressatildeo natildeo se apoiar sobre o toacuterax apoacutes cada compressatildeo

bull Minimizar ao maacuteximo as interrupccedilotildees nas compressotildees toraacutecicas (limitar as interrupccedilotildees a menos de 10 segundos)

bull Comprimir na frequecircncia de 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 minutos

bull Insufl accedilotildees de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo com duraccedilatildeo de 1 segundo com volume sufi ciente apenas para promover a elevaccedilatildeo do

toacuterax ebull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Manter os ciclos de RCP ininterruptamente ateacute a chegada do apoio (SAV) ou ateacute chegar agrave unidade de sauacutede conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica ou se o paciente apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento)

bull NAtildeO HAacute INDICADORES SEGUROS DE RESULTADOS PARA ORIENTAR QUANDO TERMINAR OS ESFORCcedilOS DE REANIMACcedilAtildeO NO PACIENTE PEDIAacuteTRICO

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

BPed 8

BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

Conduta1 Manter os eletrodos do desfribilador externo automaacutetico (DEA) instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull Manter permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees e instalar cacircnula orofariacutengea (Guedel) se necessaacuteriobull Se respiraccedilatildeo espontacircnea oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin o

sufi ciente parabull Manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94 e lt 100 (entre 94 e 99)bull Se saturaccedilatildeo de O2 lt 90 apoacutes receber O2 100 por maacutescara natildeo reinalante considerar suporte

ventilatoacuterio com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Se respiraccedilatildeo ausente ou gasping e com pulso considerar

bull Se pulso presente e gt 60 batimentos por minuto (bpm) aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com bolsa-valva-maacutescara e O2 suplementar a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin) e verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 6 (Parada respiratoacuteria)

bull Se a qualquer momento pulso presente mas le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar de ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 7 (PCR e RCP)

3 Avaliar sinais vitais

4 Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

5 Monitorar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e reportar-se ao Protocolo BPed 18

6 Atentar para a recorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria e a necessidade de reiniciar RCP seguindo as orientaccedilotildees do DEA

7 Preparar para o transporte conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

BPed 9

BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

Verifi car a seguranccedila do local

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o DEA e os

equipamentos de emergecircncia

RCP (BPed 7) iniciar com compressotildees toraacutecicasO primeiro profi ssional inicia ciclos de 30 compressotildees de boa

qualidade e duas insufl accedilotildees efi cientes com aporte de O2 Quando o segundo profi ssional retornar usar a relaccedilatildeo de 15

compressotildees e duas insufl accedilotildeesAssim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e

ligado interromper as compressotildees e analisar o ritmo

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o Protocolo de Cuidados Poacutes-

Ressuscitaccedilatildeo (BPed 8)

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Monitorar ateacute a chegada do SAV ou proceder conforme orientaccedilatildeo do Meacutedico Regulador

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 11 Pediatric BLS Circulation 2015132(suppl 2)p S522

Parada respiratoacuteria (BPed 6)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 3 a 5 segundos (12 a 20

insufl accedilotildeesmin)- Realizar compressotildees

toraacutecicas se o pulso permanecer le 60 bpm com

sinais de perfusatildeo inadequada apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e

verifi car pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber TODAS as respostas SIM para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se todas as respostas forem ldquoSIMrdquo o RN a termo estaacute com boa vitalidade e natildeo necessita de manobras de reanimaccedilatildeo

CondutaRealizar a avaliaccedilatildeo e a estabilizaccedilatildeo inicial do RN na seguinte sequecircncia1 Clampeamento do cordatildeo umbilical no RN ge 34 semanasbull Posicionar o RN sobre o abdome materno sem tracionar o cordatildeo umbilical ou se isso natildeo for possiacutevel

apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrir o RN com campo esteacuteril inclusive a cabeccedila (exceto a face) independente da posiccedilatildeo em que for colocado

bull Aguardar 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo bull Medir cerca de 10 a 15 cm a partir do abdome do RN e colocar o 1ordm cord clamp medir mais 3 a 4 cm

e colocar o 2ordm cord clampbull Cortar o cordatildeo umbilical com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois cord clamp

2 Apoacutes o clampeamento do cordatildeo iniciar a assistecircncia ao RNgt34 semanas realizando rapidamente os seguintes cuidados

bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana

bull Posicionar a cabeccedila do RN em leve extensatildeo bull Aspirar boca e nariz (sonda nordm 8 ou 10) somente se tiver secreccedilatildeobull Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidosbull Colocar touca de latilde ou de algodatildeobull Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeobull Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeobull Avaliar inicialmente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) com o estetoscoacutepio no precoacuterdio o tocircnus muscular e a

respiraccedilatildeochorobull Depois observar continuamente a atividade o tocircnus muscular e a respiraccedilatildeochorobull Avaliar a temperatura axilar temperatura ideal entre 365 e 375degCbull Avaliar o Escore de Apgar no primeiro minuto ou agrave chegada da equipe (registrando o tempo

decorrido do nascimento)bull Apoacutes esses cuidados iniciais e estabilizaccedilatildeo do RN apresentaacute-lo para matildee e pai e identificar matildee e RN

com pulseiras envolver o RN em campo esteacuteril secobull Avaliar o Escore de Apgar no quinto minuto ou 4 minutos apoacutes o primeiro Apgarbull Preparar o RN para o transporte

bull Se temperatura axilar normal (entre 365 e 375degC) envolver o RN em campo esteacuteril e manta metaacutelica sobre o campo (sem tocar a pele do RN)

bull Se temperatura axilar lt 365degC envolver o RN em campo esteacuteril colocar sobre esse campo um cobertor e sobre o cobertor a manta metaacutelica

bull Se temperatura axilar gt 375degC envolver o RN somente em campo esteacuteril

12BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO Realizar IMEDIATAMENTE o clampeamento do cordatildeo umbilical do RN de qualquer idade gestacional que natildeo inicia a respiraccedilatildeo ou natildeo apresenta tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos tambeacutem deve ser clampeado imediatamente se ocorrer sangramento vaginal abundante durante o parto ou a presenccedila de noacute verdadeiro de cordatildeo Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

bull O contato pele-a-pele entre matildee e bebecirc ao nascimento favorece o iniacutecio precoce da amamentaccedilatildeo e aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem sucedido nos primeiros meses de vida Por isso sempre que possiacutevel o RN deve ser posicionado sobre o abdome materno ateacute a finalizaccedilatildeo do clampeamento do cordatildeo sempre provendo calor (cobrindo-o) mantendo as vias aeacutereas peacutervias e avaliando continuamente sua vitalidade

bull Eacute importante reavaliar continua e simultaneamente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) e a respiraccedilatildeo pois a indicaccedilatildeo de reanimaccedilatildeo depende dessa avaliaccedilatildeo para detecccedilatildeo de alteraccedilotildees da respiraccedilatildeo (irregular ou apneia) eou da FC (lt 100 bpm)

bull Para melhor realizaccedilatildeo do atendimento eacute recomendaacutevel que todos mantenham na viatura um Kit Parto (campos esteacutereis cord clamp touca pulseiras de identificaccedilatildeo lacircmina de bisturi sacos plaacutesticos e manta aluminizada)

22BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de Apgar

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber pelo menos uma resposta NAtildeO para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se pelo menos uma das respostas for ldquoNAtildeOrdquo avaliar se o RN necessita de manobras de reanimaccedilatildeo de acordo com a situaccedilatildeo encontrada

Conduta1 Realizar clampeamento do cordatildeo umbilicalbull EM 30 A 60 SEGUNDOS se o RN for preacute-termo lt 34 semanas e apresentar respiraccedilatildeo regular e

movimentaccedilatildeo ativa e com tocircnus em flexatildeo bull O RN pode ser colocado sobre o abdome materno durante esse periacuteodo sem tracionar o cordatildeo

umbilical tomando o cuidado de envolver a regiatildeo das fontanelas e o corpo em campo esteacuteril para evitar hipotermia se isso natildeo for possiacutevel apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrindo-o com o campo esteacuteril

bull IMEDIATAMENTE se o RN de qualquer idade gestacional natildeo iniciar a respiraccedilatildeo ou estiver hipotocircnico (natildeo apresentar tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos) Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

2 Realizar estabilizaccedilatildeo inicial apoacutes o clampeamento do cordatildeo (em ateacute 30 segundos obedecendo agrave sequecircncia abaixo

A Prover calor bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee

e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana bull Atenccedilatildeo para envolver todo o corpo e a cabeccedila (em especial a regiatildeo das fontanelas) do RN no campo

esteacuteril exceto a facebull Conduta para o prematuro com idade gestacional menor que 34 semanas

bull sem secaacute-lo introduzir seu corpo exceto a face dentro de um saco plaacutestico transparente (saco de polietileno de 30x50cm) cobrindo tambeacutem o couro cabeludo com triacircngulo plaacutestico (principalmente sobre as fontanelas)

bull por cima colocar touca de latilde ou algodatildeo realizar todas as manobras de reanimaccedilatildeo com o RN envolvido em plaacutestico O saco plaacutestico soacute seraacute retirado no hospital

B Colocar o RN em decuacutebito dorsal com leve extensatildeo do pescoccedilo para manter a permeabilidade das vias aeacutereasATENCcedilAtildeO pode ser necessaacuterio colocar um coxim sob os ombros para facilitar o posicionamento adequado da cabeccedila especialmente no RN preacute-termo

C Somente se tiver secreccedilatildeo aspirar delicadamente as vias aeacutereas com sonda nordm 8 ou 10 com pressatildeo negativa maacutexima de 100 mmHgbull aspirar primeiro a boca e a seguir as narinasbull evitar introduzir a sonda de aspiraccedilatildeo de forma brusca ou na faringe posterior para evitar resposta vagal

e espasmo lariacutengeo com apneia e bradicardiaATENCcedilAtildeO no caso do RN natildeo ser a termo ou natildeo estar com respiraccedilatildeo regular ou apresentar hipotonia se o liacutequido amnioacutetico for meconial eacute prudente durante a realizaccedilatildeo dos passos iniciais aspirar boca e narinas com sonda nordm 10

15BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

D Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidos exceto o RN lt 34 semanas que estaraacute dentro do saco plaacutestico

E Colocar touca de latilde ou algodatildeo

F Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeo

G Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeo

3 Avaliaccedilatildeo simultacircnea da respiraccedilatildeo e a frequecircncia cardiacuteaca (FC)Atenccedilatildeo Os passos iniciais da estabilizaccedilatildeo atuam como um estiacutemulo sensorial importante para o iniacutecio da respiraccedilatildeobull Se haacute respiraccedilatildeo espontacircnea e regular ou choro e FC gt 100 bpm (verificada inicialmente pela ausculta do

precoacuterdio com estetoscoacutepio contando por 6 segundos e multiplicando por 10) finalizar os cuidados de rotina e observar continuamente a atividade tocircnus muscular e respiraccedilatildeochoro (ver Protocolo BPed 10 ndash Assistecircncia ao RN que nasce bem)

bull Se o RN apresentar apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpm enquanto um profissional da equipe inicia ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP) o outro instala o sensor do oxiacutemetro de pulso Nesses RN eacute preciso iniciar a VPP nos primeiros 60 segundos de vida (Golden minute) e acompanhar a FC e a saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) pelo oxiacutemetro de pulso Nesse caso reportar-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e relatar a situaccedilatildeobull Teacutecnica de Ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP)

Realizar com bolsa-valva-maacutescara no ritmo de 40 a 60 insuflaccedilotildees por minuto (regra mnemocircnica ldquoapertasoltasoltaapertasolta solta aperta soltasoltardquo)

bull Teacutecnica para instalaccedilatildeo do sensor do oxiacutemetro - Instalar o sensor neonatal no pulso radial direito do RN (localizaccedilatildeo preacute-ductal) cuidando para que o sensor que emite luz fique na posiccedilatildeo diretamente oposta ao que recebe a luz e envolvendo-os com uma faixa ou bandagem elaacutestica - Avaliar a SatO2 de acordo com o tempo de vida conforme quadro a seguir

25BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Valores de SatO2 preacute-ductal desejaacuteveis apoacutes o nascimentobull ateacute 5 minutos de vida 70 - 80bull 5 a 10 minutos de vida 80 - 90bull gt 10 minutos de vida 85 - 95bull a leitura confiaacutevel da SatO2 demora cerca de 1 a 2 minutos apoacutes

o nascimento desde que haja deacutebito cardiacuteaco suficiente com perfusatildeo perifeacuterica

4 Conduta no RN que apresenta apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpmbull Iniciar VPP com balatildeo e maacutescara facial em ar ambiente nos primeiros 60 minutos de vida (Golden minute)

se o RN for prematuro lt 34 semanas iniciar VPP com O2 30 se o blender estiver disponiacutevel ou VPP com O2 a 100 se natildeo houver blender

bull O outro profissional da equipe instala o sensor do oxiacutemetro de pulso enquanto entra em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para relatar a situaccedilatildeo deve controlar FC e a SatO2

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN apresentar FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo espontacircnea e regular suspender o procedimento e reportar-se ao Protocolo BPed 10 (Assistecircncia ao RN que nasce bem)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

35BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN natildeo melhorar reavaliar e corrigir a teacutecnica da VPP (ajuste da maacutescara permeabilidade de vias aeacutereas pressatildeo inspiratoacuteria) e ventilar por mais 30 segundos

bull Se apoacutes a correccedilatildeo da teacutecnica da VPP em ar ambiente o RN natildeo melhorar (mantiver FC lt100 bpm ou respiraccedilatildeo irregular ou a SatO2 eacute baixa) manter a VPP enquanto o outro profissional da equipe reporta-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica para receber orientaccedilotildees nesse momento aumentar em 20 a concentraccedilatildeo de O2 se blender disponiacutevel ou para 100 se natildeo houver blender e apoacutes 30 segundos avaliar a FC a SatO2 e o retorno da respiraccedilatildeo espontacircnea e regular

bull Mais importante para o paciente receacutem-nascido eacute a aplicaccedilatildeo da VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta do que o uso do oxigecircnio suplementar

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta e O2 100 a FC for lt 60 bpm aleacutem da ventilaccedilatildeo iniciar compressotildees toraacutecicas preferencialmente com a teacutecnica dos polegares sobrepostos sobre o terccedilo inferior do esterno (logo abaixo da linha intermamilar) e as matildeos envolvendo o toacuterax do RN sincronizando compressatildeo e ventilaccedilatildeo na proporccedilatildeo de 3 (trecircs) compressotildees para 1 (uma) ventilaccedilatildeo (31) com O2 100 comprimir na profundidade de 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax permitindo a reexpansatildeo plena do toacuterax apoacutes cada compressatildeo ATENCcedilAtildeO a teacutecnica com os polegares justapostos para realizaccedilatildeo das compressotildees toraacutecicas aumenta a chance de lesotildees dos pulmotildees e do fiacutegado por isso eacute mais segura a teacutecnica com os polegares sobrepostos a qual tambeacutem gera maior pico de pressatildeo

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 e compressotildees toraacutecicas a FC for gt 60 bpm interromper a compressatildeo toraacutecica e manter insuflaccedilotildees (40 a 60 ipm) ateacute que FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo regular controlando a SatO2

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 coordenadas com compressotildees toraacutecicas o RN mantiver FC lt 60 bpm verificar as teacutecnicas da ventilaccedilatildeo e compressatildeo toraacutecica e corrigir se necessaacuterio

bull Se todas as teacutecnicas estiverem corretas e a FC permanecer lt 60 bpm manter as manobras de ressuscitaccedilatildeo com ritmo de 31 e seguir as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de ApgarAvaliar no primeiro e no quinto minuto de vida Se no quinto minuto for menor do que 7 avaliar a cada 5 minutos ateacute o total de 20 minutos

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 45BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO em caso de suspeita de descolamento prematuro de placenta placenta preacutevia rotura ou prolapso ou noacute verdadeiro de cordatildeo o clampeamento do cordatildeo deve ser imediato

bull A temperatura axilar dever ser mantida entre 365 e 375degC (normotermia) durante os procedimentos de reanimaccedilatildeo bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Teacutecnica correta de VPP o ajuste correto da maacutescara neonatal agrave face do RN (a maacutescara eacute aplicada

no sentido do queixo para o nariz e deve cobrir a ponta do queixo boca e nariz os dedos indicador e polegar formam a letra ldquoCrdquo exercendo leve pressatildeo e os demais dedos formam a letra ldquoErdquo) com manutenccedilatildeo da permeabilidade das vias aeacutereas (posiccedilatildeo da cabeccedila em leve extensatildeo aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees se necessaacuterio e manutenccedilatildeo da boca do RN aberta) e pressatildeo adequada no balatildeo

bull O balatildeo autoinflaacutevel fornece concentraccedilatildeo de oxigecircnio de 21 (ar ambiente quando natildeo estaacute conectado ao oxigecircnio e ao reservatoacuterio) ou de 90-100 (conectado agrave fonte de oxigecircnio a 5Lminuto e ao reservatoacuterio) Concentraccedilotildees intermediaacuterias de oxigecircnio soacute podem ser administradas se houver o misturador de oxigecircnio e ar comprimido (blender) pronto para uso

bull Cuidado com a pressatildeo (inspiratoacuteria) aplicada no balatildeo durante a VPP ela deve produzir visiacutevel movimento toraacutecico leve e ausculta da entrada de ar sem levar agrave superdistensatildeo sendo individualizada para que o RN alcance e mantenha FC gt100bpm

bull ATENCcedilAtildeO a verificaccedilatildeo contiacutenua da teacutecnica de ventilaccedilatildeo com ecircnfase no ajuste adequado da maacutescara agrave face na permeabilidade das vias aeacutereas e no uso de pressatildeo adequada (natildeo insuficiente nem excessiva) no balatildeo eacute fundamental para o sucesso da reanimaccedilatildeo O indicador mais importante de que a VPP estaacute sendo efetiva eacute o aumento da FC depois o estabelecimento da respiraccedilatildeo espontacircnea

bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Atenccedilatildeo especial agrave extrema fragilidade do receacutem-nascido prematuro o que indica a necessidade de

delicadeza adicional na execuccedilatildeo das manobras

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

55BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

FLUXOGRAMA DA REANIMACcedilAtildeO NEONATAL ndash SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

MINUTOS DE VIDA

SATO2 PREacute-DUCTAL

Ateacute 5 70 ndash 80

5 - 10 80 ndash 90

gt 10 85 ndash 95

Gestaccedilatildeo a termoRespirando ou chorandoTocircnus muscular em flexatildeo

Prover calorPosicionar cabeccedila

Aspirar vias aeacutereas snSecar

FC lt 100 bpm apneia ou respiraccedilatildeo irregular

VPPMonitorar SatO2

Avaliar FCContatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Assegurar VPP adequada(adaptaccedilatildeo maacutescaraface ventilaccedilatildeo adequada com

movimento do toacuterax)

Compressatildeo toraacutecica coordenada com VPP (31)Considerar O2 100

Reavaliar frequecircncia cardiacuteaca Seguir orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

FC lt 100 bpm

FC lt 60 bpm

MANTER NORMOTERMIA

Cuidados de rotina prover calor manter vias aeacutereas peacutervias secar e avaliar vitalidade de maneira contiacutenua

SimNASCIMENTO

60 segundos(golden minute)

Sim

Sim

Sim

Natildeo

Fonte Adaptado de Programa de Reanimaccedilatildeo Neonatal - Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Reconhecimento dos sinais cliacutenicos de choque

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial e a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e

solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas instalar cacircnula orofariacutengea se indicadobull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio (O2) 100 por maacutescara natildeo reinalante se a saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio (com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio) se orientado pela

Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Avaliar pulsos (amplitude e simetria) tempo de enchimento capilar pele (coloraccedilatildeo e temperatura) pressatildeo

arterial bull Avaliar niacutevel de consciecircncia se escala de Glasgow le 8 informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Realizar a prevenccedilatildeo da hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia remover roupas

molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Entrevista SAMPLE e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar e se glicemia lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente

agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Monitorar sinais vitais oximetria de pulso tempo de enchimento capilar glicemia capilar niacutevel de

consciecircnciabull Realizar exame fiacutesico detalhado

SINAIS CLIacuteNICOS DE CHOQUE (CONSIDERANDO OS PARAcircMETROS PARA CADA IDADE

Frequecircncia respiratoacuteria Aumentada

Esforccedilo respiratoacuterio Presente ou ausente

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada

Pulso perifeacuterico Fraco

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo da pele Paacutelida moteada (aspecto de maacutermore)

Tempo de enchimento capilar gt 2 segundos

Pressatildeo arterial Normal ou diminuiacuteda

Niacutevel de consciecircncia Alterado irritaacutevel (precoce) diminuiacutedo

12BPed12 ndash Choque

BPed 12

BPed12 ndash Choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed12 ndash Choque

BPed12 ndash Choque

BPed 12

3 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed 6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se presenccedila de sinais de choque associado a trauma ver Protocolo BTPed 26

SAMU_basico_BPedindd 26 21062016 071030

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito ou como evoluccedilatildeo de um desconforto respiratoacuterio e de gravidade variaacutevelSinais e sintomas de gravidadebull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull Cianosebull Uso de musculatura acessoacuteria batimento de asa de nariz retraccedilotildees subcostais eou de fuacutercula esternalbull Difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull Alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt 140 batimentos por minuto) ebull Saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 90

Conduta 1 Realizar a impressatildeo inicial niacutevel de consciecircncia respiraccedilatildeo e coloraccedilatildeo da pele (Protocolo BPed2)

2 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Manter a permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho (Protocolo BPed4 e BPed5)bull Manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio permitindo que assuma uma posiccedilatildeo de conforto bull Avaliar paracircmetros da ventilaccedilatildeo

bull Frequecircncia respiratoacuteria lembrar que frequecircncia menor do que 10 ou maior do que 60 incursotildees por minuto em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente grave

bull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa nariz retraccedilatildeo subcostal subesternal intercostal supraclavicular e supraesternal respiraccedilatildeo em balancim meneios da cabeccedila gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 L

min se SatO2 lt 94bull Avaliar o niacutevel de consciecircncia se Escala de Glasgow le 8 informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Monitorar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull Monitorar oximetria frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial bull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed7)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

SAMU_basico_BPedindd 27 24082016 210330

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por 30 segundos e

multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Tentar evitar por meio de medidas apropriadas que um desconforto respiratoacuterio evolua para insufi ciecircncia

respiratoacuteria agudabull Defi niccedilotildees

bull Desconforto respiratoacuterio caracterizado por frequecircncia respiratoacuteria anormal e esforccedilo que podem variar em intensidade Os sinais cliacutenicos satildeo taquipneia esforccedilo respiratoacuterio elevado (batimento de asa de nariz retraccedilotildees) esforccedilo respiratoacuterio inadequado (bradipneia) sons anormais nas vias aeacutereas (estridor gemido) taquicardia pele paacutelida e fria alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia

bull Insufi ciecircncia respiratoacuteria estado de oxigenaccedilatildeo eou ventilaccedilatildeo inadequada podendo ser o estaacutegio fi nal do desconforto respiratoacuterio Sinais cliacutenicos taquipneia niacutetida (precoce) bradipneiaapneia (tardias) esforccedilo respiratoacuterio elevado reduzido ou ausente taquicardia (precoce) bradicardia (tardia) cianose estuporcoma (tardio)

bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente pediaacutetrico natildeo reativoirresponsivo aos estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (BPed2) com ecircnfase para responsividade e padratildeo respiratoacuterio

2 Se o paciente natildeo responde informar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) e avaliar a expansibilidade toraacutecica

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso central bull Se pulso presente considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de via aeacuterea (Protocolo BPed4 ou BPed5) ou

reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed6) bull Se pulso ausente ou lt 60bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Cardiorrespiratoacuteria (PCR) e

ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) (BPed7)

4 Se o paciente natildeo responde e respira proceder a Avaliaccedilatildeo Primaacuteria (A B C D E)

5 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase para bull Manter a permeabilidade das vias aacutereas realizando aspiraccedilatildeo se necessaacuteriobull Avaliar o padratildeo respiratoacuteriobull Avaliar oximetria e instalar oxigecircnio sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94bull Manter ventilaccedilatildeo adequada considerar suporte ventilatoacuterio se necessaacuteriobull Avaliar glicemia capilar precocemente e tratar hipoglicemia se presentebull Avaliar tempo de enchimento capilar e coloraccedilatildeo da pelebull Avaliar sinais vitais (Protocolo BPed1)bull Instalar acesso vascular intravenoso (IV) ou intraoacutesseo (IO) e repor volume se indicadobull Avaliar pela Escala de Coma de Glasgow (Protocolo BPed1)bull Avaliar pupilas

6 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase para bull Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos relacionados

com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) complementando com dados de histoacuteria que possam indicar intoxicaccedilatildeo trauma crise convulsiva e maus tratos

bull Realizar exame fiacutesico detalhado com atenccedilatildeo para a presenccedila de abaulamento de fontanela eou de sinais meniacutengeos aleacutem de lesotildees petequiais ou puacuterpuras em pele

bull Sempre buscar por possiacuteveis lesotildees sugestivas de maus tratosbull Monitorar oximetria frequecircncia e ritmo cardiacuteacos sinais vitais glicemia capilar

7 Reconhecer e tratar causas reversiacuteveis conforme protocolos especiacutefi cos

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 14

22BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente

caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos bull Principais causas de alteraccedilatildeo do estado mental no paciente pediaacutetrico lesatildeo cerebral difusa decorrente

de trauma alteraccedilotildees metaboacutelicas (hipoacutexia hipoglicemia distuacuterbio hidroeletroliacutetico eou do equiliacutebrio aacutecido-base) infecccedilotildees (meningite meningoencefalite infecccedilatildeo sistecircmica) crise convulsiva intoxicaccedilotildees perfusatildeo cerebral defi ciente

bull A presenccedila de ferimentos em laacutebios eou liacutengua ou de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Considerar a possibilidade de intoxicaccedilatildeo na presenccedila de alteraccedilotildees pupilares simeacutetricas bull Obter informaccedilotildees com acompanhantes ou outras testemunhas

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose sialorreia

laacutebios e dentes cerradosbull Eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull Na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Manter permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio (O2) suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo

de O2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3 com ecircnfase parabull Monitorizar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica se glicemia lt 60 mgdL bull Realizar entrevista SAMPLE e sinais vitais bull Proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedilabull Prevenir hipotermia

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada Solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida se persistirem as crises convulsivas

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A crise convulsiva ou epileacuteptica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao sistema nervoso central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacutepticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter informaccedilotildees junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe

bull Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

11BPed15 ndash Crise Convulsiva

BPed 15

BPed15 ndash Crise convulsiva

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Glicemia capilar gt 200 mgdL associada a um ou mais dos seguintes sinais cliacutenicos fadiga naacuteuseas

vocircmitos haacutelito cetocircnico polidipsia poliuacuteria sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo taquicardia taquipneia dor abdominal (frequente) e alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

bull Paciente sabidamente diabeacutetico com glicemia gt 600 mgdL com histoacuteria de uso irregular de medicaccedilatildeo eou transgressatildeo de dieta com sintomas menos exuberantes com predomiacutenio de poliuacuteria e polidipsia podendo apresentar alteraccedilatildeo variaacutevel do niacutevel de consciecircncia (confusatildeo a coma)

Conduta 1 Realizar impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Avaliar o padratildeo respiratoacuterio (taquipneia)bull Avaliar circulaccedilatildeo (sinais cliacutenicos de choque)bull Avaliar sinais vitaisbull Avaliar consciecircncia (progressiva reduccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia)

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) bull Mensurar glicemia capilarbull Monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Detectar sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo

4 Oferecer oxigecircnio (O2) suplementar por maacutescara natildeo reinalante com fl uxo de 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

11BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed 17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em pacientes pediaacutetricos com idade ge 1 mecircs (bebecircs e crianccedilas) com glicemia capilar lt 60 mg

dL Reconhecer para essa faixa etaacuteria sinais e sintomas de hipoglicemia como sudorese ansiedade taquicardia fraqueza cefaleia confusatildeo mental fadiga alteraccedilatildeo de comportamento e sinais de hipoglicemia grave como crises convulsivas e coma

bull Em pacientes no periacuteodo neonatal (lt 1 mecircs) e sintomaacuteticos com glicemia capilar lt 50 mgdL Reconhecer sintomas e sinais de hipoglicemia letargia apatia hipotonia irritabilidade ou tremores refl exo de Moro exagerado choro estridente convulsotildees e mioclonia cianose apneia e irregularidade respiratoacuteria taquipneia hipotermia instabilidade vasomotora succcedilatildeo deacutebil recusa alimentar coma

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo comunicar imediatamente ao meacutedico reguladorbull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar respiraccedilatildeo e pulsobull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista SAMPLEbull Avaliar oximetria de pulsobull Avaliar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente ao Meacutedico Regulador

ATENCcedilAtildeO sempre que o paciente estiver inconsciente avaliar glicemia capilar o mais raacutepido possiacutevel

3 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

11BPed18 ndash Hipoglicemia

BPed 18

BPed18 ndash Hipoglicemia

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando preencher qualquer um dos trecircs criteacuterios a seguir

bull 1ordm criteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo (minutos a horas) com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir

bull Acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) oubull Reduccedilatildeo da pressatildeo arterial (PA) ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope

hipotonia incontinecircncia)bull O primeiro criteacuterio estaacute presente em 80 dos casos

bull 2ordm criteacuterioDois ou mais dos seguintes fatores que ocorrem agudamente (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull Envolvimento de pele eou mucosas bull Comprometimento respiratoacuterio bull Reduccedilatildeo da PA ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia incontinecircncia) bull Sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordm criteacuterioReduccedilatildeo da PA com iniacutecio agudo (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente bull Bebecirc e crianccedila pressatildeo sistoacutelica baixa (idade especiacutefi ca ndash ver Protocolo de Paracircmetros Pediaacutetricos

BPed1) ou queda maior que 30 na pressatildeo sistoacutelica basalbull Adolescente pressatildeo sistoacutelica lt 90 mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Observar impressatildeo inicial e realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Reconhecer precocemente o quadro identifi cando um dos trecircs criteacuterios de inclusatildeobull Suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull Avaliar rapidamente o paciente vias aeacutereas respiraccedilatildeo circulaccedilatildeo estado mental pelemucosas

2 Se anafi laxia for fortemente suspeitada realizar SIMULTAcircNEA E IMEDIATAMENTE os dois passos a seguir

bull Posicionar o paciente colocaacute-lo em decuacutebito dorsal e elevar os membros inferioresbull Se o paciente apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto (com leve inclinaccedilatildeo

da cabeceira) mantendo os membros inferiores elevadosbull Natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebitabull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica passando os dados de forma sistematizada para obtenccedilatildeo

de apoio eou orientaccedilotildees

3 Prosseguir na avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull Garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Monitorar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio suplementar a 100 10 a 15 Lmin por maacutescara

natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94 bull Avaliar sinais vitaisbull Detectar sinais de choquebull Ocorrecircncia de parada respiratoacuteria eou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

12BPed19 ndash Epistaxe

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos

relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) procurando identifi car o agente alergecircnico e histoacuteria pregressa de alergias

bull Exame fiacutesico detalhado assim que a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente permitirbull Monitorar frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial oximetria de pulso condiccedilatildeo respiratoacuteria

bull Atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR se ocorrer PCR seguir o Protocolo BPed7

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a Unidade de Sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterial

22BPed19 ndash Anafi laxia

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce) taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de elevaccedilatildeo da temperatura corporal em resposta a uma variedade de estiacutemulosbull Paciente pediaacutetrico apresentando temperatura axilar gt 378 degC temperatura retal ge 383 degC ou

temperatura oral gt 38 degC bull Sinais cliacutenicos de febre extremidades frias tremores eou calafrios alteraccedilatildeo do humor eou do niacutevel de

consciecircncia ocorrecircncia de desidrataccedilatildeo

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea remover excesso de roupas exposiccedilatildeo

corpoacuterea bull Manter o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull verifi car temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal)bull monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Utilizaccedilatildeo de medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea

a exposiccedilatildeo corpoacutereab considerar a utilizaccedilatildeo de compressas mornas ou frias nunca geladasc natildeo utilizar compressas com aacutelcool devido ao risco de absorccedilatildeo transcutacircnea

11BPed20 ndash Febre

BPed20 ndash Febre

BPed 20

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed21 ndash Vocircmitos

BPed 21

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de eliminaccedilatildeo de conteuacutedo digestivo pela boca em decorrecircncia de condiccedilotildees patoloacutegicas

agudas ou crocircnicasbull Evidecircncia de comprometimento de outros sistemas (neuroloacutegico gastrointestinal respiratoacuterio

endocrinoloacutegico genitourinaacuterio) eou outros fatores desencadeantes (intoxicaccedilotildees raacutedio e quimioterapia)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da

pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas posturais para proteccedilatildeo de vias aeacutereas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e

alimentos Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causasbull Monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilarbull Caracterizar aparecircncia do vocircmito (resiacuteduo alimentar bilioso borra de cafeacute fecaloide presenccedila de

sangue) incidecircncia e duraccedilatildeo do quadrobull Detecccedilatildeo de sinais de desidrataccedilatildeo

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

BPed21 ndash Vocircmitos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo espontacircneo ou associado agraves seguintes situaccedilotildees bull Histoacuteria de trauma de face bull Introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal bull Uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de alteraccedilotildees sanguiacuteneas

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Garantir permeabilidade das vias aeacutereasbull Manter cabeceira elevadabull Controlar sangramento por meio de compressatildeo digital por 5 a 10 min bull Aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

(SAMPLE)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

5 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Natildeo retardar o transporte na impossibilidade de obtenccedilatildeo de gelobull No caso de sangramento incoerciacutevel com instabilidade hemodinacircmica considerar Protocolo de Choque

(Protocolo BPed12)

11BPed22 ndash Epistaxe

BPed22 ndash Epistaxe

BPed 22

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Evidecircncia de dor ou dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull A experiecircncia de dor no paciente pediaacutetrico envolve a interaccedilatildeo de fatores fiacutesicos psicoloacutegicos e

comportamentais aleacutem disso depende do seu grau de desenvolvimento e do ambientebull Caracterizaccedilatildeo da intensidade da dor por meio de aplicaccedilatildeo das seguintes escalas

ESCALA FLACC (Face Legs Activity Cry Consolability) utilizada na faixa etaacuteria de 0 a 6 anos

ESCORE dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

ESCALA NUMEacuteRICA DE DOR utilizada a partir dos 7 anos de idadebull Solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referidabull Escore dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo

da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2)

PONTUACcedilAtildeO

Categorias 0 1 2

Face Nenhuma expressatildeo facial ou sorriso

Caretas ou sobrancelhas franzidas de vez em quando

introversatildeo desinteresse

Tremor frequente do queixo mandiacutebulas cerradas

Pernas Normais ou relaxadas Inquietas agitadas tensas Chutando ou esticadas

Atividade Quieto na posiccedilatildeo normal movendo-se facilmente

Contorcendo-se movendo-se para frente e para traacutes

tenso

Curvada riacutegida ou com movimentos bruscos

Choro Sem choro (acordado ou dormindo)

Gemidos ou choramingos queixa ocasional

Choro continuado grito ou soluccedilo queixa com

frequecircncia

Consolabilidade Satisfeito relaxado

Tranquilizado por toques abraccedilos ou conversas ocasionais pode ser

distraiacutedo

Difiacutecil de consolar ou confortar

12BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

BPed23 ndash Manejo da dor

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed23 ndash Manejo da dor

BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull Caracterizar a dorbull Obter dados sobre fatores associados agrave dorbull Avaliar a intensidade da dor de acordo com a escala adequada agrave faixa etaacuteriabull Remover o agente causal da dor se possiacutevel

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A caracterizaccedilatildeo da dor inclui (quando possiacutevel no paciente pediaacutetrico)

a Localizaccedilatildeob Intensidadec Tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)d Periodicidadee Tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etcf Presenccedila de irradiaccedilatildeog Caracteriacutesticas de instalaccedilatildeoh Fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados com a dor de interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosa Febreb Vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinalc Alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente nos primeiros segundos de atendimento) considerando

bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

3 Ao avaliar a responsividade executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical

4 Se o paciente natildeo respondebull 1ordm profi ssional comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de

vida (SAV)bull 2ordm profi ssional avaliar o paciente

5 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull SE PULSO AUSENTE reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA le 60 BATIMENTOS POR MINUTO

(BPM) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull SE PULSO PRESENTE E gt 60 BPM reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

6 Se o paciente natildeo responde mas respirabull Solicitar apoio do SAV e em seguida prosseguir com a avaliaccedilatildeo primaacuteria

7 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Manter a permeabilidade das vias aeacutereasbull Inspecionar a cavidade oral e se necessaacuterio aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhos (Protocolo BPed 31) bull Considerar as manobras manuais de abertura de vias aeacutereas para o trauma (Protocolo BPed 29)bull Considerar a utilizaccedilatildeo de cacircnula orofariacutengea (Guedel) nos pacientes inconscientes conforme

Protocolo BPed 32 bull Assim que possiacutevel colocar o colar cervical e um coxim (2 a 3 cm de espessura) na regiatildeo dorsal das

escaacutepulas ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da cabeccedila (Protocolo BPed 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

2 Ventilaccedilatildeo avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull Ofertar oxigecircnio suplementar por maacutescara independentemente da oximetria de pulsobull Observar se haacute distensatildeo das veias do pescoccedilobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia lt 10 ou gt 60 incursotildees por minuto

em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Expor o toacuterax e avaliar ventilaccedilatildeo simetria na expansatildeo toraacutecica presenccedila de sinais de esforccedilo

respiratoacuterio bull Avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull Avaliar constantemente a oximetria de pulsobull Considerar suporte ventilatoacuterio ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) se

orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica conforme BPed 30 (ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (no trauma manter saturaccedilatildeo de oxigecircnio entre 95 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar

bull Na presenccedila de lesotildees abertas no toacuterax realizar curativo de trecircs pontas

3 Circulaccedilatildeobull Controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado no

Protocolo BP 8 ou BP 9)bull Considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)bull Avaliar frequecircncia cardiacuteacabull Avaliar o reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos)bull Avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull Avaliar pulsos perifeacutericos amplitude e simetriabull Verifi car pressatildeo arterialbull Observar distensatildeo abdominal que pode indicar a presenccedila de sangramento intra-abdominal importante

aleacutem de poder ser causada por distensatildeo gaacutestrica (por degluticcedilatildeo de ar choro ou ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM)

bull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

4 Avaliar o estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Exame pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Expor com prevenccedilatildeo da hipotermiabull Cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessivabull Proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de cobertor ou manta aluminizadabull Utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)bull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de sinais de maus tratos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30

segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quando

bull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas em pele em diferentes estaacutegios de

evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria e estabilizaccedilatildeo do paciente (Protocolo BPed 24)

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal bull Entrevista SAMPLE

S sinais e sintomasA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual riscos no local

Obs Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulsobull Glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutes frente e dorsobull Objetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na

cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidadebull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequidos em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car contusotildees ferimentos abertos deformidades oacutesseas crepitaccedilotildeesbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele

Pescoccedilobull Avaliar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar em especial se haacute distensatildeo das veiasbull Palpar com muito cuidado a coluna cervical

Toacuteraxbull Inspeccedilatildeo identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio (batimento de asa de nariz retraccedilatildeo costal balancim

toracoabdominal gemecircncia) movimentos assimeacutetricos contusotildees abrasotildees ferimentos abertos e fechados afundamentos ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo cicatrizes

bull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

Abdomebull Inspeccedilatildeo observar contusotildees lesotildees abertas e evisceraccedilatildeo abrasotildees equimoses distensatildeo abdominal

ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo bull Palpaccedilatildeo pesquisar dor agrave palpaccedilatildeo e rigidez

Pelvebull Inspeccedilatildeo observar formato da regiatildeo sangramentos contusotildees abrasotildees equimoses laceraccedilotildees fraturas

expostasbull Realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor eou instabilidade realizando compressatildeo

laterolateral e anteroposterior ndash palpar uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membrosbull Inspeccedilatildeo observar deformidades desvios ferimentos equimoses hematomas hemorragias lesotildees

cicatriciais coloraccedilatildeo fraturas expostasbull Palpar pulsos distais bilateralmente descrevendo simetria e amplitudebull Avaliar perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorsobull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Retomar a avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se houver deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do pacientebull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quandobull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas de pele em diferentes

estaacutegios de evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeosubmersatildeo em liacutequido

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (BPed 24) com ecircnfase embull Permeabilidade da via aeacuterea aspirar em caso de presenccedila de espuma ou liacutequido em grande quantidade

em cavidade nasal e oralbull Avaliar padratildeo respiratoacuterio taquipneia ou bradipneia desconforto respiratoacuterio (dispneia retraccedilotildees no

toacuterax) respiraccedilatildeo superfi cial apneia bull Avaliar oximetria e administrar O2 100 por maacutescara facial ou se necessaacuterio ventilaccedilatildeo assistida com

bolsa-valva-maacutescara (BVM) em caso de SatO2 lt 94 ou na presenccedila de desconforto respiratoacuteriobull Avaliar a presenccedila de sinais de choquebull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (BPed 25) com ecircnfase embull Monitorar oximetria de pulsobull Exame fiacutesico detalhado em busca de lesotildees traumaacuteticasbull Histoacuteria SAMPLE

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 Se o paciente estiver em parada respiratoacuteria atender conforme protocolo especiacutefi co de parada respiratoacuteria em suporte baacutesico de vida (SBV) (BPed 6)

5 Se o paciente estiver em parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) atender conforme protocolo de parada cardiorrespiratoacuteria em SBV (BPed 7) lembrando que na viacutetima de submersatildeo as manobras devem seguir o padratildeo A-B-C com prioridade para a abordagem da via aeacuterea (permeabilidade e ventilaccedilatildeo)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Na ausecircncia de trauma associado ou diante da demora do transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo pelo risco de vocircmitos se indicado

8 Controlar hipotermia retirada das roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervicalbull ATENCcedilAtildeO todos os pacientes pediaacutetricos viacutetimas de submersatildeo mesmo que assintomaacuteticos devem ser

transportados para o hospital devido agrave possibilidade de aparecimento tardio de sintomas respiratoacuterios bull Os pacientes em PCR devem ser transportados para o hospital pois deveratildeo receber esforccedilos de

ressuscitaccedilatildeo por periacuteodo mais prolongado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 28

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou do contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Conduta1 1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 2 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 24) tratando as condiccedilotildees que ameacem a vida

3 3 No politraumatizado grave tratar primeiro o trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 4 Manter a permeabilidade da via aeacuterea com especial atenccedilatildeo para o aspecto geral da face do paciente observar presenccedila de sinais que sugiram possiacutevel queimadura de vias aeacutereas (queimaduras em ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz) e condiccedilotildees respiratoacuterias nesses casos entrar em contato imediatamente com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 5 Monitorizar a oximetria de pulso

6 6 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

7 7 Estimar a porcentagem de superfiacutecie corpoacuterea queimada (SCQ) utilizando a regra dos nove

Queimadura teacutermica (calor) regra dos nove para estimativa da SCQ

12BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

AacuteREA CORPORAL NO ADULTO NA CRIANCcedilA

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

Membros superiores 9 (cada) 9 (cada)

Membros inferiores 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

TOTAL 100 100

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Irrigar com soro fi sioloacutegico (SF) em abundacircncia (em temperatura ambiente) objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

10 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 25) procurando identifi car outras lesotildees ou condiccedilotildees cliacutenicas que natildeo coloquem em risco imediato a vida do paciente

11 Avaliar glicemia capilar e na presenccedila de hipoglicemia comunicar o meacutedico regulador (Protocolo BPed 18)

12 Retirar objetos como aneacuteis brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

13 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

14 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

15 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

16 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos adicionais eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas como outras lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicosbull Natildeo romper ou perfurar bolhas no atendimento preacute-hospitalar (APH)bull O uso de aacutegua gelada ou gelo eacute contraindicado para o resfriamento da queimadurabull CUIDADO o resfriamento de queimaduras extensas pode provocar hipotermia especialmente no

paciente pediaacutetricobull Na presenccedila de queimaduras que envolvam toda a circunferecircncia do pescoccedilo do toacuterax ou dos membros

informar imediatamente o meacutedico reguladorbull ATENCcedilAtildeO para a possibilidade de MAUS-TRATOS Sempre remover o paciente para um hospital

quando houver essa possibilidade mesmo que a queimadura seja de primeiro grau e em pequena superfiacutecie corpoacuterea Anotar detalhadamente na fi cha de atendimento (registrar inclusive que haacute suspeita de maus-tratos) e informar essa suspeita ao meacutedico que receber o caso no hospital Deixar coacutepia da fi cha de atendimento (com o registro dessa situaccedilatildeo) no hospital que deveraacute desencadear o processo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria do caso

bull Lesotildees que indicam maus-tratos queimaduras com pontas de cigarro marcas de ferro de passar roupas ou contato com outras superfiacutecies quentes queimaduras com liacutequido escaldante por imersatildeo (limites bem defi nidos nas extremidades e naacutedegas) lesotildees envolvendo periacuteneo ou quando as informaccedilotildees da histoacuteria satildeo confl itantes com os achados cliacutenicos

bull Lembrar que maus-tratos seratildeo informados pelos familiares ou cuidadores como ldquoacidentesrdquo O grau de suspeiccedilatildeo de quem presta atendimento pode salvar a vida de uma crianccedila A notifi caccedilatildeo eacute compulsoacuteria

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 29

IndicaccedilatildeoPaciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Realizar a manobra conforme indicadobull Agravos cliacutenicos manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento bull Agravos traumaacuteticos manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

12BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

MANOBRA DE INCLINACcedilAtildeO DA CABECcedilA COM ELEVACcedilAtildeO DO MENTO

Indicada para pacientes com agravos cliacutenicos em que natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Teacutecnica bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e os dedos indicador

e meacutedio da outra matildeo na regiatildeo submentoniana do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do pacientebull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW

THRUST)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Manter a boca do paciente abertabull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical para

alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do profi ssional devem inicialmente apontar em direccedilatildeo aos peacutes

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 922

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW THRUST) ndash ALTERNATIVA

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Posicionar-se ao lado do paciente olhando de frente na direccedilatildeo

da sua cabeccedilabull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo em posiccedilatildeo

neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado da face do paciente

bull Os dedos devem inicialmente apontar para a parte de cima da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes do paciente)

MANOBRA DE ELEVACcedilAtildeO DO MENTO NO TRAUMA (CHIN LIFT)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Satildeo necessaacuterios dois profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira do paciente e

executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente olhando para sua cabeccedila e com a matildeo mais proacutexima dos peacutes do paciente pinccedila a arcada dentaacuteria inferior entre o polegar e os dois primeiros dedos colocados abaixo do queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Magill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

Fonte PHTLS Traduccedilatildeo da 7ordf ediccedilatildeo 2012 p158

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico que natildeo respira ou que respira de forma inadequada apesar de ter via aeacuterea patente ndash apresenta frequecircncia respiratoacuteria anormal sons respiratoacuterios inadequados eou hipoxemia apesar de receber oxigecircnio (O2) suplementar ndash e que portanto tem indicaccedilatildeo de ventilaccedilatildeo assistida

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Fonte de oxigecircniobull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Oxiacutemetro de pulsobull Ter disponiacuteveis os seguintes equipamentos em diferentes tamanhos adequados para a idade e peso do

paciente pediaacutetrico (ver Protocolo BPed 1)bull Dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) com reservatoacuterio maacutescara adequada acoplada agrave bolsa

autoinsufl aacutevelbull Cateter de aspiraccedilatildeo

bull Coxim para alinhar a via aeacuterea

Procedimento1 Usar EPI luvas maacutescara oacuteculos de proteccedilatildeo

2 Escolher a maacutescara facial adequada e acoplaacute-la agrave bolsa autoinsufl aacutevel A maacutescara facial deve

bull Cobrir da ponte nasal ateacute a fenda do queixo recobrindo o nariz e a boca sem comprimir os olhos (Figura 1)

bull Ter a borda macia que se molde facilmente e crie uma vedaccedilatildeo fi rme contra a face para impedir o escape de ar

bull Idealmente ser transparente para permitir a visualizaccedilatildeo da coloraccedilatildeo dos laacutebios do paciente da condensaccedilatildeo da maacutescara (que indica exalaccedilatildeo do ar) e de eventual regurgitaccedilatildeo

3 Escolher a bolsa autoinsufl aacutevel (que apresenta uma vaacutelvula de entrada e uma vaacutelvula de saiacuteda sem reinalaccedilatildeo)

bull Para neonatos bebecircs e crianccedilas pequenas bolsa com volume de pelo menos 450 a 500 mL maacuteximo de 750 mL

bull Crianccedilas maiores e adolescentes talvez seja necessaacuterio usar bolsa de adulto (1000 mL) para obter a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Testar o dispositivo antes do usobull Verifi car a presenccedila de vazamentos ocluir a vaacutelvula de saiacuteda do paciente com a matildeo e comprimir a bolsabull Verifi car se as vaacutelvulas de controle do fl uxo de gaacutes estatildeo funcionando adequadamentebull Verifi car se a tubulaccedilatildeo de O2 estaacute fi rmemente conectada ao dispositivo e agrave fonte de O2bull Escutar se haacute som do O2 fl uindo para a bolsa

5 Conectar um reservatoacuterio de O2 agrave vaacutelvula de entrada para poder transferir alta concentraccedilatildeo de O2 (60 a 95) Manter fl uxo de O2 de 10 a 15 Lmin para o reservatoacuterio conectado agrave bolsa pediaacutetrica e de pelo menos 15 Lmin para reservatoacuterio conectado agrave bolsa de adulto

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 61

Figura 1 Tamanho correto da maacutescara facial aacuterea da face para aplicaccedilatildeo da maacutescara

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

1 Certifi car-se de que o aspirador estaacute funcionante caso seja necessaacuterio utilizaacute-lo

2 Posicionar o paciente para manter a via aeacuterea aberta e otimizar a ventilaccedilatildeo bull Colocar na posiccedilatildeo ldquoolfativardquo sem hiperextensatildeo do pescoccedilo que eacute a melhor para bebecircs e crianccedilas de 1

a 3 anos Para obter essa posiccedilatildeo pode ser necessaacuteriobull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob os ombros nos bebecircs e crianccedilas ateacute 2 anos (Figura 2)bull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob a cabeccedilaoccipiacutecio da crianccedila gt 2 anos (Figura 2)bull Observar que o posicionamento correto coloca a abertura do canal auditivo externo em posiccedilatildeo

anterior ao ombrobull Ter cuidado ao manipular se houver suspeita de trauma na coluna cervical nesse caso manter

posiccedilatildeo neutra sem extensatildeo do pescoccedilo

3 Executar a ventilaccedilatildeobull Adaptar a maacutescara agrave face do paciente utilizando a

teacutecnica do ldquoE-Crdquobull O polegar e o dedo indicador formam um ldquoCrdquo sobre

a maacutescara para vedaacute-la fi rmemente sobre a facebull Enquanto isso os outros dedos da mesma matildeo

formam um ldquoErdquo e satildeo posicionados ao longo da mandiacutebula para elevaacute-la para frente puxando a face em direccedilatildeo agrave maacutescara (Figura 3) tendo o cuidado de natildeo pressionar tecidos moles do pescoccedilo

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 64

A D

B E

C

Figura 2 Posicionamento correto do paciente para a ventilaccedilatildeo

Figura 3 Teacutecnica do ldquoE-Crdquo para aplicaccedilatildeo da maacutescara facial com uma matildeo

Posicionamento da crianccedila gt 2 anosA em superfiacutecie plana os eixos oral (O) fariacutengeo (P) e traqueal (T) passam por 3 planos divergentesB o coxim sob o occipiacutecio alinha os eixos fariacutengeo e traquealC a extensatildeo da articulaccedilatildeo atlanto-occipital (posiccedilatildeo olfativa) alinha os trecircs eixos Essa posiccedilatildeo natildeo deve ser realizada na suspeita de trauma de coluna cervical

No bebecircD posiccedilatildeo incorreta com fl exatildeo do pescoccediloE posiccedilatildeo correta com coxim sob os ombros

Observaccedilatildeo o posicionamento correto coloca o canal auditivo externo em posiccedilatildeo anterior ao ombro

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 93

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por um profi ssional (Figura 4)bull Abrir a via aeacutereabull Manter a maacutescara vedada contra a face do

paciente com uma das matildeos utilizando a teacutecnica do ldquoE-Crdquo

bull Se possiacutevel manter a boca aberta sob a maacutescarabull Comprimir a bolsainsufl ador com a outra matildeo

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por dois profi ssionais (Figura 5)bull Um dos profi ssionais deve utilizar as duas matildeos

para abrir a via aeacuterea e vedar a maacutescara contra a face do paciente

bull O outro profi ssional deve comprimir a bolsainsufl ador

bull Ambos devem observar a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Atentar para o fornecimento de ventilaccedilatildeo efi cazbull Evitar ventilaccedilatildeo excessiva usar apenas a forccedila e o volume corrente necessaacuterios para simplesmente

promover a elevaccedilatildeo do toacuteraxbull Administrar cada ventilaccedilatildeo por cerca de 1 segundobull Avaliar a efi caacutecia da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo monitorando frequentemente os seguintes paracircmetros

bull Elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax a cada ventilaccedilatildeobull Saturaccedilatildeo de O2bull Frequecircncia cardiacuteacabull Pressatildeo arterialbull Sinais de melhora ou deterioraccedilatildeo (aparecircncia cor agitaccedilatildeo)

bull Titular a administraccedilatildeo de O2 para manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99

Observaccedilatildeo

bull A ventilaccedilatildeo excessiva eacute nociva porquebull Aumenta a pressatildeo intratoraacutecica e impede o retorno venoso diminuindo o deacutebito cardiacuteaco a perfusatildeo

coronaacuteria e o fl uxo sanguiacuteneo cerebralbull Causa retenccedilatildeo de gaacutes e barotrauma em pacientes com obstruccedilatildeo em vias aeacutereas pequenasbull Aumenta o risco de regurgitaccedilatildeo e aspiraccedilatildeo em pacientes sem via aeacuterea avanccedilada instaladabull Promove distensatildeo gaacutestrica que pode comprometer a ventilaccedilatildeo

Figura 4 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com um profi ssional

Figura 5 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com dois profi ssionais

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 53

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 94

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

IndicaccedilatildeoPaciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees em vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Dois pacotes de gazes esteacutereisbull Luvas de procedimentos ou esteacutereisbull Soluccedilatildeo salina 09 ndash ampola de 10 mLbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Sonda de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado agrave idadepeso do paciente (BPed 1) ou cacircnula de ponta riacutegida

para uso no caso de suspeita de trauma se disponiacutevelbull Mangueira intermediaacuteria do aspirador para conectar a sonda ao aspiradorbull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador (laacutetex) mantendo-a dentro do invoacutelucro

4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo com o tipo de procedimento

5 Retirar a sonda do pacote

6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze

7 Ligar o aspirador

8 Pinccedilar manualmente a mangueira que conecta a sonda ao aspirador (laacutetex) se for usada sonda sem vaacutelvula de succcedilatildeo ou acionar a vaacutelvula de succcedilatildeo (se disponiacutevel)

9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente (ver abaixo)

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicosbull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada

liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares bull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull Introduzir a sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o laacutetex

pinccedilado manualmente liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico bull Natildeo realizar movimentos circulares na retiradaATENCcedilAtildeO quando indicado aspirar primeiro a cavidade oral e depois a nasofaringe com o objetivo de diminuir contaminaccedilotildees IMPORTANTE em casos de trauma de cracircnio realizar somente a aspiraccedilatildeo oral

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

Aspiraccedilatildeo de cacircnula de traqueostomiaDiante de um paciente traqueostomizado que provavelmente necessita de aspiraccedilatildeo da cacircnula de traqueostomia a equipe deveraacute entrar em contato com o meacutedico regulador para receber orientaccedilotildees

10 Monitorizar frequecircncia cardiacuteaca e oximetria de pulso durante o procedimento de aspiraccedilatildeo

11 Interromper a aspiraccedilatildeo e oxigenar imediatamente caso ocorra bradicardia ou queda brusca da saturaccedilatildeo de oxigecircnio ou ainda se observar piora na aparecircncia cliacutenica do paciente

12 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se tiver ponta riacutegida metaacutelica)

13 Retirar as luvas

14 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda por via nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Observar durante todo o procedimento a ocorrecircncia de naacuteusea e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuteriobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)bull Especialmente os pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia e com grande quantidade de sangue

ou vocircmitos na cavidade oral podem ser colocados em decuacutebito lateral mantendo-se a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical em caso de trauma para que a forccedila da gravidade auxilie na limpeza da via aeacuterea enquanto o material eacute preparado e nos primeiros momentos da aspiraccedilatildeo

bull ATENCcedilAtildeO nos casos de trauma de cracircnio especialmente se houver sangramento por nariz boca eou orelha estaacute CONTRAINDICADA a aspiraccedilatildeo nasofariacutengea

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

Indicaccedilotildeesbull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevel

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Cacircnulas orofariacutengeas (COF) de tamanhos variados

Teacutecnica para avaliar o tamanho adequado da COFbull Posicionar a COF proacutexima agrave face do pacientebull Nos bebecircs e crianccedilas realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o acircngulo da mandiacutebula

do mesmo lado (ver fi gura abaixo)bull Aproximar a saliecircncia circular da COF da comissura labial (canto da boca) e direcionar a ponta da COF

para o acircngulo da mandiacutebula do mesmo ladobull Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica apresentada acima

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica no paciente pediaacutetrico INSERIR A COF COM A CONCAVIDADE VOLTADAPARA BAIXO ateacute atingir a parede posterior da faringe e fi car acomodada Idealmente a cacircnula deve serinserida enquanto uma espaacutetula (abaixador de liacutengua) manteacutem a liacutengua no assoalho da boca

IMPORTANTE bull Cuidado para natildeo deslocar a liacutengua para traacutes durante o procedimento causando obstruccedilatildeo de vias

aeacutereas bull NAtildeO DEVE SER REALIZADA ROTACcedilAtildeO DE 180 GRAUS para evitar lesotildees de tecidos moles da

orofaringe e sangramento

5 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 90

A B

C D

Seleccedilatildeo do tamanho adequado da COF

bull A com saliecircncia circular na comissura labial aponta da COF deve terminar exatamente no acircnguloda mandiacutebula

bull B se a COF for muito comprida a ponta selocalizaraacute posteriormente ao acircngulo da mandiacutebula

bull C e obstruiraacute a abertura gloacutetica empurrando aepiglote para baixo

bull D se a COF for muito pequena a ponta selocalizaraacute bem acima do acircngulo da mandiacutebula eaumentaraacute a obstruccedilatildeo da via aeacuterea empurrando aliacutengua em direccedilatildeo agrave hipofaringe

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Observaccedilotildees

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo dasvias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspender o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetriabull ATENCcedilAtildeO a cacircnula orofariacutengea deve ser colocada com a curvatura voltada para baixo ao contraacuterio do

adulto em que se faz a introduccedilatildeo com a curvatura para cima seguida de rotaccedilatildeo de 180deg A rotaccedilatildeo eacutedesaconselhada na crianccedila pois pode provocar lesotildees e sangramento importante na orofaringe

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 33

Indicaccedilatildeo Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna cervical

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve

tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

ATENCcedilAtildeO O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e da regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo regiatildeo da traqueia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza os dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando essa medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar pediaacutetrico bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e o alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colarbull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo dependendo da posiccedilatildeo do paciente

bull paciente em decuacutebito dorsal horizontal (DDH) a colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementada pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementada com a passagem por traacutes do pescoccedilo

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do posicionamento corretobull do apoio mentoniano do colar sob a mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo do esterno no toacuterax do paciente ebull dos apoios laterais do colar sobre as claviacuteculas e o trapeacutezio

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral da cabeccedila

bull Deve-se colocar um coxim baixo (2 a 3 cm de espessura) feito com lenccedilol entre o paciente e a prancha que vaacute desde o ombro ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da coluna cervical na crianccedila lt 8 anos

bull Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

12BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas ou da respiraccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa respiraccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contraindicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees em que o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de imobilizaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou nessa regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser

fi xado e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

bull Poderaacute natildeo haver um tamanho de colar cervical adequado para bebecircs e crianccedilas pequenas Nesses casos poderaacute ser improvisado um colar com material semirriacutegido como tira de papelatildeo envolto em faixas ou malhas ortopeacutedicas para acolchoamento ou ainda com rolos de tecidos (como lenccediloacuteis pequenos ou toalhas)

22BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 34

Indicaccedilotildees bull Toda situaccedil atildeo em que o mecanismo de trauma sugere transferecirc ncia signifi cativa de energia cineacute tica para o

corpo da crianccedila com ou sem evidecircncia de fraturasbull Mecanismo de trauma sugestivo de lesatildeo da medula espinhal trauma multissistecircmico trauma penetrante na

cabeccedila no pescoccedilo ou no tronco lesotildees por submersatildeo ou mergulho queda de altura lesatildeo de raacutepida aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo

bull Perda de mobilidade ou sensibilidade suacute bita apoacute s acidentebull Detecccedilatildeo de deformidade do pescoccedil o da coluna vertebral ou de extremidadesbull Alteraccedil atilde o do estado de consciecirc ncia apoacute s acidentebull No contexto de trauma fechado presenccedila de qualquer lesatilde o que coloque em risco a vida

Princiacutepios da imobilizaccedilatildeo pediaacutetricabull Em pediatria satildeo os mesmos princiacutepios utilizados nos adultos embora os dispositivos e as teacute cnicas devam

ser adequados agrave faixa etaacute ria da crianccedil a com atenccedil atilde o especial agraves especifi cidades anatocircmica fi sioloacute gica e psicoloacute gica desses pacientes

bull A imobilizaccedilatildeo da coluna inclui estabilizaccedilatildeo manual alinhada seguida da colocaccedilatildeo do colar cervical de tamanho adequado e imobilizaccedilatildeo do paciente na prancha mantendo cabeccedila pescoccedilo tronco pelve e membros inferiores em posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Pelo fato de crianccedilas menores de 8 anos apresentarem tamanho desproporcionalmente grande do occipiacutecio o que promove a fl exatildeo passiva do pescoccedilo eacute necessaacuterio colocar um coxim de 2 a 3 cm sob o tronco (dos ombros ateacute a bacia) para conseguir que a cabeccedila fi que em posiccedilatildeo neutra com alinhamento da coluna cervical e manutenccedilatildeo da permeabilidade da via aeacuterea

bull Devem tambeacutem ser colocados coxins entre as laterais do corpo e as bordas da prancha para evitar movimentos laterais quando se movimenta a prancha

bull A imobilizaccedilatildeo natildeo poderaacute impedir a ventilaccedilatildeo a abertura da boca ou a realizaccedilatildeo de qualquer manobra necessaacuteria para reanimaccedilatildeo

bull Em alguns casos poderaacute ser melhor transportar a crianccedila imobilizada em sua proacutepria cadeirinha (dispositivo de contenccedilatildeo no veiacuteculo) em vez de removecirc-la para a prancha longa (Bped 35)

Consideraccedilotildees com relaccedilatildeo agrave natildeo imobilizaccedilatildeo da coluna do paciente pediaacutetrico bull A crianccedila que reage intensamente agraves tentativas de imobilizaccedilatildeo pode apresentar maior risco de

agravamento de uma eventual lesatildeo vertebromedularbull Nesse caso pode ser vaacutelida a decisatildeo de natildeo imobilizar e considerar outras opccedil otilde es como tentar distrair

a crianccedil a com brinquedo ou convencecirc-la a fi car deitada e imoacutevel sem contenccedilatildeobull A decisatildeo de interromper as tentativas de imobilizaccedilatildeo visando agrave seguranccedila do paciente deve ser

documentada detalhadamente com descriccedilatildeo do motivo e o paciente deve ter seu estado neuroloacutegico reavaliado frequentemente durante o transporte Idealmente essa decisatildeo deve ser tomada em conjunto com o meacutedico regulador

12Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Particularidades anatocircmicas do paciente pediaacutetrico e sua relaccedilatildeo com os traumas musculoesqueleacuteticosbull Como os muacutesculos paravertebrais natildeo estatildeo desenvolvidos e os ligamentos vertebrais e tecidos moles

circundantes satildeo elaacutesticos a coluna vertebral da crianccedila eacute mais moacutevel do que a do adulto com maior risco de danos nos ligamentos e na medula espinhal sem a presenccedila de lesotildees oacutesseas essa situaccedilatildeo eacute conhecida pela sigla SCHIWORA (spinal cord injury without radiographic abnormality) e em geral associa-se a uma evoluccedilatildeo neuroloacutegica insatisfatoacuteria Decorre principalmente de traumas por mecanismo de aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo ou de quedas

bull Como a crianccedila natildeo possui calcifi caccedilatildeo oacutessea completa e os ossos contecircm centros cartilaginosos de crescimento ativos seu esqueleto eacute mais elaacutestico e menos capaz de absorver as forccedilas cineacuteticas aplicadas sobre ele do que o esqueleto do adulto o que leva agrave ocorrecircncia de lesotildees internas signifi cativas com presenccedila de lesotildees externas miacutenimas como contusotildees pulmonares graves sem fratura de arcos costais concomitante

bull Crianccedilas com trauma esqueleacutetico suportam grandes forccedilas antes de apresentarem fraturas de ossos longos luxaccedilotildees ou deformidades sendo comuns as fraturas incompletas (ldquoem galho verderdquo)

bull Com essas caracteriacutesticas se houver uma fratura detectada em uma crianccedila considera-se que a quantidade de energia transferida foi muito grande e deve-se procurar minuciosamente por lesotildees associadas

22Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 35

IndicaccedilatildeoPara bebecircs (lt 1 ano) encontrados em dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquo e crianccedilas de 1 a 4 anos que estejam em dispositivo de retenccedilatildeo chamado ldquocadeirinhardquo dentro do veiacuteculo que sofreu acidente

Procedimento1 Se o paciente apresenta evidecircncia de trauma grave eou necessidade de abordagem de via aeacuterea ele

deve ser imobilizado e retirado do bebecirc-conforto ou da cadeirinha por meio da seguinte teacutecnicabull o profi ssional 1 providencia a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e regiatildeo cervicalbull o profi ssional 2 remove os cintos do dispositivo de retenccedilatildeobull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o segundo inclina o

dispositivo de retenccedilatildeo para traacutes sobre uma prancha longabull em movimento sincronizado dos dois profi ssionais o paciente deveraacute ser gentilmente deslizado para fora

do dispositivo de retenccedilatildeo em direccedilatildeo axial e posicionado sobre a prancha longa (com coxim de 2 a 3 cm sob o tronco se indicado)

bull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o profi ssional 2 coloca o colar cervical e os estabilizadores laterais da cabeccedila

bull o profi ssional 1 agora liberado auxilia o segundo nos procedimentos e na fi nalizaccedilatildeo das imobilizaccedilotildees

2 O transporte tambeacutem poderaacute ser feito com o paciente estaacutevel mantido no dispositivo de retenccedilatildeo em que se encontra (bebecirc-conforto ou cadeirinha) por meio da seguinte teacutecnica

bull colocar colar cervical se houver um tamanho apropriado ou usar uma toalha ou pequeno lenccedilol enrolado para acolchoar o colo do paciente e preencher qualquer espaccedilo entre ele e o dispositivo de retenccedilatildeo

bull usar fi tas largas para segurar a pelve e a parte superior do toacuterax (cruzando os ombros) no dispositivo os cintos incorporados na cadeira podem servir para ajudar na imobilizaccedil atilde o

bull colocar toalhas ou outros tecidos enrolados em ambos os lados da cabeccedila para melhor estabilizaccedilatildeo tanto da cabeccedila como do pescoccedilo e da coluna cervical

bull fi xar com fi tas na altura da regiatildeo frontal e do colar cervical (se houver um) para melhorar a imobilizaccedilatildeo bull ATENCcedilAtildeO essa forma de transporte somente poderaacute ser utilizada se a integridade do dispositivo de

retenccedilatildeo estiver mantida e se o paciente natildeo apresentar comprometimento em qualquer etapa do ABCDE da avaliaccedilatildeo primaacuteria aleacutem de natildeo apresentar lesotildees que necessitem de intervenccedilatildeo da equipe

3 Colocaccedil atilde o do dispositivo de retenccedilatildeo (bebecirc-conforto ou cadeirinha) na maca de transporte elevar a cabeceira da maca a 45deg e fi xar com os dois cintos em locais distintos de maneira a suprimir potenciais movimentos de aceleraccedil atilde o e desaceleraccedil atilde o (testar apoacute s a fi xaccedil atilde o natilde o deve mobilizar mais de 2-3 cm)

12Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull O paciente pode fi car agitado durante a tentativa de imobilizaccedil atilde o cefaacute lica mesmo com a matilde e no seu campo de visatilde o

bull O preenchimento dos espaccedil os vazios do dispositivo de retenccedilatildeo eacute preconizado com toalhas na literatura internacional No entanto pode e deve ser utilizado o material disponiacute vel nas ambulacirc ncias como lenccediloacuteis cobertores e compressas

bull A Resoluccedilatildeo nordm 277 do Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran) de 28 de maio de 2008 que dispotildee sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilizaccedilatildeo do dispositivo de retenccedilatildeo para o transporte de crianccedilas em veiacuteculos determinou que quando transportadas em veiacuteculos automotores (sempre no banco traseiro com algumas exceccedilotildees como veiacuteculos sem banco traseiro)bull crianccedilas com ateacute 1 ano de idade deveratildeo utilizar obrigatoriamente o dispositivo de retenccedilatildeo

denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquobull crianccedilas com idade superior a 1 ano e inferior ou igual a 4 anos deveratildeo utilizar obrigatoriamente o

dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquocadeirinhardquobull crianccedilas com idade superior a 4 anos e inferior ou igual a 7 anos e meio deveratildeo utilizar o dispositivo

de retenccedilatildeo denominado ldquoassento de elevaccedilatildeordquobull crianccedilas com idade superior a 7 anos e meio e inferior ou igual a 10 anos deveratildeo utilizar o cinto de

seguranccedila do veiacuteculo no banco traseiro

22Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35

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Bped 36

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico com suspeita de trauma e com indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna vertebromedular

Procedimentobull Os mesmos procedimentos descritos para o adulto devem ser realizados para o paciente pediaacutetrico e

deve-se acolchoar os espaccedilos entre os tirantes e a crianccedila para evitar movimentos lateraisbull Como o occipiacutecio da crianccedila lt 8 anos eacute desproporcionalmente grande e quando em superfiacutecie plana

forccedila a fl exatildeo passiva da coluna cervical inclusive com maior risco de obstruccedilatildeo da via aeacuterea torna-se necessaacuterio colocar um coxim (de lenccedilol ou outro material) com 2 a 3 cm de espessura sob o tronco da altura dos ombros ateacute o quadril para manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra da cabeccedila e do pescoccedilo

Observaccedilotildees

bull Crianccedil as maiores diferentemente dos bebecircs toleram melhor a imobilizaccedil atilde o cefaacute lica na presenccedil a de familiarbull Quanto menor a crianccedila maior eacute a discrepacircncia de tamanho entre o cracircnio e a face e portanto maior o

occipiacutecio proporcionalmentebull O pescoccedilo do paciente pediaacutetrico estaraacute em posiccedilatildeo correta quando o canal auditivo externo se alinhar

com a parte anterior do ombro Essa posiccedilatildeo neutra alinha a coluna cervical e evita a fl exatildeo anterior mantendo a permeabilidade da via aeacuterea

11

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 37

IndicaccedilatildeoPaciente viacutetima de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo apresenta risco agrave vida imediato

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick Extrication Device ndash KED ou similar) pediaacutetricobull Colar cervical pediaacutetricobull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar a manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico os polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas a respiraccedilatildeo e a circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se de que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 deve mensurar e aplicar o colar cervical no paciente com o auxiacutelio do profi ssional 3 que deve se posicionar preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2Observaccedilatildeo Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua

instalaccedilatildeobull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo

ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimentobull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro

inferior e conectados ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada agrave genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantesbull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)bull Com os tirantes do tronco e dos membros inferiores afi velados e revisados deve ser fi nalizada a

colocaccedilatildeo do colete com a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila

12Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuterio preencher o espaccedilo entre a cabeccedila e o colete para manter o alinhamento neutro Se necessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeo da cabeccedila A primeira passa na testa do paciente e a segunda passa sobre o colar cervical (altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpo posterior do KED (a tira superior deve fi car bem justa para evitar qualquer movimento e a tira inferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo) Em crianccedilas pequenas estaacute contraindicada a utilizaccedil atilde o da tira de fi xaccedil atilde o sobre o mento jaacute que pode provocar obstruccedil atilde o da via aeacute rea por compressatildeo dos tecidos moles da regiatilde o submentoniana

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado (tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1 estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo Antes de movimentar o paciente todos os tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente nesse momento

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto o giram levantando e movendo o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo ao lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou com as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do

paciente para evitar deslocamentos longos Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre a prancha com os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos cintos de seguranccedila da prancha e da maca

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 aquele que efetua a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Para pacientes com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Procurar manter a crianccedila informada todo o tempo para garantir a tranquilidade e a colaboraccedilatildeo da mesma

22Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37

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AGO(

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ATox

SBV Intoxicaccedilotildees e Produtos Perigosos

BTox

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Todo paciente (bebecirc crianccedila ou adulto) que apresente um quadro inexplicado de iniacutecio suacutebito que curse

com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia convulsotildees alteraccedilatildeo hemodinacircmica ou respiratoacuteria sem causa claramente defi nida

bull Quando existir uma histoacuteria inicial de certeza ou suspeita de contato por qualquer via com um agente potencialmente intoxicante

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Crianccedila e bebecirc(Protocolo BPed2)

IMPRESSAtildeO INICIAL COM EcircNFASE PARAbull Niacutevel de consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuteriosbull Coloraccedilatildeo anormal da pelebull Realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed2)

ou

Adulto (Protocolo BC1)

AVALIACcedilAtildeO PRIMAacuteRIA COM EcircNFASE PARAbull Avaliar responsividade bull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas aspirar secreccedilotildees se

necessaacuterio)bull Avaliar ventilaccedilatildeo especial atenccedilatildeo para a presenccedila de taqui ou

bradipneia respiraccedilatildeo irregularbull Avaliar oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM se indicado bull Avaliar estado circulatoacuterio atenccedilatildeo especial para frequecircncia cardiacuteaca

(FC) pressatildeo arterial (PA) coloraccedilatildeo temperatura e estado de hidrataccedilatildeo da pele ressecamento de mucosas ou salivaccedilatildeo excessiva presenccedila de sudorese tempo de enchimento capilar

bull Avaliar estado neuroloacutegico com ecircnfase para avaliaccedilatildeo pupilar (especialmente tamanho pupilar) e movimentos oculares tocircnus muscular agitaccedilatildeo psicomotora e niacutevel de consciecircncia aleacutem de ocorrecircncia de convulsotildees

bull Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

23BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase para

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed3)

ou

Adulto (Protocolo BC2)

Realizar entrevista SAMPLA (ou SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causas A histoacuteria eacute fundamental e deve tambeacutem investigar

bull Disponibilidade de substacircncias potencialmente toacutexicas no domiciacutelio (produtos de limpeza inseticidas raticidas plantas etc) e de medicamentos usados pelo paciente ou por familiares

bull Locais onde o paciente esteve presente e atividades que desenvolveu nas horas que precederam o iniacutecio dos sintomas incluindo a profi ssatildeo ou atividade exercida

bull Se o agente toacutexico for conhecido investigar a quantidade ingerida o tempo decorrido da ingestatildeo se essa foi acidental ou intencional e se pode haver outra substacircncia envolvida

bull Horaacuterio de iniacutecio dos sintomas

Realizar exame fiacutesico detalhado da cabeccedila aos peacutes com atenccedilatildeo adicional parabull Haacutelito e exame da cavidade oral lesotildees corrosivas odor hidrataccedilatildeobull Temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal na crianccedila ou bebecirc) se

hipertermia utilizar medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura (antiteacutermicos usuais natildeo satildeo eficazes)

bull Presenccedila de sinais de maus tratos em especial na crianccedila e bebecirc bull Avaliar glicemia capilar e em caso de hipoglicemia considerar protocolo BC19

(adulto) ou protocolo BPed 18 (crianccedila ou bebecirc)bull Monitorizar PA FC oximetria de pulso e glicemia capilarbull Investigar possiacuteveis situaccedilotildees de risco no domiciacutelio para o paciente e para a

crianccedila em especial

5 Seguir com o protocolo especiacutefi co assim que o agente intoxicante for identifi cado

6 Realizar a descontaminaccedilatildeo se indicada segundo a via de contaminaccedilatildeo (respiratoacuteria cutacircnea digestiva e ocular) conforme protocolo de descontaminaccedilatildeo (BTox 12)

7 Manter atenccedilatildeo para as situaccedilotildees especiais que podem ocorrerbull Crises convulsivasbull Depressatildeo do centro respiratoacuteriobull Taquicardia com sinais de choquebull Bradicardia com sinais de choquebull Hipo e hipertermiabull Parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica que deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel sobre o agente causador bem como os sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica da regiatildeo ou com o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo (nuacutemero 08007226001) para a tomada de decisatildeo e para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino (preferencialmente hospital terciaacuterio)

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Independente do agente causador da intoxicaccedilatildeo as medidas gerais de estabilizaccedilatildeo satildeo muito

semelhantes agravequelas realizadas em qualquer outra emergecircncia cliacutenica bull Sempre que possiacutevel levar amostras do agente toacutexico ao hospital inclusive proveniente de resiacuteduo

gaacutestrico (vocircmito)

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nos adultosbull Tentativas de suiciacutedio por via oral constituem na principal causabull Frequente eacute a intoxicaccedilatildeo por abuso de drogas ou medicamentos sem intenccedilatildeo de suiciacutediobull Atenccedilatildeo ao uso de muacuteltiplas medicaccedilotildees por idosos e em pacientes que apresentam metabolizaccedilatildeo

diminuiacuteda como na insufi ciecircncia renalbull Atenccedilatildeo tambeacutem para as intoxicaccedilotildees relacionadas ao tipo de trabalho como por exemplo na

exposiccedilatildeo a agrotoacutexicos e pesticidas em geral

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nas crianccedilasbull Em geral satildeo acidentais ou natildeo intencionais bull Em crianccedilas ateacute os 4 anos de idade satildeo mais frequentes as intoxicaccedilotildees por produtos quiacutemicos de

uso domeacutestico (como os de higiene pessoal ou de limpeza) por medicamentos ou plantas toacutexicas ou ainda por pesticidas de uso domeacutestico

bull Nos adolescentes de 15 a 19 anos as intoxicaccedilotildees por drogas de abuso satildeo as mais observadasbull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes) Os Centros tambeacutem tecircm telefones especiacutefi cos

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica estaacute disponiacutevel no site wwwfi ocruzbrsinitox (clicando em ldquoSinitoxrdquo)

bull Cada (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero de telefone do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 2

SE AGITADO MAS CONSCIENTE E COLABORATIVO

bull Realizar manejo verbal aproximar-se de forma tranquila identifi car-se (nome e funccedilatildeo) explicar omotivo da aproximaccedilatildeo oferecer ajuda

SE INCONSCIENTE EM CHOQUE OU PARADA CARDIORRESPIRATOacuteRIA (PCR)

bull Seguir protocolo especiacutefi co

SE AGITADO DESORIENTADO OU AGRESSIVO

bull Informar Regulaccedilatildeo Meacutedica e seguir suas orientaccedilotildees

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver histoacuteriainformaccedilotildees de uso de drogas como cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy)

maconha e outras drogas estimulantesbull Quando atender pacientes em agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia com informaccedilotildees seguras de que natildeo se

trata de pacientes com agravo em sauacutede mental preacutevio

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

2 Considerar os cenaacuterios

3 Assim que possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull Sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLAbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as

condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

4 Verifi car glicemia se hipoglicecircmico siga protocolo de hipoglicemia (BC19)

5 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

6 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral

7 Manter paciente com cabeceira elevada

8 Estar preparado para PCR

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Drogas de abuso mais frequentes cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy) maconha

bull Na intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso satildeo trecircs os cenaacuterios possiacuteveis a serem considerados1 Paciente agitado mas consciente e colaborativo2 Paciente agitado desorientado agressivo3 Paciente chocado ou em PCR

bull Hidrataccedilatildeo a desidrataccedilatildeo em casos de anfetamina deve ser corrigida de forma lenta cuidado com avontade do paciente de beber grandes volumes de aacutegua risco de comaoacutebito por hiponatremia

bull ldquoMulasrdquo com sinais e sintomas identifi car a situaccedilatildeo avaliar o paciente proceder conforme necessidade etransportar

bull A intoxicaccedilatildeo por aacutelcool estaacute abordada no protocolo BTox 3

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BTox 2

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Odor de aacutelcool no haacutelito fala pastosa alteraccedilotildees do humor do comportamento e do niacutevel de consciecircncia prejuiacutezo da coordenaccedilatildeo motora da atenccedilatildeo e do julgamento presenccedila de naacuteuseas e vocircmitos ansiedade irritabilidade taquicardia hiper ou hipotensatildeo arterial alucinaccedilotildees agitaccedilatildeo psicomotora fraquezaTodos esses sinais satildeo comuns para intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica Os sinais diferenciais para abstinecircncia satildeo tremores febre sudorese profusa convulsatildeo e deliacuterio

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

3 Apresentar-se e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e tratar conforme encontrado

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Ambiente (SAMPLA) sinais vitais e exame fiacutesico

5 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia com familiares e pessoas proacuteximas que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

6 Valorizar tipo de substacircncia via de absorccedilatildeo e histoacuterico psiquiaacutetrico

7 Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

8 Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt94

9 Manter o paciente aquecido

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

22BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Atentar para o fato de que uma pessoa aparentemente intoxicada na verdade pode estar abstinente

bull Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida em casos de agravos com risco de morte como agitaccedilatildeo eou agressividade rebaixamento do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo moderada a severa e hipo ou hipertermia e no caso de convulsotildees Complicaccedilotildeesagravos cliacutenicos associados podem implicar em risco de morte e portanto natildeo devem ser negligenciados

bull Considerar as informaccedilotildees que elevem a suspeiccedilatildeo de intoxicaccedilotildees por outras drogas

bull Considerar orientar os pacientes natildeo removidos que procurem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 4

BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila em espaccedilo fechadobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila proveniente de incecircndiobull Qualquer pessoa com sinais de queimadura na face (observar ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz e

condiccedilatildeo respiratoacuteria) tosse ou fuligem em secreccedilotildees orais ou nasais

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Afastar o paciente do agente causadorretirar da aacuterea de risco

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull Parada cardiorrespiratoacuteriabull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt de 90 mmHg

5 Manter permeabilidade da via aeacuterea

6 Oferecer oxigecircnio (O2) sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

7 Monitorizar a oximetria de pulso considerar que em casos de intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono (Protocolo BTox 5) a sua leitura poderaacute indicar valores maiores do que o real

8 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

9 No caso de queimaduras associadas considerar tambeacutem o protocolo BT18

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 5

BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente em aacuterea de risco como as proacuteximas a sistema de aquecimento avariado em ambiente mal ventilado garagens de automoacuteveis com o motor ligado ou proacuteximo a focos de incecircndio com presenccedila de sinais e sintomas gerais como cefaleia naacuteuseas vocircmitos tonturas diminuiccedilatildeo de acuidade visual fraqueza pele eou mucosas cor de framboesa ou rosa carminado dispneia arritmias cardiacuteacas dor toraacutecica isquecircmica insufi ciecircncia cardiacuteaca hipotensatildeo siacutencope confusatildeo mental convulsatildeo coma parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila do gaacutes no ambiente para a retirada da viacutetima da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull PCRbull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt 90 mmHg

5 Ofertar oxigecircnio (O2) na maacutexima concentraccedilatildeo disponiacutevel independentemente da leitura da oximetria de pulso de preferecircncia com maacutescara natildeo reinalante com O2 a 15 Lmin

6 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

7 Nas crises convulsivas seguir Protocolo BC16 ou BPed 15

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobina

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasA oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o Ode ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

Dependendo da porcentagem

oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio durante manuseio ou exposiccedilatildeo de inseticida agriacutecola

(organofosforados ou carbamatos)bull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio decorrente de acidente de transporte ou industrialbull Histoacuteria de ingestatildeo intencional ou acidental de inseticidas ou raticida clandestino ldquochumbinhordquo associada

com alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull Hipersecreccedilatildeo brocircnquica broncoespasmo tosse insufi ciecircncia respiratoacuteria cianose bull Bradicardia hipotensatildeobull Distuacuterbios visuais miose lacrimejamento salivaccedilatildeo e sudorese excessivabull Dores abdominais naacuteuseas vocircmitos diarreiabull Agitaccedilatildeo fasciculaccedilatildeo convulsatildeo e comabull Polaciuacuteria incontinecircncia urinaacuteria

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila de produto potencialmente toacutexico para receber orientaccedilotildees especiacutefi cas

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25) com ecircnfase para

bull Garantir a permeabilidade de via aeacutereabull Administrar oxigecircnio (O2) em alto fl uxo para manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94bull Monitorizar a oximetria de pulso e glicemia capilarbull Monitorar os sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLEbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente

bull Motivo do uso tipo nome frascos ou embalagens quantidadebull Situaccedilotildees de risco na residecircnciabull Condiccedilotildees do paciente tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo e profi ssatildeo

5 Em caso de contato cutacircneo ou inalatoacuterio remover as roupas com cuidado e realizar a descontaminaccedilatildeo a partir da lavagem da regiatildeo afetada com soro fi sioloacutegico ou aacutegua corrente abundante se disponiacutevel e antes de colocar o paciente na ambulacircncia Em casos de produtos em poacute realizar primeiramente a limpeza mecacircnica seguida de lavagem

6 Afastar outras causas de rebaixamento do niacutevel de consciecircncia (incluindo hipoglicemia conforme Protocolo BC19 ou BPed 14)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

22BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

9 Transportar o paciente na ambulacircncia com janelas abertas sempre que houver contaminaccedilatildeo do ambiente (roupas e vocircmitos funcionam como contaminantes)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidado

bull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeoConsiderar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidadobull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

BTox 9

BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de ingestatildeo de medicamentos dos grupos benzodiazepiacutenicos barbituacutericos sedativos hipnoacuteticos opioides anticonvulsivantes ou antipsicoacuteticos associada a presenccedila de depressatildeo neuroloacutegica caracterizada por alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia comobull Sonolecircnciabull Torporbull ComaPode ou natildeo estar associada a alguns dos seguintes sinaisbull Miose bull Depressatildeo respiratoacuteriabull Cianosebull Bradicardia hipotensatildeo

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria (Protocolos BC1 e BC2)

4 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas incluindo via aeacuterea avanccedilada se necessaacuterio

5 Administrar oxigecircnio por maacutescara 4 a 6 Lmin ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM em caso de depressatildeo respiratoacuteria

6 Monitorar pressatildeo arterial e oximetria

7 Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (nome composiccedilatildeo quantidade) tempo de ingestatildeo

8 Avaliar glicemia capilar

9 Se possiacutevel levar amostrasembalagem do medicamento ao hospital

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcbull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcbull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etc

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcBARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcreg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etc

bull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcOPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)

bull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 10

BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em casos de atendimento onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de solventes (listados no

campo ldquoObservaccedilotildeesrdquo) bull Em casos de atendimento onde se identifi que odor caracteriacutestico de solvente no ar exalado pelo pacientebull Em casos de atendimento de paciente onde se identifi ca ou se suspeite de inalaccedilatildeo eou ingestatildeo de solventes e

bull Na ingestatildeo ardor em orofaringe vocircmito e tossebull Na inalaccedilatildeo euforia inicial seguida de depressatildeo do sistema nervoso central ardor de vias aeacutereas e tosse

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de solvente no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase para

a Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar lavagem gaacutestrica

6 Manter paciente com cabeceira elevada

7 Estar preparado para parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

9 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

bull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmias

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcbull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

(lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasComumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalarA volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircncias

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em casos de acidentes onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de produtos corrosivos (Protocolo

BTox 15 sobre identifi caccedilatildeo do produto perigoso) bull Em casos de atendimento de paciente em que se identifi que ou se suspeite de contato com produtos

corrosivos e que apresente alguns dos sinais ou sintomasbull Na ingestatildeo difi culdade de deglutir dor edema e eritema de laacutebio e liacutengua sialorreia e hematecircmesebull Nos olhos dor edema e eritemabull Na pele dor intensa com pouca manifestaccedilatildeo fl ogiacutestica no localbull Na inalaccedilatildeo (em caso de corrosivos volaacuteteis) tosse dispneia cefaleia ardor de vias aeacutereas superiores

Conduta geral e especiacuteficaGERAL1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de corrosivo volaacutetil no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase paraa Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Adotar a conduta adequada ao caso conforme Conduta especiacutefi ca abaixo

6 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

7 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

ESPECIacuteFICAA) Na ingestatildeo1 Natildeo provocar vocircmito natildeo passar sonda nasogaacutestrica natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar

lavagem gaacutestrica natildeo realizar tentativas de neutralizaccedilatildeo do corrosivo

B) No contato com a pele eou olhos (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

B1 Substacircncias corrosivas natildeo volaacuteteis

1 Remover roupas contaminadas

2 Se corrosivo em poacute remover o excesso cuidadosamente com pano seco ou compressa seca antes de lavar

3 Se pele lavar abundantemente o local afetado com aacutegua corrente se disponiacutevelpossiacutevel ou soro fi sioloacutegico (SF)

4 Se olhos lavar abundantemente o local afetado de preferecircncia com soluccedilatildeo salina (SF ringer lactato) usar aacutegua corrente na impossibilidade da soluccedilatildeo salina

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

22BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

5 Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem sem contaminar o olho sadio

B2 Substacircncias corrosivas volaacuteteis

1 Remover o paciente para local aberto

2 Remover a roupa contaminada

3 Colocar o paciente na ambulacircncia somente apoacutes sua descontaminaccedilatildeo cutacircnea

4 Se pele ou olhos forem acometidos realizar os mesmos atendimentos do corrosivo natildeo volaacutetil descritos acima

5 Se inalaccedilatildeo do produto realizar nebulizaccedilatildeo com SF (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

Observaccedilotildees

bull Nos casos de ingestatildeo intencional o quadro cliacutenico tende a ser mais gravebull Defi niccedilatildeo de corrosivos pela Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) 14725

bull Corrosivo cutacircneo Material-teste que produz destruiccedilatildeo de tecido da pele chamada de necrose visiacutevel atraveacutes da epiderme e dentro da derme em pelo menos um de trecircs animais ensaiados apoacutes exposiccedilatildeo de ateacute 4h de duraccedilatildeo

bull Corrosivo para metais substacircncias ou mistura que por accedilatildeo quiacutemica eacute capaz de danifi car ou ateacute mesmo destruir metais

bull Satildeo produtos corrosivos Aacutecidos fortes cloriacutedrico (muriaacutetico) bromiacutedrico fl uoriacutedrico sulfuacuterico fosfoacuterico etcBases ou aacutelcalis hidroacutexido de caacutelcio (cal) hidroacutexido de soacutedio (soda caacuteustica) hidroacutexido de potaacutessio etcVolaacuteteis amocircnia cloro fl uacuteor aacutecidos volaacuteteis (fl uoriacutedrico bromiacutedrico cloriacutedrico) etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Quando houver necessidade de remover ou neutralizar agentes quiacutemicos toacutexicos que foram ingeridos inalados ou entraram em contato com a pele ou olhos de um paciente

Conduta 1 Atentar para a seguranccedila da cena e utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual completo

2 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de descontaminaccedilatildeo e aguardar orientaccedilotildees sobre os procedimentos

3 Determinar a necessidade de descontaminaccedilatildeo antes da completa abordagem e atendimento do paciente

4 Identifi car o produto ou substacircncia ou agente que necessite ser eliminado ou neutralizado

5 Atentar para o protocolo especiacutefi co de atendimento para o contaminante ou intoxicante encontrado

6 Determinar se o paciente pode ser manipulado antes da descontaminaccedilatildeo sem risco para a equipe

7 Se natildeo houver risco proceder agrave avaliaccedilatildeo do paciente e adotar as condutas pertinentes ao caso conforme protocolos especiacutefi cos

8 Se houver necessidade ou indicaccedilatildeo de descontaminaccedilatildeo seguir a Conduta especiacutefi ca descrita abaixo

9 Seguir as demais orientaccedilotildees constantes dos protocolos especiacutefi cos para as substacircncias causadoras da intoxicaccedilatildeo

Conduta especiacuteficaA indicaccedilatildeo de uma determinada descontaminaccedilatildeo consta dos protocolos especiacutefi cos dos agentes contaminantes ou intoxicantes Os procedimentos de descontaminaccedilatildeo estatildeo descritos abaixo

Na contaminaccedilatildeo por via digestivabull NAtildeO induzir vocircmitos e natildeo administrar liacutequidos por via oralbull Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizadabull Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de

sauacutedebull Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Na contaminaccedilatildeo por via respiratoacuteriabull Manter o paciente em ambiente aberto livre do agente contaminante com oxigecircnio (O2) suplementarbull Realizar nebulizaccedilatildeo com soro fi sioloacutegico (SF)

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

22BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Na contaminaccedilatildeo por via cutacircneabull Remover as vestes ou equipamentos contaminados com especial cuidado para natildeo agravar a

contaminaccedilatildeo de aacutereas corpoacutereas em especial a face Cortar as vestes eacute mais seguro bull Se o agente for poacute ou soacutelido retirar o excesso com pano seco ou compressa antes de lavarbull Realizar lavagem da aacuterea afetada ou corporal com fl uxo de aacutegua corrente com especial atenccedilatildeo para

cabelos axilas umbigo regiotildees genital e subunguealbull Considerar cobrir ferimentos antes de iniciar a lavagem corporalbull Evitar hipotermiabull Em contaminaccedilotildees extensas ou por produto de elevada toxicidade considere aguardar a descontaminaccedilatildeo

por equipe especializada e equipada para tal para depois realizar atendimento do paciente

Na contaminaccedilatildeo dos olhosbull Lavar os olhos com fl uxo contiacutenuo de aacutegua ou SF com as paacutelpebras abertas a partir do canto do olho

(proacuteximo ao nariz) para a lateral da face por no miacutenimo 20 minutos Pode ser realizado durante o transporte ao hospital

bull Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem evitando contaminar o olho sadio

bull Se os dois olhos forem acometidos lavaacute-los com fl uxo contiacutenuo de SF ou aacutegua do centro ou regiatildeo entre os olhos para as laterais Proteja o restante da face com compressas Uma forma improvisada que pode ser uacutetil eacute a utilizaccedilatildeo de cateter para O2 tipo oacuteculos colocando a dupla saiacuteda sobre a parte superior do nariz proacutexima ao canto dos olhos mantendo uma saiacuteda de cada lado do nariz e direcionada para cada olho Conecte o cateter a um frasco de SF e mantenha fl uxo contiacutenuo

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilatildeo descontaminaccedilatildeo eacute um processo que consiste na remoccedilatildeo fiacutesica dos contaminantes ou na alteraccedilatildeo de sua natureza quiacutemica para substacircncias inoacutecuas Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo (CETESB)-

bull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero 08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo Moacutevel de Atendimento de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

ldquo O tempo eacute fator criacutetico para as viacutetimas mas a seguranccedila das equipes tambeacutem eacute importante Diante de um acidente envolvendo produto perigoso (PP) a equipe deve conter seu iacutempeto de adentrar a zona quente para socorrer as viacutetimas que estejam ateacute que sejam estabelecidas as informaccedilotildees baacutesicas sobre o PP e accedilotildees de seguranccedila necessaacuteriasrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

BTox 13

BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Relato de picada por animal silvestre conhecido ou natildeo (se desconhecido trate como animal venenoso)bull Presenccedila de marcas causadas pelas picadas associada a dor local edema eritema e bolhasbull Em casos mais graves pode haver ptose palpebral coluacuteria e oligoanuacuteria alteraccedilotildees visuais insufi ciecircncia

respiratoacuteria aguda e em casos extremos torpor inconsciecircncia e choque anafi laacutetico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull Oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara facial em altos fl uxos se saturaccedilatildeo de lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Manter paciente em repouso absoluto

4 Lavar a ferida com soro fi sioloacutegico e cobrir com curativo esteacuteril seco

5 Natildeo utilizar torniquete

6 Obter descriccedilatildeo imagem ou o proacuteprio animal (se morto e acondicionado em dispositivo fechado e protegido)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Considerar transmissatildeo da imagem do animal e da lesatildeo para o centro de controle de intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeo ou para a Central de Regulaccedilatildeo

10 10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) com especial atenccedilatildeo para a seguranccedila de cenabull Considerar a possibilidade de lesotildees secundaacuterias devido a cinemaacutetica de toda a situaccedilatildeo como as

decorrentes de corrida queda etcbull Nos acidentes por animais peccedilonhentos o socorrista natildeo deve perder tempo no local e nem deve tentar

capturar o animalbull Atenccedilatildeo especial aos extremos de idades jaacute que satildeo mais susceptiacuteveis a complicaccedilotildees decorrentes do

veneno inoculadobull A Central de Regulaccedilatildeo poderaacute efetuar contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeobull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

BTox 14

BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe do (SAMU) for a primeira instituiccedilatildeo a chegar num local que apresentebull Informaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeo sobre a presenccedila de produtos perigosos (PP) no localbull Acidente com veiacuteculo identifi cado como transportador de PPbull Acidente com veiacuteculos que apresentem embalagens com a simbologia de PPbull Acidente com veiacuteculo onde exista vazamentos de produtos com ou sem identifi caccedilatildeobull Acidente com PP em instalaccedilotildees industriais depoacutesitos ou instalaccedilotildees comerciaisbull Acidentes com PP em tubovias (tubulaccedilotildees)bull Qualquer acidente onde houver a presenccedila de PP confi rmada ou suspeita

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Manter uma distacircncia segura do veiacuteculo ou equipamento sinistrado ou produto derramado ou vazado

3 Aproximar-se com cautela do local do acidente mantendo o vento pelas costas em relaccedilatildeo ao veiacuteculo ou equipamento sinistrado

4 Evitar se posicionar nos locais mais baixos em relaccedilatildeo ao local do acidente

5 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a chegada no local e fornecer dados preliminares

6 Confi rmar a presenccedila ou indiacutecios de PP e estimativa de viacutetimas

7 Informar a Central de Regulaccedilatildeo com o maior detalhamento possiacutevel dados da identifi caccedilatildeo do produto (Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP ndash BTox 15) identifi caccedilatildeo da via e local do acidente quilometragem sentido pontos de referecircncia acessos alternativos etc mantendo os requisitos de seguranccedila deste protocolo

8 Aguardar orientaccedilotildees da Central de Regulaccedilatildeo

9 Certifi car-se que em caso de atendimento agraves viacutetimas que saem ou foram retirados da zona quente estas natildeo estejam contaminadas e caso estejam contaminadas atender as determinaccedilotildees dos Protocolos especiacutefi cos (Protocolo de descontaminaccedilatildeo ndash BTox 12)

10 Informar a Central de Regulaccedilatildeo se houver visiacutevel contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos para que esta comunique de imediato a empresa responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver indiacutecios de presenccedila de produtos perigosos (PP) na cena tais como bull Acidente com envolvimento de veiacuteculo de carga rodoviaacuterio ferroviaacuterio ou mariacutetimo do tipo tanque tipo

bauacute carroceria outrosbull Presenccedila de qualquer placa de identifi caccedilatildeo de risco (simbologia de risco)bull Embalagens sem identifi caccedilatildeo como caixas bombonas etcbull Acidente em induacutestria aacuterea de armazenamento depoacutesitos dutovias outrosbull Acidentes em locais de revenda de produtos quiacutemicosbull Incecircndios fumaccedila neacutevoabull Odores no ar que se respira em cenas de acidentebull Vazamento de produtos liacutequido soacutelido gasoso

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) com ecircnfase para o correto posicionamento na presenccedila de

fogo fumaccedila ou vapores

2 Buscar identifi caccedilatildeo do produto 3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

Em acidentes envolvendo veiacuteculos

de transporte terrestre

Formas de identifi caccedilatildeobull Identifi car o PAINEL DE SEGURANCcedilA que eacute uma placa retangular com cerca de

40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

bull Identifi car o ROacuteTULO DE RISCO que eacute uma placa em forma de losango de cerca de 30 cm de lado afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros letras siacutembolos e em cores diversas cada cor representando uma natureza de risco

bull Podendo aproximar-se do veiacuteculo procurar a FICHA DE EMERGEcircNCIA que por norma deve estar no porta-luvas do veiacuteculo contendo detalhes de interesse meacutedico sobre o produto

Para mais detalhes veja em Observaccedilotildees

Em acidentes ocorridos em

edifi caccedilotildees (induacutestria residecircncias armazeacutens

lojas etc)

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagembull Ficha de Informaccedilatildeo de Seguranccedila de Produtos Quiacutemicos (FISPQ) se disponiacutevel

Na presenccedila de sinais como derramamento

ou vazamento de produto

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagem

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

4 Registrar todas as informaccedilotildees obtidas

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre os indiacutecios de PP e os dados de identifi caccedilatildeo do produto que se pode obter

6 Seguir rigorosamente as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre criteacuterios de seguranccedila a serem seguidos e protocolo de intervenccedilatildeo especiacutefi co para o produto envolvido

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Identifi caccedilatildeo do PP no transporte

As classes os PP conhecidos satildeo numerados sequencialmente pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU) e agrupados em nove classes de acordo com a natureza do risco do produto

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

24BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

CLASSIFICACcedilAtildeO DA ONUClasse 1 ndash Explosivos

Classe 2 ndash Gases

Classe 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveis

Classe 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveis

Classe 5 ndash Substacircncias oxidantes

Classe 6 ndash Sustacircncias toacutexicas

Classe 7 ndash Materiais radioativos

Classe 8 ndash Corrosivos

Classe 9 ndash Substacircncias perigosas diversas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

O roacutetulo de risco eacute uma placa em losango com cerca de 30 cm de lado que identifi ca a natureza do risco do produto divididos em nove classes com quatro indicativos da classe na mesma placa

a) Tem diversas cores cada uma representando uma classeb) Apresenta o siacutembolo da classe caracterizando a accedilatildeo do produtoc) Apresenta uma expressatildeo escrita que descreve a classe ou seja a natureza do riscod) Tem o nuacutemero da classe do produto na parte inferior

Ou seja apresenta quatro dados que nos datildeo a mesma informaccedilatildeo de quatro maneiras distintas ou seja a classe do produto (a natureza do risco ou o que ele provoca)

O painel de seguranccedila eacute uma placa retangular com cerca de 40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente ou laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

Nuacutemero de risco o nuacutemero superior eacute um conjunto de dois a trecircs nuacutemeros conforme exemplo no desenho abaixo compondo o risco do produto Se precedidos da letra ldquoXrdquo indica ldquoreaccedilatildeo perigosa com a aacuteguardquo

Nuacutemero da ONU eacute o nuacutemero sequenciado de quatro algarismos utilizado pela ONU para identifi car cada produtosubstacircncia conhecida e classifi cada como PP O Brasil segue essa norma No painel de seguranccedila eacute o nuacutemero situado na parte inferior da placa

Roacutetulo de riscoPainel de seguranccedila

(fundo laranja)

Siacutembolo da classe

Classe

Ndeg da ONUNdeg de risco

Identificaccedilatildeo no transporte O veiacuteculo que transporta PP exibe uma placa no formato de um

losango e uma outra retangular com fundo laranja

34BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Exemplo

Foto Carlos Eid83

2789Painel de seguranccedila

Ndeg de risco

PRIMEIRO ALGORISMOClasse 1 ndash ExplosivosClasse 2 ndash GasesClasse 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveisClasse 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveisClasse 5 ndash Substacircncias oxidantesClasse 6 ndash Sustacircncias toacutexicasClasse 7 ndash Materiais radioativosClasse 8 ndash CorrosivosClasse 9 ndash Substacircncias perigosas

diversas

SEGUNDO ALGORISMO0 - Ausecircncia de risco1 - Explosivo2 - Emana gases3 - Infl amaacutevel4 - Fundido5 - Oxidante6 - Toacutexico

7 - Radioativo

8 - Corrosivo9 - Perigoso reaccedilatildeo por

decomposiccedilatildeo

Ndeg da ONU

Ficha de Emergecircncia e Envelope para Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte terrestre de PP O veiacuteculo que transporta PP aleacutem das identifi caccedilotildees externas deve portar Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte emitidos pelo expedidor conforme estabelecido nas instruccedilotildees complementares a este Regulamento preenchidos de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante ou importador dos produtos transportados Art 28 IV da Resoluccedilatildeo 36652011 que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviaacuterio de PP

A Ficha de Emergecircncia deve estar no porta-luvas do veiacuteculo lacrada e agrave disposiccedilatildeo das equipes de socorro

bull As equipes de socorro de suporte avanccedilado de vida ou de suporte baacutesico de vida devem em seus treinamentos familiarizarem-se com a simbologia utilizada no transporte de PP

bull Regulaccedilatildeo Meacutedica e identifi caccedilatildeo do PP no transporte a consulta a um manual para identifi caccedilatildeo detalhada dos produtos seus riscos e as accedilotildees necessaacuterias pode ser feita no atendimento a um acidente Recomenda-se entretanto considerando que as equipes do (SAMU) natildeo satildeo especialistas e dedicadas exclusivamente a esse tema que o auxiacutelio e orientaccedilotildees sejam dados pelo meacutedico regulador que deve portar os manuais especiacutefi cos utilizados no Brasil bem como acesso telefocircnico agraves instituiccedilotildees especializadas

bull As informaccedilotildees completas sobre o produto perigoso constam da FISPQ item obrigatoacuterio para todas as instituiccedilotildees responsaacuteveis por armazenamento e revenda de produtos A equipe pode solicitarbuscar esse instrumento para identifi caccedilatildeo se possiacutevel e sem risco A Regulaccedilatildeo Meacutedica pode ter acesso a essa informaccedilatildeo por outros meios

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

44BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda ocorrecircncia onde houver a presenccedila confi rmada ou suspeita de produtos perigosos (PP)

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Atentar para protocolo Primeiro na cena com PP (Protocolo BTox 14)

3 Atender o Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP (Protocolo BTox 15)

4 Utilizar incondicionalmente no atendimento agraves viacutetimas de PP equipamentos de proteccedilatildeo individual como roupas botas luvas maacutescaras e outros adequados agrave situaccedilatildeo defi nidos pelo comando especializado em operaccedilotildees com PP

5 Compreender o papel (competecircncias e responsabilidades) de outras instituiccedilotildees envolvidas nas ocorrecircncias com PP

6 Efetuar a descontaminaccedilatildeo de pequena aacuterea do corpo conforme preconizado no Protocolo BTox 12 ressalvadas as precauccedilotildees de seguranccedila

ATENCcedilAtildeO A descontaminaccedilatildeo de aacutereas corporais extensas deve ser efetuada por equipe preparada com recursos materiais e humanos adequados

7 Atender os pacientes com contaminaccedilatildeo por produtos de alta toxicidade mesmo em pequena aacuterea do corpo soacute apoacutes sua descontaminaccedilatildeo por equipe adequadamente preparada

8 Retirar roupas e calccedilados contaminados ou suspeitos sendo essa accedilatildeo fundamental para o sucesso do procedimento de descontaminaccedilatildeo

9 Manter permanente troca de informaccedilotildees com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)- Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Defi niccedilatildeo de toxicidade Capacidade inerente a uma substacircncia quiacutemica ou produto quiacutemico de produzir um efeito deleteacuterio sob um sistema bioloacutegico quando ingerido inalado inoculado ou por contato deacutermico (Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolos especiacutefi cos para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e apoio quando houver envolvimento de PP

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

22BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

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SBV Incidentes Muacuteltiplas Viacutetimas

BMV

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

BMV 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe de suporte baacutesico eacute a primeira a chegar em um cenaacuterio onde existam cinco ou mais viacutetimas

Conduta1 A equipe deve avaliar a seguranccedila da cena e atuar apenas em aacuterea segura

2 Ao condutor cabebull Iniciar a sinalizaccedilatildeo da aacuterea do incidentebull Orientar o posicionamento de outras ambulacircncias que cheguem na cena

3 Ao auxiliarteacutecnico de enfermagem cabebull Estimar o nuacutemero e a gravidade das viacutetimas (mecanismo do trauma natureza do evento magnitude etc)bull Avaliar a necessidade de recursos adicionais e especializados suporte avanccedilado de vida (SAV) suporte

baacutesico de vida (SBV) Corpo de Bombeiros Poliacutecia Tracircnsito etc (Protocolo PE31)bull Reportar todas as informaccedilotildees do evento agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de qualquer intervenccedilatildeo na cena

aguardando orientaccedilotildees bull Assumir a funccedilatildeo de coordenaccedilatildeo temporariamente e ateacute a chegada de uma equipe da SAVbull Organizar a distribuiccedilatildeo dos recursos humanos e materiais para atendimento conforme orientaccedilatildeo da

Central de Regulaccedilatildeo bull Avaliar a necessidade de organizar uma aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) e estabelecer um local

seguro para atendimento e posterior transportebull Na cena segura iniciar aplicaccedilatildeo dos protocolos de triagem conforme orientaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeobull Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas no atendimento respeitando competecircncias

e atribuiccedilotildees especiacutefi cas bull Transferir o comando da cena agrave primeira equipe de SAV que chegar no local e integrar-se ao atendimento

na ACV

Observaccedilotildees

bull Caso a cena natildeo esteja segura reportar agrave Central de Regulaccedilatildeo posicionar-se em local seguro e aguardar orientaccedilatildeo da Central Entende-se por local seguro aquele onde os riscos estatildeo controlados Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute acionar o plano de contingecircncia adequado agrave magnitude do incidente bull Aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) corresponde ao local onde seratildeo concentrados os recursos de

sauacutede para o atendimento das viacutetimasbull Este protocolo se aplica a motolacircncia

BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSuporte baacutesico de vida na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Considerar os princiacutepios de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena e a sinalizaccedilatildeo para aproximar-se e

estacionar a viatura na aacuterea designada pelo comando do incidente

2 Apresentar-se ao responsaacutevel pelo comando do IMV na cena (meacutedico ou outro profi ssional) portando seus equipamentos baacutesicos (equipamento de proteccedilatildeo individual mochilas desfribilador externo automaacutetico e prancha longa satildeo prioritaacuterios)

3 Disponibilizar-se para assistecircncia compondo equipes de atendimento eou transporte nas diferentes aacutereas (vermelha amarela ou verde) conforme determinaccedilatildeo do comando do IMV

4 Apresentar-se ao coordenador da aacuterea para o qual foi designado antes de iniciar as atividades

5 Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas e presentes na cena respeitando suas competecircncias e atribuiccedilotildees profi ssionais especiacutefi cas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo START (Simple Triage and Rapid Treatment)

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Meacutetodo START

Consegue andar

Respira

Abrir vias aeacutereas FR gt 30

Respira

Sim

Sim

SimSim

Sim

Sim

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

EC gt 2 seg ouPulso radial ausente

Cumpre ordens simples

Verde

Vermelho

Vermelho

Amarelo

Cinza

3 Classifi car e identifi car de forma visiacutevel todas as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

Vermelho

Amarelo

Verde

Cinza

ImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV3

22BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull Agrave medida que a triagem se encerrar o(s) profi ssional(ais) envolvido(s) pode(m) ser empregado(s) em outras

funccedilotildeesbull Na cena insegura somente profi ssionais treinados e com equipamento de seguranccedila devem entrar na

zona quente para a triagem e retirada das viacutetimas Nesses casos equipes de sauacutede devem ser designadas prioritariamente para o atendimento

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo START consiste basicamente em

1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor VERDEbull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso A cada viacutetima encontrada

bull Avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute corpo

estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevel Remover proacuteteses dentaacuterias se estiverem soltasbull Se natildeo respira mesmo apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoCINZArdquobull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquo

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Frequecircncia respiratoacuteria gt 30 classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Frequecircncia respiratoacuteria lt 30 seguir para avaliaccedilatildeo do reenchimento capilar

bull Avaliar o reenchimento capilar ou a presenccedila de pulso radialbull Enchimento capilar gt 2 segundos ou pulso radial ausente classifi car e identifi car como

ldquoVERMELHOrdquobull Enchimento capilar le 2 segundos ou pulso radial presente seguir para avaliaccedilatildeo da capacidade

de cumprir ordens simples

bull Avaliar a capacidade de cumprir ordens simples solicitar que a viacutetima realize um comando simples por exemplo ldquoabrir e fechar os olhosrdquo ou ldquoapertar a matildeordquobull Natildeo cumpre ordens simples (inconsciente) classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Obedece a comandos simples classifi car e identifi car como ldquoAMARELOrdquobull Considerar o atendimento das viacutetimas no local da triagem se seguro ou sua distribuiccedilatildeo pelas

cores em uma Aacuterea de Concentraccedilatildeo de Viacutetimas (ACV) organizada em aacuterea segura

bull As viacutetimas classifi cadas como cinza inicialmente natildeo devem ser removidas ou receber abordagembull Diante da disponibilidade de equipes e desde que as intervenccedilotildees criacuteticas das viacutetimas classifi cadas

como vermelha e amarela tenham sido completadas as viacutetimas classifi cadas como cinza deveratildeo ser reavaliadas

bull O processo de classifi caccedilatildeo da viacutetima eacute dinacircmico e pode ocorrer a reclassifi caccedilatildeo de prioridade conforme evoluccedilatildeo cliacutenica

bull Para identifi caccedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de cartatildeo de triagem ou outro recurso como pulseiras e fi tas entre outros O registro do atendimento das viacutetimas com as demais informaccedilotildees do cartatildeo (nome idade sexo prioridade nuacutemero etc) deve ser realizado assim que possiacutevel

bull As falhas de triagem podem ser decorrentes de visibilidade comprometida utilizaccedilatildeo de equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio (devido agrave alteraccedilatildeo da percepccedilatildeo taacutetil e visual do profi ssional) estresse emocional do triador estresse emocional da viacutetima (levando a hiperventilaccedilatildeo) tempo decorrido entre a triagem e o transporte para a ACV

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) envolvendo crianccedilas de ateacute 8 anos de idade ou com caracteriacutesticas dessa faixa etaacuteria

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo JumpSTART (Simple Triage and Rapid Treatment for Children)

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Consegue andar

Sim

Sim

15 - 45

Sim

Sim

Apneia

Apneia

Respira

RespiraNatildeo

Natildeo

Natildeo

lt 15 ou gt 45

Inconsciente ou reaccedilatildeo inespeciacutefi ca a dor

A V ou localiza a dor

Natildeo

Pulso palpaacutevel

Respira

AVDI

Frequecircnciarespiratoacuteria

Verde

Vermelho

Vermelho

Cinza

Cinza

Amarelo

Triagemsecundaacuteria

Abrir vias aeacutereas

Adaptado de copyLou Romig MD 2002

Pulsopalpaacutevel

Cinco ventilaccedilotildeesresgate

JumpSTART Triagem pediaacutetrica

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV4

23BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull A triagem em IMV permite uma avaliccedilatildeo raacutepida para classifi car as viacutetimas e determinar as prioridades de

retirada da zona quente (se necessaacuterio) e posicionamento na aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) com vistas ao atendimento ou transporte imediato segundo prioridades

bull Se uma viacutetima parece ser crianccedila use o meacutetodo JumpSTART se a viacutetima parece ser um adolescente ou adulto utilize o meacutetodo START

bull A utilizaccedilatildeo de uma ferramenta objetiva de triagem pediaacutetrica pode auxiliar o profi ssional reduzindo o impacto emocional normalmente presente no atendimento agrave crianccedila

bull A ferramenta foi construiacuteda de maneira semelhante e paralela agrave estrutura do START fazendo com que ele possa ser usado de forma simultacircnea ao START em uma cena de IMV que reuacutena adultos e crianccedilas

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo JumpSTART consiste basicamente em1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam

andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor ldquoVERDErdquobull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que saiam no colo de adultos capazes de deambular devem seguir assim para a aacuterea

verde designada para o adulto onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que ainda natildeo deambulam ou que apresentam condiccedilatildeo cliacutenica preacute-existente que natildeo

lhes permite deambular podem ser classifi cadas como verde caso natildeo preencham os criteacuterios para uma viacutetima vermelha ou amarela

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso

3 Nas crianccedilas que permanecerem na cena avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute

corpo estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevelbull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Se natildeo respira apoacutes a abertura de vias aeacutereas deve-se avaliar a presenccedila de pulso palpaacutevel

(janela de salvaccedilatildeo) O pulso avaliado pode ser o de maior domiacutenio para o socorristabull Se o pulso for ausente consideramos a classifi caccedilatildeo como ldquoCINZArdquobull Se o pulso for palpaacutevel deve-se oferecer cinco ventilaccedilotildees de resgate com dispositivo de

barreira na tentativa de restabelecer a respiraccedilatildeo Se a crianccedila respirar apoacutes as ventilaccedilotildees ela eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo Caso contraacuterio ela eacute considerada ldquoCINZArdquo Obs Apoacutes as cinco ventilaccedilotildees se a crianccedila retomar a ventilaccedilatildeo natildeo devemos prosseguir com as ventilaccedilotildees e apenas classifi car e prosseguir com a triagem

VermelhoImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

Amarelo

Verde

Cinza

3 Classifi car e identifi car as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

bull Quanto agraves viacutetimas ldquoCINZArdquo ou inviaacuteveis eacute preciso analisar tambeacutem que a menos que apresentem lesotildees caracteriacutesticas de morte oacutebvia devem ser reavaliadas assim que as intervenccedilotildees mais criacuteticas nas viacutetimas ldquoVERMELHOrdquo e ldquoAMARELOrdquo estiverem fi nalizadas eou quando houver equipes de atendimento disponiacuteveis

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Se a crianccedila respira com uma frequecircncia abaixo de 15 ou acima de 45 mvm eacute considerada

ldquoVERMELHOrdquo se estaacute dentro da faixa entre 15 e 45 mvm a presenccedila de pulso eacute avaliada bull Na ausecircncia de pulso a crianccedila eacute considerada ldquoVERMELHOrdquobull Na presenccedila de pulso avalia-se o estado mental por meio do meacutetodo AVDI (alerta verbal

dor irresponsivo)bull Avaliar usando o meacutetodo AVDI

bull No meacutetodo AVDI se a crianccedila estiver alerta ou responder a um chamado verbal ou a um estiacutemulo doloroso com localizaccedilatildeo do estiacutemulo e retirada proposital do estiacutemulo ela eacute considerada uma viacutetima ldquoAMARELOrdquo

bull Se natildeo responder a nenhum estiacutemulo ou responder com postura de descerebraccedilatildeo ou decorticaccedilatildeo eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo

bull Aspectos especiaisbull Se a crianccedila natildeo andar por ausecircncia de desenvolvimento para a funccedilatildeo ou mesmo por

defi ciecircncias e necessidades especiais aplicar o JumpSTART como apresentadobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoVERMELHOrdquo fazecirc-lobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoAMARELOrdquo analise rapidamente

bull Se houver sinais de lesatildeo signifi cativa como ferimentos penetrantes ou com perda de tecido queimaduras importantes sangramento incontrolaacutevel ou distensatildeo abdominal classifi car como ldquoAMARELOrdquo

bull Na ausecircncia desses sinais seraacute considerada ldquoVERDErdquo mesmo sem andar Nesse caso a viacutetima deve permanecer na cena ateacute ser transportada

bull No Posto Meacutedico Avanccedilado (PMA) ou mesmo na zona quente os acompanhantes podem natildeo querer se separar das crianccedilas que estatildeo carregando Nesses casos ambos devem seguir para a zona correspondente ao mais grave

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AEROSBV Motolacircncia

MOTO

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se a todos os deslocamentos realizados com motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolos PE2 ndash Regras Gerais de Biosseguranccedila quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave biosseguranccedila do profi ssional da motolacircncia

Conduta1 Considerar a aplicaccedilatildeo das Regras Gerais de Biosseguranccedila previstas no Protocolo PE2

2 Utilizar os seguintes equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPIs) obrigatoacuterios especiacutefi cos em complemento ao previsto no PE2

bull Capacetebull Jaquetabull Camiseta de manga longabull Calccedila de tecido resistente a abrasatildeobull Cotoveleirabull Joelheirabull Luvasbull Botas cano longo

3 Na utilizaccedilatildeo do capacetebull Ajustar a cinta jugular de modo a natildeo ultrapassar o queixobull Manter viseira sempre limpa e sem riscosbull Em caso de capacete articulado realizar os deslocamentos sempre com viseira e queixeira abaixadas e

travadas

4 Para a limpeza do bauacute e dos materiais e equipamentos da motolacircncia considerar a frequecircncia e as adaptaccedilotildees necessaacuterias agraves accedilotildees previstas nos PE24 e PE36

Observaccedilotildees

bull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem sonora ou de telefonia celular

bull Os EPIs devem atender agrave seguinte descriccedilatildeo miacutenimabull Capacete Norma 7471 do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (INMETRO)

Resoluccedilatildeo 203 do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) e Portaria 2971GM de 8 de dezembro de 2008

bull Jaqueta confeccionada em couro cordura ou tecido resistente e com boa fl exibilidade para proporcionar melhor ajuste ao motociclista Deve oferecer proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e coluna e possuir forro teacutermico

bull Cotoveleira articulada e confeccionada com etil vinil acetato (EVA) interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis no cotovelo e cobertura de terccedilo distal de uacutemero e proximal de raacutedio e ulna

bull Joelheira confeccionada com EVA interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis aos joelhos e panturrilhas e cobertura distal de fecircmur e proximal de tiacutebia e fiacutebula Os serviccedilos podem considerar o uso de joelheiras articuladas de acordo com a disponibilidade

bull Luvas confeccionadas em material resistente e de ajuste raacutepido devem oferecer proteccedilatildeo contra atritos e proteccedilatildeo climaacutetica (sol chuva e vento) Recomenda-se o uso de luvas curtas com proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e dedos aleacutem de fecho de velcro uacutenico favorecendo o ato de calccedilar e descalccedilar

bull Bota de cano longo 100 couro que propicie proteccedilatildeo para peacutes tornozelo tiacutebia e fiacutebula e que seja resistente ao sol e agrave chuva conforme norma ABNT NBR nordm 23452015 da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT)

MOTO 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se aos profi ssionais da motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolo PE4 (Atribuiccedilotildees e Responsabilidades da equipe do SAMU) quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave responsabilidade do profi ssional da motolacircncia

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO (se houver)1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

MOTO 2

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Realizar a checagem de itens PCLOC

PNEUS

P

Inspecionar bull Iacutendice de desgaste de pneus- TWIbull Pressatildeo bull Presenccedila de amassados de rodasbull Tensatildeo de raios e folgas de rolamentos e parafusosbull Desgaste de pastilha de freios

CABOS E COMANDOS

C

bull Embreagem Inspecionar presenccedila de folga miacutenima exigida conforme manual do fabricante e regular de acordo com a sua utilizaccedilatildeo Lubrifi car se necessaacuterio

bull Freios Realizar teste funcional de freios dianteiros e traseirosbull Acelerador Verifi car aceleraccedilatildeo folga do cabo suavidade na posiccedilatildeo

neutra do guidatildeo e batente agrave direita e agrave esquerdaLUZES E SISTEMA ELEacuteTRICO

LVerifi car funcionamento debull Luzes de freio manual e pedal piscas dianteiros e traseiros farol alto e

baixo sinalizadores oacutepticos sinais sonoros em todas as fasesbull Iniciar partida e verifi car auto teste no painel

OacuteLEOS E FLUIacuteDOS

OVerifi carbull Oacuteleo do motor (antes de conduzir a motocicleta) Se necessaacuterio

adicionar oacuteleo ou substituiacute-lo conforme manual do fabricantebull Fluiacutedos de freios Niacutevel do reservatoacuteriobull Combustiacutevel Niacutevel no marcador do painel e no tanque

CORRENTE E TRANSMISSAtildeO

CVerifi carbull Folga da corrente conforme manual do fabricantebull Limpeza e lubrifi caccedilatildeo sempre que necessaacuterio conforme manual do

fabricante

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA

1 Atentar parabull ruiacutedos anormais bull eventuais peccedilas soltasbull estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo considerando a legislaccedilatildeo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro (Protocolo PE6) e populaccedilatildeo do entorno

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (Protocolo PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) e nas Resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para deslocamento estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (Protocolo MOTO 3456)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull TWI (tread wear indicator) iacutendice de desgaste do pneubull Em motocicletas com refrigeraccedilatildeo liacutequida deve ser realizada a verifi caccedilatildeo do niacutevel do reservatoacuteriobull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo CTB artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem

sonora ou de telefonia celularbull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave

rotina sugerida acima se necessaacuterio

22MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

IndicaccedilatildeoDurante os deslocamentos de motolacircncia para expressar por meio natildeo-verbal ao companheiro de equipe orientaccedilotildees sobre diversas situaccedilotildees de forma padronizada

Procedimentos

SINALIZAR COM A MAtildeO ESQUERDA CONFORME A NECESSIDADE

ATENCcedilAtildeO APROXIMACcedilAtildeO

OBS Esse sinal antecede todos os demais OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada atraacutes do capacete

VIRAR Agrave DIREITA VIRAR Agrave ESQUERDA

OBS Realizar com a matildeo espalmada OBS Realizar com a matildeo espalmada e braccedilo estendido em acircngulo de 90ordm

13MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MUDANCcedilA DE FAIXA A DIREITA MUDANCcedilA DE FAIXA A ESQUERDA

OBS Precedido de movimento circular agrave direita

OBS Precedido de movimento circular agrave esquerda

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

2ordm MOTOCICLISTA PARAR Agrave ESQUERDA ANIMAL NA PISTA

OBS Atenccedilatildeo pra o braccedilo agrave 45ordm (apontado para o chatildeo)

INFILTRACcedilAtildeO LOMBADA OBSTAacuteCULO

OBS Realizar movimento com a matildeo espalmada agrave frente e acima do capacete

OBS Realizar movimento ondulado com a matildeo espalmada

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

23MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

RADAR SUJIDADE NA PISTA

OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada para baixo e braccedilo estendido

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

COLUNA POR DOIS ALTERNADA INVERSAtildeO DE COLUNA POR DOIS ALTERNADA

DIMINUIR VELOCIDADE AUMENTAR VELOCIDADE

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para baixo

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para cima

33MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

PARAR EOU DESLIGAR SINAIS SONOROS

Observaccedilotildees

bull A comunicaccedilatildeo natildeo verbal realizada por meio de sinais durante os deslocamentos eacute um recurso em benefiacutecio da seguranccedila

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo da motolacircncia durante deslocamentoEste protocolo considera os aspectos que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6 e o complementa quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave conduccedilatildeo desse tipo de veiacuteculo

Conduta1 ASPECTOS FUNDAMENTAISbull Utilizar equipamentos de proteccedilatildeo obrigatoacuterios especiacutefi cos (Protocolo MOTO 1)bull Considerar as atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU) (Protocolo PE6) e do condutor de motolacircncia (Protocolo MOTO 2)bull Considerar os aspectos fundamentais que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6

2 CONDUCcedilAtildeO DEFENSIVAbull Considerar as diretrizes da regra PIPDE para conduccedilatildeo defensiva da motolacircncia

MOTO 4

PROCURAR PESQUISAR

P bull Atentar para tudo o que estaacute ao seu redor (animais pedestres outros veiacuteculos condiccedilotildees de piso e objetos fi xos)

IDENTIFICAR

I bull Situaccedilotildees que possam gerar riscos

PREVER PREVENIR

P bull Manter atenccedilatildeo constante agraves mudanccedilas do cenaacuterio

DECIDIR

D bull Escolher a menor situaccedilatildeo de risco diante de uma adversidade

EXECUTAR

E bull Diante de uma adversidade realizar a manobra adequada com determinaccedilatildeo e rapidez

3 DURANTE O DESLOCAMENTO ATEacute O LOCAL DA OCORREcircNCIA

bull Utilizar Carta de Sinais (Protocolo MOTO 3)bull Manter faroacuteis acesos em luz baixa durante a noite e o dia conforme art40 cap III do Coacutedigo de Tracircnsito

Brasileiro (CTB)bull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Utilizar tipos diferentes de sirenes entre as motolacircncias quando em deslocamento para atendimento bull Deslocar em ldquoColuna por um alternadardquobull Manter distacircncia de seguimento de trecircs segundos em velocidade de ateacute 70kmh e de cinco segundos em

velocidade acima de 70kmh bull Em ultrapassagens

bull Realizar sempre pela esquerda do veiacuteculo na viabull Executar obrigatoriamente o mesmo trajeto pelas duas motolacircncias (ldquoonde passa a primeira passa a

segundardquo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Na passagem por corredorbull Sinalizar antecipadamente respeitando o tempo de 3 segundos entre as motolacircnciasbull Reduzir a velocidade para no maacuteximo 40 kmh e garantir a seguranccedila

bull Na passagem por via coletora bull Usar a ldquoPassagem taacutetica com fechamento faixa a faixardquo um motociclista agrave esquerda e outro agrave direita

respeitando distacircncia lateral entre guiasbull Evitar o ponto cego dos veiacuteculos mantendo-se no visual dos outros motoristas

4 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE CHUVA NEBLINA E BAIXA LUMINOSIDADEbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculos

5 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE BAIXA ADEREcircNCIAbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculosbull Deslocar o corpo para manter traccedilatildeo das rodas atentando para a inclinaccedilatildeo da motocicleta sempre com

pernas fl exionadas peacutes fi rmes nas pedaleiras e pressionando os joelhos contra o tanquebull Em transposiccedilatildeo de obstaacuteculos sempre manter a posiccedilatildeo em peacute utilizando sempre acircngulo de 90deg

6 NO LOCAL DA OCORREcircNCIAbull Decidir pela distacircncia segura em se tratando de um acidente observando a existecircncia de vazamento de oacuteleo

combustiacutevel gazes fumaccedila fogo etc (Protocolo PE1)bull Quanto ao posicionamento na cena

bull Posicionar as motolacircncia de forma a facilitar o fl uxo de veiacuteculos na via e natildeo difi cultar ou obstruir a chegada de viaturas de apoio

bull Estacionar as motolacircncia com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo alinhamento entre elas

bull Em vias puacuteblicas posicionar a motolacircncia de forma a garantir a adequada sinalizaccedilatildeo da cena uma motolacircncia antes e outra agrave frente do incidente com a sinalizaccedilatildeo voltada para o fl uxo de veiacuteculos observando posicionar o farol em direccedilatildeo oposta ao fl uxo obedecendo ao limite de distacircncia conforme a velocidade da via

bull Posicionar a motolacircncia apoacutes o evento se a cena jaacute estiver sinalizada com outros veiacuteculos de serviccedilo no local desde que natildeo haja nenhum impedimento para deslocar-se ateacute essa posiccedilatildeo Se houver posicione antes ou no melhor local possiacutevel e revise as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir as distacircncias de seguranccedila (Protocolo PE7)

7 NO RETORNO PARA BASEbull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Manter atenccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo de nova ocorrecircnciabull Desligar sinais luminosos intermitentes cumprindo a Resoluccedilatildeo nordm 268 do Conselho Nacional de Tracircnsito

8 ESTACIONAMENTO DA MOTOLAcircNCIAbull Estacionar as motocicletas com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo

alinhamento

23MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

9 PRERROGATIVAS e PRIVILEacuteGIOS EM EFETIVA PRESTACcedilAtildeO DE SERVICcedilO DE URGEcircNCIA bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

10 IMPEDIMENTOS bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilatildeo

bull PONTO CEGO - Aacuterea da pista lateral ao veiacuteculo fora do alcance da visatildeo perifeacuterica do motorista mesmo com uso de retrovisores

33MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

13MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a motolacircncia Inclui bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da motolacircncia acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o local de destino previamente estabelecido e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no localbull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino

previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

MOTO 5

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5

4 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull chegada de equipes de apoiobull chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima garantir se possiacutevel suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

5 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio ou

bull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da motolacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para o esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a motolacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a motolacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as motolacircncias bem como em relaccedilatildeo a confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo motolacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

Indicaccedilatildeo Em qualquer situaccedilatildeo de necessidade de deslocamento de grupo de motolacircncias (comboio)

Procedimentos1 Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (Protocolo MOTO 1)

2 Considerar atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU (Protocolo PE4) e do condutor da motolacircncia (Protocolo MOTO 2)

3 Deslocar motolacircncia conforme regras especiacutefi cas (Protocolo MOTO 4) com especial atenccedilatildeo para as particularidades do deslocamento em comboio

bull Deslocamento em bloco uacutenico formado por duas colunas intercaladasbull Utilizar apenas uma faixa de rolamento bull Posicionar a 1ordf moto do comboio sempre agrave esquerda da via

Obs Poderaacute ser solicitado pelo liacuteder novas formaccedilotildees

bull Coluna por umbull Coluna por um alternadabull Coluna por um em linhabull Inversatildeo de colunabull Coluna por dois

4 Executar funccedilotildees de acordo com o posicionamento dentro do comboio

MOTO 6

PRIMEIRO MOTOCICLISTA DO COMBOIObull Assumir a funccedilatildeo de liacuteder do comboiobull Defi nir

bull Informaccedilotildees ou instruccedilotildees gerais ao comboiobull Trajetobull Velocidade do deslocamentobull Tipo de formaccedilatildeo a ser adotadabull Pontos de parada

MOTOCICLISTA INTERMEDIAacuteRIO

bull Atender qualquer solicitaccedilatildeo de integrantes do comboio e transmiti-la ao liacuteder

MOTOCICLISTA CERRA FILA

bull Uacuteltima motolacircncia do comboiobull Dar suporte ao liacuteder indicando anormalidades durante o deslocamento

5 Utilizar carta de sinais para comunicaccedilatildeo entre os participantes do comboio (Protocolo MOTO 3)

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Referecircncia Bibliograacuteficas

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1 BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil de 1988 Disponiacutevel em wwwplanaltogovbrccivil_03constituiccedilatildeoconstituiccedilatildeohtm

2 BRASIL Lei n 9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9503htm

3 BRASIL Portaria n2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpdtr2001saudegovbrsasPORTARIASPort2002GmGM-2048htm

4 BRASIL Portaria n2994 de 13 de dezembro de 2011 Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocaacuterdio e o Protocolo de Siacutendromes Coronarianas Agudas cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos Medicamentos Oacuterteses Proacuteteses e Materiais Especiais do SUS Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2011prt2994_15_12_2011html

5 BRASIL Portaria n665 de 12 de abril de 2012 Dispotildee sobre os criteacuterios de habilitaccedilatildeo dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgecircncia aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) institui o respectivo incentivo fi nanceiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2012PRT0665_12_04_2012html

6 BRASIL Portaria n1365 de 8 de julho de 2013 Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2013prt1365_08_07_2013html

7 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Regulaccedilatildeo Meacutedica das Urgecircncias Seacuterie Normas e Manuais Teacutecnicos Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2006

8 Ministeacuterio da Sauacutede Prevenccedilatildeo de suiciacutedio Manual dirigido a profi ssionais de sauacutede mental 2006 [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_editoracaopdf

9 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Guia de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 7ordf ed Caderno 14 Acidentes com animais peccedilonhentos Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em httpportalsaudegovbrportalarquivospdfgve_7ed_web_atualpdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Conselho Federal de Medicina Centro Brasileiro de Classifi caccedilatildeo de Doenccedilas A declaraccedilatildeo de oacutebito documento necessaacuterio e importante Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 3ordf ed Brasiacutelia 2009 Disponiacutevel em httpwwwesgovbr81Banco20de20Documentosdeclaracao_de_obitooopdf

11 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede Biosseguranccedila em sauacutede prioridades e estrateacutegias de accedilatildeo Seacuterie B Textos Baacutesicos de Sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesbiosseguranca_saude_prioridades_estrategicas_acao_p1pdf

12 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Anaacutelise de Situaccedilatildeo de Sauacutede Manual de Instruccedilotildees para o preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito Ministeacuterio da Sauacutede Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 4ordf ed Brasiacutelia 2011 Disponiacutevel em httpsvsaidsgovbrdownloadmanuaisManual_Instr_Preench_DO_2011_janpdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Cartilha para o tratamento de emergecircncia das queimaduras Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2012 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoescartilha_tratamento_emergencia_queimaduraspdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

14Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

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14 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

15 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Insumos Estrateacutegicos Departamento de Assistecircncia Farmacecircutica e Insumos Estrateacutegicos Relaccedilatildeo Nacional de Medicamentos Essenciais Rename 2013 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Ciecircncia Tecnologia 8ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

16 Manitoba Health Healthy Living and Seniors Emergency Medical Services Branch Emergency Treatment Guidelines Drug and Alcohol Abuse [internet] Manitoba 2003 Disponiacutevel em httpwwwgovmbcahealthemsguidelinesdocsM120803pdf

17 Sociedade Brasileira de Pneumologia II Consenso Brasileiro sobre DPOC Sociedade Brasileira de Pneumologia Jornal Brasileiro de Pneumologia vol 30 supl 5 Nov 2004

18 Australian Government Department of Health and Ageing Management of Patients with Psychostimulant Toxicity Guidelines for Emergency Departments National Drug Strategy 2006 Disponiacutevel em httpwwwnationaldrugstrategygovauinternetdrugstrategypublishingnsf

19 American College os Surgeons ATLS Advanced Trauma Life Support for doctors (student course manual) 8th ed Chicago American College of Surgeons 2008

20 Pennsylvania Department of health bureau of emergency medical system Pennsylvania Statewide basic life support protocols 2008 Disponiacutevel em wwwhealthsatatepausems

21 Hudson Valley Regional Emergency Medical System Council Advanced Life Support Protocol Manual 2008[10 jan2011] Disponiacutevel em wwwhvremscoorgDocuments200820HVREMS20ALS20Protocolpdf

22 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash Part 12 Cardiac Arrest in Special Situations Suplement to Circulation 2010 122S829-S861

23 American Heart Association Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE Currents in Emergency Cardiovascular Care Oct 2010

24 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 5 ndash Adult Basic Life Support Suplement to Circulation2010122S685-S694

25 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 8 ndash Adult Advanced Cardiovascular Life Support Suplement to Circulation2010122S729-S744

26 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 9 ndash Post-Cardiac Arrest Care Suplement to Circulation2010122S768-S773

27 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 3 ndash Ethics Suplement to Circulation 2010122S665-S671

28 National Association of Emergency Medical Technicians PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordfed Rio de Janeiro Elsevier 2011

29 World Health Organization mhGAP Intervention guide for mental neurological and substance use desorders in non-specialized health settings - Versatildeo 1 -[English] Genebra 2010

30 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte Baacutesico de Vida 7a rev 2011

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

24Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 2 20072016 162602

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

34Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

31 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte avanccedilado de Vida 3a rev 2012

32 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 J Bras Pneumol 2012 38(Supl 1)

33 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede Prevenccedilatildeo do Suiciacutedio Um Manual para meacutedicos cliacutenicos gerais [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpwhqlibdocwhointhq2000WHO_MNH_MBD_001_porpdf

34 Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia Arq Bras de Card 2013101n 2 (Suppl3)

35 Bigham BL The Canadian Patient Safety Institute Patient safety in emergency medical services - Advancing and aligning the culture of patient safety in EMS [data desconhecida] Disponiacutevel em httpwwwpatientsafetyinstitutecaEnglishresearchcommissionedResearchpatientSafetyinEMS

36 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ANVISA Assistecircncia Segura Uma refl exatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica Brasiacutelia ANVISA1ordfed2013 Disponiacutevel em httpwww20anvisagovbrsegurancadopacienteimagesdocumentoslivrosLivro1-Assistencia_Segurapdf

37 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1480 de 08 de agosto de 1997 A morte encefaacutelica seraacute caracterizada atraveacutes da realizaccedilatildeo de exames cliacutenicos e complementares durante intervalos de tempo variaacuteveis proacuteprios para determinadas faixas etaacuterias DOU nordm 160 21 ago 1997 Seccedilatildeo 1p 18227

38 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1641 de 12 de julho de 2002 Veda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedico e daacute outras providecircncias DOU nordm 144 29 jul 2002 Seccedilatildeo 1 p 229

39 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1779 de 11 de novembro de 2005 Regulamenta a responsabilidade meacutedica no fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito DOU 05 dez 2005 Seccedilatildeo I p 121

40 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1805 de 09 de novembro de 2006 Na fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal DOU 28 nov 2006 Seccedilatildeo 1 p 169

41 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo 427 de 07 de maio de 2012 Normatiza os procedimentos de Enfermagem no emprego de contenccedilatildeo mecacircnica de pacientes Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 07 de julho de 2010 seccedilatildeo I p 133

42 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

43 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo 2057 de 12 de novembro de 2013 Dispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo o territoacuterio nacional Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 19 de novembro de 2014 seccedilatildeo I p 199

44 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

ref_bibl_basicoindd 3 20072016 162603

45 Heckman JD (ed) Emergency care and transportation of the sick and injured patient 5a ed Rosemont - Illinois American Academy of Orthopaedic Surgeons 1993

46 Oliveira BFM Parolin MKF Teixeira Jr ED Trauma Atendimento preacute-hospitalar1ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2001

47 Eduardo OR Felix VM Silva AGB Protocolo de atendimento preacute-hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Brasiacutelia CBMDF 2003 183 p

48 Marcolan JF A contenccedilatildeo fiacutesica do paciente Uma abordagem terapecircutica Satildeo Paulo Ediccedilatildeo de autor 2004

49 Costa MPFC Guimaratildees HP Ressucitaccedilatildeo Cardiopulmonar Uma abordagem multidisciplinar 1a ed Satildeo Paulo Atheneu 65-81 2006

50 Sousa RMC Calil AM Paranhos WY Malvestio MA Atuaccedilatildeo no trauma Uma abordagem para a enfermagem Satildeo Paulo Atheneu 2009

51 Pedreira MLG Harada MJCS (orgs) Enfermagem dia a dia Seguranccedila do paciente Satildeo Caetano do Sul SP Yendis Editora2009

52 Falcatildeo LFR Costa LHD Amaral JLG Emergecircncias Fundamentos amp Praacuteticas Satildeo Paulo Martinari 2010

53 Sallum AMC Paranhos WY O Enfermeiro e as situaccedilotildees de emergecircncia 2ordf ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2010

54 Xavier D Fidalgo TM Manual de Psquiatria 1ordf ed Satildeo Paulo ROCA 2010

55 Lieberman P Nicklas RA Oppenheimer J Kemp SF Lang DM et al The diagnosis and management of anaphylaxis practice parameter 2010 Update J Allergy Clin Immunol 1262010

56 Simons FER et al World Allergy Organization Anaphylaxis Guidelines Summary J Allergy Clin Immunol vol 127 2011

57 Santana JCB Dutra BS Pereira HO Silva EASMS Silva DCMS Procedimentos Baacutesicos e especializados de Enfermagem-Fundamentos para a Praacutetica 1ordf ed Goiacircnia AB Editora 2011

58 Martins HS Damasceno MCT Awada SB (eds) Pronto Socorro Medicina de Emergecircncia 3ordf ed Barueri Manole 2012

59 GRAU Grupo de Resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de Estado da Sauacutede de Satildeo Paulo Preacute-hospitalar 1ordfed Barueri SP Manole2013

60 Quevedo J Carvalho AF (orgs)Emergecircncia Psiquiaacutetrica 3ordf ed Porto Alegre Artmed 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

44Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 4 20072016 162603

1 Brasil Lei nordm 8069 de 13 de julho de 1990 Dispotildee sobre o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8069htmgt

2 Brasil Lei nordm 82131991 Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da Previdecircncia Social e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8213conshtm

3 Brasil Lei n9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LeisL9503Compiladohtm

4 Brasil Portaria 2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2002prt2048_05_11_2002html

5 Brasil Lei nordm 10741 de 1ordm de outubro de 2003 Dispotildee sobre o Estatuto do Idoso Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10741htmgt

6 Brasil Lei nordm 10778 de 24 de novembro de 2003 Estabelece a notificaccedilatildeo compulsoacuteria no territoacuterio nacional do caso de violecircncia contra a mulher que for atendida em serviccedilos de sauacutede puacuteblicos ou privados Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10778htm

7 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 1968 de 25 de outubro de 2001 Dispotildee sobre a notificaccedilatildeo de casos de suspeita ou confirmaccedilatildeo de maus-tratos contra crianccedilas e adolescentes Disponiacutevel em httpwwwmprsmpbrinfancialegislacaoid2175htm

8 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2406 de 5 de novembro de 2004 Institui serviccedilo de notificaccedilatildeo compulsoacuteria de violecircncia contra a mulher e aprova instrumento e fluxo para notificaccedilatildeo Republicada em 8112004 seccedilatildeo 1 paacutegina 84

9 Ministeacuterio do Trabalho e Emprego Portaria nordm 485 de 11 de novembro de 2005 Aprova a norma regulamentadora nordm 32 (Seguranccedila e sauacutede no trabalho em estabelecimentos de sauacutede) Disponiacutevel em httpwwwmtegovbrlegislacaonormas_regulamentadorasnr_32pdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2971 de 08 de dezembro de 2008Institui o veiacuteculo motocicleta - motolacircncia como integrante da frota de intervenccedilatildeo do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia em toda a Rede SAMU 192 e define criteacuterios teacutecnicos para sua utilizaccedilatildeo Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2008prt2971_08_12_2008html

11 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria no 1271 de 06 de junho de 2014 Define a Lista Nacional de Notificaccedilatildeo Compulsoacuteria de doenccedilas agravos e eventos de sauacutede puacuteblica nos serviccedilos de sauacutede puacuteblicos e privados em todo o territoacuterio nacional nos termos do anexo e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2014prt1271_06_06_2014htmlgt

12 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria 1115 de 19 de outubro de 2015 Aprova o Protocolo de uso da hidoxocobalamina na intoxicaccedilatildeo aguda por cianeto Disponiacutevel em httpconitecgovbrimagesProtocolosProtocolo_UsoProtocoloUso_Hidroxocobalamina_2015pdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Coordenaccedilatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar Processamento de Artigos e Superfiacutecies em Estabelecimentos de Sauacutede 2 ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 1994 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrservicosaudecontroleprocessamento_artigospdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

110Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 5 20072016 162603

14 Ministeacuterio do Desenvolvimento Induacutestria e Comeacutercio Exterior Instituto Nacional de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial Portaria nordm 086 de 24 de abril de 2002 Dispotildee sobre o uso de capacete para condutores e passageiros de motocicletas e similares Disponiacutevel em httpwwwinmetrogovbrlegislacaortacpdfRTAC000764pdf

15 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Notificaccedilatildeo de acidentes do trabalho fatais graves e com crianccedilas e adolescentes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2006 32 p ndash (Seacuterie A Normas e Manuais teacutecnicos)

16 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Exposiccedilatildeo a materiais bioloacutegicos Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2009 (Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos)

17 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas

18 Estrateacutegicas Poliacutetica nacional de atenccedilatildeo integral agrave sauacutede da mulher princiacutepios e diretrizes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 200982 p il ndash (Seacuterie C Projetos Programas e Relatoacuterios)

19 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Linha de cuidado para a atenccedilatildeo integral agrave sauacutede de crianccedilas adolescentes e suas famiacutelias em situaccedilatildeo de violecircncias orientaccedilatildeo para gestores e profissionais de sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010 Disponiacutevel em httpwww5enspfiocruzbrbibliotecadadostxt_366915019pdf

20 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Gestaccedilatildeo de alto risco manual teacutecnico Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas ndash 5 ed ndash Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2010

21 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas e Estrateacutegicas Manual Teacutecnico ndash Gestaccedilatildeo de Alto Risco Brasiacutelia 2012

22 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Ministeacuterio da Sauacutede Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rotinas_para_atencao_avcpdf

23 Ministeacuterio da Sauacutede Universidade Estadual do Cearaacute Humanizaccedilatildeo do parto e do nascimento Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014465 p(Cadernos HumanizaSUS)

24 Ministeacuterio da Sauacutede Ministeacuterio da Justiccedila Secretaria de Poliacuteticas Para as Mulheres - Norma Teacutecnica da Atenccedilatildeo Humanizada agraves Pessoas em Situaccedilatildeo de Violecircncia Sexual com Registro de Informaccedilotildees e Coleta de Vestiacutegios Brasiacutelia 2015 Disponiacutevel em httpwwwspmgovbrcentral-de-conteudospublicacoespublicacoes2015norma-tecnica-versaowebpdf

25 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nordm 306 de 7 de dezembro de 2004 Dispotildee sobre o Regulamento Teacutecnico para o gerenciamento de resiacuteduos de serviccedilos de sauacutede Disponiacutevel em httpportalanvisagovbrwpswcmconnect

26 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Seguranccedila do paciente em serviccedilos de sauacutede limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacuteciesAgecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Brasiacutelia Anvisa 2010

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

27 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Ventilador Pulmonar BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 03 julagoset 2011 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_novembro_2011PDFMicrosoft22112011pdf

28 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Desfibrilador Externo BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 01 janfevmar 2011Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_fev2011PDFmatriz_desfibri_que_emos04fev2011pdf

29 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria FIOCRUZ Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Protocolo de seguranccedila na prescriccedilatildeo uso e administraccedilatildeo de medicamentos Disponiacutevel em fileCUsersDELLDownloadsprotoc_identificacaoPacientepdf

30 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Veiacuteculos rodoviaacuterios automotores mdash Capacete e viseiras para condutores e passageiros de motocicletas e veiacuteculos similares mdash Requisitos de desempenho e meacutetodos de ensaio Brasiacutelia ABNT 09122015 NBR 7471

31 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Produtos quiacutemicos - Informaccedilotildees sobre seguranccedila sauacutede e meio ambiente Parte 1 Terminologia Brasiacutelia ABNT 26082009 NBR 1475-1

32 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Transporte rodoviaacuterio de produtos perigosos mdash Diretrizes do atendimento agrave emergecircncia Brasiacutelia ABNT 30072015 NBR 14064

33 Conselho Nacional de Tracircnsito Resoluccedilatildeo no 203 de 29 de setembro de 2006 Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicleta motoneta ciclomotor triciclo motorizados e quadriciclo motorizado e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwdenatrangovbrdownloadresolucoesresolucao203_06pdf

34 Satildeo Paulo Lei nordm 10241 de 17 de marccedilo de 1999 Dispotildee sobre os direitos dos usuaacuterios dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede no Estado Disponiacutevel em httpwwwalspgovbrrepositoriolegislacaolei1999lei-10241-17031999html

35 Secretaria dos Transportes Governo do Estado de Satildeo Paulo Departamento de Estrada de Rodagem Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria 2ordf ediccedilatildeo Vol III Obras Serviccedilos de Conservaccedilatildeo e Emergecircncia 2006 (Seacuterie Manuais)

36 Secretaria de Estado da Sauacutede Puacuteblica do Rio Grande do Norte Protocolo de assistecircncia materno infantil do Estado do Rio Grande do Norte Natal EDFRN 2014101 p

37 Conselho Regional de Medicina do estado de Satildeo Paulo Resoluccedilatildeo nordm 70 de 14 de novembro de 1995 Diaacuterio Oficial do Estado n 226 28 nov 1995 Seccedilatildeo 1

38 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1605 de 15 de setembro de 2000 Retificaccedilatildeo publicada no DOU 31 JAN 2002 Seccedilatildeo I pg 103

39 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1638 de 10 de Julho de 2002 Define prontuaacuterio meacutedico e torna obrigatoacuteria a criaccedilatildeo da Comissatildeo de Revisatildeo de Prontuaacuterios nas instituiccedilotildees de sauacutede DOU de 9 de agosto de 2002 Seccedilatildeo I p184-5

40 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1821 de 11 de julho de 2007 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo 23 nov 2007 Seccedilatildeo I p 252

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 310

ref_bibl_basicoindd 7 20072016 162603

41 Conselho Federal de Enfermagem Resoluccedilatildeo 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Disponiacutevel httpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345html

42 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1931 de 17 de Setembro de 2009

43 Novo Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Retificaccedilatildeo publicada no DOU de 13 de outubro de 2009 Seccedilatildeo I p173

44 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 11 Pediatric Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015 132 (suppl 2)S519-S525

45 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 10 Special Circumstances of Resuscitation 2015 Circulation 2015132 (suppl 2)

46 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132 (suppl 2)S526-S542

47 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132S521-S542

48 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

49 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 7 Adult Advanced Cardiovascular Life Support Circulation 2015132S444-S464

50 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care- Part 8 PostndashCardiac Arrest Care Circulation 2015132S465-S482

51 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Assessment and management of hypoglycemia in children and adolescents with diabetes Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 180ndash192

52 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Diabetic ketoacidosis and hyperglycemic hyperosmolar state Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 154ndash179

53 World Health Organization Guidelines on neonatal seizures WHO 2011 Disponiacutevel em httpappswhointirisbitstream106657775619789241548304_engpdf

54 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 13 Pediatric Basic Life Support Circulation 2010122S869

55 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 14 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2010122S876-S908

56 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 9 Post Cardiac Arrest Care Circulation 2010122S768-S786

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 410

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

57 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 1 Executive summary 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science with Treatment Recommendations Circulation 2010122(16 Suppl 2)S250-75

58 American Academy of Pediatrics Committee on Hospital Care Guidelines for air and ground transportation of pediatric patients Pediatrics 198678943-50

59 Florida Regional Common Emergency Medical System Florida Regional Common Emergency Medical System Protocols 4a Ed Version 2 2015 Disponiacutevel em httpwwwgbemdaorgflorida-regional-common-ems-protocolspdf

60 Regional Emergency Medical Advisory Committe of New York City Prehospital Treatment Protocols Appendices Version 2015 Disponiacutevel em httpwwwremo-emscomimagesuploadspdfs2015_Collaborative_Protocols_12302014pdf

61 Secretaria da Sauacutede do Estado do Cearaacute Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia Nuacutecleo de Educaccedilatildeo Permanente Assistecircncia agrave Muacuteltiplas Viacutetimas e Desastres (AMVED) Manual do Curso para Profissionais do SAMU 192 Governo do Estado Secretaria da Sauacutede do Estado Fortaleza 2015

62 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Convulsatildeo no receacutem-nascido Uacuteltima revisatildeo 20072014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

63 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Asma na infacircncia Uacuteltima revisatildeo 05082014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

64 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento Cientiacutefico de Neonatologia e Departamento Cientiacutefico de Endocrinologia Diretrizes SBP ndash Hipoglicemia no Periacuteodo Neonatal 2014 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrsrcuploads201502diretrizessbp-hipoglicemia2014pdf

65 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Avanccedilado de Vida 3ordf revisatildeo 2012 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeprotocolodeatendimentoprehospitalarpdf

66 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 Jornal Brasileiro de Pneumologia v38 Suplemento 1 pS1-S46 Abril 2012

67 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Baacutesico de Vida 7ordf revisatildeo 2011 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeProtocoloSBVpdf

68 Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein Protocolos e Diretrizes Assistenciais do Hospital Albert Einstein 2010 Gerenciamento da Dor na SBIBHAE Disponiacutevel em httpmedsv1einsteinbrdiretrizestratamento_dorGerenciamento20da20dor20na20SBIBHAEpdf

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 510

ref_bibl_basicoindd 9 20072016 162603

69 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento de Neonatologia A linguagem da dor no receacutem-nascido 2010 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrpdfsdoc_linguagem-da-dor-out2010pdf

70 Nagel F Apresentaccedilatildeo de protocolo Intubaccedilatildeo de sequecircncia raacutepida - SMIHCPA Serviccedilo de Medicina Intensiva do Hospital das Cliacutenicas de Porto Alegre Disponiacutevel em lthttpptslidesharenetfabianonagelprotocolo-intubao-sequncia-rpida-hcpagt

71 Lyon RM et al Significant modification of traditional rapid sequence induction improves safety and effectiveness of pre-hospital trauma anaesthesia Critical Care 2015 19134

72 Ponte STD Dornelles CFD Arquilha B Bloem C Roblin P Mass-casualty Response to the Kiss Nightclub in Santa Maria Brazil Prehospital and Disaster Medicine 2015 Feb30(1)93-6

73 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I RBTI 201426(2)89-121

74 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte 2 RBTI 201426(3)215-239

75 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al International consensus on (ICON) anaphylaxis World Allergy Organization Journal 2014 119

76 Muraro A Roberts G Worm M et al Anaphylaxis guidelines from the European Academy of Allergy and Clinical Immunology Allergy 2014 691026-45

77 Glass HC National Institute of Health Neonatal Seizures Advances in Mechanisms and Management Clinical Perinatology 2014 41(1) 177-90

78 Stollings JL Diedrich DA Oyen LJ Brown DR Rapid-Sequence Intubation A Review of the Process and Considerations When Choosing Medications Ann Pharmacother January 2014 48 62-76 first published on November 4 2013

79 Benson BE et al Position paper update gastric lavage for gastrointestinal decontamination Clinical Toxicology 2013 51140-6

80 Blakeman TC Branson RD Inter- and intra-hospital transport of the critically ill Respiratory Care 2013581008-23

81 Yu-Tze Ng Rama Maganti Status epilepticus in childhood Journal of Paediatrics and Child Health 2013 49432ndash7

82 Dudaryk R Pretto EA Ressucitation in Multiple Casualty Event Anesthesiology Clinical 2013 31 85-106

83 Cross KP Cicero MX Head-to-Head Comparison of Disaster Triage Methods in Pediatric Adult and Geriatric Patients Annals of Emergency Medicine 2013 61 6

84 Pereira BMT Morales W Cardoso RG Fiorelli R Fraga GP Briggs SM Lessons learned from a landslide catastrophe in Rio de Janeiro Brazil American Journal of Disaster Medicine 2013 83

85 Brophy GM Bell R Claassen J Alldredge B et al Neurocritical Care Society Status Epilepticus Guideline Writing Committee Guidelines for the Evaluation and Management of Status Epilepticus Neurocritical Care 201217(1)3-23

86 Saacute RAR Melo CL Dantas RB Delfim LVV Acesso vascular por via intraoacutessea em emergecircncias pediaacutetricas RBTI 2012 24(4)407-414

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 610

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Bibliografi a Consultada - 2015-2016

87 Sasidaran K Singhi S Singhi P Management of Acute Seizure and Status Epilepticus in Pediatric Emergency Indian Journal of Pediatrics 2012 79(4)510ndash7

88 Silbergleit R Durkalski V Lowenstein D et al Intramuscular versus Intravenous Therapy for Prehospital Status Epilepticus New England Journal of Medicine 2012366591-600

89 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al 2012 Update World Allergy Organization Guidelines for the assessment and management of anaphylaxis Currents Opinion Allergy Clinical Immunology 2012 12389ndash99

90 American Academy of Pediatrics Clinical Report - Fever and Antipyretic Use in Children Pediatrics 2011 127(3)580-7

91 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al World Allergy Organization Guidelines for Assessment and Management of Anaphylaxis Journal of Allergy Clinical and Immunology 2011 127(3)587-593

92 Marques JB Reynolds A Ana Distoacutecia de ombros ndash Uma emergecircncia obsteacutetrica Acta Med Port 2011 24 613-620

93 Tallo FS Intubaccedil atilde o orotraqueal e a teacute cnica da sequecirc ncia raacute pida uma revisatilde o para o cliacute nico Revista Brasileira de Cliacutenica Medica 20119(3)211-7

94 Abend NS Gutierrez-Colina AM Dlugos DJ Medical Treatment of Pediatric Status Epilepticus Seminars in Pediatric Neurology 2010 17169-75

95 Kahn CA Schultz CH Miller KT Anderson CL Does START Triage Work An Outcomes Assessment After a Disaster Annals of Emergency Medicine 2009 543

96 Garzon E Estado de Mal Epileacuteptico Journal of Epilepsy Clinical Neurophysiology 2008 14(Suppl 2)7-11

97 Lane JC Guimaratildees HP Acesso Venoso pela Via Intra-Oacutessea em Urgecircncias Meacutedicas RBTI 2008 20(1)63-67

98 Silva FC Thuler LCS Traduccedilatildeo e adaptaccedilatildeo transcultural de duas escalas para avaliaccedilatildeo da dor em crianccedilas e adolescentes J Pediatr (Rio J) 2008 84(4)344-9

99 Elridge DL et al Pediatric Toxicology Emergency Medical Clinics in North America 200725238-308

100 Shirm S Liggin R Dick R Graham J Prehospital Preparedness for Pediatric Mass-Casualty Events Pediatrics 2007 120(4)

101 Reacutea Neto A et al Consenso Brasileiro de Monitorizaccedilatildeo e Suporte Hemodinacircmico - Parte IV Monitorizaccedilatildeo da Perfusatildeo Tecidual RBTI 2006 Abril ndash Junho 18 (2)

102 Massaro AR Triagem do AVC isquecircmico agudo Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul 2006 07 (JanfevMarAbr)

103 Warren J Fromm RE Orr RA et al Guidelines for the inter- and intra-hospital transport of the critically ill pacients Critical Care Medicine 2004 32256-62

104 Arauacutejo S Acessos Venosos Centrais e Arteriais Perifeacutericos ndash Aspectos Teacutecnicos e Praacuteticos RBTI 2003 AbrilJunho15(2)

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 710

ref_bibl_basicoindd 11 20072016 162603

105 Christophersen AB Lenin D Hoegberg LCG Activated charcoal alone or after gastric lavage a simulated large paracetamol intoxication British Journal of Clinical Pharmacology 2002 Mar 53(3) 312-317

106 Kothari RU Pancioli A Liu T et al Cincinnati Prehospital Stroke Scale reproducibility and validity Ann Emerg Med 1999 Apr33(4)373-8

107 Brunton LL Chabner BA Knollmann BC As Bases Farmacoloacutegicas da Terapecircutica de Goodman amp Gilman 12ordf ediccedilatildeo Rio de Janeiro Artmed 2015

108 Miller RD Eriksson LI Fleischer LA Wiener-Kronish JP Young WL Editors Milleracutes anestesia 8ordf ed New York Elsevier 2015

109 Fernandes ICO Intubaccedilatildeo traqueal manejo da via aeacuterea e via aeacuterea difiacutecil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 3-12

110 Hsin SH Guilhoto LMF Convulsatildeo e Estado de Mal Epileacuteptico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 323-31

111 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

112 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

113 Mekitarian Filho E Sedaccedilatildeo e analgesia na emergecircncia In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 649-53

114 Machado BM Vieira GK Febre sem sinais localizatoacuterios In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 621

115 Vieira G Cetoacidose Diabeacutetica e Estado Hiperosmolar Hiperglicecircmico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 495-507

116 Mekitarian Filho E Goes PF Paulis M Coma In In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 377-82

117 Horita SM Mekitarian Filho E Fernandes ICO Intoxicaccedilotildees Agudas In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 pg 551-8

118 GRAU Grupo de resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de estado da Sauacutede Preacute-hospitalar 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2015

119 Souza DC Transporte da crianccedila gravemente enferma In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 631-41

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 810

ref_bibl_basicoindd 12 20072016 162604

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

120 Oliveira BFM Trauma atendimento preacute-hospitalar 3ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2014

121 Cetesb Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb Satildeo Paulo Cetesb 2014

122 La Torre FLF Passarelli MLB Cesar RG Pecchini R Emergecircncias em Pediatria ndash Protocolos da Santa Casa Satildeo Paulo Manole 2013 Paacuteg 325-33

123 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Ciacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

124 Murahovschi Jayme Pediatria - Diagnoacutestico e Tratamento 7ordf ed Sarvier 2013

125 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Cliacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

126 Bonow RO Mann DL Zipes DP Libby P Braunwald Tratado de Doenccedilas Cardiovasculares 9ordf ed Saunders Elsevier 2013

127 Toporovski MS Laranjeira MS Refl uxo gastroesofaacutegico In Morais MB Gastroenterologia e hepatologia na praacutetica pediaacutetrica Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da SPSP 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2012 pg15-28

128 Walls RM Murphy M coordenadores Manual of emergency airway management 4a ed Wolters Kluwer Lippincott Willians amp Wilkins 2012

129 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs Guarulhos Artes graacutefi cas e Editora Sesil 2012

130 American Academy of Family Physicians Advanced life Support in Obstetrics Provider Course Syllabus 4ordf ed 2001

131 National Association of Emergency Medical Techinician PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordf ed Rio de Janeiro Elsevier 2011

132 Nelson LS Hoffman RSD Goldfrankacutes Toxicologic Emergencies 9a ed New York Mc Graw Hill 2011

133 Briggs SM Manual de Resposta Meacutedica Avanccedilada em Desastres Bogotaacute Distribuna Editorial y Libreriacutea Meacutedica Autopista Norte 2011

134 Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutestria Quiacutemica - ABIQUIM Manual para atendimento agrave emergecircncias com produtos perigosos Satildeo Paulo ABIQUIM2011

135 Schvartsman C Intoxicaccedilotildees Agudas In Ferreira AVS Simon Jr H Baracat ECE Abramovici S Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2010 pg 429-41

136 Franccediloso LA Transporte da crianccedila grave In Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2010 paacuteg 391-404

137 Franccediloso LA Transporte de crianccedilas na urgecircncia In Reis MC Zambon MP Manual de Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria 2ordf Ed Rio de Janeiro Revinter 2010 paacuteg 359-67

138 Chaparro CM Lutter C Aleacutem da sobrevivecircncia Praacuteticas integradas de atenccedilatildeo ao parto beneacutefi cas para a nutriccedilatildeo e a sauacutede de matildees e crianccedilas Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede2007

910

ref_bibl_basicoindd 13 20072016 162604

139 Greaves I Porter K Oxford Handbook of Pre-Hospital Care Oxford Oxford University Press 2007

140 Knobel E Condutas no paciente grave 3ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2006

141 Mantovani M Suporte Baacutesico e Avanccedilado de vida no Trauma Atheneu Satildeo Paulo 2005

142 Garcia PCR Piva JP Terapia intensiva pediaacutetrica In Piva JP Garcia PCR Medicina intensiva em pediatria Rio de Janeiro Revinter 2005 p9-12

143 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs Rio de Janeiro 2003

144 Nettina MS et al Praacutetica de Enfermagem 7ordf ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

145 Auler Junior JOC et al Manual Teoacuterico de Anestesiologia para o Aluno de Graduaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atheneu 2001

146 Santos RR Canetti MD Ribeiro Junior M Alvarez FS Manual de socorro de emergecircncia Satildeo Paulo Atheneu 2000

147 Moto safety foundation ndash MSF [homepage na internet] Basic Rider Book [acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwmsfusaorgdownloadsBRCHandbookpdf

148 Centro educacional de tracircnsito Honda [homepage na internet] Teacutecnicas de pilotagem fundamentais [Acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwhondacombrharmonianotransitoDownloadsimpressao_fundamentalpdf

149 Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatiacutestica [homepage na internet] Anaacutelise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil [acesso em 27 mar 2005] Disponiacutevel em httpwwwibgegovbr

150 Almeida MFB Guinsburg R Reanimaccedilatildeo do receacutem-nascido ge 34 semanas em sala de parto Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria Disponiacutevel em httpsbpcombrreanimacao ehttpwwwsbpcombrreanimacaowp-contentuploads201601DiretrizesSBPReanimacaoRNMaior34semanas26jan2016pdf Acesso em 010216

151 Perlman JM Wyllie J Kattwinkel J Wyckoff MH Aziz K Guinsburg R Kim HS Liley HG Mildenhall L Simon WM Szyld E Tamura M Velaphi S 2015 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations (Reprint) Part 7 Neonatal Resuscitation Circulation 2015 132(suppl 1) S204-S241

152 Lee LK Bachur RG Wiley JF Fleisher GR Trauma management Unique pediatric considerations UpToDateLast updated Jul 23 2014 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentstrauma-management-unique-pediatric-considerations Acesso em 080316

153 Mittal MK Needle cricothyroidotomy with percutaneous transtracheal ventilation UpToDate Last updated Oct 12 2015 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentsneedle-cricothyroidotomy-with-percutaneous-transtracheal-ventilationtopicKey=EM2F6313ampelapsedTimeMs=4ampview= printampdisplayedView=fullH34 Acesso em 210116

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

1010Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 14 20072016 162604

  • Apresentaccedilatildeo
    • Creacuteditos
    • Ficha Catalograacutefica
    • Apresentaccedilatildeo
    • Orientaccedilotildees Gerais
    • Sumaacuterio
    • Lista de Siglas
      • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICAS
        • BC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos
        • BC4 Parada respiratoacuteria no adulto
        • BC5 PCR ndash RCP no adulto
        • BC6 PCR Interrupccedilatildeo da RCP
        • BC7 Cuidados Poacutes-Ressuscitaccedilatildeo no adulto
        • BC8 Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo
        • BC9 Algoritmo Geral da RCP no adulto
        • BC10 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda no adulto
        • BC11 Choque
        • BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica
        • BC13 Crise hipertensiva
        • BC14 AVC ndash Acidente Vascular Cerebral
        • BC15 Inconsciecircncia
        • BC16 Crise convulsiva no adulto
        • BC17 Hipotermia
        • BC18 Hiperglicemia
        • BC19 Hipoglicemia
        • BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica
        • BC21 HDA - Hemorragia Digestiva Alta
        • BC22 HDB - Hemorragia Digestiva Baixa
        • BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafilaxia
        • BC24 Epistaxe
        • BC25 Hemoptise
        • BC26 Manejo da dor no adulto
        • BC27 Coacutelica nefreacutetica
        • BC28 Manejo da crise em sauacutede mental
        • BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia
        • BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio
          • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS
            • BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)
            • BT4 Choque
            • BT5 Trauma cranioencefaacutelico
            • BT6 Trauma de face
            • BT7 Trauma ocular
            • BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax
            • BT9 TAA- Trauma Abdominal Aberto
            • BT10 TAF - Trauma Abdominal Fechado
            • BT11 TRM - Trauma Raquimedular
            • BT12 Trauma de membros superiores e inferiores
            • BT13 Fratura exposta de extremidades
            • BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica
            • BT15 Trauma de pelve
            • BT16 Siacutendrome do esmagamento
            • BT17 Siacutendrome compartimental
            • BT18 Queimadura teacutermica (calor)
            • BT22 Afogamento
              • PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV
                • BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura
                • BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo
                • BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)
                • BP4 Dispositivos para oxigenioterapia Cateter de oxigecircnio
                • BP5 Dispositivos para oxigenioterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio
                • BP6 Dispositivos para oxigenioterapia Maacutescara de Venturi
                • BP7 Oximetria
                • BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo
                • BP9 Controle de hemorragias torniquete
                • BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial
                • BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca
                • BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria
                • BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura
                • BP14 Escala de Coma de Glasgow
                • BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati
                • BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar
                • BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical
                • BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)
                • BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profissionais)
                • BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profissionais)
                • BP21 Remoccedilatildeo de capacete
                • BP22 Rolamento em bloco 90ordm
                • BP23 Rolamento em bloco 180ordm
                • BP24 Pranchamento em peacute (3 profissionais)
                • BP25 Pranchamento em peacute (2 profissionais)
                • BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico
                • BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica
                • BP28 AVDI
                  • PROTOCOLOS ESPECIAIS
                    • PE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena
                    • PE2 Regras gerais de biosseguranccedila
                    • PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente
                    • PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU
                    • PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU
                    • PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia
                    • PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via
                    • PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia
                    • PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade
                    • PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais
                    • PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)
                    • PE12 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade
                    • PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)
                    • PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte
                    • PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena
                    • PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo
                    • PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime
                    • PE18 Cuidados com pertences de pacientes
                    • PE19 Dispensa de paciente na cena
                    • PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto
                    • PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool
                    • PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia
                    • PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica
                    • PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192
                    • PE27 Identificaccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192
                    • PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico
                    • PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)
                    • PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV
                      • PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIA
                        • BGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo
                        • BGO2 Assistecircncia ao parto iminente
                        • BGO3 Assistecircncia ao parto consumado
                        • BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro
                        • BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)
                        • BGO6 Hemorragia gestacional
                        • BGO7 Hemorragia puerperal
                        • BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia
                          • PROTOCOLOS SBV PEDIATRIA
                            • BPed1 Paracircmetros pediaacutetricos
                            • BPed2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed4 OVACE na crianccedila
                            • BPed5 OVACE no bebecirc
                            • BPed6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico
                            • BPed7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila
                            • BPed8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo
                            • BPed9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico
                            • BPed10 Assistecircncia ao RN que nasce bem
                            • BPed11 Reanimaccedilatildeo neonatal
                            • BPed12 Choque
                            • BPed13 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda
                            • BPed14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia
                            • BPed15 Crise convulsiva
                            • BPed17 Hiperglicemia
                            • BPed18 Hipoglicemia
                            • BPed19 Anafilaxia
                            • BPed20 Febre
                            • BPed21 Vocircmitos
                            • BPed22 Epistaxe
                            • BPed23 Manejo da dor
                            • BPed24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed27 Afogamento
                            • BPed28 Queimaduras
                            • BPed29 Manobras manuais de vias aeacutereas
                            • BPed30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)
                            • BPed31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo
                            • BPed32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel
                            • BPed33 Colar cervical
                            • BPed34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas
                            • BPed35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha
                            • BPed36 Imobilizaccedilatildeo em prancha
                            • BPed37 KED
                              • PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOS
                                • BTox1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais
                                • BTox2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso
                                • BTox3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica
                                • BTox4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila
                                • BTox5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono
                                • BTox6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos
                                • BTox9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores
                                • BTox10 Exposiccedilatildeo a solventes
                                • BTox11 Exposiccedilatildeo a corrosivos
                                • BTox12 Descontaminaccedilatildeo
                                • BTox13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos
                                • BTox14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos
                                • BTox15 Identificaccedilatildeo do Produto Perigoso
                                • BTox16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais
                                  • PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMAS
                                    • BMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV
                                    • BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento
                                    • BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas
                                    • BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas
                                      • PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIA
                                        • MOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia
                                        • MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacuteficas do condutor da motolacircncia
                                        • MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias
                                        • MOTO 4 Regras especiacuteficas de deslocamento da motolacircncia
                                        • MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia
                                        • MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio
                                          • Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Ficha das Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Bibliografia consultada | 2015-2016
Page 3: Protocolos de Suporte Básico de Vida...Protocolo Samu 192 SUPORTE BÁSICO DE VIDA Créditos Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre, RS. Karine Dutra Coordenação-Geral de Saúde Mental,

Apresentaccedilatildeo

AGOAToxAMVAERO

ficha_cat_basicoindd 2 21062016 081554

Ministeacuterio da SauacutedeSecretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede - SASDepartamento de Atenccedilatildeo Hospitalar agraves Urgecircncias - DAHUCoordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS - CGFNSMinistro da Sauacutede Exmo Sr Arthur ChioroBrasiacutelia DF 2014

PROADI-SUSPrograma de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Uacutenico de SauacutedeProjeto Capacitaccedilatildeo dos Profi ssionais do Sistema Uacutenico De Sauacutede ndash SUS em Urgecircncias e Emergecircncias

Coordenaccedilatildeo Executiva do ProjetoFausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede- SAS MS DFMaria do CarmoDiretora do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFMaria Inez Pordeus GadelhaDiretora Substituta do Departamento de Atenccedilatildeo Hospitalar e Urgecircncia - DAHUMS DFJefferson Gomes FernandesSuperintendente de Educaccedilatildeo e Ciecircncias do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC SPCleusa Ramos EnckSuperintendente de Desenvolvimento Humano e Institucional do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPLetiacutecia Faria SerpaGerente do Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SPRicardo MendesSupervisor do Projeto Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz ndash HAOC Satildeo Paulo SP

Coordenaccedilatildeo Geral - Protocolos Paulo de Tarso Monteiro Abrahatildeo Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFRicardo da Rocha Sales Oliveira Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFMarisa Amaro Malvestio Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Satildeo Paulo SPAngela Ribeiro Vargas Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

16Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 1 20072016 162733

Grupo Teacutecnico - ProtocolosAlexandre Teixeira TrinoCoordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFAntonio Fernando Carneiro de Campos CostaSAMU Salvador BABenedito Viana de LiraSAMU 192 Mossoroacute RNBrenda Karla de Paula SAMU 192 Brasiacutelia DFCamila Cardoso Selau SAMU 192 Aeromeacutedico RSCarlos Alberto Rangearo Peres SAMU 192 Palmas TOCibeli de Lima Souza Silveira SAMU 192 Recife PEClaudio Roberto F Azevedo SAMU 192 Regional Fortaleza CEClaus Robert Zeefried SAMU 192 Satildeo Paulo SPDanilo Araujo Guimaratildees Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF e SAMU 192 Luziacircnia GOEnio Teixeira Molina Filho SAMU 192 Maringaacute PREnius Freire Versiani SAMU 192 Regional Montes Claros MG

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

26Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Condutor - ProtocolosAntonio T Onimaru Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Regional Embu das Artes SPCarlos Alberto Guglielmi Eid Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFFlavio Guimaratildees Campos SAMU 192 Brasiacutelia DFJader Gus SAMU 192 Porto Alegre RSKayursula Dantas de Carvalho Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF

Kelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Lecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLissandro Luis Pinto da Silva Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Campinas e SAMU 192 Satildeo Joatildeo da Boa Vista SPOlga Messias Alves de OliveiraSAMU 192 Brasiacutelia DFSilas Lawley Santana SAMU 192 Sergipe SETauaacute Vieira Bahia SAMU 192 Salvador BA

Francisco das Chagas Pontes Rodrigues SAMU 192 Brasiacutelia DFFrancisco de Salles Collet e Silva Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz - HAOC Satildeo Paulo SPGiane Alves Stefani SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPGladis Mari Semensato SAMU 192 Porto Alegre RSHelena Lopes Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DFIsrael Silveira Paniago SAMU 192 Rondonoacutepolis MTIvan de Mattos Paiva Filho Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS e SAMU 192 Metropolitano de Salvador BAJoatildeo Ricardo Simczak SAMU 192 Brasiacutelia DFJoseacute Caruso SAMU 192 Satildeo Paulo SPJoseacute Eduardo Cury SAMU 192 Campo Grande MSJulia Maria de Oliveira Duarte SAMU 192 Brasiacutelia DF

SAMU_Creditos_basicoindd 2 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Julio Espinel SAMU 192 Porto Alegre RSKarine Dutra Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKayursula Dantas de C Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DFKeila Kikushi Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFKelle Regina A Ribeiro SAMU 192 Brasiacutelia DF Larissa de Andrade Gonccedilalves Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFLecircda Lima Sobral SAMU 192 Manaus AMLuciana Machado Coelho SAMU 192 Baixada Fluminense RJMaicon de Paula Vargas SAMU 192 Rio Grande do Sul RSMarcelo Alessandro Costa da Silva SAMU 192 Tucuruiacute PAPollyanna Fausta Pimentel de Medeiros Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRafael Vinhal da Costa SAMU 192 Brasiacutelia DFRamom Tartari SAMU 192 Santa Catarina SC Reinaldo Del Pozzo SAMU 192 Satildeo Paulo SPRenata Calheiros Viana SAMU 192 Brasiacutelia SPRicardo Furtado de Mendonccedila SAMU 192 Goiacircnia GO

Roberto Tykanori Kinoshita Coordenaccedilatildeo-Geral de Sauacutede Mental Aacutelcool e outras DrogasDAETSASMS DFRobert Stephen Alexander SAMU Vitoacuteria ESRodrigo Luiz da Silva Gasparelle SAMU 192 Tucuruiacute PARodrigo Wilson de Souza Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUSDAHUSASMS DF Rogeacuterio Welbert Ribeiro SAMU 192 Regional Trecircs Colinas SPSandra de Nazareacute Costa Monteiro SAMU 192 Brasiacutelia DFThaiacutes Soboslai CGMADMS DFTiago Silva Vaz SAMU 192 Brasiacutelia DFUbirajara Picanccedilo SAMU 192 Brasiacutelia DFValeacuteria Campos de Oliveira Murta SAMU 192 Belo Horizonte MGZelinda Torri SAMU 192 Brasiacutelia DF

Grupo Teacutecnico - Protocolos

36Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 3 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

46Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico ndash Fotografias e ImagensAlberto Moreira Leatildeo SAMU 192 Guarulhos SPDenise Guimaratildees Ferreira SAMU 192 Guarulhos SPEnza Maria Lucio Marcelino Yamamoto SAMU 192 Guarulhos SPLeonardo Eloi Felisberto SAMU 192 Guarulhos SPLucimara Marques Romani SAMU 192 Guarulhos SPRogerio Sequetin SAMU 192 Guarulhos SPSilvana Maria Duarte Calixto SAMU 192 Guarulhos SP

Instituto de Educaccedilatildeo e Ciecircncias em Sauacutede IECS do Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz Equipe TeacutecnicaAline Antonia da Silva Lira Bibliotecaacuteria IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPCauecirc Tarelho Zoppe Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPDeacutebora Schuskel Pedagoga IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPGiovana de Souza Bonetti Analista de Comunicaccedilatildeo e Relacionamento IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPThiago Vilanova Tredicci Analista de Ensino IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SPWellington Leite Teacutecnico Audiovisual IECS Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz- HAOC Satildeo Paulo SP

SAMU_Creditos_basicoindd 4 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

Adson Joseacute Martins ValeSAMU NatalAlberto Moreira LeatildeoSAMU GuarulhosAna Cristina Lopes MachadoSAMU DFAntonio OnimaruCGUEMSBenedito Vieira de Lira SAMU MossoroacuteBrenda Karla de PaulaSAMU DFCarlos Alberto Gugliemi EidCGUEMSCauecirc Tarelho ZoppeHAOCCibele Vasconcelos de CastroSAMU DFClaudio AzevedoSAMU FortalezaClaus Robert ZeefriedSAMU SPCristina de Faccio PaolozziCGUEMSDaniel Souza LimaSAMU CearaacuteDanilo A GuimaratildeesCGUEMinisteacuterio da SauacutedeEdison ValeCGFNSMSElaine Medina N e SilvaSAMU DFFlaacutevio Guimaratildees CamposSAMU DFFrancisco das Chagas PontesSAMU DFFrancisco de Assis Pereira FilhoSAMU Diadema

Giane Alves StefaniSAMU FrancaGilmar Benedito de Souza Junior (imagens MOTO3)SAMU Guarulhos Humberto Pereira de SouzaSAMU DFIone MeloCGSCAMMSIvan de Mattos Paiva FilhoSAMU SalvadorJader GusSAMU POAJoatildeo Joseacute de GodoiCFAB ndash SPJoatildeo Ricardo SimczakSAMU DFJorge Michel RiberaGRAU SPJoseacute Alexander de Albuquerque FreixoPoliacutecia Militar do Estado de Satildeo PauloJoseacute Tarcisio P BuschinelliSanta Casa ndash SPJulia Maria O Duarte SAMU DFKarine CruzCGMAD ndash MSKayursula DC RibeiroSAMU DFKelle Regina A RibeiroSAMU DFLeda Lima SobralSAMU Manaus Ligia FruchtengartenCCI - SPLiacutegia SpinelHAOCLissandro L P da Silva CGUEMinisteacuterio da Sauacutede

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

56Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAMU_Creditos_basicoindd 5 20072016 162733

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Creacuteditos

66Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

Grupo Teacutecnico - Protocolos 2015 - 2016

Luciana A Barbuio CGUEMSLucimar Aparecida Franccediloso SAMU SPMarcelo Conrado dos Reis CGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeMarco Aureacutelio Rangel SAMU DFMarcos Paulo Braz de Paula SAMU DFMarisa Amaro Malvestio CGUEMinisteacuterio da SauacutedeMauro de Souza Teixeira CETESB ndash SPMichele Petersen SAMU SorocabaMonica B O Libardi SAMU DFNildenice O de Farias SAMU DFOlga Messias A de Oliveira SAMU DFOswaldo Alves Bastos Neto SAMU SalvadorPatricia Drumond Ciruffo ABRACITPetrus C B Sanches SAMU DFRafael Vinhal da Costa SAMU DFRenata C C Viana SAMU DFRenata S Reis CGSMMSRicardo Mendes HAOCRobert S Alexander SAMU Vitoacuteria

Roberto Tiska Bueno SAMU Satildeo LeopoldoRodrigo Caselli BeleacutemSAMU DFRodrigo Nicaacutecio Santa CruzSAMU CascaveacutelRogeacuterio Welbert RibeiroSAMU FrancaSandra de N MonteiroSAMU DFSeacutergio Graff Sergio T M MarbaCGSCAMMinisteacuterio da SauacutedeSimone de Campos Vieira AbibUNIFESPTarcisio BuschinelliFUNDACENTROTauaacute Vieira BahiaSAMU SalvadorThais SoboslaiCGMAD ndash MSTiago Silva VazSAMU DFValeacuteria MurtaSAMU BHValmir da Silva LeccaSAMU SPZelinda TorriSAMU DF

Grupo Teacutecnico - Design e Multimiacutedia Laura CamiloCriaccedilatildeo e direccedilatildeo de arteFaacutebio Andrade Autoraccedilatildeo multimiacutedia e diagramccedilatildeo

SAMU_Creditos_basicoindd 6 20072016 162733

Brasil Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Protocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 - Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2016

1 Emergecircncias Cliacutenicas 2 Emergecircncias Traumaacuteticas 3 Emergecircncias Pediaacutetricas 4 Emergecircncias Obsteacutetricas 5 Procedimentos 6 Protocolos Especiais

CDD 6160252

CDU 616-083

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Ficha Catalograacutefi ca

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Com pouco mais de 10 anos de existecircncia o Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia - SAMU 192 se anuncia como mais uma potente instituiccedilatildeo do SUS capaz de ligar todos os pontos de atenccedilatildeo da Rede de Urgecircncia Suas Centrais de Regulaccedilatildeo distribuiacutedas no territoacuterio nacional disponibilizam acolhimento e resposta agraves solicitaccedilotildees de atendimento de mais de 75 da populaccedilatildeo

Soacute em 2014 a previsatildeo eacute que 136 milhotildees de solicitaccedilotildees de atendimento cheguem agraves Centrais de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias e a resposta agraves necessidades desses cidadatildeos seraacute realizada por mais de 55 mil profi ssionais de sauacutede que atuam no SAMU 192 Para isso esses profi ssionais contam com unidades de suporte baacutesico unidades de suporte avanccedilado motolacircncias ambulanchas e unidades aeromeacutedicas habilitadas e disponiacuteveis

Esses profi ssionais exercitam diariamente uma luta em favor da sauacutede dos cidadatildeos e enfrentam toda a sorte de urgecircncias do parto agrave parada cardiorrespiratoacuteria da crise convulsiva ao politraumatizado da intoxicaccedilatildeo agrave queimadura da dor no peito agrave hipoglicemia e muito mais Eacute um verdadeiro desafi o diaacuterio na busca por uma oferta de accedilotildees de sauacutede de qualidade

Diante dessa variabilidade e imprevisibilidade para uma resposta pronta efi caz e no momento oportuno esses profi ssionais precisam muito mais do que ambulacircncias materiais e equipamentos A boa estruturaccedilatildeo uma gestatildeo efi ciente educaccedilatildeo permanente e ferramentas modernas de conduccedilatildeo das accedilotildees e de apoio agrave tomada de decisatildeo podem auxiliar muito

O Ministeacuterio da Sauacutede tem efetivado accedilotildees que buscam o desenvolvimento institucional do SUS com intervenccedilotildees tecnoloacutegicas gerenciais e de capacitaccedilatildeo por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) com a ajuda de importantes parceiros Para o SAMU e a Rede de Urgecircncia dentre as vaacuterias accedilotildees de impacto que estatildeo sendo desenvolvidas destacam-se a Capacitaccedilatildeo Nacional dos Profi ssionais do SUS que jaacute alcanccedilou mais de 15 mil profi ssionais do SAMU e a elaboraccedilatildeo dos ldquoProtocolos de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192rdquo

Essas accedilotildees se complementam e preparam o caminho necessaacuterio para a disponibilizaccedilatildeo da melhor praacutetica e consequentemente do alcance de melhores resultados de sauacutede

A elaboraccedilatildeo de protocolos cliacutenicos eacute internacionalmente reconhecida como uma accedilatildeo efetiva para a melhoria de processos assistenciais e de gestatildeo em sauacutede Diante da forte presenccedila do SAMU em todo o paiacutes tais protocolos se concretizam como uma importante accedilatildeo para o aprimoramento da qualidade da assistecircncia prestada e com potencial impacto sobre toda a Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e seus resultados

Nesse momento importante da evoluccedilatildeo do SUS apresento o 1ordm grupo de Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 para as modalidades de Suporte Avanccedilado e Suporte Baacutesico lanccedilado pelo Ministeacuterio da Sauacutede em parceria com o Hospital Alematildeo Oswaldo Cruz por meio do PROADI Satildeo temas relevantes que foram selecionados por seu impacto na morbimortalidade sua frequecircncia como motivo de solicitaccedilatildeo ou sua importacircncia para a estruturaccedilatildeo dos serviccedilos ou da Rede O 2ordm Grupo de protocolos jaacute estaacute em desenvolvimento e seu lanccedilamento para complementaccedilatildeo do material ora lanccedilado estaacute previsto para o iniacutecio de 2015

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 foram construiacutedos a partir da anaacutelise de experiecircncias nacionais e internacionais de desenvolvimento de protocolos da anaacutelise da legislaccedilatildeo brasileira que rege o exerciacutecio profi ssional das diferentes categorias envolvidas no cuidado e sua base fundamental foi composta pela literatura cientiacutefi ca mais recente sobre cada tema

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Apresentaccedilatildeo

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

SAMU_Apresentacao_basicoindd 1 28062016 124812

22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Agosto 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

A conduccedilatildeo dos trabalhos foi realizada por meio de um processo colaborativo de anaacutelise das evidecircncias e compartilhamento de experiecircncias que contou com a presenccedila de profi ssionais meacutedicos e enfermeiros representantes de serviccedilos diferentes e provenientes de todas as regiotildees do paiacutes Esses profi ssionais trabalharam intensamente reunidos em grupos temaacuteticos entre Abril a Setembro de 2014 em cinco ofi cinas presenciais apoiadas por teacutecnicos das aacutereas temaacuteticas de interesse do Ministeacuterio da Sauacutede teacutecnicos das linhas de cuidado e sob coordenaccedilatildeo dos teacutecnicos da Coordenaccedilatildeo Geral da Forccedila Nacional do SUS (CGFNS) Esse compartilhamento permitiu uma construccedilatildeo de consenso soacutelida representativa e com alto potencial de reproduccedilatildeo e aceitaccedilatildeo das recomendaccedilotildees pelos diferentes serviccedilos do paiacutes

Nesse cenaacuterio esta 1ordf ediccedilatildeo dos Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU 192 se concretiza como mais um esforccedilo na busca pelo melhor cuidado aos pacientes em situaccedilatildeo de urgecircncia

A confi guraccedilatildeo estrutural do material impresso permite consulta raacutepida faacutecil atualizaccedilatildeo e incorporaccedilatildeo de novos protocolos o que permitiraacute raacutepido desenvolvimento de novos temas complementares Esforccedilos estatildeo sendo feitos para a incorporaccedilatildeo destes protocolos no software de Regulaccedilatildeo aleacutem da elaboraccedilatildeo de um aplicativo para consulta raacutepida via celular para que os profi ssionais contem com mecanismos modernos de apoio agrave tomada de decisatildeo diante de situaccedilotildees complexas do dia-a-dia

Com a ajuda das accedilotildees de Educaccedilatildeo Permanente tais protocolos auxiliaratildeo natildeo apenas na determinaccedilatildeo de um padratildeo de assistecircncia mas de fl uxos assistenciais desde a regulaccedilatildeo ateacute a intervenccedilatildeo com forte impacto na gestatildeo dos serviccedilos por favorecerem a geraccedilatildeo de indicadores a incorporaccedilatildeo de tecnologias e a avaliaccedilatildeo dos resultados

Os Protocolos Nacionais de Intervenccedilatildeo para o SAMU chegaratildeo a cada serviccedilo do paiacutes apresentando uma descriccedilatildeo da melhor praacutetica profi ssional no acircmbito preacute-hospitalar sem desrespeitar a autonomia do profi ssional e dos serviccedilos Os serviccedilos que disponibilizam outras tecnologias e jaacute desenvolveram protocolos adicionais poderatildeo contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Estamos avanccedilando Com muito orgulho

Fausto Pereira dos SantosSecretaacuterio de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede

Ministeacuterio da Sauacutede

Apresentaccedilatildeo

SAMU_Apresentacao_basicoindd 2 28062016 124812

A confi guraccedilatildeo estrutural deste material foi desenvolvida para permitir atualizaccedilatildeo dos protocolos existentes e incorporaccedilatildeo de novas unidades nos diferentes agrupamentos de interesse a qualquer momento

Cada serviccedilo SAMU 192 receberaacute uma unidade impressa das pastas (SBV e SAV) contendo os protocolos jaacute fi nalizados para consulta Esses mesmos arquivos poderatildeo ser baixados em PDF do site do Ministeacuterio da Sauacutede (wwwsaudegovbr) ou acessados a partir de aplicativo para celular

Os serviccedilos que jaacute possuem protocolos ou outras tecnologias adicionais incorporadas poderatildeo utilizar esse material como consulta e contribuir com sua experiecircncia para a atualizaccedilatildeo da presente ediccedilatildeo e para o crescimento e desenvolvimento dos demais serviccedilos e do atendimento preacute-hospitalar do paiacutes

Temos muitas aacutereas de atuaccedilatildeo e em expansatildeo no SAMU 192 veiacuteculos de intervenccedilatildeo raacutepida motolacircncia aeromeacutedico veiacuteculos fl uviais e mariacutetimos incidentes de muacuteltiplas viacutetimas grandes eventos acidentes QBRN (quiacutemicos bioloacutegicos radioloacutegicos e nucleares) e outros Vivemos uma transiccedilatildeo demograacutefi ca e epidemioloacutegica e eacute preciso manter atenccedilatildeo agraves novas aacutereas e suas demandas Haacute muitos de noacutes com experiecircncia nesses diferentes temas Precisamos compartilhar nossas experiecircncias e ideias

Os profi ssionais do SAMU 192 e do atendimento preacute-hospitalar poderatildeo colaborar com o desenvolvimento deste material enviando suas criacuteticas e sugestotildees para o email

As contribuiccedilotildees seratildeo avaliadas em reuniotildees teacutecnicas Esse eacute o compromisso que assumimos com o desenvolvimento desse material para que ele se torne representativo da experiecircncia brasileira em APH e referecircncia para seus profi ssionais aleacutem de um elo entre a intervenccedilatildeo a educaccedilatildeo permanente e a gestatildeo dos serviccedilos

Aguardamos sua colaboraccedilatildeo

Equipe Teacutecnica

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Orientaccedilotildees Gerais

11Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

protocolossamusaudegovbr

SAMU_Orientacoes-geraisindd 1 21062016 082957

SAMU_Orientacoes-geraisindd 2 21062016 082957

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASBC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

BC4 Parada respiratoacuteria no adulto

BC5 PCR e RCP ndash Guidelines AHA 2015

BC6 Interrupccedilatildeo da RCP

BC7 Cuidados poacutes-RCP no adulto

BC8 Decisatildeo de natildeo ressuscitaccedilatildeo

BC9 Algoritmo geral de PCR-RCP SBV ndash Guidelines AHA 2015

BC10 Insufi ciecircncia respiratoacuteria do adulto

BC11 Choque

BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

BC13 Crise hipertensiva

BC14 AVC - Acidente vascular cerebral

BC15 Inconsciecircncia

BC16 Crise convulsiva no adulto

BC17 Hipotermia

BC18 Hiperglicemia

BC19 Hipoglicemia

BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica

BC21 HDA - Hemorragia digestiva alta

BC22 HDB - Hemorragia digestiva baixa

BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica-Anafi laxia

BC24 Epistaxe

BC25 Hemoptise

BC26 Manejo da dor no adulto

BC27 Coacutelica nefreacutetica

BC28 Manejo da crise em sauacutede mental

BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC30 Atual BTox 3

BC31 Atual BTox 2

BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Sumaacuterio

18Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS

BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT4 Choque

BT5 Trauma cranioencefaacutelico

BT6 Trauma de face

BT7 Trauma ocular

BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax

BT9 TAA - Trauma abdominal aberto

BT10 TAF - Trauma abdominal fechado

BT11 TRM - Trauma raquimedular

BT12 Trauma de membros superiores e inferiores

BT13 Fratura exposta de extremidades

BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT15 Trauma de pelve

BT16 Siacutendrome do esmagamento

BT17 Siacutendrome compartimental

BT18 Queimadura teacutermica (calor)

BT19 Atual BTox 4

BT20 Atual BTox 5

BT21 Atual BTox 6

BT22 Afogamento

BT23 Atual BTox13

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

28Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV

BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas abertura manual das vias aeacutereas

BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

BP4 Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

BP5 Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

BP6 Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

BP7 Oximetria

BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP9 Controle de hemorragias torniquete

BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

BP14 Escala de Coma de Glasgow

BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati

BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)

BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profi ssionais)

BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP21 Remoccedilatildeo de capacete

BP22 Rolamento em bloco 90ordm

BP23 Rolamento em bloco 180ordm

BP24 Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP25 Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP28 AVDI

BP29

BP30

38Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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PROTOCOLOS ESPECIAIS EM SBVPE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE2 Regras gerais de biosseguranccedila

PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente

PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais

PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

PE12Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte

PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena

PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

PE18 Cuidados com pertences de pacientes

PE19 Dispensa de pacientes na cena

PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

PE21 Atual AERO

PE22 Sistematizaccedilatildeo da passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica Em fi nalizaccedilatildeo

PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool

PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia

PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

PE27 Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

48Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS ESPECIAISPE28 Coacutedigo Q e alfabeto foneacutetico Em fi nalizaccedilatildeo

PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico

PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)

PE31 Solicitaccedilatildeo de apoio do SAV SBV eou Resgate Em fi nalizaccedilatildeo

PE32 Atual BTox 16

PE33 Suspeita de maus tratosabusonegligecircncia Em fi nalizaccedilatildeo

PE34

PE35 Anotaccedilotildees na fi cha de atendimento Em fi nalizaccedilatildeo

PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV

PE37 Interceptaccedilatildeo por SAV Em fi nalizaccedilatildeo

PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIABGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO2 Assistecircncia ao trabalho de parto iminente

BGO3 Assistecircncia ao parto consumado

BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico

BGO6 Hemorragia gestacional

BGO7 Hemorragia puerperal

BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia

BGO9 Trauma na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO10 PCR na gestante Em fi nalizaccedilatildeo

BGO11 Hemorragias ginecoloacutegicas Em fi nalizaccedilatildeo

BGO12

BGO13

BGO14

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PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 1 Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 4 OVACE na crianccedila

BPed 5 OVACE no bebecirc

BPed 6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico

BPed 7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo

BPed 9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico

BPed 10 Assistecircncia ao RN que nasce bem

BPed 11 Reanimaccedilatildeo neonatal

BPed 12 Choque

BPed 13 Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 15 Crise convulsiva

BPed 16 Hipotermia Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 17 Hiperglicemia

BPed 18 Hipoglicemia

BPed 19 Anafi laxia

BPed 20 Febre

BPed 21 Vocircmitos

BPed 22 Epistaxe

BPed 23 Manejo da dor

BPed 24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 26 Especifi cidades da crianccedila viacutetima de trauma Em fi nalizaccedilatildeo

BPed 27 Afogamento

BPed 28 Queimaduras

BPed 29 Manobras manuais de vias aeacutereas

BPed 30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo

BPed 32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

68Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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Sumaacuterio

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

78Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV PEDIATRIABPed 33 Colar cervical

BPed 34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

BPed 35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha

BPed 36 Imobilizaccedilatildeo em prancha

BPed 37 KED

BPed 38

BPed 39

BPed 40

PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOSBTox 1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais

BTox 2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 7

BTox 8 Intoxicaccedilatildeo por plantas Em fi nalizaccedilatildeo

BTox 9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores

BTox 10 Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 11 Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 12 Descontaminaccedilatildeo

BTox 13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos

BTox 14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos

BTox 15 Identifi caccedilatildeo do Produto Perigoso

BTox 16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais

BTox 17

BTox 18

BTox 19

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Sumaacuterio

88Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMASBMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV

BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas

BMV5

BMV6

BMV7

BMV9

BMV10

PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIAMOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacutefi cas do condutor da motolacircncia

MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MOTO 4 Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO 7

MOTO 8

MOTO 9

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICASAESP Atividade Eleacutetrica Sem Pulso

AM Ambulacircncia

APH Atendimento preacute-hospitalar

AVC Acidente vascular cerebral

BVM Bolsa-valva-maacutescara

DEA Desfi brilador Externo Automaacutetico

EAP Edema Agudo de Pulmatildeo

ECG Eletrocardiograma

EPI Equipamento de proteccedilatildeo individual

FV Fibrilaccedilatildeo Ventricular

HAS Hipertensatildeo arterial sistecircmica

IAM Infarto agudo do miocaacuterdio

IM Intramuscular

IO Intraoacutessea

IOT Intubaccedilatildeo orotraqueal

IV Intravenoso

KED Kendrick Extrication Device

MMII Membros Inferiores

MMSS Membros Superiores

MV Murmuacuterio vesicular

OVACE Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho

PAS Pressatildeo arterial sistoacutelica

PAD Pressatildeo arterial diastoacutelica

PCR Parada cardiorrespiratoacuteria

PR Parada respiratoacuteria

PIC Pressatildeo intracraniana

RCP Ressucitaccedilatildeo cardiopulmonar

RL Ringer lactato

SAMU Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

SAMPLA Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

SatO2 Saturaccedilatildeo de oxigecircnio

Lista de Siglas

12Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

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22Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Fevereiro2016

SAV Suporte Avanccedilado agrave Vida

SBV Suporte Baacutesico agrave Vida

TAx Temperatura axilar

TEP Tromboembolismo Pulmonar

TVSP Taquicardia Ventricular Sem Pulso

TCE Traumatismo cranioencefaacutelico

TRM Traumatismo raquimedular

VA Vias aeacutereas

3S Seguranccedila de cena Seguranccedila do paciente Biosseguranccedila

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Lista de Siglas

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SBVCliacutenico

BC

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico

Conduta1 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e expansatildeo toraacutecicabull se natildeo responsivo e sem movimentos respiratoacuterios checar pulso central

bull se pulso ausente iniciar Protocolo BC5 (PCR) ebull se pulso presente abrir VA com manobras manuais (hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo) e

iniciar suporte ventilatoacuterio Protocolo BC4 (Parada Respiratoacuteria)bull se natildeo responsivo com movimentos respiratoacuterios garantir a permeabilidade de via aeacuterea e considerar

suporte ventilatoacuterio ebull se responsivo prosseguir avaliaccedilatildeo

2 Avaliar permeabilidade de via aeacuterea (VA) e corrigir situaccedilotildees de risco com hiperextensatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo cacircnula orofariacutengea aspiraccedilatildeo e retirada de proacuteteses se necessaacuterio

3 Avaliar ventilaccedilatildeobull padratildeo ventilatoacuteriobull simetria toraacutecicabull frequecircncia respiratoacuteria ebull considerar a administraccedilatildeo de O 2

4 Avaliar estado circulatoacuteriobull presenccedila de hemorragias externas de natureza natildeo traumaacuteticabull pulsos perifeacutericos ou centrais frequecircncia ritmo amplitude simetriabull tempo de enchimento capilarbull pele coloraccedilatildeo e temperatura ebull na presenccedila de sangramento ativo considerar compressatildeo direta se possiacutevel

5 Avaliar estado neuroloacutegicobull Escala de Coma de Glasgow e bull avaliaccedilatildeo pupilar foto-reatividade e simetria

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC1

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Para realizar permeabilidade de VA considerar o uso de manobras manuais e uso dispositivos de abertura

de via aeacutereabull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com agravo cliacutenico apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e das intervenccedilotildees especiacutefi cas dessa fase do atendimento

Conduta1 Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Queixa principalbull S verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pulso (frequecircncia ritmo e amplitude)bull pressatildeo arterial ebull pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull A histoacuteria de alergias bull M medicamentos em uso eou tratamentos em cursobull P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviabull L horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentos ebull A ambiente do evento

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull instalar oximetria de pulso se disponiacutevel ebull mensurar a glicemia capilar se disponiacutevel

3 Realizar o exame da cabeccedila aos peacutesbull Cabeccedila e face

bull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave luz e simetria pupilar) nariz boca e

bull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelebull Pescoccedilo

bull avaliar regiatildeo anterior e posterior ebull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias jugulares

bull Toacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal e de fuacutercula

movimentos assimeacutetricos bull Abdome

bull observar abdome distendidobull Membros superiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo

de cada vez se descartada qualquer potencial lesatildeobull Membros inferiores

bull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar) ebull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada

vez se descartada qualquer potencial lesatildeo

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC2

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

22BC2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se sua

realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Objetivo especiacutefi co da avaliaccedilatildeo secundaacuteria localizar alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias

morfoloacutegicas instabilidades hemodinacircmicas ruiacutedos anocircmalos emitidos pelo paciente alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteria

BC2

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse e ou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a severidadebull obstruccedilatildeo leve Paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir falar e respirarbull obstruccedilatildeo grave Paciente consciente e que natildeo consegue falar Pode natildeo respirar ou apresentar respiraccedilatildeo

ruidosa tosse silenciosa eou inconsciecircncia

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull obstruccedilatildeo leve em paciente responsivo

bull natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeo (natildeo interferir)bull acalmar o pacientebull incentivar tosse vigorosabull monitorar e suporte de O2 se necessaacuteriobull observar atenta e constantemente ebull se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item obstruccedilatildeo grave

bull obstruccedilatildeo grave em paciente responsivo - executar a manobra de heimlichbull posicionar-se por traacutes do paciente com seus braccedilos agrave altura da crista iliacuteacabull posicionar uma das matildeos fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal entre

apecircndice xifoacuteide e a cicatriz umbilicalbull com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos

direcionados para dentro e pra cima (em j) ebull repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se natildeo responsivobull obs em pacientes obesas e gestantes no uacuteltimo trimestre realize as compressotildees sobre o esterno (linha

intermamilar) e natildeo sobre o abdomebull obstruccedilatildeo grave em paciente irresponsivo

bull posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegidabull diante de irresponsividade e ausecircncia de respiraccedilatildeo com pulso executar compressotildees toraacutecicas com

objetivo de remoccedilatildeo do corpo estranhobull abrir vias aeacutereas visualizar a cavidade oral e remover o corpo estranho se visiacutevel e alcanccedilaacutevel (com

dedos ou pinccedila)bull se nada encontrado realizar 1 insufl accedilatildeo e se o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar

a cabeccedila e insufl ar novamente ebull considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de desobstruccedilatildeo

3 Estar atento agrave ocorrecircncia de PR (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC3 ndash OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC3

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presenccedila

de respiraccedilatildeo

1 Se natildeo responsivo e respiraccedilatildeo ausente ou gasping posicionar o paciente em decuacutebito dorsal emsuperfiacutecie plana riacutegida e seca

2 Solicitar ajuda (DEA)

3 Checar pulso central (carotiacutedeo) em 10 segundosbull se pulso presente

bull abrir via aeacuterea e aplicar 1 insufl accedilatildeo com bolsa valva-maacutescarabull a insufl accedilatildeo de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax Considerar

a escolha da manobra manual segundo a presenccedila de traumabull precocemente instalar suprimento de O2 alto fl uxo (10 a 15lmin) na bolsa valva-maacutescarabull considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea (COF)bull na persistecircncia da PR realizar 1 insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min)bull verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Na ausecircncia de pulso iniciar RCP com compressotildees

toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5 ebull manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR (Protocolo BC5)

bull se pulso ausentebull iniciar RCP com compressotildees toraacutecicas efi cientes e seguir Protocolo BC5

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidadede sauacutede

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC4 ndash Parada respiratoacuteria no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC4

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria initerruptamente ateacute chegar apoio chegar ao hospital ou se o paciente

apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

12BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente inconsciente respiraccedilatildeo ausente ou em gasping sem pulso central palpaacutevel

Conduta1 Checar a responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta)

2 Se natildeo responsivobull Profi ssional 1 comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida

(SAV) e providenciar desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircnciabull Profi ssional 2 verifi car a respiraccedilatildeo e o pulso simultaneamente Atenccedilatildeo Checar pulso central (carotiacutedeo)

em ateacute 10 segundos

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou em gasping ebull Pulso PRESENTE abrir via aeacuterea e aplicar uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12min) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Siga o Protocolo BC4 (Parada respiratoacuteria) bull Pulso AUSENTE informar imediatamente agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio (caso ainda

natildeo o tenha feito) e iniciar ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

5 Iniciar RCP pelas compressotildees toraacutecicas mantendo ciclos debull 30 compressotildees efi cientes (na frequecircncia de 100 a 120min deprimindo o toacuterax em 5 a 6 cm com

completo retorno) bull Duas insufl accedilotildees efi cientes (de 1 seg cada e com visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax) com bolsa valva-maacutescara com

reservatoacuterio e oxigecircnio adicional

6 Assim que o DEA estiver disponiacutevelbull Instalar os eletrodos de adulto do DEA no toacuterax desnudo e seco do paciente sem interromper as

compressotildees toraacutecicasbull Ligar o aparelho ebull Interromper as compressotildees toraacutecicas apenas quando o equipamento solicitar anaacutelise Seguir as

orientaccedilotildees do aparelho quanto agrave indicaccedilatildeo de choque

7 Se choque for indicadobull Solicitar que todos se afastem do contato com o pacientebull Disparar o choque quando indicado pelo DEA ebull Reiniciar imediatamente a RCP apoacutes o choque comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas por 2 minutos

8 Apoacutes 2 minutos de compressotildees e insufl accedilotildees efi cientes checar novamente o ritmo com o DEAbull Se choque for indicado siga as orientaccedilotildees do equipamento Em seguida reinicie imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildeesbull Se choque natildeo for indicado checar pulso carotiacutedeo e se pulso ausente reiniciar imediatamente a RCP

com ciclos de 30 compressotildees para duas insufl accedilotildees

9 Checar novamente o ritmo apoacutes 2 minutos (considerar possibilidades do item 8)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

BC5

22BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

BC5 ndash PCR RCP em adultos (Guidelines AHA 2015)

10 Manter os ciclos de RCP e avaliaccedilatildeo do ritmo ateacutebull A chegada do SAVbull A chegada ao hospital oubull A viacutetima apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

11 Se retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea seguir Protocolo de cuidados poacutes-RCP (BC7)

12 Na ausecircncia de retorno a circulaccedilatildeo espontacircnea ou outras condiccedilotildees de risco considerar Protocolo de Interrupccedilatildeo da RCP (BC8)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

14 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Compressotildees toraacutecicas efi cientes e de boa qualidade compreendem

bull Matildeos entrelaccediladasbull Deprimir o toacuterax em pelo menos 5 cm (sem exceder 6 cm) e permitir o completo retorno entre as compressotildeesbull Manter frequecircncia de compressotildees em 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 min ebull Minimizar as interrupccedilotildees das compressotildees

bull Insufl accedilotildees efi cientes e de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo de 1 segundo cadabull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Natildeo interromper manobras de RCP

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11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull RCP em andamento sem indicaccedilatildeo de choque pelo DEA acompanhada de exaustatildeo da equipe e apoacutes

autorizaccedilatildeo do Meacutedico Regulador (condiccedilatildeo obrigatoacuteria)bull RCP em andamento quando as condiccedilotildees ambientais se tornam inseguras eou muito insalubresbull RCP em andamento quando as condiccedilotildees de seguranccedila pessoal na cena se tornam comprometidas

Conduta1 Na condiccedilatildeo de exaustatildeo da equipebull realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de tomar a decisatildeo de interromper a RCP

para informar os motivos e receber orientaccedilotildees e ou defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

2 Na condiccedilatildeo de riscos para a equipe por cena ou ambientes insegurosbull se possiacutevel e sem oferecer maiores riscos para a equipe remover o paciente para local mais seguro na

maior brevidade possiacutevel e continuar com as manobras de RCP ebull se natildeo for possiacutevel remover o paciente realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica o mais breve

possiacutevel para informar os motivos que levaram a interrupccedilatildeo da RCP e receber orientaccedilotildeesdefi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de destino

3 Sempre que possiacutevel orientar os familiares quanto aos procedimentos que seratildeo adotados

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC6 ndash Interrupccedilatildeo da RCP

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os esforccedilos de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar devem ser mantidos enquanto apresentar ritmo chocaacutevel

(pelo DEA)bull Natildeo haacute paracircmetro de tempo de RCP para a tomada de decisatildeo sobre a interrupccedilatildeo dos esforccedilosbull Os esforccedilos de RCP devem ser mais prolongados em pacientes que apresentam hipotermia overdose de

drogas ou outras causas potencialmente reversiacuteveis de PCR e em pacientes de afogamento

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar

Conduta1 Manter os eletrodos do DEA instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull manter permeabilidade da via aeacuterea bull manter a SatO2 ge 94bull se em Parada Respiratoacuteria iniciar com 10 a 12 insufl accedilotildeesmin com bolsa valva-maacutescara ebull natildeo hiperventilar

3 Avaliar sinais vitais

4 Realizar ECG de segunda opiniatildeo ndash Telecaacuterdio

5 Controlar glicemia

6 Manter atenccedilatildeo para a recorrecircncia de PCR e a necessidade de reiniciar RCP

7 Preparar para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC7 ndash Cuidados poacutes-RCP no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC7

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull sinais de morte evidente bull risco evidente de injuacuteria ou de perigo para a equipe (cena insegura)bull presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo (Resoluccedilatildeo 1995 - CFM)

Conduta1 Natildeo iniciar manobras de RCP

2 Comunicar o evento agrave Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Em situaccedilotildees de risco agrave equipe observar consideraccedilotildees do protocolo PE1

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC8 ndash Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC8

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Sinais de morte evidente rigidez cadaveacuterica livores de hipoacutestase decapitaccedilatildeo carbonizaccedilatildeo

segmentaccedilatildeo do troncobull Presenccedila de diretiva antecipada de natildeo reanimaccedilatildeo manifestaccedilatildeo do paciente maior de 18 anos ou

emancipado em pleno gozo de suas faculdades mentais escrita em prontuaacuterio meacutedico ou documento registrado em cartoacuterio ndash os familiares natildeo podem contestar

bull Apoacutes a constataccedilatildeo de oacutebito pelo meacutedico no local orientar os familiares quanto aos procedimentos formais e legais

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

11BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

BC9

Algoritmo geral RCP adulto ndash SBV

BC9 ndash Algoritmo geral da RCP no adulto (Guidelines AHA 2015)

Verifi car a seguranccedila do local

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)Reavaliar ritmo pelo DEA

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Monitorar ateacute a chegada do

SAV ou proceder conforme

orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

Parada respiratoacuteria (BC4)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 5 a 6 segundos (10 a 12

insufl accedilotildeesmin)- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e verifi car

pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o

DEA e os equipamentos de emergecircncia

RCP (BC5) iniciar com compressotildees toraacutecicasIniciar ciclos de 30 compressotildees de boa qualidade e duas insufl accedilotildees

efi cientes com aporte de oxigecircnio

Assim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e ligados interromper as compressotildees e analisar o ritmo

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o protocolo de cuidados

poacutes-ressuscitaccedilatildeo (BC7)

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou

gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull paciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito e

de gravidade variaacutevel bull sinais e sintomas de gravidade

bull alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull cianosebull uso de musculatura acessoacuteria retraccedilotildees subcostais eou de fuacuterculabull difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt140 bpm) ebull hipoxemia (SatO2 lt 90)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar o niacutevel de consciecircnciabull manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio ebull considerar possibilidade de OVACE (Protocolo BC3)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull avaliar oximetria ebull realizar entrevista SAMPLA

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BC4) ou PCR (Protocolo BC5)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC10 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC10

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

BC11 ndash Choque

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC11 ndash Choque

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob mascara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor prolongada localizada nas regiotildees retroesternal epigaacutestrica abdominal alta ou precordial com

irradiaccedilatildeo para dorso pescoccedilo ombro mandiacutebula e membros superiores principalmente o esquerdo bull caracteriacutesticas da dor opressiva ldquoem apertordquo contiacutenua com duraccedilatildeo de vaacuterios minutos podendo ser

acompanhada de naacuteuseas e vocircmitos sudorese fria dispneia sensaccedilatildeo de morte iminente ansiedade desencadeada por estresse emocional ou esforccedilo fiacutesico podendo tambeacutem surgir em repouso durante o sono ou durante exerciacutecio leve

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull manter o paciente com cabeceira elevada em torno de 45deg e tranquilizaacute-lo

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar sinais vitais e oximetria de pulso ebull entrevista SAMPLA e caracterizaccedilatildeo da dor (qualidade localizaccedilatildeo irradiaccedilatildeo)

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC12 ndash Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC12

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Estar preparado para realizar RCP (Protocolo BC5) e desfi brilaccedilatildeo se necessaacuterio bull Diminuir o estresse do transporte velocidade moderada evitar o uso de sirenes - se possiacutevel -

orientar o paciente sobre seu quadro

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoCrise hipertensiva aumento da pressatildeo arterial com risco de morte ou de lesatildeo de oacutergatildeos-alvo Divide-se em urgecircncia ou emergecircncia hipertensiva bull urgecircncia hipertensiva importante elevaccedilatildeo da pressatildeo arterial (em geral PA diastoacutelica ge 120 mmHg) sem

sintomas graves e sem risco imediato agrave vida ou de dano agudo a oacutergatildeos-alvo (ceacuterebro coraccedilatildeo pulmotildees e rins) ou comprometimento vascular mas que pode evoluir para complicaccedilotildees graves

bull emergecircncia hipertensiva quando existe evidente dano agudo e progressivo vascular e de oacutergatildeos-alvo com raacutepida descompensaccedilatildeo da funccedilatildeo de oacutergatildeos vitais e com risco iminente de morte ou de lesatildeo orgacircnica irreversiacutevel demandando iniacutecio imediato da reduccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericosInclui os quadros de encefalopatia hipertensa AVC com hemorragia subcanoacuteidea complicaccedilotildees cardiovasculares (IAM angina instaacutevel com dor falecircncia de ventriacuteculo esquerdo dissecccedilatildeo de aorta edema agudo de pulmatildeo) falecircncia renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull colocar o paciente em repouso e procurar tranquilizaacute-lo ebull repetir a mensuraccedilatildeo dos niacuteveis pressoacutericos

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorizar oximetria de pulso e sinais vitais ebull coletar histoacuteria SAMPLA com atenccedilatildeo parabull existecircncia de crises hipertensivas e sua frequecircnciabull histoacuterico familiar de doenccedila cardiacuteaca hipertensatildeo e diabetes ebull uso de medicamentos eou tratamentos especiacutefi cos

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC13 ndash Crise hipertensiva

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC13 ndash Crise hipertensiva

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais especialmente de um lado do corpo

bull paresia paralisia ou perda de expressatildeo facial eou desvio de rima labial ebull paresia plegia eou parestesia

bull distuacuterbios da falabull alteraccedilatildeo da consciecircncia de confusatildeo a completa arresponsividadebull ocorrecircncia de crise convulsiva (primeiro episoacutedio) sem histoacuteria preacutevia de trauma ou episoacutedio anteriorbull cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecidabull alteraccedilatildeo visual suacutebita (parcial ou completa)bull vertigem ou perda do equiliacutebrio ou da coordenaccedilatildeo motorabull difi culdade suacutebita para deambular

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequadabull avaliar estado neuroloacutegico Escala de Cincinnati Escala de Coma de Glasgow reaccedilatildeo pupilarbull manter decuacutebito elevado ebull manter decuacutebito lateral em caso de paciente inconsciente e aspirar orofaringe se necessaacuterio

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull aferir a temperatura corporalbull monitorar PA e oximetria de pulsobull mensurar a glicemia capilarbull realizar entrevista SAMPLA ebull determinar a hora do iniacutecio dos sintomas e sinais

3 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC14 ndash AVC ndash Acidente Vascular Cerebral

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati - a presenccedila de anormalidade em um dos paracircmetros

avaliados leva a 72 de probabilidade de ocorrecircncia de um AVC Na presenccedila de anormalidade nos 3 paracircmetros a probabilidade eacute superior a 85

bull A determinaccedilatildeo do iniacutecio dos sintomas e sinais pode ser referida pelo paciente (se este estiver orientado e coerente) ou pelo acompanhante O horaacuterio do iniacutecio dos sintomas eacute o uacuteltimo momento que o paciente foi visto sem sinais e sintomas neuroloacutegicos No caso do iniacutecio dos sintomas serem observados ao acordar seraacute considerado o uacuteltimo momento em que o paciente foi visto sem sintomas antes de dormir

bull Na crise convulsiva soacute haacute suspeita de AVC se o paciente tiver sinal focal antes ou depois da crise caso contraacuterio o protocolo a ser seguido eacute o de crise convulsiva

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAusecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull avaliar responsividadecomprovar a inconsciecircncia bull observar expansibilidade toraacutecica e checar pulso carotiacutedeo ou femoral Caso natildeo sejam observados

movimentos respiratoacuterios nem pulso iniciar RCP (Protocolo BC5) ebull na ausecircncia de movimentos respiratoacuterios e pulso presente considerar obstruccedilatildeo de vias aeacutereas

(Protocolo BC3)

2 Na presenccedila de movimentos respiratoacuterios e pulso prosseguir a avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull manter a permeabilidade da via aeacuterea e ventilaccedilatildeo adequada bull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmim se SatO2 lt 94 ebull realizar a Escala de Coma de Glasgow e a avaliaccedilatildeo das pupilas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull realizar a entrevista SAMPLAbull monitorar sinais vitais e oximetria ebull mensurar a glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC15 ndash Inconsciecircncia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC15 ndash Inconsciecircncia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC15

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente (conteuacutedo

de consciecircncia) caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos (grau de alerta)

bull Ferimentos em laacutebios eou liacutengua e presenccedila de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Obter informaccedilotildees de acompanhantes ou outras testemunhas

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose salivaccedilatildeo

intensa laacutebios e dentes cerradosbull eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull avaliar responsividadebull aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull mensurar glicemia capilarbull coletar histoacuteria SAMPLA ebull proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedila

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC16 ndash Crise convulsiva no adulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC16

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A crise convulsiva ou epileacutetica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao Sistema Nervoso Central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacuteticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull A ldquoCrise generalizada tocircnico-clocircnicardquo (CGTC) raramente ultrapassa 5 minutos de duraccedilatildeo e eacute a mais comum das manifestaccedilotildees

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull temperatura central lt 35oCbull histoacuteria de exposiccedilatildeo ao frio avaliar grupo de riscobull sinais cliacutenicos de hipotermiaHIPOTERMIA LEVE (32-35ordmC)Taquicardia hipertensatildeo arterial taquipneia broncorreia broncoespasmo tremores musculares rigidez muscular pele fria e paacutelida cianose de extremidades confusatildeo mental com desorientaccedilatildeo ou apatia ataxia e incoordenaccedilatildeo de movimentos hiperrefl exia diurese induzida pelo frioHIPOTERMIA MODERADA (30-32ordmC) Bradicardia hipotensatildeo arterial arritmias bradipneia cessam os tremores espasmos musculares depressatildeo do SNC com torpor ou coma hiporrefl exia pupilas natildeo reativas alucinaccedilotildeesHIPOTERMIA GRAVE (lt30ordm C)Depressatildeo profunda do SNC arrefl exia rigidez bradicardia grave e hipotensatildeo bradipneia ou apneia pode ocorrer edema pulmonar e arritmias ventriculares

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade respiraccedilatildeo e pulsobull instituir medidas para correccedilatildeo da hipotermia remover as roupas frias e molhadas para impedir queda

adicional da temperatura e aquecer com mantas metaacutelicasbull manter o paciente na posiccedilatildeo horizontal (a posiccedilatildeo ortostaacutetica aumenta o risco de convulsotildees) ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull entrevista SAMPLA para a identifi caccedilatildeo das possiacuteveis causas ebull mensurar a PA oximetria de pulso e glicemia capilar

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC17 ndash Hipotermia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC17 ndash Hipotermia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Grupo de risco para hipotermia idosos crianccedilas moradores de rua defi cientes mentais tetrapleacutegicos

diabeacuteticos alcooacutelatras usuaacuterio de drogas politraumatizados paciente de afogamento grandes queimados pessoas expostas ao vento umidade e temperatura ambiental baixa

bull Evitar manuseio brusco com o paciente para natildeo desencadear arritmia cardiacuteacabull Natildeo utilizar compressas quentes ou massagear as extremidades para aquecer

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull glicemia capilar gt 250 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como fadiga naacuteuseas haacutelito cetocircnico

vocircmitos polidipsia poliuacuteria e rebaixamento da consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) bull glicemia capilar gt 600 mgdl acompanhada de sinais e sintomas como alteraccedilatildeo variaacutevel no niacutevel

de consciecircncia (confusatildeo inconsciecircncia e ateacute convulsotildees) e sinais de desidrataccedilatildeo importante (olhos encovados pele seca diminuiccedilatildeo do turgor e alteraccedilatildeo de sinais vitais)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar responsividade

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull mensurar glicemia capilar ebull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC18 ndash Hiperglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC18 ndash Hiperglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC18

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoGlicemia capilar lt 60 mgdL com sinais e sintomas de hipoglicemia como tremores sudorese palidez taquicardia tonturas cefaleia fraqueza parestesias distuacuterbios visuais e rebaixamento da consciecircncia (de confusatildeo mental agrave convulsotildees e inconsciecircncia) dentre outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull verifi car responsividade ebull permeabilizar as vias aeacutereas

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLA ebull mensurar glicemia capilar e oximetria

3 Oferecer O2 por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC19 ndash Hipoglicemia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC19 ndash Hipoglicemia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDor em regiatildeo abdominal natildeo associada ao traumaCriteacuterios de gravidade abdome tenso a palpaccedilatildeo hipotensatildeo associada

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull caracterizar a dor localizaccedilatildeo intensidade duraccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc)

presenccedila de irradiaccedilatildeo instalaccedilatildeo (explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs gradual em vaacuterias horas) fatores de melhora e piora periodicidade (Protocolo BC26)

bull identifi car criteacuterios de gravidade ebull obter dados relativos a fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal alteraccedilotildees urinaacuterias

e ginecoloacutegicas)

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC20 ndash Dor abdominal natildeo traumaacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC20

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para os pacientes com potencial de gravidade e transmitir as informaccedilotildees com precisatildeo agrave

Regulaccedilatildeo Meacutedica sinais vitais alterados signifi cativamente (pulso gt 100 bpm PAD lt 60 ou gt 120 mmHg PAS lt 90 ou gt 220 mm Hg hipertermia e mau estado geral)

bull Transportar o paciente na posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeoconfortaacutevel de acordo com a suspeita diagnoacutestica eou sintomas prioritaacuterios (ex em decuacutebito elevado quando tiver dispneia em decuacutebito lateral quando estiver vomitando em decuacutebito lateral esquerdo quando estiver graacutevida etc)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull hematecircmese melena ou enterorragia fraqueza ou siacutencope hipotensatildeo arterialbull hipotensatildeo postural eou taquicardia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircnciabull manter permeabilidade de vias aeacutereas ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC21 ndash HDA ndash Hemorragia Digestiva Alta

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC21

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull profi ssional presenciar na cena do atendimento enterorragiabull episoacutedios de enterorragia referidos por familiares ou pelo proacuteprio paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull avaliar niacutevel de consciecircncia ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull identifi car sinais de choque

3 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de sauacutede

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC22 ndash HDB ndash Hemorragia Digestiva Baixa

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC22

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Casos advindos de doenccedilas proctoloacutegicas como sangramento hemorroidaacuterio podem exigir

compressatildeo local

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de contato com um aleacutergeno reconhecido ou natildeo acompanhado de sinaisAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando o quadro apresentado preencher qualquer um dos 3 criteacuterios a seguir

bull 1ordmCriteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir bull acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) ebull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) Obs presente em 80 dos casos bull 2ordmCriteacuterio

Dois ou mais dos seguintes fatores (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull envolvimento de pele eou mucosas bull comprometimento respiratoacuterio bull reduccedilatildeo da pressatildeo arterial ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia

incontinecircncia) ebull sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordmCriteacuterioReduccedilatildeo da pressatildeo arterial (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente PA sistoacutelica menor que 90mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull preservar a permeabilidade das vias aeacutereasbull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull colocar o paciente em decuacutebito dorsal e elevar membros inferioresbull se apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto ebull natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebita

2 Em caso de sinais de comprometimento ventilatoacuterio ou presenccedila de sinais de choque comunicar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para obtenccedilatildeo de apoio ou orientaccedilotildees

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull avaliar oximetria de pulso ritmo cardiacuteaco e sinais vitais ebull entrevista SAMPLA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC23

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

4 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR

5 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23 ndash Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafi laxia

BC23

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo associado ou natildeo as seguintes situaccedilotildeesbull histoacuteria de trauma de face bull introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal e bull uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de discrasia sanguiacutenea

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir permeabilidade das vias aeacutereas bull manter cabeceira elevadabull controlar sangramento atraveacutes de compressatildeo digital por 5 a 10 min e bull aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC24 ndash Epistaxe

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC24 ndash Epistaxe

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC24

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Natildeo retardar o transporte na difi culdade de obtenccedilatildeo de gelo

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoExpectoraccedilatildeo sanguinolenta proveniente das vias aeacutereas geralmente de pequena intensidade apenas com fi lamentos hemaacuteticos associados com o escarro O sangramento pode ser maciccedilo (200 a 600 ml de sangue em 24 horas) necessitando de suporte cliacutenico de emergecircncia com elevadas taxas de mortalidade

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase para bull garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull realizar aspiraccedilatildeo da cavidade oral se necessaacuterio ebull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase parabull monitorar padratildeo respiratoacuterio e PA ebull entrevista SAMPLA

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC25 ndash Hemoptise

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC25 ndash Hemoptise

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC25

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull a dor eacute uma experiecircncia sensorial e emocional desagradaacutevel associada ou descrita em termos de

lesatildeo tecidualbull a dor aguda eacute o resultado de uma estimulaccedilatildeo nociceptiva (infl amaccedilatildeo) ou de lesotildees diretas (mecacircnicas) bull eacute causada por um ferimento ou estado patoloacutegico agudo e sua duraccedilatildeo se restringe ao periacuteodo de

existecircncia da lesatildeo no tecido

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo especiacutefi co BC1 BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo especiacutefi co AC2 AT2) com ecircnfase para bull caracterizar a dorbull obter dados sobre fatores associados a dorbull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica e classifi car em Leve (1-4) bull Moderada (5-7) e Intensa (8-10) ebull remover o agente causal da dor se possiacutevel

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC26 ndash Manejo da dor no adulto

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC26

Observaccedilotildees

bull A caracterizaccedilatildeo da dor incluibull localizaccedilatildeobull intensidadebull tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)bull periodicidadebull tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etc bull presenccedila de irradiaccedilatildeobull caracteriacutesticas da instalaccedilatildeo explosiva em segundos raacutepida e progressiva em 1 a 2 hs e gradual

em vaacuterias horas ebull fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados agrave dor com interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosbull febrebull vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinal ebull alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Aplicaccedilatildeo da Escala Numeacuterica de Dor bull objetivo avaliar a intensidade da dor ebull aplicaccedilatildeo solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referida

onde ldquoZEROrdquo eacute sem dor e ldquo10rdquo eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel A partir da nota referida classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10)

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull dor de iniacutecio insidioso geralmente nas costas regiatildeo paravertebral lombar habitualmente unilateralbull dor com irradiaccedilatildeo para os fl ancos fossa iliacuteaca bolsa escrotal grandes laacutebios vaginaisbull disuacuteria e urina escura (hematuacuteria)bull dor em coacutelica de piora progressiva especialmente em sua intensidade chegando a niacuteveis muito intensos

podendo estar acompanhada de palidez cutacircnea sudorese taquicardia naacuteuseas vocircmitos e ateacute diarreiabull dor sem melhora com a mudanccedila de postura ou decuacutebito bull febre faz suspeitar de associaccedilatildeo com infecccedilatildeo urinaacuteria eou renalbull histoacuteria preacutevia de calculose renal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull posicionar o paciente de forma que se sinta confortaacutevelbull posicionaacute-lo em decuacutebito lateral se vocircmitosbull entrevista SAMPLA com ecircnfase na caracterizaccedilatildeo da dor ebull avaliar a intensidade da dor usando uma escala numeacuterica

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC27 ndash Coacutelica nefreacutetica

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pesquisar na caracterizaccedilatildeo da dor localizaccedilatildeo tipo (coacutelica peso choque queimaccedilatildeo) irradiaccedilatildeo

instalaccedilatildeo (raacutepida progressiva ou gradual) intensidade duraccedilatildeo fatores de melhora e piora periodicidade e fatores associados (febre vocircmitos alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas etc) (Protocolo BC26)

bull Escala numeacuterica da dor 0 eacute sem dor e 10 eacute uma dor maacutexima imaginaacutevel e classifi car em leve (1-4) moderada (5-7) e intensa (8-10) (Protocolo BC26)

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12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrata-se fundamentalmente de situaccedilotildees de confl itos eou rupturas de viacutenculos sociais que envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio eou seu entorno e geralmente estatildeo atreladas agraves difi culdades de comunicaccedilatildeo expressatildeo e entendimento entre os envolvidos que impedem o estabelecimento de consensos gerando desorganizaccedilotildees na vida cotidiana Alvoroccedilo confusatildeo agitaccedilatildeo medo choro tristeza apatia inseguranccedila alteraccedilotildees da percepccedilatildeo da realidade satildeo algumas das expressotildees que igualmente denotam que algo natildeo vai bem com o sujeito Tanto aspectos bioloacutegicos como relacionais estatildeo envolvidos na gecircnese desses desequiliacutebrios

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Defi nir um mediador considerando a receptividade do paciente

3 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

4 Disponibilizar-se ao ldquobom encontrordquo ou seja estar aberto ao contato e trocas de forma respeitosa e acolhedora

5 Iniciar a comunicaccedilatildeo buscando identifi car qual a emoccedilatildeo presente na cena (raiva medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo indiferenccedila) Acolher e ajudar a expressatildeo da emoccedilatildeo validando-a e procurando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila

6 Iniciar a comunicaccedilatildeo mantendo atenccedilatildeo agrave linguagem verbal e natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) da equipe e de todos os sujeitos envolvidos

7 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia e fatores desencadeantes como eventos desfavoraacuteveis estressores cotidianos ou confl itos com outras pessoas Uma vez identifi cados explicitar que reconhece a situaccedilatildeo confl ituosa dialogando em busca de outras soluccedilotildees mantendo o tom de voz normal sem tomar partido e promovendo consensos possiacuteveis Observar que a aproximaccedilatildeo ou distanciamento corporal pode contribuir para aliacutevio na cena e relaccedilotildees

8 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria observando o estado mental (ex lucidez orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade) e considerando as condiccedilotildees cliacutenicas especiacutefi cas de cada situaccedilatildeo

9 Dialogar com familiares e pessoas proacuteximas e identifi car parentes amigos ou outros profi ssionais que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

10 No caso de a pessoa possuir vinculaccedilatildeo com outro ponto de atenccedilatildeo da rede tais como CAPS e UBS usar essa informaccedilatildeo dizendo que faraacute contato com o profi ssionalserviccedilo de referecircncia e posteriormente comunicar o contato agrave Central de Regulaccedilatildeo

11 Rever as informaccedilotildees passadas pela regulaccedilatildeo e coletar dados relacionados agraves condiccedilotildees de sauacutede do indiviacuteduo como antecedentes relevantes (transtorno mental diagnosticado uso de substacircncias psicoativas crises anteriores doenccedilas cliacutenicas e tratamentos preacutevios) e capacidade de autocuidado

12 Considerar solicitar agrave Central de Regulaccedilatildeo a necessidade de apoio de profi ssionais da sauacutede mental eou do proacuteprio SAMU Policiaisbombeiros podem ser acionados em casos que coloquem em risco a seguranccedila da cena

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BC28

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13 Oferecer e negociar opccedilotildees de conciliaccedilatildeo e formas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e melhor resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

14 Considerar a importacircncia de acolher os familiares eou outras pessoas envolvidas na cena

15 Considerar o limite da mediaccedilatildeo se presenccedila de agravos da situaccedilatildeo (estresse da equipe eou do ambiente piora cliacutenica do paciente e tempo excessivo)

16 Considerar a possibilidade de substituir o mediador

17 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e proceder conforme as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

BC28 ndash Manejo da crise em sauacutede mental

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BC28

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Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com quadro de hiperatividade inquietude anguacutestia irritabilidade e verborreia ou em uma atitude hostil (fiacutesica eou verbal) ameaccediladora ou em franca agressatildeo Irritabilidade exacerbada medo e estresse satildeo sentimentos que podem estar na base dessas situaccedilotildees

Conduta em paciente armado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Em caso de presenccedila de objetos que podem ser utilizados para agressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para solicitar apoio da autoridade policial e do SAV (quando disponiacutevel)

3 Na presenccedila do apoio tentar negociar com o paciente a entregaabandono do objeto exceto na presenccedila de arma de fogo

4 Na presenccedila de armas de fogo ou nos casos de resistecircncia agrave entregaabandono do objeto a autoridade policial assumiraacute a mediaccedilatildeo

5 Apoacutes o desarme natildeo havendo SAV disponiacutevel conter fi sicamente o paciente (Protocolo BP27) e avaliar a necessidade de acompanhamento policial dentro da ambulacircncia

Conduta em paciente desarmado1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Abordar a cena conforme protocolo de manejo da crise (Protocolo BC28)

3 Demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar na tentativa de tranquilizaacute-lo

4 Ouvir atentamente o que o paciente tem a dizer incluindo sua linguagem corporal

5 Utilizar frases curtas e simples e repetir propostas

6 Identifi car um parente amigo ou profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar as necessidades de apoio e as formas de lidar com a situaccedilatildeo

7 Perguntar o que estaacute acontecendo que possa estar causando a agitaccedilatildeo tentando associar o estado de agitaccedilatildeo a quatro situaccedilotildees

bull raiva - hostilidade fala exaltada tensatildeo muscular etcbull euforia ndash hiperatividade verborreia ideia de grandeza insocircnia etcbull medo ndash atitude de desconfi anccedila sensaccedilatildeo de ameaccedila etc ebull confusatildeo mental ndash desorientaccedilatildeo discurso incoerente etc

8 Investir na conversa com algueacutem agitado eacute uma estrateacutegia potente para a reduccedilatildeo da agitaccedilatildeo mesmo natildeo havendo resposta verbal do paciente

9 Ofertar opccedilotildees para que o paciente possa escolher mantendo postura fi rme e segura para negociar limites sem desafi aacute-lo nem confrontaacute-lo

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

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BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

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10 Distensionar as situaccedilotildees de raiva euforia e medobull raiva ndash explicitar que reconhece a raiva mas dialogar em busca de outras soluccedilotildeesbull euforia ndashmanter o diaacutelogo com atitudes claras indicando limites e possibilidades proporcionando um

ambiente com poucos estiacutemulos que favoreccedila a tranquilizaccedilatildeo ebull medo ndash explicitar que reconhece o medo ter atitude protetiva escuta e fala acolhedoras

11 Natildeo fazer julgamentos e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizado

12 No caso de confusatildeo mental (alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia) considerar Protocolo BC15

13 Quando possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria como estrateacutegia para mudar o foco e tranquilizar

14 Em situaccedilatildeo de agressatildeo iminente buscar o apoio e aproximaccedilatildeo de outras pessoas na mediaccedilatildeo de modo a transmitir a mensagem de superioridade de forccedila

15 Persistindo ou superado o estado de agitaccedilatildeo eou situaccedilatildeo de violecircncia entrar em contato com a Central de Regulaccedilatildeo para orientaccedilotildees e encaminhamentos

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Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull O quadro geralmente estaacute associado a alteraccedilatildeo metaboacutelica intoxicaccedilatildeo por uso de aacutelcool e outras drogas sintomas psicoacuteticos confl itos e rupturas de viacutenculos familiares e sociais que geram elevado grau de ansiedade e envolvem grave sofrimento psiacutequico para o usuaacuterio

bull Lembrar que a mediaccedilatildeo eacute a melhor ldquoferramentardquo para todosbull Os pacientes envolvidos em situaccedilotildees de violecircncia habitualmente causam emoccedilotildees intensas

Na maioria das vezes provocam medo mas tambeacutem podem provocar raiva na equipe Eacute importante que os profi ssionais prestem atenccedilatildeo nas proacuteprias emoccedilotildees e nas suas reaccedilotildees em relaccedilatildeo ao paciente

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

BC29 ndash Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

15BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Criteacuterios de inclusatildeobull Paciente em condiccedilatildeo de intenso sofrimento que se manifesta por meio de desejo impulso ideaccedilatildeo ou

planejamento de atos autolesivos comumente direcionados ao objetivo de levar agrave mortebull Paciente que apresenta sinais de autonegligecircncia gravebull Presenccedila de sentimento de desesperanccedila eou culpa confl itos intereacutetnicos ou familiares rupturas ou

alteraccedilotildees signifi cativas no contexto de vida do sujeito como doenccedila grave ou terminal perda de um ente querido perda de poder econocircmico ou desemprego

bull Cena que envolva uma pessoa em situaccedilatildeo de sofrimento com sinais de desespero anguacutestia eou desesperanccedila em local de risco elevado que possa levar a lesotildees graves ou agrave morte como pontes altas e viadutos plataformas de tremmetrocirc vias de traacutefego intenso de veiacuteculos e mar

Obs os aspectos elencados podem estar presentes em situaccedilotildees de autoagressatildeo e risco de suiciacutedio No entanto de forma isolada esses aspectos natildeo podem ser considerados criteacuterios de inclusatildeo

CondutaASPECTOS GERAIS

1 Ao se aproximar do local da ocorrecircncia desligar a sirene e manter apenas os sinais luminosos sem pisca ou estrobo

2 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

3 Em caso de presenccedila de objetos ou condiccedilotildees que promovam risco de heteroagressatildeo ou autoagressatildeo informar o meacutedico regulador para que solicite apoio de equipes especializadas eou autoridades policiais Exemplos

bull Objetos armas de fogo armas brancas vidros quebrados etcbull Condiccedilotildees altura (risco de queda) traacutefego intenso (risco de atropelamento) aacutegua (risco de afogamento) refeacutem etc

4 Afastar curiosos imprensa ou qualquer estiacutemulo que possa contribuir para o aumento do estresse na cena

5 Abordar o paciente conforme os princiacutepios previstos no protocolo de Manejo da Crise em Sauacutede Mental (BC28) considerando em especial as seguintes medidas

bull Defi nir um mediador (preferencialmente um profi ssional de sauacutede treinado) considerando a receptividade do paciente em relaccedilatildeo agrave formaccedilatildeo de viacutenculo

bull Desligar ou baixar o som do raacutedio comunicador eou do celularbull Aproximar-se de forma tranquila para ser visto pelo paciente e manter a seguranccedilabull Identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar o motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda escuta apoio) bull Iniciar a comunicaccedilatildeo diretamente com o paciente preferencialmente garantindo a privacidade do contato

e encorajando a expressatildeo de problemas e sentimentos vivenciadosbull Perguntar o que estaacute acontecendo e demonstrar interesse e consideraccedilatildeo pela situaccedilatildeo tentando

estabelecer uma relaccedilatildeo de confi anccedila e deixando claro que vocecirc estaacute ali para ajudar o pacientebull Fraseologia ldquoGostaria de entender como vocecirc estaacute se sentindordquo ldquoPosso me aproximarrdquo ldquoFicarei o

tempo que for necessaacuterio para ajudarrdquobull Identifi car e legitimar (ldquoDaacute para entenderrdquo ldquoEacute compreensiacutevelrdquo ldquoEstou entendendordquo) a emoccedilatildeo presente

na cena (raiva desconfi anccedila medo ansiedade anguacutestia tristeza irritaccedilatildeo desesperanccedila indiferenccedila frustraccedilatildeo) e atentar agraves situaccedilotildees descritas pelo paciente como insuportaacuteveis (ldquoNatildeo aguento maisrdquo ldquoSou um peso para os outrosrdquo ldquoEu preferia estar mortordquo ldquoEstatildeo querendo acabar com a minha vidardquo)

bull Estabelecer o ritmo da conversaccedilatildeo sem pressa para chegar ao desfecho do atendimento transmitindo ao paciente a sensaccedilatildeo de que ele natildeo estaacute sozinho

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BC32

25BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Incentivar a mudanccedila de local da conversa para um local mais seguro somente quando avaliar que essa atitude natildeo aumentaraacute o estresse ou a desconfi anccedila do paciente Exemplos proponha outro lugar para continuarem a conversa que possa trazer mais conforto ofereccedila aacutegua ou papel e caneta para escrever bull Se a situaccedilatildeo for de risco pode ser preferiacutevel natildeo deixar que o paciente se mova sem ajuda

especializada mantenha o diaacutelogo negociando para que a pessoa permaneccedila imoacutevel enquanto se articulam estrateacutegias de intervenccedilatildeo (colchatildeo de ar escada etc)

bull Identifi car eventos atuais pessoas e outros estressores que possam ter precipitado a crise suicida Valorizarbull Histoacuterico de ameaccedilas e tentativas anteriores de autoagressatildeo eou suiciacutediobull Histoacuterico psiquiaacutetrico e tratamentos de sauacutede mental (uso abusivo de substacircncias psicoativas depressatildeo

ansiedade sintomas psicoacuteticos como deliacuterios persecutoacuterios e alucinaccedilotildees auditivas de comando)bull Sinais de intoxicaccedilatildeo por aacutelcool outras drogas pesticidas eou medicamentosbull Condiccedilotildees bioloacutegicas psicossociais situacionais e culturais pertinentes (dolorosas terminais recusa do

tratamento de doenccedilas insocircnia sensaccedilatildeo de isolamento ou solidatildeo desemprego ou difi culdade fi nanceira teacutermino de relaccedilatildeo amorosa falecimento de ente querido ausecircncia de perspectivas ou projetos futuros)

bull Abordar o tema relativo agrave autoagressatildeo eou ao risco de suiciacutedio demonstrando uma postura de cuidado e principalmente evitando adotar uma postura de julgamento ou pressionar o paciente a fornecer detalhes da situaccedilatildeo vivenciada

bull Fraseologia ldquoImagino que o tamanho do seu sofrimento (dor) seja tatildeo grande (insuportaacutevel) a ponto de jaacute ter desejado morrerrdquo ldquoEstaacute considerando que acabar com a proacutepria vida eacute a melhor soluccedilatildeordquo ldquoOs pensamentos ou sonhos com morte tecircm sido frequentesrdquo ldquoOuve vozes ou vecirc coisas que trazem sensaccedilotildees ruins ou negativasrdquo ldquoTem abusado de aacutelcool e drogasrdquo ldquoTem alimentado ideias de como morrerrdquo ldquoTem algueacutem com quem vocecirc consegue conversar sobre issordquo

bull Oferecer e negociar formas alternativas de lidar com o evento desencadeante estimulando a tranquilizaccedilatildeo e a refl exatildeo sobre outras possibilidades de resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo

bull Natildeo desafi ar a pessoa e natildeo prometer algo que natildeo seraacute realizadobull Respeite as regras propostas pelo paciente que forem seguras e razoaacuteveis como natildeo se aproximar em

demasia chamar familiares ou outras pessoas mudar o negociador etcbull Explique o motivo da impossibilidade eou informe que vocecirc precisaraacute consultar outras pessoas antes

de efetivar promessas que natildeo pode cumprirbull No caso da presenccedila de familiares ou conhecidos avaliar e negociar com o paciente as condiccedilotildees

de afastamento ou permanecircncia de tais pessoas na cena bull Manter a concentraccedilatildeo na conversa e evitar conversas paralelas com outros membros da equipebull Jamais deixar o paciente sozinho

6 Durante o manejo verbal e a negociaccedilatildeo satildeo accedilotildees importantes que podem ser realizadas pelo mediador ou por outros membros da equipe de atendimento

bull Identifi car um familiar um amigo uma referecircncia comunitaacuteria ou um profi ssional preferencialmente indicado pelo paciente que possa oferecer suporte e negociar necessidades de apoio e formas de lidar com a situaccedilatildeo bem como fornecer informaccedilotildees que possam ajudar na compreensatildeo dos acontecimentos

bull Comunicar em voz baixa e com discriccedilatildeo ou por meio de bilhetes entregues ao mediador as informaccedilotildees obtidas junto agrave famiacutelia e agrave comunidade

7 Avaliar a partir da mediaccedilatildeo a presenccedila de fatores de risco e fatores de proteccedilatildeobull Intenccedilatildeo suicida eou de autoagressatildeo (ateacute que ponto o paciente intenciona agir a respeito de seus

pensamentos autodestrutivos sinais de automutilaccedilatildeo)bull Ideaccedilatildeo suicida eou pensamento de autoagressatildeo (ideia desejo e pensamento voltados para o ato de

cometer suiciacutedio)bull Planos suicidas (grau de estruturaccedilatildeodetalhamento letalidade do meacutetodo e acesso aos meios para o ato planejado)bull Niacutevel de impulsividade e autocontrole do paciente com atenccedilatildeo para a velocidade com que passa da

ideia (pensamento) ao ato a capacidade de refl exatildeo (ponderaccedilatildeo) sobre os desejos e pensamentos e o padratildeo de respostas (atitudes)

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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35BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Estado mental (lucidez juiacutezo criacutetico orientaccedilatildeo e noccedilatildeo da realidade)bull Fatores protetivos (relaccedilatildeo familiar religiosidade suporte social projetos de vida esperanccedila e percepccedilatildeo

de que a situaccedilatildeo pode melhorar ldquohaacute saiacutedardquo)

8 Diante do aceite de ajuda por parte do paciente realizar assim que possiacutevel a avaliaccedilatildeo primaacuteria (protocolo BC1) e a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (protocolo BC2) atentando a sinais de intoxicaccedilatildeo exoacutegena e automutilaccedilatildeo

bull A fi m de preservar a confi anccedila e manter o paciente colaborativo na continuidade da abordagem preacute-hospitalar natildeo utilizar a contenccedilatildeo fiacutesica antes de esgotar todos os recursos de manejo da crise ou na tentativa de disciplinar retaliar ou coagir o paciente

9 Monitore o tempo todo a seguranccedila da cena e mantenha atenccedilatildeo redobrada sobre mudanccedilas de comportamento do paciente mesmo que ele aparente calma durante a abordagem Uma comunicaccedilatildeo clara sobre a intenccedilatildeo os objetivos a ordem dos procedimentos entre outros esclarecimentos pode reduzir riscos

10 Cuidados durante o transporte do paciente na ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)bull Negociar com o paciente ao menos a fi xaccedilatildeo dos cintos de seguranccedila da macabull Retirar do alcance do paciente quaisquer objetos soltos que fi quem dentro da ambulacircnciabull Manter agrave matildeo uma linha de comunicaccedilatildeo com a regulaccedilatildeo para solicitar ajuda se for o casobull Manter atenccedilatildeo agrave linguagem natildeo verbal (gestos expressotildees faciais atitude corporal) do pacientebull Evitar o uso de sirene e manobras muito bruscas durante o trajetobull Evitar novos assuntos dentro da ambulacircncia pois eles podem incitar reaccedilotildees inesperadas busque apenas

responder solicitaccedilotildees do paciente e reitere a postura de ajudaapoio Jamais o deixe sem respostabull Se a pessoa estiver contida atente para o monitoramento contiacutenuo do niacutevel de consciecircncia dos sinais

vitais da perfusatildeo sanguiacutenea e dos membros contidos (avaliar a ocorrecircncia de dor calor edema ferimento e garroteamento)

11 Caso o suiciacutedio seja consumado seguir protocolo especiacutefi co de trauma

12 Realizar contato com a Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) para comunicar a situaccedilatildeo a partir da avaliaccedilatildeo realizada e para orientaccedilotildees e defi niccedilotildees quanto aos encaminhamentos

13 Registrar accedilotildees e intercorrecircncias na fi cha de atendimento Recomenda-se o registro das orientaccedilotildees passadas agrave famiacutelia se houver

CONSIDERACcedilOtildeES ESPECIAIS PARA O CASO DE PACIENTE ARMADObull Na presenccedila de apoio especializado ou policial negociar com o paciente a entrega ou o abandono do

objetobull Se a pessoa dispotildee de arma de fogo peccedila que ela coloque a arma no chatildeo e se afaste Jamais

solicite que ela desarme o artefato Peccedila apenas que o coloque no chatildeo Equipes especializadas se responsabilizaratildeo pelo desarme do objeto

bull Nos casos de resistecircncia agrave entrega ou ao abandono do objeto o apoio especializado eou a autoridade policial tecircm prioridade na mediaccedilatildeo

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BC32

45BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Se na chegada do SAMU jaacute existirem outras equipes na cena (p ex poliacutecia militar) reportar-se ao comando para se apresentar como recurso e obter detalhes sobre a seguranccedila do evento

bull Uma vez iniciada a mediaccedilatildeo com um profi ssional do SAMU o paciente pode natildeo aceitar a substituiccedilatildeo por um outro profi ssional mais treinado mas que chegou mais tarde Nesses casos o profi ssional do SAMU deve manter a negociaccedilatildeo podendo seguir instruccedilotildees do negociador mais preparado

bull Orientar os familiares e a rede de apoio social para procurarem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social para avaliaccedilatildeo e acompanhamento

bull Perguntar sobre autoagressatildeo NAtildeO provoca atos de autoagressatildeo nem induz a pessoa ao suiciacutedio Em geral reduz a ansiedade associada aos pensamentos ou atos de autoagressatildeo eou suiciacutedio e ajuda a pessoa a se sentir compreendida

bull Ter cuidado com o toque pois o paciente pode sentir-se desconfortaacutevel e considerar o contato fiacutesico uma atitude invasiva o que pode precipitar o ato suicida (estender a matildeo eacute melhor que ldquopegarrdquo)

bull Levar a seacuterio todas as ameaccedilas de suiciacutedio mesmo quando pareccedilam manipuladoras Natildeo realizar julgamentos nem minimizar o sofrimento baseado na crenccedila de que o paciente quer ldquochamar atenccedilatildeordquo ou de que a situaccedilatildeo vivida eacute banal

bull Para realizar a avaliaccedilatildeo o profi ssional deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (ansiedade medo raiva) e natildeo deixar que eles interfi ram no manejo da situaccedilatildeo

bull Natildeo acelerar a resoluccedilatildeo da situaccedilatildeo Quanto mais paciente e calma for a conversaccedilatildeonegociaccedilatildeo maior o tempo para refl etir o que pode ajudar o paciente a mudar de pensamento

bull Considerar na avaliaccedilatildeo contextos socioculturais especiacutefi cos como os de populaccedilotildees tradicionais (indiacutegenas quilombolas e ribeirinhas) buscando apoio de referecircncias das comunidades locais de equipes de sauacutede especiacutefi cas [Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia (ESF) quilombolas e ribeirinhas e equipes de sauacutede indiacutegena] e de inteacuterpretes caso necessaacuterio e possiacutevel

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Protocolo Samu 192Emergecircncias CliacutenicasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014Revisatildeo Novembro2015

55BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

BC32

BC32 - Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio

bull Defi nidos os encaminhamentos cabe ao SAMU o transporte do paciente do local de atendimento para a unidade de sauacutede de referecircncia

bull Considerar que a situaccedilatildeo de suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de tentativa de suiciacutedio constitui agravo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria obrigatoacuteria conforme legislaccedilatildeo vigente sob responsabilidade dos profi ssionais de sauacutede da rede a ser realizada oportunamente sem prejuiacutezo do acolhimento do paciente que deve ser a prioridade do atendimento Eacute fundamental que o SAMU na impossibilidade de iniciar o registro da notifi caccedilatildeo repasse de forma sistemaacutetica e organizada as informaccedilotildees coletadas agrave unidade de sauacutede referenciada para garantir a continuidade do cuidado e evitar revitimizaccedilotildees

bull O Coacutedigo Penal natildeo considera crime a tentativa ou o ato de suiciacutedio

bull O artigo 122 do Coacutedigo Penal considera crime o induzimento a instigaccedilatildeo ou o auxiacutelio a suiciacutedio Se o suiciacutedio se consuma a pena eacute a reclusatildeo de 2 a 6 anos se da tentativa de suiciacutedio resulta lesatildeo corporal de natureza grave a pena eacute a reclusatildeo de 1 a 3 anos

bull As accedilotildees de salvamento satildeo indicadas se o indiviacuteduo estaacute em um ambiente de risco como uma rua de grande movimento uma ponte uma janela etc A decisatildeo de efetivaccedilatildeo dessas accedilotildees deve ser tomada em conjunto com a equipe de resgate a regulaccedilatildeo meacutedica o negociador e a famiacutelia Cabe aos bombeiros a defi niccedilatildeo do melhor meacutetodo diante das circunstacircncias

bull Os serviccedilos devem considerar a realizaccedilatildeo de acordos interinstitucionais para a realizaccedilatildeo de accedilotildees de salvamento e resgate quando necessaacuterio

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SBVTrauma

BC BT BPed

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Avaliar a responsividade (chamar o paciente) e executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical e iniciar verifi caccedilatildeo da respiraccedilatildeo

3 Avaliar as vias aeacutereas bull manter as vias aeacutereas peacutervias atraveacutes de manobras de abertura das vias aeacutereas para o trauma retirar

secreccedilotildees e corpo(s) estranho(s) da cavidade oral bull considerar o uso de cacircnula orofariacutengeabull oximetria e O2 por maacutescara facial 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull estabilizar manualmente a cabeccedila com alinhamento neutro da coluna cervicalbull colocar o colar cervical assim que possiacutevelbull 4 Avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull avaliar o posicionamento da traqueia e presenccedila ou natildeo de turgecircncia jugularbull expor o toacuterax e avaliar a ventilaccedilatildeobull avaliar a simetria na expansatildeo toraacutecicabull observar presenccedila de sinais de esforccedilo respiratoacuterio ou uso de musculatura acessoacuteriabull avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull no paciente com ventilaccedilatildeo anormal realizar a palpaccedilatildeo de todo o toacuterax bull considerar a necessidade de ventilaccedilatildeo assistida atraveacutes de BVM com reservatoacuterio caso a frequecircncia

respiratoacuteria seja inferior a 8 mrm ou natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

5 Avaliar a circulaccedilatildeo (presenccedila de hemorragia e avaliaccedilatildeo da perfusatildeo)bull controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado)bull avaliar reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos) bull avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull avaliar pulso central e radialbull Pulso radial ausente e pulso central presente seguir Protocolo de Choque (Protocolo BT4)bull Pulso radial ausente e pulso central ausente seguir com Protocolo de PCR (Protocolo BC5)bull se possiacutevel aferir a pressatildeo arterial precocemente

6 Avaliar o estado neuroloacutegicobull aplicar AVDI ou a Escala de Coma de Glasgow bull avaliar pupilas

7 Expor com prevenccedilatildeo e controle da hipotermiabull cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessiva e somente das partes necessaacuteriasbull proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de manta aluminizadabull utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT1

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT1

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BT1 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull Repetir avaliaccedilotildees durante o transporte ateacute chegada ao hospital

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Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Primaacuteria

Conduta1 SINAIS VITAIS E ENTREVISTA SAMPLA (com o paciente familiares ou terceiros)bull Nome e idadebull Verifi caccedilatildeo dos sinais vitais

bull Respiraccedilatildeo (frequecircncia ritmo e amplitude)bull Pulso (frequecircncia ritmo e volume)bull Pressatildeo arterialbull Pele (temperatura cor turgor e umidade)

bull S sintomas principal queixabull A tem alergias problema ou doenccedila atualbull M medicamentos eou tratamentos em usobull P passado meacutedicoprenhez (gravidez) ndash problemas de sauacutede ou doenccedila atualbull L ingeriu liacutequidos ou alimentos qual foi a uacuteltima refeiccedilatildeobull A ambiente do evento

OBS Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 AVALIACcedilAtildeO COMPLEMENTARbull oximetria de pulso se disponiacutevelbull glicemia capilar se disponiacutevel

3 EXAME DA CABECcedilA AOS PEacuteS FRENTE E DORSOObjetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidade

Propedecircuticas a serem utilizadas Inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeoCabeccedila e facebull inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz e bocabull observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pelePescoccedilobull avaliar regiatildeo anterior e posteriorbull avaliar em especial se haacute distensatildeo das veias eou desvio de traqueiaToacuteraxbull observar em especial se haacute uso de musculatura acessoacuteria tiragem intercostal movimentos assimeacutetricos

afundamentos ferimentos incluindo o sinal do cinto de seguranccedila etcAbdomebull observar contusotildees ou lesotildees abertas distensatildeo abdominal dor agrave palpaccedilatildeo e ao rechaccedilo abdome em

taacutebua e sinal do cinto de seguranccedilaPelvebull observar sangramentos contusotildees ou lesotildees abertas realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor

eou instabilidade realizando compressatildeo laacutetero-medial e acircntero-posterior

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT2

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT2

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull Nos pacientes em situaccedilatildeo criacutetica algumas etapas podem ser suprimidasbull Retomar avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do paciente

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT2 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Membrosbull observar em especial a palpaccedilatildeo de pulsos distais e perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull avaliar a forccedila motora solicitando que o paciente movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez

aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez se natildeo houver suspeita de lesatildeobull avaliar a sensibilidadebull sempre realizar a avaliaccedilatildeo comparando um membro com o outroDorso (se possiacutevel)bull inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull palpar processos espinhosos durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda abordagem de pacientes de trauma com o objetivo de relacionar o mecanismo do trauma e a presenccedila de lesotildees especiacutefi cas ampliando a capacidade de suspeiccedilatildeo para a presenccedila de lesotildees e a tomada de decisatildeo

Conduta1 Avaliar aspectos de cada tipo de trauma

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

1 COLISOtildeES AUTOMOBILIacuteSTICAS Avaliar aspectos geraisbull Como se apresenta o localbull Nuacutemero de veiacuteculosbull Tipo de veiacuteculobull Nuacutemero de pacientes envolvidosbull Adultos Crianccedilasbull Quem atingiu o quebull Direccedilatildeo do impactobull Houve frenagembull Velocidade aproximadabull Pacientes utilizavam dispositivos de seguranccedila Airbag acionado Capacete bull Ocupantes foram ejetados Colidiram com algobull Estragos no carrobull Considerar os padrotildees de lesatildeo esperadas segundo os diferentes tipos de impacto

Impacto Frontal Lesotildees esperadasbull fratura de coluna cervicalbull toacuterax instaacutevel anteriorbull contusatildeo miocaacuterdicabull pneumotoacuteraxbull secccedilatildeo de aortabull lesatildeo de baccedilo ou fiacutegadobull fratura ou luxaccedilatildeo de quadril eou de

joelho e tornozelobull ejeccedilatildeo

Obs Considerar a trajetoacuteria possiacutevel por cima do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao parabrisa) ou por baixo do volante (cabeccedila em direccedilatildeo ao painel)Achados no veiacuteculo

bull deformidade na parte anteriorbull deformidade no volantebull marcas no painelbull parabrisa em ldquoolho de boirdquobull airbag acionado

15BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Impacto Lateral Lesotildees esperadasbull fratura de claacuteviculabull fratura de costelasbull contusatildeo pulmonarbull pneumotoacuteraxbull compressatildeo de oacutergatildeos soacutelidosbull entorse contralateral do pescoccedilobull fratura de coluna cervical bull fratura de pelve ou acetaacutebuloAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da portabull intrusatildeo de painel lateral

Capotamento Lesotildees esperadasbull lesotildees variadas derivadas dos diferentes

impactos sofridosbull lesotildees de oacutergatildeos internos mesmo com uso

de restritores de seguranccedila bull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull impactos de acircngulos diferentesObs A ejeccedilatildeo coloca o paciente no grupo de risco de praticamente todo tipo de lesatildeo E a mortalidade aumenta consideravelmente

Impacto Traseiro Lesotildees esperadasbull lesatildeo de coluna por hiperextensatildeo (chicote)Achados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte posterior do veiacuteculo alvoObs Avaliar posiccedilatildeo do encosto de cabeccedila

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

35BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Atropelamento Avaliarbull 3 impactos no adulto contra MMII e quadris

tronco contra o capocirc paciente contra o chatildeobull peso e altura do paciente em relaccedilatildeo agrave altura

do veiacuteculo Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresbull ejeccedilatildeoAchados no veiacuteculobull intrusatildeo da parte anteriorbull parabrisa quebrado

Colisotildees de motocicleta Lesotildees esperadasbull traumatismo cranianobull traumatismo raquimedularbull lesatildeo de MMIIbull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull fraturas das extremidades inferioresObs Por natildeo haver contenccedilatildeo haacute alto risco de ejeccedilatildeo e suas lesotildees decorrentesAchados bull sinais de impacto no capacete e no guidatildeo

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

Observaccedilotildees

2 QUEDA Avaliar aspectos geraisbull estimar a altura da queda superfiacutecie sobre a qual o paciente caiu e qual a primeira parte do corpo que

entrou em contato com a superfiacuteciebull alturas superiores a 3x a altura do paciente satildeo gravesLesotildees esperadasbull siacutendrome de Don Juan quando as primeiras partes a atingirem o solo forem os peacutes (lesatildeo de calcacircneos

tornozelos tiacutebias fiacutebulas joelhos ossos longos e quadril)bull traumatismo cranianobull lesotildees toraacutecicas e abdominaisbull se o paciente cair para a frente sobre as matildeos espalmadas Fratura de extremidades superioresbull se cair de cabeccedila Traumatismo raquimedular

3 FERIMENTOS PENETRANTES Avaliar aspectos geraisbull tipo de objeto Alta energia (fusis e metralhadoras) meacutedia energia (revolveres e rifl es) e baixa energia (faca

e picador de gelo)bull distacircncia do agressorbull armas de baixa energia sexo do agressor lesatildeo = trajetoacuteria arma foi removidaoacutergatildeos proacuteximosbull armas de meacutedia energia a cavidade temporaacuteria eacute 3 a 5 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull armas de alta energia a cavidade temporaacuteria eacute ateacute 25 x maior que o projeacutetil considerar ainda perfi l

desconhecido do projeacutetil rolamento e fragmentaccedilatildeobull local do ferimento (uacutenico ou muacuteltiplo)bull caracteriacutesticas dos ferimentos externos

4 LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO Avaliar aspectos gerais

LESOtildeES POR EXPLOSAtildeO

Primaacuterias onda de pressatildeo atinge o paciente com velocidades de ateacute trecircs quilocircmetros segundo

Padratildeo de lesatildeo amputaccedilatildeo traumaacutetica de membros sangramento pulmonar pneumotoacuterax embolia gasosa

laceraccedilatildeo de pequenos vasos rotura de tiacutempano PCR e explosatildeo de pulmatildeo

Secundaacuterias paciente eacute atingido por fragmentos primaacuterios secundaacuterios ou ambos que voam

e podem tornar-se projeteis

Padratildeo de lesatildeo ferimentos penetrantes laceraccedilotildees e fraturas feridas cutacircneas superfi ciais lesotildees

toraacutecicas e oculares

Terciaacuterias quando o paciente eacute arremessado contra um objeto (torna-se um projeacutetil) podendo ser

atirada contra outros objetos ou ao chatildeo

Padratildeo de lesatildeo semelhantes agraves lesotildees que ocorrem em pacientes ejetados de um carro ou

que caem de alturas signifi cativas

Quaternaacuterias lesotildees provocadas por calor e gases oriundos da explosatildeo

Padratildeo de lesatildeo queimaduras lesotildees por inalaccedilatildeo e ateacute asfi xia

Quinaacuterias causadas por aditivos colocados nas bombas como bacteacuterias radiaccedilatildeo e substacircncias quiacutemicas e ataque suicida com homem-bomba

Padratildeo de lesatildeo lesotildees por encravamento por restos humanos (ossos do homem bomba)

possiacuteveis doenccedilas infecciosas

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

55BT3 ndash Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

Observaccedilotildees

5 SUSPEITAR DE TRAUMATISMO GRAVEbull Em quedas gt15 vezes a altura do pacientebull Atropelamentobull Colisotildees com veiacuteculos a mais de 30 Kmhorabull Ejeccedilatildeo do pacientebull Morte de um ocupante de veiacuteculo acidentadobull Danos graves ao veiacuteculobull Capotamentosbull Ferimentos penetrantes de cabeccedila pescoccedilo toacuterax abdome pelve e coxa

BT3 - Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (padratildeo baacutesico de lesotildees)

BT3

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BT4 ndash Choque

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT4 ndash Choque

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoReconhecimento dos sinais e sintomas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull No APH a conduta mais segura diante de um paciente traumatizado em choque eacute considerar a causa do

choque como hemorraacutegica ateacute prova em contraacuterio

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ) com ecircnfase para bull avaliar responsividadebull manter via aeacuterea peacuterviabull estabilizar coluna cervical se suspeita de traumabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94 ebull identifi car e controlar sangramentos se pertinente (considerar compressatildeo torniquete imobilizaccedilatildeo de

pelve e membros se necessaacuterio)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull coletar histoacuteria SAMPLAbull monitorar oximetria de pulso e sinais vitais ebull realizar a prevenccedilatildeo de hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia bull remover roupas molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo pele Paacutelida ou cianoacutetica

Pressatildeo arterial Diminuiacuteda (PAS lt 90 mmHg)

Niacutevel de consciecircncia Alterado

Enchimento capilar gt 2 seg

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada (gt 100 bpm)

Frequecircncia respiratoacuteria Alterada (lt 8 ou gt 28 mrm)

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BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT5 ndash Trauma cranioencefaacutelico

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute suspeita de acometimento direto da regiatildeo craniofacial bull Na avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma haacute acometimento indireto da regiatildeo craniofacial por mecanismos

de aceleraccedilatildeo e desaceleraccedilatildeo bull Em todos os pacientes de trauma com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull garantir a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervicalbull garantir permeabilidade de via aeacutereabull oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94bull monitorizar a oximetria de pulso e bull avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow

2 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

3 Controlar sangramentos externos

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da reaccedilatildeo pupilarbull repeticcedilatildeo seriada da Escala de Coma de Glasgowbull afericcedilatildeo dos sinais vitaisbull exame da cabeccedila e coluna e

5 histoacuteria SAMPLA Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas em outros segmentosbull No exame da cabeccedila e pescoccedilo manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais de gravidade do TCE

bull sinais de perda liquoacutericabull presenccedila de fraturas abertasbull exposiccedilatildeo de tecido cerebralbull ferimentos de extensos de couro cabeludo ebull sinais de fratura de base de cracircnio

bull Se SatO2 lt 94 se Escala de Coma de Glasgow lt a 10 se sinais vitais alterados informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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BT6 ndash Trauma de face

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT6 ndash Trauma de face

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTraumas diretos na face com queixa de dor e presenccedila de edema ferimentos sangramentos deformidades hematomas equimoses alteraccedilotildees visuais e de abertura bucal

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull manter a permeabilidade das vias aeacutereas e a ventilaccedilatildeo adequada

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Considerar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio caso natildeo mantenha ventilaccedilatildeo ou oxigenaccedilatildeo adequadas

4 Controlar hemorragias cobrindo as feridas com gazes ou compressas esteacutereis

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Imobilizar com bandagens ou faixas envolvendo a mandiacutebula e o cracircnio

7 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de sinais e sintomas de choque eou rebaixamento da consciecircncia

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em especial lesotildees de coluna

cervical e TCE

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BT7 ndash Trauma ocular

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT7 ndash Trauma ocular

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma no olho com ferimento queimadura corpo estranho hematoma sangramento eou enucleaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Estabelecer a conduta adequada para cada situaccedilatildeo bull Ferimento cobrir o globo ocular com gaze umedecida em SF e proteger o local bull Queimadura quiacutemica realizar irrigaccedilatildeo copiosa com aacutegua ou SF iniciando o mais raacutepido possiacutevel e

mantendo a irrigaccedilatildeo durante o trajeto para o hospital ou por um tempo miacutenimo de 20 min cuidar para que o outro olho natildeo seja atingido pelo liacutequido da irrigaccedilatildeo realizando a lavagem do canto nasal para o canto auricular nas lesotildees por qualquer produto quiacutemico em poacute realizar limpeza mecacircnica cuidadosa das paacutelpebras e face com gaze e depois iniciar a irrigaccedilatildeo contiacutenua dos olhos mantendo-a durante o trajeto para o hospital

bull Queimadura teacutermica resfriar irrigando com SF e em seguida cobrir os dois olhos com gaze umedecida em SF

bull Corpo estranho natildeo remover o corpo estranho ou soacute fazecirc-lo se estiver solto usando irrigaccedilatildeo com SF se corpo estranho cravado estabilizar o objeto (no miacutenimo em 13 da porccedilatildeo externa do objeto) natildeo exercer pressatildeo direta sobre qualquer ferimento no globo ocular natildeo fazer curativo compressivo em olho com sangramento cobrir os dois olhos com curativo esteacuteril se for necessaacuterio impedir o movimento ocular

bull Enucleaccedilatildeo natildeo tentar recolocar o globo ocular enucleado dentro da oacuterbita cobrir o globo ocular com gaze umedecida com SF e proteger o local realizar curativo oclusivo nos dois olhos

3 Considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT8 ndash Pneumotoacuterax aberto ndash Ferimento aberto no toacuterax

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no toacuterax com franca comunicaccedilatildeo entre o ar ambiente e a cavidade pleural evidenciada pela visiacutevel passagem do ar atraveacutes do ferimento Geralmente eacute produzido por objetos perfurantes ou lesotildees por armas de fogo ou arma branca e ocasionalmente por trauma contuso

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull avaliaccedilatildeo da ventilaccedilatildeo presenccedila de dispneia ou desconforto respiratoacuterio taquipneia presenccedila de sinais

de hipoxia (ansiedade e agitaccedilatildeo ou apatia) e presenccedila de cianosebull avaliaccedilatildeo da parede toraacutecica anterior e posterior (se possiacutevel) para detecccedilatildeo do ferimento ebull cobrir imediatamente o ferimento com curativo oclusivo com plaacutestico ou papel metaacutelico com 3 pontos

lados de fi xaccedilatildeo

2 Administrar O2 em alto fl uxo para manter SatO2 ge 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

5 Manter atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de novo esforccedilo respiratoacuterio apoacutes essa abordagem inicial

6 Em caso de piora do esforccedilo respiratoacuterio remover o curativo de 3 pontos para permitir a descompressatildeo da tensatildeo acumulada fi xando-o novamente em seguida

7 Considerar a possibilidade de ocorrecircncia de parada respiratoacuteria Nesse caso iniciar ventilaccedilatildeo sob pressatildeo positiva com BVM com reservatoacuterio apoacutes aplicaccedilatildeo do curativo plaacutestico (Protocolo BC4)

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva cuidadosa pelo risco de pneumotoacuterax hipertensivo

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BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT9 ndash TAA ndash Trauma Abdominal Aberto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT9

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo aberta no abdome com mecanismo de trauma sugestivo como os causados por arma de fogo arma branca acidentes com veiacuteculos a motor atropelamentos e outros

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Controlar sangramentos externos

5 Providenciar cuidados com os ferimentos e objetos encravados ou empaladosbull natildeo devem ser movidos ou removidos no APH bull devem ser fi xados e imobilizados para evitar movimentaccedilatildeo durante o transportebull se ocorrer sangramento ao redor do objeto fazer pressatildeo direta sobre o ferimento ao redor do objeto (com

a proacutepria matildeo eou compressas) ebull natildeo palpar o abdome para evitar maior laceraccedilatildeo de viacutesceras

6 Providenciar cuidados com a evisceraccedilatildeobull natildeo tentar recolocar os oacutergatildeos de volta na cavidade abdominal manter como encontrado ebull cobri-los com compressas esteacutereis umedecidas com SF e plaacutestico especial para evisceraccedilatildeo

quando disponiacutevel

7 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas a outros segmentosbull Atentar para as lesotildees toraacutecicas abaixo da linha mamaacuteria anteriormente dorso abaixo da linha infra-

escapular e fl anco (defi nido como aacuterea entre as linhas axilar anterior e posterior do 6ordm espaccedilo intercostal ateacute a crista iliacuteaca) pois podem cursar com lesotildees de oacutergatildeos intra-abdominais

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BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT10 ndash TAF ndash Trauma Abdominal Fechado

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoLesatildeo fechada no abdome com mecanismo de trauma sugestivo (acidentes com veiacuteculos a motor atropelamento violecircncia interpessoal e outros) associado a alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull equimoses contusotildees escoriaccedilotildees e outras lesotildees no abdomebull equimose linear transversal na parede abdominal (sinal do cinto de seguranccedila)bull dor e sensibilidade agrave palpaccedilatildeo abdominalbull rigidez ou distensatildeo abdominal ebull sinais de choque sem causa aparente ou mais grave do que o explicado por outras lesotildees

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Natildeo realizar a palpaccedilatildeo profunda quando houver evidecircncia franca de lesatildeo pois ela pode aumentar

hemorragias e piorar outras lesotildeesbull Pode haver associaccedilatildeo de trauma raquimedular no trauma abdominal fechado

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BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Impacto violento na cabeccedila pescoccedilo tronco ou na pelve por qualquer mecanismo (p ex agressotildees

encarceramento em escombros de desabamento)bull Aceleraccedilatildeo ou desaceleraccedilatildeo repentina inclinaccedilatildeo lateral do pescoccedilo ou tronco (p ex colisotildees de

veiacuteculos motorizados em velocidade moderada a alta atropelamento de pedestre explosatildeo)bull Qualquer tipo de queda especialmente em idososbull Ejeccedilatildeo ou queda de veiacuteculo motorizado ou outro dispositivo de transporte (patinete skate bicicleta

moto etc)bull Acidente em aacuteguas rasas (p ex mergulho ou surfe)bull Lesatildeo na cabeccedila com qualquer alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Dano signifi cativo no capacetebull Lesatildeo contusa importante no troncobull Fratura por impacto ou outro tipo de desaceleraccedilatildeo nas pernas ou quadrilbull Lesatildeo na aacuterea da coluna

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e condutas indicadas

2 Oferecer O2 sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) e condutas indicadas

4 Considerar a possibilidade de choque neurogecircnico (hipotensatildeo sem taquicardia e com vasodilataccedilatildeo perifeacuterica e consequente pele seca e quente) seguir protocolo especiacutefi co (Protocolo BT4)

5 Realizar as imobilizaccedilotildees necessaacuteriasbull na suspeita de lesatildeo na coluna imobilizar na posiccedilatildeo supina (decuacutebito dorsal) alinhada e neutra sobre

prancha riacutegida (ou dispositivo similar de mesma fi nalidade) iniciando pela estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da cabeccedila (se natildeo houver contraindicaccedilatildeo) Essa estabilizaccedilatildeo deve ser mantida durante todo o tempo ateacute a colocaccedilatildeo do fi xador de cabeccedila

bull o alinhamento da cabeccedila estaacute contraindicado e deve ser interrompido quando ocorrer piora da dor referida piora do padratildeo respiratoacuterio resistecircncia voluntaacuteria ao movimento iniacutecio ou aumento de deacutefi cit neuroloacutegico e espasmos dos muacutesculos do pescoccedilo Nesses casos imobilizar a cabeccedila na posiccedilatildeo encontrada e

bull paciente que se encontra dentro de veiacuteculobull realizar a retirada raacutepida se paciente grave cena insegura ou necessidade de acesso a outro paciente

com lesotildees mais graves ou em PCR (Protocolo BP5)bull utilizar equipamento de retirada tipo KED quando indicado ebull apoacutes a retirada imobilizar em prancha longa

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas (Protocolo BT3)bull Lembrar o alinhamento cervical poderaacute natildeo ser possiacutevel em casos de torcicolo congecircnito ou outra

malformaccedilatildeo ou em deformidades degenerativas preacute-existentesbull Se necessaacuterio utilizar coxim para manter o alinhamento neutro da cabeccedila ou do tronco (nas crianccedilas) e

garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Paciente que se encontra em peacute na cena tambeacutem deve ser imobilizado com instalaccedilatildeo de prancha longa

com teacutecnica ldquoem peacuterdquo

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

BT11 ndash TRM ndash Trauma Raquimedular

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT12 ndash Trauma de membros superiores e inferiores

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidades apresentando algum dos seguintes sinais ou sintomas dor ferimento deformidade crepitaccedilatildeo encurtamento alteraccedilotildees sensitivas vasculares ou motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo da parte afetada conforme teacutecnica mais apropriada

8 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical e tronco em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

9 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas

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BT13 - Fratura exposta de extremidades

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma de extremidade apresentandobull ferimento com exposiccedilatildeo oacutessea oubull ferimento sem exposiccedilatildeo oacutessea associado a pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas deformidade

crepitaccedilatildeo encurtamento do membro alteraccedilotildees sensitivas vasculares e motoras

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Controlar sangramento externo com curativo compressivo esteacuteril

4 Considerar breve limpezaenxaacutegue dos ferimentos abertos com soluccedilatildeo salina em caso de sujidade grosseira

5 Cobrir ferimentos abertos eou extremidades oacutesseas com curativo esteacuteril

6 Avaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade

7 Realizar a imobilizaccedilatildeo do segmento afetado com ecircnfase parabull retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica exceto se presenccedila de dor signifi cativa eou resistecircncia ao

reposicionamento ebull escolha da teacutecnica mais apropriada

8 Reavaliar pulso perifeacuterico e perfusatildeo sensibilidade e mobilidade apoacutes a imobilizaccedilatildeo

9 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadasbull O retorno agrave posiccedilatildeo anatocircmica pode aliviar a compressatildeo de arteacuterias ou nervos e melhorar a perfusatildeo

e a funccedilatildeo neuroloacutegicabull Natildeo recolocar o osso exposto para o interior do ferimentobull Se as extremidades oacutesseas se retraiacuterem para dentro da ferida durante a imobilizaccedilatildeo anotar essa

informaccedilatildeo na Ficha de Atendimento que deveraacute ser passada para a equipe do hospital

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

11BT13 - Fratura exposta de extremidades

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT13

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BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

12BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando na avaliaccedilatildeo de um membro traumatizado o profi ssional se deparar com a perdaremoccedilatildeo de uma extremidade do corpo (total ou parcial)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade de

vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Controlar hemorragia no segmento afetado (iniciar com compressatildeo direta e considerar o uso de torniquete)

3 Cobrir ferimento com curativo seco

4 Evitar manipular a lesatildeo que natildeo sangra (pode ser rompido o coaacutegulo sanguiacuteneo e ocorrer novo sangramento)

5 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

6 Monitorizar a oximetria de pulso

7 Considerar a possibilidade de choque (Protocolo BT4)

8 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

9 Realizar cuidados com a parte amputadabull realizar breve limpeza com ringer lactatobull envolver em gaze esteacuteril umedecida com ringer lactato bull colocar em saco plaacutestico e identifi carbull colocar o saco plaacutestico em outro recipiente com gelo (natildeo colocar a parte amputada em contato

direto com gelo) ebull transportar o segmento amputado ao hospital adequado junto com o paciente

10 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

11 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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BT14

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Na identifi caccedilatildeo deve constar no miacutenimobull nome do paciente (se disponiacutevel)bull segmento ou parte amputada ebull data e hora do eventobull Os cuidados com a parte amputada visam aumentar o tempo de viabilidade do segmento amputado em

caso de eventual reimplantebull Natildeo retardar o transporte na tentativa de localizar a parte amputada Policiais ou outros auxiliares devem

permanecer no local para procuraacute-la e devem ser orientados quanto aos cuidados e agrave forma de transportaacute-la sendo informados sobre o hospital de destino do paciente

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

BT14 ndash Amputaccedilatildeo traumaacutetica

12 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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BT15 ndash Trauma de pelve

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT15 ndash Trauma de pelve

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT15

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoTrauma de pelve associado a alguns dos sinais ou sintomas abaixobull dor na regiatildeo do quadrilbull deformidadescrepitaccedilatildeoinstabilidade da pelve ebull presenccedila de choque hipovolecircmico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

4 Verifi car pulsos distais

5 Colocar o paciente sobre prancha longa utilizando de preferecircncia a teacutecnica de elevaccedilatildeo agrave cavaleiro

6 Imobilizar conforme teacutecnica apropriada e complementar com a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull Diante da deformidade visiacutevel da pelve natildeo realizar o exame da estabilidade do anel peacutelvico ou qualquer

outra manipulaccedilatildeo desnecessaacuteria apenas realizar a imobilizaccedilatildeobull Mobilizar cuidadosamente

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Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma por mecanismo de compressatildeo de grande massa muscular de extremidades causado por soterramento (colapso de estrutura) contenccedilatildeo em ferragens ou outro mecanismo que comprometa a circulaccedilatildeo do membro e concorra para tempo prolongado de desencarceramento

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase para a manutenccedilatildeo da permeabilidade

de vias aeacutereas e da boa ventilaccedilatildeo

2 Oferecer O2 suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 lmin se SatO2 lt 94

3 Monitorizar a oximetria de pulso

4 Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a avaliaccedilatildeo da possibilidade de apoio do SAV eou para procedimentos

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Relatar ao meacutedico receptor no hospital de destino o tempo aproximado de encarceramento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar lesotildees associadas em outros segmentosbull A siacutendrome do esmagamento eacute decorrente de traumas que geram pressatildeo contiacutenua e prolongada

sobre uma extremidade corpoacuterea e tecircm alta mortalidade

11BT16 - Siacutendrome do esmagamento

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT16

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11

BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT17 ndash Siacutendrome compartimental

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT17

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente de trauma em extremidades decorrente de fraturas traumas contusos de alta energia esmagamento e queimaduras dentre outros acompanhados dos seguintes sinais e sintomas bull dor intensa e desproporcional agrave lesatildeo eou parestesia (sinais precoces) ebull ausecircncia de pulso palidez eou paralisia (sinais tardios)

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Avaliar e remover imobilizaccedilotildees ou enfaixamentos circulares apertados

4 Reavaliar a perfusatildeo distal constantemente

5 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

6 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

7 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Considerar que imobilizaccedilotildees aplicadas por tempo prolongado eou enfaixamento circular muito

apertado (inclusive aparelho gessado) tambeacutem podem levar agrave siacutendrome compartimentalbull Natildeo realizar acesso venoso no membro afetado

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12

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT18

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Classifi caccedilatildeo das queimaduras de acordo com a profundidade (grau de profundidade e sinais)bull 1ordm Grau Lesotildees apenas da epiderme presenccedila de eritemabull 2ordm Grau Lesotildees da epiderme e parte da derme presenccedila de eritema + bolhabull 3ordm Grau Lesotildees da epiderme e da derme presenccedila de pele branca nacarada

Conduta1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 No politraumatizado grave priorizar o atendimento ao trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 Monitorizar a oximetria de pulso

5 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas

6 Observar o aspecto geral da face do paciente ciacutelios sobrancelhas pecirclos do nariz e condiccedilotildees respiratoacuterias e informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Retirar objetos como aneacuteis alianccedila brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

10 Irrigar com SF em abundacircncia objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

11 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

12 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e se outros traumas concomitantes considerar imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BT18

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

BT18 ndash Queimadura teacutermica (calor)

13 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

14 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas tais como lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicos (ver protocolo especiacutefi co)bull Natildeo romper ou perfurar bolhas no APH bull Determinaccedilatildeo da aacuterea queimada pela Regra dos 9

Aacuterea corporal no Adulto na Crianccedila e bebecirc

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

MMSS 9 (cada) 9 (cada)

MMII 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

Total 100 100

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11

BT22 ndash Afogamento

Protocolo Samu 192Emergecircncias TraumaacuteticasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BT22 ndash Afogamento

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BT22

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse ou difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeo ou submersatildeo em liacutequido podendo estar associada a alguns dos seguintes sinais e sintomas bull Dispneia (desconforto respiratoacuterio)bull Taquipneia (FR gt 28 rpm) ou bradipneia (FR lt 8 rpm) bull Hipoxia ou cianosebull Respiraccedilatildeo superfi cial bull Espuma em cavidade nasal e oralbull Inconsciecircncia ou alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Ausecircncia de respiraccedilatildeo bull Ausecircncia de circulaccedilatildeo

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) e secundaacuteria (Protocolo BT2)

2 Monitorizar a oximetria de pulso

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 No paciente em parada respiratoacuteria ou cardiorrespiratoacuteria seguir protocolo especiacutefi co (Protocolos BC4 BC5)

5 Administrar O2 em alto fl uxo objetivando manter SatO2 ge 94

6 Na ausecircncia de trauma associado e diante da demora para o transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo

7 Se trauma associado realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e a imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

8 Controlar a hipotermia retirada de roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo especial para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervical

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SBVProcedimentos

BO BP

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13

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via

aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull EPI obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI2 Realizar manobra conforme indicadobull AGRAVOS CLIacuteNICOS Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento ebull AGRAVOS TRAUMAacuteTICOS Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

Manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mentoIndicada para pacientes de agravos cliacutenicos nas quais natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e meacutedio tocando o mento do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do paciente

bull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

bull Manter a boca do paciente aberta

bull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical

para alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do socorrista devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo dos peacutes

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP1

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca com os polegares

Manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma (Jaw Thrust) ndash AlternativaIndicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

bull Posicionar-se ao lado do pacientebull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo

em posiccedilatildeo neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado do paciente Os dedos devem inicialmente apontar para a direccedilatildeo da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes)

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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Manobra de elevaccedilatildeo do mento no trauma (Chin Lift no trauma)Indicada para pacientes de agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular eou histoacuteria de trauma

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP1

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Maguill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

bull Satildeo necessaacuterios 2 profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira

do paciente e executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente e com a matildeo pinccedila a arcada dentaacuteria inferior usando como base o queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

BP1 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura

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Indicaccedilatildeobull Paciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees sangue ou corpos estranhos

das vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull EPIs obrigatoacuterios bull 2 pacotes de gazes esteacutereisbull Luva esteacuteril bull Soro fi sioloacutegico 09 - ampola de 10 mlbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Cateter de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado ou cacircnula de ponta riacutegida para uso no caso de suspeita

de traumabull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPIs2 Comunicar ao paciente sobre o procedimento necessaacuterio3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador mantendo-a dentro

do invoacutelucro4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo tipo de procedimento5 Retirar a sonda do pacote6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze 7 Ligar o aspirador8 Pinccedilar o laacutetex de aspiraccedilatildeo 9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicos bull introduzir sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares ebull introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull introduzir sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o

laacutetex pinccedilado liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico ebull natildeo realizar movimentos circulares na retirada

Aspiraccedilatildeo do tubo traquealbull Preacute-oxigenar o paciente com 100 de O2bull Calccedilar luva esteacuterilbull Desacoplar o ventilador mecacircnico ou BVM com reservatoacuterio do tubo traquealbull Inserir a sonda fl exiacutevel esteacuteril no tubo traqueal com o laacutetex pinccedilado e quando posicionada liberar o fl uxo

para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesbull Manter aspiraccedilatildeo por 15 segundos no maacuteximobull Ventilar o paciente com BVM com reservatoacuterio acoplado agrave fonte de oxigecircnio

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeoEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP2

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP2

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

BP2 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo

11 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se ponta riacutegida metaacutelica)

12 Retirar as luvas

13 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Em casos de aspiraccedilatildeo nasotraqueal manter monitorizaccedilatildeo cardiacuteaca e de saturaccedilatildeobull Analisar durante todo o procedimento o risco de comprometimento da funccedilatildeo cardiopulmonar naacuteusea

e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuterio bull Interromper e oxigenar imediatamente caso haja queda brusca da saturaccedilatildeobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)

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11

BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP3 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP3

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo das vias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspenda o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetria

Observaccedilotildees

Procedimento1 Utilizar EPIs

Indicaccedilatildeobull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevelbull Para prevenir a mordedura do tubo traqueal em pacientes intubados

Materiais e Equipamentosbull EPIs obrigatoacuteriosbull COF de tamanhos variados para adultos

Posicionar a COF proacutexima agrave face do paciente e realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o loacutebulo inferior da orelha do mesmo lado Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica

No adulto inserir a COF com a concavidade voltada para o palato duro ateacute atingir a parede posterior da faringe quando deve sofrer uma rotaccedilatildeo de 180deg e ser acomodada

5 Registrar o procedimento na fi chaboletim de atendimento

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Indicaccedilatildeobull Pacientes conscientes com respiraccedilatildeo espontacircnea e leve desconforto respiratoacuterio que necessitam de

baixo fl uxo de oxigecircnio

Material e equipamentosbull EPIs bull Cateter nasal tipo oacuteculosbull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensatildeo laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensor ao fl uxocircmetro

4 Introduzir cada uma das extremidades do cateter em cada narina

5 Passar cada um dos ramos dos oacuteculos por traacutes dos pavilhotildees auriculares agrave D e agrave E e ajustaacute-los na regiatildeo submaxilar sem apertar

6 Conectar o cateter nasal ao extensorlaacutetex abrir e regular o fl uxocircmetro conforme prescriccedilatildeo meacutedica com limite de 6 lmin

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP4 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Cateter de oxigecircnioEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Outubro2014

BP4

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada ( FiO2)

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DO CATETER NASAL TIPO OacuteCULOS DISPOSITIVO VELOCIDADE DE FLUXO FIO2

Cateter Nasal 1 lmin 21 a 24

2 lmin 25 a 28

3 lmin 29 a 32

4 lmin 33 a 36

5 lmin 37 a 40

6 lmin 41 a 44

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IndicaccedilatildeoPacientes com importante desconforto respiratoacuterio que necessitam de altas concentraccedilotildees de O2 mas que se mantecircm responsivos e com ventilaccedilatildeo espontacircnea Inclui a presenccedila debull sinais de hipoxemiahipoacutexia tissularbull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull StaO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIs bull Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de oxigecircnio tamanho adultobull Fluxocircmetro bull Fonte de oxigecircniobull Extensor laacutetexbull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada 50 ml

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex da maacutescara ao fl uxocircmetro

4 Selecionar e regular a velocidade do fl uxo de O2 de acordo com a FiO2 prevista na prescriccedilatildeo meacutedica sendo o miacutenimo 6 lmin e o maacuteximo 10 lmin

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e boca do paciente e adaptar o elaacutestico na regiatildeo occipital ajustando suas extremidades

6 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP5 ndash Dispositivos para oxigenoterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP5

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull Considerar a velocidade do fl uxo de acordo com a concentraccedilatildeo de O2 desejada (FiO2)bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

TABELA DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO DA MAacuteSCARA FACIAL COM RESERVATOacuteRIODISPOSITIVO FREQUEcircNCIA DE FLUXO FIO2

Maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio de O2 6 lmin 60

7 lmin 70

8 lmin 80

9 lmin 90

10 a 15 lmin 95 a 100

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11

IndicaccedilatildeoPacientes com hipoxemia moderada a grave sugestiva de DPOC que necessitam de controle rigoroso da oferta de O2 Incluibull sinais de desconforto respiratoacuterio e bull SatO2 le 94

Material e equipamentosbull EPIsbull Maacutescara de Venturi e conectores diversos (diluidores codifi cados de concentraccedilatildeo)bull Laacutetex bull Fluxocircmetrobull Fonte de oxigecircniobull Opccedilatildeo para umidifi cador e aacutegua destilada

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Adaptar o extensorlaacutetex ao fl uxocircmetro

4 Selecionar maacutescara e diluidor codifi cado de concentraccedilatildeo de oxigecircnio de acordo com prescriccedilatildeo meacutedica

5 Colocar a maacutescara sobre o nariz e a boca do paciente e ajustar o elaacutestico

6 Regular o fl uxo de oxigecircnio de acordo com o ldquodiluidor codifi cado de concentraccedilatildeordquo indicado e adaptar o extensorlaacutetex agrave maacutescara

7 Registrar o procedimento e seus resultados na fi chaboletim de atendimento

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de Venturi

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP6 ndash Dispositivos para oxigenoterapia Maacutescara de VenturiEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP6

Observaccedilotildees

bull Soacute utilizar umidifi caccedilatildeo com aacutegua destilada quando o transporte do paciente for superior a duas horas Nesses casos deve ser considerado o niacutevel miacutenimo de aacutegua para evitar a presenccedila de aacutegua no laacutetex

bull No transporte prolongado proteger pavilhatildeo auricular posicionando uma compressa de gaze sob o elaacutestico de fi xaccedilatildeo

bull Considerar a tabela abaixo para relacionar os diluidores codifi cados sua concentraccedilatildeo permitida e o fl uxo necessaacuterio para promovecirc-la

TABELA DE DILUIDOR CODIFICADO DE CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIODILUIDOR CODIFICADO CONCENTRACcedilAtildeO DE OXIGEcircNIO FLUXO DE OXIGEcircNIO

AZUL 24 4 lmin

AMARELO 28 4 lmin

BRANCO 31 6 lmin

VERDE 35 8 lmin

VERMELHO 40 8 lmin

LARANJA 50 12 lmin

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Indicaccedilatildeobull Pacientes que necessitem de avaliaccedilatildeo do funcionamentocomprometimento ventilatoacuterio

eou cardiovascular

Material e equipamentosbull EPI bull Oxiacutemetro portaacutetil com sensor adequado

Procedimento1 Utilizar EPIs

2 Comunicar e orientar o paciente sobre o procedimento prescrito

3 Escolher e preparar a regiatildeo em que seraacute colocado o sensor (em adultos preferir MMSS dedo indicador)

4 Ligar o dispositivo

5 Aguardar o medidor fornecer a leitura digital do valor (cerca de 30 segundos)

6 Registrar dados na fi cha do paciente

BP7 ndash Oximetria

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP7 ndash OximetriaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP7

Observaccedilotildees

bull Eacute importante que a fonte de luz e o detector estejam alinhados secos e limposbull Se a leitura dos resultados for suspeita por incompatibilidade com o quadro verifi que a condiccedilatildeo cliacutenica e

os sinais vitais do paciente e em seguida inspecione o oxiacutemetro para verifi car seu funcionamentobull Fatores de interferecircncia na medida da saturaccedilatildeo

bull baixa saturaccedilatildeo de oxigecircnio - inferior a 70bull movimentaccedilatildeo excessiva do pacientebull luminosidade excessivabull baixa perfusatildeo perifeacuterica (hipotensatildeo hipotermia etc)bull hipoxia localbull suspeita de anemiabull hiperpigmentaccedilatildeo da pelebull edema localbull convulsatildeobull interferecircncia (esmalte de unhas)bull utilizaccedilatildeo incorreta do sensorbull oclusatildeo arterial proacutexima ao sensor (oclusatildeo patoloacutegica mecacircnica eou traumaacutetica) bull pacientes em PCR ou choque e

bull Nos casos em que haacute difi culdade de detecccedilatildeo nas extremidades (maacute perfusatildeo) optar pelo loacutebulo da orelha

bull Informar ao meacutedico regulador a evoluccedilatildeocomportamento dos valores da oximetriabull Nos casos em que natildeo haacute detecccedilatildeo de leitura checar o cabo de energia eleacutetrica e o cabo intermediaacuterio

Sendo o oxiacutemetro portaacutetil checar as pilhasbaterias

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

BP8

BP8 ndash Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo

IndicaccedilatildeoFerimentos ou lesotildees com sangramentos externos visiacuteveis observados durante a avaliaccedilatildeo inicial

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Gaze ou compressa esteacuterilbull Atadura de crepe ou bandagem triangularbull Tesoura de ponta romba

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Identifi car o local do sangramento

3 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

4 Expor a ferida (cortar as roupas se necessaacuterio)

5 Verifi car rapidamente a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

6 Aplicar gazes ou compressa esteacuteril diretamente sobre o ferimento

7 Aplicar compressatildeo manual direta sobre o ferimento (a pressatildeo deve ser mantida ateacute que o sangramento pare)

8 Realizar curativo compressivo utilizando bandagem triangular atadura de crepe ou outro material disponiacutevel para fi xaccedilatildeo

bull Ferimentos nas extremidades podem receber enfaixamento circularbull Sangramentos no pescoccedilo podem receber enfaixamento circular sob a axila contralateral

9 Apoacutes a aplicaccedilatildeo do curativo compressivo verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

10 Na persistecircncia do sangramento externo em membros superiores ou inferiores considerar o uso do torniquete (Protocolo BP9)

11 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull A compressatildeo direta deve ser a primeira opccedilatildeo teacutecnica no controle das hemorragias externasbull Caso haja indiacutecios de sangramento sob o curativo natildeo remover a atadura ou bandagem encharcada

aplicar um novo curativo sobre o primeiro exercendo maior pressatildeo manual Caso natildeo haja controle da hemorragia com essa teacutecnica considerar o uso do torniquete

bull Natildeo remover objetos encravados Nesse caso a pressatildeo deve ser aplicada em um dos lados do objetobull Lesotildees no couro cabeludo requerem compressatildeo ao longo das bordas do ferimento Na presenccedila de

fraturas abertas ou afundamento craniano a compressatildeo deve ser realizada com cuidado seguida de enfaixamento apropriado

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

BP9

BP9 ndash Controle de hemorragias torniquete

IndicaccedilatildeoFerimento em membros superiores ou inferiores com hemorragia externa incontrolaacutevel mesmo apoacutes compressatildeo direta

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio bull Compressa eou gazesbull Dispositivo especiacutefi co comercial ou esfi gmomanocircmetro ou outro recurso com pelo menos 10cm de largura

que possa ser adaptado para garroteamento

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Expor o ferimento (cortar as vestes se necessaacuterio)

3 Verifi car a presenccedila do pulso e a perfusatildeo distal

4 Instalar o dispositivo escolhido imediatamente acima do ferimento (sentido proximal)

5 Aplicar forccedila de compressatildeo sufi ciente ateacute produzir uma pressatildeo que cesse completamente o sangramento e o fl uxo arterial distal

bull Com esfi gmomanocircmetro insufl ar o manguitobull Com recurso adaptado com pelo menos 10 cm de largura promover compressatildeo por garroteamentobull Com dispositivo especiacutefi co comercial seguir as orientaccedilotildees do fabricante para o correto manuseio e

alcance dos objetivos

6 Registrar a realizaccedilatildeo do procedimento e a hora do iniacutecio da aplicaccedilatildeo do torniquete na fi chaboletim de atendimento

7 Manter o ferimento coberto com atenccedilatildeo especial agrave reavaliaccedilatildeo do local monitorando a presenccedila de novos sangramentos

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeobull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasbull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

fl uxo sanguiacuteneo arterial

Observaccedilotildees

bull Natildeo remover objetos encravadosbull A identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

Natildeo remover objetos encravadosA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de Natildeo remover objetos encravados

esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoA identifi caccedilatildeo do horaacuterio da aplicaccedilatildeo do procedimento pode ser realizada com um pedaccedilo de

bull O profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeoO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento esparadrapo sobre o dispositivo Seu objetivo eacute favorecer o monitoramento do tempo de aplicaccedilatildeo

Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasO profi ssional deveraacute manter observaccedilatildeo contiacutenua sobre o membro durante todo o atendimento

bull Torniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horasTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do Idealmente o torniquete natildeo deve fi car por mais de duas horas

fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do fl uxo sanguiacuteneo arterialTorniquetes frouxos podem aumentar o sangramento pela inibiccedilatildeo do retorno venoso e manutenccedilatildeo do

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU logo apoacutes a avaliaccedilatildeo primaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Aacutelcool a 70 bull Algodatildeobull Esfi gmomanocircmetro com manguito especiacutefi co (pediaacutetrico adulto e obeso) bull Estetoscoacutepio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Para o preparo do paciente bull Explicar o procedimento ao pacientebull Sempre que possiacutevel colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevelbull Posicionar o braccedilo apoiado com a palma das matildeos para cima os cotovelos levemente fl etidos e agrave altura

do coraccedilatildeo (niacutevel do ponto meacutedio do esterno ou quarto espaccedilo intercostal)

3 Para a instalaccedilatildeo do esfi gmomanocircmetrobull Expor o membro a ser utilizado para a afericcedilatildeo evitando compressatildeo pelas vestes que preferencialmente

devem ser retiradasbull Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braccedilo (adulto pediaacutetrico obeso)bull Localizar a arteacuteria braquial por palpaccedilatildeo para determinar o local correto do manguitobull Instalar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital sem deixar folga centralizando-o sobre a arteacuteria braquial

4 Para determinar o niacutevel maacuteximo de insufl accedilatildeo (estimativa da pressatildeo sistoacutelica)bull Meacutetodo palpatoacuterio

bull Palpar o pulso radialbull Insufl ar o manguito ateacute o desaparecimento do pulso radialbull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

bull Meacutetodo auscultatoacuterio bull Posicionar a campacircnula do estetoscoacutepio suavemente sobre a arteacuteria braquial (sem compressatildeo

excessiva)bull Insufl ar o manguito ateacute o momento em que haacute o desaparecimento do pulsobull Registrar mentalmente o valorbull Desinfl ar rapidamente o manguito aguardando 10 a 15 segundos para iniciar nova insufl accedilatildeo

5 Palpar a arteacuteria braquial na fossa cubital e colocar a campacircnula ou o diafragma do estetoscoacutepio sem compressatildeo excessiva

6 Infl ar rapidamente ateacute ultrapassar em 20 a 30 mmHg o niacutevel estimado da pressatildeo sistoacutelica

7 Proceder agrave defl accedilatildeo lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BP10

8 Determinar a pressatildeo sistoacutelica pela ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) que eacute em geral fraco seguido de batidas regulares e em seguida aumentar ligeiramente a velocidade de defl accedilatildeo

9 Determinar a pressatildeo diastoacutelica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)

10 Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do uacuteltimo som para confi rmar seu desaparecimento e depois proceder agrave defl accedilatildeo raacutepida e completa

11 Se os batimentos persistirem ateacute o niacutevel zero determinar a pressatildeo diastoacutelica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da sistoacutelicadiastoacutelicazero

12 Registrar na fi cha boletim de atendimento os valores exatos sem ldquoarredondamentosrdquo e o braccedilo no qual a pressatildeo arterial foi medida

13 Limpar o estetoscoacutepio e as olivas com algodatildeo embebido em aacutelcool a 70

Observaccedilotildees

bull Durante a checagem dos materiais eacute importante certifi car-se que o esfi gmomanocircmetro registra corretamente o zero da escala

bull Os serviccedilos devem desenvolver estrateacutegias para a calibragem frequente do esfi gmomanocircmetrobull Evitar conversar com o paciente durante a realizaccedilatildeo do procedimentobull Natildeo aplicar o manguito sobre braccedilo que estiver com cateter endovenosobull Tabela de referecircncia para escolha do manguito adequado

Fonte Sociedade Brasileira de HipertensatildeoVI Diretrizes Brasileiras de Hipertensatildeo Arterial Revista Brasileira de Hipertensatildeo17(1)11-17 2010

BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

TABELA I - DIMENSOtildeES DA BOLSA DE BORRACHA PARA DIFERENTES CIRCUNFEREcircNCIAS DE BRACcedilO EM CRIANCcedilAS E ADULTOS

Denominaccedilatildeo de manguito

Circunferecircncia do braccedilo (cm)

Bolsa de borracha (cm)

Largura Comprimento

Receacutem-nascido le 10 4 8

Crianccedila 11-15 6 12

Infantil 16-22 9 18

Adulto pequeno 20-26 10 17

Adulto 27-34 12 23

Adulto grande 35-45 16 32

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel e com o braccedilo apoiado

4 Posicionar a polpa digital dos dedos indicador e meacutedio sobre a arteacuteria radial fazendo leve pressatildeo o sufi ciente para sentir a pulsaccedilatildeo

Obs Considerando a idade o agravo e a condiccedilatildeo na cena satildeo opccedilotildees para essa avaliaccedilatildeo arteacuteria caroacutetida braquial femoral popliacutetea ou pediosa

5 Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto

6 Observar tambeacutem ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular) e volume (forte e cheio ou fraco e fi no)

7 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia cardiacuteaca (FC) obtida e as caracteriacutesticas de ritmo e volume

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

BP11

BP11 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca

Observaccedilotildees

bull Se oximetria estiver disponiacutevel considerar a medida da frequecircncia cardiacuteaca realizada pelo dispositivo

bull Alteraccedilotildees de ritmo podem difi cultar a afericcedilatildeo de pulso em aacuterea perifeacutericabull A avaliaccedilatildeo de pulsos riacutetmicos pode ser realizada por 30 segundos e multiplicada por 2bull Na suspeita de parada cardiacuteaca ou parada cardiorrespiratoacuteria ou na presenccedila de instabilidade do

quadro do paciente optar pela avaliaccedilatildeo em pulsos centrais carotiacutedeo ou femoral nos adultos e braquial ou femoral nos menores de 1 ano e crianccedilas

bull Valores normais de FC para simples referecircncia

IDADE FREQUEcircNCIA CARDIacuteACA MEacuteDIA APROXIMADA

Neonato 120 a 160 bpm 140 bpm

1 a 12 meses 80 a 140 bpm 120 bpm

1 a 2 anos 80 a 130 bpm 110 bpm

3 a 6 anos 75 a 120 bpm 100 bpm

7 a 12 anos 75 a 110 bpm 95 bpm

Adolescentes e adultos 60 a 100 bpm 80 bpm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

BP12

IndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel se possiacutevel

4 Observar os movimentos toraacutecicos de expansatildeo e retraccedilatildeo (incursotildees respiratoacuterias)

5 Realizar a contagem dos movimentos toraacutecicos de expansatildeo por 1 minuto (incursotildees respiratoacuterias por minuto ndash irm)

6 Registrar na fi chaboletim de atendimento os valores da frequecircncia respiratoacuteria (FR) obtida

Observaccedilotildees

bull Complementar com a avaliaccedilatildeo da regularidade ritmo e profundidade da ventilaccedilatildeo e com a avaliaccedilatildeo da utilizaccedilatildeo de musculatura acessoacuteria

bull Eacute importante que o paciente natildeo perceba que estaacute sendo avaliado para natildeo ocorrer a induccedilatildeo da ventilaccedilatildeo e a medida incorreta dos valores

bull Valores normais de FR para simples referecircncia

BP12 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria

IDADE FREQUEcircNCIA RESPIRATOacuteRIA

Neonato 30 a 60 irm

Lactente 30 a 50 irm

Preacute-escolar (2 anos) 25 a 32 irm

Crianccedila 20 a 30 irm

Adolescente 16 a 19 irm

Adulto 12 a 20 irm

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

12BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIndicaccedilatildeoTodos os pacientes em atendimento por equipes do SAMU como parte da avaliaccedilatildeo secundaacuteria e sempre que necessaacuterio para a avaliaccedilatildeo e monitoramento do resultado das intervenccedilotildees realizadas e da evoluccedilatildeo do quadro cliacutenico

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para desinfecccedilatildeo algodatildeo e aacutelcool a 70bull Termocircmetrobull Reloacutegio

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Explicar o procedimento ao paciente

3 Colocar o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel preferencialmente

4 Realizar desinfecccedilatildeo do termocircmetro

5 Considerar a necessidade de enxugar a axila do paciente antes da afericcedilatildeo

6 Certifi car-se que o termocircmetro esteja pronto para a afericcedilatildeo

7 Colocar o termocircmetro na axila mantendo-o com o braccedilo bem encostado ao toacuterax

Obs O paciente pode ser orientado a comprimir o braccedilo contra o toacuterax

8 Retirar o termocircmetro apoacutes 5 minutos

9 Ler a temperatura apontada

10 Realizar a desinfecccedilatildeo do termocircmetro antes de guardaacute-lo

11 Registrar na fi chaboletim de atendimento o valor obtido

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP13

BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

22BP13 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura

Observaccedilatildeo

bull Apoacutes a desinfecccedilatildeo o termocircmetro de coluna de mercuacuterio estaacute pronto para uso se a temperatura apontada for menor que 35oC

bull Natildeo se afere a temperatura em viacutetimas de queimaduras no toacuterax processos infl amatoacuterios na axila ou fratura de membros superiores

bull Valores normais de temperatura corporal para simples referecircncia

VARIACcedilAtildeO DE TEMPERATURA DO CORPO

Estado teacutermico Temperatura (degC)

Subnormal 34-36

Normal 36-37

Estado febril 37-38

Febre 38-39

Febre alta (pirexia) 39-40

Febre muito alta (hiperpirexia) 40-42

bull Na suspeita de hipotermia considerar os valores de temperatura corporal de referecircncia apontados no Protocolo BC17

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

12BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

IndicaccedilatildeoInstrumento utilizado na avaliaccedilatildeo neuroloacutegica para determinar o niacutevel de consciecircncia e detectar precocemente alteraccedilotildees Permite avaliaccedilatildeo objetiva da funccedilatildeo cerebral principalmente em avaliaccedilotildees neuroloacutegicas seriadas

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimento1 Iniciar a avaliaccedilatildeo pela abertura ocular e pontuar de acordo com a melhor resposta obtida

bull Se a abertura ocular eacute espontacircnea 4 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular espontacircnea utilizar um estiacutemulo verbal solicitando a abertura dos

olhos ou simplesmente chamando o paciente Se o paciente atender ao estiacutemulo verbal 3 pontosbull Na ausecircncia de abertura ocular ao estiacutemulo verbal utilizar um estiacutemulo doloroso preferencialmente

compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo Se o paciente abrir os olhos apoacutes o estiacutemulo doloroso 2 pontos

bull Na ausecircncia de abertura ocular mesmo apoacutes estiacutemulo doloroso 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo AO 1 (edema periorbitaacuterio bilateral)

2 Avaliar a resposta verbal e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Utilizar perguntas simples para avaliaccedilatildeo da orientaccedilatildeo em tempo espaccedilo e pessoa ldquoComo eacute seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquobull Considerar ldquoorientadordquo o paciente que responde coerentemente agraves perguntas 5 pontosbull Considerar ldquoconfusordquo o paciente que embora responda agraves perguntas demonstra desorientaccedilatildeo no

tempo e no espaccedilo eou incompreensatildeo da situaccedilatildeo atual eou incoerecircncia com a realidade 4 pontos

bull Considerar o uso de palavras inapropriadas 3 pontosbull Considerar o uso de sons incompreensiacuteveis 2 pontosbull Na ausecircncia de resposta verbal 1 ponto

Obs Se houver algum impedimento para essa avaliaccedilatildeo deve-se pontuar 1 e apresentar justifi cativa Exemplo MRV 1 (intubaccedilatildeo) ou MRV1 (T)

3 Avaliar a resposta motora e pontuar segundo a melhor resposta obtida possiacutevel Dar um comando claro e simples para uma accedilatildeo motora ldquoMostre o dedordquo ldquoAbra as matildeosrdquo etcbull Se o paciente obedece ao comando 6 pontosbull Na ausecircncia de resposta ao comando utilizar um estiacutemulo doloroso para avaliaccedilatildeo da resposta

Preferir os seguintes estiacutemulos compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

bull Considerar resposta de ldquolocalizaccedilatildeordquo se o paciente localiza e tenta afastar o estiacutemulo doloroso 5 pontos

bull Considerar resposta de ldquoretiradardquo se o paciente tentar afastar o estiacutemulo doloroso mediante fl exatildeo do membro estimulado 4 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP14

BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

22BP14 ndash Escala de coma de Glasgow

bull Considerar resposta de ldquofl exatildeo anormal (postura de decorticaccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com aduccedilatildeo do ombro e fl exatildeo do cotovelo acompanhadas de fl exatildeo de punho e dedos associada a hiperextensatildeo fl exatildeo plantar e rotaccedilatildeo interna do membro inferior (uni ou bilateral) 3 pontos

bull Considerar resposta de ldquoextensatildeo anormal (postura de descerebraccedilatildeo)rdquo se o paciente responder com hiperextensatildeo dos membros rotaccedilatildeo de membro superior e fl exatildeo de punhos 2 pontos

bull Considerar ldquoresposta ausenterdquo se o paciente natildeo apresenta nenhuma resposta mesmo mediante estiacutemulo doloroso 1 ponto

ESCALA DE COMA DE GLASGOW EM ADULTOS E CRIANCcedilAS ACIMA DE 4 ANOSParacircmetro Resposta observada Pontuaccedilatildeo

Abertura ocular

Abertura ocular espontacircnea 4

Abertura ocular sob comando verbal 3

Abertura ocular sob estiacutemulo doloroso 2

Sem abertura ocular 1

Melhor resposta verbal

Resposta adequada (orientada) 5

Resposta confusa 4

Respostas inapropriadas 3

Sons incompreensiacuteveis 2

Sem resposta verbal 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandos 6

Localiza estiacutemulos dolorosos 5

Retira ao estiacutemulo doloroso 4

Flexatildeo anormal (decorticaccedilatildeo) 3

Extensatildeo anormal (descerebraccedilatildeo) 2

Sem resposta motora 1

Observaccedilotildees

bull Cada indicador deve ser avaliado de forma independente dos demaisbull A pontuaccedilatildeo varia de 3 (ausecircncia de reatividade) a 15 (responsivo e alerta) somando-se os trecircs itens

avaliados (abertura ocular melhor resposta verbal e melhor resposta motora)bull Eacute importante afastar causas cliacutenicas e estados moacuterbidos preacutevios que alterem a funccedilatildeo neuroloacutegica e

possam afetar a sua avaliaccedilatildeobull De acordo com a pontuaccedilatildeo obtida na escala de Coma de Glasgow os traumas cranioencefaacutelicos (TCE)

podem ser classifi cados em TCE leve 13 a 15 pontos TCE moderado 9 a 12 pontos TCE grave 3 a 8 pontos

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP15

BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

11BP15 ndash Escala preacute-hospitalar para AVC de Cincinnati

IndicaccedilatildeoEm todas as situaccedilotildees de suspeita cliacutenica de acidente vascular cerebral (AVC)

1 Sinais de alerta de AVC isquecircmico bull Iniacutecio suacutebito de deacutefi cits neuroloacutegicos focais plegia ou paresia facial suacutebita (desvio da rima labial e

alteraccedilatildeo da expressatildeo facial) plegia ou paresia em membros superiores (MMSS) membros inferiores (MMII) ou em dimidio parestesia ou hipoestesia em face MMSS ou MMII

bull Disfasia ou afasia suacutebitabull Distuacuterbio visual suacutebito uni ou bilateralbull Alteraccedilatildeo da marcha coordenaccedilatildeo e equiliacutebriobull Perda suacutebita de memoacuteriabull Vertigem siacutencope ou convulsatildeobull Cefaleia de causa desconhecida

2 AVC hemorraacutegico Geralmente sem sinais de alerta suspeitar quando presentesbull Cefaleia suacutebita e intensa sem causa conhecida bull Naacuteuseas e vocircmitos bull Diplopia bull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (de confusatildeo mental a irresponsividade)

Materiaisbull Equipamento de proteccedilatildeo individual obrigatoacuterio

Procedimentos1 Aplicar a Escala de Cincinnati ndash avaliaccedilatildeo raacutepida de trecircs paracircmetros

PARAcircMETROS COMO TESTARCOMO AVALIAR

NORMAL ALTERADOPresenccedila de

plegia paresia ou assimetria facial

suacutebita

Pedir ao paciente para sorrir ou mostrar os dentes

Movimentaccedilatildeo simeacutetrica da face

Movimentaccedilatildeo assimeacutetrica da face

Presenccedila de debilidade dos MMSS

Pede-se ao paciente para fechar os olhos e elevar os MMSS mantendo-os na

posiccedilatildeo por 10 segundos

Ambos os membros satildeo sustentados igualmente

Ausecircncia de movimento ou extensatildeo parcial de um

membro

Presenccedila de alteraccedilatildeo da fala

Pede-se ao paciente para dizer uma frase

Sugestatildeo ldquoO rato roeu a roupa do rei de Romardquo

Fala correta com pronuacutencia clara

Fala incompreensiacutevel ou inadequada ou o paciente eacute

incapaz de falar

Observaccedilotildees

bull Diante da suspeita de AVC realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) e implementar medidas baacutesicas de suporte conforme Protocolo BC14

bull Existem muitas sugestotildees de frase para avaliaccedilatildeo da presenccedila de alteraccedilotildees da fala O Manual de Rotinas para Atenccedilatildeo ao AVC do Ministeacuterio da Sauacutede sugere a frase ldquoO Brasil eacute o paiacutes do futebolrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

12BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo do niacutevel glicecircmico do paciente combull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (Protocolos BC14 BC15 BTox3)bull Convulsatildeo (Protocolo BC16)bull Outros sinais de hipo ou hiperglicemia (Protocolos BC18 e BC19)bull Histoacuteria pregressa de patologia metaboacutelica (diabete hipoglicemia hiperglicemia) com ou sem uso

de insulina bull Quaisquer outras situaccedilotildees conforme indicaccedilatildeo do protocolo eou sob ordem do meacutedico regulador ou

meacutedico na cena

Materiais e equipamentobull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeogaze e almotolia de aacutelcool 70bull Glicosiacutemetro (conforme modelo padronizado no serviccedilo)bull Lancetas esteacutereis eou lancetador apropriadobull Fitas reagentes compatiacuteveis com o modelo de glicosiacutemetro disponiacutevelbull Coletor de resiacuteduos perfurocortantes

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Separar o material adequado

3 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

4 Escolher o siacutetio para punccedilatildeo dar preferecircncia agrave lateral da extremidade das polpas digitais

5 Limpar a aacuterea com algodatildeo umedecido com aacutelcool 70 e aguardar secagem

6 Ligar o aparelho e posicionar a fi ta reagente no aparelho

7 Realizar leve pressatildeo na ponta do dedo para favorecer o enchimento capilar

8 Realizar punccedilatildeo com a lanceta eou lancetador no bordo lateral da polpa digital

9 Obter volume de sangue sufi ciente para preencher o campo reagente da fi ta (superfiacutecie absorvente da fi ta reagente)

10 Apoacutes absorccedilatildeo da gota pressionar o local da punccedilatildeo com algodatildeo embebido em aacutelcool 70

11 Aguardar a leitura digital do valor da glicose sanguiacutenea

12 Comunicar o resultado ao paciente e agrave equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP16

BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

22BP16 ndash Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Enfermeiros teacutecnicos e auxiliares de enfermagem podem realizar este procedimento desde que

capacitados Os serviccedilos devem garantir que seus profi ssionais sejam capacitados para o uso do glicosiacutemetro disponiacutevel

bull Considerarbull a realizaccedilatildeo de teste ou calibraccedilatildeo do glicosiacutemetro conforme recomendaccedilatildeo do fabricantebull a verifi caccedilatildeo da compatibilidade do coacutedigo do glicosiacutemetro e da fi ta reagente

bull A secagem poacutes-antissepsia (antes da punccedilatildeo) eacute fundamental para evitar alteraccedilatildeo no resultadobull Alguns modelos de glicosiacutemetro ligam automaticamente ao se inserir a tirabull Devido ao posicionamento anatocircmico das terminaccedilotildees nervosas a punccedilatildeo na lateral da extremidade

das polpas digitais pode reduzir a percepccedilatildeo da dorbull A quantidade de material sanguiacuteneo deve ser sufi ciente para o preenchimento da aacuterea capilar caso natildeo

seja adequado realizar nova punccedilatildeo bull Pacientes com baixa perfusatildeo podem requerer aquecimento da extremidade ou seu posicionamento

abaixo da linha do coraccedilatildeobull Na necessidade de repetir o procedimento atentar para a importacircncia do rodiacutezio do localbull Recomenda-se repetir a avaliaccedilatildeo em caso de valores alterados glicemia elevada (ou HI- high) e abaixo

de 60 mgdL e apoacutes a abordagem medicamentosa (se indicado)bull Mantenha a caixa de fi tas reagentes em local seco e fresco (lt40 degC)

13 Desprezar a lanceta no coletor de resiacuteduos perfurocortantes e demais materiais no lixo contaminado

14 Realizar a desinfecccedilatildeo do glicosiacutemetro de acordo com as orientaccedilotildees do fabricante sn

15 Retirar as luvas e higienizar as matildeos

16 Registrar os valores mensurados na fi cha de atendimento

17 Comunicar o resultado e seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Medica ou do meacutedico na cena

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Indicaccedilatildeobull Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna cervical

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP17

bull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

bull Atenccedilatildeo O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo traqueacuteia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza seus dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando esta medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar No caso de colares ajustaacuteveis deve-se realizar o ajuste o tamanho indicado certifi cando-se que este estaacute travado no tamanho selecionado

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

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BP17

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do correto posicionamentobull do apoio mentoniano do colar sob a

mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo

do esterno no toacuterax do paciente Ebull dos apoios laterais do colar sobre as

claviacuteculas e trapeacuteziobull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral de cabeccedila

bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colar

bull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo a depender da posiccedilatildeo do pacientebull paciente em DDH (imagem ao lado) a

colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementando-se pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementando-se com a passagem por traacutes do pescoccedilo

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalElaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

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BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervical

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP17 ndash Colocaccedilatildeo do colar cervicalEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP17

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a

estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas respiraccedilatildeo ou circulaccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa ventilaccedilatildeo e circulaccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contra indicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees onde o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser fi xado

e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

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Indicaccedilatildeobull Paciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo eacute portador de risco

de morte imediato

Material e equipamentosbull EPI obrigatoacuterio bull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick extrication device ndash KED ou similar)bull Colar cervicalbull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas respiraccedilatildeo e circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente com o auxilio do profi ssional 3 que se posiciona preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2

bull Obs Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua instalaccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro inferior e conectado ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada a genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantes

bull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)

bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimento

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull Com os tirantes do tronco e dos membrosinferiores afi velados e revisados deve serfi nalizada a colocaccedilatildeo do colete com aimobilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuteriopreencher espaccedilo entre a cabeccedila e o coletepara manter o alinhamento neutro Senecessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Antes de movimentar o paciente todosos tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente neste momento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeoda cabeccedila A primeira passando na testa dopaciente e a segunda sobre o colar cervical(altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpoposterior do KED (a tira superior deve fi car bemjusta para evitar qualquer movimento e a tirainferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo)

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado(tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou utilizando as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser

posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do paciente para evitar deslocamentos longos

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto giram levantam e movem o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo do lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento se necessaacuterio passado sobre o console uma por vez

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP18

bull Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre prancha mantendo os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos os cintos de seguranccedila da prancha e da maca

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP18

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP18 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada ndash dispositivo tipo colete (KED)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

14BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Indicaccedilatildeo Paciente viacutetima de trauma que se encontra sentado no veiacuteculo ou em circunstancia similar nas seguintes situaccedilotildeesbull Condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Paciente difi cultando o acesso a outro em situaccedilatildeo aparentemente mais grave

Materiais e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervicalbull Prancha longa

Procedimento TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 O profi ssional 1 deveraacute posicionar o paciente estabilizando a cabeccedila e a coluna cervical com ambas as matildeos

4 O profi ssional 2 deveraacute fazer a colocaccedilatildeo do colar cervical mais adequado

5 O profi ssional 1 deveraacute estabilizar cabeccedila tronco e a coluna cervical da viacutetima usando o braccedilo e o ombro de forma que seu braccedilo fi que entre o banco e a viacutetima enquanto a matildeo fi xaraacute o quadril e a outra matildeo ajudaraacute a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

6 O profi ssional 2 deveraacute posicionar a prancha longa de forma que a extremidade inferior da prancha esteja seguramente apoiada e encostada no estribo do veiacuteculo e a outra extremidade no chatildeo

7 O profi ssional 1 deveraacute iniciar o giro do paciente com movimentos curtos e controlados em direccedilatildeo agrave prancha longa enquanto o profi ssional 2 iraacute livrar os membros inferiores colaborando com o giro executado pelo profi ssional 1 de forma sincronizada

8 O profi ssional 1 deveraacute manter a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e coluna cervical de forma manual ateacute que a viacutetima fi que com suas costas voltadas para o centro da prancha

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

24BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedila bull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi velados bull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada eacute a de

colete imobilizador (Kendrick Extrication Device KED) bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

10 O profi ssional 1 deveraacute instalar os fi xadores laterais de cabeccedila e assumir a cabeceira da prancha longa enquanto o profi ssional 2 deveraacute assumir a parte inferior da prancha e retirar a viacutetima do veiacuteculo

11 Apoacutes retirar a viacutetima do veiacuteculo executar a fi xaccedilatildeo defi nitiva na prancha longa

12 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

9 O profi ssional 2 deveraacute deslizar a viacutetima sobre a prancha longa ateacute atingir a melhor posiccedilatildeo para a retirada da prancha

As imagens satildeo alusivas agraves diferentes fases do procedimento Idealmente a retirada raacutepida deve ser realizada com 3 profi ssionais (Protocolo BP20)

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP19

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

34BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

Procedimento TEacuteCNICA COM 1 PROFISSIONAL

1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Verifi car se o paciente natildeo estaacute preso nos pedais ferragens ou outro obstaacuteculo

4 Considerar a abordagem de acordo com o posicionamento do paciente no veiacuteculoABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave ESQUERDA DO VEIacuteCULO

bull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo esquerdo (E) do profi ssional por baixo do braccedilo E do paciente e segurar o mento

bull Passar o braccedilo direito (D) do profi ssional por traacutes e por baixo da axila D do paciente e segurar o punho D do paciente

bull Apoiar a face lateral E do paciente contra a face lateral D do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para E e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

ABORDAGEM DO PACIENTE SENTADO Agrave DIREITA DO VEIacuteCULObull Abordar o paciente lateralmente passando o braccedilo D do profi ssional por baixo do braccedilo D do

paciente e segurar o mentobull Passar o braccedilo E do profi ssional por traacutes e por baixo da axila E do paciente e segurar o punho E do

pacientebull Apoiar a face lateral D do paciente contra a face lateral E do profi ssionalbull Girar a viacutetima 90deg para D e removecirc-la vigorosamente retirando-a do veiacuteculobull Deitar paciente no chatildeo cautelosamente

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

5 Colocar colar cervical e imobilizar conforme protocolo assim que possiacutevel

6 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Quanto mais pesada a viacutetima mais difiacutecil seraacute a aplicaccedilatildeo da teacutecnica bull Sempre quando houver mais de um socorrista optar pelo trabalho de dois socorristas para evitar

sobrecarga bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical

BP19

44BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

BP19 ndash Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 e 2 profi ssionais)

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IndicaccedilatildeoPaciente de trauma que se encontra sentado (no carro ou em circunstacircncia similar) nas seguintes situaccedilotildees bull condiccedilotildees de risco agrave vida detectadas durante a avaliaccedilatildeo primaacuteriabull cena insegura com risco para o paciente e os profi ssionaisbull paciente difi cultando o acesso a outro com lesatildeo mais grave

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervicalbull Prancha longa com no miacutenimo trecircs cintosbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

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BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull O profi ssional 1 deve realizar o procedimento de estabilizaccedilatildeo e alinhamento manual da coluna cervical de preferecircncia por traacutes do paciente

bull Nesse momento uma avaliaccedilatildeo raacutepida deve ser realizada e o colar cervical eacute posicionado

bull Ainda com a estabilizaccedilatildeo manual o profi ssional 2 executa a estabilizaccedilatildeo do tronco enquanto o profi ssional 3 controla a regiatildeo inferior das pernas

bull Inicia-se uma seacuterie de giros curtos e controlados em direccedilatildeo a rota de saiacuteda

bull As pernas do paciente devem ser movidas uma a uma sobre o console se necessaacuterio

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BP20

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

bull Os profi ssionais 2 e 3 continuam a girar o paciente ateacute que a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila natildeo possa mais ser efetuada por traacutes (dentro do veiacuteculo)

bull Nesse momento o profi ssional 2 assume a estabilizaccedilatildeo de fora do veiacuteculo enquanto o profi ssional 1 se desloca para fora do carro podendo reassumir a estabilizaccedilatildeo

bull Uma opccedilatildeo muito uacutetil eacute o profi ssional 2 efetuar a estabilizaccedilatildeo manual pela frente enquanto o profi ssional 1 posiciona e apoia a prancha longa para a descida do paciente de forma similar ao procedimento de colete imobilizador

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20 ndash Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profi ssionais)

BP20

bull Quando o tronco do paciente estiver sobre a prancha ele eacute posicionado sob arrasto para a cabeceira poreacutem com a manutenccedilatildeo da estabilizaccedilatildeo da coluna agora pelo profi ssional 1 que natildeo deve puxar o paciente e sim apenas dar suporte agrave cabeccedila

bull O arrasto eacute feito pelos profi ssionais 2 e 3bull Se a cena natildeo for segura ou o paciente estiver

grave ele deve ser rapidamente removido do local para sua seguranccedila e estabilizaccedilatildeo do quadro

4 Registrar na fi chaboletim de atendimento o procedimento realizado

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull Para paciente com lesotildees que natildeo coloquem a vida em risco iminente a teacutecnica a ser utilizada

eacute a de colete imobilizador (KED)bull Esta teacutecnica permite variaccedilotildees diversas a depender do tipo de veiacuteculo suas caracteriacutesticas e as

circunstacircncias do evento No entanto suas premissas baacutesicas devem ser sempre consideradas principalmente as que envolvem a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical os giros com pequenas movimentaccedilotildees e a reduccedilatildeo nas trocas de posiccedilatildeo entre os profi ssionais

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IndicaccedilatildeoPaciente em uso de capacete fechado com suspeita de trauma O procedimento tem como objetivo permitir o acesso imediato para o tratamento da via aeacuterea e da ventilaccedilatildeo do(a) paciente e ainda assegurar a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila e da coluna cervical

Materialbull EPI obrigatoacuterio bull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar o procedimento conforme descrito

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BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21

bull O profi ssional 1 aborda o paciente por traacutes da cabeccedila e ajoelhado com os braccedilos apoiados no chatildeo ou nas coxas estabiliza o capacete posicionando as palmas das matildeos sobre ele enquanto os dedos se apoiam na borda inferior

bull O profi ssional 2 ajoelha-se ao lado e abre (ou retira) a proteccedilatildeo do rosto e tambeacutem abre (ou corta) a tira de fi xaccedilatildeo do capacete

bull O profi ssional 2 deve assumir o controle manual da coluna cervical Para isso com uma das matildeos fi xa a mandiacutebula do paciente de um lado a outro em movimento com o polegar e os dedos abertos enquanto apoia o braccedilo sobre o esterno A outra matildeo eacute posicionada por traacutes sob o pescoccedilo na regiatildeo occipital com o cotovelo apoiado no solo

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BP21

bull O profi ssional 1 inicia a retirada do capacete fazendo um movimento para os lados (de abertura) ao mesmo tempo que mobiliza o capacete para cima e para baixo (balanccedilo) tracionando-o para fora da cabeccedila do paciente Eacute preciso cuidado especial no momento de passagem sobre o nariz Os movimentos devem ser lentos e controlados

bull Assim que o capacete for totalmente retirado enquanto o profi ssional 2 mantem o controle manual sem deixar a cabeccedila se movimentar o profi ssional 1 ajusta coloca coxins atraacutes da cabeccedila do paciente para auxiliar na manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo dos coxins o controle manual da cabeccedila volta a ser efetuado pelo profi ssional 1 na forma padratildeo

bull O procedimento eacute fi nalizado com a colocaccedilatildeo do colar cervical

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

BP21 ndash Remoccedilatildeo de capacete

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Pacientes em uso de capacete fechado na frente devem ter o dispositivo retirado logo no iniacutecio da

avaliaccedilatildeo para acesso agraves vias aeacutereas e ventilaccedilatildeo e detecccedilatildeo de hemorragias ocultas na regiatildeo posteriorbull A retirada de capacete de paciente em posiccedilatildeo ventral eacute similar e exige adaptaccedilatildeo do posicionamento

para o controle manual da cabeccedila e rolagem 180ordm antes da colocaccedilatildeo do colar cervicalbull O capacete natildeo deve ser retirado nos casos de excessiva dor ou parestesia ao movimento e na

presenccedila de objetos transfi xados A exceccedilatildeo para esses casos eacute a necessidade de acesso agraves vias aeacutereas comprometidas situaccedilatildeo na qual torna-se imprescindiacutevel a retirada do capacete

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IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte eou necessite de avaliaccedilatildeo do dorso

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull O profi ssional 1 deve posicionar-se atraacutes da cabeccedila do paciente com os joelhos e cotovelos apoiados para melhor estabilidade e realizar o alinhamento e estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Em seguida o profi ssional 2 mensura e aplica o colar cervical no paciente

bull Mantendo a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila os profi ssionais 2 e 3 se posicionam agrave altura do toacuterax e agrave altura dos joelhos respectivamente

bull Os MMSS do paciente satildeo avaliados e posicionados junto ao corpo e os MMII satildeo colocados em posiccedilatildeo anatocircmica

bull A prancha eacute posicionada do lado oposto ao rolamento junto ao paciente com a borda superior posicionada pouco acima da cabeccedila

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP22

bull O profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para iniacutecio do rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse momento o profi ssional 2 deve avaliar a regiatildeo dorsal em busca de possiacuteveis lesotildees antes que a prancha seja posicionada

bull A prancha longa eacute posicionada ao longo do dorso do paciente

bull Apoacutes o posicionamento correto da prancha o profi ssional 1 efetua novamente a contagem para posicionar o paciente de volta agrave posiccedilatildeo de decuacutebito dorsal (DDH)

bull Com o paciente em DDH sobre a prancha e mantida a estabilizaccedilatildeo manual da coluna os profi ssionais 1 e 2 seguram fi rmemente respectivamente pela cintura escapular e peacutelvica para movimentar o paciente para cima e lateralmente para posicionaacute-lo adequadamente sobre a prancha

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22 ndash Rolamento em bloco 90ordm

BP22

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

bull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular que se encontra em decuacutebito ventral ou semipronaccedilatildeo e que necessita ser posicionado em prancha longa ou outro dispositivo de transporte

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila prevendo a posiccedilatildeo fi nal apoacutes a rotaccedilatildeo completa

bull A rotaccedilatildeo completa deve se dar na direccedilatildeo oposta da direccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 1 e 2 posicionados agrave altura do toacuterax e dos joelhos devem alinhar os MMSS considerando a rotaccedilatildeo completa

bull A avaliaccedilatildeo do dorso pode ser realizada antes da rolagem

bull O profi ssional 2 posiciona uma das matildeos em concha na cintura escapular contralateral e a outra na cintura peacutelvica contralateral ao mesmo tempo em que segura punho do paciente

bull O profi ssional 3 posiciona uma das matildeos em concha na cintura peacutelvica contralateral e a outra proacuteximo ao joelho contralateral

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha do mesmo lado do rolamento entre sua posiccedilatildeo e a do paciente O profi ssional 2 manteacutem o posicionamento do braccedilo do paciente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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23Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP23

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

bull 2ordm tempo Com o paciente posicionado agrave 90ordm e sem atraso o profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para complementar o rolamento do paciente em bloco agrave 180ordm

bull Uma vez em DDH sobre a prancha o paciente eacute movimentado em bloco para cima e em direccedilatildeo ao centro da prancha pelos profi ssionais 1 e 2 assim como descrito no teacutecnica de rolamento agrave 90ordm (Protocolo BP22)

bull Nesse momento o colar cervical eacute instalado pelo profi ssional 2

bull Os profi ssionais 1 e 3 posicionam o imobilizador lateral de cabeccedila com os apoiadores laterais e os tirantes de mento e de fronte a fi m de evitar movimentos da cabeccedila

bull Para fi nalizar os cintos de seguranccedila devem ser posicionados para a correta fi xaccedilatildeo do paciente na prancha

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

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Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP23

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

BP23 - Rolamento em bloco 180ordm

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da rolagem em bloco com

estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada

sob os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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15Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 3 PROFISSIONAIS

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull O profi ssional 3 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull Os profi ssionais 2 e 3 fi cam em peacute voltados para o paciente um de cada lado e posicionam o braccedilo proacuteximo ao paciente sob a axila segurando com a matildeos na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada na alccedila superior da prancha

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

25Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

bull A posiccedilatildeo da prancha para o iniacutecio do rolamento eacute agrave altura dos tornozelos

bull O rolamento deve ser realizado em 2 temposbull 1ordm tempo Com a prancha posicionada o

profi ssional 1 confi rma o posicionamento dos demais e efetua a contagem para o rolamento do paciente em bloco agrave 90ordm

bull Nesse rolamento a cabeccedila do paciente sofre uma rotaccedilatildeo discretamente menor e mais lenta que o tronco ateacute que agrave 90ordm cabeccedila e tronco estejam alinhados

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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35Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Quando este posicionamento natildeo permitir mais a descida da prancha os profi ssionais 2 e 3 devem soltar a parte superior da prancha e reposicionar seus braccedilos sob os braccedilos do profi ssional 1

bull O profi ssional 1 deve ajustar seu posicionamento das matildeos para manter a estabilizaccedilatildeo manual e realizar os movimentos rotacionais com a matildeo para se adaptar agrave fase fi nal da descida

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

45Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha recebe fi xadores para a cabeccedila e eacute imobilizado na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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55Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

BP24

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

BP24 - Pranchamento em peacute (3 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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14Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

IndicaccedilatildeoPaciente com suspeita de trauma indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo de coluna vertebromedular e que deambula

Materialbull EPIs obrigatoacuteriosbull Colar cervicalbull Imobilizador lateral de cabeccedila com tirantesbull Prancha longabull Trecircs cintos de seguranccedila ou dispositivo similar

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente agrave medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicado

TEacuteCNICA COM 2 PROFISSIONAIS

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull O profi ssional 1 se posiciona por traacutes do paciente e efetua o alinhamento e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 realiza a mediccedilatildeo e a instalaccedilatildeo do colar cervical

bull Com o colar posicionado o profi ssional 2 posiciona a prancha longa atraacutes do paciente por entre os braccedilos do socorrista 1 e ajusta a prancha para que ela fi que bem proacutexima do paciente

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

24Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP25

bull Profi ssional 1 mantem o alinhamento e estabilizaccedilatildeo da cabeccedila

bull O profi ssional 2 em peacute voltado para o paciente posiciona o braccedilo mais proacuteximo sob a axila do paciente segurando com a matildeo na alccedila mais proacutexima da prancha

bull A outra matildeo eacute posicionada com a palma e os dedos estendidos na face do paciente aplicando uma leve pressatildeo para auxiliar na estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull O profi ssional 2 pode liberar uma das matildeos e se reposicionar ao lado do paciente ajustando o posicionamento da matildeo na face em movimento similar ao do socorrista 2 (braccedilo sob a axila e matildeo sobre a face)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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34Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

BP25

bull Ao fi nal da descida o paciente eacute ajustado na prancha e a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila poderaacute ser mantida por um dos profi ssionais Nesse momento o paciente deve receber fi xadores para a cabeccedila e imobilizaccedilatildeo na prancha longa com pelo menos 3 cintos de seguranccedila

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

bull Enquanto o alinhamento e estabilizaccedilatildeo satildeo mantidos com leve pressatildeo sobre a face executados pelos 2 profi ssionais o paciente e a prancha satildeo lentamente baixados no chatildeo apoacutes comando de voz

bull O movimento de descida deve garantir maacutexima estabilizaccedilatildeo manual e natildeo deve ser intempestivo

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

44Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP25

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

BP25 - Pranchamento em peacute (2 profi ssionais)

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull Durante todo o procedimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechadabull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 que efetua a estabilizaccedilatildeo

manual da cabeccedilabull O paciente deve ser transportado na maca e com cintos de seguranccedila afi veladosbull Variaccedilotildees na teacutecnica podem ser consideradas desde que o princiacutepio da movimentaccedilatildeo em bloco sobre

a prancha com estabilizaccedilatildeo e alinhamento da coluna sejam mantidosbull Recomenda-se o aquecimento do paciente com manta teacutermica A manta teacutermica pode ser colocada sob

os cintos de seguranccedila essencialmente nos casos de transporte aeromeacutedico

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

12BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

Indicaccedilatildeo Necessidade de via de acesso para infusatildeo de soluccedilotildees eou medicamentos sob ordem do meacutedico regulador ou meacutedico na cena

Material - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metalbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Material para antissepsia algodatildeo e almotolia com aacutelcool 70(opccedilotildees para clorexidina e PVPI)bull Garrote (laacutetex)bull Esparadrapo ou similar para fi xaccedilatildeobull Cateter intravenoso (cateter sobre agulha de metal) diversos calibresbull Soluccedilatildeo salina preparada em equipo (jaacute preenchido com soluccedilatildeo)bull Caixa de perfurocortante

Procedimento - Teacutecnica de acesso com cateter sobre agulha de metal1 Utilizar EPI obrigatoacuterio

2 Orientar o paciente quanto agrave realizaccedilatildeo do procedimento se possiacutevel

3 Selecionar o local de acesso mais adequado com vistas agrave indicaccedilatildeo e condiccedilatildeo do paciente

4 Selecionar o tipo de dispositivo e calibre levando em consideraccedilatildeo idade e condiccedilatildeo da rede venosa

5 Para melhor visualizar a veia garrotear 10 a 15 cm acima do local de inserccedilatildeo proposto (no membro superior preferencialmente acima da fossa antecubital)

6 Realizar a antissepsia do local com algodatildeo embebido em aacutelcool 70 no sentido do proximal para o distal (sentido do retorno venoso) trecircs vezes

7 Preparar o dispositivobull Remover a embalagembull Retirar o protetor do cateter em movimento fi rme e uacutenico bull Inspecionar integridadebull Realizar um giro de 360deg da agulha (girando o conector)

8 Tracionar a pele com o polegar abaixo do local a ser puncionado para minimizar a mobilidade da veia

9 Introduzir o cateter venoso na pele com o bisel voltado para cima a um acircngulo de 15deg a 30deg ateacute a cateterizaccedilatildeo do vaso

10 Ao visualizar o refl uxo sanguiacuteneo na cacircmara reduzir o acircngulo e introduzir por 05cm e estabilizar o cateter com uma matildeo paralelamente agrave pele

11 Soltar o garrote

12 Introduzir o cateter enquanto retira gradualmente a agulha-guiamandril

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP26

BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

22BP26 ndash Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico

13 Apoacutes a retirada total da agulha-guia conectar o equipo Atenccedilatildeo para os dispositivos com recolhimento automaacutetico da agulha-guia

14 Fixar de forma que natildeo interfi ra na visualizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do local

15 Desprezar agulha-guia no coletor de resiacuteduos perfurocortantes

16 Recomenda-se identifi car o acesso assim que possiacutevel com hora e data tipo e calibre do dispositivo e nome do profi ssional

17 Registrar data e horaacuterio do procedimento na fi chaboletim de atendimento bem como o calibre do dispositivo utilizado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3S (PE1 PE2 PE3)bull Cateteres intravenosos com dispositivo de seguranccedila automaacutetico tecircm como benefiacutecios dentre outros a

reduccedilatildeo do risco de acidentes com perfurocortantesbull Nas situaccedilotildees de urgecircncia os criteacuterios de escolha para o acesso devem ser calibre do vaso e

acessibilidadebull Sempre que possiacutevel dar preferecircncia aos dispositivos fl exiacuteveis de maior calibrebull As tentativas devem ser iniciadas nos vasos distais dos membros superiores progredindo para os vasos

proximais As veias da regiatildeo antecubital satildeo boas opccedilotildees nas situaccedilotildees mais criacuteticas poreacutem sua proximidade com as articulaccedilotildees promove alto risco para perda do acesso se houver muita movimentaccedilatildeo

bull O uso de cateter simples com agulhas (escalpe) eacute indicado para infusatildeo de volumes baixos (por curto periacuteodo eou sem necessidade de infusatildeo contiacutenua) e para medicaccedilotildees de administraccedilatildeo uacutenica Seu uso estaacute relacionado a maior ocorrecircncia de transfi xaccedilatildeo e infi ltraccedilatildeo

bull Evitar puncionar em locais com lesotildees de pelebull Em caso de transfi xaccedilatildeo e formaccedilatildeo de hematoma retirar o cateter e promover compressatildeo diretabull Atentar para a ocorrecircncia de sangramento e infi ltraccedilotildeesbull Presenccedila de trombose reconhecida no trajeto do vaso limita o procedimento nesse local

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13

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSua indicaccedilatildeo eacute restrita agraves situaccedilotildees em que for o uacutenico meio disponiacutevel para prevenir dano imediato ou iminente ao paciente eou aos demais tais como situaccedilotildees de violecircncia nas quais haja risco iminente de auto ou heteroagressatildeo intenccedilatildeo de evasatildeo associada ao risco iminente de dano a si ou aos demais bem como quando haja risco de queda eou ferimentos em pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Conduta1 Comunicar aos familiares eou responsaacuteveis registrando o consentimento por escrito

2 Somente iniciar o procedimento apoacutes a chegada do SAV do Corpo de Bombeiros ou alguma instituiccedilatildeo policial

3 Iniciar a teacutecnica somente quando o nuacutemero miacutenimo de profi ssionais necessaacuterios estiver disponiacutevel (cinco pessoas)

4 Planejar o procedimento defi nindo o coordenador da accedilatildeo - de preferecircncia o mediador - e as demais funccedilotildees de cada membro Planejar tambeacutem a frase-chave para o comando de imobilizaccedilatildeo

5 Orientar continuamente o paciente sobre o procedimento que estaacute sendo realizado e esclarecer que tal medida tem como objetivo garantir a sua seguranccedila

6 O procedimento estaacute dividido em duas fases imobilizaccedilatildeo (restriccedilatildeo dos movimentos e da locomoccedilatildeo) e contenccedilatildeo mecacircnica (uso de faixas)

7 Imobilizaccedilatildeo bull Realizar o manejo do espaccedilo (equipe em semiciacuterculo ao redor do paciente coordenador ao centro evitar

se posicionar atraacutes do paciente)bull Manter o olhar no pacientebull Posicionamento ndash peacutes afastados braccedilos ao longo do corpo distacircncia de um braccedilo e meio do paciente

Observaccedilotildeesbull caso o paciente tente se aproximar o profi ssional deve estender seu braccedilo na altura do toacuterax dele na

tentativa de conter a aproximaccedilatildeo ebull caso o paciente se torne colaborativo a partir desse momento solicitar que o paciente se posicione

na macaprancha e que seja acompanhado pela equipe com seus membros superiores seguros Prosseguir para o item 8 (contenccedilatildeo mecacircnica)

bull Comando ndash executar a accedilatildeo apoacutes a frase-chave dita pelo coordenadorbull lembrar de natildeo mudar o tom de voz na hora da frase-chave ebull ter cuidado com a comunicaccedilatildeo

bull Execuccedilatildeobull profi ssionais ao lado do paciente devem segurar os membros superiores Segurar o punho com ambas

as matildeos e colocar a articulaccedilatildeo do cotovelo do paciente abaixo de sua axila prendendo-a sob o seu toacuterax Manter o membro do paciente afastado

bull profi ssionais na linha diagonal devem segurar os membros inferiores Agachar ao lado do membro do paciente mantendo o joelho mais proacuteximo ao paciente apoiado no chatildeo Usar o braccedilo mais proacuteximo ao paciente para envolver a regiatildeo posterior da coxa posicionando a matildeo na regiatildeo patelar Utilizar o outro braccedilo estendido segurando o tornozelo contra o chatildeo e

bull coordenador ao centro posiciona-se por traacutes do paciente para segurar a cabeccedila e o toacuterax apoacutes a imobilizaccedilatildeo dos membros Passar um dos braccedilos por baixo da axila do paciente e fi xaacute-lo na extensatildeo do toacuterax Posicionar a palma da matildeo livre (outro braccedilo) sobre a fronte do paciente

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

BP27

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

bull Elevaccedilatildeo ndash elevaccedilatildeo dos membros inferiores e suspensatildeo do pacientebull Transporte e posicionamento na macaprancha - com os membros suspensos e seguros o toacuterax e a

cabeccedila apoiados no toacuterax do coordenador posicionar o paciente sobre a macaprancha mantendo a posiccedilatildeo anatocircmicabull membros inferiores afastados (fi xar joelho e tornozelo) ebull membros superiores ao longo do tronco com as palmas das matildeos para cima (fi xar punhos)

8 Contenccedilatildeo mecacircnica bull O coordenador (ou o profi ssional que apoia cabeccedila e toacuterax) eacute o responsaacutevel pela passagem das faixasbull Iniciar a passagem da faixa pelo membro com maior risco do paciente soltarbull Membros ndash passar a faixa por baixo da articulaccedilatildeo com noacute na parte anterior Amarrar a faixa na lateral

da macaprancha e manter a imobilizaccedilatildeo manual Nos membros superiores a faixa deve envolver os punhos e nos membros inferiores deve envolver os tornozelos Evitar hiperextensatildeo dos membros e compressatildeo do plexo braquial

bull Toacuterax ndash uacuteltima faixa a ser posicionada na altura dos mamilos nos homens e abaixo das mamas nas mulheres Amarrar nas laterais da macaprancha Natildeo posicionar a faixa sobre o diafragma para natildeo limitar a ventilaccedilatildeo A elevaccedilatildeo natural do tronco natildeo deve ultrapassar 30ordm Evitar compressatildeo de toacuterax

bull Somente suspender a imobilizaccedilatildeo apoacutes reavaliar as fi xaccedilotildees e refazecirc-las quando necessaacuteriobull Caso o paciente consiga liberar ambos os braccedilos ou ambas as pernas deve-se contecirc-los juntos

imediatamente para depois de controlada a situaccedilatildeo separaacute-los e proceder conforme a teacutecnica

9 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2)

10 O paciente deve ser mantido sob observaccedilatildeo contiacutenua com registro a cada 15 minutos durante o periacuteodo em que permanecer contido

bull monitorar o seu niacutevel de consciecircncia e sinais vitais bull observar pele perfusatildeo para identifi car eventual ocorrecircncia de garroteamentos e lesotildees locais ou nos

membros contidos do paciente

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BP27 ndash Contenccedilatildeo Fiacutesica

Protocolo Samu 192Protocolos de Procedimentos em SBVSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

BP27 ndash Contenccedilatildeo FiacutesicaEste protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis

Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos Elaboraccedilatildeo Agosto2014

Revisatildeo Abril2015

BP27

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores a casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia do paciente

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social do paciente

E Avaliar as Expectativas e a receptividade da rede social do proacuteprio paciente e da Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade a capacidade de escolha e o Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

bull A contenccedilatildeo fiacutesica e mecacircnica eacute uma medida de exceccedilatildeo e dessa forma deve ser utilizada como uacuteltimo recurso apoacutes todas as tentativas de manejo e tranquilizaccedilatildeo se mostrarem insufi cientes para o controle da situaccedilatildeo e sob orientaccedilatildeo do meacutedico regulador

bull A faixa deve ser confeccionada em material resistente lavaacutevel e de faacutecil manuseio com costura reforccedilada e largura apropriada (membros 10cm e toacuterax 20cm) Jamais utilizar lenccediloacuteis ou ataduras de crepom associada a malha tubular como faixa

bull O profi ssional para a sua seguranccedila deve estar consciente de seus proacuteprios sentimentos (medo ansiedade raiva) e limites porque as pessoas reagem instintivamente agrave emoccedilatildeo do outro o que pode desencadear uma reaccedilatildeo de tensatildeo crescente Se natildeo se sentir tranquilo o bastante solicitar a sua substituiccedilatildeo no atendimento

bull Natildeo fazer uso da contenccedilatildeo fiacutesica com propoacutesito de disciplina puniccedilatildeo e coerccedilatildeo ou por conveniecircncia da equipe de sauacutede Jamais aplique ldquochave de braccedilordquo torccedilatildeo de punho gravata teacutecnicas de artes marciais bem como sentar-se sobre o paciente ou colocar seus joelhos sobre ele na tentativa de imobilizaacute-lo

bull A contenccedilatildeo mecacircnica eacute um procedimento que se natildeo aplicada com criteacuterio e cuidados pode desencadear complicaccedilotildees cliacutenicas graves como desidrataccedilatildeo reduccedilatildeo da perfusatildeo em extremidades fraturas depressatildeo respiratoacuteria e ateacute mesmo morte suacutebita

bull Deve ser mantida pelo menor tempo possiacutevel Em nenhum caso deveraacute ser prolongada para aleacutem do periacuteodo estritamente necessaacuterio ao seu propoacutesito

bull Priorizar que o procedimento de contenccedilatildeo fiacutesica seja realizado na presenccedila e com o auxiacutelio do SAV nas localidades em que houver tal modalidade de suporte considerando os riscos de intercorrecircncias cliacutenicas em casos de persistecircncia da agitaccedilatildeo enquanto o paciente estiver contido

bull O paciente deveraacute ser transportado na ambulacircncia do SAMU

11 Comunicar a situaccedilatildeo cliacutenica atualizada e proceder com as orientaccedilotildees do meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos de ProcedimentosSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BP28

BP28 ndash AVDI

11BP28 ndash AVDI

Indicaccedilatildeo Avaliaccedilatildeo neuroloacutegica simplifi cada com o objetivo de descrever rapidamente o estado de consciecircncia e detectar alteraccedilotildees precoces

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Observar a abertura ocular para determinar se o paciente estaacute alerta ou natildeo (A)

3 Na ausecircncia de abertura ocular utilizar um estimulo verbal para avaliar a presenccedila ou natildeo de resposta (V)bull Utilizar as perguntas ldquoQual o seu nomerdquo ou ldquoO que aconteceu com vocecircrdquo

4 Na ausecircncia de resposta ao estimulo verbal promover um estiacutemulo doloroso para avaliar se o paciente responde (D)bull As opccedilotildees de estiacutemulo doloroso mais adequadas satildeo compressatildeo do leito ungueal pinccedilamento

digital do muacutesculo trapeacutezio ou pinccedilamento digital do muacutesculo esternocleidooccipitomastoideo

5 Considerar apoacutes a detecccedilatildeo da ausecircncia de abertura ocular e de resposta ao estiacutemulo verbal e doloroso que o paciente estaacute inconsciente (I)

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

Observaccedilotildees

bull O acrocircnimo AVDI signifi ca A (alerta) V (responde a estiacutemulos verbais) D (responde a estiacutemulos dolorosos) I (inconsciente)

bull A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)A escala natildeo permite avaliaccedilatildeo de como o paciente responde especifi camente aos estiacutemulos aplicados

bull Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)Eacute uma abordagem pouco precisa e deve ser utilizada apenas como avaliaccedilatildeo raacutepida do estado Eacute avaliado apenas se responde (sim ou natildeo)

neuroloacutegico natildeo substituindo outras estrateacutegias de avaliaccedilatildeo neuroloacutegica existentes como a Escala de Coma de Glasgow

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ProtocolosEspeciais

PEBP

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos A avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena deve ser a primeira prioridade do profi ssional e deve anteceder o iniacutecio da abordagem do paciente

Conduta1 Realizar os 3 passos para avaliaccedilatildeo da cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Passo 1Qual eacute a situaccedilatildeo

bull Considerar informaccedilotildees passadas pela Central de Regulaccedilatildeo por outras equipes no local ou testemunhasbull tiponatureza de eventobull solicitantebull nuacutemero de pacientesbull veiacuteculos envolvidosbull situaccedilatildeo em andamento etc

bull Ao chegar agrave cena observar bull tiponatureza do eventobull acesso (difiacutecil)bull situaccedilatildeo geral pessoas no entornobull presenccedila de outros serviccedilosbull presenccedila de agentes de risco que comprometam a seguranccedila animais fogo

produtos perigosos instabilidade de estruturas fi os eleacutetricos acesso difiacutecil traacutefego intenso armamento aglomeraccedilatildeo de pessoas e risco de pacircnico em massa fl uidos corporais muacuteltiplos pacientes etc

Passo 2Para onde a

situaccedilatildeo pode evoluir

bull Considerar as possibilidades de evoluccedilatildeo da situaccedilatildeo nos proacuteximos minutos ou horas bull fi os energizados e soltos choque eleacutetricobull explosatildeobull intoxicaccedilatildeo por fumaccedilabull colapso de estruturasbull hostilidade eou violecircncia interpessoalbull vazamento de produtosbull contaminaccedilatildeobull vias intransitaacuteveisbull aumento do nuacutemero de pacientes etc

Passo 3 Como controlar a

situaccedilatildeo

bull Considerar o acionamento de recursos de apoio eou especializados como bull equipes adicionais do SAMUbull corpo de bombeirosbull policiamento bull departamento de tracircnsitobull companhia de aacutegua ou de energia eleacutetricabull serviccedilo aeromeacutedicobull concessionaacuteria de rodovias etc

bull Os acionamentos devem ser realizados pela Central de Regulaccedilatildeo Meacutedica

PE1

12PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE1

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

PE1

2 Apoacutes avaliar os trecircs passos defi nirbull ldquoCENA SEGURArdquo iniciar os procedimentos de aproximaccedilatildeo e abordagem do paciente (Protocolos PE7

PE2 PE3)bull ldquoCENA INSEGURArdquo

bull posicionar-se em local seguro e proacuteximo (considerar accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas ou sinalizadas por outros serviccedilos jaacute presentes na cena)

bull comunicar-se imediatamente com a Central de Regulaccedilatildeo para informar detalhes e defi nir solicitaccedilatildeo de apoio

bull se necessaacuterio considerar as accedilotildees baacutesicas de seguranccedila e controle da cenabull aguardar orientaccedilatildeo e apoio no local seguro

3 Considerar as accedilotildees de seguranccedila e controle da CENA INSEGURA utilizando regras baacutesicas deposicionamento diante de riscos tais como

bull rede eleacutetrica afetada posicionar-se proacuteximo aos postes que ainda estiverem intactosbull presenccedila (ou suspeita) de materiais toacutexicos inalaacuteveis ou fumaccedila levar em consideraccedilatildeo a direccedilatildeo do vento

eou da fumaccedila antes de se posicionar Posicionar-se sempre a favor do ventobull fogo e fumaccedila na cena aleacutem da direccedilatildeo do vento posicionar-se pelo menos a 50m de distacircncia do localbull escoamento de combustiacutevel posicionar-se na direccedilatildeo contraacuteria ao sentido do escoamentobull risco de inundaccedilatildeo posicionar-se em local alto e distantebull risco de colapso de estruturas (edifi caccedilotildees ou vias) considerar a possibilidade de extensatildeo e propagaccedilatildeo

dos danos e posicionar-se em local segurobull cenaacuterios hostis com possibilidade de violecircncia contra a equipe (presenccedila de armas indiviacuteduos hostis

animais etc) manter-se afastado em local seguro ateacute a chegada de apoio Se houve evoluccedilatildeo para um cenaacuterio hostil com a equipe jaacute na cena considerar a saiacuteda estrateacutegica diante de ameaccedila percebida ou potencial com imediata comunicaccedilatildeo agrave Central de Regulaccedilatildeo

bull se a cena jaacute conta com presenccedila de outras equipes ou serviccedilos (bombeiros policiamento etc) considerar a sinalizaccedilatildeo e as accedilotildees de seguranccedila jaacute realizadas e apresentar-se ao comando da cena para disponibilizaccedilatildeo de recursos e orientaccedilotildees de seguranccedila

4 Reavaliar a cena com frequecircncia pois os fatores podem se alterar com rapidez

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

PE1 ndash Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena

Observaccedilotildees

bull Objetivo identifi car rapidamente os diferentes fatores de risco que estatildeo relacionados com a ocorrecircncia com vistas a tomada de decisatildeo para seu controle e iniacutecio da abordagem

bull A primeira prioridade da equipe deve ser sua seguranccedila O desejo de ajudar natildeo deve se sobrepor agrave proacutepria seguranccedila da equipe

bull Em cenaacuterios hostis eacute uacutetil o uso de sinais ou palavras previamente combinadas para situaccedilotildees que exijam saiacuteda estrateacutegica

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo para a seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos Biosseguranccedila compreende um conjunto de accedilotildees destinadas a prevenir controlar mitigar ou eliminar riscos inerentes agraves atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida a sauacutede humana e o meio ambiente

Conduta1 Regras gerais de biosseguranccedila durante o atendimentobull Utilizar EPI obrigatoacuterio

bull uniforme completo apresentaacutevel com faixas refl etivas e mangas longasbull calccedilado fechado impermeaacutevel apropriadobull luvas de procedimentobull oacuteculos de proteccedilatildeobull maacutescara facialbull capacete (para o caso dos condutores de motolacircncia)

bull Considerar praacuteticas adequadasbull manter unhas curtas e limpas (natildeo utilizar unhas posticcedilas)bull manter cabelos presos (caso se aplique)bull natildeo utilizar adornos em excesso como correntes pulseiras aneacuteis e brincos grandes ou mesmo brincos

pequenos se do tipo argolabull natildeo fazer uso de perfume durante o horaacuterio de trabalhobull trocar as luvas durante o atendimento caso exista contato com materiais com alta concentraccedilatildeo de

microorganismos (exemplo material fecal) ou em caso de realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos diferentes em um mesmo paciente

bull com as matildeos enluvadas evitar tocar em maccedilanetas puxadores telefones e outros e caso ocorra garantir a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente desses itens ao fi nal do atendimento

2 Regras gerais de biosseguranccedila para o periacuteodo poacutes-atendimento bull Higiene pessoal

bull lavar cuidadosamente as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo apoacutes a retirada das luvas e na impossibilidade lavar as matildeos utilizar aacutelcool gel ou similar

bull trocar o uniforme sempre que este estiver uacutemido ou receber respingos de fl uiacutedos corporais de um pacientebull Cuidados com o descarte de lixo e de material contaminado

bull recolher da cena e da ambulacircncia todo o lixo produzido durante o atendimento (luvas gazes etc) para descarte no recipiente proacuteprio da ambulacircncia

bull descartar o saco de lixo da ambulacircncia quando este alcanccedilar 34 da capacidade sendo que o descarte deve ser realizado exclusivamente no coletor de lixo hospitalar adequado e previamente pactuado

bull Cuidados com o descarte de material perfuro-cortantebull utilizar coletor de peacuterfuro cortante (de parede riacutegida impermeaacutevel e com tampa) para descarte

destes materiaisbull realizar o descarte quando o coletor de perfurocortante alcanccedilar 23 da capacidadebull natildeo deixar o coletor de peacuterfuro-cortante no chatildeo ou solto sobre o balcatildeo da ambulacircnciabull para descartar quando cheio seguir as recomendaccedilotildees do fabricante para o fechamento

bull Realizar de limpeza concorrente da ambulacircncia e dos materiais e equipamentos ao fi nal de cada atendimento

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

PE2

12PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

22

PE2

3 Praacuteticas gerais de biosseguranccedila aplicadas ao ambiente preacute-hospitalarbull Lavar as matildeos sempre

bull apoacutes funccedilotildees fi sioloacutegicas eou pessoais uso do banheiro alimentaccedilatildeo pentear os cabelos assoar o nariz fumar

bull apoacutes procedimentos ao fi nal de cada atendimento apoacutes retirada de luvas contato com objetos mobiliaacuterio e documentos da ambulacircncia e sempre que se encontrar com sujidade

bull Para a lavagem das matildeos dar preferecircncia ao uso de dispensadores de parede com acionamento manual e secagem com o uso de papel toalha

bull Utilizar saco de lixo branco leitoso para descarte de lixo na ambulacircnciabull Natildeo permitir comer beber fumar ou utilizaraplicar cosmeacuteticos dentro da ambulacircnciabull Utilizar o uniforme exclusivamente durante o horaacuterio de trabalho evitando-se seu uso no deslocamento por

transporte puacuteblico ou privado locais de alimentaccedilatildeo e outros ambientesbull A limpeza dos oacuteculos de proteccedilatildeo pode ser realizada com aacutegua sabatildeo e hipoclorito de soacutedio Natildeo

utilizar aacutelcool 70

4 Medidas de prevenccedilatildeo contra acidentes envolvendo sangue e outros fl uidos orgacircnicosbull Ter maacutexima atenccedilatildeo durante a realizaccedilatildeo de procedimentos invasivosbull Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realizaccedilatildeo de procedimento que envolva material

perfurocortante bull Nunca reencapar entortar quebrar ou desconectar a agulha da seringabull Natildeo utilizar agulhas para fi xar papeacuteis bull Desprezar agulhas escalpes lacircminas de bisturi e vidrarias mesmo que esteacutereis em recipiente proacuteprio bull Natildeo descartar material perfurocortante em saco de lixo comum mesmo que seja branco bull Usar sapatos fechados (natildeo de tecido) para proteccedilatildeo dos peacutes em locais uacutemidos com presenccedila de material

bioloacutegico ou onde haja risco de acidente percutacircneo

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

Observaccedilotildees

bull Os profi ssionais com lesotildees cutacircneas secretantes ou exsudativas devem evitar atividades na intervenccedilatildeo e cuidado com paciente

bull Todo e qualquer acidente envolvendo o profi ssional do SAMU com ou sem o envolvimento de riscos bioloacutegicos deve ser informado imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e agrave gerecircncia do serviccedilo assim que possiacutevel

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas para os casos de acidentes de trabalho de qualquer naturezabull O uso de maacutescaras faciais individuais do tipo N95 (ou PFF2) com ou sem vaacutelvula de exalaccedilatildeo deve

ser restrita agrave assistecircncia a pacientes com alta suspeiccedilatildeo ou confi rmaccedilatildeo de patologia transmitida por patoacutegenos menores ou iguais a 5 micra na forma de aerossoacuteis como por exemplo tuberculose pulmonar baciliacutefera infl uenza A (H1N1) SRAG sarampo ou varicela Outras circunstacircncias ou condiccedilotildees epidecircmicas podem indicar sua necessidade de uso Estas maacutescaras satildeo reutilizaacuteveis e seu tempo de uso eacute avaliado pela sua integridade

bull Considerar as orientaccedilotildees sobre acidentes com material bioloacutegico no protocolo proacuteprio

PE2 ndash Regras gerais de biosseguranccedila

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

13PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

Conduta 1 Praacuteticas para a identifi caccedilatildeo do pacientebull Identifi car o paciente na fi chaboletim de atendimento com duas ou mais informaccedilotildees dentre elas nome

completo sem abreviaturas acompanhado de endereccedilo completo data de nascimento eou registro de um documento

bull Para pacientes inconscientes confusas ou sem condiccedilatildeo de informar e sem acompanhantesbull realizar busca ativa de documentos nos pertences e fazer a identifi caccedilatildeo conforme orientado acima ebull na ausecircncia de documentos descrever detalhadamente na fi chaboletim de atendimento duas ou mais

caracteriacutesticas pessoais (sexo etnia vestes e o local onde o paciente foi encontrado)bull Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de uma fi ta de identifi caccedilatildeo simples no punho direito do paciente com os

dados disponiacuteveis e o endereccedilo onde ele foi encontradobull Na ocorrecircncia de parto no ambiente preacute-hospitalar utilizar as fi chas de identifi caccedilatildeo na matildee e no RN

2 Praacuteticas para um cuidado limpo e seguro bull Lavar as matildeos antes e depois de procedimentos ou do contato com o paciente eou do contato com

material bioloacutegicobull Na indisponibilidade de aacutegua e sabatildeo utilizar soluccedilatildeo a base de aacutelcoolbull Sempre utilizar luvas durante o atendimentobull Garantir boas praacuteticas na realizaccedilatildeo de procedimentos invasivos mesmo em situaccedilatildeo de urgecircnciabull Realizar os procedimentos de lavagem e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia conforme protocolos locaisbull Descartar material perfuro-cortante em local adequadobull Recolher invoacutelucros e outros artefatos da cena para descarte adequado

3 Praacutetica para a utilizaccedilatildeo de cateteres e sondasbull Verifi car adequaccedilatildeo e permeabilidade dos dispositivos e conexotildees antes de iniciar a infusatildeo

4 Praacuteticas para um procedimento segurobull Executar a checagem diaacuteria dos materiais medicamentos e equipamentos e realizar a reposiccedilatildeo dos itens

faltantes bull Atentar para o armazenamento correto prazo de validade e integridade dos invoacutelucrosbull Prever e comunicar etapas criacuteticas eou possiacuteveis eventos criacuteticos durante a realizaccedilatildeo de procedimentosbull Registrar a realizaccedilatildeo de procedimentos nuacutemero de tentativas e intercorrecircncias se houver

5 Praacuteticas para a administraccedilatildeo segura de medicamentos e soluccedilotildeesbull Identifi car adequadamente os itens da mochila de medicamentos para facilitar a localizaccedilatildeobull Certifi car-se dos ldquo5 certosrdquo da administraccedilatildeo de medicamentos paciente certo medicamento certo via

certa hora certa dose certabull Utilizar materiais e teacutecnicas asseacutepticas na administraccedilatildeo de medicamentos parenteraisbull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada para confi rmar prescriccedilatildeo verbal em situaccedilatildeo de

emergecircncia e tambeacutem apoacutes a administraccedilatildeo de medicamentosbull Destacar na fi chaboletim de atendimento informaccedilatildeo positiva sobre alergias a algum medicamentobull Manter uma lista de medicamentos utilizados no serviccedilo com a respectiva apresentaccedilatildeo dose utilizada e

principais cuidados para permitir consulta raacutepidabull Registrar na fi cha de atendimento droga dose diluente tempovelocidade de infusatildeo e demais

informaccedilotildees pertinentes agrave administraccedilatildeobull Notifi car ao serviccedilo a ocorrecircncia de reaccedilotildees ou eventos adversos decorrentes do uso de medicaccedilotildees

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEste protocolo eacute parte integrante dos 3 ldquoSrdquo de Seguranccedila e se aplica a todos os atendimentos

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

23PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

6 Praacuteticas para promoccedilatildeo do envolvimento do paciente com sua proacutepria seguranccedilabull Incentivar e valorizar a presenccedila do acompanhantebull Utilizar linguagem compreensiacutevel para comunicaccedilatildeo com o pacientebull Comunicar ao paciente eou familiares todos os procedimentos e encaminhamentos a serem realizados

7 Praacuteticas para a comunicaccedilatildeo efetivabull Utilizar recursos de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada durante o atendimentobull Realizar a passagem sistematizada do quadro do paciente durante a transiccedilatildeo do cuidado do paciente

para a unidade de destinobull Preencher adequadamente a fi chaboletim de atendimento e entregar uma coacutepia para a unidade de

destinobull Registrar o nome do profi ssional que recebeu o paciente na unidade de destinobull Escrever em letra legiacutevel

8 Prevenccedilatildeo de queda e acidentesbull Na cena aproximar ao maacuteximo a maca retraacutetil do local onde estaacute o paciente para evitar

deslocamento longo na pranchabull Na prancha longa fi xar o paciente com no miacutenimo 3 cintos de seguranccedila (3 pontos diferentes)bull Na maca realizar a fi xaccedilatildeo do paciente com os cintos de seguranccedilabull Transportar pacientes agitados contidos fi sicamente ou com alto risco para queda sempre com a maca

rebaixadabull Anotar na fi chaboletim se haacute risco para quedabull Transporte de crianccedilas com lt de 6 meses

bull sempre no colo do responsaacutevel e na ausecircncia deste no colo do profi ssional de sauacutede exceto se houver indicaccedilatildeo de uso de incubadora de transporte Os adultos devem estar com os cintos devidamente afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Transporte de crianccedilas acima de 6 mesesbull na maca acompanhadas do responsaacutevel Se essa atitude provocar ansiedade nas crianccedilas menores

elas poderatildeo ser transportadas no colo pelo responsaacutevel ou pelo profi ssional de enfermagem Todos deveratildeo estar com os cintos de seguranccedila afi velados O profi ssional de enfermagem deve permanecer proacuteximo para manter atenccedilatildeo sobre o paciente e zelar pela seguranccedila

bull Seguir as regras de conduccedilatildeo de veiacuteculos de emergecircncia

9 Prevenccedilatildeo de uacutelcera por pressatildeobull Na prancha longa utilizar coxins nos pontos mais suscetiacuteveis agrave pressatildeobull No transporte prolongado se possiacutevel promover a mudanccedila de decuacutebito e utilizar coxins ou proteccedilatildeo nas

aacutereas corpoacutereas de risco

10 Seguranccedila na utilizaccedilatildeo de tecnologiabull Manter habilidades no uso dos equipamentos da ambulacircnciabull Atentar para a condiccedilatildeo das baterias recarregaacuteveisbull Assegurar boa fi xaccedilatildeoguarda dos equipamentos e materiais dentro da AM bull Comunicar agrave chefi a qualquer problema relacionado ao uso dos equipamentos e materiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Os fatores de risco para a queda satildeoObservaccedilotildees

33PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE3

PE3 - Praacuteticas para a Seguranccedila do paciente

FATORES DE RISCO PARA A QUEDA

bull crianccedilas lt 5 anos e adultos gt 65 anosbull pacientes com decliacutenio cognitivo com depressatildeo ou ansiedadebull pacientes com necessidade de auxiacutelio agrave marcha (pessoa ou dispositivo) amputaccedilotildees com comprometimento sensorial (visatildeo audiccedilatildeo ou tato)bull pacientes com AVC hipotensatildeo postural tontura convulsatildeo dor intensa baixo iacutendice de massa corpoacuterea ou obesidade severa incontinecircncia ou urgecircncia miccional ou para evacuaccedilatildeo artrite osteoporose hipoglicemia ebull pacientes em uso de medicamentos depressores antiarriacutetmicos anti-histamiacutenicos e outros

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 14PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se a todos os profi ssionais da equipe de intervenccedilatildeo

Conduta1 Aspectos fundamentaisbull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de danos decorrentes de imperiacutecia negligecircncia e imprudecircnciabull Assegurar assistecircncia preacute-hospitalar livre de discriminaccedilatildeo de qualquer naturezabull Assegurar a privacidade e respeitar o pudor do pacientebull Prestar informaccedilotildees adequadas ao paciente familiares eou solicitante sobre o atendimento em termos de

opccedilotildees riscos e benefiacuteciosbull Manter aprimorar e atualizar conhecimentos para o benefiacutecio do pacientebull Cumprir os preceitos eacuteticos e legais de sua categoria profi ssionalbull Zelar pelo cumprimento dos protocolosbull Zelar e contribuir para a harmonia das relaccedilotildees interinstitucionaisbull Zelar pela imagem do serviccedilo

2 Sobre a conduta pessoalbull Ser pontual e assiacuteduobull Apresentar-se asseadobull Utilizar o uniforme completo exclusivamente em atividades do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU)bull Manter identifi caccedilatildeo funcional e nominal no uniformebull Permanecer de prontidatildeo durante o plantatildeo atendendo aos chamados com presteza e agilidadebull Adequar haacutebitos pessoais linguagem e atitudes ao ambiente de trabalhobull Basear as relaccedilotildees com outros membros da equipe nos princiacutepios eacuteticos em respeito muacutetuo na liberdade e

independecircncia profi ssional buscando sempre o interesse e o bem estar do pacientebull Tratar com urbanidade os pacientes familiares e cidadatildeos em geralbull Natildeo fumar nas dependecircncias da instituiccedilatildeo (base descentralizada e Central de Regulaccedilatildeo) eou dentro da

ambulacircncia conforme legislaccedilatildeo

3 Na basebull Zelar pela ordembull Realizar a checagem da viatura materiais medicamentos e equipamentos no iniacutecio e teacutermino de cada

plantatildeo incluindo a checagem do equipamento de oxigenoterapia fi xo e portaacutetil e equipamentos de comunicaccedilatildeo com o devido registro

bull Providenciar a reposiccedilatildeo de materiais de consumo ao iniacutecio do plantatildeo eou a cada atendimentobull Realizar a limpeza da ambulacircncia e dos equipamentos conforme protocolos PE23 PE24 PE25 e PE36

4 Na comunicaccedilatildeobull Manter atenccedilatildeo permanente ao sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel e atender agrave solicitaccedilatildeo imediatamentebull Utilizar linguagem do ldquoQrdquo e alfabeto foneacutetico nas comunicaccedilotildees com a Central de Regulaccedilatildeobull Receber e registrar os dados da solicitaccedilatildeo com ecircnfase para endereccedilo e pontos de referecircncia motivo da

solicitaccedilatildeo e gravidade idade nome da viacutetima

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 24PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

Obs Nada deve atrasar o iniacutecio do deslocamento Outras informaccedilotildees podem ser transmitidas durante o trajeto horaacuterio e origem da solicitaccedilatildeo detalhes sobre o evento informaccedilotildees do solicitante serviccedilos na cena do atendimento e outras informaccedilotildees disponiacuteveis e de interesse para o atendimento e seguranccedila da equipebull Notifi car a Central de Regulaccedilatildeo a cada fase do deslocamento iniacutecio do deslocamento para ocorrecircncia

chegada na ocorrecircnciacena saiacuteda da cena chegada ao hospital saiacuteda do hospital e disponibilidade para nova ocorrecircncia

bull Durante o atendimento utilizar estrateacutegias de comunicaccedilatildeo em alccedila fechada com a equipebull Informar o meacutedico regulador sobre as condiccedilotildees do paciente conforme protocolo de sistematizaccedilatildeo da

passagem do caso para a regulaccedilatildeo meacutedica (Protocolo PE22)

5 Durante o deslocamento ateacute o local da ocorrecircnciabull Iniciar o deslocamento imediatamente apoacutes a recepccedilatildeo da solicitaccedilatildeobull Auxiliar se necessaacuterio no estabelecimento da melhor e mais segura rota para o local da ocorrecircnciabull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro

6 Na cena do atendimentobull Garantir sua seguranccedila e a da equipe aleacutem dos circundantes e da viacutetima (Protocolo 3 ldquoSrdquo)bull Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) em todo atendimentobull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria da viacutetima e proceder agraves intervenccedilotildees necessaacuterias previstas em

protocolos especiacutefi cos para a modalidade e categoria profi ssional dentro dos limites eacutetico-profi ssionaisbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para

bull SAV decisatildeo sobre a unidade de sauacutede de destino eou sobre qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepicabull SBV defi niccedilatildeo das intervenccedilotildees e accedilotildees adicionais previstas em protocolo e para a defi niccedilatildeo sobre o

hospital de destino ou qualquer outra situaccedilatildeo atiacutepica

7 Na comunicaccedilatildeo com paciente e familiaresbull Identifi car-se semprebull Buscar a identifi caccedilatildeo do paciente familiar responsaacutevel legal ou solicitante e chamaacute-los pelo nomebull Comunicar todas as accedilotildees que seratildeo realizadasbull Utilizar expressotildees simples evitando termos teacutecnicos e informaccedilotildees desnecessaacuteriasbull Apoiar orientar e acalmar paciente e familiaresbull Manter atenccedilatildeo agrave comunicaccedilatildeo verbal e natildeo-verbal durante todo o atendimentobull Atentar para existecircncia de condiccedilotildees especiais na comunicaccedilatildeo linguagem estrangeira portadores de

defi ciecircncias e outras

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 34PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

8 Durante o transporte da viacutetima agrave unidade de sauacutede de destinobull Zelar pelo respeito agraves regras de conduccedilatildeo e estacionamento de veiacuteculos de emergecircncia conforme

Protocolos PE6 e PE7 e Coacutedigo de Tracircnsito Brasileirobull Transportar o acompanhante preferencialmente no banco da frentebull Manter observaccedilatildeo e cuidados constantes agrave viacutetimabull Preencher de forma completa a fi cha de atendimento preacute-hospitalar em duas vias e com letra legiacutevel

9 Na unidade de sauacutede de destinobull Transmitir informaccedilotildees verbais sobre o atendimento ao profi ssional da unidade de sauacutede de destino de

forma completa e sistematizada a fi m de favorecer agrave continuidade do cuidadobull Disponibilizar a 2ordf via da fi chaboletim de atendimento ao profi ssional que recebeu o paciente na

unidade de sauacutede de destino anotando na 1ordf e 2ordf via nome completo e registro do conselhobull Arrolar os pertences da viacutetima conforme Protocolo PE18bull Realizar a limpeza concorrente ao fi nal de cada atendimento e se necessaacuterio a limpeza terminal

conforme Protocolos PE23 PE24 e PE25bull Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo a disponibilidade para novos atendimentos tatildeo logo esteja liberadobull Transmitir agrave Central de Regulaccedilatildeo os dados referentes ao atendimento utilizando o recurso de

comunicaccedilatildeo portaacutetil disponiacutevel

10 Na documentaccedilatildeobull Preencher uma fi chaboletim de ocorrecircncia para todo e qualquer paciente incluindo (mas natildeo se

limitando a)bull Pacientes que recusam tratamento eou transportebull Pacientes transportados para qualquer recursounidade de sauacutedebull Pacientes atendidos por um serviccedilo eou modalidade e transportados por outrobull Pacientes natildeo encontrados na cena ou que se evadirambull Pacientes atendidos durante eventos de muacuteltiplas viacutetimas eou eventosbull Pacientes encontrados em oacutebito na cena

bull Registrar na fi chaboletim de atendimento toda a informaccedilatildeo disponiacutevel sobre o atendimentobull Zelar pela confi dencialidade das informaccedilotildees a que tiver acesso bem como das anotadas na fi chabull Relatar e registrar possiacuteveis eventos adversos impedimentos para realizaccedilatildeo e desvios de protocolos eou

situaccedilotildees natildeo especifi cadas com vistas ao aprimoramento das accedilotildees e desenvolvimento do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 44PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

PE4

PE4 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU

Observaccedilotildees

bull A responsabilidade profi ssional eacute o conjunto de deveres compromissos e obrigaccedilotildees atribuiacutedo a toda pessoa que exerce uma profi ssatildeo Em caso de inobservacircncia fi ca o profi ssional passiacutevel de responder pelos atos prejudiciais resultantes de suas atividades

bull Nenhum membro da equipe poderaacute divulgar sem autorizaccedilatildeo preacutevia dados sobre atendimento prestado com ou sem imagem em veiacuteculos de comunicaccedilatildeo ou redes sociais

bull As condiccedilotildees de asseio incluem mas natildeo se limitam abull Para os profi ssionais do sexo masculino barba feita uniforme completo e adequadamente fechado

unhas curtas cabelos presos (se indicado)bull Para os profi ssionais do sexo feminino cabelos presos unhas curtas maquiagem discreta uniforme

completo e adequadamente fechadobull O uniforme deve ser utilizado como EPI e como identidade visual do serviccedilo A identifi caccedilatildeo funcional e

nominal deve seguir a padronizaccedilatildeo visual prevista em manual bull A comunicaccedilatildeo em alccedila fechada eacute uma estrateacutegia que visa maior efetividade nas comunicaccedilotildees durante

situaccedilotildees de emergecircncia e consequente reduccedilatildeo de erros Na praacutetica ela se baseia na formulaccedilatildeo de ordens precisas claras e nominais dadas por um liacuteder (ou chefe da equipe) sendo que cada membro da equipe quando solicitado repete verbalmente a ordem antes de executaacute-la caracterizando que compreendeu a mensagem e faz o mesmo apoacutes a execuccedilatildeo sinalizando que a ordem foi cumprida

bull IMPERIacuteCIA ignoracircncia inabilidade inexperiecircncia inaptidatildeo falta de qualifi caccedilatildeo teacutecnica teoacuterica ou praacutetica ou ausecircncia de conhecimentos elementares e baacutesicos de uma profi ssatildeo

bull IMPRUDEcircNCIA falta de atenccedilatildeo cuidado ou cautela imprevidecircncia descuidobull NEGLIGEcircNCIA desleixo descuido desatenccedilatildeo menosprezo indolecircncia omissatildeo ou inobservacircncia do

dever em realizar determinado procedimento com as precauccedilotildees necessaacuteriasbull A sistematizaccedilatildeo das informaccedilotildees sobre o atendimento a serem transmitidas ao profi ssional da unidade de

sauacutede de destino deve incluirbull Identifi caccedilatildeo da equipe e modalidade de atendimentobull Idade e sexo do pacientebull Achados da avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteriabull Histoacuteria breve (mecanismo da lesatildeo sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico

liacutequidos e alimentos ambiente [SAMPLA] etc)bull Procedimentos efetuados e resultados obtidosbull Outras informaccedilotildees pertinentes agrave continuidade do cuidado

bull A documentaccedilatildeo do atendimento eacute parte essencial e seu objetivo primordial eacute registrar toda informaccedilatildeo disponiacutevel durante a fase preacute-hospitalar para permitir a continuidade da assistecircncia Considera-se registro completo aquele que conteacutem identifi caccedilatildeo e avaliaccedilatildeo do paciente intervenccedilotildees efetuadas intercorrecircncias e resposta do paciente ao tratamento durante a fase preacute-hospitalar unidade de destino dados da equipe de atendimento e do profi ssional responsaacutevel pela recepccedilatildeo no hospital

bull A unidade de sauacutede de destino e a modalidade de transporte devem ser determinados pelo meacutedico regulador

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se aos condutores de ambulacircncia do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU)

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Checarbull Niacutevel do oacuteleo do motor e quilometragem da trocabull Niacutevel e estado do liacutequido do radiadorbull Fluido de freiobull Tensatildeo da correia do motorbull Estado geral da bateriabull Possiacuteveis vazamentosbull Presenccedila de fumaccedila anormal no sistema de escapamentobull Fixaccedilatildeo e estado do escapamentobull Ruiacutedos anormaisbull Eventuais peccedilas soltas dentro e fora da ambulacircnciabull Fixaccedilatildeo e estado dos para-choquesbull Funcionamento dos limpadores de para-brisabull Sistemas eleacutetricos luminosos e sonoros incluindo teste da luz de freio do pisca-pisca (seta indicadora de

direccedilatildeo) e do pisca-alertabull Calibragem e estado de conservaccedilatildeo dos pneus e estepebull Existecircncia de triacircngulo de sinalizaccedilatildeo macaco e chave de rodasbull Arranhotildees e amassados na cabina e carroceriabull Limpeza geral externa da ambulacircnciabull Niacutevel do combustiacutevelbull Marcador de temperatura do motorbull Ajuste do banco do motorista e checagem de todos os cintos de seguranccedilabull Ajuste dos espelhos retrovisoresbull Estado carga e fi xaccedilatildeo do extintor de incecircndiobull Lanterna portaacutetil (se disponiacutevel no serviccedilo)bull Sistema de radiocomunicaccedilatildeobull Carga da bateria dos equipamentos de comunicaccedilatildeo de seu uso bull Impressos que possam ser utilizados pelo condutorbull Caneta e papel para anotaccedilotildees gerais

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

PE5

PE5 ndash Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA1 Manter atenccedilatildeo parabull Ruiacutedos anormais bull Eventuais peccedilas soltasbull Estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora da ambulacircncia com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro e o paciente (PE6)

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro e nas resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (PE6)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull Habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull Documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave rotina sugerida acima se necessaacuterio

bull Recomenda-se consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo de uma ambulacircncia

Conduta

1 Aspectos fundamentaisbull ldquoA seguranccedila eacute prioridade maacuteximardquo seja para o proacuteprio condutor equipe paciente ou para pedestres e

demais veiacuteculos na viabull Sobre o Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro o condutor sempre deveraacute seguir as resoluccedilotildees e regras previstas no

Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB)bull Sobre o nuacutemero de passageiros na ambulacircncia o nuacutemero de passageiros permitido na ambulacircncia deve

ser igual ao nuacutemero de assentos com cintos de seguranccedila em condiccedilotildees de uso mais o paciente na maca tambeacutem com cinto (CTB artigo 65)

bull Sobre o uso de dispositivos sonoros (sirene) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29) e quando houver

momentacircnea necessidade de aumentar a seguranccedila como por exemplo nas ultrapassagens e nos cruzamentos

bull Alternar o tipo de som produzido pela sirene para facilitar a percepccedilatildeo dos outros motoristas sobre a presenccedila e localizaccedilatildeo da ambulacircncia

bull Evitar uso contiacutenuo se o paciente estiver na ambulacircncia pois aumenta o estresse difi culta a comunicaccedilatildeo e parte da avaliaccedilatildeo do paciente

bull Sobre o uso de dispositivos de iluminaccedilatildeo intermitente de emergecircncia (girofl ex) bull Utilizar somente em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia (CTB artigo 29)bull Desligar quando a ambulacircncia estiver em deslocamento que natildeo se caracterize como de urgecircncia

(prestaccedilatildeo de serviccedilo) como por exemplo ao retornar para base ou deslocamentos administrativos bull Sobre o uso do farol aceso ndash ldquoSeja vistordquo

bull Circular sempre com farol baixo ligado mesmo durante o dia e em deslocamentos que natildeo se caracterizem como urgecircncia Isso torna mais raacutepida sua visualizaccedilatildeo por outros motoristas e pelos pedestres reduzindo signifi cativamente a probabilidade de acidentes

bull Sobre as ultrapassagens bull A ambulacircncia em efetiva accedilatildeo de urgecircncia deve ultrapassar outros veiacuteculos pela esquerda (CTB

art29 VII a) bull Para a ultrapassagem o condutor deve

bull Posicionar a ambulacircncia na faixa de rolamento agrave esquerdabull Utilizar os recursos sonoros e de iluminaccedilatildeo incluindo os faroacuteis para alertar os outros condutores

de sua aproximaccedilatildeo

Obs A ambulacircncia natildeo deve ser conduzida no espaccedilo entre as faixas de rolamento e nem ldquocosturarrdquo no tracircnsito Soacute eacute permitido o uso de outras faixas quando houver sinalizaccedilatildeo especiacutefi ca na via indicando outra faixa para o veiacuteculo de emergecircncia

bull Sobre o uso do pisca-alerta bull Nunca deve ser utilizado com o veiacuteculo em movimento pois difi culta a percepccedilatildeo pelos outros

motoristas natildeo identifi cando para que lado a ambulacircncia iraacute virar e por conseguinte atrapalhando um melhor posicionamento dos outros veiacuteculos na via

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

PE6

bull Sobre procedimentos e velocidade permitidabull O deslocamento da ambulacircncia deve ocorrer de modo a permitir que a equipe atue com seguranccedila e

com efetividade no cuidado do paciente bull A velocidade pode ser extremamente reduzida para permitir a realizaccedilatildeo segura de procedimentos

como massagem cardiacuteaca acesso venoso intubaccedilatildeo etc bull A interaccedilatildeo verbal equipecondutor eacute essencial para o sucesso dessa atitude no tracircnsito

bull Sobre frear acelerar e realizar curvas bull Evitar frear acelerar ou alterar a direccedilatildeo do veiacuteculo bruscamentebull Manter atenccedilatildeo aos movimentos dos outros veiacuteculos e antecipar a necessidade de frenagem ou

aceleraccedilatildeo para conduzir a ambulacircncia com a maacutexima suavidade bull Preferecircncia sobre pedestres

bull A ambulacircncia com seus sinais sonoros e luminosos de emergecircncia acionados tem preferecircncia sobre pedestres (CTB artigo 29 VII b) Recomenda-se que essa preferecircncia seja exercida somente se o pedestre estiver em posiccedilatildeo segura e estaacutevel natildeo se movimentando em situaccedilatildeo de risco

2 Prerrogativas e privileacutegios em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29

VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

3 Impedimentos bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se consulta ao CTB (Lei 95031997)bull Ambulacircncias em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilo de urgecircncia podem trafegar ou estacionar de forma distinta

dos outros veiacuteculos ou agir de forma contraacuteria agraves normas para os demais veiacuteculos desde que a legislaccedilatildeo especifi que Se a legislaccedilatildeo natildeo especifi car a ambulacircncia deve seguir as normas gerais de tracircnsito mesmo estando em efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

bull A frenagem ou aceleraccedilatildeo bruscas podem causar dano a sauacutede da equipe e passageiros em especial para aqueles sentados lateralmente agrave direccedilatildeo de deslocamento da ambulacircncia Podem ocorrer agravos musculoesqueleacuteticos naacuteuseas e vocircmitos Para o paciente pode haver ainda o agravamento de hemorragias internas especialmente as abdominais O condutor natildeo tem a percepccedilatildeo do desconforto pois seu corpo e sua musculatura antecipam os movimentos de frenagem aceleraccedilatildeo e curva o que natildeo ocorre com outros passageiros

bull Embora a ambulacircncia devidamente sinalizada tenha preferecircncia sobre os pedestres deve-se considerar que o pedestre natildeo conhece o CTB e pode apresentar limitaccedilotildees nos movimentos e defi ciecircncia auditiva eou visual dentre muitas outras situaccedilotildees

bull O limite de velocidade de uma via eacute estabelecido considerando muacuteltiplas caracteriacutesticas teacutecnicas e condiccedilotildees do tracircnsito tais como tipo de pavimento nuacutemero de faixas de rolamento e sua largura conformidade inclinaccedilatildeo caracteriacutesticas da aacuterea proximidade de escolas frequecircncia de pedestres e distacircncia de frenagem dos veiacuteculos Considerando que a seguranccedila eacute prioridade maacutexima natildeo eacute possiacutevel garantir a seguranccedila ao trafegar em velocidade acima do permitido Veiacuteculo em velocidade superior ao permitido pode sofrer sanccedilotildees punitivas previstas na lei mesmo se comprovada a efetiva prestaccedilatildeo de serviccedilos de urgecircncia

PE6 ndash Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAo se aproximar do local de uma emergecircncia conduzindo uma ambulacircncia e necessitar estacionaacute-la para a prestaccedilatildeo do socorro

CondutaCABE AO CONDUTOR DA AMBULAcircNCIA1 Seguir as regras gerais para estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via

2 Zelar pela seguranccedila da viatura e da equipe evitando causar ou se envolver em um acidente

3 Natildeo permitir que a equipe desembarque da ambulacircncia com ela ainda em movimento

4 Informar agrave equipe o momento correto do desembarque e a porta de saiacuteda mais adequada (passageiro na cabina lateral ou traseira)

5 Evitar a obstruccedilatildeo desnecessaacuteria da via o congestionamento causado pode difi cultar a chegada de outras equipes ou outros serviccedilos necessaacuterios para as accedilotildees de socorro

6 Sinalizar a via imediatamente apoacutes estacionar considerando as regras baacutesicas de sinalizaccedilatildeo garantindo a seguranccedila de todos e permitindo as accedilotildees de socorro da equipe

7 Auxiliar a equipe de atendimento apoacutes estacionar e sinalizar o local

REGRAS GERAIS PARA ESTACIONAMENTO E SINALIZACcedilAtildeO DA VIA bull Posicionar a ambulacircncia no sentido da via com os sinais luminosos (girofl ex) e pisca-alerta (luz intermitente)

ligados e a uma distacircncia segura do evento bull Decidir pela distacircncia segura considerando a existecircncia de vazamento de oacuteleo combustiacutevel gases

fumaccedila fogo etcbull Se for o primeiro veiacuteculo a chegar na cena do atendimento estacionar antes do evento Se houver

impedimento ou risco estacionar no melhor local possiacutevel para garantir a distacircncia de seguranccedilabull Se a cena jaacute estiver sinalizada eou com outros veiacuteculos de serviccedilo no local estacionar apoacutes o evento

Se houver impedimento para o deslocamento ateacute a aacuterea poacutes-evento estacionar antes ou no melhor local possiacutevel e revisar as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir a distacircncia de seguranccedila

bull Em vias de baixa velocidade eou fl uxo de veiacuteculos e em locais seguros e adequados para estacionamento apenas delimitar a aacuterea de trabalho da equipe

bull Em vias de fl uxo elevado de veiacuteculos eou de alta velocidade e em locais pouco apropriados para estacionamento de veiacuteculos ou inseguros realizar a sinalizaccedilatildeo para canalizaccedilatildeo do traacutefego e garantia da seguranccedila para as equipes de atendimento

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

bull Para sinalizaccedilatildeo e canalizaccedilatildeo do trafegobull Estabelecer a distacircncia entre a 1ordf barreira na cena e a primeira sinalizaccedilatildeo (1ordm cone) considerando a

velocidade maacutexima permitida na via

Obs Essa distacircncia permite tempo adequado de frenagem e reposicionamento na via dos veiacuteculos que se aproximam Em ambiente com chuva neblina ou baixa visibilidade a distacircncia da primeira sinalizaccedilatildeo deve ser aumentada e ateacute dobrada Se o acidente ocorreu em uma curva a distacircncia deve ser calculada totalmente antes da curva

bull Proceder a canalizaccedilatildeo com os cones disponiacuteveis idealmente 1 a cada 10 passos se disponiacuteveis Os cones devem progressivamente envolver e delimitar a aacuterea de trabalho a uma ou mais faixas de rolamento a depender da posiccedilatildeo do veiacuteculo em relaccedilatildeo ao acostamento

VELOCIDADE MAacuteXIMA PERMITIDA

NO DE PASSOS PARA A 1ordf SINALIZACcedilAtildeO

80kmh 80 passos

70kmh 70 passos

60kmh 60 passos

50kmh 50 passos

40kmh 40 passos

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Se natildeo houver condiccedilotildees de efetivar a sinalizaccedilatildeo adequadamente solicitar imediato auxiacutelio a outros oacutergatildeos como policiamento bombeiros ou oacutergatildeo de tracircnsito por meio da Regulaccedilatildeo Meacutedica

Observaccedilotildees

bull Recomenda-se a leitura e consulta ao Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) (Lei 95031997)bull A informaccedilatildeo da porta adequada para desembarque da equipe eacute fator importante para a seguranccedila pois

as portas podem fi car em posiccedilatildeo perigosa em relaccedilatildeo agrave via ou podem existir irregularidades no solo

33PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

PE7

PE7 ndash Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via

Vel maacutex da via 60 kmh

Distacircncia 60 metros

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a ambulacircncia

INCLUI bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes na presenccedila ou ausecircncia de pacientes jaacute embarcadosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da ambulacircncia acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Se houver paciente embarcado na ambulacircncia reavaliar e proceder cuidados necessaacuterios

5 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

6 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para a unidade de destino previamente estabelecida e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento na mesma ambulacircncia solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada da nova equipe

bull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

7 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento com ou sem paciente embarcadobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

PE8

PE8 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

4 Realizar avaliaccedilatildeo eou atendimento do paciente embarcado (se houver)

5 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull Viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull Chegada de equipes de apoiobull Chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull Possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima embarcada garantir suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do Boletim de Ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio oubull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da

ambulacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a ambulacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a ambulacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave Exemplo viacutetima de atropelamento pela ambulacircncia

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as ambulacircncias bem como em relaccedilatildeo agrave confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo ambulacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE9

PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

11PE9 ndash Consentimento para tratamento de paciente menor de idade

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente menor de idade conforme legislaccedilatildeo vigente

Condutaprovidecircncias1 Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente se aplicaacutevel e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuterias

2 Abordagem inicialbull Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria secundaacuteria e as medidas baacutesicas de suporte previstas conforme o protocolo

indicadobull Verifi car a presenccedila de possiacutevel responsaacutevel legal

bull Na presenccedila de responsaacutevel indagar sobre sua relaccedilatildeo com paciente menor e seguir para o item 3bull Na ausecircncia de responsaacutevel legal considerar Protocolo PE11

3 Paciente menor acompanhado de responsaacutevelbull A cada procedimento de avaliaccedilatildeo informar os responsaacuteveis o que estaacute sendo realizadobull Havendo necessidade de procedimento de intervenccedilatildeo informar os responsaacuteveis sem interromper a

sequecircnciabull Soacute interromper a sequecircncia se houver alguma clara manifestaccedilatildeo dos responsaacuteveis para que o

procedimento natildeo seja realizado momento em que a equipe deve utilizar toda sua capacidade de argumentaccedilatildeo para obter a autorizaccedilatildeo

bull Na negativa de autorizaccedilatildeo e havendo risco de morte ou agravo importante para o paciente realizar os procedimentos necessaacuterios conforme artigo 22 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

bull Tatildeo logo seja possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimento e o ocorridobull No transporte solicitar que os pais ou responsaacuteveis ao menos um acompanhem o pacientebull Tendo havido difi culdade em obter a autorizaccedilatildeo para procedimentos mesmo tendo sido eles realizados

informar o meacutedico no hospital de destino

Observaccedilotildees

bull Resoluccedilatildeo nordm 19312009 do Conselho Federal de Medicina (CFM) - Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica

Eacute vedado ao meacutedicoArt 22 Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal apoacutes esclarececirc-lo sobre o procedimento a ser realizado salvo em caso de risco iminente de morte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Regras gerais da abordagembull Identifi car-sebull Ser pacientebull Transmitir seguranccedilabull Solicitar a presenccedila de familiar ou responsaacutevel durante o atendimentobull Explicar ao paciente e aos familiares todos os procedimentos que seratildeo realizadosbull Usar palavras simples e de faacutecil compreensatildeobull Repetir as informaccedilotildees quantas vezes forem necessaacuteriasbull Considerar os fatores de risco para queda (Protocolo PE3)

Paciente com deficiecircncia auditivabull Falar pausadamente e olhando diretamente para os olhos do paciente para que ele possa usar a leitura labialbull Utilizar a escrita se necessaacuterio

Paciente com deficiecircncia visualbull Descrever os procedimentos realizadosbull Manter contato fiacutesico constante (com os braccedilos do paciente)

Paciente com deacuteficit de desenvolvimento intelectualbull Manter comunicaccedilatildeo constantebull Respeitar pausas e o tempo necessaacuterio para que o paciente responda agraves perguntas

Paciente idosobull Tratar com respeitobull Respeitar suas limitaccedilotildees anguacutestias medos e pudor

Paciente pediaacutetricobull Permitir que os pais acompanhem a crianccedilabull Permitir que a crianccedila leve um objeto de estimaccedilatildeo para sentir-se mais segurabull Garantir a seguranccedila da crianccedila durante o transporte

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPacientes com defi ciecircncia auditiva visual deacutefi cit de desenvolvimento intelectual idosos crianccedilas

PE10

11PE10 - Atendimento a paciente com necessidades especiais

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

11PE11 - Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE11

Regras gerais de abordagembull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar-se com a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome endereccedilo e

telefonebull Na ausecircncia de acompanhante informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar

que se possiacutevel comuniquem aos familiares do pacientebull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

bull Ao fi nal do atendimento atualizar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o fi nal do atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm todo atendimento de paciente menor de 18 anos desacompanhado

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE12

PE12 - Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (PE10)bull Assim que possiacutevel comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o atendimentobull Solicitar que vizinhos ou conhecidos acompanhem o paciente ateacute o hospital registrando nome

endereccedilo e telefonebull Se houver condiccedilatildeo segura como atendimento em residecircncia com vizinhos ou amigos presentes verifi car

se podem cuidar do menor Anotar nomes endereccedilos telefone e passar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica que daraacute ou natildeo a autorizaccedilatildeo fi nal

bull Informar os vizinhos ou circundantes sobre o hospital de destino e solicitar que se possiacutevel comuniquem aos familiares do paciente

bull Todos os dados obtidos e orientaccedilotildees dadas devem ser anotados na fi cha de atendimentobull Em caso de ausecircncia de acompanhante o meacutedico do hospital de destino deve ser informado para

avaliaccedilatildeo da necessidade de acionamento do serviccedilo social do hospital parabull acionamento do Conselho Tutelar para menores de 18 anos ebull localizaccedilatildeo de familiares no caso de pacientes sem condiccedilotildees de decidir

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Considera-se paciente sem condiccedilotildees de decidir aquele que eacute encontrado sozinho inconsciente eou

alcoolizado intoxicado por drogas ou que possui um agravo em sauacutede mental dentre outras situaccedilotildeesbull O paciente nas condiccedilotildees acima pode estar sozinho ou acompanhado de pessoa menor de 18 anos

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeo

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Marccedilo2015

PE13

PE13 - Atendimento a pacientes sem condiccedilotildees de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes com necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Atenccedilatildeo para animais agressivos que possam oferecer risco agrave equipebull Em acidentes envolvendo animais e seus donos o animal natildeo deve ser abandonado Nesses casos

solicitar auxiacutelio para que algueacutem cuide do animal e anotar os dados do responsaacutevel (familiares vizinhos e acompanhantes etc)

bull Em caso de catildeo-guia acompanhante de pessoas com defi ciecircncia visualbull deve-se considerar que o catildeo-guia eacute um animal altamente treinado e que a equipe deve se esforccedilar

para manter o paciente e o animal reunidos ateacute a chegada ao destinobull o animal deveraacute acompanhar o paciente na ambulacircncia a menos que sua presenccedila na ambulacircncia difi culte

a execuccedilatildeo de procedimentos ou traga riscos para a seguranccedila da equipe ou para os equipamentosbull pode-se considerar meios de transporte alternativos para o animal como no caso da presenccedila de

equipes da Poliacutecia Bombeiros ou outras instituiccedilotildees que possam transportar o animal ateacute o destino do paciente e

bull documentar na fi cha de atendimento todos os detalhes envolvendo esse tipo de animalbull Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila do animal e os dados de quem fi cou com o mesmo

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Paciente sem condiccedilotildees de decidir eacute aquele que eacute encontrado inconsciente alcoolizado ou intoxicado por

drogas dentre outras circunstacircncias bull Acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)

Eacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para fornececirc-las e os dados deveratildeo ter sido passados pela equipe de intervenccedilatildeoEacute comum a busca de informaccedilotildees sobre esses atendimentos A Regulaccedilatildeo Meacutedica deveraacute estar pronta para

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE14

PE14 - Atendimento a pacientes que recusam atendimento eou transporte

Condutabull Seguir as regras gerais da abordagem de pacientes portadores de necessidades especiais (Protocolo PE10)bull Esclarecer sobre a importacircncia do atendimento eou encaminhamento para o hospitalbull Se possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria para a obtenccedilatildeo de dados que permitam avaliar o

riscobull Identifi car e anotar situaccedilotildees que indiquem que o paciente se encontra prejudicado em sua capacidade de

decisatildeo tais como alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia intoxicaccedilatildeo etiacutelica ou por drogas alteraccedilotildees de comportamento

bull Na persistecircncia da recusa informar o meacutedico regulador sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull Relatar detalhadamente a ocorrecircncia na fi cha de atendimento incluindo as orientaccedilotildees dadasbull Anotar ldquoRecusou atendimentordquo ou ldquoRecusou ser transportadordquo e solicitar ao paciente e a uma testemunha

que assinem a fi cha de atendimentobull Caso natildeo seja possiacutevel atender ao item anterior utilizar como testemunha seus companheiros de equipe

Lembre-se de que a assinatura do proacuteprio paciente eou de testemunhas possuem maior respaldo legal

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Todo paciente que recusa atendimentobull Todo paciente que foi atendido mas recusa transporte

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE15

PE15 - Recebimento de ordens de autoridades policiais ou outras autoridades na cena

CondutaOrdens pertinentes agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou aos protocolos assistenciais do SAMU 192 bull acatar as determinaccedilotildees somente se as ordens natildeo forem contraacuterias ao Protocolo vigente e estiverem

voltadas agrave manutenccedilatildeo da seguranccedila da equipe eou dos pacientesbull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento ebull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Ordens contraacuterias agraves estabelecidas nas rotinas operacionais ou protocolos assistenciais do SAMU 192 bull esclarecer agrave autoridade que as ordens ferem os regulamentos do SAMU 192bull informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar as orientaccedilotildees sobre como proceder ebull registrar detalhadamente as intercorrecircncias e decisotildees na fi cha de atendimento

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeterminaccedilotildees ou ordens emanadas de bombeiros policiais ou outras autoridades presentes no local da ocorrecircncia caracterizam o recebimento de ordens por autoridades

ObservaccedilatildeoSe a equipe for de Suporte Baacutesico de Vida somente o meacutedico regulador poderaacute autorizar a realizaccedilatildeo de procedimentos natildeo protocolares

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

Qualquer duacutevida quanto agrave conduta tomada pelo meacutedico que estaacute assistindo o paciente no local deve ser informada ao meacutedico regulador para que faccedila contato com o meacutedico do local

Observaccedilatildeo

11PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE16

PE16 - Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo

CondutaNo caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais meacutedicos (especialmente se o meacutedico do SAMU natildeo estiver presente na cena)bull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuterio bull possibilitar contato via raacutedio do meacutedico externo com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para a troca de informaccedilotildees

relativas agrave situaccedilatildeo do pacientebull aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para seguir com as orientaccedilotildees do meacutedico externo ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento

bull anotar nome e CRM do profi ssional ebull solicitar ao profi ssional que registre sua intervenccedilatildeo no campo apropriado e assine a fi cha se

possiacutevel com carimbo

No caso de intervenccedilatildeo externa de profi ssionais enfermeirosbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedicabull na duacutevida solicitar a apresentaccedilatildeo de documento comprobatoacuteriobull orientar o profi ssional nas accedilotildees que podem ser realizadas por ele ebull registrar detalhadamente os fatos na Ficha de Atendimento e anotar nome e registro do profi ssional

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoA presenccedila de meacutedicos ou enfermeiros no local da ocorrecircncia que natildeo sejam plantonistas do SAMU 192 e que se prontifi quem a prestar atendimento ao paciente caracteriza a intervenccedilatildeo externa

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Conduta1 Atentar para a seguranccedila da equipe

2 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Considerar necessidade de apoio policial a ser solicitado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

4 Se a cena estiver segura iniciar a abordagem do paciente

5 Se a cena for insegura afastar-se e comunicar-se com a Central de Operaccedilotildees para as medidas necessaacuterias de acionamento dos recursos especializados (policiamento bombeiros etc) observando e anotando pessoas que adentrem o local bem como eventos que ocorrerem na cena enquanto aguarda o apoio (sempre em lugar seguro e afastado com margem de seguranccedila)

6 A cena natildeo deve ser alterada a menos que seja absolutamente necessaacuterio para as accedilotildees de socorro ao paciente como nos casos de

bull necessidade de RCPbull risco para o(s) paciente (s)bull risco para a equipebull risco para outras pessoas ou risco de novos acidentesbull impossibilidade fiacutesica de acesso ao (s) paciente(s) ebull impossibilidade de outra forma de atendimento

7 Adotar algumas regras gerais para abordagem de cenas com indiacutecios de crime

Em relaccedilatildeo ao paciente bull somente movimentar o paciente se for necessaacuterio para avaliaccedilatildeo e procedimentosbull apoacutes ter movimentado o paciente e constatado oacutebito jamais tentar retornaacute-la agrave posiccedilatildeo inicial mas apenas

descrever na fi cha a posiccedilatildeo em que ela foi encontradabull se necessaacuterio retirar as vestes do pacientebull agrupar e colocar em saco plaacutestico todos os objetos e roupas retirados do paciente e entregar ao policial ebull estar atento a todas as informaccedilotildees fornecidas pelo paciente durante o atendimento e transporte anotando-

as e transmitindo-as ao policial

Em relaccedilatildeo agrave cenabull informar ao policiamento se foi necessaacuterio

bull movimentar mesas cadeiras ou outros moacuteveis para acessar o paciente ou executar procedimentos descrevendo sua posiccedilatildeo inicial

bull acender luzes na cena ebull tocar em algum objeto sem luvas

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoDeveratildeo ser considerados indiacutecios de crime todo atendimento com algumas das seguintes caracteriacutesticasbull acidentes (tracircnsito queda incecircndios etc)bull agressotildees interpessoais ou autoagressatildeo (FAB FPAF intoxicaccedilatildeo muacuteltiplas lesotildees por objetos

contundentes queimaduras extensas abortamentos sem causa justifi caacutevel aparente etc)bull parada cardiorrespiratoacuteria em pacientes sem acompanhante eou sem informaccedilotildees adicionaisbull histoacuteria incompatiacutevel com as lesotildees encontradas eou com a situaccedilatildeo da cena ebull acionamento em apoio a accedilotildees policiais

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull recolher da cena todo o material meacutedico-hospitalar utilizado no atendimento como luvas invoacutelucros gazes e outros resiacuteduos dando a eles o destino protocolar

bull natildeo limpar nem retirar ou recolher objetos ou sujidades que jaacute se encontravam no localbull natildeo circular muito na cena procurando evitar apagar marcas de sapatos pneus e outrasbull evitar pisar em poccedilas de sangue bull natildeo tocar em objetos da cena com as luvas sujas com sangue ebull natildeo mexer em objetos na cena exceto se colocarem a seguranccedila da equipe em risco (exemplo arma

muito proacutexima ou vidros quebrados)

Em relaccedilatildeo ao tipo de lesatildeobull em caso de ferimento penetrante durante a retirada de vestes e exposiccedilatildeo do paciente preservar a aacuterea

perfurada da veste natildeo fazendo cortes no local da perfuraccedilatildeo ebull em caso de enforcamento se natildeo houver sinais de morte oacutebvia movimentar o paciente para permitir o seu

atendimento preservando o instrumento utilizado na accedilatildeo incluindo o noacute quando presente

Diante da presenccedila de armas de fogo ou armas brancas na cenabull natildeo tocar a menos que haja risco para a equipe como por exemplo a possibilidade de acionamento

inadvertido ou utilizaccedilatildeo por outra pessoa na cenabull se houver risco afastar a arma manuseando-a apenas pelo cabo e com as matildeos enluvadas colocando-a

em um lugar que seja seguro para a equipe e para terceirosbull JAMAIS tentar manipular uma arma de fogo visando desarmaacute-la destravaacute-la ou desmuniciaacute-labull evitar tocar manusear ou limpar as matildeos do paciente ebull informar ao policial se foi necessaacuterio remover a arma de lugar descrevendo a dinacircmica desse

deslocamento

Na presenccedila de sinais de morte oacutebviabull natildeo tocar ou movimentar o pacientebull sair da cena exatamente pelo mesmo local em que entrou procurando natildeo alterar os vestiacutegios da cena ebull natildeo permitir a entrada de outras pessoas na cena ateacute a chegada do policiamento

Ter preocupaccedilatildeo redobrada com as anotaccedilotildees na Ficha de Atendimentobull anotar todos os horaacuterios com exatidatildeobull anotar nomes e instituiccedilotildees presentes na cena incluindo prefi xos de viaturas e de ambulacircnciasbull descrever com exatidatildeo a posiccedilatildeo em que o paciente foi encontrado e se foi necessaacuterio movimentaacute-lo

informando a razatildeo da movimentaccedilatildeobull descrever com exatidatildeo as lesotildees provocadas pela equipe no corpo do paciente em funccedilatildeo da

necessidade de atendimento Exemplos punccedilatildeo para acesso venoso (detalhar locais e nuacutemero de punccedilotildees) punccedilatildeo por agulhas para bloqueios anesteacutesicos suspeita de fratura do esterno eou costelas devido agrave realizaccedilatildeo de RCP cricotireoidostomia (por punccedilatildeo ou ciruacutergica) e

bull anotar o nome do policial para o qual foram passadas as informaccedilotildees sobre o atendimento eou foram entregues as vestes eou objetos ou passadas informaccedilotildees dadas pelo paciente dentre outros detalhes de interesse no caso

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Este Protocolo tem por objetivo descrever condutas assertivas para as equipes com a fi nalidade de

preservar evidecircncias periciais sem comprometer o atendimento ao paciente

Observaccedilotildees

22PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE17

PE17 - Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

12PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPresenccedila junto ao paciente de roupas proacuteteses adornos dinheiro carteiras bolsa eou malas documentos equipamentos eletrocircnicos e outros pertences de uso pessoal

Conduta 1 Realizar busca ativa por pertences em roupas bolsas sacolas mochilas malas etc que estiverem

proacuteximas ao paciente

2 Arrolar e registrar os pertences encontrados em 2 vias item a item com ecircnfase para a descriccedilatildeo adequada e legiacutevel dos seguintes aspectos

bull Identifi caccedilatildeo do paciente data horaacuterio nuacutemero da ocorrecircnciabull Valores em dinheiro e cheques identifi car em algarismos e valor por extensobull Documentos identifi car tipobull Objetos de adorno descrever aparecircncia (ex metal dourado prateado pedra azul etc) bull Equipamentos eletrocircnicos descrever tipo (ex celular computador etc)bull Identifi caccedilatildeo do profi ssional responsaacutevel pelo arrolamento nome categoria identifi caccedilatildeo da viatura data

e horaacuteriobull Testemunha identifi cada na cena

3 Realizar acondicionamento e lacrar se possiacutevelbull Em saco plaacutestico ou similar incluindo a proacutepria bolsa mochila ou mala do pacientebull Em envelopes ou similar no caso de valores em dinheiro eou cheques adornos e documentosbull Recomenda-se proteger oacuteculos e proacuteteses com ajuda de atadura plaacutestico ou similar para evitar quebra

4 Quanto ao transporte dos pertencesbull VIacuteTIMAS DESACOMPANHADAS

bull Pertences menores devem ser transportados acondicionados junto com a viacutetimabull Pertences maiores devem ser transportados acondicionados dentro da ambulacircnciabull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

bull VIacuteTIMAS ACOMPANHADAS de ADULTObull Incentivar a presenccedila de um acompanhante durante todo o atendimentobull Entregar os pertences arrolados e acondicionados ao acompanhantebull Registrar a entrega com a identifi caccedilatildeo e assinatura do recebedorbull Se a viacutetima puder compreender explicar os procedimentos

5 Quanto agrave entrega dos pertences na unidade de destino do pacientebull Entregar os pertences ao profi ssional do serviccedilo mediante checagem item a itembull Coletar assinatura do profi ssional do serviccedilo nas duas vias do registro

6 Anexar uma via do registro na fi cha de atendimentoocorrecircncia que permanece com o paciente e a outra na coacutepia da fi cha de atendimentoocorrecircncia que fi ca sob a guarda da equipe

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE18

PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

22PE 18 ndash Cuidados com pertences de pacientes

Observaccedilotildees

bull Arrolar vt Pocircr em rol inventariar Descrever em inventaacuterio os bensbull Sugere-se que os serviccedilos desenvolvam normativa para

bull Registro de itens arrolados de forma simples e clara onde constem no miacutenimo identifi caccedilatildeo do paciente e da equipe nuacutemero da ocorrecircncia hospital de destino e assinaturas dos responsaacuteveis pelo arrolamento (com carimbo) testemunha e responsaacutevel pelo recebimento (com carimbo)

bull Guarda de pertences deixados na ambulacircncia que inclua registro de entrada e saiacuteda do item (descarte ou devoluccedilatildeo)

bull Descarte de peccedilas de roupas e outros itens cujo proprietaacuterio natildeo possa ser localizado (sugere-se considerar a doaccedilatildeo) ou estejam danifi cados

bull Devoluccedilatildeo de documentos deixados na viatura utilizando recursos disponiacuteveis no sistema de Correiosbull Para minimizar atrasos na cena o arrolamento e o registro podem ser realizados no hospital de destinobull Em caso de pequenos pertences eou poucos itens o arrolamento pode ser realizado na proacutepria fi cha de

atendimentoocorrecircncia se houver espaccedilo adequadobull Esse protocolo natildeo se aplica a alimentos armas ou pertences deixados no interior de veiacuteculos

bull Armas devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Pertences deixados no interior de veiacuteculos devem ser transportados pelos profi ssionais do policiamentobull Alimentos natildeo devem ser uma preocupaccedilatildeo da equipe e nem transportados na ambulacircncia

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE19 - Dispensa de paciente na cena

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

PE19

PE19 - Dispensa de paciente na cena

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando apoacutes avaliaccedilatildeo criteriosa eou atendimento do paciente natildeo houver necessidade ou indicaccedilatildeo

naquele momento de prosseguir o atendimento em uma unidade de sauacutede

CondutaA liberaccedilatildeo de pacientes do local da ocorrecircncia na ausecircncia de meacutedico intervencionista na cena eacute de competecircncia exclusiva da Regulaccedilatildeo Meacutedica Diante dessa possibilidade a equipe sem meacutedico deve

bull executar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e a secundaacuteriabull informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e as condiccedilotildees do pacientebull aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull assegurar-se de que o paciente ou responsaacutevel estatildeo bem orientados sobre a necessidade de procurar

atendimento meacutedico em outro momento quando for o caso ebull registrar os fatos na Ficha de Atendimento

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

11PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE20

PE20 - Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em todo atendimento em via puacuteblicabull Em todo atendimento na presenccedila de oacutergatildeos de imprensabull Em todo atendimento em aacuterea de tumulto

CondutaATENDIMENTO EM VIAS PUacuteBLICASbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeobull natildeo expor o paciente agrave observaccedilatildeo puacuteblica (atenccedilatildeo para a retirada de roupas)bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea caso julgar necessaacuterio ebull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel

PRESENCcedilA DA IMPRENSA NA CENAbull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull atuar sempre com discriccedilatildeo e com urbanidade com os colegasbull tratar os profi ssionais da imprensa com urbanidade e educaccedilatildeo deixando claro seu papelbull natildeo se preocupar em impedir a fi lmagem Cumprir com seu papel no atendimento ao pacientebull preocupar-se em seguir agrave risca os protocolosbull natildeo expor o paciente respeitando sua privacidade

bull natildeo fornecer dados pessoais informaccedilotildees sobre o quadro ou sobre o casobull atenccedilatildeo para a retirada de roupas do paciente ebull natildeo facilitar a tomada de imagens prejudicando o atendimento

bull na presenccedila de policiamento na cena solicitar o isolamento da aacuterea de atendimento caso julgar necessaacuterio diante de cena de risco ou de cena com difi culdades para a realizaccedilatildeo de procedimentos

bull terminar os procedimentos dentro da ambulacircncia com as portas fechadas sempre que possiacutevel ebull recomenda-se que natildeo sejam concedidas entrevistas exceto em casos previamente acordados

PRESENCcedilA DE TUMULTO OU AGITACcedilAtildeO SOCIAL COM RISCO PARA A EQUIPEbull comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a situaccedilatildeo e a necessidade de apoiobull observar as regras gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cenabull na presenccedila do policiamento na cena considerar as orientaccedilotildees sobre manutenccedilatildeo de distacircncias seguras

aproximaccedilatildeo e estacionamento da ambulacircnciabull a equipe deve permanecer reunida na aacuterea segura determinada pelo policiamento Natildeo circular pela

cenabull normalmente nestas situaccedilotildees os pacientes seratildeo trazidos ateacute a ambulacircnciabull manter total atenccedilatildeo pois situaccedilotildees como estas satildeo muito dinacircmicas e podem mudar com facilidade ebull natildeo manifestar opiniotildees sobre os fatos do confl ito Manter discriccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

Observaccedilatildeo

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

16PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada semanalmente conforme escala eou nos casos de suspeita de doenccedila

infectocontagiosa ou sujidade excessiva bull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo

bull A limpeza deve ser realizada em todas as superfiacutecies horizontais e verticais internas e externas aleacutem de equipamentos meacutedico-hospitalares

bull A desinfecccedilatildeo deve ser restrita a superfiacutecies que contenham mateacuteria orgacircnica e aos mobiliaacuterios que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro balauacutestre e superfiacutecie da bancada

Conduta 1 Comunicar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo interna da ambulacircncia considerando

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Reunir os materiais e produtos necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar equipamentos e materiais de dentro da ambulacircncia maca cadeira de rodas mochilas materiais

do armaacuterio coletor de resiacuteduos infectantes e perfurocortantes Natildeo retirar cilindros de oxigecircnio

bull Iniciar a limpeza das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira e de cima para baixo incluindo teto paredes laterais armaacuterios e por fi m o piso A limpeza do piso e do teto deve ser realizada com movimentos em sentido unidirecional

bull Realizar a desinfecccedilatildeo das superfiacutecies e equipamentos indicadosbull Realizar a limpeza da cabine do condutor

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

26PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO E AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir os materiais e retirar os equipamentos de dentro da ambulacircnciabull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelo teto no fundo do salatildeo seguindo para

paredes e estruturas fi xas (inclui luminaacuterias armaacuterio vertical gavetas bauacute gaveta de lixo vidros telefone maccedilanetas painel de gases grades de ar condicionado e superfiacutecie dos cilindros de oxigecircnio entre outros)

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

Teto

Laterais

Armaacuterios e estruturas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

36PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano agrave estrutura do veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Material necessaacuteriobull Aacutelcool 70 hipoclorito de soacutedio 1 bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)

bull Se necessaacuterio remover a mateacuteria orgacircnica conforme Protocolo PE25bull Apoacutes a fase de limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento da parede bancos colchonetes armaacuterios de madeira acriacutelico e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (incluindo metais da maca e cadeira de rodas dentre outros) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

46PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

Obs Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircnio

LIMPEZA DA CABINE DO CONDUTOR

bull Realizar a limpeza da cabine do condutor com aacutegua e sabatildeo seguida de enxague com pano umedecido apenas com aacutegua e secagem com pano limpo

bull Iniciar pelo teto na direccedilatildeo do fundo para o vidro dianteiro seguida da limpeza do painel direccedilatildeo e estofamentos

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE23

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

IDADE SIacuteTIOLOCAL DE PUNCcedilAtildeO

Crianccedila lt 6 anos

Preferecircncia para punccedilatildeo na regiatildeo anteromedial da tiacutebia (metaacutefi se proximal) 1 a 3 cm abaixo da tuberosidade tibial (para natildeo atingir cartilagem de crescimento) Outros locais

para punccedilatildeo terccedilo distal do fecircmur uacutemero e calcacircneo

Crianccedilas gt 6 anos adolescentes e adultos

A opccedilatildeo preferencial para maiores de 12 anos e adultos eacute a regiatildeo anteromedial da tiacutebia (2 cm medial e 1 cm proximal

da tuberosidade da tiacutebia) Satildeo outras opccedilotildees tiacutebia distal (acima do tornozelo) esterno crista iliacuteaca e uacutemero proximal

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

56PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

4 Realizar a limpeza e desinfecccedilatildeo dos equipamentos meacutedico-hospitalares (Protocolo PE36)

5 Realizar a limpeza externa da ambulacircncia utilizando balde com aacutegua e sabatildeo e enxaguar raacutepido Natildeo eacute recomendado o uso de produtos especiais para limpeza sob risco de ocorrecircncia de manchas e perda dos adesivos

6 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos

7 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

8 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

9 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza terminal data horaacuterio e equipe responsaacutevel

10 Comunicar agrave Central de Regulaccedilatildeo das Urgecircncias (CRU) a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Recomenda-se manter escala semanal de responsabilidade pelo procedimentobull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada ou em locais predeterminados pelo serviccedilobull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto

Recomenda-se o meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull No caso de uso de produtos que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Agecircncia Nacional de Vigilacircncia

Sanitaacuteria (Anvisa)bull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacute e desprezados no coletorbull Teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza

bull Reunir materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes bull balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e 1 balde com aacutegua bull panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull 1 rodo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE23

PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

66PE23 ndash Limpeza terminal da ambulacircncia

bull Preparar um balde com aacutegua e sabatildeo ou detergente e outro somente com aacutegua bull Disponibilizar 3 panos de limpeza limpos (mobiliaacuterios parede e piso separadamente) bull Iniciar a limpeza com aacutegua e sabatildeo mergulhando o pano no balde com a soluccedilatildeo e torcendo-o para

retirar o excesso de aacuteguabull Dobrar o pano umedecido em 2 ou 4 partes e iniciar a limpeza por uma das partes desdobrando

sempre que houver excesso de sujidade para utilizar todas as partesbull Friccionar em sentido unidirecionalbull Lavar o pano no balde que conteacutem apenas a aacutegua apoacutes utilizar todas as dobrasbull Reiniciar o procedimento de limpeza com aacutegua e sabatildeo snbull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido apenas em aacutegua (bem torcido)bull Trocar a aacutegua dos baldes sempre que estiver visivelmente sujabull Desprezar a aacutegua suja na aacuterea de expurgo da base

bull Desvantagens do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais irritante para olhos pele e mucosas eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Desvantagens do aacutelcool infl amaacutevel volaacutetil opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha eacute inativado na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

bull Ao retirar os materiais de consumo e descartaacuteveis dos armaacuterios e gavetas checar validade e condiccedilotildees das embalagens

bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

13PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza realizada diariamente a cada iniacutecio de plantatildeo eou apoacutes os atendimentos com a fi nalidade de

limpar e organizar o ambientebull Inclui os procedimentos de limpeza e desinfecccedilatildeo das superfiacutecies horizontais internas de mobiliaacuterio

(bancada estofados armaacuterios e outros) piso e equipamentos que podem constituir risco de contaminaccedilatildeo para pacientes e equipe (maccedilanetas maca cadeira de rodas gaveta do coletor de resiacuteduos suporte de soro e balauacutestre)

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento A equipe deveraacute

permanecer disponiacutevel em QAP (na escuta) para acionamentos

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento considerando

bull Reunir os materiais necessaacuterios para a teacutecnica dos 2 baldes e posicionar a ambulacircnciabull Retirar apenas maca e mochilas da ambulacircncia A limpeza e desinfecccedilatildeo deve ser realizada por

compartimentos

SEQUEcircNCIA BAacuteSICA DAS ACcedilOtildeES DE LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO

bull Iniciar a limpeza das superfiacutecies horizontais das estruturas fi xas da ambulacircncia pelo fundo do salatildeo em direccedilatildeo agrave porta traseira (balcatildeo estofados maccedilanetas e por uacuteltimo o piso)

bull Realizar limpeza das estruturas das telas dos equipamentos meacutedico-hospitalares e das estruturas horizontais da maca incluindo colchonete

bull Realizar a desinfecccedilatildeo apenas das superfiacutecies indicadas acima

Obs Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

23PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

OPCcedilAtildeO 1 LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO COM HIPOCLORITO OU AacuteLCOOL

LIMPEZA

Apoacutes reunir materiais necessaacuterios e retirar a maca e as mochilas bull Iniciar a limpeza com pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pela superfiacutecie do balcatildeo e armaacuterios

equipamentos balauacutestre e fi xador de soro estofados maccedilanetas gaveta de coletor de resiacuteduos maca e cadeira de rodas Sempre considerar o sentido do fundo para a porta traseira e movimentos unidirecionais

bull Retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull Secar com pano limpo

bull No pisobull realizar varredura uacutemida antes de iniciar o procedimento de limpezabull iniciar limpeza com rodo e pano umedecido em aacutegua e sabatildeo pelos cantos do fundo do salatildeo em

direccedilatildeo agrave portabull retirar o excesso de sabatildeo com pano umedecido em aacuteguabull secar com pano limpo

Obs Natildeo deve ser utilizada aacutegua em excesso eou diretamente no piso sob risco de infi ltraccedilatildeo e dano ao veiacuteculo

Piso

DESINFECCcedilAtildeO

bull Restrita agraves superfiacutecies e aos mobiliaacuterios com risco de contaminaccedilatildeobull Material necessaacuterio aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1bull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo apenas nas superfiacutecies horizontais com

bull Pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 bancos colchonete bancada do armaacuterio e piso Natildeo utilizar em metal

bull Pano umedecido em aacutelcool 70 para partes metaacutelicas (tampo e grades da maca) Natildeo utilizar em acriacutelico

bull Permitir secagem espontacircnea

Obs bull Natildeo deve ser realizado procedimento de desinfecccedilatildeo nos cilindros de oxigecircniobull Na presenccedila de material bioloacutegico seguir Protocolo PE25

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

OPCcedilAtildeO 2 USO DE PRODUTOS PARA LIMPEZA E DESINFECCcedilAtildeO EM ACcedilAtildeO UacuteNICA

bull Materiais necessaacuterios bull 3 panos de limpeza (mobiliaacuterios parede e piso separadamente)bull Produto de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica (conforme disponibilidade do serviccedilo)

bull Considerar a forma de uso preconizada pelo fabricantebull Considerar a sequecircncia baacutesica das accedilotildees

PE24

PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

33PE24 ndash Limpeza concorrente da ambulacircncia

4 Realizar o descarte apropriado de resiacuteduos se necessaacuterio

5 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

6 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento da maca e mochilas coletor de resiacuteduos e lenccedilol

7 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza concorrente data horaacuterio e equipe responsaacutevel

8 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull O procedimento pode ser realizado na base descentralizada na unidade hospitalar de destino ou em locais predeterminados pelo serviccedilo

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto No atendimento preacute-hospitalar eacute realizada por meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se a utilizaccedilatildeo de aacutelcool 70 e hipoclorito de soacutedio 1 Eacute facultado o uso de produtos para desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica (efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo simultaneamente)

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo de accedilatildeo uacutenica recomenda-sebull A utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados na Anvisabull A limpeza por compartimentos com retirada e reposiccedilatildeo gradual dos materiais ao fi nal de cada fase

para racionalizar o tempo consumido no procedimentobull Varredura uacutemida Remove o poacute e possiacuteveis detritos soltos no chatildeo Eacute feita com pano uacutemido e rodo Os

resiacuteduos devem ser recolhidos com o auxiacutelio de paacutebull Considerar a teacutecnica dos dois baldes e uso dos 3 panos de limpeza descrita no PE23bull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutede descritos no PE23bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

utilizados devem ser trocados descartados eou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

12PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Limpeza efetuada sempre que algum tipo de material bioloacutegico entrar em contato direto com qualquer

superfiacutecie da ambulacircnciabull Inclui a remoccedilatildeo do material bioloacutegico e a limpeza e desinfecccedilatildeo da superfiacuteciebull Mateacuteria orgacircnica sangue vocircmito fezes urina e outros liacutequidos e secreccedilotildees orgacircnicas potencialmente

contaminadas

Conduta 1 Comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a necessidade de realizar o procedimento

2 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de proteccedilatildeo

3 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo considerando a quantidade de material orgacircnico

PEQUENA QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO (incluindo respingos)

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com papel toalha bull Colocar folhas de papel sobre o material orgacircnicobull Reunir as folhas em movimentos no sentido de fora para dentro para envolver o material orgacircnicobull Desprezar o papel utilizado no coletor de resiacuteduos infectantes

bull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos descrita no Protocolo PE23

bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 sob fricccedilatildeo ou em

accedilatildeo por 15 min Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70 sob fricccedilatildeobull Remover o excesso de produto de desinfecccedilatildeo com papel bull Executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando e secando em seguida

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE25

PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

22PE25 ndash Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica

GRANDE QUANTIDADE DE MATERIAL ORGAcircNICO

bull Remover a mateacuteria orgacircnica com rodo paacute e lixeira (se necessaacuterio)bull Desprezar a mateacuteria orgacircnica liacutequida no esgoto sanitaacuterio (tanque do expurgo)bull Caso a mateacuteria orgacircnica esteja em estado soacutelido acondicionar em coletor de resiacuteduobull Realizar a limpeza do local de onde foi retirado o material utilizando a teacutecnica de dois baldes e 3 panos

descrita no Protocolo PE23bull Secar a aacutereabull Realizar a desinfecccedilatildeo do local onde foi retirado o material com hipoclorito de soacutedio 1 conforme

descrito acima Em partes metaacutelicas utilizar aacutelcool 70bull Remover o excesso de produto e executar a limpeza com aacutegua e sabatildeo no restante da aacuterea enxaguando

e secando em seguida

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionamento dos materiais equipamentos coletor de resiacuteduos e lenccedilol

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

7 Comunicar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a conclusatildeo do procedimento e a disponibilidade da equipe para acionamento

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull Limpeza Processo de remover a sujidade e mateacuteria orgacircnica de qualquer superfiacutecie ou objeto Recomenda-se meio fricccedilatildeo mecacircnica com aacutegua e sabatildeo Eacute facultado o uso de limpador multiuso sob fricccedilatildeo em substituiccedilatildeo agrave aacutegua e ao sabatildeo

bull Desinfecccedilatildeo Processo quiacutemico ou fiacutesico que elimina todos os micro-organismos patogecircnicos na forma vegetativa presentes em superfiacutecies inertes exceto os esporulados Recomenda-se o uso de aacutelcool e hipoclorito de soacutedio Eacute facultado o uso de outros produtos de accedilatildeo uacutenica

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Todo resiacuteduo gerado dentro da ambulacircncia deveraacute seguir as normas e rotinas estabelecidas para o

gerenciamento de resiacuteduos de sauacutedebull Resiacuteduos infectantes (possiacutevel presenccedila de agentes bioloacutegicos) acondicionar em saco de lixo branco

leitoso e descartar em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada para destinaccedilatildeo fi nal

bull Resiacuteduos perfurocortantes descartar imediatamente apoacutes o uso em recipientes de parede riacutegida com tampa e identifi cados Ao alcanccedilar cerca de 23 de sua capacidade esses recipientes devem ser descartados em unidade de sauacutede que conte com armazenamento e coleta especializada Eacute expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para reutilizaccedilatildeo

bull Resiacuteduos comuns (por exemplo papeacuteis e impressos em geral copos descartaacuteveis etc) podem ser descartados em sacos de lixo do tipo comum conforme legislaccedilatildeo do municiacutepio

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

13PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Apoacutes manobras de RCP pela equipe de suporte avanccedilado com inclusatildeo de drogas e via aeacuterea avanccedilada sem retorno agrave circulaccedilatildeo espontacircnea e com ASSISTOLIA persistente e tendo atendido o determinado pelo Protocolo AC11 - INTERRUPCcedilAtildeO DE RCP - que tambeacutem trata da interrupccedilatildeo da RCP na ASSISTOLIA

bull Quando encontrar um paciente em PCR e com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o meacutedico da equipe de intervenccedilatildeo tiver conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Condutaprovidecircncias1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador acordando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Orientar os familiares ou responsaacuteveis quando for o caso sobre as providecircncias legais

4 Na impossibilidade de contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica o meacutedico intervencionista poderaacute decidir pelas orientaccedilotildees ou ainda acionar as autoridades locais competentes

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

6 O meacutedico intervencionista do SAMU deveraacute atender a Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina e fornecer Atestado de Oacutebito desde que alcanccedilada a premissa do Paraacutegrafo Uacutenico do artigo 22 que diz Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o Atestado de Oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina Art 22 Natildeo eacute responsabilidade da equipe do atendimento preacute-hospitalar moacutevel de urgecircncia e emergecircncia o encaminhamento ou acompanhamento do paciente a outros setores do hospital fora do serviccedilo hospitalar de urgecircncia e emergecircncia para a realizaccedilatildeo de exames complementares pareceres ou outros procedimentos situaccedilatildeo de oacutebito natildeo assistido deveraacute obrigatoriamente constataacute-lo mas natildeo atestaacute-lo Neste caso deveraacute comunicar o fato ao meacutedico regulador que acionaraacute as policias civil militar ou o Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito para que tomem as providecircncias legais

bull Paraacutegrafo uacutenico Paciente com morte natural assistida pelo meacutedico intervencionista deveraacute ter o atestado de oacutebito fornecido pelo mesmo desde que tenha a causa mortis defi nida

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito e o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito pelo meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Eacute recomendaacutevel que cada SAMU 192 estabeleccedila suas rotinas no que concerne ao fornecimento ou natildeo do atestado de oacutebito sempre atendendo as Resoluccedilotildees do CFM nordm 21102014 e a 17792005 o Parecer Consulta nordm 042003 do CFM o manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo do Ministeacuterio da Sauacutede e do CFM e quaisquer outros instrumentos legais correlatos

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Declaraccedilatildeo de Oacutebito ou Atestado de Oacutebito eacute um documento padronizado pelo Ministeacuterio da Sauacutede para todo territoacuterio nacional a ser preenchido pelo meacutedico segundo normas vigentes com descriccedilatildeo da causa da morte e outros detalhes do falecido sendo documento exigido para o sepultamento

bull Certidatildeo de Oacutebito tambeacutem conhecido como ldquooacutebito defi nitivordquo eacute documento fornecido pelo Cartoacuterio de Registro Civil do distrito onde ocorreu a morte tendo diversas fi nalidades legais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta

bull Defi niccedilatildeo de Morte na Resoluccedilatildeo nordm 14801997 do Conselho Federal de Medicina consta nos considerandos que rdquoa parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundialrdquo (o Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral)

bull Resoluccedilatildeo 21102014 do Conselho Federal de Medicina rdquoDispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo territoacuterio nacionalrdquo em especial seu artigo 22

bull Resoluccedilatildeo 16412002 do Conselho Federal de Medicina ldquoVeda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedicordquo

bull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientesrdquo

Observaccedilotildees

23PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

bull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina ldquoNa fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Resoluccedilatildeo 671988 da Secretaria de Sauacutede do Estado de Satildeo Paulo e da Consulta 720872012 do Conselho Regional de Medicina do Estado de Satildeo Paulo que trata da ldquoresponsabilidade de fornecer atestado de oacutebito de morte natural para pacientes em seus domiciacutelios onde natildeo existe Serviccedilo de Verifi caccedilatildeo de Oacutebito (SVO)rdquo

bull Eacute recomendaacutevel e ilustrativa a leitura da Consulta 35392008 do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais que tambeacutem trata do oacutebito dentro da ambulacircncia

bull Para o estabelecimento de normas e rotinas eacute recomendaacutevel a leitura e utilizaccedilatildeo bull Manual ldquoA Declaraccedilatildeo de Oacutebito-2009rdquo ou posterior quando houver do Ministeacuterio da Sauacutede em

conjunto com o Conselho Federal de Medicina Este manual em seu capiacutetulo ldquoEsclarecendo as duacutevidas mais comunsrdquo trata dos oacutebitos ocorridos em ambulacircncias com ou sem meacutedico

bull ldquoManual de Instruccedilotildees para o Preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebitordquo 2011 da Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos do Ministeacuterio da Sauacutede ( o mesmo instrumento de 2001 foi revogado)

Observaccedilotildees

33PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE26

PE26 - Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Protocolo Samu 192Protocolos Especiais

12PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Ao encontrar um corpo com sinais de morte evidente ou morte oacutebvia tais como rigidez cadaveacuterica (rigor

mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou ainda sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado conforme Resoluccedilatildeo nordm 19952012 do Conselho Federal de Medicina-CFM

bull Quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar conforme Resoluccedilatildeo do CFM nordm 18052006

Conduta1 Natildeo alterar a cena aleacutem do necessaacuterio para as accedilotildees de atendimento

2 Entrar em contato com o meacutedico regulador combinando com ele a conduta e as orientaccedilotildees a serem passadas para os familiares ou responsaacuteveis cabendo ao meacutedico regulador o contato com autoridades locais competentes quando for indicado

3 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria com manifestaccedilatildeo preacutevia do paciente em natildeo ser reanimado passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

4 Contatar imediatamente o Meacutedico Regulador quando encontrar um paciente em parada cardiorrespiratoacuteria e o profi ssional de enfermagem tem conhecimento preacutevio sobre o caso sabe que se trata de paciente com doenccedila em fase terminal e haacute consenso entre familiares ou responsaacuteveis em natildeo reanimar passar a ele as informaccedilotildees disponiacuteveis e seguir suas orientaccedilotildees

5 Os serviccedilos poderatildeo desenvolver e fornecer a seu criteacuterio documento escrito com orientaccedilotildees aos familiares ou responsaacuteveis As orientaccedilotildees poderatildeo variar de um serviccedilo a outro conforme caracteriacutesticas dos recursos disponiacuteveis no municiacutepio como IML SVO meacutedico responsaacutevel pelo paciente morte por causas externas ou natildeo etc

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

22PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Abril2015

PE27

Observaccedilotildees

bull A parada total e irreversiacutevel das funccedilotildees encefaacutelicas equivale agrave morte conforme criteacuterios jaacute bem estabelecidos pela comunidade cientiacutefi ca mundial O Enceacutefalo eacute composto pelo Ceacuterebro Cerebelo e Tronco Cerebral

bull Morte evidente ou morte oacutebvia satildeo situaccedilotildees em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condiccedilatildeo de morte encefaacutelica tais como rigidez cadaveacuterica (rigor mortis) livores de hipoacutestase (livor mortis) decapitaccedilatildeo esmagamento de cracircnio com perda de massa encefaacutelica e ausecircncia de pulso central carbonizaccedilatildeo segmentaccedilatildeo do tronco ou sinais evidentes de decomposiccedilatildeo

bull Rigor mortis ou rigidez cadaveacuterica geralmente inicia-se entre 1 e 6 horas apoacutes a morte pelos muacutesculos da mastigaccedilatildeo e avanccedila no sentido cracircnio-caudal

bull Livor mortis ou livores de hipoacutestase eacute a estase sanguiacutenea pela accedilatildeo da gravidade depende da posiccedilatildeo do corpo e geralmente inicia-se em 1 hora e 30 minutos a 2 horas atingindo seu maacuteximo entre 8 e 12 horas

bull As providecircncias legais apoacutes o oacutebito incluindo o fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito por um meacutedico incluindo o meacutedico intervencionista do SAMU podem variar de uma localidade a outra ou de uma situaccedilatildeo a outra dependendo da existecircncia de meacutedico assistente do paciente IML SVO e outros serviccedilos meacutedicos advindo daiacute a necessidade das rotinas e normas serem estabelecidas por cada serviccedilo

bull Apoacutes a identifi caccedilatildeo do oacutebito a remoccedilatildeo do corpo do local onde se encontra para outro natildeo deveraacute ser realizada pelo SAMU havendo entretanto exceccedilotildees possiacuteveis na dependecircncia de diversos fatores mas que deveratildeo ser previamente pactuadas entre o gestor do SAMU local ou regional com os gestores de outras instituiccedilotildees puacuteblicas em especial as policiais

bull Instrumentos legais recomendados para consulta facilitando as orientaccedilotildees pelo meacutedico regulador agrave equipe de Suporte Baacutesico de Vidabull Resoluccedilatildeo 19952012 do Conselho Federal de Medicina-ldquoDispotildee sobre as diretivas antecipadas de

vontade dos pacientesrdquobull Resoluccedilatildeo 18052006 do Conselho Federal de Medicina-ldquoNa fase terminal de enfermidades graves

e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legalrdquo

PE27 ndash Identifi caccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

12PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer exposiccedilatildeo ocupacional a materiais bioloacutegicos em virtude debull Exposiccedilatildeo percutacircnea provocado por ferimento com material perfurocortante contaminado como por

exemplo de acesso vascular manuseio de ferimentos manejo de resiacuteduos da assistecircncia etcbull Exposiccedilatildeo em mucosas decorrentes de respingo de sangue ou secreccedilotildees em olhos nariz boca e genitaacutelia

do socorrista (contato direto com mucosas)bull Exposiccedilatildeo em pele natildeo iacutentegra do socorrista (por exemplo dermatites ou feridas abertas) com sangue ou

secreccedilotildees do pacientebull Mordeduras humanas quando envolverem a presenccedila de sangue

Conduta1 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for pele ou ferimentobull Lavar a pele ou ferimento com aacutegua e sabatildeo em abundacircnciabull Se ferimento aplicar antisseacuteptico se possiacuteveldisponiacutevel e realizar curativobull Se pele iacutentegra aplicar antisseacuteptico ou aacutelcool gel se possiacuteveldisponiacutevel

2 Se aacuterea atingida no corpo do socorrista for olhos ou outra mucosabull Lavar com aacutegua ou soro fi sioloacutegico a 09 em abundacircncia

3 Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados com a aacuterea contaminada Devem ser informados

bull Tipo de exposiccedilatildeobull Tipo e quantidade de fl uido ou tecidobull Status soroloacutegico da fonte (conhecido ou natildeo)bull Status soroloacutegico do acidentado (conhecido ou natildeo)bull Suscetibilidade do profi ssional exposto

4 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo ao paciente atendido ou em atendimento (se aplicaacutevel pois o acidente pode ocorrer sem a presenccedila do paciente)

5 Seguir as orientaccedilotildees do meacutedico regulador em relaccedilatildeo aos cuidados meacutedicos que deveratildeo ser tomados pelo socorrista que se contaminou considerando tambeacutem a abertura de uma fi cha de atendimento para registro detalhado da ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Cada serviccedilo deveraacute desenvolver sua proacutepria rotina meacutedica em relaccedilatildeo aos socorristas que potencialmente se contaminam durante a atividade com ecircnfase para HIV e hepatite B considerando a existecircncia de serviccedilos especializados na regiatildeo disponibilidade de medicamentos especiacuteficos avaliaccedilotildees laboratoriais especializadas e acompanhamento meacutedico ateacute alta definitiva

bull Idealmente as condutas devem ser tomadas dentro das primeiras 24 horasbull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas

vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindasbull O paciente cujo material bioloacutegico foi o potencial contaminante tambeacutem poderaacute desde que

atendidas as normas eacuteticas vigentes ser avaliado ou monitorado para confirmar ou afastar doenccedilas especiacuteficas de interesse do socorrista contaminado e conforme padratildeo estabelecido pelos serviccedilos especializados

bull Os acidentes com materiais bioloacutegicos ocorrem por alguma falha na adoccedilatildeo das precauccedilotildees padratildeo como dispositivo de barreira praacuteticas seguras e cuidados com a sauacutede A identificaccedilatildeo dessas falhas o uso de materiais adequados a capacitaccedilatildeo dos profissionais e atitudes proativas preventivas constituem-se na chave para constante reduccedilatildeo dos acidentes

bull Os socorristas devem manter em dia as vacinas recomendadas pelo serviccedilo

PE29

PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

22PE29 ndash Acidente de trabalho com material bioloacutegico

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE30

PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

11PE30 ndash Acidente de trabalho com agente natildeo bioloacutegico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando ocorrer acidente que produza lesatildeo no profi ssional do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) durante o trabalho ou no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho (e vice-versa) excluiacutedos os acidentes de natureza bioloacutegica que satildeo tratados no protocolo PE29

Condutaprovidecircncias1 Se o acidente ocorrer durante a atividade no SAMU os demais membros da equipe devem se possiacutevelbull Prestar atendimento inicial ao profi ssional acidentado conforme a situaccedilatildeo especiacutefi ca e de acordo com os

protocolos do SAMU 192bull Comunicar o acidente ao meacutedico regulador logo apoacutes os cuidados iniciais de urgecircnciabull Solicitar outra equipe para socorro se necessaacuterio e seguir as orientaccedilotildees recebidas pelo meacutedico reguladorbull Preencher a fi cha de atendimento preacute-hospitalar

2 Se o acidente ocorrer no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho o profi ssional acidentado deve se possiacutevel

bull Acionar o SAMU 192 se necessaacuterio alertando para sua condiccedilatildeo de funcionaacuteriobull Procurar atendimento adequado para a situaccedilatildeo se natildeo houver necessidade de acionar o SAMU 192bull Providenciar a comunicaccedilatildeo dos fatos agrave sua chefi a administrativa no mesmo dia ou no primeiro dia uacutetil

posterior alertando para a ocorrecircncia de acidente do trabalho

3 Seguir outras orientaccedilotildees recebidas da Regulaccedilatildeo Meacutedica eou de sua chefi a administrativa

Observaccedilotildees

bull Segundo o artigo 19 da Lei no 8213 de 24 de julho de 1991 ldquoacidente do trabalho eacute o que ocorre pelo exerciacutecio do trabalho a serviccedilo da empresa ou pelo exerciacutecio do trabalho do segurado especial provocando lesatildeo corporal ou perturbaccedilatildeo funcional de caraacuteter temporaacuterio ou permanente Tambeacutem satildeo considerados como acidentes do trabalho a) o acidente ocorrido no trajeto entre a residecircncia e o local de trabalho b) a doenccedila profi ssional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerciacutecio do trabalho peculiar a determinada atividade e c) a doenccedila do trabalho adquirida ou desencadeada em funccedilatildeo de condiccedilotildees especiais em que o trabalho eacute realizado e com ele se relacione diretamente

bull Os acidentes e as lesotildees podem ser de qualquer natureza como por exemplo queimaduras ferimentos acidentes de tracircnsito quedas fraturas contusotildees etc

bull O serviccedilo deveraacute realizar a Comunicaccedilatildeo de Acidente do Trabalho (CAT) dentro das normas vigentes no Brasil e as demais providecircncias daiacute advindas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

13PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Limpeza realizada em conjunto com a limpeza terminal concorrente eou diante da presenccedila de material bioloacutegico nas superfiacutecies dos equipamentos

Conduta 1 Usar equipamento de proteccedilatildeo individual apropriado luvas de borracha maacutescara avental e oacuteculos de

proteccedilatildeo2 Iniciar o procedimento de limpeza e desinfecccedilatildeo terminal concorrente ou na presenccedila de material

bioloacutegico (PE 232425)3 Complementar o procedimento de limpeza considerando as caracteriacutesticas dos equipamentos

MACA E CADEIRA DE RODAS

DEA OU MONITORDESFIBRILADOR

OXIacuteMETRO DE PULSO

bull Realizar limpeza da maca e cadeira de rodas com aacutegua e sabatildeo retirando excesso com pano uacutemidobull Apoacutes a limpeza e secagem realizar fricccedilatildeo com pano umedecido em aacutelcool 70 nas partes metaacutelicasbull Utilizar pano umedecido com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 para revestimento do banco da cadeira de

rodas e do colchonete da macabull Permitir secagem espontacircnea

bull Certifi car-se de que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Desconectar cabos eou eletrodosbull Limpeza externa (incluindo tela) utilizar pano macio umedecido em aacutegua e sabatildeo Evitar escoamento de

liacutequido para o interior do equipamentobull Limpeza dos cabos utilizar pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Limpeza das paacutes metaacutelicas remover resiacuteduos de gel com um pano seco e utilizar um pano umedecido em

aacutelcool 70bull Permitir secagem espontacircneabull Ao fi nal do procedimento verifi car se o equipamento estaacute adequadamente seco e reconectar cabos para

realizar teste de uso

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da fonte e da tomadabull Desconectar sensorbull Limpeza externa do equipamento e do sensor utilizar somente um pano macio levemente umedecido em

uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutro secando-o em seguida

Obs No caso de produtos de limpeza e desinfecccedilatildeo em accedilatildeo uacutenica NAtildeO borrifar produto diretamente na tela Borrifar no pano e depois passar na tela para evitar manchas

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

23PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

GLICOSIacuteMETRO

ESTETOSCOacutePIO E ESFIGMOMANOcircMETRO

LARINGOSCOacutePIO E LAcircMINAS PARA INTUBACcedilAtildeO

VENTILADOR MECAcircNICO

INCUBADORA DE TRANSPORTE

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligadobull Aacuterea externa e visor friccionar levemente com pano umedecido com aacutelcool 70bull Guia e aacuterea de inserccedilatildeo da tira teste se visivelmente suja friccionar levemente com pano umedecido com

aacutelcool Considerar instruccedilotildees do fabricante (pode ser necessaacuterio remover a tampa da janela de mediccedilatildeo)

Obs Aacutegua ou aacutelcool em excesso podem danifi car seriamente o equipamento

Estetoscoacutepiobull Friccionar pano umedecido com aacutegua e sabatildeobull Retirar o excesso com pano umedecido apenas com aacutegua e secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70 apenas nas partes metaacutelicas

Esfi gmomanocircmetrobull Desconectar as extensotildees de borracha e a pera para lavagem com aacutegua e sabatildeo por imersatildeo seguida de

enxague com aacutegua e secagem espontacircneabull Lavar o tecido do manguito por imersatildeo e fricccedilatildeo leve com escova seguida de enxague com aacutegua e

secagem espontacircnea

bull Retirar pilhas do cabobull Retirar lacircmpadas das lacircminasbull Friccionar com pano umedecido com aacutegua e sabatildeo e retirar o excesso antes de secarbull Friccionar com pano umedecido em aacutelcool 70

bull Se indicado certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Limpeza externa utilizar pano macio umedecido em uma soluccedilatildeo de aacutegua e sabatildeo neutrobull Reprocessar circuitos ventilatoacuterios e seus componentes a cada utilizaccedilatildeo eou periodicamente conforme

rotina do serviccedilo

Obs Para limpeza da tela do equipamento NAtildeO borrifar produtos diretamente Borrifar no pano e depois passar no aparelho (para evitar manchas)

bull Certifi car-se que o equipamento estaacute desligado e desconectado da tomadabull Realizar a limpeza com aacutegua e sabatildeo ou detergente Enxaguar e secar bull Parte metaacutelica e o revestimento do colchatildeo friccionar com pano macio umedecido em aacutelcool 70bull Acriacutelico friccionar com pano macio umedecido em hipoclorito de soacutedio 1bull Considerar demais instruccedilotildees do fabricante no manual de uso

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Protocolo Samu 192Protocolos EspeciaisSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

PE36

PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

33PE36 ndash Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia

4 Limpar e reorganizar os materiais utilizados

5 Preparar ambulacircncia para novo atendimento reposicionar equipamentos

6 Registrar a realizaccedilatildeo da limpeza data horaacuterio e equipe responsaacutevel

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

bull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamento

bull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachabull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snbull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccedilo

Observaccedilotildees

bull A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade de TODOS os componentes da equipe Sua realizaccedilatildeo de forma coordenada minimiza o tempo A realizaccedilatildeo da limpeza da ambulacircncia e seus equipamentos eacute uma accedilatildeo coletiva e de responsabilidade

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosbull No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentosNo caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo consumido e agiliza a disponibilizaccedilatildeo da equipe para atendimentos

recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de produtos devidamente registrados ou notifi cados na Anvisa e a checagem da No caso de uso de produtos de desinfecccedilatildeo que efetuam limpeza e desinfecccedilatildeo em uma uacutenica accedilatildeo

indicaccedilatildeo de uso de acordo com o tipo de equipamentobull Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisbull Desvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borracha

Desvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metaisDesvantagens do aacutelcool opacifi ca acriacutelico e resseca plaacutestico e borrachaDesvantagem do hipoclorito de soacutedio a 1 corrosivo para metais

bull Durante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo falha da pintura ou fi os rompidos Comunicar a chefi a snDurante a limpeza dos equipamentos meacutedico-hospitalares checar a existecircncia de pontos de oxidaccedilatildeo

bull As accedilotildees de reorganizaccedilatildeo do ambiente incluem a lavagem e secagem dos baldes e panosbull Frascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara devem ser descartados ou reprocessados conforme rotina do serviccediloFrascos de aspiraccedilatildeo e outros dispositivos de oxigenoterapia extensotildees e dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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SBV Ginecologia e Obstetriacutecia

BGO(

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

BGO 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gestaccedilatildeo ge 37 semanas ebull Presenccedila de contraccedilotildees regulares em intervalos de 3 a 5 minutos com duraccedilatildeo maior que 30 segundos ebull Ausecircncia de partes fetais na vulva

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e partos anterioresbull Perda vaginal atual muco liacutequido ou sangue bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades perguntar por doenccedilas em tratamento

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto natildeo expulsivo comunicar a paciente e os familiares

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Manter atenccedilatildeo para a evoluccedilatildeo do parto e a necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO1 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull O objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de mobimortalidade materno-fetalO objetivo das avaliaccedilotildees primaacuteria e secundaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de

bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneos bull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal eou da apresentaccedilatildeo fetal na vulva

Conduta

AVALIACcedilAtildeO E PREPARACcedilAtildeO PARA O PARTO1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do parto iminentebull Realizar contato imediato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para passar as informaccedilotildees de forma sistematizada e

receber orientaccedilotildeesbull Considerar a realizaccedilatildeo do parto em ambiente domiciliar ou quando em transporte estacionar a viatura e

realizar os procedimentos de assistecircncia

7 Reunir material miacutenimo necessaacuterio para a realizaccedilatildeo do partobull 2 clampsbull 1 lacircmina de bisturi ou tesoura esteacuterilbull 2 pacotes de gaze esteacuterilbull 5 compressasbull 2 sacos de plaacutestico bull 1 par de pulseiras de identifi caccedilatildeo [matildee e receacutem-nascido (RN)]bull 2 mantas aluminizadasbull 3 campos (miacutenimo)bull Equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPI) 2 pares de luva esteacuteril 2 pares de luva de procedimento 1

avental descartaacutevel maacutescara facial luvas descartaacuteveis e oacuteculos de proteccedilatildeo

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 2

23BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

ASSISTEcircNCIA AO PARTO IMINENTE1 Utilizar EPI iniciar com luvas de procedimento

2 Posicionar a paciente adotando a posiccedilatildeo que ofereccedila maior confortobull Posiccedilatildeo horizontal decuacutebito dorsal horizontal com pernas e joelhos fl etidos e afastadosbull Posiccedilotildees natildeo horizontais coacutecoras ou Laborie-Duncan (decuacutebito dorsal elevado com maca verticalizada ao

maacuteximo fl exatildeo e abduccedilatildeo dos membros inferiores)bull Posiccedilatildeo para pacientes com insufi ciecircncia cardiacuteaca decuacutebito lateral esquerdo com perna direita

ligeiramente mais fl etida que a esquerda e apoiada sobre a cama ou maca (posiccedilatildeo de Sims)

3 Higienizar periacuteneo com soro fi sioloacutegico (SF) 09 gazes e compressas esteacutereis se disponiacuteveis

4 Trocar luvas de procedimento por luvas esteacutereis

5 Posicionar os campos sob os gluacuteteos e abdome da paciente

6 Durante o avanccedilo da apresentaccedilatildeobull Proteger o periacuteneo com uma das matildeos com ajuda de uma compressabull Controlar o desprendimento suacutebito do polo cefaacutelico com a outra matildeo

7 Avaliar a regiatildeo do pescoccedilo do RN para detectar a presenccedila de circular de cordatildeo umbilical Em caso de presenccedila de circular

bull Se frouxa liberar e desfazer com o dedo indicadorbull Se tensa clampear em dois pontos e cortar entre eles

8 Acompanhar o desprendimento dos ombros Na presenccedila de distocia de ombro considerar Protocolo BGO5

9 Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto face) sem tracionar o cordatildeo umbilical

10 Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

11 Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm a frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

12 Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10)

13 Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de nascimento e data

14 Realizar novo contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar informaccedilotildees de forma sistematizada

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

BGO 2

BGO2 ndash Assistecircncia ao parto iminente

15 Aguardar orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

16 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

17 Se houver a dequitaccedilatildeo acondicionar a placenta em saco plaacutestico e encaminhar junto com a paciente

18 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilobull Em caso de sofrimento fetal isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades como HIV positivo realizar ligadura precoce

do cordatildeo umbilical em ateacute 30 segundosbull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragias choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Expulsatildeo completa do RN com idade gestacional ge 22 semanas

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria da matildee (Protocolo BC1) e do RN (Protocolo BPed 10 ou BPed 11) com ecircnfase para

bull Padratildeo respiratoacuteriobull Presenccedila de hemorragias externas

5 Realizar entrevista direcionada bull Preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o nascimento

6 Assistecircncia ao parto consumadobull Apoiar o RN lateralizado sobre o abdome da matildee cobrindo-o com o campo inclusive cabeccedila (exceto

face) sem tracionar o cordatildeo umbilicalbull Aguardar cerca de 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo exceto em caso de sofrimento fetal

isoimunizaccedilatildeo ou comorbidades (como HIV positivo) quando a ligadura precoce do cordatildeo umbilical deve ser realizada em ateacute 30 segundos

bull Realizar o clampeamento do cordatildeo umbilicalbull 1ordm clamp 15 a 20 cm a partir do abdome do RNbull 2ordm clamp 3 a 4 cm agrave frente do 1ordm clampbull Cortar com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois clamp umbilicais

bull Realizar a assistecircncia ao RN (Protocolo BPed 10 ou 11)bull Realizar identifi caccedilatildeo da matildee e do RN com pulseira com nome da matildee sexo do bebecirc hora de

nascimento e data bull Observar a dequitaccedilatildeo espontacircnea e a presenccedila de hemorragias vaginais (Protocolo BGO7)

7 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito dorsal ou posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento Considerar as condiccedilotildees do RN para o transporte

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo de encaminhamento eou unidade de sauacutede

9 Registrar achados procedimentos e condiccedilotildees do parto e RN na fi chaboletim de ocorrecircncia Preencher uma fi chaboletim de atendimento para a matildee e outra para o RN

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BGO 3

22BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

BGO3 ndash Assistecircncia ao parto consumado

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de siacutendrome hipertensiva hemorragia choquebull Garantir contato pele a pele imediato e contiacutenuo em situaccedilotildees de boas condiccedilotildees cliacutenicas do RNbull Natildeo recomendar amamentaccedilatildeo do RN ateacute a chegada ao hospitalbull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RNbull Os campos podem ser ciruacutergicos ou de TNT de acordo com a disponibilidade do serviccedilo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

BGO 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional a partir de 22 semanas e menor que 37 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees regulares com intervalo de pelo menos 5 a 8 min

Conduta1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto prematuro comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

BGO4 ndash Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a presenccedila de apresentaccedilotildees distoacutecicas siacutendrome hipertensiva hemorragia choque

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SAMU_basico_BGOindd 10 21062016 070604

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

BGO 5

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Idade gestacional ge 22 semanasbull Presenccedila de contraccedilotildees fortes e frequentes (duas ou mais em 10 minutos) bull Presenccedila de puxos espontacircneosbull Sensaccedilatildeo de pressatildeo no periacuteneobull Visualizaccedilatildeo da distensatildeo perineal ou da apresentaccedilatildeo fetal natildeo cefaacutelica (ombro pelve cordatildeo umbilical

ou membros)

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1)

5 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do partobull Histoacuterico de paridade nuacutemero de fi lhos e tipo de partosbull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

6 Diante da caracterizaccedilatildeo do trabalho de parto iminente com apresentaccedilatildeo distoacutecica (natildeo cefaacutelica) comunicar a paciente e os familiares

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

9 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

11 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

BGO5 ndash Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Os serviccedilos podem considerar a disponibilizaccedilatildeo de kits comerciais contendo materiais para a realizaccedilatildeo

do parto eou recepccedilatildeo do RN

SAMU_basico_BGOindd 11 21062016 070604

SAMU_basico_BGOindd 12 21062016 070604

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO 6

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Gravidez suspeitadabull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto agrave presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeo bull Presenccedila de comorbidades

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte posicionando a paciente em decuacutebito lateral esquerdo sob aquecimento

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

SAMU_basico_BGOindd 13 21062016 070605

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12 Estar atento agrave evoluccedilatildeo do parto e agrave necessidade de assistecircncia (Protocolo BGO2)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

BGO 6

22BGO6 mdash Hemorragia gestacional

BGO6 mdash Hemorragia gestacional

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) da gestante considerar

protocolos correspondentes

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BGO7 mdash Hemorragia puerperal

BGO 7

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Perda sanguiacutenea transvaginal excessiva no poacutes-partobull Perda sanguiacutenea transvaginal bull Dor peacutelvica eou sinais de irritaccedilatildeo peritonealbull Sinais de choque palidez cutacircneo-mucosa taquicardia materna hipotensatildeo materna rebaixamento do

niacutevel de consciecircncia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito dorsal

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase parabull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Avaliaccedilatildeo e garantia da permeabilidade das vias aeacutereasbull Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94bull Avaliaccedilatildeo quanto a presenccedila de hemorragias externas (perdas vaginais)

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase para bull Sinais vitaisbull Entrevista direcionada

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Histoacuterico de paridadebull Presenccedila de comorbidadesbull Tempo decorrido desde o parto

bull Inspeccedilatildeo da vulva (sangramentos perdas liacutequidas e presenccedila de partes fetais)

7 Na presenccedila de choque considerar Protocolo BC11

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de maneira sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede de referecircncia

10 Preparar para o transporte em posiccedilatildeo mais confortaacutevel sob aquecimento

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

BGO7 mdash Hemorragia puerperal

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Na presenccedila de siacutendromes hipertensivas ou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) considerar protocolos

correspondentes

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 12BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO 8

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com Idade gestacional ge 20 semanas associada abull Pressatildeo arterial sistoacutelica ge 140 mmHg eou bull Pressatildeo arterial diastoacutelica ge 90 mmHg

Podem estar presentesbull Histoacuterico de proteinuacuteriabull Sinais de gravidade

bull Cefaleia tontura confusatildeo mentalbull Distuacuterbios visuais (diplopia escotomas visatildeo turva) bull Epigastralgia dor em hipococircndrio direito naacuteuseas e vocircmitosbull Dispneia eou dor toraacutecica retroesternalbull Sangramento vaginalbull Diminuiccedilatildeo do volume urinaacuterio diaacuterio

ATENCcedilAtildeO A evoluccedilatildeo da preacute-eclacircmpsia pode levar a convulsatildeo eou coma caracterizando a eclacircmpsia

Conduta 1 Garantir privacidade para a paciente

2 Solicitar a presenccedila de um acompanhante autorizado pela paciente sempre que possiacutevel

3 Informar e solicitar o consentimento da paciente para a realizaccedilatildeo de todos os procedimentos

4 Posicionar a paciente em decuacutebito lateral esquerdo

5 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) com ecircnfase embull Avaliaccedilatildeo do niacutevel de consciecircnciabull Proteccedilatildeo das vias aeacutereas considerar intubaccedilatildeo orotraqueal quando houver rebaixamento do niacutevel de

consciecircnciabull Presenccedila de hemorragias externas e perdas vaginais

6 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase em bull Sinais vitaisbull Monitorar respiraccedilatildeo oximetria de pulso e pressatildeo arterialbull Anamnese obsteacutetrica

bull Realizaccedilatildeo de preacute-natalbull Idade gestacional eou data provaacutevel do parto bull Histoacuterico de paridadebull Perda vaginal atual bull Presenccedila de contraccedilatildeo uterina frequecircncia e duraccedilatildeobull Comorbidadesbull Exames laboratoriais anteriores se disponiacuteveis

bull Inspeccedilatildeo da vulva (presenccedila de hemorragias perdas liacutequidas e partes fetais)

7 Oferecer oxigecircnio suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se SatO2 lt 94

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias Gineco-ObsteacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BGO 8

22BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

BGO8 mdash Siacutendromes hipertensivas da gestaccedilatildeo Preacute-eclacircmpsia e Eclacircmpsia

8 Realizar contato com Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para unidade de destino

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Na presenccedila de Choque ver Protocolo BC11

bull Na presenccedila de crise convulsiva ver Protocolo BC16

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SBVPediaacutetrico

BT BPed

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Periacuteodo neonatal De 0 ateacute 28 dias de vida

Bebecirc De 29 dias ateacute 11 meses e 29 dias (lt 1 ano)

Crianccedila1 ano ateacute iniacutecio da puberdade

(meninas broto mamaacuterio meninos pelos axilares)

Adolescente10 a 19 anos (Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede) reportar-se aos protocolos de

adultos se iniciada a puberdade

DEFINICcedilAtildeO IDADE

Primeiros dias de vidaPerda de 10 do peso de nascimento nos primeiros dias de vida que deve ser recuperado ateacute o 10ordm dia de vida

Peso de nascimento Dobra no 4ordm mecircs de vida triplica com 1 ano quadruplica com 2 anos

3 aos 12 meses Peso = (05 x idade em meses) + 45

2 a 8 anos Peso = (2 x idade em anos) + 8

IDADE FREQUEcircNCIA

lt 1 ano 30 a 60

1 a 3 anos 24 a 40

Preacute-escolar (4 a 5 anos) 22 a 34

Escolar (6 a 12 anos) 18 a 30

Adolescente (13 a 18 anos) 12 a 16

15BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros de idade

Paracircmetros de peso

Quando natildeo houver informaccedilatildeo sobre o peso atual do paciente pediaacutetrico podem ser utilizados os seguintes criteacuterios para um caacutelculo raacutepido e aproximado do peso

Frequecircncia respiratoacuteria (incursotildees por minuto)

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

25BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Frequecircncia cardiacuteaca (batimentos por minuto)

IDADE ACORDADO MEacuteDIA DURANTE O SONO

Receacutem-nascido (RN) ateacute 3 meses

85 a 205 140 80 a 160

3 meses a 2 anos 100 a 190 130 75 a 160

2 a 10 anos 60 a 140 80 60 a 90

gt 10 anos 60 a 100 75 50 a 90

IDADE PRESSAtildeO ARTERIAL SISTOacuteLICA (MMHG)

Neonatos a termo (0 a 28 dias) lt 60

Bebecircs (1 a 12 meses) lt 70

Crianccedilas (1 a 10 anos) lt70 + (idade em anos x 2)

Crianccedilas gt 10 anos lt 90

Definiccedilatildeo de hipotensatildeo por pressatildeo arterial sistoacutelica e idade

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 35BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Escala de Coma de Glasgow

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

PARAcircMETRO ADULTO CRIANCcedilAS BEBEcirc (lt1 ANO) PONTUACcedilAtildeO

Abertura ocular

Espontacircnea Espontacircnea Espontacircnea 4

Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal Ao estiacutemulo verbal 3

Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso Ao estiacutemulo doloroso 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta

verbal

OrientadaPalavras apropriadas

orientadaMurmura ou balbucia 5

Confusa Confusa Inquieta irritada chorosa 4

Palavras inapropriadas Palavras inapropriadas Chora em resposta agrave dor 3

Sons incompreensiacuteveis Palavras incompreensiacuteveis

ou sons inespeciacutefi cosGeme em resposta agrave dor 2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

Melhor resposta motora

Obedece a comandosObedece comando verbal

simplesMove-se espontacircnea e

intencionalmente6

Localiza estiacutemulos dolorosos

Localiza estiacutemulos dolorosos

Retira o membro ao toque 5

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

Retira o membro ao estiacutemulo doloroso

4

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Flexatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(decorticaccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

3

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

Extensatildeo dos braccedilos e extensatildeo das pernas

(descerebraccedilatildeo) ao estiacutemulo doloroso

2

Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta Ausecircncia de resposta 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 1

45BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

Escore de trauma pediaacutetrico

CARACTERIacuteSTICASPONTOS

+ 2 + 1 - 1

Peso (kg) gt 20 10 a 20 lt 10

Vias aeacutereas NormalAssistida por maacutescara ou

cacircnula de oxigecircnio (O2)

Via aeacuterea avanccedilada (intubaccedilatildeo orotraqueal ou

cricotireoidostomia)

Pressatildeo arterial sistoacutelica (mmHg)

gt 90 ou pulsos perifeacutericos bons boa perfusatildeo

50 a 90 ou pulsos centrais palpaacuteveis (carotiacutedeo e

femural)

lt 50 ou pulsos fracos ou ausentes

Consciecircncia AcordadoObnubilado perda da

consciecircnciaComa irresponsivo

Pele Nenhuma lesatildeo visiacutevelContusatildeo abrasatildeo

laceraccedilatildeo lt 7 cm sem atingir faacutescia

Perda tecidual lesatildeo por armas de fogo ou branca

atinge a faacutescia

Fratura NenhumaFratura fechada uacutenica em

qualquer localFraturas expostas ou

muacuteltiplas

O maior escore possiacutevel eacute + 12 e o menor possiacutevel eacute - 6 (mais grave)ESCORE lt 8 transportar para hospital terciaacuterio

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 55BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

BPed 1

Paracircmetros dos equipamentos pediaacutetricos

BPed1 ndash Paracircmetros pediaacutetricos

EQUIPAMENTORNBEBEcirc (3-5 KG)

lt 1 ANO (6-9 KG)

1-2 ANOS

(10-11 KG)

CRIANCcedilA PEQUENA

(3-4 ANOS)

(12-14 KG)

CRIANCcedilA

(5-6 ANOS)

(15-18 KG)

CRIANCcedilA

(7-8 ANOS)

(19-23 KG)

CRIANCcedilA

(9-10 ANOS)

(24-29 KG)

ADOLESCENTE

(gt 10 ANOS) (30-36 KG)

DBVM (1) Neonatalbebecirc

Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Infantil Adulto

Maacutescara de O2

Neonatal Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica Pediaacutetrica PediaacutetricaPediaacutetrica

adulto

Sonda aspiraccedilatildeo

8 8 10 10 10 10 10 12

Jelco 22-24 22-24 20-24 18-22 18-22 18-20 18-20 16-20

Fonte Adaptado de Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Professional Manual Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 pg 111 (adaptado da Fita de Ressuscitaccedilatildeo Pediaacutetrica de Broselow 2007)

(1) DBVM - dispositivo bolsa-valva-maacutescara

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SAMU_basico_BPedindd 6 21062016 071028

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente pediaacutetrico nos

primeiros segundos de atendimento) considerando bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

2 Se o paciente natildeo responde um membro da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) enquanto o outro profi ssional continua avaliando o paciente

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull Se pulso ausente reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull Se pulso presente mas que permanece com frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais

de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull Se pulso presente e gt 60 bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

4 Se o paciente natildeo responde mas respira solicitar apoio do SAV e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

5 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Permitir que o paciente adote uma posiccedilatildeo confortaacutevel espontaneamente bull Realizar a manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila e elevaccedilatildeo do queixo ou de anteriorizaccedilatildeo da mandiacutebula bull Inspecionar a cavidade oral aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhosbull Instalar cacircnula orofariacutengea (somente em paciente inconsciente)

2 Avaliar ventilaccedilatildeobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia menor do que 10 ou maior do que

60 incursotildees por minuto (ipm) em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Oximetria de pulso considerar a administraccedilatildeo de oxigecircnio (O2) se saturaccedilatildeo de O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio maacutescara com reservatoacuterio ou ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-

valva-maacutescara (BVM) (se orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica)bull Se for necessaacuteria ventilaccedilatildeo assistida com BVM ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a

elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar (ver Protocolo BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com BVM)

12BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 2

3 Avaliar estado circulatoacuteriobull Frequecircncia cardiacuteacabull Pulsos perifeacutericos ou centrais amplitude e simetriabull Tempo de enchimento capilarbull Pele coloraccedilatildeo umidade e temperaturabull Pressatildeo arterialbull Na presenccedila de sangramento ativo visiacutevel realizar compressatildeo diretabull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo

BPed 12)ATENCcedilAtildeO considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)

4 Avaliar estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Avaliaccedilatildeo pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Exposiccedilatildeobull Manter o paciente confortaacutevel e aquecidobull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de trauma ou sinais de maus tratosbull Evitar hipotermia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull O objetivo da avaliaccedilatildeo primaacuteria eacute identifi car e corrigir situaccedilotildees de risco imediato de morte Considera-se

criacutetico todo paciente que apresentar alteraccedilotildees signifi cativas em qualquer etapa da avaliaccedilatildeobull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel bull Para manter a permeabilidade da via aeacuterea considerar o uso de manobras manuais e de dispositivos

de abertura de via aeacuterea com atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)

bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30 segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildees

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Repetir avaliaccedilatildeo primaacuteria durante o transporte

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes pediaacutetricos com agravo cliacutenico

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal

S sinais e sintomas no iniacutecio da enfermidadeA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual

ATENCcedilAtildeO Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulso bull Avaliar glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutesbull Objetivo identifi car condiccedilotildees natildeo detectadas na avaliaccedilatildeo primaacuteriabull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car abaulamento e tensatildeo de fontanela anterior (fechamento entre 9 e 18 meses)bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequido em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz balanccedilo da cabeccedila ao respirarbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele e mucosas

Pescoccedilobull Inspecionar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar se haacute distensatildeo das veias

Toacuteraxbull Identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras) balancim toracoabdominal

(toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) gemecircnciabull Observar lesotildees e cicatrizes na pelebull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

Abdomebull Observar distensatildeo contusotildees abrasotildees ferimentos equimoses cicatrizes bull Pesquisar agrave palpaccedilatildeo dor rigidez presenccedila de massas palpaacuteveis

12BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)

BPed 3

Pelvebull Observar formato da regiatildeo realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas em busca de dor realizando os dois

testes de pressatildeo (laterolateral e anteroposterior) uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membros superiores e inferioresbull Observar agrave inspeccedilatildeo deformidades desvios coloraccedilatildeo e ferimentosbull Pesquisar sensibilidade crepitaccedilotildees pulsos distais (descrever simetria e amplitude) e perfusatildeo dos

membros bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorso (se possiacutevel)bull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas cicatrizes ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna vertebral em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se a

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull O objetivo da avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute detectar problemas que natildeo foram identifi cados na avaliaccedilatildeo

primaacuteria e cuidar das condiccedilotildees que natildeo ameaccedilam a vida bull Registrar detalhadamente os achados da avaliaccedilatildeo secundaacuteriabull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas reportar-se aos Protocolos Avaliaccedilatildeo Primaacuteria e Secundaacuteria no Trauma (BPed 24 e BPed 25) e Maus Tratos

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo

Conduta1 Avaliar a gravidade

bull Obstruccedilatildeo leve paciente capaz de responder se estaacute engasgado Consegue tossir emitir alguns sons e respirar

bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou emitir qualquer som (tosse silenciosa) pode apresentar o sinal de anguacutestia (sinal universal de asfi xia)

2 Considerar abordagem especiacutefi cabull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVA

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Incentivar tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver item Obstruccedilatildeo grave

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA RESPONSIVAbull Executar a manobra de Heimlich conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

Sinal universal de asfi xia

Abaixar-se posicionando-se atraacutes do paciente com os braccedilos agrave altura da crista iliacuteaca

Fechar uma das matildeos em punho e posicionaacute-la no abdome do paciente na linha meacutedia acima do umbigo com o polegar voltado para o

abdome

Com a outra matildeo espalmada sobre a primeira comprimir o abdome em movimentos raacutepidos direcionados para dentro e para cima (em J)

Repetir a manobra ateacute a desobstruccedilatildeo ou o paciente tornar-se irresponsivo

Apoacutes a expulsatildeo do corpo estranho realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio por maacutescara se necessaacuterio

Fonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 61

AHA AAP Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores 2003

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4 ndash Ovace na crianccedila

BPed 4

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM CRIANCcedilA IRRESPONSIVAbull Se a crianccedila tornar-se irresponsiva o profi ssional deve interromper a manobra de Heimlich e iniciar

manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas com o objetivo de expelir o corpo

estranhobull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover o corpo estranho se

visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevel (com os dedos ou pinccedila)bull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamente bull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar cavidade oralbull Na ausecircncia de sucesso repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildeesbull Considerar o transporte imediato mantendo as manobras baacutesicas de reanimaccedilatildeobull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e

oferecer oxigecircniobull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEpisoacutedio testemunhado (ou referido) de engasgo com tosse eou sinais de sufocaccedilatildeo em paciente lt 1 ano de idade

Conduta1 Avaliar a gravidadebull Obstruccedilatildeo leve paciente consegue tossir emitir alguns sons e respirar bull Obstruccedilatildeo grave paciente apresenta iniacutecio suacutebito de grave difi culdade respiratoacuteria natildeo consegue tossir ou

emitir qualquer som (choro ou tosse silenciosos)

2 Considerar abordagem especiacutefi ca bull OBSTRUCcedilAtildeO LEVE EM BEBEcirc RESPONSIVO

bull Natildeo realizar manobras de desobstruccedilatildeobull Acalmar o pacientebull Permitir tosse vigorosabull Observar atenta e constantementebull Se evoluir para obstruccedilatildeo grave ver abaixo

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc RESPONSIVO bull Executar as manobras de desobstruccedilatildeo conforme descrito a seguir

Obs Lembrar-se de dosar a forccedila aplicada no paciente pediaacutetrico

O profi ssional deve sentar-se para realizar a manobra

Posicionar o bebecirc em decuacutebito ventral sobre o antebraccedilo do profi ssional que deve apoiar a regiatildeo mentoniana do bebecirc com os dedos em fuacutercula

Apoiar o antebraccedilo que suporta o bebecirc sobre sua coxa mantendo a cabeccedila em niacutevel discretamente inferior ao toacuterax

Aplicar ciclos repetidos de cinco golpes no dorso (entre as escaacutepulas e com o calcanhar da matildeo) seguidos de cinco compressotildees toraacutecicas logo abaixo da linha intermamilar ateacute que o objeto seja expelido ou o

bebecirc torne-se irresponsivoFonte AHA SBV para profi ssionais da sauacutede Manual do aluno 2006 p 65

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull OBSTRUCcedilAtildeO GRAVE EM BEBEcirc IRRESPONSIVObull Se o bebecirc tornar-se irresponsivo um dos profi ssionais da equipe deve entrar em contato com a

Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assim que o bebecirc tornar-se irresponsivo o profi ssional que realiza as manobras deve parar de aplicar

golpes no dorso e imediatamente iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonarbull Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em uma superfiacutecie riacutegida bull Iniciar as manobras aplicando inicialmente 30 compressotildees toraacutecicas sobre o esterno logo abaixo da

linha intermamilar com o objetivo de expelir o corpo estranho bull Abrir vias aeacutereas e antes de ventilar inspecionar a cavidade oral e remover (com os dedos) o corpo

estranho se visiacutevel e facilmente alcanccedilaacutevelbull Caso nada seja encontrado realizar uma insufl accedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutequina se o ar natildeo

passar ou o toacuterax natildeo expandir reposicionar a cabeccedila e insufl ar novamentebull Se ainda assim o ar natildeo passar ou o toacuterax natildeo expandir realizar 30 compressotildees toraacutecicas (um

profi ssional) ou 15 compressotildees (dois profi ssionais) e inspecionar a cavidade oralbull Repetir ciclos de compressotildees e ventilaccedilotildees ateacute que o objeto seja expelidobull Considerar o transporte imediato sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica mantendo as manobras

baacutesicas de reanimaccedilatildeo com ciclos de 30 compressotildees toraacutecicas (com um profi ssional) ou 15 compressotildees (com dois profi ssionais) e duas ventilaccedilotildees apoacutes inspecionar a cavidade oral

bull Se o objeto for expelido e ocorrer a passagem do ar (toacuterax expandir) realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria e oferecer oxigecircnio

bull Na ausecircncia de responsividade e de movimentos respiratoacuterios palpar pulso

3 Atentar para ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria (BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

22BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5 ndash Ovace no bebecirc

BPed 5

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Lembrar sempre de inspecionar a cavidade oral antes de cada ventilaccedilatildeobull Natildeo realizar a varredura digital agraves cegas para a localizaccedilatildeo e retirada de corpo estranho

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente com pulso central palpaacutevel e com frequecircncia maior do que 60 batimentos por minuto (bpm)

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquial bull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) e pulso presente e com frequecircncia maior do que 60 bpmbull Abrir via aeacuterea e administrar insufl accedilotildees com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (a insufl accedilatildeo de boa

qualidade deve ter duraccedilatildeo de 1 segundo e promover visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)bull Administrar uma insufl accedilatildeo de boa qualidade a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesminuto) e

verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutosbull Lembrar da proteccedilatildeo cervical na presenccedila de traumabull Instalar rapidamente suprimento de oxigecircnio 100 em alto fl uxo (10 a 15 Lmin) na bolsa-valva-maacutescarabull Considerar a instalaccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea ndash Protocolo BPed 32bull Confi rmar constantemente a efetiva insufl accedilatildeo (visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax)

5 Instalar oxiacutemetro de pulso

6 Manter constante atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria

7 Se a qualquer momento ocorrer ausecircncia de pulso iniciar manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

8 Se a qualquer momento ocorrer pulso com frequecircncia le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar da ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas iniciar manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) rechecando o pulso a cada 2 minutos conforme Protocolo BPed7 e instalar o DEA

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 6

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Manter a reanimaccedilatildeo ventilatoacuteria ininterruptamente ateacute a chegada do SAV ou ateacute chegar ao hospital ou se

o paciente apresentar ventilaccedilatildeo espontacircnea (respiraccedilatildeo tosse eou movimento)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIdentifi car parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) quando o paciente pediaacutetrico estiver irresponsivo ao estiacutemulo com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente e sem pulso central palpaacutevelCriteacuterios de inclusatildeo para a necessidade de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) em pediatriabull Paciente que apresente PCR bull Paciente irresponsivo e com respiraccedilatildeo agocircnica ou ausente que apresente pulso central palpaacutevel mas com

frequecircncia le 60 batimentos por minuto (bpm) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

Conduta1 Checar responsividadebull No bebecirc estiacutemulo plantarbull Na crianccedila tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta

2 Se paciente natildeo responsivobull Um dos profi ssionais da equipe deve comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio

do suporte avanccedilado de vida (SAV) aleacutem de providenciar o desfribilador externo automaacutetico (DEA) e os equipamentos de emergecircncia

bull Outro(s) profi ssional(is) da equipe deve(m) bull Permanecer com o pacientebull Checar respiraccedilatildeo e pulso simultaneamente

ATENCcedilAtildeO checar pulso central por no maacuteximo 10 segundos bull No bebecirc pulso braquialbull Na crianccedila pulso carotiacutedeo ou femoral

3 Posicionar o paciente em decuacutebito dorsal em superfiacutecie plana riacutegida e seca

4 Se respiraccedilatildeo ausente ou agocircnica (gasping) considerar

bull SE PULSO PRESENTE E MAIOR DO QUE 60 BPM (Protocolo BPed 6 ndash Parada respiratoacuteria)bull Abrir via aeacutereabull Aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) e oxigecircnio (O2) suplementar

a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin)bull Verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos

bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA MENOR OU IGUAL A 60 BPM E COM SINAIS DE PERFUSAtildeO INADEQUADA APESAR DE VENTILACcedilAtildeO E OXIGENACcedilAtildeO ADEQUADAS bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso

a cada 2 minutos

bull SE PULSO AUSENTE bull Iniciar imediatamente as manobras de RCP comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas enquanto eacute

instalado o DEA

bull Apoacutes 30 compressotildees toraacutecicas (se um profi ssional realiza as manobras) abrir manualmente as vias aeacutereas e aplicar duas insufl accedilotildees com dispositivo BVM com O2 suplementar a 100 (10 a 15 Lmin)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

BPed 7

bull A relaccedilatildeo compressatildeo e insufl accedilatildeo deve ser de bull 302 se houver apenas um profi ssional realizando a RCP com frequecircncia de 100 a 120 compressotildees

por minutobull 152 se houver dois profi ssionais realizando a RCP (um para compressotildees e um para insufl accedilotildees) com

frequecircncia de 100 a 120 compressotildees por minuto

bull Assim que o DEA estiver disponiacutevel e sem interrupccedilatildeo dos ciclos de RCP posicionar os eletrodos no toacuterax desnudo e seco do paciente Se o DEA for equipado com atenuador de carga utilizar da seguinte formabull No bebecirc (lt 1 ano) se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos (que atenuam a

carga de energia)bull Na crianccedila entre 1 e 8 anos ou lt 25 kg de peso se disponiacutevel usar DEA com sistema eletrodos-

cabos pediaacutetricos (que atenuam a carga de energia)bull Na crianccedila gt 8 anos ou gt 25 kg usar DEA com sistema eletrodos-cabos adulto

IMPORTANTE caso natildeo disponha de sistema eletrodos-cabos pediaacutetricos podem ser utilizadas paacutes de adulto em qualquer idade pediaacutetrica devendo assegurar-se de que as paacutes natildeo se toquem ou se superponham quando posicionadas no toacuterax do paciente se necessaacuterio pode ser colocada uma paacute na parede anterior do toacuterax e a outra no dorso (na regiatildeo interescapular)

bull Interromper as compressotildees toraacutecicas para a anaacutelise do ritmo

bull Seguir as orientaccedilotildees do DEA e aplicar choque se indicado pelo aparelho

bull Reiniciar ciclos de RCP (sempre comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) imediatamente apoacutes

bull A aplicaccedilatildeo do choque oubull Na ausecircncia de pulso apoacutes o aparelho natildeo ter indicado choquebull Se a qualquer momento apoacutes a anaacutelise do ritmo pelo DEA o aparelho natildeo indicar choque deve-se

checar o pulso ebull Se pulso natildeo palpaacutevel reiniciar imediatamente os ciclos de RCP (comeccedilando pelas compressotildees

toraacutecicas)bull Se pulso palpaacutevel mas com frequecircncia le 60 bpm e sinais de perfusatildeo inadequada (apesar de

ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas) e respiraccedilatildeo ausente reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas)

bull Se pulso palpaacutevel (e com frequecircncia gt 60 bpm) e respiraccedilatildeo ausente seguir o Protocolo BPed 6 (Parada Respiratoacuteria)

bull Se pulso palpaacutevel e respiraccedilatildeo presente ou paciente apresentando sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento) interromper as manobras de RCP e instituir Cuidados Poacutes Ressuscitaccedilatildeo (Protocolo BPed 8)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos e ou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed6 ndash Parada respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico

BPed 7

BPed 7 ndash PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Compressotildees toraacutecicas de boa qualidade compreendem

bull Paciente pediaacutetrico posicionado em decuacutebito dorsal horizontal sobre superfiacutecie riacutegida e plana

bull No bebecirc comprimir o esterno com dois dedos posicionados imediatamente abaixo da linha intermamilar deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 4 cm

Fonte PMSP Manual de Prevenccedilatildeo de Acidentes e Primeiros Socorros nas Escolas 2007

bull Na crianccedila realizar compressotildees com uma ou duas matildeos posicionadas na metade inferior do esterno deprimindo pelo menos 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax ou cerca de 5 cm

Fonte AAPAHA Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para Provedores 2003 p 62

Fonte AHA SBV para Profi ssionais de Sauacutede 2006 p 41

bull Permitir o completo retorno do toacuterax apoacutes cada compressatildeo natildeo se apoiar sobre o toacuterax apoacutes cada compressatildeo

bull Minimizar ao maacuteximo as interrupccedilotildees nas compressotildees toraacutecicas (limitar as interrupccedilotildees a menos de 10 segundos)

bull Comprimir na frequecircncia de 100 a 120 compressotildeesminbull Alternar os profi ssionais que aplicam as compressotildees a cada 2 minutos

bull Insufl accedilotildees de boa qualidade compreendembull Insufl accedilatildeo com duraccedilatildeo de 1 segundo com volume sufi ciente apenas para promover a elevaccedilatildeo do

toacuterax ebull Visiacutevel elevaccedilatildeo do toacuterax

bull Utilizar o DEA assim que disponiacutevel mantendo as manobras de reanimaccedilatildeo ateacute a efetiva instalaccedilatildeo e disponibilidade do equipamento

bull Manter os ciclos de RCP ininterruptamente ateacute a chegada do apoio (SAV) ou ateacute chegar agrave unidade de sauacutede conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica ou se o paciente apresentar sinais de circulaccedilatildeo (respiraccedilatildeo espontacircnea tosse eou movimento)

bull NAtildeO HAacute INDICADORES SEGUROS DE RESULTADOS PARA ORIENTAR QUANDO TERMINAR OS ESFORCcedilOS DE REANIMACcedilAtildeO NO PACIENTE PEDIAacuteTRICO

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

BPed 8

BPed 8 ndash Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo em pediatria

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea apoacutes manobras de ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP)

Conduta1 Manter os eletrodos do desfribilador externo automaacutetico (DEA) instalados no toacuterax do paciente

2 Otimizar a ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo com ecircnfase parabull Manter permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees e instalar cacircnula orofariacutengea (Guedel) se necessaacuteriobull Se respiraccedilatildeo espontacircnea oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin o

sufi ciente parabull Manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94 e lt 100 (entre 94 e 99)bull Se saturaccedilatildeo de O2 lt 90 apoacutes receber O2 100 por maacutescara natildeo reinalante considerar suporte

ventilatoacuterio com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio sob orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Se respiraccedilatildeo ausente ou gasping e com pulso considerar

bull Se pulso presente e gt 60 batimentos por minuto (bpm) aplicar uma insufl accedilatildeo efetiva com bolsa-valva-maacutescara e O2 suplementar a 100 a cada 3 a 5 segundos (12 a 20 insufl accedilotildeesmin) e verifi car a presenccedila de pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 6 (Parada respiratoacuteria)

bull Se a qualquer momento pulso presente mas le 60 bpm com sinais de perfusatildeo inadequada apesar de ventilaccedilatildeo e oxigenaccedilatildeo adequadas reiniciar imediatamente as manobras de RCP (comeccedilando pelas compressotildees toraacutecicas) e checar pulso a cada 2 minutos Seguir o Protocolo BPed 7 (PCR e RCP)

3 Avaliar sinais vitais

4 Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

5 Monitorar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e reportar-se ao Protocolo BPed 18

6 Atentar para a recorrecircncia de parada cardiorrespiratoacuteria e a necessidade de reiniciar RCP seguindo as orientaccedilotildees do DEA

7 Preparar para o transporte conforme orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

BPed 9

BPed 9 ndash Algoritmo geral da RCP pediaacutetrica ndash suporte baacutesico

Verifi car a seguranccedila do local

Paciente natildeo responde (irresponsivo)Um dos profi ssionais da equipe permanece com o paciente

Outro profi ssional da equipe comunica imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV e providencia o DEA e os

equipamentos de emergecircncia

RCP (BPed 7) iniciar com compressotildees toraacutecicasO primeiro profi ssional inicia ciclos de 30 compressotildees de boa

qualidade e duas insufl accedilotildees efi cientes com aporte de O2 Quando o segundo profi ssional retornar usar a relaccedilatildeo de 15

compressotildees e duas insufl accedilotildeesAssim que o DEA estiver disponiacutevel com os eletrodos instalados e

ligado interromper as compressotildees e analisar o ritmo

O DEA analisa o ritmoRitmo chocaacutevel

Aplicar um choqueReiniciar imediatamente RCP por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Reiniciar RCP imediatamente por 2 minutos (ateacute aviso do DEA para

verifi caccedilatildeo do ritmo)

Continuar as manobras ateacute que o SAV assuma ou proceder conforme orientaccedilatildeo do meacutedico reguladorSe houver retorno da circulaccedilatildeo espontacircnea (paciente se movimentar) seguir o Protocolo de Cuidados Poacutes-

Ressuscitaccedilatildeo (BPed 8)

Verifi car se natildeo haacute respiraccedilatildeo ou se

apresenta somente gasping e verifi car pulso

(simultaneamente)Eacute possiacutevel sentir

defi nitivamente o pulso em 10 segundos

Monitorar ateacute a chegada do SAV ou proceder conforme orientaccedilatildeo do Meacutedico Regulador

Respiraccedilatildeo normal

com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou gasping com pulso

Sem respiraccedilatildeo ou apenas gasping

sem pulso

Sim ritmo chocaacutevel Natildeo ritmo natildeo chocaacutevel

Fonte Adaptado de AHA Guidelines 2015 Part 11 Pediatric BLS Circulation 2015132(suppl 2)p S522

Parada respiratoacuteria (BPed 6)- Administrar insufl accedilotildees com

dispositivo BVM uma insufl accedilatildeo a cada 3 a 5 segundos (12 a 20

insufl accedilotildeesmin)- Realizar compressotildees

toraacutecicas se o pulso permanecer le 60 bpm com

sinais de perfusatildeo inadequada apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas

- Contatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica solicitando apoio do SAV (caso ainda natildeo o tenha feito) apoacutes 2

minutos- Manter as insufl accedilotildees e

verifi car pulso a cada 2 minutos- Na ausecircncia de pulso iniciar

RCP (ver o quadro ldquoRCPrdquo)

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BPed 6

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 10

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber TODAS as respostas SIM para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se todas as respostas forem ldquoSIMrdquo o RN a termo estaacute com boa vitalidade e natildeo necessita de manobras de reanimaccedilatildeo

CondutaRealizar a avaliaccedilatildeo e a estabilizaccedilatildeo inicial do RN na seguinte sequecircncia1 Clampeamento do cordatildeo umbilical no RN ge 34 semanasbull Posicionar o RN sobre o abdome materno sem tracionar o cordatildeo umbilical ou se isso natildeo for possiacutevel

apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrir o RN com campo esteacuteril inclusive a cabeccedila (exceto a face) independente da posiccedilatildeo em que for colocado

bull Aguardar 1 a 3 minutos para clampear o cordatildeo bull Medir cerca de 10 a 15 cm a partir do abdome do RN e colocar o 1ordm cord clamp medir mais 3 a 4 cm

e colocar o 2ordm cord clampbull Cortar o cordatildeo umbilical com lacircmina de bisturi esteacuteril entre os dois cord clamp

2 Apoacutes o clampeamento do cordatildeo iniciar a assistecircncia ao RNgt34 semanas realizando rapidamente os seguintes cuidados

bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana

bull Posicionar a cabeccedila do RN em leve extensatildeo bull Aspirar boca e nariz (sonda nordm 8 ou 10) somente se tiver secreccedilatildeobull Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidosbull Colocar touca de latilde ou de algodatildeobull Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeobull Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeobull Avaliar inicialmente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) com o estetoscoacutepio no precoacuterdio o tocircnus muscular e a

respiraccedilatildeochorobull Depois observar continuamente a atividade o tocircnus muscular e a respiraccedilatildeochorobull Avaliar a temperatura axilar temperatura ideal entre 365 e 375degCbull Avaliar o Escore de Apgar no primeiro minuto ou agrave chegada da equipe (registrando o tempo

decorrido do nascimento)bull Apoacutes esses cuidados iniciais e estabilizaccedilatildeo do RN apresentaacute-lo para matildee e pai e identificar matildee e RN

com pulseiras envolver o RN em campo esteacuteril secobull Avaliar o Escore de Apgar no quinto minuto ou 4 minutos apoacutes o primeiro Apgarbull Preparar o RN para o transporte

bull Se temperatura axilar normal (entre 365 e 375degC) envolver o RN em campo esteacuteril e manta metaacutelica sobre o campo (sem tocar a pele do RN)

bull Se temperatura axilar lt 365degC envolver o RN em campo esteacuteril colocar sobre esse campo um cobertor e sobre o cobertor a manta metaacutelica

bull Se temperatura axilar gt 375degC envolver o RN somente em campo esteacuteril

12BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO Realizar IMEDIATAMENTE o clampeamento do cordatildeo umbilical do RN de qualquer idade gestacional que natildeo inicia a respiraccedilatildeo ou natildeo apresenta tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos tambeacutem deve ser clampeado imediatamente se ocorrer sangramento vaginal abundante durante o parto ou a presenccedila de noacute verdadeiro de cordatildeo Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

bull O contato pele-a-pele entre matildee e bebecirc ao nascimento favorece o iniacutecio precoce da amamentaccedilatildeo e aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem sucedido nos primeiros meses de vida Por isso sempre que possiacutevel o RN deve ser posicionado sobre o abdome materno ateacute a finalizaccedilatildeo do clampeamento do cordatildeo sempre provendo calor (cobrindo-o) mantendo as vias aeacutereas peacutervias e avaliando continuamente sua vitalidade

bull Eacute importante reavaliar continua e simultaneamente a frequecircncia cardiacuteaca (FC) e a respiraccedilatildeo pois a indicaccedilatildeo de reanimaccedilatildeo depende dessa avaliaccedilatildeo para detecccedilatildeo de alteraccedilotildees da respiraccedilatildeo (irregular ou apneia) eou da FC (lt 100 bpm)

bull Para melhor realizaccedilatildeo do atendimento eacute recomendaacutevel que todos mantenham na viatura um Kit Parto (campos esteacutereis cord clamp touca pulseiras de identificaccedilatildeo lacircmina de bisturi sacos plaacutesticos e manta aluminizada)

22BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10 ndash Assistecircncia ao receacutem-nascido (RN) que nasce bem (natildeo necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 10

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de Apgar

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPara todo receacutem-nascido que imediatamente apoacutes a saiacuteda da cavidade uterina receber pelo menos uma resposta NAtildeO para as seguintes perguntasbull A gestaccedilatildeo foi a termobull O RN estaacute respirando (considerar respiraccedilatildeo regular) ou chorando ao nascerbull O RN apresenta bom tocircnus muscular (tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos)Se pelo menos uma das respostas for ldquoNAtildeOrdquo avaliar se o RN necessita de manobras de reanimaccedilatildeo de acordo com a situaccedilatildeo encontrada

Conduta1 Realizar clampeamento do cordatildeo umbilicalbull EM 30 A 60 SEGUNDOS se o RN for preacute-termo lt 34 semanas e apresentar respiraccedilatildeo regular e

movimentaccedilatildeo ativa e com tocircnus em flexatildeo bull O RN pode ser colocado sobre o abdome materno durante esse periacuteodo sem tracionar o cordatildeo

umbilical tomando o cuidado de envolver a regiatildeo das fontanelas e o corpo em campo esteacuteril para evitar hipotermia se isso natildeo for possiacutevel apoiaacute-lo na cama ou maca sobre campo esteacuteril entre as pernas da matildee cobrindo-o com o campo esteacuteril

bull IMEDIATAMENTE se o RN de qualquer idade gestacional natildeo iniciar a respiraccedilatildeo ou estiver hipotocircnico (natildeo apresentar tocircnus muscular em flexatildeo e movimentos ativos) Nesses casos reportar-se rapidamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

2 Realizar estabilizaccedilatildeo inicial apoacutes o clampeamento do cordatildeo (em ateacute 30 segundos obedecendo agrave sequecircncia abaixo

A Prover calor bull Ainda envolvido em campo esteacuteril retirar o RN do abdome materno ou do espaccedilo entre as pernas da matildee

e colocaacute-lo sobre superfiacutecie plana bull Atenccedilatildeo para envolver todo o corpo e a cabeccedila (em especial a regiatildeo das fontanelas) do RN no campo

esteacuteril exceto a facebull Conduta para o prematuro com idade gestacional menor que 34 semanas

bull sem secaacute-lo introduzir seu corpo exceto a face dentro de um saco plaacutestico transparente (saco de polietileno de 30x50cm) cobrindo tambeacutem o couro cabeludo com triacircngulo plaacutestico (principalmente sobre as fontanelas)

bull por cima colocar touca de latilde ou algodatildeo realizar todas as manobras de reanimaccedilatildeo com o RN envolvido em plaacutestico O saco plaacutestico soacute seraacute retirado no hospital

B Colocar o RN em decuacutebito dorsal com leve extensatildeo do pescoccedilo para manter a permeabilidade das vias aeacutereasATENCcedilAtildeO pode ser necessaacuterio colocar um coxim sob os ombros para facilitar o posicionamento adequado da cabeccedila especialmente no RN preacute-termo

C Somente se tiver secreccedilatildeo aspirar delicadamente as vias aeacutereas com sonda nordm 8 ou 10 com pressatildeo negativa maacutexima de 100 mmHgbull aspirar primeiro a boca e a seguir as narinasbull evitar introduzir a sonda de aspiraccedilatildeo de forma brusca ou na faringe posterior para evitar resposta vagal

e espasmo lariacutengeo com apneia e bradicardiaATENCcedilAtildeO no caso do RN natildeo ser a termo ou natildeo estar com respiraccedilatildeo regular ou apresentar hipotonia se o liacutequido amnioacutetico for meconial eacute prudente durante a realizaccedilatildeo dos passos iniciais aspirar boca e narinas com sonda nordm 10

15BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

D Secar o corpo e a cabeccedila em especial a regiatildeo das fontanelas e desprezar os campos (ou compressas) uacutemidos exceto o RN lt 34 semanas que estaraacute dentro do saco plaacutestico

E Colocar touca de latilde ou algodatildeo

F Envolver em outro campo esteacuteril limpo e seco mantendo abertura frontal suficiente para terminar a avaliaccedilatildeo

G Se necessaacuterio reposicionar a cabeccedila em leve extensatildeo

3 Avaliaccedilatildeo simultacircnea da respiraccedilatildeo e a frequecircncia cardiacuteaca (FC)Atenccedilatildeo Os passos iniciais da estabilizaccedilatildeo atuam como um estiacutemulo sensorial importante para o iniacutecio da respiraccedilatildeobull Se haacute respiraccedilatildeo espontacircnea e regular ou choro e FC gt 100 bpm (verificada inicialmente pela ausculta do

precoacuterdio com estetoscoacutepio contando por 6 segundos e multiplicando por 10) finalizar os cuidados de rotina e observar continuamente a atividade tocircnus muscular e respiraccedilatildeochoro (ver Protocolo BPed 10 ndash Assistecircncia ao RN que nasce bem)

bull Se o RN apresentar apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpm enquanto um profissional da equipe inicia ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP) o outro instala o sensor do oxiacutemetro de pulso Nesses RN eacute preciso iniciar a VPP nos primeiros 60 segundos de vida (Golden minute) e acompanhar a FC e a saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) pelo oxiacutemetro de pulso Nesse caso reportar-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e relatar a situaccedilatildeobull Teacutecnica de Ventilaccedilatildeo com pressatildeo positiva (VPP)

Realizar com bolsa-valva-maacutescara no ritmo de 40 a 60 insuflaccedilotildees por minuto (regra mnemocircnica ldquoapertasoltasoltaapertasolta solta aperta soltasoltardquo)

bull Teacutecnica para instalaccedilatildeo do sensor do oxiacutemetro - Instalar o sensor neonatal no pulso radial direito do RN (localizaccedilatildeo preacute-ductal) cuidando para que o sensor que emite luz fique na posiccedilatildeo diretamente oposta ao que recebe a luz e envolvendo-os com uma faixa ou bandagem elaacutestica - Avaliar a SatO2 de acordo com o tempo de vida conforme quadro a seguir

25BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Valores de SatO2 preacute-ductal desejaacuteveis apoacutes o nascimentobull ateacute 5 minutos de vida 70 - 80bull 5 a 10 minutos de vida 80 - 90bull gt 10 minutos de vida 85 - 95bull a leitura confiaacutevel da SatO2 demora cerca de 1 a 2 minutos apoacutes

o nascimento desde que haja deacutebito cardiacuteaco suficiente com perfusatildeo perifeacuterica

4 Conduta no RN que apresenta apneia respiraccedilatildeo irregular eou FC lt 100 bpmbull Iniciar VPP com balatildeo e maacutescara facial em ar ambiente nos primeiros 60 minutos de vida (Golden minute)

se o RN for prematuro lt 34 semanas iniciar VPP com O2 30 se o blender estiver disponiacutevel ou VPP com O2 a 100 se natildeo houver blender

bull O outro profissional da equipe instala o sensor do oxiacutemetro de pulso enquanto entra em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para relatar a situaccedilatildeo deve controlar FC e a SatO2

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN apresentar FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo espontacircnea e regular suspender o procedimento e reportar-se ao Protocolo BPed 10 (Assistecircncia ao RN que nasce bem)

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

35BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com ar ambiente o RN natildeo melhorar reavaliar e corrigir a teacutecnica da VPP (ajuste da maacutescara permeabilidade de vias aeacutereas pressatildeo inspiratoacuteria) e ventilar por mais 30 segundos

bull Se apoacutes a correccedilatildeo da teacutecnica da VPP em ar ambiente o RN natildeo melhorar (mantiver FC lt100 bpm ou respiraccedilatildeo irregular ou a SatO2 eacute baixa) manter a VPP enquanto o outro profissional da equipe reporta-se agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica para receber orientaccedilotildees nesse momento aumentar em 20 a concentraccedilatildeo de O2 se blender disponiacutevel ou para 100 se natildeo houver blender e apoacutes 30 segundos avaliar a FC a SatO2 e o retorno da respiraccedilatildeo espontacircnea e regular

bull Mais importante para o paciente receacutem-nascido eacute a aplicaccedilatildeo da VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta do que o uso do oxigecircnio suplementar

bull Se apoacutes 30 segundos de VPP com balatildeo e maacutescara com a teacutecnica correta e O2 100 a FC for lt 60 bpm aleacutem da ventilaccedilatildeo iniciar compressotildees toraacutecicas preferencialmente com a teacutecnica dos polegares sobrepostos sobre o terccedilo inferior do esterno (logo abaixo da linha intermamilar) e as matildeos envolvendo o toacuterax do RN sincronizando compressatildeo e ventilaccedilatildeo na proporccedilatildeo de 3 (trecircs) compressotildees para 1 (uma) ventilaccedilatildeo (31) com O2 100 comprimir na profundidade de 13 do diacircmetro anteroposterior do toacuterax permitindo a reexpansatildeo plena do toacuterax apoacutes cada compressatildeo ATENCcedilAtildeO a teacutecnica com os polegares justapostos para realizaccedilatildeo das compressotildees toraacutecicas aumenta a chance de lesotildees dos pulmotildees e do fiacutegado por isso eacute mais segura a teacutecnica com os polegares sobrepostos a qual tambeacutem gera maior pico de pressatildeo

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 e compressotildees toraacutecicas a FC for gt 60 bpm interromper a compressatildeo toraacutecica e manter insuflaccedilotildees (40 a 60 ipm) ateacute que FC gt 100 bpm e respiraccedilatildeo regular controlando a SatO2

bull Se apoacutes 60 segundos de insuflaccedilotildees com O2 100 coordenadas com compressotildees toraacutecicas o RN mantiver FC lt 60 bpm verificar as teacutecnicas da ventilaccedilatildeo e compressatildeo toraacutecica e corrigir se necessaacuterio

bull Se todas as teacutecnicas estiverem corretas e a FC permanecer lt 60 bpm manter as manobras de ressuscitaccedilatildeo com ritmo de 31 e seguir as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte do binocircmio Matildee e RN para a unidade de sauacutede

SINAL 0 1 2

Frequecircncia cardiacuteaca (bpm) ausente lenta (lt 100) maior que 100

Movimentos respiratoacuterios ausentes lentos irregulares bons choro

Tocircnus muscular flaacutecido alguma flexatildeo movimentaccedilatildeo ativa

Irritabilidade reflexa (cateter nasal)

sem resposta careta tosse reflexa espirros choro

Cor azul ou paacutelidocorpo roacuteseo extremidades

azuiscompletamente roacuteseo

Escore de ApgarAvaliar no primeiro e no quinto minuto de vida Se no quinto minuto for menor do que 7 avaliar a cada 5 minutos ateacute o total de 20 minutos

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacuteficas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016 45BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Temperatura ambiente ideal para o nascimento 23 a 26degC inclusive na ambulacircncia Nesse caso manter

portas e janelas fechadas sem corrente de ar e sem ventiladores ou ar condicionado ligadosbull Considerar as definiccedilotildees

bull RN a termo idade gestacional entre 37 e 41 semanasbull RN preacute-termo (prematuro) idade gestacional lt 37 semanasbull RN preacute-termo tardio entre 34 e 36 semanasbull RN poacutes-termo idade gestacional ge 42 semanas

bull ATENCcedilAtildeO em caso de suspeita de descolamento prematuro de placenta placenta preacutevia rotura ou prolapso ou noacute verdadeiro de cordatildeo o clampeamento do cordatildeo deve ser imediato

bull A temperatura axilar dever ser mantida entre 365 e 375degC (normotermia) durante os procedimentos de reanimaccedilatildeo bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Teacutecnica correta de VPP o ajuste correto da maacutescara neonatal agrave face do RN (a maacutescara eacute aplicada

no sentido do queixo para o nariz e deve cobrir a ponta do queixo boca e nariz os dedos indicador e polegar formam a letra ldquoCrdquo exercendo leve pressatildeo e os demais dedos formam a letra ldquoErdquo) com manutenccedilatildeo da permeabilidade das vias aeacutereas (posiccedilatildeo da cabeccedila em leve extensatildeo aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees se necessaacuterio e manutenccedilatildeo da boca do RN aberta) e pressatildeo adequada no balatildeo

bull O balatildeo autoinflaacutevel fornece concentraccedilatildeo de oxigecircnio de 21 (ar ambiente quando natildeo estaacute conectado ao oxigecircnio e ao reservatoacuterio) ou de 90-100 (conectado agrave fonte de oxigecircnio a 5Lminuto e ao reservatoacuterio) Concentraccedilotildees intermediaacuterias de oxigecircnio soacute podem ser administradas se houver o misturador de oxigecircnio e ar comprimido (blender) pronto para uso

bull Cuidado com a pressatildeo (inspiratoacuteria) aplicada no balatildeo durante a VPP ela deve produzir visiacutevel movimento toraacutecico leve e ausculta da entrada de ar sem levar agrave superdistensatildeo sendo individualizada para que o RN alcance e mantenha FC gt100bpm

bull ATENCcedilAtildeO a verificaccedilatildeo contiacutenua da teacutecnica de ventilaccedilatildeo com ecircnfase no ajuste adequado da maacutescara agrave face na permeabilidade das vias aeacutereas e no uso de pressatildeo adequada (natildeo insuficiente nem excessiva) no balatildeo eacute fundamental para o sucesso da reanimaccedilatildeo O indicador mais importante de que a VPP estaacute sendo efetiva eacute o aumento da FC depois o estabelecimento da respiraccedilatildeo espontacircnea

bull Lembrar no RN o procedimento mais importante para corrigir a bradicardia eacute a ventilaccedilatildeo adequadabull Atenccedilatildeo especial agrave extrema fragilidade do receacutem-nascido prematuro o que indica a necessidade de

delicadeza adicional na execuccedilatildeo das manobras

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 11

55BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

BPed 11 - Reanimaccedilatildeo neonatal (receacutem-nascido que necessita de reanimaccedilatildeo)

FLUXOGRAMA DA REANIMACcedilAtildeO NEONATAL ndash SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

MINUTOS DE VIDA

SATO2 PREacute-DUCTAL

Ateacute 5 70 ndash 80

5 - 10 80 ndash 90

gt 10 85 ndash 95

Gestaccedilatildeo a termoRespirando ou chorandoTocircnus muscular em flexatildeo

Prover calorPosicionar cabeccedila

Aspirar vias aeacutereas snSecar

FC lt 100 bpm apneia ou respiraccedilatildeo irregular

VPPMonitorar SatO2

Avaliar FCContatar a Regulaccedilatildeo Meacutedica

Assegurar VPP adequada(adaptaccedilatildeo maacutescaraface ventilaccedilatildeo adequada com

movimento do toacuterax)

Compressatildeo toraacutecica coordenada com VPP (31)Considerar O2 100

Reavaliar frequecircncia cardiacuteaca Seguir orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica

FC lt 100 bpm

FC lt 60 bpm

MANTER NORMOTERMIA

Cuidados de rotina prover calor manter vias aeacutereas peacutervias secar e avaliar vitalidade de maneira contiacutenua

SimNASCIMENTO

60 segundos(golden minute)

Sim

Sim

Sim

Natildeo

Fonte Adaptado de Programa de Reanimaccedilatildeo Neonatal - Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Reconhecimento dos sinais cliacutenicos de choque

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial e a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica e

solicitar apoio do suporte avanccedilado de vidabull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas instalar cacircnula orofariacutengea se indicadobull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio (O2) 100 por maacutescara natildeo reinalante se a saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 bull Considerar suporte ventilatoacuterio (com dispositivo bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio) se orientado pela

Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Avaliar pulsos (amplitude e simetria) tempo de enchimento capilar pele (coloraccedilatildeo e temperatura) pressatildeo

arterial bull Avaliar niacutevel de consciecircncia se escala de Glasgow le 8 informar imediatamente agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Realizar a prevenccedilatildeo da hipotermia manter temperatura adequada da ambulacircncia remover roupas

molhadas e usar manta teacutermica ou cobertor

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Entrevista SAMPLE e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar e se glicemia lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente

agrave Regulaccedilatildeo Meacutedicabull Monitorar sinais vitais oximetria de pulso tempo de enchimento capilar glicemia capilar niacutevel de

consciecircnciabull Realizar exame fiacutesico detalhado

SINAIS CLIacuteNICOS DE CHOQUE (CONSIDERANDO OS PARAcircMETROS PARA CADA IDADE

Frequecircncia respiratoacuteria Aumentada

Esforccedilo respiratoacuterio Presente ou ausente

Frequecircncia cardiacuteaca Aumentada

Pulso perifeacuterico Fraco

Temperatura da pele Fria uacutemida pegajosa

Coloraccedilatildeo da pele Paacutelida moteada (aspecto de maacutermore)

Tempo de enchimento capilar gt 2 segundos

Pressatildeo arterial Normal ou diminuiacuteda

Niacutevel de consciecircncia Alterado irritaacutevel (precoce) diminuiacutedo

12BPed12 ndash Choque

BPed 12

BPed12 ndash Choque

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed12 ndash Choque

BPed12 ndash Choque

BPed 12

3 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed 6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed 7)

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se presenccedila de sinais de choque associado a trauma ver Protocolo BTPed 26

SAMU_basico_BPedindd 26 21062016 071030

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente com difi culdade respiratoacuteria ou alteraccedilatildeo de ritmo eou frequecircncia ventilatoacuteria de iniacutecio suacutebito ou como evoluccedilatildeo de um desconforto respiratoacuterio e de gravidade variaacutevelSinais e sintomas de gravidadebull Alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia (agitaccedilatildeo confusatildeo sonolecircncia inconsciecircncia)bull Cianosebull Uso de musculatura acessoacuteria batimento de asa de nariz retraccedilotildees subcostais eou de fuacutercula esternalbull Difi culdade na fala (frases curtas e monossilaacutebicas)bull Alteraccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca (bradicardia ou taquicardia - gt 140 batimentos por minuto) ebull Saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 90

Conduta 1 Realizar a impressatildeo inicial niacutevel de consciecircncia respiraccedilatildeo e coloraccedilatildeo da pele (Protocolo BPed2)

2 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Manter a permeabilidade da via aeacuterea aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpo estranho (Protocolo BPed4 e BPed5)bull Manter o paciente em decuacutebito elevado em graus variaacuteveis de acordo com a intensidade do desconforto

respiratoacuterio permitindo que assuma uma posiccedilatildeo de conforto bull Avaliar paracircmetros da ventilaccedilatildeo

bull Frequecircncia respiratoacuteria lembrar que frequecircncia menor do que 10 ou maior do que 60 incursotildees por minuto em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente grave

bull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa nariz retraccedilatildeo subcostal subesternal intercostal supraclavicular e supraesternal respiraccedilatildeo em balancim meneios da cabeccedila gemecircncia

bull Expansatildeo e simetria toraacutecicabull Avaliar oximetria de pulso e administrar oxigecircnio suplementar por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 L

min se SatO2 lt 94bull Avaliar o niacutevel de consciecircncia se Escala de Glasgow le 8 informar agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Monitorar o padratildeo respiratoacuterio (frequecircncia amplitude e assimetria) e ruiacutedos respiratoacuteriosbull Monitorar oximetria frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial bull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)

4 Estar atento agrave possibilidade de parada respiratoacuteria (Protocolo BPed6) ou parada cardiorrespiratoacuteria (Protocolo BPed7)

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

12BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed13 ndash Insufi ciecircncia respiratoacuteria aguda

BPed 13

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por 30 segundos e

multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Tentar evitar por meio de medidas apropriadas que um desconforto respiratoacuterio evolua para insufi ciecircncia

respiratoacuteria agudabull Defi niccedilotildees

bull Desconforto respiratoacuterio caracterizado por frequecircncia respiratoacuteria anormal e esforccedilo que podem variar em intensidade Os sinais cliacutenicos satildeo taquipneia esforccedilo respiratoacuterio elevado (batimento de asa de nariz retraccedilotildees) esforccedilo respiratoacuterio inadequado (bradipneia) sons anormais nas vias aeacutereas (estridor gemido) taquicardia pele paacutelida e fria alteraccedilotildees do niacutevel de consciecircncia

bull Insufi ciecircncia respiratoacuteria estado de oxigenaccedilatildeo eou ventilaccedilatildeo inadequada podendo ser o estaacutegio fi nal do desconforto respiratoacuterio Sinais cliacutenicos taquipneia niacutetida (precoce) bradipneiaapneia (tardias) esforccedilo respiratoacuterio elevado reduzido ou ausente taquicardia (precoce) bradicardia (tardia) cianose estuporcoma (tardio)

bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevel

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed 14

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente pediaacutetrico natildeo reativoirresponsivo aos estiacutemulos externos (verbais taacuteteis eou dolorosos)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (BPed2) com ecircnfase para responsividade e padratildeo respiratoacuterio

2 Se o paciente natildeo responde informar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida (SAV) e avaliar a expansibilidade toraacutecica

3 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso central bull Se pulso presente considerar a possibilidade de obstruccedilatildeo de via aeacuterea (Protocolo BPed4 ou BPed5) ou

reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed6) bull Se pulso ausente ou lt 60bpm reportar-se ao Protocolo de Parada Cardiorrespiratoacuteria (PCR) e

ressuscitaccedilatildeo cardiopulmonar (RCP) (BPed7)

4 Se o paciente natildeo responde e respira proceder a Avaliaccedilatildeo Primaacuteria (A B C D E)

5 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase para bull Manter a permeabilidade das vias aacutereas realizando aspiraccedilatildeo se necessaacuteriobull Avaliar o padratildeo respiratoacuteriobull Avaliar oximetria e instalar oxigecircnio sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94bull Manter ventilaccedilatildeo adequada considerar suporte ventilatoacuterio se necessaacuteriobull Avaliar glicemia capilar precocemente e tratar hipoglicemia se presentebull Avaliar tempo de enchimento capilar e coloraccedilatildeo da pelebull Avaliar sinais vitais (Protocolo BPed1)bull Instalar acesso vascular intravenoso (IV) ou intraoacutesseo (IO) e repor volume se indicadobull Avaliar pela Escala de Coma de Glasgow (Protocolo BPed1)bull Avaliar pupilas

6 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase para bull Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos relacionados

com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) complementando com dados de histoacuteria que possam indicar intoxicaccedilatildeo trauma crise convulsiva e maus tratos

bull Realizar exame fiacutesico detalhado com atenccedilatildeo para a presenccedila de abaulamento de fontanela eou de sinais meniacutengeos aleacutem de lesotildees petequiais ou puacuterpuras em pele

bull Sempre buscar por possiacuteveis lesotildees sugestivas de maus tratosbull Monitorar oximetria frequecircncia e ritmo cardiacuteacos sinais vitais glicemia capilar

7 Reconhecer e tratar causas reversiacuteveis conforme protocolos especiacutefi cos

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino

9 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BPed 14

22BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

BPed14 ndash Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Conceitualmente a inconsciecircncia eacute o estado de desconhecimento de si proacuteprio e do ambiente

caracterizado pela ausecircncia de alertaresponsividade apoacutes estiacutemulos externos bull Principais causas de alteraccedilatildeo do estado mental no paciente pediaacutetrico lesatildeo cerebral difusa decorrente

de trauma alteraccedilotildees metaboacutelicas (hipoacutexia hipoglicemia distuacuterbio hidroeletroliacutetico eou do equiliacutebrio aacutecido-base) infecccedilotildees (meningite meningoencefalite infecccedilatildeo sistecircmica) crise convulsiva intoxicaccedilotildees perfusatildeo cerebral defi ciente

bull A presenccedila de ferimentos em laacutebios eou liacutengua ou de liberaccedilatildeo de esfiacutencteres podem sugerir estado poacutes-convulsivo

bull Considerar a possibilidade de intoxicaccedilatildeo na presenccedila de alteraccedilotildees pupilares simeacutetricas bull Obter informaccedilotildees com acompanhantes ou outras testemunhas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Suacutebita perda da consciecircncia acompanhada de contraccedilotildees musculares involuntaacuterias cianose sialorreia

laacutebios e dentes cerradosbull Eventual liberaccedilatildeo esfi ncteriana caracterizada por incontinecircncia fecal e urinaacuteriabull Na fase poacutes-convulsiva sonolecircncia confusatildeo mental agitaccedilatildeo fl acidez muscular e cefaleia sinais de

liberaccedilatildeo esfi ncteriana informaccedilatildeo de pessoa que presenciou o evento

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Aspirar secreccedilotildees se necessaacuterio bull Manter permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio (O2) suplementar sob maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo

de O2 lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3 com ecircnfase parabull Monitorizar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Avaliar glicemia capilar comunicar a Regulaccedilatildeo Meacutedica se glicemia lt 60 mgdL bull Realizar entrevista SAMPLE e sinais vitais bull Proteger o paciente para evitar traumas adicionais principalmente na cabeccedilabull Prevenir hipotermia

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada Solicitar apoio do suporte avanccedilado de vida se persistirem as crises convulsivas

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A crise convulsiva ou epileacuteptica pode ser uma manifestaccedilatildeo de um processo patoloacutegico sistecircmico reversiacutevel

ou de uma disfunccedilatildeo inerente ao sistema nervoso central bull O estado de mal epileacuteptico eacute a ocorrecircncia de crises epileacutepticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou

repetitivas persistindo por 30 minutos ou mais que natildeo permitem a recuperaccedilatildeo da consciecircncia entre os eventos

bull Anotar sempre a frequecircncia a duraccedilatildeo e as caracteriacutesticas da crise quando presenciadas ou obter informaccedilotildees junto aos circundantes eou testemunhas quando a crise natildeo for presenciada pela equipe

bull Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da liacutengua e lesotildees dentaacuterias com consequente hemorragia potencialmente perigosa

11BPed15 ndash Crise Convulsiva

BPed 15

BPed15 ndash Crise convulsiva

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SAMU_basico_BPedindd 32 21062016 071031

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Glicemia capilar gt 200 mgdL associada a um ou mais dos seguintes sinais cliacutenicos fadiga naacuteuseas

vocircmitos haacutelito cetocircnico polidipsia poliuacuteria sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo taquicardia taquipneia dor abdominal (frequente) e alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia

bull Paciente sabidamente diabeacutetico com glicemia gt 600 mgdL com histoacuteria de uso irregular de medicaccedilatildeo eou transgressatildeo de dieta com sintomas menos exuberantes com predomiacutenio de poliuacuteria e polidipsia podendo apresentar alteraccedilatildeo variaacutevel do niacutevel de consciecircncia (confusatildeo a coma)

Conduta 1 Realizar impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividadebull Avaliar o padratildeo respiratoacuterio (taquipneia)bull Avaliar circulaccedilatildeo (sinais cliacutenicos de choque)bull Avaliar sinais vitaisbull Avaliar consciecircncia (progressiva reduccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia)

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) bull Mensurar glicemia capilarbull Monitorar oximetria de pulso e sinais vitaisbull Detectar sinais cliacutenicos de desidrataccedilatildeo

4 Oferecer oxigecircnio (O2) suplementar por maacutescara natildeo reinalante com fl uxo de 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

7 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

11BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed17 ndash Hiperglicemia

BPed 17

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nosSinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em pacientes pediaacutetricos com idade ge 1 mecircs (bebecircs e crianccedilas) com glicemia capilar lt 60 mg

dL Reconhecer para essa faixa etaacuteria sinais e sintomas de hipoglicemia como sudorese ansiedade taquicardia fraqueza cefaleia confusatildeo mental fadiga alteraccedilatildeo de comportamento e sinais de hipoglicemia grave como crises convulsivas e coma

bull Em pacientes no periacuteodo neonatal (lt 1 mecircs) e sintomaacuteticos com glicemia capilar lt 50 mgdL Reconhecer sintomas e sinais de hipoglicemia letargia apatia hipotonia irritabilidade ou tremores refl exo de Moro exagerado choro estridente convulsotildees e mioclonia cianose apneia e irregularidade respiratoacuteria taquipneia hipotermia instabilidade vasomotora succcedilatildeo deacutebil recusa alimentar coma

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade se paciente natildeo responsivo comunicar imediatamente ao meacutedico reguladorbull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Avaliar respiraccedilatildeo e pulsobull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista SAMPLEbull Avaliar oximetria de pulsobull Avaliar glicemia capilar se hipoglicemia comunicar imediatamente ao Meacutedico Regulador

ATENCcedilAtildeO sempre que o paciente estiver inconsciente avaliar glicemia capilar o mais raacutepido possiacutevel

3 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)

11BPed18 ndash Hipoglicemia

BPed 18

BPed18 ndash Hipoglicemia

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SAMU_basico_BPedindd 36 21062016 071032

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoAnafi laxia eacute altamente provaacutevel quando preencher qualquer um dos trecircs criteacuterios a seguir

bull 1ordm criteacuterioDoenccedila de iniacutecio agudo (minutos a horas) com envolvimento de pele eou mucosas (urticaacuteria prurido ou rubor inchaccedilo de laacutebios liacutengua ou uacutevula) e pelo menos mais uma das condiccedilotildees a seguir

bull Acometimento respiratoacuterio (dispneia broncoespasmo estridor hipoxemia) oubull Reduccedilatildeo da pressatildeo arterial (PA) ou sintomas relacionados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope

hipotonia incontinecircncia)bull O primeiro criteacuterio estaacute presente em 80 dos casos

bull 2ordm criteacuterioDois ou mais dos seguintes fatores que ocorrem agudamente (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a um provaacutevel aleacutergenobull Envolvimento de pele eou mucosas bull Comprometimento respiratoacuterio bull Reduccedilatildeo da PA ou sintomas associados agrave disfunccedilatildeo de oacutergatildeos-alvo (siacutencope hipotonia incontinecircncia) bull Sintomas gastrointestinais persistentes (dor abdominal diarreia vocircmitos)

bull 3ordm criteacuterioReduccedilatildeo da PA com iniacutecio agudo (minutos a horas) apoacutes exposiccedilatildeo a aleacutergeno conhecido para o paciente bull Bebecirc e crianccedila pressatildeo sistoacutelica baixa (idade especiacutefi ca ndash ver Protocolo de Paracircmetros Pediaacutetricos

BPed1) ou queda maior que 30 na pressatildeo sistoacutelica basalbull Adolescente pressatildeo sistoacutelica lt 90 mmHg ou queda maior que 30 da pressatildeo basal do paciente

Conduta1 Observar impressatildeo inicial e realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Reconhecer precocemente o quadro identifi cando um dos trecircs criteacuterios de inclusatildeobull Suspender se possiacutevel a exposiccedilatildeo ao provaacutevel agente desencadeante bull Avaliar rapidamente o paciente vias aeacutereas respiraccedilatildeo circulaccedilatildeo estado mental pelemucosas

2 Se anafi laxia for fortemente suspeitada realizar SIMULTAcircNEA E IMEDIATAMENTE os dois passos a seguir

bull Posicionar o paciente colocaacute-lo em decuacutebito dorsal e elevar os membros inferioresbull Se o paciente apresentar dispneia ou vocircmitos colocar em posiccedilatildeo de conforto (com leve inclinaccedilatildeo

da cabeceira) mantendo os membros inferiores elevadosbull Natildeo permitir que o paciente sente ou se levante bruscamente nem colocaacute-lo em posiccedilatildeo vertical

pelo risco de morte suacutebitabull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica passando os dados de forma sistematizada para obtenccedilatildeo

de apoio eou orientaccedilotildees

3 Prosseguir na avaliaccedilatildeo primaacuteria com ecircnfase parabull Garantir a permeabilidade das vias aeacutereasbull Monitorar oximetria de pulso e oferecer oxigecircnio suplementar a 100 10 a 15 Lmin por maacutescara

natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de oxigecircnio (SatO2) lt 94 bull Avaliar sinais vitaisbull Detectar sinais de choquebull Ocorrecircncia de parada respiratoacuteria eou parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

12BPed19 ndash Epistaxe

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Eventos

relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) procurando identifi car o agente alergecircnico e histoacuteria pregressa de alergias

bull Exame fiacutesico detalhado assim que a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente permitirbull Monitorar frequecircncia cardiacuteaca pressatildeo arterial oximetria de pulso condiccedilatildeo respiratoacuteria

bull Atenccedilatildeo para a ocorrecircncia de PCR se ocorrer PCR seguir o Protocolo BPed7

5 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

6 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a Unidade de Sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterial

22BPed19 ndash Anafi laxia

BPed19 ndash Anafi laxia

BPed 19

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce) taquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos Sinais de choque no paciente pediaacutetrico (Protocolo BPed12) taquicardia (sinal precoce)

pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos pulsos perifeacutericos fracos diminuiccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo arterialtaquipneia pele fria paacutelida uacutemida rendilhada tempo de reenchimento capilar gt 2 segundos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de elevaccedilatildeo da temperatura corporal em resposta a uma variedade de estiacutemulosbull Paciente pediaacutetrico apresentando temperatura axilar gt 378 degC temperatura retal ge 383 degC ou

temperatura oral gt 38 degC bull Sinais cliacutenicos de febre extremidades frias tremores eou calafrios alteraccedilatildeo do humor eou do niacutevel de

consciecircncia ocorrecircncia de desidrataccedilatildeo

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea remover excesso de roupas exposiccedilatildeo

corpoacuterea bull Manter o paciente em posiccedilatildeo confortaacutevel

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull verifi car temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal)bull monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilar

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Utilizaccedilatildeo de medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura corpoacuterea

a exposiccedilatildeo corpoacutereab considerar a utilizaccedilatildeo de compressas mornas ou frias nunca geladasc natildeo utilizar compressas com aacutelcool devido ao risco de absorccedilatildeo transcutacircnea

11BPed20 ndash Febre

BPed20 ndash Febre

BPed 20

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SAMU_basico_BPedindd 40 21062016 071032

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BPed21 ndash Vocircmitos

BPed 21

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Evidecircncia de eliminaccedilatildeo de conteuacutedo digestivo pela boca em decorrecircncia de condiccedilotildees patoloacutegicas

agudas ou crocircnicasbull Evidecircncia de comprometimento de outros sistemas (neuroloacutegico gastrointestinal respiratoacuterio

endocrinoloacutegico genitourinaacuterio) eou outros fatores desencadeantes (intoxicaccedilotildees raacutedio e quimioterapia)

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo da

pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Avaliar responsividade respiraccedilatildeo pulsobull Assegurar permeabilidade de vias aeacutereasbull Instituir medidas posturais para proteccedilatildeo de vias aeacutereas

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e

alimentos Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causasbull Monitorar pressatildeo arterial frequecircncia cardiacuteaca oximetria de pulso e glicemia capilarbull Caracterizar aparecircncia do vocircmito (resiacuteduo alimentar bilioso borra de cafeacute fecaloide presenccedila de

sangue) incidecircncia e duraccedilatildeo do quadrobull Detecccedilatildeo de sinais de desidrataccedilatildeo

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

6 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Sinais de desidrataccedilatildeo no paciente pediaacutetrico mucosas secas olhos encovados fontanela deprimida

diminuiccedilatildeo do turgor da pele (turgor pastoso) extremidades frias e pulsos fi nos

BPed21 ndash Vocircmitos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSangramento nasal ativo espontacircneo ou associado agraves seguintes situaccedilotildees bull Histoacuteria de trauma de face bull Introduccedilatildeo de corpo estranho em cavidade nasal bull Uso de medicaccedilotildees anticoagulantes ou histoacuteria de alteraccedilotildees sanguiacuteneas

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2) com ecircnfase parabull Garantir permeabilidade das vias aeacutereasbull Manter cabeceira elevadabull Controlar sangramento por meio de compressatildeo digital por 5 a 10 min bull Aplicar compressa gelada no dorso nasal se disponiacutevel

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Entrevista Sinais vitais alergias medicamentos em uso passado meacutedico liacutequidos e alimentos ambiente

(SAMPLE)

3 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

4 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

5 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Se o paciente for considerado criacutetico o tempo de permanecircncia na cena deve ser o miacutenimo possiacutevelbull Natildeo retardar o transporte na impossibilidade de obtenccedilatildeo de gelobull No caso de sangramento incoerciacutevel com instabilidade hemodinacircmica considerar Protocolo de Choque

(Protocolo BPed12)

11BPed22 ndash Epistaxe

BPed22 ndash Epistaxe

BPed 22

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SAMU_basico_BPedindd 44 21062016 071032

Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Evidecircncia de dor ou dor referida decorrente de trauma ou agravo cliacutenicobull A experiecircncia de dor no paciente pediaacutetrico envolve a interaccedilatildeo de fatores fiacutesicos psicoloacutegicos e

comportamentais aleacutem disso depende do seu grau de desenvolvimento e do ambientebull Caracterizaccedilatildeo da intensidade da dor por meio de aplicaccedilatildeo das seguintes escalas

ESCALA FLACC (Face Legs Activity Cry Consolability) utilizada na faixa etaacuteria de 0 a 6 anos

ESCORE dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

ESCALA NUMEacuteRICA DE DOR utilizada a partir dos 7 anos de idadebull Solicitar ao paciente que caracterize uma nota para qualifi car a intensidade da dor referidabull Escore dor leve = 1 a 3 moderada = 4 a 6 intensa = 7 a 9 insuportaacutevel = 10

Conduta1 Realizar a impressatildeo inicial (Protocolo BPed2) niacutevel de consciecircncia padratildeo respiratoacuterio e coloraccedilatildeo

da pele

2 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed2)

PONTUACcedilAtildeO

Categorias 0 1 2

Face Nenhuma expressatildeo facial ou sorriso

Caretas ou sobrancelhas franzidas de vez em quando

introversatildeo desinteresse

Tremor frequente do queixo mandiacutebulas cerradas

Pernas Normais ou relaxadas Inquietas agitadas tensas Chutando ou esticadas

Atividade Quieto na posiccedilatildeo normal movendo-se facilmente

Contorcendo-se movendo-se para frente e para traacutes

tenso

Curvada riacutegida ou com movimentos bruscos

Choro Sem choro (acordado ou dormindo)

Gemidos ou choramingos queixa ocasional

Choro continuado grito ou soluccedilo queixa com

frequecircncia

Consolabilidade Satisfeito relaxado

Tranquilizado por toques abraccedilos ou conversas ocasionais pode ser

distraiacutedo

Difiacutecil de consolar ou confortar

12BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

BPed23 ndash Manejo da dor

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed23 ndash Manejo da dor

BPed23 ndash Manejo da dor

BPed 23

3 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed3) com ecircnfase parabull Realizar entrevista Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos

Eventos relacionados com o trauma ou doenccedila (SAMPLE)bull Caracterizar a dorbull Obter dados sobre fatores associados agrave dorbull Avaliar a intensidade da dor de acordo com a escala adequada agrave faixa etaacuteriabull Remover o agente causal da dor se possiacutevel

4 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

5 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou para defi niccedilatildeo da unidade de sauacutede de destino

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull A caracterizaccedilatildeo da dor inclui (quando possiacutevel no paciente pediaacutetrico)

a Localizaccedilatildeob Intensidadec Tempo de duraccedilatildeo (iniacutecio)d Periodicidadee Tipologia coacutelica peso choque queimaccedilatildeo etcf Presenccedila de irradiaccedilatildeog Caracteriacutesticas de instalaccedilatildeoh Fatores de melhora e piora

bull Os fatores associados com a dor de interesse na avaliaccedilatildeo satildeo dentre outrosa Febreb Vocircmitos alteraccedilatildeo do ritmo intestinalc Alteraccedilotildees urinaacuterias e ginecoloacutegicas

bull Considerar a abordagem de cada tipo de agravo conforme protocolo especiacutefi co

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada (onde natildeo eacute possiacutevel excluir a possibilidade de trauma)

Conduta1 Garantir a seguranccedila do local (Protocolo PE1)

2 Realizar impressatildeo inicial observaccedilatildeo raacutepida (avaliaccedilatildeo visual e auditiva do paciente nos primeiros segundos de atendimento) considerando

bull Consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais (estridor chiado gemecircncia) ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuterios bull Coloraccedilatildeo anormal da pele palidez cianose ou aspecto de maacutermore

3 Ao avaliar a responsividade executar simultaneamente a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical

4 Se o paciente natildeo respondebull 1ordm profi ssional comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica e solicitar apoio do suporte avanccedilado de

vida (SAV)bull 2ordm profi ssional avaliar o paciente

5 Se o paciente natildeo responde e natildeo respira ou apresenta gasping checar pulso simultaneamente e bull SE PULSO AUSENTE reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)bull SE PULSO PRESENTE MAS QUE PERMANECE COM FREQUEcircNCIA le 60 BATIMENTOS POR MINUTO

(BPM) e com sinais de perfusatildeo insufi ciente apesar da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo adequadas reportar-se ao Protocolo de PCR (BPed 7)

bull SE PULSO PRESENTE E gt 60 BPM reportar-se ao Protocolo de Parada Respiratoacuteria (BPed 6)

6 Se o paciente natildeo responde mas respirabull Solicitar apoio do SAV e em seguida prosseguir com a avaliaccedilatildeo primaacuteria

7 Se o paciente responde realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria

Avaliaccedilatildeo primaacuteria (A B C D E)1 Avaliar a permeabilidade da via aeacuterea e se indicado corrigir situaccedilotildees de risco com as seguintes accedilotildeesbull Manter a permeabilidade das vias aeacutereasbull Inspecionar a cavidade oral e se necessaacuterio aspirar secreccedilotildees e retirar corpos estranhos (Protocolo BPed 31) bull Considerar as manobras manuais de abertura de vias aeacutereas para o trauma (Protocolo BPed 29)bull Considerar a utilizaccedilatildeo de cacircnula orofariacutengea (Guedel) nos pacientes inconscientes conforme

Protocolo BPed 32 bull Assim que possiacutevel colocar o colar cervical e um coxim (2 a 3 cm de espessura) na regiatildeo dorsal das

escaacutepulas ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da cabeccedila (Protocolo BPed 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

2 Ventilaccedilatildeo avaliar a presenccedila de boa respiraccedilatildeo e oxigenaccedilatildeobull Ofertar oxigecircnio suplementar por maacutescara independentemente da oximetria de pulsobull Observar se haacute distensatildeo das veias do pescoccedilobull Frequecircncia respiratoacuteria (taquipneia bradipneia ou apneia) frequecircncia lt 10 ou gt 60 incursotildees por minuto

em qualquer idade pediaacutetrica sugere problema potencialmente gravebull Expor o toacuterax e avaliar ventilaccedilatildeo simetria na expansatildeo toraacutecica presenccedila de sinais de esforccedilo

respiratoacuterio bull Avaliar a presenccedila de lesotildees abertas eou fechadas no toacuteraxbull Avaliar constantemente a oximetria de pulsobull Considerar suporte ventilatoacuterio ventilaccedilatildeo assistida com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) se

orientado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica conforme BPed 30 (ventilar com volume sufi ciente apenas para garantir a elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax monitorizando oximetria de pulso (no trauma manter saturaccedilatildeo de oxigecircnio entre 95 e 99) cuidado para natildeo hiperventilar

bull Na presenccedila de lesotildees abertas no toacuterax realizar curativo de trecircs pontas

3 Circulaccedilatildeobull Controlar sangramentos externos com compressatildeo direta da lesatildeo eou torniquete (conforme indicado no

Protocolo BP 8 ou BP 9)bull Considerar os paracircmetros vitais de acordo com a faixa etaacuteria (BPed 1)bull Avaliar frequecircncia cardiacuteacabull Avaliar o reenchimento capilar (normal ateacute 2 segundos)bull Avaliar caracteriacutesticas da pele (temperatura umidade e coloraccedilatildeo)bull Avaliar pulsos perifeacutericos amplitude e simetriabull Verifi car pressatildeo arterialbull Observar distensatildeo abdominal que pode indicar a presenccedila de sangramento intra-abdominal importante

aleacutem de poder ser causada por distensatildeo gaacutestrica (por degluticcedilatildeo de ar choro ou ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM)

bull Na presenccedila de sinais de choque realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica imediatamente (Protocolo BPed 12)

4 Avaliar o estado neuroloacutegicobull AVDI (alerta verbal dor e irresponsivo)bull Escala de Coma de Glasgow (BPed 1) bull Exame pupilar tamanho fotorreatividade e simetria

5 Expor com prevenccedilatildeo da hipotermiabull Cortar as vestes do paciente sem movimentaccedilatildeo excessivabull Proteger o paciente da hipotermia com auxiacutelio de cobertor ou manta aluminizadabull Utilizar outras medidas para prevenir a hipotermia (ex desligar o ar condicionado da ambulacircncia)bull Procurar por manchas e lesotildees em pele deformidades etcbull Buscar evidecircncias de sinais de maus tratos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 24

BPed 24 ndash Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trau-ma ou em situaccedilatildeo ignorada

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Para determinar a frequecircncia respiratoacuteria no paciente pediaacutetrico deve-se contar por pelo menos 30

segundos e multiplicar por dois para evitar imprecisotildeesbull Sinais de esforccedilo respiratoacuterio batimento de asa de nariz retraccedilotildees no toacuterax (intercostais e outras)

balancim toracoabdominal (toacuterax retrai e abdome expande durante a inspiraccedilatildeo) balanccedilo da cabeccedila ao respirar gemecircncia

bull Lembrar que a ventilaccedilatildeo do paciente pediaacutetrico deve ser realizada com teacutecnica e equipamento adequados agrave idade e peso (BPed 1)

bull Cuidado ao ventilar o paciente pediaacutetrico a ventilaccedilatildeo muito agressiva ou com grandes volumes correntes pode causar hiperinsufl accedilatildeo e barotrauma aleacutem de levar agrave distensatildeo gaacutestrica resultando em regurgitaccedilatildeo aspiraccedilatildeo e impedimento da ventilaccedilatildeo adequada pela limitaccedilatildeo da movimentaccedilatildeo do diafragma

bull Atenccedilatildeo para a teacutecnica adequada de inserccedilatildeo da cacircnula orofariacutengea em pediatria (Protocolo BPed 32)bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quando

bull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas em pele em diferentes estaacutegios de

evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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BPed 6

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

Criteacuterios de inclusatildeoNa abordagem de pacientes com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada apoacutes a realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria e estabilizaccedilatildeo do paciente (Protocolo BPed 24)

Conduta1 Realizar entrevista SAMPLE (com o paciente familiares ou terceiros) bull Nome e idade bull Queixa principal bull Entrevista SAMPLE

S sinais e sintomasA histoacuteria de alergias M medicamentos em uso eou tratamentos em curso horaacuterio da uacuteltima dose P passado meacutedico ndash problemas de sauacutede ou doenccedila preacuteviaL horaacuterio da uacuteltima ingestatildeo de liacutequidos ou alimentosE eventos que levem agrave doenccedila ou lesatildeo atual riscos no local

Obs Em pacientes inconscientes ou impossibilitados de responder buscar informaccedilotildees com circundantes ou familiares

2 Realizar a avaliaccedilatildeo complementarbull Monitorizar oximetria de pulsobull Glicemia capilar se lt 60 mgdL (ou lt 50 mgdL no neonato) informar imediatamente ao meacutedico

regulador

3 Realizar o exame fiacutesico da cabeccedila aos peacutes frente e dorsobull Objetivo especiacutefi co localizar ferimentos sangramentos afundamentos desvios hematomas alteraccedilotildees na

cor da pele ou mucosas assimetrias instabilidades alteraccedilotildees de motricidade e sensibilidadebull Teacutecnicas a serem utilizadas inspeccedilatildeo seguida de palpaccedilatildeo

Cabeccedila (cracircnio e face)bull Inspecionar e palpar o couro cabeludo orelhas ossos da face olhos pupilas (verifi car diacircmetro reaccedilatildeo agrave

luz e simetria pupilar) nariz boca bull Identifi car presenccedila de secreccedilotildees sangue eou liacutequidos em cavidades naturaisbull Identifi car presenccedila de corpos estranhosbull Identifi car contusotildees ferimentos abertos deformidades oacutesseas crepitaccedilotildeesbull Observar alteraccedilotildees na coloraccedilatildeo e temperatura da pele

Pescoccedilobull Avaliar regiatildeo anterior e posterior procurar por contusotildees ferimentos crepitaccedilotildees deformidadesbull Observar em especial se haacute distensatildeo das veiasbull Palpar com muito cuidado a coluna cervical

Toacuteraxbull Inspeccedilatildeo identifi car sinais de esforccedilo respiratoacuterio (batimento de asa de nariz retraccedilatildeo costal balancim

toracoabdominal gemecircncia) movimentos assimeacutetricos contusotildees abrasotildees ferimentos abertos e fechados afundamentos ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo cicatrizes

bull Realizar a palpaccedilatildeo cuidadosa em busca de crepitaccedilotildees subcutacircneas eou oacutesseas

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Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

Abdomebull Inspeccedilatildeo observar contusotildees lesotildees abertas e evisceraccedilatildeo abrasotildees equimoses distensatildeo abdominal

ldquosinal do cinto de seguranccedilardquo bull Palpaccedilatildeo pesquisar dor agrave palpaccedilatildeo e rigidez

Pelvebull Inspeccedilatildeo observar formato da regiatildeo sangramentos contusotildees abrasotildees equimoses laceraccedilotildees fraturas

expostasbull Realizar palpaccedilatildeo das cristas iliacuteacas na busca de dor eou instabilidade realizando compressatildeo

laterolateral e anteroposterior ndash palpar uma uacutenica vezbull Inspecionar a regiatildeo genital na presenccedila de histoacuteria de trauma local eou de sangramentos evidentes na

regiatildeobull Inspecionar nos bebecircs e crianccedilas a regiatildeo sob as fraldasroupas incluindo a regiatildeo gluacutetea em busca de

lesotildees sugestivas de maus tratos

Membrosbull Inspeccedilatildeo observar deformidades desvios ferimentos equimoses hematomas hemorragias lesotildees

cicatriciais coloraccedilatildeo fraturas expostasbull Palpar pulsos distais bilateralmente descrevendo simetria e amplitudebull Avaliar perfusatildeo dos membros (reenchimento capilar)bull Avaliar a forccedila motora (exceto no membro com suspeita de fratura) solicitando que o paciente (se possiacutevel

para a idade)bull Movimente os peacutes eou eleve uma perna de cada vez bull Aperte a matildeo do profi ssional eou eleve um braccedilo de cada vez

bull Realizar a avaliaccedilatildeo sempre comparando um membro com o outro

Dorsobull Inspecionar a presenccedila de deformidades contusotildees hematomas ferimentosbull Palpar caixa toraacutecica posterior e a coluna durante o posicionamento na prancha longa em busca de dor

4 Realizar avaliaccedilotildees seriadas dos sinais vitais reenchimento capilar e niacutevel de consciecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma na busca das lesotildeesbull A avaliaccedilatildeo secundaacuteria eacute importante poreacutem natildeo obrigatoacuteria principalmente nos pacientes criacuteticos ou se

sua realizaccedilatildeo implicar em atraso de transportebull Retomar a avaliaccedilatildeo primaacuteria a qualquer momento se houver deterioraccedilatildeo do quadro cliacutenico do pacientebull No paciente pediaacutetrico estar sempre atento agrave presenccedila de lesotildees e sinais de maus tratos mesmo quando

a histoacuteria natildeo sugerir essa hipoacutetese Procurar por lesotildees em aacutereas natildeo expostas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

BPed 25

BPed 25 ndash Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada

bull Considerar e registrar na Ficha de Atendimento a suspeita de sinais de maus tratos quandobull Os pais demoram muito para chamar ajuda apoacutes o traumabull Existe comportamento esquivo dos pais ou desinteresse dos mesmos quanto ao estado da crianccedilabull As histoacuterias da matildee do pai e da crianccedila eou de outras pessoas satildeo incongruentes bull Houver discrepacircncia entre a histoacuteria e a intensidade das lesotildeesbull Houver lesotildees em cracircnio face (inclusive orais e periorais) genitais ou perianaisbull Na presenccedila de cicatrizes antigas muacuteltiplas ou lesotildees hemorraacutegicas de pele em diferentes

estaacutegios de evoluccedilatildeobull Houver suspeita de fraturas de ossos longos em crianccedilas menores de 3 anos de idadebull Na presenccedila de lesotildees bizarras como queimaduras de cigarro mordidas marcas de cordas ou

cintos especialmente em aacutereas habitualmente natildeo expostasbull Sempre informar a suspeita de maus tratos ao profi ssional da unidade de destino

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 27

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver tosse difi culdade respiratoacuteria ou parada respiratoacuteria decorrente de imersatildeosubmersatildeo em liacutequido

Conduta1 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (BPed 24) com ecircnfase embull Permeabilidade da via aeacuterea aspirar em caso de presenccedila de espuma ou liacutequido em grande quantidade

em cavidade nasal e oralbull Avaliar padratildeo respiratoacuterio taquipneia ou bradipneia desconforto respiratoacuterio (dispneia retraccedilotildees no

toacuterax) respiraccedilatildeo superfi cial apneia bull Avaliar oximetria e administrar O2 100 por maacutescara facial ou se necessaacuterio ventilaccedilatildeo assistida com

bolsa-valva-maacutescara (BVM) em caso de SatO2 lt 94 ou na presenccedila de desconforto respiratoacuteriobull Avaliar a presenccedila de sinais de choquebull Avaliar niacutevel de consciecircncia

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (BPed 25) com ecircnfase embull Monitorar oximetria de pulsobull Exame fiacutesico detalhado em busca de lesotildees traumaacuteticasbull Histoacuteria SAMPLE

3 Tranquilizar o paciente consciente

4 Se o paciente estiver em parada respiratoacuteria atender conforme protocolo especiacutefi co de parada respiratoacuteria em suporte baacutesico de vida (SBV) (BPed 6)

5 Se o paciente estiver em parada cardiorrespiratoacuteria (PCR) atender conforme protocolo de parada cardiorrespiratoacuteria em SBV (BPed 7) lembrando que na viacutetima de submersatildeo as manobras devem seguir o padratildeo A-B-C com prioridade para a abordagem da via aeacuterea (permeabilidade e ventilaccedilatildeo)

6 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

7 Na ausecircncia de trauma associado ou diante da demora do transporte providenciar repouso em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo pelo risco de vocircmitos se indicado

8 Controlar hipotermia retirada das roupas molhadas uso de mantas teacutermicas eou outros dispositivos para aquecimento passivo

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27 ndash Afogamento

BPed 27

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull Atenccedilatildeo para a possibilidade de lesatildeo de coluna cervicalbull ATENCcedilAtildeO todos os pacientes pediaacutetricos viacutetimas de submersatildeo mesmo que assintomaacuteticos devem ser

transportados para o hospital devido agrave possibilidade de aparecimento tardio de sintomas respiratoacuterios bull Os pacientes em PCR devem ser transportados para o hospital pois deveratildeo receber esforccedilos de

ressuscitaccedilatildeo por periacuteodo mais prolongado

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 28

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoNa presenccedila de lesotildees dos tecidos orgacircnicos em decorrecircncia de trauma de origem teacutermica resultante da exposiccedilatildeo ou do contato com chamas liacutequidos ou superfiacutecies quentes

Conduta1 1 Afastar o paciente do agente causador ou o agente do paciente

2 2 Realizar impressatildeo inicial e avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BPed 24) tratando as condiccedilotildees que ameacem a vida

3 3 No politraumatizado grave tratar primeiro o trauma e os efeitos sistecircmicos da queimadura e depois a queimadura

4 4 Manter a permeabilidade da via aeacuterea com especial atenccedilatildeo para o aspecto geral da face do paciente observar presenccedila de sinais que sugiram possiacutevel queimadura de vias aeacutereas (queimaduras em ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz) e condiccedilotildees respiratoacuterias nesses casos entrar em contato imediatamente com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

5 5 Monitorizar a oximetria de pulso

6 6 Administrar oxigecircnio em alto fl uxo

7 7 Estimar a porcentagem de superfiacutecie corpoacuterea queimada (SCQ) utilizando a regra dos nove

Queimadura teacutermica (calor) regra dos nove para estimativa da SCQ

12BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

AacuteREA CORPORAL NO ADULTO NA CRIANCcedilA

Cabeccedila e pescoccedilo 9 18

Membros superiores 9 (cada) 9 (cada)

Membros inferiores 18 (cada) 135 (cada)

Tronco anterior 18 18

Tronco posterior 18 18

Genitais 1 1

TOTAL 100 100

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28 ndash Queimaduras teacutermicas (calor)

BPed 28

8 Expor a aacuterea queimada retirando as roupas que natildeo estejam aderidas

9 Irrigar com soro fi sioloacutegico (SF) em abundacircncia (em temperatura ambiente) objetivando o resfriamento da aacuterea queimada em seguida cobrir com compressas secas esteacutereis e natildeo aderentes

10 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BPed 25) procurando identifi car outras lesotildees ou condiccedilotildees cliacutenicas que natildeo coloquem em risco imediato a vida do paciente

11 Avaliar glicemia capilar e na presenccedila de hipoglicemia comunicar o meacutedico regulador (Protocolo BPed 18)

12 Retirar objetos como aneacuteis brincos pulseiras reloacutegio carteira cinto desde que natildeo estejam aderidos agrave pele

13 Prevenir a hipotermia preferencialmente com manta metaacutelica

14 Realizar a mobilizaccedilatildeo cuidadosa e considerar a necessidade de imobilizaccedilatildeo adequada da coluna cervical do tronco e dos membros em prancha longa com alinhamento anatocircmico sem atraso para o transporte

15 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

16 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos adicionais eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Atentar para o direito da crianccedila de ter um acompanhante (responsaacutevel legal ou outro)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas como outras lesotildees

traumaacuteticas queimaduras de vias aeacutereas inalaccedilatildeo de fumaccedila e resiacuteduos toacutexicosbull Natildeo romper ou perfurar bolhas no atendimento preacute-hospitalar (APH)bull O uso de aacutegua gelada ou gelo eacute contraindicado para o resfriamento da queimadurabull CUIDADO o resfriamento de queimaduras extensas pode provocar hipotermia especialmente no

paciente pediaacutetricobull Na presenccedila de queimaduras que envolvam toda a circunferecircncia do pescoccedilo do toacuterax ou dos membros

informar imediatamente o meacutedico reguladorbull ATENCcedilAtildeO para a possibilidade de MAUS-TRATOS Sempre remover o paciente para um hospital

quando houver essa possibilidade mesmo que a queimadura seja de primeiro grau e em pequena superfiacutecie corpoacuterea Anotar detalhadamente na fi cha de atendimento (registrar inclusive que haacute suspeita de maus-tratos) e informar essa suspeita ao meacutedico que receber o caso no hospital Deixar coacutepia da fi cha de atendimento (com o registro dessa situaccedilatildeo) no hospital que deveraacute desencadear o processo de notifi caccedilatildeo compulsoacuteria do caso

bull Lesotildees que indicam maus-tratos queimaduras com pontas de cigarro marcas de ferro de passar roupas ou contato com outras superfiacutecies quentes queimaduras com liacutequido escaldante por imersatildeo (limites bem defi nidos nas extremidades e naacutedegas) lesotildees envolvendo periacuteneo ou quando as informaccedilotildees da histoacuteria satildeo confl itantes com os achados cliacutenicos

bull Lembrar que maus-tratos seratildeo informados pelos familiares ou cuidadores como ldquoacidentesrdquo O grau de suspeiccedilatildeo de quem presta atendimento pode salvar a vida de uma crianccedila A notifi caccedilatildeo eacute compulsoacuteria

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 29

IndicaccedilatildeoPaciente inconsciente em decorrecircncia de agravo cliacutenico ou traumaacutetico com possiacutevel obstruccedilatildeo da via aeacuterea pela fl acidez da liacutengua

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio

Procedimentos1 Utilizar EPI

2 Realizar a manobra conforme indicadobull Agravos cliacutenicos manobra de inclinaccedilatildeo da cabeccedila com elevaccedilatildeo do mento bull Agravos traumaacuteticos manobra de traccedilatildeo da mandiacutebula no trauma e suas variaccedilotildees

12BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

MANOBRA DE INCLINACcedilAtildeO DA CABECcedilA COM ELEVACcedilAtildeO DO MENTO

Indicada para pacientes com agravos cliacutenicos em que natildeo haacute suspeita de lesatildeo raquimedular ou histoacuteria de trauma

Teacutecnica bull Posicionar uma das matildeos sobre a testa e os dedos indicador

e meacutedio da outra matildeo na regiatildeo submentoniana do paciente

bull Realizar movimento de elevaccedilatildeo do mento do pacientebull Simultaneamente efetuar uma leve extensatildeo do pescoccedilo

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW

THRUST)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Manter a boca do paciente abertabull Posicionar-se agrave cabeceira do pacientebull Realizar o controle manual da coluna cervical para

alinhamento e estabilizaccedilatildeo em posiccedilatildeo neutra colocando as matildeos espalmadas uma de cada lado da face do paciente Os dedos indicadores do profi ssional devem inicialmente apontar em direccedilatildeo aos peacutes

bull Posicionar os dedos polegares proacuteximos ao mento e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Simultaneamente enquanto manteacutem o alinhamento com as matildeos aplicar forccedila simeacutetrica para elevar a mandiacutebula anteriormente (para frente) enquanto promove a abertura da boca

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 922

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016 22BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29 - Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Manobras manuais de abertura

BPed 29

MANOBRA DE TRACcedilAtildeO DA MANDIacuteBULA NO TRAUMA (JAW THRUST) ndash ALTERNATIVA

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Posicionar-se ao lado do paciente olhando de frente na direccedilatildeo

da sua cabeccedilabull Manter a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila e do pescoccedilo em posiccedilatildeo

neutra a partir da colocaccedilatildeo das matildeos uma de cada lado da face do paciente

bull Os dedos devem inicialmente apontar para a parte de cima da cabeccedila

bull Posicionar os dedos polegares na face e os demais ao redor do acircngulo da mandiacutebula do paciente

bull Com os dedos posicionados aplicar pressatildeo simeacutetrica na mandiacutebula para movecirc-la anteriormente (para frente) e levemente para baixo (em direccedilatildeo aos peacutes do paciente)

MANOBRA DE ELEVACcedilAtildeO DO MENTO NO TRAUMA (CHIN LIFT)

Indicada para pacientes com agravos traumaacuteticos em que haacute suspeita de lesatildeo raquimedular

Teacutecnicabull Satildeo necessaacuterios dois profi ssionais (ideal)bull O primeiro profi ssional se posiciona agrave cabeceira do paciente e

executa o alinhamento manual da cabeccedila em posiccedilatildeo neutra estabilizando a coluna

bull O segundo profi ssional se posiciona ao lado do paciente olhando para sua cabeccedila e com a matildeo mais proacutexima dos peacutes do paciente pinccedila a arcada dentaacuteria inferior entre o polegar e os dois primeiros dedos colocados abaixo do queixo do paciente

bull Com os dedos posicionados o profi ssional traciona o queixo anteriormente e levemente para baixo elevando a mandiacutebula enquanto abre a boca do paciente

Observaccedilotildees

bull Retirar manualmente com espaacutetulas ou pinccedilas de Magill quaisquer corpos estranhos que possam ser observados na cavidade bucal

bull Aspirar secreccedilotildees preferencialmente com sonda de aspiraccedilatildeo de ponta riacutegida

Fonte PHTLS Traduccedilatildeo da 7ordf ediccedilatildeo 2012 p158

Fonte Bledsoe BE Porter RS Shade BR Brady Paramedic Emergency Care 3rd edition Prentice Hall 1997 p 942

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico que natildeo respira ou que respira de forma inadequada apesar de ter via aeacuterea patente ndash apresenta frequecircncia respiratoacuteria anormal sons respiratoacuterios inadequados eou hipoxemia apesar de receber oxigecircnio (O2) suplementar ndash e que portanto tem indicaccedilatildeo de ventilaccedilatildeo assistida

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Fonte de oxigecircniobull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Oxiacutemetro de pulsobull Ter disponiacuteveis os seguintes equipamentos em diferentes tamanhos adequados para a idade e peso do

paciente pediaacutetrico (ver Protocolo BPed 1)bull Dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM) com reservatoacuterio maacutescara adequada acoplada agrave bolsa

autoinsufl aacutevelbull Cateter de aspiraccedilatildeo

bull Coxim para alinhar a via aeacuterea

Procedimento1 Usar EPI luvas maacutescara oacuteculos de proteccedilatildeo

2 Escolher a maacutescara facial adequada e acoplaacute-la agrave bolsa autoinsufl aacutevel A maacutescara facial deve

bull Cobrir da ponte nasal ateacute a fenda do queixo recobrindo o nariz e a boca sem comprimir os olhos (Figura 1)

bull Ter a borda macia que se molde facilmente e crie uma vedaccedilatildeo fi rme contra a face para impedir o escape de ar

bull Idealmente ser transparente para permitir a visualizaccedilatildeo da coloraccedilatildeo dos laacutebios do paciente da condensaccedilatildeo da maacutescara (que indica exalaccedilatildeo do ar) e de eventual regurgitaccedilatildeo

3 Escolher a bolsa autoinsufl aacutevel (que apresenta uma vaacutelvula de entrada e uma vaacutelvula de saiacuteda sem reinalaccedilatildeo)

bull Para neonatos bebecircs e crianccedilas pequenas bolsa com volume de pelo menos 450 a 500 mL maacuteximo de 750 mL

bull Crianccedilas maiores e adolescentes talvez seja necessaacuterio usar bolsa de adulto (1000 mL) para obter a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Testar o dispositivo antes do usobull Verifi car a presenccedila de vazamentos ocluir a vaacutelvula de saiacuteda do paciente com a matildeo e comprimir a bolsabull Verifi car se as vaacutelvulas de controle do fl uxo de gaacutes estatildeo funcionando adequadamentebull Verifi car se a tubulaccedilatildeo de O2 estaacute fi rmemente conectada ao dispositivo e agrave fonte de O2bull Escutar se haacute som do O2 fl uindo para a bolsa

5 Conectar um reservatoacuterio de O2 agrave vaacutelvula de entrada para poder transferir alta concentraccedilatildeo de O2 (60 a 95) Manter fl uxo de O2 de 10 a 15 Lmin para o reservatoacuterio conectado agrave bolsa pediaacutetrica e de pelo menos 15 Lmin para reservatoacuterio conectado agrave bolsa de adulto

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 61

Figura 1 Tamanho correto da maacutescara facial aacuterea da face para aplicaccedilatildeo da maacutescara

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

1 Certifi car-se de que o aspirador estaacute funcionante caso seja necessaacuterio utilizaacute-lo

2 Posicionar o paciente para manter a via aeacuterea aberta e otimizar a ventilaccedilatildeo bull Colocar na posiccedilatildeo ldquoolfativardquo sem hiperextensatildeo do pescoccedilo que eacute a melhor para bebecircs e crianccedilas de 1

a 3 anos Para obter essa posiccedilatildeo pode ser necessaacuteriobull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob os ombros nos bebecircs e crianccedilas ateacute 2 anos (Figura 2)bull Colocar coxim (de 2 a 3 cm de espessura) sob a cabeccedilaoccipiacutecio da crianccedila gt 2 anos (Figura 2)bull Observar que o posicionamento correto coloca a abertura do canal auditivo externo em posiccedilatildeo

anterior ao ombrobull Ter cuidado ao manipular se houver suspeita de trauma na coluna cervical nesse caso manter

posiccedilatildeo neutra sem extensatildeo do pescoccedilo

3 Executar a ventilaccedilatildeobull Adaptar a maacutescara agrave face do paciente utilizando a

teacutecnica do ldquoE-Crdquobull O polegar e o dedo indicador formam um ldquoCrdquo sobre

a maacutescara para vedaacute-la fi rmemente sobre a facebull Enquanto isso os outros dedos da mesma matildeo

formam um ldquoErdquo e satildeo posicionados ao longo da mandiacutebula para elevaacute-la para frente puxando a face em direccedilatildeo agrave maacutescara (Figura 3) tendo o cuidado de natildeo pressionar tecidos moles do pescoccedilo

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs 2012 p 64

A D

B E

C

Figura 2 Posicionamento correto do paciente para a ventilaccedilatildeo

Figura 3 Teacutecnica do ldquoE-Crdquo para aplicaccedilatildeo da maacutescara facial com uma matildeo

Posicionamento da crianccedila gt 2 anosA em superfiacutecie plana os eixos oral (O) fariacutengeo (P) e traqueal (T) passam por 3 planos divergentesB o coxim sob o occipiacutecio alinha os eixos fariacutengeo e traquealC a extensatildeo da articulaccedilatildeo atlanto-occipital (posiccedilatildeo olfativa) alinha os trecircs eixos Essa posiccedilatildeo natildeo deve ser realizada na suspeita de trauma de coluna cervical

No bebecircD posiccedilatildeo incorreta com fl exatildeo do pescoccediloE posiccedilatildeo correta com coxim sob os ombros

Observaccedilatildeo o posicionamento correto coloca o canal auditivo externo em posiccedilatildeo anterior ao ombro

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 93

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

BPed 30

BPed 30 ndash Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por um profi ssional (Figura 4)bull Abrir a via aeacutereabull Manter a maacutescara vedada contra a face do

paciente com uma das matildeos utilizando a teacutecnica do ldquoE-Crdquo

bull Se possiacutevel manter a boca aberta sob a maacutescarabull Comprimir a bolsainsufl ador com a outra matildeo

bull Teacutecnica de ventilaccedilatildeo realizada por dois profi ssionais (Figura 5)bull Um dos profi ssionais deve utilizar as duas matildeos

para abrir a via aeacuterea e vedar a maacutescara contra a face do paciente

bull O outro profi ssional deve comprimir a bolsainsufl ador

bull Ambos devem observar a elevaccedilatildeo do toacuterax

4 Atentar para o fornecimento de ventilaccedilatildeo efi cazbull Evitar ventilaccedilatildeo excessiva usar apenas a forccedila e o volume corrente necessaacuterios para simplesmente

promover a elevaccedilatildeo do toacuteraxbull Administrar cada ventilaccedilatildeo por cerca de 1 segundobull Avaliar a efi caacutecia da oxigenaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo monitorando frequentemente os seguintes paracircmetros

bull Elevaccedilatildeo visiacutevel do toacuterax a cada ventilaccedilatildeobull Saturaccedilatildeo de O2bull Frequecircncia cardiacuteacabull Pressatildeo arterialbull Sinais de melhora ou deterioraccedilatildeo (aparecircncia cor agitaccedilatildeo)

bull Titular a administraccedilatildeo de O2 para manter saturaccedilatildeo de O2 entre 94 e 99

Observaccedilatildeo

bull A ventilaccedilatildeo excessiva eacute nociva porquebull Aumenta a pressatildeo intratoraacutecica e impede o retorno venoso diminuindo o deacutebito cardiacuteaco a perfusatildeo

coronaacuteria e o fl uxo sanguiacuteneo cerebralbull Causa retenccedilatildeo de gaacutes e barotrauma em pacientes com obstruccedilatildeo em vias aeacutereas pequenasbull Aumenta o risco de regurgitaccedilatildeo e aspiraccedilatildeo em pacientes sem via aeacuterea avanccedilada instaladabull Promove distensatildeo gaacutestrica que pode comprometer a ventilaccedilatildeo

Figura 4 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com um profi ssional

Figura 5 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo BVM com dois profi ssionais

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 53

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 94

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

IndicaccedilatildeoPaciente incapaz de eliminar de maneira efi ciente o acuacutemulo de secreccedilotildees em vias aeacutereas superiores

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Dois pacotes de gazes esteacutereisbull Luvas de procedimentos ou esteacutereisbull Soluccedilatildeo salina 09 ndash ampola de 10 mLbull Fonte de vaacutecuo ou aspirador portaacutetilbull Sonda de aspiraccedilatildeo de tamanho apropriado agrave idadepeso do paciente (BPed 1) ou cacircnula de ponta riacutegida

para uso no caso de suspeita de trauma se disponiacutevelbull Mangueira intermediaacuteria do aspirador para conectar a sonda ao aspiradorbull Oxiacutemetro de pulso

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Comunicar o paciente sobre o procedimento necessaacuterio

3 Abrir o pacote da sonda de aspiraccedilatildeo e conectaacute-la ao intermediaacuterio do aspirador (laacutetex) mantendo-a dentro do invoacutelucro

4 Calccedilar as luvas de procedimentos ou esteacutereis de acordo com o tipo de procedimento

5 Retirar a sonda do pacote

6 Segurar a extremidade da sonda com uma gaze

7 Ligar o aspirador

8 Pinccedilar manualmente a mangueira que conecta a sonda ao aspirador (laacutetex) se for usada sonda sem vaacutelvula de succcedilatildeo ou acionar a vaacutelvula de succcedilatildeo (se disponiacutevel)

9 Considerar a teacutecnica de introduccedilatildeo da sonda de acordo com o tipo de agravo do paciente (ver abaixo)

Aspiraccedilatildeo oral e nasotraquealAgravos cliacutenicosbull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade nasotraqueal com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada

liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando lentamente em movimentos circulares bull Introduzir a sonda fl exiacutevel na cavidade oral com o laacutetex pinccedilado manualmente e quando posicionada liberar o

fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimentos circularesAgravos traumaacuteticosbull Introduzir a sonda de ponta riacutegida (se disponiacutevel) posicionando-a lateralmente na cavidade oral e com o laacutetex

pinccedilado manualmente liberar o fl uxo para aspiraccedilatildeo retirando-a lentamente em movimento uacutenico bull Natildeo realizar movimentos circulares na retiradaATENCcedilAtildeO quando indicado aspirar primeiro a cavidade oral e depois a nasofaringe com o objetivo de diminuir contaminaccedilotildees IMPORTANTE em casos de trauma de cracircnio realizar somente a aspiraccedilatildeo oral

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - aspiraccedilatildeo

BPed 31

Aspiraccedilatildeo de cacircnula de traqueostomiaDiante de um paciente traqueostomizado que provavelmente necessita de aspiraccedilatildeo da cacircnula de traqueostomia a equipe deveraacute entrar em contato com o meacutedico regulador para receber orientaccedilotildees

10 Monitorizar frequecircncia cardiacuteaca e oximetria de pulso durante o procedimento de aspiraccedilatildeo

11 Interromper a aspiraccedilatildeo e oxigenar imediatamente caso ocorra bradicardia ou queda brusca da saturaccedilatildeo de oxigecircnio ou ainda se observar piora na aparecircncia cliacutenica do paciente

12 Desprezar a sonda de aspiraccedilatildeo descartaacutevel (ou encaminhar para o reprocessamento se tiver ponta riacutegida metaacutelica)

13 Retirar as luvas

14 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento incluindo aspecto e quantidade de secreccedilotildees e resposta do paciente

Observaccedilotildees

bull Para determinar a profundidade de inserccedilatildeo da sonda por via nasotraqueal mensurar o cateter do loacutebulo da orelha ateacute a comissura labial do paciente

bull Observar durante todo o procedimento a ocorrecircncia de naacuteusea e vocircmitobull Realizar o procedimento quantas vezes for necessaacuteriobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Considerar a posiccedilatildeo semi-fowler ou fowler para a aspiraccedilatildeo (contraindicada nos casos de trauma)bull Especialmente os pacientes com rebaixamento do niacutevel de consciecircncia e com grande quantidade de sangue

ou vocircmitos na cavidade oral podem ser colocados em decuacutebito lateral mantendo-se a estabilizaccedilatildeo da coluna cervical em caso de trauma para que a forccedila da gravidade auxilie na limpeza da via aeacuterea enquanto o material eacute preparado e nos primeiros momentos da aspiraccedilatildeo

bull ATENCcedilAtildeO nos casos de trauma de cracircnio especialmente se houver sangramento por nariz boca eou orelha estaacute CONTRAINDICADA a aspiraccedilatildeo nasofariacutengea

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

Indicaccedilotildeesbull Paciente inconsciente sem refl exo de vocircmito ou tosse incapaz de manter a via aeacuterea permeaacutevel

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Cacircnulas orofariacutengeas (COF) de tamanhos variados

Teacutecnica para avaliar o tamanho adequado da COFbull Posicionar a COF proacutexima agrave face do pacientebull Nos bebecircs e crianccedilas realizar a medida da distacircncia entre a comissura labial e o acircngulo da mandiacutebula

do mesmo lado (ver fi gura abaixo)bull Aproximar a saliecircncia circular da COF da comissura labial (canto da boca) e direcionar a ponta da COF

para o acircngulo da mandiacutebula do mesmo ladobull Eacute ideal o tamanho que alcanccedilar tais extremidades

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Selecionar o tamanho adequado da COF conforme teacutecnica apresentada acima

3 Remover secreccedilotildees ou sangue da boca e faringe por meio da aspiraccedilatildeo

4 Inserir a COF conforme teacutecnica no paciente pediaacutetrico INSERIR A COF COM A CONCAVIDADE VOLTADAPARA BAIXO ateacute atingir a parede posterior da faringe e fi car acomodada Idealmente a cacircnula deve serinserida enquanto uma espaacutetula (abaixador de liacutengua) manteacutem a liacutengua no assoalho da boca

IMPORTANTE bull Cuidado para natildeo deslocar a liacutengua para traacutes durante o procedimento causando obstruccedilatildeo de vias

aeacutereas bull NAtildeO DEVE SER REALIZADA ROTACcedilAtildeO DE 180 GRAUS para evitar lesotildees de tecidos moles da

orofaringe e sangramento

5 Registrar o procedimento na fi cha de atendimento

Fonte Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria (PALS) Manual para Provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs 2003 p 90

A B

C D

Seleccedilatildeo do tamanho adequado da COF

bull A com saliecircncia circular na comissura labial aponta da COF deve terminar exatamente no acircnguloda mandiacutebula

bull B se a COF for muito comprida a ponta selocalizaraacute posteriormente ao acircngulo da mandiacutebula

bull C e obstruiraacute a abertura gloacutetica empurrando aepiglote para baixo

bull D se a COF for muito pequena a ponta selocalizaraacute bem acima do acircngulo da mandiacutebula eaumentaraacute a obstruccedilatildeo da via aeacuterea empurrando aliacutengua em direccedilatildeo agrave hipofaringe

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 22BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

BPed 32

BPed 32 ndash Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - cacircnula orofariacutengea - Guedel

Observaccedilotildees

bull Equiacutevocos na indicaccedilatildeo mediccedilatildeo e posicionamento podem ativar o refl exo de tosse causar obstruccedilatildeo dasvias aeacutereas ou gerar laringoespasmo e vocircmitos

bull Se ocorrer refl exo de tosse ou vocircmito suspender o procedimentobull Observar possiacutevel resposta vagal como espasmo lariacutengeo apneia e bradicardiabull Avaliar a resposta do paciente ao procedimento dentre outras formas por meio da oximetriabull ATENCcedilAtildeO a cacircnula orofariacutengea deve ser colocada com a curvatura voltada para baixo ao contraacuterio do

adulto em que se faz a introduccedilatildeo com a curvatura para cima seguida de rotaccedilatildeo de 180deg A rotaccedilatildeo eacutedesaconselhada na crianccedila pois pode provocar lesotildees e sangramento importante na orofaringe

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

BPed 33

Indicaccedilatildeo Paciente com suspeita de trauma e indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna cervical

Material e equipamentosbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colar cervical de tamanho apropriado

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 realiza a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila com a duas matildeos e com a ajuda de uma leve

tensatildeo no sentido axial realiza o alinhamento em posiccedilatildeo neutra

ATENCcedilAtildeO O alinhamento deve ser evitado ou interrompido se houver resistecircncia ou dor ao movimento piora da condiccedilatildeo ventilatoacuteria ou ocorrecircncia de espasmos musculares do pescoccedilo e parestesia

bull O profi ssional 2 realiza a avaliaccedilatildeo do pescoccedilo e da regiatildeo mentoniana para raacutepida detecccedilatildeo de lesotildees que necessitem de abordagem antes da instalaccedilatildeo do colar ou que impeccedilam sua instalaccedilatildeo Devem ser avaliados rapidamente face pescoccedilo regiatildeo da traqueia condiccedilotildees de jugulares claviacuteculas coluna cervical e pulso carotiacutedeo

bull Em seguida o profi ssional 2 utiliza os dedos para medir o pescoccedilo do paciente (distacircncia entre a mandiacutebula e o ombro)

bull Usando essa medida aproximada o profi ssional 2 seleciona o tamanho adequado do colar pediaacutetrico bull Enquanto a estabilizaccedilatildeo e o alinhamento da cabeccedila satildeo mantidos o profi ssional 2 instala o colarbull Pode haver variaccedilatildeo da teacutecnica de instalaccedilatildeo dependendo da posiccedilatildeo do paciente

bull paciente em decuacutebito dorsal horizontal (DDH) a colocaccedilatildeo se inicia com a passagem do colar por traacutes entre o pescoccedilo e a superfiacutecie complementada pelo ajuste do apoio mentoniano agrave frente sob o mento

bull paciente sentado ou em peacute a instalaccedilatildeo do colar se inicia pela adequaccedilatildeo do apoio mentoniano do colar sob o mento complementada com a passagem por traacutes do pescoccedilo

bull O ajuste do colar eacute complementado pela checagem do posicionamento corretobull do apoio mentoniano do colar sob a mandiacutebula de um acircngulo ao outrobull do apoio esternal do colar sobre a regiatildeo do esterno no toacuterax do paciente ebull dos apoios laterais do colar sobre as claviacuteculas e o trapeacutezio

bull Apoacutes a colocaccedilatildeo do colar cervical a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e do pescoccedilo deve ser mantida ateacute que o paciente seja colocado na prancha e seja instalado o imobilizador lateral da cabeccedila

bull Deve-se colocar um coxim baixo (2 a 3 cm de espessura) feito com lenccedilol entre o paciente e a prancha que vaacute desde o ombro ateacute o quadril para manter a posiccedilatildeo neutra da coluna cervical na crianccedila lt 8 anos

bull Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

12BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull A instalaccedilatildeo do colar natildeo eacute prioridade maacutexima no atendimento ao politraumatizado enquanto a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila puder ser realizada de forma efi ciente por um profi ssional No entanto esse dispositivo eacute importante para a imobilizaccedilatildeo pois limita os movimentos da coluna cervical e ajuda a sustentar o pescoccedilo protegendo a coluna de compressatildeo

bull O paciente que apresenta comprometimento das vias aeacutereas ou da respiraccedilatildeo deve receber as intervenccedilotildees de correccedilatildeo desses problemas antes da instalaccedilatildeo do colar cervical enquanto um profi ssional executa a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila Assim que for possiacutevel o colar deveraacute ser instalado

bull No paciente consciente com boa respiraccedilatildeo e no paciente inconsciente sem comprometimento das vias aeacutereas o colar cervical pode ser aplicado concomitantemente ao controle manual da coluna

bull Eacute contraindicado o uso do colar cervicalbull em situaccedilotildees em que o alinhamento natildeo possa ser obtido Nesses casos o posicionamento da cabeccedila

deve ser mantido com controle manual e outras estrateacutegias de imobilizaccedilatildeo para evitar movimentaccedilatildeobull na presenccedila de objeto encravado no pescoccedilo ou nessa regiatildeo Nesses casos o objeto deve ser

fi xado e o controle manual mantido em associaccedilatildeo a outras estrateacutegias de fi xaccedilatildeo para evitar a movimentaccedilatildeo da cabeccedila

bull Poderaacute natildeo haver um tamanho de colar cervical adequado para bebecircs e crianccedilas pequenas Nesses casos poderaacute ser improvisado um colar com material semirriacutegido como tira de papelatildeo envolto em faixas ou malhas ortopeacutedicas para acolchoamento ou ainda com rolos de tecidos (como lenccediloacuteis pequenos ou toalhas)

22BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33 - Colocaccedilatildeo do colar cervical

BPed 33

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 34

Indicaccedilotildees bull Toda situaccedil atildeo em que o mecanismo de trauma sugere transferecirc ncia signifi cativa de energia cineacute tica para o

corpo da crianccedila com ou sem evidecircncia de fraturasbull Mecanismo de trauma sugestivo de lesatildeo da medula espinhal trauma multissistecircmico trauma penetrante na

cabeccedila no pescoccedilo ou no tronco lesotildees por submersatildeo ou mergulho queda de altura lesatildeo de raacutepida aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo

bull Perda de mobilidade ou sensibilidade suacute bita apoacute s acidentebull Detecccedilatildeo de deformidade do pescoccedil o da coluna vertebral ou de extremidadesbull Alteraccedil atilde o do estado de consciecirc ncia apoacute s acidentebull No contexto de trauma fechado presenccedila de qualquer lesatilde o que coloque em risco a vida

Princiacutepios da imobilizaccedilatildeo pediaacutetricabull Em pediatria satildeo os mesmos princiacutepios utilizados nos adultos embora os dispositivos e as teacute cnicas devam

ser adequados agrave faixa etaacute ria da crianccedil a com atenccedil atilde o especial agraves especifi cidades anatocircmica fi sioloacute gica e psicoloacute gica desses pacientes

bull A imobilizaccedilatildeo da coluna inclui estabilizaccedilatildeo manual alinhada seguida da colocaccedilatildeo do colar cervical de tamanho adequado e imobilizaccedilatildeo do paciente na prancha mantendo cabeccedila pescoccedilo tronco pelve e membros inferiores em posiccedilatildeo neutra e alinhada

bull Pelo fato de crianccedilas menores de 8 anos apresentarem tamanho desproporcionalmente grande do occipiacutecio o que promove a fl exatildeo passiva do pescoccedilo eacute necessaacuterio colocar um coxim de 2 a 3 cm sob o tronco (dos ombros ateacute a bacia) para conseguir que a cabeccedila fi que em posiccedilatildeo neutra com alinhamento da coluna cervical e manutenccedilatildeo da permeabilidade da via aeacuterea

bull Devem tambeacutem ser colocados coxins entre as laterais do corpo e as bordas da prancha para evitar movimentos laterais quando se movimenta a prancha

bull A imobilizaccedilatildeo natildeo poderaacute impedir a ventilaccedilatildeo a abertura da boca ou a realizaccedilatildeo de qualquer manobra necessaacuteria para reanimaccedilatildeo

bull Em alguns casos poderaacute ser melhor transportar a crianccedila imobilizada em sua proacutepria cadeirinha (dispositivo de contenccedilatildeo no veiacuteculo) em vez de removecirc-la para a prancha longa (Bped 35)

Consideraccedilotildees com relaccedilatildeo agrave natildeo imobilizaccedilatildeo da coluna do paciente pediaacutetrico bull A crianccedila que reage intensamente agraves tentativas de imobilizaccedilatildeo pode apresentar maior risco de

agravamento de uma eventual lesatildeo vertebromedularbull Nesse caso pode ser vaacutelida a decisatildeo de natildeo imobilizar e considerar outras opccedil otilde es como tentar distrair

a crianccedil a com brinquedo ou convencecirc-la a fi car deitada e imoacutevel sem contenccedilatildeobull A decisatildeo de interromper as tentativas de imobilizaccedilatildeo visando agrave seguranccedila do paciente deve ser

documentada detalhadamente com descriccedilatildeo do motivo e o paciente deve ter seu estado neuroloacutegico reavaliado frequentemente durante o transporte Idealmente essa decisatildeo deve ser tomada em conjunto com o meacutedico regulador

12Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Abril2016

Particularidades anatocircmicas do paciente pediaacutetrico e sua relaccedilatildeo com os traumas musculoesqueleacuteticosbull Como os muacutesculos paravertebrais natildeo estatildeo desenvolvidos e os ligamentos vertebrais e tecidos moles

circundantes satildeo elaacutesticos a coluna vertebral da crianccedila eacute mais moacutevel do que a do adulto com maior risco de danos nos ligamentos e na medula espinhal sem a presenccedila de lesotildees oacutesseas essa situaccedilatildeo eacute conhecida pela sigla SCHIWORA (spinal cord injury without radiographic abnormality) e em geral associa-se a uma evoluccedilatildeo neuroloacutegica insatisfatoacuteria Decorre principalmente de traumas por mecanismo de aceleraccedilatildeo-desaceleraccedilatildeo ou de quedas

bull Como a crianccedila natildeo possui calcifi caccedilatildeo oacutessea completa e os ossos contecircm centros cartilaginosos de crescimento ativos seu esqueleto eacute mais elaacutestico e menos capaz de absorver as forccedilas cineacuteticas aplicadas sobre ele do que o esqueleto do adulto o que leva agrave ocorrecircncia de lesotildees internas signifi cativas com presenccedila de lesotildees externas miacutenimas como contusotildees pulmonares graves sem fratura de arcos costais concomitante

bull Crianccedilas com trauma esqueleacutetico suportam grandes forccedilas antes de apresentarem fraturas de ossos longos luxaccedilotildees ou deformidades sendo comuns as fraturas incompletas (ldquoem galho verderdquo)

bull Com essas caracteriacutesticas se houver uma fratura detectada em uma crianccedila considera-se que a quantidade de energia transferida foi muito grande e deve-se procurar minuciosamente por lesotildees associadas

22Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34 ndash Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas

Bped 34

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Bped 35

IndicaccedilatildeoPara bebecircs (lt 1 ano) encontrados em dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquo e crianccedilas de 1 a 4 anos que estejam em dispositivo de retenccedilatildeo chamado ldquocadeirinhardquo dentro do veiacuteculo que sofreu acidente

Procedimento1 Se o paciente apresenta evidecircncia de trauma grave eou necessidade de abordagem de via aeacuterea ele

deve ser imobilizado e retirado do bebecirc-conforto ou da cadeirinha por meio da seguinte teacutecnicabull o profi ssional 1 providencia a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila e regiatildeo cervicalbull o profi ssional 2 remove os cintos do dispositivo de retenccedilatildeobull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o segundo inclina o

dispositivo de retenccedilatildeo para traacutes sobre uma prancha longabull em movimento sincronizado dos dois profi ssionais o paciente deveraacute ser gentilmente deslizado para fora

do dispositivo de retenccedilatildeo em direccedilatildeo axial e posicionado sobre a prancha longa (com coxim de 2 a 3 cm sob o tronco se indicado)

bull enquanto o profi ssional 1 manteacutem a estabilizaccedilatildeo manual da coluna cervical o profi ssional 2 coloca o colar cervical e os estabilizadores laterais da cabeccedila

bull o profi ssional 1 agora liberado auxilia o segundo nos procedimentos e na fi nalizaccedilatildeo das imobilizaccedilotildees

2 O transporte tambeacutem poderaacute ser feito com o paciente estaacutevel mantido no dispositivo de retenccedilatildeo em que se encontra (bebecirc-conforto ou cadeirinha) por meio da seguinte teacutecnica

bull colocar colar cervical se houver um tamanho apropriado ou usar uma toalha ou pequeno lenccedilol enrolado para acolchoar o colo do paciente e preencher qualquer espaccedilo entre ele e o dispositivo de retenccedilatildeo

bull usar fi tas largas para segurar a pelve e a parte superior do toacuterax (cruzando os ombros) no dispositivo os cintos incorporados na cadeira podem servir para ajudar na imobilizaccedil atilde o

bull colocar toalhas ou outros tecidos enrolados em ambos os lados da cabeccedila para melhor estabilizaccedilatildeo tanto da cabeccedila como do pescoccedilo e da coluna cervical

bull fi xar com fi tas na altura da regiatildeo frontal e do colar cervical (se houver um) para melhorar a imobilizaccedilatildeo bull ATENCcedilAtildeO essa forma de transporte somente poderaacute ser utilizada se a integridade do dispositivo de

retenccedilatildeo estiver mantida e se o paciente natildeo apresentar comprometimento em qualquer etapa do ABCDE da avaliaccedilatildeo primaacuteria aleacutem de natildeo apresentar lesotildees que necessitem de intervenccedilatildeo da equipe

3 Colocaccedil atilde o do dispositivo de retenccedilatildeo (bebecirc-conforto ou cadeirinha) na maca de transporte elevar a cabeceira da maca a 45deg e fi xar com os dois cintos em locais distintos de maneira a suprimir potenciais movimentos de aceleraccedil atilde o e desaceleraccedil atilde o (testar apoacute s a fi xaccedil atilde o natilde o deve mobilizar mais de 2-3 cm)

12Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

Observaccedilotildees

bull O paciente pode fi car agitado durante a tentativa de imobilizaccedil atilde o cefaacute lica mesmo com a matilde e no seu campo de visatilde o

bull O preenchimento dos espaccedil os vazios do dispositivo de retenccedilatildeo eacute preconizado com toalhas na literatura internacional No entanto pode e deve ser utilizado o material disponiacute vel nas ambulacirc ncias como lenccediloacuteis cobertores e compressas

bull A Resoluccedilatildeo nordm 277 do Conselho Nacional de Tracircnsito (Contran) de 28 de maio de 2008 que dispotildee sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilizaccedilatildeo do dispositivo de retenccedilatildeo para o transporte de crianccedilas em veiacuteculos determinou que quando transportadas em veiacuteculos automotores (sempre no banco traseiro com algumas exceccedilotildees como veiacuteculos sem banco traseiro)bull crianccedilas com ateacute 1 ano de idade deveratildeo utilizar obrigatoriamente o dispositivo de retenccedilatildeo

denominado ldquobebecirc-conforto ou conversiacutevelrdquobull crianccedilas com idade superior a 1 ano e inferior ou igual a 4 anos deveratildeo utilizar obrigatoriamente o

dispositivo de retenccedilatildeo denominado ldquocadeirinhardquobull crianccedilas com idade superior a 4 anos e inferior ou igual a 7 anos e meio deveratildeo utilizar o dispositivo

de retenccedilatildeo denominado ldquoassento de elevaccedilatildeordquobull crianccedilas com idade superior a 7 anos e meio e inferior ou igual a 10 anos deveratildeo utilizar o cinto de

seguranccedila do veiacuteculo no banco traseiro

22Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35 ndash Imobilizaccedilatildeo na cadeirinha

Bped 35

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Bped 36

IndicaccedilatildeoPaciente pediaacutetrico com suspeita de trauma e com indicaccedilatildeo de imobilizaccedilatildeo da coluna vertebromedular

Procedimentobull Os mesmos procedimentos descritos para o adulto devem ser realizados para o paciente pediaacutetrico e

deve-se acolchoar os espaccedilos entre os tirantes e a crianccedila para evitar movimentos lateraisbull Como o occipiacutecio da crianccedila lt 8 anos eacute desproporcionalmente grande e quando em superfiacutecie plana

forccedila a fl exatildeo passiva da coluna cervical inclusive com maior risco de obstruccedilatildeo da via aeacuterea torna-se necessaacuterio colocar um coxim (de lenccedilol ou outro material) com 2 a 3 cm de espessura sob o tronco da altura dos ombros ateacute o quadril para manutenccedilatildeo da posiccedilatildeo neutra da cabeccedila e do pescoccedilo

Observaccedilotildees

bull Crianccedil as maiores diferentemente dos bebecircs toleram melhor a imobilizaccedil atilde o cefaacute lica na presenccedil a de familiarbull Quanto menor a crianccedila maior eacute a discrepacircncia de tamanho entre o cracircnio e a face e portanto maior o

occipiacutecio proporcionalmentebull O pescoccedilo do paciente pediaacutetrico estaraacute em posiccedilatildeo correta quando o canal auditivo externo se alinhar

com a parte anterior do ombro Essa posiccedilatildeo neutra alinha a coluna cervical e evita a fl exatildeo anterior mantendo a permeabilidade da via aeacuterea

11

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

Bped 36 ndash Imobilizaccedilatildeo em prancha riacutegida

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Bped 37

IndicaccedilatildeoPaciente viacutetima de trauma que se encontra sentado (no carro ou em outra situaccedilatildeo) e que natildeo apresenta risco agrave vida imediato

Materialbull Equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuteriobull Colete de imobilizaccedilatildeo dorsal (Kendrick Extrication Device ndash KED ou similar) pediaacutetricobull Colar cervical pediaacutetricobull Prancha longabull Bandagem triangular ou similarbull Maca

Procedimento1 Utilizar EPI

2 Identifi car-se e explicar o procedimento ao paciente na medida do possiacutevel

3 Realizar a manobra conforme indicadobull O profi ssional 1 deve se posicionar por traacutes do paciente e realizar a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

posicionando os dedos meacutedios de ambas as matildeos na regiatildeo do zigomaacutetico os polegares na nuca e os dedos miacutenimos e anulares na mandiacutebula do paciente

bull O profi ssional 2 deve abordar o paciente pela lateral mais adequada e avaliar as vias aeacutereas a respiraccedilatildeo e a circulaccedilatildeo (pulso hemorragias e perfusatildeo distal) para certifi car-se de que o paciente natildeo corre risco agrave vida imediato

bull Em seguida o profi ssional 2 deve mensurar e aplicar o colar cervical no paciente com o auxiacutelio do profi ssional 3 que deve se posicionar preferencialmente pela lateral oposta

bull Para posicionar o colete imobilizador no paciente enquanto a estabilizaccedilatildeo da cabeccedila eacute mantida o profi ssional 3 deve apoiar uma das matildeos sobre o tronco anterior e a outra na regiatildeo dorsal (tronco posterior)

bull Sob comando verbal o paciente eacute movimentado em bloco para frente pelos profi ssionais 1 e 3 apenas o sufi ciente para que o colete imobilizador seja posicionado entre o paciente e o encosto pelo profi ssional 2Observaccedilatildeo Os tirantes longos da virilha devem ser abertos e posicionados atraacutes do colete antes de sua

instalaccedilatildeobull Apoacutes posicionar o colete imobilizador entre o encosto e o paciente as abas laterais do equipamento satildeo

ajustadas agrave altura do paciente de forma que sua parte superior toque as axilas para em seguida serem ajustadas em torno do tronco

bull Os profi ssionais 2 e 3 realizam o afi velamento dos tirantes iniciando pelo central (amarelo) seguido do tirante inferior (vermelho) e fi nalmente o tirante superior (verde)

bull Os profi ssionais devem garantir que o tirante superior (verde) posicionado no toacuterax natildeo esteja apertado e comprometendo a ventilaccedilatildeo Esse tirante deve ser mantido frouxo ateacute que o paciente esteja pronto para ser retirado quando entatildeo seraacute ajustado como os demais

bull O profi ssional 1 deve manter a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila durante todo o procedimentobull Os tirantes longos da virilha que jaacute estavam soltos devem ser posicionados e ajustados sob cada membro

inferior e conectados ao colete do mesmo lado A passagem do tirante eacute realizada debaixo da coxa e da naacutedega no sentido de frente para traacutes

bull Atenccedilatildeo especial deve ser dada agrave genitaacutelia que natildeo deve fi car sob os tirantesbull Quando corretamente posicionados os tirantes da virilha devem ser ajustados (apertados)bull Nesse momento eacute necessaacuterio revisar e ajustar os tirantes do tronco exceto o superior (verde)bull Com os tirantes do tronco e dos membros inferiores afi velados e revisados deve ser fi nalizada a

colocaccedilatildeo do colete com a imobilizaccedilatildeo da cabeccedila

12Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Emergecircncias PediaacutetricasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Abril2016

bull Para isso eacute preciso analisar se eacute necessaacuterio preencher o espaccedilo entre a cabeccedila e o colete para manter o alinhamento neutro Se necessaacuterio pode ser utilizado acolchoamento

bull Em seguida posicionam-se as tiras de fi xaccedilatildeo da cabeccedila A primeira passa na testa do paciente e a segunda passa sobre o colar cervical (altura do queixo do paciente)

bull As tiras devem ser presas com o velcro no corpo posterior do KED (a tira superior deve fi car bem justa para evitar qualquer movimento e a tira inferior mais solta para permitir a ventilaccedilatildeo) Em crianccedilas pequenas estaacute contraindicada a utilizaccedil atilde o da tira de fi xaccedil atilde o sobre o mento jaacute que pode provocar obstruccedil atilde o da via aeacute rea por compressatildeo dos tecidos moles da regiatilde o submentoniana

bull Nesse momento o paciente estaacute imobilizado (tronco pescoccedilo e cabeccedila) e o profi ssional 1 estaacute apto a deixar sua posiccedilatildeo Antes de movimentar o paciente todos os tirantes devem ser reavaliados O tirante superior do toacuterax deve ser ajustado adequadamente nesse momento

bull A prancha longa eacute posicionada sob as naacutedegas do paciente apoiada no assento enquanto do outro lado eacute apoiada pelo profi ssional ou pela maca

bull Para a sustentaccedilatildeo da prancha poderaacute ser solicitado o apoio dos demais profi ssionais (bombeiros policiais etc) presentes na cena

bull Os profi ssionais 2 e 3 deveratildeo proceder a remoccedilatildeo sustentando o paciente pelas alccedilas do colete enquanto o giram levantando e movendo o paciente para fora em movimentos curtos e sincronizados

bull Enquanto o paciente eacute girado em direccedilatildeo ao lado da saiacuteda seus membros inferiores satildeo elevados em direccedilatildeo ao assento

bull Os dois antebraccedilos do paciente devem ser posicionados um sobre o outro e imobilizados com a ajuda de bandagens triangulares ou com as sobras dos tirantes longos

bull O paciente estaacute pronto para ser removidobull Se possiacutevel a prancha longa deve ser posicionada sobre a maca ou esta deve estar proacutexima agrave saiacuteda do

paciente para evitar deslocamentos longos Os giros devem ser realizados ateacute que o paciente esteja com as costas voltadas para a prancha

bull Assim que o paciente for girado em direccedilatildeo agrave prancha longa ele deve ser deitado sobre a prancha com os membros inferiores elevados

bull Nesse momento o cinto superior (verde) do toacuterax deve ser afrouxado para favorecer a ventilaccedilatildeo e os cintos da virilha devem ser soltos para permitir que os membros inferiores sejam abaixados sobre a prancha

bull O paciente deve ser adequadamente posicionado na prancha longa com o colete para receber em seguida o afi velamento dos cintos de seguranccedila da prancha e da maca

4 Registrar o procedimento realizado na fi chaboletim de atendimento

Observaccedilotildees

bull O comando para as accedilotildees de mobilizaccedilatildeo deve partir do profi ssional 1 aquele que efetua a estabilizaccedilatildeo manual da cabeccedila

bull Para pacientes com lesotildees que coloquem a vida em risco a teacutecnica a ser utilizada eacute a de retirada raacutepidabull Procurar manter a crianccedila informada todo o tempo para garantir a tranquilidade e a colaboraccedilatildeo da mesma

22Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37 ndash Imobilizaccedilatildeo sentada com dispositivo tipo colete (KED)

Bped 37

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AGO(

BGO(

ATox

SBV Intoxicaccedilotildees e Produtos Perigosos

BTox

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Todo paciente (bebecirc crianccedila ou adulto) que apresente um quadro inexplicado de iniacutecio suacutebito que curse

com alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia convulsotildees alteraccedilatildeo hemodinacircmica ou respiratoacuteria sem causa claramente defi nida

bull Quando existir uma histoacuteria inicial de certeza ou suspeita de contato por qualquer via com um agente potencialmente intoxicante

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Crianccedila e bebecirc(Protocolo BPed2)

IMPRESSAtildeO INICIAL COM EcircNFASE PARAbull Niacutevel de consciecircncia alerta irritaacutevel ou natildeo responde bull Respiraccedilatildeo esforccedilo respiratoacuterio sons anormais ou ausecircncia de movimentos

respiratoacuteriosbull Coloraccedilatildeo anormal da pelebull Realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo primaacuteria

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed2)

ou

Adulto (Protocolo BC1)

AVALIACcedilAtildeO PRIMAacuteRIA COM EcircNFASE PARAbull Avaliar responsividade bull Assegurar permeabilidade das vias aeacutereas aspirar secreccedilotildees se

necessaacuterio)bull Avaliar ventilaccedilatildeo especial atenccedilatildeo para a presenccedila de taqui ou

bradipneia respiraccedilatildeo irregularbull Avaliar oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante se saturaccedilatildeo de

O2 lt 94 ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM se indicado bull Avaliar estado circulatoacuterio atenccedilatildeo especial para frequecircncia cardiacuteaca

(FC) pressatildeo arterial (PA) coloraccedilatildeo temperatura e estado de hidrataccedilatildeo da pele ressecamento de mucosas ou salivaccedilatildeo excessiva presenccedila de sudorese tempo de enchimento capilar

bull Avaliar estado neuroloacutegico com ecircnfase para avaliaccedilatildeo pupilar (especialmente tamanho pupilar) e movimentos oculares tocircnus muscular agitaccedilatildeo psicomotora e niacutevel de consciecircncia aleacutem de ocorrecircncia de convulsotildees

bull Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

23BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria com ecircnfase para

Crianccedila e bebecirc (Protocolo BPed3)

ou

Adulto (Protocolo BC2)

Realizar entrevista SAMPLA (ou SAMPLE) e identifi car possiacuteveis causas A histoacuteria eacute fundamental e deve tambeacutem investigar

bull Disponibilidade de substacircncias potencialmente toacutexicas no domiciacutelio (produtos de limpeza inseticidas raticidas plantas etc) e de medicamentos usados pelo paciente ou por familiares

bull Locais onde o paciente esteve presente e atividades que desenvolveu nas horas que precederam o iniacutecio dos sintomas incluindo a profi ssatildeo ou atividade exercida

bull Se o agente toacutexico for conhecido investigar a quantidade ingerida o tempo decorrido da ingestatildeo se essa foi acidental ou intencional e se pode haver outra substacircncia envolvida

bull Horaacuterio de iniacutecio dos sintomas

Realizar exame fiacutesico detalhado da cabeccedila aos peacutes com atenccedilatildeo adicional parabull Haacutelito e exame da cavidade oral lesotildees corrosivas odor hidrataccedilatildeobull Temperatura corpoacuterea (axilar oral ou retal na crianccedila ou bebecirc) se

hipertermia utilizar medidas fiacutesicas para reduccedilatildeo da temperatura (antiteacutermicos usuais natildeo satildeo eficazes)

bull Presenccedila de sinais de maus tratos em especial na crianccedila e bebecirc bull Avaliar glicemia capilar e em caso de hipoglicemia considerar protocolo BC19

(adulto) ou protocolo BPed 18 (crianccedila ou bebecirc)bull Monitorizar PA FC oximetria de pulso e glicemia capilarbull Investigar possiacuteveis situaccedilotildees de risco no domiciacutelio para o paciente e para a

crianccedila em especial

5 Seguir com o protocolo especiacutefi co assim que o agente intoxicante for identifi cado

6 Realizar a descontaminaccedilatildeo se indicada segundo a via de contaminaccedilatildeo (respiratoacuteria cutacircnea digestiva e ocular) conforme protocolo de descontaminaccedilatildeo (BTox 12)

7 Manter atenccedilatildeo para as situaccedilotildees especiais que podem ocorrerbull Crises convulsivasbull Depressatildeo do centro respiratoacuteriobull Taquicardia com sinais de choquebull Bradicardia com sinais de choquebull Hipo e hipertermiabull Parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica que deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel sobre o agente causador bem como os sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica da regiatildeo ou com o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo (nuacutemero 08007226001) para a tomada de decisatildeo e para defi niccedilatildeo do encaminhamento eou unidade de sauacutede de destino (preferencialmente hospital terciaacuterio)

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

BTox 1

BTox1 ndash Intoxicaccedilotildees agudas - medidas gerais

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 e PE3)bull Independente do agente causador da intoxicaccedilatildeo as medidas gerais de estabilizaccedilatildeo satildeo muito

semelhantes agravequelas realizadas em qualquer outra emergecircncia cliacutenica bull Sempre que possiacutevel levar amostras do agente toacutexico ao hospital inclusive proveniente de resiacuteduo

gaacutestrico (vocircmito)

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nos adultosbull Tentativas de suiciacutedio por via oral constituem na principal causabull Frequente eacute a intoxicaccedilatildeo por abuso de drogas ou medicamentos sem intenccedilatildeo de suiciacutediobull Atenccedilatildeo ao uso de muacuteltiplas medicaccedilotildees por idosos e em pacientes que apresentam metabolizaccedilatildeo

diminuiacuteda como na insufi ciecircncia renalbull Atenccedilatildeo tambeacutem para as intoxicaccedilotildees relacionadas ao tipo de trabalho como por exemplo na

exposiccedilatildeo a agrotoacutexicos e pesticidas em geral

bull Causas de intoxicaccedilatildeo nas crianccedilasbull Em geral satildeo acidentais ou natildeo intencionais bull Em crianccedilas ateacute os 4 anos de idade satildeo mais frequentes as intoxicaccedilotildees por produtos quiacutemicos de

uso domeacutestico (como os de higiene pessoal ou de limpeza) por medicamentos ou plantas toacutexicas ou ainda por pesticidas de uso domeacutestico

bull Nos adolescentes de 15 a 19 anos as intoxicaccedilotildees por drogas de abuso satildeo as mais observadasbull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes) Os Centros tambeacutem tecircm telefones especiacutefi cos

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica estaacute disponiacutevel no site wwwfi ocruzbrsinitox (clicando em ldquoSinitoxrdquo)

bull Cada (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero de telefone do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

BTox 2

SE AGITADO MAS CONSCIENTE E COLABORATIVO

bull Realizar manejo verbal aproximar-se de forma tranquila identifi car-se (nome e funccedilatildeo) explicar omotivo da aproximaccedilatildeo oferecer ajuda

SE INCONSCIENTE EM CHOQUE OU PARADA CARDIORRESPIRATOacuteRIA (PCR)

bull Seguir protocolo especiacutefi co

SE AGITADO DESORIENTADO OU AGRESSIVO

bull Informar Regulaccedilatildeo Meacutedica e seguir suas orientaccedilotildees

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver histoacuteriainformaccedilotildees de uso de drogas como cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy)

maconha e outras drogas estimulantesbull Quando atender pacientes em agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia com informaccedilotildees seguras de que natildeo se

trata de pacientes com agravo em sauacutede mental preacutevio

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) e meacutetodo ACENA

2 Considerar os cenaacuterios

3 Assim que possiacutevel realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) com ecircnfase parabull Sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLAbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as

condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

4 Verifi car glicemia se hipoglicecircmico siga protocolo de hipoglicemia (BC19)

5 Oferecer oxigecircnio (O2) por maacutescara 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

6 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral

7 Manter paciente com cabeceira elevada

8 Estar preparado para PCR

9 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

10 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

11 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Drogas de abuso mais frequentes cocaiacutena crack anfetaminas (ecstasy) maconha

bull Na intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso satildeo trecircs os cenaacuterios possiacuteveis a serem considerados1 Paciente agitado mas consciente e colaborativo2 Paciente agitado desorientado agressivo3 Paciente chocado ou em PCR

bull Hidrataccedilatildeo a desidrataccedilatildeo em casos de anfetamina deve ser corrigida de forma lenta cuidado com avontade do paciente de beber grandes volumes de aacutegua risco de comaoacutebito por hiponatremia

bull ldquoMulasrdquo com sinais e sintomas identifi car a situaccedilatildeo avaliar o paciente proceder conforme necessidade etransportar

bull A intoxicaccedilatildeo por aacutelcool estaacute abordada no protocolo BTox 3

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 2 ndash Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso

22BP10 ndash Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial

BTox 2

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Odor de aacutelcool no haacutelito fala pastosa alteraccedilotildees do humor do comportamento e do niacutevel de consciecircncia prejuiacutezo da coordenaccedilatildeo motora da atenccedilatildeo e do julgamento presenccedila de naacuteuseas e vocircmitos ansiedade irritabilidade taquicardia hiper ou hipotensatildeo arterial alucinaccedilotildees agitaccedilatildeo psicomotora fraquezaTodos esses sinais satildeo comuns para intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica Os sinais diferenciais para abstinecircncia satildeo tremores febre sudorese profusa convulsatildeo e deliacuterio

Conduta1 Avaliar ambiente sujeitos e seguranccedila (meacutetodo ACENA)

2 Aproximar-se de forma tranquila (natildeo acionar o sinal sonoro da ambulacircncia) identifi car-se (nome e funccedilatildeo) e explicar motivo da aproximaccedilatildeo (oferecer ajuda)

3 Apresentar-se e realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BC1) e tratar conforme encontrado

4 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BC2) Sinais vitais Alergias Medicamentos em uso Passado meacutedico Liacutequidos e alimentos Ambiente (SAMPLA) sinais vitais e exame fiacutesico

5 Identifi car situaccedilotildees relacionadas ao contexto da criseurgecircncia com familiares e pessoas proacuteximas que possam facilitar o entendimento e manejo da situaccedilatildeo

6 Valorizar tipo de substacircncia via de absorccedilatildeo e histoacuterico psiquiaacutetrico

7 Natildeo havendo evidecircncia de trauma manter o paciente em posiccedilatildeo de recuperaccedilatildeo devido ao risco de aspiraccedilatildeo de secreccedilotildees

8 Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt94

9 Manter o paciente aquecido

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

A Avaliar Arredores A casa e a presenccedila de Armas ou Artefatos que indiquem o uso de Aacutelcool e drogas Altura e a Aparecircncia da viacutetima

C Observar a presenccedila de sinais de Confl ito e Crise na rede social da viacutetima

E Avaliar as expectativas e a receptividade da rede social e do proacuteprio paciente e sobre a Equipe de atendimento

N Avaliar o Niacutevel de consciecircncia a adequaccedilatildeo agrave realidade e a capacidade de escolha e Niacutevel de sofrimento

A Avaliar a presenccedila de sinais de uso de Aacutelcool e drogas a presenccedila de Agressividade (atual ou anterior) e a presenccedila de sinais de Autoagressatildeo

BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

22BTox 3 ndash Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica

BTox 3

Observaccedilotildees

bull Avaliaccedilatildeo ACENA

bull Atentar para o fato de que uma pessoa aparentemente intoxicada na verdade pode estar abstinente

bull Comunicar imediatamente a Regulaccedilatildeo Meacutedica para apoio do suporte avanccedilado de vida em casos de agravos com risco de morte como agitaccedilatildeo eou agressividade rebaixamento do niacutevel de consciecircncia hipotensatildeo moderada a severa e hipo ou hipertermia e no caso de convulsotildees Complicaccedilotildeesagravos cliacutenicos associados podem implicar em risco de morte e portanto natildeo devem ser negligenciados

bull Considerar as informaccedilotildees que elevem a suspeiccedilatildeo de intoxicaccedilotildees por outras drogas

bull Considerar orientar os pacientes natildeo removidos que procurem a rede de atenccedilatildeo baacutesica psicossocial eou de assistecircncia social

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

BTox 4

BTox 4 ndash Inalaccedilatildeo de fumaccedila

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila em espaccedilo fechadobull Quando houver exposiccedilatildeo de uma pessoa a fumaccedila proveniente de incecircndiobull Qualquer pessoa com sinais de queimadura na face (observar ciacutelios sobrancelhas pelos do nariz e

condiccedilatildeo respiratoacuteria) tosse ou fuligem em secreccedilotildees orais ou nasais

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Afastar o paciente do agente causadorretirar da aacuterea de risco

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull Parada cardiorrespiratoacuteriabull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt de 90 mmHg

5 Manter permeabilidade da via aeacuterea

6 Oferecer oxigecircnio (O2) sob maacutescara natildeo reinalante 10 a 15 Lmin se saturaccedilatildeo de O2 lt 94

7 Monitorizar a oximetria de pulso considerar que em casos de intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono (Protocolo BTox 5) a sua leitura poderaacute indicar valores maiores do que o real

8 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

9 No caso de queimaduras associadas considerar tambeacutem o protocolo BT18

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

Observaccedilatildeo

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a necessidade de apoio de equipes especializadas para aproximaccedilatildeo e retirada da viacutetima da

aacuterea de riscobull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

BTox 5

BTox 5 ndash Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoPaciente em aacuterea de risco como as proacuteximas a sistema de aquecimento avariado em ambiente mal ventilado garagens de automoacuteveis com o motor ligado ou proacuteximo a focos de incecircndio com presenccedila de sinais e sintomas gerais como cefaleia naacuteuseas vocircmitos tonturas diminuiccedilatildeo de acuidade visual fraqueza pele eou mucosas cor de framboesa ou rosa carminado dispneia arritmias cardiacuteacas dor toraacutecica isquecircmica insufi ciecircncia cardiacuteaca hipotensatildeo siacutencope confusatildeo mental convulsatildeo coma parada cardiorrespiratoacuteria (PCR)

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila do gaacutes no ambiente para a retirada da viacutetima da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25)

4 Contatar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica se ocorrer qualquer um dos eventos abaixo (possibilidade de intoxicaccedilatildeo por cianeto)

bull PCRbull Glasgow lt 13bull Frequecircncia cardiacuteaca lt 40 batimentos por minutobull Pressatildeo arterial sistoacutelica lt 90 mmHg

5 Ofertar oxigecircnio (O2) na maacutexima concentraccedilatildeo disponiacutevel independentemente da leitura da oximetria de pulso de preferecircncia com maacutescara natildeo reinalante com O2 a 15 Lmin

6 Considerar ventilaccedilatildeo com bolsa-valva-maacutescara com reservatoacuterio nos pacientes com sinais de queimaduras de vias aeacutereas instabilidade hemodinacircmica alteraccedilotildees neuroloacutegicas ou sinais cliacutenicos de insufi ciecircncia respiratoacuteria independentemente da leitura da oximetria de pulso

7 Nas crises convulsivas seguir Protocolo BC16 ou BPed 15

8 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

9 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobina

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3rdquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasbull A oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadasA oximetria normal eacute um achado caracteriacutestico O monoacutexido de carbono (CO) tem afi nidade Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o Ode ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o aproximadamente 200 vezes maior pela hemoglobina-Hb do que o O2de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

2 Dependendo da porcentagem de ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

Dependendo da porcentagem

oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o oxiacutemetro natildeo diferencia a oxihemoglobina da carboxihemoglobinade ligaccedilatildeo do CO agrave Hb ocorreraacute hipoxemia celular poreacutem com oximetria perifeacuterica inalterada pois o

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio durante manuseio ou exposiccedilatildeo de inseticida agriacutecola

(organofosforados ou carbamatos)bull Histoacuteria de contato cutacircneo ou inalatoacuterio decorrente de acidente de transporte ou industrialbull Histoacuteria de ingestatildeo intencional ou acidental de inseticidas ou raticida clandestino ldquochumbinhordquo associada

com alguns dos seguintes sinais ou sintomasbull Hipersecreccedilatildeo brocircnquica broncoespasmo tosse insufi ciecircncia respiratoacuteria cianose bull Bradicardia hipotensatildeobull Distuacuterbios visuais miose lacrimejamento salivaccedilatildeo e sudorese excessivabull Dores abdominais naacuteuseas vocircmitos diarreiabull Agitaccedilatildeo fasciculaccedilatildeo convulsatildeo e comabull Polaciuacuteria incontinecircncia urinaacuteria

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Informar precocemente a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a presenccedila de produto potencialmente toacutexico para receber orientaccedilotildees especiacutefi cas

4 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1 ou BPed 24) e avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2 ou BPed 25) com ecircnfase para

bull Garantir a permeabilidade de via aeacutereabull Administrar oxigecircnio (O2) em alto fl uxo para manter saturaccedilatildeo de O2 ge 94bull Monitorizar a oximetria de pulso e glicemia capilarbull Monitorar os sinais vitaisbull Realizar entrevista SAMPLEbull Valorizar informaccedilotildees sobre o agente

bull Motivo do uso tipo nome frascos ou embalagens quantidadebull Situaccedilotildees de risco na residecircnciabull Condiccedilotildees do paciente tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo e profi ssatildeo

5 Em caso de contato cutacircneo ou inalatoacuterio remover as roupas com cuidado e realizar a descontaminaccedilatildeo a partir da lavagem da regiatildeo afetada com soro fi sioloacutegico ou aacutegua corrente abundante se disponiacutevel e antes de colocar o paciente na ambulacircncia Em casos de produtos em poacute realizar primeiramente a limpeza mecacircnica seguida de lavagem

6 Afastar outras causas de rebaixamento do niacutevel de consciecircncia (incluindo hipoglicemia conforme Protocolo BC19 ou BPed 14)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

22BTox 6 ndash Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos

BTox 6

9 Transportar o paciente na ambulacircncia com janelas abertas sempre que houver contaminaccedilatildeo do ambiente (roupas e vocircmitos funcionam como contaminantes)

10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidado

bull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas bull A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do

Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas A Regulaccedilatildeo Meacutedica deve ser informada prontamente sobre qualquer detalhe disponiacutevel acerca do Considerar a cinemaacutetica do trauma e sempre buscar possiacuteveis lesotildees associadas

agente causador bem como dos sinais e sintomas encontrados para subsidiar o contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

bull Considerar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeoConsiderar o vocircmito do paciente que ingeriu a substacircncia como fonte de contaminaccedilatildeo especialmente se Controle de Intoxicaccedilotildees da regiatildeo e a tomada de decisatildeo

impregnado nas vestes que devem ser retiradas com cuidadobull O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou organofosforados ou ainda outras substacircncias Os venenos agriacutecolas de uso exclusivo na lavoura como O raticida ldquochumbinhordquo eacute um produto clandestino geralmente composto por inseticidas carbamatos eou

inseticidas acaricidas ou nematicidas satildeo desviados do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas (Fonte Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) A classe de substacircncias permitidas no Brasil como raticidas satildeo os anticoagulantes orais (cumariacutenicos)

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

BTox 9

BTox 9 ndash Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores do SNC

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoHistoacuteria de ingestatildeo de medicamentos dos grupos benzodiazepiacutenicos barbituacutericos sedativos hipnoacuteticos opioides anticonvulsivantes ou antipsicoacuteticos associada a presenccedila de depressatildeo neuroloacutegica caracterizada por alteraccedilatildeo do niacutevel de consciecircncia comobull Sonolecircnciabull Torporbull ComaPode ou natildeo estar associada a alguns dos seguintes sinaisbull Miose bull Depressatildeo respiratoacuteriabull Cianosebull Bradicardia hipotensatildeo

Conduta1 Assegurar o uso dos equipamentos de proteccedilatildeo individual adequados (Protocolo PE2)

2 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

3 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria e secundaacuteria (Protocolos BC1 e BC2)

4 Manter a permeabilidade das vias aeacutereas incluindo via aeacuterea avanccedilada se necessaacuterio

5 Administrar oxigecircnio por maacutescara 4 a 6 Lmin ou ventilaccedilatildeo assistida com BVM em caso de depressatildeo respiratoacuteria

6 Monitorar pressatildeo arterial e oximetria

7 Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (nome composiccedilatildeo quantidade) tempo de ingestatildeo

8 Avaliar glicemia capilar

9 Se possiacutevel levar amostrasembalagem do medicamento ao hospital

10 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

11 Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

12 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcbull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcbull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etc

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid

Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)BENZODIAZEPIacuteNICOS diazepam lorazepam midazolam clonazepam etc tais como Diempaxreg Dormonid Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcbull BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

reg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etcBARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcreg Rivotrilreg Rohypnolreg Dalmadormreg Bramazepamreg Clonazepamreg Frontalreg Lexotamreg Valiumreg etc

bull OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etcOPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo BARBITUacuteRICOS fenobarbital tal como Gardenalreg Barbitronreg Thiopentaxreg Fenocrisreg etc

Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo Moffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)OPIOIDES codeina morfi na tramadol fentanil tais como Codexreg Tylexreg Fentanilreg Dimorfreg Dolo

bull ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)ANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcMoffreg Dorlessreg Tramalreg etc e ainda heroiacutena (opioide natildeo medicamento)

bull ANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etcANTIPSICOacuteTICOS haloperidol risperidona tais como Haldolreg Esquidonreg Ripevilreg Risperdalreg etcANTICONVULSIVANTES carbamazepina fenitoiacutena tais como Hiadantalreg Tegretolreg etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

BTox 10

BTox 10 ndash Exposiccedilatildeo a solventes

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Em casos de atendimento onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de solventes (listados no

campo ldquoObservaccedilotildeesrdquo) bull Em casos de atendimento onde se identifi que odor caracteriacutestico de solvente no ar exalado pelo pacientebull Em casos de atendimento de paciente onde se identifi ca ou se suspeite de inalaccedilatildeo eou ingestatildeo de solventes e

bull Na ingestatildeo ardor em orofaringe vocircmito e tossebull Na inalaccedilatildeo euforia inicial seguida de depressatildeo do sistema nervoso central ardor de vias aeacutereas e tosse

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de solvente no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase para

a Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Natildeo provocar vocircmito natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar lavagem gaacutestrica

6 Manter paciente com cabeceira elevada

7 Estar preparado para parada cardiorrespiratoacuteria

8 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

9 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

bull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmias

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

Observaccedilotildees

bull Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes acetona removedor de esmalte (acetato de etila) eacuteter benzeno benzina (mistura de hexanos) clorofoacutermio Para fi ns deste protocolo satildeo exemplos de solventes gasolina querosene thinner (ou tiacutener) aguarraacutes

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcbull Alguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etcAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados e outros solventes halogenados solventes de cola de sapateiro etc

(lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados (lanccedila-perfume ou ldquocheirinho da loloacuterdquo) podem provocar arritmiasAlguns solventes considerados como drogas de abuso especialmente clorofoacutermio e outros halogenados

bull Manter o paciente com cabeceira elevada objetiva aumentar o esvaziamento gaacutestrico e evita aspiraccedilatildeobull A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasbull Comumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalar

A volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircnciasComumente natildeo haacute alteraccedilatildeo na saturaccedilatildeo de oxigecircnio na fase preacute-hospitalarA volatilizaccedilatildeo do conteuacutedo gaacutestrico causa aspiraccedilatildeo do vapor do solvente com suas consequecircncias

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo bull Em casos de acidentes onde se identifi que ou se suspeite do envolvimento de produtos corrosivos (Protocolo

BTox 15 sobre identifi caccedilatildeo do produto perigoso) bull Em casos de atendimento de paciente em que se identifi que ou se suspeite de contato com produtos

corrosivos e que apresente alguns dos sinais ou sintomasbull Na ingestatildeo difi culdade de deglutir dor edema e eritema de laacutebio e liacutengua sialorreia e hematecircmesebull Nos olhos dor edema e eritemabull Na pele dor intensa com pouca manifestaccedilatildeo fl ogiacutestica no localbull Na inalaccedilatildeo (em caso de corrosivos volaacuteteis) tosse dispneia cefaleia ardor de vias aeacutereas superiores

Conduta geral e especiacuteficaGERAL1 Avaliar a seguranccedila da cena (protocolo PE1)

2 Considerar apoio do Corpo de Bombeiros atraveacutes da Central de Regulaccedilatildeo na suspeita de presenccedila de corrosivo volaacutetil no ambiente para retirada do paciente da aacuterea de risco

3 Realizar a avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1)

4 Realizar a avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2) com ecircnfase paraa Monitorar sinais vitaisb Realizar entrevista SAMPLEc Valorizar informaccedilotildees sobre o agente (tipo nome frascos ou embalagens quantidade) e sobre as condiccedilotildees do paciente (tempo de exposiccedilatildeo via de exposiccedilatildeo)

5 Adotar a conduta adequada ao caso conforme Conduta especiacutefi ca abaixo

6 Realizar precocemente contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados disponiacuteveis

7 Seguir orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

ESPECIacuteFICAA) Na ingestatildeo1 Natildeo provocar vocircmito natildeo passar sonda nasogaacutestrica natildeo administrar nada por via oral natildeo realizar

lavagem gaacutestrica natildeo realizar tentativas de neutralizaccedilatildeo do corrosivo

B) No contato com a pele eou olhos (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

B1 Substacircncias corrosivas natildeo volaacuteteis

1 Remover roupas contaminadas

2 Se corrosivo em poacute remover o excesso cuidadosamente com pano seco ou compressa seca antes de lavar

3 Se pele lavar abundantemente o local afetado com aacutegua corrente se disponiacutevelpossiacutevel ou soro fi sioloacutegico (SF)

4 Se olhos lavar abundantemente o local afetado de preferecircncia com soluccedilatildeo salina (SF ringer lactato) usar aacutegua corrente na impossibilidade da soluccedilatildeo salina

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

22BTox 11 ndash Exposiccedilatildeo a corrosivos

BTox 11

5 Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem sem contaminar o olho sadio

B2 Substacircncias corrosivas volaacuteteis

1 Remover o paciente para local aberto

2 Remover a roupa contaminada

3 Colocar o paciente na ambulacircncia somente apoacutes sua descontaminaccedilatildeo cutacircnea

4 Se pele ou olhos forem acometidos realizar os mesmos atendimentos do corrosivo natildeo volaacutetil descritos acima

5 Se inalaccedilatildeo do produto realizar nebulizaccedilatildeo com SF (veja mais detalhes no protocolo de descontaminaccedilatildeo BTox 12)

Observaccedilotildees

bull Nos casos de ingestatildeo intencional o quadro cliacutenico tende a ser mais gravebull Defi niccedilatildeo de corrosivos pela Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) 14725

bull Corrosivo cutacircneo Material-teste que produz destruiccedilatildeo de tecido da pele chamada de necrose visiacutevel atraveacutes da epiderme e dentro da derme em pelo menos um de trecircs animais ensaiados apoacutes exposiccedilatildeo de ateacute 4h de duraccedilatildeo

bull Corrosivo para metais substacircncias ou mistura que por accedilatildeo quiacutemica eacute capaz de danifi car ou ateacute mesmo destruir metais

bull Satildeo produtos corrosivos Aacutecidos fortes cloriacutedrico (muriaacutetico) bromiacutedrico fl uoriacutedrico sulfuacuterico fosfoacuterico etcBases ou aacutelcalis hidroacutexido de caacutelcio (cal) hidroacutexido de soacutedio (soda caacuteustica) hidroacutexido de potaacutessio etcVolaacuteteis amocircnia cloro fl uacuteor aacutecidos volaacuteteis (fl uoriacutedrico bromiacutedrico cloriacutedrico) etc

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeo Quando houver necessidade de remover ou neutralizar agentes quiacutemicos toacutexicos que foram ingeridos inalados ou entraram em contato com a pele ou olhos de um paciente

Conduta 1 Atentar para a seguranccedila da cena e utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual completo

2 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a necessidade de descontaminaccedilatildeo e aguardar orientaccedilotildees sobre os procedimentos

3 Determinar a necessidade de descontaminaccedilatildeo antes da completa abordagem e atendimento do paciente

4 Identifi car o produto ou substacircncia ou agente que necessite ser eliminado ou neutralizado

5 Atentar para o protocolo especiacutefi co de atendimento para o contaminante ou intoxicante encontrado

6 Determinar se o paciente pode ser manipulado antes da descontaminaccedilatildeo sem risco para a equipe

7 Se natildeo houver risco proceder agrave avaliaccedilatildeo do paciente e adotar as condutas pertinentes ao caso conforme protocolos especiacutefi cos

8 Se houver necessidade ou indicaccedilatildeo de descontaminaccedilatildeo seguir a Conduta especiacutefi ca descrita abaixo

9 Seguir as demais orientaccedilotildees constantes dos protocolos especiacutefi cos para as substacircncias causadoras da intoxicaccedilatildeo

Conduta especiacuteficaA indicaccedilatildeo de uma determinada descontaminaccedilatildeo consta dos protocolos especiacutefi cos dos agentes contaminantes ou intoxicantes Os procedimentos de descontaminaccedilatildeo estatildeo descritos abaixo

Na contaminaccedilatildeo por via digestivabull NAtildeO induzir vocircmitos e natildeo administrar liacutequidos por via oralbull Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizadabull Aguardar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de

sauacutedebull Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Na contaminaccedilatildeo por via respiratoacuteriabull Manter o paciente em ambiente aberto livre do agente contaminante com oxigecircnio (O2) suplementarbull Realizar nebulizaccedilatildeo com soro fi sioloacutegico (SF)

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

22BTox 12 ndash Descontaminaccedilatildeo

BTox 12

Na contaminaccedilatildeo por via cutacircneabull Remover as vestes ou equipamentos contaminados com especial cuidado para natildeo agravar a

contaminaccedilatildeo de aacutereas corpoacutereas em especial a face Cortar as vestes eacute mais seguro bull Se o agente for poacute ou soacutelido retirar o excesso com pano seco ou compressa antes de lavarbull Realizar lavagem da aacuterea afetada ou corporal com fl uxo de aacutegua corrente com especial atenccedilatildeo para

cabelos axilas umbigo regiotildees genital e subunguealbull Considerar cobrir ferimentos antes de iniciar a lavagem corporalbull Evitar hipotermiabull Em contaminaccedilotildees extensas ou por produto de elevada toxicidade considere aguardar a descontaminaccedilatildeo

por equipe especializada e equipada para tal para depois realizar atendimento do paciente

Na contaminaccedilatildeo dos olhosbull Lavar os olhos com fl uxo contiacutenuo de aacutegua ou SF com as paacutelpebras abertas a partir do canto do olho

(proacuteximo ao nariz) para a lateral da face por no miacutenimo 20 minutos Pode ser realizado durante o transporte ao hospital

bull Se um uacutenico olho for acometido lateralizar a cabeccedila mantendo para baixo o olho acometido para realizar a lavagem evitando contaminar o olho sadio

bull Se os dois olhos forem acometidos lavaacute-los com fl uxo contiacutenuo de SF ou aacutegua do centro ou regiatildeo entre os olhos para as laterais Proteja o restante da face com compressas Uma forma improvisada que pode ser uacutetil eacute a utilizaccedilatildeo de cateter para O2 tipo oacuteculos colocando a dupla saiacuteda sobre a parte superior do nariz proacutexima ao canto dos olhos mantendo uma saiacuteda de cada lado do nariz e direcionada para cada olho Conecte o cateter a um frasco de SF e mantenha fl uxo contiacutenuo

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilatildeo descontaminaccedilatildeo eacute um processo que consiste na remoccedilatildeo fiacutesica dos contaminantes ou na alteraccedilatildeo de sua natureza quiacutemica para substacircncias inoacutecuas Companhia Ambiental do Estado de Satildeo Paulo (CETESB)-

bull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero 08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo Moacutevel de Atendimento de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

ldquo O tempo eacute fator criacutetico para as viacutetimas mas a seguranccedila das equipes tambeacutem eacute importante Diante de um acidente envolvendo produto perigoso (PP) a equipe deve conter seu iacutempeto de adentrar a zona quente para socorrer as viacutetimas que estejam ateacute que sejam estabelecidas as informaccedilotildees baacutesicas sobre o PP e accedilotildees de seguranccedila necessaacuteriasrdquo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

BTox 13

BTox 13 ndash Acidentes com animais peccedilonhentos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeobull Relato de picada por animal silvestre conhecido ou natildeo (se desconhecido trate como animal venenoso)bull Presenccedila de marcas causadas pelas picadas associada a dor local edema eritema e bolhasbull Em casos mais graves pode haver ptose palpebral coluacuteria e oligoanuacuteria alteraccedilotildees visuais insufi ciecircncia

respiratoacuteria aguda e em casos extremos torpor inconsciecircncia e choque anafi laacutetico

Conduta1 Realizar avaliaccedilatildeo primaacuteria (Protocolo BT1) com ecircnfase parabull Oximetria de pulsobull Administrar oxigecircnio (O2) por maacutescara facial em altos fl uxos se saturaccedilatildeo de lt 94

2 Realizar avaliaccedilatildeo secundaacuteria (Protocolo BT2)

3 Manter paciente em repouso absoluto

4 Lavar a ferida com soro fi sioloacutegico e cobrir com curativo esteacuteril seco

5 Natildeo utilizar torniquete

6 Obter descriccedilatildeo imagem ou o proacuteprio animal (se morto e acondicionado em dispositivo fechado e protegido)

7 Realizar contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e passar os dados de forma sistematizada

8 Aguardar a orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para procedimentos eou transporte para a unidade de sauacutede

9 Considerar transmissatildeo da imagem do animal e da lesatildeo para o centro de controle de intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeo ou para a Central de Regulaccedilatildeo

10 10 Registrar achados e procedimentos na fi chaboletim de ocorrecircncia

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3) com especial atenccedilatildeo para a seguranccedila de cenabull Considerar a possibilidade de lesotildees secundaacuterias devido a cinemaacutetica de toda a situaccedilatildeo como as

decorrentes de corrida queda etcbull Nos acidentes por animais peccedilonhentos o socorrista natildeo deve perder tempo no local e nem deve tentar

capturar o animalbull Atenccedilatildeo especial aos extremos de idades jaacute que satildeo mais susceptiacuteveis a complicaccedilotildees decorrentes do

veneno inoculadobull A Central de Regulaccedilatildeo poderaacute efetuar contato com o Centro de Controle de Intoxicaccedilatildeo da sua regiatildeobull A Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria disponibiliza o serviccedilo Disque-Intoxicaccedilatildeo pelo nuacutemero

08007226001 (o usuaacuterio eacute atendido por uma das 35 unidades da Rede Nacional de Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica ndash Renaciat presente em 19 estados do paiacutes)

bull A relaccedilatildeo dos 35 Centros de Informaccedilatildeo e Assistecircncia Toxicoloacutegica (CIATox) estaacute disponiacutevel no site httpwwwfi ocruzbrsinitox (clicando em Sobre o Sinitox ndash Centros de Informaccedilatildeo) Idealmente cada unidade do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) deveraacute conhecer o nuacutemero do CIATox de referecircncia para a sua regiatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

BTox 14

BTox 14 ndash Primeiro na cena com produtos perigosos

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe do (SAMU) for a primeira instituiccedilatildeo a chegar num local que apresentebull Informaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeo sobre a presenccedila de produtos perigosos (PP) no localbull Acidente com veiacuteculo identifi cado como transportador de PPbull Acidente com veiacuteculos que apresentem embalagens com a simbologia de PPbull Acidente com veiacuteculo onde exista vazamentos de produtos com ou sem identifi caccedilatildeobull Acidente com PP em instalaccedilotildees industriais depoacutesitos ou instalaccedilotildees comerciaisbull Acidentes com PP em tubovias (tubulaccedilotildees)bull Qualquer acidente onde houver a presenccedila de PP confi rmada ou suspeita

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Manter uma distacircncia segura do veiacuteculo ou equipamento sinistrado ou produto derramado ou vazado

3 Aproximar-se com cautela do local do acidente mantendo o vento pelas costas em relaccedilatildeo ao veiacuteculo ou equipamento sinistrado

4 Evitar se posicionar nos locais mais baixos em relaccedilatildeo ao local do acidente

5 Informar a Central de Regulaccedilatildeo sobre a chegada no local e fornecer dados preliminares

6 Confi rmar a presenccedila ou indiacutecios de PP e estimativa de viacutetimas

7 Informar a Central de Regulaccedilatildeo com o maior detalhamento possiacutevel dados da identifi caccedilatildeo do produto (Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP ndash BTox 15) identifi caccedilatildeo da via e local do acidente quilometragem sentido pontos de referecircncia acessos alternativos etc mantendo os requisitos de seguranccedila deste protocolo

8 Aguardar orientaccedilotildees da Central de Regulaccedilatildeo

9 Certifi car-se que em caso de atendimento agraves viacutetimas que saem ou foram retirados da zona quente estas natildeo estejam contaminadas e caso estejam contaminadas atender as determinaccedilotildees dos Protocolos especiacutefi cos (Protocolo de descontaminaccedilatildeo ndash BTox 12)

10 Informar a Central de Regulaccedilatildeo se houver visiacutevel contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos para que esta comunique de imediato a empresa responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolo especiacutefi co para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e

apoiobull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute comunicar ou requerer de imediato a comunicaccedilatildeo agrave empresa

responsaacutevel pelo abastecimento puacuteblico de aacutegua na regiatildeo caso haja contaminaccedilatildeo ou possibilidade de contaminaccedilatildeo de recursos hiacutedricos

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando houver indiacutecios de presenccedila de produtos perigosos (PP) na cena tais como bull Acidente com envolvimento de veiacuteculo de carga rodoviaacuterio ferroviaacuterio ou mariacutetimo do tipo tanque tipo

bauacute carroceria outrosbull Presenccedila de qualquer placa de identifi caccedilatildeo de risco (simbologia de risco)bull Embalagens sem identifi caccedilatildeo como caixas bombonas etcbull Acidente em induacutestria aacuterea de armazenamento depoacutesitos dutovias outrosbull Acidentes em locais de revenda de produtos quiacutemicosbull Incecircndios fumaccedila neacutevoabull Odores no ar que se respira em cenas de acidentebull Vazamento de produtos liacutequido soacutelido gasoso

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1) com ecircnfase para o correto posicionamento na presenccedila de

fogo fumaccedila ou vapores

2 Buscar identifi caccedilatildeo do produto 3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

Em acidentes envolvendo veiacuteculos

de transporte terrestre

Formas de identifi caccedilatildeobull Identifi car o PAINEL DE SEGURANCcedilA que eacute uma placa retangular com cerca de

40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

bull Identifi car o ROacuteTULO DE RISCO que eacute uma placa em forma de losango de cerca de 30 cm de lado afi xada na traseira frente e laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros letras siacutembolos e em cores diversas cada cor representando uma natureza de risco

bull Podendo aproximar-se do veiacuteculo procurar a FICHA DE EMERGEcircNCIA que por norma deve estar no porta-luvas do veiacuteculo contendo detalhes de interesse meacutedico sobre o produto

Para mais detalhes veja em Observaccedilotildees

Em acidentes ocorridos em

edifi caccedilotildees (induacutestria residecircncias armazeacutens

lojas etc)

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagembull Ficha de Informaccedilatildeo de Seguranccedila de Produtos Quiacutemicos (FISPQ) se disponiacutevel

Na presenccedila de sinais como derramamento

ou vazamento de produto

Formas de identifi caccedilatildeobull Buscar informantes no local (responsaacuteveis e trabalhadores)bull Roacutetulos de embalagem

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

3 Garantir a seguranccedila da equipe na fase de identifi caccedilatildeo do PP utilizando todos os cuidados possiacuteveis

4 Registrar todas as informaccedilotildees obtidas

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre os indiacutecios de PP e os dados de identifi caccedilatildeo do produto que se pode obter

6 Seguir rigorosamente as orientaccedilotildees da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre criteacuterios de seguranccedila a serem seguidos e protocolo de intervenccedilatildeo especiacutefi co para o produto envolvido

Observaccedilotildees

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Identifi caccedilatildeo do PP no transporte

As classes os PP conhecidos satildeo numerados sequencialmente pela Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas (ONU) e agrupados em nove classes de acordo com a natureza do risco do produto

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

24BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

CLASSIFICACcedilAtildeO DA ONUClasse 1 ndash Explosivos

Classe 2 ndash Gases

Classe 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveis

Classe 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveis

Classe 5 ndash Substacircncias oxidantes

Classe 6 ndash Sustacircncias toacutexicas

Classe 7 ndash Materiais radioativos

Classe 8 ndash Corrosivos

Classe 9 ndash Substacircncias perigosas diversas

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

O roacutetulo de risco eacute uma placa em losango com cerca de 30 cm de lado que identifi ca a natureza do risco do produto divididos em nove classes com quatro indicativos da classe na mesma placa

a) Tem diversas cores cada uma representando uma classeb) Apresenta o siacutembolo da classe caracterizando a accedilatildeo do produtoc) Apresenta uma expressatildeo escrita que descreve a classe ou seja a natureza do riscod) Tem o nuacutemero da classe do produto na parte inferior

Ou seja apresenta quatro dados que nos datildeo a mesma informaccedilatildeo de quatro maneiras distintas ou seja a classe do produto (a natureza do risco ou o que ele provoca)

O painel de seguranccedila eacute uma placa retangular com cerca de 40 cm x 30 cm na cor laranja afi xada na traseira frente ou laterais dos veiacuteculosvagatildeo contendo nuacutemeros e letras

Nuacutemero de risco o nuacutemero superior eacute um conjunto de dois a trecircs nuacutemeros conforme exemplo no desenho abaixo compondo o risco do produto Se precedidos da letra ldquoXrdquo indica ldquoreaccedilatildeo perigosa com a aacuteguardquo

Nuacutemero da ONU eacute o nuacutemero sequenciado de quatro algarismos utilizado pela ONU para identifi car cada produtosubstacircncia conhecida e classifi cada como PP O Brasil segue essa norma No painel de seguranccedila eacute o nuacutemero situado na parte inferior da placa

Roacutetulo de riscoPainel de seguranccedila

(fundo laranja)

Siacutembolo da classe

Classe

Ndeg da ONUNdeg de risco

Identificaccedilatildeo no transporte O veiacuteculo que transporta PP exibe uma placa no formato de um

losango e uma outra retangular com fundo laranja

34BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Exemplo

Foto Carlos Eid83

2789Painel de seguranccedila

Ndeg de risco

PRIMEIRO ALGORISMOClasse 1 ndash ExplosivosClasse 2 ndash GasesClasse 3 ndash Liacutequidos infl amaacuteveisClasse 4 ndash Soacutelidos infl amaacuteveisClasse 5 ndash Substacircncias oxidantesClasse 6 ndash Sustacircncias toacutexicasClasse 7 ndash Materiais radioativosClasse 8 ndash CorrosivosClasse 9 ndash Substacircncias perigosas

diversas

SEGUNDO ALGORISMO0 - Ausecircncia de risco1 - Explosivo2 - Emana gases3 - Infl amaacutevel4 - Fundido5 - Oxidante6 - Toacutexico

7 - Radioativo

8 - Corrosivo9 - Perigoso reaccedilatildeo por

decomposiccedilatildeo

Ndeg da ONU

Ficha de Emergecircncia e Envelope para Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte terrestre de PP O veiacuteculo que transporta PP aleacutem das identifi caccedilotildees externas deve portar Ficha de Emergecircncia e Envelope para o transporte emitidos pelo expedidor conforme estabelecido nas instruccedilotildees complementares a este Regulamento preenchidos de acordo com informaccedilotildees fornecidas pelo fabricante ou importador dos produtos transportados Art 28 IV da Resoluccedilatildeo 36652011 que atualiza o Regulamento para o Transporte Rodoviaacuterio de PP

A Ficha de Emergecircncia deve estar no porta-luvas do veiacuteculo lacrada e agrave disposiccedilatildeo das equipes de socorro

bull As equipes de socorro de suporte avanccedilado de vida ou de suporte baacutesico de vida devem em seus treinamentos familiarizarem-se com a simbologia utilizada no transporte de PP

bull Regulaccedilatildeo Meacutedica e identifi caccedilatildeo do PP no transporte a consulta a um manual para identifi caccedilatildeo detalhada dos produtos seus riscos e as accedilotildees necessaacuterias pode ser feita no atendimento a um acidente Recomenda-se entretanto considerando que as equipes do (SAMU) natildeo satildeo especialistas e dedicadas exclusivamente a esse tema que o auxiacutelio e orientaccedilotildees sejam dados pelo meacutedico regulador que deve portar os manuais especiacutefi cos utilizados no Brasil bem como acesso telefocircnico agraves instituiccedilotildees especializadas

bull As informaccedilotildees completas sobre o produto perigoso constam da FISPQ item obrigatoacuterio para todas as instituiccedilotildees responsaacuteveis por armazenamento e revenda de produtos A equipe pode solicitarbuscar esse instrumento para identifi caccedilatildeo se possiacutevel e sem risco A Regulaccedilatildeo Meacutedica pode ter acesso a essa informaccedilatildeo por outros meios

BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

44BTox 15 ndash Identifi caccedilatildeo do produto perigoso

BTox 15

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm toda ocorrecircncia onde houver a presenccedila confi rmada ou suspeita de produtos perigosos (PP)

Conduta1 Garantir a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Atentar para protocolo Primeiro na cena com PP (Protocolo BTox 14)

3 Atender o Protocolo de identifi caccedilatildeo de PP (Protocolo BTox 15)

4 Utilizar incondicionalmente no atendimento agraves viacutetimas de PP equipamentos de proteccedilatildeo individual como roupas botas luvas maacutescaras e outros adequados agrave situaccedilatildeo defi nidos pelo comando especializado em operaccedilotildees com PP

5 Compreender o papel (competecircncias e responsabilidades) de outras instituiccedilotildees envolvidas nas ocorrecircncias com PP

6 Efetuar a descontaminaccedilatildeo de pequena aacuterea do corpo conforme preconizado no Protocolo BTox 12 ressalvadas as precauccedilotildees de seguranccedila

ATENCcedilAtildeO A descontaminaccedilatildeo de aacutereas corporais extensas deve ser efetuada por equipe preparada com recursos materiais e humanos adequados

7 Atender os pacientes com contaminaccedilatildeo por produtos de alta toxicidade mesmo em pequena aacuterea do corpo soacute apoacutes sua descontaminaccedilatildeo por equipe adequadamente preparada

8 Retirar roupas e calccedilados contaminados ou suspeitos sendo essa accedilatildeo fundamental para o sucesso do procedimento de descontaminaccedilatildeo

9 Manter permanente troca de informaccedilotildees com a Regulaccedilatildeo Meacutedica

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Protocolo Samu 192Protocolos de Intoxicaccedilatildeo e PPSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolos PE1 PE2 PE3)

bull Defi niccedilotildees de PP

bull Segundo Norma Brasileira (NBR) 140642015 Produtos Perigosos satildeo produtos que tenham potencial de causar dano ou apresentem risco agrave sauacutede seguranccedila e meio ambiente e tenham sido classifi cados como tais de acordo com os criteacuterios defi nidos pela regulaccedilatildeo de transporte (Decreto 960441988)

bull Segundo Resoluccedilatildeo 4202004 da Agecircncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)- Produto Perigoso eacute todo aquele que apresenta risco agrave sauacutede das pessoas ao meio ambiente ou agrave seguranccedila puacuteblica seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo

bull Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Produto ou resiacuteduo perigoso eacute toda substacircncia ou resiacuteduo que apresentam riscos para o meio ambiente agrave sauacutede da populaccedilatildeo e agrave seguranccedila puacuteblica Esses produtos e resiacuteduos satildeo periodicamente relacionados e atualizados pela ONU e publicados atraveacutes de portarias do Ministeacuterio dos Transportes

bull Defi niccedilatildeo de toxicidade Capacidade inerente a uma substacircncia quiacutemica ou produto quiacutemico de produzir um efeito deleteacuterio sob um sistema bioloacutegico quando ingerido inalado inoculado ou por contato deacutermico (Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute ter protocolos especiacutefi cos para acionamento dos oacutergatildeos de intervenccedilatildeo e apoio quando houver envolvimento de PP

BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

22BTox 16 ndash Produtos perigosos - Princiacutepios gerais

BTox 16

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SBV Incidentes Muacuteltiplas Viacutetimas

BMV

ficha_cat_basicoindd 2 21062016 081554

Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

BMV 1

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoQuando a equipe de suporte baacutesico eacute a primeira a chegar em um cenaacuterio onde existam cinco ou mais viacutetimas

Conduta1 A equipe deve avaliar a seguranccedila da cena e atuar apenas em aacuterea segura

2 Ao condutor cabebull Iniciar a sinalizaccedilatildeo da aacuterea do incidentebull Orientar o posicionamento de outras ambulacircncias que cheguem na cena

3 Ao auxiliarteacutecnico de enfermagem cabebull Estimar o nuacutemero e a gravidade das viacutetimas (mecanismo do trauma natureza do evento magnitude etc)bull Avaliar a necessidade de recursos adicionais e especializados suporte avanccedilado de vida (SAV) suporte

baacutesico de vida (SBV) Corpo de Bombeiros Poliacutecia Tracircnsito etc (Protocolo PE31)bull Reportar todas as informaccedilotildees do evento agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica antes de qualquer intervenccedilatildeo na cena

aguardando orientaccedilotildees bull Assumir a funccedilatildeo de coordenaccedilatildeo temporariamente e ateacute a chegada de uma equipe da SAVbull Organizar a distribuiccedilatildeo dos recursos humanos e materiais para atendimento conforme orientaccedilatildeo da

Central de Regulaccedilatildeo bull Avaliar a necessidade de organizar uma aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) e estabelecer um local

seguro para atendimento e posterior transportebull Na cena segura iniciar aplicaccedilatildeo dos protocolos de triagem conforme orientaccedilatildeo da Central de Regulaccedilatildeobull Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas no atendimento respeitando competecircncias

e atribuiccedilotildees especiacutefi cas bull Transferir o comando da cena agrave primeira equipe de SAV que chegar no local e integrar-se ao atendimento

na ACV

Observaccedilotildees

bull Caso a cena natildeo esteja segura reportar agrave Central de Regulaccedilatildeo posicionar-se em local seguro e aguardar orientaccedilatildeo da Central Entende-se por local seguro aquele onde os riscos estatildeo controlados Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

bull A Central de Regulaccedilatildeo deveraacute acionar o plano de contingecircncia adequado agrave magnitude do incidente bull Aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) corresponde ao local onde seratildeo concentrados os recursos de

sauacutede para o atendimento das viacutetimasbull Este protocolo se aplica a motolacircncia

BMV1 ndash Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV)

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

BMV 2

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoSuporte baacutesico de vida na cena de incidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Considerar os princiacutepios de avaliaccedilatildeo da seguranccedila da cena e a sinalizaccedilatildeo para aproximar-se e

estacionar a viatura na aacuterea designada pelo comando do incidente

2 Apresentar-se ao responsaacutevel pelo comando do IMV na cena (meacutedico ou outro profi ssional) portando seus equipamentos baacutesicos (equipamento de proteccedilatildeo individual mochilas desfribilador externo automaacutetico e prancha longa satildeo prioritaacuterios)

3 Disponibilizar-se para assistecircncia compondo equipes de atendimento eou transporte nas diferentes aacutereas (vermelha amarela ou verde) conforme determinaccedilatildeo do comando do IMV

4 Apresentar-se ao coordenador da aacuterea para o qual foi designado antes de iniciar as atividades

5 Interagir com os representantes de outras instituiccedilotildees envolvidas e presentes na cena respeitando suas competecircncias e atribuiccedilotildees profi ssionais especiacutefi cas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1)

BMV2 ndash Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento

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SAMU_basico_BMVindd 4 21062016 070747

Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV 3

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) em andamento

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena (Protocolo PE1)

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo START (Simple Triage and Rapid Treatment)

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Meacutetodo START

Consegue andar

Respira

Abrir vias aeacutereas FR gt 30

Respira

Sim

Sim

SimSim

Sim

Sim

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

Natildeo

EC gt 2 seg ouPulso radial ausente

Cumpre ordens simples

Verde

Vermelho

Vermelho

Amarelo

Cinza

3 Classifi car e identifi car de forma visiacutevel todas as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

Vermelho

Amarelo

Verde

Cinza

ImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV3

22BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

BMV3 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull Agrave medida que a triagem se encerrar o(s) profi ssional(ais) envolvido(s) pode(m) ser empregado(s) em outras

funccedilotildeesbull Na cena insegura somente profi ssionais treinados e com equipamento de seguranccedila devem entrar na

zona quente para a triagem e retirada das viacutetimas Nesses casos equipes de sauacutede devem ser designadas prioritariamente para o atendimento

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo START consiste basicamente em

1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor VERDEbull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso A cada viacutetima encontrada

bull Avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute corpo

estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevel Remover proacuteteses dentaacuterias se estiverem soltasbull Se natildeo respira mesmo apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoCINZArdquobull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquo

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Frequecircncia respiratoacuteria gt 30 classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Frequecircncia respiratoacuteria lt 30 seguir para avaliaccedilatildeo do reenchimento capilar

bull Avaliar o reenchimento capilar ou a presenccedila de pulso radialbull Enchimento capilar gt 2 segundos ou pulso radial ausente classifi car e identifi car como

ldquoVERMELHOrdquobull Enchimento capilar le 2 segundos ou pulso radial presente seguir para avaliaccedilatildeo da capacidade

de cumprir ordens simples

bull Avaliar a capacidade de cumprir ordens simples solicitar que a viacutetima realize um comando simples por exemplo ldquoabrir e fechar os olhosrdquo ou ldquoapertar a matildeordquobull Natildeo cumpre ordens simples (inconsciente) classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Obedece a comandos simples classifi car e identifi car como ldquoAMARELOrdquobull Considerar o atendimento das viacutetimas no local da triagem se seguro ou sua distribuiccedilatildeo pelas

cores em uma Aacuterea de Concentraccedilatildeo de Viacutetimas (ACV) organizada em aacuterea segura

bull As viacutetimas classifi cadas como cinza inicialmente natildeo devem ser removidas ou receber abordagembull Diante da disponibilidade de equipes e desde que as intervenccedilotildees criacuteticas das viacutetimas classifi cadas

como vermelha e amarela tenham sido completadas as viacutetimas classifi cadas como cinza deveratildeo ser reavaliadas

bull O processo de classifi caccedilatildeo da viacutetima eacute dinacircmico e pode ocorrer a reclassifi caccedilatildeo de prioridade conforme evoluccedilatildeo cliacutenica

bull Para identifi caccedilatildeo recomenda-se a utilizaccedilatildeo de cartatildeo de triagem ou outro recurso como pulseiras e fi tas entre outros O registro do atendimento das viacutetimas com as demais informaccedilotildees do cartatildeo (nome idade sexo prioridade nuacutemero etc) deve ser realizado assim que possiacutevel

bull As falhas de triagem podem ser decorrentes de visibilidade comprometida utilizaccedilatildeo de equipamento de proteccedilatildeo individual (EPI) obrigatoacuterio (devido agrave alteraccedilatildeo da percepccedilatildeo taacutetil e visual do profi ssional) estresse emocional do triador estresse emocional da viacutetima (levando a hiperventilaccedilatildeo) tempo decorrido entre a triagem e o transporte para a ACV

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoIncidente de muacuteltiplas viacutetimas (IMV) envolvendo crianccedilas de ateacute 8 anos de idade ou com caracteriacutesticas dessa faixa etaacuteria

Conduta1 Avaliar a seguranccedila da cena

2 Na cena segura realizar a triagem das viacutetimas de acordo com o meacutetodo JumpSTART (Simple Triage and Rapid Treatment for Children)

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Consegue andar

Sim

Sim

15 - 45

Sim

Sim

Apneia

Apneia

Respira

RespiraNatildeo

Natildeo

Natildeo

lt 15 ou gt 45

Inconsciente ou reaccedilatildeo inespeciacutefi ca a dor

A V ou localiza a dor

Natildeo

Pulso palpaacutevel

Respira

AVDI

Frequecircnciarespiratoacuteria

Verde

Vermelho

Vermelho

Cinza

Cinza

Amarelo

Triagemsecundaacuteria

Abrir vias aeacutereas

Adaptado de copyLou Romig MD 2002

Pulsopalpaacutevel

Cinco ventilaccedilotildeesresgate

JumpSTART Triagem pediaacutetrica

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

BMV4

23BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

Observaccedilotildees

bull Considerar os 3 ldquoSrdquo (Protocolo PE1 PE2 PE3) bull A triagem em IMV permite uma avaliccedilatildeo raacutepida para classifi car as viacutetimas e determinar as prioridades de

retirada da zona quente (se necessaacuterio) e posicionamento na aacuterea de concentraccedilatildeo de viacutetimas (ACV) com vistas ao atendimento ou transporte imediato segundo prioridades

bull Se uma viacutetima parece ser crianccedila use o meacutetodo JumpSTART se a viacutetima parece ser um adolescente ou adulto utilize o meacutetodo START

bull A utilizaccedilatildeo de uma ferramenta objetiva de triagem pediaacutetrica pode auxiliar o profi ssional reduzindo o impacto emocional normalmente presente no atendimento agrave crianccedila

bull A ferramenta foi construiacuteda de maneira semelhante e paralela agrave estrutura do START fazendo com que ele possa ser usado de forma simultacircnea ao START em uma cena de IMV que reuacutena adultos e crianccedilas

bull A aplicaccedilatildeo do meacutetodo JumpSTART consiste basicamente em1 Orientar verbalmente todas as viacutetimas que estejam andando pela cena do IMV (ou que consigam

andar) para que saiam da cena ebull Identifi caacute-los com a cor ldquoVERDErdquobull Direcionaacute-los para aacuterea mais apropriada onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que saiam no colo de adultos capazes de deambular devem seguir assim para a aacuterea

verde designada para o adulto onde devem receber nova triagem (triagem secundaacuteria)bull Crianccedilas que ainda natildeo deambulam ou que apresentam condiccedilatildeo cliacutenica preacute-existente que natildeo

lhes permite deambular podem ser classifi cadas como verde caso natildeo preencham os criteacuterios para uma viacutetima vermelha ou amarela

2 Mover-se pela aacuterea onde estatildeo as viacutetimas que restaram avaliando rapidamente cada uma delas para classifi car e identifi car segundo cores Durante a avaliaccedilatildeo satildeo permitidos procedimentos breves como abertura de vias aeacutereas ou controle de sangramento intenso

3 Nas crianccedilas que permanecerem na cena avaliar a respiraccedilatildeo bull Se a viacutetima natildeo respira realizar manobra manual de abertura de vias aeacutereas verifi car se haacute

corpo estranho visiacutevel na boca e desobstruir se possiacutevelbull Se respira apoacutes abertura das vias aeacutereas classifi car e identifi car como ldquoVERMELHOrdquobull Se natildeo respira apoacutes a abertura de vias aeacutereas deve-se avaliar a presenccedila de pulso palpaacutevel

(janela de salvaccedilatildeo) O pulso avaliado pode ser o de maior domiacutenio para o socorristabull Se o pulso for ausente consideramos a classifi caccedilatildeo como ldquoCINZArdquobull Se o pulso for palpaacutevel deve-se oferecer cinco ventilaccedilotildees de resgate com dispositivo de

barreira na tentativa de restabelecer a respiraccedilatildeo Se a crianccedila respirar apoacutes as ventilaccedilotildees ela eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo Caso contraacuterio ela eacute considerada ldquoCINZArdquo Obs Apoacutes as cinco ventilaccedilotildees se a crianccedila retomar a ventilaccedilatildeo natildeo devemos prosseguir com as ventilaccedilotildees e apenas classifi car e prosseguir com a triagem

VermelhoImediatoUrgente

Leve

Pode aguardar

MortoInviaacutevel

Amarelo

Verde

Cinza

3 Classifi car e identifi car as viacutetimas conforme prioridade de tratamento e transporte utilizando identifi cadores de cores

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Protocolo Samu 192Incidentes de Muacuteltiplas ViacutetimasSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 33BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

BMV 4

BMV4 ndash Triagem de muacuteltiplas viacutetimas envolvendo crianccedilas

bull Quanto agraves viacutetimas ldquoCINZArdquo ou inviaacuteveis eacute preciso analisar tambeacutem que a menos que apresentem lesotildees caracteriacutesticas de morte oacutebvia devem ser reavaliadas assim que as intervenccedilotildees mais criacuteticas nas viacutetimas ldquoVERMELHOrdquo e ldquoAMARELOrdquo estiverem fi nalizadas eou quando houver equipes de atendimento disponiacuteveis

bull Se a viacutetima respira verifi car a frequecircncia respiratoacuteriabull Se a crianccedila respira com uma frequecircncia abaixo de 15 ou acima de 45 mvm eacute considerada

ldquoVERMELHOrdquo se estaacute dentro da faixa entre 15 e 45 mvm a presenccedila de pulso eacute avaliada bull Na ausecircncia de pulso a crianccedila eacute considerada ldquoVERMELHOrdquobull Na presenccedila de pulso avalia-se o estado mental por meio do meacutetodo AVDI (alerta verbal

dor irresponsivo)bull Avaliar usando o meacutetodo AVDI

bull No meacutetodo AVDI se a crianccedila estiver alerta ou responder a um chamado verbal ou a um estiacutemulo doloroso com localizaccedilatildeo do estiacutemulo e retirada proposital do estiacutemulo ela eacute considerada uma viacutetima ldquoAMARELOrdquo

bull Se natildeo responder a nenhum estiacutemulo ou responder com postura de descerebraccedilatildeo ou decorticaccedilatildeo eacute considerada ldquoVERMELHOrdquo

bull Aspectos especiaisbull Se a crianccedila natildeo andar por ausecircncia de desenvolvimento para a funccedilatildeo ou mesmo por

defi ciecircncias e necessidades especiais aplicar o JumpSTART como apresentadobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoVERMELHOrdquo fazecirc-lobull Se houver criteacuterios para classifi caacute-la como ldquoAMARELOrdquo analise rapidamente

bull Se houver sinais de lesatildeo signifi cativa como ferimentos penetrantes ou com perda de tecido queimaduras importantes sangramento incontrolaacutevel ou distensatildeo abdominal classifi car como ldquoAMARELOrdquo

bull Na ausecircncia desses sinais seraacute considerada ldquoVERDErdquo mesmo sem andar Nesse caso a viacutetima deve permanecer na cena ateacute ser transportada

bull No Posto Meacutedico Avanccedilado (PMA) ou mesmo na zona quente os acompanhantes podem natildeo querer se separar das crianccedilas que estatildeo carregando Nesses casos ambos devem seguir para a zona correspondente ao mais grave

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AEROSBV Motolacircncia

MOTO

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

MOTO1 ndash Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se a todos os deslocamentos realizados com motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolos PE2 ndash Regras Gerais de Biosseguranccedila quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave biosseguranccedila do profi ssional da motolacircncia

Conduta1 Considerar a aplicaccedilatildeo das Regras Gerais de Biosseguranccedila previstas no Protocolo PE2

2 Utilizar os seguintes equipamentos de proteccedilatildeo individual (EPIs) obrigatoacuterios especiacutefi cos em complemento ao previsto no PE2

bull Capacetebull Jaquetabull Camiseta de manga longabull Calccedila de tecido resistente a abrasatildeobull Cotoveleirabull Joelheirabull Luvasbull Botas cano longo

3 Na utilizaccedilatildeo do capacetebull Ajustar a cinta jugular de modo a natildeo ultrapassar o queixobull Manter viseira sempre limpa e sem riscosbull Em caso de capacete articulado realizar os deslocamentos sempre com viseira e queixeira abaixadas e

travadas

4 Para a limpeza do bauacute e dos materiais e equipamentos da motolacircncia considerar a frequecircncia e as adaptaccedilotildees necessaacuterias agraves accedilotildees previstas nos PE24 e PE36

Observaccedilotildees

bull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem sonora ou de telefonia celular

bull Os EPIs devem atender agrave seguinte descriccedilatildeo miacutenimabull Capacete Norma 7471 do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (INMETRO)

Resoluccedilatildeo 203 do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) e Portaria 2971GM de 8 de dezembro de 2008

bull Jaqueta confeccionada em couro cordura ou tecido resistente e com boa fl exibilidade para proporcionar melhor ajuste ao motociclista Deve oferecer proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e coluna e possuir forro teacutermico

bull Cotoveleira articulada e confeccionada com etil vinil acetato (EVA) interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis no cotovelo e cobertura de terccedilo distal de uacutemero e proximal de raacutedio e ulna

bull Joelheira confeccionada com EVA interno Deve possuir fi xadores ajustaacuteveis aos joelhos e panturrilhas e cobertura distal de fecircmur e proximal de tiacutebia e fiacutebula Os serviccedilos podem considerar o uso de joelheiras articuladas de acordo com a disponibilidade

bull Luvas confeccionadas em material resistente e de ajuste raacutepido devem oferecer proteccedilatildeo contra atritos e proteccedilatildeo climaacutetica (sol chuva e vento) Recomenda-se o uso de luvas curtas com proteccedilatildeo nas articulaccedilotildees e dedos aleacutem de fecho de velcro uacutenico favorecendo o ato de calccedilar e descalccedilar

bull Bota de cano longo 100 couro que propicie proteccedilatildeo para peacutes tornozelo tiacutebia e fiacutebula e que seja resistente ao sol e agrave chuva conforme norma ABNT NBR nordm 23452015 da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT)

MOTO 1

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 12MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se aos profi ssionais da motolacircnciaEste protocolo complementa o Protocolo PE4 (Atribuiccedilotildees e Responsabilidades da equipe do SAMU) quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave responsabilidade do profi ssional da motolacircncia

CondutaNA PASSAGEM DO PLANTAtildeO (se houver)1 Verifi car com o condutor que o antecedeu as condiccedilotildees do veiacuteculo que estaacute recebendo

MOTO 2

NA CHECAGEM DO VEIacuteCULO NO INIacuteCIO DO PLANTAtildeO1 Manter o veiacuteculo sempre pronto para atuar nas emergecircncias

2 Realizar a checagem de itens PCLOC

PNEUS

P

Inspecionar bull Iacutendice de desgaste de pneus- TWIbull Pressatildeo bull Presenccedila de amassados de rodasbull Tensatildeo de raios e folgas de rolamentos e parafusosbull Desgaste de pastilha de freios

CABOS E COMANDOS

C

bull Embreagem Inspecionar presenccedila de folga miacutenima exigida conforme manual do fabricante e regular de acordo com a sua utilizaccedilatildeo Lubrifi car se necessaacuterio

bull Freios Realizar teste funcional de freios dianteiros e traseirosbull Acelerador Verifi car aceleraccedilatildeo folga do cabo suavidade na posiccedilatildeo

neutra do guidatildeo e batente agrave direita e agrave esquerdaLUZES E SISTEMA ELEacuteTRICO

LVerifi car funcionamento debull Luzes de freio manual e pedal piscas dianteiros e traseiros farol alto e

baixo sinalizadores oacutepticos sinais sonoros em todas as fasesbull Iniciar partida e verifi car auto teste no painel

OacuteLEOS E FLUIacuteDOS

OVerifi carbull Oacuteleo do motor (antes de conduzir a motocicleta) Se necessaacuterio

adicionar oacuteleo ou substituiacute-lo conforme manual do fabricantebull Fluiacutedos de freios Niacutevel do reservatoacuteriobull Combustiacutevel Niacutevel no marcador do painel e no tanque

CORRENTE E TRANSMISSAtildeO

CVerifi carbull Folga da corrente conforme manual do fabricantebull Limpeza e lubrifi caccedilatildeo sempre que necessaacuterio conforme manual do

fabricante

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Este protocolo foi pautado nas mais recentes evidecircncias cientiacutefi cas disponiacuteveis Adaptaccedilotildees satildeo permitidas de acordo com as particularidades dos serviccedilos

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

DURANTE O DESLOCAMENTO DA VIATURA

1 Atentar parabull ruiacutedos anormais bull eventuais peccedilas soltasbull estado dos freios

2 Utilizar o sistema de comunicaccedilatildeo disponiacutevel no serviccedilo considerando a legislaccedilatildeo

3 Utilizar a sinalizaccedilatildeo sonora com criteacuterio atentando para seus efeitos estressantes sobre a equipe de socorro (Protocolo PE6) e populaccedilatildeo do entorno

4 Utilizar as luzes e iluminaccedilatildeo de emergecircncia da viatura (girofl ex) atentando rigorosamente para o cumprimento da legislaccedilatildeo especiacutefi ca (Protocolo PE6)

5 Conduzir o veiacuteculo segundo legislaccedilatildeo de tracircnsito prevista no Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro (CTB) e nas Resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Tracircnsito (CONTRAN) para veiacuteculos de emergecircncia

6 Seguir as regras gerais para deslocamento estacionamento e sinalizaccedilatildeo da via (Protocolo MOTO 3456)

7 Portar durante todo o plantatildeo os seguintes documentosbull habilitaccedilatildeo com a autorizaccedilatildeo para conduzir veiacuteculo de emergecircnciabull documentos da viatura

8 Conhecer o sistema viaacuterio e as principais referecircncias da regiatildeo em que trabalha

Observaccedilotildees

bull TWI (tread wear indicator) iacutendice de desgaste do pneubull Em motocicletas com refrigeraccedilatildeo liacutequida deve ser realizada a verifi caccedilatildeo do niacutevel do reservatoacuteriobull Eacute considerado infraccedilatildeo pelo CTB artigo 252 o uso de fones de ouvido conectados a aparelhagem

sonora ou de telefonia celularbull Os serviccedilos devem desenvolver rotina de checagem da viatura com checklist acrescentando itens agrave

rotina sugerida acima se necessaacuterio

22MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2 ndash Atribuiccedilotildees e responsabilidades especifi cas do condutor da motolacircncia

MOTO2

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

IndicaccedilatildeoDurante os deslocamentos de motolacircncia para expressar por meio natildeo-verbal ao companheiro de equipe orientaccedilotildees sobre diversas situaccedilotildees de forma padronizada

Procedimentos

SINALIZAR COM A MAtildeO ESQUERDA CONFORME A NECESSIDADE

ATENCcedilAtildeO APROXIMACcedilAtildeO

OBS Esse sinal antecede todos os demais OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada atraacutes do capacete

VIRAR Agrave DIREITA VIRAR Agrave ESQUERDA

OBS Realizar com a matildeo espalmada OBS Realizar com a matildeo espalmada e braccedilo estendido em acircngulo de 90ordm

13MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

MUDANCcedilA DE FAIXA A DIREITA MUDANCcedilA DE FAIXA A ESQUERDA

OBS Precedido de movimento circular agrave direita

OBS Precedido de movimento circular agrave esquerda

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

2ordm MOTOCICLISTA PARAR Agrave ESQUERDA ANIMAL NA PISTA

OBS Atenccedilatildeo pra o braccedilo agrave 45ordm (apontado para o chatildeo)

INFILTRACcedilAtildeO LOMBADA OBSTAacuteCULO

OBS Realizar movimento com a matildeo espalmada agrave frente e acima do capacete

OBS Realizar movimento ondulado com a matildeo espalmada

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

23MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

RADAR SUJIDADE NA PISTA

OBS Realizar movimento circular com a matildeo espalmada para baixo e braccedilo estendido

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

MOTO 3

MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

COLUNA POR DOIS ALTERNADA INVERSAtildeO DE COLUNA POR DOIS ALTERNADA

DIMINUIR VELOCIDADE AUMENTAR VELOCIDADE

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para baixo

OBS Realizar movimento para cima e para baixo com a matildeo espalmada para cima

33MOTO3 ndash Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias

PARAR EOU DESLIGAR SINAIS SONOROS

Observaccedilotildees

bull A comunicaccedilatildeo natildeo verbal realizada por meio de sinais durante os deslocamentos eacute um recurso em benefiacutecio da seguranccedila

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 13MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

IndicaccedilatildeoAplica-se ao profi ssional responsaacutevel pela conduccedilatildeo da motolacircncia durante deslocamentoEste protocolo considera os aspectos que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6 e o complementa quanto a aspectos especiacutefi cos relacionados agrave conduccedilatildeo desse tipo de veiacuteculo

Conduta1 ASPECTOS FUNDAMENTAISbull Utilizar equipamentos de proteccedilatildeo obrigatoacuterios especiacutefi cos (Protocolo MOTO 1)bull Considerar as atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia

(SAMU) (Protocolo PE6) e do condutor de motolacircncia (Protocolo MOTO 2)bull Considerar os aspectos fundamentais que se aplicam agrave motolacircncia no Protocolo PE6

2 CONDUCcedilAtildeO DEFENSIVAbull Considerar as diretrizes da regra PIPDE para conduccedilatildeo defensiva da motolacircncia

MOTO 4

PROCURAR PESQUISAR

P bull Atentar para tudo o que estaacute ao seu redor (animais pedestres outros veiacuteculos condiccedilotildees de piso e objetos fi xos)

IDENTIFICAR

I bull Situaccedilotildees que possam gerar riscos

PREVER PREVENIR

P bull Manter atenccedilatildeo constante agraves mudanccedilas do cenaacuterio

DECIDIR

D bull Escolher a menor situaccedilatildeo de risco diante de uma adversidade

EXECUTAR

E bull Diante de uma adversidade realizar a manobra adequada com determinaccedilatildeo e rapidez

3 DURANTE O DESLOCAMENTO ATEacute O LOCAL DA OCORREcircNCIA

bull Utilizar Carta de Sinais (Protocolo MOTO 3)bull Manter faroacuteis acesos em luz baixa durante a noite e o dia conforme art40 cap III do Coacutedigo de Tracircnsito

Brasileiro (CTB)bull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Utilizar tipos diferentes de sirenes entre as motolacircncias quando em deslocamento para atendimento bull Deslocar em ldquoColuna por um alternadardquobull Manter distacircncia de seguimento de trecircs segundos em velocidade de ateacute 70kmh e de cinco segundos em

velocidade acima de 70kmh bull Em ultrapassagens

bull Realizar sempre pela esquerda do veiacuteculo na viabull Executar obrigatoriamente o mesmo trajeto pelas duas motolacircncias (ldquoonde passa a primeira passa a

segundardquo)

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

bull Na passagem por corredorbull Sinalizar antecipadamente respeitando o tempo de 3 segundos entre as motolacircnciasbull Reduzir a velocidade para no maacuteximo 40 kmh e garantir a seguranccedila

bull Na passagem por via coletora bull Usar a ldquoPassagem taacutetica com fechamento faixa a faixardquo um motociclista agrave esquerda e outro agrave direita

respeitando distacircncia lateral entre guiasbull Evitar o ponto cego dos veiacuteculos mantendo-se no visual dos outros motoristas

4 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE CHUVA NEBLINA E BAIXA LUMINOSIDADEbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculos

5 NO DESLOCAMENTO EM SITUACcedilOtildeES DE BAIXA ADEREcircNCIAbull Aumentar o niacutevel de atenccedilatildeo no deslocamento nas condiccedilotildeesbull Ajustar a velocidade agrave condiccedilatildeo de seguranccedila proporcionada pela pistabull Aumentar a distacircncia entre as motolacircncias e os veiacuteculosbull Deslocar o corpo para manter traccedilatildeo das rodas atentando para a inclinaccedilatildeo da motocicleta sempre com

pernas fl exionadas peacutes fi rmes nas pedaleiras e pressionando os joelhos contra o tanquebull Em transposiccedilatildeo de obstaacuteculos sempre manter a posiccedilatildeo em peacute utilizando sempre acircngulo de 90deg

6 NO LOCAL DA OCORREcircNCIAbull Decidir pela distacircncia segura em se tratando de um acidente observando a existecircncia de vazamento de oacuteleo

combustiacutevel gazes fumaccedila fogo etc (Protocolo PE1)bull Quanto ao posicionamento na cena

bull Posicionar as motolacircncia de forma a facilitar o fl uxo de veiacuteculos na via e natildeo difi cultar ou obstruir a chegada de viaturas de apoio

bull Estacionar as motolacircncia com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo alinhamento entre elas

bull Em vias puacuteblicas posicionar a motolacircncia de forma a garantir a adequada sinalizaccedilatildeo da cena uma motolacircncia antes e outra agrave frente do incidente com a sinalizaccedilatildeo voltada para o fl uxo de veiacuteculos observando posicionar o farol em direccedilatildeo oposta ao fl uxo obedecendo ao limite de distacircncia conforme a velocidade da via

bull Posicionar a motolacircncia apoacutes o evento se a cena jaacute estiver sinalizada com outros veiacuteculos de serviccedilo no local desde que natildeo haja nenhum impedimento para deslocar-se ateacute essa posiccedilatildeo Se houver posicione antes ou no melhor local possiacutevel e revise as sinalizaccedilotildees jaacute existentes para garantir as distacircncias de seguranccedila (Protocolo PE7)

7 NO RETORNO PARA BASEbull Deslocar-se em velocidade compatiacutevel com a viabull Manter atenccedilatildeo agrave solicitaccedilatildeo de nova ocorrecircnciabull Desligar sinais luminosos intermitentes cumprindo a Resoluccedilatildeo nordm 268 do Conselho Nacional de Tracircnsito

8 ESTACIONAMENTO DA MOTOLAcircNCIAbull Estacionar as motocicletas com distacircncia de 1(um) metro entre elas e perpendicular ao meio-fi o mantendo

alinhamento

23MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

9 PRERROGATIVAS e PRIVILEacuteGIOS EM EFETIVA PRESTACcedilAtildeO DE SERVICcedilO DE URGEcircNCIA bull Ultrapassar um semaacuteforo vermelho desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Trafegar na contramatildeo desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)bull Estacionar em local proibido desde que garantidas todas as questotildees de seguranccedila (CTB artigo 29 VIII)

10 IMPEDIMENTOS bull Natildeo eacute permitido ultrapassar o limite de velocidade maacutexima estabelecida para uma via

Observaccedilatildeo

bull PONTO CEGO - Aacuterea da pista lateral ao veiacuteculo fora do alcance da visatildeo perifeacuterica do motorista mesmo com uso de retrovisores

33MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO4 ndash Regras especiacutefi cas de deslocamento da motolacircncia

MOTO 4

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ACIDENTE COM VIacuteTIMAConsiderando a equipe do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia (SAMU) fi sicamente apta para as accedilotildees seguir as seguintes regras gerais

1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetima com ecircnfase para localizaccedilatildeo nuacutemero de viacutetimas e presenccedila

de viacutetimas entre os profi ssionais da equipebull Sobre a condiccedilatildeo acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

3 Realizar o atendimento agrave(s) viacutetima(s) considerando os protocolos indicados

13MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

Quando suspeitar ou criteacuterios de inclusatildeoEm qualquer situaccedilatildeo de acidente que envolva a motolacircncia Inclui bull Acidentes durante deslocamentos de emergecircncia ou administrativosbull Acidentes com ou sem viacutetimas

CondutaACIDENTE SEM VIacuteTIMA1 Garantir a seguranccedila do local conforme preconizado nos protocolos PE1 e PE7

2 Confi rmar ausecircncia de viacutetimas no acidente

3 Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informarbull Sobre a ocorrecircncia de acidente sem viacutetimas com ecircnfase para a localizaccedilatildeo do eventobull Sobre a condiccedilatildeo da motolacircncia acidente em deslocamento ou natildeobull Sobre a necessidade de apoio e providecircncias legais cabiacuteveis

4 Na presenccedila de terceiros envolvidos no acidente anotar nome RG e endereccedilo dos envolvidos e placa dos demais veiacuteculos

5 Informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre a possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o local de destino previamente estabelecido e a condiccedilatildeo do paciente (se houver)

bull Na impossibilidade de prosseguimento solicitar apoio via Regulaccedilatildeo Meacutedica e aguardar no localbull Na possibilidade de prosseguimento apoacutes contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica seguir para o destino

previamente estabelecido ou informado pela Regulaccedilatildeo Meacutedica

6 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

MOTO 5

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 23MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5 ndash Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia

MOTO5

4 Assim que possiacutevel informar a Regulaccedilatildeo Meacutedica sobrebull viacutetimas jaacute em atendimento e suas condiccedilotildeesbull chegada de equipes de apoiobull chegada de equipes especializadas (policiamento e outras)bull possibilidade de prosseguimento ou natildeo para o destino

bull Na impossibilidade de prosseguimento aguardar apoio no local Na presenccedila de viacutetima garantir se possiacutevel suporte agrave vida ateacute a chegada de outra ambulacircncia para o transporte

bull Na possibilidade de prosseguimento aguardar autorizaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica para prosseguir para o destino previamente estabelecido ou informado

5 Considerar orientaccedilatildeo da Regulaccedilatildeo Meacutedica sobre o momento oportuno para a realizaccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

Considerando a equipe do SAMU fi sicamente inapta para as accedilotildeesSe possiacutevelbull Entrar em contato com a Regulaccedilatildeo Meacutedica e informar sobre a ocorrecircncia de acidente com viacutetimas entre

os profi ssionais da equipe e aguardar apoio ou

bull Solicitar a um cidadatildeo que entre em contato com o 192 e informe a ocorrecircncia com a equipe da motolacircncia

Observaccedilotildees

bull Caso o acidente tenha ocorrido durante deslocamento para atendimento eacute importante identifi car esse fato para a Regulaccedilatildeo Meacutedica a fi m de permitir o direcionamento de outra equipe para o esse atendimento

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica a tomada de decisatildeo e acionamento dos recursos adicionais ou especializados para fazer frente agraves necessidades no local do acidente incluindo guinchamento e providecircncias legais

bull Na avaliaccedilatildeo da possibilidade de prosseguimento com a motolacircncia mesmo apoacutes a ocorrecircncia de acidente devem ser considerados as condiccedilotildees gerais de seguranccedila a capacidade de movimentaccedilatildeo do veiacuteculo e os riscos para agravamento dos danos

bull Cabe agrave Regulaccedilatildeo Meacutedica decidir se a motolacircncia estando em condiccedilotildees de prosseguir mesmo apoacutes se envolver em acidente deveraacute sair da cena do acidente para socorrer viacutetima em estado grave

bull Os serviccedilos devem estabelecer rotinas adicionais para apoio aos profi ssionais em caso de acidentes com as motolacircncias bem como em relaccedilatildeo a confecccedilatildeo do boletim de ocorrecircncia

bull Sugere-se o registro sistemaacutetico acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos acidentes envolvendo motolacircncias a fi m de compreender e atuar sobre fatores que possam estar associados agrave sua ocorrecircncia por meio de accedilotildees educativas e de gestatildeo

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Protocolo Samu 192Protocolos de MotolacircnciaSUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

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Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 11MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

MOTO6 ndash Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio

Indicaccedilatildeo Em qualquer situaccedilatildeo de necessidade de deslocamento de grupo de motolacircncias (comboio)

Procedimentos1 Utilizar equipamento de proteccedilatildeo individual (Protocolo MOTO 1)

2 Considerar atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU (Protocolo PE4) e do condutor da motolacircncia (Protocolo MOTO 2)

3 Deslocar motolacircncia conforme regras especiacutefi cas (Protocolo MOTO 4) com especial atenccedilatildeo para as particularidades do deslocamento em comboio

bull Deslocamento em bloco uacutenico formado por duas colunas intercaladasbull Utilizar apenas uma faixa de rolamento bull Posicionar a 1ordf moto do comboio sempre agrave esquerda da via

Obs Poderaacute ser solicitado pelo liacuteder novas formaccedilotildees

bull Coluna por umbull Coluna por um alternadabull Coluna por um em linhabull Inversatildeo de colunabull Coluna por dois

4 Executar funccedilotildees de acordo com o posicionamento dentro do comboio

MOTO 6

PRIMEIRO MOTOCICLISTA DO COMBOIObull Assumir a funccedilatildeo de liacuteder do comboiobull Defi nir

bull Informaccedilotildees ou instruccedilotildees gerais ao comboiobull Trajetobull Velocidade do deslocamentobull Tipo de formaccedilatildeo a ser adotadabull Pontos de parada

MOTOCICLISTA INTERMEDIAacuteRIO

bull Atender qualquer solicitaccedilatildeo de integrantes do comboio e transmiti-la ao liacuteder

MOTOCICLISTA CERRA FILA

bull Uacuteltima motolacircncia do comboiobull Dar suporte ao liacuteder indicando anormalidades durante o deslocamento

5 Utilizar carta de sinais para comunicaccedilatildeo entre os participantes do comboio (Protocolo MOTO 3)

SAMU_basico_MOTOindd 15 21062016 071411

SAMU_basico_MOTOindd 16 21062016 071411

Referecircncia Bibliograacuteficas

ficha_cat_basicoindd 2 21062016 081554

1 BRASIL Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa do Brasil de 1988 Disponiacutevel em wwwplanaltogovbrccivil_03constituiccedilatildeoconstituiccedilatildeohtm

2 BRASIL Lei n 9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl9503htm

3 BRASIL Portaria n2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpdtr2001saudegovbrsasPORTARIASPort2002GmGM-2048htm

4 BRASIL Portaria n2994 de 13 de dezembro de 2011 Aprova a Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocaacuterdio e o Protocolo de Siacutendromes Coronarianas Agudas cria e altera procedimentos na Tabela de Procedimentos Medicamentos Oacuterteses Proacuteteses e Materiais Especiais do SUS Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2011prt2994_15_12_2011html

5 BRASIL Portaria n665 de 12 de abril de 2012 Dispotildee sobre os criteacuterios de habilitaccedilatildeo dos estabelecimentos hospitalares como Centro de Atendimento de Urgecircncia aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) institui o respectivo incentivo fi nanceiro e aprova a Linha de Cuidados em AVC Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2012PRT0665_12_04_2012html

6 BRASIL Portaria n1365 de 8 de julho de 2013 Aprova e institui a Linha de Cuidado ao Trauma na Rede de Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2013prt1365_08_07_2013html

7 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Regulaccedilatildeo Meacutedica das Urgecircncias Seacuterie Normas e Manuais Teacutecnicos Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2006

8 Ministeacuterio da Sauacutede Prevenccedilatildeo de suiciacutedio Manual dirigido a profi ssionais de sauacutede mental 2006 [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_editoracaopdf

9 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Guia de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 7ordf ed Caderno 14 Acidentes com animais peccedilonhentos Brasiacutelia DF 2009 Disponiacutevel em httpportalsaudegovbrportalarquivospdfgve_7ed_web_atualpdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Conselho Federal de Medicina Centro Brasileiro de Classifi caccedilatildeo de Doenccedilas A declaraccedilatildeo de oacutebito documento necessaacuterio e importante Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 3ordf ed Brasiacutelia 2009 Disponiacutevel em httpwwwesgovbr81Banco20de20Documentosdeclaracao_de_obitooopdf

11 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede Biosseguranccedila em sauacutede prioridades e estrateacutegias de accedilatildeo Seacuterie B Textos Baacutesicos de Sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesbiosseguranca_saude_prioridades_estrategicas_acao_p1pdf

12 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Anaacutelise de Situaccedilatildeo de Sauacutede Manual de Instruccedilotildees para o preenchimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito Ministeacuterio da Sauacutede Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos 4ordf ed Brasiacutelia 2011 Disponiacutevel em httpsvsaidsgovbrdownloadmanuaisManual_Instr_Preench_DO_2011_janpdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Cartilha para o tratamento de emergecircncia das queimaduras Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2012 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoescartilha_tratamento_emergencia_queimaduraspdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

14Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 1 20072016 162602

14 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

15 Ministeacuterio da Sauacutede Brasil Secretaria de Ciecircncia Tecnologia e Insumos Estrateacutegicos Departamento de Assistecircncia Farmacecircutica e Insumos Estrateacutegicos Relaccedilatildeo Nacional de Medicamentos Essenciais Rename 2013 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Ciecircncia Tecnologia 8ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013

16 Manitoba Health Healthy Living and Seniors Emergency Medical Services Branch Emergency Treatment Guidelines Drug and Alcohol Abuse [internet] Manitoba 2003 Disponiacutevel em httpwwwgovmbcahealthemsguidelinesdocsM120803pdf

17 Sociedade Brasileira de Pneumologia II Consenso Brasileiro sobre DPOC Sociedade Brasileira de Pneumologia Jornal Brasileiro de Pneumologia vol 30 supl 5 Nov 2004

18 Australian Government Department of Health and Ageing Management of Patients with Psychostimulant Toxicity Guidelines for Emergency Departments National Drug Strategy 2006 Disponiacutevel em httpwwwnationaldrugstrategygovauinternetdrugstrategypublishingnsf

19 American College os Surgeons ATLS Advanced Trauma Life Support for doctors (student course manual) 8th ed Chicago American College of Surgeons 2008

20 Pennsylvania Department of health bureau of emergency medical system Pennsylvania Statewide basic life support protocols 2008 Disponiacutevel em wwwhealthsatatepausems

21 Hudson Valley Regional Emergency Medical System Council Advanced Life Support Protocol Manual 2008[10 jan2011] Disponiacutevel em wwwhvremscoorgDocuments200820HVREMS20ALS20Protocolpdf

22 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash Part 12 Cardiac Arrest in Special Situations Suplement to Circulation 2010 122S829-S861

23 American Heart Association Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE Currents in Emergency Cardiovascular Care Oct 2010

24 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 5 ndash Adult Basic Life Support Suplement to Circulation2010122S685-S694

25 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 8 ndash Adult Advanced Cardiovascular Life Support Suplement to Circulation2010122S729-S744

26 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 9 ndash Post-Cardiac Arrest Care Suplement to Circulation2010122S768-S773

27 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Ressuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC) ndash CPR Part 3 ndash Ethics Suplement to Circulation 2010122S665-S671

28 National Association of Emergency Medical Technicians PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordfed Rio de Janeiro Elsevier 2011

29 World Health Organization mhGAP Intervention guide for mental neurological and substance use desorders in non-specialized health settings - Versatildeo 1 -[English] Genebra 2010

30 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte Baacutesico de Vida 7a rev 2011

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

24Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 2 20072016 162602

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

34Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

31 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar em Suporte avanccedilado de Vida 3a rev 2012

32 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 J Bras Pneumol 2012 38(Supl 1)

33 Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede Prevenccedilatildeo do Suiciacutedio Um Manual para meacutedicos cliacutenicos gerais [12 fev 2011] Disponiacutevel em httpwhqlibdocwhointhq2000WHO_MNH_MBD_001_porpdf

34 Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz de Ressuscitaccedilatildeo Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergecircncia da Sociedade Brasileira de Cardiologia Arq Bras de Card 2013101n 2 (Suppl3)

35 Bigham BL The Canadian Patient Safety Institute Patient safety in emergency medical services - Advancing and aligning the culture of patient safety in EMS [data desconhecida] Disponiacutevel em httpwwwpatientsafetyinstitutecaEnglishresearchcommissionedResearchpatientSafetyinEMS

36 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria ANVISA Assistecircncia Segura Uma refl exatildeo teoacuterica aplicada agrave praacutetica Brasiacutelia ANVISA1ordfed2013 Disponiacutevel em httpwww20anvisagovbrsegurancadopacienteimagesdocumentoslivrosLivro1-Assistencia_Segurapdf

37 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1480 de 08 de agosto de 1997 A morte encefaacutelica seraacute caracterizada atraveacutes da realizaccedilatildeo de exames cliacutenicos e complementares durante intervalos de tempo variaacuteveis proacuteprios para determinadas faixas etaacuterias DOU nordm 160 21 ago 1997 Seccedilatildeo 1p 18227

38 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1641 de 12 de julho de 2002 Veda a emissatildeo pelo meacutedico de Declaraccedilatildeo de Oacutebito nos casos em que houve atuaccedilatildeo de profi ssional natildeo-meacutedico e daacute outras providecircncias DOU nordm 144 29 jul 2002 Seccedilatildeo 1 p 229

39 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1779 de 11 de novembro de 2005 Regulamenta a responsabilidade meacutedica no fornecimento da Declaraccedilatildeo de Oacutebito DOU 05 dez 2005 Seccedilatildeo I p 121

40 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo nordm 1805 de 09 de novembro de 2006 Na fase terminal de enfermidades graves e incuraacuteveis eacute permitido ao meacutedico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente garantindo-lhe os cuidados necessaacuterios para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento na perspectiva de uma assistecircncia integral respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal DOU 28 nov 2006 Seccedilatildeo 1 p 169

41 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo 427 de 07 de maio de 2012 Normatiza os procedimentos de Enfermagem no emprego de contenccedilatildeo mecacircnica de pacientes Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 07 de julho de 2010 seccedilatildeo I p 133

42 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

43 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Resoluccedilatildeo 2057 de 12 de novembro de 2013 Dispotildee sobre a normatizaccedilatildeo do funcionamento dos Serviccedilos Preacute-Hospitalares Moacuteveis de Urgecircncia e Emergecircncia em todo o territoacuterio nacional Diaacuterio Ofi cial da Uniatildeo Brasiacutelia 19 de novembro de 2014 seccedilatildeo I p 199

44 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Dispotildee sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes Resoluccedilatildeo nordm 1995 de 09 de agosto de 2012 DOU 31 ago 2012 Seccedilatildeo 1 p 269

ref_bibl_basicoindd 3 20072016 162603

45 Heckman JD (ed) Emergency care and transportation of the sick and injured patient 5a ed Rosemont - Illinois American Academy of Orthopaedic Surgeons 1993

46 Oliveira BFM Parolin MKF Teixeira Jr ED Trauma Atendimento preacute-hospitalar1ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2001

47 Eduardo OR Felix VM Silva AGB Protocolo de atendimento preacute-hospitalar Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Brasiacutelia CBMDF 2003 183 p

48 Marcolan JF A contenccedilatildeo fiacutesica do paciente Uma abordagem terapecircutica Satildeo Paulo Ediccedilatildeo de autor 2004

49 Costa MPFC Guimaratildees HP Ressucitaccedilatildeo Cardiopulmonar Uma abordagem multidisciplinar 1a ed Satildeo Paulo Atheneu 65-81 2006

50 Sousa RMC Calil AM Paranhos WY Malvestio MA Atuaccedilatildeo no trauma Uma abordagem para a enfermagem Satildeo Paulo Atheneu 2009

51 Pedreira MLG Harada MJCS (orgs) Enfermagem dia a dia Seguranccedila do paciente Satildeo Caetano do Sul SP Yendis Editora2009

52 Falcatildeo LFR Costa LHD Amaral JLG Emergecircncias Fundamentos amp Praacuteticas Satildeo Paulo Martinari 2010

53 Sallum AMC Paranhos WY O Enfermeiro e as situaccedilotildees de emergecircncia 2ordf ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2010

54 Xavier D Fidalgo TM Manual de Psquiatria 1ordf ed Satildeo Paulo ROCA 2010

55 Lieberman P Nicklas RA Oppenheimer J Kemp SF Lang DM et al The diagnosis and management of anaphylaxis practice parameter 2010 Update J Allergy Clin Immunol 1262010

56 Simons FER et al World Allergy Organization Anaphylaxis Guidelines Summary J Allergy Clin Immunol vol 127 2011

57 Santana JCB Dutra BS Pereira HO Silva EASMS Silva DCMS Procedimentos Baacutesicos e especializados de Enfermagem-Fundamentos para a Praacutetica 1ordf ed Goiacircnia AB Editora 2011

58 Martins HS Damasceno MCT Awada SB (eds) Pronto Socorro Medicina de Emergecircncia 3ordf ed Barueri Manole 2012

59 GRAU Grupo de Resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de Estado da Sauacutede de Satildeo Paulo Preacute-hospitalar 1ordfed Barueri SP Manole2013

60 Quevedo J Carvalho AF (orgs)Emergecircncia Psiquiaacutetrica 3ordf ed Porto Alegre Artmed 2014

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Referecircncias Bibliograacutefi cas

44Elaboraccedilatildeo Agosto2014 Revisatildeo Outubro2014

ref_bibl_basicoindd 4 20072016 162603

1 Brasil Lei nordm 8069 de 13 de julho de 1990 Dispotildee sobre o Estatuto da Crianccedila e do Adolescente e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8069htmgt

2 Brasil Lei nordm 82131991 Dispotildee sobre os Planos de Benefiacutecios da Previdecircncia Social e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LEISL8213conshtm

3 Brasil Lei n9503 de 23 de setembro de 1997 Institui o novo Coacutedigo de Tracircnsito Brasileiro Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03LeisL9503Compiladohtm

4 Brasil Portaria 2048 de 05 de novembro de 2002 Dispotildee sobre o regulamento teacutecnico dos sistemas estaduais de urgecircncia e emergecircncia Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2002prt2048_05_11_2002html

5 Brasil Lei nordm 10741 de 1ordm de outubro de 2003 Dispotildee sobre o Estatuto do Idoso Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10741htmgt

6 Brasil Lei nordm 10778 de 24 de novembro de 2003 Estabelece a notificaccedilatildeo compulsoacuteria no territoacuterio nacional do caso de violecircncia contra a mulher que for atendida em serviccedilos de sauacutede puacuteblicos ou privados Disponiacutevel em httpwwwplanaltogovbrccivil_03leis2003L10778htm

7 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 1968 de 25 de outubro de 2001 Dispotildee sobre a notificaccedilatildeo de casos de suspeita ou confirmaccedilatildeo de maus-tratos contra crianccedilas e adolescentes Disponiacutevel em httpwwwmprsmpbrinfancialegislacaoid2175htm

8 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2406 de 5 de novembro de 2004 Institui serviccedilo de notificaccedilatildeo compulsoacuteria de violecircncia contra a mulher e aprova instrumento e fluxo para notificaccedilatildeo Republicada em 8112004 seccedilatildeo 1 paacutegina 84

9 Ministeacuterio do Trabalho e Emprego Portaria nordm 485 de 11 de novembro de 2005 Aprova a norma regulamentadora nordm 32 (Seguranccedila e sauacutede no trabalho em estabelecimentos de sauacutede) Disponiacutevel em httpwwwmtegovbrlegislacaonormas_regulamentadorasnr_32pdf

10 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 2971 de 08 de dezembro de 2008Institui o veiacuteculo motocicleta - motolacircncia como integrante da frota de intervenccedilatildeo do Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia em toda a Rede SAMU 192 e define criteacuterios teacutecnicos para sua utilizaccedilatildeo Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2008prt2971_08_12_2008html

11 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria no 1271 de 06 de junho de 2014 Define a Lista Nacional de Notificaccedilatildeo Compulsoacuteria de doenccedilas agravos e eventos de sauacutede puacuteblica nos serviccedilos de sauacutede puacuteblicos e privados em todo o territoacuterio nacional nos termos do anexo e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvssaudelegisgm2014prt1271_06_06_2014htmlgt

12 Ministeacuterio da Sauacutede Portaria 1115 de 19 de outubro de 2015 Aprova o Protocolo de uso da hidoxocobalamina na intoxicaccedilatildeo aguda por cianeto Disponiacutevel em httpconitecgovbrimagesProtocolosProtocolo_UsoProtocoloUso_Hidroxocobalamina_2015pdf

13 Ministeacuterio da Sauacutede Coordenaccedilatildeo de Controle de Infecccedilatildeo Hospitalar Processamento de Artigos e Superfiacutecies em Estabelecimentos de Sauacutede 2 ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 1994 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrservicosaudecontroleprocessamento_artigospdf

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

110Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 5 20072016 162603

14 Ministeacuterio do Desenvolvimento Induacutestria e Comeacutercio Exterior Instituto Nacional de Metrologia Normalizaccedilatildeo e Qualidade Industrial Portaria nordm 086 de 24 de abril de 2002 Dispotildee sobre o uso de capacete para condutores e passageiros de motocicletas e similares Disponiacutevel em httpwwwinmetrogovbrlegislacaortacpdfRTAC000764pdf

15 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Notificaccedilatildeo de acidentes do trabalho fatais graves e com crianccedilas e adolescentes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2006 32 p ndash (Seacuterie A Normas e Manuais teacutecnicos)

16 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Exposiccedilatildeo a materiais bioloacutegicos Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2009 (Seacuterie A Normas e Manuais Teacutecnicos)

17 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas

18 Estrateacutegicas Poliacutetica nacional de atenccedilatildeo integral agrave sauacutede da mulher princiacutepios e diretrizes Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 200982 p il ndash (Seacuterie C Projetos Programas e Relatoacuterios)

19 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Linha de cuidado para a atenccedilatildeo integral agrave sauacutede de crianccedilas adolescentes e suas famiacutelias em situaccedilatildeo de violecircncias orientaccedilatildeo para gestores e profissionais de sauacutede Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2010 Disponiacutevel em httpwww5enspfiocruzbrbibliotecadadostxt_366915019pdf

20 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas Gestaccedilatildeo de alto risco manual teacutecnico Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo a Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas Estrateacutegicas ndash 5 ed ndash Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2010

21 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Accedilotildees Programaacuteticas e Estrateacutegicas Manual Teacutecnico ndash Gestaccedilatildeo de Alto Risco Brasiacutelia 2012

22 Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada Manual de rotinas para atenccedilatildeo ao AVC Ministeacuterio da Sauacutede Brasiacutelia Editora do Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rotinas_para_atencao_avcpdf

23 Ministeacuterio da Sauacutede Universidade Estadual do Cearaacute Humanizaccedilatildeo do parto e do nascimento Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014465 p(Cadernos HumanizaSUS)

24 Ministeacuterio da Sauacutede Ministeacuterio da Justiccedila Secretaria de Poliacuteticas Para as Mulheres - Norma Teacutecnica da Atenccedilatildeo Humanizada agraves Pessoas em Situaccedilatildeo de Violecircncia Sexual com Registro de Informaccedilotildees e Coleta de Vestiacutegios Brasiacutelia 2015 Disponiacutevel em httpwwwspmgovbrcentral-de-conteudospublicacoespublicacoes2015norma-tecnica-versaowebpdf

25 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Resoluccedilatildeo da Diretoria Colegiada (RDC) nordm 306 de 7 de dezembro de 2004 Dispotildee sobre o Regulamento Teacutecnico para o gerenciamento de resiacuteduos de serviccedilos de sauacutede Disponiacutevel em httpportalanvisagovbrwpswcmconnect

26 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Seguranccedila do paciente em serviccedilos de sauacutede limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacuteciesAgecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Brasiacutelia Anvisa 2010

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 210

ref_bibl_basicoindd 6 20072016 162603

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

27 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Ventilador Pulmonar BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 03 julagoset 2011 Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_novembro_2011PDFMicrosoft22112011pdf

28 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria Abordagem de Vigilacircncia Sanitaacuteria de Produtos para Sauacutede Comercializados no Brasil Desfibrilador Externo BIT ndash Boletim Informativo de Tecnovigilacircncia Brasiacutelia nordm 01 janfevmar 2011Disponiacutevel em httpwwwanvisagovbrboletim_tecnoboletim_tecno_fev2011PDFmatriz_desfibri_que_emos04fev2011pdf

29 Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria FIOCRUZ Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Protocolo de seguranccedila na prescriccedilatildeo uso e administraccedilatildeo de medicamentos Disponiacutevel em fileCUsersDELLDownloadsprotoc_identificacaoPacientepdf

30 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Veiacuteculos rodoviaacuterios automotores mdash Capacete e viseiras para condutores e passageiros de motocicletas e veiacuteculos similares mdash Requisitos de desempenho e meacutetodos de ensaio Brasiacutelia ABNT 09122015 NBR 7471

31 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Produtos quiacutemicos - Informaccedilotildees sobre seguranccedila sauacutede e meio ambiente Parte 1 Terminologia Brasiacutelia ABNT 26082009 NBR 1475-1

32 Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas Transporte rodoviaacuterio de produtos perigosos mdash Diretrizes do atendimento agrave emergecircncia Brasiacutelia ABNT 30072015 NBR 14064

33 Conselho Nacional de Tracircnsito Resoluccedilatildeo no 203 de 29 de setembro de 2006 Disciplina o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicleta motoneta ciclomotor triciclo motorizados e quadriciclo motorizado e daacute outras providecircncias Disponiacutevel em httpwwwdenatrangovbrdownloadresolucoesresolucao203_06pdf

34 Satildeo Paulo Lei nordm 10241 de 17 de marccedilo de 1999 Dispotildee sobre os direitos dos usuaacuterios dos serviccedilos e das accedilotildees de sauacutede no Estado Disponiacutevel em httpwwwalspgovbrrepositoriolegislacaolei1999lei-10241-17031999html

35 Secretaria dos Transportes Governo do Estado de Satildeo Paulo Departamento de Estrada de Rodagem Manual de Sinalizaccedilatildeo Rodoviaacuteria 2ordf ediccedilatildeo Vol III Obras Serviccedilos de Conservaccedilatildeo e Emergecircncia 2006 (Seacuterie Manuais)

36 Secretaria de Estado da Sauacutede Puacuteblica do Rio Grande do Norte Protocolo de assistecircncia materno infantil do Estado do Rio Grande do Norte Natal EDFRN 2014101 p

37 Conselho Regional de Medicina do estado de Satildeo Paulo Resoluccedilatildeo nordm 70 de 14 de novembro de 1995 Diaacuterio Oficial do Estado n 226 28 nov 1995 Seccedilatildeo 1

38 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1605 de 15 de setembro de 2000 Retificaccedilatildeo publicada no DOU 31 JAN 2002 Seccedilatildeo I pg 103

39 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1638 de 10 de Julho de 2002 Define prontuaacuterio meacutedico e torna obrigatoacuteria a criaccedilatildeo da Comissatildeo de Revisatildeo de Prontuaacuterios nas instituiccedilotildees de sauacutede DOU de 9 de agosto de 2002 Seccedilatildeo I p184-5

40 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1821 de 11 de julho de 2007 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo 23 nov 2007 Seccedilatildeo I p 252

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 310

ref_bibl_basicoindd 7 20072016 162603

41 Conselho Federal de Enfermagem Resoluccedilatildeo 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Disponiacutevel httpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345html

42 Conselho Federal de Medicina Resoluccedilatildeo nordm 1931 de 17 de Setembro de 2009

43 Novo Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Retificaccedilatildeo publicada no DOU de 13 de outubro de 2009 Seccedilatildeo I p173

44 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 11 Pediatric Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015 132 (suppl 2)S519-S525

45 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 10 Special Circumstances of Resuscitation 2015 Circulation 2015132 (suppl 2)

46 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132 (suppl 2)S526-S542

47 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 12 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2015132S521-S542

48 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 5 Adult Basic Life Support and Cardiopulmonary Resuscitation Quality Circulation 2015132S414-S435

49 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 7 Adult Advanced Cardiovascular Life Support Circulation 2015132S444-S464

50 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care- Part 8 PostndashCardiac Arrest Care Circulation 2015132S465-S482

51 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Assessment and management of hypoglycemia in children and adolescents with diabetes Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 180ndash192

52 International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2014 Compendium Diabetic ketoacidosis and hyperglycemic hyperosmolar state Pediatric Diabetes 2014 15(Suppl 20) 154ndash179

53 World Health Organization Guidelines on neonatal seizures WHO 2011 Disponiacutevel em httpappswhointirisbitstream106657775619789241548304_engpdf

54 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 13 Pediatric Basic Life Support Circulation 2010122S869

55 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 14 Pediatric Advanced Life Support Circulation 2010122S876-S908

56 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 9 Post Cardiac Arrest Care Circulation 2010122S768-S786

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 410

ref_bibl_basicoindd 8 20072016 162603

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

57 American Heart Association Guidelines Update for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care - Part 1 Executive summary 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science with Treatment Recommendations Circulation 2010122(16 Suppl 2)S250-75

58 American Academy of Pediatrics Committee on Hospital Care Guidelines for air and ground transportation of pediatric patients Pediatrics 198678943-50

59 Florida Regional Common Emergency Medical System Florida Regional Common Emergency Medical System Protocols 4a Ed Version 2 2015 Disponiacutevel em httpwwwgbemdaorgflorida-regional-common-ems-protocolspdf

60 Regional Emergency Medical Advisory Committe of New York City Prehospital Treatment Protocols Appendices Version 2015 Disponiacutevel em httpwwwremo-emscomimagesuploadspdfs2015_Collaborative_Protocols_12302014pdf

61 Secretaria da Sauacutede do Estado do Cearaacute Serviccedilo de Atendimento Moacutevel de Urgecircncia Nuacutecleo de Educaccedilatildeo Permanente Assistecircncia agrave Muacuteltiplas Viacutetimas e Desastres (AMVED) Manual do Curso para Profissionais do SAMU 192 Governo do Estado Secretaria da Sauacutede do Estado Fortaleza 2015

62 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Convulsatildeo no receacutem-nascido Uacuteltima revisatildeo 20072014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

63 Fundaccedilatildeo Hospitalar do Estado de Minas Gerais Diretrizes Cliacutenicas Protocolos Cliacutenicos Asma na infacircncia Uacuteltima revisatildeo 05082014 Disponiacutevel em httpwwwfhemigmggovbrprotocolos-clinicos

64 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento Cientiacutefico de Neonatologia e Departamento Cientiacutefico de Endocrinologia Diretrizes SBP ndash Hipoglicemia no Periacuteodo Neonatal 2014 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrsrcuploads201502diretrizessbp-hipoglicemia2014pdf

65 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Avanccedilado de Vida 3ordf revisatildeo 2012 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeprotocolodeatendimentoprehospitalarpdf

66 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma 2012 Jornal Brasileiro de Pneumologia v38 Suplemento 1 pS1-S46 Abril 2012

67 Secretaria Municipal da Sauacutede de Satildeo Paulo Divisatildeo Teacutecnica de Fiscalizaccedilatildeo Comunicaccedilatildeo e Informaccedilatildeo SAMU 192 Protocolos de Atendimento Preacute-hospitalar Suporte Baacutesico de Vida 7ordf revisatildeo 2011 Disponiacutevel em httpwwwprefeituraspgovbrcidadesecretariasuploadsaudeProtocoloSBVpdf

68 Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein Protocolos e Diretrizes Assistenciais do Hospital Albert Einstein 2010 Gerenciamento da Dor na SBIBHAE Disponiacutevel em httpmedsv1einsteinbrdiretrizestratamento_dorGerenciamento20da20dor20na20SBIBHAEpdf

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 510

ref_bibl_basicoindd 9 20072016 162603

69 Sociedade Brasileira de Pediatria Departamento de Neonatologia A linguagem da dor no receacutem-nascido 2010 Disponiacutevel em httpwwwsbpcombrpdfsdoc_linguagem-da-dor-out2010pdf

70 Nagel F Apresentaccedilatildeo de protocolo Intubaccedilatildeo de sequecircncia raacutepida - SMIHCPA Serviccedilo de Medicina Intensiva do Hospital das Cliacutenicas de Porto Alegre Disponiacutevel em lthttpptslidesharenetfabianonagelprotocolo-intubao-sequncia-rpida-hcpagt

71 Lyon RM et al Significant modification of traditional rapid sequence induction improves safety and effectiveness of pre-hospital trauma anaesthesia Critical Care 2015 19134

72 Ponte STD Dornelles CFD Arquilha B Bloem C Roblin P Mass-casualty Response to the Kiss Nightclub in Santa Maria Brazil Prehospital and Disaster Medicine 2015 Feb30(1)93-6

73 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte I RBTI 201426(2)89-121

74 Barbas CS Iacutesola AM Farias AM Cavalcanti AB Gama AM Duarte AC et al Recomendaccedilotildees brasileiras de ventilaccedilatildeo mecacircnica 2013 Parte 2 RBTI 201426(3)215-239

75 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al International consensus on (ICON) anaphylaxis World Allergy Organization Journal 2014 119

76 Muraro A Roberts G Worm M et al Anaphylaxis guidelines from the European Academy of Allergy and Clinical Immunology Allergy 2014 691026-45

77 Glass HC National Institute of Health Neonatal Seizures Advances in Mechanisms and Management Clinical Perinatology 2014 41(1) 177-90

78 Stollings JL Diedrich DA Oyen LJ Brown DR Rapid-Sequence Intubation A Review of the Process and Considerations When Choosing Medications Ann Pharmacother January 2014 48 62-76 first published on November 4 2013

79 Benson BE et al Position paper update gastric lavage for gastrointestinal decontamination Clinical Toxicology 2013 51140-6

80 Blakeman TC Branson RD Inter- and intra-hospital transport of the critically ill Respiratory Care 2013581008-23

81 Yu-Tze Ng Rama Maganti Status epilepticus in childhood Journal of Paediatrics and Child Health 2013 49432ndash7

82 Dudaryk R Pretto EA Ressucitation in Multiple Casualty Event Anesthesiology Clinical 2013 31 85-106

83 Cross KP Cicero MX Head-to-Head Comparison of Disaster Triage Methods in Pediatric Adult and Geriatric Patients Annals of Emergency Medicine 2013 61 6

84 Pereira BMT Morales W Cardoso RG Fiorelli R Fraga GP Briggs SM Lessons learned from a landslide catastrophe in Rio de Janeiro Brazil American Journal of Disaster Medicine 2013 83

85 Brophy GM Bell R Claassen J Alldredge B et al Neurocritical Care Society Status Epilepticus Guideline Writing Committee Guidelines for the Evaluation and Management of Status Epilepticus Neurocritical Care 201217(1)3-23

86 Saacute RAR Melo CL Dantas RB Delfim LVV Acesso vascular por via intraoacutessea em emergecircncias pediaacutetricas RBTI 2012 24(4)407-414

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 610

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

87 Sasidaran K Singhi S Singhi P Management of Acute Seizure and Status Epilepticus in Pediatric Emergency Indian Journal of Pediatrics 2012 79(4)510ndash7

88 Silbergleit R Durkalski V Lowenstein D et al Intramuscular versus Intravenous Therapy for Prehospital Status Epilepticus New England Journal of Medicine 2012366591-600

89 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al 2012 Update World Allergy Organization Guidelines for the assessment and management of anaphylaxis Currents Opinion Allergy Clinical Immunology 2012 12389ndash99

90 American Academy of Pediatrics Clinical Report - Fever and Antipyretic Use in Children Pediatrics 2011 127(3)580-7

91 Simons FER Ardusso LRF Bilograve MB et al World Allergy Organization Guidelines for Assessment and Management of Anaphylaxis Journal of Allergy Clinical and Immunology 2011 127(3)587-593

92 Marques JB Reynolds A Ana Distoacutecia de ombros ndash Uma emergecircncia obsteacutetrica Acta Med Port 2011 24 613-620

93 Tallo FS Intubaccedil atilde o orotraqueal e a teacute cnica da sequecirc ncia raacute pida uma revisatilde o para o cliacute nico Revista Brasileira de Cliacutenica Medica 20119(3)211-7

94 Abend NS Gutierrez-Colina AM Dlugos DJ Medical Treatment of Pediatric Status Epilepticus Seminars in Pediatric Neurology 2010 17169-75

95 Kahn CA Schultz CH Miller KT Anderson CL Does START Triage Work An Outcomes Assessment After a Disaster Annals of Emergency Medicine 2009 543

96 Garzon E Estado de Mal Epileacuteptico Journal of Epilepsy Clinical Neurophysiology 2008 14(Suppl 2)7-11

97 Lane JC Guimaratildees HP Acesso Venoso pela Via Intra-Oacutessea em Urgecircncias Meacutedicas RBTI 2008 20(1)63-67

98 Silva FC Thuler LCS Traduccedilatildeo e adaptaccedilatildeo transcultural de duas escalas para avaliaccedilatildeo da dor em crianccedilas e adolescentes J Pediatr (Rio J) 2008 84(4)344-9

99 Elridge DL et al Pediatric Toxicology Emergency Medical Clinics in North America 200725238-308

100 Shirm S Liggin R Dick R Graham J Prehospital Preparedness for Pediatric Mass-Casualty Events Pediatrics 2007 120(4)

101 Reacutea Neto A et al Consenso Brasileiro de Monitorizaccedilatildeo e Suporte Hemodinacircmico - Parte IV Monitorizaccedilatildeo da Perfusatildeo Tecidual RBTI 2006 Abril ndash Junho 18 (2)

102 Massaro AR Triagem do AVC isquecircmico agudo Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul 2006 07 (JanfevMarAbr)

103 Warren J Fromm RE Orr RA et al Guidelines for the inter- and intra-hospital transport of the critically ill pacients Critical Care Medicine 2004 32256-62

104 Arauacutejo S Acessos Venosos Centrais e Arteriais Perifeacutericos ndash Aspectos Teacutecnicos e Praacuteticos RBTI 2003 AbrilJunho15(2)

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 710

ref_bibl_basicoindd 11 20072016 162603

105 Christophersen AB Lenin D Hoegberg LCG Activated charcoal alone or after gastric lavage a simulated large paracetamol intoxication British Journal of Clinical Pharmacology 2002 Mar 53(3) 312-317

106 Kothari RU Pancioli A Liu T et al Cincinnati Prehospital Stroke Scale reproducibility and validity Ann Emerg Med 1999 Apr33(4)373-8

107 Brunton LL Chabner BA Knollmann BC As Bases Farmacoloacutegicas da Terapecircutica de Goodman amp Gilman 12ordf ediccedilatildeo Rio de Janeiro Artmed 2015

108 Miller RD Eriksson LI Fleischer LA Wiener-Kronish JP Young WL Editors Milleracutes anestesia 8ordf ed New York Elsevier 2015

109 Fernandes ICO Intubaccedilatildeo traqueal manejo da via aeacuterea e via aeacuterea difiacutecil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 3-12

110 Hsin SH Guilhoto LMF Convulsatildeo e Estado de Mal Epileacuteptico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 323-31

111 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

112 Silva RYR Horita SM Medicaccedilotildees mais utilizadas no Pronto Socorro Infantil In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 712

113 Mekitarian Filho E Sedaccedilatildeo e analgesia na emergecircncia In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 649-53

114 Machado BM Vieira GK Febre sem sinais localizatoacuterios In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 621

115 Vieira G Cetoacidose Diabeacutetica e Estado Hiperosmolar Hiperglicecircmico In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 495-507

116 Mekitarian Filho E Goes PF Paulis M Coma In In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 377-82

117 Horita SM Mekitarian Filho E Fernandes ICO Intoxicaccedilotildees Agudas In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 pg 551-8

118 GRAU Grupo de resgate e Atenccedilatildeo agraves Urgecircncias e Emergecircncias Secretaria de estado da Sauacutede Preacute-hospitalar 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2015

119 Souza DC Transporte da crianccedila gravemente enferma In Gilio AE Grisi S Bousso A Paulis M Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria Geral Hospital Universitaacuterio da USP Satildeo Paulo Atheneu 2015 paacuteg 631-41

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016 810

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Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

120 Oliveira BFM Trauma atendimento preacute-hospitalar 3ordfed Satildeo Paulo Atheneu 2014

121 Cetesb Manual de Emergecircncias Quiacutemicas da Cetesb Satildeo Paulo Cetesb 2014

122 La Torre FLF Passarelli MLB Cesar RG Pecchini R Emergecircncias em Pediatria ndash Protocolos da Santa Casa Satildeo Paulo Manole 2013 Paacuteg 325-33

123 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Ciacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

124 Murahovschi Jayme Pediatria - Diagnoacutestico e Tratamento 7ordf ed Sarvier 2013

125 Schvartsman C Reis AG Farhat SCL Pediatria ndash Instituto da Crianccedila Hospital das Cliacutenicas Satildeo Paulo Manole 2013

126 Bonow RO Mann DL Zipes DP Libby P Braunwald Tratado de Doenccedilas Cardiovasculares 9ordf ed Saunders Elsevier 2013

127 Toporovski MS Laranjeira MS Refl uxo gastroesofaacutegico In Morais MB Gastroenterologia e hepatologia na praacutetica pediaacutetrica Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da SPSP 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2012 pg15-28

128 Walls RM Murphy M coordenadores Manual of emergency airway management 4a ed Wolters Kluwer Lippincott Willians amp Wilkins 2012

129 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual do Profi ssional Ediccedilatildeo em portuguecircs Guarulhos Artes graacutefi cas e Editora Sesil 2012

130 American Academy of Family Physicians Advanced life Support in Obstetrics Provider Course Syllabus 4ordf ed 2001

131 National Association of Emergency Medical Techinician PHTLS Atendimento preacute-hospitalar ao traumatizado 7ordf ed Rio de Janeiro Elsevier 2011

132 Nelson LS Hoffman RSD Goldfrankacutes Toxicologic Emergencies 9a ed New York Mc Graw Hill 2011

133 Briggs SM Manual de Resposta Meacutedica Avanccedilada em Desastres Bogotaacute Distribuna Editorial y Libreriacutea Meacutedica Autopista Norte 2011

134 Associaccedilatildeo Brasileira da Induacutestria Quiacutemica - ABIQUIM Manual para atendimento agrave emergecircncias com produtos perigosos Satildeo Paulo ABIQUIM2011

135 Schvartsman C Intoxicaccedilotildees Agudas In Ferreira AVS Simon Jr H Baracat ECE Abramovici S Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo Satildeo Paulo Atheneu 2010 pg 429-41

136 Franccediloso LA Transporte da crianccedila grave In Emergecircncias Pediaacutetricas Seacuterie Atualizaccedilotildees Pediaacutetricas da Sociedade de Pediatria de Satildeo Paulo 2ordf Ed Satildeo Paulo Atheneu 2010 paacuteg 391-404

137 Franccediloso LA Transporte de crianccedilas na urgecircncia In Reis MC Zambon MP Manual de Urgecircncias e Emergecircncias em Pediatria 2ordf Ed Rio de Janeiro Revinter 2010 paacuteg 359-67

138 Chaparro CM Lutter C Aleacutem da sobrevivecircncia Praacuteticas integradas de atenccedilatildeo ao parto beneacutefi cas para a nutriccedilatildeo e a sauacutede de matildees e crianccedilas Organizaccedilatildeo Pan-Americana da Sauacutede2007

910

ref_bibl_basicoindd 13 20072016 162604

139 Greaves I Porter K Oxford Handbook of Pre-Hospital Care Oxford Oxford University Press 2007

140 Knobel E Condutas no paciente grave 3ed Satildeo Paulo Editora Atheneu 2006

141 Mantovani M Suporte Baacutesico e Avanccedilado de vida no Trauma Atheneu Satildeo Paulo 2005

142 Garcia PCR Piva JP Terapia intensiva pediaacutetrica In Piva JP Garcia PCR Medicina intensiva em pediatria Rio de Janeiro Revinter 2005 p9-12

143 American Heart Association Suporte Avanccedilado de Vida em Pediatria Manual para provedores Ediccedilatildeo em portuguecircs Rio de Janeiro 2003

144 Nettina MS et al Praacutetica de Enfermagem 7ordf ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2003

145 Auler Junior JOC et al Manual Teoacuterico de Anestesiologia para o Aluno de Graduaccedilatildeo Satildeo Paulo Editora Atheneu 2001

146 Santos RR Canetti MD Ribeiro Junior M Alvarez FS Manual de socorro de emergecircncia Satildeo Paulo Atheneu 2000

147 Moto safety foundation ndash MSF [homepage na internet] Basic Rider Book [acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwmsfusaorgdownloadsBRCHandbookpdf

148 Centro educacional de tracircnsito Honda [homepage na internet] Teacutecnicas de pilotagem fundamentais [Acesso em 05 de agosto de 2015] Disponiacutevel em httpwwwhondacombrharmonianotransitoDownloadsimpressao_fundamentalpdf

149 Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatiacutestica [homepage na internet] Anaacutelise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil [acesso em 27 mar 2005] Disponiacutevel em httpwwwibgegovbr

150 Almeida MFB Guinsburg R Reanimaccedilatildeo do receacutem-nascido ge 34 semanas em sala de parto Diretrizes 2016 da Sociedade Brasileira de Pediatria Disponiacutevel em httpsbpcombrreanimacao ehttpwwwsbpcombrreanimacaowp-contentuploads201601DiretrizesSBPReanimacaoRNMaior34semanas26jan2016pdf Acesso em 010216

151 Perlman JM Wyllie J Kattwinkel J Wyckoff MH Aziz K Guinsburg R Kim HS Liley HG Mildenhall L Simon WM Szyld E Tamura M Velaphi S 2015 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment Recommendations (Reprint) Part 7 Neonatal Resuscitation Circulation 2015 132(suppl 1) S204-S241

152 Lee LK Bachur RG Wiley JF Fleisher GR Trauma management Unique pediatric considerations UpToDateLast updated Jul 23 2014 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentstrauma-management-unique-pediatric-considerations Acesso em 080316

153 Mittal MK Needle cricothyroidotomy with percutaneous transtracheal ventilation UpToDate Last updated Oct 12 2015 Disponiacutevel em httpwwwuptodatecomcontentsneedle-cricothyroidotomy-with-percutaneous-transtracheal-ventilationtopicKey=EM2F6313ampelapsedTimeMs=4ampview= printampdisplayedView=fullH34 Acesso em 210116

Protocolo Samu 192

SUPORTE BAacuteSICO DE VIDA

Bibliografi a Consultada - 2015-2016

1010Elaboraccedilatildeo Janeiro2016

ref_bibl_basicoindd 14 20072016 162604

  • Apresentaccedilatildeo
    • Creacuteditos
    • Ficha Catalograacutefica
    • Apresentaccedilatildeo
    • Orientaccedilotildees Gerais
    • Sumaacuterio
    • Lista de Siglas
      • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS CLIacuteNICAS
        • BC1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente (agravo cliacutenico)
        • BC3 OVACE ndash Obstruccedilatildeo de vias aeacutereas por corpos estranhos
        • BC4 Parada respiratoacuteria no adulto
        • BC5 PCR ndash RCP no adulto
        • BC6 PCR Interrupccedilatildeo da RCP
        • BC7 Cuidados Poacutes-Ressuscitaccedilatildeo no adulto
        • BC8 Decisatildeo de natildeo Ressuscitaccedilatildeo
        • BC9 Algoritmo Geral da RCP no adulto
        • BC10 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda no adulto
        • BC11 Choque
        • BC12 Dor toraacutecica natildeo traumaacutetica
        • BC13 Crise hipertensiva
        • BC14 AVC ndash Acidente Vascular Cerebral
        • BC15 Inconsciecircncia
        • BC16 Crise convulsiva no adulto
        • BC17 Hipotermia
        • BC18 Hiperglicemia
        • BC19 Hipoglicemia
        • BC20 Dor abdominal natildeo traumaacutetica
        • BC21 HDA - Hemorragia Digestiva Alta
        • BC22 HDB - Hemorragia Digestiva Baixa
        • BC23 Reaccedilatildeo aleacutergica ndash Anafilaxia
        • BC24 Epistaxe
        • BC25 Hemoptise
        • BC26 Manejo da dor no adulto
        • BC27 Coacutelica nefreacutetica
        • BC28 Manejo da crise em sauacutede mental
        • BC29 Agitaccedilatildeo e situaccedilatildeo de violecircncia
        • BC32 Autoagressatildeo e risco de suiciacutedio
          • PROTOCOLOS SBV EMERGEcircNCIAS TRAUMAacuteTICAS
            • BT1 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT2 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
            • BT3 Avaliaccedilatildeo da cinemaacutetica do trauma (Padratildeo baacutesico de lesotildees)
            • BT4 Choque
            • BT5 Trauma cranioencefaacutelico
            • BT6 Trauma de face
            • BT7 Trauma ocular
            • BT8 Pneumotoacuterax aberto - Ferimento aberto no toacuterax
            • BT9 TAA- Trauma Abdominal Aberto
            • BT10 TAF - Trauma Abdominal Fechado
            • BT11 TRM - Trauma Raquimedular
            • BT12 Trauma de membros superiores e inferiores
            • BT13 Fratura exposta de extremidades
            • BT14 Amputaccedilatildeo traumaacutetica
            • BT15 Trauma de pelve
            • BT16 Siacutendrome do esmagamento
            • BT17 Siacutendrome compartimental
            • BT18 Queimadura teacutermica (calor)
            • BT22 Afogamento
              • PROTOCOLOS DE PROCEDIMENTOS EM SBV
                • BP1 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas manobras manuais de abertura
                • BP2 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas aspiraccedilatildeo
                • BP3 Teacutecnicas baacutesicas de manejo de vias aeacutereas cacircnula orofariacutengea (COF)
                • BP4 Dispositivos para oxigenioterapia Cateter de oxigecircnio
                • BP5 Dispositivos para oxigenioterapia maacutescara facial natildeo-reinalante com reservatoacuterio
                • BP6 Dispositivos para oxigenioterapia Maacutescara de Venturi
                • BP7 Oximetria
                • BP8 Controle de hemorragias compressatildeo direta da lesatildeo
                • BP9 Controle de hemorragias torniquete
                • BP10 Afericcedilatildeo de sinais vitais pressatildeo arterial
                • BP11 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia cardiacuteaca
                • BP12 Afericcedilatildeo de sinais vitais frequecircncia respiratoacuteria
                • BP13 Afericcedilatildeo de sinais vitais temperatura
                • BP14 Escala de Coma de Glasgow
                • BP15 Escala preacute-hospitalar de AVC de Cincinnati
                • BP16 Avaliaccedilatildeo da glicemia capilar
                • BP17 Colocaccedilatildeo do colar cervical
                • BP18 Imobilizaccedilatildeo sentada ndash Dispositivo tipo colete (KED)
                • BP19 Retirada de pacientes retirada raacutepida (1 ou 2 profissionais)
                • BP20 Retirada de paciente Retirada raacutepida (3 profissionais)
                • BP21 Remoccedilatildeo de capacete
                • BP22 Rolamento em bloco 90ordm
                • BP23 Rolamento em bloco 180ordm
                • BP24 Pranchamento em peacute (3 profissionais)
                • BP25 Pranchamento em peacute (2 profissionais)
                • BP26 Teacutecnica de acesso venoso perifeacuterico
                • BP27 Contenccedilatildeo Fiacutesica
                • BP28 AVDI
                  • PROTOCOLOS ESPECIAIS
                    • PE1 Aspectos gerais de avaliaccedilatildeo da seguranccedila de cena
                    • PE2 Regras gerais de biosseguranccedila
                    • PE3 Praacuteticas para a seguranccedila do paciente
                    • PE4 Atribuiccedilotildees e responsabilidades da equipe do SAMU
                    • PE5 Responsabilidades adicionais do condutor de ambulacircncia do SAMU
                    • PE6 Regras gerais na conduccedilatildeo de ambulacircncia
                    • PE7 Regras gerais para estacionamento de ambulacircncia e sinalizaccedilatildeo da via
                    • PE8 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a ambulacircncia
                    • PE9 Consentimento para tratamento de paciente menor de idade
                    • PE10 Atendimento a paciente com necessidades especiais
                    • PE11 Atendimento a paciente menor de 18 anos de idade (desacompanhado)
                    • PE12 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir estando desacompanhado ou acompanhado de menor de 18 anos de idade
                    • PE13 Atendimento a paciente sem condiccedilatildeo de decidir e acompanhado de animais (catildeo-guia ou outros)
                    • PE14 Atendimento a paciente que recusa atendimento eou transporte
                    • PE15 Recebimento de ordens de autoridades policiais outras autoridades na cena
                    • PE16 Atendimento na presenccedila de meacutedicos e enfermeiros estranhos ao serviccedilo
                    • PE17 Regras gerais de abordagem em ocorrecircncias com indiacutecios de crime
                    • PE18 Cuidados com pertences de pacientes
                    • PE19 Dispensa de paciente na cena
                    • PE20 Regras gerais para abordagem de eventos envolvendo imprensa e tumulto
                    • PE23 Limpeza concorrente da ambulacircncia Hipoclorito e aacutelcool
                    • PE24 Limpeza concorrente da ambulacircncia
                    • PE25 Limpeza na presenccedila de mateacuteria orgacircnica
                    • PE26 Constataccedilatildeo do oacutebito pelo meacutedico do SAMU 192
                    • PE27 Identificaccedilatildeo do oacutebito por equipes do SAMU 192
                    • PE29 Acidente de trabalho com material bioloacutegico
                    • PE30 Acidente de trabalho outros acidentes (natildeo bioloacutegicos)
                    • PE36 Limpeza e desinfecccedilatildeo de equipamentos da ambulacircncia de SBV
                      • PROTOCOLOS SBV GINECOLOGIA E OBSTETRIacuteCIA
                        • BGO1 Assistecircncia ao trabalho de parto natildeo expulsivo
                        • BGO2 Assistecircncia ao parto iminente
                        • BGO3 Assistecircncia ao parto consumado
                        • BGO4 Assistecircncia ao trabalho de parto prematuro
                        • BGO5 Assistecircncia ao parto iminente distoacutecico (apresentaccedilatildeo natildeo cefaacutelica)
                        • BGO6 Hemorragia gestacional
                        • BGO7 Hemorragia puerperal
                        • BGO8 Siacutendromes hipertensivas preacute-eclacircmpsia e eclampsia
                          • PROTOCOLOS SBV PEDIATRIA
                            • BPed1 Paracircmetros pediaacutetricos
                            • BPed2 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed3 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico (agravo cliacutenico)
                            • BPed4 OVACE na crianccedila
                            • BPed5 OVACE no bebecirc
                            • BPed6 Parada respiratoacuteria (PR) no paciente pediaacutetrico
                            • BPed7 PCR e RCP no bebecirc e na crianccedila
                            • BPed8 Cuidados poacutes-ressuscitaccedilatildeo
                            • BPed9 Algoritmo geral de RCP pediaacutetrica ndash Suporte baacutesico
                            • BPed10 Assistecircncia ao RN que nasce bem
                            • BPed11 Reanimaccedilatildeo neonatal
                            • BPed12 Choque
                            • BPed13 Insuficiecircncia respiratoacuteria aguda
                            • BPed14 Rebaixamento do niacutevel de consciecircncia
                            • BPed15 Crise convulsiva
                            • BPed17 Hiperglicemia
                            • BPed18 Hipoglicemia
                            • BPed19 Anafilaxia
                            • BPed20 Febre
                            • BPed21 Vocircmitos
                            • BPed22 Epistaxe
                            • BPed23 Manejo da dor
                            • BPed24 Avaliaccedilatildeo primaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed25 Avaliaccedilatildeo secundaacuteria do paciente pediaacutetrico com suspeita de trauma ou em situaccedilatildeo ignorada
                            • BPed27 Afogamento
                            • BPed28 Queimaduras
                            • BPed29 Manobras manuais de vias aeacutereas
                            • BPed30 Teacutecnica de ventilaccedilatildeo com dispositivo bolsa-valva-maacutescara (BVM)
                            • BPed31 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas ndash Aspiraccedilatildeo
                            • BPed32 Teacutecnicas baacutesicas de manejo das vias aeacutereas - Cacircnula Orofariacutengea (COF) ndash Guedel
                            • BPed33 Colar cervical
                            • BPed34 Imobilizaccedilotildees pediaacutetricas
                            • BPed35 Imobilizaccedilatildeo em cadeirinha
                            • BPed36 Imobilizaccedilatildeo em prancha
                            • BPed37 KED
                              • PROTOCOLOS SBV - INTOXICACcedilOtildeES E PRODUTOS PERIGOSOS
                                • BTox1 Intoxicaccedilotildees medidas gerais
                                • BTox2 Intoxicaccedilatildeo por drogas de abuso
                                • BTox3 Intoxicaccedilatildeo e abstinecircncia alcooacutelica
                                • BTox4 Inalaccedilatildeo de fumaccedila
                                • BTox5 Intoxicaccedilatildeo por monoacutexido de carbono
                                • BTox6 Intoxicaccedilatildeo por organofosforados e carbamatos
                                • BTox9 Intoxicaccedilatildeo por medicamentos depressores
                                • BTox10 Exposiccedilatildeo a solventes
                                • BTox11 Exposiccedilatildeo a corrosivos
                                • BTox12 Descontaminaccedilatildeo
                                • BTox13 Acidentes com Animais Peccedilonhentos
                                • BTox14 Primeiro na Cena com Produtos Perigosos
                                • BTox15 Identificaccedilatildeo do Produto Perigoso
                                • BTox16 Produtos Perigosos - Princiacutepios Gerais
                                  • PROTOCOLOS SBV - INCIDENTES MUacuteLTIPLAS VIacuteTIMAS
                                    • BMV1 Atribuiccedilotildees da primeira equipe a chegar na cena de IMV
                                    • BMV2 Atribuiccedilotildees da equipe de SBV ao chegar na cena de um IMV em andamento
                                    • BMV3 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas
                                    • BMV4 Triagem de muacuteltiplas viacutetimas crianccedilas
                                      • PROTOCOLOS SBV ndash MOTOLAcircNCIA
                                        • MOTO 1 Regras gerais de biosseguranccedila para motolacircncia
                                        • MOTO 2 Atribuiccedilotildees e responsabilidades especiacuteficas do condutor da motolacircncia
                                        • MOTO 3 Carta de sinais para deslocamento de motolacircncias
                                        • MOTO 4 Regras especiacuteficas de deslocamento da motolacircncia
                                        • MOTO 5 Procedimentos iniciais em caso de acidentes com a motolacircncia
                                        • MOTO 6 Regras gerais para deslocamento de motolacircncias em comboio
                                          • Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Ficha das Referecircncias Bibliograacuteficas
                                            • Bibliografia consultada | 2015-2016
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