14
CONCURSO PÚBLICO CADERNO 2 GABARITO 2 APLICAÇÃO MANHÃ CONTADOR CON01 LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES 1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de preenchimento do cartão de respostas. 2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela não retornar, será eliminado. 3 - Os três últimos candidatos a terminar a prova deverão permanecer na sala e somente poderão sair juntos do recinto, após aposição em ata de suas respectivas assinaturas. 4 - Você poderá levar o seu caderno de questões faltando 1 hora para o término da Prova. INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA 1 - Confira atentamente se este caderno de perguntas, que contém 60 questões objetivas, está completo. 2 - Confira se seus dados e o cargo e especialidade escolhido, indicados no cartão de respostas, estão corretos. Se notar qualquer divergência, notifique imediatamente o Fiscal/Chefe Local. Terminada a conferência, você deve assinar o cartão de respostas no espaço apropriado. 3 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, amassado, dobrado nem manchado. 4 - Para cada questão objetiva são apresentadas cinco alternativas de respostas, apenas uma das quais está correta. Você deve assinalar essa alternativa de modo contínuo e denso. 5 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta. AGENDA 27/03/2011, Entrega de Títulos, até 1h após encerramento da Prova Objetiva. 28/03/2011, divulgação do gabarito da Prova Objetiva: http://concursos.biorio.org.br 29 e 30/03/2011, recursos contra formulação e conteúdos da Prova Objetiva na Internet: http://concursos.biorio.org.br 08/04/2011, divulgação do resultado da análise dos recursos da Prova Objetiva. 15/04/2011, divulgação dos candidatos a terem os Títulos avaliados. 29/04/2011, divulgação do Resultado Final da Prova Objetiva. Informações: Tel: 21 3525-2480 das 9 às 17h. Internet: http://concursos.biorio.org.br E-mail: [email protected]

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA - concursos.biorio.org.brconcursos.biorio.org.br/Varzea2011/arquivos/prova/CON01-G2.pdf · (B) argumentar que a relação interpessoal é condição fundamental

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CONCURSO PÚBLICO CADERNO 2 GABARITO 2 APLICAÇÃO MANHÃ

CONTADOR

CON01

LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES

1 - A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo de preenchimento do cartão de respostas.

2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela não retornar, será eliminado.

3 - Os três últimos candidatos a terminar a prova deverão permanecer na sala e somente poderão sair juntos do recinto, após aposição em ata de suas respectivas assinaturas.

4 - Você poderá levar o seu caderno de questões faltando 1 hora para o término da Prova.

INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA

1 - Confira atentamente se este caderno de perguntas, que contém 60 questões objetivas, está completo.

2 - Confira se seus dados e o cargo e especialidade escolhido, indicados no cartão de respostas, estão corretos. Se notar qualquer divergência, notifique imediatamente o Fiscal/Chefe Local. Terminada a conferência, você deve assinar o cartão de respostas no espaço apropriado.

3 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, amassado, dobrado nem manchado.

4 - Para cada questão objetiva são apresentadas cinco alternativas de respostas, apenas uma das quais está correta. Você deve assinalar essa alternativa de modo contínuo e denso.

5 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta.

AGENDA

27/03/2011, Entrega de Títulos, até 1h após encerramento da Prova Objetiva.

28/03/2011, divulgação do

gabarito da Prova Objetiva: http://concursos.biorio.org.br

29 e 30/03/2011, recursos contra formulação e conteúdos da Prova Objetiva na Internet: http://concursos.biorio.org.br

08/04/2011, divulgação do resultado da análise dos recursos da Prova Objetiva.

15/04/2011, divulgação dos

candidatos a terem os Títulos avaliados.

29/04/2011, divulgação do Resultado Final da Prova Objetiva.

Informações: Tel: 21 3525-2480 das 9 às 17h. Internet: http://concursos.biorio.org.br E-mail: [email protected]

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LÍNGUA PORTUGUESA

TEXTO 1

Dores e Delícias de Ser um Profissional de Saúde

A dor de ser um profissional de saúde trabalhando na comunicação de más notícias, no nosso caso na área de oncologia, foi um tema muito presente. Na verdade, esse foi um dos principais temas de todas as reuniões dos grupos que coordenei. Essas dores podem ser classificadas de vários pontos de vista, como, por exemplo, a questão de serem dores da condição humana ou dores da condição de seres que vivem na instituição de saúde, sujeitos e objetos das políticas de saúde. Ambas foram abordadas em vários momentos nos grupos, provocando nos participantes o compartilhar das experiências e nos coordenadores o amadurecimento de percepções antes apenas intuídas. A vivência grupal nos permitiu dar voz a representações apenas esboçadas, permitiu-nos viver nossas dores e a delícia da elaboração desses sofrimentos no entre que caracteriza a relação, no interpessoal que dá existência ao humano, que não existe como ser separado, a não ser na ficção do neurótico que se imagina sozinho. As dores da condição humana. A dor da fragilidade da vida, a dor da impotência de querer curar o incurável, a dor da finitude, a dor da separação. Quando se está diante da realidade inexorável da dor, do envelhecimento, da doença e da morte, a pergunta sobre o sentido da vida torna-se avassaladoramente inevitável e inelutável. Viver é sofrer? A reação dos profissionais de saúde pode ser:

• de aceitação da dor, da falta, da potência sempre relativa, daquilo que efetivamente caracteriza o humano, com a consequente elaboração dos limites, das dores, possibilitando o amadurecimento e o desfrutar das delícias da condição de ser gente e profissional de saúde; ou • de descarga catártica e reclamação, queixume sofredor com mitologização de um “pathos” heroico, com consequente idealização do sofrimento e do seu papel profissional, na busca constante de um reconhecimento que justifique sua existência e sua escolha profissional, acarretando com frequência a construção de um tipo de profissional arrogantemente humilde; ou • de recusa e endurecimento; quando essa recusa se torna um padrão de comportamento e passa a caracterizar o modo do profissional estar no mundo, estar na vida, aí sim se cristaliza o que poderíamos, em um contexto mais psiquiátrico, chamar de transtorno mental, com aquilo que em psicanálise poderíamos chamar de isolamento dos afetos e adoção de uma postura fria e distanciada diante dos pacientes e da vida em geral.

Essas reações não são necessariamente excludentes nem exclusivas de e em cada profissional, podendo existir em vários momentos em cada um de nós. As dores da vida institucional. Essas foram apontadas por todos os participantes como fontes do adoecimento do cuidador. O aceitar atender sem condições dignas – aí compreendidos:

• disponibilidade de medicamentos necessários para o tratamento eficaz do câncer no tempo adequado para cada paciente; • disponibilidade de número e tipos de profissionais que permitam o atendimento dos pacientes em tempo útil, possibilitando a cura dos casos em que isso seria possível e a redução dos danos nos demais casos, em uma estrutura realmente de equipe multidisciplinar; • disponibilidade de tempo adequado para uma escuta respeitosa, para que seja possível o encontro alegre (Spinoza) citado por Gustavo Tenório; • condições físicas mínimas de privacidade e manutenção da dignidade humana; • remuneração adequada que permita a dedicação integral dos profissionais e respeite sua dignidade; • condições de trabalho adequadas, inclusive férias distribuídas no ano e em quantidade suficiente para prevenir o adoecimento; • presença de estrutura de saúde do trabalhador que permita a promoção da saúde em vez do mero reconhecimento da doença instalada.

Mas nem tudo é dor. Alguns profissionais, talvez uns 30 a 40 % do total, puderam comentar o prazer de trabalharem com seus pacientes e colegas. Falou-se da possibilidade de aprender com aquelas pessoas que estão em momentos tão delicados e fundamentais de suas vidas, frequentemente diante da morte, da possibilidade que a disposição delas em compartilharem esses momentos oferece de amadurecimento e crescimento. Também do prazer de trabalhar em equipe, de construir coletivamente, de se sentir como apoiado e apoiador. Do prazer de sentir-se parte de um todo chamado humanidade, parte funcionante e fundamental como um pequeno tijolo que faz parte de uma grande estrutura. Do prazer de compartilhar experiências e afetos, tornando-os vivos nesse entre que caracteriza o humano. Do prazer de se saber suporte individual da vida e morte, sem expectativas, sem idealizações. Talvez este último prazer tenha sido mais meu, mais pessoal, menos dos grupos... Mas esses grupos, inclusive o nosso, o dos coordenadores possibilitaram-me isso. (...) Viver é doído muitas vezes... Dores familiares, relações com filhos que nos trazem sofrimento na medida em que não funcionam de acordo com nossos desejos e expectativas, desajustes amorosos momentâneos ou nem tão momentâneos, competições, neuroses, reatividades, e as dores ao vermos pacientes queridos ou mesmo menos queridos (mas nem por isso desassistidos) sofrendo na despedida da vida ou mesmo que sem sofrimento, partindo de nosso convívio, nós que oncologistas, cirurgiões, psicoterapeutas, fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiras, auxiliares administrativos, pessoal da limpeza, voluntários, familiares, amigos, religiosos (esqueci alguma categoria?) partejamos o nascimento da morte... E nossa experiência nos grupos ajudou a nos apoiarmos mutuamente, sabedores de que em nossa fragilidade de elos transitórios podemos construir uma corrente forte que se preserva na transmissão da vida e na eternidade dos afetos e memórias compartilhados.

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Com certeza, os grupos possibilitaram o compartilhar desse prazer vinculado ao exercício profissional e, talvez mais até, possibilitaram a conscientização de sua existência, já que sem interlocutores frequentemente não nos damos conta desse prazer de trabalhar como profissional de saúde, imersos que ficamos todos na roda viva de empregos, pacientes, família, sobrevivência financeira... Os grupos possibilitaram a construção e a fruição de espaços onde foi possível viver e elaborar afetos e tornar mais claras as situações e as circunstâncias de nossas práticas profissionais. Os participantes puderam, em sua maioria, perceber a relação entre o tipo de vínculo estabelecido com os pacientes e a possibilidade de ocorrerem encontros verdadeiros, em que dor, sofrimento e prazer podem ser vividos, percebidos, falados e elaborados, em maior ou menor grau, dentro das possibilidades de cada participante. Poder falar de uma relação e trabalhar nela com base nas trocas ocorridas no grupo e observar as mudanças no paciente e em si mesmo foi uma experiência gratificante para os participantes e para nós. Perceber também que o fato de muitas situações não terem uma solução ideal não eliminava as soluções possíveis, inclusive a aceitação de um limite de não resolutividade compartilhado com o paciente. Um limite que compele à aceitação do inexorável destino de todos nós, a morte.

(BRAZ, Álcio. Sendo com os que cuidam, acolhendo o cuidador. In:

Comunicação de notícias difíceis: compartilhando desafios na atenção à saúde / Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Gestão Assistencial.

Coordenação de Educação. RJ: INCA, 2010. p.147-149; [http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicando_noticias_dificeis.pdf] –

Fragmento do artigo, adaptado)

01 – O objetivo central do texto é: (A) relatar conclusões sobre as dores e os prazeres

experimentados por profissionais de saúde, particularmente pelos que trabalham em áreas mais sujeitas à comunicação de más notícias;

(B) argumentar que a relação interpessoal é condição fundamental para que o profissional de saúde que precisa lidar com a comunicação de más notícias possa experimentar prazeres;

(C) enumerar as condições favoráveis e desfavoráveis ao profissional de saúde que tem de trabalhar em áreas em que a comunicação de más notícias é mais freqüente;

(D) descrever as dores da condição humana e da vida numa instituição de saúde experimentadas por profissionais que lidam com a comunicação de más notícias;

(E) defender que, em meio a dores, os profissionais de saúde que lidam com a comunicação de más notícias também vivenciam prazeres.

02 – O espaço destinado à abordagem das dores e delícias de ser um profissional de saúde no desenvolvimento do texto: (A) torna evidente o equilíbrio no tratamento desses dois

aspectos, sugerido tanto pelo título quanto pelo percentual de profissionais, mencionado no 5o parágrafo, que se preocuparam em comentar os prazeres nas reuniões dos grupos;

(B) revela um equilíbrio no tratamento dos dois aspectos, já que os comentários sobre cada um destes ocupam iguais porções de texto;

(C) revela o desequilíbrio no tratamento dos dois aspectos, uma vez que predominou a descrição das delícias ou dos prazeres da experiência de ser um profissional de saúde;

(D) não condiz com o que é dito, na introdução, sobre o que foi tema muito frequente nas reuniões dos grupos e, no 5o parágrafo, acerca do percentual de profissionais que se preocuparam em destacar os prazeres de seu ofício;

(E) está em sintonia com o que é dito, na introdução, acerca do que foi tema muito presente nas reuniões dos grupos e, no 5o parágrafo, sobre o percentual de profissionais que se preocuparam em ressaltar os prazeres da sua atividade..

03 – De acordo com o texto, a reação dos profissionais de saúde frente a situações de dor, doença, impotência clínica ou morte consiste em: (A) ou uma atitude positiva de aceitação e, então, de

aprimoramento e até de aproveitamento das delícias da condição humana e da prática profissional do agente de saúde ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada de arrogância com aparência de humildade profissional;

(B) uma atitude positiva de aceitação e, por conseguinte, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo nessa condição humana e no exercício profissional do agente de saúde e/ou uma atitude negativa de insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor e/ou, ainda, uma atitude negativa de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes;

(C) ou uma atitude positiva de aceitação e, assim, de aprimoramento e até de benefício no que diz respeito ao que é positivo na condição humana e no exercício profissional do agente de saúde ou, então, uma destas duas atitudes negativas: a insatisfação declarada entremeada pela idealização do padecimento e do heroísmo profissionais em lidar com a dor ou uma atitude de endurecimento, distanciamento e frieza em relação aos pacientes;

(D) uma atitude positiva de aceitação da situação e, por conseguinte, de aprendizagem e de aproveitamento do que é prazeroso na condição humana e profissional do agente de saúde durante o processo de prestar assistência ao paciente;

(E) uma de duas posturas negativas, ou insatisfação declarada entremeada pela necessidade de idealização do padecimento e heroísmo profissionais envolvidos na escolha de lidar com o sofrimento ou outra de indiferença e distância em relação aos pacientes e à vida.

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04 – Em “a construção de um tipo de profissional arrogantemente humilde” (no 2o parágrafo), “arrogantemente humilde” corresponde: (A) simplesmente a uma alternativa utilizada para expressar,

com eufemismo, uma caracterização hostil; (B) à simples oposição de uma ideia ou palavra a outra de

significado contrário; (C) à expressão de uma caracterização que é o contrário do que

se quer dar a entender; (D) ao enlace intencional de ideias contrastantes na

composição de uma caracterização; (E) à expressão, com entoação irônica, de um pensamento

pela ideia oposta à que a expressão linguística usada denota.

05 – No enunciado do quinto parágrafo “Falou-se da possibilidade de aprender com aquelas pessoas que estão em momentos tão delicados e fundamentais de suas vidas, frequentemente diante da morte, da possibilidade que a disposição delas em compartilharem esses momentos oferece de amadurecimento e crescimento.”, o constituinte “de amadurecimento e crescimento” relaciona-se sintática e semanticamente ao núcleo: (A) verbal “compartilharem”, que, por sua vez, se liga ao

termo nominal “esses momentos”; (B) nominal “disposição” e, com este, o artigo definido e a

forma “delas”, forma o termo ao qual se liga o predicado com o verbo “oferece”;

(C) verbal “oferece”, que, por sua vez, prevê um termo complemento ligado por preposição;

(D) nominal “momentos”, que, por sua vez, é antecedido do pronome demonstrativo “esses”;

(E) nominal “possibilidade” e, com este e o artigo definido, forma o termo retomado pelo pronome “que” na oração construída com o verbo “oferece”.

06 – Observe os elementos grifados nos enunciados transcritos abaixo e, então, analise as afirmativas subsequentes:

(...) provocando nos participantes o compartilhar das experiências e nos coordenadores o amadurecimento de percepções antes apenas intuídas. (no 1o parágrafo) (…) possibilitando o amadurecimento e o desfrutar das delícias da condição de ser gente e profissional de saúde. (no 2o parágrafo) I - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são

palavras primariamente substantivas. Por isso, há paralelismo formal, ou seja, uma sequência de termos coordenados com estruturação gramatical similar.

II - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são palavras de natureza categorial distinta: verbos (convertidos em substantivos por atuação do artigo definido) e substantivos. Alternativa à estruturação acima em que se preserve o paralelismo formal é, por exemplo, a substituição de “compartilhar” e “desfrutar”, respectivamente, por “compartilhamento” e “desfrute” ou por substantivos equivalentes.

III - Coordenam-se termos nominais cujos núcleos são formas substantivadas, sob atuação do artigo definido (num processo tradicionalmente rotulado de derivação imprópria ou conversão), e formas substantivas. Daí advém o paralelismo formal que se observa entre os termos coordenados.

(A) apenas as observações II e III são pertinentes; (B) as observações I, II e III são pertinentes; (C) apenas a observação I é pertinente; (D) apenas as observações I e II são pertinentes; (E) apenas a observação II é pertinente. 07 – Se as frases “Essas dores podem ser classificadas de vários pontos de vista (...)” e “Ambas foram abordadas em vários momentos nos grupos (...)”, que se encontram no primeiro parágrafo, forem escritas na voz passiva sintética (ou pronominal), passam a ter, de acordo com a norma culta padrão, esta estruturação verbal: (A) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista

(...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos grupos (…).

(B) É possível classificá-las de vários pontos de vista (…) e Abordaram-se ambas em vários momentos nos grupos (…).

(C) Podem-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Abordaram-se ambas em vários momentos nos grupos (…).

(D) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Abordou-se ambas em vários momentos nos grupos (…).

(E) Pode-se classificar essas dores de vários pontos de vista (...) e Elas foram abordadas em vários momentos nos grupos (…).

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08 – Entre as alternativas abaixo, a que NÃO apresenta impropriedade em relação às regras de regência da norma culta padrão é: (A) A dimensão relacional que muitos profissionais não

gostam é um espaço fundamental de intervenção. Devemos esforçar-nos em aprimorar o complexo processo de produção de saúde de cujos procedimentos faz parte, também, buscarmos aproximar-nos do paciente, informá-lo de suas reais condições, acolher suas reações e ajudar-lhe a viver da melhor maneira possível.

(B) A obra propicia um conteúdo significativo sobre comunicações de más notícias, metodologias de capacitação profissional, considerações específicas a respeito da atenção dispensada à criança e o adolescente e até da experiência do luto que os profissionais da área estão sujeitos.

(C) Cada grupo trabalhou seu percurso em termos das experiências positivas e negativas a que se referiram durante as reuniões, o que implicou em propostas específicas de conduta profissional e novos compromissos referentes à tarefa de atender aos pacientes.

(D) Tratou-se, por exemplo, da sobrecarga emocional que os residentes estavam expostos, especialmente os do 1o ano, por serem sistematicamente encarregados de transmitir más notícias aos familiares, frequentemente comunicações de óbito, sem preparo anterior para tal tarefa ou suporte de seus preceptores.

(E) A dificuldade com que os profissionais de saúde lidam com a morte pode também repercutir em sua saúde: em decorrência da ansiedade gerada pelo enorme esforço psíquico de negar algo que está prestes a ocorrer, os que prestam assistência a enfermos com que mantêm maior envolvimento podem adoecer no processo de destes cuidar.

TEXTO 2

Leia estas duas versões de um fragmento de texto, originalmente produzido em inglês:

1a versão

O jovem deixou-se ficar para trás da fila, até perder de vista o soldado andrajoso. Depois, seguiu com os outros.

Mas estava entre feridos. A multidão sangrava. Devido à pergunta do soldado maltrapilho, achava, agora, que podiam perceber-lhe a vergonha. Lançava continuamente olhares de soslaio, para ver se os homens estavam a contemplar as letras da culpa que lhe queimavam a testa.

Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos. Imaginava felizes pessoas que tinham o corpo dilacerado. Desejava que ele, também, tivesse um ferimento – um emblema rubro da coragem.

O soldado espectral estava ao seu lado, como uma censura que o espreitasse. Os olhos do homem estavam ainda a fitar o desconhecido. Sua face cinérea, espantosa, chamara a atenção dos demais, e os homens, retardando o passo melancólico, caminhavam em sua companhia. Comentavam a situação em que ele se encontrava, faziam-lhe perguntas, davam-lhe conselhos.

2a versão

O jovem foi retrocedendo na procissão até o maltrapilho sumir de vista. E então, começou a caminhar com os outros.

Estava cercado de feridos. Aquela massa de homens sangrava. Por causa da pergunta do maltrapilho, ele agora sentia que sua ignomínia era visível. Lançava olhares oblíquos para um lado e para outro, tentando descobrir se alguém podia ler a culpa marcada a fogo em sua testa.

Chegava a sentir inveja dos feridos. Tinha a impressão de que as pessoas dilaceradas fossem estranhamente felizes. Desejou ter um ferimento grave, um emblema vermelho da coragem.

O soldado espectral seguia perto dele, como uma censura ambulante, os olhos ainda fixos no desconhecido. O pavoroso rosto cinzento atraíra atenções na multidão e os homens caminhavam com ele, no ritmo lúgubre de seus passos. Discutiam seu mau estado, faziam perguntas, ofereciam conselhos.

(Versões brasileiras – assinadas, respectivamente, por Brenno Silveira e Sérgio Rodrigues – de fragmento de O Emblema Vermelho da Coragem. In: Revista

Língua, ano 5, no. 63, janeiro de 2011., p.58)

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09 – Com base na leitura dessas versões, analise as afirmativas abaixo:

I - As duas versões diferem quanto ao grau de formalidade. A segunda contém escolhas lexicais e estruturas morfossintáticas mais formais do que as da primeira. Utiliza, por exemplo, termos como “ignomínia”, “olhares oblíquos”, “ritmo lúgubre”.

II - As versões situam-se rigorosamente no mesmo nível de formalidade. Em ambas, registram-se vocábulos pouco usuais em situações informais cotidianas. Ambas exploram variantes morfossintáticas similares: por exemplo, verbos flexionados no pretérito (perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito) do indicativo.

III - Na morfossintaxe, nota-se uma pequena diferença quanto ao nível de formalidade das duas versões. A primeira contém algumas variantes morfossintáticas menos usuais, em situações coloquiais, do que as correspondentes da segunda. Emprega, por exemplo, as formas “podiam perceber-lhe a vergonha” ou “as letras da culpa que lhe queimavam a testa”.

IV - As duas versões apresentam variantes morfossintáticas usadas na norma culta. Comparando-as, observa-se, por exemplo, no final do texto: a opção pelo preenchimento do constituinte destinatário previsto na estruturação de orações com verbos transitivos diretos e indiretos na primeira versão e a opção pela elipse desse constituinte na segunda.

Da análise, depreende-se que descrição compatível com o que se observa nas versões de texto acima está em: (A) III e IV apenas; (B) II e IV apenas; (C) II apenas; (D) III apenas; (E) I e IV apenas. 10 – Com base na análise do grau de equivalência de sentido das frases dessas duas versões de texto, verifica-se que a alternativa com variação de forma que menos implica nuance de sentido diferente está em: (A) “Sua face cinérea, espantosa, chamara a atenção dos demais (…).” “O pavoroso rosto cinzento atraíra atenções na multidão (…).” (B) “Comentavam a situação em que ele se encontrava (…).” “Discutiam seu mau estado (…).” (C) “(...) estava entre feridos.” “Estava cercado de feridos.” (D) “Às vezes, olhava com inveja os soldados feridos.” “Chegava a sentir inveja dos feridos.” (E) “Desejava que ele, também, tivesse um ferimento – um emblema rubro da coragem.” “Desejou ter um ferimento grave, um emblema vermelho da coragem.”

RACIOCÍNIO LÓGICO 11 – Naquela vila, todas as meninas gostam de jogar bola, mas algumas pessoas que são estrangeiras não gostam de jogar bola. Nesse caso: (A) as meninas estrangeiras gostam de jogar bola; (B) quem não é estrangeiro gosta de jogar bola; (C) as meninas que são estrangeiras gostam de jogar bola; (D) nenhum menino gosta de jogar bola; (E) nenhuma menina estrangeira gosta de jogar bola. 12 – Numa sala estão reunidos três homens e três mulheres. O número de casais diferentes que podem ser formados é igual a: (A) 16; (B) 18; (C) 6; (D) 9; (E) 12. 13 – Na sequência a seguir, cada termo a partir do segundo é obtido a partir de seu antecessor por uma mesma regra: 8 , 12 , 18 , 27 , ... O próximo termo é: (A) 43,5; (B) 50,5; (C) 36; (D) 39; (E) 40,5. 14 – Augusto precisava encontrar uma pessoa chamada Joaquim, a quem não conhecia pessoalmente, num certo botequim. Lá chegando, dirigiu-se ao dono do bar: “Por favor, preciso encontrar o Joaquim, me disseram que o senhor poderia me dizer como encontrá-lo”. O dono do bar respondeu então: “Joaquim está ali, naquela mesa, com o irmão gêmeo, Manoel. Olha, cuidado, o Manoel só fala mentiras. Já o Joaquim, esse só fala a verdade!”. Augusto aproximou-se dos dois e perguntou: “Com licença, um de vocês é o Joaquim?” Se a informação do dono do bar estava correta, Augusto ouviu como respostas “____” e “____” e identificou Joaquim como o que respondeu “_____”. As três lacunas são corretamente preenchidas respectivamente por: (A) “sim” , “não”, “não”; (B) “sim” , “não”, “sim”; (C) “não”, “talvez”, “não”; (D) “sim”, “talvez”, “talvez”; (E) “sim” , “sim”, “sim”.

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15 – Para numerar as páginas de um livro, começando na página 1, 207 algarismos foram escritos. O número de páginas desse livro é igual a: (A) 120; (B) 135; (C) 102; (D) 105; (E) 112. 16 – Quatro atletas, Carlos, André, Bernardo e Vitor, resolveram disputar 10 corridas. Em cada corrida, o vencedor ganha 3 pontos, o segundo ganha 2 pontos, o terceiro, 1 ponto, e o quarto não ganha ponto algum. Ao final do torneio, Carlos fez 16 pontos, André fez 14, Bernardo fez 15. Assim, Vitor fez a seguinte quantidade de pontos: (A) 16; (B) 18; (C) 12; (D) 14; (E) 15. 17 – Observe a sequência: ABCA, BCDB, CDEC, DEFD,... O próximo termo é: (A) EGHE; (B) EFGE; (C) FGHF; (D) EFFG; (E) FEFF. 18 – Se é verdade que para que um aluno seja repreendido é necessário que ele tenha cometido um ato de indisciplina então: (A) se um aluno não foi repreendido então ele não cometeu ato

de indisciplina; (B) um aluno que comete ato de indisciplina não pode ser

repreendido; (C) não é possível que um aluno seja repreendido se não

cometeu ato de indisciplina; (D) todo aluno que comete ato de indisciplina é repreendido; (E) um aluno que não comete ato de indisciplina pode ser

repreendido.

19 – O Bom, o Mau, o Feio e o Bonito foram acusados de um delito. As investigações mostram que se o Bom não é culpado, o Feio é inocente; o Bom e o Bonito só são culpados se o Mau for inocente. Agora descobriu-se que o Mau é culpado. Logo, são inocentes:

(A) apenas o Bom, o Bonito e o Feio; (B) o Bom, o Mau, o Feio e o Bonito; (C) apenas o Bom e o Feio; (D) apenas o Bom e o Bonito; (E) apenas o Bonito e o Feio. 20 – Pedro digitou em seu computador:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ele então se perguntou: “Se eu continuar a digitar números com essa mesma regra, qual será o primeiro número da vigésima linha?”. Pensou um pouco e obteve a resposta correta: (A) 191; (B) 192; (C) 188; (D) 189; (E) 190.

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INFORMÁTICA

21 – Considere as assertivas abaixo acerca de componentes de um microcomputador:

I - A parte do computador que executa as instruções de um programa de computador é a CPU (Central Processing Unit ou Unidade Central de Processamento, em português);

II - O sistema operacional é composto pelos circuitos e placas internas do computador, assim como todas as partes mecânicas;

III - BIOS (Basic Input/Output System, ou sistema básico de entrada e saída) é um programa de computador gravado em memória permanente, executado pelo computador quando ligado.

Estão corretas as assertivas: (A) apenas I; (B) I, II e III; (C) apenas I e II; (D) apenas I e III; (E) apenas II e III.

22 – Com relação aos tipos e modos de funcionamento da memória de um microcomputador podemos afirmar que: (A) uma das características da memória ROM é que seus dados

não são perdidos quando o computador é desligado; (B) SCSI são memórias de baixo custo; (C) a memória RAM de um microcomputador é de acesso

mais rápido que a memória CACHE; (D) a memória CACHE de um microcomputador é sempre

milhares de vezes maior que a memória RAM; (E) AGP e PCI são tipos de memória de alta velocidade de

acesso e custo muito alto.

23 – As assertivas abaixo referem-se a periféricos de armazenamento de dados de um microcomputador:

I - Um disco rígido de 1 Terabyte (1 TB) armazena uma quantidade de informações maior que um disco de 80 Gigabytes (80 GB);

II - A forma mais comum de conectar um disco rígido de alta capacidade a um microcomputador é através de um Modem;

III - Memórias Flash, conhecidas também como Pen drives, podem ser conectados ao computador através de uma porta USB.

Estão corretas as assertivas: (A) apenas I e III; (B) I, II e III; (C) apenas I; (D) apenas II; (E) apenas III.

24 – No Windows XP em português, o programa padrão que permite a execução de comandos baseados em texto (linha de comando) é o: (A) Linha de comandos (line.com); (B) Paint (paint.exe); (C) Notepad (notepad.exe); (D) Wordpad (wordpad.exe); (E) Prompt de comando (cmd.exe). 25 – Em um computador instalado com o Windows XP uma das formas de acessar o Gerenciador de Tarefas do Windows (Windows Task Manager, em inglês) é: (A) teclar Ctrl + Alt + Del; (B) teclar Ctrl + G; (C) teclar F1; (D) teclar Shift + F1; (E) teclar Ctrl + Shift + Ins. 26 – Ao se executar um editor de textos em um computador instalado com o Windows XP (por exemplo, o Notepad), foi dada a seguinte sequência de comandos: um trecho de texto foi selecionado e em seguida foi dado o comando ctrl-X ou seja, foi pressionada a tecla ctrl e em seguida e simultaneamente a tecla X). O resultado desta ação foi: (A) o texto selecionado foi movido para o final do documento; (B) o documento aberto foi fechado sem ser salvo; (C) o texto selecionado foi excluído do documento; (D) o documento completo foi salvo em disco; (E) o texto selecionado foi colocado todo em maiúsculas.

27 – Considere as seguintes células e seus conteúdos digitados em uma planilha eletrônica:

............................... A B C

1 12 10 =A1+B1

2 15 16

Caso o conteúdo de C1, que é =A1+B1, seja COPIADO e COLADO em C2, o resultado apresentado em C2 será: (A) 27 (B) 22 (C) 24 (D) 31 (E) 26

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28 – Considere as seguintes assertivas relacionadas a vírus e antivirus de computador:

I - Não é possível infectar com vírus um computador ao se abrir um arquivo executável recebido como anexo de uma mensagem eletrônica (e-mail);

II - Não é possível infectar o computador a partir de um arquivo executado em um pendrive que foi inserido em uma porta USB, pois este tipo de porta impede de forma automática a ação do vírus;

III - Um vírus de computador é um programa malicioso que infecta o sistema, pode fazer cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores;

Estão corretas as afirmativas: (A) apenas I e III; (B) I, II e III; (C) apenas I; (D) apenas II; (E) apenas III. 29 – Podemos afirmar com relação ao uso de Correio Eletrônico e Navegadores (browsers) na Internet que: (A) Um exemplo de endereço de correio eletrônico é

http://jose.empresa.com.br (B) Para enviar uma mensagem eletrônica (e-mail) é preciso

antes cadastrar o endereço de destino no catálogo de endereços local;

(C) Cookies são mensagens recebidas por e-mail para atualizar o sistema operacional;

(D) Os protocolos POP e SMTP são usados por programas clientes de correio eletrônico para recepção e envio de mensagens;

(E) Spams são computadores onde são armazenadas as mensagens eletrônicas.

30 – Ao utilizar o navegador Internet Explorer de forma padrão, em um computador instalado com Windows XP, os sites recentemente visitados pelo usuário ficam automaticamente armazenados no(a): (A) Barra de Menus; (B) Certificado; (C) Painel de Controle; (D) Histórico; (E) Pasta de favoritos.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

31 – O Princípio contábil que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações integras e tempestivas é o: (A) da continuidade; (B) da oportunidade; (C) da competência; (D) da atualização monetária; (E) do registro pelo valor original. 32 – Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores, EXCETO: (A) valor presente; (B) valor justo; (C) custo corrente; (D) valor realizável; (E) valor futuro. 33 – O princípio contábil que pressupõe o emprego de um certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais é o: (A) da oportunidade; (B) da regularidade; (C) da confiabilidade; (D) do conservadorismo; (E) da prudência. 34 – O ativo circulante será composto de: (A) haveres realizáveis a longo prazo, imobilizado e

intangível; (B) direitos realizáveis no curso do exercício social

subseqüente; (C) direitos realizáveis de longo prazo reais e pessoais; (D) direitos realizáveis a longo prazo, investimentos,

imobilizado e intangível; (E) ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado

e diferido.

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35 – São exemplos de direitos reais pessoais, EXCETO: (A) estoque de matéria-prima; (B) IPI a recuperar; (C) duplicatas a receber; (D) adiantamentos a fornecedores; (E) ICMS a recuperar. 36 – Segundo a Lei no 6404/76, o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição será classificado como reserva: (A) legal; (B) de ajustes; (C) de capital; (D) estatutária; (E) de reavaliação. 37 – Classifica-se no Passivo a Provisão para: (A) ajuste ao valor de mercado; (B) ajuste de estoques; (C) perdas em investimentos; (D) imposto de renda; (E) créditos de liquidação duvidosa. 38 – O demonstrativo que discriminará o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas é a Demonstração: (A) das origens e aplicações dos recursos; (B) do valor adicionado; (C) dos fluxos de caixa; (D) do resultado do exercício; (E) dos lucros ou prejuízos acumulados. 39 – Os direitos classificados no intangível são avaliados: (A) pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva

conta de depreciação, amortização ou exaustão; (B) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações

destinadas à negociação ou disponíveis para venda; (C) pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas

prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

(D) pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização;

(E) pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior.

40 – As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa são classificados: (A) no realizável a longo prazo; (B) nos exigíveis; (C) no intangível; (D) nos investimentos; (E) no disponível. 41 – Observe o lançamento contábil a seguir:

Despesas de Salários a Salários a Pagar

Ele identifica o seguinte fato contábil: (A) empenhamento da despesa com salários; (B) previsão da despesa com salários; (C) pagamento da despesa com salários; (D) apropriação da despesa com salários do mês; (E) estorno da despesa com salários. 42 – A seguinte conta constitui um ativo da empresa: (A) adiantamento de clientes; (B) descontos obtidos; (C) receitas a receber; (D) juros ativos a vencer; (E) receitas antecipadas. 43 – Considere as seguintes informações a seguir: Contas Saldo

Adiantamento a fornecedores 3.000

Financiamentos 7.000

Marcas e patentes 2.000

Impostos a recuperar 4.000

Provisão para férias 4.000

Instalações 3.000

IRRF a recolher 2.000

Salários a pagar 8.000

Dividendos a receber 10.000

Terrenos 17.000

Empréstimos a controladas 5.000

Duplicatas a pagar 2.000

Bancos c/movimento 28.000

Adiantamento de clientes 10.000

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O patrimônio líquido é igual a: (A) 19.000 (B) 39.000 (C) 33.000 (D) 53.000 (E) 43.000 44 – A Lei que Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal é a: (A) Lei nº 11.638/07; (B) Lei nº 8666/93; (C) Lei nº 101/00; (D) Lei nº 6404/76; (E) Lei nº 4320/64. 45 – Compreendem demonstrativo da contabilidade pública, EXCETO: (A) Demonstração das Origens e Aplicações dos Recursos; (B) Balanço Financeiro; (C) Demonstração das Variações Patrimoniais; (D) Balanço Patrimonial; (E) Balanço Orçamentário. 46 – Em relação à contabilidade pública NÃO é correto afirmar que: (A) deve registrar as receita e as despesa de acordo com as

especificações constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais;

(B) registra analiticamente todos os bens de caráter permanente, com indicação dos elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes responsáveis pela sua guarda e administração;

(C) deve evidenciar perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou confiados;

(D) registra o lucro ou prejuízo auferido pelas empresas controladas em função das operações decorrentes das vendas realizadas no exercício;

(E) evidencia, em seus registros, o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis.

47 – São atributos do ato administrativo, EXCETO: (A) economicidade; (B) presunção de legitimidade; (C) autoexecutoriedade; (D) tipicidade; (E) impeatividade. 48 – Constitui elemento do ato administrativo: (A) a legitimidade (B) a moralidade; (C) a competência; (D) a legalidade; (E) a discricionariedade. 49 – Constitui exemplo de ato administrativo vinculado: (A) a punição de servidor com suspensão quando o estatuto

apregoa que a Administração, a seu critério, poderá fazê-lo;

(B) a concessão de gratificação a servidor quando previsto em lei que poderá ser concedida por conveniência e oportunidade da administração;

(C) a exoneração de servidor ocupante de função de confiança; (D) a nomeação de servidor para cargo de função de confiança; (E) a aposentadoria compulsória de servidor estatutário que

completar 70 anos de idade. 50 – São princípios básicos da licitação, de acordo com a Lei nº 8666/93, EXCETO: (A) vinculação ao Instrumento Convocatório e julgamento

objetivo; (B) competitividade e imparcialidade; (C) legalidade e impessoalidade; (D) moralidade e igualdade; (E) publicidade e probidade administrativa. 51 – A licitação para contratação de serviços de natureza singular com profissionais de notória especialização será: (A) inexigível; (B) por concurso; (C) dispensada; (D) por convite; (E) por pregão.

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52 – Segundo a Lei nº 8666/93, a licitação será processada e julgada com observância, entre outros, do seguinte procedimento: (A) julgamento e classificação das propostas de acordo com os

critérios de avaliação constantes no contrato; (B) deliberação da comissão de licitação quanto à

homologação e adjudicação do objeto da licitação; (C) abertura dos envelopes contendo a documentação relativa

à habilitação dos concorrentes e sua apreciação; (D) devolução dos envelopes fechados aos concorrentes

habilitados, contendo as respectivas propostas, desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação;

(E) abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes inabilitados, desde que transcorrido o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistência expressa, ou após o julgamento dos recursos interpostos.

53 – São cláusulas necessárias em todo contrato, EXCETO: (A) as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,

que são obrigatoriamente exigidas; (B) os direitos e as responsabilidades das partes, as

penalidades cabíveis e os valores das multas; (C) o objeto e seus elementos característicos; (D) o regime de execução ou a forma de fornecimento; (E) os prazos de início de etapas de execução, de conclusão,

de entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o caso.

54 – São formas de provimento dos cargos públicos, entre outras, de acordo com a Lei nº 8112/90, as seguintes: (A) promoção e reintegração; (B) recondução e projeção; (C) nomeação e progressão; (D) reversão e ascensão; (E) readaptação e regressão. 55 – São integrantes da Administração Pública Indireta Municipal: (A) Organizações Sociais; (B) Secretarias Municipais; (C) Sociedades de Economia Mista; (D) Câmara Municipal; (E) Entidades Subvencionadas. 56 – Quanto a sua destinação, os bens públicos são classificados como: (A) de posse dominial; (B) de domínio comum; (C) patrimoniais; (D) de consumo; (E) de uso especial.

57 – Segundo a Lei nº 8666/93, a alienação dos imóveis deverá se realizar por licitação na modalidade de concorrência, que poderá ser dispensada nos casos a seguir, EXCETO: (A) venda a outro órgão ou entidade da administração pública,

de qualquer esfera de governo; (B) alienação, concessão de direito real de uso, locação ou

permissão de uso de bens imóveis construídos e destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais de interesse social;

(C) dação em pagamento exclusivamente nos casos de desapropriações de interessa da administração pública, para fins de construções de bens públicos;

(D) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo;

(E) permuta, por outro imóvel para atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado.

58 – Apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, compete: (A) à Controladoria Geral da União; (B) ao Supremo Tribunal Federal; (C) ao Congresso Nacional; (D) ao Ministério Público Federal; (E) ao Tribunal de Contas da União. 59 – Sobre o Controle Interno, NÃO é correto afirmar, de acordo com a Constituição Federal, que: (A) exercerá o controle das operações de crédito, avais e

garantias, bem como dos direitos e haveres da União; (B) deverá apoiar o Ministério Público no exercício de sua

missão institucional; (C) deverá ser mantido de forma integrada entre os Poderes

Legislativo, Executivo e Judiciário; (D) deverá avaliar o cumprimento das metas previstas no plano

plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

(E) deverá comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

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60 – São princípios da administração pública, de acordo com a Constituição Federal: (A) legalidade, publicidade, materialidade, eficiência e

legitimidade; (B) legalidade, legitimidade, economicidade, efetividade e

moralidade; (C) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência; (D) legalidade, legitimidade, eficácia, publicidade e

impessoalidade; (E) legalidade, economicidade, efetividade, moralidade e

materialidade.

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