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Jornal Escolar Ano V - Nº12 - Maio 2007www.geamangua lde .ne t

EditorialCarta Educativa do concelho de MangualdeA carta educativa constitui-se como o principalinstrumento de apoio à decisão em matéria depolítica educativa de um determinado território. Trata-se de um instrumento de planeamento que, para alémde diagnosticar a realidade presente em matéria deequipamentos educativos, coteja, também, osequipamentos sociais e propõe respostas aosanseios das populações em matéria de educação...

Gesto solidárioSemana da Leiturapág.2

pág.9

pág.15

Por terras da Galiza

Ao encontro da Ciência

Desfile ecológico

Acautelar o futuro

Atletas Campeões

pág.6

pág.14

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pág.13

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Prova Escrita Maio 2007

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SÓ PARA ADULTOSpor Helena Azeredosuper - amados

São eles, são os nossos filhos. Enós somos os mais zelosos pais,por isso dormimos de cons-ciência tranquila.Gostamos mesmo muito destesmeninos. Temos muito orgulhoneles. Planeámos tudo cuidado-samente, e não vamos ter maisfilhos para que nada falte a estes.Damos-lhes tudo. Tudo aquiloque merecem, tudo o que nósnunca ousámos sequer desejarna nossa infância, pois os nossospais não tinham infelizmente asmesmas possibilidades que hojenós temos. Não sem esforço:Deus sabe os sacrifícios que porvezes fazemos para conseguirdar-lhes o que há de melhor. Deussabe também o que passamospara lhes evitar as contra-riedades. Suportamos caladosas suas birras, os seus amuos eatendemos de imediato às suasexigências. Não iremos repetir oserros das gerações anteriores, jápassou a era da autoridade,agora os tempos são outros.Queremos que os nossos filhoscresçam livres da opressão aque os nossos pais nossujeitaram.Não lhes impomos as obrigaçõesdomésticas que tivemos decumprir, de fazermos a nossacama e arrumarmos as nossascoisas. Eles têm hoje muitassolicitações em casa queantigamente não existiam, comoa televisão, a internet e asconsolas de jogos, e por isso nãopodem perder tempo com essastarefas. Nós fomos obrigados alevar a cabo missões demasiadopesadas para simples crianças:buscar água à fonte, despejar olixo, ajudar os irmãos mais novosa vestirem-se ou dar-lhes decomer, imagine-se que até nosfaziam varrer o chão.Damos-lhes a liberdade defazerem as suas opções desdemuito pequenos e procuramoscorresponder aos seus anseios,desde a hora a que se devemdeitar até aos alimentos de quemais gostam, que todos os diaspreparamos para o jantar.Levamo-los connosco àscompras, deixamo-los escolheros presentes que vão recebernos anos e no Natal, e nãoresistimos por vezes a dar-lhosde imediato, pedindo novasugestão para a prenda aoferecer na data própria.

Tentamos nestes casos não olhar acustos, não queremos que fiquemcom a impressão de que nãopodem ter as mesmas coisas queos seus colegas.Tomamos todas as precauçõespara que não apanhem frio, nãoandem à chuva e não transpiremdemasiado quando está muito calor.Temos o cuidado de os deixar todosos dias à porta da escola e nãovamos embora sem nos certi-ficarmos de que entraram e que oportão ficou fechado. Somosconscienciosos, e alertamos aescola para as deficientescondições de segurança e para ostodos os potenciais riscos, poissabemos que aquelas cabecinhastêm uma imaginação prodigiosa,sobretudo quando se trata dedisparatar.Acorremos em sua defesa eevitamos as suas quedas, todas asvezes que tropecem nas dificul-dades da vida. Apagamos cuidado-samente os seus erros para que nãotenham que sujeitar-se às críticas ecomentários alheios.Tentamos por tudo escolher-lhes ascompanhias, sabemos bem comopodem influenciá-los negativa-mente. Queremos que fiquem nasturmas melhores, junto com os filhosdos nossos amigos, longe de gentediferente e estranha, com modos devida para nós esquisitos oumaneiras de pensar desconhecidas.Não queremos também que sedeparem com a crueldade danatureza que produz crianças comdificuldades e diferenças, pelo queprocuramos evitar contactos muitopróximos. Terão tempo mais tardepara encarar a dura realidade.Exigimos que a escola os ensine aestudar e a fazer os trabalhos decasa, lhes incuta as noções decidadania e que os ajude aprotegerem-se das doençassexualmente transmissíveis egravidezes indesejadas. Foi nossaa vitória neste campo, com aimplementação do estudo acom-panhado, da formação cívica e daeducação sexual nas escolas. Foinossa a vitória da criação de umaescola a tempo inteiro, onde osnossos filhos são educados de umaforma abrangente e global.Compramos-lhes computadores etelemóveis de última geração, roupade marca, queremos que eles sesintam integrados entre os seusamigos, e sabemos que essascoisas são importantes para eles.

E nesses computadores atémandamos instalar uns programasdaqueles que impedem que elesvisitem sítios impróprios para aidade deles.Damos-lhes todos os dias umdinheirinho para que possamcomprar um bolo e um sumo e, noVerão, um gelado. Não hão-desentir-se como nós, quando ficámosa ver aquele menino do papá, quetanto esbanjou naquela visita deestudo, a comprar recordações e aencomendar o mais vistoso boloque havia na pastelaria e quedesprezou depois, porque eraenjoativo.Não. Os nossos filhos hão-de serrespeitados e reconhecidos peloscolegas, hão-de ter muitos amigos,não queremos que sofram asangústias por que passámos nanossa adolescência por não termosa certeza de sermos aceites pelogrupo, porque não saíamos à noiteou não tínhamos namorados.Serão miúdos cheios de sucessotoda a sua vida, terão uma profissãodigna e nunca sujarão as suas mãosou chegarão a casa cansados,transpirados, sujos. Ganharão osuficiente para terem quem faça poreles as tarefas menores.Tivemos uma infância difícil, umajuventude complicada. Tudofaremos para que os nossos filhoscresçam sem se cruzarem com asdificuldades que nós tivemos queenfrentar.Enganamo-nos ao pensar que osestamos a ajudar a crescerretirando-lhes os obstáculos do seupercurso. A vida real não é fácil, masas pedras que encontramos nonosso caminho são os degraus quenos fazem subir mais alto.Falhamos ao impedi-los deaprender a assumir os próprioserros, a reconhecer as suas falhase ter a humildade de pedir desculpa,sempre que nos ocupamos emdisfarçar as suas asneiras, pormais insignificantes que possamparecer. Às vezes apenas porquesabemos ser também atingidospelos olhares críticos que lhes sãodirigidos.Iludimo-nos ao pensar que aimposição de regras lhes limita aliberdade: a verdadeira liberdade éa liberdade consciente de quemconhece e sabe respeitar os limites.Ao permitir que vivam sem regrasestamos a enganá-los a elestambém, criando-lhes a falsaimpressão de que tudo podem.

Editorial

1. A carta educativa constitui-secomo o principal instrumento deapoio à decisão em matéria depolítica educativa de umdeterminado território. Trata-se deum instrumento de planeamentoque, para além de diagnosticar arealidade presente em matéria deequipamentos educativos, coteja,também, os equipamentossociais e propõe respostas aosanseios das populações emmatéria de educação, nomea-damente:- A melhor localização dos

edifícios e equipamentoseducativos no concelho;

- A oferta de educação e formação(até ao final do ensino secun-dário), em respeito pela raciona-lidade e complementaridade.

2. A responsabilidade pela suaelaboração é da Câmara Munici-pal e a aprovação da AssembleiaMunicipal, após discussão eparecer do Conselho Municipalde Educação.3. A Carta Educativa do concelhode Mangualde encontra-se nestemomento em discussão eobtenção de parecer junto doConselho Municipal de Educação.4. O Agrupamento de Escolas deGomes Eanes de Azuraraproporcionou a todos os interes-sados o conhecimento e formu-lação de sugestões. Através daapresentação do documento peloVereador da autarquia com opelouro da educação e com acolocação do ficheiro informáticona página do agrupamento naWeb para, querendo, osinteressados se pronunciarematravés da forma mais expedita.5. Os pressupostos em queassenta a carta educativa são osseguintes:- A dinâmica populacional nos

próximos 5 anos onde é"iniludível (a) tendência dedecréscimo populacional doconcelho, com particular relevopara a diminuição da populaçãoem idade escolar" (pp. 89,Proposta de Carta Educativa doconcelho de Mangualde, 2007).Com a ênfase, registe-se, de em2012 haver menos de 800alunos no 1º ciclo.

- A proliferação dos estabe-lecimentos de ensino servindoum número muito diminuto dealunos" (pp. 96).

- O reordenamento da redeeducativa de Mangualdepressupor "uma visão integrada

Carta Educativa doconcelho de Mangualde

(continua na página 4)

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Maio 2007 Prova Escrita

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Quais as consequências futuras,como reagirão quando sedepararem com as inflexíveisimposições da sociedade?Fugimos às nossas responsa-bilidades ao antecipar o seu poderde decisão sem que sejam aindacapazes de distinguir entre o quedesejam e o que lhes é maisfavorável. Sem que previamentelhes demonstremos por palavras eexemplos quais as melhoresopções.Esquecemo-nos que a família é aprimeira escola de vida. E que osirmãos são os nossos iguais comos quais damos os primeirospassos na aprendizagem dapartilha, da solidariedade, mastambém da luta pelos nossosinteresses e da defesa própria. Osirmãos são a nossa melhor escolade relações humanas, são oprimeiro exemplo da diversidade,são os nossos melhores compa-nheiros de brincadeiras, os nossosmaiores confidentes, e também osnossos mais duros críticos.Teremos o direito de retirar aosnossos filhos essa mais-valiadesculpando a nossa atitude com oargumento de que teremos maispara dar a menos filhos? Mais dequê?Escusamo-nos a lembrar que é emfamília e no cumprimento das maispequenas tarefas que aprendemoso sentido da cooperação e daentreajuda, que compreendemosque temos que ter um papel activona sociedade, e que, mesmo algunstrabalhos que nos parecemsecundários, são parte integrante e

essencial para o bom funcio-namento geral.Ignoramos que sacrificamos a suaautonomia e a sua responsabilidadepor não permitirmos a sua gradualincursão no mundo nem aexperimentação de situações emque estejam completamentesozinhos, por sua conta e risco,mantendo-os sempre sob o nossoolhar protector ou aprisionadosdentro das grades da escola. Nãoos preparamos para enfrentar omundo, não os ensinamos a tomardecisões, a ponderar os prós e oscontras das atitudes que possamtomar nem a fazer opçõesconscientes. Admirar-nos-emostalvez quando, na ânsia de selibertarem, correrem irreflectida edesenfreadamente na direcção detudo o que lhes está vedado.Fechamos os olhos à importânciaque terá na sua vida futura afacilidade que possam desde jáadquirir em se relacionar com quempensa e vive de outro modo, ousimplesmente tem um corpodiferente do seu, privando-os daaprendizagem de valores tãofundamentais como o respeito peladiferença e a solidariedade, massobretudo da descoberta daindividualidade de cada serhumano, longe das sombras que ospreconceitos projectam nasrelações entre as pessoas.Cremos em falsos ideais,associando a auto-confiança e aauto-estima dos nossos filhos aosobjectos e bens que possam exibir,levando-os a convencerem-se quevalem pelo que têm mais do que

SÓ PARA ADULTOSpelo que são. Deixamo-nos engolirpelo consumismo, ao aceitar eseguir a regra estabelecida de queos sentimentos de inferioridade e ainsegurança estão directamenterelacionados com o que se possui.Negamos-lhes a possibilidade deconstrução de um amor-próprioalicerçado no conhecimento pes-soal, na consciência das própriascapacidades não só intelectuaismas sobretudo de influência positivaà sua volta, na certeza de que cadapessoa é um ser único einsubstituível, e em que nada pesaaquilo que se tem, mas o que se é,e em que importa sobretudo o quese faz para, mesmo em pormenoresaparentemente insignificantes,mudar o mundo para melhor.Retiramos-lhes a faculdade dereconhecer o valor do que têm, desaborear as pequenas conquistas,porque tudo conseguem sem omenor esforço, conduzindo-os auma permanente insatisfação, quepoderão procurar compensarbuscando o prazer fácil e imediatono álcool, nas drogas e numasexualidade irresponsável.Demitimo-nos do nosso papel deeducadores ao passar para aescola as responsabilidades quesão nossas e exclusivas. São ospais quem deve acompanhar osfilhos na execução dos trabalhos decasa, para melhor compreenderema vida escolar dos filhos, parapoderem prever e entender as suasdificuldades, para aprofundar arelação de proximidade entre asgerações. São os pais quem lhesdeve ensinar as mais básicas

regras da vivência em sociedade,somos o seu primeiro e maismarcante modelo - é connosco eseguindo o nosso exemplo que setornam Homens e Mulheres. São ospais quem deve, procurando auxílioexterno se disso sentiremnecessidade, num clima deintimidade familiar, aconselhar eorientar os filhos para umasexualidade responsável eindissociada dos valores, nãoabdicando desta sua missão emfavor de um modelo generalista quenão poderá respeitar aindividualidade e a intimidade decada um. Talvez devamos parar parapensar que se as vitórias seconseguem à custa das derrotas deoutrem, neste caso os principaisderrotados são os nossos filhos.Negamos a evidência da eficáciado diálogo e da proximidade, comoo mais básico meio de prevençãocontra os todos os riscos daactualidade. Está nas suascabecinhas o disco rígido onde,com maior garantia, poderemosinstalar todo o software desegurança, é aí que devemoscolocar a base de dados doconhecimento, dos riscos, doscaminhos, das opções e dosobjectivos e onde devemos inseriros valores pelos quais devemorientar a sua vida. Só comproximidade, cumplicidade eintimidade se constroem os sólidospilares sobre os quais se erguerão.Super-amamos os nossos filhos.Será que os amamos da melhormaneira?

Helena Azeredo, Mãe

Instituído pela OrganizaçãoInternacional do Trabalho (OIT) em2001, todos os anos, no dia 28 deAbril, é celebrado o Dia Mundial daSegurança e Saúde no Trabalho emmais de uma centena de países.Em Portugal, a Resolução daAssembleia da República (n.º 44/2001) veio instituir o dia 28 de Abrilcomo o Dia Nacional de Prevençãoe Segurança no Trabalho. EstaResolução recomenda ao Governo"a realização de uma campanha deinformação, formação e prevençãocom o objectivo de reduzir osacidentes de trabalho" bem como ainformação das medidas e acçõesna área da prevenção e segurançano trabalho realizadas e a realizardurante o ano.Neste âmbito, e à semelhança dosanos anteriores, o PNESSTPrograma Nacional de Educação

para a Segurança e Saúde noTrabalho que promove e apoia arealização de um conjunto deiniciativas, ao longo de todo o ano,junto da comunidade educativa,desde o pré-escolar até ao ensinosuperior, conducentes à promoçãode uma cultura de prevenção dosacidentes e das doençasassociadas ao trabalho, vem umavez mais juntar-se àscomemorações deste dia.Abraçar e apoiar projectos e acçõesque visem a sensibilização,formação e informação dos actuaise dos futuros trabalhadores, nodomínio da Segurança e Saúde noTrabalho, é o maior e maisresponsável contributo da escolapara a promoção decomportamentos seguros e

saudáveis fomentando uma culturageral que valorize a saúde e aprevenção dos riscos e bem-estarno trabalho.Certos grupos profissionaiscontinuam mais expostos e maisvulneráveis aos riscos no local detrabalho (jovens, trabalhadores comempregos precários, migrantes,trabalhadores mais velhos).De acordo com os dadosapresentados pela AgênciaEuropeia para a Segurança eSaúde no Trabalho, a taxa deacidentes de trabalho é 50% maiselevada nos jovens entre os 18 e os24 anos, necessitando, pois, de seradequadamente informados,aconselhados e supervisionados noinício da sua vida profissional.Sabendo nós que os reflexos

preventivos básicos sãodesenvolvidos durante a infância, asensibilização, informação eformação em SHST na escolapermitirá aos futuros trabalhadoresidentificar os riscos presentes noseus locais de trabalho durante aactividade profissional e,desenvolver comportamentospreventivos e gestos seguros.No dia 28 de Abril, e "porque nospreocupamos consigo", a todos(empregadores, trabalhadores esuas famílias e toda a população es-colar) fazemos um apelo à reflexãoe acção sobre as medidas a tomarsusceptíveis de promoverem o bem-estar dos trabalhadores, aqualidade de vida do trabalho, otrabalho mais digno e sustentável.+info sobre Saúde e Segurança noTrabalho: www.ishst.pt /www.igt.gov.pt

por Emelda PachecoDia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

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Prova Escrita Maio 2007

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SÓ PARA ADULTOSEditorial

(continuação)

e integradora da escola, não só noplano interno da organização,como em termos de socializaçãoe relação com a comunidade" (pp.97 )

6. Avulta nos objectivos propostoso seguinte:- A requalificação do parque esco-

lar traçando condições para quetodos os alunos tenham sucessoescolar e se esbatam as"desigualdades nas condições deaprendizagem entre crianças ejovens de diferentes meiossociais" (pp.98).

- O redimensionamento das escolaspara obtenção de mais valiaspedagógicas, na optimização dosrecursos humanos e na utilizaçãodo equipamento e material esco-lar.

- O alargamento da rede deeducação pré-escolar.

- A aposta no ensino profissionalcomo componente do ensinosecundário público.

7. Releva-se no domínio dasestratégias apresentadas:- A intensificação do ensino

profissional no ensino secundário,a par da dinamização do Centrode Novas Oportunidades.

- A articulação da oferta educativados cursos de educação formação- tipo 2 - promovida pelosagrupamentos de escolas e pelaescola secundária.

- A criação de unidades educativas(Jardins de infância (JI) e EB 1sempre que possível.

- A manutenção das EB 1, sempreque o número de alunos ditar - inextremis - duas salas de aulacomo forma de promover arevitalização das freguesias/povoações.

- A criação, desde já, dos seguintespólos escolares: Chãs de Tavares,Fornos de Maceira do Dão eSantiago de Cassurrães.

- A possibilidade de criação dospólos escolares nas povoaçõesde Moimenta de Maceira do Dãoe de Cunha Baixa.

- A requalificação das instalações daEB 1 nº 1 e nº 2 de Mangualde.

- Um conjunto de escolas a mantersob observação e outro a encerrar.

- Em todos os casos de JI e EB 1ª amanter estreitar e activar a relaçãocom a comunidade, mormente nosdomínios de prestação deserviços sociais.

O juízo que fazemos é o seguintea) Somos defensores que os

jardins-de-infância devemmanter-se nas localidades ondeestão para permitir umaeducação de proximidade.Desejamos que haja umalargamento da rede de oferta,nomeadamente na cidade deMangualde onde é deficitária.

b) Somos adeptos que as escolasEB 1 existentes nas localidadesfora da cidade de Mangualde semantenham, conquantopossibilitem a existência de, pelomenos, duas turmas e tenham asvalências consideradasnecessárias. A existência de umaescola numa povoação é e será

um factor de desenvolvimento ede animação comunitária. Mantê-la é uma mais-valia.

c) Somos adeptos que na cidadede Mangualde haja dois pólos. Opertencente ao Agrupamento deGomes Eanes de Azurara podeser localizado nos edifícios dosex-colégios de S.. José e St.ªMaria. Não ocupando o espaçoactual, antes, sim, todo o espaço.Presta-se um serviço à históriada educação em Mangualde,reconstruindo os edifícios eoferece-se um equipamento dequalidade aos alunos. Não sepense que o que é novo é melhor.

d) Somos defensores que o ensinoprofissional seja titularizado pelaescola secundária. Não fazsentido actualmente haver umaescola profissional a par de umaescola secundária também coma oferta de cursos profissionais.O que a escola secundária deve,isso sim, é alargar o leque da suaoferta educativa.

Fernando Espinha

por José Augusto AmaralTempos de mudança

Com o 25 de Abril de 1974 terminouo ciclo político autocrático ecomeçou o ciclo políticodemocrático. O estado de direitodemocrático tem 33 anos de vida edurante este período a sociedadeportuguesa mudou muito: asrelações pessoais e institucionaismodificaram-se e foramconstitucionalmente consagradosos direitos, as liberdades e asgarantias dos cidadãos.Nos primeiros tempos da "revoluçãode Abril" e de mudança do regimea utopia estava na rua e vivia-se aideia renascida de que era proibidoproibir. As leis sucediam-se bemcomo os Governos e as suaspolíticas. A democracia políticagerminava com alguma turbulênciae era tutelada por um Conselho daRevolução que se consideravacomo o garante da pureza dosideais de Abril. A verdade de unstantos era a reacção de outros e, porvezes, tinha apenas um únicosentido e era assumida comoabsoluta. Os extremismos andavamde mãos dadas com adesinformação. A intoxicaçãonoticiosa era constante e Portugalaproximava-se perigosamente doabismo. Apesar das vicissitudes deum tempo pletórico de emoções eda poesia na rua houve o bomsenso de não ultrajar aqueles quenão conseguiram fazer vingar osseus modelos de sociedade e de

Estado.Em Novembro de 1975, concluídaa descolonização e contra o clamorde alguns, houve necessidade demudar de vida. Desenvolveram-seos necessários esforços para seformar uma assembleia constituinteque teve como nobre missãopreparar o texto constitucional.Apesar da instabilidade vivida foium tempo de imenso labor paradotar Portugal e os portugueses deum documento-guia fundamentalpara que ninguém se sentissediscriminado na sociedade.Construir a estabilidade eproporcionar a segurança política esocial da sociedade era umaexigência ética e moral. Aosportugueses que se afadigaramnesses propósitos devemos todosestar eternamente agradecidos.Em 1976 com a aprovação epublicação e, mais tarde, com assucessivas alterações daConstituição da RepúblicaPortuguesa, as mentes perversasaquietaram-se e naturalmentedeixaram de poder dar largas àssuas derivas ideológicas atenta-tórias à liberdade de todos. Maisuma vez tivemos de mudar de rumopara bem de todos.Em 1985, com a adesão de Portu-gal à Comunidade EconómicaEuropeia, a sociedade ficou

definitivamente estabilizada aindaque, por vezes, deixemos de pensarno futuro para vivermos o presentesem rei nem roque. O mercadocomum e a Europa culta, civilizadae tecnologicamente desenvolvidarepresentaram e representam paranós um espaço e um tempo dedesafios que têm de ser bemaproveitados. Mais uma vez tivemosde mudar de vida para tentarapanhar o comboio do desen-volvimento que há muito já estavaem marcha.Os governantes portuguesesavisados da necessidade imperiosade mudar de rumo, dotaram oEstado de algumas leisestruturantes para dar sentido aoque estava expresso naConstituição da República e nostermos do tratado então assinado.De entre essas leis destaco a Leinº 46/86, de 14 de Outubro (nocorrente ano, faz 21 anos de vida)que aprovou o novo sistemaeducativo português com o objectivode garantir a todos os portuguesesuma permanente acção formativaorientada para favorecer o seudesenvolvimento, o progresso sociale a democratização da sociedade.Com estes fins pretendia-se que atodos os portugueses fossemassegurados o direitos à educaçãoe à cultura.

As mudanças foram extraordi-nárias. Até então o ensino obriga-tório tinha a duração de quatro anose, de repente, passou para noveanos. Foi um salto quantitativo equalitativo fantástico. Imensa genteque, no passado, ficava sem poderaceder ao ensino agora tinhaoportunidades que os seusantepassados não puderamalmejar. Mais do que em qualqueroutro momento da história daeducação em Portugal os portu-gueses tinham a verdadeirapossibilidade de se instruir e assimcompetir com os melhores daEuropa. O propósito era extraor-dinário mas infelizmente a prática eos números dizem-nos que estamosmuito longe dos objectivos traçadose arrisco a dizer que, em determi-nados aspectos, estamos a regredirperigosamente.Alguns afirmam que a mudança foimuito rápida e não estávamospreparados para tal. De facto,tivemos de mudar porque foinecessário formar depressa maisquadros humanos para implementarno terreno os objectivos traçados,alargar e apetrechar o parque es-colar e investir maciçamente emnovos "curricula". Para ultrapassardécadas de atraso na Educaçãotivemos de acelerar e a velocidadeimposta produziu descoordenaçõese desacertos nas relaçõeshumanas, com particular ênfase em

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Maio 2007 Prova Escrita

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SÓ PARA ADULTOS

A jovem Michelle " aos quinze anostinha o cabelo vermelho num dia, nodia seguinte já era loiro, depoispreto de azeviche, depois frisado ea seguir atado em rabo de cavalo,depois entrançado e depois tãocurto que reluzia junto ao crânio (…).Os lábios eram escarlates, a seguirroxos e depois negros. A cara umasvezes branca como um fantasma,outras vermelha como um tomate eoutras ainda de cor de bronze comose fosse talhada em metal. Animadapor sonhos de fuga, saiu de casaaos dezasseis anos para ir viver como namorado que tinha vinte e seis(…). Aos dezoito anos voltou para amãe com dois filhos (…). Instalou-se no quarto do qual fugira três anosantes; as fotografias descoloridasdas estrelas pop de então láestavam a olhar para ela do alto dasparedes. Disse que sentia como setivesse cem anos. Experimentara

por José Augusto AmaralO ardor existencial

tudo o que a vida podia oferecer.Não restava mais nada." (1)Esta estória da jovem Michelleretrata um dos perigos do nossotempo: a rápida sucessão dedesejos artificialmente induzidos etemporariamente satisfeitos. Odesejo de Michelle em mostrar a suadiferença em cada instante, poderárevelar (?) a seguinte ideia: queninguém deve nada a ninguém nemninguém nos deve nada; que não sepertence a lado nenhum; queninguém acha que alguém éduradouramente importante. Pareceque a vida deixa de ter peso eapresenta-se cada vez menosligada a algo de sólido e estável paraalém do Eu.O tempo de Michelle representa amudança pela mudança. Mudou oseu visual (como é que se veria a si

própria depois de tantasmetamorfoses?) de forma tãofrequente e tantas vezes quanto asfantasias e as modas lheproporcionaram e, ao fim de trêsanos, concluiu que a vida que levoua desgastaram ao ponto de se sentircomo se tivesse cem anos. Estaestória mostra à evidência como,por vezes, se quebra toda a cadeiade continuidade dentro de nós e aestabilidade na relação ecomunicação com os que nos sãopróximos e que afinal estão sempreprontos a ajudar-nos.Ao fim de três anos e com dois filhosMichelle volta a sua casa e vaiocupar o quarto do qual havia saídopara viver a sua vida. Afinal, Michellesempre precisou do colo protectorda mãe. Apesar de tudo, a famíliacontinua a ser fundamental para dar

sentido à nossa vida. A família con-tinua a ser o esteio do sentido morale da esperança para conseguirmosultrapassar as dificuldades que avida nos reserva.O mercado, ao proporcionar tantafantasia e tantas oportunidadespara consumir, não pode ser osubstituto da família. O mercado,que sempre foi um instrumento parapromover as trocas e satisfazernecessidades básicas, não podepassar a ser o nosso paradigma devida: satisfazer desejos e emoçõesindividuais sem termos que darsatisfação dos nossos actos aninguém. Os valores da partilha e daresponsabilidade continuam a serfundamentais para vivermos em har-monia connosco, com os outros ecom o ambiente que nos rodeia.

Mangualde, 18 de Abril 2007(1) Sacks,J - A DIGNIDADE DA

DIFERANÇA - Gradiva,

1ª Ed. 2006 (105-106).

duas instituições-chave dasociedade: a família e a escola.Com as mudanças legislativas aescola mudou. Construiu-se a"escola democrática" sem constran-gimentos hierárquicos baseada nosprincípios da colegialidade, doconsenso, do diálogo e danegociação. Abandonaram-se osestilos de ensino alicerçados nochamado "método tradicional" queo legislador, de forma explícita ouimplícita, considerava serementraves ao desenvolvimentoharmonioso e equilibrado dosalunos. Como alternativa aos estilosde ensino impiedosos, estimula-ram-se abruptamente as "peda-gogias activas" de cariz essen-cialmente pedocêntrica onde osalunos aí sim encontrariam o portoseguro e o necessário abrigoafectivo para desenvolverem, semquaisquer constrangimentos,contratempos ou imposições, assuas mais variadas competências.O slogan - "É proibido proibir" -assumia assim a sua máximaexpressão por que se acreditava eainda se crê que na escola tudo épassível de negociação: a relaçãopedagógica, os conteúdos aaprender, a avaliação a realizar e adisciplina a aplicar. Tem sido umtempo de rápidas e efectivasmudanças. Com que custos?Nesta mudança radical onde sedava prioridade ao lúdico sobre osério e à satisfação pessoal sobreo esforço, alguns adultos cominúmeras responsabilidades demi-tiram-se da sua acção pedagógica

diante dos desejos infantis e regres-sivos deles próprios e dos própriosalunos originando uma quebraabrupta da autoridade na escola e,em particular, nas salas de aula.Os defensores do "paradigmapedocênctrico" como contrapontoao "paradigma magistercêntrico",acreditam firmemente na ideia deque os educadores (sejam elespais, tutores ou professores) devemadaptar-se permanentemente àscaracterísticas próprias dodesenvolvimento de cada aluno eque o esforço, que no passado eraexigido aos alunos, consistiaapenas numa inútil opressão sóprópria de países atrasados. Acrença inabalável no pedocentrismoafirma que a finalidade daorganização escolar é obter omáximo de efeitos úteis com omínimo de esforços inúteis. Porém,esqueceram-se também de afirmarque só com trabalho persistente épossível ultrapassar as dificuldades.Para além das ilhas de excelênciaque Portugal sempre teve, aadopção radical do "paradigmapedocêntrico", mal explicado e malvivenciado, tem acarretadoconsequências sociais graves nasescolas. A desvalorização social daactividade docente, a diminuição daautoridade do professor, odesrespeito pelo conhecimento, assucessivas agressões aprofessores e outros funcionários,bem como o insucesso e abandonoescolares mostram que vivemostempos difíceis que urge ultrapassarapesar das conquistas alcançadas

com a mudança de regime.A autêntica pedagogia nunca foiinimiga dos alunos e muito menosda excelência. Os tempos quecorrem exigem aprendizagensefectivas para que os alunospossam saber pensar, saberexprimir-se e saber localizar-se notempo e no espaço e tornarem-secidadãos não só culturalmenteactivos, mas também profissionaiscompetentes, responsáveis ehonestos. A vida e, em particular, avidar escolar é essencialmentedeterminada pelo esforço, pelapersistência, pelo carácter enaturalmente por algum prazer.Aprender deve ser divertido masnão tem que ser sempre enecessariamente divertido. Oexacerbamento do "mito sentimen-tal" na relação pedagógica temretirado a muitos educadoresvontade de agir e exigir ocumprimento efectivo dasobrigações escolares.Ao fim de tanta mudança - da uto-pia ao realismo - chegámos a ummomento em que começamos aperceber que o pedocentrismo radi-cal associado ao relativismo e a umniilismo militantes onde a anomia seapresenta com uma forte liderança,têm desempenhado um papelpernicioso na nossa sociedade eestá a hipotecar os esforços nocaminho de tornar o país maiscompetente e competitivo. Emdeterminado momento, quandoalgumas reformas fundamentaisnão puderam ser concretizadas,fruto de desacordos políticos,

alguém com imensa responsa-bilidade no país dizia que se ocolocassem entre a espada eparede preferiria a espada. Hojenas escolas ainda estamos a tempode não ter que escolher nem aespada nem a parede desde que,definitivamente, ultrapassemos oimpasse relativista e o niilismo que,a propósito de tudo e de nada,impedem subrepticiamente a acçãodeterminada no sentido daexigência sem temores.Tudo começa e acaba naEducação e para bem de Portugale, em particular, para bem daescola portuguesa é necessáriomudar de vez e devolver àsinstituições educativas o seusentido clássico: preparar, deforma exigente, o carácter das no-vas gerações de forma a saberemviver e conviver com a insegurançaglobal, com a adversidade e aincerteza do presente e os desafiosdo futuro. É preciso dizer aosalunos que o futuro é deles e porisso, não o devem enjeitar oumesmo ter medo de o enfrentar. Opresente e o futuro são janelasabertas para o mundo e todosdevemos acreditar que poderá sermelhor se ousarmos decidida-mente transformá-lo. Ninguémpoderá ser escravo da novaeconomia nem das modastecnológicas. Como cidadãostemos o poder de fazer com que anova economia se adapte àsnossas necessidades e, assim,definir a forma da nossa civilização.

Mangualde, 24 de Abril de 2007

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Projectos com VidaDepois de umavida cheia dep r o j e c t o s ,ensinamentospartilha e liçõesde vida, a nossacolega e amigaMaria AdelinaMarques iniciouuma nova fase econsequentementeum novo projecto de vida: areforma. A reforma da escola ,dos horários, dos toques dacampainha, dospensamentos semanais que atodos nós faziam reflectir eganhar ânimo para a labuta

Tempo mecânico que nos conduz, semvacilar, para uma idade de abandonaras tarefas quotidianas.No entanto tempo relacional que nospermite olhar e lembrar colegas queconnosco partilharam espaços comuns.De aspecto físico frágil,teve sempre a colega SãoJosé força interior paraservir de exemplo aosmais descrentes nacapacidade interventivados professores.Pessoa que não gostavade falar para se ouvir eraexigente consigo e sensívelao descuido dos outros.Professora que, como poucos, estavasempre pronta para partilharconhecimentos, angústias, experiências

O nosso Clube continua em grande"reboliço" com participações locais,distritais e até…nacionais.Para além das participações noscampeonatos de Ténis de Mesa,Basquetebol (campeãs distritais) ede Desportos Gímnicos tivemos,mais uma vez, uma brilhanteactuação no corta mato distrital,realizado em Fevereiro, no Fontelo.Os nossos alunos obtiveram váriosprémios colectivos, individuais eainda 8 alunos foram apurados para

Desporto Escolaro Corta Mato Nacional.Pela segunda vez, a Escola GomesEanes de Azurara foi CAMPEÃNACIONAL DE CORTA MATO NOESCALÃO DE INICIADOSMASCULINOS. Estão de parabénso Luís Paiva, o Mário Jerónimo, oPedro Cabral, o Marcelo Marques,o Marco Pais e o Filipe Sales.A nível interno realizou-se, comgrande adesão de todas as turmasda Escola, a Taça Gomes Eanes deAzurara nas modalidades de

Basquetebol, Voleibol, Andebol eAtletismo. Nesta última, já na fasedistrital, saltámos bem longe e … oRaul Maurício e Rafael Pinheiro vãorepresentar a nossa Escola noMegasprinter Nacional em salto emcomprimento.Falta-me referir a participação emvários torneios, com grandeentusiasmo, dos alunos do núcleodo Judo.Mas mais que as palavras, ficamalgumas imagens.

Até ao final do ano lectivo ainda nosfalta a participação nosCampeonatos Regionais de Ténisde Mesa, Desportos Gímnicos eBasquetebol; a realização do VIEncontro com os Jardins de Infânciado nosso Agrupamento que se vairealizar no Pavilhão Municipal nopróximo dia 16 de Maio e paraencerrar o nosso ano desportivo oXIII Convívio do Desporto Escolarque se realizará no dia 15 de Junho.

Corta Mato DistritalViseu, Fevereiro 2007

Classe de GinásticaMangualde, Fevereiro 2007

Corta Mato NacionalSanta Maria da Feira, Março 2007

Torneio de JudoViseu, Março 2007

por Paula Cunha

diária, do conjunto dealunos que sempre arodearam e quesempre consideroucomo seus filhos…Obrigada MariaAdelina pelo teusorriso diário, pela tuapalavra amiga, pelatua disponibilidadeincondicional e

sobretudo pela tua postura eprofissionalismo demonstrado aolongo destes anos.Fazemos votos para que consigasrealizar outros projectos com amesma alegria e vigor.A escola eternamente grata!

e preocupações.Educadora pelo saber e pelo saberser, associada a uma forma austera,mas extremamente humana de lidarcom os alunos, pais, pessoal docentee não docente, deixou a marca de

pessoa que não abdicados seus princípios.Que a força física nãofalte a esta mulher quegosta de dedicar parteimportante de si aoapoio do outro.A comunidade escolarestará sempredisponível para com aSão José acolher o seu

exemplo.O sempre colega e amigo,

Manuel Rodrigues

Aposentou-se a Srª ProfessoraMaria de S. José Fonseca

Fez-nos reflectir

Hino da Escola Gomes Eanes de Azurara

Colhemos grãos de sabedoriaCaminhamos na senda d'AmizadeA escola é mestra da VidaCampo de fraternidade

Lutando por um nobre idealConvidamos todos ao sucessoSeguimos os passos d'AzuraraConstruímos a paz e o progresso

Espíritos abertos à culturaQueremos viver em plenitudeDestruindo as trevas do fracassoBrilhe Luz à nossa juventude

Refrão

Vivemos olhando o infinitoColhendo e semeando a bonançaO futuro nós vamos construindoEscalando montanhas d'esperança.

Letra: Maria Adelina Marques Música: António Maria da Silva

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TEMPO E ESPAÇO

Direitos HumanosA declaração Universal dos direitosdo Homem é um dos grandesmarcos da evolução cultural dahumanidade, o qual certamentemerece a nossa reflexão e deveimpulsionar o desenvolvimento denovas perspectivas morais. Foi umaevolução lenta, esta que progres-sivamente reuniu o consenso moralda humanidade na condenaçãogeneralizada de tudo aquilo queviola a integridade da pessoahumana; de tudo aquilo que rebaixaalguns para privilegiar outros; de

Eles sonham:Um trabalhador sonha, baixando a picareta,O suor transformado em cicatrizes pelo clarão.Uma esposa sonha, dobrada sobre a máquinaDe costura, entre o odor doentioDa sua pele aberta.Uma empregada de bilheteira sonha,As suas cicatrizes escondidas,Como pinças de caranguejo, nos dois braçosUm vendedor de fósforos sonha,Com pedaços de vidro partido cravados no peito.

Eles sonhamQue através de um elemento obtidoA partir da pechblenda e da carnotite,

tudo aquilo que abafa a liberdadede ser e de exprimir.No ocidente, as grandes religiõesmonoteístas, a filosofia grega, odireito romano, o cristianismo, oracionalismo renascentista e agrande controvérsia sociológica-económica do séc.XX, forampassos indispensáveis nacaminhada para a consciência dovalor inalienável da pessoa humana.Mas, (talvez para nos lembrarmosda precariedade da condiçãohumana) foram os grandes

holocaustos do séc. XX, com aviolação maciça dos direitos e daintegridade de populações inteiras,que despertaram a indignaçãomoral da humanidade e que levaramnações a porem por escrito aquiloque já devia estar nos corações detodos.No momento em que o ser humanoterminou a sua 1ª guerra, quandosentiu a dor dos ferimentos e amorte dos seus amigos e tomouconsciência do mal que tinha feito,surgiu nele o desejo da paz. A partirdaí a guerra e a paz, o conflito e adiscórdia, a riqueza e a pobrezacondicionaram a história da

humanidade, determinaram acomplexa evolução das civilizaçõese marcaram com a dramáticacontradição os seus destinos.Vale sempre a pena reflectir sobreestes assuntos, que todos os diasnos entristecem e que continua-mente nos entram em casa, atravésdos meios de comunicação social:novas formas de escravatura, novastorturas, novas segregações, novosracismos e novas opressões.Foi, neste sentido, que o Departa-mento de Ciências Humanas eSociais, relembrou no pretéritoDezembro a Declaração dosDireitos Humanos.

ManhãMediante uma interminável cadeia de energiasDesertos estéreis sejam transformadosEm campos férteis;Canais brilhantes corram em redor da baseDe montanhas que se desagregam,Sob sóis artificiais nos desertos do Árctico.Que sejam construídas cidades e vilas de ouro

puro.

Eles sonham:Que bandeiras festivas tremulemÀ sombra das árvores, onde os trabalhadores

repousamE as lendas de HiroshimaSão contadas por lábios suaves.

Eles sonhamQue esses suínos com forma de homemQue não sabem como utilizar o poderDo centro da Terra senão para a carnificinaApenas sobrevivam em livros ilustradosPara as crianças.Que a energia de dez milhões de cavalos-vaporPor grama, mil vezes mais fortesQue um poderoso explosivo,Passe de átomo para as mãos do povo.Que a colheita rica da ciênciaSeja levada, em paz, ao povoComo cachos de uvas suculentasHúmidas do orvalhoApanhados ao amanhecer.

por Sankichi Toge (Sobrevivente de Hiroshima)

25 de Abril - 33 anos depois25 de Abril chegou.Uma revolução rebentou,E na ponta de todas as armas,Um cravo colocou.

O povo grita cheio de alegria:-Abaixo a ditadura!Viva a Democracia!

As forças armadas,Chegam para ajudar,E todos equipadasIrão a liberdade começar.

A revolução acabou,E o povo ganhou.Todos ficaram felizes,Porque a ditadura terminou.

Ruben- 6ºC

Portugal ia "lutando",Começaram as conspirações,"Coragem e vitória",Eram as instruções.

Zeca Afonso e sua canção,"Grândola, Vila Morena".Vamos todos entoar,Este símbolo da Revolução.

Liberdade, liberdade,Vermelha é a sua cor.Símbolo da fraternidadeO cravo foi a flor.

Portugal nossa nação,25 de Abril, a revolução.Lutar pela paz,É nossa obrigação.

Marta Gomes 6ºC

Houve muitos inocentes a pagar,A pagar por apenas falar.Por isso houve uma revolução,Que mudou a nossa nação.

EfeméridesPartilhando do princípio que a comemorar também se aprende, querecriando e revivendo acontecimentos que fazem parte da nossa História,contribuímos para o enriquecimento da nossa cultura. Os professores deHistória comemoraram o 5 de Outubro de 1910- Implantação da Repúblicae o 1 de Dezembro de 1640-dia da Restauração da Independência, comexposição de trabalhos realizados pelos alunos e com recriação dealgumas das personagens históricas mais significativas.

O Exército lutou,O povo ajudou,O regime mudou,A ditadura acabou,A democracia chegou!

David -6ºC

25 de Abril em exposiçãoA memória que o tempo não apaga...

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( IN )FORMAÇÃOEm parceria com oPNESST (Programa Nacio-nal de Educação para aSegurança e Saúde noTrabalho), foi levada a efeito,no auditório da Escola, nodia 2 de Janeiro, uma acçãode sensibilização "Segu-rança e Saúde no Trabalho:riscos no sector da Edu-cação" para todo o pessoalnão docente do nosso

A pensar nos nossos futurosjovens trabalhadores, foramrealizadas, pela Coordena-dora do PNESST/Viseu,acções de sensibi-lização no âmbitoda Segurança eSaúde no Trabalhopara todas asturmas do 9ºano."Crescer em Segu-rança" foi o lemada campanha de2006 da Agência Europeiapara a Segurança e Saúdeno Trabalho com o principal

No dia 22 de Março, osnossos alunos das turmasdos 7º e 8º anos encheramo auditório da BibliotecaMunicipal para assistirem àacção de sensibilização no

"Considerando a igualdadede oportunidades nasperspectivas da educação,que têm em conta odesenvolvimento do indi-víduo, aceitando e valori-zando o direito à diferença,é imperioso reflectir sobre aproble-mática da inclusãode crianças portadoras dedeficiência." Foi com baseneste princípio, com oobjectivo de sensibilizar edinamizar toda a comu-nidade educativa para aproblemática dacriança com Neces-sidades EducativasEspeciais, e a fim deComemorar o DiaNacional e Interna-cional da Pessoa comDeficiência, que foramrealizadas váriasactividades, entre osdias 4 e 10 de Dezem-bro, coordenadas pelasdocentes da Educação Es-pecial e pelos docentes deEducação Moral e ReligiosaCatólica.

Decorreu entre os dias 5 e9 de Março a Semana daLeitura, iniciativa da Redede Bibliotecas Escolares edo Plano Nacional deLeitura.A maior parte das Escolasaderiram à iniciat iva,desenvolvendo actividadesrelacionadas com aLeitura.Esta iniciativa destinou-sea celebrar e incentivar oprazer de ler, com múltiplasactividades festivas quepromovam a leitura e oencontro entre os livros eos seus leitores, emcontexto de sala de aula,nas bibliotecas escolares,nas bibliotecas públicas e

Começar o ano com Saúde eSegurança no Trabalho

Agrupamento.Tendo como principalobjectivo a promoção deuma cultura de prevençãodos riscos profissionais,contribuindo para adiminuição dos acidentes edoenças associadas aotrabalho, a acção, dina-mizada pela professoraEmelda Pacheco, contoucom uma grande adesão eparticipação dos nossosfuncionários, a quem desdejá damos os nossosparabéns pela formavoluntariosa com queresponderam ao convite.

Crescer em Segurançaobjectivo de chamar aatenção dos jovenstrabalhadores, emprega-dores, escola e os pais para

a urgente e necessáriaformação dos jovens naárea da Segurança e Saúde

PNESST e Cine Clube de Viseu

Semana da Leitura

no Trabalho já que sãoelevados os riscos que elescorrem no início da sua vidaprofissional, quer trabalhem

a tempo inteiro oudurante as férias,em part-time ou aof im-de-semana.Afinal, se sofreremum acidente ou asaúde deles forafectada notrabalho, poderão

ter de viver com asconsequências para o restoda vida.

âmbito da Segurança eSaúde no Trabalhodinamizada peloCoordenador do PNESST/Castelo Branco e àprojecção das curtas-metragens realizadas peloCine Clube de Viseu noâmbito do seu projecto"Aprender em filmes". Ainiciativa surgiu de umaparceria com o PNESST/Viseu e o Cine Clube deViseu.Como se portaram todosmuito bem, para o ano hámais.

Comemoração do Dia da Pessoa com DeficiênciaNo dia 5 de Dezembro foirealizada uma acção desensibilização à proble-mática da deficiência visual,destinada aos discentes eoperacionalizada no 8º A eà qual se associou o 7º C. Aacção foi orientada por duastécnicas da delegação deViseu da Associação deCegos e Amblíopes de Por-tugal (ACAPO), a Dr.ªFelismina Ramos e a Dr.ªAna Silva.No dia 6 de Dezembro foi

realizada uma acçãodireccionada para osdocentes, subordinada aotema "Deficiência Mental /Estratégias de Intervenção"

tendo como prelectores apsicóloga Olga Marques(Internato Dr. Victor Fontes)e a Dr.ª Ana Rita Pereira daAssociação de Viseu dePortadores de Trissomia 21(AVISPT21).Para além destas activi-dades organizou-se umaexposição, que estevepatente no átrio da escola,no período de 4 a 7 deDezembro. A referida expo-sição pretendeu dar aconhecer uma breve História

da Educação Especiale da AVISPT21. Fo-ram ainda divulgadasalgumas frases elabo-radas pelos alunos, noâmbito das aulas deFormação Cívica, so-bre "Ser diferente é…".Este projecto resultouem pleno e pretendeuser um trampolim para

caminhos promissores demudança com a envolvênciade todos os actoreseducativos.

Maria Joaquina e Davide Costa

em outros espaços que sedisponham a colaborar.Na nossa Escola, a Equipada Biblioteca optou pordinamizar as seguintesactividades:- Exposição de LivrosAntigos, no átrio junto àsala de Professores.Contámos com a colaboração de vários

amigos que, muito gentil-mente, nos emprestaramalguns livros já muito lidose folheados, como se po-dia bem ver no amarelodas suas folhas.- Convidámos o Dr SoaresMarques, na qualidade defamiliar de um aluno danossa escola, para virconversar com alguns dos

nossos jovens, numainiciativa que designámospor " O Livro de que maisgostei"; foi o primeiro deoutros encontros quepretendemos levar a caboainda este ano lectivo,convidando amigos,familiares, antigos alunosda escola para nos falaremsobre o Livro de que maisgostaram.

- Demos início ao concurso" O saber não ocupa lugar";decorreu nessa semana aprimeira prova de váriasque irão decorrer até finaldo ano lectivo. ORegulamento pode serconsultado na página daEscola e ainda vais atempo de concorrer, se poracaso ainda o nãofizeste…

Fernanda Romão

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( IN )FORMAÇÃO"Busca-se o cidadãoautónomo, "arquitecto" dosseus saberes, responsável eaberto a uma formaçãocontínua permanente. AsTecnologias de Informação(TIC) têm um papel relevantena concretização destespressupostos. Termos comoComputador, Web, Internet,Intranet, E-mail, Messenger,… invadiram o nossovocabulário. No entanto, étambém esta multiplicidadede conceitos que podetornar as TIC num obstáculoque, para alguns, se tornadifícil de ultrapassar,cabendo à escola a tarefade atenuar as dificuldades epossibilitar a todos autilização de recursos tão

importantes e usuais nanossa vida/sociedade."Foi esta a nossa introduçãoao projecto do CRIE"Iniciativa Escolas, Profes-sores e ComputadoresPortáteis".A nossa Escola foi contem-plada com vinte e quatroPC's portáteis. Chegaramem Outubro, e, já no 1ºPeríodo, começaram a serusados pelos alunos eprofessores. Catorze com-putadores são para uso dosalunos, devidamente enqua-drados pelo professor emcontexto sala de aula, e dezsão para uso dos profes-sores.Rapidamente se percebeuque a Internet era um recurso

desejado, o que levou àinstalação da Net sem fiosno Pavilhão B e C, possibili-tando a pesquisa em qual-quer uma das salas.A utilização dos portáteisleva os "alunos aos tecla-dos", isto é, desenvolve aaquisição da utilização dasTIC, procurando facilitar aintegração dos alunos na"Sociedade de Informação"e leva os docentes a orga-nizar o ensino com base emmateriais e recursos diver-sificados, adequados àsdiferentes formas de apren-dizagem, contribuindo parao sucesso educativo dosdiscentes.Nesta primeira fase do pro-jecto estão, particularmente,

Alunos, Professores e Computadores Portáteis.envolvidos os alunos do 7ºano em quatro áreasdisciplinares: LínguaPortuguesa, Matemática,Inglês e Físico-Química. Noentanto, nada invalida queoutros professores, dediferentes áreas e anos,usem os PC'S sempre queconsiderarem pertinente.Com o Projecto, para alémdo anteriormente referido,procura-se: reforçar o usodo site da Escola(www.geamangualde.net) -divulgação de trabalhos erecursos educativos (algunsjá disponíveis no site);utilizar o e-mail como formafácil e rápida de comuni-cação entre os elementosda comunidade educativa;

apoiar os projectos daescola; participar emprojectos via on-line;….favorecer a valorizaçãopessoal, educativa e socialatravés das TIC.Este primeiro ano foi deaprendizagem, porém, ésempre bom ter presenteque a utilização de qualquerrecurso só tem sentido sepotenciar o sucessoeducativo dos alunos. É poraqui que se deve continuara "caminhar".Já agora, todos devemospreservar os computadores,afinal, não são nossos, massão para uso de todos nós.Bom uso das TIC, BomTrabalho!

Eduardo Costa

"Magicboard" a palavramágica para aprendercom gosto!...O projecto "Inovar com Q.I."levado a cabo pelo Centrode Formação Penalva eAzurara e pela Editora Arealveio abrir as portas paranovas aprendizagens, tendocomo objectivo principaltornar atractivo e eficiente onosso sistema de ensino,possibilitando aos discentestomarem contacto directocom os temas leccionados,vendo filmes, imagens,pesquisarem, (…), recor-dando, sempre que neces-

As novas tecnologias na sala de aula…sário, as aulas anteriores,sentindo-se parte activa dasmesmas. A sua interacçãocom o Q.I. é de tal formacativante/activa, que nãoconseguem passarindiferentes àsa p r e n d i z a g e n spropostas, apren-dendo "mesmosem quererem".Tudo é absorvido!…O som, a imagem, apalavra… graças aogrande "íman" donovo instrumento de ensino.A liberdade de se escreverdirectamente, usar imagens,

adicionar notas, controlaraplicações e documentosde forma directa no próprioQ.I. , guardando todo otrabalho realizado, criando o

"portafólio"… Tudo isto só épossível depois de um longotrabalho de pesquisa e de

elaboração de material queo docente realiza horas afio…Parece fácil! O professortraz a aula na "pen"!... Mas

convém não esque-cer que foram preci-sas muitas horas detrabalho para queaparecesse aqueleproduto final. Assim,ao docente é pedidomuito empenho, in-teresse e constanteactualização na área

das novas tecnologias, épreciso saber "dar a volta"para sair de situações

diferentes/novas para asquais pouca formação há,mas da qual não se desiste,pois se para os alunos éatractivo para os docentesé um desafio constante.As aulas com o Q.I.motivam o aluno,promovem a sua inclusãosocial e conduzem-no aosucesso escolar.A partilha das experiências/materiais entre osdiferentes actores sociaisfaz-se com os relatórios -"diários de bordo", que seproduzem após cada aula.

Maria José Espinha

"Ao concluir o 9º ano deescolaridade, ou equiva-lente, os jovens vêem-se

confrontados com a neces-sidade de fazer a suaprimeira grande escolhavocacional. Face aos vários

percursos educativos eformativos, é necessárioque os jovens reflictamsobre as suas experiências,

interesses, capacidades eexpectativas. Decidir cons-titui um risco, mas serátanto menor quanto mais

informados estiverem osjovens." - in DES- Departamentodo Ensino Secundário

Orientação Escolar e ProfissionalTêm estado a decorrer asactividades de orientaçãoEscolar e Profissional,especialmente orientadaspara alunos a concluir o 9.ºano de escolaridade. O prin-cipal objectivo destasactividades é, por um lado,o auto-conhecimento, e poroutro, informar sobre aformação pós-3.º ciclo esobre as actividadesprofissionais e de trabalho.Pretende-se que os alunosse envolvam, maisactivamente, na construçãodo seu projecto de vida es-

colar e profissional,enquanto processo de auto-construção pessoal e nãocomo elementos passivos ecom fraca capacidadedecisora.O resultado final obtido e acriação do próprio projecto,depende em grande partedo aluno - do seuconhecimento do mundo, dainformação que possuisobre o trabalho, doenvolvimento, da seriedadee honestidade da suaparticipação nasactividades de orientação.

Em suma, o resultado finaldepende da maturidade queo aluno possui para pensara sua vida, projectar-se eimaginar-se no futuro etraçar um percurso derealização e concretizaçãode actividades de trabalho.

Durante o mês de Maio osalunos da Escola, para alémdo acompanhamentoespecífico decorrente daorientação escolar eprofissional, vão poderparticipar nas seguintesactividades:

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PROJECTOS PROJECTOS PROJECTOSTudo começou quando asprofessoras de Área de Projectonos informaram do regulamento doprojecto "Escola e Assembleia -Parlamento dos Jovens".O tema "Impacto da televisão nosjovens" foi considerado como umamais valia para o nossoenriquecimento cultural e umcontributo excelente para acidadania. Desde logo abraçámoso projecto, fizemos a divulgaçãopela escola, demos os passosnecessários para o êxito doprojecto.É de salientar a formação cívica quepautou todo o acto eleitoral. Osdeputados eleitos foram convoca-dos para uma sessão escolar.Discutiram e redigiram a propostapara apresentar à Assembleia daRepública e posterior defesa nasessão distrital de Viseu.No dia 19 de Março, na EscolaBásica 1, 2 João de Barros emViseu, os deputados da nossa

No dia 19 de Março acordei muitoansiosa e bastante nervosa, não porser o dia do pai, do qual gosto muito,mas porque ia encarnar o papel de"deputada" e representar a nossaescola na sessão distrital do

projecto Escolae Assembleia -Parlamento dosJovens. Osnervos iamaumentando!Quando chegueià Escola E B 1,2 João deBarros -

Marzovelos, o abraço da professoraIsilda acalmou-me. Mais confianteentrei na sala onde já seencontravam os representantes dasdiversas escolas, os membros daAssembleia da República e as

O Clube da Floresta "As Ando-rinhas" da Escola EB 2,3 GomesEanes de Azurara de decidiucomemorar o S. Martinho dando aconhecer a importância da casta-nheiro e do seu fruto através de umaexposição, com a recriação daapanha da castanha, do assador decastanha e com trabalhos depesquisa feitos pelos elementos doclube sobre a temática. Estaexposição foi um sucesso e arrega-lou os olhos de todos os que visi-taram a escola durante quinze dias.Foi feito ainda um concurso de

Os alunos do 5ºD aderiram comgrande entusiasmo às actividadesnatalícias propostas pela ComissãoNacional do Prosepe, começandopela elaboração de postais de Na-tal, executados em papel reciclado,com materiais oriundos da Florestae com reutilização de outrosmateriais. Conseguiram-se lindospostais que enfeitaram a entradaprincipal da escola durante operíodo de 10 de Dezembro a 5 deJaneiro. É de salientar que algunsdeles foram enviados para algumasentidades que colaboram com aescola, com os votos de Boas

À semelhança de anos anteriores,também este ano lectivo, o clube daFloresta "As Andorinhas"comemorou o Dia Mundial daFloresta ou melhor a semana daFloresta, pois as actividadesdesenrolaram-se durante o períodode 13 a 23 de Março.As actividades foram diversas ediversificadas, sendo de salientar aFeira das Plantas; a exposição detrabalhos, na Biblioteca Municipal,alusivos aos temas Floresta eSegurança, realizados por algumasturmas na disciplina de EducaçãoVisual e Tecnológica e da Área deProjecto; trabalhos na HortaPedagógica e no Parque

A Caminho da Assembleia da República O meu sentirescola, apesar de serem todosalunos do 5º ano, defenderam comgarra e audácia a sua proposta. Oresultado da sessão distrital foi, semdúvida, muito gratificante. Obtive-mos a maior votação. Uma dasn o s s a spropostas seráapresentada edefendida pe-los deputadoseleitos porViseu, na ses-são que vai de-correr em Lis-boa nos dias 14e 15 de Maio na Assembleia daRepública (transmitida em directono canal 2). Temos motivos para acreditar queo esforço e empenho dedicados aprojectos que promovem os valorese atitudes cívicos são muitogratificantes. Daremos notícia. Estáatento à página on-line da escola.

5ºB

"As Andorinhas"comemoraramo S. Martinho

Natal Prosepe

Sensibilizando

No dia em que o amor pairava noar, dia de S. Valentim os alunos do5ºD decidiram abrir os seuscorações e sensibilizar acomunidade escolar para a defesae preservação da Natureza. Para taldistribuíram postais, marcadores earranjos florais feitos comreutilização de materiais oriundos

Os corações

individualidades. Aguardei curiosae na expectativa o desenrolar dosacontecimentos… Foi tudo muitogiro e interessante! Aprendi a seruma "deputada"!Um dos momentos mais altos foiquando tive de defender a propostada nossa escola e responder àsperguntas dos outros "deputados".As minhas pernas tremiam, masjulgo ter-me saído bem. Vivimomentos que jamais esquecerei,principalmente a alegria que senti epartilhei quando a Dr.ª Maria José,presidente da mesa, anunciou osresultados: "A Escola Gomes Eanesde Azurara foi a mais votada".E agora, aguardo impaciente, a idaà Assembleia da República, ondeprometo desempenhar bem o papelque me foi confiado. Obrigada atodos os que contribuíram para queesteja a viver estes momentos tãoenriquecedores.

Bárbara Pinto, 5º B

da Floresta e outros …quecontinham mensagensambientalistas, feitos comempenho, algum rigor e sobretudocom muito amor ao longo das aulasde Área de Projecto e EVT.Os trabalhos estiveram expostos noátrio principal da Escola earregalaram os olhos de todos osvisitantes.Ainda neste âmbito os corações do5ºC e 5ºD uniram-se e elaboraramum grande coração enfeitado commateriais oriundos da floresta(folhas, flores, sementes, cascas..)e onde se podia ler " O nossoCoração bate pela Floresta", foisem dúvida uma forma amorosa ecriativa de sensibilizar para a defesade uma das nossas maioresriquezas.

quadras sobre o S. Martinho. Foramdistribuídas castanhas (feitas depapel reciclado) onde cadaparticipante escreveria a suaquadra e a colocaria, de uma formacriativa e organizada, num painelque tinha um castanheirodesenhado, a pouco e pouco, ocastanheiro ficou cheio decastanhas bem originais.

Pedagógico e Lúdico; plantação deárvores na Avenida MontesHermínios, em parceria com aCâmara Municipal de Mangualde eacções de sensibilizaçãosubordinadas ao tema, … todaselas com o objectivo de sensibilizarpara a importância e defesa daFloresta.

Festas para a Floresta.A Árvore de Natal, foi elaboradacom muita azáfama:em primeirolugar os alunos elaboraram oprojecto; arranjaram o material edeitaram mãos à obra. O resultadonão foi dos melhores, mas valeu oesforço… O Presépio estava omáximo. As ovelhas feitas depinhas, nozes, bolotas e lãprovocaram pela originalidade ecriatividade, admiração em toda acomunidade educativa. A sagradafamília feita de pinhas e bolotasarregalaram os olhos dos maisdesantentos . A cabana feita de pause coberta de musgo aconchegoucom dignidade o menino Jesus.

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Maio 2007 Prova Escrita

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ENTRELINHASA PrimaveraAmores, amores-perfeitosTão perfeitos como os leitosOs leitos dos rios que corremQue correm pelas montanhasE lhes sobem pelas entranhasSorrindo de felicidade.

Os verdes jardinsParecem olhos de esmeraldaA olhar para mimMas, nesses olhos de esmeraldaSim, há qualquer coisa que brilhaSim, és tu, PrimaveraA Primavera é assim.

Nos verdes jardins desabrochamflores

Flores de todas as coresRosa, laranja, azulAzul como o mar brilhante e

cintilanteSorridente como uma criança feliz.É assim a Primavera.

Marta Gomes, 6ºC

PoesiaOh! Primavera PrimaveraEstação tão bonitaAi quem me dera

Primavera é luz, solÉ alegria no arÉ tempo de floresÉ altura para brincar

As árvores gritam:-Passarinhos, passarinhosVenham nos meus ramosFazer os vossos ninhos

Primavera,É quando usamos t-shirt,É quando usamos calções,É quando o tempo está quente,É quando existem as paixões

Primavera é como um paraíso deemoções

Onde tudo é felizOnde não existem as traições.

Ruben Silva, 6ºC

Ambiente perdidoPerdida estaria eu se não soubesse

onde estarPerdida estaria eu se não soubesse

onde me encontrar

Mas sei onde estouMas sei onde me encontroNum lugar magníficoA que chamo Lar

Mil e uma palavras haveria para eudescrever esse pensar

No entanto uma bastaria; e eupasso a citar…

…Ambiente…Aquele que rodeia os corpos por

todos os lados,Aquele que é cercado e respirado,Aquele que se sente e é sentido,Aquela companhia citadina.

Enfim, ele não passa de um curiosoviajante por mundos distantes

Que por mais que seja faladoContinua calado

E que por mais que seja destruídoContinua fiel ao seu compromisso:

A vida dos seres,…É só para saberes.

Inês Lobo, 8ºA

Aquecimento globalMar a subirBiodiversidade a extinguirIncêndio a deflagrarEfeito de estufaNão. Basta!Temos que mudarE o ambiente preservar.

Diogo Cabral, 5ºA

Brincandocom as vogaisBrincando com as vogaisCom as cores do arco-íris,Fez-se o A de Amigo.

Dá-me um grande beijo,Gosto de estar contigo.

Com as cores do arco-íris,Fez-se o E de Encanto.

Tu que és meu amigoCobre-me com o teu manto.

Com as cores do arco-íris,Fez-se o I de Imaginação

Tu que és meu amigoDá-me a tua mão.

Com as cores do arco-íris,Fez-se o O de Obrigada

Tu que és meu amigoMuito me tens ajudado

Comas cores do arco-íris,Fez-se o U de União.

Tu que és meu amigoÉs quase um irmão.

Ana Rita 5ºE

O OutonoO Sr. Outono é um pintor! Pinta asfolhas das árvores que com a ajudado vento desfilam pelos ares e vempara o nosso país depois do Sr.Verão, mais ou menos, emSetembro.Podemos dizer que é a estaçãodourada.Um dia quando espreitei à janela domeu quarto, reparei nas folhas dasárvores do meu jardim. A maiorparte delas tinha caído e algumasainda estavam nas árvores a serempintadas pelo Sr. Outono, queentusiasmado, parecia transmitir aovento um pouco mais de alegria.Gosto tanto do Sr. Outono! É mesmoum grande pintor! Deixa as árvorestão bonitas! Com tantas cores!Vermelhas, amarelas,acastanhadas… são as folhas dasárvores que são também musas dopintor Outono!Mas não pensem que o Sr. Outonodeixa só árvores sem folhas!Também nos traz os magustos nodia 11 de Novembro (dia de SãoMartinho). Apesar de, com a suachegada, o tempo mudar e o frioespreitar, acompanhado das suasamiguinhas chuvas, o Sr. Outono éum Bom Amigo!Para mim é a mais bonita estaçãodo ano!

Ana Rita , 5ºE

Um poema é…

Um poema é amor,Paixão e calor.

Um poema é amizade,Paz e fraternidade.

Um poema é loucura,Mal com belo usura.

Um poema liberdade,É pensar com sinceridade.

Um poema é tudo,Para nós o mundo…

Vasco Diogo 7ºD

Palavra EscondidaLetras e mais letrasInventar sem pararNinguém quer entrarGozar a brincar.Um dia vão saberAprender para ler.

Portugal é o nosso paísOnde nós gostamos de estarRua acima, rua abaixoTodos nós vamos andar.Um dia seremos alguémGrandes cursos vamos tirarUma universidade vamos encontrar.Estudar a valerSem nunca pararAmizade vamos travar.

Rui Lopes 7º D

Rap à florestaFlorestaVerdinha sei quem ésMinha amiguinha.Por issoVou-te protegerPara conseguirViver.O dia mais alegre é o dia da árvore.Tudo está contenteSem fazer maldadesSó querem fazer bemTodos bem querem fazerQuerem fazer tudoTudo para te protegerQuerem plantar árvores,Querem-nas regar,Querem-nas tratar,E também as ajudar.O que te destróiSão os incêndios de verãoMas quem te incendiarVai para a prisão.O céu é azul,Tu és verdinhaMando-te um beijoAdeus minha amiguinha.

Kevin Pais,5º D

Semana derescaldo

Está o fim do ano a chegar.Acumulam-se os trabalhosrealizados, ao longo do ano,pelos alunos, nas váriasdisciplinas, que urge divulgara toda a comunidade. Revelamuma curiosidade própria dequem quer aprender e crescerque foi sendo saciada com umnão menos importante espíritode pesquisa e elaborada comtodo o rigor. Assim a escola irá,este ano, organizar umasemana de exposições detrabalhos realizados pelosalunos nas várias áreas.Simultaneamente decorrerãoa Feira do Livro e a animaçãomusical, esta a cargo dosalunos de música da escola.

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Prova Escrita Maio 2007

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CONCURSOS CONCURSOS CONCURSOS

Carta ao Pai Natal - 1º Lugar

- Finalmente encontrei-a Dr.ª Amy!- Desculpe enfermeira May, masestava aqui a olhar pela janela, e aver o quão o mundo é bonito lá fora!Estes flocos brancos a voaremsobre a natureza é realmente umespectáculo maravilhoso!- Oh! Eu sei no que estava a pensar,mas aqui também existem pessoasbonitas, e tem uma para salvar!A enfermeira May acompanhou aDr.ª Amy até ao bloco operatório,enquanto lhe fazia o relatório dapaciente.Quando lá chegaram, já estava tudopronto, apenas faltava anestesiaradoente. Esta era uma criançapequena. Embora estivesse comuma expressão assustada via-se noseu rosto que era uma menina docee meiga.Um pouco antes de ser aneste-siada, ela puxou a manga da batada Dr.ª Amy e segredou-lhe aoouvido:- Os meus pais vão ficar sem mim?- Porque perguntas isso? -Questionou a enfermeira May que

Querido Pai Natal:Olá Pai Natal! Como estás? Esperoque tenhas ido ao ginásio paraemagreceres. Olha que a minhachaminé é estreita!Sabias que já enfeite o meupinheiro? Claro que é de plástico,pois sou amiga do ambiente.Enfeitei o meu Pinheiro comestrelas, luzes e laços vermelhoscomo o teu fato.Espero que não sofras de amnésia!Nem tu nem os teus duendes! Se teesqueceres onde é a minha casa,deixa a minha prenda na minhaescola.Por falar em prenda, já te disse oque queria? Acho que não. Se dissevolto a dizê-lo. Neste Natal, querouns patins. Isto, claro que é para

Conto de Natal - 1º Lugar

ouvira a pergunta.- Porque gosto muito deles, e nãoquero que eles fiquem tristes …- Não te preocupes, porque Deus eos anjos protegem-te, lembra-te queé Natal! - Respondeu carinho-samente Amy.- Quem a vai proteger és tu! -Retorquiu a enfermeira. Esta nãoacreditava neste tipo de coisa,como Deus e anjos, apenas achavaque existia uma identidade superiorque nos controlava, e que na maiorparte das vezes nos tramava a vida,pois as coisas boas que nosaconteciam eram porque nósfazíamos com que acontecessem,esta era uma forma de se desculpardos erros que cometia perante osoutros e si mesma.A menina que estava a ser operada,chamava-se Viki e tinha oito anos.Ela estava em estado crítico, poispossuía uma doença estranha, queainda não se sabia ao certo ascausas nem a cura. Mas teve de seroperada pois começara a piorar.A operação começou no fim da noite

de 23 para 24 de Dezembro eprolongou-se um pouco pela manhã.Viki já só acordou no quarto do hos-pital, e tão cansada estava quevoltou a adormecer.A Dr.ª Amy já estava a trabalhar háhoras, e mesmo assim ia continuar.Este era um dos poucos Natais quepassava longe da sua família e jácomeçava a sentir saudades.Mas o dia nasceu lindo e maravi-lhoso, os raios solares penetravampor entre os ramos das frondosasárvores, era o Sol de Inverno.Mal acordou, Viki carregou logo nobotão de chamar as enfermeiras,pois como já estava estável ape-tecia-lhe conversar com alguém.Quando a porta se abriu entrou aDr.ª Amy, e esta logo lhe perguntoucomo estava a sua doente preferida.Viki respondeu-lhe que se sentiamelhor, mas não totalmente. Amédica ao estranhar a ausência dospais perguntou-lhe onde é que elesestavam, e a menina respondeu:- Não sei, acho que foram ter comos meus irmãos, foram festejar oNatal… sem mim… Amy ao ouviristo abraçou-a e disse-lhe:- Não estás sozinha, eu estou aquicontigo.O dia passou-se calmo e tranquilo.Viki passava o tempo a olhar paraa porta a ver se alguém chegava ede vez em quando olhava pela janelaa admirar os pássaros e a pensarcomo seria a sua vida se fosse umdeles. Pelo contrário a Dr.ª Amyvariava entre o bloco operatório, oconsultório e a máquina do café.Ao fim do dia Amy resolveu ir aojardim buscar uma flor para Viki.Antes de entrar no quarto disse à

enfermeira que se precisassem dealguma coisa ela estava junto deViki, pois ia passar o Natal com ela.Quando serviram o jantar, já o Solse tinha deitado e a Lua tinhaacordado. Viki, ao terminar arefeição, pediu à Dr.ª Amy se podiaali ficar, e Amy respondeu que sim.E juntas, sem querer, ador-meceram.Mas passado um pouco, a Dr.ª Amyacordou e resolveu ir ver seprecisavam dela.Ao caminhar pelos corredores Amyobservava uma estrela, que, porqualquer motivo, irradiava uma luzmais forte que as outras. Foi aoadmirá-la que se lembrou de umacoisa, que talvez pudesse ajudarViki. Então, correu até junto dos seuscolegas. A primeira que encontroufoi a enfermeira May.Em seguida, começou a contar-lheem que é que tinha pensado, masde uma forma tão veloz e tãocientífica que May não percebeunada. Mas o Dr. Greenleaf queestava perto e, sem querer, ouviu aconversa, percebeu tudo. Então,pegou no braço de Amy e levou-apara o laboratório, onde juntosprepararam uma injecção para Viki.Quando chegou ao quarto, Amydeparou-se com toda a família deViki à sua volta. A Dr.ª dirigiu-sediscretamente ao pé de Viki emurmurou-lhe:- Com isto vais ficar melhor.Ela respondeu-lhe:- Afinal eles apareceram, mascomo?- Sabes? Não deves questionar amagia do Natal!

Maria Inês Lobo Almeida - 8º A

Diagnóstico de Natal

Integrado nas actividades dascomemorações da Semana daFloresta e Segurança, realizou-se, emcolaboração com o PNESST(Programa Nacional de Educação paraa Segurança e Saúde no Trabalho),durante o mês de Março, o concurso"Segurança e Saúde no Trabalho"destinado a todas as crianças e jovens

mim. Mas há coisas que se tuconseguisses dar ao mundo eramelhor.Prepara-te para veres uma listaquase tão grande como o alfabeto.Aí vai ela:Amor; Bondade; Dignidade;Educação; Família; Justiça;Liberdade; Paz; Respeito;Solidariedade e União.Ah! Ainda falta … Alegria e Saúdepara todos.Se calhar não consegues dar tudoisto ao Mundo, mas agora não teesqueças do que te pedi, nem daminha terra.Até à noite de Natal!Beijinhos da tua amiga misteriosa(tu sabes quem sou!)

Ana Rita Costa - 5ºE

Postais de NatalPré-Escolar1º Lugar - Jardim de Infância de

Oliveira2º- Lugar - Jardim de Infância de

Santiago de Cassurrães3º- Lugar - Francisco do Pólo

Itinerante nº2 do Canedo1º Ciclo1º Lugar - Mariana Ferreira, 1ºC da

E.B.1 nº 2 de Mangualde2º Lugar - Patrícia Neves, 2º A da

E. B. 1 nº 2 Mangualde3º Lugar - André Carvalho, nº4, 2ºA

da E.B. 1 de Mangualde2º Ciclo1º Lugar Ana Futre, 6ºA2º Lugar Pedro, 5ºD3º Lugar Diana, 5ºC3º Ciclo1º Lugar - Pedro Ferreira, 7ºA2º Lugar - Ana Catarina, 7º D3º Lugar - Filipa Costa, 7ºB

Concurso Segurançae Saúde no Trabalho

do Agrupamento.E que melhor maneira senãoatravés do desenho, da poesia eda prosa para sensibilizar ostrabalhadores de amanhã para ocomportamento seguro esaudável!Os trabalhos estiveram expostosna Biblioteca Municipal deMangualde até ao dia 10 de Abril.Obrigado a todos osparticipantes.

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APRENDENDO / AREJANDONo dia 30 de Março, os alunos denono ano, rumaram ao Porto, paravisitarem o Citex, onde puderamassistir a várias aulas de design demoda (desde a criação até àexecução de peças de roupa).Da parte da tarde, percorreram oMuseu de Serralves, apreciando aexposição Anos 80: uma topologia

O dia amanheceu tristonho ecinzento, mas não nos tirou aenergia, a ansiedade deembarcarmos na aventura que nosaguardava.Com as mochilas recheadas dedeliciosos petiscos, esperámosimpacientes a chegada do auto-

carro. Finalmente chegou e comalguma agitação cumprimos asregras de segurança rodoviária -colocámos os cintos.A viagem decorreu com muitaalegria, ritmo e boa disposição.Por volta das dez horas atracámosna Fábrica da Ciência Viva emAveiro. A recepção excedeu asnossas expectativas. Num quadropreto lia-se "BEM VINDOSALUNOS DA GOMES EANES DEAZURARA".Os membros que constituíam acomitiva foram divididos em doisgrupos para participarem emactividades alternadas.Como o tempo urgia, dirigimo-nosapressadamente para a cozinha.Obedecendo às instruções da guiaClara, confeccionámos com primorum delicioso pãozinhoSeguidamente galgámos asescadas até ao local danonotecnologia onde descobrimosque existe uma medida muito infe-

E eis que um grupo de motivadosalunos e pacientes professores selançou em mais uma tarefa de no-vas descobertas.Que regalo vê-los a subir aozimbório no monte de S.ta Luzia, a

Rumo à Ciência Vivarior ao milímetro e que irá ter muitasaplicações no futuro.Num anfiteatro, assistimos a umteatro muito matemático juntamentecom outros alunos. Descobrimosque a matemática pode seraprendida de uma forma divertida.Com um ratinho no estômago,

dirigimo-nos para o local do nossopiquenique (Praia da Barra). Apesardo vento que se fazia sentir, algunsalunos mais aventureiros nãoresistiram à tentação de ircumprimentar as ondas.Com a mente mais aberta e oestômago saciado, rumámos aosítio do costume, onde apreciámoscom alguma animação os filmes 3D.Foram momentos de grandeemoção, quando entrámos no corpohumano, mais precisamente nacélula e nas profundezas do oceano.O nosso raciocínio foi treinado coma sessão de Jogo e a informáticanão foi esquecida. Programámosrobots feitos de Legos: o Picasso,verdadeiro artista; a Vassoura,técnica de limpeza; o Grua, umaperfeição da construção e oFutebolista, de fazer inveja aoCristiano Ronaldo.Um pouco tristonhos, viemos com aesperança de que outras aventurasse seguirão. 5ªE

Anos 80: uma Topologiaque constitui uma ambiciosatentativa para compreender adécada de oitenta. Integram estaexposição cerca de 250 obras dereferência de vários artistasprovenientes de diferentesgeografias.Como sempre visitar a Fundação deSerralves é um espectáculo.

Visita de Estudo à Galizacantar pelas ruas de Santiago deCompostela e a dançar juntamentecom amigos dos setenta e tal.E a satisfação sentida ao tocar nosdiversos equipamentos da Casa daCiência e do Museu do Homem naCorunha. Ainda nesta cidade a visitaao Aquarium Finisterra e à Torre deHércules completaram um diarecheado de novas aprendizagens.O passeio marítimo, com visãosubmarina, acompanhado de provade mexilhões, na ria de Arousa, deuseguimento à visita à catedral deSantiago e antecedeu a visita aCombarro.Ao fim de três dias de intensaactividade educativa aos níveis dosaber e do saber estar todosregressaram a suas casas com asensação de que valeu a pena.

Manuel Rodrigues

Sabias que a Nossa Escola vai ter umparque de lazer e diversão junto aocanil?A pessoa responsável pelo projectoé a professora Isilda e tem cola-boração dos nossos professores deÁrea de Projecto bem como doConselho Executivo, e já meesquecia, o Daniel e o João já estãoa dar a sua colaboração ao fazerema vedação!Os professores ensinaram-nos aserrar, a fazer encaixes a meia

Parque Pedagógico-Lúdico

Fic

ha

Técn

ica Paginação

Fernando AlvesImpressão

Tipografia CentralTiragem

1500 exemplares

Coordenaçãoe Redacção

Davide Costa

Isilda Monteiro

Luísa Ferreira

Propriedade: Agrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara

madeira, a pregar pregos, a medir ea colocar as estacas no solo. Tambémsabemos que temos que ter cuidadoquando usamos ferramentas.Todos nós temos colaborado notransporte dos materiais e ferra-mentas, desde a sala de aula até aofuturo "Parque", assim como notrabalho, que já pode ser visto no lo-cal, embora ainda não estejaterminado. Gostas da novidade ounão?6ºF

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DIAS GRANDES PARA OS PEQUENOSA nossa escola aderiu à Semana daLeitura que decorreu entre 5 e 9 deMarço. Esta iniciativa, proposta peloPlano Nacional de Leitura, destinou-sea celebrar e incentivar o prazer de ler,com múltiplas actividades que promo-vam a leitura e o encontro entre os livrose os seus leitores. Durante essa se-mana a escola abriu as suas portas àcomunidade, convidando personali-dades locais, pais, familiares e amigosdos alunos a deslocarem-se à bibliotecaou à sala de aulas para fazerem umaleitura ou contarem uma históriaA Semana da Leitura foi um verdadeirosucesso na nossa escola. As leiturasnão faltaram durante a semana de 5 a9 de Março. Leituras na rádio, leiturasna biblioteca, leituras na sala de aula.Leitura feitas por professores,educadores, alunos, técnicos de

Semana da Leiturabiblioteca, pais, mães, irmãos,presidentes, enfermeiros, bombeiros...Leituras de inéditos, de autoresportugueses e estrangeiros.

Leituras para rir, para reflectir e até parachorar. Leituras de contos antigos,leituras de contos recentes. Leituraspara todos os gostos...As actividades da Semana da Leiturainiciaram-se no dia 28 de Fevereiro,

com a gravação de leituras na rádiofeitas pelos próprios alunos da nossaescola (um aluno por turma, excepto 1.ºano). A sua transmissão ocorreu de 5 a9 de Março, tendo os alunosdemonstrado ser bons leitores. Foi umadelícia ouvir as suas vozes na RádioVoz de Mangualde.Na segunda-feira, primeiro dia oficial daSemana da Leitura, o átrio de entradada escola, junto à biblioteca, foidecorado com cartazes, extractos deobras literárias e frases sobre os livrose o acto de ler.A nossa escola também participou naExposição do Livro Antigo, cedendoalguns exemplares de livros existentesno "arquivo morto" da biblioteca. Estaactividade decorreu na Escola EB 2, 3GEA.Durante a Semana da Leitura foramvários os encarregados de educação,familiares e amigos (37 pessoas) que

se deslocaram à Escola EB1, nº 2 deMangualde, para nos presentearemcom as suas leituras. Foi comovente vera alegria e o orgulho que os alunossentiram ao ver os seus pais, familiaresou amigos a lerem para a sua turma.Durante esta semana também tivemosa honra e o prazer de receber na nossabiblioteca várias personalidades locais(14), as quais prontamente sedisponibilizaram a ler e a dinamizaractividades de leitura (teatro defantoches, elaboração de marcadores,apresentação de livros...).No total, foram cerca de 50 pessoas dacomunidade que dinamizaram estaSemana da Leitura. A todos eles o nossoobrigado.Ah, é verdade, a Semana da Leituraainda não acabou, ela continua peloano fora, pela vida fora...Todas as semanas são Semanas daLeitura.

No dia 16 de Fevereiro, fomos aoDesfile de Carnaval, em Mangualde.Nós éramos árvores: pintámos decastanho sacos de farinha para osnossos fatos (pusemo-los lá forapara secar…), desenhámos folhase cortámos. A professora agrafou asfolhas…. A máscara, que pintámoscom vermelho e amarelo, era fogointenso. O nosso cartaz dizia: "AFloresta é Amiga; Protege-a".

Canedo no Desfile de Carnaval

Eu e a minha turma fomos visitar osBombeiros Voluntários deMangualde.Primeiro observámos e depoisfomos ao local onde se atendiam aschamadas para saberem asemergências.Em seguida, fomos para o localonde havia os carros e asambulâncias. Entrámos dentro deuma ambulância e vimos coisasfantásticas. A bombeira Jacintapediu ao Dinis, um colega nosso,

Visita aos BombeirosVoluntários de Mangualde

A brigada verde do 2º B, continuapreocupada com o ambiente, nestecontexto, com olhos bem abertos,ouvidos à escuta, interiorizou as

Um grupo de alunos aderiu commuito entusiasmo e expectativa aoconvite feito, pelo GTF da CâmaraMunicipal de Mangualde para aplantação conjunta de árvores naAvenida Montes Hermínios. Apesardo frio que se fazia sentir foi grandeo calor humano, posto na realizaçãodo evento.Ainda neste âmbito as turmas do 2ºB e 3ºB, realizaram trabalhos paraa exposição promovida peloreferido gabinete e patente aopúblico no átrio da Câmara Munici-pal. A alegria e responsabilidadeacompanhavam todos os alunos

Decorreram nos dias 13 e 27 deAbril e 4 de Maio no Auditório daBiblioteca Municipal de Mangualde,os jogos ecológicos dirigidos àsnossas crianças do pré-escolar.Estas actividades lúdicas tinhamcomo finalidade a sensibilizaçãodos mais pequenos para a

Com o intuito de incutir nos alunosa apropriação de comportamentosseguros "pois vale mais prevenirque remediar" a professora EmeldaPacheco coordenadora distrital doPNESST (Programa Nacional deEducação e Segurança no Trabalho)dinamizou acções de sensibilização/ formação em diversas turmas da

Este ano as escolas do Pré-escolare 1º Ciclo realizaram, uma vez mais,o já célebre Desfile de Carnaval pelasruas da cidade de Mangualde. Oentusiasmo dos mais pequenoscontagiou todos aqueles que se foram

Desfile Ecológico

Vimos muitos meninos mascara-dos: palhaços, ursos, eco-pontos,princesas, polícias, bombeiros,Floribelas…As carrinhas tinham música altopara dançar. Atirámos serpentinase bolinhas de muitas cores para oar. O vento levou para a estrada asfitas e puxou as nossas máscaras…Como nos divertimos no desfile.

Pólo itinerante nº2 do Canedo

Crescer em segurança

para experimentar as bombas deoxigénio.Depois fomos ver os carros quepodiam ir para as matas e tambémoutros carros, que poderiam ir paraoutros locais.No fim, os bombeiros deram-nosumas prendas, um chupa e umacarta que continha os números maisimportantes que as pessoas podemusar, numa situação de emergência.Adorámos esta visita.

Mariana - 2º B

aglomerando ao longo das ruas eassistiram ao desfilar das criançasque, através das cores e dacriatividade dos seus trajes e slogans,fizeram passar a mensagem do temadeste ano: "Em defesa do Ambiente".

Plantação de árvores

que visitaram a exposição.O Gabinete Técnico Florestalestabeleceu também um contactomais directo com todos os alunosdo 1º Ciclo dinamizando duasacções no âmbito daspotencialidades da protecção dafloresta.

Por um ambiente melhorvantagens de recolha e selecçãodos resíduos. O pilhão foi umapreocupação. Outras e outrasseguirão.

Escola E B 1 nº 2 de Mangualde.

Acautelar o futuroproblemática da reciclagem: É depequenino que se torce o pepino.Com a projecção de filmes e com ojogo "Coloca no lugar certo" todosos pequeninos mostraram queaprenderam a lição e que lutarãopor um ambiente melhor.

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BREVES BREVES BREVES BREVESHalloween

No passado dia 31 de Outubro, a nossaescola comemorou o Halloween comduas actividades distintas: umaexposição de trabalhos alusivos aotema, decoração da escola com "Jacko' Lanterns" e sessões de cinema. Oprimeiro evento foi da responsabilidadedo Departamento de LínguasEstrangeiras (Inglês) e o segundo dainiciativa do Clube de Inglês. Esta última

O ano arrancou!Como já é tradição, na abertura do anolectivo (que parece ter sido ontem, masjá está a terminar) realizou-se umalmoço de confraternização para opessoal docente e não docente, numabonita quinta na aldeia de Lobelhe.Mais do que o lauto almoço, valeu asocialização, o conhecimento do localaprazível e da zona geográfica de ondesão oriundos alguns dos nossos alunos.É também à mesa que se criamcumplicidades que favorecem odesenvolvimento dos trabalhos deparceria ao longo do ano. É ummomento único em que, olhos nosolhos, "dizemos" uns aos outros que

Pelo AmbienteNo passado dia dois de Maio, um CarroEcológico esteve à disposição de todaa comunidade escolar, no recinto daescola EB 2,3. Estes carros surgemnuma óptica de resposta aos problemassuscitados pela poluição e consequentedegradação do meio ambiente e têm aparticularidade de possuir dois motores:um motor eléctrico, utilizado numa faseinicial de aceleração em que ocombustível consumido e o nível deemissões são nulos; e um motor agasolina, que impulsiona o veículo paravelocidades mais altas. Quando

Gesto SolidárioNo dia seis de Dezembro de 2006,pelas 10.00 horas, os alunos do 7.º F,8.º G e 9.º D, dirigiram-se ao Lar daMisericórdia, em Mangualde, para umavez mais, se realizar um encontro degerações, nomeadamente umaeucaristia celebrada pelo padre AntónioCunha, onde participaram funcionáriose idosos da instituição.Os jovens alunos do 9.º D lançarammão aos instrumentos musicais eanimaram com grande entusiasmo,modéstia à parte, chegando a provocaralguma emoção nos presentes.Um dos momentos altos da visitaocorreu quando as alunas do 8.º Gdistribuíram postais alusivos ao Natalpor todos os idosos acamados. Foi umgesto solidário muito bonito e sentido.Relembramos que esta iniciativa teveorigem, há dois anos atrás, quando osalunos do 9.º D tiveram a ideia de levarum pouco de alegria e espírito natalícioaos "jovens" de Mangualde.A actividade só foi possível com acolaboração empenhada dosprofessores Ana Santos, AntónioCunha, Maria João Cunha, PaulaAmaral e Rita Rodrigues e Davide Costabem como dos responsáveis dainstituição.Os alunos consideraram a experiênciamuito agradável, digna de repetição eesperam que os mais novos nãodeixem morrer esta tradição quepretende ligar em espírito natalícioestas duas gerações.

Ana Maria Santos

Chegou o NatalToca a reunir! É Natal na escola.Fizeram-se as decorações das mesas,prepararam-se os petiscos,convidaram-se os músicos, osAcusticamente, que com a sua simpatiae profissionalismo animaram a Ceia.Época de solidariedade e derecordação, revivemos momentos ehomenageámos todos os amigos que,depois de um longo tempo de trabalho,empenho e abnegação estão agora agozar dias mais descansados, masdecerto com saudades dos seus alunose dos seus colegas.O ambiente foi caloroso e fraterno.

Pela SerraO sol brilhava, o autocarro nãochegava, "As andorinhas" vestidas arigor (t'shirt, boné, lenço…) estavamimpacientes, pois queriam levantar voocom destino à região do caramulo, ondeum dia intenso as esperava.Finalmente, o bando (46) descolou asregras de viagem acatou, e emsegurança poisou na Escola EB. 2, 3do Caramulo, onde a recepção foicalorosa.O bando dividiu-se em quatro(ecologistas, protectores, brigadaverde, ambientalistas), e iniciaram o tãoesperado Peddy paper - nemimaginavam o que os esperava…Entre o verde das árvores, as pedrasda calçada o sussurrar da água, ocanto dos pássaros, o perfume dasflores, as belas paisagens, a brisa daseólicas… respondíamos a perguntas,fazíamos provas físicas, exercitávamosa memória, convivíamos, cantávamos…O percurso foi longo, cansativo, masvaleu a pena. Foi sem dúvida umaexperiência que jamais esqueceremos.Às 14 horas, recuperámos energias,saboreando os deliciosos petiscospreparados pelas nossas mães,acompanhados de uma bela paisagemde um dos parques naturais doCaramulo.Com muita pena e alguma emoçãoregressámos a casa, batendo as asase transportando troféus.As andorinhas saíram vencedoras eaguardam novos voos com ansiedade!

5º D

Os alunos do CEF (Curso de Educaçãoe Formação), turmas 8º G e 7º F,deslocaram-se a Coimbra - CidadeBerço da Cultura Estudantil, no passadodia 2 de Maio. Os locais visitados forama Porta Férrea, Biblioteca Joanina, Salados Capelos e envolventes, Miradouroda Universidade, Jardim Botânico eainda um percurso fluvial peloMondego.Os alunos contactaram, de algumaforma, com a cultura estudantil actual ede épocas passadas. Tiveram aindaoportunidade de se degustar/apreciaralguns exemplares de plantas, algumasdelas únicas. Por fim o Mondegoacolheu os olhares de todos, revestidosde entusiasmo e de alguma forma

As turmas do 7º ano realizaramtrabalhos no Área de Projecto noâmbito do Plano de Matemática. Cadaturma apresentou às restantes otrabalho final: 7º A - História dosnúmeros; 7º B - Geometria? Anda poraí!; 7º C - Pavimentações; 7º D - ISBN/ISSN/nº do BI.Foram elaborados pelas turmas, cds

Plano de Matemática

contendo o essencial do trabalho.Departamento de Matemática

actividade, contou com a participaçãode diversas turmas, do 2º e 3º ciclos.A adesão, que inicialmente se reveloufraca, acabou por se tornar bastanteelevada, de tal forma que, chegou aatingir o ponto de ruptura no auditório,tendo os alunos que aproveitar todo equalquer espaço livre, para assistir àexibição dos filmes.Em suma, esta actividade superoutodas as expectativas.

Departamento de Línguas

estamos todos empenhados, cada uma seu modo, em almejar o sucesso dosnossos alunos.Apesar de nem sempre ser valorizadoo nosso trabalho continuamosempenhados em demonstrar aimportância do mesmo e sentir orgulhono papel insubstituível quedesempenhamos na construção dasociedade.

CEF’s na Universidade"preocupação", pois a chuva haviaturvado o leito, que por acção ruinosado Homem, em alguns locais a areiaobriga a um desvio da rota do"Basófias"(único meio de transporte

turístico do Mondego). No entanto oencanto da paisagem vista do rioencantou todos.

paradas, as viaturas não produzemquaisquer emissões, uma vez que,estando imóveis, o motor a gasolinadesliga automaticamente, não severificando, portanto, qualquerconsumo de combustível. Estes carrosdiminuem a emissão de gasespoluentes, uma vez que, permitem umaredução de 89%, comparativamente aum carro normal.Reiterámos os nossos agradecimentosaos Agentes da Escola Segura pelagentileza e amabilidade demonstradasao longo da demonstração.Aos alunos e professores que perderamuns minutos das suas aulas o nossomuito obrigada em nome do Ambiente.

SexualidadeNo próximo ano lectivo a nossaescola vai oferecer um espaço paraque os alunos possam conversar etirar todas as dúvidas sobresexualidade. Este espaço éconfidencial, apoiado pela psicó-loga Drª Ana Paula Freitas e terá oapoio de técnicos de Saúde Esco-lar do Centro de Saúde deMangualde: Drª Ana Loureiro, assis-tente social Margarida Messias e aenfermeira Madalena Fátima.

Page 16: PROVA ESCRITAAA...Prova Escrita Maio 2007 2 SÓ PARA ADULTOS super - amados por Helena Azeredo São eles, são os nossos filhos. E nós somos os mais zelosos pais, por isso dormimos

Prova Escrita Maio 2007

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A cidade de Viseu, no passado dia2 de Março, foi invadida peloentusiasmo contagiante de cerca deum milhar de jovens alunos deEducação Moral e ReligiosaCatólica (E.M.R.C.) do 9.º ano deescolaridade, oriundos de 28escolas da região de Viseu. Alunosdas turmas do 9º A-B-C-D e E danossa escola participaramvivamente neste Encontro que serealiza já pela oitava vez."Vocação... rumo à felicidade" foi otema escolhido para esta iniciativa.

Os docentes de Educação Musicale de Educação Moral e ReligiosaCatólica coordenaram uma vez maisum conjunto de actividades, àsquais se associaram váriosdocentes de outros departamentos,a fim de comemorar de forma dignaa época festiva do Natal. Aactividade visou não só comemorara quadra natalícia, mas tambémpromover os valores que a mesmarepresenta e apresenta.Depois do trabalho realizado pordocentes e discentes em sala deaula realizou-se a apresentação domesmo durante a manhã do dia 15de Dezembro, no Auditório daBiblioteca Municipal. As músicas, ospoemas, as encenações animarama manhã e deram sentido a uma

Olhos de Ver nos Largos onde

“habitam” grandes personalidades

Olhos de Ver

Citânia da Raposeira...

Até aos finais do séc. XVII e iníciosdo séc. XVIII, a extensa áreadesignada pelo nome de Rossio eradesabitada. Neste largo, foi em 23de Novembro de 1941, inauguradoo busto do médico municipal destavila, Dr. Francisco Inácio Pereira,como homenagem de todas asCâmaras Municipais do Distrito deViseu, pois à data do seufalecimento, era o distinto clínico,Governador Civil do Distrito.

época festiva que tende cada vezmais a desviar-se do verdadeirosentido que lhe deu origem para ren-der-se à pressão da superfi-cialidade do consumismo moderno.Durante a manhã foram entreguesos prémios relativos aos premiadosdo Corta Mato Escolar e do Con-curso Literário.O momento alto da actividadeaconteceu quando foi apresentadopela primeira vez ao vivo o Hino doAgrupamento de Escolas deGomes Eanes de Azurara, umpoema da autoria da professora M.Adelina Marques, recentementeaposentada, com música do profes-sor António Silva.A apresentação esteve a cargo daMagda e da Sílvia do 7º A.

Comemoração do Natal

VIII Inter-Escolas EMRCA cor, a alegria, a dança, aconfraternização, a amizade…reinaram. Foram rumos defelicidade que nortearam os nossosalunos pelos caminhos da cultura eda história da cidade, através darealização de um peddy-paper, quenem as condições climatéricasdesfavoráveis conseguiramdesmobilizar.O Polidesportivo do Colégio da ViaSacra foi o anfitrião que acolheu apequena multidão queexperimentou o sentido de família e

de comunhão, através de umaparticipação activa numa tarderecreativa, em que cada escola sepôde mostrar. A nossa escola, coma ajuda da professora Ana MariaVieira, de Educação Musical,apresentou uma canção inédita,com letra e música dos alunos do9º D.

Todos trouxeram do Encontro acerteza de que a opção pelaE.M.R.C. continua a ser uma marcasignificativa para a vida.A nossa escola classificou-se em 1ºlugar, ex equo, com a Escola GrãoVasco, de Viseu, no Peddy-paper"Viseu: Cidade museu, cidadejardim". Parabéns!

Francisco Albuquerque Coutonasceu em 8 de Junho de 1814.Com 15 anos ingressa no Semináriode Viseu onde tira o curso deTeologia. Em 1840 matricula-se nafaculdade de Direito de Coimbra.Em 1845 regressa a Mangualde eexerce a advocacia, conquistandorapidamente a melhor clientela,graças à inteireza do seu caráctere à profundidade dos seusconhecimentos. Foi Provedor da

Navegador português quedescobriu o Brasil. Filho de FernãoCabral e Isabel Gouveia, PedroÁlvares Cabral nasceu 1467/68(?)-no castelo de Belmonte e faleceuem Santarém em1520/26(?),pouco se sabe de sua vida até o fi-nal do século, além de que foieducado na Corte de D. João II. Em1499, D. Manuel o nomeou capitão-mor da armada que faria a primeiraexpedição à Índia após o retorno deVasco da Gama.Em 22 de Abril de 1500 descobre oBrasil. Casou-se em 1503 com D.Isabel de Castro, sobrinha de

O primeiro Mangualdense de oitocentosSanta casa da Misericórdia deMangualde e Administrador doConcelho de Mangualde e Tavares,Recebedor da Comarca, Substitutodo Juiz de Direito, Presidente daCâmara Municipal de Mangualde,Provedor à Junta Geral do Distritopelos Concelhos de Mangualde e dePenalva do Castelo, Deputado aoParlamento em duas legislativas.Morreu em 4 de Março de 1894,com 80 anos.

Largo do Dr. Couto

Largo Pedro Álvares Cabral

Afonso de Albuquerque vice-rei daÍndia, deixando descendência. Em1518, era cavaleiro do ConselhoReal. Foi senhor de Belmonte ealcaide-mor de Azurara.

Largo do Rossio