Prova tjrj 2008_analista_a

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  • 1. Nas questes de 1 a 90, marque, em cada uma, a nica opo correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidasmarcaes, use o carto de respostas, nico documento vlido para a correo da sua prova. Sempre que utilizadas, as siglas subseqentes devem ser interpretadas com a significao associada a cada uma delas, da seguinteforma: CF = Constituio Federal; STF = Supremo Tribunal Federal; STJ = Superior Tribunal de Justia; CNJ = ConselhoNacional de Justia; TJRJ = Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro; TCE/RJ = Tribunal de Contas do Estado do Rio deJaneiro; DF = Distrito Federal; CODJERJ = Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado do Rio de Janeiro;CNCGJ = Consolidao Normativa da Corregedoria Geral da Justia do Estado do Rio de Janeiro.LNGUA PORTUGUESATexto para as questes de 1 a 6QUESTO 41 Para se fazer uma revista de divulgao cientfica hoje, trs Com referncia s estruturas lingsticas, s idias e aosdiretrizes devem ser observadas. A primeira o que queremos dizermodos e tipos textuais, assinale a opo correta come o que temos para dizer em uma revista. A segunda, se temos os relao ao texto.4 meios humanos e financeiros para realizar o projeto. A terceira serefere necessidade urgente de ampliar a infra-estrutura deA O perodo Para se fazer uma revista de divulgaoconhecimentos necessrios para que a educao encontre razes cientfica hoje, trs diretrizes devem ser observadas7 profundas em nossa sociedade, nos laboratrios de pesquisa, na(R.1-2) topicaliza o contedo do primeiro pargrafo.natureza e na histria que vivemos. B Aps cada uma das expresses A primeira (R.2),A divulgao cientfica, as informaes e os conhecimentosA segunda (R.3) e A terceira (R.4), est implcita a10que podemos oferecer educao so elementos que contribuemexpresso revista cientfica.para formar a opinio, a capacidade de crtica e de deciso dos C O emprego dos verbos na primeira pessoa do pluraldiferentes setores da sociedade. Oferecer, por exemplo, dados e queremos (R.2) e temos (R.3) indicativo de que o13anlises da histria da educao superior no Brasil importante para texto se caracteriza pelo tratamento pessoal, subjetivo,equacionar os conflitos que a universidade vive hoje. do assunto. Cincia Hoje, jul./2002, p. 19 (com adaptaes).D No trecho os conhecimentos que podemos oferecer educao so elementos que contribuem para formar aQUESTO 1 opinio (R.9-11), o emprego do sinal indicativo decrase facultativo.De acordo com as idias do texto, fazer uma revista de divulgao E A opo pelo tempo verbal no presente mostra que ocientfica hoje exige texto narrativo-descritivo.A muito empenho, devido s dificuldades a serem enfrentadas. QUESTO 5B suporte financeiro previsto e recursos humanos preparados para arealizao do projeto.Assinale a opo em que a reescritura do perodo final estC infra-estrutura de mquinas modernas e material de consumo de de acordo com a norma culta da lngua portuguesa equalidade.mantm-se coerente com o restante do texto.D a ampliao das estratgias de marketing, de forma a garantir umpblico fiel. A O oferecimento de dados e anlises da histria daE o conhecimento das razes profundas da educao nacional. educao superior no Brasil, por exemplo, importantepara equacionar os conflitos que a universidade viveQUESTO 2 hoje.B Oferecer por exemplo, dados e anlises da histria daJulgue os itens a seguir, referentes ao papel de uma revista de educao superior no Brasil importante paradivulgao cientfica conforme apresentado no texto.equacionar os conflitos que a universidade vive hoje.C Oferecer dados e as anlises da histria da educaoI Os conhecimentos veiculados tm como pblico-alvo a comunidadesuperior no Brasil, por exemplo, importante, paracientfica. equacionar os conflitos o qual a universidade vive hoje.II As informaes e os conhecimentos que compem uma revista de D O oferecimento de: dados e anlises da histria dadivulgao cientfica so formadores de opinio da sociedade em educao superior no Brasil, por exemplo sogeral.importantes para equacionar os conflitos que aIII As informaes veiculadas por uma revista de tal natureza, como,universidade vive hoje.por exemplo, dados sobre a histria da educao superior no Brasil, E Oferecer por exemplo dados e anlises, da histria dade carter objetivo e informativo, influem na capacidade de crtica educao superior no Brasil importante parae deciso dos leitores. equacionar, hoje, os conflitos que a universidade vive. QUESTO 6Assinale a opo correta.Assinale a opo correta referente ao emprego, no texto, deA Apenas um item est certo.elementos anafricos e de outros recursos de coeso eB Apenas os itens I e II esto certos.coerncia textual.C Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.A O substantivo projeto (R.4), conforme empregado noE Todos os itens esto certos.primeiro pargrafo do texto, refere-se ao projeto para aQUESTO 3 educao no Brasil.B No trecho em nossa sociedade (R.7), nossa reporta-Assinale a opo em que a partcula o sublinhada aparece com ose a uma comunidade cientfica especfica.mesmo emprego que se apresenta no seguinte trecho do texto: C A coeso do texto ser preservada se o primeiro pontoA primeira o que queremos dizer (R.2).for substitudo por vrgula seguida de letra minscula.D O termo elementos (R.10) funciona como hipernimoA Eles devem realizar logo o projeto do grupo.de divulgao cientfica (R.9), informaes (R.9) eB Responda-me: o que voc tem com isso? conhecimentos (R.9).C Seu sucesso depende de o livro ser aceito.E A expresso por exemplo (R.12) apenas enftica;D preciso conhecer a rotina do laboratrio. portanto, se for retirada, o ltimo perodo permaneceE Este livro foi o que voc indicou.coerente e coeso com o trecho anterior.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio1

2. Texto para as questes de 7 a 14QUESTO 10 1 H dessas reminiscncias que no descansam antes queAssinale a opo que apresenta uma frase narrativa do texto. a pena ou lngua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem memria. A vida cheia de tais convivas, e 4 eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memria A H dessas reminiscncias (R.1) fraca seja exatamente no me acudir agora o nome de tal B Um antigo dizia arrenegar de conviva que tem memria antigo; mas era um antigo, e basta. 7 No, no, a minha memria no boa. Ao contrrio,(R.2-3) comparvel a algum que tivesse vivido por hospedarias, C A vida cheia de tais convivas (R.3) sem guardar delas nem caras nem nomes; e somente rarasD No, no, a minha memria no boa (R.7)10 circunstncias. A quem passe a vida na mesma casa de famlia, com os seus eternos mveis e costumes, pessoas e E Quantas idias finas me acodem, ento (R.21-22) afeies, que se lhe grava tudo pela continuidade eQUESTO 1113 repetio. Como eu invejo os que no esqueceram a cor das primeiras calas que vestiram! Eu no atino com a das que O perodo Os rios, as montanhas (...) imprevista (R.23-27), em enfiei ontem. Juro s que no eram amarelas porque execro16 essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confuso.consonncia com a argumentao do texto, poderia ser colocado, E antes seja olvido que confuso; explico-me. Nada se com inicial maiscula e antecedido do sinal de dois-pontos, logo emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter nosaps a frase19 livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, no me aflijo nunca. O que fao, em chegando ao fim, cerrar os olhos e evocar todas as coisas que no achei nele. QuantasA E antes seja olvido que confuso; explico-me (R.17).22 idias finas me acodem, ento! Que de reflexes profundas!B Nada se emenda bem nos livros confusos (R.17-18). Os rios, as montanhas, as igrejas que no vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas guas, as suas rvores, C Eu, quando leio algum desta outra casta, no me aflijo25 os seus altares; e os generais sacam das espadas que tinham nunca (R.19-20). ficado na bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista. D O que fao, em chegando ao fim, cerrar os olhos(R.20-21).28 que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.E e evocar todas as coisas que no achei nele (R.21). Assim preencho as lacunas alheias; assim podes tambmQUESTO 12 preencher as minhas. Machado de Assis. Dom Casmurro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996, p. 79. Assinale a opo em que a supresso da palavra ou expresso QUESTO 7 sublinhada provoca erro na estrutura sinttica ou incoernciaInfere-se do primeiro perodo do texto que algumas textual.reminiscnciasAno nos do descanso, sejam boas, sejam dolorosas.A No, no, a minha memria no boa (R.7)Bno nos deixam em paz at causar muita dor.Cprecisam vir a pblico, oralmente ou por escrito. B A quem passe a vida () que se lhe grava tudo (R.10-12)Dso impublicveis ou dolorosas. C Como eu invejo os que no esqueceram a cor (R.13)Edevem ser esquecidas de vez.D Que de reflexes profundas (R.22) QUESTO 8 E assim podes tambm preencher as minhas (R.29-30)No segundo pargrafo do texto, o autor usa o exemplo de quemQUESTO 13passa a vida na mesma casa de famlia (R.10-11) para reforarsua idia de que A correo das estruturas do texto ser prejudicada caso se substituaA a convivncia rotineira favorece as lembranas de pessoas efatos.B ele prprio poderia ser um conviva de muito boa memria. A tem (R.3) por tivesse.C a vida familiar faz lembrar somente as circunstncias, e no B (R.3) por era.os fatos.D viver em casa de famlia ou em hospedarias faz mal C era (R.6) por .memria. D tivesse (R.8) por tenha.E viver em famlia com seus eternos mveis e costumesdescansa a mente e estimula a memria. E passe (R.10) por passa. QUESTO 9QUESTO 14No terceiro pargrafo do texto, o autor explica por que escreveu No texto, o conector conquanto (R.4) estabelece entre asantes seja olvido que confuso (R.17). De acordo com suaargumentao,oraes que liga uma relao lgica deA livros confusos so mais fceis de interpretar que os omissos. A oposio.B livros confusos despertam nele idias finas.C livros omissos despertam a imaginao dele.B explicao.D livros confusos podem ser melhorados com reflexes C causa/conseqncia.profundas. D condio.E livros omissos so piores porque no possvelcomplement-los. E finalidade.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio2 3. Texto para as questes de 15 a 20 QUESTO 17 Miss DollarO segundo pargrafo do texto consiste principalmente em umadescrio1 Era conveniente ao romance que o leitor ficasse muitotempo sem saber quem era Miss Dollar. Mas, por outro lado,A de personagem secundria.sem a apresentao de Miss Dollar, seria o autor obrigado a B de personagem principal.4 longas digresses, que encheriam o papel sem adiantar a ao. C de algum que no a herona.No h hesitao possvel: vou apresentar-lhes Miss Dollar. D do local onde vive a herona.Se o leitor rapaz e dado ao gnio melanclico,E da vil da histria.7 imagina que Miss Dollar uma inglesa plida e delgada, QUESTO 18escassa de carnes e de sangue, abrindo flor do rosto doisgrandes olhos azuis e sacudindo ao vento umas longas tranasO texto torna-se incoerente ou incorreto caso se substitua 10 louras. A moa em questo deve ser vaporosa e ideal comouma criao de Shakespeare; deve ser o contraste do roast-A Desencaminhou-se (R.29) por Perdeu-se.beef britnico, com que se alimenta a liberdade do ReinoB Acode ao (R.30) por Atende pelo. 13 Unido. (...) O ch e o leite devem ser a alimentao de C recompensa (R.32) por indenizao.semelhante criatura, adicionando-se-lhe alguns confeitos ebiscoitos para acudir s urgncias do estmago. A sua falaD urgente (R.35) por premente. 16 deve ser um murmrio de harpa elia; o seu amor umE davam com (R.38) por encontravam.desmaio, a sua vida uma contemplao, a sua morte umQUESTO 19suspiro. (...). A figura potica, mas no a da herona do 19 romance. (...)O autor do texto manifesta opinio pessoal no(s) trecho(s)A Miss Dollar do romance no a menina romntica.(...) Miss Dollar uma cadelinha galga.I Era conveniente ao romance que o leitor ficasse muito tempo 22 Para algumas pessoas a qualidade da herona farsem saber (R.1-2).perder o interesse do romance. Erro manifesto. Miss Dollar, II publicaram nas colunas dos anncios as seguintes linhasapesar de no ser mais que uma cadelinha galga, teve as reverberantes de promessa (R.27-28). 25 honras de ver o seu nome nos papis pblicos, antes de entrar III Miss Dollar tem uma coleira ao pescoo fechada por umpara este livro. O Jornal do Comrcio e o Correio Mercantil cadeado (R.32-33).publicaram nas colunas dos anncios as seguintes linhas 28 reverberantes de promessa:Assinale a opo correta.Desencaminhou-se uma cadelinha galga, na noitede ontem, 30. Acode ao nome de Miss Dollar. Quem a achouA Apenas um dos itens est certo. 31 e quiser levar rua de Matacavalos no. ... , receberB Apenas os itens I e II esto certos.duzentos mil-ris de recompensa. Miss Dollar tem umaC Apenas os itens I e III esto certos.coleira ao pescoo fechada por um cadeado em que se lemD Apenas os itens II e III esto certos. 34 as seguintes palavras: De tout mon coeur.E Todos os itens esto certos.Todas as pessoas que sentiam necessidade urgente deduzentos mil-ris, e tiveram a felicidade de ler aquele QUESTO 20 37 anncio, andaram nesse dia com extremo cuidado nas ruas doRio de Janeiro, a ver se davam com a fugitiva Miss Dollar.No texto, h linguagem figurada no(s) trecho(s) Machado de Assis. Contos: uma antologia, v. I, So Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 123-5. I abrindo flor do rosto dois grandes olhos azuis (R.8-9).II vaporosa e ideal como uma criao de Shakespeare QUESTO 15(R.10-11).Considere que parte dos quatro primeiros pargrafos doIII A sua fala deve ser um murmrio de harpa elia (R.15-16).fragmento desse conto (R.1-28) seja retirada, desaparecendo,portanto, as idias ali expressas e permanecendo desse trecho Assinale a opo correta.apenas o perodo final do quarto pargrafo O Jornal doComrcio e o Correio Mercantil publicaram nas colunas dos A Apenas um dos itens est certo.anncios as seguintes linhas reverberantes de promessa:. Nesse B Apenas os itens I e II esto certos.caso, correto afirmar que o restante do texto ficarC Apenas os itens I e III esto certos.D Apenas os itens II e III esto certos.A incompreensvel.E Todos os itens esto certos.B muito prejudicado por perda de informaes sobre o perfil daQUESTO 21herona.C sem a apresentao de outras personagens que participam da Nasce o sol, e no dura mais que um dia.histria.Depois da luz se segue a noite escura,D sem a informao de que a cadelinha galga era a herona da Em tristes sombras morre a formosurahistria.Em contnuas tristezas a alegria.E mais curto apenas, sem perda de qualquer informao Gregrio de Matos Guerra. Obra potica de Gregrioimportante para a histria. de Matos. Rio de Janeiro: Record, 2. ed. 1990. QUESTO 16Assinale a opo que apresenta a figura de linguagemO primeiro pargrafo do texto mostra que o autor pretende predominante no trecho do poema acima.A no apresentar a herona, para criar mistrio.A sinestesiaB fazer longas digresses, para criar suspense. B comparaoC encher o papel de idias inteis para a histria. C antteseD apresentar logo a herona e iniciar a ao. D eufemismoE hesitar todo o tempo que for possvel.E hiprboleUnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 3 4. Texto I para as questes de 22 a 24QUESTO 231 preciso ressaltar que, atravs dos tempos, asCom referncia s idias do texto I, assinale a opo correta.pessoas reduziram Machado de Assis ao classific-lo com umrtulo de irnico muito restrito. Sua ironia algo maior, noA Depreende-se do texto que, s recentemente, leitores e4 se trata apenas de um jogo de palavras, de uma trocainteligente de colocaes em um dilogo, por exemplo. Sua crticos conseguiram identificar a ironia na obra de Machadoironia est na atmosfera na qual seus personagens e o prprio de Assis.7 autor se movem. (...) B De acordo com Harold Bloom, predominam, naMachado pode ser considerado, no contexto histrico caracterizao da ironia de Machado de Assis, aspectosem que surgiu, um espanto e um milagre, mas o que me 10 encanta de forma mais particular o fato de que ele estava,psicolgicos que envolvem elementos constitutivos dao tempo todo, pregando peas nos leitores e nele mesmo.narrativa alm de formas criativas de linguagem.Foi assim que o mais importante crtico literrio doC Infere-se do texto que sua autora considera fascinante a forma 13 mundo, o norte-americano Harold Bloom, 77, classificoucomo Machado de Assis se divertia consigo mesmo e com osMachado de Assis quando elencou, em Gnio Os 100Autores Mais Criativos da Histria da Literatura (Ed. leitores. 16 Objetiva, 2002), os melhores escritores do mundo segundoD Segundo informaes apresentadas no texto, os melhoresseus critrios e gosto particular.escritores do mundo elegeram Machado de Assis como um Sylvia Colombo. In: Folha de S.Paulo, caderno Mais!, 27/1/2008 (com adaptaes).gnio da literatura.Texto II para as questes de 24 a 28E De acordo com o texto, o gosto particular e os critrios dereconhecidos crticos literrios no mundo foram decisivos1 s vsperas do centenrio de sua morte (29 de para a incluso de Machado de Assis na obra Gnio setembro de 1908), Machado de Assis continua a ser umapresena inquietante. Embora ocupe lugar central e mais ouOs 100 Autores Mais Criativos da Histria da Literatura.4 menos indisputado na histria da literatura produzida no QUESTO 24Brasil, o escritor e sua obra ainda hoje guardam algo docarter excntrico, inclassificvel e surpreendente que Cada uma das opes abaixo reproduz trechos dos textos I e II,7 assombrou seus primeiros crticos.Quem era Machado de Assis no sculo XIX? Um respectivamente. Assinale a opo em que os trechosgrande poeta, homem de teatro e crtico, que tambm seapresentados evidenciam que um texto , explicitamente, o 10 dedicou crnica, ao conto e ao romance, mantendo em seusintertexto do outro.escritos uma postura indiferente s grandes questes do seutempo. Fino ironista que, do alto de sua torre de marfim, 13 expedia escritos em linguagem levemente arcaizante eA preciso ressaltar que, atravs dos tempos, as pessoasestrangeirada, mais condizente com a literatura de outros reduziram Machado de Assis ao classific-lo com um rtulosculos do que com o que ento se produzia nas capitais de irnico muito restrito (R.1-3) 16 literrias do mundo.Um escritor que nunca se furtou ao corpo-a-corpo com seusQuem Machado de Assis hoje? O maior contista eromancista brasileiro do sculo XIX, no s profundamente leitores, colaborando com jornais e revistas, participando 19 interessado pelas questes de seu tempo e lugar, mas talvez o ativamente dos crculos literrios (R.21-24)mais agudo e radical crtico das instituies sociais e polticas B Sua ironia algo maior, no se trata apenas de um jogo dedo Brasil do Segundo Reinado. Um escritor que nunca sepalavras, de uma troca inteligente de colocaes em um 22 furtou ao corpo-a-corpo com seus leitores, colaborando comjornais e revistas, participando ativamente dos crculosdilogo, por exemplo (R.3-5)literrios, e que teria antecipado na sua escrita procedimentos Fino ironista que, do alto de sua torre de marfim, expedia 25 das vanguardas do sculo XX, se que no foi um ps- escritos em linguagem levemente arcaizante e estrangeiradamoderno avant la lettre.(R.12-14)Entre aquele escritor alienado e retrgrado do sculo 28 XIX e o escritor engajado e quase vanguardista de algumas C Sua ironia est na atmosfera na qual seus personagens e oleituras de hoje, uma pequena multido de crticos procurou prprio autor se movem (R.5-7)entender esse fenmeno improvvel no acanhado ambienteUm grande poeta, homem de teatro e crtico, que tambm se 31 literrio e cultural do Brasil to improvvel que at os mais dedicou crnica, ao conto e ao romance, mantendo em seusmaterialistas falaram em milagre. Hlio de Seixas Guimares. Presena inquietante. escritos uma postura indiferente s grandes questes do seu In: Folha de S.Paulo, 27/1/2008 (com adaptaes).tempo (R.8-12) QUESTO 22D Machado pode ser considerado, no contexto histrico em queA respeito das estruturas lingsticas do texto I, assinale a opo surgiu, um espanto e um milagre (R.8-9)correta.uma pequena multido de crticos procurou entender esseA No segundo pargrafo do texto, o termo o que precede quefenmeno improvvel no acanhado ambiente literrio e(R.9), fato (R.10) e tempo (R.11) classifica-se como artigo cultural do Brasil to improvvel que at os maisnas trs ocorrncias. materialistas falaram em milagre (R.29-32)B O isolamento da expresso de forma mais particular (R.10) E Foi assim que o mais importante crtico literrio do mundo,por meio de vrgulas tornaria o trecho gramaticalmenteincorreto.o norte-americano Harold Bloom, 77, classificou Machado deC O pronome me (R.9) funciona como complemento indireto Assis quando elencou, em Gnio Os 100 Autores Maisda forma verbal encanta (R.10). Criativos da Histria da Literatura (Ed. Objetiva, 2002),D No ltimo perodo do texto, destaca-se o emprego do os melhores escritores do mundo segundo seus critrios esuperlativo.E No terceiro pargrafo do texto, a conjuno portanto poderiagosto particular (R.12-17)substituir o termo assim (R.12), sem prejuzo para a coeso Embora ocupe lugar central e mais ou menos indisputado nae a coerncia textuais. histria da literatura produzida no Brasil (R.3-5)UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio4 5. QUESTO 25QUESTO 28Com referncia s idias do texto II, assinale a opo correta. No texto II, em nunca se furtou ao corpo-a-corpo com seusleitores (R.21-22), o termo grifado est empregado na mesmaA Atualmente, aps inmeros estudos crticos da literaturaacepo que embrasileira, Machado de Assis um autor totalmente conhecidopelo pblico leitor e suas obras deixaram de ser provocativas.B No sculo XIX, as obras produzidas nas capitais literrias do A Os meninos no se negaram ao corpo-a-corpo com seusmundo apresentavam linguagem condizente com a literatura de adversrios, mas saram arranhados e com as roupassculos passados. rasgadas.C De acordo com o desenvolvimento das idias do texto, o sentidoB Os advogados negaram-se ao corpo-a-corpo sobre o casodo trecho postura indiferente s grandes questes de seu tempoantes que o julgamento se iniciasse.(R.11-12) ratificado em do alto de sua torre de marfim,C S no corpo-a-corpo com o animal, o caador percebeu queexpedia escritos (R.12-13).estava sem sua arma.D O fato de Machado de Assis ter sido considerado, no sculoD A maioria dos lutadores aplica o corpo-a-corpo comXIX, um dos maiores crticos da sociedade brasileira de suapoca resultou da interpretao de sua obra pela crtica literria. freqncia nos ringues.E Depreende-se do texto que a situao cultural brasileira, naE Os passageiros do nibus chegaram ao corpo-a-corpopoca do Segundo Reinado, favorecia o surgimento de escritoresdepois da disputa pelo melhor assento.vanguardistas. QUESTO 29 QUESTO 26Assinale a opo em que o fragmento de texto no apresentaAcerca de aspectos da estrutura argumentativa do texto II, assinale ambigidade.a opo correta.A Ao realizar o casamento civil coletivo de casais, umA A principal estratgia utilizada pelo autor para fortalecer aargumentao a da construo de pargrafos que apresentam programa social do governo visa concretizar o anseioa mesma idia, reescrita de diferentes formas.daqueles que no tiveram a oportunidade de legitimar suaB Na argumentao do autor, predomina o recurso a opinies do vida conjugal e efetivar, de certa forma, a incluso social,senso comum a respeito de Machado de Assis, em contraste comresgatando, entre outros aspectos, a auto-estima.pontos de vista de crticos literrios. B O principal intuito da futura lei estabelecer, de formaC As perguntas apresentadas nas linhas 8 e 17 foram feitas para inequvoca, que o valor probante dos documentosque o leitor, no decorrer da leitura do texto, construa as prpriaseletrnicos no menor que o dos impressos.respostas a respeito de Machado de Assis.D No trecho Entre aquele escritor alienado e retrgrado do sculoC Os casos previstos em leis que exijam intimao ou vistaXIX e o escritor engajado e quase vanguardista de algumas pessoal no podem ser supridos por meio virtual.leituras de hoje (R.27-29), os qualificativos referentes a D O advogado informou empresa requerente que suaMachado de Assis resumem as principais caractersticas dessedeciso havia sido considerada pelo juiz.escritor apresentadas no segundo e no terceiros pargrafos. E Um juiz que recebe carta precatria a respeito de um casoE Um dos objetivos principais do texto informar a data do conhece menos a causa que o juiz titular do caso, portantocentenrio da morte de Machado de Assis, j que ele um dossomente esse juiz tem competncia para decidir a questo.maiores escritores brasileiros. QUESTO 30 QUESTO 27Assinale a opo em que as palavras grifadas mantm, entre si,A respeito das estruturas lingsticas do texto II, assinale a opoa relao semntica indicada entre parnteses.correta.A De acordo com a gramtica normativa da lngua portuguesa, o A Todos os rus foram julgados sem discriminao. Nosemprego da vrgula no primeiro perodo do texto no tem processos no houve ato algum de descriminao. (paronmia)justificativa gramatical. B A lei caracteriza algumas aes e as define como crimes.B No perodo Embora (...) crticos (R.3-7), a idia de concessoEsses delitos so classificados de acordo com o tipo de introduzida pela palavra ainda (R.5), empregada na orao bem que atingem, material ou imaterial. (hiperonmia/principal.hiponmia)C As palavras inquietante (R.3), indisputado (R.4) eC O crime j foi definido como toda conduta humana queinclassificvel (R.6) classificam-se como adjetivos, os quaisinfringisse a lei penal. Nesse sentido, o indivduo queso formados por um mesmo prefixo, mas por sufixos diferentes.D O pronome relativo que (R.6) refere-se a o escritor (R.5).transgredisse essa lei deveria ser punido. (homonmia)E Nas oraes colaborando com jornais e revistas, participando D A dissidncia nem sempre impossibilita a conciliao. (sinonmia)ativamente dos crculos literrios (R.22-24), ambos os verbosE A delao constrangeu os jurados, o que motivou a dilaoesto empregados sem complemento. do julgamento pelo juiz. (antonmia)UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 5 6. Texto para as questes 31 e 32QUESTO 33Os itens a seguir, na ordem em que so apresentados, so partes Rio, 15 de agosto de 1907.contguas e sucessivas de um texto adaptado de David R. Olson (OMundo do Papel As Implicaes Conceituais e Cognitivas da Domcio da GamaLeitura e da Escrita. Coleo Mltiplas Escritas. 1.a ed. So Paulo:tica, 1997, p. 17). Julgue-os quanto coerncia e correo 1 No sei se j a chegaram notcias da Reformagramatical. Orthogrphica... (A deixo, nestes maisculos e nestes h h, o meu espanto e a minha intransigncia I No podem haver dvidas de que uma caracterstica importante das 4 etimolgica!). Realmente, depois de tantos anos de sociedades modernas a ubiqidade da escrita. alarmante silncio, a Academia fez uma coisa IIQuase nenhum evento significativo, das declaraes de guerra aos assombrosa: trabalhou! Trabalhou deveras durante simples cumprimentos de aniversrio, prescindem de documentao 7 umas trs dzias de quintas-feiras agitadas e, aoescrita apropriada. cabo, expeliu a sua obra estranhamente mutilada, e III Os contratos so selados por meio de uma assinatura escrita: as penso que abortcia. H ali coisas inviveis: a excluso mercadorias nos mercados, os nomes das ruas, as sepulturas tudo10 sistemtica do y, to expressivo na sua forma de ncoratem inscries. a ligar-nos com a civilizao antiga, e a eliminao IVAs atividades complexas so todas registradas, sejam em livros de completa do k, o hiertico k.modelos de croch, sejam em manuais de programas de computador13 Como poderei eu, rude engenheiro, entender o ou livros de receitas culinrias. quilmetro sem o k, o empertigado k, com as suas duasV O crdito de uma inveno depende do registro de uma patente pernas de infatigvel caminhante, a dominar distncias?escrita, bem como o de uma realizao cientfica depende de suapublicao.16 Mas decretou a enormidade; e terei, doravante, deVIE dizem que o lugar que vo ocupar no cu ou no inferno dependem submeter-me aos ditames dos mestres.do que est escrito no Livro da Vida.Trecho de carta de Euclides da Cunha para Domcio da Gama. In: RenatoLemos (Org.). Bem traadas linhas: a histria do Brasil em cartaspessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 223.A quantidade de itens certos igual a QUESTO 31A 1.B 2. C 3. D 4. E 5.Depreende-se do texto que, na poca em que foi escrita aQUESTO 34carta,Os fragmentos a seguir so trechos de um texto, adaptado de David R.A a variao lingstica era considerada como umOlson (Op. cit., p. 107-8), mas esto ordenados aleatoriamente.fenmeno inerente s lnguas em geral, como manifestao remetente da carta no emprego da expresso a minha I isso que leva muitos dos que escrevem a pensar no alfabeto,intransigncia etimolgica (R.3-4).erroneamente, como uma simples cifra do falado.IIAssim, para a pessoa que domina uma escrita alfabtica, a falaB havia um padro lingstico estabelecido, tal comoparece composta de uma seqncia de fonemas, representados pelasocorre atualmente, a ser seguido pelos usurios daletras do alfabeto.lngua, como evidencia o trecho submeter-me aosIII A escrita passou a ser tomada como modelo para a fala; tudo o queditames dos mestres (R.17). representado na escrita se torna objeto de conhecimento ouC a variao lingstica era um conceito de lnguapercepo para a pessoa proficiente naquela escrita.especificamente relacionado escrita, em especial, sIVO alfabeto, em particular, habitualmente elogiado pela suamudanas de grafia das palavras, tal como se concebecapacidade de transcrever tudo o que pode ser dito, e de representaratualmente. quaisquer intenes de quem fala ou escreve.D a Academia estava atenta s mudanas da lnguaV Diferentemente das enunciaes orais, que tendem a indicar tanto oescrita e da fala, mas procrastinava as decises, que que se disse como o modo como isso deve ser entendido, asacabavam por no atender s necessidades do momento enunciaes escritas no tendem a especificar somente o primeiroem que eram divulgadas. aspecto.E j era refutada a crena de que existe uma nica lngua,VIAlm disso, o modelo fornecido pela escrita tende a ser visto comotal como ocorre atualmente, aps a introduo, nosuma representao completa do que dito.estudos lingsticos, do conceito de variaolingstica.Considerando que a organizao de um texto pressupe a ordenaolgica e coerente de seus fragmentos, assinale a opo correta. QUESTO 32Assinale a opo que no apresenta exemplo de emprego A O texto poderia ser corretamente iniciado tanto pelo fragmento Ide linguagem figurada no texto. quanto pelo fragmento III.B Os fragmentos II e III, nessa ordem, poderiam iniciar o texto.Aexpeliu a sua obra (R.8) C O fragmento VI, por iniciar-se com remisso a algo que j teria sidoBpenso que abortcia (R.9)declarado, no poderia iniciar o texto.D Em uma seqncia coesa e coerente, os fragmentos II e VI, nessaCexcluso sistemtica (R.9-10)ordem ou em ordem decrescente, poderiam iniciar o texto.Do empertigado k (R.14)E No fragmento V, o termo o primeiro remete expresso umaEinfatigvel caminhante (R.15)representao completa do que dito, no fragmento VI.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 6 7. QUESTO 35QUESTO 36 1 Para as pessoas que dominam a escrita, que tomam a linguagemConsiderando a leitura comparativa dos textos I e II, escrita como padro e norma, difcil imaginar que ela represente apenas uma parte da expresso oral: fonemas, palavras, frases. assinale a opo correta. 4 preciso um esforo especial para perceber que a verso escrita no uma representao completa das intenes de quem fala ou escreve. A maioria dos leitores atormentada pela crena de que os textosA Ambos os textos tratam o mesmo tema, marketing: o 7 significam exatamente o que dizem; acredita que a intenoprimeiro tem caractersticas dissertativas, enquanto o comunicativa, que inferida, est to dada quanto a forma verbal.David R. Olson. Op. cit., p. 111 (com adaptaes). segundo, at por ser produzido por um escritor, Fernando Pessoa, essencialmente narrativo.Com relao ao fragmento de texto acima, assinale a opo correta.B Apesar de terem tipologias textuais diferentes, hA As expresses as pessoas que dominam a escrita (R.1) e A maioriacorrespondncia temtica biunvoca entre os trsdos leitores (R.6) so sinnimos contextuais, razo por que, com asdevidas adaptaes de grafia, podem ser intercambiadas sem que hajatpicos de ambos os textos.alterao nas idias do texto nem prejuzo sua estrutura sinttica. C Ao conjunto de aes, estrategicamente formuladasB Por ser restritiva, a orao que tomam (...) padro e norma (R.1-2)poderia, sem mudana do sentido do texto, ser iniciada com a mencionado no item 3 do texto I corresponde aexpresso mas apenas para as.averiguao proposta no item 3 do texto II.C De acordo com as relaes de referncia estabelecidas no texto, naD correto inferir uma relao intertextual delinha 2, o termo ela refere-se a norma.D Considerando que, na linha 3, o sinal de dois-pontos introduz umasinonmia entre a expresso mercadorias ouenumerao em que o sentido dos termos est em ordem crescente,servios no tpico 1 do texto I e o vocbulo artigoseria coerente inserir nessa enumerao o termo slaba imediatamenteantes de fonemas (R.3).no tpico 1 do texto II.E A correo gramatical do texto seria preservada caso o paralelismo de E Embora tratem do mesmo tema, os textos se opem:gnero e nmero estabelecido entre atormentada (R.6) e acredita(R.7) fosse substitudo por so atormentados e acreditam.o primeiro apresenta uma viso crtica a respeito doTextos para as questes 36 e 37marketing, enquanto osegundo posiciona-se claramente a favor da adoo das estratgias deTexto I Marketing marketing na atividade comercial. QUESTO 371estratgia empresarial de otimizao de lucros mediante adequaoda produo e oferta de suas mercadorias ou servios s necessidades eAinda considerando a leitura comparativa dos textospreferncias dos consumidores, para isso recorrendo a pesquisas demercado, design de produtos, campanhas publicitrias, atendimentos ps- I e II, assinale a opo correta.venda etc.2Derivao: por metonmia.o conjunto dessas atividades; composto de marketing, marketing mix; A Recorrendo-se a pesquisas de mercado, tpico 1 do3conjunto de aes, estrategicamente formuladas, que visam texto I, possvel realizar o estudo do pblicoinfluenciar o pblico quanto a determinada idia, instituio, marca,pessoa, produto, servio etc.mencionado no primeiro pargrafo do texto II. Dicionrio eletrnico Houaiss da lngua portuguesa, 2001.B O texto II incoerente ao enumerar trs ordens e desdobr-las em apenas duas ordens no tpico 3:Texto II ordem profunda e ordem superficial.O estudo do pblico, isto , dos mercados, de trs ordens C De acordo com a argumentao do texto II, corretoeconmico, psicolgico e propriamente social. Isto , para entrar em ummercado, seja domstico ou estranho, preciso:inferir que o binmio domstico ou estranho1 saber as condies de aceitao econmica do artigo, e aquelas em quecorresponde a nacional ou estrangeiro.trabalha, e em que oferece, a concorrncia;D No tpico 2 do texto II, expresso parte questes2 conhecer a ndole dos compradores, para, parte questes de preo,saber qual a melhor forma de apresentar, de distribuir e de reclamar o de preo, por estar isolada entre vrgulas, temartigo; carter explicativo, acessrio, e, por isso, pode ser3 averiguar quais so as circunstncias especiais, se as houver, que, deordem profunda e social ou poltica, ou superficial e de moda ou deeliminada sem que haja alterao nas idias do texto.momento, obrigam a determinadas correes no resultado dos dois E No tpico 2 do texto II, a forma verbal reclamarestudos anteriores. Fernando Pessoa. Alguma prosa. Cleonice Berardinelli (Org.). 5.a ed. Riotem o sentido de exigir. de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 224-5 (com adaptaes).UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio7 8. Texto para as questes de 38 a 40 QUESTO 39 Assinale a opo que apresenta argumento que pode ser considerado favorvel sano do projeto de lei mencionado no Mesmo que o presidente Luiz Incio Lula da Silvatexto.sancione o projeto de lei que torna obrigatria a realizao, no A Caso o defensor pblico ou advogado do ru fique nocurso do processo penal, de interrogatrios de rus presos por estabelecimento prisional, ao lado do acusado, ele estar impossibilitado de realizar a necessria fiscalizao do atomeio de videoconferncias, vai acabar no STF a discusso sobre processual.a constitucionalidade da medida j em prtica em algunsB Caso o defensor pblico ou advogado do ru permanea na sede do juzo, ao lado dos demais sujeitos processuais, serestados e no DF. invivel que ele obtenha de pronto as informaes necessrias Os ministros tm opinies conhecidas divergentes sobreao exerccio do contraditrio e da ampla defesa. C Os tratados internacionais que determinam a apresentao doa questo. Quatro integrantes da 2.a Turma entenderam, nopreso, em prazo razovel, diante do juiz, para ser ouvido, comjulgamento de um habeas corpus, que esse tipo de interrogatrioas devidas garantias, foram ratificados pelo Brasil. D O Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciriaviola os princpios da ampla defesa e do devido processo legal.(rgo federal) repudia o projeto de lei que prope que rusJornal do Brasil, 4/11/2007. presos sejam interrogados por meio de videoconferncia. E Estima-se que atinja a cifra de R$ 250 mil o gasto pblico QUESTO 38com idas e vindas do traficante Fernandinho Beira-Mar ao Rio de Janeiro, para comparecer a interrogatrios.Assinale a opo que apresenta proposta de redao que,QUESTO 40imprimindo clareza e correo gramatical ao texto, desfaz a Assinale a opo que apresenta um perodo que poderia finalizarambigidade do segmento o projeto de lei que torna obrigatriao segundo pargrafo, mantendo-se a coerncia e a correo gramatical do texto.a realizao, no curso do processo penal, de interrogatrios derus presos por meio de videoconferncias.A Apesar disso, no ms anterior, a ministra Ellen Gracie, em planto durante o recesso do Poder Judicirio, indeferiu liminar em recurso proposto por ru preso em So Paulo, no entendimento que essa prtica ofende primeira vista,A o projeto de lei que torna obrigatria, no curso do processo garantia constitucional. penal, a realizao de interrogatrios por meio deB Um ms antes, no entanto, a ministra Ellen Gracie que estava de planto durante o recesso do Poder Judicirio videoconferncias de rus presoshavia negado liminar em recurso proposto por um ru presoB o projeto de lei que torna a videoconferncia obrigatria nosem So Paulo, por entender que tal prtica no ofende primeira vista, garantia constitucional. interrogatrios de rus presos no curso do processo penal C Conquanto a presidenta desse mesmo tribunal, ministra Ellen Gracie, tenha recusado, um ms antes, liminar em recursoC o projeto de lei, que no curso do processo penal, torna proposto por um ru preso em So Paulo, em face de a obrigatria a realizao de interrogatrios por meio de referida prtica no violar, em um primeiro exame, garantia constitucional. videoconferncias D Contudo, a ministra Ellen Gracie, que estava de planto,D o projeto de lei que torna obrigatria, no curso do processo durante o recesso do Poder Judicirio acatou liminar em recurso proposto por um ru preso em So Paulo, por penal de rus presos, a realizao de interrogatrio por meio entender que tal prtica ofendia, em um primeiro exame, de videoconfernciasgarantia constitucional. E Tendo, inclusive, a ministra Ellen Gracie, que estava deE o projeto de lei de videoconferncia, que torna obrigatrio no planto durante o recesso judicirio, acatado liminar em recurso proposto por um ru preso em So Paulo, curso do processo penal, o interrogatrio, por meio da mesma, argumentando que a prtica de interrogatrio por de rus presosvideoconferncia no viola garantia constitucional.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio8 9. DIREITO CONSTITUCIONAL, DIREITO ADMINISTRATIVO, DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO PROCESSUAL PENAL QUESTO 41 QUESTO 43Acerca dos princpios informativos do direito administrativo,Tnia, que professora em uma escola secundria doassinale a opo correta.municpio do Rio de Janeiro, foi aprovada, na 29. colocao, em concurso pblico para o provimento de cargo de analista judicirio do TJRJ, cujo edital no prev qualquer formaoA A previsibilidade no emprego do poder, por instituies e especfica, mas apenas formao em nvel superior, com 30 rgos, previamente estabelecidos, no decorre do princpio vagas, sendo 5% para os portadores de deficincia fsica. Pedro da segurana jurdica.foi aprovado em segundo lugar nas vagas para deficientes fsicos.B Pelo princpio da motivao, possvel a chamada motivao aliunde, ou seja, a mera referncia, no ato, sua concordncia Com referncia situao acima apresentada e acerca dos com anteriores pareceres, informaes, decises ou propostas, servidores pblicos e dos precedentes dos tribunais superiores, como forma de suprimento da motivao do ato. assinale a opo correta.C O princpio da ampla defesa e do contraditrio tem sua A Sendo nomeado, Pedro far jus a ser empossado na segunda aplicao, no mbito administrativo, limitada aos processos vaga para os deficientes fsicos. administrativos punitivos. B Tnia, sendo servidora municipal, poder acumular o seuD A publicidade elemento formativo do ato administrativo,cargo efetivo com o cargo efetivo de analista judicirio, uma vez que, sem ela, o ato no chega a se formar e, por isso,indiscriminadamente, uma vez que este considerado cargo no pode gerar efeitos. tcnico cientfico, mesmo no exigindo qualquer formaoE A violao ao princpio da finalidade no gera o chamado especfica de conhecimento. abuso de poder, que aplicado nos casos em que o ato C pacfica a jurisprudncia do STF de que o candidato administrativo praticado por agente incompetente. aprovado em concurso pblico, dentro do nmero de vagas, far jus a ser provido no respectivo cargo. QUESTO 42 D Caber ao governador do estado do Rio de Janeiro empossar Maria, que diretora no-empregada de uma sociedade de Tnia ou Pedro. E A remunerao do cargo de analista judicirio, mesmo sendoeconomia mista federal, com sede no estado do Rio de Janeiro, este organizado em carreira, no poder ser fixada ema responsvel pela rea de contratos dessa empresa. Veiculou-se, subsdio.na imprensa, que essa sociedade estaria firmando um contratoQUESTO 44com o TJRJ. Acerca dos agentes pblicos, assinale a opo correta.Tendo como referncia a situao hipottica acima, assinale a A Os delegados de servio notarial e de registro, uma vez queopo correta acerca da administrao direta e indireta. so selecionados por meio de concurso pblico, so considerados servidores pblicos propriamente ditos.A Maria ser regida pela Consolidao das Leis Trabalhistas B A moderna doutrina arrola os juzes como agentes polticos, (CLT).por exercerem tambm uma parcela da soberania do Estado.B O TJRJ compe a chamada administrao pblica direta,C Aqueles que so contratados para atender a necessidade sendo um rgo independente.temporria de excepcional interesse pblico soC Eventual conflito judicial, no que se refere ao cumprimento do considerados, segundo legislao, como empregados pblicos referido contrato, no havendo foro de eleio, dever sere so regidos exclusivamente pela CLT. julgado pela justia estadual.D Aqueles que so contratados para atender necessidade temporria de excepcional interesse pblico devem serD As sociedades de economia mista so criadas por lei selecionados por meio de concurso pblico. especfica, devendo registrar os seus atos constitutivos em E Segundo a doutrina, os funcionrios das concessionrias de cartrio como forma de aquisio de personalidade jurdica. servio pblico no podem ser considerados agentes emE As sociedades de economia mista so imunes aos impostos. colaborao com o poder pblico.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio9 10. Texto para as questes 45 e 46QUESTO 48 Acerca do processo administrativo, assinale a opo correta.O governador do estado do Rio de Janeiro emitiu umdecreto, para fiel execuo das leis, aps aprovao de parecer da A A CF expressamente preceitua que a todos, no mbitoprocuradoria-geral do estado, disciplinando a lei X. No entanto, administrativo e judicial, so assegurados a razovel duraoentendeu-se, aps o mesmo gerar os efeitos que dele se esperava, do processo e os meios que garantam a celeridade de suaque o referido decreto, em alguns pontos, estaria ultrapassando os tramitao.limites legais, regulando matria que no estava contida na lei X. B Considere a seguinte situao hipottica. QUESTO 45Bruno, servidor pblico, teve a sua conversa telefnica gravada por Solange, gerente de uma empresa prestadora deNa situao hipottica descrita no texto, o decreto emitido servios, na qual Bruno solicitava R$ 15.000,00 de propinaapresenta vcio de para autorizar a prorrogao do contrato dessa prestadora. Nessa situao, a referida conversa telefnica, uma vez queA competncia. no foi autorizada judicialmente, no pode ser admitida emB objeto. processo administrativo disciplinar instaurado contra Bruno.C finalidade. C Considere a seguinte situao hipottica.D motivo. Iara, servidora pblica, passou a receber determinada quantiaE forma. em seu contracheque. Em consulta formulada ao respectivo QUESTO 46setor, foi-lhe informado que aquela quantia era de fatoAinda a respeito do decreto citado no texto e acerca dos atosdevida, j que fundada em uma nova interpretao da lei conferida pela administrao. No entanto, dois anos depois,administrativos, assinale a opo correta. houve mudana na interpretao daquele dispositivo legal. Nessa situao, a administrao poder, de imediato, deA pacfico o entendimento de que os decretos no so acordo com a prevalncia do interesse pblico sobre oconsiderados atos administrativos, pois so, em verdade, atos privado, cassar o pagamento da mencionada quantia,normativos secundrios. independentemente de manifestao de Iara.B pacfico o entendimento de que os pareceres so atos D Considere a seguinte situao hipottica.administrativos opinativos. Breno foi punido com a pena administrativa de demisso doC Diante do princpio da legalidade, o decreto em tela pode ser servio pblico. No entanto, nos autos da ao penal movidadeclarado ilegal pela prpria administrao, deixando-o de pelo Ministrio Pblico, a justia absolveu Breno, sob oaplicar, j que extrapola os limites da lei. fundamento de que no havia provas nos autos de suaD O vcio contido no referido decreto pode ser reconhecido pelo participao no mesmo evento que gerou a sua demisso.Poder Judicirio, hiptese em que deve reconhecer a sua Nessa situao, Breno dever ser reintegrado no cargo.nulidade, no caso concreto, apenas na parte em que extrapolou E Considere a seguinte situao hipottica.os limites legais. Fbio requereu a sua aposentadoria no TJRJ, a qual foiE O vcio contido no referido decreto pode ser reconhecido pelo deferida em janeiro de 2006. No entanto, em maro de 2007,prprio governador, que dever revogar o referido decreto, o TCE/RJ negou registro a essa aposentadoria, sob opor vcio de ilegalidade. fundamento de que faltavam ainda 3 meses de trabalho, e QUESTO 47determinou o retorno de Fbio. Nessa situao, o TCE/RJ violou o direito de Fbio aoAcerca das funes essenciais justia, assinale a opo correta. contraditrio e ampla defesa.A Ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional eQUESTO 49administrativa, podendo ele propor ao Poder Legislativo aAcerca dos direitos e garantias fundamentais, assinale a opocriao e a extino de seus cargos e servios auxiliares, correta.provendo-os por concurso pblico de provas ou de provas ettulos. A Homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nosB O Ministrio Pblico abrange o Ministrio Pblico da Unio termos da CF, no podendo a lei criar qualquer forma dee os ministrios pblicos estaduais e do DF e territrios. distino.C Aos membros do Ministrio Pblico, ao contrrio do que B O direito fundamental honra se estende s pessoas jurdicas.ocorre com os membros da magistratura, no vedado oC A inviolabilidade do domiclio no alcana o fisco, quando naexerccio de atividade poltico-partidria.busca de identificao da ocorrncia de fato gerador dosD s defensorias pblicas so asseguradas autonomia funcionaltributos por ele fiscalizados.e administrativa e a iniciativa de sua proposta oramentria,D A vedao ao anonimato impede o sigilo da fonte, mesmodentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizesquando necessrio ao exerccio profissional.oramentrias. E As entidades associativas, quando expressamente autorizadas,E Advocacia-Geral da Unio compete representar a Unio, as tm legitimidade para representar seus filiados judicialmente,autarquias e as fundaes, judicial e extrajudicialmente.mas no no contencioso administrativo.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio 10 11. QUESTO 50 QUESTO 52Ainda acerca dos direitos e garantias fundamentais, assinale a Acerca da organizao do Estado, assinale a opo correta.opo correta. A de competncia concorrente entre a Unio, os estados, oA A garantia ao direito de herana um direito fundamental, que DF e os municpios legislar sobre normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para asno pode ser restringido pela legislao infraconstitucional. administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais.B So inafianveis os crimes de ao de grupos armados, civis B Lei do estado do Rio de Janeiro que disponha acerca deou militares, contra a ordem constitucional e o Estado custas e servios forenses no se submeter ao regimeDemocrtico, de racismo, de prtica da tortura, de trfico constitucional da legislao concorrente.ilcito de entorpecentes e drogas afins, de terrorismo e osC Os estados podero, mediante lei complementar, instituirdefinidos como crimes hediondos. regies metropolitanas, aglomeraes urbanas eC Conceder-se- habeas corpus para proteger direito lquido emicrorregies, constitudas por agrupamentos de municpioscerto, quando o responsvel pela ilegalidade ou abuso de limtrofes, para integrar a organizao, o planejamento e apoder for autoridade pblica ou agente de pessoa jurdica no execuo de funes pblicas de interesse comum.exerccio de atribuies do poder pblico. D O prefeito obrigado a promover o repasse dos recursosD Conceder-se- mandado de segurana sempre que algum financeiros destinados cmara de vereadores at o dia 20 desofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coaocada ms. No entanto, a ausncia do repasse at essa data noem sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de constitui crime de responsabilidade. E O DF, vedada sua diviso em municpios, reger-se- por suapoder. constituio, que, aprovada por dois teros da CmaraE Qualquer pessoa parte legtima para propor ao popular que Legislativa, ser promulgada, desde que atendidos osvise anular ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de princpios estabelecidos na CF.que o Estado participe, moralidade administrativa, ao meioQUESTO 53ambiente e ao patrimnio histrico e cultural, ficando o autor,salvo comprovada m-f, isento de custas judiciais e do nusDiante da necessidade de se desenvolver economicamenteda sucumbncia.um municpio, Tibrio, seu prefeito, criou, por meio de decreto, o programa denominado Plano Tibrio de Desenvolvimento do QUESTO 51 Municpio, e aproveitou a mesma oportunidade para criarAcerca dos princpios fundamentais da CF, julgue os itens a20 cargos pblicos que seriam providos por meio de concursoseguir.pblico. Fez publicar, logo depois, edital de concurso pblico para provimento desses cargos efetivos, com prazo de validadeI A Repblica uma forma de Estado. do concurso em oito meses, prorrogveis. Foram aprovadas 14 pessoas.II A federao uma forma de governo.III A Repblica Federativa do Brasil admite o direito de secesso, Tendo como referncia a situao hipottica acima apresentada,desde que esta se faa por meio de emenda CF, com trs assinale a opo correta acerca da administrao pblica.quintos, no mnimo, de aprovao em cada casa do CongressoNacional, em dois turnos.A O prazo de validade do concurso em tela poder serIV So poderes da Unio, dos estados e do DF, independentes eprorrogado, desde que no ultrapasse o prazo total de atharmnicos, o Legislativo, o Judicirio e o Executivo. 4 anos.V A expresso Estado Democrtico de Direito, contida noB Aps a primeira prorrogao do referido concurso, um novoart. 1. da CF, representa a necessidade de se providenciarconcurso poder ser iniciado, antes mesmo do transcurso totalmecanismos de apurao e de efetivao da vontade do povodo prazo de validade do concurso anterior e da posse dos 14nas decises polticas fundamentais do Estado, conciliando aprovados, sem que se esteja violando a CF.uma democracia representativa, pluralista e livre, com uma C O nome dado ao programa de desenvolvimento no viola ademocracia participativa efetiva.CF, uma vez que a publicidade dos atos, programas, obras, servios e campanhas dos rgos pblicos dever ter por finalidade o atingimento do seu fim ltimo.A quantidade de itens certos igual a D Se Tibrio for condenado por ato de improbidade, no haver sano, desde que ele pague, com recursos prprios, osA 1. prejuzos causados ao errio.B 2. E Lei municipal no poder disciplinar a aplicao de recursosC 3. oramentrios provenientes da economia com despesasD 4. correntes do citado rgo, sob a forma de adicional ou prmioE 5. de produtividade aos seus servidores.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio 11 12. QUESTO 54 QUESTO 56Acerca do Poder Judicirio, assinale a opo correta.Quanto aos meios de prova no processo civil, assinale a opo correta.A Os servidores no podero receber delegao para a prtica deA Cabe ao autor o nus da prova, exceto quando as partes, no atos de administrao e atos de mero expediente sem carter curso do processo, convencionarem de modo diverso. Se o nus da prova do fato, em determinado processo, cabe ao decisrio, j que a funo jurisdicional indelegvel. autor, somente ele tem legitimidade para requerer a produoB Aos juzes e desembargadores vedado o exerccio da de tal prova. advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de B Caso seja deferida a realizao da prova pericial e decorridos quarenta dias do afastamento do cargo, por posteriormente seja julgada antecipadamente a lide, a sentena proferida nesse processo padecer de nulidade aposentadoria ou exonerao. absoluta por cerceamento de defesa.C Ao TJRJ compete julgar os juzes do respectivo estado, bem C Os fatos negativos so suscetveis de prova por meio de como os seus membros do Ministrio Pblico, nos crimesdocumentos e testemunhas, cabendo o nus probatrio quele comuns e de responsabilidade, inclusive os crimes eleitorais. que tiver melhores condies de dele desincumbir-se. D A falsidade material consiste na ofensa verdade devido D O TJRJ tem autonomia administrativa e financeira, devendoformao de documento falso ou a alteraes introduzidas em elaborar a sua prpria proposta oramentria, dentro dosdocumentos verdadeiros. H falsidade ideolgica quando, em limites estipulados conjuntamente com os outros poderes, na um documento materialmente verdadeiro, so expostos fatos ou declaraes inverdicas. lei de diretrizes oramentrias, encaminhando-a por meio de E A prova oral produzida em determinado processo entre seu presidente. terceiros pode ser validamente aproveitada em outroE Durante a execuo oramentria do exerccio, no poder processo, na mesma forma em que foi produzida no processo haver a realizao de despesas ou a assuno de obrigaesoriginrio, ou seja, como prova oral. por parte do TJRJ que extrapolem os limites estabelecidosQUESTO 57 na lei de diretrizes oramentrias, mesmo que mediante aA respeito da comunicao dos atos processuais, assinale a opo abertura de crditos suplementares ou especiais.correta. QUESTO 55 A Em caso de citao por edital, o prazo fixado pelo juiz no edital no se confunde com o prazo de defesa. Realizada aAinda acerca do Poder Judicirio, assinale a opo correta. citao por edital, comea a correr o prazo para contestar no primeiro dia til seguinte ao prazo de dilao assinado peloA Caber recurso de apelao endereado ao respectivo tribunal juiz. de justia contra sentena proferida por juiz de direito, mesmo B Se no ocorrer a citao ou se esta for invlida, o comparecimento espontneo do ru apenas para alegar a quando este atua no exerccio de competncia da justia nulidade ou a inexistncia da citao procedida convalidar federal.a nulidade ou suprir o defeito. Nesse caso, reconhece-seB O CNJ composto apenas por membros do Poder Judiciriocomo citado o ru, contando-se a partir desse comparecimento o prazo para que se apresente a contestao. e tem competncia, entre outras, para exercer o controle da C Quando a citao for ficta, no comparecendo o ru para atuao administrativa e financeira do Poder Judicirio e dodefender-se no processo, desde que se trate de direito cumprimento dos deveres funcionais dos juzes.indisponvel ou que haja fundado receio da incapacidade daC Compete ao STF julgar mandado de segurana contra atoparte requerida, o juiz nomear um curador especial que ser responsvel pela defesa do revel ou do incapaz. ilegal e abusivo praticado pelo CNJ. D O ru ser considerado citado quando o oficial de justiaD Compete ao STJ julgar as causas e os conflitos entre a Unio comparecer residncia do demandado e no o encontrar, por e os estados, a Unio e o DF, ou entre uns e outros, inclusivetrs vezes consecutivas, em horrios diferentes, inclusive as respectivas entidades da administrao indireta. depois do expediente forense. Presume-se, nesse caso, que o ru ocultou-se para no receber a citao.E Compete Unio fixar, por meio de lei ordinria, o valor dasE A intimao das partes, das testemunhas, dos auxiliares da obrigaes de pequeno valor que a fazenda federal, estadual,justia e de outras pessoas que intervm no processo ser distrital ou municipal deva fazer em virtude de sentenafeita por publicao no rgo oficial, devendo constar da publicao os nomes das partes ou de seus advogados, ainda judicial transitada em julgado, independentemente de que o processo tramite sob segredo de justia ou que uma das precatrio. partes seja revel.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio 12 13. QUESTO 58QUESTO 60Ainda quanto aos atos processuais, assinale a opo correta.Assinale a opo correta, com relao aos prazos dos atosprocessuais.A nulo o ato processual quando praticado sem a observnciaA Quando o juiz no estabelecer prazo para o cumprimento de da forma determinada em lei, ainda que tenha alcanado a sua determinado ato processual, aplica-se a regra do prazo finalidade.ordinrio de 48 horas.B Nos feriados, nas frias forenses ou fora de horrio legal, noB Na hiptese de nulidade absoluta do ato processual, a partese praticaro atos processuais, salvo no caso de citao e prejudicada dever, sob pena de precluso, argir a nulidade intimao; e ainda em carter excepcional em razo da na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.notria urgncia e para evitar graves riscos de prejuzos eC A distribuio dos processos por dependncia, sempreoutras medidas, tais como penhora, arresto, seqestro eabertura de testamento. autorizada pelo juiz distribuidor, ser cabvel em caso deC Se o ato processual for daqueles que se pratica por meio de continncia e conexo com outra causa j ajuizada, depetio, a parte ter de protocolar a petio em dia til e reconveno, de interveno de terceiro, e quando, tendo dentro do horrio legal, ou seja, at as vinte horas do havido desistncia, o pedido for reiterado, mesmo que em ltimo dia do prazo, prorrogando-se, no entanto, para o dia litisconsrcio com outros autores. seguinte, e no horrio do expediente bancrio, o recolhimentodas custas processuais.D A publicidade dos atos processuais um dos princpiosD O prazo peremptrio aquele que, embora fixado na lei, fundamentais do processo. Qualquer restrio ou limitao aadmite ampliao pelo juiz ou modificao por conveno essa garantia constitucional acarreta a nulidade do atodas partes, desde que requerida antes do vencimento do prazo praticado. Por isso, as audincias se realizam a portas abertas, e fundamentada em motivo legtimo.E Os prazos processuais so contnuos e contados com excluso com acesso franqueado ao pblico, independentemente da do dia do comeo e do vencimento, impedindo-se, assim, a matria discutida no processo. reduo do prazo legal. Se a intimao for feita por meio daE Nos atos processuais complexos, a nulidade de uma parte doimprensa e a publicao ocorrer no sbado, o termo inicial da ato no prejudicar as outras que dela sejam independentes.contagem do prazo ocorrer no primeiro dia til, ou seja, nasegunda-feira. QUESTO 59 QUESTO 61A respeito das partes no processo civil, assinale a opo correta.Acerca da atuao do Ministrio Pblico no processo civil,assinale a opo correta.A A ilegitimidade passiva de parte acarreta a extino do processo sem resoluo do mrito, por carncia de ao e A obrigatria a interveno do Ministrio Pblico nas causasem que h interesse pblico evidenciado pela natureza da lide ausncia de um dos pressupostos processuais, qual seja, aou qualidade da parte. O parquet, como fiscal da lei, deve ser legitimidade para a causa. intimado de todos os atos do processo, podendo, ainda,B A capacidade de ser parte relaciona-se com a capacidade requerer medidas ou diligncias necessrias ao descobrimento processual, ou seja, a aptido de participar da relaoda verdade.B O Ministrio Pblico tem legitimidade ativa e passiva. Pode processual, em nome prprio ou alheio. Tm capacidade depropor aes em nome prprio ou, nos casos expressos em ser parte as pessoas naturais, as jurdicas e os entes lei, como representante de terceiros, bem como ser despersonalizados. demandado, com os mesmos nus e poderes que tm as partesC A penalidade para a aquele que praticar um ato atentatrio ao litigantes.C O processo em que se verificou a falta de intimao do exerccio da jurisdio de multa de at 20% sobre o valor daMinistrio pblico, quando sua interveno era obrigatria, causa, ressalvados os advogados; e o valor dessa multa mesmo que a sentena seja favorvel parte tutelada pelo reverter para a fazenda pblica.parquet, ser declarado nulo de ofcio ou a requerimento deD Ocorre a substituio processual voluntria quando o objeto qualquer das partes. litigioso transferido a outrem por negcio jurdico, entre D obrigatria a interveno do Ministrio Pblico, naqualidade de fiscal da lei, sempre que, em qualquer dos plos vivos ou por causa mortis, firmados concomitantemente da relao processual, estiver uma pessoa portadora de formao do processo ou durante a tramitao do feito. deficincia, um enfermo ou um idoso.E As pessoas casadas no tm capacidade processual, pois elas E O Ministrio Pblico, quando atua como parte, quer seja ele dependem do consentimento do outro cnjuge para agirem autor quer seja ru, tem os mesmos poderes e nus das partes.Pode confessar, transigir e prestar depoimento pessoal; no judicialmente em defesa de seus direitos ou para seentanto, sendo vencido ou vencedor, no responde pelas defenderem em juzo, salvo quando litigarem entre si.despesas processuais nem por honorrios de advogado.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 13 14. QUESTO 62 QUESTO 65Assinale a opo correta. Julgue os itens a seguir, relativos ao inqurito policial.A O juiz dar curador especial ao ru preso, ao revel e tambmI Se a ao penal for de iniciativa privada, o inqurito serao incapaz, ainda que este j tenha representante legal.instaurado a requerimento da vtima ou de seu representanteB A procurao geral para o foro habilita o advogado a serlegal.intimado dos atos dos processos; a transigir pela parte, desdeIIComo o inqurito policial procedimento administrativo,que os direitos sejam disponveis; e a receber, em nome doru, a citao para o processo. dever a autoridade policial garantir o contraditrio e a amplaC Os absolutamente incapazes no podem ser partes emdefesa, com os meios e recursos a ela inerentes, sob pena deprocesso judicial. No entanto, os relativamente incapazes haver nulidade na ao penal subseqente.podem participar da relao processual, como autores ou rus, III O inqurito policial pode ser arquivado, de ofcio, pelo juiz,mediante seu representante legal, que praticar os atos da vida por membro do Ministrio Pblico ou pelo delegado decivil em nome deles, substituindo-os. polcia, desde que fique comprovado que o indiciado agiuD Ao curador especial permitido propor aes incidentais eacobertado por causa excludente da antijuridicidade ou daprovocar incidentes processuais destinados ao exerccio daculpabilidade.ampla defesa. IVUma vez relatado o inqurito policial, o Ministrio PblicoE Com a suspenso do processo, nenhum prejuzo sofrem osno poder requerer a devoluo dos autos autoridadeatos processuais anteriormente praticados, que permanecempolicial, ainda que entenda serem necessrias novasntegros e vlidos. Os prazos iniciados antes da suspenso noficam prejudicados na parte transcorrida. Cessada a causa que diligncias, imprescindveis ao oferecimento da denncia.motivar a paralisao do processo, o prazo se reinicia pelo Nesse caso, dever oferecer a denncia desde j, requerendorestante necessrio a completar o lapso legal.ao juiz que as provas sejam produzidas no curso da instruoprocessual. QUESTO 63V De acordo com o Cdigo de Processo Penal (CPP), aAcerca dos juizados especiais cveis (JECs), nos termos da Leiautoridade policial poder decretar a incomunicabilidade don. 9.099/1995, assinale a opo correta. indiciado, pelo prazo mximo de trs dias.A Compete ao JEC a liquidao e execuo de seus prprios A quantidade de itens certos igual ajulgados, desde que o valor a ser liquidado ou executado noseja superior a 40 salrios mnimos. Nessa situao, o ttulo A 1.executivo judicial dever ser processado perante o juzo cvelB 2.a quem couber por distribuio aleatria. C 3.B Em relao aos JECs, o legislador reconheceu o princpio da D 4.oralidade como norteador do procedimento e, para aE 5.verificao da competncia, considerou que o valor da causaQUESTO 66deve corresponder ao benefcio econmico que o autorpoderia experimentar, no caso de procedncia do pedido. Quanto ao penal, assinale a opo correta.C da competncia absoluta do JEC o julgamento de causa queno exceda quarenta salrios mnimos e cuja prova no A Salvo disposio em contrrio, em caso de ao penal pblicadependa de conhecimentos tcnicos que exijam percia. condicionada representao, o direito de representaoD Uma ao de despejo por falta de pagamento de aluguis pode prescreve, para o ofendido, se ele no o exercer dentro doser proposta perante o JEC, desde que o valor da causa noprazo de seis meses, contado do dia em que o crime foiseja superior a quarenta salrios mnimos.praticado.E De sentena proferida caber recurso no prazo de 10 dias, B A representao ato formal, exigindo a lei forma especial,sendo o julgamento de competncia do prprio juizado, por isto , deve ser feita por procurador especial, em documentoturma recursal. Havendo sucumbncia recproca, ao recursoem que conste o crime, o nome do autor do fato e da vtima,interposto por qualquer das partes poder aderir a outra parte,alm da assinatura do representante e do advogadoassim que intimada para apresentar contra-razes ao recursolegalmente habilitado.principal.C Nos crimes sujeitos ao penal pblica incondicionada, se QUESTO 64 o Ministrio Pblico no oferecer a denncia no prazo legalO juiz poder exercer jurisdio no processo criminal em queou se requerer o arquivamento do inqurito policial e o juizno concordar com o pedido, ser admitida ao penalA tiver funcionado seu amigo ntimo como defensor do acusado. privada.B tiver funcionado seu parente por afinidade, em linha colateralD A queixa, ainda quando a ao penal for privativa doem terceiro grau, como rgo do Ministrio Pblico. ofendido, poder ser aditada pelo Ministrio Pblico, a quemC ele prprio houver servido como testemunha. caber intervir em todos os termos subseqentes do processo.D ele prprio ou seu cnjuge ou parente, consanguneo ou afim E Ainda que a representao contenha elementos que habilitemem linha reta ou colateral at o terceiro grau, inclusive, foro Ministrio Pblico a promover a ao penal, no poder oparte ou diretamente interessado no feito.promotor oferecer denncia imediatamente, devendo remeterE tiver funcionado como juiz de outra instncia, pronunciando-a representao autoridade policial para que esta proceda aose, de fato ou de direito, sobre a questo. inqurito.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 14 15. QUESTO 67QUESTO 69 Em uma ronda de rotina, policiais militares avistaramEm cada uma das opes a seguir, apresentada uma situaoEuclides, primrio, mas com maus antecedentes, portando vriasjias e relgios. Consultando o sistema de comunicao da viatura hipottica relativa a habeas corpus, seguida de uma assertiva apolicial, via rdio, os policiais foram informados de que havia ser julgada. Assinale a opo que apresenta assertiva correta.uma ocorrncia policial de furto no interior de uma residncia nasemana anterior, no qual foram subtrados vrios relgios ejias, que, pelas caractersticas, indicavam serem os mesmosA Henrique foi preso em flagrante delito por porte de arma deencontrados em poder de Euclides. fogo. Oferecida a denncia, o juiz a recebeu. Nessa situao,Com relao a essa situao hipottica, assinale a opo correta.se for ilegal a priso, a autoridade coatora passa a ser o juiz que recebeu a denncia e o habeas corpus no poder serA Euclides dever ser preso em flagrante delito, na modalidadeflagrante presumido. interposto por estudante de direito que no seja inscrito naB Euclides dever ser preso em flagrante delito, na modalidade Ordem dos Advogados do Brasil.flagrante prprio.B Mrio foi preso em flagrante pela prtica de crime de roubo.C Euclides dever ser preso em flagrante delito, na modalidadeflagrante retardado. Na audincia de instruo e julgamento, constatou-se queD Euclides dever ser preso em flagrante delito, na modalidade Mrio no havia sido intimado para o ato e, apesar daflagrante imprprio.E Euclides no dever ser preso, pois no h que se falar em manifestao da defesa requerendo o adiamento do ato e aflagrante no caso mencionado.intimao regular do acusado, o juiz realizou a audincia. QUESTO 68 Nessa situao, se o tribunal conceder habeas corpus em faceAssinale a opo correta acerca de liberdade provisria e fiana.da nulidade do processo, haver, em conseqncia, oA Considere a seguinte situao hipottica.trancamento da ao penal.Flvio foi denunciado por estelionato e beneficiado com a C Jlio foi denunciado pela prtica de crime de furto, emboraliberdade provisria com fiana, prestando compromisso de ficasse constatado que ocorrera a prescrio entre a data docomparecer perante a autoridade todas as vezes em que fosseintimado para atos da instruo criminal e do julgamento.fato e a data do recebimento da denncia. Nessa situao, noTodavia, sem motivo justo, deixou de comparecer audinciacabe habeas corpus com a finalidade de trancar a ao penal,de oitiva de testemunhas de acusao.Nessa situao, a fiana ser havida como quebrada, mastendo em vista que no h coao ilegal, pois Jlio no estavaFlvio poder ser novamente beneficiado com a liberdadepreso.provisria com fiana, no mesmo processo, desde queD Porfrio foi preso em flagrante pela prtica de infrao penalausentes os requisitos para a priso preventiva.B Considere a seguinte situao hipottica.punida com pena de deteno. No entanto, a autoridadeBeto foi preso em virtude de mandado de juiz cvel, tendo em policial no lhe concedeu fiana, embora preenchidos osvista que foi considerado depositrio infiel.Nessa situao hipottica, poder ser concedida fiana a Beto. requisitos legais para tanto, por entender que seriaC Caso um indivduo esteja no gozo de suspenso condicionalconveniente para a instruo do inqurito policial ada pena e venha a ser processado por crime de homicdio manuteno da priso de Porfrio. Nessa situao, no hculposo, nessa situao, poder ser concedida fiana a esseindivduo, no que tange ao processo destinado a apurar o coao ilegal passvel de ser sanada via habeas corpus.crime de homicdio culposo.E Hugo foi preso em flagrante delito e, aps determinao doD A fiana pode ser prestada em qualquer momento processual,enquanto no transitar em julgado a sentena penal juiz de direito no sentido de ele ser colocado em liberdade,condenatria, e somente ser concedida, pelo juiz, aps prvia em face de deciso de liberdade provisria com fiana, omanifestao do Ministrio Pblico.E Em caso de priso em flagrante pela prtica de crime contra adelegado de polcia, por m-f, manteve Hugo preso por maiseconomia popular, poder ser concedida liberdade provisriaduas semanas. Nessa situao, ordenada a soltura de Hugo emsem fiana por deciso do juiz competente, desde que o virtude de habeas corpus, o delegado de polcia seracusado se comprometa a comparecer a todos os atosprocessuais para os quais for intimado.condenado nas custas.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio 15 16. QUESTO 70 QUESTO 73O juiz de direito substituto da 1. Vara Criminal da A respeito dos rgos judicirios de segunda instncia, assinaleComarca do Rio de Janeiro recebeu denncia em face dea opo correta com base no CODJERJ.Tertuliano, na qual constava que, no dia 10 de fevereiro de 2007,mediante grave ameaa, exercida com emprego de arma de fogo, A O TJRJ compe-se de 150 desembargadores e tem comoTertuliano subtraiu o carro e outros bens que estavam no interiorrgos julgadores as Cmaras Isoladas, a Seo Criminal, odo veculo, tudo de propriedade da vtima Fabrcia. Por fim, Conselho da Magistratura e o rgo Especial.requereu o promotor signatrio da denncia a condenao de B O TJRJ presidido por um dos seus membros e ter trsTertuliano nas penas do crime de furto art. 155, caput, do vice-presidentes, alm do corregedor-geral da justia.Cdigo Penal (CP). Aps regular trmite processual, tendo Concorrero eleio para os referidos cargos os membrosTertuliano confessado que praticou os fatos na forma em queforam mencionados na denncia e tendo a vtima tambmefetivos do TJRJ, sendo facultativa a aceitao do cargo.asseverado a veracidade de tais fatos, juntando-se aos autos,C O rgo Especial do TJRJ constitudo de 25 membros,ainda, o laudo de eficincia da arma de fogo utilizada por dele fazendo parte o presidente, os vice-presidentes e oTertuliano e apreendida pelos policiais, as partes nada requereram corregedor-geral da justia, provendo-se metade das vagasem diligncias (fase prevista no art. 499 do CPP). Em alegaespor antiguidade, em ordem decrescente, e a outra metade porfinais, o Ministrio Pblico pediu a condenao nos termos daeleio pelo Tribunal Pleno, respeitada a representao dedenncia e a defesa requereu a absolvio do acusado por falta deadvogados e membros do Ministrio Pblico, inadmitida aprovas. O juiz sentenciou o feito, condenando o acusado nasrecusa do encargo.penas do art. 157, 2., inciso I, do CP roubo qualificado pelo D O chefe do Poder Judicirio do Rio de Janeiro o presidenteemprego de arma. do TJRJ, a quem compete dirigir os trabalhos do tribunal, presidir as eleies para os cargos de direo e as sesses doNessa situao hipottica, correto afirmar que a sentenargo Especial do TJRJ e do Conselho da Magistratura eprolatada pelo juiz de direito substituto da varadistribuir, em audincia pblica, na forma da lei processual, os feitos de natureza cvel.A nula de pleno direito, pois houve cerceamento de defesa. E Sero presididos pelo presidente do TJRJ os processosB relativamente nula, dependendo a declarao de nulidade da instaurados contra juzes, mediante determinao docomprovao, por parte da defesa, de que houve prejuzo parao ru. Conselho da Magistratura, funcionando como escrivo oC inexistente, pois foi proferida por juiz de direito substituto diretor-geral da Secretaria da Corregedoria.e no pelo titular da vara. QUESTO 74D plenamente vlida, tendo o juiz aplicado a norma processualrelativa emendatio libelli.So magistradosE plenamente vlida, tendo o juiz aplicado a norma processualrelativa mutatio libelli.I os desembargadores. IIos juzes de direito.LEGISLAO III os juzes substitutos. QUESTO 71IVos juzes de turmas recursais. V os juzes de paz.Acerca do CODJERJ, assinale a opo correta. A quantidade de itens certos igual aA Cada comarca compreender um nico municpio e podercompreender uma ou mais varas. A 1.B 2. C 3.D 4.E 5.B Os conselhos da justia militar so rgos do Poder Judiciriodo estado.QUESTO 75C A sede da comarca poder ser transferida por ato privativo dopresidente do TJRJ, independentemente de prvia aprovaoCom base no Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Poderdo tribunal, em caso de necessidade ou relevante interesse Executivo do Estado do Rio de Janeiro (EFPCPE/RJ), assinalepblico. a opo correta a respeito do estgio experimental.D So requisitos essenciais para a criao de comarca apopulao mnima de quinze mil habitantes ou o mnimo deoito mil eleitores e o movimento forense anual de, pelo menos, A O estgio experimental pressupe prvia habilitao nasduzentos feitos judiciais, sendo desnecessria a anlise daprovas e no exame de sanidade fsico-mental.receita tributria municipal para tanto. B O estagirio receber, desde o incio do estgio, retribuioE Na entrada em vigor do CODJERJ, foram extintas ascorrespondente a 100% dos vencimentos do cargo,comarcas existentes que no alcanaram os ndices mnimosindependentemente de ser, ao final do estgio, efetivamentepara a criao de comarcas, estabelecidos no mencionado nomeado.cdigo. C O candidato que, ao ser designado para o estgio QUESTO 72 experimental, for ocupante, em carter efetivo, de cargo emA justia de primeira instncia no inclui rgo da administrao estadual direta, no precisar se afastar do cargo, se houver compatibilidade de horrios.A as turmas cveis.D O estgio experimental no inabilita o candidato no concursoB as turmas recursais. pblico, pois tem o carter meramente classificatrio.C os juzes de paz.D o conselho de justia militar. E O incio do exerccio do cargo ocorre com a convocao paraE os juzes de direito e os tribunais do jri. o estgio experimental, publicada na imprensa oficial local.UnB/CESPE TJRJCaderno ACargo: Analista Judicirio 16 17. QUESTO 76QUESTO 78Com base no CODJERJ, julgue os seguintes itens.Com relao ao EFPCPE/RJ, assinale a opo correta.I Considere a seguinte situao hipottica.A Caso uma funcionria pblica civil do Poder Executivo doFernando, s 17 h 50 min, ajuizou ao, sob o rito ordinrio,estado do Rio de Janeiro pretenda viajar de frias para arequerendo concesso de tutela antecipada para ser Argentina, para que ocorra tal afastamento, o ato depender, salvo delegao de competncia, de prvia autorizao dotransferido, s expensas do poder pblico, para uma unidade governador do estado.de tratamento intensivo em hospital particular, considerando B Conceder-se- licena gestante, com vencimento eque no havia leitos disponveis na rede pblica, que ele no vantagens, pelo prazo de 4 meses, prorrogvel no caso depoderia arcar com os custos do tratamento particular e que aleitamento materno, por, no mnimo, mais de 30 dias,corria risco de vida.estendendo-se, no mximo, at 90 dias.Nessa situao, no estando presente nenhum juiz com C Durante o perodo da licena para tratamento de sade, nocompetncia para apreciar a matria, desde que Fernandopoder haver suspenso da contagem do tempo de serviorequeira justificadamente, a petio poder ser despachada por para efeito de licena-prmio.juiz de vara criminal. D O funcionrio pblico que for definitivamente condenadoIIConsidere a seguinte situao hipottica.criminalmente ao cumprimento de pena privativa deNorberto juiz titular da 1. Vara Cvel da Comarca do Rio de liberdade, sem perda do cargo, no deixar de receber seusJaneiro, tendo sido designado Eustquio para o auxiliar nosvencimentos e vantagens durante o cumprimento da pena.feitos da vara.E Somente se considera acidente em servio aquele que acarrete dano fsico e tenha relao imediata e direta com o exerccioNessa situao, cabe a Norberto delegar feitos ao juiz auxiliar, do cargo.podendo faz-lo na quantidade de at dois teros dos feitosdistribudos vara.QUESTO 79III O juiz de direito titular da 1. vara criminal de determinadaCom relao ao EFPCPE/RJ, assinale a opo correta.comarca do estado do Rio de Janeiro ser competente paraprocessar e julgar os feitos relativos violncia domstica e A O funcionrio aposentado poder desempenhar mandatofamiliar contra a mulher, tendo em vista que, no havendoeletivo, mas ter de optar entre o salrio original e o dovara especfica instalada, prev o CODJERJ que a mandato.competncia ser do juiz da vara criminal de menor nmero. B Se for considerada ilegtima, pelo rgo competente, umaIVCompete ao TJRJ o julgamento dos habeas corpus impetradosacumulao informada oportunamente pelo funcionrio, esteem face de deciso de juiz de vara do juizado especial cvel deser exonerado de ofcio. C A responsabilidade civil dos funcionrios pblicos civis docomarca do estado do Rio de Janeiro. Poder Executivo do estado do Rio de Janeiro decorre deV Aos juzes de direito das comarcas de um s juzo compete procedimento doloso que importe prejuzo da fazendaexercer as atribuies de diretor do foro. estadual ou de terceiros, no havendo responsabilidade em caso de procedimento culposo.A quantidade de itens certos igual a D A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omisses ocorridas no desempenho do cargo ou funo,A 1. quando comprometedores da dignidade e do decoro daB 2. funo pblica. No h responsabilidade administrativa,C 3. todavia, em relao a atos praticados fora do desempenho doD 4. cargo ou funo, ainda que comprometam a dignidade e oE 5. decoro da funo pblica. E As cominaes civis, penais e disciplinares podero cumular-QUESTO 77 se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim asSegundo o EFPCPE/RJ, vedada a acumulao remunerada de instncias civil, penal e administrativa.cargos e funes pblicos, mesmo que haja correlao de matriasQUESTO 80e compatibilidade de horrios, no seguinte caso: No constitui penalidade disciplinar prevista no EFPCPE/RJ aA um cargo de juiz com outro de professor. A jubilao.B dois cargos de professor.B multa.C um cargo de juiz com um cargo de mdico. C priso administrativa.D dois cargos privativos de mdico.D repreenso.E um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico. E disponibilidade.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 17 18. QUESTO 81 QUESTO 83Cada uma das opes abaixo apresenta uma situao hipotticaJulgue os seguintes itens com base na Lei n. 4.620/2005.relacionada a funcionrios, seguida de uma assertiva ser julgadaI Ao analista judicirio na especialidade de execuo decom base no EFPCPE/RJ. Assinale a opo que apresentamandados conferida a denominao funcional de oficial deassertiva correta.justia avaliador.IIO analista judicirio na especialidade de execuo deA Srgio participou de conselho tcnico da empresa Alfa Gama, mandados que desempenhar funo de direo da Central deque era, no perodo, concessionria de servio pblico. Nessa Cumprimento de Mandados receber gratificao peloexerccio desta funo, no valor de 25% sobre a remuneraosituao, Srgio dever ser punido com suspenso de 90 dias,do padro do respectivo cargo.desde que reste comprovada a sua m-f. III vedada a nomeao ou designao para cargo em comissoB Roberval se ausentou de seu servio, sem causa justificada, ou funo gratificada a servidor que se encontre em estgiopor vinte dias, interpoladamente, durante o perodo de doze experimental.meses. Nessa situao, Roberval poder ser demitido.IVO exerccio de funo gratificada privativo de serventurioativo do Poder Judicirio do estado do Rio de Janeiro.C Diogo reincidiu em falta j punida anteriormente com penaV Ao servidor que se encontrar na direo de serventias dede repreenso. Nessa situao, Diogo ser apenado com juzo e de juizados especiais conferida a denominaosuspenso de 200 dias.funcional de escrivo.D Ernane praticou falta grave, tendo a autoridade competenteaplicado a ele pena de suspenso por 180 dias. Nessa situao,A quantidade de itens certos igual aainda que haja convenincia para o servio, a pena de ErnaneA 1.no poder ser convertida em multa.B 2.E Ficou comprovado, em inqurito administrativo, que oC 3.funcionrio aposentado Mauro aceitou, ilegalmente, cargoD 4.pblico. Nessa situao, Mauro ser apenado com a cassaoE 5.de sua aposentadoria, independentemente da comprovaoAs questes de 84 a 90 devem ser respondidas com base nade sua m-f. CNCGJ. QUESTO 82 QUESTO 84Acerca da Lei n. 4.620/2005, que dispe sobre a reestruturao Acerca da responsabilidade disciplinar, assinale a opo correta.dos cargos do quadro nico de pessoal do Poder Judicirio doA O titular de serventia que tiver cincia de irregularidadeestado do Rio de Janeiro, assinale a opo correta.administrativa dever imediatamente levar o fato aoconhecimento do corregedor-geral de justia, no podendo,A O quadro nico de pessoal compreende os cargos de antes de tal providncia, promover a apurao imediata daprovimento efetivo, organizados em carreira, excludos os irregularidade administrativa.cargos de provimento em comisso. B A aplicao de pena disciplinar decorrer de sindicnciaB A direo de serventia judicial de primeira instncia prvia, sem necessidade de observncia do contraditrio e daampla defesa, tendo em vista que, semelhante ao que ocorreprivativa do titular de cargo de analista judicirio da reano inqurito, trata-se de procedimento prvio do processojudiciria que integrar a ltima classe e padro da carreira, no administrativo subseqente.podendo ser ocupada por analista judicirio que integre o C Compete aos juzes aplicar as penas disciplinares depadro inferior da mesma classe.advertncia, repreenso e suspenso at 30 dias,C O regime disciplinar do serventurio do Poder Judicirio do concorrentemente com as demais autoridades superiores,podendo, ainda, o titular de serventia aplicar as penas deestado do Rio de Janeiro estende-se ao servidor ocupanteadvertncia e repreenso.exclusivamente de cargo em comisso e aos servidoresD O servidor que responder por malversao ou alcance depblicos de outros rgos que estejam disposio do Poder dinheiro ou valores pblicos poder ser suspensoJudicirio do estado do Rio de Janeiro. preventivamente, por ato do corregedor-geral da justia, porD Promoo a passagem do servidor para o padro deat 30 dias, se isso for conveniente apurao da falta.E A sindicncia ser arquivada, se, em seu curso, no sevencimento imediatamente superior dentro de uma mesmacorporificar, no mnimo, evidncia de infrao disciplinar, ou,classe. embora evidenciada esta, no for possvel determinar-lheE Progresso funcional a passagem do servidor do ltimo a autoria. A deciso de arquivamento, prolatada pelopadro de uma classe para o primeiro padro da classe corregedor-geral da justia, ser irrecorrvel, ainda no caso deimediatamente superior. sindicncia iniciada por representao.UnB/CESPE TJRJ Caderno ACargo: Analista Judicirio 18 19. QUESTO 85 QUESTO 88Com relao estrutura e ao funcionamento da Corregedoria- Acerca dos recursos, assinale a opo correta.Geral de Justia, assinale a opo que retrata, corretamente, o atoe sua finalidade, que ser expedido pelo corregedor-geral deA Os recursos em processo administrativo tero efeitojustia, no cumprimento de suas funes e observando a seqnciasuspensivo, em regra.anual.B Das decises proferidas pelo corregedor-geral da justiacaber pedido de reconsiderao, no prazo de 5 dias.A Resoluo, para consolidar normas atinentes a matria de suaC No h previso, na CNCGJ, de recurso hierrquico.competncia.D O corregedor-geral da justia no poder, de ofcio, dar efeitoB Portaria, para regulamentar, esclarecer ou viabilizar a suspensivo deciso.aplicao de disposies legais.E Havendo justo receio de prejuzo de difcil ou incertaC Provimento, para aplicar disposies legais a casos concretos.reparao decorrente da execuo, o corregedor-geral daD Circular, para determinar providncias concernentes ao regime justia poder, nos termos da CNCGJ, anular a prpriajurdico e vida funcional do servidor da justia. deciso.E Ato executivo, para divulgao de normas ou instrues porQUESTO 89via epistolar.Quanto disciplina sobre os magistrados prevista na CNCGJ, QUESTO 86assinale a opo correta.Acerca do processo administrativo disciplinar, assinale a opocorreta.A A designao de audincias nos juzos de primeira instncia ato privativo do corregedor-geral de justia, queA O processo administrativo disciplinar depende de prvia diligenciar para que sejam realizadas no local, dia e horarealizao de sindicncia e ser instaurado mediante portaria,marcados.B Durante o perodo de frias do magistrado a que estiverresoluo, ato executivo ou provimento.vinculado, bem como em suas licenas e impedimentos, oB A exposio discriminada do fato apurado ou evidenciado esecretrio prestar auxlio secretaria de qualquer outra varasua capitulao no so requisitos da portaria de instaurao vinculada ao tribunal.do processo administrativo disciplinar. C No h necessidade de coincidncia dos perodos de frias doC A Comisso Permanente de Processo Disciplinar dasecretrio com as frias do magistrado da respectiva vara.Corregedoria presidida por um juiz auxiliar e integrada por D O servidor designado secretrio de juiz poder desvincular-sedois servidores.da funo mediante requerimento dirigido ao juiz, dandoD Incumbe ao servidor mais antigo que compe a Comisso cincia ao corregedor-geral da justia.Permanente de Processo Disciplinar da Corregedoria aE Em decorrncia da atividade correicional permanente,elaborao do relatrio final.cabe ao magistrado decidir sobre reclamaes que lhe foremE O prazo para o encerramento do processo em primeiro grau apresentadas contra ato de servidor ou empregadode 90 dias, improrrogvel.subordinado ao seu juzo.QUESTO 90 QUESTO 87 luz da CNCGJ, julgue os itens seguintes, relativos a ausnciaAcerca dos servidores da justia, assinale a opo correta.do titular e vacncia do cargo.A Considere a seguinte situao hipottica.I O titular no poder ausentar-se do cartrio sem que neleSrgio servidor estatutrio no remunerado pelos cofres permanea quem legalmente o substitua.pblicos, remanescente do quadro permanente, entre os IIEquipara-se ao titular, para os efeitos da CNCGJ, todo aqueleservios notariais ou de registro.que, de qualquer modo