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1 PROVÉRBIOS COM CONTOS DENTRO (Coletânea de textos produzidos a partir de provérbios populares) ANO LETIVO 2011-2012

Provérbios com contos dentro

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Provérbios, textos narrativos

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1

PROVÉRBIOS COM CONTOS DENTRO

(Coletânea de textos produzidos a partir de provérbios populares)

ANO LETIVO 2011-2012

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ÍNDICE

Quanto mais depressa mais devagar. 3

O amor é como o sarampo, todos temos de passar por ele. 4

Quem te avisa teu amigo é. 5

Quando a esmola é grande, o pobre desconfia. 5

Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. 6

A mentira tem perna curta. 6

Mais vale um pássaro na mão que dois a voar. 7

Amigo verdadeiro vale mais que dinheiro. 8

Antes só que mal acompanhado. 9

Um por todos e todos por um. 9

Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. 10

Depressa e bem não há quem. 11

Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro. 13

Entre marido e mulher ninguém mete a colher. 13

De manhã a manhã perde o cordeiro a lã. 16

Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. 16

Quem tudo quer tudo perde. 18

São mais as vozes que as nozes 19

Mais vale a saúde que a riqueza, pois a riqueza não dá saúde! 20

Tal pai, tal filho 21

Quem não arrisca não petisca 22

Quem vai à guerra, dá e leva 22

Quem conta um ponto, acrescenta um ponto 23

Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje 24

Para conseguir é preciso trabalhar 25

Não gozes com o mal do vizinho, porque o teu vem a caminho 25

3

Quanto mais depressa mais devagar

Num belo dia de sol, a mamã Ursa e a Abelha estavam pensar fazer uma caça ao

tesouro. Decidiram que iriam sozinhas e que, quem faria os mapas, seria a lebre.

A mamã Ursa disse:

- Amanhã, encontramo-nos no velho carvalho, às 10 horas, para ver quem é a mais

rápida.

-Então, até amanhã.

Chegaram as 10 horas e lá estava a mamã Ursa e a Abelha preparadas para

começarem a caça ao tesouro.

A lebre entregou os mapas e disse:

- Partida, largada, fugida!

E começou a caça ao tesouro.

Passado algum tempo, a mamã Ursa viu um pote de mel e, como a Abelha ainda estava

muito lá para trás, decidiu parar um pouco para comer aquele delicioso mel. Com tanto mel

que comeu, ficou mal disposta e decidiu dormir uma sesta bem prolongada.

A Abelha passou por ela e disse:

- Esta mamã Ursa é mesmo burra!

Quando a mamã Ursa viu que já tinha acabado a caça ao tesouro, comentou muito

espantada:

- Como é que eu me deixei adormecer?

A mamã Ursa foi ter coma a Abelha e disse-lhe:

- Desculpa, pensava que seria a mais rápida, porque também achava que era a mais

esperta.

- Desculpo-te o atrevimento. Agora vês que, às vazes, os animais mais pequenos

podem ser os mais inteligentes.

- Ó Abelha, é como diz o provérbio.

- Qual provérbio? - perguntou a Abelha.

- Quanto mais depressa mais devagar.

-Isso é bem verdade!

Tatiana Silva, 7ºF

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***

Um senhor estava atrasado para uma reunião da sua empresa e ainda tinha que levar

os filhos à escola. Já ia na via rápida, quando ficou sem gasolina. Estava tão irritado e nervoso

que, quando tirou o telemóvel do bolso, acabou por cair no meio das ervas.

Foi buscá-lo, mas sujou-se todo. Só então chamou um reboque e ligou ao patrão, o

qual não atendeu.

De regresso, depois de deixar o carro na oficina, encontrou uma loja de fatos. Que

sorte! O senhor vestiu e comprou roupa nova, Depois foi buscar o carro e atestou-o de

gasolina.

Mal saiu de bomba, o senhor ligou ao patrão que, por sorte, atendeu e resolveu o

assunto. O patrão, como era um homem sensato, compreendeu a situação e não o despediu.

Só lhe impôs uma condição: no dia seguinte, tinha que estar bem cedo no seu escritório, para

lhe explicar o que tinha sucedido.

O senhor pediu desculpa e foi para casa refletir sobre as peripécias daquele dia.

Conclui que quanto mais depressa mais devagar. Se não tivesse feito tudo ao mesmo tempo,

nada disto tinha acontecido.

João Jordão,7ºF

O amor é como o sarampo, todos temos de passar

por ele

Certo dia, a gata Matilde tinha ido visitar o seu amigo Óscar, pois ele estava doente

com sarampo. Ela queria ajudá-lo porque tinha uma paixão secreta por ele, embora não

tivesse, coragem para lho dizer.

- Olá, Óscar. Como estás hoje?-perguntou a Matilde, muito preocupada.

- Estou melhor, mas ainda estou com febre. Ontem, o médico veio cá e disse-me que

tinha sarampo.

- Isso é mau?

- Não, Matilde. O médico disse que todos tínhamos de contrair a doença.

No final do dia, a Matilde foi-se embora.

- Amanhã, vou declarar-me ao Óscar- decidiu ela.

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No dia seguinte, em casa da Matilde, a rapariga perdeu toda a vergonha e dirigiu a palavra

ao amigo. Não estava nada à espera da reação de Óscar que lhe disse:

- Ó Matilde, eu não gosto de ti!

- Óscar, não aguento mais. Amor é como o sarampo, todos temos de passar por ele. Estou

loucamente apaixonada por ti e não vou desistir.

Assim, a Matilde e o Óscar perceberam que o amor é um sentimento lindo pelo qual temos

de passar para vivermos felizes.

Maria Alice Fonseca Monteiro, 7ºF

Quem te avisa, teu amigo é!

Era uma vez um rapaz chamado Diogo que achava que tinha sempre razão. Um dia, ele

e os amigos decidiram ir pescar para um lago. Eles não sabiam bem onde era o lago, por isso

tinham de consultar um mapa.

Mas, o Diogo, como já tinha ido ao lago uma vez, achava que sabia o caminho. A meio

do percurso, encontraram um cruzamento.

- O mapa diz para virarmos à direita. – disse um dos amigos.

- O mapa está mal! O caminho é pela esquerda.

Os amigos começaram a discutir violentamente. No meio da agitação, um dos amigos

disse:

- OK! Tu vais pela esquerda e nós vamos pela direita.

E assim foi. Passadas umas horas, os amigos do Diogo chegaram ao lago, mas o Diogo

não, ainda estava na floresta perdido e sozinho.

No final do dia. Já salvo, o Diogo percebeu que se tinha enganado e que quem o

avisara, seu amigo era.

Ana Beatriz,7ºF

Quando a esmola é grande, o pobre desconfia

Um dia, um pobre chamado Jacinto andava pelas ruas de uma praça a pedir esmola.

Conseguiu alguns trocos e sentiu-se feliz.

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No dia seguinte, um senhor chamado António, quando passeava pelas ruas, entrou

numa loja. Quando saiu, encontrou o Jacinto com trapos velhos e umas calças todas rasgadas e

perguntou-lhe:

- O que fazes aqui?

- Sou pobre e não tenho dinheiro.- lamentou-se ele.

- Então, toma lá estas moedas e aproveita-as para comprar comida e roupas novas.

Nesse dia, quando o António se foi embora, o pobre desconfiou da oferta por ser de

tão grande valor. Na verdade, tinha razão em desconfiar porque o senhor António nunca mais

lhe voltou a dar esmola.

Francisco Pimparel,7ºF

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de

perdão

Certo dia, um ladrão vê outro a roubar um saco de joias e tentou tirar-lho. Quando o

outro se apercebeu, disse:

- Isso é meu. Dá cá!

Os dois ladrões começaram a lutar pelo saco, até que um o agarrou e começou a

correr.

De repente, vê um polícia e lembra-se de uma artimanha para o enganar. Chegou ao

pé do polícia e disse:

- Vi um ladrão a roubar este saco de joias, tirei-lho e vim logo alertar a polícia.

O agente acreditou naquelas palavras e foi apanhar o outro, tendo este escapado

impune.

“Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.”

Luís Pardal,7ºF

A mentira tem perna curta

Esta história passa-se na passagem de ano.

Em Palmwoods vivia uma rapariga chamada Rebecca, mais conhecida por Beccas. Ela

dizia que era rica e que vivia num casarão com piscina, ginásio e tudo o que era luxo. Tinha

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muitos amigos e um deles anunciou que ia fazer uma festa na sua casa, na Passagem de Ano.

Todos confirmaram a sua presença.

Quando faltavam 2 dias para o dia 31 de Dezembro, ela foi comprar o vestido para a

festa. Não pensem que o encontrou numa loja cara! Comprou-o na loja mais barata que

encontrou, arranjou uma etiqueta da Stradivarius e colou-a na roupa.

Finalmente o fim de ano. Ela preparou-se para a festa e pôs-se a caminho. Divertiu-se

imenso e também bebeu muito champanhe.

No fim ela adormeceu, porque tinha bebido demais. Uns colegas levaram-na a casa

viram que ela vivia num T1 com a mãe. A mentira dela tinha sido descoberta, mas os colegas

não disseram nada a ninguém porque eram bons amigos.

Como diz o provérbio: A mentira tem perna curta

Leonor Coelho,7ºF

Mais vale um pássaro na mão, do que dois a

voar

Era uma vez um rapaz chamado Carlos, tinha 13 anos. O Carlos estava ansioso para ir

ao Festival que estava quase a começar perto da sua casa.

Os pais disseram-lhe que só lhe dariam vinte euros para gastar nas diversões. Quando

chegou o dia, os pais levaram-no ao Festival. Ele foi logo para os carrinhos de choque, depois

para o canguru e encontrou-se com os amigos. Quando estavam quase a ir embora, foram

todos para os carrinhos de choque divertirem-se.

Quando os seus amigos se foram embora, o Carlos ainda tinha dinheiro e foi a uma

barraca de prémios. O terceiro prémio era um peluche, o segundo era um pássaro branco e o

primeiro era uma ida de graça a um parque de diversões.

Ele experimentou jogar, mas calhou-lhe o segundo prémio. Como não queria o pássaro

branco e não tinha mais dinheiro, perguntou se podia trocar o segundo prémio por mais uma

jogada. Quando ele jogou outra vez, calhou-lhe o terceiro prémio.

O Carlos foi para casa, mas estava desapontado com o que lhe tinha calhado, é como o

provérbio mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar.

8

Amigo verdadeiro, vale mais que dinheiro

Certo dia, quatro amigos estavam a brincar no jardim. Passado algum tempo,

apareceram dois meninos muito resmungões que começaram a ralhar porque queriam andar

de baloiço. Um dos quatro amigos defendeu-os.

- Esperem pela vossa vez!

E um rufia disse:

- Não me apetece esperar.

- Mas o baloiço é de todos e cada um tem o direito de andar nele. - informou um dos

amigos.

Os rufias foram-se embora e a Joana agradeceu ao Tiago por enfrentar os três

meninos.

_ Obrigado Tiago, ainda bem que estavas cá, pois amigos verdadeiros, valem mais que

o dinheiro.

7ºE

***

Era uma vez, uma menina chamada Sofia que tinha uma grande amiga, a Sara. Elas já

se conheciam há muito tempo e davam-se muito bem.

Certo dia, matriculou-se na escola uma menina nova, que era rica.

A Sofia começou a dar-se muito bem com a Juliana, a menina rica, pois ela dava-lhe

muitas prendas e esqueceu-se da sua melhor amiga, a Sara.

Um dia, quando a Sofia e a Juliana estavam a brincar, a Sara perguntou-lhes se

também se podia juntar a elas. A juliana disse que não e a Sofia pediu-lhe para se ir embora,

com muito maus modos.

De seguida, foram as duas para casa. A Juliana disse à mãe que a Sofia lhe andava a

bater. A mentira causou um grande problema, porque todos acreditavam nas palavras da

menina rica.

Apesar da Sofia ter respondido mal à Sara, ela apoiou a amiga e foi testemunha de que

não se passava nada. A amizade da Sofia por Sara prevaleceu sobre toda a riqueza de Juliana.

Amigo verdadeiro vale mais que dinheiro.

Patrícia Santana, 7ºE

9

Antes só que mal acompanhado

Era uma vez, na Escola de S. Jorge, uma criança que estava sempre sozinha que se

chamava Diana. Ninguém era amigo/a dela. No autocarro da escola também ia sempre

sozinha.

Certo dia, Diana saiu de casa e foi para a paragem de autocarro. Enquanto estava à

espera, apareceu uma rapariga que lhe perguntou:

- Olá, como te chamas?

- Chamo-me Diana. – respondeu a menina – E tu?

- Chamo-me Margarida. Queres ser minha amiga?

- Porquê!? Não tenho amigos e ninguém gosta de mim exceto o a minha família

- Sou como tu, não tenho amigos. Por isso te faço esta proposta.

- Ok! A partir de agora tens uma amiga!

Diana e Margarida ficaram juntas como melhores amigas. Mas passado alguns dias,

Diana começou a passar-se, porque Margarida era muito chata. Blá Blá Blá Blá Blá! Só falava.

Então Diana pensou “Agora compreendo porque é que ninguém andava com ela” e

assim percebeu que mais valia andar sozinha que mal acompanhada.

Gonçalo Martinho, 7ºE

Um por todos e todos por um

Era uma vez um leão muito corajoso que vivia na selva, que era muito amigo dos

outros animais e, por isso, ajudava-os sempre que eles necessitavam.

Certo dia, quando o leão vagueava pela selva em busca de alimento, o leão caiu numa

armadilha montada pelos caçadores e ficou preso numa rede. Por coincidência, o seu amigo

macaco estava na selva a passear e deparou-se com o com o leão preso na rede. Como o leão

estava rodeado por caçadores, o macaco decidiu ir chamar os outros animais, pois se tentasse

salvar o leão sozinho seria também apanhado.

Dirigiram-se todos para o local onde o leão estava preso e surpreenderam os

caçadores, atacando-os. Soltaram o leão e decidiram comer os caçadores, para que eles não

pudessem fazer mal a mais nenhum animal.

Como se costuma dizer, “um por todos e todos por um”.

Carlos Silva, 7ºE

10

***

Numa tarde de agosto, o Diogo, o gato, estava deitado no prado a olhar para o céu.

- O céu está lindo!-exclamou ele.

De repente, ouviu-se uma voz vinda de longe…

- Socorro! Socorro! -gritou a voz.

Ele reconheceu-a de algum lado, mas não a identificava. Levantou-se rapidamente e

foi ver quem gritava tão forte. Era a amiga de Diogo, a ovelha Flor, que estava a ser atacada

pelo cão Vasco, o animal que toda a gente temia, que a queria comer. Flor estivera fora

durante muitos anos.

- Amigos! - gritou o Diogo, muito aflito.- Ajudem-me a salvar a Flor!

Todos os animais se juntaram para salvar a Flor. Foram bem sucedidos, porque o Vasco

nunca mais voltou a atacar.

- Um por todos e todos por um! - Gritaram os animais em conjunto.

7ºE

Deitar cedo e cedo erguer, da saúde e faz

crescer

Era uma vez uma menina chamada Marta que todos os dias se deitava cedo para ir

para a escola. Marta não gostava nada de se deitar cedo, mas seus pais obrigavam-na pois de

manhã não lhe apetecia levantar.

Marta foi-se habituando a deitar-se cedo, até que um dia os seus pais deixaram de a

avisar. Na escola, os seus colegas tinham uma cara desgraçada, olhos inchados por falta de

sono. Marta era a única que tinha uma bela cara.

Marta preocupou-se com os seus colegas e lembrou-se de os ajudar. Reuniu-se com os

seus colegas no recreio e disse-lhes o que fazia para se deitar cedo. No fim de jantar, acabava

de fazer os trabalhos de casa e, depois, lia um livro chamado “ Um dia no Paraíso”, que sua

mãe lhe tinha recomendado. O livro deixava-a relaxada, pronta para dormir descansada.

Os seus colegas pensaram na sugestão e acharam uma ótima ideia. Ficaram todos

muito animados e concordaram em experimentar. Toda a turma ficou boa de saúde, pois já

não tinham sono nas aulas.

David Silva, 7ºE

11

***

Um dia, a mãe disse ao filho:

- Porque não te deitas cedo. Crescerás melhor e com mais saúde.

- Ó mãe, como queres que eu me deite cedo se tu também não te deitas cedo?

A mãe respondeu-lhe:

- É verdade, mas eu já sou velha e tu ainda és muito novo, precisas de dormir muito.

O filho concluiu:

- Então, já percebi o ditado popular Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.

A mãe explicou ao filho:

- Ó filho, é verdade. Antigamente, usavam muito esse ditado popular para que

percebessem a importância do sono no crescimento das crianças.

João Valentim, 7ºE

Depressa e bem não há quem

Era dia de teste. A professora, Começava a entregar os testes e os alunos aguardavam

ansiosamente que a professora os acabasse de entregar. Passados alguns minutos, um aluno

gritou.

- Professora, já acabei!

- Tão cedo, Geraldo! De certeza que não queres rever o teu trabalho? – Interrogou a

professora.

- Não, professora. Eu já dei uma vista de olhos pelo teste. – Disse o Geraldo.

- Pronto, está bem. Dá cá o teste! – Pediu a professora.

Passados uns dias, a professora entregou os testes.

- Estou desiludida contigo, tu consegues mais, Geraldo! Nunca ouviste dizer depressa e

bem não há quem? – Questionou a professora.

- Eu melhoro para a próxima. – Disse ele.

Carolina Sousa, 7ºE

***

Naquela quinta-feira, estava a Mariana a jogar à bola com os amigos quando, de

repente, Pedro grita:

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- Oiçam todos. É a dona Mariazinha que nos está a chamar!

- Ora, meus meninos! Prestem muita atenção. – disse numa voz fina e aguda – Sabem,

vai haver um concurso do “Melhor Bolo”! Como vocês adoram fazer bolos, pensei avisar-vos.

-Uau! - exclamaram todos em coro

- Vai ser espetacular! – disse o sobrinho da dona Mariazinha, Tiago, que tropeçou na

bola soltando uma gargalhada geral.

- Mas atenção, o concurso é daqui a três dias e, por isso, têm de se despachar!

Todos foram para as suas casas trabalhar. A Maria, o Pedro e a Inês juntaram-se para

fazer um enorme bolo de chocolate. O Tiago queria surpreender todos com o seu bolo de

chocolate.

A Carolina achava que, como era a melhor dos cinco amigos, podia fazer o bolo no

último dia. O seu bolo seria o melhor, acontecesse o que acontecesse. Vestiu o fato de banho

às flores que a avó lhe tinha oferecido, calçou as sandálias e saiu de casa.

- Olá. Então o que estão a fazer?

- O nosso bolo, o que é que haveria de ser! – respondeu a Inês.

- E tu devias fazer o mesmo! - disse a Maria.

- Eu vou à piscina. Querem vir comigo?

- Não, temos muito que fazer

- Bem, eu ainda tenho tempo! Adeus!

Aquele dia terminou e o seguinte se passou. No dia do concurso, de manhã, a Carolina

acordou, muito satisfeita.

- Bom dia, senhor Bigodes! – disse, cumprimentando o seu gato.

Levantou-se, vestiu-se e tomou o pequeno-almoço. Só depois começou a fazer o seu

bolo. Olhou para o relógio e viu que já tinha pouco tempo.

- Ai, meu Deus! Onde é que eu meti o recheio de limão?! – disse para si mesmo - Ali!

Correu para o recheio. Até aí tudo bem. A certa altura aconteceu o imprevisto: escorregou no

leite que tinha espalhado há pouco e…TSHPA! Bateu com a cara do bolo.

- Não! Não! – Gritou, começando a chorar logo de seguida.

Nem pôs os pés no concurso! “ Depressa e bem não há quem.”

Francisca Cantante, 7ºE

***

Era Sexta-feira. O Bruno estava nervosíssimo com o teste de Matemática. Tinha

estudado, mas não se sentia preparado.

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À hora prevista, entrou na sala de aula e sentou-se. A professora entregou o teste. O

Bruno olhou para o teste, que tinha quatro páginas, e ficou com medo de não ter tempo

suficiente para o realizar.

Passados vinte e cinco, o Bruno terminou o teste. Nervoso, entregou-o à professora.

Na segunda-feira, na aula de Matemática, os testes iriam ser entregues. Quando

chegou à vez do Bruno, ele ficou cheio de medo. Olhou para o cabeçalho e viu que tinha tido

negativa.

Ficou em pânico. O que iria dizer aos pais? Triste, refletiu sobre a situação e lembrou-

se que “ que depressa e bem não há quem! ”

Viviana Coelho, 7ºE

Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro

Era uma vez um rapaz chamado Pedro que vivia em Montemor-o-Velho.

Era janeiro e ele foi para o campo apanhar flores para dar à mãe. Quando lá chegou,

viu que não havia flores. Olhou para o cesto que levava e pensou que não ia levar nenhuma

flor para casa.

Enquanto isso, apareceu o seu amigo Filipe e perguntou-lhe se ele queria ir jogar

futebol. Ele perguntou quem ia e o Filipe respondeu que ia ele, o David, o Carlos, o Dinis, o

Luís, o João, o António e o Rafael. Ele concordou com a ideia.

Quando chegou ao campo de futebol, já estavam lá todos. Jogaram, jogaram e, quando

eram 17:30, foram-se embora.

O Pedro ia triste para casa, porque queria fazer uma surpresa à mãe com flores.

Chegou a casa e a mãe reparou que ele estava triste e perguntou-lhe porquê. Ele

respondeu que tinha ao campo para apanhar flores para lhe fazer uma surpresa, mas que não

as encontrara. A mãe explicou-lhe que era janeiro e que em janeiro não havia flores!

Daí nasceu o ditado “ Da flor de janeiro ninguém enche o celeiro”.

Rui Azambuja, 7ºE

Entre marido e mulher não se mete a colher Certo dia, uma vizinha ouviu um casal a discutir. Já se tinha tornado um hábito. Eles

discutiam sobre ter filhos, a organização da casa. Uma vez, decidiu ir ver o que se passava.

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- Bom dia. - disse a vizinha.

- Bom dia. Que quer? – perguntou o casal.

- Era só para vos dizer para terem calma, se não ainda se separam. São tantas as vossas

discussões!

- Pois você tem razão, mas isto vai passar. Ando com o sistema nervoso avariado. -

Disse o casal.

- Ok. – Disse a vizinha.

Passado uma semana, a vizinha reparou que as discussões tinham acabado.

A vizinha decidiu ir perguntar se já se tinham reconciliado.

- Olá. - cumprimentou a vizinha.

- Você outra vez??. - Disse o casal.

- Vim cá perguntar se já estavam calmos, porque não tenho ouvido discussões.

O casal respondeu com um ar tão maléfico que a vizinha foi para casa, muito

incomodada com a situação.

A vizinha aprendeu que entre marido e mulher, ninguém mete a colher.

Pedro Campos, 7ºE

***

Havia um casal que habitava num prédio da baixa de Lisboeta. Este casal discutia por

tudo e por nada. A Maria e o João, estavam fartos de viver um com o outro. A Maria diz:

- Isto assim não pode continuar!

- Pois não, tens toda a razão.

- Estou farto de viver contigo-dizia o João

- Eu também já estou a ficar farta.

De repente, bate alguém à porta. Era a vizinha.

- Posso saber o motivo desta grande discussão?

- Não, não pode. Ponha-se a andar e meta-se na sua vida.

De manhã, a Maria acordou dizendo:

- Tu és sempre a mesma coisa. Eu mando-te fazer as tarefas e tu ficas o dia todo na

cama sem fazer nada.

- Ou tu te levantas ou põe-te a andar daqui para fora!

O João levantou-se muito rapidamente e vestiu-se. Foi comer e, em seguida, deitou-se

no sofá. A vizinha bateu outra vez à porta.

- Porque continuam a discutir?

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- Meta-se na sua vida e deixe esta família em paz.

No fim de semana, o João e a Maria ouviram uma grande discussão no andar de cima e

foram ver o que se passava. A Maria e o João bateram à porta e disseram:

- Porque ouvimos esta grande discussão no andar de baixo?

- Por nada. Podem-se ir embora, se faz favor. Deixem-me conversar com o meu marido

em paz.

- Gostou que nós a viéssemos incomodar.

- Não.

- Então, para a próxima não venha incomodar a nossa família.

- Está bem. Eu já não vos vou incomodar mais porque eu também faço o barulho que

vocês fazem.

A Maria e o João foram-se embora para o andar de baixo. A vizinha ficou

envergonhada e nunca mais falou para o jovem casal.

A moral desta história é que ninguémse deve intrometer entre um casal. Como diz o

provérbio “ Entre marido e mulher não se mete a colher”.

Diogo Abreu,7ºA

***

O Bernardo estava a preparar-se para ir para a escola. De manhã, era sempre a mesma

rotina. Acordava com os pais a discutir, tomava o pequeno-almoço com os pais a discutir… já

estava habituava. Era todo o dia, a toda a hora!

Passado um dia de aulas, ele chegou a casa e viu umas malas ao pé da porta. Ficou

espantado e perguntou à irmã:

- Filipa, de quem são estas malas?

- São nossas.

- Nossas?

- Vamos mudar-nos. Os pais vão divorciar-se!

Nesse instante, ele ficou espantado. Nunca pensara nisso. Foi para ou pé da mãe e

inventou uma desculpa.

- Mãe, o pai gosta muito de ti. Ele disse-me.

- O quê?

- Sim, mãe!

Saiu de ao pé da mãe e foi ter com o pai.

- Pai, a mãe gosta de ti - disse-lhe emocionado.

- O quê?

16

- Sim, pai!

Nesse momento, a mãe entrou na sala e começou a falar com o pai. Aperceberam-se

que o filho os tinha enganado e começaram a ralhar-lhe.

Ele ficou a saber que era errado meter-se na relação dos pais. Entre marido e mulher

não se mete a colher.

Leonor Correia, 7ºA

De manhã a manhã perde o carneiro a lã

Era uma vez uma vila chamada “O Dinheiro é tudo”. O seu presidente era uma pessoa

que adorava cobrar impostos. Todas as quintas-feiras, às 4h da tarde, ele fazia a cobrança.

Um dia, quando o presidente ia anunciar os impostos, o povo protestou, dizendo:

-Todas as semanas, às 4h da tarde de quinta-feira temos de pagar impostos. Ainda por

cima, aumentam todas as semanas!

- Estejam calados e parem de protestar. Paguem… - insistia o despótico presidente.

O povo lá pagou, com muita dificuldade e zangados por serem explorados.

Na quinta-feira do mês seguinte, o presidente voltou e disse:

- Como toda a gente sabe é dia de impostos. Por isso, quero ver todos a pagá-los.

O povo, revoltado, protestou mais uma vez.

- Todas as quintas este ganancioso vem cobrar os impostos, enquanto alguns de nós

não comem, não têm o que vestir e nem casa têm para viver. Somos roubados todos os dias!

É como diz o ditado: De manhã a manhã, perde o carneiro a lã.

Filipe Fadigas, 7º E

Mais depressa se apanha um mentiroso que

um coxo

Numa pequena aldeia, viviam duas famílias que eram muito amigas. Nas duas famílias

havia três crianças. A Maria e o Tomás eram muito amigos, mas o Diogo era como aquelas

pessoas que não gostam de ninguém e culpam sempre os outros pelas asneiras que fazem. Ele

fazia-se passar por amigo da Maria e do Tomás.

17

Num dia de verão, estava a Maria a passear pelas ruas, quando avistou o Tomás.

-Olá. - Disse a Maria.

-Olá. - Respondeu o Tomás.

E cada um foi para sua casa.

No sábado à tarde, a Maria e o Tomás foram brincar para o parque e convidaram o

Diogo para ir também. Ele aceitou. Já os dois amigos estavam a divertir-se, quando viram que

o Diogo estava a falar com umas pessoas com muito mau aspeto.

De imediato, foram ter com o Diogo. No mesmo instante, os seus colegas foram

embora e Diogo, ao falar com a Maria e o Tomás, disfarçava, tentando desviar a conversa.

Perceberam que Diogo estava a mentir e que, na realidade, não era amigo deles.

Diogo vendo que os seus “amigos” tinham descoberto que ele não era como dizia ser,

contou-lhes que invejava o sucesso dos seus amigos e queria ser como eles.

Diogo contou-lhes que as pessoas com quem estava a falar tinham muito mau aspeto,

porque viviam num bairro onde se comercializavam drogas.

Maria e o Tomás ficaram muito tristes e foram-se embora. Nunca mais perdoaram ao

Diogo a mentira que lhes tinha pregado.

7ºE

***

Era uma vez um homem muito mentiroso, tão mentiroso que mentia com todos os

seus dentes. Chamava-se Bonifácio Martingança.

- Bom dia, senhor Bonifácio. Como passou?

- Olhe, estou muito triste. O meu pinhal ardeu.

- Ai sim? Não sabia. Estive todo o dia em casa. Não tem mais nenhum pinhal, pois não?

- Não, não tenho mais nenhum.

- Cuidado, senhor Bonifácio. Não minta, que é feio. Apanha-se mais depressa um

mentiroso do que um coxo.

- Não me chame mentiroso, senhor Zé.

- Está bem, mas mentir é feio como a sua mãe lhe ensinou.

- Senhor Zé, não quer ir comigo recolher agulhas do meu outro pinhal?

- Já está outra vez a mentir! Ainda agora me disse que não tinha outro pinhal e agora já

tem?

- Não quer mesmo ir? É que eu já não tenho as minhas vacas, tive que as vender.

- Ó senhor Bonifácio, a sua mulher vem aí com as suas vacas.

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- Não minta mais que lhe chamam mentiroso.

João Tinoco, 7º E

Quem tudo quer, tudo perde

Certo dia, Hugo, um rapaz que gostava de vir a ser um grande aventureiro como seu

pai, decidiu ir até um desfiladeiro com o seu amigo Robin, à procura de um velho tesouro de

que o seu pai lhe tinha falado. Quando lá chegaram, repararam numa velha ponte de madeira

quase toda podre, que se interpunha no seu caminho.

Tinham de arriscar. Hugo pôs o pé em falso e ficou preso numa das tábuas. Robin

continuou o seu caminho, enquanto Hugo gritava por socorro. Robin não lhe ligava nenhuma e

ignorava os seus gritos.

Foi então que Hugo viu que, por cima de Robin, estava uma enorme rocha prestes a

cair. De repente, a pedra caiu em cima de Robin. Hugo conseguiu aperceber-se da derrocada e

tentou soltar-se rapidamente.

Depois de solto, Hugo começou a fugir e escapou-se são e salvo. Quanto a Robin, não

conseguiu alcançar os seus objetivos. Quem Tudo Quer, Tudo Perde.

Rafael Silva, 7ºE

***

João é um jovem com 20 anos. Anda na universidade, mas seus pais não têm

possibilidade de lhe pagar as propinas e, de ao mesmo tempo, lhe dar dinheiro para passear

com os amigos.

A certa altura, decidiu ir trabalhar em part-time. Depois do trabalho, ainda tinha

tempo para ir com os amigos para discotecas. João queria tudo ao mesmo ao tempo. Não

queria ficar de parte, ser o único que não alinhava em tudo que os amigos lhe diziam.

Até que chegou o dia em que começou a ficar muito cansado e começou a pôr a

universidade de lado. Mentia aos pais. Dizia que tirava boas notas mas, na verdade, não ia à

maioria das aulas. No fim do semestre, tinha cadeiras em falta e os pais souberam por um seu

amigo verdadeiro.

Os pais informaram-no que ele tinha de começar a trabalhar, pois não estava a

aproveitar o esforço que faziam por ele.

O João acabou por perder, uma boa carreira profissional. Perdeu o part-time e a

confiança dos pais. Assim se aprende que quem tudo quer tudo perde.

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Francisca Correia,7ºA

***

Era uma vez, há muitos e longos anos, um senhor, chamado Rogério. Esse senhor era

bastante rico. Tinha muitas casas, carros, empresas, mas não tinha o mais importante que era

a amizade.

A maior parte das pessoas não gostava muito dele, porque o achava convencido e mal-

educado. Esse senhor queria sempre mais, mais carros, mais casas, mais empresas, mais tudo!

Certo dia, os seus empregados ficaram fartos de trabalhar para ele, porque o Rogério

não lhes pagava o ordenado para comprar bens materiais para si próprio.

Mais tarde, o senhor Rogério, acabou por perder todas as empresas por falta de

trabalhadores. Aí, ele percebeu que quem tudo quer tudo perde!

Beatriz Morais,7ºA

São mais as vozes que as nozes

Numa pequena aldeia em Trás-os-Montes, a população era praticamente toda idosa.

Os idosos viviam da agricultura.

O senhor Vítor tinha a mania de que as suas colheitas eram melhores do que as

colheitas dos seus vizinhos.

Um dia, na primavera, começou a semear cenouras no seu quintal. Ao final do dia, foi

ao café do vizinho Marco e começou a gabar-se:

- As minhas cenouras vão ser as melhores de todas!

- Se eu fosse a si, não tinha tantas esperanças! Sabe que as cenouras quando

semeadas…

- Pois, mas eu utilizei um fertilizante muito bom!

- Nos tempos antigos, não se utilizava nenhum tipo de fertilizante e as colheitas eram

muito boas.

O senhor Vítor foi para casa muito apreensivo.

Durante o tempo de crescimento das cenouras, o senhor Vítor continuava a gabar-se

delas.

Depois de algumas semanas, iniciou-se o período das colheitas.

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Quando o senhor Vítor arrancou a primeira cenoura, ela estava toda podre e com mau

aspeto. O resto da colheita também estava estragado. Muitas vezes são mais as vozes que as

nozes.

Ana Cacais, 7ºA

Mais vale a saúde que a riqueza, pois a

riqueza não dá saúde

Num dia de maio, o Sr. Afonso foi à padaria comprar pão. De repente, deu-lhe alguma

coisa e desmaiou no meio da rua.

Chamaram a ambulância e levaram-no para o hospital. Os vizinhos e familiares iam

visitá-lo porque o Sr. Afonso era muito rico, milionário. Tinha ganho 10 vezes consecutivas o

Euromilhões. Os familiares só se preocupavam com ele, porque tinham medo que o Sr. Afonso

não lhes deixasse nada.

Passado uma semana, ele morreu e não deixou nada a ninguém. O Sr. Afonso doou

todo o seu dinheiro às instituições da cidade.

Por isso é que se diz Mais vale a saúde que a riqueza, pois a riqueza não dá saúde!

Bárbara Rodrigues, 7ºA

***

Era uma vez um senhor chamado António que era muito rico e se achava o maior. Não

tinha amigos, porque ninguém gostava da sua falta de humildade.

Na rua, as pessoas deixaram de o cumprimentar. Achavam-no estranho. Por um lado,

era bom, pois não tinham que ouvir os seus autoelogios e o seu nariz empinado. A Dona Maria,

que era vizinha do Sr. António, trabalhava no hospital e veio a descobrir que estava internado

com cancro nos ossos em estado muito avançado.

O Sr. António não recebia visitas e, naquela altura, o dinheiro não podia comprar o

amor e o apoio que ele precisava. Ele apercebeu-se que mais valia a saúde que a riqueza, pois

a riqueza não dava saúde.

Carolina Carvalho, 7ºA

21

***

Num dia de janeiro, o Sr. Vítor estava de cama muito doente. A empregada dizia:

- Sr. Vítor, está muito doente. Tem de ir ao médico!

- Ir ao médico? Para quê? Só se for para gastar dinheiro.

- Dinheiro não lhe falta. Vá ao médico, senhor.

- Não vou ao médico. Já disse. Vou ficar na cama. Hei de melhorar. Não vou gastar

dinheiro!

Passados uns dias, o Sr. Vítor morreu. Como diz o provérbio, Mais vale a saúde que a

riqueza, pois a riqueza não da saúde.

Rodrigo Cadima, 7ºA

Tal pai, tal filho

Algures em França, havia um reino muito diferente dos outros. Neste reino, só viviam

famílias normais com pais, mães e filhos. Todos os anos se realizavam jogos entre todos os

reinos do país, no campo de batalha de França, no dia 17 de Junho. Os jogos demoravam o dia

todo, pois havia muitos concorrentes.

O Martim era um jovem de quinze anos que vivia com a sua mãe e a sua irmã mais

nova, Madalena. O seu pai tinha morrido há sete anos numa guerra contra a Itália.

Todos dias às cinco da manhã, o Martim acordava, ia à fonte beber água e, logo de

seguida, treinar.

No dia dos jogos, todas as famílias se reuniram no campo de batalha e fizeram uma

grande fila que dava três voltas ao campo. Havia todo o tipo de jogos: as mulheres tentavam

fazer o maior número de pizzas, os homens tentavam comê-las no menor tempo possível e as

crianças apoiavam os adultos ao máximo. Depois de terminarem os jogos era a altura de os

jogadores subirem ao pódio. O Alberto ia chamando:

-Mariana! Ganhou o prémio das pizzas fazendo 1903 pizzas.

-Madalena! Ganhou o prémio de melhor claque gritando pela sua família 102 vezes;

-E por fim… Martim! Ganhou o prémio de 50 pizzas comidas em 10 minutos.

Todas as famílias ficaram tristes menos a do Martim, que tinha ganho todos os jogos.

De repente, um senhor subiu ao palco e foi ao microfone dizer que, há 8 anos atrás, o

pai do Martim tinha comido exatamente 50 pizzas em 10 minutos. Era caso para dizer “Tal pai,

tal filho”.

Beatriz Carvalho, 7ºA

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Quem não arrisca não petisca

Certo dia, o Rui, elemento mais novo da família Garcia, estava a ver na televisão um

concurso para famílias e decidiu chamar o seu pai:

- Pai, anda cá ver este concurso. É fantástico!

O pai chegou à sala e sentou-se a ver o programa:

- Rui, tinhas razão o programa é fantástico!

Acabou o programa e o pai do Rui decidiu ir falar com a sua mulher. Falaram, falaram,

e decidiram participar nesse programa. Inscreveram a família e foram apurados.

Chegada a hora do confronto final, a família Garcia estava à frente por dois pontos.

Tinha de arriscar tudo para ganhar um automóvel, mas decidiram não o fazer. A outra família

decidiu o contrário. A pergunta final foi a que a família Garcia tinha preparado melhor.

Conclusão: quem não arrisca, não petisca.

Francisco Bugalho, 7ºA

***

O Paulo sempre quis montar um negócio. Sempre que aparecia uma oportunidade, ele

dizia “ Vamos montar o negócio?” Começava a pensar, mas nunca chegava a uma conclusão,

dava sempre a desculpa de que era muito arriscado e custava muito dinheiro.

Um dia, a Joana disse-lhe “Quem não arrisca não petisca”. Passado muito tempo, Paulo

foi ao banco pedir dinheiro emprestado, montou o negócio e tornou-se empresário. Tinha

mudado a sua atitude, tornando-se num homem empreendedor, que não tinha medo de

ariscar e ajudava as pessoas concretizar os teus sonhos.

Certo dia, encontrou a Joana que lhe perguntou:

- Então, conseguiste montar o teu negócio?

- Obrigada, Joana. Nunca me vou esquecer do provérbio “Quem não arrisca não

petisca”.

Aníbal Gonçalves, 7ºA

Quem vai a guerra, dá e leva

Era uma vez um menino chamado Ricardo. Frequentava o 9º ano e os colegas do 10º

ano andavam sempre a aborrecê-lo e a bater-lhe.

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Um dia, o Ricardo contratou pessoas que soubessem artes marciais para o ensinarem a

defender-se e a atacar. Passou dias e semanas muito dolorosas, mas ele conseguiu aprender

várias técnicas.

Quando ele foi para a escola e os colegas do 10º ano se aproximaram para lhe bater,

foram eles que acabaram no chão.

- Quem vai à guerra, dá e leva. - disse o Ricardo muito satisfeito.

Os alunos do 10º ano nunca mais o voltaram a aborrecer e aprenderam a respeitar os

mais novos.

Hugo Oliveira, 7ºA

Quem conta um ponto, acrescenta um ponto

Certa vez, uma menina chamada Beatriz, pediu à avó para a adormecer. A avó disse-

lhe:

- Sim, é claro, mas antes vais ter de ir lavar os dentes. E bem lavados! Vá, vai lá. –

recomendou.

A Beatriz, toda apressada, foi para casa de banho lavar os dentes. Chegou ao quarto e

a avó perguntou-lhe:

-Então, que história queres que te conte hoje?

- A história da Bela e do Monstro!

- Ora muito bem, aqui vai… Era uma vez uma menina chamada Bela que vivia numa

vila…

- Não avó. A história não se passa numa vila, é numa aldeia pobre!

- Então peço imensa desculpa. Numa aldeia pobre. Continuemos. Um dia, ela

encontrou um Monstro, que parecia inofensivo…

- Ó avó, a história não é assim. Tu sabes a história?

- Ó filha, eu sei mais ao menos a história… Mas nunca ouviste dizer que quem conta

um ponto acrescenta um ponto!

A verdade é que todas as vezes que a avó contava uma história, acrescentava um

ponto.

Inês Perpétuo, 7ºA

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Não deixes para amanhã o que podes fazer

hoje

Maria era muito preguiçosa. Certo dia, a sua mãe disse- lhe:

- Maria, podes vir ajudar-me a fazer o almoço?

- Já vou, mãe.

Passado algum tempo.

- Então, Maria!

- Eu ajudo-te amanhã. Hoje estou ocupada.

No dia seguinte, a mãe pediu-lhe que fosse ao supermercado e a Maria, mais uma vez,

recusou o seu pedido dizendo que estava ocupada.

Mais tarde, a mãe informou-a de que, naquele dia, iriam lá jantar os seus tios e avós

para celebrar a sua entrada na faculdade. Aí, a Maria percebeu que a ida ao supermercado e

todas as outras coisas que a mãe lhe pedira eram realmente importantes, que não devemos

deixar para mais tarde o que podemos fazer hoje.

Joana Simões, 7ºA

***

Certo dia, um gato dormia profundamente. Tinha uma tarefa para fazer, mas a

preguiça era muita. Então, pensou alto:

- Vou deixar esta tarefa para amanhã e hoje vou dormir.

Mas, no dia seguinte, continuou a não ter tempo.

Acordou e, com muito, muito trabalho, foi fazer as tarefas. Era quase noite e ainda

tinha mais 5 tarefas para fazer!

- Tenho tanta coisa para fazer! – Já podia ter feito isto ontem… - disse arrependido.

Mónica Paixão7ºA

***

Joaquim e Sofia formavam um casal feliz. Certo dia, quando acabou de cultivar a terra,

Sofia mandou o Joaquim ir à loja comprar aveia para semear. O Joaquim acabou por nunca ir.

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Passaram dias. A Sofia continuava a insistir.

- Ó Joaquim, não sejas preguiçoso. Precisamos das sementes. Toca a andar. Vá lá.

Houve um dia em que chovia tanto e caía tanto granizo que, quando o Joaquim quis

semear as sementes, não pôde porque a terra estava encharcada de água.

Depois desse dia, Sofia, ficou muito zangada e passou a ser ela a tratar do assunto.

Vítor Mendes, 7ºA

Para conseguir é preciso trabalhar

O Paulo, filho de Barako Bama, era muito ganancioso. Quando queria algo, o pai

dava-lhe. Viviam na Casa Branca, felizes e contentes. Quando o pai morreu assassinado, só lhe

sobrou a avó que ficou a viver em sua casa.

Agora, quando o Paulo queria waffles, a avó dizia sempre o mesmo:

- De hora a hora, Deus melhora. Podes ter fé no rifão, mas não durmas. Vai

buscando remédio pela tua mão.

Intrigado e farto de ouvir a mesma coisa perguntou:

- Ó avó, mas o que é que isso significa?

A avó sorriu e respondeu:

- Paulinho, já tens idade para ir trabalhar! Não te posso pôr tudo à frente! Precisas

de construir o teu próprio futuro!

Paulo pensou no assunto e achou que a avó tinha razão. Aprendeu uma grande

lição que tão cedo não irá esquecer.

Miguel Marques, 7ºA

Não gozes com o mal do vizinho, porque o teu

vem a caminho!

Uma vez, um senhor idoso, que se chamava Filipe, ficou com uma constipação. Por

azar, tinha um vizinho que o estava sempre a arreliar por tudo e por nada.

Na manhã do dia seguinte, o vizinho foi-lhe bater à porta e disse:

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- Então, vizinho, está constipado? Ainda bem que eu não estou! Sou muito frágil e

atreito a essas constipações.

- Adeus! – Disse o Sr. Filipe muito chateado.

O Sr. Filipe ficou muito aborrecido com a atitude do vizinho. Apesar de ele ser sempre

assim, tinha ultrapassado todos os limites.

Foram passando os dias. O Sr. Filipe foi melhorando e nunca mais ouviu falar do seu

vizinho. Então, decidiu ir a casa dele. O vizinho abriu a porta e disse-lhe:

- Por ter ido a sua casa apanhei uma constipação!

- Como diz o provérbio” Não gozes com o mal do vizinho, porque o teu vem a

caminho”.

A partir desse dia o vizinho nunca mais foi a casa do Sr. Filipe para gozar com ele.

Vanessa Rocha,7ºA