157
Página - 1 Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014 movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 1

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Page 2: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 2

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Revista Eletrônica Inspirar [recurso eletrônico] - Curitiba:R454 Faculdade Inspirar, 2014-

Trimestral, Suplemento 1, v. 6, n. 1, out/nov/dez 2014-ISSN 2175-537XModo de acesso: www.inspirar.com.br

1. Saúde - Periódicos.CDD 610CDU 614

Page 3: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 3

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

A REVISTAA Revista Eletrônica da Inspirar é um periódico de acesso aberto, gratuito e bimestral, destinado à divulgação arbitrada da produção científica na área de Ciências da Saúde, de autores brasileiros e de outros, contribuindo, desta forma, para o crescimento e desenvolvimento da produção científica.

MISSÃOPublicação de artigos científicos que contribuam para a expansão do conhecimento da área da saúde, baseados em princípios éticos.

OBJETIVOPropiciar meios de socialização do conhecimento construído, tendo em vista o estimulo à investigação científica e ao debate acadêmico.

Page 4: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 4

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

CONSELHO EDITORIALConselho de Curso de Fisioterapia

Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – DEFITOFaculdade de Filosofia e Ciências (FFC – Unesp – Marilia)

COORDENAÇÃO GERALProf. Dr. Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin (Unesp – Marília)

COORDENAÇÃO CIENTIFICAProfa. Dra. Cristiane Rodrigues Pedroni (Unesp – Marília)

COMISSÃO ORGANIZADORADocentes

Profa Dra Flavia NavegaProfa Dra Mariana Simões Profa Dra Nise Marques

Profa Dra Roberta Munhoz ManzanoDiscentes

Aline Prieto SilveiraAmanda Persson MascariAndré Gonçalves da Costa

Andressa LimaDaniel Kanashiro

Fabiana KimGabriel Bellia Raimundo

Joice Anaíze Tonon do AmaralKésia Maísa do Amaral

Lenita MaliteMarco Antonio Silva

Marielen Frediano ValencianoMarília Tadayeski PeyresMarina Ragassi Amaral

Patrícia de Aguiar YamadaRaphael Cardoso MoralesRaquel Palauro de Mello

EDITORESProf. Dr. Esperidião Elias Aquim - PR

Prof. MSc. Marcelo Márcio Xavier - PR

COORDENAÇÃO EDITORIALProf. Dra. Angélica Lodovico - [email protected]

EDITORAÇÃO ELETRÔNICAAnne Pires - [email protected]

INFORMAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOSTodo o material a ser publicado deve ser submetido online através do site:

www.inspirar.com.br/revista

I.P. (Informação Publicitária): As informações são de responsabilidade dos anunciantes.

© Faculdade Inspirar - Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida, arquivada ou distribuída por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia ou outro, sem a permissão escrita do proprietário do copyright Inspirar. O editor não assume qualquer responsabilidade por eventual prejuízo a pessoas ou propriedades ligado à confiabilidade dos produtos, métodos, instruções ou idéias expostas no material publicado. Apesar de todo o material publicitário estar em conformidade com os padrões de ética da saúde, sua inserção na revista não é uma garantia ou endosso da qualidade ou valor do produto ou das asserções de seu fabricante.

Page 5: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 5

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

SUMÁRIO

PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM ATLETAS COMPETITIVAS ...........................................................................................................................................16Prevalence of urinary incontinence in competitive athletesMaira Peloggia Cursino, Angélica Mércia Pascon Barbosa, Cristiane Rodrigues Pedroni

AVALIAÇÃO TRÊS MESES APÓS TÉRMINO DO TRATAMENTO DA INCONTINÊN-CIA URINÁRIA POR URGÊNCIA EM MULHERES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA ...........................................................................................................................................19Evaluation three months after ending treatment of urgency urinary incontinence in women with multiple sclero-sisCarolina Favarin Soares, Maira Peloggia Cursino, Aline Anézio, Karina Emi, Aniara Barbalho, Flávia Faganello, Angélica Mércia Pascon Barbosa

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ALTERAÇÕES DA MODULAÇÃO CARDÍACA EM INDIVÍDUOS COM FATOR DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR .............................................................................................................................................21Level of physical activity and changes of cardiac modulation in individuals with risk factor for cardiovascular diseasePauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan-dre Ricardo P. Ambrozin, Robison José Quitério

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM MENINOS E MENINAS OBESOS ...........................................................................................................................................23Modulation cardiac autonomic in boys and girls obese.Mariana Cristina da Silva, Fernanda Regina de Morais, Aline Pereira Gasparino, Pedro Henrique Rodrigues, Lucia-na L. M. Pfeifer, Robison José Quitério.

DISLIPIDEMIAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS .............................25Dyslipidemia in obese children and teensVictoria Silva de Paula, Fernanda Regina de Moraes, Aline Pereira Gasparino, Pedro Henrique Rodrigues, Luciana M. C. Pfeifer, Robison José Quitério

INFLUÊNCIA DE UM TREINAMENTO AERÓBIO PERIODIZADO NA POTÊNCIA AERÓBIA DE PACIENTES COM DPOC ........................................................................27Influence of periodized aerobic training on maximal aerobic power in patients with COPD Juliana Souza Uzeloto, Dionei Ramos, Marceli Rocha Leite, Ana Paula Coelho Figueira Freire, Bruna de Alencar Spolador Silva, Ercy Mara Cipulo Ramos

EFEITO DA TERAPIA PERCUTÂNEA POR INDUÇÃO DE COLÁGENO EM MU-LHERES COM ESTRIAS BRANCAS ...........................................................................28Therapy effect of percutaneous induction of collagen in women with white stretchStephanie Ribeiro Meissner Fuertes

TRABALHO CARDÍACO E MODULAÇÃO AUTONÔMICA EM INDIVÍDUOS COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES ...............................30Cardiac work and autonomic modulation in individuals with cardiovascular risk factors

Page 6: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 6

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Pedro Henrique Rodrigues; Leonardo Cazelato; Eduardo Federighi Baisi Chagas; José Alfredo Ordenes Mora; Ale-xandre Ricardo Pepe Ambrozin; Robison José Quitério

CONSUMO DE OXIGÊNIO DO MIOCÁRDIO E CONTROLE NEUROCARDIACO EM PESSOAS COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR .............................32Myocardial oxygen consumption and neurocardiac control in people with cardiovascular risk factorsPedro Henrique Rodrigues; Leonardo Cazelato; Eduardo Federighi Baisi Chagas; José Alfredo Ordenes Mora; Ale-xandre Ricardo Pepe Ambrozin, Robison José Quitério

COMPARAÇÃO DO RISCO DE TER DIABETES EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS E NORMOTENSOS................................................................................................................33Risk score diabetes comparison between hypertensive and normotensive individualsLaís Manata Vanzella, Felipe Ribeiro, Mariana Graça Gutierrez, Maria Beatriz Rigo Bonilha, Geizilaine Rodrigues Torres, Daniela Alari Chedid, Bruno Massayuki Makimoto Monteiro, Aline Ferreira Lima Gonçalves, Ana Alice Soares dos Santos, Thaís Roque Giacon, Aline Fernanda Barbosa Bernardo, Luiz Carlos Marques Vanderlei

ANÁLISE CINEMÁTICA DA MARCHA COM TRÊS JOELHOS PROTÉTICOS DIFE-RENTES EM AMPUTADO TRANSFEMORAL ESQUERDO ....................................35Kinematics analysis of gait with three different prosthetic knees, in left trans-femoral amputeeFlávia Maria Fantin Vono, Luis Henrique Simionato, Carlos Henrique Fachin Bortoluci, Rodrigo Leal de Paiva Carvalho, Jaqueline Stançani, Lara Ponce Da Silva, Ana Beatriz De Lima Poloni Teixeira, Ana Paula Do Prado Marques Ferreira, Cleber Ricardo Cavalheiro, Geraldo Marco Rosa Junior.

ATIVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO TRONCO DURANTE A MARCHA EM MULHE-RES JOVENS SEDENTÁRIAS COM DOR LOMBAR. ...............................................37Trunk muscle activation during the gait in young women sedentary with low back pain.Beatriz Mendes Tozim, Ana Elisa Zuliani Stroppa Marquez, Mary Hellen Morcelli, Marcelo Tavella Navega.

ACURÁCIA DIAGNÓSTICA DAS MEDIDAS DE RESISTÊNCIA E FORÇA MUSCU-LAR EM MULHERES JOVENS SEDENTÁRIAS COM DOR LOMBAR CRÔNICA. 39NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA E DISPNEIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA APÓS TREINAMENTO RESISTIDO ELÁSTI-CO ....................................................................................................................................41Level of quality of life and dyspnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease after elastic resistan-ce training.Ana Clara Silveira, Dionei Ramos, Bruna Spolador, Giovana A. Arévalo, Fabiano Francisco de Lima, Isis Grigo-letto Silva, Gabriela Menosse, Alice Cristine de Souza Leal,Vanessa De Melo Dantas,Gabriela Martins de Oliveira, Ercy Mara Cípulo Ramos

COMPARAR A INFLUÊNCIA DO GÊNERO NA INTENSIDADE DE SINTOMAS DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DURANTE A CESSAÇÃO TABAGÍSTICA ...........43Gabriela Martins de Oliveira, Ana Paula Coelho Figueira Freire, Dionei Ramos, Mariana Belon Previatto, Ana Clara Silveira, Alice Cristine de Souza Leal, Vanessa de Melo Dantas, Juliana Souza Uzeloto, Ercy Mara Cipulo Ramos.

EFETIVIDADE DOS EXERCICIOS PERINEAIS SOBRE FUNÇÃO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO ...................................................................................................44Effectiveness of exercises on function perineal pelvic floor muscleDanielle Rodrigues Evangelista, Liamara Cavalcante de Assis

Page 7: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 7

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

NÍVEL DE ESTRESSE, ANSIEDADE, DEPRESSÃO DE CARDIOPATAS: COMPARA-ÇÃO ENTRE GÊNEROS ................................................................................................46Level of stress, anxiety, depression in cardiac patients: gender comparisonBeatriz Espanhol Garcia, Laís Manata Vanzella, Ana Paula Soares dos Santos, Elaine Aparecida de Oliveira, Caro-lina Takahashi, Thais Cabral Almeida, Paula Rapchan dos Santos, Aline Ferreira Lima Gonçalves, Ana Alice Soares dos Santos, Natália Turri da Silva, Rayana Loch Gomes, Luiz Carlos Marques Vanderlei

COMPORTAMENTO DA CREATINA QUINASE DIANTE DE DIFERENTES TIPOS DE PROGRAMA DE TREINAMENTO EM INDIVÍDUOS COM DPOC ...................50Comportment of creatine kinase in front of different types of training program with COPD patientsIsis Grigoletto Silva, Dionei Ramos, Bruna Spolador de Alencar Silva, Fabiano Francisco de Lima, Gabriela Me-nosse Ribeiro,Giovanna A. Arévalo, Ercy Mara Cipulo Ramos

ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CERE-BRAL ...............................................................................................................................52Analysis of Quality of Life of Children with Cerebral PalsyBruna Pizetta Ferronato, Michelle Zampar Silva, Ligia Maria Presumido Braccialli

COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE CONICIDADE DE HIPERTENSOS E NORMATEN-SOS FREQUENTADORES DO PARQUE DO POVO DE PRESIDENTE PRUDENTE ...........................................................................................................................................54Comparison of conicity index of hypertensive and normotensive users of Parque do Povo of Presidente Pruden-te.Gezilaine Rodrigues Torres, Felipe Ribeiro, Mariana Graça Gutierrez, Maria Beatriz Rigo Bonilha, Daniela Alari Chedid, Bruno MassayukiMakimoto Monteiro, Aline Ferreira Lima Gonçalves, Ana Alice Soares dos Santos, Anne Kastelianne França da Silva, Marianne Penachinni da Costa Rezende Barbosa, Ana Laura Ricci Vitor, Luiz Carlos Marques Vanderlei

ANÁLISE DE SINAIS VITAIS E DE MONÓXIDO DE CARBONO NO AR EXALADO DE INDIVÍDUOS TABAGISTAS ATIVOS, PASSIVOS E NÃO TABAGISTAS. ........56Analysis of vital signs and carbon monoxide in exhaled air in smokers, passive smokers and non-smokers.Alice Cristine de Souza Leal, Dionei Ramos, Ana Paula Coelho Figueira Freire, JulianaSouza Uzeloto, Ana Clara Silveira, Gabriela Martins de Oliveira, Vanessa Melo Dantas, Ercy Mara Cipulo Ramos.

EXERCÍCIO FÍSICO PREVENTIVO MELHORA DISFUNÇÃO VENTRICULAR EM RATOS MODELO DE COR PULMONALE ..................................................................58Preventive physical exercise helps the ventricular disfunction in rats model of pulmonary heart diseaseThaoan Bruno Mariano, Ana Karênina Dias de Almeida Sabela, André Casanova de Oliveira, Thays da Silva Gar-rido, Luiz Carlos Marques Vanderlei, Edna Maria do Carmo, José Carlos Camargo Filho, Guilherme Akio Tamura Ozaki, Robson Chacon Castoldi Francis, Lopes Pacagnelli

EFEITOS NEUROMUSCULARES E MECÂNICOS DO USO DE ÓRTESE DE TOR-NOZELO DURANTE SIMULAÇÃO DO JOGO DE BASQUETEBOL .......................60Neuromuscular and mechanical effects of the use of ankle bracing during basketball game simulation Alex Castro, Márcio Fagundes Goethel, Mauro Gonçalves

COMPARAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO EM PACIENTES SUBMETI-DAS A SESSÕES DE TERAPIA MENTE-CORPO E FISIOTERAPIA CONVENCIO-NAL .................................................................................................................................62Comparison of range of motion in patients under therapy sessions of mind-body and conventional physiotherapy

Page 8: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 8

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Isabela Penteado Novaes, Larissa Borba André, Ana Beatriz Salvatori Machado, Fernanda Elisa Ribeiro, Mariana Romanholi Palma,Elisa Bizetti Pelai; Cristina Elena Prado Teles Fregonesi.

OBESIDADE E DIABETES MELLITUS COMO FATOR DE RISCO PARA INCONTI-NÊMCIA URINÁRIA E QUALIDADE DE VIDA .........................................................64Obesity and diabetes mellitus as risk factors for urinary incontinence and quality of lifeMariane Costa Christovam, Tamires Tieme Kaneko, Karina Donadão de Souza, Mariana Lamber dos Santos, Fer-nando Augusto Barreiros, Francis Lopes Pacagnelli, Bruna Corral Garcia Valsoni, Gabriela Piemonte Lopes

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHE-RES ENTRE 55 E 70 ANOS E PRESENÇA DE INCONTINENCIA URINARIA............................................................................................................................................65Evaluation of muscular strength perineal women between 55 and 70 years of attendance Urinary Incontinence.Danielle Rodrigues Evangelista, Liamara Cavalcante de Assis

PREVALÊNCIA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM ADULTO JOVEM NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE ....................................................................67Prevalence of stroke in young adult in the city of Presidente PrudenteAmanda Feba Tetila, Edna Aparecida Rodrigues, Larissa Ramos Conalgo, Louanne Agelica Pires, Francis Lopes Pacagnelli, Renata Aparecida de Oliveira Lima.

COMPARAÇÃO ENTRE CONSUMO DE OXIGÊNIO, ÍNDICE DE MASSA CORPO-RAL (IMC) E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA ENTRE INDIVÍDUOS ATIVOS E SEDENTÁRIOS. .............................................................................................................68Comparison between oxygen consumption, body mass index (BMI) and respiratory muscle strength among individuals active and sedentaryThayla Sayuri Suzuki Calderon; Jéssica Ayumi Yamada; Claudio Spinola Najas

DISFUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ................................................................................................70Cardiac autonomic dysfunction in Individuals with arterial systemic hypertensionAngélica Cristiane da Cruz, Pedro Henrique Rodrigues Leonardo Cazelato, Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin, Robison José Quitério

DESEMPENHO FUNCIONAL APÓS A RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRU-ZADO ANTERIOR UTILIZANDO O AMBIENTE VIRTUAL “KINECT” .................71Performance functional after the reconstruction of anterior cruciate ligament using virtual environment “Ki-nect”Douglas Felipe Veroni Rodriges, Vivian Almeida Lopes Parilha, Maria Cristina Parisotto

ANÁLISE DOS NIVEIS DE ESTRESSE EM CUIDADORES DE IDOSOS DE DUAS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA ............................................................73Analysis of stress levels in elderly caregivers of two institutions of long permanence Ana Carolina Riçaldo Boni, Bianca Dalarte Neves, Luana Martins de Paula, Jefferson Martins de Souza, Ana Paula Coelho Figueira Freire, Iara Buriola Trevizan, Francis Lopes Pacagnelli, Carlos Eduardo Assumpção de Freitas.

ANÁLISE SIMBÓLICA DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DE CRIANÇAS E ADO-LESCENTES OBESOS 75Symbolic analysis of autonomic modulation in obese children and teenagers

Page 9: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 9

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Fernanda Regina de Moraes, Aline Pereira Gasparino, Aparecida Maria Catai, Luciana M.C. Pfeifer, Robison José Quitério

QUALIDADE DE VIDA, DEPRESSÃO E AUTOESTIMA EM CRIANÇAS OBESAS..........................................................................................................................................77Quality of life, childhood depression and self-esteem in obese childrenFernanda Regina de Moraes, Mariana Cristina da Silva, Aline Pereira Gasparino, Luciana M. C. Pfeifer, Eduardo Federrighi Baisi Chagas, Robison José Quitério

RESPOSTAS AGUDAS DO EXERCÍCIO EM HIDROBIKE EM MULHERES JOVENS SAUDÁVEIS ...................................................................................................................79Acute responses of the exercise in hidrobike in healthy young womenBruna Pianna, Mariana Boso Gonçalves, Natalia Cristina Bacili Faillace, Alexandre Fiorelli, Victor Ribeiro Neves Rodrigo Leal de Paiva Carvalho, Camila Gimenes, Silvia Regina Barrile, Eduardo Aguilar Arca

POSTUROGRAFIA EM IDOSAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVI-DADE FÍSICA: INFLUÊNCIA DE SISTEMAS SENSORIAIS ....................................80Posturography in elderly women practicing and non- practicing of physical activity: influence of sensorial syste-msIsabela Feitosa de Carvalho, Tiago Buso Bortolotto, Ligia Cristiane Santos Fonseca, Marcos Eduardo Scheicher

EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO FUNCIONAL NOS VALORES DE CO-LESTEROL TOTAL E FRAÇÕES EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME METABÓLI-CA......................................................................................................................................82Effects of functional training weathered the values of total cholesterol and fractions in subjects with metabolic syndrome.Larissa Rodrigues Souto, Ítalo Ribeiro Lemes, Stephanie Nogueira Linares, Carlos Marcelo Pastre, Jayme Netto Júnior.

CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS E ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E FORÇA DE PREENSÃO PALMAR .......................84Characteristics of patients hospitalized and analysis of respiratory muscle strength and force holdGuilherme Henrique Dalaqua Grande, Tamara Caroline Barbosa, Layane Lopes Napoleão, Caroline Braun, Susima-ry Aparecida Trevisan Padulla

EQUILÍBRIO, FORÇA MUSCULAR E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (RESULTADOS PARCIAIS) ..........................................................................................................................................86Balance, muscle strength and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary disease (partial results)Fabiana Kim, Karlla Zarpelão, Marília Peyres, Robison Quitério, Alexandre Ambrozin.

CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GLOBAL E PERFIL RESPIRATÓRIO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ................................................................88Gross motor function classification and respiratory profile of children with cerebral palsyFabiana Kim, Alexandre Ambrozin, Marcos Kishi.

Page 10: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 10

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO NA CIRCUITARIA MEDULAR DE PACIEN-TES HEMIPLÉGICOS PÓS PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR ................................................................................90Effects of medium and long-term spinal cord circuitry of hemiplegic patients after treatment protocol of neuro-muscular electrical stimulationSofia Pagoto Salles

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS VIAS MEDULARES ESPECÍFICAS EM PACIENTES APÓS AVC .................................................................................................92Analysis of the behavior of specific spinal pathways in patients after strokePamella Souza Nascimento Oliveira, Fábio Mícolis de Azevedo

MODULAÇÃO PARASSIMPÁTICA, IMC E PERCENTUAL DE GORDURA EM INDI-VÍDUOS COM FATOR DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR ..............94Modulation parasympathetic, BMI and percentage of fat in individuals with a risk factor for cardiovascular diseaseMariele Rodrigues Stuqui, Pedro Henrique Rodrigues Leonardo Cazelato, Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin, Robison José Quitério

ANÁLISE DO DOMÍNIO DO TEMPO NA FUNÇÃO AUTONÔMICA DE ADULTOS EXPOSTOS AO TABAGISMO PASSIVO DOMICILIAR ............................................95Vanessa de Melo Dantas, Ana Paula Coelho Freire, Juliana Souza Uzeloto, Dionei Ramos, Alice Cristine de Souza Leal, Gabriela Martins de Oliveira, Ana Clara Silveira, Ercy Mara Cipulo Ramos.

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS CLASSIFICADORES DE IDOSOS CAIDORES E NÃO CAIDORES .......................................................................................................96Nise Ribeiro Marques, Gabriel Garcia, Ricardo Serrão, Flávia Roberta Faganello Navega, Adriane Beatriz de Sou-zab Serapião, Verônica Oliveira de Carvalho, Carlos Noberto Fischer, Mauro Gonçalves, Camilla Zamfolini Hallal

ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS DO TRONCO DURANTE TES-TE DE BIERING-SORENSEN EM PESSOAS COM E SEM DOR LOMBAR INESPECÍ-FICA .................................................................................................................................97Electromyography analysis of trunk muscles during Biering-Sorensen test in people with and without non-speci-fic low back painÂngela Kazue Morita, Deborah Hebling Spinoso, Nise Ribeiro Marques, Marcelo Tavella Navega

CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS TABAGISTAS E ÍNDICES DE CARGA TABAGÍSTICA. ........................................................................99Correlation between the quality of life of individuals smokers and indices of charge tobacco smoke.Berta Lúcia de Mendonça Silva, Dionei Ramos, Ana Paula Coelho Figueira Freire, Juliana Souza Uzeloto, Alice Cristine de Souza Leal, Ercy Mara Cipulo Ramos

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM EXERCÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA RESISTÊNCIA MUSCULAR DOS EXTENSORES DA COLUNA .....................100Acute effect of Pilates Method Exercises Training on Muscular Endurance of Spinal ExtensorsAline Prieto de Barros Silveira; Laura Zanforlin Nagel; Angela Kazue Morita, Marcelo Tavella Navega; Nise Ribei-ro Marques;

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA E FLEXIBILIDADE DOS MÚSCULOS FLEXORES

Page 11: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 11

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

E EXTENSORES DO JOELHO EM PRATICANTES DE FUTEBOL JUVENIL ......102Correlation between muscle strength and flexibility of knee flexors and extensors in youth soccer playersMaira Peloggia Cursino, Hugo Castellon Quatrochi, Nise Ribeiro Marques, Cristiane Rodrigues Pedroni.

EFEITO DO TABAGISMO PASSIVO ASSOCIADO AO CONSUMO DE ÁLCOOL NO PESO CORPORAL E MORFOLOGIA PULMONAR EM RATOS .............................104Effect of passive smoking related to alcohol consumption in the pulmonary morphology and body weight of miceDaiane Oliveira dos Santos, Fernando Zandonadi, Angélica Raposo Bollogna, Maurício Augusto de Paula Gon-çalves, Francis Lopes Pacagnelli, Armando Ribeiro Florido Neto, Lucas Agostini, Ana Caroline Rippi Moreno, Patrícia Monteiro Seraphim, Renata Calciolari Rossi e Silva

IMPACTO DA ARTRODESE NA CONFIGURAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA, QUA-LIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR EM PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE. ............................................................................105Arthrodesis impact of the configuration of the rib cage, quality of life and pulmonary function in patients with adolescent idiopathic scoliosis.Thamiê Cristina Stella, Fabíola Pereira Rebouças, Anderson Sales Alexandre, Evandro Fornias Sperandio, Liu Chiao Lee, Alberto Ofenhejm Gotfryd, Milena Carlos Vidotto

DETERMINAÇÃO DO LIMIAR DE LACTATO SANGUÍNEO EM TESTE DE CAMI-NHADA DE MULHERES SEDENTÁRIAS PÓS-MENOPAUSA .............................107Determination of blood lactate threshold test walking in women sedentary postmenopausalEduardo Federighi Baisi Chagas, Robison José Quitério

INFLUÊNCIA DE TÉCNICAS MANUAIS NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS.......................................................................................108Influence of the manual technical in autonomic nervous system for young universityLarissa Borba André, Ana Beatriz Salvatori Machado, Thais Delgado Volpe, Elisa Bizetti Pelai, Mariana Roma-nholi de Palma, Alessandra Madia Mantovani, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi

DESCONFORTO MUSCULAR E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES PÓS CI-RURGIA DE CÂNCER DE MAMA SUBMETIDAS A TERAPIA DE CONSCIÊNCIA CORPORAL ..................................................................................................................110Muscular discomfort and quality of life in women after surgery for breast cancer undergo treatment with body awareness therapyMariana Romanholi Palma, Fernanda Elisa Ribeiro, Ana Beatriz Salvatori Machado, Isabela Penteado Novaes, Larissa Borba André, Thaís Delgado Volpe, Mariane Fátima da Silva Araujo, Lara Nery Peixoto, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi

NÍVEIS DE ESTRESSE E AUTOESTIMA EM MULHERES PÓS-CIRURGIA DE CÂN-CER DE MAMA QUE PARTICIPAM DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO........................................................................................................................................112Levels of stress and self-esteem in women after surgery for breast cancer who participate in physiotherapy careFernanda Elisa Ribeiro, Mariana Romanholi Palma, Alessandra Madia Mantovani, Larissa Borba André, Isabela Penteado Novaes, Edna Maria do Carmo, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi.

EFETIVIDADE DO EXERGAMES SOBRE A FORÇA DE FLEXÃO DE JOELHO EM PACIENTE PÓS CIRÚRGICO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR .............114

Page 12: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 12

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Effectiveness of exergames on the strength of knee flexion in patients post surgical anterior cruciate ligamentBruno Victor de Moraes, Maria Cristina Parisotto, Vivian Almeida Parrilha, Liamara Costa Cavalcante

EFEITO AGUDO DA MARCHA EM ESTEIRA ASSOCIADA A ESTÍMULO AUDI-TIVO SOBRE A MOBILIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON .................................................................................................................116Acute effect of treadmill training associated with auditory stimulation on functional mobility of individuals with Parkinson DiseasePatrícia de Aguiar Yamada, Késia Maísa do Amaral, Bárbara Fernandes Rodrigues, Maira Peloggia Cursino, Ca-milla Zamfolini Hallal, Flávia Roberta, Faganello-Navega

COMPRIMENTO DE PASSO DURANTE SIMULAÇÃO DE TRAVESSIA DE RUA ............................................................................................................................................118Step length during simulated street crossingPatrícia de Aguiar Yamada, Lucyana Teodoro de Oliveira, Juliana Corrêia Davi, Késia Maísa do Amaral, Nise Ri-beiro Marques, Flávia Roberta Faganello-Navega, Marcos Seizo Kishi, Edgar Ramos Vieira, Ricardo José Tecchio Serrão, Gabriel Paglioni Garcia, Camilla Zamfolini Hallal

O EFEITO AGUDO DO TREINO DA MARCHA EM ESTEIRA COM SUPORTE PAR-CIAL DE PESO SOBRE A MOBILIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS COM DO-ENÇA DE PARKINSON ...............................................................................................120Acute effect of treadmill training associated with partial body weight support on functional mobility of individu-als with Parkinson DiseaseKesia Maísa do Amaral, Patrícia de Aguiar Yamada, Bárbara Fernandes Rodrigues, Maira Peloggia Cursino, Ca-milla Zamfolini Hallal, Flávia Roberta Faganello Navega

FOTOGRAMETRIA: UM MÉTODO OBJETIVO PARA AVALIAR ALTERAÇÕES DA CAIXA TORÁCICA EM PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLES-CENTE. ..........................................................................................................................122Photogrammetry: an objective method to evaluate the changes in rib cage of patients with adolescent idiopathic scoliosis.Thamiê Cristina Stella, Anderson Sales Alexandre, Evandro Fornias Sperandio, Liu Chiao Lee, Alberto Ofenhejm Gotfryd, Milena Carlos Vidotto.

VARIABILIDADE DO COMPRIMENTO DE PASSO DURANTE SIMULAÇÃO DE TRAVESSIA DE RUA ...................................................................................................124Step length variability during simulated street crossingKésia Maísa do Amaral, Juliana Corrêia Davi, Lucyana Teodoro de Oliveira, Patrícia de Aguiar Yamada, Nise Ri-beiro Marques, Flávia Roberta Faganello Navega, Marcos Seizo Kishi, Edgar Ramos Vieira, Ricardo José Tecchio Serrão, Gabriel Paglioni Garcia, Camilla Zamfolini Hallal

O EFEITO DO LASER TERAPÊUTICO DE BAIXA POTÊNCIA NA FADIGA DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL DE ATLETAS DE VOLEIBOL .............................126The effects of low-level laser therapy in volleyball players biceps fatigueJuliana Lôbo Froio, Ana Claudia Muniz Renno, Felipe Guilherme Leite de Campos, Renata Lumena Altruda Pucci, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Marcos Seizo Kishi, Cristiane Rodrigues Pedroni

EFEITO DO EXERCÍCIO AQUÁTICO E RESISTIDO EM MULHERES COM DIABE-TES MELLITUS TIPO II NO CLIMATÉRIO E MENOPAUSA. ................................128Effect of aquatic exercise in women with type II diabetes mellitus in climacteric and menopause.

Page 13: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 13

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Mayane. S. Arantes; Thays. S. Garrido; Gabriele. L.G. Brito; Vitória. M. Marçal; Mayara. M. A. Cruz; Ana Paula. C.F. Freire; Francis. L.Pacagnelli; Gabriela. A. P. Lopes.

COMO DETERMINAR A VELOCIDADE INICIAL DA ESTEIRA NO TREINAMEN-TO DE MARCHA DE HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS? ............................................130How does you determine the initial speed treadmill during gait training in chronic hemiparetic?Alline Sayuri Tacaki Alves, Fabiana Araújo Silva, Mariana Bósio Mathias, Simone Roberta Feltrin Scarin, Fernan-da Contri Messali, Ana Beatriz Segatto Pignatti, Tânia Cristina Bofi, Lúcia Martins Barbatto, Augusto Cesinando de Carvalho

FISIOTERAPIA NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES INTER-NADOS COM CÂNCER. .............................................................................................132Respiratory physiotherapy in muscle strength of hospitalized patients with cancer.Guilherme Henrique Dalaqua Grande, Layane Lopes Napoleão, Lívia Laís Faciolli, Gabriela Samartino Zavanelli, Caroline Braun, Susimary Aparecida Trevisan Padulla.

MENSURAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO UTILIZADAS POR PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE ATRAVÉS DE UM INVENTARIO ............................................................................................................................................134Measurement strategies used in dealing patients undergoing hemodialysis through an inventoryLivia Laís Faccioli; Susimary Aparecida Trevizan Padulla; Guilherme Henrique Dalaqua Grande; Rafael Zambelli de Almeida Pinto

A DOMINÂNCIA LATERAL EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN .......135The handedness in children with Down SyndromeCaroline N.Gonzaga, Mileide C. S. de Oliveira, Fabiana A. Silva, Amanda dos S. Andrino, Alline S. T. Alves, Tâ-nia C. Bofi, Augusto C. de Carvalho.

AVALIAÇÃO DA ESCALA DE BORG EM ATLETAS DE ARTES MÁRCIAIS E INDI-VÍDUOS SEDENTÁTRIOS. .........................................................................................137Assessment of the escale of borg in martial arts athletes and sedentary individuals.Helio camacho Antunes filho, Liamara cavalacante de assis

COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE ATLE-TAS DE ARTES MARCIAIS E INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS. ...............................138Comparacion of blood pressure and heart rate in martial arts athletes and sedentary indivduals.Helio camacho Antunes filho, Liamara cavalacante de assis

A UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO COMO INS-TRUMENTO DE AVALIAÇÃO EM BEBÊS COM SINDROME DE DOWN. ..........140Use Operating Portage Inventory as a tool for assessment in babies with Down syndrome.Amanda dos Santos Andrino, Simone Roberta Feltrin Scarin, Fabiana Araújo Silva; Mileide Cristina Stoco de Oli-veira, Aline Sayuri Tacaki Alves, Caroline Nunes Gonzaga; Tânia Cristina Bofi;

ANALISAR O DESEMPENHO DE PREMATUROS A PARTIR DO INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO (IPO) .................................................................142Analyze the performance of premature based Operating Portage Inventory (OPI)Ana Paula Guirro Defende, Alline Sayuri Tacaki Alves, Simone Roberta Feltrin Scarin, Fabiana Araújo Silva, Mileide Cristina Stoco de Oliveira, Amanda dos Santos Andrino, Caroline Nunes Gonzaga, Augusto Cesinando de

Page 14: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 14

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Carvalho, Tânia Cristina Bofi.

EFEITO AGUDO DA BIOCOMUNICAÇÃO SOBRE A MODULAÇÃO AUTONÔMI-CA EM INDIVÍDUOS COM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR ..............144Acute effect of biocommunication, autonomic modulation on in patients with risk factors for cardiovascular diseaseJose Alfredo Ordenes Mora, Eduardo Federighi Baisi Chagas; Pedro Henrique Rodrigues; Vitor Engrácia Valente; Robison José Quiterio

COMPARAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS EM GESTANTES NOS SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL ................................145Comparison of maximum pressure breathing in pregnant women in second and third quarter gestationalNathali Francine, Profa. Ms. Maria Elisa C.S.Bastos, Fisioterapeuta Ms.Telma Braga Tavares IMPLEMENTAÇÃO DO TREINAMENTO ISODINÂMICO NA CAPACIDADE FUN-CIONAL DE INDIVÍDUOS DE UMA UNIDADE BASICA DE SAÚDE 146Implementation of training isodynamic in functional capacity of individuals of a basic health unitFernando Zandonadi, Daiane Oliveira Dos Santos, Fábio Henrique Silva Garcia, Caroline Pereira Santos, Thiago Kendy Kawano, Gilberto Henrique Branco Lopes, Ana Paula Custodio De Almeida, Carla Medeiros Yabunaba, Le-tícia Estevam Engel, Francis Lopes Pacagnelli.

EFEITO DO ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL SOBRE A REGULAÇÃO AUTONÔ-MICA CARDÍACA APÓS TESTE DE PREENSÃO MANUAL ...................................17Prevalence of urinary incontinence in competitive athletesAnne Michelli Gomes Gonçalves Fontes, Letícia Santana de Oliveira, Ana Márcia dos S. Antonio, Marco Aurélio Cardoso, Vitor Engrácia Valenti.

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE PORTADORES DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO EM CLÍNICA DE FISIOTERAPIA. .....................................47Edna Aparecida Rodrigues, Aline Cristina Calil Trevisan, Jessica Yuri Mizobe Nakamura, Renata Aparecida de Oliveira Lima.

EFEITO DO REIKI SOBRE A MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA 148Effect of Reiki on cardiac autonomic modulationGlauco César da Conceição Canella; Pedro Henrique Rodrigues; Aparecida Maria Catai; Vitor Engrácia Valenti; Robison José Quitério

AVALIAÇÃO DA PREENSÃO MANUAL EM FISIOTERAPEUTAS .......................149Assessment handgrip on physiotherapistsAnne Michelli Gomes Gonçalves Fontes, Carolina Favarin Soares, Rafael Antunes Vieira, Gianluca Loyolla Mon-tanari Leme, Flávia Roberta Faganello Navega.

ANÁLISE COMPARATIVA DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS MEDIDA E PREVISTA NO SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL ...........151Comparative analysis of pressure and respiratory maximum extent provided in the second and third quarter gestationalPamela do Nascimento, Profa. Ms. Maria Elisa C. S. Bastos, Fisioterapeuta Ms. Telma Braga Tavares

Page 15: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 15

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Dia Evento Hora Palestrante

20/11 Quinta-feira

Manhã

Curso 1 Terapia por oclusão

08:00 – 12:00 h

Alex Castro Univer-sidade Estadual de Campinas – Unicamp

Curso 2 Terapia manual ortopé-

dica aplicada ao quadril, joe-lho e tornozelo – Atualização baseada em evidências 08:00 – 12:00 h

Rafael de Andrade Tambascia - Instituto Wilson Mello – Fisio-terapia Músculo Es-quelética, Esportiva e Diagnóstico Cinético Funcional – Campi-

nas/SP

Curso 3 Kabath

08:00 – 12:00 h

Cláudio Gregório Nuernberg Back

Curso 4Avanços Tecnológicos

no tratamento das disfunções estéticas

08:00 – 12:00 hDayana Dagle de Sou-za – Faculdade Inte-gradas de Bauru - FIB

20/11 Quinta-feira

Tarde

Entrega do Material

Abertura do evento e Atividade Cultural

Palestra“Leve a vida Leve: 60

minutos que podem mudar seu dia”

PalestraEffect of cryotherapy on

muscle recovery and inflam-mation (vídeo conferencia)

14:00 – 14:30 h

14:30 – 15:00 h

15:00 – 16:00 h

16:30 – 17:30 h

-

-

Marcelo Brocotó – Universidade São Ju-

das Tadeu

Dain P. LaRoche – Universidade de New Hampshire, Durhan –

Estados Unidos

Page 16: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 16

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

21/11 Sexta-Feira

Manhã

Curso 1 Terapia por oclusão

08:00 – 12:00 h

Alex Castro Univer-sidade Estadual de Campinas – Unicamp

Curso 2 Terapia manual ortopé-

dica aplicada ao quadril, joe-lho e tornozelo – Atualização baseada em evidências 08:00 – 12:00 h

Rafael de Andrade Tambascia - Instituto Wilson Mello – Fisio-terapia Músculo Es-quelética, Esportiva e Diagnóstico Cinético Funcional – Campi-

nas/SP

Curso 3 Kabath

08:00 – 12:00 h

Cláudio Gregório Nuernberg Back

Curso 4Avanços Tecnológicos

no tratamento das disfunções estéticas

08:00 – 12:00 hDayana Dagle de Sou-za – Faculdade Inte-gradas de Bauru - FIB

21/11 Sexta-Feira

Tarde

Apresentação de Temas livre

PalestraFisioterapia Terapia

induzida por restrição

PalestraFisioterapia Respirató-

ria na Fibrose Cística: Novas Abordagens

13:30 – 14:30 h

14:30 – 15:30 h

14:30 – 15:30 h

-

Natalia Duarte Perei-ra Furtado – Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

Mariana Simões Fer-reira – Universidade Estadual Paulista –

Unesp

Page 17: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 17

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

21/11 Sexta-Feira

Tarde

Mesa Redonda: Abor-dagem do recém nascido prematuro de alto risco

Hidroterapia em RN - Vivian Mara Gonçalves Aze-vedo – Universidade Federal de Uberlândia

Estratégias ventilatórias em neonatologia - Cintia Jo-hnston – Universidade Federal de São Paulo – Departamento de Pediatria

Cuidados de Fisiotera-pia Respiratória na transição hospital/ casa - Karine Apa-recida Arruda – Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP - Bauru

Mesa Redonda: Fisio-terapia Respiratória em UTI

Princípios Gerais de Ventilação Mecânica - Ricar-do Lucio Martins - UNIFEV – Centro Universitário de Votuporanga

Técnicas de higiene brônquica em UTI Rodrigo Leonel dos Santos - Hospital Sírio Libanês

Treinamento muscular respiratório – Leny Cavalhieri

Apresentação de Temas livre

16:00 – 18:00 h

16:00 – 18:00 h

16:00 – 18:00 h

Mediadora: Mariana Simões Ferreira

Mediadora: Roberta Munhoz Manzano

-

Page 18: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 18

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

22/11 Sábado

Manhã

22/11 Sábado

Tarde

PalestraIntervenção Fisiotera-

pêutica no pós-operatório de rizotomia dorsal seletiva

PalestraEvidências Cientificas

da Reabilitação Precoce

Apresentação de Pôster

PalestraReabilitação Vestibular

em Idosos

PalestraReabiliação Cardio Vas-

cular Associada a Ventiliação Mecânica Não Invasiva

Apresentação de Temas livre

08:00 – 10:00 h

08:00 – 10:00 h

10:30 h

10:30 – 12:00 h

10:30 – 12:00 h

13:30 – 14:30 h

Livia Cocato Luiz - Ambulatório de Fi-sioterapia Aplicada à Neurologia Infantil, Hospital de Clínicas

da UNICAMP

Alexandre Luque – Centro Universitário

São Camilo

-

Paulo Rocha – Uni-versidade Paulista –

UNIP - Assis

Renata Trimer – Uni-versidade Federal de São Carlos - UFSCAR

-

Page 19: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 19

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Prezados Congressistas,

De 20 a 22 de novembro 2014 acontecerá na UNESP de Marília o V Congresso de Fisioterapia & II Encontro Regional de Fisioterapia Respiratória Unesp/ASSOBRAFIR, cuja programação inclui discussão e temas atuais em diferentes áreas da Fisioterapia englobando avaliação e reabilitação. A apresentação de trabalhos científicos, que visa demonstrar as produções de conhecimentos e recursos tecnológicos para o desenvolvimento da fisioterapia. E a fim de elevar ainda mais o nível do evento, este ano contará com uma palestra internacional por videoconferência do Prof. Dr. Dain P. LaRoche do Departamento de Cinesiologia da Universidade de New Hampshire, localizada em Durhan – Estados Unidos. Assim o Congresso de Fisioterapia da Unesp de Marília já é um dos maiores e mais tradicionais evento cientifico da região. Teremos o maior prazer em recebê-los.

Page 20: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 20

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM ATLETAS COMPETITIVAS

Prevalence of urinary incontinence in competitive athletes

RESUMOIntrodução: A atividade física tem como efeito positivo preservar a qualidade de vida, contudo, quando praticada inten-

samente pode sobrecarregar o organismo, sendo uma das consequências o aumento da pressão intra-abdominal, que é fator de risco para a perda de urina1. A Incontinência Urinária (IU) pode acarretar desconfortos de ordem social e danos à saúde2. Trata-se de assunto pouco diagnosticado e tratado em atletas3 e, portanto, precisa ser entendido para que a atleta mantenha-se saudável ao longo de sua carreira.

Objetivo: Verificar a prevalência de IU e seus subtipos em atletas competitivas.Método: Estudo com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa parecer 0749/2013. Participaram 80 atletas mulheres

(18,8 +/- 5,5 anos) que disputavam campeonatos desportivos há mais de dois anos. Para avaliação da IU foram coletados dados provenientes de questionário sobre o hábito das atletas. Para quantifica-los, foi utilizada porcentagem simples.

Resultados: Observou-se IU em 75% das atletas (50% IU Mista, 13,75% IU Esforço, 11,25% IU Urgência). Das incontinen-tes, 77% relataram perda em atividades cotidianas, 42,5% durante treinamento e 29% em competição. Independente da idade, a IU foi referida com mais frequência para as atividades cotidianas do que para esportivas. Com o aumento da idade houve diminuição do número continentes e aumento das incontinentes; quando se compara a mesma distribuição relacionada ao tempo de atividade desportiva, notou-se comportamento inverso, com aumento do número de continentes e diminuição do numero de incontinentes.

Discussão: A prevalência de IU nas atletas foi alta, corroborando com a revisão bibliográfica4 que afirma ser a IU comum nas mulheres ativas, mesmo levando em conta atletas sem o fator de risco idade. A diferença entre a perda de urina em atividades cotidianas e na prática esportiva pode ser explicada pelo fato das atletas confundirem o suor com a perda de urina, ou porque na prática esportiva a contração de músculos acessórios pélvicos é mais consciente que em atividades diárias. A literatura aponta ser a IU m problema que afeta mulheres mais velhas5, embora existam evidências que durante atividades físicas estressantes seja comum entre mulheres jovens, fisicamente ativas. O referido estudo corrobora o aumento das atletas incontinentes quando levado em consideração a faixa etária. Entretanto o aumento do número de atletas continentes com o passar do tempo de atividade des-portiva pode ser explicado pelo provável fortalecimento da musculatura acessória pélvica, explicando a alta incidência no início da prática física, com mais esforço e impacto ao realizar o esporte.

Conclusão: A prevalência de IU na mulher atleta é alta e o tipo mais prevalente é a IU Mista, porém ela não está relacio-nada ao tempo de prática desportiva.

Palavras-chave: Fibromialgia. Fisiopatologia. Sintomas. Questionários.

Referências1. Gomes Guido Vieira, Silva Genivaldo Dias da. Incontinência urinária de esforço em mulheres pertencentes ao Programa

de Saúde da Família de Dourados (MS). Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2010 [citado 13/10/2014] ; 56( 6 ): 649-654. 2. Guarisi Telma, Pinto Neto Aarão M, Osis Maria José, Pedro Adriana O, Paiva Lúcia Helena Costa, Faúndes Aníbal. In-

continência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev. Saúde Pública [online]. 2001 Oct [citado 13/10/2014] ; 35( 5 ): 428-435.

3. Jácome Cristina, Oliveira Daniela, Marques Alda, Sá-Couto Pedro. Prevalence and impact of urinary incontinence among female athletes. Int J Gynecol Obstet 2011 [citado 13/10/2014]; 114:60-63.

4. Caetano Aletha Silva, Tavares Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes, Lopes Maria Helena Baena de Moraes. Incontinência urinária e a prática de atividades físicas. Rev Bras Med Esporte [online]. 2007 Aug [citado 13/10/2014] ; 13( 4 ): 270-274.

5. Barros Jaqueline Diniz, Lucena Antônio Carlos Tavares de, Anselmo Caroline Wanderley Souto Ferreira. Incontinência urinária de esforço em atletas do sexo feminino: uma revisão da literatura. Anais da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Pernambuco [online]. 2007; [citado 13/10/2014]; 52(2):173-180.

Maira Peloggia Cursino1, Angélica Mércia Pascon Barbosa2, Cristiane Rodrigues Pedroni2

1. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil2. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil

Page 21: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 21

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

EFEITO DO ESTÍMULO AUDITIVO MUSICAL SOBRE A REGULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA APÓS TESTE DE

PREENSÃO MANUAL

Prevalence of urinary incontinence in competitive athletes

RESUMOINTRODUÇÃO: Estudos mostram que determinadas músicas clássicas proporcionam alterações na modulação autonô-

mica cardíaca. O teste de preensão manual é um teste de estímulo autonômico que tem como objetivo analisar o comportamento do sistema nervoso autônomo. Entretanto, não está claro na literatura a influência de uma música clássica específica antes da realização do teste de preensão manual sobre a regulação autonômica cardíaca. Portanto nosso objetivo é analisar os efeitos do estímulo auditivo musical sobre a regulação autonômica cardíaca induzida pelo teste de preensão manual.

MÉTODO: Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (processo n° 385/2011). Participaram 10 sujeitos do sexo masculino com idade entre 18 e 25 anos. O primeiro protocolo consistiu em repouso durante 10 minutos; após este foi realizado com o membro dominante o teste de preensão manual com 30% da força máxima durante 90 segundos, seguido por 10 minutos de repouso. No segundo protocolo, os sujeitos foram expostos ao estímulo auditivo musical (Pachelbel: Canon in D) por 10 minutos antes da realização do teste de preensão manual. Os protocolos foram realizados em dias diferentes e a seqüência de exposição foi randomizada de indivíduo para indivíduo. Foram avaliados os índices lineares da VFC, no domínio do tempo e da freqüência.

RESULTADOS: No protocolo sem música e no protocolo com música não houve alterações significantes nos índices analisados (Tabela 1 e Tabela 2).

DISCUSSÃO: O teste de preensão manual é um teste autonômico já reconhecido na literatura. Stewart et al. (2007) em estudo com indivíduos saudáveis observou durante o exercício de preensão manual aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, além de diminuição da VFC, e concluiu que este associa-se a redução da regulação cardiovagal, retirada vagal e ativação simpática. Assim como o teste autonômico, estudos apontam que a música clássica desencadeia respostas autonômicas no sistema cardiovascular. Bernardi et al. (2009) em estudo com diferentes tipos de música, verificou que a música lenta produzia efeito relaxante, com redução da freqüência cardíaca e da pressão arterial, enquanto que a música acelerada produzia efeito inverso devido a ativação simpática. Entretanto até o momento não encontramos alterações significantes nos índices analisados devido ao pequeno tamanho da amostra.

CONCLUSÃO: A exposição prévia ao estímulo auditivo musical utilizado não influenciou a resposta autonômica cardíaca induzida pelo teste de preensão manual.

Palavras-chave: Audição, Sistema cardiovascular, Sistema nervoso autônomo.

REFERÊNCIAS:1. Castro CLB, Nobrega ACL, Araujo CGS – Teste autonômicos cardiovasculares. Uma revisão Crítica. Parte II. Arq Bras

Cardiol, v.59, n.1, p.75-85, 1992.2. Stewart JM, Montgomery LD, Glover JL, Medow MS. Changes in regional blood volume and blood flow during static

handgrip. Am J Physiol Heart Circ Physiol, 292:215–223, 20073. Bernardi L, Porta C, Sleight P Cardiovascular, cerebrovascular, and respiratory changes induced by diferent types of

music in musicians and non-musicians: the importance of silence. Heart,v.92, n.4, p.445-452, 2006.

Anne Michelli Gomes Gonçalves Fontes1, Letícia Santana de Oliveira1, Ana Márcia dos S. Antonio2, Marco Aurélio Cardoso2, Vitor Engrácia Valenti1.

1.Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista-UNESP. Marília. SP. Brasil. 2.Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista-UNESP. Presidente Prudente.

SP. Brasil.

FAPESP, CNPq

Page 22: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 22

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Page 23: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 23

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

AVALIAÇÃO TRÊS MESES APÓS TÉRMINO DO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR

URGÊNCIA EM MULHERES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

Evaluation three months after ending treatment of urgency uri-nary incontinence in women with multiple sclerosis

Carolina Favarin Soares¹, Maira Peloggia Cursino², Aline Anézio¹, Karina Emi¹, Aniara Barbalho¹, Flávia Faganello¹, Angélica Mércia Pascon Barbosa¹

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil

Agência financiadora: FAPESP-Processo 2012/25428-0

RESUMOINTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica1 que gera sinais e sintomas como alte-

rações visuais, sensitivas, psiquiátricas, cognitivas, sintomas urinários e alterações motoras gerais². A evolução da EM acomete diretamente o sistema urinário e é o terceiro fator mais importante de limitação produtiva 3,4. A eletroestimulação visa à inibição reflexa do músculo detrusor e pode ser realizada no nervo tibial5.

OBJETIVO: Verificar a efetividade da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior em pacientes com EM após três meses do término da intervenção fisioterapêutica.

MÉTODO: Estudo clínico longitudinal aprovado no Comitê de Ética sob o parecer 0626/2012. Participaram quatro mu-lheres com EM que referiram Incontinência Urinária de Urgência (IUU). A avaliação foi composta pela Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida na Esclerose Múltipla (DEFU), pela capacidade funcional - Expanded Disability Status Scale (EDSS) e pelo questionário Overactive Bladder (OAB-V8). Após a avaliação as mulheres foram submetidas à 30 sessões de eletro-estimulação transcutânea no nervo tibial posterior, em seguida realizaram a avaliação final e outra após três meses da intervenção, com os mesmos questionários da avaliação inicial. Para análise estatística foi aplicado Teste de normalidade Shapiro Wilk. Para os questionários OAB-V8 e DEFU foi aplicado o teste T de Student pareado, e para o EDSS o teste de Wilcoxon.

RESULTADOS: A comparação do questionário OAB-V8 entre a avaliação final e após três meses do tratamento, mostra que houve aumento da hiperatividade da bexiga, piora no questionário DEFU e piora no EDSS, contudo, porém os resultados não foram significativos.

DISCUSSÃO: A análise dos questionários com relação à IUU e à EM apresentaram valores desfavoráveis após os três meses da intervenção fisioterapêutica, contudo sem significância. A diminuição da funcionalidade e da qualidade de vida pode estar associada à diminuição da capacidade aeróbica, da composição corporal e da força gerando uma ação negativa na qualida-de de vida5. Estudo aponta que 75% a 90% dos pacientes com EM terão em algum período da doença alterações vesicais, pela hiperreflexia do músculo detrusor e pela diminuição do funcionamento esfincteriano relacionado com a desmielinização do trato córtico-espinhal, ou seja, o agravamento da IUU pode estar relacionada com a evolução da EM³.

CONCLUSÃO: Com os resultados deste estudo, conclui-se que as pacientes com EM mantiveram os resultados em rela-ção à qualidade de vida, capacidade funcional e hiperatividade da bexiga quando comparados os resultados obtidos no final do tratamento e após três meses do término do mesmo.

Page 24: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 24

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS:

1. Crovador, L. F.; Oliveira-Cardoso, E. A.; Matropietro, A. P.; Santos, M. A. dos. Qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com esclerose múltipla antes do transplante de células-tronco hematopoéticas. USP Ribeirão Preto. 2013

2. Blosfeld CEF, Souza SD. Tratamento da incontinência urinária em mulheres com esclerose múltipla (EM): série de casos. Rev Neurocienc. 2012;20(1):58-67

3. Pavan, K.; Miguez, P. B; Marangoni, B. E. M., Tilbery, C. P., Lianza, S.; Comportamento da incontinência urinária em pacientes com esclerose múltipla e sua influência na qualidade de vida. Centro de Atendimento e Tratamento de Esclerose Múltipla da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 2010

4. Kurtzke JF. Rating neurological impairment in multiple sclerosis: an expanded disability status scale (EDSS). Neurology. 1983;33(11):1444-52

5. Abreu, M. O. D. L..Estimulação elétrica no tratamento para bexiga hiperativa: revisão sistemática de ensaios clínicos. UnB-Brasília. 2013

Page 25: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 25

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ALTERAÇÕES DA MODULAÇÃO CARDÍACA EM INDIVÍDUOS COM FATOR

DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR

Level of physical activity and changes of cardiac modulation in individuals with risk factor for cardiovascular disease

Pauline Romualdo Cogo1, Pedro Henrique Rodriges2, Leonardo Cazelato2,3, Eduardo Federighi Baisi Chagas4, Alexandre Ricardo P. Ambrozin1,2, Robison José Quitério1,2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília/SP - Brasil. 2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil.

3. Departamento de Educação Física. UNITOLEDO-Centro Universitário Toledo. Araçatuba. SP. Brasil.

4. Universidade de Marília – UNIMAR. Marília. SP. Brasil

RESUMO:Introdução: Alta variabilidade da frequência cardíaca (VFC) indica boa adaptação cardiovascular, visto que, o coração está

respondendo de maneira eficiente ao controle do sistema nervoso autônomo (SNA)[1]. Estudos indicam que indivíduos ativos apresentam menor frequência cardíaca de repouso e melhor modulação simpatovagal [2-5]. O objetivo é testar a hipótese que indivíduos sedentários apresentam maior FC de repouso e ocorrência de alterações na modulação autonômica cardíaca. Meto-dologia: Aprovado pelo Comitê de Ética (461/2009). Oito indivíduos, com idade entre 50 e 70 anos que tinham pelo menos um fator de risco cardiovascular, os quais foram divididos em dois grupos, ativo e sedentário, de acordo com o International Physical Activity Questionnaire

(IPAQ), versão 6 [6]. Os intervalos RR foram registrados por um cardiofrequencímetro (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland), durante 20 minutos na postura sentada. Foram selecionados os 256 pontos mais estáveis e calculados os seguintes índices, com suas respectivas normalidades: FC <80 bpm; RMSSD >15 ms; LF <58 nu; HF >26 nu; LF/HF <1[7]. Os dados são apresentados de forma descritiva, em média, desvio padrão e percentual de ocorrência.

Resultados: Dados dos grupo sedentário e ativo, respectivamente: Idade = 61,7+7,8 e 59,5+9,1 anos. Os dados relativos à FC e índices de VFC são apresentados na tabela 1. Tabela 1. Ocorrência de alterações da frequência cardíaca e índices de VFC.

Discussão: A FC foi similar entre os grupos, porém foi observado mais indivíduos com alterações simpática e parassimpática no grupo sedentário, o que está de acordo com estudos prévios [2-5]. Apesar de FC de repouso ser um indicador da capacidade funcional aeróbia, logo, esperava-se que fosse menor nos indivíduos ativos [5], ela, isoladamente não refletiu qualquer alteração na modulação autonômica. Conclusão: De acordo com os dados, indivíduos sedentários tendem a apresentar maior modulação simpática e menor parassimpática, ou seja, pior modulação autonômica.

Palavras-Chave: frequência cardíaca, aptidão física.

Page 26: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 26

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS

1. VANDERLEI, LCM et al. Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clínica. RBCCV, 2009, 24(2): 205-217.

2. DE MEERSMAN R.E. Heart rate variability and aerobic fitness. Am Heart J, 1993 125(3): 726-731.

3. KAWAGUCHI, L.Y.A. et al. Caracterização da variabilidade de frequência cardíaca e sensibilidade do barorreflexo em indivíduos sedentários e atletas do sexo masculino. Rev Bras Med Esporte, 2007, 13(4): 231-236.

4. SOTIRIOU P. et al. Linear and non-linear analysis of heart rate variability in master athletes and healthy middle-aged non-athletes. Medical Engineering and Physics, 2013, 35(11) 1676–1681

5. JENSEN-URSTAD, K. et al. Pronounced resting bradycardia in male elite runners is associated with high heart variability. Scand J Med Sci Sports, 1997, 7:274-278.

6. PARDINE R., et al. Validação do questionário internacional de nível de atividade física (IPAQ - versão 6): estudo piloto em adultos jovens brasileiros. RBCM. 2001; 9: 45-51.

7. TASK FORCE of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology. Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use. Circulation, 1996, 93: 1043-1065.

Page 27: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 27

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM MENINOS E MENINAS OBESOS

Modulation cardiac autonomic in boys and girls obese.

Mariana Cristina da Silva1, Fernanda Regina de Morais2, Aline Pereira Gasparino2, Pedro Henrique Rodrigues2, Luciana L. M. Pfeifer3, Robison José Quitério1,2.

1.Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista (UNESP)– Marília/SP-Brasil. 2.Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro/ SP-Brasil 3. Centro de Obesi-

dade Infantil de Marilia. Secretaria Municipal de Saúde, Marília/ SP-Brasil. Agência financiadora: CNPQ

RESUMO:

Introdução: estudos demonstram1-4 que a modulação autonômica cardíaca é prejudicada em crianças obesas, entretanto são raras as investigações sobre as possíveis diferenças no controle autonômico cardíaco de meninos e meninas obesos5, o que constitui o objetivo do presente estudo. Metodologia: O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (374/09). Foram avaliadas 90 crianças obesas (percentil > 97 do índice de massa corporal - IMC), separada em grupo de acordo com sexo. Após registro dos intervalos R-R (Polar, RS800CX, Finlândia) foram calculados os índices de variabilidade da frequência cardíaca (HRV, Kubios, Finlandia) temporais, rMSSD (ms) e pNN50 (ms), e espectrais, baixa frequência (LF), alta frequência em unidades normalizadas (HFnu) e razão LF/HF6 . Para comparação entre os grupos foi aplicado o Test t e o de Mann-Whitney. Resultados: A idade, IMC e os índices relacionados com a modulação parassimpática (rMSSD, pNN50 e HF), simpática (LF) e balanço simpato-vagal (LF/HF) foram similares entre meninos e meninas (P>0,05) (tabela 1).

Discussão: a modulação autonômica cardíaca dos indivíduos do presente estudo encontra-se prejudicada em relação aos valores encontrados para eutróficos referidos na literatura7, porém não foi encontrada diferença entre os sexos. No que se refere a influência do sexo, esses achados corroboram o estudo de Moura & Paschoal (2009)5 porém diferem das inferências de Neves et al, (2007)8 que verificaram que as mulheres adultas apresentam maior modulação vagal e menor contribuição simpática quando comparadas a homens da mesma idade, sendo que essa diferenciação pode estar relacionado, dentre outros fatores, as taxas hor-monais e ações principalmente do estrogênio, situação essa, que não foi encontrada no presente estudo e pode estar relacionada a fase de maturação sexual a que se encontram as crianças na faixa etária selecionada, não influenciando a modulação simpática e parassimpática. Conclusão: as adaptações autonômicas cardíacas causadas pela obesidade em crianças são similares entre os sexos.

Agradecimentos: A coordenação do CAOIM e a Secretaria Municipal da Saúde de Marília.

Palavras-chave: : obesidade pediátrica; sistema nervoso autônomo; caracteres sexuais

Page 28: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 28

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências

1.Paschoal M.A. Avaliação e modulação autonômica em crianças não obesas e obesas mórbidas. Salud (i) cienc, (impresa). 2012; 18 (8): 717-721.

2. Souza NM et al. Variabilidade da frequência cardíaca em crianças obesas. Journal of Human Growth and Development. 2012; 23 (2): 328-333.

3. Vanderlei LCM, Pastre CM, Hoshi RA, Carvalho TD, Godoy MF. Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clínica. Rev bras cir cardiovas. 2009; 24 (2):205-2017.

4. Vanderlei LCM, Pastre CM, Freitas junior IF, Godoy MF. Índices Geométricos de Variabilidade da Frequência Cardíaca em Crianças Obesas e Eutróficas. Arq bras cardiol. 2010; 95 (1): 35-40.

5. Moura MDG, & Paschoal, M A. Análise da variabilidade da frequência cardíaca em meninos e meninas não obesos, obesos e obesos mórbidos. puc-campinas.edu.br. 2009.

6. Task force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology. Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use Circulation. 1996; 93:1043-1065.

7.Michels N et al. Determinants and reference values of short-term heart rate variability in children. Eur J Appl Physiol. 2013; 113:1477–1488.

8. Neves M F, Silva de Sá L., Gallo Jr. A M, Catai LEB, Martins JC, Crescêncio NM, Perpétuo, E Silva. Autonomic modulation of heart rate of young and postmenopausal women undergoing estrogen therapy. Braz J Med Biol Res. April 2007; 40(4) 491-499.

Page 29: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 29

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DISLIPIDEMIAS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS

Dyslipidemia in obese children and teensVictoria Silva de Paula1, Fernanda Regina de Moraes2, Aline Pereira Gasparino2, Pedro Henrique

Rodrigues2, Luciana M. C. Pfeifer3. Robison José Quitério1,2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília, SP, Brasil. 2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro, SP, Brasil. 3. Centro

de Atenção Obesidade Infantil (CAOIM). Secretaria Municipal de Saúde, Marília, SP, Brasil.Agência financiadora: CNPq

RESUMO:A obesidade atinge aproximadamente 20% da população infantil brasileira e está associada a diversas co-morbidades1,2,

dentre as quais a dislipidemia atinge entre 63% a 85%3. É imperativo o diagnóstico precoce para maior efetividade tanto na prevenção, quanto na intervenção, bem como para diminuição do impacto do excesso de peso, em fases precoces da vida, na saúde e na economia. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de dislipidemias em crianças e adolescentes obesos e verificar em qual sexo essas alterações são mais frequentes. Metodologia: Projeto aprovado pelo Comitê de Ética (374/09). Foi feita a análise da concentração de colesterol total e frações e triglicérides de 90 crianças obesas (percentil > 97) do município de Marília/SP, com idade entre 7 e 13 anos. Valores de normalidade dos lípides sanguíneos (mg/dL) foram estabelecidos segundo normas da ABESO (2009). Os dados são apresentados de forma descritiva. Foi aplicado teste t para comparar grupos. Resultados: Não houve diferença estatística significativa entre os dois grupos no que se refere a idade e IMC (p>0,05).

Discussão: A prevalência de dislipidemias em uma amostra de crianças do município de Marília/SP apresentou resultados alarmantes, sendo identificado algum tipo de alteração em 91,1% dos avaliados, acima dos referenciais nacionais2 que encontraram essas alterações em 63-85% dos casos de obesidade. Como esses dados do IBGE são de 2008-2009 é possível que a incidência de dislipidemias tenha aumentado, ou são devido às diferenças regionais. A alta prevalência de alterações do HDL (83,3%) merece destaque, incitando reflexões sobre os valores de referência para essa faixa etária. A maior prevalência de alterações de HDL no sexo feminino, e dos demais índices no sexo masculino, podem estar associada a diferenças fisiológicas, psicológicas e/ou comportamentais ligadas ao sexo, as quais precisam ser investigadas. Conclusão: A obesidade infantil causa alta prevalência de dislipidemias, sendo que a amostra do município de Marília apresenta níveis superiores aos referenciais nacionais. Apesar da similaridade no percentual de dislipidemias entre os sexos, a alteração da lipoproteína de alta densidade (HDL) é mais prevalente no sexo feminino, enquanto que as alterações dos demais lípides ocorreram com maior frequência nos meninos.

Agradecimentos: Centro de Atenção a Obesidade Infantil de Marília (CAOIM).

Palavras-chave: Obesidade infantil. Triglicérides. Colesterol.

Referências:1. Maggio ABR, Martin XE, Gasser CS, Gal-Duding C, Beghetti M, Farpour-Lambert NJ, et al. Medical and non-medical

complications among children and adolescents with excessive body weight. BMC Pediatrics. 2014; 14:232-

Page 30: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 30

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009: Antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil, Rio de Janeiro, 2010.

3. Ramos AT, De Carvalho DF, Gonzaga NC, Cardoso AS, Noronha JA, Cardoso MAA. Perfil lipídico em crianças e ado-lescentes com excesso de peso. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano. 2011; 21:(3), 780-788.

4. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). I Diretrizes Brasileiras de Obe-sidade 2009/2010. 3. ed. Itapevi/SP. AC Farmacêutica, 2009.

Page 31: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 31

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

INFLUÊNCIA DE UM TREINAMENTO AERÓBIO PERIODIZADO NA POTÊNCIA AERÓBIA DE PACIENTES

COM DPOC

Influence of periodized aerobic training on maximal aerobic po-wer in patients with COPD

Juliana Souza Uzeloto1, Dionei Ramos1, Marceli Rocha Leite1, Ana Paula Coelho Figueira Freire1, Bruna de Alencar Spolador Silva1, Ercy Mara Cipulo Ramos1

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil.

RESUMO:

Introdução: O método mais efetivo de treinamento aeróbio em DPOC está em contínua investigação. Em indivíduos sau-dáveis o treinamento periodizado foi considerado superior aos métodos tradicionais, no entanto em pacientes com DPOC, seus efeitos ainda não foram elucidados. Objetivo: Analisar a influência de um treinamento aeróbio periodizado na potência aeróbia de pacientes DPOC. Métodos: O presente estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa (CAAE: 01114912.0.0000.5402). Dezesseis pacientes com DPOC foram alocados em Grupo Treinamento e Grupo Controle. Foi realizado o teste cardiopulmonar nos momentos basal e após doze semanas de treinamento. Para que o treinamento correspondesse a uma periodização linear, foram realizados três mesociclos de treinamento com duração de quatro semanas cada. O incremento de carga foi ajustado a cada quatro semanas por meio da repetição do teste cardiopulmonar. Para analisar a normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro Wilk e para a comparação entre os momentos o Teste t de Student para dados pareados ou o teste de Wilcoxon em casos de dados com distribuição não normal. O nível de significância utilizado foi de p<0.05. Resultados: A tabela 1 mostra que não houve diferença entre os grupos avaliados em relação aos dados antropométricos e espirométricos no momento basal. Na tabela 4 pode-se observar os valores de potência aeróbia.

Discussão: No presente estudo, obteve-se melhora importante na potência aeróbia máxima, o que é essencial em todos os estágios da DPOC por reduzir a dispneia, melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida desses pacientes. Resposta similar, de menor magnitude, foi encontrada em estudos que utilizaram métodos tradicionais de treinamento. Conclusão: O treinamento aeróbio periodizado de 12 semanas influenciou positivamente a capacidade aeróbia em pacientes com DPOC. Referências: 1. Hsieh M-J, Lan C-C, Chen N-H, Huang C-C, Wu Y-K, Cho H-Y, Tsai Y-H. Effects of high-intensity exercise training in a pulmonary reha-bilitation programme for patients with chronic obstructive pulmonary disease Respirology 2007; 12:381–388. 2. Van Helvoort HA, de Boer RC, van de Broek L, Dekhuijzen R, Heijdra YF. Exercises commonly used in rehabilitation of patients with chronic obstructive pulmonary disease: cardiopulmonary responses and effect over time. Arch Phys Med Rehabil. 2011; 92(1):111-7.

Palavras-chave: exercício físico, doença pulmonar obstrutiva crônica.

Page 32: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 32

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO DA TERAPIA PERCUTÂNEA POR INDUÇÃO DE COLÁGENO EM MULHERES COM ESTRIAS BRANCAS

Therapy effect of percutaneous induction of collagen in women with white stretch

Stephanie Ribeiro Meissner Fuertes

Instituto de Ciências da Saúde. Universidade Paulista. UNIP-Assis-SP. Brasil

RESUMO

IntroduçãoAs estrias são conhecidas como uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear e sinuoso, inicialmente avermelhado

evoluindo depois para uma cor esbranquiçada e mais tarde abrilhantada. O aparelho de terapia percutânea de indução de colágeno (TPIC) é um equipamento com micro-agulhas, que causa microlesões na pele, levando ao desenvolvimento de colágeno. Várias propostas terapêuticas são veiculadas ao público, porém poucas com resultados eficazes. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar o efeito da TPIC em mulheres com estrias brancas.

Método Participaram do estudo 3 mulheres entre 20 e 30 anos de idade, normoglicêmicas, com estrias brancas, que não estavam

gestantes, e que não eram propensas a desenvolver infecção, herpes, cicatriz e até mesmo a formação de queloides. As participantes foram avaliadas quanto ao comprimento e largura das estrias, local da estria, e há quanto tempo possui a estria. As voluntarias foram fotografadas na região a qual foi tratada. Em seguida, deram início ao tratamento sendo realizada 1 sessão a cada 30 dias por 5 meses. As pacientes foram reavaliadas após o termino das 5 sessões.

Resultados As participantes apresentaram uma mudança na cor da pele, sendo que as mesmas ficaram mais claras. Visualmente pode-se

perceber que as estrias se tornaram menos perceptíveis, ficando mais finas.A participante 1 apresentou diminuição na espessura da estria de 1 mm, e de comprimento, 7cm na região medial, 2,8cm

na região lateral esquerda e 1 cm na lateral direita. A participante 2 apresentou diminuição na espessura da estria de 2mm, e de comprimento, 7cm na lateral esquerda, 4cm na lateral direita, e 6cm na região medial. A participante 3 apresentou diminuição na espessura da estria de 1mm. No membro inferior direito obteve-se diminuição do comprimento de 9cm na região lateral poste-rior, 5cm na região lateral anterior e 4 cm na região medial. Já no membro inferior esquerdo houve diminuição de 3cm na região lateral posterior, 8cm na região lateral anterior e de 4 cm na região medial. Pode-se observar nas imagens que a área da estria foi reduzida, sendo que algumas estrias se encontram quase imperceptíveis.

Page 33: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 33

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ConclusãoConcluí-se que a TPIC resultou na atenuação das estrias, sendo possível observar alterações significativas na pele estriada,

com consequente melhora do aspecto da estria. Porém, mais estudos devem ser incentivados com casuística maior para confir-mação dos resultados obtidos.

Palavras chave: colágeno, estrias, terapia percutânea.

Referências 1. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. São Paulo:

Manole, 2004.2. BORGES. F.S; Dermato Funcional: modalidade terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo, ed. Phorte, 2006.3. SCHWARTZ. Et. Al. (2006), Abstract Reflections on Collagen - INDUCTION - THERAPY (CIT) a hypothesis for the

mechanism of action of Collagen Induction Therapy (CIT), using micro-needles, 1st edition February 2006. Review 2nd January 2007 Horst Liebl. Acesso em 10 março de 2014.

Page 34: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 34

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

TRABALHO CARDÍACO E MODULAÇÃO AUTONÔMICA EM INDIVÍDUOS COM FATORES DE RISCO PARA

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Cardiac work and autonomic modulation in individuals with cardiovascular risk factors

Pedro Henrique Rodrigues1; Leonardo Cazelato1,3; Eduardo Federighi Baisi Chagas4; José Alfredo Ordenes Mora5; Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin1,2; Robison José Quitério1,2

1. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil. 2. Facul-dade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil. 3. De-

partamento de Educação Física. UNITOLEDO-Centro Universitário Toledo. Araçatuba. SP. Brasil. 4. Departamento de Educação Física. UNIMAR – Universidade de Marília. Marília. SP. Brasil. 5.

Centro de Excelencia de Biotecnología de la Reprodcción, Facultad de Medicina de la Universiad de La Frontera. UFRO. Temuco-Chile.

Introdução. Os fatores de risco para doenças cardiovasculares têm sido associados diminuição do tônus parassimpático e hiperativação do ramo simpático, o que resulta na elevação dos níveis da frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA)[1] com consequentemente aumento do trabalho do miocárdio[2], expondo o indivíduo a maiores riscos de co-morbidades e mortalidade[2,3]. O presente estudo tem como objetivo testar a hipótese de que indivíduos com maior trabalho cardíaco em repouso apresentam pior modulação autonômica cardíaca. Metodologia: Aprovado pelo Comitê de Ética (461/2009). Amostra: 6 homens e 8 mulhe-res, com idade entre 50 e 70 anos que tinham pelo menos um fator de risco para doença cardiovascular e a respectiva medicação otimizada. Avaliações: questionário de nível de atividade física (IPAQ)[4], estatura, peso e cálculo do índice de massa corporal (IMC), medida da pressão arterial pelo método auscultatório, registro da FC e dos intervalos RR na condição de repouso na po-sição sentada durante 20 minutos (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland)[5]. Foram analisados somente as séries iRR com mais de 95% de batimentos sinusais, selecionados 256 pontos mais estáveis e calculados os índices de VFC (Software Kubios HRV, versão 2.0, University of Kuopio, Finland): RMSSD; Baixa frequência (LF) associada a atividade simpática; alta frequência (HF) que reflete a atividade parassimpática; e a razão entre eles (LF/HF), que corresponde ao balanço simpato-vagal[5]. O trabalho cardíaco foi analisado a partir do cálculo do duplo produto (i.e. FC x PAS)[2]. Estatística: Dados foram apresentados em média e desvio padrão. Teste Shapiro-Wilk de normalidade. Teste de correlação de Pearson (<0,50 correlação fraca; 0,50 a 0,75 correlação moderada; >0,75 correlação forte). Nível de significância adotado de 5%. Dados analisados no software SPSS, versão 20.0 para Windows. Resultados: Idade = 59,9±7 anos; IMC = 29,1±5,1kg/m²; FC = 71,9±14,7 bpm; PAS= 119±11,9 mmHg; PAD= 76,4±8,6 mmHg; DP = 8445,7±2037,5 bpm.mmHg; RMSSD = 18,97±12,89 ms; LF = 58,89±10,67 unidades nor-malizadas (un); HF = 145,42±156,18 ms2; LF/HF = 2,19±1,81. Fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica = 71,4%, HDL-c baixo = 85,7%, Colesterol total alto = 57,1%, LDL-c alto = 50%, triglicérides alto = 28,6%, diabetes = 28,6% e sedentarismo 28,6%. A FC e o DP apresentaram correlação estatística significativa (P<0,05) com todos os índices de VFC: RMSSD (r= -0,65 e -0,53); LFun (r= 0,70 e 0,70); HFms2 (r= -0,63 e -,57); LF/HF (r= 0,82 e 0,75). Não houve correlação estatística significativa entre PAS e os índices de VFC (P>0,05). Discussão: A hipótese do presente estudo foi aceita, pois verificou-se que indivíduos com maiores valores de FC e de duplo produto apresentam maior modulação autonômica cardíaca simpática e redução do tônus parassimpático, ou seja, piora do equilíbrio simpato-vagal e da VFC geral, como referido na literatura. Entretanto essas alterações não se correlacionam com a PAS, provavelmente por essa variável ser dependente também de mecanismos não-neurais, como controle hídrico corporal e sistema reninaangiotensina-aldosterona pelos rins. Não foram encontrados estudos que investigassem a associação entre duplo produto e VFC. Conclusão: Indivíduos com fator(es) de risco para doença cardiovascular com pior modulação autonômica cardíaca, ou seja, aumento do tônus simpático e diminuição do parassimpático, apresentam maior trabalho cardíaco, sendo a frequência cardíaca a principal variável determinante desse aumento do DP. Os índices de VFC utilizados no presente estudo podem ser indicadores do trabalho cardíaco.

Palavras-chave: Sistema Nervoso Autônomo; Fatores de Risco; Doenças Cardiovasculares.

Page 35: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 35

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências1. KIMURA T, MATSUMOTO T, AKIYOSHI M, OWA Y, MIYASAKA N, ASO T, et al. Body fat and blood lipids in

postmenopausal women are related to reting autonomic nervous system activity. Eur J Appl Physiol, 2006; 97(5):542-7. 2. FORNITANO LD & GODOY MF. Duplo Produto Elevado como Preditor de Ausência de Coronariopatia Obstrutiva

de Grau Importante em Pacientes com Teste Ergométrico PositivoArquivos Brasileiros de Cardiologia – 2006. Vol 86, Nº 2.3. VANDERLEI, LCM et al - Noções básicas de variabilidade da frequência cardíaca e sua aplicabilidade clínica - Rev

Bras Cir Cardiovasc 2009; 24(2): 205-2174. PARDINE R., et al. Validação do questionário internacional de nível de atividade física (IPAQ - versão 6): estudo piloto

em adultos jovens brasileiros. Revista Brasileira Ciências e Movimento. 2001; 9: 45-515. TASK FORCE of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysio-

logy. Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use. Circulation. 1996.v. 93, p. 1043-1065.

Page 36: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 36

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

CONSUMO DE OXIGÊNIO DO MIOCÁRDIO E CONTROLE NEUROCARDIACO EM PESSOAS COM FATORES DE RISCO

CARDIOVASCULAR

Myocardial oxygen consumption and neurocardiac control in people with cardiovascular risk factors

Pedro Henrique Rodrigues1; Leonardo Cazelato1,3; Eduardo Federighi Baisi Chagas4; José Alfredo Ordenes Mora5; Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin1,2, Robison José Qui-

tério1,2

1. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil. 2. Facul-dade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil. 3. De-

partamento de Educação Física. UNITOLEDO-Centro Universitário Toledo. Araçatuba. SP. Brasil. 4. Departamento de Educação Física. UNIMAR – Universidade de Marília. Marília. SP. Brasil. 5.

Centro de Excelencia de Biotecnología de la Reprodcción, Facultad de Medicina de la Universiad de La Frontera. UFRO. Temuco-Chile.

RESUMO:

Introdução: Os fatores de risco cardiovascular (FRC) tem sido associados a redução da variabilidade da frequência car-díaca (VFC), significando mau funcionamento fisiológico do sistema nervoso autônomo (SNA), o que resulta na elevação dos níveis da frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA)[1] e consequentemente do trabalho do coração (duplo produto)[2] e o consumo de oxigênio do miocárdio (MVO2)[3]. Através do estudo da VFC e do MVO2, consegue-se identificar o risco em que o sistema cardiovascular esta exposto, de forma não invasiva, reprodutível e de baixo custo[2-4]. Desta forma, o presente estudo se propõe a testar a hipótese de que indivíduos com modulação autonômica prejudicada apresentam maior consumo de oxigênio do miocárdio. Metodologia: Aprovado pelo Comitê de Ética (461/2009). Amostra: 6 homens e 8 mulheres, com idade entre 50 e 70 anos que tinham pelo menos um fator de risco para doença cardiovascular e a respectiva medicação otimizada. Avaliações: questionário de nível de atividade física (IPAQ)[5], estatura, peso e cálculo do índice de massa corporal (IMC), medida da pres-são arterial pelo método auscultatório, registro da FC e dos intervalos RR na condição de repouso na posição sentada durante 20 minutos (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland)[6]. Foram analisados somente as séries iRR com mais de 95% de batimentos sinusais, selecionados 256 pontos mais estáveis e calculados os índices de VFC (Software Kubios HRV, versão 2.0, University of Kuopio, Finland): RMSSD; Baixa frequência (LF) associada a atividade simpática; alta frequência (HF) que reflete a atividade parassimpática; e a razão entre eles (LF/HF), que corresponde ao balanço simpato-vagal[6]. Para o calculo do MV02 (mL/100gVE/min) foi utilizado: = (Duplo Produto x 0,0014) – 6,3)[3]. Estatística: Dados foram apresentados em média e desvio padrão. Teste Shapiro-Wilk de normalidade. Teste de correlação de Pearson (<0,50 correlação fraca; 0,50 a 0,75 correlação moderada; >0,75 correlação forte). Nível de significância adotado de 5%. Dados analisados no software SPSS, versão 20.0 para Windows. Resultados: Idade = 59,9±7 anos; IMC = 29,1±5,1kg/m²; FC = 71,9±14,7 bpm; PAS= 119±11,9 mmHg; PAD= 76,4±8,6 mmHg; DP = 8445,7±2037,5 bpm.mmHg; MV02 = 5,5±2,8 mL/100gVE/min; RMSSD = 18,97±12,89 ms; LF = 58,89±10,67 unidades normalizadas (un); HF = 145,42±156,18 ms2; LF/HF = 2,19±1,81. Fatores de risco: hipertensão arterial sistêmica = 71,4%, HDL-c baixo = 85,7%, Colesterol total alto = 57,1%, LDL-c alto = 50%, triglicérides alto = 28,6%, diabe-tes = 28,6% e sedentarismo 28,6%. O MVO2 apresentou correlação estatística significativa (P<0,05) com todos os índices de VFC: RMSSD (r= -,534); LFun (r= ,700); HFms2 (r= -,574); LF/HF (r=,758). Discussão: A hipótese levantada foi aceita, pois verificou-se que o MVO2 apresenta correlação positiva com a modulação simpática e negativa com a modulação vagal, o que pode ser explicado pelo fato desses indivíduos apresentarem maior trabalho cardíaco em virtude da disfunção causada pelo fator de risco [2-3], mesmo sob terapia medicamentosa otimizada. Não foram encontrados na literatura estudos similares. Conclusão: O miocárdio de indivíduos com fator(es) de risco para doença cardiovascular com pior modulação autonômica cardíaca, ou seja aumento modulação simpática e diminuição modulação vagal, consome mais oxigênio. E os índices de VFC temporal e espectrais utilizados no presente estudo podem ser indicadores do consumo de oxigênio do miocárdio (MVO2).

Palavras Chaves: Sistema Nervoso Autônomo; Consumo de Oxigênio; Miocárdio

Page 37: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 37

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

COMPARAÇÃO DO RISCO DE TER DIABETES EM INDIVÍDUOS HIPERTENSOS E NORMOTENSOS

Risk score diabetes comparison between hypertensive and nor-motensive individuals

Laís Manata Vanzella1, Felipe Ribeiro1, Mariana Graça Gutierrez1, Maria Beatriz Rigo Bonilha1, Geizilaine Rodrigues Torres1, Daniela Alari Chedid1, Bruno Massayuki Makimoto Monteiro1, Aline

Ferreira Lima Gonçalves1, Ana Alice Soares dos Santos1, Thaís Roque Giacon1, Aline Fernanda Barbosa Bernardo1, Luiz Carlos Marques Vanderlei1

1.Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX

IntroduçãoA hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a diabetes mellitus (DM) são as doenças mais comuns em países industrializados1,

e existe clara associação entre elas2, o que aumenta consideravelmente o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovas-culares (DCV)1.

Apesar da associação entre essas patologias, pesquisas que mostram se hipertensos possuem propensão maior para o desenvolvimento de DM são incipientes, assim este estudo teve por objetivo comparar o risco de ter DM entre hipertensos e normotensos frequentadores do Parque do Povo de Presidente Prudente.

Materiais e métodos A amostra foi constituída por frequentadores do Parque do Povo de Presidente Prudente, área utilizada para lazer e prática

de atividades físicas. Os indivíduos foram avaliados por alunos participantes do projeto de extensão universitária denominado “Projeto de hipertensão do setor de reabilitação cardíaca da FCT/UNESP” previamente aprovado pelo comitê de Ética em Pes-quisa (CAAE: 17442413.0.0000.5402). Foram incluídos indivíduos com idade superior a 18 anos, com condições cognitivas para responder o que lhes era solicitado e que não possuíssem diagnóstico clínico de DM.

Todos os voluntários incluídos responderam ao questionário Finnish Diabetes Risk Score (FNDRISC) o qual avalia o risco para desenvolver DM tipo 2 nos próximos 10 anos, investigando dados como idade, prática de atividade física, consumo diário de frutas e/ou verduras, uso de anti-hipertensivos, entre outros3.

Para caracterização da amostra foi utilizada estatística descritiva e previamente à comparação do risco de ter diabetes entre hipertensos e normotensos foi testada a normalidade dos dados pelo teste Shapiro-Wilk para em seguida ser aplicado os testes de comparação, Mann-Whitney ou Teste t não pareado, conforme a distribuição dos dados. Foi adotada significância p<0,05.

Resultados Foram avaliados 50 indivíduos com média de idade de 54,4±13,94 anos sendo que dentre eles 40% (n=20) possuíam

diagnóstico de HAS. Ao comparar a pontuação total do FNDRISC observou-se diferença extremamente significativa entre hipertensos e nor-

motensos (15,15±4,66 v.s. 8,03±3,87 respectivamente; p<0,0001). DiscussãoOs resultados apontaram que hipertensos possuem maior risco de ter DM nos próximos 10 anos quando comparados a

indivíduos normotensos. Ao aplicarem este mesmo questionário em usuários de serviço de saúde, Marinho et al. encontraram associação entre o item uso de anti-hipertensivos com o risco para desenvolver DM3.

Este estudo possui implicações positivas para profissionais de saúde pública, uma vez que os fatores de risco são intensi-ficados quando em associação, aumentando as chances de aparecimento DCV4.

Conclusão Conclui-se que indivíduos hipertensos frequentadores do Parque do Povo de Presidente Prudente apresentam maior

risco de ter DM quando comparado com sujeitos normotensos.

Palavras-chave: diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares

Page 38: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 38

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências:1. Cruzera AP, Utimura R, Zats R. A hipertensão no diabetes. Hiper Ativo. 1998;4:261-6. 2. Cipullo JP, Martin JFV, Ciorlia LAS, Godoy MRP, Cação JC, et al. Prevalência e fatores de risco para hipertensão em

uma população urbana brasileira. Arq Bras Cardiol. 2010;94(4):519-526.3. Marinho NBP, Vasconcelos, HCA, Alencar AMPG, Almeida PC, Damasceno MMC. Risco para diabetes mellitus tipo 2

e fatores associados. Acta Paul Enferm. 2013; 26(6): 569-74. 4. Bernardo AFB, Rossi RC, Souza NM, Pastre CM, Vanderlei LCM. Associação entre atividade física e fatores de risco

cardiovasculares em indivíduos de um programa de reabilitação física. Rev Bras Med Esporte. 2013;19(4):231-5.

Page 39: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 39

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE CINEMÁTICA DA MARCHA COM TRÊS JOELHOS PROTÉTICOS DIFERENTES EM AMPUTADO

TRANSFEMORAL ESQUERDO

Kinematics analysis of gait with three different prosthetic knees, in left trans-femoral amputee

Flávia Maria Fantin Vono4, Luis Henrique Simionato1, Carlos Henrique Fachin Bortoluci1, Rodrigo Leal de Paiva Carvalho1, Jaqueline Stançani2, Lara Ponce Da Silva2, Ana Beatriz De Lima Poloni Teixeira3, Ana Paula Do Prado Marques Ferreira3, Cleber Ricardo Cavalheiro3, Geraldo Marco

Rosa Junior1.

1.Docentes do Centro De Ciências da Saúde – USC, Bauru. 2.Fisioterapeuta, graduado – USC, Bauru.3.Fisioterapeuta, Hospital Estadual de Bauru – HEB. 4. Graduanda do Curso de Fisioterapia – USC,

Bauru

RESUMOINTRODUÇÃO: A marcha após amputação unilateral do membro inferior é muitas vezes assimétrica, evidenciado fases

de balanço e assimetrias no duplo apoio, acompanhado por uma propulsão reduzida em razão da diminuída força de reação solo gerada pelo pé protético1. Os joelhos protéticos têm como função proporcionar estabilidade na fase de apoio e controle na fase de balanço durante a marcha2. Problemas protéticos como alinhamento, encaixe mal adaptado ou escolha de componentes também podem alterar a marcha3. O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise cinemática da marcha de um paciente amputado de membro inferior esquerdo, nível transfemoral, utilizando três tipos de joelhos protéticos diferentes. MÉTODOS: Aprovação pelo comitê de ética: protocolo número 211/10. O sujeito desse trabalho era do sexo masculino, 28 anos, tendo sido protetizado há 10 anos. Foram avaliadas variáveis da marcha utilizando três diferentes joelhos protéticos, hidráulico monocêntrico (prótese 1), hidráulico rotativo (prótese 2) e microprocessado (prótese 3). O paciente realizou um trajeto de marcha em uma pista de 7 metros de comprimento, no qual oito câmeras digitais capturaram os movimentos para análise cinemática. RESULTADOS: Na tabela I, observa-se que os joelhos hidráulicos rotativo e monocêntrico apresentam maiores valores de desvios percentuais nas variáveis temporais, como tempo de apoio, fase de balanço, apoio simples e duplo apoio inicial. O joelho microprocessado apresenta desvio zero nessas mesmas variáveis temporais. Por outro lado, o joelho microprocessado apresenta altos valores de desvios nas variáveis espaciais, como comprimento da passada, velocidade, e comprimento de passo. DISCUSSÃO: Em indiví-duos normais, os músculos flexores do joelho, ao final da fase de balanço, desaceleram o membro inferior, que antecipa o contato do calcâneo, onde a velocidade do pé aproxima-se de zero. Após o contato total do calcâneo e do pé, sua atividade stente auxilia a estabilização da pelve, e o inicio da extensão do quadril4. Na amputação, há uma secção transversal dos músculos flexores de joelho5. Isto explica o aumento nos valores da fase de balanço esquerda nos joelhos hidráulicos, levando a um aumento do tempo de apoio no membro inferior direito. Já no joelho microprocessado, a fase de balanço possui controle em tempo real dos movimentos, a fim de alcançar um padrão de marcha harmoniosa. No geral, pode-se observar que a prótese com joelho micro-processado apresentou número maior de parâmetros com valores iguais entre o membro amputado e o contralateral, facilitando a adaptação do paciente à prótese. CONCLUSÃO: O joelho microprocessado apresentou maior número de parâmetros cinemáticos iguais aos da referência, sendo o que mais se assemelha com a marcha fisiológica, quando comparado com os outros dois joelhos.

Page 40: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 40

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências:

1. Roerdink M, Roeles S, van der Pas SCH, Bosboomb O, Beek PJ. Evaluating asymmetry in prosthetic gait with step--length asymmetry alone is flawed. Gait & Posture. 2012; 35: 446–451. 2. Jernberger A. The neuropathic foot. Prosthet and Orthot Int. 1993;17:189-195.

3. Carvalho, J. A. Amputações de Membros Inferiores em busca da plena Reabilitação; 2003. 2 ed. São Paulo: Manole. 4. Rab, G. T. Músculos. In: Rose, J.; Gamble, J. G. Marcha Humana; 1998. 2 ed. São Paulo: Editora Premie.

5. Radcliffe, C. W. Prótese. In: ROSE, J.; GAMBLE, J. G. Marcha Humana; 1998. 2 ed. São Paulo: Editora Premier.

Page 41: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 41

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ATIVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO TRONCO DURANTE A MARCHA EM MULHERES JOVENS SEDENTÁRIAS COM

DOR LOMBAR.

Trunk muscle activation during the gait in young women sedentary with low back pain.

Beatriz Mendes Tozim1, Ana Elisa Zuliani Stroppa Marquez1, Mary Hellen Morcelli1, Marcelo Tavella Navega2.

1 Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Instituto de Biociências – UNESP. Rio Claro, SP.

2 Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP. Marília, SP.

RESUMO:INTRODUÇÃO: A dor lombar (DL) crônica é responsável por alto custo ao sistema único de saúde e afastamento do

trabalho1 e é caracterizado pela modificações no mecanismo de ativação muscular2. Algumas das dificuldades relatadas por quem tem DL é a limitação nas atividades de vida diária3. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi verificar se a ativação dos músculos do tronco apresentam diferença entre mulheres jovens sedentárias com e sem DL crônica durante diferentes veloci-dades de marcha.

MÉTODOS: É estudo transversal, quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências (Protocolo de nº 0863/2013). Participaram da pesquisa 34 mulheres, sedentárias, com idade entre 18 e 27 anos, sendo que 18 apresentavam DL crônica (GDL) e 16 não tinham DL (GSDL). A ativação muscular durante a marcha foi medida pela Eletromiografia de superfície em três diferentes velocidades de marcha em uma esteira ergométrica durante os 10 primeiros ciclos de marcha em 2 condições: condição 1 (velocidade padrão de 3,5 km/h) e condição 2 (velocidade de preferência). Para a normalização dos dados eletromiográficos foi realizada a máxima velocidade de caminhada. Os dados Eleromiográficos (EMG) foram registrado através do eletromiografo MyosystemBr1_P84 (Data Hominis®) com frequência de amostragem de 2000 Hz, ganho total de 2000 vezes. Os eletrodos Prata/Cloreto de prata foram posicionados sobre o lado dominante dos músculos: Oblíquo interno (OI); Multifido (MUL); Reto abdominal (RA); Oblíquo externo (OE); Iliocostal lombar (IL). A análise dos sinais EMG foram realizados utilizando rotinas específicas no software Matlab® (filtro passa alta de 20Hz, filtro passa baixa de 500 Hz, retificação do sinal por onda inteira e filtro passa baixa de 6 Hz para formar o envelope linear). A análise estatística foi realizada pelos testes: Shapiro-Wilk, Análise de variância (ANOVA) com medidas repetidas two-way, pos-hoc Bonferroni. Foi considerando significativo p<0,05.

RESULTADOS: Ao realizar a interação entre os grupos, não mostrou diferença significativa para os músculos OE, OI, MUL, RA e IL. Em relação a análise da interação entre as condições de marcha mostrou diferença significativa para todos os músculos analisados (OE, OI, MUL, RA, IL). Quanto a interação entre Grupo X Condição apresentou diferença para os mús-culos OE (GDL: Condição 1= 73,33%±9,21, Condição 2= 76,76%±7,55; GSDL: Condição 1= 67,34%±13,88; Condição 2= 78,54%±10,37) e RA (GDL: Condição 1= 63,53%±12,41, Condição 2= 75,18%±13,97; GSDL: Condição 1= 63,63%±11,22; Condição 2= 67,17%±8,51).

DISCUSSÃO: Os resultados mostraram que o músculo RA tem maior ativação no grupo GDL ao aumentar a velocidade e o músculo OE apresentou menor ativação em baixas velocidades no grupo GSDL. Deve-se ao fato de indivíduos com DL crônica apresentarem instabilidades dos elementos do tronco4 como tentativa para suprir esta instabilidade aumenta a ativação e co-contração dos músculos do tronco, gerando assim aumento da dor e o enrijecimento2 isto podendo ser causado pela fraqueza e fadiga muscular5. Além disso o aumento da ativação e co-contração muscular faz com que os movimentos apresentem baixo desempenho e aumenta os riscos de novas lesões5.

CONCLUSÃO: Podemos concluir que mulheres jovens com DL crônica apresenta aumento da ativação do músculo Reto Abdominal em velocidades maiores de marcha e indivíduos sem DL precisam de menor ativação do músculo oblíquo externo em baixas velocidade.

Palavras chaves: Dor Lombar. Resistência Física. Força Muscular.

Page 42: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 42

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS1 Salvetti MG, Pimenta CAM, Braga PE, Corrêa CF. Incapacidade relacionada à dor lombar crônica: prevalência e fatores

associados. Rev Esc Enf USP. 2012; 46: 17-23. 2 Van Dieën JH, Selen LPJ, Cholewicki J. Trunk muscle activation in low-back pain patients, an analysis of the literature.

J Electromyogr Kinesiol. 2003; 13: 333–51. 3 Björnsdóttir SV, Jónsson SH, Valdimarsdóttir UA. Functional limitations and physical symptoms of individuals with

chronic pain. Scand J Rheumatol. 2013; 42: 59–70.4 Panjabi M. The stabilizing system of the spine. Part I. Function, dysfunction, adaptation, and enhancement. J Spinal

Disord. 1992; 5 (4): 383-9.5 Reeves NP, Narendra KS, Cholewick, J. Spine stability: the six blind men and the elephant. Clin Biomech. 2007; 22 (3):

266-74.

Page 43: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 43

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ACURÁCIA DIAGNÓSTICA DAS MEDIDAS DE RESISTÊNCIA E FORÇA MUSCULAR EM MULHERES JOVENS SEDENTÁRIAS

COM DOR LOMBAR CRÔNICA.

Diagnostic accuracy of measurements of muscle endurance and strength in sedentary young women with chronic lower back pain.

Beatriz Mendes Tozim1, Ana Elisa Zuliani Stroppa Marquez1, Camilla Zamfolini Hallal2, Mary Hellen Morcelli1, Marcelo Tavella Navega3

1 Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Instituto de Biociências – UNESP. Rio Claro, SP.

2 Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – UFU. Uberlândia, MG.

3 Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP. Marília, SP.

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Dor Lombar (DL) crônica apresenta alto grau de subjetividade quando realizado o diagnóstico clínico, pois os fisioterapeutas e os médicos, ao realizar o diagnóstico utilizam da palpação, da anamnese e da escala de Borg para a ava-liação, dependendo assim do relato do paciente e da interpretação dos avaliadores para fazer o diagnóstico de DL1. Com isso, o objetivo do presente estudo foi verificar se as variáveis força isométrica e resistência estática dos músculos extensores de tronco são capazes de discriminar mulheres jovens sedentárias com e sem DL crônica.

MÉTODOS: É um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências (Protocolo de nº 0863/2013) e todas as participantes foram esclarecidas sobre a pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. Participaram do estudo 35 mulheres, sedentárias, com idade entre 18 e 27 anos, sendo que 18 apresentavam DL crônica (GDL) e 17 não tinham DL (GSDL) (Figura 1). Avaliação foi composta pelas medidas de nível de dor na região lombar na hora do teste e no dia a dia (Escala Visual Analógica)2 e testes específicos de força (Dinamômetro lombar)3 e resistência mus-cular (teste Biering-sorensen)4.

Os dados obtidos foram analisados utilizando o software SPSS ®. Para a análise discriminante de força e resistência muscular utilizou-se: o teste Wilk’s Lambida; Coeficiente discriminante da função canônica e a Função Centroids do grupo para a determinação do valor de corte para a variável avaliada; os valores de especificidade e sensibilidade; os valores de acurácia diagnóstica; os valores de razão de verossimilhança positiva (RVP) e negativa (RVN); a curva de Características de Operação do Receptor (curva ROC). Foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05).

RESULTADOS:

A área da curva ROC mostrou para a resistência muscular área de 1,00 e à força muscular a área de 0,72.

Page 44: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 44

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

DISCUSSÃO: Os resultados da análise discriminante mostraram que ambos os testes são capazes de discriminar quem apresenta ou não dor DL crônica, sendo que o teste de resistência muscular apresentou melhores valores discriminates. O teste de resistência isométrica mostrou, de acordo com a razão de verossimilhança ter maior eficácia diagnóstica, pois apresenta alta evidência5, ou seja, resultados convincentes para classificar quem tem DL. Segundo a classificação da Razão de Verossimilhança, quando os resultados de RVP for acima de 10 e de RVN abaixo de 0,1 indica evidências convincentes5 sendo que os resultados da resistência se enquadram nesta categoria com o RVP de 16,94 e o RVN de 0. Quanto aos resultados da força, segundo a clas-sificação mostra baixa evidencia podendo ser ou não importante este resultado 5.

CONCLUSÃO: Podemos concluir que ambos os testes são importantes para a avaliação diagnóstica objetiva da DL crônica, porém o teste Biering-sorensen é o mais indicado pois apresenta melhores valores de sensibilidade e especificidade.

REFERÊNCIAS1 Candotti CT, Loss JF, Pressi AMS, Castro FAS, La Torre M, et al. Electromyography for Assessment of Pain in Low

Back Muscles. Phys Ther. 2008; 88 (9): 1061-67.2 Morcelli MH, Faganello FR, Navega MT. Avaliação da flexibilidade e dor de idosos fisicamente ativos e sedentários. Ter

Man. 2010; 8 (38): 298-304.3 Cavazzotto TG, Tratis L, Ferreira SA, Fernandes RA, Queiroga MR. Desempenho em testes de força estática: comparação

entre trabalhadores hipertensos e normotensos. Rev Assoc Med Bras. 2012; 58 (5): 574-79, 2012.4 Latimer J, Maher CG, Refshauge K, Colaco I. The Reliability and Validity of the Biering–Sorensen Test in Asymptomatic

Subjects and Subjects Reporting Current or Previous Nonspecific Low Back Pain. Phys Exam. 1999; 24 (20): 2085-90.5 Jaeschke R et al. Users’ guides to the medical literature. VI. How to use an article about a diagnostic test. B: What are

the results and will they help me in caring for my patients? Jama. 1994; 271 (9): 703–707.

Page 45: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 45

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA E DISPNEIA EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA

CRÔNICA APÓS TREINAMENTO RESISTIDO ELÁSTICO

Level of quality of life and dyspnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease after elastic resistance training.

Ana Clara Silveira1, Dionei Ramos1, Bruna Spolador1, Giovana A. Arévalo1, Fabiano Francisco de Lima1, Isis Grigoletto Silva1, Gabriela Menosse1,Alice Cristine de Souza Leal,1Vanessa De Melo

Dantas1,Gabriela Martins de Oliveira1, Ercy Mara Cípulo Ramos1.Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) – Cachoeiro / Bahia

1Faculdade de Ciência e tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil.

Órgão financiador: PIBIC/CNPq

RESUMO:

INTRODUÇÃO: Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(DPOC) queixam-se de dispneia a pequenos esforços e menor desempenho nas atividades de vidas diárias. Sabe-se que treinamentos resistidos são capazes de diminuir tais queixas, além de melhorar a força muscular periférica e a capacidade funcional1. Exercícios resistidos são comumente realizados em aparelhos de musculação, no entanto dependem de amplo espaço físico e possuem custo elevado, o que dificulta seu acesso comum. Uma alternativa viável seria a utilização de cordas elásticas como ferramenta de exercício, pois além de promoverem benefícios semelhantes à musculação convencional2, é de fácil acesso, demanda pouco espaço e apresenta baixo custo. Todavia, é um método ainda pouco explorado na literatura e seu desenvolvimento e acompanhamento frente a diferentes protocolos de treinamento são necessários. O objetivo foi avaliar o nível de qualidade de vida e de dispneia em exercícios resistidos com apa-relho de musculação ou com corda elástica. METODOLOGIA: Foram avaliados 16 pacientes com DPOC que foram divididos em dois grupos, após randomização por quartis da força muscular isométrica de extensão de joelho obtida pela dinamometria: Treinamento resistido com corda elástica(GCE) com 6 pacientes (64,71±10,53 anos,VEF1%: 43,14±15,44 ) e Treinamento re-sistido convencional(GC) com 10 pacientes (68±7,16 anos, VEF1%: 64,22±11,76). Foram avaliados os dados antropométricos, função respiratória por meio da espirometria, a qualidade de vida por meio do questionário Chronic Respiratory Questionnaire (CRQ) e o grau de dispneia por meio do questionário escala Medical Research Council (mMRC) antes e após 12 semanas de treinamento. Foram realizados os movimentos de abdução de ombro, flexão de cotovelo, flexão de ombro, flexão e extensão de joelho, e a carga utilizada foi estipulada pelo teste de repetições máximas, iniciando com 2x15 repetições e finalizando com 4x 6, em ambos os grupos. Obteve aprovação pelo comitê de ética da universidade: CAAE: 12492113.5.0000.5402. Para a norma-lidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, a comparação inicial e 12 semanas de cada grupo foi realizada pelo teste t de student para distribuições normais ou Teste de Wilcoxon. Os resultados foram expressos em média e desvio padrão. Com um nível de significância p<0,05.RESULTADOS: Observou-se melhora no componente dispneia após o treinamento no CRQ no GC(p=0.0183) e no GE(p=0.0469). Já no questionário MRC só teve diferença no GCE, como pode-se observar na tabela:

Palavras- Chave: Avaliação, qualidade, vida, pacientes.

DISCUSSÃO: Os treinamentos proporcionaram semelhante melhora em relação à dispneia no questionário CRQ, no

Page 46: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 46

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

entanto o grupo GCE também demonstrou tal comportamento na escala mMRC, o que não foi observado com o GC. Sabe-se que a mMRC foca primariamente a dispneia que ocorre em caminhadas. Devido ao fato dessa escala avaliar apenas a dispneia relacionada com atividades específicas, ela não permite uma avaliação das múltiplas dimensões da dispneia3, como ocorre no CRQ. Fato que pôde ter sido importante para tal diferença nos achados. CONCLUSÃO: Houve melhora na qualidade de vida relacionada com a dispneia nos pacientes pós-treinamento resistido com corda elástica e aparelho de musculação. No entanto, na dispneia relacionada especificamente a caminhada o grupo corda elástica obteve melhores resultados.

REFERÊNCIAS:1. Ries et al. Pulmonary rehabilitation: joint ACCP/AACVPR evidence-based clinical practice guidelines. Chest 2007;131:4S–

2S. 2. Ramos et al. The effects of elastic tubing-based resistance training compared with conventional resistance training in patients with moderate chronic obstructive pulmonary disease: a randomized clinical trial.

3. Ries AL. Impact of chronic obstructive pulmonary disease on quality of life: the role of dyspnea. Am J Med. 2006;119(10 Suppl 1):12-20.

Page 47: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 47

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

COMPARAR A INFLUÊNCIA DO GÊNERO NA INTENSIDADE DE SINTOMAS DA SÍNDROME DE

ABSTINÊNCIA DURANTE A CESSAÇÃO TABAGÍSTICA

Gabriela Martins de Oliveira1, Ana Paula Coelho Figueira Freire2, Dionei Ramos3, Mariana Belon Previatto4, Ana Clara Silveira5, Alice Cristine de Souza Leal6, Vanessa de Melo Dantas7, Juliana

Souza Uzeloto8, Ercy Mara Cipulo Ramos9.

Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução: Diversos estudos sugerem que as mulheres têm maior dificuldade em parar de fumar devido ao fato de o vício da mulher ser mais relacionado ao psicológico e comportamento enquanto o do homem é mais relacionado à resposta far-macológica da nicotina2,3. Porém ainda existe uma lacuna na literatura em relação á quais sintomas específicos da síndrome de abstinência tabagistica afetam mais as mulheres. Diante do exposto, compreender a fundo este mecanismo em cada gênero e suas peculiaridades é de extrema importância, visto que este conhecimento pode aprimorar e enriquecer o tratamento do tabagismo além de auxiliar a todos os profissionais envolvidos na intervenção e orientação aos tabagistas em tratamento.

Métodos: O presente estudo teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa Institucional sob o Protocolo 245/2008 e incluiu 39 indivíduos tabagistas do programa de cessação ao tabagismo da FCT-UNESP. Foi realizada uma avaliação para coleta de dados antropométricos, antecedentes patológicos e teste Fargestrom. Foram excluídos pacientes com qualquer histórico patológico e que não utilizaram a terapia farmacológica proposta. Foi utilizado um questionário para avaliar os sintomas: desejo por um ci-garro, irritabilidade, depressão, tensão, inquietude, perda de concentração, estresse, insônia e dor de cabeça com pontuações de 0 (ausência do sintoma) a 6 (intensidade máxima). Este, foi aplicado em 4 períodos: T1(1 a 5 dias de cessação), T2(6 a 10 dias), T3(11 a 20dias) e T4(21 a 29 dias).Estes períodos resultaram de reuniões pré-estabelecidas por um calendário elaborado pela equipe de tratamento. Para analise dos dados foi utilizado teste t de Student não pareado ou teste de Mann-Whitney de acordo com a normalidade dos dados.

Resultados: Foram avaliados, 20 homens e 19 mulheres com média de idade, IMC e nível de dependência de nicotina de 51±8,856 anos, 48,83±11,59 anos, 26,5±3,721kg/cm2, 25,69±3,68kg/cm2, 6,35±2,18, 5,38±2,25 respectivamente.

Palavras Chave: tabagismo, gênero, sintomas.

Page 48: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 48

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFETIVIDADE DOS EXERCICIOS PERINEAIS SOBRE FUNÇÃO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO

Effectiveness of exercises on function perineal pelvic floor muscle

Danielle Rodrigues Evangelista1, Liamara Cavalcante de Assis²

1. Graduanda em Fisioterapia, 2. Profª Drª Titular do curso de Fisioterapia da UNIPUniversidade Paulista- UNIP. Assis. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução: Um dos recursos mais utilizados na fisioterapia para o tratamento da incontinência urinária (IU) é o fortaleci-mento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), preconizado pelo Dr. Arnold Kegel em 1948. Os exercícios de Kegel auxiliam no mecanismo de continência por meio da contração voluntária dos MAP que ocasionam sua elevação e aproximação, resultando no fechamento uretral¹. Estudos mostram uma quantidade significativa de pacientes que obtiveram melhora ou mesmo a solução completa da IU com a realização dos exercícios de Kegel². A eficácia da aplicação desta técnica deve ser estudada a fim de investigar a possibilidade de ser aplicada de forma mais ampla na rede de atenção básica à saúde. Assim, o objetivo do estudo foi verificar a efetividade dos exercícios de Kegel na função muscular do assoalho pélvico (FMAP) em mulheres entre 55 a 70 anos de idade.

Método: A pesquisa tratou-se de um estudo de campo intencional exploratório de forma não probabilística e de caráter longitudinal de causa e efeito, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa n° 304.254, em 13/06/2013. Participaram da pesquisa 18 mulheres, entre 55 e 70 anos de idade, selecionadas na cidade de Assis, com presença de IU, sem defeito esfincteriano, e que não haviam realizado tratamentos fisioterapêuticos uroginecológicos previamente. As participantes foram avaliadas e foi realizado a mensuração da FMAP pelo perineômetro com o recurso de biofeedback manométrico-perineal e o teste bidigital, baseada na classificação de Ortiz. Da amostra total, foram então tratadas com êxito 08 mulheres com exercícios de Kegel, por 12 semanas consecutivas, com frequência de 1 vez semanal.

Resultados: Verificou-se nas fibras de contração rápida, aumento dos valores médios da pressão perineal de (25 %), con-quistando o valor de pressão máxima (12 cm/ H20) na escala A, e um aumento dos valores médios da pressão perineal de 20,9% na escala B. Contudo as fibras de contrações lentas apresentaram aumento dos valores médios da pressão perineal de 36,9% na escala A, e aumento dos valores médios da pressão perineal de 20,1% na escala B, como mostrado na Tabela 1. Referente à comparação do teste bidigital, verifica-se no Gráfico 1.

Discussão: De acordo com os resultados obtidos, o tratamento cinesioterapeutico é um tratamento eficaz para fortaleci-

Page 49: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 49

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

mento dos MAP. O presente estudo demonstra aumento da FMAP após a realização dos exercícios de kegel por 12 semanas de tratamento, concordando com diversos autores³. No estudo de Zanetti et al., 30% das mulheres foram incapazes de contrair corretamente a musculatura pélvica e apresentavam corretamente de abandono quando não orientadas por um profissional. As-sim, as participantes estudadas realizaram os exercícios sob a supervisão de um fisioterapeuta para orientação dos comandos.

Conclusão: Conclui-se que a cinesioterapia do assoalho pélvico feminino, com exercícios de Kegel, causa um aumento da FMAP, mesmo apresentando protocolo 1 vez por semana.

Palavras-chave: Incontinência urinária, Exercício de Kegel, Exercícios perineais.

REFERÊNCIAS: 1 Bo K, Sherburn M. Evaluation of female pelvic-floor muscle function and strength. Phys Ther. 2005;85(3):269-82.2 CHIARAPA, T. R.; CACHO, D. P.; ALVES, A. F. D. Incontinência urinária feminina:assistência fisioterapêutica e mul-

tidisciplinar. 1ed. São Paulo: Livraria Médica Paulista Editora, 2007.3 Yoon HS, Song HH, Ro YJ. A comparison of effectiveness of bladder training and pelvic muscle exercise on female

urinary incontinence. Inter J Nursing Studies. 2003;40(1):45-50.

Page 50: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 50

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

NÍVEL DE ESTRESSE, ANSIEDADE, DEPRESSÃO DE CARDIOPATAS: COMPARAÇÃO ENTRE GÊNEROS

Level of stress, anxiety, depression in cardiac patients: gender comparison

Beatriz Espanhol Garcia1, Laís Manata Vanzella1, Ana Paula Soares dos Santos1, Elaine Aparecida de Oliveira1 , Carolina Takahashi1, Thais Cabral Almeida1, Paula Rapchan dos Santos1, Aline Ferreira Lima Gonçalves1, Ana Alice Soares dos Santos1, Natália

Turri da Silva1 , Rayana Loch Gomes1 , Luiz Carlos Marques Vanderlei1

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

Pro- Reitoria de Extensão Universitária - PROEX

RESUMOINTRODUÇÃO As doenças cardiovasculares (DCV) têm papel indiscutível na morbidade e mortalidade do mundo ocidental1, e vários

fatores estão relacionados à sua gênese, dentre eles o estresse², ansiedade e depressão3. Transtornos psiquiátricos são muito prevalentes em frequentadores de um programa de reabilitação cardíaca (RC)4, porém

estudos comparando cardiopatas quanto ao gênero ainda são incipientes. Assim, este estudo teve por objetivo comparar os níveis de ansiedade, depressão e estresse entre os gêneros de cardiopatas atendidos no Centro de Estudos e Atendimento em Fisioterapia e Reabilitação (CEAFiR) participantes de um projeto de extensão que visa a prevenção primária e secundária de DCV.

METODOLOGIA A amostra foi constituída por 25 cardiopatas, sendo 15 homens (65±9,75 anos) e 10 mulheres (67±7,94 anos). O estudo

foi aprovado pelo CEP da Instituição (CAAE: 17442413.0.0000.5402).Para avaliação do nível de estresse utilizou-se a Lista de Sintomas de Estresse (LSS), o qual avalia 59 sintomas psicofisio-

lógicos e psicossociais. Os escores obtidos nas respostas foram somados e forneceram o nível de estresse do indivíduo5. Além disso, para identificar a presença de ansiedade e depressão foi utilizado a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), a qual possui 14 itens, sendo sete voltados à avaliação da ansiedade e sete à depressão, com uma pontuação máxima de 21 pontos6.

Para comparação entre gêneros, inicialmente foi testada a normalidade (Shapiro-Wilk) e em seguida aplicado o teste de Mann-Whitney ou teste t não-pareado conforme a normalidade. Foi adotada como significância p<0,05.

RESULTADOS Não foram encontradas diferenças significativas entre homens e mulheres para os valores de estresse (34,0±20,61 vs

33,2±7,70 respectivamente; p=0,9081), ansiedade (6,67±2,25 vs 6,50±2,55 respectivamente; p=0,8651) e depressão (4,40±3,33 vs 4,80±2,78 respectivamente; p=0,7570).

DISCUSSÃO Os resultados apontaram que não houve diferença significativa entre os gêneros nas variáveis analisadas, o que pode ser

decorrente de todos os indivíduos avaliados serem participantes de um mesmo grupo e submetidos às mesmas intervenções. Apesar de não haver diferença significativa, os homens pontuaram mais nas variáveis estresse e ansiedade, e as mulheres

pontuaram mais na variável depressão. Maior relação dos homens com ansiedade e das mulheres com depressão também foram encontrados em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea após alta hospitalar7.

CONCLUSÃO Conclui-se que não há diferença significativa para os níveis de estresse, ansiedade e depressão entre os gêneros de car-

diopatas que frequentam um programa de RC.

Palavras chaves: ansiedade, depressão, estresse.

Page 51: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 51

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE PORTADORES DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO EM CLÍNICA DE

FISIOTERAPIA.

Edna Aparecida Rodrigues1, Aline Cristina Calil Trevisan, Jessica Yuri Mi-zobe Nakamura, Renata Aparecida de Oliveira Lima¹.

1. Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente/SP, Brasil.

RESUMOINTRODUÇÃO: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma agressão não degenerativa, não congênita no cérebro,

causada por uma força mecânica externa, possivelmente levando a um prejuízo permanente ou temporário das funções cognitivas, físicas e psicossociais, associado á destruição ou alteração do estado de consciência1. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o TCE é um problema de saúde pública, por ser uma das maiores causas de lesão cerebral, resultando em um alto índice de morbidade e mortalidade2. Acometem, sobretudo, indivíduos com baixa condição socioeconômica, que possui historia anterior de trauma, ingestão de bebida alcoólica, alta velocidade e fadiga principalmente em homens dos 15 aos 54 anos de idade, o que representa um sério problema socioeconômico e de saúde pública2,3. Após sofrerem o TCE os pacientes são encaminhados a fi-sioterapia com o objetivo de auxiliar a recuperação de antigas ou criar novas habilidades para manter relações sociais e estimular o desenvolvimento de novos vínculos, substituindo aqueles perdidos após a lesão, restabelecendo seu retorno a atividades de vida diária e instrumentais3,4. O conhecimento adequado da epidemiologia de um problema de saúde pública é necessário para o desenvolvimento de campanhas de prevenção e previsão dos serviços de assistência á saúde4. OBJETIVO: Analisar epidemio-logicamente dados de portadores de traumatismo cranioencefálico em clínica-escola de fisioterapia no interior do Estado de São Paulo no período de 2003 a 2013. MÉTODOS: O estudo epidemiológico retrospectivo descritivo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa protocolo número 1679 . Realizou-se um levantamento epidemiológico de casos de pacientes que sofreram TCE e que passaram pelo processo de reabilitação neurológica fisioterapêutica na Clínica de Fisioterapia da UNOESTE. Essa investigação foi realizada na sala de arquivos da referida clínica, onde se efetuou uma busca de prontuários, de casos de TCE. Esse estudo adotou como critérios de inclusão ter o diagnóstico médico de traumatismo cranioencefálico. Não participaram da pesquisa aqueles que sofreram qualquer outro tipo de trauma. As informações coletadas foram gênero, idade, fator etiológico, tempo de tratamento fisioterapeutico, tipo de sequela. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. RESULTADOS: Entre os 535 prontuários analisados no setor de Neurologia na Clínica de Fisioterapia, 22 casos de TCE foram encontrados no período de 2003 a 2013, o gênero masculino apresentou prevalência, aproximadamente 72,2%. DISCUSSÃO: Estudos epide-miológicos, na área da saúde, visam o controle de doenças e mortes. São necessárias estatísticas de acordo com a idade, gênero e causa, sendo de extrema importância para a elaboração de projetos de prevenção e assistência á saúde em determinada população. É um achado na literatura o predomínio de vítimas do gênero masculino em estudos que abordam o TCE, o que corrobora com o nosso estudo o qual apresentou diferença significativa entre os gêneros e suas causas acidentais. 2A faixa etária que mais se destacou em nosso estudo foi dos 19 aos 50 anos em relação a todos os fatores etiológicos apresentados, concordando com outros estudos que apontam maior incidência de trauma em jovens adultos em idade produtiva. Há estudos que relatam a importância do atendimento precoce dos pacientes vítimas de TCE, pois sem cuidados adequados ao trauma ocorrem lesões secundárias o que levam ao agravamento do quadro do indivíduo ou óbito. 5,6Após um ano em média a maioria dos pacientes apresenta boa recu-peração diante do tratamento, o que justifica as altas fisioterapeuticas e as desistências encontradas em nosso estudo. Entretanto há casos que as sequelas são permanentes sendo necessário um período prolongado de tratamento a fim de manter a qualidade de vida6,7. Entre as limitações desse estudo destacam-se a dificuldade em contatar pacientes que não realizam mais fisioterapia, pela desatualização de dados da ficha cadastral, sendo necessária a alteração quanto aos dados coletados. Nosso estudo visa colaborar com iniciativas para fins preventivos, exigindo atenção do poder público, para programas de conscientização da população às regras de trânsito o que poderá prevenir acidentes, de forma a diminuir a prevalência de casos de traumatismo cranioencefálico CONCLUSÃO: A conclusão de nossa pesquisa é que o TCE se destaca em jovens do gênero masculino, sendo a maioria vítimas por acidentes de trânsito. Sendo assim, conclui-se que métodos preventivos priorizando medidas de conscientização, associado à fiscalização do trânsito e programas voltados à faixa etária de adultos jovens, abordando o perigo de mobimortalidade do TCE, pode contribuir para a diminuição de sua incidência.

Palavras Chave: Epidemiologia; Traumatismo Cerebral; Fisioterapia.

Page 52: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 52

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS1- FREIRE FR; Coelho F; Lacerda JR; Silva MF; Gonçalves VT; Machado S; et al. Cognitive rehabilitation following

traumatic brains injury. Dement Neuropsychol.2011; 5(1): 17-25.2- Miotto EC; Cinalli FZ; Serrão VT; Benutte GG; Lucia MCS; Scaff M. Cognitive deficits in patients with mild to moderate

traumatic brain injury. Arq Neuropsiquiatr.2010; 68(6):862-868.3- WORLD HEALTH ORGANIZATION. World report on road traffic injury prevention.[citado 20 abril 2010]. Acesso em

08/11/2012.4- Irdesel J; Aydinerm SB; Akgoz S. Reabilition outcome after traumatic brain injury.Nerocirugia 2007; 18(1)5-15.5- Barbosa IL; Andrade LM; Caetano JA; Lima MA; Vieira LJES; Lira SVG. Fatores desencadeantes ao trauma crânio-

-encefálico em um hospital de emergência municipal. Rev. Baiana Saúde Pública. 2010; 34(2): 240-253.6- Araujo JLV; Aguiar UP; Todeschini AB; Saade N; Veiga JCE.Analise epidemiológica de 210 casos de hematoma extra-

dural traumáticos tratados cirurgicamente. Rev. Col.Bras. Cir.2012; 39(4); 268-271.7- Viegas MLC; Pereira ELR; Targino AA; Furtado VG; Rodrigues DB.Traumatismo cranioencefálico em um hos-

pital de referência no estado do Pará, Brasil: prevalência das vítimas quanto a gênero, faixa etária, mecanismo de trauma, e óbito. Arq Bras Neurocir. 2013; 32(1): 15-8.

Page 53: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 53

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

REFERÊNCIAS1. Nogueira MC, Ribeiro LC, Cruz OG. Desigualdades sociais na mortalidade cardiovascular precoce em um município

de médio porte no Brasil. Cad Saúde Pública 2009;25:2321-32. 2. Cantos GA, Duarte MFS, Dutra RL, Silva CSM, Waltrick CDA, et al. Prevalência de fatores de risco de doença ar-

terial coronária em funcionários de hospital universitário e sua correlação com estresse psicológico. J Bras Patol Med Lab. 2004;40(4):240-247.

3. Lemos C, Gottschall CAM, Pellanda LC, Müller M. Associação entre depressão, ansiedade e qualidade de vida após infarto agudo do miocárdio. Psicologia: Teoria e Pesquisa 2008; 24(4):471-476.

4. Sardinha A, Araújo CGS, Cardoso ACO, Nardi AE. Prevalência de transtornos psiquiátricos e ansiedade relacionada à saúde em coronariopatas participantes de um programa de exercício supervisionado. Rev Psiq Clínica. 2011;38(2):61-5.

5. Chaves EC. Stress e trabalho do enfermeiro: a influência de características individuais no ajustamento e tolerância ao turno noturno [tese]. São Paulo: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo; 1994.

6. Zigmond AS, Snaith RP - The hospital anxiety and depression scale. Acta Psychiatr Scand,1983;67:361-370.7. Furuya KR, Costa ECA, Coelho M, Richter VC, Dessote CAM, et al. Ansiedade e depressão entre homens e mulheres

submetidos à intervenção coronária percutânea. Rev Esc Enferm USP 2013; 47(6):1333-7.

Page 54: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 54

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPORTAMENTO DA CREATINA QUINASE DIANTE DE DIFERENTES TIPOS DE PROGRAMA DE TREINAMENTO

EM INDIVÍDUOS COM DPOC

Comportment of creatine kinase in front of different types of training program with COPD patients

Isis Grigoletto Silva1, Dionei Ramos1, Bruna Spolador de Alencar Silva1, Fabiano Francisco de Lima1, Gabriela Menosse Ribeiro1 ,Giovanna A. Arévalo1, Ercy Mara Cipulo Ramos1

Faculdade de Ciências e Tecnologia Júlio de Mesquita Filho - Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução: O exercício físico é o procedimento mais eficaz em programas de reabilitação pulmonar, capaz de melhorar principalmente a força muscular periférica de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)1,2. Sabe-se que a taxa basal de creatina quinase (CK) nestes indivíduos é superior à dos sujeitos saudáveis, e que sua quantificação é utilizada como método de avaliação de estresse muscular esquelético3,4. Nesse sentido, faz-se necessário a realização de programa de treinamento que atenue as disfunções presentes nesses pacientes e controle o estresse muscular esquelético pós exercício, com o objetivo de monitorar o estado de treinamento e recuperação dos pacientes. Deste modo, o objetivo do estudo foi analisar o comportamento dos níveis de CK antes e após realização de diferentes programas de treinamento em indivíduos com DPOC. Metodologia: Foram avaliados 16 pacientes com DPOC divididos em 2 grupos: treinamento resistido com tubos elásticos (TTE) (n:6; 65,13 ±9,8 anos VEF1%: 46,20±15,85) e treinamento resistido convencional (TRC)( n:10; 68,36±6,8 anos;VEF1%: 49,70±23,68). Foram avaliados os dados antropométricos, função respiratória por meio da espirometria e quantificação do grau de estresse muscular por meio da analise dos níveis sanguíneos da enzima CK. O treinamento teve duração de 12 semanas, 3 vezes por semana, 60 mim cada sessão. A carga de treinamento foi estipulada pelo teste de repetições máximas (RM), iniciando com 2 x 15 repetições finalizando com 4 x 6 repetições em ambos os grupos. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa CAAE: 12492113.5.0000.5402. Análise estatística: Para a normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, a comparação inicial e 12 semanas de cada grupo foi realizada pelo teste t de student para distribuições normais ou Teste de Wilcoxon. Os resultados foram expressos em média e desvio padrão. Com um nível de significância p<0,05. Resultados: Foi observado comportamento semelhante dos níveis de CK após o treinamento em ambos os grupos( Figura 1).

Page 55: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 55

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão: Apesar do comportamento dos níveis de CK serem semelhantes entre os dois treinamentos, seu pico ocorre 24 horas após a cessação do mesmo, retornando aos níveis basais, principalmente no grupo TTE após 72 horas. Diferentemente de indivíduos saudáveis, onde seu pico ocorre entre 48 e 72 horas.5 Conclusão: O treinamento proporcionou aumento pico de CK 24 horas após os treinamentos, comportamento que se difere de indivíduos saudáveis. No entanto, os valores não se elevaram a ponto de indicar lesão muscular ou excessos no protocolo e ferramentas de treinamentos utilizados.

Palavras chave: DPOC, creatina quinase, exercício físico.

Referências:1. Gosselink R, Troosters T, Decramer M. Exercise training in COPD patients: the basic questions. Eur Respir J. 1997

Dec;10(12):2884-91.2. Klijn P, van Keimpema A, Legemaat M, Gosselink R, van Stel H. Nonlinear exercise training in advanced chronic obs-

tructive pulmonary disease is superior to traditional exercise training. A randomized trial. Am J Respir Crit Care Med. 2013 Jul 15;188(2):193-200.

3. Barreiro E, Gea J, Matar G, Hussain SNA. Expression and Carbonylation of Creatine Kinase in the Quadriceps Femoris Muscles of Patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease. American Journal of Respiratory Cell and Molecular Biology. 2005 Sept; 33: 637- 42.

4. GOLD –Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease – Revised 2011.

5. Ispirlidis I, Fatouros IG, Jamurtas AZ, Nikolaidis MG, Michailidis I, Douroudos I, et al. Time-course of Changes in Inflammatory and Performance Responses Following a Soccer Game. Clin J Sport Med 2008;18(5):423-31.

Page 56: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 56

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Analysis of Quality of Life of Children with Cerebral Palsy

Bruna Pizetta Ferronato¹, Michelle Zampar Silva ², Ligia Maria Presumido Braccialli ¹, ², ³ Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil -

Agência financiadora: CNPq e FUNDAP.

RESUMO:

IntroduçãoAs crianças com PC podem apresentar limitações para realizar suas atividades de alimentação, higiene, vestuário e loco-

moção, além de restrição para sua participação na escola e na comunidade¹. Essas limitações e restrições podem afetar a rotina das crianças e de seus familiares e, consequentemente, a qualidade de vida desses indivíduos.¹,² Mensurar a qualidade de vida de crianças com PC apresenta grandes desafios metodológicos³, assim tem sido preconizado o uso de instrumentos e questionários como importante contribuição no campo da saúde. Na prática clínica, esses instrumentos podem identificar as necessidades do paciente e avaliar a efetividade da intervenção4.

O objetivo desse estudo foi analisar a qualidade de vida de crianças brasileiras com paralisia cerebral.MetodologiaParecer favorável do Comitê de Ética da FFC Nº 0451/2012. Participaram do estudo 125 cuidadores primários ou pais de

crianças com diagnóstico de PC com idade entre quatro e 12 anos Os participantes do estudo responderam o questionário Child Health Questionnaire- cuidadores (CHQ-PF50), o Kidscreen 10 - cuidadores e um questionário sobre às características socio-demográficas. Os escores foram convertidos para a obtenção do índice de qualidade de vida para cada domínio. Realizou-se a análise estatística descritiva para caracterização dos participantes do estudo e qualidade de vida.

ResultadosNa Tabela 1 encontram-se os dados referentes às características demográficas dos participantes do estudo e das

crianças com paralisia cerebral.

Na Tabela 2 são apresentados os dados referentes aos domínios do Child Health Questionnaire- cuidadores (CHQ-PF50 e do Kidscreen 10 – cuidadores.

Page 57: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 57

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DiscussãoObserva-se melhor escore para domínio Alteração de Saúde (AS) e, menor escore para o domínio Função Física (FF); ou

seja, melhor qualidade de vida no domínio AS e pior, no domínio FF. Isto foi observado também no estudo de Pruitt e Tsai5, onde afirmam que a presença de distúrbios pode alterar a saúde e a qualidade de vida dessas crianças, na visão dos pais.

Para Faleiros6, a opinião dos pais é relevante e importante quando presentes e atuantes são capazes de estimular o bem-estar global das crianças, sendo que quanto mais comprometida a criança, o mínimo ganho desta, já representa uma grande evolução, no ponto de vista de seus cuidadores; confirmando assim nossos achados.

ConclusãoConclui-se que os fatores intrínsecos ao desenvolvimento possuem influência na percepção de qualidade de vida, no ponto

de vista dos cuidadores.

Palavras-chaves: Qualidade de vida, paralisia cerebral, criança.

Referências1. Gordon A, Connelly A, Neville B, Vargha-Khadem F, Jessop N, Murphy T, et al. Modified constraint-induced movement

therapy after childhood stroke. Dev Med Child Neurol. 2007;49(1):23-7. 2. Vargus-Adams J. Health-related quality of life in child¬¬hood cerebral palsy. Arch Phys Med Rehabil. 2005; 86(5):940-5.3. LIVINGSTON, M. H. et al. Quality of life among adolescents with cerebral palsy: what does the literature tell us? De-

velopmental medicine e child neurology, v. 49, p. 225-231, 2007.4. GLASSCOCK R. A phenomenological study of the experience of being a mother of a child with cerebral palsy. Pediatr

Nurs, v. 26, p. 407-10, 2000.5. PRUITT, D. W.; TSAI, T. Common medical comorbidities associated with cerebral palsy. Phys Med Rehabil Clin N Am.,

v. 20,n. 3, p. 453-67, 2009.6. FALEIROS, Vicente de Paula. Inclusão Social e Cidadania. 32ª International Conference on Social Welfare. Brasília: 2006.

Page 58: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 58

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPARAÇÃO DO ÍNDICE DE CONICIDADE DE HIPERTENSOS E NORMATENSOS FREQUENTADORES DO

PARQUE DO POVO DE PRESIDENTE PRUDENTE

Comparison of conicity index of hypertensive and normotensive users of Parque do Povo of Presidente Prudente.

Gezilaine Rodrigues Torres¹, Felipe Ribeiro¹, Mariana Graça Gutierrez¹, Maria Beatriz Rigo Bonilha¹, Daniela Alari Chedid¹, Bruno MassayukiMakimoto Monteiro¹, Aline Ferreira Lima Gonçalves¹,

Ana Alice Soares dos Santos¹, Anne Kastelianne França da Silva¹, Marianne Penachinni da Costa Rezende Barbosa¹, Ana Laura Ricci Vitor¹, Luiz Carlos Marques Vanderlei¹

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Pruden-te. SP. Brasil

Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEX

RESUMO:IntroduçãoO Indice de Conicidade (IC) tem como objetivo determinar a distribuição da gordura corporal, sendo capaz de identificar

a obesidade central e refletir indiretamente a gordura intra-abdominal (GIA)1. Há uma associação entre HA e indicadores antropométricos relacionados ao excesso de gordura, principalmente na região

abdominal2, porémestudos que utilizem o IC para verificação dessa associação são incipientes. Assim, esse estudo teve por ob-jetivo comparar o IC de hipertensos e normotensos freqüentadores do Parque do Povo de Presidente Prudente.

MetodologiaA amostra foi constituída por frequentadores do Parque do Povo de Presidente Prudente, área utilizada para lazer e prática

de atividades físicas (AF).Os indivíduos foram avaliados por alunos participantes do projeto de extensão intitulado “Projeto Hi-pertensão do Setor de Reabilitação Cardíaca da FCT/UNESP”, previamente aprovadoComitê de Ética em Pesquisa da Instituição (CAAEE: 17442413.0.0000.5402). Foram incluídos, indivíduos com idade superior ou igual a 18 anos, com condições físicas e cognitivas para responder ao que lhes era solicitado e que aceitasse participar do estudo.

Todos os voluntários incluídos foram questionados sobre a presença de HA,e tiveram mensurados o peso,a altura e a circunferência de cintura (CC). Foi calculado o IC pela razão entre a CC (m) com o resultado da Raiz de 0,109 da razão entre o peso com a altura1

Para caracterização da amostra foi utilizada estatística descritiva e para comparação do IC entre hipertensos e normotensos inicialmente foi testada a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk e em seguida aplicado o teste de Mann-Whitney ou Teste t não-pareado conforme a normalidade. Foi adotada significância para p<0,05.

Resultados Participaram do estudo 48 frequentadores (22 homens), com média de idade de 54,25±14,09 anos. Deste total 39,58%

(n=19) possuem diagnóstico clínico de HAS. Quando comparado o IC de hipertensos e normotensos, não houve diferença significativa entre os grupos (1,244±0,088

vs 1,206±0,075 respectivamente; p=0,1164). DiscussãoOs resultados apontaram que não houve diferença significativa entre o IC de hipertensos e normotensos frequentadores

do Parque do Povo de Presidente Prudente. Ao comparar idosas hipertensas e normotensas fisicamente ativas, Ceccato et al. também não encontraram diferença significativa nas características antropométricas4. Todos os nossos voluntários realizam AF, assim esse pode ser um fator que contribui para que não houvesse diferença entre os grupos.

Conclusão Conclui-se que não há diferença no IC de hipertensos e normotensos frequentadores do Parque do Povo de Presidente

Prudente.

Palavras-chaves: Gordura abdominal, hipertensão,antropometria

Referências:1. Pitanga F.J.G. Sensibilidade e especificidade do índice de conicidade comodiscriminador do risco coronariano de adultos

em Salvador, Brasil.Rev. Bras. Epidemiol.Vol. 7, Nº 3, 20042. Peixoto MRG, Benício MH, Latorre MR, Jardim PC. Circunferência da cintura e índice de massa corporal como predi-

Page 59: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 59

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

tores da hipertensão arterial. ArqBrasCardiol 2006;87:462-70.3.Mendes WAA, Carmin SAM, Pinho PM, Silva ACM, Machado LMM, et al . Relação de variáveis antropométricas com

os perfis pressórico e lipídico em adultos portadores de doenças crônicas não transmissíveis.RevBrasCardiol. 2012;25(3):200-9. 4. Ceccato M,Ferreira AS, Filho ACJ,Gurjão ALD,Gallo LH,et al. Efeito de uma sessão de exercício resistido na sensibilidade

cutânea em idosas hipertensas e normotensas fisicamente ativas.RevBrasCineantropom Desempenho Hum 2011;13(6):409-14.

Page 60: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 60

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

ANÁLISE DE SINAIS VITAIS E DE MONÓXIDO DE CARBONO NO AR EXALADO DE INDIVÍDUOS TABAGISTAS

ATIVOS, PASSIVOS E NÃO TABAGISTAS.

Analysis of vital signs and carbon monoxide in exhaled air in smokers, pas-sive smokers and non-smokers.

Alice Cristine de Souza Leal1, Dionei Ramos1, Ana Paula Coelho Figueira Freire1, JulianaSouza Uzeloto1, Ana Clara Silveira1, Gabriela Martins de Oliveira1, Vanessa Melo Dantas1, Ercy Mara

Cipulo Ramos1.

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP.Presidente Prudente. SP. Brasil.

Agência financiadora: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP.

RESUMO

Introdução: O hábito tabagístico é extremamente prejudicial à saúde e muitos dos seus danos podem atingir os indivíduos que convivem com o fumante, conhecidos como tabagistas passivos. Antes mesmo de desenvolver doenças tabaco-relacionadas, tanto indivíduos tabagistas ativos como passivos, podem apresentar aumento dos batimentos cardíacos, pressão arterial sistêmi-ca, saturação pe riférica de oxigênio, isso tudo devido a toxicidade da fumaça do cigarro, tendo como principal agente maléfico o monóxido de carbono. Por esse motivo o objetivo desse trabalho foi Comparar sinais vitais e concentração de monóxido de carbono em indivíduos tabagistas ativos, passivos e não tabagistas.

Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCT/UNESP (CAAE: 07152212.0.0000.5402). Foram inclusos no estudo 79 indivíduos, sendo 29 tabagistas ativos, 26 passivos e 24 não tabagistas. Os dados foram analisados pelo programa estatístico GraphPad Prism 5. Para avaliar a normalidade dos dados foi realizado o teste de Shapiro-Wilk. Para a comparação entre os grupos foi utilizado o teste One-way ANOVA. O nível de significância utilizado f oi de p<0.05.

Resultados:

Discussão: É certo que o fumo do tabaco, agudamente resultaem aumento da PA e FC do indivíduo em repouso1,2. Entre-tanto, no presente estudo, apesar da diferença encontrada nos níveis de CO, não foi observado dife rença estatística em relação

Page 61: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 61

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

as outras variáveis. Provavelmente, o fato da coleta ter sido realizado com 12 horas de abstinência pode ter influenciado no restabelecimen to do sistema cardiovascular3.

Além do fato de que foram incluídos somente indivíduos que não apresentavam nenhum problema de saúde, inclusive cardiovascular.

Conclusão: Indivíduos tabagistas, quando comparados a fumantes passivos e a não fumantes, apresentam uma maior concentração de monóxido de carbono no ar exalado.

Porém os mesmos não apresentam diferenças em relação aos sinais vitais.Agradecimento: Pró Reitoria de Extensão da Unesp - PROEX e Programa de Iniciação Científica da Unesp - PIBIC.

Palavras-Chave: tabagismo, tabagismo passivo, sinais vitais.

Referências:

8. Trap-Jensen J. Effects of smoking on the heart and peripheral circulation. Am Heart J; 1988, 115:263-267.

9. Trap-Jensen J, Carlen JE, Svendsen TL, et al: Cardiovascular and adrenergic effects of cigarette smoking during imme-diate nonselective and selective beta adrenoceptor blockade in humans. Eur J Clin Invest;1979, 9:181-183.

10.Silva, MAMRT. Efeitos do tabagismo sobre o sistema cardiovascular: Hemodinâmica e propriedades elásticas arteriais. 2005. 82 f. Tese (Doutorado em Emergências Clínicas) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Page 62: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 62

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EXERCÍCIO FÍSICO PREVENTIVO MELHORA DISFUNÇÃO VENTRICULAR EM RATOS MODELO DE COR

PULMONALE

Preventive physical exercise helps the ventricular disfunction in rats model of pulmonary heart disease

Thaoan Bruno Mariano1, Ana Karênina Dias de Almeida Sabela1, André Casanova de Oliveira1, Thays da Silva Garrido2, Luiz Carlos Marques Vanderlei3, Edna Maria do Carmo3, José Carlos Camargo

Filho3, Guilherme Akio Tamura Ozaki3, Robson Chacon Castoldi3, Francis Lopes Pacagnelli1

1. Mestrado em Ciência Animal, UNOESTE, Presidente Prudente, SP.2.Discente de Fisioterapia, UNOESTE, Presidente Prudente, SP.

3.Departamento de Fisioterapia, UNESP, Presidente Prudente, SP. E-mail:[email protected]

RESUMOIntroduçãoA Insuficiência Cardíaca (IC) por disfunção do ventrículo direito equivale a 30% e é considerada grande causadora de mor-

bimortalidade. A Hipertensão Pulmonar é uma das causas da IC Direita (ICD), por provocar sobrecarga pressórica ventricular e consequente Cor Pulmonale1 sendo a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) uma das doenças responsáveis pelo aumento da pressão pulmonar2. Há uma disfunção ventricular quando o relaxamento e/ou contração do músculo cardíaco sofrem alterações, mas sem sinais e sintomas, que pode evoluir para IC quando há alterações hemodinâmicas3. O exercício físico é uma conduta relevante, no entanto não há evidências de seu papel preventivo na disfunção ventricular direita. Objetivo: Avaliar parâmetros ecocardiográficos relacionados à função ventricular direita de ratos com hipertensão pulmonar submetidos a treinamento preven-tivo. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos, divididos em 4 grupos: sedentário controle (Cn=5); treino controle (T n=6); sedentário monocrotalina (M n=8) e treino monocrotalina (TM n=8). O protocolo de treinamento preventivo foi realizado em esteira por 13 semanas, 5 vezes/semana (10 semanas de treino preventivo e 3 semanas após a injeção de monocrotalina). Inicialmente houve 2 semanas de adaptação de 15 min a 0,6 km/h na primeira semana e na segunda semana aumento gradual de 45 min a 0,9 km/h até a terceira semana. Na quarta e quinta semanas foi 60 min a 0,9 km/h, na sexta, sétima e oitava semanas 1 km/h por 60 min e na nona e décima 1,1 km/h por 60 min. Após esse período foi aplicada a monocrotalina que induz Cor Pulmonalee realizada a análise do limiar de lactato para determinar as velocidades de treino. O TM nas 2 semanas seguintes foi a 0,8km/h por 60 min e o T 0,9km/h por 60 min na última semana ambos os grupos com a mesma velocidade e duração 0,9km/h por 60 min. Após este período, os animais foram anestesiados e a função cardíaca e pulmonar foi avaliada por ecocardiograma. Análise Estatística: Para análise da normalidade foi utilizado o teste de Shapiro Wilk, a comparação entre os grupos foi por ANOVA (One Way) com pós teste de Tukey ou o teste de Kruskal-Wallis seguido de pós teste de Dunn’s. Significante o valor de p < 0,05. Resultados: Não houve diferença significativa na Frequência Cardíaca (FC), contudo, houve diferença estatística nos índices no tempo de aceleração pulmonar (TAcPulm) entre os grupos M vs. C com média de 21ms e 26ms respectivamente. Na velocidade da artéria pulmonar (VMáxPulm) também teve diferença entre M vs. C (69,3cm/s e 88,6cm/s) e M vs. MT (69,3cm/s vs. 94,75cm/s). Discussão: Neste estudo constatou-se que o exercício físico aeróbio preventivo à disfunção ventricular direita induzida por hipertensão pulmonar produziu um efeito cardioprotetor, pois melhorou a velocidade da artéria pulmonar, quando comparado com animais sedentários. Em estudos que realizaram exercício físico durante a disfunção cardíaca induzida pela monocrotalina, constataram que o exercício também ocasionou redução no remodelamento adverso cardíaco e na artéria pulmonar4. Em contrapartida uma pesquisa com exercício físico preventivo ao Infarto do Miocárdio (IM) não atenuou as repercussões cardíacas5. Concluímos que o exercício físico preventivo apresenta um efeito cardioprotetor ao VD na disfunção ventricular.

Palavras Chave: Disfunção Ventricular, Monocrotalina, Exercício Físico.

Referências

Page 63: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 63

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

1. Minai OA. Hipertensão Pulmonar Na DPOC: Revisão da Literatura. PVRI REVIEW (PORTUGUESE). 2010. Jan – Jun. Volume 2.

2. Junior RS, Neto VD, Gonçalves R, Botter M, Rivaben JH, Junior AOS, Frigini T, Scapolan MB. Cirurgia torácica - Avaliação da qualidade de vida pré e pós-operatória em pacientes com dpoc grave submetidos à pneumostomia. J Bras Pneumol 2008. 34:1–274.

3. Okada M, Harada T, Kikuzuki R, Yamawaki H, Hara Y. Effects of Telmisartan on Right Ventricular Remodeling Induced by Monocrotaline in Rats. J Pharmacol Sci. 2009.111:193-200.

4. Colombo R, Siqueira R, Becker CU, Fernandes TG, Pires CM, Valença SS, Souza-Rabbo MP, Araújo As, Belló-Klein A. Effects of exercise on monocrotaline-induced changes in rightheart function and pulmonar artery remodeling in rats. Phisiol e Pharmacol 2013. 91:38-44. DOI: 10.1139/cjpp-2012-0261.

5. Waard MC, Duncker DJ. Prior exercise improves survival, infarct healing, and left ventricular function after myocardial infarction. J Appl Physiol. 2009. 107: 928–936. DOI:10.1152/japplphysiol.91281.2008.

Page 64: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 64

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITOS NEUROMUSCULARES E MECÂNICOS DO USO DE ÓRTESE DE TORNOZELO DURANTE SIMULAÇÃO DO

JOGO DE BASQUETEBOL

Neuromuscular and mechanical effects of the use of ankle bracing during basketball game simulation

Alex Castro1, Márcio Fagundes Goethel2, Mauro Gonçalves2

1. Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Campinas. SP. Brasil.

2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil.Agências Financiadoras: FAPESP e CNPq

RESUMOAs lesões de tornozelo são as mais comuns no basquetebol, tendo como principal mecanismo de lesão a aterrissagem de um

salto vertical1. Neste sentido, o uso de órtese de tornozelo tem sido sugerido como uma medida preventiva para reduzir a ocor-rência destas lesões2. No entanto, os mecanismos associados à prevenção das lesões de tornozelo durante a prática prolongada do basquetebol ainda não são totalmente claros devido às dificuldades encontradas na condução de experimentos que representem as condições reais do jogo de basquetebol. Objetivo deste este estudo foi investigar os efeitos neuromusculares e mecânicos do uso de órtese de tornozelo durante uma simulação do jogo de basquetebol (SJB) realizada em ambiente laboratorial.

MÉTODOSEste estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. Onze jogadores de basquetebol (17,1±0,1 anos) realizaram

uma SJB, com e sem o uso de órtese nos tornozelos. O teste foi composto por esforços físicos intermitentes (6414 m de corrida/caminhada, 48 saltos, 120 deslocamentos laterais e 400 mudanças de direção) distribuídos igualmente em 4 períodos de 10 min, similarmente ao jogo de basquetebol3. Previamente, no intervalo do meio e após a SJB, foram registrados o pico de torque (PT) e atividade eletromiográfica (AEMG) agonista dos músculos tibial anterior (TA) e fibular longo (FL) durante cinco contrações isocinéticas máximas concêntrico-excêntricas de eversão e inversão do tornozelo a 60º.s-1. Durante a SJB foram mensuradas a força de reação do solo (FRS) vertical e mediolateral na aterrissagem dos saltos realizados no primeiro tempo (períodos 1 e 2 - T1) e segundo tempo (períodos 3 e 4 - T2) da SJB. O PT, AEMG e a FRS foram analisados pelo teste ANOVA two way medidas repetidas (P<0,05).

RESULTADOS A órtese de tornozelo: atenuou a FRS mediolateral em T1 (-10%) e T2 (-12%) da SJB (P<0,05), sem alterar a FRS vertical;

e reduziu a AEMG do FL (-11%) após a SJB (P<0,05) sem alterar o PT. Em ambas as condições, o PT de inversão e eversão do tornozelo e a AEMG dos músculos TA e FL reduziram após T1 e T2 da SJB, enquanto que a FRS vertical e mediolateral aumen-taram de T1 para T2 (P<0,05) (Tabela 1).

Page 65: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 65

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DISCUSSÃO O aumento da FRS com o progresso da SJB indica aumento da carga aplicada às estruturas musculo esqueléticas e pode

aumentar o risco de lesão nos tornozelos4, uma vez que o suporte muscular parece ser comprometido com a SJB, como mostrado pela queda do PT e AEMG dos músculos do tornozelo. Por outro lado, o uso da órtese atenuou a FRS mediolateral o que pode ter reduzido as demandas impostas aos músculos do tornozelo e contribuído para os menores níveis de ativação do FL após a SJB5.

CONCLUSÃODurante uma SJB há aumento das cargas externas aplicadas ao corpo e declínio do PT e AEMG dos músculos do tornozelo.

Desta forma, o uso da órtese aumenta a proteção mecânica do tornozelo durante a SJB, atenuando a FRS mediolateral, e contribui para uma menor demanda imposta sobre o músculo FL após a SJB.

Palavras-chaves: entorse de tornozelo, eletromiografia, força de reação do solo.

REFÊRENCIAS

1. McGuine TA, Brooks A, Hetzel S. The effect of lace-up ankle braces on injury rates in high school basketball players. Am J Sports Med. 2011;39(9):1840-1848.

2. Mckay GD, Goldie PA, Payne WR, Oakes BW. Ankle injuries in basketball: injury rate and risk factors. Br J Sports Med. 2001;35(2):103-108.

3. Castro A, Crozara LF, Karuka AH, Spinoso DH, Hallal CZ, Marques NR, Gonçalves M. Efeito da simulação do jogo de basquetebol sobre o pico de torque e razão funcional dos músculos estabilizadores do tornozelo. Brazilian J of Science and Movement. 2011;19(4):68-76.

4. Cordova ML, Takahashi Y, Kress GM, Brucker JB, Finch AE. Influence of external ankle support on lower extremity joint mechanics during drop landings. J Sport Rehabil, 2010;19(2):136-148.

5. Kelly LA, Girard O, Racinais S. Effect of orthoses on changes in neuromuscular control and aerobic cost of a 1-h run. Med Sci Sports Exerc. 2011;43(12):2335-2343.

Page 66: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 66

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPARAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO EM PACIENTES SUBMETIDAS A SESSÕES DE TERAPIA MENTE-CORPO E FISIOTERAPIA CONVENCIONAL

Comparison of range of motion in patients under therapy ses-sions of mind-body and conventional physiotherapy

Isabela Penteado Novaes¹, Larissa Borba André¹, Ana Beatriz Salvatori Machado¹, Fer-nanda Elisa Ribeiro1, Mariana Romanholi Palma1,Elisa Bizetti Pelai¹; Cristina Elena

Prado Teles Fregonesi2.

1. Discente e 2. Docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução - O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente entre as mulheres no mundo e o segundo mais incidente entre todos os cânceres. O tratamento cirúrgico é agressivo e pode levar a diversas alterações físicas1. A fisioterapia convencional é capaz de aliviar os sintomas físicos apresentados em decorrência da cirurgia. As terapias mente-corpo, dentre estas, a Terapia de Consciência Corporal (TCC), faz o paciente recuperar o contato com seu corpo por meio do movimento e estímulos sensoriais2. Objetivo - Comparar o efeito da TCC com fisioterapia convencional, sobre a amplitude de movimento (ADM) de mulheres mastectomizadas. Metodologia - Trata-se de um ensaio clínico controlado aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição (CAAE- 03195912.7.0000.5402). A amostra foi composta por mulheres submetidas à cirurgia para retirada do câncer de mama, as quais foram divididas em: Grupo de Terapia Mente-Corpo (GMC) (n=2), que realizaram 8 sessões de TCC em grupo (60 minutos; 2 vezes por semana), com exercícios de relaxamento, coordenação, equilíbrio e consciência do corpo; Grupo Fisioterapia (GF) (n=6), que realizaram 8 sessões de intervenção fisioterapêutica individual convencional (60 minutos; 2 vezes por semana), composta de drenagem linfática, solturas de pontos gatilhos, pompagem cervical, cinesioterapia e massagem terapêutica. A avaliação da ADM foi realizada antes e após o período de intervenções, por meio de goniometria. Os movimentos analisados foram flexão, extensão, abdução, adução, rotação medial e rotação lateral do ombro3. Resultados - A tabela mostra os dados obtidos da ADM do ombro homolateral e contralateral à cirurgia.

Page 67: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 67

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão - O GF apresentou aumento da ADM do lado homolateral à cirurgia, sendo significante nos movimentos de flexão (p=0,0356) e extensão (p=0,0045). Observou-se ainda a diminuição da ADM do lado contralateral, sendo significante no movimento de flexão (p=0,0026) e limítrofe na abdução do ombro (p=0,0501). O GMC apresentou aumento na ADM na maio-ria dos movimentos do lado homolateral, sendo significante na flexão (p=0,0485) e adução (p=0,0078). No lado contralateral ocorreu a manutenção da ADM. Pode-se inferir que no GF foi dado maior enfoque ao ombro homolateral por apresentar valores de ADM inferiores e no GCM foi mais global, com uma intervenção integral, assim como o exposto por Peixoto et al.4, que apresentaram a TCC com o objetivo de tratar o indivíduo em globalidade e não de forma segmentar. O estudo de Bernardi et al.5 utilizou terapia semelhante a TCC e encontrou resultados parecidos ao do presente estudo, no lado homolateral à cirurgia, houve melhoras em quase todos os movimentos, enquanto no lado contralateral, ocorreu manutenção da ADM. Conclusão- A TCC, quando comparada à fisioterapia convencional, obteve melhores resultados, devido ao seu enfoque globalizado no tratamento das pacientes submetidas à cirurgia para retirada do câncer de mama.

Palavras-Chave: câncer de mama, fisioterapia, terapias mente-corpo.

Referências

1-Cardozo CT, Abud MCC, Matheus JPC. Atuação Fisioterapêutica na Reabilitação de Pacientes Mastectomizadas. Prática Hospitalar. Oncologia, 2008.

2-Gard G. Body awareness therapy for patients with fibromyalgia and chronic pain. Disabil Rehabil.2005;.27:725-8.

3- Rett MT, Santos AKG, Mendonça ACR,Oliveira IA, DeSantana JM. Efeito da fisioterapia no desempenho funcional do membro superior no pós-operatório de câncer de mama. Revista Ciência & Saúde.2013;6(1):18-24.

4-Peixoto LN, Pachioni FSM, Pelai EB, Mantovani AM, Pinto MC, Palma MR, et al. Terapia de consciência corporal em mulheres pós-cirurgia de câncer de mama. Colloquium Vitae, 2014.

5-Bernardi MLD, Amorim MHC, Zandonade E, Santaella DF, Barbosa JAN. Efeitos da intervenção Hatha-Yoga nos níveis de estresse e ansiedade em mulheres mastectomizadas. Rev Ciênc. Saúde Colet.2013;18(12):.3621-32.

Page 68: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 68

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

OBESIDADE E DIABETES MELLITUS COMO FATOR DE RISCO PARA INCONTINÊMCIA URINÁRIA E QUALIDADE

DE VIDA

Obesity and diabetes mellitus as risk factors for urinary inconti-nence and quality of life

Mariane Costa Christovam1, Tamires Tieme Kaneko1, Karina Donadão de Souza1, Mariana Lamber dos Santos1, Fernando Augusto Barreiros2, Francis Lopes Pacagnelli3, Bruna Corral Garcia Valso-

ni3, Gabriela Piemonte Lopes3.

1. Discentes do Curso de Fisioterapia na Unoeste, 2. Docente do curso de Medicina na UNOESTE, 3. Docentes do curso de Fisioterapia na Unoeste.

1. 2. 3. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade do Oeste Paulisa – UNOESTE. Presidente Pru-dente. SP. Brasil

RESUMO:INTRODUÇÃO: A obesidade e o diabetes mellitus (DM) estão entre os principais fatores que pendem o aparecimento da

incontinência urinária (IU). Essa doença causa muitos transtornos emocionais, psicológicos e de higiene1. Reconhecer a preva-lência das comorbidades e avaliar a qualidade de vida (QV) é uma forma de proporcionar melhores ações preventivas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a QV e estimar a prevalência da obesidade e DM em mulheres submetidas ao tratamento da IU no Hospital Regional de Presidente Prudente. METODOLOGIA: Estudo transversal, do tipo descritivo, efetuado com 20 pacientes no qual foi realizado o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), características sociodemográficas, historia ginecológica, obstétrica, morbidade e atividade física habitual. A QV foi avaliada através do Kings Health Questionaire (KQH). As informações foram descritas em médias, desvio padrão e porcentagens. RESULTADOS: A média da idade das pacientes foi 56,3 ± 12,59 anos, onde a obesidade se fundamentou em 40%, valendo considerar que em outro grupo, com o mesmo número de pacientes, foi classificado como pré-obesidade. Houve uma grande quantidade de mulheres com a CA elevada (acima de 80 cm) (90%), ademais, o número de diabéticas não se sobressaiu, pois foram apenas três (15%), sendo duas delas (66,6%) obesas. A QV teve como resultados principais os domínios impacto da incontinência, com média 83,05 ± 20,51, limitações das atividades diárias, com média de 72,18 ± 35,51, emoções, com média de 72,25 ± 33,6 e medidas de gravidade com média de 73,5 ± 18,74. DISCUSSÃO: A quantidade de mulheres obesas obtida pelo IMC, não corroborou com outro estudo onde a média foi 28,1 kg/m² classificando-as como sobrepeso. Se tratando da CA, os resultados entram em concordância com a mesma pesquisa, pois 60% também se encontravam elevadas2. Quanto a DM, estudos recentes que a empregaram como fator de risco para a IU evidencia-ram uma relação entre a mesma com a IU3,4. Os escores dos domínios do KHQ ratificam com outra pesquisa, principalmente se tratando de impacto da incontinência e emoções5. CONCLUSÃO: O número de mulheres incontinentes com a CA aumentada foi concebível, ao contrário da DM e obesidade avaliada pelo IMC, na qual a prevalência foi inferior. A QV mostrou-se alterada, gerando impacto social e psicológico. O presente estudo se faz de grande importância para estruturar eficazmente as intervenções a saúde, principalmente nas ações primarias.

Palavras-chave: incontinência urinária. diabetes mellitus. obesidade. qualidade de vida.

REFERÊNCIAS: 1. Silva JC, Prado MC, Romão JFF, Cestári CE. Grau de força muscular do assoalho pélvico em mulheres incontinentes

obesas e não obesas. Faenfi 2011;4(2):37-44. 2. Oliveira JMS. Prevalence of urinary incontinence and its association with obesity among women in the menopausal

transition and post menopause. [online]. 2010; [1- 120]. Disponivel em : < http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=575206&indexSearch=ID#refine >.

3. Stothers L, Friedman B. Risk factors for the development of stress urinary incontinence in women. Curr Urol Rep. 2011;12(5):363-9.

4. Santos CRS, Santos VL. Prevalence of urinary incontinence in a random sample of the urban population of Pouso Alegre, Minas Gerais, Brazil. Rev Lat Am. Enfermagem. 2010; 18(5):903-10.

4.Leroy LS, Lopes MHBM. Urinary incontinence in the puerperium and its impacto on the health-related quality of life. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2012; 20 (2): 346-353.

Page 69: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 69

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES ENTRE 55 E 70 ANOS E

PRESENÇA DE INCONTINENCIA URINARIA

Evaluation of muscular strength perineal women between 55 and 70 years of attendance Urinary Incontinence.

Danielle Rodrigues Evangelista1, Liamara Cavalcante de Assis²

1. Graduanda em Fisioterapia, 2. Profª Drª Titular do curso de Fisioterapia da UNIPUniversidade Paulista- UNIP. Assis. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução: A expectativa de vida da população mundial tem aumentado e com o envelhecimento algumas doenças tornam--se evidentes. A mulher, neste processo, é acometida pelo hipoestrogenismo em função da menopausa e os fatores associados a ela podem desenvolver ou agravar uma das síndromes geriátricas mais comuns, a Incontinência urinária (IU), que é descrita como um sintoma, um sinal ou por meio da observação urodinâmica¹ podendo ser classificada em IU de esforço (IUE), IU de urgência (IUU) ou IU mista (IUM)¹. Segundo alguns autores, encontrou-se prevalência de 28,6% de IU em pessoas idosas². Dessa forma, essa investigação tem como objetivo avaliar a função muscular do assoalho pélvico (FMAP) em mulheres entre 55 e 70 anos de idade e presença de IU.

Método: Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa n° 304.254, em 13/06/2013. Os critérios de inclu-são adotados foram presença de IU, sem defeito esfincteriano. Como critérios de exclusão serão adotados a presença de doenças degenerativas, e realização prévia de tratamento fisioterapêutico para IU. Participaram então 18 mulheres, entre 55 e 70 anos de idade, selecionadas na cidade de Assis. Nas avaliações da FMAP foram realizados o teste bidigital, baseada na classificação de Ortiz, e mensuração da FMAP por meio do aparelho perineômetro com o recurso de biofeedback manométrico-perineal.

Resultados: As 18 participantes incontinentes avaliadas apresentaram melhor desempenho muscular, com maior pressão nas contrações das fibras rápidas, do que as fibras de contrações lentas, como visto no gráfico 1. Referente ao resultado do teste bidigital, apresentaram maior prevalência do grau 2, como visualizado no Gráfico 2.

Gráfico 1 – Comparação da FMAP dos diferentes tipos de fibras. *Valores expressos em média

Gráfico 2 – Visualização da predominância do grau de força perineal entre as 18 mulheres avaliadas pela AFA.

Page 70: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 70

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Discussão: Concordando com Cunha, Barros e Siqueira², a prevalência de IU em pessoas idosas, é verificado com o presente estudo, onde todas as mulheres apresentam IU. Sabe-se que a espessura da musculatura perineal parece diminuir com a idade e, consequentemente, ocorre um decréscimo na FMAP. No presente estudo, as voluntárias estavam no período de menopausa, ou seja, entre 55 a 70 anos, o que sugere a importância de se abordar, rotineiramente, essa condição para poder contribuir e auxiliar os profissionais de saúde a identificar mulheres com maior risco e, desse modo, atuar mediante estratégias preventivas visando a diminuir a prevalência de IU na mulher.

Conclusão: Conclui-se no presente estudo que a prevalência do grau da FMAP no teste bidigital pela escala de Ortiz foi grau 2, e na perineometria foi de 16,3cmH2O para fibras rápidas, e 11,6cmH2O para fibras lentas, sendo todas as participantes incontinentes.

Palavras-chave: Incontinência urinária, Assoalho Pélvico, Força Muscular.

REFERÊNCIAS

1 Griffiths D, Kondo A, Bauer S, Diamant N, Liau L, Lose G, et al. Dynamic testing. In: Abrams P, Cardozo L, Koury S, Wen A, editores. Incontinence – Basic & Evaluation. International Continence Society; 2005. p. 585-674.

2 GUEDES, J. M. ; SEBBEN, V. Incontinência Urinária no Idoso: Abordagem fisioterapêutica. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 3, n. 1, p. 105-113, 2006.

Page 71: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 71

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

PREVALÊNCIA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM ADULTO JOVEM NA CIDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE

Prevalence of stroke in young adult in the city of Presidente Prudente

Amanda Feba Tetila1, Edna Aparecida Rodrigues, Larissa Ramos Conalgo1,Louanne Agelica Pires1, Francis Lopes Pacagnelli1, Renata Aparecida de Oliveira Lima¹.

1Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente/SPBrasil.Apoio: Universidade do Oeste Paulista (Bolsa de Iniciação Científica- PROBIC)

RESUMO

INTRODUÇÃO: Um dos principais fatores de mortalidade, o Acidente Vascular Cerebral (AVC), causa 6 milhões eventos fatais por ano em todo o mundo.(1) Apesar de serem considerados raros, os episódios de AVC em adultos jovens estão aumentando. Além dos fatores cardiovasculares e metabólicos, podem estar presentes outros fatores de risco como, distúrbios da coagulação, doenças inflamatórias e imunológicas e o uso de drogas. (2) Para melhoria da qualidade de vida do indivíduo é de muita importância o avanço do estudo do AVC no adulto jovem no sentido de prevenção e detecção dos fatores de risco e melhoria das técnicas de reabilitação física e psicológica.(3,4) Este estudo justifica-se pela escassez de referências teóricas relacionadas a incidência de AVC em adulto jovem na cidade de Presidente Prudente, visto que o número de pacientes com AVC na faixa etária de 18 a 50 anos esta aumentando em todo o mundo,é de grande relevância o estudo sobre o assunto, pois através do mesmo, pode-se melhorar a atenção primaria e ações de prevenção a saúde da população em geral. OBJETIVO: Identificar a prevalência dos casos diagnosticados de acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes adulto jovem, com faixa etária de 18 a 49 anos, na cidade de Presidente Prudente,com base nas informações coletadas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). MÉTODOS: Por se tratar de um banco de domínio público, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa. Foi analisada a quantidade de internações no município de Presidente Prudente de indivíduos que tiveram um episodio de AVC no período de janeiro de 2008 a agosto de 2014. Os dados foram obtidos por meio de consulta a base de dados do TABNET disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: Foram encontrados 32 indivíduos referentes ao total de internações na cidade de Presidente Prudente diagnosticados com AVC no período de janeiro de 2008 a agosto de 2014. Dos 32 indivíduos, 17 são do sexo feminino e 15 são do sexo masculino. Com relação à raça, 23 são da raça branca, um da raça parda e oito não havia informações. DISCUSSÃO: O AVC em adultos jovens, no Brasil, embora tenha uma menor porcentagem de casos, quando comparada com as faixas etárias acima de 50 anos, confere uma nova realidade quanto ao aumento da sua epidemiologia. Destaca-se que pesquisas utilizando bases de dados de domínio público podem minimizar custos e tempo, constituindo-se em fonte segura para pesquisas e organização de serviços e políticas públicas. CONCLUSÃO: Por meio do presente estudo, ficou evidente que as taxas de AVC em adulto jovens estão aumentando em todo mundo, inclusive na cidade de Presidente Prudente. As ferramentas utilizadas forneceram um panorama epidemiológico dos casos de AVC em adultos jovens com idade entre 15 e 49 anos, podendo ser útil para os profissionais da área de saúde, dire-cionando os mesmo através de ações de promoção, prevenção e reabilitação evitando assim os episódios da doença. Destaca-se que pesquisas utilizando bases de dados de domínio público podem minimizar custos e tempo, constituindo-se em fonte segura para pesquisas e organização de serviços e políticas públicas.

Palavras Chave: Acidente Vascular Cerebral; Adulto Jovem; Prevalência.

REFERÊNCIAS

1- World Health Organization (WHO). Cardiovascular Diseases. Geneva, Switzerland: WHO; September 2009. 2- Flegal KM, Carroll MD, Ogden CL, Curtin LR. Prevalence and trends in obesity among US adults, 1999-2008. JAMA.

2010;303(3):235-241.3- Daniel K, Wolfe CD, Busch MA, McKevitt C. What are the social consequences of stroke for working-aged adults? A

systematic review. Stroke. 2009; 40:e431-40.4- Putaala J1, Metso AJ, Metso TM, Konkola N, Kraemer Y, Haapaniemi E, Kaste M, Tatlisumak T. Analysis of 1008

consecutive patients aged 15 to 49 with first-ever ischemic stroke: the Helsinki young stroke registry. Stroke. 2009; 40:1195-203.

Page 72: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 72

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPARAÇÃO ENTRE CONSUMO DE OXIGÊNIO, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) E FORÇA MUSCULAR

RESPIRATÓRIA ENTRE INDIVÍDUOS ATIVOS E SEDENTÁRIOS.

Comparison between oxygen consumption, body mass index (BMI) and respiratory muscle strength among individuals active and sedentary

Thayla Sayuri Suzuki Calderon¹; Jéssica Ayumi Yamada¹; Claudio Spinola Najas¹

¹ Faculdade de Ciências da Saúde Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE.Presidente Prudente-SP.

RESUMO

Introdução: O consumo de oxigênio (VO2) é a capacidade do organismo em oferecer e se dispor do mesmo para criação de energia. Com o aumento do trabalho muscular ocorrerá o aumento do VO2 devido a uma exigência maior de oxigênio nos músculos ativos. Aumentando da intensidade de esforço em indivíduos com alto treinamento ocorrerá um maior gasto energético e consequentemente haverá uma elevação de VO2 MÁX. Estudos mostram que indivíduos sedentários tem um nível de consumo de O2 baixo, aumento de IMC e diminuição da força muscular respiratória devido ao padrão da resistência cardiorrespiratória, resultante da inatividade física. O objetivo do presente estudo foi avaliar e comparar o Vo2máx, IMC e a força muscular respira-tória em universitários sedentários e ativos.

Metodologia: O trabalho foi aprovado pelo Comitê Assessor de Ética em Pesquisa com o parecer nº1954. Foram avaliados 20 indivíduos de ambos os gêneros com idade entre 18 a 24 anos, sendo grupo I composto por universitários ativos e grupo II composto por 10 universitários sedentários, mediante a utilização do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) assinado pelos componentes. Os indivíduos responderam ao questionário internacional de atividade física (Ipaq versão curta), para avaliação de Vo2máx utilizamos uma equação indireta, para o IMC utilizamos peso/altura² e para a força muscular respiratória utilizamos a manovacuometria M120 que avalia a pressão inspiratória máxima (PImáx) e da pressão expiratória máxima (PEmáx). Para análise dos resultados foi confeccionado um banco de dados eletrônicos, nos casos de distribuição normal para dois grupos foi realizado o teste t Student. Foi considerado significativo os valores de p menor que 0,05.

A tabela 1 apresenta resultados em média, ±DP e valores percentuais do índice de massa corporal (IMC) e consumo máximo de oxigênio. Não houve diferença significativa, para consumo máximo de oxigênio (p=0,8863) e IMC (p=0,2285)

A PIMÁX nos indivíduos ativos (-52) obtiveram maiores valores quando comparado aos indivíduos sedentários(-35,5). O resultado foi significativo (p=0,002). Já o PEMÁX houve diferenças, porem não estatisticamente, pois em indivíduos ativos a PEMÁX foi de 49,2, em indivíduos sedentários 38 e p=0,13.

Discussão: Segundo Denadai¹ os exercícios de longa duração é um fator determinante para o aumento do Vo2máx devido

Page 73: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 73

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

a uma exigência maior de oxigênio nos músculos ativos. Neste estudo não houve uma diferença significativa entre o Vo2MÁX, devido o grupo ativo praticar exercícios resistidos. Os esforços intensos causam a falta de O2 nos músculos, o que faz ser o determinante para o metabolismo anaeróbio nos exercícios resistidos e como consequência foi gerada a hipertrofia correndo o aumento de massa muscular, tendo como resultado o aumento do IMC. No presente estudo os valores de Pimáx e Pemáx foram os esperados, porém estatisticamente apenas o Pimáx obteve valor significativo devido a pratica de atividade física influenciar para o aumento da força muscular respiratória.

Portanto neste estudo pode-se presenciar que por ter sido um numero pequeno de amostra e terem participado mais indi-víduos do sexo masculino na prática de atividade física, pode ter tido influência ou não sobre os resultados.

Conclusão: Apesar de que alguns resultados não terem atingido significância para o presente estudo, os valores mostraram que indivíduos ativos tendem a ter uma qualidade de vida melhor.

Agradecimentos: Agradecemos ao nosso orientador Claudio S. Najas e aos participantes que foram de extrema importância para a contribuição deste trabalho.

Palavras chave: consumo de oxigênio; sedentarismo; Universitários

Referências: 1. Denadai B. Consumo Máximo de Oxigênio: Fatores Determinantes e Limitantes (discussão). Rev Bras de Ativ. Fís. &

Saúde, 1995, 1(1):85-94.

Page 74: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 74

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

DISFUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM INDIVÍDUOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Cardiac autonomic dysfunction in Individuals with arterial systemic hyper-tension

Angélica Cristiane da Cruz1, Pedro Henrique Rodrigues2 Leonardo Cazelato2,3 Alexan-dre Ricardo Pepe Ambrozin1,2, Robison José Quitério1,2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil. 2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil.

3. Departamento de Educação Física. UNITOLEDO-Centro Universitário Toledo. Araçatuba. SP. Brasil.

RESUMOIntrodução: A prevalência mundial de hipertensão em adultos foi em torno de 26,4% em 2000 e calcula-se que em 2025

vai aumentar em 60% [1,2], o que tem justificado o grande interesse da comunidade científica sobre mecanismos envolvidos no desenvolvimento e manutenção dessa doença. Metodologia: Aprovado pelo Comitê de Ética (461/2009). A amostra foi composta por 14 sujeitos hipertensos de ambos os sexos e idade entre 50 a 70 anos. Os intervalos RR foram registrados na condição de repouso na posição sentada (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland). Os dados foram convertidos em arquivos de texto, analisados somente as séries com mais de 95% de batimentos sinusais, selecionados 256 pontos mais estáveis (Software Kubios HRV, versão 2.0, University of Kuopio, Finland) e calculados os índices espectrais: Baixa frequência (LF) associada a atividade simpática; alta frequência (HF) que reflete a atividade parassimpática; e a razão entre eles (LF/HF), que corresponde ao balanço simpato-vagal. Valores de normalidade desses índices: RMSSD > 15ms; LF < 58 un; HF > 26 un; LF/HF < 1[5]. Resulta-dos: Idade = 60,6±6,7 anos; FC repouso = 71,9±14,7 bpm. 64,2% da amostra apresentou algum tipo de alteração, sendo LFun = 57,1%; HFun = 28,5%; LF/HF = 42,8%. Discussão: Assim como em outros estudos foi verificada disfunção autonômica na maioria dos indivíduos hipertensos[3], sendo mais prevalente a disfunção simpática[6-8]. Esse trabalho apresenta grande relevância clínica pois apresenta evidências para a compreensão dos mecanismos autonômicos envolvidos na patogenia da HAS, bem como para identificar risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares[9], dado o alto valor preditivo dos índices de VFC, e ainda definir a abordagem mais eficaz no tratamento farmacológico e não-farmacológico dessa doença[4]. Conclusão: A disfunção autonômica é altamente prevalente em indivíduos com HAS, sendo o principal motivo o aumento da modulação simpática.

Palavras-chaves: Sistema nervoso autônomo. Simpático. Hipertensão.

Referências1. Ezzati M, Lopez AD, Rodgers A, Vander Hoorn S, Murray CJ. Selected major risk factors and global and regional burden

of disease. Lancet 2002; 360: 1347-60. 2. Kearney PM, Whelton M, Reynolds K, Muntner P, Whelton PK, He J. Global burden of hypertension: analysis of worl-

dwide data.Lancet 2005; 365: 217-23.3. Thayer JF, Yamamoto SS, Brosschot JF. The relationship of autonomic imbalance, heart rate variability and cardiovascular

disease risk factors. International Journal of Cardiology 141 (2010) 122–131.4. Zhu H, Poole J, Lu Y et al. Sympathetic nervous system, genes and human essential hypertension. Curr Neurovasc Res

2005;2:303-17.5. Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology.

Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use. Circulation, 1996; v. 93, p. 1043-1065.

6. Grassi G. Assessment of sympathetic cardiovascular drive in human hypertension: achievements and perspectives. Hypertension 2009; 54: 690-7.

7. Fink GD Arthur C. Corcoran Memorial Lecture. Sympathetic activity, vascular capacitance, and long-term regulation of arterial pressure. Hypertension 2009; 53: 307-12.

8. Joyner MJ, Charkoudian N, Wallin BG. A sympathetic view of the sympathetic nervous system and human blood pressure regulation. Exp Physiol 2008; 93: 715-24.

9. Bruno RM, Di Giulio A, Bernini G, Virdis A, Ghiadoni L, Taddei S. Device-based Therapies for Resistant Hypertension. Current Pharmaceutical Design, 2013, 19, 2401-2408.

Page 75: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 75

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DESEMPENHO FUNCIONAL APÓS A RECONSTRUÇÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR UTILIZANDO O

AMBIENTE VIRTUAL “KINECT”

Performance functional after the reconstruction of anterior cru-ciate ligament using virtual environment “Kinect”

Douglas Felipe Veroni Rodriges¹, Vivian Almeida Lopes Parilha², Maria Cristina Parisotto³

¹ Curso de Fisioterapia, Universidade Paulista, Assis. SP. Brasil.² Fisioterapeuta Graduada em Universidade Paulista, Assis. SP. Brasil

³ Profª Ms. Curso de Fisioterapia. Universidade Paulista, Assis. SP. Brasil.

RESUMOIntrodução: O ligamento cruzado anterior (LCA) atua como estabilizador mecânico no joelho, restringindo a interiorização

e a rotação da tíbia em relação ao fêmur. Quando há essa translação, ocorre a lesão deste ligamento, sendo necessário o tratamento cirúrgico. No período pós-operatório observa-se dor, derrame articular, amplitude de movimento incompleta, insuficiência mus-cular levando a um déficit na resposta funcional dos membros inferiores (MMII) referentes às suas atividades diárias e praticas. O ambiente virtual “Kinect”, com o leitor de movimentos, promove estimulação e maior entretenimento dos participantes. O objetivo do trabalho foi analisar o desempenho funcional de MMII em pacientes submetidos à reconstrução unilateral de LCA com utilização do ambiente virtual.

Método: Estudo aprovado pelo comitê de ética e pesquisa, nº 632.547. A amostra foi composta por 2 participantes, que foram submetidos à reconstrução unilateral de LCA entre o ano de 2000 á 2014, com idade entre 20 a 40 anos. Participante A, feminino, 33, com 5 meses de pós-operatório, e participante B, masculino, 33, com 24 meses de pós-operatório. Para avaliação dos partici-pantes utilizou-se o teste Hop Test 6-m timed hop, para avaliar desempenho funcional de Membros Lesionado (ML) e Sadio (MS) em apoio unipodal durante o percurso e escala analógica de dor (EVA) para mensurar nível de dor ao realizar o percurso. Foram realizadas 10 intervenções com o ambiente virtual “Kinect”, e no final do tratamento, os participantes foram reavaliados pelos mesmos métodos da avaliação. Os dados foram analisados e comparados para identificar a evolução do desempenho funcional.

Resultados: O Participante A (gráfico 1) apresentou na avaliação em ML=6,91s, MS=5,3s e EVA=8, e o Participante B (gráfico 2) apresentou em ML=3,77s, MS=3,84 e EVA=5. Após a intervenção com o ambiente virtual, obteve-se evolução de-monstrada na reavaliação, em que o Participante A apresentou em ML=4,06s, MS=2,75 e EVA=4, e o Participante B apresentou em ML=2,58, MS=3,12 e EVA=0.

Palavras-Chave: Ligamento Cruzado Anterior, Kinect, desempenho funcional.

Discussão: A utilização deste ambiente inovador tornou-se determinante para alcançarmos os resultados descritos acima. Devido à escassez de estudos ao tema em questão, não é possível a comparação com outros estudos.

Conclusão: O estudo em questão demonstrou eficácia para reestabelecer capacidade funcional de MMII destes participantes. Destacando a diminuição significativa no tempo e em escala analógica de dor (EVA) para concretização do percurso estabelecido pelo investigador.

Page 76: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 76

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências: Baracho, AFO, Gripp FJ, Lima MR. Os exergames e a educação física escolar na cultura digital. Revista Brasileira de

Ciências do Esporte, v. 34, n. 1, p. 111-126, 2012.Costa, RC. Macedo, ACB. Hernandez, SG. Avaliação do desempenho funcional em indivíduos submetidos recentemente à

cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Revista Digital, Buenos Aires, ano 15, nº 151, 2010.

Page 77: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 77

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE DOS NIVEIS DE ESTRESSE EM CUIDADORES DE IDOSOS DE DUAS INSTITUIÇÕES DE LONGA

PERMANÊNCIA

Analysis of stress levels in elderly caregivers of two institutions of long permanence

Ana Carolina Riçaldo Boni1, Bianca Dalarte Neves1, Luana Martins de Paula1, Jefferson Martins de Souza1, Ana Paula Coelho Figueira Freire2, Iara Buriola Trevizan2, Francis Lopes Pacagnelli1,

Carlos Eduardo Assumpção de Freitas1.

1. Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente/SP, Brasil. 2.Universidade Estadual Paulista, UNESP, Presidente Prudente/SP, Brasil.

Apoio: Universidade do Oeste Paulista (Bolsa de Iniciação Científica- PROBIC)

RESUMO:INTRODUÇÃO: Com o processo de envelhecimento há alta prevalência de perdas cognitivas, vulnerabilidade, isolamento

social, acidentes domésticos e que podem levar a necessidade de um cuidador. As atividades as quais os cuidadores de idosos estão envolvidos podem ocasionar perdas em diferentes aspectos principalmente na saúde e consequentemente aumento no nível de estresse. Conhecer o nível de estresse destes cuidadores é importante para que condutas fisioterapêuticas sejam direcionadas para auxiliar esses indivíduos. (1) OBJETIVO: Avaliar os níveis de estresse de cuidadores de idosos de 2 Instituições de Longa Permanência (ILP). MÉTODOS: Este estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da Unoeste, SP (pro-tocolo n°1966). Foram avaliados 25 cuidadores de idosos de duas instituições de longa permanência da cidade de Presidente Prudente, SP (ILP A, n=11) e da cidade de Dracena, SP (ILP B, n=14). Foram avaliadas condições sócias econômicas e aplicado por meio de entrevistas o Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos (ISSL) por uma psicóloga que é composto por uma lista de sintomas (físicos e psicológicos), divididos em três fases. Na fase 1, são avaliados os sintomas experimentados pelos indivíduos nas ultimas 24 horas; Na fase 2, é referente aos sintomas vivenciados na última semana; e na fase 3 são avaliados os sintomas do último mês. Análise Estatística, Para normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro Wilk, para comparação entre as instituições foi aplicado o teste t de Student ou Mann Whitney e para correlação dos dados Spearman (significância: p<0,05). RESULTADOS: Foram entrevistados 25 cuidadores (ELP A e B), dos quais 19 (76%) eram do sexo feminino e 6 (24%), do masculino. A idade média dos cuidadores foi de 36,28±10,78 anos, sendo que os cuidadores homens apresentaram média de idade mais alta 38,33±11,62 anos em comparação às cuidadoras mulheres 35,10±10,34 anos. Quando comparados em relação ao número de filhos, estado conjugal e escolaridade, não houve diferença estatística. Quanto ao Inventário de sintomas de estresse para adultos, na Fase 1(fase de alerta) não houve diferença estatística para ambas instituições. Já na Fase 2 (fase de resistência), houve diferença estatística entre as ILP A e B, com a maior porcentagem para o ILP B (50%), podendo então classificar os cui-dadores do ILP B com níveis de estresse e na fase de resistência, isso devido aos cuidadores da ILP A ter uma carga horária de 60 horas semanais em relação aos cuidadores da ILP B de 30 horas semanais. Já na Fase 3 (fase de exaustão) também não houve diferença estatísticas entre as duas instituições.

DISCUSSÃO: Principal achado deste estudo é que os indivíduos cuidadores de idosos institucionalizados estão propensos a desenvolver estresse principalmente a realização de jornada dupla. Devido a renda própria e a carga horária serem menores esses cuidadores desempenham outras atividades profissionais e isso pode aumentar o nível de sobrecarga e estresse. Estudo en-contrado comprova que tem identificado alto índice de estresse em profissionais de enfermagem, pois esses profissionais precisar ter tempo para descanso, pois, se não houver esses períodos para a recuperação do estresse fisiológico e mental, tem propensão para o adoecimento. Isto ocorre quando por necessidade do profissional ou da instituição que realiza muitas horas extras ou então necessitam de jornada dupla ou tripla de trabalho.(2) Como limitação do estudo pode-se apontar o pequeno número da amostra. As implicações e aplicações clínicas desta pesquisa para fisioterapia são que esses resultados apontam que os cuidadores neces-sitam de atenção interdisciplinar preventiva para que esse quadro não se agrave e não cause absenteísmo do trabalho e alterações psíquico-motora. Este estudo ressalta a importância de programas de saúde pública preventiva aos profissionais cuidadores de idosos destas instituições. CONCLUSÃO: Na ILP B houve um número significativo de estresse entre esses cuidadores relacio-nado ao ILP A, classificando-os na fase de resistência do estresse (sendo a fase intermediária).

Palavras-chave: Cuidadores. Idosos. Níveis de Estresse

Page 78: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 78

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS

1- Aline CMG; Luana FST; Leandro CF; Idiane R; Cibele PF; Rosalin APR. Functional Dependency Of Older Individuals And Caregiver Burden. 2012;47(1):137-144.

2- Carvalho LSF, Matos RCS, Souza NVDO, Ferreira REDS. Motivos de afastamento por licença de saúde dos trabalhadores de enfermagem. Cienc Cuid Saude. 2010; 9(1):60-6.

Page 79: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 79

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE SIMBÓLICA DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES OBESOS

Symbolic analysis of autonomic modulation in obese children and teena-gers

Fernanda Regina de Moraes1,5, Aline Pereira Gasparino1, Aparecida Maria Catai2, Luciana M.C. Pfei-fer3, Robison José Quitério1,4

1. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Rio Claro. SP. Brasil. 2. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São Carlos. SP. Brasil.

3. Centro de Atenção Obesidade Infantil (CAOIM). Secretaria Municipal de Saúde. Marília. SP. Brasil. 4. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Marília. SP. Brasil.

5. Universidade de Uberaba (UNIUBE). Uberaba. MG. Brasil.

RESUMO

Introdução: Estudos têm demonstrado que a obesidade produz alterações na função do sistema nervoso autônomo e tal condição de desequilíbrio tem sido associada a comorbidades e maior mortalidade1. Sabe-se que a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é influenciada pela idade e alguns índices como SDNN e SDANN, ambos de análise linear no domínio do tempo, variam pelo gênero2. Devido a complexidade dos sistemas orgânicos, mais recentemente tem sido propostas análises mais sofisti-cadas da VFC, dentre as quais está a análise simbólica, técnica ainda não empregada na investigação do SNA de crianças obesas. O objetivo é investigar se há diferença na modulação autonômica cardíaca entre meninos e meninas obesas através da análise da VFC por método não linear. Metodologia: Projeto aprovado pelo Comitê de Ética (374/09). Foram avaliadas 90 crianças obesas (IMC > percentil 97º), 49 meninos e 41 meninas, com idade média de 10,09 (±1,64) anos. A frequência cardíaca (FC) e intervalos RR foram registrados por 10 minutos em supino (Polar S810, Finlândia). Os dados foram filtrados, somente séries com mais de 95% de batimentos sinusais foram incluídas. Foram selecionados 256 pontos mais estáveis e analisada a complexidade, através do método não linear da dinâmica simbólica, que classifica os intervalos RR em 6 níveis e agrupa-os em sequencias de 3 símbolos. As tríades são classificadas em: 0V% = padrão sem variação, que indica associação à modulação simpática; 1V% = padrão com uma variação, sem associação direta a modulação simpática e parassimpática; 2LV% = padrão com duas variações iguais; 2UV% = padrão com duas variações diferentes. Esses dois últimos índices somados representam 2V%, e indicam associação a modulação parassimpática3,4. Para comparar os grupos foi aplicado o teste t para amostras independentes (α=5%).

Resultados: Não foi encontrada diferença estatística significativa entre os dois grupos, no que refere a idade, IMC, FC e índices autonômicos simbólicos (tabela 1).

Discussão: Nota-se que tanto os meninos, quanto as meninas, apresentaram maior percentual de variações representativas da modulação parassimpática cardíaca. Não há relatos na literatura da utilização da dinâmica simbólica comparativamente entre

Page 80: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 80

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

os sexos e com influência do peso corporal. Os mecanismos que envolvem a regulação cardiovascular são complexos e interli-gados, o que tem motivado o desenvolvimento de novos métodos não lineares de análise da VFC que se propõe a investigar essa dinâmica caótica de controle fisiológico, trazendo, portanto, contribuições adicionais em relação aos métodos lineares. Conclusão: A complexidade da modulação autonômica cardíaca de crianças e adolescentes são similares entre os dois sexos.

Agradecimentos: Centro de Atenção a Obesidade Infantil de Marília (CAOIM).

Palavras-chave: Obesidade Infantil. Sistema Nervoso Autônomo. Frequência Cardíaca.

Referências:1. Kaufman CL, Kaiser DR, Steinberger J, Kelly AS, Dengel DR. Relationships of Cardiac Autonomic Function With

Metabolic Abnormalities in Childhood Obesity. Obesity. 2007; 15(5): 1164-1171.2. Silvetti MS, Drago S, Ragonese P.Heart Rate Variability in Healthy Children and Adolescents is Partially Related to Age

and Gender. International Journal of Cardiology. 2001; 81: 169-174.3. Guzzetti S, Borroni E, Garbelli PE, et al. Symbolic Dynamics of Heart Rate Variability: AProbe to Investigate Cardiac Autonomic Modulation. Circulation. 2005;112:465-70.4. Barbosa Neto O. Modulação autonômica e características morfofuncionais cardíacas de atletas fisiculturistas em uso de

esteroides anabólicos androgênicos [Tese]. Minas Gerais. Universidade Federal do Triângulo Mineiro, 2010.

Page 81: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 81

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

QUALIDADE DE VIDA, DEPRESSÃO E AUTOESTIMA EM CRIANÇAS OBESAS

Quality of life, childhood depression and self-esteem in obese children

Fernanda Regina de Moraes1,5, Mariana Cristina da Silva2, Aline Pereira Gasparino1, Luciana M. C. Pfeifer3, Eduardo Federrighi Baisi Chagas4, Robison José Quitério1,2

1. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Rio Claro. SP. Brasil.2. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Marília. SP. Brasil.

3. Centro de Atenção Obesidade Infantil (CAOIM). Secretaria Municipal de Saúde. Marília. SP. Bra-sil.

4. Universidade de Marília (UNIMAR). Marília. SP. Brasil. 5. Universidade de Uberaba (UNIUBE). Uberaba. MG. Brasil.

RESUMO:

Introdução: A obesidade entre crianças têm sido crescente em todo o mundo, implicando em consequências graves na função cardiovascular, ventilatória, metabólica, ortopédica e dermatológica, além de influenciar negativamente nos aspectos psi-cossociais, conduzindo a transtornos de conduta, depressão, angústia, redução de autoestima e sentimento de culpa1. Os objetivos deste trabalho foram verificar a influência da obesidade infantil sobre a qualidade de vida, sentimentos de depressão e autoestima. Metodologia: Projeto aprovado pelo Comitê de Ética (374/09). Foram avaliadas 36 crianças, idades entre 7 e 9 anos, divididas em 10 eutróficas e 26 obesas, de acordo com percentil do índice de massa corporal (IMC). Foi aplicado o Questionário de Qualidade de Vida (QV) Infantil (AUQEI), no qual abaixo de 48 pontos a QV encontra-se prejudicada2, o Inventário de Depressão Infantil (CDI), cuja pontuação ≥ a 17 merece atenção3, e a Escala para Medida de Sentimento de Autoestima, na qual de 0 a 5 pontos há baixa auto estima, de 6 a 10 média auto estima e de 11 a 15 alta auto estima4. As variáveis qualitativas estão descritas pela distribuição de frequência relativa (%). Os testes Exato de Fisher e Qui Quadrado foram aplicados para associação das variáveis com IMC (α=5%). Resultados: A tabela 1 descreve a relação entre a classificação pelo IMC e as categorizações dos escores de QV, Depressão Infantil e Autoestima. O grupo obeso apresentou maior proporção de crianças com possível presença de depres-são e baixa autoestima, porém não foi verificada associação significativa. Quanto à classificação de QV, os grupos apresentaram distribuição de frequência (%) semelhante.

Tabela 1: Distribuição de frequência (%) da QV, depressão infantil e sentimento de autoestima entre obesos e eutróficos.

Page 82: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 82

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Discussão: Em relação à associação entre obesidade e QV, nossos achados são concordantes com Bass e Beresin (2009)5, que avaliaram a QV de 30 crianças obesas, e não encontraram escores de QV prejudicada. Entre os obesos deste estudo foi identificada maior proporção de depressão e baixa autoestima, porém sem diferença significativa. Resultados similares foram encontrados por Benson, Williams e Novick (2013)6, que aplicaram o inventário de depressão infantil em 117 crianças obesas e não encontraram uma relação entre sintomas depressivos e IMC. Conclusão: Crianças obesas apresentam maior tendência à depressão e baixa autoestima e merecem atenção, porém nesta faixa etária não houve reflexo da obesidade sobre a qualidade de vida.

Palavras-Chaves: Obesidade Infantil. Qualidade de Vida. Depressão.

Agradecimentos: Centro de Atenção a Obesidade Infantil de Marília (CAOIM).

Referências:1. Mak KK, Pang JS, Lai CM, Ho RC. Body esteem in Chinese adolescents: Effect of gender, age, and weight. J Health

Psychol. 2013; 18(1): 46-54.

2. Manificat S, Dazord A. Evaluation de la Qualité de Vie de l’enfant: validation d’un questionaire, premier résultats. Neu-ropsichiatr Enfance Adolesc. 1997; 45(3):106-14.

3. Kovacs M. Children´s Depression Inventory (CDI): Technical Manual Update. Toronto: Multi Health System, 2003.4. Dela Coleta JA, Dela Coleta MF. Escalas para medida de atitude e outras variáveis psicossociais. Ribeirão Preto: Escola

de Enfermagem de Ribeirão Preto da SP, 1996.

5. Bass LM, Beresin R. Qualidade de vida em crianças obesas. Einstein. 2009; 7(3 Pt 1):295-301.

6. Benson LP, Williams RJ, Novick MB. Pediatric Obesity and Depression: A Cross-sectional Analysis of Absolute BMI as It Relates to Children’s Depression Index Scores in Obese 7- to 17-Year-Old Children. Clinical Pediatrics. 2013; 52(1): 24-29.

Page 83: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 83

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

RESPOSTAS AGUDAS DO EXERCÍCIO EM HIDROBIKE EM MULHERES JOVENS SAUDÁVEIS

Acute responses of the exercise in hidrobike in healthy young women

Bruna Pianna1, Mariana Boso Gonçalves1, Natalia Cristina Bacili Faillace1, Alexandre Fiorelli1, Victor Ribeiro Neves1, Rodrigo Leal de Paiva Carvalho1, Camila Gimenes1, Silvia Regina Barrile1,

Eduardo Aguilar Arca1

1. Curso de Fisioterapia. Universidade do Sagrado Coração – USC. Bauru. SP. Brasil.

RESUMO:

Introdução: Os efeitos fisiológicos durante a imersão dependem da temperatura da água, profundidade da piscina, tipo e intensidade do exercício, duração da terapia, postura e a condição de saúde do indivíduo1. O objetivo foi avaliar as respostas agudas hemodinâmicas e glicêmicas do exercício físico em bicicleta aquática de mulheres jovens e saudáveis. Metodologia: Aprovação pelo CEP/USC (parecer n. 791.906). Participaram do estudo 21 mulheres saudáveis, (idade de 21,7 ± 1,2 anos) estudantes do Curso de Fisioterapia da USC. Foram avaliadas as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca e calculado o duplo produto (DP) nas condições pré imersão (repouso), durante o exercício aquático (3 momentos) e pós imersão (repouso) e a glicemia capilar (GC) no momentos pré e pós imersão. A sessão de exercício aquático teve duração de 40 minutos, sendo constituída de duas etapas: 1 – Aquecimento: com duração de cinco minutos e 2 – Exercí-cio na hidrobike (modelo R4.2). A intensidade dos exercícios permaneceu em 70% da FCmáx na água2, sendo controlada pelo monitor cardíaco e a temperatura da água foi mantida a 32,5º C. Esta etapa teve a duração de 35 minutos. Os testes estatísticos utilizados foram: a análise de variância (ANOVA one way), com aplicação do teste “post-hoc” de Bonferroni de comparações múltiplas e teste t Student para amostras pareadas (p<0,05). Resultados: A PAS, a FC e o DP se elevaram na pré imersão (110,5 ± 2,1 mmHg; 95,9 ± 3,2 bpm; 10690 ± 543,6 mmHg.bpm) quando comparadas com o exercício durante imersão no momento 2 (123,3 ± 2,5 mmHg; 126,7 ± 2,1 bpm; 15620 ± 400,4 mmHg.bpm) e momento 3 (125,9 ± 2,3 mmHg; 128,6 ± 2,4 bpm; 16180 ± 407 mmHg.bpm), retornando aos valores basais na pós imersão. A GC reduziu de 102,6 ± 3,1m g/dl na pré imersão para 85,3 ± 2,4 mg/dl na pós imersão. Discussão: No presente estudo, o comportamento da FC, PAS e PAD foi similar aos dados do estudo de Park et al3. A resposta glicêmica após exercício aquático também foi semelhante ao exercício no ambiente terrestre4. O presente estudo apresentou algumas limitações: as bicicletas utilizadas não eram equipadas com monitores cardíacos, dispositivos para o controle das rotações e mecanismos para a regulagem da intensidade da resistência. Contudo, para controlar a intensidade do esforço, foram utilizados frequencímetros cardíacos portáteis. A dificuldade em medir a pressão arterial com os sujeitos dentro da piscina, foi minimizada com a realização prévia do estudo piloto. Conclusão: Constatou-se que o comportamento das variáveis hemodinâmicas e da glicemia das mulheres jovens saudáveis foram fisiologicamente compatíveis durante a prática do exercício com intensidade de 70% da FCmáx na água realizada em bicicleta aquática.

Palavras-chave: Hidrobike Comércio de Equipamentos Esportivos Ltda pela parceria.

Agradecimentos: Hidrobike Comércio de Equipamentos Esportivos Ltda pela parceria.

Referências: 1. Arca EA, Martin LC, Martinelli B, Barrile SR, Franco RJS. Potencial da imersão parcial em piscina aquecida como

tratamento integrante do controle da hipertensão arterial. Rev Soc Bras Clín Méd. 2012;10(5):427-30.2. Graef FI, Kruel LFM. Frequência cardíaca e percepção subjetiva do esforço no meio aquático: diferenças em relação ao

meio terrestre e aplicações na prescrição do exercício – uma revisão. Rev Bras Med Esporte. 2006;12(4):221-8.3. Park KS, Choi JK, Park YS. Cardiovascular regulation during water immersion. Appl Human Sci. 1999;18(6):233-41. 4. Mcardle WD, Katch FI, Katch VL. Fisiologia de Exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Humano. 7. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.

Page 84: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 84

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

POSTUROGRAFIA EM IDOSAS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA: INFLUÊNCIA DE

SISTEMAS SENSORIAIS

Posturography in elderly women practicing and non- practicing of physical activity: influence of sensorial systems

Isabela Feitosa de Carvalho (1), Tiago Buso Bortolotto(2), Ligia Cristiane Santos Fonseca(3), Marcos Eduardo Scheicher(1,2)

1. Instituto de Biociências/UNESP-Rio Claro, São Paulo, Brasil2. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Marília, São Paulo, Brasil.

3. Research Assistent, Department of Rehabilitation- & Prevention Engineering, Helmholtz Institute - RWTH Aachen University – Germany.

RESUMO:

INTRODUÇÃOCom o envelhecimento, o controle postural sofre alterações fisiológicas resultantes, entre outros fatores, de uma diminuição na habilidade do SNC em processar sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos1. Há uma lacuna do conhecimento na análise do equilíbrio estático em resposta a fatores sensoriais e em diferentes grupos. O objetivo do estudo foi comparar o equilíbrio postural estático entre idosas ativas, idosas sedentárias e jovens em diferentes condições de visão e de superfície.

MÉTODOSO estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética pelo protocolo 0719/2013. 36 idosas, residentes na cidade de Marília-SP, com 60 anos ou mais, separadas em dois grupos: Grupo de Idosas Ativas (GIA, n=16) e Grupo de Idosas Sedentárias (GIS, n=20) e 20 jovens (GJ), do sexo feminino, entre 20 e 29 anos, sedentárias e universitárias. O centro de gravidade foi obtido pela plataforma de força Dual-top AccuSway , para a mensuração das forças de reação do solo (FRS), as quais forneceram dados de oscilação do centro de pressão (CP), ponto de aplicação da resultante das forças verticais agindo sobre a superfície de suporte, nas direções médio-lateral (ml) e ântero-posterior (ap)2. O equilíbrio estático foi avaliado em 4 condições: olhos abertos e fechados, superfície estável e instável. Foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados. A comparação dos dados foi feita pelo teste Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn, com p ≤ 0,05.

RESULTADOSA Figura 1 mostra as comparações dos deslocamentos totais entre os grupos avaliados e nas condições sensoriais. Observa-se que em todas as situações idosos sedentários tiveram um pior desempenho do que idosos ativos e jovens.

Page 85: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 85

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DISCUSSÃOOs resultados mostraram que a idade tem uma forte influência no equilíbrio postural estático e que, quando se manipula o suporte e as condições visuais essa influência fica mais evidente. Para Bugnariu e Fung3, o envelhecimento afeta a interação entre o sistema visual e o proprioceptivo, interferindo na habilidade do SNC em manter o equilíbrio. O idoso praticante de exercícios físicos fica regularmente exposto à situações onde o bom equilíbrio é requerido, o que explicaria a melhor performance desse grupo em comparação ao grupo sedentário em todas as situações..

CONCLUSÃOO equilíbrio postural estático diminui com a idade e sofre influência dos sistemas sensoriais. A prática regular de atividades físicas promove uma menor oscilação do centro de gravidade em idosos, inclusive quando em situações de solo instável e oclusão da visão.

Palavras-Chaves: atividade física, envelhecimento, equilíbrio postural.

REFERÊNCIAS

1. Cruz A, Oliveira EM, Melo SIL. Análise biomecânica do equilíbrio do idoso. Acta Ortop Bras 2010;18(2):96-99.

2. Duarte M, Freitas SMSF. Revisão sobre posturografia baseada em plataforma de força para avaliação do equilíbrio. Rev Bras Fisioter 2010;14(3):182-192.

3. Bugnariu N, Fung J. Aging and selective sensorimotor stra¬tegies in the regulation of upright balance. J Neuroeng Rehabil 2007; 4(19):1-7.

Page 86: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 86

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITOS DO TREINAMENTO RESISTIDO FUNCIONAL NOS VALORES DE COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES EM

INDIVÍDUOS COM SÍNDROME METABÓLICA.

Effects of functional training weathered the values of total cholesterol and fractions in subjects with metabolic syndrome.

Larissa Rodrigues Souto¹, Ítalo Ribeiro Lemes¹, Stephanie Nogueira Linares¹, Carlos Marcelo Pastre¹, Jayme Netto Júnior¹.

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Pruden-te. SP. Brasil.

RESUMO:

IntroduçãoO estilo de vida adotado pela maioria da população tem levado ao aumento do índice de doenças crônico-degenerativas,

dentre as quais se destaca a síndrome metabólica. O hábito sedentário é um importante indicativo de risco para o surgimento da doença, pois está relacionado ao surgimento de seus fatores de risco. Dentre os tipos de exercícios, destaca-se o treinamento resistido funcional, gerando amplo recrutamento muscular e, portanto, espera-se uma melhor resposta do sistema musculoes-quelético. Desta forma, o objetivo da presente pesquisa é analisar os efeitos de um programa de treinamento resistido funcional nos valores de colesterol total (CT), HDL-colesterol (HDL) e LDL-colesterol (LDL), em indivíduos sedentários e portadores da síndrome metabólica.

MétodoParticiparam do estudo 36 voluntários sedentários, de ambos os sexos, com idade entre 40 e 60 anos, e portadores da SM. Os

participantes foram randomizados em dois grupos, treinamento funcional (TF; n=16) e grupo controle (GC; n=20), e orientados a manter a sua dieta habitual. A periodização do treinamento durou 12 semanas, com 3 sessões semanais e intervalos recuperativos de 24 a 72 horas entre as sessões. A dinâmica de cargas foi baseada no teste de uma repetição máxima (1RM). Os níveis CT, HDL e LDL foram avaliados por meio de coleta sanguínea em jejum de 12 horas, e para análise das amostras foi utilizado o método automatizado por química seca. A normalidade dos dados foi determinada usando o teste de Shapiro-Wilk, sendo encontrada dis-tribuição normal. Para comparação entre os grupos foi aplicado o teste t de Student para dados não pareados e para comparação entre os momentos foi aplicado o teste t de Student para dados pareados. A significância estatística foi fixada em 5% para todas as análises. A presente pesquisa foi submetida e aprovada pelo comitê de ética sob o número de protocolo 2013/387.994

Resultados

Page 87: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 87

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DiscussãoEm ensaio clínico, Willians et al.(1) encontraram diminuição nos valores de CT, HDL e LDL após treinamento resistido

de 16 semanas associado ao controle alimentar. No entanto, na presente pesquisa não se verificou alteração nos valores de CT, enquanto que no GC houve aumento do LDL e diminuição do HDL. Tais divergências podem ser devido ao tempo de interven-ção da presente pesquisa, além de não haver intervenção na dieta. Ainda em ensaio clínico, Carvalho et al.(2) observaram após treinamento concorrente de 8 meses diminuição nos valores de CT e aumento do HDL, contrariando, novamente, os presentes resultados. Acredita-se que o treinamento aeróbio utilizado por Carvalho e colaboradores tenha provocado perda de peso, e consequentemente, alterações desses marcadores sanguíneos(3).Conclusão

Conclui-se que 12 semanas de treinamento resistido funcional foram suficientes para a manutenção dos valores de colesterol total e frações em indivíduos com síndrome metabólica.

Palavras-chaves: síndrome x metabólica; colesterol; força muscular.

Referências1. Willians AD, Jodi A, Ahuja KDK, Beard DC, Robertson IK, Ball MJ. Cardiovascular and metabolic effescts of commu-

nity based resistance training in an older population. J Sci Med. Sport. 2011 Jul; 14(4):331-7. 2. Carvalho J, Marques E, Ascensão A, Magalhães J, Marques F, Mota J. Multicomponent exercise program improves blood lipid profile and antioxidante capacity in older women. Arch Gerontol Geriatr. 2010 Jul-Aug; 51(1):1-5.

3. Poirier P, Catellier C, Tremblay A, Nadeau A. Role of body fat loss in the exercise-induced improvement of the plasma lipid profile in non-insulindependent diabetes mellitus. Metabolism.1996 Nov;45(11):1383-7.

Page 88: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 88

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS E ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E FORÇA

DE PREENSÃO PALMAR

Characteristics of patients hospitalized and analysis of respiratory muscle strength and force hold

Guilherme Henrique Dalaqua Grande¹, Tamara Caroline Barbosa¹ Layane Lopes Napoleão³, Caroline Braun³, Susimary Aparecida Trevisan Padulla²

1. Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP), Presidente Prudente, SP, Brasil.2. Departamento de Fisioterapia da FCT/UNESP, Presidente Prudente, SP, Brasil.

3. Residência em Fisioterapia da FCT/UNESP, Presidente Prudente, SP, Brasil.

RESUMO

INTRODUÇÃOO internamento hospitalar de jovens ou idosos são considerados de grande risco, principalmente para os pacientes que não

realizam deambulação. 1,2 Geralmente, é seguido por uma diminuição da capacidade funcional, podendo haver perda da força muscular, inclusive respiratória, devido ao tempo de imobilização e repouso prolongado no leito. 3,4

Para estimar o prejuízo físico nos pacientes a dinamometria manual apresenta ampla aplicabilidade, fornecendo, por meio dos valores de Força de Preensão Palmar (FPP) um indicador da saúde geral. Para avaliar a força muscular respiratória foi utilizado a manovacuometria para mensuração das pressões respiratórias máximas (PImáx e PEmáx).5-7

Os objetivos do presente estudo foram caracterizar o perfil dos pacientes internados na Santa Casa de Misericórdia de Pre-sidente Prudente, encaminhados à Fisioterapia e avaliar a PImax e a PEmax, além da FPP considerando o tempo de permanência hospitalar.

METODOLOGIACinquenta e cinco pacientes de ambos os sexos e média de idade de 62,1±13,3 anos, com tempo médio de internação de

12,4 ±10,5 dias. Todos os voluntários responderam um questionário contendo informações referentes à identificação do paciente e foram submetidos ao teste de dinamometria e ao teste de manovacuometria,. Todos os procedimentos utilizados foram aprova-dos pelo Comitê de Ética (Proc. nº 02592612.8.0000.5402) obedecendo a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde de 12/12/2012. Utilizou-se estatística descritiva, teste qui-quadrado, t-student, e correlação de pearson, utilizando o programa BioEstat 5.0.

RESULTADOSAo analisar o Perfil dos pacientes, foi possível verificar que quanto ao diagnóstico, 30% apresentavam Câncer (CA), 22%

doenças cardiovasculares, 12% pulmonares e 11% doença renal crônica e outros distúrbios somaram 25%. A Tabela 1 indica as características gerais da amostra no momento da admissão hospitalar.

Page 89: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 89

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

No intuito de identificar se houve variações significativas afetada pelo tempo de internação do paciente, analisou-se a cor-relação entre a variação nos valores de Força de preensão Palmar e o tempo de internação. Tanto para a mão direita como para a esquerda, a FPP não apresentou significância. Similarmente, não houve relação também para os valores de PI, por outro lado, houve relação entre o tempo de internação e valores de PE. Na Tabela 2 é possível observar quando foi comparado momento de admissão e liberação.

CONCLUSÃOA força muscular respiratória e a preensão palmar não foram diminuídas pelo período de internação nesses pacientes. No

perfil os resultados obtidos apontam um perfil heterogênio de pacientes, com média de idade avançada e diagnósticos diversos, com maior incidência de CA. Um número significativo de indivíduos eram sedentários, corroborando para a prevalência dos fatores de risco de origem metabólica.

Palavras-chave: Pacientes, Fisioterapia, Força Muscular

REFERÊNCIAS

1. REIS, J.S et al. Caracterização da Força Muscular Respiratória e da Capacidade Funcional de Pacientes Internados em uma Enfermaria. Rev Fisioter S Fun. Fortaleza 2012; 1(2): 3-9

2. KORTEBEIN, P et al. Effect of 10 Days of Bed Rest on Skeletal Muscle in Healthy Older Adults. JAMA 2007; 297(16): 1772-4.

3. OVANDO, L.; KOOPMANM; COUTO. Atividades psicomotoras como intervenção no desempenho funcional de idosos hospitalizados. Rev. O Mundo da Saúde, 2010;34(2):176-82.

4. PAIVA, L.C. Úlcera de Pressão em Pacientes Internados em um Hospital Universitário Em Natal/Rn:Condições Predis-ponentes e Fatores de Risco.[Tese mestrado] CDU 616-083:519.873.

5. SCHUSSEL, M.M.; ANJOS, L.A.; KAC, G. A dinamometria manual e seu uso na avaliação nutricional. Rev. Nutr., 2008; 21(2):223-235.

6. CARVALHO, E.M et al. Força muscular e mortalidade na lista de espera de transplante de fígado. Ver. Bras. Fisioter. 2008; 12(3): 235-40.

7. NASCIMENTO, M.F et al. Valores de referência de força de preensão palmar manual em ambos os gêneros e diferentes grupos etários. Um estudo de revisão.EFDesportes 2010; 15(151).

Page 90: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 90

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EQUILÍBRIO, FORÇA MUSCULAR E CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR

OBSTRUTIVA CRÔNICA (RESULTADOS PARCIAIS)

Balance, muscle strength and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary disease (partial results)

Fabiana Kim1, Karlla Zarpelão2, Marília Peyres2, Robison Quitério2, Alexandre Ambrozin2.

1.Instituo de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil2.Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil

Palavras-chave: equilíbrio postural, teste de esforço, doença pulmonar obstrutiva crônica.

RESUMO:

INTRODUÇÃOPacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) podem apresentar alterações de equilíbrio, pois apresentam

fraqueza muscular decorrentes da doença(1,2). Tornando necessário estudar como o equilíbrio influenciará no desempenho em testes que fornecem uma indicação da mobilidade funcional durante as atividades de vida diárias. Portanto, o objetivo deste estudo é investigar o comportamento do equilíbrio, da força muscular e da capacidade funcional na DPOC.

METODOLOGIAO presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (Nº protocolo 2014-968). Nesta pesquisa participaram 18 sujeitos,

distribuídos em dois grupos: grupo DPOC (n=9) e grupo controle (n=9). Os sujeitos foram avaliados por meio de anamnese, es-pirometria, dinamometria, e carga máxima para uma repetição (1RM), realizaram o Incremental Shuttle Walking Test (ISWT), o Teste de Escada (TEsc) e o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6). As variáveis obtidas nos testes serão comparadas por meio dos testes t, considerando 5% de significância estatística.

RESULTADOSA comparação dos testes de força muscular não apresentou diferença significativa entre os grupos, assim como os valores

de Pemáx, no TEsc e ISWT, apresentaram diferença os dados obtidos em Pimáx e TC6, como mostra a tabela 1.Quanto ao equilíbrio estático, o grupo DPOC apresentou maior deslocamento do centro de pressão no sentido antero-posterior

com olhos abertos, todas as outras variáveis não mostraram diferença estatisticamente significativa (tabela 2).

Page 91: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 91

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DISCUSSÃO Os dados coletados da Pimáx confirmam as observações de Wijkstra et al(3), onde a Pimáx é menor nos portadores de DPOC que nos indivíduos saudáveis. Os resultados do TC6 obtidos neste estudo confirmam a evidência de que a capacidade funcional dos portadores de DPOC é diminuída e é fator limitante das atividades na vida diária. O equilíbrio na direção antero--posterior é mantido principalmente pelo torque no tornozelo(4,5), que está alterado nos indivíduos com DPOC, evidenciando déficit no sentido proprioceptivo, agravando mais ainda o desempenho nas tarefas de vida diária.

CONCLUSÃO Conclui-se que o equilíbrio e a capacidade funcional na DPOC estão diminuídos se comparadas a indivíduos saudáveis.

Palavras-chave: equilíbrio postural, teste de esforço, doença pulmonar obstrutiva crônica.

REFERÊNCIAS

1. Lord SR MH. Visual contributions to postural stability in older adults. . Gerontology. 2000;46:306–10.

2. Roig M EJ, Maclntyre DL, Road JD, Reid WD. Postural control is impaired in people with COPD: An observational study. . Physiother Can. 2011;63(4):423-31.

3. Wijkstra PJ vdMT, Boezen M, van Altena R,, Postma DS KG. Peak inspiratory mouth pressure in healthy subjects and in patients with COPD. Chest. 1995;107:652-6.

4. Winter DA PF, Frank JS, Powell C, Zabjek KF. Unified theory regarding A/P and M/L balance in quiet stance J Neuro-physiol. 1996;75(6):2334–43.

5. Winter DA PF, Stergiou P, Powell C. Medial-lateral and anterior-posterior motor responses associated with centre of pressure changes in quiet standing. Neurosci Res Commun. 1993;12:141–8.

Page 92: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 92

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GLOBAL E PERFIL RESPIRATÓRIO DE CRIANÇAS COM PARALISIA

CEREBRAL

Gross motor function classification and respiratory profile of children with cerebral palsy

Fabiana Kim1, Alexandre Ambrozin2, Marcos Kishi3.

1. Instituo de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil2. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil3. Faculdade de Educação Física, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Uber-

lândia. Uberlândia. MG, Brasil.

RESUMO:

INTRODUÇÃOCrianças portadoras da Paralisia Cerebral (PC) são acometidas por vários distúrbios e tornam-se vulneráveis principalmente

às doenças respiratórias(1,2). Este estudo objetiva, portanto, investigar o perfil respiratório de crianças portadoras de PC, e verificar se há correlação entre o perfil respiratório e o grau de severidade da PC.

METODOLOGIAO presente estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética (Nº protocolo 2011-358). A amostra foi composta por 17

crianças (média de 9,1±3,4). A avaliação teve início com a anamnese, classificadas segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Global (SCFMG)(3). As variáveis respiratórias avaliadas foram a Pressão expiratória máxima (Pemáx), pressão inspiratória máxima (Pimáx) e os volumes pulmonares. Os dados foram investigados pela correlação do Coeficiente de Spearman (p< 0,05).

RESULTADOSO Gráfico 1 mostra correlação do SCFMG com as variáveis de Pimáx e Pemáx, houve correlação positiva entre a classifi-

cação da função motora global e com a Pimáx (r= 0,50; p=0,04) e correlação negativa com a Pemáx (r= -0,62; p=0,01). O gráfico 2 mostra correlação negativa do SCFMG com o Volume Minuto (VM) (r= -0,75; p= 0,0004).

Page 93: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 93

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Os dados apresentados no Gráfico 3 mostram correlação negativa significante entre a classificação da função motora global e o Volume Corrente (VC) (r= -0,75; p= 0,0004).

DISCUSSÃOOs resultados deste estudo confirmam as evidências que há eficiência da musculatura respiratória na PC(1,5). As forças das

musculaturas inspiratórias e expiratórias mostraram-se baixas, o que pode ser justificado pela influência da postura, dos mo-vimentos e dos distúrbios do tônus(6,7). A forte correlação do SCFMG com os volumes ventilatórios mostra que a criança mais gravemente acometida tem maior chance de sofrer transtornos respiratórios.

CONCLUSÃOO perfil respiratório da amostra caracteriza-se pela menor eficiência da musculatura respiratória e baixos níveis de volumes

ventilatórios. Além disso, há correlação significativa entre os níveis do SCFMG com os valores de Pimáx, Pemáx, VM e VC. Mostrando que a intervenção fisioterapêutica deve conter também condutas que visem melhorar a eficiência da musculatura respiratória, melhore os níveis dos volumes ventilatórios e de expansibilidade torácica.

Palavras Chave: Paralisia Cerebral, Sistema Respiratório, Criança.

REFERÊNCIAS

1. Borges MBS GA, Assad RA. Prevalência de distúrbios respirató rios em crianças com paralisia cerebral na clínica escola de fisioterapia da Universidade Católica de Brasília. Fisioter Mov 2005;18:37-47.

2. Reddihough DS BG, Walstab JE. Cerebral palsy in Victoria, Australia: mortality and causes of death. J Paediatr Child Health. 2001;37(2):183-6.

3. Palisano R RP, Walter S, Russell D, Wood E, Galuppi B. Development and reliability of a system to classify gross motor function in children with cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 1997;38:214-23.

4. Marini JJ ST, Lamb V. Estimation of inspiratory muscle strength in mechanically ventilated patients: measurement of maximal inspiratory pres sure. J Crit Care. 1986;1:32-8.

5. Miske LJ HE, Kolb SM, Weiner DJ, Panitch HB. Use of the mechanical in-exsufflator in pediatric patients with neuro-muscular disease and impaired cough. Chest. 2004;125(4):1406-12.

6. Seddon PC KY. Respiratory problems in children with neurological impairment. Arch Dis Child. 2003;88:75-8.

7. Ferreira HC. Características do Sistema Respiratório na Enceefalopatia Crônica não Progressiva da Infância. Rev Neu-rocienc. 2012;20(1):101-8.

Page 94: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 94

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO NA CIRCUITARIA MEDULAR DE PACIENTES HEMIPLÉGICOS PÓS

PROTOCOLO DE TRATAMENTO DE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR

Effects of medium and long-term spinal cord circuitry of hemiplegic pa-tients after treatment protocol of neuromuscular electrical stimulation

Sofia Pagoto Salles¹

Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução - O acidente Vascular Cerebral (AVC) consiste em uma perda súbita da função neurológica e é a principal causa de incapacidades á longo prazo em adultos. Dentre os sinais clínicos mais comuns após o AVC está a espasticidade, sua patofi-siologia está relacionada a lesões nas vias de controle central, interferindo na modulação de circuitarias medulares específicas, gerando alteracões nas vias de inibição recíproca (IR), inibição pré-sinaptica (IPS) e depressão homossináptica (DH), e podem ser analisadas através do condicionamento do reflexo H do músculo sóleo pela eletromiografia de superfície (EMG). Na prática clínica, a estimulação elétrica neuromuscular (EENM) tem sido considerada eficaz no tratamento, pois possui capacidade de modular a excitabilidade dos reflexos espinhais. Objetivo- Analisar se as mudanças imediatas observadas nos valores de IR, IPS, DH e de escalas clínicas após protocolo de tratamento com EENM permanecem em um período de médio e longo prazo após o término do tratamento. Metodologia - Após um tratamento com EENM os pacientes realizaram três avaliações: imediatamente após o fim da intervenção, após três, e após seis meses do término do tratamento. A avaliação funcional foi realizada através da Escala modificada de Ashworth (EMA), Escala de Fugl-Meyer (EFM) e teste de caminhada de 2 minutos (TC 2’). E a avaliação eletrofisiológica, por meio da EMG, para a obtenção dos estímulos condicionantes em diferentes momentos, fornecendo assim informações sobre as vias de inibição IR e IPS e a DH.

Resultados -

Page 95: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 95

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão - Pode se observar que os principais resultados encontrados nesse estudo mostraram um aumento significan-te da depressão homosináptica com sua manutenção a médio e longo prazo (p = 0,005), e um efeito considerável no teste de caminhada,que se manteve, mostrando diferenças significativas entre a primeira e a segunda avaliação, tanto para o grupo expe-rimental (p = 0,031) e grupo controle (p = 0,007), refletindo assim em uma melhora da marcha desses pacientes. Apresenta ainda resultados positivos no aumento da inibição recíproca e inibição pré sináptica frente ao tratamento. E também nas pontuações da avaliação do domínio dos membros inferiores do teste de FuglMeye, ainda que não estatisticamente significante.

Conclusão - Com o uso das ferramentas eletrofisiológicas foi possível acessar as vias medulares específicas, que são apontadas como mecanismos patofisiológicos importantes no desenvolvimento da espasticidade. E analisar as mudanças ime-diatas observadas nos valores de IR, IPS, DH e de escalas clínicas após os efeitos de um protocolo de tratamento com EENM, bem como se essas mudanças permanecem após um período de médio e longo prazo. Mostrando resultados positivos frente ao tratamento proposto.

Palavras-chave: Espasticidade, Estimulação Elétrica Neuromuscular, Reflexo H.

Referências - 1- Pierrot-Deseilligny, E.; Burke, D. C. In: The circuitry of the human spinal cord : its role in motor control and movement disorders. Cambridge University Press, 2005. 2- Malhotra, S. et al. Spasticity, an impairment that is poorly defined and poorly measured. Clin Rehabil, 23, 7 651-8, 2009. 3- Kohn, A. F. et al. Presynaptic inhibition compared with homosynaptic depression as an explanation for soleus H-reflex depression in humans. Exp Brain Res, 116, 2 375-80, 1997. 4-Crone, C. et al. Sensitivity of monosynaptic test reflexes to facilitation and inhibition as a function of the test reflex size: a study in man and the cat. Experimental brain research. Experimentelle Hirnforschung, 81, 1 35-45, 1990.

Page 96: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 96

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS VIAS MEDULARES ESPECÍFICAS EM PACIENTES APÓS AVC

Analysis of the behavior of specific spinal pathways in patients after stroke

Pamella Souza Nascimento Oliveira¹, Fábio Mícolis de Azevedo2

1 - Discente e 2 - Docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO:

Introdução: A espasticidade é um sinal clínico positivo do AVC, a qual se atribui a grande parte das dificuldades do de-sempenho e controle motor nestes pacientes. A sua patofisiologia é correlacionada com déficits em vias medulares inibitórias, por exemplo, a via de inibição recíproca e inibição pré-sináptica, bem como o estudo do comportamento da depressão pós-ativação. Dentro deste contexto, fez-se necessária a avaliação do reflexo H, sob diferentes condicionamentos com o objetivo de caracterizar a espasticidade e alterações no controle motor. E ainda, observar como se comporta esta correlação em pacientes subagudos e pacientes crônicos.Objetivos- Analisar o comportamento de vias medulares inibitórias em pacientes após AVC e analisar se há diferença entre o comportamento das vias medulares inibitórias em pacientes crônicos e subagudos. Metodologia: As variáveis avaliadas foram divididas em avaliações de caráter qualitativo no que se refere às escalas (Escala Modificada de Ashworth, Su-bescala de Membros Inferiores da Escala de Fugl-Meyer, Teste de caminhada de 2 minutos) e quantitativo em relação às medidas eletrofisiológicas (captação do reflexo H, onda M e estímulo condicionante). Os Sinais de Eletromiografia de superfície foram captados nos músculos sóleo e tibial anterior. Resultados e Discussão: Os dados provenientes das escalas clínicas demonstram uma diferença funcional quando comparados os grupos. Em relação ao teste de caminhada, o grupo crônico apresentou valores maiores quando comparado ao grupo subagudo. Na Escala Funcional de membros inferiores, o grupo subagudo apresentou melhores valores quando comparados ao grupo crônico e, quanto a análise dos resultados obtidos pela EMA, um menor grau de Espasticidade ocorreu no grupo subagudo quando comparado ao grupo crônico. Em relação as medidas eletrofisiológicas, pôde--se inferir que prejuízos na via de Inibição Recíproca ocorrem rapidamente e que a modulação da inibição pré-sináptica talvez não seja o principal mecanismo relacionado a espasticidade. Já em relação a diminuição da depressão homossináptica esta pode influenciar negativamente o desempenho motor.

Page 97: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 97

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Conclusão: Através dos resultados descritivos pode-se perceber diferenças em comparação aos grupos na inibição pré--sináptica e depressão pós-ativação. Não foi notada uma diferença significativa entre os grupos no que diz respeito a inibição sináptica. Em relação às escalas, também pode-se observar uma diferença entre os grupos, principalmente no que diz respeito ao TC 2’ e EFMII.

Palavras-chave: AVC, Espasticidade,Reflexo H.

Referências:

1-Mcphee SJ, Ganong WF. Fisiopatologia da Doença-uma introdução à medicina clínica. Carvalho SB de, editor. 2007. p. 132; 2-Dietz V, Centre SP. Interaction between central programs and afferent input in the control of posture and locomotion. 1996;29(7):841–4.

Page 98: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 98

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

MODULAÇÃO PARASSIMPÁTICA, IMC E PERCENTUAL DE GORDURA EM INDIVÍDUOS COM FATOR DE RISCO PARA

DOENÇA CARDIOVASCULAR

Modulation parasympathetic, BMI and percentage of fat in individuals with a risk factor for cardiovascular disease

Mariele Rodrigues Stuqui1, Pedro Henrique Rodrigues2 Leonardo Cazelato2,3 Alexandre Ricardo Pepe Ambrozin1,2, Robison José Quitério1,2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil. 2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil.

3. Departamento de Educação Física. UNITOLEDO-Centro Universitário Toledo. Araçatuba. SP. Brasil.

RESUMOIntrodução: O acúmulo de gordura corporal tem sido associado com a diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC)[1-3], tendo como uma das causas a diminuição do componente parassimpático[1]. Entretanto, apesar do índice de massa corporal (IMC) estar associado com morbidade e mortalidade[4] esse índice não reflete as diferenças na composição corporal[5], sendo indicadas técnicas que permitam a avaliação do percentual de gordura. O Objetivo desse estudo é investigar se o IMC e o percentual de gordura corporal estão associados com a modulação autonômica cardíaca parassimpática. Metodologia: Foram estudados 14 indivíduos (6 homens e 8 mulheres), com idade entre 50 e 70 anos. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC)[6] e medido o percentual de gordura corporal através do método por bioimpedância (Tanita BC548, Illinois, USA - referencia). Os intervalos RR foram registrados por um cardiofrequencímetro (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland), durante 20 minutos na postura sentada. Foram selecionados os 256 pontos mais estáveis e calculada frequência cardíaca e os seguintes índices parassimpáticos RMSSD e HF em unidade normalizadas [7]. Estatística: Teste de correlação de Pearson (software SPSS, versão 20.0 para Windows). Nível de significância adotado de 5%. Resultados: foram estudados 14 indivíduos, Idade = 59,9+7,0; IMC = 30,2+6,9; Fatores de risco presente na amostra: Obesidade (IMC) = 42,8%; Obesidade (% gordura) = 64,2%; hipertensão arterial = 71,4%; HDL-c baixo = 85,7%; Colesterol total alto = 57,1%; LDL-c alto = 50%; triglicérides alto = 28,6%; diabetes = 28,6%; sedentarismo = 28,6%. FC repouso = 73,6+13,8 bpm; RMSSD = 16,4+9,1; HF = 38,7+19,5. Foi encontrada correlação estatística significativa entre IMC e percentual de gordura (P<0,05 e r = 0,85), entretanto esses dois índices não apresentaram correlação estatística significativa com os índices parassimpáticos (P>0,05). Discussão: Não houve correlação entre os índices parassimpáticos e os métodos antropométricos envolvidos no estudo, como verificados em outros estudos[1-3]. A divergência nos achados pode estar associada às características da amostra, pois no presente estudo os indivíduos possuem outros fatores de risco que também podem influenciar na modulação autonômica. Conclusão: A modulação autonômica cardíaca não se associa ao IMC e ao percentual de gordura em indivíduos com outros fatores de risco para doença cardiovascular associado.

Palavras-chave: obesidade; IMC; frequência cardíaca

REFERÊNCIAS1. KAUFMAN C.L., KAISER D.R., STEINBERGER J., KELLY A.S., DENGEL D.R. Relationships of cardiac autonomic

function with metabolic abnormalities in childhood obesity. Obesity. 2007; 15 (5): 1164-71.2. TONHAJZEROVA I., JAVORKA M., TRUNKVALTEROVA Z., CHROMA O., JAVORKOVA J., LAZAROVA Z., et al.

Cardio-respiratory interaction and autonomic dysfunction in obesity. J Physiol Pharmac. 2008: 59 (Suppl 6): 709-18.3. BARLOW S.E., DIETZ W.H. Obesity evaluation and treatment: expert committee recommendations. The Maternal

and Child Health Bureau, Health Resources and Services Administration and the Department of Health and Human Services. Pedia¬trics 1998;102:E29.

4. VANDERLEI, L.C.M., PASTRE, C.M, FREITAS J., Ismael Forte and GODOY, Moacir Fernandes de. Índices geomé-tricos de variabilidade da frequência cardíaca em crianças obesas e eutróficas. Arq. Bras. Cardiol.[online]. 2010, vol.95, n.1, pp. 35-40. Epub July 02, 2010. ISSN 0066-782X.

5. KYLE U.G., GENTON L., PICHARD C. Body composition: what´s new. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2002;5(4):427-33

6. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Health Promotion Glossary. Geneva. January, 1998.7. TASK FORCE of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology.

Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use. Circulation, 1996, 93: 1043-1065.

Page 99: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 99

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE DO DOMÍNIO DO TEMPO NA FUNÇÃO AUTONÔMICA DE ADULTOS EXPOSTOS AO TABAGISMO

PASSIVO DOMICILIAR

Vanessa de Melo Dantas¹, Ana Paula Coelho Freire¹, Juliana Souza Uzeloto¹, Dionei Ramos¹, Alice Cristine de Souza Leal¹, Gabriela Martins de Oliveira¹, Ana Clara Silveira¹, Ercy Mara Cipulo Ra-

mos¹.

1 - Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Pruden-te. SP. Brasil.

RESUMO:

Introdução: O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo. Indivíduos que inalam a fumaça secundária podem desenvolver comprometimentos em diversos sistemas do organismo1,2. Assim torna-se necessário conhecer mais a fundo a extensão do prejuízo no sistema nervoso autonômico (SNA) em indivíduos expostos ao tabagismo passivo. Por esse motivo o objetivo desse trabalho foi analisar o domínio do tempo na função autonômica de adultos expostos ao tabagismo passivo domiciliar.

Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê Institucional. Protocolo: CAAE: 07152212.0.0000.5402. O trabalho realizado contou com dois grupos de estudo sendo eles: grupo controle (GC), composto por indivíduos que não são expostos a fumaça do cigarro e o grupo formado por tabagistas passivos (GTP), familiares convidados dos indivíduos participantes tabagistas do pro-grama de cessão tabagística. A função autonômica foi avaliada por meio da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), para isto os indivíduos foram posicionados de forma sentada e foi colocada uma cinta de captação em seu tórax, e em seu punho o receptor de FC Polar S810i, para captação da FC batimento a batimento. A análise de VFC teve duração de 20 minutos e foi realizada pelos métodos lineares, no domínio do tempo (DT). No DT, foram utilizados os índices RMSSD (ms) representam a atividade paras-simpática, e SDNN (ms) obtidos a partir de registros de longa duração e representam as atividades simpática e parassimpática.

Resultados: O GTP (n=23) apresentou média de idade de 44.38±9.98 anos e IMC médio de 27.70±4.54 kg/m2. Já o GC (n=29) apresentou média de idade de 41.45±6.94 anos e IMC de 28.40±5.77 kg/m2. Não foram observadas diferenças significa-tivas em nenhum dos índices da VFC analisados quando comparados o GTP e GC. A comparação dos índices SDNN e RMSSD resultou nos valores de p de 0.06286 e 0.9055 respectivamente.

Discussão: O estudo mostrou que não houve diferença significativa entre a VFC de GTP e GC, resultado este que pode ser resposta a campanhas de políticas públicas a cessação tagística e a conscientização da população sobre os malefícios que o cigarro traz a saúde sendo assim os tabagistas diminuem a exposição da fumaça do cigarro a não tabagistas.

Conclusão: A função autonômica de adultos expostos ao tabagismo passivo domiciliar apresentou-se preservada no pre-sente estudo.

Agradecimentos: Pró Reitoria de Extensão da Unesp- PROEX.

Palavras Chave: tabagismo, tabagismo passivo, função autonômica.

Referências: 1. Vanderlei LC, Pastre CM, Hoshi RA, Carvalho TD, Godoy MF. Basic notions of heart rate variability and its clinical

applicability. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2009 Jun;24(2):205-17.2. Zhu B-Q, Parmley WW. Hemodynamic and vascular effects of active and passive smoking. Am Heart J 1995; 130: 1270-5.

Page 100: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 100

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS CLASSIFICADORES DE IDOSOS CAIDORES E NÃO CAIDORES

Nise Ribeiro Marquesa, Gabriel Garciaa, Ricardo Serrãoa, Flávia Roberta Faganello Navegaa, Adriane Beatriz de Souzab Serapiãob, Verônica Oliveira de Carvalhob, Carlos

Noberto Fischerb, Mauro Gonçalvesc, Camilla Zamfolini Hallald

a Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil.b Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil.

c Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Uberlândia. MG. Brasil.

RESUMO:IntroduçãoAs quedas são comuns na população idosa e levam a diminuição na qualidade de vida, da independência funcional, au-

mentam o número de lesões e podem levar à morte1. As mudanças estruturais no sistema locomotor, como a diminuição da força, decorrente do processo de envelhecimento pode estar relacionados a ocorrência de quedas em idosos1. Além disso, a maior parte das quedas ocorrem durante a marcha e a investigação de medidas de variabilidade da marcha é extremamente interessante, pois essas medidas podem detectar alterações de controle postural e de movimento em idosos2.

ObjetivosIdentificar entre parâmetros de performance física e biomecânicos durante a marcha (cinemática) as melhores variáveis

capazes de discriminar idosos caidores e não caidores, bem como, os pontos de corte para essa classificação.MétodoEstudo foi realizado com 37 idosos do gênero feminino, recrutadas em grupos comunitários de atividade física (idade

67.8±7.1). Todas as participantes eram ativas e não apresentaram dor, fratura ou lesões musculoesqueléticas nos seis meses que antecederam. As idosas foram divididas em 2 grupos: caidoras e não caidoras. As caidoras foram definidos de acordo com o histórico de quedas nos 12 meses pregressos ao estudo. O presente estudo foi aprovado em comitê de ética em pesquisa local (nº do parecer: 69/2009 )

Para a avaliação dinamométrica foram avaliados os torques isocinéticos e isométricos do quadril, joelho e tornozelo em flexão e extensão. O tempo de apoio, tempo de balanço e tempo de passada foram determinados usando sensores de pressão, bem como, também foram analisadas a variabilidade deste parâmetros. O custo energético durante a marcha foi determinado por meio de calorimetria indireta e análise de gases expirados. Entre os algoritmos simbólicos supervisonados disponíveis na área de aprendizado de máquinas, foi selecionado o C4.5 para a análise de dados.

ResultadosEntre todas as variáveis analisadas, a variabilidade no tempo de apoio foi a melhor para discriminar idosos caidores de

idosos não caidores, apresentando 97,30% de precisão, classificando corretamente 36 de 37 amostras. O ponto de corte para essa variável foi de 0.10s. Excluindo a variabilidade no tempo de apoio, o torque isométrico máximo de flexão de joelho apresentou 81,10% de precisão, classificando corretamente 30 de 37 amostras e o ponto de corte foi de ≤ 62.52 Nm.

Discussão As variáveis cinemáticas, dinamométricas e metabólicas utilizadas no presente estudo foram bastante exploradas na literatura

para avaliar o desempenho do idoso e relacionar com o risco de quedas1,2,3. Bruijn et al. (2011) mostraram a associação entre o risco de queda em idosos e a variabilidade da marcha, o que corrobora com os resultados encontrados no presente estudo. Além disso, Perry et al. (2007) encontraram diferenças significativas entre o pico de torque isométrico dos flexores de idosos caidores e não caidores. Assim, os achados de nosso estudo também corroboram com os resultados desses autores.

ConclusãoEste estudo permitiu identificar que as variáveis de variabilidade do tempo de apoio e torque isométrico máximo de flexão

de joelho foram capazes de discriminar idosos caidores e não caidores.Palavras-Chave:quedas; marcha; fenômenos biomecânicos; envelhecimento

Referências1 - PIJNAPPELS M, et al. (2008) Identification of elderly fallers by muscle strength measures. Eur J Appl Physiol 102:585-5922 - MARQUES NR, et al. (2013) Association between energy cost of walking, muscle activation, and biomechanical para-

meters in older female fallers and nonfallers.Clinical Biomechanics 28:330-3363 - BRUIJN SM, et al. (2011) The validityof stability measures: A modeling approach. Journal of Biomechanics 44:2401-24084 - PERRY MC, et al. (2007) Strenght, power output and symmetry of leg muscles: effect of age and history of falling. Eur

J Appl Physiol 100:553-561.

Page 101: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 101

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DOS MÚSCULOS DO TRONCO DURANTE TESTE DE BIERING-SORENSEN EM

PESSOAS COM E SEM DOR LOMBAR INESPECÍFICA

Electromyography analysis of trunk muscles during Biering-Sorensen test in people with and without non-specific low back pain

Ângela Kazue Moritaa,b, Deborah Hebling Spinosoa,b, Nise Ribeiro Marquesb, Marcelo Tavella Navegaa,b

a - Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasilb - Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil.

RESUMO

IntroduçãoO manejo da dor lombar crônica exige altos custos com a saúde e afastamento do trabalho1. As alterações da estrutura e

do controle neuromuscular estão fortemente relacionadas com a cronificação da dor lombar2. Neste sentindo, a investigação do comportamento da ativação dos músculos do tronco de pessoas com dor lombar crônica pode corroborar para a compreensão dos possíveis mecanismos neuromusculares encontrados nesta síndrome.

ObjetivoComparar a atividade eletromiográfica dos músculos do tronco entre sujeitos com e sem dor lombar crônica inespecífica,

durante o teste de resistência à fadiga dos eretores da espinha (teste de Biering-Sorensen).Método

Este estudo foi realizado com 28 participantes sedentários e de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: grupo de pessoas com dor lombar crônica inespecífica (n=16, 6 homens, 37.3 ± 8.2 anos); e sem dor lombar (n=12, 7 homens, 37.7 ± 8 anos). Foi considerada como dor crônica os casos que relataram múltiplos episódios de dor lombar nos 3 meses prévios ao estudo.

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (processo número: 0948/2014).Durante a realização do teste de Biering-Sorensen os sinais eletromiográficos dos músculos oblíquo interno, multífido

lombar, iliocostal lombar (IL) e fibras superiores do reto abdominal, bilateralmente, foram captados por um módulo de aquisição de sinais biológicos (EMG System do Brasil, São José dos Campos, Brasil), ajustado com frequência de amostragem de 2000 Hz e por eletrodos duplos de superfície de Ag/AgCl (3M do Brasil, Ribeirão Preto, Brasil).

A análise do sinal eletromiográfico foi realizada no domínio da frequência, com base na frequência mediana (FM) calculada em janelas móveis de 250 ms e overlap de 125 ms. A partir dos valores de FM foi realizada uma regressão linear para o cálculo do coeficiente de inclinação da reta (slope) no gráfico FM versus tempo. Utilizou-se para a comparação do slope da FM entre os grupos o teste t-Student para amostras independentes, com nível de significância ajustado em p < 0,05.

ResultadosEntre todas as comparações realizadas, foi encontrada diferença significativa apenas no slope da FM do músculo IL direito

(p=0.007). O valor do slope da FM do grupo com dor lombar foi 42% maior em relação ao grupo controle.DiscussãoA redução da FM do sinal eletromiográfico representa a ocorrência de fadiga, assim quanto maior o slope da FM mais fadigado

encontra-se o músculo3,4. Os resultados deste estudo corroboram com os achados de Candotti et al.3, que também identificaram maior fadiga nos músculos eretores da coluna em pessoas com dor lombar. Uma possível predominância das fibras do tipo II no grupo de eretores lombares em sujeitos com dor lombar pode estar relacionada com essa maior fadigabilidade4. Já outros autores atribuem à fadiga em pessoas com dor lombar inespecífica a menor capacidade fisiológica para remoção do lactato3.

ConclusãoPor meio da análise espectral do sinal eletromiográfico foi possível identificar que pessoas com dor lombar crônica inespecífica

possuem maior fadiga durante teste de resistência muscular localizada, o que altera a frequência de disparo das unidades motoras.

Palavras-chaves: contração isométrica, fadiga muscular, eletromiografia.

Page 102: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 102

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências1. Ladeira CE. Evidence based practice guidelines for management of low back pain: physical therapy implications. Rev

Bras Fisioter. 2011; 15(3):190-9.2. O’Sullivan PB, Twomey l, Allison GT. Abdominal muscle recruitment in patients with chronic back pain following a

specific exercise intervention. J Orthop Sports Phys Ther. 1998; 27(2):114-24.3. Candotti CT, Loss JF, Pressi AMS, Castro FAS, Torre ML, Melo MO et al. Electromyography for assessment of pain in

low back muscles. Phys Ther. 2008; 88:1061-67.4. Tsuboi T, Satou T, Egawa K, Izumi Y, Miyazaki M. Spectral analysis of electromyogram in lumbar muscles: fatigue

induced endurance contraction. Eur J Appl Physiol Occup Phys. 1994; 69:361-66.

Page 103: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 103

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS TABAGISTAS E ÍNDICES DE CARGA

TABAGÍSTICA.

Correlation between the quality of life of individuals smokers and indices of charge tobacco smoke.

Berta Lúcia de Mendonça Silva¹, Dionei Ramos¹, Ana Paula Coelho Figueira Freire¹, Juliana Souza Uzeloto¹, Alice Cristine de Souza Leal¹, Ercy Mara Cipulo Ramos¹

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil.

RESUMO

Introdução: O tabagismo apresenta importante predisposição para o desenvolvimento de doenças e incapacidades com alta mortalidade e morbidade, e ainda está associado á pior qualidade de vida. Porém, na literatura ainda se faz necessário evidenciar se existe associação entre qualidade de vida e carga tabagística. Por tanto o objetivo deste estudo é correlacionar a qualidade de vida de tabagistas e índices de carga tabagística.

Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP (Processo nº 18/2011). Foram avaliados 48 tabagistas de ambos os sexos, inscritos em um programa de cessação tabagística no período entre março de 2012 e abril de 2014. Foi realizada uma avaliação inicial para coleta de dados sócio-demográficos, histórico de doenças, uso de medicação, teste de Fagerstrom e carga tabagística que designa a exposição do indivíduo ao tabaco, foram considerados: consumo de cigarros/dia; cigarros/dia atual; anos de taba-gismo e anos/maço. Em seguida foi aplicado o questionário de Qualidade de Vida (SF 36) – Medical Octeomes Study 36 – item short – for health survey que avalia qualidade de vida em oito domínios. Os escores para cada domínio variam entre zero e cem, supondo uma maior qualidade de vida aqueles indivíduos que alcançam os maiores escores para os domínios avaliados. Para a análise dos dados foi utilizado o software estatístico Graph Pad Prism. Para análise dos dados foi utilizado o teste de Spearman ou Pearson de acordo com a normalidade dos dados.O nível de significância utilizado foi de 5%.

Resultados: Compuseram a amostra 27 mulheres e 21 homens. As médias obtidas nas variáveis que caracterizam o perfil dos indivíduos foram: idade 46,06±6,71 anos; peso 69,93±17,9 kg; altura 1,64±0,10 m; IMC 25,58±4,65 kg/m²; fagerstrom 6,62±2,26 pontos. Cigarros/dia obteve média igual a 23,10±13,83; cigarros/dia atuais 22,31±12,08; anos/maço 33,81±23,62 e anos que fuma 29,21±8,54. As médias obtidas para os domínios do SF – 36 foram: capacidade funcional 75,42±24,45; limitação por aspectos físicos 73,96±39,93; dor 65,51±28,91; estado geral de saúde 60,68±24,31; vitalidade 56,15±29,52; aspectos sociais 80,57±26,32; limitação por aspectos emocionais 72,22±40,29; saúde mental 64,13±24,16. O domínio capacidade funcional apresentou um coeficiente de correlação negativo com as variáveis cigarros/dia (p=0,02 e r=-0,31); cigarros/dia atual (p=0,006 e r=-0,39) e anos/maço (p=0,02 e r=-0,32). Já o domínio dor obteve um coeficiente de correlação negativo com a variável cigarros/dia atual (p=0,04 e r=-0,29). Observou-se um coeficiente de correlação negativo entre o domínio estado geral de saúde e as vari-áveis índice de anos de tabagismo (p=0,03 e r=-0,31); cigarros/dia atual (p=0,02 e r=-0,33) e anos/maço (p=0,02 e r=-0,33). Para o domínio vitalidade observou-se um coeficiente de correlação negativo com a variável anos de tabagismo (p=0,04 e r=-0,28). Os domínios aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais, limitação por aspecto físico e saúde mental, não apresentaram correlação com nenhuma das variáveis analisadas.

Discussão: A exposição ao tabaco promove isquemia para todos os órgãos e tecidos, dificultando a troca de gases e o for-necimento de nutrientes. Assim a atividade fisiológica do organismo apresenta complicações diretamente associadas a pior estado físico e funcional propiciando a uma pior qualidade de vida.

Conclusão: No presente estudo foi observado que quanto maior carga tabagística menor a capacidade funcional, o estado geral de saúde, a sensação de vitalidade e maior presença de dor.

ReferênciasCastro MG, Oliveira MS, Moraes JFD, Miguel AC, Araujo RB. Qualidade de vida e gravidade da dependência de tabaco.

Rev. Psiq. Clín. 2007; 34 (2): 61-67.Peixoto SV, Firmo JOA, Costa MFL. Condições de saúde e tabagismo entre idosos residentes em duas comunidades brasi-

leiras (Projetos Bambuí e Belo Horizonte). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2006;22(9):1925-1934.Castro MRP, Matsuo T, Nunes SOV. Características clínicas e qualidade de vida de fumantes em um centro de referência

de abordagem e tratamento do tabagismo. J Bras Pneumol. 2010;36(1):67-74. Agência financiadora: PROEX- Pró Reitoria de Extensão da UnespPalavras Chaves: tabagismo, qualidade de vida

Page 104: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 104

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO COM EXERCÍCIOS DO MÉTODO PILATES NA RESISTÊNCIA MUSCULAR DOS

EXTENSORES DA COLUNA

Acute effect of Pilates Method Exercises Training on Muscular Endurance of Spinal Extensors

Aline Prieto de Barros Silveira¹; Laura Zanforlin Nagel¹; Angela Kazue Morita1, Marcelo Tavella Na-vega¹; Nise Ribeiro Marques¹;

1.Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista – UNESP. Marília. SP. Brasil

RESUMO:

IntroduçãoOs exercícios do Método Pilates têm como um de seus objetivos a modificação de padrões de recrutamento muscular, le-

vando a um melhor alinhamento postural e melhora no condicionamento dos músculos do tronco, relacionados com manutenção da estabilidade da região lombar¹.

ObjetivoIdentificar o efeito de uma sessão supervisionada de exercícios do Método Pilates sobre o desempenho no teste de Biering-

-Sorensen. Este teste avalia a capacidade dos eretores da espinha em resistir à fadiga.MetodologiaParticiparam do estudo 8 indivíduos (4 homens e 4 mulheres, com idade de 19,87 ± 1,55 anos, massa corporal de 64,73 ±

11,06 kg, estatura de 1,68 ± 0,07 m e IMC de 20,36 ± 3,74 kg.m-2) recrutados em uma população universitária. O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa local.

O procedimento de coleta de dados foi realizado em dois dias consecutivos, separados por um intervalo de 24 a 36 horas. No primeiro dia, foram coletados os dados individuais e realizada a familiarização com o protocolo de exercícios do Método Pilates. No segundo dia, o protocolo de exercícios foi executado pelos participantes e o teste de Biering-Sorensen foi realizado antes e após à sessão de exercícios.

A comparação entre as condições antes e após o protocolo de exercícios foi realizada por meio do teste t-Student para amostras pareadas. Para a comparação realizada foi considerado significativo p < 0,05.

ResultadosFoi encontrada diferença significativa no tempo de manutenção do teste de Biering-Sorensen (p = 0,015). Após a realiza-

ção dos exercícios, o tempo do teste foi, em média, 14 segundos menor em relação ao tempo atingido antes da realização dos exercícios (Tabela 1).

Page 105: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 105

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DiscussãoNossos achados demonstraram que houve maior fadiga dos eretores da espinha após à execução do protocolo de exercícios.

Segundo Ng e colaboradores², o teste de Biering-Sorensen exige maior ativação dos multífidos lombares (78%) do que o iliocostal (65%). Deste modo, ao considerar que o método Pilates exige o recrutamento seletivo dos músculos oblíquo interno e multífido lombar, sugere-se que uma sessão de exercícios deste método seja capaz de recrutar de modo efetivo os músculos profundos do tronco, o que pode estar relacionado com a maior fadiga encontrada no segundo teste. Nesse sentido, sugere-se que a prática destes exercícios pode resultar em melhora da resistência muscular localizada dos eretores da espinha, o que pode contribuir para prevenção e reabilitação da dor inespecífica.

ConclusãoImediatamente após uma sessão de exercícios do Método Pilates ocorreu diminuição da resistência muscular dos eretores da

espinha, o que indica que os exercícios realizados durante a sessão foram capazes de recrutar os músculos profundos do tronco, que são responsáveis pela estabilidade lombo-pélvica.

Palavras-chaves: fisioterapia;exercício físico;fadiga muscular.

REFERÊNCIAS1. Maques NR, Morcelli MH, Hallal CZ, Gonçalves M. EMG activity of trunk stabilizer muscles during Centering Principle

of Pilates Method. J Bodyw Mov Ther. 2013; 17: 185-191.

2. Ng JKF, Richardson CA, Jull GA. Electromyographic amplitude and frequency changes in the iliocostalis lumborum and multifidus muscles during a trunk holding test. Phys Ther. 1997; 11: 954-961.

Page 106: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 106

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

CORRELAÇÃO ENTRE FORÇA E FLEXIBILIDADE DOS MÚSCULOS FLEXORES E EXTENSORES DO JOELHO EM

PRATICANTES DE FUTEBOL JUVENIL

Correlation between muscle strength and flexibility of knee flexors and ex-tensors in youth soccer players

Maira Peloggia Cursino1, Hugo Castellon Quatrochi2, Nise Ribeiro Marques2,Cristiane Rodrigues Pedroni2.

11.Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília.

SP. Brasil Universidade de Santa Cruz do Sul – Santa Cruz do Sul / RS

RESUMO:

Introdução: O desequilíbrio entre as musculaturas flexora e extensora de joelho é a principal causa de lesões musculares em jogadores de futebol1,2. O objetivo foi verificar a assimetria e a correlação entre força e flexibilidade dos músculos flexores e extensores de joelho, bem como a diferença dessas variáveis entre os membros direito (D) e esquerdo (E) em jogadores de futebol juvenil.

Metodologia: Estudo aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa (0747/2013). Participaram 45 atletas praticantes de futebol juvenil masculino há pelo menos um ano, com idade entre 13 e 16 anos (14,7+0,86). Foram submetidos à avaliação de flexibilidade da cadeia posterior através do teste de sentar e alcançar com banco de Wells, avaliação da flexibilidade de quadríceps com o teste de Ely e mensuração da amplitude de movimento passiva através de goniometria. O pico de força dos indivíduos foi mensurado utilizando uma célula de carga EMG System do Brasil®.

Resultados: O teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para verificar a normalidade dos dados. O teste t não pareado foi utilizado para verificar a diferença entre os valores testados entre os membros D e E e o teste de Pearson para avaliar a correlação entre as variáveis, considerando valores 0,49<R<0,69 moderado e valores de

R ≥0,7 forte, sendo considerados significantes valores com p<0,05. A análise dos dados mostrou diferença significativa entre os valores obtidos no teste de Ely do membro D e E (p=0,03); o que não aconteceu para força de flexão (p=0,45), extensão (p=0,41) e razão isquiotibiais/quadriceps (I/Q) (p=0,40) quando os dois membros foram comparados. Foi observada correlação negativa significativa entre a razão I/Q e o teste de flexibilidade de cadeia posterior tanto para o lado D (r= -0,40; p=0,006) quan-to para o E (r= -0,50; p=0,0004), da mesma maneira foi observada correlação positiva significativa entre força de quadríceps e flexibilidade de cadeia posterior, tanto para o lado D (r= 0,31; p=0,03) quanto para o E (r=0,32; p=0,02). Apenas para o lado E foi observada correlação positiva significativa quando comparada força muscular dos flexores de joelho com a flexibilidade de quadríceps (r=0,30; p=0,03).

Discussão: A diferença estatisticamente significativa da flexibilidade de quadríceps D superior ao E pode ser explicada pelo fato de 73,3% dos sujeitos usar o lado D para o chute; comparando-o a um alongamento dinâmico3. As porcentagens médias obtidas em nosso estudo na razão I/Q (57,78%+13,48 para o lado D e 58,89%+11,05 para o lado E) estão próximas das relatadas na literatura4, que indicam razão ideal em torno de 60 e 70% e a força produzida pela musculatura extensora tende a ser três vezes maior do que a musculatura flexora. Valores da razão I/Q superiores aos 60% podem indicar desequilíbrio muscular por fragilidade de quadríceps5.

Neste estudo, foi observada relação entre força muscular e flexibilidade quando comparadas em musculaturas antagonistas, porém quando comparada força muscular com a flexibilidade da mesma musculatura não foi observada correlação significativa, demonstrando com essa comparação que as duas podem ser qualidades independentes.

Conclusão: Concluímos a partir deste estudo que a flexibilidade da cadeia posterior pode estar relacionada com a força dos antagonistas, porém, quando as duas qualidades físicas foram comparadas na mesma musculatura não apresentaram correlação, podendo ser consideradas qualidades independentes nesta situação.

Palavras chave: atletas, esportes, flexibilidade, força.

Page 107: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 107

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências

1. Ladeira CE. Incidência de lesões no futebol: um estudo prospectivo com jogadores masculinos adultos amadores cana-denses. Rev Bras Fisioter 1999; 4:39-37.

2. Bertolini FRG, Mello LG, Otowicz I, Ruaro AJ, Aratani CM, Fonseca S. Incidência de lesões no futebol em atletas jovens e a importância da fisioterapia preventiva. Fisioterapia em Movimento 2003; 16 (3):71-77.

3. Daneshjoo A, Rahnama N, Mokhtar AH, Yusof A. Bilateral and Unilateral Asymmetries of Isokinetic Strength and Flexibility in Male Young Professional Soccer Players. Journal of human kinetics 2013; 36(1):45-53.

4. Pinto SS, Arruda AC. Avaliação isocinética de flexores e extensores de joelho em atletas de futebol profissional. Fisio-terapia em Movimento 2001; 13:37-43.

5.Jokelainen O. Effect of low-load hamstring strength training on the H/Q ratio and electromyographic activity in various gymnastic actions in young aesthetic group gymnasts 2013.

Page 108: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 108

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO DO TABAGISMO PASSIVO ASSOCIADO AO CONSUMO DE ÁLCOOL NO PESO CORPORAL E

MORFOLOGIA PULMONAR EM RATOS

Effect of passive smoking related to alcohol consumption in the pulmonary morphology and body weight of mice

Daiane Oliveira dos Santos1, Fernando Zandonadi1, Angélica Raposo Bollogna1, Maurício Augusto de Paula Gonçalves1, Francis Lopes Pacagnelli1, Armando Ribeiro Florido Neto2, Lucas Agostini2, Ana

Caroline Rippi Moreno2, Patrícia Monteiro Seraphim2, Renata Calciolari Rossi e Silva1

1. Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE. Presidente Prudente. SP. Brasil. 2. Faculdade de Ci-ências e Tecnologia - Universidade Estadual Paulista – UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tabagismo é uma das principais causas de óbito no mundo, sendo considerado principal fator etiológico para o desenvolvimento de doenças pulmonares caracterizadas por alterações inflamatórias pulmonares e sistêmicas, perda de peso, entre outros1. O consumo crônico de álcool também está associado ao desenvolvimento de doenças relacionadas á inflamação. As patologias crônicas são um grave problema de saúde pública, sendo importante estudar os mecanismos fisiopatológicos para melhor atuação profissional. O objetivo do estudo foi analisar alterações no peso corporal e presença de infiltrado inflamatório e muco em pulmões de ratos expostos à fumaça do cigarro e ao consumo de álcool. METODOLOGIA: Foram utilizados 40 ratos Wistar machos divididos aleatoriamente em quatro grupos: GC: grupo controle (n=10); GT: grupo tabagista (n=10); GE: grupo etilista (n=10); GTE: grupo tabagista e etilista (n=10). Para visualização das células inflamatórias e muco foram utilizados os métodos de coloração Hematoxilina e eosina e Alcian Blue. As células inflamatórias e o muco foram quantificados na região peribrônquica e classificados em leve, moderado e acentuado2. Foram utilizados os testes de Kruskall-Wallis e de modelos line-ares gerais p<0,05. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa com animais sob protocolo 1950. RESULTADOS: Houve diminuição significativa no peso corporal final dos animais dos grupos experimentais, sendo a maior diferença no GTE. GC 458±45,45 vs. GT 424,6g ± 41,8 vs. GE 382,2g ± 40,54) vs GTE 382,2g ± 40,54. A análise morfológica mostrou que todos os fatores individualmente ou associados contribuíram para o aumento de células inflamatórias (p = 0,001). Não houve diferen-ça significativa em relação ao muco. DISCUSSÃO: A análise do peso final dos animais mostrou diminuição significativa em todos os grupos experimentais, sendo maior no GTE. O aumento de citocinas pró-inflamatórias causadas pelo fumo estimula a ação proteolítica e apoptose das células musculares3, levando a perda de peso. O aumento de células inflamatórias nos grupos experimentais pode ser explicado pelo fato do álcool reduzir a capacidade eliminar bactérias inaladas, aumentando a susceptibi-lidade a infecções respiratórias. O tabagismo crônico leva (entre outros), á uma alteração do transporte mucociliar4, aumentando a exposição do sistema respiratório a agentes nocivos, promovendo inflamação. Indivíduos tabagistas e etilistas são comumente diagnosticados com doenças crônicas do aparelho respiratório, que levam á alterações de volumes e capacidades pulmonares, perda da qualidade de vida e morbidade, e mortalidade, sendo necessária a atuação fisioterapêutica em todos os níveis de atenção á saúde. CONCLUSÃO: O uso do tabaco e do álcool individualmente ou associados leva a uma diminuição do peso corporal e aumenta a inflamação em pulmões de animais expostos ao seu uso.

Palavras-chaves: tabagismo, alcoolismo, inflamação.

REFERÊNCIAS: 1- Chatkin JM, Djupesland P, Qian W, Haight J, Zamel N. Óxido nítrico exalado no diagnóstico e acom-panhamento das doenças respiratórias. Jornal de Pneumologia, 2000; 26, 36-43.

2- Mauad T, Rivero DH, de Oliveira RC, Lichtenfels AJ, Guimarães ET, de Andre PA,Kasahara DI, Bueno HM, Saldiva PH. Chronic exposure to ambient levels of urban particles affects mouse lung development. Am J Respir Crit Care Med. 2008 oct 1;178(7):721-8.

3- Augustí AGN, Morlá M, Sauleda J, Saus C, Busquets X. NF-κB activation and iNOS upregulation in skeletal muscle of patients with COPD and low body weight. Thorax 2004; 59:483-7.

4- Koczulla AR, Noeske S, Herr C et al. Acute and chronic effects of smoking on inflammation markers in exhaled breath condensate in current smokers. Respiration. 2010;79(1):61-7.

Page 109: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 109

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

IMPACTO DA ARTRODESE NA CONFIGURAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA, QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO PULMONAR

EM PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE.

Arthrodesis impact of the configuration of the rib cage, quality of life and pulmonary function in patients with adolescent idiopathic scoliosis.

Thamiê Cristina Stella¹, Fabíola Pereira Rebouças², Anderson Sales Alexandre², Evandro Fornias Sperandio², Liu Chiao Lee³, Alberto Ofenhejm Gotfryd, Milena Carlos Vidotto³.

1 Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada San-tista – Santos/São Paulo – Brasil.

2 Mestre do Curso de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista – Santos/São Paulo- Brasil.

3 Professora Adjunto do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Paulo – Campus Bai-xada Santista – Santos/São Paulo – Brasil.

4 Médico responsável pelo Ambulatório de Coluna do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Santos – Santos/São Paulo – Brasil.

RESUMO

Introdução: A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral que gera alterações na biomecânica da caixa torácica (1). Objetivos: Avaliar as alterações da caixa torácica, a qualidade de vida e função pulmonar no pré e no pós-operatório de artrodese em pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA). Métodos: Estudo piloto com delineamento longitudinal. Foram avaliados 18 pacientes com indicação cirúrgica para a correção de EIA de ambos os sexos com idade entre 11 e 18 anos. A avaliação da caixa torácica foi feita pela fotogrametria utilizando o Software de Ava-liação Postural (SAPO). Foram criados ângulos (A) e distâncias (D) no tórax: A1(acrômio direito /manúbrio/acrômio esquerdo), A2 (acrômio direito/processo xifóide/acrômio esquerdo), A3 (última costela falsa direita/processo xifóide/última costela falsa esquerda), A5 (acrômio/ ângulo inferior da escápula/inframamilar), A6 (C7/acrômio/T3), A7 (intersecção dos segmentos tangentes aos ângulos superiores e inferiores das escápulas) e D3 (processo xifóide-espinha ilíaca ântero-superior). Foi realizada a espi-rometria e avaliação do Questionário de Qualidade de Vida (SRS-30). As avaliações foram realizadas no pré-operatório (PRE), pós-operatório de dois meses (PO1) e no pós-operatório tardio (POT). O método estatístico se baseou na análise de variância com medidas repetidas e o método de comparações de Bonferroni. Foram considerados significantes valores de p<0,05. Resultados: Os marcadores torácicos A1, A2, A3, A5, A6, A7 e D3 apresentaram diferença significante no POT. Todos os domínios e a pon-tuação total do questionário SRS-30 apresentaram aumento significante nos períodos PO1 e POT. A CVF e o VEF1 apresentaram aumento significante no POT. Discussão: Grande parte das alterações encontrada nos marcadores torácicos foi no POT, visto que a maioria das compensações gerada pela escoliose é estruturada, sendo necessário um período maior para sua reorganização após a correção cirúrgica. Os marcadores A1, A2 e A3 apresentaram alterações significantes no POT como consequência da cirurgia, uma vez que rotações vertebrais causadas pela escoliose deformam as costelas(2). Estas alterações podem refletir diretamente em um melhor alinhamento do esterno e das costelas após a correção cirúrgica, o que favorece a mecânica pulmonar e a movimen-tação da caixa torácica, melhorando a função pulmonar, tal como observado no POT de correção de EIA. Os estudos apresentam divergências sobre os efeitos da cirurgia de correção na função pulmonar (3, 4), provavelmente devido as diferentes populações estudadas. Foi observado também um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes já no PO1, pelo aumento nos valores em todos os domínios e na pontuação geral do SRS-30. Conclusão: Após artrodese os pacientes com EIA apresentaram alterações na caixa torácica, associada com a melhora na qualidade de vida e função pulmonar, principalmente no pós-operatório tardio.

Palavras-Chaves: Escoliose. Fotogrametria. Qualidade de vida.

Page 110: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 110

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências:1-Hatorri TL. In vivo theree-dimensional segmental analysis of adolescent idiopathic scoliosis. Eur Spine J,

2011;10:1745-50.2-Bonato, C, Amaral GR, Johnston C, Einloft P. Ventilação não-invasiva com pressão positiva (VNIPP) e insufici-

ência respiratória aguda no pós-operatório de escoliose idiopática: relato de caso. Scientia Medica, 2005; 15, n.4: 243-8.3-Robinson J, Warrant JG. Limits of normality and symmetry in standing back shape and posture. Scoliosis.

2010;22(32):142-44.4-Chong HS, Moon ES, Kim HS. Comparision between operated muscular dystrophy and spinal muscular atrophy

patients in terms of radiological , pulmonary and functional outcomes. Asian Spine J.2010; 4(2):82-8.

Page 111: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 111

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

DETERMINAÇÃO DO LIMIAR DE LACTATO SANGUÍNEO EM TESTE DE CAMINHADA DE MULHERES SEDENTÁRIAS

PÓS-MENOPAUSA

Determination of blood lactate threshold test walking in women sedentary postmenopausal

Eduardo Federighi Baisi Chagas1, Robison José Quitério2-3

1.Universidade de Marília – Departamento de Educação, Nutrição e Fisioterapia. 2.Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília/SP – Brasil.

3.Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro/SP – Brasil

RESUMO

Introdução: O Americam College of Sport Medicine (ACSM)1 propõe equações metabólicas que permitem a prescrição do exercício aeróbio a partir do consumo máximo de oxigênio (VO2max) estimado em testes de campo os quais, além da reproduti-bilidade, apresentam baixo custo e são importantes para prescrição de exercício aeróbio2. O Limiar anaeróbio (LAN), padrão ouro para determinação da intensidade do exercício, pode ocorrer em diferentes percentuais do consumo pico de oxigênio (VO2pico) em função da idade e nível de condicionamento3. Portanto, é de fundamental importância conhecer o percentual que o mesmo ocorre em uma população específica, para a correta prescrição de exercício aeróbio, pois acima desse ponto, podem ocorrer ins-tabilidades nos componentes de controle metabólico, hemodinâmico e autonômico que podem aumentar as chances da ocorrência de complicações cardiovasculares4. Deste modo, o objetivo do estudo foi identificar a intensidade que ocorre o LAN a partir de um teste de campo e equação proposto pela ACSM. Metodologia: O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (n0 364/2011). Amostra: 21 mulheres, entre 50 e 79 anos, pós-menopausa e sedentárias. Foi aplicado o teste de caminhada de 1600 metros em uma pista de atletismo de 400m e calculado, de modo indireto, o VO2pico utilizando a fórmula: VOpico mL/kg-1/min-1 = 132,853 - (Peso*0,169) -(Idade*0,388)-(Tempo*3,265)-(FCfinal*0,157)5. Posteriormente, os indivíduos realizaram 3 sessões de 50 minutos de caminhada, com intervalo de sete dias entre elas, nas velocidades correspondentes a 55%, 60% e 65% do VO2pico e foi feita a dosagem do lactato sanguíneo (Lac) (Roche, Accutrend® Lactato) logo após cada sessão. Foi adotado o valor de 4 mmol/L como correspondente ao LAN2,3. Para comparar os valores obtidos com os valores de referência foi aplica-do o Teste T Student para uma única amostra (p< 0,05). Resultados: Idade=62±7 anos; VO2pico=21±2,25 mL/kg-1/min-1. O número de indivíduos que conseguiu finalizar os 50 minutos de caminhada nas intensidades de 55%, 60% e 65% foi 21 (100%), 15 (71,4%) e 7 (33,3%), respectivamente. A concentração de Lac (IC95% inferior – superior) em cada intensidade e os valores de significância, respectivamente: 55%=3,62±0,81 (IC95% 3,2 – 3,9), p=0,046; 60%=4,30±1,34, p=0,401 (IC95% 3,5 – 5,0); 65%=5,02±0,48 (IC95% 4,5 – 5,4; p=0,001. Discussão: O LAN ocorreu para a maioria das pacientes na intensidade entre 55% (n=6) a 60% (n=15) do VO2pico semelhante as referências literárias para pessoas sedentárias2,3,4. O nível de condicionamento, a idade e a presença de comorbidades são fatores que podem influenciar o percentual do VO2pico em que o LAN ocorre. A 65% do VO2pico apenas 7 pacientes conseguiram finalizar os 50 minutos de caminhada, porém os valores de Lac acima 4 mmol/L, indicando que o estresse metabólico foi excessivo. Considerando as implicações clínicas do exercício físico aeróbio acima do LAN4, a prescrição individualizada da sobrecarga tem como propósito central garantir os efeitos terapêuticos desejados e mini-mizar os riscos de complicações associadas ao exercício de alta intensidade. Além disto, o uso dos métodos indiretos analisados representa um recurso de baixo custo e aplicabilidade significativa para a prescrição do exercício de caminhada em mulheres pós-menopausa sedentária. Conclusão: O limiar de anaerobiose de mulheres sedentárias pós-menopausa ocorre na intensidade entre 55 a 60% do VO2pico calculado, aplicando-se a equação proposta pelo ACSM a partir do teste de 1600m, mostrando-se como um recurso apropriado para situações em que métodos sofisticados não estão disponíveis.

Referências1. Filardo RD, Silva RCR, Petroski EL. Validação das equações metabólicas para caminhada e corrida proposta pelo Ame-

ricam College of Sports Medicine em homens entre 20 e 30 anos de idade. Rev Bras Med Esporte. 2008; 14(6):523-527.2. Denadai BS. Determinação da intensidade relativa do esforço: Consumo máximo de oxigênio ou resposta do lactato

sanguíneo. Rev. Bras. Atividade Física & Saúde. 1999; 4(2): 77-81.3. Kenney WI, Wilmore JH, Costill DL. Fisiologia do esporte e do exercício. 5 ed. Editora Manole, 2013, 644 p.4. Sales MM, Campbell CSG, Morais PK, Ernesto C, Soares-Caldeira LF, Russo P et al. Noninvasive method to estimative

anaerobic threshold in individuals with type 2 diabetes. Diabetology & Metabolic Syndrome. 2011; 3 (1).5. Cureton KJ, Sloniger MA, O´Bannon JP, Black DM, McCormack WP. A generalized equation for prediction of VO2peak

from 1-mile run/walk performance. Med Sci Sports Exerc 1995;27:445-51.

Page 112: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 112

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

INFLUÊNCIA DE TÉCNICAS MANUAIS NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DE JOVENS UNIVERSITÁRIOS

Influence of the manual technical in autonomic nervous system for young university

Larissa Borba André1, Ana Beatriz Salvatori Machado1, Thais Delgado Volpe1, Elisa Bizetti Pelai1, Ma-riana Romanholi de Palma1, Alessandra Madia Mantovani2, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi1

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – Jequié / Bahia.Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública – Salvador / Bahia.

RESUMO

INTRODUÇÃO: O sistema nervoso autônomo (SNA) é essencial para a preservação das condições do equilíbrio interno1. Frequentemente, este tem sido avaliado pela variabilidade da frequência cardíaca2. A fisioterapia atua com diversas técnicas no contexto de ação mente-corpo, como as Técnicas Manuais (TM) que podem ser de estimulo direto e/ou indireto, auxiliando na regulação do SNA. O presente estudo objetivou verificar o efeito de TM no SNA de jovens universitários.

METODOLOGIA: O estudo foi submetido ao comitê de ética local (CAAE nº 21178113.9.0000.5402). A amostra foi composta por jovens universitários. Todos foram avaliados quanto o nível do estresse por meio do Inventário de Sintomas de Stress (LIPP)3. Foram realizadas ava¬liações do SNA, antes e após a intervenção com Técnicas Manuais, por meio da VFC com o auxílio do software Nerve-Express® (Heart Rhythm Instruments, Metuchen, NJ, EUA)4. A intervenção contou com Técnicas Manuais objetivando a regulação do SNA, por meio de estímulo indireto deste: Manobra de rib raising, Manobra do tronco simpático, Óculo motora, Mobilização da laringe e faringe e Manobra de oscilação do sacro5. A caracterização da amostra foi realizada descritivamente. A normalidade dos dados foi testada por meio do teste Kolmogorov-Smirnov e a comparação por meio do teste t. (software Graph Pad (5.0, Prisma®), com nível de significância em 5%).

RESULTADOS: A amostra total foi composta de 15 estudantes universitários da FCT/UNESP com idade média de 21,7±1,6 anos. Com relação ao Estresse, sete estudantes encontravam−se na fase sem estresse, cinco na fase resistência e três na fase exaustão.

DISCUSSÃO: O presente estudo constatou presença de estresse em 53,3% dos voluntários. O estresse apresentado pelos universitários pode comprometer memória, gerar ansiedade e desgaste, alterando o processo de aprendizagem6. Neste estudo o valor da razão LF/HF se aproximou de 1 após a intervenção, o que demonstra que as TM levaram a um equilíbrio do SNA simpá-tico e parassimpático7. As TM levaram a uma alteração da variabilidade cardíaca, com aumento do índice HF (p-valor=0,0016) e diminuição da razão LF/HF (p-valor=0,0415), representando, respectivamente, um aumento da atividade parassimpática e uma melhor modulação autonômica. Outro estudo realizado com TM, técnicas miofasciais e de alívio de tensão, em jovens saudáveis, também observou aumento do índice HF e diminuição da razão LF/HF e uma melhoria do estado emocional dos voluntários8.

CONCLUSÃO: As TM, neste estudo, levaram a um equilíbrio do SNA de jovens universitários.

Palavras-chave: : Estresse Psicológico; Sistema Nervoso Autônomo; Fisioterapia.

Page 113: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 113

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências1.Paschoal MA, Volanti VM, Pires CS, Fernandes FC. Variabilidade da frequência cardíaca em diferentes faixas etárias.

Rev. bras. fisioter. 2006; vol.10 no.4. 2. Santos RA et al. Autonomic modulation during incremental exercise with upper limbs in individuals with spinal cord

injury. Rev Bras Med Esporte.2011; 17(6):409-412.3. Lipp MEN, Guevara AJH. Validação Empírica do Inventário de Sintomas de Stress (ISS). Estudos Psicologia. 1999;

11(3):43-49. 4. Kerppers II, Arisawa EAL, Oliveira LVF, Sampaio LMM, Oliveira CS. Heart rate variability in individuals with cerebral

palsy. Arch Med Sci. 2009; 5(1):45-5. 5. Salgado ASI. Saúde Integral: Fisioterapia corpo e mente. Midiograf, 2010.6. Rios, OL. Níveis de stress e depressão em estudantes universitários. São Paulo, 2006. 7. Reis, MSR et al. Análise da Modulação Autonômica da Freqüência Cardíaca em Homens Sedentários jovens e de meia-

-idade. Fisioterapia em Movimento, 2005 18: 2, 11-18.8. Delaney JP, Leong KS, Watkins A, Brodie D. The short-term effects of myofascial trigger point massage therapy on

cardiac autonomic tone in healthy subjects. J Adv Nurs. 2002;37(4):364-71.

Page 114: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 114

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

DESCONFORTO MUSCULAR E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES PÓS CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA

SUBMETIDAS A TERAPIA DE CONSCIÊNCIA CORPORAL

Muscular discomfort and quality of life in women after surgery for breast cancer undergo treatment with body awareness therapy

Mariana Romanholi Palma1, Fernanda Elisa Ribeiro1, Ana Beatriz Salvatori Machado1, Isabela Pen-teado Novaes1, Larissa Borba André1, Thaís Delgado Volpe1, Mariane Fátima da Silva Araujo1, Lara

Nery Peixoto1, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi2

1. Discente da Faculdade de Ciência e Tecnologia.Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP.Brasil.

2. Docente da Faculdade de Ciência e Tecnologia.Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP.Brasil.

RESUMO

Introdução: O câncer de mama é a neoplasia mais frequente entre as mulheres no mundo1. Em 2010 foram registrados no Brasil 12.705 óbitos decorrentes desta patologia2. A cirurgia e os tratamentos coadjuvantes podem desencadear sintomas físicos e emocionais, interferindo na qualidade de vida (QV) dessas mulheres3. Em busca de um tratamento global, as terapias mente--corpo, como a Terapia de Consciência Corporal (TCC), têm demonstrado benefícios em uma variedade de patologias. Esta restaura consciência e equilíbrio mente-corpo, melhorando a QV4. Objetivo: Analisar a influência da TCC sobre desconfortos musculares e QV de mulheres pós cirurgia de câncer de mama. Metodologia: Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (CAAE:03195912.7.0000.5402). A população foi composta por 6 participantes do gênero feminino, submetidas à cirurgia de retirada do câncer de mama,com até 12 anos de pós operatório. Foram realizadas 16 sessões de TCC, duas vezes por semana,com duração de 60 minutos, sendo que nos 10 minutos finais, relatavam as experiências vividas.Para avaliação de desconfortos musculares foi utilizada uma figura com marcação na cervical, ombros, braços e dorso, e as participantes deveriam indicarcom números, a frequência que sentiam dores ou desconforto nessas regiões, sendo 0=não sentiam, 1=raramente, 2=com freqüência e 3=sempre. Para avaliação da QV foi utilizado o questionário SF-36 Study’s Short Form-36 (SF-36), composto por 36 itens que avaliam oito domínios. Os escores de cada domínio variam de zero a cem, que correspondem ao pior e melhor estado geral de saúde, respectivamente. Para resultados do SF-36, a normalidade dos dados foi testada pelo teste Kolmogorov-Smirnov. Para dados normais foi aplicado o teste t de student e para não normais o Mann-Whitney. Foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A faixa etária média das participantes foi de 55,17±8,95 anos.

Page 115: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 115

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão: Desconforto e dores musculares podem ocorrer no período pós operatório. É possível notar que nas regiões cervical, ombros e braços houve redução do número de participantes que sentiam desconfortos e dores “sempre”. Nos braços, aumentou de dois para quatro o número de mulheres que “não sentiam” dores ou desconfortos. Alterações físicas e emocionais prejudicam a QVda mulher após o câncer5, portanto, para melhorá-la, é necessário que os profissionais tratem o individuo de maneira global, buscando o bem estar físico, mental e social. Aspectos físicos e emocionais foram os domínios que apresentaram pontuação inferior a 50 antes das sessões, demonstrando maiores comprometimentos na QV. O domínio Aspectos físicos apresentou melhora estatisticamente significante após as sessões. Conclusão: A TCC mostrou melhora no fator mais alterado das mulheres analisadas, aspectos físicos, além de redução de desconfortos musculares.

Palavras-chave: câncer de mama, qualidade de vida, terapias mente-corpo.

Referências:1-International Agency for Research on Cancer. www.iarc.fr/en/cancertopics/index. php. 2-Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomesda Silva. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Ja-

neiro: INCA; 2012. 3- Alves PC, Silva APS, Santos MCL, Fernandes AFC. Conhecimento e expectativas de mulheres no pré-operatório da

mastectomia.Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(4):989-95. 4-Johnsen RW, Råheim M. Feeling more in balance and grounded in one’ s own body and life. Focus group interviews on

experiences with Basic Body Awareness Therapy in psychiatric healthcare. AdvPhysiother. 2010; 12:166–74.5-Vendrusculo-Fangel LM, Panobianco MS, Kebbe LM, Almeida AM, GozzoTO.Qualidade de vida e desempenho de

atividades cotidianas após tratamento das neoplasias mamárias. Acta Paul Enferm. 2013; 26(1):93-100.

Page 116: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 116

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

NÍVEIS DE ESTRESSE E AUTOESTIMA EM MULHERES PÓS-CIRURGIA DE CÂNCER DE MAMA QUE PARTICIPAM

DE ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO

Levels of stress and self-esteem in women after surgery for breast cancer who participate in physiotherapy care

Fernanda Elisa Ribeiro1, Mariana Romanholi Palma1, Alessandra Madia Mantovani2, Larissa Borba André1, Isabela Penteado Novaes1, Edna Maria do Carmo³, Cristina Elena Prado Teles Fregonesi3.

1. Discente da Faculdade de Ciência e Tecnologia.Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP.Brasil.

2. Discente da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras.Universidade Estadual Paulista- UNESP. Rio Claro. SP.Brasil.

3. Docente da Faculdade de Ciência e Tecnologia.Universidade Estadual Paulista- UNESP. Presidente Prudente. SP.Brasil.

RESUMO:

Introdução: A neoplasia de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no mundo. Em 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama no Brasil1.O diagnóstico pode levar ao sofrimento, sentimento de angustia e confusão2. Além disso,o procedimento cirúrgico, a radioterapia e quimioterapia podem desencadear estresse, refletindo de maneira negativa nas dimensões físicas, mentais e sociais, comprometendo a autoestima dessas mulheres3. Objetivo:Verificar níveis de estresse e autoestima em mulheres pós cirurgia de câncer de mama que participam de atendimento fisioterapêutico. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo, aprovado pelo CEP da Instituição (CAAE: 2108414.8.0000.5402). Participaram 29 mulheres que realizaram cirurgia para retirada de câncer de mama com idade entre 34 e 76 anos, com o tempo de pós-operatório de até 12 anos. Para a coleta de dados utilizou-se uma ficha de avaliação incluindo dados pessoais e tempo de cirurgia. Para graduar a au-toestima, aplicou-se a Escala de Autoestima de Rosenberg, contendo 10 itens que se referem a sentimentos positivos e negativos4. A pontuação total da escala pode ser de 10 a 40 pontos, sendo que, a maior quantidade de pontos revela melhor auto-estima, e a menor, baixa auto-estima4. Foi aplicado o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) para avaliação do nível de estresse. O ISSL possui itens que correspondem às 3 fases do estresse e referem-se aos sintomas físicos e emocionais que o indivíduo tenha sentido nas últimas 24 horas, última semana e último mês5. Resultados:Participaram do estudo 29 mulheres com faixa etária média de 55,93±9,84 anos. Na Tabela 1 são apresentados valores referentes a autoestima e na Tabela 2 aos níveis de estresse.

Discussão: 69% das participantes apresentaram estresse em fase de resistência ou exaustão. O estresse interfere negativamente

Page 117: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 117

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

na saúde da mulher podendo ocasionar alterações somáticas e psíquicas6. Durante a fase de resistência a pessoa tenta manter sua homeostase lidando com os agentes estressores presentes por períodos prolongados. Já na fase de exaustão o indivíduo perde a capacidade de conviver com o agente estressor, podendo provocar doenças. O estigma relacionado à doença, somado aos efeitos dos tratamentos, interferem na imagem corporal e autoestima feminina7. Nas participantes do estudo não foram observadas grandes alterações na autoestima, fato que pode estar associado à dificuldade dos sujeitos para interpretação da Rosenberg, visto que há 4 opções de respostas e 2 são semelhantes: “discordo”, “discordo totalmente”, “concordo” e “concordo totalmente”. Conclusão: Evidenciou-se que grande parte das mulheres avaliadas apresentaram níveis elevados de estresse, no entanto, não houve alterações significativas na autoestima.

Palavras-chave: câncer de mama, estresse, autoestima.

Referências: 1-Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2011. 2- Enache RG.The relationship between anxiety, depression and self-esteem in women with breast cancer after surgery.Procedia - Social and Behavioral Sciences.2012;33:124-7. 3-Wojtyna E, Życińska J, Stawiarska P. The influence of cognitive-behaviour therapy on quality of life and self-esteem in women suffering from breast cancer. Reports of Practical Oncology & Radiotherapy.2007;12(2):109–17. 4- Vargas TVP, Dantas RAS, Gois CFL. A auto-estima de indivíduos que foram submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Rev esc enferm USP. 2005 ;39(1): 20-7. 5- Lipp MEN, Frare A, Santos FU. Efeitos de variáveis psicológicas na reatividade cardiovascular em momentos de stress emocional. Estud. Psicol. 2007;24:161-7. 6- Alves PC, Silva APS, Santos MCL, Fernandes AFC. Conhecimento e expectativas de mulheres no pré-operatório da mastectomia. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(4):989-95. 7- Santichi EC,Benute GRG, Juhas TR, Peraro EC, Lucia MCS. Rastreio de sintomas de ansiedade e depressão em mulheres em diferentes etapas do tratamento para o câncer de mama. Psicol hosp. 2012; 10 (1):42-67.

Page 118: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 118

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFETIVIDADE DO EXERGAMES SOBRE A FORÇA DE FLEXÃO DE JOELHO EM PACIENTE PÓS CIRÚRGICO DE

LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

Effectiveness of exergames on the strength of knee flexion in patients post surgical anterior cruciate ligament

Bruno Victor de Moraes1, Maria Cristina Parisotto2, Vivian Almeida Parrilha3,Liamara Costa Cavalcante4

1. Graduando do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP – Assis2. Profª Ms. Adjunta do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista – UNIP – Assis

3. Fisioterapeuta 4. Prof Ms, Doutorada Adjunta do Curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista UNIP

RESUMO:

Introdução: A ruptura do LCA é dada como uma das lesões traumáticas mais frequentes e mais devastadoras entre atletas e indivíduos fisicamente ativos, representando mais de 50% de todas as lesões ligamentares de joelho. Existe uma grande dificul-dade em se estabelecer critérios de progressão funcional nos exercícios de propriocepção e atividades praticas durante o processo de reabilitação das patologias do joelho, sendo estes critérios ainda mais cruciais nos protocolos de reabilitação. Os Exergame (EXG) é a mistura de exercício físico com o game, permitindo que o prazer pelos videogames seja combinado com a prática dos exercícios físicos. Nos últimos anos a Realidade Virtual esta sendo considerado um incentivo para utilização de fisioterapeutas, entre outros profissionais para estimular o desenvolvimento de todos que utilizam. Portanto, são de suma importância a forma-ção, entendimento, aprendizado e criatividade do fisioterapeuta para auxilio do vídeo games no programa de tratamento. Diante do exposto, o objetivo do estudo foi verificar a força de flexão de joelho em pacientes pós-cirúrgicos de LCA antes e depois das intervenções fisioterapêuticas com o uso do Exergames.

Método: Pesquisa experimental e prospectiva, aprovada pelo comitê de ética e pesquisa, com o número do CAAE 28147814.1.0000.5512. A amostra foi composta por 2 participantes, que foram submetidos à reconstrução unilateral de ligamento cruzado anterior entre o ano de 2000 á 2014, com idade de inclusão entre 20 a 40 anos. Os participantes foram avaliados, e em seguida, foi realizado o teste de força, com o dinamômetro manual utilizado na articulação joelho, determinando-se a deficiência de torque, trabalho e potência máximos dos músculos isquiotibiais no membro lesado em relação ao contralateral. As intervenções fisioterapêuticas foram realizadas utilizando o vídeo game Xbox 360 e seu leitor de sensor Kinect fabricado pela empresa Micro-soft. Foram realizadas 10 sessões de intervenção, sendo que no participante 1, conforme o mesmo vencia os graus de dificuldade impostos pelo jogo, aumentou-se o grau de dificuldade utilizando caneleiras de 2 kilos para realização dos movimentos durante o jogo, sendo dividida a sessão em 4 series de 10 minutos cada, com intervalo de 2 minutos de descanso, alongamento muscular antes e pós-treino. Na participante 2, devido a cirurgia ser de um período mais recente, o protocolo foi o mesmo, porem sem carga de peso adicional.No final do tratamento, os pacientes foram reavaliados pelos mesmos critérios de avaliação. Os dados foram analisados e comparados, a fim de verificar a evolução da força.

Resultados: Participante 1 foi masculino, com 32 anos de idade, 84Kg, com pós-cirúrgico de 2 anos. Já o participante 2 foi feminino, com 33 anos de idade, 76Kg, com pós-cirúrgico de 5 meses. Ambos apresentaram a lesão em membro inferior direito (MID). Em ambos os casos houve considerável melhora, sendo que no caso do participante 1, a EVA que era de 2 na avaliação foi de 0 na reavaliação, ou seja, não apresentava mais dor. Já no ganho de força, apresentou melhora de torque de força em 5 kilos, ou seja, um ganho de aproximadamente 26,31% da avaliação ate a reavaliação. No participante 2, a EVA na avaliação era de 5, sendo que na reavaliação foi para 2, e o ganho de torque de força foi de 7 kilos , ou seja um ganho de aproximadamente 70% da avaliação ate a reavaliação (Tabela 1).

Page 119: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 119

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão: Os participantes demonstraram diminuição considerável do quadro álgico, e grande entretenimento e partici-pação ao realizarem essa terapia alternativa, de maneira lúdica e descontraída, quebrando um paradigma da terapia convencional. Porem, apesar de apontar pontos positivos em termos de evolução dos participantes, ainda necessita de mais estudos com utilização deste recurso terapêutico para utilização em pacientes com reconstrução ligamentar de cruzado anterior unilateral, para obterem-se maiores resultados. Por se tratar de uma inovação no ambiente fisioterapeutico, em termos de tratamento, e devido a escassez de trabalhos de campo realizados, os participantes foram comparados em seus resultados de maneira individual.

Conclusão: A utilização do ambiente virtual como recurso terapêutico para reabilitação de indivíduos com lesão de liga-mento cruzado anterior demonstrou ser eficaz quanto ao ganho de força de flexão de joelho dos participantes, destacando-se maior potencia de torque no teste de grau de força. Porem o fato de trabalhar com um número pequeno de participantes e a proposta de tratamento ser relativamente nova e ainda possuir poucos estudos sobre o tema, nos leva a considerar que ainda são necessários trabalhos maiores com esse tratamento para certificar sua total validade.

Palavras-chaves: exergames, força muscular, ligamento cruzado anterior

Referências:

1 Lima, Adriana Farah. Universidade Veiga de Lameida, UVA. FISIOTERAPIA EM LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANERIOR COM ENFASE NO TRATAMENTO PÓS-OPERATORIO. Disponível: http://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/fioterapia_lesao_ligamento_cruzado_anterior.pdf.

2 CAILLIET, Rene. Dor no Joelho. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Page 120: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 120

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO AGUDO DA MARCHA EM ESTEIRA ASSOCIADA A ESTÍMULO AUDITIVO SOBRE A MOBILIDADE FUNCIONAL

DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Acute effect of treadmill training associated with auditory stimulation on functional mobility of individuals with Parkinson Disease

Patrícia de Aguiar Yamada¹, Késia Maísa do Amaral¹, Bárbara Fernandes Rodrigues¹, Maira Peloggia Cursino¹, Camilla Zamfolini Hallal², Flávia Roberta

Faganello-Navega¹

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. UNESP- Marília. SP. Brasil.2. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. UFU - Uberlândia. MG. Brasil.

RESUMOIntroduçãoA natureza progressiva dos prejuízos motores que indivíduos acometidos pela Doença de Parkinson (DP) podem apre-

sentar, como tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e alterações posturais e da marcha, podem levar à perda da mobilidade e consequentemente à redução da independência nas atividades funcionais1. A combinação de estímulos sensoriais externos2 com o treinamento de marcha em esteira3 parece ser uma intervenção eficiente para melhorar a mobilidade funcional em indivíduos com DP, e assim aumentar a autonomia e consequentemente a qualidade de vida destes pacientes. Deste modo, o presente estudo teve por objetivo verificar o efeito agudo da marcha em esteira associada a estímulo auditivo (EA) sobre a mobilidade funcional de indivíduos com DP.

MétodosParticiparam do estudo 14 indivíduos do gênero masculino e feminino com diagnóstico de DP, classificados nos estágios de

I a III da escala de Hoehn Yahr. Os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: grupo de intervenção (GI, n=7) e grupo controle (GC, n=7). A avaliação da mobilidade funcional foi realizada antes e após o protocolo de intervenção através dos testes Short Physical Performance Battery (SPPB), Timed up and go (TUG) e Teste de velocidade da marcha. Após uma sessão de familiarização, cada voluntário realizou treino de 30 minutos em esteira, em que o GI realizava marcha associada a um EA ajustado a uma frequência 20% menor que a frequência de passo média e o GC realizava marcha em esteira sem associação de qualquer outro tipo de estímulo. (CEP-2014-995).

ResultadosHouve diferença significativa na mobilidade funcional dos grupos GI e GC antes e após o protocolo de intervenção em

esteira nos testes TUG e velocidade da marcha, porém não houve diferença significativa entre os grupos (tabela 1).

DiscussãoOs dois grupos apresentaram melhora significativa na mobilidade funcional. Entretanto, não houve diferença significativa

entre os grupos, o que sugere que a melhora na mobilidade ocorreu devido ao treino de marcha em esteira, e que o EA não exerceu influência nos resultados. A melhora da mobilidade funcional dos dois grupos submetidos ao treino de marcha em esteira pode ser atribuída ao efeito do estímulo sensorial proprioceptivo oferecido pelo movimento da faixa da esteira3. Apesar de estudos anteriores relatarem que o EA proporciona melhora na mobilidade de indivíduos com DP2, em nosso estudo o EA não influenciou os resultados obtidos pelo treino em esteira, isso pode ser devido ao fato de que analisamos apenas o efeito de uma única sessão. Novos estudos devem ser realizados com a finalidade de verificar o efeito crônico do treino de marcha em esteira associado ao EA na mobilidade de indivíduos com DP.

Conclusão

Page 121: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 121

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

O treino de marcha em esteira melhorou a mobilidade de indivíduos com DP. O estímulo auditivo não influenciou a mo-bilidade dos indivíduos.

Palavras-chaves: doença de Parkinson, mobilidade, estímulo auditivo.

Referências1. MORRIS, ME; IANSEK, R; MATYAS, TA; SUMMERS, JJ. The patogenesis of gait hypokinesia in Parkinson’s disease.

Brain. 117:1169-1181. 1994.

2. SECO-CALVO, J.; GAGO-FERNÁNDEZ, I.; CANO-DE-LA-CUERDA, R.; FERNANDEZ-DE-LAS-PEÑAS, C. Efectividad de los estímulos sensoriales sobre los trastornos de la marcha en pacientes con enfermedad de Parkinson. Estudio piloto. Fisioterapia. 34(1):4-10. 2012.

3. EARHART, G.M.; WILLIAMS, A.J. Treadmill training for individuals with Parkinson Disease. Physical Therapy. 92:893-897. 2012.

Page 122: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 122

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPRIMENTO DE PASSO DURANTE SIMULAÇÃO DE TRAVESSIA DE RUA

Step length during simulated street crossing

Patrícia de Aguiar Yamada1, Lucyana Teodoro de Oliveira2, Juliana Corrêia Davi2, Ké-sia Maísa do Amaral1, Nise Ribeiro Marques1, Flávia Roberta Faganello-Navega1, Marcos Seizo Kishi2, Edgar Ramos Vieira3, Ricardo José Tecchio Serrão1, Gabriel

Paglioni Garcia1, Camilla Zamfolini Hallal2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista – Unesp. Marília. SP. Brasil2. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Universidade Federal de Uberlândia- UFU. Uberlân-

dia.MG. Brasil.3. Departament of Physical Therapy. Flórida International University – FIU. Miami. FL. USA

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – Jequié / Bahia

RESUMO:

IntroduçãoOs pedestres são vítimas de muitos acidentes de trânsito, envolvendo casos de lesões graves e óbitos1. Atravessar a rua

com segurança requer planejamento e demanda cognitiva2. A realização da marcha concomitante a outra tarefa atencional têm demonstrado forte relação com a maior propensão a acidentes3. Assim, compreender como jovens saudáveis se adaptam à situa-ções de travessia de rua é de grande relevância para a criação de políticas públicas de educação no trânsito que visem minimizar a ocorrência de acidentes. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar o comprimento de passo de indivíduos jovens durante diferentes condições de simulação de travessia de rua.

MetodologiaParticiparam do estudo 22 voluntários, com idade entre 20 e 30 anos de ambos os gêneros. Todos os voluntários assinaram o

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (CEP 9032/2013). A avaliação da marcha foi realizada com o uso do sistema GaitRi-te®. A simulação de travessia de rua foi realizada em conformidade com as normas técnicas para a construção de ruas e calçadas e ocorreu sob 3 condições distintas: marcha em velocidade de preferência (Condição 1), marcha com simulação de travessia de rua (Condição 2) e marcha com simulação de travessia de rua em tempo reduzido (Condição 3). Cada voluntário caminhou sobre o sistema GaitRite® por 3 vezes consecutivas em cada uma das condições randomizadas. Foram utilizados para análise cinemática 10 ciclos de marcha em cada condição proposta. O comprimento de passo foi normalizado pelo comprimento da perna de cada voluntário. Foi realizado o teste estatístico ANOVA one way por meio do software PASW statistics 18.0® (SPSS). Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de p<0,05.

ResultadosOs resultados mostraram que o comprimento do passo foi significativamente maior na Condição 3 do que nas Condições

1 e 2 (p<0,001 para ambos).DiscussãoO comprimento do passo aumenta com a velocidade da caminhada4. Nossos resultados mostraram que na Condição 3, onde

os voluntário deveriam andar mais rápido para completar o percurso de travessia no tempo do simulador de semáforos, houve um aumento significativo do comprimento de passo como forma de adaptação às demandas da tarefa.

ConclusãoNosso estudo mostrou que os indivíduos foram capazes de fazer ajustes no comprimento de passo, a fim de acomodar os

diferentes estímulos proporcionados pela tarefa. Ainda que nosso estudo tenha investigado exclusivamente jovens saudáveis, foi possível estabeler um padrão de adaptação para o comprimento de passo em situações de travessia de rua os quais podem ser utilizados em conjunto com pesquisas futuras envolvendo um maior risco de acidentes, como idosos e pacientes com déficits neuromotores ou ortopédicos.

Palavras-Chaves: marcha, comprimento de passo, cinemática

Page 123: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 123

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências1. Sistema de Informação de Mortalidade, Ministério da Saúde, 2008. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/siste-

ma_planejamento_sus_v9.pdf2. NEIDER MB, MCCARLEY JS, CROWELL JA, KRAMER AF. Pedestrians, vehicles and cell phones. Accident analysis

and prevention, v. 42, p. 589-594, 20103. PLUMMER-D’AMATO P, ALTMANN LJP, REILLY K. Dual-task effects of spontaneous speech and executive function

on gait in aging: Exaggerated effects in slow walkers. Gait & Posture, v.33, p. 233-237, 2011.4. ORENDURFF RS, SEGAL AD, KLUTE GK, et al. The effect of walking speed on center of mass displacement. J

Rehabil Res Dev. 2004; 41(6A):829-834.

Palavras-chave: Dor lombar; Prevalência; Fisioterapia; Estudantes.

Page 124: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 124

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

O EFEITO AGUDO DO TREINO DA MARCHA EM ESTEIRA COM SUPORTE PARCIAL DE PESO SOBRE A MOBILIDADE

FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON

Acute effect of treadmill training associated with partial body weight sup-port on functional mobility of individuals with Parkinson Disease

Kesia Maísa do Amaral1, Patrícia de Aguiar Yamada1, Bárbara Fernandes Rodrigues1, Maira Peloggia Cursino1, Camilla Zamfolini Hallal2, Flávia Roberta Faganello Navega1

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – Jequié / Bahia

RESUMO:

IntroduçãoA doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa que está entre as que mais acarretam distúrbios do movimento

em todo o mundo1. A mobilidade prejudicada leva a anormalidades biomecânicas na marcha2. Entre as diferentes abordagens de treinamento para a marcha, a realizada em esteira com suporte parcial de peso corporal (SPPC) tem sido utilizada, e se mostrado eficaz em diferentes populações3. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi verificar o efeito agudo do treino em esteira com SPPC sobre a mobilidade funcional de indivíduos com a doença de Parkinson.

MetodologiaParticiparam do estudo 14 indivíduos do gênero masculino e feminino com diagnóstico de DP, classificados nos estágios de

I a III da escala de Hoehn Yahr. Os participantes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: grupo de intervenção (GI, n=7) e grupo controle (GC, n=7). A avaliação da mobilidade funcional foi realizada antes e após o protocolo de intervenção através dos testes Short Physical Performance Battery (SPPB), Timed up and go (TUG) e Teste de velocidade da marcha. Após uma sessão de familiarização, cada voluntário realizou treino de 30 minutos em esteira, em que o GI realizava marcha com 20% de suporte de peso4 em velocidade de preferência, e o GC realizava marcha em esteira sem associação de qualquer outro tipo de estímulo. (CEP-0964/2014).

ResultadosNão foram encontradas diferenças significativas na mobilidade dos indivíduos do GC e GI após 30 minutos de treino em

esteira associado ou não ao SPPC (tabela 1) (ANOVA medidas repetidas two-way - considerando como fatores grupos e avaliações).

DiscussãoO treino agudo de marcha em esteira associado ou não ao SPPC não influenciou a mobilidade dos indivíduos com DP em

nosso estudo. Ganesan e colaboradores (2014) encontraram diferença significativa na mobilidade dos indivíduos com DP que realizaram o treino de marcha em esteira com SPPC, porém os autores analisaram o efeito de um protocolo de 30 minutos por dia, quatro dias por semana, durante 4 semanas (16 sessões). Sendo assim, a não influência na mobilidade em nosso estudo pode ser devido ao fato de que analisamos apenas o efeito de uma única sessão. Novos estudos devem ser realizados com a finalidade de verificar o efeito crônico do treino de marcha em esteira associado ao SPPC na mobilidade de indivíduos com DP.

ConclusãoO treino agudo de marcha em esteira associado ou não ao SPPC não influenciou na mobilidade de indivíduos com DP.

Palavras-chave: Doença de Parkinson, mobilidade, Suporte Parcial de Peso.

Page 125: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 125

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências1- RODRIGUEZ, K. L., ROEMMICH, R. T., CAM, B., FREGLY, B. J., HASS, C. J. Persons with Parkinson’s disease

exhibit decreased neuromuscular complexity during gait. Clin. Neurophysiol.; 124(7):1390-1397, 2013.2- PIJNAPPELS, M.,BOBERT, M. F., VAN DIEEN, J. H. Changes in walking pattern caused by the possibility of a tripping

reaction. Gait & Posture.14, 11-18, 2001.3-CHERNING, R. J.; LIU, C. F.; LAU, T. W.; R. B. H. Effect of Treadmill Training with Body Weight Support on Gait

and Gross Motor Function in Children with Spastic Cerebral Palsy. American Journal of Physical Medicine and Rehabilitation, v.86, p.548-555, 2007.

4-GANESAN, M.; SATHYAPRABHA, T. N.; GUPTA, A.; PAL, P. K. Effect of Partial Weight-Supported Treadmill Gait on Balance in Patients With Parkinson Disease. American Academy of Phsycal Medicine and Rehabilitation, 6 (1): 22-33, 2014.

Page 126: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 126

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

FOTOGRAMETRIA: UM MÉTODO OBJETIVO PARA AVALIAR ALTERAÇÕES DA CAIXA TORÁCICA EM

PACIENTES COM ESCOLIOSE IDIOPÁTICA DO ADOLESCENTE.

Photogrammetry: an objective method to evaluate the changes in rib cage of patients with adolescent idiopathic scoliosis.

Thamiê Cristina Stella¹, Anderson Sales Alexandre², Evandro Fornias Sperandio², Liu Chiao Lee³, Alberto Ofenhejm Gotfryd4, Milena Carlos Vidotto³.

1 Graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada San-tista – Santos/São Paulo – Brasil.

2 Mestre do Curso de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo – Campus Baixada Santista – Santos/São Paulo- Brasil.

3 Professora Adjunto do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Paulo – Campus Bai-xada Santista – Santos/São Paulo – Brasil.

4 Médico responsável pelo Ambulatório de Coluna do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Santos – Santos/São Paulo – Brasil.

RESUMO

Introdução: A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral que gera alterações na biomecânica da caixa torácica. Objetivos: Estudar o método de fotogrametria, utilizando o programa SAPO, na avaliação de alterações da caixa torácica em pacientes com EIA comparando com indivíduos saudáveis e correlacionar o método de fotogrametria com o método de Cobb. Material e Métodos: Estudo transversal no qual foram avaliados indivíduos de ambos os sexos com idade entre 11 e 18 anos, sendo 30 pacientes com EIA e 20 indivíduos saudáveis sem alterações posturais. Para a realização da fotogrametria foi utilizado o Software SAPO e foram criados marcadores torácicos em forma de ângulos (A) e dis-tâncias (D): A1(acrômio direito /manúbrio/acrômio esquerdo), A2 (acrômio direito/processo xifóide/acrômio esquerdo), A3 (última costela falsa direita/processo xifóide/última costela falsa esquerda), A4 (desvio lateral do tronco), A5 (acrômio/ ângulo inferior da escápula/inframamilar), A6 (C7/acrômio/T3), A7 (intersecção dos segmentos tangentes aos ângulos superiores e inferiores das escápulas), D1 (processo xifóide-última costela falsa), D2 (manúbrio-última costela falsa) e D3 (processo xifóide-espinha ilíaca ântero-superior). Foram avaliados os ângulos de Cobb torácico proximal e principal e Cobb lombar. Para comparar os marcadores torácicos entre os grupos foi utilizado o teste T de student não pareado e para correlacionar os marcadores torácicos com os ân-gulos de Cobb, foram calculados o coeficiente de correlação de Pearson. Para todas as análises foram considerados significantes os valores de p ≤ 0,05. Resultados: Foi encontrado aumento significante nos marcadores torácicos A2, A5E, A7 e diminuição significante no A4E e relação D1D/D1E no grupo EIA quando comparado com o controle. Foram encontradas correlações mo-deradas do A2 com os ângulos de Cobb torácico principal e proximal (r= 0,5 e r=0,47, respectivamente) e da relação D1D/D1E com a medida do Cobb torácico principal (r= 0,45). Discussão: A avaliação da escoliose por meio da fotogrametria demonstra ser uma ferramenta útil para o exame escoliótico(1), e estudos demonstraram satisfatória confiabilidade na avaliação postural pelo software SAPO(2,3).O aumento do marcador A2 no grupo EIA sugere um aumento proporcional ao valor do Cobb torácico prin-cipal, devido a rotação do corpo vertebral, provocando desalinhamento das costelas. A diminuição do A5D em relação ao A5E sugere a presença de gibosidade torácica no hemitórax direito no grupo EIA. A correlação negativa observada entre o ângulo de Cobb torácico principal e a relação D1D/D1E, e a correlação positiva com a distância D1E, demonstram que quanto maior a deformidade torácica, maior é o marcador D1E. Conclusões: Observamos que os marcadores torácicos criados pelo método de fotogrametria foram capazes de detectar alterações na caixa torácica de pacientes com EIA, além de apresentarem correlação com os ângulos da coluna vertebral, avaliados pelo método de Cobb.

Palavras-Chave: Escoliose. Fotogrametria. Mecânica respiratória.

Page 127: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 127

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências:1-Döhnert, M.B.; Tomasi, E. Validade da fotogrametria computadorizada na detecção de escoliose idiopática adolescente.

Rev Bras fisioter, 2008;12(4): 290-7.2-Braz, R.G.; Goes, F.P.D.C.; Carvalho, G.A. Confiabilidade e validade de medidas angulares por meio do software para

avaliação postural. Fisioter Mov, 2008; 21(3):117-26.3-Souza, J.A.; Pasinato, F.; Basso, D.; Corrêa, E.C.R.; da Silva, A.M.T. Biofotogrametria confiabilidade das medidas do

protocolo do software para avaliação postural (SAPO). Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2011, 13(4):299-305.

Page 128: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 128

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

VARIABILIDADE DO COMPRIMENTO DE PASSO DURANTE SIMULAÇÃO DE TRAVESSIA DE RUA

Step length variability during simulated street crossing

Késia Maísa do Amaral1, Juliana Corrêia Davi2, Lucyana Teodoro de Oliveira2, Patrícia de Aguiar Yamada1, Nise Ribeiro Marques1, Flávia Roberta Faganello Navega1, Marcos Seizo Kishi2, Edgar Ramos Vieira3, Ricardo José Tecchio Serrão1, Gabriel Paglioni Garcia1,Camilla Zamfolini Hallal2

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista – Unesp. Marília. SP. Brasil.2. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Universidade Federal de Uberlândia- UFU. Uberlândia.

MG. Brasil.3. Departament of Physical Therapy. Flórida International University – FIU. Miami. FL. USA

RESUMO:

IntroduçãoAs medidas de variabilidade dos parâmetros de marcha têm despertado grande interesse nos pesquisadores por tratar-se

de um excelente preditor de risco1,2. Altos valores de variabilidade no andar refere-se à flutuação nos valores dos parâmetros de marcha de uma passada para outra e é considerado um indicativo de instabilidade em diversas situações cotidianas, entre elas a execução simultânea de tarefas cognitivas durante a marcha, como a travessia de rua. Deste modo, o presente estudo buscou avaliar a variabilidade do comprimento de passo de indivíduos jovens durante simulação de travessia de rua3.

MétodoParticiparam do estudo 22 voluntários, com idade entre 20 e 30 anos de ambos os gêneros. Todos os voluntários assinaram

o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (CEP 9032/2013). A avaliação da marcha foi realizada com o uso do sistema GaitRite®. A simulação de travessia de rua foi realizada em conformidade com as normas técnicas para a construção de ruas e calçadas e ocorreu sob 3 condições distintas: marcha em velocidade de preferência (Condição 1), marcha com simulação de travessia de rua (Condição 2) e marcha com simulação de travessia de rua em tempo reduzido (Condição 3). Cada voluntário caminhou sobre o sistema GaitRite® por 3 vezes consecutivas em cada uma das condições randomizadas. Foram utilizados para análise cinemática 10 ciclos de marcha em cada condição proposta. O calculo da variabilidade foi realizado por meio do desvio--padrão do comprimento de passo dos 10 ciclos de marcha de cada voluntário. Foi realizado o teste estatístico ANOVA one way por meio do software PASW statistics 18.0® (SPSS). Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de p<0,05.

ResultadosHouve diferença significativa entre as condições de marcha sobre a variabilidade do comprimento de passo. A variabili-

dade do comprimento de passo durante a marcha nas Condições 2 e 3 foi significativamente maior do que durante a marcha na Condição 1 (p=0.002 e p=0.001).

DiscussãoAlterações na variabilidade de parâmetros cinemáticos da marcha têm sido apontadas na literatura como indicadores sen-

síveis de instabilidade, pois altos valores de variabilidade podem refletir um menor controle do movimento. Nossos resultados mostraram que em situações de simulação de travessia de rua os valores de variabilidade do comprimento do passo aumentaram, o que pode indicar um maior risco de acidentes, mesmo em indíviduos jovens e saudáveis, como os participantes do presente estudo

ConclusãoCom base nos resultados apresentados, podemos concluir que durante as condições de simulação de travessia de rua ocorre

aumento nos valores de variabilidade do comprimento de passo, indicando maior instabilidade e risco de acidentes. Sugere-se que mais estudos sejam realizados com populações de maior risco como idosos, pacientes com alterações neuromotoras e ortopédicas.

Palavras-chaves: marcha, comprimento de passo, variabilidade.

Page 129: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 129

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências1. NAJAFI, B.; HELBOSTAD, J.; MOE-NILSSEN, R.; ZIJLSTRA, W.; AMINIAN, K. Does walking strategy in older

people change as a function of walking distance? Gait & Posture, v. 29, p. 261-266, 2009.

2. CALLISAYA, M. L.; BLIZZARD, L.; SCHMIDT, M. D.; MCGINLEY, J. L.; SRIKANTH, V. K. Ageing and gait variability—a population-based study of older people. Age and Ageing, v. 39, p. 191-197, 2010.

3. BEAUCHET, O.; DUBOST, V.; AMINIAN, K.; GONTHIER, R.; KRESSIG, R. W. Dual-task-related gait changes in the elderly: does the type of cognitive task matter? Journal Motor Behavior, v. 37, p. 259-264, 2005.

Page 130: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 130

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

O EFEITO DO LASER TERAPÊUTICO DE BAIXA POTÊNCIA NA FADIGA DO MÚSCULO BÍCEPS BRAQUIAL DE ATLETAS

DE VOLEIBOL

The effects of low-level laser therapy in volleyball players biceps fatigue

Juliana Lôbo Froio¹, Ana Claudia Muniz Renno2, Felipe Guilherme Leite de Campos1, Renata Lu-mena Altruda Pucci1, Eduardo Federighi Baisi Chagas3, Marcos Seizo Kishi4, Cristiane Rodrigues

Pedroni1

1. Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Marília. SP. Brasil2. Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Baixada Santista. SP. Brasil.

3. Universidade de Marília – Unimar. Marília. SP. Brasil.4. Faculdade de Educação Física e Fisioterapia. Universidade Federal de Uberlândia – UFU. Uber-

lândia. MG. Brasil.

RESUMO

Introdução: Vários estudos têm buscado o desenvolvimento de técnicas a prevenção ou redução dos efeitos atenuados da fadiga, especialmente em atletas.1,2 Entre esses recursos, a laserterapia de baixa frequência surgiu como instrumento capaz de interagir nos tecidos biológicos, produzindo vários efeitos para melhora do desempenho do músculo estriado3. O presente estudo teve como principal objetivo analisar os efeitos de uma aplicação de laser de baixa potência sobre o desempenho muscular do bíceps braquial de atletas de voleibol após fadiga induzida.

Metodologia: Este foi um estudo duplo-cego e randomizado. A coleta de dados foi realizada após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNESP – Marília (protocolo nº 2014-1061). Participaram desta pesquisa 19 atletas de voleibol masculino e feminino da cidade de Marília, divididos aleatoriamente em grupo Irradiado e Placebo. Realizou-se coleta eletromiográfica do músculo bíceps braquial no exercício isométrico de flexão de cotovelo antes e após a aplicação do laser terapêutico. Um halter com 75% do pico de força, obtido por uma célula de carga, foi utilizado para o protocolo de fadiga. Em seguida, os voluntários foram submetidos à aplicação do laser (ativo ou placebo) em seis pontos do músculo bíceps braquial. Os dados eletromiográficos foram analisados numericamente no domínio da frequência, por meio do software Myosystem®. A distribuição de normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-wilk. Foi construída uma ANOVA para medidas repetidas com o objetivo de testar a interação entre tempo (momento pré e pós-protocolo de fadiga) e grupo (irradiado e placebo). Quando o efeito de interação foi estatisticamente significante, procedeu-se ao teste t para amostras pareadas, com o objetivo de analisar o comportamento dentro de cada grupo entre os momentos pré e pós-protocolo de fadiga.

Resultados: A tabela 01 apresenta os resultados da comparação entre os grupos placebo e irradiado para os momentos pré e pós-protocolo de fadiga. Para nenhuma das variáveis analisadas foi observado interação significativa entre grupo e tempo indicando que o grupo irradiado não apresentou vantagens em relação o grupo placebo.

Page 131: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 131

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão: Não foram encontradas diferenças significativas na atividade eletromiográfica e força do músculo bíceps braquial após uma única aplicação do laser de baixa potência posteriormente ao protocolo de fadiga muscular, concordando com alguns estudos que apresentaram resultados similares4,5. Outros estudos demonstraram a eficácia do método em diferentes populações após a fadiga induzida1,2, embora utilizando mais que uma aplicação da técnica, comprovando a ação biomoduladora própria do laser2.

Conclusão: Após o protocolo de fadiga proposto, uma única aplicação de laser de baixa potência não foi suficiente para produzir efeitos positivos no desempenho de força e no sinal eletromiográfico do músculo bíceps braquial de atletas de voleibol.

Palavras-chave: Fototerapia, Eletromiografia, Atletas.

Referências:1. Reis FA. Efeitos da aplicação do laser de baixa intensidade (830nm) no desempenho muscular antes e após protocolo de

fadiga induzida pelo exercício em atletas de futebol [Tese]. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2013.2. Leal-Júnior ECP. Effect of 830nm Low-Level Laser Therapy in Exercise-Induced Skeletal Muscle Fatigue in Humans.

Lasers Med Sci, doi:10.1007/s10103–008–0592–9. 2008.3. Silveira PCL. Efeitos da aplicação do laser de baixa potência e do ultrassom pulsado sobre os parâmetros de estresse

oxidativo e função mitocondrial muscular induzidos por trauma mecânico [Tese]. Universidade do Extremo Sul Catarinense, 2008.4. Higashi RH. Effects of low-level laser therapy on biceps braquialis muscle fatigue in young women. Photomed Laser

Surg. 2013; 31(12):586-94.5. Azevedo RC. Laserterapia de baixa intensidade e recuperação muscular em fadiga: Ensaio clínico controlado. Perspect

online: biol. & saúde. 2011; 3(1): 23-30.

Page 132: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 132

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO DO EXERCÍCIO AQUÁTICO E RESISTIDO EM MULHERES COM DIABETES MELLITUS TIPO II NO

CLIMATÉRIO E MENOPAUSA.

Effect of aquatic exercise in women with type II diabetes mellitus in cli-macteric and menopause.

Mayane. S. Arantes¹; Thays. S. Garrido¹; Gabriele. L.G. Brito2; Vitória. M. Marçal¹; Mayara. M. A. Cruz¹; Ana Paula. C.F. Freire3; Francis. L.Pacagnelli1; Gabriela. A. P. Lopes¹.

1. Faculdade de Ciências da Saúde Curso de Fisioterapia.Universidade do Oeste Paulista - UNOES-TE. Presidente Prudente. SP. Brasil.

2. Faculdade de Medicina.Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE. Presidente Prudente. SP. Bra-sil.

3. Faculdade de Ciências e Tecnologia.Universidade Estadual Paulista - UNESP. Presidente Prudente. SP. Brasil.

RESUMO

Introdução: Com o passar os anos a mulher sofre alterações fisiológicas, bioquímicas, psicológicas caracterizando perda da capacidade adaptativa do organismo onde ocorrem alterações no processo de envelhecimento, modificações hormonais e de-senvolvimento de alterações cardiometabólicas1,2. Com isso o objetivo do estudo foi comparar a melhora do controle glicêmico e co-variáveis em respostas ao exercício.

Metodologia: Trabalho submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa, aprovado através do número 1974 sob-resolução n° 466/2012. Ensaio clinico randomizado, cuja amostra foi composta por 18 mulheres, portadoras de diabetes tipo II, no climatério ou menopausa, que assinaram o termo de consentimento livre esclarecido foram randomizadas em grupos distintos G1 controle; G2 exercício resistido e G3 exercícios aquáticos. O G2 e G3 foram submetidos a 20 sessões 2 vezes por semana com duração de 30 minutos. Realizou se coleta de dados em avaliação inicial e final como Questionário de Saúde da Mulher (QSM), Questionário de qualidade de Vida SF 36, IMC, Circunferência Abdominal, Glicemia e Pressão Arterial.

Resultados: O estudo demonstrou que os três grupos analisados não apresentaram diferenças significativas com relação ás características nas variáveis de menarca, climatério, circunferência abdominal, índice de massa corpórea, glicemia e níveis de pressão arterial. Ao analisar o questionário SF-36, demonstrou se diferença para o domínio de Estado Geral de Saúde no grupo Hidroginástica resultados espressos em media e desvio padrão, avaliação inicial (50.83±22.00) avaliação final (63.33±17.22) p=0.0268, qualidade de vida no domínio de Saúde Mental para o grupo exercício resistido avaliação inicial (59.83±21.25) avalia-ção final (73.33±17.83) p=0.0448. O QSM apresentou melhora em memoria e concentração no grupo exercício resistido inicial (2.38+0.97) final (2.88+0.95) e um aumento significativo no domínio de Sintomas Menstruais no grupo submetido á Hidroginástica inicial (3.04±0.45) final (3.62±0.44) p= 0.0224.

Discussão: A menopausa é um fenômeno fisiológico onde ocorrem mudanças físicas e emocionais faz parte da evolução de todas as mulheres que atingem a meia idade com relação a menarca, climatério, CA, glicemia IMC pressão arterial não foram observados diferenças significativa podendo ser explicado pela característica do programa e um número restrito de sessões.Tjonna apresenta na literatura trabalhos com resultados nestes parâmetros onde atividades aeróbicas de intensidade moderada por no mínimo 40 minutos de 3-5 vezes por semana, trazem benefícios para a saúde2. Ambos os questionários apresentam limitações da subjetividade do instrumento o fato de não ter ocorrido mudanças significativas em outros domínios como depressão sintomas somáticos, ansiedade, comportamento sexual entre outros pode ser explicado devido questões psicológicas e ao baixo poder estatístico do estudo escassez no numero de participantes que tenham disponibilidade e interesse para a realização do projeto. Simultaneamente a melhora nos domínios sintomas menstruais, estado geral de saúde e saúde mental memoria e concentração relata a importância de programas de atividades físicas a referida população. Adicionalmente faz se necessárias alterações im-portantes com relação a este estudo.

Conclusão: Conclui-se que o exercício aeróbico aquático e resistido é benéfico para o tratamento de sintomas associados ao climatério e menopausa. Podendo ser sugerido a realização de outras pesquisas.

Palavras-chave: Câncer mama, Tratamentos, Co-morbidades, Qualidade de Vida.

Page 133: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 133

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências:1 - Teixeira MZ. Distúrbios Climatério e Tratamento Homeopático. Homeopat. Bras,2002. agos (1):29-43.2- Ciolac EG. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte 2004.4 jun-ago (10)319.

Page 134: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 134

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMO DETERMINAR A VELOCIDADE INICIAL DA ESTEIRA NO TREINAMENTO DE MARCHA DE

HEMIPARÉTICOS CRÔNICOS?

How does you determine the initial speed treadmill during gait training in chronic hemiparetic?

Alline Sayuri Tacaki Alves1, Fabiana Araújo Silva1, Mariana Bósio Mathias1, Simone Roberta Feltrin Scarin2, Fernanda Contri Messali2, Ana Beatriz Segatto Pignatti2, Tâ-

nia Cristina Bofi3, Lúcia Martins Barbatto3, Augusto Cesinando de Carvalho3.

1. Graduando em Fisioterapia, 2. Residente em Fisioterapia, 3. Docente - Departamento de Fisiotera-pia - UNESP – Presidente Prudente. PROEX-UNESP

RESUMOIntrodução: Hemiparéticos crônicos tornam-se sedentários e com baixos níveis de desempenho das atividades de vida diá-

ria. A inatividade ao longo do tempo é um dos maiores problemas relacionados com o declínio da mobilidade de hemiparéticos1. Mesmo na fase crônica, podem ocorrer melhoras na capacidade de andar, quando submetidos a intervenções fisioterapêuticas específicas2. Há evidências de que o exercício físico após um acidente vascular encefálico pode melhorar a aptidão cardiovascu-lar, a capacidade de andar, a força muscular, o equilíbrio e a participação social3. Portanto, fisioterapeutas precisam ministrar um programa de exercício para seus pacientes, além das manobras fisioterapêuticas clássicas. O treinamento de marcha na esteira tem demonstrado ser uma boa estratégia para diminuir o sedentarismo dos pacientes e melhorar a funcionalidade, todavia não existe um consenso para prescrever a velocidade inicial da esteira4,5. Sendo assim o estudo objetiva analisar qual teste poderia ser utilizado na determinação da velocidade inicial da esteira do treinamento. Metodologia: Foi realizada a avaliação da velocidade da marcha de 18 hemiparéticos crônicos utilizando o Time up & go (TUG), que registra o tempo gasto para o paciente levantar de uma cadeira, andar 3 metros, retornar e sentar-se e o teste de velocidade marcha de 10 metros (TVM10m) que registra o tempo gasto para caminhar 10 metros em velocidade habitual6,7. A análise estatística foi realizada utilizando o teste t de Student para amostras pareadas com alfa < 0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FCT/UNESP (CAAE: 34601014.4.0000.5402). Resultados: A análise dos resultados demonstrou uma diferença significante (p = 0,001, t = 7,876, graus de liberdade = 17) entre as velocidades médias de TUG (0,39±0,13 m/s) e TVM10m (0,68±0,26 m/s). Discussão: O treinamento em esteira é pouco utilizado na prática fisioterapêutica no Brasil e os protocolos variam na intensidade, progressão, prescrição e instrumentos utilizados para determinar a velocidade3,4. Os resultados deste trabalho demonstram diferenças claras entre os testes utilizados, pois os valores do TUG são resultantes de uma atividade complexa que envolve força muscular para levantar da cadeira, equilíbrio e coordenação enquanto o TVM10m é um teste de marcha simples que não requer força de grandes grupos, todavia ambos são utilizados para avaliar a marcha de hemiparéticos. Conclusão: Com os resultados desta pesquisa podemos inferir que o TVM10m é um instrumento útil para determinar a velocidade inicial da esteira, todavia outros parâmetros como a frequência cardíaca, duração e intensidade da resistência do treinamento devem ser estabelecidos antes de iniciar o treinamento.

Palavras-chave: hemiparesia, fisioterapia, exercício.

Page 135: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 135

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências:1. Gordon NF, Gulanick M, Costa F, Fletcher G, Franklin BA, Roth EJ, et al. Physical activity and exercise recommendations

for stroke survivors - An American Heart Association scientific statement from the Council on Clinical Cardiology, Subcommittee on Exercise, Cardiac Rehabilitation, and Prevention; the Council on Cardiovascular Nursing; the Council on Nutrition, Physical Activity, and Metabolism; and the Stroke Council. Circulation. 2004 Apr 27;109(16):2031-41.

2. Hornby TG, Straube DS, Kinnaird CR, Holleran CL, Echauz AJ, Rodriguez KS, et al. Importance of Specificity, Amount, and Intensity of Locomotor Training to Improve Ambulatory Function in Patients Poststroke. Top Stroke Rehabil. 2011 Jul--Aug;18(4):293-307.

3. Saunders DH, Sanderson M, Brazzelli M, Greig CA, Mead GE. Physical Fitness Training for Patients With Stroke An Updated Review. Stroke. 2014 Apr;45(4):E54-E5.

4. Polese JC, Ada L, Dean CM, Nascimento LR, Teixeira-Salmela LF. Treadmill training is effective for ambulatory adults with stroke: a systematic review. J Physiother. 2013 Jun;59(2):73-80.

5. Saunders DH, Greig CA, Mead GE, Young A. Physical fitness training for stroke patients. Cochrane Database Syst Rev. 2009(4):CD003316.

6. Bowden MG, Balasubramanian CK, Behrman AL, Kautz SA. Validation of a Speed-Based Classification System Using Quantitative Measures of Walking Performance Poststroke. Neurorehab Neural Re. 2008 Nov-Dec;22(6):672-5.

7. Podsiadlo D, Richardson S. The Timed up and Go - a Test of Basic Functional Mobility for Frail Elderly Persons. J Am Geriatr Soc. 1991 Feb;39(2):142-8.

Page 136: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 136

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

FISIOTERAPIA NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES INTERNADOS COM CÂNCER.

Respiratory physiotherapy in muscle strength of hospitalized patients with cancer.

Guilherme Henrique Dalaqua Grande1, Layane Lopes Napoleão1, Lívia Laís Faciolli1, Gabriela Sa-martino Zavanelli1, Caroline Braun1, Susimary Aparecida Trevisan Padulla1.

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista – UNESP. Presidente Pruden-te. SP. Brasil.

RESUMO:

INTRODUÇÃOO câncer é uma doença que leva ao crescimento celular descontrolado, formando uma massa de células chamada tumor,

sendo responsável por cerca de 13% das mortes em 20081. Durante a internação, pacientes oncológicos que se encontram acamados por um tempo prolongado, tendem a ter maior fraqueza da musculatura tanto periférica como respiratória2,3.

Podendo atuar em todas as fases do tratamento oncológico, a fisioterapia pode ter intenção curativa ou paliativa, assim como o alívio dos sintomas, tendo como objetivo uma melhora da sobrevida e da qualidade de vida destes pacientes4.

Diante do exposto, o objetivo foi: avaliar o efeito da fisioterapia hospitalar sobre a Pressão Inspiratória máxima (Pimax) e Pressão Expiratória máxima (Pemax) considerando o tempo de permanência hospitalar de pacientes internados com câncer.

METODOLOGIAEstudo epidemiológico de corte do tipo transversal. Foram analisados dados de 29 pacientes de ambos os sexos, com

diagnóstico de câncer, internados na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente e realizaram fisioterapia durante o período de internação. As coletas ocorreram no período de Maio a Junho de 2012 e para sua realização os voluntários foram visitados em seus respectivos leitos. Foi realizado o teste de manovacuômetria para obtenção da Pimax e Pemax. Comitê Proc. nº 02592612.8.0000.5402. Estatística descritiva foi utilizada para avaliação dos resultados.

RESULTADOS

Analisou-se a correlação entre a variação nos valores da Pimax e Pemax e o tempo de internação e não houve relação sig-nificativa para os valores de PImax (r= -0.072; p= 0,711) e PEmax (r= -0.295; p= 0,121).

DISCUSSÃONeste estudo foi possível observar que a fisioterapia possibilitou menor queda na força muscular dos pacientes internados

com câncer, visto que não houve diferença estatística entre os valores iniciais e finais.Freitas et al.5 utilizando o teste de manovacuômetria, compararam dois grupos de pacientes internados com diagnósticos

diversos, com e sem o acompanhamento da fisioterapia, encontrando valores significativamente menores que o previsto tanto para a PImax como para a PEmax, no grupo que não foi acompanhado pela fisioterapia.

Page 137: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 137

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

CONCLUSÃOEste trabalho demonstra a fisioterapia hospitalar como recurso útil para a manutenção da força muscular respiratória em

pacientes oncológicos.

Palavras chave: Câncer; Fisioterapia; Força Muscular.

REFERÊNCIAS 1. Muller AM, Scortegagna D, Moussalle LD. Paciente Oncológico em Fase Terminal: Percepção e abordagem do Fisiote-

rapeuta. Rev Bras Cancerol. 2011; 57(2):207-15. 2. World Health Organization (WHO). Câncer 2008 [boletim]. Disponível em: http://www.who.int/ mediacentre/factsheets/

fs297/en/. Acesso em 20 de julho de 2011.3. Marcucci FCI. O papel da fisioterapia nos cuidados paliativos a pacientes com câncer. Rev Bras Cancerol. 2005; 51(1):

67-77.4. Gil R, Bastos S. Histórias da Oncologia Clínica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); Rio de Janeiro, RJ, 2008.5. Freitas ERFS, Oyama CM, Oliveira PS, Donária L, Brunetto AF. Consequências do estado nutricional na força muscular

respiratória de idosos hospitalizados assistidos pela fisioterapia. ASSOBRAFIR Ciência 2009;(volume inaugural):69-79.

Page 138: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 138

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

MENSURAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO UTILIZADAS POR PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE ATRAVÉS DE UM INVENTARIO

Measurement strategies used in dealing patients undergoing hemodialysis through an inventory

Livia Laís Faccioli¹; Susimary Aparecida Trevizan Padulla¹; Guilherme Henrique Dalaqua Grande¹; Rafael Zambelli de Almeida Pinto¹

1. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Presidente Prudente – SP

RESUMO:

Introdução: Na dificuldade frente ao processo de realização de hemodiálise, que causa tanto alterações físicas quanto emocionais, os pacientes podem fazer uso de diferentes estratégias de enfrentamento, que são entendidas como um conjunto de respostas comportamentais do indivíduo, diante uma situação estressora e a tentativa em adaptar-se ao evento estressor.

Objetivo: Este estudo visa conhecer e mensurar as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos indivíduos em hemodiálise. Metodologia: A pesquisa foi de natureza quantitativa, descritiva, exploratória e foi aprovado pelo Comitê de Ética em

Pesquisa da FCT/UNESP, protocolo nº 97/2011, de acordo com a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde. Para a realização do estudo foram selecionados pacientes de ambos os sexos, que realizam hemodiálise no Instituto do Rim da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente – SP, em junho de 2014. A coleta de dados deu-se através da aplicação do Inventário de Estratégias de Enfrentamento, composto por 66 itens que incluem pensamentos e ações, e cuja intensidade é medida por meio de uma escala tipo Likert de três pontos que varia de 0 (não utiliza) a 3 (utiliza em grande quantidade). Os itens que compõem o inventário são divididos em oito fatores classificatórios: confronto, afastamento, autocontrole, suporte social, aceitação de res-ponsabilidade, fuga-esquiva, resolução de problemas e reavaliação positiva. Os dados geraram um banco de dados informatizado que foi analisado por frequência simples e percentual.

Resultados: Em um total de 160 pacientes, 117 aceitaram responder o questionário. Entre estes foram 70% homens e 30% mulheres, com faixa etária de 57 (+-13) anos. Em relação às estratégias de enfrentamento identificadas pelos pacientes, observa--se que o fator mais utilizado foi “reavaliação positiva” (fator 8), seguido de “fuga-esquiva” (fator 6), auto-controle (fator 3) e o menos utilizado foi o “confronto” (fator 1) e o afastamento (fator 2).

Discussão: Os resultados apontaram para o uso das estratégias de maneira conjunta, os pacientes utilizaram tanto estratégias centradas na emoção quanto as consideradas negativas, que muitas vezes barram a adaptação do sujeito a sua nova realidade. Contudo a reavaliação positiva foi o fator mais utilizado pelo grupo, e entende-se que frente à situação de uma doença renal crônica/ hemodiálise, há uma mudança de vida, que tem por consequência a valorização da vida e seu tempo, além de modificar a forma de analisar os problemas. Vale ressaltar que a possibilidade de alguns fatores externos interferirem nos resultados como, por exemplo, a cultura, religião, o estilo de vida entre outros, além disso, com o passar do tempo as estratégias podem mudar.

Conclusão: Os participantes fizeram o uso das estratégias de enfrentamento com diferentes intensidades, porem a maioria procurou encarar a situação de uma maneira positiva, mesmo que de alguma forma outros tentaram fugir ou esquecer a situação.

Palavras-chave: estratégias de enfrentamento, hemodiálise.

Referências: ANTONIAZZI AS, DellAglio DD, Bandeira DR. O conceitode coping: uma revisão teórica. Estud psicol (Natal).

1998;3(2):273-94.ERBS, G. C., et al. A insuficiência renal crônica: A qualidade de vida e as questões de gênero. Psicologia. PT O Portal dos

Psicólogos, 2011. MUNHOZ, Jaqueline Martinez; ALANA, Franceline; JUNGLOS, Claudia.O paciente renal crônico e a percepção sobre

sua qualidade de vida, saúde e trabalho. São Luís/MA – Maio de 2011RAVAGNANI, L.M.B, DOMINGOS, N.A.M, MIYAZAKI, M.C.O.S. Qualidade de vida eestratégias de enfrentamento em pacientes submetidos a transplante renal Estudos dePsicologia, v.12, n.2, p.177-184, 2007.

Page 139: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 139

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

A DOMINÂNCIA LATERAL EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

The handedness in children with Down Syndrome

Caroline N.Gonzaga¹, Mileide C. S. de Oliveira¹, Fabiana A. Silva¹, Amanda dos S. An-drino¹, Alline S. T. Alves¹, Tânia C. Bofi², Augusto C. de Carvalho².

1. Graduando em Fisioterapia, 2. Docente Departamento de Fisioterapia - Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNESP Presidente Prudente. SP. Brasil.

RESUMO:

Introdução: A Síndrome de Down (SD) é caracterizada pela trissomia do cromossomo 21. As alterações sinápticas decor-rentes da diminuição da densidade no córtex sensório-motor influenciam na deficiência intelectual e na motricidade de indivíduos com SD (1,2,3). Algumas variações funcionais no sistema nervoso provocam atrasos no desenvolvimento, na aprendizagem e na evolução de algumas funcionalidades especificas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação espacial, temporal e lateralidade (2). A definição da dominância lateral ocorre entre 6 a 7 anos de idade, é considerada extremamente importante para o desenvolvimento global de uma criança, devido à referência interna que ela proporciona(4). Entre os instrumentos utilizados para avaliar a lateralidade encontra-se a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM), composta por uma bateria de testes que avaliam sete áreas do desenvolvimento: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal e a lateralidade dos membros e dos olhos e podem ser aplicados em crianças de 2 a 11 anos de idade. A ordem de sua aplicação é baseada nas idades cronológicas que aumentando gradativamente o nível de dificuldade das tarefas juntamente com a idade(5). Por isso, o objetivo do trabalho é analisar a lateralidade em crianças com diagnóstico de SD, por meio da EDM. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva analítica. Participaram deste estudo 11 crianças (6 meninas e 5 meninos) com SD, com média de idade de 7±1,33 anos, frequentadoras do Laboratório de Psicomotricidade e no Centro de Estudos e Atendimentos em Fisioterapia e Reabilitação da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP) de Presidente Prudente. Os pais das crianças assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, cujo número do protocolo é 548.781. Utilizou-se como instrumento a EDM para avaliar a lateralidade dos olhos, mãos e pés. Os resultados serão apresen-tados por uma análise estatística simples. Resultados: 72,72% da amostra tiveram sua lateralidade classificada como indefinida, 18% como destro completo e 9,09% como cruzada (gráfico 1).

Discussão: Estudos ressaltam que o desenvolvimento do domínio corporal é um dos fatores fundamentais no processo de aprendizagem, no caso de crianças com SD do ponto de vista motor a diminuição dos movimentos associada à falta de espontanei-dade ou a movimentação anormal são frequentes. E estes padrões interferem diretamente na aprendizagem, pois o desenvolvimento psicomotor é considerado com base na aprendizagem(2,6). A lateralidade constitui um processo importante para as relações entre a motricidade e a cognição, pois é crucial para o desenvolvimento infantil, sendo uma “bússola” do esquema corporal (7). Diante disso, as crianças com SD tem seu desenvolvimento comprometido, provocando déficits na aprendizagem global (4,5,6). Conclusão: O instrumento utilizado na avaliação é completo e demonstrou que grande parte dessas crianças tem sua lateralidade indefinida, devido às alterações sinápticas sendo decorrentes da própria síndrome. Com base nos resultados obtidos pode-se perceber a im-portância da avaliação para medir o desempenho das crianças a fim de propor estratégias de intervenção de modo a possibilitar um desenvolvimento mais adequado, com orientações e estimulação.

Palavras chaves: síndrome de down; lateralidade; avaliação.

Page 140: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 140

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

Referências1. Mattos BM, Bellani CDF. A Importância da estimulação precoce em bebês portadores de Síndrome de Down: revisão de

literatura. Rev. Bras. Terap. e Saúde. 2010;1(1): 51‐63.2. Silva RNA. A educação especial da criança com Síndrome de Down: Pedagogia em Foco. 2002; 1-10.3. Silva MFMC, Kleinhans ACS. Processos cognitivos e plasticidade cerebral na Síndrome de Down. Rev. Bras. Ed. Esp.

2006; 12(1): 123-38. 4. Serafin G, Peres LS, Corseuil HX. Lateralidade: conhecimentos básicos e fatores de dominância em escolares de 7 a 10

anos. Caderno de Educação Física da Unioeste. 2000; 2(1): 11-30.5. Rosa Neto F. Manual de avaliação motora. 1. ed. Porto Alegre: Artmed; 2002.6. Pacher LAG. Lateralidade e educação física. Instituto Catarinense de Pós Graduação. 2003; 3(1): 1-9.7. Mariano VR. O papel da lateralidade na educação infantil. Anais do fórum de iniciação científica da Funec. 2013; 4(4).

Page 141: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 141

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

AVALIAÇÃO DA ESCALA DE BORG EM ATLETAS DE ARTES MÁRCIAIS E INDIVÍDUOS SEDENTÁTRIOS.

Assessment of the escale of borg in martial arts athletes and sedentary indi-viduals.

Helio camacho Antunes filho ¹, Liamara cavalacante de assis²

1. Graduando do curso de fisioterapia da universidade paulista, ourinhos. Sp. Brasil, 2. Profª drª. curso de fisioterapia em UNIP, campus Assis/SP. assis. Sp. Brasil.

RESUMO

Introdução: Múltiplos estudos demonstram que pessoas que preservam o habito da prática de exercícios físicos regulares, mantem uma aptidão corporal apropriada, para a manutenção de uma maior resistência, quando expostas a atividades extenuantes. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar condição cardiorrespiratória de indivíduos praticantes de artes marciais em comparação á indivíduos sedentários.

Método: Estudo longitudinal, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob protocolo nº 676.423, em 05/06/2014. Parti-ciparam da pesquisa 30 indivíduos do sexo masculino entre 18 e 35 anos de idade, que foram divididos em 2 grupos: grupo atletas (GA) e grupo sedentários (GS). Todos os participantes foram submetidos ao teste de esforço máximo, sendo realizado com o participante posicionado com o tronco, joelhos e quadril á 90º e pés paralelos em uma cadeira sem apoio de braços, posicionada contra uma parede. Foram orientados a levantar e sentar o mais rápido possível durante 1 minuto sem alteração de velocidade. Antes e após o teste, foram indagados a cerca de sua percepção de esforço antes e depois do teste, em escala de 0 a 10, onde 0 (nenhum esforço) e 10 (esforço máximo). Os resultados foram analisados por meio de estatística simples e o teste de chi quadrado.

Resultados: A média de esforço apresentada pelo grupo sedentário antes do teste foi de 2,27 pontos, e, depois do teste de 4,87 pontos, enquanto que para o grupo atleta antes do teste foi de 1,00 ponto, e, depois do teste foi de 3,40 pontos, constatando--se maior percepção de esforço por parte do grupo sedentário do que o grupo atleta.

Tabela 1: Valores descritivos inferenciais aos grupos estudados.

Discussão: Assim como (1, 2, 3), demonstraram em seus estudos a eficácia da escala de borg como meio de avaliação da per-cepção de esforço, o presente estudo também fez uso da mesma para a avaliação da percepção de esforço de e a sua comparação entre atletas de artes marciais, demonstrando que o GS realizou maior esforço para a realização do teste esforço máximo.

Conclusão: Conclui-se que o GS apresentou maior esforço para a realização SL1M, do que o GA, avaliados com a de Escala de Borg.

Agradecimentos: Agradecemos primeiramente á Deus, pelo dom da vida, a nossos familiares pelo suporte á nos dado e a nossas Orientadoras sem as quais o presente estudo nunca seria concebido e finalizado.

Palavra-chave: atleta, escala de borg, esforço.

Referências: 1. MOURA JAR, PERIPOLLI J e ZINN JL, Comportamento da Percepção Subjetiva de Esforço em Função da Força Di-

nâmica Submáxima em Exercícios Resistidos com Pesos. 20032. BAGOLIN AA, CARRILHO RRI, A avaliação risco pré-participação e da frequência cardíaca de professores de ciclismo

indoor em academias de Brasília-DF. 2009. 3. TIGGEMANN CL, Comportamento da percepção de esforço em diferentes cargas de exercícios de força em adultos

sedentários ativos e treinados [dissertação] Porto Alegre: Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul Escola De Educação Física. 2007.

Page 142: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 142

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE ATLETAS DE ARTES MARCIAIS E

INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS.

Comparacion of blood pressure and heart rate in martial arts athletes and sedentary indivduals.

Helio camacho Antunes filho¹, Liamara cavalacante de assis²

1. Graduando do curso de fisioterapia da universidade paulista, ourinhos. Sp. brasil2. Profª drª. curso de fisioterapia em UNIP, campus Assis/SP. assis. sp. brasill.

RESUMO:

Introdução: Diversos estudos demonstram que atletas de varias modalidades esportivas apresentam melhor aptidão corporal devido a sua pratica regular, comparados a indivíduos sedentários, com menores níveis de pressão da arterial (PA) e frequência cardíaca (FC), mesmo quando expostos a atividades extenuantes. O objetivo do estudo foi comparar os níveis de PA e FC de atletas praticantes de artes marciais e sedentários, visando identificar nas artes marciais, um aliado para a manutenção de bons níveis da PA e FC.

Método: Estudo longitudinal, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob protocolo nº 676.423, em 05/06/2014. Parti-ciparam da pesquisa 30 indivíduos do sexo masculino entre 18 e 35 anos de idade, divididos em 2 grupos: grupo atletas (GA) e grupo sedentários (GS). Submetidos ao teste de esforço máximo de sentar e levantar de 1 minuto (SL1M), realizado com o parti-cipante posicionado com o tronco, joelhos e quadril á 90º, pés paralelos, em uma cadeira posicionada contra parede. Orientados á levantar e sentar o mais rápido possível por 1 minuto. Realizada a aferição da PA E FC, antes e depois do SL1M. Resultados analisados com estatística simples e o teste de chi quadrado.

Resultados: A média da PA e FC apresentada pelo GS antes e depois do SLM1 foi de 120x80,67mmHg, 77,27Bpm, 129x81,33mmHg e 84,33Bpm respectivamente, já o GA foi de 129,33x84mmHg, 84,07Bpm, 132,67x84,67mmHg e 93,33Bpm, respectivamente, constatando-se maior aumento de PA e FC por parte do GA.

Page 143: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 143

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Discussão: Os resultados do presente estudo vão em direção oposta á (1, 2, 3) quando relatam que a pratica do exercício físico trás uma redução da FC e da PA em indivíduos treinados quando comparados á não treinados, contudo, mostra-se necessária a execução de estudos semelhantes para comparação dos resultados.

Conclusão: Conclui-se que o GA apresentou maiores níveis de PA e FC antes e depois do teste de SL1M do que o GS, contrariando outros estudos já realizados com diferentes esportes.

Referências:1. AZEVEDO LF, Adaptações autonômicas e cardiovasculares em atletas de alto rendimento: influência da modalidade e

periodização do treinamento [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo; 2011.2. POLITO MD, FARINATTI PTV, Respostas de frequência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto ao exercício con-

tra–resistência: uma revisão de literatura. 2003 3. RUIVO JA, ALCÂNTARA P, Hipertensão e exercício físico. 2012

Palavras chave: atleta, frequência cardíaca, pressão arterial.

Page 144: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 144

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

A UTILIZAÇÃO DO INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO COMO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO EM BEBÊS COM SINDROME DE DOWN.

Use Operating Portage Inventory as a tool for assessment in babies with Down syndrome.

Amanda dos Santos Andrino¹, Simone Roberta Feltrin Scarin², Fabiana Araújo Silva¹; Mileide Cristi-na Stoco de Oliveira¹, Aline Sayuri Tacaki Alves1, Caroline Nunes Gonzaga¹; Tânia Cristina Bofi³;

1. Discente do Curso de Fisioterapia2. Residente do curso de Fisioterapia,

3. Docente do Departamento de Fisioterapia - UNESP – Presidente Prudente, SP, Brasil

RESUMO

INTRODUÇÃO: A síndrome de Down (SD) é caracterizada pela trissomia do cromossomo 21 que resulta em um dese-quilíbrio na função reguladora dos genes, provocando anormalidades estruturais e funcionais no sistema nervoso1. A hipotonia característica dessa síndrome leva a alterações no desenvolvimento motor e uma má execução dos movimentos dinâmicos contribuindo para atrasos nos marcos motores do desenvolvimento2. Por isso, avaliar precocemente é de suma importância para reduzir ao máximo o surgimento do atraso nos marcos motores, pelo alto valor preditivo para problemas a médio e longo prazo, quanto mais tardia a intervenção menor é o potencial de desenvolvimento da criança3. Sendo assim o objetivo do presente estudo é avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor de bebês com síndrome de down de 0 a 4 meses. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva analítica de natureza quantitativa. Participaram do estudo 10 bebês com Síndrome de Down, idade cronológica de 0 a 4 meses, frequentadoras do Laboratório de Psicomotricidade e no Centro de Estudos e Atendimentos em Fisioterapia e Reabilitação da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP) de Presidente Prudente. O Termo de Consentimento Livre Esclarecido foi assinado pelos pais/responsáveis e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa CAAE: 30382714.5.0000.5402. O instrumento de avaliação utilizado foi o Inventário Portage Operacionalizado (IPO) na área de Estimulação Infantil que avalia 45 comportamentos divididos em estimulação ambiental, observação e comportamento; específica para crianças de 0-4 meses4. RESULTADOS: Os resultados mostraram que 2 bebes ficaram acima do esperado e 8 abaixo do esperado para a faixa etária. Quanto às porcentagens obtidas na estimulação infantil 3 bebês com menos de 1 mês de idade pontuaram entre 35,5%-55,5 %; 3 bebês na faixa etária de 3 meses pontuaram entre 55%-71% e 4 na faixa etária de 4 meses pontuaram entre 71%-88%. Os Resultados seguem descritos abaixo:

Discussão: Crianças com SD tem a mesma sequencia de aquisições motoras com relação às típicas, sendo capazes de adquirir tardiamente, habilidades do desenvolvimento típico. Não existem estudos que descrevem o ritmo do desenvolvimento motor na criança com SD5, 6; mas sabe-se que crianças menores que 3 meses apresentaram um desenvolvimento neuropsicomotor esperado para a idade, pois não tiveram tempo hábil para haver expressão das habilidades neuropsicomotoras. As crianças avaliadas, com idade cronológica acima de 3 meses demonstram alterações nas habilidades neuropsicomotoras. CONCLUSÃO: O instrumento utilizado para a avaliação detectou o atraso no desenvolvimento dos bebês, todavia não foi sensível o suficiente para mostrar as possíveis defasagens nos primeiros meses. Os bebês com o atraso no desenvolvimento necessitaram de uma intervenção específica, tendo no IPO uma base para a estruturação do tratamento.

Palavras-chave: Síndrome de Down, inventário portage operacionalizado, desenvolvimento neuropsicomotor.

Page 145: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 145

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

REFERÊNCIAS1- Anieli C, Eduardo P, Magali G. Grave M. Avaliação da Força Muscular e Capacidade Respiratória em Pacientes com

Síndrome de Down Após Bad Ragaz. Rev Neurocienc. 2012;20(3):386-391 .2- Mattos BM, Bellani CDF. A Importância da estimulação precoce em bêbes portadores de Síndrome de Down: revisão

de literatura. Rev. Bras. Terap. e Saúde. 2010 jul-dez; 1(1):51-633- Oliveira TR. A intervenção precoce no Autismo e Trissomia 21: Orientações para boas práticas de intervenção. Coimbra:

UC/FPCE, 2010.4- Williams LCA, Aiello ALR. Inventário Portage Operacionalizado: Intervenção com Famílias. 2001.5- Polastri PF, Barela JA. Percepção-ação no desenvolvimento motor de crianças portadoras de Síndrome de Down. Revista

Sobama, 7(1),1-8,2002.6- Henderson SE. Some aspects of development of motor control in Down’s syndrome. In H.T.A Whiting M.G. Wade (Eds.),

Theme in motor development, Boston, Martinus Nijhoff, 1986, 69-82.

Page 146: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 146

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

ANALISAR O DESEMPENHO DE PREMATUROS A PARTIR DO INVENTÁRIO PORTAGE OPERACIONALIZADO (IPO)

Analyze the performance of premature based Operating Portage Inventory (OPI)

Ana Paula Guirro Defende¹, Alline Sayuri Tacaki Alves1, Simone Roberta Feltrin Scarin2, Fabiana Araújo Silva1, Mileide Cristina Stoco de Oliveira1, Amanda dos Santos Andrino1, Caroline Nunes

Gonzaga1, Augusto Cesinando de Carvalho3, Tânia Cristina Bofi3.

1Graduando em Fisioterapia, ²Residentede em fisioterapia, 3Docente - Departamento de Fisioterapia - UNESP – Presidente Prudente.

RESUMO

Introdução: Diversos fatores podem levar a um risco no desenvolvimento neuropsicomotor. Fatores de risco são uma série de condições biológicas ou ambientais que aumentam a probabilidade de deficits no desenvolvimento1, dentre eles podemos citar a prematuridade. Os avanços da tecnologia e da medicina, contribuíram para o aumento da sobrevivência de recém-nascidos (RN)2, visto que os prematuros carregam um histórico de vulnerabilidade biológica, tendo um risco maior de apresentarem alterações de desenvolvimento3. Diante disso, o objetivo dessa pesquisa é analisar o desempenho dos RN a partir do Inventario Portage Operacionalizado (IPO). Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva analítica da qual participaram 8 prematuros (3 meninas e 5 meninos), com idades cronológicas de 1 a 7 meses (idade corrigida de 2 semanas a 5 meses) frequentadoras do Laboratório de Psicomotricidade e no Centro de Estudos e Atendimentos em Fisioterapia e Reabilitação da Universidade Estadual Paulista (FCT/UNESP). Os pais dos recém-nascidos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (nº466/12) protocolado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 30382714.5.0000.5402). Utilizou-se como instrumento o Inventário Portage Opera-cionalizado (IPO) na área de Estimulação Infantil que avalia 45 comportamentos divididos em estimulação ambiental, observa-ção e comportamento; específica para crianças de 0-4 meses. Resultado: Dos 8 prematuros avaliados 3 apresentaram resultado esperado. O desempenho de cada prematuro está representado no gráfico 1.

Discussão: Analisando os resultados obtidos nesse trabalho percebemos que 5 prematuros apresentaram déficits motores. O desempenho muito abaixo do esperado do prematuro 3 pode estar relacionado com a prematuridade extrema. Os déficits podem contribuir de forma negativa para o ganho de habilidades mais elaboradas no futuro e comprometer seu desenvolvimento4, 5. Conclusão: Podemos concluir que a avaliação foi sensível e que qualifica os prematuros com desempenho inferior ao esperado como de risco para desenvolvimento. Com isso, os prematuros merecem atenção e ações específicas, como acompanhamento e/ou encaminhamentos objetivando identificar precocemente a presença desses déficits e criar estratégias para sana-los, seja com orientação ou intervenção precoce.

Palavras chaves: prematuro, fatores de risco, desenvolvimento infantil.

Page 147: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 147

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

Referências:1 - Miranda LC, Resegue R, Figueiras ACM. A criança e o adolescente com problemas do desenvolvimento no ambulatório

de pediatria. J Pe¬diatr 2003;79(Supl1):S33-42.2 - Wilson-Costello D, Friedman H, Minich N, Fanaroff AA, Hack M. Improved survival rates with increased neurodeve-

lopmental disability for extremely low birth weight infants in the 1990s. Pediatrics2005; 115(4): 997- 10033 - Mancini MC, Paixão ML, Silva TT, Magalhães LC, Barbosa VM. Comparação das habilidades motoras de crianças

prematuras e crianças nascidas a termo. RevFisioterUniv São Paulo 2000;7(1/2):25-314- Cantell MH, Smyth MM, Ahonen TP. Two distinct pathways for developmental coordination disorder: Persistence and

resolution. Hum MovSci 2003;22:413-431.5- Willrich A, Azevedo CCF, Fernandes JO. Desenvolvimento motor na infância: influencia dos fatores de risco e programas

de intervenção. Rev.Neurocienc. 2009; 17(1): 51-56

Page 148: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 148

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO AGUDO DA BIOCOMUNICAÇÃO SOBRE A MODULAÇÃO AUTONÔMICA EM INDIVÍDUOS COM

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

Acute effect of biocommunication, autonomic modulation on in patients with risk factors for cardiovascular disease

Jose Alfredo Ordenes Mora1,2; Eduardo Federighi Baisi Chagas3; Pedro Henrique Ro-drigues1; Vitor Engrácia Valente4; Robison José Quiterio1,4

1-Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias, Instituto de Biociências, UNESP, Rio Claro/SP - Brasil. 2-Centro de Excelencia de Biotecnología de la Reproducción, Facul-tad de Medicina de la Universidad de La Frontera, UFRO, Temuco-Chile. 3-Universidade de Marília – Unimar – Departamento de Educação Física. 4-Departamento de Fonoaudiologia, Faculdade de

Filosofia e Ciências, UNESP, Marília/SP – Brasil. 5-Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional, Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília/SP – Brasil.

RESUMOIntrodução: Recentemente, o uso da medicina complementar tem gerado propostas com uma abordagem não farmacoló-

gica fundamentada nos conhecimentos produzidos pela física quântica. Alguns estudos tem investigado a radiônica, método de diagnóstico e tratamento que intervém nos campos sutis e energéticos do paciente para tratar as causas que geram as morbidades. Tem se encontrado associação entre os fatores de risco cardiovascular com disfunções na modulação do sistema nervoso autonô-mico, que pode ser estudado através da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos agudos da comunicação bioinstrumental sobre a variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos com fator de risco cardiovascular. Metodologia: Aprovado pelo Comitê de Ética (1068/2014). Amostra: 10 indivíduos (6 homens e 4 mulheres), com idade entre 50 e 70 anos, que tinham ao menos um fator de risco cardiovascular presente. Avaliações: Foi utilizado um equipamento de biocomunicação instrumental (Quantec 6.0-R2-08, Munique, Alemanha) para a aplicação de 12 segundos de te-rapia. Registro da FC e dos intervalos RR na condição de repouso na posição sentada durante 10 minutos (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland) antes da aplicação da terapia e 5 minutos após a aplicação. Foram analisados somente as séries iRR com mais de 95% de batimentos sinusais, selecionados 256 pontos mais estáveis e calculados os índices de VFC (Software Kubios HRV, versão 2.0, University of Kuopio, Finland): RMSSD; Baixa frequência (LF) associada a atividade simpática; alta frequência (HF) que reflete a atividade parassimpática; e a razão entre eles (LF/HF), que corresponde ao balanço simpato-vagal. Estatística: Os resultados foram organizados sob a forma de estatística descritivo e intervalo de confiança (IC 95%). Para todas as análises utilizou-se o software SPSS versão 19.0 for windows, sendo adotado nível de significância de 5%. Resultados: Idade = 60,4±6,4. Foi observada uma correlação negativa significante entre os valores iniciais e a variação dos valores da razão LH/HF (r= -0,791) que representa o balanço simpatovagal. Discussão: Os resultados indicam que os pacientes com valores iniciais de LH/HF mais elevados apresentaram maiores reduções da atividade simpática e aumento da atividade parassimpática, levando a crer que a intervenção promoveu efeito positivo no balanço simpatovagal. Não foi achado na literatura artigos que tenham investigado o efeito da biocomunicação sobre a modulação autonômica. Conclusão: Os dados indicam que é possível alterar positivamente as variáveis do controle autonômico através da intervenção nos campos sutis do paciente utilizando a terapia de biocomunicação com o Quantec, principalmente nos pacientes com valores iniciais de LH/HF mais elevados.

Palavras-chave: Fatores de risco, Terapia Complementar, Dislipidemias.Referências: 1. Bischof M. Giudice E. Communication and the Emergence of Collective Behavior in Living Organisms: A Quantum

Approach. Hindawi Publishing Corporation. Molecular Biology International. Volume 2013.2. Cohuet G, Struijker B. Mechanisms of target organ damage caused by hypertension: therapeutic potential.Pharm The-

ra.2005. 09.0023. Levin J., Mead L.; bioenergy healing: a theoretical model and case series:, Bioenergy Healing May/June 2008, Vol. 4,

No. 3 4. Loewenstein W., 1999. The Touchstone of Life Molecular Information, Cell Communication and the Foundations of

Life. Oxford University Press, USA.5. Movaffaghi Z. Farsi M. Biofield therapies: Biophysical basis and biological regulations. Complementary Therapies in

Clinical Practice 15 (2009) 35–37

Page 149: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 149

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

COMPARAÇÃO DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS EM GESTANTES NOS SEGUNDO E TERCEIRO

TRIMESTRE GESTACIONAL

Comparison of maximum pressure breathing in pregnant women in second and third quarter gestational

Nathali Francine1, Profa. Ms. Maria Elisa C.S.Bastos2, Fisioterapeuta Ms.Telma Braga Tavares3

11 Autora e graduanda em fisioterapia, 2 Orientadora, 3 Co-orientadoraInstituto de Ciências da Saúde. Universidade Paulista – UNIP. Assis.SP. Brasil.

RESUMOIntrodução: Durante a gestação adaptações fisiológicas ocorrem para melhor desenvolvimento intrauterino, trazendo

consigo mudanças significativas na função respiratória, evidenciada por alterações nos índices de força da musculatura respira-tória. Diante disso houve a necessidade de estudar a gestação e suas alterações. O objetivo do trabalho foi de Avaliar, descrever e comparar a força muscular respiratória, por meio das pressões inspiratória máxima (PIMÁX) e expiratória máxima (PEMÁX) no segundo e terceiro trimestre gestacional. Métodos: Estudo do tipo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 30211314.1.0000.5512) e realizado em uma unidade básica de saúde. A amostra foi constituída por 24 gestantes, com faixa etária de 20 a 36 anos e sem histórico de doença pulmonar. As mesmas foram divididas em dois grupos, o grupo 1 (G1), composto por gestantes no segundo trimestre da gestação (19,11 ± 2,84 semanas) e o grupo 2 (G2) no terceiro trimestre gestacional (33,6 ± 3,62 semanas). Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as gestantes foram avaliadas através de uma breve ficha de avaliação fisioterapêutica que continha dados clínicos, antropométricas e foram submetidas à mensuração das pressões respiratórias máximas, baseada no método descrito por BLACK e HYATT (1969), A PIMÁX foi medida a partir do volume residual e a PEMÁX a partir da capacidade pulmonar total. Foi realizado o mínimo de três medidas. Para análise final foi considerado o maior valor desde que a diferença entre os dois maiores valores fosse inferior a 5%. Os dados foram analisa-dos por meio do Microsoft Excel e os resultados foram considerados significantes quando apresentaram p<0,05. Resultados: O G1 apresentou valores médios de PIMÁX (104,44 ± 14,01 cmH2O.) maiores que o G2 (89,33 ± 14,98 cmH2O.). Enquanto os valores de PEMÁX no G1 (75,55 ±12,10 cmH2O.) não diferiram do G2 (71±12,42 cmH2O.). Evidenciou-se correlação positiva e significante entre a idade gestacional e a PIMÁX (r= 0,23; p < 0,05) e também com a PEMÁX (r= 0,52; p < 0,05) no G1. En-quanto no G2 essa correlação foi negativa e significante para a PIMÁX (r= - 0,36; p < 0,05) e para a PEMÁX (r= 0,33; p < 0,05) Discussão: Conforme descrito em alguns estudos1,2,3 durante os estágios mais avançados da gravidez os músculos abdominais sofrem estiramento excessivo causando seu enfraquecimento e prejuízo no vetor de força. Alguns autores4,5,6 ainda esclarecem que a consequência da diminuição de força muscular respiratória no terceiro trimestre gestacional ocorre devido à diástase dos músculos retos abdominais levando a um enfraquecimento e redução do funcionamento muscular respiratório com uma produção inadequada de tensão muscular, além da elevação do diafragma, expansão do abdômen e alargamento das costelas inferiores, trazendo como justificativa o que demostra nos resultados supracitados em relação ao terceiro trimestre. Podemos observar que conforme a idade gestacional avança principalmente a força muscular expiratória sofre uma queda em relação à força muscular inspiratória1. Dessa forma a mensuração da PEMÁX estaria prejudicada, uma vez que os músculos abdominais são importantes músculos da expiração e têm papel importante em atividades como a expiração forçada e a tosse1. Conclusão: Os resultados sugerem uma correlação fraca, porém significativa da idade gestacional sobre a força muscular respiratória nas gestantes, demonstrando principalmente uma diminuição da força muscular expiratória à medida que a idade gestacional avança.

Palavras-chave: Gestação, músculos respiratórios, força muscular.Referências: 1. Silva RC, Tufanin AT. Alterações respiratórias e biomecânicas durante o terceiro trimestre de gestação: Revisão de

Literatura, 20132. Hornes L. Estudo dos efeitos dos exercícios respiratórios em gestantes no período pré-natal como fator de redução das

queixas de dispnéia e melhora da ventilação pulmonar. 20103. Polden M, Mantle J. Fisioterapia em ginecologia e Obstetrícia. 2° Ed. São Paulo, 2000. 4. Lemos A, Caminha MA, Melo JEF e Andrade D. Avaliação da força muscular respiratória no terceiro trimestre de ges-

tação. Faculdade Integrada de Recife, 2005.5. Bezerra AB, Nunes C, Lemos A. Força muscular respiratória: comparação em nuligestas e primigestas. Fisioterapia e

pesquisa, 2011. 6. Almeida GD, Constancio F, Santos VS, Silva TG, Marcos TR. Analise comparativa de PE e PI máximas entre mulheres

gravidas e não gravidas e entre gravidas de diferentes períodos gestacionais. Rev.Saúde.com ,2005.

Page 150: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 150

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

IMPLEMENTAÇÃO DO TREINAMENTO ISODINÂMICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS DE UMA

UNIDADE BASICA DE SAÚDE

Implementation of training isodynamic in functional capacity of individu-als of a basic health unit

Fernando Zandonadi1, Daiane Oliveira Dos Santos1, Fábio Henrique Silva Garcia1, Caroline Pereira Santos1, Thiago Kendy Kawano1, Gilberto Henrique Branco Lopes1, Ana Paula Custodio De Almei-

da1, Carla Medeiros Yabunaba1, Letícia Estevam Engel1, Francis Lopes Pacagnelli1.

1. Universidade do Oeste Paulista, UNOESTE, Presidente Prudente/SP, Brasil.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq- Bolsa PIBIC).

RESUMOINTRODUÇÃO: As doenças crônicas não transmissíveis dispõem da prevalência e incidência de diversos fatores de riscos,

destacando-se os cardiovasculares como diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica que tem apresentado um crescimento anual de 1,07%1. Esses fatores de riscos podem ocasionar doenças cardiovasculares e associadas ao envelhecimento, predispõe futuras limitações funcionais e incapacidades. Segundo dados do Ministério da Saúde ocorrem uma maior prevalência de óbitos relacionados a doenças isquêmicas do miocárdio em homens, porém o índice de fatores de riscos cardiovasculares na população feminina vem alcançando índices cada vez maiores2. A atividade física inserida à rotina pode contribuir para melhorar a condição de saúde do individuo e da sua capacidade funcional. Portanto o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do treinamento isodinâmico na capacidade funcional de indivíduos de uma UBS. METODOLOGIA: Foram analisados 19 indivíduos (±) sendo 17 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, que estivessem participando do programa de treinamento oferecido em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Presidente Prudente, SP, Brasil há pelo menos 6 meses. Os treinamentos foram realizados 2 vezes por semana no período da manhã, por uma hora, sendo eles caminhada com exercícios resistidos (garrafa pet repleta de areia- 1 kg) associados e alongamento. Para avaliar a capacidade funcional foi utilizada a bateria de testes da AAHPERD, pois os domínios avaliados assimilam-se as atividades diárias dos participantes3, sendo esses, agilidade, coordenação, flexibilidade, força muscular e capacidade aeróbica. Os dados foram descritos e apresentados em média. RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi de 60,55±10,08 anos. Quanto aos testes funcionais a agilidade foi de 14,77±2,12 segundos, coordenação de 8,55±3,36 seg, flexibilidade de 33,69±11,57 cm, força muscular 20,94±2,95 repetições, teste de caminhada e 8,85±1,19 min. DISCUSSÃO: Em um estudo realizado com 94 idosos que participavam a 4 anos de um Programa de atividade física para terceira idade, verificou--se que os indivíduos do grupo de atividade física geral tiveram melhor resultado na avaliação do AAHPERD sendo significativa nos domínios de agilidade e equilíbrio 20,2 ± 3,8 e força muscular 34,2 ± 5,0 os demais domínios apresentaram manutenção flexibilidade 59,4 ± 12,4, coordenação 10,1 ± 2,7, teste de caminhada 499,1 ± 62,05. Comparando os dados verificamos que nos domínios agilidade, coordenação os indivíduos que realizaram treinamento isodinâmico na UBS apresentaram melhor desempe-nho. Os programas relacionados à orientação e supervisão de atividades físicas inseridas dentro das UBS apresentam uma medida eficaz na prevenção de doenças cardiovasculares melhorando a qualidade de vida da população, refletindo na redução dos gastos públicos4. CONCLUSÃO: Concluímos então que o treinamento isodinâmico realizado na Unidade Básica de Saúde apresentou melhora na capacidade física e funcional dos participantes.

Palavras chaves: exercício físico, envelhecimento, idosos

Page 151: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 151

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

REFERÊNCIAS: 1- Muniz LC, Cascaes AM, Wehrmeister FC, Mesa JM, Barros AJD, Menezes AMB. Trends in self-reported arterial hyper-

tension in Brasilian adults: na analysis of data from the Brasilian National Household Sample Survey 1998-2008. Cad Saúde Pública. 2012; 28(8):1599-1607

2- Ministério da Saúde. DATASUS 2013.Informações sobre a saúde.[ acesso em 2013 dez 13].Disponível em: www.datasus.gov.br

3- CLARK, B.A. Tests for fitness in olderadults: AAHPERD Fitness Task Force. JournalofPhysicalEducationRecreationand Dance, v.60, n.3, p.66-71, 1989.

4- Bielemann MR, Knuth GA, Hallal CP. Atividade física e redução de custos por doenças crônicas ao sistema único de saúde. Revista Brasileira de Atividade Física e Saude. 2010; 15(1) 24-32

5- Ueno, Gobbi, Teixeira, Sebastião, Prado, Costa, Gobbi LTB. Efeitos de três modalidades de atividade física. Rev. bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.26, n.2, p.273-81, abr./jun. 2012

Page 152: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 152

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

EFEITO DO REIKI SOBRE A MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA

Effect of Reiki on cardiac autonomic modulation

Glauco César da Conceição Canella1; Pedro Henrique Rodrigues2; Aparecida Maria Catai3; Vitor Engrácia Valenti4; Robison José Quitério1,2

1. Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - Faculdade de Filosofia e Ciências. Univer-sidade Estadual Paulista – UNESP. Marília. SP. Brasil. 2. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Rio Claro. SP. Brasil. 3. Departamento de Fisioterapia. Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR. São Carlos. SP. Brasil. 4. Departamento de Fonoaudiologia - Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista – UNESP. Marília. SP. Brasil.

RESUMOINTRODUÇÃO: Procedimentos terapêuticos que se utilizam das mãos para sentir e alterar o campo energético vem sendo

amplamente aprimorados, pesquisados e utilizados para melhorar a saúde física e psicológica dos pacientes, dentre os quais, um dos mais utilizados é o Reiki [1], recurso utilizado como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde[2]. Entretanto, as evidências sobre os efeitos clínicos e fisiológicos das terapias de biocampo ou bioenergéticas carecem de comprovação científica[3], devido à dificuldade em quantificarmos os efeitos vibracionais e ocorrem em nível subatômico. Mais recentemente, tem sido proposto que modulação autônoma cardíaca seja um biomarcador desses efeitos[3,4]. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo verificar o efeito da intervenção terapêutica Reiki sobre a modu-lação autonômica cardíaca. Metodologia: CEP 1068/2014. Amostra: 6 homens saudáveis, 20 a 23 anos. Avaliações: registro da FC e dos intervalos RR (Polar RS800CX, Polar Electro Oy, Kempele, Finland) continuamente na condição de repouso na posição decúbito dorsal durante 40 minutos, sendo 10 minutos de repouso, 5 minutos em cada um dos pontos de aplicação do Reiki. Cada ponto apresenta a seguinte correlação com sistema nervoso autônomo: Cardíaco = coração, pulmão e as veias pulmonares (fluxo sanguíneo para os órgãos internos); Laríngeo = glândula tireóide; Frontal = cerebelo, glândula pituitária e com o sistema hormonal como um todo; Coronário = cérebro, o equilíbrio do fluxo sanguíneo para o cérebro, e com o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático[5]. Foram analisados somente as séries iRR com mais de 95% de batimentos sinusais, selecionados 256 pontos mais estáveis e calculados os índices de VFC (Software Kubios HRV, versão 2.0, University of Kuopio, Finland): RMSSD; Baixa frequência (LF) associada a atividade simpática; alta frequência (HF) que reflete a atividade parassimpática; e a razão entre eles (LF/HF), que corresponde ao balanço simpato-vagal[6]. Para comparar os dados de repouso com os quatro momentos intervenção e repouso pós, foram aplicados os testes ANOVA para medidas repetidas e Kruskal-Wallis para medidas não repetidas. Resultados: Idade = 21,6±2,2 anos; IMC = 25,5±4,6kg/m²; Não foi encontrada diferença significativa entre os va-lores de FC e dos índices de VFC nos seis momentos avaliados: repouso pré, quatro pontos de aplicação e repouso pós (p>0,05). Discussão: os pontos escolhidos para a aplicação possuem correlação direta com os órgãos e o sistema nervoso autonômico, entretanto não foi observada mudança na modulação simpática e parassimpática. Não foram encontrados estudos correlacionados com o Reiki e a modulação autonômica cardíaca, para confrontar os achados desse estudo. Entretanto essa pesquisa possui um caráter essencial e importante no meio acadêmico e científico, pois estes conhecimentos auxiliarão no entendimento dos efeitos das terapias vibracionais sobre os efeitos no sistema nervoso autonômico simpático e parassimpático. Conclusão: a aplicação de Reiki nos pontos cardíaco, laríngeo, frontal e coronário não altera os índices temporais e espectrais utilizados para análise da modulação autonômica cardíaca.

Palavras chaves: Toque Terapêutico; Sistema Nervoso Autônomo; Parassimpático

Referências1. LEVIN, J. Energy healers: who they are and what they do. Explore, 2011; 7(1): 13-26. 2. Ministério da Saúde. Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Com-

plementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União. 4 mai 2006; Seção 1, p. 20-5.3. BALDWIN AL, HAMMERSCHLAG R. Biofield-based therapies: a systematic reviw of pshisiological effects on prac-

titioners during healing. Explore (NY), 2014; 10(3): 151-161. 4. ANDERSON JG, TAYLOR AG. Effects of healing touch in clinical pratice: a systematic review of randomized clinical

trials. J Holist Nurs, 2011; 29(3); 221-228. 5. TOWNSEND JS. Temari Reiki: A new hands-off approach to traditional Reiki. International Journal of Nursing Practice,

2013; 19(2); 34-38.6. TASK FORCE of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology.

Heart rate variability: standards of measurements, physiological interpretation and clinical use. Circulation. 1996; 93; 1043-1065.

Page 153: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 153

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

AVALIAÇÃO DA PREENSÃO MANUAL EM FISIOTERAPEUTAS

Assessment handgrip on physiotherapistsAnne Michelli Gomes Gonçalves Fontes1, Carolina Favarin Soares1, Rafael Antunes Vieira1, Gianlu-

ca Loyolla Montanari Leme1, Flávia Roberta Faganello Navega1.

1Faculdade de Filosofia e Ciências. Universidade Estadual Paulista - UNESP. Campus de Marília. SP. Brasil.

RESUMOINTRODUÇÃO: : A fisioterapia atua na prevenção e reabilitação dos pacientes utilizando ferramentas diagnósticas e tra-

tamentos específicos, como as técnicas manuais. Por serem muito recrutadas, as mãos exigem do fisioterapeuta uma maior força e precisão, ou seja, a “preensão manual” tem que ser exata. A preensão manual pode ser quantificada através do dinamômetro, que consiste em um procedimento simples, rápido, não invasivo, objetivo, prático e de fácil utilização1. A avaliação dessa força é freqüentemente utilizada no âmbito fisioterápico, entretanto é desconhecido na literatura estudos envolvendo a força de preensão manual, o tempo de profissão e a idade em fisioterapeutas saudáveis.

OBJETIVO: Verificar a existência de correlação entre força de preensão manual, idade e tempo de profissão em fisiote-rapeutas saudáveis.

MÉTODO: Participaram do estudo 12 fisioterapeutas saudáveis (35,75 + 5,06 anos), de ambos os sexos, formados e em atuação, não sendo incluídos sujeitos com distúrbios neuromusculares, musculoesqueléticos e demais comprometimentos co-nhecidos que impediam o sujeito de realizar os procedimentos. O protocolo de avaliação consistiu no teste de preensão manual com o membro dominante. Para a realização do protocolo, os sujeitos foram posicionados sentados e orientados a manter a co-luna ereta, cotovelo fletido a 90°, e antebraço e punho ajustado em posição neutra2. Foram realizadas três tentativas com a força máxima de preensão, com intervalo de recuperação de um minuto entre as medidas. Para análise estatística foi aplicado o teste de correlação de Spearman.

RESULTADOS: O estudo mostrou correlação inversa entre idade e força, ou seja, quanto mais idade, menos força (Figura 1). Também apresentou correlação inversa entre tempo de profissão e força, ou seja, quanto mais tempo de profissão, menos força (Figura 2).

DISCUSSÃO: Este estudo apresentou uma correlação inversa entre idade e força. A força de preensão tem uma relação curvilínea com a idade3, o que resulta em uma diminuição com o aumento da idade4, pois a força está relacionada às perdas na preensão manual por década de vida5. Também foi encontrada uma correlação inversa entre tempo de profissão e força. O fisio-terapeuta realiza a maior parte das suas atividades utilizando a mão, responsável pelos movimentos finos e que exigem uma força considerável. Com isso há uma diminuição da capacidade de gerar tensão muscular devido a estimulação repetitiva6, gerando fadiga e dor pelo exercício submáximo prolongado, e conseqüentemente diminuição da força de preensão manual.

CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou existência de correlação entre força de preensão manual e idade, e entre força e tempo de profissão em fisioterapeutas saudáveis.

Palavras-chaves: Preensão manual, força, fisioterapia

Page 154: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 154

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS:1. Gunther C.M, Bürger A, Rickert M, Crispin A, Schulz C.U. Grip strength in healthy caucasian adults: reference values.

J HandSurg. 2008;33(4):558-65.2. Fess EE. Grip strength. In: Casanova JS. Clinical Assessment Recommendations. 2nd ed. Chicago: American Society

of Hand Therapists, 1992:41-45.3. Hinson, M., & Gench, B. E.The curvilinear relationship of grip strength to age. Occupational Therapy Journal of Rese-

arch, 1989; 9: 53–60.4. Fraser, C., & Benten, J. A study of adult hand strength. British Journal of Occupational Therapy, 1983; 46:296–299.5. Desrosiers, J.,Bravo, G.,Hébert, R.,Dutil, E..Normative data for grip strength of elderly men and women. AmericanJour-

nalofOccupationalTherapy,1995;49:637–6446. Granjo, MI; Mendes MJ; Ferreira A; Matos J; Tomas MT; Coutinho I; Carolino E. Avaliação da força de preensão em

indivíduos expostos e não expostos a actividade manual específica (repetitividade e exposição ao frio): estudo comparativo. Rev.Segurança. XLII(179):27-31

7. Innes, Ev. Handgrip strength testing: A review of the Literature. Australian Occupational Therapy Journal.1999; 46(3):120–140.

FIGURAS:

Figura 1: Resultado do teste de correlação entre Força de Preensão Manual e Idade. Teste de correlação Speaman: R=- 0,72 e p=0,007 Figura 2: Resultado do teste de correlação entre Força de Preensão Manual e Tempo de atuação na profissão. Teste de correlação Speaman: R=- 0,59 e p=0,04

Page 155: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 155

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR

ANÁLISE COMPARATIVA DAS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS MEDIDA E PREVISTA NO SEGUNDO E

TERCEIRO TRIMESTRE GESTACIONAL

Comparative analysis of pressure and respiratory maximum extent provi-ded in the second and third quarter gestational

Pamela do Nascimento1, Profa. Ms. Maria Elisa C. S. Bastos2, Fisioterapeuta Ms. Telma Braga Tavares3

1. Autora e graduanda em fisioterapia, 2. Orientadora, 3. Co-orientadoraInstituto de Ciências da Saúde. Universidade Paulista – UNIP. Assis. SP. Brasil.

Resumo:Introdução: Sabe-se que as alterações anatômicas e fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher durante a gestação inte-

ragem e afetam a função respiratória de forma significativa, surgindo-se à necessidade de se avaliar e descrever essas mudanças¹. O objetivo do presente estudo foi avaliar e descrever os valores da força muscular respiratória em gestantes que se encontravam no segundo e terceiro trimestres de gestação e comparar tais resultados com os valores previstos. Material e Métodos: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa n°: CAAE 30211314.1.0000.5512, do tipo transversal, descritivo, baseado na coleta de dados, realizado com gestantes atendidas na Unidade Básica de Saúde Maria Isabel do Município de Assis – SP, entre maio e julho de 2014. Foram definidas como critérios de inclusão as gestantes que estivessem entre o segundo e terceiro trimestre gestacional, e apresentassem idade entre 20 e 40 anos. E como critérios de exclusão foram considerados aquelas que possuíssem gestação de alto risco, presença de deformidades na coluna ou na caixa torácica, história de tabagismo ou patologias pulmonares agudas ou crônicas, presença de gripes, resfriados ou doenças neuromusculares e incapacidade de compreender ou realizar os procedimentos e que não estivessem de acordo com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram abordadas 51 gestantes, sendo que 24 estavam dentro do critério de inclusão, divididas em dois grupos. No primeiro grupo (2º TRI) elas se encontravam no segundo trimestre gestacional (19,1 ± 2,8 semanas), e no segundo grupo (3º TRI) se encontravam no terceiro trimestre gestacional (33,6 ± 3,6 semanas). A idade média em anos do 2º TRI variou de 26, 77 ± 4,91 anos e do 3º TRI de 29,13 ± 5,11anos. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, todas foram submetidas à avaliação fisioterapêutica, previamente padronizada, que continha informações quanto à identificação, sinais vitais e dados antropométricos, e em seguida foram mensuradas as pressões inspiratórias (PImáx) e expiratórias (PEmáx) máximas de acordo com o método BLACK e HYATT (1969), considerando a de maior valor, desde que a diferença entre os dois maiores valores fossem inferior a 5%. A PImáx foi medida a partir do volume residual e a PEmáx a partir da capacidade pulmonar total. Para o cálculo dos valores previstos foram utilizadas as equações de PEREIRA et al (2002). Os dados foram analisados por meio do Microsoft Excel e os resultados foram considerados significantes quando apresentaram p<0,05. Resultados: Os valores médios da PImáx mensurada no 2º trimestre foram superiores aos previsto, não ocorrendo o mesmo no 3º trimestre. Esses resultados não se demonstraram significantes quando comparados em cada grupo (p>0,05). A PEmáx mensurada no 2º trimestre e 3º trimestre apresentaram valores inferiores aos previstos, e quando comparados em cada grupo demonstraram resultados significantes (p< 0,05). Discussão: De acordo com alguns autores2,3,4 em consequência de determinadas alterações como, a elevação do diafragma, que é o principal músculo responsável pela respiração, o alargamento das costelas inferiores, o aumento do ângulo subcostal e da circunferência da caixa torácica, pode-se alterar as condições de funcionamento dos músculos respiratórios e comprometer a força muscular respiratória, onde esta pode apresentar-se significativamente reduzida entre o quinto e o nono mês de gravidez, trazendo como justificativa o que nos mostrou os resultados de PEmáx no 2º e 3º trimestre de gestação e o encontrado no 3º trimestre da PImáx, isto é, uma diminuição da força muscular respiratória conforme o crescimento intra uterino e aumento do processo gestacional. Com relação ao 2º trimestre, não houve resultados significativos, tornando-se necessários novos estudos com uma amostragem maior. Conclusão: Com as modificações anatômicas e fisiológicas ocorridas durante a gestação, a PEmáx mostrou resultados significativos, supondo uma diminuição da força muscular em virtude de tais alterações, enquanto a PImáx permanece sem alterações.

Palavra Chave: Gestação, força muscular, mecânica respiratória

Page 156: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 156

REVISTAINSPIRAR • movimento & saúde movimento & saúde • REVISTAINSPIRARSuplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:PORTÃO, C.P.B. Comparação da força muscular inspiratória e expiratória e suas repercussões entre gestantes do último trimes-tre gestacional e puérperas em até10 dias de pós parto. Orientador: Inês Almansa Vinadé Tubarão: UNISUL, 2008. Monografia (Graduação em Fisioterapia)ALMEIDA, L.G.D.; CONSTÂNCIO, J.F.; SANTOS, C.V.S.; SILVA, T.G.; RAPOSO, M.T. Análise Comparativa das PE e PI máxi-mas entre mulheres grávidas e não grávidas e entre grávidas de diferentes períodos gestacionais. Rev Saúde Com. 2005; 1(1) 9-17.LEOCADIO, A. de S. Enfoque Respiratório no Período Gestacional. Rio de Janeiro, 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em fisioterapia), Universidade Veiga de Almeida.LEMOS, A.; CAMINHA, M.A .; MELO JR, E.F.; DORNELAS DE ANDRADE, A. Avaliação da força muscular respiratória no terceiro trimestre de gestação. Revista Brasileira de Fisioterapia. Vol. 9, Nº 2.2005, 151-156

Page 157: PRYLPHQWR VD~GH 5(9,67$ ,163,5$5 - inspirar.com.br · Pauline Romualdo Cogo, Pedro Henrique Rodriges, Leonardo Cazelato, Eduardo Federighi Baisi Chagas, Alexan- dre Ricardo P. Ambrozin,

Página - 157

Suplemento 1 • Volume 6 • Número 7 • OUT/NOV/DEZ de 2014

movimento & saúde • REVISTAINSPIRAR