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Psicologia existencial Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Psicologia Existencial, um dos muitos ramos da Psicologia, surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao existencialismo filosófico. Allport, Rogers, From e Maslow alinham nesta corrente , que surge como reacção ao racionalismo de uma psicologia de certo modo positivista. Os seus fundamentos teóricos surgem pela expressão filosófica de Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty. Índice 1 Temas Abordados 1.1 A Vontade e a Decisão 1.2 A Unicidade e a Integração da Pessoa 1.3 A Identidade, Experiência, Actualização do Eu e Autenticidade Aplicada à Terapia A terapia baseada na psicologia existencial tem como questão central o melhoramento do sujeito e sua evolução e está indicada para indivíduos com alto nível de escolaridade, com capacidade de insight e boa capacidade de exploração interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana e tem a duração de um ou mais anos. O objeto da abordagem terapêutica não é o sintoma nem a doença, nem a estrutura, mas duas pessoas que existem num mundo, que nesse momento, é o consultório do terapeuta. Como técnica terapêutica insiste no fator fundamental da presença do terapeuta como sendo a questão mais importante e anterior a qualquer técnica. Aborda a terapia como uma técnica catártica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos interiores e tenta, com a ajuda de um terapeuta, alargar a consciência de si mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda. O terapeuta existencial não considera o paciente como um conjunto de pulsões, fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existência. É a pessoa que dá sentido aos mecanismos e não o contrário. ………………………………………… Existencialismo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Existencialismo é um termo aplicado a uma escola de filósofos dos séculos XIX e XX que, apesar de possuir profundas diferenças em termos de doutrinas,1 2 3 partilhavam a crença que o pensamento filosófico começa com o sujeito humano, não meramente o sujeito pensante, mas as suas ações, sentimentos e a vivência de um ser humano individual.4 No existencialismo, o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por "atitude existencial", ou uma sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo.5 Muitos existencialistas também viam as filosofias acadêmicas e sistematizadas, no estilo e conteúdo, como sendo muito abstratas e longínquas das experiências humanas concretas.6 7 O filósofo do início do século XIX, Søren Kierkegaard, é geralmente considerado como o pai do existencialismo.8 9 Ele sustentava a ideia que o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada,10 11 apesar da existência de muitos obstáculos e distracções como o desespero, ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio.12 Filósofos existencialistas posteriores retêm este ênfase no aspecto do indivíduo, mas diferem, em diversos graus, em como cada um atinge uma vida gratificante e no que ela constitui, que obstáculos devem ser ultrapassados, que factores internos e externos estão envolvidos, incluindo as potenciais consequências da existência13 14 ou não existência de Deus.5 15 O existencialismo tornou-se popular nos anos após as guerras mundiais, como maneira de reafirmar a importância da liberdade e individualidade humana.16 Índice 1 Origens

Psi Humanista Existencial

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Psi Humanista Existencial

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  • Psicologia existencialOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    A Psicologia Existencial, um dos muitos ramos da Psicologia, surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao existencialismo filosfico. Allport, Rogers, From e Maslow alinham nesta corrente , que surge como reaco ao racionalismo de uma psicologia de certo modopositivista. Os seus fundamentos tericos surgem pela expresso filosfica de Husserl, Heidegger, Sartre e Merleau-Ponty.

    ndice

    1 Temas Abordados1.1 A Vontade e a Deciso1.2 A Unicidade e a Integrao da Pessoa1.3 A Identidade, Experincia, Actualizao do Eu e Autenticidade

    Aplicada Terapia

    A terapia baseada na psicologia existencial tem como questo central o melhoramento do sujeito e sua evoluo e est indicada para indivduos com alto nvel de escolaridade, com capacidade de insight e boa capacidade de explorao interior. Realiza-se, pelo menos, uma vez por semana e tem a durao de um ou mais anos.

    O objeto da abordagem teraputica no o sintoma nem a doena, nem a estrutura, mas duas pessoas queexistem num mundo, que nesse momento, o consultrio do terapeuta.

    Como tcnica teraputica insiste no fator fundamental da presena do terapeuta como sendo a questo mais importante e anterior a qualquer tcnica. Aborda a terapia como uma tcnica catrtica em que a pessoa enfrenta os seus conflitos interiores e tenta, com a ajuda de um terapeuta, alargar a conscincia de si mesmo; que o paciente consciencialize o que sente de forma clara e profunda.

    O terapeuta existencial no considera o paciente como um conjunto de pulses, fantasmas e mecanismos de defesa, mas como uma pessoa que procura um significado para a sua existncia. a pessoa que d sentido aos mecanismos e no o contrrio.

    ExistencialismoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Existencialismo um termo aplicado a uma escola de filsofos dos sculos XIX e XX que, apesar de possuirprofundas diferenas em termos de doutrinas,1 2 3 partilhavam a crena que o pensamento filosfico comea com o sujeito humano, no meramente o sujeito pensante, mas as suas aes, sentimentos e a vivncia de um ser humano individual.4 No existencialismo, o ponto de partida do indivduo caracterizado pelo que se tem designado por "atitude existencial", ou uma sensao de desorientao e confuso face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo.5 Muitos existencialistas tambm viam as filosofias acadmicas e sistematizadas, no estilo e contedo, como sendo muito abstratas e longnquas das experincias humanas concretas.6 7

    O filsofo do incio do sculo XIX, Sren Kierkegaard, geralmente considerado como o pai do existencialismo.8 9 Ele sustentava a ideia que o indivduo o nico responsvel em dar significado sua vida e em viv-la de maneira sincera e apaixonada,10 11 apesar da existncia de muitos obstculos e distraces como o desespero, ansiedade, o absurdo, a alienao e o tdio.12

    Filsofos existencialistas posteriores retm este nfase no aspecto do indivduo, mas diferem, em diversos graus, em como cada um atinge uma vida gratificante e no que ela constitui, que obstculos devem ser ultrapassados, que factores internos e externos esto envolvidos, incluindo as potenciais consequncias da existncia13 14 ou no existncia de Deus.5 15 O existencialismo tornou-se popular nos anos aps as guerras mundiais, como maneira de reafirmar a importncia da liberdade e individualidade humana.16

    ndice

    1 Origens

  • 2 Temticas2.1 Relao com a religio2.1.1 F crist e existencialismo3 A existncia precede e governa a essncia3.1 Liberdade3.2 O indivduo versus a sociedade3.3 O absurdo3.4 Importantes filsofos para o existencialismo

    Origens

    O existencialismo um movimento filosfico e literrio distinto pertencente aos sculos XIX e XX, mas os seus elementos podem ser encontrados no pensamento (e vida) de Scrates, Santo Agostinho e no trabalhode muitos filsofos e escritores pr-modernos. Culturalmente, podemos identificar pelo menos duas linhas de pensamento existencialista: Alem-Dinamarquesa e Anglo-Francesa. As culturas judaica e russa tambmcontriburam para esta filosofia. O movimento filosfico agora conhecido como existencialismo de Beauvoir. Aps ter experienciado vrios distrbios civis, guerras locais e duas guerras mundiais, algumas pessoas na Europa foram foradas a concluir que a vida inerentemente miservel e irracional.

    O existencialismo foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Sren Kierkegaard, Fidor Dostoivski e nos filsofos alemes Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, e foi particularmente popularizado em meados do sculo XX pelas obras do escritor e filsofo francs Jean-Paul Sartre e de sua companheira, a escritora e filsofa Simone de Beauvoir. Os mais importantes princpios do movimento so expostos no livro de Sartre "L'Existentialisme est un humanisme" ("O existencialismo um humanismo"). O termo existencialismo foi adotado apesar de existncia filosfica ter sido usado inicialmente por Karl Jaspers, da mesma tradio.

    O termo "existencialismo" parece ter sido cunhado pelo filsofo francs Gabriel Marcel em meados da dcada de 194017 18 19 e adoptado por Jean-Paul Sartre que, em 29 de Outubro de 1945, discutiu a sua prpria posio existencialista numa palestra dada no Club Maintenant em Paris e publicada como O Existencialismo um Humanismo, um pequeno livro que teve um papel importante na divulgao do pensamento existencialista.20

    O rtulo foi aplicado retrospectivamente a outros filsofos para os quais a existncia e, em particular, a existncia humana eram tpicos filosficos fundamentais. Martin Heidegger tornou a existncia humana (Dasein) o foco do seu trabalho desde a dcada de 1920 e Karl Jaspers denominou a sua filosofia com o termo "Existenzphilosophie" na dcada de 193018 21 Quer Heidegger quer Jaspers tinham sido influenciados pelo filsofo dinamarqus Sren Kierkegaard. Para Kierkegaard, a crise da existncia humanafoi um tema maior na sua obra.9 22 23 Ele tornou visto como o primeiro existencialista,19 e mesmo chamado como o "pai do existencialismo".9 De facto, foi o primeiro de maneira explcita a colocar questes existencialistas como foco principal da obra.24 Em retrospectiva, outros escritores tambm discutiram temasexistencialistas ao longo da histria da literatura e filosofia. Devido exposio dos temas existencialistas ao longo das dcadas, quando a sociedade foi oficialmente introduzida ao tema, o termo tornou-se relativamente popular quase de imediato. Na literatura, aps a Segunda Guerra Mundial, houve uma corrente existencialista que contou com Albert Camus e Boris Vian, alm do prprio Sartre. importante notar que Albert Camus, filsofo alm de literato, ia contra o existencialismo, sendo este somente caracterstica de sua obra literria. J Boris Vian definia-se patafsico.

    Temticas

    Os temas existencialistas so frteis no terreno da criao literria, nomeadamente na literatura francesa, e continuam a exibir vitalidade no mundo filosfico e literrio contemporneo. As principais temticas abordadas sugerem o contexto da sua apario (final da Segunda Guerra Mundial), reflectindo o absurdo domundo e da barbrie injustificada, das situaes e das relaes quotidianas ("L'enfer, c'est les autres", ["O inferno so os outros"], Jean-Paul Sartre). Paralelamente, surgem temticas como o silncio e a solido, corolrios bvios de vidas largadas ao abandono, depois da "morte de Deus" (Friedrich Nietzsche). A existncia humana, em toda a sua natureza, questionada: quem somos? O que fazemos? Para onde vamos? Quem nos move? esta conscincia aguda de abandono e de solido (voluntria ou no), de impotncia e de injustificabilidade das aces, que se manifesta nas principais obras desta corrente em que o filosfico e o literrio se conjugam.

    Relao com a religio

  • Apesar de muitos, seno a maioria, dos existencialistas terem sido atestas, os autores Sren Kierkegaard, Karl Jaspers e Gabriel Marcel propuseram uma verso mais teolgica do existencialismo. O ex-marxista Nikolai Berdyaev desenvolveu uma filosofia do Cristianismo existencialista na sua terra natal, Rssia, e maistarde na Frana, na vspera da Segunda Guerra Mundial.

    F crist e existencialismo

    O existencialismo no uma simples escola de pensamento, livre de qualquer e toda forma de f. Ajuda a entender que muitos dos existencialistas eram, de fato, religiosos. Pascal e Kierkegaard eram cristos dedicados. Pascal era catlico, Kierkegaard, um protestante radical marcado pelo rspido antagonismo com a igreja luterana. Dostoivski era greco-ortodoxo, a ponto de ser fantico. Kafka era judeu.25 Sartre realmente no acreditava em fora divina. Sartre no foi criado sem religio, mas a Segunda Guerra Mundial e o constante sofrimento no mundo levou-o para longe da f, de acordo com vrias biografias, incluindo a de sua companheira, Simone de Beauvoir.

    Para os existencialistas cristos, a f defende o indivduo e guia as decises com um conjunto rigoroso de regras em algumas vertentes crists e em outras como o espiritismo, as decises so guiadas pelo pensamento, pela alma. Para os ateus, a "ironia" a de que no importa o quanto voc faa para melhorar a si ou aos outros, voc sempre vai se deteriorar e morrer. Muitos existencialistas acreditam que a grande vitria do indivduo perceber o absurdo da vida e aceit-la. Resumindo, voc vive uma vida miservel, pelaqual voc pode ou no ser recompensado por uma fora maior. Se essa fora existe, por que os homens sofrem? Se no existe e a vida absurda em si mesma, por que no cometer suicdio e encurtar seu sofrimento? Essas questes apenas insinuam a complexidade do pensamento existencialista.

    A existncia precede e governa a essncia

    O existencialismo afirma a prioridade da existncia sobre a essncia, segundo a clebre definio do filsofo francs Jean-Paul Sartre: "A existncia precede e governa a essncia." Essa definio funda a liberdade e a responsabilidade do homem, visto que ele existe sem que seu ser seja predefinido. Durante a existncia, medida que se experimentam novas vivncias redefine-se o prprio pensamento (a sede intelectual, tida como a alma para os clssicos), adquirindo-se novos conhecimentos a respeito da prpria essncia, caracterizando-a sucessivamente. Esta caracterstica do ser fruto da liberdade de eleio. Sartre, aps ter feito estudos sobre fenomenologia na Alemanha, criou o termo utilizando a palavra francesa"existence" como traduo da expresso alem "Da sein", termo empregado por Heidegger em Ser e tempo.

    um conceito da corrente filosfica existencialista. A frase foi primeiramente formulada por Jean-Paul Sartre, e um dos princpios fundamentais do existencialismo. O indivduo, no princpio, somente tem a existncia comprovada. Com o passar do tempo ele incorpora a essncia em seu ser. No existe uma essncia pr-determinada. Com esta frase, os existencialistas rejeitam a ideia de que h no ser humano uma alma imutvel, desde os primrdios da existncia at a morte. Esta essncia ser adquirida atravs da sua existncia. O indivduo por si s define a sua realidade.

    Em 1946, no "Club Maintenant" em Paris, Jean Paul Sartre pronuncia uma conferncia, que se tornou um opsculo com o nome de "O Existencialismo um Humanismo". Nele, ele explica a frase, desta forma:

    "... se Deus no existe, h pelo menos um ser, no qual a existncia precede a essncia, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana. Que significa ento que a existncia precede a essncia? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que s depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se no definvel, porque primeiramente nada. S depois ser, e ser tal como a si prprio se fizer."

    Liberdade

    Com essa afirmao vemos o peso da responsabilidade por sermos totalmente livres. E, frente a essa liberdade de eleio, o ser humano se angustia, pois a liberdade implica fazer escolhas, as quais s o prprio indivduo pode fazer. Muitos de ns ficamos paralisados e, dessa forma, nos abstemos de fazer as escolhas necessrias. Porm, a "no ao", o "nada fazer", por si s, j uma escolha; a escolha de no agir. A escolha de adiar a existncia, evitando os riscos, a fim de no errar e gerar culpa, uma tnica na sociedade contempornea. Arriscar-se, procurar a autenticidade, uma tarefa rdua, uma jornada pessoal que o ser deve empreender em busca de si mesmo. Os existencialistas perguntaram-se se havia um Criador. Se sim, qual a relao entre a espcie humana e esse criador? As leis da natureza j foram pr-

  • definidas e os homens tm que se adaptar a elas?

    Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger so alguns dos filsofos que mais influenciaram o existencialismo. Os dois primeiros se preocupavam com a mesma questo: o que limita a ao de um indivduo? Kierkegaard chegou possibilidade de que o cristianismo e a f em geral so irracionais, argumentando que provar a existncia de uma nica e suprema entidade uma atividade intil.26 27 nota 1 Nietzsche foi sobretudo um crtico da religio organizada e das doutrinas de seu tempo. Ele acreditou que a religio organizada, especialmente a Igreja Catlica, era contra qualquer poder de ganho ou autoconfiana sem consentimento. Nietzsche usou o termo rebanho para descrever a populao que segue a Igreja de boa vontade. Ele argumentou que provar a existncia de um criador no era possvel nem importante.

    Nietzsche se referia vida como nica entidade que carecia de louvor. Prova disso o eterno retorno em que ele afirmava que o homem deveria viver a vida como se tivesse que viv-la novamente e eternamente. E quanto Igreja, Nietzsche a condenava; para ele, dentre os inteligentes o pior era o padre, pois conseguiaincutir nos pensamentos do rebanho, fundamentos que s contribuam para o afastamento da vida. Encontramos essas crticas em O Anticristo.

    O indivduo versus a sociedade

    O existencialismo representa a vida como uma srie de lutas. O indivduo forado a tomar decises que reforam suas caractersticas de ser racional: pensar, questionar. Nas obras de alguns pensadores, parece que a liberdade e a escolha pessoal so as sementes da misria. A maldio do livre arbtrio foi de particularinteresse dos existencialistas teolgicos e cristos. As regras sociais so o resultado da tentativa dos homens de planejar um projeto funcional. Ou seja, quanto mais estruturada a sociedade, mais funcional ela deveria ser. Os existencialistas explicam por que algumas pessoas se sentem atradas passividade moral baseando-se no desafio de tomar decises. Seguir ordens fcil; requer pouco esforo emocional e intelectual fazer o que lhe mandam. Se a ordem no lgica, no o soldado que deve questionar. Deste modo, as guerras podem ser explicadas, genocdios em massa podem ser entendidos. As pessoas estavamapenas fazendo o que lhe foi dito.

    O absurdo

    A noo do absurdo contm a ideia de que no h sentido a ser encontrado no mundo alm do significado que damos a ele. Esta falta de significado tambm engloba a amoralidade ou "injustia" do mundo. Isto contrasta com as formas "crmicas" de pensar em que "as coisas ruins no acontecem para pessoas boas";para o mundo,falando-se metaforicamente, no h tais coisas como: "pessoa boa" e/ou "uma coisa m", o que acontece, acontece, e pode muito bem acontecer a uma pessoa "boa" como a uma pessoa "ruim". Por conta do absurdo do mundo, em qualquer ponto do tempo, qualquer coisa pode acontecer a qualquer um, e um acontecimento trgico poderia cair sobre algum em confronto direto com o Absurdo. A noo do absurdo tem se destacado na literatura ao longo da histria. Sren Kierkegaard, Franz Kafka, Fidor Dostoivski e muitas das obras literrias de Jean-Paul Sartre e Albert Camus contm descries de pessoasque encontraram o absurdo do mundo. Albert Camus estudou a questo do "absurdo" em seu ensaio O Mitode Ssifo.

    Importantes filsofos para o existencialismo

    Karl JaspersJean-Paul SartreMartin HeideggerSren KierkegaardEdmund HusserlFriedrich Nietzsche

    H duas linhas existencialistas famosas, quer de impulsionadores, quer de existencialistas propriamente ditos. A primeira, de Kierkegaard, Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger agrupada intelectualmente. Esses homens so os pais do existencialismo e dedicaram-se a estudar a condio humana. A segunda, de Sartre, Camus e Beauvoir, era uma linha marcada pelo compromisso poltico.[carece de fontes] Enquanto outras pessoas entraram e saram, esses sete indivduos definiram o existencialismo. O filosofar Heideggeriano uma constante interrogao, na procura de revelar e levar luz da compreenso o prprio objeto que decide sobre a estrutura dessa interrogao, e que orienta as cadncias do seu movimento: a questo sobre o Ser. A meta de Heidegger penetrar na filosofia, demorar nela, submeter seu comportamento s suas leis. O caminho seguido por ele deve ser, portanto, de tal modo e de tal direo, que aquilo de que a Filosofia trata atinja nossa responsabilidade, vise a ns homens, nos toque e,

  • justamente, em todo o ente que no Ser. O pensamento de Heidegger um retorno ao fundamento da metafsica num movimento problematizador, uma meditao sobre a Filosofia no sentido daquilo que permanece fundamentalmente velado. A Filosofia sobre a qual ele nos convida a meditar a grande caracterstica da inquietao humana em geral, a questo sobre o Ser. Heidegger entende que a Filosofia nas origens, na sua essncia, de tal natureza que ela primeiro se apoderou do mundo grego e s dele, usando-o para se desenvolver. O caminho que Heidegger segue orientado pela procura de renovar a temtica do Ser na Filosofia ocidental. Todavia, ele constata que nunca o pensamento ocidental conseguiu resolver a questo sobre o Ser.

    ..

    A psicologia humanista um ramo da psicologia em geral, e da psicoterapia em particular, considerada como a terceira via, ao lado da psicanlise e da terapia comportamental. A psicologia humanista surgiu como uma reao ao determinismo dominante nas outras prticas psicoteraputicas, ensinando que o ser humano possui em si uma fora de autorrealizao, que conduz o indivduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudvel. Essa fora inerente a todo ser humano muitas vezes, no entanto, impedida por fatores externos de se desenvolver plenamente. A psicologia humanista busca, assim, uma humanizao da psique, considerando o homem como um processo em construo, detentor de liberdade epoder de escolha.

    ndice

    1 Origem2 Conceitos

    Origem

    Em 1962 foi fundada a AHP (American Association for Humanistic Psychology), Associao Americana de Psicologia Humanista, que se tornou a fora impulsionadora do movimento. Filosoficamente baseia-se a psicologia humanista sobretudo no humanismo, no existencialismo (Jean-Paul Sartre, Martin Heidegger) bem como na fenomenologia (Edmund Husserl) e na autonomia funcional (Gordon Allport).

    Conceitos

    O primeiro terico a desenvolver uma teoria humanista na psicologia foi Abraham Maslow, com sua pirmidedas necessidades. Suas ideias foram recebidas, mais tarde, por Carl Rogers na sua terapia centrada no cliente, assumindo assim um significado prtico. A tese central de Carl Rogers :

    O indivduo possui possibilidades inimaginveis de compreender-se de modificar os conceitos que tem de si-mesmo, suas posturas e seu comportamento; esse potencial pode ser liberado se a pessoa puder ser trazida a uma situao caracterizada por um clima favorvel para o desenvolvimento psquico".1

    Os transtornos mentais originam-se, assim, atravs do bloqueamento do desenvolvimento natural do ser humano por fatores externos.

    Uma srie de autores, que originalmente no pertenciam psicologia humanista, desenvolveram abordagens que lhe so muito prximas. Entre eles o fundador da logoterapia Viktor E. Frankl, o psicanalista humanista Erich Fromm, e Fritz Perls, fundador da gestaltoterapia. Pressupostos bsicos de todas essas linhas so:

    O ser humano mais do que a soma de suas partes tomadas individualmente; Ele vive em relaes interpessoais; Ele um ser consciente e pode desenvolver sua percepo; Ele pode decidir-se; Ele comporta-se de maneira intencional.