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ESTADO DE SANTA CATARINA Fpolis, 18 FEV 2016 POLÍCIA MILITAR NBCG Nº0381/DIE/2016 DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO
PUBLICAÇÃO DAS DECISÕES DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS REFERENTE AO RESULTADO DO TAF-SENASP CONCERNENTE Á INC – GRANDES EVENTOS- EDITAL Nº004/DIE/2016
1. Análise dos Recursos Administrativos
a) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 928840-6 Jonas Goulart da Rosa
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat.
928840-6 Jonas Goulart da Rosa, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, alega que a administração do tempo pela
equipe de avaliação e outros fatores teriam gerado prejuízo ao candidato.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer as provas de
abdominal e flutuação a destempo e em grau de recurso, após análise constatou-se que:
a) Alega que o parco lapso temporal para descanso entre as provas, aliado à mal
súbito teria prejudicando o seu desempenho na prova de flutuação.
b) Também informa que não teriam sido computadas 7 (sete) repetições no teste de
abdominal;
c) Solicita nova reavaliação nas provas descritas;
d) Em face do argumento inicial, de que não houve descanso apropriado entre as
provas, mais precisamente o intervalo do almoço, creia-se infundado uma vez que
fora oportunizado intervalos de descanso similares entre as provas para todos os
candidatos;
e) Salienta-se que o intervalo auferido, especificamente ao candidato ou bateria do
candidato, fora de aproximadamente 0230H, consubstanciando tempo mais que
suficiente para a completa recuperação necessária a prova subsequente,
não podendo ser vislumbrado qualquer prejuízo a execução dos testes como o
ora alegado;
f) Nesse viés, cabe ressaltar que não houve ao longo das provas aquáticas outros
incidentes atrelados a possíveis problemas de saúde, tampouco em relação ao
candidato comunicação do fato descrito, no momento e hora oportunos, junto ao
Profissional responsável pela Aplicação do TAF, de outro modo, dependendo da
gravidade do fato, teria sido encaminhado e/ou orientado a procurar atendimento
médico disponível, fato que, por certo, indica tão somente a existência de
“desconforto”, “dor muscular”, “nervosismo” ou mera falta de
condicionamento físico com abalo fisiológico do candidato, de qualquer
modo sem qualquer interveniência ou responsabilidade que possa ser
atribuída a equipe de avaliação;
g) Eventos como o descrito (mal súbito ou congêneres) quando comunicados ou
observados pelos profissionais avaliadores são registrados em ficha de controle,
não sendo constatada, nesse caso, qualquer anotação ou registro como a
descrita pelo candidato ao longo da prova que fosse apto a “influenciar no
desempenho do candidato” como o ora alegado no recurso.
h) Com referência ao argumento de erro na contagem de 7 (sete) repetições do teste
de abdominal, tal nos parece impertinente e desprovida de fundamento, uma vez
que a execução dos movimentos de todos os candidatos fora controlada por
profissional com ampla experiência na aplicação dos TAFs na PMSC, o que
credencia a sua avaliação. Ademais o profissional avaliador está sendo
supervisionado por dois outros técnicos com o intuito de validar e legitimar a
aplicação do processo seletivo, evitando-se possíveis erros;
Em face do exposto, considera-se ausência de motivação técnica razoável ao pleito,
tonando inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
b) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 930916-0 Diego da Silva Pereira
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat.
930916-0 Diego da Silva Pereira, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega possível erro no arredondamento do
indicador obtido no exercício abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação,
salientamos que:
a) Alega que teria realizado na prova abdominal realizando 55 (cinquenta e cinco)
repetições;
b) Nesse contexto, segundo externaliza na recursal, o protocolo da SENASP é
omisso no que diz respeito ao alcance de indicador intermediário, como é o seu caso,
exigindo-se para a sua faixa etária de 26 a 30 anos o arredondamento do exercício para
mais, ou seja, 56, o que impactaria o resultado final obtido na prova.
c) Vê-se que o inconformismo e argumentação do candidato é desprovida de
razoabilidade, posto que não há que se falar em “arredondamento” no número de
repetições realmente realizadas, uma vez que, segundo regramento da PORTARIA Nº
005/2015/GAB/DFNSP/SENASP/MJ, somente a corrida 12 minutos poderá
consubstanciar "[...] como resultado final, a distância imediatamente superior àquela
alcançada pelo avaliado, de acordo com a tabela do TAF."
d) Logo, a interpretação técnica e legal adequada indica que as demais provas
não poderão sofrer alterações como a sugerida, ou seja, arredondamento para
indicador imediatamente superior. Assim, neste caso específico, levando-se em
consideração que o candidato realizou 55 repetições a fora corretamente enquadrada no
indicador imediatamente inferior, obtendo-se 8,5 pontos na respectiva prova.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
c) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 928483-4 Daniel Fellipe Debastiani
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat.
928483-4 Daniel Fellipe Debastiani, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital
de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado
tecnicamente na prova de abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer o teste (prova abdominal) a destempo em grau de recurso, observou-se que:
a) No que diz respeito à prova de abdominal informa que restou prejudicado ao longo da execução do exercício, posto que o outro profissional responsável por sustentar-lhe os pés, veio a “liberar” o seu ponto de ancoragem gerando prejuízo na execução dos movimentos;
b) Alega que esse problema veio a impactar negativamente no desempenho final do candidato.
c) Requer deferimento positivo para refazer a prova em análise. d) Vê-se que a alegação do candidato adstrita a prova abdominal não pode
prosperar, uma vez que os movimentos descritos em protocolo próprio são previamente externalizados aos candidatos, e seguindo-se a regra explicitada no regramento técnico não há que presumir-se “má fé ou dolo do profissional auxiliar” que cumprindo as orientações técnicas e o estabelecido na avaliação exerceu a função necessária ao cumprimento idôneo da prova em patamar de igualdade com os demais concorrentes.
e) Tampouco pode-se atribuir responsabilidade por insuficiência técnica ou execução errônea dos movimentos com fulcro em “sustentação deficitária”, de outro modo ter-se-ia precedente temerário a consolidação de todo o processo seletivo nessa seara, inviabilizando-se o cumprimento de protocolo específico;
f) Nesse viés, não há qualquer registro “in locu” ou no tempo oportuno “imediato e após a prova - abdominal” de qualquer queixa, questionamento ou registro “verbal ou escrito” do candidato junto à comissão de avaliação que no tempo presente pudesse fundamentar e tutelar o pleito descrito, gerando presunção de plena validade do evento sem ocorrência de incidentes adversos;
g) Salienta-se que para cada bateria encontrava-se designado por grupos específicos 01 (um) avaliador credenciado e com larga experiência profissional e outros dois avaliadores na função de supervisão que exerciam o controle geral das provas realizadas ao longo de todo o processo seletivo, alhures realizado em dias consecutivos e também no respectivo processo sobexame, sem que outros incidentes similares fossem registrados naquele dia;
h) Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação das provas fora comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação prévia, forma de execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, tempo máximo para conclusão da prova e modos de desclassificação, cujos parâmetros de exigência técnica encontram-se regidos no Edital de Seleção;
i) Creia-se em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral, que se submeteram regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado, expresso e formal (descrito no certame), não pode prevalecer exceções à regra a serem utilizadas como justificativa para o aceite da presente recursal.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
d) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Cabo PM Mat. 926350-0 Fernando Ervin Wolf
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo PM Mat. 926350-
0 Fernando Ervin Wolf, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção
de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega erro no cômputo da pontuação final;
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação final
obtida no processo seletivo, salientamos que:
a) Alega que houve erro na contabilização dos pontos das provas, informa que
teria corrido 2800 metros, porém fora registrado indicador inferior.
b) Em consulta aos registros formais do evento e resultados obtidos, podemos
que o candidato alcançou as seguintes pontuações para a sua faixa etária (36 anos):
Shuttle run 10,6 (dez vírgula seis segundos), obteve 10 pontos; Apoio sobre o solo 45
repetições: 10 pontos; Abdominal 55 repetições contemplando 9,5 pontos; corrida de 50
metros em 7,8 (sete vírgula oito segundos): 10 pontos, flutuação 12 minutos: 10 pontos;
corrida de 12 minutos, distância percorrida de 2500 metros: 7,5 pontos;
c) Obteve a partir dos indicadores em cada prova a média final de 9,5 pontos;
d) Salientamos que o candidato, em seu recurso, afirma ter percorrido a
distância de 2800 metros o que elevaria sua nota de 7,5 para 10 nessa prova,
aumentando sua média final, de fato, de 9,5 para 9,91. No entanto, ratifica-se crasso
equívoco do candidato na sua argumentação, uma vez que os registros e
anotações não deixam dúvidas de que o candidato percorreu tão somente a
distância de 2500 metros e não 2800 metros como afirma.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
e) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Soldado PM Mat. 929979-3 Angelo Domingos Guarnieri
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Soldado PM Mat.
929979-3 Angelo Domingos Guarnieri, referente ao Exame de Avaliação Física,
Edital de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde aduz ter ocorrido erro no
processo de avaliação do TAF adstrito a INC / FNSP – Prova de Abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que
possibilite corrigir as informações lançadas na página Institucional (PUBLICAÇÃO DO
RESULTADO DO TAF-SENASP). Após análise do recurso administrativo interposto pelo
candidato, manifestamos o seguinte parecer:
a) Argumenta o requerente que o TAF previsto no edital no seu item 8.3,
deveria ter ocorrido de acordo com o protocolo definido pela SENASP (Tipos
de Provas e Tabela de Aptidão Física), fato ratificado na Portaria 05-2015-
GAB-DFNSP-SENASP-MJ;
b) Que no entanto ao realizar a prova de abdominal o protocolo fora
descumprido pelo avaliador, fato em tese, materializado pela não adoção
integral da regra exposta do protocolo no que diz respeito ao controle
de execução da prova – consubstanciado no posicionamento do
avaliador e postura corporal de controle a ser utilizado (item 6.7 da
Portaria SENASP), o que lhe teria exigido desforço físico diferenciado e
desigual em relação aos demais candidatos acarretando consequente
prejuízo no resultado final do processo seletivo;
c) Em análise colegiada deliberou-se pela possibilidade de erro na aplicação
da prova abdominal pelo avaliador (equivoco na aplicação de regramento
técnico), aspecto que requer o “acolhimento” em tempo oportuno de
revisional cujo alcance é estrito ao candidato e não extensivo a todos
os concorrentes com base legal no item 6.7 da Portaria 05-2015-
GAB/DFNSP/SENASP/MJ;
d) Nesse viés, com o intuito efetivar-se “justiça” deve-se oportunizar a
realização de novo TAF, porém alicerçado nos patamares de igualdade e
isonomia entre candidatos, de forma não pontual e sim integral em relação
ao candidato – deva, ser facultado a segunda chamada para realizar todas
as provas integralmente observando-se o estipulado no edital de seleção;
Em face do exposto, considera-se consistente o recurso impetrado, opina-se
pelo DEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
f) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sgt PM Mat. 925981-3 José Leandro de Oliveira
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sgt PM Mat. 925981-3
José Leandro de Oliveira, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega prejuízo na execução da prova
abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação,
salientamos que:
a) Alega que ao realizar a prova de abdominal teria reduzido o ritmo, gerando
interpretação equivocada do avaliador o qual restando 15 (quinze segundos) para
o final da prova entendeu que o candidato teria "efetivado parada na execução da
prova" em desconformidade com a regulamentação da SENASP.
b) Argumenta que a intepretação da norma dá margem a efetivar-se a parada entre
um e outro exercício, porém não ao longo da execução do exercício já iniciado.
c) Constata-se equívoco interpretativo do candidato, que ao confirmar na recursal ter
efetivado “parada ao longo do exercício” nada mais faz do que ratificar a correta
avaliação do profissional de educação física, posto que não se pode analisar o
exercício (prova) de forma fragmentada, ou seja, entre um movimento completo e
outro, e sim a prova como um todo;
d) Nesse sentido a norma é extremamente clara, no seu item 6.7, onde estabelece
que [...cada avaliado deverá executar o número máximo de flexões
abdominais sucessivas, sem interrupção do movimento, no tempo máximo
60 segundos.
e) Ademais, deve-se levar em consideração que antes da execução das provas,
todos os exercícios, protocolos, índices a serem obtidos dentro das faixas etárias,
requisitos técnicos, e outros são exaustivamente explicitados pela equipe de
avaliação, inclusive demonstrando-se a forma correta de fazê-los, com o intuito de
evitar queda de desempenho técnico ou desclassificação dos candidatos.
f) Nesse viés, não pode prosperar a alegação de descumprimento e/ou
inobservância do Protocolo Técnico da SENASP em relação a aplicação do TAF
pela Instituição, uma vez que a argumentação apresenta-se inconsistente e com
FUNDAMENTAÇÃO desprovida de qualquer base tecno-legal para o caso
concreto, o que apenas reforça a premissa de inconformismo indevido do
candidato, que creia-se estava plenamente ciente das exigências técnicas para o
feito, deixando de satisfazer condição necessária ao cômputo adicional do
exercício feito em mesmas condições de igualdade e oportunidade em relação
aos demais concorrentes no mesmo lapso temporal (60 segundos)
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
g) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 340523-0 Ismael de Souza
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 340523-
0 Ismael de Souza, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção de
pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega prejuízo no computo da nota final do processo
seletivo.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação,
salientamos que:
a) Na recursal alega discordância na distância percorrida na prova de corrida de 12
minutos, além de acreditar que houve erro no estabelecimento da pontuação de
sua faixa etária de 31 a 36 anos.
b) Argumenta erro no cálculo da nota final em relação a sua faixa etária;
c) Em consulta aos registros oficiais do evento e dos resultados do candidato, pode-se
afirmar levando-se em consideração a sua faixa etária alcançou os seguintes
indicadores: Shuttle run 9,7 (nove virgula sete segundos): 10 pontos, barra 16
repetições: 10 pontos; abdominal 57 repetições: 9,5 pontos; corrida de 50 metros
no tempo de 6,9 (seis virgula nove segundos): 10 pontos; flutuação 12 minutos: 10
pontos; corrida percorreu 2.750 metros: 9,5 pontos;
d) Alcançou a média final de 9,5 pontos.
e) Salientamos que o candidato, em seu recurso, afirma ter percorrido a distância de
2.770 metros o que elevaria sua nota de 9,5 para 10 (dez) nessa prova,
aumentando assim a sua média final. No entanto, os registros não deixam
margem para dúvidas de que o candidato percorreu tão somente a distância
de 2.750 metros e não 2.770 metros como veio a alegar na recursal.
f) Por fim, ratifica-se equívoco do candidato ao informar que o enquadramento dentro
da sua faixa etária teria sido efetivada com erro pela equipe de avaliação, posto que
em nova conferencia verificou-se o correto enquadramento, ou seja, realizou na
prova abdominal, a única com indicador abaixo da nota 10 (dez), porque executou
tão somente 57 (cinquenta e sete) repetições, quando para obter a nota máxima
deveria ter realizado 58;
g) Vê-se que o inconformismo e argumentação do candidato é desprovida de
razoabilidade, posto que não há que se falar em “arredondamento” no número de
repetições realmente realizadas (no caso na prova abdominal), uma vez que,
segundo regramento da PORTARIA Nº 005/2015/GAB/DFNSP/SENASP/MJ,
somente a o teste de cooper poderá consubstanciar "[...] como resultado final, a
distância imediatamente superior àquela alcançada pelo avaliado, de acordo com a
tabela do TAF."
h) Logo, a interpretação técnica e legal adequada indica que as demais provas não
poderão sofrer alterações como a sugerida, ou seja, arredondamento para
indicador imediatamente superior. Assim, neste caso específico, levando-se em
consideração que o candidato realizou 57 repetições na prova abdominal tais
foram corretamente enquadradas na sua faixa etária e em indicador
imediatamente inferior na respectiva prova.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 15 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
h) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Cabo PM Mat. 925958-9 Ricardo de Bittencourt
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo PM Mat.
925958-9 Ricardo de Bittencourt, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital
de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na prova
de abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer o teste,
salientamos que:
a) Argumenta que fora prejudicado em razão da falta de compatibilidade física entre
ele e o candidato que lhe servia de auxiliar na efetivação do exercício de
abdominal.
b) Que devido a diferença de biótipo físico, teria restado prejudicado na sustentação
ao longo da prova, ocasionando prejuízo na pontuação obtida.
c) Alega que esse problema veio a impactar negativamente no desempenho final do candidato.
d) Requer deferimento positivo para refazer a prova em análise. e) Vê-se que a alegação do candidato adstrita a prova abdominal não pode
prosperar, uma vez que os movimentos descritos em protocolo próprio são previamente externalizados aos candidatos, e seguindo-se a regra explicitada no regramento técnico não há que presumir-se “má fé ou dolo do profissional auxiliar” que cumprindo as orientações técnicas e o estabelecido na avaliação exerceu a função necessária ao cumprimento idôneo da prova em patamar de igualdade com os demais concorrentes.
f) Tampouco pode-se atribuir responsabilidade por insuficiência técnica ou execução errônea dos movimentos com fulcro em “sustentação deficitária”, de outro modo ter-se-ia precedente temerário a consolidação de todo o processo seletivo nessa seara, inviabilizando-se o cumprimento de protocolo específico;
g) Nesse viés, não há qualquer registro “in locu” ou no tempo oportuno “imediato e após a prova - abdominal” de qualquer queixa, questionamento ou registro “verbal ou escrito” do candidato junto à comissão de avaliação que no tempo presente pudesse fundamentar e tutelar o pleito descrito, gerando presunção de plena validade do evento sem ocorrência de incidentes adversos;
h) Salienta-se que para cada bateria encontrava-se designado por grupos específicos 01 (um) avaliador credenciado e com larga experiência profissional e outros dois avaliadores na função de supervisão que exerciam o controle geral das provas realizadas ao longo de todo o processo seletivo, alhures realizado em dias consecutivos e também no respectivo processo sobexame, sem que outros incidentes similares fossem registrados naquele dia;
i) Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação das provas fora comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação prévia, forma de execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, tempo máximo para conclusão da prova e modos de desclassificação, cujos parâmetros de exigência técnica encontram-se regidos no Edital de Seleção;
j) Creia-se em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral, que se submeteram regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado, expresso e formal (descrito no certame), não pode prevalecer exceções à regra a serem utilizadas como justificativa para o aceite da presente recursal.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
i) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 930695-1 Elder Domingos Ortega
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat.
930695-1 Elder Domingos Ortega, referente ao Exame de Avaliação Física,
Edital de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega erro na contagem
da execução da prova de barra.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com referência a contagem das
repetições da barra fixa, salientamos que:
a) Alega que o avaliador teria deixado de contar três repetições efetivadas na barra
fixa;
b) Requer seja oportunizado refazer o teste em análise;
c) Salienta-se que para cada avaliado encontrava-se designado 01 (um)
avaliador específico que exercia o controle da prova, a qual, a exemplo de
todas as outras realizadas ao longo de todo o processo seletivo, alhures realizado
em dias consecutivos e também ao longo do respectivo processo sob exame
seguindo-se para o feito o mesmo protocolo técnico, o qual encontra-se descrito
no Edital de seleção;
d) Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação das provas fora comum
e externalizado verbal e demonstrativamente a todos os interessados citam-
se, dentre outros: orientação prévia, forma de execução das atividades previstas,
padrões a serem exigidos, modos de desclassificação e erros comuns, dentre
eles: “NÃO REALIZAR O EXERCÍCIO CORRETAMENTE” ou “NÃO ATINGIR OS
ÍNDICES MÍNIMOS DESCRITOS NO EDITAL”, esclarecendo-se quaisquer
eventuais dúvidas ao longo do processo de avaliação e evitando-se possíveis
inconformidades, como a que se afigura em relação ao candidato.
e) Para além do inconformismo do candidato verifica-se, a partir dos registros de
controle das provas efetivado por profissionais habilitados, que o candidato, muito
embora tenha tentado, não conseguiu obter êxito na prova, ou seja, não
realizou barra alguma corretamente;
f) A argumentação apresentada, apenas reforça a premissa de que o requerente,
ciente das condições para a realização da prova, deixou de satisfazer
condição técnica necessária ao feito em mesmas condições de igualdade e
oportunidade em relação aos demais concorrentes, caracterizando apenas
“inconformismo” que não pode vingar em face da sua falta de preparo
técnico (condicionamento físico deficitário);
g) No que diz respeito a solicitação do registro das filmagens do teste, aspecto
notório que as provas não foram filmadas, uma vez que não havia esta
previsão/exigência no edital, no mais, deva-se considerar os altos padrões
éticos e morais dos avaliadores, que para o feito gozam de fé pública nas suas
decisões.
h) Por fim, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do pedido, nesse
caso peculiar, por existir registro DOCUMENTAL do feito que propicia constatar-
se o problema já aventado (INCORREÇÃO NA EXECUÇÃO DOS EXERCÍCIOS),
aliado ao relatório final expedido pela Comissão de Avaliação do TAF.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
j) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 927545-2 Allan Maciel Vettori
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 927545-
2 Allan Maciel Vettori, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção
de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega erro na pontuação final.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação,
salientamos que:
a) Alega que a sua pontuação
b) Em consulta aos registros oficiais verificou-se que o candidato obteve os seguintes
resultados de acordo com sua faixa etária idade (34 anos): Shuttle run: 10 pontos;
barra realizou 12 repetições: 9,5 pontos; abdominal efetivou 60 repetições: 10
pontos; 50 metros corrida em 7,2 segundos: 10 pontos; flutuação 12 minutos: 10
pontos; corrida de 12 minutos atingiu 2800 metros: 10 pontos;
c) Alcançou a média final de 9,92 pontos.
d) Salientamos que o candidato, para obter média final 10 deveria ter executado 13
barras e não 12 como consta nas anotações da comissão. Com 12 barras, o
candidato alcançou a pontuação de 9,5 pontos nesse exercício finalizando com
média 9,92, corretamente publicada.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
k) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 931642-6 Marcelo Rodrigues
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 931642-
6 Marcelo Rodrigues, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção
de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na prova de natação.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer o teste, salientamos
que:
a) Argumenta que fora desclassificado na prova de natação, uma vez que a
comissão de avaliação interpretou equivocadamente a “colocação da mão na
borda da piscina para retorno” como se a utiliza-se para apoio;
b) Salienta-se que para cada avaliado encontrava-se designado 01 (um) avaliador específico que exerciam o controle da prova, a qual, a exemplo de todas as outras realizadas ao longo de todo o processo seletivo, alhures realizado em dias consecutivos e também ao longo do respectivo processo sob exame seguindo-se para o feito o mesmo protocolo técnico, o qual encontra-se descrito no Edital;
c) Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação das provas fora comum e externalizado verbal e demonstrativamente a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação prévia, forma de execução das atividades previstas, padrões a serem exigidos, modos de desclassificação e erros comuns, dentre eles: “NÃO REALIZAR O EXERCÍCIO CORRETAMENTE” ou “NÃO ATINGIR OS ÍNDICES MÍNIMOS DESCRITOS NO EDITAL”, esclarecendo-se quaisquer eventuais dúvidas ao longo do processo de avaliação e evitando-se possíveis inconformidades, como a que se afigura em relação ao candidato.
d) Nesse contexto a regra estabelecida no protocolo da SENASP e extremamente clara, item 6.8 do protocolo técnico, “[...] o avaliado não poderá apoiar-se na borda da piscina, tocar no fundo ou segurar na corda da raia [...]”. Vê-se que o candidato ao longo da prova veio a utilizar a borda como meio de apoio “vindo a segurá-la” contrariando as regras estabelecidas na respectiva avaliação.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
l) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 929903-3 Djonathan Rafael Giordani
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 929903-
3 Djonathan Rafael Giordani, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega erro no computo da nota final.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a rever a pontuação,
salientamos que:
a) Alega prejuízo na sua nota, informando que realizou 49 repetições no teste de
abdominal;
b) Requer a revisão da sua pontuação na prova abdominal com o necessário
arredondamento majorado da nota.
c) Nesse contexto, segundo externaliza na recursal, o protocolo da SENASP é omisso
no que diz respeito ao alcance de indicador intermediário, como é o seu caso,
exigindo-se para a sua faixa etária de 26 a 30 anos o arredondamento do exercício
para mais, ou seja, 50, o que impactaria o resultado final obtido na prova.
d) Vê-se que o inconformismo e argumentação do candidato é desprovida de
razoabilidade, posto que não há que se falar em “arredondamento” no número de
repetições realmente realizadas, uma vez que, segundo regramento da PORTARIA
Nº 005/2015/GAB/DFNSP/SENASP/MJ, somente a corrida 12 minutos poderá
consubstanciar "[...] como resultado final, a distância imediatamente superior àquela
alcançada pelo avaliado, de acordo com a tabela do TAF."
e) Logo, a interpretação técnica e legal adequada indica que as demais provas não
poderão sofrer alterações como a sugerida, ou seja, arredondamento para
indicador imediatamente superior. Assim, neste caso específico, levando-se em
consideração que o candidato realizou 49 repetições fora corretamente
enquadrada no indicador imediatamente inferior, obtendo-se 7,0 pontos na
respectiva prova.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
m) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 928464-8 Emanuel Andrade Neves Dall’Azen
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo Sd PM Mat.
928464-8 Emanuel Andrade Neves Dall’Azen, referente ao Exame de Avaliação
Física, Edital de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde aduz ter ocorrido erro
no processo de avaliação do TAF adstrito a INC / FNSP – Prova de Abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que
possibilite corrigir as informações lançadas na página Institucional (PUBLICAÇÃO
DO RESULTADO DO TAF-SENASP). Após análise do recurso administrativo
interposto pelo candidato, manifestamos o seguinte parecer:
a) Argumenta o requerente que o TAF previsto no edital no seu item 8.3, deveria ter
ocorrido de acordo com o protocolo definido pela SENASP (Tipos de Provas e
Tabela de Aptidão Física), fato ratificado na Portaria 05-2015-GAB-DFNSP-
SENASP-MJ;
b) Que no entanto ao realizar a prova de abdominal o protocolo fora descumprido pelo
avaliador, fato em tese, materializado pela não adoção integral da regra exposta
do protocolo no que diz respeito ao controle de execução da prova –
consubstanciado no posicionamento do avaliador e postura corporal de
controle a ser utilizado (item 6.7 da Portaria SENASP), o que lhe teria exigido
desforço físico diferenciado e desigual em relação aos demais candidatos
acarretando consequente prejuízo no resultado final do processo seletivo;
c) Em análise colegiada deliberou-se pela possibilidade de erro na aplicação da
prova abdominal pelo avaliador (equivoco na aplicação de regramento técnico),
aspecto que requer o “acolhimento” em tempo oportuno de revisional cujo alcance
é estrito ao candidato e não extensivo a todos os concorrentes com base legal
no item 6.7 da Portaria 05-2015-GAB/DFNSP/SENASP/MJ;
d) Nesse viés, com o intuito efetivar-se “justiça” deve-se oportunizar a realização de
novo TAF, porém alicerçado nos patamares de igualdade e isonomia entre
candidatos, de forma não pontual e sim integral em relação ao candidato – deva,
ser facultado a segunda chamada para realizar todas as provas integralmente
observando-se o estipulado no edital de seleção;
Em face do exposto, considera-se consistente o recurso impetrado, opina-se pelo
DEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
n) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 926816-2 Galuber Brocker de Matos
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 926816-
2 Galuber Brocker de Matos, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na prova de
barra fixa.
PARECER: Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter autorização para realizar a destempo em grau de recurso à prova de barra fixa, observou-se que:
a) O candidato solicita refazer a prova – Barra fixa; b) No que diz respeito à prova informa que restou prejudicado ao longo da execução
do exercício, posto que a barra, devido à chuva, estava molhada;
c) Na recursal alega que em dias posteriores (2 e 3/02/16) os demais candidatos
teriam realizado a prova em condições mais favoráveis;
d) Que tal aspecto teria gerado impacto negativo no desempenho da prova com
consequente prejuízo no processo classificatório, restando por fim não observado o
princípio da isonomia entre os concorrentes.
e) A par do alegado convêm mencionar que o candidato recebera, para efeito de controle formal, da comissão de avaliação o número 130, de modo que mesmo desconsiderando possíveis candidatos desclassificados, ao menos 100 (cem) candidatos que realizaram o exercício em mesmas condições de igualdade do requerente, ou seja, no mesmo dia, horário próximo e condições climáticas similares, inexistindo nesse dia qualquer REPROVAÇÃO NO TESTE SOB ANÁLISE, afigurando-se condições climáticas razoáveis ao feito e igualitárias a todos os concorrentes;
f) Vê-se que a alegação do candidato adstrita a prova de barra fixa não pode ser acolhida, uma vez que todos os exercícios são previamente externalizados e
demonstrados aos candidatos seguindo-se a regra explicitada no protocolo da SENASP.
g) Na feita, antes do início da prova (barra fixa) o anteparo é checado pela equipe de avaliação, para dar-se início com segurança a prova e dentro dos padrões técnicos esperados, não sendo encontrado qualquer elemento adverso capaz de prejudicar o desempenho dos candidatos, salientando-se que além de efetivada a secagem prévia dos anteparos (barras) fora disponibilizado pano para, ao longo da prova e a critério dos concorrentes, efetivarem nova ou sucessivas “secagens ou limpezas” dos anteparos antes da execução individual da prova;
h) Por sua vez, antes do início do exercício, estando o candidato em contato com a barra (empunhadura prévia), caso verifique ou constate algum problema apto a gerar prejuízo ou mesmo a sua desclassificação, como o ora alegado, possa ser reportado ao avaliador sendo então facultado limpar ou secar o aparelho de apoio, porém, como dito, dado início ao exercício não há que se alegar prejuízo posterior, ainda que se possa, hipoteticamente, conceber a possibilidade da “barra possuir ou estar com certa umidade” – iniciada a prova ao tempo do candidato assume este o risco pela sua imprevidência;
i) Tampouco pode-se atribuir responsabilidade por deficiência técnica ou execução errônea dos movimentos com fulcro em “sustentação deficitária” pela hipótese (não confirmada) do anteparo estar molhado, de outro modo ter-se-ia precedente temerário a consolidação de todo o processo seletivo nessa seara, inviabilizando-se o cumprimento de protocolo específico;
j) Nesse viés, não há qualquer registro “in locu” ou em tempo oportuno “imediato e após a prova” de qualquer queixa, questionamento ou registro “verbal ou escrito” do candidato ou de outros junto à comissão de avaliação que no tempo presente pudesse fundamentar e tutelar o pleito descrito, gerando presunção de plena validade do evento sem ocorrência de incidentes adversos;
k) Creia-se em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral, que se submeteram regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado, expresso e formal (descrito no certame), não pode prevalecer exceções à regra a serem utilizadas como justificativa para o aceite da presente recursal.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
o) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 928624-1 Saulo Roberto Nunes Oliveira
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 928624-
1 Saulo Roberto Nunes Oliveira, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital
de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na prova
de natação.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer o teste, salientamos
que:
a) Verifica-se crasso descumprimento de formalidade legal prevista no item 9,
subitem 9.3, onde registra-se o prazo e a forma para interposição do instrumento
recursal, com a seguinte redação “[...] o formulário de recurso (Anexo VIII) deverá
ser preenchido e assinado, devendo ser encaminhado por meio de cópia
DIGITALIZADA na versão "PDF" (Portable Document Format – “Adobe Systems”),
à Direção da DIE, por meio do endereço eletrônico acima descrito, EM ARQUIVO
ÚNICO [...]”, aspecto não consolidado pelo candidato, que encaminhou o
arquivo fragmentado;
b) Nesse viés resta a impossibilidade técnico-jurídica de apreciar-se o recurso no que
diz respeito ao seu mérito, por ter sido impetrado a recursal em formato diverso
do especificado no edital;
Em face do exposto, considera-se o recurso eivado de vício formal, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
p) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Cabo PM Mat. 923825-5 Tharles Fortes
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo PM Mat.
923825-5 Tharles Fortes, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado no computo
da pontuação final.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer o teste, salientamos
que:
a) Alega que teria ocorrido erro no computo final da sua nota, uma vez que realizou 6
(seis) voltas na corrida porém fora contabilizado apenas a pontuação
correlacionada ao indicador de 5 (seis) voltas;
b) Em continuidade, após nova conferência na relação elaborada e enviada pelo
DEFiD a Comissão de Seleção, constatou-se haver erro na inserção de dados
adstrito ao candidato;
c) Nesse contexto, coadunando com as provas colacionadas no recurso, ratifica-se a
premissa de que houve erro do DEFiD na inserção de dados (digitação), a qual
deve ser corrigida em tempo, sem que gere qualquer prejuízo ao requerente, que
nesse caso obteve de fato a pontuação de 9,58 pontos no TAF e não 9,17 como
consignado na publicação oficial;
d) O fato requer além da retificação dos dados inseridos no relatório final de notas, a
necessária e ajustada errata com a consequente “republicação” do resultado do
TAF.
Em face do exposto, considera-se consistente o recurso impetrado, opina-se pelo
DEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
q) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 930311-1 Diogo Palhano
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 930311-
1 Diogo Palhano, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção de
pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na prova de barra fixa.
PARECER: Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter autorização para realizar a destempo em grau de recurso à prova de barra fixa, observou-se que:
a) O candidato solicita refazer a prova – Barra fixa; b) No que diz respeito à prova informa que restou prejudicado ao longo da execução
do exercício, posto que ao dar início ao exercício, percebeu que a barra estava
molhada;
c) Na recursal não especifica se a situação fática alegada (barra molhada)
encontrava-se atrelada a chuva que ocorrerá momentos antes da prova, ou se tal
seria proveniente do suor de algum outro candidato que realizou a prova em
momento precedente.
d) Informa que teria solicitado autorização para "descer e secar a barra", aspecto que
lhe fora negado pelo avaliador;
e) Que tal aspecto teria gerado impacto negativo no desempenho da prova com
consequente prejuízo no processo classificatório, restando por fim não observado o
princípio da isonomia entre os concorrentes.
f) A par do alegado convêm mencionar que o candidato recebera, para efeito de controle formal, da comissão de avaliação o número 86, de modo que mesmo desconsiderando possíveis candidatos desclassificados, ao menos 76 (setenta e seis) candidatos que realizaram o exercício em mesmas condições de igualdade do requerente, ou seja, no mesmo dia, horário próximo e condições climáticas similares, inexistindo nesse dia qualquer REPROVAÇÃO NO TESTE SOB ANÁLISE, afigurando-se condições climáticas razoáveis ao feito e igualitárias a todos os concorrentes;
g) Vê-se que a alegação do candidato adstrita a prova de barra fixa não pode ser acolhida, uma vez que todos os exercícios são previamente externalizados e demonstrados aos candidatos seguindo-se a regra explicitada no protocolo da SENASP.
h) Na feita, antes do início da prova (barra fixa) o anteparo é checado pela equipe de avaliação, para dar-se início com segurança a prova e dentro dos padrões técnicos esperados, não sendo encontrado qualquer elemento adverso capaz de prejudicar o desempenho dos candidatos, salientando-se que além de efetivada a secagem prévia dos anteparos (barras) fora disponibilizado pano para, ao longo da prova e a critério dos concorrentes, efetivarem nova ou sucessivas “secagens ou limpezas” dos anteparos antes da execução individual da prova;
i) Por sua vez, não há que se mencionar a possibilidade de após dar-se início a prova, interrompe-la para processo similar ou ajustes outros, o que por certo, importaria em postura atécnica e desigual em relação aos candidatos, no entanto conhecimento notório e à mercê da orientações primevas que, antes do início do exercício, estando o candidato em contato com a barra (empunhadura prévia), caso verifique ou constate algum problema apto a gerar prejuízo ou mesmo a sua desclassificação, como o ora alegado, possa ser reportado ao avaliador sendo então facultado limpar ou secar o aparelho de apoio, porém, como dito, dado início ao exercício não há que se alegar prejuízo posterior, ainda que se possa, hipoteticamente, conceber a possibilidade da “barra possuir ou estar com certa umidade” – iniciada a prova ao tempo do candidato assume este o risco pela sua imprevidência;
j) Tampouco pode-se atribuir responsabilidade por deficiência técnica ou execução errônea dos movimentos com fulcro em “sustentação deficitária” pela hipótese (não confirmada) do anteparo estar molhado, de outro modo ter-se-ia precedente temerário a consolidação de todo o processo seletivo nessa seara, inviabilizando-se o cumprimento de protocolo específico;
k) Nesse viés, não há qualquer registro “in locu” ou em tempo oportuno “imediato e após a prova” de qualquer queixa, questionamento ou registro “verbal ou escrito” do candidato ou de outros junto à comissão de avaliação que no tempo presente pudesse fundamentar e tutelar o pleito descrito, gerando presunção de plena validade do evento sem ocorrência de incidentes adversos;
l) Creia-se em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral, que se submeteram regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado, expresso e formal (descrito no
certame), não pode prevalecer exceções à regra a serem utilizadas como justificativa para o aceite da presente recursal.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
r) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Cabo PM Mat. 927356-5 Bruno Augusti Sanfelice
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo PM Mat.
927356-5 Bruno Augusti Sanfelice, referente ao Exame de Avaliação Física,
Edital de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega erro no cômputo final
dos pontos do TAF/FNSP.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que
possibilite corrigir as informações lançadas na página Institucional (PUBLICAÇÃO
DO RESULTADO DO TAF-SENASP), no qual verifica-se a possível inserção de
dados incongruentes acerca do resultado do TAF realizado pelo candidato,
uma vez que teria obtido resultado divergente do publicado na pontuação final
obtida na avaliação física. Após análise do problema apresentado, manifestamos o
seguinte parecer:
a) Aduz o candidato no recurso interposto que teria auferido a pontuação diversa da
publicada no resultado final do processo seletivo;
b) Requer a revisão geral dos pontos obtidos em todas as provas de acordo com a
sua faixa etária, uma vez que acredita ter ocorrido algum erro na marcação ou
publicação dos prontos pela equipe de avaliação, no mais solicita a possibilidade de
realizar novo TAF caso necessário;
c) Após conferência colegiada de todos os dados tabulados e na relação elaborada e
enviada pelo DEFiD a Comissão de Seleção, constatou-se, de fato, haver erro na
inserção dos dados adstrito ao candidato na prova abdominal, ou seja, ao
invés 51 pontos obtivera 58, alternando-se a Média final de 9,42 para 9,75;
d) Nesse contexto, coadunando com os registros documentais, ratifica-se a
premissa de que houve erro do DEFiD na inserção de dados (digitação), a qual
deve ser corrigida em tempo, sem que gere qualquer prejuízo ao requerente,
tampouco a necessidade de refazer-se o TAF;
e) Fato que requer além da retificação dos dados inseridos na relação do resultado
final, a necessária e ajustada errata com a consequente “republicação” do resultado
prévio do TAF afeto ao Processo Seletivo”.
Em face do exposto, considerando consistente o recurso impetrado pelo candidato,
opina-se pelo DEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
s) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 930944-6 Orli Fabricio da Costa Jr
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 930944-
6 Orli Fabricio da Costa Jr., referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde aduz ter ocorrido erro no processo de
avaliação do TAF adstrito a INC / FNSP – Prova de Abdominal.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que
possibilite corrigir as informações lançadas na página Institucional (PUBLICAÇÃO
DO RESULTADO DO TAF-SENASP). Após análise do recurso administrativo
interposto pelo candidato, manifestamos o seguinte parecer:
a) Argumenta o requerente que o TAF previsto no edital no seu item 8.3, deveria ter
ocorrido de acordo com o protocolo definido pela SENASP (Tipos de Provas e
Tabela de Aptidão Física), fato ratificado na Portaria 05-2015-GAB-DFNSP-
SENASP-MJ;
b) Que no entanto ao realizar a prova de abdominal o protocolo fora descumprido pelo
avaliador, fato em tese, materializado pela não adoção integral da regra exposta
do protocolo no que diz respeito ao controle de execução da prova –
consubstanciado no posicionamento do avaliador e postura corporal de
controle a ser utilizado (item 6.7 da Portaria SENASP), o que lhe teria exigido
desforço físico diferenciado e desigual em relação aos demais candidatos
acarretando consequente prejuízo no resultado final do processo seletivo;
c) Em análise colegiada deliberou-se pela possibilidade de erro na aplicação da
prova abdominal pelo avaliador (equivoco na aplicação de regramento técnico),
aspecto que requer o “acolhimento” em tempo oportuno de revisional cujo alcance
é estrito ao candidato e não extensivo a todos os concorrentes com base legal
no item 6.7 da Portaria 05-2015-GAB/DFNSP/SENASP/MJ;
d) Nesse viés, com o intuito efetivar-se “justiça” deve-se oportunizar a realização de
novo TAF, porém alicerçado nos patamares de igualdade e isonomia entre
candidatos, de forma não pontual e sim integral em relação ao candidato – deva,
ser facultado a segunda chamada para realizar todas as provas integralmente
observando-se o estipulado no edital de seleção;
Em face do exposto, considera-se consistente o recurso impetrado, opina-se pelo
DEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
t) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 928402-8 Cristiano Sartorel
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 928402-
8 Cristiano Sartorel, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de seleção de
pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na execução da prova
de barra fixa.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional que o
autorize a refazer a destempo e em grau de recurso o TAF, após análise
apresentamos o seguinte parecer:
a) Informa que realizou inúmeras repetições na barra fixa, porém tais realizadas
inicialmente não foram computadas pelo avaliador, o qual apenas após algum
tempo passou a efetivar a contagem, porém as subsequentes todas corretas
contabilizadas foram executadas de forma idênticas as iniciais as quais restaram
não computadas.
b) Vê-se que a argumentação do requerente não pode ser acolhida posto que na feita
e in locu o protocolo para aplicação da prova fora comum e externalizado a
todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação prévia, forma de
execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, modos de desclassificação e
outros. Ressalta-se que ao mencionar que executara inúmeras repetições (sem
especificar quantas), apenas reforça a premissa de que o requerente, ciente das
condições para a realização da prova, deixou de satisfazer condição técnica
necessária ao cômputo das barras em mesmas condições de igualdade e
oportunidade em relação aos demais concorrentes, deixando-se de computar tão
somente as execuções iniciais porque restaram executadas de forma
“INCORRETA”, evidenciando a impossibilidade de serem acrescidas ao
computo final da prova.
c) Cabe salientar que sob viés técnico e ético moral o pleito não pode prosperar em face da ausência de previsão normativa para “que a prova (em parte ou no todo) seja refeita” ao longo do processo sobexame, visa tal aspecto manter-se a integridade, lisura e transparência do processo seletivo calcado no princípio de igualdade de oportunidade entre os concorrentes;
d) Finalizando, deve-se considerar a impossibilidade de acolhimento do recurso nesse
caso peculiar, em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e
isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral estabelecida no edital, que
submeteram-se regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado,
expresso e formal (descrito no certame), não podendo prevalecer exceções à regra
a serem utilizadas como justificativa para o aceite do recurso interposto pelo
candidato no respectivo processo seletivo.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 17 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
u) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: 3º Sgt PM Mat. 926661-5 Robeson Ricardo Teles
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo 3º Sgt PM Mat.
926661-5 Robeson Ricardo Teles, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital
de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado
tecnicamente em duas provas, abdominal e teste de cooper.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a refazer os testes (prova abdominal e teste de cooper) a destempo em grau de recurso, observou-se que:
a) O candidato requer a reavaliação das provas de abdominal e teste de cooper; b) No que diz respeito à prova de abdominal informa que restou prejudicado ao longo
da execução do exercício, posto que o outro profissional responsável por sustentar-lhe os pés, veio a “liberar” o seu ponto de ancoragem gerando prejuízo na execução dos movimentos;
c) No segundo caso teria ao longo da corrida (segunda volta) sofrido estiramento na panturrilha devido as condições da pista;
d) Alega que esses dois problemas vieram a impactar negativamente no desempenho final do candidato.
e) Vê-se que a alegação do candidato adstrita a prova abdominal não pode prosperar, uma vez que os movimentos descritos em protocolo próprio são previamente externalizados aos candidatos, e seguindo-se a regra explicitada no protocolo não há que presumir-se “má fé ou dolo do profissional auxiliar” que cumprindo as orientações técnicas e o estabelecido na avaliação exerceu a função necessária ao cumprimento idôneo da prova em patamar de igualdade com os demais concorrentes. Tampouco pode-se atribuir responsabilidade por insuficiência técnica ou execução errônea dos movimentos com fulcro em “sustentação deficitária”, de outro modo ter-se-ia precedente temerário a consolidação de todo o processo seletivo nessa seara, inviabilizando-se o cumprimento de protocolo específico;
f) Nesse viés, não há qualquer registro “in locu” ou no tempo oportuno “imediato e após a prova - abdominal” de qualquer queixa, questionamento ou registro “verbal ou escrito” do candidato junto à comissão de avaliação que no tempo presente pudesse fundamentar e tutelar o pleito descrito, gerando presunção de plena validade do evento sem ocorrência de incidentes adversos;
g) Quanto ao teste de cooper, nos parece pouco razoável trazer a tona problemas de saúde, no caso descrito como estiramento, com base nas condições da pista, posto que nenhum outro candidato em mesmo locus e correndo na mesma pista foi alvo de similar afetação de saúde, o que nos faz inferir que a lesão fora fruto de condicionamento físico insuficiente ou “fadiga física” de qualquer modo sem qualquer correlação com as condições de execução da prova ou da pista.
h) Salienta-se que para cada bateria encontrava-se designado por grupos específicos 01 (um) avaliador credenciado e com larga experiência profissional e outros dois avaliadores na função de supervisão que exerciam o controle geral das provas realizadas ao longo de todo o processo seletivo, alhures realizado em dias consecutivos e também ao no respectivo processo sobexame, sem que qualquer incidente similar fosse registrado;
i) Na feita, consigna-se que o protocolo para aplicação das provas fora comum e externalizado a todos os interessados citam-se, dentre outros: orientação prévia, forma de execução da atividade prevista, padrão a ser exigido, tempo máximo para conclusão da prova e modos de desclassificação, cujos parâmetros de exigência técnica encontram-se regidos no Edital de Seleção;
j) Creia-se em face dos preceitos ético-legais e o princípio da igualdade e isonomia entre os concorrentes adstritos a rega geral, que se submeteram regularmente aos testes previstos em cronograma antecipado, expresso e formal (descrito no
certame), não pode prevalecer exceções à regra a serem utilizadas como justificativa para o aceite da presente recursal.
Em face do exposto, considera-se inconsistente o recurso impetrado, opina-se pelo INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 16 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho
Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos
Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
v) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Cabo PM Mat. 926155-9 Evandro Arent Borges
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Cabo PM Mat.
926155-9 Evandro Arent Borges, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital
de seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado ao longo
da prova de abdominal, uma vez que o avaliador teria descumprido o protocolo
técnico da FNSP.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional em relação à
prova de abdominal solicitando realização de nova prova a destempo em grua de
recurso, salientamos que:
c) Verifica-se crasso descumprimento de formalidade legal prevista no item 9,
subitem 9.3, onde registra-se o prazo e a forma para interposição do instrumento
recursal, com a seguinte redação “[...] o formulário de recurso (Anexo VIII) deverá
ser preenchido e assinado, devendo ser encaminhado por meio de cópia
DIGITALIZADA na versão "PDF" [...]”, aspecto não consolidado pelo candidato;
d) Nesse viés resta a impossibilidade técnico-jurídica de apreciar-se o recurso no que
diz respeito ao seu mérito, por ter sido impetrado a recursal em formato diverso
do especificado no edital;
Em face do exposto, considera-se o recurso eivado de vício formal, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 16 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
w) ANÁLISE DE RECURSO ADMINISTRATIVO
1. IMPETRANTE: Sd PM Mat. 929871-1 Gilberto João Chaves
2. REFERÊNCIA: Edital de seleção de pessoal Nº 004/DIE/2016
3. EMENTA: Trata-se de Recurso Administrativo interposto pelo Sd PM Mat. 929871-
1 Gilberto João Chaves, referente ao Exame de Avaliação Física, Edital de
seleção de pessoal nº 004/DIE/2016, onde alega que fora prejudicado na
contabilização da pontuação obtida em desconformidade com a sua faixa etária.
4. PARECER:
Em face do recurso interposto pelo candidato com vista a obter revisional em relação
ao computo da pontuação obtida no TAF, salientamos que:
e) Verifica-se crasso descumprimento de formalidade legal prevista no item 9,
subitem 9.2, onde registra-se o prazo para interposição do instrumento recursal dar-
se-á no prazo de “[...] 24 horas após a publicação dos respectivos resultados
no site da PMSC [...]”, aspecto não consolidado pelo candidato;
f) Nesse viés resta a impossibilidade técnico-jurídica de apreciar-se o recurso no que
diz respeito ao seu mérito, por ter sido impetrado intempestivamente;
Em face do exposto, considera-se o recurso eivado de vício formal, opina-se pelo
INDEFERIMENTO.
Quartel em Florianópolis, 16 de Fevereiro de 2016.
Jorge Hebert Echude Silva Filho Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção
Marcos Ranulfo de Melo
Cap. PM – Membro da Comissão de Seleção
Luciana Helena dos Santos Cap PM – Membro da Comissão de Seleção
2. Decisão
Com base no item 9.4 do Edital nº 004/DIE/2016, concordo com os pareceres
exarados pela comissão de seleção, e decido pelo DEFERIMENTO do pleito do Cabo PM
Mat. 923825-5 Tharles Fortes, do Cabo PM Mat. 927356-5 Bruno Augusti Sanfelice, do
Sd PM Mat. 929979-3 Angelo Domingos Guarnieri, do Sd PM Mat. 928464-8 Emanuel
Andrade Neves Dall’Azen e do Sd PM Mat. 930944-6 Orli Fabricio da Costa Junior e
decido pelo INDEFERIMENTO do pleito do 3º Sgt PM Mat. 925981-3 José Leandro de
Oliveira, do 3º Sgt PM Mat. 926661-5 Robeson Ricardo Teles, do Cabo PM Mat. 926350-
0 Fernando Ervin Wolf, do Cabo PM Mat. 925958-9 Ricardo de Bittencourt, do Cabo PM
Mat. 926155-9 Evandro Arent Borges, do Sd PM Mat. 928840-6 Jonas Goulart da Rosa,
do Sd PM Mat. 930916-0 Diego da Silva Pereira, do Sd PM Mat. 928483-4 Daniel Fellipe
Debastiani, do Sd PM Mat. 340523-0 Ismael de Souza, do Sd PM Mat. 930695-1 Elder
Domingos Ortega, do Sd PM Mat. 927545-2 Allan Maciel Vettori, do Sd PM Mat. 931642-
6 Marcelo Rodrigues, do Sd PM Mat. 929903-3 Djonathan Rafael Giordani, do Sd PM
Mat. 926816-2 Galuber Brocker de Matos, do Sd PM Mat. 928624-1 Saulo Roberto
Nunes Oliveira, do Sd PM Mat. 930311-1 Diogo Palhano, do Sd PM Mat. 928402-8
Cristiano Sartorel e do Sd PM Mat. 929871-1 Gilberto João Chaves.
3. Em face ao deferimento do pleito dos recursos administrativos impetrados pelos policiais
militares soldado PM Mat. 929979-3 Angelo Domingos Guarnieri, Sd PM Mat. 928464-
8 Emanuel Andrade Neves Dall’Azen e Sd PM Mat. 930944-6 Orli Fabricio da Costa
Junior, convoco esses para a realização do TAF-SENASP (Grau de Recurso) conforme
item 1.7 do Edital nº 004/DIE/2016.
4. Publique-se.
5. Arquive-se.
Florianópolis, 18 de fevereiro de 2016.
JOSE AROLDO SCHLICHTING CEL PM DIRETOR DE INSTRUÇÃO E ENSINO