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fisica da radiaçoes
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GGAARRAANNTTIIAA EE CCOONNTTRROOLLEE DDEE QQUUAALLIIDDAADDEE EEMM RRAADDIIOODDIIAAGGNNSSTTIICCOO
Thomaz Ghilardi Netto
11999988
GGAARRAANNTTIIAA EE CCOONNTTRROOLLEE DDEE QQUUAALLIIDDAADDEE EEMM RRAADDIIOODDIIAAGGNNSSTTIICCOO
ii
GGAARRAANNTTIIAA DDEE CCOONNTTRROOLLEE DDEE
QQUUAALLIIDDAADDEE EEMM RRAADDIIOODDIIAAGGNNSSTTIICCOO
TTHHOOMMAAZZ GGHHIILLAARRDDII NNEETTTTOO
PPrrooffeessssoorr TTiittuullaarr AAppoosseennttaaddoo ddoo DDeeppaarrttaammeennttoo ddee FFssiiccaa ee MMaatteemmttiiccaa ddaa FFFFCCLLRRPP--UUSSPP
CCoooorrddeennaaddoorr ee SSuuppeerrvviissoorr ddoo SSeerrvviioo ddee FFssiiccaa MMddiiccaa ddoo HHCCFFMMRRPP--UUSSPP
AAsssseessssoorr TTccnniiccoo CCiieenntt ff iiccoo ddaa MMRRAA IInndduussttrriiaa ddee EEqquuiippaammeennttooss EElleettrrnniiccooss..
11999988
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iii
ndice
AGRADECIMENTOS ......................................................................................... I
DEDICATRIA ................................................................................................... II
PREFCIO DA 2 EDIO ............................................................................... III
PREMBULO ..................................................................................................... VI
PREFCIO DA 1 EDIO ................................................................................ VIII
INTRODUO .................................................................................................... 01
PROGRAMA DE ADMINISTRAO DE QUALIDADE ..................................... 02
0 Registro da Sala ..................................................................................... 02 0 Registro dos Dados dos Testes .............................................................. 02 0 Radiografia como uma Indicao de Qualidade ..................................... 03
TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE ....................................................... 06
0 Testes de Aparelhos de Radiografia ...................................................... 06
1 Condies do Aparelho de Raios-X .................................................. 06
0 Monitorao da Processadora de Filmes ............................................... 08 1 Processadora de filme ...................................................................... 08 1 Equipamentos de testes necessrios ............................................... 11 3 Sensitmetro MRA ........................................................................ 11 3 Densitmetro MRA ........................................................................ 13 3 Dispositivo para medir kVp ............................................................ 16 3 Utilizao da cunha ....................................................................... 19
0 Dispositivos para Testar o Tempo de Exposio .................................... 24
0 Dispositivo para Medir Tamanho de Ponto Focal ................................... 27
0 Dispositivo para Testar Colimador e Alinhamento Vertical de Feixe ...... 32
0 Utilizao das Canetas Dosimtricas ..................................................... 35
0 Avaliao da Consistncia das Estaes de mA atravs da Determinao do Coeficiente de Linearidade ....................................... 41
0 Avaliao da Consistncia de Sada de uma Unidade de Raios-X ........ 42
0 Testes de Fluoroscopia ........................................................................... 44 1 Dispositivo para testar resoluo de alto contraste de fluoroscopia . 44 1 Dispositivos para verificar detalhes de baixo contraste .................... 46 1 Verificao de detalhes de resoluo de baixo contraste ................. 46 1 Operaes dos sistemas de EBA ..................................................... 47 1 Medida da exposio mxima da mesa em unidades de fluoroscopia ..................................................................................... 48 1 Medida de exposio automtica ..................................................... 49 1 Dispositivo de verificao do contato tela-flime ................................ 49
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iv
1 Cunha para testar aparelhos tomogrficos convencionais ............... 51 1 Uniformidade de exposio e trajetria do feixe................................ 54
0 Anexos ...................................................................................................... 55
AGRADECIMENTOS
Inicialmente um agradecimento especial ao Professor John Cameron pelos
ensinamentos e pela participao como Co-autor na primeira edio deste
Manual. Agradecimentos a todos aqueles que colaboraram para a concretizao
deste trabalho em especial ao Renato Atir pelos trabalhos de arte grfica .
Agradecimentos tambm aos docentes, tcnicos e alunos do Centro de Cincias
da Imagem e Fsica Mdica da FMRP-USP, docentes, alunos e funcionrios do
Departamento de Fsica e Matemtica da FFCLRP-USP e Funcionrios da MRA
pela dedicao demonstrada. Finalmente agradecimentos ao Hospital das
Clnicas da FMRP-USP, FINEP/PADCT, CNPq e FAPESP pelo apoio recebido.
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II
Dedico este trabalho minha me, Marisa minha esposa, meus filhos Renato Atir, Regiane e Rodrigo, a minha neta Ana Luiza, minha nora Karine Christianne, irmos e a todos meus amigos , aqui representado pela Regina Bru e Anete Pel.
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III
PREFCIO DA 2 EDIO
Em 1979 com a vinda do Professor John Cameron Ribeiro Preto foi
iniciado um trabalho de conscientizao de profissionais e de administradores,
demostrando importncia da aplicao de programas de controle de qualidade
para a rea de diagnstico por imagem. Na ocasio foi escrita uma primeira
verso deste manual ilustrados pelos dispositivos industrializados pela RMI.
Na poca foram ministrados cursos em vrios locais, como tambm um
programa de treinamento de recursos humanos para trabalhar em controle de
qualidade. Para concretizao do projeto seria necessrio contar com os
equipamentos adequados para a aplicao do controle. Com as dificuldades de
importao teve-se a necessidade de implantar projetos visando o
desenvolvimento destes equipamentos para aplicao de programas de controle
de qualidade em medicina e odontologia.
Posteriormente, com a introduo de programas especficos, ligados a
instrumentao, pelo FINEP/PADCT, tornou-se possvel o desenvolvimento de
prottipos com o objetivo de agilizar a implantao destes programas de controle
de qualidade. Para atender as exigncias da FINEP, iniciou-se um trabalho para
que a tecnologia desenvolvida fosse transferida e repassada para o mercado de
consumo. Tendo em vista, a falta de uma legislao que disciplinasse a
implantao de programas de garantia de qualidade, o mercado era muito restrito
e desta forma ficou difcil de se encontrar uma empresa que se dispusesse
investir capital num produto cujo mercado era to reduzido.
Desta forma, ficou evidente a necessidade de promover-se e divulgarem
os trabalhos at ento realizados para mdicos e odontlogos, demostrando a
importncia da utilizao dos dispositivos desenvolvidos na implantao de
programas de garantia de qualidade. Trabalho este, que possibilitou o
fornecimento, em meados da dcada de 80, de vrios exemplares para
instituies pblicas e privadas de So Paulo e Rio de Janeiro.
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IV
Este repasse proporcionou o desenvolvimento de " Know How" pelos
docentes e tcnicos do Centro de Dosimetria, Instrumentao e Radioproteo -
CIDRA para montagem dos referidos prottipos de bancada. Com o aumento da
demanda e principalmente tendo em vista que, isto no era funo da
Universidade, houve a motivao da criao de uma empresa para melhorar as
condies de repasse dos equipamentos desenvolvidos. E assim, em 1988 foi
criada a MRA - Industria de Equipamentos Eletrnicos e que at hoje vem
desempenhando este importante papel.
Paralelamente, no decorrer destes anos foram tambm, desenvolvidos esforos,
pelos organismos competentes no sentido no s, de conscientizar os
profissionais envolvidos mas principalmente aos dirigentes governamentais para
a implantao de diretrizes de proteo radiolgica em radiodiagnstico mdico e
odontolgico. No inicio desta dcada, iniciou-se movimentos para que os objetivos
desejados fossem alcanados. E assim, no final do ano de l994, dando o passo
inicial, a Secretaria de Estado da Sade de So Paulo publicou a resoluo SS
625. Por outro lado, o Ministrio da Sade em julho de l993, criou um Grupo
Assessor Tcnico Cientfico em Radiao Ionizante e que foi reformulado em
junho de 1995, o qual preparou um documento para direcionar a proteo
radiolgica em medicina e odontologia em nvel nacional. Mais recentemente
outros estados tambm vem estabelecendo as suas prprias normas.
Com isto, nos ltimos trs anos, a MRA no tem evitado esforos no
sentido de otimizar os seus equipamentos e alcanar os objetivos pr-
estabelecidos, que veio contribuir para a melhoria do diagnstico, e com isto,
evitando que a comunidade viesse a ser prejudicada, quer pelo uso indevido dos
aparelhos de raios-X, quer pela falta de controle das radiaes.
Ressalte-se que os dispositivos apresentados neste trabalho foram
desenvolvidos no Centro de Dosimetria Instrumentao e Radioproteo do
Departamento de Fsica e Matemtica da Faculdade de Filosofia, Cincias e
Letras da Universidade de So Paulo. Participaram do projeto, alm do autor o
Professor Carlos Alberto Pel; os tcnicos Eldereis de Paula, lcio Aparecido
Navas e Jos Luiz Bru.
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V
A transferncia de tecnologia foi realizada pela empresa MRA - Industria de
Equipamentos Eletrnicos* , criada devido s dificuldades de repasse, cuja
participao do Tcnico Especializado Jos Luiz Bruo foi fundamental para o
sucesso de implantao do projeto. Sucesso este que foi citado como exemplo
pelos Coordenadores do Programa FINEP/PADCT.
Esta edio introduz dispositivos que foram especialmente desenvolvidos
para se adequar s disponibilidades de componentes eletrnicos e matria prima
existente no mercado nacional.
Finalizando, pode-se dizer que este manual apresenta conceitos e tcnicas
bsicas para aplicao de controle de qualidade que se complementada,
com as referncias includas, poder ser de grande utilidade para os
profissionais que utilizem equipamentos de raios-X.
Correes e sugestes sero sempre bem vindas *.
O autor.
* CARP Assessoria e Consultoria em Radioproteo S/C Ltda Av: Senador Csar Vergueiro, 590 Sala 04
Cep: 14020-510 Ribeiro Preto SP (16) 623 1141
* MRA - Indstria de Equipamentos Eletrnicos. Rua Appa, 1837 - Cep 14051 - 060 Ribeiro Preto - SP
Tele/Fax: (16) 633 0500
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VI
PREMBULO
O avano da tecnologia nos ltimos anos tem proporcionado a
produo de aparelhos cada vez mais sofisticados, objetivando com isso
conseguir imagens radiolgicas de alto nvel tcnico, e tambm facilitar a
operacionalidade dos equipamentos. Isto permite ao radiologista liberar-se da
manipulao dos aparelhos fazendo com que a sua atividade se concentre mais
em aspectos puramente mdicos, cuja ltima finalidade a de produzir
diagnsticos clnicos-radiolgicos.
O Radiologista trabalha com o produto final do estudo radiolgico
que a imagem do filme ou de fluoroscopia, no qual est toda a informao que
se deve analisar e interpretar para chegar ao diagnstico final. Assim sendo, a
qualidade da imagem altamente importante, pois imagens de baixa qualidade e
que apresentam defeito podem dificultar a interpretao e consequentemente
provocar diagnsticos errados ou inseguros, que algumas vezes tornam
necessrio a repetio do estudo, com maiores riscos para o paciente.
Seria desnecessrio argumentar da necessidade de se contar com
aparelhos adequados e ajustados durante todo o tempo. Uma boa imagem
radiolgica depende de todos os elementos envolvidos que so utilizados para
produzir a imagem final, que podem ser comparados a uma srie de produo.
Como bem dizem os autores, um defeito isolado em um certo nvel de produo
do filme pode ser momentaneamente compensado modificando outro fator em
outro ponto de seqncia. Isso pode solucionar somente por um instante o
problema, e o que pior, pode desestabilizar toda a srie da produo.
Os autores analisaram o problema de garantia de qualidade em
radiodiagnstico dividindo-o em dois grandes captulos, um completando o outro,
ou seja a administrao e o controle de qualidade. Cada captulo apresenta as
normas e a seguir descrevem detalhadamente os procedimentos para o controle
de cada uma das etapas que constituem a "srie" de produo do filme. As
tcnicas de controle so expostas de uma forma simples e facilmente
compreensvel e os instrumentos necessrios so simples e de baixo custo.
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VII
Por tudo isto, consideramos que o livro dos Drs. Ghilardi e Cameron
devem figurar obrigatoriamente em todos os servios que contm um nmero
elevado de tcnicos e de aparelhos de raios-X. Ser fcil para um chefe de
servio mesmo que no disponha de um fsico ou um engenheiro, preparar seu
pessoal, mantendo com isto um controle de qualidade uniforme e de elevado nvel
tcnico apenas seguindo as normas por eles explicadas.
Cremos tambm que o livro poder ser til nos pequenos
consultrios de Radiologia onde cada radiologista poder testar periodicamente
seu equipamento. Finalmente, este livro ser fundamental no plano prtico, na
poca de escolha ou no momento do recebimento do equipamento de raios-X
montando, pois o radiologista responsvel poder com facilidade, seguindo as
normas dos autores, comprovar se o equipamento corresponde ou no as
especificaes tcnicas adiantadas pelos fabricantes.
Dr. Carlos Quiroga Mayor
Prof. da Disciplina de Radiologia e Chefe do Servio de Radiologia do
HCFMRP/USP
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VIII
PREFCIO DA 1 EDIO
As aplicaes das radiaes ionizantes so fundamentais em
Medicina, e quando utilizada dentro de normas permissveis proporcionam
inegveis benefcios humanidade. Assim sendo, h necessidade de se
estabelecerem normas para se evitar que o homem seja prejudicado, quer pelo
uso indevido dos aparelhos de raios-X, quer pela falta de controle das radiaes.
Do ponto de vista da imagem radiolgica, cuidados especiais devem
ser tomados para se conseguir bons diagnsticos. Por exemplo, uma variao de
10% na kVp pode acarretar um falso diagnstico provocando, algumas vezes,
prejuzos irreparveis, os quais poderiam ser evitados pela simples aplicao de
tcnicas de avaliao de fontes de raios-X. Com o intuito de esclarecer e ensinar
estas tcnicas, escrevemos este trabalho numa linguagem bem simples para que
qualquer mdico, fsico ou tcnico possa entend-lo. Este trabalho baseia-se
numa traduo dos manuais de operao dos dispositivos fabricados por
"Radiation Measurement Incorporated" com incluso de alguns tpicos de
Administrao de Qualidade do "Basic Quality Control in Diagnostic" (American
Association of Physicists in Medicine Report 4).
As correes e sugestes dos leitores sero sempre bem vindas.
Dezembro de 1979 Thomaz Ghilardi Netto
John R. Cameron
INTRODUO
Um programa de garantia de qualidade pode produzir radiografias
de alta qualidade minimizando custo e exposio do paciente. Garantia de
qualidade envolve: Controle de Qualidade (CQ) e Administrao de Qualidade
(AQ). CQ inclui medidas em aparelhos e AQ refere-se aos mtodos
administrativos para corrigir os problemas desenvolvidos pelo CQ. Neste manual
sero discutidos inicialmente assuntos relacionados com a AQ e posteriormente
com a CQ.
Controle de qualidade so as medidas dos parmetros dos vrios
componentes de sistemas de raios-X. Os principais componentes so: geradores
de raios-X, tubos de raios-X, receptores de imagem, processadores de imagem e
equipamentos secundrios.
No sentido de promover controle de qualidade so necessrios
certos dispositivos para testar estes componentes. Os dispositivos descritos neste
manual foram desenvolvidos especialmente para uso das tcnicas de radiologia.
Assim, este manual apresenta informaes suplementares que so teis em um
programa de controle de qualidade.
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2
PROGRAMA DE ADMINISTRAO DE QUALIDADE
Registro da Sala
Um registro de cada aparelho deve ser mantido em cada unidade de
raios-X na instituio, devendo o mesmo ser guardado em um lugar onde
qualquer pessoa que use a aparelhagem (mdicos, tcnicos, fsicos, servio de
engenharia, etc.) possa ter fcil acesso. Este registro deve conter:
Dados com especificaes do equipamento.
- Especificaes tcnicas incluindo cartas de rendimento do tubo;
- Instrues de operao de equipamento;
- Identificao detalhada dos principais componentes do sistema, incluindo
nome, nmero de srie e dados de instalao.
Roteiro do programa do controle de qualidade aplicvel.
Registro dos resultados dos testes de controle de qualidade.
Registro dos servios realizados sobre o equipamento, incluindo uma
descrio do mau funcionamento do sistema e tambm do servio executado. O
registro do servio deve incluir identificao do desempenho individual do servio,
bem como a sua data.
Registro dos Dados dos Testes
Todo teste de garantia de qualidade deve ser registrado em formulrios
padronizados. Exemplos destes formulrios so apresentados no apndice.
Sugere-se que cada instituio desenvolva seus prprios formulrios de acordo
com suas necessidades.
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3
O uso de formulrios padronizados asseguraro a obteno de todos os
dados necessrios para a referida garantia de qualidade.
O preenchimento dos formulrios deve fazer parte do registro de cada sala.
No caso das processadoras de filmes, um grfico dos dados de valor vital
conforme exemplo da figura 1.
Figura 1 - Grfico de Administrao de Qualidade da Processadora.
Quando possvel, para estes tipos de testes, devem ser usados filmes
18 x 24 cm unicamente para facilitar a armazenagem em cadernos de tamanhos
padronizados.
Radiografia como uma Indicao de Qualidade
O objetivo de um programa de garantia de qualidade (GQ) em
diagnstico produzir radiografias de qualidade com alta consistncia.
Processador N ______ Ms: _______
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4
Radiografias de pacientes, so algumas vezes uma forma de verificao de
controle de qualidade. Deve ser salientado que a imagem radiolgica no pode
ser usada como nica forma de controle de qualidade. Radiografias aceitveis
podem ser obtidas, mesmo que elementos individuais no sistema (gerador,
receptor, imagem e processadora), estejam operando fora de seus limites de
aceitao. Por exemplo, a revelao de filme inadequadamente pode ser
compensada por um crescimento no aceitvel na exposio.
Filmes Rejeitados: Radiografias inaceitveis podem resultar de uma variedade
de fatores que incluem movimento do paciente, erro no posicionamento, seleo
de tcnicas imprprias e problemas relacionados com o equipamento. Uma
reviso dos filmes rejeitados deve ser realizada periodicamente para identificar a
magnitude do problema e tambm para determinar suas causas.
Filmes Aceitos: Quando uma radiografia no alcana sua melhor qualidade,
deve-se sempre perguntar da suficincia desta radiografia estar ou no dentro
dos limites de aceitabilidade para se conseguir um bom diagnstico. Repetir um
procedimento no sentido de se conseguir um filme de tima qualidade no
freqentemente necessrio e deve ser avaliado em termos de exposio de
radiao e custo para se refazer o estudo. esperado encontrar filmes abaixo da
qualidade "tima", em um arquivo de departamento. Uma reviso analtica destes
filmes deve ser realizada periodicamente. Alguns dos importantes indicadores que
revelam a necessidade da aplicao de uma garantia de qualidade, incluem
marcas estticas, variao do contraste e marcas de camada ou faixas. Muitos
outros itens podem tambm ser indicaes de uma diminuio do rendimento de
sistemas. Abaixo so apresentados alguns exemplos.
A necessidade de variar fatores de uma determinada tcnica, pode indicar
variaes ocorridas no sistema de raios-X ou estgio de revelao. Em
instituies com mais de uma unidade de raios-X, a fonte do problema pode
freqentemente ser encontrada atravs do seguinte raciocnio. Analisa-se
primeiramente se a variao ocorre com todos os equipamentos de raios-X.
Caso isso ocorra a processadora deve ser avaliada. Se a variao ocorrer
apenas para uma nica unidade, deve-se suspeitar inicialmente do gerador.
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5
Variaes na aparncia de osso ou de iodo de contrastes indicam um erro no
potencial de tubo.
Excessivas densidades pticas em reas de identificao dos filmes, podem
indicar manipulaes imprprias do filme ou armazenagem.
Erros nos colimadores com a no coincidncia de luz e radiao.
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6
TESTES DE CONTROLE DE QUALIDADE
As sees seguintes, descrevem os testes de garantia de qualidade
propostos para serem usados em radiodiagnstico. Certos testes devem ser
aplicados diariamente; exemplo: avaliaes de processadoras de filme e nitidez
de imagem em salas de procedimentos especiais. Muitos testes devem ser
realizados rotineiramente ou basicamente esquematizados para possibilitar a
visualizao de variaes no desempenho do aparelho. Assim as variaes no
detectadas no uso de rotina do aparelho, podem ser anotadas e as conseqentes
aes corretivas, podem ser efetuadas.
Testes de Aparelhos de Radiografia
Condio do Aparelho de Raios-X
Integridade Mecnica: Uma observao geral do sistema diagnstico deve ser
levada a efeito e especialmente nas partes mais importantes, tais como: falta de
parafusos, pinos ou outros elementos estruturais, que possam ter sido
impropriamente instalados ou j ter se desgastado com o uso. Medidores,
registradores, outros indicadores, como tambm as operaes da luz piloto em
uma sala que exige pouca luz devem ser prontamente verificadas.
Estabilidade Mecnica: Para se obter uma radiografia de qualidade
diagnostica importante minimizar o efeito de movimento na imagem. Os fatores
importantes em termos de equipamentos so a estabilidade e inflexibilidade do
suporte do tubo de raios-X e receptor de imagem, (isto : mesa de Bucky ou
parede de suporte do chassi). A utilidade e adequao de dispositivos de suporte
de paciente, tais como mesa ou dispositivos imobilizantes, devem tambm ser
verificados. Como parte das revises de estabilidade estrutural deve-se fazer
uma inspeo nos interruptores eltricos ou travas mecnicas sobre os aparelhos.
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7
A verificao da reprodutibilidade de posicionamento de fontes e receptores de
imagem que sejam indicadas ou controladas por marcaes fsicas, assim como a
exatido da escala de angulao de grande importncia.
Integridade Eltrica: As condies externas e a instalao dos cabos de alta
voltagem, certificando-se de que os anis de fixao nos terminais estejam justos
e possveis quebras no sistema de isolamento, que deve ser cuidadosamente
revisado. Se na instalao estes cabos no penderem apropriadamente, os
mesmos podero interferir no posicionamento do tubo e conseqentemente falhar
prematuramente.
Proteo Eltrica: O sistema deve ser verificado por uma pessoa qualificada.
Isto envolve uma inspeo fsica da instalao eltrica das reas chaves onde os
problemas freqentemente ocorrem. Exemplos destes problemas so: cordes de
potncias para indicadores de luz no sistema de limitao de feixe, fios de
interruptores manuais de exposio e outros similares pendentes de potncia.
Verificar se todos os elementos do sistema esto bem aterrados (um com outro e
com o terra).
Alinhamento e Distncia-Foco-Filme (DFF): A consistncia entre mltiplos
indicadores de DFF (indicadores sobre o suporte de tubo e o colimador) deve
ser verificada. Deve-se tambm avaliar com uma fita mtrica, a exatido destes
indicadores. Avaliaes das instalaes das grades devem ser realizadas.
Estas avaliaes devem tambm incluir a verificao do alinhamento da fonte
de raios-X e o centro da grade, seqentes aes corretivas podem ser
efetuadas.
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8
Monitorao da Processadora de Filmes
Um lugar mais lgico para se dar inicio a um programa de garantia
de qualidade em um departamento de radiologia sem dvida nenhuma, a
processadora de filmes e a rea da sala escura. A processadora de filme deve ser
considerada como o corao de um setor de radiologia, pois se o filme no for
armazenado, manipulado e processado apropriadamente, os procedimentos em
outras reas sero de pouco valor.
Processadora de Filme
Nas processadoras automticas de filme muitos fatores podem causar
uma reduo na qualidade da imagem. Como por exemplo: variaes nas
solues qumicas por contaminao, oxidao ou reabastecimento; o sistema de
regulao de temperatura pode no estar funcionando apropriadamente,
causando variaes nas densidades do filme de um conjunto a outro; o
mecanismo de conduo do filme pode estar desgastado, causando variaes no
tempo de processamento; finalmente o sistema de reabastecimento qumico pode
estar sendo feito inapropriadamente, causando com isto inadequada atividade de
revelao e fixao. Assim sendo, antes de ser iniciado um programa de garantia
de qualidade de uma processadora de filme, deve-se verificar o funcionamento da
processadora para se comprovar se a sua operao apropriada ou no.
Resumindo o que foi dito anteriormente, deve-se fazer as seguintes inspees
antes de se iniciar o programa de garantia de qualidade:
A processadora deve estar limpa e tambm conter solues qumicas
apropriadas razoavelmente novas.
Os tempos de imerso do filme nas vrias solues qumicas devem ser
apropriados.
A presso e temperatura da gua quente e fria, chegando ao termostato da
vlvula de mistura e a presso e temperatura da gua, deixando a vlvula,
devem ser adequados.
A temperatura das solues em cada tanque qumico deve ser apropriada.
A condio mecnica da processadora deve estar satisfatria.
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9
Muitas destas variveis oscilam to vagarosamente que uma
monitorao diria do desempenho da processadora e registro dos resultados em
grficos, podem ser usados para iniciar aes corretivas antes das radiografias
terem decrescido em qualidade diagnostica. normal geradores de raios-X terem
uma variao na sua intensidade de sada de at 10% de um valor mdio e sendo
que o alto contraste de filmes de raios-X amplifica esta variao, no se
recomenda a utilizao de filmes de testes de raios-X como um meio de testar
uma processadora.
Figura 2 - Resposta de um filme tpico para filme de raios - X mdico, com
tela intensificadora de tungstato de clcio.
Assim sendo, o caminho efetivo para mostrar a operao de uma
processadora, avaliar a imagem processada de um filme no qual tenha sido
dada uma exposio adequada e conhecida. Um sensitmetro um dispositivo
que fornece exposies bem controladas em um filme. Estas exposies so
visibilizadas na forma de uma escada com 3 ou mais degraus. Um grande nmero
de degraus (11 at 21) permite representar graficamente as curvas H e D
conforme figura 2 e avaliar o desempenho de combinaes tela-filme. Para o
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0
Log da Exposio Relativa
Base+Fog
VelocidadeGradiente
Mdio
Den
sida
de
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10
controle da processadora, somente trs variveis precisam ser determinadas.
Assim sendo, a primeira denomina-se velocidade; a segunda o gradiente mdio
e a terceira a densidade da base mais vu (fog) que uma medida de uma
determinada rea do filme sem exposio de luz. A densidade neste caso
produzida pela base de plstico do filme mais o vu (fog) produzido pela
revelao. A monitorao destes trs parmetros, indicar efetivamente variaes
nas revelaes dos filmes antes que haja qualquer variao perceptvel nas
radiografias. As densidades das exposies sensitomtricas processadas, podem
ser avaliadas por comparao visual com um padro, mas estas comparaes
sero melhores, se determinadas atravs da utilizao de um densitmetro.
Outros Artigos de Interesse
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Equipamentos de Testes Necessrios
Um Sensitmetro .
Densitmetro digital.
Termmetro de mostrador com haste de ao inoxidvel com escala de 0,5o C.
Caixa de filme de raios-X de 18 x 24 cm tipicamente usada no departamento e
especificamente reservada para esta finalidade.
Cronmetro.
Sensitmetro MRA
O sensitmetro de
controle da processadora "MRA",
conforme figura 3, fornece uma
exposio reprodutvel em trs
regies circulares sobre um filme,
conforme figura 4. As regies
tero densidades pticas de
aproximadamente 0,5, 1,0 e 2,0
acima da densidade da base mais
vu (fog). A densidade do ponto do meio medida com um densitmetro e
registrada no formulrio prprio de garantia de qualidade da processadora, como
indicao da velocidade do filme.
A velocidade do filme a medida mais importante no controle de
uma processadora e ser um indicador sensvel de variaes no processamento
de filmes.
As densidades dos outros dois crculos so medidas com um
densitmetro e registradas na faixa correspondente ao formulrio de GQ da
Figura 3 - Sensitmetro M.R.A
GGAARRAANNTTIIAA EE CCOONNTTRROOLLEE DDEE QQUUAALLIIDDAADDEE EEMM RRAADDIIOODDIIAAGGNNSSTTIICCOO
12
Figura 4 - Colocao do Filme
processadora. A densidade mais baixa subtrada da mais alta e este nmero
registrado como contraste do filme processado. A terceira medida que deve ser
registrada a densidade da base mais vu (fog). Esta deve ser medida em uma
rea do filme que no tenha recebido qualquer exposio de radiao. Esta
uma medida relativamente insensvel variao da processadora, mas
efetivamente indicar qualquer variao de luz na cmara escura ou no filme pr-
exposto por radiao ocasional.
OPERAO
Estabilizao
O sensitmetro deve ser suprido com 110-220 V 50-60 Hz na
cmara escura, podendo ser utilizado imediatamente aps ser ligado rede
eltrica. Entre duas exposies deve-se dar um tempo de aproximadamente 1
minuto para que a lmpada possa esfriar e com isto estar nas mesmas condies
da exposio inicial.
Colocao do Filme
A placa de presso colocada na frente do sensitmetro deve ser
puxada suavemente para fora do sensitmetro. Um filme novo, de uma caixa
especialmente reservada para esta finalidade, deve ser inserido at o final da
profundidade do encaixe, conforme figura 4.
Assim o filme estar pronto para ser
exposto.
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13
EXPOSIO
A exposio ser iniciada assim que for pressionado o boto de
exposio e a mesma ser controlada por um led vermelho que indicar
"exposio em andamento". O ciclo de tempo meio segundo. O boto de
exposio deve ser pressionado momentaneamente e liberado. Deve-se observar
se no houve dupla exposio. Vrias exposies podem ser efetuadas sobre
diferentes reas do mesmo filme. Estas exposies devem ser realizadas sobre
um lado do filme em uma extremidade e do outro lado, na outra extremidade.
Assim, o filme exposto processado e as densidades de cada crculo e a
densidade da base+vu (fog) so medidas com um densitmetro e posteriormente
registradas no formulrio.
Sendo que, as emulses de filmes variam levemente de um grupo
para outro, os filmes utilizados para controle sensitomtrico de processadoras
devem ser retirados de uma caixa de filmes novos e especificamente reservada
para esta finalidade; ainda deve-se tomar o cuidado de se utilizar o mesmo tipo
de filme empregado pelo departamento. Quando a caixa reservada para este
propsito estiver terminando deve se conseguir uma nova caixa para o controle
da processadora. Filmes de ambas as caixas devem ser expostos e processados
juntamente por uns dias para que as medidas tenham continuidade. Esta
continuidade pode ser comprovada pela comparao dos resultados durante
cinco dias.
Densitmetro MRA
O Densitmetro
"MRA" (fig.5) foi planejado
primariamente para controle de
processadoras, onde pequenas
variaes de densidade ptica
devem ser detectadas.
Figura 5 - Densitmetro M.R.A
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O densitmetro pode medir densidade de zero a at 4.00 DO
(Densidade tica). A preciso e a repetibilidade so de 0,01 DO.
Uma tira de calibrao da MRA fornecida, a qual pode ser usada
para verificar a consistncia de calibrao do densitmetro.
O Densitmetro MRA utiliza uma fonte de luz regulada, colimada por
fenda, fornecida em 3 aberturas (1,0; 2,0 e 3,0 mm) selecionadas de acordo com
a necessidade.
OPERAO
Estabilizao
O densitmetro deve ser suprido com voltagem 110 - 220 V e
freqncia de 50-60 Hz.
Ele pode ser usado imediatamente aps ser conectado.
O Densitmetro MRA possui uma regio de campo iluminada de
forma a facilitar o posicionamento do filme. A fonte de luz utilizada na medida fica
alimentada com uma frao da tenso de trabalho de forma a manter o filamento
aquecido, ao se abaixar o brao aplicada ento a tenso total. A estabilizao
imediata.
A escolha do dimetro da fenda deve-se obedecer alguns requisitos.
Quanto menor a fenda, melhor a resoluo espacial, porm menor
a quantidade de luz que chega ao detector, isto faz com que haja um
estreitamento na faixa de atuao do equipamento, fazendo que haja um desvio
na curva densitomtrica. Para fendas de 1 mm de dimetro recomenda-se que o
equipamento seja utilizado na faixa de 0 DO a 2,5 DO.
Para fendas maiores a analogia inversa, ou seja, mais luz e
conseqentemente maiores DO podem ser atingidas. Com a fenda de 3 mm o
Densitmetro MRA pode atingir densidades to altas quanto 4 DO com excelente
linearidade.
Para leituras de filmes produzidas pelo sensitmetro recomenda-se
que seja utilizada a fenda maior pois alm de propiciar uma estabilizao mais
rpida da leitura, obtm-se uma mdia da DO melhor.
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Ajuste
O zero do densitmetro deve ser ajustado inicialmente e verificado,
de vez em quando, durante uma srie de medidas.
Sem colocar filme na posio de leitura, empurre o brao em contato
com a superfcie do densitmetro e com o boto de ajuste, ajuste o zero. A
pequena luz na extremidade esquerda do mostrador pisca quando est zerada e
indica que a leitura negativa quando fica iluminado.
Leitura
Qualquer ponto sobre
um filme de 35 x 43 cm pode ser lido,
colocando o ponto desejado sobre a
fonte de luz e pressionando o brao
contra o filme, conforme figura 6.
Sendo que o densitmetro
consegue ler continuamente, o valor
da densidade deve ser tomado
enquanto o brao estiver em contato slido com o filme. Para leituras acima de
2,0 deve-se pressionar o brao por um tempo maior e seja observado se houve
estabilizao da leitura antes de que o dado seja tomado.
Calibrao
A tira de Calibrao fornecida com o densitmetro pode ser usada
de vez em quando para validar a calibrao do densitmetro.
Procedimento do Teste Resumido
Figura 6 - Leitura
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Exponha o filme no sensitmetro e processe o filme com a primeira
extremidade exposta no processador. Utilize o densitmetro para ler as
densidades dos crculos, quando usando o sensitmetro MRA e tambm a rea
mais clara como fog. Registre a temperatura da entrada da gua sobre o
regulador de gua. Abra o processador e use o termmetro de haste para ler as
temperaturas da substncia reveladora e da gua de lavar. Registre todos estes
dados no formulrio. Registre na folha de controle da processadora todos os dias
durante todo o ms, conforme figura 1.
O termmetro deve ser comparado com um termmetro padro.
Assim como, o densitmetro deve ser verificado periodicamente usando a tira de
calibrao fornecido pelo fabricante. Pelo fato de no se conseguir dois
sensitmetros exatamente iguais, deve-se utilizar o mesmo sensitmetro para
todos os testes.
Dispositivos para Medir kVp
Existe uma pequena regio de quilovoltagem do tubo (kVp) que tima para cada
estudo de raios-X. Se as kVps nominais de
sua unidade de raios-X estiverem incorretas,
importantes detalhes em suas imagens
sero perdidos. A kVp pode ser medida
usando o dispositivo de kVp MRA. A tcnica
utilizada uma combinao de duas
tcnicas descrita por Stanton e Ardran e
Crooks para determinar a quilovoltagem de
pico. A primeira descreve uma tcnica
simples que utiliza uma cunha (penetrmetro) para medir kVp na faixa de
radiodiagnstico. Posteriormente, Ardran e Crooks introduziram uma modificao
til na tcnica bsica
Figura 7 - Foto da cunha de Stanton
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Figura 8 - Foto da Cunha de
Cameron
. Desta forma, a nova tcnica
apresenta duas verses
aprimoradas da tcnica de Stanton,
a qual combina as caractersticas
teis do mtodo utilizado por Ardran
e Crooks, com o mtodo de Stanton.
As figuras 7 e 8 mostram uma vista
detalhada dos dispositivos de kVp
. Descrio dos Dispositivos
A cunha de Stanton (MRA - CQ-04) para medir kVp de unidades de Raios-X
consiste de uma caixa de material plstico contendo um paraleleppedo de
polietileno de 3,8x1,5x22 cm, conforme figura 7. A lateral interna do bloco
recoberta com uma folha de chumbo de 0,5 mm para evitar que a radiao
espalhada, proveniente do bloco, alcance a cunha de cobre que colocada
paralelamente ao bloco. Esta cunha de cobre composta de 12 degraus de 1 cm2
de rea com 0,06 mm de espessura. Sob o bloco e a cunha de cobre, coloca-se
uma folha de chumbo de 3 mm de espessura, contendo duas colunas de doze
orifcios de 8 mm de dimetro. Uma fileira de furos fica sob o bloco de polietileno
e a outra sob a cunha de cobre, onde cada furo centrado sob cada um dos
degraus da cunha. Finalmente, para que o dispositivo se torne menos sensvel a
variao de energia e aos efeitos de forma de onda, coloca-se uma placa de lato
ou cobre de aproximadamente 1 mm de espessura que torna o feixe mais
penetrante. Para se determinar a kVp coloca-se o dispositivo, previamente
calibrado, sobre um chassi convencionalmente utilizado em radiodiagnstico e
aplica-se uma exposio apropriada para a kVp que se deseja avaliar. Aps
processamento do filme, conforme figura 9, pode se utilizar um densitmetro para
se determinar s densidades pticas coincidentes entre os crculos colocados
abaixo do bloco de polietileno, tomado como referncia, e um circulo colocado
abaixo de um determinado degrau da cunha de cobre.
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Devido ao trabalho que vem sendo desenvolvido na rea de odontologia,
houve necessidade de se projetar um dispositivo mais apropriado, de fcil
construo para ser utilizado em consultrios odontolgicos. Com este objetivo,
foi desenvolvida uma mini-cunha que permitisse a utilizao de um filme
periapical, a qual foi denominada cunha de Cameron, como uma homenagem a
um dos pioneiros da fsica mdica.
Do ponto de vista geral, a cunha de Cameron (MRA - CQ-05) segue os
mesmos moldes da de Stanton, apenas que para este caso a cunha de cobre
conta com apenas dez degraus de 0,04 mm de espessura, e conseqentemente,
a folha de chumbo de 2 mm de espessura contm duas fileiras de dez orifcios de
3 mm de dimetro, onde cada furo corresponde a um degrau na cunha de cobre.
Para avaliao da kVp o dispositivo conta com uma abertura apropriada para
receber o filme periapical, conforme mostrado na figura 8. Atendendo as
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especificaes de calibrao, o conjunto deve ser exposto a um feixe com uma
tcnica apropriada para a quilovoltagem nominal que se deseja avaliar. Utilizando
o mesmo processo do item anterior, o filme processado, figura 10, e com o
auxilio de um densitmetro obtm-se a densidade coincidente para um
determinado degrau. Maiores detalhes sobre os princpios bsicos do novo
mtodo podem ser encontrados em trabalhos desenvolvidos no Cidra USP,
citados como referncia.
Utilizao das Cunhas
Utilizao da Cunha de Stanton (MRA - CQ - 04)
A cunha deve ser utilizada sobre um chassi de raios-X comum e
posicionada perpendicularmente ao eixo nodo-ctodo. A mAs necessria para
uma dada quilovoltagem depender da tela intensificadora e do filme utilizado,
como tambm da distncia de exposio. A tabela 1 oferece valores padres de
mAs para o dispositivo usando telas rpidas e filmes comuns utilizados nos
servios de radiologia. A figura 9 mostra um filme exposto a 63 kVp. Os crculos
da direita representam as exposies de referncia transmitida pelo bloco de
polietileno. Os crculos da esquerda representam o feixe transmitido pela cunha
de cobre, mostrando um gradiente de densidade, sendo que, os mais escuros
foram transmitidos por degraus mais finos, indicado por um crculo menor entre as
duas colunas. Para este caso especfico, a densidade de igualdade aponta o
degrau nmero 5. Este degrau chamado de degrau de ajuste.
Unidade Monofsica
Unidade Trifsica
Distncia da Fonte
Superfcie da Mesa (cm)
Regio til
kVp mAs mR mAs mR 50 40 - 55 75 600 55 450 100 55 - 70 35 120 26 90 100 70 - 85 10 58 7 43 100 85 - 100 2,2 20 1,6 15 100 100 - 115 0,9 18 0,6 12 Tabela 1 - Valores tpicos de exposio em mAs para vrias quilovoltagens para ecran universal e filme verde . A distncia foco-filme (DFF) de 50 cm para regio 40 - 55 kVp e 100 cm para as outras regies.
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Para o caso particular da curva de calibrao, figura 11 corresponde a 63 kVp. As
curvas de calibraes apresentadas neste trabalho foram realizadas utilizando
equipamentos do Servio de Fsica Mdica e Radioproteo do HCFMRP-USP,
mas em cumprimento a legislao em vigor, devem ser realizadas por laboratrios
devidamente credenciados.
Utilizao da Mini-Cunha de Cameron (MRA - CO - 05)
Para utilizar o dispositivo, coloque um filme periapical na abertura
existente na sua parte inferior e exponha o conjunto ao feixe de raios-X, de tal
forma que a cunha seja posicionada perpendicularmente ao eixo nodo-ctodo. A
mAs necessria para uma dada kVp depender da velocidade do filme e da
distncia de exposio. A tabela 2 mostra valores de mAs para a mini-cunha, para
filme peripical da Kodak tipo E. A figura 10 mostra um filme exposto a 75 kVp.
Para este caso particular, a densidade ptica se igualou no ponto intermedirio
entre os degraus 5 e 6. Na curva de calibrao da figura 12 corresponde a
quilovoltagem de 75 kVp.
Unidade
Monofsica Distncia da Fonte
Superfcie da Mesa (cm)
kVp mAs
35 45 180
35 50 120
35 60 70
35 70 35
35 80 20
Tabela 2 - Valores tpicos de exposio em mAs e mR para vrias quilovoltagens para filmes periapicais tipo E . A distncia foco-detetor de 35 cm.
Variao na intensidade do feixe do aparelho de raios-X, tipo de
filme ou processamento do filme, podem requerer um valor diferente de mAs,
conforme tabelas anteriores, para se obter a densidade adequada na coluna de
referncia. Esse ajuste no afetar a exatido do dispositivo. A densidade ptica
de referncia deve estar entre 0,5 e 1,5, sendo o valor 1,0 o valor mais
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apropriado. Se o filme for muito escuro ou muito claro, a exposio deve ser
repetida sobre um novo filme com alteraes apropriadas nos valores de mAs.
Para cada par de colunas, determine qual par de crculos
apresentam densidades mais prximas da igualdade. Utilizando os olhos na
comparao destas densidades pode-se conseguir uma exatido de
aproximadamente um degrau. Entretanto se um densitmetro for utilizado na
comparao das densidades uma exatido de 0,2 degrau pode ser alcanada.
Contando os degraus de cima para baixo, indicado por um crculo menor entre as
duas colunas, na coluna at o degrau em que as igualdades se igualem ou at os
dois degraus entre os quais a igualdade ocorra, pode-se determinar o degrau
mais exato. Utilizando princpios de interpolao pode-se melhorar esta preciso.
Para interpolar, use a frmula mostrada nos seguintes exemplos. A
densidade ptica (DO) da coluna de referncia subtrada da DO do degrau
nmero 7. A DO do degrau 8 ento subtrada da DO do degrau 7. A diferena
entre o degrau 7 e o degrau 8 dividida pela diferena entre o degrau 7 e a
coluna de referncia . O quociente mais o nmero do degrau dar o exato valor
do degrau de igualdade, que para este caso especfico 7,6.
Degrau N Do do
degrau
DO da
referncia
7 1,44 1,35
8 1,29 1,35
Caso a DO dos crculos da coluna de referncia variar, use uma
densidade ptica mdia da coluna de referncia na regio prxima ao degrau de
igualdade.
Exemplo 02
6
7
8
9
1,44
1,29
1,36
1,35
1,35
N de degrau
= + =--7 7 6
1 44 1 351 44 1 29
, ,, , ,Degrau de "Igualdade"
Exemplo 01
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4
5
6
7
1,,27
1,18
1,13
1,11
1,14
N de degrau
8
1,08 1,10
1,11
M = 1,12
Potencial de Pico (kVp)
Nm
ero
de D
egra
u
Nm
ero
de D
egra
u
Aps a igualdade do degrau ter sido determinada, encontre o degrau de
igualdade no eixo vertical das curvas de calibrao apropriada para determinar a
kVp nas figuras 11 e 12 .
Degrau de igualdade:
Degrau
N
DO do
degrau
DO da
referncia
6 1,18 1,14
7 1,08 1,10
Figura 11 - Cunha de Calibrao da Cunha de Stanton.
6,66 08,118,112,118,1 =+= -
-
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Utilizando o valor do exemplo, siga a linha horizontal do nmero do
degrau (7,6) encontrado at encontrar a apropriada curva de calibrao. No ponto
onde a linha horizontal encontra a curva de calibrao, desa at o eixo horizontal
e poder encontrar 88,0 kVp.
Para um teste completo, vrias posies de kVp devem ser verificadas.
Isto deve ser efetuado pelo menos uma vez ao ano. A mais comum kVp utilizada
deve ser verificada tambm para cada mA normalmente utilizada. Testes de rotina
(por exemplo, cada ms) devem ser efetuados para uma ou duas quilovoltagens
mais comumente utilizadas no aparelho a ser testado.
Outros Artigos de Interesse
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Dispositivo para Testar o Tempo de Exposio
Um tempo incorreto pode
causar uma exposio insuficiente ou uma
superexposio reduzindo assim a
vantagem diagnostica da radiografia.
Assim sendo, o tempo torna-se um
parmetro importante de ser avaliado para
garantir o melhor funcionamento.
O cronmetro digital para
Figura 13A - Cronmetro
Digital de raios-X
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avaliao do tempo de exposio MRA (fig. 13 A.) permite determinar o tempo de
exposio com uma preciso de 2 ms no modo trifsico e de 16 ms no modo
monofsico. Outro recurso importante do dispositivo uma sada para
osciloscpio ou para uma placa de aquisio AD, a qual possibilita avaliar o sinal
da forma de onda da quilovoltagem, tornando-o um equipamento primordial na
avaliao da forma de onda de tubos de raios-X.
Descrio do Sistema de Deteco
Utilizando um diodo de silcio como detector de raios-X (Fotodiodo
PIN), o cronmetro de raios-X MRA um dispositivo imprescindvel no controle de
qualidade de radiodiagnstico.
O sistema apresenta indicaes instantneas do tempo de
exposio em quatro dgitos . O dispositivo permite fazer medidas de intervalos
de tempo de poucos milsimos at 9999 milsimos de segundo ou 9,99
segundos, faixa de tempo condizente com as medidas de tempo de exposio
dos equipamentos de raios-X para diagnstico. A zeragem do contador
efetuada automaticamente e concomitantemente ao incio da contagem de tempo.
Uma chave seleciona o medidor para mquinas de raios-X de uma fase ou
trifsicas e de potencial constante, isto com o objetivo de se obter melhor preciso
nas medidas de tempo. Para mquinas de uma fase, com retificao de meia
onda, com freqncia de 60 Hz a indeterminao da ordem de 16 ms, tempo
este correspondente ao intervalo entre os pulsos de aplicao da voltagem ou do
feixe de raios-X propriamente. A exposio mnima para deteco da ordem de
200 mR / s.
Utilizao do Dispositivo
O dispositivo permite a sua utilizao em tenses de 127 e 220 V.
Portanto antes da sua utilizao deve-se verificar a tenso da rede local. No
painel posterior do equipamento contm uma chave que permite mudar as
condies de funcionamento e adequ-lo para qualquer das duas tenses. Desta
forma ligue o equipamento que de imediato dever acender os dgitos do visor
digital. Posteriormente coloque o interruptor selecionador de forma de onda na
posio monofsica ou trifsica dependendo do tipo de aparelho de raios-X. Para
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melhor exatido utilize quilovoltagens acima de 50 kVp, preferencialmente 80 kVp.
Para verificar o tempo de exposio posicione o dispositivo sobre uma superfcie
plana e ajuste o localizador a uma altura prxima do detector, conforme figura
13B. Nestas condies, efetue o disparo para determinar o tempo de exposio, o
qual ser mostrado no visor digital em tempo real. O tempo medido em
milisegundos. O cronmetro
contm um dispositivo que zera
automaticamente, portanto para
uma nova medida basta repetir a
exposio.
Em princpio, as medidas
independem das distncias,
entretanto deve-se salientar que
a diminuio de intensidade pode
acarretar medidas de tempos
menores do que as reais. Para
estabelecer os limites de
utilizao, em termos de
distncia, determine os valores
de tempo para diferentes
distncias foco-detector. Se os
valores forem repetitivos significa que as medidas esto sendo realizadas dentro
da faixa ideal de trabalho do detector.
Avaliao de Exposio Automtica
O phototimer ou exposimetro de um aparelho de raios-X pode ser
avaliado pelo uso de dois blocos de alumnio, fornecidos com o dispositivo de
teste de resoluo de baixo contraste MRA. Coloque um chassi carregado no
suporte de bucky e centralize a metade do chassi. Coloque um bloco de alumnio
sobre a mesa, na posio de varredura do detector de exposio automtica (
rea sensvel ) e colime o bloco. Blinde a rea do chassi que no ser usada e
exponha o chassi. Coloque mais um bloco de alumnio sobre o detector de
Figura 13B - Arranjo experimental para
avaliao do tempo de exposio.
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exposio automtica "exposmetro" e centralize a outra metade do chassi.
Repita a exposio e revele o filme de forma usual. Se a exposio automtica
estiver em condies apropriadas, as densidades das duas imagens no devero
apresentar diferena significante. Repita este procedimento para cada rea
sensvel.
Dispositivo para Medir Tamanho de Ponto Focal
O tamanho do ponto focal de
tubo de raios-X de crucial importncia
para determinar os detalhes de uma
imagem de raios-X. Entretanto, o ponto
focal tpico no circular ou quadrado,
mas tem uma forma totalmente irregular.
Assim sendo, as especificaes do
tamanho destas formas to irregulares tem
levado a discusses polmicas. O
problema torna-se ainda mais polmico
quando os padres da NEMA* nos EUA
passaram a permitir "tamanhos especficos"
maiores do os tamanhos reais. A exemplo,
um tamanho de ponto focal especfico de
1mm pode ter valores mximos de 1,4 X 2,0
mm. O tamanho do ponto focal pode ser
medido por diferentes tcnicas como a
imagem de um orifcio "pin-hole" ou a
imagem de um padro estrela "star patlern".
A tcnica utilizada no modelo da MRA para
avaliar, de interpretao mais simples do
que os dois mtodos citados anteriormente,
pois ele pode avaliar o tamanho do ponto
Figura 14A - Dispositivo de Teste de Ponto Focal MRA.
Figura 14B - Arranjo experimental para avaliao do tamanho do ponto focal
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focal efetivo com exposies de somente poucos mAs. O dispositivo de teste de
ponto focal detectar deterioraes no ponto focal antes das imagens clnicas
serem efetuadas.
Descrio
O dispositivo para testar ponto focal da figura 14A pode ser utilizado para
avaliaes simples e convenientes do tamanho de pontos focais. Este dispositivo
permite medir tamanho de pontos focais efetivos de 0,3mm a 2,4mm com
exposies de somente poucos mAs. o dispositivo de teste um alvo de metal
pesado com 11 pares de grupos de fendas "padres de barra" de diferentes
tamanhos. Cada grupo consiste de trs fendas; os grupos de pares so
arranjados de forma tal, que as fendas se dividem em dois grupos adjacentes
perpendiculares entre si. O espao entre as fendas nos 11 grupos de pares,
segue uma escala de decrscimo de 16% de 0,84 pares de linha / mm a 5,66
pares de linha / mm. O padro de teste montado no centro de um disco de lucite
de 7,62 cm de dimetro, o qual contm uma blindagem de chumbo. Existem dois
pequenos furos separados por uma distncia de X cm, para o presente modelo da
MRA 2,3 cm, na superfcie blindada, para avaliar a ampliao e com isto localizar
a distncia fonte de raios-X. O padro est a 15,2 cm acima da base do
dispositivo.
Procedimentos
Para tubos de raios-X suspensos no teto, distncia entre o padro
de fendas e o ponto focal do tubo deve estar sempre a 46 cm. Coloque o
dispositivo diretamente sobre o filme, conforme figura 14B. Deve-se usar um filme
de raios-X de gro fino e sem telas intensificadoras (ecrans), tal como filme RP ou
um "Envelope Preto". Assim, gire o dispositivo at que um grupo de fendas
esteja no sentido do eixo ctodo-nodo. A adoo desta converso resultar em
uma orientao padro para as imagens dos pontos focais. A distncia foco-filme
(DFF) de 61 cm e a ampliao de 4/3. Faa uma exposio na tcnica mais
comum utilizada ou seja kVp e mA, aproximadamente 10 mAs. Fatores tpicos
podem ser, DFF 61 cm, 80 kVp e 10 mAs. Sendo que o tamanho do ponto focal
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pode variar com a mA e kV. A mesma mA e kV deve ser usada em um programa
de controle de qualidade em andamento para uniformidade dos resultados.
Para avaliar a ampliao, mea a distncia entre as imagens, dos
dois furos, sobre o filme
conforme mostra a figura 15.
Com ampliaes de 4/3 a
distncia deve ser 4/3 X, para o
presente modelo da MRA, 3,0
cm. Se esta distncia for menor
que 3,0 cm e o espao entre o
dispositivo de ponto focal e o
filme estiver correto, abaixe o
tubo de aproximadamente 2 ou
3 cm e repita a exposio.
Continue a abaixar o tubo at
que a distncia de 3 cm seja
alcanada. Inversamente, se a distncia da imagem for maior do que a requerida,
erga o tubo e repita a exposio. Quando a
distncia apropriada for alcanada anote
esta distncia para futuras referncias. A
diferena entre est distncia e a de 61
cm o erro do indicador DFF. Se este for
maior que 2% da DFF, o erro deve ser
corrigido.
Interpretao do Filme
Procure a imagem do menor grupo, paralelo ao eixo nodo-ctodo
onde todas as trs barras sejam resolvidas sobre o filme. Um grupo de barras
considerado resolvido, quando as imagens de todas as trs barras puderem ser
vistas claramente sobre o campo de raios-X, conforme figura 15. Pontos focais
de raios-X no, so usualmente circulares e freqentemente so dois pontos
aproximadamente juntos. Um ponto focal duplo pode resultar em uma imagem
com quatro barras, esta uma resoluo falsa e no deve ser confundida com
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resolues apropriadas, as quais resultam em imagens de trs barras. O grupo de
linhas perpendiculares pode ser usado independentemente para encontrar
ambas, dimenses de um ponto focal, ou todas as seis barras em um grupo
podem ser usadas juntamente para encontrar a maior dimenso do ponto.
Menor grupo resolvido
Grupo de pares de linha / mm
Ampliao = 4/3 Dimenso maior do ponto focal (mm)
1 0,59 3,4 2 0,70 2,9 3 0,84 2,4 4 1,00 2,0 5 1,19 1,7 6 1,41 1,4 7 1,68 1,2 8 2,00 1,0 9 2,38 0,8 10 2,83 0,7 11 3,36 0,6 Pelo fato dos tamanhos dos grupos de barras sofrerem variaes de
tamanho, o erro neste teste pode atingir o valor mximo de 16%.
Tabela 3 - Tamanho de ponto focal efetivo para magnificao de 4/3
Na tabela 3 encontra-se o nmero de grupos e o tamanho real do
padro (par de linhas / mm). A coluna da direita da tabela lista as maiores
dimenses do ponto focal efetivo para cada par do grupo de barras quando
usado um fator de ampliao de 4/3. Por exemplo, quando o fator de ampliao
de 4/3 usado e somente os grupos de 1 e 2 so resolvidos, a maior dimenso
do ponto focal ser 2,0 mm.
Os padres da NEMA (National Electrical Manufactures Association dos EUA, um
grupo sem autorizao do governo) para desempenho de tubos de raios-X
permitem que o tamanho do ponto focal efetivo seja consideravelmente maior do
que o tamanho do ponto focal nominal ou especificado. A tabela 4 apresenta os
padres do NEMA. Ela mostra os limites superiores para tamanho de pontos
focais. Por exemplo, um "ponto focal de 1,0 mm" pode ser 1,4 x 2,0 mm e ainda
estar dentro das especificaes. A tabela 5 apresenta limites aceitveis de
tamanho de ponto focal para outros valores de tamanhos nominais.
Durante os testes de padres, o padro de barras colocado a 46 cm
do ponto focal do tubo de raios X e o filme 15 cm abaixo do padro, resultando
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em uma ampliao de 4/3. Se o tamanho de um par de linha, uma barra e um
espao, multiplicado pela ampliao for igual ou menor do que o tamanho do
ponto focal, o par de linha no ser resolvido na imagem.
Tamanho do ponto focal nominal Tolerncia para eixos curtos f < 0,8 mm -0, + 0,5 f 0,8 mm f 1,5 mm - 0, + 0,4 f f > 1,5 mm - 0, + 0,3 f Complementando a tolerncia acima, a dimenso longa sobre uma linha do foco pode ser 1,4 vezes a dimenso curta. Tabela 4 - Padres do NEMA para tamanhos de pontos focais medidos
Tabela 5 - Limites aceitveis de tamanho de ponto focal (NCRP - Report 99, 1988)
Referncia
NEMA Standard XR5 - 1974, Page 5, 155 E 44th St., New York, NY 10017.
NCRP N 99, Quality Assurance for Diagnostic Imaging Equipment, 1988.
Dimenses mximas de ponto focal Tamanho nominal (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) 0,05 0,075 0,075 0,10 0,15 0,15 0,15 0,23 0,23 0,20 0,30 0,30 0,25 0,40 0,40 0,30 0,45 0,65 0,40 0,60 0,85 0,50 0,75 1,10 0,60 0,90 1,30 0,70 1,10 1,50 0,80 1,20 1,60 0,90 1,30 1,80 1,00 1,40 2,00 1,10 1,50 2,20 1,20 1,70 2,40 1,30 1,80 2,60 1,40 1,90 2,80 1,50 2,00 3,00 1,60 2,10 3,10 1,70 2,20 3,20 1,80 2,30 3,30 1,90 2,40 3,50 2,00 2,60 3,70
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Outros Artigos de Interesse
Bernstein,H., et al., Routine Evaluation of Focal Spots, Radiology, Vol. III, No.
2, May 1974
Bookstein,J.J. and Steck W.. Effective focal Size, Radiology, Jan. 1971
Hendee, W.R. and Chaney,E.L., X-Ray Focal Spot: Practical Consideration,
Applied Radiology, May-June, 1974.
Mattson,O., Focal Spot Variations with Exposure Data: Important Factors in
Daily Routine , Acta Radiologica - Diagnosis, Vol. 7, 1968.
Moores,V.M. and Roeck, W. , The Field Characteristics of focal Spot in
Radiographic Imaging Process, Investigative Radiology, Jan-Feb, 1973
National Bureau of Standards, Methods of Evaluating Radiological Equipment
and Materials: Recommandations of the ICRU, NBS Handbook 89, U.S.
Government Printing Office, Washington, DC, 1962.
National Electrical Manufacturers Association, Standard XR5 - 1974, P. 5, New
York, 1974.
Rao, G.U.V., Effective Focal Spot Size, Investigative Radiology, July-August,
l971.
Rao,G.U.V. and Bates,L.M., The Modulation Transfer Functions of X-Ray Focal
Spots, Physics in Medicine and Biology, Jan. 1969.
Robinson,A. and Grimshaw. Measurement of Focal Spot Size of Diagnostic X-
Ray Tubes - a Comparison of Pinhole and Resolution Methods, British Journal of
Radiology, July 1975.
Dispositivo para Testar Colimador e
Dispositivo para Testar Alinhamento Vertical de Feixe de Raios-X Um problema comum de unidades de raios-X o desalinhamento entre o campo de luz indicado e campo de raios-X. Este desalinhamento pode causar uma exposio desnecessria ao paciente, como tambm a perda de detalhes importantes. O dispositivo de testar colimao destinado a avaliar o alinhamento do colimador.
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O mximo desalinhamento recomendado 2% da distncia foco-filme (DFF).
Para complementar o
alinhamento do campo de luz com o
campo de raios-X, a legislao vigente
tambm recomenda que o centro do
campo do raios-X deve ser menor do
que 2% da DFF do centro do receptor
de imagem e que o feixe deve ser
perpendicular ao plano do receptor de
imagem. O dispositivo de alinhamento
de feixe, conforme figura 16A, quando
usado com o dispositivo de testar a
colimao, pode determinar a
centralizao do feixe, e auxiliar no alinhamento vertical do feixe de raios-X.
Para usar o dispositivo, coloque-
o sobre a superfcie de um chassi, conforme
figura 16B, na superfcie da mesa, de tal forma
que o mesmo esteja na posio perpendicular
ao feixe do raios-X. Ajuste a DFF para 100 cm.
Ajuste o colimador para que as bordas do
campo de luz coincida com o desenho
retangular. Sugerimos que o dispositivo seja
orientado de tal forma, que a pequena marca
quadrangular existente em sua superfcie
corresponda a posio do ombro direito de um
paciente. Isto permite localizar a direo do
colimador, caso qualquer erro seja detectado
aps a revelao. Se o dispositivo de
alinhamento de feixe tambm for usado,
(cilindro de lucite na figura 16A), o mesmo deve ser colocado no centro do
dispositivo para testar colimador.
Figura 16A - Dispositivo de teste de alinhamento de feixe colocado sobre o dispositivo de teste de colimador.
Figura 16B - Arranjo experimental para avaliao da coincidncia de campo de
luz e radiao .
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Interpretao dos Resultados da Imagem
Se o campo de raios-X cair sobre a imagem do campo de luz ter-se- um bom
alinhamento. Se uma
borda do campo de
raios-X cair sobre o
primeiro ponto ( 1 cm)
afastado da linha, isto
mostrar que a borda
do campo de raios-X
e o campo de luz
estaro desalinhadas de
1% da DFF a 1 metro
,conforme figura 17.
Similarmente, uma
borda caindo sobre o
segundo ponto
( 2 cm) indicar um
erro de 2%.
Desalinhamento maior
do que 2% da DFF dever ser corrigido.
Se apenas o dispositivo do colimador for usado, o alinhamento para
uma determinada distncia no garantir o alinhamento de todas as outras
distncias. Aconselha-se repetir o teste para alguma outra distncia comumente
usada. Exposies sugeridas e erros permitidos a diferentes distncias so
mostrados na tabela 6.
Distncia entre a fonte e o campo de luz (Superfcie da mesa)
Fatores de exposies para combinaes ecran universal e filme verde
Desalinhamento mximo permitido ( 2% da DFF )
90 cm 60 kVp, 2 mAs 1,8 cm 120 cm 60 kVp, 3 mAs 2,4 cm 180 cm 100 kVp, 2 mAs 3,6 cm Tabela 6 - Fatores de exposies, distncias e percentagem de erro alinhamento para combinaes de tela universal e filme verde.
Para distncias diferentes de 100 cm a distncia entre a imagem
retangular e as bordas do campo de raios-X deve ser medida utilizando a escala
Figura 17 - Filme de raios-X dos testes de colimador e alinhamento de feixe, mostrando o alinhamento do colimador e campo de luz dentro de 1 cm e perpendicularidade do feixe ao redor de 1,5 .
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sobre o dispositivo de colimao ou uma rgua e posteriormente comparada aos
valores fornecidos na tabela para a DFF usada.
O dispositivo de testar alinhamento vertical de feixe, contm duas
esferas de ao com dimetros de 0,8 mm, uma diretamente abaixo da outra e
separadas por 15 cm. A perpendicularidade e centralizao do campo de luz deve
ser verificada pela distncia entre as sombras das esferas de ao superior e a
esfera colocada na superfcie inferior do dispositivo. Este teste pode ser melhor
realizado se o dispositivo for colocado sobre uma folha de papel branco. Aplica-se
o seguinte critrio para a DFF de 1 metro. Se as imagens das duas esferas de
ao se sobrepe, conforme figura 18A, a centralizao melhor do que 1% e a
perpendicularidade do raio central est dentro de 0,7o. Se a imagem da esfera
superior (sombra maior) interceptar o primeiro crculo, conforme figura 18B o feixe
estar centrado dentro de 2% e o raio central estar desviado de 1,4o da
perpendicular. Se a imagem da bola superior interceptar o segundo crculo
conforme figura 18C, o desalinhamento ser de 2% e deve ser corrigido.
Utilizao das Canetas Dosimtricas
Uma caneta dosimtrica uma
cmara de ionizao que utiliza o princpio
do eletroscpio para medir exposies de
radiao. Assim sendo, ela deve ser
carregada pelo dispositivo da figura 19. Para
carregar coloque o dosmetro sobre o contato
do dispositivo de carregar, e pressione
levemente at que a escala seja iluminada,
A B C
Figura 19 - Caneta dosimtrica
e seu carregador
Figura 18 - Interpretao da imagem das duas esferas de ao no dispositivo de
teste de alinhamento de feixe.
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caso no esteja na posio zero pressione um pouco mais para acionar o
dispositivo de carregar. Com o auxlio do boto de zerar procure levar a fibra at a
posio desejada. Assim o dosmetro estar pronto para ser exposto. Existem
dosmetros de caneta de baixa energia, construdos com o material apropriado
cuja escala mxima atinge os valores de 200 mR, 1,5 R, 5 R etc, o mais comum
canetas de 200 mR para baixa energia. Assim sendo, deve-se tomar o devido
cuidado na escolha dos detectores de radiao, e para o caso do radiodiagnstico
a escolha deve recair em cmaras de ionizao de baixa energia. A dependncia
de energia altamente importante.
Intensidade do Feixe para Tubo de Raios-X Convencionais (mR/mAs)
As leituras iniciais do dosmetro em mR podem ser divididas pelas
mAs com variaes de sada de aparelhos. Ajuste o feixe de
raios-X para um campo de 10 cm x 10 cm, conforme figura 20, para uma
DFF igual a 1 metro. Para 80 kVp a sada para aparelhos monofsicos deve ser
aproximadamente de 4,6 mR/mAs e para trifsico o valor deve ser ao redor de 6
mR / mAs. Um aparelho que no apresente estes valores e tenha uma sada
mais alta ou mais baixa deve ser avaliada para kVp, mAs, e filtragem
insuficiente ou excessiva.
Figura 20 - Forma correta de posicionar a caneta dosimtrica
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Para estimar a exposio em mR / mAs para diferentes kVp e
filtragem, utilize o grfico da figura 21.
Exemplo
Determine a exposio da pele para 80 kVp, filtragem total de 3,5 mm Al, 100
mA, 0,2 s (50 mAs) e distncia foco-pele (DFP) de 75 cm.
Resposta: Encontre 3,5 mm no eixo dos x, posteriormente suba at
encontrar a curva de 80 kVp e depois siga na horizontal at encontrar o eixo dos y
e ento ,encontrar o valor de 4,2 mR / mAs. Para uma mAs igual a 50, o valor da
exposio 100 cm ser igual a 210 mR; Portanto, para 75 cm obter-se- uma
exposio de (100/75)2 = 373 mR.
mR / mAs em funo da filtragem para vrias kVp, para raios - X de onda monofsica retificada completa. Para trifsico multiplique mR / mAs pelo fator 1,7.
Filtragem Total ( mm Al ) Figura 21
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Figura 22 - Conjunto de atenuadores de alumnio da CRS, caneta
dosimtrica e carredor.
Determinao da Camada Semi-Redutora
A determinao da camada semi-redutora (CSR) do feixe de raios-X
um mtodo prtico e aceito para especificar a qualidade do mesmo. A medida
da CSR fornece informao sobre a
filtrao total existente no feixe de
raios-X para uma determinada kVp.
Pouca filtragem resulta em radiao
desnecessria ao paciente. Em
alguns casos, tal como mamografia,
CSR muito alta, reduz o contraste da
imagem, aumentando as possveis
perdas de informaes diagnsticas.
Assim sendo, um conjunto de
atenuadores, uma caneta dosimtrica com seu carregador, conforme figura 22,
so os dispositivos necessrios para serem utilizados na determinao da
camada semi redutora (CRS) pela aplicao de um mtodo tradicional
esquematizado na figura 23.
A camada semi-redutora para aparelhos de raios-X convencionais
ou de fluoroscopia normalmente medida 80 kVp e deve todas a vezes ser
medida na mesma kVp. As recomendaes para CSR para vrias quilovoltagens
esto mostradas na tabela 6.
Figura 23 - Arranjo experimental para determinao da camada semi-redutora.
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A kVp, mA e tempo para a medida inicial devem ser escolhidos de
tal forma que se possa conseguir uma leitura prxima do valor mximo da escala,
sem nenhum absorvedor de alumnio adicional no feixe. O feixe de raios-X deve
ser colimado para minimizar o tamanho do campo e apenas para cobrir o
dosmetro, conforme figura 20. A colimao muito importante, principalmente
para permitir que apenas ftons do feixe til atinjam o detector. Especificamente
para aparelhos de fluoroscopia ajuste a abertura fluoroscpica aproximadamente
para o tamanho do dosmetro. Suspenda a caneta dosimtrica a meia distncia
entre o tubo de raios-X e o intensificador de imagem. Se possvel coloque uma
chapa de chumbo sob o dosmetro para reduzir o retroespalhamento da superfcie
da mesa. So desejveis duas leituras para se verificar a consistncia de sada
da intensidade dos raios-X. Medidas adicionais so efetuadas com a mesma mA
e o mesmo tempo, mas com espessuras crescentes de lminas atenuadoras de
alumnio puro, colocadas a meia distncia entre a fonte de raios-X e o
dosmetro. Repita este procedimento at a leitura do dosmetro ser reduzida a
menos da metade de seu valor inicial. Lanando as leituras do dosmetro em
funo da espessura de alumnio pode-se determinar a curva completa, mas para
a verificao de garantia de qualidade alguns pontos prximos ao ponto esperado
da CSR j sero suficientes. Os atenuadores podem ser suspensos, com auxlio
de fitas adesivas, prxima superfcie do colimador para aparelhos
convencionais. Se o primeiro atenuador for preso como mostra a figura 24, ele
servir de suporte para as prximas placas de alumnio. Para aparelhos de
fluoroscopia os filtros so colocados sobre a mesa e o dosmetro deve ser
colocado numa posio acima da superfcie da mesa
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Quando as leituras dos dosmetros forem lanadas em funo da
espessura de alumnio em papis de grficos lineares ou semi-log, a CSR pode
ser facilmente determinada, conforme grfico no anexo 1.
Intervalo de Operao
designado ( kVp) Potencial Medido (kVp)
Camada Semi-Redutora Mnima em mm de Alumnio Puro
Abaixo de 50
30 40 49
0,3 0,4 0,5
50 70 50 60 70
1,2 1,3 1,5
Acima de 70
71 80 90 100 110 120 130 140 150
2,1 2,3 2,5 2,7 3,0 3,2 3,5 3,8 4,1
Tabela 6 - Recomendaes de camadas semi-redutoras mnimas para vrias
kVps.
Figura 24 - Posicionamento das lminas de alumnio para determinao da camada semi-redutora.
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Referncias
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McCullough, E.C. and Cameron, J.R., Exposure rates from Diagnostic X-Ray
Units", British Journal of Radiology, 43, 448, 1970.
Morgan, T.J.,Smith, L.B. and Hashmi, Z.R., ffects of Measuring Apparatus on
X-Ray Attenuation Measurements", National Bureau of Standarts, SP456, 1976.
NCRP REPORT N 99 , Quality Assurance for Diagnostic Imaging Equipment,
1988.
Gray,J.E., Winkler,N.T.,Stears,J. and Frank,E.D.. Quality Control in Diagnostic
Imaging. an Aspen Publication, 1983.
Avaliao da Consistncia das Estaes de mA atravs da
Determinao do Coeficiente de Linearidade
Descrio
A sada em mR / mAs para diferentes estaes de mA devem permanecer
essencialmente constante se a kVp e a distncia forem mantidas constante . Para
uma determinao quantitativa da consistncia da estao de mA deve-se medir
o coeficiente de linearidade como descrito abaixo. As normas vigentes vm
estabelecendo limites aceitveis para o coeficiente de linearidade entre estaes
adjacentes
Procedimento
Primeiramente coloque uma lamina de chumbo sobre a superfcie da mesa.
Isto reduz drasticamente o retroespalhamento e elimina variaes devido a
diferentes condies de espalhamento. Uma caneta dosimtrica com fundo de
escala de 0-500 mR ou 0-200 mR ento colocada na superfcie de chumbo.
Assim, centralize o tubo e colime o dosmetro. Utilize uma kVp e uma distncia
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que sejam rotineiramente utilizadas clinicamente. Registre esta informao no
protocolo de dados. Deste ponto em diante no varie a kVp e a distncia
durante as medidas.
Inicie as medidas com a estao de mais baixa mA e utilize um tempo de
exposio que alcance aproximadamente o valor de fundo de escala no
dosmetro. Tome dez exposies e registre as leituras de exposio. As
exposies devem ser realizadas no intervalo de uma hora, desta forma o
protocolo deve conter espao para anotar o tempo inicial e final das medidas.
Some as exposies medidas e divida por 10 vezes a mAs para obter o valor
mdio da mR / mAs (X1)
O mesmo procedimento deve ser usado para cada estao
consecutiva de mA. Para cada estao de mA, escolha um tempo de exposio
que alcance aproximadamente a leitura de fundo de escala. Aps a obteno dos
dados para cada estao de mA e a determinao da mdia mR / mAs, (X1). para
cada estao , pode-se determinar o coeficiente de linearidade O coeficiente de
linearidade entre duas estaes de mA consecutivas determinado dos
seguintes valores:
a) A diferena absoluta da mdia mR / mAs entre as duas estaes
de mA, como por exemplo C1-C2.
b) A soma dos valores mdios mR / mAs das duas estaes, por exemplo C1+C2.
O coeficiente de linearidade a diviso do item a por b. Ser
satisfatrio se o seu valor for igual ou menor que 0,10. Isto corresponde
aproximadamente a uma diferena de 22% em mR / mAs entre as duas estaes
de mA.
Se o coeficiente de linearidade entre as duas estaes adjacentes
de mA, no for satisfatrio recomendvel que seja feito uma avaliao da kVp
do aparelho para cada estao de mA. Desta forma, h necessidade de um
servio especializado para realizar o ajuste.
Avaliao da Consistncia de Sada (Reprodutibilidade) de uma
Unidade de Raios-X
Descrio
Os testes de reprodutibidade podem ser realizados utilizando uma
caneta dosimtrica, um carregador e a placa de chumbo fornecido pela MRA.