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Qualidade de Software
Luiz Leão – [email protected]
http://www.luizleao.com
Qualidade de Software
Luiz Leão – [email protected]
http://www.luizleao.com
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Conteúdo da Unidade
• A abordagem NBR ISO 9000
• Modelos de qualidade de produto de software
– NBR ISO/IEC 9126 (software)
– NBR ISO/IEC 12119 (pacote)
– NBR ISO/IEC 9241 (usabilidade)
– NBR ISO/IEC 14598 (avaliação)
• Modelos de melhoria e avaliação de processo de software
– NBR ISO 9000 3
– NBR ISO/IEC 12207 (ciclo de vida)
– NBR ISO/IEC 15504 (SPICE avaliação)
– CMMI (melhoria de processo)
– MPS.BR (melhoria de processo)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
A preocupação com a melhoria da qualidade de produto e de
serviço motivou a criação de modelos de Qualidade de
Produto de Software.
Avaliações de produtos através de algum tipo de certificação
emitida com base numa padronização.
Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
A ISO (International Organization for Standardization) e a IEC
(International Electrotechnical Commission) elaboraram um
conjunto de normas que tratam sobre a atual padronização
mundial para a qualidade de produtos de software.
O NBR ISO 9000 é a versão brasileira da norma
A Abordagem NBR ISO 9000
NBR ISO/IEC 9126 (Software)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
É uma norma composta por um conjunto de características que
devem ser verificadas em um software para que ele seja
considerado um "software de qualidade“, bem como, métricas
usadas na sua avaliação (medição, pontuação e julgamento dos
softwares).
NBR ISO/IEC 9126 (Software)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9126 (Software)
Estrutura
• ISO/IEC 9126-1:
– Modelo de Qualidade;
• ISO/IEC 9126-2:
– Métricas Externas - Apoio para definição dos atributos de qualidade;
• ISO/IEC 9126-3:
– Métricas Internas - Apoio para definição dos atributos de qualidade;
• ISO/IEC 9126-4:
– Métricas de Qualidade em Uso.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Conjunto de características que devem estar presentes em um
software de qualidade:
– Funcionalidade - Satisfaz as necessidades?
– Confiabilidade - É imune a falhas?
– Usabilidade - É fácil de usar?
– Eficiência - É rápido e “enxuto”?
– Manutenibilidade - É fácil de modificar?
– Portabilidade - É fácil de usar em outro ambiente?
• Muitas destas características são subjetivas;
• Outras podem ser definidas por meio de métricas.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A capacidade de um software prover funcionalidades que
satisfaçam o usuário em suas necessidades declaradas e
implícitas, dentro de um determinado contexto de uso.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Funcionalidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Suas sub-características são:
• Adequação: – Mede o quanto o conjunto de funcionalidades é adequado às necessidades do usuário;
• Acurácia (ou precisão): – Representa a capacidade do software de fornecer resultados precisos ou com a precisão
dentro do que foi acordado/solicitado;
• Interoperabilidade: – Trata da maneira como o software interage com outro(s) sistema(s) especificados;
• Segurança: – Mede a capacidade do sistema de proteger as informações do usuário e fornecê-las apenas
(e sempre) às pessoas autorizadas. Segurança também pode estar dirigida em, processar
gerar e armazenar as informações.
• Conformidade: – Trata da padronização, politicas e normas de um projeto.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Funcionalidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O produto se mantém no nível de desempenho nas
condições estabelecidas.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Confiabilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Suas sub-características são:
• Maturidade: – Entendida como sendo a capacidade do software em evitar falhas
decorrentes de defeitos no software;
• Tolerância a Falhas: – Representando a capacidade do software em manter o funcionamento
adequado mesmo quando ocorrem defeitos nele ou nas suas interfaces
externas;
• Recuperabilidade: – Foca na capacidade de um software se recuperar após uma falha,
restabelecendo seus níveis de desempenho e recuperando os seus
dados;
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Confiabilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A capacidade do produto de software ser compreendido, seu
funcionamento aprendido, ser operado e ser atraente ao usuário.
• Note que este conceito é bastante abrangente e se aplica mesmo a
programas que não possuem uma interface para o usuário final. Por
exemplo, um programa batch executado por uma ferramenta de
programação de processos também pode ser avaliado quanto a sua
usabilidade, no que diz respeito a ser facilmente compreendido,
aprendido, etc.
• Além disto, a operação de um sistema é uma interface Humano-
Computador (IHC) sujeita às avaliações de usabilidade.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Usabilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Suas sub-características são:
• Inteligibilidade – Representa a facilidade com que o usuário pode compreender as suas funcionalidades e
avaliar se o mesmo pode ser usado para satisfazer as suas necessidades específicas;
• Apreensibilidade: – Identifica a facilidade de aprendizado do sistema para os seus potenciais usuários;
• Operacionalidade: – É como o produto facilita a sua operação por parte do usuário, incluindo a maneira como ele
tolera erros de operação;
• Atratividade: – Envolve características que possam atrair um potencial usuário para o sistema, o que pode
incluir desde a adequação das informações prestadas para o usuário até os requintes
visuais utilizados na sua interface gráfica;
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Usabilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O tempo de execução e os recursos envolvidos são compatíveis
com o nível de desempenho do software.
Suas sub-características são:
• Comportamento em Relação ao Tempo:
– Avalia se os tempos de resposta (ou de processamento) estão dentro das
especificações;
• Utilização de Recursos:
– Mede tanto os recursos consumidos quanto a capacidade do sistema em utilizar
os recursos disponíveis;
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Eficiência
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A capacidade (ou facilidade) do produto de software ser modificado,
incluindo tanto as melhorias ou extensões de funcionalidade quanto
as correções de defeitos, falhas ou erros.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Manutenibilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Suas sub-características são:
• Analisabilidade:
– Identifica a facilidade em se diagnosticar eventuais problemas e identificar as
causas das deficiências ou falhas;
• Modificabilidade:
– Caracteriza a facilidade com que o comportamento do software pode ser
modificado;
• Estabilidade:
– Avalia a capacidade do software de evitar efeitos colaterais decorrentes de
modificações introduzidas;
• Testabilidade:
– Representa a capacidade de se testar o sistema modificado, tanto quanto as
novas funcionalidades quanto as não afetadas diretamente pela modificação;
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Manutenibilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A capacidade do sistema ser transferido de um ambiente para
outro.
• Como "ambiente", devemos considerar todo os fatores de
adaptação, tais como diferentes condições de infra-estrutura
(sistemas operacionais, versões de bancos de dados, etc.),
diferentes tipos e recursos de hardware (tal como aproveitar um
número maior de processadores ou memória).
• Além destes, fatores como idioma ou a facilidade para se criar
ambientes de testes devem ser considerados como características
de portabilidade.
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Portabilidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Suas sub-características são:
• Adaptabilidade:
– Representando a capacidade do software se a adaptar a diferentes ambientes
sem a necessidade de ações adicionais (configurações);
• Capacidade Para ser Instalado:
– Identifica a facilidade com que pode se instalar o sistema em um novo ambiente;
• Coexistência:
– Mede o quão facilmente um software convive com outros instalados no mesmo
ambiente;
• Capacidade para Substituir:
– Representa a capacidade que o sistema tem de substituir outro sistema
especificado, em um contexto de uso e ambiente específicos. Este atributo
interage tanto com adaptabilidade quanto com a capacidade para ser instalado;
NBR ISO/IEC 9126-1 (Qualidade de Software)
Portabilidade
NBR ISO/IEC 12119 (Pacote)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12119 (Pacote)
• Esta norma é aplicável à avaliação de pacotes de
software na forma em que são oferecidos e liberados
para uso no mercado
• É importante salientar que não é objetivo desta norma
tratar o processo de produção do software, suas
atividades e produtos intermediários ou o sistema de
qualidade do produtor
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12119 (Pacote)
• Entende-se por pacote de software o “conjunto completo
e documentado de programas fornecidos a diversos
usuários para uma aplicação ou função genérica”
• Exemplos: processadores de texto, planilhas
eletrônicas, bancos de dados, software gráficos,
programas para funções técnicas ou científicas e
programas utilitários
• Também conhecidos internacionalmente como COTS –
Commercial off-the-Shelf
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12119 (Pacote)
• Os potenciais usuários desta norma são:
– Fornecedores que estejam especificando os requisitos para um
pacote de software, projetando um modelo para descrever
produtos, divulgando seus próprios produtos, submetendo
produtos à certificação;
– Entidades certificadoras que pretendam estabelecer um modelo
de certificação por terceira parte;
– Entidades de credenciamento que credenciam entidades de
certificação ou laboratórios de teste;
– Laboratórios de testes que deverão seguir as instruções de
teste para certificação ou para a emissão de marca de
conformidade com a norma;
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12119 (Pacote)
• Os potenciais usuários desta norma são (Cont.):
– Auditores de laboratórios de testes que julgam a competência
de laboratórios de teste;
– Compradores que pretendam comparar os requisitos
necessários para executar uma determinada tarefa com a
informação presente nas descrições de produtos existentes ou
verificar se os requisitos foram atendidos;
– Usuários que pretendam se beneficiar com produtos melhores.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Estrutura Básica da ISO/IEC 12119
• Requisitos de Qualidade
– Descrição do Produto
– Documentação do Usuário
– Programa e Dados
• Instruções para Teste
– Pré-requisitos de Teste
– Atividades de Teste
– Registros de Teste
– Relatório de Teste
– Teste de Acompanhamento
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Estrutura Básica da ISO/IEC 12119
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
• Um pacote de software deve possuir a documentação
do pacote, que é composta por:
– Descrição do Produto
– Documentação do Usuário
– Programa e Dados
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
• É um documento que expõe as principais propriedades
de um pacote de software, com os seguintes objetivos:
– Auxiliar o usuário ou os potenciais compradores deste produto,
na avaliação da adequação do produto às suas reais
necessidades
– Servir como base para testes
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
• Este documento deve estar disponível ao usuário,
independentemente da aquisição do produto, através de
um catálogo, de um arquivo de apresentação ou
qualquer outro meio disponível que alcance esse
objetivo
• A descrição deve ser clara, compreensível e harmônica
com outros documentos associados
• A norma propõe aspectos práticos e diretos, indicando
“o quê” deve conter esta descrição
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
• Algumas dessas indicações podem ser mandatórias
(termo “deve”) ou recomendáveis (termo “pode”)
• É importante observar que o uso de um requisito como
recomendável está diretamente relacionado com o tipo
do produto, ou seja, para alguns tipos de produto esses
requisitos podem ser mandatórios
– Por exemplo, um sistema de reserva de passagens aéreas tem
como um dos requisitos mandatórios a eficiência
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Descrição do Produto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Documentação do Usuário
• É o conjunto completo de documentos, disponíveis na
forma impressa ou não, que é fornecido para utilização
de um produto, sendo também uma parte do produto
• Ela deve incluir todos os dados necessários para a
instalação (se necessário), para o uso da aplicação e
para a manutenção do produto de software
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Documentação do Usuário
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Documentação do Usuário
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Programas e Dados
• Os requisitos de qualidade para Programas e Dados
utilizam as mesmas definições das características de
qualidade da Norma ISO/IEC 9126.
• As características de Funcionalidade, Confiabilidade e
Usabilidade são destacadas e devem ser verificadas
através do uso do produto
• Não há requisitos específicos para os aspectos de
eficiência, manutenibilidade e portabilidade
• Qualquer requisito declarado na documentação do
pacote referente às características citadas, deve estar
em conformidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Programas e Dados
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Requisitos de Qualidade
Programas e Dados
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
• Este item recomenda como um produto deve ser testado
em relação aos requisitos de qualidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
Pré-requisitos de Teste
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
Atividades de Teste
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
Registros de Teste
• Os registros devem conter informações suficientes para
permitir a repetição do teste, através de um Plano de
Teste com os casos de teste, os resultados associados
e a identificação das pessoas envolvidas
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
Relatório de Teste
• Deve conter um resumo com os objetos e resultados
dos testes efetuados com a seguinte estrutura:
– Identificação do produto
– Sistemas computacionais utilizados
– Documentos usados
– Resultados dos testes da Atividade de Teste
– Lista das não-conformidades
– Data de encerramento do teste
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Instruções para Teste
Teste de Acompanhamento
• Quando um produto é testado novamente (considerando
o teste anterior), todas as partes modificadas e as
partes inalteradas, mas influenciáveis pelas
modificações, devem ser testadas como se fosse um
produto novo
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Na avaliação de usabilidade de sistemas interativos, o
padrão internacional mais comum é a norma ISO 9241.
• Considera mais o ponto de vista do usuário e seu
contexto de uso do que as características ergonômicas
do produto.
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A parte 11 (1998) desta norma redefine usabilidade
como “a capacidade de um produto ser usado por
usuários específicos para atingir objetivos específicos
com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto
específico de uso.”
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Para melhor compreensão desse enunciado, a norma
ISO 9241-11 (1998) também esclareceu outros
conceitos:
• Usuário: Pessoa que interage com o produto.
• Contexto de Uso: Usuários, tarefas, equipamentos
(hardware, software e materiais), ambiente físico e
social em que o produto é usado.
• Eficácia: Precisão e completeza com que os usuários
atingem objetivos específicos, acessando a informação
correta ou gerando os resultados esperados.
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Eficiência: Precisão e completeza com que os usuários
atingem seus objetivos, em relação à quantidade de
recursos gastos.
• Satisfação: Conforto e aceitabilidade do produto,
medidos por meio de métodos subjetivos e/ou objetivos.
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Eficiência: Precisão e completeza com que os usuários
atingem seus objetivos, em relação à quantidade de
recursos gastos.
• Satisfação: Conforto e aceitabilidade do produto,
medidos por meio de métodos subjetivos e/ou objetivos.
NBR ISO/IEC 9241 (Usabilidade)
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A norma ISO 14598 define um processo de avaliação da
qualidade do software .
• A ISO 14598 orienta que o seu uso deve ser feito em
conjunto com a norma ISO 9126, já que esta define as
métricas de qualidade de software.
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• No processo de avaliação definido nesta norma, a
identificação das necessidades do usuário é um passo
importante para a qualidade do uso.
• Tais requisitos são informais por natureza e precisam
ser formalizados. Eles podem ser quantificados e a
qualidade de uso avaliada em métricas (ISO 9126).
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Processos abordados na norma:
– Parte 1: Visão Geral
– Parte 2: Planejamento e Gestão
– Parte 3: Processo para Desenvolvedores
– Parte 4: Processo para Adquirintes
– Parte 5: Processo para Avaliadores
– Parte 6: Documentação de Módulos de Avaliação
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Define um processo de avaliação de produtos de
software dividido em quatro fases:
1. Estabelecimento de requisitos de avaliação
2. Especificação da avaliação
3. Projeto da avaliação
4. Execução da avaliação
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
Parte 1: Visão Geral
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Define um processo de avaliação de produtos de
software dividido em quatro fases:
1. Estabelecimento de requisitos de avaliação
2. Especificação da avaliação
3. Projeto da avaliação
4. Execução da avaliação
NBR ISO/IEC 14598 (Avaliação)
Parte 2: Planejamento e Gestão
Modelos de Melhoria e Avaliação de Processo
de Software
NBR ISO 9000-3
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Em junho de 1993 foi criado o guia ISO 9000-3, com
diretrizes para aplicação da ISO 9001 onde, para cada
item desta, existe um correspondente na ISO 9000-3
que o detalha e o adequa ao software.
• Haja visto, a ISO 9000-3 é um guia para a aplicação da
ISO 9001 para o fornecimento, desenvolvimento e
manutenção de software.
NBR ISO/IEC 9000-3
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9000-3
• As diretrizes propostas na ISO 9000-3 cobrem questões
como:
– Entendimento dos requisitos funcionais entre contratante e
contratado
– Uso de metodologias consistentes para o desenvolvimento de
software
– Gerenciamento de projeto desde a concepção até a
manutenção.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9000-3
• Uma das limitações da ISO 9000-3 é que ela não trata
de aspectos como a melhoria contínua do processo de
software (SPI – Software Process Improvement) como
faz o modelo CMM ou a norma SPICE (ainda em
desenvolvimento, nesse momento).
• Desta forma, o que a ISO 9000-3 traz é apenas quais
processos a organização deve ter e manter, mas não
trata orienta quanto aos passos que devem ser seguidos
para chegar a desenvolver estes processos – nem de
como aperfeiçoa-los.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9000-3
• A primeira edição da ISO 9000-3 (e a NBR-ISO 9000-3
atual) agrupava as diretrizes em três partes principais:
– Estrutura: Descreve aspectos organizacionais, relacionados ao
sistema de qualidade.
– Atividades do ciclo de vida: Descreve as atividades de
desenvolvimento de software.
– Atividades de suporte: Descreve as atividades que apoiam as
atividades do ciclo de vida.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9000-3
• Além disto, a ISO 9000-3 organizava e dava nomes às
diretrizes diferentes dos utilizados na ISO 9001.
• Neste caso era necessário uma tabela de mapeamento
entre as diretrizes da ISO 9000-3 e da ISO 9001
causando uma série de transtornos.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 9000-3
• Esta estrutura, nomenclatura e arranjo particular das
diretrizes foram abandonados nas edições mais
recentes.
• Estas seguem exatamente a estrutura da ISO 9001, e
suas diretrizes têm o mesmo nome.
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
• Estabelece uma estrutura comum para os processos de
ciclo de vida de software, com terminologia bem
definida, que pode ser referenciada pela indústria de
software.
• Aplica-se à aquisição de sistemas, produtos e serviços
de software, para o fornecimento, o desenvolvimento, a
operação e a manutenção de produtos de software, quer
sejam executados interna ou externamente a uma
organização.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
• Contém um conjunto de processos, atividades e tarefas
projetado para ser adaptado de acordo com cada
projeto de software.
• A estrutura cobre o ciclo de vida do software desde a
concepção de ideias até a descontinuação do software.
• O processo de adaptação consiste na supressão de
processos, atividades e tarefas não aplicáveis.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
• Descreve a arquitetura dos processos de ciclo de vida
de software, mas não especifica os detalhes de como
implementar ou executar as atividades e tarefas
incluídas nos processos.
• Não pretende prescrever o nome, formato ou conteúdo
explícito da documentação a ser produzida.
• Não prescreve um modelo específico de ciclo de vida ou
métodos de desenvolvimento de software.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
• As partes envolvidas são responsáveis pela seleção de
um modelo de ciclo de vida para o projeto e pelo
mapeamento dos processos, atividades e tarefas dentro
desse modelo.
• As partes envolvidas são também responsáveis pela
seleção e aplicação dos métodos e pela execução das
atividades e tarefas adequadas ao projeto.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Processos Fundamentais;
• Processo de Apoio;
• Processos Organizacionais;
• Processos de Adaptação
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
Estrutura
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
Estrutura
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
NBR ISO/IEC 12207 (Ciclo de Vida)
Estrutura
NBR ISO/IEC 15504 (SPICE Avaliação)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Software Process Improvement and Capability
dEtermination – Melhoria de Processos de Software e
Determinação de Capacidade
• É um modelo baseado em níveis de capacidade mais
geral e abrangente que os modelos anteriores e mais
específico para software que a ISO 9001
• Apresenta uma estrutura para Avaliação (e Melhoria)
de Processo
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Influenciada por um conjunto de padrões que na base
do projeto SPICE.
• Incluindo, a sua principal fonte de inspiração é a norma
ISO 12207 – um standard internacional da ISO para os
processos do ciclo de vida do software.
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Melhoria Contínua: Avaliação identifica oportunidades
de melhoria. Feita por organizações que buscam
melhorias internas
• Determinação da Capacidade: Avaliação identifica
riscos com o fornecedor. Feita por terceiros ao
realizarem contratos de prestação de serviços ou
fornecimento de produtos.
ISO/IEC 15504 – SPICE
Contextos de Utilização:
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• 1991: Estudo sobre a necessidade de uma norma para
avaliação de processos de software.
• 1993: Início do Projeto SPICE (Software Process
• Improvement and Capability dEtermination).
• 1998: Versão Inicial da “norma SPICE” (publicada como
Relatório Técnico - TR).
• 2003: Encerramento do Projeto SPICE e publicação da
parte 2.
• 2004: Publicação das partes 1, 3 e 4.
ISO/IEC 15504 – SPICE
Histórico:
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Focada exclusivamente em software.
• É um modelo para avaliação de processos de software.
• Possui um modelo de referência que é a base da
Avaliação dos Processos.
• Dá suporte a todo o ciclo de vida do software.
• Dividida em 9 partes.
• Apenas um Relatório Técnico e não uma norma
internacional.
A “Norma SPICE”
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
A “Antiga Norma SPICE”
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
A “Norma SPICE”: Processos (Parte 7)
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• É uma norma internacional.
• É genérica, não sendo mais dedicada exclusivamente a
software.
• Introduz o conceito de Modelo de Referência de
Processo, que é externo à norma (antiga parte 2).
• Para ser aplicada à software, deve ser complementada
pela ISO/IEC 12207, considerando suas emendas 1 e 2.
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Dividida em 5 partes:
– 1: Conceitos e vocabulário (antigas partes 1 e 9)
– 2: Estrutura (framework) do processo de avaliação (antiga parte
3).
– 3: Recomendações para a realização de uma avaliação (antigas
partes 4 e 6)
– 4: Recomendações para melhoria de processos e determinação
de capacidade (antigas partes 7 e 8).
– 5: Um exemplo de aplicação com base na ISO 12207.
ISO/IEC 15504 – SPICE
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
ISO/IEC 15504: Estrutura
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Parte 1 - Conceitos e vocabulário (informativa): Provê uma
introdução geral aos conceitos de avaliação de processos e um
glossário de termos relacionados à avaliação.
• Parte 2 - Realização de uma avaliação (normativa): Define os
requisitos normativos para a realização de uma avaliação de
processo e para modelos de processo em uma avaliação, e define
uma infra-estrutura de medição para avaliar a capacidade de
processo. Essa infraestrutura de medição define nove atributos de
processo, agrupados em seis níveis de capacidade de processo.
ISO/IEC 15504
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Parte 3 - Guia para a realização de avaliações (informativa): Provê
orientações para interpretar os requisitos para a realização de uma
avaliação.
• Parte 4 - Guia para uso na melhoria de processo e na determinação da
capacidade de processo (informativa): Provê orientações para a
utilização de avaliação de processo para propósitos de melhoria de
processo e de determinação da capacidade.
• Parte 5 - Um Exemplo de modelo de avaliação de processo baseado
na ISO/IEC 12207 e suas Emendas 1 e 2 (informativa): Contém um
exemplo de modelo de avaliação de processo que é baseado no modelo de
processo de referência definido na ISO/IEC 12207 e suas emendas 1 e 2.
ISO/IEC 15504
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• [1] Visão geral e vocabulário
• [2] Estrutura para medição de capacidade de processo, composta por seis
níveis de capacidade(0 a 5)
• [2] Requisitos para um processo de avaliação de processo
• [2] Requisitos para modelos de referência de processo
• [2] Requisitos para modelos de avaliação de processo
• [2] Requisitos para verificação de conformidade de uma avaliação
• [3] Guia para avaliação de processo
• [3] Orientações para qualificação de avaliadores competentes
• [3] Exemplo de atividades de um processo de avaliação
• [4] Guia para utilização dos resultados de uma avaliação de processo, para
melhoria ou determinação de capacidade
• [5] Exemplo de um modelo de avaliação de processo de software
ISO/IEC 15504: Estrutura Normativo
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Qualidade de Software
• Dimensão de Processo: Corresponde à definição de
um conjunto de processos considerados universais e
fundamentais para a boa prática da engenharia de
software; Atualmente, um modelo de referência de
processo no domínio de software é a ISO 12207;
• Dimensão de Capacidade: Permite uma avaliação
detalhada dos processos executados por uma
organização. Trabalha com: – Níveis de capacidade
– Atributos de processo
ISO/IEC 15504: Dimensões
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
ISO/IEC 15504: Dimensões
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• 1.1 Execução: O processo atinge os objetivos
esperados.
• 2.1 Administração do Processo: Objetivos do
processo são identificados e sua execução é planejada.
Responsabilidades são atribuídas, a infra-estrutura é
fornecida e a comunicação entre os envolvidos é
gerenciada.
• 2.2 Administração do Produto: Produtos do processo
são identificados e documentados, requisitos para eles
são definidos e revisões e ajustes são efetuados
conforme necessário.
ISO/IEC 15504: Atributos de Processo
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Qualidade de Software
• 3.1 Definição: Um processo padrão é definido para a
organização.
• 3.2 Implementação: Os elementos identificados em 3.1
são postos em prática.
• 4.1 Medição: Estabelecem-se objetivos quantitativos,
bem como as medições a serem realizadas e a
frequência de sua aplicação. Os resultados são
coletados, analisados e publicados na organização.
• 4.2 Controle: Estabelecem-se limites de variação para
as medidas e ações corretivas para tratar as causas de
desvios em relação a esses limites.
ISO/IEC 15504: Atributos de Processo
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• 5.1 Inovação: Objetivos de melhoria são estabelecidos.
Oportunidades de melhoria são identificadas.
• 5.2 Otimização: O desempenho do processo é medido
e o impacto das melhorias propostas é comparado com
os objetivos esperados. A implementação de mudanças
é gerenciada.
ISO/IEC 15504: Atributos de Processo
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Grau de Satisfação
N
Não atingido
0 a 15% Existe pouca ou nenhuma evidência de
que o atributo de processo seja
alcançado.
P
Parcialmente
atingido
16 a 50% Existe evidência de uma abordagem
significativa para atingir o atributo,
mas alguns aspectos (tais como
resultados) são ainda imprevisíveis.
L
Largamente
atingido
51 a 85% O desempenho do processo pode
variar em algumas áreas.
T
Totalmente
Atingido
86 a 100% Não há nenhuma falta ou falha
significativa.
ISO/IEC 15504: Avaliação de Atributos
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
Nível de Capacidade
1 2 3 4 5
1.1 L ou T T T T T
2.1 L ou T T T T
2.2 L ou T T T T
3.1 L ou T T T
3.2 L ou T T T
4.1 L ou T T
4.2 L ou T T
5.1 L ou T
5.2 L ou T
ISO/IEC 15504: Níveis Exigidos de
Capacidade de Processo
CMMI
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Com o sucesso do SW-CMM, novos modelos
semelhantes forma desenvolvidos:
– P-CMM: Gestão de Recursos Humanos
– SA-CMM: Aquisição de Software
– SE-CMM: Engenharia de Sistemas
– Etc.
CMMI – Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Porém, como possuem estruturas diferentes entre si,
dificultando o uso mais de um modelo no mesmo
projeto, surgiu o CMMI, cuja finalidade é evoluir o
modelo anterior (SW-CMM), integrando os diversos
modelos criados
CMMI – Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI – Evolução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Versões do CMMI:
– Versão 1.0: Agosto de 2000
– Versão 1.1: Março de 2002
– Versão 1.2: Agosto de 2006 (CMMI for Development)
– Versão 1.3: Novembro de 2010
CMMI – Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A versão atual do CMMI (1.3), apresenta 3 modelos:
– CMMI for Development (CMMI-DEV), voltado ao processo de
desenvolvimento de produtos e serviços.
– CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), voltado aos processos de
aquisição e terceirização de bens e serviços.
– CMMI for Services (CMMI-SVC), voltado aos processos de
empresas prestadoras de serviços.
CMMI – Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI – Introdução
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Aumento do foco nas atividades;
• Integração dos processos existentes;
• Eliminar inconsistências;
• Reduzir duplicações;
• Fornecer terminologia comum;
• Assegurar consistência com a norma ISO 15504
(SPICE);
• Flexibilidade e Extensão para outras disciplinas.
CMMI – Objetivos
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Prover um guia para a melhoria de processos
organizacionais e habilidades de gestão do
desenvolvimento, aquisição e manutenção de produtos
e serviços.
CMMI – Resumindo...
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O CMMI não é um conjunto de processos definidos a
serem utilizados na organização
• O CMMI não é uma metodologia
CMMI – Atenção!!
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O CMMI possui 2 representações:
– Representação Contínua
– Representação por Estágios
CMMI
Representações:
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Possibilita à organização utilizar a ordem de melhoria
que melhor atende os objetivos de negócio da empresa.
• É caracterizado por Níveis de Capacitação (Capability
Levels):
CMMI
Representação Contínua
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Níveis de Capacitação
• Agrupamento das Áreas de Processo por Categoria
• Avaliação da capacidade das Áreas de Processo
CMMI
Representação Contínua – Resumo
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Oferece máxima flexibilidade na utilização do modelo
para a melhoria de processos
– A organização pode escolher a ordem de melhoria que melhor
se encaixa a seus objetivos
• Permite comparação com outras organizações processo
a processo
• Fácil comparação com a ISO 15504
CMMI
Representação Contínua – Vantagens
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Os processos da organização que precisam ser
melhorados devem ser conhecidos previamente
– Nem sempre isso é possível
• Flexibilidade de escolha não é de 100%
– Existem dependências entre as áreas de processo – isto pode
limitar as escolhas da organização
• Maior retorno sobre o investimento de empresas com
abordagem contínua ainda não foi comprovado
CMMI
Representação Contínua – Desvantagens
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Nível 0: Incompleto
• Nível 1: Executado
• Nível 2: Gerenciado
• Nível 3: Definido
• Nível 4: Gerenciado Quantitativamente
• Nível 5: Otimizado
CMMI
Representação Contínua – Níveis de Capacitação
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI
Representação Contínua – Níveis de Capacitação
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O nível incompleto corresponde, no caso mais simples,
à não-realização de um processo.
• Se o processo é implantado pela organização, o nível 0
é atribuído quando um ou mais objetivos específicos da
área de processo não são satisfeitos.
CMMI
Nível 0 – Incompleto
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Para estar no nível 1, cada processo deve cumprir todos
os objetivos específicos de sua área.
• Um processo utiliza entradas determinadas e leva à
obtenção de produtos específicos, identificados como
saídas.
CMMI
Nível 1 – Realizado
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Os processos são monitorados, controlados, e
revisados, assim como os produtos resultantes
• Todo processo é institucionalizado, sendo ancorado nos
objetivos da organização e devendo cumprir com metas
como custo, prazo e qualidade.
• É planejado e seu desempenho é gerenciado de acordo
com tal plano de ação.
CMMI
Nível 2 – Gerenciado
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O processo está adaptado a um conjunto de processos
padronizados da organização, seguindo suas diretivas.
• Processos padronizados são estabelecidos e
melhorados continuamente.
• A descrição de um processo definido inclui, entre outros
tópicos, suas entradas, atividades, medidas,
verificações e saídas
CMMI
Nível 3 – Definido
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• São estabelecidas métricas quantitativas para avaliar os
processos e os produtos.
• Os riscos envolvidos no aprendizado para
desenvolvimento em um novo domínio da aplicação
são cuidadosamente gerenciados.
• Como resultado desse maior controle, coleta de dados e
gerenciamento de riscos, os produtos de software
tendem a apresentar maior qualidade.
CMMI
Nível 4 – Gerenciado Quantitativamente
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• O processo gerido quantitativamente é alterado e
adaptado para atender às necessidades
negociais/estratégicas da empresa.
• Um processo otimizado possui como foco a melhoria
contínua de desempenho.
• Esse objetivo é buscado por melhorias tecnológicas
incrementais e de inovação.
CMMI
Nível 5 – Otimizado
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Disponibiliza uma sequência pré-determinada para
melhoria baseada em estágios que não deve ser
desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o
próximo.
• É caracterizado por Níveis de Maturidade (Maturity
Levels):
CMMI
Representação Por Estágios
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Níveis de Maturidade
• Agrupamento de Áreas de Processo por Nível
• Avaliação da Organização como um todo
CMMI
Representação Por Estágios – Resumo
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Provê uma sequência bem definida de melhoria de
processos
• Permite comparações entre organizações por meio do
uso de níveis de maturidade
• Provê uma única classificação que resume os
resultados das avaliações e permite a comparação
simples entre organizações
CMMI
Representação Por Estágios – Vantagens
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Rigidez na escolha das áreas de processos a serem
melhoradas
– Mesmo se não for de interesse da empresa é necessário
melhorá-lo
• O custo pode ser maior, caso a empresa não tenha
interesse em algumas áreas de processo, mas tenha
que implementá-la mesmo assim
CMMI
Representação Por Estágios – Desvantagens
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Nível 1: Inicial
• Nível 2: Gerenciado
• Nível 3: Definido
• Nível 4: Gerenciado Quantitativamente
• Nível 5: Otimizado
CMMI
Representação Por Estágios – Níveis de
Maturidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI
Representação Por Estágios – Níveis de
Maturidade
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Processos são ad hoc e caóticos
• A organização não fornece um ambiente estável para
apoiar os processos
• O sucesso depende do heroísmo e da competência de
pessoas individualmente
• Organizações neste nível se comprometem além de sua
capacidade, abandonam o processo em momentos de
crise e são incapazes de repetir os próprios sucessos
CMMI
Nível 1 – Inicial
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Os processos são planejados e executados de acordo
com uma política
• Recursos adequados e pessoas experientes são
envolvidos para produzir saídas controladas
• Inclui medição, controle e revisão dos processos
• É alcançado pelas metas específicas das áreas de
processo de nível 2 e a meta genérica 2
CMMI
Nível 2 – Gerenciado
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Processos são bem caracterizados e entendidos, e são
descritos em padrões, procedimentos, ferramentas e
métodos
• No nível 2, cada projeto tinha seus padrões,
procedimentos, etc... No nível 3 há um padrão da
organização
• Os projetos estabelecem seus processos adaptando
este padrão
• É alcançado pelas metas específicas das áreas de
processos de nível 2 e 3 e metas genéricas 2 e 3
CMMI
Nível 3 – Definido
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Objetivos quantitativos são estabelecidos para a
qualidade e desempenho dos processos
• Medições são feitas por meio de técnicas estatísticas e
quantitativas, apenas para os subprocessos mais
relevantes
• É alcançado pelas metas específicas das áreas de
processo de nível 2, 3 e 4 e metas genéricas 2 e 3
CMMI
Nível 4 – Gerenciado Quantitativamente
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• Os processos são melhorados continuamente com
base no entendimento quantitativo das
• causas comuns de variações inerentes aos processos
• As melhorias são escolhidas e comparadas ao seu
custo e impacto na organização
• É alcançado pelas metas específicas das áreas de
processo de nível 2, 3, 4 e 5 e metas genéricas 2 e 3
CMMI
Nível 5 – Em Otimização
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
• A principal diferença é a forma como cada
representação é aplicada
• Os níveis de capacitação (Contínua) são aplicados na
melhoria de processos de uma organização para cada
área
• Os níveis de maturidade (Por Estágios) indicam
melhorias na organização como um todo.
CMMI
Contínua X Por Estágios
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI
Contínua X Por Estágios
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI
Contínua X Por Estágios
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
CMMI
Contínua X Por Estágios
MPS.BR
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
• Melhoria de Processos do Software Brasileiro
• Desenvolvido pela Softex (Associação para Promoção da
Excelência do Software Brasileiro), tem como objetivo a melhoria
de processos de software nas micros, pequenas e médias
empresas (PMEs), a um custo acessível, em diversos locais do
país.
• Como?
– Desenvolvimento (e Aprimoramento) do Modelo MPS.BR.
– Implementação e Avaliação do Modelo MPS.BR em Empresas, com
foco em grupos de empresas.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
Estrutura
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
Desenvolvimento e Aprimoramento
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
Base Técnica do MPS.BR
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
Níveis de Maturidade
• A - Em Otimização;
• B - Gerenciado quantitativamente;
• C - Definido;
• D - Largamente Definido;
• E - Parcialmente Definido;
• F - Gerenciado;
• G - Parcialmente Gerenciado.
UNIDADE III – Sistema de Garantia de Qualidade
Qualidade de Software
MPS.BR
Níveis de Maturidade