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QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA 1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, "ÊM", "ÉM", "ÊNS", seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” Ex. Chá Mês nós Gás Sapé cipó Dará Café avós Pará Vocês compôs vatapá pontapés Aliás português robô dá-lo vê-lo avó recuperá-los Conhecê-los pô-los guardá-la compô-los réis (moeda) Véu dói méis céu mói pastéis Chapéus anzóis ninguém parabéns Jerusalém Resumindo: Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato . Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo” são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras. 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em: L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. R – câncer, caráter, néctar, repórter. X – tórax, látex, ônix, fênix. PS – fórceps, Quéops, bíceps.

Quanto à Posição Da Sílaba Tônica

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QUANTO POSIO DA SLABA TNICA

QUANTO POSIO DA SLABA TNICA1. Acentuam-se as oxtonas terminadas em A, E, O, "M", "M", "NS",seguidas ou no de S, inclusive as formas verbais quando seguidas deLO(s)ouLA(s). Tambm recebem acento as oxtonas terminadas em ditongos abertos, comoI, U, I, seguidos ou no deSEx.ChMsns

GsSapcip

DarCafavs

ParVocscomps

vatappontapss

Alisportugusrob

d-lov-loav

recuper-losConhec-losp-los

guard-laFcomp-los

ris (moeda)Vudi

miscumi

pastisChapusanzis

ningumparabnsJerusalm

Resumindo:S no acentuamos oxtonas terminadas em I ou U, a no ser que seja um caso dehiato. Por exemplo: as palavras ba, a, Esa e atra-lo so acentuadas porque as vogais i e u esto tnicas nestas palavras.

2. Acentuamos as palavras paroxtonas quando terminadas em:

L afvel, fcil, cnsul, desejvel, gil, incrvel.

N plen, abdmen, smen, abdmen.

R cncer, carter, nctar, reprter.

X trax, ltex, nix, fnix.

PS frceps, Quops, bceps.

(S) m, rfs, ms, Blcs.

O(S) rgo, bno, sto, rfo.

I(S) jri, txi,lpis, grtis, osis, miostis.

ON(S) nilon, prton, eltrons, cnon.

UM(S) lbum, frum, mdium, lbuns.

US nus, bnus, vrus, Vnus.

Tambm acentuamos as paroxtonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal):Nvoa, infncia, tnue, calvcie, srie, polcia, residncia, frias, lrio.

3. Todas as proparoxtonas so acentuadas.

Ex.Mxico, msica, mgico, lmpada, plido, plido, sndalo, crisntemo, pblico, proco, proparoxtona.

QUANTO CLASSIFICAO DOS ENCONTROS VOCLICOS4. Acentuamos as vogaisIeUdos hiatos, quando:

Formarem slabas sozinhos ou comSEx.Ju--zo, Lu-s, ca-fe--na, ra--zes, sa--da, e-go-s-ta.

IMPORTANTEPor que no acentuamos ba-i-nha, fei-u-ra, ru-im, ca-ir, Ra-ul, se todos so i e u tnicas, portanto hiatos?

Porque o i tnico de bainha vem seguido de NH. O u e o i tnicos de ruim, cair e Raul formam slabas com m, r e l respectivamente. Essas consoantes j soam forte por natureza, tornando naturalmente a slaba tnica, sem precisar de acento que reforce isso.

5.TremaNo se usa mais o trema em palavras da lngua portuguesa. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bndchen, Mller, mlleriano (neste caso, o l-se i)

6.Acento DiferencialO acento diferencial permanece nas palavras:

pde(passado),pode(presente)pr(verbo),por(preposio)

Nas formas verbais, cuja finalidade determinar se a 3 pessoa do verbo est no singular ou plural:

SINGULARPLURAL

Ele temEles tm

Ele vemEles vm

Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de ter e vir, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

Veja tambm os outros artigos da srie "Novo Acordo Ortogrfico Descomplicado":

Parte I - Introduo Parte II - Para compreender as Regras da Acentuao Grfica Parte IV - O que mudou Parte V - Uso do HfenAdjetivos:Adjetivosso palavras que caracterizam osubstantivoatribuindo-lhes qualidades, estados, aparncia, etc.

Quanto classificao podem ser:

-SimplesQuando formados por apenas um radical.claro, escuro...

-CompostosQuando formados por dois ou mais radicais.amarelo-claro, azul-escuro...

-PrimitivosQuando no derivados de outra palavra emlngua portuguesa.bom, feliz...

-DerivadosQuando derivados de outros substantivos ou verbos.bondoso, amado...

Existem ainda osadjetivos ptrios, que se referem origem ou nacionalidade.brasileiro, paulistano, santista...

Os adjetivos flexionam-se um gnero, nmero e grau.

Quanto ao gnero, podem ser:

-UniformesQuando uma nica forma usada tanto para concordar com substantivos masculinos quanto com femininos.menino feliz, menina feliz...

-BiformesQuando se flexionam para concordar com o substantivo que qualificam.menino bonito, meninabonita...

Quanto ao nmero, podem ser singular ou plural para acompanhar o substantivo que qualificam.

menina bonita - meninas bonitaspessoa feliz - pessoas felizes

Flexionam-se em grau para expressar a intensidade das qualidades do substantivo ao qual se referem.

Quanto ao grau, podem ser comparativos ou superlativos.O grau comparativo pode designar:

igualdade: Sou to bonita quanto ela.

superioridade: Sou mais bonita que ela.

inferioridade : Ela menos bonita do que eu.

O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo.

absoluto analtico: Ela muito bonita.

absoluto sinttico: Ela belssima.

relativo de superioridade

analtico: Ela a mais bonita de todas.

sinttico: Esta vila a maior de todas.

relativo de inferioridade: Ela a menos bonita de todas ns.

Adjetivo Adverbializado:Segundo Martin Hummel (08/06/2001), a converso doadjetivoemadvrbioadjetivo adverbializado um fenmeno corrente desde o latim. Ela j se encontrava no latim vulgar e, raramente, no latim clssico. Atualmente, a primeira equivale linguagem informal e a segunda funciona como formal.Hummel afirma que em Portugal, tanto na fala como naescrita, utiliza-se o advrbio terminado emmente, j no Brasil, o advrbio, normalmente, substitudo por um adjetivo. Aoescrever, os brasileiros usam advrbios em-mente, pois causam uma melhor impresso ao texto, o que acaba criando uma viso culta ao leitor. Talprocessotambm utilizado por falantes formais, os quais o aplicam em situaes propcias.

O autor defende que o adjetivo adverbializado s funciona substituindo advrbios de modo, isto , quando o primeiro caracteriza a ao do antecessor no perodo proposto (emestudo) neutralizando o agente adverbial (sufixo mente) e, transformando-o em adjetivo.

Tal ao encontrada, principalmente, em campanhas de publicidade e propaganda. Devido a uma maior facilidade de compreenso da ideia a ser transmitida a seus leitores/ouvintes/visualizadores. Para isso, utilizam-se destes veculos de comunicao:Televiso, rdio, outdoors, revistas, jornais, etc.

Para haver a compreenso do que adjetivo adverbializado, necessrio conhecer duas das classes gramaticais, que so:Adjetivo palavra que acompanha o substantivo ou a ele se refere, atribuindo qualidade, estado de especificao a um ser. Segundo Sacconi (1996, p. 143), adjetivo toda e qualquer palavra que, junto de um substantivo, indica qualidade, defeito, estado ou condio. Ex.: Homembom;casasuja;velhoamigo.Advrbio palavra que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advrbio, trazendo ideia de circunstncia de modo, tempo, intensidade etc. Conforme Sacconi (1996, p. 252), advrbio a palavra invarivel que modifica essencialmente o verbo exprimindo uma circunstncia (tempo, modo lugar etc.). Ex.: Voltologo; Transcreveu a cartaerrado.

O adjetivo adverbializado s existe quando substitudo por um advrbio de modo, diferenciam-se por que o primeiro varia em gnero e nmero. Ao ocorrer terminaomente(advrbio de modo), sua forma torna-se nica. Depois que o adjetivo neutraliza o advrbio, ele mantm-se invarivel. Sacconi (1996, p. 253) afirma que Adjetivos adverbializadosso os que substituem advrbios terminados emmentee, por isso mesmo, mantm-se invariveis. Ex.: Falembaixo!.

Quando ocorre a converso, muitos advrbios podem ser transformados em adjetivos, recebendoconectivospara um melhor entendimento.A mesma permite o emprstimo de sentido quando ocorre substituio de um elemento para o outro (advrbio adjetivo).

Exemplo de frases com conectivo:

Beba com moderao.(Revista CARAS, 2006, p. 15)=Beba moderadamente.Exemplo sem conectivo:

Viaje tranqilo, v pela Unio(Empresa Unio, 2006)=Viaje tranquilamente, v pela Unio.

Comprovando o fenmeno estudado, a Revista Super Interessante (2006, p. 63)afirma que:Em todos os idiomas, palavras se alongam, encurtam e trocam de significado; expresses so criadas enquanto outras perdem a razo de existir; substantivos, verbos, adjetivos e advrbios emprestam sentido uns aos outros.

Adjetivo Composto:Como j ouvimos muitas vezes,adjetivo a palavra que dcaractersticas aosubstantivo. Na frase, ele pode assumir funes de predicativo do sujeito,predicativo do objetoouadjunto adnominal. Os adjetivos simples so aqueles que possuem apenas um radical, osADJETIVOS COMPOSTOS, por sua vez, so aqueles que so formados por mais de uma palavra, ou por mais de um radical.

Exemplos: blusaverde-clara, produtoanglo-brasileiro.

Plural dos adjetivos compostos

Nos adjetivos compostos, s o ltimo elemento vai para o plural:

cantornorte-americano- cantoresnorte-americanos

Excees:

1. adjetivos compostos invariveis: sapatoazul-marinho - sapatosazul-marinho

camisaazul-celeste - camisasazul-celeste

2. So invariveis os adjetivos compostos cujo ltimo elemento um substantivo: Blusa verde-bandeira blusas verde-bandeira

tecido verde-abacate - tecidos verde-abacate

batom vermelho-paixo batons vermelho-paixo

3. Tambm so invariveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO: Blusa cor-de-rosa

Blusas cor-de-rosa

4. Flexo dos dois elementos: Menino surdo-mudo meninos surdos-mudos

Gnero dos adjetivos compostos

1. Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos somente o segundo varivel: guerra franco-alem - roupa azul-escura.

2. Os adjetivos compostos cujo segundo elemento um substantivo, no variam em gnero: terno verde-garrafa - blusa amarelo-limo.

3. Flexo dos dois elementos: menino surdo-mudo - menina surda-muda.

* Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficar invarivel. o exemplo da palavra ROSA, que originalmente um substantivo, mas pode ser adjetivada em alguns casos como os seguintes:

Camisas rosa-claro

Blusas rosa-choque

Adjetivo Derivado:No se confundaadjetivo derivadocomadjetivo composto. Cada um formado atravs de umprocessodiferente da lngua. O adjetivo composto formado por composio, como o prprio nome jdiz, e isso significa que ele possui mais de um radical, ou seja, que foi formado pela juno de mais de uma palavra.

LUSITANO + BRASILEIRO = LUSOBRASILEIRO

LATINO + AMERICANO = LATINOAMERICANO

VERDE + BANDEIRA = VERDE-BANDEIRA

Joadjetivo DERIVADOformado atravs do processo deDERIVAOda lngua, ou seja, h uma palavra primitiva qual so acrescentados afixos, e esse acrscimo resulta em uma nova palavra. Vejamos:

NORMAL + A- = ANORMAL

SENSATO + IN- = INSENSATO

EM- + BRANCO + -ECIDO = EMBRANQUECIDO

Adjetivo Derivado aquele que provm de umsubstantivo, de umverboou de outroadjetivo.

SUBSTANTIVO: morte ADJETIVO: mortal

VERBO: lamentar ADJETIVO: lamentvel

Muitos adjetivos derivados, hoje so utilizados mais como locues adjetivas. Vejamos:

PALAVRA PRIMITIVAADJETIVO DERIVADOLOCUO ADJETIVA

AbdmenabdominalDe abdmen

EstrelaEstelarDe estrela

OrelhaAuricularDe orelha

FaceFacialDe face

OssosseoDe osso

OuroureoDe ouro

PaiPaternoDe pai

PaixoPassionalDe paixo

ParasoParadisacoDe paraso

FilhoFilialDe filho

AnjoAngelicalDe anjo

AnelAnularDe anel

AranhaAracndeode aranha

GalinhaGalinceoDe galinha

Outro exemplo de adjetivos derivados so osadjetivos ptriosque tm sua origem, normalmente, no nome do local ao qual se referem.

ESTADOADJETIVO

ACREacreano

ALAGOASalagoano

AMAPamapaense

AMAZONASamazonense

BAHIAbaiano

CEARcearense

GOISGoiano

MARANHOMaranhense

MINAS GERAISMineiro

PARparaense , paroara

PARABAParaibano

PARANParanaense

PERNAMBUCOPernambucano

PIAUPiauiense

RORAIMAroraimense

SANTA CATARINACatarinense

SO PAULOPaulista

SERGIPESergipano

TOCANTINStocantinense

Adjetivo Restritivo e Explicativo:Quanto sua funo como determinante, oadjetivopode se comportar basicamente de duas maneiras:

1. ele pode servir para restringir o substantivo, tornando-o nico entre um grupo:

Oalunofoi suspenso por trs dias. O alunopaulistafoi suspenso por trs dias.2. o adjetivo pode ainda explicar o substantivo, destacando caractersticas inerentes ao substantivos:

O fogo foi o causador da queimadura. O fogoquentefoi o causador da queimadura. A faca representa perigo. A facaafiadarepresenta perigo.Sendo assim, os adjetivos podem ser classificados de duas maneiras, considerando as caractersticas acima:ADJETIVOS RESTRITIVOSouADJETIVOS EXPLICATIVOS.

Conceituando...

ADJETIVO RESTRITIVO: particulariza o significado do substantivo a que se refere, umaqualidadeque no prpria do ser: fruta madura, homem baixo, cu alaranjado, etc.

ADJETIVO EXPLICATIVO: exprime caractersticas inerentes ao substantivo a que se refere, uma qualidade prpria do ser: fogo quente, neve fria, cu azul, etc.

Alm de serem classificados como explicativos ou restritivos, os adjetivos tambm podem ser classificados como:SIMPLESouCOMPOSTOS;PRIMITIVOSouDERIVADOS.

ADJETIVOS SIMPLES: formado por um s radical.

ADJETIVOS COMPOSTOS: formados por mais de um radical.

ADJETIVOS PRIMITIVOS: formado apenas pelo radical, no possuiafixos, nem se origina em outro adjetivo.

ADJETIVOS DERIVADOS: adjetivos formados por derivao, ou seja, provm de um adjetivo primitivo ao qual so acrescentados afixos.

SINTAXE

Quanto sintaxe, o adjetivo funciona como um modificador do substantivo ou de uma palavra comvalorde substantivos. O adjetivo pode ainda ser substantivado ou acrescido de uma preposio, formando, neste ltimo caso, uma locuo adjetiva. A locuo adjetiva pode ser formada tambm por substantivos, advrbios, etc., mas ter sempre valor de adjetivo.

Faz umbomtempoem Fortaleza hoje.

Osmauspagaro pelos seus atos.

Aqueles homenssem escrpulosno escaparo da cadeia.

Posio do Adjetivo

O adjetivo pode aparecer antes ou depois da palavra a qual faz referncia (geralmente o substantivo), mas em alguns casos, dependendo de sua anteposio ou posposio ao substantivo, o adjetivo pode mudar de significado:

Aquela era uma pobre criana. / Aquela era uma criana pobre.

Esta uma simples frase. / Esta uma frase simples.

O adjetivo pode aparecer, tambm, em forma de ORAO. Nesse caso, ele ir ganhar uma nova denominao:ORAO SUBORDINADA ADJETIVA.

Este tipo de orao pode ser classificada de duas maneiras, segundo os mesmos critrios do adjetivo: RESTRITIVAS ou EXPLICATIVAS.

As O. S. Adjetivas Restritivas so aquelas que do ao referente uma caracterstica que o difere dos demais de seu grupo, particularizando-o. Elas no so separadas por vrgula.

Os homensque no procuram o dilogopossuem muitos conflitos em casa.J as O. S. Adjetivas Explicativas so as que trazem uma caracterstica prpria daquele indivduo, inerente, justificando-o. Estas, por sua vez, aparecem entre vrgulas.

As mulheres,que so sensveis, sofrem pela falta de dilogo.As vrgulas nas Oraes Adjetivas

Observe as seguintes frases:

As mulheresque so mestm trabalho dobrado.(apenas aquelas que so mes tm trabalho dobrado)

As mulheres,que so mes, tm trabalho dobrado.(as mulheres so mes e por isso tm trabalho dobrado)

Os homens que no trabalham so muito criticados.(aqueles que no trabalham so criticados)

Os homens, que no trabalham, so muito criticados.(j que os homens no trabalham, eles so criticados)

Como podemos ver, devemos tomar um cuidado especial com o uso da vrgula nestas oraes, pois dependendo da presena ou da ausncia da vrgula, obteremos um sentido diferente para as frases.

Adjetivo Primitivo:Quandoestudamosa formao das palavras, vemos que elas podem se formar de duas maneiras, por composio ou porderivao. Nodiferente com osadjetivos. Eles podem se classificar entresimplesou compostos (os primeiros possuem apenas um radical, os segundos possuem mais de um, ou seja, so formados pela juno de duas ou mais palavras simples), ou eles podem se classificar entrePRIMITIVOSouDERIVADOS.

PRIMITIVOS so os adjetivos que possuem apenas um radical, e que no recebem nenhum afixo. DERIVADOS so os adjetivos formados a partir de um adjetivo primitivo, ao qual so acrescentados afixos (prefixos, sufixos ou infixos),formandoassim uma nova palavra atravs do processo de derivao.

Vejamos alguns exemplos:

PRIMITIVOSDO ORIGEM A

Brancoesbranquiado, embranquecido, embranquecer, brancura.

Alegrealegria, alegremente, alegrar, alegoria.

Novonovidade, novilho, inovar.

Fielfidelidade, fidelizar, infiel, infidelidade.

Falsofalsificar, falsidade, falsete, falsear.

Fcilfacilitar, facilmente.

Sendo assim, podemos definir ADJETIVO PRIMITIVO como aquele que dorigem a outras palavras e que no deriva de nenhuma outra palavra da lngua,querseja ela um adjetivo, um verbo ou um substantivo. Adjetivo Simples:Adjetivo a classe que agrupa palavras variveis, que se flexionam em gnero, nmero e grau, alm de terem a funo de caracterizar osubstantivo, qualificando-o ou modificando-o. O adjetivo concorda com o substantivo ao qual se refere em gnero e nmero.

Exemplos:meninoestudioso, meninas estudiosas.

Os adjetivos podem sersimples,compostos,primitivos,derivados, ptrios,restritivo,explicativo, uniformes ou biformes. Trataremos aqui, particularmente, dosADJETIVOS SIMPLES, que so aqueles que se formam por umnicoelemento, um nico radical.

Exemplos:feliz, triste, pobre, impertinente.Flexo de gnero (feminino)

1. em adjetivos terminados como, troca-se oopora.Exemplos:lindo,linda; belo, bela; briguento, briguenta.2. os adjetivos terminados emo,ao passarem para o feminino, podem terminar emouona.Exemplos:ano, an; rfo, rf; cristo, crist; so, s; valento, valentona; turro, turrona.3. as palavras terminadas comeutm seu feminino terminado emia.Exemplos:pigmeu, pigmia; ateu, atia; europeu, europia; caldeu, caldia; plebeu, plebia.Excees:judeu, judia; sandeu, sandia.

Flexo de nmero (plural)

1. Os adjetivos simples que terminam ema, e, o, u,recebem a letrasno plural.Exemplos:otimista, otimistas; leve, leves; esperto, espertos; hindu, hindus.2. Os adjetivos terminados emal, formam plural emais.Exemplos:leal, leais; irreal, irreais;manual, manuais; legal, legais; abdominal, abdominais; oral, orais; bucal, bucais; rural, rurais.3. Os adjetivos simples que terminam emilformal plural emis, caso sejam oxtonas, e emeis, caso no sejam oxtonas.Exemplos:gentil, gentis; anil, anis; fcil, fceis; til, teis; frgil, frgeis; difcil, difceis.4.Adjetivos terminados emm, formam o plural emns.Exemplos:bom, bons; jovem, jovens.5.Os adjetivos terminados emopodem formar o plural atravs de trs terminaes diferentes, dependendo de sua raiz, so elases, eseaos.Exemplos:babo, babes; alemo, alemes; cristo, cristos.6.Os adjetivos terminados emel, fazem plural retirando-se ole acrescentando-seis.Exemplos:cruel, cruis; fiel, fiis; sensvel, sensveis; incrvel, incrveis; visvel, visveis.ATENO!

As regras acima no se aplicam a 100% dos casos. Alguns adjetivos vo fazer plural de outras maneiras, e em algumas gramticas sero encontradas outras regras a respeito da flexo dos adjetivos, porm, na maioria dos casos possvel utilizar uma das regras acima. No mais, leia bastante e no haver necessidade de consult-las cada vez que for escrever.

Morfossintaxe:basicamente, o adjetivo assume funo de adjunto adnominal em uma frase, quando submetido a uma anlise sinttica. Em alguns casos, porm, pode assumir papel depredicativodo sujeito ou do objeto.

Exemplos:A mulher sensvel. O homeminsensvel, porm, no a compreende.* O adjetivo sensvel assume a funo de predicativo do sujeito, e o adjetivo insensvel funciona comoadjunto adnominal.

Grau superlativo:

Emlngua portuguesa, chamamosgrau superlativoo instrumento reservado aosadjetivos para expressar aqualidadede pessoa ou coisa que se destaca de todas as outras similares. Por exemplo, costumamos dizer que uma comida boa, mas caso vejamos que no existe uma comida que possa competir com esta, dizemos que tal comida a melhor dentre todas as outras.

sempreimportante lembrar que os adjetivos mantm uma estreita relao com ossubstantivos, tendo a funo de caracteriz-los, apresentando, assim, caractersticas referentes a nmero, gnero e grau. No caso das particularidades pertinentes ao grau os adjetivos esto subdivididos assim:

Grau comparativo, cuja finalidade comparar a mesma caracterstica atribuda a dois ou mais seres ou duas ou mais caractersticas atribudas a um mesmo ser. Este grau por sua vez se divide em grau comparativo de igualdade, destinado a estabelecer igualdade entre duas coisas ou pessoas; grau comparativo de inferioridade, que estabelece inferioridade numa relao comparativa, e o seu oposto, o grau comparativo de superioridade.

Alm do comparativo, temos o grau superlativo, destinado a atribuir uma caracterstica de maior intensidade, de forma relativa ou absoluta. O grau superlativo est dividido em dois grupos: o relativo e o absoluto.

No grau superlativo relativo, a intensificao feita em relao a todos os demais integrantes do conjunto. O superlativo relativo pode ser ainda dividido em dois diferentes tipos:

1. Superlativo relativo de inferioridade estabelece relao superlativa de inferioridade (o menos ou o menor se comparado com todos os outros do grupo).

2. Superlativo relativo de superioridade estabelece relao superlativa de superioridade (o mais ou o maior se comparado com todos os outros do grupo).

No grau superlativo absoluto, a caracterstica sublinhada de modo exagerado. Assim como a forma superlativa, est dividida em duas formas especficas:

Superlativo absoluto analtico o destaque assinalado peloempregode certos termos que denotam ideia de acrscimo. Tal modalidade expressa por meio dos advrbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., antepostos ao adjetivo.

Somos excessivamente otimistas.

um criminoso extremamente violento.

Superlativo absoluto sinttico marcado pelo uso de sufixos, tais como -ssimo, -rimo, - imo. O superlativo absoluto sinttico pode se apresentar sob duas formas : uma erudita, de origem latina e outra popular, de origem verncula. A forma erudita constituda pelo radical do adjetivo latino combinada aos sufixos -ssimo, -imo ou rrimo. Por exemplo: fidelssimo, faclimo, pauprrimo:

Jos magrrimo.

A forma popular formada pelo radical do adjetivo portugus combinada ao sufixo -ssimo: pobrssimo, agilssimo:

Ferrari um carro carssimo.

Alguns superlativos normais sofreram, com o tempo, uma mudana na grafia, consagrada principalmente pelo uso popular: ento, antes tnhamos - serissimo, precarissimo, necessarissimo formas que hoje so grafadas: serssimo, precarssimo, necessarssimo.

Advrbios:Definio: palavra invarivel que modifica essencialmente o verbo, exprimindo uma circunstncia.

ADVRBIO MODIFICANDO UM VERBO OU ADJETIVOOcorre quando o advrbio modifica um verbo ou um adjetivo acrescentando a eles uma circunstncia. Por circunstncia entende-se qualquer particularidade que determina um fato, ampliando a informao nele contida.Ex.:

Antnio construiu seu arraial popularali.Estradastoruins.

ADVRBIO MODIFICANDO OUTRO ADVRBIOOcorre quando o advrbio modifica um adjetivo ou outro advrbio, geralmente intensificando o significado.Ex.: Grande parte da populao adulta lmuitomal.

ADVRBIO MODIFICANDO UMA ORAO INTEIRAOcorre quando o advrbio est modificando o grupo formado por todos os outros elementos da orao, indicando uma circunstncia.Ex.:Lamentavelmenteo Brasil ainda tem 19 milhes de analfabetos.

Locuo Adverbial um conjunto de palavras que pode exercer a funo de advrbio.

Ex.: De modo algum irei l.

Tipos de Advrbios

DE MODO: Ex.:Sei muito BEM que ningum deve passar atestado da virtude alheia.Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde,devagar, s pressas, s claras, s cegas, toa, vontade, s escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a p, de cor, em vo e a maior parte dos que terminam em -mente:calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente

DE INTENSIDADE: Ex.:Acho que, por hoje, voc j ouviu BASTANTE.Muito, demais, pouco, to, menos, em excesso, bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quo, tanto, assaz, que(equivale a quo), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo,bem (quando aplicado a propriedades graduveis)

DE TEMPO: Ex.: Leia e depois me diga QUANDO pode sair na gazeta.Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde outrora, amanh, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, ento, ora, jamais, agora,sempre, j, enfim, afinal, amide, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, s vezes, tarde, noite, de manh, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia

DE LUGAR: Ex.: A senhora sabe AONDE eu posso encontrar esse pai-de-santo?Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acol, atrs, alm, l, detrs, aqum, c, acima, onde, perto, a, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, nenhures, aqum, embaixo, externamente, a distancia, distancia de, de longe, de perto, em cima, direita, esquerda, ao lado, em volta

DE NEGAO:Ex.: DE MODO ALGUM irei lNo, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum

DE DVIDA: Ex.: TALVEZ ela volte hojeAcaso, porventura, possivelmente, provavelmente, qui, talvez, casualmente, por certo, quem sabe

DE AFIRMAO: Ex.: REALMENTE eles sumiramSim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, realmente, deveras, indubitavelmente

DE EXCLUSO:Apenas, exclusivamente, salvo, seno, somente, simplesmente, s, unicamente

DE INCLUSO:Ex.: Emocionalmente o indivduo TAMBM amadurece durante a adolescncia. Ainda, at, mesmo, inclusivamente, tambm

DE ORDEM:Depois, primeiramente, ultimamente

DE DESIGNAO: Eis

DE INTERROGAO:Ex.: E ento?QUANDO que embarca?onde?(lugar), como?(modo), quando?(tempo), porque?(causa), quanto?(preo e intensidade), para que?(finalidade

Palavras Denotativas

H, nalngua portuguesa, uma srie de palavras que se assemelham a advrbios. A Nomenclatura Gramatical Brasileira no faz nenhuma classificao especial para essas palavras, por isso elas so chamadas simplesmente de palavras denotativas.

ADIO: Ex.: Comeu tudo e ainda queria maisAinda, alm disso

AFASTAMENTO: Ex.: Foi embora daqui.embora

AFETIVIDADE: Ex.: Ainda bem que passei de anoAinda bem, felizmente, infelizmente

APROXIMAO:quase, l por, bem, uns, cerca de, por volta de

DESIGNAO: Ex.: Eis nosso novo carroeis

EXCLUSO: Ex.: Todos iro, menos ele.Apenas, salvo, menos, exceto, s, somente, exclusive, sequer, seno,

EXPLICAO: Ex.: Viajaremos em julho, ou seja, nas frias.isto , por exemplo, asaber, ou seja

INCLUSO: Ex.: At ele ir viajar.At, inclusive, tambm, mesmo, ademais

LIMITAO: Ex.: Apenas um me respondeu.s, somente, unicamente, apenas

REALCE: Ex.: E voc l sabe essa questo? que, c, l, no, mas, porque, s, ainda, sobretudo.

RETIFICAO: Ex.: Somos trs, ou melhor, quatroalis, isto , ou melhor, ou antes

SITUAO: Ex.: Afinal, quem perguntaria a ele?ento, mas, se, agora, afinal

Grau dos Advrbios

Os advrbios, embora pertenam categoria das palavras invariveis, podem apresentar variaes com relao ao grau. Alm do grau normal, o advrbio pode-se apresentar no grau comparativo e no superlativo.

- GRAU COMPARATIVO: quando a circunstncia expressa pelo advrbio aparece em relao de comparao. O advrbio no flexionado no grau comparativo. Para indicar esse grau utilizam as formas to...quanto, mais...que, menos...que. Pode ser:=> comparativo de igualdade:Ex.; Chegarei to cedo quanto voc.=>comparativo de superioridade:Ex.: Chegarei mais cedo que voc.=>comparativo de inferioridade:Ex.: Chegaremos menos cedo que voc.

- GRAU SUPERLATIVO: nesse caso, a circunstancia expressa pelo advrbio aparecer intensificada. O grau superlativo do advrbio pode ser formado tanto pelo processo sinttico (acrscimo de sufixo), como pelo processo analtico (outro advrbio estar indicando o grau superlativo).

=>superlativo (ou absoluto) sinttico: formado com o acrscimo de sufixo.Ex.:Cheguei tardssimo.

=>superlativo (ou absoluto) analtico: expresso com o auxilio de um advrbio de intensidade.Ex.:Cheguei muito tarde.

Observaes:=>Quando se empregam dois ou mais advrbios terminados em mente, pode-se acrescentar o sufixo apenas no ultimo.Ex.: Nada omitiu de seu pensamento; falou clara, franca e nitidamente.=>Quando se quer realar o advrbio, pode-se antecip-lo.Ex.: Imediatamente convoquei os alunos.

Advrbioa palavra que indica as circunstncias em que se da ao verbal. Apesar disso, osadvrbios de intensidadetambm podem acompanhar, alm dos verbos, substantivos,adjetivos e outros advrbios.Exemplos:

Falava muito, e nada do que falava surtia efeito.

Quase morto, andava a passos lentos pela rua.

As crianas possuem uma curiosidade muito grande.

Os seus pais passam muito bem.

O conjunto de duas ou mais palavras que tmvalorde advrbio denomina-seLOCUO ADVERBIAL.

Os advrbios e as locues adverbiais so classificados de acordo com o seu valor semntico, isto , com o sentido que apresentam ou a circunstncia que indicam.

Alguns dosvaloressemnticos so:tempo, lugar, modo, dvida, afirmao enegao. Alm de ter esses valores semnticos, as locues adverbiais podem indicar ainda outras circunstncias como:assunto, companhia, fim, etc.

Vejamos alguns exemplos:

Concesso:Apesar da proibio, o menino foi ao jogo de futebol.

Condio:Em caso de autorizao, voc sair daescola.

Conformidade:Fez o edifcio de acordo com o projeto.

Negao: De maneira alguma ele ser punido.

Lugar:Encontramos o dinheiro embaixo da cama.

Tempo:Terminamos o trabalho noite.

Algumas Locues Adverbiais mais Utilizadas

Tempo: noite; tarde; s vezes; de dia; de manh; de noite; de quando em quando; de vez em quando; de tempos a tempos; em breve; por vezes;

Lugar: direita; esquerda; distncia; ao lado; ao largo; de cima; de dentro; de fora; de longe; de perto; em baixo; em cima; para dentro; para onde; por ali; por aqui; por dentro; por fora; por perto;

Modo: a custo; pressa; toa; vontade; s avessas; s claras; s direitas; s escuras; ao acaso; a torto e a direito; ao contrrio; a ss; de bom grado; de cor; de m vontade; em geral; em silncio; em vo;

Afirmao: com certeza; com efeito; de fato; na verdade; sem dvida;

Negao: de forma alguma; de maneira nenhuma; de modo algum.

Osadvrbioselocues adverbiaisde afirmao se ligam aosverbos para expressar uma opinio afirmativa do emissor damensagem:

Advrbios de Afirmao:Sim, decerto, certamente, efetivamente, seguramente, realmente, positivo etc.

Locues adverbiais de afirmao:na verdade, de fato, sem dvida, por certo, com certeza etc.

Vejamos alguns exemplos:

sim =Ele vai sim festa.

decerto =Decerto que eu vou!

certamente =Certamente meu time vai ganhar.

efetivamente =Precisamos efetivamente de uma reforma tributria.

seguramente = Este seguramente um bomemprego.

realmente = Realmente fiz um maunegcio.

positivo =Foi o Sr. que prendeu o acusado? - Positivo, disse o policial.

na verdade =Na verdade no foi isso que eu quis dizer.

de fato =Este vestido foi, de fato, o mais bonito do desfile.

sem dvida = Maria , sem dvida, uma das melhoresalunasda classe.

por certo =Por certo voc vai atingir seus objetivos.

com certeza =Vamos viajar este ano com certeza.

Como os advrbios e as locues adverbiais de afirmao se ligam aos verbos?

Muitas vezes eles podem servir para confirmar algo, um sentimento, uma ao, um estado, etc. So utilizados muito para enfatizar uma idia, uma expresso, etc. Principalmente na lngua falada, so muito aplicados, pois h a necessidade de se fazer entender naquele momento, j que neste caso no se pode voltar para ler novamente a frase.

Em respostas curtas eles podem vir sozinhos, semelhantemente a interjeies:

Voc vai viajar este final de semana?- Sim! Com certeza!

Voc tem uma caneta?- Claro!

Dentre os demaistipos de advrbios, temos uma denominao um tanto recente, que classifica determinadas palavras comoADVRBIO DE DVIDA. Os advrbios de dvida ou hesitao so aqueles que indicam incerteza ou hesitao nas frases.

Exemplos:

possivelmente, talvez, aparentemente, supostamente, provavelmente, acaso, casualmente, porventura, qui.H ainda asLocues Adverbiais de Dvida, que se comportam da mesma forma que o Advrbio, indicando incerteza nas sentenas em que aparecem.

Exemplos:

por certo, quem sabe.Vejamos alguns exemplos de frases contendo Advrbios ou Locues Adverbiais de dvida:

ADVRBIOS DE DVIDA

Possivelmentehaverprovasemana que vem.

Talvezv hoje a casa do Rodrigo. Aparentemente no h nenhum defeito noaparelho.

Supostamenteseria este o meutrabalho.

Provavelmenteiremos sair amanh.

Ela vem aquicasualmente.

Porventuraviste o meu cachorro?

Seacasovier o Gilberto, vamos passear os dois.

Este azeite quimelhor que o de ontem.

LOCUES ADVERBIAIS DE DVIDA

Por certo iremosfazercompras hoje.

Quem sabeeu possa te visitar um dia destes?

Advrbios tradicionalmente integrados nesta classe:assaz (bastante, suficientemente), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quo, quase, tanto, pouco.

Exemplos de Locues adverbiais de intensidade:em excesso, de todo, de muito, por completo, por demais.

Advrbio de intensidade ou advrbio de quantidade?A palavra nada considerada um advrbio de intensidade, embora voc possa encontrar alguns autores que a classefiquem como advrbio de quantidade. Considemos, pois, ambos como sinnimos, ou seja, a designao de advrbio de quantidade caiu em desuso, e hoje equivale designao de advrbio de quantidade. Trata-se da mesma classificao semntica do advrbio, portanto.

Exemplos de Advrbios em frases:Ele bebeumuito.Na frase acima o advrbio muito est intensificando o sentido do verbo BEBER, ou seja, um advrbio de intensidade.

A banda chegouhoje.Nessa outra frase o advrbio hoje acrescenta ao verbo CHEGAR uma circunstncia detempo, ou seja, um advrbio de tempo.

Veja outros exemplos:- muito = Ele muito forte

- pouco =Estudarpouco no bom.

- mais = Bata mais forte!

- menos = Faa menos fora.

- bastante = Hoje estudei bastante.

- demais = Ela linda demais!

- bem = Ele bem informado.

- tanto = Pedro repetiu tanto que acabou decorando o poema.

- deveras = Francisco deverasestudioso.

- quanto = Voc no sabe quanto querida por todos.

- quase = Eles esto quase chegando.

- apenas = Tenho apenas uma moeda.

- mal = Ele est mal de grana.

- to = Ele to inteligente

- de pouco = Somos casados de pouco.

- de todo = Ele no estava de todo alegre.

- de muito = O rapaz aconheciade muito, mas nunca conversaram.

Os advrbios e locues adverbiais de intensidade so para intensificar o sentido dos verbos,adjetivosou advrbios a que se ligam.

Muito: advrbio ou pronome indefinido?Advrbio: refere-se a um verbo, adjetivo ou a outro advrbio e no sofre flexes.

ex.:Eu corri muito.(No caso, muito o advrbio)

Pronome indefinido: relaciona-se a um substantivo e sofre flexes.

ex.:Eu corri muitos quilmetros.(No caso, muitos o pronome indefinido. Referiu-se ao substantivo quilmetros e variou em nmero).

Flexo dos Advrbios de Intensidade:A nica flexo propriamente dita que existe na categoria dos advrbios de intensidade a de grau, a saber:

Superlativo: aumenta a intensidade. Exemplos: muito - muitssimo, pouco - pouqussimo.

Diminutivo: diminui a intensidade. Exemplos: pouco - pouquinho.

Os advrbios "bem" e "mal" admitem ainda o grau comparativo de superioridade, respectivamente, "melhor" e "pior".

Que - pronome indefinido ou advrbio de intensidade?Quando a palavraqueanteceder o substantivo e tiver o valor de quanto, ser o pronome indefinido.

J quando a palavraqueanteceder o adjetivo e tiver o valor de quo, ser advrbio de intensidade.

Observe, ento, as seguintes frases:

Que linda voc !Que baguna!Na primeira frase, oqueintensifica o adjetivo linda. , portanto, advrbio de intensidade. Pode-se substitu-lo por quo:

Quo linda voc !J na segunda frase, oquemodifica o substantivo baguna. , ento, pronome indefinido. Pode-se substitu-lo por quanta:

Quanta baguna!

Os advrbios interrogativos podem aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas. Esses advrbios podem exprimir idias sobre lugar,tempo, modo ou causa.

Exemplo:

Onde estavas ontem? / Perguntei onde estavas ontem. ( adv.lugar)

Por que voc no veio? diga por que voc no veio . (adv. causa )

Advrbios interrogativos so palavras comoonde,aonde,donde,quando,comoepor que, utilizadas em interrogaes diretas ou indiretas, referentes s circunstncias de lugar, tempo, modo e causa.

Exemplos:

Interrogao DiretaInterrogao Indireta

Comoaprendeu?Pergunteicomoaprendeu.

Ondemora?Indagueiondemorava.

Por quechoras?No seipor queriem.

Aondevai?Pergunteiaondeia.

Dondevens?Perguntodondevens.

Quandovoltas?Perguntoquandovoltas.

Porque, por que e porqu

1 Escreve-seporquea) Quando conjuno causal:

No saio,porqueest chovendo.

b) Quando advrbio interrogativo:

Nestas oraes interrogativas diretas, um advrbio, porque est ligado a um verbo:

Porqueno vens comigo?

Porqueele faz isto?

Tambm advrbio interrogativo nas oraes interrogativas indiretas:

Diga-meporque faltaste aula.

O paiperguntou-lheporqueele no veio.

2 Escreve-sepor que:

a) Quandopor preposio eque pronome relativo.

Este o dinheiropor que(pelo qual) vendo a casa.

A ideiapor que(pela qual) luto a melhor.

Os 100 contos,por que(pelos quais) vendi o carro, d-los-ei aos pobres.

b) Quandopor preposio e oque pronome interrogativo adjunto: (chama-seadjuntopor virjuntodum substantivo, ligado a ele pelo sentido).

Por que(=por qual) razo/motivo/causa/pretexto, etc., no vieste ontem?

Por que(=por quais) livros aprendeste?

c) Quandopor preposio eque pronome interrogativo:

Por queesperas? (=por quecoisa esperas?).

Quecoisa esperas?

3- Escreve-seporqu, quando advrbio interrogativoou substantivo:

a) Advrbio interrogativo:

- Andas triste,porqu?

b) Substantivo: quando significacausa,motivo,razo, como na frase seguinte:

- Precisamos de investigar oporqudos acontecimentos.

Advrbios de LugarVem paraaqui,porqueaest muito sol; ou vamos paraali,que h mais sombra. E se fssemos paraalm? Abaixodo socalco, paraaqumdo castanheiro, um stio muito agradvel. Vamos ento paral.O Joo estforado alpendre, e o Rogrio estdentro. Acimado meu quarto esto as guas-furtadas.Dianteda casa h um jardim eatrsfica uma horta.Ondeest o poo, est tambm o tanque, e no muitolongeest uma lago com peixes.Pertoandamsempreas pombas cujo pombal ficadefronte. O Toms foi aalgures? Estc:no foi anenhures.A idia geral guardada por este grupo de advrbios que seus elementos respondem pergunta: onde?.

Assim como no caso dos advrbios detempo, neste conjunto tambm ocorrem subdivises. Podemos definir estas divises em dois grupos:

1. Os Diticos, que fazem referncia ao emissor e ao receptor da mensagem (aqui, a);

2. Aqueles que se relacionam com outro ponto de referncia.

Os diticos podem exercer a funo sinttica de sujeito ou de adjunto adverbial.

Exemplo:

Aquino um bom lugar para conversarmos.(Sujeito)

Estareiaquiamanh aguardando sua resposta.(Adjunto adverbial)

O segundo grupo pode apresentar uma relao com um ponto de referncia mais subjetivo (longe/perto) ou mais objetivo (abaixo, acima, dentro, fora etc.).

Exemplo:

A universidade fica bem perto daqui, depoisdesseestdio de futebol.Outros exemplos de Advrbios de Lugar:abaixo, acima, adentro, adiante, afora, a, alm, algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures (em nenhum lugar), ali, aqum, atrs, c, dentro, embaixo, externamente, l, longe, perto.

Locues Adverbiais de Lugar:a distncia, distncia de, de longe, de perto, em cima, direita, esquerda, ao lado, em volta.

Osadvrbios de modo, em sua maioria, so terminados pelo sufixo -mente. Este sufixo se junta forma feminina dosadjetivos.

Mas por que so chamados advrbio de modo?

Eis a resposta histrica:

Dos advrbios latinos, originados, na maior parte, de nomes ou pronomes, poucos passaram s lnguas romnicas. Enriqueceram-se estas todavia com algumas formaes desconhecidas do latim literrio, com vrias criaes novas e, em especial, com os advrbios emmente que se tiram de adjetivos. Otrabalhode Eneida Bonfim,Advrbios(1988), traz oestudode Pottier, que defende que os legtimos advrbios so os de modo, verdadeiros qualificadores (modificadores) verbais, sustentando a teoria de que o advrbio est para o verbo, assim como o adjetivo est para o substantivo.

Exemplos:

Provavelmente, a carga tributria continuar se elevando. certamentedifcil a disputa emconcursospblicos. Mais investimento emeducao uma iniciativaextremamenteimportante. Crianas em situao de risco ficam em condiesterrivelmentecruis.Porm, no podemos esquecer de enfatizar que nem todas as palavras terminadas em -mente so advrbios de modo.

Alm dos Advrbios de modo, tambm podem terminar em -mente os advrbios:

de dvida(provavelmente, possivelmente);

de intensidade (excessivamente, demasiadamente);

de tempo (imediatamente, diariamente);

de afirmao(certamente, realmente);

de ordem (primeiramente, ultimamente).

Podem construir-se inmeros advrbios com a terminao mente.Basta juntar essa terminao a um adjetivo:

Exemplos:

felizfelizmente; portugusportuguesmente; duroouduraduramente; teimosoouteimosateimosamente; ricoouricaricamente.Quando se empregam sucessivamente dois ou mais advrbios terminados emmente,s no ltimo que a terminao aparece:

Exemplo:

Joo apresentou-sepobre, tristeehumildemente,por causa do que tinha acontecido. Outros exemplos de advrbios de modo: Vcomoeu disponho os objectos do toucador. Amanh vais disp-losassim. Esse leno estbemlavado, mas este estmal,e aqueletambm. Vaidevagar,olha queassimpodes cair. Este caminho estmelhorcalcetado,alisno viramos por ele, porque um pisomalarranjadodificilmentese suporta. Chegueiapressadamente,porque tarde.

Advrbios de Negaoso palavras que pertencem a uma subclasse dosadvrbiose que podem ser modificadores do grupo verbal ou de constituintes do grupo verbal. Tradicionalmente considerava-se noo nico advrbio de negao, mas as gramticas mais atuais j admitem outros, como vemos abaixo.

Exemplos:

Advrbios de Negao: no, tampouco, nem, nunca, jamais, etc.

Htambm locues de palavras que funcionam como um advrbio de negao, nestes casos sochamadasdeLocues Adverbiais de Negao.

Exemplos:

Locues Adverbiais de Negao: de modo algum, de jeito nenhum, de forma nenhuma.

Em construes de negao frsica, a distribuio do advrbio bastante restrita. Nestes casos, ocorremsempreem posio de adjacncia esquerda do verbo, mesmo em construes interrogativas que envolvem a inverso do sujeito com o verbo.

Exemplos:

a) O Joo (no) comprou flores Ana.

b) O que (no) comprou o JooAna?

Em construes de negao do grupo verbal, o advrbio pode modificar qualquer constituinte do grupo verbal. Neste caso, no encontra-se adjacente ao constituinte modificado, conforme abaixo:

Exemplos:

a) modifica toda o grupo verbal.

O Joo (no comprou flores Ana ontem).

b) modifica o objeto direto

O Joo comprou Ana ontem (no flores), mas livros.

c) modifica o advrbio detempoO Joo comprou flores Ana (no ontem), mas hoje.

d) modifica o objeto indireto

O Joo comprou flores ontem (noAna), mas Raquel.

A palavra neme os advrbios de negao

A tradio gramatical portuguesa considera nem apenas uma conjuno coordenativa correlativa, que ocorre sempre na estrutura nem nem. Em outras palavras ela tem a funo de correlacionar duas frases coordenadas, independentes sintaticamente.

Porm, muitos autores atuais divergem na classificao desta palavra. o caso da gramtica de Antnio Borregana, na qual se inclui nem na subclasse dos advrbios de negao.

Confirma tambm esta classificao oDicionrioHouaiss da Lngua Portuguesa, dando como exemplo: Nem pense em fazer isso.

A maioria dos gramticos consideram tal palavra apenas como conjuno coordentativa, mas torna-se completamente aceitvel, com base em diversos exeplos, que a palavra seja considerada um advrbio de negao.

Vejamos outros exemplos:

Nem imaginas o sucesso da festa! O aniversariante nem conseguiu conversar com toda a gente. Eu nem parei um minuto.

So advrbios detempoas palavras:

hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanh, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, nunca, ento, ora, jamais, agora,sempre, j, afinal, amide (de vez em quando), breve, constantemente, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente,

Locues Adverbiais de Tempo

s vezes, tarde, noite, de manh, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

Advrbios de tempo

possvel observar alguns traos particularizantes que distinguem umas formas de outras.

O par cedo/tarde, por exemplo, tem ligao direta com oprocessoverbal, como em: Eledormecedo

ou

Aprofessorachegoutarde.

Entretanto, no especifica uma posio no tempo determinada, ou seja, no focaliza um momento especfico, e por isso pode conviver com, e atdeterminar, outra forma temporal precisa. Por exemplo:

O mestrechegou cedo hoje.

O mestre chegouhoje cedo.

Alm da alterao semntica, a troca de posio implica tambm mudana do termo determinado: no exemplo 5, cedorefere-se ao verbo; no 6, ao advrbio hoje, considerando ainda que a faixa temporria especfica est sempre no hoje.

Como mais uma caracterstica particular, podemos destacar que cedo/tardepodem ser intensificados:

O carteiro passou hojebem cedo /muito cedo / cedodemais / cedinho.

Em relao ao grupo ontem/hoje/amanh, podemos identificar uma extenso definida de tempo (24 horas), que pode se referir ao verbo, como tambm ao enunciado como um todo.

Porm, a caracterstica mais notvel desses advrbios seucarter ditico. Assim, em hoje o tempo do enunciado coincide com o tempo de sua emisso (enunciao); ontem o tempo anterior a este, e amanh, o posterior. Alm disso, diferenciam-se do par anterior por no serem passveis de intensificao e por poderem desempenhar a funo de sujeito.

Por exemplo:

Hoje e amanh sero dias de festa.

Por isso, este grupo se aproxima muito mais da classe de pronomes que da de advrbios. O advrbio agoraapresenta as mesmas propriedades de hoje, com a diferena de estreitar muito mais o espao temporal.

Todos ns jestudamosa gramtica da lngua portuguesa nas escolas, logo sabemos que uma gramtica dividida em vrias partes: fontica,morfologia, sintaxe, etc.

A diviso foi feita para nos ajudar acompreendercomo funcionam as palvras na orao: sozinhas ou em relao s outras.

Porm tal diviso, s vezes, confunde osalunos, principalmente quando o assunto morfologia e sintaxe. Muitos confundem as duas partes e acabam por mistur-las em uma anlise.

A morfologia a parte da gramtica que considera a palavra em si (sozinha), j a sintaxeestudaa palavra em relao s outras que se acham na mesma orao.

Em resumo, uma palavra exerce na orao duas funes: a morfolgica que a que a palavra exerce quanto classe a que pertence (substantivo, adjetivo, pronome, etc) e a sinttica, que vem a ser a que a palavra exerce em relao a outros termos da orao. Nesse caso, a palavra poder desempenhar vrios papis (sujeito, objeto, etc).

EXEMPLO:

"Maria comprou um carro".

Se analisarmos a palavra "Maria" no sentido morfolgico, temos um substantivo prprio, j na sintaxe "Maria" sujeito simples da orao.

ANLISE MORFOLGICA

Maria: substantivo prpriocomprou: verboum: artigocarro: substantivo comum

ANLISE SINTTICA

Maria: sujeitocomprou: ncleo do predicado verbal (comprou um carro)um: adjunto adnominalcarro: ncleo do objeto direto (um carro)

No difcil, basta o aluno prestar ateno e saber qual tipo de anlise o professor est pedindo (a morfolgica ou a sinttica). Porm, s vezes, as duas so pedidas na chamada anlise morfo-sinttica.

So amigos inseparveis dosubstantivo, pois toda vez que tiverartigoo mesmo estar se referindo a um substantivo. Esta referncia poder ser definindo ou indefinindo.

Artigosdefinidos: tem a funo de caracterizar o ser ou objeto em particular.

Artigos indefinidos: tem a funo de apresentar um elemento qualquer de uma espcie, ou seja, sem particularizar.

-No brinque com os artigos, pois ele tem o poder de mudar as classes de algumas palavras.Exemplo:verbo passar a ser substantivo ->O cantar belo.Adjetivo ganha a funo de substantivo ->O azul do mar irradiante.Advrbio funciona como substantivo ->Falou um no.

ARTIGOS DEFINIDOSARTIGOS INDEFINIDOS

OUM

OSUNS

AUMA

ASUMAS

Exemplos:... o mal lhecresce... (Gregrio de Matos)

Assim vamos de todo o nosso vagar contemplando este majestoso e pitoresco anfiteatro... (Almeida Garret).

As crnicas da vila de Itagua... (Machado de Assis).

-A cincia, disse ele a Sua Majestade, o meuempregonico... (Machado de Assis).

No havia na colnia, e ainda no reino, uma s autoridade em semelhante matria... (Machado Assis).

... tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos... (Jos de Alencar).

No todo dia que surge um craque de basquete.

oestudoda colocao dos pronomes oblquos tonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relao ao verbo.

Os pronomes tonos podem ocupar 3 posies: antes do verbo (prclise), no meio do verbo (mesclise) e depois do verbo (nclise).

Esses pronomes se unem aos verbos porque so fracos na pronncia.

PRCLISEUsamos a prclise nos seguintes casos:

(1)Com palavras ou expresses negativas: no, nunca, jamais, nada, ningum, nem, de modo algum.

-Nada meperturba.-Ningum semexeu.-De modo algum meafastarei daqui.- Elanem seimportou com meus problemas.

(2)Com conjunes subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

-Quando setrata de comida, ele um expert.- necessrioque a deixe naescola.- Fazia alistade convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

(3)Advrbios

-Aquise tem paz.-Sempremedediquei aos estudos.-Talvez oveja na escola.

OBS: Se houver vrgula depois do advrbio, este (o advrbio) deixa de atrair o pronome.

- Aqui, trabalha-se.

(4)Pronomesrelativos,demonstrativoseindefinidos.

-Algum meligou? (indefinido)- A pessoaque meligou era minha amiga. (relativo)-Isso metraz muita felicidade. (demonstrativo)

(5)Em frases interrogativas.

-Quanto mecobrar pela traduo?

(6)Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

- Deus o abenoe!- Macacos me mordam!- Deus te abenoe, meu filho!

(7)Com verbo no gerndio antecedido de preposio EM.

-Em se plantandotudo d.-Em se tratando de beleza, ele campeo.

(8)Com formas verbais proparoxtonas

- Nso censurvamos.

MESCLISEUsada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer amarei, amars, ...) ou no futuro do pretrito (ia acontecer mas no aconteceu amaria, amarias, ...)

- Convidar-me-o para a festa.- Convidar-me-iam para a festa.

Se houver uma palavra atrativa, aprcliseser obrigatria.

- No (palavra atrativa) me convidaro para a festa.

NCLISEnclise de verbo no futuro eparticpioest sempreerrada.

- Tornarei-me....... (errada)- Tinha entregado-nos..........(errada)

nclise de verbo no infinitivo est semprecerta.

- Entregar-lhe (correta)- No posso receb-lo. (correta)

Outros casos:- Com o verbo no incio da frase: Entregaram-me as camisas.- Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.- Com o verbo no gerndio: Saiu deixando-nos por instantes.- Com o verbo no infinitivo impessoal: Convm contar-lhe tudo.

OBS: se o gerndio vier precedido de preposio ou de palavra atrativa, ocorrer a prclise:

- Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.- Saiu do escritrio, no nos revelando os motivos.

COLOCAO PRONOMINAL NAS LOCUES VERBAISLocues verbaisso formadas por umverbo auxiliar+ infinitivo, gerndio ou particpio.

AUX + PARTICPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome dever ficar antes do verbo auxiliar.

-Havia-lhe contadoa verdade.-No(palavra atrativa)lhe havia contadoa verdade.

AUX + GERNDIO OU INFINITIVO: se no houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.

Infinitivo-Quero-lhe dizero que aconteceu.-Quero dizer-lheo que aconteceu.

Gerndio-Ia-lhe dizendoo que aconteceu.-Ia dizendo-lheo que aconteceu.

Se houver palavra atrativa, o pronome oblquo vir antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

Infinitivo-No lhe quero dizero que aconteceu.-No quero dizer-lheo que aconteceu.

Gerndio-No lhe ia dizendoa verdade.-No ia dizendo-lhea verdade.

Concordncia nominalnada mais que o ajuste que fazemos aos demais termos da orao para que concordem em gnero e nmero com osubstantivo.

Teremos que alterar, portanto, oartigo, oadjetivo, o numeral e o pronome.

Alm disso, temos tambm o verbo, que se flexionar sua maneira, merecendo umestudoseparado de concordncia verbal.

REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gnero e nmero com o substantivo.

-A pequena criana uma gracinha.- O garoto que encontrei era muito gentil e simptico.CASOS ESPECIAIS: Veremos alguns casos que fogem regra geral, mostrada acima.

a)Um adjetivo aps vrios substantivos1 - Substantivos de mesmo gnero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo mais prximo.

- Irmo e primo recm-chegado estiveram aqui.- Irmo e primo recm-chegados estiveram aqui.2 - Substantivos de gneros diferentes: vai para o plural masculino ou concorda com o substantivo mais prximo.

- Ela tem pai e me louros.- Ela tem pai e me loura.3 - Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural.

- Ohomeme o menino estavam perdidos.- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.b)Um adjetivo anteposto a vrios substantivos1 - Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o mais prximo.

Comi delicioso almoo e sobremesa.Provei deliciosa fruta e suco.2 - Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais prximo ou vai para o plural.

Estavam feridos o pai e os filhos.Estava ferido o pai e os filhos.c)Um substantivo e mais de um adjetivo1- antecede todos os adjetivos com um artigo.

Falava fluentemente a lngua inglesa e a espanhola.2- coloca o substantivo no plural.

Falava fluentemente as lnguas inglesa e espanhola.d)Pronomes de tratamento1 -sempreconcordam com a 3 pessoa.

Vossa santidade esteve no Brasil.e)Anexo, incluso, prprio, obrigado1 - Concordam com o substantivo a que se referem.

As cartas esto anexas.A bebida est inclusa.Precisamos de nomes prprios.Obrigado, disse o rapaz.f)Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)1 - Aps essas expresses o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural.

Renato advogou um e outro caso fceis.Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.g) bom, necessrio, proibido1- Essas expresses no variam se o sujeito no vier precedido de artigo ou outro determinante.

Canja bom. / A canja boa. necessrio sua presena. / necessria a sua presena. proibido entrada de pessoas no autorizadas. / A entrada proibida.h)Muito, pouco, caro1- Como adjetivos: seguem a regra geral.

Comi muitas frutas durante a viagem.Pouco arroz suficiente para mim.Os sapatos estavam caros.2- Como advrbios: so invariveis.

Comi muito durante a viagem.Pouco lutei, por isso perdi a batalha.Comprei caro os sapatos.i)Mesmo, bastante1- Como advrbios: invariveis

Preciso mesmo da sua ajuda.Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.2- Como pronomes: seguem a regra geral.

Seus argumentos foram bastantes para me convencer.Os mesmos argumentos que eu usei, voc copiou.j)Menos, alerta1- Em todas as ocasies so invariveis.

Preciso de menos comida para perder peso.Estamos alerta para com suas chamadas.k)Tal Qual1- Tal concorda com o antecedente, qual concorda com o conseqente.

As garotas so vaidosas tais qual a tia.Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.l)Possvel1- Quando vem acompanhado de mais, menos, melhor ou pior, acompanha o artigo que precede as expresses.

A mais possvel das alternativas a que voc exps.Os melhores cargos possveis esto neste setor da empresa.As piores situaes possveis so encontradas nas favelas da cidade.m)Meio1- Como advrbio: invarivel.

Estou meio insegura.2- Como numeral: segue a regra geral.

Comi meia laranja pela manh.n)S1- apenas, somente (advrbio): invarivel.

S consegui comprar uma passagem.2- sozinho (adjetivo): varivel.

Estiveram ss durante horas.SUJEITO CONSTITUDO PELOS PRONOMES QUE & QUEMQUE: se o sujeito for opronome relativoque, o verbo concorda com o antecedente do pronome relativo.

- Fui eu que falei. (eu falei)- Fomos ns que falamos. (ns falamos)

QUEM: se o sujeito for o pronome relativo quem, o verbo ficar na terceira pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome (pouco usado).

- Fui eu quem falou. (ele (3 pessoa) falou)

Obs: nas expresses um dos que, uma das que, o verbo deve ir para o plural. Porm, algunsestudiosose escritores aceitam ou usam a concordncia no singular.

- Joo foi um dos que saram.

PRONOME DE TRATAMENTOO verbo ficasemprena 3 pessoa (ele - eles).

- Vossa Alteza deve viajar.- Vossas Altezas devem viajar.

DAR BATER SOAR(indicando horas)Quando houver sujeito (relgio, sino) os verbos concordam normalmente com ele.

- O relgio deu onze horas.- O Relgio: sujeitoDeu: concorda com o sujeito.

Quando no houver sujeito, o verbo concorda com as horas que passam a ser o sujeito da orao.

- Deram onze horas.- Deram trs horas no meu relgio.

SUJEITO COLETIVO (SUJEITO SIMPLES)- O cardum- e escapou da rede.- Os cardumes escaparam da rede.

Nesses dois exemplos o verbo concordou com o coletivo (sujeito simples).

Quando o sujeito formado de um coletivo singular seguido de complemento no plural, admitem-se duas concordncias:

1) verbo no singular.

- O bando de passarinhos cantava no jardim.- Um grupo deprofessoresacompanhou os estudantes.

2) o verbo pode ficar no plural, nesse caso o verbo no plural dar nfase ao complemento.

- O bando de passarinhos cantavam no jardim.- Um grupo de professores acompanharam os estudantes

SEVerbos transitivos diretos e verbos transitivos diretos e indiretos + - se:

Se o termo que recebe a ao estiver no plural, o verbo deve ir para o plural, se estiver no singular, o verbo deve ir para o singular.

- Alugam-se cavalos.

Alugar verbo transitivo direto.Cavalos recebe a ao e est no plural, logo o verbo vai para o plural.

Aqui o se chamado de partcula apassivadora (Cavalos so alugados).

Outros exemplos:

- Vendem-se casas.- Alugam-se apartamentos.- Exigem-se referncias.- Consertam-se pianos.- Plastificam-se documentos.- Entregou-se uma flor mulher. (verbo transitivo direto e indireto)

OBS: Somente os verbostransitivos diretostm voz passiva.

Qualquer outro tipo de verbo (transitivo indiretoou intransitivo) fica no singular.

- Precisa-se de professores. (Precisar verbotransitivo indireto)- Trabalha-se muito aqui. (trabalhar verbo intransitivo)

Nesse caso, o se chamado de ndice de indeterminao do sujeito ou partcula indeterminadora do sujeito.

HAVER FAZER"Haver" no sentido de existir, indicando tempo ou no sentido de ocorrer ficar na terceira pessoa do singular. impessoal, ou seja, no admite sujeito.

"Fazer" quando indica tempo ou fenmenos da natureza, tambm impessoal e dever ficar na terceira pessoa do singular.

- Nesta sala h bons e maus alunos. (= existe)- J houve muitos acidentes aqui. (= ocorrer)- Faz 10 anos que me formei. (= tempo decorrido)

SUJEITO COMPOSTO RESUMIDO POR UM INDEFINIDOO verbo concordar com o indefinido.

-Tudo, jornais, revistas, TV, straziaboas noticias.-Ningum, amigos, primos, irmosveiovisit-lo.- Amigos, irmos, primos,todos foramviajar.

PESSOAS DIFERENTESO verbo flexiona-se no plural na pessoa que prevalece (a 1 sobre a 2 e a 2 sobre a 3).

Eu e tu: nsEu e voc: nsEla e eu: nsTu e ele: vs

- Eu, tu e ele resolvemos o mistrio. (1 pessoa prevalece)- O diretor, tu e eu samos apressados. (1 pessoa prevalece)- O professor e eu fomos reunio. (1 pessoa prevalece)- Tu e ele deveis fazer a tarefa. (2 pessoa prevalece)

Obs: como a 2 pessoa do plural (vs) muito pouco usado na lngua contempornea , prefervel usar a 3 pessoa quando ocorre a 2 com a 3.

- Tu e ele riam bea.- Em que lngua tu e ele falavam?

Podemos tambm substituir o tu por voc.

- Voc e ele: vocs

NOMES PRPRIOS NO PLURALSe o nome vier antecedido de artigo no plural, o verbo dever concordar no plural.

- Os Andes ficam na Amrica do Sul.

Se no houver artigo no plural, o verbo dever concordar no singular.

- Santos fica em So Paulo.- Memrias Pstumas de Brs Cubas consagrouMachado de Assis.

Obs 1: Com nome de obras artsticas, admite-se a concordncia ideolgica com a palavra obra, que est implcita na frase.

- Os Lusadas imortalizou Cames.

Obs 2: Com o verbo ser e opredicativono singular, o verbo fica no singular.

Os Lusadas a maior obra daLiteraturaPortuguesa.

- Os EUA j foi o primeiro mercado consumidor.

SERO verbo ser concordar com o predicativo quando o sujeito for opronome interrogativoque ou quem.

- Quem so os eleitos?- Que seriam aqueles rudos estranhos?- Que so dois meses?- Que so clulas?- Quem foram os responsveis?

Quando o verbo ser indicar tempo, data, dias ou distncia, deve concordar com a apalavra seguinte.

- uma hora.- So duas horas.- So nove e quinze da noite.- um minuto para as trs.- J so dez para uma.- Da praia at a nossa casa, so cinco minutos.- Hoje ou so 14 de julho?

Em relao s datas, quando a palavra dia no est expressa, a concordncia facultativa.

Se um dos elementos (sujeito ou predicativo) for pronome pessoal, o verbo concordar com ele.

- Eu sou o chefe.- Ns somos os responsveis.- Eu sou a diretora.

Quando o sujeito um dos pronomes isto, isso, aquilo, o, tudo, o verbo ser concordar com o predicativo.

- Tudo so flores.- Isso so lembranas de viagens.

Pode ocorrer tambm o verbo no singular concordando com o pronome (raro).

- Tudo flores.

Quando o verbo ser aparece nas expresses muito, bastante, pouco, suficiente denotando quantidade, distncia, peso, etc ele ficar no singular.

- Oitocentos reais muito.- Cinco quilos suficiente.

Conectivos so conjunes que ligam as oraes, estabelecem aconexoentre as oraes nos perodos compostos e tambm as preposies, que ligam um vocbulo a outro.

O perodo composto formado de duas ou mais oraes. Quando essas oraes so independentes umas das outras, chamamos de perodo composto por coordenao. Essas oraes podem estar justapostas (sem conectivos) ou ligadas por conjunes (= conectivos).

CONECTIVOS coordenativos so as seguintesconjunes coordenadas: ADITIVAS (adicionam, acrescentam): e, nem (e no),tambm, que; e as locues: mas tambm, seno tambm, como tambm...Elaestudae trabalha.ADVERSATIVAS (oposio, contraste): mas, porm, todavia, contudo, entretanto, seno, que. Tambm as locues: no entanto, no obstante, ainda assim, apesar disso.Ela estuda, no entanto notrabalha.ALTERNATIVAS (alternncia): ou. Tambm as locues ou...ou, ora...ora, j...j, quer...quer...Ou ela estuda ou trabalha.CONCLUSIVAS (sentido de concluso em relao orao anterior): logo, portanto, pois (posposto ao verbo).Tambm as locues: por isso, por conseguinte, pelo que...Ela estudou com dedicao, logo dever ser aprovada.EXPLICATIVAS (justificam a proposio da orao anterior): que, porque, porquanto...Vamosestudar, que as provas comeam amanh.Quando as oraes dependem sintaticamente umas das outras, chamamos perodo composto por subordinao. Esses perodos compem-se de uma ou mais oraes principais e uma ou mais oraes subordinadas.

CONECTIVOS subordinativos so as seguintes conjunes e locues subordinadas:

CAUSAIS (iniciam a orao subordinada denotando causa.): que, como, pois, porque, porquanto. Tambm as locues: por isso que, pois que, j que, visto que...Ela dever ser aprovada, pois estudou com dedicao.COMPARATIVAS (estabelecem comparao): que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como...Tambm as locues: to...como, tanto...como, mais...do que, menos...do que, assim como, bem como, que nem...Ela mais estudiosa do que a maioria dos alunos.CONCESSIVAS (iniciam orao que contraria a orao principal, sem impedir a ao declarada): que, embora, conquanto. Tambm as locues: ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...Ela no foi aprovada, embora tenha estudado com dedicao.CONDICIONAIS (indicam condio): se, caso. Tambm as locues: contanto que, desde que, dado que, a menos que, a no ser que, exceto se...Ela pode ser aprovada, se estudar com dedicao.Finais (indicam finalidade): As locues para que, a fim de que, por que... necessrio estudar com dedicao,para que se obtenha aprovao.TEMPORAIS (indicam circunstncia de tempo): quando, apenas, enquanto...Tambm as locues: antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, sempre que...Ela deixou de estudar com dedicao,quando foi aprovada.CONSECUTIVAS (indicam conseqncia): que (precedido de to, tanto, tal) e tambm as locues: de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que...Ela estudava tanto, que pouco tempo tinha para dedicar-se famlia.INTEGRANTES (introduzem uma orao):se, que.Ela sabe que importante estudar com dedicao.Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao.

CLASSIFICAO- Conjunes Coordenativas- Conjunes Subordinativas

CONJUNES COORDENATIVASDividem-se em:

-ADITIVAS: expressam a idia de adio, soma.

Observe os exemplos:

- Ela foi ao cinema e ao teatro.- Minha amiga dona-de-casa eprofessora.- Eu reuni afamliae preparei uma surpresa.- Ele no s emprestou o joguinho como tambm meensinoua jogar.

Principais conjunes aditivas: e, nem, no s...mas tambm, no s...como tambm.

-ADVERSATIVASExpressam idias contrrias, de oposio, de compensao. Exemplos:

- Tentei chegar na hora, porm me atrasei.- Elatrabalhamuito mas ganha pouco.- No ganhei o prmio, no entanto dei o melhor de mim.- No vi meu sobrinho crescer, no entanto est um homem.

Principais conjunes adversativas: mas, porm, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

ALTERNATIVASExpressam idia de alternncia.

- Ou voc sai do telefone ou eu vendo o aparelho.- Minha cachorra ora late ora dorme.- Vou ao cinema quer faa sol quer chova.

Principais conjunes alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...quer, j...j.

CONCLUSIVASServem para dar concluses s oraes. Exemplos:

- Estudei muito por isso mereo passar.- Estava preparada para a prova, portanto no fiquei nervosa.- Voc me ajudou muito; ter, pois sempre a minha gratido.

Principais conjunes conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

EXPLICATIVASExplicam, do um motivo ou razo:

- melhor colocar o casaco porque est fazendo muito frio l fora.- No demore, que o seu programa favorito vai comear.

Principais conjunes explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

CLASSIFICAO DAS CONJUNES SUBORDINATIVASCAUSAISPrincipais conjunes causais: porque, visto que, j que, uma vez que, como (= porque). Exemplos:

- No pude comprar o CD porque estava em falta.- Ele no fez o trabalho porque no tem livro.- Como no sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

COMPARATIVASPrincipais conjunes comparativas: que, do que, to...como, mais...do que, menos...do que.

- Ela fala mais que um papagaio.

CONCESSIVASPrincipais conjunes concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

Indicam uma concesso, admitem uma contradio, um fato inesperado.Traz em si uma idia de apesar de.

- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)- Apesar de ter chovido fui ao cinema.

CONFORMATIVASPrincipais conjunes conformativas: como, segundo, conforme, consoante

- Cada um colhe conforme semeia.- Segundo me disseram a casa esta.

Expressam uma idia de acordo, concordncia, conformidade.

CONSECUTIVASExpressam uma idia de conseqncia.

Principais conjunes consecutivas: que ( aps tal, tanto, to, tamanho).

- Falou tanto que ficou rouco.- Estava to feliz que desmaiou.

FINAISExpressam idia de finalidade, objetivo.

- Todos trabalham para que possam sobreviver.- Viemos aqui para que vocs ficassem felizes.

Principais conjunes finais: para que, a fim de que, porque (=para que),

PROPORCIONAISPrincipais conjunes proporcionais: medida que, quanto mais, ao passo que, proporo que.

- medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.

TEMPORAISPrincipais conjunes temporais: quando, enquanto, logo que.

- Quando eu sair, vou passar na locadora.- Chegamos em casa assim que comeou a chover.- Mal chegamos e a chuva desabou.

Obs: Mal conjuno subordinativa temporal quando equivale a "logo que".

O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjuno chama-selocuo conjuntiva.

Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, proporo que.

Algumas pessoas confundem as circunstncias de causa e conseqncia. Realmente, s vezes, fica difcil diferenci-las.

Observe os exemplos:- Correram tanto, que ficaram cansados.

Que ficaram cansados aconteceu depois deles terem corrido, logo uma conseqncia.Ficaram cansados porque correram muito.

Porque correram muito aconteceu antes deles ficarem cansados, logo uma causa.

Conjuno a palavra invarivel que liga duas oraes ou dois termos semelhantes de uma mesma orao.

CLASSIFICAO- Conjunes Coordenativas- Conjunes Subordinativas

CONJUNES COORDENATIVASDividem-se em:

-ADITIVAS: expressam a idia de adio, soma.

Observe os exemplos:

- Ela foi ao cinema e ao teatro.- Minha amiga dona-de-casa eprofessora.- Eu reuni afamliae preparei uma surpresa.- Ele no s emprestou o joguinho como tambm meensinoua jogar.

Principais conjunes aditivas: e, nem, no s...mas tambm, no s...como tambm.

-ADVERSATIVASExpressam idias contrrias, de oposio, de compensao. Exemplos:

- Tentei chegar na hora, porm me atrasei.- Elatrabalhamuito mas ganha pouco.- No ganhei o prmio, no entanto dei o melhor de mim.- No vi meu sobrinho crescer, no entanto est um homem.

Principais conjunes adversativas: mas, porm, contudo, todavia, no entanto, entretanto.

ALTERNATIVASExpressam idia de alternncia.

- Ou voc sai do telefone ou eu vendo o aparelho.- Minha cachorra ora late ora dorme.- Vou ao cinema quer faa sol quer chova.

Principais conjunes alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...quer, j...j.

CONCLUSIVASServem para dar concluses s oraes. Exemplos:

- Estudei muito por isso mereo passar.- Estava preparada para a prova, portanto no fiquei nervosa.- Voc me ajudou muito; ter, pois sempre a minha gratido.

Principais conjunes conclusivas: logo, por isso, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.

EXPLICATIVASExplicam, do um motivo ou razo:

- melhor colocar o casaco porque est fazendo muito frio l fora.- No demore, que o seu programa favorito vai comear.

Principais conjunes explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

CLASSIFICAO DAS CONJUNES SUBORDINATIVASCAUSAISPrincipais conjunes causais: porque, visto que, j que, uma vez que, como (= porque). Exemplos:

- No pude comprar o CD porque estava em falta.- Ele no fez o trabalho porque no tem livro.- Como no sabe dirigir, vendeu o carro que ganhou no sorteio.

COMPARATIVASPrincipais conjunes comparativas: que, do que, to...como, mais...do que, menos...do que.

- Ela fala mais que um papagaio.

CONCESSIVASPrincipais conjunes concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

Indicam uma concesso, admitem uma contradio, um fato inesperado.Traz em si uma idia de apesar de.

- Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)- Apesar de ter chovido fui ao cinema.

CONFORMATIVASPrincipais conjunes conformativas: como, segundo, conforme, consoante

- Cada um colhe conforme semeia.- Segundo me disseram a casa esta.

Expressam uma idia de acordo, concordncia, conformidade.

CONSECUTIVASExpressam uma idia de conseqncia.

Principais conjunes consecutivas: que ( aps tal, tanto, to, tamanho).

- Falou tanto que ficou rouco.- Estava to feliz que desmaiou.

FINAISExpressam idia de finalidade, objetivo.

- Todos trabalham para que possam sobreviver.- Viemos aqui para que vocs ficassem felizes.

Principais conjunes finais: para que, a fim de que, porque (=para que),

PROPORCIONAISPrincipais conjunes proporcionais: medida que, quanto mais, ao passo que, proporo que.

- medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.- Quanto mais ela estudava, mais feliz seus pais ficavam.

TEMPORAISPrincipais conjunes temporais: quando, enquanto, logo que.

- Quando eu sair, vou passar na locadora.- Chegamos em casa assim que comeou a chover.- Mal chegamos e a chuva desabou.

Obs: Mal conjuno subordinativa temporal quando equivale a "logo que".

O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjuno chama-selocuo conjuntiva.

Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, proporo que.

Algumas pessoas confundem as circunstncias de causa e conseqncia. Realmente, s vezes, fica difcil diferenci-las.

Observe os exemplos:- Correram tanto, que ficaram cansados.

Que ficaram cansados aconteceu depois deles terem corrido, logo uma conseqncia.Ficaram cansados porque correram muito.

Porque correram muito aconteceu antes deles ficarem cansados, logo uma causa.

A orao subordinativa, como o prprio nome j indica, estabelece uma relao de subordinao (dependncia) entre palavras ou frases. Geralmente aparecem ligando uma orao de nvel sinttico inferior,chamadaorao subordinada, a uma outra orao, de nvel sinttico superior.

A orao subordinada est dentro da orao principal, issoquerdizer que ela assume uma funo na orao principal que pode ser de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, etc. Esta orao ligada orao principal atravs de umaconjuno subordinativa.

Ex:

Seria mais poeta,sefosse menos poltico.Tudo foi planejadopara queno houvesse falhas.As conjunes subordinativas classificam-se em CAUSAIS, CONCESSIVAS, CONDICIONAIS, CONFORMATIVAS, COMPARATIVAS, CONSECUTIVAS, FINAIS, PROPORCIONAIS, TEMPORAIS, e INTEGRANTES.

1. Conjunes subordinativas integrantes

que, se

Introduzem as oraes substantivas, que podem funcionar como sujeito, objeto direto,predicativo,aposto,agente da passiva,objeto indireto,complemento nominalNo seiseexiste ousedi.

Esperoquevoc no demore.

2. Conjunes subordinativas causais

porque, pois, porquanto, como, por isso que, j que, uma vez que, visto que, visto como

Iniciam uma orao que indica causa.

Dona Lusa fora para lporqueestava s.

Comoo frio era grande, aproximou-se da lareira.

3. Conjunes subordinativas comparativas

(mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se.

Iniciam uma orao que indica comparao.

Nesse instante, Pedro se levantoucomo setivesse levado uma chicotada.

O menino esttoconfusoquantoo irmo.

4.Conjunes subordinativas concessivas

embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

Inicia uma orao que indica contrariedade.

Pouco demorei,conquantomuitos fossem os agrados.

todo graa,emboraas pernas no ajudem..

5.Conjunes subordinativas condicionais

se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a no ser que.

Iniciam uma orao em que se indica uma condio

Seria mais poeta,sefosse menos poltico.

Casoeu esteja melhor, irei com voc no Sbado.

6.Conjunes subordinativas conformativas

conforme, como, segundo, consoante etc.

Inicia uma orao subordinada em que se exprime conformidade.

Conformeo que eu havia dito, no viajarei.

Tal foi a concluso de Aires,segundose l no Memorial. (Machado de Assis)

7.Conjunes subordinativas consecutivas

tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que

Iniciam uma orao na qual se indica a consequncia.

Soube que tivera uma emootograndequeDeus quase a levou.

Faloutantona reunioqueficou rouco

8.Conjunes subordinativas finais

para que, a fim de que, porque [para que], que

Iniciam uma orao subordinada que indica a finalidade, objetivo.

Aqui vai o livropara queo leia.

Fiz-lhe sinalquese calasse.

9.Conjunes subordinativas proporcionais

medida que, ao passo que, proporo que, enquanto, quanto mais (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais (menos), quanto mais (tanto menos), quanto menos (menos), quanto menos (tanto menos), quanto menos (mais), quanto menos (tanto mais)

Iniciam uma orao que indica proporo.

Ao passo quenos elevvamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.

O preo do leite aumenta proporo que esse alimento falta no mercado.

10.Conjunes subordinativas temporais

quando, antes que, depois que, at que, logo que,sempreque, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.

Iniciam uma orao subordinada indicadora de circunstncia detempoCustas a vir e,quandovens, no demora.Implicou comigoassim queme viu;

Duas ou mais palavras empregadas comvalorde conjuno constituem umaLOCUO CONJUNTIVA: J que, visto que, a fim de que, etc.

De uma maneira geral, as conjunes podem estabelecer dois tipos de relao entre as oraes:coordenaoousubordinao. Asconjunes coordenativasligam oraes de mesmo valor sinttico, que so independentes uma da outra. J as conjunes subordinativas relacionam oraes inserindo-as uma dentro da outra, estabelecendo entre elas uma relao de dependncia sinttica.

Exemplos:

Ele umprofissionalexcelente,mas um pouco indisciplinado.

Eu queroquevoc faa um relatrio urgentemente.

No primeiro caso, a conjuno liga duas oraes que independem sintaticamente uma da outra Ele um profissional excelente e Ele um pouco indisciplinado. J no segundo exemplo, a primeira orao Eu quero... e a segunda Que voc faa um relatrio urgentemente; como podemos observar, uma se funde com a outra, dificultando at mesmo uma separao, j que a segunda funciona como objeto direto, complementando o verboquerer, isto uma relao de subordinao.

Da mesma maneira acontece com aslocues conjuntivas. Elas so classificadas segundo o mesmocritrio, recebendo a nomenclatura delocuo conjuntiva de coordenao oulocuo conjuntiva de subordinao dependendo da relao que estabelecem entre as oraes.

Vejamos alguns exemplos de locues conjuntivas...

Locuo Conjuntiva de Coordenao

Gosto de viajar de navio,no entanto, prefiro o avio. (adversativa)

Sa de casa muito atrasado,por conseguinte noconseguichegar na hora marcada. (conclusiva)

Locuo Conjuntiva de Subordinao

Uma vez queele chegou at aqui, merece ir at o fim. (causal)

Comprarei as passagens,ainda queprecisemos viajar noite. (concessiva)

Posso fazer-lhe este favor,contanto queno me pea mais nada. (condicional)

Ele sempre passa pela mesma rua,de modo queos moradores j o conhecem. (consecutiva)

Ele fez issoa fim de quetodos se lembrassem de sua pessoa. (final)

medida queas pessoas vo chegando, ela fica mais nervosa. (proporcional)

Existem vriostipos de morfemas nalngua portuguesa, e um deles aDESINNCIA. Este morfema responsvelpor designar algumas caractersticas na palavra, e quando adicionado a ela, ao contrrio doafixo, no forma uma nova palavra, mas apenas faz a flexo da palavra de origem.Exemplo 1:

cantar + mos (desinncia nmero pessoal) = cantamos (verbo cantar, na primeira pessoa do plural)

OBS: No caso acima, a desinncia est indicando a pessoa e o nmero do verbo cantar, ou seja, est servindo para flexion-lo, mas no forma uma nova palavra.

Exemplo 2:

mal + es (desinncia de nmero) = males (palavra mal, no plural)

OBS: J neste exemplo, a desinncia est indicando o nmero da palavra mal, dizemos que est flexionada no plural. Da mesma forma do exemplo anterior, no forma uma nova palavra, apenas flexiona a palavra de origem.

Explicando melhor, as desinncias podem ser classificadas em:

DESINNCIAS NOMINAIS

So morfemas adicionados aos nomes, ou seja, substantivos eadjetivos, e servem para indicar as flexes nominais de gnero e nmero.

1.Desinncia de Nmero- indicam o singular ou o plural dos nomes.

Exemplos: mesa - mesas, carro - carros, pastel - pastis,homem- homens2.Desinncia de Gnero- indicam o feminino ou o masculino dos nomes.

Exemplos: aluno- aluna, menino- menina, ancio- anci, marqus- marquesa.

PALAVRAS INVARIVEIS

S podemos falar em desinncias nominais quando as palavras admitem flexo de gnero ou de nmero, quando isto no acontece no podemos dizer que tal palavra possui esta desinncia.

Exemplos:

1. Palavras que no variam no gnero:mesa, cadeira, cruz, igreja,papel, etc.

2. Palavras que no variam no nmero:lpis, vrus, etc.

DESINNCIAS VERBAIS

So morfemas indicativos do modo e do tempo, ou do nmero e da pessoa, ou seja, podem ser:

1.Desinncia Modo Temporal- so as desinncias que indicam o modo e o tempo do verbo.

Exemplos:

falava(-va): desinncia que indica o pretrito imperfeito do indicativo.

falasse(-sse): desinncia que indica o pretrito imperfeito do subjuntivo.

falaria(-ria): desinncia que indica o futuro do pretrito do indicativo.

2.Desinncia Nmero Pessoal- so as desinncias que indicam o nmero e a pessoa do verbo.

Exemplos:

falamos(-mos): desinncia que indica a primeira pessoa do plural.

falas(-s): desinncia que indica a segunda pessoa do singular.

falam(-m): desinncia que indica a terceira pessoa do plural.

Uma palavra formada porelementos mrficos, oumorfemas.MRFICO -> MORFO = FORMA -> MORFEMAS

Existem doistipos de morfemas: lexicais e gramaticais.

Osmorfemas lexicais podem ser definidos como um ser ou fato da realidade, domundoexterior lngua.

Osmorfemas gramaticaispodem ser definidos como de fato a gramtica da lngua, de fato a parte interna da palavra.

Os elementos mrficos de uma palavra dividem-se em:

- Radical-Vogal temtica-Tema-Desinncia-Afixo- Vogais ou consoantes de ligao

Passemos aconhecerminuciosamente cada um dos elementos citados.

Radical

nesta parte da palavra que guarda o significado bsico,consegueacoplar os outros elementos para formar novas palavras ou dar significados diferenciados. considerado morfema lexical.

-Menino-Falar-Caderno

Vogal temtica

um morfema gramatical, sua funo principal preparar o radical para receber as desinncias.

- Vogal temtica nos nomes (-a, -o, -e)

- Garoto- Menino- PresidenteVogal temtica nos verbos (ar, er, ir)

- Comer- Partir- Andar

Tema

o radical + vogal temtica, o radical recebeu a vogal temtica.Observao: existem palavras que so atemticas, ou seja, no tem vogal temtica.

- Peru no tem vogal temtica

Desinncias

Aparecem no final das palavras e esto diretamente relacionadas s flexes. So morfemas gramaticais flexionais.

Desinncia nominal

Apresenta o gnero e o nmero dos nomes.

- Autor autor a autora s- Gato gat a gato sDesinncia verbal

Apresenta o tempo, o modo, a pessoa e o nmero em relao aos verbos.

Andavamos

(vogal temtica)(desinncia modo-temporal)(desinncia nmero-pessoal)

Afixo

Tem a funo de gerar novas palavras.

Prefixo

o morfema colocado antes do radical.

-Desleal-Indigno

Sufixo

o morfema colocado depois do radical.

- Lealmente- DignidadeVogais ou consoantes de ligao

So morfemas colocados nas palavras para facilitar a pronncia.Caf + eira = cafe - t - eira = cafeteira

Caf + cultura = cafe - i - cultura = cafeicultura

As palavras podem seestruturarem: radical, vogal temtica,tema, desinncia, afixo e vogal ou consoante de ligao.

RADICAL

a parte da palavra que tem significado. Tambm chamado demorfemalexical.

TERR radical da palavra terra, terreiro ou terrao.CAMP radical da palavra campo, campestre.

VOGAL TEMTICA a vogal que aparece depois do radical, ajudando a palavra a receber outros elementos. Vai estar nos verbos.

Amar vogal temtica A 1 conjugaoVender - vogal temtica E 2 conjugaoPartir vogal temtica I 3 conjugao

TEMA

Radical + vogal temtica ou desinncia nominal.

Terra = terr (radical) + a (desinncia nominal)Ama = am (radical) + a (vogal temtica)

DESINNCIAIndica gnero e nmero para desinncia nominal e expressa modo,tempoe pessoa para desinncia verbal (usado somente em verbos).

Rato= o desinncia nominal (gnero masculino)Rata= a desinncia nominal (gnero feminino)Amava= va desinncia verbalPartssemos= ssemos desinncia verbal

AFIXOElementos que se juntam ao radical e formam novas palavras.

- Prefixo: colocado antes do radical.Infeliz, incapaz e desconfiar.

- Sufixo: colocado aps o radical.Felizmente, garotinha e sapateiro.

VOGAL OU CONSOANTE DE LIGAO

o elemento que ajuda na pronncia da palavra.

Pobrezinho e cafeicultura.

Gerundismofoi um termo criado para designar a prtica de utilizar ogerndio em demasia nodiscurso, de forma a se tornar umvcio de linguagem, um modismo vocabular.um hbito que o falanteadquiree que perante a linguagem padroconsiderado errneo.

"S um momento, vou estar transferindo a sua ligao". (Foto: iStock.com / AndreyPopov)

Hum mito de que este fenmeno ocorreria entre os operadores de telemarketing, pormhoje senotaque ocorre nas mais diversas esferas da sociedade: bancrios, empresrios, educadores, conversas do dia a dia, etc. O motivoum fenmeno tratado na sociolingustica chamado dehipercorreo,ou seja, o falante, por receio de cometer algum deslize e acabar saindo da linguagem padro, adquire manias que lhe parecem o modo mais correto de falar, e acabam infringindo a norma da mesma maneira.

Alguns chegam a defender que nohproblemas com a prtica do gerundismo, mas vejamos:

- O gerndio expressa uma ao em curso (contnua) ou uma ao simultnea a outra, exprimindo a ideia de progressoindefinida, ou seja, nose denota o final, a conclusoda ao.

A questoque aes como transferir, aguardar, reservar, etc. nonecessitam da noo de continuidade que o gerndio expressa, jque soaes rpidas e pontuais. Pode-se entodesprezar esta noo, jque nonecessria, e utilizar o verbo na sua forma conjugada ou no infinitivo.

O gerndiouma forma nominal do verbo constituda por um verbo auxiliar + um verbo com a terminao NDO.

Como usar corretamente o gerndio sem virar um gerundismo?

- correto usar o gerndio quando se quer expressar uma ideia ou ao que ocorre simultaneamente a outra, no passado ou no futuro.

Amanh, quando vocestiver fazendo a apresentao, eu estarei realizando os meus exames.

-correto usar o gerndio quando se quer expressar uma ao contnua sem determinar a conclusoda mesma.

Eles foram caminhando pelas ruas sem saber para onde ir.

-correto usar o gerndio quando se quer expressar uma ao em curso, em qualquer tempo verbal.

Amanhneste horrio, vou estar viajando de frias.

No me ligue muito cedo, pois acho que ainda estarei dormindo.

Mais exemplos de GERUNDISMO:

Um