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Um teste, ainda em fase experimental, pode diagnos- ticar apendicite com maior rapidez do que as provas usadas atualmente. Página 14. Campanha nacional no mês de outubro chama a atenção das mulheres para a importância da mamografia no diagnós- tico precoce do câncer de mama. Pági- na 12. O presidente do 44º Congresso da SBPC/ML, Ismar Barbosa, conta quais são suas expectativas sobre o evento, que será de 14 a 17 de setembro de 2010, no Rio de Ja- neiro. Página 7. Exame de urina ajuda no diagnóstico de apendicite Alerta contra o câncer de mama Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial outubro 2009 - edição 5 - ano 1 Editorial Esta edição do Notícias – Medicina Labora- torial resgata um tema de “gestão estraté- gica” ao trazer em sua reportagem principal a pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) que o IBGE começou há poucos meses e pretende divulgar os resultados em 2010. Trata-se de um trabalho muito importan- te para todos nós porque vai permitir saber quantos estabelecimentos de saúde existem no Brasil, quantos são privados e quantos são públicos, quantos atendem somente clientes particulares, de convênio e do SUS, além de muitas outras informações, inclusive econômi- co-financeiras. Para nós do segmento laboratorial, a pesquisa AMS é ainda mais importante porque vai mos- trar quantos serviços de apoio à diagnose e terapia (SADT) existem no país. Por extensão, poderemos saber quantos laboratórios clínicos existem em cada região, em cada estado e em cada município. Saber quantos somos é fundamental, pois nos permite avaliar a dimensão e complexidade do mercado em que estamos inseridos – fornece- dores, prestadores de serviços e fontes paga- doras – e também auxilia a melhor direcionar nossas ações de benchmarking e a reforçar ou mudar o rumo de nosso planejamento estra- tégico. Como disse certa vez o guru do gerenciamen- to estratégico e professor da London Business School, Gary Hamel, “existem três tipos de empresas: as que tentam levar seus clientes aonde eles não querem ir; as que ouvem seus clientes e, depois, respondem às suas necessi- dades; e as que levam seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir”. Boa leitura! Armando Fonseca Editor-chefe Equipes do IBGE estão em campo para realizar a Pes- quisa de Assistência Médi- co-Sanitária (AMS) que vai mostrar o número de esta- belecimentos de saúde no Brasil, seu perfil, porte e atividade. Com os resulta- dos, que serão divulgados em 2010, poderemos saber quantos laboratórios realmente existem no país. Página 2. Quantos somos? Começam os preparativos para o 44º CBPC/ML 1

Quantos somos? - sbpc.org.br · Por extensão, poderemos saber quantos laboratórios clínicos existem em cada região, em cada estado e em cada município. Saber quantos somos é

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Um teste, ainda em fase experimental, pode diagnos-ticar apendicite com maior rapidez do que as provas usadas atualmente. Página 14.

Campanha nacional no mês de outubro chama a atenção das mulheres para a importância da mamografia no diagnós-tico precoce do câncer de mama. Pági-na 12.

O presidente do 44º Congresso da SBPC/ML, Ismar Barbosa, conta quais são suas expectativas sobre o evento, que será de 14 a 17 de setembro de 2010, no Rio de Ja-neiro. Página 7.

Exame de urina ajuda no diagnóstico de apendicite

Alerta contra o câncer de mama

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorialoutubro 2009 - edição 5 - ano 1

EditorialEsta edição do Notícias – Medicina Labora-torial resgata um tema de “gestão estraté-gica” ao trazer em sua reportagem principal a pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) que o IBGE começou há poucos meses e pretende divulgar os resultados em 2010.Trata-se de um trabalho muito importan-te para todos nós porque vai permitir saber quantos estabelecimentos de saúde existem no Brasil, quantos são privados e quantos são públicos, quantos atendem somente clientes particulares, de convênio e do SUS, além de muitas outras informações, inclusive econômi-co-financeiras.Para nós do segmento laboratorial, a pesquisa AMS é ainda mais importante porque vai mos-trar quantos serviços de apoio à diagnose e terapia (SADT) existem no país. Por extensão, poderemos saber quantos laboratórios clínicos existem em cada região, em cada estado e em cada município.Saber quantos somos é fundamental, pois nos permite avaliar a dimensão e complexidade do mercado em que estamos inseridos – fornece-dores, prestadores de serviços e fontes paga-doras – e também auxilia a melhor direcionar nossas ações de benchmarking e a reforçar ou mudar o rumo de nosso planejamento estra-tégico.Como disse certa vez o guru do gerenciamen-to estratégico e professor da London Business School, Gary Hamel, “existem três tipos de empresas: as que tentam levar seus clientes aonde eles não querem ir; as que ouvem seus clientes e, depois, respondem às suas necessi-dades; e as que levam seus clientes aonde eles ainda não sabem que querem ir”.

Boa leitura! Armando Fonseca Editor-chefe

Equipes do IBGE estão em campo para realizar a Pes-quisa de Assistência Médi-co-Sanitária (AMS) que vai mostrar o número de esta-belecimentos de saúde no Brasil, seu perfil, porte e atividade. Com os resulta-

dos, que serão divulgados em 2010, poderemos saber quantos laboratórios realmente existem no país. Página 2.

Quantos somos?

Começam os preparativos para o 44º CBPC/ML

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Munidos de um GPS, os pesquisadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão em campo há mais de dois meses realizando a pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) que vai deter-minar quantos estabelecimentos de saúde há no país, além de obter dados econômicos e financeiros deste setor.

Os resultados vão permitir saber com precisão o número de estabelecimen-tos públicos e privados que atendem a população nos municípios, como hos-pitais, clínicas, laboratórios e serviços de imagem; quantos atendem ao SUS, a convênios e somente a particulares; quantos têm serviços próprios ou ter-ceirizados; quais especialidades ofe-recem; o número de profissionais que eles utilizam, seu vínculo com o esta-belecimento e a jornada de trabalho; equipamentos que possuem, além de outras informações.

Do ponto de vista financeiro, a pesquisa vai oferecer dados sobre as principais formas de receita e des-pesa dos estabelecimentos privados. Com esta infor-mação, o IBGE pode calcular o valor da produção de cada tipo de serviço de saúde e ainda determinar o perfil de despesas do setor, o que ajuda em estima-tivas do Produto Interno Bruto (PIB). Esses dados são úteis para planejar e definir prioridades de investi-mentos na área da saúde.

Segundo a gerente de Projeto do IBGE Maria Isabel

Fernandes Mendes, a previsão é que o trabalho de campo dos pesquisadores termine em dezembro des-te ano e os resultados sejam divulgados no segundo semestre de 2010.

Postos de coleta são incluídos

A publicação que resultará da pes-quisa vai apresentar, entre outras informações, números gerais dos Serviços de Apoio a Diagnose e Te-rápia (SADT), sem especificar quais são laboratórios clínicos, quais tra-balham com imagem, fazem radio-terapia, fisioterapia, hemodiálise e outros. No entanto, esclarece Ma-ria Isabel, os números referentes a cada tipo de prestação de serviço – somente de laborató-rios, por

exemplo – permanecerão na base de dados do IBGE e poderão ser fornecidos aos interessados sob en-comenda, mediante o pagamento de uma taxa para consultá-los por um determinado período. “É como uma assinatura, que pode ser renovada”, explica Fernandes.Isto será feito através

reportagem

Quantos Somos

Maria Isabel Fernandes Mendes

A pesquisa vai mostrar quantos

serviços dediagnóstico e

terapia háno Brasil

Pesquisa do IBGE vai mostrar quantos estabele-cimentos de saúde públicos e privados existem

no Brasil, inclusive laboratórios clínicos e serviços de imagem.

Foto

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do Banco Multidimensional de Estatísticas (BME), fer-ramenta do IBGE, que já tem os dados apurados nas pesquisas AMS de 2002 e 2005. “Há ‘filtros’ que permitem selecionar o resultado que se deseja. Por exemplo, saber o número de institui-ções públicas, privadas, quantas atendem planos de saúde ou não. A ferramenta é paga porque tem um custo alto de manutenção”, justifica a gerente de projetos.

O IBGE considera como estabeleci-mento de saúde aquele que atende o público. Portanto, os pesquisado-res contabilizam os diferentes postos de coleta de um mesmo laboratório, mas podem excluir a central técnica se nela não houver atendimento ao paciente.“Não é uma pesquisa de empresas mas de estabelecimentos de saúde em separado. Depois, se houver in-teresse do usuário, será possível até organizar esse conjunto por meio do CNPJ”, acrescenta Maria Isabel.

Localização precisa

Uma das novidades da pesquisa AMS deste ano é o uso do GPS para assinalar a posição de cada estabeleci-mento. Sigla em inglês de Global Positioning System, o GPS é um dispositivo que recebe sinais de rádio enviados por satélites e determina, com precisão, as coordenadas geográficas de qualquer objeto ou pes-soa na superfície do planeta. Nos anos anteriores, as

equipes do IBGE registravam a localização dos esta-belecimentos com base em dados obtidos no censo populacional e em mapas de municípios e cidades.

A pesquisa de 2009 também inova ao permitir que parte do questionário seja respondido pela Internet.“Se o informante está com dificuldades ou falta de

tempo para responder todo o ques-tionário no momento da visita do pesquisador, ele recebe uma senha que dá acesso a uma página na Inter-net, onde poderá completar as infor-mações”, diz Maria Isabel.

Mas isso não dispensa que parte da entrevista seja feita ao vivo porque é preciso, por exemplo, determinar qual tipo de questionário correspon-de às atividades do estabelecimento e associá-lo aos dados cadastrais, in-clusive à localização fornecida pelo

GPS. Outras informações, como equipamentos exis-tentes e recursos humanos podem ser preenchidas pela Internet.Esta possibilidade é uma forma de contornar um obs-táculo com que os pesquisadores se deparam hoje em dia, como explica Maria Isabel.“Antes, considerávamos que os estabelecimentos de saúde eram bons informantes porque sempre coloca-vam uma pessoa responsável para atender o pesqui-sador. Atualmente, encontramos muitas dificuldades pela falta de tempo desse pessoa porque geralmente ela está muito comprometida com o trabalho.”

reportagem

Estabelecimentos de saúde por município, em 2005 - Fonte: IBGE

A pesquisa vai considerar os

diferentes postos de coleta deum mesmolaboratório

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Dependendo do tipo de estabelecimento, o questio-nário a ser preenchido é volumoso. É o caso daqueles que oferecem muitos equipamentos e serviços, como internação, atendimento ambulatorial e diferentes unidades - UTI, análises clínicas, diálise. Para os laboratórios exclusivamente de análises clínicas ou patologia clínica o formulário é bem menor porque é específico.

Questionário financeiro

Os serviços de saúde apresentam características muito específicas e, por isso, ainda não foram incluídos na Pesquisa Anual de Serviços (PAS) que o IBGE realiza. No entanto, as informações financeiras sobre esse setor são consideradas importantes para melhorar a qualidade dos dados nacionais sobre a Saúde, com núme-ros de receita, investimento e gastos com insumos e pessoal.

Além disso, as empresas de saúde poderão usá-los como referência (benchmarking) em seus planeja-mentos.

O questionário de informações econômico-financeiras foi aplicado pela primeira vez em 2005. Naquele ano, o IBGE coletou os dados e os repassou ao Inamps, que ficou com a responsabilidade de armazená-los e divulgá-los. Na pesquisa atual o trabalho é feito integralmente pelo IBGE, do começo ao fim, mas seus técnicos en-

contraram dificuldades e foi preciso fazer algumas concessões. O questionário deveria ser aplicado a todos os estabelecimentos privados de saúde. Como há cerca de 40 mil no país, esse trabalho se torna im-praticável. Ainda mais, segundo Maria Isabel, porque o Instituto está voltado também aos preparativos do

censo populacional de 2010.

Por isso, a pesquisa financeira é feita por amostra. Ela é aplicada aos esta-belecimentos com 50 ou mais leitos, os ambulatoriais e de exames com-plementares e terapia com pelo me-nos 20 postos de trabalho e os que têm serviços de hemodiálise, quimio-terapia e radioterapia. Com base nos dados obtidos em 2005, o IBGE en-quadrou nessas condições 7.183 es-tabelecimentos no Brasil, mas outros podem ser incluídos, dependendo do

que a pesquisa mostrar.

Além disso, os de menor porte e os que não se enqua-dram nas condições acima são escolhidos aleatoria-mente, por sorteio.

Diferentemente dos outros questionários da AMS, o financeiro algumas vezes não é preenchido no próprio estabelecimento de saúde porque nem sempre há no local alguém com acesso a todas as informações ne-cessárias, como receitas e despesas. Neste caso, o pesquisador é obrigado a procurar o contador da em-presa. Esta situação pode ocorrer com os postos de coleta de laboratórios.

Mais de 7 mil estabelecimentos

responderão o questionáriofinanceiro

reportagem4

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Alguns dados da AMS 2005Fonte: IBGEO IBGE considera como Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia (SADT): análises clínicas, fisioterapia, eletro-cardiografia, ultrassonografia, radiologia, raio X, radioterapia, cintilografia, ressonância magnética, litotrip-sia, mamografia, UTI/CTI, tomografia, quimioterapia e terapia renal substitutiva.Estabelecimentos que também têm SADT: 41.943 (privados: 26.480; públicos: 15.643).Estabelecimentos que têm exclusivamente SADT: 14.521 (públicos: 1.102; privados: 13.419)SADT mais comuns (muitos estabelecimentos oferecem mais de um serviço):- Análises clínicas: 13.801 (públicos: 4.392; privados que não atendem SUS: 9.409; privados que atendem SUS: 4.710)- Fisioterapia: 8.969- Eletrocardiografia: 8.940- Ultrassonografia: 8.237- Raio X: 7.148

Informações obtidas pelo questionário financeiroFonte: IBGE- Valor total da produção dos serviços de saúde.- Renda gerada pelas atividades de saúde.- Receita médica por tipo de serviço (hospitalar, ambulatorial, outros).- Percentual da receita por fonte de recursos (planos de saúde, convênios, SUS, pessoa física etc).- Custo médio por estabelecimento.- Detalhamento do tipo de despesa (salários, medicamentos, serviços auxiliares etc).- Total dos investimentos no ano (compra de imóveis, máquinas e equipamentos).- Acompanhamento da evolução do setor (analisado com outras edições da pesquisa).

Informações que podem ser extraídas da pesquisa AMSFonte: IBGE O cruzamento de dados do questionário financeiro com os de outros questionários da AMS pode informar:- Custo médio por leito.- Custo médio por internação.- Custo médio por especialidade.

reportagem5

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Todos os anos a SBPC/ML realiza a prova para Título de Especialista em Patologia Clínica (TEPAC). Ge-ralmente, ela ocorre na véspera da abertura do Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina La-boratorial e na cidade onde acon-tece o evento.

O concurso segue normas estabe-lecidas pela Associação Médica Brasileira (AMB), que determina que os candidatos façam obriga-toriamente uma prova escrita. As demais avaliações são decididas pelas Sociedades de especialidade. No caso do TEPAC, além da prova, cada candidato é entrevistado com base no currículo que entregou ao se inscrever.

Mas nem sempre foi assim, como explica o assessor Médico da SBPC/ML, o patologista clínico Manoel Serrão, que trabalha na organização das provas do TEPAC desde 1994: “Na década de 60 não havia parâ-metros de avaliação. O médico que comprovasse que exercia a ativida-de se candidatava a receber o títu-lo de especialista.”

Em novembro de 1964, na gestão de José Pinheiro, a SBPC (ainda sem o “ML” na sigla) assinou um convênio com a AMB no qual as duas instituições passavam a emitir, em

conjunto, o título de especialista. No entanto, as normas para obter o título não eram padronizadas. Cada Sociedade de especialidade estabelecia seus critérios.

“A regulamentação surgiu em 1986, através de um convênio firmado entre as Sociedades, AMB, Conse-lho Federal de Medicina (CFM) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Foi decidido que somente a AMB poderia emitir o Tí-tulo de Especialista e que ela esta-beleceria as regras”, conta Serrão.

Outra modificação importante ocor-reu há poucos anos, mais precisa-mente em 2005, quando foi pu-blicada a Resolução 1.772/05, do CFM, que instituiu o Certificado de Atualização Profissional (CAP), que deve ser revalidado a cada cinco anos.

Documento padronizado pela AMB e pelas Sociedades, o Certificado de Atualização Profissional atesta os novos conhecimentos do médi-co, habilitando-o ao exercício de sua especialidade. Para revalidar o CAP é preciso acumular pelo me-nos 100 pontos no período de cin-co anos. A pontuação é obtida, por exemplo, participando de eventos credenciados pela Comissão Na-cional de Acreditação (CNA) e pu-blicando artigos científicos. Quem

não revalidar o CAP pode perder o título de especialista. A revalida-ção é opcional para o médico que obteve a titulação antes de 2006. Os primeiros certificados serão emitidos em 2011.

Quem não conseguiu obter a titu-lação na época em que se formou, recebe, periodicamente, uma nova chance. Isso ocorre quando a AMB autoriza as Sociedades de especia-lidade a realizarem a prova de tí-tulo “Especial”, para médicos que estão em atividade e formaram-se há 15 anos ou mais.

“A intenção é resgatar os médicos que trabalham na especialidade mas não tiveram oportunidade de fazer o concurso normal”, explica Serrão.Enquanto o exame do TEPAC tra-dicional abrange diversas áreas de conhecimento da patologia clínica, a prova do Especial é direcionada à área em que o candidato atua.

O primeiro TEPAC Especial foi em 1994, no Rio de Janeiro, quando a SBPC/ML comemorou 50 anos. O próprio presidente da Sociedade na época, Evaldo Melo, coordenou o concurso.

O próximo TEPAC Especial será em 2010, em data e local a serem mar-cados.

Conheça um pouco da nossa história

TEPAC - Título com selo de qualidade

Foto: Roberto Duarte

notícias6

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Em 2010, os cariocas vão receber os participantes do 44º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Me-dicina Laboratorial. O principal evento da SBPC/ML será no Rio de Janeiro, de 14 a 17 de setembro, no Centro de Convenções SulAmérica, localizado perto

do centro da cidade.O presidente do próximo congresso é o médico pa-tologista clínico Ismar Barbosa, vice-presidente da SBPC/ML na gestão 2008/2009.

Membro da diretoria da SBPC/ML há várias ges-tões, Barbosa permanecerá na vice-presidência da Sociedade no biênio 2010/2011. Ele não esconde a satisfação de estar à frente do próximo congresso e participar diretamente de uma atividade muito importante para a SBPC/ML e para o segmento de diagnóstico laboratorial.

“Representa também o desafio de compartilhar, de forma harmônica, o trabalho de organização com os colegas e profissionais que contribuem direta ou in-diretamente para os bons resultados do evento”, diz.

Com modéstia, ele acrescenta que o sucesso do con-gresso não está centrado na pessoa do seu presiden-te. “É resultado do trabalho de todos”, conclui.

Começam os preparativos para o Congresso da SBPC/ML de 2010

“A Sociedade faz parte da minha vida”, afirma a assessora financeira da SBPC/ML, Alice Meireles, que completou, em agosto, 30 anos de casa. Como reconhecimento por sua dedicação, ela foi home-nageada na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro, e recebeu um conjunto com gargantilha, anel e brin-cos de ouro e brilhante.

“Isso é pouco para retribuirmos o que Alice tem feito pela Sociedade durante todos esses anos”, diz a diretora Financeira, Lúcia Villela. Apanhada de surpresa, porque tudo foi preparado sem que ela soubesse, Alice não conseguiu esconder a emo-ção quando foi chamada à frente do auditório para ser homenageada por diretores e colegas.

Contratada em 1º de agosto de 1979, ela come-çou a trabalhar na SBPC/ML quando esta ainda funcionava em uma casa no Rio Comprido, bairro da Zona Norte carioca. Pouco tempo depois já es-tava encarregada da área financeira. Desde 1989 ela participa de todos os congressos da Sociedade,

trabalhando na secretaria e na supervisão dos pa-gamentos.“Adoro o meu trabalho e o que faço aqui na Socie-dade”, diz, orgulhosa. “Se a SBPC/ML quiser, eu fico mais 30 anos”, garante.

Homenagem pelos 30 anos de SBPC/ML

Foto: Roberto Duarte

Foto: Roberto Duarte

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Ismar Barbosa, presidente do 44ºCBPC/ML

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Fotos: divulgação

notícias8

Elizabeth Blackburn, da Austrália, Ca-rol Greider, dos EUA, e Jack Szostak, da Inglaterra, receberam o Prêmio Nobel de Medicina de 2009 pela des-coberta dos mecanismos de proteção dos cromossomos por meio dos telô-meros. Essas estruturas de proteínas e DNA não codificante formam as ex-tremidades dos cromossomos. Este é o 100º Nobel de medicina concedido. Ao todo, 192 pessoas já receberam o prêmio.Os três trabalham nos Estados Unidos. Elizabeth pesquisa na Universidade da Califórnia; Carol, na Faculdade de Me-dicina da Universidade Johns Hopkins; Szostak, no Instituto Médico Howard Hughes, na Faculdade de Medicina de Harvard e no Hospital-Geral de Massa-chusetts.

Os telômeros atuam como dispositivo protetor embutido nos cromossomos. Em 1984, Elizabeth e Carol, então sua aluna, descobriram e batizaram a te-lomerase, enzima reguladora dos telô-meros que já chegou a ser chamada de “enzima da imortalidade”.A telomerase também está presen-te nas células cancerígenas, que têm uma grande capacidade de se multi-plicar. Isto significa que a enzima da imortalidade também pode ter efei-tos negativos. Compreender como ela funciona ajuda a entender o processo de envelhecimento e a aprender mais sobre como combater o câncer.Em 1999, pesquisadores do Cen-

tro Médico da Universidade do Texas conseguiram matar células tumorais humanas inibindo a telomerase. Eles desenvolveram pequenos inibidores sintéticos antitelomerase. Quando es-ses inibidores foram introduzidos nas células cancerígenas, causaram encur-tamento progressivo dos telômeros e, finalmente, a morte celular. O estudo, publicado em dezembro daquele ano na Proceedings of the National Acade-my of Sciences (PNAS), validava a telo-merase como alvo para drogas contra o câncer.

Elizabeth nasceu na Austrália, em 1948. Graduou-se em em bioquímica na Universidade de Melbourne (Austrá-lia) e fez pós-doutorado em biologia molecular e celular na Universidade Yale (EUA). Carol é americana, nas-cida em 1961. Fez doutorado na Uni-versidade da Califórnia e é membro do departamento de biologia molecular e genética. Szostak é inglês, nascido em 1952. Estudou biologia celular na Universidade McGill, em Montreal, Ca-nadá, e fez doutorado em bioquímica na Universidade Cornell (EUA). Cada um receberá um terço do prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 2,5 milhões).Segundo o Instituto Karolinska, que anuncia o prêmio, o trio “resolveu um importante problema na biolo-gia”. Ainda segundo a instituição, “as descobertas adicionaram uma nova dimensão ao nosso entendimento da

célula, clarificaram mecanismos de doenças e estimularam o desenvolvi-mento de novas terapias”.

Elizabeth e Carol identificaram a en-zima telomerase, que forma os telô-meros. Enquanto isso, pesquisas de Szostak e Elizabeth elucidaram de que modo o encurtamento dos telômeros está vinculado ao envelhecimento. Desde então, os estudos sobre a telo-merase se transformaram em um dos campos mais disputados do desen-volvimento de novos medicamentos, principalmente para câncer, uma vez que, acredita-se, a enzima exerce um papel ao permitir que as células tu-morais se reproduzam sem controle.

“As pesquisas têm amplas implicações médicas para o tratamento de câncer, certas doenças hereditárias e para o envelhecimento”, afirmou Rune Toft-gard, professor do Instituto Karolinska.

Carol Greider disse que a pesquisa que rendeu o Nobel de medicina deste ano ilustra a importância dos “descobri-mentos motivados por pura curiosida-de”.“Quando iniciamos este trabalho, não imaginávamos que a telomerase esta-ria envolvida com o câncer. Simples-mente tínhamos curiosidade sobre como os cromossomos se mantinham intactos”, concluiu.

Fonte: Portal G1

Nobel de medicina premia pesquisa sobre proteção dos cromossomos

Elizabeth Blackburn Carol Greider Jack Szostak

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O câncer de próstata pode ser provocado pelo ví-rus XMRV, conhecido por causar leucemia e deter-minados tumores em animais. Esta é a conclusão de um estudo feito na Universidade de Utah (www.utah.edu), nos EUA.

Os pesquisadores descobriram que o vírus está pre-sente em 27% dos casos mais agressivos de câncer prostático em humanos. O XMRV é um retrovírus similar ao HIV e já foi anteriormente relaciona-do ao câncer de próstata, mas não a formas tão agressivas.

O vírus insere uma cópia de seu DNA no cromos-somo da célula que tenta infectar. Quando isto ocorre junto a um gene que regula o crescimento celular, o processo pode prejudicar o desenvolvi-mento normal da célula.“Ainda não temos certeza que este vírus cause câncer nas pessoas, mas agora vamos começar a investigar isso”, diz a médica que coordena a equi-pe de pesquisa, Ila Singh.

Depois de descobrirem que o XMRV responde me-lhor na presença do hormônio testosterona, os pesquisadores pretendem investigar como ele se comporta diante do estrogênio para saber se tam-bém tem participação em outros tipos de câncer, se infecta as mulheres e se é sexualmente trans-missível.“Estamos estudando os corpos de 100 mulheres e 100 homens que morreram de outras causas para saber se os seus órgãos apresentam o vírus”, acres-centa a médica.

O estudo XMRV is present in malignant prostatic epithelium and is associated with prostate can-cer, especially high-grade tumors foi publicado na edição de 22 de setembro da revista Proceedings of National Academy of Sciences (www.pnas.org).

Fonte: jornal O Globo

Estudo associa vírus a câncer de próstata mais agressivo

O uso de enzimas modificadas geneticamente e uma pequena rede de microeletrodos permitiu identificar em menos de uma hora anticorpos anti-HIV. O trabalho foi desenvolvido por uma equipe da Uni-versidade Autônoma de Barcelona - UAD (www.uab.es) e do Conselho Superior de Pesquisas Científicas - CSIC (www.csic.es), também da Espanha.“Ao trabalhar com microeletrodos, o volume de san-gue para a amostra pode ser reduzida para microlitros, aumentando a segurança do analista e facilitando a eliminação posterior dos restos gerados”, diz Francis-co Javier del Campo, pesquisador do CSIC. “Esse sen-sor pode ser adaptado a testes de campo com muitas amostras, já que podem ser realizados por pessoal não especializado”, diz Antonio Pedro Villaverde, pesquisa-dor de Genética e Microbiologia da UAB.Os pesquisadores consideram que o uso de “enzimas alostéricas” - que mudam sua atividade enzimática na presença de determinadas substâncias com as quais interagem, como o biossensor - abre novas oportunida-des para detectar outras infecções virais de interesse veterinário e clínico, como as hepatites.O funcionamento do biossensor se baseia no uso de en-zima modificada geneticamente, em combinação com uma rede de microeletrodos que detectam eletroqui-micamente os produtos daquela enzima. Na presença de anticorpos de HIV, a atividade enzimática dispara, o que permite identificar as amostras infectadas em menos de uma hora.Para obter enzimas modificadas geneticamente, os pesquisadores utilizaram enzimas alostéricas. Nelas são inseridas as áreas das proteínas virais do HIV.Foi usada a enzima beta-galactosidase que, junto com substrato, permitiu obter aminofenol, pequena mo-lécula eletroativa que pode ser detectada sobre uma rede de microeletrodos. O sistema funciona ao acres-centar uma pequena quantidade da enzima alostérica na amostra que se quer analisar e em outra, que serve como controle negativo.Após ficarem incubadas em paralelo, incorpora-se a elas pequena quantidade de substrato e se compara a evolução da atividade enzimática mediante a velocida-de de produção de aminofenol sobre duas redes idên-ticas de microeletrodos. As amostras que contêm an-ticorpos anti-HIV produzem sinais mais significativos.O artigo Fast electrochemical detection of anti-HIV antibodies: Coupling allosteric enzymes and disk mi-croelectrode arrays foi publicado na edição de 8 de maio de 2009, volume 641 da revista Analytica Chimica Acta.

Fontes: jornal Diário de Pernambuco e Analytica Chi-mica Acta

Biossensor faz diagnóstico rápido do HIV

notícias

Foto: divulgação

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A edição de setembro do Caderno de Informação da Saúde Suple-mentar mostra uma comparação entre a variação do emprego for-mal e a do número de beneficiários de planos de saúde. A variação

do emprego foi acompanhada pela variação do número de bene-ficiários, com pequena defasagem de tempo - em geral, um mês. A maior queda no emprego ocorreu em dezembro de 2008 e não

teve impacto correspondente sobre o número de beneficiários.

Na mesma edição é abordada a mortalidade em beneficiários de planos privados de saúde no Brasil, de 2004 a 2006. A metodologia utilizada tem como referência as bases de dados do Sistema de In-formações de Beneficiários (SIB/ANS) e do Sistema de Informações

sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS)

Publicado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Caderno está em arquivo no formato “pdf” e pode ser consultado no site da

ANS, em: www.ans.gov.br/portal/site/informacoesss/iss_publica-coes.asp.

Fonte: ANS

ANS divulga números da saúde suplementar

Foi publicado no dia 24 de setembro, no Diário Oficial da União, o novo Código de Ética Médica, aprovado em 29 de agosto. Ele passa a valer 180 dias após sua publi-cação no D.O.U.Debatido por cerca de dois anos, o docu-mento contém artigos do código anterior que foram revisados e novas regras.Alguns dos itens mais polêmicos revistos abordam princípios fundamentais da me-dicina (prestação de serviços que contra-riam os ditames de sua consciência, sigilo sobre atos profissionais e proteção aos

sujeitos de pesquisa), responsabilidade profissional e ações vedadas aos médicos (danos por ação ou omissão, abandono de plantão, ilegibilidade nas receitas, atestados e laudos, descumprimento de legislação sobre transplante de órgãos ou tecidos e modificação genética). Arti-gos novos foram implantados a respeito da isenção quando o médico é designado para servir como perito ou auditor, preen-chimento do prontuário e participação em pesquisa médica.Fonte: CFM

Médicos do estado de São Paulo estão obrigados a usar as guias eletrônicas do padrão TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar), implantado pela Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS).

A decisão, publicada em setembro,

é definitiva e não cabe recurso. Ela derruba a liminar obtida anterior-mente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). O órgão havia entrado com o mandado de segurança cole-tivo 2008.51.01.022771-1 na Justiça Federal do estado do Rio de Janeiro

- onde está a sede da ANS - que impe-dia a Agência de obrigar médicos de São Paulo a usar as guias eletrônicas do padrão TISS, previstas na Resolu-ção Normativa 153 da Agência.

Fonte: ANS

Publicado novo Código de Ética Médica

Justiça revoga liminar do Cremesp contra TISS

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Alerta contra o câncer de mama

Lugares bem conhecidos de capitais brasileiras recebe-ram iluminação diferente nas últimas semanas. Ações do “Movimento Outubro Rosa - Mulher Consciente na Luta Contra o Câncer de Mama”, que começou em 5 de outu-bro, iluminaram de rosa mo-numentos e pontos turísticos como o Cristo Reden-tor, no Rio de Janeiro, e outros locais de São Paulo, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belo Hori-zonte e Florianópolis.O objetivo é alertar as mulheres para a importância da mamografia no diagnóstico precoce, tratamento adequado e reabilitação de pacientes com câncer de mama.Segundo a Sociedade Americana de Câncer, cerca de 1,3 milhão de mulheres no mundo são diagnos-ticadas anualmente com câncer de mama, e 465 mil morrem por causa da doença. A estimativa no Brasil é de que esse tipo de câncer afete a vida de mais de 49 mil brasileiras até o final de 2009. Mais informações: www.femama.org.br e www.mu-lherconsciente.com.br.Fonte: Agência Brasil

A partir de 2010, os médicos que se forma-ram em outros países poderão fazer uma prova para ter seu diploma validado no Brasil. Este é o projeto-piloto lançado pelos ministérios da Educação e da Saúde, através de portaria publica-da em 16 de setembro, no Diário Oficial da U n i ã o (Seção 1, página 14).O objetivo é reduzir a fila enfrentada pelos profissio-nais que desejam trabalhar no país. Segundo o MEC, o processo de revalidação de diploma demora, atual-mente, cinco anos.O projeto prevê que os candidatos façam uma prova aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesqui-sas Educacionais (Inep), do MEC, que será dividida em fases escrita e prática.Além disso, os candidatos devem preencher alguns requisitos, como ter feito curso reconhecido no país de origem e apresentar comprovante de carga horá-ria. Estrangeiros em situação regular no Brasil tam-bém poderão fazer a prova.Fontes: jornal O Estado de S.Paulo e AMB

Lavar as mãos, usar jalecos, luvas e máscaras são práticas ainda negligenciadas por muitos profissionais de serviços de saúde, inclusive la-boratórios. O alerta foi dado pelo pesquisador da Fiocruz José Paschoal Simonetti, no 6º Con-gresso Brasileiro de Biossegurança, realizado em setembro, no Rio de Janeiro.“Certa vez, um rapaz que trabalhava em um la-boratório de medicina diagnóstica confidenciou que nem sempre utilizava jaleco, luva e más-cara e ainda fumava na bancada de análise”, revelou Simonetti.

Ele disse que situações como essa são comuns e não ocorrem por falta de treinamento e cons-cientização.

“O profissional afirmou que agia desta forma, pois não tinha tempo. O treinamento é impor-tante também para investigar os problemas que estão levando à negligência e, então, adequar as medidas de segurança à realidade de cada ambiente de trabalho”, acrescentou.Simonetti também destacou a necessidade dos

cursos na área de saúde reforçarem o ensino de práticas de biossegurança.“Até hoje, vemos no país que muitos profis-sionais, na falta de transporte es-pecializado, utilizam os próprios veículos para levar amostras. Também é comum ver gela-deiras, que guardam reagen-tes e amostras, armazenar alimentos”, disse.

Ele apresentou dados que mos-tram que profissionais de saúde têm maior risco de contamina-ção do que a população em geral. No caso de enfer-meiros, esse risco é de três a 20 vezes maior; em patologistas é de seis a 11; e em técnicos de laboratório é de duas a nove vezes.

Fonte: Agência Notisa

Hábitos simples diminuem riscos de contaminação

Médicos formados no exterior farão

prova para validar diploma

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Cabe aos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal fiscalizar a aplicação dos recursos em serviços públicos de saúde. É o que informou o Tribunal de Con-tas da União (TCU) à Comissão de Fiscalização Financei-ra e Controle da Câmara dos Deputados.

Os tribunais estaduais também têm a responsabilidade de verificar se as suas respectivas unidades da Federa-ção estão cumprindo a Emenda 29, que fixa investimen-tos mínimos na saúde. A responsabilidade do TCU está restrita a auditoria dos recursos em âmbito federal.

Em 2005, a comissão havia pedido uma auditoria nos dados enviados por Estados e Distrito Federal para o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). O pedido foi na forma da Proposta de Fiscalização Financeira e Controle (PFC) 88/05, que tramita em conjunto com a PFC 90/05.

O relator das propostas na comissão, deputado Vander-

lei Macris (PSDB-SP), considerou que o TCU apontou os

caminhos para que a fiscalização seja realizada, ainda que a PFC 88/05 não tenha atingido seu objetivo. O parecer do relator foi aprovado no dia 16 de setembro.

Fonte: Saúde Business Web

TCU não audita recursos da saúde nos estados

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A chegada da primavera e a proximi-dade do verão exigem alerta redobra-do contra a leishmaniose visceral (LV) porque o calor favorece a transmissão da doença, que pode ser fatal. Provocada pelo protozoário Leishma-nia chagasi, ela é transmitida pelo inseto Lutzomia longipalpis. Os cães

infectados, com ou sem sintomas clínicos, são o principal reservatório e transmissor da doença para o ser humano.

Representantes do Brasil, Argenti-na, Paraguai, das Organizações Pan-americana (Opas) e Mundial de Saú-de (OMS) reuniram-se em setembro, em Foz do Iguaçu (PR), para trocar informações sobre seus programas de vigilância, controle e combinar ações conjuntas.

“A dispersão geográfica da LV em determinadas regiões da Argentina, Brasil e Paraguai aumentou muito e mudou a epidemiologia da doen-ça em áreas urbanas e periurbanas, com aumento de casos fatais acima do esperado”, diz Renato Gusmão,

da Organização Pan-amaericana de Saúde.

Segundo a Opas, como ainda não existem meios para evitar que eles contaminem os homens e outros ca-chorros, a conduta indicada é sacri-ficar os cães.

Para Gusmão, o tratamento e vacina-ção dos animais com os produtos que existem hoje não são aconselháveis porque, além de ineficazes, dificul-tam as ações de vigilância e preven-ção da doença.

A leishmaniose visceral é uma das do-enças consideradas negligenciadas.

Fonte: Opas

Calor favorece transmissão de leishmaniose visceral

Um teste de urina, ainda em fase experimental, pode diagnosticar apendicite com maior rapidez do que as provas usadas atual-mente. O estudo foi realizado no Children’s Hospital Boston - CHB (www.childrenshospital.org), dos EUA.

Os pesquisadores inicialmente examinaram amostras de urina de seis pacientes com apendicite e seis sem o problema. Foram iden-tificados 32 possíveis marcadores biológicos associados. Em seguida, adicionaram 25 outros marcadores já detectados em estudos genéticos.

O passo seguinte foi procurar esses 57 potenciais mar-cadores em 67 crianças com possível apendicite. Dentre estas, 25 realmente apresentavam o problema.

As provas de desempenho dos marcadores foram compa-radas com o diagnóstico patológico e com o grau histoló-gico de apendicite. Nesta etapa, foram identificados sete marcadores biológicos associados ao problema que apre-sentaram desempenho diagnóstico favorável, entre eles a calgranulina A (S100-AB), a alfa-1-ácido glicoproteína

1 (orosomucóide) e a alfa-2-glico-proteína, rica em leucina (LRG). Esta aparecia especialmente enri-quecida nos apêndices doentes, e sua quantidade apresentava rela-ção com a gravidade da apendi-cite.

“Encontramos uma proteína na urina que é o diagnóstico para apendicite”, diz diretor do cen-tro de proteômica do CHB, Hanno Steen, coautor do trabalho. “Isto significaria um diagnóstico de

apendicite mais rápido, mais confiável e de menor custo.”

Ele explica que a prova fornece o resultado em 30 minu-tos e pode evitar muitas cirurgias desnecessárias. O novo teste ainda não foi validado em adultos.

O estudo Discovery and Validation of Urine Markers of Acute Pediatric Appendicitis Using High-Accuracy Mass Spectrometry foi publicado na edição de 26 de junho de 2009 da revista Annals of Emergency Medicine (www.an-nemergmed.com).

Fonte: wwww.labmedica.es

Exame de urina pode ajudar no diagnóstico de apendicite

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O 26º Congresso da Associação Mundial das Sociedades de Pa-tologia e Medicina Laboratorial (WASPaLM, na sigla em inglês), será de 19 a 23 de outubro de 2011, na cidade de Las Vegas (EUA). O evento vai ocorrer simultaneamente ao encontro anual da American Society for Clinical Pathology (ASCP).Associação que reúne 37 So-ciedades, Colégios e Associa-ções de 28 países da área de patologia e medicina labora-torial, a WASPaLM foi fundada

em Paris, em setembro de 1947, com o nome de Internatio-nal Society of Clinical Pathology (Sociedade Internacional de Patologia Clínica).

Em 1969, ela passou a se chamar World Association of (Ana-tomical and Clinical) Pathology Societies – WAPS. Pouco de-pois o nome foi alterado novamente para World Association of Societies of Pathology (Anatomic and Clinical) - WASP. No congresso mundial realizado em 1999, em São Paulo, com a organização da SBPC/ML, a instituição alterou nova-mente sua denominação para World Association of Socie-ties of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), com o objetivo de mostrar que é uma instituição abrangente.Mais informações sobre o 26º Congresso da WASPaLM em www.waspalm.org.

Congresso da WASPaLM será em Las Vegas

A ativação da proteína TGR5 ajuda a reduzir o ganho de peso e combater o diabetes. Esta é a conclusão do tra-balho TGR5-Mediated bile acid sensing controls glucose homeostasis, desenvolvido em conjunto por pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (www.epfl.ch), Suíça, e da Universidade de Perugia (www.unipg.it), Itália, e publicado na edição on line de 2 de setembro da revista Cell Metabolism.Em pesquisa anterior, o mesmo grupo já havia demonstrado que a ativação da TGR5 em tecidos musculares e adiposos levou ácidos biliares a provocar aumento do gasto de ener-gia do organismo de camundongos e prevenir, e até mesmo reverter, a obesidade induzida nesses animais.O novo estudo concentrou-se na ação da proteína no in-testino, onde ela é expressa em células especializadas na produção de hormônios. Chamadas de enteroendócrinas TGR5, estas células controlam a secreção do hormônio GLP-1, importante no controle da função pancreática e na regulação dos níveis de açúcar no sangue.Sob condições de laboratório e utilizando novamente ca-mundongos, os pesquisadores demonstram que a TGR5 pode efetivamente tratar o diabetes e reduzir a massa cor-poral do indivíduo. Segundo os autores do trabalho, esses efeitos estão relacionados ao aumento da secreção de GLP-1 e do gasto energético.Os autores apresentam como método alternativo no trata-mento do diabetes tipo 2 e da obesidade aumentar a secre-ção de GLP-1 e administrar o ativador da proteína TGR5.Mais informações: www.cell.com/cell-metabolism.Fonte: Agência Fapesp

Proteína colabora no combate ao diabetes

Pesquisa publicada nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia sugere que existe uma associação entre os títulos de anticorpos anti-Chla-mydia e anti-Mycoplasma na fase aguda dos pacientes com angina instável ou infarto do miocárdio. Com o título Prevalência de Chla-mydia Pneumoniae e Mycoplasma Pneumoniae em diferentes formas da doença coronariana, o artigo é assinado por Irineu Luiz Maia, da Fa-culdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), e colegas e foi publicado na edição de junho/2009. O trabalho foi realizado com pacien-tes que apresentaram angina por cerca de 24 horas, e que se enqua-

draram em critérios determinantes de infarto agudo do miocárdio, como dor retroesternal de forte intensi-dade e caráter opressivo, critérios eletrocardiográficos e também mar-cadores de necrose miocárdica, tais como elevação de pelo menos duas vezes em relação aos valores normais da CKMB (creatinoquinase MB) ativi-dade (normal até 25 U/L) e/ou tro-ponina T (normal até 0,010 ng/mL).

Nos exames sorológicos foi utiliza-da a técnica de imunofluorescência indireta. Os grupos com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) apresen-taram níveis séricos de anticorpos anti-Chlamydia e anti-Mycoplasma mais altos na dosagem basal, em relação aos pacientes com doença

arterial coronariana crônica e grupo-controle. Porém, eles consideram que as diferenças encontradas não têm relevância estatística. “Não foram observadas “diferenças significativas dos níveis sorológicos entre os grupos aterosclerose crôni-ca e controle, tanto para Chlamydia quanto para Mycoplasma. Mas para os autores da pesquisa, “esses dados sugerem que a participação do pro-cesso infeccioso poderia estar restri-ta apenas aos mecanismos de insta-bilidade da placa”, explicam.

O artigo pode ser lido na íntegra no site do Scielo (www.scielo.br).

Fonte: Agência Notisa

Infecções podem ter relação com aterosclerose

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curtas

Anvisa tem 0800Denúncias, informações sobre produtos sujeitos à vigilância sanitária e orientações para viajantes po-dem ser obtidas pelo telefone 0800 642 9782, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que funcio-na de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 19h30.

Candida albicans tem reprodução homossexual

É o que revela o artigo Homothallic and hete-rothallic mating in the opportunistic patho-gen Candida albicans, de Kevin Alby e cole-gas, dos EUA, publica-do em 13 de agosto na revista Nature (www.

nature.com). Os autores descobriram que, sob cer-tas circunstâncias, a reprodução de C. albicans pode ocorrer entre células do mesmo sexo.

Fonte: Agência Fapesp

Mutações não reduzem periculosidade do H1N1

Segundo a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margareth Chan, dados recebidos de labo-ratórios do mundo inteiro mostram que o vírus que circula atualmente é muito parecido com aquele do começo da pandemia.Fonte: OMS

Malária tem origem milenarO artigo The origin of malignant malaria, de Fran-cisco Ayala e colegas, publicado na PNAS (www.pnas.org.br), sugere que a malária foi transmitida de chipanzés para o homem há, no mínimo, 5 mil anos e através de um único mosquito. Atualmente, a doença atinge cerca de 500 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e provoca 1,5 milhão de mortes.

Tecnologia para a saúdeA Faculdade de Saúde Pública da USP inaugurou um centro de produção digital com equipamentos de ponta para produzir, edi-tar e veicular material au-diovisual para fins didáti-cos na área da saúde.

Mais informações:www.fsp.usp.br.

Fonte: Agência Fapesp

MBA em Economia e Gestão em SaúdeO Centro Paulista de Economia da Saúde (CPES), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) abriu inscrições para o MBA em Economia e Gestão em Saú-de de 2010. As aulas serão de fevereiro a dezembro, às quartas-feiras. O curso é voltado a profissionais da saúde, gestores e administradores de serviços de saúde públicos ou privados, bem como profissionais de outras áreas envolvidos com a discussão de temas pertinentes ao sistema de saúde. Informações: tele-fax (11) 5575-6427, 5572-5941 e 5549-0158, [email protected], www.cpes.org.br.

CID não é obrigatório em guias do TISSOs médicos não precisam mais preencher o Código Internacional de Doenças (CID) nas guias do padrão TISS, da ANS. Isto só é necessário em casos de inter-nação. A decisão foi tomada na reunião do Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss), em 1º de outubro. Qualquer exigência das operadoras deve ser denunciada à ANS.Fonte: CFM

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A pesquisadora e nutricionista Rafaela Moledo, do Instituto Nacional de Con-trole de Qualidade em Saúde (INCQS), órgão da Fiocruz, empregou a técni-ca de Multiplex-PCR para identificar com maior rapidez grupos de subtipos da Listeria monocytogenes, bactéria causadora da listeriose, infecção pro-vocada principalmente por alimentos contaminados. A doença é muito peri-gosa para recém-nascidos, gestantes, idosos e pessoas com baixa imunidade.“Até aqui, as análises convencional-mente utilizadas levam até 15 dias para detectar a L. monocytogenes. Essa metodologia pode fazer isso em

apenas quatro dias”, explica Moledo.Ela acrescenta que “a velocidade é crucial no diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeitas de infecção por essa bactéria”.A ideia para o trabalho foi inspirada em um artigo publicado por pesquisadores do Instituto Pasteur, da França, que utilizaram a técnica.Para desenvolver e aplicar o método no Brasil, Rafaela e seu orientador, Victor Marin, escolheram a L. monocytoge-nes. Como amostra, foi usado queijo Minas frescal por ser um alimento que não é cozido antes do consumo, o que favorece a transmissão da bactéria.

Marin, que é vice-diretor de Pesqui-sa, Ensino e Projetos Estratégicos do INCQS, avisa que opção pelo queijo não significa que se trata de um produ-to contaminado.“O que realizamos foi meramente um estudo acadêmico em determinados lotes”, explica.O trabalho de Rafaela, Utilização da técnica Multiplex-PCR na diferencia-ção dos principais grupos de sorovares de Listeria monocytogenes isolados de queijo minas frescal, foi publicado na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, de dezembro de 2008.Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Multiplex-PCR é usado no diagnóstico de listeriose

Bioquímica ClínicaAutores: Salim Kanaan e Maria Alice Terra Garcia

Editora Atheneu (www.atheneu.com.br)O livro tem sua origem na equipe de professores da disciplina de Bioquímica Clínica da

Universidade Federal Fluminense. Seu conteúdo é didático e foi escrito a partir da expe-riência de ensino e pesquisa de seus atores, suas aulas e cursos.

Diagnóstico laboratorial em nefrologiaAutora: Gianna Mastroianni Kirsztajn

Editora Sarvier ([email protected])Trata da investigação laboratorial nas doenças renais, enfatizando as melhores opções de

exames e sua interpretação, e da importância do diagnóstico laboratorial de um modo geral. Tem a colaboração de nefrologistas e patologistas clínicos, como Adagmar Andriolo,

Luisane Vieira, Paula Bottini e Wilson Shcolnik.

Livros

Medicina laboratorial para o clínicoAutores: Elza Santiago Erichsen, Luciana de Gouvêa Viana, Rosa Malena Delbone de Faria e Silvana Maria Eloi Santos.Editora: Coopmed Editora Médica (www.coopmed.com.br)Aborda diversas situações clínicas, incluindo doenças infecciosas, metabólicas, hemato-lógicas, autoimunes. Os capítulos discutem a propedêutica laboratorial indicada no diag-nóstico e condução clínica, comentam os exames laboratoriais pertinentes, contemplando os fundamentos metodológicos, variações biológicas, valores de referência, cuidados na coleta, fatores interferentes, variações analíticas e estabelecem ordem de prioridades ao apoio diagnóstico.

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