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QUEM PODE EXPORTAR?
Como Exportar > Registrando a Exportação > Quem pode exportar?
DO REGISTRO DE EXPORTADOR
As pessoas físicas e jurídicas, para exportar, devem estar inscritas no REI - Registro de
Exportadores e Importadores.
A inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comércio Exterior -
SECEX é automática, sendo realizada no ato da primeira operação de exportação (Registro de
Exportação – RE ou Registro de Crédito - RC) em qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado
de Comércio Exterior - SISCOMEX.
Os exportadores já inscritos no REI terão a inscrição mantida, não sendo necessária qualquer
providência adicional.
COMO É FEITO O REGISTRO DE EXPORTADOR DAS PESSOAS FÍSICAS?
A pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem prática de
comércio e desde que não se configure habitualidade.
Excetuam-se das restrições previstas no parágrafo anterior os casos a seguir, desde que o
interessado comprove junto à Secretaria de Comércio Exterior, ou a entidades por ela
credenciadas, tratar-se de:
o Agricultor ou pecuarista, cujo imóvel rural esteja cadastrado no Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, ou
o Artesão, artista ou assemelhado, registrado como profissional autônomo.
QUEM ESTÁ DISPENSADO DA INSCRIÇÃO NO REI?
Ficam dispensadas da obrigatoriedade de inscrição do exportador no REI as exportações
via remessa postal, com ou sem cobertura cambial, exceto donativos, realizadas por
pessoa física ou jurídica até o limite de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados
Unidos) ou o equivalente em outra moeda, exceto quando se tratar de:
o produto como exportação proibida ou suspensa;
o exportação com margem não sacada de câmbio;
o exportação vinculada a regimes aduaneiros especiais e atípicos; e
o exportação sujeita a Registro de Operações de Crédito - RC.
A Inscrição no REI poderá ser negada, suspensa ou cancelada nos casos de punição
em decisão administrativa final, pelos seguintes motivos:
7. por infrações de natureza fiscal, cambial e de comércio exterior ou,
8. por abuso de poder econômico.
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO - RE
Como Exportar > Registrando a Exportação > Registro de Exportação - RE
O Registro de Exportação (RE) no Siscomex é o conjunto de informações de natureza comercial,
financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e
definem o seu enquadramento.
Como são exportadas as peças sobressalentes, quando acompanharem as máquinas e/ou
equipamentos a que se destinem?
São exportadas com o mesmo código da NCM desses bens, desde que:
Não ultrapassem a 10% (dez por cento) do valor no local de embarque dos bens;
Estejam contidos no mesmo RE das respectivas máquinas e/ou equipamentos;
A descrição detalhada conste das respectivas notas fiscais.
Onde obter as tabelas com os códigos utilizados no preenchimento do RE, RV e do RC?
Dentro do próprio Siscomex e no endereço eletrônico do MDIC
O exportador ficará sujeito às penalidades previstas na legislação em vigor, na hipótese de as
informações prestadas no Siscomex não corresponderem à operação realizada.
Sempre que necessário poderá ser obtido, em qualquer ponto conectado ao Siscomex, extrato do
RE.
Mais informações Clique aqui
Veja que algumas exportações são dispensadas de RE. Para estas, o exportador deve
providenciar diretamente o despacho aduaneiro. Veja alguns exemplos:
Mercadorias nacionais adquiridas no mercado interno, por residentes no exterior, inclusive
de país fronteiriço, negociadas em moeda nacional, nos termos definidos pela SRF.
exportações, com ou sem cobertura
cambial, realizadas por pessoa física ou jurídica, até o limite de US$ 50.000,00 (cinquenta
mil dólares dos Estados Unidos da América) ou o equivalente em outra moeda;
amostras, sem valor comercial;
bagagem;
animais de vida doméstica sem cobertura cambial e sem finalidade comercial.
Clique aqui e veja o conteúdo completo das operações de REMESSAS AO EXTERIOR que estão
dispensadas de RE.
EM QUE MOMENTO DEVE SER FEITA A SOLICITAÇÃO DO RE?
Em regra, o RE deverá ser efetuado previamente à declaração para
despacho aduaneiro e ao embarque da mercadoria.
Existem duas situações em que o RE poderá ser solicitado posteriormente ao embarque da
mercadoria e antes da declaração para despacho aduaneiro, nas exportações. São elas:
fornecimento de combustíveis, lubrificantes, alimentos e outros produtos destinados ao
consumo e uso a bordo de embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional,
de bandeira brasileira ou estrangeira, observado o contido na Consolidação das Portarias SECEX
Vendas de pedras preciosas e semipreciosas, metais preciosos, suas obras e artefatos de
joalharia, com pagamento em moeda estrangeira, realizada no mercado interno a não
residentes no País ou em lojas francas a passageiros com destino ao exterior, na forma do
disposto na Consolidação das Portarias SECEX
PREENCHIMENTO DO RE
O Registro de Exportação será preenchido pelo exportador ou seu representante legal e será
analisado pelo próprio Sistema, sendo automaticamente efetivado pelo
SISCOMEX, na quase totalidade das operações. O Registro receberá um número e data, fornecidos
pelo Sistema, quando da sua solicitação pelo exportador.
O RE PODE SER ALTERADO?
A resposta é sim, exceto durante o curso dos procedimentos para despacho aduaneiro.
QUAL É O PRAZO DE VALIDADE DO RE?
Este prazo é de 60 dias da data do RE. Nesse prazo, deverá ser solicitado o despacho à Receita
Federal do Brasil, salvo produtos sujeitos ao Registro de Vendas (RV) e/ou a contingenciamento,
situações incluídas na na Consolidação das Portarias SECEX , onde o prazo fica limitado às
condições específicas, no que couber.
O QUE ACONTECE COM O RE NÃO UTILIZADO?
O RE não utilizado até a data de validade para embarque poderá ser prorrogado.
REGISTRO DE EXPORTAÇÃO SIMPLIFICADO - RES
Como Exportar > Registrando a Exportação > Registro de Exportação Simplificado - RES
A fim de facilitar a atuação não só das empresas de pequeno porte, mas também daquelas que
pretendem realizar operações de exportação que não ultrapassem a US$ 50.000,00 (cinqüenta mil
dólares dos Estados Unidos da América), pode ser utilizado o Registro de Exportação Simplificado
- RES.
O Art. 190 da Portaria SECEX Nº 10, de 24 de Maio de 2010, alterado pela Portaria Secex Nº
8, de 16.05.2008, preceitua que o Registro de Exportação Simplificado (RES) no Siscomex é
aplicável a operações de exportação, com cobertura cambial e para embarque imediato para o
exterior, até o limite de US$ 50.000,00 (cinqüenta mil dólares dos Estados Unidos da América), ou
o equivalente em outras moedas.
Quem poderá ser objeto de RES?
Poderão ser objeto de RES exportações que, por suas características, sejam conceituadas como
"exportação normal" - Código 80.000, não se enquadrando em nenhum outro código da Tabela de
Enquadramento da Operação, disponível no endereço eletrônico do MDIC
A utilização do RES tem os seguintes benefícios, entre outros, em relação ao Registro de
Exportação - RE:
1. o número de campos é reduzido (são treze campos no total);
2. a formalização da operação na parte cambial ocorre mediante assinatura de simples boleto, por
parte dos exportadores.
O RES não se aplica a operações vinculadas ao Regime Automotivo, ou sujeitas à incidência do
Imposto de Exportação ou, ainda, a procedimentos especiais ou exportações contingenciada, em
virtude de legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
As normas do BACEN sobre o Câmbio Simplificado, que se aplica ao RES, estão contidas na
Consolidação das Normas Cambiais - CNC, disponível no endereço eletrônico
www.bcb.gov.br. Consulte também a cartilha simplex do Banco do Brasil
Simule aqui o RES
EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO
Como Exportar > Exportação em consignação
A exportação em consignação implica a obrigação de o exportador comprovar dentro dos prazos a
seguir indicados, contados da data do embarque, o ingresso de moeda estrangeira, pela venda da
mercadoria ao exterior, na forma da regulamentação cambial, ou o retorno da mercadoria:
Documento de Exportação- Como Exportar - Aprendendo a Exportar
I. mercadorias classificadas nos capítulos 2 a 13 e 23 da NCM/SH, exceto aquelas indicadas
no ANEXO 'F', até 90 dias;
II. demais mercadorias: até 180 dias (cento e oitenta) dias.
QUANTO À PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS:
Poderá ser concedia pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX), da SECEX,
desde que devidamente justificada, uma única prorrogação por prazo, no máximo, idêntico ao
originalmente autorizado, quando se tratar de operações amparadas em adiantamentos sobre
contratos de câmbio.
Em situações excepcionais, poderão ser examinadas prorrogações adicionais de prazo, desde que
as operações não estejam vinculadas a adiantamentos sobre contratos de câmbio
Todos os produtos da pauta de exportação brasileira são passiveis de venda em consignação,
exceto aquelas relacionadas na Consolidação das Portarias SECEX.
Clique aqui e veja a normatização completa da Exportação em Consignação. (Consolidação das
Portarias SECEX).
REIMPORTAÇÃO - RETORNO DA MERCADORIA EXPORTADA EM CONSIGNAÇÃO
A Reimportação ampara o retorno de mercadoria, cuja exportação foi condicionada ao retorno. O
objetivo desse procedimento é a não incidência de impostos (desoneração) que envolvem um
processo de importação, uma vez tratar-se, comprovadamente, de mercadoria nacional.
Poderá ser efetivada pela utilização de uma DSI - Declaração Simplificada de Importação, através
do SISCOMEX, com base no artigo 3º, inciso VI, letra "a" da
Instrução Normativa da SRF nº 611, de 18 de janeiro de 2006 .
Em algumas alfândegas, entretanto, poderá ser exigida a apresentação de uma Declaração de
Importação (DI).
A preparação da DSI ou DI é efetuada por meio eletrônico, através do SISCOMEX, após o
lançamento da atracação (chegada oficial) da mercadoria no Manifesto de Trânsito - MANTRA
(Sistema da Infraero).
Após a conclusão do procedimento de reimportação será necessário solicitar ao DECEX -
Departamento de Comércio Exterior do MDIC, baixa do Registro de Exportação no SISCOMEX para
não permanecer pendência de pagamento.
DESPACHO ADUANEIRO
Como Exportar > Despacho Aduaneiro
MAS, AFINAL, O QUE É DESPACHO DE EXPORTAÇÃO?
Despacho de Exportação é o procedimento fiscal mediante o qual se processa o desembaraço
aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior, seja ela exportada a título definitivo ou não (IN
SRF nº 28/94).
O Despacho Aduaneiro de Exportação obedece a diversas etapas. Para conhecê-las,
clique aqui e siga os passos.
Após efetivado o Registro de Exportação - RE, e uma vez estando a mercadoria pronta para o
embarque, a empresa, de posse de todos os documentos exigidos para a exportação, deverá
providenciar a Declaração do Despacho de Exportação - DDE, por meio do SISCOMEX.
Com o objetivo de simplificar os despachos aduaneiros de mercadorias de baixo valor e estimular
as exportações, em especial das micro e pequenas empresas, o governo criou a Declaração
Simplificada de Exportação - DSE
DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO
Como Exportar > Documento de Exportação
DOCUMENTOS EXIGIDOS NAS OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO
Para negociação com o
potencial importador
Controle governamental
Para fins fiscais e contábeis
Para embarque para o
exterior
Para negociação com o
banco
No comério internacional, os documentos desempenham importante função. Uma negociação
internacional formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter uma forma
preestabelecida, podendo ser uma carta ou um fax onde se definam as condições da operação.
Para facilitar o intercâmbio comercial, alguns documentos são padronizados, embora haja
diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é que haja clareza nas
condições da negociação.
Para sua maior segurança, o exportador deve obter do importador a relação dos documentos que
deverão ser providenciados para o ingresso das mercadorias no país de destino.
A Consolidação das Portarias SECEX, dispõe sobre os documentos que podem integrar o processo
exportador.
PARA NEGOCIAÇÃO COM O POTENCIAL IMPORTADOR
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice - Modelo
Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de
realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma
para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este documento é
o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao
exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.
É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera
obrigação de pagamento por parte do comprador.
Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.
O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar
outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.
MODELO FATURA PRÓ-FORMA
CONTROLE GOVERNAMENTAL
Registro de Exportação - RE Simulador do Siscomex
Documento eletrônico emitido e preenchido no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio
Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu representante legal. Tem a finalidade
de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal,
cambial e aduaneira.
Para saber mais clique aqui.
PARA FINS FISCAIS E CONTABEIS
Contrato de Câmbio - modelo
Documento informatizado para coleta de informações, emitido pelo banco negociador de câmbio e
que formaliza a troca de divisa estrangeira por moeda nacional. No âmbito externo, equivale à
Nota Fiscal, e tem validade a partir da data de saída da mercadoria do território nacional. Este
documento é imprescindível para o importador liberar a mercadoria no país de destino.
Saiba mais sobre Contrato de Câmbio em Aspectos Cambiais.
Comprovante de Exportação (CE)
É o documento oficial emitido pela SRF que comprova o efetivo embarque da mercadoria. O CE
consubstancia a operação de exportação e tem força legal para fins administrativos, cambiais e
fiscais. No caso especial de envio para o exterior de bagagens, encomendas, donativos e amostra
sem valor comercial, até o limite de US$ 5 mil, o RE é dispensado e substituído pelo Despacho
Sumário, registrado pelo servidor da SRF.
Nota Fiscal -
Depois de aprovado o Registro de Exportação - RE, o próximo passo é a emissão da Nota Fiscal,
que deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento até a efetiva liberação junto
à Secretaria da Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno.
Certificado ou Apólice de Seguro - modelo
Documento necessário quando a condição de venda envolve a contratação de seguro da
mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque, junto a uma empresa seguradora, de
livre escolha do exportador.
Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading = B/L)
Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto
de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo
de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um
título de crédito.
Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:
Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto
de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo
de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um
título de crédito.
Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:
Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) - modelo
Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - modelo
Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - modelo
Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - Modelo
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice -modelo
Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de
realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma
para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências. Este documento é
o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao
exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.
É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera
obrigação de pagamento por parte do comprador.
Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.
O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar
outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.
MODELO CONTRATO DE CÂMBIO
PARA EMBARQUE PARA O EXTERIOR
Nota Fiscal -
Depois de aprovado o Registro de Exportação - RE, o próximo passo é a emissão da Nota Fiscal,
que deve acompanhar a mercadoria desde a saída do estabelecimento até a efetiva liberação junto
à Secretaria da Receita Federal. Ela precisa acompanhar o produto somente no trânsito interno.
Registro de Exportação - RE - Simulador de Exportação
Documento eletrônico emitido e preenchido no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio
Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu representante legal. Tem a finalidade
de registrar a operação para fins dos controles governamentais nas áreas comercial, fiscal,
cambial e aduaneira.
Para saber mais clique aqui
Romaneio de Embarque (Packing List) - Modelo
Documento emitido pelo exportador para o embarque de mercadorias que se encontram
acondicionadas em mais de um volume ou em um único volume que contenha variados tipos de
produtos. É necessário para o desembaraço da mercadoria e para a orientação do importador
quando da chegada dos produtos no país de destino.
O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição detalhada dos
produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).
Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading - B/L)
Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto
de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias.
É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de
propriedade, constituindo assim um título de crédito.
Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:
Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L)
- Modelo
Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - Modelo
Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - Modelo
Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - Modelo
MODELO ROMANEIO DE EMBARQUE (PACKING LIST)
PARA NEGOCIAÇÃO COM O BANCO
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice - modelo
Documento que dá início ao negócio. Logo após os primeiros contatos e manifestada a intenção de
realização de uma operação comercial, o exportador emite para o importador uma fatura Proforma
para que este providencie a Licença de Importação, dentre outras providências.
Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação, desde
que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas.
É similar à fatura definitiva, porém com características de um orçamento, ou seja, não gera
obrigação de pagamento por parte do comprador.
Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.
O modelo apresentado contempla os dados essenciais de sua negociação. Você poderá acrescentar
outros dados que julgue necessário, conforme solicitação do importador.
Conhecimento de Embarque (Bill Of Lading - B/L)
Documento emitido pela companhia transportadora que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto
de destino pré-estabelecido, conferindo a posse das mercadorias. É, ao mesmo tempo, um recibo
de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade, constituindo assim um
título de crédito.
Este documento recebe denominações de acordo com o meio de transporte utilizado:
Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) -
modelo
Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) - modelo
Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) - modelo
Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA) - modelo
Carta de Crédito - modelo
Nas operações realizadas sob esta condição, o original deste documento é imprescindível para que
o exportador possa concretizar a negociação da operação junto ao banco. Ela deve ser
providenciada pelo importador e emitida por um Banco, de livre escolha do importador.
O exportador deve, então, procurar obter maiores informações sobre o Banco escolhido pelo
importador para a emissão da carta de crédito. Se o Banco escolhido pela importador não tiver
credibilidade no mercado, o exportador pode exigir o Borderô ou Certificado ou Apólice de Seguro:
Borderô - Modelo
Um Borderô ou carta de entrega (nos casos de cobrança): protocolo fornecido pelo Banco
negociador de câmbio, no qual são relacionados todos os outros documentos a ele entregues.
Certificado ou Apólice de Seguro - Modelo
Documento necessário quando a condição de venda envolve a contratação de seguro da
mercadoria. Deve ser providenciado antes do embarque, junto a uma empresa seguradora, de
livre escolha do exportador.
Saiba mais sobre Carta de Crédito em Modalidades de Pagamentos
Romaneio de Embarque (Packing List) - Modelo
Documento emitido pelo exportador para o embarque de mercadorias que se encontram
acondicionadas em mais de um volume ou em um único volume que contenha variados tipos de
produtos. É necessário para o desembaraço da mercadoria e para orientação do importador
quando da chegada dos produtos no país de destino.
O Romaneio nada mais é do que uma simples lista relacionando uma descrição detalhada dos
produtos a serem embarcados (volumes e conteúdos).
Contrato de Câmbio - Modelo
Documento informatizado para coleta de informações, emitido pelo banco negociador de câmbio e
que formaliza a troca de divisa estrangeira por moeda nacional. No âmbito externo, equivale à
Nota Fiscal, e tem validade a partir da data de saída da mercadoria do território nacional. Este
documento é imprescindível para o importador liberar a mercadoria no país de destino.
Saiba mais sobre Contrato de Câmbio em Aspectos Cambiais.
Certificado de Origem
É o documento providenciado pelo exportador e utilizado pelo importador para comprovação da
origem da mercadoria e habilitação à isenção ou redução do imposto de importação, em
decorrência de disposição previstas em Acordos Comerciais, ou do cumprimento de exigências
impostas pela legislação do país de destino.
No caso das exportações destinadas aos países da ALADI e do MERCOSUL, e ainda daquelas
processadas no âmbito do SGPC, os Certificados de Origem são emitidos pelas federações
estaduais de indústria e pelas federações estaduais de comércio.
No caso das exportações realizadas no âmbito do SGP, os certificados são fornecidos pelas
agências credenciadas do Banco do Brasil S.A, que operam com comércio exterior.
A emissão do Certificado de Origem é necessária em cada operação de exportação efetuada. Cada
certificado está estritamente vinculado a uma Fatura Comercial. Sendo assim, se um exportador
emitir três faturas, deverá providenciar a emissão de três certificados, mesmo que todas as
faturas sejam destinadas ao mesmo importador.
Os exportadores devem fornecer previamente às entidades emissoras credenciadas informações
que permitam a correta emissão do documento.
Clique aqui para saber mais sobre Acordos Comerciais.
Peculiaridades
os Certificados de Origem do MERCOSUL e da ALADI têm validade de 180 dias, a contar
da data de emissão pela entidade emissora;
os certificados para as operações no âmbito do MERCOSUL só podem ser emitidos até o
prazo máximo de 10 dias úteis, contados da data de embarque da mercadoria.
a exigência de certificados pelos importadores pode ocorrer em situações nas quais não
há previsão de isenção ou redução do Imposto de Importação. A exigência de certificados pode
estar vinculada a exigências administrativas, sanitárias etc.
FATURAMENTO DA EXPORTAÇÃO
Como Exportar > Faturamento da Exportação
ASPECTOS CAMBIAIS
Um mercado cambial ou de divisas é um mercado onde são compradas e vendidas as moedas dos
diferentes países, pois não são aceitas moedas estrangeiras em pagamento das exportações, nem
moeda nacional em pagamento das importações.
Além de exportadores e importadores, o mercado cambial é composto das bolsas de valores, dos
bancos, dos corretores e todos aqueles que efetuam transações com o exterior.
No mercado cambial iremos encontrar dois grupos :
GRUPO VENDEDOR
Exportadores, turistas, tomadores de empréstimos, vendedores de serviços e especuladores.
GRUPO COMPRADOR
Importadores, turistas, compradores de serviços, compradores de títulos e especuladores.
Os bancos atuam como intermediários entre os dois grupos acima, centralizando a compra e
venda de divisas.
Os corretores de câmbio atuam como intermediários entre os bancos e as partes interessadas,
encarregando-se de procurar as melhores taxas e condições para seus clientes. O Banco Central
do Brasil é o órgão executor da política cambial brasileira, é ele quem autoriza os bancos
comerciais a operarem no mercado cambial.
O contrato de câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas
estrangeiras, no qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as
condições sob as quais se realizam. Ele tem por objeto a troca de divisas. Assim sendo, sempre
teremos como contrapartida do valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o
valor correspondente àquele em moeda nacional, obtido em função da conversão efetuada pela
taxa de câmbio.
TAXA DE CÂMBIO
A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Por
exemplo: se 1 dólar = 2,30 reais, isso significa que estamos quantificando em real o valor da
moeda americana. Por outro lado, do ponto de vista do estrangeiro, significa que 1 real vale
0,4347 dólar.
No contrato, o exportador compromete-se a entregar determinada quantia de moeda estrangeira,
decorrente de sua operação de exportação, devendo a instituição, em contrapartida, entregar o
equivalente em moeda nacional, dentro de determinadas condições.
Ao contratar o câmbio não mais poderão ser alterados o exportador e a taxa cambial.
As operações de exportação, sob o aspecto cambial, podem ser efetuadas:
SEM COBERTURA CAMBIAL
Não há remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. Exemplos:
remessas de mercadorias para participação em feiras e exposições no exterior, até o
limite de U$ 5.000. É necessário a comprovação da participação no certame;
remessas de mercadorias para complementação ou correção de embarque, tais como:
quebra, avaria, indenização por defeito de fábricas, etc;
animais reprodutores;
material destinados a testes, exames ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica,
etc.
Todas as exportações em reais para o Paraguai e Bolívia, embora representem vendas, são
exportações sem cobertura cambial, já que não existe contrato de câmbio por ser a operação
realizada em moeda nacional brasileira.
COM COBERTURA CAMBIAL
ocorre o pagamento proveniente do exterior devido à remessa da mercadoria.
As exportações com cobertura cambial deverão estar vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de
câmbio.
A contratação ou fechamento do câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação,
pois é nesse momento que ocorrerá a venda para o banco, por parte do exportador, da moeda
estrangeira resultante da operação de exportação.
As operações de câmbio referentes à exportação podem ser fechadas antes do embarque ou após
o embarque.
Antes do embarque, sob a modalidade Pagamento Antecipado da exportação, ocorre o
ingresso de moeda estrangeira para liquidação pronta (as moedas transacionadas deverão ser
entregues dentro do prazo de até dois dias úteis.) É empregado principalmente nos casos em
que o importador financia o exportador. As antecipações podem ser efetuadas pelo importador
ou por qualquer pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.
Após o embarque, sob as demais modalidades de pagamento (Remessa sem Saque,
Cobrança Documentária e Carta de Crédito) ocorre o ingresso de moeda estrangeira para
liquidação pronta ou futura (prazo superior a 02 dias úteis). No caso de exportação financiada,
os pagamentos serão efetuados conforme consignado no RC (Registro de Crédito).
O fechamento do câmbio antes ou após o embarque, envolve a análise de alguns fatores
econômicos tais como: taxa de juros nacional e internacional e políticas cambiais vigentes.
Os bancos autorizados a operar em câmbio podem efetuar operações de Câmbio Simplificado
decorrentes de vendas de bens ao exterior, por pessoa física ou jurídica, até o limite, por
operação, de US$ 50 mil ou o equivalente em outra moeda. Tal limite refere-se ao valor da venda
ao exterior registrada no SISCOMEX com RES - Registro de Exportação Simplificado.
Essa modalidade de exportação é uma ferramenta de grande utilidade para as PME - Pequenas e
Médias Empresas com vocação exportadora e que têm interesse em explorar o comércio eletrônico
- e-commerce.
As operações de câmbio simplificado estão dispensadas de:
apresentação, pelo exportador, ao banco autorizado a operar em câmbio, dos documentos
comprobatórios da operação comercial;
vinculação, pelo banco comprador da moeda estrangeira, do contrato de câmbio ao
respectivo RES.
A formalização das operações é efetuada mediante simples assinatura de boleto, por parte do
exportador. O registro no SISBACEN, pelos bancos, é efetuado no mesmo dia da liquidação do
contrato de câmbio, sendo gerado automaticamente um contrato de câmbio de exportação, para
cada boleto registrado.
O pagamento das operações simplificadas pode ser efetuado, inclusive, com cartão de crédito
internacional emitido no exterior, onde a administradora do cartão assume a responsabilidade pelo
câmbio.
CÂMBIO TRADICIONAL CÂMBIO SIMPLIFICADO
Sem limite de valor Com limite de valor (até US$ 50.000,00)
Preenchimento do Contrato de Câmbio exige 26 informações Preenchimento do Boleto de Compra e Venda
requer apenas 5 informações
Exportador assina Contrato de Câmbio
Exportador assina apenas Boleto de Compra e
Venda, comprovando a negociação da moeda
estrangeira
Deve existir um Contrato de Câmbio para cada RE - Registro
de Exportação
Um único Boleto de Compra e Venda pode
englobar diversos RES - Registro de Exportação
Simplificado
Contrato de Câmbio deve ser vinculado ao respectivo RE Boleto de Compra e Venda está dispensado de ser
vinculado ao RES
Contrato de Câmbio pode ser negociado para liquidação pronta
ou futura, com concessão de ACC/ACE
Boleto de Compra e Venda negociado somente para
liquidação pronta, proibida a concessão de
ACC/ACE
Exportador é obrigado a entregar ao banco os documentos
representativos da exportação
Exportador está dispensado de entregar ao banco os
documentos representativos da exportação
Banco é o responsável por guardar os documentos de
exportação, por 5 anos, para eventual apresentação futura ao
Banco Central
Exportador é o responsável pela guarda dos
documentos de exportação, por 5 anos, para
eventual apresentação futura ao Banco Central
Não é permitido o pagamento de exportação com cartão de
crédito
Exportações até US$ 50.000,00 podem ser pagas
com cartão de crédito
Valores decorrentes de Contratos de Câmbio de exportação não
precisam ser creditados em conta corrente, sendo obrigatório
apenas quando se tratar de débitos
Valores dos Boletos de Compra e Venda acima de
US$ 50.000,00, obrigatoriamente, devem ser
creditados na conta corrente do exportador
Contrato de Câmbio pode ser negociado até 360 dias antes ou
após o embarque
Boleto de Compra e Venda pode ser negociado até
90 dias antes ou após o embarque
Fonte: CASTRO, José A. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais. Aduaneiras: 1999 -
Atualizado por Sâmia Nagib Maluf.
FATURAMENTO DA EXPORTAÇÃO
Como Exportar > Faturamento da Exportação
ASPECTOS CAMBIAIS
Um mercado cambial ou de divisas é um mercado onde são compradas e vendidas as moedas dos
diferentes países, pois não são aceitas moedas estrangeiras em pagamento das exportações, nem
moeda nacional em pagamento das importações.
Além de exportadores e importadores, o mercado cambial é composto das bolsas de valores, dos
bancos, dos corretores e todos aqueles que efetuam transações com o exterior.
No mercado cambial iremos encontrar dois grupos :
GRUPO VENDEDOR
Exportadores, turistas, tomadores de empréstimos, vendedores de serviços e especuladores.
GRUPO COMPRADOR
Importadores, turistas, compradores de serviços, compradores de títulos e especuladores.
Os bancos atuam como intermediários entre os dois grupos acima, centralizando a compra e
venda de divisas.
Os corretores de câmbio atuam como intermediários entre os bancos e as partes interessadas,
encarregando-se de procurar as melhores taxas e condições para seus clientes. O Banco Central
do Brasil é o órgão executor da política cambial brasileira, é ele quem autoriza os bancos
comerciais a operarem no mercado cambial.
O contrato de câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas
estrangeiras, no qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as
condições sob as quais se realizam. Ele tem por objeto a troca de divisas. Assim sendo, sempre
teremos como contrapartida do valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o
valor correspondente àquele em moeda nacional, obtido em função da conversão efetuada pela
taxa de câmbio.
TAXA DE CÂMBIO
A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira. Por
exemplo: se 1 dólar = 2,30 reais, isso significa que estamos quantificando em real o valor da
moeda americana. Por outro lado, do ponto de vista do estrangeiro, significa que 1 real vale
0,4347 dólar.
No contrato, o exportador compromete-se a entregar determinada quantia de moeda estrangeira,
decorrente de sua operação de exportação, devendo a instituição, em contrapartida, entregar o
equivalente em moeda nacional, dentro de determinadas condições.
Ao contratar o câmbio não mais poderão ser alterados o exportador e a taxa cambial.
As operações de exportação, sob o aspecto cambial, podem ser efetuadas:
SEM COBERTURA CAMBIAL
Não há remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. Exemplos:
remessas de mercadorias para participação em feiras e exposições no exterior, até o
limite de U$ 5.000. É necessário a comprovação da participação no certame;
remessas de mercadorias para complementação ou correção de embarque, tais como:
quebra, avaria, indenização por defeito de fábricas, etc;
animais reprodutores;
material destinados a testes, exames ou pesquisas, com finalidade industrial ou científica,
etc.
Todas as exportações em reais para o Paraguai e Bolívia, embora representem vendas, são
exportações sem cobertura cambial, já que não existe contrato de câmbio por ser a operação
realizada em moeda nacional brasileira.
COM COBERTURA CAMBIAL
ocorre o pagamento proveniente do exterior devido à remessa da mercadoria.
As exportações com cobertura cambial deverão estar vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de
câmbio.
A contratação ou fechamento do câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação,
pois é nesse momento que ocorrerá a venda para o banco, por parte do exportador, da moeda
estrangeira resultante da operação de exportação.
As operações de câmbio referentes à exportação podem ser fechadas antes do embarque ou após
o embarque.
Antes do embarque, sob a modalidade Pagamento Antecipado da exportação, ocorre o
ingresso de moeda estrangeira para liquidação pronta (as moedas transacionadas deverão ser
entregues dentro do prazo de até dois dias úteis.) É empregado principalmente nos casos em
que o importador financia o exportador. As antecipações podem ser efetuadas pelo importador
ou por qualquer pessoa jurídica no exterior, inclusive instituições financeiras.
Após o embarque, sob as demais modalidades de pagamento (Remessa sem Saque,
Cobrança Documentária e Carta de Crédito) ocorre o ingresso de moeda estrangeira para
liquidação pronta ou futura (prazo superior a 02 dias úteis). No caso de exportação financiada,
os pagamentos serão efetuados conforme consignado no RC (Registro de Crédito).
O fechamento do câmbio antes ou após o embarque, envolve a análise de alguns fatores
econômicos tais como: taxa de juros nacional e internacional e políticas cambiais vigentes.
Os bancos autorizados a operar em câmbio podem efetuar operações de Câmbio Simplificado
decorrentes de vendas de bens ao exterior, por pessoa física ou jurídica, até o limite, por
operação, de US$ 50 mil ou o equivalente em outra moeda. Tal limite refere-se ao valor da venda
ao exterior registrada no SISCOMEX com RES - Registro de Exportação Simplificado.
Essa modalidade de exportação é uma ferramenta de grande utilidade para as PME - Pequenas e
Médias Empresas com vocação exportadora e que têm interesse em explorar o comércio eletrônico
- e-commerce.
As operações de câmbio simplificado estão dispensadas de:
apresentação, pelo exportador, ao banco autorizado a operar em câmbio, dos documentos
comprobatórios da operação comercial;
vinculação, pelo banco comprador da moeda estrangeira, do contrato de câmbio ao
respectivo RES.
A formalização das operações é efetuada mediante simples assinatura de boleto, por parte do
exportador. O registro no SISBACEN, pelos bancos, é efetuado no mesmo dia da liquidação do
contrato de câmbio, sendo gerado automaticamente um contrato de câmbio de exportação, para
cada boleto registrado.
O pagamento das operações simplificadas pode ser efetuado, inclusive, com cartão de crédito
internacional emitido no exterior, onde a administradora do cartão assume a responsabilidade pelo
câmbio.
CÂMBIO TRADICIONAL CÂMBIO SIMPLIFICADO
Sem limite de valor Com limite de valor (até US$ 50.000,00)
Preenchimento do Contrato de Câmbio exige 26 informações Preenchimento do Boleto de Compra e Venda
requer apenas 5 informações
Exportador assina Contrato de Câmbio
Exportador assina apenas Boleto de Compra e
Venda, comprovando a negociação da moeda
estrangeira
Deve existir um Contrato de Câmbio para cada RE - Registro
de Exportação
Um único Boleto de Compra e Venda pode
englobar diversos RES - Registro de Exportação
Simplificado
Contrato de Câmbio deve ser vinculado ao respectivo RE Boleto de Compra e Venda está dispensado de ser
vinculado ao RES
Contrato de Câmbio pode ser negociado para liquidação pronta
ou futura, com concessão de ACC/ACE
Boleto de Compra e Venda negociado somente para
liquidação pronta, proibida a concessão de
ACC/ACE
Exportador é obrigado a entregar ao banco os documentos
representativos da exportação
Exportador está dispensado de entregar ao banco os
documentos representativos da exportação
Banco é o responsável por guardar os documentos de
exportação, por 5 anos, para eventual apresentação futura ao
Banco Central
Exportador é o responsável pela guarda dos
documentos de exportação, por 5 anos, para
eventual apresentação futura ao Banco Central
Não é permitido o pagamento de exportação com cartão de
crédito
Exportações até US$ 50.000,00 podem ser pagas
com cartão de crédito
Valores decorrentes de Contratos de Câmbio de exportação não
precisam ser creditados em conta corrente, sendo obrigatório
apenas quando se tratar de débitos
Valores dos Boletos de Compra e Venda acima de
US$ 50.000,00, obrigatoriamente, devem ser
creditados na conta corrente do exportador
Contrato de Câmbio pode ser negociado até 360 dias antes ou
após o embarque
Boleto de Compra e Venda pode ser negociado até
90 dias antes ou após o embarque
Fonte: CASTRO, José A. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais. Aduaneiras: 1999 -
Atualizado por Sâmia Nagib Maluf.
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/comExportar/fluExportacao.html