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ABRIL 2006 ANO XX Nº 711 SEG 10 TER 11 QUA 12 QUI 13 SEX 14 SÁB 15 DOM 16 sintufrj.org.br [email protected] Eleição sindical já tem data Assembléia realizada na quarta-feira, 5 de abril, marcou para os dias 31 de maio, 1º e 2 de junho a data da eleição que vai indicar a nova direção do SINTUFRJ para o biênio 2006-2008. Páginas 4 e 5. Nesta edição publicamos o regulamento eleitoral que vai orientar o pleito. Páginas 6 e 7. Leia também na página 5 o editorial “Razão e sensibilidade” Delegados à CUT Assembléia nesta terça-feira, dia 11, às 14h, no Quinhentão, elege os delegados ao 12º CECUT e 9º CONCUT. Página 5 Medicina vai às urnas A Faculdade de Medicina elege de hoje até quarta-fei- ra, dia 12, uma nova direção. Veja o que pensam os dois candidatos, Celeste Elia e An- tônio Ledo. Página 3 Trabalhadores comemoram o Dia Mundial da Saúde e o encerramento da Semana da Saúde na UFRJ com uma passeata pelas ruas do Fundão. Página 11 De terça a quarta-feira, dias 11 e 12, o Sindicato promove seminário para discutir saúde pública, HUs e saúde do trabalhador. Página 8

Quinhentão, elege os delegados ao 12º CECUT Eleição · 2019. 7. 21. · o 2 – JORNAL DO SINTUFRJ – N 711 - 10 a 16 de abril de 2006 - doispontos JORNAL DO SINDICATO DOS TRABALHADORES

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  • ABRIL 2006 ANO XX Nº 711 SEG 10 TER 11 QUA 12 QUI 13 SEX 14 SÁB 15 DOM 16 sintufrj.org.br [email protected]

    Eleiçãosindical játem data

    Assembléia realizadana quarta-feira, 5 deabril, marcou para osdias 31 de maio, 1º e 2de junho a data daeleição que vai indicara nova direção doSINTUFRJ para obiênio 2006-2008.Páginas 4 e 5.

    Nesta ediçãopublicamos oregulamento eleitoralque vai orientar opleito. Páginas 6 e 7.Leia também napágina 5 o editorial“Razão esensibilidade”

    Delegados à CUTAssembléia nesta terça-feira, dia 11, às 14h, noQuinhentão, elege os delegados ao 12º CECUTe 9º CONCUT. Página 5

    Medicinavai às urnas

    A Faculdade de Medicinaelege de hoje até quarta-fei-ra, dia 12, uma nova direção.Veja o que pensam os doiscandidatos, Celeste Elia e An-tônio Ledo. Página 3

    Trabalhadores comemoram o Dia Mundial da Saúde e o encerramento da Semana da Saúde na UFRJcom uma passeata pelas ruas do Fundão. Página 11

    De terça a quarta-feira, dias 11 e 12, o Sindicato promove seminário para discutir saúde pública,HUs e saúde do trabalhador. Página 8

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    doispontos

    JORNAL DO SINDICATODOS TRABALHADORESEM EDUCAÇÃO DA UFRJ

    Coordenação de Comunicação Sindical: Antonio Gutemberg Alves do Traco, Neuza Luzia e Gerusa Rodrigues / Conselho Editorial: Coordenação Geral e Coordenaçãode Comunicação / Edição: L.C. Maranhão / Reportagem: Ana de Angelis, Lili Amaral e Regina Rocha. Estagiária: Renata Souza / Projeto Gráfico: Luís Fernando Couto/ Diagramação: Luís Fernando Couto, Caio Souto / Assistente de Produção: Jamil Malafaia / Ilustração: André Amaral / Fotografia: Niko Júnior / Revisão: RobertoAzul / Tiragem: 11 mil exemplares / As matérias não assinadas deste jornal são de responsabilidade da Coordenação de Comunicação Sindical / Correspondência: aoscuidados da Coordenação de Comunicação. Fax: 21 2260-9343. Tels: 2560-8615/2590-7209 ramais 214 e 215.

    Cidade Universitária - Ilha do Fundão - Rio de Janeiro - RJCx Postal 68030 - Cep 21944-970 - CGC:42126300/0001-61

    As funcionárias da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1)da UFRJ, Dayse de AmorimMarques e Rosâny EspíritoSanto de Andrade, foram alvode homenagens e receberamo Diploma de Dignidade Aca-dêmica, no grau Cum Laude,em cerimônia realizada noauditório do Roxinho dia 24de março. A Dignidade Aca-dêmica é uma premiação quehomenageia os universitári-os que cursaram suas disci-plinas no tempo previstopara o término do curso eobtiveram o Coeficiente deRendimento (CR) igual ou su-perior a 8. Dayse é funcioná-ria da UFRJ desde 1994, tra-balha na Divisão de Diplo-mas e em janeiro deste anose formou bacharel em Le-tras – habilitação Português-Literatura. Já a técnica-admi-nistrativa da Divisão de As-sistência ao Estudante, háseis anos, Rosâny, concluiuo curso de Serviço Social em1988.

    DUPLA JORNADA – Elasainda se emocionam ao lem-brar da cerimônia. Contamque o pró-reitor de Gradua-ção, José Roberto Meyer, que-brou o protocolo para desta-

    Técnicas-administrativasrecebem Dignidade Acadêmica

    car o mérito das duas. “Issotudo representa o reconheci-mento do nosso esforço, e foimuito emocionante”, afir-mou Rosâny. Ela tambémnão esquece o orgulho queviu estampado no rosto dosamigos e familiares. Recebero diploma, mesmo com 18anos de atraso, representoupara a técnica-administrativaa confirmação de que qual-quer esforço vale a pena para

    se atingir um objetivo. “Paramim esse prêmio tem um sa-bor especial. Além de traba-lhar fora, sou dona de casa edurante o curso cuidei deuma filha. Ter concluído afaculdade no tempo certo foimuito difícil”, frisou. O apoioe o incentivo que recebeudos colegas de trabalho, se-gundo a técnica-administra-tiva, foram vitais para o seusucesso.

    PERSISTÊNCIA – A pri-meira grande batalha queDayse travou até ser distin-guida com o Diploma de Dig-nidade Acadêmica foi conse-guir entrar na Faculdade deLetras da UFRJ. Antes de seraprovada, ela fez três vesti-bulares, e em todos zerou aprova de química. “Eu já es-tava desanimada, mas o pes-soal do pré-vestibular daUFRJ (AJAC) não me deixou

    desistir”, contou. Mas termi-nar a faculdade no tempo de-terminado também exigiumuita obstinação da funcio-nária. “Tive que deixar de fa-zer muitas coisas para estu-dar”. E assim como Rosâny,ela também reconhece a for-ça que recebeu dos colegasda PR-1. “Ganhar esse prê-mio foi o reconhecimento daminha luta”, disse. Dayse nãoparou de estudar, está com-pletando licenciatura e fazestagio no Colégio Militar Bri-gadeiro Newton Braga.

    O PRÊMIO – De acordocom as normas universitá-rias regulamentadas pela Re-solução do Conselho Univer-sitário, para a concessão doprêmio Dignidade Acadêmi-ca, são respeitados três grausde conhecimento de diplo-ma. Recebem o grau SummaCum Laude os universitáriosque tiverem Coeficiente deRendimento (CR) igual ousuperior a 9,5. A graduaçãoem Magna Cum Laude é ofe-recida aos alunos que obti-verem CR igual ou maior que9. Já o grau Cum Laude éconcedido aos estudantesque tiverem CR igual ou su-perior a 8.

    Companheiros de militância política e de trabalho na UFRJ se uniram à diretoriado SINTUFRJ numa última homenagem a Marlene Ortiz, comparecendo à missa de30º dia de seu falecimento celebrada na manhã de segunda-feira, no auditório doQuinhentão (Centro de Ciências da Saúde). Marlene foi ex-dirigente do Sindicato eda Fasubra, e pela dignidade de suas atitudes será sempre lembrada com carinho eemoção por todos que tiveram o privilégio de com ela conviverem.

    Na homilia, padre Alex, pároco da Igreja Nossa Senhora do Loreto, lembrou que aPáscoa é a celebração da Ressurreição de Cristo, por isso um momento de enaltecer avida, e acrescentou palavras de conforto para os presentes: “A morte não é nenhumcastigo imposto ao ser humano, mas sim um grande encontro com Deus. Saudadessempre teremos e é algo de bom, porque a pessoa que se foi certamente sabe que éimportante para nós. Podemos chorar sim, mas sem lágrimas de desespero.”

    O coral composto de adolescentes da Paróquia Cristo Ressurreição, de PadreMiguel, entoou hinos da Campanha da Fraternidade deste ano, cujo tema escolhidopela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) é a inclusão na sociedade dosportadores de necessidades especiais – “Vem para o meio”.SAUDADE: Companheiros de Marlene se emocionam durante a missa

    Justa homenagem

    ORGULHO: Rosâny e Dayse exibem o diploma conquistado com muito esforço e apoio dos colegas

    Foto: Niko Júnior

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    MEDICINA

    Técnicos-administrativos, estu-dantes e professores decidem dehoje, dia 10, até quarta-feira, 12,quem vai dirigir a Faculdade de Me-dicina da UFRJ nos próximos qua-tro anos. Duas chapas formadas porprofessores da unidade disputam opleito: a chapa 1, com os candida-tos Antônio José Ledo Alves da Cu-nha para diretor e José Marcus RasoEulálio, vice-diretor; e a chapa 2, li-derada por Celeste Carvalho Siquei-ra Elia tendo como vice Luiz CarlosDuarte e Miranda. A votação é das9h às 15h.

    A representante dos técnicos-ad-ministrativos na Comissão Eleito-ral, Maria Cristina Ribeiro, informouque foram organizadas 7 sessõeseleitorais: HU, IPPMG e Nesc, noFundão; Maternidade-Escola, emLaranjeiras; Instituto de Ginecolo-gia e Instituto de Psiquiatria, naPraia Vermelha; e Posto de SaúdeMarcolino Candal, na Praça Onze. Aapuração dos votos será logo apóso fechamento das urnas, no dia 12,e valerá a ponderação 70% (docen-tes), 15% (técnicos-administrativos)e 15% (estudantes).

    QUEM VOTA – Compõem o colé-gio eleitoral 2.700 pessoas: 438 pro-fessores; 15 professores substitutos;11 professores eméritos; 93 técni-cos-administrativos; 1.900 estudan-

    Dois projetos à escolha do eleitortes de graduação; 243 de mestradoe doutorado. O corpo social se dis-tribui em diversas unidades, comoMaternidade-Escola, Instituto dePsiquiatria, de Ginecologia, IPPMG,HU, Nesc e Posto de Saúde Marcoli-no Candal, na Praça Onze.

    CORDIALIDADE – O presidenteda Comissão Eleitoral, professoremérito Orlando Marques Vieira,comentou que, depois de oito anosda gestão do professor Almir Fraga,haverá disputa para a direção deuma das maiores unidades acadê-micas da UFRJ. Como são dois pro-fessores titulares que concorrem, oprocesso foi mais vibrante, afirmouo presidente. Segundo o professor,o debate entre as chapas na quarta-feira, dia 5, no HU, transcorreu emclima cordial.

    Orlando Vieira espera uma boaparticipação da comunidade nessaeleição, que, segundo ele, contasempre com maior participação dedocentes, e funcionários. O resulta-do deverá ser divulgado na própriaquarta-feira, 12, e no dia 18 a Con-gregação da Faculdade de Medici-na se reúne para formular a listatríplice, encabeçada pelo ganhadorda consulta, que será enviada à Rei-toria. A cerimônia de posse aindanão está marcada. A gestão do pro-fessor Almir se encerra em maio.

    A candidata pela chapa “Com-petência e dinamismo”, professo-ra Celeste Elia é titular de Gastro-enterologia do Departamento deClínica Médica e chefe do Serviçode Gastroenterologia do HUCFF.O candidato a vice-diretor é o pro-fessor-adjunto do Departamentode Cirurgia, Luiz Carlos Miranda.Celeste disse que aceitou se candi-datar mais do que por aspiração ehonra, mas pela oportunidade depoder contribuir para o aperfeiço-amento da Faculdade de Medici-na, que com quase 200 anos sus-tenta uma tradição de excelênciaem ensino de graduação. “Estouconvencida de que devemos fa-zer uma avaliação institucional ecriar comissões técnicas para seproduzir ações estratégicas queorientem as reformas necessá-rias”, afirmou.

    A Faculdade de Medicina no sé-culo XXI é o mote da campanha dachapa formada pelo professor An-tônio Ledo, titular do Departamen-to de Pediatria e diretor do IPPMG.O candidato a vice, José Marcus Eu-lálio, é professor-adjunto do De-partamento de Cirurgia e coorde-nador de Graduação em cirurgia.Entre os pontos programáticos de-fendidos pela chapa estão a valori-zação da carreira docente; a refor-mulação do currículo médico; acaptação de recursos para moder-nização da Faculdade de Medici-na; a criação da unidade de ensinomultidisciplinar; o estímulo à pes-quisa interdepartamental e multi-disciplinar; a captação de recursoshumanos com estímulo à progres-são funcional; e a valorização comeqüidade de todos os segmentosda Faculdade de Medicina.

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    Antônio Ledo Celeste Elia

    Os integrantes da Co-missão Interna de Supervi-são (CIS) reafirmam seucompromisso de manter acategoria informada sobretodas as deliberações per-tinentes à carreira, atravésde instrumentos de divul-gação legítimos e acessí-veis, como o Jornal do SIN-TUFRJ. Estas são as últimasinformações de interessedo conjunto dos técnicos-administrativos:

    Os membros escolhe-ram seus coordenadoresem votação aberta, e os elei-tos foram: Nivaldo Holmes

    INFORMES DA CIS

    de Almeida Filho (coorde-nador) e Roberto Gomes(coordenador-adjunto). Oprimeiro ato da Comissãofoi marcar uma audiênciacom o reitor, Aloísio Teixei-ra, e o chefe de gabinete,João Eduardo, quando fo-

    ram solicitados espaço físi-co e infra-estrutura para ins-talação da CIS, e dois técni-cos-administrativos paraauxiliar nos trabalhos.

    Já se encontra em fasefinal de elaboração o Regi-mento Interno da CIS. Em

    fevereiro, os membros daCIS participaram do Semi-nário da Carreira, organi-zado pelo SINTUFRJ, e doSeminário de Nivelamen-to, organizado pela Fasu-bra (evento apoiado pelaReitoria e pelo SINTUFRJ).Em março, o MEC organi-zou o Seminário de Nivela-mento para os membros daComissão Interna de Super-visão da região Sudeste, quefoi realizado na UFRJ.

    A CIS também estevecom a chefia da Coordena-ção de DesenvolvimentoProfissional (Codep), com

    Comissão presta contas à categoria

    A CIS está dividida, atualmente, em três grupos detrabalho, com a finalidade de:

    1) Analisar o PDI;2) Analisar o Programa de Desenvolvimento, aten-

    dendo a capacitação, qualificação e dimensionamento;3) Organizar seminários com o propósito de aprofun-

    dar o entendimento da Carreira (PCCTAE) e o conheci-mento sobre como funciona a UFRJ.

    o objetivo de esclarecer anecessidade da UFRJ estarpromovendo cursos e se-minários para os membrosda CIS, chefias e servido-res das áreas de recursoshumanos, para melhor di-vulgação e entendimentodo nosso Plano de Carreirapela categoria.

    IMPORTANTE – O iní-cio da segunda fase de im-plantação do Plano de Car-reira está dependendo dapublicação do decreto-leicom as diretrizes a seremseguidas.

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    ELEIÇÕES

    O processo eleitoralpara o pleito que elegerá

    a nova diretoria do

    SINTUFRJ está aberto.

    Esta decisão foi

    aprovada sem nenhum

    voto contrário e com

    apenas algumas

    abstenções na

    Assembléia Geral dos

    Trabalhadores em

    Educação da UFRJ,

    realizada na tarde do

    dia 5 de abril, no

    auditório do

    Quinhentão, no Centro

    de Ciências da Saúde

    (CCS). A assembléia

    definiu a data da

    eleição, que será nos

    dias 31 maio, 1º e 2 de

    junho, e a prorrogação

    do mandato da atual

    direção do Sindicato até

    5 de junho, mesmo dia

    em que tomam posse os

    novos eleitos.

    Já a assembléia para

    eleger os delegados para

    os congressos estadual e

    nacional da Central

    Única dos

    Trabalhadores (CUT) e

    discutir os temas

    pautados não se

    realizou por não ter

    alcançado o quórum

    estabelecido pela CUT.

    No mesmo dia o

    SINTUFRJ entrou com

    recurso na CUT -

    Nacional garantindo a

    realização de uma

    outra assembléia. A

    CUT-RJ já autorizou

    essa nova assembléia,

    que ocorrerá nesta

    terça-feira, dia 11, às

    14h, no auditório do

    Quinhentão.

    Assembléiamarca a eleiçãopara fim de maioProcesso eleitoral do SINTUFRJ está deflagrado e eleição serános dias 31 de maio, 1º e 2 de junho

    ESCLARECIMENTOS À CATEGORIA

    1 - Em cumprimento aoartigo 51 do Estatuto do SIN-TUFRJ, a Diretoria Executivaconvocou as eleições dentrodo prazo – publicado no Jor-nal n° 688, de 17/10/2005, jáque o mandato terminariadia 19/12/2005. A assembléiado dia 18/10/2005, com 116trabalhadores presentes,aprovou que o processo elei-toral estava suspenso e novaassembléia após o términoda greve aprovaria a data daseleições. Esta nova assem-bléia foi realizada em 6/12/2005, com 64 presentes, emque se aprovou os dias 4, 5 e6 de abril de 2006 para reali-zação das eleições da novadiretoria do Sindicato. Etambém prorrogou o man-dato da atual diretoria até odia 7 de abril, como foi pu-blicado no Jornal n° 696, de12/12/2005.

    2 - Com o esvaziamentoda Universidade em funçãodas férias e proximidade docarnaval, a diretoria do Sin-dicato considerou que se-ria procedente convocaruma assembléia para o dia22 de fevereiro de 2006, poiso calendário eleitoral esta-va comprometido. Esta as-

    A Diretoria Executiva do SINTUFRJ tem clareza de que o esvaziamento dacategoria nas assembléias acaba dando espaços aos que não têm aresponsabilidade pelo futuro de nossa entidade - instrumento de luta dostrabalhadores - e querem destruir este patrimônio construído com muita luta ecompromisso. Por isso, vem a público dar todos os esclarecimentos sobre oprocesso eleitoral, prestação de contas e prorrogação de seu mandato.

    sembléia, que contou com 69presentes, não foi instaladapor não haver acordo com ocoletivo da Tribo quanto aoquoórum.

    3 - Uma nova assembléiafoi marcada e realizada nodia 9 de março, com 97 pre-sentes, para definir a data daseleições e prorrogar o man-dato da atual diretoria, paraque o Sindicato não ficassesem direção política e admi-nistrativa nesse período. So-mente nesta assembléia, e jáem momento de votação,houve questionamentoquanto à data das eleições, ea proposta de “destituição vo-luntária” da atual diretoriafeita por integrante do coleti-vo da “Tribo”. O argumentoutilizado foi o de que deveriahaver uma assembléia paraprestação de contas antes damarcação das eleições.

    4 - Foi aprovado então queseria convocado o ConselhoFiscal, que apresentaria ascontas já analisadas e aprova-das pelo mesmo relativas aoperíodo de setembro de 2003em diante, para aprovação emassembléia.

    5 - Os balancetes publica-dos em agosto de 2005 estão

    disponíveis na página doSINTUFRJ na Internet desdeesta data e, conforme publi-cado no Jornal n° 709, de 27/3/2006, o período das contasjá analisado pelo ConselhoFiscal está disponível paraanálise da categoria, em con-formidade com o Estatuto doSindicato.

    6 - Esclarecemos que oEstatuto do SINTUFRJ, artigo16, estabelece que a assem-bléia geral para ser instaladaem primeira chamada serácom 10% dos sindicalizadospresentes e em segunda cha-mada com qualquer quoó-rum. E que apenas na hipóte-se de deflagração de greve éque as deliberações deverãoter 5% de quórum. As delibe-rações de assembléia serãotomadas pela maioria sim-ples dos presentes. Sendo as-sim, a assembléia realizadano dia 5 de abril de 2006 quedeliberou pela marcação daseleições do SINTUFRJ, porunanimidade dos presentes,com nenhum voto contrárioe duas abstenções, está legale legitimamente investida desuas atribuições.

    7 - A atual diretoria doSindicato - ao propor a mar-

    cação das eleições para 31de maio, 1º e 2 de junho e aprorrogação de seu manda-to - tem a preocupação degarantir os prazos estatutá-rios para a lisura do pleito,bem como manter o funci-onamento político e admi-nistrativo do nosso instru-mento de luta que é o nos-so Sindicato.

    8 - Para isso, está convo-cando para o dia 19 de abrila assembléia de prestaçãode contas do período jáanalisado e aprovado peloConselho Fiscal. O objeti-vo, como alguns queremfazer pensar, não é a perpe-tuação desta diretoria noSindicato, pois a mesmaestá desde outubro tentan-do encaminhar o processoeleitoral, dada as tarefascolocadas para o conjuntodo movimento, principal-mente em relação à Carrei-ra. Esta diretoria não su-cumbirá a toda essa artima-nha absurda que podecomprometer a atuaçãopolítica e administrativa doSINTUFRJ. Os principaisprejudicados, se isto vin-gar, serão os Trabalhado-res em Educação da UFRJ.

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    ELEIÇÕES

    Nesta terça-feira, 11, às14h, no auditório do Qui-nhentão, no Centro de Ciên-cias da Saúde (CCS), será rea-lizada a assembléia para aeleição de delegados ao 9ºCONCUT (Congresso Nacio-nal da CUT) e ao 12º CECUT(Congresso Estadual daCUT). O CECUT, que é pre-paratório para o 9° CONCUT,será realizado do dia 12 a 14de maio, no Colégio Pedro II,Campo de São Cristóvão n°177. O 9º CONCUT vai ocor-rer de 5 a 9 de junho, noAnhembi, São Paulo, e defi-nirá a política estratégica da

    CUT com o objetivo de am-pliar sua representação, econsolidar seu projeto polí-tico-organizativo e de forta-lecimento como central sin-dical combativa.

    Para a delegados e dele-gadas participantes foi pre-parado um Caderno de Tex-tos que contém o texto baseda direção executiva nacio-nal e mais sete de contribui-ção ao debate, distribuídosem dois capítulos, contabili-zando oito teses ao CONCUT.O capítulo I traz o texto base,“Fortalecer a democracia evalorizar o trabalho: empre-

    go, renda e ampliação de di-reitos para trabalhadores etrabalhadoras”. Assinam An-tonio Carlos Spis, João Felí-cio, Lúcia Reis, Denise Motta,Artur Henrique da Silva San-tos, entre outros.

    O capítulo II apresenta asoutras sete contribuições. Aprimeira tem como tema “Re-pactuação pelas mudanças:por um projeto de desenvol-vimento com valorização dotrabalho e distribuição derenda”. Assinam Wagner Go-mes, Pascoal Carneiro, GildaAlmeida, Carlos Rogério deCarvalho e Gilson Reis. A se-

    Delegados vão discutir fortalecimento da CUT

    As eleições para a nova di-retoria do SINTUFRJ forammarcadas para os dias 31 demaio, 1º e 2 de junho. Mas,infelizmente, mais uma vezassistimos a um setor da ca-tegoria adotar a propagaçãode inverdades como táticapolítica para tumultuar o pro-cesso eleitoral. Em nota pú-blica, esse setor denomina-do “Tribo” faz uma série deafirmações mentirosas, e ain-da ameaça recorrer à justiça.Como quem não deve nãoteme, e como estamos pre-parados para enfrentar qual-quer truculência, só nos restalamentar que ainda existampessoas no nosso movimen-to que adotem atitudes levia-nas como essa. Para esta di-retoria, não vai ser nada cons-trangedor exibir na justiça a

    documentação que provaque as contas do Sindicatorelativas ao período de janei-ro de 2001 até agosto de 2003foram aprovadas no 7º CON-SINTUFRJ. Aliás, esses docu-mentos estão à disposição detoda a categoria. Tambémpodemos provar que foiaprovado em Congresso queo restante das contas ficas-sem para serem analisadaspelo atual Conselho Fiscal,porque o Conselho anteriorficou resumido a apenas umconselheiro. Lembramos,ainda, que nossos Congres-sos são gravados.

    Outra mentira da “Tribo”e, convenhamos, que beira oridículo, é quanto ao fundode greve de 2002. Nesse anosequer fizemos greve.

    Em relação aos questio-

    namentos sobre a prorrogaçãodo mandato da diretoria, háum fato curioso: na assembléiarealizada em dezembro de2005, com 64 pessoas presen-tes, os integrantes da “Tribo”votaram a favor da prorroga-ção. Nessa assembléia tambémforam marcadas as eleições, enenhum deles apresentaramquaisquer questionamentossobre o quórum e muito me-nos com relação às contas doSindicato.

    A história de militância erepresentatividade junto àssuas bases da maioria doscompanheiros(as) que hojecompõem a atual diretoria doSindicato é uma prova incon-teste de que não temos medodas urnas, e jamais recorre-ríamos a mecanismos buro-cráticos para nos mantermos

    na direção do Sindicato. A ne-cessidade da prorrogação domandato está relacionada àposse da próxima gestão,para que não fique uma va-cância que imobilizaria o Sin-dicato nos encaminhamentosdas demandas políticas queestão em curso, como porexemplo a luta pela regulari-zação dos NES, que envolvereuniões com o governo fe-deral, e também as questõesadministrativas relacionadasaos convênios, entre outras.

    Nunca na história de nos-so movimento vivemos umepisódio como este. NossoSindicato foi construído numprocesso em que sempre seprivilegiou o debate de idéi-as e o respeito às decisões denossos fóruns de delibera-ções.

    A inquestionável credibi-lidade que nossa entidadetem hoje foi conquistada porcada um de nós que, diretaou indiretamente, atua na or-ganização dos técnicos-ad-ministrativos na Universida-de Federal do Rio de Janeiro.Nossa categoria amadureceuna luta, e não seremos envol-vidos pelos métodos herda-dos pela direita reacionáriadeste país, que infelizmentevemos ser reproduzidos emnosso movimento.

    A resposta que devemosdar a iniciativas como esta éfortalecer nossa entidadeparticipando das assembléi-as e indo maciçamente às ur-nas nos dias 31 de maio, 1º e2 de junho, para eleger a novadiretoria do nosso Sindicato.

    Diretoria do SINTUFRJ

    gunda chama-se “Tese ao 9ºCONCUT”, assinada por Ro-sane da Silva e Rafael FreireNeto.

    A terceira intitula-se “Pro-posta de resoluções da Fren-te de Esquerda Socialista(FES). Assinam FES, JorgeLuís Martins, Lujan Miranda,Francisvaldo Mendes deSouza, Bernadete Menezes eSergio Ronaldo da Silva. Aquarta é assinada por JúlioTurra e chama-se “Em defesada CUT independente e deluta”.

    A quinta é a “Tese da SSB”– Corrente do sindicalismo

    socialista brasileiro”, comdezenas de assinaturas, en-tre elas a de Mauri Rammes,Solange Bergami, RobertoHenriques. A sexta é a “Tesepara o 9º CONCUT: Tendên-cia marxista”, assinada porTemístocles Marcelo Neto.A sétima “A CUT no campo– Estratégia de organizaçãodos trabalhadores(as) ru-rais. 1 - A estratégia da CUTpara o meio rural (contri-buição da Contag) e 2 - Aconstrução de um novo sin-dicalismo da agricultura fa-miliar (contribuição da Fe-traf)”.

    Razão e sensibilidadeEDITORIAL

    Inscrições de chapas2 de maio, das 9h às 17h, na secretaria da sede doSINTUFRJ, com homologação no dia 3 de maio.

    Lista de eleitores2 de maio, divulgação da primeira versão

    Relação definitiva de eleitores10 de maio

    Pedido de impugnação de candidatos ou chapas9 de maio, das 9h às 16h, com a Comissão Eleitoral

    Calendário EleitoralDecisão da Comissão Eleitoral sobre os pedidos11 de maio

    Substituição de nomes caso a impugnação seja aceita12 de maio

    Eleições31 de maio, 1º e 2 de junho

    Apuração2 de junho, após o fechamento das urnas e da organizaçãodos trabalhos pela Comissão Eleitoral

    Posse da nova Diretoria5 de junho

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    DA DATA E HORADAS ELEIÇÕES

    Artigo 1º - A eleição para pre-enchimento dos cargos da Direto-ria Executiva do Sindicato dos Tra-balhadores em Educação da Uni-versidade Federal do Rio de Janei-ro - SINTUFRJ, com seus (suas)respectivos(as) suplentes, commandato de 02 anos relativo ao bi-ênio de 2006/2008, realizar-se-ános dias 31 de maio, 1 e 2 de junhode 2006, nas seções eleitorais refe-renciadas no Edital.

    § 1º - O horário de votação seráde 09 às 17 horas, exceto nas seçõesque atenderão os Hospitais Uni-versitários e as Unidades em fun-cionamento noturno.

    § 2º - Nas unidades hospitala-res, a votação ocorrerá das 07 às20:00 horas.

    § 3º - nas unidades não hospi-talares, com funcionamento notur-no, a votação ocorrerá da 08:00 às20:00 horas.

    Artigo 2º - É condição para rea-lização da eleição a existência depelo menos 01 (uma) chapa inscri-ta, contendo os nomes dos 24 can-didatos (as) aos cargos efetivos edos 03 suplentes, seus números deregistro na UFRJ e a assinatura detodos(as) os(as) seus(suas) inte-grantes.

    DOS ELEITORES

    Artigo 3º - São eleito-res(as),para fins deste Regulamento, to-dos os(as) servidores(as) técnico-administrativos e docentes, inclu-indo ativos(as), aposentados (as) elicenciados(as) desde quefiliados(as) ao SINTUFRJ até 28 deabril de 2006 e que estejam em diacom suas obrigações estatutárias.

    Parágrafo Único - No caso deservidor com acumulação de car-gos, e que tenha, efetivamente, fi-liação em ambos os registros, es-tando quites com suas obrigaçõessindicais, terá direito a dois votos,sendo-lhe fornecidas duas cédulaspara votação.

    Artigo 4º - A lista de

    eleitores(as) será divulgada em pri-meira versão no dia 2 de maio de2006.

    § 1º - Os(As) eleitores(as)excluídos(as) poderão reivindicarsua inclusão, e os(as)interessados(as) poderão questio-nar mediante impugnação de for-ma fundamentada, a lista apresen-tada, até 3 de maio de 2006, porescrito, junto à Comissão Eleitoral.

    § 2º - Em caso de impugnaçãodo nome de algum(a) eleito(a), o(a)interessado(a) fundamentará osmotivos da impugnação, cabendoo julgamento e decisão final à Co-missão Eleitoral.

    § 3º - A relação definitivados(as) filiados(as) com direito avoto será divulgada no dia 10 demaio de 2006, vinte dias antes dopleito, ficando à disposição detodos(as) os(as) interessados(as)na sede principal do Sindicato bemcomo nas respectivas subsedes.

    Artigo 5º - O SINTUFRJ forne-cerá as etiquetas contendo ende-reço dos sindi-calizados(as) apo-sentados (as) para cada chapa.

    Parágrafo Único - Durante operíodo eleitoral, havendo neces-sidade de envio de correspondên-cia por parte da Diretoria Executi-va, para os(as) sindicalizados(as),o texto será submetido à aprecia-ção das chapas concorrentes.

    DOS CANDIDATOS(AS) E DAINSCRIÇÃO DE CHAPAS

    Artigo 6º - Poderão candidatar-se os(as) sindicaliza-dos(as) compelo menos 1(um) ano ininterrup-to de filiação ao SINTUFRJ, desdeque estejam em dia com suas obri-gações estatutárias para com a En-tidade.

    Parágrafo Único - Considera-se em dia com suas obrigações es-tatutárias o(a) filiado(a) que en-quadrar-se no dispositivos nos de-veres no Estatuto do SINTUFRJ eque não possuam nenhum tipo dedívida com o SINTUFRJ, ou seja, asmesmas deverão estar quitadasaté 48 horas antes da inscrição.

    Artigo 7º - O pedido de registro

    de chapas será feito junto à secre-taria da sede do SINTUFRJ no dia 2de maio de 2006, no horário de 9:00às 17:00 horas e será homologadono dia 3 de maio de 2006.

    Artigo 8º - Os cargos da Direto-ria Executiva a serem ocupados se-rão os seguintes:

    1. Coordenador Geral2. Coordenação de Organiza-

    ção e Política Sindical3. Coordenação de Educação,

    Cultura e Formação Sindical4. Coordenação de Administra-

    ção e Finanças5. Coordenação de Comunica-

    ção Sindical6. Coordenação de Políticas So-

    ciais7. Coordenação de Esporte e

    Lazer8. Coordenação de Aposenta-

    dos e Pensionistas§ 1º - Cada Coordenação é com-

    posta por 03 (três) membros.§ 2º - Devem ainda ser

    inscritos(as) 03 (três)candidatos(as) Suplentes.

    § 3º - Sendo o pleito baseadona proporcionalidade, a chapadeve ser inscrita com os 27 nomesnas coordenações de forma indica-tiva, que poderão ser alterados decoordenações em função do resul-tado eleitoral.

    Artigo 9º - As chapas deverãoconter, além dos nomes, na formacitada no artigo anterior, as respec-tivas assinaturas e número de re-gistro dos(as) candidatos(as) e, emapenso, suas cartas-plataforma.

    Parágrafo Único - Os pedidosde inscrição das chapas que nãopreencherem o requisito no caputdeste artigo serão indeferidos.

    Artigo10 - As chapas registra-das deverão ser numeradas em or-dem crescente, a partir do número1(um), devendo ser rigorosamenteobedecida, no que couber, a ordemde registro.

    Artigo 11 - Encerrado o prazopara inscrição das chapas concor-rentes ficará criada a ComissãoEleitoral que providenciará, deimediato, a lavratura de ata da qualconstará o número total de chapas

    inscritas, seus nomes, número deregistro de seus integrantes, queserá assinada pelos membros daComissão Eleitoral e por pelo me-nos 1(um/uma) integrante de cadachapa.

    Parágrafo Único - A ComissãoEleitoral divulgará a ata de que tra-ta o caput deste artigo imediata-mente após sua lavratura e assina-tura.

    Artigo 12 - No caso de pedidode impugnação de chapas ou can-didatos (as) inscritos(as), este de-verá ser efetivado no dia 9 de maiode 2006, das 09 às 16 horas, junto aComissão Eleitoral que estará reu-nida na sede do Sindicato.

    Artigo 13 - Havendo pedido deimpugnação de candidatos(as) ouchapas, a Comissão Eleitoral se pro-nunciará até às 12 horas do dia 11de maio de 2006, decidindo todosos casos apresentados sempre deforma fundamentada.

    Artigo 14 - Confirmada a im-pugnação, as chapas terão até às12 horas do dia seguinte (12 demaio de 2006), para substituiçãode nomes, se for o caso, a qual seráanalisada pela Comissão Eleitoralaté às 16 horas do mesmo dia.

    Artigo 15 - Feita a substituiçãodos nomes impugnados, e haven-do aprovação da Comissão Eleito-ral, será lavrada nova ata com asalterações procedidas, que terá amesma divulgação assegurada àata original.

    Artigo 16 - A Comissão Eleitoralserá composta por:

    1. 01(um/uma) integrante daDiretoria Executiva;

    2. 02(dois) representantes decada chapa inscrita.

    * Caso a Comissão Eleitoral ava-lie a necessidade que amplie a Co-missão, poderá a qualquer fazersolicitação.

    § 1º - Os(as) integrantes da Co-missão Eleitoral elegerão, entre si,um(a) Presidente, e 2(dois)Secretários(as).

    § 2º - Inscritas as chapas ecredenciados(as) os (as) represen-tantes de cada chapa, cessa imedi-atamente a participação do(a) re-

    presentante da Diretoria Executi-va na Comissão Eleitoral.

    Artigo 17 - Caberá à ComissãoEleitoral organizar e coordenar oprocesso eleitoral, recebendo pe-didos de impugnação e recursos in-terpostos, competindo-lhe decidirtoda a matéria a ele pertinente e,em última instância, sempre combase no Estatuto do SINTUFRJ e nodisposto neste Regulamento Elei-toral, nos princípios gerais de direi-to e equidade.

    Artigo 18 - A Comissão Eleitoralse reunirá diariamente e duranteos 03(três) dias da eleição, a qual-quer momento que se fizer neces-sário.

    DO PROCESSODE VOTAÇÃO

    Artigo 19 - O voto é facultativo eo sufrágio universal e secreto, sen-do obrigatória a identificação do(a)eleitor(a) no momento da votação,mediante a apresentação do docu-mento de identidade com foto àmesa receptora.

    Parágrafo Único - É vedado ovoto por procuração.

    Artigo 20 - O voto será atribuídoà chapa completa, sendo conside-rados nulos os votos rabiscados,com mais de uma chapa assinala-da, ou sem a rubrica de pelo menosum Mesário, observando o dispos-to no & 1º do Art 24º.

    Artigo 21 - Serão consideradosvotos válidos apenas aqueles atri-buídos a qualquer uma das chapasconcorrentes, bem como aquelesem que for assinalada uma e so-mente uma das chapas concorren-tes, ressalvados o disposto nesteregimento no capítulo da apura-ção.

    Artigo 22 - Os locais de votaçãoserão divulgados pela DiretoriaExecutiva do SINTUFRJ no ato doEdital de convocação para as elei-ções.

    Parágrafo Único - Haverá se-ções eleitorais em todas as Unida-des e Centros que se encontrem

    Continuana página 7

    A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro- SINTUFRJ, nos termos do artigo 51 do Estatuto vigente na data da Eleição, torna público oRegulamento Eleitoral, com as novas datas aprovadas na Assembléia Geral realizada em 05/04/2006, para as eleições relativas à direção do Sindicato, que exercerá mandato no biênio 2006-2008,e declara aberto o processo eleitoral.

    Regulamento Eleitoral do SINTUFRJ

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    geograficamente isolados ou forados campi.

    Artigo 23 - Em cada local de vo-tação haverá uma mesa receptora,composta por um membro de cadachapa, com iguais direitos, a quemcompetirá organizar e dirigir os tra-balhos de votação, bem como diri-mir, em primeira instância, as con-trovérsias observadas no cursodo processo eleitoral.

    § 1º - No caso da referida mesareceptora, por qualquer motivo,não vier a ser instalada, caberá àComissão Eleitoral viabilizar a suaimplementação, garantindo o direi-to a voto dos (as) sindicalizados(as), com o mínimo de um mesáriode uma das chapas para a instala-ção.

    § 2º - Os nomes dos (as) mesári-os (as) serão apresentados pelaschapas concorrentes à ComissãoEleitoral, devendo cada chapa in-dicar pelo menos 2 (dois/duas)mesários (as) fiscais e 1 (um) su-plente por cada local de votação.

    § 3º - Os (as) mesários (as)/fis-cais efetivos (as) e os (as) suplen-tes poderão se revezar como mesá-rios e fiscais.

    Artigo 24 - Ficará sob a guardados (as) mesários (as) os seguintesmateriais:

    a) Urna lacrada e rubricada pe-los mesários;

    b) Listagem dos (as) eleitoresdo local de votação;

    c) Número de cédulas iguais aonúmero de leitores (as) do local devotação acrescido de reserva de 5%(cinco por cento), por dia;

    d) A ata de que trata o artigo 26.Parágrafo Único - As cédulas

    inutilizadas serão entregues à co-missão Eleitoral com anotação cor-respondente à ata do dia.

    Artigo 25 - As rubricas dos (as)mesários (as) nas cédulas de vota-ção deverão ser feitas no ato deidentificação dos (as) eleitores (as).

    Artigo 26 - No ato de aberturade cada urna para recebimento dosvotos, será lavrada ata, que ficarásob a guarda dos (as) mesários (as)durante a votação e deverá conter:

    a) Nome e local de votação(Centro/Unidade):

    b) Número da urna;c) O nome dos (as) mesários

    (as), assim como a substituição dos(as) mesmo (as);

    d) Horário de abertura e fecha-mento da urna;

    e) Número de eleitores (as) ede votação da urna;

    f) Qualquer anormalidade oufato relevante ocorrido durante avotação ou qualquer registro que

    seja solicitado por fiscais das cha-pas.

    Artigo 27 -A abertura e fecha-mento das urnas, a cada dia de vo-tação, deverá ser feito rigorosa-mente no horário estabelecido paraaquele local, através de lacre obri-gatório e rubricado por pelo menos1 (um) dos (as) componentes damesa receptora e 1 (um) da Comis-são Eleitoral.

    Artigo 28 - Será colhido em se-parado o voto referente a eleitor (a)cujo nome não conste na listagemrelativa à sua urna, desde que com-provada sua filiação ao SINTUFRJnas condições e prazos estabeleci-dos pelo artigo 3º deste Regula-mento.

    Artigo 29 - Será permitida aboca de urna desde que não atra-palhe o ato da votação.

    Artigo 30 -Em cada local de vo-tação haverá uma seção eleitoral eem cada uma delas uma urna, quedeverá ser trocada por outra novaem cada dia de eleição devendo asjá utilizadas serem enviadas para asede principal do SINTUFRJ tãologo seja encerrada a votação no diarespectivo.

    Parágrafo Único - As urnas fica-rão depositadas em sala previamen-te designada para este fim, de co-nhecimento de todas as chapas ins-critas no processo eleitoral, cabendoa estas a fiscalização da guarda.

    DA APURAÇÃO

    Artigo 31 - A Apuração ficará acargo de 10 (dez) mesas compostaspor, no máximo, 1 (um) apurador(a) de cada chapa.

    § 1º - A apuração será no dia 2de junho de 2006, após o fecha-mento das urnas e da organizaçãodos trabalhos pela Comissão Elei-toral.

    § 2º - As chapas indicarão umnome para integrarem cada umadas mesas apuradoras, respeitadoo limite do caput deste artigo, sen-do permitida a substituição dos in-dicados.

    § 3º - Os (as) apuradores (as)deverão ser credenciados (as) pelaComissão Eleitoral.

    Artigo 32 - Abertas as urnas, amesa apuradora verificará se o nú-mero total de cédulas correspondeao número de votantes, medianteverificação dos dados constantesda ata de votação.

    Artigo 33 - Caso haja diferençasuperior a 5% (cinco por cento) en-tre o número total de votos e o nú-mero de votantes constantes da atareferida no artigo anterior, a mesa

    apuradora deverá requisitar a lis-tagem de votação e verificar as as-sinaturas dela constantes.

    Artigo 34 - Em se mantendo adiferença observada, após todas aschecagens e recontagens possíveispor parte da Mesa apuradora, aurna em questão será anulada, sobautorização da Comissão Eleitoral,não devendo ser apurada em ne-nhuma hipótese.

    Parágrafo Único - Os votos emseparados não serão consideradospara efeito da anulação de que tra-ta este artigo.

    Artigo 35 - Os votos serão apu-rados e registrados em ata de apu-ração, da qual deverá constar:

    a) Local de votação do qual pro-cede a urna;

    b) Total de eleitores da urna;c) Total de votantes da urna;d) Total de assinaturas e de cé-

    dulas;e) Número de votos válidos de

    cada chapa;f) Número de votos nulos;g) Número de votos em branco;h) Número de votos em sepa-

    rado;i) Assinatura dos (as) apurado-

    res (as).Artigo 36 - O processo de apu-

    ração será acompanhado pela Co-missão Eleitoral e pelos (as) fiscaisdesignados (as) pelas chapas con-correntes, no limite de 02 (dois) fis-cais para cada chapa inscrita, devi-damente credenciados (as) juntoàquela comissão, permitida a subs-tituição.

    Artigo 37 - Finda a apuração, aComissão Eleitoral totalizará os vo-tos, elaborando mapa final de vo-tação que conterá a discriminaçãodos votos para cada chapa, dos vo-tos brancos e dos nulos, por localde votação e já totalizados os detoda a Universidade.

    DO RESULTADODAS ELEIÇÕES

    Artigo 38 - No caso da inscriçãode duas ou mais chapas, a eleiçãoobedecerá ao principio da propor-cionalidade qualificada entre aschapas concorrentes de acordo comos seguintes critérios:

    I – quando houver duas cha-pas só participarão da diretoria exe-cutiva do SINTUFRJ as chapas queobtiverem no mínimo 20% dos vo-tos válidos.

    II – quando houver mais deduas chapas, só participarão da di-retoria executiva as chapas queobtiverem ao menos 10% (dez por

    cento) dos votos válidos.§ 1° - Serão considerados votos

    válidos para cálculos da proporcio-nalidade apenas aqueles atribuí-dos a quaisquer das chapas con-correntes.

    § 2° - No caso do inciso II desteartigo as chapas minoritárias queparticiparem da eleição, além domínimo de 10% (dez por cento) devotos válidos ali mencionado, de-verão atingir também um mínimode 20% (vinte por cento) no soma-tório dos votos válidos que a elasforam atribuídos.

    § 3° - Caso o percentual de 20%(vinte por cento) exigido no pará-grafo anterior não seja atingido, achapa majoritária será declaradavencedora e assumirá todos os car-gos da diretoria executiva.

    § 4° - No caso de uma ou maischapas minoritárias não atingiremo quorum mínimo exigido, seus vo-tos serão desconsiderados, estabe-lecendo-se uma nova proporção nomomento da distribuição dos car-gos às chapas que cumprirem os re-quisitos mínimos.

    § 5° - Estabelecida a relação per-centual entre as chapas que com-porão a nova direção aplica-se aesta relação aos números de mem-bros da diretoria executiva do SIN-TUFRJ, a saber:

    a) Diretoria Executiva do SIN-TUFRJ – 24 membros;

    b) Suplentes – 03 membros.§ 6° - De posse da quantidade

    de membros a que cada chapa temdireito para titulares e suplentes,serão considerados eleitos para di-reção e suplência, aqueles presen-tes na listagem ordenada de cadachapa.

    § 7° - A distribuição dos com-ponentes nas coordenações seráfeita da seguinte forma:

    I – divide-se o número total devotos obtidos por cada chapa por 1(um), por 2 (dois) e assim sucessi-vamente até atingir o número demembros que ela conquistou naproporcionalidade.

    II – quociente de cada cálculoindica a pontuação de cada mem-bro eleito.

    III – A escolha de cada compo-sição nas Coordenações será feitapelas chapas, respeitando a pon-tuação de cada membro eleito es-tabelecida pela proporção do inci-so II deste artigo.

    IV- Em caso de empate a esco-lha será feita pela chapa que obte-ve o maior número de votos no con-junto da votação.

    § 8º - É vedado o voto por pro-curação.

    Artigo 39 - Feita a totalizaçãoe apuração das chapas mais vota-das, de acordo com a quantidadede membros a que cada chapatem direito, serão consideradoseleitos para a Diretoria Executivae Suplência aqueles presentes nalistagem ordenada de cada cha-pa, observada a distribuição decargos previstos no artigo 38, § 7°,devendo, por fim, ser lavrada atafinal das eleições pela ComissãoEleitoral, que será imediatamen-te levada a público.

    Artigo 40 - O prazo para apre-sentação de recurso dos resultadosda eleição será de 2 (dois) dias, con-tados a partir do primeiro dia útilapós a proclamação do resultadopela Comissão Eleitoral.

    Parágrafo Único – Serão aco-lhidos pela Comissão Eleitoral, ex-clusivamente os recursos das cha-pas concorrentes que digam res-peito à violação das normas esta-belecidas por este regulamento.

    DISPOSIÇÕES FINAIS

    Artigo 41 - A cédula de votaçãoserá elaborada pela Comissão Elei-toral.

    Artigo 42 - A posse da nova Di-retoria Executiva do SINTUFRJ serárealizada no dia 5 de junho de 2006.

    Artigo 43 - Cada chapa poderácredenciar até 2 (dois/duas) advo-gados (as) junto à Comissão Eleito-ral para acompanhamento do pro-cesso eleitoral.

    Parágrafo Único - O assessorjurídico do SINTUFRJ estará à dis-posição para dirimir quaisquer dú-vidas porventura existentes.

    Artigo 44 - As Chapas concor-rentes têm direito a material gráfi-co para divulgação de suas campa-nhas suportado pela Entidade, naseguinte forma:

    a) 2.000 cartazes A3 (colorido);b) 7.000 jornais em formato ta-

    blóide (duas cores);c) 8.000 notas em formato A4

    ou 16.000 em ½ ofício (preto e bran-co);

    d) a elaboração da arte final fi-cará a cargo de cada chapa, deven-do ser entregue à Diretoria Execu-tiva do SINTUFRJ até 5 (cinco) diasantes da eleição;

    e) 3000 adesivos.Parágrafo Único - Recebida a

    arte-final em papel, o material seráentregue em até 72 horas.

    Artigo 45 - Os casos omissosneste Regulamento serão resolvi-dos pela Comissão Eleitoral pormaioria simples.

    Rio de Janeiro, 7 de abril de 2006

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    Durante quatro dias (4, 5,6 e 7) técnicos-administrati-vos de várias unidades tive-ram a oportunidade de dis-cutir questões importantes li-gadas à saúde do trabalha-dor, como também de se in-formar mais sobre o funcio-namento dos hospitais uni-versitários, tomando comoexemplo o Hospital Univer-sitário Clementino Fraga Fi-lho, no Fundão. Tudo issoaconteceu durante a Semanada Saúde da UFRJ, atividadeorganizada pela Coordena-ção de Políticas Sociais, GT-Saúde e Seguridade Social,com o apoio Divisão de Saú-de do Trabalhador (DVST) daUFRJ).

    Na terça-feira, 4, foramrealizadas palestras e deba-tes na subsede do SINTUFRJ,no HU. O subcoordenador deControle Interno e secretárioadministrativo do ConselhoGestor do HU, Carlos MauryCantalice, e Marcílio Louren-ço de Araújo, do Instituto dePuericultura e Pediatria Mar-tagão Gesteira (IPPMG), so-cializaram com os participan-tes seus conhecimentos so-bre como é feito hoje o con-trole social, a gestão e a ad-ministração do maior hospi-tal universitário da UFRJ(HU), e da legislação existen-te do Ministério da Saúde.

    HU – Segundo Cantalice,a missão do HU é desenvol-ver ações de ensino e pes-quisa em consonância com afunção social da Universida-de, articulada à assistência eà saúde de alta complexida-de integradas ao Sistema Úni-co de Saúde (SUS), oferecen-do ao público atendimentode qualidade e de acordo comos princípios éticos e huma-nísticos. Na análise de Marcí-lio o Brasil continua muitoatrás de outros países em ma-téria de assistência em saúdepública, embora considere alegislação em vigor avança-

    Semana da Saúde terminacom caminhada no Fundão

    da, e para que funcione é pre-ciso saber usá-la. Tanto Can-talice quanto Marcílio defen-deram que os trabalhadoresda UFRJ devem ocupar os es-paços nos Conselhos Admi-nistrativos e Gestores do HU,e também procurar participardos organismos externos decontrole do dinheiro que vemdo SUS para os hospitais pú-blicos, que são os conselhosdistritais, municipais e esta-dual de saúde.

    NRs — Nos dias 5 e 6 osparticipantes do evento ava-liaram as Normas Regula-mentadoras da SeguridadeSocial da Administração Pú-blica, com a participação dadiretora da DVST, Vânia Gló-ria, e de técnicos da sua equi-pe. De acordo com o coorde-nador de Políticas Sociais doSINTUFRJ, Huascar da CostaFilho, o debate apontou quehouve muitos avanços, prin-cipalmente em função de mu-danças de conceitos que le-varam à construção de pro-postas que atendem às reaisnecessidades dos servidorespúblicos federais. Entre os

    GRAND FINALE – A Se-mana da Saúde foi encerra-da na sexta-feira, 7, com umacaminhada pela Cidade Uni-versitária, atividade quetambém comemorou o DiaMundial da Saúde. A frase“Gente que faz saúde – Que-remos mais saúde” estava emtodas as camisetas dos par-ticipantes e na faixa que car-regavam. A concentração foino SINTUFRJ e o ponto dechegada o prédio da Reito-ria, onde no hall a DVST rea-lizava exames de glicemia emedia a pressão arterial detrabalhadores, estudantes eprofessores. Quem apresen-tava problemas de saúde eraencaminhado para atendi-mento na sede da DVST. Nototal foram atendidas 140pessoas nesse mutirão.

    Quem participou da ca-minhada pela saúde pôdeguardar como lembrançaum certificado preparado eoferecido pela Coordena-ção de Políticas Sociais doSindicato. A Prefeitura e aDivisão de Vigilância daUFRJ deram total apoio àcaminhada.

    Foto: Niko Júnior

    Dias 11 e 12/4/2006, na subse-de do SINTUFRJ, no HU.Objetivos:• Levar ao conhecimento da ca-tegoria temas relativos à saúdedo trabalhador e ações imple-mentadas na UFRJ, e suscitar nacategoria o debate sobre o tema.• Identificar situações relaciona-das à saúde pública e aos HUsda UFRJ, para elaboração depropostas ao Seminário Nacio-nal da Fasubra.

    Dia 11/49h – Mesa de abertura: RobertoGambine (Reitoria) e Ana MariaRibeiro (SINTUFRJ).10h – Mesa “Saúde do Traba-lhador na UFRJ”: RobertoGambine, Vânia Glória (DVST)e Huascar da Costa Filho (SIN-TUFRJ).11h 30 – Debate: Discussão so-bre o tema abordado.12h30 – Almoço.14h – Mesa: “NRs da Segurida-de Social da Administração Pú-blica Federal”: Vânia Glória(DVST) e membros do GT- Saú-de e Seguridade Social (SIN-TUFRJ).15h – Plenária: “Construção dePropostas em Saúde do Traba-lhador”.17h – Encerramento.

    Dia 12/49h – Mesa: “A Saúde Pública, oSUS e o Papel dos HUs na Forma-ção dos Profissionais de Saúde”:Alexandre Cardoso (HU), dep.estadual Paulo Pinheiro (presi-dente da Comissão de Saúde daAlerj), Waldir Francisco da Costa(membro do Conselho Distritalde Saúde - AP 3.1).10h – Mesa: “Saúde dos Traba-lhadores do HU”: médica AlineHolanda (SESSAT – HUCFF).11h – Debate: “Discussão sobreo Tema”.12h30 – Almoço.14h – Mesa: “Situação Atual dosHospitais Universitários”: JoãoFerreira da Silva Filho (decano doCCS), representantes da Câma-ra dos Hospitais da UFRJ e dosHUs da UFRJ.15h – Plenária: “Construção dePropostas para os HUs”.17h – Encerramento.

    Seminário Saúde Pública,HUs e Saúde do Trabalhador

    problemas ainda existentesfoi destacada a dificuldade noentendimento das própriasNRs, devido a estas remete-rem a leis cujos conteúdospoucos conhecem.

    Um dos pontos positivosapontados pelos técnicos-administrativos foi, segundoHuascar, a constatação deque parte do conteúdo dasNRs que diz respeito ao ser-vidor público federal foi for-mulada com base nas pro-postas tiradas do semináriosobre perícia médica orga-nizado pela Reitoria da UFRJem 2005. Outra conclusãoextraída desse debate foi anecessidade de as NRs seocuparem mais da saúde dotrabalhador e não apenasdar ênfase à saúde ocupaci-onal, e também que sejaadotado um valor padrãopara todos os adicionais,tendo como base o grau derisco e não a função. Mas ocoordenador do Sindicatofez questão de frisar que “anossa luta é pela garantia deambientes de trabalho sau-dáveis e não para receberadicionais de risco”.

    CAMINHADA, com gosto de confraternização, encerra uma semana de debates sobre saúde

    PARTICIPAÇÃO

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    MÚSICA

    Licenciaturavolta aosdepartamentos

    HISTÓRICO - O currículodo curso de Licenciatura emMúsica gerou distensões por-que departamentos não te-riam discutido disciplinas eementas presentes na gradecurricular implementada noSiga. Até 2003, existia o cursode Licenciatura em EducaçãoArtística habilitação Música,que foi reformulado pela Es-cola de Música, que passou aadministrá-lo, com a deno-minação de Licenciatura emMúsica. Muitas disciplinas doantigo curso foram mantidas,tanto as de caráter pedagógi-co (da Faculdade de Educa-ção) como outras específicasda Escola, como Instrumen-to B, oferecidas aos antigoslicenciandos. O Departamen-to de Sopro foi o primeiro aquestionar a disciplina Ins-trumento/Licenciatura. Hojehá 14 alunos sem aula, masdesde 2004, somam cerca de150 estudantes que ainda

    O Conselho deEnsino de

    Graduação (CEG)

    em sessão no dia

    5, com base no

    parecer das

    Câmaras de

    Currículo e

    Legislação e

    Normas, aprovou

    que o relatório da

    Comissão Interna

    da Escola de

    Música deve ser

    precisam da definição docurrículo para se formar. Orelatório aprovado no CEG,fruto do trabalho de uma co-missão acadêmica do Con-selho instituída em 2005,determinou que a unidadeconstituísse uma comissãointerna que respondesse auma série de questiona-mentos, que iam do perfildesejado ao curso de Licen-ciatura e sua diferença dobacharelado — como garan-tir que o aluno não fosse so-licitar a habilitação de licen-ciatura em um instrumentoaté a orientação de que asdisciplinas e suas ementasdeveriam passar pela apro-vação dos departamentosenvolvidos. Entretanto, orelatório apresentado, apro-vado pela Congregação daMúsica, não responde àsquestões suscitadas peloCEG e nem encaminhadoaos departamentos.

    Outras deliberaçõesEntre os demais itens aprovados no CEG, ficou estabe-

    lecido ainda o prazo máximo de 60 dias para a solução doproblema dos alunos de Licenciatura em Música que estãosem aula, e de 90 dias para a reformulação do projetopedagógico do curso. O CEG construirá um calendário es-pecial para o curso no ano de 2006. A Comissão Permanen-te de Licenciatura do CEG deverá emitir parecer sobre oProjeto Curricular do Curso, em especial a sua adequaçãoàs necessidades da educação básica.

    Caso os prazos não sejam cumpridos, o CEG encami-nhará a questão ao Conselho Universitário. As Câmaras deCurrículo e de Legislação e Normas propuseram que nãosejam oferecidas vagas no vestibular de 2007 se o cursonão for regularizado.

    Comissão paritáriaO Pró-reitor de Graduação, José Roberto Meyer, consi-

    derou o prazo extenso para solução do problema dos alu-nos sem aula e levou à aprovação proposta apresentadapela conselheira Ana Maria Ribeiro de composição de co-missão paritária – composta pelo estudante Gabriel Mar-ques, pela técnica-administrativa Vera Barradas e pela pro-fessora Maria José Coelho –, o que deverá ocorrer na próxi-ma sessão, dia 12.

    ESTUDANTES – Estudantes da Música com as caras pin-tadas e narizes de palhaço foram à sessão do CEG pressio-nar por uma solução rápida do impasse. Eles não concor-dam com as críticas dos conselheiros ao currículo da Li-cenciatura, que consideram muito bom. O representantedo Centro Acadêmico, Pedro Mendonça, chegou a defen-der que, se as normas da Universidade se chocavam com ocurrículo, tinham que rever as normas e não o currículo. Osestudantes saíram descontentes com o resultado do cole-giado. Na quinta-feira, cerca de 50 alunos da Escola deMúsica ocuparam a entrada da unidade e anunciaram gre-ve por tempo indeterminado.

    Opiniões dos conselheirosA diretora adjunta de Graduação da Escola de Música e

    conselheira do CEG, Vanda Villard Freire, fez uma defesacontundente do currículo pela sua inovação, acrescentan-do que se há irregularidades, deve-se concertar, mas semjogar fora o que foi construído pela unidade, destacando asoberania da Escola. O diretor da Faculdade de Educação,Marcelo Castro, reafirmou que o currículo do curso deLicenciatura em Música está fora das diretrizes e da Lei deDiretrizes e Bases (LDB), cujos cursos de licenciatura visamà formação de professores para a educação básica e nãocom o nível de especialização existente na proposta. Aprofessora do Instituto de Economia, Silvia, que fez parteda Comissão Acadêmica do CEG, destacou vários equívo-cos e desencontros no currículo, inclusive a criação decerca de 160 novas disciplinas sem que os departamentostenham definido as ementas.

    A representante dos técnicos-administrativos no CEG,Ana Maria Ribeiro, destacou que nenhuma unidade, nemmesmo a Universidade, é soberana. “O que há é a autono-mia universitária, mas mesmo assim com o cumprimentode leis e normas”, frisou. Dessa forma, os departamentosenvolvidos devem ser ouvidos. “É assim que está organi-zada nossa Universidade. Está inviável uma resolução den-tro da unidade. Tem que existir vontade comum”, afirmou,reforçando a proposta já feita na sessão anterior de criaçãode uma comissão externa, composta por especialista daárea de música, para contribuir com a discussão.

    encaminhado aos departamentos responsáveis pela

    criação e implementação das disciplinas e posterior

    aprovação da grade curricular, pela Congregação,

    Conselho de Centro e CEG, com o registro das disciplinas

    no Sistema Integrado de Gerenciamento Acadêmico

    (Siga).

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    CURTAS

    Toda quinta-feira, a partir das 16h30 —portanto, após o expediente de trabalho—, os funcionários do Nesc, da Incubado-ra de Cooperativas e da PR-1 organizamuma mesa de pagode de raiz de respeito.Todos os trabalhadores da UFRJ estão con-vidados a engrossar essa roda de sambaao ar livre e sob árvores. Quem já foi ga-rante: “É como se a gente estivesse no quin-tal da Vicentina, lá em Madureira de Pauli-nho da Viola.”

    Excursão aoSesc Mineiro de Grussaí

    O ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi a gran-de sensação neste início de semestre acadêmicona UFRJ. Durante a aula inaugural da Escola deComunicação (ECO), Gil falou de cultura popu-lar e erudita, fez um balanço da sua atuação noMinistério da Cultura, reclamou de falta de di-nheiro para viabilização de projetos, e aindateve tempo de instaurar uma boa polêmica como colega Hélio Costa, ministro das Comunica-ções, por conta da tecnologia digital para televi-são e rádio. Os futuros jornalistas e publicitárioscom certeza adoraram. Salve Gil.

    Samba no fundo do FundãoCOMEMORAÇÃO – Os funcionários do

    Nesc aproveitaram a roda de samba dequinta-feira para comemorar a homolo-gação pelo Conselho Deliberativo donome da nova diretora do Núcleo. LetíciaLegy foi reconduzida ao cargo que ocupounos últimos quatro anos através do votoparitário, em eleição realizada há duas se-manas. Ela obteve 86% do total dos votosdos três segmentos.

    Local: São João da Barra, em Campos dos Goytacazes.Data: 11/5 (quinta-feira) e 14/5 (domingo)

    Acomodações confortáveis em apartamentoscom tevê, frigobar, opções de lazer diversas paraencantar e divertir; parque aquático com amplaspiscinas, toboáguas, saunas, quadras poliesporti-vas, parque infantil etc. Atração especial: passeioem uma autêntica “Maria Fumaça” (trem antigo)por 10 estações.

    PREÇOS:Adulto – R$ 210,00/Criança – R$ 105,00 (3 a 10 anos).Parcelados em 2 vezes: 1º pagamento até 10/4 e o 2ºaté 6/5.

    A UFRJ está precisando de voluntários para testar umavacina contra a Aids. Os interessados em contribuir com aexperiência devem ter de 18 a 25 anos e não ser portadordo vírus HIV e de doenças crônicas. Esta pesquisa estásendo feita simultaneamente em 17 países que integrama Rede Internacional de Pesquisas de Vacinas anti-HIV econta com recursos de instituições nacionais de saúdenorte-americanas. A coordenadora do projeto na UFRJ,Mônica Barbosa, garantiu que não há possibilidade algu-ma de contágio para quem se dispuser a fazer o teste. “Asvacinas em teste não contêm o vírus HIV”, informou.

    Os voluntários devem se dirigir ao Hospital-Escola SãoFrancisco de Assis, na Avenida Presidente Vargas, 2863,Cidade Nova, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, eprocurar pelo Projeto Praça XI. Telefone: 2273- 9073.

    Voluntários parateste de vacina

    Gil solta a línguaFoto: Niko Júnior

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    NES

    Na terça-feira, dia 4, ostrabalhadores de naturezaespecial (NES), organizadospelo SINTUFRJ, se reuniramcom o reitor Aloísio Teixei-ra, a vice-reitora Sylvia Var-gas, o pró-reitor de PessoalLuiz Afonso Mariz o pró-rei-tor de Planejamento CarlosLevi. Na reunião, da qualparticiparam as coordenado-ras do Sindicato Ana MariaRibeiro, Neuza Luzia e NilceCorrêa, ficou claro que senão houver uma pressãoefetiva e acompanhamentode todo o processo em Bra-sília, dificilmente se encon-trarão alternativas para a re-gularização funcional dessestrabalhadores. Ao final, ficoudecidido que a UFRJ propo-rá a formação de um grupode trabalho e colocará à dis-posição pessoal técnico qua-lificado para ajudar o Minis-tério do Planejamento, Or-çamento e Gestão (MPOG)na elaboração de uma pro-posta para solucionar o pro-blema. Um pedido de au-diência com o novo secretá-rio-executivo do MEC e oministro da Educação tam-bém será feito.

    Pressão deve ser contínuaCerca de 260 profissionais

    da UFRJ estão na condiçãode NES, e pelo menos cercade 100 compareceram à reu-nião na Reitoria. Após váriasintervenções dos trabalhado-res e dos representantes doSINTUFRJ, ficou registradoque ações isoladas poderiamprejudicar a maioria dos tra-balhadores e até envolveroutros que não são NES. Oreitor afirmou que o que épossível está sendo feito, eAna Maria destacou que oSindicato não tem dado tré-gua a esta questão e jamaisaceitará que se prejudique odireito do conjunto dos tra-balhadores, tanto dos NESquanto dos outros. Uma novareunião com os trabalhado-res NES, a Reitoria da UFRJ eo SINTUFRJ foi marcada paraterça-feira, 25 de abril, às 13h,no mesmo local (salão doConselho Universitário, 2ºandar do prédio da Reitoria).

    DEMANDAS – Alguns dosquestionamentos feitos pelostrabalhadores na reunião fo-ram com relação ao recolhi-mento da contribuição parao INSS; realização de análi-

    ses pela PR-4 de processosque possam dificultar a solu-ção do problema; estudo deaplicação financeira do Pla-no de Carreira, com vistas àatualização dos salários e ca-sos ainda não resolvidos deinsalubridade.

    Na presença de dezenas deestudantes e professores, areitora em exercício, SylviaVargas, deu posse ao novo di-retor e vice-diretor eleitospara a Faculdade de Arquite-tura e Urbanismo (FAU), da

    UFRJ, Gustavo Rocha Peixotoe José Barki. Eles substituíramos professores Pablo Benettie Maria Amália Magalhães. Acerimônia foi realizada no Sa-lão Azul do prédio da Reito-ria, na quarta-feira, 5, e con-

    tou ainda com a presença dopro-reitor de Graduação ePesquisa, José Luiz FontesMonteiro, e da diretora do Es-critório Técnico da UFRJ, Ma-ria Ângela Dias.

    Os novos dirigentes daFAU prometeram dar conti-nuidade aos esforços da ex-direção em recuperar o espa-ço físico da unidade e promo-ver sua inserção no contextogeral da instituição. GustavoRocha Peixoto fez questão deelogiar o novo currículo daFAU, segundo ele “resultadode um trabalho de seis anos,feito com coerência, porqueguarda as tradições do nossopassado, ao mesmo tempoque busca pontos de síntesecom outras disciplinas”.

    FAU sob nova direção

    POSSE: Sylvia Vargas, Gustavo Rocha e Pablo Benetti

    ACONTECEU

    Foto: Niko Júnior

    O curso Século XX e suas Interfaces: Arte e Cultura noBrasil, inaugurado na quarta-feira, 5, com palestra do diretorda Faculdade de Letras, Ronaldo Lima Lins, superou as ex-pectativas da organização: o Salão Azul lotou. O curso é umainiciativa do Centro de Letras e Artes (CLA) e será ministradotodas as quartas-feiras, das 14h às 17h, até 5 de julho, nomesmo local.

    O professor Ronaldo Lima destacou em sua palestra inau-gural que a riqueza artística do século XX é resultado daousadia e da experimentação. Para ele, é preciso que os artis-tas tenham a coragem de desafiar paradigmas, pois o mundonão pára em verdades estabelecidas.

    Curso do CLA supera expectativas

    Foto: Niko Júnior

    DE OLHO EM BRASÍLIA:Se a solução é política,Sindicato e trabalhadoresvão aumentar a pressãoao MEC e MPOG.

    AÇÃO CONJUNTA: Aloísio, Sylvia Vargas, os pró-reitoresLuiz Afonso e Carlos Levi e Ana Maria em reunião na Reitoria

    Fotos: Niko Júnior

  • CIDADE

    A UFRJ recebeu na segunda-feira, dia 3, no Fórum de Ciênciae Cultura, o ministro da Justiça,Márcio Thomaz Bastos, paraapresentação do Plano de Segu-rança Pública proposto para oRio de Janeiro com foco nos jo-gos Pan-Americanos de 2007.Além do ministro, estavam nosalão Pedro Calmon, na PraiaVermelha, o reitor Aloísio Tei-xeira, a deputada federal Jandi-ra Feghali (PCdoB/RJ) e o depu-tado federal Antônio Carlos Bis-caia (PT/RJ). Colegas do estu-dante da Faculdade de Medici-na da UFRJ que se encontra de-saparecido desde o dia 25 demarço ocuparam parte do salãoe, com cartazes que exibiam afoto de Marcus Vinicius da SilvaAmaral, pediram a solidarieda-de do ministro para que hajamais empenho dos poderes pú-blicos na solução do caso.

    O ministro falou do SistemaÚnico de Segurança Pública queestá sendo implementado des-de 2003, destacou a característi-ca de gestão integrada e mencio-nou a possibilidade de se apro-veitar os Jogos Olímpicos de2007 para implementação dasdiretrizes para o Rio. O secretá-rio nacional de Segurança Pú-blica do Ministério da Justiça,

    Segurança para o Pan 2007

    é apresentado na UFRJ

    Luiz Fernando Corrêa, explicouque a organização da segurançado PAN – cujos acessos cruzamtoda cidade e tem três vilas olím-picas em regiões consideradasvulneráveis – não permite o con-ceito de confinamento, mas de“segurança cidadã”, de convi-vência e aliança com os cida-dãos. Disse que isso deve en-volver as três esferas da admi-nistração pública e todos osagentes de segurança.

    PLANO – O plano envolve acapacitação de 130 liderançascomunitárias na mediação pací-fica de conflitos, a capacitaçãode 10.400 pessoas, com o intuitode formar “cidadãos de referên-cia”, a criação de centros de ci-dadania em comunidades pararesolução de pequenos confli-tos e o investimento no reapa-relhamento da força policial. Se-gundo o secretário, há intençãode resgatar os conselhos comu-nitários e o conceito de políciacomunitária, e que há mais de 6mil policiais qualificados paraisso. Corrêa acredita que 30 milcidadãos serão beneficiadospelo projeto e que o objetivo é adiminuição da violência e da cri-minalidade para além do PAN2007.

    Marcio Littleton, do 11º período deMedicina, foi o porta-voz da indigna-ção e do sentimento de impotência detodos os colegas: “Queremos notíciasdo nosso amigo que se formaria médi-co nos próximos três meses. Por queum cidadão comum não sabe o quefazer quando uma pessoa desaparece?”Na avaliação dos estudantes a ação dapolícia está deixando a desejar e, porisso, aproveitaram a presença do mi-nistro da Justiça e do diretor da PolíciaFederal, Paulo Lacerda, na Universida-de para denunciarem o fato e solicitaro envolvimento das duas instituições(Polícia Federal e Justiça).

    Na terça-feira, 4, os estudantes seconcentraram nas escadarias da Assem-bléia Legislativa do Rio, na Praça Quin-ze, chamando a atenção da imprensa edos parlamentares. O desaparecimen-to do estudante foi denunciado duran-te o expediente legislativo. Os pais eoutros familiares de Marcus estavampresentes. No dia seguinte, foram até aSecretária de Segurança Pública.

    Foto: Niko Júnior

    Manifestação por

    Marcus Vinicius

    REITOR Aloísio Teixeira, ministro Thomaz Bastos e a deputada do PCdoB, Jandira Feghali