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mos preparando o quinto congresso mundial, a ser realizado no Rio de Janeiro, de 26 a 30 de agosto de 1984. Esperamos a participação de 55 a 60 países. Cremos que esta é uma grande oportunidade para os adventistas da América do Sul, de fazer deste congresso uma boa promoção para a Igreja, pois não há outra organização, na América do Sul, que esteja liderando campanhas sobre prevenção.
Revista Adventista — O senhor está recebendo apoio financeiro do Governo Brasileiro para esse congresso?
Pastor Steed — Não solicitamos apoio financeiro. Pedimos sua cooperação, e a obtivemos por parte dos ministros da Educação e Saúde. Eles comunicarão esta informação sobre o congresso por todos o país, e muitos participarão como principais conferencistas em nosso programa. Fomos assegurados também pela Golden Cross de que receberíamos seu apoio, e estamos esperançosos de que eles nos ajudem de muitas maneiras. A maior parte de nossos fundos, porém, estão sendo levantados através das inscrições. Em outras palavras, quanto mais pessoas tivermos, me
lhor será, financeiramente. E por falar nisto, a inscrição cobrirá mais do que simplesmente a presença nas conferências: inclui a participação nas palestras, seminários, jantar de recepção, turismo na parte da tarde, e um relatório impresso do congresso. Tudo isto pelo equivalente a 125 dólares. Este preço é só para participantes da América do Sul. Para congressistas de outras partes do mundo, o preço é 250 dólares — exatamente o dobro. Estamos reduzindo pela metade o preço da inscrição, como incentivo para que os sul-americanos participem. •
mo "sacudidura" pouco apropriado ou antiestético para constar da capa de um de seus lançamentos editoriais. Assim, preferiram o "Abalo", com toda a ambigüidade decorrente.
Seja como for, o conteúdo da obra é descrito na capa como "Uma narrativa documentada da crise verificada entre os adventistas sobre a doutrina da justificação pela fé". E documentada ela é, repleta de citações e notas de rodapé com referências a obras de inúmeros autores e publicações adventistas. Somente a bibliografia, ao final do livro, tem mais de 18 páginas.
O autor, Geoffrey Paxton, teólogo australiano de convicção protestante conservadora, confessa-se "um crítico simpático à Igreja Adventista". Sua abordagem do tema que se propõe debater é bem diversa do "espírito tendencioso e pré-condicionado de alguns críticos", como os editores explicam na contracapa externa da edição brasileira, acrescentando vir isto "emprestar a este trabalho um cunho de autenticidade, originalidade e respeito".
Falando-se em respeito, é preciso convir que o autor, embora criticando com severidade a maneira como temos entendido e defrontado a questão da justificação pela fé (de que é especialista), trata a Igreja Adventista como uma respeitável e dinâmica denominação legitimamente cristã, e não como uma seitazinha pretensiosa e herética, como têm feito muitos outros críticos evangélicos do adventismo.
O Adventismo Abalado?
o título do livro chega a ser intrigante: O Abalo do Adventismo. Sobre que "abalo" estaria o autor se referindo? Alguma perseguição em andamento contra os que mantêm as convicções que nos caracterizam como denominação religiosa? Dificuldades na esfera econômica denominacional por empreendimentos financeiros mal orientados? A razão exposta para a seleção de tal título não parece explicar muita coisa:
O título O Abalo do Adventismo será altamente significativo para os adventistas do sétimo dia. Eles pensarão no "abalo" escatológico pelo qual, segundo entendem, a igreja deve passar, antes que finalmente dê cabo de sua missão. Como recentemente assinalaram os redatores da Review & Herald, periódico oficial da igreja, essa concepção e expectativa do abalo está
Azenilto G. Brito — Foi redator na Casa Publicadora Brasileira; atualmente é professor de inglês em Belo Horizonte, MG, e redator responsável de Sinais, revista missionária editada em português pela Pacific Press, EUA.
Considerações sobre a obra de um autor evangélico, que analisa, sem hostilidades, a fé adventista.
profundamente enraizada na consciência do adventista. Ademais, pensa-se ainda que tal "abalo" terá por base o conceito da justificação pela fé (pág. 12).
O problema foi que a tradução do título em inglês, The Shakingof Adventism, não corresponde bem aos usos e costumes dos adventistas de expressão portuguesa. Em nosso jargão denominacional, aquilo que em inglês se chama "shaking" leva em nosso idioma o nome de "sacudidura". Certamente "A Sacudidura do Adventismo" expressaria melhor a intenção do autor em referir-se ao tempo de "peneiramento" final que os adventistas esperam para breve. Os editores da JUERP (Junta de Educação Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira), que lançaram recentemente o livro no Brasil parece que julgaram o ter-