REGLAMENTO BSICO DE SEGURIDAD MINERA NDICE TTULO PRELIMINAR. OBJETO, MBITO DE APLICACIN Y COMPETENCIAS ADMINISTRATIVAS ...................................................................................................6 Artculo 1.Objeto. ..........................................................................................6 Artculo 2.mbito de aplicacin. ....................................................................6 Artculo 3.Competencias administrativas. .....................................................8 TTULO I. ORGANIZACIN ADMINISTRATIVA........................................................9 CAPTULO I. AUTORIDAD MINERA................................................................9 Artculo 4.Funciones......................................................................................9 Artculo 5.Servicio de Polica Minera...........................................................10 Artculo 6.Actuaciones en caso de incumplimiento. ....................................11 CAPTULO II. COMISIN NACIONAL DE SEGURIDAD MINERA ................12 Artculo 7.Carcter y adscripcin. ...............................................................12 Artculo 8.Ejercicio de funciones y competencias. ......................................12 Artculo 9.Del Presidente de la Comisin Nacional de Seguridad Minera...14 Artculo 10.Nombramiento y funciones del Vicepresidente y el Secretario. 15 Artculo 11.Composicin del Pleno, adopcin de acuerdos y nombramiento y cese de los Vocales. ....................................................................................16 Artculo 12.Composicin y funciones del Comit Permanente....................17 Artculo 13.Rgimen de reuniones. .............................................................18 Artculo 14.Subcomisiones y grupos de trabajo. .........................................18 Artculo 15.Funcionamiento de la Comisin Nacional de Seguridad Minera.18 CAPTULO III. ENTIDADES Y ORGANISMOS QUE ACTAN EN EL AMBITO DE LA SEGURIDAD MINERA........................................................................19 Artculo 16.Laboratorio Oficial J os Mara Madariaga.................................19 Artculo 17.Instituto Nacional de Silicosis....................................................19 Artculo 18.Organismos de Certificacin de equipos para minera..............19 Artculo 19.Organismos de Control. ............................................................20 Artculo 20.Servicios de Prevencin............................................................21 TTULO II. DISPOSICIONES GENERALES.............................................................23 CAPTULO I. DERECHOS Y OBLIGACIONES ..............................................23 Artculo 21.Lugar de trabajo. .......................................................................23 Artculo 22.Obligaciones del empresario.....................................................23 Artculo 23.Inicio de la actividad..................................................................25 Artculo 24.Proteccin contra incendios, explosiones y atmsferas nocivas.26 Artculo 25.Medios de evacuacin y salvamento. .......................................26 Artculo 26.Sistemas de comunicacin, alerta y alarma..............................27 1 Artculo 27.Informacin y formacin a los trabajadores...............................27 Artculo 28.Vigilancia de la salud. ...............................................................27 Artculo 29.Visados. ....................................................................................28 Artculo 30.Disposiciones especficas de Seguridad Industrial ...................28 CAPTULO II. ORGANIZACIN.....................................................................28 Artculo 31.Organizacin de los lugares de trabajo.....................................28 Artculo 32.Persona responsable. ...............................................................29 Artculo 33.Vigilancia...................................................................................29 Artculo 34.Trabajadores competentes........................................................30 Artculo 35.rganos de consulta y participacin de los trabajadores..........30 Artculo 36.Utilizacin de equipos de proteccin individual.........................30 Artculo 37.Instrucciones por escrito. ..........................................................30 Artculo 38.Disposiciones Internas de Seguridad........................................30 Artculo 39.Ejecucin de trabajos especiales..............................................31 Artculo 40.Controles peridicos. ................................................................31 CAPTULO III. EQUIPOS, MATERIALES E INSTALACIONES. .....................31 Artculo 41.Requisitos generales de puesta en el mercado. .......................31 Artculo 42.Requisitos generales de eleccin, instalacin, puesta en marcha, funcionamiento y mantenimiento......................................................32 Artculo 43.Requisitos especficos. .............................................................32 Artculo 44.Proyecto de instalacin. ............................................................33 Artculo 45.Requisitos para la puesta en servicio........................................34 Artculo 46.Puesta en servicio.....................................................................35 Artculo 47.Mantenimiento...........................................................................35 CAPTULO IV. CONDICIONES AMBIENTALES ............................................36 Artculo 48.Proteccin contra los riesgos de explosin, de incendio, de atmsferas nocivas y de presencia de polvo. .................................................36 Artculo 49.Temperatura y humedad...........................................................39 Artculo 50.Iluminacin................................................................................39 Artculo 51.Proteccin contra los riesgos asociados a las condiciones ambientales. 40 CAPTULO V. UTILIZACIN DE EXPLOSIVOS ............................................40 Artculo 52.Requisitos generales.................................................................40 Artculo 53.Transporte dentro del lugar de trabajo. .....................................41 Artculo 54.Almacenamiento dentro de los lugares de trabajo. ...................41 Artculo 55.Manejo y utilizacin...................................................................41 Artculo 56.Voladuras..................................................................................42 Artculo 57.Persona responsable para trabajos con explosivos..................42 Artculo 58.Carga y disparo.........................................................................43 Artculo 59.Barrenos fallidos. ......................................................................43 Artculo 60.Sobrantes y destruccin de explosivos. ....................................44 CAPTULO VI. MEDIOS E INFRAESTRUCTURAS DE LOS LUGARES DE TRABAJ O. ......................................................................................................45 Artculo 61.Vas de circulacin. ...................................................................45 Artculo 62.Transporte de personal. ............................................................45 Artculo 63.Lugares de trabajo exteriores....................................................46 2 Artculo 64.Zonas de peligro. ......................................................................46 Artculo 65.Vas y salidas de emergencia. ..................................................46 Artculo 66.Prcticas de seguridad y evacuacin........................................47 Artculo 67.Locales y equipos de primeros auxilios.....................................47 Artculo 68.Instalaciones higinico-sanitarias..............................................48 Artculo 69.Dependencias de superficie. Disposiciones adicionales. ..........50 CAPTULO VII. TRABAJ ADORES EN DETERMINADAS SITUACIONES PARTICULARES. ...........................................................................................53 Artculo 70.Mujeres embarazadas y madres lactantes................................53 Artculo 71.Trabajadores minusvlidos. ......................................................53 TTULO III. DISPOSICIONES PARA LA INDUSTRIA EXTRACTIVA. .....................54 CAPTULO I. DISPOSICIONES COMUNES ..................................................54 Artculo 72.Alcance.....................................................................................54 Artculo 73.Director Facultativo. ..................................................................54 Artculo 74.Obligaciones complementarias del empresario.........................55 Artculo 75.Colaboracin con la Autoridad Minera. .....................................56 Artculo 76.Delegado de Seguridad. ...........................................................57 Artculo 77.Comit de Seguridad e Higiene. ...............................................61 Artculo 78.Inicio de la actividad y desarrollo de los trabajos. .....................64 Artculo 79.Suspensin y abandono de labores. .........................................64 CAPTULO II. ACTIVIDADES EXTRACTIVAS A CIELO ABIERTO. ..............66 Artculo 80.Actividades extractivas a cielo abierto. .....................................66 Artculo 81.Planos de las labores de exterior, generales y complementarios.66 Artculo 82.Diseo de la explotacin. ..........................................................67 Artculo 83.Labores de extraccin...............................................................68 Artculo 84.Entrada y permanencia en la explotacin. ................................68 Artculo 85.Reconocimiento de labores.......................................................68 Artculo 86.Trabajos a cielo abierto con maquinaria mvil. .........................68 Artculo 87.Utilizacin de maquinaria. .........................................................69 CAPTULO III. ACTIVIDADES EXTRACTIVAS SUBTERRNEAS. ...............70 Artculo 88.Actividades extractivas subterrneas........................................70 Artculo 89.Inicio de la actividad y desarrollo de los trabajos. .....................70 Artculo 90.Control de presencia en el interior de la mina...........................70 Artculo 91.Planos de las labores de interior, generales y complementarios.70 Artculo 92.Salidas. .....................................................................................71 Artculo 93.Labores. ....................................................................................73 Artculo 94.Sostenimiento y estabilidad de los terrenos..............................73 Artculo 95.Condiciones ambientales y ventilacin. ....................................73 Artculo 96.Transporte.................................................................................76 Artculo 97.Lucha contra incendios. ............................................................77 Artculo 98.Alumbrado.................................................................................77 Artculo 99.Medios de comunicacin de emergencias. ...............................77 Artculo 100.Instalaciones elctricas. ..........................................................78 3 Artculo 101.Medidas de precaucin relativas a la evacuacin de los trabajadores.78 Artculo 102.Organizacin de salvamento...................................................78 Artculo 103.Minas grisuosas. .....................................................................79 Artculo 104.Minas con polvos inflamables. ................................................82 Artculo 105.Minas con fenmenos gasodinmicos, golpes de terreno, avenidas de agua y desprendimientos de rocas.............................................83 Artculo 106.Minas con autocombustiones..................................................83 CAPTULO IV. ACTIVIDADES EXTRACTIVAS POR SONDEOS EN TIERRA.........................................................................................................................85 Artculo 107.Actividades extractivas por sondeos en tierra.........................85 Artculo 108.Inicio de la actividad y desarrollo de los trabajos. ...................85 Artculo 109.Emplazamiento .......................................................................85 Artculo 110.Control de los pozos. ..............................................................86 Artculo 111.Sistemas de control remoto en caso de emergencia. .............86 Artculo 112.Medios de comunicacin en situacin normal y durante emergencias.86 Artculo 113.Puntos de reunin y listas de presencia..................................87 Artculo 114.Medios de evacuacin y de salvamento..................................87 Artculo 115.Sondeos hidrogeolgicos........................................................87 Artculo 116.Trabajos por disolucin y lixiviacin. .......................................87 Artculo 117.Extraccin de recursos geotrmicos. ......................................88 CAPTULO V. ACTIVIDADES EXTRACTIVAS POR SONDEOS EN MAR. ...88 Artculo 118.Actividades extractivas por sondeos en mar...........................88 Artculo 119.Inicio de la actividad y desarrollo de los trabajos. ...................88 Artculo 120.Deteccin y lucha contra incendios.........................................90 Artculo 121.Control de los pozos. ..............................................................91 Artculo 122.Sistemas de control remoto en caso de emergencia. .............91 Artculo 123.Medios de comunicacin en situacin normal y durante emergencias.91 Artculo 124.Puntos de reunin y listas de presencia..................................92 Artculo 125.Medios de evacuacin y salvamento. .....................................92 Artculo 126.Ejercicios de seguridad. ..........................................................94 Artculo 127.Locales y equipos destinados a primeros auxilios. .................94 Artculo 128.Alojamiento. ............................................................................94 Artculo 129.Operaciones con helicptero...................................................95 Artculo 130.Emplazamiento de las instalaciones en el mar. Seguridad y estabilidad.96 TTULO IV. DISPOSICIONES ESPECIALES...........................................................97 CAPTULO I. OBRAS SUBTERRNEAS QUE APLICAN TCNICAS MINERAS .......................................................................................................97 Artculo 131.Actividades incluidas...............................................................97 Artculo 132.Inicio de las actividades ..........................................................97 Artculo 133.Accesos...................................................................................97 Artculo 134.Frentes de arranque................................................................98 Artculo 135.Sostenimiento y estabilidad de los terrenos............................99 4 Artculo 136.Condiciones ambientales y ventilacin. ..................................99 Artculo 137.Transporte.............................................................................101 Artculo 138.Lucha contra incendios. ........................................................101 Artculo 139.Alumbrado.............................................................................102 Artculo 140.Medios de comunicacin de emergencias. ...........................102 Artculo 141.Instalaciones elctricas. ........................................................103 Artculo 142.Medidas de precaucin relativas a la evacuacin de los trabajadores.103 CAPTULO II. ACTIVIDADES DERIVADAS DE LA MINERA......................103 Artculo 143.Actividades incluidas.............................................................103 Artculo 144.Depsitos de residuos...........................................................103 Artculo 145.Escombreras y vertederos. ...................................................104 Artculo 146.Prescripciones particulares. ..................................................104 Artculo 147.Almacenamientos subterrneos............................................104 5 REGLAMENTO BSICO DE SEGURIDAD MINERA TTULO PRELIMINAR. OBJETO, MBITO DE APLICACIN Y COM-PETENCIAS ADMINISTRATIVAS Artculo 1. Objeto. 1. El presente Reglamento tiene por objeto: a)Establecer las disposiciones destinadas a promover y mejorar la proteccin en materia de seguridad y salud de los trabajadores, as como la utilizacin segura de las instalaciones, equipos y materiales. b)Establecer los principios relativos a la prevencin de los riesgos profesiona-les, la eliminacin o disminucin de los riesgos derivados del trabajo, la informacin, la consulta, la participacin y la formacin de los trabajadores en materia preventiva y, con tal fin, regular las actuaciones a desarrollar por las Administraciones Pblicas, as como por los empresarios, los trabajadores y sus respectivas organizaciones re-presentativas. c) Prevenir los daos a terceros, a sus bienes o al medio ambiente y promover la coordinacin de las medidas de prevencin de riesgos laborales y las de utilizacin segura de instalaciones, equipos y materiales con las de proteccin medioambiental. 2. La Ley 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevencin de Riesgos Laborales, con sunormativadedesarrollo,ylasdisposicionesgeneralessobreseguridadysalud laboral sern de aplicacin sin perjuicio de las disposiciones ms exigentes y espec-ficas en este mbito. 3. Enlosaspectosdeseguridadindustrialnoespecficamentereguladosporel presente Reglamento se estar a lo dispuesto en la Ley 21/1992, de 16 de julio, de Industria, en su desarrollo normativo y en los reglamentos tcnicos correspondien-tes. Artculo 2. mbito de aplicacin. El mbito de aplicacin del presente Reglamento se extiende a las actividades de la industria extractiva, a las derivadas de la minera y a las que, sin pertenecer a la industria extractiva, apliquen tcnicas mineras. No obstante, se excluyen las obras subterrneas que, formando parte de las obras de construccin, dispongan de nor-mativa propia en los aspectos a que se refiere el objeto de este Reglamento. 6 En concreto, el campo de aplicacin se refiere a la prevencin de los riesgos se-alados en el artculo 1 en las actividades siguientes: 1. Las actividades de la industria extractiva, cuyo rgimen de derechos establecen la Ley de Minas y la Ley de Hidrocarburos, y que comprenden las actividades de in-vestigacin y aprovechamiento de todos los yacimientos minerales, estructuras sub-terrneasnaturalesydemsrecursosgeolgicos,cualquieraqueseasuorigeny estado fsico, que existan en el territorio del Estado y en el subsuelo del mar territo-rial y de los fondos marinos que estn bajo la soberana del Reino de Espaa con-forme a la legislacin vigente y a los convenios y tratados internacionales de los que sea parte. Estas actividades se desglosan en: a)Las actividades de exploracin o investigacin como sondeos, calicatas, tc-nicas geofsicas, geoqumicas, etc., destinadas a la prospeccin de recursos geol-gicos y a la determinacin de las caractersticas de los macizos rocosos para estruc-turas subterrneas. b)Las actividades de extraccin propiamente dicha a cielo abierto, incluyendo por dragado, o subterrnea o mediante sondeo, para el aprovechamiento de los re-cursos geolgicos, incluidos los recursos geotrmicos y las salinas martimas. c) Las actividades de preparacin necesaria para la venta o el autoconsumo de las materias extradas que se lleven a cabo en los establecimientos de beneficio tal como los define la Ley de Minas y el Reglamento General para el Rgimen de la Mi-nera. d)Lasactividadesasociadasalageneracin,mantenimientoy,ensucaso, aprovechamiento de los depsitos de residuos originados en las actividades mine-ras. e)Lasactividadesasociadasalalmacenamientodehidrocarburosoresiduos en estructuras subterrneas existentes o que se construyan o se acondicionen para este fin. 2. Las actividades derivadas de la minera y las que sin ser mineras apliquen tc-nicas mineras, que incluyen: a) Las actividades de restauracin, recuperacin, acondicionamiento y manteni-miento de las infraestructuras, depsitos o terrenos utilizados por alguna de las acti-vidades enumeradas en el apartado 1. b)Laperforacinoexcavacindetnelesygalerasohuecossubterrneos, cualquieraqueseasufinalidad,ylospozosycmarasasociadosaellos,quese realicen aplicando conjuntamente los procedimientos siguientes: -perforacin y arranque con explosivos o arranque con maquinaria. -retirada del material arrancado. 7 -sostenimiento o aseguramiento. -ventilacin. Cuando estas actividades se realicen en la ejecucin de obras de construccin no excluidas en el primer prrafo de este artculo, les ser de aplicacin el Real De-creto 1627/1997, de 24 de octubre, por el que se establecen disposiciones mnimas de seguridad y salud en las obras de construccin, y el Ttulo Preliminar, el Captulo V del Ttulo II y el Captulo I del Ttulo IV del presente Reglamento. El resto de las disposiciones de este captulo ser de aplicacin supletoria, respecto al citado Real Decreto 1627/1997. c) La ejecucin de pozos y sondeos o su profundizacin y el avance de galeras paracaptacindeaguas,aplicandoconjuntamentelosprocedimientossiguientes: arranque de la roca del fondo del sondeo, extraccin de los detritos o del testigo y mantenimiento del hueco producido. d)La ejecucin de voladuras y dems operaciones de consumo de explosivos, o las voladuras con otras tecnologas, conforme a sus procedimientos especficos. Artculo 3. Competencias administrativas. 1.El rgano de la administracin autonmica con competencia sustantiva para comprobar,enelmbitodelpresenteReglamento,elcumplimientodelas disposiciones y requisitos de seguridad industrial derivados de la Ley de Mi-nas, de la Ley de Hidrocarburos y de la Ley de Industria se denomina Autori-dad Minera. No obstante lo anterior, en el caso de voladuras, slo ser de su competencia el control y vigilancia del cumplimiento de las condiciones tcnicas en la eje-cucin de las voladuras cuando formen parte de cualquier otra de las activi-dades reguladas por el presente Reglamento. En el resto de voladuras y dems operaciones de consumo de explosivos, el control y vigilancia de las condiciones tcnicas en su ejecucin ser compe-tencia de las reas y dependencias funcionales de industria y energa de la Delegacin del Gobierno en la Comunidad Autnoma correspondiente. Lasautoridadesreferidasenesteartculopodrncomprobarencualquier momento, por s mismas o a travs de organismos de control, el cumplimiento de las condiciones y requisitos de seguridad industrial en las actividades cita-das, de oficio o a instancia de parte interesada en casos de riesgo significativo para personas, animales, bienes o el medio ambiente. 8 2.Respecto a lo establecido en el artculo 7, apartado 2, de la Ley 31/1995, de 8 de noviembre, la competencia en materia de seguridad y salud laboral en re-lacin con las actividades incluidas en el presente Reglamento corresponde a la Autoridad Minera. 3.En el mbito de aplicacin del presente Reglamento, la competencia en mate-ria de control de la puesta en el mercado de equipos, productos y materiales, a que se refiere el artculo 14, apartado 2, de la Ley 21/1992 de Industria, co-rresponde a la Direccin General de Poltica Energtica y Minas. 4.Corresponde a la Direccin General de Poltica Energtica y Minas, en cola-boracinconlasAutoridadesMinerasdelasComunidadesAutnomas,la competenciaparaefectuarcampaasparacomprobarquelosServiciosde Prevencin ajenos a las empresas, que prestan sus servicios en las activida-des en el mbito del presente Reglamento, mantienen las condiciones exigi-das para su autorizacin. La Direccin General de Poltica Energtica y Minas elaborar un informe de esta actividad que ser presentado en el Pleno de la Comisin Nacional de Seguridad Minera y enviado a la Direccin General de Trabajo. LaDireccinGeneraldePolticaEnergticayMinasmantendrunregistro unificado de los Servicios de Prevencin ajenos a las empresas que actan en el mbito del presente Reglamento. TTULO I. ORGANIZACIN ADMINISTRATIVA CAPTULO I. AUTORIDAD MINERA Artculo 4. Funciones. 1. LaAutoridadMineradesarrollarfuncionesdepromocindelaprevencin, asesoramientotcnico,vigilanciaycontroldelcumplimientoporlossujetoscom-prendidos en el mbito de aplicacin de este Reglamento, de lo dispuesto en la Ley de Prevencin de Riesgos Laborales, en la Ley de Industria y en la normativa de de-sarrollo que les sea aplicable, y sancionar las infracciones a dichas disposiciones. En el cumplimiento a estas funciones actuar: a)Promoviendo la prevencin y el asesoramiento a desarrollar por los rganos tcnicos en materia preventiva, incluidas la asistencia y cooperacin tcnica, la in-formacin, divulgacin, formacin e investigacin en materia preventiva, as como el seguimiento de las actuaciones preventivas que se realicen en las empresas para la consecucin de los objetivos previstos en la Ley de Prevencin de Riesgos Labora-les. 9 b)Velando por el cumplimiento de la normativa del presente Reglamento me-diante las actuaciones de vigilancia y control. A estos efectos, desarrollar progra-mas especficos dirigidos a lograr una mayor eficacia en el control y prestar el ase-soramiento y la asistencia tcnica necesarios para el mejor cumplimiento de la nor-mativa. c) Sancionando el incumplimiento de las disposiciones de este Reglamento por los sujetos comprendidos en su mbito de aplicacin, sin perjuicio de la competencia sancionadora del Delegado del Gobierno en materia de explosivos. 2. La Autoridad Minera comunicar a la Direccin General de Poltica Energtica y Minas del Ministerio de Industria, Turismo y Comercio cualquier accidente mortal o quehayaproducidolesionescalificadasdegraves,ascomolosincidentesque comprometan gravemente la seguridad de los trabajos, las instalaciones o el medio ambiente.Tambinestobligadaaremitirlospartesnormalizadosdeaccidentes con la periodicidad que se solicite. 3. En los supuestos en los que, como consecuencia de las actuaciones adminis-trativasderivadasdelapuestaenprcticadelpresenteReglamento,laAutoridad Minera tuviese conocimiento de hechos que pudieran producir efectos en el mbito normativo laboral y de Seguridad Social, dar traslado de las actuaciones practica-das a la Autoridad Laboral y a la Inspeccin de Trabajo y Seguridad Social, a fin de que por stas puedan llevarse a cabo las oportunas actuaciones. 4. En las voladuras, cuando formen parte de cualquier otra de las actividades re-guladas en el presente Reglamento, la autoridad minera redactar un informe sobre las condiciones tcnicas y de seguridad de los proyectos, previo a la autorizacin del consumo de explosivos por la Delegacin de Gobierno, y sern de su competencia la inspeccin y vigilancia de su ejecucin. Artculo 5. Servicio de Polica Minera. 1.A efectos del presente Reglamento, el servicio dependiente de la Autoridad Minera que, en el mbito de su competencia, se encarga de realizar las labores de vigilancia y control de la adecuacin de las actividades a la normativa, se denomina-r Servicio de Polica Minera. 2.Para el ejercicio de sus funciones, el Servicio de Polica Minera, por iniciativa propia o a instancia de parte interesada, girar visita a los lugares de trabajo, cuyos resultados se acreditarn documentalmente. Si se levanta acta de inspeccin, sta podr contener prescripciones, que debern ser motivadas, para mejorar la aplica-cin de las disposiciones reglamentarias. 3.Corresponde al Servicio de Polica Minera, en el marco de las competencias definidas en el artculo 3, la funcin de vigilancia y control de la normativa sobre pre-vencin de riesgos laborales y seguridad industrial. En cumplimiento de esta misin, tendr las siguientes funciones: 10 a)Vigilar el cumplimiento de la normativa sobre prevencin de riesgos labora-les y seguridad industrial, as como de las normas jurdico-tcnicas que incidan en las condiciones de trabajo en materia de prevencin, aunque no tuvieran la califica-cin directa de normativa laboral, pudiendo proponer a la Autoridad Minera la san-cin correspondiente cuando se compruebe una infraccin en el mbito de sus com-petencias o, en su caso, la comunicacin de traslado de actuaciones prevista en el apartado 3 del artculo 4. b)Asesorareinformaralasempresasyalostrabajadoressobrelamanera ms efectiva de cumplir las disposiciones cuya vigilancia tiene encomendada. c) Elaborar los informes solicitados por los J uzgados en las demandas deducidas ante los mismos. d)Informar a la Autoridad Minera sobre los accidentes de trabajo mortales, muy graves o graves, y sobre aquellos otros en que, por sus caractersticas o por los su-jetos afectados, se considere necesario dicho informe, as como sobre las enferme-dades profesionales en las que concurran dichas calificaciones y, en general, en los supuestos en que aqulla lo solicite respecto del cumplimiento de la normativa legal en materia de prevencin de riesgos laborales y seguridad industrial del mbito de sus competencias. e)Comprobar y favorecer el cumplimiento de las obligaciones asumidas por los Servicios de Prevencin establecidos en la Ley 31/1995, de 8 de noviembre y de las dems obligaciones especficas que emanan del presente Reglamento . f) Ordenar la paralizacin inmediata de trabajos cuando se advierta la existencia de riesgo grave e inminente para la seguridad o salud de los trabajadores. 4. El empresario deber facilitar la entrada a los funcionarios actuarios del Servi-cio de Polica Minera para el ejercicio de sus funciones, as como a los tcnicos ofi-cialmente autorizados por la Autoridad Minera. Artculo 6. Actuaciones en caso de incumplimiento. 1. Cuando en las actuaciones de vigilancia y control se compruebe la existencia de un incumplimiento de la normativa de este Reglamento a prescripciones o actas, acondicionesderesolucioneso,engeneral,alanormativasobreprevencinde riesgos laborales y de seguridad industrial, se requerir al empresario para la subsa-nacin de las deficiencias observadas, salvo que por gravedad e inminencia de los riesgosprocedieseacordarlaparalizacinprevistaenelartculo44delaLey 31/1995, de 8 de noviembre. El requerimiento se har mediante Acta de inspeccin levantada por el Servicio de Polica Minera y, en su caso, por Resolucin de la Autoridad Minera fundamenta-da en aqulla. 2. En estos requerimientos se reflejarn, al menos, los siguientes extremos: a)Los hechos constatados. 11 b)La infraccin presuntamente cometida, con expresin del precepto vulnera-do, en su caso. c) El plazo para la subsanacin de las deficiencias observadas, si procede. 3. Las actas del Servicio de Polica Minera estarn dotadas de la presuncin de certeza respecto de los hechos reflejados en ellas, salvo prueba en contrario. 4. Lasinfraccionestipificadasenlalegislacinvigenteenlamateria,solamente podrn ser sancionadas previa la tramitacin del oportuno expediente por parte de losrganoscompetentes,incoadodeacuerdoconloestablecidoenlacorrespon-diente Ley. CAPTULO II. COMISIN NACIONAL DE SEGURIDAD MINERA Artculo 7. Carcter y adscripcin. 1.LaComisinNacionaldeSeguridadMineraeselrganoconsultivodela Administraciones pblicas en la formulacin de las polticas de prevencin de ries-gos laborales y de daos a terceros, a los bienes y al medio ambiente en las activi-dades del campo de aplicacin del presente Reglamento. 2.Tiene tambin el papel de rgano de coordinacin y asesor de las Adminis-traciones Pblicas en la elaboracin de la reglamentacin tcnica y de seguridad, as como en su interpretacin y aplicacin. 3.Asumirlasresponsabilidadesqueespecficamenteleasigneelpresente Reglamento ms las que le pueda originar otra normativa. 4.Estar adscrita y ser el rgano consultivo de la Direccin General de Polti-ca Energtica y Minas y deber disponer de los medios necesarios para el desarrollo de su funcin. Artculo 8. Ejercicio de funciones y competencias. 1. La Comisin Nacional de Seguridad Minera realizar sus actividades en Pleno, Comit Permanente, Subcomisiones y grupos de trabajo. 2. El Pleno de la Comisin Nacional de Seguridad Minera contar con un Presi-dente, un Vicepresidente, un Secretario y estar integrado por Vocales representan-tes de la Administracin General del Estado, de las Administraciones de las Comu-nidades Autnomas y de las organizaciones empresariales y sindicales ms repre-sentativas,contando,adems,conelasesoramientodeexpertosdereconocido prestigioenmateriadeseguridadysaludenelmbitodeaplicacindelpresente Reglamento. 12 3. Corresponde a la Comisin en Pleno: a)Planificar actuaciones para la prevencin de accidentes y de daos a terce-ros, a sus bienes y al medio ambiente elaborando y poniendo al da un Plan de Se-guridad Minera que contenga las directrices que se deriven del anlisis de la acci-dentalidad, de los incidentes y del estudio de los ms significativos. b)Coordinar la actividad de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas con los rganos competentes en Seguridad Minera de las Comunidades Autnomas, conociendo las actuaciones que vayan a desarrollar o hayan desarrollado en materia de seguridad minera y formular propuestas en relacin con: -Criterios y programas de actuacin -Proyectos de disposiciones de carcter general -Coordinacin de las actuaciones desarrolladas por las Administraciones pbli-cas en materia de seguridad minera. c) Elaborar propuestas, en el mbito de aplicacin del presente Reglamento, para la aplicacin en Espaa de las Recomendaciones a los Estados miembros, las Gu-as de buena prctica y cualquier otro documento de carcter indicativo en materia de seguridad y salud que elabore el Comit Consultivo de Seguridad y Salud Laboral de la Comisin Europea. d)Informar las propuestas de reglamentacin del Estado en materia de seguri-dad minera, para lo que podr recabar la informacin necesaria. e)Estudiar, informar y elaborar propuestas de las condiciones de trabajo en las actividades del campo de aplicacin del presente Reglamento en lo relacionado con la seguridad y en particular cuando la aplicacin de nuevas tecnologas o de un ma-yor ndice de tecnificacin pueda afectar a la seguridad, proponiendo criterios tcni-cos de actuacin en tanto se produzca la regulacin oportuna. f) Conocer e informar en las incidencias que se produzcan respecto a la certifica-cin de conformidad y marcado CE de los equipos, mquinas, productos y materia-les utilizados en las actividades del campo de aplicacin del presente Reglamento, as como en relacin con los requisitos esenciales de seguridad establecidos en la legislacin comunitaria y nacional. g)Proponer los criterios de aceptacin de aquellos equipos, mquinas, produc-tosymaterialesparalosque,enlosreglamentosrespectivos,noestnprevistas normas de obligado cumplimiento para su certificacin de conformidad. h)Asesorar en la materia a la Direccin General de Poltica Energtica y Minas en todo lo que su titular le solicite, a las Comunidades Autnomas que as lo requie-ranencualquierasuntorelacionadoconlosaspectossealadosenlosapartados anteriores. i) Mantener un registro general de accidentes y promover la creacin de bases de datos, as como la elaboracin de estadsticas, que permitan a las Administraciones 13 Pblicas y sectores interesados el conocimiento de la situacin en materia de segu-ridad minera referida al conjunto nacional. j) Resolverlasdudasplanteadasenlaaplicacindelareglamentacinvigente proponiendo hojas de interpretacin en tanto no se produzca la regulacin oportuna. k) Todasaquellasactuacionesdeinformacinpreceptivaqueleencomiendela reglamentacin nacional en la materia. En el mbito del presente Reglamento y al amparo del prrafo b) del apartado 4 del artculo 3 de la Ley 21/1992, de 16 de julio, la Comisin Nacional de Seguridad Minera asumir las funciones que los prrafos b) a f) del apartado 4 del artculo 18 de dicha Ley de Industria establece para el Consejo de Coordinacin de la Seguri-dad Industrial. El Pleno de la Comisin podr delegar en el Comit Permanente las competen-cias que estime convenientes. LosacuerdosquesealcancenseelevarnalaDireccinGeneraldePoltica Energtica y Minas con la opinin mayoritaria y las opiniones discrepantes formula-das razonadamente. Artculo 9. Del Presidente de la Comisin Nacional de Seguridad Minera. El Presidente de la Comisin Nacional de Seguridad Minera ser el Director Ge-neral de Poltica Energtica y Minas, correspondindole las funciones siguientes: a)Representar a la Comisin en cuantos actos sea necesario y dirigir su activi-dad. b)Ejercer la responsabilidad econmica de los gastos necesarios para el fun-cionamiento de la Comisin. c) Disponer las convocatorias de reuniones del Pleno, estableciendo el Orden del Da correspondiente. Las convocatorias extraordinarias del Pleno sern preceptivas cuando lo solicite la mayora de los vocales. d)Presidir las reuniones y moderar el desarrollo de los debates. e)Designar los integrantes de las Subcomisiones que se creen en el seno de la Comisin para el estudio de asuntos especficos. f) Dar posesin al Vicepresidente, a los Vocales y al Secretario de la Comisin. g)Elevar anualmente al Ministro de Industria, Turismo y Comercio una memo-ria de las actividades de la Comisin. h)Designar las ponencias para estudio, informe y propuesta de asuntos con-cretos. 14 i) Visar actas y certificaciones de los acuerdos del rgano. Artculo 10.Nombramiento y funciones del Vicepresidente y el Se-cretario. 1. Los cargos de Vicepresidente y Secretario recaern en sendos funcionarios de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas que sern designados por Reso-lucin de su titular. 2. En caso de vacante, ausencia, enfermedad u otra causa legal, del Vicepresi-denteodelSecretario,elPresidentepodrestablecersusustitucintemporalpor otro funcionario de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas, con carcter accidental y mientras dure la ausencia o se realice una nueva designacin, dando cuenta al Pleno y al Comit Permanente. 3. Competencias del Vicepresidente: a)Sustituir al Presidente en sus ausencias y ejercer las funciones que ste le delegue. b)ConvocarypresidirelComitPermanenteylasSubcomisionesquese acuerden crear para asuntos especficos. c) Transmitir al Presidente y al Pleno los acuerdos que se alcancen en el Comit Permanente, las Subcomisiones y los grupos de trabajo. d)Actuarcomoponenteenlosorganismosencargadosdelaelaboracinde normas nacionales y normas europeas armonizadas en las materias de la Comisin Nacional de Seguridad Minera. e)Coordinar e impulsar la actividad de los grupos de trabajo que cree la Comi-sin para la elaboracin o modificacin de normativa. 4. Corresponde al Secretario: a)Ejercer las funciones propias de la Secretara, distribuyendo el trabajo entre el personal funcionario de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas ads-crito a aqulla para apoyo de la Comisin. b)Redactar y autorizar por s las actas de las reuniones a las que asista perso-nalmente. De cada sesin se levantar acta que recoja los acuerdos adoptados, los resultados de las votaciones, si las hubiera, y las opiniones discrepantes expuestas. Las actas debern ser aprobadas por el rgano al que se refieren y llevarn el visto bueno del Presidente, quedando a disposicin de los vocales del Pleno. c)Expedir y autorizar a todos los efectos las certificaciones relacionadas con la Comisin. 15 d)Preparar el Orden del Da y convocar las reuniones del Pleno, el Comit Per-manente y las Subcomisiones, bajo la direccin del correspondiente Presidente. e)Ostentar la secretara de las subcomisiones y coordinar la actuacin de las secretaras de los grupos de trabajo. Artculo 11.Composicin del Pleno, adopcin de acuerdos y nom-bramiento y cese de los Vocales. 1.AdemsdelPresidente,elVicepresidenteyelSecretario,compondrnel Pleno de la Comisin Nacional de Seguridad Minera, en calidad de Vocales con ca-rcter permanente: a)En representacin de la Administracin General del Estado: -Un representante de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas. -Un representante de la Direccin General de Desarrollo Industrial. -Un representante del Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales. -Un representante del Ministerio de Fomento. -Un representante del Ministerio de Medio Ambiente. -Un representante del Instituto Geolgico y Minero de Espaa. - Un representante del Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo. b)Un representante de cada una de las Comunidades Autnomas. c)Ocho representantes de las Organizaciones Empresariales ms representa-tivas cuya actividad est comprendida en el mbito de aplicacin del presente Re-glamento. d)Ocho representantes de las Organizaciones Sindicales ms representativas cuya actividad est comprendida en el mbito de aplicacin del presente Reglamen-to. e)Un representante del Instituto Nacional de Silicosis. f)Un representante del Laboratorio Oficial J os Mara de Madariaga. g)Expertos de reconocido prestigio dentro de organizaciones relacionadas con la seguridad industrial y laboral como la docencia, Administracin Institucional, orga-nizaciones profesionales, entidades y organismos pblicos y privados relacionados con la infraestructura de calidad y seguridad industrial o con la investigacin y desa-rrollo, y fabricantes de bienes de equipo en el mbito de aplicacin del presente Re-glamento, por designacin del Presidente. 16 h)El Presidente podr invitar a otras personas a asistir a reuniones concretas enfuncindelosasuntosquevayanasertratados,sinperjuiciodelosexpertos mencionados en el prrafo g) 2.Los Vocales de la Comisin Nacional de Seguridad Minera sern nombrados y cesados por el Director General de Poltica Energtica y Minas a propuesta de las Administraciones, Instituciones y Organismos que representan. Artculo 12.Composicin y funciones del Comit Permanente. 1.El Comit Permanente de la Comisin Nacional de Seguridad Minera es un rgano de apoyo al Pleno, constituido entre sus miembros, que se compone del Vi-cepresidente de la Comisin, que lo presidir, el Secretario y los Vocales. 2.Sern Vocales del Comit Permanente: a)En representacin de la AdministracinGeneral del Estado: el Secretario de la Comisin, que actuar como Secretario del Comit, un representante de la Direc-cin General de Poltica Energtica y Minas, y los representantes del Instituto Nacio-nal de Silicosis y del Laboratorio Oficial J os Mara de Madariaga. b)Cuatro representantes de las Comunidades Autnomas. c)Dos representantes de las Organizaciones Empresariales. d)Dos representantes de las Organizaciones Sindicales. e)Dos representantes del grupo de Expertos. Los Vocales sern elegidos entre los de la Comisin por los de su mismo grupo. Cuando los asuntos a tratar sean de especial inters para una determinada Co-munidadAutnoma,surepresentanteenelPlenopodrformartambinpartedel Comit Permanente. 3.Compete al Comit Permanente: a)El estudio y redaccin de los estudios e informes que directamente se le en-comienden por razn de urgencia. b)El seguimiento de los acuerdos del Pleno. c)La supervisin y aprobacin de la actividad de las subcomisiones y los gru-pos de trabajo y la elevacin al Pleno de sus propuestas d)La preparacin de la memoria anual de actividades de la Comisin. e)La propuesta al Pleno de los documentos en que se plasme el desarrollo de sus competencias. 17 f)El estudio, informe y propuesta de los asuntos que el Pleno de la Comisin le encomiende. Artculo 13.Rgimen de reuniones. 1. La Comisin Nacional de Seguridad Minera, salvo que no sea posible por razo-nesjustificadas,celebrarreunionesplenariasconperiodicidadcuatrimestral,sin perjuicio de las reuniones extraordinariasque por la importancia o urgencia de los asuntos a tratar considere conveniente convocar el Presidente o sea solicitado por la mitad ms uno de los votos. 2. ElComitPermanentecelebraralmenosochoreunionesalao,salvoque razones justificadas no lo permitan, reunindose, adems, cuantas veces sea nece-sario, por convocatoria de su Presidente o de la mitad ms uno de los Vocales que la componen. De sus actuaciones dar cuenta al Pleno en la reunin ms inmediata que ste celebre. Artculo 14.Subcomisiones y grupos de trabajo. 1.El Presidente podr designar Subcomisiones en el seno de la Comisin para el estudio de asuntos especficos, dentro del mbito de sus competencias, de cuyos resultados se dar cuenta al Comit Permanente y al Pleno. 2.La Comisin, a propuesta de sus miembros y previa aprobacin del Presi-dente, podr constituir grupos de trabajo en su seno para desarrollo de normativa o estudios especficos, cuya composicin ser determinada por el Pleno y cuyas se-cretaras,coordinadasconelSecretariodelaComisin,podrnencomendarsea otros funcionarios de la Direccin General de Poltica Energtica y Minas. En estos grupos de trabajo se integrarn, al menos, representantes de las Administraciones Pblicas y de las organizaciones empresariales y sindicales. Artculo 15.Funcionamiento de la Comisin Nacional de Seguridad Minera. La Comisin Nacional de Seguridad Minera elaborar su reglamento interno de funcionamiento que ser aprobado por Orden Ministerial del Ministerio de Industria, Turismo y Comercio. Enlonoprevistoenlapresentedisposicinyenlasqueensudesarrollose promulguen, se estar a lo establecido con carcter general en el captulo II del ttulo II de la Ley 30/1992, de 26 de noviembre, de Rgimen J urdico de las Administracio-nes Pblicas y del Procedimiento Administrativo Comn. 18 CAPTULO III. ENTIDADES Y ORGANISMOS QUE ACTAN EN EL AMBITO DE LA SEGURIDAD MINERA Artculo 16.Laboratorio Oficial Jos Mara Madariaga. El Laboratorio Oficial J os Mara de Madariaga (LOM), creado por Orden de Pre-sidencia de Gobierno de 27 de noviembre de 1979, a propuesta de los Ministerios de Industria y Energa, y de Universidades e Investigacin, ser el encargado de aseso-rar a las Autoridades Mineras, as como a la Comisin Nacional de Seguridad Mine-ra, de la que forma parte, acerca de la adecuacin a los requisitos reglamentarios de los equipos de trabajo, en los aspectos de primera puesta a disposicin de los traba-jadores,sumantenimiento,reparacin,reacondicionamiento,reformayreconstruc-cin, as como de su utilizacin. Artculo 17.Instituto Nacional de Silicosis. ElInstitutoNacionaldeSilicosis,consideradoenlaLey31/1995,de8deno-viembre, como Centro de Referencia Nacional de prevencin tcnico-sanitaria de las enfermedades profesionales que puedan afectar a los trabajadores de las industrias del mbito del presente Reglamento, ser el encargado de asesorar a las Autorida-des Mineras, as como a la Comisin Nacional de Seguridad Minera, de la que forma parte,sobrelasmedidasdecontrolyprevencindelosriesgosinherentesalas mencionadas enfermedades profesionales e higiene industrial. Artculo 18.Organismos de Certificacin de equipos para minera. 1. Los Organismos de Certificacin de equipos para minera no sometidos a mar-cadoCEprecisarn,parapoderserautorizadosaejercersusactividades,desu acreditacin previa por una entidad de acreditacin de las definidas en el artculo 17 de la Ley de Industria, y desarrollado en el captulo II, seccin 2, del Real Decreto 2200/1995, de 28 de diciembre, por el que se aprueba el Reglamento de la Infraes-tructura para la Calidad y la Seguridad Industrial. 2. La autorizacin de los Organismos de Certificacin de equipos para seguridad minera, que realicen inspecciones y ensayos para la certificacin de tipo, correspon-de a la Direccin General de Poltica Energtica y Minas del Ministerio de Industria, Turismo y Comercio, oda la Comisin Nacional de Seguridad Minera. 3. Para su autorizacin, se sometern a las mismas condiciones y requisitos que se establecen en el artculo siguiente para los Organismos de Control. 4. La verificacin, por parte de los Organismos autorizados para la Certificacin de equipos para minera del cumplimiento de las condiciones de seguridad de dise-os, productos, equipos y materiales destinados a su uso en minera, se efectuar 19 mediante la evaluacin de su conformidad con los requisitos establecidos en los res-pectivos Reglamentos, emitindose el certificado correspondiente. 5. Los Organismos de Certificacin de equipos para minera podrn subcontratar, bajo su responsabilidad, total o parcialmente, ensayos y auditorias complementarias asuactividad,conlaboratoriosdeensayoquerenanlascondicionesdetercera parte en relacin con el producto objeto de su actuacin, de los definidos en el cap-tulo III del Reglamento para la Infraestructura bsica para la Calidad y la Seguridad Industrial, aprobado por el Real Decreto 2200/1995, para el mbito voluntario. 6. Asimismo,losOrganismosdeCertificacindeequiposparaminerapodrn subcontratar parcialmente otros servicios de su actividad, diferentes a los sealados en el apartado anterior, con organismos ajenos, siendo preceptivo que en estos ca-sos se detallen las condiciones de la subcontratacin, incluidas las relativas al uso obligatorio por el contratado, de los procedimientos del Organismos de Certificacin de equipos para minera. 7. A efectos de facilitar su control, los Organismos de Certificacin de equipos pa-ra minera remitirn anualmente a la Direccin General de Poltica Energtica y Mi-nas: a)Una memoria detallada relacionando los certificados emitidos. b)Copia del informe de seguimiento de la entidad de acreditacin que lo acre-dit, que conforme el mantenimiento de las condiciones de acreditacin. Artculo 19.Organismos de Control. 1. Los Organismos de Control autorizados para actuar en el mbito del presente Reglamentoseregirn,enlonoespecficamenteregulado,porlodispuestoenla Seccin 1, Captulo IV del Reglamento de la Infraestructura para la Calidad y la Se-guridad Industrial, y tendrn como finalidad la verificacin de las exigencias de segu-ridad en las actividades comprendidas en el mbito de aplicacin del presente Re-glamento. 2. La autorizacin de los Organismos de Control que realicen la verificacin de las exigencias de seguridad industrial en las actividades comprendidas en el mbito de aplicacin del presente Reglamento, que tendr carcter renovable, corresponde al rgano competente en seguridad minera de la Comunidad Autnoma donde los or-ganismos inicien su actividad o radiquen sus instalaciones. 3. Los Organismos de control podrn subcontratar, bajo su responsabilidad, total o parcialmente, ensayos y auditorias complementarias a su actividad, con laborato-riosdeensayoyentidadesdeinspeccin,querenanlascondicionesdetercera parte en relacin con la instalacin o producto objeto de su actuacin, de los defini-dos en el captulo III del Reglamento para la Infraestructura bsica para la Calidad y la Seguridad Industrial, aprobado por el Real Decreto 2200/1995, para el mbito vo-luntario. 20 4. Asimismo,losOrganismosdecontrolpodrnsubcontratarparcialmenteotros servicios de su actividad, diferentes a los sealados en el apartado anterior, con or-ganismos ajenos, siendo preceptivo que en estos casos se detallen las condiciones de la subcontratacin, incluidas las relativas al obligatorio uso por el contratado de los procedimientos del Organismo de control. 5. A efectos de facilitar dicho control, los Organismos de control remitirn anual-mente a la Administracin pblica competente en materia de minera de la Comuni-dades Autonmas en cuyo territorio desarrolle su actividad. a)Una memoria detallada relacionando las actuaciones relacionadas en su te-rritorio en las actividades para las que se halla autorizado. b)Copia del informe de seguimiento de la entidad de acreditacin que lo acre-dit, que conforme el mantenimiento de las condiciones de acreditacin. Asimismo, los Organismos de control remitirn anualmente a la Comisin Nacio-nal de Seguridad Minera, la documentacin indicada en el prrafo a) anterior globali-zada para las actividades llevadas a cabo en todo el Estado. 6. En el mbito del presente Reglamento, la Comisin Nacional de Seguridad Mi-nera asumir las funciones que los prrafos b) a f) del apartado 4 del artculo 18 de la Ley de Industria establecen para el Consejo de Coordinacin de la Seguridad In-dustrial. Artculo 20.Servicios de Prevencin. 1. Las empresas que realicen actividades incluidas en el Ttulo III del presente Reglamentodebernorganizarun servicio de prevencin propio. En las empresas de menos de 10 trabajadores, podr asumirlo la persona responsable a que se refie-re el artculo 32, siempre que sea tcnico de nivel superior en riesgos laborales. En cualquier caso, se podr complementar de forma parcial con un Servicio de Preven-cin Ajeno. No obstante, se podrn organizar servicios de prevencin mancomunados entre empresas de menos de 25 trabajadores, si la proximidad geogrfica y el tipo de ex-plotacin as lo permiten. En el mbito del presente Reglamento, los Servicios de Prevencin se regularn de acuerdo con lo establecido en el Real Decreto 39/1997, de 17 de enero, y sobre la base de lo dispuesto en el prrafo segundo de su disposicin derogatoria nica, se debern cumplir las siguientes especificaciones: 1.1 Adems de los criterios tcnicos a que se refiere el prrafo d) del apartado 3 del artculo 5 del Reglamento de los Servicios de Prevencin se podrn utili-zar: a)Normas UNE 21 b)Normas del CEI o CENELEC c) Normas ISO o CEI d)Guas del Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo, del Instituto Nacional de Silicosis y protocolos y guas del Ministerio de Sanidad y Consumo e)Especificaciones Tcnicas de la Direccin General de Poltica Energ-tica y Minas f) CriteriosTcnicosyhojasdeinterpretacindelaComisinNacionalde Seguridad Minera g)Guas de la Unin Europea h)Guas de Instituciones competentes de las Comunidades Autnomas. 1.2 Las empresas debern someter su sistema de prevencin, en la parte no con-certada, al control de una auditora externa en las condiciones que se especi-fican en el captulo V del Reglamento de los Servicios de Prevencin. 1.3 Las entidades especializadas acreditadas como servicios de prevencin aje-nos a las empresas segn el captulo IV del Reglamento de los Servicios de Prevencin, para actuar en el mbito de aplicacin del presente Reglamento, debern obtener la autorizacin de la Autoridad Minera de la Comunidad Au-tnoma donde radiquen sus instalaciones principales. Para esta autorizacin, la Autoridad Minera valorar si estas entidades dispo-nen de suficientes tcnicos competentes en el mbito del Reglamento. 2. Las empresas que realicen actividades incluidas en el Ttulo IV del presente Re-glamento estarn a lo dispuesto en el Reglamento de los Servicios de Prevencin. 22 TTULO II. DISPOSICIONES GENERALES CAPTULO I. DERECHOS Y OBLIGACIONES Artculo 21.Lugar de trabajo. Se entiende por lugar de trabajo el conjunto de las reas en las que hayan de implantarse los puestos de trabajo relativos a cada una de las actividades definidas enelartculo2delpresenteReglamento,incluidaslasinstalacionesrelacionadas directa o indirectamente con ellas y, en su caso, los depsitos de residuos y los alo-jamientos a los que los trabajadores de dichas actividades tengan acceso por razn de su trabajo. Un centro de trabajo podr tener varios lugares de trabajo. Artculo 22.Obligaciones del empresario. 1. Con objeto de garantizar la seguridad y la salud de los trabajadores, el empre-sario, responsable del cumplimiento de las exigencias de este Reglamento, deber tomar las medidas necesarias para que: a)Los lugares de trabajo sean diseados, construidos, equipados, puestos en servicio, utilizados y mantenidos de forma que los trabajadores puedan efectuar las tareas que se les encomienden sin comprometer su seguridad ni su salud, ni las de los dems trabajadores. b)El funcionamiento de los lugares de trabajo donde haya trabajadores cuente con la supervisin de una persona responsable. c)Los trabajos que impliquen un riesgo especfico solamente se encomienden a trabajadores competentes y con la cualificacin adecuada y que dichos trabajos se ejecuten conforme a las instrucciones dadas. d)Todas las instrucciones de seguridad sean comprensibles para todos los tra-bajadores afectados. e)Existan instalaciones y medios adecuados para los primeros auxilios. f) Se realicen las prcticas de seguridad necesarias a intervalos regulares 2. El empresario se asegurar de que se elabore y mantenga al da un documento sobre la seguridad y la salud, denominado en adelante Documento sobre Seguridad y Salud, que recoja los requisitos pertinentes contemplados en los captulos III y V de la Ley 31/1995, de 8 de noviembre, y normativa especfica en vigor. 23 El Documento sobre Seguridad y Salud de los trabajadores deber demostrar, en particular: a)Que los riesgos a que se exponen los trabajadores en el lugar de trabajo han sido identificados y evaluados. b)Que se van a tomar las medidas adecuadas para alcanzar los objetivos fija-dos en la presente disposicin, tanto en situaciones normales como en situaciones crticas. c)Que la concepcin, la utilizacin y el mantenimiento del lugar de trabajo y de los equipos son seguros. El Documento sobre Seguridad y Salud deber estar preparado antes del co-mienzo del trabajo, recoger el nombramiento de la persona responsable y las me-didas de seguridad y salud de los distintos proyectos. ElDocumentosobreSeguridadySaluddeberactualizarseperidicamentesi-guiendo los criterios que se establecen en el apartado 2 del artculo 4 y en el artculo 6 del Reglamento de los Servicios de Prevencin y estar disponible en el lugar de trabajoaefectosdeinspeccinydederechosdeparticipacinestablecidosenla Ley 31/1995, de 8 de noviembre, y su desarrollo reglamentario. Dicho documento estar a disposicin de la Autoridad Minera. Asimismo, esta-r a disposicin de la representacin de los trabajadores y de la Autoridad Sanitaria. Las actividades a que se refiere el presente Reglamento debern ejecutarse de conformidad con las exigencias del presente Reglamento, las Instrucciones Tcnicas Complementarias que lo desarrollan y con el Documento sobre Seguridad y Salud. 3. Cuandoseencuentrenenunmismolugardetrabajotrabajadoresdevarias empresas o trabajadores autnomos, cada empresario o trabajador autnomo ser responsable y cooperar en la aplicacin de la normativa sobre prevencin de ries-gos laborales. Enlaidentificacinyevaluacindelosriesgosindicadosenelprrafoa)delapartado 2 anterior, se tendrn en cuenta los diferentes factores relacionados con la organizacin del trabajo y los derivados de la subcontratacin El empresario titular del centro de trabajo coordinar la aplicacin de todas las medidas relativas a la seguridad y salud de los trabajadores; precisar, en el Docu-mento sobre Seguridad y Salud, el objeto, las medidas y las modalidades de aplica-cin de dicha coordinacin, y vigilar su cumplimiento por parte de los dems em-presarios que tengan actividad en el centro. Sin perjuicio de lo expresado anteriormente, sern de aplicacin los captulos II, III, IV y V del Real Decreto 171/2004, de 30 de enero, por el que se desarrolla el ar-tculo 24 de la Ley 31/1995, de 8 de noviembre, de Prevencin de Riesgos Labora- 24 les,enmateriadecoordinacindeactividadesempresarialesteniendoencuenta que la informacin del artculo 7 y las instrucciones del artculo 8 del citado Real De-cretodebercumplirseporelempresariotitulardelcentrodetrabajomedianteel Documento sobre Seguridad y Salud mencionado en el apartado 2 anterior. La coordinacin no afectar a la responsabilidad de los distintos empresarios in-dividuales y trabajadores autnomos prevista por la normativa vigente. 4. El empresario deber informar a la Autoridad Minera, dentro de las veinticuatro horas siguientes, de todos los accidentes mortales y graves que se produzcan y de cualquier incidente o situacin de peligro graves. Asimismo deber remitir a la Auto-ridad Minera, con la periodicidad que se solicite, los partes de accidentes y enferme-dades profesionales. Todo ello sin perjuicio de cualquier otra obligacin de comuni-cacin o notificacin que le imponga la legislacin laboral vigente. El empresario deber investigar los accidentes e incidentes, analizando todos los hechos que han podido influir, tanto los aspectos tcnicos como los organizativos y los factores humanos. Si como consecuencia de esta investigacin fuese necesario, el empresario actualizar el Documento sobre Seguridad y Salud dando cuenta de las medidas tomadas para evitar una repeticin. 5. El empresario facilitar la entrada a los lugares de trabajo a los consejeros y expertosindependientespropuestosporlosrganosespecializadosdeconsultay participacin de los trabajadores. Estos debern comunicar su presencia al empre-sariooasurepresentante,ascomoalDirectorFacultativo,afindequepuedan acompaarles durante el desarrollo de la visita. En todo caso, la visita a los lugares de trabajo se desarrollar de manera que no se altere el normal desarrollo del pro-ceso productivo. Artculo 23.Inicio de la actividad. 1.El empresario que se proponga iniciar una actividad incluida en los Ttulos III yIVdelpresenteReglamentoestobligadoacomunicarloalaAutoridadMinera, segn el artculo 3, sin perjuicio de otras comunicaciones o autorizaciones que sean necesarias, de acuerdo con aquellas disposiciones que sean aplicables. 2.Previamente al inicio de esta actividad, el empresario est obligado a realizar un proyecto en el que se describirn las actividades que se pretenden realizar, deta-llando su finalidad, sistemas de trabajo, medios a emplear y las medidas de seguri-dad previstas para el cumplimiento de las exigencias de este Reglamento con el ob-jeto de evitar daos a personas, bienes y medio ambiente. 3.Los proyectos deben estar suscritos por un tcnico universitario competente y constarn, al menos, de memoria descriptiva en la que se incluir un captulo es-pecfico con el conjunto de las medidas previstas de seguridad y salud, planos, pre-supuesto, relacin de equipos y materiales, los proyectos complementarios de deta-lle pertinentes y, cuando proceda, el proyecto de abandono y clausura y las condi-ciones de uso y mantenimiento de la obra proyectada. 25 4. Se podrn aplicar proyectos tipo cuya ejecucin sea repetitiva, siempre que en dichos proyectos se fijen los mrgenes de variacin de los parmetros tcnicos y las condiciones ms adversas en que las instalaciones pueden funcionar. 5.Toda la documentacin mencionada en este artculo deber ser remitida por el empresario a la Autoridad Minera, al menos 1 mes antes del comienzo de los tra-bajos, por si sta considera oportuno hacer observaciones sobre el conjunto de las medidasprevistassobreseguridadysalud.Seentendersuconformidadsienel plazo de 1 mes no se remitiesen observaciones o requerimientos. En el caso de sondeos y pozos hidrogeolgicos, este plazo ser de una semana. La Autoridad Minera podr demandar al empresario el informe de un Organismo de Control autorizado. 6.Asimismo toda la documentacin debe estar a disposicin de los servicios de prevencin y de la representacin de los trabajadores en materia de seguridad. 7.Cualquier modificacin fundamental que altere el contenido del proyecto ge-neral o la reanudacin despus de una parada oficialmente comunicada, deber se-guir el mismo trmite que el inicio de una nueva actividad. Artculo 24.Proteccin contra incendios, explosiones y atmsferas nocivas. El empresario deber tomar las medidasy precauciones apropiadas al tipo de actividad para: 1. Prevenir, detectar y combatir el inicio y la propagacin de incendios y explosio-nes, y 2. Evitar la formacin de atmsferas explosivas o nocivas para la salud. Artculo 25.Medios de evacuacin y salvamento. El empresario velar por la existencia y mantenimiento de los medios de evacua-cin y de salvamento adecuados, a fin de que los trabajadores, en caso de peligro, puedan evacuar los lugares de trabajo sin dificultad, rpidamente y con total seguri-dad. Los trabajadores debern recibir informacin de las medidas apropiadas de eva-cuacin y salvamento a adoptar en caso de emergencia. Deber disponerse de equipos de rescate listos para su utilizacin en lugares de fcil acceso y convenientemente situados, y debern sealizarse conforme a lo dis-puesto en el Real Decreto 485/1997, de 14 de abril, sobre disposiciones mnimas en materia de sealizacin de seguridad y salud en el trabajo. 26 Artculo 26.Sistemas de comunicacin, alerta y alarma. El empresario deber tomar las medidas necesarias para proporcionar los siste-mas de alarma y otros medios de comunicacin precisos que permitan, cuando sea necesario, la inmediata puesta en marchade las operaciones de socorro, evacua-cin y salvamento. Artculo 27.Informacin y formacin a los trabajadores. 1. Sin perjuicio de lo dispuesto en el artculo 18 de la Ley 31/1995, de 8 de no-viembre, los trabajadores o sus representantes sern informados de todas las medi-das que vayan a adoptarse en materia de seguridad y salud en los lugares de traba-jo, en especial de las relacionadas con la aplicacin de los artculos 24 al 28 del pre-sente Reglamento. 2. Los trabajadores debern recibir la informacin, las instrucciones, la formacin y el reciclaje necesarios para preservar su seguridad y su salud, sin perjuicio de lo dispuesto en el artculo 19 de la Ley 31/1995, de 8 de noviembre. Por medio de una Instruccin Tcnica Complementaria se definir la formacin y el reciclaje mnimosnecesarios de acuerdo a las categoras profesionales y tareas que se desempeen. 3. La informacin deber ser comprensible para los trabajadores de que se trate. El empresario deber asegurarse de que todos los trabajadores reciban instruccio-nes en un idioma que comprendan, a fin de no comprometer su seguridad ni su sa-lud, ni las de los otros trabajadores. 4. El empresario facilitar a los trabajadores, a travs de los Delegados de Segu-ridad, la informacin sobre los riesgos laborales, las medidas de proteccin, preven-cin y emergencia. No obstante, cada trabajador deber ser informado directamente de los riesgos especficos que afecten a su puesto de trabajo y de las medidas de proteccin y prevencin aplicables a dichos riesgos. Artculo 28.Vigilancia de la salud. 1. El empresario garantizar la adecuada vigilancia de la salud de los trabajado-res en funcin de los riesgos relativos a su seguridad y su salud en el trabajo, con la extensin y las condiciones establecidas en el artculo 22 de la Ley 31/1995, de 8 de noviembre, y en el Real Decreto 39/1997, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de los Servicios de Prevencin, as como en otras normas que, en su caso,resultenaplicables.LasAdministracionespblicasestablecernlosmedios adecuados para la evaluacin y control de las actuaciones de carcter sanitario que se realicen en las empresas, a travs de las acciones sealadas en el ttulo I, captu-lo IV, de la Ley 14/1986, de 25 de abril, General de Sanidad. 2. Las medidas contempladas en el apartado anterior permitirn que cada traba-jador tenga derecho a beneficiarse o deba ser objeto de una vigilancia de su salud, 27 antes de ser destinado a tareas relacionadas con las actividades que se relacionan en el artculo 2 y, posteriormente, a intervalos regulares, de acuerdo a lo establecido en la legislacin vigente, convenios colectivos y acuerdos de empresa. 3. Las actividades de vigilancia de la salud a que se refiere este artculo se reali-zarn en colaboracin con el Sistema Nacional de Salud, conforme a lo previsto en el artculo 38 del Reglamento de los Servicios de Prevencin de Riesgos Laborales, aprobado por Real Decreto 39/1997, de 17 de enero. Artculo 29.Visados. Ser requisito imprescindible para el visado de cualquier proyecto por el Colegio profesional correspondiente que contenga en su memoria el captulo especfico con el conjunto de las medidas de seguridad y salud previstas. Artculo 30.Disposiciones especficas de Seguridad Industrial 1.Siempre que las condiciones de trabajo, las instalaciones o las caractersti-cas de la actividad lo exijan, sern de aplicacin, adems de los requisitos exigidos en el presente Reglamento, las disposiciones especficas de seguridad industrial que les afecten. 2.En una Instruccin Tcnica Complementaria se relacionarn todas las nor-mas de obligado cumplimiento a que se refieren las distintas Instrucciones Tcnicas ComplementariasdeesteReglamento,identificndolasporsuttulo,numeraciny ao de edicin. CAPTULO II. ORGANIZACIN Artculo 31.Organizacin de los lugares de trabajo. 1. Los lugares de trabajo debern proyectarse de manera que aseguren una pro-teccinadecuadacontralosriesgosdecualquiernaturaleza.Debernmantenerse en buen estado, eliminando o manteniendo bajo control cualquier sustancia o dep-sito peligrosos, de manera que no puedan comprometer la seguridad y la salud de los trabajadores y el medio ambiente. Debern aplicarse modos operativos seguros para cada lugar de trabajo o para cada tarea. 2. Lospuestosdetrabajodebernproyectarse,construirseymantenersedetal forma que se eviten concentraciones peligrosas de gases, vapores o polvos nocivos. Asimismo se estar a lo dispuesto en el Real Decreto sobre la proteccin de la salud y la seguridad de los trabajadores frente a los riesgos derivados o que puedan deri-varse de la exposicin a vibraciones mecnicas y a la normativa de proteccin de los trabajadores contra el ruido. 28 Los puestos de trabajo debern proyectarse y construirse de forma ergonmica, teniendo en cuenta la necesidad de que los trabajadores tengan una visin general de las operaciones que se desarrollan en sus puestos de trabajo. Cuandoporrazonestcnicasseaimprescindiblelaexistenciadeunpuestode trabajo aislado, deber indicarse justificadamente en el Documento sobre Seguridad y Salud, establecindose sistemas de alerta y alarma eficaces y que funcionen sin necesidad de intervencin del trabajador aislado. 3. No se permitir la presencia de personas no autorizadas en los lugares de tra-bajo, ni de aqullas cuya actuacin pueda comprometer la seguridad o salud de los trabajadores o la suya propia. 4. Las instalaciones exteriores de los lugares de trabajo y los caminos que condu-cen a los mismos estarn eficazmente sealizados o separados de las propiedades vecinas de manera que nadie inadvertidamente pueda entrar en ellos. Artculo 32.Persona responsable. 1.Todosloslugaresdetrabajoocupadosportrabajadoresdebernestaren todo momento a cargo de una persona responsable, con una formacin mnima en prevencin de riesgos laborales, que se determinar en la Instruccin Tcnica Com-plementaria correspondiente. Ladesignacindeestapersonaresponsablenoeximealempresariodesus responsabilidades. 2.El propio empresario podr asumir esta responsabilidad si cuenta con las ap-titudes, competencias y dedicacin necesarias para esta funcin. Artculo 33.Vigilancia. 1. Deber disponerse de una vigilancia con el fin de asegurar la proteccin de la seguridadydelasaluddelostrabajadoresdurantetodaslasoperacionesquese realicen; dicha vigilancia deber ser ejercida por personas que hayan sido designa-das por el empresario y acten en su nombre, con aptitudes y competencias necesa-rias para esta funcin segn la Instruccin Tcnica Complementaria correspondien-te. 2. Cuando el Documento sobre Seguridad y de Salud lo exija, un vigilante deber visitar los puestos de trabajo ocupados, al menos una vez en el transcurso de cada turno de trabajo. 3. El propio empresario podr asumir la vigilancia contemplada en los apartados 1 y 2 anteriores si cuenta con las aptitudes y competencias necesarias al efecto, con arreglo a la Instruccin Tcnica Complementaria correspondiente. 29 Artculo 34.Trabajadores competentes. En todos los lugares de trabajo ocupados por trabajadores deber haber un n-mero suficiente de ellos con las aptitudes, la experiencia y la formacin necesarias para realizar las tareas que tengan asignadas. Artculo 35.rganos de consulta y participacin de los trabajado-res. La consulta y participacin de los trabajadores y sus representantes en las activida-des reguladas en el Ttulo III y en los Establecimientos de Beneficio tendr lugar de conformidad con lo previsto en dicho Ttulo. Para las actividades recogidas en el Ttulo IV, la consulta y participacin de los tra-bajadores y sus representantes tendr lugar conforme a lo previsto en el captulo V de la Ley 31/1995 de 8 de noviembre. Artculo 36.Utilizacin de equipos de proteccin individual. 1. El empresario suministrar a los trabajadores los equipos de proteccin indivi-dual de conformidad con lo dispuesto en el Real Decreto 773/1997, de 30 de mayo, sobre las disposiciones mnimas de seguridad y salud relativas a la utilizacin por los trabajadores de equipos de proteccin individual. El Documento sobre Seguridad y Salud recoger las instrucciones necesarias para el correcto uso y mantenimiento de dichos equipos. 2. No se permitir el acceso a los lugares de trabajo ni la permanencia en ellos a personas no protegidas adecuadamente. Artculo 37.Instrucciones por escrito. Debern elaborarse, para cada lugar de trabajo, instrucciones por escrito en las que se definan las normas que se debern observar para garantizar la seguridad y la salud de los trabajadores y la utilizacin segura de los equipos e instalaciones. Dichas instrucciones debern incluir asimismo consignas relativas al uso de los equipos de socorro y a las medidas que se debern tomar en caso de emergencia en el lugar de trabajo o en las cercanas del mismo. Artculo 38.Disposiciones Internas de Seguridad. Cuando sea precisa la adaptacin a casos concretos de las medidas de este Re-glamentoocuantasdisposicionesposteriorespuedandesarrollarse,elempresario se asegurar de que se elaboren Disposiciones Internas de Seguridad que regulen los mtodos o procesos a aplicar en ellugar de trabajo. Estas Disposiciones Inter-nas de Seguridad se integrarn en el Documento sobre Seguridad y Salud. 30 UnaInstruccinTcnicaComplementariaregularestasDisposicionesInternas de Seguridad. Artculo 39.Ejecucin de trabajos especiales. 1. Deber establecerse un sistema de autorizacin para la ejecucin de trabajos peligrosos y para la ejecucin de trabajos normalmente sin peligro pero que puedan ocasionar graves riesgos al interferir con otras operaciones. Ambos tipos de trabajos estarn definidos en el Documento sobre Seguridad y Salud, establecindose el sis-tema de autorizacin para su realizacin. 2. Antes del comienzo de los trabajos, la persona responsable deber expedir la autorizacin de trabajo, especificando las condiciones que se debern cumplir y las precauciones que se debern tomar, antes, durante y despus de los trabajos. Artculo 40.Controles peridicos. El empresario deber organizar controles peridicos de las medidas adoptadas en materia de seguridad y salud de los trabajadores, incluido el sistema de gestin de la seguridad y la salud, para asegurarse del cumplimiento de los requisitos del presente Reglamento. Anlogamente, deber organizar controles peridicos de las medidas adoptadas enrelacinconlascondicionesambientalesparaasegurarsedelcumplimientode los requisitos de la legislacin en esta materia. Los controles peridicos de las medidas en materia de seguridad y salud y el Do-cumento sobre Seguridad y Salud estarn a disposicin de las Autoridades Compe-tentes, as como de los representantes de los trabajadores. CAPTULO III. EQUIPOS, MATERIALES E INSTALACIONES. Artculo 41.Requisitos generales de puesta en el mercado. 1. En las Instrucciones Tcnicas Complementarias que desarrollan este captulo, se establecern los equipos y materiales entre los que se utilizan para desarrollar las actividades reguladas en este Reglamento, que deben acreditar su conformidad a los requisitos de seguridad que se establezcan en cada caso. 2. Los equipos, productos y materiales puestos en el mercado, debern acreditar su conformidad con los requisitos reglamentarios mediante: a)Si existe una directiva o reglamento comunitario que as lo establezca, decla-racin de conformidad CE. 31 b)En caso de no existir Directiva o Reglamento Comunitario aplicable, Homo-logacin por la Direccin General de Poltica Energtica y Minas, previa certificacin de tipo emitida por un Organismo de Certificacin de equipos para minera autoriza-do. En determinados casos, previo a la certificacin, se deber verificar la adecua-cin de los medios de produccin, de verificacin y de garanta de la calidad del fa-bricante, a la fabricacin de los productos. 3. La Direccin General de Poltica Energtica y Minas promover, en colabora-cin con las respectivas Autoridades Mineras de las Comunidades Autnomas, los planes y campaas a que se refiere el apartado 2 del artculo 14 de la Ley 21/1992, de 16 de julio, sin perjuicio de las actuaciones de inspeccin y control que las Autori-dades Autonmicas competentes en la materia desarrollen en su mbito territorial. Artculo 42.Requisitos generales de eleccin, instalacin, puesta en marcha, funcionamiento y mantenimiento 1. La eleccin, instalacin, puesta en marcha, funcionamiento y mantenimiento de equipos mecnicos y elctricos deber realizarse teniendo en cuenta la seguridad y la salud de los trabajadores, cumpliendo las disposiciones del presente Reglamento, las de los Reales Decretos 1435/1992, de 27 de noviembre; por el que se dictan las disposicionesdeaplicacindelaDirectivadelConsejo89/392/CEE,relativaala aproximacindelaslegislacionesdelosEstadosmiembrossobremquinas; 56/1995, de 20 de enero, por el que se modifica el Real Decreto 1435/1992, de 27 de noviembre; 1215/1997, de 18 de julio, por el que se establecen las disposiciones mnimas de seguridad y salud para la utilizacin por los trabajadores de los equipos de trabajo; y 614/2001, de 8 de junio, sobre disposiciones mnimas para la protec-cin de la salud y seguridad de los trabajadores frente al riesgo elctrico; y, en gene-ral, todas las disposiciones que le sean de aplicacin. Estos equipos debern estar provistos de los preceptivos elementos de protec-cin y de sistemas de seguridad para casos de avera. 2. La instalacin, montaje y mantenimiento deber realizarse por personal compe-tente segn las instrucciones del proyecto y especificaciones del fabricante. Artculo 43.Requisitos especficos. 1. Los equipos e instalaciones mecnicos debern ser suficientemente resisten-tes, no presentar defectos aparentes y ser apropiados para el uso al que estn des-tinados. Asimismo, debern estar instalados y protegidos de manera que se pueda pre-venir cualquier peligro. 2. Los equipos e instalaciones elctricos debern tener la capacidad y la potencia suficientes para el uso al que estn destinados. 32 Asimismo, debern estar instalados y protegidos de manera que se pueda pre-venir cualquier peligro. 3. Las condiciones tcnicas exigibles en relacin con el proyecto, montaje, explo-tacin, mantenimiento e inspeccin de instalaciones elctricas en orden a evitar el riesgo de electrocucin, de incendio y de explosin, y los requisitos constructivos de los equipos elctricos en orden a cumplir los principios anteriormente enunciados se establecernenlasInstruccionesTcnicasComplementariascorrespondientes. Asimismo, estas Instrucciones Tcnicas Complementarias fijarn qu grados y cate-goras de conformidad de aparatos son utilizables, segn el tipo de labor y sus con-diciones de humedad, polvo y riesgo de electrocucin, incendio y explosin. 4. Enlosproyectos,seconsiderarn,comomnimo,tantoenrgimennominal comoduranteloscortocircuitos,losriesgosdeincendioporcalentamiento,daos mecnicos y trmicos sobre todos los aparatos, y riesgo de electrocucin por contac-tos indirectos, con vistas a la adecuada seleccin de las canalizaciones y equipos que componen la instalacin, as como para justificar la regulacin de los dispositi-vos de deteccin de fallos. 5. Los trabajos de instalacin, montaje y mantenimiento sern realizados por per-sonaldebidamenteautorizado,cuyacapacitacinyrequisitosparasuautorizacin se recogern en una Instruccin Tcnica Complementaria especfica. Sern de aplicacin, adems de las exigencias contempladas en el presente Re-glamento, los reglamentos electrotcnicos y el Real Decreto 614/2001, de 8 de junio, sobre disposiciones mnimas para la proteccin de la salud y seguridad de los traba-jadores frente al riesgo elctrico. En los trabajos en tensin, se aplicar lo establecido en el artculo 39. 6. Si los equipos mecnicos o elctricos se encuentran en una zona en la que exista o pueda existir riesgo de incendio o explosin por inflamacin de gas, de va-pores, de polvo o de lquidos voltiles, debern adaptarse a la utilizacin en dicha zona de conformidad con el Real Decreto 400/1996, de 1 de marzo. Artculo 44.Proyecto de instalacin. 1.Todaslasinstalacionesosusmodificacionessustancialesnecesitarnla realizacin de los proyectos correspondientes, que sern dirigidos y firmados por un tcnico universitario competente. 2.Todo proyecto constar de: a)Memoria descriptiva, planos y presupuesto, acerca de la eficacia de las me-didasencaminadasagarantizarlamximaseguridaddelpersonal,ascomotoda incidencia perjudicial en s misma y sobre otras instalaciones, segn lo establecido en el presente Reglamento, sus Instrucciones Tcnicas Complementarias y dems normas aplicables. 33 b)El conjunto de las medidas previstas de seguridad y salud y de medio am-biente documentndose las exigencias legales sobre las instalaciones, mquinas y equipos y las condiciones y lugares de utilizacin, as como las reglas de montaje, puesta en marcha, explotacin, mantenimiento y desmantelamiento, en su caso. 3.Se podrn aplicar proyectos tipo cuya ejecucin sea repetitiva, siempre que en dichos proyectos se fijen los mrgenes de variacin de los parmetros tcnicos y las condiciones ms adversas en que puede funcionar la instalacin. 4.Toda la documentacin mencionada en este artculo deber ser remitida por el empresario a la Autoridad Minera, al menos 1 mes antes del comienzo de los tra-bajos, por si sta considera oportuno hacer observaciones sobre el conjunto de las medidasprevistassobreseguridadysalud.Seentendersuconformidadsienel plazo de 1 mes no se remitiesen observaciones o requerimientos La Autoridad Minera podr demandar al empresario el informe de un Organismo de Control autorizado. 5.Asimismo toda la documentacin debe estar a disposicin de los servicios de prevencin y de la representacin de los trabajadores en materia de seguridad. Artculo 45.Requisitos para la puesta en servicio. 1. Las instalaciones debern ser objeto de una revisin previa a su puesta en ser-vicio para verificar la adecuada aplicacin de las prescripciones reglamentarias. Una Instruccin Tcnica Complementaria especfica establecer los criterios de realiza-cin de estas revisiones previas. 2. Para la puesta en servicio de las instalaciones, como mnimo, se deber dispo-ner del Manual de instrucciones de las mquinas, equipos, materiales y productos. El Manual de instrucciones estar redactado en castellano y, en su caso, en la otra lenguaoficialdelacomunidadautnomadondeserealicelapuestaenservicioy contendr, como mnimo: - Indicacin sobre el marcado. - Instrucciones para proceder sin riesgo a la puesta en marcha, utilizacin, mon-taje y desmontaje, mantenimiento, incluida reparacin, instalacin y ajuste. Adems, en caso de equipos, materiales y productos que no requieran marcado CE: a)Homologacin del equipo. b)Marcado si as lo establecieran las normas, especificaciones o criterios tcni-cos aplicables. En caso de mquinas, equipos, materiales y productos que requieran marcado CE: 34 a)Declaracin de Conformidad en idioma original y, en su caso, traduccin al castellano. b)Marcado CE sobre la mquina, equipo, material o producto. Para estos equipos y materiales se estar a lo dispuesto en los Reales Decretos que transponen las Directivas de aplicacin. 3. Toda esta documentacin tiene que estar a disposicin de la Autoridad Minera, as como de los servicios de prevencin y de la representacin de los trabajadores en materia de seguridad. Artculo 46.Puesta en servicio. La puesta en servicio se comunicar a la Autoridad Minera, quien podr compro-bar previamente que las mquinas, equipos, materiales y productos son adecuados para las condiciones de uso en el lugar de trabajo donde se destinan, y verificar la coincidencia de los marcados situados sobre mismos con los documentos que acre-ditan su conformidad con las exigencias reglamentarias. La Autoridad Minera podr demandar al empresario el informe de un Organismo de Control autorizado sobre todas o parte de las comprobaciones anteriores. Artculo 47.Mantenimiento. 1. Mantenimiento general Se establecer un plan adecuado que deber prever la verificacin sistemtica, el mantenimiento y, en su caso, la comprobacin de los equipos e instalaciones me-cnicos y elctricos. El mantenimiento, la verificacin y la comprobacin de cualquiera de las partes delasinstalacionesoequipos,deberrealizarseporpersonalcompetente,segn las instrucciones del proyecto y las especificaciones del fabricante. Debernelaborarseyarchivarseadecuadamentefichasdeverificacinycom-probacin. 2. Mantenimiento del material de seguridad El material de seguridad adecuado deber mantenerse siempre listo para su utili-zacin y en buen estado de funcionamiento. Elmantenimientodeberrealizarseteniendoencuentalasactividadesquese ejerzan. 3. Mantenimiento del material sujeto a requisitos de seguridad. El mantenimiento de instalaciones, mquinas, equipos y materiales que han teni-do que acreditar requisitos de seguridad se realizar segn las Instrucciones Tcni- 35 cas Complementarias correspondientes, donde se incluirn los tipos de revisiones y la clasificacin de defectos. CAPTULO IV. CONDICIONES AMBIENTALES Artculo 48.Proteccin contra los riesgos de explosin, de incen-dio, de atmsferas nocivas y de presencia de polvo. 1.Exigencias comunes a)Deber medirse la concentracin en la atmsfera de sustancias nocivas y po-tencialmenteexplosivasparaevaluarelriesgodesupresencia.Losaparatosem-pleados para la medicin debern contar con la certificacin que acredite la calidad de las medidas y sern sometidos a calibraciones peridicas durante su vida til. Cuando por razones de seguridad sea necesario, debern instalarse aparatos de vigilancia que registren, de manera automtica y sin interrupciones, las concentra-ciones de gas en puntos especficos y dispositivos de alarma automtica. Cuandosehayanprevistomedicionesautomticasconregistros,sedebernconservar los valores medidos. Todo ello quedar reflejado en el Documento sobre Seguridad y Salud. b)Enlaszonasquepresentenriesgosespecficosdeincendioodeexplosin estar prohibido fumar. Tambin estar prohibido emplear en dichas zonas llamas desnudas o efectuar trabajos que puedan entraar riesgo de inflamacin, salvo si se han tomado las pre-cauciones suficientes para prevenir la aparicin de un incendio o de una explosin. c)Los valores lmite ambientales para la evaluacin y control de los riesgos in-herentes a la exposicin a agentes qumicos sern los previstos en el Real Decreto 374/2001, de 6 de abril, sobre la proteccin de la salud y seguridad de los trabajado-res contra los riesgos relacionados con los agentes qumicos durante el trabajo, ex-cepto en el caso del polvo que se regir por las normas especficas recomendadas por el Instituto Nacional de Silicosis, de acuerdo con la competencia que le otorga el Art.5.3bdelcaptuloIIdelRealDecreto39/1997,de17deenero,porelquese aprueba el Reglamento de los Servicios de Prevencin. Los lugares de trabajo en que se alcancen concentraciones superiores a estos valores sern desalojados de modo inmediato, adoptndose las medidas necesarias para disminuir dichas concentraciones. 2.Proteccin contra los riesgos de explosin a)Debern adoptarse las medidas necesarias para prevenir la formacin y acu-mulacin de atmsferas explosivas. 36 b)En las zonas que presenten riesgo de explosin debern adoptarse las medi-das necesarias para impedir la inflamacin de las atmsferas explosivas. c)Deber establecerse un plan de prevencin contra explosiones en el que se indiquen los equipos a emplear y las medidas necesarias a adoptar. Tambin se de-ber formar a todo el personal en el manejo de los aparatos de auxilio. d)Cuando por razones de seguridad sea necesario, debern instalarse sistemas de desconexin automtica de las instalaciones cuyos aparatos no sean de catego-ra 1 o M1 segn el Real Decreto 400/1996, de 1 de marzo, y sistemas de parada automtica de los motores de combustin interna. Los sistemas de desconexin de-bern ser conformes a los requisitos esenciales de seguridad I.6.5, I.6.6, I.6.7 y I.6.8 del anexo II de dicho Real Decreto. Todo ello quedar reflejado en el Docu-mento sobre Seguridad y Salud. 3.Proteccin contra el riesgo de incendio. a)Dondequieraquesediseen,construyan,equipen,seponganenfunciona-miento, se utilicen o se sometan a mantenimiento lugares de trabajo, debern adop-tarse medidas apropiadas para prevenir el inicio y la propagacin de incendios a par-tir de los puntos identificados en el Documento sobre Seguridad y Salud. Debern tomarse medidas con objeto de que cualquier conato de incendio sea controlado de manera rpida y eficaz. b)Los lugares de trabajo debern estar equipados con dispositivos adecuados para la lucha contra incendios y, en funcin de las necesidades, con detectores de incendio y sistemas de alarma. c)Los dispositivos no automticos de lucha contra incendios debern ser de fcil acceso y manipulacin, y, en caso necesario, estar protegidos contra los riesgos de deterioro. d)Enlospropioslugaresdetrabajodeberconservarseunplandeseguridad contra incendios en el que se indiquen las medidas que debern tomarse, de con-formidad con los artculos 22, 24, 25 y 26 del presente Reglamento, para prevenir, detectar y combatir el inicio y la propagacin de incendios. e)Los dispositivos de lucha contra incendios debern sealizarse conforme a lo establecido en el Real Decreto 485/1997, de 14 de abril. Dicha sealizacin deber fijarse en los lugares adecuados y deber ser durade-ra. f)En las industrias extractivas por sondeos en mar, lo dispuesto en los prrafos b), c), d), y e) anteriores se sustituye por la regulacin especfica del artculo 120 del captulo V, ttulo III. 4.Proteccin contra atmsferas nocivas 37 a)Cuando las sustancias nocivas se acumulen o puedan acumularse en la at-msfera, debern adoptar