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Fl. nº COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E HISTÓRICO DA AERONÁUTICA Rio de Janeiro, 25 de maio de 2009. BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA Nº 094 Para conhecimento do Pessoal da Aeronáutica, publico o seguinte: 3157 PRIMEIRA PARTE ATOS DOS PODERES LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO SEÇÃO I - PODER LEGISLATIVO (Sem alteração) SEÇÃO II - PODER EXECUTIVO (Sem alteração) SEÇÃO III - PODER JUDICIÁRIO (Sem alteração) SEGUNDA PARTE MINISTÉRIO DA DEFESA 1 - AFASTAMENTO DO PAÍS - AUTORIZA PORTARIA Nº 652/MD DE 19 DE MAIO DE 2009. O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso de suas atribuições legais e conforme o disposto no parágrafo único do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, resolve: Autorizar, o afastamento do País do Major-Aviador MARCIO GUIMARÃES DE OLIVEIRA, Assistente Militar, a fim de compor comitiva para viagem oficial às Repúblicas de Cabo Verde, de Angola, à República Democrática do Congo e à República da Namíbia, no período de 25 de maio a 3 de junho de 2009, incluindo o trânsito, com ônus para o Ministério da Defesa.

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COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E HISTÓRICO DA AERONÁUTICA

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2009.

BOLETIM DO COMANDO DA AERONÁUTICA Nº 094

Para conhecimento do Pessoal da Aeronáutica, publico o seguinte:

3157

PRIMEIRA PARTE

ATOS DOS PODERES LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO

SEÇÃO I - PODER LEGISLATIVO (Sem alteração)

SEÇÃO II - PODER EXECUTIVO (Sem alteração)

SEÇÃO III - PODER JUDICIÁRIO (Sem alteração)

SEGUNDA PARTE

MINISTÉRIO DA DEFESA

1 - AFASTAMENTO DO PAÍS - AUTORIZA

PORTARIA Nº 652/MD DE 19 DE MAIO DE 2009. O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso de suas atribuições legais e

conforme o disposto no parágrafo único do art. 1º do Decreto nº 2.790, de 29 de setembro de 1998, resolve:

Autorizar, o afastamento do País do Major-Aviador MARCIO GUIMARÃES DE

OLIVEIRA, Assistente Militar, a fim de compor comitiva para viagem oficial às Repúblicas de Cabo Verde, de Angola, à República Democrática do Congo e à República da Namíbia, no período de 25 de maio a 3 de junho de 2009, incluindo o trânsito, com ônus para o Ministério da Defesa.

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A presente missão é considerada eventual e de natureza militar, estando enquadrada na alínea “c” do inciso I e na alínea “b” do inciso II, do art. 3º, combinado com o art. 11 da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, regulamentada pelo Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973, modificado pelo Decreto nº 3.643, de 26 de outubro de 2000, e pelo Decreto nº 3.790, de 18 de abril de 2001.

NELSON A. JOBIM

(DOU nº 94, de 20 MAI 2009)

2 - RCONT - APROVA

PORTARIA NORMATIVA Nº 660/MD, DE 19 DE MAIO DE 2009. Aprova o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas.

O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e considerando a competência delegada pelo Decreto nº 6.806, de 25 de março de 2009, resolve:

Art. 1º Aprovar o Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e

Cerimonial Militar das Forças Armadas, na forma dos Anexos I e II a esta Portaria Normativa. Art. 2º Esta Portaria Normativa entra em vigor no dia 25 de maio de 2009.

NELSON A. JOBIM (DOU nº 95 S-1, de 21 MAIO 2009)

ANEXO I REGULAMENTO DE CONTINÊNCIAS, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL

MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS

TÍTULO I DA FINALIDADE

Art. 1º Este Regulamento tem por finalidade: I - estabelecer as honras, as continências e os sinais de respeito que os militares

prestam a determinados símbolos nacionais e às autoridades civis e militares; II - regular as normas de apresentação e de procedimento dos militares, bem como as

formas de tratamento e a precedência; III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum às Forças

Armadas.

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Parágrafo único. As prescrições deste Regulamento aplicamse às situações diárias da vida castrense, estando o militar de serviço ou não, em área militar ou em sociedade, nas cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica.

TÍTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO E DA CONTINÊNCIA

CAPITULO I

GENERALIDADES

Art. 2º Todo militar, em decorrência de sua condição, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas, estabelecidos em toda a legislação militar, deve tratar sempre:

I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos, como tributo à

autoridade de que se acham investidos por lei; II - com afeição e camaradagem os seus pares; III - com bondade, dignidade e urbanidade os seus subordinados. § 1º Todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito e a correção de

atitudes caracterizam, em todas as circunstâncias de tempo e lugar, o espírito de disciplina e de apreço existentes entre os integrantes das Forças Armadas.

§ 2º As demonstrações de respeito, cordialidade e consideração, devidas entre os

membros das Forças Armadas, também o são aos integrantes das Polícias Militares, dos Corpos de Bombeiros Militares e aos Militares das Nações Estrangeiras.

Art. 3º O militar manifesta respeito e apreço aos seus superiores, pares e

subordinados: I - pela continência; II - dirigindo-se a eles ou atendendo-os, de modo disciplinado; III - observando a precedência hierárquica; e IV - por outras demonstrações de deferência. § 1º Os sinais regulamentares de respeito e de apreço entre os militares constituem

reflexos adquiridos mediante cuidadosa instrução e continuada exigência. § 2º A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices seguros do grau

de disciplina das corporações militares e da educação moral e profissional dos seus componentes. § 3º Os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todas as situações, inclusive

nos exercícios no terreno e em campanha.

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CAPÍTULO II DOS SINAIS DE RESPEITO

Art. 4º Quando dois militares se deslocam juntos, o de menor antigüidade dá a direita

ao superior. Parágrafo único. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado interno e lado

externo, o de menor antigüidade dá o lado interno ao superior. Art. 5º Quando os militares se deslocam em grupo, o mais antigo fica no centro,

distribuindo-se os demais, segundo suas precedências, alternadamente à direita e à esquerda do mais antigo.

Art. 6º Quando encontrar um superior num local de circulação, o militar saúda-o e

cede-lhe o melhor lugar. § 1º Se o local de circulação for estreito e o militar for praça, franqueia a passagem

ao superior, faz alto e permanece de frente para ele. § 2º Na entrada de uma porta, o militar franqueia-a ao superior; se estiver fechada,

abre-a, dando passagem ao superior e torna a fechá-la depois. Art. 7º Em local público onde não estiver sendo realizada solenidade cívico-militar,

bem como em reuniões sociais, o militar cumprimenta, tão logo lhe seja possível, seus superiores hierárquicos.

Parágrafo único. Havendo dificuldade para aproximar-se dos superiores hierárquicos,

o cumprimento deve ser feito mediante um movimento de cabeça. Art. 8º Para falar a um superior, o militar emprega sempre o tratamento "Senhor" ou

"Senhora". § 1º Para falar, formalmente, ao Ministro de Estado da Defesa, o tratamento é "Vossa

Excelência" ou "Senhor Ministro"; nas relações correntes de serviço, no entanto, é admitido o tratamento de "Ministro" ou "Senhor".

§ 2º Para falar, formalmente, a um oficial-general, o tratamento é "Vossa

Excelência", "Senhor Almirante", "Senhor General" ou "Senhor Brigadeiro", conforme o caso; nas relações correntes de serviço, no entanto, é admitido o tratamento de "Almirante", "General" ou "Brigadeiro", conforme o caso, ou ainda, de "Senhor".

§ 3º Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor ou Chefe de Organização

Militar, o tratamento é "Senhor Comandante", "Senhor Diretor", "Senhor Chefe", conforme o caso; nas relações correntes de serviço, é admitido o tratamento de "Comandante", "Diretor" ou "Chefe".

§ 4º No mesmo posto ou graduação, poderá ser empregado o tratamento "você",

respeitadas as tradições e peculiaridades de cada Força Armada.

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Art. 9º Para falar a um mais moderno, o superior emprega o tratamento "você". Art. 10. Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o mais

rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento. Art. 11. Nos refeitórios, os oficiais observam, em princípio, as seguintes prescrições: I - aguardam, para se sentarem à mesa, a chegada do Comandante, Diretor ou Chefe,

ou da mais alta autoridade prevista para a refeição; II - caso a referida autoridade não possa comparecer à hora marcada para o início da

refeição, esta é iniciada sem a sua presença; à sua chegada, a refeição não é interrompida, levantando-se apenas os oficiais que

tenham assento à mesa daquela autoridade; III - ao terminar a refeição, cada oficial levanta-se e pede permissão ao mais antigo

para retirar-se do recinto, podendo ser delegada ao mais antigo de cada mesa a autorização para concedêla;

IV - o oficial que se atrasar para a refeição deve apresentarse à maior autoridade presente e pedir permissão para sentar-se; e

V - caso a maior autoridade presente se retire antes que os demais oficiais tenham terminado a refeição, apenas se levantam os que tenham assento à sua mesa.

§ 1º Os refeitórios de grande freqüência e os utilizados por oficiais de diversas

Organizações Militares podem ser regidos por disposições específicas. § 2º Nos refeitórios de suboficiais, subtenentes e sargentos deve ser observado

procedimento análogo ao dos oficiais. Art. 12. Nos ranchos de praças, ao neles entrar o Comandante, Diretor ou Chefe da

Organização Militar ou outra autoridade superior, a praça de serviço, o militar mais antigo presente ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda: "Rancho, Atenção!" e anuncia a função de quem chega; as praças, sem se levantarem e sem interromperem a refeição, suspendem toda a conversação, até que seja dado o comando de "À vontade".

Art. 13. Sempre que um militar precisar sentar-se ao lado de um superior, deve

solicitar-lhe a permissão.

CAPÍTULO III DA CONTINÊNCIA

Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa. § 1º A continência é impessoal; visa à autoridade e não à pessoa. § 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em

igualdade de posto ou graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada simultaneamente.

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§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta a continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu.

Art. 15. Têm direito à continência: I - a Bandeira Nacional: a) ao ser hasteada ou arriada diariamente, em cerimônia militar ou cívica; b) por ocasião da cerimônia de incorporação ou desincorporarão, nas formaturas; c) quando conduzida por tropa ou por contingente de Organização Militar; d) quando conduzida em marcha, desfile ou cortejo, acompanhada por guarda ou por

organização civil, em cerimônia cívica; e) quando, no período compreendido entre oito horas e o pôr-do-sol, um militar entra

a bordo de um navio de guerra ou dele sai, ou, quando na situação de "embarcado", avista-a ao entrar a bordo pela primeira vez, ou ao sair pela última vez;

II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica; III - o Presidente da República; IV - o Vice-Presidente da República; V - os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo

Tribunal Federal; VI - o Ministro de Estado da Defesa; VII - os demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial; VIII - os Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal, nos

respectivos territórios, ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em visita de caráter oficial;

IX - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou identificados;

X - os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso, quando for obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais militares, quando reconhecidos ou identificados;

XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados; XII - a tropa quando formada; XIII - as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras, nos casos dos incisos I e II

deste artigo; XIV - as autoridades civis estrangeiras, correspondentes às constantes dos incisos III

a VIII deste artigo, quando em visita de caráter oficial; XV - os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em

trajes civis, quando reconhecidos ou identificados; XVI - os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares,

Corporações consideradas forças auxiliares e reserva do Exército. Art. 16. O aperto de mão é uma forma de cumprimento que o superior pode conceder

ao mais moderno. Parágrafo único. O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão para

cumprimentar o superior, mas, se este o fizer, não pode se recusar ao cumprimento. Art. 17. O militar deve responder com saudação análoga quando, ao cumprimentar o

superior, este, além de retribuir a continência, fizer uma saudação verbal.

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Seção I Do Procedimento Normal

Art. 18. A continência individual é a forma de saudação que o militar isolado,

quando uniformizado, com ou sem cobertura, deve aos símbolos, às autoridades e à tropa formada, conforme estabelecido no art. 15 deste Regulamento.

§ 1º A continência individual é, ainda, a forma pela qual os militares se saúdam

mutuamente, ou pela qual o superior responde à saudação de um mais moderno. § 2º A continência individual é devida a qualquer hora do dia ou da noite, só

podendo ser dispensada nas situações especiais conforme regulamento de cada Força Armada. § 3º Quando em trajes civis, o militar assume as seguintes atitudes: I - nas cerimônias de hasteamento ou arriação da Bandeira, nas ocasiões em que esta

se apresentar em marcha ou cortejo, assim como durante a execução do Hino Nacional, o militar deve tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio, com a cabeça descoberta;

II - nas demais situações, se estiver de cobertura, descobrese e assume atitude respeitosa; e

III - ao encontrar um superior fora de Organização Militar, o subordinado faz a saudação com um cumprimento verbal, de acordo com as convenções sociais.

Art. 19. A atitude, o gesto e a duração são elementos essenciais da continência

individual, variáveis conforme a situação dos executantes: I - atitude: postura marcial e comportamento respeitoso e adequado às circunstâncias

e ao ambiente; II - gesto: conjunto de movimento do corpo, braços e mãos, com ou sem armas; e III - duração: o tempo durante o qual o militar assume a atitude e executa o gesto

referido no inciso II deste artigo. Art. 20. O militar, desarmado, ou armado de revólver ou pistola, de sabre-baioneta

ou espada embainhada, faz a continência individual de acordo com as seguintes regras: I - mais moderno parado e superior deslocando-se: a) posição de sentido, frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento

do superior; b) com cobertura: em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado da cobertura,

tocando com a falangeta do indicador a borda da pala, um pouco adiante do botão da jugular, ou lugar correspondente, se a cobertura não tiver pala ou jugular; a mão no prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o superior e, para desfazer a continência, baixa a mão em movimento enérgico, voltando à posição de sentido;

c) sem cobertura: em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado direito da fronte, procedendo similarmente ao descrito na alínea "b" deste inciso, no que couber; e

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d) a continência: é feita quando o superior atinge a distância de três passos do mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de um passo;

II - mais moderno deslocando-se e superior parado, ou deslocando-se em sentido contrário:

a) se está se deslocando em passo normal, o mais moderno mantém o passo e a direção do deslocamento; se em acelerado ou correndo, toma o passo normal, não cessa o movimento normal do braço esquerdo; a continência é feita a três passos do superior, como descrito nas alíneas "b" e "c" do inciso I deste artigo, encarando-o com movimento vivo de cabeça; ao passar por este, o mais moderno volta a olhar em frente e desfaz a continência;

III - mais moderno e superior deslocando-se em direções convergentes: a) o mais moderno dá precedência de passagem ao superior e faz a continência como

descrito nas alíneas "b" e "c" do inciso I deste artigo, sem tomar a posição de sentido; IV - mais moderno, deslocando-se, alcança e ultrapassa o superior que se desloca no

mesmo sentido: a) o mais moderno, ao chegar ao lado do superior, faz-lhe a continência como

descrito nas alíneas "b" e "c" do inciso I deste artigo, e o encara com vivo movimento de cabeça; após três passos, volta a olhar em frente e desfaz a continência;

V - mais moderno deslocando-se, é alcançado e ultrapassado por superior que se desloca no mesmo sentido:

a) o mais moderno, ao ser alcançado pelo superior, faz-lhe a continência, como nas alíneas "b" e "c" do inciso I deste artigo, desfazendo-a depois que o superior tiver se afastado um passo;

VI - em igualdade de posto ou graduação, a continência é feita no momento em que os militares passam um pelo outro ou se defrontam.

Art. 21. O militar armado de espada desembainhada faz a continência individual

tomando a posição de sentido e, em seguida, perfilando a espada. Parágrafo único. Na continência aos símbolos e às autoridades mencionadas nos

incisos I a VIII e XII do art. 15 deste Regulamento e a oficiais-generais, abate a espada. Art. 22. O militar, quando tiver as duas mãos ocupadas, faz a continência individual

tomando a posição de sentido, frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento do superior.

§ 1º Quando apenas uma das mãos estiver ocupada, a mão direita deve estar livre

para executar a continência. § 2º O militar em deslocamento, quando não puder prestar continência por estar com

as mãos ocupadas, faz vivo movimento de cabeça. Art. 23. O militar, isolado, armado de metralhadora de mão, fuzil ou arma

semelhante faz continência da seguinte forma: I - quando estiver se deslocando: a) leva a arma à posição de "Ombro Arma", à passagem do superior hierárquico; b) à passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a arma à

posição de "Ombro Arma"; e

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c) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posição de sentido, com sua frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento do superior.

II - quando estiver parado: a) na continência aos símbolos e às autoridades mencionadas nos incisos I a VIII do

art. 15 deste Regulamento e a oficiaisgenerais, faz "Apresentar Arma"; b) para os demais militares, faz "Ombro Arma"; c) à passagem da tropa formada, leva a arma à posição de "Ombro Arma"; e d) com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma apenas a posição de sentido. Art. 24. Todo militar faz alto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino

Nacional e ao Presidente da República. § 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia religiosa, o militar

participante da cerimônia não faz a continência individual, permanecendo em atitude de respeito. § 2º Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente não faz a

continência, nem durante a sua introdução, permanecendo na posição de "Sentido" até o final de sua execução.

Art. 25. Ao fazer a continência ao Hino Nacional, o militar volta-se para a direção de

onde vem a música, conservando-se nessa atitude enquanto durar sua execução. § 1º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia à Bandeira ou ao Presidente

da República, o militar volta-se para a Bandeira ou para o Presidente da República. § 2º Quando o Hino Nacional for tocado em cerimônia militar ou cívica, realizada

em ambiente fechado, o militar volta-se para o principal local da cerimônia e faz a continência como estipulado no inciso I do art. 20 ou nos arts. 21, 22 ou 23 desta deste Regulamento, conforme o caso.

Art. 26. Ao fazer a continência para a Bandeira Nacional integrante de tropa formada

e parada, todo militar que se desloca, faz alto, vira-se para ela e faz a continência individual, retomando, em seguida, o seu deslocamento; a autoridade passando em revista à tropa observa o mesmo procedimento.

Art. 27. Na sede do MINISTÉRIO DA DEFESA e nas Organizações Militares, a

praça faz alto para a continência às autoridades enumeradas nos incisos III a IX, inclusive, do art. 15 deste Regulamento e a oficial-general.

Art. 28. O Comandante, Chefe ou Diretor de Organização Militar tem, diariamente,

direito à continência prevista no art. 27 deste Regulamento, na primeira vez que for encontrado pelas suas praças subordinadas, no interior de sua organização.

Art. 29. Os militares em serviço policial ou de segurança poderão ser dispensados

dos procedimentos sobre continência individual constantes deste Regulamento.

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Seção II Do Procedimento em Outras Situações

Art. 30. O militar em um veículo, exceto bicicleta, motocicleta ou similar, procede da

seguinte forma: I - com o veículo parado, tanto o condutor como o passageiro fazem a continência

individual sem se levantarem; e II - com o veículo em movimento, somente o passageiro faz a continência individual. § 1º Por ocasião da cerimônia da Bandeira ou da execução do Hino Nacional, se no

interior de uma Organização Militar, tanto o condutor como o passageiro saltam do veículo e fazem a continência individual; se em via pública, procedem do mesmo modo, sempre que viável.

§ 2º Nos deslocamentos de elementos transportados por viaturas, só o Comandante e

o Chefe de cada viatura fazem a continência individual. Os militares transportados tomam postura correta e imóvel enquanto durar a continência do Chefe da viatura.

Art. 31. O militar isolado presta continência à tropa da seguinte forma: I - tropa em deslocamento e militar parado: a) militar a pé: qualquer que seja seu posto ou graduação, volta-se para a tropa, toma

posição de "Sentido" e permanece nessa atitude durante a passagem da tropa, fazendo a continência individual para a Bandeira Nacional e, se for mais antigo do que o Comandante da tropa, corresponde à continência que lhe é prestada; caso contrário, faz a continência individual ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de frações constituídas que lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores; e

b) militar em viatura estacionada: desembarca e procede de acordo com o estipulado na alínea "a" do inciso I do art. 31 deste Regulamento;

II - tropa em deslocamento e militar em movimento, a pé ou em veículo: a) o militar, sendo superior hierárquico ao Comandante da tropa, para, volta-se para

esta e responde à continência que lhe é prestada; caso contrário, para, volta-se para aquela e faz a continência individual ao Comandante da tropa e a todos os militares em comando de frações constituídas que lhe sejam hierarquicamente iguais ou superiores; para o cumprimento à Bandeira Nacional, o militar a pé para e faz a continência individual; se no interior de veículo, faz a continência individual sem desembarcar;

III - tropa em forma e parada, e militar em movimento: a) procede como descrito no inciso II deste artigo, parando apenas para a

cumprimento à Bandeira Nacional. Art. 32. Ao entrar em uma Organização Militar, o oficial, em princípio, deve ser

conduzido ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, ou, conforme as peculiaridades e os procedimentos específicos de cada Força Armada, à autoridade militar da Organização para isso designada, a fim de participar os motivos de sua ida àquele estabelecimento e, terminada a missão ou o fim que ali o levou, deve, antes de se retirar, despedir-se daquela autoridade.

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§ 1º Nos estabelecimentos ou repartições militares onde essa apresentação não seja possível, deve o militar apresentar-se ou dirigirse ao de maior posto ou graduação presente, ao qual participará o motivo de sua presença.

§ 2º Quando o visitante for do mesmo posto ou de posto superior ao do Comandante,

Diretor ou Chefe, é conduzido ao Gabinete ou Câmara deste, que o recebe e o ouve sobre o motivo de sua presença.

§ 3º A praça, em situação idêntica, apresenta-se ao Oficial de Dia ou de Serviço, ou a

quem lhe corresponder, tanto na chegada quanto na saída. § 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos não se aplica às organizações médico-

militares, exceto se o militar estiver em visita de serviço. Art. 33. Procedimento do militar em outras situações: I - o mais moderno, quando a cavalo, se o superior estiver a pé, deve passar por este

ao passo; se ambos estiverem a cavalo, não pode cruzar com aquele em andadura superior; marchando no mesmo sentido, ultrapassa o superior depois de lhe pedir autorização; em todos os casos, a continência é feita como descrito no inciso II do art. 20 deste Regulamento;

II - o militar a cavalo apeia para falar com o superior a pé, salvo se este estiver em nível mais elevado (palanque, arquibancada, picadeiro, ou similar) ou ordem em contrário;

III - se o militar está em bicicleta ou motocicleta, deve passar pelo superior em marcha moderada, concentrando a atenção na condução do veículo;

IV - o portador de uma mensagem, qualquer que seja o meio de transporte empregado, não modifica a sua velocidade de marcha ao cruzar ou passar por um superior e informa em voz alta: "serviço urgente";

V - a pé, conduzindo ou segurando cavalo, o militar faz a continência como descrito no art. 22 deste Regulamento;

VI - quando um militar entra em um recinto público, percorre com o olhar o local para verificar se há algum superior presente; se houver, o militar faz-lhe a continência, do lugar em que está;

VII - quando um militar entra em um recinto público, os militares mais modernos que aí estão levantam-se ao avistá-lo e fazem-lhe a continência;

VIII - quando militares se encontrarem em reuniões sociais, festas militares, competições desportivas ou em viagens, devem apresentar se mutuamente, declinando posto e nome, partindo essa apresentação daquele de menor hierarquia;

IX - seja qual for o caráter - oficial ou particular da solenidade ou reunião, deve o militar, obrigatoriamente, apresentar-se ao superior de maior hierarquia presente, e ao de maior posto entre os oficiais presentes de sua Organização Militar; e

X - quando dois ou mais militares, em grupo, encontram-se com outros militares, todos fazem a continência individual como se estivessem isolados.

Art. 34. Todo militar é obrigado a reconhecer o Presidente e o Vice-Presidente da

República, o Ministro de Estado da Defesa, o Comandante da sua Força, os Comandantes, os Chefes ou os Diretores da cadeia de comando e os oficiais de sua Organização Militar.

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§ 1º Os oficiais são obrigados a reconhecer também os Comandantes das demais Forças, assim como o Chefe do Estado-Maior de sua respectiva Força.

§ 2º Todo militar deve saber identificar as insígnias dos postos e graduações das

Forças Armadas. Art. 35. O militar fardado descobre-se ao entrar em um recinto coberto. § 1º O militar fardado descobre-se, ainda, nas reuniões sociais, nos funerais, nos

cultos religiosos e ao entrar em templos ou participar de atos em que este procedimento seja pertinente, sendo-lhe dispensada, nestes casos, a obrigatoriedade da prestação da continência.

§ 2º O estabelecido no caput deste artigo não se aplica aos militares armados de

metralhadora de mão, fuzil ou arma semelhante ou aos militares em serviço de policiamento, escolta ou guarda.

Art. 36. Para saudar os civis de suas relações, o militar fardado não se descobre,

cumprimentando-os pela continência, pelo aperto de mão ou com aceno de cabeça. Parágrafo único. Estando fardado, o militar do sexo masculino que se dirigir a uma

senhora para cumprimentá-la, descobre-se, colocando a cobertura sob o braço esquerdo; se estiver desarmado e de luvas, descalça a luva da mão direita e aguarda que a senhora lhe estenda a mão.

Art. 37. O militar armado de espada, durante solenidade militar, não descalça as

luvas, salvo ordem em contrário. Art. 38. Nos refeitórios das Organizações Militares, a maior autoridade presente

ocupa o lugar de honra. Art. 39. Nos banquetes, o lugar de honra situa-se, geralmente, no centro, do lado

maior da mesa principal. § 1º A ocupação dos lugares nos banquetes é feita de acordo com a Ordem Geral de

Precedência. § 2º A autoridade que oferece banquete deve sentar-se na posição de maior

precedência depois do lugar ocupado pelo homenageado; os outros lugares são ocupados pelos demais participantes, segundo esquema que lhes é previamente dado a conhecer.

§ 3º Em banquetes onde haja mesa plena, o homenageante deve sentar-se em frente

ao homenageado. Art. 40. Em embarcação, viatura ou aeronave militar, o mais antigo é o último a

embarcar e o primeiro a desembarcar. § 1º Em se tratando de transporte de pessoal, a licença para início do deslocamento é

prerrogativa do mais antigo presente.

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§ 2º Tais disposições não se aplicam a situações operacionais, quando devem ser obedecidos os Planos e Ordens a elas ligados.

CAPÍTULO IV DA APRESENTAÇÃO

Art. 41. O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância

do aperto de mão; toma a posição de "Sentido", faz a continência individual como descrita neste Regulamento e diz, em voz claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que pertence, ou função que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar; desfaz a continência e diz o motivo da apresentação, permanecendo na posição de "Sentido" até que lhe seja autorizado tomar a posição de "Descansar" ou de "À Vontade".

§ 1º Se o superior estiver em seu Gabinete de trabalho ou outro local coberto, o

militar sem arma ou armado de revólver, pistola ou espada embainhada tira a cobertura com a mão direita; em se tratando de boné ou capacete, coloca-o debaixo do braço esquerdo com o interior voltado para o corpo e a jugular para a frente; se de boina ou gorro com pala, empunha-o com a mão esquerda, de tal modo que sua copa fique para fora e a sua parte anterior voltada para a frente e, em seguida, faz a continência individual e procede à apresentação.

§ 2º Caso esteja armado de espada desembainhada, fuzil ou metralhadora de mão, o

militar faz alto à distância de dois passos do superior e executa o "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, permanecendo nessa posição mesmo depois de correspondida a saudação; se o superior for oficial-general ou autoridade superior, o militar executa o manejo de "Apresentar Arma", passando, em seguida, à posição de "Perfilar Espada" ou "Ombro Arma", conforme o caso, logo depois de correspondida a saudação.

§ 3º Em locais cobertos, o militar armado nas condições previstas no § 2º deste

artigo, para se apresentar ao superior, apenas toma a posição de "Sentido". Art. 42. Para se retirar da presença de um superior, o militar faz-lhe a continência

individual, idêntica à da apresentação, e pede permissão para se retirar; concedida a permissão, o oficial retira-se normalmente, e a praça, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo.

CAPITULO V DA CONTINÊNCIA DA TROPA

Seção I

Generalidades

Art. 43. Têm direito à continência da tropa os símbolos e as autoridades relacionadas nos incisos I a X e XII a XVI do art. 15 deste Regulamento.

§ 1º Os oficiais da reserva ou reformados e os militares estrangeiros só têm direito à

continência da tropa quando uniformizados.

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§ 2º Às autoridades estrangeiras, civis e militares, são prestadas as continências conferidas às autoridades brasileiras equivalentes.

Art. 44. Para efeito de continência, considera-se tropa a reunião de dois ou mais

militares devidamente comandados. Art. 45. Aos Ministros de Estado, aos Governadores de Estado e do Distrito Federal,

ao Ministro-Presidente e aos Ministros militares do Superior Tribunal Militar, são prestadas as continências previstas para Almirante-de-Esquadra, General-de-Exército ou Tenente-Brigadeiro.

Parágrafo único. O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha, do

Exército e da Aeronáutica ocupam lugar de destaque nas solenidades cívico-militares, observada, no que couber, a Ordem Geral de Precedência.

Art. 46. Aos Governadores de Territórios Federais são prestadas as continências

previstas para Contra-Almirante, General-de-Brigada ou Brigadeiro. Art. 47. O Oficial que exerce função do posto superior ao seu tem direito à

continência desse posto apenas na Organização Militar onde a exerce e nas que lhe são subordinadas.

Art. 48. Nos exercícios de marcha, inclusive nos altos, a tropa não presta continência;

nos exercícios de estacionamento, procede de acordo com o estipulado nas Seções II e III deste Capítulo.

Art. 49. A partir do escalão subunidade, inclusive, toda tropa armada que não

conduzir Bandeira, ao regressar ao Quartel, de volta de exercício externo de duração igual ou superior a 8 (oito) horas e após as marchas, presta continência ao terreno antes de sair de forma.

§ 1º A voz de comando para essa continência é "Em continência ao terreno -

Apresentar Arma!". § 2º Os militares que não integrem a formatura fazem a continência individual. § 3º Por ocasião da Parada Diária, a tropa e os militares presentes que não integrem a

formatura prestam a "Continência ao Terreno", na forma estipulada pelos §§ 1º e 2º deste artigo. § 4º Estas disposições poderão ser ajustadas às peculiaridades de cada Força Armada. Art. 50. A continência de uma tropa para outra está relacionada à situação de

conduzirem ou não a Bandeira Nacional ou ao grau hierárquico dos respectivos Comandantes. Parágrafo único. Na continência, toma-se como ponto de referência, para início da

saudação, a Bandeira Nacional ou a testa da formatura, caso a tropa não conduza Bandeira. Art. 51. No período compreendido entre o arriar da Bandeira e o toque de alvorada

no dia seguinte, a tropa apenas presta continência à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República, às bandeiras e hinos de outras nações e a outra tropa.

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Parágrafo único. Excetuam-se as guardas de honra, que prestam continência à autoridade a que a homenagem se destina.

Seção II Da Continência da Tropa a Pé Firme

Art. 52. À passagem de outra tropa, a tropa em forma e parada volta-se para ela e

toma a posição de sentido. Parágrafo único. Se a tropa que passa conduz a Bandeira Nacional, ou se seu

Comandante for de posto ou graduação superior ao do Comandante da tropa em forma e parada, esta lhe presta a continência indicada no art. 53 deste Regulamento; quando os Comandantes forem do mesmo posto ou graduação e se a tropa que passa não conduz Bandeira Nacional, apenas os Comandantes fazem a continência.

Art. 53. Uma tropa a pé firme presta continência aos símbolos, às autoridades e a

outra tropa formada, nas condições mencionadas no art. 15 deste Regulamento, executando os seguintes comandos:

I - na continência a oficial subalterno e intermediário: a) "Sentido!"; II - na continência a oficial-superior: a) "Sentido! Ombro Arma!"; III - na continência aos símbolos e às autoridades mencionadas nos incisos I a VIII

do art. 15 deste Regulamento, a Oficiais Generais ou autoridades equivalentes: "Sentido! Ombro Arma! Apresentar Arma! Olhar à Direita (Esquerda)!".

§ 1º Para oficial-general estrangeiro, só é prestada a continência em caso de visita

oficial. § 2º No caso de tropa desarmada, ao comando de "Apresentar Arma!" todos os seus

integrantes fazem continência individual e a desfazem ao Comando de "Descansar Arma!". § 3º Os Comandos são dados a toque de corneta ou clarim nos escalões unidade e

superiores, e à viva voz, no escalão subunidades; os comandantes de pelotão (seção) ou de elementos inferiores só comandam a continência quando sua tropa não estiver enquadrada em subunidades; nas formações emassadas, não são dados comandos nos escalões inferiores a unidade.

§ 4º Em formação não emassada, os comandos a toque de corneta ou clarim são

dados sem a nota de execução, sendo desde logo executados pelo Comandante e pelo porta-símbolo da Unidade; a banda é comandada à viva voz pelo respectivo mestre; o estadomaior, pelo oficial mais antigo; a Guarda-Bandeira, pelo oficial Porta-Bandeira.

§ 5º Os comandos são dados de forma a serem executados quando a autoridade ou a

Bandeira atingir a distância de dez passos da tropa que presta a continência.

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§ 6º A continência é desfeita aos comandos de "Olhar em Frente!", "Ombro Arma!" e "Descansar!", conforme o caso, dados pelos mesmos militares que comandaram sua execução e logo que a autoridade ou a Bandeira tenha ultrapassado de cinco passos a tropa que presta a continência.

§ 7º As Bandas de Música ou de Corneteiros ou Clarins e Tambores permanecem em

silêncio, a menos que se trate de honras militares.prestadas pela tropa, ou de cerimônia militar de que a tropa participe.

Art. 54. A tropa mecanizada, motorizada ou blindada presta continência da seguinte

forma: I - estando o pessoal embarcado, o comandante e os oficiais que exercem comando

até o escalão pelotão, inclusive, levantam-se e fazem a continência; se não for possível tomarem a posição em pé no veículo, fazem a continência na posição em que se encontram; os demais oficiais fazem, sentados, a continência individual, e as praças conservam-se sentadas, olhando à frente, sem prestar continência; e

II - estando o pessoal desembarcado, procede da mesma maneira como na tropa a pé firme, formando à frente das viaturas.

Parágrafo único. Quando o pessoal estiver embarcado e os motores das viaturas

desligados, o comandante desembarca para prestar a continência; os demais militares procedem como no inciso I deste artigo.

Art. 55. À autoridade estrangeira, civil ou militar, que passar revista à tropa postada

em sua honra, são prestados esclarecimentos relativos ao modo de proceder.

Seção III Da Continência da Tropa em deslocamento

Art. 56. A tropa em deslocamento faz continência à Bandeira Nacional, às Bandeiras

das Nações Estrangeiras, às autoridades relacionadas nos incisos III a IX e XIII a XV do art. 15 deste Regulamento, e a outra tropa formada, executando os seguintes comandos:

I - "Sentido! - Em Continência à Direita (Esquerda)!", repetido por todas as unidades,

nos escalões batalhão e superiores; II - os comandantes de subunidades, ao atingirem a distância de vinte passos da

autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: "Companhia Sentido! Em Continência à Direita (Esquerda)!"; e

III - os Comandantes de pelotão (seção), à distância de dez passos da autoridade ou da Bandeira, dão a voz de: "Pelotão (Seção) Sentido! Olhar à Direita (Esquerda)!"; logo que a testa do pelotão (seção) tenha ultrapassado de dez passos a autoridade ou a Bandeira, seu Comandante, independente de ordem superior, comanda "Pelotão (seção) Olhar em Frente!".

§ 1º Nas formações emassadas de batalhão e de companhia, só é dado o comando de

execução da continência - "Batalhão (Companhia) Sentido! - Olhar à Direita (Esquerda)!", por toque de corneta ou à viva voz dos respectivos comandantes.

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§ 2º Durante a execução da continência, são observadas as seguintes determinações: I - a Bandeira não é desfraldada, exceto para outra Bandeira; a Guarda-Bandeira não

olha para a direita (esquerda); II - o estandarte não é abatido, exceto para a Bandeira Nacional, o Hino Nacional ou

o Presidente da República; III - os oficiais de espada desembainhada, no comando de pelotão (seção), perfilam

espada e não olham para a direita (esquerda); IV - os oficiais sem espada ou com ela embainhada fazem a continência individual

sem olhar para a direita (esquerda), exceto o Comandante da fração; V - o Porta-Bandeira, quando em viatura, levanta-se, e a Guarda permanece sentada; VI - os oficiais em viaturas, inclusive comandantes de unidades e subunidades,

fazem a continência sentados sem olhar para a direita (esquerda); e VII - os músicos, corneteiros e tamboreiros, condutores, porta símbolos e porta-flâmulas, os homens da coluna da direita (esquerda) e os da fileira

da frente, não olham para a direita (esquerda), e, se sentados não se levantam. Art. 57. Na continência a outra tropa, procede-se da seguinte forma: I - se as duas tropas não conduzem a Bandeira Nacional, a continência é iniciada pela

tropa cujo Comandante for de menor hierarquia; caso sejam de igual hierarquia, a continência deverá ser feita por ambas as tropas;

II - se apenas uma tropa conduz a Bandeira Nacional, a continência é prestada à Bandeira, independente da hierarquia dos Comandantes das tropas; e

III - se as duas tropas conduzem a Bandeira Nacional, a continência é prestada por ambas, independente da hierarquia de seus comandantes.

Art. 58. A tropa em deslocamento faz alto para a continência ao Hino Nacional e aos

Hinos das Nações Estrangeiras, quando executados em solenidade militar ou cívica. Art. 59. A tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadência faz

continência às autoridades relacionadas nos incisos III a IX e XIII a XV do art. 15 deste Regulamento, e a outra tropa formada, ao comando de "Batalhão (Companhia, Pelotão, Seção) Atenção!", dado pelos respectivos comandantes.

Parágrafo único. Para a continência à Bandeira Nacional e às Bandeiras das Nações

Estrangeiras, a tropa em deslocamento no passo acelerado ou sem cadência retoma o passo ordinário e procede como descrito no art. 55 deste Regulamento.

Seção IV Da Continência da Tropa em Desfile

Art. 60. Desfile é a passagem da tropa diante da Bandeira Nacional ou da maior

autoridade presente a uma cerimônia a fim de lhe prestar homenagem. Art. 61. A tropa em desfile faz continência à Bandeira ou à maior autoridade presente

à cerimônia, obedecendo às seguintes determinações:

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I - a trinta passos, aquém do homenageado, é dado o toque de "Sentido! - Em Continência à Direita (Esquerda)!", sendo repetido até o escalão batalhão, inclusive (esse toque serve apenas para alertar a tropa);

II - a vinte passos, aquém do homenageado: a) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, levantam-se; b) os comandantes de subunidades comandam à viva voz: - "Companhia - Sentido! - Em Continência à Direita (Esquerda)!"; e c) os oficiais com espada desembainhada perfilam espada, sem olhar para a direita

(esquerda); III - a dez passos, aquém do homenageado: a) os Comandantes de pelotão (seção) comandam: "Pelotão (seção) - Sentido! - Olhar

à Direita (Esquerda)!"; b) a Bandeira é desfraldada e o estandarte é abatido; c) os comandantes de unidade e subunidade, em viatura, fazem a continência

individual e olham para a Bandeira ou encaram a autoridade; d) os comandantes de unidade e subunidade abatem espada e olham para a Bandeira

ou encaram a autoridade; quando estiverem sem espada ou com ela embainhada, fazem a continência individual e olham a Bandeira ou encaram a autoridade; os demais oficiais com espada desembainhada perfilam espada;

e) os oficiais sem espada ou com ela embainhada ou portando outra arma fazem a continência individual e não encaram a autoridade; e

f) os componentes da Guarda-Bandeira, músicos, corneteiros e tamboreiros, condutores e porta-símbolos não fazem continência nem olham para o lado;

IV - a dez passos, depois do homenageado: a) os mesmos militares que comandaram "Olhar à Direita (Esquerda)!" comandam:

"Pelotão (seção) - olhar em Frente!"; b) a Bandeira e o estandarte voltam à posição de "Ombro Arma"; c) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, desfazem a continência

individual; d) os comandantes de unidade e subunidade perfilam espada; e e) os oficiais sem espada, com ela embainhada ou portando outra arma, desfazem a

continência; V - a quinze passos depois do homenageado, independente de qualquer comando: a) os comandantes de unidade e subunidade, em viaturas, sentam-se; e b) os oficiais a pé, com espada desembainhada, trazem a espada à posição de marcha. § 1º Os comandos mencionados nos incisos II, III e IV deste artigo são dados à viva

voz ou por apito. § 2º Quando a tropa desfilar em linha de companhia, ou formação emassada de

batalhão, o primeiro comando de "Sentido! Em Continência à Direita (Esquerda)!" é dado vinte passos aquém do homenageado pelo comandante superior, e o comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!" pelo comandante de batalhão, a dez passos aquém do homenageado.

§ 3º Quando a tropa desfilar em linha de pelotões ou formação emassada de

companhia, o comando de "Olhar à Direita (Esquerda)!" é dado pelo comandante de subunidade dez passos aquém do homenageado.

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§ 4º Nas formações emassadas de batalhão ou companhia, o comando de "Olhar em Frente!" é dado pelos mesmos comandantes que comandaram "Olhar à Direita (Esquerda)!", quando a cauda de sua tropa ultrapassar de dez passos o homenageado.

Art. 62. A tropa a pé desfila em "Ombro Arma", com a arma cruzada ou em

bandoleira; nos dois primeiros casos, de baioneta armada. Art. 63. A autoridade em homenagem à qual é realizado o desfile responde às

continências prestadas pelos oficiais da tropa que desfila; os demais oficiais que assistem ao desfile fazem continência apenas à passagem da Bandeira.

Seção V Do Procedimento da Tropa em Situações Diversas

Art. 64. Nenhuma tropa deve iniciar marcha, embarcar, desembarcar, montar, apear,

tomar a posição à vontade ou sair de forma sem licença do mais antigo presente. Art. 65. Se uma tropa em marcha cruzar com outra, a que for comandada pelo mais

antigo passa em primeiro lugar. Art. 66. Se uma tropa em marcha alcançar outra que se desloca no mesmo sentido,

pode passar-lhe à frente, em princípio pela esquerda, mediante licença ou aviso do mais antigo que a comanda.

Art. 67. Quando uma tropa não estiver em formatura e se encontrar em instrução,

serviço de faxina ou faina, as continências de tropa são dispensáveis, cabendo, entretanto, ao seu comandante, instrutor ou encarregado, prestar a continência a todo o superior que se dirija ao local onde se encontra essa tropa, dando-lhe as informações que se fizerem necessárias.

Parágrafo único. No caso do superior dirigir-se pessoalmente a um dos integrantes

dessa tropa, este lhe presta a continência regulamentar. Art. 68. Quando uma tropa estiver reunida para instrução, conferência, preleção ou

atividade semelhante, e chegar o seu comandante ou outra autoridade de posto superior ao mais antigo presente, este comanda "Companhia (Escola, Turma, etc.) - Sentido! Comandante da Companhia (ou função de quem chega)!" e, a esse Comando, levantam-se todos energicamente e tomam a posição ordenada; correspondido o sinal de respeito pelo superior, volta a tropa à posição anterior, ao comando de "Companhia (Escola, Turma, etc.) - À vontade!"; o procedimento é idêntico quando se retirar o comandante ou a autoridade em causa.

§ 1º Nas reuniões de oficiais, o procedimento é o mesmo, usando-se os comandos:

"Atenção! Comandante de Batalhão (ou Exmo. Sr. Almirante, General, Brigadeiro Comandante de ...)!" e "À vontade!", dados pelos instrutor ou oficial mais antigo presente.

§ 2º Nas Organizações Militares de ensino, os alunos de quaisquer postos ou

graduações aguardam nas salas de aula, anfiteatros ou laboratórios a chegada dos respectivos professores ou instrutores e as instruções internas estabelecem, em minúcias, o procedimento a ser seguido.

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Art. 69. Quando um oficial entra em um alojamento ou vestiário ocupado por tropa, o militar de serviço ou o que primeiro avistar aquela autoridade comanda "Alojamento (Vestiário) - Atenção! Comandante da Companhia (ou função de quem chega)!" e as praças, sem interromperem suas atividades, no mesmo local em que se encontram, suspendem toda a conversação e assim se conservam até ser comandado "À vontade!".

Seção VI Da Continência da Guarda

Art. 70. A guarda formada presta continência: I - aos símbolos, às autoridades e à tropa formada, referidos nos incisos I a X, XII e

XIII do art. 15 deste Regulamento; II - aos Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros, nas

sedes dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, respectivamente; III - aos oficiais-generais, nas sedes de Comando, Chefia ou Direção privativos dos

postos de oficial-general; IV - aos oficiais-generais, aos oficiais superiores e ao comandante, chefe ou diretor,

qualquer que seja o seu posto, nas Organizações Militares; V - aos oficiais-generais e aos oficiais superiores das Forças Armadas das Nações

Estrangeiras, quando uniformizados, nas condições estabelecidas nos incisos I a IV deste artigo; e VI - à guarda que venha rendê-la. § 1º As normas para a prestação de continência, pela guarda formada, a oficiais de

qualquer posto, serão reguladas pelo Cerimonial de cada Força. § 2º A continência é prestada por ocasião da entrada e saída da autoridade. Art. 71. Para a continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da República, a

guarda forma na parte externa do edifício, à esquerda da sentinela do portão das armas (sentinela da entrada principal), caso o local permita, o corneteiro da guarda ou de serviço dá o sinal correspondente ("Bandeira" ou "Presidente da República"), e o Comandante da guarda procede como estabelecido no inciso III do art. 53 deste Regulamento.

Art. 72. A guarda forma para prestar continência a tropa de efetivo igual ou superior

a subunidade, sem Bandeira, que saia ou regresse ao quartel. Art. 73. Quando em uma Organização Militar entra ou sai seu comandante, chefe ou

diretor, acompanhado de oficiais, a continência da guarda formada é prestada apenas ao oficial de maior posto, ou ao comandante, se de posto igual ou superior ao dos que o acompanham.

Parágrafo único. A autoridade a quem é prestada a continência destaca-se das demais

para corresponder à continência da guarda; os acompanhantes fazem a continência individual, voltados para aquela autoridade.

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Art. 74. Quando a continência da guarda é acompanhada do Hino Nacional ou da marcha batida, os militares presentes voltam à frente para a autoridade, ou à Bandeira, a que se presta a continência, fazendo a continência individual no início do Hino Nacional ou marcha batida e desfazendo-a ao término.

Art. 75. Uma vez presente, em uma Organização Militar, autoridade cuja insígnia

esteja hasteada no mastro principal, apenas o comandante, diretor ou chefe da organização e os que forem hierarquicamente superiores à referida autoridade têm direito à continência da guarda formada.

Seção VII Da Continência da Sentinela

Art. 76. A sentinela de posto fixo, armada, presta continência: I - apresentando arma, aos símbolos e autoridades referidos no art. 15 deste

Regulamento; II - tomando a posição de sentido, aos graduados e praças especiais das Forças

Armadas nacionais e estrangeiras; e III - tomando a posição de sentido e, em seguida, fazendo "Ombro Arma", à tropa

não comandada por oficial. § 1º O militar que recebe uma continência de uma sentinela faz a continência

individual para respondê-la. § 2º A sentinela móvel presta continência aos símbolos, autoridades e militares

constantes do art. 15 deste Regulamento, tomando apenas a posição de "Sentido". Art. 77. Os marinheiros e soldados, quando passarem por uma sentinela, fazem a

continência individual, à qual a sentinela responde tomando a posição de "Sentido". Art. 78. No período compreendido entre o arriar da Bandeira Nacional e o toque de

alvorada do dia seguinte, a sentinela só apresenta armas à Bandeira Nacional, ao Hino Nacional, ao Presidente da República, às bandeiras e hinos de outras nações e a tropa formada, quando comandada por oficial.

Parágrafo único. No mesmo período, a sentinela toma a posição de "Sentido" à

passagem de um superior pelo seu posto ou para corresponder à saudação militar de marinheiros e soldados.

Art. 79. Para prestar continência a uma tropa comandada por oficial, a sentinela toma

a posição de "Sentido", executando o "Apresentar Arma" quando a testa da tropa estiver a dez passos, assim permanecendo até a passagem do Comandante e da Bandeira; a seguir faz "Ombro Arma" até o escoamento completo da tropa, quando volta às posições de "Descansar Arma" e "Descansar".

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Seção VIII Dos Toques de Corneta, Clarim e Apito

Art. 80. O toque de corneta, clarim ou apito é o meio usado para anunciar a chegada,

a saída ou a presença de uma autoridade, não só em uma Organização Militar, como também por ocasião de sua aproximação de uma tropa.

Parágrafo único. O toque mencionado neste artigo será executado nos períodos

estabelecidos pelos cerimoniais de cada Força Armada. Art. 81. Os toques para anunciar a presença dos símbolos e das autoridades abaixo

estão previstos no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13: I - a Bandeira Nacional; II - o Presidente da República; III - o Vice-Presidente da República; IV - o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional, quando incorporados; V - o Ministro de Estado da Defesa; VI - os demais Ministros de Estado; VII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; VIII - os Governadores de Estados e Territórios Federais e do Distrito Federal,

quando em visita oficial; IX - o Superior Tribunal Militar, quando incorporado; X - os oficiais-generais; XI - os oficiais superiores; e XII - os comandantes, chefes ou diretores de Organizações Militares. Parágrafo único. Só é dado toque para anunciar a chegada ou saída de autoridade

superior à mais alta presente, quando esta entrar ou sair de quartel ou estabelecimento cujo comandante for de posto inferior ao seu.

Art. 82. Quando, em um mesmo quartel, estabelecimento ou fortificação, tiverem

sede duas ou mais Organizações Militares e seus comandantes, chefes ou diretores entrarem ou saírem juntos do quartel, o toque corresponderá ao de maior precedência hierárquica.

Seção IX

Das Bandas de Músicas, de Corneteiros ou Clarins e Tambores

Art. 83. As Bandas de Música, na continência prestada pela tropa, executam: I - o Hino Nacional, para a Bandeira Nacional, para o Presidente da República e,

quando incorporados, para o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal; II - o toque correspondente, seguido do exórdio de uma marcha grave, para o Vice-

Presidente da República; III - o exórdio de uma marcha grave, para o Ministro de Estado da Defesa e para os

Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; IV - o Hino de Nação Estrangeira seguido do Hino Nacional, para a Bandeira ou para

autoridade dessa nação; e

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V - o exórdio de uma marcha grave, para os oficiais-generais. § 1º As bandas de corneteiros ou clarins e tambores, quando reunidas às bandas de

música, acompanham-nas nesse cerimonial, como previsto no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13.

§ 2º Os corneteiros, quando isolados, executam o correspondente, como previsto no

"Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13. Art. 84. Quando na continência prestada pela tropa houver banda de corneteiros ou

clarins e tambores, esta procede segundo o previsto no "Manual de toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13.

Art. 85. A execução do Hino Nacional ou da marcha batida só tem início depois que

a autoridade que preside a cerimônia houver ocupado o lugar que lhe for reservado para a continência.

Art. 86. As bandas de música, nas revistas passadas por autoridades, executam

marchas ou dobrados, de acordo com o previsto no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13.

CAPÍTULO VI DOS HINOS

Art. 87. O Hino Nacional é executado por banda de música militar nas seguintes

ocasiões: I - nas continências à Bandeira Nacional e ao Presidente da República; II - nas continências ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando

incorporados; III - nos dias que o Governo considerar de Festa Nacional; IV - nas cerimônias em que se tenha de executar Hino de Nação Estrangeira,

devendo este, por cortesia, anteceder o Hino Nacional; e V - nas solenidades, sempre que cabível, de acordo com o cerimonial de cada Força

Armada. § 1º É vedado substituir a partitura do Hino Nacional por qualquer arranjo

instrumental. § 2º A execução do Hino Nacional não pode ser interrompida. § 3º Na continência prestada ao Presidente da República na qualidade de

Comandante Supremo das Forças Armadas, por ocasião de visita a Organização Militar, quando for dispensada a Guarda de Honra, ou nas honras de chegada ou saída em viagem oficial ou de serviço, executam-se apenas a introdução e os acordes finais do Hino Nacional, de acordo com partitura específica.

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Art. 88. Havendo Guarda de Honra no recinto onde se procede uma solenidade, a execução do Hino Nacional cabe à banda de música dessa guarda, mesmo que esteja presente outra de maior conjunto.

Art. 89. Quando em uma solenidade houver mais de uma banda, cabe a execução do

Hino Nacional à que estiver mais próxima do local onde chega a autoridade. Art. 90. O Hino Nacional pode ser cantado em solenidades oficiais. § 1º Neste caso, cantam-se sempre as duas partes do poema, sendo que a banda de

música deverá repetir a introdução do Hino após o canto da primeira parte. § 2º É vedado substituir a partitura para canto do Hino Nacional por qualquer arranjo

vocal, exceto o de Alberto Nepomuceno. § 3º Nas solenidades em que seja previsto o canto do Hino Nacional após o

hasteamento da Bandeira Nacional, esta poderá ser hasteada ao toque de Marcha Batida. Art. 91. No dia 7 de setembro, por ocasião da alvorada e nas retretas, as bandas de

música militares executam o Hino da Independência; no dia 15 de novembro, o Hino da Proclamação da República e no dia 19 de novembro, o Hino à Bandeira.

Parágrafo único. Por ocasião das solenidades de culto à Bandeira, canta-se o Hino à

Bandeira.

CAPÍTULO VII DAS BANDEIRAS-INSÍGNIAS, DISTINTIVOS A ESTANDARTES

Art. 92. A presença de determinadas autoridades civis e militares em uma

Organização Militar é indicada por suas bandeirasinsígnias ou seus distintivos hasteados em mastro próprio, na área da organização.

§ 1º As bandeiras-insígnias ou distintivos de Presidente da República, de Vice-

Presidente da República e de Ministro de Estado da Defesa são instituídas em atos do Presidente da República.

§ 2º As bandeiras-insígnias ou distintivos de Comandante da Marinha, do Exército,

da Aeronáutica e do Chefe do Estado-Maior de Defesa são instituídos em atos do Ministro de Estado da Defesa.

§ 3º Nas Organizações Militares que possuem estandarte, este é conduzido nas

condições estabelecidas para a Bandeira Nacional, sempre a sua esquerda, de acordo com o cerimonial específico de cada Força Armada.

Art. 93. A bandeira-insígnia ou distintivo é hasteado quando a autoridade entra na

Organização Militar, e arriado logo após a sua saída.

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§ 1º O ato de hastear ou arriar a bandeira-insígnia ou o distintivo é executado sem cerimônia militar por militar para isso designado.

§ 2º Por ocasião da solenidade de hasteamento ou de arriação da Bandeira Nacional,

a bandeira-insígnia ou distintivo deve ser arriado, devendo ser hasteado novamente após o término daquelas solenidades.

Art. 94. No mastro em que estiver hasteada a Bandeira Nacional, nenhuma bandeira-

insígnia ou distintivo deve ser posicionado acima dela, mesmo que nas adriças da verga de sinais. Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os navios e os

estabelecimentos da Marinha do Brasil que possuem mastro com carangueja, cujo penol, por ser local de destaque e de honra, é privativo da Bandeira Nacional.

Art. 95. A disposição das bandeiras-insígnias ou distintivos referentes a autoridades

presentes a uma Organização Militar será regulamentada em cerimonial específico do MINISTÉRIO DA DEFESA e de cada Força Armada.

Art. 96. Se várias Organizações Militares tiverem sede em um mesmo edifício, no

mastro desse edifício só é hasteada a bandeira, insígnia ou distintivo da mais alta autoridade presente.

Art. 97. Todas as Organizações Militares devem ter, disponíveis para uso, as

bandeiras-insígnias do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Ministro de Estado da Defesa, do Comandante da respectiva Força e das autoridades da cadeia de comando a que estiverem subordinadas.

Art. 98. O Ministro de Estado da Defesa e o oficial com direito a bandeira-insígnia

ou distintivo, este quando uniformizado e nos termos da regulamentação específica de cada Força Armada, podem fazer uso, na viatura oficial que os transporta, de uma miniatura da respectiva bandeira-insígnia ou distintivo, presa em haste apropriada fixada no pára-lama dianteiro direito.

TÍTULO III DAS HONRAS MILITARES

CAPÍTULO I

GENERALIDADES

Art. 99. Honras Militares são homenagens coletivas que se tributam aos militares das Forças Armadas, de acordo com sua hierarquia, e às altas autoridades civis, segundo o estabelecido neste Regulamento e traduzidas por meio de:

I - Honras de Recepção e Despedida; II - Comissão de Cumprimentos e de Pêsames; e III - Preito da Tropa.

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Art. 100. Têm direito a honras militares: I - o Presidente da República; II - o Vice-Presidente da República; III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; IV - os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da

Aeronáutica; V - o Superior Tribunal Militar, quando incorporado; VI - os Militares das Forças Armadas; VII - os Governadores dos Estados, e do Distrito Federal; e VIII - os Chefes de Missão Diplomática. Parágrafo único. Excepcionalmente, por determinação do Presidente da República,

do Ministro de Estado da Defesa ou do Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica serão prestadas Honras Militares a outras autoridades não especificadas neste artigo.

CAPÍTULO II DAS HONRAS DE RECEPÇÃO E DESPEDIDA

Art. 101. São denominadas Honras de Recepção e Despedida as honras prestadas às

autoridades definidas no art. 100 deste Regulamento, ao chegarem ou saírem de navio ou outra organização militar, e por ocasião de visitas e inspeções.

Art. 102. As visitas ou inspeções, sem aviso prévio da autoridade, à Organização

Militar, não implicam a alteração da sua rotina de trabalho; ao ser informado da presença da autoridade na Organização, o comandante, chefe ou diretor vai ao seu encontro, apresenta-se e a acompanha durante a sua permanência.

§ 1º Em cada local de serviço ou instrução, o competente responsável apresenta-se à

autoridade e transmite-lhe as informações ou esclarecimentos que lhe forem solicitados referentes às suas funções.

§ 2º Terminada a visita, a autoridade é acompanhada até a saída pelo comandante,

chefe ou diretor e pelos oficiais integrantes da equipe visitante. Art. 103. Nas visitas ou inspeções programadas, a autoridade visitante ou

inspecionadora indica à autoridade interessada a finalidade, o local e a hora de sua inspeção ou visita, especificando, se for o caso, as disposições a serem tomadas.

§ 1º A autoridade é recebida pelo comandante, diretor ou chefe, sendo-lhe prestadas

as continências devidas. § 2º Há Guarda de Honra sempre que for determinado por autoridade superior, dentro

da cadeia de comando, ao comandante, chefe ou diretor da Organização Militar ou pelo próprio visitante e, neste caso, somente quando se tratar da primeira visita ou inspeção feita a Organização Militar que lhe for subordinada.

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§ 3º Há apresentação de todos os oficiais à autoridade presente, cabendo ao Comandante da Organização Militar realizar a apresentação do oficial seu subordinado de maior hierarquia, seguindo-se a apresentação individual dos demais.

CAPÍTULO III DAS COMISSÕES DE CUMPRIMENTOS E DE PÊSAMES

Seção I

Das Comissões de Cumprimentos

Art. 104. As Comissões de Cumprimentos são constituídas por Oficiais de uma Organização Militar com o objetivo de testemunhar pública deferência às autoridades mencionadas no art. 100 deste Regulamento.

§ 1º Cumprimentos são apresentações nos dias da Pátria, do Marinheiro, do Soldado

e do Aviador, como também na posse de autoridades civis e militares. § 2º Excepcionalmente, podem ser determinados, pelo Ministro de Estado da Defesa,

pelo Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ou pelo Comandante Militar de Área, de Distrito Naval, de Comando Naval ou de Comando Aéreo Regional, cumprimentos a autoridades em dias não especificados no § 1º deste artigo.

Art. 105. Na posse do Presidente da República a oficialidade da Marinha, do

Exército e da Aeronáutica é representada por comissões de cumprimentos compostas pelos oficiais-generais de cada Força Armada que servem na Capital Federal, as quais fazem a visita de apresentação àquela autoridade, acompanhando o Ministro de Estado da Defesa e sob a direção dos Comandantes das respectivas Forças;

§ 1º Essas visitas são realizadas em idênticas condições, na posse do Ministro de

Estado da Defesa pela oficialidade da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ficando a apresentação a cargo dos Comandantes de cada Força.

§ 2º Essas visitas são realizadas em idênticas condições, na posse do Comandante da

Marinha pela oficialidade da Marinha, na posse do Comandante do Exército, pela oficialidade do Exército e, na posse do Comandante da Aeronáutica, pela oficialidade da Aeronáutica, ficando a apresentação a cargo dos Chefes de Estado-Maior de cada Força.

Art. 106. Nos cumprimentos ao Presidente da República ou a outras autoridades, nos

dias de Festa Nacional ou em qualquer outra solenidade, os oficiais que comparecerem incorporados deslocam-se, de acordo com a precedência, em coluna por um, até a altura da autoridade, onde fazem alto, defrontando-se a esta.

Seção II

Das Comissões de Pêsames

Art. 107. As Comissões de Pêsames são constituídas para acompanhar os restos mortais de militares da ativa, da reserva ou reformados e demonstrar publicamente o sentimento de pesar que a todos envolve.

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CAPÍTULO IV DO PREITO DA TROPA

Art. 108. Preito da Tropa são Honras Militares, de grande realce, prestadas

diretamente pela tropa e exteriorizadas por meio de: I - Honras de Gala; e II - Honras Fúnebres.

Seção I

Das Honras de Gala

Art. 109. Honras de Gala são homenagens, prestadas diretamente pela tropa, a uma alta autoridade civil ou militar, de acordo com a sua hierarquia e consistem de:

I - Guarda de Honra; II - Escolta de Honra; e III - Salvas de Gala. Art. 110. Têm direito a Guarda e a Escolta de Honra: I - o Presidente da República; II - o Vice-Presidente de República; III - o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal nas sessões de abertura e

encerramento de seus trabalhos; IV - o Chefe de Estado Estrangeiro, na cerimônia oficial de chegada à Capital

Federal; V - os Embaixadores estrangeiros, quando da entrega de suas credenciais; VI - os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exército e da

Aeronáutica e, quando incorporado, o Superior Tribunal Militar; VII - os Ministros Plenipotenciários de Nações Estrangeiras e os Enviados Especiais; VIII - os Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros, nos

casos previstos no § 2º do art. 103 deste Regulamento, ou quando, por motivo de serviço, desembarcarem em uma Guarnição Militar e forem hierarquicamente superiores ao comandante desta;

IX - os Governadores de Estado, dos Territórios Federais e do Distrito Federal, quando em visita de caráter oficial a uma Organização Militar; e

X - os demais oficiais-generais, somente nos casos previstos no § 2º do art. 103 deste Regulamento.

§ 1º Para as autoridades mencionadas nos incisos I a V do caput deste artigo, a

Guarda de Honra tem o efetivo de um batalhão ou equivalente; para as demais autoridades, de uma Companhia ou equivalente.

§ 2º Ressalvados os casos previstas no § 2º do art. 103 deste Regulamento, a

formatura de uma Guarda de Honra é ordenada pela mais alta autoridade militar local.

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§ 3º Salvo determinação contrária do Presidente da República, a Guarda de Honra destinada a prestar-lhe homenagem por ocasião do seu embarque ou desembarque, em aeródromo militar, quando de suas viagens oficiais e de serviço, é constituída do valor de um pelotão e banda de música.

§ 4º Para as autoridades indicadas nos incisos II, VI, VIII e X do caput deste artigo,

por ocasião do embarque e desembarque em viagens na mesma situação prevista no § 3º deste artigo, é observado o seguinte procedimento:

I - para o Vice-Presidente da República, é prestada homenagem por Guarda de Honra

constituída do valor de um pelotão e corneteiro; II - para o Ministro de Estado da Defesa e para os Comandantes da Marinha, do

Exército e da Aeronáutica, o embarque ou desembarque é guarnecido por uma ala de tropa armada; III - para os demais Ministros de Estado é executado o toque de continência previsto

no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13, e, caso solicitado com prévia antecedência, o embarque ou desembarque é guarnecido por uma ala de tropa armada; e

IV - para os oficiais-generais, é executado o toque de continência previsto no "Manual de Toques, Marchas e Hinos das Forças Armadas" - FA-M-13.

§ 5º Nos Aeroportos civis, as Honras Militares, na área do aeroporto, são prestadas

somente ao Presidente e ao Vice-Presidente da República, por tropa da Aeronáutica, caso existente na localidade, de acordo com o cerimonial estabelecido pela Presidência da República; para os Ministros de Estado, caso solicitado com prévia antecedência, o embarque ou o desembarque é guarnecido por uma ala de Polícia da Aeronáutica, se existente na localidade, e somente quando as referidas autoridades estiverem sendo conduzidas em aeronave militar.

§ 6º Nas Organizações Militares da Aeronáutica, as autoridades mencionadas nos

incisos I a IX do caput deste artigo, bem como os oficiais-generais, em trânsito como passageiros, tripulantes ou pilotos de aeronaves militares ou civis, são recebidos à porta da aeronave pelo comandante da Organização Militar ou oficial especialmente designado e, estando presente autoridade de maior precedência, o comandante da Organização Militar ou o oficial designado a acompanha na recepção à porta da aeronave.

§ 7º Nas Organizações Militares da Aeronáutica, as autoridades mencionadas nos

incisos VIII, IX e X do caput deste artigo, quando em visita oficial, poderão ser recepcionadas por ala de Polícia da Aeronáutica, postada à entrada do prédio do Comando, ou outro local previamente escolhido, onde o comandante da Organização ou o oficial especialmente designado recebe a autoridade.

§ 8º Por ocasião de embarque ou desembarque do Presidente da República em

aeroportos civis ou militares no exterior, os Adidos militares seguirão o mesmo procedimento dos diplomatas lotados na Missão, de acordo com o previsto pelo Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores Art. 111. Têm direito a salvas de gala:

I - o Presidente da República, o Chefe do Estado Estrangeiro quando de sua chegada

à Capital Federal e, quando incorporados, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal - vinte e um tiros;

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II - o Vice-Presidente da República, os Embaixadores de Nações Estrangeiras, os Ministros de Estado, os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os Governadores dos Estados e o do Distrito Federal (estes somente quando em visita de caráter oficial à Organizações Militares, respectivamente, no seu Estado e no Distrito Federal), os Almirantes, os Marechais e os Marechais-do-Ar - dezenove tiros;

III - o Chefe do Estado-Maior de Defesa, os Chefes dos Estados-Maiores de cada Força Armada, os Almirantes-de-Esquadra, os Generais-de-Exército, os Tenentes-Brigadeiros, os Ministros Plenipotenciários de Nações Estrangeiras, os Enviados Especiais, e, quando incorporado, o Superior Tribunal Militar - dezessete tiros;

IV - os Vice-Almirantes, os Generais-de-Divisão, os Majores, Brigadeiros, os Ministros Residentes de Nações Estrangeiras - quinze tiros; e

V - os Contra-Almirantes, os Generais-de-Brigada, os Brigadeiros-do-Ar e os Encarregados de Negócios de Nações Estrangeiras - treze tiros.

Parágrafo único. No caso de comparecimento de várias autoridades a ato público ou

visita oficial, é realizada somente a salva que corresponde à autoridade de maior precedência.

Subseção I Das Guardas de Honra

Art. 112. Guarda de Honra é a tropa armada, especialmente postada para prestar

homenagem às autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento. Parágrafo único. A Guarda de Honra pode formar a qualquer hora do dia ou da noite. Art. 113. A Guarda de Honra conduz Bandeira Nacional, banda de música,

corneteiros ou clarins e tambores; forma em linha, dando a direita para o lado de onde vem a autoridade que se homenageia.

Parágrafo único. As Guardas de Honra podem ser integradas por militares de mais de

uma Força Armada ou Auxiliar, desde que haja conveniência e assentimento entre os comandantes. Art. 114. A Guarda de Honra só faz continência à Bandeira Nacional, ao Hino

Nacional e às autoridades hierarquicamente superiores ao homenageado; para as autoridades de posto superior ao do seu comandante ou à passagem de tropa com efetivo igual ou superior a um pelotão, toma a posição de "Sentido".

Art. 115. A autoridade que é recebida por Guarda de Honra, após lhe ser prestada a

continência, passa revista à tropa formada, acompanhada do Comandante da Guarda de Honra. § 1º A autoridade anfitriã ou seu representante poderá acompanhar a autoridade

homenageada, colocando-se à sua direita e à retaguarda e, neste caso, o Comandante da Guarda de Honra ficará à esquerda e à retaguarda da autoridade homenageada.

§ 2º Os acompanhantes da autoridade homenageada deslocam-se diretamente para o

local de onde é assistido o desfile da Guarda de Honra. § 3º A autoridade homenageada pode dispensar o desfile da Guarda de Honra.

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§ 4º A Guarda de Honra destinada a homenagear autoridade estrangeira pode ter o

desfile dispensado pela autoridade que determinou a homenagem. § 5º Salvo determinação em contrário, a Guarda de Honra não forma na retirada do

homenageado.

Subseção II Das Escoltas de Honra

Art. 116. Escolta de Honra é a tropa a cavalo ou motorizada, em princípio constituída

de um esquadrão (companhia), e no mínimo de um pelotão, destinada a acompanhar as autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento.

§ 1º No acompanhamento, o comandante da Escolta a Cavalo se coloca junto à porta

direita da viatura, que é precedida por dois batedores, enquadrada lateralmente por duas filas, uma de cada lado da viatura, com cinco cavaleiros cada, e seguida do restante da tropa em coluna por três ou por dois.

§ 2º No caso de Escolta motorizada, três viaturas leves antecedem o carro, indo o

comandante da escolta na primeira delas, sendo seguido das demais; se houver motocicletas, a formação é semelhante à da escolta a cavalo.

§ 3º A Escolta de Honra, sempre que cabível, poderá ser executada também por

aeronaves, mediante a interceptação, em voo, da aeronave que transporta qualquer das autoridades referidas no art. 110 deste Regulamento, obedecendo ao seguinte:

I - as aeronaves integrantes da escolta se distribuem, em quantidades iguais, nas alas

direita e esquerda da aeronave escoltada; e II - caso a escolta seja efetuada por mais de uma unidade aérea, caberá àquela

comandada por oficial de maior precedência hierárquica ocupar a ala direita.

Subseção III Das Salvas de Gala

Art. 117. Salvas de Gala são descargas, executadas por peças de artilharia, a

intervalos regulares, destinadas a complementar, para as autoridades nomeadas no art. 111 deste Regulamento, as Honras de Gala previstas neste Capítulo.

Art. 118. As salvas de gala são executadas no período compreendido entre as oito

horas e a hora da arriação da Bandeira Nacional. Parágrafo único. As salvas de gala são dadas com intervalos de cinco segundos,

exceto nos casos dispostos nos § 1º e 2º do art. 122 deste Regulamento. Art. 119. A Organização Militar em que se achar o Presidente da República ou que

estiver com embandeiramento de gala, por motivo de Festa Nacional ou estrangeira, não responde às salvas.

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Art. 120. O comandante de uma Organização Militar que, por qualquer motivo, não possa responder à salva, deve comunicar à autoridade competente e com a maior brevidade as razões que o levaram a tomar tal atitude.

Art. 121. São dadas Salvas de Gala: I - nas grandes datas nacionais e no Dia da Bandeira Nacional; II - nas datas festivas de países estrangeiros, quando houver algum convite para

acompanhar uma salva que é dada por navio de guerra do país considerado; e III - em retribuição de salvas. Parágrafo único. As salvas, quando tiverem de ser respondidas, o serão por outras de

igual número de tiros. Art. 122. Podem ser ainda dadas Salvas de Gala: I - no comparecimento a atos públicos, de notável expressão, de autoridades que

tenham direito a essas salvas; II - quando essas autoridades, com aviso prévio, visitarem uma guarnição federal,

sede de unidades de artilharia e somente por ocasião da chegada; III - na chegada e saída de autoridade que tenha direito às salvas, quando em visita

oficial anunciada a uma Organização Militar; IV - no embarque ou desembarque do Presidente da República, conforme o disposto

no § 1º deste artigo; e V - na Cerimônia Oficial de Chegada de Chefe de Estado Estrangeiro à Capital

Federal, conforme o disposto no § 2º deste artigo. § 1º Por ocasião de homenagens prestadas ao Presidente da República, as salvas são

executadas exclusivamente quando formar Guarda de Honra, e, neste caso, têm a duração correspondente ao tempo de execução da primeira parte do Hino Nacional.

§ 2º No caso do disposto no inciso V deste artigo, a duração das salvas corresponde

ao tempo de execução dos Hinos Nacionais dos dois países. Art. 123. Na Marinha é observado, para salvas, o que dispõe o Cerimonial da

Marinha, combinado, se for o caso, com o disposto no presente Regulamento.

Seção II Das Honras Fúnebres

Art. 124. Honras Fúnebres são homenagens póstumas prestadas diretamente pela

tropa aos despojos mortais de uma alta autoridade ou de um militar da ativa, de acordo com a posição hierárquica que ocupava e consistem de:

I - Guarda Fúnebre; II - Escolta Fúnebre; e III - Salvas Fúnebres.

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§ 1º As Honras Fúnebres são prestadas aos restos mortais: I - do Presidente da República; II - do Ministro de Estado da Defesa; III - dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e IV - dos Militares das Forças Armadas. § 2º Excepcionalmente, por determinação do Presidente da República, do Ministro de

Estado da Defesa ou do Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, são prestadas Honras Fúnebres aos despojos mortais de Presidente do Congresso Nacional, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro de Estado ou Secretário Especial da Presidência da República equiparado a Ministro de Estado, assim como o seu transporte, em viatura especial, acompanhada por tropa.

§ 3º Excepcionalmente, por determinação do Presidente da República, do Ministro de

Estado da Defesa, do Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ou de outra autoridade militar, são prestadas Honras Fúnebres aos despojos mortais de Chefes de Missão Diplomática estrangeira falecidos no Brasil, ou de insigne personalidade, assim como o seu transporte, em viatura especial, acompanhada por tropa.

§ 4º As Honras Fúnebres prestadas a Chefes de Missão Diplomática estrangeira ou às

autoridades mencionadas no § 1º deste artigo seguem as mesmas determinação estabelecidas para os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Art. 125. As Honras Fúnebres a militares da ativa são, em princípio, prestadas por

tropa da Força Armada a que pertencia o extinto. § 1º Quando na localidade em que se efetuar a cerimônia não houver tropa dessa

Força, as Honras Fúnebres podem ser prestadas por tropa de outra Força, após entendimentos entre seus Comandantes.

§ 2º O féretro de comandante de Estabelecimento de Ensino é acompanhado por

tropa armada constituída por alunos desse estabelecimento. Art. 126. O ataúde, depois de fechado, até o início do ato de inumação, será coberto

com a Bandeira Nacional, ficando a tralha no lado da cabeceira do ataúde e a estrela isolada (ESPIGA) à direita.

§ 1º Para tal procedimento, quando necessário, deverá a Bandeira Nacional ser fixada

ao ataúde para evitar que esvoace durante os deslocamentos do cortejo. § 2º Antes do sepultamento, deverá a Bandeira Nacional ser dobrada, sob comando,

na forma do Anexo II a esta Portaria Normativa. Art. 127. Ao descer o corpo à sepultura, com corneteiro ou clarim postado junto ao

túmulo, é dado o toque de silêncio.

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Art. 128. As Honras Fúnebres a militares da reserva ou reformados constam de comissões previamente designadas por autoridade competente.

Art. 129. As Honras Fúnebres não são prestadas: I - quando o extinto com direito às homenagens as houver dispensado em vida ou

quando essa dispensa parte da própria família; II - nos dias de Festa Nacional; III - no caso de perturbação da ordem pública; IV - quando a tropa estiver de prontidão; e V - quando a comunicação do falecimento chegar tardiamente.

Subseção I

Das Guardas Fúnebres

Art. 130. Guarda Fúnebre é a tropa armada especialmente postada para render honras aos despojos mortais de militares da ativa e de altas autoridades civis.

Parágrafo único. A Guarda Fúnebre toma apenas a posição de "Sentido" para a

continência às autoridades de posto superior ao do seu comandante. Art. 131. A Guarda Fúnebre posta-se no trajeto a ser percorrido pelo féretro, de

preferência na vizinhança da casa mortuária ou da necrópole, com a sua direita voltada para o lado de onde virá o cortejo e em local que, prestando-se à formatura e à execução das salvas, não interrompa o trânsito público.

Art. 132. A Guarda Fúnebre, quando tiver a sua direita alcançada pelo féretro, dá três

descargas, executando em seguida "Apresentar Arma"; durante a continência, os corneteiros ou clarins e tambores tocam uma composição grave ou, se houver banda de música, esta executa uma marcha fúnebre.

§ 1º Se o efetivo da Guarda Fúnebre for de um batalhão ou equivalente, as descargas

de fuzil são dadas somente pela subunidade da direita, para isso designada. § 2º Se o efetivo da Guarda Fúnebre for igual ou superior a uma companhia ou

equivalente, conduz Bandeira Nacional e tem banda de música ou clarins. Art. 133. A Guarda Fúnebre é assim constituída: I - para o Presidente de República: a) por toda a tropa disponível das Forças Armadas, que forma em alas, exceto a

destinada a fazer as descargas fúnebres; e b) a Guarda da Câmara Ardente é formada por Aspirantes da Marinha e Cadetes do

Exército e da Aeronáutica, os quais constituem, para cada Escola, um posto de sentinela dupla junto à urna funerária;

II - para o Ministro de Estado da Defesa: a) por um destacamento composto de um ou mais batalhões ou equivalentes de cada

Força Armada, cabendo o comando à Força a que pertence o Chefe do Estado-Maior de Defesa; e

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b) a Guarda da Câmara Ardente é formada por Aspirantes da Marinha e Cadetes do Exército e da Aeronáutica;

III - para os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica: a) por um destacamento composto de um ou mais batalhões ou equivalentes de cada

Força Armada, cabendo o comando à Força a que pertencia o falecido; e b) a Guarda da Câmara Ardente é formada por Aspirantes ou Cadetes pertencentes à

Força Singular da qual fazia parte o extinto; IV - para os oficiais-generais: por tropa com o efetivo de um batalhão de infantaria,

ou equivalente, de sua Força; V - para os oficiais superiores: por tropa com o efetivo de duas companhias de

infantaria, ou equivalente, de sua Força; VI - para os oficiais intermediários: por tropa com o efetivo de companhia de

infantaria, ou equivalente, de sua Força; VII - para oficiais subalternos: por tropa com o efetivo de um pelotão de fuzileiros,

ou equivalente, de sua Força; VIII - para Aspirantes, Cadetes e alunos do Colégio Naval e Escolas Preparatórias ou

equivalentes: por tropa com o efetivo de dois grupos de combate, ou equivalente, da respectiva Força; IX - para Subtenentes, Suboficiais e Sargentos: por tropa com o efetivo de um grupo

de combate, ou equivalente, da respectiva Força; e X - para Cabos, Marinheiros e Soldados: por tropa com o efetivo de uma esquadra de

fuzileiros de grupo de combate, ou equivalente, da respectiva Força. § 1º As sentinelas de câmaras ardentes, enquanto ali estiverem, mantêm o fuzil na

posição de "Em Funeral Arma" e ladeiam o ataúde, ficando de um mesmo lado face a face. § 2º Quando, pela localização da necrópole, a Guarda Fúnebre vier causar grandes

transtornos à vida da comunidade, ou quando a premência de tempo não permitir um planejamento e execução compatíveis, a critério de comandante militar da área, ou por determinação superior, ela pode ser substituída por tropa postada em alas, de valor não superior a uma companhia, no interior da necrópole e por grupo de combate nas proximidades da sepultura, que realiza as descargas de fuzil previstas no art. 132 deste Regulamento.

§ 3º As Honras Fúnebres são determinadas pelo Presidente da República, pelo

Ministro de Estado da Defesa, pelo Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, pelo Comandante de Distrito Naval, de Comando Naval, de Comando Militar de Área, de Comando Aéreo Regional, de Navio, de Guarnição ou de Corpo de Tropa, tal seja o comando da unidade ou navio a que pertencia o extinto.

§ 4º Nos casos previstos nos §§ 2º e 3º do art. 124 deste Regulamento, caberá à

autoridade que determinar as Honras Fúnebres definir que Força Armada as comandará e formará a Guarda da Câmara Ardente.

Subseção II Das Escoltas Fúnebres

Art. 134. Escolta Fúnebre é a tropa destinada ao acompanhamento dos despojos

mortais do Presidente da República, de altas autoridades militares e de oficiais das Forças Armadas falecidos quando no serviço ativo.

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Parágrafo único. Se o militar falecido exercia funções de comando em Organização Militar, a escolta é composta por militares dessa organização.

Art. 135. A Escolta Fúnebre procede, em regra, durante o acompanhamento, como a

Escolta de Honra; quando parada, só toma posição de "Sentido" para prestar continência às autoridades de posto superior ao de seu comandante.

Parágrafo único. A Escolta Fúnebre destinada a acompanhar os despojos mortais de

oficiais superiores, intermediários, subalternos e praças especiais forma a pé, descoberta, armada de sabre e ladeia o féretro do portão do cemitério ao túmulo.

Art. 136. A Escolta Fúnebre é constituída: I - para o Presidente da República: por tropa a cavalo ou motorizada do efetivo

equivalente a um batalhão; II - para o Ministro de Estado da Defesa: por tropa a cavalo ou motorizada do efetivo

equivalente a duas companhias; III - para os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica: por tropa a

cavalo ou motorizada do efetivo equivalente a uma companhia; IV - para oficiais-generais: por tropa a cavalo ou motorizada de efetivo equivalente a

um pelotão; V - para oficiais superiores: por tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a um

pelotão; VI - para oficiais intermediários: por tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a

dois grupos de combate; VII - para oficiais subalternos, guardas-marinha e aspirante a oficial: por tropa,

formada a pé, de efetivo equivalente a um grupo de combate; e VIII - para Aspirantes, Cadetes e alunos do Colégio Naval e Escolas Preparatórias:

por tropa, formada a pé, composta de Aspirantes, Cadetes e Alunos, correspondentes ao efetivo de um grupo de combate.

Parágrafo único. As praças não têm direito a Escolta Fúnebre.

Subseção III

Das Salvas Fúnebres

Art. 137. Salvas Fúnebres são executadas por peças de artilharia, a intervalos regulares de trinta segundos, destinadas a complementar, nos casos específicos, as Honras Fúnebres previstas neste Capítulo.

Art. 138. As Salvas Fúnebres são executadas: I - por ocasião do falecimento do Presidente da República: a) logo que recebida a comunicação oficial, a Organização Militar designada executa

uma salva de vinte e um tiros, seguida de um tiro de dez em dez minutos até a inumação, com a Bateria de Salva postada próxima ao local da Câmara Ardente; e

b) ao baixar o ataúde à sepultura, a Bateria de Salva, estacionada nas proximidades do cemitério, dá uma salva de vinte e um tiros;

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II - por ocasião do falecimento das demais autoridades mencionadas no art. 111 deste Regulamento:

a) ao baixar o ataúde à sepultura, a Bateria de Salva, estacionada nas proximidades do cemitério, dá as salvas correspondentes à autoridade falecida conforme estabelecido no art. 111 deste Regulamento.

TÍTULO IV DO CERIMONIAL MILITAR

CAPÍTULO I

GENERALIDADES

Art. 139. O Cerimonial Militar tem por objetivo dar a maior solenidade possível a determinados atos na vida militar ou nacional, cuja alta significação convém ser ressaltada.

Art. 140. As cerimônias militares contribuem para desenvolver, entre superiores e

subordinados, o espírito de corpo, a camaradagem e a confiança, virtudes castrenses que constituem apanágio dos membros das Forças Armadas.

Parágrafo único. A execução do Cerimonial Militar, inclusive sua preparação, não

deve acarretar perturbação sensível à marcha regular da instrução. Art. 141. Nessas cerimônias, a tropa apresenta-se com o uniforme de parada,

utilizando armamento o mais padronizado possível. Parágrafo único. Salvo ordem em contrário, nessas cerimônias, a tropa não conduz

viaturas.

CAPÍTULO II DA PRECEDÊNCIA NAS CERIMÔNIAS

Art. 142. A precedência atribuída a uma autoridade em razão de seu cargo ou função

é normalmente traduzida por seu posicionamento destacado em solenidade, cerimônias, reuniões e outros eventos.

Art. 143. As cerimônias realizadas em Organizações Militares são presididas pela

autoridade - da cadeia de comando - de maior grau hierárquico presente ou pela autoridade indicada em conformidade com o cerimonial específico de cada Força Armada.

§ 1º A cerimônia será dirigida pelo comandante, chefe ou diretor da Organização

Militar e se desenvolverá de acordo com a programação por ele estabelecida com a devida antecedência.

§ 2º Na sede do MINISTÉRIO DA DEFESA e nas Organizações Militares, o

Ministro de Estado da Defesa presidirá toda cerimônia a que comparecer, com as ressalvas dos Artigos 145 e 146 deste Regulamento.

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§ 3º A colocação de autoridades e personalidades nas solenidades oficiais, inclusive cerimônias militares, organizadas pelo MINISTÉRIO DA DEFESA e pelas Forças Armadas, é regulada pelas Normas do Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência.

§ 4º Nas cerimônias militares, o Governador do Estado, de Território Federal ou do

Distrito Federal onde ocorre a solenidade, se comparecer, ocupa lugar de honra, observada, no que couber, a Ordem Geral de Precedência.

§ 5º A precedência entre os Adidos Militares estrangeiros do mesmo posto é

estabelecida pela ordem de antigüidade da Representação Diplomática do seu país de origem no Brasil.

Art. 144. Nas Missões Diplomáticas, os Adidos Militares que forem Oficiais-

Generais passarão logo depois do Ministro-Conselheiro que for o substituto do Chefe da Missão, enquanto os que forem Capitães-de-Mar-e-Guerra ou equivalentes passarão depois do Conselheiro ou do Primeiro-Secretário que for o substituto do Chefe da Missão.

Art. 145. Quando o Presidente da República comparecer a qualquer solenidade

militar, compete-lhe sempre presidi-la. Art. 146. Não comparecendo o Presidente da República, o Vice-Presidente da

República presidirá a solenidade militar a que estiver presente. Art. 147. A leitura da Ordem do Dia, se houver, é procedida diante da tropa formada. Art. 148. O comandante, o chefe ou o diretor da Organização Militar, nas visitas,

acompanha a maior autoridade presente, a fim de prestar-lhe as informações necessárias. Parágrafo único. Nas cerimônias militares por ocasião de visitas, o comandante, o

chefe ou o diretor da Organização Militar visitada deve permanecer próximo à maior autoridade presente, mas não passa à frente do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Ministro de Estado da Defesa, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e de autoridades civis de precedência superior à destes, ou dos superiores da sua carreira de comando.

Art. 149. Quando diversas organizações civis e militares concorrerem em serviço,

recepções, cumprimentos, etc, sendo o Ministério da Defesa responsável pela organização do evento, serão observadas as Normas do Cerimonial Público e Ordem Geral de Precedência e, no que couber, as Normas de Cerimonial do Ministério da Defesa.

Art. 150. Nas formaturas, visitas, recepções e cumprimentos, onde comparecerem

simultaneamente representantes de Organizações Militares Nacionais e Estrangeiras, cada uma tem a precedência dentro de sua respectiva hierarquia e,todavia, por especial deferência, pode a autoridade que preside o evento determinar, previamente, que as representações estrangeiras tenham posição de destaque nos aludidos eventos.

Art. 151. Quando uma autoridade se faz representar em solenidade ou cerimônia, seu

representante tem lugar compatível com sua própria precedência, não a precedência correspondente à autoridade que representa.

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Parágrafo único. O representante do Presidente da República, se não presidir a solenidade, ocupa o lugar de honra à direita da autoridade que a preside.

CAPÍTULO III DA BANDEIRA NACIONAL

Seção I

Generalidades

Art. 152. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.

§ 1º Normalmente, em Organização Militar, faz-se o hasteamento no mastro

principal às oito horas e a arriação às dezoito horas ou ao pôr-do-sol. § 2º No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos do Dia da

Bandeira, a Bandeira Nacional será hasteada em ato solene às doze horas, de acordo com o cerimonial do Ministério da Defesa ou com os cerimoniais específicos de cada Força Armada, conforme o caso.

§ 3º Nas Organizações Militares que não mantenham serviço ininterrupto, a Bandeira

Nacional será arriada conforme o estabelecido no § 1º deste artigo, ou ao se encerrar o expediente, o que primeiro ocorrer.

§ 4º Quando permanecer hasteada durante a noite, a Bandeira Nacional deve ser

iluminada. Art. 153. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira é mantida a

meio mastro. § 1º Por ocasião do hasteamento, a Bandeira vai até o topo do mastro, descendo em

seguida até a posição a meio mastro; por ocasião da arriação, a Bandeira sobe ao topo do mastro, sendo em seguida arriada.

§ 2º Nesses dias, os símbolos e insígnias de Comando permanecem também a meio

mastro, de acordo com o cerimonial do MINISTÉRIO DA DEFESA ou com o cerimonial específico de cada Força Armada, conforme o caso.

Art. 154. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, as bandas de música

permanecem em silêncio. Art. 155. O sinal de luto das Bandeiras transportadas por tropa consiste em um laço

de crepe negro colocado na lança. Art. 156. As Forças Armadas devem regular, no âmbito de seus Comandos, as

cerimônias diárias de hasteamento e arriação da Bandeira Nacional.

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Art. 157. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer, sendo posicionada na parte central do dispositivo.

Seção II Do Culto à Bandeira em Solenidades

Art. 158. No dia 19 de novembro, data consagrada à Bandeira Nacional, as

Organizações Militares prestam o "Culto à Bandeira", cujo cerimonial consta de: I - hasteamento da Bandeira Nacional, conforme disposto no art. 151, § 2º, deste

Regulamento; II - canto do Hino à Bandeira e, se for o caso, incineração de Bandeiras; e III - desfile em continência à Bandeira Nacional. Parágrafo único. Além dessas cerimônias, sempre que possível, deve haver sessão

cívica em comemoração à data. Art. 159. A formatura para o hasteamento da Bandeira, no dia 19 de novembro, é

efetuada com: I - uma "Guarda de Honra" a pé, sem Bandeira Nacional (constituída por uma

subunidade nas unidades de valor regimento, batalhão ou grupo), com a banda de música e/ou corneteiros ou clarins e tambores;

II - dois grupamentos constituídos do restante da tropa disponível, a pé e sem armas; e

III - a Guarda da Organização Militar. § 1º Para essa solenidade, a Bandeira Nacional da Organização Militar, sem guarda,

deve ser postada em local de destaque, em frente ao mastro em que é realizada a solenidade. § 2º A Guarda de Honra ocupa a posição central do dispositivo da tropa, em frente ao

mastro. § 3º A tropa deve apresentar o dispositivo a seguir mencionado, com as adaptações

necessárias a cada local: I - Guarda de Honra: linha de companhias ou equivalentes, em Organizações

Militares nível batalhão/grupo ou linha de pelotões, ou equivalentes nas demais; II - dois grupamentos de tropa: um à direita e outro à esquerda da "Guarda de

Honra", com a formação idêntica à desta, comandados por oficiais; e III - oficiais: em uma ou mais fileiras, colocados três passos à frente do comandante

da Guarda de Honra. Art. 160. O cerimonial para hasteamento da Bandeira, no dia 19 de novembro,

obedece às seguintes determinações:

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I - em se tratando de unidades agrupadas em um único local, a cerimônia será presidida pelo Comandante da Organização Militar ou da área, podendo a bandeira ser hasteada, conforme o caso, por qualquer daquelas autoridades; e

II - estando presente banda de música ou de corneteiros ou clarins e tambores, é executado o Hino Nacional ou a marcha batida.

Art. 161. Após o hasteamento, é procedida, se for o caso, à cerimônia de incineração

de Bandeiras, finda a qual é cantado o Hino à Bandeira. Art. 162. Após o canto do Hino à Bandeira, é procedido ao desfile da tropa em

"Continência à Bandeira". Art. 163. As Bandeiras Nacionais de Organizações Militares que forem julgadas

inservíveis devem ser guardadas para proceder-se, no dia 19 de novembro, perante a tropa, à cerimônia cívica de sua incineração.

§ 1º A Bandeira que invoque especialmente um fato notável da história de uma

Organização Militar não é incinerada. § 2º As Bandeiras Nacionais das Organizações civis que forem recolhidas como

inservíveis às Organizações Militares são também incineradas nessa data. Art. 164. O cerimonial da incineração de Bandeiras é realizado da seguinte forma: I - numa pira ou receptáculo de metal, colocado nas proximidades do mastro onde se

realiza a cerimônia de hasteamento da Bandeira, são depositadas as Bandeiras a serem incineradas; II - o Comandante faz ler a Ordem do Dia alusiva à data e na qual é ressaltada, com

fé e patriotismo, a alta significação das festividades a que se está procedendo; III - terminada a leitura, uma praça antecipadamente escolhida da Organização

Militar, em princípio a mais antiga e de ótimo comportamento, ateia fogo às Bandeiras previamente embebidas em álcool; e

IV - incineradas as Bandeiras, prossegue o cerimonial com o canto do Hino à Bandeira, regido pelo mestre da Banda de Música, com a tropa na posição de "Sentido".

Parágrafo único. As cinzas são depositadas em caixa e enterradas em local

apropriado, no interior das respectivas Organizações Militares ou lançadas ao mar. Art. 165. O desfile em continência à Bandeira é, então, realizado da seguinte forma: I - a Bandeira da Organização Militar, diante da qual desfila a tropa, é posicionada

em local de destaque, em correspondência com a que foi hasteada; II - os oficiais que não desfilam com a tropa formam à retaguarda da Bandeira,

constituindo a sua "Guarda de Honra"; III - o Comandante da Organização Militar toma posição à esquerda da Bandeira e na

mesma linha desta; e IV - terminado o desfile, retira-se a Bandeira Nacional, acompanhada do

Comandante da Organização Militar e de sua "Guarda de Honra", até a entrada do edifício onde ela é guardada.

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Seção III Do Hasteamento em Datas Comemorativas

Art. 166. A Bandeira Nacional é hasteada nas Organizações Militares, com maior

gala, de acordo com o cerimonial específico de cada Força Armada, nos seguintes dias: I - grandes datas: a) 7 de setembro: Dia da Independência do Brasil; e b) 15 de novembro: Dia da Proclamação da República; II - feriados: a) 1º de janeiro: Dia da Fraternidade Universal; b) 21 de abril: Inconfidência Mineira; c) 1º de maio: Dia do Trabalhador; d) 12 de outubro: Dia da Padroeira do Brasil; e e) 25 de dezembro: Dia de Natal; III - datas festivas: a) 21 de fevereiro: Comemoração da Tomada de Monte Castelo; b) 19 de abril: Dia do Exército Brasileiro; c) 22 de abril: Dia da Aviação de Caça; d) 08 de maio: Dia da Vitória na 2a Guerra Mundial; e) 11 de junho: Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo Data Magna da Marinha; f) 25 de agosto: Dia do Soldado; g) 23 de outubro: Dia do Aviador; h) 19 de novembro: Dia da Bandeira Nacional; i) 13 de dezembro: Dia do Marinheiro; j) 16 de dezembro: Dia do Reservista; k) Dia do Aniversário da Organização Militar. Parágrafo único. No âmbito de cada Força Armada, por ato do respectivo

Comandante, podem ser fixadas datas comemorativas para ressaltar as efemérides relativas às suas tradições peculiares.

Seção IV Da Incorporação e Desincorporação da Bandeira

Art. 167. Incorporação é o ato solene do recebimento da Bandeira Nacional pela

tropa, obedecendo às seguintes normas: I - a tropa recebe a Bandeira Nacional em qualquer formação; o Porta-Bandeira, acompanhado de sua Guarda, vai buscá-la no local em que esta

estiver guardada; II - o Comandante da tropa, verificando que a Guarda-Bandeira está pronta, comanda

"Sentido", "Ombro Arma", e "Bandeira Avançar"; III - a Guarda-Bandeira desloca-se para a frente da tropa, posicionando-se a uma

distância aproximada de trinta passos do lugar que vai ocupar na formatura, quando, então, será dado o comando de "Em Continência à Bandeira" - "Apresentar Armas"; e

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IV - nessa posição, a Bandeira Nacional desfraldada recebe a continência prevista e se incorpora à tropa, que permanece em "Apresentar Arma" até que a Bandeira ocupe seu lugar na formatura.

Parágrafo único. Cada Força Armada deve regular as continências previstas para a

incorporação da Bandeira Nacional à tropa. Art. 168. Desincorporação é o ato solene da retirada da Bandeira da formatura,

obedecendo às seguintes normas: I - com a tropa na posição de "Ombro Arma" o Comandante comanda "Bandeira fora

de forma"; II - a Bandeira Nacional, acompanhada de sua Guarda, desloca-se, posicionando-se a

trinta passos da tropa e de frente para esta, quando, então, serão executados os toques de "Em Continência à Bandeira" - "Apresentar Arma";

III - nessa posição a Bandeira Nacional, desfraldada, recebe a continência prevista; e IV - terminada a continência, será dado o toque de "Ombro Arma", após o que a

Bandeira retira-se com sua Guarda. Parágrafo único. Cada Força Armada deve regular as continências previstas para a

desincorporação da Bandeira Nacional da tropa. Art. 169. A tropa motorizada ou mecanizada desembarca para receber ou retirar da

formatura a Bandeira.

Seção V Da Apresentação da Bandeira Nacional aos Recrutas

Art. 170. Logo que os recrutas ficarem em condições de tomar parte, em uma

formatura, o Comandante da Organização Militar apresenta-lhes a Bandeira Nacional, com toda solenidade.

Art. 171. A solenidade de Apresentação da Bandeira Nacional aos seus recrutas deve

observar as seguintes determinações: I - a tropa forma, armada, sem Bandeira, sob o comando do Comandante da

Organização Militar; II - a Bandeira, conduzida desfraldada, com sua Guarda, aproxima-se e ocupa lugar

de destaque defronte da tropa; III - o Comandante da Organização Militar, ou quem for por ele designado, deixa a

formatura, cumprimenta a Bandeira Nacional perante a tropa, procede a seguir a uma alocução aos recrutas, apresentando-lhes a Bandeira Nacional;

IV - nessa alocução devem ser abordados os seguintes pontos: a) o que representa a Bandeira Nacional; b) os deveres do soldado para com ela; c) o valor dos militares brasileiros no passado, que nunca a deixaram cair em poder

do inimigo;

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d) a unidade da Pátria; e e) o espírito de sacrifício; V - após a alocução, a tropa presta a continência à Bandeira Nacional; e VI - a cerimônia termina com o desfile da tropa em continência à Bandeira Nacional.

Seção VI

Da Apresentação do Estandarte Histórico aos Recrutas

Art. 172. Em data anterior a da apresentação da Bandeira Nacional, deverá ser apresentado aos recrutas, se possível na data do aniversário da Organização Militar, o Estandarte Histórico.

Art. 173. A cerimônia de apresentação do Estandarte Histórico aos recrutas deve

obedecer às seguintes determinações: I - a tropa forma desarmada; II - o Estandarte Histórico, conduzido sem guarda, aproximase e ocupa um lugar de

destaque defronte à tropa; III - o Comandante da Organização Militar faz uma alocução de apresentação do

Estandarte Histórico, abordando: a) o que representa o Estandarte da Organização Militar; b) o motivo histórico da concessão, inclusive os feitos da Organização Militar de

origem e sua atuação em campanha, se for o caso; e c) a identificação das peças heráldicas que compõe o Estandarte Histórico; IV - após a alocução do Comandante, a Organização Militar cantará a canção da

Unidade; e V - neste dia, o Estandarte Histórico deverá permanecer em local apropriado para ser

visto por toda a tropa, por tempo a ser determinado pelo Comandante da Organização Militar.

CAPÍTULO IV DOS COMPROMISSOS

Seção I

Do Compromisso dos Recrutas

Art. 174. A cerimônia do Compromisso dos Recrutas é realizada com grande solenidade, no final do período de formação.

Art. 175. Essa cerimônia pode ser realizada no âmbito das Organizações Militares ou

fora delas. Parágrafo único. Quando várias Organizações Militares das Forças Armadas tiverem

sede na mesma localidade, a cerimônia pode ser realizada em conjunto. Art. 176. O cerimonial deve obedecer às seguintes determinações:

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I - a tropa forma armada; II - a Bandeira Nacional, sem a guarda, deixando o dispositivo da formatura, toma

posição de destaque em frente da tropa; III - para a realização do compromisso, o contingente dos recrutas, desarmados, toma

dispositivo de frente para a Bandeira Nacional, entre esta e a tropa; IV - disposta a tropa, o Comandante manda tocar "Sentido" e, em seguida, "Em Continência à Bandeira - Apresentar Arma", com uma nota de

execução para cada toque e o porta-bandeira desfralda a Bandeira Nacional; V - o compromisso é realizado pelos recrutas, perante a Bandeira Nacional

desfraldada, com o braço direito estendido horizontalmente à frente do corpo, mão aberta, dedos unidos, palma para baixo, repetindo, em voz alta e pausada, as seguintes palavras:

"INCORPORANDO-ME À MARINHA DO BRASIL (OU AO EXÉRCITO BRASILEIRO OU À AERONÁUTICA BRASILEIRA) - PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE - AS ORDENS DAS AUTORIDADES - A QUE ESTIVER SUBORDINADO - RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS - TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS - E COM BONDADE OS SUBORDINADOS - E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA - CUJA HONRA - INTEGRIDADE - E INSTITUIÇÕES - DEFENDEREI - COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA";

VI - em seguida, o Comandante manda tocar "Descansar Arma"; os recrutas baixam energicamente o braço, permanecendo, porém, na posição de "Sentido";

VII - em prosseguimento, é cantado o Hino Nacional, ao qual se segue a leitura da Ordem do Dia alusiva à data ou, na falta desta, do Boletim alusivo à solenidade;

VIII - os recrutas desfilam em frente à Bandeira Nacional, prestando-lhe a continência individual;

IX - terminada a cerimônia, e após a Bandeira Nacional ter ocupado o seu lugar no dispositivo, a tropa desfila em continência à maior autoridade presente; e

X - nas unidades motorizadas, onde a Bandeira Nacional e respectiva guarda são transportadas em viatura especial, o Porta-Bandeira conserva-se, durante o desfile, em pé, mantendo-se a guarda sentada.

Parágrafo único. Nas sedes de Grandes Unidades ou Guarnições: I - a direção de todo o cerimonial compete, neste caso, ao comandante da Grande

Unidade ou Guarnição; e II - a cerimonial obedece, de maneira geral, as determinações estabelecidas neste

artigo.

Seção II Do Compromisso dos Reservistas

Art. 177. O cerimonial do Compromisso dos Reservistas, quando realizado nas sedes

das Repartições do Serviço Militar, obedece, tanto quanto possível, as determinações estabelecidas para o Compromisso dos Recrutas, na Seção I deste Capítulo.

Parágrafo único. A cerimônia de entrega de certificados de dispensa de incorporação

e de isenção do Serviço Militar consta de formatura e juramento à Bandeira pelos dispensados da incorporação.

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Seção III Do Compromisso dos Militares Nomeados ao Primeiro Posto e do Compromisso por Ocasião da

Declaração a Guardas-Marinhas e Aspirantes-a-Oficial

Art. 178. Todo militar nomeado ao primeiro posto prestará o compromisso de oficial, de acordo com o determinado no regulamento de cada Força Armada.

Parágrafo único. A cerimônia é presidida pelo Comandante da Organização Militar

ou pela mais alta autoridade militar presente. Art. 179. Observadas as peculiaridades de cada Força Armada, em princípio, o

cerimonial do compromisso obedecerá às seguintes determinações: I - para o compromisso, que deve ser prestado na primeira oportunidade após a

nomeação do oficial, a tropa forma armada e equipada, em linha de pelotões ou equivalentes; a Bandeira Nacional à frente, a vinte passos do centro da tropa; o comandante posta-se diante de todo o dispositivo, com a frente voltada para a Bandeira Nacional, a cinco passos desta;

II - os oficiais que vão prestar o compromisso, com a frente para a tropa e para a Bandeira Nacional, colocam-se a cinco passos desta, à esquerda e a dois passos do comandante;

III - a tropa, à ordem do comandante, toma a posição de "Sentido"; os compromitentes desembainham as suas espadas e perfilam-nas;

IV - os demais oficiais da Organização Militar, a dois passos, atrás da Bandeira Nacional, em duas fileiras, espadas perfiladas, assistem ao compromisso;

V - em seguida, a comando, a tropa apresenta arma, e o comandante faz a continência individual; os compromitentes, olhos fitos na Bandeira Nacional, depois de abaterem espadas, prestam, em voz alta e pausada, o seguinte compromisso: "PERANTE A BANDEIRA DO BRASIL E PELA MINHA HONRA, PROMETO CUMPRIR OS DEVERES DE OFICIAL DA MARINHA DO BRASIL (EXÉRCITO BRASILEIRO OU AERONÁUTICA BRASILEIRA) E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA"; e

VI - findo o compromisso, a comando, a tropa executa "Descansar Arma"; o comandante e os compromitentes volvem-se de maneira a se defrontarem; os compromitentes perfilam espadas, colocam-nas na bainha e fazem a continência.

Art. 180. Se, em uma mesma Organização Militar, prestarem compromisso mais de

dez oficiais recém-promovidos, o compromisso se realiza coletivamente. Art. 181. Se o oficial promovido servir em Estabelecimento ou Repartição, este

compromisso é prestado no gabinete do diretor ou chefe e assistido por todos os oficiais que ali servem, revestindo-se a solenidade das mesmas formalidades previstas no art. 178 deste Regulamento.

Art. 182. O compromisso de declaração a Guarda-Marinha e Aspirante-a-Oficial é

prestado nas Escolas de Formação, sendo o cerimonial realizado de acordo com os regulamentos daqueles órgãos de ensino.

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CAPÍTULO V DAS PASSAGENS DE COMANDO, CHEFIA OU DIREÇÃO

Art. 183. Os oficiais designados para o exercício de qualquer Comando, Chefia ou

Direção são recebidos de acordo com as formalidades especificadas no presente Capítulo. Art. 184. A data da transmissão do cargo de Comando, Chefia ou Direção é

determinada pelo Comando imediatamente superior. Art. 185. Cada Força Armada, obedecidas as regras gerais deste Regulamento, deve

estabelecer os detalhes das cerimônias de passagem de Comando, Chefia ou Direção, segundo suas conveniências e peculiaridades, podendo acrescentar as normas que o uso e a tradição já consagraram, atendendo, no que couber, às determinações abaixo:

I - leitura dos documentos oficiais de nomeação e de exoneração; II - transmissão de cargo; nessa ocasião, os oficiais, nomeado e exonerado, postados

lado a lado, frente à tropa e perante a autoridade que preside a cerimônia, proferem as seguintes palavras:

a) o substituído: "Entrego o Comando (Chefia ou Direção) da (Organização Militar) ao Exmo. Sr. (Posto e nome)"; e

b) o substituto: "Assumo o Comando (Chefia ou Direção) da (Organização Militar)"; III - apresentação dos comandantes, chefes ou diretores, substituto e substituído, à

autoridade que preside a solenidade; IV - leitura do "Curriculum Vitae" do novo comandante, chefe ou diretor; V - palavras de despedida do oficial substituído; e VI - desfile da tropa em continência ao novo comandante, chefe ou diretor. § 1º Nas passagens de Comando de Organizações Militares, são também observadas

as seguintes normas: I - os comandantes, substituto e substituído, estão armados de espada; II - após a transmissão do cargo, leitura do "Curriculum Vitae" e das palavras de

despedida, o comandante exonerado acompanha o novo comandante na revista passada por este à tropa, ao som de uma marcha militar executada pela banda de música.

§ 2º Em caso de mau tempo, a solenidade desenvolve-se em salão ou gabinete,

quando é seguida, tanto quanto possível, a sequência dos eventos constantes neste artigo, com as adaptações necessárias.

§ 3º O uso da palavra pelo novo comandante, chefe ou diretor, deve ser regulado pelo

Comandante de cada Força Armada. § 4º Em qualquer caso, o uso da palavra é feito de modo sucinto e conciso, não

devendo conter qualquer referência à demonstração de valores a cargo da Organização Militar, referências elogiosas individuais acaso concedidas aos subordinados ou outros assuntos relativos a campos que não constituam os especificamente atribuídos a sua área.

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§ 5º Faz-se a apresentação dos oficiais ao novo comandante no Salão de Honra, em ato restrito, podendo ser realizada antes mesmo da passagem do comando ou após a retirada dos convidados.

CAPÍTULO VI DAS RECEPÇÕES A DESPEDIDAS DE MILITARES

Art. 186. Todo oficial incluído numa Organização Militar é, antes de assumir as

funções, apresentado a todos os outros oficiais em serviço nessa organização, reunidos para isso em local adequado.

Art. 187. As despedidas dos oficiais que se desligam das Organizações Militares são

feitas sempre, salvo caso de urgência, na presença do comandante, chefe ou diretor, e em local para isso designado.

Art. 188. As homenagens de despedida de oficiais e praças com mais de trinta anos

de serviço, ao deixarem o serviço ativo, devem ser reguladas pelo Comandante de cada Força Armada.

CAPÍTULO VII DAS CONDECORAÇÕES

Art. 189. A cerimônia para entrega de condecorações é realizada numa data festiva,

num feriado nacional ou em dia previamente designado pelo Comandante e, em princípio, na presença de tropa armada.

Art. 190. A solenidade para entrega de condecorações, quando realizada em

cerimônia interna, é sempre presidida pelo comandante, chefe ou diretor da Organização Militar onde serve o militar agraciado.

Parágrafo único. No caso de ser agraciado o próprio comandante, chefe ou diretor da

Organização Militar considerada, a presidência da solenidade cabe à autoridade superior a quem está imediatamente subordinado, ou a oficial da reserva, de patente superior à do agraciado, por este escolhido.

Art. 191. Quando entre os agraciados há oficial-general e a cerimônia tem lugar na Capital

Federal, a entrega de condecorações é presidida pelo Comandante ou pelo Chefe do Estado-Maior da Força a que couber a iniciativa da solenidade, sendo realizada na presença de tropa armada.

Art. 192. O efetivo da tropa a formar na solenidade de entrega de condecorações

deve corresponder ao escalão de comando do militar de maior hierarquia, não sendo nunca inferior a um pelotão de fuzileiros ou equivalente; tem sempre presente a Bandeira Nacional e banda de corneteiros ou clarins e tambores e, quando a unidade dispuser, banda de música.

Art. 193. Nas Organizações Militares que não disponham de tropa, a entrega é feita

na presença de todo o pessoal que ali serve, observando as determinações aplicáveis dos artigos 189 a 192 deste Regulamento.

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Art. 194. Quando o agraciado for o Ministro de Estado da Defesa ou o Comandante de uma das Forças Armadas, o cerimonial da entrega pode ser realizado em Palácio da Presidência da República, servindo de paraninfo o Presidente da República, e obedece às instruções especiais elaboradas pelo Cerimonial da Presidência da República.

Art. 195. O cerimonial de entrega de medalha obedece, no que couber, às seguintes regras: I - posta a tropa em uma das formações em linha, sai de forma a Bandeira Nacional,

sem sua guarda, à ordem da autoridade que preside a cerimônia, e coloca-se a trinta passos defronte do centro da tropa;

II - entre a tropa e a Bandeira Nacional, frente para esta, colocam-se, em uma fileira, por ordem hierárquica e agrupados por círculos, os oficiais e praças a serem agraciados, armados, exceto as praças, e sem portar suas medalhas e condecorações;

III - os oficiais presentes à cerimônia formam em ordem hierárquica, grupados por círculos, em uma ou mais fileiras, à direita da Bandeira Nacional;

IV - a autoridade que preside a solenidade, colocada a dez passos diante da Bandeira Nacional e de frente para esta, manda que o Comandante da tropa dê a voz de "Sentido"; os agraciados, quando oficiais, desembainham e perfilam espada e, se praças, permanecem na posição de sentido; e

V - com a tropa nesta posição a autoridade dá início à solenidade, em relação a cada uma das fileiras de solenidade, procedendo-se agraciados da seguinte forma:

a) paraninfos previamente designados, um para cada fileira, colocam-se à direita dos agraciados;

dada a ordem para o início da entrega, os agraciados, quando oficiais, ao defrontarem os paraninfos, abatem as espadas, ou fazem a continência individual, quando praças;

b) o paraninfo, depois de responder àquela saudação com a continência individual, coloca a medalha ou condecoração no peito dos agraciados de sua fileira; os agraciados permanecem com a espada abatida, ou executando a continência individual, até que o paraninfo tenha terminado de colocála em seu peito, quando retornam à posição de "Perfilar-Espada" ou desfazem a continência individual;

c) terminada a entrega de medalhas ou condecorações, ao comando de "Em Continência à Bandeira, Apresentar Arma", paraninfos e agraciados abatem espadas ou fazem a continência individual;

d) as bandas de música ou de corneteiros ou clarins e tambores tocam, conforme o posto mais elevado entre os agraciados, os compassos de um dobrado;

e) terminada esta continência paraninfos e agraciados, com espadas embainhadas, retornam aos seus lugares;

f) a Bandeira Nacional volta ao seu lugar na tropa, e os possuidores de medalhas ou condecorações, que tinham saído de forma para se postarem à direita da Bandeira, voltam também para seus lugares, a fim de ser realizado o desfile em honra da autoridade que presidiu a cerimônia e dos agraciados; e

g) os paraninfos, tendo a cinco passos à esquerda, e no mesmo alinhamento, os agraciados, e, à retaguarda, os demais oficiais presentes, assistem ao desfile da tropa, o que encerra a solenidade.

Art. 196. Quando somente praças tiverem que receber medalhas ou condecorações, o

paraninfo é o comandante da subunidade a que elas pertencerem ou o comandante da Organização Militar, quando pertencerem a mais de uma subunidade.

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Art. 197. A Bandeira Nacional, ao ser agraciada com a Ordem do Mérito, recebe a condecoração em solenidade, nos dias estabelecidos pelas respectivas Forças Singulares e o cerimonial obedece ao seguinte procedimento:

I - quando o dispositivo estiver pronto, de acordo com o art. 194 deste Regulamento,

é determinado por toque de corneta para a Bandeira avançar; II - a Bandeira, conduzida pelo seu Porta-Bandeira e acompanhada pelo comandante

da Organização Militar a que pertence, coloca-se à esquerda da Bandeira Nacional incorporada, conforme o dispositivo;

III - ao ser anunciado o início da entrega da condecoração, o comandante desembainha a espada e fica na posição de descansar; e o corneteiro executa "Sentido" e "Ombro Arma" e, ao toque de "Ombro Arma", o Porta-Bandeira desfralda a Bandeira Nacional, e o comandante da Organização Militar perfila espada; e

IV - o Grão-Mestre, ou no seu impedimento o Chanceler da Ordem, é convidado a agraciar a Bandeira e, quando aquela autoridade estiver a cinco passos da Bandeira, o Comandante da Organização Militar abate espada, e o Porta-Bandeira dá ao pavilhão uma inclinação que permita a colocação da insígnia e, após a aposição da insígnia, o Comandante da Organização Militar e a Bandeira voltam à posição de "Ombro Arma", retiram-se do dispositivo e tem prosseguimento a solenidade.

Parágrafo único. Na condecoração de estandarte, são obedecidas, no que couber, as

determinações deste artigo.

CAPÍTULO VIII DAS GUARDAS DOS QUARTÉIS E ESTABELECIMENTOS MILITARES

Seção I

Da Substituição das Guardas

Art. 198. Na substituição das guardas, além do que estabelecem os Regulamentos ou Normas específicas de cada Força Armada, é observado o seguinte:

I - logo que a Sentinela das Armas der o sinal de aproximação da Guarda que vem substituir

a que está de serviço, esta entra em forma e, na posição de "Sentido", aguarda a chegada daquela; II - a Guarda que chega coloca-se à esquerda, ou em frente, se o local permitir, da

que vai substituir, e seu Comandante comanda: "Sem Intervalos, Pela Direita (Esquerda) Perfilar" e, depois "Firme"; em seguida comanda: "Em Continência, Apresentar Arma"; feito o manejo de armas correspondente, o Comandante da Guarda que sai corresponde à saudação, comandando "Apresentar Arma" e, a seguir, "Descansar Arma", no que é seguido pelo outro Comandante;

III - finda esta parte do cerimonial, os Comandantes da Guarda que entra e da que sai dirigemse um ao encontro do outro, arma na posição correspondente à de "Ombro Arma", fazem alto, à distância de dois passos, e, sem descansar a arma, apresentam-se sucessivamente; e

IV - a seguir, realiza-se a transmissão de ordens e instruções relativas ao serviço.

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Seção II Da Substituição das Sentinelas Art. 199. São as seguintes as determinações a serem observadas quando da rendição

das sentinelas: I - o Cabo da Guarda forma de baioneta armada; os soldados que entram de sentinela

formam em "coluna por um" ou "por dois", na ordem de rendição, de maneira que a Sentinela das Armas seja a última a ser substituída, no "passo ordinário", o Cabo da Guarda conduz os seus homens até a altura do primeiro posto a ser substituído;

II - ao se aproximar a tropa, a sentinela a ser substituída toma a posição de "Sentido" e faz "Ombro Arma", ficando nessa posição;

III - à distância de dez passos do posto, o Cabo da Guarda comanda "Alto!" e dá a ordem: "Avance Sentinela Número Tal!";

IV - a sentinela chamada avança no passo ordinário, arma na posição de "Ombro Arma" e, à ordem do Cabo, faz "Alto!" a dois passos da sentinela a ser substituída;

V - a seguir, o Cabo comanda "Cruzar Arma!" o que é executado pelas duas sentinelas, fazendose, então, sob a fiscalização do Cabo, que se conserva em "Ombro Arma", e à voz de "Passar-Ordens!", a transmissão das ordens e instruções particulares relativas ao posto; e

VI - cumprida esta determinação, o Cabo dá o comando de "Ombro Arma!" e ordena à sentinela substituída: "Entre em Forma!", esta coloca-se à retaguarda do último homem da coluna, ao mesmo tempo que a nova sentinela toma posição no seu posto, permanecendo em "Ombro Arma" até que a Guarda se afaste.

TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 200. Para eventos a que não esteja presente o Ministro de Estado da Defesa ou que

não impliquem participação de mais de uma Força, as peculiaridades das Continências, Honras, Sinais de Respeito e do Cerimonial Militar podem ser reguladas em cerimonial específico de cada Força Armada.

Art. 201. Os casos omissos serão solucionados pelo Ministro de Estado da Defesa,

assessorado pelo Chefe do Estado-Maior de Defesa.

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ANEXO II

DOBRADURAS DA BANDEIRA NACIONAL

(art. 126 § 2º deste Regulamento)

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TERCEIRA PARTE

ATOS DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA

1 - CADASTRAMENTO E RECADASTRAMENTO DOS BENEFICIÁRIOS DO FUNDO DE SAÚDE DA AERONÁUTICA (FUNSA)

AVISO No 1/GC1/11

Cadastramento e recadastramento dos beneficiários do Fundo de Saúde da Aeronáutica (FUNSA).

Aos Exmos. Srs. Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica; Comandante-Geral do Pessoal; Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica; Comandante-Geral de Operações Aéreas; Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo; Secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica; Comandante-Geral de Apoio; Comandante-Geral de Tecnologia Aeroespacial; e Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica.

Considerando que a Assistência Médico-Hospitalar do pessoal da Aeronáutica

vem demonstrando necessidade de aprimoramento, em face das questões relacionadas à disponibilidade orçamentária destinada ao Comando da Aeronáutica, agregando-se o aumento expressivo dos custos da medicina assistencial e o forte incremento do número de usuários do serviço de saúde pela abrangência facultada em Lei;

Considerando a pertinência de garantir controle rigoroso do contingente de

usuários em proveito da coletividade, a fim de prevenir a degradação da qualidade dos serviços; e

Considerando, finalmente, a necessidade de padronizar os procedimentos

administrativos para o cadastramento dos usuários do FUNSA sob encargo das Organizações Militares, informo a Vossa Excelência que resolvi determinar que: 1 No prazo de cento e oitenta dias, seja efetuado o recadastramento de todos os beneficiários do FUNSA, com início na OM de vinculação do militar e encaminhamento da documentação à SARAM; 2 Seja obrigatória a exigência da documentação constante do Mapa de Documentação Comprobatória de Dependência, anexo a este Aviso, para o cadastramento de novos usuários do FUNSA, bem assim no tocante ao recadastramento daqueles ora identificados como tal;

3 O recadastramento dos usuários do FUNSA seja realizado a cada ciclo de 5 anos, a contar da data da publicação deste Aviso;

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4 Este Aviso deve ser difundido no âmbito de todas as Organizações do Comando da Aeronáutica; 5 Revogar o Aviso n° 1/GC1/1, de 19 de maio de 2001.

Brasília, 20 de maio de 2009.

Ten Brig Ar JUNITI SAITO Comandante da Aeronáutica

Obs.: O Mapa de Documentação Comprobatória de Dependência de que trata o presente Aviso encontra-se anexado a este Boletim.

2 - PARCELA DE ÁREA AEROPORTUÁRIA - AUTORIZA A RECEPÇÃO

PORTARIA No 409-T/GC4, DE 18 DE MAIO DE 2009. Autoriza a Recepção pelo Comando da Aeronáutica de parcela de área aeroportuária sob a responsabilidade da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, em Belém/PA, e a sua Reversão à Secretaria do Patrimônio da União, e dá outras providências.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no art. 77 do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, tendo em vista o disposto § 1º do art. 23, da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto no 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o que consta do Processo nº 67000.006330/2008-45, resolve:

Art. 1o Autorizar a Recepção, de acordo com o interesse mútuo entre o Comando da

Aeronáutica (COMAER) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), da parcela de área aeroportuária, medindo 135.994,67m2, pertencente ao Tombo nº PA.001-000, com 1.066.017,67m2, onde se assenta o Aeroporto Júlio César (SBJC), o qual fora jurisdicionado àquela Empresa, pelo então Ministério da Aeronáutica, mediante devolução da INFRAERO, e reverter à União a citada parcela, para que seja cedida ao Estado do Pará, com a finalidade de ser construído um elevado e vias de tráfego urbano no Município de Belém, naquele Estado.

Art. 2o Delegar competência ao Maj Brig Ar ROBSON FERREIRA IGREJA,

Comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional, para representar o Comando da Aeronáutica na assinatura do Termo de Devolução e Recebimento, junto à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, e do Termo de Reversão, junto à Gerência Regional de Patrimônio da União no Estado do Pará (GRPU-PA), e praticar os atos necessários à reversão do imóvel supramencionado.

Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar JUNITI SAITO

(DOU2 No 94, de 20 MAIO 2009)

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3 - REQUERIMENTO - DESPACHO

Em 8 de maio de 2009 Nº 1/GC6/2009

Processo nº 67400.003515/2008-95 – Requerimento em que a Senhora VALDECI

MARQUES DOS SANTOS NISHIBE, por meio de seu Advogado, o Senhor AURÉLIO ALEXANDRE STEIMBER PEREIRA OKADA, solicita reconsideração de decisão para julgamento do pleito de permanência como ocupante de Próprio Nacional Residencial – PNR, a Título Excepcional e Precário, por prazo indeterminado ou ao menos enquanto durar o tratamento de sua saúde, com efeito suspensivo:

“INDEFERIDO, por contrariar os Itens nº 5.12.1 e 5.12.3 da ICA 19-5 “Instrução

para Administração de Próprios Nacionais Residenciais da Aeronáutica”, aprovada pela Portaria nº 416/GC6, de 29 de abril de 2003 e modificada pela Portaria nº 1.331/GC6, de 14 de novembro de 2005.”

Brasília, 8 de maio de 2009.

Ten Brig Ar JUNITI SAITO (DOU2 No 88, de 12 MAIO 2009)

4 - REVERSÃO DE IMÓVEL PERTENCENTE À UNIÃO - AUTORIZA

PORTARIA No 388-T/GC4, DE 12 DE MAIO DE 2009. Autoriza a Reversão de imóvel sob responsabilidade do Comando da Aeronáutica, em Belém/PA, à Secretaria do Patrimônio da União, e dá outras providências.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no art. 77 do Decreto-Lei no 9.760, de 5 de setembro de 1946, tendo em vista o disposto no § 1o do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto no 6.834, de 30 de abril de 2009, e considerando o que consta do Processo no 67210.001930/2009-22, resolve:

Art. 1o Autorizar a Reversão de imóvel pertencente à União, situado no Município de

Belém, no Estado de Pará, sob Tombo no PA.100-001, medindo 75.502,96 m2, de responsabilidade patrimonial do Primeiro Comando Aéreo Regional e sob a jurisdição do Comando da Aeronáutica, à Secretaria do Patrimônio da União.

Art. 2o Delegar competência ao Maj Brig Ar ROBSON FERREIRA IGREJA,

Comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional, para representar o Comando da Aeronáutica na assinatura do Termo de Reversão, junto à Gerência Regional de Patrimônio da União no Estado do Pará (GRPU-PA), e praticar os atos necessários à reversão do imóvel supramencionado.

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Art. 3o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar JUNITI SAITO (DOU2 No 90, de 14 MAIO 2009)

5 - SISTEMA DE CERIMONIAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA - REFORMULA

PORTARIA No 441/GC3, DE 19 DE MAIO DE 2009.

Reformula o Sistema de Cerimonial do Comando da Aeronáutica.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronáutica, aprovada pelo Decreto no 6.834, de 30 de abril de 2009, tendo em vista o disposto no item 2.4.7 da ICA 700-1 “Implantação e Gerenciamento de Sistemas no Comando da Aeronáutica”, aprovada pela Portaria no 839/GC3, de 29 de agosto de 2006, e considerando o que consta do Processo no 67401.000008/2009-71, resolve:

Art. 1o Reformular o Sistema de Cerimonial do Comando da Aeronáutica (SISCE),

instituído pela Portaria no 1.509/GM3, de 5 de dezembro de 1979, com a finalidade de superintender, coordenar e controlar as atividades de Cerimonial, no âmbito do Comando da Aeronáutica (COMAER).

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, as atividades inerentes ao SISCE são as

relacionadas com a organização, normatização, publicação e divulgação das formalidades e procedimentos, individuais e coletivos, relativos à etiqueta militar, adotados pela tropa e pelo pessoal do Comando da Aeronáutica, tanto nos atos de rotina, como nas solenidades militares, cívicas, sociais e religiosas.

Art. 2o O Órgão Central do SISCE é o Centro de Documentação e Histórico da

Aeronáutica (CENDOC), órgão da estrutura organizacional do Comando da Aeronáutica, que tem sua constituição e suas atribuições definidas em Regulamento e Regimento Interno próprios.

Art. 3o Ao Órgão Central do Sistema compete: I - planejar, orientar, coordenar, controlar e supervisionar tecnicamente as atividades

do sistema; II - disciplinar a atividade-meio por intermédio de Normas de Sistema do Comando

da Aeronáutica (NSCA); III - fiscalizar a aplicação das NSCA pertinentes; IV - planejar e elaborar as propostas visando à inclusão no orçamento do Comando

da Aeronáutica dos recursos necessários ao desempenho das atividades do Sistema; V - suprir e manter os elos, no que se refere às necessidades para o funcionamento do

Sistema; e

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VI - interagir com as organizações congêneres das demais Forças Armadas e entidades similares, estranhas ao Comando da Aeronáutica, a fim de promover o acompanhamento da evolução e a atualização da matéria relativa às atividades do Sistema.

Art. 4o Os elos do SISCE estão localizados na estrutura organizacional do Comando

da Aeronáutica, de acordo com a realização da atividade-meio correspondente, e têm suas constituições e competências definidas em Regulamentos e Regimentos Internos próprios ou das organizações a que pertencem.

Art. 5o Aos elos do SISCE compete: I - executar as atividades de Cerimonial, segundo as normas vigentes, elaboradas

pelo Órgão Central do Sistema; II - submeter, à apreciação do Órgão Central, sugestões que visem ao

aperfeiçoamento do Sistema; III - fornecer ao Órgão Central do Sistema os elementos informativos necessários ao

planejamento e à elaboração das propostas orçamentárias, no que concerne às atividades de Cerimonial; e

IV - manter atualizada a coletânea das normas elaboradas pelo Órgão Central, bem como dos diversos textos legais pertinentes às atividades de Cerimonial.

Art. 6o Os elos do Sistema ficam sujeitos à orientação normativa, à coordenação, ao

controle, à supervisão técnica e à fiscalização das atividades pelo Órgão Central do Sistema, respeitada a subordinação hierárquica às organizações em cuja estrutura organizacional estejam integrados.

Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8o Revoga-se a Portaria no 1.509/GM3, de 5 de dezembro de 1979, publicada no

Diário Oficial da União de 6 de dezembro de 1979.

Ten Brig Ar JUNITI SAITO (DOU1 No 94, de 20 MAIO 2009)

QUARTA PARTE

ATOS DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA, DOS COMANDANTES-GERAIS, DOS DIRETORES DE DEPARTAMENTOS E DO SECRETÁRIO DE

ECONOMIA E FINANÇAS DA AERONÁUTICA

SEÇÃO I - ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

1 - REQUERIMENTO - DESPACHO O Exmo Sr Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica exarou o seguinte despacho no

requerimento em que o Cel Av FABIO ROGÉRIO DUTRA SUCENA (Proc. nº

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67050.005271/2009-83), do efetivo do Estado-Maior da Aeronáutica, solicita dispensa do cumprimento da condição peculiar para promoção referente às provas aéreas relativas ao ano de 2008, por ter deixado de exercer de forma continuada a atividade de vôo:

“Deferido, de acordo com o art. 12 da Portaria nº 671/GM3, de 11 JUL 1995”.

(Item 32//O-EMAER/2009)

SEÇÃO II - COMANDO-GERAL DE APOIO (Sem alteração)

SEÇÃO III - COMANDO-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS (Sem alteração)

SEÇÃO IV - COMANDO-GERAL DO PESSOAL

1 - PROMOÇÃO

PORTARIA COMGEP No 67/2GAB, DE 21 DE MAIO DE 2009.

O COMANDANTE-GERAL DO PESSOAL, usando da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 9º da Portaria nº 496/GM1, de 18 jul. 1996, e considerando o que consta do Processo nº 67224.004738/2008-58, resolve:

Promover, “post mortem”, à graduação de Segundo-Tenente, o ex-SO QSS BCO

ANANIAS DE JESUS COSTA (Nr Ordem 0439541), a contar de 15 maio 2008, data do seu falecimento, nos termos do art. 1º, inciso VII do art. 2º e inciso I do art. 7º da Portaria supracitada, combinado com o inciso III do art. 32 do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 jul. 1993.

Ten Brig Ar PAULO ROBERTO CARDOSO VILARINHO Cmt do COMGEP

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SEÇÃO V - DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

1 - PCA 30-2 - APROVA REEDIÇÃO

PORTARIA DECEA No 120/DGCEA, DE 29 DE ABRIL DE 2009. Aprova a reedição do Plano Estratégico de Recursos Humanos do DECEA.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no inciso IV do art. 191 do Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1.220/GC3, de 30 de novembro de 2004, resolve:

Art. 1o Aprovar a reedição do PCA 30-2 “Plano Estratégico de Recursos Humanos

do DECEA”, que com esta baixa. Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3o Revoga-se a Portaria DECEA nº 92/DGCEA, de 7 de julho de 2005,

publicado no BCA nº 146, de 8 de agosto de 2005.

Ten Brig Ar RAMON BORGES CARDOSO Diretor-Geral do DECEA

Obs.: O Plano de que trata a presente Portaria encontra-se anexado a este Boletim e será disponibilizado no BLAER.

SEÇÃO VI - DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA (Sem alteração)

SEÇÃO VII - COMANDO-GERAL DE TECNOLOGIA AEROESPACIAL (Sem alteração)

SEÇÃO VIII - SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS DA AERONÁUTICA (Sem alteração)

SEÇÃO IX - DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL (Sem alteração)

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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QUINTA PARTE

ATOS DOS TITULARES DE DIRETORIAS

SEÇÃO I - DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL

MILITAR

1 - ADIÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2.560/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Adição de militar do QOINT.

O CHEFE DA DIVISÃO DO PESSOAL MILITAR, por delegação de competência estabelecida no inciso VII do art. 6º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 1º de agosto de 2006, resolve:

Adir à DIRAP, de acordo com a alínea “a” do inciso IV do art. 2º da Portaria

GABAER nº 944/GC1, de 12 de dezembro de 2001, a contar da data de desligamento de sua OM, o Ten Cel Int ALEXANDRE FALCONIERE DE TORRES (Nr Ord 0357014), do CELOG, para fins administrativos, de justiça e de disciplina, ficando vinculado à DIRINT, para fins de percepção de retribuição no exterior, por ter sido nomeado para o cargo de Chefe da Assessoria de Controle Interno da Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa, em Londres - Inglaterra, conforme Portaria GABAER nº 84/GC1, de 16 de fevereiro de 2009.

Em conseqüência, o setor responsável do CELOG tome conhecimento e atualize o

SIGPES na tela 355 com o desligamento do referido militar, possibilitando assim sua apresentação na DIRAP.

PORTARIA DIRAP Nº 2.561/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Adição de militar do QOAV.

O CHEFE DA DIVISÃO DO PESSOAL MILITAR, por delegação de competência estabelecida no inciso VII do art. 6º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 1º de agosto de 2006, resolve:

Adir à DIRAP, de acordo com a alínea “a” do inciso IV do art. 2º da Portaria

GABAER nº 944/GC1, de 12 de dezembro de 2001, a contar da data de desligamento de sua OM, o Maj Av MAURO DA MOTTA LOMONACO (Nr Ord 1857991), do PAMA GL, para fins administrativos, de justiça e de disciplina, ficando vinculado à DIRINT, para fins de percepção de retribuição no exterior, por ter sido designado para constituir o Grupo de Acompanhamento e Controle junto à Empresa “EADS-CASA Construcciones Aeronáuticas S.A. (GAC-CASA)”, na função de Adjunto da Seção de Logística do GAC-CASA, em Madri - Espanha, conforme Portaria GABAER nº R-407/GC1, de 8 de abril de 2009.

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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Em conseqüência, o setor responsável do PAMA GL tome conhecimento e atualize o SIGPES na tela 355 com o desligamento do referido militar, possibilitando assim sua apresentação na DIRAP.

PORTARIA DIRAP Nº 2.562/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Adição de militar do QOAV.

O CHEFE DA DIVISÃO DO PESSOAL MILITAR, por delegação de competência estabelecida no inciso VII do art. 6º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 1º de agosto de 2006, resolve:

Adir à DIRAP, de acordo com a alínea “a” do inciso IV do art. 2º da Portaria

GABAER nº 944/GC1, de 12 de dezembro de 2001, a contar da data de desligamento de sua OM, o Cel Av GILSON DE BARROS CAPUTO JUNIOR (Nr Ord 0658430), da BASC, para fins administrativos, de justiça e de disciplina, ficando vinculado à DIRINT, para fins de percepção de retribuição no exterior, por ter sido nomeado para integrar a Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, em Washington - DC, Estados Unidos da América, por dois anos, devendo no primeiro ano, exercer o cargo de Assessor da Subsecretaria para Serviços de Assessoramento (SSA) e, no segundo ano, exercer o cargo de Delegado, no Conselho de Delegados daquela Junta, conforme Portaria MDEFESA nº 485/MD, de 8 de abril de 2009.

Em conseqüência, o setor responsável da BASC tome conhecimento e atualize o

SIGPES na tela 355 com o desligamento do referido militar, possibilitando assim sua apresentação na DIRAP.

JOSÉ DE REZENDE QUEIRÓZ Cel Refm Ch Interino da DPM

2 - BENEFÍCIO - CONCESSÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2.369/3RC, DE 13 DE MAIO DE 2009.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência subdelegada pelo inciso VI do art. 5º da Portaria COMGEP nº 73/5EM, de 14 AGO 2008, e considerando o que consta no Processo nº 67113.000791/2009-18, resolve:

Conceder ao Capitão Reformado VOIZEN ELIZA DO VALLE (Nr Ord 0556785) os

benefícios previstos no § 1º do art. 110 da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterado pela Lei nº 7.580, de 23 DEZ 1986, combinado com o inciso V do art. 108 e de acordo com o parágrafo único do art. 107 do mesmo diploma legal, a contar de 26 JUN 2008, em virtude de ter, nessa data, sido julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, conforme parecer da Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica, Sessão nº 0014, de 15 ABR 2009.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

(DOU nº 94, de 20 MAIO 2009)

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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3 - BENEFÍCIOS - CONSIDERA

PORTARIA DIRAP Nº 2.552/3RC, DE 21 DE MAIO DE 2009.

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência delegada pela letra “d” do inciso I do art. 1º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 01 AGO 2006, e considerando o que consta no Processo nº 67430.003626/2009-25, resolve:

Considerar para o Primeiro-Sargento Reformado AIRTON KALINOWSKI (Nr Ord

0453811) os benefícios previstos na letra “b” do § 2º e § 1º do art. 110 da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterado pela Lei nº 7.580, de 23 DEZ 1986, combinado com o inciso V do art. 108 e de acordo com o parágrafo único do art. 107 do mesmo diploma legal, a contar de 09 DEZ 2004, em virtude de ter, nessa data, sido julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, conforme Parecer da Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica, datado de 27 DEZ 2007, assegurando a seus beneficiários a pensão militar a que fizerem jus, a contar de 09 DEZ 2004, data de seu falecimento.

Brig Ar OSMAR ANTONIO GADDO

Vice-Diretor da DIRAP

4 - FUNÇÃO DE AJUDANTE-DE-ORDENS - DISPENSA MILITAR

PORTARIA DIRAP Nº 2.555/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Dispensa militar do QOINT da função de Ajudante-de-Ordens.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, por subdelegação de competência estabelecida no Art. 4º da Portaria COMGEP nº 73/5EM, de 14 de agosto de 2008, resolve:

Dispensar, a contar de 17 de abril de 2009, o 1º Ten Int ROBSON TELES PEIXOTO

(Nr Ord 3127168), da SDAB, da função de Ajudante-de-Ordens do Exmo Sr Brig Int PAULO SILVEIRA, de acordo com a Portaria GABAER nº 1.147/GM1, de 9 de dezembro de 1987.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

Dir da DIRAP

5 - MOVIMENTAÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2.553/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Movimenta militar do QOEA.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, de acordo com a competência estabelecida na letra "b" do inciso III do art. 178 do RISAER e o que consta do Processo nº 67244.000104/2009-79, resolve:

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Conceder transferência, por interesse próprio e sem ônus para a Fazenda Nacional, para o BINFAE GL (Rio de Janeiro - RJ) ao 1º Ten QOEA GDS JOSÉ LUIZ GONDIN SANTOS (Nr Ord 1756940), do BINFAE AF (Rio de Janeiro - RJ), de acordo com o inciso VIII do art. 177 do RISAER, combinado com o item 2.3.5 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 de abril de 2009.

Em conseqüência, o setor responsável do BINFAE AF tome conhecimento e atualize

o SIGPES na tela 355 com o desligamento do referido militar, possibilitando assim sua apresentação no BINFAE GL.

PORTARIA DIRAP Nº 2.554/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Movimenta militar do QOINT.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, de acordo com a competência estabelecida na letra "a" do inciso III do art. 178 do RISAER e o que consta do Processo nº 67600.001785/2009-96, resolve:

Classificar, “ex officio”, por necessidade do serviço, de acordo com o item 2.3.1. da

ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 de abril de 2009, o Maj Int MARCIO ROCHA MICHELE (Nr Ord 2506394), no PAME RJ (Rio de Janeiro - RJ), por ter sido dispensado de ficar à disposição do Ministério da Defesa, conforme Portaria MDEFESA nº 409/ SEORI/MD, de 31 de março de 2009.

Em conseqüência, o setor responsável da DIRAP tome conhecimento e atualize o

SIGPES na tela 355 com o desligamento do referido militar, possibilitando assim sua apresentação no PAME RJ.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

Dir da DIRAP

PORTARIA DIRAP Nº 2.543/1PM, DE 20 DE MAIO DE 2009. Movimenta militares do Quadro de Suboficiais e Sargentos.

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, de acordo com a letra “b“ do inciso III do art. 178 do RISAER, por delegação de competência estabelecida na Portaria DIRAP nº 3533/GAB, de 01 AGO 2006 e o que consta dos processos listados, resolve:

Conceder transferência, por interesse próprio e sem ônus para a Fazenda Nacional,

aos militares abaixo relacionados, do efetivo de suas OM ao lado declaradas para as seguintes OM, de acordo com o inciso VIII do art. 177 do RISAER, combinado com o art. 57 do Decreto nº 4.307, de 18 JUL 2002 e o item 2.3.5 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 055/2EM, de 29 ABR 2009:

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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PRIMEIRO COMANDO AÉREO REGIONAL (Belém-PA): 1S BCO (QSS) EDSON DO NASCIMENTO BEZERRA (Nr Ord 2351714), do DTCEA BE (Belém-PA) (Processo nº 67615.004801/2009-33); BASE AÉREA DE SANTA CRUZ (Rio de Janeiro-RJ): 3S BET (QSS) GISELE DOS SANTOS NOGUEIRA (Nr Ord 3963004), da BANT (Natal-RN) (Processo nº 67222.001258/2009-36); BASE AÉREA DO GALEÃO (Rio de Janeiro-RJ): 3S SAD (QSS) LUCIANA ALVES DO NASCIMENTO (Nr Ord 4229231), do GAP BR (Brasília-DF) (Processo nº 67284.001445/2009-95).

Em consequência, os Setores responsáveis das OM de origem tomem conhecimento

e atualizem o SIGPES na tela 355 com o desligamento dos militares, possibilitando assim a apresentação dos referidos graduados nas OM de destino.

PORTARIA DIRAP Nº 2.558/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009. Movimenta militares do Quadro de Suboficiais e Sargentos.

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, de acordo com a letra “b” do inciso III do art. 178 do RISAER, por delegação de competência estabelecida na Portaria DIRAP nº 3533/GAB, de 01 AGO 2006 e o que consta do Processo nº 67441.000864/2009-50, resolve:

Transferir “ex officio”, por necessidade do serviço, de acordo com o item 2.3.6 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 055/2EM, de 29 ABR 2009, para o IFISAL (Rio de Janeiro-RJ), os seguintes militares do efetivo do HFAG (Rio de Janeiro-RJ):

3S SEF (QSS) DEFSON FERNANDES MARQUES (Nr Ord 6015921) 3S SEF (QSS) MICHELLE LIMA SOARES (Nr Ord 6040306)

Em consequência, o Setor responsável do HFAG tome conhecimento e atualize o SIGPES na tela 355 com o desligamento dos militares, possibilitando assim a apresentação dos referidos graduados no IFISAL.

PORTARIA DIRAP Nº 2.559/1PM, DE 21 DE MAIO DE 2009 Movimenta militar do Quadro de Suboficiais e Sargentos.

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, de acordo com a letra “b“ do inciso III do art. 178 do RISAER, por delegação de competência estabelecida na Portaria DIRAP nº 3533/GAB, de 01 AGO 2006 e o que consta do Processo nº 67211.000628/2009-47, resolve:

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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Conceder transferência, por interesse próprio e sem ônus para a Fazenda Nacional, à 3S SAD (QSS) GEISIANE VAZ DA COSTA (Nr Ord 4410777), da BABE (Belém-PA) para a DIRSA (Rio de Janeiro-RJ), de acordo com o inciso VIII do art. 177 do RISAER, combinado com o art. 57 do Decreto nº 4.307, de 18 JUL 2002 e o item 2.3.5 e 2.3.5.7 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 ABR 2009.

Em consequência, o Setor responsável da BABE tome conhecimento e atualize o

SIGPES na tela 355 com o desligamento da militar, possibilitando assim a apresentação da referida graduada no DIRSA.

Brig Ar OSMAR ANTONIO GADDO

Vice-Diretor da DIRAP

6 - PORTARIA - ANULA

PORTARIA DIRAP Nº 2548/SECPG, DE 20 DE MAIO DE 2009. Anula, em virtude de decisão judicial, a Portaria nº 3.526/SECPG, de 30 de novembro de 2000, e promove militar por conclusão do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS 2000).

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do art. 23 do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993 e considerando a decisão judicial, proferida pelo Juízo da 1º Vara Federal de Guaratinguetá/SP, nos autos do Mandado de Segurança nº 1999.61.18.002155-8, e o Item nº 58/DE-2/2009, publicado no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 054, de 23 de março de 2009, resolve:

Art. 1º Anular a Portaria DIRAP nº 3.256/SECPG, de 30 de novembro de 2000,

publicada no Aditamento ao Boletim Externo nº 137, de 30 de novembro de 2000, que promoveu provisoriamente a Aluna ROSSELIA DOS SANTOS RODRIGUES DE FARIA à graduação de Terceiro-Sargento.

Art. 2º Promover à graduação de Terceiro-Sargento e incluir no Grupamento de

Serviços do Quadro de Suboficiais e Sargentos (QSS), pelo critério de Merecimento, à contar de 30 de novembro de 2000, a aluna ROSSELIA DOS SANTOS RODRIGUES DE FARIA do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (EAGS 2000) da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR).

Art. 3º Posicionar a militar hierarquicamente entre os Terceiros-Sargentos

promovidos pela Portaria DIRAP nº 3.526/SECPG, de 30 de novembro de 2000, como abaixo discriminado:

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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Nr Ord ESP NOME 3447448 SAD ANELEH PEREIRA MARTINS PECANHA 3448061 SEF ROSSELIA DOS SANTOS RODRIGUES DE FARIA 3446891 BET MARCELO BARRETO GONCALVES

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

Dir da DIRAP

7 - PROMOÇÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2549/SECPG, DE 20 DE MAIO DE 2009. Promove militar à graduação de Terceiro-Sargento em ressarcimento de preterição.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do art. 23 e observando o constante dos art. 2º, 3º, 4º, 9º, 12, 24, 26, 28, 29, 30 e art. 34, todos do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993, e de acordo com o previsto no art. 3º, inciso III do art. 10, § 2º do art. 12 e § 2º do art. 16, todos do Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica (RCPGAER), aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000, o disposto no art. 11 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e considerando a decisão judicial, transitada em julgado em 16 de junho de 2008, proferida nos autos da Ação de Procedimento Ordinário nº 93.0062755-4, proposta perante o Juízo da 21ª Vara Federal/RJ, resolve:

Art. 1º Promover, em ressarcimento de preterição, à graduação de Terceiro-Sargento

e incluir no Grupamento Básico do Quadro Especial de Sargentos (QESA), a contar de 01.08.2007, o seguinte Cabo:

POR MERECIMENTO

NR ORD T ESP NOME UNIDADE 2806673 R BEI SERGIO LUIZ DOS SANTOS PAMA AF

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

Dir da DIRAP

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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8 - PROMOÇÃO - ANULA

PORTARIA DIRAP Nº 2550/SECPG, DE 20 DE MAIO DE 2009. Anula promoção de militar e dá outras providências.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL , no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do art. 23 do Regulamento de Promoções de Graduados da Aeronáutica (REPROGAER), aprovado pelo Decreto nº 881, de 23 de julho de 1993, combinado com o disposto nos art. 11, 53 e 54 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e considerando o teor do Item nº 31/DE-2, de 2 de fevereiro de 2009, publicado no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 22, de 3 de fevereiro de 2009, que tornou sem efeito a Ordem de Matrícula do CB QCB SMU WELLINGTON MARIANO DE OLIVEIRA no Curso de Formação de Cabos (CFC/2003), constante do Item nº 160/DE-2/2008, publicado no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 136, de 20 de dezembro de 2002, resolve:

Art. 1º Anular a promoção à graduação de Cabo, a contar de 25 de junho de 2003, do

Aluno WELLINGTON MARIANO DE OLIVEIRA, efetivada por meio da Portaria DIRAP nº 2.807SECPG, de 25 de junho de 2003, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 118, de 25 de junho de 2003.

Art. 2º Determinar, em conseqüência, que a Base Aérea de Anápolis (BAAN) adote

as medidas administrativas a seguir enumeradas: I - Reincluir o militar no Quadro de Soldados (QSD) na graduação de Soldado-de-

Primeira-Classe (S1), na posição hierárquica que possuía antes da matrícula no Curso de Formação de Cabos (CFC/2003) da Escola de Especialista de Aeronáutica (EEAR);

II - Licenciar o militar, na forma do disposto no art. 32 do Regulamento do Corpo do

Pessoal Graduado da Aeronáutica (RCPGAER), aprovado pelo Decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000, no dia seguinte à data em que completou seis anos de tempo de efetivo serviço, a contar da data de praça, limite máximo de tempo de permanência no serviço ativo, na graduação de Soldado-de-Primeira-Classe (S1), consoante prevê o § 5º do art. 25 do mesmo diploma legal; e III - Excluir e desligar o militar a contar da data da publicação desta Portaria, na forma do previsto no art. 95 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 (Estatuto dos Militares).

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI Dir da DIRAP

9 - REQUERIMENTO - DESPACHO No requerimento em que o 2S BFT (QSS) VALTER DANIEL GUIMARÃES (Nr

Ord 3647803), à época do efetivo do CIAER, solicita movimentação por interesse particular e sem ônus para a Fazenda Nacional (Proc. nº 67002.000732/2008-16), foi exarado o seguinte despacho,

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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pelo Exmo Sr Vice-Diretor de Administração do Pessoal, por delegação de competência estabelecida na letra “a”, Inciso I, art. 1°, da Portaria DIRAP nº 3533/GAB, de 01 AGO 2006: “ARQUIVE-SE, tendo em vista já ter sido movimentado de acordo com a Portaria DIRAP 5953/1PM, de 18 NOV 2008, publicada no Aditamento ao Boletim do Comando da Aeronáutica nº 218, de 18 NOV 2008.”

(Item 133/1PM/2009)

No requerimento em que o Cap Med (CGE) DALTON MUNIZ SANTOS (Nr Ord 3264351), do PAMA LS, solicitou movimentação por interesse particular e sem ônus para a Fazenda Nacional (Processo nº 67113.001041/2009-63, de 9 de fevereiro de 2009), foi exarado o seguinte despacho pelo Exmo Sr Diretor de Administração do Pessoal: “INDEFERIDO, por não ser de interesse da Administração com base nos seguintes fundamentos: 1. Por ter recebido parecer desfavorável do COMGAP, ODGSA ao qual sua OM está subordinada (item 2.3.5 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 de abril de 2009); e 2. Por não haver vaga na localidade pleiteada pelo militar no referido Processo (item 2.1.4 da ICA COMGEP 30-4, 2009)”.

(Item 134/1PM/2009)

No requerimento em que o 2º Ten QOCON MED (URO) ONASSIS BOILEAU GORGÔNIO GOUVEIA NÓBREGA (Nr Ord 6011004), do HARF, solicitou movimentação por interesse particular e sem ônus para a Fazenda Nacional (Processo nº 67437.001611/2009-62, de 6 de março de 2009), foi exarado o seguinte despacho pelo Exmo Sr Diretor de Administração do Pessoal: “INDEFERIDO, por não ser de interesse da Administração com base nos seguintes fundamentos: 1. Por ter recebido parecer desfavorável do COMGEP, ODGSA ao qual sua OM está subordinada (item 2.3.5 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 de abril de 2009); 2. Por não possuir o tempo mínimo de efetivo serviço na sua atual localidade para ser movimentado (item 2.3.5.6.1 da ICA COMGEP 30-4, 2009); e 3. Por não haver vaga nas OM pleiteadas pelo militar no referido Processo (item 2.1.4 da ICA COMGEP 30-4, 2009)”.

(Item 135/1PM/2009) No requerimento em que o 2º Ten QOCON DENT (RDE) ALEXANDRE

OLIVEIRA E SILVA (Nr Ord 4357361), do HAAF, solicitou movimentação por interesse particular e sem ônus para a Fazenda Nacional (Processo nº 67433.000176/2009-99, de 24 de março de 2009), foi exarado o seguinte despacho pelo Exmo Sr Diretor de Administração do Pessoal: “INDEFERIDO, por não ser de interesse da Administração com base no seguinte fundamento:

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

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1. Por não haver vaga na OM pleiteada pelo militar no referido Processo (item 2.1.4 da ICA COMGEP 30-4, aprovada pela Portaria COMGEP nº 55/2EM, de 29 de abril de 2009).”

(Item 136/1PM/2009)

10 - REFORMA

PORTARIA DIRAP Nº 2.568/3RC, DE 21 DE MAIO DE 2009.

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência delegada pela letra “d” do inciso I do art. 1º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 01 AGO 2006, considerando o que consta no processo nº 67010.000332/2009-92 e em cumprimento à decisão judicial proferida pelo Juízo da 4ª Vara Federal de Niterói/RJ, nos autos da Ação de Procedimento Ordinário nº 2000.51.02.005200-3, resolve:

Reformar o Soldado de Primeira-Classe FRANKLIM ALENCAR BARBOSA (Nr

Ord 3061434), a contar de 07 de agosto de 2000, data de seu licenciamento, com os proventos da graduação de Terceiro-Sargento, de acordo com o inciso II do artigo 104; inciso II do artigo 106; inciso V do artigo 108; artigo 109 e § 1º e alínea “c” do § 2º do artigo 110; todos da Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980.

PORTARIA DIRAP Nº 2.569/3RC, DE 21 DE MAIO DE 2009.

O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência delegada pela letra “d” do inciso I do art. 1º da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 01 AGO 2006, e considerando o que consta no processo nº 67281.000627/2009-79, resolve:

Reformar o Terceiro-Sargento da Reserva Remunerada DALCY PEREIRA DA

SILVA (Nr Ord 0143243), nos termos do inciso II do art. 106, inciso V do art. 108, combinado com a letra “b” do § 2º e § 1º do art. 110 da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterado pelo art. 1º da Lei nº 7.580, de 23 DEZ 1986, a contar de 09 SET 2008, em virtude de ter, nessa data, sido julgado incapaz definitivamente para o serviço militar, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, conforme parecer da Junta Superior de Saúde do Comando da Aeronáutica, Sessão nº 0017, de 30 ABR 2009.

Brig do Ar OSMAR ANTONIO GADDO Vice-Diretor da DIRAP

11 - TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA

O VICE-DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, em face da delegação de competência estabelecida no art. 1º, inciso I, alínea “d”, da Portaria DIRAP nº 3.533/GAB, de 01 AGO 2006, e tendo em vista o art. 98, inciso I, letra “c”, da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterada pela Lei nº 7.666, de 22 AGO 1988, resolve:

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3226

PORTARIA DIRAP Nº 2.556/1RC, DE 21 DE MAIO DE 2009.

Transferir para a reserva remunerada o 3S SGS (QESA) HAROLDO CRISÓSTOMO RAMOS (Nr Ord 1012134), de acordo com o art. 96, inciso II, da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, por haver atingido em 21 MAIO 2009, a idade limite de permanência no serviço ativo, com a remuneração a que fizer jus, observando o art. 50, inciso II, da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterado pelo art. 28 da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 AGO 2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.307, de 18 JUL 2002. (BASC)

PORTARIA DIRAP Nº 2.557/1RC, DE 21 DE MAIO DE 2009.

Transferir para a reserva remunerada o 3S SAD (QESA) ALMIR JOSÉ BATISTA (Nr Ord 0129712), de acordo com o art. 96, inciso II, da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, por haver atingido em 21 MAIO 2009, a idade limite de permanência no serviço ativo, com a remuneração a que fizer jus, observando o art. 50, inciso II, da Lei nº 6.880, de 09 DEZ 1980, alterado pelo art. 28 da Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 AGO 2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.307, de 18 JUL 2002. (COMAR 6)

Brig Ar OSMAR ANTONIO GADDO Vice-Dir da DIRAP

CIVIL

1 - FUNÇÃO GRATIFICADA - SUSPENDE A CONCESSÃO

PORTARIA DIRAP Nº 2571/1PC, DE 21DE MAIO DE 2009. O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência que

lhe foi subdelegada pela Portaria COMGEP nº 434/GC3, de 18 de junho de 2008, Art. 1º. inciso X, publicada em DOU nº 116, de 19 de junho de 2008, e o que consta na Instrução Normativa MARE nº 4, de 03 de maio de 1994, resolve:

Suspender a concessão e o pagamento da Função Gratificada, código FGR - 3, da

servidora SONIA MARIA COVA DA SILVA, Agente Administrativo, código 481004, classe “S”, padrão III, NI, SIAPE nº 0194250, no período de 04 de maio a 03 de junho de 2009, em virtude de Licença – Prêmio por Assiduidade (MD. n.º 32/SPC/13.05.09- GABAP/DPC – Prot. COMAER 67246.001863/2009-DV).

PORTARIA DIRAP Nº 2572/1PC, DE 21 DE MAIO DE 2009. O DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL, no uso da competência que

lhe foi subdelegada pela Portaria COMGEP nº 434/GC3, de 18 de junho de 2008, Art. 1º. inciso X, publicada em DOU nº 116, de 19 de junho de 2008, e o que consta na Instrução Normativa MARE nº 4, de 03 de maio de 1994, resolve:

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3227

Suspender a concessão e o pagamento da Função Gratificada, código FGR - 3, da servidora DJANIRA DE ARAUJO CARVALHO, Assistente Social, código 480061, classe “S”, padrão III, NS, SIAPE nº 0194448, no período de 04 de maio de 2009 a 27 de fevereiro de 2010, em virtude de Licença – Prêmio por Assiduidade (MD. n.º 19/SPC/18.05.09- GAP RJ– Prot. COMAER 67246.001947/2009-DV).

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI

Dir da DIRAP

2 - PROCEDIMENTOS NO SIAPE

COMUNICADO DIRAP Nº 3/6PC, de 21 de maio de 2009 Assunto: Procedimentos no SIAPE referentes a servidores civis que falecem em atividade.

1. Comunico aos Senhores Comandantes, Diretores, Secretário e Chefes de Organizações Militares do Comando da Aeronáutica - COMAER, os procedimentos sistêmicos necessários a serem efetuados no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, em caso de falecimento de servidores em atividade, tendo em vista o estabelecido na ICA 47-3, Habilitação à Pensão Civil, de 18 JUN 2003. 2. Visando melhorar a eficiência na gerência dos servidores civis, principalmente, no SIAPE, solicito a V. Exa./V. Sa. determinar aos setores responsáveis a observância da sequência de procedimentos descritos abaixo: a) no falecimento do servidor ativo, após cumprimento do item 14.16 e subitem 14.16.1 da ICA 47-3, a OM de origem, de posse da certidão de óbito, deverá efetuar a vacância do cargo por meio da transação CAVAEXCEP ( a própria transação solicita os dados do óbito); b) na existência de beneficiários a serem habilitados, a OM de origem encaminhará requerimento para concessão da pensão civil, via 1º Despacho, ao Diretor de Administração do Pessoal; c) após a publicação do Ato de Concessão da Pensão pela DIRAP e a confecção do respectivo Título de Pensão pela SDIP, que o envia a OM de origem, esta deverá providenciar a alteração sistêmica cadastral do servidor, no SIAPE, de Ativo Permanente (EST-01) para a situação de Instituidor de Pensão (EST-15), por meio da transação CDATSITFUN; d) ao incluir o beneficiário por meio da transação CDINPSBENE, a OM de origem deverá observar que o cadastro tem que estar na condição de “SUSPENSO DE PAGAMENTO”, a fim de evitar transtornos financeiros; e) dados solicitados pelo SIAPE:

UORG DE CONTROLE DE BENEFICIÁRIO IDENTIFICAÇÃO ÚNICA TIPO DE INSTITUIDOR MATRÍCULA DO INSTITUIDOR MATRÍCULA DO SERVIDOR ou NOME DO BENEFICIÁRIO NOME DO SERVIDOR ou NOME DA MÃE CPF DO SERVIDOR ou NÚMERO SERPRO APSIS UF CEP

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3228

MATRÍCULA OUTRAS MUNICÍPIO MATRÍCULA AIPEFAZ UF MATRÍCULA SIAPE (NES84) TELEFONE DATA DE NASCIMENTO REPRESENTANTE LEGAL SEXO TIPO DE REPRESENTANTE LEGAL CPF DADOS DA CONTA CORRENTE

(BENEFICIÁRIO) NÚMERO DE PROCESSO NÚMERO DO BANCO QUANTIDADE DE DEPENDENTES PARA NÚMERO DA AGÊNCIA IMPOSTO DE RENDA (IR) NÚMERO DA CONTA CORRENTE ESTADO CIVIL UORG DE LOCALIZAÇÃO DADOS DA IDENTIDADE DADOS DO BENEFÍCIO NÚMERO DE REGISTRO TIPO DE PENSÃO ÓRGÃO DE EXPEDIÇÃO NATUREZA DA PENSÃO UF DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO DADOS DO ENDEREÇO DATA TÉRMINO BENEFÍCIO LOGRADOURO INDICADOR DE ÓRGÃO DE

PAGAMENTO BAIRRO

f) após providenciar a inclusão do beneficiário de pensão, com o seu cadastro completo e na condição de “PAGAMENTO SUSPENSO”, a O. M. de origem deverá fazer a mudança de UPAG, no SIAPE, se for o caso, para a Organização Pagadora de Inativos, por meio da transação CDLIPSUPAG (Libera instituidor e beneficiário /Mudança de UPAG); g) a nova Unidade Pagadora de Inativos deverá ser notificada da liberação do instituidor e beneficiário pela OM de origem, por meio de Comunica SIAPE /Mensagem Direta /Ofício ou Fax; h) a nova Unidade Pagadora de Inativos deverá acessar o SIAPE, por meio da transação CDACPSUPAG (Entrada Inst. e Benef. nova UPAG), providenciando o “ACEITE” do instituidor de pensão e beneficiário, dando atenção à conferência de todos os dados cadastrados para posterior liberação do pagamento da pensão que se encontra suspenso; e

i) a liberação do pagamento da pensão, pela nova Unidade Pagadora de Inativos, deverá ser pelo mnemônico FPSRPSPAGTO. 3. Destaco a obrigatoriedade dos setores de Recursos Humanos competentes, responsáveis pela correção do cadastro do servidor, no SIAPE, de se proceder à conferência dos nomes dos servidores incluídos, no batimento de dados do Cadastro Nacional de Óbitos (SCO), mensalmente, difundidos aos elos do sistema SIAPE, pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRH/MPOG). 4. Assim sendo, solicito a V. Exa/V. Sa., ainda, com vistas à correção de pendências sistêmicas, ocasionadas principalmente por erros cadastrais, orientar aos setores de recursos humanos da importância da captação correta dos dados relativos ao óbito, mediante cobrança da documentação necessária, junto aos cartórios e/ou familiares. 5. Cabe ressaltar, na oportunidade, que adiantamentos mensais, de parte da pensão ao proposto beneficiário, previstos nos subitens 14.16.14 e 14.16.14.1 da ICA 47-3, não devem ser lançados, no SIAPE, uma vez que o pagamento do servidor estará suspenso. É importante lembrar a

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3229

necessidade do acerto financeiro, que será realizado, posteriormente, mediante a concessão da habilitação de pensão.

Maj Brig Ar LUIZ CARLOS TERCIOTTI Dir da DIRAP

SEÇÃO II - DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA (Sem alteração)

SEÇÃO III - DIRETORIA DE INTENDÊNCIA

1 - PENSÃO MILITAR – CONCESSÃO E VINCULAÇÃO DE PENSIONISTA

O SUBDIRETOR DE INATIVOS E PENSIONISTAS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 10, do Regulamento da Diretoria de Intendência, aprovado pela Portaria nº 317/GC3, de 16 de março de 2005, e em face do contido na Portaria nº 37/DIRINT, de 24 de novembro de 2005, e tendo em vista os processos correspondentes, RESOLVE: Conceder Pensão Militar, em conformidade com a Lei nº 3.765, de 4 de maio de 1960 e ou Medida Provisória nº 2215-10, de 31 de agosto de 2001, aos beneficiários abaixo, ficando vinculados às Organizações que antecedem os respectivos nomes: SEGUNDO COMANDO AÉREO REGIONAL - II COMAR Beneficiário: DAISY DE CALAZANS SACRAMENTO Título: 0685/09 Matr: 505302-1 Instituidor de Pensão: SO DEVAL FRANCISCO SACRAMENTO BASE AÉREA DE SALVADOR - BASV Beneficiário: MAURO PINTO SERGIO JUNIOR Título: 0705/09 Matr: 505309-9 Instituidor de Pensão: 2S MAURO PINTO SÉRGIO PAGADORIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA AERONÁUTICA – PIPAR Beneficiário: REGINA HERCULANO SEBASTIÃO Título: 0370/09 Matr: 505194-0 Instituidor de Pensão: 1º TEN ALBERTO MARTINS ALFAYA Beneficiário: ALCIDEA SANTOS DA ROCHA Título: 0688/09 Matr: 505303-0 Beneficiário: ANTONIA BIANCA ROSA DA SILVA SANTOS Título: 0691/09 Matr: 505306-4 Beneficiário: CRISTIANE ROSA DA SILVA SANTOS Título: 0689/09 Matr: 505304-8 Beneficiário: MARIA CRISTINA SANTOS DE SOUZA Título: 0690/09 Matr: 505305-6 Instituidor de Pensão: T1 ALOIZIO PEREIRA DOS SANTOS

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(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3230

Beneficiário: EDY PEREIRA DO NASCIMENTO Título: 0510/09 Matr: 505256-4 Instituidor de Pensão: 1º TEN ANTONIO JACINTHO PEREIRA Beneficiário: MARIA LIBIAN CARDOSO ALVES Título: 0695/09 Matr: 505308-0 Instituidor de Pensão: CB CLARIBALTE DOS ANJOS CARDOSO Beneficiário: VERA LUCIA DO CARMO BOTELHO Título: 0426/09 Matr: 505232-7 Instituidor de Pensão: 3S FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA BOTELHO Beneficiário: EUNICE CORREA DE SOUZA Título: 0792/09 Matr: 852618-4 Instituidor de Pensão: SO JAIME ARNALDO DE MELO Beneficiário: AINA MARIA MONTEIRO RAMOS Título: 0721/09 Matr: 852587-0 Instituidor de Pensão: CAP JULIO DA SILVA MONTEIRO

Beneficiário: MARIA MADALENA RODRIGUES Título: 0728/09 Matr: 505314-5 Instituidor de Pensão: 2S LUIZ CLAUDIO VICTOR PAULINO Beneficiário: LENY DE MATTOS CASTELLO BRANCO Título: 0664/09 Matr: 505301-3 Instituidor de Pensão: TEN CEL RINALDO LYRA CASTELLO BRANCO QUARTO COMANDO AÉREO REGIONAL - IV COMAR Beneficiário: HILDA MARTINS SASSO Título: 0746/09 Matr: 505318-8 Instituidor de Pensão: SO DOMINGOS SASSO Beneficiário: ISABELLA ELISIA COSTA ANDRADE Título: 0660/09 Matr: 505300-5 Instituidor de Pensão: 2S EDILSON FRED ASSUNÇÃO DE ANDRADE Beneficiário: KATIA DA SILVA OLIVEIRA Título: 0725/09 Matr: 505313-7 Instituidor de Pensão: TM OSVALDO ALVES DE OLIVEIRA ACADEMIA DA FORÇA AÉREA - AFA Beneficiário: ANA LUCIA TOMAZ Título: 0575/09 Matr: 505268-8 Instituidor de Pensão: SO CARMELIO SABINO DE ANDRADE BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS - BAFL Beneficiário: LUZIA OLIVEIRA DA SILVA Título: 0733/09 Matr: 505315-3 Instituidor de Pensão: SO PLÁCIDO JOSÉ DA SILVA FILHO

(Item 37/SDIP/2009)

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3231

2 - PROVENTOS NA INATIVIDADE DE MILITAR - EMISSÃO DE TÍTULOS

O SUBDIRETOR DE INATIVOS E PENSIONISTAS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 10, do Regulamento da Diretoria de Intendência, em face do contido na Portaria nº 37/DIRINT, de 24 de novembro de 2005, e tendo em vista os processos correspondentes, RESOLVE: Emitir os Títulos de Proventos relativos aos militares abaixo relacionados, transferidos para a inatividade de acordo com a Lei nº 6.880, de 09 de dezembro de 1980, e Medida Provisória nº 2.215-10, de 31 de agosto de 2001, ficando vinculados às Organizações que antecedem aos respectivos nomes: PST/GRD NOME TÍTULO MATRÍCULA

PRIMEIRO COMANDO AÉREO REGIONAL – I COMAR CAPR/1 PAULO DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA 0512/09 051138 2 SORR ANTONIO CARLOS FERREIRA DA SILVA 0522/09 160541 0 SEGUNDO COMANDO AÉREO REGIONAL – II COMAR CELR/1 DILSON MARIO BEZERRA DE SOUZA 0470/09 044842 7 CELR/1 JORGE LUIZ DA SILVA PEREIRA 0473/09 044946 6 TEN CELR/1 ULISSES CORTES OLIVEIRA 0475/09 156966 0 CAPR/1 JOSÉ CARLOS FLORENCIO DA SILVA 0541/09 080221 2 SORR DAVI ANDRADE DE CARVALHO 0500/09 107159 9 SORR LUIZ CLAUDIO DE SALES 0519/09 119778 9 BASE AÉREA DE FORTALEZA – BAFZ 3SRR JOÃO ALBERTO VIEIRA PAIVA 0560/09 330460 4 BASE AÉREA DE NATAL – BANT TEN CELR/1 EDUARDO WOHLERS BACHOLSKY 0471/09 196116 0 CAPR/1 GOTARDO BEZERRA MARTINS JUNIOR 0550/09 012719 1 SORR PAULO ROBERTO CAMERA ANSEL 0497/09 080353 7 3SRR JOÃO BENJAMIN CAVALCANTE FILHO 0516/09 101488 9 BASE AÉREA DE SALVADOR - BASV SORR MELCHIZEDEC SOARES DOS REIS 0527/09 161870 9 3SRR GIOVÃ MACIEL DAS NEVES 0559/09 109885 3 PAGADORIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA AERONÁUTICA – PIPAR CELR/1 MIGUEL FERNANDES FREIRE 0468/09 095070 0 CELR/1 NELSON HITOSHI KAMINO 0467/09 094619 2 TEN CELR/1 MARIA MADALENA TOMOKO KAWASAKI CAVALCANTI 0540/09 137421 4 TEN CELR/1 NADIA REGINA OLIVEIRA QUEIROZ DE SOUZA 0469/09 271482 5 TEN CELR/1 SANDRA HELENA MARQUES DE SANTANA 0503/09 268910 3 MAJR/1 MARTIM ROBERTO MATSCHINSKE 0542/09 199952 4 CAPR/1 ADEMILSON DOS SANTOS 0556/09 118760 0 SORR LUIZ FERNANDO MAESTRI 0488/09 114908 3

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3232

CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA - CIAAR CAPR/1 MARCOS JUNGLAS MIRANDA TEÓFILO 0511/09 002188 1 2SRR NELSON ASSUNÇÃO DE MORAES 0486/09 050367 3 2SRR WLADIMIR JOSE FERREIRA 0509/09 055533 9 ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO AR - EPCAR SORR JOSÉ EDUARDO BALBINO DE SÁ 0533/09 100916 8 3SRR CARLOS DIAS PEIXOTO FILHO 0492/09 100877 3 PARQUE DE MATERIAL AERONÁUTICO DE LAGOA SANTA - PAMA-LS 2SRR ANTONIO BERNARDO DA COSTA 0521/09 097092 1 QUARTO COMANDO AÉREO REGIONAL – IV COMAR TEN CELR/1 JOSE DE SOUZA JUNIOR 1142/08 121287 7 SORR JOSE RICARDO DE MORAES SANTIAGO 0507/09 118654 0 SORF MARCO AURELIO GARCIA 0451/09 159087 1 SORR VANDERLAN APARECIDO ALEXANDRE 0438/09 011265 8 2SRR ESEM DUTRA DA TRINDADE 0508/09 125680 7 3SRR MOISES CUSTÓDIO BESERRA 0539/09 116524 0 3SRR SERGIO ALVES DE SOUZA 0564/09 099236 4 ACADEMIA DA FORÇA AÉREA – AFA SORR RONALDSON DA SILVA LOUREIRO 0495/09 045889 9 2SRR JAYME DELLA COLLETA 0494/09 128757 5 3SRR JORGE LUIZ AZEVEDO DIAS 0506/09 122922 2 3SRR JOSE MARCOS THEODORO 0565/09 099880 0 BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE - BACG CAPR/1 CARLOS GONÇALVES LOPES 0552/09 095583 3 SORR OSCAR FERNANDES COIADO JUNIOR 0496/09 127633 6 3SRR NARDELI LOPES BARBOSA 0498/09 097979 1 ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA – EEAR CELR/1 DOMINGOS JORGE DE CARVALHO GONÇALVES 0472/09 104717 5 SORR SOLINEI DE CASTRO BASTOS 0485/09 127346 9 GRUPAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA E APOIO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - GIA – SJ SORR CESAR HENRIQUE CHAVES DE CARVALHO 0491/09 080535 1 QUINTO COMANDO AÉREO REGIONAL – V COMAR SORR AUGUSTINHO MAI 0481/09 127543 7 S2RF EDUARDO SOARES VALENÇA 0348/09 411651 8 BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS - BAFL CAPR/1 JOEL ELOI BELO 0563/09 004539 0

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3233

SEGUNDO CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO - CINDACTA2 CELR/1 CARLOS MAGNO GONÇALVES 0474/09 045174 6 TEN CELR/1 EDUARDO TEMPORIM 2277/06 041574 0 SEXTO COMANDO AÉREO REGIONAL – VI COMAR SORR JOSÉ MAURÍCIO CAMISÃO DE CASTRO 0531/09 087984 3 3SRR EDUARDO SOUZA SILVA 2352/05 058543 2 SÉTIMO COMANDO AÉREO REGIONAL - VII COMAR 3SRR RONALDO NELSON DA FONSECA LIMA 0513/09 114077 9

(Item 36/SDIP/2009)

SEÇÃO IV - DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO (Sem alteração)

SEÇÃO V - DIRETORIA DE SAÚDE

1 - DESIGNAÇÃO

PORTARIA DIRSA Nº 009-T/DA, DE 13 DE ABRIL DE 2009. Designa militares para prestarem serviços médicos hospitalares, na especialidade de Psiquiatria, no Hospital de Aeronáutica de São Paulo a realizar-se no período de 15 de abril a 13 de julho de 2009.

O DIRETOR DA DIRSA, no uso das atribuições que lhe confere o Regulamento da DIRSA, aprovado pela Portaria nº 313/GC3, de 16 de março de 2005, e de acordo com o disposto no item 6.5.2.1, da ICA 10-1/2005, e consoante a aprovação do COMGEP constante do Fax nº 43/3EM/446, de 26 de março de 2009, conforme previsto no § 2º do artigo 1º da Portaria nº 1.005/GC6, de 31 de agosto de 2005, e o disposto no Aviso nº 04/GC6/9, republicado no BCA nº 108, de 6 de junho de 2007, resolve:

Art. 1º Designar o 1T Méd JAIRO ALVES DA SILVA, N. Ordem 413073-1, do

efetivo do HCA, para prestar serviços médicos hospitalares, na especialidade de Psiquiatria, no Hospital de Aeronáutica de São Paulo, em São Paulo-SP, no período de 15/04 à 14/05/09.

Art. 2º Designar o 1T Méd SIDNEY FERNANDO MERINO ARCE, N. Ordem

387913-5, do efetivo do HCA, para prestar serviços médicos hospitalares, na especialidade de Psiquiatria, no Hospital de Aeronáutica de São Paulo, em São Paulo-SP, no período de 15/05 à 13/06/09.

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3234

Art. 3º Designar o 1T Méd SERGIO MENEZES ANDRAUS GASSANI, N. Ordem 381162-0, do efetivo do HCA, para prestar serviços médicos hospitalares, na especialidade de Psiquiatria, no Hospital de Aeronáutica de São Paulo, em São Paulo-SP, no período de 14/06 à 13/07/09.

Art. 4º Para pagamento do direito remuneratório de ajuda de custo, deverá ser

utilizado o motivo do COMGEP para a dedução dos custos. Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Méd JOSÉ ANTONIO MONTEIRO

Diretor de Saúde

SEXTA PARTE

ATOS DAS DEMAIS AUTORIDADES

SEÇÃO I - DEMAIS MINISTÉRIOS

1 - REDISTRIBUIÇÃO

O SECRETÁRIO DE ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA, de conformidade com a delegação de competência outorgada pela Portaria n° 808/MD, de 20 de maio de 2008, e considerando a Portaria MP n° 57, de 14 de abril de 2000, e o disposto no art. 37 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, com a redação dada pela Lei n° 9.527, de 10 de dezembro de 1997, resolve redistribuir:

PORTARIA SEORI N° 316/MD DE 10 DE MARÇO DE 2009 Servidora : MARIA CRISTINA SILVA CUNHA Matricula SIAPE n° : 0.660.870 Cargo : Datilografo, Nível Intermediário, Classe “S”, Padrão III Código da vaga : 412635 Do : Ministério da Defesa Para : Comando da Aeronáutica – Hospital de Aeronáutica dos Afonsos Contrapartida Servidor : ( Cargo Vago) Cargo : Agente Administrativo, Classe “S”, Padrão III Código de vaga : 085212 Do : Comando da Aeronáutica Para : Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Processo n° 60583.003381/2008-62

ARI MATOS CARDOSO (DOU nº 47, de 11 MAIO 2009)

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Fl. nº

(Continuação do Boletim do Comando da Aeronáutica nº 094, de 25 MAIO 2009)

3235

SEÇÃO II - SECRETARIAS DE ESTADO (Sem alteração)

SEÇÃO III - CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (Sem alteração)

SEÇÃO IV - SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (Sem alteração)

SEÇÃO V - GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (Sem alteração)

SEÇÃO VI - COMANDOS DA MARINHA E DO EXÉRCITO (Sem alteração)

SEÇÃO VII - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (Sem alteração)

GERSON CHERUBIM DOS SANTOS CASTRO Cel Int Ch do CENDOC

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

PESSOAL

PCA 30-2

PLANO ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS DO DECEA

2009

Page 81: RCONT

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PESSOAL

PCA 30-2

PLANO ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS DO DECEA

2009

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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 120/DGCEA, DE 29 DE ABRIL DE 2009. Aprova a reedição do Plano Estratégico de Recursos Humanos do DECEA.

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, de conformidade com o previsto no inciso IV do art. 191 do Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1.220/GC3, de 30 de novembro de 2004, resolve:

Art. 1o Aprovar a reedição do PCA 30-2 “Plano Estratégico de Recursos

Humanos do DECEA”, que com esta baixa. Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3o Revoga-se a Portaria DECEA nº 92/DGCEA, de 7 de julho de 2005,

publicado no BCA nº 146, de 8 de agosto de 2005.

Ten Brig Ar RAMON BORGES CARDOSO Diretor-Geral do DECEA

(Publicada no BCA nº 094, de 25 de maio de 2009.)

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SUMÁRIO

PREFÁCIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................... 9 1.1 FINALIDADE........................................................................................................................... 9 1.2 COMPETÊNCIA ...................................................................................................................... 9 1.3 ÂMBITO ................................................................................................................................... 9

2 FUNDAMENTOS DO PLANO............................................................................................... 10 2.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS ......................................................................................................... 10 2.2 PRINCÍPIOS GERAIS............................................................................................................ 10 2.3 CENÁRIO DESEJADO.......................................................................................................... 11

3 MODELO DE GESTÃO ......................................................................................................... 13 3.1 GERENCIAMENTO GLOBAL ............................................................................................. 13 3.2 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................... 13 3.3 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RH PARA O DECEA..................................... 14

4 CRITÉRIOS ESTABELECIDOS........................................................................................... 15 4.1 ASPECTOS GERAIS ............................................................................................................. 15 4.2 ÁREA OPERACIONAL......................................................................................................... 15 4.3 ÁREA TÉCNICA.................................................................................................................... 16 4.4 ÁREA ADMINISTRATIVA .................................................................................................. 16

5 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES ......................................................................... 18 5.1 CRIAÇÃO, MODIFICAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS ................................................ 18 5.2 ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................ 18

6 DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 20

Anexo A - Redimensionamento de Oficiais nas OM-Sede ................................................... 21 Anexo B - Redimensionamento de Oficiais nos Destacamentos .......................................... 22 Anexo C - Redimensionamento de SO/Sgt nas OM-Sede..................................................... 24 Anexo D - Redimensionamento de SO/Sgt nos Destacamentos ........................................... 25 Anexo E - Resumo de oficiais por habilitação ....................................................................... 27 Anexo F - Resumo de Graduados por habilitação ................................................................ 28

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PREFÁCIO

O Plano Estratégico de Recursos Humanos (PERH) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) tem por objetivo principal o estabelecimento de uma metodologia de alocação, adequação e capacitação dos recursos humanos dos órgãos/OM subordinadas ao DECEA que atendam aos diversos Sistemas, consoante com a Política de Pessoal do Comando da Aeronáutica (COMAER).

Essa metodologia consiste em adotar soluções plausíveis e coerentes com os ditames de um moderno gerenciamento de pessoal, considerando as variáveis relevantes que regulam e limitam a sistemática adotada na Aeronáutica.

Os efeitos da aplicação dessa metodologia elidem os planejamentos ocasionais, inconsistentes, e que, normalmente, não se firmam como soluções coerentes, tornando-se evidentes os benefícios operacionais, técnicos e administrativos, ensejando uma consolidação crescente e sustentada das ações a serem adotadas.

Uma vez que as causas dos desajustes na distribuição de pessoal têm suas raízes nas diversas áreas de atividade do DECEA, transcendendo o âmbito do Subdepartamento de Administração (SDAD), o presente Plano foi concebido de forma a propiciar e a estimular a participação de todas as Organizações Militares (OM) do DECEA no processo de implementação de tal metodologia.

Este Plano aborda, inicialmente, os seus fundamentos, levando-se em conta os princípios gerais consagrados universalmente e o cenário almejado pelo DECEA, sem olvidar as normas vigentes na administração atual.

A seguir, é apresentado o modelo de gestão, por meio do qual todas as ações relativas ao gerenciamento dos recursos humanos serão pautadas, para que as atividades atinjam a máxima eficiência.

Em seguida, alinhavam-se os critérios estabelecidos para a quantificação de pessoal necessária ao fiel cumprimento da missão de cada órgão/OM e, finalmente, a determinação das necessidades, regidas por considerações sobre os critérios a serem levados em conta quando da criação, modificação e extinção de qualquer órgão/OM e, ainda, a procedência dos recursos humanos a serem empregados.

O que se busca, portanto, com o PERH é aglutinar, em um único documento, todos os dados de planejamento voltados para a área de pessoal, possibilitando, assim, a integração, a racionalização e a transparência no planejamento estratégico dos recursos humanos do DECEA.

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente Plano tem por finalidade orientar as ações necessárias à adequação dos recursos humanos de cada órgão/OM, tanto nos aspectos quantitativos quanto qualitativos, de forma a atender à demanda com a máxima eficiência possível.

1.2 COMPETÊNCIA

Compete ao SDAD elaborar e manter atualizado o PERH, em conjunto com a Vice-Direção e os demais Subdepartamentos do DECEA, sendo seu conteúdo baseado nas informações obtidas dos diversos setores que o compõem.

1.3 ÂMBITO

O presente Plano, de observância obrigatória, destina-se a todos os órgãos/OM do DECEA.

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2 FUNDAMENTOS DO PLANO

2.1 PRINCÍPIOS BÁSICOS

2.1.1 A concepção de redimensionamento em vigor está baseada no estreito relacionamento do SDAD com a Vice-Direção e com os demais Subdepartamentos do DECEA.

2.1.2 O levantamento de Recursos Humanos (RH), concluído em 2003 e revisado no biênio 2007/2008, demonstrou que não haveria condições de atendimento a todas as solicitações propostas e que somente o trabalho integrado da Vice-Direção e dos Subdepartamentos poderia minimizar os óbices existentes no processo.

2.1.3 Baseado nesse consenso, todas as propostas e solicitações de aumento de efetivo são submetidas à Vice-Direção ou aos Subdepartamentos que detenham o conhecimento técnico da atividade, de modo a obter o seu aval quanto à prioridade no remanejamento dos recursos humanos disponíveis e ao direcionamento da política de pessoal a ser adotada.

2.1.4 Para todas as implantações ou substituições de órgãos e/ou equipamentos, é necessário que haja uma análise criteriosa da necessidade de pessoal pela Divisão de Planejamento de Recursos Humanos (D-PRH).

2.1.5 Para que possa haver tal planejamento, é necessário que a D-PRH avalie, junto ao Subdepartamento responsável pela atividade em questão, a aplicabilidade da proposta.

2.1.6 Uma vez confirmadas as necessidades, a D-PRH deve estar estruturada para interpretar o envolvimento dos recursos humanos na concepção proposta, de modo a:

a) analisar o efetivo atual;

b) dimensionar o efetivo adequado para a concepção, definindo os quadros/especialidades, quantitativo e cronograma de distribuição;

c) levantar os impactos causados pela implementação da proposta;

d) confrontar com as demais concepções em andamento; e

e) obter o aval do Subdepartamento envolvido.

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

2.2.1 O Controle do Espaço Aéreo, atividade aglutinadora de diversas funções afins, com parâmetros emanados da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), é regido por princípios fundamentais da Administração Federal, em particular os de planejamento, de coordenação e de controle, consubstanciados em prol da garantia da soberania nacional.

2.2.2 A adoção de medidas que ensejem melhor desempenho em todo ambiente organizacional pressupõe a realização de um diagnóstico das áreas a serem corrigidas; sem um planejamento adequado, vital para a obtenção de resultados profícuos, todas as ações resvalam em erros inequívocos. Como conseqüência, desperdícios de toda natureza prenunciam as adversidades encontradas por todos os setores.

2.2.3 Para que tais situações indesejadas deixem de obstruir a continuidade das atividades organizacionais, soluções integradas com a política geral do DECEA devem ser submetidas a uma perfeita coordenação sistêmica, com o objetivo de assegurar que a programação e a execução das ações adotadas logrem êxito.

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2.2.4 Por fim, de forma a manter em foco as soluções propostas, o controle das atividades e das ações deverá ser exercido em todos os níveis e por todos os órgãos, compreendendo, particularmente, o da execução dos programas e projetos e da observância das normas que regulam a atividade específica do processo controlado. Por conseguinte, o trabalho administrativo deve ser racionalizado, mediante a simplificação de processos e a supressão de controles que se evidenciarem como puramente formais.

2.2.5 Obedecidos os princípios supracitados, regulamentados por uma norma adequada, com a adoção de medidas pertinentes ao alcance de um cenário desejado, todas as atividades e processos que envolverem o Controle do Espaço Aéreo devem ser suscetíveis de aprimoramentos, particularmente aqueles relacionados à utilização adequada dos recursos humanos, elementos fundamentais para o pleno cumprimento da missão do DECEA.

2.3 CENÁRIO DESEJADO

2.3.1 Na nova economia, em decorrência da escassez de recursos de toda ordem, vislumbra-se um leque de incertezas capaz de abalar a estrutura das organizações, tanto as da iniciativa privada quanto as das públicas, tornando-as vulneráveis a todo e a qualquer tipo de ameaça.

2.3.2 Para fazer frente a esses infortúnios, as organizações devem estar preparadas para combatê-los, sendo o fortalecimento de suas capacidades mais produtivas, os recursos humanos, uma das formas mais eficazes para atingir tal objetivo.

2.3.3 Historicamente, o DECEA investe sistematicamente no aperfeiçoamento do seu pessoal e na modernização tecnológica, proporcionando um preparo capaz de atender, de forma bastante singular, aos compromissos assumidos, sejam em nível nacional ou internacional, acarretando, com isso, a ocupação de posição de referência perante a comunidade internacional vinculada à OACI.

2.3.4 O gerenciamento global desses recursos humanos carece de uma metodologia que o torne proficiente, na sua forma de distribuí-los adequadamente pelos diversos Órgãos/OM subordinadas, evitando adotar medidas obsoletas e disformes, cuja ineficácia é transparente.

2.3.5 Para que as medidas a serem implementadas estejam em consonância com o objetivo final, todas as modificações organizacionais têm que considerar, como critério crítico, a operacionalidade dos Sistemas de interesse do DECEA; portanto, as estruturas devem buscar características que permitam seu funcionamento eficiente, sem a necessidade de grandes alterações em seu efetivo.

2.3.6 O presente Plano representa o instrumento do DECEA para distribuir, adequadamente, o efetivo militar existente entre as organizações, bem como aqueles que possam vir a ser admitidos, priorizando a distribuição em função da importância de suas missões, almejando-se, com isso, a adoção dos seguintes parâmetros:

a) a implantação de equipamentos e de sistemas que envolvam a utilização de recursos humanos deverá ser precedida de uma rigorosa avaliação sobre sua real necessidade, devendo o SDAD, obrigatoriamente, emitir o parecer quanto à distribuição desses recursos;

b) cada Comandante, Chefe ou Diretor deverá se comprometer na busca de uma profunda análise de todos os processos existentes em suas organizações, visando a otimizá-los, a fim de racionalizar, ao máximo, as necessidades de pessoal para o cumprimento das respectivas missões;

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c) é de vital importância que os gestores de pessoal conheçam a fundo a missão e as atividades de suas organizações, a fim de propor soluções que atendam às necessidades institucionais e permaneçam na função o tempo suficiente para a apresentação de resultados favoráveis aos órgãos/OM.

d) cada Comandante, Chefe ou Diretor deverá cultivar e manter a valorização dos atributos pessoais do seu efetivo, o moral, a satisfação pessoal e a motivação, os quais estão intimamente ligados ao emprego eficaz dos recursos humanos;

e) o DECEA, por intermédio de seus Subdepartamentos, normalizará todas as suas atividades, revendo as normas em vigor que se encontrem desatualizadas, proporcionando aos órgãos/OM subordinadas parâmetros para o fiel cumprimento das orientações a serem seguidas; e

f) o DECEA, por intermédio do SDAD, deverá estabelecer, sistematicamente, o intercâmbio com as escolas de formação do COMAER, com intuito de compatibilizar os Planos de Unidades Didáticas empregados nos cursos relativos aos especialistas destinados ao DECEA, de acordo com a evolução dos sistemas e equipamentos empregados nos Sistemas de interesse do Departamento.

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3 MODELO DE GESTÃO

3.1 GERENCIAMENTO GLOBAL

3.1.1 A adoção de uma metodologia eficaz para o gerenciamento das atividades organizacionais é fator preponderante para o alcance dos resultados almejados.

3.1.2 No que tange aos recursos humanos, faz-se mister uma atenção mais acentuada, uma vez que suas características intrínsecas influem diretamente nos resultados das ações adotadas. Com isso, torna-se inexorável a adoção de uma metodologia para a obtenção, aplicação e capacitação de tais recursos, de forma a atender, eficientemente, à missão de cada órgãos/OM.

3.1.3 O SDAD deverá participar de todo o processo de planejamento de todos os projetos e programas a serem implementados, analisando o impacto global de recursos humanos nos Sistemas de interesse do DECEA, e vislumbrar, antecipadamente, eventuais óbices que porventura possam comprometer o alcance das metas almejadas.

3.1.4 Ainda na fase inicial dos projetos, deverá ser estabelecido o quantitativo de recursos humanos necessário ao atendimento do projeto ou programa, definida a relação das especialidades dos técnicos a serem empregados, bem como o prazo para que o profissional adquira a habilitação necessária ao seu emprego.

3.1.5 Os Subdepartamentos do DECEA deverão normalizar as atividades concernentes às suas áreas de atuação, bem como revisar as normas em vigor, propondo mudanças que afetem diretamente as necessidades de recursos humanos, principalmente as relacionadas com escalas de serviço, horários de trabalho, etc.

3.1.6 O atendimento das necessidades de recursos humanos dos órgãos estará condicionado ao quantitativo estabelecido nas tabelas constantes dos Anexos A, B, C, D, E e F, por organização e habilitação, cabendo ao SDAD a atualização das informações, sempre em conjunto com os demais Subdepartamentos, na medida em que houver modificações nos serviços prestados e nos tipos de equipamentos de interesse dos usuários dos Sistemas de interesse do DECEA.

3.2 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

3.2.1 Para que as organizações possam desempenhar eficientemente suas competências, faz-se mister a adoção de um programa de atualização de seus integrantes; no SISCEAB, são adotados os Programas de Atividades de Ensino e Atualização Técnica (PAEAT) e Anual de Cursos Especiais (PACESP).

3.2.2 Os Programas acima aludidos têm por finalidade proporcionar aos integrantes do SISCEAB uma complementação na sua formação técnica, de forma a dotar aos órgãos/OM de profissionais cuja habilitação seja condizente com o exercício das atividades a desempenhar.

3.2.3 Compete ao SDAD gerenciar, coordenar e controlar as atividades de ensino que envolvam recursos financeiros alocados em metas do Programa de Trabalho do DECEA, estabelecendo, junto aos Subdepartamentos e Órgãos Regionais, o número mínimo e ideal de profissionais necessários para que cada OM possa desenvolver suas atividades de forma eficiente e segura.

3.2.4 Incumbe a cada Comandante, Chefe ou Diretor buscar e analisar outras fontes de capacitação técnica, nos limites de sua área de atuação, aplicáveis às suas necessidades, de forma

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que o nível de instrução do seu efetivo seja sempre complementado com recursos provenientes do PACESP.

3.2.5 É de fundamental importância que os Comandantes, Chefes ou Diretores de órgãos/OM indiquem especialistas que satisfaçam a pré-qualificação mínima requerida para os diversos cursos de treinamento, de forma a possibilitar uma completa absorção dos conhecimentos a serem ministrados.

3.3 ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RH PARA O DECEA

3.3.1 Coordenação Geral: Subdepartamento de Administração do DECEA, constituída pela:

a) Divisão de Planejamento de Recursos Humanos (D-PRH); e

b) Divisão de Capacitação e Treinamento Profissional (D-CTP).

3.3.2 Coordenação Executiva: Subdepartamentos de Operações, Técnico e de Tecnologia da Informação, do DECEA.

3.3.3 Coordenação Setorial: Organizações Militares subordinadas ao DECEA.

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4 CRITÉRIOS ESTABELECIDOS

4.1 ASPECTOS GERAIS

O quantitativo de RH para o exercício das atividades do DECEA obedece a critérios que variam em função da área de interesse do Departamento e da legislação pertinente.

4.2 ÁREA OPERACIONAL

Devem observados os critérios específicos de cada área operacional para a prestação de serviços.

4.2.1.1 Controle de Tráfego Aéreo:

a) definição dos órgãos existentes;

b) divisão de cada órgão pela quantidade de posições ativadas;

c) divisão de cada órgão pelo número de setores ativados;

d) carga horária de trabalho;

e) turno de trabalho; e

f) número de equipes.

4.2.1.2 Meteorologia:

a) definição dos órgãos existentes;

b) horário de funcionamento de cada órgão;

c) turno de trabalho; e

d) número de equipes.

4.2.1.3 Informações Aeronáuticas:

a) divisão das salas AIS em civil e militar;

b) divisão em categorias de acordo com o número de mensagens ATS e CONFAC veiculadas;

c) horário de funcionamento de cada sala;

d) turno de trabalho; e

e) número de equipes.

4.2.1.4 Comunicações:

a) definição dos órgãos existentes;

b) divisão de cada órgão pela quantidade de posições ativadas;

c) horário de funcionamento;

d) turno de trabalho; e

e) número de equipes.

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4.3 ÁREA TÉCNICA

4.3.1 O quantitativo de recursos humanos para a área técnica foi estabelecido de forma que a disponibilidade e a segurança da manutenção permitam o máximo de operacionalidade para as atividades dos Sistemas de interesse do DECEA.

4.3.2 A manutenção preventiva deverá ser praticada nos três níveis, com a orientação e a prescrição de Cadernos de Manutenção Preventiva, e o Órgão Regional deverá estar apto a atender prontamente aos serviços mais complexos.

4.3.3 Devem ser observados os critérios específicos de cada área técnica para a prestação de serviços.

4.3.3.1 Manutenção de equipamentos elétricos e eletrônicos:

a) nível Orgânico (Destacamentos e Órgãos Regionais);

b) nível Base (Órgãos Regionais); e

c) nível Parque (Órgãos Regionais e PAME-RJ).

4.3.3.2 Suprimento Técnico:

a) divisão das atividades logísticas em Controle e Sistemas; e

b) esforço necessário tendo como base a quantificação das atividades de recebimento, armazenagem, reparáveis, expedição, controle de estoque e administrativas, e das instalações e equipamentos de apoio.

4.3.3.3 Tecnologia da Informação, nos Centros de Computação e Órgãos Regionais:

a) infra-estrutura de rede do COMAER;

b) desenvolvimento de sistemas estratégicos de interesse corporativo;

c) atendimento ao cliente “help desk” do COMAER; e

d) infra-estrutura de sistemas corporativos em produção.

4.4 ÁREA ADMINISTRATIVA

4.4.1 Em relação à prestação de serviços na área administrativa, o DECEA implementa o quantitativo de recursos humanos tomando como referência a demanda de serviços da área operacional e técnica, além dos encargos administrativos estabelecidos pelo COMAER e OACI..

4.4.2 Na elaboração do redimensionamento, cujos quantitativos constam nas tabelas dos anexos A,B,C e D, a área administrativa compatibilizou as necessidades da área operacional e técnica, propondo uma distribuição de pessoal por posto e especialidade, com o propósito de delinear um fluxo de carreira para o militar dentro do SISCEAB.

4.4.2 O redimensionamento dos Quadros de Oficiais Médicos e de Infantaria, da Aeronáutica, foi elaborado, de acordo com as necessidades apresentadas pelo CINDACTA II. No entanto, ficará a cargo da Diretoria de Saúde da DIRSA e do Centro de Operações Terrestres (COTAR) do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) a tarefa de consolidar o redimensionamento desses dois Quadros.

4.4.3 Os dados referentes aos Sargentos do Quadro Especial de Sargentos (QESA), Cabos (QCB), Soldados (QSD) e Taifeiros (QTA) foram estabelecidos em conjunto com o Comando-

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Geral de Pessoal, com base nas projeções de efetivo para o COMAER e na formação militar especificado no Plano Plurianual de Pessoal do COMAER (PCA 30-1).

4.4.4 Os Oficiais do Quadro de Oficiais Complementar da Aeronáutica (QCOA) e Convocados (QOCON) não estão contemplados neste Plano, por serem recrutados em nível regional, não tendo o Órgão Central ingerência em tais processos. Porém, o seu emprego para o exercício das atividades do SISCEAB foi considerado nas especialidades definidas no redimensionamento, em complemento às carências encontradas no efetivo.

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5 DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES

5.1 CRIAÇÃO, MODIFICAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS

5.1.1 O tempo médio para que o profissional adquira uma habilitação adequada para o exercício de suas funções em determinada organização é fator limitador para atingir suas metas. Dessa forma, os gestores de pessoal devem elaborar um planejamento mínimo para uma correta adequação de seus recursos humanos.

5.1.2 É fator preponderante que o DECEA, quando da elaboração dos projetos para a criação, modificação ou extinção de seus Órgãos e equipamentos, defina claramente as necessidades de pessoal, bem como as fontes desses recursos.

5.2 ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO

5.2.1 A origem e a distribuição de recursos humanos contemplam as ações que visam a garantir a existência de militares e civis em todos os setores, em quantidade que atenda à demanda exigida. Essas ações relacionam-se diretamente com o efetivo existente, as movimentações de militares e o planejamento de ingresso na Força.

5.2.2 Tal quantitativo, na impossibilidade de preenchimento por militares de carreira, deverá ser complementado com o ingresso de oficiais do Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica (QCOA), de civis oriundos de concurso público, de militares da reserva remunerada mediante a prestação de Tarefa por Tempo Certo (TTC) e, ainda, com o aproveitamento de praças especializados.

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6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 Este Plano constitui a base para o planejamento de recursos humanos no âmbito do DECEA, apresentado ao COMGEP em reuniões com a 1ª Subchefia do Estado-Maior, no mês de novembro dos anos de 2007 e 2008, com vistas a subsidiar estudos para a revisão da TLP e da Lei de Fixação do Efetivo da Aeronáutica, em tempo de paz.

6.2 Por se tratar de temporalidade plurianual, necessitará, ainda, de ajustes, adaptando-se à política de pessoal estabelecida pelo Conselho de Planejamento de Pessoal do COMAER (CONPLAP), a fim de que sejam atingidos os resultados que reflitam, de forma racional e comedida, as reais necessidades sistêmicas.

6.3 O SDAD, em conjunto com a Vice-Direção e os demais Subdepartamentos e aos órgãos/OM subordinadas, deverá realizar, anualmente, a reavaliação do presente Plano e, de acordo com a evolução dos resultados, propor a incorporação das mudanças, quando verificada a ativação ou desativação de órgãos e/ou sistemas.

6.4 Os casos não previstos neste Plano serão submetidos à apreciação do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, por intermédio do SDAD.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei no 11.320, de 6 de julho de 2006. Fixa os efetivos do Comando da Aeronáutica em tempo de paz e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, [Brasília, DF], 07 jul 2006.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica. Confecção, Controle e Numeração de Publicações: ICA 5-1. [Rio de Janeiro], 2004.

_______. Norma do Sistema de Pessoal da Aeronáutica: NSCA 30-1. [Brasília, DF], 09 out. 2003.

_______. Estado-Maior da Aeronáutica. Glossário da Aeronáutica: MCA 10-4. [Brasília, DF], 30 jan. 2001.

_______. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Procedimentos para Homologação, Efetivação e Atividade de Sistemas e Órgãos Operacionais no Âmbito do DECEA: MCA 63-4. [Rio de Janeiro], 2006.

______. Comando-Geral do Pessoal. Portaria no R-886/GC1, de 6 de setembro de 2006. Aprova a Tabela de Lotação de Pessoal das Organizações do Comando da Aeronáutica. Boletim Reservado do Comando da Aeronáutica, [Brasília, DF], 15 set 2006.

_______. . Plano Plurianual de Pessoal.: PCA 30-1. [Brasília, DF], 30 jun 2008.

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Anexo A - Redimensionamento de Oficiais nas OM-Sede

DE

CE

A

CIS

CE

A

CG

NA

CIN

DA

CT

A I

CIN

DA

CT

A II

CIN

DA

CT

A II

I

CIN

DA

CT

A IV

SRPV

-SP

CC

A-B

R

CC

A-R

J

CC

A-S

J

GE

IV

ICA

ICE

A

PAC

T

PAM

E-R

J

1° G

CC

1°/1

° GC

C

2°/1

° GC

C

3°/1

° GC

C

4°/1

° GC

C

5°/1

° GC

C

Tot

al

Aviador 30 6 5 13 13 13 13 9 5 5 5 28 3 6 5 7 4 5 4 4 4 187

Intendente 19 7 9 11 9 9 10 4 4 4 1 5 2 8 102

Infantaria 4 4

Administração de Empresas 4 2 2 2 2 2 1 15

Análise de O&M 1 1

Análise de Sistemas 7 4 4 4 4 4 4 7 7 7 2 3 3 60

Arquivologia 1 1 1 1 1 5

Assistência Social 2 1 1 1 1 1 1 8

Biblioteconomia 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9

Capelão 1 1

Ciências Contábeis 3 2 2 2 2 2 1 1 15

Odontologia 15 1 2 18

Ciências Econômicas 3 2 2 2 2 2 13

Enfermagem 5 5

Engenharia Cartográfico 12 12

Engenharia Civil 1 1 1 1 1 1 1 2 9

Engenharia Computação 6 1 10 10 10 2 1 40

Engenharia Elétrico 3 3 3 3 3 3 2 1 21

Engenharia Eletrônico 5 4 5 5 5 7 5 1 1 8 1 1 1 49

Engenharia Infra-Estrutura 2 2

Engenharia Mecânico 4 2 2 2 2 2 2 3 19

Engenharia Telecomunicações 4 1 4 4 4 4 4 3 1 1 30

Estatística 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 12

Farmácia 4 4

Fisioterapia 2 2

Fonoaudiólogia 1 1

Jornalismo 1 1

Médicina 24 1 1 2 28

Nutrição 1 1 2

Pedagogia 1 1 1 1 1 1 2 8

Psicólogia 2 2 3 2 2 2 1 14

QOEA ANV 1 3 4

QOEA ARM 1 1

QOEA COM 2 1 4 4 4 4 4 1 1 1 1 2 3 3 2 1 1 1 1 41

QOEA CTA 4 2 20 16 16 16 1 1 4 3 1 1 1 1 87

QOEA GDS 1 2 2 2 2 1 1 1 12

QOEA MET 2 2 1 1 1 1 8

QOEA MUS 1 1

QOEA SIA 2 1 3 2 2 2 2 2 16

QOEA SUP 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 12

QOEA SVA 4 1 3 3 3 3 3 1 1 1 2 2 1 2 1 31

QOEA SVE 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9

QOEA SVH 1 1

QOEA SVM 1 1

QOEARM 1 1

QOEAV 1 1 2

QOECOM 9 2 5 5 5 5 4 1 1 1 1 4 3 1 2 1 1 1 1 53

QOECTA 16 8 37 21 28 21 8 6 2 1 1 1 150

QOEFOT 1 1

QOEMET 5 3 21 9 10 11 1 5 65

QOESUP 3 1 1 1 1 1 1 3 12

Relações Públicas 1 1

Serviço Jurídicos 3 2 2 2 2 2 1 1 15

Total 152 23 29 156 188 130 128 81 30 32 30 37 25 47 5 61 18 12 12 9 8 8 1221

Page 98: RCONT

22 PCA 30-2/2009

Anexo B - Redimensionamento de Oficiais nos Destacamentos

Avi

ador

Eng

enha

ria

Elé

tric

a

Eng

E

letr

ônic

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Tel

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QO

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OM

QO

EC

TA

QO

EM

ET

TO

TA

L

DTCEA-AA 1 1 DTCEA-AF 1 1 1 1 1 5 DTCEA-AN 1 1 1 1 1 1 1 7 DTCEA-AR 1 1 1 1 1 5 DTCEA-BE 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 DTCEA-BI 1 1 2 DTCEA-BQ DTCEA-BR 1 1 5 1 1 1 1 11 DTCEA-BV 1 1 1 1 1 5 DTCEA-BW 1 1 DTCEA-CC DTCEA-CF 1 1 2 1 1 1 1 8 DTCEA-CG 1 1 1 1 1 1 1 7 DTCEA-CGU 1 1 DTCEA-CO 1 1 1 1 4 DTCEA-CR 1 1 2 DTCEA-CT 1 1 1 1 1 1 6 DTCEA-CTD 1 1 DTCEA-CY 1 1 1 1 1 1 1 1 8 DTCEA-CZ 1 1 DTCEA-EG 1 1 7 1 1 1 1 13 DTCEA-EI DTCEA-EK DTCEA-EP DTCEA-FA 1 1 DTCEA-FI 1 1 1 1 1 1 1 7 DTCEA-FL 1 1 1 1 1 1 6 DTCEA-FN 1 1 1 3 DTCEA-FX DTCEA-FZ 1 2 1 1 1 1 1 8 DTCEA-GA 1 1 DTCEA-GI 1 1 DTCEA-GL 1 1 10 1 1 4 1 19 DTCEA-GM 1 1 DTCEA-GW 1 1 DTCEA-IZ 1 1 DTCEA-JGI 1 1 DTCEA-LP 1 1 DTCEA-LS DTCEA-MDI 1 1 DTCEA-MN 1 1 1 1 1 1 6 DTCEA-MO 1 1 1 1 1 1 1 1 8 DTCEA-MQ 1 1 DTCEA-MT 1 1 1 3 DTCEA-MY DTCEA-NT 1 1 2 1 1 1 1 1 9

Page 99: RCONT

PCA 30-2/2009 23

Continuação do Anexo B - Redimensionamento de Oficiais nos Destacamentos

Avi

ador

Eng

enha

ria

Elé

tric

a

Eng

E

letr

ônic

a E

ng

Tel

ecom

unic

açõe

s

Méd

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QO

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CO

M

QO

EA

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A

QO

EA

ME

T

QO

EA

SIA

QO

EC

OM

QO

EC

TA

QO

EM

ET

TO

TA

L

DTCEA-OI DTCEA-PA 1 1 1 2 1 1 2 1 7 17 DTCEA-PCO 1 1 1 1 4 DTCEA-PIE DTCEA-PL 1 1 DTCEA-PS 1 1 1 1 1 5 DTCEA-PV 1 1 1 1 1 5 DTCEA-RB 1 1 1 1 1 1 6 DTCEA-RF 1 1 1 1 1 1 6 DTCEA-SC 1 1 1 1 1 1 1 7 DTCEA-SI 1 1 DTCEA-SJ 1 1 1 3 DTCEA-SL 1 1 1 1 1 5 DTCEA-SM 1 1 1 1 1 5 DTCEA-SN 1 1 DTCEA-SP 1 1 7 1 1 1 7 19 DTCEA-SRO 1 1 2 DTCEA-ST 1 1 DTCEA-STA 1 1 1 3 DTCEA-STI 1 1 DTCEA-SV 1 1 7 1 1 1 3 1 16 DTCEA-TF 1 1 DTCEATM-RJ 1 1 2 2 6 DTCEA-TNB 1 1 2 DTCEA-TRM 1 1 1 3 DTCEA-TS DTCEA-TT 1 1 DTCEA-UA 1 1 DTCEA-UG DTCEA-VH 1 1 DTCEA-YS 1 1 2 1 1 1 1 8 DTS 1 1 2

TOTAL 22 4 2 9 9 27 66 25 22 63 35 25 309

Page 100: RCONT

24 PCA 30-2/2009

Anexo C - Redimensionamento de Graduados nas OM-Sede

BC

O

BC

T

BE

T

BE

I

BE

P

BE

V

BM

A

BFT

BM

B

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T

BSP

SAD

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SCF

SDE

SEF

SEL

SEM

SGS

SIN

SLB

SML

SMU

SOB

SRD

STO

STP

Tot

al

DECEA 18 30 15 1 14 7 83 15 2 3 5 3 3 10 2 211

CISCEA 0

CGNA 8 28 5 8 5 16 1 4 75

CINDACTA I 52 474 70 5 3 1 1 51 10 34 35 1 22 14 4 8 2 2 789

CINDACTA II 45 318 60 6 3 1 6 2 5 36 13 40 18 1 22 22 15 16 8 4 2 36 2 4 2 687

CINDACTA III 52 364 57 4 3 1 1 28 11 32 17 1 21 14 4 8 2 2 622

CINDACTA IV 45 235 136 4 3 1 2 40 26 44 17 1 1 31 21 4 8 3 2 624

SRVP-SP 15 6 46 3 3 1 6 8 24 12 1 18 10 4 8 2 2 169

CCA-BR 3 1 10 1 2 1 26 44

CCA-RJ 3 1 10 2 1 28 45

CCA-SJ 3 1 10 2 1 18 35

GEIV 30 26 12 5 3 50 3 6 1 2 1 1 140

ICA 4 2 11 7 20 65 4 1 2 2 14 132

ICEA 8 14 10 1 25 1 20 5 1 2 2 1 5 1 96

PACT 1 4 1 3 3 12

PAME-RJ 2 140 7 6 2 2 2 30 27 2 2 2 25 17 5 4 5 1 281

1°GCC 8 5 2 1 1 6 1 2 2 28

1°/1° GCC 18 15 3 1 7 4 48

2°/1° GCC 3 18 15 3 1 3 4 47

3°/1° GCC 3 13 10 3 1 3 3 36

4°/1° GCC 3 12 8 2 1 3 3 32

5°/1° GCC 3 13 8 2 1 3 3 33

Total 313 1534 634 41 27 4 56 21 11 210 127 367 155 70 16 25 178 122 41 140 4 17 36 17 4 2 14 4186

Page 101: RCONT

PCA 30-2/2009 25

Anexo D - Redimensionamento de Graduados nos Destacamentos

B

CO

BC

T

BE

T

BE

I

BE

P

BE

V

BM

A

BFT

BM

B

BM

T

BSP

SAD

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SCF

SDE

SEF

SEL

SEM

SGS

SIN

SLB

SML

SMU

SOB

SRD

STO

STP

Tot

al

DTCEA-AA 2 1 1 1 1 6 DTCEA-AF 7 19 5 12 1 1 5 3 1 54 DTCEA-AN 15 65 6 12 1 1 5 2 1 108 DTCEA-AR 8 19 4 6 1 2 6 1 2 1 1 51 DTCEA-BE 18 52 17 19 1 2 13 11 3 136 DTCEA-BI 7 14 10 1 12 1 45 DTCEA-BQ 7 2 4 1 3 2 19 DTCEA-BR 19 67 9 18 2 15 1 1 132 DTCEA-BV 7 24 6 11 1 1 6 3 1 60 DTCEA-BW 4 1 1 2 1 1 10 DTCEA-CC DTCEA-CF 13 97 8 15 1 2 6 3 1 1 147 DTCEA-CG 15 45 14 17 1 1 12 2 2 109 DTCEA-CGU 6 1 1 2 1 11 DTCEA-CO 10 32 8 11 1 1 4 2 1 70 DTCEA-CR 6 11 2 8 1 4 1 1 34 DTCEA-CT 9 75 13 15 1 1 8 3 1 126 DTCEA-CTD 5 1 1 3 2 1 13 DTCEA-CY 14 47 8 15 1 2 8 1 3 1 1 1 102 DTCEA-CZ 3 3 1 1 1 1 10 DTCEA-EG 12 56 4 12 1 1 8 2 1 97 DTCEA-EI DTCEA-EK DTCEA-EP DTCEA-FA 2 1 1 1 5 DTCEA-FI 9 43 10 15 1 2 6 3 1 1 91 DTCEA-FL 9 56 12 17 1 2 9 3 1 110 DTCEA-FN 5 4 7 1 3 2 1 23 DTCEA-FX DTCEA-FZ 11 63 14 16 1 2 13 4 2 126 DTCEA-GA 5 1 1 2 2 11 DTCEA-GI 5 1 1 2 2 1 12 DTCEA-GL 27 152 17 15 1 3 6 3 2 1 227 DTCEA-GM 5 3 3 2 1 1 15 DTCEA-GW 5 6 3 5 3 1 1 24 DTCEA-IZ 3 1 1 1 1 7 DTCEA-JGI 6 1 1 2 2 12 DTCEA-LP 3 1 1 2 2 1 10 DTCEA-LS 8 1 8 1 4 1 23 DTCEA-MDI 6 1 1 2 2 1 13 DTCEA-MN 7 24 2 11 1 5 1 1 52 DTCEA-MO 8 45 9 6 1 2 6 1 3 2 1 1 85 DTCEA-MQ 3 3 1 1 2 1 1 12 DTCEA-MT 7 22 2 8 13 1 53 DTCEA-MY DTCEA-NT 14 65 11 21 1 2 10 3 2 129 DTCEA-OI DTCEA-PA 20 63 9 22 1 2 8 5 1 131 DTCEA-PCO 10 1 2 1 2 2 1 19 DTCEA-PIE DTCEA-PL 3 1 1 2 2 1 10 DTCEA-PS 7 31 4 6 1 2 6 1 3 1 1 1 64 DTCEA-PV 9 24 5 11 1 1 6 3 1 61 DTCEA-RB 9 24 8 9 1 6 1 4 2 1 65 DTCEA-RF 16 32 2 16 1 13 3 1 84 DTCEA-SC 13 52 7 12 1 2 5 4 1 97 DTCEA-SI 3 1 1 1 6 DTCEA-SJ 8 30 4 6 1 5 2 1 57 DTCEA-SL 9 24 8 9 1 2 6 3 2 1 65 DTCEA-SM 11 58 10 13 1 1 4 3 1 102 DTCEA-SN 3 3 1 1 1 1 10 DTCEA-SP 20 258 12 12 1 3 18 3 1 328 DTCEA-SRO 1 10 1 2 2 2 1 19 DTCEA-ST 6 14 1 4 3 1 1 30

Page 102: RCONT

26 PCA 30-2/2009

Continuação do Anexo D - Redimensionamento de Graduados nos Destacamentos

BC

O

BC

T

BE

T

BE

I

BE

P

BE

V

BM

A

BFT

BM

B

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T

BSP

SAD

SAI

SCF

SDE

SEF

SEL

SEM

SGS

SIN

SLB

SML

SMU

SOB

SRD

STO

STP

Tot

al

DTCEA-STA 6 1 1 1 2 2 1 14 DTCEA-STI 6 1 1 2 2 12 DTCEA-SV 16 105 13 16 1 2 14 3 2 172 DTCEA-TF 3 1 1 1 6 DTCEATM 35 11 1 1 3 1 52 DTCEA-TNB 5 1 1 2 2 11 DTCEA-TRM 5 1 2 1 3 2 14 DTCEA-TS DTCEA-TT 5 4 7 1 3 1 1 22 DTCEA-UA 3 3 1 1 1 1 10 DTCEA-UG 4 2 7 1 3 1 1 19 DTCEA-VH 3 1 1 1 1 7 DTCEA-YS 7 73 9 10 1 2 7 2 111 DTS 3 2 1 6

Total 478 1887 419 486 45 87 303 8 156 87 24 4 3984

Page 103: RCONT

PCA 30-2/2009 27

Anexo E - Quadro de oficiais por habilitação

Subtotal OM Subtotal Destacamentos Total Geral

Aviador 187 22 209 Intendente 102 102 Infantaria 4 4 Administração de Empresas 15 15 Análise de O&M 1 1 Análise de Sistemas 60 60 Arquivologia 5 5 Assistência Social 8 8 Biblioteconomia 9 9 Capelão 1 1 Ciências Contábeis 15 15 Odontologia 18 9 27 Ciências Econômicas 13 13 Enfermagem 5 5 Engenharia Cartográfico 12 12 Engenharia Civil 9 9 Engenharia Computação 40 40 Engenharia Elétrico 21 21 Engenharia Eletrônico 49 4 53 Engenharia Infra-Estrutura 2 2 Engenharia Mecânico 19 19 Engenharia Telecomunicações 30 2 32 Estatística 12 12 Farmácia 4 4 Fisioterapia 2 2 Fonoaudiólogia 1 1 Jornalismo 1 1 Médicina 28 9 37 Nutrição 2 2 Pedagogia 8 8 Psicólogia 14 14 QOEA ANV - Aeronaves 4 4 QOEA ARM - Armamento 1 1 QOEA COM - Comunicações 41 27 68 QOEA CTA - Controle de Tráfego Aéreo 87 66 153 QOEA GDS - Guarda e Segurança 12 12 QOEA MET - Meteorologia Aeronáutica 8 25 33 QOEA MUS - Música 1 1 QOEA SAI - Informações Aeronáuticas 16 22 38 QOEA SUP - Suprimento Técnico 12 12 QOEA SVA - Seviços Administrativos 31 31 QOEA SVE - Serviços de Engenharia 9 9 QOEA SVH - Sérvios Hospitalares 1 1 QOEA SVM - Serviço de Manutenção 1 1 QOEARM - Armamento 1 1 QOEAV - Aeronaves 2 2 QOECOM - Comunicações 53 63 116 QOECTA - Controle de Tráfego Aéreo 150 35 185 QOEFOT - Foto-inteligência 1 1 QOEMET - Meteorologia Aeronáutica 65 25 90 QOESUP - Suprimento Técnico 12 12 Relações Públicas 1 1 Serviço Jurídicos 15 15 Total 1221 309 1530

Page 104: RCONT

28 PCA 30-2/2009

Anexo F - Resumo de graduados por habilitação

Subtotal

OM Subtotal

Destacamentos Total Geral

BCO - Comunicações 313 478 791 BCT - Controle de Tráfego Aéreo 1534 1887 3421 BET - Eletrônica 634 419 1053 BEI - Eletricidade e Instrumento 41 41 BEP - Estrutura e Pintura 27 27 BEV - Equipamento de Vôo 4 4 BMA - Mecânica de Aeronaves 56 56 BFT - Foto-Inteligência 21 21 BMB - Material Bélico 11 11 BMT - Meteorologia Aeronáutica 210 486 696 BSP - Suprimento 127 45 172 SAD - Administração 367 87 454 SAI - Informações Aeronáuticas 155 303 458 SCF - Cartografia 70 70 SDE - Desenho 16 16 SEF - Enfermagem 25 8 33 SEL - Eletricidade 178 156 334 SEM - Eletromecânica 122 87 209 SGS - Guarda e Segurança 41 24 65 SIN - Informática 140 140 SLB - Laborátorio 4 4 SML - Metalurgia 17 17 SMU - Música 36 36 SOB - Obras 17 17 SRD - Radiologia 4 4 STO - Odontologia 2 4 6 STP - Topografia 14 14 Total 4186 3984 8170

Page 105: RCONT

ANEXO AO AVISO Nº 1/GC1/11, DE 20 DE MAIO DE 2009.

COMANDO DA AERONÁUTICA

DIRETORIA DE SAÚDE

SUBDIRETORIA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS PARA ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR MAPA DE DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE DEPENDÊNCIA

VÍNCULOS/MOTIVOS

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Esposa(o) X X Companheira(o) X X X Ex-esposa(o) divorciada/separada com pensão alimentícia X X Ex-companheiro(a) com direito à pensão alimentícia X X Filho(a) menor de 21 anos X X Filha solteira, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X Filha separada/divorciada, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X Filha viúva, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X Filho estudante menor de 24 anos, sem remuneração X X X Filho inválido ou interdito X X X Mãe solteira, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X Mãe divorciada/separada, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X Mãe viúva, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X Madrasta viúva, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X Pai maior de sessenta anos e seu respectivo cônjuge, ambos sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X

Avós e pais inválidos ou interditos e respectivos cônjuges, estes sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X

Irmã, cunhada, sobrinha, solteiras, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X Irmã, cunhada, sobrinha, divorciadas ou separadas, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X

Irmã, cunhada, sobrinha, viúvas, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X X

Page 106: RCONT

CONTINUAÇÃO DO ANEXO AO AVISO Nº 1/GC1/11, DE 20 DE MAIO DE 2009.

Irmão, cunhado e sobrinho quando inválidos ou interditos e sem outro arrimo X X X X X X Neto(a), órfão, menor de 21 anos inválido ou interdito X X X X X Sogra solteira, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X X Sogra separada ou divorciada, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X X Sogra viúva, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X X X X Tutelado(a) menor de 21 anos X X X Tutelado inválido ou interdito X X X Enteado(a) menor de 21 anos X X X X Enteada solteira, sem remuneração e sem assistência previdenciária X X X X Enteado estudante até 24 anos sem remuneração X X X X X Enteado inválido ou interdito X X X X X Menor sob guarda, sustento e responsabilidade do militar X X X X Pessoa que viva sob a dependência econômica do militar há mais de cinco anos X X X