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1 PISOS E REVESTIMENTOS Recomendações da Engenharia

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PISOS E REVESTIMENTOS

Recomendações da Engenharia

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Pisos e Revestimentos

Data Revisão Observações

01/07/2010 DOCUMENTO PRELIMINAR

Elabodo por: Vera Rosa Aprovado por: Marcelino Carvalho

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Pisos e Revestimentos

Sumário

1. Introdução _________________________________________ 05

2. Informações Preliminares _____________________________ 05

2.1. Função específica dos materiais _______________________ 05

2.2. Recepção e armazenamento _________________________ 05

2.3. Cuidados fundamentais para pisos e revestimentos ________ 06

3. PISOS ____________________________________________ 08

3.1. Generalidades: ____________________________________ 08

3.2. Subpisos (contrapiso ou camada niveladora) _____________ 10

3.3. Juntas para pisos __________________________________ 11

3.4. Pisos de argamassa de Alta Resistência _________________ 12

3.5. Pisos de Borracha __________________________________ 14

3.6. Pisos cerâmicos ___________________________________ 15

3.7. Pisos cimentados __________________________________ 17

3.8. Pisos de madeira __________________________________ 18

3.9. Pisos vinílicos _____________________________________ 19

3.10. Pisos de forração têxtil _____________________________ 20

3.11. Pisos de pedras __________________________________ 21

3.12. Pisos pré-moldados de cimento ______________________ 22

4. Revestimentos _____________________________________ 23

4.1. Generalidades ____________________________________ 23

4.2. Revestimento em azulejos ___________________________ 24

4.3. Revestimento em chapas metálicas ____________________ 25

4.4. Revestimento em cerâmica __________________________ 25

4.5. Revestimento em agregados minerais __________________ 26

4.6. Revestimento em laminado melamínico _________________ 26

4.7. Revestimento em divisórias __________________________ 27

4.8. Revestimento em forros _____________________________ 28

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5. Normas técnicas ____________________________________ 30

6. Itens de verificação __________________________________ 33

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1. Introdução:

Na construção civil, os materiais destinados a PISOS e REVESTIMENTOS exigem, durante a sua aplicação, serviços relativamente fáceis de serem executado. Entretanto, diante da enorme variedade de produtos existentes, se objetiva mostrar recomendações conhecidas, mas nem sempre lembradas.

2. Informações Preliminares 2.1. Função específica dos materiais

Proteger as superfícies contra a ação de agentes agressivos, que comprometem a durabilidade: chuva, sol, maresia, poluições diversas, etc., quando aplicados em áreas internas.

Tornar o ambiente mais agradável, sendo um elemento importante na impermeabilização, higiene local, decorações, e com papel relevante na avaliação e satisfação do usuário, etc., quando aplicados em áreas internas.

Atender, com suas propriedades físicas e características próprias, compatíveis com sua finalidade, ao uso ao qual se destinam.

2.2. Recepção e armazenamento

Os materiais deverão sempre ser conferidos, verificando-se se os mesmos foram recebidos, de acordo com o pedido de compra e especificações, aferindo, ainda, a unidade correspondente: se em metro cúbico, metro quadrado, metro linear ou unidade.

No ato do recebimento dos materiais, será necessário uma inspeção visual dos mesmos, checando a existência do certificado de CONTROLE DE QUALIDADE, emitido pelo fabricante, e a correspondência deste documento com o lote de material recebido.

Durante a conferência, deverá ser verificado se as características de coloração, tonalidade, dimensões, etc., apresentam defeitos, rejeitando-os, quando um dos requisitos necessários não for atendido.

Deverá ser observado se os materiais estão acondicionados, adequadamente, e com suas referências legíveis, cadastrando-os e classificando-os, para controle e identificação na obra.

Cada tipo de material deverá ser armazenado conforme recomendações do fabricante ou fornecedor, principalmente nos

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aspectos de empilhamento, temperatura ambiente, proteção às intempéries, etc.

O armazenamento deverá ser feito de forma tal que possibilite a movimentação dos operários durante a retirada do material, evitando futuros danos e acidentes.

Os componentes para preparação de misturas granulares deverão ser armazenados em silos, separados e protegidos.

2.3. Cuidados fundamentais para pisos e revestimentos

As AMOSTRAS, TESTES e ENSAIOS dos materiais especificados deverão ser fornecidos pelos fabricantes, sendo cuidadosamente arquivados, até o final da execução dos serviços, obedecendo ao procedimento executivo padronizado pela Empresa.

Os ensaios de avaliação de desempenho, abaixo mencionados, deverão ser realizados por empresas ou Instituições de Pesquisas Tecnológicas:

Resistência a agentes químicos (por agente) Absorção de água Absorção por coluna de água Lavabilidade

Cobertura Teor de voláteis Teor de resina/ pigmentos Massa específica Identificação do tipo de veículo

Aderência por tração Aderência com fita adesiva Intemperismo artificial

É indispensável o contato da equipe técnica da obra com a equipe técnica dos fabricantes ou fornecedores dos materiais especificados, eliminando-se dúvidas referentes à aplicação e manutenção dos mesmos.

Recomenda-se que sejam executados painéis, para amostragem prévia dos materiais especificados, devendo os mesmos ser aprovados pelo contratante.

Deverá ser identificada, com antecedência, a agressividade do meio ambiente, de modo que não comprometa o resultado final do revestimento a ser aplicado.

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É necessário cuidado especial durante a execução da base da superfície, para perfeita aderência da camada niveladora, onde será assentado o produto. A qualidade dos acabamentos depende sempre de bases perfeitas, que deverão sempre estar bem secas, limpas, niveladas, alinhadas, completamente curadas, desempenadas, isentas de umidade, falhas, etc.

As áreas externas, ao serem revestidas, deixarão os materiais expostos às intempéries diversas, fatores desfavoráveis que exigem, além do preparo de uma aderência mais firme entre a base e a camada niveladora, cuidados especiais, ao se especificar o material.

As argamassas de assentamento deverão ser pré-dosadas, e apresentar controle granulométrico, podendo ser incorporados aditivos impermeabilizantes especiais, que protegerão a superfície, e oferecerão maior plasticidade e aderência.

Não se admite a mistura de cimento portland e gesso, dada a incompatibilidade química destes materiais.

A argamassa de rejuntamento deve ser composta de cimento e areia fina, com os seguintes traços em volume:

Juntas Traço (cimento: areia)

2mm 3:1

2mm à 5mm 1:1

>5mm 1:2

A argamassa de rejuntamento para pisos deverá ser aplicada com consistência de pasta fluida, sendo introduzida nas juntas através de repetidas passadas de um rodo, em posição diagonal às mesmas.

Em paredes, no caso de juntas na cor branca, deve-se empregar cimento branco, substituindo a areia por carbonato de chumbo (alvaiade) e tinta à base PVA. No caso de juntas coloridas, pode-se empregar cimento branco aditivado com pigmentos minerais ou mesmo tintas à base de PVA.

Não se recomenda o uso de juntas coloridas em pisos externos, em função da exposição a agentes climáticos. Em ambientes industriais ou agressivos, devem ser rejuntadas com produtos à base de resina epóxi.

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Iniciado o endurecimento do material de rejuntamento, o piso deve ser limpo com estopa ou pano umedecido, frisando bem as juntas, e procedendo à limpeza final com vassoura de pelos.

Ao utilizar adesivos e colas especiais, deverão ser obedecidas, rigorosamente, as recomendações do fabricante. Quando aplicados em áreas de difícil ventilação, é necessário o uso de máscaras e equipamentos recomendados. A inalação de vapores ou manuseio destes produtos podem provocar alergias e até colapso.

Deverá ser utilizado equipamento apropriado durante o corte de azulejos, cerâmicas, etc.

3. PISOS

3.1. Generalidades: Deverão ser obedecidas algumas condições, para que um piso apresente boa qualidade durante sua execução:

a) Base de concreto resistente para receber e absorver as cargas e movimentos previstos. b) Juntas suficientes para acompanharem os esforços de retração e de movimentação da base (principalmente áreas externas). c) Perfeita aderência do revestimento à base. Em pisos térreos, antes da execução do contrapiso, deverá ser feita a impermeabilização do lastro, devendo sempre se apoiar em terreno firme e bem compactado. Para casos comuns, a espessura mínima a ser considerada é a seguinte:

7 cm Residências, calçadas, terraços, etc.

10 cm

Locais de aglomeração de pessoas, lojas, depósitos, restaurantes, escolas, oficinas

para serviços leves, etc.

12cm a 15cm Garagens, oficinas para serviços médios,

acessos de veículos, etc.

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No caso de pisos para solicitação pesada, podem-se evitar problemas com recalques, trincas, etc., observando, existir aterro, que a compactação deverá ser executada com rigoroso controle, conforme determinação feita através de ensaio. As eventuais diferenças de nível, que venham a existir, deverão ser completadas com concreto pobre ou com mistura adensada de cimento e areia, no traço 1:20.

O revestimento do piso deve ultrapassar, sempre, o plano do revestimento das paredes, evitando-se a formação de juntas por onde penetra água que escorre das paredes.

Nos casos onde não for especificado o uso de soleiras, para separar dois tipos de pisos, a união entre os pisos deverá ser feita de maneira que fique sob a porta, quando fechada.

Todos os pisos, ao serem aplicados, deverão ter a base desempenada com declividade mínima de 0,5%, para um ponto de esgotamento ou captação de águas. Observar que um piso deve sempre ser arrematado, ao longo das paredes, devendo os ralos serem instalados afastados das mesmas.

Piso deverá ser aplicado no sentido do fundo do ambiente para a entrada da porta principal.

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É necessário utilizar produtos antiderrapantes, em pisos de superfícies muito lisas, para evitar escorregamento. Os antiderrapantes, indicados para superfícies lisas, são os que apresentam dorso em poliéster; quando apresentam dorso em alumínio, são indicados para as superfícies irregulares. Nas superfícies porosas, inclusive madeiras, deve ser aplicado, antes, “primer” de base de neoprene.

Em áreas externas ou superfícies molhadas, a borda do antiderrapante deverá ser protegida por resina acrílica.

Os pisos falsos poderão ser constituídos por placas removíveis, apoiadas em pedestais metálicos, podendo ser fixados com adesivo de alta resistência ao arrancamento, ou parafusos.

A espessura e o tipo de piso serão em função da carga estabelecida, de acordo com o especificado.

3.2. Subpisos (contra piso ou camada niveladora)

Quase todos os revestimentos para pisos, sobre lajes ou lastros, precisam de uma camada intermediária de argamassa de cimento e areia. É importante, para a durabilidade e perfeição de um piso, de qualquer tipo, a perfeita aderência do subpiso à base.

O caimento do piso deve ser executado desde o subpiso, e não apenas na massa de assentamento do revestimento do piso, pois, neste caso, ficaria muito grossa ou muito fina, fatores que prejudicam a qualidade do acabamento.

Execução SOBRE BASE RECENTE (úmido sobre úmido): A adesão perfeita do acabamento do piso à base de concreto do lastro, sem subpiso, se obtém quando a executamos, imediatamente, após o início da pega do concreto da base.

Execução do piso SOBRE BASE ANTIGA (úmido sobre seco): A superfície deverá ser apicoada, antes de ser trabalhada. Não se

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deve aplicar nata de cimento para evitar a formação de película de isolamento. Para pisos externos, deve-se aplicar, entre a base e o subpiso, um adesivo à base epóxi.

No caso da existência de mancha de óleo, irregularidades na base, concreto muito antigo, etc., é necessária a execução de um subpiso mínimo de 5cm, que servirá como lastro independente da base. Este subpiso deve ser executado com um concreto de 200kg/m³ de cimento, no mínimo.

3.3. Juntas para pisos OS tipos de juntas para pisos mais comuns são:

a) Juntas de SEPARAÇÃO: Entre paredes de fechamentos ou pilares e o piso, ou entre pisos já existentes e o novo, deverá haver uma junta de separação que poderá ser: seca, com uma pintura de tinta betuminosa espessa ou com aplicação de isopor etc. As juntas são necessárias para que qualquer recalque da parede ou da estrutura não se transmita ao piso e vice-versa.

b) Juntas de CONSTRUÇÃO ou TRABALHO: Quando o lançamento do concreto ou da massa é feito em xadrez ou em faixas, as juntas entre estes quadros ou faixas serão secas e pintadas com tinta betuminosa ou com cal, antes do lançamento do concreto seguinte. Estas juntas dependem do tipo do revestimento a ser utilizado no piso, e deverão ser executadas conforme especificado. c) Juntas de DILATAÇÃO: deverão sempre acompanhar as juntas de dilatação da estrutura e terão abertura de 2cm, onde serão aplicados isopor ou chapas de aglomerado betuminoso. No caso de lastro armado, a armadura não pode atravessar as juntas. Externamente, precisa-se prever um dispositivo para impedir entrada da água nas juntas que devem acompanhar o movimento da estrutura. O rejuntamento deve ser feito em mastique ou massa plástica que conserve a elasticidade.

As juntas deverão ser de material plástico, latão, ferro, acrílico, PVC, etc.

Quando em material plástico, são menos resistentes, sofrem desgastes com o tempo, deixando o piso sem apoio contra a junta, o que pode fazer surgir rupturas e trincas. Quando em latão são mais resistentes.

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As juntas de ferro devem receber tratamento anticorrosivo, antes da aplicação.

Para melhor fixar as juntas, fazer furos a cada 20 cm a 30cm, colocando pregos nos furos.

Onde houver tráfego de veículos, os pisos armados deverão apresentar juntas de dilatação com distância máxima de 10m, e juntas de construção com distância máxima de 3m. Deverá ser prevista, sob o lastro armado, uma camada de concreto pobre de 10cm a 15cm, com 150 Kg/m³ de cimento, no mínimo.

3.4. Pisos de argamassa de Alta Resistência

Deverão ser altamente resistente à abrasão e ao impacto mecânico, devendo ser executados pela própria firma fornecedora dos agregados, que também fornecerá o traço da argamassa, ou por aplicadores autorizados.

Serão compostos de agregados de alta dureza, permitindo superfícies monolíticas, distinguindo-se a solicitação do piso conforme a espessura do revestimento.

São indicados para serem utilizados em superfícies internas e externas de estabelecimentos comerciais, hospitais, praças, shopping centers, garagens, estacionamentos, etc.

Podem ser produzidos em diversas cores e textura, permitindo acabamento polido, raspado, semipolido, antiderrapante, etc.

APLICAÇÃO:

Faz-se em etapas, formando painéis máximos de 3,5m x 3,5m, e pode-se solicitar juntas de construção, de dilatação ou separação. Para pisos de solicitação leve (espessura de 8mm), usar juntas plásticas. Para pisos de solicitação média (espessura de 10mm), usar juntas plásticas ou juntas de alumínio. Para pisos de solicitação pesada (espessura 12mm a 15mm), usar juntas metálicas.

Aplicação sobre BASE ANTIGA (úmido sobre seco): a superfície deverá ser apicoada, deixando-a bem áspera; limpar com muita água e, se houver manchas de óleo ou graxa, usar jateamento com areia.

O nível de acabamento deverá ser marcado para referência, durante a execução do piso, fazendo, em volta do mesmo, a divisão dos painéis, marcando as juntas de construção e de dilatação.

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Ao longo das juntas, molhar e chapiscar uma faixa de lastro com cerca de 20cm de largura(podendo ser substituído por adesivo) e aplicar argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com 5cm de altura, introduzindo a junta no nível certo do piso acabado (quando a argamassa estiver quase endurecida deixar um chanfro triangular mínimo ao longo da junta, que deverá ter uma cura de 2 dias, no mínimo, evitando futuro aparecimento de trincas.

Durante a aplicação do subpiso, deixar um chanfro ao longo das juntas, para dar reforço à camada de alta resistência. No caso de pisos externos ou para solicitação pesada, deve-se aplicar entre a base e o subpiso um adesivo à base de epóxi. Imediatamente, lança-se a camada de argamassa do subpiso de cimento e areia grossa no traço 1:3, vibrada com régua vibratória.

Aplicação sobre base RECÉM-EXECUTADA: neste caso, faz-se o lançamento do piso de alta resistência simultaneamente com o subpiso. Fixar sarrafos sobre as formas, na altura da espessura da camada de alta resistência, que deverá ser lançada quando o concreto do subpiso está iniciando o endurecimento, devendo ser vibrado com régua vibratória (sistema úmido sobre úmido). Neste sistema de aplicação, o subpiso oferece melhor adesão entre o lastro e o acabamento, sem interferência de detritos, e elimina a camada niveladora, economizando mão-de-obra e material, além de reduzir o tempo de execução, pois sendo as duas camadas solidárias, pode-se reduzir a espessura. Jamais pulverizar a superfície com cimento.

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Para uma boa cura, cobrir o piso com uma camada de areia, molhando-a de 3 a 4 vezes ao dia, durante 8 dias.

Para evitar fissuras devido a variações bruscas de temperatura, usar líquidos formadores de película impermeável, prevendo juntas de dilatação interna, a cada 30m a 40m e, externas, a cada 10m.

As formas deverão ter a altura do lastro, permitindo o nivelamento dos painéis dispostos em xadrez. Procedida a cura da primeira etapa dos painéis em xadrez, deve-se evitar quebrar os cantos ao retirar as formas. Depois de pintadas as laterais dos painéis prontos (tinta betuminosa ou cal), procede-se a concretagem dos demais painéis, entre os prontos.

Para acabamento final, é indispensável a estucagem (fechamento dos poros na superfície) com pasta de cimento e adesivo compatível, devendo ser polida com máquina, (usar esmeril de carborundum), após 8 dias da aplicação, porque, após esse tempo, o endurecimento prejudica a eficiência do polimento. Pode-se, ainda, proteger a superfície com cera, pintura com uma emulsão resina de epóxi, etc.

Caso esteja previsto rodapé do mesmo material do piso, executar uma junta de 1,0cm, afastando o piso das paredes.

3.5. Pisos de Borracha

As placas de elastômeros sintéticos apresentam pisos resistentes ao desgaste, são elásticos, laváveis e antiderrapantes (se previstos para este fim). São produzidos em placas com garras para áreas internas e externas de tráfego médio-pesado ou

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pesado, e em placas lisas para áreas internas de tráfego normal e de pedestres.

O acabamento das placas poderá ser pastilhado, canelado ou frisado, em várias cores, podendo ser a base de borracha sintética ou natural, com ou sem vulcanização. As placas coloridas são restritas para uso interno, não devendo ser utilizadas expostas à luz solar, em áreas sujeitas a umidade ou lavagem freqüente.

Poderão ser utilizados em escadas, rampas, estações rodoviárias ou ferroviárias. Não é recomendada sua utilização em centros cirúrgicos e cozinhas industriais.

APLICAÇÃO:

As placas com garra são assentadas com argamassa de cimento, e

as placas lisas, com adesivo. Quando as peças são aplicadas com adesivo, recomenda-se adesivo à base de neoprene (alguns tipos de adesivo atacam as borrachas), espalhado em todo o verso da placa, especialmente bordas e cantos.

Quando aplicadas com argamassa, a colocação das placas deverá ser feita sobre cimentado plastificado, ainda úmido. A superfície não será dividida em painéis, visando perfeita integração da argamassa com as placas. A argamassa de assentamento será de cimento e areia média no traço 1:3. O trafego sobre a superfície só será permitido 3 dias após a colocação das placas.

No revestimento de escadas, recomenda-se cantoneiras metálicas chumbadas no degrau para proteção dos cantos.

3.6. Pisos cerâmicos

Apresentam enorme variedade de cores e padrões: decorados, esmaltados, vitrificados, rústicos, antiderrapantes, etc., podem ser combinados entre si apenas com finalidade decorativa. Numa superfície, não se devem utilizar peças de uma mesma linha de fabricação provenientes de diferentes lotes de produção.

Quando fabricados pelo processo de monoqueima, produzem cerâmicas mais resistentes; já pelo processo de biqueima, produzem cerâmicas mais porosas, apresentando menor resistência, e são mais indicados para ambientes residenciais.

Constituem-se num produto próprio para climas tropicais, podendo ser aplicados em qualquer tipo de ambiente, interno ou externo.

As linhas especiais de fabricação oferecem capacidade de suporte e resistência elevada, proporcionando sua aplicação em pisos

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industriais, anticorrosivos ou, ainda, antiderrapantes para piscinas, etc.

Se o produto for rústico, desejando-se acabamento brilhante, recomenda-se aplicar verniz poliuretano sobre o revestimento acabado; esse tratamento atua também como impermeabilizante.

Deverão ser verificados, durante a execução do serviço: a limpeza da superfície, o rejuntamento e as juntas de dilatação (mínima 1mm). Observar ainda os testes de elasticidade, os níveis de caimento e acabamento visual.

APLICAÇÃO:

Quando assentadas com argamassa comum, umedecer bem o subpiso, devendo os materiais ser imerso em água limpa, antes do assentamento, no tempo recomendado pelo fabricante, evitando absorção de água da argamassa durante a cura.

O acesso sobre a superfície não será permitido, antes de 24 horas após o assentamento. A argamassa de assentamento deverá evitar plasticidade demasiada, e água em excesso pode formar vazios que prejudicarão a aderência.

A argamassa regularizadora terá espessura mínima de 2cm, espalhada em área máxima de 2m², evitando a pega da mesma, antes do assentamento do material.

Deve ser polvilhado pó de cimento (1,5kg/m²) sobre a argamassa de regularização, ainda fresca, procedendo-se um leve adensamento com colher de pedreiro, até o afloramento da umidade, assentando-se as peças cerâmicas em seguida.

O rejuntamento deve ser executado, 48 horas aos o assentamento, com argamassa industrializada ou produzida na obra, devendo as juntas ser escovadas e umedecidas, quando da execução.

Colocar folga mínima entre peças de, no mínimo, 1,0mm, observando essa mesma folga entre as peças, em qualquer fechamento vertical ou nos encontros com outro tipo de piso.

Além da folga entre peças, são necessárias as juntas de dilatação (largura 3,00mm, espessura 5,00mm, no mínimo, a cada 3,0m a 4,0m), no encontro com outros materiais, que devem ser preenchidas com calafetadores ou selantes, que mantenham elasticidade permanente.

A colocação de pisos cerâmicos deve ser iniciada pelos cantos visíveis (peças inteiras), mantendo-se a largura e o alinhamento das juntas com o auxílio de gabaritos, réguas ou linhas esticadas.

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Para facilitar o escoamento da água na direção dos ralos, recomenda-se que estes sejam instalados entre quatro peças de pisos adjacentes (coordenação com o projeto de instalações hidrossanitárias).

Quando assentadas com argamassa especial, não há necessidade de molhar o material, observando que a sub-base deverá ser executada com cerca de 10 dias ou mais, de antecedência, deixando folga de 1,0mm a 2,0mm. O consumo será de 2,5kg/m² de argamassa e esta deverá apresentar consistência cremosa, sendo recomendável utilizá-la até duas horas após o preparo. O rejuntamento será feito, de forma usual, no dia seguinte.

Ao utilizar assentamento por colagem, seguir rigorosamente as instruções do fabricante. Lembrar que, em ambientes cujos pisos estão em contato com a água, como banheiros, box de chuveiros, etc., se a aderência à camada niveladora não for perfeita, o assentamento por colagem perde todas as vantagens.

3.7. Pisos cimentados

É considerado o revestimento mais comum e econômico. Pode se apresentar com textura lisa ou meio áspera; é resistente a agentes químicos derivados de petróleo, podendo ser utilizado como antiderrapante.

As argamassas para revestimento deste tipo de piso podem conter a mistura de todos os tipos de agregados, dependendo da resistência indicada ao uso pretendido.

Podem ser obtidos pelo simples sarrafeamento do próprio concreto da base, devendo ser divididos em painéis, com dimensões não superiores a 1,2m. Em painéis, cujas dimensões máximas sejam de 2,5m, recomenda-se o uso de juntas que poderão ser de madeira, plástico, acrílico, PVC, alumínio, etc., ou preenchidas com areia. A espessura mínima, em qualquer ponto, nunca será inferior a 1,0mm.

Poderão ser utilizados em superfícies internas ou externas, de trânsito leve.

Quando a superfície necessitar de coloração, esta deverá ser executada, ainda molhada, e pulverizada com a mistura (cimento, pigmento) no traço variável para a coloração desejada. Recomenda-se que a aplicação seja ininterrupta, para perfeita homogeneização das cores.

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APLICAÇÃO:

Cimentado sobre base antiga: para uma boa adesão, limpar e apicoar a base, antes de aplicar o cimentado;

Cimentado juntamente com o lastro: aplicar o cimentado sobre o lastro, ainda não completamente endurecido. Quando executado simultaneamente com a base, apresenta maior resistência;

Cimentado plastificado: os adjuvantes de acetato de polivinila são incorporados nas argamassas que formarão o piso cimentado, devendo ser cuidadosamente curadas e conservadas sobre permanente umidade, durante 7 dias que sucederem à sua execução;

É desaconselhável o alisamento da superfície com espalhamento de cimento sobre o piso, em vias de endurecimento, para evitar a formação de trincas que se destacam da argamassa do cimentado;

Quando for necessário obter-se uma superfície alisada, usar régua vibratória, com desempenadeira metálica ou mecânica;

Em rampas, convém fazer a superfície estriada, de 2,5cm a 5,0cm, para que não se quebre, durante o uso.

3.8. Pisos de madeira

Deverão ser utilizadas madeiras secas (de preferência secas em estufas), consideradas de lei, para evitar, depois de já colocadas, retração e empenamento por secagem diferencial posterior.

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Apresentam tonalidades variadas, várias texturas, são isolantes termoacústicos, não trincam, e aceitam pintura comum.

APLICAÇÃO:

O sistema de fixação deverá ser de maneira tal que, após 28 dias do assentamento, seja comprovada uma resistência média ao arrancamento;

Ao se utilizar, no contrapiso, ganzepes de madeira ou vigamento para o soalho, recomenda-se tratá-lo com imunizante, devendo ter distância de 50cm, de eixo a eixo; distâncias maiores causam rangidos desagradáveis;

Durante o assentamento de soalho (encaixe macho-fêmea), a madeira deve ser fortemente apertada umas às outras, tendo-se o cuidado de não danificar suas arestas. O lixamento deverá ser feito 10 dias após o assentamento, e recomenda-se não utilizar água ou óleo. As tábuas devem ser colocadas sempre com o lado mais uniforme para baixo, e a espessura mínima será de 20mm;

Prever juntas de 1mm na união do piso com a parede, que deverá ser encoberta pelo rodapé.

No caso de usar placas de madeira compensada em locais sujeitos a molhaduras freqüentes, utilizar sobre as mesmas adesivo à prova d’água;

Para melhor fixação de tacos de madeira, colocar pregos “asa de mosca” no lado inferior, recomenda-se sua aplicação com argamassa de cimento e areia grassa, no traço 1:4.

3.9. Pisos vinílicos

Os materiais poliméricos, que são utilizados como revestimentos de pisos, podem se apresentar em forma de ladrilhos semiflexíveis, ladrilhos rígidos, revestimentos monolíticos ou revestimentos têxteis.

Os ladrilhos semiflexíveis são também chamados de pisos vinilicos ou piso vinil amianto. São resistentes à abrasão e não propagam chama, mas ficam marcados pelo contato com cigarros acesos. São resistentes a ácidos fracos, detergentes, óleos (apenas ficam impregnados), mas não resistem a determinados solventes, como cetonas e éteres cíclicos.

Os ladrilhos rígidos podem ser aplicados em pisos comerciais e residenciais, possuindo boa resistência à abrasão e estabilidade dimensional.

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Os revestimentos monolíticos são resultantes da aplicação de resinas que curam, “in loco”. Este tipo de revestimento geralmente é aplicado em grandes áreas onde existem solicitações especiais, como ambiente corrosivo, exigências de higiene, muito tráfego, etc.

Em quadras esportivas, os pisos podem ser revestidos com resinas acrílicas ou vinílicas, ou compostos de borracha granulada aglomerada com poliuretano. A escolha do material dependerá das condições específicas de cada local.

APLICAÇÃO:

Deverão ser assentados sobre cimentado plastificado, sendo recomendado prever sua execução como última fase dois serviços, eventualmente antes da última demão da pintura das paredes.

Usar somente adesivos especiais, não os deixando expostos aos raios solares, para evitar que ocorra a evaporação do solvente recomendado pelo fabricante, devendo as placas e mantas ser solidamente comprimidas. Nunca aplicar sobre base úmida. O tempo mínimo de secagem é de duas semanas.

3.10. Pisos de forração têxtil

O produto é formado por camadas de fibras sintéticas de acrílico, nylon e polipropileno.

Os tipos mais usuais são compostos de fibras sintéticas de polipropileno, impregnados com resinas sintéticas, sem base, e com espessura de 3mm a 4,2mm.

Apresentam-se com ou sem relevo, em várias cores e padrões, tendo características de isolante acústico.

São utilizados no revestimento de superfícies internas de trânsito leve ou médio, sendo recomendados para ambientes sociais, residenciais ou públicos.

Todas as fibras sintéticas são antialérgicas e resistem à ação de agentes biológicos, tais como: bolor, traças ou outros insetos. Quanto ao comportamento ao fogo, são auto-extingüíveis.

Algumas características das fibras: Fibras de lã: São as mais versáteis fibras de carpete: resistem à

abrasão, tem boa durabilidade, resistem a compressão, são macias e podem ser utilizadas nos locais de tráfego mais intenso.

Fibras de algodão: São macias e possuem cores vivas. A não ser que estejam em uma forma muito densa, só devem ser utilizadas em locais de tráfego leve.

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Pisos e Revestimentos

Fibras acrílicas: Possuem muitas características semelhantes à de lã. São consideradas excelentes fibras para carpete, e apresentam cores vivas e intensas.

Fibras de nylon: São consideradas as mais duráveis e de maior resistência ao desgaste.

Fibras de polipropileno: São termoplásticas e duráveis, em usos externos.

APLICAÇÃO:

Sobre cimentado plastificado (não precisa dividir a superfície em painéis), aplicar pasta regularizadora no traço 1:10 (adjuvante para argamassa de base PVA e cimento).

Em base firme, sobre assoalhos de madeira e pisos cimentados, as mantas devem ser estendidas no sentido do fundo do ambiente para a entrada principal.

Os pisos podem ser colados com adesivo à base de neoprene, superpondo as emendas e subindo levemente sobre as paredes e soleiras para arremate.

Não devem ser aplicados em ambientes com pouca ventilação e sujeitos a umidade, como banheiros e cozinhas.

3.11. Pisos de pedras

Derivados de rochas naturais, são amplamente utilizados. Disponíveis em placas, chapas, lajotas, lâminas, etc., destinam-se a capeamento de superfícies. São poucos resistentes à tração e flexão, apresentando grande dureza e pequena resistência ao choque.

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Os tipos mais comuns, tais como, mármores e granitos, apresentam coloração variada. Possuem grande resistência mecânica, baixa alterabilidade e baixa permeabilidade. Já as ardósias possuem grande aspereza, são mais porosas, mais permeáveis e tem baixo índice de degradação. Os quartzos (o tipo mais comum é a pedra mineira) possuem coloração clara, alta aspereza, não se degradam facilmente e apresentam resistência mecânica variada.

Os pisos de pedra são amplamente utilizados em ambientes externos e internos, são ornamentais e nobres. Podem ser apicoados, polidos, moídos, levigados, flameados, etc.

APLICAÇÃO:

Não aplicar peças emendadas com retoques visíveis de massa, pois comprometerão a durabilidade, resistência, etc.

Em ambientes externos, é necessário deixar juntas entre os pisos de pedras, pois elas sofrem dilatação em função da variação térmica. Para aplicação de pedras com base lisas, recomenda-se chapiscar o fundo da placa para aumentas a aderência.

Na execução de marmorites, mosaico romano e granilites, as juntas de dilatação poderão ser de latão, cobre, zinco, vidro, etc., e deverão formar painéis máximos de 0,80m². Para evitar escorregamento, agregar abrasivo antiderrapante.

No assentamento de mosaico português (constituído por fragmentos de pedras), deverão ser energicamente apicoadas e cuidadosamente niveladas, observando-se as declividades previstas. Os desenhos serão obtidos por meio de gabarito, que poderá ser de madeira.

3.12. Pisos pré-moldados de cimento

São constituídos de argamassas usuais de cimento ou concreto vibrado, podendo ser adicionado corantes e pigmentos necessários a formação de desenhos. Tem ampla aplicação em áreas internas e externas.

APLICAÇÃO: Tipos mais comuns:

a) Ladrilhos hidráulicos – deverão ter sua base executada 10 dias antes de sua colocação. As juntas deverão ser alinhadas e terão espessura de 2mm. Junto aos rodapés, as juntas serão de 1mm.

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b) Lajotas de concreto: deverão ser assentadas sobre base de colchão de areia ou pó de pedra, após compactação, dispostas em ângulo reto. As juntas poderão ser as mais diversas, inclusive gramas vegetais.

4. Revestimentos

4.1. Generalidadas

O acabamento das superfícies poderá ser feito de várias maneiras:

Alisado com desempenadeira, apresentando superfície áspera. Alisado com desempenadeira, revestida com feltro, apresentando

boa superfície (economizando massa corrida, no caso de vir a utilizá-la).

Em paredes internas e externas sobre emboço (massa grossa), quando aplicadas as argamassas pré-fabricadas, compostas com aditivos especiais, resultam em acabamento semelhante ao do mármore travertino ou acabamento raspado.

Ao executar reboco externo (massa fina), preparado no canteiro da obra, usar aditivo impermeabilizante adequado, protegendo a parede de chuvas (verificar se a pintura a ser utilizada será compatível com o cimento). Estas superfícies em argamassa só poderão receber pintura após a cura, e esse processo dura cerca de 30 dias.

Em locais externos, onde as paredes tenham que ser pintadas e estejam em contato com o terreno, remover a terra junto à parede para expor a sua superfície. Quando a pintura estiver seca, limpar e pintar a parede, repondo a terra.

Para evitar desprendimentos das superfícies revestidas, verificar se não há umidade ou possibilidade de vazamento nas paredes.

Ao utilizar colas e argamassas pré-fabricadas, escolha sempre o melhor produto, pois uma economia na compra pode custar muito, quando for iniciado o desprendimento e houver conseqüente necessidade de retrabalho.

As argamassas e pastas de gesso são muito adequadas para a aplicação por jateamento, permitindo a execução se revestimentos que, geralmente, contém aditivos. Outras possíveis aplicações do gesso são em revestimentos de estruturas metálicas para proteção contra o fogo, adornos, relevos nas edificações, e em argamassas de assentamento.

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4.2. Revestimento em azulejos Estes produtos devem apresentar esmalte liso, vitrificação homogênea, coloração uniforme, dureza, sonoridade e resistência própria. Comercialmente são classificados conforme o seguinte:

a) CLASSE A – Isentos de imperfeição, pela observação na distância de 1 metro. b) CLASSE B – Admitem-se imperfeições, sem comprometimento da estrutura estática comprovada por ensaio, isentos de rachadura. c) CLASSE C – Admitem-se imperfeições, sem comprometimento da estrutura estática comprovada por ensaio, entretanto, admitem-se pequenas imperfeições e rachaduras. Alguns fabricantes admitem, ainda, CLASSE D. Os azulejos que apresentam superfícies acetinadas são recomendados para paredes de ambientes onde é necessária pouca reflexão de luz.

APLICAÇÃO:

O assentamento dos azulejos pode ser feito com argamassa preparada na obra. Devem ser, previamente, imersos em água, durante o tempo recomendado pelo fabricante. Podem, também, ser aplicados utilizando argamassas e adesivos já prontos, não sendo necessária a imersão dos azulejos na água.

As juntas entre as peças devem ser de 1,5mm, no mínimo (palitado).

Os azulejos brancos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento branco e alvaiade, no traço 3:1, evitando o escurecimento das juntas (consumo previsto de alvaiade 0,08 kg/m²).

Quando o azulejo não atingir o forro, recomenda-se fazer uma barra, no intervalo, um pouco saliente, para melhorar a aparência final. Não deve haver reentrância para não acumular sujeira sobre os azulejos.

As arestas deverão ser guarnecidas com cantoneiras de alumínio, para evitar acabamento de “topo”. Esmerilhar as peças, formando ângulo de 45º, em cantos convexos.

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4.3. Revestimento em chapas metálicas

São painéis em chapas, aplicados como elemento decorativo em fachadas ou em pineis de ambientes internos, e são consideradas acabamento de alto padrão.

APLICAÇÃO:

O painel é fixado, por meio de parafusos, em um contramarco que, por sua vez, é aparafusado à alvenaria, colocando-se entre o contramarco e a chapa de revestimento uma junta de material plástico para isolamento.

4.4. Revestimento em cerâmica

PLACAS: tem boa estabilidade de cores, resistem às variações térmicas, a álcool e álcalis e, conforme o fabricante, são fornecidas com garras no verso para melhor aderência. São impermeáveis, possuindo versatilidade de aplicação em paredes e pisos, e resistem ao desgaste por atrito.

As placas podem ser utilizadas em revestimentos de fachadas, muros, paredes internas ou externas, para proteção e decoração da superfície.

PASTILHAS: apresentam corpo poroso, com uma das faces vitrificadas, em diversos formatos, sendo o quadrado e o hexágono os mais usuais. Depois da queima, são escolhidas e colocadas em folhas de papel ou entretela, para serem aplicadas nas obras. As pastilhas poderão ser utilizadas em superfícies irregulares, que necessitam de proteção impermeável: fachadas, piscinas, banheiros, cozinhas, pátios, garagens, jardins de inverno e outros.

APLICAÇÃO:

As placas cerâmicas, quando forem aplicadas com argamassa feita na obra, devem ser previamente imersas em água, durante 40 minutos. Quando aplicadas com argamassa industrializada, não há necessidade de imergir as peças na água. Alguns fabricantes produzem peças dotadas de distanciadores, para facilitar a execução das juntas.

As pastilhas cerâmicas deverão ser aplicadas sobre emboço com argamassa rica, isenta de impermeabilizantes, sobre a base bem nivelada e molhada, devendo-se observar, com rigor os cantos

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retos dos cantos. Sobre cada placa, na face sem papel, estender uma fina camada regularizadora, com água necessária para se conseguir uma plasticidade de cola.

Fazer dois cortes verticais no papel, ao longo das juntas, para expelir o ar que fica entre a massa e o papel, assegurando, entre duas placas, um espaçamento regular. O papel deverá ser retirado com solução de soda cáustica e água, na proporção 1:1, aplicada com brocha. O rejuntamento deve ser feito no dia seguinte.

4.5. Revestimento em agregados minerais

Película resultante da aglutinação, por meio de resinas acrílicas, de grãos coloridos minerais, possuindo uma granulometria fina e homogênea. Impermeável, resistente às intempéries, não perde a cor, não mancha, não se desagrega e resiste à névoa salina. Forma-se após 12 horas da aplicação, e a cura total se dará com a luz do solar.

Este revestimento pode ser utilizado em fachadas e em ambientes internos, sobre base de emboço bem sarrafeado ou sobre superfície de concreto aparente, sem imperfeições.

É resistente às intempéries e ao atrito. Seu aglutinante acrílico assegura ótima aderência à base, flexibilidade (não racha) e impermeabilidade, sem modificar as cores originais.

APLICAÇÃO:

Sobre emboço bem nivelado ou sobre concreto aparente, após correção das imperfeições (por acaso existentes da concretagem), deverá ser aplicado um impermeabilizante, antes do revestimento.

A aplicação deve ser executada com desempenadeira de aço, em painéis divididos por juntas ou em grandes superfícies monolíticas, conforme o projeto. O material é fornecido pronto para ser aplicado. A aplicação em fachada deve ser feita de preferência em dias claros, sem chuva e sem vento, com mão-de-obra especializada.

Deverão ser aplicados os testes de resistência ao arrancamento, permeabilidade à água e resistência às intempéries.

4.6. Revestimento em laminado melamínico

São chapas laminadas por alta pressão, de composição fenólica, melamínica, obtidas da impregnação de várias camadas de fibras de celulose com resina.

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Deverão ser utilizadas no revestimento de superfícies internas, onde se requer resistência às manchas e ao uso constante, como paredes de corredores, escadas, halls de circulação, divisórias, bancadas de banheiro e cozinha, etc.

APLICAÇÃO:

Serão aplicadas sobre chapas de madeira compensada, madeira aglomerada ou parede de alvenaria, com revestimento em argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com acabamento camurçado.

Para cortar as chapas, utilizar riscador, serra circular ou serra tico-tico.

Os fabricantes fornecem cola especial que devem ser aplicadas em ambas as superfícies a serem coladas. Depois de aplicada a cola, deve-se aguardar o seu ponto de pega (cerca de 15 minutos), aplicando-se, então, as chapas, com pressão manual ou martelo de borracha, pressionando do centro para as extremidades para evitar formação de bolhas de ar.

4.7. Revestimento em divisórias

Os revestimentos destinados a painéis e divisórias serão compostos por chapas duras, de fibra de madeira, de cimento amianto, etc., com modulações e dimensões variáveis, em função do fabricante, podendo apresentar os seguintes acabamentos: lâminas de madeira natural, resinas alquídicas, tecidos, papéis, cortiças, carpetes, laminado plástico termoestável, etc.

O isolamento sonoro, recomendado para divisórias destinadas a ambientes onde o sigilo seja condição indispensável, será de 40dB.

As divisórias, quando em gesso, principalmente aquelas constituídas por placas revestidas com papelão, são versáteis, leves, conforme a estrutura de suporte das placas, e permitem usos variados.

Para sanitários e vestiários, são largamente utilizados pisos e divisórias em mármore artificial, marmorite, granilite, granito, etc.

Os produtos para acabamento, quando executados em mármore artificial ou marmorites, serão inteiramente deste material, podendo ter núcleo de concreto e apresentar superfícies polidas.

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4.8. Revestimento em forros

Podem ser aplicados sobre vigamento de madeira, fixados com pregos, ou colados. Para determinação do nível do forro, deve-se marcar o pé-direito, em todo o perímetro das paredes.

Ao utilizar cantoneiras entre painéis, para forração de tetos, deverão ser fixadas e arrematadas, e terão o mesmo acabamento conferido aos painéis, devendo ser rigorosamente niveladas.

Ao utilizar estrutura de sustentação, poderá ser constituída de tirantes de arame galvanizado, devidamente presos. O comprimento dos tirantes será tal que o forro resulte em uma superfície nivelada. Em regiões a beira-mar, usar arame de cobre.

Os revestimentos destinados a acabamento de forros mais comumente usados, quanto às características de fixação, são:

a) COLADOS: os forros colados revestem as faces internas dos planos dos tetos. Sua finalidade pode estar ligada à exigências de conforto ambiental (isolamento térmico ou absorção acústica) ou intenções puramente estéticas. Podem ser colados através de adesivos especialmente desenvolvidos, sobretudo quando se trata de lajes de concreto. b) SUSPENSOS: os forros suspensos, em geral, são modulados, e seu sistema de fixação é baseado em uma estrutura portante flexível e polivalente (tirantes metálicos reguláveis), fixados à estrutura da cobertura. Esse sistema de fixação apresenta relativa independência entre a estrutura do edifício e a estrutura do próprio plano do forro.

Quase todos os forros suspensos podem ter os seus painéis de fechamento removidos ou substituídos, sem prejuízo da estrutura portante, podendo ser melhor aproveitados com o caminhamento dos dutos, cabos e canalizações, reduzindo custos de instalação e facilitando a manutenção. Os painéis, que são a face visível do forro, podem ser feitos nos mais variados materiais e apresentar os mais diversos desenhos. Os materiais que constituem estes tipos de forros permitem várias opções assim resumidas:

I. GESSO:

Produto muito versátil, pode ser utilizado em forros, paredes e divisórias e, ainda, em revestimentos.

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Pode ser utilizado para forros de locais onde necessitem fechamento de tetos, principalmente se forem irregulares.

Pode se apresentar em placas lisas, perfuradas, decoradas com porta-painéis aparentes e oclusos. Apresenta várias texturas, é isolante termoacústico, indeformável, não sendo recomendado para ambientes úmidos. Quando se utiliza uma camada de lã de vidro na parte superior, aumenta o grau de isolamento acústico.

Proporciona conforto termoacústico ao ambiente, além de aumentar a segurança aos incêndios no edifício. Junto às paredes, deverá ser deixada uma junta de 3mm para arremate final.

O forro suspenso é mais comum e econômico. As placas são fixadas em tirantes de sustentação, chumbados no centro das placas e fixados na laje por meio de prego comercial.

Em superfícies sujeitas à deformação da estrutura ou vibrações, deverá ser prevista junta de dilatação junto à extremidade do forro, obedecendo ao detalhe específico. Deverá ser evitado o contato dos tirantes de sustentação com dutos ou insufladores de ar condicionado.

O forro removível é fixado através de pino de aço rosqueável, tirante e perfil de alumínio, onde as placas são retiráveis dos perfis.

II. CHAPAS DE FIBROCIMENTO:

São placas planas, removíveis, produzidas em dimensões padronizadas, podendo ter acabamento liso ou texturado, nas cores branca e areia. Podem ser utilizadas para forros de áreas comerciais, industriais, hospitalares ou residenciais, onde se requer fácil acesso para manutenção e vistoria.

São fixadas através de presilhas metálicas, e poderão ser cortadas ou perfuradas para colocação de luminárias, podendo ser pintadas.

III. RESINAS SINTÉTICAS:

Principalmente o PVC e o acrílico, apresentados réguas ou em placas opacas ou translúcidas (forros luminosos), quando associadas à retroiluminação. Não necessitam de acabamento. São resistentes à maioria dos agentes químicos, detergentes usuais, óleos e graxas. Este tipo de forro é anticorrosivo e incombustível.

Podem ser fixados por meio de grampos ou parafusos. Quando grampeadas, exigem mão-de-obra especializada. No encontro de

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duas placas no sentido do comprimento prever juntas de 0,5mm para permitir a livre dilatação do material, que deverá ser arrematado.

Ideais para forração de locais que necessitem de forros leves e de limpeza rápida: supermercados, hospitais, etc.

Estes laminados resistem a vários solventes orgânicos. Possuem, também, boa resistência à radiação ultravioleta e ao calor, podendo ser utilizado em temperaturas até 120ºC.

MADEIRA:

Em placas, réguas, colméias, ficam entre a industrialização e o artesanato. São isolantes termoacústicas não trincam e aceitam pintura comum.

Podem ser de placas prensadas, de fibras de pínus ou eucalipto, pré-pintadas, lisas ou decoradas, perfuradas ou não, com porta-painéis aparentes ou oclusos.

Podem ainda ser de madeira desfibrada, transformada em massa líquida sem aglomerante artificial, recebendo uma película de acabamento recortada em medidas modulares.

Utilizadas em forros de supermercados, lojas, depósitos, escritórios, escolas, salões em edifícios industriais, bancos, etc., tem aplicação, também, em ambientes residenciais.

5. Normas técnicas

Legenda:

CB - Classificação

EB - Especificação

MB - Método de ensaio

NB - Procedimento

PB - Padronização

SB - Simbologia

TB - Terminologia

Registro NBR Descrição

MB 2353 9451 Tensão de ruptura à flexão.

MB 2511 9454 Resistência ao impacto.

MB 850 6482 Determinação das dimensões.

MB 2201 9448 Determinação de curvaturas.

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MB 2199 9446 Resistência ao ataque químico.

MB 2200 9447 Det. dif. comprimento entre lados opostos e adjacentes.

PB 314 6501 Piso cerâmico formatos e dimensões.

TB 118 6504 Piso cerâmico.

EB 1692 9453 Piso cerâmico vidrado.

EB 648 6455 Ladrilho cerâmico não-esmaltado.

NB 1069 9817 Execução de piso com revestimento cerâmico.

CB 144 9445 Piso cerâmico.

PISOS DE MADEIRA

MB 1269 Determinação da densidade básica.

MB 26 6230 Ensaios físicos e mecânicos.

PB 5 7203 Madeira serrada e beneficiada.

TB 287 9490 Lâmina e compensado de madeira.

EB 14 6451 Tacos de madeira para soalhos.

NB 9 Execução de soalhos de tacos de madeira.

NB 373 5724 Tacos modulares de madeira para soalhos na construção coordenada modularmente.

PISOS VINÍLICOS

MB 1239 7375 Verificação de solidez à ação da luz solar.

MB 1242 7378 Verificação de estabilidade dimensional.

Registro NBR Descrição

MB 1243 7379 Verificação de perda de material por volatilidade.

MB 1244 7380 Verificação de ocorrência de empeno.

MB 1240 7376 Determinação de resistência ao impacto.

MB 1249 7385 Verificação de resistência a agentes químicos.

MB 1250 7386 Verificação de espessura.

MB 1241 7377 Verificação das dimensões lineares.

MB 1245 7381 Verificação da resistência à deflexão.

MB 1246 7382 Determinação da penetração. Método Mack-Burney.

MB 1247 7383 Verificação da dureza.

MB 1248 7384 Verificação profundidade de gravação.

MB 1251 7387 Verificação de folga nos cantos.

MB 1252 7388 Verificação de ortogonalidade. Esquadro.

EB 961 7374 Ladrilho vinílico semiflexível.

PISOS DE FORRAÇÃO TÊXTIL

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Pisos e Revestimentos

MB 3212 Deter. da alteração de aspecto sob ação de cadeira de rodízios.

MB 3211 Deter. da força de arrancamento dos tufos – ancoragem.

MB 3214 Determinação das dimensões de revestimentos têxteis de pisos retangulares.

MB 2816 10313 Deter. da alteração dimensional.

MB 2299 9399 Determinação da espessura.

MB 2350 9400 Determinação da massa total por unid. área, revest. têxtil.

MB 2914 10596 Deter. da massa espec. e da densidade do veludo útil.

MB 2660 9926 Deter. da espessura de veludo útil.

MB 2294 9399 Determinação da espessura.

MB 2350 9400 Determinação da massa total por unidade de área.

MB 2914 10596 Deter. massa específica e densidade do veludo útil.

MB 2089 8810 Determinação da resistência à abrasão.

REVESTIMENTO EM AZULEJO

EB 301 5644 Especificação.

MB 1193 6126 Determinação da estabilidade das cores.

MB 1194 6127 Determinação da absorção de água.

MB 1195 6128 Determinação da resistência ao ataque químico.

MB 1196 6129 Determinação da diferença de comprimento entre lados opostos e adjacentes.

Registro NBR Descrição

MB 1197 6130 Determinação de curvatura diagonal.

MB 1198 6131 Determinação da resistência ao grateamento.

MB 1199 6132 Determinação da tensão de ruptura à flexão.

MB 1200 6133 Determinação das dimensões.

CB 100 7169 Azulejo.

PB 1005 8040 Formato e dimensões.

NB 796 8214 Assentamento de azulejo. Procedimento.

MB 2299 9201 Determinação do empeno.

MB 2200 9447 Determinação da difer. compr. Entre lados opostos e adjacentes.

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Pisos e Revestimentos

MB 848 6480 Determinação da absorção de água.

MB 2203 9450 Determinação da resistência ao gretamento.

MB 2512 9455 Determinação da resistência ao desgaste por abrasão.

MB 2513 9456 Determinação da estabilidade de cores.

MB 2202 9449 Determinação do empeno.

MB 2353 9451 Determinação da tensão de ruptura à flexão.

MB 2511 9454 Determinação da resistência ao impacto.

MB 850 6482 Determinação das dimensões.

MB 2199 9446 Determinação da resistência ao ataque químico.

MB 2200 9447 Determinação da diferença de comprimento entre lados opostos e adjacentes.

EB 648 6455 Ladrilho cerâmico não-esmaltado.

MB 849 6481 Ladrilho cerâmico não-esmaltado. Determinação da resistência ao desgaste por meio de abrasão.

NB 1069 9817 Exec. de piso com revestimento cerâmico.

6. Itens de verificação

Seguem itens que poderão servir para o desenvolvimento das listas de verificação, utilizadas na inspeção e recebimento dos materiais e serviços.

Itens de Verificação:

1. Anexo a Nota Fiscal foi apresentado o certificado de qualidade ou declaração de conformidade do material? 2. As embalagens encontram-se em bom estágio de conservação e com identificação legível? 3. Constatou-se dificuldade para verificação visual do material durante a recepção? 4. Houve devolução dos materiais por defeitos aparentes? 5. Foram tomados cuidados no armazenamento, ao abrigo dos agentes climáticos? 6. Houve análise prévia dos revestimentos a serem utilizados através da realização de ensaios preconizados em norma.

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7. Os materiais a serem aplicados forma submetidos aos ensaios cabíveis? 8. Foram efetuadas as provas de estanqueidade nas instalações hidráulicas e nas impermeabilizações? 9. As tubulações de água estão devidamente isoladas? 10. O material especificado é o mais adequado para a finalidade e o tipo de superfície onde será aplicado? 11. Foram verificadas: previsão do tempo, umidade e outras ocorrências que poderão comprometer o resultado final do material a ser aplicado? 12. Está sendo obedecido o intervalo entre a aplicação recomendada nesta RTB e/ ou o do fabricante. 13. As superfícies que receberão revestimentos estão convenientemente protegidas? 14. Em caso de período chuvoso, as superfícies recém-construídas receberão a proteção adequada? 15. Os materiais a ser aplicados precisam ser molhados previamente? 16. Foi verificada a qualidade da base da superfície para garantir a aderência do material a ser aplicado? 17. Foi respeitado o tempo de cura da superfície a ser revestida? 18. Os componentes para aplicação atendem ao prazo de validade recomendado pelo fabricante? 19. A mistura dos componentes está na proporção correta? 20. A base está devidamente limpa, isenta de poeira, gorduras, eflorescências ou bolor? 21. A base está na umidade adequada, nem ressecada, nem saturada. 22. A base apresenta a rugosidade adequada para a aplicação do revestimento? 23. A espessura da argamassa de assentamento atende ao máximo de 1,5cm? 24. Os pedreiros estão alertados para não usar argamassas já parcialmente endurecidas? 25. Foi feito estudo para executar os arremates nos locais adequados? 26. Está previsto o caimento adequado em direção aos ralos? 27. Antes da aplicação do revestimento da argamassa, foram verificadas as possíveis ocorrências de desaprumos, desvios de esquadro, e desnivelamento para correção dos erros mais grosseiros? 28. Foi verificada a adequabilidade do traço da argamassa para o local onde será aplicada?

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29. Os agregados da argamassa foram submetidos aos ensaios necessários? 30. O traço de argamassa de assentamento foi testado para prevenir descolamento? 31. O espalhamento da argamassa especial foi realizado respeitando a área máxima? 32. Foram previstas juntas no revestimento para possibilitar as modificações higrotérmicas da argamassa? 33. Foram previstas juntas de movimentação para as superfícies muito extensas? 34. A junta entre as peças é suficiente para o perfeito rejuntamento e proporcional ao tamanho das mesmas? 35. A última fiada do revestimento está convenientemente afastada da laje? 36. Foram criadas juntas nos encontros com os pilares e paredes? 37. As alvenarias estão perfeitamente alinhadas e aprumadas, sem as indesejáveis “barrigas”. 38. O projeto executivo estabelece as tolerâncias geométricas para o revestimento acabado? 39. No projeto arquitetônico, foram previstos detalhes para dissipação das águas de chuvas, tais como cimalhas, frisos pingadeiras e molduras? 40. Os equipamentos a serem utilizados estão adequados para o tipo de material a ser aplicado? 41. Foi prevista corretamente a utilização de EPI´s? 42. Foram aplicados, à base de epóxi, resinas epóxicas e similares, conforme a denominação e especificação dos fabricantes:

a. Em lastro recuperado de concreto danificado, em contato com o fresco? b. Na colagem de azulejos, cerâmicas, etc., soltos. c. Na fixação de azulejos, cerâmicas, etc., soltos. d. Massas de revestimento para pisos de alta resistência sujeitos a tráfego intenso.