Upload
danghuong
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
219
Reações dos Carboidratosna
Polpação Kraft
220
Constituição Química da Madeira de Eucalyptus urograndis
Constituintes
Teores, %
Extrativos 3,1
solúvel 1,2 insolúvel 24,3
Lignina:
total 25,5 Carboidratos 71,7
Glucanas (Celulose) 53,8 Xilanas 9,0
Grupos acetila 1,4 Ácido metilglucurônico 2,3
Arabinanas 0,6 Galactanas 2,0 Mananas 2,6
221
Ligações por Pontes de Hidrogênio
A
B
A – uma camada de moléculas de água
B – várias camadas de moléculas de água
222
Reações dos Carboidratos Durante Polpação Kraft
Inchamento AlcalinoDissolução AlcalinaHidrólise Alcalina dos Grupos AcetilaDespolimerização Terminal (Reação de Descascamento)Reação de BloqueioHidrólise Alcalina das Ligações β-GlucosídicasReações de Fragmentação AlcalinaReprecipitação e Adsorção
223
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (1)
Inchamento AlcalinoCarboidratos hidrofílicos mas insolúveis por causa pontes H.Solvatação alcalina causa inchamento da madeira.
Solubilização AlcalinaSolvatação pode ser suficiente para dissolução carboidratosde baixo peso molecular.
Hidrólise Alcalina dos Grupos AcetilaEsses grupos são instáveis em álcali e são totalmente removidosao ser atingida a temperatura máxima.
Despolimerização TerminalPrincipal reação degradação dos carboidratos. Grande efeito norendimento. Remove cerca 60 monômeros até bloqueio.
224
Reações dos Carboidratos na Polpação Kraft (2)
Reação de BloqueioFormação ácido metassacarínico bloqueia a reação despolimerização.
Hidrólise Alcalina das Ligações β-GlucosídicasTemperaturas elevadas cozimento. Formação de novo GTR.Despolimerização terminal secundária. Dissolução.
Reações Alcalinas de FragmentaçãoReação de adição de H2O na dupla ligação monômero eliminado com consequente fragmentação.
Reação de Reprecipitação e Adsorção dos CarboidratosDiminuição pH pode tornar solvatação insuficiente a causar repre-cipitação (adsorção) das cadeias de carboidratos.
225
Tautomerismo ceto-enólico
As estruturas cetonas, em solução, ocorrem como uma estrutura emequilíbrio entre as formas ceto (cetona) e enol (álcool com dupla ligação):
Apesar da percentagem da forma enol em equilíbrio ser bastante pequena, a forma é importante em muitas reações.Mecanismo em meio alcalino:
A base ataca o próton α, resultando no íon enolato que pode ser protonado no carbono (ceto) ou no oxigênio (enol).
CH3-CH2-C-CH3 CH3-CH=C-CH3
O OH
HO:- + H-CH2-C-CH3 [CH2=C-CH3 -:CH2-C-CH3] + H2OO O:- O
226
Rearranjo do Tipo Benzil Ácido BenzílicoGrupo α-dicetona tratado com base forte resulta em ácido α-hidroxi:
Benzil Ácido Benzílico (95%)Mecanismos:
C-CO O
C-CO
OH
O-OO-OHO- + R-C-CR HO-C-C-R -O-C-C-R + H2O
O O
R R
-OH
-O-C-C-R -O-C-C-R OO OH O-
R R
227
Mecanismos da Hidrólise Alcalina dos Grupos Acetila na Xilana
...X-X-X-X... ...X-X-X-X... ...X-X-X-X... ...X-X-X-X... ...X-X-X-X...
OHO
C
CH3
O-OH
=
OHO-
+ ++
HO O
CH3
CHO O
CH3
C
-O OH
CH3
C
OH
OH
-O O
CH3
C
+ +
HO- H2O
228
Esquema Simplificado das Reações de Despolimerização Terminal e de Bloqueio
Des
polim
eriz
ação
Ter
min
al
Unidade de GlucoseGrupo Terminal RedutorF
+F
+
Grupo Terminal de FrutoseF
Ácido IsossacarínicoÁcido Metassacarínico
Blo
quei
o
MELLER
229
Sistema de Equilíbrio do GTR da Celulose, em Meio Alcalino
O-
-OH
C H
CH2OH
HO
O
O[G]n
CCCC OH
HH
HH
HO
C HOH
CH2OH
HO
O
O[G]n
CCCC OH
HH
HH
C HOH
CH2OH
HOO[G]n
CCCC OH
HHH
O
CH2OH
HOO[G]n
CCCC OH
HHH
CH2OH
230
Mecanismos da Reação de Despolimerização Terminal da Celulose
HO-
OH
H
OCH2OH
H
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
HO
CH2OH
O
C H
OH
CH2OH
HO
O
O[G]n
C
C
C
C OH
H
H
H
H
O-
H
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
HO
CH2OH
OH
HC CH2OH
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
HO
CH2OH
O-
-O[G]n
OCH2OH
H
H
OHC
C
C
C
HO
CH2OH
+
OCH2OH
H
H
OHC
C
C
C
CH2OH CH2OH
C
C
C
C OH
H
H
CH2OH
O
HOH
RYDHOLMS
231
Mecanismos da Reação de Bloqueio da Despolimerização Terminal
C H
OH
CH2OH
HO
O
O[G]n
C
C
C
C OH
H
H
H
H
HO-
O
H
H
H H
OHC
C
C
C
O[G]n
O
CH2OH
HC
H
H
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
O
CH2OH
OH
H
C OHO-
H
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
HO
CH2OH
OH
HC
+
-OH
H
H
H
OHC
C
C
C
O[G]n
O
CH2OH
OH
HC
MUTTON
232
Mecanismos de Reação de Despolimerização Terminal e de Bloqueio de Arabinoxilanas
H
H
H
C
C
C
O
CH2OH
OH
H
C OH
O X
C H
OH
CH2OH
O
O
C
C
C
H
H
H X
O-
H
H
C
C
C
CH2OH
OH
HC
A O
H
H
C
C
C
O
CH2OH
OH
HC
O
H
H H
C
C
C
O
CH2OH
HC
XO
OA
+
XO O X
-O A
C H
CH2OH
O
C
C
C
H
H
O+ -O X
MUTTON
233
Degradação das Glucomananas e Xilanas
As hemiceluloses são degradadas mais facilmente que a celulose:Maior acessibilidadeGrau de polimerização menor (solubilidade no licor)Maior número de GTR por monômero da cadeia
Nas coníferas as glucomananas são mais instáveis que as xilanas:Cadeias laterais das glucomananas não interferem na despolimerizaçãoNas xilanas a arabinose bloqueia a despolimerização
As xilanas das folhosas são mais instáveis que as das coníferas:Presença de arabinose nas coníferas
234
Mecanismos das Reações de Fragmentação do Monômero Eliminado
C
OHC
CH3
O
OH
H
C
C
CH2OH
H
OH
H
C
C
C
O-HO
CH2OH
H
H
OHC
C
C
C
HO
CH2OH
CH2OH
H C
O
OH
HC
+
+
-OH
CH2OH
H C
O
OH
HC
C
CH2OHO
CH2OHO
CH2OH
H
H
OHC
C
C
C
HO
CH2OH
H
OHdiidroxiacetona gliceraldeído
O
CH3
H C
O
OH
C OH
2-hidroxipropenal metilglicoxal ácido láticogliceraldeído
CH2OH
C OHH
CH3C
C
CH2OHO
HO O 1,2-propanodiol
ácido hidroxipirúvico RYDHOLMS
235
Esquema Simplificado da Hidrólise Alcalina das Ligações β-glucosídicas da Celulose
Unidade de GlucoseGrupo Terminal Redutor
236
Hidrólise das Ligações Glucosídicasda Celulose Durante Polpação Kraft
O
OH
OCelulose
CH2OH
OHO Celulose CeluloseO
OH
CH2OH
CeluloseO
OH
O
O-+
O
OCelulose
CH2OH
OHO
Celulose
O
OH
CH2OH
CeluloseO
O
OH-OH
-OH
-OH
OH
O
OCelulose
CH2
OH
FRANZON & SAMUELSON; BROOKS & THOMPSON; MATTHEWS; LAI
237
Degradação dos Carboidratos Durante Polpação Kraft
Energia AtivaçãokJ/mol
Despolimerização: (G)n – G – G – G – G – G ≈100
Estabilização: (G)n – G – G – G – G – G ≈134
Hidrólise: (G)n – G – G G – G – G ≈150
238
Mecanismos de Reação de Despolimerização Terminal e de Bloqueio de Arabinoxilanas
H
H
H
C
C
C
O
CH2OH
OH
H
C OH
O X
C H
OH
CH2OH
O
O
C
C
C
H
H
H X
O-
H
H
C
C
C
CH2OH
OH
HC
A O
H
H
C
C
C
O
CH2OH
OH
HC
O
H
H H
C
C
C
O
CH2OH
HC
XO
OA
+
XO O X
-O A
C H
CH2OH
O
C
C
C
H
H
O+ -O X
MUTTON
239
Formação de Ácido Hexenurônico Durante Polpação Kraft
OHOOH
O O
COOH
OHHO
OHO
OOHOOH
O O
O
OO
OHHO O O
HOO
HOOH
OCH2OCOOH
HOOH
O OO
MeGlcA
- Xyl - Xyl - Xyl -
HexA
- Xyl - Xyl - Xyl -
240
Ácidos Hexenurônicos
•Durante cozimentos kraft, os grupos ácidos 4-O-metilglucurônicos, das cadeias laterais da xilana, são convertidos para ácidos hexenurônicos (AHex);
•Madeiras como eucalipto são grandes fontes destes ácidos, devido ao seu alto teor de xilanas.
241
Ácidos Hexenurônicos
Reagem com ClO2 e O3 (Problemas branqueamento)
• Não reagem com O2 e H2O2
• AcHex + O3 → Ácido Oxálico
Ácido oxálico → oxalato de cálcio (inscrustações)
(lignina também produz ac. oxálico)
242
Ácidos Hexenurônicos - AcHex• 1962 - proposta a xistência AcHex em polpa• 1977 - AcHex determinado em composto modelo• 1994 - AcHex identrificado em polpa kraftProblemas:• Relativamente estábel em condições alcalinas• Contribue para número kappa• Consome reagentes de branqueamento eletrofílicos• Causa incrustações por canversão em ácido oxálico• Contribue para reversão de alvura
243
Cozimento vs AcHex
Cozimento No
KappaAc. Hex.mmol/Kg
Kraft Conv. 25,5 22,7LoSolids 21,0 15,3Soda 25,0 0.5Soda AQ 21,0 3,7Polissulfeto 24,5 4,6
GELLESTEDT - 1997
244
Álcali Efetivo e Ácido Hexenurônico
40
45
50
55
60
19,5% 16,5% 13,7%
Álcali Efetivo, %
Ac. H
exen
urôn
ico,
m
mol
e/Kg
LANNA – Cenibra 2001
245
Efeito do Álcali no Formação de Ácidos Hexenurônicos
y = -0,8151x2 + 30,853x - 229,1R2 = 0,953
510152025303540455055606570
12 14 16 18 20 22 24 26 28
Álcali Ativo, %
Ac
Hex
enur
ônic
oum
ol/g
FRANCIDES, 2004
246
Número Kappa - Realidade
Número Kappa – Volume, em ml, de Kmno4necessário para reagir com a lignina em 1 grama de polpa celulósica
KmnO4 reagem com compostos oxidáveis:
- Lignina, AcHex, extrativos, carbonilas
Principais Pequena Fração GELLERSTEDT – 1997, 1998
247
Fracionamento do Número Kappa
“Lignina”: 1,80
CLC: 1,28
Carbonilas:0,13 AHex's: 5,19
Extrativos: 1,30
Carry over: 1,30
0
2
4
6
8
10
12
1Frações do Número Kappa - Polpa Kraft-O2
COSTA, M.M. - 2001
248
8,6
5,1
1,0
6,6
4,9
1,7
6,1
4,5
1,5
7,8
5,1
1,7
6,6
4,0
1,3
8,6
5,0
0,8
9,5
5,6
1,7
9,3
5,1
1,4
9,0
5,4
1,1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Núm
ero
Kap
pa E
quiv
alen
te
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Lignina Hex,A Outros
14,713,2
12,1
14,6
11,9
14,4
16,815,8 15,5
Composição do Número Kappa Eucalyptus
VENTORIM, G – UFV, 2004
249
Formação Ácido Oxálico Oriundo Ac. Hexenurônico
(1) Grupo de ácido hexenurônico
(2) Ácido oxálico
O
OH
O-XilanaHO
COOH
O3
O
OH
O-XilanaHO
COOH
OO
Hidrólise
OH
O-XilanaHO
COOH
OO
OH
OH
OO
COOH
COOH+
OH
OH
OO
OH
COOH
COOH
+
OHidrólise
(2)
(2)
(1)
OH
O3
Vuorinen et al., 1997
250
Ligações Covalentes Entre Lignina e AHex
(Lignina) (Quinona Metídeo) (Radical)(Radical)
HO
OHOCH3 OCH3
HO
O
AQ ou O2
OCH3
HO
O.
.
OO
HO OXil
.
OXilHO
OHO
COOHCOOH
AQ/O2
.O
HO
OCH3
COOH
OXilHO
O O
Acoplamento de radicais
(AHex)
(Ligação Covalente)
Jiang - 2000
251
AHex – Estágio Ácido no Branqueamento
Estágio Ácido (A) patenteado, em 1996, por Henricson
Condições indicadas no Brasil para Eucalyptus:
2 - 4 horas
pH 3 - 4
90 - 110oC
252
Estágio Ácido para Eliminação AHexVantagens:
•Reduz No Kappa
•Remove Metais
•Reduz Formação Incrustações
•Baixo Custo
Desvantagens:
•Perda de Rendimento
•Perda de Viscosidade
•Filtrado de Difícil Manuseio
253
Evolução No Kappa na Linha de Fibras
15
10,1
5,7
4,4
1,3
02468
10121416
Núm
ero
Kap
pa
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
RODRIGUES,M - 2001
254
Evolução AHex na Linha de Fibras
71
66
27
21
11 10
01020304050607080
Ác.
Hex
enur
ônic
os,
mm
ol/k
g
Dig. O A Z D (PO)
A-ECF
255
Efeito AHex na Formação Oxalato Cálcio
2,01
0,92
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Oxa
lato
de
Cál
cio,
kg/
t
ECF A-ECF
RODRIGUES,M. -2001
256
Utilização Estágio Ácido
“A Hidrólise Ácida se mostrou uma tecnologia viável para sua utilização em polpa
kraft de eucalipto, no que diz respeito à economia de reagentes de branqueamento e/ou elevação da produção de uma planta
industrial, sem efeito significativo na qualidade da polpa branqueada.”
RODRIGUES,M. -2001
257
Reações da Ligninana
Polpação Kraft
258
Unidades Básicas Estruturais da Lignina
CH
CH2OH
OH
CH
1 2
34
56
Unidade Básica Fenilpropano
γ
αβ
H3CO OCH3
CH
OH
CH2OH
CH
Álcool sinapílico
OCH3
CH
OH
CH2OH
CH
Álcool coniferílico
CH
CH2OH
OH
CH
Álcool p-coumarílico
Guaiacil SiringilP-hidroxifenil propano
259
Principais Tipos de Ligações da Lignina
O
CCC
O C
C OCC
CCOCC
C
B CA
G
O
C OC
C
D
Spruce: 48%Birch: 60%
Spruce: 9-12%Birch: 6%
Spruce: 3,5-4%Birch: 6,5%
O
CCC
O
CCC
Spruce: 2%Birch: 2%
Spruce: 6-8%Birch: 6-8%
O
CCC C
CC
OO
CCCC
ESpruce: 2,5-3%Birch: 1,5-2,5%
FSpruce: 9,5-11%Birch: 4,5%
O
CCC C
CC
O
OCC
C
O
H ISpruce: 2%Birch: 3%
Spruce: 7%Birch: 7% ADLER
260
Características da Estrutura Química da Lignina
Unidades de Fenilpropano
65-75% Ligações Éter25-35% Ligações C-C
~50% HO- no Cα~50% HO- no Cβ ou Cδ
35% HO- Livre (Fenólico)15-25% Grupo Carbonila
CHRISTENSEN
261
Esquema da Constituição Química da Lignina de Coníferas
HC
HC
HOH2C
HOCH 2
CH2
HC
O
H 3 CO
[CH 2 OH]
H 2 COH
HCOH
OCH3
OH
HC
HC
O
O
H 2 C
C
H 3 CO
O
HC
CH
CH
O
HCOH
H 2 COH
HOCH2
O
HC
H 3 CO
HC
H 2 COH
O
CH
OCH 3
HC
O
HOCH2
O
HC
OCH3
O
H 3 CO
HCOH
CH
H 2 COH
HCOH
OH
H 2 COH
H 2 COH
HCOH
HC
CH
H 3 CO
CH
HC
H 2 COH
O
O
H 3 CO
HCOH
HC
OH 3 CO
CH
H 2 COH
HCOH
OH
H3 CO
HO
OCH3
CH
OOCH3
CH
O
O
OCH 3
OH
H 3 COO
H 2 COH
HC
HCOH
O
CH O1
2
3
4
5 6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
GIERER
262
Esquema da Estrutura Química da Lignina de Eucalipto
CHO
18
HO
OC H 3H 3 C OOH
OHOC H 3
H 3 C O
C HOH
C HO3 C O
OC
HC OH 3 C O
C HOH
C H 2 OH
C H
H 3 C O
O
H 3 C O
OC H3 OC H 3OH
C H
C H
C H
C H 2 OH
C H
C H 2 OH
C HOH
OC H 3
C H
OC H
OC H 3H 3 C OO
C H 2 OH
HC
C H 2 OH
C HOH
OC H 3H 3 C OOHC
C HO
OC H 3
O
C H
C H 2 OH
C H
H 3 C O OC H 3
O
OH 3 C O
C HO
C
C
C H
O
C H 2
OHOC H 3
HO
HOCH 2
HOCH 2
[
O
C H
C H
H 3 C O OC H 3
[
HOCH 2
[
C H
C H 2 OH
C H
OHH 3 C O
C H
C H
C H 2 OH
H 3 C O OC H 3O[
C C HO
C H 2CO
H 2
H
[
[
H
H 2
1
2
3
4 56
7
8
9 10 11
12
13 14
15
16
17H 3 C O
OOC H 3
C HOH
C H 2 OH
C H
O
C H CO
HC H 2
MORAES, 1994
263
Características Químicas da Lignina de Eucalyptus
Espécie S / G % Lig. FenólicaE dunni 2,8 / 1 24,6E. grandis 3,0 / 1 27,8E. urograndis 2,5 / 1 28,0E. globulus 4,7 / 1 26,7E. urophyla 2,4 / 1 28,6E. nitens 3,3 / 1 25,3
RABELO – LCP/UFV, 2005
264
Formação de Carbânions na Degradação da Lignina
H2COH
CH
HC
OCH3-
O
H2COH
CH
HC
OCH3
-
O O
-
OCH3
HC
C
H2COHH2COH
CH
HC
OHOCH3
- H +
O -OCH
HC
CH
H2COH
3O
-OCH3
HC
CH
H2COH
GIERER & IMSGARD
265
Formação de Quinoma Metídeo
H2COH
C-R
HC
OHOCH3
H
OH
O -OCH3
HC
C-R
H2COH
H
- OH
OOCH3
HC
C-R
H2COH
H
OH-
266
Quebra de Ligação C-C na Lignina, Liberando Formaldeído
CH2O+
H2C O-
HC
R
OOCH3
HCHC
OCH3
R
HC
O-
H2COH
C-R
HC
OHOCH3
H
OH-OH
GIERER & IMSGARD
267
Quebra de Ligações Éter β-Arila Não Fenólicas na Polpação Alcalina
-O
+
CH
O
R
OCH3
CH
CH2OH
OCH3
L
O
HCOH
CH2OH
OCH3
R
O
CH-O
CH2OH
HC O
CH
OCH3
L
O
OCH3
R
HO -OCHOCH3
O
R
L
OCH3
OHC
CH2OH
GIERER
268
Reações das Estruturas Fenólicas Éter β-Arila da Lignina, Durante Polpação Alcalina
-OR
OCH3
O-
L
OCH3
OHC
CH2OHCH2OH
HC O
OCH3
L
O
OCH3HC OR
OH
HC OR HCOCH3
L
OCH3
OHC
CH2OH
-O
CH
CH
CH2OH
OCH3
L
OOCH-O
+
OCH3
L
OCH3
OHC
CH2OH
-OCH
O- O-OCH3
+
CH2OH
OCH3
HC
O O-OCH3
CH2OH
HCOH
-O CH CH
CH2
CH2OH
OCH3O-
HC
HC O
OCH3
L
O-
OCH3
+ CH2O
OCH3O-
O
CH2OH
CH
CH
OCH3
L-O+
HC
CH2OH
C O
OCH3
L
O-
OCH3
GIERER
269
Reações de Degradação das Ligações Éter β-Arila da Lignina, Durante Polpação Kraft
-OR
OCH 3
O-
L
OCH 3
OHC
CH 2OHCH 2OH
HC O
OCH 3
L
O
OCH 3HC OR
OH
HC OR HCOCH 3
L
OCH 3
OHC
CH 2OH
-O
CH
CH
CH 2OH
OCH 3
L
SCH-S
+
OCH 3
L
OCH 3
OHC
CH 2OH
-SCH
O- O -OCH 3
+CH 2OH
OCH 3
HC
O O-OCH 3
CH 2OH
HCOH
-S CH
HOH 2C
OCH 3O-
HC
CH 2OH
C O
OCH 3
L
O-
OCH 3
A
B
C (HS -/S = )
I II III
IV
V
VI VII
VIII
IX X
HC
HC
O-
H3CO
CH 2OH
CH
CH
HC
HC O
OCH 3
L
O-
OCH 3
+ CH 2O
S
S
XI
XII
CH
CH 2OH
OCH 3O-
CH
+S o S = + S 2O 3
CH
OCH 3
CH 2
CH
XIIIO
ProdutosDegradados
GIERER, BRUNOW, MARTON
270
Reações das Ligações Éter β-Arila da Lignina na Polpação Kraft e Soda
CH2O
CH2OH
HC O
HC
OCH3
L
OH
OCH3OR
+
HCOCH3
OH
L
OCH3
OHC
HC
OHOCH3
HC
CH2OH
+
HO
OCH3
L
HS-
HO-
So+
271
Reações de Condensação da Lignina Durante a Polpação Kraft
HC
- H+
O-O
OCH3
HHCOCH3
O
_
OCH3
O
OCH3
H
OCH3O-
HC
O-OCH3+
OCH3O-
HC
H2C
CH
O
OCH3
HC
CH
CH2OH
H3CO
CH
H2C
HC
O-OCH3
CH
HC
O-OCH3
+
CH
CH2OHH2C
HC
OCH3O O
OCH3
HC
-CHCH
OHH2C
HC
O-OCH3
- H+
- CH2O
O-
_OCH3
O-H3CO
CH2OCH3
O-
- H2OCH2O+ +_
O-GIERER
272
Clivagem dos Grupos Metoxílicos da Lignina
[O-] [O-]
OCH3
O
HS-
O-
O
++ CH3S- + H2O+ OH-
OCH3
O
CH3S-+
O-
O
+ CH3SCH3
[O-][O-]
H2O CH3S SCH3+ + +1/2 O22 CH3S- OH-2
GIERER
273
Formação de Mercaptanas – Folhosas e Coníferas
SARKANEN
274
Níveis de Percepção de TRS
TRS (ppb)
Características H2S CH3SH CH3SCH3 CH3SSCH3
Limite mínimo p/ percepção 0.5 0.1 0.1 0.3
Limite mínimo identificação odor 6 0.7 2 3
Odor facilmente perceptível 60 4 40 30
Odor muito forte 700 30 800 300
275
Degradação e Dissolução dos Constituintes da Madeira na
Polpação Kraft
276
Polpação Kraft (Conífera)
Condições de Cozimento:AA consumido = 14%Sulfidez = 30%Rendimento = 47%Kappa = 42
Dissolução da Madeira:Resinas = 3%Lignina = 24%Carboidratos = 24%Grupos Acetila = 2%
Consumo de Álcali:Reações com Lignina = 25-30%Reações com Grupos Acetila = 5%Reações com Carboidratos = 60-65%
MARTON, J.
277
Consumo de Álcali Durante Polpação Kraft
Reações com a ligninaDissolução dos carboidratosReações com ácidos orgânicos (originais e produzidos)Reações com extrativos da madeiraAdsorção pelas fibras (pequena quantidade)
278
Adsorção da Xilana na Celulose, após Eliminação das Cadeias Laterais
Celulose
AcAc
Ac AcAc
AcAc
G
G G
GGG
Celulose
Hemicelulose
Hemicelulose
CHRISTENSEN
279
Adsorção de Xilana em Fibras de Algodão
YLLNER
280
Reprecipitação das xilanas
0
1
2
3
4
9 10 11 12 13 14
pH
Xila
nas,
%
GOMIDE, 2002
281
Deslignificação de Madeiras de Folhosas
M. Rodrigues
282
Perfil de Kappa em Cavaco com Kappa Médio 19,6
KOSKINEN – FAPET OY, 1999
283
Teor de Lignina na Superfície da Fibra em Funçãodo Teor Total de Lignina
Teor, estrutura e reatividade lignina varia nas camadas da fibra
Figura acima: 5% lignina na fibra → 20% na superfície da fibraGULLICHSEN – FAPET OY, 19099
284
Decréscimo da Concentração de Lignina na Lamela Média e Parede Secundária, Durante Deslignificação
Kraft
YLLNER
285
Fases da Deslignificação KraftEucalyptus
286
Deslignificação da Madeira de Eucalipto na Polpação Kraft
GOMIDE
287
Variação no Rendimento do Processo Kraft Convencional
010
2030
405060
70
80
90
100
0 30 60 90 120 150 180Tempo, min
Ren
dim
ento
, % Rendimento total
Rendimento depurado
Rejeitos
Número kappa15,8188188 186 92,6 20,8 17,1
288
Variação no Rendimento da Polpação em Relação ao Grau de Deslignificação
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Número kappa
Ren
dim
ento
, %
289
Viscosidade vs Número Kappa na Polpação Kraft Eucalyptus
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Visc
osid
ade,
cP
Número kappa
290
Dissolução dos Grupos Acetila na Polpação Kraft de Eucalyptus
0
10
20
30
4050
60
70
80
90
100
0 30 60 90 120 150 180Tempo, minutos
Gru
pos
acet
il, %
(Teo
r rem
anes
cent
e)
Temperatura, °C28 72 120 168 168 168 168
291
Consumo de Álcali e Remoção dos Constituintes da Madeira de Eucalyptus no Cozimento Kraft
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 30 60 90 120 150 180Tempo, min
Lignina
Álcali Efetivo
Hemicelulose
Celulose
28 72 120 168 168 168168
Temperatura, °C
Grupos acetilC
onsu
mo
de A
E ,%
Dis
solu
ção
dos
Con
stitu
inte
s da
mad
eira
, %
292
Remoção dos Carboidratos da Madeira de Eucalyptus na Polpação Kraft
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130
Tempo, min
Glucana
Galactana
Xilana
Arabinana
Manana
Car
boid
rato
s da
mad
eira
, %(T
eor r
eman
esce
nte)
72 90 160 160
Temperatura, °C90
293
Relação entre Número Kappa e Teor de Lignina em Polpa Kraft de Eucalyptus
Número Kappa Lignina Klason, % Fator Conversão
188 26,5 0,141
92,6 13,4 0,145
20,8 3,0 0,144
17,1 1,8 0,105
15,8 1,3 0,082
GOMIDE, J.L
294
Deslignificação SeletivaBases Científicas
295
Forças para Implantação de Sistemas de Deslignificação Seletiva
Economia de Energia - DescontínuosEconomia Superior a 50%
Pressões Ambientais - Contínuos e DescontínuosKappa Baixo para Branqueamento
Qualidade da Celulose - Contínuos e Descontínuos Especialmente para Branqueamento TCF
296
Estudos Teóricos da Deslignificação Seletiva
Força propulsora ⇒ deslignificação intensivaEntidades Científicas:
Swedish Forest Products Research Laboratory - STFIRoyal Institute of Technology - Suécia
Conhecimentos teóricos dos parâmetros do processo kraftÍon hidroxilaCompostos de enxofre (S=, HS-, So, Sn)Sólidos dissolvidosCinética da polpação kraft
Desenvolvimentos de estudos teóricos e laboratoriais antes de tentativas em escalas piloto ou industrial
297
Cozimento Kraft ModificadoTermos, Conceitos, Estudos
Termos: Deslignificação Extendida (Hartler)Deslignificação Prolongada (Nordén)Deslignificação Seletiva (Gomide)
Alta concentração S= ou HS- melhora seletividade (Annergren, Nordén, Gomide, Sjoblom)
Uniformidade (nivelamento) da carga alcalina melhora qualidade (Christiansen, Wells, Sjoblom, Gomide)Nivelamento por injeções parceladas da carga alcalina
Descontínuo: (Carmö, Sjoblom, Gomide)Contínuo: (Hartler, Johansson, Nordén, Sloman, Teder)
Diminuição da lignina dissolvida aumenta deslignificação e seletividade (Sjoblom, Gomide)
298
Cozimento Kraft de Madeira de Folhosas
299
Limitações do Processo Kraft Convencional(NaOH e Na2S adicionados no início do cozimento)
Conc.
NaOH
Na2S
SólidosDissolvidos
Tempo de Cozimento
300
Polpação Kraft de Eucalyptus
GOMIDE
301
Seletividade do Processo KraftEfeito do Álcali e Sulfidez
NORDÉN
302
Seletividade do Processo KraftMadeira de Eucalyptus
GOMIDE
GOMIDE
303
Dissolução Lignina, Glucomanans e XilanaCozimento Kraft de Conífera
VIRKOLA – FAPET, 1999
304
Remoção de Lignina e Degradação dos Carboidratos
305
Polpação Kraft de Eucalyptus(Seletividade do Processo Kraft)
Características do processamento:Álcali efetivo consumido = 12,1%Rendimento = 53,0%Número kappa = 15,8
Degradação e dissolução da madeira (47,0%):Celulose = 6,5%Hemiceluloses = 7,1% Fração Lignina = 25,8%Holocelulose = 13,6% Fração Não-Lignina = 21,2%
Lignina = 25,8%Outros constituintes = 7,6%(grupo acetil, ac. glucurônico, extrativos, minerais, etc.)
GOMIDE
306
Objetivos da Deslignificação Seletiva
Menor degradação dos carboidratosMelhoria da remoção de ligninaMelhoria da seletividade:
taxa degradação CH / taxa deslignificação, ouViscosidade / kappa
Deslignificação mais intensa
307
Modificações para Deslignificação Seletiva
1. Alta concentração de Na2S 2. Nivelamento da concentração alcalina3. Baixo teor de lignina dissolvida4. Baixa Temperatura de Cozimento5. Descarga a Frio
308
Química da Deslignificação Seletiva - 1
Alta concentração de Na2Simportante na fase de transição inicial/principalfavorece remoção da lignina
Nivelamento da concentração alcalinaimportante em todas as fasesdiminui degradação dos carboidratos
309
Química da Deslignificação Seletiva - 2
Redução da Concentração Lignina DissolvidaImportante nas Fases Principal e ResidualFavorece Solubilização da Lignina
Baixa Temperatura Máxima de PolpaçãoImportante nas Fases Principal e ResidualMelhoria da Seletividade
Descarga a Baixa TemperaturaMelhoria Resistências da Polpa
310
Concentração de NaOH
Degradação dos Carboidratos:Reação de Despolimerização Terminal: > 50°CReações de Hidrólise das Ligações β-Glucosídicas: >140°C
Essas Reações Dependem da Concentração de HO-
Decréscimo na Concentração de HO-⇒ Menor Degradação da CeluloseMaior Viscosidade
Concentração HS- não tem Efeito nos Carboidratos
311
Perfil de AE em Cozimento Kraft de Eucalipto Convencional e Modificado
0
5
10
15
20
25
30
0 20 40 60 80 100 120 140
Convencional: AE=12,8%Kappa=18,7Rend. Dep.=51,9%Viscosidade=1.297 dm3/Kg
Modificado: AE=11,8%Kappa=18,7Rend. Dep.=52,6%Viscosidade=1.399 dm3/Kg
GOMIDETempo de Cozimento, mim
AE
, %
312
Processo Kraft Convencional e ModificadoMadeira de Eucalyptus
Cozimentos KraftAE%
Sulfidez%
NúmeroKappa
Rend.%
Visc.dm3/Kg
Convencional 12.8 25 18.7 51.9 1.297
Convencional 17.5 25 13.4 49.0 938
Carga AE Parcelada (30+25+20+15+10%) 13.3 40 16.0 50.7 1.255
Carga AE Parcelada + Substituição Licor 13.3 40 13.4 49.2 1.177
Gomide, 1992
313
Efeito da Temperatura de Polpação
Temperatura Fator H Fator G G/H
160°C 398 2960 7.4
170°C 921 9100 9.9
170/160 2.3 3.1 ---JiangMaior G/H ⇒ Maior Degradação da Celulose em Relação à Deslignificação
314
Química da Deslignificação Seletiva
Menor teor de lignina dissolvidaimportante nas fases principal e residualfavorece remoção da lignina
Baixa temperatura máxima cozimentoimportante nas fases principal e residualmelhora seletividade
315
Efeito de Sólidos Dissolvidos
SJÖBLOM
316
Danos Físicos às FibrasDescarga a Frio
Estudos de MacLeod, usando cestos em digestor descontínuo ⇒ Polpas não descarregadas no BlowTank apresentaram resistências mais elevadas.
317
Danos Físicos às Fibras
16 21 26 31 3670
80
90
100
PolpasBlowTank
Número Kappa
Res
istê
ncia
, %
Polpas Cesto
318
Danos Físicos às Fibras
Perda de resistência ocorre por açãomecânica em alta temperatura e pH.
Resistência pode ser preservada peladescarga a frio do digestor e diminuição do teor de álcali na polpa durante descarga.
319
Diminuição de Odores em Batch Modificado
Kg/Ton s.a. H2S CH3SH CH3SCH3 CH3SSCH3 Total
Descarga Quente 0.04 0.90 0.11 0.03 1.08
Descarga a Frio 0.00 0.00 0.01 0.01 0.02
Voest Alpine
320
ResumoPrincípios da Deslignificação Seletiva
– Maior absorção de sulfeto– Nivelamento do licor branco– Baixo teor de sólidos dissolvidos– Baixa temperatura– Descarga a frio
Processos deslignificação Seletiva– MCC, EMCC & ITC, LoSolids, Compact Cooking– RDH, SuperBatch, EnerBatch
Baixo número kappa preservando propriedades de resistência.
– Conífera: kappa 15, Folhosa: kappa 10
321
Digestores para Polpação- Batch e Contínuos -
322
Digestor Batch com Aquecimento Direto
323
Digestor Descontínuo para Produção de Celulose
324
Exemplos de Dimensões de Digestores Batch
VIRKOLA – FAPET, 1999
325
Exemplo de Tempo e Condições de Processo
Sistema Batch Kraft - Coníferas
VIRKOLA – FAPET, 1999
326
Exemplos de Dimensões do “Blow Tank”Geralmente apenas um blow tank – Exemplo típico Suécia
VIRKOLA – FAPET, 1999
327
Diagrama Esquemático das Operações de Digestores Batch
VIRKOLA – FAPET OY, 1999
328
Princípios Básicos do Digestor Contínuo
329
Sistemas de Alimentação de Cavacos e Vaporização(Kvaener)
MARCOCCIA – FAPET, 1999
330
MARCOCCIA – FAPET, 1999
Medição de Cavacos (Kvaerner)
331
Vaso de Vaporização (Kaerner)
MARCOCCIA – FAPET OY, 1999
332
Digestor Contínuo - Detalhes
Zona de Vaporização•Aquecimento cavacos
•Expansão do ar e sua expulsão parcial
•Aumento pressão vapor água cavaco → expulsão mais ar
•Difusão vapor p/ interior e saída ar diminui teor ar cavaco
333
Pressão Vapor vs. Temperatura vs. Tempo
Penetração de Água (Spruce)
Efeito pressão vaporização, 10 min, no tempo necessário p/ 80-98% penetração por água a 30-90oC e 2Kg/cm2 - spruce
Penetração é função pressão vapor e temperatura licor
RYDHOLM - 1965
334
Alimentador de Alta Pressão (Kvaerner)
MARCOCCIA – FAPET, 1999
335
Fluxo do Licor no Alimentador de Alta Pressão
GRACE & MALCOLM – FAPET, 1999
336
Digestor Contínuo
337
Digestor LoSolids
338
Zonas do Digestor Contínuo
339
Digestor Hidráulico de Dois Vasos – (Kvaerner)
MARCOCCIA – FAPET, 1999
340
Sistema de Circulação de Licores
341
Aquecimento dos Licores de Circulação
342
Zona de Extração e Ciclones
343
Raspador do Fundo
344
Circulação de Licores em Digestor Contínuo
Licor BrancoLicor Lavagem
Extrações
Várias extrações seguidas de injeções de Licor Branco + Licor Lavagem
345
Digestor ContínuoVaso Impregnação e Coz. Contracorrente
Vaso Impregnação – Tratamento com Licor Preeto
Coz. Contracorrente – diminui teor de sólidos (Licor Branco e Licor Lavagem)
Extrações
Licor Lavagem
Polpa
Licor Branco
Licor paraEvaporaçãoPré-Tratamento
Com Licor Negro
X
X
346
Digestor de Vaso Simples e Difusor
GRACE & MALCOLM _ FAPET, 1999
347
Fatores que Favorecem Digestores Contínuos
Demanda mais constante de vapor
Mais compacto → requerem menos espaço
Menor capacidade equip. auxiliares devido carga constante (correia transportadora, sistema recuperação calor)
Tratamento mais fácil de gases condensáveis devido fluxo uniforme
Incluem zona de lavagem
348
Fatores que Favorecem Digestores Descontínuos
Segurança e disponibilidade de produção
Flexibilidade de produção:
- possibilidade de troca de produtos
- cozimentos de folhosas e coníferas
- Facilidade de paradas e reinícios
- menos sensível a qualidade dos cavacos
Recuperação mais eficiente de terebintina
Menor exigência de manutenção
349
Favorecimento de Contínuos ou Descontínuos
Custo de capital
Pessoal técnico de operação
Sistema de recuperação de energia em uso
350
Processos Modificados ContínuosTecnologias de
Deslignificação Seletiva
351
Sistemas ComerciaisBatch– Rapid Displacement Heating (RDH) – Beloit / GL&V– SuperBatch - Sunds– EnerBatch - Voest Alpine / Impco / Beloit / GL&V
Contínuo– Modified Continuous Cooking (MCC) - Kamyr/Kvaerner– Cozimento Modificado Baixa Temperatura
• EMCC -Kamyr• ITC – Kvaerner• Compact Cooking - Kvaener
– Cozimento LoSolids - Ahlstrom
352
Uniformidade no DigestorDigestor Contínuo- Convencional
• variação de kappa transversalmente no digestor• 2-3% de rejeitos em kappa 30
- Cozimento modificado• mais suave, cozimento uniforme• melhor extração de licor• rejeitos < 1% para ampla variação de kappa
353
Digestor Contínuo Convencional
Licor Branco
Para Evap.
Polpa, kappa 30
Cavacos
Licor Lavagem
A
B
DB = Coz. concorrenteA = Impregnação
D = Lavagem
AE = 17%
Carga Total LB17 % AE
170°C
140°C
354
Sistema Contínuo Modificado - MCC
Para Evap.
Polpa, kappa 24
Cavacos
Licor Lavagem
A
B
DB=Coz. concorrenteA=Impregnação
D = Lavagem
AE = 12%
Carga Total LB19,5 % AE 170°C
140°C
C
Licor BrancoAE = 4%
Licor BrancoAE = 3,5%
C=Coz. contracorrente
170°C
Licor Branco
- Divisão Carga Álcali- Coz. Concorrente e Contracorrente
355
Digestor Contínuo - MCC
Nivelamento da concentração alcalina• reduz danos às fibras
Redução do teor de lignina dissolvida• favorece remoção da lignina
Favorece extração do licor devido a kappa maiselevado nas peneiras de extração
• favorece uniformidade
356
Perfil Álcali Efetivo – Coz. Standard e Modificado
JOHANSSON – FAPET, 1999
357
Sistema Contínuo Modificado - EMCC
Licor Branco Para Evap.
Polpa, kappa 22
Cavacos
Licor Lavagem + LB (2% AE)
A
B
DB=Coz. concorrenteA=Impregnação
D=Lavagem eLicor Branco
AE = 12%
Carga Total LB21,5 % AE 170°C
150°C
C
Licor BrancoAE = 4%
Licor BrancoAE = 3,5%
B=Coz. contracorrente
170°C
- Divisão Carga Álcali- Coz. Concorrente e Contracorrente- Licor Branco na Lavagem
358
Propriedades de Resistência
Viscosidade
10
20
30
40
50
5 10 15 20 25 30
Kappa
MCC
Conventional
EMCC
Jiang
359
Sistema Contínuo - EMCC & ITC
EMCC = Extended Modified Continuous CookingITC = Isothermal Cooking
3.3,3,5% EA
Licor Branco
Licor Branco
Licor Branco
Para Evap.
Polpa
Cavacos
12% EA
4% EACarga Total älcali
A
B
C
DB = Coz. concorrente
C = Coz contracorrente
A = Impregnação
D= Lavagem (EMCC) Licor Branco2%EA
21.5% EA
Kappa =18
160C
160C
160C
-Temperatura de cozimento mais baixa
360
Sistema Contínuo Modificado - ITC
Licor Branco Para Evap.
Polpa, kappa 15
Cavacos
Licor Lavagem + LB (2% AE)
A
B
D
B=Coz. concorrenteA=Impregnação
D=Lavagem eLicor Branco
AE = 12%
Carga Total LB22 % AE
160°C
160°C
C
Licor BrancoAE = 4,5%
Licor BrancoAE = 3,5%
C=Coz. contracorrente
160°C
- Divisão Carga Álcali- Coz. Concorrente e Contracorrente- Licor Branco na Lavagem- Baixa Temperatura - Tempo Longo- Extrações Múltiplas
361
Processo LoSolids
Licor Branco
Licor Branco
Para Evap.
Polpa
Cavacos
12% EA
3.5% EA
Licor Branco4.5% EA
A
B
C
DB = ContracorrenteC = Concorrente
A = Impregnação
D = Lavagem (EMCC) Licor Branco2%EA
Carga Total Álcali22% EA
Kappa =15
160C
160C
160C
- Extrações múlpilas
362
Processo LoSolids
Diminui acumulação de sólidos dissolvidos no digestorAlcançado por:
múltiplas extraçõesadições divididas do filtrado da lavagem
Extrações e injeções de licor branco podem ser realizadas em qualquer peneira do digestor
363
Perfil de Solidos Dissolvidosno Processo LoSolids
160
Sólid
os T
otai
s, g
/L 140EMCC
LoSolids
120
100
80
60
40
200 1 2 3
Tempo, horas4 5 6
364
Viscosidade vs Kappa - Processo Kraft Contínuo
Teste industrial Finlândia, 1984 ⇒ Baixo kappa, preservação CHO, resist okJOHANSSON – FAPET, 1999
365
Exemplo Melhoria de Rendimento – Kraft Modificado
FAPET-1999
366
Comparação Cozimentos ITC e Convencional (Kvaener)
MARCOCCIA – FAPET, 1999
367
Viscosidades ITC e Convencional (Kvaerner)
MARCOCCIA - FAPET-1999
368
Redução de Rejeitos Cozimento ITC (Kvaerner)
FAPET-1999
369
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS – CompactCooking
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS –– CompactCompactCookingCooking
370
ResumoPrincípios da Deslignificação Seletiva
Maior absorção de sulfetoNivelamento do licor brancoBaixo teor de sólidos dissolvidosBaixa temperaturaDescarga a frio
Processos deslignificação SeletivaMCC, EMCC & ITC, LoSolids, Compact CookingRDH, SuperBatch, EnerBatch
Baixo número kappa preservando propriedadesresistência.
Conífera: kappa 15, Folhosa: kappa 10
371
Limitações da DeslignificaçãoIntensiva
Fábricacapacidade de produção
Recuperação químicamaior exigência de licor brancoteor de sólidos mais alto no licor negro
Investimento de capital
372
Modernos Processos Batch de Produção de Celulose
373
Processos Batch Comerciais
Rapid Displacement Heating (RDH) – Beloit / GL&VSuperBatch - SundsEnerBatch - Voest Alpine / Impco / Beloit / GL&V / Lensing
374
Características dos ProcessosDescontínuos Modificados
Impregnação sob pressãoMaior uniformidade
Adsorção sulfeto no início do cozimentoIntensifica deslignificação
Uniformização da carga alcalinaMinimiza degradação dos carboidratos
Temperatura de cozimento mais baixaMinimiza degradação dos carboidratos
Descarga do digestor a frioReduz danos às fibras
375
Vantagens dos Digestores Batch Modificados
Economia de energiaMelhores propriedades da polpaLavagem no digestorDeslignificação intensiva
Coníferas, kappa 14-16Folhosa, kappa 10-12
376
Sistema Batch ModificadoCiclos Operacionais
1. Carga de cavacos2. Carga de licor preto3. Carga de licor branco4. Cozimento5. Deslocamento6. Descarga a frio
377
O Processo RDH
‘A’Tank85oC
HotWhiteLiq.
Accum.
Steam
Digester
SteamCoolWhite
ToDischargeTank
Warm Fill
Displacement
Hot Fill Return
Warm Fill Return
Displacement Return
Hot Fill
WasherFiltrate
ToEvaps
168oC
Cool Pad
‘B’Tank127oC
‘C1’Tank150oC
‘C2’Tank168oC
Disp. Tank70oC
378
Sistema de Cozimento RDH
3. HOT LIQUOR FILL
TO EVAPS
DISCHTANK
RDHDIG
RDHDIG A B
RDHDIG
A
C1 BRDHDIG
DP HW C1 B
C2 B
RDHDIG
C2DP
TO BROWNSTOCK
8. PUMP OUT1. CHIP FILL
2. WARM LIQUOR FILL
7. DISPLACEMENT WARM LIQUOR
6. DISPLACEMENT HOT LIQUOR 4. TIME-TO-TEMPERATURE
CHIPSSTEAM PACK
COOLPAD
WHITELIQUOR
STEAM
PREHEAT WHITE LIQUOR STEAM
C1
RDHDIG
RDHDIG
RDHDIG
5. TIME-AT-TEMPERATURE
rdh3.ppt
379
Sistema RDH da Beloit
DIG
HBLWBL
DIG
HBL WBLDIG BLOW
TANK
HBL WBL
HWL
LICOR BRANCO
DIG
CAVACOSDIG
HBL WBL
DIG
VAPOR
DIGESTOR
Filt. Lavagem Filt. Lavagem
HBL WBL
HWL
DIG
1. DeslocamentoLicor Quente
2. DeslocamentoLicor Morno
3. Descarga a Frio
4. Licor BrancoPré-Aquecido
5. Carga Cavacos6. Carga Licor Morno
8. Tempo até Temp.
7. Carga Licor Quente
9. Tempo a Temp.
9
1 2
3
4
567
8
CICLO OPERACIONALDO SISTEMA RDH
DA BELOIT
380
Sistema de Cozimento SuperBatch
UUSITALO 7 SVEDMAN – Fapet Oy, 1999
381
Perfil de Temperatura na Polpação RDH
05
101520253035404550
0 50 100 150 200
Tempo, Min.
EA, g
pl N
a2O
RDH
Convencional
CargaMorna Carga
QuenteEstágio de Licor Branco
Carga Licor Branco = 18%AAConv. = Kappa 30RDH = Kappa 16
382
Uniformidade nos Processos Batch por Deslocamento
Batch Convencionalvariação de 10 kappa entre topo e fundo2-3%de rejeitos em kappa 30 (conífera)
Cozimento por DeslocamentoImpregnação pressurizada, temperaturas uniformesvariação < 2 kappa entre topo e fundorejeitos < 1% para todos kappa
383
Polpação Batch Modificada
Impregnação pressurizada• favorece uniformidade
Absorção de sulfeto no início do cozimento• favorece a deslignificação
Nivelamento da concentração alcalina• diminui danos às fibras
Descarga a frio• reduz danos às fibras
384
Propriedades de Resistências das Polpas RDH e Convencional
5
10
15
20
25
30
35
40 50 60 70 80 90 100 110Índice de Tração (N-m/g)
Índice de Rasgo(mN-m2/g)
CON33 RDH10
RDH33RDH16
RDH33 = Polpa RDH kappa 33
Andrews
385
Rendimento em Batch por Deslocamento
40414243444546474849
10 15 20 25 30 35 40 45 50
Número Kappa
Ren
d. T
otal
, %
Conv (18%AA)RDH (15%AA)
RDH (18%AA)
386
Espessura Cavacos vs Kappa vs Rejeitos vs Variabilidade Kappa em Cozimentos Batch Convencional e Modificado
UUSITALO & SVEDMAN – FAPET, 1999
387
Rendimento vs Kappa – Batch Convencional e Modificado
UUSITALO & SVEDMAN – FAPET, 1999
388
O Processo RDH
‘A’Tank85oC
HotWhiteLiq.
Accum.
Steam
Digester
SteamCoolWhite
ToDischargeTank
Warm Fill
Displacement
Hot Fill Return
Warm Fill Return
Displacement Return
Hot Fill
WasherFiltrate
ToEvaps
168oC
Cool Pad
‘B’Tank127oC
‘C1’Tank150oC
‘C2’Tank168oC
Disp. Tank70oC
389
O Processo SuperBatch
‘A’Tank85oC
HotWhiteLiq.
Accum.
Steam
Digester
SteamCoolWhite
ToDischargeTank
Warm Fill
Displacement
Hot Fill Return
Warm Fill Return
Displacement Return
Hot Fill
WasherFiltrate
ToEvaps
168oC
Cool Pad
‘B’Tank127oC
‘C1’Tank150oC
‘C2’Tank168oC
Disp. Tank70oC
390
Diferentes Processos Batch de Deslocamento
UUSITALO & SVEDMAN – FAPET, 1999
391
Aditivos do Processo KraftJosé Lívio Gomide
392
Deslignificação Seletiva
Por Modificações do ProcessoPor Aditivos Químicos
393
Limitações da Deslignificação Seletiva ou Intensiva por Modificação Processo
Fábricacapacidade de produção
Recuperação químicamaior exigência de licor brancoteor de sólidos mais alto no licor negro
Investimento de capital
Utilização de Aditivos Não Apresenta Essas Limitações
394
Objetivos do Uso de Aditivos
Sn e AQ podem ser utilizadoscom os seguintes objetivos:
Aumento de rendimento para diminuir carga para caldeiraDiminuir o kappa para um mesmo rendimento
Ren
dim
ento
Número Kappa
Sn / AQ
Kraft
K1 K2
395
Utilização de Aditivos para Estabilização dos Carboidratos
-CH2OH
-CH2SHRedução Oxidação
-CHO -COOHH2S, NaHB4 Sn, AQ
396
Utilização de Antraquinona
América do Norte (Biasca,K.L., 1998):
USA: 45 fábricas Canadá: 7 fábricas
Brasil (2000): 16 fábricas utilizando2 fábricas em fase de testes
397
Utilização de Antraquinona (AQ)
AQ utilizada para aumentar rendimento, tanto no kraft convencional como no modificado
- Aumentos rendimento: Eucalyptus → 0,5 a 3,2% (GOMIDE)
AQ utilizada para diminuir número kappaBaixo investimento de capitalCustos operacionais podem ser altos (preço AQ)
398
Aumento de Rendimento
Aumento de rendimento pode ser usado para:Produzir mais polpaDiminuir consumo de madeiraMinimizar gargalo da caldeira de recuperaçãoDiminuir kappa sem aumentar carga na caldeirade recuperação
399
Antraquinona - AQ
400
Fórmula Estrutural da Antraquinona(AQ)
O
O
401
Fórmula Estrutural da Antraidroquinona(AHQ)
OH
OH
402
Ciclo Redox da Antraquinona
Processo Kraft Aditivado
VIRKOLA - FAPET, 1999
403
Antraquinona: Mecanismo geral
Ganho derendimento
O-
O-
O
O
Lignina
Carboidratos
Carboidratos oxidados
Lig. baixo peso molecular
Estabilização carboidratosDegradação Lignina
Aceleração da deslignificação
(Grupos Terminais Carboxílicos)
404
Quebra das Ligações β-éter da Lignina pela Antraquinona
Obst et al.
R = H (Éter guaiacil -β- guaiacilglicol)
R = CH2OH (Éter guaiacil - β- guaiacilglicerol)
-OH
CHOH
CH
R
O
OH
OCH3
OCH3
AHQ
CH
CH2O
O
OCH3
OCH3
CH
CH2
OCH3
OCH3
HO H
OCH
CH2
OH
OCH3
OH
OCH3
+
405
Efeito da AQ no Processo SodaMistura Folhosas
JENSEN – FAPET, 1999
406
Adição de AQ na Polpação Kraft(Conífera – kraft e AQ com 19% AA)
20
25
30
35
40
45
1100 1500 1900 2300 2700
Kap
pa
Kraft0,1% AQ
Fator H
407
EfeitoEfeito da AQ no Rendimentoda AQ no Rendimento((ConíferasConíferas))
42
43
44
45
46
47
48
49
18 23 28 33 38
Ren
dim
ento
, %
KraftAQ 0,1%AQ 0,1%
Número Kappa
408
Efeito da AQ no Grau de Deslignificação- Eucalipto -
22S=15S=20
Núm
ero
Kapp
a 20S=25S=30S=35
18
16Kappa 1714
120 0,05 0,1
Antraquinona, %0,15
GOMIDE, J.L.
409
Cozimento Kraft de EucaliptoAQ e Sulfidez – Kappa 17±0,5
Sulfidez, % Antraquinona, %33 0,0028 0,0220 0,0615 0,12
GOMIDE, J.L.
410
Rendimento e ViscosidadeEucalipto
52,3
51,8
51,5
51,3
38,7
39,7
45,1
43,0
20 30 40 50 60
15
20
28
33
Sulfid
ez (%
)
Rendimento (%) Viscosidade (mPa/s)GOMIDE,J.L.
411
Diminuição de Metil Mercaptana pelo Uso de AQ
AQ=0,00
AQ=0,02
AQ=0,06AQ=0,12
y = 0,0006x2 + 0,0313x + 0,0019R2 = 0,9998
0
1
2
0 5 10 15 20 25 30 35Sulfidez, %
CH3S
H, K
g/t d
e Pol
pa
GOMIDE, J.L.
412
Efeito da AQ no Consumo Específico de Madeira
3,76
3,66
3,82
3,553,603,653,703,753,803,85
Referência AQ Pó AQ Suspensão
Consumo Específico de Madeira ( m3 / tsa)
Cida – BSB 2004
413
Efeito da AQ na Polpação Kraft Eucalyptus
(Fábrica 600.000 Ton/Ano)
AQ ReduçãoMadeira
Aumento CustoMilhões US$
Ganho/Ano(milhões US$)
Pó – 0,04% 1,57% - 0,9 milhões T 3,1 8,9
Susp – 0,07% 4,19% - 2,16 milhões T 4,7 15,8
Cida – BSB 2004
414
Efeito da AQ na Renda Líquida (dado industrial)
5.460,21
3.086,21
2.5003.0003.5004.0004.5005.0005.500
AQ Pó AQ Suspensão
Receita Líquida US$ Mil (Acréscimo de Produção)
Cida – BSB 2004
415
AQ - Consumo específico madeira
JanJanSemSemAQAQ
FevFevSem Sem AQAQ
MarMar0,03%A0,03%A
AbrAbr0,03%A0,03%A
AA
JunJun0,03%A0,03%A
st/tsast/tsa
mm33/tsa/tsa 3,633,63 3,563,56 3,413,41 3,383,38 3,473,47
DiferençaDiferença 3,593,59 3,423,42DifDif. %. % 4,734,73
5,435,43 5,345,34 5,125,12 5,075,07 5,205,20
MILENEZ – Colóquio Viçosa 2003
416
AQ - Efeito no número kappaMédia de valoresMédia de valores KamyrKamyr
LabLab..KappameterKappameter
Mesa 1Mesa 1Batch Batch LabLab..
KappameterKappameterMesa 2Mesa 2
Sem Antraquinona*Sem Antraquinona* 17,3017,30 17,1817,18 17,6617,66 10,1810,18
Com 0,03% Com 0,03% Antraquinona**Antraquinona** 15,7315,73 15,5315,53 15,6515,65 9,129,12
DiferençaDiferença 1,581,58 1,641,64 2,012,01 1,071,07
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
417
AQ - Redução álcali p/ mesmo kappa
Média de valoresMédia de valores Sem Sem AntraquinonaAntraquinona
Com Com AntraquinonaAntraquinona
KamyrKamyrAA base madeira (%)AA base madeira (%)
13,7713,77 12,5612,56
DifDif. Absoluta (%). Absoluta (%) 1,21 (9,6% relativo)1,21 (9,6% relativo)
Batch Batch Carga/Cozimento (Carga/Cozimento (kg/cozkg/coz.).)
37003700 34003400
DifDif. Absoluta (. Absoluta (kg/cozkg/coz.).) 300 (8,8% relativo)300 (8,8% relativo)
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
418
AQ – Efeitos Benéficos1) Impacto na Qualidade 1) Impacto na Qualidade -- FavorávelFavorável
Redução nº Redução nº KappaKappa
Redução Redução Álcali AtivoÁlcali Ativo
Aumento de Aumento de Sol. NaOH 5%Sol. NaOH 5%
Digestor Digestor KamyrKamyr 1,21% 1,21% absolutosabsolutos
300 kg Na300 kg Na22O / O / cozimentocozimentoDigestor BatchDigestor Batch 2,0 pontos2,0 pontos
1,8% absolutos1,8% absolutos1,6 pontos
1,8% absolutos1,8% absolutos
1,6 pontos
2) Impacto nas Emissões atmosféricas 2) Impacto nas Emissões atmosféricas -- FavorávelFavorável
Redução de TRS todos pontos emissão Redução de TRS todos pontos emissão
Sulfidez ideal Sulfidez ideal –– 22 a 24% com ganhos de emissões; mantendo 22 a 24% com ganhos de emissões; mantendo ganhos em rendimento e redução de álcaliganhos em rendimento e redução de álcali
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
419
AQ – Efeito na ViscosidadeBranqueamentoBranqueamento
MédiaMédia KamyrKamyr BatchBatch Mesa 1Mesa 1Linha 1Linha 1 Linha 2Linha 2
Sem Sem Antraquinona*Antraquinona*
46,4746,47 36,7336,73 21,1621,16 17,9717,97 18,1018,10
Com Com Antraquinona**Antraquinona**
57,0657,06 36,8236,82 21,0421,04 18,8418,84 18,9018,90
DiferençaDiferença --10,5910,59 --0,090,09 0,110,11 --0,870,87 --0,800,80
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
420
AQ - EMISSÕES DE TRS (ppm)
Emissões médias (ppm)Emissões médias (ppm)Sulfidez Sulfidez PeríodoPeríodo GotaverkenGotaverken CBC 3CBC 3 Forno 1Forno 1 Forno 2Forno 2
25%25%Prova em Prova em BrancoBranco
23/03/02 a
05/04/020,540,54 0,690,69 3,843,84 3,743,74
18 %18 %TesteTeste
16/04/02 a
25/04/020,310,31 0,170,17 0,930,93 1,531,53
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
421
TRS no Forno 2 - Menor Sulfidez com AQ
y = 0,0636e0,1581x
R2 = 0,5597
0
1
2
3
4
5
6
7
8
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Sulfidez %
TRS (ppm)
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
422
AQ - Efeitos nas caldeiras recuperação
Somatório Produção tsa Sólidos Totais Sólidos Totaismensal Massa Escura tss/mês tss/tsa
janeiro - sem AQ 38.632 48.834,00 1,264fevereiro - sem AQ 34.564 47.704,00 1,380
março - sem AQ 40.517 50.685,00 1,251abril - com 0,03% AQ 39.186 49.577,00 1,265maio - com 0,03% AQ 31.932 42.258,00 1,323junho - com 0,03% AQ 39.278 50.217,10 1,278
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
423
AQ – Aumento de ProduçãoDescrição Sem
AntraquinonaCom 0,03% de Antraquinona
MESES JAN FEV MAR ABR JUN
1306,21306,2 1309,21309,2
1240,31240,3 1307,5 1307,5
Diferença 67,267,2
1234,41234,41264,21264,2Produção Bruta
média diária(tsa/dia)
1307,01307,0
Produção média comparativa
(tsa/dia)
MILANEZ MILANEZ –– Colóquio 2003 ViçosaColóquio 2003 Viçosa
424
AQ AQ -- Efeito sobre a produção de celuloseEfeito sobre a produção de celulose
DESCRIÇÃOMeses JAN FEV MAR ABR JUN
Produção Bruta (tsa) 38.632 34.564 40.517 39.186 39.278,60
Produção Pré Branqueada tsa) 37.456 33.495 38.138 36.887 37.374,90
Produção Branqueada (tsa) 34.590 31.042 36.411 35.162 36.255,20
Rítmo de Produção (tsa/dia) 1330 1330 1330 1330 1350
Produção Bruta média diária (tsa/dia) 1246,2 1234,4 1307 1306,2 1309,3
Produção média comparativa (tsa/dia) 1309,3
Incremento de produção média (tsa/dia) 69,3
Incremento da produção média (%) 5,59
66,3
5,35
Sem Antraquinona Com 0,03% de Antraquinona
1240,3 1306,6
MILANEZ – Colóquio Viçsa, 2003
425
AQ – Efeitos Benéficos Industriais
Descrição R$ / tsa
meses Jan Fev Mar Abr
247,78 210,94
265,65
339,55
318,68
437,76
JunCusto Total Cel.
Bruta 261,85 215,48 227,70
Custo Total Cel. Pré 337,26 280,56 284,77
Total Cel. Branqueada 456,60 369,64 374,42
Médias447,18
Sem AQ361,20
Com AQDiferença de custo 85,98
MILANEZ – Colóquio Viçosa, 2003
426
Mesmo Kappa – Sulfidez vs AQ Pinus
y = -7E-05x3 + 0,0045x2 - 0,0998x + 0,8033R2 = 0,9998
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
0 5 10 15 20 25 30Sulfidez, %
AQ
(% b
ase
mad
eira
)
GOMIDE, J.L.
427
Decréscimo de Sulfidez com Adição de AQ Pinus
y = 0,0006x2 + 0,0157x - 0,0102R2 = 0,988
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
0 5 10 15 20 25 30 35 40Dosagens de Sulfidez
Mer
capt
anas
(Kg/
ton
de p
olpa
)
AQ = 0,80% AQ = 0,26%
AQ = 0,09%AQ = 0,04%
GOMIDE - UFV
428
Efeito da AQ na Polpação de Pinus
22
3,6
56,5
47,7
53,8
15
4,1
57,2
47,644,8
83,3
57,9
49,4
39,0
0 3,7
58,0
50,4
33,9
0
10
20
30
40
50
60
Parâ
met
ros
aval
iado
s
0,04 0,09 0,26 0,80
Dosagens de Antraquinona (% base madeira)
Sulfidez,% Rej,% Kappa Rend. Dep.,% Visc., cP
GOMIDE - UFV
429
Polpação Polissulfeto
430
Polpação Polissulfeto
Polissulfeto é Na2Sn onde n é maior que 1 (geralmente 3 – 5)
Estabiliza os carboidratos, aumentando rendimento
431
Características do Processo Kraft-Polissulfeto
Aumento de rendimento: Eucalipto +1,6%, kappa 18 (GOMIDE)
Muitos estudos nos últimos anos em associação com AQEfeito sinergístico do Sn e AQ
Apenas nove fábricas no mundo usam polissulfeto (1998):Incerteza quanto a resistências da polpaProblemas no ciclo de recuperaçãoProblemas de corrosãoTecnologia não completamente comprovadaInvestimento de capital
432
Estabilização Carboidratos por Polissulfetos
Oxidação GTR inicia <100°C (favorecida por alcalinidade):
2R.CHO + 2Na2S2 + 6NaOH 2R.COONa + 4Na2S + 4H2O
433
Preparo do Licor Polissulfeto
Adição de So no Licor Branco
• temperatura 100-120°C
• (n = 1-4)
• desvantagens: diminuição alcalinidade
• aumento relação enxofre/sódio
• aumento poluição odorífica ?
nSo + HS- + OH- SnS2- + H2O
434
Produção Licor Laranja em Laboratório
SALOMÃO & GOMIDE
Produção de Polissulfetos
0
2
4
6
8
1 0
0 1 2 3 4 5
% S0, base madeira
Sn, c
omo
S0 , g/L
435
Preparo do Licor PolissulfetoOxidação do Licor Branco – Processo Moxy
- Uso de Ar ou O2:
2Na2S + O2 + 2H2O 2So + 4NaOH
nSo + Na2S Na2Sn+1
- Pode ser utilizado catalizador (MnO2 ou carvão ativado):
nNa2S + (n-1)MnO2 + (n-1)H2O Na2Sn + (n-1)MnO + (2n-2)NaOH
Na2S + MnO2 + H2O So + 2NaOH + MnO
(n+1)So + Na2S Na2Sn
436
Preparo do Licor Polissulfeto
Oxidação do Licor Branco – Processo PAPRICANAr ou O2 , Licor Branco com Lama de Cal e MnO2:
LB + CaCO3 + MnO2nNa2S Na2Sn
437
Preparo do Licor PolissulfetoReações Paralelas Indesejáveis
Formação de Tiossulfato:
2Na2S + 2O2 + H2O Na2S2O3 + 2NaOH
2Na2S2 + 3O2 2Na2S2O3
438
Decomposição do Polissulfeto
Polissulfeto decompõe-se lentamente em baixas temperaturas ou rapidamente acima de 100-130°C:
2Na2S3 + 6NaOH 4Na2S + Na2S2O3 + 3H2O
Necessidade de cozimentos em duas etapas:- Temperatura <130°C: estabilização GTR por polissulfetos
- Cozimento convencional
439
Uso de Polissulfeto na Polpação
A quantidade de Sn que pode ser adicionada não é uma variável independente. É determinada por:
Concentração de Sn no licor laranja (LL)• Sulfidez do licor branco (LB)• Processo de produção utilizado
% de AA usado para polpação
440
Efeito do Sn no Rendimento
SnSn 1.0%1.0%
42
43
44
45
46
47
48
49
18 23 28 33 38
Número Kappa
Ren
dim
ento
, %
KraftKraft
SnSn 1.3%1.3%SnSn 1.6%1.6%
441
Polissulfetos: Aumentos de Rendimento
Rendimento Total - Eucaliptokappa 17,0 ± 0,5
52,3 53,2 53,4 54,5
4446
485052
5456
0 2 4 6 8 10Polissulfeto, g/L
Ren
dim
ento
Tot
al, %
Rendimento Total - Pinuskappa 27,0 ± 0,5
44,5 45,347,4
48,7
44
46
48
50
52
54
56
0 2 4 6 8 10Polissulfeto, g/L
Ren
dim
ento
Tot
al, %
SALOMÃO & GOMIDE
442
Polissulfetos: Aumentos de Viscosidade
SALOMÃO & GOMIDE