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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES- CPqAM

DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA- NESC

VERA LUCIA GOMES FERREIRA

OLGA SOUZA DE LIMA

RECONSTRUINDO O PROCESSO DE TRABALHO

NO TERRITÔRIO DO DISTRITO SANITÁRIO I

DA SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE

(043.4) 11 2003 11

F383r

__ ,_ ........ --- --· ·-- ----

RECIFE

20ô3

VERA LUCIA GOMES FERREIRA

OLGA SOUZA DE LIMA

RECONSTRUINDO O PROCESSO DE TRABALHO

NO TERRITÓRIO DO DISTRITO SANITÁRIO I

DA SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE

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Trabalho de conclusão de curso apres~m~o como requisito parcial à obtenção do tí~' 'l.l~ d.ee Especialista no Curso de Pós Graduaç . ~~\;~ sensu em nível de Especialização em .~ de Recursos Humanos do DepartamentO de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz

Orientador: Prof' Dr. José Luiz do A. C. Araújo Neto

RECIFE 2003

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VERA LUCIA GOMES FERREIRA

OLGA SOUZA DE LIMA

RECONSTRUINDO O PROCESSO DE TRABALHO

NO TERRITÓRIO DO DISTRITO SANITÁRIO I

DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RECIFE.

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do tí11J.Jo dç Especialista no Curso de Pós Graduação latu sensu em nível de Especialização em q~~tllÔ

de Recursos Humanos do Departamento de Saúde Coletiva, Centro de Pesquisas ~g€\1 Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. . "' ,.

Orientador:

Pro:f. Dr. José Luiz do A. C. Araújo Neto

Doutor em Saúde Pública/CPqAM/FIOCRUZ

Recife, 15 de outubro de 1~93

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RESUMO

As reformas constitucionais e a reforma do Estado brasileiro trouxeram como conseqüências para o setor de recursos humanos a flexibilização das relações de trabalho e a precariedade dos vínculos no serviço público. Identificam-se necessidades de desencadear mudanças nos processos de trabalho, visando a territorialização e o modelo de assistência à saúde que priorize critérios epidemiológicos na defmição das ações, adotando o Planejamento Estratégico no Enfoque Participativo como instrumento, as técnicas Metaplan e o método ZOPP (Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo). Esse estudo tem como objetivo envolver profissionais do Distrito Sanitário I num processo de construção de novas práticas de trabalho, de forma a contribuir com o modelo de assistência à saúde. Os resultados alcançados foram a construção do Perfil sócio-epidemiológico das microrregiões, da Missão, Visão de Futuro e da Agenda do Distrito Sanitário I. O Planejamento Estratégico no Enfoque Participativo foi um elemento facilitador na identificação de problemas, na tomada de decisões coletivas e na responsabilização dos sujeitos.

PALAVRAS-CHAVES: Planejamento Estratégico, processos de trabalho e territorialização.

RESUMO

1 INTRODUÇÃO

2 OBJETIVOS

2.2 Objetivo Geral

2.2 Objetivos Específicos

SUMÁRIO

3 MÉTODOS/TÉCNICAS/INSTRUMENTOS

4 RESULTADOS/DISCUSSÃO

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

6 REFERÊNCIAS

6

7

7

7

8

9

17

18

6

11NTRODUÇÃO

No processo de construção do SUS, as grandes questões enfrentadas pela gestão

de recursos humanos tiveram como conseqüências à flexibilização adotada pela reforma do

Estado brasileiro e as reformas constitucionais no que se refere a precarização dos vínculos no

setor público, ao ingresso, aos tipos de carreiras e aos limites de gastos com recursos humanos

(NOGUEIRA, 2002). Sem falar dos interesses externos, das tendências corporativas e da

autonomia dos profissionais, dos diferentes sistemas de formulação de políticas com

centralidade e direcionalidade própria (PIERANTONI, 2001).

Medidas gerenciais, técnicas e administrativas são necessárias para o

enfrentamento desses poderes instituídos pela presença de forças políticas hegemônicas muito

bem estruturadas histórica e socialmente (MEHRY, 1997). É indispensável elaborar propostas

e trabalhar suas viabilidades, buscando sempre a inovação e aperfeiçoamento das práticas de

administração do trabalho nos serviços de saúde, de furma a desencadear mudanças nos

processos de trabalho, destacando a necessidade de visualização de um modelo de saúde que

utilize critérios epidemiológicos para a definição de prioridades e o território como área de

atuação.

Neste estudo de intervenção foi adotado o Planejamento Estratégico no Enfoque

Participativo (CORDIOLI, 200lb), entendendo ser adequado ao processo de mudança que se

pretende alcançar, envolvendo um conjunto de atores, valorizando o potencial humano, a

troca de experiências, o aprender fazendo e a capacidade de enfrentar desafios frente a

mudanças, através de metodologias participativas.

Desta forma, pretende-se envolver segmentos gerenciais e técnicos na discussão e

na reorganização das práticas de saúde sob as quais se realiza o processo de trabalho no

território do Distrito Sanitário I.

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20BJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Envolver profissionais do Distrito Sanitários I num processo de construção de novas práticas

de trabalho visando a territorialização.

2.2 Objetivos Específicos

1- Comprometer todos os gestores, gerentes, técnicos coordenadores, que compõem o Distrito

Sanitário I na conquista destes desafios;

2- Construir uma agenda para o Distrito Sanitário I com a reorientação de novas práticas no

processo de trabalho visando a territorialização

3- Identificar o perfil epidemiológico e sócio ambiental das micro-regiões do Distrito

Sanitário I;

4- Utilizar o Planejamento Estratégico Participativo como método para compreensão do

modelo assistencial de Saúde;

5- Formular a missão e visão do futuro do Distrito Sanitário I;

6- Viabilizar a construção da referência e contra-referenda, no âmbito do Distrito Sanitário I

visando o princípio da equidade no SUS.

7- Desencadear um processo de intersetorialidade do território e intrasetorialidade nos

Programas de Saúde da Família (PSF) e Saúde Ambiental (PSA).

8

3 MÉTODOS/TÉCNICAS/INSTRUMENTOS

Trata-se de um estudo de intervenção nas práticas de saúde. O instrumento

utilizado foi o Planejamento Estratégico no Enfoque Participativo com o uso do método

ZOPP (Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo) e das técnicas Metaplan. Foram

realizadas quatro reuniões preparatórias, cada uma com carga horária de quatro horas; quatro

oficinas em cada microrregião, sendo três com carga horária de dezesseis horas, envolvendo

os diversos segmentos gerenciais e técnicos de cada território e a última, apenas com

representantes gerenciais das microrregiões, com carga horária de quatro horas. Os critérios

de participação foram:

~ estar exercendo atividade de coordenação/ supervisão de equipes;

~ estar exercendo chefias nas unidades de saúde e na sede do DSI;

~ ser representante dos Programas de Saúde da Família (PSF) e de Saúde Ambiental

(PSA).

As oficinas foram realizadas seguindo as etapas do Planejamento Estratégico no Enfoque

Participativo em cada microrregião.

1 a etapa: construção da missão e visão do Distrito Sanitário I;

28 etapa: análise dos contextos interno e externo;

38 etapa: consolidação da matriz do PPCES (potencialidades, problemas, causas, efeitos e

soluções);

48 etapa: alternativas de solução, responsáveis e prazo para realização das ações;

sa etapa: construção de uma agenda para o Distrito Sanitário I.

As microrregiões correspondem às seguintes áreas geográficas:

Microrregião 1.1- dois bairros: Santo Amaro e Recife;

Microrregião 1.2- sete bairros: Soledade, Boa Vista, Paissandu, São José, Santo Antônio, Ilha

do Leite e Cabanga;

Microrregião 1.3- dois bairros: Ilha Joana Bezerra e Coelhos.

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9

4 RESULTADOS/DISCUSSÃO

Os resultados estão apresentados da seguinte forma:

• Quantitativo de reuniões preparatórias por microrregião, com número de participantes.

• Quantitativo de oficinas realizadas por microrregião, com número de participantes.

• Quadros representativos da construção final dos grupos.

~ Reuniões Preparatórias

• Apresentação do Projeto - 33 participantes:

segmentos gerenciais (12); coordenadores/técnicos (5); representação dos Programas de

Saúde Ambiental- PSA (4) e Saúde da Família- PSF (12).

• Construção do perfil sócio-epidemiológico (quadro 01):

Microrregião 1.1 -30 participantes: segmentos gerenciais (13); coordenadores/técnicos (7);

PSA (4) e PSF (6);

Microrregião 1.2 - 23 participantes: segmentos gerenciais (1 O); coordenadores/técnicos (5);

PSA (6) e PACS (2);

Microrregião 1.3 - 29 participantes: segmentos gerenciais (11); coordenadores/técnicos (4);

PSA (5) e PSF (9).

~ Oficinas

Microrregião 1.1 - 28 participantes: segmentos gerenciais ( 14 }, coordenadores/técnicos ( 6},

PSA (3}, PSF (5);

Microrregião 1.2 - 22 participantes: segmentos gerenciais (10}, coordenadores/técnicos (5},

PSA (5), PACS (2);

Microrregião 1.3 - 32 participantes: segmentos gerenciais (1 0}, coordenadores/técnicos (3),

PSA (4), PSF (13).

Representação das três Microrregiões- 30 participantes: segmentos gerenciais (12);

coordenadores (2); PSA (6) e PSF (2).

Esta última oficina corresponde à consolidação das produções das três microrregiões para a

construção da agenda do Distrito Sanitário I, apresentando os seguintes quadros:

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Missão e Visão do Distrito Sanitário I (Quadro 02)

Agenda do Distrito Sanitário I (Quadro 03)

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No quadro 03 estão apresentados exemplos da construção da Agenda do Distrito Sanitário I

de acordo com os problemas geradores, devendo ser considerados também os seguintes

problemas: infra-estrutura dos recursos fisicos e materiais inadequados; não garantia do

acesso dos usuários e resolutividade dos problemas de saúde nos diversos níveis de atenção;

dificuldade de implantação de ações de promoção à saúde, falta de um efetivo controle e

avaliação da rede conveniada e ações incipientes de vigilância sanitária. Os nomes das

pessoas são fictícios para preservar a identidade dos responsáveis.

Quadro O 1- Perfil sócio-epidemiológico

"M!Çf:9~i~~a9ii~i\~ ·~:: ;,:5'.r,,.f:~--;;,;, Wl;:HMi~tO,'t~jj.&8t~~~~;'':~?;; ;<\c";r~:~~~:tm~~~~iji,~,~l'~:;' .? ''" Determinantes: desemprego, Determinantes: desemprego, Determinantes: saneamento básico insuficiente, saneamento básico insuficiente, desemprego, deficiente fragilidade das ações de promoção à abastecimento de água coleta de lixo, saneamento saúde, falta de espaços para lazer. intermitente, moradias em básico insuficiente, fàlta de Riscos: hábitos sedentários, grande condições precárias. equipamentos de lazer. quantidade de crianças na rua, Riscos: armazenamento Riscos: prostituição e precárias condições de moradia e de inadequado do lixo; casas consumo de álcool e de iluminação pública; alto índice de abandonadas que servem como outras drogas. infestação de ratos, escorpiões, cortiços; aumento da Danos: desnutrição, carrapatos e pombos; fàlta de quantidade de profissionais do hanseníase, tuberculose, educação da população no manuseio sexo; principalmente homens; hepatite, filariose, do lixo; aumento da prostituição aumento da quantidade de leptospirose, cárie dentária, infàntil. roedores; prostituição e doenças diarréicas, Danos: aumento da incidência de consumo de drogas. meningites e doenças doenças crônicas, como a filariose, Danos: doenças sexualmente sexualmente tuberculose, hanseníase, hepatites; transmissíveis, leptospirose, transmissíveis. doenças agudas, como: dengue, filariose, hipertensão, esquistossomose, dengue, escabiose; diabetes, doenças reumáticas, doenças transmissíveis, como: DTA distúrbios mentais e viroses. (doenças transmitidas por alimentos), DIP (doenças infecto-parasitárias), DST (doenças sexualmente transmissíveis), além do aumento de infecções respiratórias agudas.

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Quadro 02- Missão e Visão do futuro do DSI

Missão Planejar, gerenciar, executar e avaliar as políticas de saúde do município a partir dos princípios do SUS, com resolutividade, através da integração e articulação inter e intra-setoriais dentro do seu território

Visão do futuro • Desenvolver, de forma articulada, as ações de promoção, prevenção, proteção e recuperação

da saúde da população do seu território, através de um processo de planejamento estratégico participativo entre o poder público municipal e a sociedade civil;

• Fortalece o controle social com a implantação dos Conselhos Distrital e Gestores de unidades;

• Tem atuado nos determinantes de saúde, para isso tem construído parcerias no desenvolvimento de ações intersetoriais;

• Tem um quadro de RH adequado e com capacitação contínua • Garante acolhimento de forma humanizada à população.

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Quadro 03: Agenda do Distrito Sanitário I.

Problemas Geradores Soluções Propostas Encanúnhamentos DS I NC Responsáveis Prazos

X Maria, Jane, Mariana, Carla e I nov/2003 Levantamento das necessidades de recursos

Readequação dos recursos humanos no que se I humanos Vigilância Sanitáriando o novo

1 refere ao entendimento do novo modelo de modelo de atenção à saúde I I I I Fernanda

I. Política de RH inadequada

atenção

Gestão Participativa

Realização de oficinas de planejamento participativo nas unidades

Divulgação da mesa de negociação para os trabalhadores lotados no território do Distrito

X

Sanitário I I X

Fortalecimento dos Conselh~s, visando a 1 Implantar 0 Conselho Gestor nas Unidades qualidade a qualidade no atendimento

Dispor de um banco de dados dos / Solicitar a EMPREL um software de banco de funcionários informatizado e atualizado dados para recursos humanos

Promover oficinas de integração

X

X

X

Elaborar cronograma de reuniões, visando à ~ Promover fóruns de discussão permanentes e integração. oficinas de integração entre PSA e PSF. I Elaborar cronograma de reuniões periódicas. X Melhoria da comunicação interna e externa

Elabor~o de um informativo interno X

Implantar um processo sistemático de planejamento estratégico participativo e criar I Implantar o planejamento de gestão do um sistema de monitoramento de seus território.

X

2. Incipiente planejamento estratégico objetivo e metas.

X

Diretores dos deptos. do Distrito Sanitário I e diretores I mar./2004

de unidades

Maria!Jane

Diretores das US, diretores dos deptos. e conselho

distrital

João/Jane

Alice/ Milene/Felicia

Alice

Maria, Mariana Carla e Fernanda.

Alice/ Milene

Glória e diretores dos deptos.

Sistemático

mar/2004

out./2003

Contínuo

out./2003

out./2003

out./2003

do DISTRIRTO_SANITARIO I abr.2004 I e de umdades

(cultura de departamentalização, \----------------+----------------+-+--1------------+---------, fragi~idade nas ações intra e inter- Elaborar instrumento de acompanhamento setonas). aos programas e políticas. X

Criar um sistema de acompanhamento e avaliação

Agendar reunião com Distrito Sanitário I e coordenações de programas e políticas.

Elaborar um cronograma de supervisão

X

X

Elaborar diagnóstico da situação atual dos 1 X programas nas US's

Divulgar cronograma dos fóruns I X intersetoriais.

Mariana Carla e Fernanda. nov./2003.

Mariana Carla e Fernanda. out./2003

Mariana Carla e Fernanda. nov./2003

Mariana Carla e Fernanda.. I nov./2003

Fernanda. Imediato

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Problemas Geradores Soluções Propostas Encaminhamentos DS NC Responsáveis Prazos

Maior articulação entre DAF/DGAF Elaborar pauta mensal para reuniões entre X João Imediato DAF/DGAF e entre DAF e unidades

Realização de cronograma de reuniões com os X João dez/2003 Planejamento e monitoramento do Distrito deptos e unidades

Sanitário I em relação a material de consumo Garantir o monitoramento das solicitações de materiais e equipamentos da sede e unidades X João Contínuo do distrito

Existência de equipe de manutenção para Solicitar ar condicionados e elevadores contrato de terceirização para X João Imediato

3. Infra-estrutura dos recursos fisicos equipes de manutenção de ares condicionados

e materiais inadequada (problemas e elevadores. Realizar projeto de manutenção

com a licitação padronização, periódica das unidades de saúde do Distrito João, Carla e

qualidade, abastecimento e Padronização e manutenção dos ambientes e Sanitário I (elaborar planilha para atualização

manutenção dos ambientes, materiais equipamentos nos locais de atendimento; dessas necessidades) X unidades nov./2003

e equipamentos).

Elaborar projeto de adequação da estrutura fisica do COA, do Waldemar de Oliveira, das Raul, Diretores dos dept. do

Adequação das estruturas fisicas USF's de Santo Amaro I e II de acordo com a X Distrito Sanitário I, Diretores mar./2004 legislação sanitária (elaborar cronograma e de US's levantamento de necessidades)

Realizar levantamento dos equipamentos Atualizar levantamento de necessidades

existentes na sede Distrito Sanitário I e equipamentos da sede e unidades do distrito.

X João nov./2003 Unidades de Saúde

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Problemas Geradores Sol~ões Propostas Encaminhamentos DS NC Responsáveis Prazos

Acompanhar e divulgar o processo de X Maria Constantemente Assumir o comando único da gestão discussão do comando único;

municipal, hierarquizando os níveis de atenção e organização da referencia e contra- Promover oficinas para conhecimento da Maria/Alice (SES) nov./2003 referencia. NOAS com a equipe gerenciaL

X Jane (DRH)/Felicia

Promover reunião de trabalho entre o DS, out/2003 USF, Policlínicas e Unidades de referência X Maria, Mariana e Carla

(processo municipal, tendo como pauta a referencia e contínuo) contra-referencia

4. Não garantia de acesso dos usuários e da resolutividade dos Implantar no Distrito Sanitário I o projeto de

Maria, Mariana e Carla problemas de saúde nos diversos normatização da referência e contra referência X mar./2004

níveis de atenção (demanda oferta). da assistência à saúde. Hierarquizar os níveis de organização da Retomar visitas dos profissionais das Maria, diretores das atenção da referencia e contra-referencia das policllnicas e contra-referencia das Unidades X out/2003 Unidades de Saúde do Distrito Sanitário L de Saúde do Distrito Sanitário L

policlínicas e UER

Realizar diagnóstico das unidades de saúde, X Maria, Mariana, Carla e

Até dez./2003 através de oficinas visando a missão das US's; diretores das policlínicas

Reorganizar as estratégias de atendimento de Maria, Mariana, Carla, GT's

pacientes (SAME). X e gerentes de unidades

Até dez./2003

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Problemas Geradores Sol~ões Propostas Encaminhamentos DS NC Responsáveis Prazos

Articulação interna (DAS/DDC, DVS, SES); Maria, Alice, Mariana, Carla,

Escolher uma USF como piloto; Articulação X Fernanda, abr./2004

com uma USF para efetiva implantação do GT. NUCEPS.

5. Dificuldade de implantação de Implantar o NUCEPS (núcleo de educação popular em saúde) em uma USF/Distrito

ações de promoção à saúde Sanitário I X Alice, Fernanda, Felicia,

Continuamente Promoção de fóruns com a população e os GT's e Carla. profissionais de saúde; Viabilizar a contratação de um profissional para a Jane e Carla (DISTRIRTO

Até fev./2004 administração das USF'. X X

SANITÁRIO I) (profissionais).

Lis (NC) (contratados)

Incluir Distrito Sanitário I X Pedro Continuamente

no no planejamento, controle e avaliação dos Fazer uma reprogramação contínua das cotas convênios e cotas. na rede (realocação); Incremento de cotas DPCAA, núcleo gestor da Incluir no Distrito Sanitário I na discussão de através do aumento do teto financeiro X secretaria (discussão de Continuamente

um efetivo controle e avaliação da rede. comando único)

Implementar equipe da Vigilância Sanitária X X Fernanda, Helena, Danielle e jan./2004

6. Falta de um efetivo controle e Violeta

avaliação da rede conveniada.

Criação de uma rotina sistemática de Discutir a proposta de descentralizar a DGAS (discutir com Ana supervisão da rede conveniada para os

supervisão e fiscalização sanitária da rede Distritos Sanitários através do aporte e X X Cristina, Íris, Mariana, mar./2004

conveniada, de forma descentralizada pelo capacitação de recursos humanos; Pedro.

Distrito Sanitário I, formalizando denúncias.

Divulgação para população dos canais de X Diretores deUS. out./2003

denúncia . - ..... L_ --- --- ----

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Problemas Geradores Soluções Propo_!!tas Encaminhamentos DS NC Responsáveis Prazos

Elaboração de projeto de diagnóstico e Cadastramento e ordenamento do comércio intervenção do comércio informal de informal de alimentos em conjunto com a alimentos; X Helena e Fernanda mar./2004 CSURB (Companhia de Serviços Urbanos) Realizar mapeamento das áreas;

Cadastramento do comércio informal

Elaboração de um projeto de diagnóstico e intervenção do comércio formal de

Conhecer o perfil sanitário dos estabelecimentos de interesse à saúde; 7. Ações incipientes de Vigilância estabelecimentos formais de interesse à saúde Realizar mapeamento das áreas; X Helena e Fernanda mar./2004 sanitária por microrregião no Distrito Sanitário I Cadastramento do comércio formal. Realizar

oficinas de capacitação p/ setor de interesse à saúde/atividade comercial

I 1 ta 1 t - · t 't' Propor projeto de implantação sistemática de mp an r os p an oes s1s ema 1cos na 1 d v· 'lân · S · . 'afD' · X H 1 F d /2004 y y · S 'tá 'a!D' t 't S 't' · I p antões a 1g1 cta amtan tstnto e ena e ernan a mar. 1g1 anela anJ n 18 n ° anJ ano Sanitário I ao nível central.

Implantar o novo sistema de informação na Art' 1 _ , 1 t 1 EMPREL Aparecida, Danielle, V. .1, . S . , .a!D. . S . , . I 1cu açao com o mve cen ra e X F d H 1 J - 12003 tgt ancm arntán tstnto arutáno . tal _ d d D' t .t S 't' . I ernan a, e ena, oao e nov.

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para ms açao are e no 1s n o am ano . Maria -·- --

16

17

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na realização das oficinas, foi constatado que:

» Há uma incipiente compreensão do modelo de saúde atual bem como dos princípios e diretrizes do SUS;

» A partir da identificação do perfil sócio-epidemiológico das microrregtoes, foi verificada a necessidade de intensificar as ações de vigilância em saúde e sua integração com a assistência à saúde;

» Há uma desintegração das ações dos Programas de Saúde Ambiental (PSA) e Saúde da Família (PSF), sendo necessana uma intervenção gerencial para o desencadeamento de um planejamento coletivo através de oficinas territorializadas;

» Há necessidade de desencadeamento de um processo de sensibilização para um planejamento local entre as policlínicas e as unidades de saúde da família, visando a referência e contra-referência;

)o> O Planejamento Estratégico Participativo é um elemento facilitador na identificação de problemas, na participação e na responsabilização dos sujeitos para a tomada de decisões coletivas.

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6 REFERÊNCIAS

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