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24/05/2011 1 Aula 1: Restauração florestal e Adequação ambiental (Parte 1) LCF 1581: Recursos florestais em propriedades agrícolas Prof. Pedro H. S. Brancalion Depto. de Ciências Florestais Reabilitação Reabilitação: foca nos processos e funções – não está associada a uma condição pré-distúrbio Restauração Restauração: : inclui também o foco na composição e estrutura do ecossistema Função Processos Composição Estrutura Reabilitação Reabilitação Restauração Restauração Ecossistema de referência serve como um modelo para o planejamento de um projeto de restauração e posteriormente para sua avaliação. 1.Exame (diagnóstico ambiental) 2.Prescrição de um tratamento (métodos de restauração ecológica) 3.Acompanhamento (monitoramento) “processo de assistir a recuperação de um ecossistema que foi degradado, perturbado ou destruído” Os caminhos da restauração área de cultivo de soja na entressafra área abandonada por 1 ano floresta conservada sucessão florestal 1. Abandono: áreas com alta resiliência

Recursos florestais 1 - dokuwiki.lcf.esalq.usp.br

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24/05/2011

1

Aula 1: Restauração florestal e Adequação ambiental(Parte 1)

LCF 1581: Recursos florestais

em propriedades agrícolas

Prof. Pedro H. S. BrancalionDepto. de Ciências Florestais

ReabilitaçãoReabilitação:: foca nos processos e funções –não está associada a uma condição pré-distúrbio

RestauraçãoRestauração: : inclui também o foco na composição e estrutura do ecossistema

• Função

• Processos

• Composição

• Estrutura

ReabilitaçãoReabilitação

RestauraçãoRestauração

Ecossistema de referênciaserve como um modelo para o planejamento de

um proje to de restauração e posteriormente

para sua avaliação.

1.Exame (diagnóstico ambiental)

2.Prescrição de um tratamento (métodos de restauração ecológica)

3.Acompanhamento (monitoramento)

“processo de assistir a recuperação de um ecossistema que foi

degradado, perturbado ou destruído”

Os caminhos da restauração

área de cultivo de soja na entressafra

área abandonada por 1 ano

floresta conservada

sucessão florestal

1. Abandono: áreas com alta resiliência

24/05/2011

2

Indivíduos regenerantes

Espécies de preenchimento

Ade

nsam

ento

Indivíduos regenerantes

Espécies de diversidade

Enriqu

ecim

ento

Branco de sementes Dezembro de 2001

Março de 2002 Setembro de 2002

Fevereiro de 2004

3. Reflorestamentos de espécies nativas

24/05/2011

3

Resiliê

ncia

e r

esis

tência

-

-++

Potencial de aproveitamento da

regeneração natural

Restauração passiva

Implantação completada comunidade vegetal nativareflorestamentossemeadura diretatransposição de topsoil

Condução da regeneraçãonatural

• isolamento da área

• apenas favorecimento dos regenerantes

• favorecimento dos regenerantes• enriquecimento

• favorecimento dos regenerantes• adensamento•enriquecimento

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Projeto de adequação ambiental • Tipo de vegetação regional

Mata de Brejo

Mata Ribeirinha

Mata de Planalto

Cerradão

cheias

Variações locais da vegetação

Cerradão Savana Savana

FlorestadaFlorestada

Mata Seca Floresta Floresta Estacional Estacional DecidualDecidual

Mata de BrejoFloresta Floresta PaludículaPaludícula

Mata de PlanaltoFloresta Floresta Estacional Estacional

SemidecidualSemidecidual

ÁreaDegradada

Queimadas Zona tampão para colheita

de cana

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Pecuária

A B

Figura 8.Eliminação de sub-bosque de remanescente florestal por pastoreio de gado

Roçagem de pasto

• Lista de espécies escolhidas

• espécies nativas da região e do tipo de vegetação que será restaurado;

• escolha da maior diversidade possível;

• levantamentos florísticos em remanescentes florestais da região;

• pesquisa bibliográfica de trabalhos de florística realizados na região;

• organização das espécies em grupos de plantio/sucessionais;

Trecho ilustrativo de listagem florística:Anex o 2 : Lista de espécies a rbustivo-a rbórea s a mostra da s em fra gmentos floresta is na s á rea s da Usina S ã o Ma noel, S ão Ma nuel, S P, incluindo da dos

secundá rios pa ra regiã o . As espécies a mostra da s no leva nta mento rea liz a do na s á rea s de a tua çã o da Usina S ã o Ma noel estã o sina liz ada s com um “x ” na

co luna de Da dos Primá rios.

Observa ções:

G P: Grupo de Pla ntio : D - Diversida de; P - Preenchimento .

G S: Grupo sucessiona l: P - Pioneira s; S i - S ecundá ria s inicia is; S t - S ecundá ria s ta rdia s; C – Climá xica s.

FES – Floresta Esta ciona l S emidecidua l; FED – Floresta Esta ciona l Decidua l; CE – Cerra do (incluindo a s diferentes subforma ções); FP – Floresta Pa ludícola.

Fa mília Espé cie Autor N ome Vulgar G P G S D a dos primários Forma çã o ve getal Re fe rê ncias

Aca ntha cea e Justicia brasiliana Roth D FES E

Ana ca rdia ceae Astronium frax inifolium Aroeira -vermelha D x CE

Ana ca rdia ceae Astronium g rav eolens Ja cq. Gua ritá D S t x FES ,FED B,E,G,H ,I

Ana ca rdia ceae Lith raea molleoid es (Vell.) Engl Aroeira -bra va D S t x FES ,CE,FED,FP A

Ana ca rdia ceae My racrod ruon urundeuva Allemã o Aroeira D S t FES E

Ana ca rdia ceae Sch inus terebinthifolius Ra ddi Aroeira pimenteira P P FES A

Ana ca rdia ceae Tap irira g uianensis Aubl. Pa u-pombo P S i x FES ,CE,FP,FED A,C,D,F,G

Annona cea e Annona cacans Wa rm. Ara ticum-ca gã o D S i x FES ,FED,FP A,I

Annona cea e Annona coriacea Ma rt. Ara ticum D x FES ,CE,FED C,D

Annona cea e Annona crassiflora Ma rt. Ma rolo D CE D

Annona cea e Annona d ioica A. S t.-H il. D x CE,FED

Annona cea e Dug uetia furfuracea (A. S t.-H il.) Benth. & Hook. f. Ata -bra va D x CE

Annona cea e Dug uetia lanceolata A. S t. H il. Pinda íba D S t x FES ,CE D,H

Annona cea e Guatteria cf. australis A.S t.-H il. D x CE,FED

Annona cea e Guatteria n ig rescens Ma rt. Va rejã o D S t x FES ,FP A,H

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6 meses2 anos e meio

plantio