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Manual de ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/18 GUIA PRÁTICO REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados Rncci

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Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados Rncci

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  • Manual de

    ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pg. 1/18

    GUIA PRTICO REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

    INSTITUTO DA SEGURANA SOCIAL, I.P

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 2/18

    FICHA TCNICA

    TTULO

    Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    (N37 v4.16)

    PROPRIEDADE

    Instituto da Segurana Social, I.P.

    AUTOR

    Instituto da Segurana Social, I.P.

    PAGINAO

    Departamento de Comunicao e Gesto do Cliente

    CONTACTOS

    Site: www.seg-social.pt, consulte a Segurana Social Direta.

    DATA DE PUBLICAO

    28 de novembro de 2014

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 3/18

    NDICE

    A1 O que ? ......................................................................................................................................... 4

    Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados ........................................................................ 4

    Cuidados Continuados Integrados ...................................................................................................... 4

    B1 Posso aderir? Quais as condies gerais para receber este apoio? ............................................. 4

    B2 Outros apoios relevantes ................................................................................................................ 5

    C1 Como posso aderir? Como devo proceder para receber este apoio? ........................................... 5

    Como aceder aos Cuidados Continuados Integrados? ....................................................................... 5

    O que fazer para a Segurana Social comparticipar nas despesas ................................................... 5

    Como aceder aos Cuidados Continuados Integrados? ....................................................................... 5

    O que fazer para a Segurana Social pagar parte da despesa .......................................................... 6

    C2 Quando que me do uma resposta? ........................................................................................... 6

    D1 Como funciona este apoio? Que apoio recebo? ............................................................................ 7

    Se precisar de ser internado ................................................................................................................ 7 Unidade de convalescena .............................................................................................................. 7 Unidade de mdia durao e reabilitao ....................................................................................... 7 Unidade de longa durao e manuteno ....................................................................................... 7 Unidade de cuidados paliativos ....................................................................................................... 7

    Se no precisar de ser internado......................................................................................................... 7 Unidade de dia e de promoo da autonomia (ainda no existe) ................................................... 7 Cuidados continuados domicilirios ................................................................................................. 7

    Se precisar de ser internado ................................................................................................................ 7

    Se no precisar de ser internado......................................................................................................... 9

    D2 Quais as minhas obrigaes? ........................................................................................................ 9

    Quanto se paga ................................................................................................................................... 9 Quais os rendimentos que so considerados .................................................................................. 9

    Obrigaes ........................................................................................................................................... 9

    Outras obrigaes ............................................................................................................................... 9 Renovar a prova de rendimentos ..................................................................................................... 9

    Quanto se paga ................................................................................................................................... 9

    Outras obrigaes ............................................................................................................................. 12

    D3 Por que razes termina? .............................................................................................................. 12

    E1 Outra Informao. Legislao Aplicvel ....................................................................................... 13

    E2 Contactos - ATUALIZADO ............................................................................................................ 15

    E3 Glossrio ....................................................................................................................................... 15

    Perguntas Frequentes ........................................................................................................................... 17

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 4/18

    A1 O que ?

    Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    Cuidados Continuados Integrados

    Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) constituda por um conjunto de

    instituies, pblicas ou privadas, que prestam (ou viro a prestar) cuidados continuados de sade e

    de apoio social a pessoas em situao de dependncia, tanto na sua casa como em instalaes

    prprias.

    A RNCCI resulta duma parceria entre os Ministrios do Trabalho e Solidariedade Social (MTSS) e da

    Sade (MS) e vrios prestadores de cuidados de Sade e de Apoio Social.

    A RNCCI inclui:

    Unidades de internamento, que podem ser de:

    Cuidados continuados de convalescena

    Cuidados continuados de mdia durao e reabilitao

    Cuidados continuados de longa durao e manuteno

    Cuidados paliativos

    Unidades de ambulatrio

    Equipas hospitalares de cuidados continuados de sade e de apoio social

    Equipas domicilirias de cuidados continuados de sade e de apoio social.

    Cuidados Continuados Integrados

    Nos Cuidados Continuados Integrados a pessoa em situao de dependncia, independentemente

    da sua idade, recebe cuidados de sade e apoio social. O objetivo ajudar a pessoa a recuperar ou

    manter a sua autonomia e maximizar a sua qualidade de vida.

    B1 Posso aderir? Quais as condies gerais para receber este apoio?

    Quem tem direito ao Cuidados Continuados Integrados?

    Tem direito aos cuidados continuados integrados as pessoas nas seguintes situaes:

    Dependncia funcional temporria (por estar a recuperar duma doena, cirurgia, etc.)

    Dependncia funcional prolongada;

    Idosos com critrios de fragilidade (dependncia e doena);

    Incapacidade grave, com forte impacto psicolgico ou social;

    Doena severa, em fase avanada ou terminal.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 5/18

    B2 Outros apoios relevantes

    As pessoas que beneficiam da RNCCI podem acumular este apoio com outros subsdios e

    prestaes sociais, como por exemplo:

    Bonificao por deficincia do abono de famlia para crianas e jovens

    Subsdio mensal vitalcio

    Subsdio por assistncia de terceira pessoa

    Subsdio de doena

    Penso de invalidez

    Complemento solidrio para idosos

    Complemento por cnjuge a cargo

    Complemento por dependncia

    Complemento extraordinrio de solidariedade

    C1 Como posso aderir? Como devo proceder para receber este apoio?

    Como aceder aos Cuidados Continuados Integrados?

    O que fazer para a Segurana Social comparticipar nas despesas

    Como aceder aos Cuidados Continuados Integrados?

    Se estiver internado num hospital do Servio Nacional de Sade

    Contacte o servio onde est internado ou a Equipa de Gesto de Altas (EGA) desse

    Hospital.

    A EGA do Hospital, onde o doente esteja internado em situao de episdio agudo de

    doena, quem analisa a situao do doente.

    Se verificar que tem as condies necessrias para ser encaminhado para a RNCCI, envia

    uma proposta de admisso equipa Coordenadora Local da rea de residncia. A avaliao

    interdisciplinar feita, de preferncia, logo no incio do internamento. Isto porque preciso

    preparar, com tempo, a etapa que se segue alta clnica.

    Se estiver em casa, num hospital privado ou noutras instituies ou estabelecimentos

    Se estiver (ou conhecer algum que esteja) em situao de dependncia que precise de

    cuidados continuados de sade / e apoio social, deve contactar um mdico, enfermeiro ou

    assistente social do Centro de Sade da rea onde reside o doente.

    Uma equipa do Centro de Sade vai ento avaliar a situao do doente. Se verificar que tem

    as condies necessrias para ser encaminhado para a Rede, envia uma proposta de

    admisso Equipa Coordenadora Local da mesma rea.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 6/18

    O doente e o cuidador (a pessoa que o assiste) esto envolvidos ao longo de todo este

    processo.

    O que fazer para a Segurana Social pagar parte da despesa

    Condio de Acesso Comparticipao da Segurana Social

    Apenas podem ter acesso Comparticipao da Segurana Social os utentes que, isoladamente ou

    em conjunto com os restantes elementos do seu agregado familiar, tenham um patrimnio mobilirio

    (depsitos bancrios, aes, certificados de aforro ou outros ativos financeiros) de valor inferior a

    100.612,80, no ano de 2013 (240 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais) - Para uma

    informao mais detalhada sobre a condio de recursos, consultar o Guia Prtico 8000 Condio

    de Recursos.

    Apresentar os seguintes documentos:

    Modelo AS 55-DGSS - Declarao Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    Comparticipao da Segurana Social. Este pode ser descarregado ou preenchido

    informaticamente, utilizando, para este efeito, os ficheiros que se encontram disponveis na

    INTERNET, em www.seg.social.pt, no menu Documentos e Formulrios, selecionar

    Formulrios e no campo pesquisa inserir o nome/designao (completo ou parte) do

    formulrio ou do modelo.

    Cpia de documento de identificao vlido (carto de cidado, bilhete de identidade, certido

    do registo civil, boletim de nascimento, passaporte);

    Cpia do documento de identificao de beneficirio da Segurana Social ou de outros

    sistemas de proteo social;

    Cpia do carto de identificao fiscal (nmero de contribuinte) do utente e dos elementos do

    agregado familiar;

    Cpia da ltima declarao do imposto sobre rendimentos das pessoas singulares (IRS),

    quando no for possvel a sua obteno oficiosa.

    Nota: O valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) 419,22.

    C2 Quando que me do uma resposta?

    Depois da Equipa Coordenadora Local analisar a proposta de admisso.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 7/18

    D1 Como funciona este apoio? Que apoio recebo?

    Se precisar de ser internado

    Unidade de convalescena

    Unidade de mdia durao e reabilitao

    Unidade de longa durao e manuteno

    Unidade de cuidados paliativos

    Se no precisar de ser internado

    Unidade de dia e de promoo da autonomia (ainda no existe)

    Cuidados continuados domicilirios

    Se precisar de ser internado

    Unidade de convalescena

    Para pessoas que estiveram internadas num hospital devido a uma situao de doena sbita

    ou ao agravamento duma doena ou deficincia crnica, que j no precisam de cuidados

    hospitalares, mas requeiram cuidados de sade que, pela sua frequncia, complexidade ou

    durao, no possam ser prestados no domiclio.

    Para internamentos at 30 dias.

    A Unidade de Convalescena assegura:

    Cuidados mdicos permanentes;

    Cuidados de enfermagem permanentes;

    Exames complementares de diagnstico, laboratoriais e radiolgicos;

    Prescrio e administrao de medicamentos;

    Cuidados de fisioterapia;

    Apoio psicolgico e social;

    Higiene, conforto e alimentao;

    Convvio e lazer.

    Unidade de mdia durao e reabilitao (UMDR)

    Para pessoas que, perderam temporariamente a sua autonomia mas que podem recuper-la

    e que necessitem de cuidados de sade, apoio social e reabilitao que, pela sua frequncia

    ou durao, no podem ser prestados no domiclio.

    Para internamentos que durem entre 30 e 90 dias seguidos.

    A UMDR assegura:

    Cuidados mdicos dirios;

    Cuidados de enfermagem permanentes;

    Cuidados de fisioterapia e de terapia ocupacional;

    Prescrio e administrao de medicamentos;

    Apoio psicossocial;

    Higiene, conforto e alimentao;

    Convvio e lazer.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 8/18

    Unidade de longa durao e manuteno (ULDM)

    Para pessoas com doenas ou processos crnicos, com diferentes nveis de dependncia e

    graus de complexidade, que no renam condies para serem cuidadas em casa ou na

    instituio ou estabelecimento onde residem. Presta apoio social e cuidados de sade de

    manuteno que previnam e retardem o agravamento da situao de dependncia,

    favorecendo o conforto e a qualidade de vida.

    Para internamentos de mais de 90 dias seguidos.

    A ULDM pode ter ainda internamentos com menos de 90 dias (mximo 90 dias por ano)

    quando h necessidade de descanso do principal cuidador.

    A ULDM assegura:

    Atividades de manuteno e de estimulao;

    Cuidados de enfermagem permanentes;

    Cuidados mdicos;

    Prescrio e administrao de medicamentos;

    Apoio psicossocial;

    Controlo fisitrico peridico;

    Cuidados de fisioterapia e de terapia ocupacional;

    Animao scio-cultural;

    Higiene, conforto e alimentao;

    Apoio no desempenho das atividades da vida diria.

    Unidade de cuidados paliativos

    Para doentes em situao clnica complexa e de sofrimento, devido a uma doena severa

    e/ou avanada, incurvel e progressiva

    No h um perodo limite de internamento.

    A Unidade de Cuidados Paliativos assegura:

    Cuidados mdicos dirios;

    Cuidados de enfermagem permanentes;

    Exames complementares de diagnsticos laboratoriais e radiolgicos;

    Prescrio e administrao de medicamentos;

    Cuidados de fisioterapia;

    Consulta, acompanhamento e avaliao de doentes internados em outros servios ou

    unidades;

    Acompanhamento e apoio psicossocial e espiritual;

    Atividades de manuteno;

    Higiene, conforto e alimentao;

    Convvio e lazer.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 9/18

    Se no precisar de ser internado

    Unidade de dia e de promoo da autonomia (UDPA) (ainda no existe)

    Para pessoas com diferentes nveis de dependncia, que necessitem de cuidados integrados

    de sade e apoio social e que no renam condies para serem cuidadas no domiclio e que

    possam deslocar-se para receber os cuidados.

    A UDPA assegura:

    Atividades de manuteno e de estimulao;

    Cuidados de enfermagem peridicos;

    Cuidados de fisioterapia, terapia ocupacional e da fala;

    Apoio psicossocial;

    Animao scio-cultural;

    Alimentao;

    Higiene pessoal, quando necessria.

    Cuidados continuados integrados domicilirios:

    Para pessoas em situao de dependncia funcional ou doena terminal, com rede de

    suporte social, que no precisem de ser internadas mas que no possam deslocar-se de

    forma autnoma.

    Oferece:

    Cuidados domicilirios de enfermagem e mdicos (preventivos, curativos,

    reabilitadores ou paliativos);

    Cuidados de fisioterapia;

    Apoio psicossocial e de terapia ocupacional, envolvendo os familiares e outros

    prestadores de cuidados;

    Educao para a sade aos doentes, familiares e cuidadores;

    Apoio na satisfao das necessidades bsicas;

    Apoio no desempenho das atividades da vida diria.

    D2 Quais as minhas obrigaes?

    Quanto se paga

    Quais os rendimentos que so considerados

    Obrigaes

    Outras obrigaes

    Renovar a prova de rendimentos

    Cumprir o regulamento interno

    Quanto se paga

    Se estiver internado numa Unidade de Convalescena ou numa Unidade de Cuidados Paliativos no

    tem de pagar.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 10/18

    S paga quando estiver internado numa Unidade de Internamento de Mdia Durao e Reabilitao e

    ou de Longa Durao e Manuteno.

    Os custos referentes aos cuidados de sade so pagos pelo Servio Nacional de Sade (Ministrio

    da Sade) ou por outros Subsistemas de Sade.

    O utente s paga os custos referentes ao apoio social, podendo uma parte desta despesa ser

    comparticipada pela Segurana Social. Neste caso, o valor a pagar vai depender dos rendimentos do

    agregado familiar, que calculado pela Equipa de Coordenao Local. A parte comparticipada pela

    Segurana Social transferida diretamente para a instituio onde est internado.

    A Unidade s lhe pode cobrar, no que toca a cuidados e servios de sade e de apoio social, o valor

    dirio apurado e que se comprometeu a pagar, quando assinou o Termo de Aceitao (TA). Todas as

    outras despesas, que no sejam parte dos cuidados e servios acordados, so da exclusiva

    responsabilidade do utente quando por si solicitadas.

    Para alm deste documento obrigatrio, preve-se ainda a realizao de um contrato de prestao de

    servios no ato da admisso, entre o utente e a Unidade prestadora. O contrato de prestao de

    servios refora os compromissos subjacentes no TA e transpe para escrito direitos e deveres, entre

    os quais a modalidade de pagamento e o eventual depsito de uma cauo.

    A funo da cauo assegurar o cumprimento de uma obrigao futura, pelo que findo o contrato e

    tendo sido cumprida a obrigao cujo cumprimento da cauo visava assegurar, esta perder razo

    de ser, havendo lugar sua devoluo.

    Quais os rendimentos que so considerados

    1- Os rendimentos do agregado familiar a considerar na determinao do valor a pagar pelo o

    utente e para efeitos do clculo da comparticipao da Segurana Social, so os seguintes:

    Rendimentos de trabalho dependente;

    Rendimentos de trabalho independente (empresariais e profissionais);

    Rendimentos de capitais (ver ponto 2);

    Rendimentos prediais (ver ponto 3);

    Penses (incluindo as penses de alimentos);

    Prestaes Sociais (todas exceto as prestaes por encargos familiares, por

    deficincia e por dependncia);

    Subsdios de renda de casa ou outros apoios pblicos habitao, com carter

    regular.

    2 - Se os elementos do agregado familiar tiverem patrimnio mobilirio (depsitos bancrios,

    aes, certificados de aforro ou outros ativos financeiros), considera-se como rendimentos de

    capitais o maior dos seguintes valores:

    i) O valor dos rendimentos de capitais (juros de depsitos bancrios, dividendos de

    aes ou rendimentos de outros ativos financeiros);

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 11/18

    ii) 5% do valor total do patrimnio mobilirio (crditos depositados em contas

    bancrias, aes, certificados de aforro ou outros ativos financeiros).

    3 - Se os elementos do agregado familiar forem proprietrios de imveis, considera-se como

    rendimentos prediais, a soma dos seguintes valores:

    a) Habitao permanente (apenas se o valor patrimonial da habitao permanente for

    superior a 450 vezes o Indexante de Apoios Sociais, ou seja, 188.649):

    i) 5% da diferena entre o valor patrimonial da habitao permanente e 188.649 (se

    a diferena for positiva).

    b) Restantes imveis, excluindo a habitao permanente. Deve considerar-se o maior dos

    seguintes valores:

    i) O valor das rendas auferidas;

    ii) 5% do valor patrimonial de todos os imveis (excluindo habitao permanente).

    Obrigaes

    Preenchimento Obrigatrio do Modelo AS 55-DGSS -Declarao Rede Nacional de Cuidados

    Continuados Integrados Comparticipao da Segurana Social.

    Para proceder ao registo dos rendimentos conveniente que recolha e tenha disponvel a informao

    relativa aos rendimentos constantes do quadro seguinte para cada uma das pessoas que integram o

    seu agregado familiar, e no perodo de referncia indicado.

    Quadro Sntese dos Rendimentos a declarar Resposta

    Condio de atribuio/manuteno da comparticipao

    Possui atualmente, juntamente com os restantes elementos do seu

    agregado familiar, valores referentes a contas bancrias, aes,

    fundos de investimento, ttulos de dvida pblica ou outros valores

    mobilirios cujo montante seja, superior a 100.612,80 (240 IAS)?

    Resposta obrigatria:

    SIM (se possuem valores de

    patrimnio mobilirio superiores

    a 100.612,80)/ NO (se

    possuem valores de patrimnio

    mobilirio inferiores a

    100.612,80 )

    Habitao Social:

    O seu agregado familiar reside atualmente numa casa de Habitao

    Social?

    Resposta obrigatria:

    SIM/ NO

    Prestaes sociais e penses pagas por outras entidades.

    IMPORTANTE: Deve declarar apenas as prestaes sociais e

    penses que no sejam pagas pela Segurana Social (ou seja,

    que no sejam pagas pelo Instituto de Segurana Social, I.P. /

    Centro Nacional de Penses).

    Valor Anual

    (Ano anterior ao atual)

    Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores

    Penso de Alimentos Devidos a Menores

    Valor Anual

    (Ano anterior ao atual)

    Subsdios Pblicos Habitao.

    Consideram-se os subsdios de residncia, os subsdios de renda

    de casa, ou outros apoios habitao com carter de regularidade,

    incluindo os relativos renda social e renda apoiada. Exemplo de

    outro apoio habitao: um apoio atribudo, de forma regular, por

    Valor Anual

    (Ano anterior ao atual)

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 12/18

    Quadro Sntese dos Rendimentos a declarar Resposta

    uma autarquia para pagamento da renda de casa.

    Valor do Patrimnio Mobilirio

    Deve declarar, para cada elemento do agregado familiar, por

    categoria (depsitos em contas bancrias, certificados de aforro,

    aes e outros ativos financeiros), o valor do Patrimnio Mobilirio.

    Valor em

    31 de dezembro do ano

    anterior ao atual

    IMPORTANTE: No necessrio declarar outros rendimentos para alm dos que esto

    identificados no quadro anterior, uma vez que a informao relativa a outros rendimentos (por

    exemplo, rendimentos do trabalho) j conhecida pela Segurana Social.

    Outras obrigaes

    Renovar a prova de rendimentos

    Todos os anos

    No final de cada ano tem de fazer nova prova de rendimentos (apresentar Modelo AS 55-

    DGSS - Declarao Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Comparticipao da

    Segurana Social).

    Quando houver uma alterao da composio do agregado familiar

    Quando houver alteraes do agregado familiar, o utente deve informar de imediato a

    Unidade onde est a receber cuidados, para que esta possa avisar a Equipa Coordenadora

    Local que far a reviso do clculo do valor a pagar.

    Deve apresentar o Modelo AS 55-DGSS - Declarao Rede Nacional de Cuidados

    Continuados Integrados Comparticipao da Segurana Social.

    No menu Documentos e Formulrios, selecionar Formulrios e no campo pesquisa inserir o

    nome/designao (completo ou parte) do formulrio ou do modelo.

    Cumprir o regulamento interno

    Os utentes esto tambm obrigados a cumprir os Regulamentos Internos de cada unidade/

    equipa.

    D3 Por que razes termina?

    A prestao de cuidados continuados da RNCCI termina quando:

    A pessoa tem alta da Unidade

    A pessoa j no necessita do apoio das equipas domicilirias

    A Segurana Social deixa de pagar parte das suas despesas:

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 13/18

    Quando tiver alta

    Se no renovar a prova de rendimentos

    Se quando houver uma alterao da composio do agregado familiar no apresentar o

    Modelo AS 55-DGSS - Declarao Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    Comparticipao da Segurana Social

    Quando forem prestadas falsas declaraes

    E1 Outra Informao. Legislao Aplicvel

    No menu Documentos e Formulrios, selecionar Legislao e no campo pesquisa inserir o

    nmero/ano do diploma.

    Portaria n. 174/2014, 10 de setembro

    Define as condies de instalao a que devem obedecer as unidades de internamento e definio

    das condies de instalao e funcionamento das unidades de ambulatrio. Regula ainda os vrios

    nveis de coordenao da RNCCI e os procedimentos relativos s adeses dos servios e

    estabelecimentos integrados no Servio Nacional de Sade e das instituies do setor social e do

    setor privado que adiram RNCCI aps a entrada em vigor do diploma.

    Portaria n. 41/2013, de 1 de fevereiro

    Fixa os preos dos cuidados de sade e de apoio social prestados nas unidades de internamento e

    ambulatrio da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), a praticar no ano de

    2012. Fixa o preo a pagar s unidades de longa durao e manuteno (ULDM) da RNCCI, por dia e

    por utente, pelos encargos decorrentes da utilizao de fraldas.

    Decreto-lei n. 133/2012, de 27 de junho

    Altera os regimes jurdicos de proteo social nas eventualidades de doena, maternidade,

    paternidade e adoo e morte previstas no sistema previdencial, de encargos familiares do

    subsistema de proteo familiar e do rendimento social de insero, o regime jurdico que regula a

    restituio de prestaes indevidamente pagas e a lei da condio de recursos, no mbito do sistema

    de segurana social, e o estatuto das penses de sobrevivncia e o regime jurdico de proteo social

    na eventualidade de maternidade, paternidade e adoo no mbito do regime de proteo social

    convergente.

    Despacho n. 7968/2011, de 2 de junho

    Determina que em cada hospital do Servio Nacional de Sade (SNS) tem de existir uma equipa de

    gesto de altas (EGA) e uma equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos (EIHSCP).

    Lei n. 15/2011, de 3 de maio

    Altera a redao do art. 3., n. 1, h), do Decreto-Lei n. 70/2010, de 16 de junho.

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 14/18

    Produz efeitos a partir da entrada em vigor do Oramento de Estado de 2012, nos termos do disposto

    no art. 4., n. 2, da Lei n. 15/2011, de 3 de maio.

    Despacho n. 6359/2011, de 13 de abril

    Cria uma equipa coordenadora local (ECL), para a coordenao operativa da rede nacional de

    cuidados continuados integrados (RNCCI), em cada agrupamento de centros de sade (ACES), e em

    cada unidade local de sade, que no tenha ACES constitudo.

    Despacho n. 3730/2011, de 25 de fevereiro

    Identificao das unidades que integram a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    (RNCCI) 2010 e 2011.

    Despacho n. 3020/2011. DR 30, de 11 de fevereiro

    Determina que as equipas coordenadoras da RNCCI garantem, nas unidades de internamento de

    longa durao e manuteno (ULDM), a admisso prioritria de utentes provenientes diretamente de

    lares de idosos com acordos de cooperao com a Segurana Social, at ao mximo de 10 % da sua

    capacidade.

    Decreto-Lei n. 70/2010, de 16 de junho

    Estabelece as regras para a determinao da condio de recursos a ter em conta na atribuio e

    manuteno das prestaes do subsistema de proteo familiar e do subsistema de solidariedade.

    Despacho n.23613/2009, de 28 de outubro

    Alterao ao Despacho Normativo n. 34/2007, de 19 de setembro, que define os termos e as

    condies em que a segurana social comparticipa os utentes pelos encargos decorrentes da

    prestao dos cuidados de apoio social nas unidades de mdia durao e reabilitao e de longa

    durao e manuteno da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)

    Despacho n. 2732/2009, de 21 de janeiro

    Identifica as unidades que integram a Rede, com efeitos a partir de 1 de julho de 2008.

    Portaria n. 189/2008, de 19 de fevereiro

    Altera a Portaria n. 1087-A/2007, de 5 de setembro e fixa os encargos globais com medicamentos,

    realizao de exames auxiliares de diagnstico e apsitos e material de penso nas unidades de

    internamento da Rede.

    Declarao de Retificao n. 101/2007, de 29 de outubro

    Retifica os nmeros, 8, 12 e 16 da Portaria n. 1087-A/2007, de 5 de setembro.

    Despacho Normativo n. 34/2007, de 19 de setembro

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 15/18

    Define os termos e condies em que a Segurana Social comparticipa, por utente, os encargos

    decorrentes da prestao dos cuidados de apoio social nas Unidades de Mdia e de Longa Durao

    da Rede, com efeitos a 1 de julho de 2007.

    Resoluo do Conselho de Ministros n. 168/2006, de 18 de dezembro

    Cria da Unidade de Misso para os Cuidados Continuados Integrados Coordenao Nacional da

    Rede.

    Despacho Conjunto n. 19 040/2006, de 19 de setembro

    Define a constituio, organizao e as condies de funcionamento das equipas que asseguram a

    coordenao da Rede a nvel regional e a nvel local.

    Decreto-Lei n. 101/2006, de 6 de junho

    Cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

    E2 Contactos - ATUALIZADO

    www.seg-social.pt

    http://www.acss.min-saude.pt/DepartamentoseUnidades/DepartamentoGestoRedeServiRecursosemSade/CuidadosContinuadosIntegrados/RNCCI/tabid/1149/language/pt-PT/Default.aspx

    E3 Glossrio

    Cuidados continuados integrados

    um conjunto de intervenes de sade e/ou de apoio social com o objetivo de promover a

    autonomia e melhorar a funcionalidade da pessoa em situao de dependncia, atravs da sua

    reabilitao, readaptao e reinsero familiar e social.

    Cuidados paliativos

    So os cuidados prestados em internamento ou no domiclio a doentes em situao de sofrimento

    decorrente de doena severa e/ou incurvel em fase avanada e rapidamente progressiva, com o

    principal objetivo de promover o seu bem-estar e qualidade de vida.

    Dependncia

    a situao em que se encontra a pessoa que no consegue, por si s, realizar as atividades da vida

    diria devido a falta ou perda de autonomia fsica, psquica ou intelectual, resultante ou agravada por

    doena crnica, demncia orgnica, sequelas ps-traumticas, deficincia, doena severa e ou

    incurvel em fase avanada, ausncia ou escassez de apoio familiar ou de outra natureza.

    Doena crnica

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 16/18

    uma doena prolongada cujos sintomas vo piorando, podendo deixar a pessoa incapacitada. Tem

    um impacto muito negativo sobre o doente e os que o rodeiam. Embora no tenha cura, pode ser

    corrigida ou compensada.

    Funcionalidade

    a capacidade que uma pessoa tem para realizar as tarefas do dia a dia, para se relacionar com o

    meio que a rodeia e com os outros.

    Rendimento per capita

    o rendimento mensal mdio por pessoa do agregado familiar.

    RC = R/12/n

    RC - o rendimento per capita;

    R o rendimento global anual do agregado familiar, subsdio de natal e frias - 14 meses (incluindo

    salrios, penses, subsdios, etc. sem deduo de despesas fixas mensais.)

    n- o somatrio das ponderaes atribudas a cada elemento do agregado familiar, tendo em conta a

    escala de equivalncia.

    Escala de Equivalncia

    Elementos do agregado familiar Peso

    Requerente 1

    Por cada indivduo maior 0,7

    Por cada indivduo menor 0,5

    Agregado familiar

    So considerados elementos do agregado familiar, as pessoas que vivam em economia comum e que

    tenham entre si os seguintes laos:

    Cnjuge ou pessoa com quem viva em unio de facto h mais de dois anos;

    Parentes e afins maiores em linha reta e em linha colateral, at ao 3 grau: Exemplo: Pais;

    Sogros; Padrasto, Madrasta, Filhos, Enteados, Genro, Nora, Avs, Netos, Irmos, Cunhados,

    Tios, Sobrinhos, Bisavs, Bisnetos;

    Parentes e afins menores em linha reta e linha colateral (no tm limite de Grau de

    parentesco);

    Adotados restritamente e os menores confiados administrativamente ou judicialmente a

    algum dos elementos do agregado familiar.

    Nota: O conceito de agregado familiar para a verificao da condio de recursos o aproximado ao

    conceito de agregado familiar domstico (as pessoas que vivem na mesma casa) e com alguma

    relao de parentesco. No entanto, existem excees. No so consideradas como fazendo parte de

    um agregado familiar pessoas que:

    Tenham um vnculo contratual (por exemplo, hospedagem ou aluguer de parte de casa);

    Estejam a trabalhar para algum do agregado familiar;

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 17/18

    Estejam em casa por um curto perodo de tempo;

    Se encontrem no agregado familiar contra a sua vontade por motivo de situao de coao

    fsica ou psicolgica.

    Perguntas Frequentes

    O que so os Cuidados Continuados Integrados (CCI)?

    Um conjunto de intervenes de sade e apoio social, resultante de avaliao interdisciplinar, com o

    objetivo ajudar a pessoa a recuperar e/ou manter a sua autonomia e melhorar a funcionalidade,

    atravs da reabilitao, readaptao e reinsero familiar e social.

    Podem ser:

    Cuidados continuados de convalescena

    Cuidados continuados de mdia durao e reabilitao

    Cuidados continuados de longa durao e manuteno

    Cuidados continuados domicilirios

    Cuidados paliativos domicilirios

    Cuidados continuados de ambulatrio

    Onde que a pessoa recebe os CCI?

    De preferncia, na sua prpria casa, por equipas domicilirias. Quando isso no for possvel, nas

    unidades de internamento ou de ambulatrio que podem ser:

    Unidades de Convalescena

    Unidades de Mdia Durao e Reabilitao

    Unidades de Longa Durao e Manuteno

    Unidades de Cuidados Paliativos

    Unidades de Dia e Promoo da Autonomia

    Quem tem acesso aos CCI?

    Todos as pessoas que deles necessitem, independentemente da sua idade.

    preciso pagar para ter acesso aos CCI?

    Se estiver internado numa Unidade de Convalescena ou numa Unidade de Cuidados Paliativos no

    tem de pagar.

    S tem de pagar se estiver internado numa Unidade de Internamento de Mdia ou de Longa Durao.

    Neste caso, o valor a pagar vai depender dos seus rendimentos. De qualquer forma, paga apenas os

    custos relativos aos cuidados de apoio social, uma vez que o custo dos tratamentos de sade pago

    pelo Servio Nacional de Sade (Ministrio da Sade) ou por outros Subsistemas de Sade.

    Quem presta os Cuidados Continuados?

  • Guia Prtico Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

    ISS, I.P. Pg. 18/18

    As entidades que prestam cuidados continuados podem ser pblicas e privadas. As entidades

    pblicas so sobretudo hospitais, Centros de Sade, enquanto as privadas so instituies

    particulares de solidariedade social (IPSS), Misericrdias, etc., que prestam cuidados continuados ao

    abrigo de acordos celebrados com o Estado. Os cuidados so prestados por equipas

    interdisciplinares, nomeadamente nas reas de medicina e enfermagem, fisioterapia, terapia

    ocupacional, psicologia e servio social, tendo como objetivo a reabilitao, readaptao e reinsero

    familiar.

    O que a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados?

    o conjunto das instituies, pblicas ou privadas, que prestam (ou viro a prestar) cuidados

    continuados a pessoas em situao de dependncia, tanto na sua casa como em instalaes

    prprias.

    A RNCCI foi criada em 2006. Resulta duma parceria entre os Ministrios de Trabalho e Solidariedade

    Social (MTSS) e da Sade (MS) e vrios prestadores de cuidados de Sade e Apoio Social, para a

    criao de novos servios e promoo da continuidade dos cuidados de Sade e Apoio Social.

    A1 O que ?Rede Nacional de Cuidados Continuados IntegradosCuidados Continuados Integrados

    B1 Posso aderir? Quais as condies gerais para receber este apoio?B2 Outros apoios relevantesC1 Como posso aderir? Como devo proceder para receber este apoio?Como aceder aos Cuidados Continuados Integrados?O que fazer para a Segurana Social comparticipar nas despesasComo aceder aos Cuidados Continuados Integrados?O que fazer para a Segurana Social pagar parte da despesa

    C2 Quando que me do uma resposta?D1 Como funciona este apoio? Que apoio recebo?Se precisar de ser internadoUnidade de convalescenaUnidade de mdia durao e reabilitaoUnidade de longa durao e manutenoUnidade de cuidados paliativos

    Se no precisar de ser internadoUnidade de dia e de promoo da autonomia (ainda no existe)Cuidados continuados domicilirios

    Se precisar de ser internadoSe no precisar de ser internado

    D2 Quais as minhas obrigaes?Quanto se pagaQuais os rendimentos que so considerados

    ObrigaesOutras obrigaesRenovar a prova de rendimentos

    Quanto se pagaOutras obrigaes

    D3 Por que razes termina?E1 Outra Informao. Legislao AplicvelE2 Contactos - ATUALIZADOE3 GlossrioPerguntas Frequentes