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© João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 287
Redes de Telecomunicações
Capítulo 6
Sobrevivência de Rede
© João Pires Redes de Telecomunicações (11/12) 288
Sobrevivência de Rede
• A sobrevivência de rede traduz a capacidade de uma rede continuar a oferecer serviços na presença de falhas internas.
• As falhas podem ocorrer a nível dos nós da rede (equipamento) ou a nível das vias de transmissão, sendo as últimas as mais frequentes.
• A causa mais comum está associada à danificação dos cabos de fibras ópticas devido a causas de origem natural (tremores de terra, etc. ) ou humana (escavadoras, incêndios, etc.).
AT&T fiber optic cable cut in CaliforniaApril 9, 2009 — 2:07pm ET An AT&T-owned fiber optic cable was severed in Silicon Valley Thursday, causing Internet, voice, and wireless outages, as well as compromised 911 access for thousands of customers. AT&T confirmed the outage to CNET, and said it is working to fix the issue.Fonte: www.fiercetelecom.com/story/t-fiber-optic-cable-cut-california/2009-04-09
In December 2006, 4 major fiber optic lines were severely damaged following a major earthquake in Taiwan. … The cuts basically erased all eastward data routes from Southeast Asia. It took 49 days for crews on 11 giant cable-laying ships to fix all of the 21 damage points…. Fonte: www.wired.com/threatlevel/2008/01/fiber-optic-cab/
Corte de cabos de fibra óptica em Lisboa deixa... (1/11/2007)Um corte nos cabos de fibra óptica na zona de São Sebastião, junto ao Corte Inglés, em Lisboa, privou cerca de 12 mil clientes da TV Cabo dos serviços da Portugal Telecom na quarta-feira, disse à Lusa fonte oficial da operadora. «Também alguns clientes móveis foram afectados», adiantou a mesma fonte. O corte deveu-se às obras do metropolitano em São Sebastião, onde umas estacas bateram num cabo de fibra óptica e deitaram-no abaixo, indicou à Lusa fonte do Metropolitano de Lisboa. Fonte:metrolisboa.blogspot.com/2007/11/corte-de-cabos-de-fibra-ptica-em-lisboa.html
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“Fiber Optic Cable Cuts Isolate Millions From Internet,FutureCuts Likely” (January 31, 2008)
O cabo submarino FLAG foi um dos cabos afectados
Large swaths of the Middle East and Southeast Asiafell into internet darkness after two major underseasfiber optic links were damaged off Egypt’s coast on Wednesday.
Early reports blamed an errant anchor for severing the cables, but THREAT LEVEL has not yet been able to confirm that’s the cause.
Telecoms in Egypt, India, Pakistan and Kuwait (among others) are scrambling to find other arrangements to carry their internet and long distance phone traffic.
Some telecoms had complete outages since their contingency plans if one cable broke was to use the other. Seventy percent of the networks in Pakistan experienced an out, with Egypt, Malidives, Kuwait, Lebanon and Algeria also suffering severe outages, according to traffic analysis by Renesys.
FLAG runs about 17,000 miles, stretching from London, through the Suez canal, around India, along China’s coast to Japan……. SEA-ME-WE-4 follows roughly the same geographic path.Fonte:www.wired.com/threatlevel/2008/01/fiber-optic-cab/
The cuts hit two fiber optic links: FLAG Europe Asia and SEA-ME-WE-4. The two cables are competitors that carry traffic from Europe through the Middle East along to Japan (and vice versa).
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Na Rota de Vasco da Gama: Cabo SAT-3/SAFE
• O conjunto dos cabos submarinos ópticos SAT3/WASC (Southern Africa -Western Africa Submarine cable) e SAFE (South Africa - Far East) segue grosso modo a rota de Vasco da Gama na sua viagem para a Índia em1498.
Landing Points
1. Portugal2. Chipiona (Spain) &
Alta Vista (Canary Is.)3. Senegal4. Côte d'Ivoire5. Ghana6. Benin7. Nigeria8. Cameroon9. Gabon10. Angola11. Melkbosstrand12. Mtunzini13. Reunion14. Mauritius15. India16. Malaysia
SAT-3/WASC/SAFE1
3
4 5 6 78
9
10
11 12
13
14
15
16
SAT-3/WASC
SAFE
SAT-2
22
RFCS Date: 18 April 2002
Fonte: http:// www. safe-sat3.co.za
Características dos Cabos
SAT3/WASC
Comprimento: 14 350 km Número de fibras: 4 pares Numero de lambdas: 12 Chamadas telefónicas : 5,8×106
SAFEComprimento: 13 500 km Número de fibras: 4 pares Numero de lambdas: 13 Chamadas telefónicas : 6,3×106
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Disponibilidade
• A disponibilidade (availability) de um sistema traduz a probabilidade desse sistema estar perfeitamente operacional num certo instante de tempo.
• A disponibilidade é normalmente expressa em termos da percentagem de tempo durante um ano em que o sistema está totalmente operacional.
• Assumindo que as disponibilidades de um nó (elemento de rede) e de uma ligação (via de transmissão) são independentes, a disponibilidade de um caminho obtém-se multiplicando as disponibilidades.
31.5 s5.26 m52.6 m8.76 h3.65 diasTempo em baixa/ano
99.9999% (6 noves)
99.999% (5 noves)
99.99% (4 noves)
99.9% (3 noves)
99% (2 noves)
Disponibilidade (%)
DXCDXC
DXCDXC
DXCDXC
DXCDXC
DXCDXC
0.99999
0.99999
0.99999
0.99999
0.99999
0.9998 0.9995
0.9997
0.9997
0.9998
0.99950.9995
A disponibilidade do caminho representado seria dada por:
0.99999x0.9995x0.99999x0.9998x0.99999≈0.99927
Para aumentar e disponibilidade do caminho seria necessário ter por exemplo um caminho redundante (caminho de protecção) para o caso de falha do primeiro.
Protecção
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Técnicas de Sobrevivência
• As técnicas usadas para garantir que uma rede SDH continue a proporcionar serviços mesmo em presença de falhas na rede são as seguintes:
– Protecção de equipamento;– Protecção linear;– Protecção de anel; – Restauro.
• A protecção de equipamento é garantida duplicando as cartas e as ligações entre estas.
• A protecção linear é aplicada em ligações ponto-a-ponto. Essa protecção pode ser realizada a nível de caminho (protecção de caminho), ou a nível de secção de multiplexagem (protecção de secção).
• A protecção de anel aplica-se a topologias físicas em anel e também pode ser realizada a nível de caminho ou a nível de secção.
• O restauro aplica-se a redes com uma topologia física em malha e consiste em encontrar caminhos alternativos aos caminhos com falhas, sendo a operação, normalmente, coordenada pelo plano de gestão de rede.
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Anomalias, Defeitos e Falhas
• O sistema de protecção ou de restauro numa rede SDH é activado na presença de falhas graves. Essas falhas desencadeiam um processo de geração de alarmes, que por sua vez são responsáveis por activar o sistema referido.
• Um comportamento errático em certas funcionalidades da rede pode ser classificado como anomalia, defeito ou falha.
• Uma anomalia corresponde a uma degradação do desempenho do sistema. Um defeito conduz a uma incapacidade para executar um serviço devido ao mau funcionamento do hardware ou do software do sistema, ou a uma degradação do desempenho muito acentuada, traduzida por uma razão de erros binários igual ou superior a 10-3. Uma falha é um defeito persistente.
• A detecção de um defeito a nível de caminho ou secção é realizada monitorizando o sinal recebido. Exemplos de defeitos: perda de sinal ou LOS (loss of signal), perda de trama ou LOF (loss of frame), incoerência do traço de sinal ou TIM (trace identification mismatch), perda de ponteiro ou LOP (loss of pointer), etc.
• As anomalias são originadas por eventos tais como perda de enquadramento de trama ou OOF (out of frame alignment), sinal degradado ou SD (signal degrade) e os erros de detectados usando B1, B2, B3 e BIP-2 desde que a razão de erros fique abaixo de 10-3.
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Protecção Linear
• A protecção linear de caminho protege os caminhos (VCs) individualmente (extremo-a-extremo), enquanto a protecção de secção protege todo o sinal STM-N (em cada arco). Qualquer uma dessas protecções ainda pode ser dedicada (1+1) ou partilhada (1:1).
• Protecção de secção dedicada (1+1)O sinal STM-N é duplicado e enviado simultaneamente pela via de serviço e pela via de protecção (fibras de serviço e protecção). Na recepção é seleccionado o sinal da via de serviço. Quando esse sinal se degrada o receptor comuta para a via de protecção.
comutador
Fibra de protecção (ou λ)
Fibra de serviço (ou λ)
Funcionamento em estado normal
Funcionamento depois de uma falha
comutador
Fibra de protecção (ou λ)
Esta forma de protecção é muito rápida e não requer nenhum protocolo de sinalização
Perda de sinal ou LOS (Loss of Signal) Perda de trama ou LOF (Loss of Frame) Sinal degradado ou DS (Degraded Signal) (Valor de BER elevado≥10-3
Alarmes que desencadeiam a comutação
O sistema pode funcionar em modo de protecção reversível (volta à situação normal depois da falha ser reparada) ou modo irreversível no caso oposto.
NE 1 NE 2
NE 1 NE 2
Corte na fibra de serviço (ou λ)STM-N
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Protecção Linear (secção 1:1)
• A protecção de secção 1+1 requer a duplicação dos sinais STM-N, sendo por isso uma solução dispendiosa.
– Tem a vantagem de não requerer sinalização entre os nós da rede, sendo portanto muito rápida. A protecção 1:1 requer o uso de sinalização (mais lenta), mas pode usar o sistema de protecção para tráfego não prioritário.
• Protecção de secção partilhada (1:1)O sinal STM-N é enviado num certo instante é enviado através de uma única via. Em presença de uma falha na fibra o sinal é comutado para a outra fibra. Requer também o uso de um comutador no emissor e um protocolo APS (Automatic Protection Switching).
Fibra de protecção (ou λ)
Fibra de serviço (ou λ)
Funcionamento em estado normal
Funcionamento depois de uma falha
comutador
Fibra de protecção (ou λ)
Fibra de serviço (ou λ)
Perda de sinal ou LOS (Loss of Signal) Perda de trama ou LOF (Loss of Frame) ) Sinal degradado ou DS (Degraded Signal)
Alarmes que desencadeiam a comutação
O NE que detecta a falha (NE 2) deve comunicar com o NE que inicia a secção (NE 1) usando o protocolo APS, para este comutar o tráfego para a via de protecção. O APS é transmitido nos octetos K1 e K2do cabeçalho de sec. de multiplexagem.
NE 1 NE 2
NE 1 NE 2
comutadorcomutador
STM-N
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Protecção Linear de Caminho
• A protecção linear de secção só protege os arcos ou ligações entre os elementos de rede.
– Como as diferentes fibras ou comprimentos de onda são transportados no mesmo cabo, esse mecanismo não resolve os problemas dos cortes nos cabos, mas unicamente as falhas nas cartas dos NEs.
• A protecção linear de caminho ( aplicada a sinais VC-n) pode ser dedicada (1+1) ou partilhada (1:1). No último caso o protocolo APS é transmitido no octeto K3 para o caso do VC-3 e VC-4.
• O esquema de protecção SNCP (Subnetwork Connection Protection) é um exemplo de protecção linear de caminho 1+1.
MSSP
MSSP
MSSP
MSSP
MSSP
MSSP MSSP
MSSP
MSSP
MSSP
MSSP
MSSPVc-n
Serviço
ProtecçãoProtege contra falhas simples nos nós e nas ligações.
SNCP:
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Protecção de Anel: Tipos e Estrutura de Anéis
• Os anéis podem ser unidireccionais ou bidireccionais. No caso dos anéis unidireccionais um caminho (bidireccional) entre dois nós ocupa todo o anel, enquanto nos anéis bidireccionais só ocupa parte do anel.
• Um anel é composto de diferentes arcos, sendo cada um responsável por ligar dois nós. Os anéis podem ainda usar duas ou quatro fibras.
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Fibra de serviço
Fibra de protecção
C→A A→C
A→CC→A
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Fibra de serviço
C→A A→C
A→CC→A
Fibra de protecção
Anel Unidireccional Anel Bidireccional com 2 fibras
Arco
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Anel Unidireccional com Protecção de Caminho
• O anel unidirecional com protecção de caminho, designado na terminologia SONET por UPSR (Unidirectional Path-Switched Rings) usa um esquema de protecção dedicado 1+1. O tráfego originado num determinado nó é enviado simultaneamente pela fibra de serviço no sentido dos ponteiros do relógio e pela fibra de protecção no sentido contrário.
• A comutação de protecção é realizada a nível da camada de caminho para cada ligação. A qualidade do sinal é continuamente monitorizada. Quando tem lugar um corte na fibra de serviço o nó que detecta a falha comuta para a fibra de protecção.
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Fibra de serviço
Fibra de protecção
C→A A→C
A→CC→A
Estado Normal
Corte nas duas fibras
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Fibra de protecção
C→A A→C
A→CC→A
Estado Normal
Comuta para a protecção
Este tipo de protecção representa uma caso particular da SNCP
As entidades comutadas são contentores virtuais
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Protecção de Anel: Protecção a Nível de Secção
• A protecção de anel a nível de secção de multiplexagem pode ser partilhada ou dedicada.
• Os anéis MS-SPRING compreendem duas categorias: anéis de 2 fibras e anéisde 4 fibras.
– Estes anéis são bidireccionais: os sinais de tráfego normal (canais de serviço) são transmitidos sobre os mesmos arcos mas em sentido oposto. Os canais de serviço são protegidos pelos canais de protecção, que podem ser usados para tráfego não prioritário.
– Na terminologia SONET, esses anéis designam-se por BLSR (Bidirectional Line-Switched Rings).
• Os anéis MS-DPRING consistem em dois anéis unidireccionais com propagação em sentido inverso. Um transporta tráfego normal (anel de serviço) e o outro é reservado para proteger este tráfego (anel de protecção).
Protecção de secção
(ITU-T G.841)
Anel com protecção partilhada de secção de multiplexagem ou MS-SPRING (Multiplex SectionShared Protection Ring)
Anel com protecção dedicada de secção de multiplexagem ou MS-DPRING (Multiplex SectionDedicated Protection Ring)
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Anel MS-DPRING
• No anel com protecção dedicada de secção de multiplexagem, os diferentes nós estão ligados por duas fibras ópticas, uma para a função de serviço e outra para protecção. O anel é unidireccional e no estado de funcionamento normal só a fibra de serviço transporta tráfego. O anel de protecção é usado quando a terminação de secção de multiplexagem detecta uma falha ou uma degradação do sinal na fibra de serviço.
• Depois de detectada a falha inicia-se o processo de recuperação usando o protocolo APS, o qual permite estabelecer derivações da fibra de serviço para a fibra de protecção nos nós que envolvem a falha e transportar a secção afectada pela fibra de protecção.
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Fibra de serviço
Fibra de protecção
C→A A→C
A→CC→A
Estado Normal
ADM A
ADM C
ADM BADM D
C→A A→C
A→CC→A
Estado de Protecção
Derivação
Derivação
Corte nas duas fibras
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Anel MS-SPRING com Duas Fibras• No anel MS-SPRING com duas fibras, a capacidade de trabalho entre quaisquer dois nós
só usa metade da capacidade bidireccional total, sendo a outra metade destinada a protecção. Assim, por exemplo, num anel com capacidade STM-N, os sinais STM-N transmitidos nos dois sentidos reservam os AU-4 numerados de 1 a N/2 para o transporte de tráfego de serviço e os AU-4 numerados de N/2+1 a N para protecção.
ADM A
ADM C
ADM BADM D
C→A A→C
A→CC→A
ADM A
ADM C
ADM BADM D
C→A A→C
A→CC→A
Estado de Protecção
Derivação
Derivação
Corte nas duas fibras
STM-N
Protecção
Estado Normal
A falha é indicada a nível de secção e a recuperação da falha usa o APS
Fibras ópticas
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Protocolo APS de Anel
• O protocolo de comutação de protecção automática ou APS (Automatic ProtectionSwitching) de secção de multiplexagem usado nos anéis SDH faz também uso dos octetos K1 e K2.
• Os primeiros quatro bits (b1b2b3b4) de K1 indicam o tipo de pedido. Os últimos quatro bits (b5b6b7b8) identificam o nó destinatário do pedido.
• Os primeiros quatro bits de K2 identificam o nó originário do pedido. O bit 5 identifica o tipo de percurso no anel (é igual a 0 para o percurso mais curto e igual a 1 para o percurso mais longo). Os outros três bits são usados, entre outras funções, para a transmissão de alarmes.
Tipos de pedidos
Condição: Falha de sinal ou SF(signal fail), degradação de sinal ou SF (signal degrade). Cada condição pode-se aplicar ao anel ou ao arco.
Estado: Atraso de restabelecimento (wait-to-restore), ausência de pedido (no request), pedido reverso (reverse request) a nível de anel ou do arco, etc.
Pedido externo: Inibição de protecção (lockout of protection), comutação forçada ou manual (forced and manual switch) a nível de anel ou de arco,etc.Pedidos iniciados externamente ao
NE (utilizador ou sistema de gestão).
Os nós do anel são identificados por um número escolhido entre 0 e 15, o que permite ter no máximo 16 nós por anel.
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Aplicação do Protocolo APS
• As etapas associadas à aplicação do protocolo APS em presença de um corte da fibra entre o nó B e o nó C são as seguintes:
ADM A
ADM C
ADM BADM D
Detecta a falha do sinal
Envia octetos K nos dois sentidos
1
2
Percurso mais curto
Percurso mais longo
D⇒A
A⇐D
Recebe os octectos K1 e K23Estabelece uma derivação4
Deixa passar K1 e K25
Recebe os octectos K1 e K26
• O nó B a partir da detecção de uma perda de sinal detecta a falha da fibra entre C e B.• O nó B envia pelos octectos K1 e K2 pelo percuso mais curto e pelo mais longo um pedido de derivação para C.• C depois de receber os octectos K1 e K2 e de reconhecer o seu endereço estabelece uma derivação para a via de
protecção. A e D ao verificarem que os comandos recebidos não lhe são destinados reenviam-os.• O nó C recebe de novo os octectos K1 e K2 pelo percuso mais longo e responde com o seu estado (comutado).
Todos os nós são informados do novo estado. Quando B recebe essa informação passa também a comutado.
Estabelece uma derivação8
Informa os nós do seu estado7
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Anel MS-SPRING com Quatro Fibras• No anel MS-SPRING com quatro fibras usa duas fibras para a capacidade de
serviço bidireccional e as outras duas para protecção. Neste anel a protecção pode ser de arco, quando há uma falha só nas fibras de serviço, ou de anel quando há um corte nas quatro fibras.
Estado de Protecção (anel)Estado Normal
A falha é indicada a nível de secção e a recuperação da falha usa o APS
ADM A
ADM C
ADM BADM D
C→A A→C
A→CC→AServiço
Protecção
ADM A
ADM C
ADM BADM D
C→A A→C
A→CC→AServiço
Protecção
Corte nas 4 fibras
2 derivações
2 derivações
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Considerações sobre Aplicação do MSPRING
• Tempo de comutação : Num anel sem tráfego extra, com todos os nós a funcionar em modo normal e com menos de 1200 km de fibra óptica o tempo de comutação do tráfego para a capacidade de protecção (em arco ou anel) na presença de falhas deve ser inferior a 50 ms (ITU-T: G.841).
• MSPRING em aplicações submarinas : A aplicação directa do protocolo MSPRING poderia levar a situações com trajectos de protecção que atravessassem três vezes o oceano. Como as distâncias entre nós podem atingir vários milhares de km há que alterar o protocolo para estes casos: Na presença de falhas todos os AU-4 afectados pelas falhas são comutados para as vias de protecção pelos próprios nós fonte. Deve-se garantir um tempo de comutação inferior a 300 ms (ITU-T: G.841).
• Tráfego não protegido : Os MSPRING têm possibiliade de transportar alguns canais com tráfego não protegido, desactivando o protocolo APS para determinados AU-4s.
ADM
ADM
ADM
ADMMSPRING (STM-16)ATM ATM
STM-1 não protegido
STM-1 não protegido
A B
O tráfego entre A e B é protegido pela camada ATM
ATM
ATM
Comutador ATM
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Interligação de Anéis
• A interligação de anéis pode ser feita usando DXC ou ADMs. No último caso a interligação é feita ligando as saídas inserção/extraçção de dois ADMs de diferentes anéis.
• A interligação pode ser feita usando arquitecturas com um nó de interligação simples ou dual. A primeira tem um ponto de falha no ponto onde os anéis se interligam e por isso oferece um nível de fiabilidade baixo.
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
ADM
Interligação com nó simples
Interligação com nó dual
Permite proteger o tráfego que transita entre os dois anéis. Uma falha num ADM de interligação não causa problemas ao tráfego entre anéis.
Ponto de falha simples
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Facilidade Extrair & Continuar
• No caso da interligação com nó dual em vez de se estabelecer duas ligações entre o nó original e os dois nós de interligação num determinado anel, pode-se usar uma facilidade presente nos ADMs designada por extrair & continuar(drop-and-continue) (ITU-T G-842).
• O sinal unidireccional transmitido pelo nó C ao chegar ao nó 1 é extraído pelo ADM desse nó e ao mesmo tempo é enviada uma réplica para o nó 2 (função continuar). O selector do nó 1 do anel 2 selecciona o sinal de melhor qualidade e envia-o para o anel. A interligação pode ser STM-1 ou STM-N.
ADM A
ADM B
ADM C
ADM D
ADM F
ADM E
SS
Para D
De D
Para CDe C
MSPRING 1 MSPRING 2
Nó 1
Nó 2
Nó 1
Nó 2
Selector
Interligação: Eléctrica⇒STM-1 Óptica ⇒ STM-N
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Interligação com Anel Virtual
• Como no caso da protecção SNCP (protecção de caminho) o tráfegoé replicado na origem e enviado por dois caminhos distintos.
• O encaminhamento de informação deve ser feita de modo que o caminho associado ao tráfego de serviço usa nós de interligação entre os anéis diferentes do caminho de protecção.
ADM A
ADM B
ADM C
ADM D
ADM F
ADM EPara D
De D
Para CDe C
SNCP ring 1 SNCP ring 2
Nó 1
Nó 2
Nó 1
Nó 2
Tráfego de Serviço
Tráfego de Protecção
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Topologias Lógicas nas Redes em Anel
• O modo como o tráfego é distribuido entre os diferentes nós de um anel leva ao conceito de topologia lógica. Podem-se ter diferentes tipos de topologias lógicas: estrela simples, estrela dupla, anel, malha, misto, etc.
Estrela simples Padrão de tráfego em hub simples
Estrela dupla Padrão de tráfego em hub duplo
Anel Padrão de tráfego adjacente
Malha Padrão de tráfego
uniforme
Padrão de tráfego longo
Os pedidos de tráfego são entre nós diametralmente opostos
Nó
Pedido de tráfego bidireccional
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Exemplos de Padrões de Tráfego num Anel STM-16
Padrão em hub simples Padrão de tráfego adjacente
MSPRING com 2 fibras (STM-16)
Nó A
Nó CNó D
Nó B8 AU-4
5 A
U-4
5 A
U-4
3 AU-4
3 AU-4
MSPRING com 2 fibras (STM-16)
Nó A
Nó CNó D
Nó B8 AU-4
8 A
U-4
8 A
U-4
8 AU-4
8 AU-4 8 AU-4
8 A
U-4
8 A
U-4
O tráfego deve ser encaminhado entre dois nós de modo a ocupar o menor número de arcos e de modo a carregar o menos possível cada arco.
MSPRING com 2 fibras (STM-16)
Nó A
Nó D
6 AU-4
5 A
U-4
5 A
U-4
3 AU-4
3 AU-4
6 AU-4
Nó B
Nó C
5 A
U-4
5 A
U-4
2 A
U-4
2 A
U-4
005D
055C
056B
556A
DCBANós
Matriz de tráfego (AU-4)Padrão de
tráfego misto
Os arcos A-B e A-D estão à capacidade máxima.
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Protecção e Restauro Ópticos
• A protecção óptica pode ser linear ou de anel. Qualquer uma destas protecções pode ser dedicada (1+1), ou partilhada (1:1).
• A protecção linear é aplicada em ligações ponto-a-ponto. Essa protecção pode ser realizada a nível de canal óptico (protecção OCh), ou a nível de secção de multiplexagem óptica (protecção OMS). A protecção OCh protege os canais ópticos (comprimentos de onda) individualmente, enquanto a protecção OMS protege o sinal WDM.
• A protecção de anel aplica-se a topologias físicas em anel e também pode ser realizada a nível OCh, ou OMS. Os anéis podem usar duas ou quatro fibras como no caso da protecção a nível da SDH.
• O restauro óptico aplica-se a redes com uma topologia física em malha e consiste em encontrar caminhos ópticos alternativos aos caminhos com falhas, sendo a operação coordenada pelo centro de gestão de rede.