GOVERNO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DAS CIDADES SECRETARIA ADJUNTA DE OBRAS PÚBLICAS – SAOP

CIDADES

NOTA TÉCNICA 001/2015

PREÇOS DE OBRAS CIVIS

GOVERNO DE MATO GROSSO

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JANEIRO/2015

NOTA TÉCNICA – 001/2015

Referência de Preços – Janeiro/2015

Considerando a necessidade de padronização de preços nos termos de

referência para procedimentos de contratos e convênios visando o

planejamento e execução de obras civis no Estado de Mato Grosso;

Considerando a fidelidade e legalidade do trabalho realizado pela Caixa

Econômica em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE e economicidade e eficiência administrativa na utilização do sistema

SINAPI;

Considerando que a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, desde sua

edição anual de 2003, determina que os custos do SINAPI sejam utilizados

como referências para a razoabilidade de preços de obras públicas executadas

com recursos do Orçamento Geral da União;

A Secretaria de Estado das Cidades - CIDADES, a partir desta data,

resolve:

Adotar como referência de preços de obras civis a tabela do Sistema

Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI;

Manter, através da Coordenadoria de Orçamento de Obras Civis, o

Boletim de Preços Cidades apenas como ferramenta auxiliar de orçamento de

obras, para serviços não previstos no sistema SINAPI, observando que para

todas as novas composições criadas sempre serão utilizados os insumos

vigentes no sistema SINAPI, salvo em casos excepcionais onde será feita

pesquisa de mercado;

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Estabelecer o limite máximo 27,63% para parcela de BDI com

desoneração da mão de obra, a ser aplicada nas planilhas orçamentárias de

Serviços de Obras Civis, em todos os procedimentos licitatórios da Secretaria

de Estado das Cidades;

Estabelecer o limite máximo de 16,71% para parcela de BDI

diferenciado, a ser aplicada nas planilhas orçamentárias para fornecimento e

instalação de equipamentos com expressão relevante no montante do

orçamento, em todos os procedimentos licitatórios da Secretaria de Estado das

Cidades;

Estabelecer o limite máximo de 32,14% para parcela de BDI de projeto,

a ser aplicada nas planilhas orçamentárias para contratação de projetos de

engenharia e arquitetura, em todos os procedimentos licitatórios da Secretaria

de Estado das Cidades;

Estabelecer que as parcelas dos Encargos Sociais sem desoneração e

com desoneração da mão de obra a ser aplicada nas planilhas orçamentárias

de Serviços de Obras Civis, em todos os procedimentos licitatórios da

Secretaria de Estado das Cidades, obedecerão a tabela do Sistema Nacional

de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI.

Atendendo a princípios de transparência e aperfeiçoamento, informamos

ainda:

- Na Composição da Parcela de BDI (Bonificações e Despesas

Indiretas), conforme composições em anexo, foi adotado o percentual de 2%

de ISSQN, sobre o preço total da obra, com base de cálculo utilizado nos

municípios da baixada Cuiabana, ou seja, o percentual de 5% sobre a parcela

estimada de mão-de-obra (estimada em 40% do valor total da obra ou serviço

com fornecimento de material, equipamentos e mão-de-obra – empreitada

total), sendo necessário os orçamentistas levarem em consideração o ISSQN

do município local da obra, devidamente comprovado em documento municipal;

- Para os custos financeiros, riscos, seguros e garantias adotados,

utilizou-se como base a estabelecida no Acordão TCU 2622/2013;

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- Os custos de Instalação do Canteiro de Obras, Acompanhamento

Técnico, Mobilização e Desmobilização deverão constar como Custo Direto na

Planilha de Orçamento, previsto pelo Projetista, pois não são mais

considerados como custo Indireto, sendo excluído como parcela integrante do

BDI ( Lei 8.666/93 e Decisão TCU n° 2622/2013);

- Os custos com Administração Local da Obra deverão ser considerados

também como Custos Diretos (ver Acórdão n. 2622/2013 – TCU), isto é, deverá

constar na planilha de orçamento como item de serviço, conforme necessidade

de cada obra.

Cuiabá, 15 de janeiro de 2015

EQUIPE:

Eng. Jean Martins Nunes – Secretario Adjunto de Obras Publicas

Eng. Ana Laura Campos Reis Mello – Coord. de Orçamento de Obras Civis

Eng. Kátia Ferrer Kalix de Oliveira – Equipe Técnica

Eng. Liviane de Lima Dantas – Equipe Técnica

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Composição da Parcela de BDI (Bonificações e Despesas Indiretas) - Obras e Serviços

Referência Fev/14

Itens relativos à Administração da Obra %

AC - Administração Central 4,90%

DF - Custos Financeiros 1,23%

C - Riscos 1,27%

S - Seguros 0,80%

G - Garantias 0,05%

Sub-total 8,25%

Lucro %

L - Lucro/Remuneração 8,80%

Sub-total 8,80%

I - Taxas e Impostos %

PIS 0,65%

COFINS 3,00%

ISSQN 2,00%

Contribuição Previdenciária - Lei N°12.546/13 2,00%

Sub-total 7,65%

BDI= 27,63%

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Composição da Parcela de BDI (Bonificações e Despesas Indiretas) -Diferenciado

Referência Fev/14

Itens relativos à Administração da Obra %

AC - Administração Central 3,45%

DF - Custos Financeiros 0,85%

R - Riscos 0,56%

S - Seguros + Garantias 0,48%

Sub-total 5,34%

Lucro %

L - Lucro/Remuneração 4,50%

Sub-total 4,50%

I - Taxas e Impostos % sobre CD

PIS 0,65%

COFINS 3,00%

ISSQN 2,00%

Sub-total 5,65%

BDI= 16,71%

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Composição da Parcela de LDI (Lucro e Despesas Indiretas) - Projeto

Referência Fev/14

Itens relativos à Administração da Obra %

AC - Administração Central 4,00%

DF - Custos Financeiros 0,75%

R - Riscos 0,00%

S - Seguros 0,00%

G - Garantias 0,00%

Sub-total 4,75%

Lucro %

L - Lucro/Remuneração 12,68%

Sub-total 12,68%

I - Taxas e Impostos % sobre

CD

PIS 0,65%

COFINS 3,00%

ISSQN 5,00% Contribuição Previdenciária - Lei N°12.546/13 2,00%

Sub-total 10,65%

BDI= 32,14%