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1 ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL

Referencial Curricular Ensino Fundamental

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ESTADO DE RONDNIASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

ENSINO FUNDAMENTAL

2012

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO DE RONDNIA

REFERENCIAL CURRICULAR

2012

ENSINO FUNDAMENTAL

PORTO VELHO, RO

ESTADO DE RONDNIA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAOConfcio Aires MouraGovernadorAirton Pedro GurgaczVice GovernadorIsabel de Ftima LuzSecretria de Estado da Educao

Secretria Adjunta de Estado da Educao

Rute Alves da Silva CarvalhoGerente de EducaoCoordenao Angelina Pereira dos Santos Lima

Cristina Maria de Paula

Sandra Teixeira de Assuno

Valdeci Teixeira S. Andrade dos Santos

Vanessa Campanari GaioAPRESENTAO

O Referencial Curricular, enquanto documento norteador para atender s escolas pblicas da rede estadual de ensino, tem o objetivo de contribuir com a incluso escolar de toda a populao educacional, de propiciar condies de permanncia e sucesso na escola, de melhorar a qualidade do processo ensino e aprendizagem, de fornecer s escolas informaes e orientaes sobre estratgias pedaggicas atualizadas e de contemplar as especificidades regionais. E, no ensejo de atender legislao educacional vigente, s necessidades dos profissionais docentes e aos de suporte docncia que a SEDUC desencadeou o processo de construo do Referencial Curricular para o ensino fundamental e mdio, com o envolvimento de professores das escolas, tcnicos das Coordenadorias Regionais de Educao CREs e tcnicos da SEDUC-Central.

O Referencial Curricular tambm balizador de aes, necessrio para subsidiar as atividades pedaggicas das escolas e evita que as mesmas desenvolvam atividades aleatrias e sem base de sustentabilidade. Ele orienta o planejamento de ensino priorizando atividades capazes de propiciar aprendizagens significativas e, dessa forma, estabelecer estratgias para melhorar a qualidade do ensino.

Os tempos e espaos educativos presentes no processo escolar proporcionam que ocorram trabalhos diversos junto coordenao das reas, bem como do planejamento, da realizao e projetos globalizadores necessrios para o envolvimento de elementos que revigorem as aes curriculares.

Nesse contexto, faz-se necessrio um repensar sobre a gesto do currculo, pois alm de ser documento balizador, ele estimula a reviso da formao do professor e anlise dos conhecimentos requeridos para atualizao das aprendizagens docentes. Portanto, o Referencial Curricular possibilita que os gestores identifiquem e implementem demandas para a formao continuada, e almeja-se que o mesmo venha favorecer efetivamente avanos no processo de ensino e aprendizagem desenvolvido no mbito escolar.

Isabel de Ftima Luz

Secretria de Estado da EducaoSUMRIO

1.Contextualizao......................................................................................................................

2. Educao, escola e currculo ...............................................................................................2.1 - Ensino Fundamental ..........................................................................................................

2.1.1- Alfabetizao e Letramento...............................................................................................

2.1.2 - A pesquisa na escola.........................................................................................................

2.1.3 - Orientao Metodolgica ..................................................................................................

2.1.3.2 Fundamentos: Interdisciplinaridade / Transversalidade

2.1.3.2 Mediao Tecnolgica.

2.2 O currculo e as avaliaes externas...................................................................................3. rea de conhecimento: Linguagens: Lngua Portuguesa, Lnguas Estrangeiras Modernas Ingls e Espanhol, Lngua Materna (para populaes indgenas), Arte e Educao Fsica:

3.1 - Caracterizao da rea de Linguagens

3.2 - Lngua Portuguesa do 1 ao 9 ano...................................................................................

3.3 - Lngua Inglesa do 6 ao 9 ano .........................................................................................

3.4 -Lngua Espanhola do 6 ao 9 ano .....................................................................................

3.5 - Lngua Materna, para populaes indgenas ......................................................................

3.6 - Arte do 6 ao 9 ano .........................................................................................................

3.7 - Educao Fsica do 1 ao 9 ano .......................................................................................4. rea de conhecimento: Matemtica .....................................................................................4.1 - Caracterizao da rea de Matemtica ................................................................................

4.2 - Matemtica do 1 ao 9 ano ..............................................................................................5. rea de conhecimento: Cincias da Natureza ....................................................................5.1 Caracterizao da rea de Cincias da Natureza ...............................................................

5.2 Cincias do 1 ao 9 ano .....................................................................................................6. rea de Conhecimento: Cincias Humanas: Histria e Geografia ...................................6.1 - Caracterizao da rea de Cincias Humanas ....................................................................

6.2 - Histria do 1 ao 9 ano.....................................................................................................

6.3 - Geografia do 1 ao 9 ano .................................................................................................7. Ensino Religioso ....................................................................................................................7.1- Caracterizao da rea de Ensino Religioso ........................................................................

7.2 Ensino Religioso do 1 ao 9 ano .....................................................................................8. MODALIDADES DE EDUCAO - A DIVERSIDADE NA FORMAO HUMANA8.1 - Educao de Jovens e Adultos EJA Caracterizao e ementas .....................................

8.2 - Educao Especial Caracterizao ...................................................................................

8.3 Educao Escolar Quilombola Caracterizao ...............................................................

8.4 - Educao Indgena Caracterizao ................................................................................

8.5 Educao Prisional ..............................................................................................................9.4 TEMAS TRANSVERSAIS ..................................................................................................9.4.1 - Educao Ambiental Lei n 9.795/99 de 24/04/99 ........................................................

9.4.2 - Educao para o Trnsito Cdigo Nacional do Trnsito, art. 76 ..................................

9.4.3 - Direitos Humanos e Diversidade (Cultura de paz, bullying, etc)......................................

9.4.4 - tica, Cidadania e Orientao Sexual ..............................................................................

9.4.5 - Promoo e Preveno Sade ........................................................................................

9.4.6 - Pluralidade Cultural ..........................................................................................................

9.4.7 - Educao Fiscal - Lei Estadual n. 860, de dezembro de 1999, institui o Programa de Educao Tributria, Decreto Estadual n. 9061, 14 de abril de 2000 e a Resoluo n 07/CEB/CNE/2010..........................................................................................................................10. CONTEDOS OBRIGATRIOS ......................................................................................10.1 Os diretos das crianas e dos adolescentes ECA - Lei n 11.525 de 2007 ....................

10.2 - Histria, Cultura Afro-Brasileira e Indgena Lei n 11.645/2008 ..................................

10.3 - Msica Lei n 11.769/2008 ............................................................................................

10.4 - Smbolos Nacionais Lei n 12.472/2011 de 1/09/2011 .................................................11. EDUCAO EM TEMPO INTEGRAL 12. AVALIAO........................................................................................................................

13. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ...............................................................................1.Contextualizao

A dcada de 1990 foi marco de uma reforma educacional que teve como um de seus eixos principais a mudana da organizao curricular no pas na qual foram definidas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Bsica. Essas Diretrizes determinaram as bases filosficas e metodolgicas, a partir das quais deveriam desenvolver-se os currculos nos sistemas estaduais e nas escolas.

As Diretrizes Curriculares Nacionais definiram as reas de conhecimento sendo: Linguagem, Matemtica, Cincias da Natureza, Cincias Humanas e Ensino Religioso para o Ensino Fundamental e as reas de Linguagem, Matemtica, Cincias da Natureza e Cincias Humanas para o Ensino Mdio.

O Plano Nacional de Educao (PNE 2011-2020) em consonncia com o que estabelece a Constituio Federal de 1998 e a LDB 9.394/96 concebem a educao como Direito de Todos, alicerada na tica e nos valores da solidariedade, liberdade, justia social e sustentabilidade, cuja finalidade o pleno desenvolvimento de cidados crticos e compromissados com a transformao social. Diante dos desafios da Educao Nacional, temos: Extinguir o analfabetismo, inclusive o analfabetismo funcional; Universalizar o atendimento pblico, gratuito, obrigatrio e de qualidade da pr-escola, Ensino Fundamental de nove anos e Ensino Mdio; Garantir oportunidades, respeito e ateno educacional s demandas especficas de estudantes com deficincia; jovens e adultos defasados na relao idade-escolaridade; indgenas; afro-descendentes; quilombolas e povos do campo. Implantar a Escola de Tempo Integral na Educao Bsica, com Projeto Poltico-pedaggico que melhore a prtica educativa, com reflexos na qualidade da aprendizagem e da convivncia social. Essas bases legais reafirmam a necessidade e a obrigao dos Estados elaborarem, observando as diretrizes nacionais, parmetros claros no campo curricular capazes de orientar as aes educativas, de forma a adequ-lo aos ideais democrticos e a busca da melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras.

No mbito pedaggico e metodolgico, conforme definido na LDB, os princpios norteadores da organizao curricular so a interdisciplinaridade e a contextualizao no trabalho e no exerccio da cidadania. A reforma curricular emergiu, ento, com pretenses de mudanas radicais na escola mdia, com as diretrizes instituindo os princpios de interdisciplinaridade, a organizao do currculo por reas de conhecimento, a contextualizao dos contedos, a nfase na aprendizagem, o protagonismo dos alunos, bem como o desenvolvimento de competncias.

A possibilidade do trabalho interdisciplinar e organizado por reas de conhecimento privilegiou o dilogo entre as disciplinas, objetivando a troca de conhecimentos e metodologias. Sabe-se que as mudanas conceituais foram propostas com a intencionalidade de formar o aluno para que possa lidar com as situaes presentes.

O Referencial Curricular subsidia a escola na constituio de aes educacionais num processo de interlocuo que compartilha e explicita os valores capazes de atender s reais necessidades dos estudantes.

No Estado de Rondnia, aes referentes construo curricular foram planejadas pela Secretaria de Estado da Educao atravs da Gerncia de Educao no ano de 2007, com incio das atividades em 2008, envolvendo professores e equipes tcnicas das Representaes de Ensino em vrias atividades, tais como: reunies tcnicas, grupos de estudos e seminrios.

Desta feita, intensificaram-se as discusses sobre a construo do Referencial Curricular da Educao Bsica das Escolas Pblicas do Estado de Rondnia, a fim de se adequar s novas exigncias da educao, objetivando oferecer aos estudantes formao condizente com as demandas do contexto atual.

A metodologia escolhida para a construo da proposta curricular foi pioneira, dinmica e democrtica, com participao de vrios segmentos: professores, supervisores escolares, orientadores educacionais, psiclogos educacionais, gestores, pais, alunos, tcnicos da Seduc, Coordenadores Regionais de Ensino, Sintero, Undime e Instituies de Ensino Superior, num processo coletivo de discusses e reflexes de todos os envolvidos que com carter eminentemente pedaggico, buscava-se o comprometimento conjunto para alcanar o objetivo comum.

O site da SEDUC disponibilizou a proposta do Referencial Curricular numa sequncia que abrange desde o 1 ano do Ensino Fundamental at o 3 ano do Ensino Mdio nas 4 (quatro) reas de conhecimento: Linguagens, Matemtica, Cincias da Natureza e Cincias Humanas. Para efetivar o processo de anlise e sugestes das propostas apresentadas, o Estado de Rondnia foi pioneiro em utilizar recursos tecnolgicos na construo curricular e tal iniciativa teve como objetivo envolver at mesmo os municpios mais longnquos, oportunizando e otimizando a participao coletiva e democrtica.

Todo esforo at ento realizado tinha como foco oferecer aos estudantes uma formao que contemple os princpios de contextualizao e interdisciplinaridade; estabelecer o ensino por competncias, habilidades e atitudes;sugerir contedos significativos, aplicar a avaliao formativa;promover o respeito diversidade, a cultura e as peculiaridades regionais.

2. Educao, escola e currculo

A Escola o ambiente educativo voltado ao processo de escolarizao e compromisso com os saberes, hbitos, atitudes, valores, conhecimentos, culturas, ideologias e valores socialmente referenciados em processo de constituio permanente de reflexo e transformao social para incluso e melhoria da convivncia humana.

O Currculo Escolar configura-se como o conjunto de valores e prticas que proporcionam a produo, a socializao de significados no espao social e contribuem intensamente para a construo de identidades socioculturais dos educandos. O Currculo inclui no s os componentes curriculares centrais obrigatrios, previstos na legislao e nas normas educacionais, mas outros, tambm, de modo flexvel e varivel, conforme cada projeto escolar.O Referencial Curricular do Estado de Rondnia se volta para um currculo que visa o desenvolvimento de competncias e habilidades dos educandos, onde:- A competncia no algo que se alcana, e sim algo que, como feixe de relaes, se desenvolve em conjunto com o indivduo. Moretto (2004) ressalta que a competncia no algo abstrato ou descontextualizado, mas est sempre ligada a uma situao complexa (situaes simples, habituais, no requerem a mobilizao de recursos de ordem superior). A competncia, portanto, implica na mobilizao de conhecimentos e esquemas cognitivos na busca de desenvolver respostas inditas, criativas e eficazes para a resoluo de problemas novos nas atividades que forem propostas.- As Habilidades se constituem de linguagens, conhecimentos, atitudes e saberes adquiridos que, mobilizados, permitem a manifestao da competncia.

Para o desenvolvimento de competncias e habilidades admite-se que a aprendizagem deve ser considerada sempre como aprendizagem de algo para a construo de conceitos ao longo do desenvolvimento humano. Por sua vez, o contedo formal, que integra os conhecimentos adquiridos e mobilizados no processo do desenvolvimento de competncias e habilidades, se coloca disposio do conhecimento, para alm das aes prescritivas. Por esse vis, o centro da aprendizagem o processo.O currculo ento se configura como um processo para a formao, a construo e o desenvolvimento de competncias e habilidades nos sujeitos plurais.

2.1 Ensino Fundamental Como assegura a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDBEN n 9394/96 o ensino fundamental obrigatrio, com durao de 9 (nove) anos, gratuito na escola pblica, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, ter por objetivo a formao bsica do cidado, mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo;

II. A compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores;

IV. O fortalecimento dos vnculos de famlia, dos laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social.

2.1.2 Alfabetizao e LetramentoSabe-se que a educao est passando por momentos de inovaes educacionais, comprovando cientificamente que a leitura um processo de construo de hipteses sobre o funcionamento do sistema de escrita.

Apesar de tantas teorias, h muitos alunos que ao final do 3 ano do Ensino Fundamental sentem dificuldades em acompanhar os contedos escolares por no desenvolverem as habilidades bsicas necessrias para o aprendizado da leitura.

A forma com que o professor acredita a respeito de como o aluno aprende influenciar de forma decisiva na construo da autonomia moral e intelectual do aluno. Aprender a ler no somente um processo cognitivo, mas tambm uma atividade social e cultural, essencial para a criao de vnculos entre conhecimento e cultura.

O carter sociocultural interativo e complexo da aprendizagem da leitura exige recursos necessrios para que o aluno seja o protagonista do seu prprio conhecimento, de compreenso, de construo e de recriao do mundo e nesse fluxo e refluxo, a constituio de si mesmo.

O processo de leitura e escrita requer elementos implcitos que faam relaes entre o que o professor se prope a ensinar aos estudantes, para que os mesmos construam o sentido da leitura, realizando antecipaes e inferncia sobre o que o vai ler e escrever.

A busca de estratgias pelos profissionais fundamental para que o estudante estabelea relaes entre os diversos sentidos das palavras que compem o texto, bem como com a realidade do aluno.

As pesquisas realizadas por Ferreiro mencionam que a aquisio da leitura e da escrita no pode ser concebida como conquista de uma habilidade ou acmulo de informaes transmitidas, mas sim como processo cognitivo de uma competncia lingustica e de sua interao com o mundo letrado.

Entender e refletir sobre o processo de aprendizagem fundamental para que os profissionais analisem sua prpria ao didtica descobrindo os melhores contedos e procedimentos que permitam obter xito na ao pedaggica e assim no s acompanhar o desenvolvimento do estudante, mas perceba o prprio crescimento nos aspectos cognitivos, afetivos e profissionais. A compreenso sobre a realidade em que o estudante est inserido no processo de aprendizagem umas das metas essenciais para progresso do conhecimento. A organizao pedaggica, planejamento, as estratgias de ensino e metodologias devem ser contempladas em todas as situaes de sala de aula pelo professor. A falta de entendimento por parte do professor que atua nos anos escolares iniciais sobre o processo de alfabetizao e letramento poder refletir na sua prtica pedaggica. Se o mesmo desconhecer as habilidades bsicas necessrias construo da leitura e da escrita, com isso dificultar descobrir o nvel de escrita para fazer interveno pedaggica sobre as hipteses de leitura e escrita.A importncia da formao continuada de qualidade torna aprtica pedaggica docente, bem como a ao dos demais profissionais da educao que esto no processo inicial de ensino e aprendizagem escolar mais eficaz, pois visa alfabetizar atravs de uma proposta que contemple o aluno como sujeito de sua prpria aprendizagem, que possa atuar de forma inteligente e autnoma em busca da compreenso do mundo que o rodeia, a partir de uma leitura da Histria e Cultura de Rondnia. Nesse processo de ensino e aprendizagem fundamental que o professor seja mediador e problematizador.A universalizao e ampliao do acesso e atendimento em todos os nveis educacionais so metas mencionadas ao longo do projeto, bem como o incentivo formao inicial e continuada de professores e profissionais da educao em geral, tendo avaliao e acompanhamento peridico individualizado. Com a formao continuada permanente e de qualidade a ao docente, bem como a ao dos demais profissionais da educao que esto no processo inicial de ensino e aprendizagem escolar torna-se mais eficiente, pois este projeto prope discutir a alfabetizao atravs de propostas que contemple o aluno como protagonista de sua prpria aprendizagem, atuando de forma efetiva e autnoma compreendendo o mundo que o rodeia.

Propor a alfabetizao e letramento dentro da realidade e da diversidade no contexto da Histria e cultura de Rondnia ser um grande desafio, pois os contedos sero relevantes. Considerar os conhecimentos da maioria dos professores poder ser a ferramenta fundamental para atuar de acordo com a realidade em que os estudantes esto inseridos agregando assim novos valores atitudes e conhecimentos.

Portanto, o governo do Estado tem se preocupado em oferecer um ensino de qualidade, considerando a importncia e a relevncia que os anos iniciais do Ensino Fundamental o alicerce para os anos escolares posteriores, por isso fundamental investir na qualificao e na formao continuada de todos os profissionais que atuam do 1

ao 3 ano nas escolas estaduais do Estado de Rondnia.Leitura e Escrita como Eixo EstruturanteA construo do Referencial Curricular do Estado de Rondnia toma como eixo estruturante do currculo a leitura e a escrita, assumindo as competncias leitora e escritora enquanto norteadoras de todas as aes desencadeadas no desenvolvimento dos projetos de aprendizagem (atravs da metodologia de projetos ou da problematizao), nas relaes estabelecidas na escola e tambm fora dela.

Paulo Freire chama a ateno para o fato de que a leitura de mundo precede a leitura da palavra; a leitura da palavra implica na continuidade da leitura do mundo, num movimento dinmico em que a leitura da palavra torna possvel escrever e reescrever o mundo circundante. Assim, a leitura e a escrita norteiam tambm os processos da experincia humana em contextos histrico-sociais. a leitura, portanto, um requisito fundamental porque ela que estimula a necessidade da escrita.

Concebe-se aqui a leitura e a escrita como direitos dos indivduos, em funo de que elas so a condio para a participao ativa do cidado como sujeito na sociedade. papel da escola desenvolver competncias de produo e de apropriao de bens culturais de toda a sociedade. O processo de leitura e escrita permeia todo o processo de ensino e aprendizagem uma vez que atravs dele se desenvolve a interao conhecimento/pessoa e pessoa/conhecimento, seja na leitura e escrita da palavra ou na leitura e escrita do mundo.

Situar a escrita e a leitura como eixo estruturante do currculo no significa a excluso de prticas de oralidade, pois, como prope Marcuschi (1995), Ouvir e ler no so simples manifestaes de um uso reprodutivo e passivo da lngua. Falar e escrever, ouvir e ler so aes igualmente, e ao seu modo, ativas, produtivas e criativas. O autor, em outro livro (2001), reitera o mesmo pensamento com outras palavras: Letrado o indivduo que participa de forma significativa de eventos de letramento e no apenas aquele que faz uso formal da escrita.

Como e porque ler na escolaA importncia da leitura na sociedade contempornea e a necessidade de sermos leitores, bem como de formarmos leitores na escola e para alm dela, se pauta em algumas razes:

a) Lemos porque vivemos numa sociedade geralmente grafocntrica, que exige de ns o domnio da leitura e da escrita como contrapartida para a nossa insero social: convivncia com aqueles que leem, acesso ao universo sociocultural, aos bens sociais e culturais produzidos contemporaneamente e no passado.

b) Lemos e escrevemos tambm para passar o tempo, para socializarmos experincias, para nos posicionarmos diante dos fatos e das idias que circulam nos textos, para estudar, para fantasiar e imaginar, para resolver problemas.

c) Lemos e escrevemos por paixo, para nos sentirmos melhores, para buscar apoio/ajuda, para resolver os nossos problemas, para criticar, para buscar informaes, para ampliar conhecimentos, para sentir prazer, para resumir, para aprimorar a sensibilidade esttica, para parafrasear, para confirmar, para discordar, para conhecer, por obrigao, inclusive.

d) Lemos e escrevemos para viver.

No processo de formao de leitores e de escritores, os professores se constituem como interlocutores da leitura de mundo que o educando produz, tanto na oralidade quanto na escrita, do mesmo que Sabison (2001) o faz, ao considerar a linguagem como lugar de interlocuo.

exercendo prticas sociais de leitura e escrita que algum viria a aprender a ler e escrever..[...] O que seria importante garantir criana o direito de participar de prticas sociais de leitura e escrita, de viver eventos de letramentos variados, de exercer a leitura e a escrita o mais amplamente possvel. O professor ficaria ento sem o seu papel? Claro que no. Ele teria o importante papel, por ser constitutivo da linguagem, de interlocutor da criana nessas prticas de leitura e escrita. (SABISON, 2001).

A leitura e a escrita devem ocupar, portanto, um lugar central no cotidiano da escola, no apenas nas aulas de linguagem, mas em todos os componentes curriculares, de todas as reas. A tarefa de ensinar a ler e a escrever fundamentalmente do professor de linguagem, mas tambm atribuio do professor de Matemtica, de Cincias, de Histria, de Geografia e assim por diante. Logicamente, h especificidades relativas terminologia, aos dados e conhecimentos especficos de cada componente curricular que cabem ao professor ensinar a compreender; assim, ensinar a ler e a escrever na escola tarefa do professor de linguagem, mas no apenas dele.

2.1.3 A pesquisa na escola Em conformidade com os artigos 22 e 32 da Lei 9.394/96 (LDB), as propostas curriculares do Ensino Fundamental visaro desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer lhe os meios para progredir no trabalho em estudos posteriores.

A Resoluo n 4, de 13 de julho de 2010, do Conselho Nacional de Educao, da Cmara de Educao Bsica que institui Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao Bsica, no Artigo 4, inciso II, assegura que as bases que do sustentao ao projeto nacional de educao responsabilizam o poder pblico, a famlia, a sociedade e a escola pela garantia a todos os educandos de um ensino ministrado de acordo com o princpio de liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

A Resoluo CNE/CEB n 7, de 14 de dezembro de 2010, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, no artigo 5, prescreve: A educao ao proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, permite o exerccio dos direitos civis, polticos, sociais e do direito diferena, sendo ela mesma um direito social, e possibilita a formao cidad e o usufruto dos bens sociais e culturais.

A Resoluo CNE/CEB n 2, de 30 de janeiro de 2012, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio, no Artigo 13, inciso III afirma: As unidades escolares devem orientar a definio de toda proposio curricular, fundamentada na seleo dos conhecimentos, componentes, metodologias, tempos, espaos, arranjos alternativos e formas de avaliao, tendo presente: ...III a pesquisa como princpio pedaggico, possibilitando que o estudante possa ser protagonista na investigao e na busca de respostas em um processo autnomo de (re) construo de conhecimentos.

Na Educao Bsica imprescindvel considerar as dimenses do educar e cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar para a funo social desse nvel da educao, a sua centralidade, que o educando, pessoa em formao na sua essncia humana. No Ensino Fundamental, acolher significa cuidar e educar, como forma de garantir a aprendizagem dos contedos curriculares, para que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais disponveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens.

Considerando o que assegura as Diretrizes Curriculares Nacionais, busca-se assegurar no currculo escolar a pesquisa na escola em geral, pois, conforme Marcos Bagno, (2002) a atividade de pesquisa pode ser transformada numa grande fonte de aquisio de conhecimento. Ensinar e aprender so possibilidades para que uma criana chegue sozinha s fontes de conhecimento que esto sua disposio na sociedade. Ensinar e aprender devem apontar o caminho, bem como orientar o educando para que desenvolva um olhar crtico que lhe permita reconhecer as trilhas que conduzem s verdadeiras fontes de informao e conhecimento.

A pesquisa o fundamento de toda\ e qualquer cincia. Para tanto, o Educador precisa trabalhar com Projetos de pesquisa, com a perspectiva de orientar e ensinar o educando sobre os procedimentos para realizar a pesquisar, tais como elaborar: ttulo, objetivo, justificativa, metodologia, produto final, fontes de consulta e cronograma, todos devem ser trabalhados com temas que despertem o interesse do educando, na perspectiva de instigar o gosto pela pesquisa.

A Pesquisa est presente no dia-a-dia das pessoas, no desenvolvimento da cincia, no avano tecnolgico bem como no crescimento intelectual do homem. O educador deve orientar o educando no sentido de aprender a pesquisar no Ensino Fundamental e Mdio, subsidiando o mesmo para ingressar na educao superior ou na vida profissional.

2.1.3 Orientao Metodolgica:2.1.3.1 Fundamentos: INTERDISCIPLINARIDADE e TRANSVERSALIDADE Interdisciplinaridade A interdisciplinaridade o trabalho de integrao profunda entre as diferentes reas do conhecimento. Estas reas no aparecem de forma fragmentada e compartimentada, esquematizadas em contedos produzidos fora da realidade dos alunos.

Para que a interdisciplinaridade acontea de verdade na escola, necessrio que os professores estejam preparados para estabelecer uma relao de troca de experincias. Devem estar sempre abertos ao dilogo e ao planejamento cooperativo. um trabalho, sobretudo, de parceria.

Esta parceria transcende o mero debate acerca de contedos. No se trata apenas de uma troca de ideias superficial para estabelecer uma relao entre as disciplinas: um texto de lngua portuguesa pode ser utilizado pelo professor de matemtica.O objetivo da interdisciplinaridade , portanto, o de promover a superao da viso restrita do mundo e a compreenso da complexidade da realidade, ao mesmo tempo resgatando a centralidade do homem na realidade e na produo do conhecimento, de modo a permitir ao mesmo tempo uma melhor compreenso da realidade e do homem como o ser determinante e determinado.LCK, Helosa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos terico-metodolgicos. Petrpolis, RJ: Vozes, 1994.Como se pode notar, um currculo interdisciplinar envolve o trabalho conjunto dos professores no sentido de integrar as disciplinas escolares entre si e com a realidade, superando a fragmentao do ensino, a fim de que os alunos sejam capazes mediante uma viso global do mundo de exercerem sua cidadania.

TransversalidadeTodas as pessoas aprendem na escola a ler, a escrever, a somar e a dividir. Ao longo da vida escolar, aprendem centenas, talvez milhares, de contedos: sinnimos, antnimos, relevo, hidrografia, raiz quadrada, equao numrica, colnia, repblica. Mas, desde sempre, os professores alm de contedos trabalharam com valores, embora sem saber disso. Tambm se aprende na escola que xingar o colega no correto; que no se deve riscar as carteiras, pois preciso cuidar da escola...

Qualquer pessoa capaz de lembrar diversas ocasies em que seu professor ou sua professora interrompeu a aula para falar sobre a importncia do respeito aos colegas, da preservao do meio ambiente, das diferenas entre as pessoas. Assuntos que aparentemente no tinham nada a ver com a aula. Entretanto, sempre que fizeram isso, transversalizaram um tema.

Na escola hoje, estas conversas informais precisam ser planejadas. Ou, seja: o professor, ao programar sua aula, j deve saber que, alm do contedo formal, precisa criar situaes que possibilitem a aquisio de valores, posturas e atitudes. nesse momento que os temas transversais aparecem. Eles tm por objetivo trazer tona, em sala de aula, questes sociais que favoream a prtica da democracia e da cidadania.

Os temas transversais no so novas disciplinas. So contedos educacionais fundamentados em aspectos da vida social que transpassam pelas disciplinas. Portanto, o professor no vai dar aulas de tica ou aulas de meio ambiente e to pouco aulas de trnsito. Ele vai inserir, em sua aula, atividades que favoream a anlise e a reflexo sobre estes temas, a fim de que os alunos realizem sua prpria aprendizagem e traduzam em comportamentos os conhecimentos construdos.

Interdisciplinaridade x Transversalidade

Os Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental explicam a diferena entre interdisciplinaridade e transversalidade da seguinte forma:

A interdisciplinaridade questiona a segmentao entre os diferentes campos de conhecimento produzido por uma abordagem que no leva em conta a interrelao e a influncia entre eles questiona a viso compartimentada (disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como conhecida, historicamente se constituiu. Refere-se, portanto, a uma relao entre disciplinas.

A transversalidade diz respeito a possibilidade de se estabelecer, na prtica educativa, uma relao entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questes da vida real (aprender na realidade e da realidade).2.1.3.2 Mediao TecnolgicaOs desafios contemporneos demandam um repensar da educao. Esse repensar envolve diversificar as formas de agir, aprender e buscar conhecimentos, considerando a cultura e os meios de expresso que a permeiam.

Uma das maneiras de se reconsiderar a educao conduzir educandos e educadores a buscarem os conhecimentos das tecnologias de informao e comunicao, sendo necessria, para isso, a disseminao das mdias educacionais para que esses recursos possam auxiliar no processo de ensino aprendizagem e no aperfeioamento da prtica pedaggica.

Os meios tecnolgicos adentram as salas de aula propondo mudanas significativas na interao professor versus aluno propondo novos ambientes de aprendizagem. preciso ateno e conhecer as novidades oferecidas pela tecnologia no campo educacional, avaliando de maneira criteriosa os benefcios que tais novidades proporcionam. Para isso, faz-se necessrio conhecer os recursos disponveis nas escolas e saber utiliz-los de forma adequada.

Torna-se de fundamental importncia questionar as caractersticas, vantagens, desvantagens, exemplos de utilizao, experincias vividas, e avaliar a verdadeira aplicabilidade pedaggica da mdia a ser explorada em sala de aula.

Como agregar ao currculo teoria e prtica com as mdias? Temos a TV, vdeo, informtica, mdia impressa e rdio que devem ser integradas no processo ensino aprendizagem nas diversas reas do conhecimento. Para que tais aes aconteam e possam realmente contribuir para a aprendizagem das diferentes reas de conhecimento, importante desenvolver competncias e habilidades no uso das mdias e associ-las aos contedos curriculares promovendo a integrao.

A escola dever assegurar em seu Projeto Poltico Pedaggico o uso das mdias e tecnologias, disponveis na escola, na perspectiva da integrao com o currculo escolar garantindo em cada rea o papel e a contribuio das mesmas. E, no planejamento de aula do professor com o acompanhamento do Supervisor Escolar poder ser atribudo um percentual da carga horria de cada componente curricular para o uso das Mdias, Tic e LIE associadas aos contedos escolares.Os profissionais da educao das escolas podero participar nas formaes de Tecnologia Educacional oferecidas pelo MEC e SEDUC/PTE/NTE que visam:

Promover a incluso digital dos professores e alunos, a fim de dinamizar, qualificar e melhorar os processos de ensino e aprendizagem;

Planejar estratgias de ensino e aprendizagem integrando recursos tecnolgicos disponveis e criando situaes de aprendizagem que levem os alunos construo de conhecimento, criatividade, ao trabalho colaborativo e resultem efetivamente no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades esperados em cada srie;

Utilizar as TIC na prtica pedaggica, promovendo situaes de ensino que focalizem a aprendizagem dos alunos.

Identificar as concepes de currculo e ressignificao diante das possibilidades de integrao da escola com diferentes espaos de produo de conhecimento e as caractersticas do currculo construdo por meio de desenvolvimento de projetos com uso das tecnologias. Desenvolver atividades que integrem as dimenses tericas, metodolgicas e prticas para que os professores e gestores possam identificar as contribuies das TICs o desenvolvimento de projetos em sala de aula.2.1.4 O currculo e as avaliaes externas3. rea de conhecimento: Linguagens: Lngua Portuguesa, Lngua Materna (para populaes indgenas), Arte e Educao Fsica.

3.1 - Caracterizao da rea de Linguagens

O Ministrio da Educao props dispositivos legais que tiveram incio com a LDB atravs da Lei n. 9.394/96 que perpassam a construo dos Parmetros Curriculares Nacionais e das Diretrizes Curriculares Nacionais de 1998 e culminam, na legislao mais recente, na Resoluo n. 04 de 13/07/2010 da Cmara de Educao Bsica do Conselho Nacional de Educao - rgo vinculado ao Ministrio da Educao.Baseando-se na legislao vigente que sugere os agrupamentos de contedos curriculares em reas de conhecimento para tentar desenvolver e construir saberes, produzir conhecimentos, atitudes, valores, competncias e habilidades, mas acima de tudo, proporcionar uma formao para a cidadania. Oferecer a possibilidade ao educando para que ele viva a linguagem escrita, oral, gestual, simblica, ritualstica, onrica, ciberntica, eletrnica, muscular, facial, pictrica e musical, assegurar-lhe o direito de exercer o soberano direito de escolher como viver, nas relaes com as condies materiais de sua existncia (condies econmicas, sociais, culturais, afetivas e valorativas). E quando fazemos isso, estamos nos referindo a um todo nico e cheio de matizes e diversidades: a linguagem repleta de linguagens, de registros diversos, com cdigos variados e sensaes heterogneas. Estamos nos referindo ao trabalho de colocar um ser complexo e heterogneo, plural, multifacetado e inteiro, o educando real e contraditrio, em contato com as prticas sociais de leitura e escrita, ao mesmo tempo em que lhe deve ser dado o direito de escolher as prticas de linguagem com as quais quer conviver mais assdua e intensamente.

A linguagem manifestada no corpo da lngua portuguesa, falada e escrita no Brasil, trazida pelo educando de sua vivncia pr escolar, assim como os conhecimentos oferecidos dialtica e interativamente ao educando, desde as sries iniciais, soma-se linguagem das regras dos jogos que a educao fsica promove e linguagem do ritmo e do gesto que a msica e a dana dinamizam. A linguagem da vida potencializada pela leitura e pela expresso, simblica e performtica do ato artstico e esttico. Do mesmo modo, na lngua estrangeira moderna, a linguagem se manifesta como forma de ampliar as relaes socioculturais e interculturais, no respeito ao outro, com suas diferenas para, a partir dessa interao, entender melhor sua prpria cultura. 3.2 - LNGUA PORTUGUESA DO 1 AO 9 ANO

CARACTERIZAO DO COMPONENTE CURRICULAR DE LNGUA PORTUGUESA ... J tempo de a escola assumir que, capacitar o aluno para bem escrever e ler no preocupao exclusiva do professor de portugus. uma tarefa que deve envolver todas as disciplinas, deve fazer parte de todos os planejamentos e ser prioridade no projeto pedaggico da escola". (FARACO, 2002).

Ensinar Lngua Portuguesa na escola , primordialmente, desenvolver um trabalho de linguagens, fazendo com que o aluno consiga observar, descobrir, inferir, refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante, por meio do uso funcional da linguagem. O desenvolvimento de conhecimentos discursivos e lingsticos permitir que ele saiba se manifestar em diferentes situaes de interlocuo.

A Lngua Portuguesa um componente da rea de Linguagens que, segundo os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN), tem a tarefa de desenvolver no educando as quatro habilidades bsicas: ler, escrever, falar e ouvir. O Quadro Europeu Comum de Referncia para as Lnguas (QECR) acrescenta lista uma quinta habilidade, que julgamos tambm indispensvel boa formao do educando para a vida em sociedade: a de conversar.Situando essa quinta habilidade como bsica, passamos para o nvel da interao dialgica, a de um sujeito que usa a linguagem em contextos e hiper- textos especficos de comunicao.

Nesta perspectiva, uma proposta para o ensino da Lngua deve ser possibilitadora de competncias lingsticas, mobilizando todos os segmentos da sociedade na valorizao da Educao no sentido de inserir o aluno num contexto globalizado, formando assim um cidado crtico, atuante e transformador para a existncia de uma sociedade justa. Ao mesmo tempo, a proposta para o ensino da Lngua Materna deve contemplar as reas bsicas: leitura, produo de textos (oral e escrito) e conhecimentos lingsticos, tomando a linguagem como atividade discursiva e o texto como unidade bsica do ensino.

Alm disso, o ensino deve valorizar a variedade lingstica que reflita as diversidades regionais e sociais. O aluno precisa ter conscincia dos diferentes nveis de linguagem e saber utilizarem o padro lingstico adequado a cada situao. Em se tratando do ensino da linguagem oral, necessria muita ateno, uma vez que nas inmeras situaes sociais do exerccio da cidadania, os alunos sero avaliados medida que forem capazes de responder a diferentes exigncias da fala e de adequao s caractersticas prprias dos gneros da oralidade.

No que se refere leitura, um dos pontos fundamentais na explorao do texto ser levar o aluno a perceber as marcas deixadas pelo autor. Entretanto, o educando no deve ser induzido no seu processo de anlise e reflexo do texto, para no impedi-lo de uma apropriao particular do mesmo. Para formar leitores na escola, preciso responsabilidade e compromisso ao organizar um projeto educativo para intermediar a passagem do leitor de textos simples para o leitor de textos de maior complexidade. O ponto culminante do trabalho realizado em Lngua Portuguesa a produo de textos, pois se pressupe que o ato de escrever seja a reflexo do aluno sobre as inmeras possibilidades que o cdigo lingstico lhe oferece para expressar o conhecimento de si e da prpria realidade. nessa produo que se percebe se ele, realmente, entendeu como funciona a Lngua.

Uma discusso bastante salutar que ocorre no meio acadmico a questo dos gneros textuais. Para Marcushi (2004), gnero textual a realizao de qualquer texto, seja oral ou escrito, produzido por um usurio de uma lngua em certo momento histrico. Assim, os usurios da lingua podem reconhecer textos como exemplares de certos gneros textuais, como uma carta pessoal, uma entrevista, um artigo de opinio, uma aula expositiva, dentre outros. O estudo do gnero textual no pode prescindir da contribuio do terico russo Bakhtin, o primeiro a discorrer sobre o gnero do discurso fortemente associado idia da lngua como uso social, portanto dialgica. Para dirimir as dvidas sobre gnero textual e tipologia segue o conceito utilizado atualmente pelos tericos que pesquisam sobre gnero e tipo textual, qual seja:

Tipo Textual: um construto lingustico, serve para a expresso da inteno discursiva e por isso sua ocorrncia limitada a 5 tipos: argumetao, injuno, exposio, narrao e descrio. Gnero Textual: uma realizao social, histrica e cultural, serve para realizar discursos dentro de uma forma estvel, mas no definitiva, circula socialmente e determina a formatao do texto. So ilimitados, pois a medida que a sociedade necessita, novos gneros so criados. Os gneros aparecem na formatao oral ou escrita. Ex.: aula expositiva, blog, crnica, artigo de opinio, carta pessoal, e-mail, palestra, seminrio, entrevista e inmeros outros.

Uma vez que o gnero serve para organizar o discurso, surge, ento, um terceiro elemento que o domnio discursivo, que nada mais do que a linguagem utilizada em cada gnero textual, uma vez que h sempre uma relao de linguagem e poder impressa nesses domnios, estabelecendo uma contextualizao entre o emissor e o receptor.

A partir dessas trs designaes, podemos fazer uma classificao tipolgica das mais variadas ocorrncias discursivas:

Ex.: Domnio Discursivo Literrio.

Gnero: narrativa de fico

Subgnero: conto, crnica, romance, piada, novela.

Tipos textuais mais recorrentes: narrao, exposio e descrio.

Ex.: Domnio Discursivo Jornalstico.

Gnero: artigo de opinio, ensaio, entrevista.

Tipos textuais mais recorrentes: narrao, exposio, argumentao e descrio.

Alm disso, vivemos em plena era da informao, e o desenvolvimento de novas tecnologiais permitem o contato, entre pessoas, mesmo que estejam fisicamente distantes, um exemplo so os e-mails, blogs, pginas de Orkut, fruns, chats, videoconferncias. Todos esses gneros digitais nascidos do desenvolvimento tecnolgico e da insero digital dos alunos.

Nesse aspecto, a Lngua Portuguesa no pode ignorar o avano tecnolgico e a influncia desses na evoluo da Lngua, uma vez que o internets uma realidade que no pode ser ignorada e sim trabalhada pelo professor no intuito de conscientizar/informar os alunos que a linguagem deve ser usada, conforme o seu contexto e lugar social.

Enfim, o ensino da Lngua Portuguesa dever construir um espao de liberdade para que o indivduo seja sujeito da sua prpria histria, consciente de que atravs da linguagem que ele poder saber dizer, para saber fazer de maneira autnoma, assegurando-lhe a plena participao social. OBJETIVOS Os objetivos gerais do Ensino de Lngua Portuguesa representam o ponto de chegada, o que se espera que o aluno aprenda. A elaborao desses objetivos vai direcionar as aes pedaggicas.

Portanto, o processo de ensino e aprendizagem da Lngua Portuguesa deve estar voltado para a ampliao da competncia discursiva, proporcionando condies de insero efetiva no mundo da linguagem oral e escrita. Alm disso, o indivduo amplia as possibilidades de participao social no exerccio da cidadania.

Neste contexto, a escola dever contemplar em suas aes pedaggicas atividades que possibilitem ao aluno: 1. Utilizar a linguagem na escuta e produo de textos orais e na leitura e produo de textos escritos, de modo a atender as mltiplas demandas sociais, respondendo a diferentes propsitos comunicativos e expressivos, considerando as diferentes condies de produo do discurso; 2. Utilizar a linguagem para estruturar a experincia e explicar a realidade, operando sobre as representaes construdas em vrias reas do conhecimento:

Sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informaes contidas nos textos, reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;

- Sendo capaz de operar sobre o contedo representacional dos textos, identificando aspectos relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, ndices, esquemas etc;

- Aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos para ampliao do lxico e de suas respectivas redes semnticos. 3. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o prprio, desenvolvendo a capacidade de avaliao dos textos:

. Contrapondo sua interpretao da realidade a diferentes opinies;

. Inferindo as possveis intenes do autor, ou seja, as intencionalidades lingsticas, marcadas no texto;

. Identificando referncias intertextuais presentes no texto;

. Percebendo os processos de argumentao utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor;

. Fazendo uso dos diversos gneros textuais que circulam na sociedade e do modo de organizao (tipologia textual) desses, favorecendo o exerccio da interao humana e da participao social, dentro da sociedade.

. Reafirmando sua identidade pessoal e social. 4. Conhecer e valorizar as diferentes variedades da Lngua, procurando combater o preconceito lingstico; 5. Reconhecer e valorizar a prpria linguagem e a de seu grupo social, como instrumento adequado e eficiente na comunicao cotidiana, na elaborao artstica e nas interaes com pessoas de diferentes grupos que se expressem de outras maneiras; 6. Usar os conhecimentos por meio da prtica de anlise lingstica, expandindo as possibilidades de uso da linguagem e ampliando a capacidade de anlise crtica. * (PCN, 1998, p.32 e 33).

As competncias, habilidades e contedos de Lngua Portuguesa esto organizados por anos e bimestres, com o objetivo de orientar o professor na elaborao de planejamento das aulas. As competncias foram selecionadas para serem desenvolvidas do 1 ao 9 Ano do Ensino Fundamental e esto ligadas aos eixos: Prtica de Escuta de Textos Orais, Prtica de Leitura de Textos, Prtica de Escrita e Produo de Textos e Prtica de Anlise Lingstica.

Em cada eixo, as habilidades e os contedos mnimos, necessrios para o desenvolvimento das competncias, foram distribudos de forma concisa e alguns destes repetitivos, o que ir diferenciar na aplicao o grau de complexidade referente a cada ano.

EIXOS NORTEADORES O ensino da Lngua Portuguesa, de acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais,(2001, p.35), as quatro habilidades: falar, ouvir, ler e escrever - so fundamentais e devem ser trabalhadas em contnuo. justamente dessas habilidades que decorrem os eixos organizadores: Uso da Lngua (oral e escrita) e Reflexo sobre a Lngua. O uso que propicia a aprendizagem sobre a prpria lngua, seja ela qual for. Para isso, no basta ler ou escrever exaustivamente, preciso se refletir, descobrindo as razes de um dado emprego dos termos lingusticos e as relaes entre os elementos constitutivos da sentena. Essa reflexo no espontnea e deve, portanto, ser uma prtica sistemtica em que o professor direciona os pontos a serem analisados, e instigue a curiosidade dos alunos, utilizando-se, de preferncia, das produes dos alunos.

1 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1 .1. Processos de simbolizao:

- Smbolos de uso comum no cotidiano das pessoas, tais como: os sinais de trnsito; o significado das cores na sociedade brasileira e em outras. O significado dos gestos etc.

1.2. A escrita como codificao simblica:- As letras; as palavras: convenes da escrita;

-Estudo das letras em diferentes tipo de alfabeto;

-cones usados na escrita tecnolgica.

1.3. Suportes textuais:

- Materiais em que se pode ler: papeis, jornais, livros, enciclopdias, bulas de remdios, revistas, listas telefnicas, computadores, celulares etc.

1.4. Prticas orais e escritas de produo textual:

- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos), atravs de diferentes linguagens e suportes.(grficos, tabelas, quadros, mapas, entre outros). -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional. - Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

. Prticas Sociais2.1. Espaos de interao social:Noes sobre as diferentes constituies familiares;

- As relaes na famlia: direitos, deveres, cooperao;

- A estrutura fsica da escola e da moradia do educando;

- As relaes na escola: os direitos e deveres de cada um na escola;

- Respeito s diferenas, cuidados com o ambiente escolar.

2.2. Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes;

-Escritos do espao urbano (letreiros, outdoors, cartazes etc.);

-Escritos do espao domstico (rtulos, marcas, logotipos e escritos das mquinas interativas). Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural3.1. Espaos de preservao:

- Reconhecimento do espao de si e do outro;

- Semelhanas e diferenas entre si e o outro;

- Cuidados consigo mesmo, com o prprio corpo;

- Cuidados e respeito com o corpo do outro;

-Cuidados com o entorno: compromissos e responsabilidades com o meio ambiente;

Conceitos emergentes: acessibilidade, sustentabilidade, gnero, diversidade;

-Direitos conquistados por diferentes instncias sociais: Eca, declarao dos direitos humanos.3.2. Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4. Mltiplas Linguagens 4.1. As diferentes Linguagens:

-Semelhana e diferena entre cores, tamanhos, formas e movimentos;

-Expresses na pintura, desenho, escultura, msica, dana;

-Utilizao da escrita e outras linguagens na internet.

4.2. Prticas de leitura e produo textual:

- Leitura e produo de textos

( orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes. Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

5. Esttica das Mltiplas Linguagens5.1. Percepo e apreciao esttica:

-Percepo, recepo, apreciao e criao em mltiplas e diferentes linguagens: pintura, desenho, escultura, msica, dana, teatro. cinema, televiso, informtica.

5.2. Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes.

-Gneros textuais: fbulas, parlendas, contos populares (de matriz africana, indgena, europia), lendas, cantigas e repentes. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

2 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1 A escrita como instrumento de interao social:

-Organizao da escrita;

-Conceito de palavra e texto;

- Diversidade de Gneros textuais e seu funcionamento na sociedade.1.2. Prticas de leitura e produo textual:

- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

2.Prticas Sociais.

2.1. Espaos de interao social:

-As relaes no bairro e na cidade: lugares sociais. 2.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural.

3.1 Espaos de preservao:- Bens culturais produzidos pela comunidade;

-Significados socialmente constitudos e atribudos aos bens culturais;

Preservao dos bens no-renovveis na escola e no entorno;

-Conceitos emergentes: acessibilidade, sustentabilidade, gnero, diversidade;

-Direitos conquistados por diferentes instncias sociais: eca, declarao dos direitos humanos.

3.2 Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

Gneros textuais: fbulas, parlendas, contos populares (de matriz africana, indgena, europia), lendas, cantigas e repentes. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4. Mltiplas Linguagens

4.1. As diferentes Linguagens:- Expresses na pintura, desenho, escultura, msica, dana;

- Semelhanas e diferenas entre cores, tamanhos, formas e movimentos;

- Utilizao da escrita e outras linguagens na internet.

4.2. Prticas de leitura e produo textual: -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

5. Esttica das Mltiplas Linguagens

-Leitura e produo de textos(orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes.5.1. Percepo e apreciao esttica:

- Percepo, recepo, apreciao e criao em mltiplas e diferentes linguagens: pintura, desenho, escultura, msica, dana, teatro, cinema, televiso, informtica.

5.2. Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes.-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1. Os usos da lngua para a comunicao:-A lngua no processo de comunicao social;

-Os usos lingsticos e a comunicao na internet;

-O texto e o discurso contido no texto.1.2. Prticas de leitura e produo textual:

- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes. -

Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

2. Prticas Sociais.

2.1. Espaos de interao social:

-Caractersticas da escola, do bairro, da cidade e do estado na relao com os demais: as outras escolas, os outros bairros e as outras cidades;

-Significados socialmente constitudos para cada forma de representao simblica.2.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Textos escritos na relao com os textos icnicos. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural.

3.1 Espaos de preservao:-Qualidade de vida no bairro: saneamento bsico, trfego, acessibilidade, arborizao, preservao de equipamentos comunitrios, praas, associaes;

-Conceitos emergentes: acessibilidade, sustentabilidade, gnero, diversidade;

-Direitos conquistados por diferentes instncias sociais: eca, declarao dos direitos humanos.

3.2 Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa. Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4. Mltiplas Linguagens

4.1. As diferentes Linguagens:-Expresses na pintura, desenho, escultura, msica, dana;

-Semelhanas e diferenas entre cores, tamanhos, formas e movimentos;

-Utilizao da escrita e outras linguagens na internet.

4.2. Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos

(orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa;

-Textos escritos em relao com representaes icnicas.

-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

5. Esttica das Mltiplas Linguagens

5.1. Percepo e apreciao esttica:

-Percepo, recepo, apreciao e criao em mltiplas e diferentes linguagens;

-Literatura, pintura, desenho, escultura, msica, dana, cinema, televiso, informtica.

5.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa;

-Textos escritos na relao com os textos icnicos;

-Gneros textuais: fbulas, parlendas, contos populares (de matriz africana, indgena, europia), lendas, cantigas e repentes.-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1. A interao pelos gneros textuais:-Antecipao de contedo de um texto a partir da identificao de seu gnero;

-Gnero entrevista: estrutura e composio;

-Recursos de significao: ironia, metforas, ambigidades, implcitos, entre outros.1.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes;

-Leitura de textos com dados estatsticos: grficos, tabelas, quadros, mapas, entre outros;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

2. Prticas Sociais.

2.1. Espaos de interao social:

-Caractersticas lingsticas do estado de Rondnia na relao com os outros estados brasileiros;

-Variao lingstica em Rondnia.2.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Textos escritos na relao com os textos icnicos;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural.

3.1 Espaos de preservao:

- Compreenso dos aspectos fsicos, histricos, econmicos, sociais e culturais do estado de Rondnia.3.2 Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Leitura de mapas, grficos, tabelas referentes histria e Geografia de Rondnia;

-Leitura de textos informativos sobre o estado de Rondnia;

-Leitura de notcias em jornais estaduais (impressos, eletrnicos, radiofnicos e televisivos). Contos populares regionais, relato dos mais velhos, cantigas regionais;

-Festas populares: divino esprito santo, So Joo e outras;

-Danas, msicas, vesturio, gastronomia e tradies. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.);

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4. Mltiplas Linguagens

4.1. Os usos da lngua para a comunicao:- A lngua no processo de comunicao social;

- O texto e o discurso nele contido;

-Interpretao do signo lingstico (forma, significado das palavras em contextos variados);

-Os usos lingsticos e a comunicao na internet.4.2. Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos

(orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes;

-Gneros textuais: fbulas, parlendas, contos populares (de matriz africana, indgena, europia), lendas, cantigas e repentes;

-Estrutura de textos legais (legislao): o que artigo, pargrafo, inciso;

-Leitura do Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA). -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

-Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

5. Esttica das Mltiplas Linguagens

5.1. Percepo e apreciao esttica:

-Percepo, recepo, apreciao e criao em mltiplas e diferentes linguagens: literatura, pintura, desenho, escultura, msica, dana, cinema, televiso, informtica.

5.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes; -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc).

5 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1O livro como promotor de interao social pela leitura e escrita:- Elementos da estrutura fsica dos livros: capa, folha de rosto, orelha, contracapa, sumrio, ndice, dedicatria, apresentao e outros;

-Processo de edio de livros: avaliao dos originais, a contratao do original, a editorao, a programao visual, a diagramao, a ilustrao, a preparao e as revises do texto, a arte final, a produo grfica;

-Processo de publicao na internet;

Conversao escrita nas redes sociais da internet.

2.1. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa;

-Textos escritos na relao com os textos icnicos;

-Produo de resenhas orais de livros lidos;

-Literatura de cordel: as feiras populares, os duelos de repente, a crtica social e a memria coletiva;

-Produo de livros artesanais (manuscritos) impressos e eletrnicos: texto, ilustrao, reviso, arte final, divulgao e outros.-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.);

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; apropriando-se destes recursos para a produo textual;

-Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

2. Prticas Sociais.

2.1. O texto como regulador dos Espaos de interao social:

-Textos normatizadores da vida em sociedade: a Constituio Brasileira;

-A estrutura formal de captulos, artigos e pargrafos de textos normativos;

-Regras de conversao escrita nas redes sociais da internet.2.2. Prticas de leitura e produo textual:

-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes;

-Leitura e utilizao das normas da escola para combater o preconceito;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa;

Textos escritos na relao com os textos icnicos;

-As aes que caracterizam o exerccio da cidadania na comunidade escolar, no bairro e na cidade. Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional.

- Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

- Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; apropriando-se destes recursos para a produo textual.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural.

3.1 Espaos de preservao:-Representaes sociais e culturais manifestadas pela expresso verbal e no verbal;

-Marcas da diversidade lingstica do e no Brasil;

-Diferenas entre as pessoas: sexo, idade, posio social, cultura, etnia, religio, valores, opinies.3.2 Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens e suportes;

-Textos nas diversas variedades da lngua portuguesa;

-Textos escritos n a relao com os textos icnicos;

-Leitura de textos impressos e miditicos sobre a composio tnica brasileira, identificando tema, idia central e elementos de referenciao;

- Leitura de textos com dados sobre a desigualdade social, identificando as relaes de causa e consequncia;

-Compreenso da variao lingstica existente em diferentes falares de norte a sul: textos impressos e orais que utilizam diferentes palavras com um significado semelhante;

-Leitura de textos (estudiosos, poetas e prosadores) que pensaram o Brasil identificando tema, idia central e argumentos.

-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

- Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao.

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.).

- Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; apropriando-se destes recursos para a produo textual.

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.).

4. Mltiplas Linguagens

4.1. Os usos das diferentes linguagens nos processos comunicativos:-A lngua falada e escrita no processo de comunicao social;

-Contribuies das variadas expresses da arte para a produo textual;

-Interpretao do signo lingstico (forma/significado das palavras) em contextos variados;

-Os usos lingsticos e a comunicao na internet;

-O texto e o(s) discurso(s) no texto. -Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos,

5. Esttica das Mltiplas Linguagens

4.2. Prticas de leitura e produo textual:- Leitura e produo de textos

(orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes Contribuies das variadas expresses da arte para a produo textual;

linguagens, gneros e suportes;5.1. Usos estticos e formais da lngua para a comunicao distncia: - Esttica formal da escrita;

-Normas da escrita: uso de conectores, concordncia, correo ortogrfica;

-Tipologia de Textos, gneros e suportes textuais;

-A argumentao em textos escritos;

-Os usos lingsticos e a comunicao na internet;

-Contribuies das variadas expresses da arte para a produo textual.

5.2. Percepo e apreciao esttica:-Percepo, recepo, apreciao e criao em mltiplas e diferentes linguagens: literatura, pintura, desenho, escultura, msica, dana, teatro, cinema, televiso, informtica.5.3 Prticas de leitura e produo textual:-Leitura e produo de textos (orais, escritos e imagticos) atravs de diferentes linguagens, gneros e suportes. crnicas, poemas, etc.);

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; apropriando-se destes recursos para a produo textual;

-Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.);

-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso, usando as modalidades orais e escrita e adequando-os s diferentes exigncias do contexto situacional;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos, crnicas, poemas, etc.);

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; apropriando-se destes recursos para a produo textual.

-Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variedades lingsticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens, idosos, etc.);

6 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1. Linguagem e Interao1.2 - A linguagem do outro: Compreendendo novos sentidos:

- A comunicao em tempo de intercmbio cultural: os usos das redes sociais em contradio com a solido humana;

- Estabelecimentos de relao com expresses em lnguas estrangeiras;

- Leitura dos textos sobre as relaes estabelecidas atravs de linguagem no MERCOSUL;

- Leitura de produo de textos caractersticos das variedades lingusticas faladas no Brasil: mineirs, baians, gauchs, internets etc.;

-A dicotomia entre a interao face e a interao distncia;

1.2. Prticas orais e escritas de produo textual:

- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo temtico trabalhado;

- Anlise Lingustica.- Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

- Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens e idosos etc.)

2. Prticas Sociais2.1. O texto como regulador dos espaos de interao social:

- Estabelecimento de relaes com expresses em lnguas estrangeiras;

-As relaes estabelecidas atravs de linguagem no Mercosul;

-As aes que caracterizem o exerccio da cidadania na comunidade escolar, no bairro e na cidade;

-As aes que caracterizem a cidadania no Brasil e no mundo, a partir do acesso aos multimeios;

-Leitura de textos (estudiosos, poetas e prosadores) que pensaram o Brasil - Identificando: tema, ideia central e argumentos;

- Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

- Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens e idosos etc.)

3. Meio Ambiente e Diversidade Cultural3.1. Espaos de preservao:- As relaes planetrias em tempo de multimdias;

- A dicotomia entre a interao face a face e a interao distncia;

- O Hino de Rondnia;

-Estudo das manifestaes que caracterizam nossa cultura e nossas tradies: Arraial Flor do Maracuj, Feiras Agropecurias, Bumbas, Quadrilhas, Banda do Vai Quem Quer Galo da Meia Noite etc.;3.2. Prticas orais e escritas de produo textual:

- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo norteador;

-Anlise lingstica. Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

- Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens e idosos etc.)

4. Mltiplas Linguagens 4.1. Os usos das diferentes linguagens nos processos comunicativos:

- Reflexes sobre as atuais condies de existncia a partir das mltiplas linguagens;

- As contribuies das variedades lingsticas faladas no Brasil na relao com os fatores de Rondnia;

- As relaes planetrias em tempo de multimdias.

4.2. Prticas orais e escritas de produo textual:- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo norteador;

- Anlise lingustica.

-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

-Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

-Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens e idosos etc.)

5. Esttica das Mltiplas Linguagens5.1. Usos estticos e formais de lngua: percepo e apreciao:

-A arte na perspectiva da lngua: sonetos, haikais, repentes, rimas, jogos sonoros;

5.2. Prticas orais e escritas de produo textual:- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo norteador trabalhado;

- Anlise lingustica.

-Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

- Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances, contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas (crianas, jovens e idosos etc.)

7 ANO

EIXOS NORTEADORESCONTEDOSCOMPETNCIAS/ HABILIDADES

1.Linguagem e Interao1.1. A linguagem com o outro: interlocuo:

-As novas formas de interlocuo: Orkut, MSN, Facebook, Twitter, Blogs, Sites, YouTube na relao com as formas tradicionais como: carta, bilhete, fax, telegrama, cartes de Natal, cartes postais etc.;

1.2. Prticas orais e escritas de produo textual:

- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo norteador trabalhado;

- Anlise lingustica.

- Ler, produzir e interpretar textos em diferentes gneros do discurso usando as modalidades orais e escritas e adequando-as nas diferentes exigncias do contexto;

- Localizar e relacionar informaes em textos, identificando os elementos composicionais, inferindo sentidos e fazendo distino entre o fato e a opinio sobre o fato;

-Adequar suportes e gneros, considerando os papis e posies assumidos pelos enunciadores ou leitores em contextos especficos de enunciao;

- Identificar a finalidade de textos de diversos gneros (quadrinhos, fotos, propagandas, receitas, charges, artigos cientficos, novelas, romances,contos crnicas, poemas etc.)

-Identificar os sentidos produzidos por meio de recursos ortogrficos, morfossintticos e de pontuao ou outras notaes; aproximando-se destes recursos para a produo textual;

- Perceber a lngua como varivel no espao e no tempo, identificando as variantes lingusticas e os diferentes modos de falar das pessoas ( crianas, jovens e idosos etc.)

-Comparar textos da mesma temtica, escritos por diferentes autores, considerando-se as condies de produo e recepo;

- Identificar e fazer uso dos elementos composicionais de diferentes textos (coeso e coerncia, argumentao, comprovao da tese, entre outros).

2. Prticas Sociais2.1. To iguais to diferentes:

-Os mltiplos olhares acerca de preconceitos, radicalizadores, cidadania, tica presentes em obras literrias;

2.2. Prticas orais e escritas de produo de textual:

- Leitura e produo de textos orais e escritos contemplando o eixo norteador trabalhado;

- Anlise lingusticas.