8
Reflexiones sobre la metrópoli global María Adelia A. o~ SoUzA El fenómeno actual de la globalización está presente, ante todo, en las gran- des metrópolis mundiales, cuya evolución parece dirigirse a la constitución de la Metrópolis Global. En ese objetivo se puede plantear, por una parte, las trans- formaciones a nivel interno, intrametropolitano y, por otro, las relaciones entre la metrópoli, la sociedade y la ciudadanía. A METROPOLE GLOBAL Uma reflexáo sobre as transformagoes no nivel intrametropolitsano. A metrópole e a globalizafao: a dimensáo geográfica Como entender, na perspectiva do processo de globalidade, as transfor- ma~oes no nivel intrametropolitano? Primeramente é preciso informar de que se trata de uma perspectiva geo- gráfica da questáo. Logo, o nivel intrametropolitano corresponde a uma escala do espa~o geográfico. Este por sua vez é aqui entendido como espa~o social, espa~o humano. Espa9o humano como fato histórico. E, o significado da metro- Anales de Geografía de la Universidad Coníplutense, n/’ 16, 57-64 Servicio de Publicaciones. Universidad Complutense. Madrid, 1996

Reflexiones sobre la metrópoli global

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Reflexiones sobre la metrópoli global

Reflexionessobrela metrópoliglobal

MaríaAdelia A. o~ SoUzA

El fenómenoactualde la globalizaciónestápresente,antetodo,en las gran-desmetrópolismundiales,cuyaevoluciónparecedirigirse a la constituciónde laMetrópolisGlobal.En eseobjetivosepuedeplantear,por unaparte,las trans-formacionesa nivel interno,intrametropolitanoy, por otro, las relacionesentrela metrópoli, la sociedadey la ciudadanía.

A METROPOLE GLOBAL

Uma reflexáosobreastransformagoesno nivel intrametropolitsano.

A metrópolee a globalizafao:a dimensáogeográfica

Como entender,na perspectivado processode globalidade,as transfor-ma~oesno nivel intrametropolitano?

Primeramenteé precisoinformarde que se trata de umaperspectivageo-gráfica daquestáo.Logo, o nivel intrametropolitanocorrespondea umaescalado espa~ogeográfico.Este por sua vez é aqui entendidocomo espa~osocial,espa~ohumano.Espa9ohumanocomo fato histórico.E, o significadoda metro-

Analesde Geografíadela UniversidadConíplutense,n/’ 16, 57-64Servicio dePublicaciones.UniversidadComplutense.Madrid, 1996

Page 2: Reflexiones sobre la metrópoli global

58 Maria AdeliaA. deSoaza

pole,nesteperiododa historiatambemmudou. As posibilidadesde produáoeapropia9áodo espa~omudaramface nño mais a justaposi9aoespa9o/tempo(rede).

Espa9o/Tempo.Globaliza9áo-Fragmentaqáo,Geografia-História, paresconectadosque,se náoforemexplicitadospoderáogerarum reducionismocon-denávelnosestudosda urbaniza9áo.

Fa9amosum exercícioteórico, aindeque breve.As relagóesespa9o/temponáopodemservistascomojustaposigáomas como umaapreensáosimultánea,nAo sucessíva.Casocontrário,torna-sedifícil a apreensáoda globaliza9áo,pro-piciadapeíatécnicae suasimplicacóesnasformaqóessociais.

Globaliza~áo,sistemamundoOlivier Dolífus (1991) propóee desenvolveessa discussáo—«o sistema mundial nAo pode ser equilibrado»—.Surgemespa~ose territórios adoecidosnestacurtahistória tempo/espa~osocial.A urba-niza~áo,semdúvidaalgumadá a dimensáoestruturaldesseprocesso.

Brasil - território da desigualdade

A questáodaespacialidade,da territorialidadebrasileiras,¿ sempredeixa-da de lado nas discussóespolíticas e nas formulaqóesdo Planose PolíticasPúblicas.Osdiscursosproduzidossobreestasquestóesinsistemem ignorarqueas característicasessenciaisda economiabrasileiraou melhor dizendo, a for-macaosocio-espacialbrasileira,a formagáodo território brasileiro, é produtodas rela9óessociais no Brasil. A sociedadee o espa~obrasileirosprecisamserconsiderados,concomitantemente.

No entanto,osprocessosatuaisde desenvolvimentodasrela9óessociais,sAocaracterizadospeía globalizacáo—consequénciadireta do desenvolvimentocientífico e tecnológico, atributo essencial desteperíodo da História daHumanidade—e, peía fragmentagáo—que explodeos territórios, amplifica asideologias,surgemosregionalismosde todaordcm e interferede formabrutalna vida humana,atravésdasdecantadasquestóesdavida cotidiana.

Mas quepaísé este,queconheceumdosmaisfantásticose inusitadospro-cessosde urbaniza~áocontemporáneo’?

É um paíscujaesperan~adevida passoude 43 para60 anosde 1940a 1980;cujafecundidadedespencoude6.16 para4.35;cuja taxadeurbanizayiopassade1/3 para2/3dapopula9áototal. Um paíscujo processode metropolizaqAoenglo-ba 43% dapopula~Aototal, em 1980,aumentandoessepercentualna décadade90.É um paíspobreque conseguiusera 8.~economiado mundo!

É também,um paísmassacradopeíapobrezae peíafome quea cadadia seconstituemno ingredienteessencialdasuadimensáoestrutural.A urbaniza9Aojá foi paratodosa esperan~ademudan¿~adessaperversidadeestrutural.E, hoje,o quecíarepresentadiantedessesnovosprocessosglobaise mundiais?

Page 3: Reflexiones sobre la metrópoli global

Reflexionessobrela metrópoliglobal 59

Háquestóesfinas,decunhometodológico;quenecessitamserconsideradas.A primeiradelasé adistingáoentreo urbanoe aurbanizagáo—dimensóesespa-ciais da divisáosocial dostrabaiho—e a cidade,suadimensAoinfraestrutural.Aurbanizagáoé o «fluxo», a cidadeé o «fixo», o lugar, parautilizar distingáopri-morosamentefeita por Milton Santos(1988).

Ostenzposdesiguais

Na cidadee na urbanizagáo,háevidenciasde aceleragáodesigualdo tempo(ritmosdiversos),possibilitadospeíadiversidadetécnicadosdiferenteslugares.Isto nos remetea nogáode lugar, de lugaresdiferentes.Cidadee localidade.Cidadecomo lugar «A cidade,lugar de ebuligáopermanente»(Santos,1988,p. 53). Mas tambémcidadee urbanizagáode temposdistintos, longose curtos,temposde todaordem,pois espagossocialmenteproduzidose apropriados.Dotempolongo, a tradigáo,os costumes,a língua.Do tempocurto a labutacotidia-na,o enfrentamentoda cidade:do transporte,da violéncia, da sobrevivéncia:AfragmentagAoperversamentevivida naglobalizagAo.Tragosdestestemposurba-nizados, metropolitanos.Tragos destestemposurbanizados,metropolitanos.Tragosdestestemposurbanizados,metropolitanos.Tragos do Brasil urbano.«De geragáocm geragáo,o tempo da vida se projetasobreum só espago,dedimensóesreduzidas,na escalado contato biológico entreo homem e seuambiente,medidoemdistánciadevisáo,de caminhada,detrabaiho,de relagáo»(George,1990, p. 163).Este é o espagoglobal (funcional) e fechado(social).Nelesesobrepóemosdiferentestemposresultantestambémdasespecificidadesdasrelagoessociais.

Ma cidade- o tetnpo da ¡nobilidade,o espa~oda fragmentaQño

O espagofragmentado,é por exeelénciao espagoda cidade,ou o «espagodeslocado»,de George(1990).É o espagodaheterogeneidade,dosvaloresdife-renciais,da segregagAo.E, por exemplo,o espagoda verticalizagáoqueestamosestudando.VerticalizagAo que significa segregagAo,mesmoespagoem temposdiferentes.Espagoque ressaltaa fragmentagáoda metropolee do país. Umahomogeneidadeespacial,heterogeneamentetemporal,reveladorasde espaciali-dadese temporalidadesespecíficasdasreiagóessocíaís.

O espagourbanoé o espagoda globalizagáo,da divisáo social e interna-cional do trabaiho.

Eis algumasquestóesinteressantespara desvendara globalizagAoe frag-mentagáonesteBrasil Urbano:

Uma espacialidadee umatemporalidadediferencial?

Page 4: Reflexiones sobre la metrópoli global

60 María AdeliaA. deSauza

Seriaumahistoricidadeou temporalidadedasrelagóessociais?Comoexplicar,numamesmaformaqAosocial,submetidaa umamesinatem-

poralidadedas rela~óessociais,espacialidadestAo diversas?Ou, as dimensóeshumanas(logo sociais)da urbaniza¿áoultrapassamos

limites das própriasrela~óessociais. atingindo outras dimensñesdo conheci-mentoe da aqAohumanas?

Tenao tempoe nAo apenasa históriadetermina9óessobreo espa~o?Estaniao tempo da vida definitivamentereguladopelo tempo económico,

pelo tempohistórico,revelandoa absolutainsensibilidadedo homempara coma suaprópriasobrevivéncia?

Sem dúvidaalguma,a urbanizaqAobrasileirase constituinum campofertilpara todasestaselocubra9óes.De qualquermaneira,o aprofundamentodelasnosconduz,infalivelmenteparauma novacomplexidade,umanova transdisci-plinaridade,umanovaepistemología.

Ouestóese contribuizgses,que sem dúvida algumaemergirAo do Simpósiosobreo novo Brasil urbano.

METRÓPOLE,SOCIEDADE E CIDADANIA

Reflexóesno contextoda globalizafáo

9 objetivodesdetextoé discutir a questAodacidadaniarelacionadaaospro-cessosdas formaqóessócio-espaciais,no caso, tomandocomo empírico o pro-cessodeproducAoe apropriagáodo espa9oda cidadede SAo Paulo.

O aprofundamentocientífico dessaquestAonos indica que, esseprocessotem sido,históricamente,um reveladorpermanentedeexclusAoe segrega9Ao.

A exclusAo,reveladapeíaelimina~áode amitosdo próprio procesode pro-du~Ao do espa~o,a segrega~áo,jogandomilhóesde cidadAoscm espa~osde ris-co, em espatoscircunscritose violentos,da cidade. E, «final, ospobresnemmes-mo permanecemnas casasquefazemou queIbasfazem.E nño podemmanterpor muito tempoosterrenosqueadquiremou ¡hesdño sujeitosqueestño,na cida-decorporativa, á ¡ci do lucro... Comomorar naperiferia é, na maloria dascida-desbrasileiras o destinodospobres,eleses/ñocondenadosa nño disporde ser-v«ossociaisou a utilizó-los precariamente,ainda quepagandopor eles prúvosextornivos. (SANPO.S, 1987:Pp 46-47)

Nestesentido,o conhecimentocientífico dasestratégiasdefinidaspelosdife-rentesagentesqueintervemnessefantásticoprocessode produ9áoe apropia~Aodo espazoiníporta e suasimplica~ñescom oprocessodect)nstru¡a()seraprofun-dadocientíficamente.E, a dimensAoqueinteressaseraprofundada,é aqueladecompreensáodo espa~oda cidade(a materialidadeconcretaquese manifestanoprocessode produ9Aodasinfraestructuras,dosedificios,etc.).Trata-secm últimainstAnciada compreensáoda complexidadedo lugar, do intrametropolitano.

Page 5: Reflexiones sobre la metrópoli global

Reflexionessobrela metrópoliglobal 61

O lugar na metrópole.A complexidadedo intrametropolitano

Entáo,o queé o intra e como estudá-loe compreendé-lo?As conexóessedáonoslugares.Lugar,comopropóeMilton Santos,áreana qualsedá umacon-tecer solidário, sendo portanto, uma categoria geográficaimportantepara oentendimentodo processosocial.Assim, a questAodo intrametropolitano,háopode ser vista como uma face da configura¿áoespacialem urna dadaescala.Nestesentidoé precisoestaratentoaosesquemasanalíticoslineares.

Benko (1993) faz umainteressantediscussAoa esserespeito,jogandoinclu-sive com as palavrasem francés:~<lieu>s,«non-lieu»e ~<milieu».Lugar, náo lugare mezolugarE o desenvolvimentodaquilo queesseautorchamadegeografiadelugar nenhum.E o «milieu» (meio), «mi» (metade),«lieu» (lugar), ou sejaé omcmlugar, o meionáo lugar Espa9osondenAo sAo simbolizados,nemidentida-de, nem relaqAo, nem história: os acroportos,as autoestradas,os quartosdehotel. Nuncana história da humanidade,os nAo lugaresocuparamtanto espa~o,especialmentenasáreasmetropolitanas!

Estaproposi~Aovem,apropósitotambémdaquiloqueMilton Santoschamademeio técnicocientífico, o meiogeográficocom um conteádode ciénciae téc-mca, paramim, os lugaresdas conexóesinternacionaise transnacionaismúlti-plas,parautilizarumadiferencia~áode Dolífus (1993).As primeirasperpassan-do o Estadoe as segundasprescindindodo mesmo.

A forma~ñosócio-espaciale a globaliza~ño.Em buscade umnovoparadigma

A configuragAometropolitana,portanto,significa um conjunto de lugares,ou múltiplas conexóes,cuja compreensAoe análisepassapelo entendimentodoprocessode globaliza9Ao,dosespaqosda globalizagAo,do meio técnico-científi-co, da forma9Ao sócio-espacial.Desafiospara defini9Ao de novosparadigmasparaaquelesqueproeuramentendera formagáosócio-espaciale o território.

O quetentamoschamara aten~áonestetexto é paraa necessidadeurgentee absolutade enfrentarmoso desafioparadigmáticoevidente,sobretudoparaosestudiososdo espa~osocial,do espacogeográfico,do território. As veihasabor-dagensnAo resistemmaisa estaaceleracñocontemporánea.

Aospoucoso mundose tornagrandee pequeno,homogéneoe plural, articu-lado e multiplicado. (Ianni, 1992). A consisténciadascategoriasanalíticasquerecortamo mundo(a realidade)necessitamurgentementederevísao.

Numaperspectivade trabalho,parao desenvolvimentodestaquestáo,a for-ma9aoeconómicae social seconstitui numacategoriaexplicativaaseradotada.o espa~o¿sociale a história nAo se escrevefora do espa’o(Santos,1985).

Assim, foi desenvolvidaa explica~áosobreuma geografiametropolitanarelevante,o processode verticaliza9Ao(Souza. 1989). Categoriasanalíticase

Page 6: Reflexiones sobre la metrópoli global

62 Maria AdeliaA. deSouza

identifica9áode agentesque configuramos processosocíais(e espaciais),vemsendodefinidosparaa compreensáoda forma9áosócio-espacialbrasileira.

Nesseprocessofica evidentea estratégiaadotadapelasdiferentes«aparén-cias»do capital, umaviabilizandoa outrana produ9áodo espa9ourbano.A for-ma (vertical), realizando com máxima eficiéncia e eficácia um designio dohomenmetropolitano—morar cm edificio— e do capital (aproveitando-sedeumaacelera~áotempo/espa9ooferecidapeloslugaresmetropolitanos,definidapelomercadoe peíadisponibilidadede renda).

Aqui a forma¿ entendidacomo materialidadetécnica,portanto,como tra-baiho. Técnicae trabalhomundial e global, evidenciados(no edificio) tambémpeíaproduqáoarquitetónica.Discursoglobal da arquitecturamoderna(ou pós-moderna)Afinal, nesseprocessode produ9áodo espagoestilo perfeitamenterelacionados,numaestratégiaperfeitade reprodu9áocapitalista,o fundiário, oprodutivo,o imobiliárioe o financeiro,diferentes«caras»dograndecapital.Casocontráriocomoexplicaro fantásticoprocessodeverticaliza9áoquecadavezmaiscaracterizaa urbaniza~áobrasileira?Nestesentido,umaanáliserefinadado capi-tal e seusagentesse consíituianumaexcelentepistaparao estudodas transfor-ma9Óesintrametropolitanas.Indiscutivelmenteo capital,nestaperspectivaé umacategoriaanalíticado urbanoe,conseqúentementedo intrametropolitano.

Atenyio,no entanto,paraasconexóesmundiais(geográficas)e globais(tee-nicas)da produ~áodo espa~ourbano.Reduziro campoanalíticodestaquestáoa urnadimensáoescalarexclusiva(nacional,regionalou local),poderásignificaruma perdade qualidadena compreensáodo processometropolitanocontem-poráneo.

No estudoda metrópolehá quese distinguiro tnundial,do global.A mun-dializayio,desdehámuito caracterizouo fenómenometropolitano,em todosossentidos.No entanto,a globaliza~áoé decorrénciado desenvolvimentotécnicoe científico, portanto,um processocontemporáneo.

No inírametropolitano:a aparénciaea esséncia.A questáoda cidadania

E, é exatamenteessacompreensáoquenospermiteestabelecerumaoutradistin9áo para as metrópolesdos paísespobres,cujo significado necessitaserrefinado.Há de se imaginar que,mesmona definicáodessaestratégiaperfeitadas «formas»do capital no processode producáoe apropria9áodo espa~ometropolitano,osprocessosáo distintos,pois ad forma~óessociaissAo diversase os niveis de exploraqáoda for9a de trabalhoe das teenologiasutilizadas na

produ9áodo espa~osAo nitidamentedistintas.Casocontrário,difícil explicar aspaisagensurbanas das diferentesforma9óessociais, no modo de produgáocapitalista.Aqui já se faz necessáriaumadistincáoaindapouco trabalhadapeíametodologiageográfica:a aparenciae a esséncia.

Page 7: Reflexiones sobre la metrópoli global

Reflexionessobrela metrópoliglobal 63

A paisagemvertical da metrópoledefineum processode globaliza9áo,semdúvida alguma.Há umamesmaaparéncia.No entanto,na sua esséncia,no pro-cessoe no conteúdo,para utilizar duas das quatro categoriaspropostasporSANlos (1985),ha umadiferen9aflagrante,poishistórica.

No entanto,há outros aspectosgeográficosinteressantesde seremresgata-dos, de naturalezageográficaparaa compreensáodessaquestáocomplexadoespagointrametropolitano,numaperspectivade globalizagáo.

Até aqui foi enunciadaumadascategoriasanalíticasdo Urbano:o capitalesuas «aparéncias».Mas há outras,interagentescom essaprimeira, queprodu-zem e apropiam espa~oUrbano: o Estado, o Trabaiho e a Terra, comoMercadoria.Capital, Estado,Trabaiho e Terra Mercadoria,categoriasintera-gentesqueconfigurama forma9áosócio-espacial,dando-Iheconcretude.

GlobalizaQñoe Cidadania

Mas, a diferencia9áoentreforma~óessociais,nesteperíododa história dis-tinguecomo nuncaumaspectodo mundoresultantedessaglobalizaqáo:acidada-nia. Esta manipuladapeíaculturaimportada,peía informa9áomassificadaquefaz da virtualidadeo alimentodo náoindividuo, queé seuproductomaior

Aqui resideumfertil filáo paraa compreensñode gravesproblemasmetro-politanos(aparentementeintrametropolitanos),como a fome,a dominagáopeíareligiáo, a violéncia,característicasdestestempos.

Os pentescostaisquesetransformana cadadia numamassaincalculáveldenáocidadáos(pois a liberdadeIhesé vedada,cm nomedo Senhor),queprodu-zemespaqose passama seconstituirnumamassade manobra,numadimensáomundial e global, tirando um fantásticoproveito da globaliza9áo(técnica einform9áo) para consolidar-se,inclusive como poder politíco e religioso(GoL/yEtA, 1993).

Asimagensde urna modernidademarcadapeía técnicaextenderiarn,assimasuaínfluéncia mullo alémdo limiar efetivode suaincorpora§ño útil emformasconcretasde organiza~ñoda sociedade(Ribeiro,1992: 153).

A esteprocessoé fundamental,alidado áqueleanteriormentereferido nadefiniyio dosprocessosdemetropoliza~áo.o desafioquetemosboje de explicá-los, para explicar o mundo, náo cabesequernos sofisticadossofts,pois paraexplica-losé precisové-los.O mundoafinal de contas,é real.

E os olbos de muitosde nós estáoaindacerrados...

BIBLIOGRAFíA

BENRO, Georges([993): Céographiedenulle ¡~art ou hyperglobalisation.Utí eoupdoeil sar le noon-cíe posznn~derne.(Miineo). París

Page 8: Reflexiones sobre la metrópoli global

64 María AdeliaA. deSauza

Dcsí tuis, Olivier ([993): Geopolíticado SistemaMundo. 1 n «Fita deSéculoe GlobalizaSo».ONovoMapa do Mundo. Hucitec/ANPLJR.SáoPauio.

(hI<íRc;É;, E ([990): le mIller cía glograplie. Lo demi-sic5c:le deGéngraphic. París,ArmandColín.Goí. VillA, G ualberío Luis Nunes (1993): A Ciclan/ania dos Despossuidos:Segrcga~úo e

Peotecostal,scno.Dissertayáode Mestrado.FFLCI-l-USP. Departamentode Geografía.medito(mimeo).SSo Paulo,

1,5 NN[, Otávio(1992):A SocienlanleGlobal. Rio de janeiro. Editora Civil izayio Brasileira.Riízr¡ RO, Ana (‘lara Torres (1993): Mutacciesno SociedadeBrasileira: Selefiviclanlee,’ Atualizo~n’es

fInamos¿la Culora. in c’Fim de Séculoe GIobalizaQács».() Novo Mapado Mundo. SSoPaulo.¡-lucitee/ANPtIR.

SAN-Los. Milton ([978): Por urna GeegrafiaNovo,SSoPaulo.Hucitee/EDUSESAN Ir>’,. Milton (1 985): Ilspago & Método.Nobel.SAo Paulo.SANjO’,. Milton (1987): Esízoco rIn, Ciclar/ño. SSo[‘auIt,. Nobel.St51:/A, María A déIi a de (1 989): A inlen zidc,nle dci Metropole— O Prn,cesso cíe Verticalizn¿ííin> ciii San,

Paulo. Tese det.ivre Docéncia.FFLCH USE l)cpartamentode Geogratía.SSoPaulo.Scsi2/A, Maria A dé1 ia cíe (1 991): C7c,t,erc3rsCirogcriflras: ‘o,, c’nsc,,oo tetociológico. Urna tersanni/oc/a

prelin ‘ ma,: (1nécli lo). Departamen<o (le (le oserali a da 1151’.

RESL/MEN

Reflexionessobrela Metrópoli Global.Se planteanteóricamentela metropolizacióncomo fenómenobásicode la

globalización,y se consideran,por un parte, los cambiosproducidosa nivelintrametropolitano,y por otra, como basede la globalización,las relacionesentrelas Metrópolis, la Sociedady la Ciudadanía.

ABSrí4Acr

ReJlectionson the GlobalMetropolis.Metropolisationis analysed,in theory, as a fundamentalfeatureof globaii-

zation,with astudyof intra-metropolitanchanges.RelationsamongMetropolis,SocietyandCitizenshipappearas a basefor globalization.

REStIME

Quelquesreflexionssur la métropoleglobale.On étudie de fagon théoriquela métropolisationcommephénoménefon-

damentalde la globalisation.11 y a deuxsujetsprincipauxé analyser:íes chan-gementsinternesdes métropoleset les rapportsentremétropole, sociétéetcitoyens.