10
REFLEXÕES SOBRE O CRESCIMENTO Número 33 – Janeiro de 2015 Começando e mantendo um programa de crescimento Restando cerca de cinco ciclos de atividade de três meses no atual Plano de Cinco Anos, comunidades ao redor do mundo estão continuando a se esforçar em contribuir com seu quinhão para a meta de estabelecer 5.000 programas de crescimento. É encorajador saber que dos 2.000 agrupamentos que ainda faltam da meta, o processo de crescimento está avançando em muitos deles. Com base no boletim anterior, esta edição de Reflexões sobre o Crescimento compartilha experiências de alguns desses agrupamentos sobre a fase inicial de um programa de crescimento. As histórias ilustram vividamente não somente os passos iniciais — como ocorre “conversação significativa e distintiva com os moradores locais” 1 e como as primeiras atividades centrais podem ser estabelecidas com o auxílio de amigos e pioneiros visitantes, dando “um estímulo para o crescimento” 2 — mas também, de que modo o processo do instituto começa a criar raízes num agrupamento e como jovens e adultos, “ansiosos por melhorar as condições materiais e espirituais à sua volta” 3 estão sendo capacitados para levantar para servir e iniciar suas próprias atividades. “Mesmo que o trabalho se inicie modestamente com a ação de alguns crentes entusiastas, numa única vizinhança ou povoado, com o tempo, através de um sólido processo de instituto, uma centelha inicial pode se transformar numa chama que atraia mais e mais indivíduos a um esforço unificado.” 4 O documento Percepções das Fronteiras da Aprendizagem afirma: Um novo programa de crescimento começa quando duas novas capacidades são desenvolvidas. Primeiro, um ou mais amigos de um agrupamento devem poder ajudar indivíduos a estudar a sequência de cursos do instituto e acompanhá-los quando iniciam atividades centrais. Então, esses indivíduos devem ser capazes de atrair outros para participar das atividades centrais. Na medida em que os esforços nesse sentido tiverem produzido frutos em várias partes do mundo, as instituições envolvidas deixam de lado expectativas exageradas daquilo que deve ser realizado, antes que se possa dizer que se estabeleceu um programa de crescimento. 5 Os amigos e as instituições estão aprendendo a reconhecer o surgimento dessas capacidades “nascentes” que sinalizam o início de um programa de crescimento e a continuar a nutri-las à medida que o agrupamento avança para além do primeiro marco. Através de esforço e aquisição de maior experiência, amplia-se seu entendimento de que o processo de crescimento num agrupamento é de natureza orgânica e espiritual—requer perseverança e uma atitude humilde de aprendizagem, e depende da assistência e confirmação divina. ***** Os relatos a seguir ilustram como em diversos cenários os moradores locais estão sendo ajudados a estudar os cursos do instituto e são acompanhados nas suas tentativas iniciais em servir.

Reflexoes Sobre Crescimento - Boletim 33

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Começando e mantendo um programa de crescimento

Citation preview

  • REFLEXES SOBRE O CRESCIMENTO Nmero 33 Janeiro de 2015

    Comeando e mantendo um programa de crescimento

    Restando cerca de cinco ciclos de atividade de trs meses no atual Plano de Cinco Anos,comunidades ao redor do mundo esto continuando a se esforar em contribuir com seu quinhopara a meta de estabelecer 5.000 programas de crescimento. encorajador saber que dos 2.000agrupamentos que ainda faltam da meta, o processo de crescimento est avanando em muitosdeles. Com base no boletim anterior, esta edio de Reflexes sobre o Crescimento compartilhaexperincias de alguns desses agrupamentos sobre a fase inicial de um programa de crescimento.

    As histrias ilustram vividamente no somente os passos iniciais como ocorreconversao significativa e distintiva com os moradores locais1 e como as primeiras atividadescentrais podem ser estabelecidas com o auxlio de amigos e pioneiros visitantes, dando umestmulo para o crescimento2 mas tambm, de que modo o processo do instituto comea acriar razes num agrupamento e como jovens e adultos, ansiosos por melhorar as condiesmateriais e espirituais sua volta3 esto sendo capacitados para levantar para servir e iniciar suasprprias atividades. Mesmo que o trabalho se inicie modestamente com a ao de alguns crentesentusiastas, numa nica vizinhana ou povoado, com o tempo, atravs de um slido processo deinstituto, uma centelha inicial pode se transformar numa chama que atraia mais e mais indivduosa um esforo unificado.4

    O documento Percepes das Fronteiras da Aprendizagem afirma:

    Um novo programa de crescimento comea quando duas novas capacidades sodesenvolvidas. Primeiro, um ou mais amigos de um agrupamento devem poder ajudarindivduos a estudar a sequncia de cursos do instituto e acompanh-los quando iniciamatividades centrais. Ento, esses indivduos devem ser capazes de atrair outros paraparticipar das atividades centrais. Na medida em que os esforos nesse sentido tiveremproduzido frutos em vrias partes do mundo, as instituies envolvidas deixam de ladoexpectativas exageradas daquilo que deve ser realizado, antes que se possa dizer que seestabeleceu um programa de crescimento.5

    Os amigos e as instituies esto aprendendo a reconhecer o surgimento dessascapacidades nascentes que sinalizam o incio de um programa de crescimento e a continuar anutri-las medida que o agrupamento avana para alm do primeiro marco. Atravs de esforo eaquisio de maior experincia, amplia-se seu entendimento de que o processo de crescimentonum agrupamento de natureza orgnica e espiritualrequer perseverana e uma atitude humildede aprendizagem, e depende da assistncia e confirmao divina.

    *****

    Os relatos a seguir ilustram como em diversos cenrios os moradores locais esto sendoajudados a estudar os cursos do instituto e so acompanhados nas suas tentativas iniciais emservir.

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 2

    Argentina

    Bahia Blanca, que significa Baa Branca, origina seu nome da cor de sal que cobre osolo das praias circunvizinhas desta cidade de mdio porte. O agrupamento foi identificado comoum que pode iniciar um programa de crescimento at Ridvn de 2016.

    Em outubro de 2013, uma jovem senhora que servia como assistente de um membro doCorpo Auxiliar viu num sonho a Mo da Causa de Deus Amatul-Bah R yyih Khnum, que ahencorajou a se levantar e ensinar independente das dificuldades que isso possa trazer.Profundamente comovida e inspirada por isso, ela contatou o membro do Corpo Auxiliar o qualassiste e ofereceu-se para qualquer servio que fosse necessrio. Logo depois, ela e seu maridoforam convidados a visitar Bahia Blanca para ajudar a comunidade a ultrapassar o primeiromarco, certos de que as confirmaes os ajudariam se apenas eles dessem o primeiro passo eaguardassem as portas se abrirem.

    Com grande anseio, o casal viajou Bahia Blanca e encontrou-se com os bahs dalocalidade para consultar a respeito das necessidades da comunidade, bem como as oportunidadesdiante deles, e o que cada um podia oferecer. Durante a consulta, eles consideraram os recursosdisponveis e perceberam que alguns dos amigos haviam estudado um ou mais dos cursos doinstituto, e havia duas entusisticas senhoras bahs, professoras na escola local, que seofereceram para contatar pr-jovens da escola. Tentar iniciar um grupo de pr-jovens foi oproximo passo natural.

    Com esses esforos iniciais, eles se sentiram rodeados de confirmaes. Uma das duasprofessoras contatou mais de 15 pais dos alunos de sua classe e pessoalmente visitou cada umdeles em suas casas para falar sobre o programa de pr-jovens. Seis pr-jovens se interessaram emformar um grupo e assim foi encontrado espao para o grupo se reunir. Algumas semanas depois,foi iniciada uma reunio devocional regular e, durante a segunda visita da equipe viajante, osamigos estudaram o Livro 5 do Instituto ruh, Liberando os Poderes dos Pr-Jovens. Durante aterceira visita, os amigos foram acompanhados pelo coordenador regional, e o grupo depr-jovens teve sua primeira reunio com nove participantes.

    Embora encontrar um espao para a reunio fosse uma clara confirmao dos esforos dosamigos, ele havia sido oferecido sem custo, o que significava que no poderiam usar a calefao.Com as temperaturas caindo, eles no conseguiriam se reunir numa sala fria; este foi o primeirodesafio do grupo. Durante a quarta visita da equipe, uma das duas animadoras ofereceu sua casa, oque calhou de ser prximo ao local em que viviam a maioria dos pr-jovens. Isso permitiu queeles continuassem a se reunir, e o grande potencial do grupo e os profundos laos de amizade eunidade que agora caracterizavam suas interaes estavam claramente evidentes.

    Filipinas

    As Filipinas tm uma populao de mais de 100 milhes, espalhada em mais de 7.000ilhas e 81 provncias. A mais setentrional, a menor e a menos populosa dessas provncias a deBatanes, um nico agrupamento com cerca de 16.000 pessoas. H cerca de 20 anos, um pioneiromudou-se para esta provncia predominantemente rural, e at hoje a vive com sua famlia, umadas poucas famlias bahs dessa regio. Esperando dar mpeto aos esforos dessas famlias, umaequipe de amigos de outro lugar da regio visitou Batanes por um perodo de 12 dias. Osvisitantes planejaram ajudar a impulsionar um processo de aprendizagem sobre iniciarconversaes com um crescente nmero de pessoas a respeito dos ensinamentos de Bahullh eestabelecer o fundamento para iniciar um programa de crescimento.

    Ao chegar, a equipe reuniu-se com uma das famlias bahs e consultou sobre maneirasde estabelecer o instituto de capacitao na regio. Para guiar suas discusses, estudaram juntos

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 3

    sobre a evoluo dos planos globais da comunidade bah, considerando especialmente a meta desua regio, Luzon do Norte. Reconhecendo a limitao do tempo da equipe, os amigos decidiramfocar suas energias em Basco, a capital da provncia. Com alegria e expectativa ansiosa, elescomearam a ter conversaes edificantes sobre temas espirituais. Esses esforos iniciaisdespertaram em seis jovens o desejo de participar de um estudo do Livro 1 do Ruh.

    O estudo do Livro 1 foi concludo em alguns dias, e todos os seis participantes foramacompanhados para fazer oraes com famlias da comunidade. Desde o incio, os envolvidosconcentraram seus pensamentos em expandir o crculo de amigos empenhados no processo. Porisso, continuaram a visitar e consultar com autoridades locais e mais membros da comunidade,compartilhando com eles a viso do empoderamento espiritual e material da comunidade esolicitando seu apoio. Uma das jovens da localidade falou sobre as tentativas de construo decomunidades em que estava empenhada com um orientador da sua faculdade, o qual pediu umaapresentao sobre esse tema para os estudantes do primeiro ano. Aps a apresentao, umpunhado de participantes entusiastas participou de um estudo do Livro 1.

    A conversao contnua com bahs e outras famlias na cidade prosseguiu dando frutos,e logo foram formados uma classe de aulas para crianas, um grupo de pr-jovens e dois crculosde estudo do Livro 1. Quando os membros da equipe visitante voltaram para sua cidade, um grupode amigos locais comprometidos em nutrir as atividades recm iniciadas - j havia surgidonaturalmente. As consultas entre os amigos de Batanes levaram percepo de que, embora seusesforos ainda estivessem se desenvolvendo, eles j haviam ultrapassado o primeiro marco dolongo processo de construo de comunidades. Alguns membros da equipe visitante continuarama voltar a Batanes de tempo em tempo muitas vezes permanecendo durante mais de um ms para ajudar a comunidade a avanar em seu progresso.

    Finlndia

    Rovaniemi a capital da Lapnia, a provncia mais ao norte da Finlndia. Ela fica aapenas 10 quilmetros do Crculo Polar rtico. um lugar de dias curtos no inverno e noitesensolaradas no vero, e as radiantes cores da aurora boreal iluminam o cu de Rovaniemi cerca de120 noites a cada ano. H uma pequena comunidade bah' na cidade com cerca de vinte crentes euma Assembleia Espiritual Local.

    Com o chamado da Casa Universal de Justia para as 114 conferncias da juventude aoredor do mundo, um facilitador da reunio a ser realizada em Helsinque visitou Rovaniemi paraajudar a encorajar os jovens a participarem. Durante o perodo do vero, bahs da cidade haviamaprofundado a amizade com algumas pessoas da comunidade mais ampla e haviam comeado arealizar firesides para compartilhar mais sobre a F. Em consequncia disso, seis jovens bahs etrs de seus amigos participaram da conferncia em Helsinque, onde foi despertado seu desejo decontribuir para o processo de construo de comunidades em Rovaniemi.

    Ao retornarem, com uma esperana recm-encontrada em seus coraes sobre o quepoderia ser feito, a Assembleia Espiritual Local reuniu-se com eles, ouviu seus planos easpiraes, e encontrou maneiras de lhes dar apoio. Organizou-se um estudo do Livro 1 do Ruh e,com o passar dos meses e o trmino do inverno, a comunidade avanou nos seus planos. Comoanteriormente muitos haviam sido capacitados como tutores, os amigos planejaram oferecerestudo dos Livros 3 e 5, sendo que o Livro 5 seria auxiliado por um animador experiente de outroagrupamento.

    Em considerao aos seus recursos humanos recm capacitados, e com o encorajamento eapoio da Assembleia Local que ajudou a coordenar os esforos e mobilizar os amigos, acomunidade decidiu que seu prximo passo seria uma campanha coletiva de ensino. A campanhafoi realizada durante um final de semana em agosto e quase todos os membros da comunidade

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 4

    participaram da maneira que puderam. A campanha foi apoiada pelos coordenadores regional enacional, o Conselheiro, um membro do Corpo Auxiliar, e a Assembleia Local. A emoo e adeterminao dos participantes em criar um ambiente no qual cada um pudesse encontrar o seulugar, contribuir com seu quinho para o processo e aprender em conjunto, galvanizou econfirmou seus esforos. Na vizinhana, iniciaram-se uma classe de aulas para crianas e umgrupo de pr-jovens. Durante sua reflexo, a comunidade, alegre e animada com a experincia dofinal de semana, percebeu que, ao tomar medidas com uma atitude humilde e aberta quanto quiloque era possvel, iniciou-se um processo de aprendizagem. medida que o processo continuou aavanar, eles reconheceram ter avanado para alm do primeiro marco.

    Estados Unidos

    Dos 5.000 agrupamentos a se dedicarem a ter um programa de crescimento em abril de2016, os Estados Unidos assumiram para si uma meta de 619. A regio do Four Corners, situadanos estados do sudoeste, comprometeu-se com 55 da meta nacional. A histria da comunidade deFlorence, do agrupamento de Pueblo, no Colorado, ilustra como o progresso em uma parte doagrupamento pode ajudar o agrupamento inteiro a mover ao longo do continuum de crescimento.

    Ocorreu que um membro do Corpo Auxiliar que servia na regio soube de um casalbah, que mesmo aposentados continuam trabalhando, com planos de se mudar para fora doestado. O membro do Corpo Auxiliar, na esperana de que eles pudessem se levantar comopioneiros, contatou-os para consultar sobre a possibilidade de, em vez disso, eles se mudarem paraFlorence. O casal havia encontrado em Nevada uma casa que haviam gostado e estavam parafazer uma oferta por ela. Entretanto, ao conversar com o membro do Corpo Auxiliar,imediatamente mudaram seus planos, fecharam suas malas e dirigiram-se para seu novo lar emFlorence, uma cidade com menos de 5.000 habitantes localizada nos desertos do planalto do suldo Colorado, no longe da cidade de Pueblo.

    O casal pioneiro entrou neste novo captulo de sua vida com entusiasmo bem como comum certo temor, incerto se seria aceito nesta nova cidade. Confiantes na assistncia divina quedesce sobre aqueles que enveredam no caminho do servio, eles abriram seus coraes e mentes anovas possibilidades. Visitavam regularmente o mercado local de agricultores e uma cafeteriapara conhecer pessoas novas e at se inscreveram em aulas de yoga. As pessoas que conhecerameram amistosas e cordiais, e eles puderam ensinar a F e convidar os novos amigos para umareunio devocional em sua casa. Uma dessas amigas, cujo corao foi fortemente atrado soraes, convidou tambm as suas amigas e, em pouco tempo, havia 15 participantes regulares.

    Depois das oraes, as conversaes concentravam-se em tpicos espirituais. Numambiente amoroso e aberto, as percepes sobre os Escritos de Bahullh eram compartilhadas eo instituto de capacitao e as atividades centrais foram apresentadas. Enquanto esta comunidadeemergente continuava suas conversaes sobre contribuir para a melhora da sociedade, elesdecidiram visitar outros amigos em suas casas e convidaram os pais e seus filhos paraparticiparem de um grupo de pr-jovens e um crculo de estudo do Livro 1 do Ruh. O membro doCorpo Auxiliar pediu a algum de um agrupamento vizinho para ajudar com um crculo de estudocom as mes dos pr-jovens. O grupo completou os Livros 1 e 2 e prosseguiu com o estudo doLivro 5, reconhecendo o benefcio de aprender mais acerca do perodo decisivo dos pr-jovens.

    Os pioneiros tambm se esforaram para contatar os amigos bahs de cidades vizinhas.Isso levou primeira das reunies regulares de reflexo que atraiu bahs e seus amigos, prontospara contribuir de qualquer forma que suas condies permitissem para o desdobramento do Planode Cinco Anos em sua comunidade. Partindo de um nvel inicialmente modesto de atividade, hojeo agrupamento possui reunies devocionais, aulas para crianas, grupos de pr-jovens e crculosde estudo. O casal diz que nunca esteve to feliz em sua vida, sendo pioneiros e podendocontribuir para o processo de construo de comunidades no agrupamento de Pueblo.

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 5

    *****

    medida que numa comunidade os amigos avanam pela sequncia de cursos e so ajudados aencontrar maneiras de servir aos outros, muitos naturalmente comeam a compartilhar novaspercepes com aqueles que os cercam. O prximo conjunto de relatos ilustra como os amigoslocais esto comeando a atrair outros para participar das atividades centrais6 e como com otempo, atravs de um slido processo de instituto, uma centelha inicial pode se transformar numachama que atraia mais e mais indivduos a um esforo unificado.7

    Federao Russa

    Primorsky Krai, tambm conhecida como a Provncia Martima, est situada entre a costado Pacfico no longnquo leste da Federao Russa, fazendo fronteira com China e Coria doNorte, estendendo-se para o Mar do Japo. A capital da regio predominantemente montanhosa Vladivostok, cidade com meio milho de habitantes e sede do maior porto da Rssia no OceanoPacfico. A cerca de 400 quilmetros dal, no distrito Chuguyevsky, temos Uborka, um pequenovilarejo com uma comunidade bem unida.

    Em 2013, depois de uma mudana em sua situao, uma famlia jovem de Vladivostokdecidiu mudar-se para Uborka, pois desejava viver mais prxima de sua me idosa. Contudo, elessabiam que essa mudana tambm lhes presentearia com uma oportunidade para atuar comopioneiros de frente interna e tentar iniciar uma aula para crianas no povoado. A jovem me, numatentativa de fazer novas amigas, visitou a casa da cultura, um clube do povoado que sediadiversas oficinas para jovens e crianas da comunidade. Ela encontrou-se com o quadro defuncionrios e alguns participantes das diferentes atividades realizadas durante o dia, e falou comeles sobre o programa de empoderamento espiritual de pr-jovens e o livro Aprendendo Sobre aExcelncia. A conversao atraiu o interesse dos funcionrios e dos pr-jovens; e logo, com aajuda de seus novos amigos, formou-se o primeiro grupo de pr-jovens em Uborka.

    Conforme se pode esperar em qualquer tentativa de ao de longo prazo, h inevitveisavanos e retrocessos, crise e vitria. Isso ocorreu com os esforos em Uborka, pois em algumassemanas aps a formao do novo grupo, no foi mais permitido eles se reunirem no clube dopovoado. Os pioneiros souberam que rumores haviam se espalhado entre os moradores dopovoado e chegado aos ouvidos do chefe, nos quais os motivos e objetivos do programa depr-jovens eram considerados negativamente. A oposio chegou a tal ponto que os pr-jovenspararam de participar.

    Quando a famlia chegou ao povoado pela primeira vez, empenhou-se em visitar famlias,compartilhando os objetivos no somente do programa de pr-jovens, mas tambm da F Bah,e percebeu que algumas famlias foram bem receptivas aos ensinamentos. Estas conversas iniciaisproduziram frutos alguns meses depois, quando, aps o anncio da Casa Universal de Justiasobre as 114 conferncias da juventude, os pioneiros contataram jovens da comunidade. Umgrupo de quatro jovens mostrou interesse e, com o apoio de suas famlias, viajou diversas vezesjunto com os bahs a Vladivostok para estudar a sequncia dos cursos Ruh de forma intensivodurante finais de semana e em campanhas mais longas. Enquanto os jovens completavam osLivros 1, 2, 3 e 5, as famlias que haviam sido visitadas no incio finalmente se tornaramapoiadoras do programa de pr-jovens.

    Os pioneiros e os jovens da localidade aprenderam a envolver outros no processo deconstruo de comunidades. Com diligncia e esforos constantes, eles conseguiram manter umareunio devocional, crculos de estudo e uma aula para crianas, tendo esperana e potencial parareabrir o grupo de pr-jovens. Apesar dos desafios, a firmeza dos pioneiros, combinada com ocomprometimento dos jovens de contribuir para o avano de seu povoado, ajudou a iniciar ummovimento rumo a um padro de crescimento sustentvel em Uborka.

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 6

    Zmbia

    Logo ao sul do Rio Kafue, na provncia de Copperbelt, est situada Chingola, uma cidadepitoresca adornada de belas rvores e flores, conhecida por ter a maior mina de cobre a cu abertona frica. Em agosto de 2013, depois de quatro jovens de Chingola participarem de uma das duasconferncias da juventude em Zmbia, voltaram para sua cidade com uma viso e determinaorenovadas para contribuir para a melhora da sociedade. Uma das bahs adultas da comunidade testemunhando a esperana e o entusiasmo desse grupo encorajou um jovem bah aoferecer, com o apoio do instituto regional de capacitao, um curso de atualizao do Livro 7 doRuh. O objetivo desse estudo era ajudar esses jovens a fortalecerem sua capacidade de servircomo tutores.

    A amiga bah sabia que facilitar o curso de atualizao era apenas um dos aspectos paraauxiliar os participantes a se levantarem para servir ela ainda ajudou os participantes aconvidar outros para estudar o Livro 1, e logo se formou um novo grupo para comear a estudar asequncia de cursos. Gradualmente, medida que os participantes do crculo de estudoampliavam sua conscincia individual e coletiva quanto ao poder da orao, eles expressavam seucrescente entendimento aos outros, e oportunamente algumas famlias estavam se reunindoregularmente para orar.

    Enquanto isso, os amigos do agrupamento estavam ganhando a coragem a falar com aspessoas acerca do poder dos ensinamentos de Bahullh na construo de comunidades, e ajudaros que estavam sua volta a ver a expresso desse poder em atos prticos de servio a todos ossegmentos da populao. Esse processo continuou a se desdobrar e ganhar impulso no decorrerdos meses seguintes. Durante esse perodo, dois jovens declararam sua f em Bahullh e foramcapacitados para servir como animadores, e outro bah da comunidade ofereceu um segundocurso de atualizao do Livro 7.

    A cuidadosa ateno prestada a construir a capacidade dos amigos do agrupamento estavacomeando a dar frutos. O agrupamento podia agora contar com trs tutores, trs animadores e umprofessor de aulas para crianas. Todos estavam ansiosos em contribuir de qualquer maneira queas circunstncias permitissem. Esses sete amigos recm capacitados foram apoiados para iniciaratividades centrais e, depois de alguns ciclos, cerca de 50 almas estavam participando de crculosde estudo, aulas para crianas, grupos de pr-jovens e reunies devocionais.

    Em consequncia desse progresso, tornou-se possvel designar algum para servir comofacilitador de crescimento para coordenar e acompanhar os esforos dos que facilitavam asatividades. O facilitador de crescimento assegura tambm que toda a comunidade de Chingolapossa se beneficiar daquilo que est sendo aprendido sobre melhorar a qualidade dos crculos deestudo e sobre convidar os outros a contribuir para o processo de construo de comunidades.

    Sri Lanka

    Bandarawela, na provncia de Uva, ao sul de Sri Lanka, uma regio conhecida por suasplantaes de ch e um clima agradvel. Uma jovem senhora de uma comunidade vizinha,inspirada pelas consultas a respeito das necessidades dos agrupamentos de sua regio, decidiulevantar-se como pioneira de frente interna para Gonamutawa, um povoado pertencente aoagrupamento de Bandarawela.

    No dia de sua partida, ela notou que dois nibus estavam saindo ao mesmo tempo.Surpresa com isso, ela perguntou ao condutor qual dos dois ela deveria pegar. Ele explicou queambos estavam indo para Gonamutawa, mas qual nibus usar dependia de sua casta. Indisposta aescolher um nibus e participar de tal diviso na comunidade, ela decidiu percorrer a p adistncia at seu novo lar. Ela sentiu-se profundamente perturbada com este aspecto de sua

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 7

    realidade social e comeou a pensar de que modo isso poderia ser tratado. Muitos pensamentosvieram minha mente, disse ela, inclusive pensamentos sobre Bahullh e como Ele aincumbiu com a grande tarefa de servir como pioneira.

    Uma vez em Gonamutawa, ela encontrou um lugar para alugar e comeou a conversarcom jovens da localidade. Ela explica: Fui local em que os jovens jogavam toda noite. Noincio eu os vi jogar. No segundo dia, eles me convidaram para me juntar a eles e fiz isso durantetoda uma semana. medida que as amizades se aprofundarem ela foi gradualmente convidada apassar algum tempo nas casas de seus novos amigos, onde tinham conversaes sobre temasespirituais, as necessidades da comunidade e como cada um podia servir. Falamos dos nossostalentos e como ajudar uns aos outros a desenvolv-los, ela explica.

    medida que a pioneira de frente interna continuou a visitar os amigos, e elanaturalmente se engajou tambm em conversaes com os pais, compartilhando com eles a F e asua viso de servio humanidade. As famlias expressaram sua crena de que isto era necessrioem seu povoado e encorajaram-na a reunir os jovens para explorar os temas espirituais sobre osquais vinham conversando juntos. No entanto, sua receptividade s ideias entesouradas na F embora estivesse aumentando ainda no estava suficientemente forte para superar a visosecular sobre castas. Consequentemente, os pais pediram jovem pioneira para formar doisgrupos, pois os membros de cada casta se recusavam sentar juntos. Embora entristecida com essadiviso no povoado, ela sentiu que com pacincia, amor e orao tudo acabaria dando certo damelhor forma.

    Em dois meses, foram formados dois grupos com um total de 11 participantes ecompletaram o estudo do Livro 1 do Ruh, no qual seus coraes foram conectados s palavrastransformadoras de Bahullh. A combinao de estudo com servio uma caractersticaessencial do processo do instituto nutriu a capacidade dos participantes, medida que que cadaum foi acompanhado para promover uma reunio devocional, seu primeiro ato de servio luz deum crescente entendimento da Mensagem de Bahullh. A primeira reunio devocional ocorreuna casa de um dos participantes, e os amigos de ambos os grupos compareceram e oraram juntos.A importncia dessa atitude rumo unidade, inspirada pela Palavra de Deus, trouxe imensaalegria para todos. Os dois grupos continuam a se reunir e consultar sobre as necessidades de seupovoado e servir juntos na comunidade.

    medida que este pequeno grupo aprende a criar laos espirituais de amizade quetranscendem o preconceito, e desenvolvem a capacidade de organizar reunies com seus jovenscompanheiros para consultarem sobre as maneiras que desejam servir, o crculo de amigosaumenta e o caminho se amplia para incluir jovens, adultos e famlias. O processo que se iniciouem Gonamutawa floresceu numa vibrante comunidade com mais de uma dezena de atividades e70 participantes.

    Luxemburgo

    Differdange localiza-se na extremidade sudoeste de Luxemburgo, a cerca de uma hora decaminhada da Blgica numa direo, e a uma hora de caminhada da Frana no sentido oposto. uma cidade industrial, sede de grande parte da produo de ao de Luxemburgo. Situada sobreuma colina, no centro da cidade, encontra-se o Castelo Differdange, que data do sculo dezesseis.O seguinte relato de Differdange mostra de que modo ao, reflexo e consulta contnuas emque os membros da comunidade aprendem a ler sua prpria realidade, enxergar suas prpriaspossibilidades, fazer uso de seus prprios recursos8 uma caracterstica essencial docrescimento.

    A cidade possui cerca de 20.000 habitantes. Uma crente que vive nesta comunidade inspirada pela mensagem do Ridvn de 2013 da Casa Universal de Justia fez algumas visitas a

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 8

    conhecidos e amigos em sua localidade com o objetivo especfico de apresentar o marcoconceitual espiritual e o material educacional do Instituto Ruh. Com o apoio de um dos bahsde uma cidade vizinha, ela visitou cerca de cinquenta de seus amigos em menos de dois meses.Embora o processo tivesse comeado com conversas iniciadas por uma nica crente,gradualmente se expandiu para abranger um ncleo de amigos refletindo e consultando emconjunto regularmente. Os laos de companheirismo e amor eram fortemente sentidos,observou ela, enquanto nos reunamos regularmente para avaliar a situao. Oportunamente,quatro atividades centrais foram iniciadas: duas classes de aulas para crianas e dois grupos depr-jovens, envolvendo 29 participantes. Essas atividades foram inicialmente facilitadas porvisitantes que serviam como animadores e professores.

    O primeiro desafio, ainda antes do incio das atividades, foi a falta de qualquer espaofsico disponvel para abrigar o grupo de pr-jovens e as aulas para crianas. Muito naturalmente,aps mais consultas, os amigos decidiram realizar uma reunio de reflexo qual foramconvidados todos os participantes e suas famlias. A reunio teve um objetivo duplo: familiarizartodos com os professores e animadores das atividades e consultar sobre como encontrar locais dereunio para as crianas e pr-jovens. Em resposta, alguns dos pais abriram suas casas para asatividades, em alguns casos, oferecendo suas casas no horrio em que eles prprios seencontravam no trabalho. Os amigos tambm apresentaram o programa de pr-jovens aautoridades locais que ajudaram a providenciar a utilizao de uma sala de aula numa escola local.Atualmente, 15 pr-jovens se encontram semanalmente nesse local.

    No outono, o processo foi fortalecido por reunies regulares de reflexo com as famlias.Tornou-se evidente que este pequeno ncleo de amigos seria capaz de manter e expandir aparticipao nas atividades. Enquanto fazia uma pausa para refletir, a equipe decidiu focar suaexpanso na identificao de jovens que eles pudessem convidar para participar no processo deinstituto, de modo a aumentar o nmero de recursos humanos disponveis e confiar as atividadesaos protagonistas locais. Desse modo, um grupo de jovens estudou os Livros 1, 3 e 5, e osprimeiros professores de aulas para crianas e animadores foram capacitados dentre pessoas deDifferdange. Esses novos amigos trouxeram outros para participar das atividades, especialmenteem crculos de estudo.

    Uma das percepes adquiridas no processo foi a convico de que h uma crescentereceptividade em Differdange e que as visitas aos lares, antes consideradas estranhas cultura deLuxemburgo, so na verdade uma abordagem de sucesso que ajudam a construir amizadesduradouras. Esse esforo colocou o alicerce de uma nova cultura a ser desenvolvida.

    A iniciativa em Differdange inspirou muitos em todo o pas a planejar visitas aos amigos econhecidos para manter conversaes significativas, e fazer um franco convite para que se unams iniciativas da construo de comunidades. A realizao de reunies de reflexo com amigos dasociedade mais ampla tambm uma caracterstica sobre a qual outras comunidades aprenderampor intermdio da experincia em Differdange. Tais espaos para reflexo tm ajudado outrosagrupamentos no somente a empoderar amigos locais, mas tambm enriquecer o corpo deconhecimento e experincia que est sendo adquirido no mbito local.

    Albnia

    Albnia, localizada no corao da Pennsula Balcnica, no oeste europeu, abrange umaregio que tem sido continuamente habitada por diferentes civilizaes durante milhares de anos.Esta longa e rica histria resultou num conjunto de diversas lnguas, msicas e comidas.

    H tambm diversos grupos de bahs e seus amigos, espalhados em toda a Albnia,procurando dar sua contribuio para a transformao espiritual de suas comunidades. Oagrupamento de Durrs, na Albnia, uma dessas comunidades. No decorrer de vrios anos, os

  • Reflexes sobre Crescimento Nmero 33, Janeiro de 2015 pg 9

    crentes da vizinha Tirana e outras localidades tm viajado a Rrashbull, um vilarejo doagrupamento, para dar apoio aos esforos de uma famlia bah residente com trs filhaspequenas. Um amigo, movido pelo desejo de ver as trs crianas crescendo em conformidade comos ensinamentos de Bahullh, tem viajado mais de uma hora, algumas vezes semanalmente,para levar um professor casa delas e prover aulas para as crianas e, com o passar dos anos, umgrupo de pr-jovens.

    Com o apoio desses amigos visitantes, algumas vezes a famlia debateu com alguns deseus vizinhos os ensinamentos de Bahullh. Em resposta, alguns expressaram seu desejo de verseus prprios filhos recebendo uma educao moral e espiritual slida. Outros no se opuseram participao de seus filhos nas aulas para crianas, embora sua participao no fosse sempreregular.

    Com o passar dos anos e o crescimento das filhas da famlia bah, eles se envolveramcada vez mais profundamente em conversas sobre o desenvolvimento da comunidade. A filhamais velha, agora uma jovem, vislumbrou a importante contribuio que sua gerao deve fazernesse processo, especialmente em ajudar amigos mais novos a atravessarem um estgio crucialde suas vidas e a se capacitarem em direcionar suas energias para o avano da civilizao..9

    Reconhecendo que outros gostariam de fazer parte de to nobre objetivo, ela reuniu um grupo deamigos para discutir o programa de empoderamento espiritual de pr-jovens e, com grandecoragem, contatou tambm o diretor de sua escola, que ofereceu espao na escola para atividades.

    Em tempo, um grupo de sete pessoas, com o auxlio de um membro do Corpo Auxiliarque os visitava regularmente, revisou o material do programa de pr-jovens. No vero de 2013, omembro do Corpo Auxiliar ajudou o grupo a organizar colnias de frias para crianas epr-jovens, e em julho o grupo decidiu participar de um estudo intensivo do Livro 1 do Ruh.Apesar do entusiasmo nascente e um senso de progresso, ningum do grupo participou daconferncia da juventude em Tirana, realizada em agosto de 2013. Inicialmente, para alguns issopareceu uma falha, mas logo reconheceu-se que o grupo estava apenas germinando e precisava demais tempo para crescer. De fato, o grupo continuou seus estudos na sequncia e, em fevereiro de2014, depois de estudar o Livro 3, o grupo decidiu comear a dar sistematicamente aulas paracrianas. Eles envolveram seus irmos e irms e outras crianas do vilarejo, iniciando 3 aulas paracrianas com um total de 25 participantes. Cada aula tinha uma dupla de professores e eradividida de acordo com a idade dos participantes. O membro do Corpo Auxiliar os acompanhounas primeiras aulas, ajudando-os a revisar os materiais e preparar a lio, mas logo os professoresconduziram as aulas por si mesmos.

    Ento, em maro de 2014, a filha mais velha reuniu um grupo de sete amigos para iniciarum estudo do livro Aprendendo sobre Excelncia um dos livros do programa de pr-jovens.Ela e o membro do Corpo Auxiliar serviram como co-animadores. As atividades incipientesinspiraram todos os envolvidos a se engajarem em a mais conversas com membros dacomunidade, os quais, por sua vez, atraram mais algumas pessoas interessadas em estudar asequncia principal, e outras que estudaram o material em sesses intensivas.

    Os amigos da localidade, ao comearem a perceber em seus esforos os elementos de umprograma de crescimento sustentvel, continuam a planejar e refletir em conjunto regularmente.Seu foco atual manter as atividades existentes as aulas para crianas e grupos de pr-jovens e visitar as famlias dos participantes.

    Preparado sob os auspcios do Centro Internacional de Ensino para a instituio dos Conselheiros. Excertos dos relatrioscitados podem ter sido revisados em razo de gramtica, clareza e tamanho do texto. A ntegra dessa publicao ou parte delapode ser reproduzida ou distribuda dentro da comunidade bah sem permisso prvia do Centro de Ensino.

  • 1 Mensagem de 28 de dezembro de 2010, escrita pela Casa Universal de Justia Conferncia dos Corpos Continentais de Conselheiros.2 ibid.3 Mensagem do Ridvn de 2010, escrita pela Casa Universal de Justia aos bahs do mundo.4 Percepes das Fronteiras da Aprendizagem, documento preparado pelo Centro Internacional de Ensino (Haifa: Centro Mundial Bah, 2013).5 Ibid. 6 Ibid.7 Ibid.8 Mensagem datada de 28 de dezembro de 2010, escrita pela Casa Universal de Justia Conferncia dos Corpos Continentais de Conselheiros.9 Mensagem datada de 2 de maro de 2013, escrita pela Casa Universal de Justia aos bahs do Ir.