Reflexões sobre o livro de Isaías - Movimento de Reforma · (lição 1 a 8); Daniel Boarim (lição9 a 13) Revisão: Dorval Fagundes Junior, Daniel Boarim ... declarações proféticas

Lição da Escola Sabatina, julho – setembro de 2016 1

Reflexões sobre o livro de Isaías

Julho–Setembro/2016

Adultos

Lição da Escola Sabatina, 3º trimestre de 20162

As Lições da Escola Sabatina, programa de estudo diário, são baseadas unicamente na Bíblia e no Espírito de Profecia. As citações são resumidas ao possível para prover pensamentos concisos e diretos. Col-chetes [ ] são colocados em alguns casos para assegurar clareza, fluência e contextualização apropriada. Reco-mendamos dedicação especial nos estudos adicionais inseridos no início de cada lição.

Lições da Escola Sabatina. Editadas pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia — Mo-vimento de Reforma. PO Box 7240, Roanoke, VA, 24019-5048, USA. Reformation Herald Publishing Asso-ciation, 5240 Hollins Road, Roanoke, Virginia 24019-5048, USA. Internet: http://www.sdarm.org — E-mail: [email protected].

Editadas em português pela União Missionária dos Adventistas do Sétimo Dia — Movimento de Reforma no Brasil. Editora Missio-nária “A Verdade Presente”. Rua Flor de Cactus, 140, Jardim Quinta da Boa Vista, Itaquaquecetuba, SP. Tel. (11)2198-1800.

E-mail: [email protected]: Os números de página

das citações do Espírito de profecia seguem a paginação das edições em inglês. Nem todos os livros de Ellen White seguem a mesma paginação nas duas línguas.

Editor: Dorval Fagundes JuniorTradução: Dorval Fagundes Junior (lição 1 a 8); Daniel Boarim (lição9 a 13)Revisão: Dorval Fagundes Junior, Daniel BoarimProgramação visual: Mariano SantiagoCapa: Danilo RodriguesIlustrações: Advent digital Media e Map Resources

Nossa missão atual

36

1218243037434955626874

Prefácio

A condição da Vinha

Pronto para a reforma

Encarando a realidade

Razões para a justiça

Nosso compassivo Pai

A conspiração daincredulidade

Ezequias

Orgulho e humildade

A humanidaderesponsabilizada

Guia para os mansos

Misericórdia para o penitente

Uma mensagem para hoje

80Ocaso do Sol86


Prefácio

As lições da escola sabatina para os próximos dois trimestres irão abordar as Reflexões sobre o livro de Isaías.

O livro do profeta Isaías não foi escrito exatamente em ordem cro-nológica, como uma história narrativa. A maior parte do conteúdo das declarações proféticas desse servo de Deus foi dada por meio de visões, as quais foram escritas especialmente para nossa instrução e edificação.

“Durante sessenta anos ou mais ele [Isaías] permaneceu diante dos filhos de Judá como um profeta de esperança, tornando-se cada vez mais ousado em suas predições do futuro triunfo da igreja.” — Profetas e reis, p. 310.

“As exortações do profeta de Judá [Isaías] para que contemplassem o Deus vivo, e para que aceitassem Seu gracioso oferecimento, não foram em vão. Houve alguns que deram fervorosa atenção, e que voltaram de seus ídolos para o culto de Jeová. Em seu Criador eles aprenderam a ver amor, misericórdia e terna compaixão. E nos dias negros que estavam para sobrevir na história de Judá, quando apenas um remanescente devia ser deixado na terra, as palavras do profeta deviam continuar produzindo fruto em decidida reforma. ‘Naquele dia’, declarou Isaías, ‘atentará o ho-mem para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel. E não atentará para os altares, obra das suas mãos, nem olhará para o que fizeram seus dedos, nem para os bosques, nem para as imagens do Sol’ (Isaías 17:7 e 8).” — Ibidem, p. 320.

Aqui vemos o preparo de uma reforma, auxiliada pela missão profé-tica de Isaías. Não seria hoje, do mesmo modo, um tempo para esse tipo de reforma? Certamente podemos ver por que essas lições são tão im-portantes para nós, no tempo de preparo para o julgamento, o qual deve “começar [...] pela casa de Deus” (1 Pedro 4:17).

Podemos ver, certamente, que a pureza e santidade já foram temas importantes enfatizados por Isaías. Não deveríamos fazer o mesmo, já que nos encontramos nas fronteiras da Canaã celestial?

Reforma é importante e deve trabalhar lado a lado com o reavivamen-to. Para os próximos seis meses, haverá íntima ligação entre reavivamen-to e reforma nos estudos do livro de Isaías.


Para um templo na Ilha Maré,em Nova Caledônia

“Reavivamento e reforma devem ser realizados sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Rea-vivamento significa renovação da vida espiritual, avivamento das facul-dades da mente e do coração, ressurreição da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não trará o bom fruto da justiça a menos que esteja articulada ao reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem realizar a obra para a qual foram designados, e ao fazê-la, devem combinar-se.” — The Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902.

Que o Senhor guie nossos estudos, a fim de que possamos alcançar essa experiência por meio dEle!

Departamento de escola sabatina da Conferência Geral


Sábado, 2 de julho de 2016

Oferta de primeiro sábadoPara um templo na Ilha Maré,em Nova Caledônia

Nova Caledônia, com uma área de 18.576 km², é um arquipélago da República Francesa, localizada no Pacífico Sul. Está a 1.500 quilômetros a leste da Austrália e a 2.000 quilômetros ao norte de Nova Zelândia. O grupo de ilhas, parte do qual pertence à sub-região da Melanésia, inclui as ilhas principais de Grande Terre, o arquipélago Belep, a ilha dos Pinheiros e algumas ilhotas mais distantes conhecidas como Lifou, Ouvea, e Maré.

De acordo com o censo de 2014, a população é de 268.000 habitantes. Está dividida entre três províncias — a Província do Norte, a do Sul, e a Província das Ilhas da Lealdade. A população é um misto de melanésios nativos pertencentes à Nova Caledônia, polinésios, europeus e pessoas do sudeste asiático. A capital chama-se Noumea. Metade da população é ca-tólica, incluindo muitos europeus e vietnamitas, e a outra metade se divide entre minorias polinésias e melanésias. Ramificações protestantes são com-postas praticamente por melanésios. Também há outros grupos cristãos, e um pequeno número de muçulmanos.

A mensagem de reavivamento e reforma chegou à Nova Caledônia em 1984. O trabalho progrediu ao ponto de formar dois grupos de crentes, em Noumea e na ilha de Maré.

Apenas a Província do Norte precisa ser alcançada por nossa mensa-gem. Em seu início, a Missão Nova Caledônia foi conectada ao Campo da Polinésia Francesa. No entanto, em 2012, tornou-se uma missão ligada à Conferência Geral e, em dezembro de 2013, tornou-se uma das sete mis-sões da União do Pacífico Sul.

Pela graça de Deus, um irmão na Maré doou terras para a construção de uma igreja. Agora, pela primeira vez, deve ocorrer a construção de uma casa de culto para o Senhor. Os nossos recursos, contudo, são insuficientes para concluir este projeto. Portanto, apelamos aos nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo para que nos ajudem a realizar este plano. Lembrem-se, por favor, de nós em suas doações. Por isso, oramos para que o Senhor os abençoe maravilhosamente com aguaceiros de abundante graça.

“Deem glória ao Senhor, e anunciem o Seu louvor nas ilhas” (Isaías 42:12).

Seus irmãos e irmãs de Nova Caledônia


Que mais se podia fazer à Minha vinha, que Eu lhe não tenha feito? E como, esperando Eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bra-vas? (Isaías 5:4).

Somente ao render e dobrar sua própria vontade — seus antigos e par-ticulares hábitos —, é que você poderá receber os princípios da verdade. Ao tornar-se um ramo da Videira Verdadeira, você não produzirá uvas bravas, mas ricos cachos de fruto precioso. — The Review and Herald, 12 de abril de 1892.

Estudo adicional: Profetas e reis, pp. 15-22 (“A Vinha do Senhor”); 303-305 (“O chamado de Isaías”).

1. A VINHA AMADA

Que propósito o Criador tinha em vista ao estabelecer a nação hebraica? Gênesis 12:2; Deuteronômio 7:6-8; 26:17-19.

Por que aquela nação era profundamente agradecida a Deus? Deuteronômio 32:9-12.

Deus planejou usar o povo hebreu para abençoar outras nações. Como isso se aplica a nós, hoje? Deuteronômio 4:5-8; Mateus 5:16.

Os olhos do Senhor estão sobre cada indivíduo do Seu povo; Ele tem planos específicos para cada um. É Seu propósito que aqueles que põem em prática Seus santos preceitos sejam um povo distinto. [...] Não esta-mos manifestando os princípios do reino [de Deus] somente a este mun-do, mas a todo o Universo. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, pp. 12, 13.


A condição da Vinha

26 de junhoAno bíblico: Salmos 68-71

Domingo

A

B

C


2. A ATUAL CONDIÇÃO DA VINHA

Por que Deus estava desapontado com a vinha que tanto amava? Isaías 5:1-4.

[Os hebreus] desejaram apropriar-se do fruto da vinha sobre a qual haviam sido postos como mordomos. Sua avidez e cobiça tornou-os des-prezíveis aos olhos dos próprios pagãos. Assim deu-se ao mundo gentio a ocasião de interpretar mal o caráter de Deus e as leis de Seu reino. — Profetas e reis, pp. 20, 21.

Em que situação a igreja não apresenta frutos próprios de uma videira verdadeira? João 15:4.

O Senhor plantou Sua igreja como uma vinha em campo fértil. Com o mais terno cuidado Ele a cultivou, para que produzisse frutos de justiça. [...] Mas essa vinha, plantada por Deus, inclinou-se para a terra e prendeu suas gavinhas em volta de suportes humanos. Seus ramos se estendem por toda a parte, mas produz frutos de uma videira degenerada. [...]

O Senhor concedeu grandes bênçãos à Sua igreja. A justiça exige que ela devolva esses talentos com juros. Como aumentaram os tesouros da verdade confiados à sua guarda, aumentaram também suas obrigações. Mas em vez de desenvolver esses dons e avançar no rumo da perfeição, ela regrediu em relação ao que já havia alcançado em sua experiência an-terior. A mudança em seu estado espiritual processou-se gradualmente, e quase imperceptivelmente. Ao começar a buscar o louvor e amizade do mundo, sua fé diminuiu, seu zelo acabou, sua fervorosa devoção cedeu lugar à formalidade morta. Cada passo rumo ao mundo foi um passo para mais longe de Deus. À medida que o orgulho e ambição mundana foram acariciados, afastou-se o espírito de Cristo e insinuaram-se rivali-dade, dissensão e luta, para desviar e enfraquecer a igreja. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 240, 241.

Que tipo de frutos Deus deseja ver em nós? Gálatas 5:22 e 23.

O fruto que Cristo reclama, após paciente cuidado exercido para com


Segunda-feira

A

B

C


a igreja, é fé, paciência, amor, longanimidade, piedade e mansidão. Esses são os cachos dos frutos que maturam em meio a tormentas, nuvens, es-curidão, bem como sob a luz solar. — Ibidem, p. 116.

3. EVITANDO UMA EXPERIÊNCIA SUPERFICIAL

Descreva o estado da vinha espiritual do Senhor no princípio do governo de Uzias, rei de Judá. 2 Reis 15:1-3; 2 Crônicas 26:1-7 e 15.

O longo reinado de Uzias [também conhecido como Azarias] na terra de Judá e Benjamim, foi caracterizado por uma prosperidade maior que a de qualquer outro rei desde a morte de Salomão, cerca de dois sécu-los antes. Por muitos anos o rei governou com discrição. Sob as bênçãos do Céu, seus exércitos reconquistaram alguns dos territórios que tinham sido perdidos nos anos anteriores. Cidades foram reconstruídas e fortifi-cadas, e a posição da nação entre os povos vizinhos foi grandemente for-talecida. Reavivou-se o comércio, e as riquezas das nações fluíram para Jerusalém. — Profetas e reis, p. 303.

Mencione algumas manchas espirituais que escureceram a admi-nistração de Uzias. 2 Reis 15:4.

Essa prosperidade [...] não foi acompanhada por um correspondente avivamento do poder espiritual. Os cultos do templo prosseguiram como nos anos anteriores, e multidões se reuniram para adorar ao Deus vivo; mas o orgulho e o formalismo gradualmente tomaram o lugar da humil-dade e sinceridade. — Idem.

Como a negligência em afastar o mal pode se tornar uma praga para nós? Cantares 2:15.

Muitos acariciam e desculpam os próprios defeitos de caráter; mas todos eles precisam ser remediados. Cada desvio do direito é pecado, e o pecado deve ser afastado, posto de lado. Não podemos nos dar ao luxo de andar de forma descuidada diante de nossos irmãos ou perante o mundo. Muitos confessam seus pecados várias vezes, mas não se afastam deles


Terça-feira

A

B

C


de modo definitivo por meio de arrependimento genuíno. A menos que tenhamos um propósito firme e sejamos ajudados pela graça de Deus, por firme decisão e vigilância contínua, nossas tentativas serão vãs e im-potentes quando as tentações assaltarem a alma. — The Signs of the Times, 6 de março de 1884.

São as raposinhas que estragam as vinhas — as pequenas negligências, as pequenas deficiências, as pequenas desonestidades, os pequenos des-vios do princípio, que cegam a alma e a separam de Deus. — Nos lugares celestiais, p. 226.

4. MANCHADO PELO ORGULHO

Por que o desastre veio sobre Uzias? 2 Crônicas 26:16-21; Núme-ros 15:30.

O pecado que produziu tão desastrosos resultados para Uzias foi o da presunção. Em violação de um claro mandamento de Jeová, segundo o qual ninguém que não os descendentes de Arão deviam oficiar como sacerdote, o rei entrou no santuário “para queimar incenso no altar”. O sumo sacerdote Azarias e seus associados protestaram, e suplicaram a Uzias que abandonasse seu propósito. “Transgrediste”, disseram eles; “e não será isto para honra tua” (2 Crônicas 26:16 e 18).

Uzias encheu-se de ira, que sendo ele o rei, fosse assim repreendido. Mas não lhe foi permitido profanar o santuário contra os protestos unidos dos que tinham autoridade. Enquanto permanecia ali, em irada rebelião, foi ele subitamente ferido pelo juízo divino. Em sua testa apareceu lepra. Atribulado, deixou o recinto do templo, para nunca mais ali entrar. Até o dia de sua morte, alguns anos mais tarde, Uzias ficou leproso — um exem-plo vivo da loucura de abandonar um claro “Assim diz o Senhor”. Nem sua exaltada posição nem sua longa vida de serviço poderiam ser invocadas como desculpa pelo presunçoso pecado com que mareou os anos finais de seu reinado, atraindo sobre si o juízo do Céu. — Profetas e reis, p. 304.

O Senhor encaminhou homens para certas posições em Sua igreja, e Ele não os removeria dos lugares para os quais foram designados. Por isso, quando o Senhor lhes concede uma medida de sucesso, eles não de-vem exaltar-se, imaginando-se preparados para fazer um trabalho para o qual eles não estão preparados, e que não foram chamados a fazer. — The Review and Herald, 14 de agosto de 1900.


Quarta-feira

A


Como Deus considera a arrogância e o orgulho? Provérbios 6:16 e 17; Tiago 4:6.

Aquele que comete um pecado grave pode se sentir envergonhado e necessitado da graça de Cristo. O orgulhoso, porém, não sente essa ne-cessidade; por isso, fecha o coração para Cristo e as bênçãos infinitas que Ele veio conceder. —Caminho a Cristo, p. 30.

Orgulho, autoconfiança, amor do mundo, a investigação de erros alheios, a amargura e a inveja são frutos produzidos por muitos que pro-fessam a religião de Cristo. Sua conduta está em agudo contraste com o caráter de Cristo. [...] [Ele] não tem qualquer ligação com essas conver-sões. — The Review and Herald, 15 de abril de 1902.

5. ESCOLHER A CONSAGRAÇÃO OU ENFRENTAR ASCONSEQUÊNCIAS

Descreva as condições gerais de Israel e Judá quando Isaías foi chamado para servir como profeta. Isaías 1:1-9, 21-23.

O reinado de Uzias estava chegando ao fim, e Jotão estava já levando muitas das tarefas do Estado, quando Isaías, da linhagem real, foi chama-do, embora ainda jovem, para a missão profética. [...] A divina proteção estava sendo removida, e as forças assírias estavam prestes a se espalhar sobre a terra de Judá. Mas os perigos de fora, esmagadores como pu-dessem parecer, não eram tão sérios quanto os perigos internos. Era a perversidade de seu povo que levava ao servo do Senhor a maior perple-xidade e a mais profunda depressão. — Profetas e reis, p. 305.

O que resume a situação dos fiéis daquele tempo e de hoje? Salmos 11:3.

Com a opressão e a opulência vieram o orgulho e o amor à ostentação. [...] Práticas iníquas tinham-se tornado tão predominantes entre todas as classes, que os poucos que permaneciam fiéis a Deus eram não raro ten-tados a perder o ânimo, dando lugar ao desencorajamento e desespero. — Ibidem, p. 306.


Quinta-feira

A

B

B


Enquanto muitos estão em busca de prazeres terrenos, vocês anseiam a inconfundível segurança do amor divino? Têm clamado sincera e fer-ventemente: “Quem me mostrará como tornar certos meu chamado e eleição?” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 145.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. O que causou o declínio da fé na igreja de Deus? 2. Cite um aparentemente pequeno descuido no reinado de Uzias. 3. Por que Deus considera a arrogância e o orgulho pecados tão graves?4. Como a prosperidade superficial de Judá o prejudicou em nível nacional? 5. Em uma época de degeneração, o que os poucos fiéis de Deus precisam reco-nhecer?

1º de julhoAno bíblico: Salmos 90-99

Sexta-feira

2 de julhoAno bíblico: Salmos 100-105

Sábado

ANOTAÇÕES


E sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um Homem, dizen-do: Nós comeremos do nosso pão e nos vestiremos de nossas vestes; tão-somente queremos que sejamos chamadas pelo Teu nome; tira o nosso opróbrio (Isaías 4:1).

Não devemos nos agarrar a nossos próprios caminhos, nossos pró-prios planos, nossas próprias ideias; precisamos ser transformados pela renovação de nossas mentes para que demonstremos qual seja a agradá-vel e perfeita vontade de Deus. — The Upward Look, p. 218.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 216-220 (“Deveres com os filhos”); Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 628-648 (“Simplici-dade no vestuário”).

1. AMBIÇÃO EGOÍSTA

Descreva a condição de Judá quando Jotão, filho de Uzias, come-çou a assumir mais responsabilidades antes da morte de seu pai. 2 Reis 15:34 e 35; Oseias 10:13; 11:7.

Por sua apostasia e rebelião, os que podiam ter permanecido como portadores de luz entre as nações, estavam atraindo os juízos de Deus. Muitos dos males que apressaram a rápida destruição do reino do norte, e que tinham sido recentemente denunciados em termos inequívocos por Oseias e Amós, depressa estavam corrompendo o reino de Judá. — Pro-fetas e reis, p. 306.

Como os bens materiais, que Deus havia dado, estavam sendo ge-ridos? Isaías 3:14 e 15; 5:8; 10:1 e 2.


Domingo


Pronto para a reforma

A

B


A perspectiva era particularmente desencorajadora em referência à condição social do povo. Em seu desejo de ganho, estavam os homens adicionando casa a casa, herdade1 a herdade. Ver Oseias 5:8. A justiça fora pervertida; e nenhuma piedade era mostrada ao pobre. [...] Mesmo os juízes, cujo dever era proteger o desajudado, faziam ouvidos moucos aos clamores do pobre e necessitado, das viúvas e dos órfãos. — Idem.

2. ORGULHO JUVENIL

O que Deus declarou que viria como resultado do orgulho e amor ao exibicionismo, que acompanhou a opressão? Isaías 2:11 e 12; Provérbios 29:23.

Orgulho de coração é uma característica que se deve temer. “O orgu-lho precede a ruína.” Isto é verdade na família, na igreja, e na nação. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 377.

No momento em que sentirmos autossuficiência e confiança própria, então correremos o risco de sofrer um vergonhoso fracasso. — Este dia com Deus, p. 277.

Qual seria o impacto de determinada situação, profetizada por Isaías, sobre a administração da justiça? Isaías 3:4-6 e 12. Como podemos garantir que nossos filhos estejam devidamente educa-dos, a fim de escaparem a essa atual tendência destrutiva?

[...] Os pais em geral não têm seguido a devida conduta para com seus filhos. Não os têm restringido como deviam, mas permitido que condes-cendam com o orgulho, e sigam as próprias inclinações. Antigamente a autoridade paterna era considerada; então os filhos se achavam em sujei-ção aos pais, e temiam-nos e os reverenciavam; nestes últimos dias, po-rém, a ordem está invertida. Alguns pais estão sujeitos aos filhos. Temem contrariar a vontade deles, e portanto cedem. Mas enquanto os filhos se encontrarem sob o teto paterno, dependendo dos pais, devem estar su-bordinados ao seu domínio. Os pais devem agir com decisão, exigindo que seus pontos de vista do direito sejam seguidos. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 216, 217.


Segunda-feira

A

B

1 Herdade: Propriedade rural de dimensões consideráveis; fazenda, quinta; o mesmo que herança.


Pais, tornem o lar feliz para os seus filhos. Não quero dizer com isso que vocês devem ser indulgentes para com eles. Quanto mais condescen-derem, mais difícil será controlá-los, e mais difícil será para eles viverem vidas nobres e honestas quando tiverem de sair para o mundo. Se vocês deixarem que façam tudo o que quiserem, sua pureza e amabilidade de caráter desaparecerão rapidamente. Devem eles ser ensinados a obedecer e a ver que a palavra de vocês deve ser respeitada. Talvez pareça, às vezes, que esse procedimento os está deixando tristes agora, mas tal atitude os livrará de muita infelicidade no futuro. Tornem o governo do lar justo e sensível, cheio de amor e compaixão, mas também firme e verdadeiro. Não permitam nenhuma palavra desrespeitosa ou qualquer ato de deso-bediência. — The Signs of the Times, 8 de abril de 1903.

A mãe não deve permitir à criança obter vantagem em um único caso sequer. — Orientação da criança, p. 283.

3. BRILHO E GLAMOUR2

Faça uma lista das objeções de Deus contra as mulheres de Sião na época de Isaías (use um dicionário bíblico para entender melhor os termos). Isaías 3:16-23.

O amor à exibição produz a extravagância, e em muitos jovens mata a aspiração para uma vida mais nobre. Em vez de procurar educação, cedo demais se empenham nalguma ocupação a fim de ganhar dinheiro para satisfazer à paixão do vestir. E por meio desta paixão muita jovem é seduzida à ruína. [...]

Mesmo o dia de culto e os próprios serviços religiosos não estão isen-tos do domínio da moda. [...] A igreja torna-se um lugar de ostentação, e as modas são estudadas mais do que o sermão. — Educação, p. 247.

A idolatria do vestuário é uma enfermidade moral. — Orientação da criança, p. 432.

Não poucos estão regredindo entre o nosso povo. Estão a imitar as modas do mundo. Sua espiritualidade está morrendo. O amor ao mundo está se aproximando deles aos poucos. Egoísmo e orgulho estão tomando posse, e o amor de Deus encontra pouco espaço em seus corações. Al-guns que já foram zelosos reformadores estão agora indiferentes. Irmãs que antes eram simples no vestir, agora estão em conformidade com a moda. — The Review and Herald, 17 de novembro de 1904.

5 de julhoAno bíblico: Salmos 119

Terça-feira

A

2 Glamour: Atração, charme pessoal, encanto, magnetismo.


Em oposição ao uso de roupas provocantes, como as mulheres cristãs deveriam se vestir? 1 Timóteo 2:9; Romanos 13:14.

Você pode escolher a vida e a salvação, caso queira, ou pode optar pela devoção de si mesma, dedicando suas preciosas horas de graça para tor-nar a sua aparência desejável aos olhos do [homem] mundano e sensual, a fim de receber bajulação e lisonja de lábios mentirosos e, finalmente, colher o que tem sido semeado — corrupção! — Daughters of God, p. 121. [Colchetes do Tradutor].

Os verdadeiros cristãos são elevados em sua conversação; e enquanto creem ser um pecado rebaixarem-se à tola bajulação, eles são corteses, gentis e benevolentes. Suas palavras são sinceras e verdadeiras. Eles são fiéis em suas relações com seus irmãos e com o mundo. Evitam a su-perfluidade e a exibição em suas roupas; mas seu vestuário é modesto e arranjado com ordem e bom gosto. — Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 87.

4. EM VEZ DISSO, ESCOLHA A MAIS ALTA VOCAÇÃO

Que graves consequências o vestuário provocante exercerá sobre nossa espiritualidade, caso não seja removido da igreja? Isaías 3:24-26; Mateus 5:27 e 28.

O amor ao vestuário põe em perigo a moral e faz com que a mulher seja o contrário do que é uma senhora cristã, que se caracteriza pela mo-déstia e sobriedade. O vestuário extravagante muitas vezes incute concu-piscência3 no coração da que o usa, despertando baixas paixões em quem a contempla. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 645.

A moda está deteriorando o intelecto e carcomendo a espiritualidade de nosso povo. A obediência à moda está penetrando em nossas igrejas adventistas do sétimo dia, e fazendo mais que qualquer outro poder para separar de Deus nosso povo. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja são muito deficientes. Todas as manifestações de orgulho no vestu-ário, proibidas na Palavra de Deus, devem ser motivo suficiente para dis-ciplina na igreja. Caso haja continuação em face de advertências, apelos

B


Quarta-feira

A

3 Concupiscência: Cobiça de bens materiais; anelo de prazeres sensuais. Em teologia, de modo pejo-rativo, cobiça natural do homem pelos bens terrenos, consequência do pecado original e que produz desordem dos sentidos e da razão.


e ameaças, perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa, isto poderá ser considerado como prova de que o coração não foi absoluta-mente levado à semelhança com Cristo. O eu, e unicamente o eu, é objeto de adoração, e um professo cristão assim induzirá muitos a se afastarem de Deus.

Há sobre nós, como um povo, um terrível pecado — termos permiti-do que os membros de nossa igreja se vistam de maneira incoerente com sua fé. Precisamos erguer-nos imediatamente, e fechar a porta contra as seduções da moda. A menos que façamos isso, nossas igrejas se tornarão desmoralizadas. — Ibidem, pp. 647, 648.

Descreva o ensino que deve ser dado à juventude. Tito 2:3-6; 1 Pedro 3:1-4.

Deve-se ensinar às moças que o verdadeiro encanto da feminilidade não consiste apenas na beleza da forma ou do aspecto, ou na posse de realizações; mas no espírito manso e quieto, na paciência, generosidade, bondade, e na prontidão para fazer algo pelos outros e sofrer por eles. Devem ser ensinadas a trabalhar, a estudar para algum propósito, a viver por algum objetivo, a confiar em Deus e a temê-lO, e a respeitar aos pais. Assim, ao avançarem em anos tornar-se-ão mais puras, mais confiantes em si e amadas. Será impossível desprezar tal mulher. Ela escapará às ten-tações e provas que têm sido a ruína de tantos. — Orientação da criança, p. 140.

5. JESUS É PARA VOCÊ SÓ UM NOME OU UM SALVADOR REAL?

Que armadilha espiritual tem atormentado o povo de Deus, tanto nos dias de Isaías como agora [tenha em mente que o número sete, em simbologia bíblica, significa totalidade, e “mulher” significa “igreja” em muitos casos — Jeremias 6:2]? Isaías 4:1. Qual é a res-posta de Deus? Isaías 55:8 e 9.

Temos de alcançar um padrão mais elevado, ou seremos indignos do nome de cristãos. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 605.

A batalha cristã não é uma vida de indulgência para comer, beber e vestir-se do modo como fazem os mundanos. O Senhor Jesus veio ao nosso mundo em natureza humana para deixar Sua preciosa vida como


Quinta-feira

A

B


um exemplo do que deveríamos ser. Ele é um Modelo, não de comodida-de espiritual, mas de negação de Si mesmo, e de sacrifício próprio, expos-to constantemente diante de nós. Cristo, nosso Modelo, veio nos dar uma visão correta acerca de Si. Perante nós está o Príncipe do Céu, o Filho de Deus. Ele pôs de lado a coroa real e o manto principesco, e tomou posição em nosso mundo como um Homem de dores e experimentado nos trabalhos. Quão poucos são capazes de entender isso! — The Upward Look, p. 217.

Explique um pilar essencial da fé cristã. Lucas 9:23-26.

Temos um caráter a preservar, e este é o caráter de Cristo. [...] Que o Senhor nos ajude a morrer para o “eu”, e nascer de novo, a fim de que Cristo viva em nós, tornando-se um princípio ativo, um poder que con-servará a santidade. — My Life Today, p. 335.

Morra para o eu. Entregue a sua vontade e morra agora para si mes-mo, e deixe Deus abrir o caminho para você. — Este dia com Deus, p. 323.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que a prosperidade terrena se torna, muitas vezes, uma maldição e uma armadilha para o povo de Deus?2. Como podemos, na qualidade de pais, melhorar a orientação e educação de nossos filhos?3. Cite alguns aspectos do vestuário que indicam sinais de fraqueza espiritual.4. Como podemos estimular nossos jovens a desenvolver preferências mais santi-ficadas e modos de pensar mais puros?5. De que forma revelo rebeldia e obstinação, em vez de uma entrega a Deus?

B


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Então, disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lá-bios; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! (Isaías 6:5).

Isaías denunciara aos outros a desgraça de sua apostasia e separação de Deus. Ele quase cedeu ao desânimo quando percebeu que habitava entre “um povo de impuros lábios”, mas agora também se viu em perigo. Ele mesmo era “um homem de lábios impuros”. Não tinha disposição para exaltar-se. Confiava muito pouco em sua própria sabedoria, consi-derando-se indigno e inapto para o serviço sagrado. — The Bible Echo, 9 de setembro de 1895.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 217-235.

1. VENDO OS OUTROS COMO “CASOS PERDIDOS”

Como algumas pessoas expressam o tipo de sentimento que Isaías teve ao contemplar tamanha impiedade entre o professo povo de Deus? Salmos 94:3 e 4; Jeremias 4:14.

[...] Era como se o propósito de Deus para Israel estivesse prestes a

falhar, e a nação rebelde estivesse a ponto de sofrer destino semelhante ao de Sodoma e Gomorra.

Em face de tais condições, não é surpreendente que Isaías resistisse à ideia de assumir a responsabilidade, quando chamado a entregar a Judá as mensagens de advertência e condenação da parte de Deus, durante o último ano do reinado de Uzias. Ele sabia muito bem que encontraria dura resistência. Considerando sua própria incapacidade para enfrentar a situação, e levando em conta a rebeldia e incredulidade do povo para


Encarando a realidade

10 de julhoAno bíblico: Provérbios 1-3

Domingo

A


quem ia trabalhar, sua tarefa pareceu-lhe impossível. Devia ele render-se ao desespero e renunciar à missão, deixando Judá entregue à sua ido-latria? Deviam os deuses de Nínive continuar no controle da terra em desafio ao Deus do Céu?

Tais eram os pensamentos que inquietavam a mente de Isaías ao estar no átrio do templo. — Profetas e reis, pp. 306, 307.

2. HORA DE MUDAR DE VIDA

O que Isaías contemplou em visão quando estava em pé, diante do templo? Isaías 6:1-4.

Subitamente, pareceu-lhe [a Isaías] que o portal e o véu interno do templo eram erguidos ou afastados, e ele pôde olhar para dentro, ao lugar conhecido como Santo dos santos, onde nem mesmo os pés de um profe-ta podiam entrar. Ali surgiu diante dele a visão de Jeová sentado em Seu trono alto e sublime, enquanto a comitiva de Sua glória enchia o templo. De cada lado do trono flutuavam serafins, com as faces ocultas em ado-ração, enquanto serviam ao Criador, e se uniam em solene invocação: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a Terra está cheia da Sua glória” (Isaías 6:3), de maneira que a coluna, o pilar e a porta de cedro tremiam com o som, e a casa se encheu com seu tributo de louvor. — Pro-fetas e reis, p. 307.

Será que [Isaías] se considerava uma pessoa indigna antes daquela vi-são da glória de Deus? Não; ele achava que seu estado era justo diante de Deus. — The Review and Herald, 4 de junho de 1889.

O que aconteceu com a imagem que Isaías tinha de si mesmo no instante em que recebeu aquela visão [tendo em mente que ele já havia transmitido mensagens de repreensão a Israel]? Isaías 6:5.

Quando Isaías teve aquela revelação da glória e majestade de seu Se-nhor, sentiu-se incomodado com o senso da pureza e santidade de Deus. Quão grande era o abismo entre a incomparável perfeição de seu Criador e a conduta pecaminosa daqueles que, como ele, há muito eram contados como o “povo escolhido” de Israel e Judá! — Profetas e reis, p. 307.

Isaías havia denunciado o pecado nos outros; mas agora ele se viu exposto à mesma condenação que pronunciara sobre eles. Ele estava sa-


Segunda-feira

A

B


tisfeito com uma cerimônia fria e sem vida em sua adoração a Deus. Ele não sabia disso até que a revelação lhe foi dada pelo Senhor. Como sua sa-bedoria e talento pareciam pequenos quando viu a santidade e majestade do templo! Quão indigno pareceu ser, e ao mesmo tempo despreparado para o serviço sagrado! A visão que teve de si mesmo pode ser expressa nas palavras do apóstolo Paulo: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1139.

3. O CHAMADO DO MOMENTO

O que é necessário agora, tal como foi no tempo de Isaías? Joel 2:12 e 13.

É preciso um rigoroso exame de coração. Necessitamos, com lágrimas e confissão vindas de um coração quebrantado, aproximar-nos mais de Deus; e então Ele Se aproximará de nós. — Evangelismo, p. 510.

Deve haver profundo arrependimento, fé em nosso Salvador Jesus Cristo, constante vigilância, oração incessante e diligente exame das Es-crituras. — Manuscript Releases, vol. 8, p. 338.

A religião pura e imaculada deve ser trazida para o santuário da alma. Cada um tem um trabalho a fazer, e nenhum amigo ou ministro pode realizar isso em seu lugar; cada um deve arrepender-se por si mesmo, e confessar seus pecados a Deus, fazendo disso uma profunda obra. Deve acreditar por si mesmo; deve ter em seu coração, pelo seu próprio esforço de busca, a graça de Deus. O Senhor terá Suas verdadeiras, fiéis testemu-nhas em todo caminho da vida, testemunhando o poder de Sua graça. Podem ser pessoas humildes, mas viverão sob o sol do rosto de Deus, tendo a Bíblia como seu guia.

Investigue onde seus deveres foram negligenciados, e onde você tem dado um exemplo que pode levar crentes e não crentes a se afastarem de Deus, da justiça e do Espírito da verdade. Vá ter com Cristo, confiando nEle, e fundamentando sua experiência a sós com Ele. — The Review and Herald, 18 de dezembro de 1888.

Que experiência Deus deseja dar àqueles que O seguem? Provér-bios 4:18.


Terça-feira

A

B


O Senhor lhes ordena que se elevem, que cheguem a uma norma mais santa. Necessitam de uma experiência muito mais profunda do que ja-mais imaginaram obter. [...] Devem dar a Jesus as melhores e mais santas afeições do coração. Entesourar cada raio de luz. Animar cada anseio do coração em busca de Deus. Cultivar os pensamentos espirituais e a santa comunhão. Vocês não viram senão os primeiros raios do alvorecer de Sua glória. À medida que prosseguirem no conhecimento do Senhor, verão que Sua saída é como a alva. [...] Havendo-nos arrependido, confessado os nossos pecados e obtido perdão, devemos prosseguir em aprender de Cristo, até que cheguemos ao clímax de uma fé evangélica perfeita. — Testemunhos para a igreja, vol. 8, pp. 317, 318.

4. OH, QUE NOSSOS OLHOS POSSAM ABRIR-SE!

Explique a abrangência de nossa necessidade de arrependimento. Joel 2:15-17.

Anunciem os ministros de Cristo um santo jejum, convoquem uma assembleia solene, e busquem a Deus enquanto Se pode achar. Invo-quem-nO enquanto vocês se encontram, agora, ao pé da cruz do Calvá-rio. Livrem-se de todo orgulho e, como representantes e defensores das igrejas, chorem entre o átrio [do templo] e o altar. [...] Orem, oh! Orem pelo derramamento do Espírito de Deus! — Mensagens escolhidas, vol. 3, p. 189.

Ao invés de exaltarem a si mesmos de modo presunçoso, os ministros e o povo deviam, juntos, confessar seus pecados diante de Deus e uns aos outros. — Ibidem, p. 390.

O que precisamos entender acerca desta solene obra? Romanos 3:9-12.

Há muita comparação entre nós, tomando pobres mortais falíveis como padrão, quando nos foi dada uma certeza, um Padrão infalível. O povo de Deus não se deve medir pelo mundo, nem pelas opiniões dos homens, nem por aquilo que já foram antes de abraçar a verdade. Sua fé e posição diante do mundo devem ser comparadas com aquilo que teriam alcançado, caso seu progresso tivesse sido constante, já que se conside-


Quarta-feira

B

A


ravam seguidores de Cristo desde o início. Esta é a única comparação segura que pode ser feita. Em todas as demais haverá autoengano. Se o caráter moral e o estado espiritual do povo de Deus não estão à altura das bênçãos, privilégios e luz que lhes foram conferidos, eles serão achados em falta, certamente. Os anjos registram “Em falta!” — The Review and Herald, 31 de agosto de 1886.

Não podemos nos dar ao luxo de viver sobre a cobertura de falhas e defeitos dos outros. Maledicência é uma dupla maldição, que recairá de modo mais pesado sobre o falante do que sobre o ouvinte. Aquele que espalha as sementes da discórdia e dos conflitos colherá em sua própria alma os frutos da morte. O próprio ato de olhar para o mal nos outros desenvolve em quem olha o mesmo mal. Ao deter-nos sobre as falhas dos outros, seremos transformados à mesma imagem. Porém, ao con-templarmos a Jesus, falando do Seu amor e perfeição de caráter, seremos transformados à imagem dEle. — The Ministry of Healing, p. 492.

5. ARREPENDIMENTO E PURIFICAÇÃO

Uma vez que o coração de Isaías foi humilhado como nunca havia sido, o que o Deus do céu fez em prol de Seu servo? Isaías 6:6 e 7. O que devemos aprender com isso?

A visão dada a Isaías [no capítulo 6] representa a condição do povo de Deus nos últimos dias. Eles têm o privilégio de ver pela fé a obra que está sendo efetuada no santuário celeste. “E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca do Seu concerto foi vista no Seu templo”. Como olham pela fé ao Santo dos santos, e veem a obra de Cristo no santuário celestial, per-cebem que pertencem a um povo de lábios impuros, — pessoas que têm falado vaidade, cujos talentos não foram santificados e empregados para a glória de Deus. Bem podem se desesperar ao compararem sua própria fraqueza e indignidade com a pureza e amabilidade do caráter glorioso de Cristo. Mas se eles, como Isaías, receberem a impressão da imagem do Senhor em suas mentes, se humilharem a alma diante de Deus, então haverá esperança para eles. O arco da promessa está acima do trono, e o trabalho feito em Isaías também será efetuado neles. Deus responderá às petições que vêm de um coração contrito. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1139.


Quinta-feira

A


Que prece diária deveríamos fazer? Salmos 51:2 e 7.

Não ouça a sugestão do inimigo, de permanecer afastado de Cristo até se tornar melhor ou até se sentir bom o suficiente para se aproximar de Deus. Se ficar à espera disso, você nunca irá até Ele. — Parábolas de Jesus, pp. 205, 206.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Antes de receber a visão do templo, qual era a opinião de Isaías a respeito de si mesmo e dos outros?2. Como é que a visão da glória celeste transformou a atitude do profeta?3. Descreva a obra que precisamos fazer agora.4. Explique o que ocorre quando nos tornamos críticos e maledicentes.5. Que garantia dada a Isaías ainda é pronunciada sobre toda alma contrita?

B


Sábado


Sexta-feira

ANOTAÇÕES


Vinde, então, e argui-Me, diz o Senhor; ainda que os vossos peca-dos sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ain-da que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã (Isaías 1:18).

[Jesus] está familiarizado com os pecados dos seres humanos, conhe-ce todos os seus atos e lê seus motivos ocultos e íntimos; contudo, não Se afasta deles por causa de sua maldade. Insiste e argumenta com o peca-dor, e neste sentido, devido ao fato de ter assumido as fraquezas huma-nas, Ele Se coloca no mesmo nível dele [do pecador]. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 294 [colchetes do Tradutor].

Estudo adicional: Caminho a Cristo, pp. 23-41 (“Arrependimento”; “Confissão”)..

1. ENVIA-ME A MIM

Assim que foi purificado pela visão do santuário celestial, qual foi a resposta de Isaías ao chamado de Deus? Isaías 6:8-10.

O profeta [Isaías] foi revigorado para encarar a obra diante de si. Ele carregou a memória dessa visão [do templo no céu] durante seu longo e cansativo ministério. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 751.

Como deveríamos responder ao apelo de Deus hoje? Hebreus 3:12-15.

Anjos celestiais têm esperado muito por agentes humanos — os mem-bros da igreja — a fim de cooperarem com eles na grande obra a ser feita. Eles estão esperando por você. — Ibidem, vol. 9, pp. 46, 47.


Domingo


Razões para a justiça

A

B


Há algo a ser feito por todos. Toda alma que crê na verdade deve acei-tar sua missão e estar a postos, dizendo: “Eis-me aqui; envia-me a mim”. — Ibidem, vol. 6, p. 49.

2. RACIOCÍNIO INTELIGENTE

Explique como e por que Deus nos faz um apelo fundamentado na razão. Isaías 1:18.

O Senhor exige que Seu povo use a razão, e não a substitua por meras impressões. Sua obra [de Deus] será compreendida por todos os Seus filhos. Seu ensino será posto ao alcance da compreensão de mentes inte-ligentes. Foi preparado para elevar a mente. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 230.

Cristo comprou o coração e a inteligência humana. Ele comprou nos-sas faculdades de raciocínio; Ele nos concedeu capacidades e poderes. Ele não quer que empreguemos esses atributos apenas nas coisas comuns da vida terrestre, enquanto deixamos de lado as coisas eternas. — Sermons and Talks, vol. 1, p. 251.

Um grande nome entre os homens é como uma carta escrita na areia, mas um caráter sem mancha durará eternamente. Deus dá a você inteli-gência e uma mente pensante, a fim de agarrar-se às promessas; e Jesus está pronto para ajudá-lo na formação de um caráter forte e harmônico. — A maravilhosa graça de Deus, p. 81.

Como o evangelho nos abençoa com maior clareza mental? 2 Ti-móteo 1:7.

Como o coração e a mente estão relacionados? Hebreus 10:16; Ezequiel 36:26.

O que é um novo coração? É uma nova mente. O que é a mente? É a vontade. Onde está sua vontade? Ou ao lado de Satanás ou ao lado de Cristo. Agora, cabe a você decidir. A questão é se você vai colocar sua vontade ao lado de Cristo. Isso é ter um novo coração. Isso é ter uma nova vontade, uma nova mente. — Sermons and Talks, vol. 1, p. 210.

As palavras, “[...] e vos darei um coração novo [...]” (Ezequiel 36:26),

18 de julhoAno bíblico: Eclesiastes 1-4

Segunda-feira

A

B

C


querem dizer que você receberá uma nova mente. Essa mudança de cora-ção só ocorre onde há uma concepção clara do dever cristão, uma com-preensão da verdade. — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 452.

3. PALAVRAS DURAS — GRAVES CONSEQUÊNCIAS

Foi ordenado a Isaías que apresentasse uma alternativa, uma sim-ples escolha. Que opção semelhante é dada a nós? Isaías 1:19 e 20; Josué 24:14 e 15.

A vontade é a força dominante na natureza do homem, o poder de decisão ou de escolha. Todo ser humano com poder de raciocínio tem a capacidade de escolher aquilo que é certo. Em cada incidente da vida, a palavra de Deus para nós é: “Escolhei hoje a quem sirvais” (Josué 24:15). Cada um pode pôr a sua vontade ao lado da vontade de Deus, pode esco-lher ser obediente a Ele e, ao ligar-se assim às forças divinas, pode colo-car-se em uma posição onde nada poderá obrigá-lo a praticar o mal. Em cada jovem e criança há o poder de, mediante o auxílio de Deus, formar um caráter íntegro e viver uma vida de utilidade. — Educação, p. 289.

Não podemos subestimar o valor contido na simplicidade da fé e na inquestionável obediência. É escolhendo trilhar o caminho da obediên-cia, por meio de uma fé simples, que o caráter obtém perfeição. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1137.

Que pecados do povo de Deus foram, na época, mencionados pelo profeta? Isaías 1:21-23.

[Um] pecado grave existente em nosso meio é a autossuficiência, que é o mesmo que farisaísmo — a sensação de que somos justos, e que to-dos os nossos atos são meritórios quando, na verdade, estamos longe de manifestar o espírito certo para com Deus ou para com nossos irmãos. [...] A autoestima tem sido valorizada, e você tem manifestado um es-pírito de crítica com relação aos outros porque você não foi posto em primeiro lugar. A inveja, o ciúme, a desconfiança, a maledicência e o falso testemunho têm existido. Há corações não consagrados em nosso meio, que colocam toda palavra ou ação sob uma falsa luz, mesmo que tenham ocorrido sob a direção especial de Deus. [...] Tudo isso agrada ao inimigo.


Terça-feira

A

B


[...] Fazem com que uma palavra torne um homem criminoso. Em mui-tos desses casos de crítica não há pecado real; a suspeita é o resultado de uma condição criada pela mente que abriga esses maus pensamentos. Se alguém cruza seu caminho, decidem não ter nenhuma unidade ou comu-nhão com essa pessoa. Sentem-se desgostosos com tudo o que ele pode dizer ou fazer. [...] No entanto, aqueles que espalham desafeto e desunião, e plantam as sementes do ciúme, ao mesmo tempo consideram-se crentes firmes na verdade. Essas pessoas não praticam o espírito da verdade. — The Review and Herald, 18 de dezembro de 1888.

4. UMA PROFUNDA E INTELIGENTE OBRA

O que é necessário a fim de alcançarmos um pleno arrependimen-to? Salmos 119:18.

[1 João 3:2 e 3 citado.] Aqui está uma obra que o homem deve fazer. Ele precisa olhar-se no espelho, a Lei de Deus, encontrar os defeitos do seu caráter moral, e abandonar seus pecados, lavando a veste do caráter no sangue do Cordeiro. [...]

Mas a influência de uma esperança evangélica não levará o pecador a considerar a salvação de Cristo como questão de livre graça, enquanto ele continua a viver desobedecendo à Lei de Deus. Quando a luz da verdade brilhar em sua mente, e ele chegar à plena compreensão das exigências de Deus e da extensão de suas faltas, reformará os seus caminhos, tornando-se leal a Deus graças à força obtida de seu Salvador, e passará a levar uma vida nova e mais pura. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 294, 295.

No estudo da Palavra, abandone as opiniões preconcebidas e as ideias herdadas e cultivadas. Você nunca alcançará a verdade se estudar as Es-crituras para defender suas próprias ideias. Deixe-as de lado e, com o coração arrependido, ouça o que o Senhor tem a lhe dizer. Quando uma pessoa humilde procura a verdade, senta-se aos pés de Cristo e aprende dEle, então a Palavra lhe dá entendimento. Porém, para aqueles que são sábios demais aos próprios olhos para estudar a Bíblia, Cristo diz: “Vocês devem se tornar mansos e humildes se quiserem ser sábios para a salva-ção”.

Não leia a Palavra sob a influência de opiniões antigas; mas, com a mente livre de preconceitos, busque-a com cuidado e oração. Se, à me-dida que lê, você se sente convicto a respeito de algo, e percebe que suas


Quarta-feira

A


próprias opiniões não estão em harmonia com a Palavra, não tente adap-tá-la a essas opiniões. Ajuste suas opiniões à Palavra. Não permita que as crenças ou hábitos anteriores dominem sua compreensão. Deixe a mente aberta para as maravilhas da Lei. Descubra o que está escrito, e então fir-me os pés sobre a Rocha eterna — Mensagens aos jovens, p. 260.

Como a determinação de nos afastarmos do pecado deveria ser uma retrospectiva da grande reforma dos dias de Neemias? Nee-mias 4:6 [última parte].

Oh, não deixe para depois o dia do arrependimento e reforma! Agora é o tempo aceitável. — The Signs of the Times, July 30, 1894.

5. ANTECIPANDO A VERDADEIRA HARMONIA

Descreva o nível de sincero arrependimento que Cristo espera ver em nós, que vivemos neste período da história da Terra. Apoca-lipse 3:19.

“Uma grande obra deve ser feita pelo remanescente. Muitos deles es-tão se demorando sobre pequenas provas.” Disse o anjo: “Legiões de anjos maus estão ao redor de vocês, tentando introduzir suas terríveis trevas, a fim de enredá-los e apanhá-los. Vocês têm permitido que a mente se des-vie com rapidez da obra de preparação e das importantíssimas verdades para estes últimos dias. Vocês têm se demorado sobre pequenas provas e têm entrado em detalhes especiais sobre pequenas dificuldades, a fim de explicá-las para satisfação desta ou daquela pessoa.” Horas de conver-sação entre as partes envolvidas têm resultado não somente em tempo perdido, mas os servos de Deus têm parado para ouvi-los, quando o co-ração de ambas as partes não está abrandado pela graça. Se o orgulho e o egoísmo fossem postos de lado, cinco minutos bastariam para remover a maioria das dificuldades. — Primeiros escritos, p. 119.

Cristo está voltando. Eu me lembro da época em que pensávamos que o fim estava às portas, em 1844, e quando nos encontrávamos nas reu-niões, apenas uma questão era trazida por um e outro: “Irmãos, vocês viram algo que não está correto em mim? Eu sei que não podemos ver nossos próprios defeitos, e se alguém viu algo de errado em mim, quero que me diga.” Às vezes, não havia erros para serem confessados; então

21 de julhoAno bíblico: Cantares 1-4

Quinta-feira

A

B


nos curvávamos diante de Deus e pedíamos perdão. Você via irmãos que tinham tido alguma dificuldade caminhando para algum celeiro ou po-mar, reconciliando-se e, juntos, pedindo perdão a Deus. Em seguida, eles retornavam de braços dados, cheios de amor fraternal um pelo outro, e em paz entre si. Sentíamos que não era possível deixar a companhia uns dos outros, a menos que todos estivessem em paz e harmonia. O doce espírito de paz estava em nosso meio, e a glória de Deus estava ao nosso redor. Podíamos ver o brilho no rosto das pessoas. — Sermons and Talks, vol. 2, p. 24.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Como podemos ser inspirados pelo anseio de Isaías em aceitar o chamado de Deus?2. O que a verdadeira religião cristã pode fazer pela mente humana?3. Como é que o verdadeiro arrependimento influencia nossas relações de uns para com os outros?4. Explique o segredo vital de como podemos alcançar um crescimento verdadeiro em nosso estudo da Bíblia.5. Que experiência dos primeiros crentes adventistas faríamos bem em repetir?

22 de julhoAno bíblico: Cantares 5-8

Sexta-feira

23 de julhoAno bíblico: Isaías 1-4

Sábado

ANOTAÇÕES


Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu, anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus! (Isaías 40:9).

O profeta [Isaías] exaltou a Deus como o Criador de todas as coisas. Sua mensagem às cidades de Judá foi: “Eis aqui está o vosso Deus” (Isaías 40:9). — Profetas e reis, p. 315 .

Estudo adicional: Parábolas de Jesus, pp. 150-163 (“Um sinal de grandeza”).

1. VERDADEIRA E PACÍFICA ESPERANÇA

O que Isaías devia esperar, de acordo com o que ouviu na época de seu chamado? Isaías 6:9-12. Porém, que certeza ele deveria nutrir? Isaías 6:13; 10:20 e 21.

Sua angústia de alma [de Isaías] em favor do perdido Judá não devia ser sofrida em vão. Sua missão não devia ser inteiramente improdutiva. [...] Por toda a futura jornada de sua vida ele teria de ser um corajoso e paciente professor — um profeta da esperança e, ao mesmo tempo, de condenação. O objetivo divino teria de ser finalmente cumprido; os fru-tos de seus esforços e dos trabalhos de todos os fiéis mensageiros de Deus deveriam aparecer. Um remanescente devia ser salvo. — Profetas e reis, pp. 308, 309.

Cite alguns conceitos fundamentais destacados pelo profeta. Como esses temas edificantes podem nos dar esperança? Isaías 40:9, 13-15, 21-31.


Domingo


Nosso compassivo Pai

A

B


As estrelas também têm uma mensagem de esperança para cada ser humano. Naqueles momentos difíceis que atingem a todos, nos quais o coração desfalece, e a tentação aflige ferozmente, fazendo os obstáculos parecerem invencíveis; quando os objetivos da vida se mostram inalcan-çáveis e suas perspectivas semelhantes às maçãs de Sodoma, em que lugar se pode encontrar esperança e firmeza, a não ser na lição em que Deus nos manda aprender das estrelas em seu movimento inalterável? — Edu-cação, p. 115.

2. O CORAÇÃO OCULTO SOB A NUVEM

Ao longo da história do mundo, que ideia errada a respeito do ca-ráter de Deus sempre exigiu um esclarecimento? Ezequiel 18:25; Isaías 55:8 e 9.

Nos dias de Isaías, as faculdades espirituais da humanidade estavam confundidas por uma má compreensão de Deus. Durante muito tempo Satanás fez a humanidade olhar para o seu Criador como o Autor do pecado, do sofrimento e da morte. As pessoas enganadas por ele só con-seguiam ver a Deus como uma pessoa dura e exigente. O Senhor era vis-to como alguém em constante estado de alerta, pronto para denunciar e condenar, indisposto a receber o pecador enquanto houvesse uma boa desculpa para não ajudá-lo. A lei de amor que controla o Céu foi falsa-mente apresentada pelo arquienganador como um obstáculo à felicidade do homem, uma pesada opressão, cuja liberdade devia trazer alegria a to-dos. Satanás declarou que os mandamentos dessa lei não podiam ser obe-decidos, e que as punições pela desobediência eram aplicadas de modo abusivo.

Ao perderem de vista o verdadeiro caráter de Jeová, os israelitas fica-ram sem desculpas. Deus havia Se revelado a eles como “um Deus cheio de compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em benignidade e em verda-de” (Salmos 86:15). — Profetas e reis, p. 311.

Que quadro verdadeiro acerca de Deus é geralmente esquecido por nós? Isaías 49:13-16.

Quando estamos dispostos a duvidar do amor de Deus, a desconfiar de Suas promessas, nós O desonramos e magoamos a Seu Santo Espírito.


Segunda-feira

A

B


Como se sentiria uma mãe cujos filhos estivessem sempre se queixando dela, como se quisesse apenas vê-los infelizes, quando todo o esforço de sua vida foi em prol do bem-estar deles, a fim de lhes conceder conforto? Essa constante atitude de desconfiança certamente lhe partiria o coração. Como se sentiria qualquer pai [amoroso] cujos filhos agissem dessa for-ma? E como nosso Pai celeste nos considera quando duvidamos do amor que nos tem manifestado — um amor que O levou a dar Seu único Filho a fim de que vivêssemos eternamente? [Romanos 8:32 é citado]. Porém, quantas pessoas, por palavras e atitudes estão declarando: “O Senhor não falou isto para mim. Talvez ame os outros, mas não a mim.”

Tudo isso prejudica sua própria alma; pois toda palavra de dúvida que você expressa é um convite às tentações de Satanás; isso só aumentará sua tendência para duvidar, afastando os anjos ajudadores. Quando for tenta-do por Satanás, não deixe escapar nem uma palavra de dúvida, nenhuma palavra sombria. — Caminho a Cristo, pp. 118, 119.

3. UM AMOROSO CONVITE

O que Isaías revelou acerca do plano de Deus para o Seu povo rebelde? 41:14; 48:4, 8-11.

O coração do Infinito Amor deseja ardentemente ajudar aqueles que estão sem forças para se livrarem dos laços de Satanás; e graciosamente Se oferece para fortalecê-los, a fim de que vivam para Ele. [...]

Todos os habitantes de Judá eram indignos, mas Deus não os aban-donou. Através deles, Seu nome devia ser engrandecido entre os pagãos. Muitos que desconheciam completamente Seus atributos, deviam ainda contemplar a glória do divino caráter. Foi com o objetivo de revelar Suas misericordiosas intenções que Ele insistiu em enviar Seus servos, os pro-fetas, com a mensagem: “Convertei-vos agora, cada um do seu mau ca-minho” (Jeremias 25:5). [...]

O chamado para arrependimento fora divulgado com inconfundível clareza, e todos foram convidados a retornar. — Profetas e reis, pp. 316, 319.

Que gloriosas promessas serão cumpridas em todo aquele que as aceitar? Isaías 55:6 e 7; 44:21 e 22.


Terça-feira

A

B


Leitor, você tem escolhido o seu próprio caminho? Tem andado lon-ge de Deus? Tem buscado satisfazer-se com os frutos do pecado, apenas para vê-los virarem cinza nos lábios? E agora, quando os planos de sua vida estão destruídos e suas esperanças derrotadas, tem se sentido só e desolado? Aquela voz que tem falado ao seu coração há muito tempo, e que você tem se recusado a ouvir, chega mais uma vez aos seus ouvidos, dizendo: “Levantai-vos, e andai, porque não será aqui o lugar do vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim, que destrói grande-mente” (Miqueias 2:10). Volte para a casa de seu Pai. [...]

Não obedeça à sugestão do inimigo, de continuar longe de Cristo até que você se torne melhor, ou até que se sinta suficientemente bom para ir a Deus. Se esperar até que isso ocorra, você jamais vai voltar. Quando Satanás apontar para as suas “roupas imundas”, repita a promessa do Sal-vador: “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (João 6:37). Diga ao inimigo que o sangue de Jesus Cristo purifica de todo o pecado. — Ibidem, pp. 319, 320.

4. HUMILDADE DIANTE DE DEUS E DOS OUTROS

Explique a transição que Deus quer que Seu povo faça, a partir da idolatria e orgulho para a condição de filhos do Pai celeste. Isaías 57:13-21.

Que o orgulho, a autoestima e a justiça própria não impeçam a nin-guém de confessar seus pecados, a fim de ter direito à promessa: “O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Não esconda nada de Deus e não deixe de confessar seus erros aos irmãos, caso tenham sido prejudicados por eles. [...]

É um fato lamentável que o coração culpado não esteja disposto a re-ceber críticas ou a se submeter à humilhação da confissão do pecado. Alguns reconhecem suas faltas, mas pensam que a confissão diminui sua dignidade, por isso desculpam seu erro e evitam a disciplina que a confis-são proporcionaria à alma. [...] Eles veem os erros dos outros; mas como terão coragem de dar o conselho: “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados”, se não quiseram aplicar essa instrução em sua própria vida? Como os pastores e o povo poderiam aprender uma verdade se a desprezam, só porque não é agra-


Quarta-feira

A


dável; porque não acaricia seu orgulho, mas condena e aflige? [...] Devem ter fome e sede da justiça de Cristo, da iluminação do Espírito Santo. — Fundamentos da educação cristã, pp. 239, 240.

Como podemos cooperar melhor com o Espírito Santo a fim de tomar parte no grande plano do Senhor? Isaías 59:20 e 21.

O pecado não deve ser acariciado. Este é um momento em que o amor de muitos está esfriando, e qualquer apostasia de sua parte pode incentivar outras pessoas em um curso errado, e levar a muitas e graves transgressões. Não seja um exemplo de mornidão; não se afaste dos tes-temunhos do Espírito de Deus. Foi-nos confiada uma solene mensagem para dar ao mundo, e há muita coisa em jogo. Não podemos nos sentir seguros em meio às tentações que nos cercam nestes tempos de perigo, a não ser que vigiemos constantemente em oração. Devemos estar alerta para não aceitarmos um baixo padrão, estabelecido por nós, ao invés do alto padrão bíblico de caráter. — Gospel Workers [ed. 1892, sem tradução para português], p. 462.

5. APOIANDO-SE EM BRAÇOS ETERNOS

Que gracioso convite, feito aos habitantes de Judá, chega até nós hoje? Isaías 27:5.

E a mesma compaixão manifestada para salvar a Pedro é oferecida a todo indivíduo que caiu em tentação. É o ardil especial de Satanás levar o homem ao pecado e, então, deixá-lo desamparado e tremente, receando suplicar perdão. Por que devemos temer, se Deus disse: “Que se apodere da Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo?” (Isaías 27:5). Foram tomadas todas as providências para nossas fraquezas e ofe-recido todo encorajamento para nos chegarmos a Cristo. [...]

Cristo comprometeu-Se a ser o nosso Substituto e segurança, e Ele não negligencia ninguém. Aquele que não podia ver os seres humanos expostos à ruína eterna, sem derramar Sua alma na morte em favor deles, olhará com piedade e compaixão para toda a alma que compreende não poder salvar a si mesma.

Ele não consegue olhar para nenhum suplicante a tremer, e deixar de

B


Quinta-feira

A


erguê-lo. Aquele que providenciou para o homem uma infinita reserva de poder moral por meio de Sua própria expiação, não falhará ao empregar esse poder em nosso favor. Podemos entregar nossos pecados e tristezas aos Seus pés, pois Ele nos ama. — Parábolas de Jesus, pp. 156, 157.

Com que palavras Isaías descreve a experiência que também deve ser nossa? Isaías 12:1-6.

Oh, quantas vezes seu coração foi tocado com a beleza do semblante do Salvador, encantado com a amabilidade de Seu caráter, e dominado pela noção de Seu sofrimento! Ele quer, agora, que apoie sobre Ele todo o seu peso. — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 232.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que Isaías foi capaz de ministrar ao seu povo com esperança?2. Como podemos evitar ser iludidos por enganos comuns a respeito do amor de Deus?3. Por que Deus Se preocupa em chamar ao arrependimento pessoas orgulhosas e rebeldes?4. Podemos confessar nossos pecados a Deus, mas por que o texto de Tiago 5:16 tem sido muitas vezes negligenciado?5. Apesar das afirmações de Satanás, por que Deus quer que estudemos a lição desta semana?


Sexta-feira


Sábado

B

ANOTAÇÕES


Sábado, 6 de agosto de 2016

Oferta de primeiro sábadoPara as escolas missionárias e projetos educativos

“Cada ser humano criado à imagem de Deus, é dotado de certa faculdade própria do Criador — a individualidade — faculdade esta de pensar e agir. Os homens nos quais se desenvolve esta faculdade, são os que carregam responsabi-lidades, que são os dirigentes nos empreendimentos e que influenciam o caráter de outros. É a obra da verdadeira educação desenvolver esta faculdade, preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de ou-tros. Em vez de limitar o seu estudo ao que os homens têm dito ou escrito, sejam os estudantes encaminhados às fontes da verdade, aos vastos campos abertos a pesquisas na Natureza e na revelação. Que visualizem os grandes fatos do dever e do destino, e a mente se expandirá e se fortalecerá. Em vez de educados fracotes, as instituições de ensino poderão produzir homens fortes para pensar e agir, ho-mens que controlem as circunstâncias e não sejam por elas controlados, homens que tenham intensidade de espírito, clareza de pensamento, e coragem nas suas convicções.” — Educação, pp. 17, 18.

É o propósito do Departamento de Educação apoiar a implantação de tais instituições. Escolas de ensino normal, bem como escolas missionárias são mais necessárias do que nunca para a educação de nossos filhos. Há mais de um sécu-lo, a mensageira do Senhor escreveu:

“Muito mais se pode fazer para salvar e educar os filhos dos que presente-mente não podem sair das cidades. Essa é uma questão digna dos nossos melho-res esforços. Devem-se estabelecer escolas de igreja para as crianças que estão nas cidades e, em ligação com essas escolas, devem-se tomar providências para o ensino de estudos mais elevados, onde estes forem exigidos.” — Orientação da criança, p. 306.

“Onde quer que haja alguns observadores do sábado, os pais se devem unir para providenciar um lugar para uma escola em que suas crianças e jovens pos-sam ser instruídos. Empreguem um professor cristão que, como consagrado missionário, eduque as crianças de tal maneira que as induza a se tornarem mis-sionárias. [...] Caso os pais reconheçam a importância desses pequenos centros de educação, cooperando para executar a obra que o Senhor deseja se faça nesse tempo, os planos do inimigo quanto aos nossos filhos serão frustrados.” — Ibi-dem, p. 307.

Apelamos a você neste sábado, para contribuir generosamente, em apoio a essa obra, em todas as igrejas da face da Terra.

Seus irmãos do Departamento de Educação da Conferência Geral


Não chameis conjuração a tudo quanto este povo chama conjura-ção; e não temais o seu temor, nem tampouco vos assombreis. Ao Se-nhor dos Exércitos, a Ele santificai; e seja Ele o vosso temor, e seja Ele o vosso assombro (Isaías 8:12 e 13).

[Deus] chama homens que devem permanecer separados dos inimi-gos da verdade. Ele chama homens que não ousarão recorrer à força hu-mana através de parceria com os mundanos a fim de garantirem os meios para fazer avançar Sua obra — ainda que seja para a construção de insti-tuições. — Conselhos sobre saúde, p. 290.

Estudo adicional: The Ministry of Healing, pp. 183-200.

1. EXTREMA APOSTASIA

Explique a extensão das condições adversas que os poucos fiéis de Deus tiveram de enfrentar durante o reinado de Acaz, rei de Judá. 2 Crônicas 28:1-4. Como Miqueias descreveu a situação? Miqueias 7:2 e 4.

Ao tomar posse do trono, Acaz colocou Isaías e seus colaboradores diante de condições mais terríveis do que qualquer que já tivessem en-frentado no reino de Judá. Muitos que vinham resistindo à influência se-dutora de práticas idólatras estavam agora sendo persuadidos a participar na adoração de divindades pagãs. Príncipes de Israel vinham se mostran-do indignos da confiança neles depositada; falsos profetas surgiram com mensagens desencaminhadoras. Até mesmo alguns sacerdotes estavam ensinando em troca de dinheiro. Contudo, os líderes da apostasia ainda


Domingo


A conspiração daincredulidade

A


mantinham a aparência de culto divino e se consideravam parte do povo de Deus. — Profetas e reis, p. 322.

“Os que te guiam te enganam e destroem o caminho das tuas veredas” (Isaías 3:12). Durante o reinado de Acaz isso foi literalmente verdade. [...]

As forças do bem estavam em rápida diminuição, enquanto as forças do mal se multiplicavam. — Ibidem, p. 324.

2. UMA ÍMPIA ALIANÇA

Qual foi o apelo de Deus durante a crise no tempo de Acaz? Mi-queias 6:1-5. Como Ele descreveu a situação, e o que fez a respeito disso? Isaías 28:5-13.

Em todas as épocas, por amor dos que permaneceram leais, e ao mes-mo tempo, por causa do Seu infinito amor pelo perdido, Deus tem tole-rado os rebeldes, e os aconselha a deixarem seu mau caminho e voltarem para Ele. “Mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali” (Isaías 28:10), Ele tem ensinado aos pecadores o ca-minho da justiça usando homens por Ele indicados.

E assim foi durante o reinado de Acaz. Convite sobre convite foi en-viado ao extraviado Israel para que voltasse a servir a Jeová. Carinhosas foram as súplicas dos profetas; e ao estarem diante do povo, insistindo fervorosamente ao arrependimento e reforma, suas palavras produziam fruto para a glória de Deus. — Profetas e reis, pp. 324, 325.

Enquanto Acaz ignorava os apelos dos profetas e continuava em seu caminho de idolatria, o que finalmente o assustou? 2 Reis 16:5. Por que Deus permitiu que isso acontecesse? 2 Crônicas 29:6-8.

Se Acaz e os principais homens de seu reino tivessem permanecido leais ao Altíssimo, não ficariam amedrontados com respeito à aliança tão antinatural que se formou contra eles. Mas a constante desobediência os deixou sem forças. Tomados de pavor diante das prováveis punições de um Deus ofendido, “se moveu o coração do rei, e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento” (Isaías 7:2). — Ibi-dem, pp. 328, 329.

1º de agostoAno bíblico: Isaías 34-37

Segunda-feira

A

B


Que mensagem, então, foi dada a Acaz naquele momento decisi-vo? Isaías 7:4-9. Como o rei respondeu? 2 Reis 16:6-8.

Como teria sido bom para o reino de Judá se Acaz tivesse recebido essa mensagem como se fosse do Céu. Contudo, escolhendo confiar em recursos humanos, buscou ajuda entre os pagãos. — Ibidem, p. 329.

3. ESPERANÇA NO MOMENTO MAIS SOMBRIO

Como somos advertidos a respeito dos amargos resultados da aliança de Acaz com a Assíria? 2 Crônicas 28:14-23.

A homenagem oferecida despertou a cobiça da Assíria, e essa nação traiçoeira logo ameaçou invadir e saquear Judá. Acaz e seus infelizes sú-ditos foram agora perseguidos pelo terror de cair completamente nas mãos dos cruéis assírios. — Profetas e reis, p. 329.

Qual foi a pior parte da apostasia de Acaz? 2 Crônicas 28:24-27.

Ao aproximar-se o fim do governo do rei apóstata, ele ordenou que as portas do templo fossem fechadas. O serviço sagrado foi interrompido. Os castiçais não ficariam mais acesos perante o altar. Ofertas não seriam mais apresentadas pelos pecados do povo. O suave incenso não subiria mais ao alto na hora do sacrifício da manhã e da tarde. Esvaziando o pátio da casa de Deus, e trancando suas portas, os habitantes da ímpia cidade ergueram altares, de modo arrogante, para a adoração de divin-dades pagãs nas esquinas das ruas de toda Jerusalém. Aparentemente o paganismo tinha triunfado; os poderes das trevas eram quase vitoriosos. — Ibidem, p. 330.

Por que confederações são tão perigosas? O que podemos apren-der com a mensagem de esperança dada ao remanescente pelo profeta Isaías? Isaías 8:9-14.

2 de agostoAno bíblico: Isaías 38-40

Terça-feira

A

B

C

C


Mas em Judá viviam alguns poucos fiéis que não interromperam sua obediência a Jeová. Recusaram com firmeza a idolatria. Isaías, Miqueias e seus associados olhavam com esperança para esses fiéis quando viam a ruína operada durante os últimos anos de Acaz. Seu santuário fora fechado, mas esses fiéis receberam a certeza: “Deus é conosco” (Isaías 8:10). — Idem.

Uma pergunta tem sido feita: “O que você quer dizer com uma con-federação? Quem tem formado confederações?” Você sabe — uma con-federação é uma união de homens em uma obra que não carrega o selo de pureza e inabalável integridade. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1142.

4. UM PRINCÍPIO ETERNO

Que advertências nos protegerão do erro de formar alianças com aqueles que não estão unidos à Verdade Presente? Isaías 31:1-3.

Satanás está movimentando o poder das profundezas a fim de inspirar homens para formarem alianças e confederações contra a luz e contra a Palavra de Deus. Infidelidade, papado e semipapado estão se aproxi-mando demais do professo cristianismo. As noções deficientes acerca da inspiração, a exaltação das ideias humanas dos “sábios” têm colocado o talento humano além da sabedoria divina. A assim chamada ciência é posta acima do poder da piedade vital. Tudo isso é um sinal dos últimos dias. — That I May Know Him, p. 345.

Todos necessitam de cuidadosa sabedoria a fim de investigar o mistério da iniquidade, que tem atuado tão amplamente no encerramento da histó-ria da Terra. A revelação de Deus quanto à detestável obra dos habitantes das potências que dominam este mundo, os quais se unem em sociedades secretas e confederações, desonrando a Lei de Deus, deveria levar os que têm a luz da verdade a se manterem afastados de todos esses males. Os falsos religiosos do mundo têm manifestado mais e mais suas más obras. Há apenas dois partidos — os que guardam os mandamentos de Deus e aqueles que lutam contra a Sua Lei. — Manuscript Releases, vol. 8, p. 322.

Que princípio bíblico adverte contra as confederações? 2 Corín-tios 6:14-18.


Quarta-feira

A

B


Os ímpios são amarrados em feixes, ligados em relações de confiança, por meio de sindicatos e confederações. Não podemos ter nenhuma parte com essas organizações. Deus é o nosso Padrão, nosso Governador; e Ele nos chama para uma completa separação do mundo. [...] Se nos recusar-mos a tomar essa atitude, e continuarmos a nos articular com o mundo, vendo cada questão sob um ponto de vista mundano, nos tornaremos iguais ao mundo. Quando a política e as ideias mundanas controlarem nossas transações, será um sinal claro de que não estamos mais sobre a elevada e santa plataforma da verdade eterna. — The SDA Bible Commen-tary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1142.

Os sindicatos e confederações do mundo são uma armadilha. Con-servem-se fora e bem longe deles, irmãos. Não tenham nada que ver com eles. Por causa dessas uniões e confederações, em breve será muito difícil para nossas instituições levarem avante seu trabalho nas cidades. — Men-sagens escolhidas, vol. 2, p. 142.

5. UM CONCEITO DE LONGO ALCANCE

Como a Inspiração descreve o viver agitado na cidade, bem como as alianças que tal ambiente exige? Em contraste, como seria a existência pacífica que Deus quer para o Seu povo? Naum 2:4; La-mentações 5:4; Isaías 32:17-19.

Durante anos, o aviso foi dado ao nosso povo: “Saiam de Battle Cre-ek!” Mas devido aos muitos interesses estabelecidos ali, era conveniente ficarem, e as pessoas não conseguiam ver por que deveriam partir. [...]

Leve, se possível, a escola de Battle Creek. Vá para um lugar onde não há pessoas da nossa fé, e estabeleça a escola em um local com abundância de terra, a fim de que os estudantes sejam educados em uma correta dire-ção. [Os pastores Spalding e Magan] obedeceram às instruções dadas. Foi o primeiro passo e tem sido um sucesso. Deus está muito satisfeito com isso. — The General Conference Bulletin, 6 de abril de 1903.

No plano de Deus para Israel, toda família tinha um lar no campo, e terreno suficiente para o cultivo. Assim eram proporcionados tanto os meios como o incentivo para uma vida útil, ativa e independente. E ne-nhuma medida humana jamais superou esse plano. Nas profundezas da Terra há bênçãos ocultas para os que têm coragem, disposição e perse-verança para conquistar seus tesouros. Os pais e mães que possuem um


Quinta-feira

A


pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas. Uma residência dispendiosa, mobília trabalhada, ostentação, luxo e conforto não propor-cionam as condições essenciais a uma vida útil e feliz. — A fé pela qual eu vivo, p. 260.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Até que ponto a apostasia de Acaz levou o povo de Judá?2. Como a aliança de Acaz com a Assíria revelou grave incredulidade?3. Quando os serviços do templo foram interrompidos, como Deus consolou os fiéis?4. Qual é o real problema envolvido na formação de alianças? 5. Por que o campo é um bom lugar de moradia para as pessoas de nossa fé, especialmente nos dias de hoje?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia (1 Coríntios 10:12).

Cada dia, nossas palavras e atos estão fazendo impressão sobre aqueles com quem nos associamos. Como é grande a necessidade de vigiarmos os lábios e guardar cuidadosamente cada passo! — Profetas e reis, p. 348.

Estudo adicional: Profetas e reis, pp. 331-348 (“Ezequias”).

1. ESPERANÇA RENOVADA

O que Ezequias, filho de Acaz, realizou ao assumir o reino de Judá? 2 Crônicas 29:1, 6-9. Quais foram seus primeiros passos? 2 Crônicas 29:2-5 e 10.

Ezequias subiu ao trono decidido a fazer tudo que estivesse ao seu alcance para salvar Judá da triste situação que estava a ocorrer no rei-no do norte. As mensagens dos profetas não admitiam meias-medidas. Só por meio de uma decidida reforma as terríveis consequências seriam evitadas.

Nessa emergência, Ezequias provou ser um homem certo para a oca-sião. Mal havia ele subido ao trono, começou a planejar e a executar. Vol-tou primeiramente sua atenção para o restabelecimento das atividades religiosas, que estavam abandonadas há muito tempo. — Profetas e reis, p. 331.

Que apelo Deus dirigiu a Judá? Isaías 31:6. Qual foi a resposta do “piedoso remanescente”? Miqueias 7:7-9; 2 Crônicas 29:16-20, 27-31, 35 e 36.


Domingo


Ezequias

A

B


Deus havia, sem dúvida, preparado o coração dos chefes em Judá para liderarem um decidido movimento de reforma, a fim de que a onda da apostasia pudesse ser detida. — Ibidem, p. 333.

2. A ALEGRIA DA REFORMA

Que oração profética, oferecida anteriormente na dedicação do templo por Salomão, foi cumprida na reforma de Ezequias? 1 Reis 8:33 e 34; 2 Crônicas 7:14.

O selo da aprovação divina havia sido posto sobre esta oração; pois ao ser ela concluída, fogo havia descido do Céu a fim de consumir a oferta queimada e os sacrifícios, e a glória do Senhor enchera o templo (ver 2 Crônicas 7:1). E à noite o Senhor havia aparecido a Salomão, para dizer-lhe que sua oração tinha sido ouvida, e que misericórdia seria mostrada aos que adorassem ali.

[...] Essas promessas encontraram abundante cumprimento durante a reforma levada a efeito por Ezequias. — Profetas e reis, p. 335.

Descreva o sucesso da reforma de Ezequias. 2 Crônicas 30:1, 9-13, 21-23, 26 e 27.

Os sete dias normalmente dedicados à festa da Páscoa passaram mui-to rapidamente, e os adoradores decidiram gastar mais sete dias a fim de aprender mais amplamente o caminho do Senhor. Os sacerdotes instru-tores continuaram sua obra de ensino do livro da Lei; diariamente o povo se reunia no templo para louvar e agradecer; e quando a grande reunião chegou ao fim, ficou claro que Deus havia trabalhado de forma maravi-lhosa na conversão do desviado Judá, e em deter a maré de idolatria que ameaçava arrastar tudo diante de si. Os solenes avisos dos profetas não foram dados em vão. — Ibidem, pp. 337, 338.

Depois da Páscoa, que medidas adicionais indicaram que a refor-ma de Ezequias era genuína? 2 Crônicas 31:1, 5 e 6. Como sua administração foi descrita? 2 Crônicas 31:20 e 21; 2 Reis 18:4-7.


Segunda-feira

A

B

C


O reinado de Ezequias se caracterizou por uma série de providências marcantes, as quais revelaram às nações ao redor que o Deus de Israel estava com o Seu povo. — Ibidem, p. 339.

3. MISSÃO DE MISERICÓRDIA

Que mensagem veio a Ezequias quando ficou doente, e como a misericórdia lhe foi apresentada? 2 Reis 20:1-7. Como ele expres-sou sua gratidão? Isaías 38:9-20.

Assim que recuperou a habitual energia, o rei de Judá reconheceu atra-vés de cânticos as misericórdias de Jeová, e se comprometeu em gastar o tempo restante de sua vida em serviço voluntário ao Rei dos reis. Seu profundo reconhecimento pela manifestação da misericórdia de Deus é uma inspiração para todos os que desejam gastar seus anos para a glória do seu Criador. — Profetas e reis, p. 342.

Que sinal Deus usou para confirmar Sua promessa a Ezequias, e como esse fenômeno despertou interesse numa terra distante? 2 Reis 20:8-12.

Nos férteis vales do Tigre e do Eufrates habitava uma antiga raça que, embora estivesse, naquela época, sujeita à Assíria, estava destinada a go-vernar futuramente o mundo. Havia entre o seu povo homens sábios que davam muita atenção ao estudo da astronomia; e quando notaram que a sombra do quadrante solar havia regredido dez graus1, ficaram profun-damente admirados. Seu rei, Merodaque-Baladã, tendo sido informado de que esse milagre fora operado como um sinal ao rei de Judá de que o Deus do Céu lhe havia garantido uma nova etapa de vida, enviou embai-xadores imediatamente a Ezequias a fim de se congratular com ele por seu restabelecimento, e obter, se possível, mais informações a respeito do Deus que podia fazer tão grande maravilha.

A visita desses mensageiros vindos de uma terra tão distante dava a Ezequias a oportunidade de divulgar o Deus vivo. Teria sido muito fácil


Terça-feira

A

B

1 N. T. [Nota do Tradutor]: Um relógio de Sol funciona basicamente com um pino central que projeta uma sombra sobre um semicírculo de 180°, no qual estão representadas as 12 horas da parte clara do dia. À medida que o Sol avança durante o dia, a sombra acompanha um circuito no quadrante do relógio. Cada hora corresponde a quinze graus. A escolha de Ezequias fez a sombra retroceder dez graus, ou 40 minutos.


falar de Deus, o Mantenedor de toda a criação, por cujo favor sua pró-pria vida tinha sido salva, quando todas as outras esperanças deixaram de existir. Que momentosas transformações poderiam ter ocorrido, caso esses pesquisadores da verdade, vindos das planícies da Caldeia, fossem levados ao conhecimento da suprema soberania do Deus vivo! — Ibidem, p. 344.

O que podemos aprender da grande oportunidade missionária que Deus deu a Ezequias? Colossenses 4:5; Apocalipse 3:18 [úl-tima parte].

Os olhos precisam ser ungidos com o colírio celestial a fim de ver e detectar as oportunidades. — Testemunhos para a igreja, vol. 9, p. 130.

4. UM GRANDE ERRO

Que erro manchou o excelente histórico da vida de Ezequias? 2 Crônicas 32:25 e 31; Isaías 39:1-4.

Mas o orgulho e a vaidade possuíram o coração de Ezequias, e tomado pelo exibicionismo, expôs os tesouros com que Deus havia enriquecido o Seu povo aos olhos cobiçosos [dos embaixadores]. O rei “lhes mostrou a casa do seu tesouro, a prata e o ouro, e as especiarias, e os melhores unguentos, e toda a sua casa de armas, e tudo quanto se achava nos seus tesouros; coisa nenhuma houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio, que Ezequias lhes não mostrasse” (Isaías 39:2). Não foi para glorificar a Deus que ele assim procedeu, mas para exibir-se diante dos príncipes estrangeiros. Ele não parou para raciocinar que aqueles homens eram representantes de uma poderosa nação que não tinha o temor nem o amor de Deus no coração, e que era uma grande imprudência confiar a eles os segredos da riqueza nacional.

A visita dos embaixadores a Ezequias foi um teste de sua gratidão e devoção. O relato diz: “Contudo, no negócio dos embaixadores dos prín-cipes de Babilônia, que foram enviados a ele, a perguntarem acerca do prodígio que se fez naquela terra, Deus o desamparou, para tentá-lo, para saber tudo o que havia no seu coração” (2 Crônicas 32:31). Tivesse apro-veitado a oportunidade para exaltar o poder, a bondade e a compaixão do Deus de Israel, o relatório dos embaixadores teria sido como uma luz

10 de agostoAno bíblico: Jeremias 1-3

Quarta-feira

A

C


desfazendo as trevas. Mas ele se engrandeceu a si mesmo acima do Se-nhor dos Exércitos. “Mas não correspondeu Ezequias ao benefício que se lhe fez, porque o seu coração se exaltou” (2 Crônicas 32:25).

Os resultados futuros seriam um completo desastre. Foi revelado a Isaías que os embaixadores estavam levando um relatório completo das riquezas que tinham visto, e que o rei de Babilônia e seus conselheiros planejariam enriquecer seu próprio país com os tesouros de Jerusalém. Ezequias havia pecado gravemente; “pelo que veio grande indignação so-bre ele, e sobre Judá e Jerusalém” (2 Crônicas 32:25). — Profetas e reis, pp. 344-346.

Que notícias o profeta precisou dar a Ezequias? Como o rei de-monstrou arrependimento por sua grande imprudência? Isaías 39:5-8; 2 Crônicas 32:26.

Durante os anos restantes de sua vida, o rei de Judá receberia muita prosperidade por causa de sua firme decisão de reparar o passado e hon-rar o nome do Deus a quem servia; porém sua fé seria duramente testada, e ele precisaria aprender que somente por meio de total confiança em Jeo-vá poderia haver esperança de vencer os poderes das trevas que estavam planejando sua ruína e a total destruição do seu povo. — Ibidem, p. 347.

5. SEMPRE PRONTO, EM MANSIDÃO

O que deveríamos aprender da experiência de Ezequias com os embaixadores babilônicos? Salmos 141:3; 1 Coríntios 10:12; 1 Pe-dro 3:15.

A história da falha de Ezequias em se mostrar fiel à sua missão na época da visita dos embaixadores, está cheia de importantes lições para todos. Necessitamos, muito mais do que temos feito, falar dos preciosos capítulos de nossa experiência, sobre a misericórdia e amorável bondade de Deus, as incomparáveis profundezas do amor do Salvador. [...]

Cada dia de nossa vida está carregado de responsabilidades que tere-mos de enfrentar. Cada dia nossas palavras e atos estão impressionando aqueles com quem entramos em contato. Como é grande a necessidade que temos de vigiar constantemente nossos lábios e controlar nossos pas-sos. Um gesto imprudente, um passo em falso, e há o risco de provocar

B


Quinta-feira

A


uma forte tentação que pode arrastar uma alma para as profundezas. [...] Por outro lado, se o nosso exemplo pode ajudar outros a desenvolver

bons princípios, eles serão capacitados a fazer o bem. Já eles, por sua vez, exercerão o mesmo poder benéfico sobre outros. Assim, centenas e mi-lhares são ajudados pela nossa influência inconsciente. — Profetas e reis, pp. 347, 348.

Quando a voz do Senhor pergunta: “A quem enviarei, e quem há de ir por Nós?” o divino Espírito põe no coração a resposta: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8). Mas é necessário ter em mente que a brasa viva do altar precisa primeiro tocar os nossos lábios. Então as palavras que forem faladas serão sábias e santas. Teremos sabedoria para escolher o que dizer e o que deixar de dizer. [...]

[1 Pedro 3:15 é citado.] Por que temor? Temor de que nossas palavras cheirem a presunção, de que sejam faladas palavras imprudentes, de que nossas palavras e maneiras não sejam conforme a semelhança de Cris-to. Liguemo-nos firmemente a Cristo e apresentemos a verdade como se acha nEle. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, pp. 324, 325.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que somos inspirados pela abordagem dinâmica de Ezequias, o filho de Acaz? 2. Por que o reinado de Ezequias foi coroado com alegria e sucesso? 3. Além de ajudar o reino de Judá, quem mais Deus estava tentando atrair? 4. Por ocasião da visita dos embaixadores babilônicos, Ezequias se esqueceu de fazer o quê? 5. Quando formos testemunhar de Deus, por que precisamos ficar atentos?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


E revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (1 Pedro 5:5).

O orgulho e a queda da Assíria servem de lição objetiva para o fim dos tempos. — Profetas e reis, p. 366.

Estudo adicional: Profetas e reis, pp. 349-366 (“Libertos da Assíria”).

1. UMA LIDERANÇA FIEL

Com que palavras Ezequias encorajou seu povo a enfrentar os as-sírios? Como as palavras de Isaías ajudaram nessa crise? 2 Crôni-cas 32:7 e 8 [primeira parte]; Isaías 12:6.

Na época em que Ezequias assumiu o trono de Judá, os assírios já haviam capturado muitos dos filhos de Israel do reino do norte; e poucos anos mais tarde ele havia começado a reinar, e enquanto estava ainda fortalecendo as defesas de Jerusalém, os assírios cercaram Samaria e a capturaram, e espalharam as dez tribos entre as muitas províncias do do-mínio assírio. As fronteiras de Judá ficavam apenas a poucos quilômetros, estando Jerusalém afastada de Samaria menos de noventa quilômetros; e os ricos despojos que seriam encontrados no interior do templo tenta-riam o inimigo a retornar. Mas o rei de Judá se determinou fazer sua parte na preparação para resistir ao inimigo. — Profetas e reis, p. 351.

Por que Ezequias podia confiar na ajuda de Deus? Isaías 10:12, 24-27; 14: 24-27. Como o povo respondeu ao seu apelo? 2 Crôni-cas 32:8 [última parte].


Domingo


Arrogância ehumildade

A

B


Nada é tão eficiente para produzir fé do que o próprio exercício da fé. O rei de Judá estava preparado para a tempestade que se aproximava; e agora, confiante em que a profecia contra a Assíria haveria de cumprir-se, descansou sua alma em Deus. — Idem.

2. A CRISE CHEGA

Quando a perspectiva parecia sem esperança para Judá, como os oficiais assírios conseguiram piorar ainda mais as coisas? Isaías 36:13-20.

A crise tão longamente esperada veio afinal. As forças da Assíria, avan-çando de triunfo em triunfo, apareceram na Judeia. Confiantes na vitória, os líderes dividiram suas forças em dois exércitos. Um devia enfrentar o exército egípcio ao sul, enquanto o outro sitiaria Jerusalém.

Deus era, agora, a única esperança de Judá. Todo possível auxílio do Egito tinha sido cortado, e não havia por perto nenhuma nação que pu-desse estender uma mão amiga.

Os oficiais assírios, certos do poder de suas forças disciplinadas, apre-sentaram-se para uma conferência com os chefes de Judá, durante a qual exigiram com arrogância a rendição da cidade. Essa exigência fora acom-panhada de insultos blasfemos contra o Deus dos hebreus. Por causa da fraqueza e da apostasia de Israel e Judá, o nome de Deus não era mais temido entre as nações, mas tornara-se assunto de contínuo descrédito. — Profetas e reis, p. 352.

Como Judá reagiu às provocações dos arrogantes assírios — e o que essa experiência nos faz lembrar? Isaías 36:21 e 22; 37:1-4.

A mesma mente magistral que conspirou contra os fiéis do passado ainda está tentando eliminar da face da Terra aqueles que temem a Deus e obedecem à Sua Lei. [...] Líderes perseguidores, pastores e membros de igreja irão conspirar contra eles. Pela mídia e por voz, através de arrogan-tes ameaças e humilhação pública, eles tentarão derrotar sua fé. — Teste-munhos para a igreja, vol. 5, p. 450.

Quando as pessoas se reúnem a fim de investigar pontos de fé em que há uma diferença de opinião, o espírito que as controla se manifestará. Aqueles que são firmes em defesa da verdade devem permanecer calmos.


Segunda-feira

A

B


Se têm a mente de Cristo, serão gentis e corteses. Eles não serão vistos usando linguagem dura. Não se consideram infalíveis, nem olham com menosprezo àqueles de quem discordam. Eles não os têm na conta de inimigos, não os ameaçam com o ridículo ou zombaria. — Obreiros evan-gélicos [1892 — sem tradução para o português], p. 389.

3. FÉ SOB CIRCUNSTÂNCIAS SOMBRIAS

No auge da crise entre Judá e Assíria, que mensagem Deus deu ao rei através do profeta Isaías? 2 Reis 19:5-7. Por que essas grandes experiências históricas são tão importantes para nós?

Mas Deus deseja que recordemos Seu trato com Seu povo no passado, para salvá-lo dos inimigos. Ele sempre escolheu ocasiões em que parecia não haver possibilidade de libertamento das operações de Satanás, para então manifestar o Seu poder. A necessidade do homem é a oportunidade de Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 714.

Não é fora das provas mas em meio a elas que o caráter cristão se desenvolve. O achar-se exposto à repulsa e oposição leva o seguidor de Cristo a maior vigilância e mais intensa oração ao poderoso Ajudador. Severa prova resistida pela graça de Deus desenvolve a paciência, a vigi-lância, a resistência e uma profunda e permanente confiança em Deus. A vitória da fé cristã consiste em que ela capacita seu seguidor a sofrer e ser forte; a submeter-se e assim conquistar; a morrer em todo o tempo e contudo viver; a levar a cruz, e assim alcançar a coroa de glória. — Atos dos apóstolos, pp. 467, 468.

Os que finalmente serão vitoriosos terão em sua vida religiosa ocasi-ões de terrível dificuldade e provação; não devem, porém, rejeitar a sua confiança, pois isso é parte de sua disciplina na escola de Cristo, e é essen-cial a fim de ser eliminada toda escória. — Mensagens aos jovens, p. 63.

O que Isaías e Ezequias fizeram durante a terrível crise? 2 Crôni-cas 32:20; 2 Reis 19:14-19.

A súplica de Ezequias em favor de Judá e da honra do seu Supremo Governante estava em harmonia com a mente de Deus. Salomão, em sua oração de gratidão quando dedicou o templo, havia orado para que o Senhor executasse “o juízo do Seu povo Israel, a cada qual no seu dia,


Terça-feira

A

B


para que todos os povos da Terra saibam que o Senhor é Deus, e que não há outro” (1 Reis 8:59 e 60). Especialmente o Senhor devia mostrar favor quando, em tempos de guerra ou de opressão por algum exército, os che-fes de Israel entrassem na casa de oração e suplicassem livramento (1 Reis 8:33 e 34). — Profetas e reis, p. 359.

4. DEUS DOMINA COM JUSTIÇA

Que garantia o Senhor enviou ao rei e ao povo de Judá? 2 Reis 19:20-22, 28, 32-34. O que devemos aprender da forma como Deus supriu as necessidades deles, embora sua terra estivesse de-vastada? 2 Reis 19:29.

Tal como o povo de Deus, antigamente, devemos estar prontos para avançar quando a nuvem se mover para frente, e parar quando a nuvem se deter. Temos de sincronizar nossos movimentos com a orientação do Espírito de Deus. Em vez de seguirmos por caminhos sugeridos por nos-sa própria imaginação, cooperemos com a Divindade. Assim seremos ha-bilitados para andar ao lado de nosso Líder.

A fim de ser um cristão, um homem não precisa ter grandes talentos. O agente humano pode não ter voz nos conselhos legislativos; pode não ser autorizado a deliberar no Senado ou votar nos parlamentos, mas ele tem acesso a Deus! O Rei dos reis Se inclina para ouvir a oração daquele que quer fazer a vontade do Mestre. A oração fervorosa originada em um coração sincero e contrito tem mais valor aos olhos de Deus do que a elo-quência de um discurso. Deus ouve toda oração oferecida com o incenso da fé. Seu mais frágil filho pode exercer uma influência em harmonia com os conselhos do Céu. É em resposta a essas orações que Deus reaviva a Sua obra. — The Review and Herald, 23 de junho de 1903.

Em que sentido o destino da Assíria apresenta um princípio geral para todas as épocas? Isaías 30:27 e 28; Provérbios 11:17; 16:18.

Com precisão infalível, o Ser Infinito ainda mantém uma conta com as nações. Enquanto Sua misericórdia é oferecida através de apelos para o arrependimento, essa conta permanece aberta; mas quando os núme-ros atingem certo nível previamente estabelecido, o ministério da Sua ira começa. A conta é fechada; a paciência divina é interrompida. A miseri-


Quarta-feira

A

B


córdia não é mais apresentada em seu favor [das nações]. — The Review and Herald, 3 de junho de 1915.

“A soberba da Assíria, e o cetro do Egito se retirará” (Zacarias 10:11). Isto é verdade não somente com respeito às nações que se uniram con-tra Deus nos tempos antigos, mas também em relação às nações de hoje que deixam de cumprir o divino propósito. No dia da recompensa fi-nal, quando o justo Juiz de toda a Terra há de peneirar as nações (Isaías 30:28), e aos que têm sustentado a verdade for permitido entrar na cidade de Deus, as arcadas do Céu reboarão com os triunfantes cânticos dos re-dimidos. — Profetas e reis, p. 366.

5. HUMILHANDO O ORGULHO EM NÓS

Que lições práticas deveríamos retirar da experiência que envol-veu Ezequias, Isaías e os assírios? 1 Pedro 5:5-7; Provérbios 16:18.

Deus pode punir de muitas maneiras e certamente o fará onde quer que o orgulho se apresente. [...] Todo homem que se exaltar por um senso de sua própria habilidade e for levado a confiar em sua força humana, certamente será vencido pela tentação. Deus o empurrará para baixo. Ele mostrará a esse homem sua completa fraqueza, para que possa sentir sua necessidade de ajuda divina. — Manuscript Releases, vol. 21, pp. 332, 333.

Devemos humilhar-nos diariamente diante de Deus, não achando nossa sabedoria perfeita. Precisamos encarar a obra com seriedade. Não devemos orar pedindo que Deus nos humilhe, pois ao tomar-nos e humi-lhar-nos, será de um modo que não apreciamos. Cumpre-nos, porém, dia a dia, humilhar-nos sob a poderosa mão de Deus.1 Estamos operando a nossa própria salvação com temor e tremor. Embora Deus efetue em nós o querer e o realizar segundo a Sua boa vontade, precisamos cooperar com Ele enquanto opera em nós. Devemos precaver-nos contra a eleva-ção de nossas almas por meio da autoestima. Mas, você dirá: “Como vou saber que Cristo está em meu coração?” Se, ao ser criticado ou corrigido as coisas não saírem exatamente como você queria; se em seguida você deixa sua paixão aflorar em vez de suportar a correção, sendo paciente e amável, então Cristo não habita em você.


Quinta-feira

A

1 N. T. [Nota do Tradutor]: A parte em itálico, meio “nebulosa” ao entendimento dos leitores mais superficiais, tem exatamente este sentido: “Não fique pedindo a Deus para humilhar você... é você quem deve tomar a iniciativa de humilhar-se debaixo de Sua mão.”


Cristo valorizou o homem de tal forma que deu a própria vida para resgatá-lo; e exige a entrega de toda faculdade para que esteja em perfeita sujeição a Ele. Contudo, não nos temos avaliado pela ótica divina da cruz do Calvário. Não temamos mostrar nossa humildade através da bonda-de, cortesia e paciência. Não demos lugar ao ego, imaginando que estão tentando nos prejudicar por meio de falsos relatórios. — The Review and Herald, 12 de julho de 1887.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Como Ezequias enfrentou a ameaça assíria?2. Como deveríamos responder aos “Senaqueribes” de nossa vida? 3. Na crise enfrentada por Judá, como Deus honrou Sua antiga aliança? 4. O que podemos aprender do modo como a aparente prosperidade da Assíria chegou ao fim? 5. Cite alguns testes que revelam nosso nível individual de humildade.


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Naquele dia, atentará o homem para o seu Criador, e os seus olhos olharão para o Santo de Israel (Isaías 17:7).

Cada um de nós deve permanecer diante do Deus do Céu onde sabe ser sua responsabilidade. Quando fizermos isso, a bênção de Deus repousará sobre nós. — Australasian Union Conference Record, 28 de julho de 1899.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 686-694 (“Não há tempo de graça após a vinda de Cristo”).

1. ORGULHO E ARROGÂNCIA CONDENADOS

Quando os assírios foram levados a juízo, o que Isaías profetizou sobre a arrogante Babilônia? Isaías 13:1, 4-6, 17-22; 47:1-3, 7-9. Quando a grande cidade realmente encontrou sua condenação? Daniel 5:1, 18-23, 28 e 30.

Fazendo um paralelo com a Babilônia espiritual, o que o Senhor declara que virá em breve sobre ela? Apocalipse 18:1, 2, 7-17; Eze-quiel 7:9.

Por que todos devem estar alerta quanto a isso? Provérbios 15:3.

O olho do Senhor observa todas as cenas. [...] Para cada palavra e ação de nossas vidas, o Deus santo que odeia o pecado permanece como Tes-temunha. Não podemos fugir da nossa responsabilidade para com Ele,


Domingo


A humildaderesponsabilizada

A

B

C


pois Deus está em toda parte. Por que, então, não vivermos de tal modo que possamos prestar contas com alegria, em vez de tristeza? Deus nos deu uma missão, e estamos a cumpri-la sob Sua direção. Se colocarmos nossas faculdades sob o controle de Satanás, rebelando-nos contra Deus, em nossos registros de vida será achada uma deficiência fatal, quando formos pesados na balança, como aconteceu com Belsazar. — The Signs of the Times, 14 de setembro de 1888.

2. DEPENDENDO MAIS DE DEUS, MENOS DA SOCIEDADE

Vivendo na correria e alvoroço da cidade, na sociedade moderna, a que advertências devemos estar sempre atentos? Isaías 17:12-14. Por exemplo, o que a mensageira do Senhor escreveu sobre Mel-bourne, Austrália — uma cidade com menos de 500 mil habitan-tes, na época —, por ordem de Deus?

Não é vontade de Deus que Seu povo se fixe nas cidades, onde há constante tumulto e confusão. Seus filhos devem ser poupados disso; pois todo o organismo é afetado pela pressa, correria e ruído.

O Senhor deseja que Seu povo se mude para o campo, onde possam fixar-se na terra, cultivando ali suas próprias frutas e verduras, e onde seus filhos possam ser postos em contato direto com as obras de Deus na Natureza. Tirem suas famílias das cidades, é minha mensagem. — Medi-cina e salvação, pp. 310, 311.

As cidades se tornarão cada vez piores. Nelas haverá contenda e der-ramamento de sangue, e, finalmente, serão visitadas por terremotos. Edi-fícios serão derrubados e consumidos pelo fogo do céu. [...]

Nossos irmãos e irmãs em Melbourne agirão sem o conselho de Deus? Estabelecerão grandes fábricas nesta cidade, quando o mundo se torna cada vez pior e as cidades tais como Sodoma e Gomorra? Não permitirão que os olhos do povo compreendam os sinais dos tempos?

Deve-se trabalhar nas cidades. Os que estão vivendo nelas precisam ser avisados do que está para acontecer. Que o tempo e os meios sejam gastos com sabedoria. Veja se você não pode fazer algo nos caminhos e atalhos das cidades, a fim de proclamar a mensagem da verdade presente. Mas que sua família não more na cidade, nem estabeleça negócios lá. Se você fizer isso, no futuro terá de observar vários feriados. Espiões serão designados para achar pretexto de denúncia contra o povo que guarda os mandamentos de Deus. Satanás exercerá seu poder e inimizade, e opres-


Segunda-feira

A


são será o resultado. Quanto maior a cidade, maior será a opressão. Em um momento como este, é correto investir nosso dinheiro e nosso tempo em empresas nas cidades, quando esses meios são tão necessários para promover a obra em novos campos missionários? Que os que podem en-sinar a verdade saiam pelos caminhos e atalhos e forcem homens e mu-lheres a entrar, para que a casa de Deus se encha. — Manuscript Releases, vol. 19, pp. 336, 337.

Em vez de buscarmos apoio no braço de carne, para onde deve-mos olhar? Isaías 17:7 e 8.

3. CONSAGRANDO-NOS NO DIA DA EXPIAÇÃO

O que Deus declara sobre a ingestão de carnes “limpas” no dia an-titípico da Expiação? Isaías 22:12-14, 20-22 (compare com Apo-calipse 3:8 e 7). Quando a mensageira do Senhor foi tomada em visão, o que foi revelado sobre esse “abrir” e “fechar” da porta?

O Espírito Santo foi derramado sobre nós e eu fui levada pelo Espí-rito à cidade do Deus vivo. Mostrou-se-me então que os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo com referência à porta fechada não podiam ser separados, e que o tempo para os mandamentos de Deus brilharem em toda a sua importância, e para o povo de Deus ser provado sobre a verdade do sábado, seria quando a porta fosse aberta no lugar santíssimo do santuário celestial, onde está a arca que contém os Dez Mandamentos. Esta porta não foi aberta até que a mediação de Jesus no lugar santo do santuário terminou em 1844. Então Jesus Se levantou e fechou a porta do lugar santo e abriu a porta que dá para o santíssimo, e passou para dentro do segundo véu, onde permanece agora junto da arca e onde agora chega a fé de Israel.

Vi que Jesus havia fechado a porta do lugar santo, e que nenhum ho-mem poderia abri-la; e que Ele havia aberto a porta para o santíssimo, e que homem algum podia fechá-la (Apocalipse 3:7 e 8); e que uma vez que Jesus abrira a porta para o santíssimo, onde está a arca, os mandamentos têm estado a brilhar para o povo de Deus, e eles estão sendo testados so-bre a questão do sábado. — Primeiros escritos, p. 42.

B


Terça-feira

A


Qual é nosso dever mais urgente, tendo em conta o tempo em que vivemos? Isaías 34:16. Resuma a missão da mensageira do Senhor para o nosso tempo e explique por que tem sido tão importante.

“Eu vim para proclamar paz” —, você pode ouvir essa voz aonde quer que vá. Há os que terão prazer em embalar você no sono da segurança carnal; mas eu tenho uma obra diferente. Minha mensagem é para alertá-lo, para dizer a você que reforme sua vida, e cesse sua rebelião contra o Deus do universo. Leia a Palavra de Deus, e veja se você está em harmo-nia com ela. O seu caráter suportará a investigação celestial? — Review and Herald, 22 de junho de 1911.

4. UMA ÂNCORA EM MEIO A VENTOS DE DOUTRINA

Como podemos permanecer firmes em Cristo numa época em que as pessoas tendem a questionar Deus e Sua sabedoria? Isaías 29:13-16; 30:8-11.

Nunca houve um tempo em que o Senhor manifestasse Sua grande graça aos Seus escolhidos com maior amplitude do que nestes últimos dias, quando Sua lei é invalidada. — Testemunhos para ministros, p. 96.

O Senhor apela a cada professor, a cada ministro, a cada um dos que têm recebido a luz de Sua verdade, para que observe bem sua situação espiritual. Têm tido grande luz, e se quiserem alcançar a vida eterna, não mais devem confiar no homem finito, mas edificar sobre o firme funda-mento. — Ibidem, p. 384.

Qual deve ser nossa salvaguarda em tempos de engano religioso? Isaías 8:19 e 20.

Não há concórdia entre Cristo e Belial. A não ressurreição dos ímpios e suas opiniões pessoais sobre a era vindoura são erros grosseiros que Sa-tanás introduziu nas heresias dos últimos dias para servir a seu propósito de arruinar vidas. Esses erros não se harmonizam com a mensagem de origem celestial.

Algumas dessas pessoas têm formas de culto a que chamam dons, e dizem que o Senhor os pôs na igreja. Exibem uma linguagem incompre-


Quarta-feira

A

B

B


ensível e sem sentido, a que chamam língua desconhecida; desconhecida não só ao homem, mas ao Senhor e a todo o Céu. Tais dons são manu-faturados1 por homens e mulheres ajudados pelo grande enganador. O fanatismo, a exaltação, o falso falar línguas e os cultos ruidosos, têm sido considerados dons postos na igreja por Deus. Alguns têm sido iludidos a esse respeito. Os frutos de tudo isso não têm sido bons. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20). O fanatismo e o ruído têm sido consi-derados evidências especiais de fé. Algumas pessoas não se satisfazem com uma reunião, a menos que experimentem momentos de poder e de alegria. Esforçam-se por isso, e chegam a uma confusão dos sentimentos. A influência dessas reuniões, porém, não é benéfica. Ao passar o feliz entusiasmo de sentimento, essas pessoas descem mais fundo que antes da reunião, pois sua satisfação não proveio da devida fonte. As mais pro-veitosas reuniões para o crescimento espiritual são as que se caracterizam pela solenidade e o profundo exame do coração, cada um procurando co-nhecer-se a si mesmo e, com sinceridade e profunda humildade, buscan-do aprender de Cristo. —Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 411, 412.

5. FICAR LONGE DOS ERROS

Hoje, considerando que a filosofia espiritualista da “Nova Era” e a religião parecem prosperar de forma desenfreada, o que devemos ter em mente? Isaías 47:10-15.

Todos devem sentir a necessidade de manter a natureza moral estimu-lada por constante vigilância. Quais fiéis sentinelas, devem eles guardar a própria mente, sem jamais achar que podem relaxar sua vigilância por um momento sequer. Na oração fervente e fé viva está a sua única prote-ção. — Conselhos sobre saúde, p. 411.

Em assuntos terrenos, o servo que procura cumprir os requisitos da sua função, e realizar a vontade do seu senhor nos mínimos detalhes, é mais valorizado. Um senhor certa vez queria empregar um cocheiro de confiança. Vários homens vieram em resposta a seu anúncio. Ele pergun-tou então a cada um sobre sua capacidade de se aproximar ao máximo de certo precipício, sem pôr em risco o transporte. Um após outro res-pondeu ser capaz de alcançar uma distância muito perigosa. Mas o últi-mo afirmou que se manteria o mais distante possível da área de perigo.

25 de agostoAno bíblico: Jeremias 49 e 50

Quinta-feira

A

1 Manufaturar: Gerar ou criar por meio de uma ação; elaborar, produzir.


Este foi contratado para ocupar o cargo. Pode alguém valorizar mais um bom servo do que nosso Pai Celestial? Não devemos cuidar a respeito de quão longe podemos nos afastar dos mandamentos do Senhor, pre-sumindo sobre a misericórdia do Legislador, e ainda iludir nossas almas de que estamos dentro dos limites da tolerância de Deus. Pelo contrário, devemos manter-nos o mais longe possível da transgressão. Estejamos determinados a permanecer do lado de Cristo e de nosso Pai Celestial, não correndo riscos por presunção irrefletida.

Hoje, enquanto a última mensagem está sendo anunciada, a fim de harmonizar os servos de Deus com todos os preceitos de Sua lei, haverá escarnecedores e incrédulos. Mas cada alma deve manter-se em sua pró-pria integridade. Como Noé foi fiel em advertir o mundo antediluviano, assim devemos corresponder à grande confiança que Deus em nós depo-sitou. Embora existam escarnecedores e caluniadores de todos os lados, não devemos recuar ao apresentar a verdade dos céus para esta geração. — The Review and Herald, 22 de junho de 1911.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Enquanto Babilônia espiritual parece florescer, do que devemos lembrar?2. Que medidas posso tomar para simplificar meu estilo de vida e ser menos mundano?3. Que evidência em Isaías conecta o vegetarianismo com o remanescente de Deus?4. Como o Céu refuta um princípio fundamental do movimento carismático?5. Qual é a postura mais segura nesta época em que o erro está tão disseminado?

27 de agostoAno bíblico: Lamentações

Sábado

26 de agostoAno bíblico: Jeremias 51 e 52

Sexta-feira

ANOTAÇÕES


Sábado, 3 de setembro de 2016

Oferta de primeiro sábado

Para uma clínica na cidade de Baños, Equador

O Equador é um país da América do Sul. Sua capital é Quito. Dos cerca de 15,5 milhões de habitantes, 80% são adeptos da religião católica e 11% pertencem a algum segmento protestante.

A mensagem da Reforma chegou ao Equador em 1945 por meio dos esforços do irmão Mario Linares. A obra do Movimento de Reforma, como organização, foi legalmente estabelecida em 1973. Até agora temos 17 igrejas e três grupos. Sob a bênção de Deus, a obra tem tido significati-vo progresso, e quatro ministros foram ordenados nos últimos dois anos.

Em nossa última reunião de planejamento, em 2012, decidimos cons-truir uma clínica baseada no seguinte conselho do Espírito de Profecia:

“O Senhor ordena que clínicas sejam estabelecidas em muitos lugares para permanecer como memoriais para Ele. Este é um dos métodos es-colhidos por Ele para proclamar a tríplice mensagem angélica.” — Conse-lhos sobre saúde, p. 248.

No mesmo encontro, donativos foram recolhidos a fim de apoiar o projeto. Houve a generosa doação, por parte de uma família, de um terre-no em Baños, a cidade escolhida para a construção da clínica. O Senhor nos proveu com recursos humanos qualificados: médicos, naturopatas, nutricionistas, fisioterapeutas, bem como um irmão que está usando o projeto para sua tese universitária. Nosso desejo é concluir esta obra sob as bênçãos de Deus.

Baños de Agua Santa, popularmente conhecida como Baños, é uma cidade da região central do Equador. Ela possui muitas fontes termais com um rico conteúdo mineral, bem como um grande número de quedas d’água e várias outras atrações da natureza. Baños é caracterizada por um clima primaveril. É a porta de entrada para a parte leste do Equador e oferece um ambiente natural exuberante que faz com que seja um ponto de destino para turistas de todo o mundo. Acreditamos que esta clínica se tornará uma maneira eficaz de espalhar o evangelho no Equador, e agradecemos profundamente suas ofertas generosas para esta finalidade.

Seus irmãos e irmãs do Equador


E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, di-zendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes, nem para a direita, nem para a esquerda (Isaías 30:21).

O homem não é deixado como joguete das tentações de Satanás. [...] Um olho que nunca cochila ou dorme está guardando o acampamento de Israel. Dez mil vezes dez mil e milhares de milhares de anjos estão minis-trando às necessidades dos filhos dos homens. Vozes inspiradas por Deus estão clamando: “Este é o caminho, andai por ele”. — My Life Today, p. 88.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 430-439, 508-516; The Sanctified Life, pp. 80-93.

1. O CUIDADO DE DEUS

Com que bela ilustração Isaías retrata o cuidado contínuo de Deus pela Sua vinha e como isso deve tocar nosso coração? Isaías 27:2 e 3; Salmo 112:5-7.

É verdade que o mundo é escuro. A oposição pode crescer intensa-mente. Os frívolos1 e escarnecedores podem tornar-se mais audaciosos e decididos em sua iniquidade. No entanto, diante de tudo isso, não preci-samos ser abalados. Não temos corrido em vão. Não, não. Meu coração está firme, confiando em Deus. Temos um Salvador completo. Podemos nos alegrar em Sua rica plenitude. — Refletindo a Cristo, p. 351.

Se apenas víssemos e apreciássemos a bondade, o amor do Senhor e Seu cuidado incessante por nós, quão diferente este mundo seria! Se bus-cássemos primeiro o reino de Deus e a sua justiça, os princípios de justiça guiariam nossas vidas, e o egoísmo não teria lugar em nossos corações. O desejo de fazer nossa própria vontade seria submerso no desejo de fazer a


Guia para os mansos

28 de agostoAno bíblico: Ezequiel 1-3

Domingo

A

1 Frívolos: Fúteis, levianos; inconstantes, volúveis.


vontade de Deus. Precisamos valorizar a constante manifestação do amor e bondade de Deus. Devemos lembrar-nos de que Ele nos responsabiliza pelo uso que fazemos dos dons que nos concedeu. — Manuscript Relea-ses, vol. 7, p. 3.

2. NECESSÁRIA SÓBRIA VIGILÂNCIA

O que tem cegado os olhos da maioria hoje, incluindo os olhos de muitos cristãos professos? Isaías 29:9-12.

Foi-me mostrado que os falsos pastores estão embriagados, mas não de vinho; andam cambaleando, mas não de bebida forte. A verdade de Deus acha-se selada para eles; não podem lê-la. — Primeiros escritos, p. 123.

Como esta condição afeta muitos que professam a verdade pre-sente, rejeitando partes da mesma? Que advertência podemos en-contrar aqui? Isaías 29:13-16.

Os diferentes grupos de professos crentes do advento têm cada um de-les um pouco de verdade, mas Deus deu todas essas verdades aos Seus fi-lhos que estão sendo preparados para o dia de Deus. Ele tem dado verda-des que nenhum desses agrupamentos conhece, nem entenderão. Coisas que para eles são seladas, o Senhor abriu aos que verão e estarão prontos a compreender. Se Deus tem alguma nova luz a comunicar, Ele permitirá que Seus escolhidos e amados a compreendam, sem que precisem ter a mente iluminada pelo ouvir os que estão em trevas e erro.

Foi-me mostrada a necessidade dos que creem estarmos tendo a últi-ma mensagem de misericórdia, de se separarem dos que estão diariamen-te absorvendo novos erros. Vi que nem jovens e nem velhos devem assis-tir a suas reuniões; pois é errado assim encorajá-los enquanto ensinam o erro que é veneno mortal para a alma e doutrinas que são mandamentos de homens. A influência de tais reuniões não é boa. Se Deus nos libertou de tais trevas e erros, devemos ficar firmes na liberdade com que Ele nos tornou livres e regozijar na verdade. Deus Se desagrada de nós quando assistimos ao erro sem a isso ser obrigados; pois a menos que Ele nos envie a essas reuniões onde o erro é inculcado2 ao povo pelo poder da


Segunda-feira

A

B

2 Inculcar: Gravar, imprimir (algo) no espírito de alguém; repetir seguidamente (algo) a (alguém).


vontade, Ele não nos guardará. Os anjos cessam seu vigilante cuidado sobre nós, e somos deixados aos açoites do inimigo, deixados a ser ente-nebrecidos e debilitados por ele e pelo poder dos seus anjos maus; e a luz ao nosso redor fica contaminada com as trevas.

Vi que não temos tempo para desperdiçar em ouvir fábulas. Nossa mente não deve ser assim desviada, mas deve ocupar-se com a verdade presente. — Ibidem, pp. 124, 125.

3. PROFECIAS RELACIONADAS A CERTAS CLASSES

Que profecia apresenta o “manso do Senhor” em contraste com os que se entregam a um espírito crítico contra seus irmãos e irmãs? Isaías 29:18-21.

Quem se supõe seguro do amor e amizade de seu irmão, encontra-se desconfiado, com seus motivos mal interpretados. [...]

Boatos são frequentemente destruidores da unidade entre irmãos. Há pessoas que se mantêm atentas, ouvidos abertos para pegar qualquer escândalo no ar. Elas reúnem pequenos incidentes, que podem ser in-significantes em si mesmos, mas que repetidos e exagerados tornam um homem ofensor por uma palavra. Seu lema parece ser: “denunciai, de-nunciemo-lo” (Jeremias 20:10). Esses contadores de história estão fazen-do a obra do diabo com uma fidelidade surpreendente, pouco sabendo quão ofensiva é para Deus tal atitude. Se gastassem metade da energia e zelo dedicados a essa obra profana em examinar seus próprios corações, encontrariam tanta coisa a fazer para purificar suas almas da imundícia, que não teriam tempo ou disposição para criticar seus irmãos, e não cai-riam sob o poder dessa tentação. A porta da mente deve ser fechada con-tra o “dizem” ou “ouvi dizer”. Por que, em vez de permitir que o ciúme ou as ruins suspeitas tomem nossos corações, não nos dirigimos aos nossos irmãos e então, franca mas gentilmente, apresentamos-lhes as coisas que temos ouvido a seu respeito, danosas ao seu caráter e influência, e oramos com eles e para eles? Embora não possamos amar e ter companheirismo com os inimigos de Cristo, devemos cultivar o espírito de mansidão e amor que caracterizou nosso Mestre — um amor que não suspeita mal e não se irrita. — The Review and Herald, 3 de junho de 1884.


Terça-feira

A


Que profecia encorajadora para estes últimos dias diz respeito ao sincero povo judeu que honestamente busca a Deus? Isaías 29:22-24.

Entre os judeus há alguns que, como Saulo de Tarso, são poderosos nas Escrituras, e proclamarão, com maravilhoso poder, a imutabilidade da Lei de Deus. O Deus de Israel permitirá que isso ocorra em nossos dias. Seu braço não está encolhido, para que não possa salvar. Quando Seus servos trabalharem com fé pelos que têm sido negligenciados e des-prezados, Sua salvação será revelada. [É citado Isaías 29:22-24] — Atos dos apóstolos, pp. 381, 382.

4. LONGANIMIDADE DE DEUS PARA COM TODOS NÓS

Como a Isaías foi ordenado apresentar abertamente a tendência carnal do professo povo de Deus, e como isso se aplica a nós hoje? Isaías 30:8-16.

Queremos impressioná-lo com a necessidade de que você se purifique de toda mancha de pecado. A igreja que Cristo apresenta diante do trono de Sua glória é sem “mácula, nem ruga, nem coisa semelhante” (Efésios 5:27). Você quer estar entre os que lavaram as suas vestes de caráter no sangue do Cordeiro? Então, “deixem de fazer o mal; aprendam a fazer o bem“ (Isaías 1:16 e 17); andem nos mandamentos e preceitos do seu irre-preensível Deus. Você não deve perguntar se guardar a verdade celestial se adapta às suas conveniências. Tome a sua cruz e siga Jesus, custe o que custar. Você vai descobrir que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve. Quando você quebrou Sua lei e incorreu na pena de morte, Deus não poupou Seu Filho unigênito, para que você possa ser trazido do caminho da trans-gressão para o caminho da vida e santidade. E você vai negligenciar tão grande salvação, recusando-se a cumprir as condições de vida eterna? [...]

Disponha sua mente de modo que, a partir de agora, seus pés sigam o caminho da obediência. A escuridão que o prende como espessa nuvem será dissipada, e luz celestial brilhará sobre todos aqueles que mantêm a verdade a qualquer custo.

O Senhor entende tudo sobre suas provas; e por mais impossível que possa parecer viver para Deus, você verá que o caminho se tornará claro. Quando sua fé for provada, como o Senhor abriu o Mar Vermelho, assim

B


Quarta-feira

A


as águas se dividirão, e Sua providência abrirá um caminho para os seus pés. É seguro servir a Deus. Pode não ser para sua vantagem mundana guardar os caminhos de Deus; mas a transgressão será perda eterna. [...]

Nossos pais transgrediram, e temos seguido os seus passos; mas Deus abriu o livro da lei, e o desviado Israel ouviu os mandamentos do Senhor. Sua transgressão foi revelada, e a ira de Deus cairá sobre toda alma que não se arrependa nem se reforme, na medida em que a luz brilhe em seu caminho. [...]

Devemos nos arrepender do mal das nossas ações passadas, e buscar a Deus com todo nosso coração. Devemos crer que o que Deus diz é exato, e não fazer, de modo algum, qualquer compromisso com o mal. Precisa-mos humilhar-nos grandemente diante de Deus, e considerar qualquer perda preferível à perda do Seu favor. —The Review and Herald, 22 de junho de 1911.

Como Deus manifesta Sua grande paciência conosco? Isaías 30:18 e 19.

5. ATENDENDO À VOZ MANSA E DELICADA

De que modo a sinceridade ao proferirmos a oração: “não nos dei-xeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” (Mateus 6:13), pode nos ajudar a seguir por caminhos seguros? Isaías 30:20 e 21.

A cabeça dominante na confederação do mal trabalha continuamente para conservar longe das vistas as palavras de Deus, pondo, ao contrário, em foco as opiniões dos homens. Ele quer que não ouçamos a voz de Deus dizendo: “Este é o caminho, andai nele” (Isaías 30:21). Mediante pervertidos processos educativos está ele fazendo o possível para obscu-recer a luz celestial. — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 305.

O Senhor deseja que todos compreendam que sua prosperidade se acha oculta com Ele em Cristo; que ela depende de sua humildade e man-sidão, sua sincera obediência e devoção. — Ibidem, vol. 7, p. 212.

Ao fazer a oração que Jesus nos ensinou, submetemo-nos à guia de Deus, pedindo-Lhe que nos guie por caminhos seguros. Não podemos fazer essa oração com sinceridade, e ainda decidir andar por qualquer caminho de nossa própria escolha. Esperaremos Sua mão para nos con-

1º de setembroAno bíblico: Ezequiel 14-17

Quinta-feira

A

B


duzir; escutaremos Sua voz dizendo: “Este é o caminho, andai nele” (Isa-ías 30:21).

É perigoso pararmos para considerar as vantagens que poderíamos obter cedendo às sugestões de Satanás. O pecado implica em desonra e ruína para toda alma que com ele condescende; sua natureza, porém, é de molde a cegar e iludir, e nos enganará com prometedoras esperanças. Caso decidamos andar no terreno do inimigo, não haverá nenhuma ga-rantia de proteção contra o seu poder. Cumpre-nos, no que de nós de-pender, fechar toda entrada pela qual ele possa encontrar acesso à alma. — O maior discurso de Cristo, pp. 117, 118.

Quando deixamos nossos ídolos, qual é a promessa de Deus para nós? Isaías 30:22-26.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Ao derramar Suas bênçãos sobre nós, o que Deus quer que consideremos?2. Por que devemos pensar duas vezes antes de visitar outras denominações?3. Por que é impossível a uma pessoa verdadeiramente mansa fazer mexerico?4. Qual é a preferência de pessoas de mente carnal que professam religião?5. Como unicamente Deus responderá às nossas orações pedindo orientação?

B

2 de setembroAno bíblico: Ezequiel 18-20

Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos (Isaías 57:15).

Nada é mais essencial para a comunhão com Deus do que a mais pro-funda humildade. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 50.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 6, pp. 42-44, 119-125, 421-424.

1. CONFRONTO COM A REALIDADE

Para nos aproximarmos de Deus, que temos de compreender? Isa-ías 59:1 e 2.

O pecado que mais nos tem vencido, e que nos separa de Deus e pro-duz tantas contagiosas perturbações espirituais, é o egoísmo. Não pode haver retribuição ao Senhor, a não ser por meio da abnegação. Não pode-mos fazer coisa alguma de nós mesmos, mas mediante a força que Deus nos comunica, podemos viver para fazer bem aos outros, evitando, assim, o mal do egoísmo. Não precisamos ir a terras pagãs para manifestar nosso desejo de dedicar tudo a Deus, em uma vida útil, abnegada. Devemos fazer isso no círculo familiar, na igreja, entre aqueles com quem convive-mos, e com quem temos negócios. Justamente nas ocupações comuns da vida, é que devemos negar-nos a nós mesmos e manter o eu sob contro-


Domingo


Misericórdia para o penitente

A


le. Paulo podia dizer: “Cada dia morro” (1 Coríntios 15:31). É o morrer diário para o próprio eu nas pequeninas decisões da vida, que nos torna vencedores. Devemos esquecer o próprio eu no desejo de fazer bem aos outros. Há, por parte de muitos, decidida falta de amor para com os ou-tros. Em vez de cumprirem fielmente seu dever, buscam de preferência o próprio prazer. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 132.

Devemos ter um conhecimento de nós mesmos, conhecimento que resultará em arrependimento, antes que possamos encontrar perdão e paz. — Parábolas de Jesus, p. 158.

2. CHEGANDO MAIS PERTO DE DEUS

Quão importante é a humildade aos olhos de Deus? Isaías 57:14-17.

Se já houve um povo que necessite andar em humildade diante de Deus, é o povo que compõe Sua Igreja, os escolhidos desta geração. Todos nós precisamos lamentar a insensibilidade de nossas faculdades intelec-tuais, a falta de apreciação dos nossos privilégios e oportunidades. Não temos nada de que nos gloriarmos. — O outro poder, p. 63.

Toda exaltação própria deve ser notada e posta de lado. Só a verdade e a justiça resistirão à prova para este tempo. Precisamos possuir cada dia o Espírito de Deus conosco, para que possamos ser guardados de todos os maus pensamentos e ações imprudentes; de entregar a alma à vaidade. — Manuscript Releases, vol. 19, p. 65.

O Senhor está abrindo o caminho para a difusão do Evangelho, mas não estamos prontos. Diariamente, precisamos ser abrandados e refina-dos pelo poder do Espírito Santo. Até os nossos pensamentos devem ser postos em sujeição a Cristo. O eu não consagrado deve ser crucificado. — The Signs of the Times, 24 de outubro de 1900.

O que Deus quer fazer por nós através de Sua palavra? Isaías 57:18 e 19.

Centralize sua fé de forma tão profunda e segura em Jesus Cristo, que nenhuma circunstância, qualquer que seja, possa abalá-la. Deixe sua vida ser escondida com Cristo em Deus.


Segunda-feira

A

B


Não desperdice seus pensamentos demorando-se no caráter defeitu-oso dos outros. Isso não vai curar seus defeitos de caráter. Detendo-se sobre os erros dos outros, você será transformado na mesma imagem. Sempre que for tentado a falar das loucuras dos outros, ou culpá-los por males que fizeram a você, considere que eles feriram o coração de Cristo na pessoa de Seus santos. Em seguida, tome sua Bíblia, abra-a diante de Deus, e pleiteie com Ele o bálsamo curativo da Sua paz. — Manuscript Releases, vol. 21, pp. 24, 25.

A Palavra torna o orgulhoso humilde, o perverso manso e contrito, o desobediente obediente. Os hábitos pecaminosos naturais ao homem estão interligados ao exercício diário. Mas a Palavra corta os desejos car-nais. Ela é apta para discernir os pensamentos e intenções da mente. Ela divide as juntas e medulas, cortando os desejos da carne, tornando os homens dispostos a sofrer por seu Senhor. —The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 928.

3. MANTENDO A ETERNIDADE EM VISTA

Em contraste com o conforto oferecido ao manso e contrito, qual será o veredito para os que rejeitam os apelos de Deus? Isaías 57:20 e 21. Como podemos evitar essa condição?

Você está disposto a derrubar os ídolos acariciados? Está disposto a deixar Jesus entrar no coração e purificá-lo de tudo que contamina? Tem conseguido o domínio sobre si mesmo em todos os momentos e em todas as circunstâncias? Pode você dizer: “Para mim o viver é Cristo, eu per-tenço a Ele? Tudo o que eu tenho, tempo, força, influência, tudo é dEle?” Você tem representado o Senhor por sua tolerância, paciência e altruís-mo? — The Signs of the Times, 9 de abril de 1902.

Oh, possam a devoção e a humildade de coração levar o povo de Deus a fazer as coisas que Cristo ordenou, e ainda, com toda a humildade e verdade, afirmar: “Somos servos inúteis, fizemos somente o que era nosso dever!” Mas muitos, muitos mesmo, que na opinião de Deus são mor-nos, estão inchados com seu orgulho e senso de importância. A satisfação própria é revelada através do pouco que realizam. Quando ouviremos o testemunho de corações quebrantados, em arrependimento e confissão diante de Deus? Quando veremos os professos crentes usando o jugo de Cristo? Quão pouco tempo é devotado à oração fervorosa, cujo resultado


Terça-feira

A


seria a posse de um espírito manso e tranquilo, que aos olhos de Deus é de grande valor. — The Review and Herald, 16 de setembro de 1909.

Não é o que você professa, mas seu curso de ação, que diz se você é cristão ou não. Estamos nos aproximando do juízo, e devemos esforçar-nos para ocupar o pouco tempo que resta até a vinda de Cristo de forma inteligente. Devemos procurar manter a mente repleta de coisas valiosas; não com madeira, feno e palha. Pelo sábio cultivo, nossa capacidade deve aumentar, para que possamos adquirir crescente habilidade na compre-ensão dos sagrados ensinos de Cristo. Precisamos tornar-nos mestres nos mistérios do evangelho. — Ibidem, 19 de abril de 1892.

O que devemos sempre ter em mente, para que alcancemos a eter-nidade? Romanos 14:10.

Estamos vivendo na fronteira do mundo eterno. Os casos de todos estão sendo julgados nas cortes celestiais, e é chegada a hora de afastar o pecado e trabalhar fervorosamente para salvar o maior número possível de pessoas. — Refletindo a Cristo, p. 121.

4. O ESPÍRITO SANTO EM AÇÃO

O que Cristo identifica como prova de que estamos sendo imbuí-dos de grande porção de Seu Espírito Santo — o Consolador pro-metido? João 16:8.

Quanto mais perto você chegar de Jesus, mais defeituoso vai parecer aos seus próprios olhos; pois sua visão será mais clara, e suas imperfei-ções serão vistas em contraste amplo e distinto com Sua natureza perfeita. Mas não desanime. Esta é uma evidência de que os enganos de Satanás perderam seu poder; que a influência vivificante do Espírito de Deus está despertando você, e sua indiferença e despreocupação estão passando.

Nenhum amor profundo por Jesus pode habitar no coração que não vê nem percebe seu próprio pecado. A alma que é transformada pela gra-ça, admirará Seu caráter divino; mas se não enxergamos nossa própria deformidade moral, isto é prova inequívoca de que não tivemos uma visão da beleza e excelência de Cristo. Quanto menos observarmos em nós mesmos motivo de estima, mais veremos na infinita pureza e ama-bilidade de nosso Salvador. A visão de nosso próprio pecado nos leva a


Quarta-feira

A

B


Ele, que nos pode perdoar. Jesus nos aceitará, pois é Sua palavra que está empenhada. — The Review and Herald, 17 de fevereiro de 1885.

Explique o contraste entre a humildade e a atitude oposta, fre-quentemente manifestada no mundo, e muitas vezes até na igreja. E quais são as consequências? Tiago 3:13 e 14.

O que significa mentir contra a verdade? É afirmar crer na verdade, enquanto o espírito, as palavras, o comportamento, representam Satanás, e não a Cristo. Suspeitar mal, ser impaciente e implacável, é mentir contra a verdade; mas o amor, a paciência e a longanimidade, estão em confor-midade com os princípios da verdade. — That I May Know Him, p. 185.

Muitos estão abrigando um não santificado desejo de supremacia. Muitos gostam de ser adulados, e estão zelosamente procurando falhas ou negligências. Há um espírito de dureza, de ausência de perdão. Há inveja, atritos, competição. [...]

Poucos recebem a graça de Cristo com humildade, com profundo e permanente senso de sua indignidade. Eles não podem ser agentes das manifestações do poder de Deus, porque isso os encorajaria na estima a si mesmos, no orgulho e na inveja. É por isso que o Senhor pode fazer tão pouco por nós agora. —Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 50, 51.

5. HUMILDADE NO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Como alguém que está cheio do Espírito trata as pessoas defeitu-osas e errantes? Gálatas 6:1-3.

“Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qual-quer que nos deve” (Lucas 11:4). Não podemos repetir de coração esta prece e ainda atrever-nos a ser impiedosos; pois pedimos ao Senhor para perdoar nossas ofensas contra Ele, como perdoamos aqueles que nos ofenderam. Pouquíssimos percebem a verdadeira importância desta ora-ção. Se os que são impiedosos compreendessem a profundidade de seu significado, não ousariam repeti-la e pedir a Deus para lidar com eles como eles lidam com seus companheiros mortais. — The Youth’s Instruc-tor, 7 de dezembro de 1899.

Quando os obreiros tiverem a presença permanente de Cristo em sua alma, quando estiver morto todo o egoísmo, quando não houver nenhu-


Quinta-feira

A

B


ma rivalidade, nenhuma contenda pela supremacia, quando existir uni-dade, quando eles se santificarem, de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre eles como é certo que a promessa de Deus não faltará nem num jota ou num til. Mas quando a obra de outros é diminuída para que os obreiros mostrem a própria superioridade, eles demonstram que sua obra não apresenta a assinatura que devia. Deus não os pode abençoar. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 175.

Antes de batizar-nos com o Espírito Santo, o Pai celestial nos provará, para ver se podemos viver sem desonrá-lO. Cheguem-se a Deus, e Ele Se achegará a vocês. Não pensem, meus filhos, que já receberam toda ajuda espiritual de que precisam. Não pensem que podem desfrutar gran-des bênçãos espirituais sem se conformarem com as condições que Deus mesmo estabeleceu. Tiago e João imaginavam que, pedindo, poderiam ocupar o lugar mais alto no reino de Deus. Oh, quão longe estavam de compreender a situação! Não percebiam que, antes que pudessem com-partilhar a glória de Cristo, deviam usar Seu jugo e aprender cada dia de Sua mansidão e humildade. — Manuscript Releases, vol. 1, p. 178.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Que chave pode me dar acesso às promessas feitas aos vencedores?2. Que mudanças ocorrem em nós quando, de todo coração, estudamos a palavra de Deus?3. Tendo em conta o pouco tempo de graça que resta, qual deve ser nosso foco?4. Como podemos estar em perigo de mentir contra a verdade?5. Que medidas práticas posso tomar para receber a chuva serôdia?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pe-cados (Isaías 58:1).

Não posso deixar de ser demasiado veemente em insistir com todos os membros de nossas igrejas, todos quantos são verdadeiros missionários, todos quantos creem na terceira mensagem angélica, todos quantos des-viam o pé de profanar o sábado, para considerarem a mensagem do capí-tulo cinquenta e oito de Isaías. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 265.

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 24-37; vol. 5, pp. 298-302.

1. A QUEM ESSA MENSAGEM SE DESTINA?

O que devemos levar cuidadosamente em conta quando pro-curamos promover a mensagem de Isaías, capítulo 58? Isaías 58:1.

[É citado Isaías 58:1]. Essa mensagem tem de ser dada, mas apesar disso, devemos ter o cuidado de não acusar, constranger e condenar os que não possuem a luz que possuímos. Não devemos sair de nosso ca-minho para fazer duras acusações aos católicos. Entre eles existem mui-tos que são cristãos conscienciosos, que vivem segundo a luz que lhes é proporcionada, e Deus atuará em seu favor. Os que têm grandes privilé-gios e oportunidades, e que não têm aproveitado suas faculdades físicas,


Domingo


Uma mensagempara hoje

A


mentais e morais, mas antes vivido para agradar a si mesmos e se têm recusado a desempenhar sua responsabilidade, esses estão em maior pe-rigo e em maior condenação diante de Deus, do que os que se acham em erro no que respeita à doutrina, mas, apesar disso, procuram viver para fazer bem aos outros. Não censuremos os outros; não os condenemos. Se permitirmos que considerações egoístas, raciocínio falso e falsas des-culpas nos levem a um perverso estado de espírito e coração, de maneira que não saibamos os caminhos e a vontade de Deus, seremos muito mais culpados do que um pecador declarado. Precisamos ser cautelosos para não condenar os que, diante de Deus, são menos culpados do que nós. — Testemunhos para a igreja, vol. 9, pp. 243, 244.

2. A ADVERTÊNCIA TANTAS VEZES SILENCIADA

Qual é muitas vezes a reação que os crentes sinceros enfrentam quando procuram clamar em alta voz, não se detendo (Isaías 58:1)? João 3:19-21; comparar com Números 16:1-4. O que foi re-velado à mensageira do Senhor sobre o estado do professo povo de Deus?

Muitos estavam entronizando ídolos no coração e praticando a ini-quidade, o que os separava de Deus e fazia com se tornassem agentes das trevas. Vi que poucos permaneciam na luz, possuindo discernimento e espiritualidade para descobrir essas pedras de tropeço e removê-las do caminho. […]

Alguns que ocupam a posição de vigias para advertir o povo de Deus do perigo abandonaram sua vigilância e têm descansado, à vontade. São sentinelas infiéis. Permanecem inativos enquanto o astuto inimigo pene-tra a fortaleza e trabalha com sucesso ao lado deles para demolir o que Deus mandou edificar. Eles veem que Satanás está enganando os despre-venidos e inexperientes, mas têm se mantido quietos, como se não tives-sem especial interesse, como se essas coisas não lhes dissessem respeito. Não percebem nenhum perigo em particular; não veem motivo para dar alarme. Para eles tudo parece estar indo bem e não veem necessidade de fazer soar através das trombetas as fiéis notas de advertência, que lhes são transmitidas pelos claros testemunhos, para mostrar ao povo a sua transgressão e à casa de Israel os seus pecados. Essas reprovações e ad-vertências perturbam a quietude dessas sonolentas sentinelas, amantes da comodidade, e não se agradam disso. Dizem em seu coração, bem

12 de setembroAno bíblico: Daniel 1-3

Segunda-feira

A


como por palavras: “Tudo isso é desnecessário. É muito severo, muito cruel. Esses homens estão desnecessariamente perturbados e agitados, e parecem indispostos a nos permitir descanso e tranquilidade. ‘Demais é já; pois que toda a congregação é santa, todos eles são santos’ (Números 16:3). Eles não querem que tenhamos qualquer conforto, paz ou felicida-de”. Unicamente trabalho ativo, labuta e incessante vigilância agradarão a esses desarrazoados e insatisfeitos vigilantes. “Por que não profetizam coisas aprazíveis e proclamam paz, paz? Então tudo correrá tranquila-mente.” […]

O povo não ergueu imagens de escultura, mas seu pecado não é me-nor à vista de Deus. Eles adoram Mamom e os ganhos mundanos. Alguns sacrificarão a consciência para alcançar seus objetivos. O professo povo de Deus é egoísta e preocupado consigo mesmo. Eles amam as coisas deste mundo, compactuam1 com as obras das trevas e têm prazer na in-justiça. Não amam a Deus nem a seu próximo. São idólatras e piores, muito piores à vista de Deus, do que os pagãos adoradores de imagens, que não conhecem melhor caminho. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 439-441.

3. A TROMBETA EMUDECE

Que fatores tornam difícil a tarefa para todos os que procuram dar à trombeta o sonido certo? Isaías 58:2; Ezequiel 2:1-7.

Não é o mundo ímpio, mas são aqueles a quem o Senhor considera como “Meu povo”, os que devem ser reprovados por suas transgressões. Declara Ele ainda: “Todavia, Me procuram cada dia, tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica a justiça, e não deixa a ordenança do seu Deus” (Isaías 58:1 e 2). Aqui se faz referência a uma classe que se considera justa, que parece manifestar grande interesse no serviço de Deus; mas a repreensão severa e solene dAquele que examina os corações, prova que estão pisando sobre os preceitos divinos. — O grande conflito, p. 452.

Acerca desse povo, diz o Senhor: “Todavia, Me procuram cada dia, tomam prazer em saber os Meus caminhos; como um povo que pratica a justiça.” Eis aqui um povo enganado, cheio de justiça própria, autocom-


Terça-feira

A

1 Compactuar: Consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa, agir em conivência; geralmente tem conotação pejorativa.


placente2, cujo pastor recebeu a ordem de clamar em alta voz e mostrar-lhes suas transgressões. Em todas as épocas essa obra tem sido feita em favor do povo de Deus e agora é mais necessária que nunca. […]

Deus sempre tem homens a quem confia Sua mensagem. Seu Espíri-to toca-lhes o coração e os constrange a falar. Movidos por santo zelo e pelo poderoso impulso divino, saem a cumprir seu dever sem calcular friamente as consequências de falar ao povo a palavra que o Senhor lhes deu. Mas o servo de Deus é prontamente avisado de que terá de arriscar alguma coisa. Ele se expõe e sua mensagem é objeto de crítica. Seus mo-dos, sua vida, seus bens, tudo é inspecionado e comentado. A mensagem que traz é severamente criticada e rejeitada da maneira mais intolerante e profana, como só os homens em seu finito juízo são capazes de fazer. Tem tal mensagem feito a obra que Deus lhe designou executar? Não, ela falhou marcadamente porque o coração dos homens não estava santifi-cado.

Se a face do pastor não for posta como um seixo3, se ele não possui fé indômita4 e coragem, se seu coração não está fortalecido pela constante comunhão com Deus, ele começará a moldar seu testemunho para agra-dar os corações e ouvidos não consagrados daqueles a quem se dirige. Esforçando-se para evitar as críticas às quais está exposto, separa-se de Deus e perde o senso do favor divino. Seu testemunho se torna insípido e sem vida. Ele acaba por perceber que sua coragem e fé se foram, e seus trabalhos se tornaram ineficazes. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 299.

4. POR QUEM REALMENTE LAMENTO?

Como o professo povo de Deus descrito em Isaías 58 espera que Ele responda ao serviço supostamente dedicado a Ele? Mas, na realidade, o que Deus diz? Isaías 58:3; Malaquias 3:14 e 15. Que fatores devemos hoje considerar sobre nossa atitude a esse respei-to, tanto para com Deus como para com os outros?

[É citado Isaías 58:1-3] O profeta apresenta diante de nós um povo que encontra defeito em Deus porque não lhes dá tudo o que egoistica-mente desejam. O Senhor, em Sua resposta às suas queixas, mostra que


Quarta-feira

A

2 Autocomplacência: Condescendência ou satisfação dos próprios gostos e desejos.3 Seixo: Pequeno fragmento de pedra; cascalho.4 Indômita: Indomável; indomada.


não merecem tudo o que exigem de Suas mãos; pois não têm atuado com justiça . — The General Conference Bulletin, 31 de maio de 1909.

Os jejuns observados por esses adoradores [mencionados em Isaías 58] são mero fingimento, um arremedo5 de humildade. Eles mantêm todos os seus traços objetáveis de caráter. Seus corações não se acham limpos de contaminação. Não receberam o suavizante derramamento da graça de Deus. Acham-se destituídos do Espírito Santo, destituídos da doçura de Sua influência. Não manifestam arrependimento, não há fé que opera por amor. São injustos e egoístas no trato com seus semelhantes, oprimindo impiedosamente os que consideram inferiores. No entanto, queixam-se de que Deus não os exalte acima de todos os outros por causa de sua pretensa justiça. — The Review and Herald, 25 de junho de 1901.

As pessoas às quais se ordena ao profeta [Isaías] advertir [...] têm uma forma de piedade e se consideram merecedoras de bênção e favor especial, porque fazem alta profissão e mantêm um ciclo de serviços reli-giosos. Isso alimenta sua autocomplacência, sentindo-se como o jovem que veio a Cristo, que alegava observar todos os mandamentos, perguntando: “O que me falta ainda?“ [...] Aquele jovem lisonjeou-se por guardar todos os mandamentos de Deus. Mas os guardava de fato? Não. Ele não amava a Deus, pois amava sua riqueza — que lhe foi dada apenas em confiança — mais do que amava a Deus. Não amava seu próximo como a si mesmo, pois não estava disposto a distribuir suas riquezas entre eles. Amava sua propriedade mais do que as almas por quem Cristo estava pronto para sa-crificar a própria vida. — Ibidem, 13 de outubro de 1891.

Necessitamos evitar a compaixão de nós mesmos. Nunca alimente a impressão de que não é apreciado como devia, que seus esforços não são considerados e que o seu trabalho é muito difícil. A lembrança de que Je-sus sofreu por nós reduz ao silêncio todo o pensamento de queixa. Somos tratados melhor do que foi nosso Senhor. — A ciência do bom viver, p. 476.

5. O MOTIVO POR TRÁS DA AÇÃO

Em Isaías 58, qual era o verdadeiro motivo por trás do jejum do povo de Deus? Isaías 58:4. Como devemos evitar o espírito dessa prática? Lucas 7:33-35.

O Redentor do mundo não podia honrar os jejuns observados pela


Quinta-feira

A

5 Arremedo: Imitação deficiente, cópia malfeita.


nação judaica. Eles jejuavam em orgulho e justiça própria, enquanto Cristo comia em humildade com publicanos e pecadores.

Desde a queda, tem sido obra de Satanás acusar; e os que recusam a luz que Deus envia, fazem a mesma coisa hoje. Atribuem abertamente a outros as coisas que consideram erradas. Os fariseus eram assim. Quando encontravam algo que pudessem usar contra os discípulos, não se diri-giam a quem imaginavam estar em falta. Contavam a Cristo as coisas que julgavam ser tão sérias em Seus discípulos. Quando achavam que Cristo havia errado, acusavam-nO perante os discípulos. Era sua obra indispor corações uns contra os outros. — The SDA Bible Commentary [E. G. Whi-te Comments], vol. 5, p. 1088.

Quando nossas orações são oferecidas em autoconfiança, quando deixamos de vigiar e agir em harmonia com nossas orações, não somos reconhecidos como adoradores aos olhos do Céu. Achamo-nos destituí-dos da fé que opera pelo amor e purifica a alma; pois a fé genuína levará seu possuidor a mortificar as obras da carne, a crucificar o egoísmo, o amor próprio, a impaciência e a justiça própria. Os que verdadeiramente seguem a Cristo, devem aprender diariamente lições de mansidão e hu-mildade de coração, para que possam falar cautelosamente, manifestando cortesia e bondade, com coração terno, trazendo simpatia e luz para casa. Todo conflito, toda discussão, tudo que fere com a língua e com punho perverso, deve ser posto de lado. A vontade arrogante deve ser vencida; a brandura e uma disposição que seja facilmente tratável devem ser culti-vadas. —The Review and Herald, 5 de junho de 1894.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Que princípio bíblico determina nosso nível de responsabilidade para com Deus?2. Por que um testemunho direto reprovando o pecado encontra oposição?3. Se formos sérios com relação à eternidade, como nos sentiremos quanto aos princípios?4. O que estava errado com o jejum dos judeus de acordo com Isaías 58?5. Com ou sem jejum, que atitudes impedem a oração?

16 de setembroAno bíblico: Oséias 1-4

Sexta-feira


Sábado


E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente as-solados; e levantarás os fundamentos de geração em geração, e cha-mar-te-ão reparador das roturas e restaurador de veredas para morar (Isaías 58:12).

Ao povo remanescente de Deus, que se mantém diante do mundo como reformador, compete apresentar a Lei de Deus como fundamento de toda reforma duradoura. [...] Deve ser reparador das roturas1, restau-rador de veredas2 para morar. — Profetas e reis, p. 678.

Estudo adicional: Beneficência Social, pp. 29-41.

1. SINAIS DE UMA RELIGIÃO ARTIFICIAL

Como podemos evitar a falsa humildade? Isaías 58:5; Filipenses 2:3, 14 e 15.

Que ninguém pense que o ato de curvar a cabeça como o junco subs-tituirá a verdadeira humildade. Tal humildade é uma farsa; pois a mansi-dão que não existe no interior, não poderá se manifestar na vida. Aquele que apenas ensina a verdade, mas não cumpre a Palavra, quebrantará o altar da família, estimulando a contenda e o litígio no lar, onde certamen-te faltarão atitudes boas e santas, que fluem da fé em Cristo. A evidência mais convincente para o mundo do poder do evangelho, é seu efeito na vida daquele que crê. O verdadeiro cristão representará a Cristo e não


Domingo


Nossa missão atual

A

1 Rotura: Mesmo que “ruptura”; rompimento, fratura, corte; rasgo (de tecido).2 Vereda: Caminho estreito, trilha, atalho. Terreno brejoso, situado em encosta, geralmente perto de cabeceira de rio, coberto com vegetação rasteira. Um reparador de vereda geralmente restaurava esse terreno, drenando a umidade, e adequando-o à moradia de seres humanos.


mais ficará murmurando ou reclamando de Deus, ou de seus semelhan-tes. [...]

Os cristãos apenas superficiais não são bênção para si nem para ou-tros, ainda que jejuem, vistam-se de saco e lancem cinzas sobre si. Voltam os velhos hábitos: o temperamento explosivo, a desconfiança, o ciúme, o julgar os outros — tudo isso se manifestará nos que não são controlados pela graça de Cristo. [...] Quando essas pessoas não conseguem demonstrar atitudes semelhantes às de Cristo, jogam a culpa e a responsabilidade sobre as circunstâncias que as cercam ou sobre as pessoas com quem entram em contato. Em vez de examinarem-se para descobrir onde mora sua inconsis-tência, ficam lamentando o seu caso, achando que suas dificuldades são re-sultado dos erros de outros. — The Review and Herald, 5 de junho de 1894.

2. O JEJUM ESCOLHIDO POR DEUS

Que tipo de jejum revela o mais alto nível de piedade cristã? Isaías 58:6.

A obra de beneficência ordenada neste capítulo [Isaías 58] é a obra que Deus requer que Seu povo realize neste momento. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 265.

Quando apresentamos a perfeição que há no que Deus requer de nós, em Seus mandamentos, em Sua lei, apresentamos o que será capaz de romper as ligaduras da impiedade. E, em vez de os homens jejuarem, em vez de algemarem-se ao pecado, que quebrem as ligaduras da impiedade e libertem os oprimidos do inimigo. — Manuscript Releases, vol. 5, p. 38.

Procure saber quais são as necessidades dos pobres e sofredores, e en-tão, com espírito de amor e ternura, ajude-os a ter coragem, esperança e confiança, compartilhando com eles as boas coisas que Deus lhe deu. Assim, você estará fazendo a própria obra que Deus indicou que fizesse. “Que deixes livres os quebrantados” (Isaías 58:6). Não descanse até rom-per todo jugo. Não é possível negligenciar isso e ainda obedecer a Deus. — Pacific Union Recorder, 21 de julho de 1904.

O que mais o verdadeiro jejum escolhido por Deus envolve? Isaías 58:7.

19 de setembroAno bíblico: Joel

Segunda-feira

A

B


[É citado Isaías 58:6 e 7] Eis a receita prescrita por Cristo para a alma desfalecida, duvidosa, tremente. Que os tristes, que andam lamentosa-mente na presença de Deus se levantem e ajudem alguém que está em necessidade. [...]

Para isso, o Senhor roga à igreja que tenha maior piedade, mais jus-to senso de dever, mais clara compreensão de suas obrigações para com seu Criador. Roga-lhes que sejam um povo puro, santificado, ativo. E a obra de auxílio cristão é um dos meios de operar isso, pois o Espírito Santo participa com todos os que estão fazendo o serviço de Deus. —Tes-temunhos para a igreja, vol. 6, pp. 266, 267.

Lembrai-vos de que há um mundo a ser salvo. Devemos desempenhar nossa parte, permanecendo ao lado de Cristo como Seus colaboradores. Ele é a cabeça; nós somos Sua mão ajudadora. É Seu intento que nós, pela prática de trabalho médico-missionário, assumamos os pesados fardos, deixando livres os opressos. Não fechemos os olhos à miséria ao nosso re-dor nem os ouvidos aos clamores de angústia que sobem continuamente. Cristo é o maior missionário que o mundo já conheceu. Ele veio para er-guer e dar alegria aos tristes e atribulados, e nesta obra devemos cooperar com Ele. — Beneficência social, p. 118.

3. REVENDO NOSSOS HÁBITOS DE LINGUAGEM

Que preciosa promessa é feita a todos os que, pela fé, buscam ale-gria no serviço prático em favor dos necessitados? Isaías 58:8.

Quando os membros de nossa igreja levarem a efeito individualmen-te o trabalho que lhes é indicado, serão envolvidos por uma atmosfera muito diferente. Suas atividades serão acompanhadas de bênção e poder. Experimentarão mais elevado cultivo de espírito e coração. O egoísmo que lhes prendia a alma será vencido. Sua fé será um princípio vivo. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, pp. 267, 268.

Por que temos de superar completamente o hábito não cristão de “apontar com o dedo”? Isaías 58:9 e 10; Mateus 7:1-5.

As mesmas pessoas que são cegas às suas próprias faltas são rápidas em notar os defeitos dos outros, rápidas em criticar suas palavras, e con-dená-los por algo que teriam ou não feito. [...]

20 de setembroAno bíblico: Amós 1-4

Terça-feira

A

B


Toda a crítica cruel a outros, cada palavra de apreciação de si mesmo, é o “estender do dedo, e o falar vaidade” (Isaías 58:9). A exaltação orgu-lhosa do eu, como se você fosse impecável, e a ampliação dos defeitos dos outros, é uma ofensa a Deus. [...]

Não temos o direito de deixar de confiar em algum irmão por chegar aos nossos ouvidos algum relatório ruim a seu respeito, por causa de al-guma acusação ou suposição de que ele tenha feito algo errado. Frequen-temente, o relatório ruim que nos é trazido, é feito por pessoas que estão em inimizade com Deus, que estão se juntando ao inimigo em sua obra de acusar os irmãos. Os que se acham desatentos às palavras do Salvador — “acautelai-vos, pois, como ouvis” (Lucas 8:18) —, permitem que seus ouvidos não santificados ouçam errado, seus sentidos pervertidos imagi-nem errado, e suas más línguas relatem errado.

Muitos que são acusadores dos irmãos, não sairão abertamente para conversar com aqueles que acham estar em erro, mas irão até outras pessoas, e, sob a máscara de amizade para com os errantes, farão reflexões sobre eles. Às vezes, esses acusadores concordarão abertamente com aqueles a quem tentam prejudicar. Declararão como fatos, acusações que são apenas suposi-ções, não conseguindo dar àqueles a quem acusam uma afirmação clara do que supõem ser seus erros, e assim não lhes dão qualquer oportunidade de responder às acusações. — The Review and Herald, 7 de maio de 1895.

4. CONSTRUIR EM VEZ DE DESTRUIR

Que mudança ocorrerá em nossa experiência quando ganhamos a vitória sobre “o jugo, o estender do dedo, e o falar vaidade”? Isaías 58:10 e 11.

Os que podem fazer um bom serviço para o avanço da causa de Cris-to, mas que usam seus talentos e influência para derrubar, em vez de construir, sentirão a ira de Deus. Experimentarão o que Cristo sofreu em salvar os homens da penalidade da Lei transgredida. O valor do homem e a medida de sua responsabilidade só podem ser avaliados pela cruz do Calvário. — The Southern Watchman, 31 de março de 1908.

Fazer o bem é excelente remédio para a doença. Os que se empenham na obra são convidados a invocarem o Senhor, que prometeu responder-lhes. Sua alma será farta em lugares secos, e serão como um jardim rega-do, cujas águas nunca faltam.

21 de setembroAno bíblico: Amós 5-9

Quarta-feira

A


Despertem, irmãos e irmãs. Não se esquivem a boas obras. “Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houver-mos desfalecido” (Gálatas 6:9). Não esperem que se lhes diga qual o seu dever. Abram os olhos e vejam quem está ao seu redor; familiarizem-se com os desajudados, afligidos e necessitados. Não se escondam deles e não fechem a porta a suas necessidades. Quem dará as provas mencio-nadas em Tiago, de possuir religião pura e incontaminada de egoísmo e corrupção? Quem está ansioso de fazer tudo que estiver em seu poder para ajudar no grande plano da salvação? — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 29.

Descreva a missão a nós designada e a promessa que a acompa-nha. Isaías 58:12 e 13 (primeira parte).

O povo de Deus tem uma obra especial a fazer em reparar as brechas feitas em Sua Lei; e quanto mais nos aproximamos do fim, tanto mais ur-gente se torna essa obra. Todos quantos amam a Deus mostrarão que car-regam Seu sinal através da obediência aos Seus mandamentos. Eles são os restauradores de veredas para a habitação [Cita-se Isaías 58:13 e 14]. [...] Assim, o genuíno trabalho médico-missionário se acha inseparavelmente ligado à observância dos mandamentos de Deus, dentre os quais o sába-do é especialmente mencionado, uma vez que é o grande memorial da obra criadora de Deus. Sua observância está ligada com a obra de restau-rar a imagem moral de Deus no homem. Esse é o ministério que o povo de Deus deve levar avante neste tempo. — Ibidem, vol. 6, pp. 265, 266.

5. PAZ ATRAVÉS DO PRÍNCIPE DA PAZ

O que devemos entender sobre genuína prestatividade cristã como parte da verdadeira guarda do sábado? Isaías 58:13 e 14.

Foi-me apresentado todo o Céu como a contemplar e observar no de-correr do sábado aqueles que reconhecem as reivindicações do quarto mandamento, e estão observando o sábado. Os anjos estavam anotando o interesse deles e o elevado respeito que nutrem por essa divina insti-tuição. Aqueles que santificavam o Senhor Deus no próprio coração me-diante uma estrutura estritamente religiosa da mente, e que buscavam

22 de setembroAno bíblico: Obadias e Jonas

Quinta-feira

A

B


aproveitar as horas santas em observar o sábado da melhor maneira que lhes era possível, e honravam a Deus ao chamar o sábado deleitoso — a esses, beneficiavam especialmente os anjos com luz e saúde, e era-lhes comunicada força especial. Por outro lado, porém, os anjos se desviavam dos que deixavam de apreciar a santidade do dia santificado por Deus, e deles removiam sua luz e força. Vi-os obscurecidos por uma nuvem, abatidos, e frequentemente tristes. Sentiam a falta do Espírito de Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 704, 705.

E os que viveram, não para agradar a si mesmos, mas para ser uma bênção para os desafortunados que tão poucas bênçãos desfrutam — como lhes há de palpitar satisfeito o coração! Eles compreenderão a pro-messa: “E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to re-compensar; mas recompensado serás na ressurreição dos justos” (Lucas 14:14). — Ibidem, vol. 6, p. 312.

A todos quantos recebem o sábado como sinal do poder criador e redentor de Cristo, ele será um deleite. Vendo nele Cristo, nEle se delei-tam. O sábado lhes aponta as obras da criação, como testemunho de Seu grande poder em redimir. Ao passo que evoca3 a perdida paz edênica, fala da paz restaurada por meio do Salvador. — O Desejado de Todas as Nações, p. 289.

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Dê alguns exemplos da falsa e da verdadeira humildade.2. Que tipo de jejum hipócrita Deus condena?3. Como posso participar do melhor jejum que Deus requer de mim?4. Que destrutiva tendência humana pode ser transformada em construtiva?5. Resuma o glorioso plano de Deus para os atuais observadores do sábado.

23 de setembroAno bíblico: Miquéias 1-4

Sexta-feira

24 de setembroAno bíblico: Miquéias 5-7

Sábado

3 Evocar: Lembrar, trazer à memória.


OCASO DO SOLA tabela indica os horários de recebimento do Santo Sábado em todas

as capitais brasileiras e em Lisboa. Vinte minutos antes, a famíliadeve estar reunida para meditação e oração. Nos estados em que o horá-rio de verão é adotado, durante a sua vigência deve-se acrescentar uma

hora aos horários indicados.

CAPITAIS Dia 1 Dia 8 Dia 15 Dia 22 Dia 29 Aracaju-SE 17:18 17:20 17:21 17:23 17:24 Belém-PA 18:20 18:21 18:22 18:23 18:23 Belo Horizonte-MG 17:29 17:31 17:34 17:36 17:39 Boa Vista-RR 18:16 18:17 18:17 18:18 18:17 Brasília-DF 17:53 17:55 17:57 17:59 18:01 Campo Grande-MS 17:11 17:13 17:16 17:18 17:21 Cuiabá-MT 17:26 17:28 17:30 17:32 17:34 Curitiba-PR 17:39 17:42 17:45 17:48 17:52 Florianópolis-SC 17:32 17:35 17:38 17:42 17:45 Fortaleza-CE 17:36 17:38 17:39 17:39 17:40 Goiânia-GO 17:56 17:58 18:01 18:03 18:05 João Pessoa-PB 17:16 17:17 17:19 17:20 17:21 Macapá-AP 18:33 18:34 18:35 18:35 18:35 Maceió-AL 17:15 17:16 17:18 17:19 17:21 Manaus-AM 18:03 18:05 18:06 18:06 18:07 Natal-RN 17:19 17:21 17:22 17:23 17:24 Palmas-TO 18:04 18:06 18:08 18:09 18:10 Porto Alegre-RS 17:37 17:40 17:44 17:48 17:52 Porto Velho-RO 18:09 18:11 18:12 18:14 18:15 Recife-PE 17:14 17:16 17:17 17:18 17:19 Rio Branco-AC 17:23 17:24 17:26 17:27 17:28 Rio de Janeiro-RJ 17:20 17:23 17:26 17:28 17:31 Salvador-BA 17:20 17:22 17:24 17:26 17:27 São Luís-MA 18:01 18:03 18:04 18:04 18:04 São Paulo-SP 17:33 17:35 17:38 17:41 17:44 Teresina-PI 17:51 17:52 17:54 17:55 17:55 Vitória-ES 17:14 17:16 17:19 17:21 17:24 Lisboa-PT 21:05 21:04 21:01 20:56 20:50

JULHO


CAPITAIS Dia 5 Dia 12 Dia 19 Dia 26 Aracaju-SE 17:25 17:26 17:26 17:26 Belém-PA 18:22 18:22 18:20 18:19 Belo Horizonte-MG 17:41 17:43 17:45 17:47 Boa Vista-RR 18:16 18:15 18:13 18:10 Brasília-DF 18:03 18:04 18:05 18:06 Campo Grande-MS 17:23 17:26 17:28 17:29 Cuiabá-MT 17:35 17:37 17:38 17:39 Curitiba-PR 17:55 17:58 18:01 18:04 Florianópolis-SC 17:49 17:52 17:56 18:00 Fortaleza-CE 17:40 17:39 17:38 17:37 Goiânia-GO 18:07 18:08 18:10 18:11 João Pessoa-PB 17:21 17:21 17:21 17:20 Macapá-AP 18:34 18:33 18:32 18:30 Maceió-AL 17:21 17:22 17:22 17:22 Manaus-AM 18:06 18:06 18:05 18:04 Natal-RN 17:24 17:24 17:23 17:22 Palmas-TO 18:11 18:12 18:12 18:12 Porto Alegre-RS 17:56 18:00 18:04 18:08 Porto Velho-RO 18:15 18:15 18:15 18:15 Recife-PE 17:20 17:20 17:20 17:19 Rio Branco-AC 17:29 17:30 17:30 17:30 Rio de Janeiro-RJ 17:34 17:37 17:39 17:42 Salvador-BA 17:28 17:29 17:30 17:30 São Luís-MA 18:04 18:04 18:02 18:01 São Paulo-SP 17:47 17:50 17:52 17:55 Teresina-PI 17:55 17:55 17:54 17:53 Vitória-ES 17:26 17:28 17:30 17:32 Lisboa-PT 20:43 20:35 20:25 20:15

AGOSTO


CAPITAIS Dia 2 Dia 9 Dia 16 Dia 23 Dia 30 Aracaju-SE 17:26 17:26 17:25 17:25 17:25 Belém-PA 18:08 18:06 18:04 18:04 18:03 Belo Horizonte-MG 17:55 17:57 18:00 18:02 18:05 Boa Vista-RR 18:08 18:05 18:02 17:59 17:56 Brasília-DF 18:07 18:07 18:08 18:09 18:09 Campo Grande-MS 17:31 17:33 17:34 17:36 17:37 Cuiabá-MT 17:40 17:40 17:41 17:41 17:42 Curitiba-PR 18:07 18:09 18:12 18:15 18:17 Florianópolis-SC 18:02 18:05 18:09 18:12 18:15 Fortaleza-CE 17:36 17:34 17:32 17:30 17:29 Goiânia-GO 18:12 18:12 18:13 18:14 18:15 João Pessoa-PB 17:19 17:18 17:17 17:16 17:15 Macapá-AP 18:28 18:25 18:23 18:20 18:16 Maceió-AL 17:21 17:21 17:20 17:19 17:19 Manaus-AM 18:02 18:00 17:58 17:56 17:55 Natal-RN 17:21 17:20 17:19 17:17 17:16 Palmas-TO 18:11 18:11 18:10 18:10 18:10 Porto Alegre-RS 18:12 18:15 18:19 18:23 18:27 Porto Velho-RO 18:14 18:14 18:13 18:12 18:11 Recife-PE 17:19 17:18 17:17 17:16 17:15 Rio Branco-AC 17:29 17:29 17:28 17:28 17:27 Rio de Janeiro-RJ 17:44 17:46 17:48 17:50 17:52 Salvador-BA 17:31 17:31 17:31 17:31 17:31 São Luís-MA 18:00 17:57 17:55 17:53 17:52 São Paulo-SP 17:57 18:00 18:02 18:04 18:06 Teresina-PI 17:52 17:51 17:49 17:47 17:46 Vitória-ES 17:34 17:35 17:37 17:38 17:40 Lisboa-PT 20:05 19:54 19:43 19:32 19:21

SETEMBRO


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES

Documents

Reflexões sobre o livro de Isaías - Movimento de Reforma · (lição 1 a 8); Daniel Boarim (lição9 a 13) Revisão: Dorval Fagundes Junior, Daniel Boarim ... declarações proféticas