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REFORMA RELIGIOSA. REVOLUCIONAR OU REFORMAR. As reformas religiosas (católica e protestante) integram a período de transição do feudalismo para o capitalismo. Apesar de religiosas, a reforma também atendeu interesses políticos, sociais e econômicos. HERESIAS E BRUXARIAS. - PowerPoint PPT Presentation
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REVOLUCIONAR OU REFORMAR
As reformas religiosas (católica e protestante) integram a período de transição do feudalismo para o capitalismo.
Apesar de religiosas, a reforma também atendeu interesses políticos, sociais e econômicos.
HERESIAS E BRUXARIAS Diante da crise feudal, muitas pessoas
consideradas hereges, denunciaram a corrupção do clero e pregavam uma vida simples e humilde.
Estava embutido nessas denúncias, críticas à ordem feudal e aos privilégios da nobreza.
MORTE AOS HEREGES Muitos hereges foram mortos. Um exemplo é o caso dos albigenses ou
cátaros do sul da França. Entre outras coisas não aceitavam os sacramentos nem os juramentos, fundamentais na vassalagem.
Uma Cruzada os dizimou entre 1209 e 1229.
TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO Era um tribunal dentro da Igreja
Católica, que tinha por objetivo investigar, julgar e punir aqueles que cometessem crimes contra a fé católica.
Muitas mulheres foram mortas, simplesmente porque eram bonitas e, por isso, acusadas de serem feiticeiras.
PRECURSORES DA REFORMA
John Wyclife e Jan Huss, séc. XIV, são considerados precursores da reforma, pois criticaram a corrupção do clero e alguns dogmas religiosos.
Grupos de camponeses, após a morte de Huss, iniciaram um movimento pela reforma agrária.
Eles não aceitavam intermediários entre Deus e o homem.
OS RENASCENTISTAS Vários cientistas renascentistas criticaram
a interferência da Igreja em assuntos da razão.
Nicolau Copérnico - heliocentrismo. Francis Bacon - método científico (saber é
poder). Isaac Newton - Leis da Física. Leonardo Da Vinci - a razão.
MONARQUIAS NACIONAIS Houve uma grande disputa entre o poder
temporal (rei) e o poder espiritual (papa). Quem tinha mais poder?
Outro conflito foi referente ao dízimo, pois enfraquecia os Estados e enriquecia a Igreja.
Os reis estavam de olho nas terras da Igreja.
OS NEGÓCIOS DA BURGUESIA
Outra desavença era o fato da Igreja não permitir a cobrança de juros e a realização do lucro, atividade típica da burguesia.
A Igreja criou a “Teoria do Justo Preço”, segundo a qual é estabelecido um limite para os lucros do comerciante.
OUTRAS CRÍTICAS Outras críticas contra a Igreja eram: a
venda de indulgências e de falsas relíquias.
MARTINHO LUTEROALEMANHA (1)
Defensor das idéias de Huss, principalmente no tocante a liberdade de culto e de consciência.
Ele pregava que somente a fé salvava e não aquilo que as pessoas faziam (estava criticando as indulgências).
As idéias de Lutero encontraram solo fértil na revolta contra o poder e a riqueza da Igreja.
MARTINHO LUTEROALEMANHA (2)
Os nobres ligados ao imperador eram contra Lutero, mas, o restante da nobreza e a burguesia adotaram suas idéias.
A burguesia era contra a intransigência da Igreja e o envio de capital p/ Roma.
A nobreza estava de olho nas terras da Igreja e queria livrar-se do domínio dos grandes nobres.
A 95 TESES DE LUTERO Lutero elaborou 95 críticas à Igreja
Católica e as fixou na porta da Igreja de Wittenberg, onde era monge.
Foi excomungado, mas foi protegido pela nobreza alemã.
Num tribunal de nobres, Lutero foi absolvido, mas o imperador o expulsou da Alemanha.
O ANABATISMO Thomas Münzer fundou o movimento
anabatista, que pregava que o batismo só deveria ser feito quando a pessoas fosse adulta.
Defendia também a distribuição das terras da nobreza aos os camponeses e a pequena nobreza. Por pensar assim, foi duramente criticado por Lutero e combatido pela alta nobreza. Acabou sendo decapitado.
A CONCILIAÇÃO A Paz de Augsburg estabelecia uma
trégua entre o luteranismo e o catolicismo.
Cada príncipe pode praticar a religião que quisesse em suas possessões.
JOÃO CALVINO(1)
Na Suíça, a incipiente burguesia que estava no poder, via-se tolhida pelas barreiras impostas pela Igreja, que criticava a liberdade econômica e o crescente lucro dos burgueses.
O teólogo francês João Calvino se converteu ao luteranismo em 1530.
JOÃO CALVINO(2)
Calvino pregava o rigor da disciplina, a valorização moral do trabalho e da poupança, oferecendo aos setores burgueses uma justificativa religiosas sólidas e bem elaborada para suas atividades.
As idéias de Calvino se espalharam por toda a Europa.
ANGLICANISMO Os reis ingleses lutaram para reforçar o
poder central e constantemente entravam em conflito com a Igreja Católica.
Os nobres estavam de olho nas terras da Igreja.
As idéias luteranas e renascentista minaram mais ainda as bases católicas.
ANGLICANISMO Os motivos eram econômicos, mas
também políticos. Querendo anular seu casamento, Henrique
VIII pediu autorização ao papa, que negou. Aproveitou-se então dessa situação e criou
a Igreja Anglicana, em que ele mesmo era o chefe da Igreja.
A CONTRA REFORMA Deu-se no final do século XV: Reorganizou a Inquisição, deixando-a mais
agiu nos julgamentos. O Concílio de Trento reforçou os dogmas
da Igreja e proibiu a venda de falsas indulgências.
Criou o Index e várias Ordens religiosas.
O PREÇO DA FÉ A reforma protestante serviu como uma
luva aos interesses econômicos da burguesia.
Acabou com a hegemonia religiosa e Igreja Católica na Europa.
FIM