REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Ann Mackenzie · 2019-11-06 · COLÉGIO ANN MACKENZIE “Ensino com excelência cristã” Avenida: Cesário Alvim, 5535 – Granja Marileusa, Uberlândia/MG

COLÉGIO ANN MACKENZIE “Ensino com excelência cristã”

Avenida: Cesário Alvim, 5535 – Granja Marileusa, Uberlândia/MG CEP: 38.405–186 Fone: (34) 3224 6361

Email: [email protected]

REGIMENTO ESCOLAR

Uberlândia

2020




Sumário

Título I: Da Identificação.................................................................................................3

Título II: Dos Fins e Objetivos........................................................................................3

Título III: Da Organizações Administrativa e Técnica-Pedagógica............................4

Capítulo I: Organização Administrativa.............................................................................4

Capítulo II: Organização Técnica......................................................................................4

Capítulo III: Serviços Complementares.............................................................................4

Capítulo IV: Atribuições e Relações Hierárquicas da Unidade Administrativa.................5

Capítulo V: Atribuições e Relações Hierárquicas de Serviços Técnicos..........................8

Capítulo VI: Atribuições dos Serviços Complementares..................................................11

Título IV: Da Organização Didático-Pedagógica.........................................................12

Capítulo I: Dos Fins e Objetivos dos Cursos....................................................................12

Capítulo II: Da Duração e Organização dos Cursos e Composição Curricular...............13

Capítulo III: Do Critério de Agrupamento de Alunos........................................................17

Título V: Da Organização da Vida Escolar...................................................................17

Capítulo I: Do Calendário Escolar....................................................................................17

Capítulo II: Do Processo de Avaliação e de Promoção...................................................18

Capítulo III: Do Sistema de Avaliação..............................................................................18

Capítulo IV: Da Recuperação...........................................................................................23

Capítulo V: Do Conselho de Classe.................................................................................24

Capítulo VI: Da Revisão dos Instrumentos de Avaliação.................................................24

Capítulo VII: Dos Recursos Quanto aos Resultados Finais de Avaliação.......................24

Capítulo VIII: Da Classificação.........................................................................................24

Capítulo IX: Da Matrícula e Transferência.......................................................................25

Capítulo X: Da Educação Inclusiva..................................................................................26

Capítulo XI: Do Plano Escolar..........................................................................................29

Título VI: Dos Direitos e Deveres dos Participantes do Processo Educativo.........30

Capítulo I: Dos Direitos e Deveres...................................................................................30

Capítulo II: Dos Horários e Regimes de Trabalho............................................................30

Título VII: Do Pessoal e Regime Disciplinar................................................................30

Capítulo I: Da Capacitação do Pessoal............................................................................30

Capítulo II: Das Atribuições do Corpo Docente................................................................30

Capítulo III: Dos Direitos e Deveres do Corpo Docente...................................................31

Capítulo IV: Da Secretaria Escolar...................................................................................33

Capítulo V: Dos Serviços Complementares e Auxiliares do Processo Educativo...........37

Capítulo VI: Do Bullying e Medidas de Convivência Democrática..................................39

Título VIII: Disposições Gerais......................................................................................40




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TÍTULO I

Da Identificação

Art. 1º - O Colégio Ann Mackenzie é uma unidade escolar de Educação Básica,

localizado à Avenida Cesário Alvim, nº 5535, Bairro : Granja Marileusa – CEP: 38 405 186

Uberlândia / MG – Fone: (34) 3224 6361.

Art. 2º - O Colégio Ann Mackenzie, fundado em 2020, com finalidade educacional,

que desenvolve suas atividades, calcada no pensamento e na estrutura cognitiva da

cosmovisão cristã evangélica reformada.

Parágrafo Único: Pautado pelos traços identitários da educação cristã presbiteriana e

considerando os novos apelos oriundos dos contextos contemporâneos, somos orientados

pelos seguintes princípios:

Educação de qualidade como direito fundamental.

Ética cristã e busca do sentido da vida.

Solidariedade na perspectiva da alteridade e da cultura da paz.

Educação integral e a construção das subjetividades.

Infâncias, adolescências, juventudes e vida adulta: um compromisso com as

subjetividades e culturas.

Multiculturalidade e processo de significação.

Corresponsabilidade dos sujeitos da educação.

Protagonismo infanto-juvenil como forma de posicionamento no mundo.

Cidadania planetária como compromisso ético-político.

Processo educativo de qualidade, com acesso, inclusão e permanência.

Art. 3º - O Colégio Ann Mackenzie rege-se pelo presente Regimento:

TÍTULO II

Dos Fins e Objetivos

Art. 4º - O Regimento da Escola tem como substrato os preceitos constitucionais e a

legislação de ensino de um lado e, de outro, a origem da instituição e os valores que

evidenciam seu caráter cristão evangélico e confessional.




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Art. 5º - Em consonância com as finalidades da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de

1996, e com seus princípios institucionais, a Escola está voltada à formação integral do

educando, de modo a assegurar-lhe uma base cultural comum indispensável ao exercício da

cidadania, ao progresso no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 6º - A Escola mantém a Educação Básica, abrangendo os seguintes níveis:

I. Educação Infantil de 2 a 5 anos;

II. Ensino Fundamental anos iniciais;

III. Ensino Médio.

TÍTULO III

Da Organização Administrativa e Técnico-Pedagógica

Capítulo I

Da Organização Administrativa

Art. 7º - Compõem as unidades administrativas da Escola:

I. a Diretoria;

II. a Secretaria Geral;

III. a Coordenadoria de Curso;

IV. o Serviço de Pessoal de Infraestrutura.

Capítulo II

Da Organização Técnica

Art. 8º - Compõem as unidades de serviços técnicos da Escola:

I. Equipe de Apoio Técnico-Educacional;

II. Conselho de Classe;

III. Setor de Laboratórios e Salas Ambiente;

IV. Setor de Educação Física e Esporte;

V. Setor Técnico-pedagógico;

VI. Setor de Assuntos Internacionais;

VII. Biblioteca.

Capítulo III

Dos Serviços Complementares

Art. 9º - Na consecução de suas finalidades e objetivos, a Escola conta com os

seguintes Serviços Complementares:




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I. Capelania;

II. Segurança.

Capítulo IV

Das Atribuições e Relações Hierárquicas das Unidades Administrativas

Seção I

Da Diretoria do Colégio Ann Mackenzie

Art. 10 - A Diretoria é órgão executivo que coordena, supervisiona, planeja, organiza e

avalia todas as atividades escolares e administrativas da Escola.

Art. 11 - A Diretoria é exercida por educador nomeado/habilitado para o exercício de

sua função, de acordo com a exigência legal.

Parágrafo Único - Em caso de impedimento legal ou ausência, o Diretor é substituído por

educador, igualmente habilitado, designado para tanto pela equipe do colégio.

Art. 12 - No exercício de sua função, o Diretor tem as seguintes atribuições:

I. cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação do ensino e as deste

Regimento;

II. subsidiar os profissionais da Escola, em especial os representantes do

Segmento, no tocante às normas vigentes e representar ao órgão superior da

administração, sempre que for constatada irregularidade que assim o justifique;

III. coordenar a elaboração e execução da proposta pedagógica e do plano

escolar;

IV. propiciar meios para o reforço e a recuperação de aprendizagem dos alunos;

V. aprovar os planos e as propostas e supervisionar as atividades das

Coordenadorias, Secretaria Geral e demais serviços que integram a estrutura da Escola;

VI. supervisionar os atos escolares referentes ao ensino e à ordem disciplinar no

estabelecimento;

VII. articular a integração do Mackenzie com as famílias e a comunidade;

VIII. administrar os recursos humanos, materiais e financeiros de sua área de

atuação;

IX. estimular o aperfeiçoamento dos recursos humanos da Escola e as

experiências para seu aprimoramento;




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X. zelar pela legalidade, regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos;

aplicar as penalidades extremas aos alunos, por iniciativa própria ou por proporção do

Coordenador de Curso.

Seção II

Da Secretaria Geral

Art. 13 - A Secretaria Geral, sob a responsabilidade de um Secretário Geral,

legalmente habilitado, é o órgão centralizador de todas as atividades burocráticas

pertinentes aos cursos e à vida escolar dos alunos.

Art. 14 - São atribuições do Secretário Geral:

I. cumprir e fazer cumprir normas legais, regulamentos, decisões e prazos

estabelecidos para execução dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria;

II. responder pela regularidade e autenticidade dos registros de vida escolar dos

alunos;

III. programar, coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da

Secretaria:

Computando e classificando dados referentes à:

a) organização da Escola;

b) atendendo ao público na sua área de competência;

c) mantendo atualizados os registros de aproveitamento e frequência dos

alunos;

d) garantindo a organização e atualização do acervo de vida escolar;

e) fornecer, nas datas estabelecidas pelo cronograma anual da escola, dados e

informações necessárias à elaboração e revisão do Plano Escolar;

f) responder pela organização e efetivação de matrículas;

g) assinar os documentos escolares;

h) executar demais atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor.

Parágrafo Único - O Secretário Geral é substituído, em seus impedimentos ou ausências,

por um profissional indicado pelo Diretor, observadas as disposições legais.




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Seção III

Da Coordenadoria de Curso

Art. 15 - A Coordenadoria de Curso, composta de um Coordenador para cada

segmento, estabelecido pelo Diretor, e exercida por professor qualificado, indicado pelo

Diretor, tem por responsabilidade implementar as ações necessárias ao bom

desenvolvimento do Projeto Pedagógico da Escola, no âmbito de seu Segmento.

Art. 16 - São atribuições do Coordenador de Curso:

I. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento;

II. propor alternativas de soluções aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e disciplinar detectadas no âmbito de sua atuação;

III. acompanhar o trabalho dos professores, cuidando para que mantenham os

registros em dia;

IV. providenciar para que alunos e professores tenham boas condições de

trabalho;

V. zelar pelo cumprimento do Calendário Escolar estabelecido pela Escola;

VI. favorecer as relações humanas entre professores, pais de alunos e

funcionários, mantendo um clima de compreensão e de boa vontade;

VII. supervisionar, em nível de sua Unidade, e criar condições que facilitem o

trabalho da Equipe de Apoio Técnico-Educacional; estimular o trabalho dos auxiliares

educacionais, fazendo-os;

VIII. compreender sua participação no processo educativo;

IX. zelar pela ordem disciplinar no estabelecimento e nas suas adjacências;

X. aplicar penas disciplinares por delegação do Diretor;

XI. zelar pelo patrimônio da Instituição;

XII. convocar reuniões periódicas com o corpo docente, técnico-pedagógico e

administrativo para tratar de assuntos pertinentes;

XIII. acompanhar o processo de avaliação e recuperação dos alunos;

XIV. executar demais atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor.

Art. 17 - No desempenho de suas funções, o Coordenador de Curso poderá ser

auxiliado por elemento qualificado, denominado Assistente de Coordenador de Curso.

Seção V

Do Serviço de Pessoal de Infraestrutura

Art. 18 - São integrantes do Serviço de Pessoal de Infraestrutura: Auxiliares

Educacionais, Auxiliares Administrativos, Laboratoristas, e Auxiliares de Serviços Gerais.




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Parágrafo Único - As atribuições dos colaboradores de que trata este artigo são

previstas em normas baixadas pela Diretoria da Escola, respeitadas as disposições contidas

nos respectivos Contratos de Trabalho.

Capítulo V

Das Atribuições e Relações Hierárquicas das Unidades de Serviços Técnicos

Seção I

Equipe de Apoio Técnico-Educacional

Art. 19 – A Equipe de Apoio Técnico-Educacional, subordinada ao Diretor da Escola,

tem como atribuição a articulação do processo integrador das ações didático-pedagógicas e

educacionais desenvolvidas na Escola, de acordo com as diretrizes emanadas do projeto

pedagógico.

Art. 20 - Integram a Equipe de Apoio Técnico-Educacional os seguintes profissionais

devidamente habilitados:

I. Coordenador Pedagógico do Ensino Médio;

II. Coordenadora Pedagógica do Infantil e séries iniciais;

III. Secretária Escolar;

IV. Capelão Escolar;

V. Capelão Escolar;

Art. 21 – A Equipe de Apoio Técnico-Educacional tem as seguintes atribuições:

I. participar da elaboração e execução do Projeto Pedagógico e do Plano Escolar;

II. estimular, articular e avaliar os projetos específicos da Escola, relacionados

com sua área de atuação;

III. participar da organização de reuniões por solicitação do Diretor; colaborar nas

condições para realização de atividades extraclasse;

IV. propor, programar e executar, juntamente com o corpo docente, a

recuperação contínua dos alunos, detectando e buscando sanar as possíveis causas do

aproveitamento insuficiente;

V. propor e participar de programas de aperfeiçoamento e capacitação de

pessoal;

VI. atender ao corpo docente, discente, pais e comunidade, buscando

proporcionar condições para o desenvolvimento das relações interpessoais;




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VII. desenvolver, em todos os níveis, um trabalho preventivo, sistemático e

cooperativo, integrado ao processo educativo, envolvendo o corpo técnico-pedagógico,

administrativo e docente, família e comunidade.

VIII. incumbir-se de outras atribuições inerentes à Equipe definidas em normas

internas específicas.

Art. 22 - Integram, ainda, a Equipe de Apoio Técnico-Educacional, os professores

designados pela Diretoria para coordenar as áreas de estudos.

§ 1º - Aos Coordenadores de Áreas compete assessorar os demais professores na definição

das linhas de trabalho e no desenvolvimento das atividades dos componentes curriculares

que integram a sua área.

§ 2º - As atribuições dos Coordenadores de Áreas são definidas em normas internas

específicas.

Seção II

Do Conselho de Classe

Art. 23 - O Conselho de Classe é um colegiado que atua em assuntos de natureza

pedagógica, didática e de orientação como órgão consultivo do Coordenador de Curso e da

Equipe.

Art. 23 - O Conselho de Classe é constituído pelos professores da turma e pelo

Coordenador Educacional, sendo presidido pelo Coordenador de Curso e, no seu

impedimento, por um membro da Equipe, funcionando com a maioria de seus membros,

sendo suas deliberações consignadas em ata.

Art. 24 - São atribuições do Conselho de Classe:

I. avaliar o rendimento da classe e os resultados de aprendizagem relativos aos

diferentes componentes curriculares;

II. analisar os padrões de avaliação utilizados;

III. identificar os alunos e as causas do aproveitamento insuficiente;

IV. identificar subsídios para a elaboração das atividades de recuperação da

aprendizagem;

V. propor medidas que visem e identifiquem as diversas habilidades do aluno e

promova seu desenvolvimento integral;

VI. decidir sobre a situação do aluno, determinando a promoção ou retenção ou o

acesso a estudos de recuperação.




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Seção III

Do Setor de Laboratórios e Salas-Ambiente

Art. 25 – O Setor de Laboratórios e Salas-Ambiente é constituído de um Coordenador,

Assistente, Técnicos e Auxiliares e tem as seguintes atribuições:

I. elaborar o plano de atividades dos Laboratórios e Salas Ambiente,

submetendo-o à apreciação da Diretoria antes do início do período letivo;

II. administrar o Setor de Laboratórios e Salas-Ambiente, visando ao seu perfeito

funcionamento e ao cumprimento de suas finalidades educacionais;

III. manter contatos frequentes com as indústrias e entidades educacionais, a fim

de colher sugestões para a sua constante atualização.

Parágrafo Único - O Diretor designará, dentre os integrantes do corpo docente, aquele que

deverá coordenar as atividades desse setor.

Seção IV

Do Setor de Educação Física e Esporte

Art. 26 - O Setor de Educação Física e Esporte tem as seguintes atribuições no

âmbito da Escola:

I. congregar, supervisionar e orientar a prática de educação física e esportiva;

II. organizar campeonatos internos, atividades de campo e promover

participação da Escola em campeonatos promovidos por outras entidades;

III. enfatizar a participação cooperativa, expressiva e criativa, além da

competitiva;

IV. promover atividades que proporcionem a integração Escola-Família-

Comunidade.

Parágrafo Único – O Setor de Educação Física e Esporte é coordenado por professor

legalmente habilitado, designado pela Diretoria da Escola.

Seção V

Do Setor Técnico-pedagógico




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Art. 27 – O Setor Técnico-pedagógico atua no desenvolvimento de atividades com

novas tecnologias e tem as seguintes atribuições no âmbito da Escola:

I. implementar a utilização de dispositivos móveis com a proposta de inserir a

tecnologia ao currículo;

II. promover formação de professores para a utilização da tecnologia como

linguagem;

III. dar suporte aos professores no decorrer do processo de utilização das novas

tecnologias;

IV. coordenar a divulgação de atividades pedagógicas nos meios de

comunicação utilizados pela Escola.

Parágrafo Único – O Setor Técnico-pedagógico é coordenado por profissional legalmente

habilitado, designado pela Diretoria da Escola.

Seção VI

Da Biblioteca

Art. 28 - A Biblioteca constitui um espaço de leitura, pesquisa e orientação de estudos

dos professores e alunos da Escola.

Parágrafo Único - As normas de funcionamento e relacionamento hierárquico da Biblioteca

são estabelecidas em regulamento próprio.

Capítulo VI

Das Atribuições dos Serviços Complementares

Seção I

Da Capelania

Art. 29 - A Capelania tem, dentre outras, as seguintes finalidades:

I. realizar cultos na Capela e em diversos setores da Escola, abertos à

comunidade escolar;

II. promover projetos de ação social;

III. zelar pela manutenção da paz e espírito cristão no âmbito da Escola;

IV. prestar assistência espiritual e social aos que, voluntariamente, a procurem.




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Seção II

Do Serviço Médico

Art. 30 – O Serviço Médico tem, dentre outras finalidades:

I. realizar os primeiros atendimentos em casos de emergência;

II. administrar medicações enviadas pelas famílias desde que sejam

acompanhadas de receita médica.

Parágrafo Único – O Serviço Médico da Escola não tem a função de realizar consultas

médicas e acompanhamento de problemas de saúde dos estudantes.

Seção III

Do Setor de Segurança

Art. 31 – O Setor de Segurança tem, dentre outras finalidades:

I. acompanhar a entrada e saída dos alunos, zelando pela segurança de todos;

II. acompanhar os alunos da Escola dentro do campus e levar ao conhecimento

da Diretoria e Coordenadoria de Curso qualquer problema ocorrido.

TÍTULO IV

Da Organização Didático-Pedagógica

Capítulo I

Dos Fins e Objetivos dos Cursos

Art. 32 - A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidades:

I. favorecer o desenvolvimento coordenado da criança nos planos físico,

psicológico, cognitivo e social;

II. estimular a integração da criança no meio ambiente;

III. permitir a equalização das oportunidades escolares;

IV. estimular a integração escola – família – comunidade;

V. desenvolver os fundamentos da escolaridade subsequente;

Art. 33 - O Ensino Fundamental tem por finalidades:




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I. desenvolver a capacidade de aprender e adquirir conhecimentos e

habilidades;

II. desenvolver o domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

III. estimular a integração escola – família – comunidade;

IV. introduzir o estudo dos fundamentos científico-tecnológicos,

relacionando-os com a prática.

Art. 34 - O Ensino Médio tem por finalidades:

I. aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

II. propiciar a compreensão dos fundamentos científico-

tecnológicos, relacionando-os com a prática;

III. oferecer embasamento necessário para o acesso à

profissionalização e à vida produtiva;

IV. estimular a integração escola-família-comunidade.

Capítulo II

Da Duração e Organização dos Cursos e Composição Curricular

Seção I

Da Duração e Organização dos Cursos

Art. 35 - A Educação Infantil está voltada ao atendimento às crianças de dois a cinco

anos de idade, apresentando a seguinte estrutura funcional:

I. Maternal – destinado a crianças de dois anos de idade;

II. Jardim I – destinado a crianças de quatro anos de idade;

III. Jardim II – destinado a crianças de cinco anos de idade;

Parágrafo Único - A matrícula na Educação Infantil é admitida para crianças que

completem as idades mencionadas nos incisos do “caput”, de acordo com a legislação

vigente.

Art. 36 - O Ensino Fundamental, com a duração de nove anos, é desdobrado, para

fins estritamente pedagógico-administrativos, em duas etapas de estudos:




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I. Ensino Fundamental I – do 1º ao 5º anos;

II. Ensino Fundamental II – do 6º ao 9º anos.

Parágrafo Único – O ingresso na série inicial do Ensino Fundamental I é admitido para

crianças que completem seis anos até 30 de março, de acordo com a legislação vigente.

Art. 37 - O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, é o ciclo final da

Educação Básica.

Seção II

Da Composição Curricular

Art. 38 - A natureza confessional da Instituição, com fundamentos na fé cristã

reformada, constitui-se em valores que permeiam todo o currículo da Escola, não se

restringindo a um componente curricular específico.

Subseção I

Do Currículo da Educação Infantil

Art. 39 - A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem seu currículo

constituído pelo conjunto de atividades voltadas ao desenvolvimento integral da criança,

abrangendo os seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, sendo

complementado pela ação da família e da comunidade em geral.

Art. 40 - O Currículo da Educação Infantil está organizado em consonância com a

legislação vigente, embasado na Proposta Política Pedagógica do Colégio Ann

Mackenzie e na Diretriz Curricular Nacional para a Educação Infantil.

Art. 41 - Este Currículo tem como objetivo possibilitar a organização de situações

de aprendizagens orientadas pela escuta das crianças, pelas experiências que estas

vivenciam em situações de interação social ou sozinhas, ampliar suas capacidades de

apropriação dos conceitos, dos códigos sociais e das diferentes linguagens, por meio da

expressão e comunicação de sentimentos e ideias, da experimentação, da reflexão, da

elaboração de perguntas e respostas, da construção de objetos e brinquedos, entre

outros.




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Art. 42 – Na Educação Infantil o Currículo é organizado a partir dos campos do

conhecimento que contemplam os contextos dos eixos de trabalho propostos pelos

PCN’s:

I – Letramento;

II – Movimento e Corporeidade;

III – Brincar;

IV – Imagens: arte e linguagens;

V – Educação Matemática;

VI – Língua Estrangeira – Inglês – oferta a partir do 2º ano da Educação Infantil;

VII – Conhecimento de Mundo;

VIII – Sentido Religioso;

IX – Educação Musical;

X – Ciências da Computação, tendo Robótica como foco.

Art. 43 – A organização como estrutura, planejamento e formas de

acompanhamento são definidas na Proposta Pedagógica ao Colégio, de acordo com a

realidade com a qual se insere.

Parágrafo Único - Dentro das necessidades cabe ao Colégio alterar os programas, em

consonância com a realidade da comunidade escolar e legislação vigente.

Subseção II

Do Currículo do Ensino Fundamental e Médio

Art. 44 - Os currículos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio têm uma Base

Nacional Comum, complementada por uma parte diversificada.

Art. 45 - Os currículos mencionados no artigo anterior abrangem obrigatoriamente:

I. Estudo da Língua Portuguesa;

II. Estudo da Matemática;

III. Conhecimento do mundo físico e natural;

IV. Conhecimento da realidade social e política do Brasil e do mundo.

V. Ciências da Natureza

VI. Geografia;




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VII. História;

VIII. Arte;

IX. Educação Física.

Art. 46 – Componentes Curriculares na parte diversificada:

I – Música;

II – Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol;

III – Ensino Religioso;

IV – Tecnologia Educacional.

§ 1º - O ensino de Arte é componente obrigatório de forma a promover o desenvolvimento

cultural dos alunos.

§ 2º - A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da Escola, é componente

curricular da Educação Básica.

§ 3º - Na parte diversificada do currículo será incluída, a partir do 1º ano do Ensino

Fundamental, no mínimo, uma língua estrangeira moderna, considerando que duas são as

Línguas Estrangeiras oferecidas pelo Colégio.

Art. 47 - Os conteúdos curriculares da Educação Básica deverão, ainda, difundir os

valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito

ao bem comum e à ordem democrática, à orientação para o trabalho e à promoção do

desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Art. 48 - Os currículos dos Ensinos Fundamental e Médio contam com um mínimo

anual de 800 (oitocentas) horas de atividade escolar.

Art. 49 - As especificações curriculares estarão consubstanciadas no Plano Escolar.

Seção III

Do Currículo do Ensino Médio

Art. 50 – O Ensino Médio, no Colégio Ann Mackenzie, consta das áreas de

conhecimento que integram a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada, conforme

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.

Art. 51 – O Currículo do Ensino Médio é estruturado pelas áreas do conhecimento a

seguir:

I – Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;




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II – Ciências da Natureza e suas Tecnologias;

III – Ciências Humanas e suas Tecnologias;

IV – Matemática e suas Tecnologias.

Art. 52 – Componentes Curriculares na Parte Diversificada:

I – Educação em Direitos Humanos;

II – Cultura Religiosa;

III – Sustentabilidade;

IV – Culturas Contemporâneas, Política e Economia;

V – Iniciação Científica.

Parágrafo Único: Dentro das necessidades, cabe ao Colégio Ann Mackenzie alterar os

programas, em consonância com a realidade da comunidade escolar e legislação vigente.

Capítulo III

Do Critério de Agrupamento de Alunos

Art. 53 - Em qualquer modalidade de ensino, os alunos são agrupados de acordo com

critérios a serem estabelecidos anualmente no Plano Escolar.

Parágrafo Único - As disciplinas de Línguas Estrangeiras, por nível de aprendizagem são

adotadas a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio e podem

ser agrupadas em três níveis de conhecimento, sendo Básico, Intermediário e Avançado.

TÍTULO V

Da Organização da Vida Escolar

Capítulo I

Do Calendário Escolar

Art. 54 - O Calendário Escolar, integrante do Plano Escolar, prevê um mínimo de 200

dias letivos e 800 horas de trabalho escolar, aí incluídas comemorações cívicas, atividades

de natureza cultural, artística, recreativa e desportiva, necessárias à plenitude da ação

formadora.




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Parágrafo Único - As atividades de que trata este artigo têm frequência obrigatória e

orientação controlada por pessoal habilitado e competente.

Capítulo II

Do Processo de Avaliação e de Promoção

Art. 55 - A verificação do rendimento escolar observa os seguintes critérios:

I. Na Educação Infantil, a avaliação faz-se mediante o acompanhamento e

registro de seu desenvolvimento integral da criança, sem objetivo de promoção, em

consonância com a legislação vigente.

Parágrafo Único: Constituem instrumentos de observação e acompanhamento dos

educandos:

a. O relatório de desenvolvimento do (a) educando (a), elaborado ao final de

cada semestre, com anotações sobre cada um deles e sobre a turma;

b. A ficha de avaliação, destinada à comunicação do desenvolvimento do

educando à família, elaborada e entregue ao final de cada semestre;

c. Atividades diagnósticas individuais, contemplando as habilidades definidas

por etapa letiva;

d. Portfólios – coletânea de atividades que evidencie o desenvolvimento

estudantil.

II. Nos Ensinos Fundamental e Médio, a avaliação do aluno é contínua e

cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, registrada em

trimestres e apurada por meio de notas resultantes das diversas avaliações realizadas pelo

aluno.

Capítulo III

Do Sistema de Avaliação

Art. 56 - Na Educação Infantil, a avaliação é feita por meio de critérios específicos e

seu objetivo é diagnosticar habilidades e dificuldades do aluno e promover seu

desenvolvimento individual.




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Art. 57 - Nos Ensinos Fundamental e Médio, a avaliação será realizada por meio de

diferentes instrumentos e procedimentos que identifiquem as diversas habilidades do aluno

e promova seu desenvolvimento integral. Será registrada por meio de notas, variando de 0

(zero) a 10 (dez), só permitidas frações decimais. Trata-se de um processo contínuo que

envolve professores, educandos, especialistas e tem por objetivos:

I – Aferir os conhecimentos em suas múltiplas dimensões;

II – Diagnosticar as dificuldades, comprometendo professores e estudantes na tomada

de decisões;

III – Fornecer ao educando, aos professores e ao Colégio dados necessários para

acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem, a eficiência e eficácia do

ensino, tendo em vista a consecução dos objetivos propostos e a definição de possíveis

correções;

IV – Desenvolver o autoconhecimento e a autonomia, tendo em vista a melhoria

contínua do processo de ensino e aprendizagem;

V – Determinar ou não a promoção do educando para a série/ano subsequente, do 2º

ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Art. 58 – Ainda, em relação ao Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o aluno fará

durante o Bimestre um Instrumento Avaliativo Periódico (IAP), o qual acontecerá nos dois

últimos horários, com datas previamente determinadas no Calendário Escolar, durante

todos os dias da semana. Evitando assim, o prejuízo de conteúdo.

Parágrafo Único - As disciplinas: Educação Física, Arte, Inglês, Música, Cultura Religiosa

e Tecnologia Educacional também estão incluídas no processo de avaliação formal, sendo

utilizado a nota/conceito e o percentual de 60% para promoção.

Art. 59 - Nos Ensinos Fundamental e Médio, a avaliação deverá assumir um caráter

processual, formativo e participativo; ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Será realizada

em 4 (quatro) bimestres e apurada por meio das notas obtidas pelo aluno ao longo de cada

período.

Art. 60 – São estratégias e instrumentos de avaliação do 2º ano do Ensino

Fundamental ao Ensino Médio:

I – Avaliações individuais;

II – Trabalhos individuais ou em grupos;




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III – Estudos dirigidos;

IV – Seminários e debates;

V – Desenvolvimento de pesquisas e projetos;

VI – Instrumento Avaliativo Periódico.

Parágrafo Único – Os resultados alcançados no processo de recuperação, ao longo do ano

letivo, podem ser aproveitados no resultado final das notas obtidas pelo aluno no decorrer

de cada bimestre, conforme definido no Plano Escolar. Caso o resultado final atingido, após

a recuperação paralela, seja inferior à média do bimestre, prevalecerá a nota maior.

Seção IV

Da Avaliação Em Segunda Chamada

Art. 61 – Constitui direito do educando realizar a avaliação em segunda chamada,

seguindo os procedimentos adotados pelo Colégio Ann Mackenzie e mediante

requerimento e pagamento da taxa estipulada para esse fim, quando a mesma for

autorizada pela legislação em vigor.

§1º - As provas de 2ª chamada serão realizadas em datas e horários estabelecidos,

devendo o estudante estar devidamente uniformizado.

§2º - O estudante ou responsável deverá requerer a prova de segunda chamada à

Secretaria, no prazo de até 48 horas antes da aplicação, com a devida justificativa.

§3º - Fica o estudante dispensado do pagamento da taxa de 2ª chamada, quando esta

estiver na legislação em vigor, devendo apresentar a documentação comprobatória.

Art. 62 – O estudante perde o direito de realizar provas de 2ª chamada nos seguintes

casos:

I – Quando se atrasar no horário previsto para a realização da prova;

II – Quando não realizar a prova, por qualquer motivo, estando presente do Colégio;

III – Quando interromper a prova já iniciada;

IV – Quando estiver cumprindo suspensão escolar;

V – Quando o estudante ou responsável não preencherem o requerimento próprio na

Secretaria.




21

Art. 66 – A estudante grávida é amparada por legislação específica, ficando

dispensada da frequência no período de seu atestado médico, devendo apresentar

trabalhos para atribuições de notas, conforme solicitação prévia dos professores e dentro

dos conteúdos trabalhados no período.

Seção V

Da Aferição Do Rendimento Escolar E Apuração Da Assiduidade

Art. 67 – Os resultados da avaliação serão expressos em números inteiros, admitindo-

se a fração meio, de acordo com a escala estabelecida para cada etapa letiva.

§1º - A nota de cada etapa é calculada pela soma dos instrumentos avaliativos distribuídos

na etapa, de acordo com a escala estabelecida e o cronograma entregue aos educandos.

§2º - A assiduidade é apurada pelo registro de frequência às aulas, realizado diariamente,

por meio do instrumento estabelecido para tal.

Art. 68 – O ano letivo é dividido em etapas, fixadas no calendário escolar, que

correspondem às etapas da avaliação da aprendizagem e da aferição de resultados

obedecendo à seguinte distribuição de pontos:

I – 1º Bimestre: 20 pontos;

II – 2º Bimestre: 20 pontos;

III – 3º Bimestre: 30 pontos;

IV – 4º Bimestre: 30 pontos.

Art. 69 - A promoção do aluno está condicionada à frequência e ao rendimento

escolar.

Seção I

Da Frequência

Art. 70 - É obrigatória a frequência do aluno, no mínimo, em 75% (setenta e cinco por

cento) do total das aulas e atividades previstas no Calendário Escolar.

§ 1º - O cômputo de frequência é feito pelo total de dias e horas letivas.




22

§ 2º - A frequência às aulas e às demais programações escolares é registrada diariamente

pelos professores no diário de classe.

Parágrafo Único – O aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento)

poderá ter acesso à compensação de ausências, ( quando tratar-se de gestantes)

conforme legislação vigente. As atividades de compensação de ausências serão

programadas, orientadas e registradas pelo professor da classe ou das disciplinas, cabendo

ao aluno cumprir todo cronograma proposto.

Art. 71 - Admite-se abono de faltas exclusivamente nos casos previstos na legislação

vigente.

Seção II

Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 72 - É considerado aprovado o aluno que, quanto ao rendimento escolar, obtiver

média final igual ou superior a 6,0 (seis) em cada disciplina.

Art. 73 - O resultado final é calculado por meio de média ponderada, sendo a

ponderação realizada da seguinte forma: no 1º e 2º bimestres, as notas obtidas terão peso

1 e, no 3º e 4º bimestres, as notas obtidas terão peso 2.

Art. 74 - É considerado retido na série/ano o aluno com resultado final inferior a 2,0

(dois) em qualquer disciplina.

Art. 75 - O aluno é submetido ao processo de Recuperação Final nos componentes

curriculares nos quais não atingiu o resultado final igual ou superior a 6,0 (seis), respeitado

o disposto no inciso VI do artigo 28 deste Regimento.

Art. 76 - É considerado aprovado, após a Recuperação Final, o aluno que obtiver

média final igual ou superior a 6,0 (seis).

§ 1º - A média para aprovação, após a Recuperação Final, é obtida pela média aritmética

entre o resultado final e a nota de recuperação. Caso a média obtida após a Recuperação

Final seja inferior à média anual, prevalecerá a maior.

§ 2º - O aluno do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental não estará sujeito à retenção.




23

Capítulo IV

Da Recuperação

Art. 77 - Ao aluno que não obteve um resultado satisfatório é oferecida oportunidade

de Recuperação.

Art. 78 - A Recuperação de conteúdos, realizada por meio de trabalho contínuo e

sistemático de orientação e acompanhamento de estudos, é um direito do aluno.

Parágrafo Único - A Recuperação será oferecida ao longo e ao final do ano letivo.

Art. 79 - A Recuperação ao longo do ano letivo é disponibilizada no site do colégio

por meio de planos de orientação de estudos e listas de exercícios;

Art. 80 - A Recuperação ao longo do ano letivo é oferecida em aulas de reforço, com

a formação de turmas especiais, em período contrário, sobre conteúdos específicos, a partir

de necessidades detectadas pelos professores, sendo opcional a participação dos alunos.

Quando necessário, o colégio poderá convocar o aluno para as aulas de reforço.

Art. 81 - A Recuperação Final é um processo que visa suprir conteúdos básicos não

adquiridos pelo aluno, aferidos até o último trimestre de avaliação.

Art. 82 - A Recuperação Final é propiciada ao aluno sob a forma de curso ou

orientação de estudos.

Art. 83 - A avaliação da Recuperação Final é realizada por meio de dois

instrumentos, respeitadas as características de cada componente curricular:

I. Trabalho dirigido, para ser feito em casa ou na escola, a critério do professor, no

valor de 40% do valor total da recuperação, a qual valerá 100 pontos.

II. Uma avaliação, contendo 60 questões fechadas, realizada na escola, com

data previamente marcada pela secretaria da escola. Na oportunidade serão entregues os

trabalhos.




24

Capítulo V

Do Conselho de Classe

Art. 84 - O aluno com Resultado Final inferior a 6,0 (seis) e igual ou superior a 2,0

(dois) será submetido ao Conselho de Classe, que decidirá pela sua aprovação ou

encaminhamento aos estudos de Recuperação Final, em cada componente curricular.

Art. 85 - O aluno que não obtiver Média Final igual ou superior a 6,0 (seis) em todas

as disciplinas será submetido ao Conselho de Classe, que decidirá sobre sua promoção ou

retenção na série/ano.

Capítulo VI

Da Revisão dos Instrumentos de Avaliação

Art. 86 - Os instrumentos de avaliação, após aplicados e julgados, são apresentados

aos alunos.

Art. 87 - A revisão dos instrumentos de avaliação, em caso de dúvida, pode ocorrer,

por iniciativa do aluno ou de seu representante legal, por meio de requerimento dirigido à

Direção, a partir da data da divulgação dos resultados da avaliação, obedecendo a

legislação vigente ou por iniciativa do Diretor, a qualquer tempo.

Art. 88 - A revisão é feita por um órgão colegiado especialmente designado pela

Direção, não cabendo recurso de sua decisão.

Capítulo VII

Dos Recursos Quanto aos Resultados Finais de Avaliação

Art. 89 - Ao aluno cabe o direito de recurso dos resultados finais de avaliação.

Parágrafo Único - As instâncias, prazos e exigências para formulação dos recursos

respeitarão a legislação específica em vigor.

Capítulo VIII

Da Classificação

Art. 90 - Os alunos são classificados de acordo com os seguintes critérios:




25

I. no 1º ano do Ensino Fundamental, em obediência ao disposto no Art. 38 deste

Regimento;

II. na 1ª série do Ensino Médio, comprovada a conclusão do Ensino

Fundamental ou de estudos equivalentes;

III. nos demais anos do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio, para

alunos que cursaram, com aprovação, a série/ano anterior.

Art. 91 - A matrícula dos alunos oriundos de fora do Sistema Nacional de Ensino é

feita com base nos critérios de idade e competência, respeitadas as normas emanadas do

Conselho Estadual de Educação.

Parágrafo Único - A Escola pode proceder a avaliação do aluno, que deve ser feita por

comissão especialmente designada pela Diretoria para decidir sobre a série/ano a ser

cursado e eventuais estudos de adaptação pedagógica, respeitada a legislação em vigor.

Capítulo IX

Da Matrícula e Transferência

Art. 92 - A matrícula é requerida anualmente pelo pai ou responsável, em época

determinada pela escola, e implica na anuência ao presente Regimento, tornando-se efetiva

após o seu deferimento pela Diretoria da Escola. Para a efetivação da matrícula, são

exigidos os seguintes documentos:

Anos iniciais e Fundamental I e II:

1. RG e Certidão de Nascimento (original e cópia);

2. Uma foto ¾;

3. RG e CPF do responsável financeiro (original e cópia);

4. Comprovante de endereço;

5. Documento Escolar para o Ensino Fundamental ( a partir do 2º ano);

6. Histórico Escolar original;

7. Declaração de Escolaridade (após o término do ano letivo, trazer Guia de

Transferência).

Ensino Médio:

1. Histórico Escolar e Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental II; 2. Declaração de Escolaridade (após o término do ano letivo, trazer Guia de

Transferência); 3. Documentos pessoais (cópia e original);




26

Observação: Caso o aluno está sendo transferido de uma Escola Particular, ele precisa ter

em mãos um “Nada Consta Financeiro”.

§ 1 - Não se admite o regime de matrícula com progressão parcial.

§ 2 - As transferências serão recebidas, independente da época, e expedidas no decorrer de

todo o ano letivo.

Art. 93 - A matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais é

assegurada, respeitada a legislação vigente, nas classes comuns do ensino regular.

§ 1 - Garantimos que os alunos com necessidades especiais, mediante a entrega de laudo

comprobatório, sejam apoiados pelo Programa de Inclusão, de forma a assegurar o

desenvolvimento integral de todos os estudantes.

Capítulo X

Da Educação Inclusiva

Art. 94 - O objetivo do Colégio Ann Mackenzie, no que compete à Educação Inclusiva,

visa respeitar e acolher as diversidades, de acordo com a Lei 13.146 de 06 de julho de 2015

e demais normativas relacionadas ao tema, proporcionando adequação das práticas

pedagógicas e do processo avaliativo para casos que apresentem necessidade educacional

específica.

Art. 95 - O Colégio Ann Mackenzie, no que compete ao atendimento de estudantes

público-alvo da educação inclusiva, atuará no sentido de incluir o educando,

compreendendo como responsabilidade da família e do Estado a garantia do

acompanhamento profissional especializado externo que favoreça a complementação da

aprendizagem para além dos espaços escolares.

Art. 96 - O Colégio Ann Mackenzie atuará no sentido de oportunizar o

desenvolvimento, o protagonismo e a aprendizagem do estudante com deficiência e/ou

necessidades educacionais especiais de acordo com as seguintes orientações:

1. Disponibilizar acesso a recursos pedagógicos ao estudante que apresente

deficiência e ou necessidade educacional especial, perante apresentação de laudos de

profissionais especializados e credenciados na área a qual se classifica a necessidade, no

intuito de oferecer o apoio adequado para a formação do estudante. O parecer de

acompanhamento médico deverá ser atualizado pelos familiares, anualmente ou quando o




27

Colégio achar necessário, tratando-se de documentação complementar a ser entregue à

Coordenação Pedagógica.

2. Propor adequações curriculares e avaliações direcionadas ao

desenvolvimento de habilidades e competências planejadas de acordo com as seguintes

necessidades especiais:

Transtorno Global do Desenvolvimento;

Deficiências cognitivas, psíquicas e físicas;

Síndromes e/ou distúrbios de aprendizagem em grau mediano/severo.

Parágrafo Único: Para os demais casos de necessidades especiais, a equipe pedagógica

da escola analisará, caso a caso, a necessidade de adequação de práticas diversificadas

para melhor desenvolvimento e aprendizagem do estudante.

1. Viabilizar momentos de acompanhamento do desenvolvimento da

aprendizagem do educando, propondo estratégias do aprofundamento e complementação

de conteúdo quando necessário;

2. Dialogar constantemente com a família e a equipe multidisciplinar externa que

atende o estudante, no intuito de alinhar as propostas que favorecem o desenvolvimento e a

aprendizagem do educando.

Art. 97 – No que corresponde ao processo avaliativo, este ocorrerá de forma

continuada, por meio de intervenções pedagógicas.

I. Os casos de deficiência e ou necessidades educacionais especiais deverão ser

analisadas pela equipe pedagógica do Colégio, para verificar a necessidade de implantação

de algumas das seguintes estratégias:

Adequação de linguagem (mais claras e objetivas para as atividades avaliativas);

Mediação do auxílio de um profissional no momento da avaliação;

Disponibilização de espaço reservado para realização das avaliações;

Viabilização de extensão de 01 (uma) e, no máximo 02 (duas) horas para a

realização das avaliações.

Parágrafo Único: Será respeitada a utilização de demais recursos materiais pedagógicos

que possam auxiliar na realização da avaliação em casos de deficiências cognitivas,

sensoriais, psíquicas e físicas.




28

II. Será considerada a possibilidade de elaboração de relatório circunstanciado

para casos em que a nota não atender a realidade do educando, salvo em casos onde a

legislação indique obrigatoriedade. Este deverá relatar de forma descritiva as competências

e habilidades adquiridas por meio do Plano Educacional Individualizado – PEI, elaborado

para o estudante considerando suas necessidades.

III. Será considerada a recomendação dos profissionais de saúde que

acompanham o/a estudante, entretanto, caberá à equipe pedagógica do Colégio a análise

de adoção de medidas diversificadas de avaliação que possibilitem a aprendizagem.

Art. 98 – A organização e distribuição de estudante com necessidade educacional

específica por sala será planejada para atender o desenvolvimento de todos os estudantes,

de acordo com os seguintes critérios:

I – O quantitativo de estudantes por turma deverá respeitar as normativas locais,

considerando a qualidade do acompanhamento individualizado pelo educador, para melhor

desenvolvimento dos educandos;

II - Estudantes que apresentem deficiências motoras, auditivas e visuais ou

necessidades transitórias, tais como: distúrbios de aprendizagem e Transtorno do Déficit de

Atenção com ou sem Hiperatividade, que não comprometem o desenvolvimento cognitivo,

podem ser agrupados na mesma turma, cabendo à equipe técnica-diretiva da unidade à

análise desses casos.

III – Em relação às demais necessidades, será observada a legislação local de cada

Estado no processo de distribuição e quantidade de estudantes por turma.

Parágrafo Único - Em casos onde não houver legislação específica em relação à

distribuição e agrupamento de estudantes, caberá à equipe técnico-diretiva da unidade

estabelecer a proporção de estudantes por turma considerando o contexto do Colégio.

Dos Certificados e Diplomas

Art. 99 - Aos alunos aprovados ao final do Ensino Fundamental e do Ensino Médio é

conferido Certificado de Conclusão.




29

Capítulo XI

Do Plano Escolar

Art. 100 - O Plano Escolar será elaborado em consonância com a Proposta

Pedagógica da Escola e o Regimento Escolar.

Art. 101 - O Plano Escolar é um instrumento dinâmico, elaborado anualmente pelo

pessoal Técnico Administrativo, Pedagógico e Docente, e remetido em época própria ao

órgão competente para a devida homologação.

Art. 102 - A coordenação da elaboração do Plano Escolar é do Diretor da Escola, e

devem nele constar:

I. identificação da Escola e todos os atos oficiais relativos à Instituição;

II. diagnóstico da Escola em função da comunidade em que está inserida;

III. objetivos e metas;

IV. ajustamento dos objetivos e compromissos educacionais para o ano letivo;

V. organização dos cursos; duração e carga horária;

VI. definição da organização geral quanto ao quadro de pessoal docente e

administrativo;

VII. identificação e habilitação do corpo docente e do pessoal técnico e

administrativo;

VIII. critérios para agrupamentos de alunos e organizações de turmas;

IX. normas para avaliação do rendimento escolar;

X. normas para realização de matrículas e transferências;

XI. ações para treinamento e atualização do pessoal técnico e docente;

XII. direitos e deveres do corpo docente, discente e do pessoal técnico-

administrativo; XIII. calendário escolar;

XIV. matrizes curriculares;




30

TÍTULO VI

Dos Direitos e Deveres dos Participantes do Processo Educativo

Capítulo I

Dos Direitos e Deveres

Art. 103 - Aos colaboradores em exercício na Escola, aplicam-se, quanto a direitos,

deveres e regime disciplinar, as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho, da

legislação do ensino e outras normas do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Capítulo II

Dos Horários e Regimes de Trabalho

Art. 104 - O horário de trabalho dos colaboradores da Escola, observadas a legislação

vigente e as normas do Ann Mackenzie Educacional LTDA, é fixado de acordo com as

necessidades da Escola, pelo Diretor.

TÍTULO VII

Do Pessoal e do Regime Disciplinar

Capítulo I

Da Capacitação do Pessoal

Art. 105 - A Escola oferece aperfeiçoamento ao pessoal técnico-pedagógico,

docente e administrativo, por meio de capacitação continuada.

Capítulo II

Das atribuições do Corpo Docente

Art. 106 - Integram o corpo docente todos os professores em exercício na Escola.

Art. 107 - São atribuições do professor:

I. participar da elaboração do Projeto Pedagógico da Escola;

II. elaborar e cumprir plano de trabalho de acordo com o Projeto Pedagógico;

III. zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;




31

V. colaborar nas atividades de articulação da Escola com as famílias e com a

comunidade;

VI. manter em dia e sem rasuras a escrituração escolar sob sua

responsabilidade;

VII. realizar, assídua e pontualmente, os trabalhos docentes e participar das

reuniões para as quais for convocado;

VIII. colaborar com o Setor de Apoio Técnico-Educacional nos assuntos referentes

à conduta e ao aproveitamento dos alunos;

IX. comentar com os alunos os trabalhos avaliados, esclarecer as dúvidas e

informar os critérios adotados nas avaliações;

X. restituir aos alunos os trabalhos escolares devidamente anotados e avaliados.

Art. 108 - É vedado ao professor:

I. fazer proselitismo religioso, político-partidário ou discriminar o aluno por

preconceito de qualquer natureza;

II. ocupar-se, no exercício de suas funções, de assuntos

estranhos às finalidades educativas;

III. ministrar ou sugerir aulas particulares a qualquer aluno da escola;

IV. atribuir aos alunos nota por ausência ou motivo disciplinar ou diminuir a nota

pelas mesmas razões;

V. retirar aluno de sala de aula por motivo disciplinar, salvo falta grave, que

deverá ser comunicada ao Coordenador de Curso.

Capítulo III

Dos Direitos e Deveres do Corpo Discente

Art. 109 - Os direitos dos alunos derivam substancialmente dos direitos e garantias

fundamentais dispostos na Constituição Federal da República, no Estatuto da Criança e do

Adolescente e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Art. 110 - São asseguradas ao aluno a liberdade de expressão e organização para as

quais a Escola deve concorrer ativamente, criando condições e oferecendo oportunidades e

meios.

Art. 111 - Constitui direito do aluno ter assegurado:

I. acesso às atividades escolares, cabendo à Escola não criar impedimentos de

qualquer natureza;

II. as condições de aprendizagem, além do acesso aos recursos materiais e

didáticos da escola;




32

III. os estudos de recuperação, que devem garantir-lhe novas oportunidades de

aprendizagem;

IV. conhecimento dos critérios de avaliação e do Projeto Pedagógico da Escola;

V. a possibilidade de ser ouvido em suas reclamações e

cientificado das razões, no caso de não atendimento;

VI. contribuir com a elaboração das regras de convivência que norteiam seu

comportamento na Escola;

Parágrafo Único - Constitui direito personalíssimo do aluno, ou de seu responsável legal,

recorrer dos resultados das avaliações do processo de aprendizagem ao longo do processo

educativo, nos termos da legislação em vigor.

Art. 112 - São deveres do aluno:

I. conhecer, fazer conhecer e cumprir as normas deste Regimento;

II. comparecer pontualmente e assiduamente às atividades escolares,

empenhando-se no sucesso de sua execução;

III. cooperar e zelar pela boa conservação das instalações, dos equipamentos e

material escolar, concorrendo também para as boas condições de asseio das dependências

da Escola;

IV. reconhecer e respeitar todas as autoridades existentes no espaço escolar,

como professores, auxiliares educacionais, coordenadores, orientadores, secretários,

seguranças, diretores, etc.;

V. não portar qualquer material que perturbe o bom andamento das aulas ou que

represente perigo para a saúde, segurança e integridade física sua ou de outrem;

VI. contribuir, em sua esfera de atuação, para o cumprimento das regras de

convivência, reconhecendo todas as pessoas como semelhantes, respeitando os direitos, a

dignidade e a diversidade;

VII. agir visando à construção e preservação de um ambiente escolar seguro, em

que se pratica a igualdade, a justiça e a fraternidade;

VIII. respeitar e promover a Escola, por meio de condutas individuais e coletivas

adequadas e condizentes com nossa filosofia.

Art. 113 - A inobservância dos deveres remete o aluno às penalidades previstas nas

regras de convivência, a saber:

I. orientação;

II. advertência verbal;




33

III. advertência escrita;

IV. atividade socioeducativa

Capítulo IV

Da Secretaria Escolar

Seção I

Organização E Competência

Art. 114 - A Secretaria está diretamente subordinada à Direção Educacional, que

supervisionará todos os serviços de escrituração e arquivo escolar, bem como a guarda e

conservação de documentos do estabelecimento de ensino.

§ 1º - Nenhum documento original poderá ser retirado da Secretaria Escolar, a não ser por

autorização expressa do Secretário Escolar, mediante sua substituição por reprodução em

cópia autenticada.

§ 2º - Não poderão ser incinerados, devendo permanecer no arquivo passivo, a pasta do

educando contendo os documentos pessoais, de transferência e o seu histórico escolar; os

livros de atas dos Resultados Finais e de Conselho de Classe; a pasta de legislação e a

pasta de documentos da escola.

Subseção I

Do Secretário Escolar

Art. 115 - O Secretário Escolar atua sob as ordens diretas do Diretor Educacional e

das orientações e normas do serviço de inspeção da Secretaria Municipal de Educação e

Secretaria Estadual de Educação. É o encarregado de responder pela organização,

administração e controle das atividades de registro, controle escolar observado os aspectos

legais, dos serviços de secretaria escolar do Colégio Ann Mackenzie.

Parágrafo Único: O Secretário Escolar deve ser profissional portador do registro ou de

autorização específica fornecida pelo órgão competente, para legal exercício do cargo.

Art. 116 – Ao Secretário Escolar, como responsável do planejamento, coordenação,

controle e avaliação de todo o serviço de secretaria escolar, compete:




34

I - organizar e manter, em arquivo atualizado, os documentos escolares, segundo as

normas específicas, visando assegurar e agilizar o fluxo de informações;

II - proceder ao registro e controle das atividades escolares;

III - responsabilizar-se pelas atividades de preparo e expedição de históricos

escolares, declarações de aproveitamento escolar, apuração de frequência e de pontuação

nas disciplinas lecionadas e demais documentos;

IV - coordenar e fiscalizar a emissão e entrega de certificados de conclusão de cursos;

V - responsabilizar-se pela preparação, desenvolvimento e atualização de processos

que são alvos de fiscalização de órgãos oficiais;

VI - manter estreito relacionamento com o corpo docente, oferecendo-lhe orientação e

suporte necessários para o fornecimento correto de informações/dados acadêmicos dos

estudantes;

VII - manter relacionamento cordial com os educandos, pais e/ou responsáveis,

proporcionando-lhes atendimento adequado e eficiente;

VIII - participar de programas de capacitação, visando atualização constante em

relação a regulamentos, circulares, despachos e outras determinações oficiais relativas ao

ensino do Colégio, à educação em geral e à legislação vigente;

IX - elaborar relatórios, atas, termo de abertura e encerramento de livros, folhas,

quadros estatísticos concernentes ao Colégio;

X - coordenar e fiscalizar o serviço de secretaria escolar, fazendo distribuição

equitativa dos trabalhos com os auxiliares;

XI - recolher os diários de classe para, o devido registro e correções, nas datas

marcadas;

XII - responsabilizar-se pela incineração de documentos, juntamente com o Diretor;

XIII - encarregar-se das atividades relativas à matrícula, transferência e fichas de

acompanhamento, bem como assinar, juntamente com o Diretor, a documentação

respectiva.

Seção II

Escrituração Escolar, Arquivo E Expedição De Documentos Subseção I

Da Escrituração Escolar

Art. 117 - A escrituração escolar é processada durante todo o ano, coordenada pela

Secretária Escolar, obedecidas as datas previstas e estipuladas legalmente.




35

Art. 118 - Os atos escolares, para efeito de registro, comunicação de resultados e

arquivamento, são escriturados em livros e fichas padronizados, manuscritos ou digitados,

observando-se os regulamentos e disposições legais.

Parágrafo Único - A escrituração e o arquivo são organizados de modo a permitir a

verificação de documentos referentes às atividades técnico-pedagógicas e administrativas

do estabelecimento.

Art. 119 - A escrituração escolar, como parte integrante da secretaria escolar,

compreende toda a escrituração do Colégio, em consonância com a legislação em vigor.

Art. 120 - Resguardadas as características e a autenticidade, em qualquer época,

pode a Unidade Escolar substituir os livros, fichas e modelos de registro e escrituração

descritos neste Regimento, por outros, bem como alterar os processos utilizados,

simplificando-os e racionalizando-os.

Art. 121 - Ao Diretor e à Secretária cabe a responsabilidade por toda a escrituração e

expedição de documentos escolares, bem como dar-lhes a autenticidade pela aposição de

suas assinaturas.

Subseção II

Do Arquivo

Art. 122 - Compõem o arquivo escolar todos os documentos escriturados pela

secretaria escolar para uso posterior, mantidos em local determinado, sob responsabilidade

da secretaria escolar, que são eles:

I - arquivo em pastas de atas de resultados finais, constando delas também

cancelamentos da matrícula e transferências ocorridas e relação de estudantes da

Educação Básica;

II - livro de registro de atas e resultados de exames de classificação, reclassificação e

avanços de estudos;

III - livro de atas de incineração de documentos, com assinatura da Secretária e do

Diretor;

IV - diário de classe/diário eletrônico - destinado ao registro, pelo professor, da

frequência diária do estudante, dos conteúdos e dos resultados das avaliações;

V - boletim, agenda escolar ou outro – destinado à identificação do estudante, a

comunicação entre o estabelecimento e a família do educando, de sua frequência,

resultados da avaliação e de aproveitamento escolar;




36

VI - pasta individual de cada professor ou funcionário, contendo a transcrição de dados

pessoais e profissionais concernentes ao exercício da função;

VII – outros que se mostrarem convenientes e/ou necessários.

Art. 123- O arquivo passivo ou inativo é constituído de toda a documentação da vida

escolar do estudante, organizado em consonância com o arquivo ativo.

Art. 124 - Lavradas devidamente às atas, podem ser incinerados os seguintes

documentos:

I - diário de classe, após 05 (cinco) anos de uso.

II - avaliações, exames especiais de classificação, reclassificação e avanço de

estudos, após 01 (um) ano de realização ou uso;

III - fichas individuais, atestados médicos, documentos relativos a professores e

funcionários, após a transcrição nos assentamentos individuais;

IV - declaração provisória de transferência, após a entrega, pelo estudante, do

documento definitivo;

V - outros documentos, após vencido o prazo de validade ou de exigência de

manutenção contido na legislação aplicável.

Art. 125 - Poderão ser submetidos à incineração, pela Secretária Escolar, desde que

os dados referentes tenham sido lançados no livro de registro próprio, os seguintes

documentos:

I - requerimento de matrícula;

II - cópia de atestado e declaração;

III - documentos referentes à avaliação de educandos submetidos a exames especiais

e diários de classe, observando-se o tempo previsto por lei.

Subseção III

Da Expedição De Documentos

Art. 126 - O Colégio Ann Mackenzie é responsável pela expedição de documentos

escolares, histórico escolar, declaração de conclusão de série, fichas de acompanhamento,

sem a necessidade de autenticação ou registro pelos órgãos do Sistema de Ensino,

conforme legislação vigente.




37

Capítulo V

Dos Serviços Complementares E Auxiliares Do Processo Educativo

Art. 127 - Os serviços complementares e auxiliares à área educacional constam como

suporte à ação pastoral pedagógica e objetiva-se a:

I - auxiliar nas tarefas educativas, criando novas possibilidades no processo ensino

aprendizagem;

II - colocar-se a serviço do processo educativo para melhorar o desempenho dos

professores e dos educandos;

III - dinamizar os conteúdos programáticos ministrados durante as aulas, de maneira a

tornar-se um recurso didático atrativo aos educandos;

IV - dar subsídios com bibliografias para atividade extraclasse, viabilizando a ação

pedagógica dos educadores e educandos;

V - desenvolver maior interlocução entre a comunidade escolar.

Art. 128 - O Colégio Ann Mackenzie tem como serviço complementar e auxiliar no

processo educativo:

I. Biblioteca;

II. Serviço de Esporte, Treinamento e Escolinha;

III. Serviço de Arte e Cultura.

Seção I

Da Biblioteca

Art. 129 - O Colégio Ann Mackenzie mantém uma biblioteca que funciona em suas

dependências e objetiva proporcionar aos educandos, professores, corpo técnico-

pedagógico e comunidade a disseminação da informação visando a gestão do

conhecimento de maneira adequada a cada segmento, por meio de pesquisas, consultas e

leituras. A Biblioteca está subordinada à equipe diretiva.

Art. 130 - A Biblioteca é coordenada por profissional habilitado e competente que tem

sob sua supervisão, auxiliar compatível com as exigências dos serviços.

Art. 131 - A Biblioteca está aberta para atendimentos à comunidade escolar em todos

os turnos de funcionamento, de acordo com regulamento próprio elaborado pelo Colégio, e,

conforme seu horário de funcionamento, sempre com um funcionário responsável por sua

organização e controle das atividades.




38

Art. 132 - Estudantes, professores e funcionários poderão livremente, consultar e ler

os livros no próprio recinto da Biblioteca ou retirá-los, por empréstimo, conforme

regulamento próprio.

Art. 133 - As obras de referências, enciclopédias, dicionários e outras previamente

especificadas, só podem ser consultadas na Biblioteca.

Art. 134 - Compete ao responsável pela Biblioteca:

I - responder pela coordenação, organização, armazenamento, recuperação e

disseminação da informação de maneira adequada aos diversos públicos;

II - classificar, processar, organizar, recuperar e disseminar a informação, colocando à

disposição dos usuários;

III - coordenar o processo de informatização do acervo bibliográfico;

IV - planejar a aquisição de material bibliográfico, ouvida a Direção Educacional (ou

Assessoria Educacional), estabelecendo contatos externos com editoras, autores,

divulgadores e outras fontes, objetivando manter a atualização do acervo bibliográfico;

V - promover eventos internos que estimulem a criação e manutenção de um ambiente

cultural, conforme orientação da equipe pastoral pedagógica;

VI - definir diretrizes para o descarte de material;

VII - participar de programas de capacitação para manter-se atualizado quanto ao

avanço das técnicas biblioteconômicas no campo da ciência da informação;

VIII - promover o atendimento no balcão para efetuar empréstimos e devolução de

material, prestando os serviços de referência necessários;

IX - organizar e manter em ordem todo o espaço físico da biblioteca;

X - assegurar o cumprimento do orçamento da área;

XI - dar atenção prioritária aos educandos do Colégio, no atendimento, nas consultas e

empréstimos;

XII - apresentar anualmente o relatório geral do inventário dos livros e material;

XIII - apresentar à equipe diretiva relatórios biblioteconômicos que auxiliem a tomada

de decisões estratégicas;

XIV - executar outras tarefas afins, atribuídas pela Direção, sempre que for solicitado.




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Capítulo VI

Do Bullying e Medidas de Convivência Democrática

Art. 135 - Qualquer gesto de violência, o que venha a incomodar quem quer que seja,

não só o bullying, está na preocupação de toda a equipe pedagógica do Colégio Ann

Mackenzie, pois para nós, valores humanos e valores religiosos serão priorizados.

§ 1º - A palavra bullying tem origem inglesa e tem como significado o ato de ameaçar,

agredir ou intimidar alguém. O bullying pode ser definido como agressão - física, verbal,

material, sexual, virtual e psicológica - de maneira intencional e recorrente.

§ 2º - As consequências do bullying podem afetar desde a esfera individual do aluno até a

toda a dinâmica escolar. A vítima pode desenvolver diversos danos psicológicos, como

problemas de autoestima, ansiedade, depressão entre outros. O bullying pode afetar em

vários aspectos a construção da identidade e da personalidade de quem sofre essa

violência.

§ 3º - A vítima pode passar a não conseguir ter um bom desempenho escolar, apresentando

dificuldades de aprendizagem e de concentração, o que pode resultar em uma

possível evasão escolar.

Art. 136 - Em vista que as consequências de tais atos prejudicam todo o cenário da

instituição, a escola vai buscar compreender essa prática mais a fundo e encontre

estratégias para lidar com o assunto.

Art. 137 - Medidas de prevenção:

I. conscientização dos alunos e da família acerca do assunto, deixando claro que

é uma prática negativa e imoral;

II. penalizações para os agressores. Essa medida é importante, pois muitos

estudantes não sabem da gravidade do bullying e que existe uma lei cujo objetivo é

a criminalização dessas ocorrências.

Art. 138 - Estratégias de intervenção:

I. trabalhar o desenvolvimento socioemocional dos estudantes, através disso, é

possível a formação de alunos - pessoas - mais empáticos, comunicadores e que

sabem lidar melhor com conflitos em geral;

https://www.somospar.com.br/3-problemas-que-atrapalham-os-seus-alunos-a-aprender-mais-e-como-ajuda-los/

https://www.somospar.com.br/evasao-escolar-no-brasil/

https://conteudos.somospar.com.br/lp-ebook-competencias-socioemocionais-na-bncc/?utm_source=conteudo&utm_medium=post&utm_campaign=bullying-na-escola-o-que-e-e-como-combater




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II. comunicar de forma mais clara e com menos anseio caso alguma agressão

ocorra, sentindo-se mais confortáveis para procurar a direção escolar e a pedir ajuda;

III. capacitar os professores, assim como toda a equipe pedagógica, para que

eles saibam como identificar e lidar com o conflito.

IV. dar o suporte necessário para as vítimas para que possam superar e

enfrentar o que aconteceu

TÍTULO VIII

Disposições Gerais

Art. 139 - O presente Regimento pode ser alterado quando necessário, devendo as

alterações propostas serem submetidas ao Colégio Ann Mackenzie e aos órgãos

competentes do sistema entrando em vigor sempre no ano seguinte.

Art. 140 - Incorporam-se a este Regimento as determinações supervenientes oriundas

de disposições legais ou de normas baixadas pelos órgãos competentes.

Art. 141 - As matérias não previstas neste Regimento têm sua solução orientada por

autoridade competente.

Art. 142 - Os casos omissos são resolvidos pela Diretoria e comunicados ao órgão

competente, naquilo que couber.

Art. 143 - A matrícula incorre, por parte do aluno e seus pais ou responsáveis, na

aceitação deste Regimento, do Projeto Pedagógico da Escola e do contrato assinado com o

Colégio Ann Mackenzie.

Art. 147 - Este Regimento entra em vigor após aprovação pelo órgão competente.

Uberlândia, 06 de agosto de 2019.

___________________________________________

Dorcas Marques de Araújo

Presidente da Mantenedora

https://www.somospar.com.br/educational_material/guia-definitivo-da-tri-para-educadores/

https://www.somospar.com.br/a-formacao-continuada-e-a-sua-importancia-para-manter-o-corpo-docente-atualizado/

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REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Ann Mackenzie · 2019-11-06 · COLÉGIO ANN MACKENZIE “Ensino com excelência cristã” Avenida: Cesário Alvim, 5535 – Granja Marileusa, Uberlândia/MG