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REGIMENTO DO CES O Plenário do Conselho Estadual de Saúde, em sua 11ª Reunião Extraordinária, realizada no dia onze de dezembro de dois mil e oito, no uso de suas competências regimentais e atribuições legais conferidas pela Lei nº. 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei nº. 8.142, de 28 de dezembro de 1990, o Capítulo II, Art. 4º, parágrafo XXI do seu Regimento Interno e considerando: a) os debates ocorridos na II Plenária Estadual de Conselhos de Saúde, na XIV Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, na 7ª Conferência Estadual de Saúde e na 13ª Conferência Nacional de Saúde; b) a experiência já acumulada do Controle Social da Saúde e reiteradas demandas do Conselho Estadual de Saúde referentes às propostas de composição, organização e funcionamento dos Conselhos de Saúde, conforme § 5º inciso II artigo 1º da Lei nº. 8.142/90 e a Resolução nº. 333/03; c) o objetivo de consolidar, fortalecer, ampliar e acelerar o processo de Controle Social do SUS, por intermédio dos Conselhos Estadual e Municipais, das Conferências de Saúde e Plenárias de Conselhos de Saúde; d) que os Conselhos de Saúde, consagrados pela efetiva participação da sociedade civil organizada, representam um pólo de qualificação de cidadãos para o Controle Social nas demais esferas da ação do Estado. RESOLVE: Aprovar proposta de alterações no Regimento Interno do Conselho Estadual de Saúde, no que se refere à sua REFORMULAÇÃO, ESTRUTURAÇÃO E FUNCIONAMENTO. CAPÍTULO I Da Natureza Art. 1º Fica reestruturado o Conselho Estadual de Saúde - CES, órgão colegiado, autônomo, deliberativo, fiscalizador e permanente do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo integrante específico da estrutura básica da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB), com composição, organização e competência em conformidade com as disposições estabelecidas na Lei Estadual nº. 6074 de 22 de maio de 1991, pela Lei Federal 8.142 de 28 de dezembro de 1990 e na Resolução nº. 333/03 do Conselho Nacional de Saúde. Parágrafo Único - O Conselho Estadual de Saúde consubstancia a participação da sociedade organizada na administração da Saúde, como Subsistema da Seguridade Social, propiciando seu controle social, sendo assim integrado por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais da saúde e usuários do SUS.

Regimento Interno do Conselho Estadual de Saúde da Bahia

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Conselho Estadual de Saúde da Bahia CES/BA

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  • REGIMENTO DO CES

    O Plenrio do Conselho Estadual de Sade, em sua 11 Reunio Extraordinria, realizada no diaonze de dezembro de dois mil e oito, no uso de suas competncias regimentais e atribuies legaisconferidas pela Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, e pela Lei n. 8.142, de 28 de dezembrode 1990, o Captulo II, Art. 4, pargrafo XXI do seu Regimento Interno e considerando:

    a) os debates ocorridos na II Plenria Estadual de Conselhos de Sade, na XIV Plenria Nacional deConselhos de Sade, na 7 Conferncia Estadual de Sade e na 13 Conferncia Nacional deSade;

    b) a experincia j acumulada do Controle Social da Sade e reiteradas demandas do ConselhoEstadual de Sade referentes s propostas de composio, organizao e funcionamento dosConselhos de Sade, conforme 5 inciso II artigo 1 da Lei n. 8.142/90 e a Resoluo n. 333/03;c) o objetivo de consolidar, fortalecer, ampliar e acelerar o processo de Controle Social do SUS, porintermdio dos Conselhos Estadual e Municipais, das Conferncias de Sade e Plenrias deConselhos de Sade;

    d) que os Conselhos de Sade, consagrados pela efetiva participao da sociedade civil organizada,representam um plo de qualificao de cidados para o Controle Social nas demais esferas daao do Estado.

    RESOLVE:

    Aprovar proposta de alteraes no Regimento Interno do Conselho Estadual de Sade, no que serefere sua REFORMULAO, ESTRUTURAO E FUNCIONAMENTO.

    CAPTULO I Da Natureza

    Art. 1 Fica reestruturado o Conselho Estadual de Sade - CES, rgo colegiado, autnomo,deliberativo, fiscalizador e permanente do Sistema nico de Sade - SUS, sendo integranteespecfico da estrutura bsica da Secretaria da Sade do Estado da Bahia (SESAB), comcomposio, organizao e competncia em conformidade com as disposies estabelecidas na LeiEstadual n. 6074 de 22 de maio de 1991, pela Lei Federal 8.142 de 28 de dezembro de 1990 e naResoluo n. 333/03 do Conselho Nacional de Sade.

    Pargrafo nico - O Conselho Estadual de Sade consubstancia a participao da sociedadeorganizada na administrao da Sade, como Subsistema da Seguridade Social, propiciando seucontrole social, sendo assim integrado por representantes do governo, prestadores de servio,profissionais da sade e usurios do SUS.

  • CAPTULO II

    DA FINALIDADE

    Art. 2 - O Conselho Estadual de Sade tem por finalidade atuar na formulao de estratgias,propostas e no controle da execuo da poltica estadual de Sade, inclusive nos aspectoseconmicos e financeiros.

    Art. 3 As resoluesa do Conselho Estadual de Sade sero obrigatoriamente homologadas peloGoverno do Estado, atravs da Secretaria da Sade do Estado da Bahia SESAB em um prazo de10 (dez) dias, dando-lhes publicidade oficial.

    Pargrafo nico - Decorrido o prazo mencionado e no sendo homologada a resoluo, nemenviada ao Conselho justificativa com proposta de alterao ou rejeio a ser apreciada na reunioseguinte, as entidades que integram o Conselho de Sade podem buscar a validao dasresolues, recorrendo, quando necessrio, ao Ministrio Pblico.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA

    Art. 4 Ao Conselho Estadual de Sade compete:

    I. Implementar a mobilizao e articulao contnuas da sociedade, na defesa dos princpiosconstitucionais que fundamentam o SUS, para o efetivo controle social na Sade;

    II. Discutir, elaborar e aprovar proposta de implementao das diretrizes aprovadas pelasConferncias de Sade;

    III. Fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das aes e dos servios de sade,encaminhando os indcios de denncias aos respectivos rgos, conforme legislaovigente;

    IV. Estabelecer critrios para a determinao de periodicidade das Conferncias de Sade,propor sua convocao, estruturar a comisso organizadora, submeter o respectivoregimento e programa ao Pleno do CES-BA, explicitando deveres e papis dos conselheirosnas pr-conferncias e conferncias de sade;

    V. Estimular articulao e intercmbio entre os Conselhos de Sade e entidadesgovernamentais, no governamentais, privadas e movimentos sociais, visando promooda Sade;

    VI. Estabelecer aes de informao, educao popular e comunicao em sade e divulgar asfunes e competncias do CES-BA, seus trabalhos e decises por todos os meios decomunicao, incluindo informaes sobre as agendas, datas e local das reunies;

    VII. Formular e/ou apoiar e promover a educao permanente para o controle social. Constarodo contedo programtico os fundamentos tericos da sade, a situao epidemiolgica, aorganizao do SUS, a situao real de funcionamento dos servios do SUS, as atividades ecompetncias dos Conselhos de Sade, bem como a Legislao do SUS, suas polticas desade, oramento e financiamento;

    VIII. Acompanhar a implementao das deliberaes constantes do relatrio das plenrias doCES-BA;

    IX. Promover o acompanhamento permanente dos Conselhos de Sade, podendo elaborarnormas tcnicas para a criao e funcionamento dos conselhos regionais, municipais,distritais e locais de sade;

    X. Dar conhecimento a cada respectivo Conselho Municipal de Sade de todos os convnios eResolues firmadas nas trs esferas, assim como aes desenvolvidas e implementadasem sade pela Rede Pblica e Privada conveniada, que se dirijam ao referido municpio.

  • XI. Atuar na formulao e no controle da execuo da poltica de sade, incluindo todos os seusaspectos, fiscalizar a sua aplicao nos setores pblico e privado;

    XII. Definir diretrizes para elaborao dos planos de sade e sobre eles deliberar, conforme asdiversas situaes epidemiolgicas e a capacidade organizacional dos servios;

    XIII. Discutir e aprovar o Plano Estadual de Sade e proceder a sua reviso peridica;XIV. Deliberar sobre os programas de sade e aprovar projetos a serem encaminhados ao Poder

    Legislativo, de acordo com critrios definidores de qualidade e resolutividade, atualizando-osface ao processo de incorporao dos avanos cientficos e tecnolgicos, na rea da sade;

    XV. Estabelecer estratgias e procedimentos de acompanhamento da gesto do SUS,articulando-se com os demais colegiados como os de seguridade, meio ambiente, justia,educao, trabalho, agricultura, idosos, criana, adolescente e outros;

    XVI. Estimular, apoiar e promover estudos e pesquisas sobre assuntos e temas na rea de sadepertinentes ao desenvolvimento do Sistema nico de Sade SUS;

    XVII. Acompanhar as diretrizes e critrios operacionais relativos localizao e ao tipo deunidades prestadoras de servios de sade pblicos e privados, no mbito do SUS, tendoem vista o direito ao acesso universal s aes de promoo, proteo e recuperao dasade em todos os nveis de complexidade dos servios, sob a diretriz dahierarquizao/regionalizao da oferta e demanda de servios, conforme o princpio daeqidade;

    XVIII. Avaliar e deliberar sobre contratos e convnios, conforme as diretrizes do Plano de SadeEstadual.

    XIX. Propor critrios para programao e execuo financeira e oramentria do Fundo Estadualde Sade FES/BA e acompanhar a movimentao e destinao dos recursos;

    XX. Analisar, discutir e aprovar o relatrio de gesto, com a prestao de contas e informaesfinanceiras, repassadas em tempo hbil aos conselheiros, acompanhado do devidoassessoramento;

    XXI. Fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critrios de movimentao de recursos dasade, incluindo o Fundo Estadual de Sade e os transferidos e prprios do Estado e daUnio;

    XXII. Acompanhar a distribuio e execuo de recursos financeiros de origem Federal e Estadualpara os municpios;

    XXIII. Analisar trimestralmente a Prestao de Contas do Fundo Estadual de Sade, de acordo oartigo 12 da Lei n. 8.689/93.

    XXIV. Criar Comisses tcnicas e Grupos de Trabalho para discusso de temas especficos e paraa apresentao de sugestes destinadas a subsidiar decises pertinentes aos respectivostemas e/ou reas, visando melhorar o funcionamento do CES-BA e do SUS;

    XXV. Aprovar, encaminhar e avaliar a poltica para os Recursos Humanos do SUS.XXVI. Elaborar e aprovar o Regimento Interno e outras normas de funcionamento

    XXVII. Exercer outras atividades correlatas.

    CAPTULO IV

    DA COMPOSIO

    Art. 5 - O Conselho Estadual de Sade composto por 32 (trinta e duas) representantes,considerando-se ainda o que props a Resoluo n. 333/2003 do CNS e consoante asrecomendaes da 10 e 11 Conferncias Nacionais de Sade, as vagas devero ser distribudasda seguinte forma:

    a) 50% de entidades de representao estadual de usurios;b) 25% de entidades de representao estadual dos trabalhadores na sade; c) 25% de representao de governo (federal, estadual e municipal) e prestadores de servios

    pblicos e/ou privados, conveniados ou sem fins lucrativos.

    I Representantes do Governo.a) O Secretrio de Sade do Estado da Bahia;

  • b) Um representante da Secretaria de Saneamento e Recursos Hdricos do Estado da Bahia;c) Um representante do Conselho Estadual dos Secretrios Municipais de Sade - COSEMS;d) Um representante do Ministrio da Sade;

    II Prestadores de Servios de Sade.a) Dois representante dos Prestadores de servio em sade;b) Um representante da Comunidade Cientfica;c) Um da BAHIAFARMA

    III Trabalhadores em Sade.a) Quatro representantes de entidades congregadas em Sindicatos e Federaes;b) Quatro representantes de Conselhos de classe e demais Associaes Profissionais;

    IV Usurios.a) Quatro representantes do Frum de Entidades de Patologias;b) Trs representantes de entidades congregadas em Centrais e federaes de trabalhadores

    urbanos e rurais, exceto entidades da rea da sade;c) Dois representantes do Frum de Pessoas com Deficincias;d) Um representante de entidades congregadas em Federaes e Associaes patronais

    urbanas e/ou rurais, exceto entidades patronais da rea da sade. e) Um representante do Frum de entidades religiosas;f) Um representante do Frum de mulheres organizadas em sade;g) Um representante do Frum de entidades de aposentados e/ou pensionistas;h) Um representante do Frum de combate a violncia;i) Um representante do Frum de entidades do movimento anti-racista;j) Um representante de populaes indgenas ou Quilombolas;

    Pargrafo nico - A cada titular corresponder um suplente representativo de entidade e/ouInstituio, do mesmo segmento.

    Art. 6 - As entidades, em seus respectivos segmentos, escolhero seus representantes erespectivos suplentes, em assemblias de ampla e especfica convocao, a ser regulamentadapelo CES/BA, atravs de Edital devidamente publicado para este fim.

    Pargrafo nico - O referido regulamento implica na criao de critrios de elegibilidade paraas entidades participantes do processo eleitoral, em seus respectivos segmentos, garantindoa legitimidade do pleito e definindo as prerrogativas para o encaminhamento, juntamentecom as respectivas Atas e os nomes dos representantes eleitos, ao Secretrio Estadual deSade, que os submeter ao Governador para fins de nomeao.

    Art. 7 - Os integrantes do Conselho Estadual de Sade - CES sero nomeados por ato do chefe doPoder Executivo do Estado.

    Pargrafo nico - Os membros do CES/BA, quando do exerccio de atividades especficasdeste, tero seus pontos e/ou freqncias liberadas e abonadas mediante declaraocomprobatria.

    CAPTULO VDA ORGANIZAO

    Art. 8 - O Conselho Estadual de Sade tem a seguinte organizao:

    I Colegiado Pleno (Plenrio);II Coordenao Executiva;

  • III Secretaria Executiva;IV Comisses Tcnicas;V Grupos de Trabalho.

    Art. 9 - O Colegiado Pleno do CES seu rgo deliberativo mximo e conclusivo, que se reunirordinria e extraordinariamente em conformidade com o que preceitua este regimento.

    Art. 10 - Os Conselheiros representantes titulares e seus respectivos suplentes sero nomeadospelo Governador para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos por igual perodo,independentemente do mandato do Chefe do Poder Executivo, conforme disposto no Art. 6.

    Art. 11 A Coordenao Executiva ter a seguinte composio:

    I Presidente;II Vice Presidente;III Secretrio Geral;IV Secretrio Adjunto.

    1 - A referida Coordenao ser eleita em reunio extraordinria do CES, convocada paraesse fim, sendo composta de 04 (quatro) Conselheiros, respeitada a paridade, dentre osmembros do Plenrio, para um perodo de dois anos, podendo haver uma reconduo, porigual perodo.

    2 - A formao de chapa dever ocorrer em at 07 (sete) dias antes do referido pleito, eas inscries devem se encerrar nas vinte e quatro horas antecedentes ao horrioestabelecido para a reunio, podendo se candidatar o Conselheiro que estiver regular emrelao ao referido mandato no CES.

    3 Em caso de vacncia definitiva de qualquer um dos cargos da Coordenao Executivano decorrer do mandato, ser feita uma nova escolha para o cargo vacante, devendo osegmento correspondente que ocupava o cargo, num prazo mximo de 60 (sessenta) diasindicar o representante substituto.

    Art. 12 - A Secretaria Executiva a unidade de apoio administrativo e tcnico ao Colegiado Pleno ea Coordenao Executiva, e contar com:

    I Coordenador (a)

    II Corpo Tcnico e Administrativo, integrado por Assessorias Tcnicas e pessoaladministrativo.

    Pargrafo nico O (a) Coordenador (a) dever ser um (a) funcionrio (a) pblico (a) decarreira, vinculado (a) Secretaria Estadual de Sade.

    Art. 13 - As Comisses Tcnicas Permanentes ou Provisrias criadas pela Plenria doConselho, e tero carter exclusivamente consultivo, propositivo e de assessoramento.

    Art. 14 O CES ter no mnimo, trs (03) Comisses Permanentes, respeitando a paridade eatuaro de modo abrangente no acompanhamento da execuo das aes do Sistema nicode Sade no mbito estadual, em cumprimento ao disposto na legislao sanitria, sendo:

    a) Comisso de Planejamento e Acompanhamento Financeiro e Oramentrio;b) Comisso de Acompanhamento dos Conselhos Municipais de Sade;c) Comisso Inter-setorial de Sade do Trabalhador CIST.

  • Pargrafo nico As Comisses contaro com a participao dos Conselheirostitulares e seus respectivos suplentes.

    Art. 15 - As Comisses Tcnicas Permanentes ou Provisrias elegero seus representantesTitulares dentre os Conselheiros que estejam como Titulares na reunio do CES queestabeleceu a composio das referidas Comisses.

    Art. 16 - Cada Comisso ser dirigida por um Coordenador eleito pela mesma.

    Art. 17 - A critrio do Plenrio, podero ser criados Grupos de Trabalho em carter transitrio,que tero como misso fornecer subsdios de ordem tcnica, administrativa, econmico-financeira e jurdica para a Plenria do Conselho, com prazo determinado de funcionamento,devendo ser compostos por no mximo cinco (05) membros, no necessariamente compostapor Conselheiros.

    Pargrafo nico - Cada Grupo de Trabalho ser dirigido por um Coordenador indicadopelo Colegiado Pleno do CES, tendo sua composio definida em Resoluo do CES,homologada em Portaria da SESAB.

    Art. 18 - A SESAB proporcionar ao CES/BA todas as condies para seu pleno e regularfuncionamento, concedendo-lhe ainda suporte tcnico-administrativo necessrio, semprejuzo da colaborao dos demais rgos e entidades nele representados, disponibilizandoum quadro de Recursos Humanos, composto no mnimo por 15 (quinze) servidores, comfunes e atribuies a serem definidas pela SESAB, Coordenao Executiva e Coordenaoda Secretaria Executiva do CES/BA.

    CAPTULO VIDO FUNCIONAMENTO

    Art. 19 A Plenria do Conselho Estadual de Sade reunir-se-, ordinariamente, uma vez porms e extraordinariamente quando convocada pela Coordenao Executiva ou por 2/3 dosConselheiros, sendo pblicas e abertas a todos os interessados.

    1 - As reunies, ordinrias e extraordinrias, sero iniciadas com a presena mnimade metade mais um dos seus membros;

    2 - hora regimental, no havendo nmero para deliberar aguardar-se- por trinta(30) minutos, a formao do quorum. Decorrido este prazo e persistindo a falta dequorum sero feitas at trs convocaes sucessivas, com intervalos de at sete dias,decidindo-se na terceira convocao com qualquer nmero;

    3 - A qualquer momento poder ser solicitada verificao de quorum, e no ohavendo ser suspensa a reunio temporariamente at a recuperao da presenamnima exigida no pargrafo 1 deste artigo, caso contrrio no poder haverdeliberaes.

    4 - Cada membro ter direito a um voto;

    5 - Aos suplentes s caber direito a voto na ausncia do seu titular;

    6 - Os membros Suplentes do CES/BA tero direito voz nas reunies do ColegiadoPleno;

    7 - Os cidados no Conselheiros presentes s reunies do Colegiado Pleno doCES/BA, podero ter direito voz nos assuntos da pauta, cabendo ao CES aprovar elimitar o nmero de inscries.

  • Art. 20 - O Presidente do Conselho Estadual de Sade ter direito a voto de qualidade, bemcomo, a prerrogativa de deliberar em casos de extrema urgncia ad referendum do Plenrio,submetendo o seu ato ratificao deste na reunio subseqente.

    Art. 21 - Antes de cada reunio dever ser elaborada a pauta dos trabalhos pela CoordenaoExecutiva e pela Secretaria Executiva do Conselho, de acordo com a deliberao da sessoanterior, no que tange ao dia, hora e local da sesso e a ordem cronolgica de entrada dosprocessos para apreciao, excetuando-se dessa cronologia as matrias propostas quandoda convocao de sesso extraordinria ou quando for requerida urgncia para determinadamatria, a critrio da Coordenao Executiva.

    Art. 22 - O encaminhamento aos Conselheiros das convocaes das pautas dos trabalhos edos processos e, dentre estes aos Relatores, ser feito, no caso das sesses ordinrias, atsete dias antes da realizao das mesmas e, no caso de sesses extraordinrias, at quatrodias teis antes do seu incio.

    Art. 23 - Nas sesses do Conselho Estadual de Sade CES, ser observada a seguinteordem de trabalho:

    a) verificao do nmero de Conselheiros presentes;b) abertura da sesso Plenria pelo Presidente;c) discusso e aprovao da ata da reunio anterior;d) comunicao de ordem geral, leitura de informes e despachos constantes dos

    expedientes que ter a durao mxima de trinta (30) minutos, na qual osConselheiros podero usar da palavra pelo prazo mximo de trs (03) minutos;

    e) apresentao da pauta e possveis alteraes;f) ordem do dia, compreendendo leitura, discusso e votao de Resolues e

    Recomendaes, Relatrios e Pareceres;

    g) escolha e designao dos Relatores;h) franqueamento da palavra a qualquer Conselheiro, pelo prazo de cinco (05)

    minutos.

    1 - Os informes no comportam discusso e votao.

    2 - As reunies do Plenrio devem ser gravadas, e das atas devem constar a relaodos participantes, relao dos temas abordados e todas as deliberaes tomadas.

    3 - As reunies ordinrias tero a durao mxima de oito (08) horas, ocorrendopreferencialmente na ltima quinta-feira de cada ms.

    Art. 24 Iniciada a ordem do dia, em havendo Relatrios e Pareceres, os Conselheirosdesignados faro a leitura e emitiro o seu voto.

    1 - Aps a leitura do parecer o Presidente o submeter a discusso, franqueando apalavra aos Conselheiros para os esclarecimentos necessrios.

    2 Ao incio da discusso poder ser pedido vistas devendo o assunto retornar nareunio ordinria seguinte, ou extraordinria a critrio da plenria, para apreciao evotao, mesmo que este direito seja exercido por mais de um Conselheiro. Este quepediu vistas ser o relator.

  • 3 - Nenhum Conselheiro, salvo o relator poder usar a palavra mais de duas vezessobre o assunto em debate, sendo concedido ao Conselheiro o prazo mximo de cinco(05) minutos para a primeira interveno e trs (03) minutos para a segunda; 4 - A interrupo do relator, mediante apartes, s ser permitida com suaconcordncia e por tempo por ele fixado, no sendo permitido s apartes palavra aoPresidente e ao Conselheiro que estiverem formulando questes de ordem;

    5 - Os Conselheiros que se julgarem insuficientemente esclarecidos podero pedirvistas ao processo e solicitar diligncias;

    6 - O prazo de vistas ser de at quinze (15) dias corridos mesmo que mais de umConselheiro o solicite, podendo, a juzo do Plenrio, ser reduzido em face da urgnciaou relevncia do assunto;

    7 - A distribuio do parecer dos Relatores, processo do qual se solicitou vistas,ser feita dez (10) dias antes da sesso.

    Art. 25 O Conselheiro titular e suplente que deixar de comparecer a trs (03) sessesordinrias consecutivas ou a seis (06) intercaladas no perodo de um ano calendrio, semjustificativa, ser substitudo pela entidade ou instituio.

    Pargrafo nico Considera-se justificativa, apenas afastamento por motivos desade, do Conselheiro ou familiares, ou afastamento por solicitao deste CES ou daentidade representada.

    Art. 26 - As deliberaes do Conselho Estadual de Sade sero tomadas pela maioria simplesdos presentes, mediante:

    a) Resolues homologadas pelo Secretrio de Estado da Sade sempre que sereportarem s responsabilidades legais do Conselho;

    b) Recomendaes sobre tema ou assunto especfico que no habitualmente de suaresponsabilidade direta, mas relevante e/ou necessrio, dirigida a ator ou atoresinstitucionais, de quem se espera ou se pede determinada conduta ou providncia;

    c) Moes que expressem o juzo do Conselho, sobre fatos ou situaes, com opropsito de manifestarem reconhecimento, apoio, crtica ou oposio.

    1 - As deliberaes sero identificadas pelo seu tipo e numeradascorrelativamente;

    2 - As Resolues do Conselho Estadual de Sade sero homologadas peloSecretrio de Estado da Sade e publicadas no Dirio Oficial do Estado (D.O.E.), noprazo mximo de dez (10) dias, aps sua aprovao pelo Plenrio.

    Art. 27 - A Coordenao Executiva reunir-se- a cada 15 (quinze) dias, e extraordinariamente,quando convocada pelo Colegiado Pleno, pelo Secretrio de Estado da Sade ourequerimento da maioria de seus membros.

    CAPTULO VII

    DAS ATRIBUIES

    SEO I

  • DO PRESIDENTE

    Art. 28 - So atribuies do Presidente do Conselho Estadual de Sade (CES):a) abrir e dirigir as reunies ordinrias e extraordinrias do Conselho Estadual de Sade,

    dando-lhe o encaminhamento necessrio em conformidade com este regimento;

    b) interpretar o regimento nas questes de ordem;c) participar da Coordenao Executiva;d) interpretar nos casos omissos ao Regimento valendo-se se for necessrio de

    assessoria jurdica submetendo sempre o seu parecer ao Plenrio do ConselhoEstadual de Sade;

    e) fazer os encaminhamentos pertinentes a boa conduta da reunio, fazendo cumprirhorrios, tempos e a pauta previamente definida;

    f) avisar, previamente ao Vice Presidente do Conselho quando a sua ausncia forconcomitantemente a do Secretrio Geral e da Coordenao Executiva;

    g) fazer cumprir a ordem das inscries controlando o tempo estabelecido das falas,podendo propor ao Plenrio encerrar as inscries quando entender que o tema j foisuficientemente debatido e interromper a fala do Conselheiro quando o mesmoexceder o seu tempo;

    h) submeter ao Plenrio do Conselho a alterao da ordem do dia das matrias a seremvotadas ou a introduo de novos itens a serem votados;

    i) delegar competncias aos membros do Conselho;j) fazer o encerramento da reunio;

    SEO IIDO VICE - PRESIDENTE

    Art. 29 - So atribuies do Vice Presidente:

    a) substituir o Presidente nos seus impedimentos legais;b) auxiliar na coordenao dos trabalhos do CES/BA;c) auxiliar conduo das reunies ordinrias e extraordinrias;d) participar das comisses tcnicas;e) zelar pelo bom e fiel cumprimento das resolues do CES/BA;

    SEO IIIDO SECRETRIO GERAL

    Art. 30 - So atribuies do Secretrio Geral:

    a) substituir o Vice Presidente na ausncia deste;b) auxiliar na conduo das reunies ordinrias e extraordinrias do CES/BA;c) auxiliar Secretria Executiva do CES/BA;

  • d) participar das comisses tcnicas;e) zelar pelo bom e fiel cumprimento das resolues do CES/BA;

    SEO IVDO SECRETRIO ADJUNTO

    Art. 31 - So atribuies do Secretrio Adjunto:a) substituir o Secretrio Geral na ausncia deste;b) participar das comisses tcnicas;c) zelar pelo bom e fiel cumprimento das resolues do CES/BA;

    SEO VDA SECRETARIA EXECUTIVA

    Art. 32 - So atribuies da Secretria Executiva:

    a) preparar antecipadamente as reunies do Plenrio do Conselho, incluindo convites aapresentadores de temas previamente aprovados, preparao de informes, remessasde material aos Conselheiros e outras providncias;

    b) acompanhar as reunies do Plenrio, assistir ao Presidente da mesa e anotar ospontos mais relevantes visando a checagem da redao final da ata;

    c) dar encaminhamento s concluses do Plenrio, inclusive revendo a cada ms aimplementao de concluses de reunies anteriores;

    d) acompanhar e apoiar os trabalhos das Comisses e Grupos de Trabalho inclusivequanto ao cumprimento dos prazos de apresentao de produtos ao Plenrio;

    e) promover, coordenar e participar do mapeamento e recolhimento de informaes eanlises estratgicas produzidas nos vrios rgos e entidades dos PoderesExecutivo, Legislativo e Judicirio, do Ministrio Pblico e da Sociedade, processando-as e fornecendo-as aos Conselheiros na forma de subsdios para o cumprimento dassuas competncias legais;

    f) atualizar permanentemente informaes sobre a estrutura e funcionamento dosConselhos de Sade dos Municpios;

    g) despachar os processos e expedientes de rotina; eh) acompanhar o encaminhamento dado s Resolues, Recomendaes e Moes

    emanadas do Conselho e dar as respectivas informaes atualizadas durante osinformes do Conselho Estadual de Sade.

    SEO VIDOS CONSELHEIROS

    Art. 33 - So atribuies dos Conselheiros:

  • a) comparecer as reunies Plenrias do CES e das Comisses as quais participem,relatando processos, proferindo votos ou pareceres e manifestando-se a respeito dostemas pautados;

    b) estudar e relatar, nos prazos preestabelecidos, matrias que lhes forem distribudas,podendo valer-se de assessoramento tcnico e administrativo;

    c) manifestar impedimento, fundamentando-o, quando julgar-se impossibilitado de relatarou votar;

    d) requerer ao Secretrio de Estado da Sade e aos Dirigentes da SESAB SecretariaEstadual de Sade da Bahia, todas as informaes necessrias soluo dosassuntos a serem tratados;

    e) apreciar e deliberar sobre matrias submetidas ao Conselho para votao;f) apresentar Moes ou Proposies sobre assuntos de interesse da sade;g) requerer votao de matria em regime de urgncia ou preferncia;h) acompanhar e verificar o funcionamento dos servios de sade no mbito do Sistema

    nico de Sade, dando cincia ao Plenrio;i) apurar e cumprir determinaes quanto s investigaes locais sobre denncias

    remetidas e aprovadas pelo Conselho, apresentando relatrios Plenria do CES;

    j) zelar pelo pleno e total desenvolvimento das atribuies do CES/Ba;k) contribuir de forma efetiva na formulao e construo das Conferncias Estadual e

    Municipais de Sade

    l) pedir a verificao de quorum do Plenrio;m) propor a criao de Comisses e Grupos de Trabalho;n) propor modificaes a este Regimento.

    SEO VIIDAS COMISSES TCNICAS E GRUPOS DE TRABALHOS

    Art. 34 - Aos Coordenadores das Comisses e Grupos de Trabalho incumbe:

    a) ordenar os trabalhos;b) promover as condies necessrias para que a Comisso ou Grupo de Trabalho atinja

    a sua finalidade, incluindo a articulao com os rgos e entidades geradores deestudos, propostas, normas e tecnologias;

    c) designar secretrio ad hoc para cada reunio;d) apresentar Relatrio conclusivo a Secretria Executiva do CES, sobre matria

    submetida a estudo, dentro do prazo fixado pelo Conselho, acompanhado de todos osdocumentos que se fizerem necessrios ao cumprimento de suas finalidades, bemcomo das atas das reunies assinadas pelos participantes, para devida guarda pelaSecretaria Executiva, e caso se faa necessrio encaminhar Plenria do ConselhoEstadual de Sade;

  • e) assinar as Recomendaes elaboradas pela Comisso ou Grupo de Trabalhoencaminhando-as Plenria do Conselho Estadual de Sade.

    Art. 35 - Aos membros das Comisses ou Grupo de Trabalho incumbe:

    a) realizar estudos, apresentar propostas, apreciar e relatar as matrias que lhes foremdistribudas;

    b) requerer esclarecimentos que lhes forem teis para melhor apreciao da matria;c) elaborar documentos que subsidiem as decises das Comisses ou Grupos de

    Trabalho.CAPTULO VIII

    DAS DISPOSIES FINAISArt. 36 - A funo de Conselheiro de relevncia pblica, no remunerada, com garantia dedispensa do trabalho durante o perodo das reunies, qualificaes e aes especficas doConselho Estadual de Sade, sem prejuzo para o Conselheiro.Art. 37 - Os casos omissos e as dvidas surgidas na aplicao deste Regimento serodirimidos pela Plenria do Conselho Estadual de Sade.

    Art. 38 - A Secretaria da Sade do Estado da Bahia garantir dotao oramentria para opleno funcionamento do CES.

    Pargrafo nico: Caber ao FESBA (Fundo Estadual de Sade) de acordo a dotaooramentria prevista para este fim, prover os recursos necessrios ao CES/BA,garantindo a autonomia desse colegiado conforme a sua natureza (Captulo I, Art. 1.)e em decorrncia da relevncia da sua competncia e finalidade (Captulo II e III) desteRegimento.

    Art. 39 - O presente Regimento Interno entrar em vigor na data da sua publicao, spodendo ser modificado por quorum qualificado de 2/3 (dois teros) dos membros desteConselho.

    Art. 40 Ficam revogadas as disposies em contrrio.