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1 REGIMENTO INTERNO O presente regulamento foi criado para padronizar comportamentos e estabelecer regras e limites de convivência social, podendo ser alterado a qualquer tempo, caso haja necessidade de se adequar a novas situações. ÍNDICE CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________2 CAPÍTULO II DOS DIREITOS ____________________________________________________3 DEVERES E PROIBIÇÕES ____________________________________________________________ 3 Seção I Dos Direitos ______________________________________________________________________ 3 Seção II Dos Deveres _____________________________________________________________________ 4 Seção III Das Proibições ___________________________________________________________________ 5 CAPÍTULO III DA UTILIZAÇÃO __________________________________________________8 DA ÁREA COMUM ________________________________________________________________ 8 Seção I Da Garagem______________________________________________________________________ 8 Seção II Do Salão de Festas _______________________________________________________________ 10 Seção IIIDo Bicicletário __________________________________________________________________ 12 CAPÍTULO IV - DAS PENALIDADES _______________________________________________13 CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO ______________________________14 CAPÍTULO VI DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ________________________________________14 CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS _________________________________________16

REGIMENTO INTERNO ÍNDICE - Residencial Palm Beach · ativamente, observadas as regras de boa convivência e o dever de urbanidade para . 4 com todos os presentes, votar e ser votado,

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REGIMENTO INTERNO O presente regulamento foi criado para padronizar comportamentos e

estabelecer regras e limites de convivência social, podendo ser alterado a qualquer tempo, caso haja necessidade de se adequar a novas situações.

ÍNDICE

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ___________________________________________2

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS ____________________________________________________3

DEVERES E PROIBIÇÕES ____________________________________________________________ 3 Seção I – Dos Direitos ______________________________________________________________________ 3 Seção II – Dos Deveres _____________________________________________________________________ 4 Seção III – Das Proibições ___________________________________________________________________ 5

CAPÍTULO III – DA UTILIZAÇÃO __________________________________________________8

DA ÁREA COMUM ________________________________________________________________ 8 Seção I – Da Garagem______________________________________________________________________ 8 Seção II – Do Salão de Festas _______________________________________________________________ 10 Seção III– Do Bicicletário __________________________________________________________________ 12

CAPÍTULO IV - DAS PENALIDADES _______________________________________________13

CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO ______________________________14

CAPÍTULO VI – DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ________________________________________14

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS _________________________________________16

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CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regimento Interno e os regulamentos que o compõem reger-se-ão pelas disposições da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, com as alterações posteriores, inclusive, com o disposto nos artigos 1.331 a 1.356 do Novo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), e têm por finalidade regular os direitos, deveres e obrigações dos condôminos, objetivando estabelecer harmoniosa vivência condominial.

Art.2º Os proprietários, promitentes compradores, cessionários ou promitentes cessionários e locatários obrigam-se, por si, ao cumprimento das regras ora estabelecidas e responderão pessoalmente, inclusive, pelos atos praticados por familiares, visitantes, hóspedes e prestadores de serviço das unidades autônomas (domésticos e diaristas ou outros).

Art. 3º O conserto ou substituição de qualquer equipamento ou instalação de uso comum que tenham sido danificados intencionalmente, ou por uso indevido, correrá por conta de quem os danificou.

§ 1º Verificada a desídia em promover os reparos, e havendo prejuízo à utilização da área comum por qualquer outro condômino/morador, o Condomínio mandará consertar às suas expensas.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o Condomínio cobrará administrativamente os custos das obras de reparação daquele condômino/morador que efetivamente deu causa ao dano.

§ 3º Havendo recusa, por parte do condômino/morador que deu causa ao dano, em ressarcir o prejuízo, o Condomínio deverá cobrar judicialmente a dívida.

Art. 4º É assegurado ao Condomínio o direito de regresso contra os moradores proprietários, cessionários, usufrutuários, ou locatários – para ressarcir integralmente dos danos ou ônus que vier a sofrer por infração da lei, regulamentos, posturas, decorrentes de ato, comissivo ou omissivo, dolosa ou culposamente praticado por morador, empregados, hóspedes e convidados.

Art. 5º Sugestões e reclamações deverão ser encaminhadas via formulário próprio, ou Livro de Ocorrências, disponíveis na Administração do Condomínio.

Parágrafo Único. As ocorrências deverão ser submetidas ao Síndico, Subsíndico e Conselho, para análise.

Art. 6º É direito e dever de todo morador cooperar, de forma efetiva, para a integração e harmônica convivência comunitária, cabendo-lhe transmitir aos familiares, prestadores de serviço, hóspedes e visitantes a compreensão dos dispositivos e das condições previstas na Convenção, neste Regimento Interno, bem assim, das deliberações tomadas em Assembleias Gerais, Ordinárias e Extraordinárias.

Art. 7º. O acesso de visitantes deverá ser precedido, necessariamente, de consulta aos respectivos moradores, por intermédio do interfone.

Parágrafo único. O embarque e desembarque de materiais de construção ou reforma, mudanças, grandes volumes etc. dar-se-ão pelo portão lateral de acesso à garagem e pelos halls de elevadores da garagem do subsolo, com a supervisão do porteiro ou zelador.

Art. 8º A fixação de avisos, comunicados e convites nas áreas de uso comum, bem como a distribuição ou alocação de panfletos ou materiais de propaganda nas caixas

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de correspondência das unidades autônomas, poderá ser feita, desde que autorizada pelo Síndico.

§2º. É proibida a colocação de panfletos, materiais de propaganda, folders, ou comunicados pessoais nos quadros de avisos do Condomínio.

Art. 9º O silêncio deverá ser observado de acordo com a legislação vigente, sujeitando-se o condômino/morador à penalidade prevista no parágrafo único do art. 1.337 do Código Civil Brasileiro, ainda que a conduta antissocial tenha sido cometida por familiar, hóspede, visitante, ou prestador de serviço.

Art. 10. A fim de preservar a ordem, o patrimônio e a integridade física de moradores e funcionários do Condomínio, é lícito a qualquer destes recorrer a todos os meios legais possíveis, inclusive solicitar auxílio policial, quando houver evidências da prática de crimes, de invasão, assim como de condutas indesejadas, tais como o consumo de substâncias proibidas, a ingestão abusiva de bebidas alcoólicas, a prática de atos obscenos ou atentatórios à moral e aos bons costumes etc;

Parágrafo Único: O condomínio não se responsabiliza por objetos, chaves ou qualquer material deixado na guarita ou sob responsabilidade de qualquer funcionário.

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS

DEVERES E PROIBIÇÕES

Seção I – Dos Direitos

Art. 11. São direitos dos condôminos, extensíveis aos cessionários, usufrutuários e locatários:

I – examinar livros, arquivos contábeis e prestações de contas, mediante solicitação prévia, podendo, a qualquer tempo, requerer por escrito ao Síndico e ao Conselho Fiscal informações relativas à administração do Condomínio;

II – realizar modificações em sua unidade autônoma, desde que tais obras não afetem a estrutura e solidez do prédio, tampouco alterem as partes externas de uso comum e nem prejudiquem os direitos dos demais condôminos/moradores. Apresentando ART do CREA-DF assinada por um engenheiro responsável, na administração do condomínio;

III – estabelecer com seus vizinhos de porta acordo visando à realização de benfeitorias voluptuárias e/ou execução de projeto de decoração no hall social, desde que haja anuência expressa de todos os condôminos/proprietários de unidades autônomas no respectivo andar, e que não contrarie nenhuma das normas vigentes;

IV – propor modificações na Convenção do Condomínio e neste Regimento Interno, observados os requisitos legais ou normativos para apreciação, especialmente quanto ao quórum exigido em cada caso;

V – comparecer às Assembleias Gerais, debater as questões alinhavadas no Edital de Convocação, suscitar questões de ordem e do debate das mesmas, participar ativamente, observadas as regras de boa convivência e o dever de urbanidade para

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com todos os presentes, votar e ser votado, observando-se o disposto neste regimento bem como no CAPÍTULO IV da Convenção;

Seção II – Dos Deveres

Art. 12. São deveres dos condôminos, igualmente exigíveis dos cessionários, usufrutuários, locatários, visitantes, hóspedes, prestadores de serviço das unidades autônomas:

I – observar, nas dependências do Condomínio, a decência, a moral, os bons costumes, a cordialidade, a urbanidade e o respeito mútuo, devendo quaisquer queixas ser encaminhadas à Administração do Condomínio;

II – tratar com respeito, dignidade e cordialidade todos os prestadores de serviço do Condomínio, ainda que contratados por intermédio de terceirizada;

III – restituir o carrinho de transporte de compras ao seu local de origem, na garagem, imediatamente após sua utilização;

IV – manter animais de estimação no colo ou com coleira e focinheira quando utilizar o elevador, halls de entrada ou em trânsito nas dependências do Condomínio, assim como realizar imediatamente a limpeza de qualquer sujeira provocada pelo animal;

V – retirar suas encomendas na portaria, evitando-se, sempre que possível, a entrada e o trânsito de pessoas estranhas;

VI – zelar pela manutenção e higiene do compartimento para depósito do lixo doméstico, localizado nas adjacências do hall social, inclusive, velando para que a luz não permaneça desnecessariamente acesa nem a porta aberta;

VII – zelar pelo asseio, limpeza e organização do Condomínio e dependências de uso

individual e comum;

VIII – depositar o lixo doméstico no compartimento referido no inciso anterior, de acordo com sua natureza (seco ou orgânico) e somente após devidamente acondicionado em saco plástico lacrado e de tamanho compatível com seu volume, para prevenir odores desagradáveis e proliferação de insetos e outros animais.

Art. 13. São deveres dos condôminos, igualmente exigíveis dos cessionários, usufrutuários e locatários:

I – contribuir para as despesas gerais ordinárias, na formas fixadas na Convenção, observadas as deliberações da Assembleia Geral Ordinária, fórum no qual são discriminados os gastos, e é previsto o orçamento anual correspondente;

II – reparar, com a urgência que o caso requerer, avarias em sua unidade autônoma ocorridas em instalações hidrossanitárias, elétricas, telefônicas e de gás, até atingir as linhas-tronco, a fim evitar a ocorrência de danos reflexos em outras unidades autônomas ou em áreas comuns, os quais serão passíveis de indenização, nos termos deste Regimento, da Convenção e do Código Civil Brasileiro;

III – reparar ou substituir qualquer peça, aparelho, instalação ou objeto de uso comum, que tenha sido danificada por si, por familiares, visitantes, hóspedes ou prestadores de serviço das unidades autônomas, desde que se verifique nexo de causalidade entre o dano e a conduta, culposa ou dolosamente praticada por pessoa certa e determinada;

IV – manter a Administração do Condomínio informada de dados cadastrais atualizados;

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V – fechar os registros de água e de gás, no caso de ausência prolongada do imóvel;

VI – permitir, em virtude do interesse do condomínio, a entrada em sua unidade autônoma do Síndico e/ou de profissionais credenciados e autorizados pela administração do condomínio, para vistorias ou reparos nas instalações hidro-sanitárias, elétricas, telefônicas e de gás;

VII – fornecer à Administração do Condomínio, quando solicitado, os dados completos dos veículos que possuir;

VIII – notificar a Administração do Condomínio, com antecedência mínima de 7 (sete) dias, acerca da realização de obras de reforma em suas respectivas unidades autônomas, cumprindo-lhes ainda o dever de:

a) Apresentar na administração do condomínio projeto e ART/CREA-DF da obra assinada por um engenheiro responsável e aguardar autorização da administração do condomínio para o inicio das obras.

b) preencher formulário disponível na administração do condomínio, informando a relação de profissionais autorizados a circular nas dependências do Condomínio, assim como o período em que estarão trabalhando na obra;

c) não autorizar nem executar de serviços que produzam ruídos, em suas unidades autônomas, senão, de segunda a sexta-feira, nos horários compreendidos entre 8h e 12h, e entre 14h e 18h, e, aos sábados, no período compreendido entre 8h e 12h.

d) não autorizar nem executar serviços que produzam ruídos aos domingos e feriados;

e) zelar para que o desembarque de materiais de construção e o acesso de profissionais portando ferramentas de trabalho sejam realizados exclusivamente pela garagem e exclusivamente pelo elevador revestido de capa protetora;

f) ensacar adequadamente os entulhos da obra e transportá-lo somente nos horários definidos na alínea “c” e utilizando exclusivamente o elevador revestido de capa protetora;

g) alugar previamente uma caixa brooks (contêiner) para depósito do entulho resultante de sua obra de reforma, ou providenciar de imediato a sua remoção, observando-se o disposto no art. 4º deste Regimento, nos casos de eventuais multas aplicadas ao Condomínio;

h) Comunicar ao Porteiro e/ou Zelador(a) a ocorrência de falhas de funcionamento no elevador, aguardando os reparos necessários para o transporte de pessoas e de materiais;

i) solicitar que seja providenciada a instalação do protetor de paredes do elevador de serviço, como requisito para o transporte de materiais de construção e entulhos;

Parágrafo único. O dever de contribuir para as despesas extraordinárias recairá sobre os condôminos/proprietários, os quais detêm a prerrogativa exclusiva de aprová-las ou não em Assembléia, na forma prevista nesse Regimento e na Convenção.

Seção III – Das Proibições

Art. 14. É vedado a qualquer condômino ou morador:

I – destinar ou utilizar, no todo ou em parte, ceder para que terceiros o façam, alugar ou explorar sua unidade autônoma, integral ou parcialmente, para fim diverso que não seja estritamente residencial;

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II – alterar, sob qualquer pretexto, a fachada do edifício, os halls dos andares, as dependências e áreas comuns do Condomínio sem que a alteração seja aprovada em Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária;

III – utilizar ou permitir que terceiros utilizem móveis e objetos de decoração das áreas comuns para fins diversos daqueles para os quais foram destinados;

IV - utilizar ou permitir que terceiros utilizem as áreas de lazer do Condomínio fora dos horários ou em desconformidade com as regras estabelecidas por este Regimento;

V – alugar, ceder ou emprestar sua unidade autônoma para a promoção de eventos e festividades capazes de perturbar a tranquilidade e o sossego dos demais;

VI – manter em depósito, inclusive nos armários de garagem, combustíveis, produtos químicos e materiais inflamáveis;

VII – utilizar os elevadores vestindo trajes de banho, molhado ou sem camisa;

VIII – transitar nas dependências do Condomínio vestindo trajes de banho ou roupas não condizentes com o juízo médio de decência;

IX – fumar ou portar acesos cigarro, charuto ou cachimbo nos elevadores, halls sociais, salão de festas, escadas, bem como nos recintos fechados das áreas de lazer e de uso comum;

XI – utilizar, sob qualquer pretexto, materiais de limpeza e conservação adquiridos pelo Condomínio, bem como ferramentas, escadas ou qualquer outro material de propriedade do Condomínio;

XII – contratar empregados do Condomínio, ainda que terceirizados, em horário de serviço, para a execução de serviços de manutenção e reparos em suas unidades autônomas;

XIII – instalar varais, pendurar tapetes, toalhas, roupas, calçados, enfeites ou quaisquer outros objetos na varanda e janelas;

XIV – sacudir ou estender tapetes, toalhas, peças de vestuário e quaisquer outros objetos nas varandas e janelas;

XV – atirar ou permitir que sejam atirados quaisquer objetos pelas janelas e varandas, sólidos ou líquidos, sujeitando-se o infrator, além das penalidades previstas neste Regimento, às penas cominadas em decorrência de eventual dano gerado, conforme legislação vigente;

XVI – instalar grades – exceto redes de proteção, ou telas de segurança, na cor definida em Assembléia –, toldos, antenas e quaisquer outros equipamentos nas varandas e janelas, que venham a comprometer a harmonia da fachada do edifício;

XVII – fixar ou permitir a fixação de cartazes, faixas, placas ou letreiros, inclusive de bandeiras na parte externa de janelas e varandas, de modo a comprometer a harmonia da fachada do edifício;

XVIII - fixar ou permitir a fixação de cartazes, faixas e materiais de propaganda, inclusive bandeiras, de conteúdo político-partidário, em varandas, janelas e em locais que possam ser visualizados da parte externa das unidades autônomas;

XIX - fixar ou permitir a fixação de cartazes, faixas, materiais de propaganda, inclusive bandeiras, de conteúdo político-partidário, em qualquer local das áreas comuns do Condomínio;

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XX – instalar qualquer tipo de antena individual na cobertura coletiva, no telhado e nas dependências do Condomínio;

XXI – instalar e operar rádios transmissores, aparelhos de telecomunicações, equipamentos eletrônicos, máquinas de força e qualquer outro que, por sua potência e demais especificações técnicas, possam interferir no funcionamento dos aparelhos eletrodomésticos, de recepção ou não, pertencentes aos demais;

XXII – instalar qualquer equipamento que importe em prejuízo à estrutura do edifício, ou que acarrete sobrecarga de energia capaz de comprometer seu fornecimento para o Condomínio;

XXIII – depositar em situação de abandono objetos, utensílios, móveis, materiais de construção e/ou entulho, bicicletas, brinquedos, velocípedes, patins, patinetes etc. em qualquer área do Condomínio considerada de uso comum;

XXIV – praticar ou permitir que qualquer pessoa pratique brincadeiras com bolas, bicicletas, patins, skates, patinetes, etc, na área comum do Condomínio, exceto nas áreas destinadas para tal fim;

XXV – pisar ou brincar nos canteiros dos jardins, bem como remover ou adicionar plantas sem a prévia autorização da Administração;

XXVI – manter, nas áreas privativas das unidades autônomas, animal de qualquer espécie que possa constituir-se em ameaça à tranquilidade, à segurança e à livre circulação dos demais, bem como que comprometa a higiene e a saúde pública, assim entendido aqueles que tiverem vedada sua permanência, por decisão tomada em Assembleia, por maioria simples de votos dos condôminos presentes, facultando-se ao dono do animal o prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se realizou a Assembleia, para providenciar sua retirada da unidade e do prédio, em caráter irrevogável e irretratável;

XXVII – soltar ou permitir a soltura de balões, de qualquer tamanho e espécie, nas dependências comuns do Condomínio, assim como a partir das unidades autônomas e coberturas privativas;

XXVIII – soltar ou permitir a queima de fogos de artifício, de qualquer espécie, nas dependências comuns do Condomínio, assim como a partir de janelas e varandas das unidades autônomas, inclusive de coberturas privativas, excetuadas as hipóteses de força maior, como, por exemplo, para denunciar a prática de crimes no interior ou nos arredores do Condomínio;

XXIX – utilizar equipamentos sonoros ou instrumentos musicais em volume incompatível com o dever de velar pelo sossego e tranqüilidade alheios, notadamente no período noturno destinado ao sono, compreendido das 22h às 8h (horas), e em desacordo com a legislação em vigor;

XXX – realizar mudança sem prévio agendamento perante a Administração e fora do horário compreendido entre 8h e 18h horas de segunda à sexta e sábados das 8h às 12h;

XXXI – permitir a permanência de animais nas áreas de acesso e nas áreas de lazer e de uso comum. Excetua-se neste item a utilização de cão guia, quando comprovada a necessidade de sua utilização;

XXXII – lavar a parte externa de janelas e varandas com água ou qualquer outro líquido, causando seu escorrimento pela fachada do edifício.

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XXXIII - utilizar qualquer vaga que não seja de sua propriedade, ainda que por curto período, quando não autorizado por escrito pelo proprietário e comunicado à administração do condomínio;

Parágrafo único. Por ocasião das festividades natalinas e outras que a administração do condomínio julgar relevante, podendo esta estabelecer determinado padrão, admitir-se-á a instalação de enfeites luminosos, adornos e bandeiras nas sacadas e janelas das unidades autônomas;

CAPÍTULO III – DA UTILIZAÇÃO

DA ÁREA COMUM

Seção I – Da Garagem

Art. 15. As vagas para estacionamento são previamente demarcadas e numeradas para uso exclusivo de veículos de porte médio (carros e camionetes pequenas e motos), apenas dentro da faixa amarela. Ao estacionar, o proprietário ou locatário do espaço-estacionamento (Box) não poderá ultrapassar a faixa amarela indicativa da área do Box, com exceção dos moradores que possuem duas vagas contiguas, estes poderão utilizar as faixas amarelas que dividem suas vagas. A responsabilidade pelas garagens, no caso de locação ou empréstimo para outros condôminos, é do respectivo proprietário.

Parágrafo único. É vedada a entrada de caminhões, (ou de) veículos de entrega de mercadorias ou de prestadores de serviços, exceto nas hipóteses previstas neste Regimento.

Art 16. Para aceso ao condomínio será fornecido o número de identificações correspondente à quantidade de vagas constantes da escritura do imóvel, incluindo, quando for o caso, as vagas adquiridas de outros proprietários, devendo, a identificação, estar obrigatoriamente em local visível no pára-brisa dianteiro do veículo, devidamente cadastrado na administração, para melhor visualização do porteiro e, assim, permitir a sua entrada nas dependências do condomínio. As situações não previstas referentes a este assunto serão resolvidas pela administração do condomínio.

Art. 17. Os condôminos deverão respeitar o número e os limites demarcatórios respectivos das vagas. Fica proibida a utilização de qualquer vaga que não seja da propriedade do condômino, ainda que por um pequeno período, quando não autorizado por escrito e comunicado à administração do condomínio.

Art. 18. As vagas para motos existentes no condomínio são para uso rotativo e comum a qualquer morador.

Art. 19. O condômino que tiver disponível vagas de garagem poderá alugar ou vender, desde que o faça para moradores do condomínio Palm Beach;

Art. 20. É permitido ao condômino utilizar a sua vaga de garagem para abrigar o veículo de um visitante, desde que o morador se dirija à portaria para autorizar a entrada pessoalmente no momento do acesso;

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§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, o condômino que cedeu a vaga fica responsável pelo cumprimento das normas previstas neste regimento e por quaisquer danos causados pelo veículo ou condutor (ora) autorizado.

Art. 21. A fim de prevenir acidentes, a velocidade máxima permitida para o trânsito de veículos no interior do condomínio é de 10 km/h.

§ 1º Recomenda-se o trânsito de veículos com as luzes acesas, mesmo durante o dia, para melhor visualização, bem como atenção e obediência às sinalizações existentes.

§ 2º É expressamente proibida a execução de manobras perigosas no interior das garagens, em desacordo com o dever geral de cautela, tais como “cavalos-de-pau”, ou arrancadas abruptas (“cantadas de pneu”) etc.

§ 3º É vedado o trânsito de bicicletas, patins, patinetes, skates, velocípedes ou qualquer outro tipo de brinquedo nas vias internas do condomínio, senão pelo tempo necessário para sua transposição.

§ 4º É expressamente proibida a condução de veículos automotores no interior das garagens e nas dependências do Condomínio, por pessoas inabilitadas.

Art. 22. Na hipótese de dois veículos manobrando, um para entrar e outro para sair das garagens, terá preferência aquele que estiver manobrando para sair.

Art. 23. É vedada a permanência de crianças no interior das garagens além do tempo necessário ao embarque ou desembarque, ainda que acompanhadas de responsável legal ou eventual.

§ 1º Para efeito do disposto no caput, serão considerados crianças os menores de 12 anos.

§ 2º O Condomínio não se responsabilizará por lesões corporais decorrentes da inobservância ao disposto no caput*, tampouco se obrigará em eliminar perigos naturais porventura existentes nas garagens, que tenham por finalidade a exaustão de gases, conforme projeto arquitetônico.

Art. 24. Qualquer dano causado por um veículo de morador a outro, dentro do Condomínio, será de inteira responsabilidade do proprietário/condutor do veiculo causador do prejuízo, devendo as partes envolvidas resolver a lide entre si.

Art. 25. Constitui dever de todo proprietário de veículos estacionados nas garagens mantê-los em boas condições, contribuindo para a limpeza e higiene das vagas, para a manutenção da qualidade do ar em condições aceitáveis, bem como para que os respectivos motores não produzam ruídos além dos limites toleráveis.

§ 1º Em caso de vazamentos de óleos e outros fluidos, compete ao proprietário do veículo providenciar o reparo imediatamente após sua constatação não sendo permitido manter nas garagens veículos que apresentem vazamento de qualquer natureza.

§ 2º O simples reparo a que alude o parágrafo anterior não exime o proprietário do dever de providenciar a limpeza da vaga, minimizando, tanto quanto possível, os efeitos do vazamento.

§ 3º É vedada a utilização de buzinas no interior das garagens e nas dependências do Condomínio, exceto para alertar outros veículos ou pessoas da manobra que se pretende executar.

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Art. 26. É expressamente proibida a utilização das vagas de garagens para fins diversos daquele previsto no art. 15, tais como para o depósito de móveis, caixas, utensílios domésticos, material de construção, entulho, pneus etc.

Parágrafo único. Eventualmente, e a critério do Síndico, poderá ser autorizado o depósito de materiais de construção ou reforma no interior das garagens, em espaço destinado ao estacionamento de veículo, cuja vaga esteja vinculada à unidade autônoma destinatária dos materiais, apenas pelo prazo necessário para que seja transportado, assim considerado de no máximo 24 horas.

Art. 27. É expressamente proibida a fixação na estrutura do prédio (lajes de piso e de teto, vigas, pilares e paredes) de quaisquer objetos, excetuadas as placas de sinalização e de indicação de uso definidas pela Administração do Condomínio.

Art. 28. É expressamente proibida a construção de divisórias ou utilização de qualquer outro meio visando delimitar verticalmente as vagas de garagem, sendo vedado ainda o depósito de pneus para servirem como defensas (de proteção)*;

Art. 29. É vedada a realização no interior das garagens de serviços de manutenção nos veículos, salvo os casos em que o reparo ou serviço possibilite a imediata locomoção ou remoção dos mesmos.

Art. 30. É expressamente proibida a utilização de som automotivo no interior das garagens e nas dependências do Condomínio, em volume incompatível.

Art. 31. É proibida a utilização das garagens para a lavagem de veículos, animais ou objetos.

§ 1º Será permitida a lavagem de veículo a seco ou de forma que a higiene das vagas seja mantida, desde que não prejudique o acesso e que seja realizada pelo próprio morador, não por terceiros;

Art. 32. O Condomínio não se responsabilizará pelos danos pessoais ou materiais experimentados por terceiros, decorrentes de manobras ou da circulação de veículos no interior das garagens, cujas responsabilidades civil e penal são exclusivas dos respectivos condutor e/ou proprietário.

Art. 33. O Condomínio igualmente não se responsabilizará pelos danos pessoais ou materiais decorrentes de roubo ou furto no interior das garagens, cabendo-lhe, contudo, promover a segurança coletiva, inclusive, instalando câmeras que permitam a identificação de suspeitos.

Seção II – Do Salão de Festas

Art. 34. Para fins deste regimento interno o salão de festas é composto pelo espaço existente no bloco B, seus mobiliários, seus equipamentos e seus utensílios.

Art. 35. A utilização do salão de festa é privativa dos moradores do subcondomínio autônomo Palm Beach.

Art. 36. A solicitação de uso do salão de festas deverá ser efetuada com antecedência máxima de 60(sessenta) dias, através do site do condomínio, mediante preenchimento de formulário próprio, contendo declaração de que tem conhecimento do regulamento que rege o uso do espaço a ser reservado.

§ 1º A reserva será concedida para o dia solicitado, não importando o período de utilização, porém obedecendo aos limites estabelecidos no artigo 46.

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§ 2º. É obrigatória a permanência, no evento, do morador que efetuou a reserva do salão durante sua utilização.

§ 3º. Será cobrada uma taxa de uso no valor de 5%do salário mínimo e este recurso será destinado ao fundo de reserva do condomínio;

§ 4º A taxa de uso a que se refere o § 3º será cobrada juntamente com a taxa condominial ordinária do mês subsequente, devidamente discriminada em boleto bancário.

§ 5º. O cancelamento da reserva poderá ser efetuado até 7(sete) dias antes da data agendada. No caso do pagamento já ter sido efetuado ou já ter sido gerado o boleto, a devolução do valor pago ocorrerá como desconto no boleto do mês subsequente. No caso do cancelamento não ser realizado ou ser efetuado posterior ao prazo estipulado, o valor da taxa não será devolvido;

§ 6º O morador só poderá efetuar uma reserva se não houver outra programada para a sua unidade.

Art. 37. A solicitação para uso do salão de festas constitui prerrogativa exclusiva dos moradores do Sub-Condomínio Palm Beach, dotados de capacidade civil plena.

Art. 38. O salão de festas destina-se à promoção de pequenas atividades sociais, festas, recepções e aniversários, sendo vedada sua utilização para atividades político-partidárias, religiosas, profissionais, mercantis, jogos considerados “de azar”, festas com cobrança de ingresso, festas abertas ao público e ensaios de grupos musicais.

Parágrafo único: É proibido a instalação de qualquer aparelho musical, caixa de som ou amplificador diferente dos disponíveis no salão de festas.

Art. 39. O requisitante deverá entregar na administração do condomínio, até 24 horas antes do evento, a lista dos convidados e dos empregados contratados para o evento.

Art. 40. A cessão de cada espaço receptivo está condicionada à assinatura, por parte do requisitante, de um termo de reserva, onde ficará expressamente consignado haver recebido as referidas dependências nas condições especificadas no termo de vistoria e, ainda, que assumirá integralmente o ônus de quaisquer danos que venham a ocorrer, inclusive aqueles causados por familiares, convidados e pessoas contratadas;

§ 1º Para efeito deste artigo, será considerado dano causado pelo morador, qualquer divergência encontrada entre a vistoria realizada antes do evento e a realizada após o evento;

§ 2º Para exigir o ressarcimento dos danos de que trata o caput*, a Administração do Condomínio deverá apresentar o menor dos valores obtidos em coleta de preços de, no mínimo, 3 (três) fornecedores que atendam, em qualidade e quantidade, o(s) reparo(s) e/ou reposição(ões) exigidos.

§ 3º A recusa no pagamento, ou sua demora por mais de quinze dias, a partir da data da notificação relativa ao ressarcimento das despesas havidas com a reparação dos danos causados, acarretará no acréscimo de 20% (vinte por cento) incidente sobre o montante apurado – a ser revertido, em caráter obrigatório, para o Fundo de Reserva – e a cobrança judicial do débito, com pagamento de custas e honorários advocatícios, bem como a perda do direito de requisição de qualquer dos espaços receptivos até o cumprimento das obrigações.

Art. 41. É proibido efetuar perfurações em paredes, ou a adoção de qualquer medida ou atitude que afete a higiene, a estética, a estrutura e a conservação do salão de

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festas, bem como remover os equipamentos de propriedade do Condomínio (mesas, cadeiras, freezer, etc.).

Art. 42. É proibida a utilização de fitas adesivas ou cola quente nas paredes e/ou no teto dos espaços receptivos, que possam danificar a pintura.

Art. 43. Após as 22 (vinte e duas) horas, deverão ser reduzidos o barulho e o som de aparelhos de modo a não incomodar os demais moradores, sem prejuízo do que estiver previsto na legislação vigente que trate sobre o assunto.

Art. 44. O requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a responsabilidade pela manutenção do respeito e das boas normas de conduta e convivência social no decorrer das atividades festivas, inclusive no que tange ao comportamento dos seus convidados, dentro ou fora do espaço receptivo reservado.

Art. 45. Nas festas tradicionais, assim entendidas as alusivas a Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, São João, Dias das Mães, Dia dos Pais e Dia das Crianças, o uso dos espaços receptivos será reservado, preferencialmente, ao Condomínio.

Parágrafo único. Caso a Administração delibere por não utilizar tais espaços receptivos em alguma(s) dessas ocasiões, deverá dar ciência aos condôminos, mediante circular, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias em relação à data em que o evento se realizaria.

Art. 46. Os eventos a serem realizados no salão de festas não deverão se estender após:

I - às 23h (horas), de domingos às quintas-feiras;

II - às 24h (horas), nas sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.

Art. 47. Os eventos a se realizarem no salão de festas destinar-se-ão à recepção de, no máximo, 100 pessoas.

Art. 48. O requisitante poderá retirar as chaves do salão de festas na Administração a partir das 10 (dez) horas do dia reservado para a realização do evento, ou na véspera, se outro evento não estiver em andamento.

§ 1º Na entrega das chaves o administrador, em conjunto com o requisitante, vistoriará o espaço, procedendo-se a conferência das peças decorativas, eletrodomésticos e demais objetos que o equipam, registrando o resultado no termo de vistoria.

§ 2º As chaves deverão ser devolvidas à administração, mediante vistoria e termo de recebimento, no dia subsequente à realização do evento.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, em havendo reserva para utilização do salão de festas nessa mesma data, a devolução das chaves e a retirada do material da festa deverá ocorrer impreterivelmente até ás 8h (oito horas).

§ 4º O recebimento e guarda do material particular a ser utilizado pelo morador durante o evento, é de inteira responsabilidade do mesmo. Sendo este, responsável por sua retirada até às 8h (oito horas) do dia posterior ao evento. Não sendo disponibilizado pelo condomínio qualquer espaço para a guarda referido material.

Art. 49. Os brinquedos infantis, infláveis e carrinhos de lanches eventualmente instalados não poderão interditar o acesso a qualquer dependência dos pilotis.

Seção III– Do Bicicletário

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Art. 50 - As regras sobre a utilização do bicicletário devem ser seguidos sendo os infratores sujeitos às penalidades já determinadas neste Regimento Interno.

Art. 51 - Somente moradores e funcionários do condomínio poderão utilizar o bicicletário.

Art. 52 - Para garantir a segurança, o bicicletário deve estar sempre trancado. Cada morador poderá adquirir uma chave ou solicitar a abertura à administração do condomínio.

Art. 53 - Não há vaga reservada para a guarda de bicicletas.

Art. 54 - Mantenha sua bicicleta sempre presa com corrente e cadeado.

Art. 55 - Tenha cuidado com outras bicicletas ao tirar e guardar a sua.

Art. 56 - O condomínio não se responsabiliza por roubo, furto ou dano de peças e bicicletas guardadas dentro ou fora do bicicletário (hall de serviço, garagem, escadas, etc).

CAPÍTULO IV - DAS PENALIDADES Art. 57. O descumprimento de qualquer artigo deste Regimento Interno, por si ou por qualquer familiar, hóspede, visitante, ou prestador de serviço, sujeitará o infrator ou responsável:

I – a uma advertência, por escrito, subscrita pelo(a) Síndico(a) ou Subsíndico(a), se não advertido o mesmo condômino ou morador nos últimos 12 (doze) meses que antecederam a data em que ocorreu o fato;

II – a imposição de multa equivalente ao valor equivalente de 1 (uma) vez até 5 (cinco) vezes o valor da menor taxa condominial ordinária vigente, em caso de reincidência qualificada pela reiteração de idêntica conduta, omissiva ou comissiva, contrária ao disposto neste Regimento, pelo que já foi ao mesmo condômino ou morador imposta penalidade de advertência.

§ 1º As notificações de imposição de multas serão subscritas pelo Síndico(a) ou Subsíndico(a).

§ 2º A reincidência, qualificada ou não, persistirá, enquanto causa de agravamento das sanções pecuniárias previstas no inciso II, durante 5 (cinco) anos.

§ 3º Os recursos arrecadados em decorrência de imposição das sanções pecuniárias previstas neste artigo destinar-se-ão a compor o fundo de reserva.

§ 4º Do ato impositivo de penalidades cabe pedido de reconsideração ao conselho fiscal no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de notificação da mesma.

§ 5 º O pedido de reconsideração, não tem efeito suspensivo sobre as multas, que devem ser pagas normalmente, quando cobradas. Caso o Conselho Fiscal considere uma multa improcedente, o valor da mesma deverá ser devolvido ao responsável.

§ 6º As multas aplicadas serão cobradas juntamente com a mensalidade do condomínio no primeiro mês após a sua a aplicação

Art. 58. Para os fins de verificação das circunstâncias previstas no artigo anterior, cumpre ao Síndico lançar o devido registro, em livro próprio, das penalidades que eventualmente vierem a ser aplicadas a qualquer condômino ou morador,

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fazendo constar, resumidamente, o fato que a ensejou, a data e a penalidade aplicada.

Art. 59. Em casos de urgência ou para sanar de imediato um problema a advertência ou multa poderá ser aplicada verbalmente com a presença de uma testemunha, sendo que, assim que possível será transcrita conforme prevê o Art. 57, item I e II desse regimento.

Art. 60. A administração poderá solicitar a presença de uma testemunha para confirmar a tentativa de entrega da advertência ou multa para aquele morador que recusar o seu recebimento, seguindo os seguintes passos.

I – Será feita a leitura pelo funcionário da advertência ou multa ao responsável pela unidade;

II – Será anotada na própria advertência ou multa as datas e os horários em que foram tentado a entrega, bem como a via será assinada pelo responsável da administração e pela testemunha.

III – Cumprido esse procedimento a advertência ou multa será considerada entregue, tendo o morador os direitos de recurso previstos nesse regimento.

Art. 61. A administração também poderá entregar a advertência ou multa através de carta registrada com AR.

CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO Art. 62. O Síndico, em caráter de urgência, poderá contratar bens ou serviços considerados inadiáveis, a fim de permitir a plena utilização da área comum do Edifício, conforme definida por este Regimento, independentemente de aprovação prévia da Assembléia, desde que haja saldo disponível em caixa, excluído o fundo de reserva, cuja destinação e uso encontram-se definidos na Convenção.

§ 1º Consideram-se bens todos os equipamentos mecânicos, elétricos ou eletroeletrônicos que equipam as áreas de uso comum ou de lazer.

§ 2º Consideram-se serviços urgentes aqueles destinados à conservação e manutenção das áreas de uso comum e dos móveis e acessórios que as equipam, cujo adiamento na adoção das providências cabíveis importe em manifesto e prolongado prejuízo na plena utilização deles.

§ 3º O limite para ordenação de despesa para os fins descritos no caput* corresponde a 10 (dez) vezes o valor da menor taxa condominial ordinária vigente.

§ 4º Cumprirá ao Conselho Consultivo-Fiscal exercer juízo de conveniência e oportunidade acerca de despesa ordenada na forma prevista neste artigo, cabendo-lhe fazer ressalvas e recomendações no parecer que opinar pela aprovação ou rejeição das contas do Condomínio.

CAPÍTULO VI – DAS ASSEMBLEIAS GERAIS Art. 63. As Assembleias gerais, ordinárias e extraordinárias, obedecerão ao rito estabelecido neste Capítulo, sem prejuízo da fiel observância ao disposto nos artigos 11 a 40 da Convenção.

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Art. 64. Instalada nos termos do artigo 16 da Convenção, ou verificada a presença ou representação legítima de todos os condôminos (art. 18 da Convenção), a Assembléia será declarada regular.

Art. 65. Os condôminos podem ser representados mediante procuração, com firma do outorgante reconhecida em Cartório.

Parágrafo único. É vedada a representação outorgada ao síndico, ao subsíndico ou a qualquer dos membros do Conselho Consultivo.

Art. 66. Verificada a regularidade da Assembléia, o síndico, ou aquele que a convocou, solicitará que qualquer dos presentes candidate-se para presidir a mesa.

§ 1º Havendo mais de um candidato, será eleito um deles, pela maioria simples dos votos dos presentes com direito a voto.

§ 2º O Presidente eleito escolherá dois dos condôminos ou moradores dentre os presentes, para funcionarem como 1º e 2º Secretários (respectivamente).

§ 3º É vedada a acumulação de cargos.

Art. 67. Ao Presidente competirá:

I - submeter separadamente à apreciação da Assembléia cada um dos assuntos constantes da pauta, na ordem estabelecida pelo Edital de Convocação;

II - intermediar os debates, com isenção e imparcialidade;

III - organizar, ao final dos debates, as propostas porventura apresentadas, submetendo-as à votação;

IV - proclamar o resultado das votações.

Parágrafo único. Somente por deliberação expressa da Assembléia é que poderá ser modificada a ordem dos assuntos em pauta estabelecida pelo Edital de Convocação.

Art. 68. Ao 1º Secretário competirá:

I - verificar a regularidade da Assembléia;

II - informar ao Presidente quais dos presentes que porventura não estejam em dia com suas obrigações condominiais;

III - organizar pela ordem de inscrição a relação dos presentes que desejarem se manifestar oralmente sobre o assunto em apreciação;

IV - lavrar a ata da Assembléia e subscrevê-la juntamente com o Presidente e o síndico, ou aquele indicado pelo universo de condôminos que a convocaram, ou ainda o interessado, nas hipóteses das letras “b” e “c”, respectivamente, do artigo 13 da Convenção;

V - substituir o Presidente em seus impedimentos.

§ 1º Sem prejuízo das pessoas enumeradas no inciso IV deste artigo, quaisquer dos presentes poderá subscrever a ata, nos termos da Convenção.

§ 2º A recusa por parte de qualquer das pessoas enumeradas no inciso IV deste artigo em subscrever a ata não a invalidará, desde que pelo menos 3 (três) dentre os presentes a subscrevam.

Art. 69. Ao 2º Secretário competirá:

I - chamar os inscritos para manifestação oral, pela ordem de inscrição, oferecendo o microfone;

II - substituir o 1º Secretário em seus impedimentos.

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Parágrafo único. O uso do microfone, quando houver, será obrigatório nas manifestações orais, a fim de permitir a recuperação de seus conteúdos pela degravação.

Art. 70. O Presidente da mesa não votará, exceto em caso de empate.

Parágrafo único. O Presidente poderá, contudo, manifestar-se sobre o mérito dos assuntos em pauta, desde que se desvincule da mesa, passando a presidência ao 1º Secretário, e, ainda, desde que se submeta à mesma disciplina de limite tempo e de ordem de inscrição estabelecida para os demais inscritos.

CAPÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 71. Compete ao Síndico chefiar a Zeladoria, obrigando-se:

I – a cumprir e fazer cumprir este Regimento Interno;

II – tratar com respeito e cortesia condôminos e moradores;

III – tratar com urbanidade os empregados do Condomínio, ainda que contratados por intermédio de empresa prestadora de serviços;

IV – tratar com urbanidade os prestadores de serviço do Condomínio;

V – executar suas funções com esmero, dando exemplo de boa conduta e abnegação.

Art. 72. Cumpre ainda ao Síndico verificar mensalmente o recolhimento, por parte da empresa contratada, das verbas previdenciárias dos servidores lotados no Condomínio, além de zelar pela garantia de todos os direitos trabalhistas previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)*.

Art. 73. O Conselho Consultivo-Fiscal, sem prejuízo de suas atribuições previstas neste Regimento e na Convenção, fiscalizará a observância ao disposto no artigo anterior.

Art. 74. Este Regimento Interno é parte integrante da Convenção do Condomínio do Edifício Top Life Clube Residence e aplica-se única e exclusivamente ao sub-condomínio Autônomo denominado Condomínio Residencial Top Life Clube e Residence Torres A, B, C com nome fantasia registrado no CNPJ como Residencial Palm Beach.

Parágrafo único. Havendo flagrante contrariedade entre dispositivo deste Regimento e a Convenção, prevalecerá o que dispor a última, de hierarquia superior.

Art. 75. Após aprovação pela Assembleia de Condôminos e do registro no Cartório de Títulos e Documentos, cada unidade autônoma, representada pelo respectivo condômino, cessionário, usufrutuário ou locatário, poderá retirar 1 (uma) cópia deste Regimento Interno, mediante recibo.

Parágrafo único. As despesas de custeio correrão a expensas do Condomínio.

Art. 76. Qualquer morador poderá requerer 2ª via deste Regimento Interno, mediante o recolhimento de taxa administrativa aprovada pelo Conselho Consultivo-Fiscal para o custeio das despesas, observando-se os princípios da Administração Pública (finalidade, moralidade, impessoalidade, razoabilidade, proporcionalidade, economicidade etc.).

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Art. 77. Este Regimento poderá ser revogado, no todo ou em parte, por deliberação da maioria absoluta dos condôminos com direito a voto, nos termos da Convenção.

§ 1º Para os fins deste Regimento, entende-se por maioria simples número de votos equivalente a 50% (cinquenta por cento) + 1 do universo dos condôminos ou moradores presentes na Assembléia e com direito a voto.

§ 2º Por maioria absoluta entende-se número de votos correspondente a 50% (cinqüenta por cento) + 1 do universo de condôminos com direito a voto.

Art. 78. Este Regimento poderá ser revisto, por deliberação da maioria simples dos presentes com direito a voto em Assembléia regular, na hipótese de superveniência de fato inexistente à época de sua aprovação.

Parágrafo único. Serão passíveis de revisão somente os dispositivos deste Regimento que tiverem efetivamente experimentado modificação substancial em sua essência, decorrente do fato novo.

Art. 79. As disposições contidas neste Regimento a todos obrigam, não se admitindo a alegação de seu desconhecimento.

Art. 80. Casos omissos serão decididos pela Administração, ouvido o Conselho Consultivo.

Art. 81. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pela Assembléia de Condôminos convocada exclusivamente para esta finalidade.

Art. 83. Revogam-se as disposições em contrário e fica eleito o foro de Brasília-DF para dirimir eventuais dúvidas oriundas da aplicação das disposições estabelecidas por este Regimento.