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Resumo feito em julho de 2012 para o cargo de analista judiciário - área adm do concurso TST 2012 (somente os tópicos selecionados do edital)
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REGIMENTO INTERNO – TST
Resumo feito em julho/2012
DO TRIBUNAL
Sede: capital da República
Jurisdição: todo o território nacional
DA COMPOSIÇÃO E INVESTIDURA
Composição:
27 ministros:
Brasileiros (natos ou naturalizados)
Com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade
Nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo
SENADO FEDERAL por maioria absoluta (41 votos)
OBS.: Apenas ministros do STF devem ser obrigatoriamente brasileiros natos. Nos
demais tribunais superiores, pode haver brasileiros naturalizados como ministros.
Disposições da CF/88 sobre a composição:
Art 94 (Quinto Constitucional): Um quinto das vagas de ministros de
tribunais superiores será preenchido por membros do Ministério
Público com mais de 10 anos de carreira e advogados de notório saber
jurídico e reputação ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade
profissional.
TST: 21 vagas para juízes dos TRTs + 6 vagas para MP/OAB
OBS.: Até 2004, o TST estava livre do Quinto Constitucional. A medida passou a valer
com a EC 45/2004.
Investidura:
Vagas destinadas aos juízes dos TRTs:
O Presidente do TST convoca o Pleno para formação da lista de
candidatos.
O número de nomes na lista é sempre vagas + 2. (Em regra: lista
tríplice. Se abrirem 2 vagas = 4 nomes; 3 vagas = 5 nomes).
Voto secreto
Votações sucessivas para escolha de cada nome
Cada nome tem que obter maioria absoluta do Pleno no momento da
votação (É a chamada “maioria absoluta fictícia”: significa metade+1
do total de ministros efetivamente exercendo o cargo. Então, se tem
um cargo vago, há 26 ministros votando, a maioria absoluta fica
mantida em 14 votos. Mas, se houver 2 ou 3 cargos vagos, a maioria
absoluta cai para 13 votos, e assim por diante)
Se ninguém alcançar a maioria absoluta, faz-se um “segundo turno”:
nova votação com os 2 nomes mais votados.
Se houver empate: faz-se nova votação. Permanecendo o empate,
critério será de: 1) antiguidade como juiz no TRT e 2) antiguidade
como juiz na Justiça do Trabalho
Se houver empate na segunda colocação (Exemplo: 26 ministros
votando – resultado 12 + 7 + 7, ou 10 + 8 + 8): primeiro vota o
desempate do segundo nome, depois faz o segundo turno com os 2
mais votados.
Escolhido um nome, fica excluído dos escrutínios subsequentes juiz da
mesma Região (= região de atuação do TRT)
Vagas do Quinto Constitucional (MP/OAB)
Presidente do TST dá ciência à Procuradoria Geral do Trabalho e ao
Conselho Federal da OAB, que formarão lista sêxtupla de nomes
Dentre os 6 nomes indicados, o Pleno do TST vota e escolhe 3 para a
lista que será encaminhada ao Presidente da República
Votação segue os mesmos critérios da de juiz (voto secreto,
escrutínios sucessivos, maioria absoluta)
Se houver mais de uma vaga em aberto para MP/OAB, pode ocorrer
uma de duas hipóteses:
1) Forma-se uma lista sêxtupla e uma lista tríplice para cada vaga
2) Se a OAB/MP mandarem lista única, o Pleno também forma
lista única, com número de nomes igual a vagas + 2.
DA POSSE E DAS PRERROGATIVAS
Posse:
Será em sessão solene, perante o Pleno, ou perante o Presidente do TST
Novo ministro presta compromisso formal, lavrado um termo em livro especial
pelo Secretário do Tribunal Pleno.
O termo de posse é assinado pelo Presidente e pelo ministro empossado.
Quando em período de férias coletivas ou recesso judiciário, o Presidente do TST
poderá dar posse a novo ministro, devendo o ato ser ratificado pelo Pleno.
Prerrogativas:
Critérios de antiguidade dos ministros (NESTA ORDEM, QUANDO HOUVER
EMPATE):
1) Data da posse
2) Data da nomeação
3) Tempo de investidura na Magistratura da JT
4) Tempo de serviço público federal
5) Idade
Os ministros do TST receberão tratamento de Excelência e usarão, nas sessões, as
vestes correspondentes ao modelo aprovado
Após a aposentadoria, os ministros conservam o título e as honras
correspondentes ao cargo, salvo no exercício de atividade profissional.
LICENÇAS, FÉRIAS, SUBSTITUIÇÕES, CONVOCAÇÕES
1) Férias:
Os ministros terão férias coletivas nos meses de janeiro E julho
Durante o período de férias, o Presidente ou seu substituto poderá convocar sessão
extraordinária para:
Julgamento de ações de dissídio coletivo
Mandado de segurança
Ação declaratória alusiva a greve
Ações que requeiram apreciação urgente
OBS.: A convocação deverá ser feita com antecedência de 48 horas
Se houver necessidade da presença contínua do Presidente, VP e CGJT, eles poderão
acumular férias ou fracioná-las.
A acumulação de férias depende de autorização do Órgão Especial e deve ser
registrada nos assentamentos funcionais do Ministro, para que tenha direito a
frui-las posteriormente.
OBS.: O Regimento Interno do TST prevê o direito de acumulação de férias apenas para
os cargos de direção, e não para os 27 ministros
2) Licenças:
Devem ser requeridas com a indicação do prazo e do dia de início
SALVO se houver contraindicação médica, ministro licenciado PODERÁ proferir
decisões em processos nos quais haja pedido vistas ou em que figure como Relator ou
Revisor
O ministro licenciado poderá reassumir o cargo antes do prazo de término da licença,
desde que haja comunicação prévia ao Tribunal. Neste caso, ele DESISTE do tempo
restante da licença.
OBS.: Se a licença for para tratamento de saúde, só pode retornar antes do prazo se
não houver contraindicação médica.
3) Afastamentos:
A critério do Órgão Especial, poderá ser concedido afastamento de ministro, sem
prejuízo de seus direitos, vencimentos e vantagens, para:
Participar de cursos/seminários de aperfeiçoamento ou estudos, pelo prazo
máximo de dois anos
Realização de missão (viagens) e serviços relevantes à administração da justiça
4) Substituições:
Ausências e impedimentos TEMPORÁRIOS/INFERIORES A 30 DIAS:
Presidente é substituído por: 1) VP, 2) CGJT ou 3) Ministro + antigo
VP é substituído por: 1) Presidente; 2) CGJT ou 3) Ministro + antigo
CGJT é substituído por: 1) VP, 2) Presidente ou 3) Ministro + antigo
Pres.
VP
CGJT
Presidente de Turma é substituído pelo ministro + antigo presente na sessão
Presidente de Comissão é substituído pelo ministro + antigo dentre os
membros
Membros de Comissão são substituídos pelos respectivos suplentes
Ausências SUPERIORES A 30 DIAS e/ou afastamentos DEFINITIVOS de Ministros:
Serão substituídos por Juiz de TRT, escolhido pelo Órgão Especial por votação
secreta e maioria absoluta de seus membros (= 8 votos)
Em caso de urgência, quando for inviável a reunião do órgão Especial para este
fim, o Presidente do TST pode convocar juiz de TRT para a substituição de
ministro afastado, ad referendum (= sujeito a posterior aprovação do Órgão
Especial)
IMPORTANTE!
OBS.: Juiz de TRT convocado para substituir ministro SÓ ATUARÁ NA TURMA DA QUAL
O MINISTRO SUBSTITUÍDO FAZIA PARTE. Não pode substituir o ministro na SDC, SDI,
órgão Especial, Pleno e nem nas subseções.
APOSENTADORIA DE MINISTROS
Compulsória, aos 70 anos de idade:
O processo adm. deverá ser iniciado 30 dias antes do aniversário de 70 anos
do ministro
Por invalidez:
O processo poderá ser proposto:
Por requerimento do próprio Ministro
Por ato de ofício do Presidente do TST
Por deliberação do Tribunal
Invalidez por incapacidade mental:
O presidente do TST nomeará um curador, sem prejuízo da defesa que
o ministro queira apresentar por conta própria ou por procurador
O ministro será afastado imediatamente do exercício do cargo, até a
decisão final pelo Órgão Especial
O processo deverá ser concluído em 60 dias
Invalidez por doença:
Ministro que se afastar por seis meses ou mais para tratamento de
saúde, no período de 2 anos consecutivos: se requerer nova licença
nos 2 anos seguintes, deverá sujeitar-se a exame por junta médica
para verificação de invalidez.
Junta médica: indicada pelo Órgão Especial e formada por 3 médicos,
dos quais ao menos 2 devem ser do quadro de pessoal do TST (se não
houver, o Presidente do TST indicará médicos de outros órgãos
públicos para integrar a junta, ad referendum do Órgão Especial)
OBS.: O ministro poderá se recusar a passar por perícia médica de verificação de invalidez.
Neste caso, o Órgão especial poderá decidir com base em quaisquer outras provas.
OBS. 2: Concluindo o Órgão Especial pela incapacidade do ministro, o Presidente do TST
comunicará ao Poder Executivo, para os procedimentos de substituição.
Disponibilidade e Aposentadoria por Interesse Público (= punição):
Determinada pelo Pleno, em votação secreta e por maioria absoluta (14
votos), assegurada a ampla defesa
DOS CARGOS DE DIREÇÃO, DA ELEIÇÃO, DA POSSE E VACÂNCIA
São cargos de direção do TST: Presidente, Vice-Presidente e Corregedor-Geral da
Justiça do Trabalho.
São eleitos pelo Pleno, em sessão extraordinária, por maioria absoluta (14 votos), em
escrutínio secreto.
Concorrem os ministros mais antigos
Ordem das votações: 1) Presidente; 2) VP; 3) CGJT
Eleição ocorre nos últimos 60 dias do mandato da direção atual
Eleitos tomam posse em sessão solene, em data marcada pelo Pleno
Mandato: 2 anos, proibida a reeleição
IMPORTANTE!
OBS.: Ministro impossibilitado de comparecer à sessão de eleição poderá enviar carta ao
Presidente do Tribunal, com voto em envelope lacrado à parte, rubricado. O voto vai para a
urna junto com os outros e a presença desse ministro VALE para fins de contagem de quórum.
OBS 2.: Quem NÃO PODE concorrer:
- Ministro que já tiver exercido cargo de direção por 4 anos (como VP e CGJT),
- Ministro que já tiver sido Presidente
Por quanto tempo ficam “inelegíveis”? Até que se esgotem todos os nomes na ordem de
antiguidade.
Se houver vacância da Presidência antes do término do mandato:
Nova eleição para TODOS os cargos de direção, a realizar-se nos 30 dias seguintes ao
da vacância
Enquanto não se realizam as novas eleições, o VP assume interinamente. É ele quem
convoca a sessão extraordinária para a nova eleição.
Os mandatos do VP e do CGJT terminam na data da posse dos novos eleitos
Se algum dos novos eleitos não puder comparecer à posse na data marcada, por fato
superveniente à eleição:
1) Impossibilidade temporária: O tribunal empossa os demais eleitos na data
marcada e o faltante depois.
2) Se a impossibilidade for permanente (ATENÇÃO!):
Impossibilidade do Presidente: nova eleição para TODOS os cargos
Impossibilidade do VP: nova eleição para VP e CGJT
Impossibilidade do CGJT: nova eleição somente para CGJT
ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DE DIREÇÃO
1) Atribuições do Presidente (no total são 37, aqui vão as mais importantes):
Representar o TST perante os Poderes e demais autoridades
Corresponder-se em nome do TST com quaisquer autoridades, observada a hierarquia
de funções
Encaminhar ao Presidente da República as listas para preenchimento de vagas no TST
Enviar ao Congresso Nacional, após aprovação pelo Órgão Especial, projetos de lei de
interesse da JT, em matéria de sua competência constitucional (exemplo: criação de
TRTs, ampliação do corpo de juízes em determinado TRT, etc)
Editar, no início das atividades de cada ano, o ato de COMPOSIÇÃO do TST e dos
órgãos judicantes (internos: Órgão Especial, SDC, SDI, Subseções e Turmas). Também
edita o ato sempre que houver alteração na composição ou na direção do TST
Apresentar ao Órgão Especial:
Resenha dos trabalhos realizados no ano anterior: é apresentada na segunda
quinzena do mês seguinte ao término de cada ano de mandato (mesmo depois
de deixar a Presidência do TST, ele é responsável por essa resenha). Inclui
somente as atividades do TST.
Relatório Geral da JT: é apresentado anualmente até 30 de junho (neste caso,
quem estiver n Presidência apresenta o relatório, ainda que a maior parte das
atividades não tenha sido realizada sob sua gestão). Inclui atividades do TST e
de todos os TRTs.
Mensalmente, dar publicidade dos dados estatísticos relativos às atividades
jurisdicionais do TST e dos ministros (= controle interno do volume de atividades e da
produtividade do tribunal e dos ministros)
Determinar a distribuição dos processos aos ministros, segundo as regras regimentais
e resoluções administrativas, e dirimir as controvérsias referentes à distribuição
OBS.: Vale lembrar que o Presidente, VP e CGJT não recebem processos por
distribuição, apenas por outros meios.
Despachar as desistências dos recursos e das ações referentes a processos pendentes
de distribuição (enquanto o processo não é distribuído a um ministro, fica sob a
responsabilidade do presidente, que deve despachar caso as partes desistam)
Decidir, durante as férias e feriados, os pedidos de LIMINAR EM MANDADO DE
SEGURANÇA, LIMINAR EM AÇÃO CAUTELAR outras medidas URGENTES.
Excepcionalmente, convocar audiência pública, de ofício ou a requerimento da SDC,
SDI ou das subseções, para ouvir especialistas em casos de dissídio de grande
repercussão social ou econômica.
Decidir, de forma irrecorrível, sobre a manifestação de terceiros, subscrita por
procurador habilitado, em audiências públicas.
Designar as sessões ordinárias e extraordinárias do Pleno, e também do Órgão Especial
e das Seções Especializadas (SDC/SDI)
Movimentar os recursos orçamentários e financeiros à disposição do Tribunal,
autorizar despesas e expedir ordens de pagamento, observadas as normas legais
específicas
Autorizar e homologar as licitações e ratificar as contratações por dispensa ou
inexigibilidade de licitação de valor superior ao limite estipulado para o convite.
2) Atribuições do Vice Presidente:
Substituir o Presidente e o CGJT nas férias, ausências e impedimentos
Designar e presidir audiências de conciliação e instrução de dissídio coletivo de
competência originária do Tribunal
Exercer juízo de admissibilidade dos recursos extraordinários (RE) e examinar os
incidentes surgidos após a interposição dos mesmos
Apreciar ação cautelar incidental a RE
3) Atribuições do Corregedor Geral da Justiça do Trabalho (CGJT):
Estabelecidas no Regimento Interno da CGJT
Apresentar ao Órgão Especial, anualmente, na última sessão do mês seguinte ao
término de cada ano da sua gestão, relatório circunstanciado das atividades da CGJT
no ano anterior.
Das decisões proferidas pelo CGJT, cabe agravo regimental ao Órgão Especial
OBS.: Agravo regimental ou agravo interno é um tipo de recurso judicial existente nos
tribunais, geralmente previsto no Regimento Interno, que serve para provocar a revisão de
suas próprias decisões.
ORGANIZAÇÃO DO TST E ATRIBUIÇÕES DE CADA ÓRGÃO
São órgãos do TST (Internos/judicantes):
Tribunal Pleno
Órgão Especial
Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC)
Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI), dividida em duas subseções:
Subseção I
Subseção II
Turmas
São órgãos que funcionam junto ao TST (não são internos nem judicantes, mas são
vinculados):
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT)
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho
(ENAMAT)
TRIBUNAL PLENO
Formado pela TOTALIDADE DOS MINISTROS = 27 membros
Quorum mínimo para funcionamento: 14
Decide por maioria absoluta (14) para:
Nomes nas listas de candidatos a vaga de ministro
Eleição dos ocupantes de cargos de direção
Aprovação/revisão/cancelamento de Súmulas
Aprovação de Emendas ao Regimento
Declaração de Inconstitucionalidade (incidental, neste caso) de lei ou ato
normativo do Poder Público
Aposentadoria/disponibilidade de ministro
ÓRGÃO ESPECIAL
Composição:
Pres., VP, CGJT
+
4 ministros mais antigos = 14 membros
+
7 ministros eleitos pelo Pleno
Quórum mínimo para funcionamento: 8 membros
Decide por maioria absoluta (8 votos) sobre disponibilidade e aposentadoria de
ministro.
Demais deliberações por maioria simples
SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS COLETIVOS (SDC):
Composição:
Pres, VP, CGJT
+ = 9 membros
6 ministros
(escolhidos por acordo, com preferência para os mais antigos)
Quórum mínimo para funcionamento: 5 membros
SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS (SDI):
Composição:
Pres., VP, CGJT
+ = 21 membros
18 ministros
(todos que sobram depois da escolha dos nomes que vão para a SDC)
Quórum mínimo para funcionamento: 11 membros
Vota SEMPRE por maioria absoluta (11 votos)
Divide-se em duas subseções, que se reúnem em dias diferentes
TURMAS
Composição: 3 membros
Presidência das turmas: funciona em esquema de rodízio
O TST tem OITO turmas, que somam 24 ministros. Ou seja: as turmas não têm
participação do Presidente, VP e CGJT
As turmas funcionam sempre com quórum total.
ESCOLA NACIONAL DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE MAGISTRADOS DO TRABALHO
(ENAMAT)
É órgão que funciona JUNTO ao TST.
Possui autonomia administrativa (= relação de vinculação, mas não de subordinação
ao tribunal)
Regulamenta cursos oficiais para ingresso e promoção na carreira, dentre outras
atribuições
SDI
PRES., VP, CGJT +
18 MINISTROS
SUBSEÇÃO II (10 membros):
Pres., VP, CGJT + 7 ministros (Os que sobram após escolha dos nomes para Sub I)
Quórum mínimo para
funcionamento: 6 membros
SUBSEÇÃO I (14 membros):
Pres., VP, CGJT + 11 ministros (Preferencialmente presidentes
das turmas)
Quórum mínimo para
funcionamento: 8 membros
O Regimento Interno do TST não menciona quantos são os membros da ENAMAT e
nem quem são eles. No entanto, informa que são eleitos e tomam posse perante o
Pleno.
Mandato de dois anos, permitida uma recondução (= reeleição).
OBS.: Quem elege e empossa os membros da ENAMAT é o Pleno. Em outros instrumentos
normativos, define-se que são 8 ministros do próprio TST que a compõem.
CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO
É órgão que funciona JUNTO ao TST
Possui autonomia administrativa (= relação de vinculação e não de subordinação)
Exerce a supervisão administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial da Justiça
do Trabalho de primeira e segunda instâncias
O Regimento Interno não diz quem são nem quantos são os membros do CSJT. Informa
apenas que são eleitos pelo Pleno, porém não tomam posse perante ele.
IMPORTANTE!
OBS.:
1) A terceira instância, que é o TST, é supervisionada pelo próprio tribunal e pelo CNJ. As
bancas gostam de confundir o candidato, colocando que o CSJT supervisiona também o
TST, o que não ocorre.
2) Outros instrumentos normativos informam que o CSJT é composto pelos 3 cargos de
direção do TST (Pres. VP e CGJT) + 5 presidentes de TRTs, sendo um de cada região do
país.
COMPETÊNCIAS PREVISTAS NO REGIMENTO INTERNO
1) Competências do TST:
Processar, conciliar e julgar, na forma da lei, em grau originário ou recursal:
As demandas individuais e os dissídios coletivos que excedam a jurisdição dos
TRTs
Os conflitos de direito sindical, assim como outras controvérsias decorrentes
da relação de trabalho
Os litígios relativos ao cumprimento de suas próprias decisões, de laudos
arbitrais e de convenções e acordos coletivos
2) Competências do Pleno:
Eleger, por votação secreta:
O Presidente, VP e CGJT
Os 7 ministros para integrar o Órgão Especial
Diretor, Vice-Diretor e mmbros do Conselho Consultivo da ENAMAT
Os ministros e membros doCSJT e respectivos suplentes
Membros do CNJ
Dar posse aos membros eleitos para os cargos de direção, aos ministros nomeados
para o TST, aos membros da direção e do conselho consultivo da ENAMAT
Escolher os integrantes das listas para preenchimento de vagas no tribunal
Deliberar sobre prorrogação de prazo para posse e início do exercício de ministro
nomeado para o TST
Determinar a disponibilidade ou aposentadoria a ministro do TST
Opinar sobre propostas de alteração na legislação trabalhista, inclusive processual,
quando entender que deve manifestar-se oficialmente
Aprovar, modificar ou revogar súmula e precedentes normativos
Julgar os incidentes de uniformização de jurisprudência
Decidir sobre declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder
Público, quando aprovada a arguição pelas turmas ou seções (SDC/SDI)
Aprovar emendas ao Regimento Interno
3) Competências do Órgão Especial:
Em matéria JUDICIÁRIA:
Julgar Mandado de segurança contra atos do Presidente e de ministros do TST,
ressalvada a competência das seções especializadas
Julgar recursos diversos e agravos regimentais
Em matéria ADMINISTRATIVA:
Propor ao Poder Legislativo, após a deliberação do CSJT, a criação, extinção ou
modificação de TRTs ou Varas do Trabalho, assim como jurisdição e sede
destes
Propor ao Poder Legislativo a criação, extinção e transformação de cargos e
funções e a fixação dos respectivos vencimentos/gratificações
Conceder licença, férias, afastamerntos
Nomear, promover, demitir servidores, aprovar a lotação das FCs, aprovar as
instruções de concursos para cargos de juiz e de servidores