Regulamenta a Lei de Identificação Criminal 02out15

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  • 7/23/2019 Regulamenta a Lei de Identificao Criminal 02out15

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    Ttulo: Regulamenta e desenvolve o regime jurdico da identificao criminal

    Autor: Eurico Santos, Advogado

    Correio eletrnico do Autor:[email protected]

    N. de Pginas: 30 pginas

    Formato: PDF (Portable Document Format)

    Data de edio: 02 de Outubro de 2015

    Mais informaes e atualizaes desta obra emwww.homepagejuridica.net

    TERMOS DE DISPONIBILIZAO E DE UTILIZAO

    A seleo dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurdica(www.homepagejuridica.net )rege-se por critrios de relevncia e atualidade jurdica. O sitioHome Page Jurdica procura disponibilizar os textos legislativos com as mais recentesatualizaes, mas no assume qualquer obrigao de proceder sua atualizao, nem seresponsabiliza por quaisquer lapsos, omisses ou erros de escrita, nomeadamente os queresultem das tarefas de compilao dos textos. A consulta dos textos legislativosdisponibilizados no dispensa a consulta das fontes originais (v.g. Dirio da Repblica, JornalOficial da Unio Europeia, etc.). autorizada a impresso para utilizao pessoal ouprofissional, desde que no seja alterado o grafismo e seja indicada a fonte.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/http://www.homepagejuridica.net/mailto:[email protected]
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    REGULAMENTA E DESENVOLVE OREGIME JURDICO DA

    IDENTIFICAO CRIMINAL

    Texto atualizado de acordo com os seguintes diplomas:

    Decreto-Lei n. 171/2015, de 25 de agosto

    Declarao de Retificao n. 44/2015, de 30 de setembro

    https://dre.pt/application/file/70094320https://dre.pt/application/file/70094320https://dre.pt/application/file/70415975https://dre.pt/application/file/70415975https://dre.pt/application/file/70415975https://dre.pt/application/file/70094320
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    Regulamenta e desenvolve o regime jurdico da identificao criminal

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    DECRETO-LEI N. 171/2015, DE 25 DE AGOSTO

    A Lei n. 37/2015, de 5 de maio, estabelece o regime jurdico da identificao criminale transpe para a ordem jurdica interna a Deciso-Quadro n. 2009/315/JAI, do Conselho, de

    26 de fevereiro de 2009, relativa organizao e ao contedo do intercmbio de informaes

    extradas do registo criminal entre os Estados-Membros, revogando o anterior diploma

    legislativo enquadrador da matria, a Lei n. 57/98, de 18 de agosto.

    Tendo por objeto regulamentar e desenvolver os referidos princpios gerais da

    organizao e do funcionamento da identificao criminal, pretende-se, com o presente

    decreto-lei, concentrar num nico diploma todas as normas necessrias a uma tal

    regulamentao, estabelecendo as regras relativas transmisso da informao aos serviosde identificao criminal, organizao do sistema de informao de suporte ao registo dessa

    informao e concretizao do acesso mesma por quem possua legitimidade para tal.

    Do mesmo modo elencam-se no presente decreto-lei todos os dados que devem

    constar em registo para a adequada prossecuo das atribuies definidas, consagrando-se

    claramente o direito de acesso pelas pessoas singulares ou coletivas aos dados que lhes

    respeitem e estabelecendo-se a lista de medidas a adotar com o propsito de garantir a

    segurana da informao em registo.

    Consagra-se no presente decreto-lei o Sistema de Informao de IdentificaoCriminal (SICRIM) como o sistema informatizado de suporte ao funcionamento dos servios,

    nele se concretizando as regras de organizao dos diversos registos que a lei estabelece.

    dado um particular nfase necessidade de que os dados de identificao dos

    titulares de registo sejam sempre os mais corretos e atuais, visando-se alcanar o mais

    elevado grau de fidedignidade possvel desta informao, para que a informao recebida

    sobre uma mesma pessoa possa ser sempre registada como tal, ainda que obtida sob

    identificaes diversas.

    Quanto mais rigorosa for esta atividade de identificao dos titulares da informao

    registada, mais fivel a informao prestada aos diversos operadores e melhor garantidos

    ficam os direitos individuais dos cidados.

    Assim, consagra-se no presente decreto-lei a necessidade de validao dos dados de

    identificao transmitidos aos servios de identificao criminal em ficheiros informticos de

    outras entidades pblicas com atribuies nesta matria, estabelecendo-se que os servios

    de identificao criminal devem promover o permanente esclarecimento dos elementos

    relevantes na matria junto dos prprios titulares da informao, de autoridades judicirias ou

    policiais, ou de outros servios responsveis pela identificao de cidados e determinando-

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    se que a informao transmitida aos diversos registos pelas entidades competentes no seja

    recebida se no permitir a identificao inequvoca da pessoa a que respeita.

    A transmisso da informao sobre antecedentes criminais entre Estados-Membros

    da Unio Europeia, regulada pela Deciso-Quadro n. 2009/315/JAI, do Conselho, de 26 de

    fevereiro de 2009, fica agora pormenorizadamente regulada no ordenamento jurdico

    portugus, viabilizando no s o acesso informao sobre as condenaes criminais de

    cidados nacionais proferidas por qualquer Tribunal de um Estado-Membro da Unio

    Europeia, como tambm informao sobre os antecedentes criminais dos cidados

    nacionais de outros Estados-Membros que sejam arguidos em processos criminais

    instaurados em Portugal.

    O acesso informao concretiza -se no presente decreto-lei mediante a obteno de

    um certificado, em regra por via eletrnica, atravs de portal ou plataforma eletrnica, ou

    mediante utilizao de webservices especificamente implementados para esse efeito por

    entidades pblicas com legitimidade para acederem informao, precedendo autorizao

    do diretor-geral da Administrao da Justia.

    Garante-se, desta forma, a facilidade e a celeridade na resposta aos pedidos de

    informao por parte das entidades pblicas e dos particulares que dela necessitam, sem

    prejuzo de se acautelar a emisso de certificados em certas situaes especficas em que

    aquelas solues se no revelem adequadas.

    Foram ouvidos a Comisso Nacional de Proteo de Dados, a Cmara dos

    Solicitadores, o Conselho Superior do Ministrio Pblico, o Conselho Superior da Magistratura

    e a Ordem dos Advogados.

    Foi promovida a audio do Sindicato dos Magistrados do Ministrio Pblico, do

    Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do Conselho dos Oficiais de

    Justia, do Sindicato dos Funcionrios Judiciais, do Sindicato dos Oficiais de Justia, da

    Associao Sindical dos Juzes Portugueses, do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos

    Advogados, do Conselho Distrital dos Aores da Ordem dos Advogados, do Conselho Distrital

    de Coimbra da Ordem dos Advogados, do Conselho Distrital de vora da Ordem dosAdvogados, do Conselho Distrital de Faro da Ordem dos Advogados, do Conselho Distrital da

    Madeira da Ordem dos Advogados e do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados.

    Assim:

    Ao abrigo do disposto no artigo 45. da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, e nos termos da

    alnea c) do n. 1 do artigo 198. da Constituio, o Governo decreta o seguinte:

    CAPTULO I

    DISPOSIES GERAIS

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    Artigo 1.

    Objeto

    O presente decreto-lei regulamenta e desenvolve o regime jurdico da identificao

    criminal, aprovado pela Lei n. 37/2015, de 5 de maio, e o regime jurdico do registo das

    medidas tutelares educativas, previsto na Lei Tutelar Educativa, aprovada pela Lei n. 166/99,

    de 14 de setembro, alterada pela Lei n. 4/2015, de 15 de janeiro.

    Artigo 2.

    Sistema de Informao de Identificao Criminal

    1 O Sistema de Informao de Identificao Criminal (SICRIM) o ficheiro central

    informatizado que rene a informao relativa aos registos a cargo dos servios de

    identificao criminal, com a finalidade de organizar e manter atualizada a identificao dos

    titulares de registos e toda a informao registral a estes respeitante que deva permanecer

    em registo nos termos da lei da identificao criminal, da Lei Tutelar Educativa, aprovada pela

    Lei n. 166/99, de 14 de setembro, alterada pela Lei n. 4/2015, de 15 de janeiro, e do presente

    decreto-lei.

    2O SICRIM contm os dados de identificao dos titulares de registos mantidos no sistema

    nos termos da lei e a informao dos registos respeitantes a cada um deles, organizada

    separadamente por registo.

    3Os ficheiros informticos do SICRIM esto localizados no Instituto de Gesto Financeira

    e Equipamentos da Justia, I.P., a quem compete prestar todo o apoio tcnico necessrio ao

    funcionamento do sistema de informao.

    Artigo 3.

    Organizao dos ficheiros informticos

    1A organizao e o funcionamento do SICRIM so da responsabilidade da Direo-Geral

    da Administrao da Justia, atravs dos servios de identificao criminal.

    2

    So servios de identificao criminal os servios da Direo-Geral da Administrao daJustia a quem, na respetiva estrutura nuclear, estejam cometidas as competncias

    necessrias prossecuo da atribuio de assegurar a identificao criminal.

    3Compete aos servios de identificao criminal:

    a) Assegurar a recolha, o tratamento e a conservao dos elementos de informao

    sujeitos a inscrio nos registos que a lei comete a seu cargo, promovendo a identificao

    dos titulares da informao registada;

    b) Assegurar a concretizao das formas de acesso informao previstas na lei;

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    4Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, compete ao Ministrio Pblico e s demais

    autoridades judicirias competentes no processo diligenciar no sentido de fazer constar dos

    autos os elementos necessrios identificao do arguido.

    Artigo 5.

    Dados de identificao objeto de registo

    1 So registados os seguintes dados de identificao comunicados ou recolhidos

    relativamente a cada pessoa singular titular de registo:

    a) Nome completo;

    b) Filiao;

    c) Naturalidade;

    d) Data de nascimento;

    e) Nacionalidade;

    f) Sexo;

    g) Estado civil;

    h) Nmero de identificao civil;

    i) Moradas.

    2 Tratando -se de pessoa coletiva, ou entidade equiparada, so registados os seguintes

    dados de identificao comunicados ou recolhidos relativamente a cada titular:

    a) Denominao;

    b) Sede;

    c) Data da constituio;

    d) Nmero de identificao de pessoa coletiva;

    e) Natureza jurdica;

    f) Situao jurdica;

    g) Cdigos de atividade.

    3 Alm dos dados referidos nos nmeros anteriores, constam do registo onomstico de

    cada titular os seguintes dados, quando aplicveis:a) Todos os dados previstos nos nmeros anteriores, comunicados ou recolhidos

    relativamente ao mesmo titular, diferentes dos que constam no registo onomstico como

    identificao principal do arguido;

    b) Nmero, tipo e imagens digitalizadas dos documentos de identificao;

    c) Nmero de registo onomstico;

    d) Nmero de identificao onomstico, na ausncia de nmero de identificao civil;

    e) Indicador da existncia de impresses digitais;

    f) Indicador de falecimento, respetiva data de ocorrncia e referncia ao nmero doassento de bito;

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    g) Indicador de extino de pessoa coletiva ou entidade equiparada e, resultando a

    extino de fuso ou ciso, dados de identificao das pessoas coletivas ou entidades

    equiparadas que tiverem resultado da ciso ou em que a fuso se tiver efetivado;

    h) Data de criao do registo onomstico;

    i) Estado do registo onomstico;

    j) Data de cancelamento do registo onomstico;

    k) Data estimada de eliminao do registo onomstico;

    l) Data da criao de cada registo relativo ao titular mantido no SICRIM;

    m) Estado de cada registo relativo ao titular mantido no SICRIM;

    n) Data estimada de cancelamento de cada registo relativo ao titular mantido no

    SICRIM;

    o) Data de cancelamento de cada registo relativo ao titular mantido no SICRIM;

    p) Data de unificao ou separao de registo onomstico;

    q) Data estimada de eliminao de cada registo relativo ao titular mantido no SICRIM;

    r) Data de eliminao de cada registo relativo ao titular mantido no SICRIM.

    CAPTULO III

    INFORMAO SUJEITA A INSCRIO NOS REGISTOS

    Artigo 6.Dados sujeitos a comunicao aos servios de identificao criminal

    1 Os dados a comunicar pelos tribunais portugueses relativamente s decises sujeitas a

    inscrio no registo criminal, no registo de contumazes, no registo de medidas tutelares

    educativas e no ficheiro dactiloscpico de arguidos condenados, bem como identificao da

    pessoa a que respeitam, so os que, constando dos autos, estejam abrangidos pelo elenco

    de dados registveis definido na Lei n. 37/2015, de 5 de maio, ou na Lei Tutelar Educativa,

    aprovada pela Lei n. 166/99, de 14 de setembro, alterada pela Lei n. 4/2015, de 15 de

    janeiro, e no presente decreto-lei.2 Os elementos a comunicar pelas autoridades centrais estrangeiras relativamente s

    decises condenatrias e demais decises subsequentes proferidas por tribunais de Estados-

    Membros da Unio Europeia que devam ser comunicadas a Portugal nos termos da Deciso-

    Quadro n. 2009/315/JAI, do Conselho, de 26 de fevereiro de 2009, so os que como tal so

    referidos nesta Deciso-Quadro.

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    Artigo 7.

    Informao sujeita a inscrio no registo criminal

    1 Est sujeita a inscrio no registo criminal a seguinte informao comunicada pelos

    tribunais portugueses e pelas autoridades centrais ou entidades competentes dos Estados a

    que se referem os captulos V e VI da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, e o presente decreto-lei:

    a) Identificao do tribunal que proferiu a deciso, ou onde corre os seus termos o

    processo a que se reporta a informao transmitida;

    b) Nmero do processo;

    c) Nmeros anteriores do processo;

    d) Forma do processo;

    e) Contedo da deciso;

    f) Data e forma da deciso;

    g) Tipo de crime e disposies legais aplicadas;

    h) Nmeros de identificao de processos abrangidos por deciso que aplique a pena

    em caso de concurso de crimes;

    i) Penas ou medidas de segurana aplicadas;

    j) Data e local da prtica do crime;

    k) Data do trnsito em julgado da deciso;

    l) Data da extino da pena ou da medida de segurana;

    m) Causa da extino da pena ou da medida de segurana;

    n) Data de extino da pessoa coletiva arguida;

    o) Data da transmisso da informao aos servios de identificao criminal;

    p) Identificao do responsvel pela transmisso da informao.

    2Alm da informao referida no nmero anterior, constam do registo criminal os seguintes

    dados relativos ao registo criminal do titular, ou a cada comunicao constante deste registo,

    quando aplicveis:

    a) Data de criao do registo criminal;

    b) Estado do registo criminal e de cada comunicao constante deste registo;c) Data de insero no SICRIM da informao recebida;

    d) Data de devoluo de informao recebida;

    e) Data de registo da informao recebida no registo criminal;

    f) Data estimada de cancelamento do registo criminal;

    g) Data estimada de extino das penas ou das medidas de segurana aplicadas;

    h) Data de cancelamento do registo criminal e de cada comunicao constante deste

    registo;

    i) Data estimada de eliminao do registo criminal;

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    j) Indicao do pas e autoridade central remetentes da informao recebida do

    estrangeiro;

    k) Indicador da inibio de obteno de certificado do registo criminal por contumcia.

    Artigo 8.

    Informao sujeita a inscrio no registo de contumazes

    1 Est sujeita a inscrio no registo de contumazes a seguinte informao comunicada

    pelos tribunais:

    a) Identificao do tribunal que proferiu as decises de declarao e cessao da

    contumcia;

    b) Nmero do processo;

    c) Nmeros anteriores do processo;

    d) Data das decises e fase processual em que foram proferidas;

    e) Efeitos especiais da declarao de contumcia;

    f) Motivo da cessao da contumcia;

    g) Data do trnsito em julgado das decises;

    h) Data da transmisso da informao aos servios de identificao criminal;

    i) Identificao do responsvel pela transmisso da informao.

    2 Alm da informao referida no nmero anterior constam do registo de contumazes os

    seguintes dados relativos ao registo de contumaz do titular ou a cada comunicao constante

    deste registo, quando aplicveis:

    a) Data de criao do registo de contumaz;

    b) Estado do registo de contumaz e de cada comunicao constante deste registo;

    c) Data de insero no SICRIM da informao recebida;

    d) Data de devoluo de informao recebida;

    e) Data de registo da informao recebida no registo de contumaz;

    f) Data de cancelamento do registo de contumaz e de cada comunicao constante

    deste registo;g) Data estimada de eliminao do registo de contumaz.

    Artigo 9.

    Informao sujeita a inscrio no registo de medidas tutelares educativas

    1Est sujeita a inscrio no registo de medidas tutelares educativas a seguinte informao

    comunicada pelos tribunais:

    a) Identificao do tribunal que proferiu a deciso, ou onde corre os seus termos o

    processo a que se reporta a informao transmitida;b) Nmero do processo;

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    c) Nmeros anteriores do processo;

    d) Contedo da deciso;

    e) Data e forma da deciso;

    f) Factos imputados ao jovem e disposies legais aplicadas;

    g) Medidas tutelares educativas aplicadas;

    h) Data do trnsito em julgado da deciso;

    i) Data da extino da medida tutelar educativa aplicada;

    j) Causa da extino da medida tutelar educativa aplicada;

    k) Data da transmisso da informao aos servios de identificao criminal;

    l) Identificao do responsvel pela transmisso da informao.

    2Alm da informao referida no nmero anterior constam do registo de medidas tutelares

    educativas os seguintes dados relativos ao registo do titular ou a cada comunicao constante

    deste registo, quando aplicveis:

    a) Data de criao do registo de medidas tutelares educativas;

    b) Estado do registo de medidas tutelares educativas e de cada comunicao

    constante deste registo;

    c) Data de insero no SICRIM da informao recebida;

    d) Data de devoluo de informao recebida;

    e) Data de registo da informao recebida no registo de medidas tutelares educativas;

    f) Data estimada de cancelamento do registo de medidas tutelares educativas;

    g) Data estimada de extino da medida tutelar educativa aplicada;

    h) Data de cancelamento do registo de medidas tutelares educativas;

    i) Data estimada de eliminao do registo de medidas tutelares educativas;

    j) Indicador da inibio de obteno de certificado do registo de medidas tutelares

    educativas por contumcia.

    Artigo 10.

    Informao sujeita a inscrio no registo especial de decises estrangeiras1 Est sujeita a inscrio no registo especial de decises estrangeiras toda a informao

    mencionada no n. 1 do artigo 7. que seja comunicada pelas autoridades centrais de Estados-

    Membros da Unio Europeia nos termos da Deciso-Quadro n. 2009/315/JAI, do Conselho,

    de 26 de fevereiro de 2009.

    2 Est ainda sujeita a inscrio no registo especial de decises estrangeiras a seguinte

    informao comunicada pelas autoridades centrais referidas no nmero anterior:

    a) Impresses digitais do arguido;

    b) Pseudnimos ou alcunhas do arguido;

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    c) Outras informaes sobre a condenao inscritas no registo criminal do Estado-

    Membro remetente;

    d) Comunicao de que as informaes sobre as condenaes pronunciadas no

    podem ser retransmitidas a outros Estados-Membros para outros fins que no um processo

    penal.

    3 Alm da informao referida nos nmeros anteriores, constam do registo especial de

    decises estrangeiras os seguintes dados relativos ao registo do titular ou a cada

    comunicao constante deste registo, quando aplicveis:

    a) Data de criao do registo especial de decises estrangeiras;

    b) Estado do registo especial de decises estrangeiras e de cada comunicao

    constante deste registo;

    c) Indicao do pas e autoridade central remetentes da informao;

    d) Data de insero no SICRIM da informao recebida;

    e) Data de devoluo de informao recebida;

    f) Data do registo da informao recebida no registo especial de decises estrangeiras;

    g) Data estimada de cancelamento do registo especial de decises estrangeiras e de

    cada comunicao constante deste registo;

    h) Data estimada de eliminao do registo especial de decises estrangeiras.

    Artigo 11.

    Informao sujeita a inscrio no ficheiro dactiloscpico de arguidos condenados

    1 Est sujeita a inscrio no ficheiro dactiloscpico de arguidos condenados a seguinte

    informao comunicada pelos tribunais portugueses e pelas autoridades centrais ou entidades

    competentes dos Estados a que se referem os captulos V e VI da Lei n. 37/2015, de 5 de

    maio, e o presente decreto-lei:

    a) Impresses digitais recolhidas aos arguidos condenados;

    b) Assinatura recolhida ao arguido condenado;

    c) Indicao do tribunal e do processo em que hajam sido recolhidas.2 Alm da informao referida no nmero anterior, constam do ficheiro dactiloscpico de

    cada titular os seguintes dados relativos ao seu registo ou a cada comunicao constante do

    registo, quando aplicveis:

    a) Data de criao do registo;

    b) Estado do registo e de cada comunicao constante deste registo;

    c) Data de insero no SICRIM da informao recebida;

    d) Data de devoluo de informao recebida;

    e) Data do registo no SICRIM da informao recebida;f) Data estimada de cancelamento do registo;

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    g) Data de cancelamento do registo;

    h) Data estimada de eliminao do registo.

    CAPTULO IV

    TRANSMISSO DA INFORMAO AOS SERVIOS DE IDENTIFICAO

    CRIMINAL

    Artigo 12.

    Transmisso de informao aos servios de identificao criminal pelos tribunais

    portugueses

    1Os tribunais portugueses comunicam aos servios de identificao criminal os elementos

    relativos s decises sujeitas, nos termos da lei, a inscrio no registo criminal, no registo decontumazes, no registo de medidas tutelares educativas e no ficheiro dactiloscpico de

    arguidos condenados, por ligao eletrnica direta entre o sistema de gesto processual dos

    tribunais e o SICRIM, mediante formatos eletrnicos normalizados, disponibilizados pelos

    servios de identificao criminal e pelo Instituto de Gesto Financeira e Equipamentos da

    Justia, I.P..

    2 A comunicao prevista no nmero anterior deve efetuar-se logo aps o trnsito em

    julgado da deciso, sem prejuzo da oportuna recolha das impresses digitais e da assinatura

    do arguido imediatamente aps o encerramento da audincia de julgamento.3Na eventualidade de vir a ser proferida, em sede de recurso, uma deciso transitada em

    julgado que absolva o arguido de todas as acusaes contra si formuladas no processo, o

    documento no qual tenham sido oportunamente recolhidas as impresses digitais e a

    assinatura do arguido destrudo de imediato.

    4 As comunicaes eletrnicas efetuadas pelos tribunais aos servios de identificao

    criminal so por estes devolvidas se no permitirem a identificao inequvoca da pessoa a

    que respeitam, se no inclurem todos os elementos necessrios ao registo da deciso em

    causa ou se contiverem elementos incorretos ou contraditrios, devendo o fundamento dadevoluo ser comunicado aos tribunais.

    5 As comunicaes eletrnicas aceites pelos servios de identificao criminal so

    registadas no SICRIM e este registo objeto de confirmao ao tribunal remetente.

    6 Compete aos responsveis pelas unidades de processo garantir a oportuna efetivao

    das comunicaes a que se referem os n.s 1 e 2, bem como a verificao regular da

    inexistncia no processo de comunicaes ao SICRIM cujo registo no haja sido confirmado

    pelos servios de identificao criminal, ou que hajam sido devolvidas, devendo ser promovida

    a regularizao das situaes detetadas.

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    Regulamenta e desenvolve o regime jurdico da identificao criminal

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    Artigo 13.

    Transmisso de informao aos servios de identificao criminal pelas autoridades

    centrais de outros Estados-Membros

    1 As decises condenatrias e demais decises subsequentes proferidas por tribunais de

    Estados-Membros da Unio Europeia que devam ser comunicadas a Portugal nos termos da

    Deciso-Quadro n. 2009/315/JAI, do Conselho, de 26 de fevereiro de 2009, so comunicadas

    aos servios de identificao criminal pelas autoridades centrais desses Estados-Membros

    por via eletrnica, atravs do Sistema Europeu de Informao sobre Registos Criminais ou,

    no sendo tal possvel, por qualquer meio suscetvel de deixar registo escrito e em condies

    que permitam aos servios de identificao criminal comprovar a sua autenticidade.

    2 So devolvidas pelos servios de identificao criminal as comunicaes que no

    permitam a identificao inequvoca da pessoa a que respeitam, que no incluam todos os

    elementos necessrios ao registo da deciso em causa ou que contenham elementos

    incorretos ou contraditrios.

    3 As comunicaes eletrnicas aceites pelos servios de identificao criminal so objeto

    de confirmao autoridade remetente logo aps o respetivo registo no SICRIM.

    Artigo 14.

    Transmisso de informao aos servios de identificao criminal nos termos de

    conveno ou acordo internacional

    1 As decises condenatrias e demais decises proferidas por tribunais de Estados que

    no sejam membros da Unio Europeia so comunicadas aos servios de identificao

    criminal nos termos estabelecidos em conveno ou acordo internacional.

    2 So devolvidas pelos servios de identificao criminal as comunicaes que no

    permitam a identificao inequvoca da pessoa a que respeitam, que no possuam os

    requisitos impostos pela lei de identificao criminal para a respetiva inscrio no registo

    criminal, que no incluam todos os elementos necessrios a essa inscrio no registo criminalou que contenham elementos incorretos ou contraditrios.

    3 As comunicaes aceites pelos servios de identificao criminal so registadas no

    SICRIM.

    CAPTULO V

    ACESSO INFORMAO EM REGISTO

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    Artigo 15.

    Conhecimento da informao

    1O conhecimento da informao vigente nos registos da responsabilidade dos servios de

    identificao criminal, ou da sua ausncia, concretiza-se com a emisso de um certificado,

    em conformidade com as disposies aplicveis ao contedo da informao a certificar.

    2 O certificado emitido eletronicamente pelos servios de identificao criminal,

    identificando a pessoa a quem se refere e certificando o contedo do registo em causa

    relativamente a essa pessoa, ou a ausncia de contedo, de acordo com as disposies da

    lei de identificao criminal e atenta a finalidade a que se destine.

    3 Sem prejuzo do disposto no n. 3 do artigo 29., os certificados so vlidos por trs

    meses, a contar da data da sua emisso, exclusivamente para o fim solicitado no pedido e

    indicado no prprio certificado.

    4 Dos certificados emitidos consta um nmero nico de identificao do mesmo, que o

    autentica e permite a comprovao da respetiva fidedignidade junto dos servios de

    identificao criminal, sempre que necessrio.

    5 No caso de certificados emitidos a pedido de pessoas singulares, de representantes de

    pessoas coletivas, ou de entidades pblicas para cumprimento de exigncia legal de

    apresentao do certificado em procedimento administrativo, o nmero nico de identificao

    constitui um cdigo de acesso que permite a utilizao do certificado por mais do que uma

    vez, para a finalidade nele indicada, durante o respetivo prazo de validade, ou a respetiva

    cedncia pelo requerente a entidade pblica, para o mesmo efeito.

    Artigo 16.

    Acesso informao por entidades legalmente habilitadas

    1 As entidades legalmente habilitadas a acederem informao em registo solicitam a

    emisso de um certificado e obtm-no atravs de portal ou de plataforma eletrnica

    disponibilizados para o efeito pelos servios de identificao criminal, ou mediante consulta

    em linha com utilizao de webservices especificamente implementados para esse efeito,precedendo autorizao do diretor-geral da Administrao da Justia.

    2O acesso ao portal, ou a utilizao do webservice, apenas pode ser efetuado por utilizador

    vinculado entidade legalmente habilitada a quem haja sido atribudo um nome de utilizador

    e uma palavra-chave.

    3 O acesso a que se refere a alnea a) do n. 2 do artigo 8. da Lei n. 37/2015, de 5 de

    maio, salvo indicao em contrrio, pode tambm ser exercido pelos oficiais de justia das

    unidades orgnicas onde sejam tramitados os processos que se visam instruir.

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    Regulamenta e desenvolve o regime jurdico da identificao criminal

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    4As autoridades centrais de Estados-Membros da Unio Europeia solicitam a emisso de

    certificados utilizando o Sistema Europeu de Informao sobre Registos Criminais, atravs da

    rede de comunicaes segura definida pela Comisso Europeia.

    5 Em casos excecionais, designadamente de inoperacionalidade temporria de sistema

    informtico de suporte, pode ser autorizada pelos servios de identificao criminal a emisso

    de certificados solicitada por entidades legalmente habilitadas por qualquer outra via

    suscetvel de deixar registo escrito e que permita comprovar a respetiva autenticidade.

    Artigo 17.

    Termos do acesso informao por entidades legalmente habilitadas

    1Os pedidos de emisso de certificado a que se refere o artigo anterior devem mencionar:

    a) A identificao da entidade que formula o pedido;

    b) O tipo de certificado pedido;

    c) Os dados de identificao da pessoa de quem pedido o certificado;

    d) A finalidade a que se destina o certificado;

    e) O tipo e, se for o caso, o nmero do processo que se visa instruir.

    2 Tratando-se de pedido de emisso de certificado formulado por entidade pblica para

    cumprimento de exigncia legal de apresentao de certificado do registo criminal em

    procedimento administrativo , ainda, obrigatria a declarao de que a pessoa de quem

    pedida informao autorizou previamente o acesso, podendo os servios de identificao

    criminal exigir cpia da autorizao.

    3 O pedido de emisso de certificado fundamentadamente devolvido pelos servios de

    identificao criminal se faltar algum dos elementos referidos nos nmeros anteriores, ou se

    os dados de identificao comunicados no permitirem a identificao inequvoca da pessoa

    de quem pedida informao.

    Artigo 18.

    Informao sobre contumciaEstando em causa a necessidade de conhecimento da informao constante do

    registo de contumazes por entidades pblicas a quem incumba assegurar a execuo dos

    efeitos da contumcia, pode ser autorizado pelos servios de identificao criminal o

    estabelecimento de uma ligao em linha que permita sinalizar automaticamente quela

    entidade a existncia de um registo de contumaz vigente, para efeitos de impedimento da

    prtica de quaisquer atos relativos a cidado contumaz.

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    Artigo 19.

    Acesso informao pelo prprio titular da informao ou por seu representante

    1 O pedido de emisso de certificado de pessoa singular efetuado pessoalmente pelo

    prprio titular da informao ou por um seu representante com legitimidade para o pedido.

    2 O pedido de emisso de certificado de pessoa coletiva ou de entidade equiparada

    efetuado pessoalmente por um seu representante legal, ou por um terceiro autorizado por

    escrito por um representante legal.

    3O pedido de emisso de certificado pode, tambm, ser formulado atravs de plataforma

    eletrnica, gerida pelo Ministrio da Justia, acessvel nomeadamente atravs do Portal do

    Cidado e do Balco do Empreendedor, pelo prprio titular da informao ou por um

    representante legal de pessoa coletiva ou entidade equiparada, sendo o certificado solicitado

    obtido pela mesma via.

    4Os residentes no estrangeiro podem, ainda, solicitar a emisso de um certificado atravs

    da remessa aos servios de identificao criminal de formulrio disponibilizado na pgina na

    Internet destes servios.

    Artigo 20.

    Apresentao pessoal do pedido

    1A apresentao pessoal do pedido de emisso de certificado pode ser efetuada:

    a) Nos servios de identificao criminal;

    b) Nas unidades centrais ou seces de proximidade de secretarias judiciais de

    tribunais de comarca sedeadas em localidades onde no existam servios de identificao

    criminal;

    c) Nos demais postos de atendimento que hajam sido autorizados pelo diretor-geral

    da Administrao da Justia a submeterem pedidos de emisso no sistema informtico

    disponibilizado pelos servios de identificao criminal.

    2 O certificado emitido transmitido eletronicamente ao posto onde o pedido de emisso

    foi submetido, para entrega ao requerente.

    Artigo 21.

    Requisitos do acesso informao pelo prprio

    1O titular da informao que solicite a emisso de um certificado deve provar ser o prprio

    titular, comprovar os seus dados de identificao mediante a apresentao do seu carto do

    cidado ou bilhete de identidade, ou de outro documento de identificao idneo para esse

    efeito, e indicar a finalidade a que se destina o certificado.

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    2 Sendo o pedido efetuado atravs de plataforma eletrnica, a comprovao da

    legitimidade do titular e dos seus dados de identificao efetuada por autenticao do carto

    do cidado.

    3 No sendo possvel efetuar a autenticao prevista no nmero anterior, a prova da

    legitimidade deve ser efetuada por confronto da assinatura do prprio aposta em formulrio

    submetido na plataforma com a constante do documento de identificao apresentado pela

    mesma via para efeitos de comprovao dos seus dados de identificao.

    Artigo 22.

    Acesso informao por representante do titular da informao

    1 Podem pedir a emisso de um certificado do registo criminal ou de um certificado de

    contumcia, em nome ou no interesse do prprio titular da informao:

    a) Os ascendentes de titular menor;

    b) O tutor ou curador de titular incapaz;

    c) Qualquer terceiro expressamente autorizado por escrito para esse ato pelo titular.

    2 Os requerentes mencionados nas alneas a) e b) do nmero anterior devem provar a

    qualidade em que efetuam o pedido, comprovar os dados de identificao do titular da

    informao atravs da apresentao do seu carto do cidado ou bilhete de identidade, ou de

    outro documento de identificao idneo para esse efeito, e indicar a finalidade a que se

    destina o certificado.

    3 Um terceiro autorizado a efetuar o pedido de certificado pelo titular da informao deve

    apresentar declarao deste, assinada em conformidade com o documento que for

    apresentado, onde conste:

    a) O nome completo do titular da informao e o nmero do seu carto do cidado ou

    bilhete de identidade, ou de outro documento de identificao idneo;

    b) O nome completo e o nmero do carto do cidado ou bilhete de identidade, ou de

    outro documento de identificao idneo, da pessoa autorizada;

    c) A declarao de que autoriza o pedido de emisso de certificado, com meno dafinalidade a que este se destina.

    4 Alm da declarao mencionada no nmero anterior, o terceiro autorizado deve

    apresentar o seu documento de identificao mencionado na declarao de autorizao, bem

    como o documento de identificao do titular da informao comprovativo do teor da sua

    assinatura e dos respetivos dados de identificao, ou a sua cpia certificada.

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    Artigo 23.

    Residentes do estrangeiro

    1 Os titulares da informao que sejam residentes no estrangeiro podem apresentar o

    pedido de emisso de certificado pela remessa aos servios de identificao criminal de

    formulrio disponibilizado no stio destes servios na Internet, devidamente preenchido e

    assinado e acompanhado de cpias dos documentos necessrios para provar a legitimidade

    do requerente, os dados de identificao declarados e a realizao do pagamento devido pela

    emisso solicitada.

    2 O certificado pedido nos termos do nmero anterior remetido ao requerente para o

    endereo eletrnico que por este for indicado para o efeito ou, se o requerente assim o

    solicitar, por correio, simples ou registado, para a morada que for indicada, mediante prvio

    pagamento das despesas de remessa nos termos fixados por despacho do diretor-geral da

    Administrao da Justia.

    Artigo 24.

    Requisitos do acesso informao relativa a pessoa coletiva ou entidade equiparada

    1O representante legal de pessoa coletiva ou entidade equiparada que solicite a emisso

    de um certificado desta deve:

    a) Apresentar documento comprovativo da denominao e do nmero de identificao

    da pessoa coletiva ou entidade equiparada;

    b) Comprovar os seus poderes de representao atravs da exibio de documento

    comprovativo dos mesmos, ou por outros meios legalmente admissveis para o efeito;

    c) Comprovar os seus dados de identificao civil mediante a apresentao do carto

    do cidado ou bilhete de identidade, ou de outro documento de identificao idneo para esse

    efeito;

    d) Indicar a finalidade a que se destina o certificado.

    2 Sendo o pedido efetuado atravs de plataforma eletrnica, a comprovao dos poderes

    de representao referidos na alnea b) do nmero anterior efetuada por autenticao docarto de cidado.

    3 No sendo possvel efetuar a autenticao prevista no nmero anterior, a prova da

    legitimidade efetuada por confronto da assinatura do prprio aposta em formulrio

    submetido na plataforma com a constante do documento de identificao apresentado pela

    mesma via para efeitos de comprovao dos seus dados de identificao.

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    Artigo 25.

    Requisitos do acesso informao relativa a pessoa coletiva ou entidade equiparada

    por um terceiro autorizado

    1O terceiro autorizado pelo representante legal de pessoa coletiva ou entidade equiparada

    a pedir a emisso de um certificado desta deve apresentar declarao escrita e assinada por

    um representante legal, onde conste:

    a) A denominao e o nmero de identificao da pessoa coletiva ou entidade

    equiparada;

    b) O nome completo e o nmero do carto do cidado ou bilhete de identidade, ou de

    outro documento de identificao idneo, do representante legal, bem como a qualidade em

    que atua;

    c) O nome completo e o nmero do carto do cidado ou bilhete de identidade, ou de

    outro documento de identificao idneo, da pessoa autorizada;

    d) A declarao de que autoriza o pedido de emisso de certificado, com meno da

    finalidade a que se destina.

    2Alm da declarao mencionada no nmero anterior, o terceiro autorizado deve:

    a) Apresentar documento comprovativo da denominao e do nmero de identificao

    da pessoa coletiva ou entidade equiparada;

    b) Apresentar o seu documento de identificao mencionado na declarao de

    autorizao;

    c) Apresentar o documento de identificao do representante legal da pessoa coletiva

    ou entidade equiparada comprovativo do teor da sua assinatura e dos respetivos dados de

    identificao, ou a sua cpia certificada;

    d) Comprovar os poderes de representao do representante legal, atravs da

    exibio de documento comprovativo dos mesmos, ou por outros meios legalmente

    admissveis para o efeito.

    3 O terceiro autorizado est dispensado da apresentao de documentos em posse de

    qualquer servio ou organismo da Administrao Pblica quando o seu titular dconsentimento para a entidade responsvel pela emisso do certificado proceder sua

    obteno, nos termos do artigo 28.-A do Decreto-Lei n. 135/99, de 22 de abril, alterado pelos

    Decretos-Leis n.s 29/2000, de 13 de maro, 72-A/2010, de 18 de junho, e 73/2014, de 13 de

    maio.

    Artigo 26.

    Acesso informao do registo de contumazes por terceiros

    Quem pretenda efetuar um pedido de emisso de certificado de contumcia de umterceiro deve provar que efetua o pedido com a finalidade de acautelar interesses ligados

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    celebrao de negcio jurdico com contumaz, ou para instruir processo da sua anulao, e

    fornecer os dados de identificao necessrias identificao inequvoca da pessoa de quem

    pretende o certificado.

    Artigo 27.

    Indeferimento do pedido

    O pedido de emisso de certificado fundamentadamente indeferido pelos servios

    de identificao criminal:

    a) Se no for efetuada a prova da legitimidade do requerente nos termos previstos nos

    artigos anteriores;

    b) Se os dados de identificao da pessoa de quem pedido o certificado transmitidos

    aos servios de identificao criminal, ou os documentos de identificao dela apresentados,

    no permitirem a sua identificao inequvoca;

    c) Se no forem observados quaisquer outros requisitos de que a lei de identificao

    criminal ou o presente decreto-lei faam depender a emisso de um certificado.

    Artigo 28.

    Acesso informao para fins de investigao cientfica ou estatsticos

    1O acesso informao para fins de investigao cientfica ou estatsticos solicitado ao

    membro do Governo responsvel pela rea da justia, com descrio detalhada dos objetivos

    prosseguidos e dos fundamentos que justificam a necessidade do pedido.

    2 O pedido submetido ao parecer dos servios de identificao criminal quanto aos

    fundamentos apresentados e viabilidade tcnica da respetiva concretizao, no respeito

    pelos requisitos legais estabelecidos no n. 9 do artigo 10. da Lei n. 37/2015, de 5 de maio.

    CAPTULO VI

    DIREITO DE ACESSO AOS DADOS EM REGISTO

    Artigo 29.

    Certificado de acesso ao registo

    1 As pessoas singulares ou coletivas que pretendam tomar conhecimento dos dados que

    lhes digam respeito constantes dos registos da competncia dos servios de identificao

    criminal devem solicitar a emisso de um certificado de acesso ao registo ou registos em

    causa.

    2A emisso do certificado de acesso ao registo pedida nos termos previstos no presente

    decreto-lei para os restantes certificados.

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    3 O certificado de acesso ao registo certifica os dados de identificao comunicados aos

    servios de identificao criminal ou por estes recolhidos relativamente ao titular do registo e

    a sua situao registral, com referncia data da emisso do certificado, esgotando-se a sua

    validade no momento da emisso e no podendo ser utilizado para qualquer outro efeito que

    no seja o mero conhecimento pelo requerente dos dados em registo.

    4 A utilizao de um certificado de acesso ao registo por terceiros para finalidade diversa

    daquela para que foi emitido constitui utilizao indevida de informao em registo.

    CAPTULO VII

    OUTRAS DISPOSIES REGULADORAS DO SISTEMA DE INFORMAO

    Artigo 30.

    Dados relativos emisso de certificados

    1 Os dados relativos emisso de certificados de titulares de registo so conservados no

    SICRIM durante o perodo de manuteno dos respetivos registos no sistema informtico,

    com a finalidade de salvaguardar a informao relativa ao acesso ao registo.

    2 Os dados relativos emisso de certificados de pessoas no titulares de registo so

    conservados no SICRIM pelo prazo mximo de seis meses contados da data da respetiva

    emisso, com a finalidade de possibilitar a apreciao de reclamaes relativas a essas

    emisses, bem como a sua correo ou retificao.3 So conservados os dados de identificao que constaram do certificado emitido, o

    contedo do registo que constou do mesmo, se for o caso, a finalidade a que se destinou e

    outras indicaes que hajam constado do certificado nos termos legais, bem como os dados

    relativos data da emisso e origem do pedido.

    4Excetua-se do disposto nos nmeros anteriores a manuteno em registo dos dados no

    nominativos necessrios ao cumprimento das obrigaes de prestao de contas nos termos

    das normas do regime de administrao financeira do Estado.

    Artigo 31.

    Recolha e atualizao dos dados

    1 Os dados de identificao registados no SICRIM so recolhidos das comunicaes

    efetuadas pelos tribunais e pelas demais entidades remetentes da informao, da validao

    efetuada nas bases de dados referidas no n. 2 do artigo 4., ou recolhidos pelos servios de

    identificao criminal no exerccio das suas competncias.

    2 O nmero do registo onomstico um nmero sequencial, atribudo automaticamente

    pelo sistema informtico aquando da criao do registo.

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    3 O nmero de identificao onomstico um nmero sequencial, atribudo

    automaticamente pelo sistema informtico na ausncia de nmero de identificao civil, ou de

    outra referncia documental suscetvel de validao automtica em linha, com o objetivo de

    operacionalizar as regras de negcio aplicveis a essa situao de ausncia.

    4Os dados referidos no n. 1 do artigo 7., no n. 1 do artigo 8., no n. 1 do artigo 9., nos

    n.s 1 e 2 do artigo 10. e no n. 1 do artigo 11. so recolhidos das comunicaes efetuadas

    pelos tribunais e pelas demais entidades remetentes da informao.

    5 Os dados referidos no n. 2 do artigo 7., no n. 2 do artigo 8., no n. 2 do artigo 9., no

    n. 3 do artigo 10. e no n. 2 do artigo 11. so automaticamente fixados pelo sistema

    informtico com base na informao registada.

    6 Os dados relativos emisso de certificados so recolhidos do certificado emitido e do

    sistema automtico de emisso de certificados.

    Artigo 32.

    Mdulo de contabilidade

    1O SICRIM contm um mdulo de contabilidade com a finalidade de garantir o controlo da

    receita cobrada pela emisso de certificados.

    2 No mdulo de contabilidade so utilizados os dados relativos emisso de certificados

    necessrios respetiva individualizao, contabilizao da receita devida e verificao do

    respetivo pagamento, bem como identificao do posto e utilizador responsveis pela

    insero do pedido, quando for o caso.

    Artigo 33.

    Acesso informao pelos trabalhadores dos servios de identificao criminal

    1 O acesso informao em registo pelos trabalhadores afetos aos servios de

    identificao criminal depende da utilizao de nome de utilizador e de palavra-chave.

    2 Os trabalhadores afetos aos servios de identificao criminal tm acesso informao

    em registo de acordo com nveis de acesso adequados s funes que lhe esto cometidas,os quais so definidos pelo diretor-geral da Administrao da Justia.

    3 Os trabalhadores afetos aos servios de identificao criminal esto obrigados a sigilo

    profissional relativamente informao em registo de que tenham conhecimento, mesmo

    aps o termo das suas funes.

    Artigo 34.

    Segurana da informao

    1 Compete ao diretor-geral da Administrao da Justia promover a adoo das medidasprevistas no n. 1 do artigo 15. da Lei n. 67/98, de 26 de outubro, a fim de:

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    a) Impedir o acesso de pessoa no autorizada s instalaes utilizadas para o

    tratamento dos dados;

    b) Impedir que suportes de dados possam ser lidos, copiados, alterados ou retirados

    por pessoa no autorizada;

    c) Impedir a introduo no autorizada, bem como a tomada de conhecimento, a

    alterao ou a eliminao no autorizadas de dados pessoais inseridos;

    d) Impedir que sistemas de tratamento automatizados de dados possam ser utilizados

    por pessoas no autorizadas atravs de instalaes de transmisso de dados;

    e) Garantir que as pessoas autorizadas s possam ter acesso aos dados abrangidos

    pela autorizao;

    f) Garantir a verificao das entidades a quem possam ser transmitidos os dados

    pessoais atravs das instalaes de transmisso de dados;

    g) Garantir que possa verificar-se, sempre que necessrio, quais os dados pessoais

    introduzidos, quando e por quem;

    h) Impedir que, na transmisso de dados pessoais, bem como no transporte do seu

    suporte, os dados possam ser lidos, copiados, alterados ou eliminados de forma no

    autorizada.

    2 Qualquer pessoa que, no exerccio de funes desempenhadas sob a autoridade dos

    servios de identificao criminal, nomeadamente de apoio ou assessoria tcnica, ou de

    fornecimento de equipamentos ou de servios, tenha acesso a informao em registo, est

    obrigada a sigilo profissional relativamente informao de que tenha conhecimento, mesmo

    aps o termo das respetivas funes.

    3 O acesso ou utilizao indevidos de informao em registo, bem como a violao do

    dever de sigilo, so punidos nos termos previstos na Lei n. 67/98, de 26 de outubro.

    CAPTULO VIII

    DISPOSIES COMPLEMENTARES E FINAIS

    Artigo 35.

    Taxas

    1 Pela emisso dos certificados da sua competncia os servios de identificao criminal

    cobram taxas, cujos montantes so fixados por portaria dos membros do Governo

    responsveis pelas reas das finanas e da justia, constituindo receita da Direo-Geral da

    Administrao da Justia.

    2 Por cada pedido de emisso de certificado do registo criminal dirigido pelos servios de

    identificao criminal a uma autoridade central de um Estado-Membro da Unio Europeia,

    para que as informaes recebidas sejam facultadas juntamente com o certificado do registo

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    criminal portugus, nos termos da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, devido o pagamento de

    uma taxa, fixada pela portaria referida no n. 1, sempre que a emisso do certificado do registo

    criminal portugus tambm esteja sujeita a pagamento de taxa.

    3O pagamento da taxa devida pela emisso de certificados a pedido dos prprios titulares

    da informao, ou seus representantes, efetuado no ato da submisso do pedido de emisso

    do certificado, por qualquer via, no dando lugar sua restituio o indeferimento do pedido

    fundamentado nos termos do presente decreto-lei.

    4 Nos casos em que no seja possvel a emisso imediata de um certificado pedido

    pessoalmente, por razes de natureza identificativa ou de contedo registral, devido o

    pagamento de uma taxa de urgncia, se o requerente solicitar a sua emisso prioritria.

    5H lugar a emisso gratuita de certificado se for deferida reclamao do interessado com

    fundamento em erro dos servios relativamente a emisso anterior.

    6Beneficiam da iseno de taxas na emisso de certificados:

    a) As entidades previstas no n. 2 do artigo 8. da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, e nas

    alneas d) e e) do artigo 215. da Lei Tutelar Educativa, aprovada pela Lei n. 166/99, de 14

    de setembro, alterada pela Lei n. 4/2015, de 15 de janeiro;

    b) As entidades pblicas competentes para a instruo de procedimentos

    administrativos dos quais dependa a concesso de emprego ou a obteno de licena,

    autorizao ou registo de carcter pblico, quando seja legalmente exigida a apresentao

    de certificado do registo criminal;

    c) As pessoas singulares ou coletivas quando no exerccio do direito de acesso ao

    contedo integral dos registos que lhes respeitem;

    d) As pessoas singulares ou coletivas que, previamente ao pedido de emisso de

    certificado, demonstrem insuficincia econmica para suportar a taxa devida, nos termos da

    lei sobre apoio judicirio, com as devidas adaptaes.

    Artigo 36.

    Reclamaes e recursos1As reclamaes respeitantes ao acesso informao em matria de identificao criminal

    e seu contedo devem ser apresentadas no prazo de 60 dias contados da prtica do ato de

    que se reclama, devendo o diretor-geral da Administrao da Justia decidi-las no prazo

    mximo de 30 dias.

    2 O recurso sobre a legalidade do contedo dos certificados do registo criminal a que se

    refere o n. 2 do artigo 42. da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, interposto pelo interessado no

    prazo de 30 dias contados da data de emisso do certificado.

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    Artigo 37.

    Conservao e destruio de informao e de documentos

    1A informao cancelada dos registos que no possa ser mantida em ficheiro, nos termos

    da Lei n. 37/2015, de 5 de maio, e da Lei Tutelar Educativa, aprovada pela Lei n. 166/99, de

    14 de setembro, alterada pela Lei n. 4/2015, de 15 de janeiro, eliminada, de forma segura

    e com impossibilidade de reconstituio.

    2 Excetuam-se do disposto no nmero anterior as amostras histricas representativas do

    universo da informao e ainda as que, pela sua dimenso, complexidade e valor tcnico-

    cientfico ou sociolgico, devam ser preservadas.

    3A documentao recebida nos servios de identificao criminal e nos demais postos de

    atendimento no mbito do processo de emisso de certificados solicitada por pessoas

    singulares ou coletivas, ou precedendo a sua autorizao, pode ser destruda aps o decurso

    do prazo de validade dos certificados a que se referiam, com dispensa de qualquer

    formalidade.

    4 A documentao recebida nos servios de identificao criminal no mbito do exerccio

    das suas competncias que contenha informao de identificao criminal comprovativa de

    alteraes da informao em registo, ou da respetiva veracidade, arquivada com referncia

    ao titular da informao a que se reporte e mantida durante o prazo de manuteno do

    respetivo registo, sendo destruda aps a sua eliminao.

    5 A restante documentao recebida nos servios de identificao criminal pode ser

    destruda decorridos trs anos aps a respetiva receo.

    Artigo 38.

    Norma revogatria

    So revogados:

    a) O Decreto-Lei n. 381/98, de 27 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.s

    20/2007, de 23 de janeiro, e 288/2009, de 8 de outubro, com exceo do artigo 33. e do artigo

    38., que se mantm em vigor at entrada em vigor do despacho e da portaria previstos,respetivamente, no n. 2 do artigo 23. e no n. 1 do artigo 35. do presente decreto-lei;

    b) O Decreto-Lei n. 62/99, de 29 de maro, alterado pelo Decreto-Lei n. 288/2009,

    de 8 de outubro;

    c) O Decreto-Lei n. 323-E/2000, de 20 de dezembro.

    Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 23 de julho de 2015.Pedro Passos

    Coelho Maria Lus Casanova Morgado Dias de Albuquerque Antnio Manuel Coelho da

    Costa Moura.Promulgado em 12 de agosto de 2015.

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    Publique-se.

    O Presidente da Repblica, ANBAL CAVACO SILVA.

    Referendado em 17 de agosto de 2015.

    Pelo Primeiro-Ministro, Paulo Sacadura Cabral Portas, Vice-Primeiro-Ministro.

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    INDICE

    DECRETO-LEI N. 171/2015, DE 25 DE AGOSTO ................................................................4

    CAPTULO I DISPOSIES GERAIS................................................................................................5

    Artigo 1. Objeto ................................................................................................................6

    Artigo 2. Sistema de Informao de Identificao Criminal ................................................6

    Artigo 3. Organizao dos ficheiros informticos ...............................................................6

    CAPTULO II IDENTIFICAO DOS TITULARES DE REGISTOS .........................................................7

    Artigo 4. Identificao dos titulares de registos .................................................................7

    Artigo 5. Dados de identificao objeto de registo.............................................................8

    CAPTULO III INFORMAO SUJEITA A INSCRIO NOS REGISTOS ..............................................9

    Artigo 6. Dados sujeitos a comunicao aos servios de identificao criminal ..................9

    Artigo 7. Informao sujeita a inscrio no registo criminal ............................................. 10

    Artigo 8. Informao sujeita a inscrio no registo de contumazes .................................. 11

    Artigo 9. Informao sujeita a inscrio no registo de medidas tutelares educativas........ 11

    Artigo 10. Informao sujeita a inscrio no registo especial de decises estrangeiras .... 12

    Artigo 11. Informao sujeita a inscrio no ficheiro dactiloscpico de arguidos condenados

    .......................................................................................................................................... 13

    CAPTULO IV TRANSMISSO DA INFORMAO AOS SERVIOS DE IDENTIFICAO CRIMINAL ... 14

    Artigo 12. Transmisso de informao aos servios de identificao criminal pelos tribunais

    portugueses ...................................................................................................................... 14

    Artigo 13. Transmisso de informao aos servios de identificao criminal pelas

    autoridades centrais de outros Estados-Membros ............................................................. 15

    Artigo 14. Transmisso de informao aos servios de identificao criminal nos termos de

    conveno ou acordo internacional ................................................................................... 15

    CAPTULO V ACESSO INFORMAO EM REGISTO .................................................................. 15

    Artigo 15. Conhecimento da informao ......................................................................... 16

    Artigo 16. Acesso informao por entidades legalmente habilitadas ............................. 16

    Artigo 17. Termos do acesso informao por entidades legalmente habilitadas ............ 17

    Artigo 18. Informao sobre contumcia ......................................................................... 17

    Artigo 19. Acesso informao pelo prprio titular da informao ou por seu representante

    .......................................................................................................................................... 18

    Artigo 20. Apresentao pessoal do pedido ..................................................................... 18

    Artigo 21. Requisitos do acesso informao pelo prprio .............................................. 18

    Artigo 22. Acesso informao por representante do titular da informao ................... 19

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    Artigo 23. Residentes do estrangeiro ............................................................................... 20

    Artigo 24. Requisitos do acesso informao relativa a pessoa coletiva ou entidade

    equiparada ........................................................................................................................ 20

    Artigo 25. Requisitos do acesso informao relativa a pessoa coletiva ou entidade

    equiparada por um terceiro autorizado ............................................................................. 21

    Artigo 26. Acesso informao do registo de contumazes por terceiros.......................... 21

    Artigo 27. Indeferimento do pedido ................................................................................ 22

    Artigo 28. Acesso informao para fins de investigao cientfica ou estatsticos .......... 22

    CAPTULO VI DIREITO DE ACESSO AOS DADOS EM REGISTO...................................................... 22

    Artigo 29. Certificado de acesso ao registo ...................................................................... 22

    CAPTULO VII OUTRAS DISPOSIES REGULADORAS DO SISTEMA DE INFORMAO ................ 23

    Artigo 30. Dados relativos emisso de certificados ....................................................... 23Artigo 31. Recolha e atualizao dos dados ..................................................................... 23

    Artigo 32. Mdulo de contabilidade ................................................................................ 24

    Artigo 33. Acesso informao pelos trabalhadores dos servios de identificao criminal

    .......................................................................................................................................... 24

    Artigo 34. Segurana da informao ................................................................................ 24

    CAPTULO VIII DISPOSIES COMPLEMENTARES E FINAIS ........................................................ 25

    Artigo 35. Taxas .............................................................................................................. 25

    Artigo 36. Reclamaes e recursos .................................................................................. 26

    Artigo 37. Conservao e destruio de informao e de documentos ............................ 27

    Artigo 38. Norma revogatria .......................................................................................... 27