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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO DA FACULDADE DE PERUIBE – UNISEPE . TÍTULO I . DAS DISPOSIÇÕES GERAIS . CAPÍTULO I. DOS FUNDAMENTOS DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA . Art. 1º - Este Regulamento rege as Atividades de Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Direito da Faculdade de Peruíbe, mantidas pela União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda – Unisepe. Art. 2º - O Estágio Supervisionado, a ser realizado a partir do 7º até o 10º período do curso, leva em consideração as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem discutidos. O Estágio Supervisionado é realizado na própria Instituição de Ensino, por meio do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), podendo contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia, em serviços de assistência judiciária implantados na Instituição, nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria pública ou ainda, em departamentos jurídicos oficiais. Art. 3º - As atividades de Estágio Supervisionado são essencialmente práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e reais de trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica destas. Parágrafo único - As atividades de Estágio Supervisionado devem buscar, em todas as suas variáveis, e na medida de suas possibilidades, a articulação entre ensino e experiências profissionais. Art. 4º - As atividades práticas desenvolvidas no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) visam preparar o estudante ao exercício das profissões jurídicas, mediante as seguintes diretrizes:

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REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM DIREITO DA FACULDADE DE PERUIBE – UNISEPE.

TÍTULO I.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.

CAPÍTULO I.

DOS FUNDAMENTOS DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA.

Art. 1º - Este Regulamento rege as Atividades de Estágio Supervisionado

do Curso de Graduação em Direito da Faculdade de Peruíbe, mantidas pela União das

Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda – Unisepe.

Art. 2º - O Estágio Supervisionado, a ser realizado a partir do 7º até o 10º

período do curso, leva em consideração as competências referentes ao domínio dos

conteúdos a serem discutidos. O Estágio Supervisionado é realizado na própria

Instituição de Ensino, por meio do Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), podendo

contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia,

em serviços de assistência judiciária implantados na Instituição, nos órgãos do Poder

Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria pública ou ainda, em departamentos

jurídicos oficiais.

Art. 3º - As atividades de Estágio Supervisionado são essencialmente

práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações simuladas e

reais de trabalho, vinculadas à sua área de formação, bem como a análise crítica destas.

Parágrafo único - As atividades de Estágio Supervisionado devem

buscar, em todas as suas variáveis, e na medida de suas possibilidades, a articulação

entre ensino e experiências profissionais.

Art. 4º - As atividades práticas desenvolvidas no Núcleo de Prática

Jurídica (NPJ) visam preparar o estudante ao exercício das profissões jurídicas,

mediante as seguintes diretrizes:

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I – ética profissional;

II – emprego da técnica jurídica;

III – visão global e específica das carreiras jurídicas;

IV – contato com a realidade das partes envolvidas nos conflitos

jurídicos;

V – prestação de utilidade pública;

VI – aproveitamento acadêmico;

VII – participação efetiva do aluno e assiduidade;

VIII – orientação ao estudante em fase de formação.

Art. 5º- O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório,

indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao

perfil do formando. Reserva-se, exclusivamente, para alunos matriculados no Curso de

Direito da Faculdade de Peruíbe - Unisepe. Ele não se confunde com o estágio

profissional. Dessa forma, ainda que nem todos os discentes possam realizar estágio

profissional, todos eles são obrigados a cumprir o estágio curricular.

A finalidade do Estágio Supervisionado é proporcionar ao discente

formação prática, com desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à

atuação profissional. O Estágio Supervisionado deve proporcionar ao aluno a

participação em situações simuladas e reais de vida e trabalho, vinculadas à sua área de

formação.

Parágrafo Único: As atividades de Estágio Supervisionado podem ser

reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos

gradualmente revelados pelo aluno, até que se possa considerá-lo concluído,

resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício das

diversas carreiras contempladas pela formação jurídica.

CAPÍTULO II.

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DAS DEFINIÇÕES.

Art. 6º - Considera-se Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da

Faculdade de Peruíbe - Unisepe o setor responsável pelo conjunto das atividades de

Estágio Supervisionado (NPJ).

§ 1º - O Estágio Supervisionado é realizado do 7º ao 10º semestre do

Curso de Direito da Faculdade de Peruíbe - Unisepe, através das atividades simuladas

das práticas profissionais das diversas carreiras jurídicas, abrangendo as várias áreas do

Direito, desenvolvidas nas disciplinas de Estágio e Prática Jurídica I, II, III e IV. Sendo

160 (cento e sessenta) horas através da disciplina de Prática Jurídica I, II, III e IV e 200

(duzentas ) horas orientadas e desenvolvidas através do NPJ. O aluno deve desenvolver

uma programação obrigatória que totalize a carga horária mínima de 360 horas a ser

cumprida, conforme determinado na matriz curricular do Curso de Direito.

As atividades de Estágio Supervisionado envolvem visitas orientadas,

prática simulada e prática real.

§ 2º - Para os fins do presente Regulamento, são atividades de estágio

simulado, as aulas ministradas como Prática Jurídica, de freqüência obrigatória aos

alunos matriculados no quarto e quinto ano, ou semestres equivalentes, nas áreas cível,

penal, trabalhista, constitucional, processual, previdenciária e tributária, bem como o

exercício das atividades simuladas previstas no presente regulamento.

§ 3º - A Faculdade de Peruíbe – Unisepe pode, a seu critério e

conveniência, instituir um Setor de Conciliação e uma Câmara de Negociação,

Mediação e Arbitragem, cujos serviços serão em sua essência prestados em forma de

serviço de assistência judiciária gratuita, consistente no atendimento à pessoa carente,

para o fim de orientá-la e tomar providências cabíveis dentro da competência atribuída.

TÍTULO II.

DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA.

CAPÍTULO I.

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DAS ATIVIDADES DO NÚCLEO.

Art. 7º - As atividades do Núcleo de Prática Jurídica do Curso de

Graduação em Direito da Faculdade de Peruíbe – Unisepe obedece ao estipulado na

legislação em vigor sobre estágios, e ao previsto neste Regulamento, incluindo a prática

de estágio supervisionado.

§ 1º - A prática de Estágio Supervisionado consiste em:

I - Visitas Orientadas: As visitas orientadas abrangem os diversos

órgãos jurisdicionais, assim como a assistência de audiências reais e julgamentos, nos

diversos fóruns e tribunais, com apresentação de relatórios das audiências, conforme

cronograma estipulado pela Coordenação semestralmente. Das visitas devem ser

redigidos relatórios circunstanciados a serem apresentados pelo aluno para avaliação,

nos moldes do modelo fornecido.

Nas visitas orientadas e na prática simulada, a avaliação do estagiário é

procedida pelo professor orientador tendo por base os relatórios apresentados, as peças

elaboradas durante o semestre, da participação dos atos processuais simulados

(audiências, sessões, etc.).

II - Prática Simulada: A prática simulada abrange o exercício prático

das atividades forenses e não forenses, a elaboração de peças processuais e profissionais

simuladas, atuação em processos simulados. A pauta de atividades simuladas inclui

ainda o estudo de peças, rotinas e fases do processo, nos diversos procedimentos, pelo

exame de autos findos, e o treinamento simulado de técnicas de negociação, conciliação

e arbitragem, conforme cronograma estipulado pela Coordenação semestralmente. Na

prática simulada a avaliação do estagiário é realizada pelo professor orientador a partir

das peças processuais elaboradas e participações em audiências.

III - Prática Real: O Estágio Profissional de Advocacia, previsto na Lei

nº 8.906/1994, é oferecido pela Faculdade de Direito de Peruíbe - Unisepe, por meio do

Núcleo de Prática Jurídica, mediante a celebração de convênio com o Conselho

Seccional da OAB. Nesse caso, o Estágio Profissional de Advocacia é revestido das

seguintes características:

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a) – é extracurricular e destina-se, exclusivamente, a qualificar para a

profissão de advogado e habilitar para inscrição no quadro de estagiários

da OAB;

b) – tem a duração mínima de 02 (dois) anos e carga horária igual ou

superior a 300 horas;

c) – deve incluir necessariamente o estudo e análise do Estatuto da

Advocacia e da OAB e do Código de Ética e Disciplina.

§ 2º- O Estágio Profissional de Advocacia pode computar a carga horária

do Estágio Supervisionado, devendo o aluno complementá-la com:

I – 70 (setenta) horas dedicadas a treinamento em atividades práticas e

típicas da advocacia, em escritórios de advocacia, sociedade de advogados,

departamentos ou serviços jurídicos dos órgãos públicos, entidades ou associações,

todos credenciados junto à Comissão de Estágio e Exame de Ordem do Conselho

Seccional da OAB respectivo;

II – 30 (trinta) horas para estudo e análise do Estatuto da Advocacia e da

OAB e do Código de Ética e Disciplina, salvo se já estiverem integradas ao Estágio

Supervisionado.

§ 3º A prática real poderá ser desenvolvida na Faculdade de Peruíbe -

Unisepe, por meio do Serviço de Atendimento Jurídico - SAJU, se implantado, bem

como, em departamentos jurídicos credenciados, escritórios de advocacia e órgãos

públicos conveniados. Para fins de supervisão e avaliação, o estagiário deve apresentar

relatório das atividades desempenhadas, cópia do controle de freqüência, assim como

cópia das peças processuais elaboradas no período. Os relatórios apresentados e as

cópias das peças elaboradas são objetos de avaliação, visando à atribuição de horas. Ao

término do semestre, o aluno deve apresentar ao Núcleo de Prática Jurídica certidão ou

declaração consignando o período do estágio, bem como sua carga horária.

I - As atividades conveniadas não devem ultrapassar 40% do tempo

exigido para conclusão do estágio, ou seja, 80 horas, e são realizadas sob supervisão da

Faculdade de Direito Unisepe, através do NPJ com elaboração de relatórios.

II - Os alunos que desejam cumprir apenas as atividades curriculares do

Estágio Supervisionado não são compelidos a participar das atividades do Estágio

Profissional de Advocacia, caso em que, deverão cumprir integralmente a carga horária

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curricular prevista à prática supervisionada junto ao NPJ, ou seja, lograr êxito nas

disciplinas de Estágio I, II, III e IV e Prática Jurídica I, II, III e IV.

III - Os alunos que, ao contrário, optarem pelo exercício das atividades

da prática real, realizada por meio do SAJU, se implantado pela Faculdade de Direito -

Unisepe, ou por departamentos jurídicos credenciados ou, ainda, de órgãos públicos

conveniados, poderão totalizar, nessas atividades, a carga máxima de 80 horas,

correspondentes a 40% da carga total do estágio, caso em que deverão cumprir, no NPJ,

a carga de 120 horas, a fim de totalizarem às 200 horas exigidas.

§ 4º Na prática real conveniada os relatórios apresentados pelo estagiário

e as cópias das peças elaboradas são objeto de avaliação pelo órgão supervisor NPJ. O

total de horas cumpridas é aferido pela folha de freqüência ou declaração/certidão do

órgão ou escritório conveniente.

I- A frequência do aluno é controlada pelo órgão ou escritório

conveniado, com a supervisão do Núcleo de Prática Jurídica.

Art. 8º - Em observância ao Projeto Pedagógico do Curso de Direito da

Faculdade de Peruíbe - Unisepe, as atividades exigidas serão divididas nas seguintes

categorias, com a correspondente carga horária: Estágio I, II, III e IV = 200 horas,

divididas em Visitas orientadas, Prática Real e Simulada desenvolvida aos sábados.

I - Considerando-se que os alunos a partir do 7º semestre, e seguintes, já

cursaram as disciplinas de direito material e processual que lhes possibilitam o

desenvolvimento de peças processuais mais complexas, desenvolverão as atividades de

estágio, na forma exclusivamente prática, e que serão cumpridas na Prática Simulada e

na Prática Real.

II - Considerando-se, ainda, a necessária integração entre os

departamentos que compõe o Núcleo de Estágio Supervisionado e a sua finalidade

prática, as peças serão desenvolvidas pelos professores nos mesmos moldes em que são

elaboradas nas lides forenses, com o objetivo de que seja utilizada a mesma sistemática

entre os departamentos, de forma a possibilitar ao aluno maior segurança e

discernimento no desenvolvimento das peças práticas quando do exercício efetivo na

vida profissional.

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III - Considerando-se, por fim, a finalidade do estágio, nos moldes

estabelecidos pelo Projeto Pedagógico da Faculdade de Peruíbe - Unisepe e objetivando

que o aproveitamento das atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Prática Jurídica

confira aos alunos níveis cada vez mais próximos da excelência, a distribuição das

atividades observará a seguinte estrutura.

PERÍODOS ATIVIDADES HORAS

7º 2 (duas) visitas orientadas (2h/cada): Delegacia de Polícia

Civil, Cartórios Extra-Judiciais (Notas, Registro de

Imóveis ou Registro Civil), Polícia Militar (setor

administrativo) ou Polícia Federal (setor administrativo)

04

7 (sete) peças (elaboradas nas aulas de práticas simulada

aos sábados) (4h/cada), sobre temas previamente

definidos pela coordenação do estágio, sendo uma delas

obrigatoriamente através de Audiências Simuladas.

28

01 (uma) atividade de prática real - NPJ Itinerante

(Orientações Jurídicas, Palestras de interesse comunitário

em entidades sociais a definir pela Coordenação)

04

OABZÃO 1ª e 2ª Fase 04

2 (duas) Oficinas de Prática Jurídica 08

1 (uma) Oficina de resoluções de questões 02

8º 2 (duas) visitas orientadas (2h/cada): Audiência Cível,

Audiência Criminal ou Audiência Trabalhista, sendo uma

delas de Instrução e Julgamento de qualquer área.

04

7 (sete) peças (elaboradas nas aulas de práticas simulada

aos sábados) (4h/cada), sobre temas previamente

definidos pela coordenação do estágio

28

01 (uma) atividade de prática real - NPJ Itinerante

(Orientações Jurídicas, Palestras de interesse comunitário

em entidades sociais a definir pela Coordenação)

04

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2 (duas) Oficinas de Prática Jurídica 08

1 (uma) Oficina de resoluções de questões 02

OABZÃO 1ª e 2ª Fase 04

9º 2 (duas) visitas orientadas(2h/cada): Audiência no

Juizado Especial Civil, Juizado Especial Criminal,

Juizado Especial Federal.

04

7 (sete) peças (elaboradas nas aulas de práticas simulada

aos sábados) (4h/cada), sobre temas previamente

definidos pela coordenação do estágio

28

01 (uma) atividade de prática real - NPJ Itinerante

(Orientações Jurídicas, Palestras de interesse comunitário

em entidades sociais, outra similar, a definir pela

Coordenação)

04

2 (duas) Oficinas de Prática Jurídica 08

1 (uma) oficina de resoluções de questões 02

OABZÃO 1ª e 2ª Fase 04

10º 1 (uma) visita orientada(3h): Audiência no Tribunal do

Júri e Análise de Autos Findos com sentença de 1ºgrau,

acórdão de 2º Grau (1h)

04

7 (sete) peças (elaboradas nas aulas de práticas simulada

aos sábados) (4h/cada), sobre temas previamente

definidos pela coordenação do estágio

28

01 (uma) atividade de prática real - NPJ

Itinerante(Orientações Jurídicas, Palestras de interesse

comunitário em entidades sociais, outra similar, a definir

pela Coordenação)

04

2 (duas) Oficinas de Prática Jurídica 08

1 (uma) oficina de resoluções de questões 02

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OABZÃO 1ª e 2ª Fase 04

200

Art. 9º - Quanto as orientações e procedimentos os discentes deverão

observar os seguintes itens:

I - Das visitas realizadas, apresentação de relatório detalhado e

circunstanciado, com carimbo e devidamente assinado pela autoridade competente que

houver recebido o aluno de acordo com modelo fornecido pelo NPJ.

II - As peças serão confeccionadas nas aulas de sábado, juntamente com

o Professor Orientador ministrante da mesma, o qual orientará, supervisionará, vistará e

datará a atividade, e após o aluno entregará a peça rubricada juntamente com a peça

finalizada, na forma manuscrita, para arquivo em pasta próprio do alunos.

III - As peças serão entregues pelos alunos participante da aula,

diretamente à Secretaria do NPJ, até sete dias após a respectiva aula de Prática Jurídica.

IV - No ato da entrega, o aluno receberá o respectivo protocolo, que será

a única prova de que entregou a peça no prazo previsto neste artigo, bem como assinará

a planilha de controle interno.

V - A não entrega da atividade ou na forma intempestiva, anulará as

horas referente ao comparecimento da aula que foi ministrada a atividade.

VI - a secretaria observará, antes de fornecer o protocolo de entrega da

peça, se a entrega é tempestiva, recusando o recebimento caso não seja preenchido esse

requisito.

VII - Para os fins deste artigo, os prazos são contados na forma do artigo

184 do Código de Processo Civil.

VIII - Os alunos deverão cumprir as atividades da prática simulada, a

partir do 7º semestre, nas diversas áreas propostas. Esse contato com as diferentes áreas

se faz necessário para que o aluno possa identificar as especificidades processuais

relativas a cada uma delas, possibilitando-se, dessa forma, uma visão interdisciplinar

acerca da matéria processual.

IX - As aulas de prática simulada, em cada uma das áreas propostas,

obedecerão a uma sequência processual crescente em complexidade, iniciando-se com a

elaboração de uma petição inicial e evoluindo, cronologicamente, para as demais peças

processuais seqüenciais, até os recursos, incluindo-se o especial e o extraordinário.

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X - As aulas simuladas das diversas áreas do direito propostas,

respectivamente, no 7º; 8º e 9º e 10º semestres, observarão os níveis 1; 2, 3 e 4,

correspondentes ao grau de complexidade do conteúdo desenvolvido nas disciplinas de

direito material e processual, conforme grade curricular, e que para esse fim será

considerado como pré-requisito.

XI - Pelas mesmas razões do item anterior, NÃO serão aceitos para

cômputo de horas de estágio, sejam relativos às visitas orientadas ou às atividades da

Prática Simulada, quaisquer outros documentos ainda que comprovem a participação de

alunos em cursos correlatos à disciplina jurídica ou em outras atividades de prática

jurídica que não forem as estabelecidas no presente.

CAPÍTULO II.

DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA DO NÚCLEO DE PRÁTICA

JURÍDICA.

Art. 10º - O Núcleo de Prática Jurídica do Curso de Direito da Faculdade

de Peruíbe – Unisepe será composto obrigatoriamente de:

I – Um Coordenador, com a possibilidade de contar com Coordenador

Adjunto;

II – Professores Orientadores de Prática Jurídica;

§ 1º - O Coordenador do NPJ será responsável pela Coordenação

administrativa e pedagógica do Núcleo de Prática Jurídica, indicado pela Coordenação

do Curso e aprovado e nomeado pela Direção da Instituição, tudo na forma do

Regimento Interno da Faculdade de Peruíbe – Unisepe.

§ 2º - Secretaria será o órgão auxiliar do Núcleo de Prática Jurídica.

§ 3º - Os Professores Orientadores serão designados pela Coordenação

do Curso de Direito com o propósito de orientar as equipes de estagiários vinculados

que poderão compor o SAJU- Serviço de Atendimento Jurídico, Setor de Conciliação e

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a Câmara de Negociação, Mediação e Arbitragem, e os demais que atuarem nas

entidades conveniadas com a Faculdade de Peruíbe - Unisepe, no caso de implantação.

SEÇÃO I.

DO COORDENADOR DO NPJ.

Art. 11º - O Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica será indicado

pelo Coordenador do Curso de Graduação em Direito, ouvido e aprovado pela Direção

da Faculdade de Peruíbe.

Art. 12º - Compete ao Coordenador do NPJ:

I – coordenar o Núcleo de Prática Jurídica;

II – implementar as decisões dos órgãos colegiados;

III – assinar as correspondências, certidões e declarações referentes aos

estágios;

IV – aprovar os modelos de formulários necessários para o bom

funcionamento do Núcleo;

V – elaborar o plano de trabalho do Núcleo;

VI – propor à Coordenação do Curso de Graduação em Direito, projetos

de trabalho interdisciplinar a serem desenvolvidos conjuntamente com outros órgãos da

Faculdade de Peruíbe – Unisepe;

VII – dar parecer sobre a viabilidade didática e prática dos projetos

alternativos de estágio apresentados à Coordenação do Curso de Graduação em Direito

pelos professores;

VIII – encaminhar à Coordenação do Curso de Graduação em Direito,

propostas de modificações na pauta de visitas e atividades simuladas constantes dos

Planos de Ensino das horas/aula de Estágio de Prática Jurídica;

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IX – encaminhar aos órgãos competentes da Faculdade de Peruíbe –

Unisepe, na forma da legislação vigente, as propostas de convênios de estágio;

X – autorizar atividade externa de estágio em escritórios de advocacia,

pessoas jurídicas de direito privado e órgãos de Administração Pública conveniadas

com a Faculdade de Peruíbe - Unisepe, nos termos da Lei n.º 11.788/2008 (Lei de

Estágio – Dispõe sobre o estágio de estudante).

XI – avaliar, após parecer do Professor Supervisor da área, o estágio

externo desenvolvido em escritórios de advocacia, pessoas jurídicas de direito privado e

órgãos de Administração Pública conveniadas com a Faculdade de Peruíbe, observada a

Lei n.º 11.788/2008 (Lei de Estágio);

XII – apresentar, à Coordenação do Curso de Graduação em Direito, os

trabalhos desenvolvidos no exercício do Núcleo;

XIII – tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas

necessárias ao efetivo cumprimento deste Regulamento;

XIV – supervisionar a secretaria de estágio;

XV – emitir certificados relacionados à área de competência do Núcleo;

XVI – emitir o Certificado Final de Conclusão de Estágio

Supervisionado;

SEÇÃO II.

DOS ORIENTADORES.

Art. 13º - Os Professores Orientadores ficarão com o encargo de:

I – ministrar suas aulas dando ênfase aos aspectos práticos da disciplina,

tais como à elaboração de cada peça forense, a postura ética do profissional perante o

caso concreto, metodologia de elaboração de cada peça, requisitos legais da peça,

documentos que poderão instruir a petição, procedimento prático para a distribuição de

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iniciais e síntese dos processos aplicados e resolução de questões dissertativas, sob a

forma de situações problema;

II – utilizar, sempre que possível, o período da primeira aula para o

atendimento do inciso anterior, destinando a segunda aula para orientação da elaboração

das peças, por parte dos alunos, ainda em sala de aula;

III – entregar, ao final de cada aula, a listagem de freqüência que deverá

ser assinada pelo discente e entregue na secretaria do NPJ;

IV – orientar, supervisionar e avaliar as atividades simuladas e reais das

equipes de estagiários que forem confiadas à sua responsabilidade;

V – apresentar ao Coordenador do Núcleo, para análise, propostas de

alterações da pauta de visitas e atividades simuladas;

VI – corrigir, pessoalmente, as peças forenses que lhes forem entregues

pelos alunos estagiários, preferencialmente na própria aula na qual for ministrada a peça

ou quando da sua entrega efetiva na secretaria;

§ 1º - Os professores de Prática Jurídica poderão ter monitores,

selecionados preferencialmente, entre os alunos que já tenham cursado pelo menos 50%

das disciplinas do Estágio Supervisionado, ou seja, que estejam no último ano do curso,

ou semestres equivalentes.

§ 2º - Compete aos monitores da Prática Jurídica, quando existentes no

Curso, a tarefa de assessorar os Professores de Prática Jurídica, bem como orientar os

estagiários no desempenho de suas atividades.

SEÇÃO III.

DOS ESTAGIÁRIOS.

Art. 14º - Os alunos de quarto ou quinto ano, ou semestres equivalentes,

poderão se inscrever para atuarem nos estágios oferecidos pelo Curso de Direito da

Faculdade de Peruíbe - Unisepe, no que diz respeito ao SAJU- Serviço de Atendimento

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Jurídico, Setor de Conciliação e a Câmara de Negociação, Mediação e Arbitragem, e os

demais que atuarem nas entidades conveniadas com a Faculdade de Peruíbe - Unisepe,

no caso de implantação, de acordo com o número de vagas disponíveis.

Parágrafo único. As entidades públicas ou privadas que firmarem

convênio com a Faculdade de Peruíbe - Unisepe para o fim de admitir estagiários

deverão observar a legislação vigente relacionada ao estágio, sendo condição para a

celebração do convênio a comprovação de seguro em favor do estagiário vinculado,

bem como a sujeição à inspeção das condições por um representante da Faculdade de

Peruíbe, além das diretivas apontadas no presente regulamento.

Art. 15º - Os estágios a que se refere o artigo anterior, quando oferecidos

pela Faculdade de Peruíbe - Unisepe, serão voluntários e supervisionados por um

Professor, possuindo os estagiários vinculados direito ao seguro previsto na lei

11.788/2008 (Lei de Estágio).

Art. 16º - Cabe aos estagiários vinculados observar as diretrizes gerais

do Núcleo de Prática Jurídica estabelecidas no presente Regulamento e, especialmente,

as seguintes:

I – cumprir todas as determinações que lhes forem dadas pelos

Professores;

II – atuar com zelo, empenho e atenção nos processos sob sua

responsabilidade;

III – demonstrar interesse no atendimento aos assistidos, lembrando-se

de que está contribuindo com a Faculdade de Peruíbe no alcance de seu papel social de

promoção da dignidade da pessoa humana;

§ 1º - O estagiário que deixar de observar quaisquer das diretrizes deste

artigo, poderá ser desvinculado do Núcleo, mediante solicitação escrita do Professor,

dirigida ao professor Responsável pelo Núcleo.

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§ 2º - Os alunos que desempenham profissões incompatíveis com o

exercício do estágio de advocacia, que lhes impeçam a obtenção de inscrição na OAB,

não poderão ser admitidos no SAJU - Serviço de Atendimento Jurídico, Setor de

Conciliação e na Câmara de Negociação, Mediação e Arbitragem, salvo na condição de

observadores.

§ 3º - O estagiário que não comparecer a 2 (duas) oportunidades

consecutivas ou 3 (três) alternadas sem justificativa relevante, será desligado a critério

do Professor a que estiver vinculado.

Art. 17º - É vedado exigir-se do estagiário vinculado a realização de

tarefas que não sejam acadêmicas, ou que não estejam relacionadas com a atuação dos

estágios reais.

Art. 18º - O estagiário vinculado tem direito a ser respeitado como

aspirante a uma profissão, devendo os profissionais que com ele lidar observarem suas

dificuldades, procurando orientar e elucidar eventuais dúvidas.

CAPÍTULO III.

DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS.

Art. 19º - A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado

desenvolvidas de forma prática junto ao NPJ no quarto e quinto ano, ou semestres

equivalentes, será representada através de nota única (NU) semestral e será efetuada de

acordo com a legislação vigente, em especial as normas fixadas pelos órgãos colegiados

do Curso de Graduação em Direito, levando em consideração para sua composição

semestral: a freqüência às aulas obrigatórias de estágio, às avaliações aplicadas pelo

professor, aos relatórios das visitas orientadas, às oficinas e atividades de práticas reais

e/ou simuladas, bem como outros indicadores e instrumentos.

Art. 20º - Para ser considerado aprovado nas atividades do Núcleo de

Prática Jurídica, na disciplina de Estágio I, II, III e IV, o estagiário discente deverá

somar, ao final de cada semestre, o montante de horas presente a sua respectiva matriz

curricular (50 horas/semestre), com a observância das horas de atividades práticas reais

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e simuladas, bem como freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas

de Prática Jurídica I, II, III, IV, quer sejam em horário regulamentar do curso ou aos

sábados, bem como a média mínima final 6,0 (seis) pontos.

§ Único - A análise dos relatórios das audiências, das visitas, das

oficinas, das atividades de prática real/simulada, dos autos findos ou de outras

atividades do Núcleo é atribuição do Coordenador do NPJ, o qual com o aval do

Coordenador do Curso poderá ser delegada aos Professores Orientadores da respectiva

área a que aludem os relatórios, ficando a critério deste atribuir ou não a(s) hora(s)

correspondente(s).

CAPÍTULO IV.

DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AO DESCUMPRIMENTO DAS

ATIVIDADES EXIGIDAS.

Art. 22º- Os alunos que deixarem de entregar, nas datas aprazadas a

serem designadas pela coordenação do estágio supervisionado, quaisquer das atividades

que perfaçam o total de 50 horas/semestre, estarão automaticamente reprovados na

disciplina de estágio.

Parágrafo Único - Os alunos que se encontrarem com pendências de

horas, deverá reportar-se à coordenação do estágio, para regularizarem as pendências,

sob pena de não integralização das horas de estágio e a impossibilidade de colação de

grau, enquanto não cumprida a exigência.

Art. 23º - Reprovado pela não integralização da quantidade mínima de

horas, o aluno deverá repetir o Estágio Supervisionado em período letivo regular até

alcançar as horas exigidas.

TÍTULO III.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS.

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Art. 25º - Este regulamento entrará em vigor depois de aprovado pelo

Colegiado do Curso de Direito, revogando todas as pretéritas regulamentações sobre a

mesma natureza.

Art. 26º - Os casos omissos serão decididos pela Coordenação do Núcleo

de Prática Jurídica em Conjunto com a Coordenação do Curso de Direito.