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REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA A FORMAÇÃO DE LISTA DE NOMES PARA NOMEAÇÃO DE DIRETOR E VICE-DIRETOR DA ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ EMBAP 2011

REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA A FORMAÇÃO DE … · IV- Identificado, por carteira de identidade ou documento equivalente com foto, o eleitor assinará a lista própria

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REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA A FORMAÇÃO DE

LISTA DE NOMES PARA NOMEAÇÃO DE DIRETOR E VICE-DIRETOR DA

ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PARANÁ – EMBAP

2011

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ÍNDICE GERAL

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I - Do Processo Eleitoral e da Comunidade Universitária;

Capítulo II - Da manifestação da Comunidade Universitária;

TÍTULO II

DO PROCESSO ELEITORAL

Capítulo I -Do Sistema Eleitoral;

Capítulo II -Da Comissão Eleitoral;

Capítulo III -Da inscrição e registro dos candidatos;

Capítulo IV -Dos recursos da inscrição;

Capítulo V -Das normas do processo eleitoral;

Capítulo VI -Dos eleitores;

TÍTULO III

DAS ELEIÇÕES

Capítulo I -Da instalação das eleições;

Capítulo II -Da cédula oficial;

Capítulo III -Das seções eleitorais;

Capítulo IV -Das mesas receptoras;

Capítulo V -Da fiscalização perante a mesa receptora;

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Capítulo VI -Do material de votação;

Capítulo VII -Do lugar de votação;

Capítulo VIII -Da fiscalização dos trabalhos eleitorais;

Capítulo IX -Do início da votação;

Capítulo X -Do ato de votar;

TÍTULO IV

DAS APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Capítulo I -Dos trabalhos de apuração;

Capítulo II -Da abertura das urnas;

Capítulo III -Da apuração dos votos;

Capítulo IV -Das impugnações;

Capítulo V -Da recontagem dos votos;

Capítulo VI -Da elaboração do mapa de apuração;

Capítulo VII -Da aplicação dos coeficientes de cálculo;

Capítulo VIII -Da divulgação dos resultados;

Capítulo IX -Da formação da lista;

TÍTULO V

DOS RECURSOS

Capítulo I - Dos recursos à Comissão Eleitoral;

Capítulo II - Dos recursos ao Conselho Departamental;

Capítulo III - Dos recursos a Congregação;

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

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REGULAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL PARA A FORMAÇÃO DE LISTA DE

NOMES PARA NOMEAÇÃO DO DIRETOR E VICE-DIRETOR DA ESCOLA DE MÚSICA E

BELAS ARTES DO PARANÁ-EMBAP.

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DO PROCESSO ELEITORAL E DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Art. 1º - A lista a ser enviada ao Governador do Estado para a escolha de Diretor e

Vice-Diretor da EMBAP é organizada pelo Conselho Departamental nos termos

da Lei Estadual n.º 8.345 de 21/07/1986, combinado com a Lei Federal n.º

9394/96.

Após consulta a Comunidade Universitária, na forma de eleição, através do voto

livre, direto e secreto, de acordo com os dispositivos desta Resolução.

CAPÍTULO II

DA MANIFESTAÇÃO DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Art. 2º - Considera-se Comunidade Universitária a totalidade dos Membros efetivos

do corpo docente, discente e agentes universitários.

Art. 3º - A manifestação da Comunidade Universitária sobre os nomes que comporão

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a lista tríplice de Diretor e Vice-Diretor a ser submetido ao Governo do Estado,

deverá se dar na forma do “caput” do Artigo 1º do Regulamento do Processo

Eleitoral e da Comunidade Universitária.

TÍTULO II

DO PROCESSO ELEITORAL

CAPÍTULO I

DO SISTEMA ELEITORAL

Art. 4º - O Sistema Eleitoral é acompanhado por uma Comissão Eleitoral constituída de

05 (cinco) membros efetivos, com a seguinte composição:

I - 3 (três) representantes do Corpo Docente;

II - 1 (um) representante do Corpo Discente;

III - 1 (um) representante dos Servidores Técnicos Administrativos;

Parágrafo Único – A Comissão Eleitoral será designada pelo Diretor da EMBAP,

através de Portaria.

CAPÍTULO II

DA COMISSÃO ELEITORAL

Art. 5º - A Comissão Eleitoral se instala a partir da designação feita pelo Diretor.

§ 1º - A presidência da Comissão Eleitoral caberá a um docente da Comissão

Eleitoral, eleito dentre seus pares.

§ 2º - É vedado aos membros da Comissão Eleitoral, inscrever-se a qualquer cargo

eletivo.

Art. 6º - Compete à Comissão Eleitoral:

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I - Organizar o Processo Eleitoral, após aprovação deste regulamento pela

Congregação.

II - Eleger seus cargos Diretivos;

III - Proceder ao registro e à divulgação dos nomes dos candidatos;

IV - Definir e organizar as seções eleitorais e as mesas apuradoras;

V - Credenciar fiscais de candidatos, dentre os membros da Comunidade

Universitária;

VI - Credenciar, a seu critério, dentre os membros da Comunidade Universitária,

pessoas para realizar tarefas auxiliares de sua competência, excluídos os

candidatos e seus fiscais;

VII - Divulgar os resultados das eleições;

VIII - Disciplinar a propaganda e os debates entre os candidatos, promovidos no

âmbito da EMBAP;

IX - Encaminhar os resultados ao Diretor para o competente encaminhamento à

Congregação;

X - Decidir sobre a impetração de recursos;

XI - Propor a convocação de nova eleição no caso de anulação, no prazo de 5

(cinco) dias, a partir da declaração oficial da nulidade;

XII - Fixar cronograma com datas e horários compatíveis junto à Comunidade

Universitária.

CAPÍTULO III

DAS INSCRIÇÕES E REGISTRO DOS CANDIDATOS

Art. 7º - Será candidato o membro do Corpo Docente, cuja inscrição for deferida pela Comissão

Eleitoral.

Parágrafo 1º - Para a obtenção do registro, os candidatos deverão expressar por escrito,

sua petição à Comissão Eleitoral, até 07 (sete) dias antes das eleições,

observadas as prescrições do Artigo 11, do Regulamento Eleitoral.

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§ 2º - As inscrições serão efetuadas na Secretaria Geral da EMBAP e formuladas em

chapa completa para os cargos de Diretor e Vice-Diretor.

§ 3º - No ato da inscrição, o candidato assinará um termo manifestando que aceita fazer

parte da lista de nomes a ser encaminhada ao Governo do Estado.

Art. 8º - A Comissão Eleitoral fixará o prazo para inscrição dos candidatos que não será inferior a

4 (quatro) dias.

Parágrafo Único – Os nomes dos inscritos devidamente registrados serão divulgados pela

Comissão Eleitoral, através de atos administrativos próprios, que serão

afixados em edital, onde constará o número do protocolo.

Art. 9º - Na petição cada postulante declarará:

I - Nacionalidade Brasileira e que se encontra no gozo de seus direitos políticos;

II - Poderão candidatar-se a Diretor e Vice-Diretor os Professores da EMBAP, em

pleno exercício ou que se encontrem afastados em razão de atividades diretamente

ligadas à Instituição, previstas na Legislação em vigor.

III - Nome, apelido ou pseudônimo, sob o qual se registra e que constará na cédula

oficial.

CAPÍTULO IV

DOS RECURSOS DA INSCRIÇÃO

Art.10- A Comissão Eleitoral, terá 48 (quarenta e oito) horas de prazo para divulgar o

deferimento ou o indeferimento do pedido de inscrição das candidaturas, cabendo recurso

do postulante à Comissão Eleitoral, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a divulgação.

§ 1º - Do deferimento ou do indeferimento caberá recurso fundamentado por qualquer

interessado, junto à Comissão Eleitoral, após edital administrativo, no mesmo prazo

do “caput” deste artigo.

§ 2º - Da decisão que admitir ou negar o registro, caberá recurso em até última instância

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administrativa para o Conselho Departamental obedecendo o prazo do “caput”

deste artigo, ou seja, 48 (quarenta e oito) horas.

§ 3º - Fica estabelecido o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, em cada instância, para que

os pedidos de recurso sejam decididos via administrativa.

CAPÍTULO V

DAS NORMAS DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 11 – O Processo Eleitoral se subordina as seguintes normas:

I - O Diretor da EMBAP, através de Portaria, autoriza a Comissão Eleitoral a fixar os

prazos para a inscrição dos candidatos;

II- Distribuição da Comunidade Universitária por seções e categoria, se for o caso;

III- Publicação das listas de votantes, por categoria em ordem alfabética, 3 (três) dias

antes do pleito;

IV- Realização do pleito no recinto da EMBAP, em um só dia, das 8:30 às 21:00 horas,

sito a rua Emiliano Perneta, 179.

V- Identificação dos votantes através de relação nominal, fornecida pela Secretaria

Geral e apresentação da Carteira de Identidade ou documento equivalente com foto;

VI- Garantia de sigilo do voto e de inviolabilidade da urna;

VII- Apuração imediata, após o término da votação;

VIII- Processamento das eleições em escrutínio secreto, através de cédula única;

IX- Não será permitido o voto por procuração.

Art. 12 - A campanha eleitoral encerra-se obrigatoriamente no dia anterior às eleições, sendo

passível de impugnação, pela Comissão Eleitoral, o Candidato que desrespeitar este

preceito.

Art. 13 - Para resguardar o sigilo do voto e a inviolabilidade das urnas adotar-se-ão as seguintes

providências:

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I - No início da votação será rompido o lacre de abertura das urnas na presença dos

fiscais e interessados;

II - A ordem de votação será de acordo com a ordem de chegada;

III- O nome do eleitor terá de constar da lista de votação;

IV- Identificado, por carteira de identidade ou documento equivalente com foto, o

eleitor assinará a lista própria e receberá a cédula eleitoral definida no Art. 17

deste Regimento.

V- O eleitor usará cabine indevassável para votar;

VI- Ao entregar a cédula ao eleitor, o Presidente da mesa receptora de votos, os

mesário e o Secretário rubrica-la-ão, no lugar apropriado, no anverso da mesma;

VII- Assinalando o nome de sua livre escolha, o eleitor depositará o seu voto nas urnas

de sua respectiva categoria;

VIII- Encerrada a votação, as urnas serão lacradas e rubricadas pelo Presidente, pelo

mesário, pelo secretário e pelos fiscais presentes, sendo em seguida levada por

eles, ao local de apuração e entregues, junto com as folhas de ocorrências, ao

Presidente da Comissão Eleitoral.

Parágrafo Único – Se houver impugnação, que poderá ser quanto à identidade, ou

à categoria a que pertence o eleitor, ou quanto ao exercício de suas funções, seu

voto será tomado em separado e depositado em urna especial lacrada e rubricada

pela mesa receptora constando o incidente na folha de ocorrências.

CAPÍTULO VI

DOS ELEITORES

Art. 14 - São eleitores:

I - Todos os docentes e agentes universitários (servidores) em pleno exercício de suas

funções na EMBAP, EXCETO:

a) os servidores que recebam remuneração por prestação de serviços;

b) os servidores em licença sem vencimentos;

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c) os adidos ou à disposição;

d) os detentores de cargo de provimento em comissão ou gratificação e que não

pertencem ao quadro efetivo próprio da Instituição;

e) os detentores de contrato por tempo determinado;

II - Todos os alunos regularmente matriculados em curso de graduação.

Art. 15 - Fica assegurado aos eleitores regularmente matriculados em curso de graduação o

direito de se ausentar de seu local de trabalho ou salas de aula, pelo tempo necessário

para o exercício de voto.

TÍTULO III

DAS ELEIÇÕES

CAPÍTULO I

DA INSTALAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Art. 16 – O Diretor expedirá Portaria, autorizando a Comissão Eleitoral a fixar o dia de realização

das eleições, que terão início às 8:30 horas e término às 21:00 horas.

Parágrafo Único – As Eleições serão realizadas em período letivo.

CAPÍTULO II

DA CÉDULA OFICIAL

Art.17 - As cédulas oficiais serão confeccionadas e distribuídas exclusivamente pela Comissão

Eleitoral.

§ 1º O nome dos candidatos para Diretor e Vice-Diretor devem figurar na ordem

determinada por sorteio.

§ 2º O sorteio será realizado na data da publicação do edital de registro de candidatos, em

local e horário determinados pela Comissão Eleitoral.

§ 3º Cada categoria de votantes terá sua cédula de cor diferenciada.

Art. 18 - Serão nulas as cédulas :

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I - Que não correspondem ao Modelo Oficial;

II- Que não estiverem devidamente autenticadas;

III- Que contiverem expressões, frases ou sinais que possam identificar os votos.

CAPÍTULO III

DA SEÇÃO ELEITORAL

Art. 19 - A Seção Eleitoral será completa com base nas listagens de cada uma das categorias da

Comunidade Universitária.

Art. 20 - A Comissão Eleitoral organizará a relação dos eleitores de cada categoria que será

afixada em locais públicos e remetida ao Presidente da mesa receptora para facilitar o

processo eleitoral.

Parágrafo Único – No local de votação haverá cabine indevassável, e uma folha de

ocorrências que deverá ser assinada pelo Presidente, mesário,

secretário e fiscais presentes, no final da votação.

CAPÍTULO IV

DA MESA RECEPTORA

Art. 21 - No local de votação haverá uma mesa receptora de votos.

Art. 22 - Constituem a mesa receptora, um Presidente, um primeiro Mesário, um Secretário e um

suplente nomeados pela Comissão Eleitoral, cuja escolha será publicada através de

Edital, 5 (cinco) dias antes do pleito.

Art. 23 - A Comissão Eleitoral deverá instruir os mesários sobre o processo das eleições, em

reuniões para este fim, convocadas com a necessária antecedência.

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Art. 24 - Os mesários substituirão o Presidente, quando da sua ausência de modo que haja sempre

quem responda pela ordem do processo eleitoral, e assinarão a ata das eleições.

§ 1º - O Presidente deve estar presente ao ato de abertura e de encerramento das

eleições.

§ 2º - Não comparecendo o Presidente até às 09:00 horas, assumirá a Presidência o

primeiro mesário e, na sua falta ou impedimento o Secretário ou o suplente.

§ 3º - Poderá o Presidente, ou membro da mesa que assumir a Presidência, nomear “ad-

hoc”, qualquer eleitor presente, para suprir eventual vacância.

Art. 25 – As assinaturas dos eleitores serão recolhidas nas folhas de votação da categoria a que

pertencem, as quais, juntamente com as cédulas oficiais e os materiais restantes

acompanharão a urna.

Art. 26 – O transporte de urnas e documentos da seção ficará a cargo do Presidente da mesa, que

os apanhará e devolverá no local determinado para a apuração, podendo ser

acompanhado pelos fiscais que desejarem.

Art. 27 – Compete ao Presidente da mesa receptora:

I – Solucionar imediatamente as dificuldades ou dúvidas que ocorrerem.

II – Manter a ordem.

III – Remeter a Comissão Eleitoral todos os papéis que tiverem sido utilizados.

IV – Rubricar com outro componente da mesa as cédulas oficiais por ocasião da

identificação do eleitor.

CAPÍTULO V

DA FISCALIZAÇÃO PERANTE A MESA RECEPTORA

Art. 28 – Cada chapa poderá nomear 3 (três) fiscais junto à mesa receptora cujo Presidente

decidirá, de imediato, sobre quaisquer dúvidas suscitadas.

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§ 1º - Os candidatos deverão inscrever os respectivos fiscais na Secretaria Geral da

EMBAP, por meio de requerimento à Comissão Eleitoral para a expedição de

credenciais, impreterivelmente, 72 (setenta e duas) horas antes do pleito.

§ 2º - Pela mesa receptora serão admitidos a fiscalizar a votação apenas os fiscais

credenciados pela Comissão Eleitoral.

CAPÍTULO VI

DO MATERIAL DE VOTAÇÃO

Art. 29 – A Comissão Eleitoral enviará ao Presidente da mesa receptora:

I - Relação dos eleitores de cada categoria;

II - Urnas indevassáveis vedadas e lacradas;

III - Cédula oficial;

IV - Canetas e lápis;

V - Modelo de Ata a ser lavrada pela mesa receptora;

CAPÍTULO VII

DO LUGAR DE VOTAÇÃO

Art. 30 - A Comissão Eleitoral, designará o recinto onde funcionará a mesa receptora

CAPÍTULO VIII

DA FISCALIZAÇÃO DOS TRABALHOS ELEITORAIS

Art. 31 – Ao Presidente da mesa receptora e aos membros da Comissão Eleitoral, cabe a

fiscalização dos trabalhos eleitorais.

Art. 32 – Somente podem permanecer junto à mesa receptora os seus membros e os fiscais

credenciados.

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§ 1º - O Presidente da mesa receptora, fará retirar do recinto quem não guardar a ordem.

§ 2º - Nenhuma pessoa estranha à mesa poderá intervir, em seu funcionamento, salvo os

membros da Comissão Eleitoral, e os fiscais credenciados.

CAPÍTULO IX

DO INÍCIO DA VOTAÇÃO

Art. 33 – No dia marcado para as eleições, às 08:30 horas, o Presidente da mesa receptora, o

mesário e o Secretário, verificarão se no lugar designado, estão em ordem o material

remetido pela Comissão Eleitoral e a urna destinada a recolher os votos.

Art. 34 – Às 08:30 horas, supridas as deficiências, terão início a votação.

Parágrafo Único – Os trabalhos de votação terminarão impreterivelmente às 21:00 horas.

CAPÍTULO X

DO ATO DE VOTAR

Art. 35 – Observar-se-á na votação o seguinte:

I - O eleitor ao ingressar no local de votação será identificado pela

apresentação da carteira de identidade ou documento equivalente com foto,

receberá a cédula oficial, assinará a lista de presença e será admitido a

votar;

II - Na cabine, o eleitor indicará na cédula com um xis (X) a chapa contendo os

candidatos de sua preferência.

III - Ao sair da cabine, o eleitor depositará a cédula na urna correspondente a

sua categoria.

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TÍTULO IV

DA APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES

CAPÍTULO I

DOS TRABALHOS DE APURAÇÃO

Art. 36 – Terminada a votação, a Comissão Eleitoral procederá, imediatamente a apuração dos

resultados, em sessão pública, instalada no Auditório “Bento Mossurunga” da EMBAP.

§ 1º - A Comissão Eleitoral nomeará 2 (dois) elementos de cada categoria da

Comunidade Universitária, para auxiliar nos trabalhos de apuração como

escrutinadores.

§ 2º - A apuração poderá ser acompanhada pelos candidatos e até por 3 (três) fiscais por

eles indicados e credenciados pela Comissão Eleitoral.

§ 3º - Iniciada a apuração, o trabalho não poderá ser interrompido sob nenhuma

hipótese;

§ 4º - De toda a apuração lavrar-se-á Ata circunstanciada.

CAPÍTULO II

DA ABERTURA DAS URNAS

Art. 37 – Antes das urnas serem abertas, a junta apuradora verificará:

I - Se há indícios de violação da urna, após a verificação do lacre;

II - Se a mesa receptora se constituiu legalmente;

III - Se as folhas de ocorrências e relações de votantes estão autenticadas;

Parágrafo Único: Se houver indícios de violação da urna, proceder-se-á da seguinte forma:

I - Antes da apuração, o Presidente da Comissão Eleitoral indicará pessoa idônea para

servir como perito e examinar a urna.

II - Se o perito concluir pela existência de violação e seu parecer for aceito pela

Comissão Eleitoral, motivará a anulação da urna.

Art. 38 – Aberta a urna os escrutinadores verificarão se o número de cédulas oficiais

correspondem ao número de votantes.

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Parágrafo Único: Constatada a divergência e não havendo justificativa em Ata, a urna

será anulada.

CAPÍTULO III

DA APURAÇÃO DOS VOTOS

Art. 39 – As cédulas oficiais, à medida que forem abertas, serão examinadas e lidas em voz alta

por um dos componentes da Comissão Eleitoral.

§ 1º - Serão anunciados os votos em branco e os votos nulos;

§ 2º - Serão nulos os votos:

I - Em que forem assinaladas de 02 (duas) ou mais chapas;

II - Quando a assinalação estiver colocada fora do local indicado, ficando duvidosa a

manifestação do eleitor;

III - Que forem dados a candidatos não registrados;

IV - Que encerrem expressões não pertinentes ao Processo Eleitoral;

V - Quando assinalados nomes de candidatos ou cargos de Diretor e Vice - Diretor de

chapas diferentes.

§ 3º - As cédulas contendo os votos válidos, nulos ou em branco, após sua apuração,

retornarão à urna de origem, que será lacrada e guardada, para efeito de julgamento

de recursos impetrados, ou pedidos de recontagem.

CAPÍTULO IV

DAS IMPUGNAÇÕES

Art. 40 – A medida que os votos forem sendo apurados, poderão os fiscais e os candidatos

apresentar impugnações, que serão decididas de pronto pela Comissão Eleitoral.

§ 1º - A Comissão Eleitoral decidirá, por maioria de votos as impugnações.

§ 2º - Resolvidas as impugnações, a Comissão Eleitoral passará a contagem dos votos.

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CAPÍTULO V

DA CONTAGEM DOS VOTOS

Art. 41 – Os votos nulos, brancos e válidos, à medida que forem sendo contados, serão anotados

no Mapa de Apuração em conformidade com o que estabelece o Art. 42 e seus incisos.

Parágrafo Primeiro: As dúvidas quanto a contagem e verificação dos votos, serão

decididas de imediato pela Comissão Eleitoral.

Parágrafo Segundo: A decisão da Comissão Eleitoral, poderá ser impugnada

verbalmente e de imediato por fiscal de candidato, que posteriormente fundamentará

por escrito a impugnação, ficando aquele voto em separado, sem interferir no cômputo

geral, até deliberação pela Comissão Eleitoral.

CAPÍTULO VI

DA ELABORAÇÃO DO MAPA DE APURAÇÃO

Art. 42 – O Mapa de Apuração indicará separadamente:

I - O número de eleitores – Professores, Técnicos Administrativos e Alunos por

categorias;

II - O número de votantes – Professores, Técnicos Administrativos e Alunos por

categorias;

III - O número de votos nulos, brancos e válidos, dos Professores, Técnicos

Administrativos e de Alunos, separadamente para cada candidato;

IV - Os somatórios dos resultados apurados nos itens I, II e III deste Artigo.

CAPÍTULO VII

DA APLICAÇÃO DOS COEFICIENTES DE CÁLCULO

Art. 43 – O resultado da votação deverá ater-se ao contido no Art. 53, Parágrafo Único da Lei nº

9394/96 e o peso do voto atribuído aos docentes será equivalente a setenta por cento da

totalidade dos votantes, dos agentes universitários (servidores) será o equivalente a

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cinco por cento dos votantes e aos estudantes o equivalente a vinte e cinco por cento

dos votantes.

Art. 44 – A Comissão Eleitoral, encerrados os trabalhos de apuração, divulgará os resultados da

consulta à Comunidade Universitária e elaborará a respectiva Ata encaminhando à

Direção da EMBAP o resultado das eleições.

Art. 45 – A Comissão Eleitoral, tem o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para emitir o edital da

divulgação dos resultados da eleição.

Art. 46 – Divulgando o resultado, através de edital da Comissão Eleitoral abre-se o prazo de 24

(vinte e quatro) horas para a apresentação de recurso por parte do candidato interessado.

Art. 47 – Consideram-se eleitos, para fazer parte da lista tríplice os nomes que, no sufrágio,

obtiverem maior votação e, em caso de empate, serão classificados pela ordem

sucessivamente:

I - O candidato que tiver maior tempo de serviço na EMBAP, como docente;

II - O candidato mais idoso.

CAPÍTULO IX

DA FORMAÇÃO DA LISTA

Art. 48 – Os nomes a serem propostos para os cargos de Diretor e Vice – Diretor da EMBAP

surgirão exclusivamente de lista formada após consulta à Comunidade Universitária,

nos termos deste regulamento e do Regimento da EMBAP.

Art. 49 – A formação da lista de nomes para Diretor e Vice – Diretor, resultantes das eleições a ser

encaminhada pela Congregação ao Governador do Estado, será organizada em ordem

alfabética.

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TÍTULO V

DOS RECURSOS

CAPÍTULO I

DOS RECURSOS À COMISSÃO ELEITORAL

Art. 50 – A impugnação de votos, será feita de imediato, no ato da votação, por qualquer fiscal

credenciado, devendo o voto impugnado ser tomado em separado, registrando-se em

Ata conforme preceitua o Parágrafo Único do Art. 13.

§ 1º - As impugnações serão decididas pela Comissão Eleitoral em até 48 (quarenta e

oito) horas, mesmo quando admitidas as verbais, se recurso tiver sido

formalizado, por escrito, em igual prazo.

§ 2º - Os recursos serão interpostos à Comissão Eleitoral, mediante requerimento com

exposição de motivos, a ser protocolado na Secretaria Geral de EMBAP.

§ 3º - Da decisão que mantiver ou denegar a impugnação caberá recurso para o

Conselho Departamental em igual prazo.

Art. 51 – Os recursos contra a anulação, validade ou recontagem de votos bem como a

impugnação à urna, serão apresentados por escrito, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas

à Comissão Eleitoral, que em igual prazo, decidirá fundamentadamente.

§ 1º - O prazo do recurso será contado a partir do término da apuração geral, desde que

os dados eleitorais considerados irregulares sejam declarados e registrados em Ata

de apuração, e, em caso contrário, a matéria será considerada preclusa.

§ 2º - O pedido será indeferido, liminarmente, se não houver impugnação.

§ 3º - Do despacho ou decisão, que deferir a recontagem dos votos será interposto

recurso “ex-officio” à Congregação.

Art. 52 – A Comissão Eleitoral decidirá sobre o destino do material utilizado nas eleições, após 30

(trinta) dias da divulgação oficial dos resultados.

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CAPÍTULO II

DOS RECURSOS AO CONSELHO DEPARTAMENTAL

Art. 53 – Das decisões da Comissão Eleitoral caberão recursos ao Conselho Departamental por

parte de qualquer interessado no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contado a partir do

dia seguinte da publicação oficial das decisões.

Parágrafo Único – O Conselho Departamental julgará os resultados dentro dos prazos

estabelecidos neste regulamento.

Art. 54 – Das decisões do Conselho Departamental julgará os recursos a Congregação na forma do

Art. 53 e seu Parágrafo Único.

CAPÍTULO III

DOS RECURSOS À CONGREGAÇÃO

Art. 55 – Decididos os recursos pendentes, a Congregação proclamará integrantes da lista tríplice

dos candidatos que obtiverem a maioria de votos previstos no Art. 43.

Art. 56 –A Congregação encaminhará para a nomeação pelo Governador do Estado, a lista

tríplice contendo as chapas de Diretor e Vice – Diretor da EMBAP, na forma da Lei e

deste regulamento.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 57 – Os casos omissos de natureza administrativa, serão resolvidos pelo Conselho Departamental

Art. 58 – Revogam-se as disposições em contrário.

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Art. 59 – Este regulamento entrará em vigor a partir da data de sua homologação pela

Congregação.

Aprovado em reunião da Congregação da EMBAP em 04/11/2003