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Direcção Regional de Educação do Centro Equipa de Apoio às Escolas de Aveiro Escola Secundária de Vagos 403880 Regulamento Interno “Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar”. Augusto Cury, Filhos Brilhantes Alunos Fascinantes 2007-2010 Actualizado e aprovado em 24 de Março de 2009

Regulamento Interno

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Regulamento Interno da Escola

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Page 1: Regulamento Interno

DirecçãoRegionaldeEducaçãodoCentro

EquipadeApoioàsEscolasdeAveiro

Escola SecundáriadeVagos

403880

Regulamento Interno

“Bonsjovenstêmsonhosoudisciplina.Jovensbrilhantestêmsonhosedisciplina.Poissonhossemdisciplinaproduzempessoasfrustradas,quenuncatransformamseussonhosemrealidade,edisciplinasemsonhosproduzservos,pessoasqueexecutamordens,quefazemtudoautomaticamenteesem

pensar”.

AugustoCury,FilhosBrilhantesAlunosFascinantes

2007-2010 Actualizado e aprovado em 24 de Março de 2009

Page 2: Regulamento Interno

CAPÍTULOI

Disposiçõesgerais

Artigo1.º

Objectoeâmbitodeaplicação

Este Regulamento Interno (RI) pretende ser parteintegrante de uma Escola interventiva capaz de

responder aos desafios do início do século XXI. Noâmbitodeumaeducaçãoaolongodavida,privilegia‐se

nãosóoaprenderaconhecereafazer,mastambémoaprender a viver juntos e o aprender a ser,

perspectivando uma formação de cidadãosconhecedoresdadimensãoglobaldomundo,solidários

e, aomesmo tempo, preparados para a sociedade dainformaçãoedoconhecimento.

OpresenteRIenquadra‐senosprincípiosdaLei46/86,de 14 de Outubro com as alterações que lhe foram

introduzidas pela Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro(LBSE), tendocomonormativosde suporteoDecreto‐

Lei(DL)n.º43/89,de3deFevereiro,oDLn.º115A/98,de4deMaio,oDLn.º270/98,de1deSetembro,oDL

n.º 139A/90, alterado pelo DL n.º 105/97, de 29 deAbrilepeloDLn.º1/98,de2deJaneiro,oDLn.º24/84,

de16deJaneiro,Lein.º30/2002de20deDezembro,bemcomoasalteraçõesemanadasdoDLn.º15/2007

de19deJaneiro,DLn.º75/2008de22Abril,Lei3/2008de18Janeiro,DecretoRegulamentarn.º1‐A/2009de5

de Janeiro, bem como toda a demais legislação emvigor.

Artigo2.º

RegimedefuncionamentodaEscola

AEscolaSecundáriadeVagos(ESV)funcionaemregime

normal, com dois períodos lectivos, compreendidosentreas8.30he as17.55horase as19.00e as23.45

horas.

A Escola está aberta a partir das 7.30 horas para

acolherosalunosqueutilizamostransportesescolares.

Artigo3.º

Ofertaformativa

A oferta formativa da ESV contempla as seguintesáreas:

OFERTAFORMATIVAEnsinoRegular3.ºCiclodoEnsino

Básico CursosdeEducaçãoeFormação(CEF)

CiênciaseTecnologias

LínguaseHumanidades

CursosCientíficos‐Humanísticos

CiênciasSocio‐económicas

CursoTecnológico

AcçãoSocial

Informática

Ensino

diurno

Ensino

Secun

dário

CursosProfissionais Secretariado

3.ºCicloEFA

Compo

nenteCu

rricular

Ensino

no

cturno

EducaçãoeFormaçãode

Adultos Secundário

Artigo4.º

Parcerias

1) AESVtemrelaçõesdecolaboraçãocomaCâmaraMunicipal de Vagos, com vista à utilização de

instalações desportivas, sujeitas a protocoloespecífico, bem como na concretização de

actividades constantes dos Planos Anual ePlurianualdeActividades.

2) Podem ser estabelecidas outras parcerias quesejamentendidascomoconvenientespelosÓrgãos

competentes.

3) Há protocolos de colaboração com o NúcleoEmpresarialdeVagos(NEVA)eempresasdaregião

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página3

para efeitos de realização de estágios nos Cursosde Educação e Formação (CEF) e nos Cursos

Profissionais.

CAPÍTULOII

RegimedeAdministraçãoe

Gestão

Artigo5.º

Direcção,AdministraçãoeGestão

1) A direcção, administração e gestão da ESV éassegurada por órgãos próprios que se orientam

pelos princípios legalmente estabelecidos e pelodispostonopresenteRI.

2) Osórgãosdedirecção,administraçãoegestãosão

osseguintes:

a) ConselhoGeral;

b) Director;

c) ConselhoPedagógico;

d) ConselhoAdministrativo.

SecçãoI

ConselhoGeral

Artigo6.º

Definição

1) O Conselho Geral é o órgão responsável peladefiniçãodas linhasorientadorasdaactividadeda

Escola, com respeito pelos princípios consagradosnaConstituiçãodaRepública,DeclaraçãoUniversal

dosDireitosHumanosenaLeideBasesdoSistemaEducativo.

2) O Conselho Geral é o órgão de participação e

representação da comunidade educativa e oresponsável pela orientação da actividade da

Escolaperanteaadministraçãoeducativa.

Artigo7.º

Composição

1) O Conselho Geral da ESV é constituído por 21membros,distribuídosdaseguinteforma:

a) Sete elementos representantes do pessoaldocente;

b) Doiselementosrepresentantesdopessoalnão

docente;

c) Um representante dos alunos do EnsinoSecundário;

d) Um representante dos alunos do ensino

nocturno;

e) Quatro representantes dos Pais e

EncarregadosdeEducação;

f) TrêsrepresentantesdaAutarquia;

g) Três representantes da comunidade local(culturais, económicos, desportivos,

ambientais,científicosouartísticos).

2) O Director que está presente nas reuniões sem

direitoavoto.

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EscolaSecundáriadeVagos

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Artigo8.º

Competências

1) AoConselhoGeralcompete:

a) Eleger o respectivo Presidente e Vice‐

Presidente, de entre os seus membros, àexcepçãodosrepresentantesdosalunos;

b) ElegeroDirector,nostermosdosartigos21.º

a 23.º do Decreto‐Lei n.º 75/2008, de 22 deAbril;

c) VotaracessaçãodomandatodoDirector,por

manifestadesadequaçãodarespectivagestão,no final do ano escolar, por aprovação da

maioria de dois terços dos membros emefectividade de funções, fundamentada por

factos comprovados e informaçõesapresentados por qualquer membro do

ConselhoGeral;

d) Aprovar o Projecto Educativo da Escola,

acompanhareavaliarasuaexecução;

e) AprovaroRegulamentoInternodaEscola;

f) Aprovar os Planos Anual e Plurianual deActividades, verificando da sua conformidade

comoprojectoeducativo;

g) Apreciaros relatóriosperiódicoseo relatório

final de execução do plano anual deactividades,ouvidooConselhoPedagógico;

h) Aprovar as propostas de contratos de

autonomia,ouvidooConselhoPedagógico;

i) Definir as linhas orientadoras para aelaboraçãodoorçamento;

j) Definiraslinhasorientadorasdoplaneamento

e execução, peloDirector, das actividades nodomíniodaAcçãoSocialEscolar;

k) Aprovarorelatóriodecontasdegerência;

l) Apreciar os resultados do processo de auto‐avaliação;

m) Pronunciar‐se sobre os critérios deorganizaçãodoshorários;

n) Acompanhar a acção dos demais órgãos de

AdministraçãoeGestão;

o) Promover e incentivar o relacionamento com

acomunidadeeducativa;

p) Definir os critérios para a participação daEscolaemactividadespedagógicas,científicas,

culturaisedesportivas;

q) AcompanhararealizaçãodoprocessoeleitoralparaoDirector;

r) Definireaprovaroseuregimentointerno;

s) Pronunciar‐se sobre outros assuntos deinteressegeralparaaEscola,porsuainiciativa

ouporsolicitaçãodosrestantesórgãos;

t) Exercer as demais competências que lheforem atribuídas na lei e no Regulamento

Interno.

2) O Presidente é eleito por maioria absoluta dosvotos dos membros do Conselho Geral em

efectividadedefunções,sendooVice‐Presidenteosegundomaisvotado.

3) Ao Presidente do Conselho Geral, caso sejaprofessor, é‐lhe atribuída a redução na

componente não lectiva de 4 horas, para odesempenho das suas funções. As horas de

redução são todas marcadas no horário semanaldoPresidente.

4) No desempenho das suas competências, o

Conselho Geral tem a faculdade de requerer aosrestantes órgãos as informações necessárias para

realizar eficazmente o acompanhamento e aavaliação do funcionamento da Escola e de lhes

dirigir recomendações com vista aodesenvolvimento do Projecto Educativo e ao

cumprimento dos Planos Anual e Plurianual deActividades.

5) OConselhoGeralpodeconstituirnoseuseiouma

comissão permanente, na qual pode delegar ascompetências de acompanhamento da actividade

daEscolaentreassuasreuniõesordinárias.

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6) A comissão permanente constitui‐se como umafracção de nove elementos do Conselho Geral,

respectivamente:

a) OPresidentedoConselhoGeral;

b) Trêsrepresentantesdopessoaldocente;

c) Umrepresentantedopessoalnãodocente;

d) UmrepresentantedosPaiseEncarregadosde

Educação;

e) Umrepresentantedosalunos;

f) Umrepresentantedomunicípio;

g) Umrepresentantedacomunidadelocal.

Artigo9.º

ReuniãodoConselhoGeral

1) O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez

por trimestre e extraordinariamente sempre quesejaconvocadapelorespectivopresidente,porsua

iniciativa, a requerimento de um terço dos seusmembros em efectividade de funções ou por

solicitaçãodoDirector.

2) As reuniões do Conselho Geral devem ser

marcadas em horário que permita a participaçãodetodososseusmembros.

Artigo10.º

Designaçãodosrepresentantes

1) Osrepresentantesdopessoaldocente,pessoalnão

docenteedosalunosnoConselhoGeralsãoeleitosseparadamentepelosrespectivoscorpos.

2) Os representantes dos Pais e Encarregados de

EducaçãosãoeleitosemAssembleiaGeraldePaise Encarregados de Educação da Escola, sob

propostadarespectivaorganizaçãorepresentativa.

3) Os representantes do município são designadospela CâmaraMunicipal, podendo esta delegar tal

competêncianasJuntasdeFreguesia.

4) Paraefeitosdadesignaçãodos representantesdeactividadesdecaráctereconómico,social,cultural

e científico, os demais membros do ConselhoGeral,cooptamasindividualidadesouescolhemas

instituições e organizações que designarão o seurepresentante.

Artigo11.º

Eleições

1) Os representantes referidos no n.º 1 do artigoanterior candidatam‐se à eleição, constituídosemlistasseparadas.

2) As listasdevemcontera indicaçãodoscandidatosa membros efectivos, em igual número ao dos

respectivos representantes no Conselho Geral,bemcomodoscandidatosamembrossuplentes.

3) Os representantes dos alunos (diurnos) pela

AssociaçãodeEstudantes.

a) Na falta de Associação de Estudantes osrepresentantesserãoeleitos,nominalmentee

por voto secreto, de entre os delegados deturma através de reunião destes convocada

paraoefeito.

4) Orepresentantedosalunosdoensinonocturnoé

eleitonominalmenteeporvotosecretopresencialedirecto,deentreosrepresentantesdeturmaem

reunião destes representantes, convocada para oefeito.

5) NafaltadeorganizaçõesrepresentativasdosPaise

Encarregados de Educação, o Presidente doConselho Geral convoca uma reunião com os

representantesdasturmas,nomeadosnoiníciodoano lectivo, a fim de serem eleitos os quatro

representantes dos Pais e respectivos suplentes.Estes serão eleitos nominalmente e por voto

secreto.

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página6

6) A convocatória para a reunião supracitada nonúmeroanteriorfar‐se‐áatravésdeavisoentregue

aos alunos e também de comunicado a difundirpelosmeiosdecomunicaçãosocial.

7) As listas do pessoal docente devem assegurar a

representação de, pelo menos, um docente dacategoriadosProfessoresTitulares.

8) A conversão dos votos em mandatos faz‐se de

acordo com o método de representaçãoproporcionaldamédiamaisaltadeHondt.

9) A homologação dos processos eleitorais é dacompetência do Director Regional de Educação,

nostermosdon.º4,doart.43.ºdoDLn.º115A/98de4deMaio.

Artigo12.º

Processoeleitoral

1) Aeleiçãodos representantesmencionadosnon.º

1doartigo10.ºdestediplomaseráefectuadapelorespectivo corpo eleitoral, por sufrágio directo,

secretoepresencial.

2) OPresidentedoConselhoGeral,comantecedênciamínima de 30 dias ao termo do respectivo

mandato,convocaasassembleiaseleitoraisparaadesignação do pessoal docente, dos alunos e do

pessoal não docente naquele órgão deadministraçãoegestão.

3) As convocatórias mencionam as normas práticasdo processo eleitoral, locais de afixaçãodas listas

de candidatos, hora e local de escrutínio, e sãoafixadasnoslugareshabituais.

4) O pessoal docente, os alunos e o pessoal não

docentereúnememseparado,previamenteàdatada realização das assembleias eleitorais, para

decidir da composição das respectivas mesaseleitorais, as quais serão constituídas por um

presidente e dois secretários eleitosindividualmente.

5) Asurnasmantêm‐seabertasduranteoitohoras,amenos que antes tenham votado todos os

eleitoresinscritosnoscadernoseleitorais.

6) A homologação dos processos eleitorais é feitapeloPresidentedoConselhoGeral.

7) Os resultados eleitorais para o Conselho Geralproduzem efeitos após comunicação ao DirectorRegionaldeEducaçãorespectivo.

Artigo13.º

Listas

1) Os representantes dos docentes, do pessoal nãodocente e dos alunos candidatam‐se à eleição

constituídosem listasdeacordocomoarticuladonoartigo11.º.

2) As listasdevemcontera indicaçãodoscandidatos

a membros efectivos, em número igual ao dosrespectivos representantes no Conselho Geral,

bem como dos candidatos a membros suplentes,emnúmeroigualaodecandidatosefectivos.

3) As listas dos candidatos concorrentes à eleição

para cada um dos corpos serão entregues até ao9.º dia útil anterior à data das eleições, ao

PresidentedoConselhoGeral, sendorejeitadasasqueforementreguesapósaqueleprazo.

4) OPresidentedoConselhoGeralacompanhatodososactosdaeleição,podendocadalistaindicaraté

doisrepresentantesparaobservaremodesenrolardoprocesso.

5) O Presidente do Conselho Geral verificará, no

último dia da apresentação das listas, aregularidadeformaldasmesmas,diligenciandode

imediato, junto dos representantes das mesmas,no sentido da correcção das irregularidades

detectadas.

6) Verificada a regularidade formal das listas, oPresidente do Conselho Geral escolherá a

designaçãoaatribuiracadaumadelasporordemalfabéticaemcadacorpoeleitoral,deacordocom

ordemcomquefoientregue.

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Artigo14.º

PaiseEncarregadosdeEducação

1) A organização representativa de Pais é umaestruturaprivilegiadadecooperaçãocomaEscola,

promovendoacções,dinamizandopotencialidadese criando condições que permitam à Escola

cumprircommaioreficáciacomoseuobjectivo.

2) A organização representativa de Pais eEncarregados de Educação rege‐se por estatutos

próprios de acordo com as disposições legaisvigentes.

3) OPlanodeActividades,anualouplurianual,desta

organizaçãoéparte integrantedoPlanoAnualdeActividadesdaEscola.

4) A organização representativa de Pais e

Encarregados de Educação afixa em local própriona portaria e portal da Escola o dia e a hora de

atendimento mensal aos Pais e Encarregados deEducaçãoqueodesejemousolicitem.

Artigo15.º

CâmaraMunicipal

OPresidentedoConselhoGeral, noprazo referidonon.º 2 do artigo 12.º deste diploma, solicita à Câmara

MunicipaladesignaçãodosrespectivosrepresentantesnoConselhoGeral.

Artigo16.º

Acta

Osresultadosdaassembleiaeleitoralserãotranscritos

narespectivaacta,aqualseráassinadapelosmembrosda mesa, bem como pelos representantes das listas

concorrentes.

Artigo17.º

Produçãodeefeitos

1) Asactasdasassembleiaseleitorais sãoentregues,nos três dias subsequentes ao da realização da

eleição, ao presidente do Conselho Geral que asremeterá de imediato, acompanhadas dos

documentosdedesignaçãodosrepresentantesdosPais e Encarregados de Educação e da Autarquia

localaorespectivoDirectorRegionaldeEducação.

2) O presidente do Conselho Geral, nos sete diassubsequentes aoenviodadocumentação referida

no número anterior, dá posse aos elementoseleitosoudesignadoseconvocaaprimeirareunião

doConselhoGeralcomanovacomposição.

Artigo18.º

Mandato

1) OmandatodosmembrosdoConselhoGeraltemaduraçãodequatroanos,semprejuízododisposto

nosnúmerosseguintes.

2) O mandato dos representantes dos alunos,

incluindodo ensino nocturno, dos representantesdos Pais e Encarregados de Educação, tem aduraçãodedoisanoslectivos.

3) Perdemomandato,oselementosque:

a) Estejam impossibilitados permanentementedeexercerassuasfunções;

b) Faltem amais de três reuniões, excepto se o

Presidente aceitar como justificáveis osmotivosinvocados;

c) Renunciem ao mandato, mediantecomunicação escrita e fundamentada, ao

Presidente;

d) Percam a qualidade que determinou a suaeleiçãooudesignação.

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página8

4) OPresidentedoConselhopode cessar as funçõesinerentes ao cargo mediante comunicação

fundamentada dirigida, com a antecedênciamínima de 30 dias, ao Conselho Geral, que

apreciará da sua fundamentação e deliberará emconformidade.

5) Nasequênciadonúmeroanterior,oConselhodeve

procederanovaeleição.

6) Asvagas resultantesdacessaçãodomandatodosmembros eleitos são preenchidas pelo primeiro

candidatonãoeleito,segundoarespectivaordemdeprecedêncianalistaaquepertenciaotitulardo

mandato, com respeito pelo disposto non.º 7 doartigo11.º.

7) As vagas criadas pelos elementos designados noConselho Geral serão preenchidas por indicação

dasrespectivasestruturasqueosdesignaram.

8) Os membros que preencham as vagas, apenascompletarãoomandatodoscessantes.

SecçãoII

Director

Artigo19.º

Director

1) O Director, como dirigente escolar exerce a sua

responsabilidade num sistema baseado numainteracção de parceiros e é depositário de umaEscolaquepromovaedesenvolvaaEducaçãopara

a Cidadania Democrática. As áreas nucleares daactividadedoDirectorsão:

a) Governança,liderançaeprestaçãodecontas;

b) Educaçãoparaosvalores;

c) Cooperação,comunicaçãoeenvolvimento;

d) Disciplina.

2) O Director, coadjuvado no exercício das suasfunções por um Subdirector e por um a três

Adjuntos, de acordo com o ponto três do artigo19.ºdoDecreto‐Lein.º75/2008,de22deAbril,éo

órgão de administração e gestão da Escola nasáreas pedagógica, cultural, administrativa,

financeira e patrimonial, sendo responsávelperante a administração educativa pela

compatibilizaçãodaspolíticaseducativasdefinidasa nível nacional com as orientações do Conselho

Geral, tendo em vista níveis de qualidadeeducativa que satisfaçam as aspirações da

comunidadeescolar.

Artigo20.º

Competências

1) Compete ao Director, ouvido o ConselhoPedagógico:

a) Submeter à aprovação do Conselho Geral o

ProjectoEducativodaEscola;

b) ElaboraresubmeteràaprovaçãodoConselho

GeralasalteraçõesaoRegulamentoInternodaEscola;

c) ElaboraresubmeteràaprovaçãodoConselho

Geralaspropostasdecelebraçãodecontratosdeautonomia;

d) Aprovar o plano de formação do pessoal

docente e não docente, ouvido também, noúltimocaso,omunicípio.

2) No plano da gestão pedagógica, cultural,administrativa, financeira e patrimonial, compete

aoDirectoremespecial:

a) DefiniroregimedefuncionamentodaEscola;

b) Estabelecer o horário de permanência noestabelecimento de ensino do Subdirector e

Adjuntos,assegurandoumapresençadiárianaEscola, quer durante o tempo lectivo, quer

duranteasférias;

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página9

c) Elaborar o projecto de orçamento, de acordocom as linhas orientadoras definidas no

ConselhoGeral;

d) ElaboraroPlanoAnualdeActividades,ouvidooConselhoPedagógico,eaprovarorespectivo

documento final, de acordo com o parecervinculativodoConselhoGeral;

e) Elaborar relatórios periódicos e um final da

execuçãodoPlanoAnualdeActividades;

f) Superintendernaconstituiçãodeturmasena

elaboraçãodehorários;

g) Distribuiroserviçodocenteenãodocente;

h) Designar os Coordenadores dosDepartamentoscurriculareseosDirectoresde

Turma;

i) Planear e assegurar a execução das

actividades no domínio da acção socialescolar, em conformidade com as linhas

orientadorasdefinidaspeloConselhoGeral;

j) Decidir ou emitir parecer, conforme asdisposiçõeslegaisaplicáveis,sobrepedidosde

férias, licenças e justificação de faltas deprofessoresefuncionáriosesobrepedidosde

destacamentoecolocaçãoemregimeespecialnostermosdoE.C.D.;

k) Organizar os calendários e coordenar as

reuniõesdosváriosConselhossobsuatutela;

l) Organizar e coordenar o serviço de exames,velandopelo cumprimento das normas legais

aquetalserviçodeveobedecer;

m) Geriras instalações,espaçoseequipamentos,

bemcomoosoutrosrecursoseducativos;

n) Zelar pelamanutenção e segurança de todosos espaços e equipamentos escolares,

envidando todos os esforços no sentido deserem garantidas, com a periodicidade

necessária e exigida, as vistorias, substituiçãooureparação;

o) Providenciar queno final de cada ano lectivo

seja feita uma inspecção por técnicosespecializadosàs condiçõesde segurançados

laboratórios em particular da instalaçãoeléctrica de água e de gás. As condições de

segurança devem ser normalizadas antes doiníciodoanolectivo;

p) Assegurar a sinalização de todos os

equipamentos de segurança e de socorrosegundoasnormaslegais;

q) Fomentararealizaçãoanualdesimulacrosde

naturezadiversificada;

r) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de

cooperação ou de associação com outrasescolase instituiçõesdeformação,autarquias

e colectividades, em conformidade com oscritérios definidos pelo Conselho Geral nos

termosdaalíneap)don.º1doartigo13.º,doDecreto‐Lein.º75/2008;

s) Proceder à selecção e recrutamento de

pessoaldocenteenãodocente,salvaguardadooregimelegaldeconcursos;

t) Dirigir superiormente os Serviços

Administrativos, Técnicos e Técnico‐pedagógicos;

u) Propor ao Conselho Geral as reduções dacomponentelectivainerentesaodesempenho

decargos,ouvidooConselhoPedagógico;

v) Exercer as demais competências que lheforematribuídasnalei.

3) PorregimentointernooDirectorfixaráasfunções

ecompetênciasaatribuiraoSubdirectoreacadaumdosseusAdjuntos.

4) Compete ainda ao Director, nos termos da

legislaçãoemvigor:

a) Representar a Escola em juízo, em todos os

actosqueaobriguem legalmenteenosactosexternos para que tenha sido convidado, na

qualidadedeDirector;

b) Coordenar as actividades decorrentes dascompetências próprias do Subdirector e dos

seusAdjuntos;

c) Exercer o poder hierárquico designadamenteemmatériadisciplinar,emrelaçãoaopessoal

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página10

docenteenãodocente,nos termosdoartigo112.º e seguintes do Estatuto da Carreira

Docente e das disposições do EstatutoDisciplinar dos Funcionários e Agentes da

Administração Central Regional e LocalaprovadopeloDL24/84de16deJaneiro;

d) Despachar e assinar toda a correspondência

oficialdeEscola,comexcepçãodadirigidaaoConselhoGeralouexpedidaporesteórgão;

e) Assegurar que seja afixada, com a maior

brevidade possível, a correspondênciareferenteapublicitaçãodeeventos,concursos

e formação, nos placares dos respectivosDepartamentos;

f) Exercer o poder disciplinar relativamente aosalunos;

g) Decidir a exclusão de frequência por excesso

de faltas dos alunos não sujeitos àescolaridadeobrigatória,umavezverificadoo

cumprimento de todas as disposiçõesregulamentares sobre assiduidade e

justificaçãodefaltas,mediantepropostanessesentidodoConselhodeTurma;

h) Intervir nos termos da lei no processo de

avaliaçãodopessoaldocente;

i) Procederàavaliaçãodopessoalnãodocente.

5) ODirector exerce ainda as competências que lhe

foremdelegadaspelaadministraçãoeducativa.

6) O Director pode delegar e subdelegar as suascompetênciasnoSubdirectorenosAdjuntos.

7) Nas suas faltas ou impedimentos, o Director é

substituídopeloSubdirector.

Artigo21.º

Recrutamento

1) ODirectoréeleitopeloConselhoGeral.

2) Para recrutamentodoDirector,desenvolve‐seumprocedimento concursal, prévio à eleição, nos

termosdoartigoseguinte.

3) Podem ser opositores ao procedimento concursalreferidononúmeroanteriordocentesdosquadros

de nomeação definitiva do ensino público ouprofessores profissionalizados com contrato por

tempo indeterminado do ensino particular ecooperativo,emambososcasoscom,pelomenos,

cinco anos de serviço e qualificação para oexercício de funções de administração e gestão

escolar,nostermosdonúmeroseguinte.

4) Consideram‐se qualificados para o exercício defunções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham uma das seguintescondições:

a) Sejam detentores de habilitação específicaparaoefeito,nostermosdasalíneasb)ec)do

n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da CarreiraDocente dos Educadores de Infância e dos

ProfessoresdosEnsinosBásicoeSecundário;

b) Possuam experiência correspondente a, pelomenos, um mandato completo no exercício

doscargosdeDirectorouAdjuntodoDirector,Presidente ou Vice‐Presidente do Conselho

Executivo; Director Executivo ou Adjunto doDirector Executivo; ou membro do Conselho

Directivo, nos termos dos regimes previstosrespectivamente no Decreto‐Lei n.º 75/2008,

de 22 de Abril, ou no Decreto‐Lei n.º 115 ‐A/98, de 4 deMaio, alterado, por apreciação

parlamentar,pelaLein.º24/99,de22deAbril,no Decreto‐Lei n.º 172/91, de 10 deMaio, e

no Decreto‐Lei n.º 769 ‐ A/76, de 23 deOutubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três

anoscomoDirectorouDirectorPedagógicodeestabelecimento do ensino particular e

cooperativo.

5) O Subdirector e os Adjuntos são nomeados peloDirector de entre docentes dos quadros de

nomeaçãodefinitivaquecontempelomenoscincoanos de serviço e se encontrem em exercício de

funçõesnaEscola.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página11

Artigo22.º

ProcedimentoConcursal

1) O procedimento concursal referido no artigoanterior observa regras próprias a aprovar por

portariadomembrodoGovernoresponsávelpelaárea da educação, no respeito pelas disposições

constantesdosnúmerosseguintes.

2) O procedimento concursal é aberto por avisopublicitadodoseguintemodo:

a) EmlocalapropriadodasinstalaçõesdaEscola;

b) Na página electrónica da Escola e na daDirecçãoRegionaldeEducaçãodoCentro;

c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da

República e divulgado emórgão de imprensadeexpansãonacionalatravésdeanúncioque

contenhareferênciaaoDiáriodaRepúblicaemqueoreferidoavisoseencontrapublicado.

3) No acto de apresentação da sua candidatura os

candidatos fazementregado seucurriculumvitaeedeumprojectodeintervençãonaEscola.

4) Com o objectivo de proceder à apreciação das

candidaturas, o Conselho Geral incumbe a suacomissãopermanentedeelaborarumrelatóriode

avaliação.

5) Para efeitos da avaliação das candidaturas, a

comissão referida no número anterior consideraobrigatoriamente:

a) A análise do curriculum vitae de cada

candidato, designadamente para efeitos deapreciação da sua relevância para o exercício

dasfunçõesdedirectoredoseumérito;

b) A análise do projecto de intervenção naEscola;

c) O resultado de entrevista individual realizadacomocandidato.

Artigo23.º

EleiçãoeTomadadePosse

1) OConselhoGeralprocedeàdiscussãoeapreciaçãodo relatório referido no artigo anterior, podendo

na sequência dessa apreciação decidir proceder àaudiçãodoscandidatos.

2) Após a discussão e apreciação do relatório e a

eventualaudiçãodoscandidatos,oConselhoGeralprocede à eleição do Director, considerando‐se

eleito o candidato que obtenha maioria absolutados votos dos membros do Conselho Geral em

efectividadedefunções.

3) No caso de nenhum candidato sair vencedor, nostermos do número anterior, o Conselho Geral

reúnenovamente,noprazomáximodecincodiasúteis,paraprocederanovoescrutínio,aoqualsão

apenasadmitidososdoiscandidatosmaisvotadosna primeira eleição e sendo considerado eleito

aquelequeobtivermaiornúmerodevotos,desdeque respeitado o quórum legal e

regulamentarmente exigido para que o ConselhoGeralpossadeliberar.

4) O resultadoda eleiçãodoDirector é homologado

peloDirectorRegionaldeEducaçãorespectivonos10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo

Presidente do Conselho Geral, considerando‐seapósesseprazotacitamentehomologado.

5) A recusa de homologação apenas podefundamentar‐se na violação da lei ou dos

regulamentos, designadamente do procedimentoeleitoral.

6) O Director toma posse perante o Conselho Geral

nos 30 dias subsequentes à homologação dosresultados eleitorais pelo Director Regional de

Educação.

7) O Director designa o Subdirector e os seusAdjuntos no prazomáximode 30 dias após a sua

tomadadeposse.

8) O Subdirector e os Adjuntos do Director tomampossenos30dias subsequentes à suadesignação

peloDirector.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página12

Artigo24.º

Mandato

1) Omandato do Director tem a duração de quatroanos.

2) Até 60 dias antes do termo do mandato do

Director, o Conselho Geral delibera sobre arecondução do Director ou a abertura do

procedimento concursal tendo em vista arealizaçãodenovaeleição.

3) AdecisãodereconduçãodoDirectorétomadapor

maioriaabsolutadosmembrosdoConselhoGeralemefectividadedefunções,nãosendopermitidaa

sua recondução para um terceiro mandatoconsecutivo.

4) Nãoépermitidaaeleiçãoparaumquintomandato

consecutivo ou durante o quadriénioimediatamente subsequente ao termo do quarto

mandatoconsecutivo.

5) Não sendo ou não podendo ser aprovada a

reconduçãodoDirectordeacordocomodispostonos números anteriores, abre‐se o procedimento

concursaltendoemvistaaeleiçãodoDirector,nostermosdoartigo22.º.

6) OmandatodoDirectorpodecessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao

Director Regional de Educação, com aantecedência mínima de 45 dias,

fundamentado em motivos devidamentejustificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação doConselhoGeral aprovada pormaioria de dois

terços dos membros em efectividade defunções,emcasodemanifestadesadequação

da respectiva gestão, fundada em factoscomprovados e informações, devidamentefundamentadas, apresentados por qualquer

membrodoConselhoGeral;

c) Na sequência de processo disciplinar que

tenha concluído pela aplicação de sançãodisciplinardecessaçãodacomissãodeserviço,

nostermosdalei.

7) A cessação do mandato do Director determina aaberturadeumnovoprocedimentoconcursal.

8) OsmandatosdoSubdirectoredosAdjuntostêma

duraçãodequatroanosecessamcomomandatodoDirector.

9) O Subdirector e os Adjuntos podem serexonerados a todo o tempo por decisãofundamentadadoDirector.

Artigo25.º

RegimedeExercíciodeFunções

1) O Director exerce as funções em regime de

comissãodeserviço.

2) O exercício das funções de Director faz‐se emregimedededicaçãoexclusiva.

3) O regime de dedicação exclusiva implica aincompatibilidade do cargo dirigente com

quaisquer outras funções, públicas ou privadas,remuneradasounão.

4) Exceptuam‐sedodispostononúmeroanterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de

representação das escolas ou do pessoaldocente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quandocriados por resolução ou deliberação do

Conselho de Ministros ou por despacho domembrodoGovernoresponsávelpelaáreada

educação;

c) A actividade de criação artística e literária,bem comoquaisquer outras deque resulte a

percepção de remunerações provenientes dedireitosdeautor;

d) Arealizaçãodeconferências,palestras,acções

de formação de curta duração e outrasactividadesdeidênticanatureza;

e) O voluntariado, bem como a actividade

desenvolvida no quadro de associações ouorganizaçõesnãogovernamentais.

Page 13: Regulamento Interno

EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página13

5) ODirectorestáisentodehoráriodetrabalho,nãolhesendo,por isso,devidaqualquerremuneração

por trabalho prestado fora do período normal detrabalho.

6) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o

Directorestáobrigadoaocumprimentodoperíodonormaldetrabalho,assimcomododevergeralde

assiduidade.

7) ODirectorestádispensadodaprestaçãodeserviçolectivo,semprejuízode,porsuainiciativa,opoder

prestarnadisciplinaouáreacurricularparaaqualpossuaqualificaçãoprofissional.

Artigo26.º

DireitosdoDirector

1) O Director goza, independentemente do seu

vínculodeorigem,dosdireitosgeraisreconhecidosaosdocentesdaEscolaemqueexerçafunções.

2) ODirectorconservaodireitoaolugardeorigeme

ao regime de segurança social por que estáabrangido, não podendo ser prejudicado na sua

carreira profissional por causa do exercício dassuas funções, relevando para todos os efeitos no

lugar de origem o tempo de serviço prestadonaquelecargo.

Artigo27.º

DireitosEspecíficos

1) ODirector,oSubdirectoreosAdjuntosgozamdodireitoàformaçãoespecíficaparaassuasfunçõesem termos a regulamentar por despacho do

membro do Governo responsável pela área daeducação.

2) ODirector,oSubdirectoreosAdjuntosmantêmodireito à remuneração base correspondente à

categoria de origem, sendo‐lhes abonado umsuplemento remuneratório pelo exercício de

função,aestabelecernostermosdoartigo54.ºdoDecreto‐Lein.º75/2008,de22deAbril.

Artigo28.º

DeveresEspecíficos

1) Para além dos deveres gerais dos funcionários e

agentes da Administração Pública aplicáveis aopessoal docente, o Director e os Adjuntos estão

sujeitosaosseguintesdeveresespecíficos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da

administraçãoeducativa;

b) Manter permanentemente informada aadministração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas asquestõesrelevantesreferentesaosserviços;

c) Assegurar a conformidade dos actos

praticadospelopessoalcomoestatuídonaleie comos legítimos interessesda comunidade

educativa.

Artigo29.º

AssessoriadaDirecção

1) Para apoio à actividade do Director e mediantepropostadeste,oConselhoGeralpodeautorizara

constituição de assessorias técnico‐pedagógicas,para as quais são designados docentes em

exercíciodefunçõesnaEscola.

2) Os critérios para a constituição e dotação dasassessorias referidas no número anterior são

definidos por despacho do membro do Governoresponsávelpelaáreadaeducação,emfunçãoda

população escolar e do tipo e regime defuncionamentodaEscola.

3) Os assessores a seleccionar pelo Director, devem

preferencialmente, estar qualificados para oexercício de outras funções educativas cujo perfil

de formação corresponda às necessidades da

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página14

Escola, de acordo com o respectivo ProjectoEducativo.

4) Os assessores seleccionados, umnúmeromáximo

detrês,umdosquaisparaoscursosnocturnos.

5) Os assessores beneficiam, respectivamente, de 8

horas de redução da componente lectiva (noconjunto dos assessores do período diurno) e 6horasparaoassessordoscursosnocturnos.

Artigo30.º

Competências

1) Aosassessoresdiurnoscompetegenericamente:

a) Colaborar com o Director na organizaçãotécnico‐pedagógicadaEscola;

b) Colaborar com o Director na elaboração e

execução do Plano de Actividades e ProjectoEducativo;

c) Propor actividades a inserir no respectivoplano;

d) Coordenaredinamizaremcolaboraçãocomo

Director os clubes e/ou grupos culturaisexistentesnaEscola;

e) Outras competências que lhe venham a ser

delegadaspeloDirector.

2) Ao assessor para os cursos nocturnos compete

genericamente:

a) Coordenar o funcionamento dos cursosnocturnos;

b) Manter actualizados todos os registos da

avaliaçãodosalunos;

c) Coordenaraelaboraçãodosplanosindividuais

deformaçãodosalunos;

d) Coordenar levantamentos estatísticos doscursosnocturnos;

e) Zelar pela actualização do cadastro da

assiduidadedosalunos;

f) Conferir e validar toda a documentaçãorelativa à avaliação dos alunos,

nomeadamentepautasetermos;

g) Manter informado o Director dofuncionamentodoscursosnocturnos;

h) Apoiaractividadesdeíndolecultural;

i) Reunir com os professores dos cursosnocturnos, ordinariamente no final de cada

período e extraordinariamente sempre quesejaconsideradonecessário;

j) Coordenar a leccionação das unidades de

ensinosegundoasnecessidadesdosalunos;

k) Coordenar todos os processos eleitorais queimpliquem representação dos cursos

nocturnos;

l) Outra ou outras que o Director entenda

delegar.

SecçãoIII

ConselhoPedagógico

Artigo31.º

Definição

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e

supervisão pedagógica e orientação educativa daEscola, nomeadamente nos domínios pedagógico‐

didáctico, da orientação e acompanhamento dosalunos e da formação inicial e contínua do pessoal

docenteenãodocente.

Artigo32.º

Composição

1) O Conselho Pedagógico é composto por quinze

membroscomaseguintedistribuição:

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página15

a) Director que é, por inerência, Presidente doConselhoPedagógico;

b) Coordenadores dos Departamentos

Curriculares;

c) Coordenador dosDirectores de Turma do 3.º

Ciclo do Ensino Básico respectivamente deacordo com o artigo 51.º (cfr. Artigo 51.ºCoordenadores)desteregulamento;

d) Coordenador dos Directores de Turma doEnsino Secundário; respectivamente de

acordocomoartigo51.ºdesteregulamento;

e) Representantedoscursosdoensinonocturno;

f) CoordenadordosCursosProfissionais;

g) CoordenadordosCursosCEF;

h) Representante dos projectos de

desenvolvimentoeducativoecoordenadordoprojectoBE/CRE;

i) Coordenador da Comissão de Avaliação

Interna;

j) UmrepresentantedosPaiseEncarregadosde

Educação(AssociaçãodePais);

k) Um representante dos alunos do EnsinoSecundário;

l) Umrepresentantedopessoalnãodocente.

2) Os Coordenadores dos DepartamentosCurricularessãodesignadospelodirector.

3) OCoordenadordosDirectoresdeTurmadoEnsino

SecundárioédesignadopeloDirector.

4) O Coordenador dos Directores de Turma do 3.ºCicloédesignadopeloDirector.

5) O Coordenador dos Directores dos Cursos

ProfissionaisédesignadopeloDirector.

6) OCoordenadordosDirectoresdeCursodosCursos

deEducaçãoFormaçãoédesignadopeloDirector.

7) O representante da Associação de Pais eEncarregados de Educação é designado

anualmente pela sua organização representativa

que também designa um suplente para substituiraquelenassuasausênciasouimpedimentos.

8) O representante dos alunos é eleito de entre os

delegados das turmas que devem tambémelegerum suplente que substituirá o representante nas

suasausênciasouimpedimentos.

9) OcoordenadordoCentrodeNovasOportunidadesedosCursosdeFormaçãoeEducaçãodeAdultosé

designadopeloDirector.

10) O Coordenador do Projecto de Bibliotecas

EscolaresédesignadopeloDirector.

11) Nas reuniões em que sejam tratados assuntostidos como sigilosos apenas participam os

membrosdocentes.

12) Os representantes do pessoal docente e nãodocente, dos Pais e Encarregados de Educação e

dosalunosdoConselhoGeralnãopodemtambémsermembrosdoConselhoPedagógico.

13) Na sua primeira reunião, o Conselho elegerá oVice‐presidente de entre os seus membros

docentes.

14) O Presidente ou o Vice‐presidente em suasubstituiçãotemvotodequalidade.

Artigo33.º

Competências

1) AoConselhoPedagógicocompete:

a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo asubmeterpeloDirectoraoConselhoGeral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do

Regulamento Interno e dos Planos Anual ePlurianual de Actividades e emitir parecer

sobreosrespectivosprojectos;

c) Emitir parecer sobre as propostas decelebraçãodecontratosdeautonomia;

d) Apresentarpropostaseemitirparecersobrea

elaboração do plano de formação e de

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página16

actualização do pessoal docente e nãodocente em articulação com o respectivo

CentrodeFormaçãodeAssociaçãodeEscolas,eacompanhararespectivaexecução;

e) Definir critérios gerais nos domínios da

informação e da orientação escolar evocacional, do acompanhamento pedagógico

edaavaliaçãodosalunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação deáreasdisciplinaresoudisciplinasde conteúdo

regional e local, bem como as respectivasestruturasprogramáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios daarticulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e dasmodalidadesespeciaisdeeducaçãoescolar;

h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os

DepartamentosCurriculares;

i) Proporodesenvolvimentodeexperiênciasdeinovação pedagógica e de formação, no

âmbito Escola e em articulação cominstituições ou estabelecimentos do ensino

superior vocacionados para a formação e ainvestigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de naturezaformativaecultural;

k) Definiroscritériosgeraisaquedeveobedecer

aelaboraçãodoshorários;

l) Definir os requisitos para a contratação depessoal docente e não docente, de acordo

comodispostonalegislaçãoaplicável;

m) Procederaoacompanhamentoeavaliaçãodaexecução das suas deliberações e

recomendações;

n) Promover acçõesque favoreçama interacção

Escola‐meio.

Artigo34.º

Funcionamento

1) OConselhoPedagógicoreúneordinariamenteuma

vez por mês e extraordinariamente sempre quesejaconvocadopelorespectivoPresidente,porsua

iniciativa, a requerimento de um terço dos seusmembros em efectividade de funções ou sempre

que um pedido de parecer do Conselho Geral oudoDirectorojustifique.

2) A representação dos Pais e Encarregados de

Educação e dos alunos no Conselho Pedagógicofaz‐se no âmbito de uma comissão especializada

que participa no exercício das competênciasprevistas nas alíneas a), b), e), f), j) e l) do artigo

anterior.

3) O Conselho Pedagógico define o seu regime de

funcionamento e a sua organização interna bemcomo aprova as propostas dos regimentosapresentados pelos vários Departamentos

Curriculares e dos Conselhos de Directores deTurma,noquedizrespeitoa:

a) Início de exercício de funções dos seusmembros;

b) Duração das reuniões, quer ordinárias, quer

extraordinárias;

c) Convocatórias, nomeadamente quanto àantecedênciamínimaemododedivulgação;

d) Designação do(s) membro(s) quesecretariará(ão)areunião;

e) Registoeregimedefaltasdosseusmembros,

salvaguardando o disposto na legislação emvigor.

4) Os membros do Conselho Pedagógico serão

responsáveis, individual e solidariamente, pelasdeliberaçõestomadas.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página17

SecçãoIV

ConselhoAdministrativo

Artigo35.º

Definição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em

matériadegestãoadministrativaefinanceiradaEscola,nostermosdasdisposiçõeslegaisemvigor.

Artigo36.º

Composição

1) O Conselho Administrativo tem a seguinte

composição:

a) ODirector;

b) O Subdirector ou um dos Adjuntos do

Director,poreledesignadoparaoefeito;

c) O Chefe dos Serviços de AdministraçãoEscolar,ouquemosubstitua.

2) O Conselho Administrativo é presidido pelo

Director, não podendo haver lugar à delegaçãodestacompetência.

Artigo37.º

Competências

1) Sem prejuízo das competências que lhe sejamlegalmente cometidas, compete ao Conselho

Administrativo:

a) Estabelecer as regras a que deve obedecer aadministraçãodaEscola,deacordocomasleis

geraisdacontabilidadepúblicaeaorientaçãodatutela;

b) Aprovar o Projecto de Orçamento Anual, emconformidade com as linhas orientadoras

definidaspeloConselhoGeral;

c) ElaboraroRelatóriodeContasdeGerência;

d) Autorizar a realização de despesas e o

respectivopagamento,fiscalizaracobrançadereceitas e verificar a legalidade da gestãofinanceira;

e) Zelar pela actualização do cadastropatrimonial.

Artigo38.º

Funcionamento

1) O Conselho Administrativo reúne ordinariamente

uma vez por mês e extraordinariamente semprequeoPresidenteoconvoque,porsuainiciativaou

a requerimento de qualquer dos restantesmembros.

2) As sessões são convocadas com, pelo menos,

quarenta e oito horas de antecedência, salvo emcasodeespecialurgência.

3) O Regimento Interno do Conselho Administrativofixará as normas do seu funcionamento e da sua

organizaçãointerna.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página18

CAPÍTULOIII

EstruturasdeOrientaçãoEducativa

Artigo39.º

EstruturasdeOrientaçãoEducativa

1) Com vista ao desenvolvimento do projecto

educativo, são fixadas estruturas que colaboramcomo Conselho Pedagógico e como director, no

sentidodeasseguraroacompanhamentoeficazdopercurso escolar dos alunos na perspectiva dapromoçãodaqualidadeeducativa.

2) Às estruturas de orientação educativa incumbe,emespecial:

a) A articulação curricular através do

desenvolvimento e gestão dos planos deestudos e programas definidos ao nível

nacionaledecomponentescurricularesanívellocal;

b) A organização, o acompanhamento e a

avaliação das actividades a desenvolver emcontextodesaladeaula;

c) Acoordenaçãopedagógicade cadaano, ciclooucurso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal

docente.

3) AESVcomportaasseguintesestruturas:

a) DepartamentosCurriculares;

b) ÁreasDisciplinares;

c) ConselhosdeTurmas;

d) Coordenaçãodeciclo/anodoEnsinoBásico;

e) Coordenação de ciclo/ano do EnsinoSecundário;

f) Coordenação dos Cursos de Educação eFormação;

g) CoordenaçãodosCursosProfissionais;

h) ServiçosdePsicologiaeOrientação;

i) Coordenação dos Cursos de Novas

Oportunidades;

j) Coordenação de projectos de

desenvolvimento;

k) GestãodeInstalações.

SecçãoI

ArticulaçãoeGestãoCurricular

Artigo40.º

ArticulaçãoeGestãoCurricular

A articulação e gestão curricular devem promover a

cooperação entre os docentes da Escola, procurandoadequar o currículo aos interesses e necessidades

específicos dos alunos sendo estas asseguradas pelosDepartamentosCurriculares.

Artigo41.º

DepartamentosCurriculares

1) Nosentidodepromovereasseguraraarticulaçãocurricular dos planos de estudo a nível nacional,

bem como, o eventual desenvolvimento decomponentes curriculares a nível local são

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página19

definidos os seguintes DepartamentosCurriculares,paraaESV:

a) DepartamentodeLínguas;

b) Departamento de Matemática e CiênciasExperimentais;

c) Departamento das Ciências Sociais e

Humanas;

d) DepartamentodasExpressões.

2) Ao Departamento Curricular pertencem todos osprofessores que leccionam amesma disciplina ou

área disciplinar ou façam parte do mesmo grupodedocência.

a) Departamento de Línguas constituído pelosgruposdisciplinares300,320e330;

b) Departamento de Matemática e Ciências

Experimentais constituído pelos gruposdisciplinares500,510,520,530e550;

c) DepartamentodeCiências Sociais eHumanas

constituído pelos grupos disciplinares 430,400,410,420e290;

d) Departamento de Expressões constituídopelosgruposdisciplinares600e620.

3) Cada Departamento comportará secções de

acordo com os grupos disciplinares de docênciaqueointegram.

4) As secções serão coordenadas por um

CoordenadordeÁreaDisciplinar.

Artigo42.º

Funcionamento

1) O Departamento reúne ordinariamente, duas

vezes por período escolar e extraordinariamentesempre que seja convocado pelo respectivo

Coordenador,porsua iniciativa,ouporsolicitaçãodeumterçodosseusmembros.

2) A reunião pode realizar‐se uma vez por período,apenas com os Coordenadores das Áreas

Disciplinares,porrazõesdepraticabilidade.

3) O Departamento reúne em plenário com apresença demais de 50% dos seusmembros em

efectividadedefunções.

4) Os Departamentos Curriculares são coordenadospor Professores Titulares, designados pelo

Director.

5) AsdecisõesdoDepartamento,quandonafaltade

consenso, são tomadas por maioria simples devotos, dispondooCoordenadordeDepartamento

devotodequalidade.

6) Das reuniões são lavradas actas, passadas acomputador, numeradas e guardadas no

respectivoarquivodigitalemPDF,sendoadmitidasdeclaraçõesdevoto.

Artigo43.º

Competências

1) CompeteaoDepartamentoCurricular:

a) Coordenar as actividades pedagógicas a

desenvolver pelos professores doDepartamento,nodomíniodaimplementação

dosPlanosCurricularesnassuasComponentesDisciplinares e das Áreas Curriculares NãoDisciplinares,bemcomodeoutrasactividades

educativas, constantes do plano aprovadopeloConselhoGeral;

b) Analisaredebater,emarticulaçãocomoutrasescolas, questões relativas à adopção de

modelospedagógicos,demétodosdeensinoede avaliação, de materiais de ensino‐

aprendizagememanuaisescolares;

c) Analisar a conveniência do agrupamentoflexível de cargas horárias semanais para as

diferentesdisciplinas;

d) Desenvolver, em conjugação com os ServiçosdePsicologiaeOrientaçãoeosDirectoresde

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página20

Turma,medidas nos domínios da orientação,acompanhamento e avaliação dos alunos,

visando contribuir para o seu sucessoeducativo;

e) Colaborar com os Directores de Turma na

elaboração de programas específicosintegradosnasactividadesemedidasdeapoio

educativo estabelecidos no contexto dosistema de avaliação dos alunos do ensino

básico;

f) Desenvolver e apoiar projectos educativosdeâmbito local e regional, numa perspectiva de

investigação‐acção,deacordocomosrecursosda Escola ou através da colaboração com

outrasescolaseentidades;

g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na

concepção de programas e na apreciação deprojectos;

h) Colaborarnadefiniçãodecompetências,bem

como na elaboração de provas aferidas, noquadrodosistemadeavaliaçãodosalunosdo

ensinobásico;

i) Propor ao Conselho Pedagógico critériosgerais e específicos de avaliação dos alunos

com vista à sua aplicação geral ou nasdisciplinasqueintegramoDepartamento;

j) Desenvolvermedidasnodomíniodaformaçãodos docentes do Departamento, quer noâmbito da formação contínua quer no apoio

aosqueseencontramemformaçãoinicial;

k) Definir critérios para a atribuição de serviço

docente;

l) Propor a atribuição do cargo de Gestor deInstalações de acordo com o perfil

estabelecido;

m) Elaborar e avaliar o Plano Anual dasActividadesdoDepartamento,tendoemvista

a concretização do Projecto Educativo daEscola;

n) Identificar necessidades de formação dosdocentes;

o) Divulgar,emreuniãodeÁreaDisciplinare/ouDepartamento toda a correspondência

respeitante ao Departamento, após a qualseráarquivadaemdossierpróprio.

Artigo44.º

Coordenação

1) Os Departamentos Curriculares são Coordenados

por Professores Titulares que possuam,preferencialmente, formação especializada em

organização e desenvolvimento curricular ou emsupervisãopedagógicaeformaçãodeformadores,

sendodesignadospeloDirector.

2) Caso não existam Professores Titulares noDepartamento a eleição é feita de entre os

professoresdoquadro.

Artigo45.º

CoordenadordeDepartamento

1) O mandato dos Coordenadores dos

Departamentos Curriculares tem a duração de 4anosecessacomomandatodoDirector.

2) Os Coordenadores dos Departamentos

Curriculares podem ser exonerados a todo otempopordespachofundamentadodoDirector.

3) Ao Coordenador de Departamento é atribuída a

redução de 2 ou 3 horas conforme o número deelementosseja inferiorou iguala10,ousuperior.

As horas de redução são todas marcadas nohoráriosemanaldoCoordenador;

4) O cargo de Coordenador de DepartamentoCurricular não é acumulável com qualquer outro

cargo institucional ou de orientação educativa daEscola, com excepção dos de Coordenadores das

ÁreasDisciplinares.

a) Emresultadodecircunstânciasdeforçamaior,mediante proposta fundamentada do

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página21

Conselho Pedagógico, o Director poderápropor ao Conselho Geral a autorização de

acumulação do cargo de Coordenador deDepartamentoCurricularcomodeDirectorde

Turma ou de Director de Instalações,analisadososcasospontualmente.

Artigo46.º

Competências

1) O Coordenador de Departamento é responsável

pela coordenação das actividades doDepartamento, tendo como competências e

atribuições:

a) Promover a troca de experiências e acooperação entre as diferentes Áreas

Disciplinares do Departamento e entre osDepartamentos;

b) Dar a conhecer aos membros doDepartamento as principais informações,

decisões e recomendações do ConselhoPedagógico;

c) AsseguraraarticulaçãoentreoDepartamento

e as restantes estruturas de orientaçãoeducativa, nomeadamente na análise e

desenvolvimento de medidas de orientaçãopedagógica;

d) ApresentaraoConselhoPedagógicopropostas

daEscola,bemcomodoPlanodeActividadese do Regulamento Interno do

estabelecimento;

e) AsseguraraparticipaçãodoDepartamentona

elaboração, desenvolvimento e avaliação doProjecto Educativo da Escola, bem como do

PlanoAnualdeActividadesedoRegulamentoInternodoestabelecimento;

f) Assegurar a coordenação das orientações

curriculares e dos programas de estudo,promovendoaadequaçãodosseusobjectivos

econteúdosàsituaçãoconcretadaEscolaoudoAgrupamentodeEscolas;

g) Promoveraarticulaçãocomoutrasestruturasou serviços da Escola ou doAgrupamento de

Escolas,tendoemvistaodesenvolvimentodeestratégiasdediferenciaçãopedagógica;

h) Propor ao Conselho Pedagógico o

desenvolvimentodecomponentescurriculareslocais e a adopção de medidas destinadas a

melhorarasaprendizagensdosalunos;

i) Cooperar na elaboração, desenvolvimento eavaliação dos instrumentos de autonomia da

EscolaoudoAgrupamentodeEscolas;

j) Promover a realização de actividades de

investigação, reflexão e de estudo, visando amelhoriadaqualidadedaspráticaseducativas;

k) Colaborar com outros intervenientes na

avaliaçãodedesempenhodopessoaldocente;

l) Apresentar ao Director um relatório críticoanualdotrabalhodesenvolvido;

m) Estimularacooperaçãocomoutrasescolasdaregiãonoqueserefereàpartilhaderecursos

e à dinamização de projectos de inovaçãopedagógica;

n) Promover a articulação entre a formação

inicial dos professores e o trabalhodesenvolvido pelos professores do

departamento;

o) Colaborar com as estruturas de formaçãocontínuanaidentificaçãodasnecessidadesde

formaçãodosprofessoresdodepartamento;

p) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido oConselho de Coordenadores das Áreas

Disciplinares, a designação dos professoresresponsáveis pelo acompanhamento da

profissionalização em serviço, dosorientadores de prática pedagógica das

licenciaturas em ensino e do ramo deformação educacional, bem como dos

professorescooperantesnaformaçãoinicial;

q) Promovermedidasdeplanificaçãoeavaliação

dasactividadesdoDepartamento;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página22

r) Apresentar ao Director, até 30 de Junho decada ano, um relatório das actividades

desenvolvidas;

s) Manter o "dossier" devidamente organizadocom todas as actividades do Departamento,

bemcomoalegislaçãoe/ouorientaçõesgeraise/ouespecíficasdoDepartamento;

t) Manteroregistodeactasactualizado;

u) Convocar e presidir as reuniões ordinárias eextraordináriasdoDepartamento;

v) Registar as presenças e as faltas às reuniões

do Departamento e fazer a comunicação dasmesmasaoDirectornofinaldareunião,ouno

diaútilimediatoaodasuarealização;

w) Dar parecer sobre os assuntos do âmbitopedagógico específico do seu Departamento,

semprequeomesmo lhe seja solicitadopeloDirector;

x) Outras que, por lei, ou por deliberação dosórgãos institucionais da Escola, lhe sejam

atribuídas.

Artigo47.º

ConselhodeTurma

1) O conselho de turma é a estrutura responsávelpela organização, acompanhamento e avaliação

dasactividadesadesenvolvercomosalunos,oquepressupõe a elaboração de um plano de trabalho

que deve integrar estratégias de diferenciaçãopedagógica e de adequação curricular para o

contexto da turma, destinadas a promover amelhoria das condições de aprendizagem e a

articulaçãoescola‐família.

2) O Conselho de Turma é constituído por todos osprofessoresdaturma,doisrepresentantesdosPais

e Encarregados de Educação, podendoumdestesser um representante da Associação de Pais e

Encarregados de Educação, e um representantedosalunos.

3) OConselho de Turma reúne ordinariamente duasvezesporperíodolectivo,sendoumadasreuniões

nofinaldecadaperíodoeoutranomomentomaispropícioàsponderaçõessobreodesenvolvimento

do Projecto Curricular de Turma, eextraordinariamente sempre que um motivo de

naturezapedagógicaoudisciplinarojustifique.

4) ODirectorpode,aqualquermomento,convocaroConselho de Turma extraordinário por sua

iniciativa, por determinação do ConselhoPedagógicoouporpropostadoDirectordeTurma.

5) O Secretário do Conselho de Turma é nomeado

peloDirector.

6) As convocatórias são da responsabilidade do

Director e a sua divulgação será feita com aantecedênciamínimade48horas.

7) Das reuniões será lavrada acta, transcrita em

impresso próprio e entregue pelo Director deTurma.

8) Afimdeprocederàavaliaçãoformativaesumativa

daaprendizagemdosalunoseparaapreciaçãodepedidode revisãodas classificaçõesdosalunos,o

Conselho de Turma é constituído exclusivamentepelosprofessoresdaturma.

9) No Desenvolvimento da sua autonomia, a Escolapode, por proposta do Conselho de Turma,

designar Professores‐Tutores paraacompanhamento em particular do processoeducativodeumalunoougrupodealunos.

10) O Conselho de Turma de carácter disciplinarpresididopeloDirectoréconstituídopor:

a) Professoresdaturma;

b) Delegado ou Subdelegado dos alunos da

turma;

c) UmrepresentantedosPaiseEncarregadosde

Educação dos alunos da turma, não devendoser este o Encarregado de Educação do(s)

aluno(s)envolvidos;

d) Um representante da Associação de Pais eEncarregadosdeEducação.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página23

11) Osserviçosespecializadosdeapoioeducativoe/ouos Serviços de Psicologia e Orientação, podem

participar em todos os Conselhos de Turma, porum representante sempre que solicitada a sua

presença (avaliação especializada, conselho deturma de carácter disciplinar ou alunos com

necessidadeseducativasespeciaisououtras).

12) Os representantes dos Pais e Encarregados deEducação são eleitos de entre os Pais e

Encarregados de Educação da turma, na reuniãoderecepçãoaosPaiseEncarregadosdeEducação

noiníciodoanolectivo.

a) Deve ser criado o Conselho de Paisrepresentantes das turmas, de carácter

consultivo, que deve reunir, com agendaprópria, comoDirector e com representação

da Associação de Pais, pelo menos uma vezporperíodolectivo.

Artigo48.º

Competências

1) AoConselhodeTurmacompete:

a) Assegurar o desenvolvimento do PlanoCurricular aplicável aos alunos da turma, de

forma integrada e numa perspectiva dearticulaçãointerdisciplinar;

b) Analisar a situação da turma e identificar

característicasespecíficasdosalunosateremcontanoprocessodeensinoeaprendizagem;

c) Planificarodesenvolvimentodasactividadesarealizarcomosalunosemcontextodesalade

aula;

d) Adoptar estratégias de diferenciaçãopedagógica que favoreçam as aprendizagens

dosalunos;

e) Detectardificuldades,ritmosdeaprendizageme outras necessidades dos alunos,

colaborando com os serviços de apoioexistentesnaEscolanosdomíniospsicológico

esocioeducativo,emordemàsuasuperação;

f) Colaborar em actividades culturais,desportivas e recreativas que envolvam os

alunos e a comunidade, de acordo com oscritérios de participação definidos pelo

ConselhoGeral;

g) Promover acções que estimulem oenvolvimento dos Pais e Encarregados de

Educação no percurso escolar do aluno, deacordo com os princípios definidos pelo

ConselhoGeral;

h) Analisar situações de insucesso disciplinarocorridascomalunosdaturmaecolaborarno

estabelecimento das medidas de apoio quejulgar mais ajustadas no quadro de um

programaespecíficodeintervenção;

i) ProporaosórgãosdaEscolacomcompetência

disciplinarasmedidascorrectivasaaplicaraosalunos;

j) Avaliar os alunos, tendo em conta os

objectivos curriculares definidos a nívelnacional e as especificidades de cada

comunidadeeducativa;

k) Estabelecer, com carácter sistemático econtínuo, medidas relativas a apoios e

complementos educativos a proporcionar aalunos, nomeadamente nos termos do plano

derecuperação;

l) Solicitar a avaliação especializada prevista noregulamentosobreaavaliaçãodosalunos;

m) Decidir relativamente a situações queimpliquemaretençãodoalunonomesmoano

e colaborar com o Director de Turma naelaboraçãodorespectivo relatórioeplanode

apoioespecífico;

n) ElaborareavaliaroPlanoAnualdeActividadesda turma em articulação com o previsto no

PlanodeActividadesdaEscola;

o) Preparar informação adequada, adisponibilizar aos Pais e Encarregados de

Educação, relativa ao processo deaprendizagemeavaliaçãodosalunos.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página24

SecçãoII

Coordenação

Artigo49.º

Coordenadores

1) A coordenação pedagógica de cada ciclo, ou de

projectos, tem por finalidade a articulação dasactividades das turmas, sendo assegurada por

estruturaspróprias.

2) Dando cumprimento ao ponto anterior, serãodesignados coordenadores em função das

seguintescaracterísticas:

a) UmCoordenadordo3.ºciclodoensinobásico;

b) UmCoordenadordoensinosecundário;

c) UmCoordenadorgeraldeprojectostendoem

conta a existência de vários projectos ououtrasactividadesextracurriculares.

Artigo50.º

Coordenadordo3.ºciclodoEnsinoBásico

1) OCoordenadordeCiclodoEnsinoBásicoéeleito

de entre os Directores de Turma considerando asua competência na dinamização e coordenação

deprojectoseducativos.

2) O Coordenador de Ciclo do Ensino Básico

beneficiará,paraodesempenhodassuasfunções,deumareduçãodacomponente lectivade3ou4

horas conformeonúmerode turmas seja inferiorouiguala10,ousuperior.Ashorasdereduçãosão

todas marcadas no horário semanal docoordenador.

3) OCoordenador em reunião comosDirectores de

TurmaelaboraoregimentodeConselhodeTurma,definindoasrespectivasregrasdeorganizaçãoede

funcionamento nos termos fixados no artigo 46.ºdoDecretoLein.º115‐A/98.

Artigo51.º

CoordenadordeCiclodoEnsinoSecundário

1) O Coordenador de Ciclo do Ensino Secundário é

eleito de entre osDirectores de Turmado EnsinoSecundário, considerando a sua competência na

dinamização e coordenação de projectoseducativos.

2) O Coordenador de Ciclo do Ensino Secundáriobeneficiará,paraodesempenhodassuasfunções,

deumareduçãodacomponente lectivade3ou4horas conformeonúmerode turmas seja inferior

ouiguala10,ousuperior.Ashorasdereduçãosãotodas marcadas no horário semanal do

Coordenador.

3) OCoordenador em reunião comosDirectores deTurmaelaboraoregimentodeConselhodeTurma,

definindoasrespectivasregrasdeorganizaçãoedefuncionamento nos termos fixados no artigo 46.º

doDecretoLein.º115‐A/98.

Artigo52.º

Coordenador/AssessordosCursosdoEnsinoNocturno

1) O Coordenador dos cursos do ensino nocturno éum elemento da Direcção Executiva da Escola a

quem compete organizar e gerir os cursos emfuncionamento.

2) Caso não exista a figura de coordenador, estas

funçõesserãoexercidasporumassessor.

3) Ao Coordenador/Assessor para os cursos

nocturnoscompetegenericamente:

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página25

a) Submeter a proposta dos cursos EFA por viaelectrónica e em formulário próprio

disponibilizado no sistema integrado deinformação e gestão da oferta educativa

(SIGO);

b) Manter permanentemente actualizados osdados relativos aos formandos na plataforma

SIGO;

c) Coordenar o funcionamento dos cursosnocturnos e assegurar a sua gestão

pedagógica;

d) Reunir com os Mediadores e/ou professores

dos cursos nocturnos sempre que sejaconsideradonecessário;

e) Facultar informação aos Mediadores que

viabilize a elaboração dos planos individuaisdeformaçãodosalunos;

f) Apoiarasactividadesintegradoraseoutrasde

índolecultural;

g) Promover, com os demais elementos da

equipa técnico‐pedagógica, a organização,concretização e avaliação do processo de

reconhecimento, validação e certificação decompetências;

h) Validar toda a documentação relativa à

avaliaçãodosalunos,nomeadamenteregistosbiográficosetermos;

i) Proceder, no final do curso, à certificação

escolar individual dos formandos naplataformaSIGO;

j) Desencadear os processos eleitorais que

impliquem representação dos cursosnocturnos;

k) Disponibilizar a informação necessária aoacompanhamento, monitorização e avaliação

externaquandosolicitada;

l) Manter informada a equipa técnico‐pedagógicadaformaçãoexistenterelacionada

comoscursosEFA.

4) O Coordenador dos cursos do ensino nocturnodeverá leccionar, preferencialmente, uma turma

destamodalidadedeensino.

5) É indispensável a sua presença na Escola durantealgumas horas, especialmente durante o período

lectivodestinadoaestamodalidadedeensino.

Artigo53.º

EquipaPedagógica

1) A equipa técnico‐pedagógica é constituída pelo

mediador e pelo grupo de formadoresresponsáveis por cada uma das áreas de

competências‐chave que integram a formação debase.

2) O mediador pessoal e social é o elemento da

equipatécnico‐pedagógicaaquemcompete:

a) Colaborar com o representante da entidadepromotora na constituição dos grupos de

formação, participando no processo derecrutamentoeselecçãodosformandos;

b) Garantir o acompanhamento e orientação

pessoal,socialepedagógicadosformandos;

c) Dinamizar a equipa técnico‐pedagógica no

âmbito do processo formativo,salvaguardandoocumprimentodospercursos

individuaisedopercursodeformação;

d) Manter actualizados os registos deassiduidadedosformandos;

e) Asseguraraarticulaçãoentreaequipatécnico‐

pedagógica e o grupo de formação, assimcomoentreesteseaentidadeformadora;

f) Assegurararealizaçãodasreuniõesquinzenaisdeequipapedagógica;

g) Articular as actividades integradoras e outras

deíndolecultural;

h) Coordenar e zelar pelo desenvolvimento doprocesso de avaliação na área de Portefólio

ReflexivodeAprendizagem(PRA);

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página26

i) Disponibilizar à equipa técnico‐pedagógicatodaadocumentaçãorelativaàavaliaçãodos

alunos, nomeadamente registos biográficos etermos;

j) Zelar pelo preenchimento correcto de toda a

documentaçãorelativaàavaliaçãodosalunos,nomeadamenteregistosbiográficosetermos.

3) Competeaosformadores:

a) Participar no diagnóstico e identificação dosformandos, em articulação com o mediador

pessoalesocial;

b) Elaborar, em conjugação com os demaiselementos da equipa técnico‐pedagógica, o

plano de formação que se revelar maisadequado às necessidades de formação

identificadasnodiagnósticoprévio;

c) Desenvolver a formação da área para a qualestáhabilitada;

d) Conceber e produzir os materiais técnico‐pedagógicos e os instrumentos de avaliação

necessários ao desenvolvimento do processoformativo, relativamente à área para que se

encontrahabilitado;

e) Manter uma estreita cooperação com osdemais elementos da equipa com vista à

articulação pedagógica entre as áreas decompetências‐chave;

f) Manter uma estreita cooperação com os

demais elementos da equipa pedagógica denível secundário no desenvolvimento dos

processos de avaliação da área de PRA,através da realização de sessões conjuntas

comomediadorpessoalesocial;

g) Os formadores da componente de formaçãode base dos Cursos EFA de nível secundário

devemasseguraroexercíciodassuasfunçõesemregimedeco‐docência,nomínimo50%da

carga horária de cada unidade de formação,entendendo‐se que cada unidade poderá ser

asseguradapormaisqueumformador,desdeque tal não implique no somatório dos

horários dos formadores dessa unidade maisdoqueas50horasprevistas.

4) Omediador beneficiará de uma redução semanalde2horasporturma.

5) Compete à equipa pedagógica elaborar o seu

próprioregimento,definindoasrespectivasregrasdeorganizaçãoedefuncionamento.

Artigo54.º

RepresentantedosCursosNocturnos

O representante dos cursos do ensino nocturno noconselho pedagógico será eleito de entre os

mediadores/Directores de Turma das turmas emfuncionamento,casonãoexistaafiguradoassessor.

Artigo55.º

CoordenadordeProjectos

1) O Coordenador de Projectos será o responsável

pela coordenação global dos projectos existentesinseridosnoPlanodeActividades.

2) O Coordenador de Projectos deverá ser um

professor profissionalizado, apresentar o perfiladequadoaodesempenhodafunçãoeénomeado

pelo Conselho Geral, sob proposta do Director,ouvidooConselhoPedagógico.

3) Para o desempenho desta actividade o professor

beneficia de redução da componente lectiva, deacordo com os projectos em desenvolvimento na

Escola.Ashorasdereduçãosãotodasmarcadasnohoráriosemanaldoprofessor.

Artigo56.º

CoordenadorTIC

1) O Coordenador Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC) tem por função incrementarjunto da comunidade educativa a aprendizagem,

partilha e comunicação usando as tecnologias deinformação.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página27

2) EstádefinidooplanoTICdaescolaquevisaatingirosseguintesobjectivos:

a) FomentarautilizaçãodidácticadasTICnasala

deaula;

b) Desenvolver processos interactivos de

comunicaçãoentreosdiversos intervenientesnoprocessoeducativo;

c) Actualizar o portal da Escola, dando

visibilidade ao trabalho realizado e àsinteracçõescomacomunidadeenvolvente;

d) Promover formação internaparaosmembros

dacomunidade;

e) Incrementar a utilização de soluções deSoftwareLivre;

f) Manter e actualizar a infra‐estruturainformática.

SecçãoIII

DirectordeTurma

Artigo57.º

DirectordeTurma

1) Para coordenar o funcionamento do Conselho deTurma e acompanhar o desenvolvimento das

actividades da turma, o Director designa umDirector de Turma de entre os professores da

mesma, sempre que possível, profissionalizado edo Quadro de Escola, tendo em conta a sua

competência pedagógica e capacidade derelacionamento.

2) Sem prejuízo do disposto no número anterior, e

semprequepossível,deverásernomeadoDirectorde Turma o professor que no ano anterior tenha

exercidotaisfunçõesnaturmaaquepertenceramosmesmoalunos.

3) Paraodesempenhodas suas funções, beneficiarádeumareduçãodacomponentelectivade2horas.

Poderá ser acrescida de uma hora caso sejaconsiderada uma turma com necessidades

acrescidas ou se venha a considerar. As horas deredução são todas marcadas no horário semanal

doDirectordeTurma.

4) Acadaprofessordeveráseratribuída,sepossível,apenasumadirecçãodeturma.

Artigo58.º

Competências

1) SãocompetênciasdoDirectordeTurma:

a) Promover junto do Conselho de Turma arealizaçãode acções conducentes à aplicação

do Projecto Educativo da Escola, numaperspectiva de envolvimento dos

Encarregados de Educação e de abertura àcomunidade;

b) Assegurar a adopção de estratégias

coordenadas relativamente aos alunos daturma,bemcomoacriaçãodecondiçõespara

arealizaçãodeactividadesinterdisciplinares;

c) Promover um acompanhamentoindividualizado dos alunos, divulgando junto

dos professores da turma a informaçãonecessária à adequada orientação educativa

dos alunos e fomentando a participação dosPais e Encarregados de Educação na

concretização de acções para orientação eacompanhamento;

d) Promover a rentabilização dos recursos eserviços existentes na comunidade escolar e

educativamantendoosalunoseEncarregadosdeEducaçãoinformadosdasuaexistência;

e) Elaborare conservaroprocesso individualdo

aluno facultando a sua consulta ao aluno,professores da turma, Pais e Encarregado de

Educação;

f) Assegurar a articulação entre os professoresda turmaeosalunos,PaiseEncarregadosde

Educação;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página28

g) Promoveracomunicaçãoeformasdetrabalhocooperativoentreprofessoresealunos;

h) Coordenar, em colaboração com os docentes

da turma, a adequação de actividades,conteúdos,estratégiasemétodosdetrabalho

à situação concreta do grupo e àespecificidade de cada aluno a incluir no

ProjectoCurriculardeTurma;

i) ArticularasactividadesdaturmacomosPaiseEncarregadosdeEducaçãopromovendoasua

participação;

j) Coordenaroprocessodeavaliaçãodosalunos

garantindo o seu carácter globalizante eintegrador;

k) Apresentar ao Director um relatório crítico,

anual,dotrabalhodesenvolvido.

SecçãoIV

CoordenadordeÁreaDisciplinar

Artigo59.º

CoordenadordeÁreaDisciplinar

1) OCoordenadordeÁreaDisciplinaréaestruturade

apoioaoCoordenadordeDepartamentoCurricularem todas as questões específicas da respectiva

disciplina.

2) OCoordenadordeÁreaDisciplinaréumprofessor

profissionalizado eleito pelos professores de umamesma disciplina, tendo em conta a sua

competênciapedagógicaecientífica.

3) O mandato do Coordenador de Área Disciplinartema duraçãodedois anos, podendoo exercício

dassuasfunçõescessarapedidodointeressadooupor proposta fundamentadade, pelomenos, dois

terços dos membros do Conselho de Grupo,carecendo sempre do parecer do Conselho

Pedagógicoou se for transferidooudeslocadodaEscolaaofinaldo1.ºanodomandato.

4) O Coordenador de Área Disciplinar poderá

beneficiardeumareduçãosemanalde1a2horas,desde que existam pelo menos 4 professores no

seugrupooumais.Ashorasdereduçãosãotodasmarcadasnohoráriosemanaldorepresentante.

5) Todas as reuniões dos Conselhos de Grupo,

Subgrupo, Disciplina ou especialidade sãopresididas pelo respectivo Coordenador de Área

Disciplinar. Caso o Coordenador esteja impedidode exercer funções por período dilatado, um

professor do grupo substitui‐lo‐á, podendo terdireitoàsmesmashorasdereduçãonesseespaço

detempo.

Artigo60.º

Competências

1) Compete ao Coordenador de Área Disciplinar,

como orientador e coordenador da actuaçãopedagógica dos professores do grupo, subgrupo,

disciplinaouespecialidade:

a) Coordenar a execução das planificaçõesdidáctico‐pedagógicasdosprogramasadstritos

a disciplina/agrupamento de disciplinas noplano dos conteúdos, objectivos,

metodologias e gestão dos tempos lectivos,assimcomoacompanharasuaconcretização;

b) Proporaadopçãodosmanuaisescolares;

c) Prestar apoio didáctico‐pedagógico aoscolegas com menos experiência e criar

condições que favoreçam a formaçãocontínua;

d) Coordenar a elaboração de propostas de

actividades de enriquecimento ecomplemento curricular e/ou inter‐

disciplinares a incluirnoPlanodeActividadesdoDepartamentoCurriculardaEscola;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página29

e) Manter contacto regular com o CoordenadordoDepartamentoCurricular tendoemvistaa

coordenaçãoeinteracção;

f) Compete ao Coordenador de Área Disciplinarelaboraroseupróprioregimento,definindoas

respectivas regras de organização e defuncionamento.

SecçãoV

GestãodeInstalações

Artigo61.º

GestordeInstalações

1) Os Gestores de Instalações, nomeados pelo

Director, deverão ser, preferencialmente,professoresdoquadrodenomeaçãodefinitivada

Escola e em exercício de funções na mesma,escolhidospelassuascompetênciasesensibilidade

paraaproblemáticadasegurança.

2) Paraodesempenhodas suas funções, beneficiaráde uma redução de 2 horas da componente não

lectiva, conforme as instalações o justifiquem. Ashoras de redução são todasmarcadas no horário

semanaldodocente.

Artigo62.º

Competências

1) SãocompetênciasdoGestordeInstalações:

a) Desenvolver as diligências necessárias para

manter funcionais os equipamentos einstalações;

b) Manter organizado em dossier próprio a

documentaçãorelativaàcorrectautilizaçãodeequipamentos;

c) Ter disponível todos os impressos quepossibilitam a colaboração dos restantes

professoresutilizadoresdolaboratório;

d) ComunicaraoDirectoreventuaissituaçõesdeinsegurança;

e) Entregar cópia dos relatórios dos acidentesocorridosnosespaçosquegere;

f) Manteractualizadooinventárioinformatizado

dosequipamentosdequeéresponsável;

g) Entregar o inventário dos equipamentos queprecisamdereparação;

h) Fazer a manutenção da caixa de primeiros

socorros;

i) Autorizar a transferência temporária entre

salas;

j) ProporaoDirector,ouvidososprofessoresdaárea disciplinar, a aquisição de novos

equipamentos ou materiais de consumonecessáriosaofuncionamentodasinstalações,

informando, nomeadamente, a designaçãodos bens a adquirir, as quantidades, a

entidade fornecedora, os preços eeventualmenteestabelecerprioridadesnasua

aquisição;

k) Assegurar a recepção dos bens requisitados,verificando se respeitam as qualidades,

quantidades, preços e outras especificações,informando os Serviços de Contabilidade e

diligenciar junto da entidade fornecedora nocaso de existência de alguma anomalia no

sentidodarespectivacorrecção;

l) Proceder ao armazenamento dos bens edisponibilizá‐losquandoforsolicitado.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página30

SecçãoVI

ComissãodaAvaliaçãoInterna

Artigo63.º

ComissãodeAvaliaçãoInterna

1) AComissãodeAvaliaçãoInternadesenvolveasuaactividadeno sentidodeencontrarprocessosque

possam ser melhorados, tendo em vista amaximizaçãodaeficiênciaedaeficáciadosmeios

disponíveis, bem como o respeito pelas normaslegaisaplicáveis.

2) A Comissão é constituída por cinco docentes

nomeados pelo Conselho Pedagógico, os quaisnomeiamentresiumCoordenador.

3) O Coordenador da Comissão integra o ConselhoPedagógico.

4) Umavezdesignada,aComissãodesenvolveassuas

tarefas com total independência, elaborando osinquéritos, entrevistas, relatórios e

recomendações que vier a aprovar a toda acomunidadeeducativa.

5) A Comissão deve elaborar, anualmente, os

relatórioscomasactividadesrelativasàprestaçãodoserviçoeducativo.Esterelatóriodeveintegraro

relatório final deauto‐avaliaçãoapresentadopeloDirectoraoConselhoGeral.

6) Compete à Comissão de Avaliação elaborar o seu

próprioregimento,definindoasrespectivasregrasdeorganizaçãoedefuncionamento.

CAPÍTULOIV

ServiçosEspecializadosdeApoioEducativo

Artigo64.º

ServiçosEspecializadosdeApoioEducativo

1) Os Serviços Especializados de Apoio Educativodestinam‐seapromoveraexistênciadecondições

que assegurem a plena integração escolar dosalunos,devendoconjugarasuaactividadecomas

estruturasdeorientaçãoeducativa.

2) Constituem Serviços Especializados de ApoioEducativo:

a) OsServiçosdePsicologiaeOrientação;

b) Outros serviços organizados pela Escola,nomeadamente no âmbito da acção social

escolar, da organização de salas de estudo edeactividadesdecomplementocurricular;

c) O Serviço de Mediação cuja função é a

interligação escola‐famílias, recorrendo aparceriascomasentidadeslocais(Instituições

Privadas de Solidariedade Social, CâmaraMunicipalentreoutras).

3) No início do ano lectivo deve ser organizado um

plano de desenvolvimento das actividades dosserviços com vista à persecução das suas

atribuições, que será sujeito à aprovação doConselho Pedagógico com vista à sua inclusão no

PlanoAnualdeActividades.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página31

SecçãoI

ServiçosdePsicologiaeOrientação

Artigo65.º

ServiçosdePsicologiaeOrientação

Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) sãounidadesespecializadasdeapoioeducativo,integradas

na rede escolar, que desenvolvem a sua acção nosestabelecimentos de educação pré‐escolar e dos

ensinosbásicoesecundário.

Artigo66.º

Funcionamento

1) O SPO destina‐se a alunos, professores, Pais e

Encarregados de Educação das escolas da suainfluênciaadefiniranualmente.

2) O horário de funcionamento dos serviços édivulgadonoiníciodecadaanolectivo.

3) Os pedidos de intervenção do SPO podem ser

feitosdirectamentepelosalunos,professores,Pais,EncarregadosdeEducação,DirectoresdeTurmae

órgãosdegestãoescolar.

4) O Psicólogo Escolar será o responsável pelosServiçosdePsicologiaeOrientação.

Artigo67.º

Competências

1) OsServiçosdePsicologiaeOrientaçãoasseguram,na persecução das suas atribuições, o

acompanhamento do aluno, individualmente ouem grupo, ao longo do processo educativo, bem

como o apoio ao desenvolvimento do sistema derelaçõesinterpessoaisnointeriordaEscolaeentre

estaeacomunidade.

2) São atribuições do Serviço de Psicologia eOrientaçãoaníveldeapoiopsicopedagógico:

a) Colaborar com os educadores e professores,prestando apoio psicopedagógico àsactividadeseducativas;

b) Identificar e analisar as causas do insucessoescolar e propor asmedidas tendentes à sua

eliminação;

c) Assegurar,emcolaboraçãocomavertentedeeducaçãoespecial, adetecçãodealunos com

necessidadeseducativasespeciais,aavaliaçãoda sua situação e o estudo das intervenções

adequadas;

d) Proceder à avaliação global de situaçõesrelacionadas com problemas de

desenvolvimento, com dificuldades deaprendizagem, com competências e

potencialidades específicas e prestar o apoiopsico‐pedagógicomaisadequado;

e) Contribuir para o desenvolvimento integraldos alunos e para a construção da sua

identidadepessoal.

3) São atribuições do Serviço de Psicologia eOrientação a nível de apoio ao desenvolvimento

dosistemaderelaçõesdacomunidadeeducativa:

a) Colaborarnasuaáreadeespecialidadecomosórgãosdedirecção,administraçãoegestãoda

Escolaemqueseinserem;

b) Colaborar em todas as acções comunitáriasdestinadas a eliminar e prevenir a fuga à

escolaridadeobrigatória,oabandonoprecoceeoabsentismosistemático;

c) Articular a sua acção com os outros serviçosespecializados;

d) Estabelecer articulações com outros serviços

deapoiosocioeducativo;

e) Colaboraremacçõesdeformaçãoeparticiparnarealizaçãodeexperiênciaspedagógicas;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página32

f) Colaborar com os órgãos de gestão e decoordenação pedagógica da Escola e com os

professoresnagestãoflexíveldoscurrículosena sua adequação às capacidades e aos

interessesdosalunos,bemcomoàsrealidadeslocais;

g) Colaborar com os Coordenadores de Áreas

Disciplinares e/ou Coordenadores deDepartamento Curricular no estabelecimento

e definição de currículos especiais, nãointerferindoemaspectoscientíficosdaoudas

disciplinas;

h) Colaborar, na sua áreadeespecialidade, comprofessores, Pais, ou Encarregados de

Educaçãoeoutrosagenteseducativos;

i) Propor a celebração de protocolos com

diferentesserviços.

4) São atribuições do SPO a nível de orientaçãoescolareprofissional:

a) Apoiar os alunos no processo de

desenvolvimento da sua identidadepessoal edoseuprojectodevida;

b) Planear e executar actividades de orientaçãoescolareprofissional,nomeadamenteatravés

de programas a desenvolver com grupos dealunos ao longo do ano lectivo, e de apoio

individualaoseuprocessodeescolha;

c) Realizar acções de informação escolar eprofissional;

d) Colaborar com outros serviços,

designadamente do Instituto do Emprego eFormação Profissional, na organização de

programas de informação e orientaçãoprofissional;

e) Desenvolver acções de informação e

sensibilização dos Pais e da comunidade emgeral no que respeita à problemática que as

acçõesescolareseprofissionaisenvolvem.

SecçãoII

OutrosServiçosEspecializados

Artigo68.º

OutrosServiçosEspecializados

1) Sãoatribuiçõesdestesserviços:

a) O acompanhamento do aluno,individualmente ou em grupo, ao longo do

processo educativo bem como o apoio aodesenvolvimento do sistema de relações

interpessoaisnointeriordaEscolaeentreestaeacomunidade;

b) Apoiar os alunos no seu processo de

aprendizagem e de integração no sistema derelaçõesinterpessoaisdacomunidadeescolar;

c) Contribuirparaa igualdadedeoportunidadesde sucesso educativo para todos os alunos

promovendo a existência de respostaspedagógicasdiversificadas,adequadasàssuas

necessidades específicas e ao seudesenvolvimentoglobal;

d) Contribuir activamente para a diversificação

deestratégiasemétodoseducativosdeformaa promover o desenvolvimento e a

aprendizagemdosalunos;

e) Apoiarosalunoserespectivosprofessoresnaimplementação de medidas educativas

especiais.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página33

CAPÍTULOV

OutrasEstruturas

SecçãoI

AssociaçãodeEstudantes

Artigo69.º

AssociaçãodeEstudantes

1) A Associação de Estudantes é um organismo

formado apenas por alunos da Escola SecundáriadeVagospossuindoestatutospróprios.

a) AAssociaçãodeEstudantes temdireito aumespaçoprópriopeloqualéresponsável;

b) Esteespaçoéabertoatodososalunos;

c) Deve a Escola proporcionar formação à

direcçãodaAssociaçãodeEstudantes,noquediz respeito a condução de reuniões e sobre

associativismoecidadania.

SecçãoII

Autarquia,InteressesSocio­económicos,Culturaise

Científicos

Artigo70.º

Autarquia,InteressesSocio­económicos,CulturaiseCientíficos

A Autarquia, os interesses socio‐económicos, culturaise científicos estão representados no órgão de

administraçãodaEscola(ConselhoGeral).

Artigo71.º

Autarquia

Os Representantes da Autarquia são propostos pelamesma.

Artigo72.º

RepresentantedosInteressesSocioeconómicos

1) É representante dos interesses socio‐económicos

no Conselho Geral o elemento designado para oefeito pelos organismos representativos de

interesses socio‐económicos que tenham a suasede,oudesenvolvamasuaactividade,noespaçogeográficoservidopelaEscola.

2) Para os efeitos do disposto no número anteriorconsideram‐se, designadamente, os seguintes

organismosrepresentativos:

a) Associações de empresas e cooperativasindustriais,comerciaiseagrícolas;

b) Associaçõesdedefesadoambiente;

c) Associaçõesdedefesadosconsumidores;

d) Instituições particulares de solidariedadesocial;

e) Pessoas colectivas de utilidade pública

administrativa;

f) Associaçõeseinstitutosreligiosos;

g) Outras escolas do mesmo concelho ou do

EnsinoSuperior.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página34

Artigo73.º

RepresentantedosInteressesCulturaiseCientíficos

1) É representante dos interesses culturais no

Conselho Geral o elemento designado para oefeito pelos organismos representativos de

interesses morais e culturais que tenham a suasede,oudesenvolvamasuaactividade,noespaço

geográficoservidopelaEscola.

2) Para os efeitos do disposto no número anterior,consideram‐se, designadamente, as pessoas

colectivas de mera utilidade pública, tais comoclubes desportivos, colectividades de cultura e

recreioeassociaçõescientíficas.

Artigo74.º

Publicitação

1) AoPresidentedoConselhoGeralemexercício,ou

ao seu substituto legal, compete promover asacções tendentes à designação do representante

dos interesses socio‐económicos e culturais ecientíficosnoConselhoGeral.

2) Paraosefeitosdodispostononúmeroanterior,opresidente do Conselho Geral providenciará a

publicação de edital nos principais órgãos decomunicaçãosocialdeexpansão localouregional,

ondeseconvidemasorganizaçõesrepresentativasdos interesses socio‐económicos e culturais, na

área geográfica da Escola, a apresentar a suacandidatura à designação de representantes no

ConselhoGeral.

3) As respostas devem ser enviadas à Escola pelasorganizações interessadas dentro do prazo fixado

noedital referidononúmeroanterior,oqualnãodeveserinferiora15dias.

4) Simultaneamente com a publicação do edital, o

presidente do Conselho Geral dirigirá, para os

mesmos efeitos, convite escrito às organizaçõesmaisrepresentativasnoâmbitodaáreageográfica

da Escola, esclarecendo quanto à configuração eimportânciadaparticipaçãonoórgãodeDirecção

daEscola.

5) Para os efeitos do disposto nos númerosanteriores, o presidente do Conselho Geral pode

solicitar a colaboração dos ServiçosAdministrativosePedagógicosdaEscola.

Artigo75.º

Designação

1) Nocasodenotermodoprazoestabelecidoapenas

umaentidadese ter candidatadoà representaçãodo mesmo tipo de interesses, o presidente doConselho Geral notificá‐la‐á para, no prazo de 10

dias, proceder à designação do representante noConselhoGeral.

2) Havendo mais de uma entidade candidata àrepresentação do mesmo tipo de interesses, o

Presidente do Conselho Geral promoverá arealização de um encontro entre as diversas

entidades envolvidas, tendo em vista umadesignaçãoconsensual.

3) Na falta de designação dos representantes socio‐

económicos, culturais e científicos nos 15 diasposteriores à designação dos restantes membros

do Conselho Geral, deve o seu Presidentecomunicar o facto à Direcção Regional

competente, a fim de promover diligênciasadicionaistendentesàqueladesignação.

4) O processo a que se referem os números

anteriores deve orientar‐se por critérios dealternância e representatividade aferindo‐se esta

através da ponderação, designadamente, dosseguintesfactores:

a) Númerodeassociados;

b) Peso específico na vida socio‐económica eculturallocal;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página35

c) Participaçãoemprojectosdedesenvolvimentolocal;

d) Cooperaçãoestabelecidaanteriormentecoma

Escola.

CAPÍTULOVI

ServiçosdeApoio

SecçãoI

Biblioteca

Artigo76.º

Definição

É um núcleo da organização pedagógica da Escola edeveservistacomoumcentroderecursoseducativos

voltado para as actividades culturais, facilitando oacessoàinformaçãoeaolazer.

1) Destina‐se prioritariamente aos alunos,

professores, funcionários, Pais e Encarregados deEducação da Escola Secundária de Vagos e, em

condições específicas, a outros elementos dacomunidade;

2) É um serviço constituído por um conjunto derecursos físicos (instalações, equipamento e

mobiliário), humanos (professores, alunos,funcionários) e documentais (suportes impressos,

audiovisuais e informáticos), devidamenteorganizados;

3) A BE/CRE é um pólo dinamizador da vida

pedagógicadaEscola,umavezque,paraalémdepromover a igualdade de oportunidades e o

consequente esbatimento de diferenças sociais, é

tambémumaestruturaquecoordenaosdiferentessabereseasdiferentesáreascurriculares;

4) A BE/CRE desenvolve a sua acção em articulação

nãosócomtodaaEscola,comosDepartamentosCurriculares, Directores de Turma, docentes das

ÁreasCurricularesNãoDisciplinareseprofessoresemgeral, comotambémcomasváriasescolasdo

concelho, nomeadamente o Agrupamento deEscolasdeVagose/oubibliotecadoagrupamento

eaindacomaBibliotecaMunicipal;

5) A BE coordena a gestão e utilização dos recursosinformativos e de conhecimento, essenciais ao

desenvolvimento curricular e não curricular, bemcomoàformaçãointegraldoindivíduo;

6) A BE promove competências essenciais àSociedadedeInformaçãoedoconhecimento,eao

paradigma educacional humanista baseado emmetodologiasconstrutivistasdaaprendizagem;

7) ABEfazpartedoProgramadaRededeBibliotecas

Escolareseaequipacoordenadoraimplementaosseusprincípios.

Artigo77.º

Funções

ABibliotecaEscolardesempenhafunçõesinformativas,

educativas,culturaiserecreativas.

Artigo78.º

Objectivos

OsobjectivosessenciaisdaBibliotecaEscolarsão:

1) Desenvolver as competências e os hábitos de

trabalhobaseadosnaconsulta,notratamentoenaprodução da informação, nomeadamente

pesquisa, selecção, análise crítica, produção eutilizaçãodedocumentosemdiferentessuportes.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página36

2) Dotar a Escola de uma colecção adequada àsnecessidades curriculares e interesses dos

utilizadores.

3) Apoiar as actividades de âmbito curriculardisciplinarenãodisciplinar.

4) Promover o gosto pela leitura como instrumentode trabalho, de ocupação de tempos livres e deprazer.

5) Criar condiçõesparaa fruiçãoda criação literária,científica e artística, proporcionando o

desenvolvimento da capacidade crítica doindivíduo.

6) Conservar,valorizaredifundiracultura.

7) Prepararascriançasejovensparaafrequênciadas

bibliotecas.

8) Modernizar/actualizar o fundo documental para

que se constitua como centro de recursos deinformaçãodediversaíndolecapazdeestimularo

trabalhopedagógico.

9) Contribuir para a formação contínua do pessoaldocenteenãodocente.

Artigo79.º

PolíticaDocumentaldaEscola

1) Será definida após auscultados o Director, o

Conselho Pedagógico, os professores, os alunos erestantecomunidadeeducativa,edeveráestarde

acordocom:

a) OCurrículoNacional.

b) OProjectoEducativodaEscola.

c) OProjectoCurriculardaEscola.

d) O equilíbrio entre os diferentes níveis deensinoexistentesnaEscola.

e) As necessidades educativas especiais e as

origensmulticulturaisdosalunos.

f) As áreas curriculares, extracurriculares elúdicas.

g) O equilíbrio entre todos os suportes que, de

uma maneira geral, deve respeitar aproporcionalidade de 1:3, relativamente ao

materiallivroenãolivro.

h) Obtenção de um fundo documental globalequivalenteatrêsvezesonúmerodealunos.

i) As áreas do saber, respeitando as áreasdisciplinares.

2) Cabe ao Coordenador e à Equipa Coordenadora

decidir as aquisições documentais, ouvidas asentidades referidas no ponto 1, de acordo com a

dotaçãoorçamentalestabelecidaparaoefeito.

3) Os documentos obtidos pela Escola (oferta,permutaoucompra)devemsituar‐senoespaçoda

BE/CRE,semprejuízodehaverrequisiçõesamédioealongoprazo,devidamentejustificadas.

4) ABEreserva‐seodireitodeprocederaodesbasteda colecção sempre que esteja em causa o

cumprimento do Plano de DesenvolvimentoCurricular(PDC),aprovadopelosórgãosdaEscola.

Artigo80.º

Organização/GestãodaBE/CRE

1) A BE/CRE requer condições que garantam o seu

funcionamento, nomeadamente em termos deáreaededistribuiçãodezonasfuncionais.

2) ABEpossuiumregimentoqueconstacomoanexo

aoRegulamentoInternodaEscola.

3) ABEorienta‐seporumPlanodeAcção,definidoa

médio ou longo prazo, que contempla a políticadocumental, a gestão de recursos humanos e

materiaisepolíticasconcelhias.

4) A BE apresenta, anualmente, um Plano deActividades,decorrentedoPlanodeAcção,sujeito

à aprovação do Conselho Pedagógico, devendorespeitar o Projecto Educativo da Escola, o

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página37

Projecto Curricular de Escola, os objectivosdefinidos para o ano escolar, os objectivos gerais

da BE, os recursos humanos, materiais efinanceirosindispensáveisàsuaconcretização.

Artigo81.º

EquipaCoordenadora

1) OsserviçosdaBEsãoasseguradospordocentese

não docentes, sob a coordenação de umdocentecom formação específica, sempre que possível

especializada, designado pelo Director para umperíododequatroanos;

2) Coordenador–perfilecompetências

a) OProfessorCoordenadordeveapresentarumdos seguintes requisitos, preferencialmente

pelaordemindicada:

i) Formação académica na área da GestãodaInformação/BE;

ii) Formação especializada em Ciências

Documentais;

iii) Formação contínua na área das

BibliotecasEscolares;

iv) Formação técnico‐profissional BAD(Biblioteca,ArquivoeDocumentação);

v) Comprovadaexperiêncianaorganizaçãoe

gestãodasBibliotecasEscolares.

b) OcréditohorárioaatribuiraoCoordenadorda

BE será estabelecido de acordo com alegislaçãoemvigoreéutilizadopara:

i) Promover a integração da biblioteca na

Escola;

ii) Assegurar a gestão da biblioteca e dosrecursos humanos e materiais a ela

afectos;

iii) Definir e operacionalizar, em articulaçãocom o Director, as estratégias e

actividades de política documental daEscola;

iv) Coordenar uma equipa, previamente

definidacomoDirector;

v) Favorecer o desenvolvimento das

literacias,designadamentedaleituraedainformação, e apoiar o desenvolvimentocurricular;

vi) Promover o uso da biblioteca e dosrecursosdentroeforadaEscola;

vii) Representar a BE/CRE no Conselho

Pedagógico;

viii) Coordenar o processo de avaliação dasactividadesedosserviçosdaBE.

3) Para além do Professor Coordenador, integramainda a equipa coordenadora, mais três

professoresdediferentesáreasdisciplinareseumAssistente Operacional devendo promover‐se a

continuidade;

a) Oselementosqueconstituemaequipadevemtercompetênciasnasáreasde:

i) Planeamento e Gestão (planificação de

actividades,gestãodefundodocumental,organização da informação, serviços de

referênciaefontesdeinformação,difusãodainformaçãoemarketing);

ii) GestãodeRecursosHumanos,materiaisefinanceiros;

iii) Literaciasdainformaçãoedaleitura;

iv) Trabalhoemrede;

v) Avaliação;

vi) Trabalhoemequipa.

b) ÀequipadaBEcompete:

i) Elaboraroureveraseuregimento;

ii) Gerir,organizaredinamizarasrespectivas

actividades;

Page 38: Regulamento Interno

EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página38

iii) Elaborar e executar o Plano Anual deActividades, em articulação com os

diferentes órgãos, as estruturas deorientação educativa e os serviços

especializadosdeapoioeducativo;

iv) Proceder à avaliação do trabalhodesenvolvido.

c) A equipa desenvolve o Plano de Acção de

acordocomalegislaçãoemvigoremanadadoMinistério de Educação ou dos seus serviços

centrais.

4) Osprofessores colaboradores, com funçõesnaBE

para complemento do horário, cooperam com aequipa em diferentes domínios e tarefas, de

acordocomoplanodeacçãodabibliotecaescolar.

a) Oseunúmerodeveresponderàsnecessidadessentidaspelaequipadabiblioteca,evitando‐se

umnúmeroexcessivodeelementos;

b) Paraquesepossadesenvolver,deumaformaconsistente,oplanodeacçãodabiblioteca,os

professores colaboradores devem assegurarumfuncionamentocontínuo,peloquedevem

permanecer um mínimo de um bloco lectivo(90minutos)aoserviçodaBE;

c) Os professores colaboradores devem possuircompetências nas áreas da dinamização, da

leituraedetrabalhoemequipa;

d) Os professores colaboradores devem possuircompetências nas áreas da dinamização,

literaciada informação, leiturae trabalhoemequipa.

5) AssistentesOperacionais

a) O Assistente Operacional, designado pelo

Director,deverápossuir,semprequepossível,formação na área da organização, da

informática, do tratamento do fundodocumentale/ouexperiência.

b) De modo a potenciar o bom funcionamentodasestruturaseonormaldesenvolvimentodo

Plano de Acção da BE, propõe‐se acontinuidadedocargo.

c) Deverá desenvolver o seu trabalho a tempointeiro.

6) A BE deve estar representada nas comissões de

elaboração/revisão do Regulamento Interno,ProjectoEducativoeProjectoCurriculardeEscola.

Artigo82.º

ClubeseProjectos

1) Os Clubes e os Projectos a funcionar na Escola,bem como aqueles que vierem a ser constituídos

regem‐se por regimentos próprios, a aprovar emConselhoPedagógico,devendoconstardoProjecto

CurriculardeEscola.

a) Dosregimentosdevemconstarosobjectivosaatingir, as actividades a desenvolver, a

designação dos responsáveis, a regra dofuncionamento,adescriçãodoorçamento,os

critérios de admissão e os critérios deavaliação dos alunos, assim como o local e o

horáriodefuncionamento;

b) Anualmente os Clubes e os Projectos sãoavaliados e reformulados pelos responsáveis,

ouvido o Conselho Pedagógico, devendo serreferidoocontributoparaodesenvolvimento

do Projecto Educativo, bem como a suainfluêncianaformaçãogeraldosalunos;

c) OsresponsáveisdevemfacultaraosDirectores

de Turma, com a periodicidade consideradaconveniente, informações sobre a prestação

dos alunos na concretização das actividadesque lhe são propostas, a fim destas serem

tidas em consideração na avaliação dosalunos;

d) Os responsáveis terão horas da suaComponenteNãoLectivadisponibilizadasparaaconcretizaçãodestesclubese/ouprojectos.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página39

Artigo83.º

DinâmicasConcelhias

A BE/CRE está integrada no grupo de TrabalhoConcelhio, uma estrutura criada para promover uma

boacoordenaçãodasBibliotecasEscolareseMunicipaldoconcelhoVagos,colaborandonassuasactividades.

Para além da promoção da leitura e das acções no

âmbito da formação/informação e autoformação nosdomínios da biblioteconomia e tecnologias da

informação e comunicação, as bibliotecas, escolares emunicipal, participamaindanaelaboraçãodabasede

dados concelhia, através da utilização do mesmosoftware de gestão bibliográfica, promovendo deste

modo,aestreitaligaçãodacomunidadeeducativalocalcom a Autarquia, Biblioteca Municipal e/ou outros

parceiros tidos por convenientes na prossecução dosobjectivosdoGrupodeTrabalho.

A cooperação das Bibliotecas Escolares com as

Bibliotecas Públicas é essencial ao desenvolvimentosustentadodaBE,dadooapoio técnicoedocumental

queesteserviçolhespodedar.

ABibliotecaEscolararticula‐seemredenãosócomasBibliotecas Concelhias, como também Regionais e

Nacionais, de modo a potenciar os seus recursospróprioseacomplementarassuasactividades.

Artigo84.º

Avaliação

AavaliaçãodaBEencontra‐seincorporadanoprocessode auto‐avaliação da própria Escola e articula‐se com

osobjectivosdoseuProjectoEducativo.

Sendoaavaliaçãoumprocessopedagógicoereguladorinerenteàgestãoeprocuradeumamelhoriacontínua

daBE, torna‐se fundamentalqueestamobilize todaaEscola, optimizando, através da acção colectiva, as

possibilidades que oferece, ao mesmo tempo queprocuramelhorarosseuspontosfracos.

A avaliação da BE deve apoiar‐se em evidênciasrecolhidas de forma sistemática, no decurso do ano

lectivo,eenvolverdiferentesactores.

Para além dos registos diversos, dos trabalhosrealizados pelos alunos, das estatísticas produzidas

pelosistemadaBE,dosmateriaisproduzidosporesta,ou em colaboração, e dos instrumentos

especificamente construídos para recolher informaçãono âmbito da sua avaliação, o Professor Coordenador

deverá ainda elaborar, no final do ano lectivo, umrelatório crítico que será apresentado e analisado em

ConselhoPedagógico.

SecçãoII

SaladeEstudoOrientado

Artigo85.º

Funcionamento

1) A Sala de Estudo Orientado é apoiada porprofessores de diferentes áreas disciplinares,

procurandooptimizarasaprendizagensdosalunose dar resposta aos alunos que evidenciam

dificuldades.

2) Esteespaçovisaatingirosseguintesobjectivos:

a) Apoiar e orientar os alunos nas suascompetências de estudo, perspectivando‐se a

autonomiadaaprendizagem,a autoconfiançaeapromoçãodoseusucessoescolar;

b) Apoiar os alunos no desenvolvimento de

competências de recolha, selecção,tratamentoeutilizaçãodainformação;

c) Ajudar os alunos na consulta/utilização demateriais diversificados num contexto não

exclusivamentedisciplinar;

d) Promover a partilha de saberes e a troca deopiniões;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página40

e) Apoiar os alunos na resolução das suasdúvidas;

f) Promover o desenvolvimento de atitudes de

auto‐controlo do comportamento e decooperaçãoaníveldegrupo.

3) Cabe ao Director designar o Coordenador queelabora as respectivas normas de funcionamento,queserãoaprovadasemConselhoPedagógico.

SecçãoIII

Reprografia/Papelaria

Artigo86.º

Funcionamento

1) Ohorário de funcionamento encontra‐se no local

apropriado.

2) Os preçários são afixados anualmente em localvisívelnareprografia/papelariadaEscola.

3) Opreçodosprodutospraticadosnapapelarianãodevetercomoobjectivoaobtençãodelucro,mas

apenasgarantiracoberturadeeventuaisperdasedanos.

4) A requisição do material a fotocopiar deverá ser

feitacom48horasdeantecedência.

5) As fotocópias de testes de avaliação e fichas detrabalhosãogratuitas,ostextosdeapoioterãode

serpagospelosalunos.

Artigo87.º

CompetênciasdoResponsávelpeloSector

1) Competeaoresponsávelpelosector:

a) Executar todo o trabalho solicitado, porprofessoreseporalunos,respeitandoaordem

deentrega;

b) Requisitar atempadamente o materialnecessárioaobomfuncionamentodoserviço;

c) Comunicar de imediato qualquer avariadetectadanasmáquinas;

d) Receberodinheirodasfotocópiaseentregá‐lo

juntamente com as guias ao tesoureiro daEscola.

SecçãoIV

Refeitório

Artigo88.º

Funcionamento

1) O serviço de refeitório destina‐se a servir arefeição do almoço aos alunos, professores e

funcionários, entre as 12:00 e as 14:00 horas,medianteaapresentaçãodeumasenhaespecífica.

a) Poderão ainda usufruir deste serviço outroselementos da comunidade educativa, desde

quedevidamenteautorizadospeloDirector.

2) Assenhasparautilizaçãodorefeitóriodeverãoserpré‐compradas em local próprio de venda de

senhas.

3) Assenhasdeverãoseradquiridaspreviamente,ounoprópriodiaatéàs10:30horas,compagamento

demulta.

4) Após a refeição, os utentes devem proceder àentregadotabuleiroeacessóriosnolocalpróprio.

5) O não cumprimento do disposto do n.º anterior,assim como comportamentos desadequados,

poderá implicar a pena de não utilização desteserviço durante um determinado período, por

decisãodoDirector.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página41

SecçãoV

Bufete

Artigo89.º

Funcionamento

1) Neste serviço, não se pretende, de modo algum,substituiroserviçoderefeitório.Estelocaldestina‐

se a serviço de bar, sem bebidas alcoólicas,disponível para toda a comunidade educativa e

eventuais visitasououtraspessoasem serviçonaEscola.

2) O horário de funcionamento e os preços dos

produtosdevemestarafixadosemlocaisvisíveis.

3) Os produtos serão entregues mediante a

apresentação de senhas ou cartões específicospara utilização no bufete que deverão ser pré‐

compradas(os) em local próprio de venda desenhas.

4) Os utentes devem entregar no balcão o material

utilizado, bem como recorrer aos recipientespróprios para a colocação de sobras e

desperdícios.

5) Todos devem esforçar‐se pormanter este espaçoem perfeitas condições de higiene. Todo aquele

quenão respeitarestanormapoderá incorreremmedidaseducativasdisciplinares.

SecçãoVI

BardaSaladeProfessores

Artigo90.º

Funcionamento

1) Têmacessoaestebar,professores,funcionárioseconvidados, estes últimos devidamente

autorizadospeloDirector.

2) O Horário de funcionamento e os preços devemestarafixadosemlocalvisível.

3) A aquisição de produtos faz‐se através daapresentação de senhas ou cartões específicos,salvodeterminaçãoemcontráriodoDirector.

4) No intervalo das aulas dar‐se‐á prioridade aoatendimentoaosprofessores.

5) Caso haja restrições de pessoal auxiliar poderá o

Director determinar o encerramento temporáriodestebar.

SecçãoVII

Recepção

Artigo91.º

CompetênciasdoResponsávelpeloSector

1) Providenciar o encaminhamento de quem sedirige, enquanto visitante, ao interior do recinto

escolar.

2) Fazertodasasligaçõestelefónicaseregistá‐lasemimpressopróprio.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página42

SecçãoVIII

Portaria

Artigo92.º

CompetênciasdoResponsávelpeloSector

1) Fazer cumprir os normativos em vigor

relativamente às entradas e saídas pelo portãoprincipaldaEscola.

2) Solicitaraidentificação,semprequesejustifique,aquempretendaentrarousairdaEscola.

3) Comunicar qualquer irregularidade que se

verifiquenoâmbitodassuasfunções.

SecçãoIX

ServiçosdeAdministraçãoEscolar/ServiçosdeAcção

SocialEscolar

Artigo93.º

Competências

1) AosServiçosAdministrativosdosestabelecimentos

oficiais de ensino do Ministério da Educaçãocompete genericamente, para além das funções

que se enquadrem em directivas gerais dosdirigentesedaschefias,desenvolverasactividades

relacionadas com o expediente, arquivo,procedimentos administrativos, contabilidade,

pessoal, aprovisionamento, economato e acçãosocial escolar tendo em vista assegurar o eficaz

funcionamentodosestabelecimentosdeensino.

2) Competeaindapredominantemente:

a) Assegurar a transmissão da comunicaçãoentre os vários órgãos e entre estes e os

particularesincluindodocentes,nãodocentes,discentes e respectivos Encarregados de

Educação, através do registo, redacção,classificaçãoearquivodoexpedienteeoutras

formasdecomunicação;

b) Assegurar, semprequenecessário,o trabalhodedactilografia;

c) Tratar informação, recolhendo e efectuando

apuramentos estatísticos elementares eelaborando mapas, quadros ou utilizando

qualquer outra forma de transmissão eficazdosdadosexistentes;

d) Recolher, examinar, conferir e proceder àescrituraçãodedadosrelativosàstransacções

financeiras e contabilísticas, podendoassegurar, se assim lhe for determinado, a

movimentaçãodofundodemaneio;

e) Recolher, examinar e conferir elementosconstantes dos processos, anotando faltas e

anomalias e providenciando pela suacorrecção e andamento, através de ofícios,

informaçõesounotas, emconformidade comalegislaçãovigente;

f) Organizar, calcular e desenvolver processos

relativos à situação do pessoal docente, nãodocente e discente à acção social escolar e à

aquisição e ou manutenção de material,equipamentos,instalaçõesouserviços;

g) Preencher os mapas de execução material e

organizaraescrituraçãodelivrosauxiliaresdeacordocomasrespectivasinstruções;

h) Atender o pessoal docente, não docente ediscente, bem como os Encarregados de

Educação, e prestar‐lhes os adequadosesclarecimentos.

3) Competeaopessoaldeacçãosocialescolar:

a) Programaraaquisiçãoeselecçãodosprodutos

necessários;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página43

b) Contactar com os fornecedores receber osartigos encomendados, conferir as guias de

remessaeasfacturas;

c) Organizar os serviços e dirigir o pessoal quenelescolabora;

d) Controlar periodicamente as existências emarmazém;

e) Organizar a escrituração dos livros auxiliares

do serviço de acordo com as orientaçõesemanadasdoIASE;

f) Elaborar osmapas de resumo trimestrais das

actividadesdeserviço,bemcomoorespectivoexpediente;

g) Receber e verificar os boletins dos auxílios

económicos;

h) Calcularacapitaçãofamiliardecadaaluno;

i) Entrevistarosalunosrequerentes,procurando

corrigir e completar os elementosdoboletimpara uma melhor apreciação do respectivo

processo;

j) Proceder, sempre que necessário, àconfirmação das informações prestadas no

boletim;

k) Elaboraraslistasdosalunossubsidiados;

l) Distribuirmensalmenteossubsídiosdeestudo

pelosalunossubsidiados;

m) AtenderalunoseEncarregadosdeEducaçãoeprestar‐lhesinformaçõeseesclarecimentos;

n) Elaborar os mapas referidos nas instruções

sobreauxílioseconómicos;

o) Verificaracorrecçãodetodososdocumentos

dedespesarelativosàassistênciaprestadaaosalunos;

p) Organizar e manter em ordem o arquivo do

seguroescolar;

q) Elaborar a previsão da frequência doestabelecimento de ensino e da proveniência

dosrespectivosalunos;

r) PlanearosmeiosdeacessoàEscola;

s) Contactarcomostransportadores;

t) Fiscalizar o serviço prestado pelos

transportadores;

u) Elaborarosmapasreferidosnasinstruçõesdetransportesescolares.

4) Existe livro de reclamações a utilizar em situação

queojustifique.

SecçãoX

Laboratórios

Artigo94.º

Laboratórios

OsLaboratóriosdeFísica,Química,BiologiaeGeologia,

são essencialmente um lugar de aprendizagem, ondese encontram todo o tipo de materiais, devidamente

organizados e facilmente acessíveis para seremutilizados por professores e alunos devendo ser,

prioritariamente, ocupados por professores destasáreasdisciplinares.

1) Sãosalasespecíficasparalaboratóriosde:

a) Química,asala19;

b) Física,asala20;

c) BiologiaeGeologia,assalas17e18.

2) Os laboratórios devem estar equipados comextintores, mantas de abafamento, baldes de

areia,lava‐olhosecaixadeprimeirossocorros.

3) O Laboratório de Química deve estar equipado

comumchuveiro.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página44

Artigo95.º

Funcionamento

1) Regrasgeraisdefuncionamento:

a) Qualquerutilizadordos Laboratóriosdeve ter

sempre presente as regras de segurança deumlaboratório;

b) Em cada Laboratório existe uma listagem detodososreagentes(orgânicoseinorgânicos)aíexistentes, que permite uma mais rápida

localizaçãodosmesmos;

c) Osreagentessópodemsairdesseslocaiscom

autorizaçãodeumprofessor;

d) No final de cada aula prática todo omaterialutilizadodeveserlavadoe/ouarrumado;

e) O armazenamento de qualquer tipo de

reagentes nos respectivos depósitos deve serdaresponsabilidadedoGestordeInstalações;

f) Os aparelhos deverão ser desligados no finalda aula salvo indicação em contrário do

professor;

g) Os manuais de instruções de todo oequipamento estão arquivados num dossier

próprio;

h) Deverá ter‐se especial cuidado com omanuseamentodematerialeléctrico.

2) Os equipamentos de segurança e socorro devemestar devidamente sinalizados, facilmente

acessíveiserespeitandoasnormaslegais.

Artigo96.º

CompetênciadoProfessor

1) Competeaosprofessores:

a) No início do ano lectivo, dar a conhecer aos

alunosoplanodeevacuaçãodoslaboratórios;

b) Enfatizar as regras de segurança que seencontraafixadasnoslaboratórios;

c) Verificar as condições dos Laboratórios no

iníciodecadaaula;

d) Verificarnofinaldecadaaulase:

i) Todo o material está devidamente

arrumado;

ii) Todas as bancadas estão devidamentelimpas;

iii) Todas as torneiras de gás estão

devidamentefechadas;

iv) Todas as torneiras de água estão

devidamentefechadas.

e) Comunicar ao respectivo Gestor deInstalações,emimpressopróprio:

i) A falta de qualquer material/reagente

necessário para a realização das aulaspráticas;

ii) Aexistênciadeequipamentooumaterialdanificado;

iii) A danificação de algum equipamento ou

material, ocorrido ao longo da aulaprática;

iv) A ocorrência de acidentes sempre que

estesocorram.

f) Utilizar a bata sempre que estiver a decorrer

umtrabalhopráticodenaturezaexperimentalnolaboratório.

Artigo97.º

Competênciadosalunos

1)Competeaosalunos:

g) Cumprir as regras de segurança de um

laboratório;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página45

h) Seguir todas as indicações fornecidas peloprofessor;

i) Utilizar bata branca de algodão durante as

aulaspráticas;

j) Ter o cabelo apanhado no decurso de uma

aulaprática;

k) Não comer ou beber dentro de umLaboratório;

l) NãobrincardentrodoLaboratório;

m) Preparar antecipadamente o trabalho prático

arealizar;

n) Comunicar imediatamenteaoprofessorsobre

a ocorrência de algum acidente (danos dematerial,danosfísicos,etc.);

o) Deixar todo o material/equipamento

devidamentearrumadonofinaldotrabalho;

p) Deixar a bancada devidamente limpa earrumadanofinaldotrabalho;

q) Não mexer em trabalhos previamentemontados;

r) Lavar com cuidado todo o material de vidro

utilizado e deixá‐lo a escorrer na banca delavagensounasestufas.

Artigo98.º

CompetênciadosAssistentesOperacionaisdeApoioaos

Laboratórios

1) Competeaoassistenteoperacionaldelaboratório:

a) Conhecerecumprirasregrasdesegurançadeumlaboratório;

b) Verificar se as torneiras de entrada de gás

estãodevidamentefechadas;

c) Verificar se as torneiras de água estãodevidamentefechadas;

d) ComunicaraoGestorde Instalaçõese,nasuaausência, ao Director as situações que

considerarpertinentes;

e) Lavar e arrumar todo o material de vidro ealgunsequipamentosapósasaulaspráticas.

Artigo99.º

LaboratóriosdeBiologiaeGeologia

1) Regras específicas de funcionamento dos

LaboratóriosdeBiologiaeGeologia:

a) Os aparelhos mais sofisticados e sensíveis(como por exemplo, os microscópios ópticos

eléctricos) deverão ser usados pelos alunoscomapresençadeumprofessorou com sua

autorização, ficando cada aluno responsávelpeloseumicroscópico;

b) Osmodelosanatómicoseasamostrasdemão

degeologiadevemserguardadosemarmáriopróprio

Artigo100.º

LaboratóriodeQuímica

1) Regras específicas de funcionamento do

LaboratóriodeQuímica:

a) Os reagentes orgânicos e inorgânicos devemsersempreguardadosnasaladereagentes;

b) Ahotte existente no laboratório serve para a

realização de experiências que originamlibertação de gases tóxicos ou com mau

cheiro.Nãodevemserconsideradas locaisdearmazenamentodereagentes;

c) Asbalançasdevempermanecersemprelimpaseligadas.

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página46

SecçãoXI

SectordeEducaçãoTecnológica

Artigo101.º

Funcionamento

Deverá existir um inventário actualizado do material

existente.

Artigo102.º

CompetênciasdoCoordenador

1) AresponsabilidadedosectorcabeaoCoordenadorda Área Disciplinar, que possui as chaves dos

armários.

2) OCoordenadordaÁreaDisciplinarencarregar‐se‐áde verificar o bom estado e a manutenção dos

equipamentosafectosaosector.

3) Asbaixasdematerialdevemsercomunicadaspelo

Coordenador da Área Disciplinar ao Director eassinaladasnoinventário.

Artigo103.º

Competênciasdosprofessores

1) Competeaosprofessores:

a) Darconhecimentodasregrasdesegurança;

b) Verificarnofinaldecadaaula:

i) Se todo o material está devidamentearrumadoeasbancadaslimpas;

ii) Aexistênciadeequipamentooumaterial

danificado;

iii) Aocorrênciadeacidentes.

c) Utilizar a bata sempre que estiver a decorrerumtrabalhoprático.

Artigo104.º

CompetênciasdosAlunos

1) Competeaosalunosduranteasaulaspráticas:

a) Cumprir as normas de segurançaestabelecidas;

b) Seguir todas as indicações fornecidas pelo

professor,

c) Utilizarbata;

d) Nãobrincardentrodasala;

e) Comunicar imediatamenteaoprofessorsobre

a ocorrência de algum acidente (danos dematerial,físicos,etc.);

f) Deixar todo o material/equipamento

devidamentearrumadonofinaldotrabalho;

g) Deixar a bancada devidamente limpa e

arrumadanofinaldotrabalho;

h) Lavarasmãosnofinaldaaula.

SecçãoXII

SectordeEducaçãoFísica/PavilhãoGimnodesportivo

Artigo105.º

Funcionamento

1) Aula

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página47

a) AauladeEducaçãoFísica inicia‐sequandoosalunosentramnovestiárioe terminaquando

saemdomesmo,depoisde terem tratadodasuahigiene;

b) Aulademeio tempoprograma− 45minutos.

Os alunos terão 5 minutos no início para se

equiparem e 10 minutos no final paratomarembanho;

c) Auladeumtempoprograma–90minutos.Os

alunos terão 5 minutos no início para seequiparem e 10 minutos no final para

tomarembanho.

2) EntradanosBalneários

a) Na primeira hora do professor os alunos

deverão aguardar a sua chegada para seequiparem (segundo orientação do

funcionárioresponsávelpelosector);

b) Nas restantes horas o funcionárioprovidenciará para que a entrada dos alunos

nos vestiários se faça logo após o primeirotoque. Ao segundo toque todos os alunos

deverão estar equipados e preparados para,juntodoprofessor,iniciaremaactividade.

3) OrganizaçãoDentrodosBalneários

a) Cadaalunodeveráocuparumsócabide;

b) As mochilas deverão ficar arrumadas sob ousobre os bancos, mas nunca penduradas nos

cabides;

c) Quandofuncionaremturmasemsimultâneo,acadaturmadeverácorresponderumazonade

cabides.

4) Valores

a) Os elementos de cada turma, responsáveis

pela recolha de valores (delegados de turmaou delegados de valores) deverão fazê‐lo

antesdosegundotoque;

b) Os objectos serão colocados num sacodestinado para o efeito e entregues à

funcionáriaqueodevolveránofinaldaaula;

c) Após a aula, os mesmos alunos distribuirãoaosseuscolegasosrespectivosvalores;

d) Nasaulas realizadasnopavilhãomunicipalos

delegados recolhem os valores e levam‐nosparajuntodoprofessor.

5) Utilização dos Vestiários Durante o Período deAulas

a) Osbalneáriospermanecerãofechadosdurante

operíododeaulas;

b) Sempre que um aluno necessite de ir aovestiário durante o período de aula, deverá

primeiro pedir autorização ao professor edepoisdirigir‐seao funcionárioque lheabrirá

os vestiários voltando a fechá‐los após a suautilização.

6) EquipamentodosAlunos

a) Os alunos deverão obrigatoriamenteapresentar‐se na aula de calções, T‐shirt ou

fato de treino, meias e sapatilhas. Não épermitida a realização da aula a alunos de

camisa, sapatos ou qualquer outro tipo devestuário inadequado para a prática de

actividadefísica.

b) Na realização das actividades, por razões desegurança, os alunos devem retirar os

objectos que possam pôr em causa a suaintegridade física ou a dos colegas (relógios,

brincos, pulseiras de metal). Os piercingstambémdevemserretiradosouprotegidos.

7) Material

a) Cada professor providenciará o material

necessárioaofuncionamentodaaula;

b) Sempre que um professor necessite de

material a meio da aula, não se podendoausentar dela, poderá pedir ao funcionário

que lho envie através de um aluno (por ex.alunodispensadodaparteprática);

c) No finaldaaulacadaprofessoré responsável

pelomaterialutilizado.

i) Nas aulas no pavilhão municipal cadaprofessor é responsável por deixar o

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página48

materialdevidamentearrumado,foradossacos,nasprateleiras;

ii) Os alunos serão obrigados a pagar os

prejuízos causados por danificação domaterial (quando se considerar tratar‐se

deumasituaçãodenegligênciaporpartedosmesmos).

8) UtilizaçãodoPavilhão

a) Apósotoquedeentrada,osalunosreunir‐se‐ão junto à porta principal do pavilhão

municipal, esperando nesse local peloprofessordeEducaçãoFísica;

b) Após tomarem banho, os alunos têm de

regressarimediatamenteàEscola;

c) Não é permitida a presença nos balneáriospara além de 20 minutos após o final da

actividade (os funcionários procederão a estecontrolo);

d) OsbalneáriosdopavilhãodestinadosàEscolasão o primeiro (masculino) e o último do

corredor(feminino),devidamenteassinalados;

e) Não é permitido utilizar o recinto de jogocentral,bemcomoosginásiosumedois,sem

que se esteja devidamente equipado(vestuárioecalçadodesportivo);

f) Todos os alunos deverão retirar as areias do

calçado, antes de pisarem os respectivospisos;

g) Só é permitida a permanência dentro do

recintoeáreasanexas(corredores)depessoasdirectamente ligadas à actividade a decorrer

(aula,treino,jogoeoutros);

h) Sóépermitidaarealizaçãodeactividadecom

a presença de enquadramento técnico(professor);

i) Os responsáveis pela actividade devem

responsabilizar‐se pela conservação domaterial e proceder à respectiva arrumação

(deixarorecintosemmaterialdesportivo);

j) As situações referidas nos pontos anterioresfazem parte integrante da aula de Educação

Física; neste sentido qualquer atitudeconsiderada incorrecta por parte dos alunos

será alvo de um processo disciplinar quedecorrerá segundo os moldes habituais para

estassituações.

9) Instalações/EspaçosExterioresEspecíficos

a) Durante o período de aulas de EducaçãoFísica, os restantes alunos da Escola não

poderãoutilizar as instalaçõesexteriores semautorizaçãodoprofessorquedáasaulas;

b) Éinterditaapráticadeactividadesdesportivasforadoslocaisparaoefeitodestinado;

c) São considerados espaços exteriores

específicososcamposdesportivos;

d) Podem utilizar os espaços exterioresespecíficos alunos, pessoal docente e não

docente e outros utentes autorizados peloDirector,segundoasnormasdeutilizaçãopor

eledefinidas;

e) Os campos desportivos são utilizados

preferencialmenteparaactividadeslectivas.

10) Alunosquenãoparticipamnaaula

Os alunos que não participarem na aula, quer poratestadomédico,querpordispensatemporáriadevem,

desdeoinício,assistiràaula.Asuapresençapermitiráao professor o eventual aproveitamento dos seus

serviços,bemcomoasuaavaliação.

SecçãoXIII

ServiçosAudiovisuais

Artigo106.º

Funcionamento

1) TodoomaterialestáemlocalpróprioàguardadoAssistenteOperacionaldosector.

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página49

2) Háumfuncionárioresponsávelpelotransportedetodo o material audiovisual até às salas de aula,

bem como pela sua recolocação no localdestinado.

3) Sempre que um professor queira requisitar

qualqueráudiovisualdeverápreencherumafichaderequisiçãocom48horasdeantecedência.

4) Compete ao Assistente Operacional, designado

para o efeito, a conservação de todo o materialaudiovisual.

5) O requisitante é responsável pela correctautilização do material durante o período para o

qualfoirequisitado.

6) Cadaaparelhoseráregistadoeteráumnúmerodeinventário.

SecçãoXIV

GabinetedeAtendimentoaosEncarregadosdeEducação

Artigo107.º

Funcionamento

1) OGabinete de Atendimento aos Encarregados deEducação funciona na sala dos Directores de

Turma,contíguaàSaladosProfessores.

2) Estasaladestina‐seàconcretizaçãodastarefasde

DirecçãodeTurma.

3) Neste espaço procede‐se ao atendimentopersonalizado dos Encarregados de Educação na

concretização na tarefa do Director de Turmaenquantoelodeligaçãoescola‐família.

4) Em caso de atendimento personalizado a três ou

mais Encarregados de Educação serãoprovidenciadosespaçosousalasquenomomento

seencontremlivres.

SecçãoXV

SaladoPessoalNãoDocente

Artigo108.º

Funcionamento

1) Os Assistentes Operacionais têm o direito de

usufruir de uma “sala de estar” organizada deacordocomosseusinteresses.

2) A sala é o local privilegiado para a afixação de

documentação que lhes diga respeito (legislação,avisos, convocatórios, ordens de serviços,

informações, correspondência de organizaçõessindicais,entreoutras).

CAPÍTULOVII

GestãoeFuncionamentoda

Escola

Artigo109.º

EntradaseSaídasdasAulas

1) O início e fim de cada tempo lectivo sãoassinalados por um sinal sonoro (toque de

campainha).

2) Aotoqueosalunoseprofessoresdeverãodirigir‐separa a sala de aula, devendo os alunos aguardar

ordeiramenteachegadadoprofessor.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página50

3) Após alguns minutos, e se o professor nãocomparecer,osalunossódevemabandonarolocal

da aula depois de o funcionário responsável pelosector confirmar a ausência do professor e

procurararespectivaactividadedesubstituição.

Artigo110.º

AfixaçãodeInformação

1) Os vários elementos da comunidade escolar sópodem afixar avisos, colagens ou qualquer outro

tipo de propaganda, depois de devidamentevisadospeloDirector.

2) Todaa legislaçãoe informaçãoafixadana saladeprofessores deverá ser retirada após 15 dias ouapósexpiraroprazo.

Artigo111.º

Cacifos

1) Osalunospodemusufruir e co‐usufruir do cacifo,

mediante pagamento de uma taxa anualpreviamentefixadapeloórgãodegestão.

2) Sempre que o aluno perder a chave deverá

providenciar a sua substituição junto dofuncionárioresponsávelearcarcomasdespesas.

3) No final do ano lectivo, os alunos entregarão aschavesaofuncionárioindicadoparaoefeito.

4) Para além das sanções disciplinares, perderá o

direito a usufruir da sua utilização, não havendolugararessarcimentomonetário,todooalunoque

comprovadamente, tenha cometido as seguintesinfracções:

a) Danointencionaldoscacifos;

b) Furtodebensguardadosemcacifos;

c) Tentativadeabrirumcacifoquenãolhetenhasidoatribuído.

5) A Escola não se responsabiliza pelodesaparecimentodosbensguardadosnoscacifos.

Artigo112.º

EntradaseSaídasdaEscola

1) Oacessoàs instalaçõesdaEscolaé condicionado,devendooDirectorgarantirsemprequepossívelo

bomestadodasvedaçõesexterioreseapresençadeumfuncionárionaportaria.

2) Nãoépermitidaaentradadeveículosmotorizados

norecintoescolar.Oseuacessoaorecintoescolarapenas é autorizado a veículos prioritários e aos

dosfornecedoresparacargasedescargas.

3) Cabe ao Director autorizar a entrada e

aparcamento no recinto escolar dos veículosmotorizados do pessoal docente e não docente,

desde que os seus utilizadores sejam portadoresde deficiência que justifique um regime de

excepção.

4) AspessoasquequeiramfazermostraouvendadeprodutosnaEscoladeverãorequereraoDirectora

necessáriaautorização.

5) A saída dos alunos do recinto escolar só épermitidadeacordocomaautorizaçãodadapelo

EncarregadodeEducaçãoeexpressanorespectivocartãodeestudante.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página51

CAPÍTULOVIII

AutonomiaeResponsabilidade

SecçãoI

ResponsabilidadedosMembrosdaComunidade

Educativa

Artigo113.º

ResponsabilidadenaComunidadeEducativa

1) A autonomia de administração e gestão dasescolas e de criação e desenvolvimento dos

respectivos projectos educativos pressupõe aresponsabilidade de todos os membros da

comunidade educativa pela salvaguarda efectivado direito à educação e à igualdade de

oportunidades no acesso e no sucesso escolares;pela prossecução integral dos objectivos dos

referidos projectos educativos, incluindo os deintegração sociocultural, e pelo desenvolvimento

deumaculturadecidadaniacapazdefomentarosvalores da pessoa humana, da democracia e doexercícioresponsáveldaliberdadeindividual.

2) Enquantoespaçocolectivodesalvaguardaefectivadodireito à educação, aEscolaé insusceptível de

transformação em objecto de pressão para aprossecuçãode interessesparticulares,devendoo

seufuncionamentotercarácterdeprioridade.

3) Acomunidadeeducativareferidanon.º1 integra,semprejuízodoscontributosdeoutrasentidades,

osalunos,osPaiseEncarregadosdeEducação,osprofessores, os funcionários não docentes das

escolas, as autarquias locais e os serviços da

administração central e regional com intervençãona área da educação, nos termos das respectivas

responsabilidadesecompetências

Artigo114.º

PrincípioseNormasdeCarácterGeral

1) São deveres e direitos de todo e qualquerelementodaEscolaouseueventualutilizador:

a) Fomentar na Escola o convívio sadio, sendocorrecto no relacionamento com os demais

elementosdaEscola;

b) Receber um atendimento conducente àaproximação entre os diversos elementos da

comunidadeeducativa;

c) Colaborar no âmbito das suas funções emtodas as iniciativas de carácter cultural e

recreativo, ou quaisquer outras, que tenhamcomofimavalorizaçãodoindivíduoenquanto

elemento da Escola ou elemento dacomunidadeenvolvente;

d) Colaboraremcampanhaslevadasaefeitopela

Escola, no sentido da valorização do SerHumanonoseutodo;

e) Ser informadoeprocurar informar‐sesobrealegislação que directa ou indirectamente lhe

digarespeito;

f) Expressar livremente a sua opinião,reconhecendo aos outros o direito de se

expressaremtambémlivremente;

g) Ser ouvido em assuntos que lhe digamrespeito;

h) Pugnar sempre pelo sentido de justiça,cultivando‐oeaceitando‐o;

i) Procurar valorizar‐se e contribuir para o

desenvolvimento moral e intelectual dosrestanteselementosdaEscola;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página52

j) Ser assíduo e pontual, responsabilizando‐sepelo cumprimento das tarefas que lhe são

atribuídas;

k) Não ser importunado durante o horário detrabalho;

l) Saber, com a devida antecedência, dasalteraçõesdoseuhoráriooulocaldetrabalho;

m) Usar de moderação nas atitudes e nas

palavras;

n) Manter a Escola no mais perfeito estado delimpeza, não danificando o mobiliário e

material escolar, procurando aconselhar osmenoscumpridoresnestecampo;

o) Conservar limpas as instalações sanitárias,

servindo‐se delas adequadamente e nãocolocarnasanitapapéisouobjectosquepela

suanatureza,entupamascanalizações;

p) Respeitar e conservar tudo o que tiver por

finalidadeembelezaroumelhoraroambiente,nomeadamente plantas e zonas verdes,

colaborandonesseembelezamento;

q) Nãocircularcomqualquerespéciedeveículosdentro do recinto da Escola, além do tempo

estritamente necessário ao estacionamentoem locais a esse fim destinados e tomando

todasasprecauções;

r) Utilizar racionalmente as instalações eequipamentos para o fim a que são

destinados;

s) Não trazer para o interior da Escola, semprévia autorização, com excepção do

encarregadodeeducação,pessoasestranhasàEscola;

t) Informar o Director, o Director de Turma oufuncionário de quaisquer anomalias de que

tenham conhecimento, contribuindo para asuaresolução.

Artigo115.º

ResponsabilidadedosAlunos

Os alunos são responsáveis, em termos adequados àsua idade e capacidade de discernimento, pela

componenteobrigacionalinerenteaosdireitosquelhesão conferidos no âmbito do sistema educativo, bem

como por contribuírem para garantir aos demaismembros da comunidade educativa e da Escola os

mesmos direitos que a si próprio são conferidos, emespecial respeitando activamente o exercício pelos

demaisalunosdodireitoàeducação.

Artigo116.º

VivênciaEscolar

AdisciplinadaEscoladeve,paraalémdosseusefeitospróprios, proporcionar a assunção, por todos os que

integramavidadaEscola,deregrasdeconvivênciaqueasseguremo cumprimento dos objectivos do Projecto

Educativo,aharmoniaderelaçõeseaintegraçãosocial,o pleno desenvolvimento físico, intelectual, cívico e

moraldosalunoseapreservaçãodasegurançadestes;a disciplina da Escola deve proporcionar ainda a

realização profissional e pessoal dos docentes e nãodocentes.

Artigo117.º

IntervençãodeOutrasEntidades

Perantesituaçãodeperigoparaasaúde,segurançaou

educação do alunomenor, deve a Direcção da Escoladiligenciar para pôr termo à situação, pelos meios

estritamente adequados e com preservação daintimidade da vida privada do aluno e da sua família,

podendo solicitar a cooperação das autoridadespúblicas, privadas ou solidárias competentes,

nomeadamentedacomissãodeprotecçãodecriançase jovens ou, caso esta não se encontre instalada, do

representante doMinistério Público junto do tribunalcompetenteemmatériademenores.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página53

Artigo118.º

Matrícula

A matrícula em conformidade com a lei confere oestatuto de aluno, o qual compreende os direitos e

deveres consagradosna lei,paraalémdos resultantesdo Regulamento Interno da Escola, bem como a

sujeiçãoaopoderdisciplinar.

SecçãoII

DireitoseDeveresdoPessoalDocente

Artigo119.º

DireitoseDeveresdoPessoalDocente

1) Os professores devem, enquanto principais

responsáveispelaconduçãodoprocessodeensinoe aprendizagem, promover medidas de carácter

pedagógico que estimulem o harmoniosodesenvolvimento da educação, quer nas

actividades na sala de aula, quer nas demaisactividadesdaEscola.

2) O Director de Turma, enquanto coordenador do

plano de trabalho da turma, é particularmenteresponsávelpelaadopçãodemedidasconducentes

à melhoria das condições de aprendizagem e àpromoção de um bom ambiente educativo,

competindo‐lhe articular a intervenção dosprofessoresda turma,dosPaiseEncarregadosde

Educação e colaborar com estes no sentido deprevenir e resolver problemas comportamentais

oudeaprendizagem.

Artigo120.º

Direitos

1) SãodireitosdopessoaldocenteosconsagradosnoDecreto‐lei n.º 139‐A/90, de 28 de Abril,

designadamente os constantes do artigo 4.º doEstatutodaCarreiradosEducadoresde Infânciae

dosprofessoresdosEnsinosBásicoeSecundárioeos direitos estabelecidos para os funcionários, e

agentesdoEstadoemgeral.

2) Sãodireitosprofissionaisespecíficosdosdocentes:

a) Participarnoprocessoeducativo;

b) Ser consultado antes de ser indigitado para

qualquer cargo ou tarefa especifica, e ouvidonassuasrazões;

c) Conhecer previamente toda a documentação

sujeitaadiscussão;

d) Conhecer as deliberações dos órgãos dedirecção, administração e gestão; e

informação do órgão e das estruturas deorientaçãoeducativa,emtempoútil;

e) À formação e informação para o exercício da

funçãoeducativa;

f) Apoiotécnico,materialedocumental;

g) Àsegurançanaactividadeprofissional.

Artigo121.º

Deveres

1) SãodeveresdopessoaldocentedaEscola:

a) Antesdo iníciodecadaaulaoprofessordeveretirarachaveeolivrodopontorespeitanteà

suaaula, findaaqualvoltaráacolocá‐losnoslocais respectivos, excepção feita quando

funcionamváriasdisciplinasemsimultâneo;

b) O professor não deve facultar aos alunos oacessoaolivrodeponto;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página54

c) Não trocar de sala semdar conhecimento aofuncionáriodorespectivosector;

d) Respeitar integralmenteo tempodestinado à

aula, bem como o tempo de intervalo dosalunos.Nãodevemterminarostrabalhosmais

cedo, sob o argumento de que os alunospassaramo intervaloa trabalhar,exceptonas

disciplinas de carácter prático e na disciplinadeEducaçãoFísica;

e) Solicitar autorização ao Director e,

eventualmente, aos Encarregados deEducação,paraministraraaulaforadorecinto

escolar,oucomunicarquandoministraraaulanaEscolaforadoslocaishabituais;

f) Manter na sala de aula um clima propício aonormalfuncionamentodostrabalhos;

g) Verificar, antes de dar ordem de saída aos

alunos,aarrumaçãoelimpezadasaladeaulaparagarantirqueamesmaficanascondições

emqueaencontrou;

h) Marcar sempre falta aos alunos que não seencontremnaaula;

i) ComunicaraoDirectordeTurmadadossobreo rendimento e comportamento da turma,

pelomenosatémeiodoperíodolectivo;

j) Darconhecimentoimediatoaofuncionáriodequalquer anomalia do material didáctico e

audiovisual;

k) Manter os dossiers de Direcção de Turma eCoordenação da Área Disciplinar nos locais

respectivosapósconsulta;

l) Fazer da avaliação uma atitude consciente,responsável,permanenteeparticipada;

m) Estar actualizado tanto cientifica comopedagogicamente;

n) O professor que lecciona aulas de apoio

pedagógicoacrescidodeveinformaroDirectorde Turma sempre que o aluno falte à

respectiva aula para que tal facto sejacomunicado ao respectivo Encarregado de

Educação;

o) Não abandonar a sala de aula durante odecorrer da mesma, salvo motivo de força

maior, pelo que deverá proceder de forma aassegurar a ordem dentro da sala de aula

duranteasuaausênciaecomunicaraoórgãodegestão;

p) Não permitir a saída dos alunos durante o

decorrerdaaula,salvomotivodeforçamaior;

q) Sempre que houver necessidade absoluta detrocar de sala, solicitar atempadamente

permutaaocolegaeinformarofuncionáriodosector;

r) Entregar ao delegado de turma os materiaisdistribuídos na aula que, por sua vez, os fará

chegarao(s)aluno(s)quefaltou/faltaram.

Artigo122.º

Substituição

1) As actividades de substituição são trabalhoefectivo da Escola de acordo com o Plano de

Ocupação Plena dos Tempos Escolares dasorientaçõesparaoanolectivo.

2) Sempre que o docente não possa comparecer no

seu local de trabalho lectivo, há necessidade degarantir a continuidade do Plano de Trabalho da

Escola através da substituição do professor. Asactividades de substituição podem ser

programadas (o docente é substituído pelametodologia de permuta – cfr. permutas) e não

programadas(oqueobrigaodocenteemsituaçãodefaltaajustificarasuaausênciaaoserviço).

3) No caso das substituições não programadasprocede‐se:

a) Para todas as aulas de substituições há

actividadesplaneadasaseremimplementadas;

b) O serviço é concretizado respeitando aseguinteordemdeprioridade:osdocentesda

turma, o grupo de recrutamento e adisponibilidade no momento. Porém, os

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página55

docentes deverão organizar‐se de forma agarantiraequidadeearotatividade;

c) OAssistenteOperacionalindicaaoprofessoro

bloco/sala e ano/turma onde será feita aactividade de substituição. O professor deve

fazer‐se acompanhardoplanode trabalhodarespectivadisciplina;

d) Todootrabalhoédesenvolvidonasaladeaula

da turma, excepto nos casos em que, porrazões de ordem pedagógica, o Director

autorizeoutrolocal;

e) Nasaladeaula,osprocedimentosprocessuais

edisciplinaresateremcontanaactividadedesubstituição são os mesmos dos das

actividadeslectivas;

f) O docente que assegurar a ocupação dosperíodosdeausêncialectivaregistanolivrode

ponto da turma o sumário das actividadesrealizadaseasfaltasdosalunos.

Artigo123.º

Permutas

1) As permutas são um recurso de garantia de

consecução do Plano de Trabalho da Escola, semprejuízodosintervenientesnemdoactoeducativo.

Podemserefectuadasemtrabalho lectivoounãolectivo.

2) Quando o docente não pode cumprir,ocasionalmente, uma ou mais das tarefas

profissionais da sua responsabilidade, podegarantir o seu cumprimento por permuta com

outrodocente.

Artigo124.º

AvaliaçãodoPessoalDocente

(Todo este artigo poderá vir a sofrer alterações deacordocomasorientaçõesentretantolegisladas)

1) A avaliação do desempenho do pessoal docenterege‐sepelosobjectivosfixadosnon.º3,doartigo

40.º do EstatutodaCarreiraDocente,Decreto‐Lein.º15/2007,de19deJaneiro,regulamentadopelo

Decreto‐Regulamentar n.º 2/2008, de 10 deJaneiroeDecretoRegulamentarn.º1‐A/2009,de5

deJaneiro.

2) Aavaliaçãododesempenhoafere‐secombaseemparâmetros classificativos e indicadores de

classificação, concretizando‐se nas seguintesdimensões:

a) Vertenteprofissionaleética;

b) Desenvolvimento do processo de ensino e daaprendizagem;

c) Participação na Escola e na relação com a

comunidadeescolar;

d) Desenvolvimento e formação profissional ao

longodavida.

3) Os instrumentos de registo são elaborados eaprovados pelo Conselho Pedagógico, ouvidos os

Departamentos.

4) Éumdireitodoprofessor,nasuaavaliação,dizer,expressamente, se pretende ser avaliado pelos

EncarregadosdeEducação.

a) O Conselho Pedagógico define os

procedimentos a adoptar pelos EncarregadosdeEducaçãonaavaliaçãodopessoaldocente;

b) A apreciação enunciada no ponto anterior é

efectuadamedianteopreenchimentodeumafichaquecontempleasvertentesdoprocesso

de ensino‐aprendizagem e dedesenvolvimento de funções nas estruturas

educativas directamente ligadas ao aluno eEncarregadodeEducação;

c) A ficha enunciada no ponto anterior é

elaborada e aprovada pelo ConselhoPedagógico após auscultação dos

departamentos curriculares e Directores deTurma;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página56

d) Esta ficha deve contemplar aspectos ligadosaosseguintesassuntos:

i) O apoio prestado à aprendizagem do

aluno;

ii) Aavaliaçãodasaprendizagensdosalunos;

iii) Arelaçãopedagógicacomosalunos;

iv) O relacionamento estabelecido com os

Encarregados de Educação nodesempenho do cargo de Director de

Turma,quandosolicitadoporeste.

5) A forma e o processo desta avaliação sãoelaboradoseaprovadospeloConselhoPedagógico

depoisdeouvidososDepartamentoseoConselhodeDirectoresdeTurma.

Artigo125.º

AvaliaçãodoCoordenadordeDepartamentoCurricularpelos

Docentes

1) Na avaliação do Coordenador de DepartamentoCurricular decorrentedo exercício das funçõesde

Coordenador é considerada a avaliação efectuadapelos docentes do respectivo Departamento

Curricular.

2) A avaliação enunciada no ponto anterior é feitamediante o preenchimento de uma fichamodelo

quecontempleosseguintesaspectosnoâmbitodacoordenação da estrutura de coordenação e

supervisão:

a) Otrabalhocooperativo;

b) Aarticulaçãocomoutrasestruturas;

c) A dinamização e acompanhamento do

trabalhodosdocentes;

d) Avaliaçãoediagnósticodotrabalhoplaneado;

e) As necessidades colectivas de formação

científicaepedagógicaesuadinamização.

SecçãoIII

DireitoseDeveresdosPaiseEncarregadosdeEducação

Artigo126.º

DireitoseDeveresdosPaiseEncarregadosdeEducação

1) Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe,

paraalémdassuasobrigaçõeslegais,umaespecialresponsabilidade, inerenteao seupoder/deverde

educaçãodosseusfilhoseeducandos,nointeressedestes, e de promoverem activamente o

desenvolvimento físico, intelectual e moral dosmesmos.

2) Nos termos da responsabilidade referida no

número anterior, deve cada um dos Pais eEncarregadosdeEducação,emespecial:

a) Acompanharactivamenteavidaescolardoseu

educando;

b) Promover a articulação entre a educação nafamíliaeoensinoescolar;

c) Diligenciarparaqueoseueducandobeneficieefectivamente dos seus direitos e cumpra

pontualmente os deveres que lhe incumbem,comdestaqueparaosdeveresdeassiduidade,

de comportamento escolar correcto e deempenhonoprocessodeaprendizagem;

d) Contribuir para a criação e execução do

Projecto Educativo e do Regulamento InternodaEscolaeparticiparnavidadaEscola;

e) Cooperar comosprofessoresnodesempenho

dasuamissãopedagógica,emespecialquandopara tal forem solicitados, colaborando no

processo de ensino e aprendizagem dos seuseducandos;

f) ContribuirparaapreservaçãodadisciplinadaEscola e para a harmonia da comunidade

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página57

educativa,emespecialquandopara tal foremsolicitados;

g) Contribuir para o correcto apuramento dos

factosemprocessodisciplinarqueincidasobreo seu educando e, sendo aplicada a este

medida disciplinar, diligenciar para que amesma prossiga os objectivos de reforço da

sua formação cívica, do desenvolvimentoequilibrado da sua personalidade, da sua

capacidadedeserelacionarcomosoutros,dasuaplenaintegraçãonacomunidadeeducativa

edoseusentidoderesponsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança eintegridade física e moral de todos os que

participamnavidadaEscola;

i) Integrar activamente a comunidade educativa

nodesempenhodasdemaisresponsabilidadesdesta, em especial, informando‐se, sendo

informado e informando sobre todas asmatériasrelevantesnoprocessoeducativodos

seuseducandos;

j) Comparecer na Escola sempre que julguenecessárioequandoparatalforsolicitado;

k) Recorrer e ser atendido pelos Órgãos de

Gestão sempre que o assunto a tratarultrapasse a competência do Director de

Turma ou, na ausência deste, por motivoinadiável;

l) Cooperar com todos os elementos da

comunidadeeducativanodesenvolvimentodeuma cultura de cidadania, nomeadamente

através da promoção de regras deconveniêncianaEscola;

m) Autorizar ou recusar a participação do seueducando em actividades de enriquecimento

curricular e em actividades de apoio ecomplementoeducativo,ouemactividadesde

orientaçãovocacional;

n) Conhecer o Regulamento Interno da Escola esubscrever,fazendosubscreverigualmenteaos

seusfilhoseeducandos,adeclaraçãoanualdeaceitaçãodomesmoedecompromissoactivo

quantoaoseucumprimentointegral.

SecçãoIV

OPapeldoPessoalNãoDocente

Artigo127.º

DireitoseDeveres

O pessoal não docente das escolas, em especial os

funcionários que auxiliam a acção educativa e ostécnicos dos serviços especializados de apoio

educativo, devem colaborar no acompanhamento eintegração dos alunos na comunidade educativa,

incentivando o respeito pelas regras de convivência,promovendo um bom ambiente educativo e

contribuindo,emarticulaçãocomosdocentes,osPaise Encarregados de Educação, para prevenir e resolverproblemascomportamentaisedeaprendizagem.

Artigo128.º

Direitos

1) São direitos gerais do pessoal não docente osconstantesnoDecreto‐lein.º24/84.

2) São direitos profissionais específicos do pessoal

nãodocente:

a) Participarnoprocessoeducativo;

b) Ter acesso à formação e informação

profissionais;

c) Beneficiar de apoio técnico material edocumental,bemcomojurídico;

d) Emitir opinião e participar na preparação das

decisões a tomar no âmbito do SistemaEducativo;

e) Segurançanaactividadeprofissional;

f) Negociação colectiva das condições gerais detrabalhoeremuneração.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página58

Artigo129.º

Deveres

1) De acordo com as disposições do artigo 3.º do

decreto‐lein.º24/84de16deJaneiro,sãodeveresgeraisdopessoalnãodocente:

a) Obediência;

b) Isenção;

c) Assiduidade;

d) Zelo;

e) Sigilo;

f) Lealdade;

g) Correcção;

h) Pontualidade.

2) São deveres profissionais específicos do pessoalnãodocente:

a) Contribuirparaaformaçãointegraldosalunos;

b) Colaborar com os intervenientes no processo

educativo;

c) Participar na organização de actividades

escolares;

d) Zelarpeloequipamentoeoutrosbensquelhesejamconfiados;

e) Cooperarnadetecçãodesituaçõesirregulares.

Artigo130.º

Avaliação

A avaliação do pessoal não docente rege‐se peloDecretoLein.º184/2004de20deJulho.

Na avaliação do pessoal não docente deve ser

contemplado o parecer de quem usufrui do seutrabalho.

Adistribuiçãodeserviçodeveteremcontaaavaliaçãododesempenhodopessoalnãodocente,nãodevendo

tercarácterdiscriminatórioaníveldesexo.

SecçãoV

DireitoseDeveresdoAluno

Artigo131.º

ValoresNacionaiseCulturadeCidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de umacultura de cidadania capaz de fomentar os valores dapessoa humana, da democracia, do exercício

responsável da liberdade individual e da identidadenacional,oalunotemodireitoeodeverdeconhecere

respeitar activamente os valores e os princípiosfundamentais inscritos na Constituição da República

Portuguesa, a Bandeira e o Hino enquanto símbolosnacionais,aDeclaraçãoUniversaldosDireitosHumanos

aConvençãoparaaProtecçãodosDireitosdoHomemedasLiberdadesFundamentaiseaConvençãosobreos

Direitos da Criança, enquanto matriz de valores eprincípiosdeafirmaçãodaHumanidade.

Artigo132.º

DireitosGeraisdoAluno

1) O direito à educação e a uma justa e efectivaigualdade de oportunidades no acesso e sucesso

escolares compreendem os seguintes direitosgeraisdoaluno:

a) Usufruir do ensino e de uma educação de

qualidadedeacordocomoprevistonalei,emcondições de efectiva igualdade de

oportunidadesnoacesso,deformaapropiciararealizaçãodeaprendizagensbemsucedidas;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página59

b) UsufruirdoambienteedoProjectoEducativoque proporcionem as condições para o seu

pleno desenvolvimento físico, intelectual,moral,culturalecívico,paraaformaçãodasua

personalidade e da sua capacidade de auto‐aprendizagemedecríticaconscientesobreos

valores,oconhecimentoeaestética;

c) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, adedicação e o esforço no trabalho e no

desempenho escolar e ser estimulado nessesentido;

d) Ver reconhecidooempenhamentoemacções

meritórias, em favor da comunidade em queestá inserido ou da sociedade em geral,

praticadas na Escola ou fora dela, e serestimuladonessesentido;

e) Usufruir de um horário escolar adequado aoano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das actividadescurriculares e extra‐curriculares,

nomeadamente as que contribuem para odesenvolvimentoculturaldacomunidade;

f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção

social escolar, de apoios concretos que lhepermitam superar ou compensar as carências

de tipo sócio‐familiar, económico ou culturalquedificultemoacessoàEscolaouoprocesso

deaprendizagem;

g) Beneficiar de outros apoios específicos,correspondentes às suas necessidades

escolares ou às suas aprendizagens, atravésdos serviços de psicologia e orientação ou de

outros serviços especializados de apoioeducativo;

h) Ser tratado com respeito e correcção por

qualquermembrodacomunidadeeducativa;

i) VersalvaguardadaasuasegurançanaEscolae

respeitadaasuaintegridadefísicaemoral;

j) Serassistido,deformaprontaeadequada,emcasodeacidenteoudoençasúbita,ocorridoou

manifestada no decorrer das actividadesescolares;

k) Ver garantida a confidencialidade doselementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal oufamiliar;

l) Participar, através dos seus representantes,

nostermosdalei,nosórgãosdeadministraçãoe gestão da Escola, na criação e execução do

respectivo Projecto Educativo, bem como naelaboraçãodoRegulamentoInterno;

m) Elegeros seus representantesparaosórgãos,

cargosedemais funçõesde representaçãonoâmbito da Escola, bem como ser eleito, nos

termos da lei e do Regulamento Interno daEscola;

n) Destituiroseurepresentantedeturmasemprequehajamotivoplausíveleamaioriadaturma

assimoentender;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas aofuncionamento da Escola e ser ouvido pelos

professores,Directores de TurmaeórgãosdeadministraçãoegestãodaEscola,emtodosos

assuntosqueforemdoseuinteresse;

p) Organizar e participar em iniciativas quepromovamaformaçãoeocupaçãodetempos

livres;

q) Participar na elaboração do Regulamento

InternodaEscola,conhecê‐loeserinformado,em termos adequados à sua idade e ao anofrequentado, sobre todos os assuntos que

justificadamente sejam do seu interesse,nomeadamente,sobreomododeorganização

do plano de estudos ou curso, o programa eobjectivosessenciaisdecadadisciplinaouárea

disciplinar, e os processos e critérios deavaliação, bem como sobre matrícula, abono

defamíliaeapoiossocioeducativos,normasdeutilização e de segurança dos materiais e

equipamentos e das instalações, incluindo oplanodeemergênciae,emgeral, sobre todas

asactividadeseiniciativasrelativasaoProjectoEducativodaEscola;

r) Participar nas demais actividades da Escola,nostermosdaleiedorespectivoRegulamento

Interno;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página60

s) Seralvodeigualdadedetratamentoporpartedos professores e restantes agentes

educativos, quer nos aspectos dediscriminação positiva valorizando atitudes,

quer nos aspectos de crítica e de censura decomportamentos;

t) Utilizar as instalaçõesa si destinadaseoutras

comadevidaautorização;

2) O aluno tem ainda direito a ser informado sobretodos os assuntos que lhe digam respeito,

nomeadamente:

a) Mododeorganizaçãodoseuplanodeestudos

oucurso,programaeobjectivosessenciaisdecadadisciplinaouáreadisciplinareprocessos

e critérios de avaliação, em linguagemadequada à sua idade e nível de ensino

frequentado;

b) Matrícula, abono de família e regimes decandidaturaaapoiossocioeducativos;

c) Normas de utilização e de segurança dos

materiaiseequipamentosdaEscola;

d) Normasdeutilizaçãodeinstalaçõesespecíficas

designadamente biblioteca, laboratório,refeitórioebufete;

e) Iniciativasemquepossaparticiparedequea

Escolatenhaconhecimento.

3) O direito à educação e a aprendizagens bemsucedidas compreende, para cada aluno, as

seguintesgarantiasdeequidade:

a) Beneficiardeacçõesdediscriminaçãopositiva,noâmbitodosserviçosdeacçãosocialescolar;

b) Beneficiar de actividades emedidas de apoioespecíficas, designadamente no âmbito de

intervenção dos Serviços de Psicologia eOrientaçãoescolarevocacional;

c) Beneficiarde apoioseducativos adequados às

suasnecessidadeseducativas.

Artigo133.º

DireitoàRepresentação

1) Os alunos têm direito de participar na vida daEscola nos termos fixados no regime de

autonomia,administraçãoegestão.

2) Osalunostêmaindaodireitoaserrepresentadospelo delegado e/ou subdelegado da respectiva

turma.

3) Odelegadoesubdelegadodeturmaserãoeleitos,por todos os elementos desta, e de entre os que

estiveremmatriculadosemtodasasdisciplinas,noiníciodoanolectivo.

4) Odelegadoesubdelegadocessammandatopor:

a) Requerimento do interessado, desde quedevidamente fundamentado e aceite pelo

DirectordeTurma;

b) Proposta da maioria dos alunos desde quedevidamentefundamentada;

c) Ilícitodisciplinar.

Artigo134.º

ReuniõesdeTurma

1) Nos termos da lei e do Regulamento Interno osdelegados e subdelegados podem reunir em

AssembleiadeAlunos.

2) As reuniões são solicitadas ao Director de Turmapelos delegados e subdelegados de turma, sendo

indicadososassuntosatratar.

3) As reuniões não poderão colidir com ocumprimentodasactividades.

4) Nestas reuniões o Director de Turma, casoconsiderepertinente,poderáconvocarosPaiseos

EncarregadosdeEducação.

Page 61: Regulamento Interno

EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página61

Artigo135.º

Deveres

1) A realização de uma escolaridade bem sucedida,numa perspectiva de formação integral do

cidadão, implica a responsabilização do alunoenquanto elemento nuclear da comunidade

educativa e a assunção dos seguintes deveresgerais:

a) Estudar, empenhando‐se na sua educação e

formaçãointegral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado nocumprimento de todos os seus deveres no

âmbitodotrabalhoescolar;

c) Seguirasorientaçõesdosprofessoresrelativasaoseuprocessodeensinoeaprendizagem;

d) Apresentar todos os elementos de avaliaçãoescrita devidamente assinados pelo

EncarregadodeEducação(3.ºciclo);

e) Tratar com respeito e correcção qualquermembrodacomunidadeeducativa;

f) Ser leal para com os seus professores e

colegas;

g) Respeitar as instruções do pessoal docente e

nãodocente;

h) Contribuir para a harmonia da convivênciaescolareparaaplenaintegraçãonaEscolade

todososalunos;

i) Participar nas actividades educativas ouformativasdesenvolvidasnaEscola,bemcomo

nas demais actividades organizativas querequeiramaparticipaçãodosalunos;

j) Respeitaraintegridadefísicaemoraldetodososmembrosdacomunidadeeducativa;

k) Prestar auxílio e assistência aos restantes

membrosdacomunidadeeducativa,deacordocom as circunstâncias de perigo para a

integridadefísicaemoraldosmesmos;

l) Zelar pela preservação, conservação e asseiodas instalações, material didáctico, mobiliário

e espaços verdes da Escola, fazendo usocorrectodosmesmos;

m) Respeitarapropriedadedosbensdetodosos

membrosdacomunidadeeducativa;

n) Permanecer na Escola durante o seu horário,salvo autorização escrita do Encarregado de

EducaçãooudoÓrgãodeGestãodaEscola;

o) Participarnaeleiçãodosseusrepresentantese

prestar‐lhestodaacolaboração;

p) Conhecer as normas de funcionamento dosserviçosdaEscolaeoRegulamentoInternoda

mesmaecumpri‐lospontualmente;

q) Não possuir e não consumir substânciasaditivas,emespecial,drogas,tabacoebebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma detráfico,facilitaçãoeconsumodasmesmas;

r) Não transportar quaisquer materiais,instrumentos ou engenhos passíveis de,

objectivamente, causarem danos físicos aopróprioalunoouaterceiros;

s) Nãopraticarqualqueractoilícito;

t) Comunicar qualquer irregularidade nos

espaços escolares, que ponha em risco asegurança dos seus utentes, ao Director de

Turma ou Director se a situação for deemergência;

u) Nãopublicarimagens,vídeosouregistosáudio

capturados em actividades lectivas ou deenriquecimento/complementocurricular,quer

noespaçoescolar,querforadeste,desdequenãotenhasidoexpressamentepermitidapelos

professoreseautorizadaasuapublicação.

2) Noâmbitodasaladeaula:

a) Ao toque, dirigir‐separa a entradada sala de

aulaondeaguardarácomordemachegadadoprofessorparaentãoentrar;

b) Casooprofessordaturmanãocompareça,os

alunos devem aguardar as instruções dofuncionáriodosector;

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página62

c) Observar regras de conduta exemplar dentroda sala de aula, sem esquecer o devido

respeitopeloscolegaseprofessores;

d) Cumprir as regras de utilização de materialdidáctico ou outro, determinadas pelo

professor;

e) Aotoquedesaídaedepoisdeautorizadopeloprofessorpodeabandonarasaladeaulacoma

devidaordem;

f) Cumprir as normas de higiene que conduzam

àsmelhores condiçõesde trabalhoedebem‐estarfísicoepsíquico;

g) Nãopermanecernas salasdeauladuranteos

intervalos,exceptoquandoacompanhadopeloprofessor;

h) Nãoépermitidoousode telemóveis,bipsou

pagersnasaladeaula,nasaladeestudoenabiblioteca. Qualquer contacto eventualmente

necessário deve ser feito através do telefonedaEscola;

i) Zelar para que no final da aula a sala seencontre em perfeitas condições de asseio e

arrumação;

j) Comunicar, quer ao Director de Turma, queraosprofessoresdasdisciplinas,osdiasemque

vaiprevisivelmentefaltar;

k) Inteirar‐sedasmatérias leccionadas,trabalhosdistribuídos e, solicitar ao delegado de turma

osmateriaisentreguespeloprofessor.

3) Nosrecreiosesalapolivalente:

a) NãoentrarnaEscolaporoutroslocaisquenão

sejaoportãoprincipal;

b) Não praticar brincadeiras violentas queponham em risco a integridade física de

qualquerpessoa;

c) Aceitar a livre discussão, complena aceitaçãopelasideiasdosoutros;

d) Não lançar quaisquer explosivos ou outrosobjectos ditos carnavalescos, nem praticar

jogosdeazar;

e) Não fazer uso de bebidas alcoólicas dequalquertipo;

f) Não afixar cartazes ou comunicações sem

prévia autorização do Órgão de Gestão, queparaoefeitodestinaráoslocaisadequados;

g) Respeitar os cartazes e ler atentamente osavisosafixadosemlocaispróprios;

h) Apresentar o seu cartão de estudante,

devidamenteactualizado,semprequelhesejasolicitado por qualquer funcionário no

exercíciodassuasfunções.

4) Refeitório,Bufete,PapelariaeSecretaria:

a) Respeitar as normas de funcionamentoreferentesacadaumdestessectores;

b) Aguardar a sua vez para ser atendido,respeitandoaordemdechegada;

c) No refeitório e bufete devem os alunos:

cumprir as normas de higiene individual(lavagem de mãos, correcção ao comer, etc.)

indispensáveis à prevenção de doenças;respeitar omaterial utilizado servindo‐sedele

correctamente.

Artigo136.º

ProcessoIndividualdoAluno

1) O processo individual do aluno acompanha‐o ao

longo de todo o seu percurso escolar, sendodevolvido ao Encarregado de Educação ou, se

maior de idade, ao aluno, no termo daescolaridade obrigatória, ou, não se verificando

interrupção no prosseguimento de estudos,aquando da conclusão do ensino secundário, se

solicitadoporeste,senãoseráarquivadonaEscola.

2) São registadasnoprocesso individual do alunoas

informaçõesrelevantesdoseupercursoeducativo,designadamente as relativas a comportamentos

meritórios (voluntariado, participação em clubes,actividades extra‐curriculares, entre outras) e a

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página63

infracções e medidas disciplinares aplicadas,incluindoadescriçãodosrespectivosefeitos.

3) Asinformaçõescontidasnoprocessoindividualdo

aluno referentes a matéria disciplinar e denatureza pessoal e familiar são estritamente

confidenciais,encontrando‐sevinculadosaodeverde sigilo todos os membros da comunidade

educativaqueaelastenhamacesso.

SecçãoVI

CursosProfissionais

Artigo137.º

CursosProfissionaisdeNívelSecundário(TipoIII)

Os Cursos Profissionais são uma modalidade do nívelsecundáriodeeducaçãoqueconferemequivalênciaao

ensino secundário regular e que se caracterizam porpromoverem uma aprendizagem de competências

viradasparaoexercíciodeumaprofissão.

Artigo138.º

Funcionamento

As normas de funcionamento dos Cursos Profissionaissãodefinidasnorespectivoregimento.

Artigo139.º

CursosdeEducaçãoeFormaçãodeAdultos

Os Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)têmcomodocumentosdereferênciaoDecreto‐Lein.º

396/2007,de31deDezembro,aPortarian.º230/2008,

de7deMarçoeoReferencialdeCompetências‐ChaveparaaEducaçãodeAdultos–NívelSecundário.

1) Objectiva‐se proporcionar aos formandos, com

idade igual ou superior a 18 anos, a qualificaçãoadequada para efeitos de inserção ou progressão

nomercadodetrabalhoeaconclusãodo3.ºciclodoensinobásicooudoensinosecundário.

2) De acordo com o percurso formativo definido, a

obtenção de certificação será validada quando oadultoobtémumaavaliaçãosumativapositivanas

componentes escolar e/ou profissional (eformaçãopráticaemcontextodetrabalho,sempre

que esta o integre), devendo a assiduidade doformando ser superior ou igual a 90% da carga

totaldocurso.

3) Os Cursos de Educação e Formação têm o seu

próprio regimento anexo ao presenteRegulamento.

CapítuloIX

DeverdeAssiduidade

Artigo140.º

FrequênciaeAssiduidade

1) Paraalémdodeverdefrequênciadaescolaridadeobrigatória, nos termos da lei, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento do dever deassiduidade.

2) Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos

menores de idade são responsáveisconjuntamente com estes pelo cumprimento dos

deveresreferidosnonúmeroanterior.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página64

3) Odeverdeassiduidadeimplicaparaoalunoquerapresença na sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitudede empenho intelectual e comportamental

adequadas, de acordo com a sua idade, aoprocessodeensinoeaprendizagem.

Artigo141.º

Faltas

1) Afaltaéaausênciadoalunoaumaaulaouaoutraactividadedefrequênciaobrigatória,oufacultativa

casotenhahavidolugarainscrição.

2) Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, hátantas faltas quantos os tempos de ausência do

aluno.

a) Noensinobásicoasfaltasserãocontabilizadasemtemposdequarentaecincominutoseno

ensinosecundáriodenoventaoucentoetrintae cinco minutos de acordo com a sua

especificidade.

3) As faltas são registadas pelo professor ou peloDirector de Turma em suportes administrativos

adequados.

4) Quandooalunoestiverenvolvidoemactividades

escolares (visitas de estudo, desporto escolar, ouConselhodeAlunos)deveoprofessorresponsável

informar antecipadamente os professores erespectivo Director de Turma. Após confirmação

peloprofessordapresençadoalunonaactividade,ser‐lhe‐áretiradaafalta.

Artigo142.º

Faltasjustificadas

1) Sãoconsideradas justificadasasfaltasdadaspelos

seguintesmotivos:

a) Doençado aluno, devendoesta ser declaradapor médico se determinar impedimento

superioracincodiasúteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado pordoença infecto‐contagiosa de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através dedeclaração da autoridade sanitária

competente;

c) Falecimento de familiar, durante o períodolegal de justificação de faltas por falecimento

de familiar previsto no estatuto dosfuncionáriospúblicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia donascimentoeodiaimediatamenteposterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em

virtude de doença ou deficiência, que nãopossa efectuar‐se fora do período das

actividadeslectivas;

f) Assistêncianadoençaamembrodoagregadofamiliarnoscasosemque,comprovadamente,

tal assistência não possa ser prestada porqualqueroutrapessoa;

g) Acto decorrente da religião professada peloaluno,desdequeomesmonãopossaefectuar

‐se fora do período das actividades lectivas ecorresponda a uma prática comummente

reconhecidacomoprópriadessareligião;

h) Participaçãoemprovasdesportivasoueventosculturais,nostermosdalegislaçãoemvigor;

i) Participação em actividades associativas, nos

termosdalei;

j) Cumprimentodeobrigaçõeslegais;

k) Outro facto impeditivodapresençanaEscola,

desde que, comprovadamente, não sejaimputável ao aluno ou seja, justificadamente,

consideradoatendívelpeloDirectordeTurmaoupeloProfessorTitulardeturma.

2) Opedido de justificação das faltas é apresentado

porescritopelosPaisouEncarregadodeEducaçãoou, quando o aluno for maior de idade, pelo

próprio, ao Director de Turma ou ao professor

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página65

titular da turma, com indicaçãododia, hora e daactividadeemquea faltaocorreu, referenciando‐

seosmotivosjustificativosdamesmanacadernetaescolar tratando‐sedealunodoensinobásico,ou

em impresso próprio, tratando ‐se de aluno doensinosecundário.

3) O Director de Turma, ou o professor titular da

turma, deve solicitar aos Pais ou Encarregado deEducação ou ao aluno, quando maior, os

comprovativosadicionaisqueentendanecessáriosà justificação da falta, devendo, igualmente,

qualquer entidade que para esse efeito forcontactada,contribuirparaocorrectoapuramento

dosfactos.

4) A justificação da falta deve ser apresentadapreviamente, sendo o motivo previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente àverificaçãodamesma.

5) Nos casosemque,decorridooprazo referidononúmero anterior, não tenha sido apresentada

justificaçãoparaas faltas, ouamesmanão tenhasido aceite, deve tal situação ser comunicada no

prazo máximo de três dias úteis, pelo meio maisexpedito, aos Pais ou Encarregados de Educação

ou,quandomaiordeidade,aoaluno,peloDirectordeTurmaoupeloprofessordeturma.

Artigo143.º

FaltasdeMaterial

1) No início de cada ano lectivo, as disciplinas

deverão definir qual omaterial necessário para ofuncionamento das aulas. A aferição/informação

final será feita em reunião do conselho dedisciplinaarealizarantesdoiníciodoanolectivo.

2) A informação domaterial considerado necessário

pelo conselho de disciplina será comunicada aoEncarregadodeEducação.

3) Casoosalunosnãoseapresentemnasaulascomo

material indispensável, deverá o professor dadisciplinainformarporescritooDirectordeTurma

que, por sua vez, informará o Encarregado deEducação.

4) Àterceirafaltadematerialoprofessormarcaráno

livro de ponto falta de presença comunicandotambémoteordafaltaaoDirectordeTurma.

a) A partir da 3.ª falta de material, inclusive,todasasoutrasserãoconsideradascomofaltadepresença.

5) Semprejuízododispostononúmeroanterior,nosprimeiros dias do início do ano lectivo, deverá o

professor ser sensível a atrasos, devidamentejustificados, na aquisição dos materiais

necessários.

6) As faltas de material devem ter incidência naavaliaçãodosalunos.

Artigo144.º

ExcessoGravedeFaltas

1) Quando for atingido o número de faltas

correspondente ao dobro do número de temposlectivos semanais, por disciplina, os Pais ou o

Encarregado de Educação ou, quando maior deidade,oaluno,sãoconvocadosàEscola,pelomeio

mais expedito, pelo Director de Turma ou peloprofessor titular de turma, comoobjectivo deos

alertarparaasconsequênciasdoexcessogravedefaltasedeseencontrarumasoluçãoquepermita

garantir o cumprimento efectivo do dever defrequência, bem como o necessário

aproveitamentoescolar.

2) Caso se revele impraticável o referidononúmero

anterior, por motivos não imputáveis à Escola, arespectiva Comissão de Protecção de Crianças e

Jovens deverá ser informadado excesso de faltasdo aluno, sempre que a gravidade especial dasituaçãoojustifique.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página66

Artigo145.º

EfeitosdasFaltasJustificadas

1) Verificada a existência de faltas dos alunos, a

Escola pode promover a aplicação da medida oumedidas correctivas previstas no artigo 26.º do

Estatuto do Aluno que se mostrem adequadas,bem como o consagrado no Despacho de 16 de

Novembrode2008.

2) Sempre que um aluno, independentemente danatureza das faltas, atinja um número total de

faltascorrespondentesaotriplodetemposlectivossemanaispordisciplinano2.ºe3.ºciclodoensino

básico e no ensino secundário, deve realizar umaprova de recuperação, podendo esta ter a forma

escritaouoral,práticaoudeentrevista.

3) Aprovareferidaédaexclusivaresponsabilidadedoprofessorqueleccionaadisciplinaemcausa.

4) Oprofessordadisciplinaemcausaestabelece,comacolaboraçãodoDirectordeTurma,ostermosda

provaarealizarpeloaluno,nomeadamenteotipodeprova,aduração,ahoraeolocal.

a) A prova a realizar poderá ser de natureza

multidisciplinarquandooperíododeausênciadoalunodeterminarfaltasaváriasdisciplinas.

5) Quando o aluno não obtém aprovação na prova

referidanonúmeroanterior,oconselhodeturmapondera a justificação ou injustificação das faltas

dadas, o período lectivo e omomento em que arealização da prova ocorreu e, sendo o caso, os

resultados obtidos nas restantes disciplinas,podendodeterminar:

a) O cumprimento de um plano de

acompanhamento especial e a consequenterealizaçãodeumanovaprova;

b) A retenção do aluno inserido no âmbito daescolaridade obrigatória ou a frequentar o

ensino básico, a qual consiste na suamanutenção, no ano lectivo seguinte, no

mesmoanodeescolaridadequefrequenta;

c) A exclusão do aluno que se encontre fora daescolaridade obrigatória, a qual consiste na

impossibilidade de esse aluno frequentar, atéaofinaldoanolectivoemcurso,adisciplinaou

disciplinas em relação às quais não obteveaprovaçãonareferidaprova.

6) Comaaprovaçãodoalunonaprovaprevistanon.º

2omesmoretomaoseupercursoescolarnormal,semprejuízodoquevieraserdecididopelaEscola,

em termos estritamente administrativos,relativamente ao número de faltas consideradas

injustificadas.

7) Anãocomparênciadoalunoàrealizaçãodaprovade recuperaçãoprevistanon.º2ouàquelaaque

se refere a sua alínea a) do n.º 4, quando nãojustificada através da forma prevista do n.º 4 do

artigo 124.º, determina a sua retenção ouexclusão,nos termoseparaosefeitosconstantes

nasalíneasb)ouc)don.º3.

Artigo146.º

EfeitosdasFaltasInjustificadas

1) Quando se verifica a existência de faltas

injustificadasdosalunos,aEscoladevepromoveraaplicação da medida ou medidas correctivas

previstasnoartigo26.ºdoEstatutodoAluno.

2) Sempre que um aluno atinja um limite de faltasinjustificadascorrespondenteaodobrodetempos

lectivos semanais por disciplina no 2.º e 3.º ciclodo ensino básico e no ensino secundário, deve

realizar,logoqueavaliadososefeitosdaaplicaçãodas medidas correctivas referidas no número

anterior, uma prova de recuperação na disciplinaoudisciplinasemqueultrapassouaquelelimite.

3) O Conselho Pedagógico determina que o(s)

professor(es) da(s) disciplina(s) em causa, emcolaboraçãocomorespectivoDirectordeTurmae

Encarregados de Educação estabeleça os termosda(s) prova(s) a realizar pelo aluno,

nomeadamente ao tipo de prova, a duração, ahoraeolocal.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página67

a) A prova a realizar poderá ser de naturezamultidisciplinarquandooperíododeausência

doalunodeterminarfaltasaváriasdisciplinas.

4) Quando o aluno não obtém aprovação na provareferidanonúmeroanterior,oconselhodeturma

pondera a justificação ou injustificação das faltasdadas, o período lectivo e omomento em que a

realização da prova ocorreu e, sendo o caso, osresultados obtidos nas restantes disciplinas,

podendodeterminar:

a) O cumprimento de um plano deacompanhamento especial e a consequente

realizaçãodeumanovaprova;

b) A retenção do aluno inserido no âmbito da

escolaridade obrigatória ou a frequentar oensino básico, a qual consiste na sua

manutenção, no ano lectivo seguinte, nomesmoanodeescolaridadequefrequenta;

c) A exclusão do aluno que se encontre fora da

escolaridade obrigatória, a qual consiste naimpossibilidade de esse aluno frequentar, até

aofinaldoanolectivoemcurso,adisciplinaoudisciplinas em relação às quais não obteve

aprovaçãonareferidaprova.

5) Comaaprovaçãodoalunonaprovaprevistanon.º2omesmoretomaoseupercursoescolarnormal,

semprejuízodoquevieraserdecididopelaescola,em termos estritamente administrativos,

relativamente ao número de faltas consideradasinjustificadas.

6) Anãocomparênciadoalunoàrealizaçãodaprova

de recuperaçãoprevistanon.º2ouàquelaaquese refere a sua alínea a) do n.º 4, quando não

justificada através da forma prevista do n.º 4 doartigo 124.º, determina a sua retenção ou

exclusão,nos termoseparaosefeitosconstantesnasalíneasb)ouc)don.º3.

CAPÍTULOX

Avaliação

Artigo147.º

Aplicação

As principais orientações e disposições relativas à

avaliação das aprendizagens no ensino básico estãoconsagradasnoDespachoNormativon.º50/2005,de9

deNovembro.

No ensino secundário, aplica‐se o constante das

Portariasn.º550–A/B/C/D/E/2004,de21deMaiode2004,edemaislegislaçãopublicadaouapublicar.

Artigo148.º

FinalidadesdaAvaliação

1) Aavaliaçãodos alunos é umelemento integranteda prática educativa que permite a recolha

sistemática de informações e a formulação dejuízos para a tomada de decisões adequadas às

necessidadesdosalunosedosistemaeducativo.

2) A avaliação dos alunos no ensino básico é umelemento essencial para uma prática educativa

integrada,permitindoarecolhadeinformaçõeseatomadadedecisões adequadas àsnecessidadese

capacidadesdoaluno.

3) A avaliação dos alunos no ensino secundário visa

prosseguirasseguintesfinalidades:

a) Estimularosucessoeducativodosalunos;

b) Certificarossaberesadquiridos;

c) Promoveraqualidadedosistemaeducativo.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página68

4) Enquanto elemento regulador da práticaeducativa, a avaliação tem carácter sistemático e

contínuo,permitindo:

a) Determinar as diversas componentes doprocesso de ensino e de aprendizagem,

nomeadamente a selecção dos métodos erecursos educativos, as adaptações

curriculares e as respostas às necessidadeseducativasespeciaisdosalunos;

b) Orientar a intervenção do professor na sua

relação com os alunos, com os outrosprofessores e com os Encarregados de

Educação;

c) Auxiliarosalunosnatomada,oureformulação,

dedecisõesquepossaminfluirnapromoçãoeconsolidação do seu próprio processo

educativoenasuapreparaçãoparaoingressona vida activa ou para o prosseguimento de

estudos;

d) Melhorar a qualidade do sistema educativo,através da introdução de alterações

curriculares ou de procedimentos que seafiguremnecessários.

Artigo149.º

Intervenientes

1) AEscola,designadamenteatravésdosprofessores,

do órgão e estruturas de orientação educativa edos Pais e Encarregados de Educação, deve

organizar‐se e criar as condições necessárias aocumprimento da escolaridade obrigatória, à

promoção do sucesso educativo dos alunos e àconsecução dos objectivos do ensino básico e

secundário.

2) O processo de avaliação é conduzido peloprofessor ou equipa de professores responsáveis

pela organização do ensino e da aprendizagem,envolvendo,também:

a) Osalunos,atravésdasuaauto‐avaliação;

b) Os Encarregados de Educação, nos termosdefinidos na legislação em vigor, no presente

diplomaenoRegulamentoInternodaEscola;

c) Os técnicos dos serviços especializados deapoio educativo, outros docentes implicados

noprocessodeaprendizagemdosalunoseosDirectores Regionais de Educação, quando tal

sejustifique.

Artigo150.º

EfeitosdaAvaliação

ProgressãoeRetenção

1) O efeito da avaliação sumativa é, por norma, aprogressão dos alunos, devendo a decisão sobre

uma eventual retenção ocorrer, ordinariamente,no final de cada ciclo, assumindo carácter

eminentementepedagógico.

2) A retenção consiste na manutenção do aluno noanodeescolaridadeaque se reportaaavaliação,

podendotraduzir‐senarepetiçãodetodooplanode estudos desse ano ou no cumprimento de um

planodeapoioespecíficoqueintegreasdisciplinasou áreas disciplinares em que o aluno não

demonstrou satisfazer os objectivos mínimos,definidos previamente nas Estruturas de

Orientação Educativa e aprovadas em ConselhoPedagógico.

3) Considera‐se que o aluno é passível de retenção

quando a avaliação sumativa revelar um grandeatraso em relação aos objectivos e capacidades

definidas,anívelcentrale local,paraesseanoouciclo.

4) A decisão da retenção tem sempre carácterexcepcional,depoisdeseteresgotadoorecursoa

apoios e complementos educativos, devendo,portanto, revestir‐se de especial cuidado para

garantirasuanecessidade,utilidadeejustiça.

5) A avaliação sumativa, realizada no final de cadaciclo,dáorigemaumatomadadedecisãosobrea

progressãoouretençãodoaluno,expressaatravés

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página69

dasmenções,respectivamente,deAprovado(a)ouNãoaprovado(a).

6) A decisão de progressão do aluno ao ano de

escolaridadeseguinteéumadecisãopedagógicaedeverá ser tomada sempre que o Director de

Turma,ouvidooconselhode turma,nos2.ºe3.ºciclos,considere:

a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno

desenvolveuascompetênciasnecessáriasparaprosseguir com sucesso os seus estudos no

cicloouníveldeescolaridadesubsequente;

b) Nos anos não terminais de ciclo, que as

competências demonstradas pelo alunopermitem o desenvolvimento das

competênciasessenciaisdefinidasparao finaldorespectivociclo.

7) Sem prejuízo do ponto 4, salvaguardando

situações pontuais, devidamente analisadas emconselhodeturma,nãotransitam:

a) No 7.º Ano de Escolaridade, os alunos que

tenham nível inferior a três a mais de trêsdisciplinasouaLínguaPortuguesaemaisduas

disciplinas;

b) No 8.º Ano de Escolaridade, os alunos que

tenhamnívelinferioratrês;

i) Amaisdetrêsdisciplinas;

ii) A Língua Portuguesa e mais duasdisciplinas;

iii) A três disciplinas desde que no ano

anteriortenhamtidonívelinferioratrêsaduasdelas.

Artigo151.º

EnsinoSecundário

NoEnsinoSecundário,dadoquesetratadeumtipodeensinoemregimededisciplinaaplica‐seoconstantedo

DespachoNormativon.º338/93comanova redacção

dadapeloDespachon.º11/2003queeliminaasprovasglobaisobrigatóriasnosistemadeavaliação.

Artigo152.º

QuadrodeHonra

1) OQuadrodeHonradestina‐sea tornarpatenteo

reconhecimentodeaptidõeseatitudesdosalunosougruposdealunosdo3.°CiclodoEnsinoBásico,

dos Cursos de Educação e Formação, do EnsinoSecundário Regular, Cursos de Educação e

Formação de Adultos e do Ensino Profissional,matriculados na ESV, que tenham evidenciado

valoreexcelêncianosdomínioscognitivo,cultural,pessoal ou social, bem como a atribuir prémios,

emcasosespecíficoseexcepcionais.

2) OQuadrodeHonravisaestimularosalunosparaarealização do trabalho escolar e reconhecer a

grande capacidade ou atitudes exemplares desuperação das dificuldades de aprendizagem

demonstradas individualmente ou odesenvolvimento de iniciativas ou acções

exemplaresdebenefício social ou comunitárioouexpressões de solidariedade, dentro ou fora da

comunidade educativa, levadas a caboindividualmenteouporgruposdealunos.

3) As condições gerais de candidatura aoQuadrodeHonraanualparaosalunosqueconcluemumciclo

deensinosão:

a) Cumprir as condições específicas decandidatura;

b) Ter comportamento considerado Muito Bom,

peloconselhodeturma.

4) Para a atribuição de comportamentoMuito Bom,

atender‐se‐áaoseguinte:

a) O aluno não pode ter sido sujeito, nesse anolectivo, a participação que origine quaisquer

medidasdisciplinares;

b) Caberá ao conselho de turma analisar ejustificar a excepcionalidade de outras

situações.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página70

5) AscondiçõesespecíficasdecandidaturaaoQuadrodeHonraanualsão:

a) Ensino Regular e Cursos de Educação e

Formação–3.ºCiclo

i) Obter média de 5, calculada por

arredondamento às unidades, nasdisciplinasouáreasdisciplinares.

b) EnsinoRegular−Secundário

i) Terconcluído/tersidoadmitidoaexameatodasasdisciplinas;

ii) Média de 17, calculada por

arredondamento às unidades, nasclassificações internas das disciplinas ou

áreasdisciplinares.

c) EnsinoProfissional

i) Terconcluído todososmódulosde todas

asdisciplinas;

ii) Ter média de 17, calculada porarredondamento às unidades, nas

classificações internas das disciplinas ouáreasdisciplinares;

iii) Ter assiduidade igual ou superior a 90%

dashorasdeformaçãodoCurso.

d) CursosdeEducaçãoeFormaçãodeAdultos

i) EFABásico

(1) Apresentar cumulativamente, em

todas as áreas, maior número decritérios de evidência avaliados com

DF (Demonstra com Facilidade) eassiduidade não inferior a 95% do

totaldashorasdocurso.

ii) EFASecundário

Reunir, cumulativamente, as

seguintescondições:

(1) Assiduidade igual ou superior a 90%das horas de formação do seu

percurso;

(2) Os trabalhos apresentados deverãoapresentar qualidade a nível de

forma, conteúdo, originalidade eespíritocrítico;

(3) Validação do total das competências

relativasaoseupercursoformativo.

6) Anualmente haverá um Prémio de Mérito quefigurará no Quadro de Honra da Escola, cujos

critériossãoosseguintes:

a) No final do ano lectivo, cada Conselho de

TurmapropõeomelhoralunodaturmaparaoPrémiodeMérito,.

b) O Conselho de Turma deverá ter como

referênciaosaspectosmencionadosnopontoquatro do presente artigo e média alcançada

nasdisciplinasouáreasdisciplinares,devendoestaserarredondadaàsunidades.

7) ÉcompetênciadoConselhoPedagógicoaprovaras

propostasaoQuadrodeHonraapresentadaspeloDirectordeTurma/CoordenadorPedagógico.

a) O relatório de proposta deve focar aspectoscomo:

i) Envolvimento em iniciativas de benefício

dacomunidade;

ii) Trabalhosextra‐curricularespublicadosnaEscola;

iii) Sentidodesolidariedade,disponibilidade,espíritodeequipa,cooperaçãoerespeitono relacionamento com a comunidade

educativa;

iv) Sentidoderesponsabilidade,autonomiae

maturidade;

v) Médiafinaldeano;

vi) eoutrosconsideradospertinentes.

8) As decisões do Conselho Pedagógico serão

posteriormenteratificadaspeloConselhoGeral.

9) De entre os alunos propostos que concluem umciclo de ensino, o Conselho Geral decide, após

análisedetalhadados relatóriosdosConselhosde

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Turma e do parecer do Conselho Pedagógico, aquematribuiroprémio.

10) Oprémioaatribuirserádefinidoanualmente.

11) Édacompetênciaconjuntadetodososórgãosdeadministraçãoe gestãoda Escola edaAssociação

de Pais e Encarregados de Educação ou dos seusrepresentantes, obter os fundos necessários àconcretizaçãodopontoanterior.

12) Os alunos distinguidos receberão um diplomapassado pela Escola e o seu nome e fotografia

manter‐se‐ão durante o ano lectivo seguinte noquadrodeHonra.

13) AdistribuiçãodosdiplomaseainclusãonoQuadro

de Honra, processar‐se‐ão de acordo com odefinidonoregimentopróprio.

CAPÍTULOXI

Disciplina

SecçãoI

Infracção

Artigo153.º

QualificaçãodaInfracção

A violaçãopelo alunode algumdos deveres previstos

no artigo 15.º do Estatuto do Aluno (EA) ou noRegulamento Interno da Escola, em termos que se

revelem perturbadores do funcionamento normal dasactividades da Escola ou das relações no âmbito da

comunidadeeducativa, constitui infracção,passível daaplicação de medida correctiva ou medida disciplinar

sancionatória,nostermosdosartigosseguintes.

Artigo154.º

FinalidadesdasMedidasCorrectivasedasDisciplinaresSancionatórias

1) Todas as medidas correctivas e medidasdisciplinares sancionatórias prosseguem

finalidadespedagógicas,preventivas,dissuasorasede integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimentodosdeveresdoaluno,apreservaçãodoreconhecimentodaautoridadeesegurançados

professoresnoexercíciosuaactividadeprofissionale, de acordo com as suas funções, dos demais

funcionários; visando ainda o normalprosseguimento das actividades da Escola, a

correcção do comportamento perturbador e oreforçodaformaçãocívicadoaluno,comvistaao

desenvolvimento equilibrado da suapersonalidade,dasuacapacidadedeserelacionar

com os outros, da sua plena integração nacomunidade educativa, do seu sentido deresponsabilidadeedassuasaprendizagens.

2) Asmedidasdisciplinaressancionatórias, tendoemconta a especial relevância do dever violado e

gravidade da infracção praticada, prosseguemigualmente,paraalémdasidentificadasnonúmero

anterior,finalidadespunitivas.

3) As medidas correctivas e medidas disciplinaressancionatórias, devem ser aplicadasemcoerência

comasnecessidadeseducativasdoalunoecomosobjectivosdasuaeducaçãoeformação,noâmbito,

tanto quanto possível, do desenvolvimento doplano de trabalho da turma e do Projecto

Educativo da Escola, e nos termos do respectivoRegulamentoInterno.

Artigo155.º

DeterminaçãodaMedidaCorrectiva

Na determinação da medida correctiva ou medida

disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido emconsideração,agravidadedo incumprimentododever

violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página72

aproveitamento escolar anterior, o meio familiar esocialemqueomesmoseinsere,osseusantecedentes

disciplinaresetodasasdemaiscircunstânciasemqueainfracção foi praticada que militem contra ou a seu

favor.

Artigo156.º

MedidasCorrectivas

1) As medidas correctivas prosseguem os objectivosreferidos no n.º 1 do artigo 24.º, assumindo uma

naturezaeminentementecautelar.

2) São medidas correctivas, sem prejuízo de outras

que,obedecendoaodispostononúmeroanterior,venham a ser contempladas no RegulamentoInternodaEscola:

a) A ordem de saída da sala de aula, e demaislocaisondesedesenvolvaotrabalhoescolar;

i) Esta ordem implica que o aluno vá

desenvolver uma tarefa para realizar emlocal a indicar pelo professor ou

professores da sala, incluindo umareflexãoescritasobreoincidente.

b) A realização de tarefas e actividades de

integraçãoescolar,podendo,paraesseefeito,ser aumentado o período de permanência

obrigatória, diária ou semanal, do aluno naEscola;astarefasarealizarpodemser:

i) TarefasdeJardinagem;

ii) TarefasnaCantina;

iii) ApoioàFuncionáriadaBiblioteca;

iv) Tarefas de limpeza em espaços de

convívioousalasdeaula;

v) Apoio às actividades de manutenção doEdifício;

vi) Saladeestudo;

vii) Organização/elaboração de painéis

destinadosainformaçãoparaosalunos;

viii) Reparação de danos causados pelopróprio;

ix) Criaçãodezonasdereciclagem;

x) Encaminhamentoparaosclubes.

c) Ocondicionamentonoacessoacertosespaçosescolares,ounautilizaçãodecertosmateriais

e equipamentos, sem prejuízo dos que seencontremafectosaactividadeslectivas:

i) Nãoutilizaçãodecomputadores;

ii) NãorequisiçãodeJogos,DVDeCD;

iii) NãoacessoaZonaMultimédia;

iv) Não participação em núcleos/clubesexistentesnaEscola;

v) Nãoparticipaçãoemvisitasdeestudo.

d) Amudançadeturma.

3) Fora da sala de aula, qualquer professor oufuncionário não docente, tem competência para

advertiroaluno,confrontando‐overbalmentecomo comportamento perturbador do normal

funcionamento das actividades da Escola ou dasrelações no âmbito da comunidade educativa,

alertando‐odequedeveevitartaltipodeconduta.

4) A aplicação da medida correctiva da ordem desaída da sala de aula e demais locais onde se

desenvolva o trabalho escolar, é da exclusivacompetência do professor respectivo e implica a

permanência do aluno na Escola, competindoàquele,determinar,operíododetempoduranteo

qualoalunodevepermanecerforadasaladeaula,seaaplicaçãodetalmedidacorrectivaacarretaou

não a marcação de falta ao aluno e quais asactividades, se for caso disso, que o aluno deve

desenvolvernodecursodesseperíododetempo.

5) A aplicação e posterior execução da medidacorrectivaprevistanaalínead)don.º2nãopode

ultrapassaroperíodode tempocorrespondenteaumanolectivo.

6) Compete à Escola, no âmbito do RegulamentoInterno, identificar as actividades, local e período

de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e,

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página73

bem assim, definir as competências eprocedimentos a observar tendo em vista a

aplicação e posterior execução da medidacorrectivaprevistanaalíneac)don.º2.

7) Obedece igualmente ao disposto no número

anterior,comasdevidasadaptações,aaplicaçãoeposterior execução das medidas correctivas,

previstasnasalíneasd)ee)don.º2.

8) A aplicação dasmedidas correctivas previstas nasalíneas c), d) ee)don.º2é comunicadaaosPais

ou ao Encarregado de Educação, tratando‐se dealunomenordeidade.

Artigo157.º

MedidasDisciplinaresSancionatórias

1) As medidas disciplinares sancionatórias traduzemuma censura disciplinar do comportamento

assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dosfactos em que tal comportamento se traduz, ser

participada, pelo professor ou funcionário que apresenciou ou dela teve conhecimento, de

imediato, ao respectivo Director de Turma, paraefeitos da posterior comunicação ao Director da

Escola.

2) Medidas:

a) Arepreensãoregistada;

b) AsuspensãodaEscolaaté10diasúteis;

c) AtransferênciadeEscola.

3) Aaplicaçãodamedidadisciplinarsancionatóriade

repreensão registada é da competência doprofessor respectivo, quando a infracção for

praticadanasaladeaula,oudoDirectordaEscola,nas restantes situações, averbando‐se no

respectivo processo individual do aluno aidentificação do autor do acto decisório, data em

queomesmofoiproferidoeafundamentaçãodefactoededireitoquenorteoutaldecisão.

4) A decisão de aplicar a medida disciplinar

sancionatória de suspensão da Escola até 10 dias

úteis é precedida da audição em auto do alunovisado do qual constam, em termos concretos e

precisos, os factos que lhe são imputados, osdeveres por ele violados e a referência expressa

não só da possibilidade de se pronunciarrelativamente àqueles factos, como da defesa

elaborada,sendocompetenteparaasuaaplicaçãooDirectordaEscola,quepode,previamente,ouvir

oconselhodeturma.

5) CompeteaoDirectordaEscola,ouvidososPaisouo Encarregado de Educação do aluno, quando

menor de idade, fixar os termos e condições emqueaaplicaçãodamedidadisciplinarsancionatória

referida no número anterior será executada,podendo igualmente, seassimoentender,epara

aquele efeito, estabelecer eventuais parcerias oucelebrar protocolos ou acordos com entidades

públicasouprivadas.

6) Na impossibilidade dos Pais ou o Encarregado deEducaçãodoalunopoderemparticiparnaaudição

a realizar nos termos do número anterior, aassociação de Pais e Encarregados de Educação,

casoexista,deveserouvida,preservandoodeverdesigilo.

7) Osefeitosdecorrentesdasfaltasdadaspeloalunono decurso do período de aplicação da medida

disciplinar sancionatória de suspensão da Escolaaté10diasúteis,noquerespeita,nomeadamente,à sua assiduidade e avaliação, são determinados

pelaEscola.

8) Aaplicaçãodamedidadisciplinarsancionatóriade

transferência de Escola reporta‐se à prática defactos notoriamente impeditivos do

prosseguimento do processo de ensino‐aprendizagem dos restantes alunos da Escola, ou

do normal relacionamento com algum ou algunsdosmembrosdacomunidadeeducativa.

9) Amedidadisciplinarsancionatóriadetransferência

deEscolaapenaséaplicadaaalunode idadenãoinferior a 10 anos e quando estiver assegurada a

frequência de outro estabelecimento e,frequentando o aluno a escolaridade obrigatória,

se esse outro estabelecimento de ensino estiversituadonamesmalocalidadeounalocalidademais

próxima,servidadetransportepúblicoouescolar.

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EscolaSecundáriadeVagos

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Artigo158.º

CumulaçãodasMedidasDisciplinares

1) A aplicação dasmedidas correctivas previstas nasalíneasb)ae)don.º2doartigo26.ºécumulável

entresi.

2) A aplicação de uma ou mais das medidascorrectivasécumulávelapenascomaaplicaçãode

umamedidadisciplinarsancionatória.

3) Semprejuízododispostonosnúmerosanteriores,por cada infracção apenas pode ser aplicadauma

medidadisciplinarsancionatória.

SecçãoII

CompetênciaparaAplicaçãodasMedidasDisciplinares

Artigo159.º

CompetênciaparaAdvertir

Foradasaladeaula,qualquerprofessoroufuncionárionãodocentedaEscolapodeadvertiroaluno,deacordo

comdispostonoartigo136.º.

Artigo160.º

CompetênciadoProfessor

1) O professor, no desenvolvimento do plano detrabalhoda turmaenoâmbitoda suaautonomia

pedagógica, é responsável pela regulação doscomportamentos na sala de aula, competindo‐lhe

a aplicação das medidas de prevenção eremediação que propiciem a realização do

processo de ensino e aprendizagem num bomambienteeducativo,bemcomoa formação cívica

dos alunos, com vista ao desenvolvimento

equilibrado das suas personalidades, das suascapacidades de se relacionarem com outros, das

suasplenas integraçõesna comunidadeeducativaedosseussentidosderesponsabilidade.

2) No exercício da competência referida no número

anterior, o professor pode aplicar as medidasdisciplinares de advertência, ordem de saída da

sala de aula, repreensão e repreensão registada,dando conhecimento ao Director de Turma,

exceptonocasodeadvertência.

3) Casooprofessorentendaqueocomportamentoépassível de ser qualificado de grave ou muito

grave, haverá lugar a imediata participação aoDirector de Turma para efeitos de eventual

procedimentodisciplinar.

Artigo161.º

CompetênciadoDirectordeTurma

1) Fora das situações de desenvolvimento do plano

de trabalho da turma na sala de aula, ocomportamento do aluno que possa vir a

constituir‐se em infracção disciplinar, nos termosdo artigo 135.º, deve ser participado ao Director

deTurma

2) Participado o comportamento ou presenciado omesmopeloDirectordeTurma,estepodeaplicar

as medidas disciplinares de advertência,repreensão e repreensão registada, mediante, se

necessário, de prévia averiguação sumária arealizar pelomesmo, no prazo de dois dias úteis,

na qual são ouvidos o aluno, o participante eeventuaistestemunhas.

Artigo162.º

CompetênciadoDirector

O Director é competente, sem prejuízo da sua

intervenção para advertir e repreender, para aaplicação das medidas disciplinares de suspensão da

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página75

Escolaatécincodias,aplicando‐seodispostonon.º2doartigoanterior.

Artigo163.º

CompetênciadoConselhodeTurmadisciplinar

1) O conselho de turma disciplinar é competente,

sem prejuízo da sua intervenção para advertir erepreender, para aplicar as medidas disciplinares

de execução de actividades de integração naEscola, de transferência de Escola, de repreensão

registada,desuspensãoedeexpulsãodaEscola.

2) Oconselhodeturmadisciplinaréconstituídopelo

Director,queconvocaepreside,pelosprofessoresda turma, por um representante dos Pais e

Encarregados de Educação dos alunos da turma,designadopelaAssociaçãodePaiseEncarregados

deEducaçãodaEscolaou,seestanãoexistir,nostermos do Regulamento Interno da Escola, bemcomo, tratando‐sedo3.º ciclodoensinobásicoe

do ensino secundário, pelo delegado ousubdelegadodeturma.

3) O Director pode solicitar a presença no conselhode turma disciplinar de um técnico dos serviços

especializados de apoio educativo,designadamente dos Serviços de Psicologia e

Orientação.

4) As pessoas que, de forma directa ou indirecta,detenhamumaposiçãodeinteressadosnoobjecto

de apreciação do conselho de turma disciplinarnão podem nele participar, aplicando‐se, com as

devidasadaptações,oquesedispõenoCódigodoProcedimento Administrativo sobre garantias de

imparcialidade.

5) As reuniões dos conselhos de turma disciplinardevem, preferencialmente, ter lugar em horário

posteriorao finaldo turnoda tardedorespectivoestabelecimentodeensino.

6) Anãocomparênciados representantesdosPaiseEncarregadosdeEducaçãooudosalunos,quando

devidamente notificados, não impede o conselhodeturmadisciplinardereuniredeliberar.

Artigo164.º

CompetênciadoDirectorRegionaldeEducação

ODirectorRegionaldeEducaçãoécompetenteparaos

procedimentos, a serem concluídos no prazomáximodetrintadias,destinadosaassegurarafrequênciapelo

alunodeoutroestabelecimentodeensinonoscasosdeaplicaçãodasmedidasdisciplinaresdetransferênciade

Escola e de expulsão da Escola, considerando odispostonon.º 2doartigo144.º enon.º 4doartigo

148.º.

SecçãoIII

ProcedimentoDisciplinar

Artigo165.º

DependênciadeProcedimentoDisciplinar

1) Aaplicaçãodasmedidasdisciplinaresdeexecuçãode actividades de integração na Escola, de

transferênciadeEscola,desuspensãodaEscoladeseis a dez dias úteis e de expulsão da Escola,

depende de procedimento disciplinar destinado aapurararesponsabilidadeindividualdoaluno.

2) O disposto no número anterior não prejudica as

necessidades de comunicação, de registo e deprocedimentos de averiguação inerentes às

medidas disciplinares de advertência, ordem desaída da sala de aula, de repreensão, de

repreensãoregistadaedesuspensãodaEscolaatécinco dias úteis, de acordo com o previsto no

presentediploma.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página76

Artigo166.º

Participação

1) OprofessoroufuncionáriodaEscolaqueentenda,nasituaçãoreferidanon.º1doartigo151.º,queo

comportamento presenciado é passível de serqualificadodegraveoudemuitograve,participa‐o

ao Director de Turma para efeitos deprocedimentodisciplinar.

2) O Director de Turma que entenda que o

comportamento presenciado ou participado épassível de ser qualificado de grave ou de muito

grave participa‐o ao Director para efeitos deprocedimentodisciplinar.

Artigo167.º

InstauraçãodoProcedimentoDisciplinar

Presenciados que sejam ou participados os factos

passíveis de constituírem infracção disciplinar, oDirector tem competência para instaurar o

procedimento disciplinar devendo fazê‐lo no prazo deum dia útil, nomeando logo o instrutor que deve ser,

salvoqualquerimpedimento,umprofessordaEscola.

Artigo168.º

TramitaçãodoProcedimentoDisciplinar

1) Ainstruçãodoprocedimentodisciplinaréreduzida

a escrito e concluída no prazo máximo de cincodias úteis, contados da data de nomeação do

instrutor, sendo obrigatoriamente realizada, paraalém das demais diligências consideradas

necessárias,aaudiênciaoraldos interessados,emparticulardoalunoe,sendomenor,dorespectivo

EncarregadodeEducação.

2) Aplica‐seàaudiênciaodispostonoartigo102.ºdoCódigodoProcedimentoAdministrativo, sendoos

interessados convocados com a antecedênciamínimadedoisdiasúteis.

3) Finda a instrução, o instrutor elabora relatório

fundamentado, de que conste a qualificação docomportamento, a ponderação das circunstâncias

atenuantes e agravantes da responsabilidadedisciplinar, bem comoapropostade aplicaçãoda

medida disciplinar considerada adequada ou, emalternativa, a proposta de arquivamento do

processo.

4) O relatório do instrutor é remetido ao Director,que,deacordocomamedidadisciplinaraaplicare

as competências para tal, exerce por si o poderdisciplinarouconvoca,paraesseefeito,oconselho

de turma disciplinar que deve reunir no prazomáximodedoisdiasúteis.

5) Oprocedimentodisciplinar inicia‐seedesenvolve‐se com carácter de urgência tendo prioridade

sobre os demais procedimentos correntes daEscola.

Artigo169.º

SuspensãoPreventivadoAluno

1) Duranteainstruçãodoprocedimentodisciplinaro

aluno/arguidopodesersuspensopreventivamenteda frequência da Escola pelo Director, se a

presença dele na Escola perturbar gravemente ainstruçãodoprocessoouofuncionamentonormal

dasactividadesdaEscola.

2) A suspensão tem a duração correspondente à dainstrução, podendo, quando tal se revelar

absolutamente necessário, prolongar‐se até àdecisão finaldoprocessodisciplinarnãopodendo

excederdezdiasúteis.

3) As faltas do aluno resultantes da suspensãopreventiva não são consideradas no respectivo

processodeavaliaçãoouderegistodefaltas,massão descontadas no período de suspensão da

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página77

Escola que venha a ser aplicado como medidadisciplinar.

Artigo170.º

DecisãoFinaldoProcedimentoDisciplinar

1) A decisão final do procedimento disciplinar é

fundamentada e proferida no prazo de dois diasúteis,sendotomadapeloDirector,ounoprazode

cinco dias úteis, sendo tomada pelo conselho deturmadisciplinar.

2) A execução da medida disciplinar pode ficarsuspensa,porumperíodomáximodetrêsmesesa

contar da decisão final do procedimentodisciplinar, se se constatar, perante aponderação

dascircunstânciasdainfracçãoedapersonalidadedoaluno,queasimplesreprovaçãodacondutaea

previsão da aplicação da medida disciplinar sãosuficientes para alcançar os objectivos de reforçoda formação cívica do aluno, com vista ao

desenvolvimento equilibrado da suapersonalidade,dasuacapacidadedeserelacionar

com os outros, da sua plena integração nacomunidade educativa, do seu sentido de

responsabilidade e das suas aprendizagens; asuspensãocaducaseduranteorespectivoperíodo

vier a ser instaurado novo procedimentodisciplinaraoaluno.

3) A decisão final é notificada por contacto pessoalcom o aluno ou, sendo menor, ao respectivo

encarregado de educação; não sendo possível anotificação por contacto pessoal, ela é feita por

cartaregistadacomavisoderecepção.

4) A notificação referida no número anterior devemencionar o momento da execução da medida

disciplinar,oqualnãopodeserdiferidoparaoanolectivo subsequente, excepto se, por razões de

calendário escolar, for essa a única possibilidadedeassegurarareferidaexecução.

5) Nos casos emque, nos termos do artigo 144.º, o

Director Regional de Educação tenha quedesenvolver os procedimentos destinados a

assegurar a frequência pelo aluno de outroestabelecimentodeensino,porefeitodaaplicação

das medidas disciplinares de transferência deEscola ou de expulsão da Escola, a decisão deve

prever as medidas cautelares destinadas aassegurarofuncionamentonormaldasactividades

daEscolaatéàefectivaexecuçãodadecisão.

Artigo171.º

ExecuçãodaMedidaDisciplinar

1) Compete ao Director de Turma oacompanhamento do aluno na execução da

medida disciplinar a que foi sujeito, devendoaquele articular a sua actuação com os Pais e

Encarregados de Educação e com os professoresda turma,emfunçãodasnecessidadeseducativas

identificadas e de forma a assegurar a co‐responsabilização de todos os intervenientes nos

efeitoseducativosdamedida.

2) A competência referida no número anterior éespecialmente relevanteaquandodaexecuçãoda

medidadeactividadesde integraçãonaEscolaoudoregressoàEscoladoalunoaquemfoiaplicadaa

medidadesuspensãodaEscola.

3) Odispostononúmeroanterior aplica‐se aquando

daintegraçãodoalunonanovaEscolaparaquefoitransferidoporefeitodemedidadisciplinar.

4) Naprossecuçãodas finalidadesreferidasnon.º1,

a Escola conta com a colaboração do centro deapoiosocialescolar.

Artigo172.º

RecursodaDecisãoDisciplinar

1) Dadecisão final doprocedimentodisciplinar cabe

recurso hierárquico para o Director Regional deEducação respectivo, a ser interposto pelo

Encarregado de Educação ou, quando maior deidade,peloaluno,noprazode10diasúteis.

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página78

2) O recurso hierárquico não tem efeito suspensivo,exceptoquandointerpostodedecisãodeaplicação

das medidas disciplinares de transferência deEscolaedeexpulsãodaEscola.

3) O recurso hierárquico constitui o único meio

admissíveldeimpugnaçãograciosa.

4) O despacho que apreciar o recurso hierárquico éremetido, no prazo de dez dias úteis, à Escola,

cumprindoaoDirectoraadequadanotificação,nostermos e para os efeitos dos números 3 e 4 do

artigo150.º.

Artigo173.º

IntervençãodosPaiseEncarregadosdeEducação

Os Pais e Encarregados de Educação devem, no

decursodeprocessodisciplinarqueincidasobreoseueducando, contribuir para o correcto apuramentodos

factose, sendoaplicadamedidadisciplinar,diligenciarparaqueamesmaprossigaosobjectivosdereforçoda

formação cívica do educando com vista aodesenvolvimentoequilibradodasuapersonalidade,da

suacapacidadedeserelacionarcomosoutros,dasuaplena integração na comunidade educativa, do seu

sentidoderesponsabilidadeedassuasaprendizagens.

CAPÍTULOXII

ActividadesdeEnriquecimento

Curricular

Artigo174.º

VisitasdeEstudo

As visitas de estudo são consideradas actividadeslectivas, pois delas fazem parte conteúdos

programáticos e, como tal, devem ser previstas eplanificadas numa perspectiva disciplinar e

interdisciplinar.

1) A aprovação do seu projecto fica a cargo doConselho Geral aquando da aprovação do Plano

AnualdeActividades.

2) Salvo circunstâncias especiais, devidamentejustificadas, as visitas de estudo decorrerão

duranteoprimeiroesegundoperíodos.

3) Asvisitasdeestudodevemser:

a) Orientadas, fundamentalmente, para

proporcionar aos alunos a vivência deexperiências relacionadas com as

competências e conteúdos a desenvolver eaprofundar no âmbito da concretização do

currículo;

b) Planeadas, no início do ano lectivo, e decarácterinterdisciplinar;

c) Planificadasatravésde roteiropormenorizado

destinadoaalunoseprofessores;

d) Formalizadas através de ofício da Escola

enviado às instituições a visitar solicitando adevidaautorização;

e) Custeadas através da entrega antecipada, por

partedosalunos,daquantiaestipulada, salvonocasodealunossubsidiados,deacordocom

alegislaçãoemvigoroudefinanciamentototaldos custos por parte de entidades

patrocinadoras.

4) As propostas das visitas de estudo formalizam‐seatravés da apresentação ao Director de um

projectodetalhado,ondeconstem:

a) Identificaçãodospromotores;

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página79

b) Identificaçãodecompetênciase/ouconteúdoscurricularesemfoco;

c) Locaisavisitar;

d) Dataprevista;

e) Turmasougruposdealunosenvolvidos;

f) Formasdeavaliação;

g) Orçamentoglobalepropostaderepartiçãodecustos,tendoemcontaosalunossubsidiados.

5) Navisitadeestudodevemparticiparosalunosquefrequentam a(s) disciplina(s) a que a mesma diz

respeito, mediante autorização dos respectivosEncarregados de Educação que serão informados

sobre:

a) Objectivos da visita, competências e/ouconteúdoscurricularesemfoco,locaisavisitar

eactividadesadesenvolver;

b) Localdeconcentração,horadepartidaehoraprevistadechegada;

c) Nomedosprofessoresresponsáveis;

d) Númerosdetelefonesparacontacto;

e) Custosasuportarpeloaluno, formaseprazosdepagamento.

6) Osalunosquenãoparticiparemnavisitadeestudocumprem o seu horário e actividades cujo teor

permita cumprir parcialmente os objectivosformuladosparaavisitadeestudo.

7) O professor coordenador da actividade e os

acompanhantes (um docente por cada quinzealunos,noContinente,eporcadadezalunos fora

de Portugal continental) gozam do direito dedesempenho de actividade institucional cujo

formulário, a preencher junto do Director,contempla a necessidade de deixar um plano de

trabalhoparasubstituiçãooupermuta.

8) Outros professores interessados em participar navisitafazem‐nonoâmbitodoartigo102.ºECD.

9) Os organizadores da visita de estudo devementregaraoDirector,comummínimode5diasde

antecedência:

a) Alistadosprofessoresacompanhantes;

b) Alistadealunosparticipantes;

c) Oitineráriodavisita;

d) Comprovativodeliquidaçãodecustos.

10) O Director providenciará a afixação, na sala deprofessores, dos documentos que constam dopontoanterioreentregarácópiadosmesmosaos

ServiçosAdministrativos.

11) O Director entregará exemplares das listas dos

alunosparticipantesaos respectivosDirectoresdeTurma e à Acção Social Escolar para efeitos de

seguroescolar.

12) Osalunosparticipantesnavisita têmquese fazeracompanhardoCartãodeBeneficiárioedoBilhete

deIdentidade.

13) Odireitodeparticipaçãodosalunosnasvisitasdeestudo pode ficar condicionado por razões de

natureza disciplinar, mediante comunicaçãoprévia, pelo Director de Turma, aos respectivos

EncarregadosdeEducação.

14) Prevê‐seumatolerânciamáximade15minutosem

relaçãoàhoraprevistadepartida.

15) As visitas de estudo de curta duração, desde quenão interfiram comoutras aulas, carecem apenas

deautorizaçãodoDirectoredosEncarregadosdeEducaçãodosalunos.

16) Os professores dinamizadores da visita deverão

apresentar relatório da mesma ao Director, noprazo máximo de quinze dias, e levantar nos

ServiçosdeAdministraçãoEscolar os recibosparaentregaraosalunos.

17) Outrosprocedimentosateremconta:

a) Os orçamentos, nomeadamente transporte eeventuaiscontactoscomoslocaisavisitar,são

feitosemfichaprópriapeloDirector;

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página80

b) O Director fará chegar, de imediato, aosdocentes responsáveis pela visita todos os

dadosorçamentais;

c) Os valores monetários inerentes deverão serentregues nos Serviços de Administração

Escolar até cinco dias antes da visita (emPortugal)ouummês(aoestrangeiro);

d) Os alunos subsidiados beneficiarão de apoio

monetário, aplicado por lei só ao transporte,medianteconfirmaçãodoDirectordeTurma.

18) Sendo as visitas de estudo consideradas comoactividades lectivas, para a contagem das aulas

dadas,devemsertomadasasseguintesatitudes:

a) Os professores devem numerar, sumariar erubricar o livro de ponto da turma que

levam/acompanham à visita de estudo,sumariando:“VisitadeEstudo”;

b) Osmesmosprofessoresdevemrubricarolivro

depontodassuas turmasquenãoparticipamnavisitadeestudo,masqueiriamteraulasno

tempo em que a visita de estudo se realiza,sumariando: “Visita de Estudo”, sem as

numerar;

c) Osprofessoresquenãoparticipamnavisitade

estudo,masquedeveriamdaraulasàsturmasenvolvidasnavisitadeestudo,devemrubricar

igualmente o livro de ponto, sumariando:“VisitadeEstudo”,semasnumerar;

d) Quando os professores dão aulas aos alunos

que não participam nas visitas de estudodeverão numerar a lição, rubricar e marcar

faltasatodososalunosquenãoseencontramna sala de aula. Estas faltas contam só para

efeitosestatísticos;

19) Os Directores de Turma deverão apresentarantecipadamente aos colegas uma listagem dos

alunosqueparticipamnasvisitasdeestudo.

Artigo175.º

SuspensãodasActividadesLectivas

1) A suspensão geral das actividades lectivas porperíodo superior a um dia para realização de

actividades da Escola ou na Escola terá de serautorizada pelo Conselho Geral, mediante

proposta do Director, sob recomendação doConselhoPedagógico.

2) A suspensão de actividades lectivas de uma ou

mais turmas para realização de actividadesenquadráveisnoPlanodeActividadesdaEscolaou

para participação em actividades de reconhecidointeresse didáctico ou educativo, desenvolvidas

por entidades locais ou nacionais, será dacompetência do Director que ouvirá sobre essa

matéria o Conselho Pedagógico sempre que omomento do conhecimento dessa participação o

permita.

CAPÍTULOXIII

ApoiosPedagógicos

Artigo176.º

ApoioPedagógico

1) Entende‐se por apoio pedagógico o conjunto das

estratégias e actividades concebidas e realizadasna Escola no âmbito curricular e extracurricular,

incluindo aquelas que são desenvolvidas no seuexterior, que contribuam para que os alunos

adquiram os conhecimentos e as competências edesenvolvam as capacidades, atitudes e valores

consagradosnoscurrículosemvigor.

2) O conceito exposto no número anterior abrangeprogramas específicos no âmbito das disciplinas,

actividades de apoio pedagógico acrescido,programas de natureza interdisciplinar ou

transdisciplinar, programas ou currículosalternativos, actividades de orientação educativa,

actividadesdecomplementocurricular,bemcomo

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página81

qualquer programa, medida e organizaçãopedagógicaqueosórgãosdaEscolaentendamútil

parapossibilitarosucessoeducativo.

Artigo177.º

ApoioPedagógicoAcrescido

1) Os apoios pedagógicos acrescidos são medidaseducativas que consistem em aulas de apoio

individualizadas ou em pequeno grupo e sãodirigidas a alunos com dificuldades de

aprendizagem.

2) As actividades de apoio pedagógico acrescido são

propostasnoconselhodeturmae/oupeloSPO.

3) Os professores responsáveis pelo funcionamentodos apoios pedagógicos acrescidos deverão

elaborar, no final de cada período lectivo, umrelatório sobre a evolução dos alunos a ser

entregue ao Director de Turma para posterioranáliseemconselhodeturma.

4) A frequênciadosapoiospedagógicosacrescidosé

de carácterobrigatório ficandooaluno sujeito aoregimenormaldefaltas.

Artigo178.º

AulasdeApoioIndividualizadoemSubstituiçãodeAulasCurriculares

1) Os professores que leccionam as aulas de apoioindividualizado em substituição de aulascurriculares são co‐responsáveis no processo de

avaliaçãodoaluno.

2) Sempre que o ensino de determinada disciplina

esteja cometido a mais que um docente devehaverumareuniãoentreosprofessoresenvolvidos

eotécnicodosapoioseducativosparaelaboraçãodeumprogramadetrabalhoespecífico.

3) O programa referido no número anterior deve

contemplaraformadeavaliaçãodoaluno.

4) Aavaliaçãotrimestraldosalunosésempreobjectode prévio entendimento em reunião entre o

docentedoapoioeodocentetitulardadisciplina.

5) Para todososefeitosprevistosno regulamento,odocente de apoio não faz parte do conselho de

turma.

6) Sem prejuízo do exposto no número anterior, oconselho de turma pode solicitar a presença do

docentedeapoio.

Artigo179.º

ComissãodePrevençãodeAbandono

A Escola como promotora de aprendizagens e

desenvolvimento de competências dos alunos temcomo função promover a sua qualificação escolar e

profissional. Nesta linha, objectiva‐se reduzir oabsentismo e abandono e elevar os índices de

assiduidade.

1) Esta função é coordenada por um docente doquadro em exercício de funções na Escola,

pertencenteàComissãodaAvaliaçãoInterna.

2) CompeteaoCoordenador:

a) Combater o abandono e promover o sucesso

educativoeformativodosalunos;

b) Fazer a articulação com os Directores deTurma,osServiçosdePsicologiaeOrientação,

aComissãodeProtecçãodeCriançaseJovens,o assessor do Director, tutores, mediadores,

Associação de Pais e Encarregados deEducação,CentrodeSaúdeeoutroselementos

dacomunidadeconsideradosrelevantes.

3) Nãopoderãoser imputadasresponsabilidadesaoselementosdoconselhodeturmanemaoDirector

de Turma, caso se verifiquem casos de abandonoescolar, se tiverem sido tomadas as medidas

adequadas a evitá‐lo dentro daquelas que são asáreasdeintervençãoeresponsabilidade.

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CAPÍTULOXIV

ConteúdosFuncionaisdas

CarreirasdePessoalnãoDocente

Artigo180.º

PessoalTécnicodaAcçãoSocialEscolar.

Compete genericamente ao pessoal técnico de acçãosocialescolarprestaroapoionecessárioàprossecução

detarefasinerentesaosserviçoseprogramasdeapoiosocioeducativo, nomeadamente nas vertentes de

refeitório, bufete, papelaria, transportes, seguro eapoiosocio‐económico.

Artigo181.º

PessoalAdministrativo

Compete ao pessoal administrativo desenvolver asactividades relacionadas com o expediente, arquivo,

procedimentosadministrativos,contabilidade,pessoal,aprovisionamento e economato, tendo em vista

asseguraroeficazfuncionamentodaEscola.

Artigo182.º

PessoalOperário

Ao pessoal operário afecto à cozinha e refeitóriocompeteorganizarecoordenarostrabalhosnacozinha

e confeccionar e servir as refeições, assegurar alimpeza das instalações e as diligências necessárias à

conservaçãodomaterialeequipamentodosector.

Artigo183.º

Assistentesoperacionais

Aos Assistentes Operacionais incumbemgenericamente as áreas de apoio à actividade

pedagógica, de acção social escolar e de apoio geral;uma estreita colaboração no domínio do processo

educativodosdiscentes,desenvolvendoeincentivandoorespeitoeapreçopelaEscola.

Artigo184.º

Guardas­Nocturnos

Aosguardas‐nocturnoscompeteexerceravigilânciadaEscola, procurando impedir a entrada de pessoas não

autorizadas vigiando as instalações; abrir e fecharportas, portões e janelas, desligar o quadro da

electricidade e chamar as autoridades quandonecessáriobemcomoodesenvolvimentodepequenas

tarefascompatíveiscomasexigênciasdasegurançadasinstalações.

Artigo185.º

AuxiliarTécnicodeLaboratório

1) Competeaoauxiliartécnicodelaboratório:

a) Preparar, fornecer e recolher o material de

laboratório;

b) Requisitaraoarmazémomaterialnecessárioeproceder à sua arrumação zelando pela

limpezaeconservaçãodomesmo;

c) Colaborar na organização e actualização do

ficheiro;

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página83

d) Colaborar com os professores na preparaçãodomaterialnecessárioàsaulas.

Artigo186.º

AuxiliardeManutenção

1) Ao auxiliar de manutenção compete

genericamente assegurar a conservação dasinstalações,equipamentoemobiliário,executando

pequenasobrasdereparação.

2) Ao auxiliar de manutenção compete

predominantemente:

a) Reparar e restaurar mobiliário, fechaduras,portas,janelas,estores,etc.;

b) Efectuar pequenas reparações, substituir

acessóriosdasredesdeáguaseesgotoezelarpeloseufuncionamento;

c) Executar pequenas reparações na instalação

eléctricaesubstituiracessórios;

d) Colocarvidroseefectuarpequenasreparações

noedifício;

e) Zelar pela conservação das máquinas eferramentasqueutiliza;

f) Comunicarestragosouextraviosdemateriale

equipamento e ainda a necessidade dereposiçãodeexistências.

Artigo187.º

ChefedosAssistentesOperacionais

1) Ao chefe dos Assistentes Operacionais compete

genericamente coordenar e supervisionar astarefasdopessoalqueestásobasuadependência

hierárquica.

2) Ao chefe dos Assistentes Operacionais competepredominantemente:

a) Orientar,coordenaresupervisionarotrabalhodopessoalcitado;

b) Colaborar com os órgãos de gestão na

elaboração da distribuição do serviço poraquelepessoal;

c) Controlaraassiduidadedopessoalaseucargoe elaborar o plano de férias a submeter àapreciaçãodosórgãosdegestão;

d) Atender e apreciar reclamações ou sugestõessobreoserviçoprestado,propondosoluções;

e) Comunicar infracções disciplinares do pessoal

aseucargo;

f) Requisitaraoarmazéme fornecermaterialdelimpeza, de primeiros socorros e de uso

correntenasaulas;

g) Comunicarestragosouextraviosdemateriale

equipamento;

h) Afixaredivulgarconvocatórias,avisos,ordensdeserviço,pautas,horários,etc.;

i) Levantar autos de notícia aos Assistentes

Operacionais relativos a infracçõesdisciplinaresverificadas.

CAPÍTULOXV

DisposiçõesFinais

Artigo188.º

LegislaçãoSubsidiária

Em tudo o que não se encontrar especialmenteregulamentado no presente diploma, aplica‐se

subsidiariamente o Código do ProcedimentoAdministrativo.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página84

Artigo189.º

ElaboraçãodoRegulamentoInternodaEscola

O Regulamento Interno da Escola é elaborado nostermos do regime de autonomia, administração e

gestãodosestabelecimentosdaeducaçãopré‐escolaredos ensinos básico e secundário, aprovado pelo

Decreto‐Lein.º115‐A/98,de4deMaio,devendonessaelaboração participar a comunidade escolar, em

especialatravésdofuncionamentodoConselhoGeral.

Artigo190.º

DivulgaçãodoRegulamentoInternodaEscola

1) ORegulamentoInternodaEscolaépublicitadonaEscola, em local visível e adequado, e fornecido

gratuitamente ao aluno, se solicitado, quandoinicia a frequência da Escola e sempre que seja

objectodeactualização.

a) SãoafixadosextractosdesteRegulamentonosvárioslocaisdeacessoàcomunidade;

b) Encontra‐se na biblioteca da Escola, paraconsultade todaacomunidadebemcomona

Sala de Professores, Serviços Administrativos,GabinetedeGestão,etc.;

2) Os Pais e Encarregados de Educação devem, no

actodamatrícula,nostermosdaalínean)don.º2do artigo 112.º, tomar conhecimento do

RegulamentoInternodaEscolaedocompromissoactivoquantoaoseucumprimentointegral.

a) No acto da primeira matrícula na ESV, será

entregue ao Encarregado de Educação, ou aoaluno, no caso de maior, um resumo do

presenteRegulamento Interno, comextractosde partes directamente relacionados com os

deveres e direitos dos alunos e EncarregadosdeEducação.

Artigo191.º

DisposiçõesFinaiseTransitórias

1) As alterações a este regulamento são dacompetência do Conselho Geral, mediante

propostadoConselhoPedagógicoapresentadaaoDirector.

2) O presente Regulamento e as suas alterações

entrarão em vigor imediatamente após a suaaprovação pelo Conselho Geral salvo situações

imediatasimpostasporlei.

3) Destasalterações serádadoconhecimentoa todaacomunidadeeducativa.

4) O não cumprimento deste Regulamento porqualquerelementodacomunidadeescolarpoderáoriginarsançãodisciplinar.

Artigo192.º

ResponsabilidadeCivileCriminal

1) A aplicação de medida disciplinar prevista nopresentediplomanão isentao alunoouqualquer

elementodacomunidadeeducativaeorespectivorepresentantelegaldaresponsabilidadecivilaque,

nostermosgeraisdedireito,hajalugar.

2) A responsabilidade disciplinar resultante deconduta prevista no presente diploma não

prejudica o apuramento da responsabilidadecriminal a que haja lugar por efeito da mesma

conduta, sem prejuízo do disposto nos númerosseguintes.

3) Quandoo comportamentodoalunomenorde16

anos, que for susceptível de desencadear aaplicação de medida disciplinar, se puder

constituir, simultaneamente, como factoqualificado de crime, deve a direcção da Escola

comunicar tal facto à Comissão de Protecção deCrianças e Jovens ou ao representante do

Ministério Público junto do tribunal competenteemmatériademenores,conformeoalunotenha,

Page 85: Regulamento Interno

EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página85

à data da prática do facto,menos de 12 anos ouentre 12 e 16 anos, semprejuízo do recurso, por

razõesdeurgência,àsautoridadespoliciais.

4) Quando o procedimento criminal pelos factos aquealudeonúmeroanteriordependerdequeixa

oudeacusaçãoparticular,competindoestedireitoàprópriaDirecçãodaEscola,deveoseuexercício

fundamentar‐se em razões que ponderem, emconcreto,ointeressedacomunidadeeducativano

desenvolvimento do procedimento criminalperante os interesses relativos à formação do

alunoemquestão.

Artigo193.º

CasosOmissos

Compete ao Director interpretar este Regulamento eresolver os casos omissos, sem prejuízo de posterior

análiseemConselhoGeral.

CapítuloXVI

Anexos:

Artigo194.º

Anexos:

1) RegimentodeFuncionamentodeDepartamentose

ÁreasDisciplinares.

2) Regimento de Funcionamento do Conselho

Pedagógico.

3) RegimentodeConselhodeTurma.

4) RegimentodaBiblioteca.

5) RegimentodosCEF.

6) RegimentodaPAF.

7) Regimento Específico dos Cursos Profissionais do

EnsinoSecundário/TipoIII.

8) RegimentodosCursosdeEducaçãoeFormaçãodeAdultos.

9) Regimento de Funcionamento da Comissão deAvaliação.

10) RegimentodosCursosdeFormaçãoeEducaçãode

Adultos.

11) RegimentodosLaboratóriosdeFísicaeQuímica.

12) RegimentodosLaboratóriosdeBiologia.

13) Portaria n.º 413/99 de 8 de Junho − SeguroEscolar.

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página86

Índice:

CAPÍTULOI ......................................................................................................................................................2

Disposiçõesgerais ...........................................................................................................................................2

Artigo1.º ................................................................................................................................................2

Objectoeâmbitodeaplicação...............................................................................................................2

Artigo2.º ................................................................................................................................................2

RegimedefuncionamentodaEscola .....................................................................................................2

Artigo3.º ................................................................................................................................................2

Ofertaformativa.....................................................................................................................................2

Artigo4.º ................................................................................................................................................2

Parcerias.................................................................................................................................................2

CAPÍTULOII .....................................................................................................................................................3

RegimedeAdministraçãoeGestão ................................................................................................................3

Artigo5.º ................................................................................................................................................3

Direcção,AdministraçãoeGestão .........................................................................................................3

SecçãoI.......................................................................................................................................................3

ConselhoGeral ...........................................................................................................................................3

Artigo6.º ................................................................................................................................................3

Definição ................................................................................................................................................3

Artigo7.º ................................................................................................................................................3

Composição............................................................................................................................................3

Artigo8.º ................................................................................................................................................4

Competências.........................................................................................................................................4

Artigo9.º ................................................................................................................................................5

ReuniãodoConselhoGeral ....................................................................................................................5

Artigo10.º ..............................................................................................................................................5

Designaçãodosrepresentantes .............................................................................................................5

Artigo11.º ..............................................................................................................................................5

Eleições ..................................................................................................................................................5

Artigo12.º ..............................................................................................................................................6

Processoeleitoral ...................................................................................................................................6

Artigo13.º ..............................................................................................................................................6

Page 87: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página87

Listas.......................................................................................................................................................6

Artigo14.º ..............................................................................................................................................7

PaiseEncarregadosdeEducação ..........................................................................................................7

Artigo15.º ..............................................................................................................................................7

CâmaraMunicipal ..................................................................................................................................7

Artigo16.º ..............................................................................................................................................7

Acta ........................................................................................................................................................7

Artigo17.º ..............................................................................................................................................7

Produçãodeefeitos ...............................................................................................................................7

Artigo18.º ..............................................................................................................................................7

Mandato.................................................................................................................................................7

SecçãoII......................................................................................................................................................8

Director.......................................................................................................................................................8

Artigo19.º ..............................................................................................................................................8

Director ..................................................................................................................................................8

Artigo20.º ..............................................................................................................................................8

Competências.........................................................................................................................................8

Artigo21.º ............................................................................................................................................10

Recrutamento ......................................................................................................................................10

Artigo22.º ............................................................................................................................................11

ProcedimentoConcursal ......................................................................................................................11

Artigo23.º ............................................................................................................................................11

EleiçãoeTomadadePosse ..................................................................................................................11

Artigo24.º ............................................................................................................................................12

Mandato...............................................................................................................................................12

Artigo25.º ............................................................................................................................................12

RegimedeExercíciodeFunções ..........................................................................................................12

Artigo26.º ............................................................................................................................................13

DireitosdoDirector..............................................................................................................................13

Artigo27.º ............................................................................................................................................13

DireitosEspecíficos ..............................................................................................................................13

Artigo28.º ............................................................................................................................................13

DeveresEspecíficos ..............................................................................................................................13

Page 88: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página88

Artigo29.º ............................................................................................................................................13

AssessoriadaDirecção .........................................................................................................................13

Artigo30.º ............................................................................................................................................14

Competências.......................................................................................................................................14

SecçãoIII...................................................................................................................................................14

ConselhoPedagógico................................................................................................................................14

Artigo31.º ............................................................................................................................................14

Definição ..............................................................................................................................................14

Artigo32.º ............................................................................................................................................14

Composição..........................................................................................................................................14

Artigo33.º ............................................................................................................................................15

Competências.......................................................................................................................................15

Artigo34.º ............................................................................................................................................16

Funcionamento ....................................................................................................................................16

SecçãoIV...................................................................................................................................................17

ConselhoAdministrativo ..........................................................................................................................17

Artigo35.º ............................................................................................................................................17

Definição ..............................................................................................................................................17

Artigo36.º ............................................................................................................................................17

Composição..........................................................................................................................................17

Artigo37.º ............................................................................................................................................17

Competências.......................................................................................................................................17

Artigo38.º ............................................................................................................................................17

Funcionamento ....................................................................................................................................17

CAPÍTULOIII ..................................................................................................................................................18

EstruturasdeOrientaçãoEducativa .............................................................................................................18

Artigo39.º ............................................................................................................................................18

EstruturasdeOrientaçãoEducativa.....................................................................................................18

SecçãoI.....................................................................................................................................................18

ArticulaçãoeGestãoCurricular ................................................................................................................18

Artigo40.º ............................................................................................................................................18

ArticulaçãoeGestãoCurricular............................................................................................................18

Artigo41.º ............................................................................................................................................18

Page 89: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página89

DepartamentosCurriculares ................................................................................................................18

Artigo42.º ............................................................................................................................................19

Funcionamento ....................................................................................................................................19

Artigo43.º ............................................................................................................................................19

Competências.......................................................................................................................................19

Artigo44.º ............................................................................................................................................20

Coordenação ........................................................................................................................................20

Artigo45.º ............................................................................................................................................20

CoordenadordeDepartamento...........................................................................................................20

Artigo46.º ............................................................................................................................................21

Competências.......................................................................................................................................21

Artigo47.º ............................................................................................................................................22

ConselhodeTurma ..............................................................................................................................22

Artigo48.º ............................................................................................................................................23

Competências.......................................................................................................................................23

SecçãoII....................................................................................................................................................24

Coordenação ............................................................................................................................................24

Artigo49.º ............................................................................................................................................24

Coordenadores.....................................................................................................................................24

Artigo50.º ............................................................................................................................................24

Coordenadordo3.ºciclodoEnsinoBásico..........................................................................................24

Artigo51.º ............................................................................................................................................24

CoordenadordeCiclodoEnsinoSecundário .......................................................................................24

Artigo52.º ............................................................................................................................................24

Coordenador/AssessordosCursosdoEnsinoNocturno......................................................................24

Artigo53.º ............................................................................................................................................25

EquipaPedagógica ...............................................................................................................................25

Artigo54.º ............................................................................................................................................26

RepresentantedosCursosNocturnos..................................................................................................26

Artigo55.º ............................................................................................................................................26

CoordenadordeProjectos ...................................................................................................................26

Artigo56.º ............................................................................................................................................26

CoordenadorTIC ..................................................................................................................................26

Page 90: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página90

SecçãoIII...................................................................................................................................................27

DirectordeTurma ....................................................................................................................................27

Artigo57.º ............................................................................................................................................27

DirectordeTurma ................................................................................................................................27

Artigo58.º ............................................................................................................................................27

Competências.......................................................................................................................................27

SecçãoIV...................................................................................................................................................28

CoordenadordeÁreaDisciplinar..............................................................................................................28

Artigo59.º ............................................................................................................................................28

CoordenadordeÁreaDisciplinar .........................................................................................................28

Artigo60.º ............................................................................................................................................28

Competências.......................................................................................................................................28

SecçãoV....................................................................................................................................................29

GestãodeInstalações...............................................................................................................................29

Artigo61.º ............................................................................................................................................29

GestordeInstalações ...........................................................................................................................29

Artigo62.º ............................................................................................................................................29

Competências.......................................................................................................................................29

SecçãoVI...................................................................................................................................................30

ComissãodaAvaliaçãoInterna.................................................................................................................30

Artigo63.º ............................................................................................................................................30

ComissãodeAvaliaçãoInterna ............................................................................................................30

CAPÍTULOIV..................................................................................................................................................30

ServiçosEspecializadosdeApoioEducativo .................................................................................................30

Artigo64.º ............................................................................................................................................30

ServiçosEspecializadosdeApoioEducativo ........................................................................................30

SecçãoI.....................................................................................................................................................31

ServiçosdePsicologiaeOrientação .........................................................................................................31

Artigo65.º ............................................................................................................................................31

ServiçosdePsicologiaeOrientação .....................................................................................................31

Artigo66.º ............................................................................................................................................31

Funcionamento ....................................................................................................................................31

Artigo67.º ............................................................................................................................................31

Page 91: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página91

Competências.......................................................................................................................................31

SecçãoII....................................................................................................................................................32

OutrosServiçosEspecializados.................................................................................................................32

Artigo68.º ............................................................................................................................................32

OutrosServiçosEspecializados ............................................................................................................32

CAPÍTULOV...................................................................................................................................................33

OutrasEstruturas ..........................................................................................................................................33

SecçãoI.....................................................................................................................................................33

AssociaçãodeEstudantes.........................................................................................................................33

Artigo69.º ............................................................................................................................................33

AssociaçãodeEstudantes ....................................................................................................................33

SecçãoII....................................................................................................................................................33

Autarquia,InteressesSocio‐económicos,CulturaiseCientíficos .............................................................33

Artigo70.º ............................................................................................................................................33

Autarquia,InteressesSocio‐económicos,CulturaiseCientíficos.........................................................33

Artigo71.º ............................................................................................................................................33

Autarquia..............................................................................................................................................33

Artigo72.º ............................................................................................................................................33

RepresentantedosInteressesSocioeconómicos .................................................................................33

Artigo73.º ............................................................................................................................................34

RepresentantedosInteressesCulturaiseCientíficos ..........................................................................34

Artigo74.º ............................................................................................................................................34

Publicitação ..........................................................................................................................................34

Artigo75.º ............................................................................................................................................34

Designação ...........................................................................................................................................34

CAPÍTULOVI..................................................................................................................................................35

ServiçosdeApoio..........................................................................................................................................35

SecçãoI.....................................................................................................................................................35

Biblioteca ..................................................................................................................................................35

Artigo76.º ............................................................................................................................................35

Definição ..............................................................................................................................................35

Artigo77.º ............................................................................................................................................35

Funções ................................................................................................................................................35

Page 92: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página92

Artigo78.º ............................................................................................................................................35

Objectivos.............................................................................................................................................35

Artigo79.º ............................................................................................................................................36

PolíticaDocumentaldaEscola .............................................................................................................36

Artigo80.º ............................................................................................................................................36

Organização/GestãodaBE/CRE ...........................................................................................................36

Artigo81.º ............................................................................................................................................37

EquipaCoordenadora ..........................................................................................................................37

Artigo82.º ............................................................................................................................................38

ClubeseProjectos ................................................................................................................................38

Artigo83.º ............................................................................................................................................39

DinâmicasConcelhias...........................................................................................................................39

Artigo84.º ............................................................................................................................................39

Avaliação ..............................................................................................................................................39

SecçãoII....................................................................................................................................................39

SaladeEstudoOrientado .........................................................................................................................39

Artigo85.º ............................................................................................................................................39

Funcionamento ....................................................................................................................................39

SecçãoIII...................................................................................................................................................40

Reprografia/Papelaria ..............................................................................................................................40

Artigo86.º ............................................................................................................................................40

Funcionamento ....................................................................................................................................40

Artigo87.º ............................................................................................................................................40

CompetênciasdoResponsávelpeloSector..........................................................................................40

SecçãoIV...................................................................................................................................................40

Refeitório..................................................................................................................................................40

Artigo88.º ............................................................................................................................................40

Funcionamento ....................................................................................................................................40

SecçãoV....................................................................................................................................................41

Bufete .......................................................................................................................................................41

Artigo89.º ............................................................................................................................................41

Funcionamento ....................................................................................................................................41

SecçãoVI...................................................................................................................................................41

Page 93: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página93

BardaSaladeProfessores .......................................................................................................................41

Artigo90.º ............................................................................................................................................41

Funcionamento ....................................................................................................................................41

SecçãoVII..................................................................................................................................................41

Recepção ..................................................................................................................................................41

Artigo91.º ............................................................................................................................................41

CompetênciasdoResponsávelpeloSector..........................................................................................41

SecçãoVIII.................................................................................................................................................42

Portaria .....................................................................................................................................................42

Artigo92.º ............................................................................................................................................42

CompetênciasdoResponsávelpeloSector..........................................................................................42

SecçãoIX...................................................................................................................................................42

ServiçosdeAdministraçãoEscolar/ServiçosdeAcçãoSocialEscolar ......................................................42

Artigo93.º ............................................................................................................................................42

Competências.......................................................................................................................................42

SecçãoX....................................................................................................................................................43

Laboratórios .............................................................................................................................................43

Artigo94.º ............................................................................................................................................43

Laboratórios .........................................................................................................................................43

Artigo95.º ............................................................................................................................................44

Funcionamento ....................................................................................................................................44

Artigo96.º ............................................................................................................................................44

CompetênciadoProfessor ...................................................................................................................44

Artigo97.º ............................................................................................................................................44

Competênciadosalunos ......................................................................................................................44

Artigo98.º ............................................................................................................................................45

CompetênciadosAssistentesOperacionaisdeApoioaosLaboratórios..............................................45

Artigo99.º ............................................................................................................................................45

LaboratóriosdeBiologiaeGeologia ....................................................................................................45

Artigo100.º ..........................................................................................................................................45

LaboratóriodeQuímica........................................................................................................................45

SecçãoXI...................................................................................................................................................46

SectordeEducaçãoTecnológica ..............................................................................................................46

Page 94: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página94

Artigo101.º ..........................................................................................................................................46

Funcionamento ....................................................................................................................................46

Artigo102.º ..........................................................................................................................................46

CompetênciasdoCoordenador ...........................................................................................................46

Artigo103.º ..........................................................................................................................................46

Competênciasdosprofessores ............................................................................................................46

Artigo104.º ..........................................................................................................................................46

CompetênciasdosAlunos ....................................................................................................................46

SecçãoXII..................................................................................................................................................46

SectordeEducaçãoFísica/PavilhãoGimnodesportivo.............................................................................46

Artigo105.º ..........................................................................................................................................46

Funcionamento ....................................................................................................................................46

SecçãoXIII.................................................................................................................................................48

ServiçosAudiovisuais................................................................................................................................48

Artigo106.º ..........................................................................................................................................48

Funcionamento ....................................................................................................................................48

SecçãoXIV ................................................................................................................................................49

GabinetedeAtendimentoaosEncarregadosdeEducação......................................................................49

Artigo107.º ..........................................................................................................................................49

Funcionamento ....................................................................................................................................49

SecçãoXV .................................................................................................................................................49

SaladoPessoalNãoDocente ...................................................................................................................49

Artigo108.º ..........................................................................................................................................49

Funcionamento ....................................................................................................................................49

CAPÍTULOVII.................................................................................................................................................49

GestãoeFuncionamentodaEscola ..............................................................................................................49

Artigo109.º ..........................................................................................................................................49

EntradaseSaídasdasAulas .................................................................................................................49

Artigo110.º ..........................................................................................................................................50

AfixaçãodeInformação .......................................................................................................................50

Artigo111.º ..........................................................................................................................................50

Cacifos ..................................................................................................................................................50

Artigo112.º ..........................................................................................................................................50

Page 95: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página95

EntradaseSaídasdaEscola..................................................................................................................50

CAPÍTULOVIII................................................................................................................................................51

AutonomiaeResponsabilidade ....................................................................................................................51

SecçãoI.....................................................................................................................................................51

ResponsabilidadedosMembrosdaComunidadeEducativa....................................................................51

Artigo113.º ..........................................................................................................................................51

ResponsabilidadenaComunidadeEducativa.......................................................................................51

Artigo114.º ..........................................................................................................................................51

PrincípioseNormasdeCarácterGeral ................................................................................................51

Artigo115.º ..........................................................................................................................................52

ResponsabilidadedosAlunos...............................................................................................................52

Artigo116.º ..........................................................................................................................................52

VivênciaEscolar....................................................................................................................................52

Artigo117.º ..........................................................................................................................................52

IntervençãodeOutrasEntidades.........................................................................................................52

Artigo118.º ..........................................................................................................................................53

Matrícula ..............................................................................................................................................53

SecçãoII....................................................................................................................................................53

DireitoseDeveresdoPessoalDocente ....................................................................................................53

Artigo119.º ..........................................................................................................................................53

DireitoseDeveresdoPessoalDocente................................................................................................53

Artigo120.º ..........................................................................................................................................53

Direitos .................................................................................................................................................53

Artigo121.º ..........................................................................................................................................53

Deveres ................................................................................................................................................53

Artigo122.º ..........................................................................................................................................54

Substituição..........................................................................................................................................54

Artigo123.º ..........................................................................................................................................55

Permutas ..............................................................................................................................................55

Artigo124.º ..........................................................................................................................................55

AvaliaçãodoPessoalDocente..............................................................................................................55

Artigo125.º ..........................................................................................................................................56

AvaliaçãodoCoordenadordeDepartamentoCurricularpelosDocentes ...........................................56

Page 96: Regulamento Interno

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página96

SecçãoIII...................................................................................................................................................56

DireitoseDeveresdosPaiseEncarregadosdeEducação........................................................................56

Artigo126.º ..........................................................................................................................................56

DireitoseDeveresdosPaiseEncarregadosdeEducação ...................................................................56

SecçãoIV...................................................................................................................................................57

OPapeldoPessoalNãoDocente..............................................................................................................57

Artigo127.º ..........................................................................................................................................57

DireitoseDeveres ................................................................................................................................57

Artigo128.º ..........................................................................................................................................57

Direitos .................................................................................................................................................57

Artigo129.º ..........................................................................................................................................58

Deveres ................................................................................................................................................58

Artigo130.º ..........................................................................................................................................58

Avaliação ..............................................................................................................................................58

SecçãoV....................................................................................................................................................58

DireitoseDeveresdoAluno .....................................................................................................................58

Artigo131.º ..........................................................................................................................................58

ValoresNacionaiseCulturadeCidadania............................................................................................58

Artigo132.º ..........................................................................................................................................58

DireitosGeraisdoAluno ......................................................................................................................58

Artigo133.º ..........................................................................................................................................60

DireitoàRepresentação.......................................................................................................................60

Artigo134.º ..........................................................................................................................................60

ReuniõesdeTurma ..............................................................................................................................60

Artigo135.º ..........................................................................................................................................61

Deveres ................................................................................................................................................61

Artigo136.º ..........................................................................................................................................62

ProcessoIndividualdoAluno ...............................................................................................................62

SecçãoVI...................................................................................................................................................63

CursosProfissionais ..................................................................................................................................63

Artigo137.º ..........................................................................................................................................63

CursosProfissionaisdeNívelSecundário(TipoIII)...............................................................................63

Artigo138.º ..........................................................................................................................................63

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EscolaSecundáriadeVagos

RegulamentoInterno− 2007/2010 Página97

Funcionamento ....................................................................................................................................63

Artigo139.º ..........................................................................................................................................63

CursosdeEducaçãoeFormaçãodeAdultos........................................................................................63

CapítuloIX.....................................................................................................................................................63

DeverdeAssiduidade ...................................................................................................................................63

Artigo140.º ..........................................................................................................................................63

FrequênciaeAssiduidade ....................................................................................................................63

Artigo141.º ..........................................................................................................................................64

Faltas ....................................................................................................................................................64

Artigo142.º ..........................................................................................................................................64

Faltasjustificadas .................................................................................................................................64

Artigo143.º ..........................................................................................................................................65

FaltasdeMaterial.................................................................................................................................65

Artigo144.º ..........................................................................................................................................65

ExcessoGravedeFaltas .......................................................................................................................65

Artigo145.º ..........................................................................................................................................66

EfeitosdasFaltasJustificadas...............................................................................................................66

Artigo146.º ..........................................................................................................................................66

EfeitosdasFaltasInjustificadas............................................................................................................66

CAPÍTULOX ...................................................................................................................................................67

Avaliação.......................................................................................................................................................67

Artigo147.º ..........................................................................................................................................67

Aplicação ..............................................................................................................................................67

Artigo148.º ..........................................................................................................................................67

FinalidadesdaAvaliação ......................................................................................................................67

Artigo149.º ..........................................................................................................................................68

Intervenientes ......................................................................................................................................68

Artigo150.º ..........................................................................................................................................68

EfeitosdaAvaliação .............................................................................................................................68

ProgressãoeRetenção.........................................................................................................................68

Artigo151.º ..........................................................................................................................................69

EnsinoSecundário ................................................................................................................................69

Artigo152.º ..........................................................................................................................................69

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página98

QuadrodeHonra..................................................................................................................................69

CAPÍTULOXI ..................................................................................................................................................71

Disciplina.......................................................................................................................................................71

SecçãoI.....................................................................................................................................................71

Infracção ...................................................................................................................................................71

Artigo153.º ..........................................................................................................................................71

QualificaçãodaInfracção .....................................................................................................................71

Artigo154.º ..........................................................................................................................................71

FinalidadesdasMedidasCorrectivasedasDisciplinaresSancionatórias ............................................71

Artigo155.º ..........................................................................................................................................71

DeterminaçãodaMedidaCorrectiva ...................................................................................................71

Artigo156.º ..........................................................................................................................................72

MedidasCorrectivas.............................................................................................................................72

Artigo157.º ..........................................................................................................................................73

MedidasDisciplinaresSancionatórias ..................................................................................................73

Artigo158.º ..........................................................................................................................................74

CumulaçãodasMedidasDisciplinares .................................................................................................74

SecçãoII....................................................................................................................................................74

CompetênciaparaAplicaçãodasMedidasDisciplinares..........................................................................74

Artigo159.º ..........................................................................................................................................74

CompetênciaparaAdvertir ..................................................................................................................74

Artigo160.º ..........................................................................................................................................74

CompetênciadoProfessor ...................................................................................................................74

Artigo161.º ..........................................................................................................................................74

CompetênciadoDirectordeTurma.....................................................................................................74

Artigo162.º ..........................................................................................................................................74

CompetênciadoDirector .....................................................................................................................74

Artigo163.º ..........................................................................................................................................75

CompetênciadoConselhodeTurmadisciplinar..................................................................................75

Artigo164.º ..........................................................................................................................................75

CompetênciadoDirectorRegionaldeEducação .................................................................................75

SecçãoIII...................................................................................................................................................75

ProcedimentoDisciplinar .........................................................................................................................75

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página99

Artigo165.º ..........................................................................................................................................75

DependênciadeProcedimentoDisciplinar ..........................................................................................75

Artigo166.º ..........................................................................................................................................76

Participação..........................................................................................................................................76

Artigo167.º ..........................................................................................................................................76

InstauraçãodoProcedimentoDisciplinar ............................................................................................76

Artigo168.º ..........................................................................................................................................76

TramitaçãodoProcedimentoDisciplinar .............................................................................................76

Artigo169.º ..........................................................................................................................................76

SuspensãoPreventivadoAluno...........................................................................................................76

Artigo170.º ..........................................................................................................................................77

DecisãoFinaldoProcedimentoDisciplinar ..........................................................................................77

Artigo171.º ..........................................................................................................................................77

ExecuçãodaMedidaDisciplinar...........................................................................................................77

Artigo172.º ..........................................................................................................................................77

RecursodaDecisãoDisciplinar.............................................................................................................77

Artigo173.º ..........................................................................................................................................78

IntervençãodosPaiseEncarregadosdeEducação..............................................................................78

CAPÍTULOXII .................................................................................................................................................78

ActividadesdeEnriquecimentoCurricular ...................................................................................................78

Artigo174.º ..........................................................................................................................................78

VisitasdeEstudo ..................................................................................................................................78

Artigo175.º ..........................................................................................................................................80

SuspensãodasActividadesLectivas .....................................................................................................80

CAPÍTULOXIII ................................................................................................................................................80

ApoiosPedagógicos ......................................................................................................................................80

Artigo176.º ..........................................................................................................................................80

ApoioPedagógico.................................................................................................................................80

Artigo177.º ..........................................................................................................................................81

ApoioPedagógicoAcrescido ................................................................................................................81

Artigo178.º ..........................................................................................................................................81

AulasdeApoioIndividualizadoemSubstituiçãodeAulasCurriculares...............................................81

Artigo179.º ..........................................................................................................................................81

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página100

ComissãodePrevençãodeAbandono.................................................................................................81

CAPÍTULOXIV................................................................................................................................................82

ConteúdosFuncionaisdasCarreirasdePessoalnãoDocente......................................................................82

Artigo180.º ..........................................................................................................................................82

PessoalTécnicodaAcçãoSocialEscolar. .............................................................................................82

Artigo181.º ..........................................................................................................................................82

PessoalAdministrativo .........................................................................................................................82

Artigo182.º ..........................................................................................................................................82

PessoalOperário ..................................................................................................................................82

Artigo183.º ..........................................................................................................................................82

Assistentesoperacionais ......................................................................................................................82

Artigo184.º ..........................................................................................................................................82

Guardas‐Nocturnos ..............................................................................................................................82

Artigo185.º ..........................................................................................................................................82

AuxiliarTécnicodeLaboratório............................................................................................................82

Artigo186.º ..........................................................................................................................................83

AuxiliardeManutenção .......................................................................................................................83

Artigo187.º ..........................................................................................................................................83

ChefedosAssistentesOperacionais.....................................................................................................83

CAPÍTULOXV.................................................................................................................................................83

DisposiçõesFinais .........................................................................................................................................83

Artigo188.º ..........................................................................................................................................83

LegislaçãoSubsidiária...........................................................................................................................83

Artigo189.º ..........................................................................................................................................84

ElaboraçãodoRegulamentoInternodaEscola....................................................................................84

Artigo190.º ..........................................................................................................................................84

DivulgaçãodoRegulamentoInternodaEscola....................................................................................84

Artigo191.º ..........................................................................................................................................84

DisposiçõesFinaiseTransitórias ..........................................................................................................84

Artigo192.º ..........................................................................................................................................84

ResponsabilidadeCivileCriminal.........................................................................................................84

Artigo193.º ..........................................................................................................................................85

CasosOmissos ......................................................................................................................................85

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RegulamentoInterno− 2007/2010 Página101

CapítuloXVI...................................................................................................................................................85

Anexos: .........................................................................................................................................................85

Artigo194.º ..........................................................................................................................................85

Anexos:.................................................................................................................................................85