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REITORIA
Ana Cristina Monteiro da Motta Cruz
Chanceler
Arapuan Medeiros da Motta Netto
Reitor
Pedro Pascoal Sava
Vice-Reitor de Registros Acadêmicos e de
Relacionamento Institucional
Claudia de Freitas Lopes Costa
Vice-Reitora Acadêmica
Alessandro Schlomer
Vice-Reitor Financeiro e Administrativo
Bruno de Andrade Moraes Teixeira
Vice-Reitor de TI, Projetos e Infraestrutura
Edna Oliveira
Vice-Reitora de Recursos Humanos
DIRETORIA
Eduardo Espindola Halpern
Diretor de Ensino de Graduação e Pós-
Graduação
Eduardo Guerra Murad Ferreira Diretor de Ensino de Pós-Graduação, Ensino
a Distância e Pra Quem Faz
Luiz Cezar Vasques
Diretor de Legislação e Procurador
Institucional
Augusto Medeiros da Motta Neto
Diretor de Relações Internacionais
CPA
Antonio Luis dos Santos Lima
Presidente da Comissão Própria de
Avaliação
COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PPC
Gustavo Jucá Ferreira Jorge (Coordenador da Comissão)
Alfredo Dias D’Almeida
Aline Cordeiro Rodrigues
Andrea Borges de Souza Cruz
Eduardo Guerra Murad
Eric Watson Netto de Oliveira
Gabriela Nicomedes da Silva
Monique Amaro de Freitas Rocha
Vinicius Ferreira Mattos
Vladimir Leite Gonçalves
William Seba Mallmann Bittar
COLABORADORES
Anne Patrícia Pimentel
Francisco Rafael de Sousa Lima
Geórgia Andréia de Oliveira Santos
Maria Marlene Rodrigues de Oliveira
Marta Ferreira Affonso
Tereza Cristina Simões
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................... 10
1.1 Mantenedora ....................................................................................................... 10
1.1.1 Histórico ...................................................................................................... 10
1.1.2 Perfil, Missão, Visão e Valores Institucionais ............................................. 12
1.2.1 Pilares Institucionais .................................................................................... 14
1.2 Mantida ............................................................................................................... 14
1.2.1 Pilares Acadêmicos ...................................................................................... 14
1.2.2 Características Socioeconômicas e Ambientais da Região ......................... 17
1.2.3 Inserção Regional ........................................................................................ 18
1.2.4 Responsabilidade Social e Ambiental ......................................................... 22
1.2.5 Internacionalização ...................................................................................... 23
2. CONCEPÇÃO DO CURSO ....................................................................................... 25
2.1 Contexto educacional .......................................................................................... 25
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................. 25
2.1.2 Mercado de trabalho ...................................................................................... 26
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 27
2.2.1 Ensino ............................................................................................................ 27
2.1.2 Pesquisa e extensão ....................................................................................... 30
2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 33
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da UNISUAM ........................... 33
2.3.2 Objetivo Geral Curso ..................................................................................... 34
2.3.3 Objetivos Específicos do Curso ..................................................................... 34
2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 36
2.4.1 Perfil do egresso UNISUAM ......................................................................... 36
2.4.2 Perfil do egresso do curso Arquitetura e Urbanismo ..................................... 36
2.4.3 Políticas de Acompanhamento aos Egressos ............................................... 37
2.5 Formas de acesso ao curso .................................................................................... 38
2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 38
2.5.2 Transferência ou nova graduação .................................................................. 38
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................ 40
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica .............................. 40
3.1.1 Princípios Epistemológicos ........................................................................... 41
3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 42
3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 43
3.2 Estrutura curricular – Curso de Arquitetura e Urbanismo .................................... 45
3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 51
3.2.2 Relação entre eixos de conteúdo com o perfil do egresso ............................. 52
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais .............................................................. 53
3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 54
3.2.5 Atividades Práticas Supervisionadas (APS) .................................................. 55
3.2.6 Disciplinas eletivas e optativas ...................................................................... 56
3.2.7 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 57
3.2.8 Atividades complementares ........................................................................... 59
3.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 61
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ..................... 63
4.1 Metodologia .............................................................................................................. 63
4.2 Estratégias e práticas pedagógicas ........................................................................ 64
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-
aprendizagem .............................................................................................................. 65
4.4 Educação a distância – AVA ................................................................................ 67
4.4.1 Atividades de Tutoria .................................................................................. 67
4.4.2 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes ..................... 68
4.4.3 Material didático institucional ....................................................................... 70
4.5 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem .................................................. 71
4.5.1 Etapas da Avaliação ..................................................................................... 72
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ..................................... 75
5.1. Apoio ao discente e ao docente - NAPp .............................................................. 75
5.1.1 PAPI – Programa de Atenção Especial aos Períodos Iniciais ..................... 75
5.1.2 Programa de Educação Inclusiva ................................................................. 77
5.2 Apoio na Carreira Profissional - UNISUAM Carreiras ........................................ 79
5.3 Programas de Bolsas ........................................................................................... 81
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................................... 82
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ....... 82
6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................ 82
6.1.2 Plano de Carreira Docente ........................................................................... 83
6.1.3 Critérios de Seleção do Corpo Docente ....................................................... 84
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ....................................................................... 85
6.1.5 Colegiado de Curso ..................................................................................... 86
6.1.6 Tutoria – titulação, experiência e regime de trabalho .................................. 87
6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................. 88
6.2.1 Estruturação ................................................................................................... 88
6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 89
6.4 Organograma ........................................................................................................ 91
7 INSTALAÇÕES .......................................................................................................... 92
7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................... 92
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ................................................... 92
7.1.2 Sala das Coordenações .................................................................................. 92
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ........................................................... 92
7.1.4 Salas de aula .................................................................................................. 93
7.1.5 Laboratórios de Informática .......................................................................... 94
7.1.6 Laboratórios específicos ................................................................................ 94
7.1.7 Acesso para portadores de necessidades especiais ........................................ 96
7.3 Biblioteca .............................................................................................................. 97
7.3.1 Acervo: bibliografias básica e complementar e periódicos ......................... 97
7.3.2 Acervo: e política de atualização ................................................................. 98
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 99
8.1 Autoavaliação de acordo com o Relatório apresentado pela CPA: .................. 100
8.2 Autoavaliação de acordo com a Avaliação Departamento de Marketing: ....... 100
8.3 Autoavaliação de acordo com processo regulatório ......................................... 101
8.4 Ações decorrentes das avaliações ..................................................................... 101
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 102
10 APÊNDICE ............................................................................................................. 104
10.1 Quadro de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de trabalho
em 2018-1. ................................................................................................................ 104
10.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (2018-1) ................................... 105
10.3 Ementário .......................................................................................................... 106
1º Período ............................................................................................................. 106
7
INTRODUÇÃO
O presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é fruto de um estudo que vem se
desenvolvendo com a soma de experiências acadêmicas, administrativas e pedagógicas
da UNISUAM. As contribuições são provenientes de discussões realizadas através de
reuniões do Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) com a Coordenação de Curso,
e toda a comunidade acadêmica, representada no Colegiado de Curso e no Conselho de
Pesquisa (CEP), fundamentado na crença de que o educando assimila o objeto de estudo
fazendo uso de uma prática dialética com a realidade (Paulo Freire, 1981), ou seja, de que
ele é o protagonista de seu próprio processo de ensino e aprendizagem e da construção de
seu conhecimento.
Devido à sua importância, a realização do PPC é um trabalho de planejamento
continuado, com metodologia participativa e dialógica. A UNISUAM entende que o
Projeto Pedagógico e um documento fundamental que deve estar em permanente
atualização e, portanto, depende da participação e do envolvimento de todos aqueles que
estão direta e indiretamente relacionados ao curso. O comprometimento dos stakeholders
prioritários permite um olhar integrado entre o mercado e a academia, potencializando a
formação do aluno e a contribuição da instituição à sociedade.
Além da produção em equipe e a conformidade com os regimentos, regulamentos
e políticas institucionais, o PPC compartilha com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI)
o reconhecimento da necessidade de uma metodologia de ensino que contemple e amplie
as características específicas de cada curso de graduação, relacionadas na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e nas Diretrizes Curriculares Nacionais
(DCN) do Ministério da Educação.
Assim, a partir da observação dos indicativos preconizados por esses documentos,
a proposta do presente PPC é refletir acerca dos princípios que estruturam o curso,
aprofundando sua concepção, sua filosofia, seus objetivos e sua organização. A ideia é
atentar para a formação acadêmica e profissional de nossos estudantes, refletindo a
respeito das competências, habilidades, atitudes, conhecimentos e valores a serem
desenvolvidos. Pretende-se fornecer interações entre diversos campos, como ciência e
sociedade, economia e outros. Isso permitirá que eles aprofundem as competências
teóricas e técnicas essenciais ao exercício de sua profissão. Em paralelo, busca-se integrar
o aluno à comunidade e transformá-lo não somente em um cidadão consciente do seu
8
papel dentro da sociedade, mas também em um formador de opiniões, um agente
modelador e/ou transformador da sociedade em direção ao bem comum.
A concepção do curso teve como base a apreciação sobre a conjuntura da inserção
e atuação do profissional de arquitetura e urbanismo nos tempos atuais e a sua
contribuição para o desenvolvimento da comunidade em que se insere, enaltecendo o seu
compromisso social. Apesar da produção do mercado de arquitetura e urbanismo ser
predominante voltado para uma parcela reduzida da sociedade, nos últimos anos, áreas
de atuação como Habitação Social, Planejamento Urbano/Conservação do Meio
Ambiente, Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural, vêm sendo cada vez mais
valorizadas e impulsionadas na formação e atuação dos arquitetos e urbanistas.
O arquiteto era definido, até por seus pares, como no texto clássico de
Warchavchik, que inaugurou o discurso sobre arquitetura moderna no Brasil, em 1925,
como um elemento que ornamentava e encarecia o produto final:
E esses edifícios, uma vez acabados, seriam realmente monumentos de
arte da nossa época, se o trabalho do engenheiro construtor não se
substituísse em seguida pelo arquiteto decorador. É aí que, em nome
da ARTE, começa a ser sacrificada a arte. O arquiteto, educado no
espírito das tradições clássicas, não compreendendo que o edifício é
um organismo construtivo cuja fachada é sua cara, prega uma fachada
postiça, imitação de algum velho estilo, e chega muitas vezes a
sacrificar as nossas comodidades por uma beleza ilusória. Uma bela
concepção do engenheiro, uma arrojada sacada de cimento armado,
sem colunas ou consolos que a suportem, logo é disfarçada por meio
de frágeis consolas postiças asseguradas com fios de arame, as quais
aumentam inútil e estupidamente tanto o peso como o custo da
construção (apud FERRAZ, 1965).
A Carta de Recomendação da UNESCO/UIA (2011) sobre o ensino de
Arquitetura ressalta que os problemas atuais do mundo situam a necessidade da formação
realizada pelos educadores que devem preparar os futuros profissionais para busca de
novas soluções para o presente e para o futuro, uma nova era que trará grandes e
complexos desafios que dirão respeito à degradação social e funcional de muitos
assentamentos humanos. O grande déficit habitacional, a ausência de serviços urbanos e
infraestrutura social, a falta de qualidade dos assentamentos humanos e a consequente
degradação do meio ambiente, são algumas dessas questões mencionados pela
UNESCO/UIA como desafios a serem superados. Assim, o desenvolvimento do presente
Projeto Pedagógico, é alvitre de uma extensa e rigorosa análise sobre a necessidade de
formação de um profissional ético, cidadão, com profundo conhecimento técnico,
generalista, com aguçado cunho social, característico do arquiteto e urbanista, e em
9
consonância com a missão institucional, do Centro Universitário Augusto Motta –
UNISUAM. Essa formação demonstra que o profissional formado poderá atuar na
realidade local e em qualquer lugar onde estiver inserido, seja ele o Brasil ou qualquer
outro lugar do mundo. Para isso foi estruturada uma grade curricular que contempla eixos
temáticos de ensino que abordam tanto as questões universais quanto as específicas
voltadas para as vocações da região. Estes eixos, universais e específicos, se apresentam
na estrutura curricular de forma sinergética em todo o Curso de Arquitetura e Urbanismo
da UNISUAM, pautado sempre na tríade do ensino, pesquisa e extensão.
Em consonância com as competências e habilidades previstas para os egressos, as
disciplinas são agrupadas segundo seus objetivos, formando os mencionados eixos
temáticos, rebatidos a partir das DCN – Diretrizes Curriculares Básicas (CNE/CES, n.
2/2010), capacitando os discentes, aos atuais e novos desafios tecnológicos e gerenciais
solicitados por uma sociedade dinâmica e em constante transformação. Neste sentido, este
Projeto Pedagógico é um instrumento de constituição e aperfeiçoamento de nossa prática
institucional, visando consolidar a qualidade do Bacharelado em Arquitetura e
Urbanismo.
Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo
10
1 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 Mantenedora
1.1.1 Histórico
O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), código MEC 277,
localizado à Avenida Paris, no. 72, Bairro Bonsucesso, Rio de Janeiro, RJ, CEP 21041-
020, é mantido pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta (SUAM), código
MEC 199, fundada em 25 de novembro de 1968. Trata-se de uma associação civil, pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de finalidades educacionais, assistenciais
e filantrópicas, com sede e foro no mesmo endereço, CNPJ nº 34.008.227/0001-03, com
estatuto aprovado e registrado sob o nº 20.876 no cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, da Comarca do Rio de Janeiro RJ, em 29 de agosto de 2003.
A UNISUAM, anteriormente denominada Sociedade Unificada de Ensino
Superior Augusto Motta, foi credenciada pelo MEC como Instituição de Ensino Superior
em 12 de fevereiro de 1970, Decreto no 66189, de 06 de fevereiro de 1970, que deu
origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas. Com base no plano de
expansão, foram implantadas a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências
Humanas, Letras e Artes; a Faculdade de Estudos Sociais Aplicados foi ampliada e foram
criadas a Faculdade de Comunicação Social, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de
Reabilitação, suprindo uma necessidade da região da Leopoldina-RJ, à época.
Essa trajetória histórica começou na década de 1930, com a fundação do Colégio
Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta. Com o objetivo de melhorar o
nível sócio educacional da região da Leopoldina, o Colégio iniciou suas atividades com
um curso preparatório para a Escola Naval, implantando, mais tarde, o Primário, o
Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Dando continuidade a este
trabalho e com o objetivo de formar profissionais do ensino, foi criada, ainda, a Escola
de Formação de Professores.
O atendimento às necessidades locais mantém-se até hoje como uma das maiores
preocupações da família do professor Augusto Medeiros da Motta. Após o seu
falecimento, sua esposa, professora Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan,
fundaram, em 1968, a Escola Normal Luso Carioca.
11
No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda se encontrava carente
na área da educação superior. Constatada uma demanda da comunidade para suprir essa
lacuna, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta,
que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas.
Gradativamente, foram sendo implantadas novas Unidades de Ensino: a
Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e Artes, atendendo
às demandas de formação de professores para o sistema dos antigos 1º e 2º graus; a
ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de
Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,
objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando
todos os cursos reconhecidos desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto
Motta (FINAM) iniciaram, em meados da década de 1990, o seu processo de
transformação em Centro Universitário.
A proposta educacional caracterizou-se como um esforço para atender às
aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que cada curso,
seja de graduação, extensão ou de pós-graduação, possa efetivamente representar um elo
a mais para a concretização do compromisso maior das FINAM em promover a cidadania
e a sociedade.
Em 1997, com o credenciamento do primeiro centro universitário do Brasil, por
meio do Decreto sem número, de 27 de outubro de 1997, publicado em 29 de outubro de
1997, o Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina
uma oportunidade ímpar, que cresce a cada dia, proporcionando desenvolvimento e
conhecimento à população. Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, em 2005, à
Zona Oeste com as unidades de Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá. A concretização
dessas novas Unidades justifica-se pela existência de demanda de suas populações.
A partir de 2004, a UNISUAM parte na direção da pós-graduação. Inicialmente
com cursos de especialização e, em 2006, com seu primeiro programa de mestrado
aprovado pela CAPES. Trata-se do Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local.
Este programa surgiu em função das perspectivas e projetos de extensão que existiam na
Instituição. Esta interação com a comunidade, inspirou a UNISUAM na construção da
proposta de um mestrado que pudesse, em conjunto com a área de Extensão, contribuir
para o desenvolvimento das regiões circunvizinhas à Instituição.
Em 2006, a UNISUAM entendeu a necessidade de um programa stricto sensu na
área de saúde e contratou 12 professores doutores para iniciar pesquisas e estabelecer
12
grupos que pudessem criar o arcabouço para um futuro programa de mestrado. Assim,
durante quatro anos o grupo trabalhou incessantemente e conseguiu aprovar na CAPES,
em 2010, o Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação. Em 2016, a UNISUAM
teve o reconhecimento de seu programa de Doutorado em Ciências da Reabilitação. Em
seguida, com a concessão de bolsas pela CAPES, passa a receber alunos de Pós-
Doutorado.
A UNISUAM forma, ao longo de aproximadamente 50 anos de história,
profissionais qualificados e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, atendendo a
comunidade ao redor de suas Unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que
os alunos escolheram e, principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da
cidadania.
Na busca pela excelência e atendendo aos egressos, no sentido de promover a
educação continuada, a UNISUAM dispõe ainda de cursos de Especialização (presencial
e a distância) e os cursos de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Desenvolvimento
Local e Mestrado e Doutorado Acadêmico em Ciências da Reabilitação, com um corpo
docente altamente qualificado, atualizado e comprometido com o desenvolvimento do
país.
1.1.2 Perfil, Missão, Visão e Valores Institucionais
A vocação da UNISUAM pode ser definida na busca constante da articulação
entre ensino, extensão e pesquisa como forma de proporcionar uma educação
compreendida em sentido lato, pleno, e que conduza os envolvidos no processo ensino-
aprendizagem ao desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir e buscar soluções
para os problemas sociais sejam eles nacionais, regionais ou locais.
Uma instituição de ensino é, antes de tudo, um espaço promotor de ações que
conduzem ao exercício da cidadania, cujo conceito abrange o conhecimento de direitos e
deveres. Atenta às necessidades, anseios e expectativas da sociedade, a Instituição
propicia ambiências instrumentais e substantivas para a formação de profissionais de
qualidade, com postura ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-
se do princípio de que a ética deve ser compreendida como a reflexão sobre os valores,
abrangendo responsabilidade social e cidadania, com caráter humanístico.
A Instituição, para cumprir sua vocação, apoia-se em sua missão, visão e valores,
a seguir apresentados:
13
Missão
Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação
recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando
ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.
Visão
Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo
de transformação social do país.
Valores
COMPETÊNCIA
Capacidade de executar atividades, atendendo às necessidades técnicas-
profissionais exigidas pela sociedade.
CREDIBILIDADE
Cumprir o que é proposto com atitudes e métodos baseados na ética e na missão
Institucional.
COMPROMETIMENTO
Dedicação e reciprocidade aos compromissos assumidos por todos os integrantes
da Instituição.
INOVAÇÃO
Criar diferenciais na área educacional, agregando valores profissionais,
intelectuais e sociais.
RESPONSABILIDADE
Atuação consciente de seu papel como agente de transformação social e
promotora do desenvolvimento humano e da comunidade na qual está inserida.
14
1.2.1 Pilares Institucionais
Crença na educação – A SUAM investe em educação porque acredita que o
conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o
país. Ao agregar e oferecer em sua mantida um portfólio de cursos de graduação
– bacharelado, licenciatura e superior de tecnologia – e de pós-graduação lato e
stricto senso, a mantenedora atua como facilitador nesse processo.
Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do
planejamento, da seriedade na condução de processos e decisões e do
comprometimento com a excelência, que se refletem no prestígio conquistado no
segmento educacional brasileiro.
Força do conjunto – A SUAM tem entusiasmo para enfrentar desafios e
mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem
competitiva.
Dinamismo e flexibilidade – A SUAM aprende com a experiência e a atualização
constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às
demandas do mercado. A SUAM atua em rede e, em virtude de sua visão
empreendedora, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos
serviços que oferece.
1.2 Mantida
1.2.1 Pilares Acadêmicos
As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação
efetiva dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e as
metas, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares
acadêmicos institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.
15
1.2.1.1 Inovação
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou
significativamente melhorado, um processo, um novo método de marketing ou um novo
método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou
nas relações externas (OCDE, 2004, p. 55).
Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos
produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,
organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam
a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:
Inovação de Produto: mudanças nos produtos e serviços que uma empresa
oferece;
Inovação de Processo: mudanças nas formas em que os produtos e serviços
são criados e entregues;
Inovação de Posição: mudanças no contexto em que produtos e serviços
são introduzidos;
Inovação de Paradigma: mudanças nos modelos mentais subjacentes que
orientam o que a empresa faz.
Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que ela
se desenvolva com fluidez, é preciso ressaltar que, de uma perspectiva gerencial, o
processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas
desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,
fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de
mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE,
2000).
Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado,
e, sim, como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas
atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014).
A ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas
voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem
iniciativas “disruptivas” e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.
Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito, é uma filosofia estrutural da
organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão, em seus patamares
16
estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias, ferramentas,
processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho superior. Exige
mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer da UNISUAM e a atuação de sua
comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência integral.
1.2.1.2 Sustentabilidade
Os atores sociais estratégicos – Estado, iniciativa privada e sociedade civil
organizada –, ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das
comunidades e do capital, estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que
os interesses do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e complementares,
agregando competitividade e sustentabilidade aos territórios, então produtivos e
harmônicos. Para isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão comum; valoriza-se a
cultura local acrescentando cores globais. Capacita-se a coletividade a atuar em uma
dimensão mais cognitiva/simbólica e a empresa a agir a partir de princípios de ação mais
sustentáveis.
As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização
na medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os
agentes locais, para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do
território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os resultados
para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões políticas, sociais
e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e interações entre os
atores sociais de uma região.
Portanto, a Sustentabilidade, para a UNISUAM, é parte integrante de uma linha
de pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU
para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é
aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de
gerações futuras atenderem suas próprias necessidades” (COMISSÃO MUNDIAL
SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988). Tal proposta, elaborada
pela Comissão de Brundtland, exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade
sobre os impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não) pela
organização em seu fazer produtivo sobre todos os agentes sociais de seu território de
atuação. Sendo assim, as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas,
discurso e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com
17
base no Triple Bottom Line Line (social, ambiental e econômico), de toda a sua cadeia de
valor. Implica ter:
a) posicionamento socioambiental;
b) fornecedores e insumos sustentáveis;
c) infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,
arquitetura, etc.;
d) redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.
Entendendo o seu papel dentro da sociedade, a UNISUAM é uma instituição
atenta à sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento
de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar
o desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a
preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.
A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio
de atividades de extensão institucionais ou fruto de convênios e parcerias com instituições
públicas e privadas e entidades do terceiro setor.
1.2.2 Características Socioeconômicas e Ambientais da Região
A cidade do Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, possui uma população
de 6.498 837 hab. (IBGE/2016), o segundo maior PIB per capita do país, estimado em R$
43.941,25 (IBGE/2013), IDH-M 0,799 (PNUD/2010), IDEB 5,2 (2015). E é sede das
duas maiores empresas brasileiras - a Petrobras e a Vale, e das principais companhias de
petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e
comunicações da América Latina, as Organizações Globo. Contemplado por grande
número de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e
desenvolvimento do Brasil, responsável por 19% da produção científica nacional,
segundo dados de 2005. O município está dividido em 34 Regiões Administrativas, 19
subprefeituras e 160 bairros.
“Essa região [metropolitana do Rio de Janeiro] apresenta em seu sítio
características peculiares, já que apresenta fisicamente formas muito complexas e
distintas”. Situa-se na margem ocidental da baía de Guanabara, entre o oceano Atlântico,
ao sul, e a Serra do Mar. Entre esses dois pontos, uma área de baixada, formada por uma
área de planície, que, em função do crescimento econômico e populacional, e as
consequentes reduções da cobertura vegetal, impermeabilização do solo e assoreamento
18
das bacias fluviais, sofreu profundos impactos ambientais urbanos. Claro que, como
sintetiza Coelho (2006, p.27):
Os problemas ambientais (ecológicos) não atingem igualmente
todo o espaço urbano. Atingem muito mais os espaços físicos de
ocupação das classes sociais menos favorecidas do que as das
classes mais elevadas. A distribuição espacial das primeiras está
associada a desvalorização do espaço, quer pela proximidade dos
leitos de inundação dos rios, das indústrias, de usinas
termonucleares, quer pela insalubridade.
Grande parte desses problemas não está ligada somente ao processo de
urbanização em si, mas é resultado também de má distribuição de renda e das contradições
sociais. A segregação urbana, por exemplo, fruto da concentração de renda no espaço de
cidades como o Rio de Janeiro e da falta de políticas públicas que visem à promoção
social e a equidade, destaca-se como um dos principais problemas enfrentados pela
população dessas regiões. E são justamente nessas áreas, carentes de equipamentos
públicos, onde habitam as “classes sociais menos favorecidas” que a UNISUAM se
instalou.
A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio da cidade (Zona Norte),
no Município do Rio de Janeiro.
Bonsucesso faz parte da Xa. Região Administrativa de Ramos, ao lado de Ramos,
Manguinhos e Olaria, totalizando 155 mil habitantes. Com quase 2,7 milhões de
habitantes, a Zona Norte é a mais populosa da cidade (42%) e a que conta com a maior
densidade demográfica – 10.189 hab./km² (PAINEL REGIONAL, 2016). A Instituição
encontrou na região o local ideal para o crescimento e o desenvolvimento de suas
atividades. O bairro possui dezenas de agências bancárias, casas de empréstimo, grandes
redes de lojas, como Leader, C&A, Simonella, DiSantinni, Kik, Casa & Vídeo, Magal e
Summer, inúmeros restaurantes, como a churrascaria Bonsucesso, o Chapéu de Couro
(típico nordestino) e o Bom na Brasa, além de fast-foods e diversas lanchonetes, e os
Supermercados Guanabara e SuperMarket. Vale destacar que muitas empresas e grupos
prestadores de serviço do Rio de Janeiro tiveram início neste bairro.
1.2.3 Inserção Regional
Em um cenário em que a educação superior ainda precisa desenvolver-se, a
UNISUAM representa a possibilidade de acesso profissional e de mobilidade social a
19
inúmeras famílias que vivem nas regiões onde se insere. Sua disposição em oferecer uma
infraestrutura de qualidade, além de sua política de bolsas de estudo aos excluídos
economicamente e de suas ações socioculturais, caracterizam a UNISUAM como uma
instituição que reforça o compromisso de um agir para a formação e qualificação dos
recursos humanos.
A instituição está comprometida com o desenvolvimento local, e os resultados de
suas pesquisas, aprimoramento curricular e modernização tecnológica educacional são
norteados pela busca incessante de excelência no ensino, buscando oferecer a milhares de
alunos uma formação profissional que lhes permite intervir na realidade e empreenderem
programas e projetos alternativos que agreguem valor à sociedade.
Para a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial
no mercado de trabalho, daí a criação das unidades curriculares Empreendedorismo e
Cooperativismo, obrigatórias em todos os cursos. Além dessas disciplinas, a Instituição
possui um Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) com estreita relação com os
cursos de graduação.
No âmbito da pós-graduação lato sensu, seus programas contribuem para a
realização de projetos que oferecem alternativas de desenvolvimento sustentável e
aumento da qualidade de vida da sociedade. Com base na atual conjuntura mundial, em
que a democratização do acesso à educação atua na construção de uma sociedade mais
justa, a Instituição implantou, em 2004, o seu Programa de Educação a Distância, que
oferece dezenas de cursos de pós-graduação lato sensu e, a partir de2017, também de
cursos de graduação.
No âmbito da pós-graduação stricto sensu, em 2006 a Instituição implantou o
Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local, visando proporcionar mais uma
oportunidade para apoiar o crescimento das regiões do Município do Rio de Janeiro. O
objetivo do curso é formar agentes multiplicadores de ações de mudança na sociedade,
para promoverem o desenvolvimento econômico e social local, por meio da incorporação
de tecnologias à vida dos cidadãos, de forma a garantir a melhoria da qualidade de vida,
o exercício da cidadania e a formação de competências para o trabalho.
Em 2010, também no âmbito stricto sensu, o Mestrado Acadêmico em Ciências
da Reabilitação foi aprovado pela CAPES e agregou valor a todos os cursos da graduação,
principalmente, aos cursos da área de saúde. Este programa de mestrado é uma excelente
opção para os profissionais da área, sendo a escolha de profissionais de diferentes regiões
do país. Os trabalhos desenvolvidos vêm tendo destaque em diversos congressos e
20
eventos da área da saúde, além das publicações em periódicos nacionais e internacionais
de renome na área 21 da CAPES. A solidificação do Programa de Mestrado e seu
fortalecimento junto à comunidade acadêmica e científica permitiram a estruturação do
Programa de Doutorado, que foi aprovado pela CAPES em 2015. Adicionado a isso, os
resultados das pesquisas científicas estão integrados à política de assistência à
comunidade no que tange à prevenção, intervenção e tratamento no campo da
reabilitação.
Outra vertente de atuação da UNISUAM são os projetos extensionistas em
diversas áreas. Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as
atividades de extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em
parceria com empresas, com o governo, com o terceiro setor e com lideranças sociais,
ofertas de cursos livres e profissionalizantes, programação de eventos científicos e
projetos culturais. Todas as ações buscam o desenvolvimento dos diversos atores, em
todas as suas dimensões, que são envolvidos pelo trabalho institucional, sem distinção de
idade, classe social ou escolaridade.
Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das
profissões e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. A Clínica
Escola Amarina Motta (CLESAM), por exemplo, é um dos projetos desenvolvidos pela
Instituição. Na clínica, são oferecidos serviços de atendimento para avaliação funcional,
tratamento fisioterapêutico, consultas de enfermagem, psicologia, nutrição, serviço social
e apoio e orientação jurídicos, formando um polo de atividade multiunidades curriculares
com amplas discussões abrangendo as múltiplas áreas de formação profissional da
Instituição. Por meio de seu Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), a UNISUAM oferece
atendimento gratuito aos moradores, com atuação em causas cíveis (família), penais
(orientação), trabalhistas e previdenciárias, além de servir como prática laboratorial aos
alunos estagiários do curso de Direito.
O Centro Cultural (CCULT) é responsável por proporcionar à comunidade interna
e externa o acesso à cultura, por meio da oferta de diversas exposições, lançamentos de
livros, saraus, encontros em rodas de leitura, apresentações musicais e teatrais, entrevistas
com personalidades, bem como, promover o reconhecimento de importantes formas das
manifestações intelectuais e artísticas.
O Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) contribui para estimular a
discussão sobre empreendedorismo e inovação na UNISUAM como ambiente de reflexão
e de ação empreendedora. Identificar oportunidades, avaliar riscos, reunir colaboradores,
21
elaborar planos de ação são habilidades que devem ser incorporadas ao processo de
formação de todo profissional de sucesso. O NAE também promove a interação com
empresas e instituições externas, a partir das consultorias/serviços realizados para este
grupo, sob a coordenação de professores e com a participação dos alunos. Desta forma, a
UNISUAM repassa conhecimentos a organizações externas, e aos alunos, a possibilidade
de integração dos seus conhecimentos teóricos à prática profissional.
O Programa da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), pela sua natureza
acadêmica, sociocultural e de extensão universitária, permite abrir as portas da instituição
de ensino superior para um segmento da população sedento de oportunidades, bem como
abrir um espaço de convivência social, de aquisição de novos conhecimentos voltados
para o envelhecimento sadio e digno e, sobretudo, da tomada de consciência da
importância de participação do idoso na sociedade, enquanto sujeito histórico. Congrega
profissionais, professores, estudiosos e alunos de pesquisa e extensão de diversas áreas,
proporcionando um espaço para atividades de ensino.
A necessidade cada vez mais premente de qualificação para entrada e manutenção
no mercado de trabalho exige novas ações para ampliação da cidadania e do fazer
profissional; havendo uma crescente dificuldade das populações menos qualificadas de
incorporação nesse mercado e, em decorrência, uma queda nas condições de vida e de
acesso a serviços. A UNISUAM surge, nesta realidade, como uma possibilidade plausível
de acesso ao conhecimento e como agente facilitadora de mudanças de realidades.
Embora sua atuação esteja mais focalizada, atualmente, nas Zonas da Leopoldina
e Oeste, o compromisso da UNISUAM está intimamente ligado ao Município do Rio de
Janeiro, que é beneficiado, com as atividades acadêmicas, de ensino, pesquisa e extensão.
Para a Instituição, os resultados não se restringem aos profissionais formados em suas
salas de aula; eles estão relacionados ao desenvolvimento da sociedade como um todo e
ao crescimento que serão gerados por seus alunos, que se tornam agentes produtores de
mudanças em todo o Brasil.
Nesse cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades. Para
a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial no mercado
de trabalho, fato que resultou na criação da disciplina Empreendedorismo e
Cooperativismo, obrigatória em todos os cursos. No âmbito da pós-graduação lato sensu,
seus programas contribuem para a realização de projetos que oferecem alternativas de
desenvolvimento sustentável e aumento da qualidade de vida da sociedade. Os vários
cursos capacitam o aluno, dentro de uma visão sistêmica, estratégica e holística, a
22
identificar a importância da vantagem competitiva do seu próprio empreendimento, ou
daquele em que é parceiro, em sua área de conhecimento.
Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das
profissões e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. Dentro do
universo no qual a Instituição está inserida, é possível perceber que as mudanças
contemporâneas no mundo do trabalho repercutem diretamente nas relações
socioeconômicas e na qualidade de vida das populações por ela atendidas.
1.2.4 Responsabilidade Social e Ambiental
Como desdobramento de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações
educativas são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a
defesa do meio ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-
cultural local e regional.
A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por
meio de atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias
com instituições públicas, privadas e entidades do terceiro setor.
A UNISUAM compreende que a Instituição é o lugar onde, por excelência,
encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as
diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à
unidade escolar.
A instituição tem como premissa ressaltar o papel de seus agentes, não na
homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância
do coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional
ética. Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Fundo de
Financiamento Estudantil (Fies), por meio do qual estudantes podem financiar a
graduação na forma da Lei 10.260/2001.
Bolsas integrais são oferecidas aos alunos que se classificam no Vestibular
Solidário. Além disso, colaboradores de empresas conveniadas – grande parte delas
no entorno das unidades –, e seus dependentes, recebem descontos nos cursos
oferecidos pela graduação e pós-graduação da UNISUAM.
Do ponto de vista social, a Instituição objetiva formar profissionais que
entendam e transformem o ambiente que os cerca, no sentido de uma promoção
para uma melhor qualidade de vida, utilizando seus conhecimentos com o objetivo
23
de minimizar os efeitos das diferenças socioeconômicas para o crescimento das
organizações.
Neste sentido, a UNISUAM tem investido na conscientização das
responsabilidades com a sociedade, através de apoio aos seus alunos em projetos
de responsabilidade social, oferecendo estrutura para seu desenvolvimento e
aplicação.
No caso do Rio de Janeiro, há um amplo espectro de atividades que se
deveria contemplar no sentido de tornar a cidade sustentável, incentivadas ou
promovidas no âmbito de cada curso e de suas especificidades. Aqui se inclui ações
voltadas para: redução da poluição do ar na cidade; redução de sujeiras e acúmulo
de lixo em logradouros; redução da poluição de rios, córregos e riachos;
disseminação das ações de reflorestamento; ampliação da rede de ciclovias;
eliminação do envio de resíduos sólidos para aterros; aumento da construção e do
melhoramento de praças arborizadas e de parques; promoção da educação
ambiental em seus diferentes níveis; aumento significativo da taxa de cobertura da
rede coletora de esgoto com tratamento; ampla promoção do volume de materiais
recicláveis. A emissão de gases do efeito estufa per capita na cidade do Rio de
Janeiro tem sido uma parte considerável do que é emitido pelo Brasil como um
todo. Essas ações objetivam, portanto, a redução expressiva desse percentual, com
um redirecionamento das atividades produtivas para o binômio desenvolvimento
financeiro e eco-sustentável.
1.2.5 Internacionalização
O Núcleo de Relações Internacionais (NRI) foi criado com o objetivo de promover
o desenvolvimento da carreira acadêmica e profissional dos alunos e professores no
exterior. Com um conceito amplo que proporciona a troca e a aquisição de experiências
e valores, por meio da cultura, trabalho, estudo e entretenimento, o NRI busca parcerias
com instituições internacionais nas várias áreas de interesse de professores e alunos. Em
2015, foi criado o Prêmio Augusto Motta, ao qual vários alunos concorrem a uma bolsa
de intercâmbio com instituições de ensino conveniadas.
O NRI é responsável pela gestão dos programas de mobilidade acadêmica, como
o Ciências sem Fronteiras, programas de intercâmbio
24
Atualmente, a UNISUAM mantém convênios de Cooperação Acadêmica com as
Universidades César Vallejo, Inca Garcilaso de la Vega, Los Angeles de Chimbote e
Cientifica del Sur, do Peru; Tecnológica de Pereira, da Colômbia; e de Trás os Montes e
Alto Douro, de Portugal.
25
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Código do curso: 96306
Ato de autorização: Resolução CEPE 06/2005 de 19/10/2005
Portaria de reconhecimento: Portaria MEC nº 286, de 21/12/2012, publicada no DOU em
27/12/2012.
Início das atividades: 06/02/2006
Modalidade: Presencial
Grau: Bacharelado
Turno: Manhã/Noite
Periodicidade: Semestral (10.0)
Integralização: mínima de 10 semestres e máxima de 15 semestres
Vagas totais anuais:160
Carga horária total: 3603 horas
Endereço da oferta: Av. Paris, 72 – Bonsucesso, Rio de Janeiro/RJ
Enade: conceito 2, em 2014
Conceito Preliminar de Curso (CPC): 2, em 2014
Conceito de Curso (CC): 4, em 2014
2.1 Contexto educacional
2.1.1 Justificativa para a implementação do curso
O perfil do curso se inspira e se adequa ao contexto sócio-regional da região
metropolitana em que se insere e busca, através da atuação de seus egressos, na
formulação de novos conhecimentos e das suas ações de extensão, consolidar e
aperfeiçoar o processo de crescimento da cidadania e das instituições que compõem as
muitas cidades do estado do Rio de Janeiro.
A criação do curso Arquitetura e Urbanismo se justifica pelo fato de a questão
metropolitana estar em constante transformação, sob efeitos de franca expansão
geográfica e no espraiamento nem sempre continuo permitindo nesse movimento áreas
de abandono, subutilização ou marginalização. Apenas o entendimento da metrópole,
26
através de profissionais ora viventes desse ente pode propiciar ações pontuais e sistêmicas
nas tratativas do espaço construído e vazios urbanos que permitam a melhoria na
qualidade de vida e na sobrevivência da região. O profissional consciente do espaço que
se insere, apto a trabalhar em escalas distintas e condições singulares e antagônicas, é o
cerne da formação sólida através de planejamento da educação. Segundo Danilo Gandin
O planejamento é um conjunto de técnicas para dar aos grupos e
às instituições: a) a visão global da realidade e da ação do grupo,
inserindo-a num todo mais amplo, buscando fins reais e
significativos; b) a adequada firmeza, clareza e precisão nas ações
concretas do dia a dia. (GANDIN, 2000)
Complementarmente ao planejamento, procura-se atingir a definição de um grupo
de ações acadêmicas que concretizem os ideais de formação profissional no Projeto
Pedagógico, que se concretizem e complementem no currículo, entendido como um
instrumento de sistematização do conhecimento necessário à formação profissional,
traduzido numa estrutura de grade disciplinar.
2.1.2 Mercado de trabalho
A atuação do arquiteto e urbanista é indissociável ao mercado da construção civil,
e que por sua vez é um retrato fiel e dependente da a saúde econômica do país. Se o país
está bem economicamente, há mais investimento em construções, logo, mais empregos
relativos a arquitetura e urbanismo. Em resumo, com a desaceleração dos lançamentos
imobiliários e menos renda em aquisição de imóveis novos, alternativas surgem e o
profissional com e formação generalista ligado não só a técnica mas à arte, descobre
meios de agir com mais independência e versatilidade.
Hoje, o profissional de arquitetura amplia seu leque maior de atuação não se
restringindo somente à construção, mas direciona seu campo em áreas como gestão de
projetos, arquitetura de interiores, conservação e restauração e planejamento territorial.
Se o momento é de retração de obras é o momento propicio de projetar.
Conforme o que estabelece a Resolução 51 do Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Brasil (CAU/BR), atividades que só podem ser realizadas por estes
profissionais são relacionadas a parte de projetos, compatibilização com projetos
complementares e qualquer função técnica relacionada à elaboração ou análise de
27
projetos. Esta resolução promulgada em 12 de Julho de 2013, usou como base dois
documentos: a Lei 12.378/2010, que regulamenta o exercício da profissão, e as diretrizes
curriculares nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo.
Nesse aspecto, o mercado de trabalho para este profissional se alinha com as
questões expressas no item Responsabilidade Ambiental pois, tanto no Rio de Janeiro
quanto no Brasil, existe uma grande amplitude de possibilidades no sentido de tornar a
cidade sustentável como redução da poluição do ar na cidade; redução de sujeiras e
acúmulo de lixo em logradouros; ampliação da rede de ciclovias; aumento da construção
e do melhoramento de praças arborizadas e de parques; promoção da educação ambiental
em seus diferentes níveis; aumento significativo da taxa de cobertura da rede coletora de
esgoto com tratamento; ampla promoção do volume de materiais recicláveis, atividades
e ações diretamente associadas ao exercício da Arquitetura e Urbanismo.
2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso
2.2.1 Ensino
As políticas de ensino, de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da
UNISUAM, apresentam como perspectiva a qualidade do ensino, os avanços da ciência
e dos processos de ensino-aprendizagem e a consequente articulação dos saberes.
Considera como princípios o desenvolvimento sustentável e a avaliação permanente. No
âmbito do curso de Arquitetura e Urbanismo, tais políticas são executadas de maneira
gradual e progressiva, acompanhadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE):
Políticas de Aprimoramento e de Qualificação do Corpo Discente: busca-
se o envolvimento do corpo discente no processo de construção do
conhecimento, através dos programas Institucionais que objetivam
facilitar a transição dos ingressantes ao universo do ensino superior.
Assim, estas políticas reforçam o papel includente da UNISUAM, estando
caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por alunos
de períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que
acompanham os alunos que apresentam dificuldades; monitorias para
iniciação à docência e também simpósios discentes semestrais que
reforçam e incentivam o protagonismo estudantil.
28
Políticas de Adequação e Atualização dos Projetos Pedagógicos:
envolvem a atualização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, visando
mantê-los adequados às realidades e às demandas da comunidade interna
e externa, sempre em consonância com o PDI institucional, a legislação
educacional brasileira e o mercado de trabalho. Este é um processo
permanentemente conduzido pelo Núcleo Docente Estruturante do curso.
Política de Correções em Função de Avaliações Internas e Externas:
adoção de medidas preventivas e corretivas para as fragilidades apontadas
por avaliações internas (relatórios da Comissão Própria de Avaliação -
CPA e pesquisa institucional respondida semestralmente por toda
comunidade acadêmica); e por avaliações externas (relatórios do ENADE
e das Avaliações in Loco). Estes processos avaliativos sinalizam as
oportunidades para a melhoria em toda a estrutura organizacional.
Políticas de Aprimoramento e de Qualificação do Corpo Docente: A
seleção de docentes é um processo definido, institucionalizado e criterioso,
envolvendo diferentes setores da organização. Desde seu ingresso no
corpo docente da UNISUAM, o professor é incentivado à atualização
constante, condição imprescindível para o exercício efetivo da carreira
docente. Semestralmente a Instituição realiza um Simpósio Docente
organizado através de palestras, conferências, grupos de trabalho, oficinas
e relatos de experiência; objetivando alcançar uma efetiva contribuição
para a formação continuada do corpo docente nas questões relacionadas à
prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos. Além disso,
os docentes são estimulados e apoiados a participarem de eventos
científicos externos, realizarem cursos de aprimoramento, atualização,
especialização, mestrado e doutorado por meio de concessão de licenças
ou de bolsas integrais ou parciais.
Políticas de Formação do Egresso: envolvem a manutenção dos cursos em
sintonia com as necessidades acadêmicas, o mercado de trabalho e a
legislação pertinente, pela constante análise e redefinição das matrizes
curriculares. Além dos conteúdos específicos, são inseridas disciplinas
com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,
29
empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos,
raciocínio lógico, leitura e produção de textos e cidadania.
Políticas de Formação Continuada: envolvem a oferta de cursos de
extensão, pós-graduação lato sensu (especialização) e pós – graduação
stricto sensu (mestrado). Neste contexto, são desenvolvidos programas de
pós-graduação lato sensu, presencial e a distância, e stricto sensu, de forma
a atender às demandas dos egressos e do público externo e reforçar sua
missão singular de transformação do homem e do meio em que vive. A
UNISUAM possui um mestrado acadêmico em Ciências da Reabilitação,
um doutorado em Ciências da Reabilitação e um mestrado profissional em
Desenvolvimento Local.
30
2.1.2 Pesquisa e extensão
As políticas de pesquisa, de acordo com o PPI, devem promover e incentivar o
pensamento crítico, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de
pessoas que possam gerar conhecimento científico-tecnológico e serem protagonistas e
agentes de mudança na sociedade. No âmbito da pesquisa, algumas políticas específicas
são:
Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente: envolvem o estímulo
à iniciação científica, a partir da concessão de bolsas de iniciação científica
(PIBIC/UNISUAM) e de incentivo à pesquisa para os professores, por
meio de editais próprios, na graduação e na pós-graduação. Os editais são
anuais e os projetos são avaliados por uma comissão de professores,
nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de
pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética
em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com
seres humanos; a UNISUAM possui também quatro periódicos científicos
indexados no WebQualis.
Políticas de Convênios e Parcerias: abrangem o estabelecimento de
parcerias com instituições de pesquisa nacionais e internacionais, agências
de governo e empresas. No âmbito da internacionalização, por meio do
Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove
intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte Days e parcerias com
instituições de ensino no exterior.
Políticas de Indissociabilidade entre Pesquisa, Ensino e Extensão:
envolvem o estímulo e a realização de projetos que possibilitem a
concretização da multidisciplinaridade e interdisciplinaridade. Envolvem
também o estabelecimento de ações de incentivo à criação de empresas
por alunos de graduação, pós-graduação e egressos em vinculação direta
com ações de inovação implementadas e apoiadas pela própria Instituição.
As políticas de extensão, de acordo com o PPI, visam promover o
desenvolvimento das comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação do
conhecimento, na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes atores,
considerando a responsabilidade social, a ética e o respeito à pluralidade de ideias. No
âmbito da extensão, algumas políticas específicas são:
31
Políticas de Apoio ao Corpo Docente e ao Discente: abrangem o estímulo
à prática acadêmica, a partir da concessão de bolsas de extensão
(PIBEXT/UNISUAM) e de incentivo à extensão para os professores, por
meio de editais próprios. Neste contexto, alicerçados na Política Nacional
da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das
comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos
conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e na relação
recíproca entre os diferentes setores da sociedade.
Políticas de Apoio à Produção Científica: envolvem a promoção de
eventos científicos e estimulam, em conjunto com a pesquisa, a produção
científica a partir dos dados levantados pelas ações e projetos
extensionistas.
Políticas de Avaliação: desenvolvem um processo de avaliação
permanente dos projetos e de todas as ações extensionistas.
Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as atividades de
extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em parceria com
empresas, com o governo, com o terceiro setor e com lideranças sociais, ofertas de cursos
livres e profissionalizantes, programação de eventos científicos e projetos culturais.
Todas as ações buscam o desenvolvimento dos diversos atores, em todas as suas
dimensões, sem distinção de idade, classe social ou escolaridade. Nesse ponto a
UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, que assistem aos deficientes visuais,
com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes
auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional
especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios
neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal e
não verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).
Destacam-se no âmbito das atividades de pesquisa e extensão, ações idealizadas e
conduzidas pelos docentes e discentes que estimulam a discussão e reflexão acerca dos
mais diversos assuntos ligados ao ensino e formação, através de artigos, trabalhos de
campo e ações que visam aproximar a academia e o mercado, a teoria e a prática, a
instituição e a comunidade. Como exemplos podemos citar:
- Arquitetando Intersubjetividades: Assistência Técnica para Habitação de
Interesse Social, apresenta como foco de interesse principal a oferta de assistência técnica
32
gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social para famílias de
baixa renda, na cidade do Rio de Janeiro, tendo como base a aplicação da Lei 11.888 de
24 de dezembro de 2008.
- O Parque Brasil, projeto conveniado com a Comissão de Segurança no Ciclismo
do Rio de Janeiro - CSC/RJ, que pretende implantar na Av. Brasil, principal eixo viário
da cidade e uma das mais importantes da região metropolitana, em seu trecho Penha-Caju,
um dos percursos mais poluídos da cidade assim como de grande importância na
mobilidade urbana para os cidadãos da Zona da Leopoldina – Zona Norte o projeto de
revitalização urbana com protagonismo da bicicleta onde se destaca: (1) deixar um legado
para a sociedade a partir da criação de espaços saudáveis, seguros e eficientes e criação
de parques suspensos substituindo tenebrosas estruturas abandonadas; (2) Criação de
marcos e memoriais visando estabelecer sintonia com as demandas sociais; (3)
restabelecimento do convívio social integrado à cidade; (4) Revitalização de áreas
degradadas e subutilizadas; (5) Um novo rumo interligando a cidade.
- O Núcleo de Práticas de Projetos que atua como agente diminuidor das
disparidades sociais, atuando como difusor de conhecimento das áreas envolvidas, através
do engrandecimento da formação do aluno de graduação, e como objetivo principal a
oferta de assistência técnica distribuída em três grandes vertentes principais, sendo a
primeira continuidade da atividade descrita no item anterior: (1) gratuita para o projeto
de reforma, readequação e construção de edificações de interesse social para famílias de
baixa renda; (2) institucional para o desenvolvimento e elaboração de projetos
relacionados a IES e a sua comunidade diretamente vinculada (professores, alunos e
funcionários); (3) profissional destinado ao atendimento ao público em geral e a
instituições públicas e privadas, tais como órgãos de classe e associações comerciais e
profissionais.
- Produções Audiovisuais de Arquitetura e urbanismo, iniciando com o
documentário sobre a Igreja de São Daniel Profeta – Manguinhos/RJ, projetada pelo
arquiteto Oscar Niemeyer, inaugurada em 1960, e que possuía bens integrados com
grande valor artístico e de autorias de importantes figuras, tais como: os 14 quadros que
compunham a via sacra, pintados por Guignard; os interiores projetados por Heitor
Coutinho; a pia batismal esculpida em madeira, ofertada pelo Museu de Ouro Preto; e
uma estátua de São Daniel, moldada do original de Aleijadinho. Destaca-se que foi o
primeiro tombamento de arquitetura moderna realizado pelo antigo Estado da Guanabara.
33
- O projeto Rio de Janeiro: Metrópole Ferroviária, tem como tema estudar a relação
entre a paisagem e o sistema de transportes através do pensamento urbanístico, propondo um olhar
sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto se propõe a desenvolver um plano de
desenvolvimento para a metrópole a partir da integração, expansão e estruturação da rede
ferroviária. Desta forma, o objetivo do trabalho é desenvolver um projeto urbanístico para a
Região Metropolitana do Rio de Janeiro a partir da reflexão sobre a relação entre o sistema de
transporte de massas e o processo de urbanização, estruturado na organização do sistema
ferroviário articulado.
- Palestras Técnicas com arquitetos e empresas de vulto local para disseminação
de assuntos ligados à arte, arquitetura, cidade, sustentabilidade e diversos assuntos
complementar a formação do arquiteto e urbanista. De uma forma ampliada, as semanas
temáticas de arquitetura, em suas três edições que contemplaram além da junção de
palestras técnicas, atividades complementares como visitas técnicas e trabalhos de campo.
2.3 Objetivos do Curso
2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da UNISUAM
Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma
articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o
desenvolvimento e a utilização de transformações e de novos
conhecimentos que favoreçam a produtividade e a qualidade de vida da
população;
Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-
tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
Favorecer a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e
serviços, em suas causas e efeitos;
Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e
profissional;
Oferecer aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a
avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da
produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o
prosseguimento de estudos em Cursos de Pós-graduação;
34
Disponibilizar espaço para a produção e difusão do conhecimento
científico e tecnológico.
2.3.2 Objetivo Geral Curso
Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM busca, através de um ensino de
qualidade, uma formação profissional abrangente que lhes garanta ingresso, permanência
e ascensão no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que, valendo-se de sua
infraestrutura, corpo docente e discente desenvolver atividades e eventos de pesquisa e
extensão que visam à promoção própria e a do meio que o abriga. A interação entre o
objetivo geral do curso e os específicos está, dentre outras políticas institucionais,
implementada na atual estrutura curricular, através de um conjunto de disciplinas visando
formar, acima de tudo, o profissional-cidadão.
2.3.3 Objetivos Específicos do Curso
Constituem-se em objetivos específicos do Curso de Arquitetura da UNISUAM,
alinhados com os eixos temáticos da estrutura curricular vigente, que por sua vez remetem
aos conteúdos curriculares presentes nos núcleos definidos pelas DCNs – Diretrizes
Curriculares Nacionais:
- A busca da excelência na formação intelectual, profissional e cultural dos alunos,
de modo a estimular seu espírito crítico, capacidade de autoaprendizagem,
responsabilidade e multiplicidade de interesses.
- A preocupação com a qualidade da pesquisa e da produção de conhecimento,
como forma de agregar elementos cognitivos e técnicos aos diferentes campos do saber
e, pela sua disseminação, à sociedade.
- O estímulo às atividades de extensão, como forma de aproximar a Universidade
de seu contexto social, contribuindo para a redução das desigualdades e aprimoramento
da qualidade de vida.
- A criação de um ambiente de trabalho estimulante e propício ao desenvolvimento
das atividades docentes, técnicas e administrativas, objetivando a consolidação da
identidade e da autoestima institucional.
35
- A transparência, presteza e respeito às diferenças na gestão institucional, nas
relações interpessoais no âmbito da Universidade e nas atividades docentes, técnicas e
administrativas.
- A preocupação com a qualidade no atendimento às necessidades institucionais
dos alunos e nas relações com a comunidade.
- O comprometimento com a responsabilidade social e ambiental em suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
36
2.4 Perfil do Egresso
2.4.1 Perfil do egresso UNISUAM
A UNISUAM busca formar profissionais éticos, com visão e responsabilidade
social e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico, espírito
empreendedor, bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade de aprender,
sendo partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta sociedade. Tudo isso
agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita enfrentar os desafios
presentes e futuros, desenvolvendo não somente o seu conhecimento técnico como
também a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre associado a uma
postura empreendedora.
2.4.2 Perfil do egresso do curso Arquitetura e Urbanismo
O Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM, pretende formar arquitetos e
urbanistas generalistas, que se distingam pela competência e pelo comprometimento com
o desenvolvimento da sociedade. Os egressos do curso deverão ser capazes de
desempenhar as atividades previstas para o seu exercício profissional, de modo a traduzir
as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção,
organização e construção do espaço exterior e interior, abrangendo o urbanismo, a
edificação, o paisagismo, bem como a conservação e restauração através da valorização
do patrimônio construído, proteção do ambiente natural de maneira sustentável e a
utilização racional dos recursos disponíveis.
Esse conjunto de informações deverá servir de embasamento para produção de
novos conhecimentos, resultantes dos processos de convivência e exercício profissional,
quando essas serão formal ou informalmente revisitadas, correlacionadas com universos
locais específicos, gerando um produto particular.
O futuro profissional de arquitetura e urbanismo deverá incorporar com
desenvoltura e capacidade a tecnologia de ponta, quando disponível, mas sem abdicar do
contexto social onde está inserido, produto das diferenças regionais de um país em
desenvolvimento, uma vez que o arquiteto precisa de criatividade, de conhecimento e arte
para projetar para seres humanos. O egresso da instituição, tanto brasileiros como
estrangeiros, considerando-se as informações disponíveis, conta com amplas perspectivas
ao retornar à terra natal para o pleno exercício da profissão.
37
Considerando-se que a matéria-prima do Arquiteto é o espaço, especialmente o
dedicado ao uso do homem, tal variável apresenta dinâmicas abordagens, condicionadas
por diferentes fatores determinantes, incapazes de precisão em formatos pré-
estabelecidos, mas associados a uma metodologia definida.
2.4.3 Políticas de Acompanhamento aos Egressos
O acompanhamento dos egressos sempre foi um dos objetivos do Centro
Universitário Augusto Motta. Em 2012, a UNISUAM deu um passo à frente nesse ponto
através da criação da Diretoria de Relacionamento com Egressos que iniciou diversas
ações para acompanhar a vida profissional dos egressos. Estas ações objetivaram
organizar o ensino de graduação e de pós-graduação (lato e stricto sensu), de forma a
garantir uma formação adequada frente às necessidades do mercado de trabalho e, por
outro lado, oferecer aos seus egressos, oportunidades de atualização e crescimento
contínuo. Atualmente, após uma reforma da estrutura organizacional, o acompanhamento
dos egressos está sob a responsabilidade do Departamento de Marketing.
Dentre as ações realizadas desde então, destacam-se:
a) Pesquisa com Egressos que trabalham na UNISUAM;
b) Criação do Grupo Alumni no Linkedin;
c) Criação da Carteirinha do Alumni/Clube Pós;
d) Campanha para envio de depoimentos ao portal do Alumni;
e) Desenvolvimento do Hotsite: http://www.unisuam.edu.br/index.php/
sobre-o-alumni;
f) Mapeamento dos egressos por curso com base nas informações extraídas
do Linkedin;
g) Consolidação do relacionamento segmentando por curso e unidade;
h) Criação de um cadastro, disponibilizado no site da UNISUAM, para que
os alunos formados nos diferentes níveis de ensino (graduação, pós –
graduação lato sensu e stricto sensu) se mantenham atualizados com a
Instituição, por meio de preenchimento de campos relativos a dados
pessoais, dados de colocação no mercado, realização de estudos
complementares, Sugestões/observações.
38
2.5 Formas de acesso ao curso
2.5.1 Processo seletivo
O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo é aberto a
candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou equivalente, e destina-se a avaliar
a formação recebida pelos candidatos e classificá-los dentro do estrito limite das vagas
oferecidas.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as
respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para essa inscrição, os
critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis, na forma da
legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma
deficiência, têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais. Nesses
casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em consonância com a
legislação vigente acerca da acessibilidade e sua aplicação, sob a orientação do Núcleo
de Apoio Psicopedagógico (NAPp).
Outra modalidade é o ingresso direto utilizando o resultado obtido no ENEM –
Exame Nacional do Ensino Médio.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos
processos seletivos. Após a realização destes, havendo vagas remanescentes, estas são
destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção de novo título
superior.
2.5.2 Transferência ou nova graduação
A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de
curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de
estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes, se
requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.
O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação
pertinente, acrescida do histórico escolar da graduação e dos programas das disciplinas e
respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em realizar
aproveitamento de estudos.
Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a
transferência entre instituições é feita em qualquer época do ano independentemente de
39
existência de vaga, inclusive para seus dependentes, se requerida em razão de
comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio para o
município onde se situe a Instituição recebedora, ou para a localidade próxima desta, de
acordo com a legislação.
O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de
origem.
40
3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica
A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em
Princípios Epistemológicos e Metodológicos, que norteiam o processo de formação do
aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a
do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.
Em primeiro lugar, a UNISUAM assume o papel de lócus de produção e difusão
de conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo
ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse
cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter provisório
e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com certezas,
assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova forma de
pensar a educação e, por extensão, todos os cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa
abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o
que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam às necessidades da
coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa, visto que essa
última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão, no sentido de
compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os sujeitos
envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em construção,
comprometidos com sua educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação
e com o benefício social de seu trabalho.
Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante
aponta para uma preocupação central da UNISUAM, qual seja, a de investir em uma
formação capaz de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado
profissional, capaz de levar seus egressos a propor soluções inovadoras para as situações-
problema com as quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios
teóricos e práticos suficientes que permitam ao egresso fazer de sua profissão um espaço
de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente
técnico, estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando a
contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas
perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a
41
formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito
ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma
preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as atribuições
profissionais voltadas ao sucesso do egresso em seu trabalho, mas também à sua
contribuição para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na sua esfera de
influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições
profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Os estudos
de caso colaboram para a análise de situações-problema, ajudando a detectá-los e
solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem o exame ético e os
benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo, incentiva o
respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a percepção do outro
sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
3.1.1 Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre
o conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES.
Na visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento
científico é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva. Os
fatos só existem a partir da nossa observação, não existem por si mesmos. E toda
observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio dos
quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir, compreender os
fenômenos que têm diante de si. Tudo o que se vê e o modo como isso é visto, ou mais
especificamente, a maneira como a observação se dá e como ela adquire ou encontra
sentido, vai depender também do contexto no qual o observador se encontra situado. Para
Bachelard (1996), por exemplo, o olhar do observador ainda enseja mudanças no objeto
observado e vice-versa: “uma descoberta objetiva é imediatamente uma ratificação
subjetiva. Se o objeto me instrui, ele me modifica”.
O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de
“fatos objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas particulares,
formados e conformados pelo contexto em que a construção do conhecimento tem lugar,
a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada, construída, modificada. Em outras
palavras: o conhecimento é uma representação significativa da realidade, criada
intelectualmente e historicamente produzida.
42
Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente
(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só
complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e
(re)construir esses mesmos conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.
O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador
das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O aluno,
por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se sujeito
participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser tomado
como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).
3.1.2 Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos
assumidos e se fundamentam em quatro eixos, concretizados na estrutura curricular
adotada:
Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as
práticas devem estar presentes concomitantemente, nos trabalhos
desenvolvidos pelos docentes e alunos.
Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação
coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que
se reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-
relação e diálogo entre elas na construção do conhecimento.
Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de
formação, reforçando o sentido de organização transversal do currículo.
As disciplinas aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam,
em termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico.
Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de
tal forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação
de inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações
regionais e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos,
da presença na vida comunitária e da oitiva da sociedade.
43
3.1.3 Princípios Formativos
Resultado da integração entre os Princípios Epistemológicos e os Princípios
Metodológicos, os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação
acadêmica e profissional de nossos alunos. São eles:
Competência no pensar e no agir.
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para
o novo perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a
mobilização de todos seus conhecimentos na implementação de uma ação.
A esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação chamamos de
competência. Estas competências serão construídas à medida que
estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.
Coerência entre o pensar e o agir, com base em:
a) Aprendizagem permanente.
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como
algo que está sendo construído a partir do uso de suas capacidades
pessoais, de sua interação com o meio, com os demais indivíduos e com a
realidade. Esta aprendizagem depende das formas de habilidades e
competências características de cada etapa de desenvolvimento, dos
conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de
aprendizagem vivenciadas.
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a
cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da
apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a
construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo
assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de
aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e
eficientes instrumentos de ação e interpretação.
b) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez
que é via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o
desenvolvimento de competências. Por isto, os conteúdos precisam ser
tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias, informações e
conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de
44
modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato,
mediante a articulação entre conteúdo e metodologia.
c) Avaliação como diagnóstico.
Entende-se a avaliação como componente importante do processo de
formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,
mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso
necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas
necessidades de formação para que possa investir adequadamente no seu
desenvolvimento profissional. Assim, o profissional em formação precisa
conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e os instrumentos de
avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu
processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus
métodos de pensar que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria
aprendizagem.
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho
individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar
o conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação.
Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que
derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos
conhecimentos.
Permanente investigação.
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca
de compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim
como a autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se
propõe a ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a
sistematização de informações, a análise e a comparação de dados, o
levantamento e a verificação de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a
adequação didático-pedagógica, que orienta a prática pedagógica
desenvolvida, está comprometida com o perfil do egresso que pretende formar.
Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um
profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a sua ação, cria uma nova
realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com
o outro, a partir de elementos da própria realidade.
45
3.2 Estrutura curricular – Curso de Arquitetura e Urbanismo
O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos
explicitados na subseção 3.1.2, buscando:
um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas
práticas, fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o
número de disciplinas teóricas, na medida em que se concentram as
disciplinas específicas de cada curso;
a inter e transdisciplinaridade, em cada semestre do curso, por meio da
articulação entre os componentes curriculares e da realização de estudos
de casos e projetos integradores;
a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre,
interligando seus conteúdos. A integração também se dá no sentido
vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais, associando os
conteúdos entre si e evitando superposições, de modo a dar ao estudante
uma visão abrangente e integrada do curso:
a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que
permitam ao estudante direcionar sua formação para um determinado
campo profissional e ou acadêmico de acordo com seu interesse; de outro,
pela atualização permanente das ementas e da bibliografia das disciplinas,
de forma a atender as demandas sociais e profissionais de uma sociedade
em constante mudança e evolução.
A flexibilização curricular busca atender também às especificidades ditadas por
estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais.
A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência que, por sua
especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele considerado normal
e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado para realizar a mesma
atividade que os demais.
46
Tabela 1 - Estrutura curricular
Tabela 1 - Estrutura curricular
Disciplinas Obrigatórias / Eletivas
1º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e
Científico
Obrigatória 4 66,7
GINS1036 Leitura e Produção de Textos
Obrigatória 4 66,7
GARQ1076 Plástica da Arquitetura I Obrigatória
GARQ1077 Métodos Visuais e Perspectiva
Obrigatória 2 33,3
GARQ1079 Representação de Projetos de Arquitetura Obrigatória 4 66,7
GARQ1078 Geometria Descritiva I Obrigatória 2 33,3
GINS1071 Introdução ao Cálculo Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 26
2º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GARQ1084 Projeto Integrador I – Introdução ao Projeto Obrigatória 4 66,7
GARQ1081 Plástica da Arquitetura II Obrigatória 4 66,7
GARQ1105 Legislação Aplicada à Arquitetura Obrigatória 2 33,3
GARQ1083 História da Arte e Arquitetura I Obrigatória 4 66,7
GARQ1080 Conforto Ambiental I Obrigatória 4 66,7
GARQ1085 Geometria Descritiva II Obrigatória 2 33,3
GARQ1082 Teoria da Arquitetura Obrigatória 2 33,3
Subtotal do Período: 24
3º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GINS1002 Raciocínio Lógico Obrigatória 4 66,7
GARQ1089 Projeto Integrador II – Uni-Bi Familiar Obrigatória 4 66,7
GARQ1126 Acessibilidade Aplicada à Arquitetura Obrigatória 3
GARQ1086 Representação e Composição Digital Obrigatória 4 66,7
GARQ1087 História da Arte e Arquitetura II Obrigatória 4 66,7
GARQ1088 Conforto Ambiental II Obrigatória 3
GARQ1090 Sistemas de Estruturas de Arquitetura I Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 26
4º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GINS1038 Cidadania e Responsabilidade Social Obrigatória 4 66,7
GARQ1093 Projeto Integrador III – Educacional Obrigatória 4 66,7
GARQ1091 Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e
Urbanismo
Obrigatória 3 33,3
GARQ1130 Cidade e Urbanismo Obrigatória 3 33,3
GARQ1095 Técnicas de Apresentação de Projetos Obrigatória 4 66,7
GARQ1092 História da Arquitetura Brasileira Obrigatória 4 66,7
GARQ1094 Sistemas de Estruturas de Arquitetura II Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 26
5º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
47
GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos Obrigatória 4 66,7
GARQ1101 Projeto Integrador IV - Comercial Obrigatória 4 66,7
GARQ1099 Metodologia de Análise Urbana Obrigatória 3 33,3
GARQ1098 Instalações Prediais I – Elétrica/Especiais Obrigatória 3 33,3
GARQ1102 Sistemas de Estruturas de Arquitetura III Obrigatória 4 66,7
GARQ1100 Arquitetura de Interiores Obrigatória 3 33,3
GARQ1097 Teoria da Paisagem Obrigatória 3 33,3
GARQ1096 BIM I – Modelagem Digital Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 28
6º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
Filosofia Obrigatória 4 66,7
GARQ1107 Projeto Integrador V – Habitação Social Obrigatória 4 66,7
GARQ1103 Mobilidade e Infraestrutura Urbana Obrigatória 4 66,7
GARQ1108 Sistemas de Estruturas de Arquitetura IV Obrigatória 4 66,7
GARQ1109 Arquitetura da Paisagem Obrigatória 3 33,3
GARQ1106 Instalações Prediais II –
Hidráulica/Sanitárias
Obrigatória 3 33,3
GARQ1104 Topografia Aplicada à Arquitetura Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 26
7º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GARQ1114 Projeto Integrador VI – Equipamento
Cultural/Comunitário
Obrigatória 4 66,7
GARQ1113 Projeto de Urbanismo I – Loteamento Obrigatória 4 66,7
GARQ1111 Materiais de Construção Civil Obrigatória 3 33,3
GARQ1112 Conservação e Restauração Obrigatória 4 66,7
GARQ1116 Ética e Prática Profissional em Arquitetura Obrigatória 4 66,7
GARQ1115 Geotécnica Aplicada à Arquitetura Obrigatória 3 33,3
GARQ1110 BIM II – Gerenciamento e Processos Obrigatória 4 66,7
Subtotal do Período: 26
8º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GINS1037 Empreendedorismo e Carreira Profissional Obrigatória 4 66,7
GARQ1119 Projeto Integrador VII – Hotelaria Obrigatória 4 66,7
GARQ1120 Técnicas Retrospectivas em Arquitetura Obrigatória 4 66,7
GARQ1117 Projeto de Urbanismo II – Bairro Obrigatória 4 66,7
GARQ1118 Orçamento e Controle de Obras Obrigatória 3 33,3
GARQ1121 Materiais de Acabamento e Revestimentos Obrigatória 3 33,3
Subtotal do Período: 22
9º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GARQ1127 Tópicos Especiais em Arquitetura Obrigatória 4 66,7
GARQ1124 Projeto Integrador VIII – Saúde Obrigatória 4 66,7
GARQ1123 Projeto de Patrimônio/Reabilitação Obrigatória 4 66,7
GARQ1125 Fundamentos p/ TCC Obrigatória 3 33,3
GARQ1122 Projeto Executivo e Mercado Imobiliário Obrigatória 3 33,3
Subtotal do Período: 18
10º Período
Código Disciplina Tipo Créditos CH
GARQ1131 Trabalho de Conclusão de Curso em
Arquitetura/Urbanismo
Obrigatória 3 33,3
GARQ1128 Eletiva Eletiva 4 66,7
48
GARQ1129 Estágio Supervisionado em Arquitetura Obrigatória -
Subtotal do Período: 7
Tabela 2 – Carga horária total
Carga horária de disciplinas 3.817 h
GARQ1129 Estágio Supervisionado 340 h
Atividades complementares 200 h
CARGA HORÁRIA TOTAL 4.347 h
Tabela 3 – Maturidade* e pré-requisitos**
Códigos Disciplina Cr.Mín. Pré-requisito GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 0 -
GINS1036 Leitura e Produção de Textos 0 -
GARQ1076 Plástica da Arquitetura I 0 -
GARQ1077 Métodos Visuais e Perspectiva 0 -
GARQ1079 Representação de Projetos de Arquitetura 0 -
GARQ1078 Geometria Descritiva I 0 -
GENG1071 Introdução ao Cálculo 0 -
GARQ1084 Projeto Integrador I – Introdução ao Projeto
0 GARQ1076 –
Plástica da Arq. I
GARQ1079 –
Rep. Projeto Arq.
GARQ1081 Plástica da Arquitetura II 0 GARQ1076 –
Plástica da Arq. I
GARQ1105 Legislação Aplicada à Arquitetura 0 GARQ1079 –
Rep. Projeto Arq.
GARQ1083 História da Arte e Arquitetura I 0 GARQ1076 –
Plástica da Arq. I
GARQ1080 Conforto Ambiental I 0 GARQ1079 –
Rep. Projeto Arq.
GARQ1085 Geometria Descritiva II 0 GARQ1078 –
Geom. Descr. I
GARQ1082 Teoria da Arquitetura 0 GARQ1077 – Mét.
Vis. e Persp. GINS1002 Raciocínio Lógico 0 -
GARQ1089 Projeto Integrador II – Uni-Bi Familiar 25 GARQ1084 – Proj.
Integrad. I GARQ1126 Acessibilidade Aplicada à Arquitetura 25 -
GARQ1086 Representação e Composição Digital 25 GARQ1085 –
Geom. Desc. II
GARQ1087 História da Arte e Arquitetura II 25 GARQ1083 – Hist.
Arq. Art. I
GARQ1088 Conforto Ambiental II 25 GARQ1080 –
Conf. Ambient. I
GARQ1090 Sistemas de Estruturas de Arquitetura I 25 GARQ1084 – Proj.
Integrador I
49
GINS1038 Cidadania e Responsabilidade Social 0 -
GARQ1093 Projeto Integrador III – Educacional 38 GARQ1089 – Proj.
Integrad. II
GARQ1091 Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e
Urbanismo
38 GARQ1089 – Proj.
Integrad. III
GARQ1130 Cidade e Urbanismo 38 GARQ1087 – Hist.
Arq. Art. II
GARQ1095 Técnicas de Apresentação de Projetos 38 GARQ1086 –
Rep.Comp.Digital
GARQ1092 História da Arquitetura Brasileira 38 GARQ1087 – Hist.
Arq. Art. II
GARQ1094 Sistemas de Estruturas de Arquitetura II 38 GARQ1090 – Sist.
Est. Arq. I GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 0 -
GARQ1101 Projeto Integrador IV - Comercial 51 GARQ1093 – Proj.
Integrad. III
GARQ1099 Metodologia de Análise Urbana 51 GARQ1130 –
Cidade e Urban.
GARQ1098 Instalações Prediais I – Elétrica/Especiais 51 GARQ1093 – Proj.
Integrad. III
GARQ1102 Sistemas de Estruturas de Arquitetura III 51 GARQ1094 – Sist.
Est. Arq. II
GARQ1100 Arquitetura de Interiores 51 GARQ1126 –
Acessib. Ap. Arq.
GARQ1097 Teoria da Paisagem 51 GARQ1130 –
Cidade e Urban.
GARQ1096 BIM I – Modelagem Digital 51 GARQ1086 –
Rep.Comp.Digital GINS1005 Filosofia 0 -
GARQ1107 Projeto Integrador V – Habitação Social 65 GARQ1101 – Proj.
Integrad. IV
GARQ1103 Mobilidade e Infraestrutura Urbana 65 GARQ1099 – Met.
Anal. Urban.
GARQ1108 Sistemas de Estruturas de Arquitetura IV 65 GARQ1102 – Sist.
Est. Arq. III
GARQ1109 Arquitetura da Paisagem 65 GARQ1097 –
Teoria da Paisag.
GARQ1106 Instalações Prediais II – Hidráulica/Sanitárias 65 GARQ1098 –
Instal. Prediais I GARQ1104 Topografia Aplicada à Arquitetura 65 -
GARQ1114 Projeto Integrador VI – Equip. Cultural/Comunitário 78 GARQ1107 – Proj.
Integrad. V GARQ1113 Projeto de Urbanismo I – Loteamento 78 -
GARQ1111 Materiais de Construção Civil 78 -
GARQ1112 Conservação e Restauração 78 GARQ1092 – Hist.
Arq. Brasil.
GARQ1116 Ética e Prática Profissional em Arquitetura 78 GARQ1103 –
Mob. Infr. Urban.
GARQ1115 Geotécnica Aplicada à Arquitetura 78 GARQ1106 –
Instal. Prediais I
50
GARQ1110 BIM II – Gerenciamento e Processos 78 GARQ1096 – BIM
I Mod. Dig. GINS1037 Empreendedorismo e Carreira Profissional 0 -
GARQ1119 Projeto Integrador VII – Hotelaria 91 GARQ1114 – Proj.
Integrad. VI
GARQ1120 Técnicas Retrospectivas em Arquitetura 91 GARQ1112 –
Cons. e Restaur.
GARQ1117 Projeto de Urbanismo II – Bairro
91 GARQ1105 –
Legisl. Apl. Arq.
GARQ1114
Proj. Integrad. VI
GARQ1118 Orçamento e Controle de Obras 91 GARQ1111 – Mat.
Const. Civil
GARQ1121 Materiais de Acabamento e Revestimentos 91 GARQ1111 – Mat.
Const. Civil
GARQ1127 Tópicos Especiais em Arquitetura 102 GARQ1116 –
Ética e Prat. Prof.
GARQ1124 Projeto Integrador VIII – Saúde 102 GARQ1114 – Proj.
Integrad. VI
GARQ1123 Projeto de Patrimônio/Reabilitação
102 GARQ1117 –
Proj. Urban. II
GARQ1120 –
Téc. Retr. Arq.
GARQ1125 Fundamentos p/ TCC
102 GARQ1116 –
Ética e Prat. Prof .
GARQ1119
Proj. Integr. VII
GARQ1122 Projeto Executivo e Mercado Imobiliário
102 GARQ1118 – Orç.
Cont. Obras
GARQ1121 –
Mat. Acab. Ver.
GARQ1131 TCC em Arquitetura/Urbanismo 111 GARQ1125 –
Fund. p/ TCC GARQ1128 Eletiva 111 -
GARQ1129 Estágio Supervisionado em Arquitetura
111 GARQ1091 –
Sustent. Apl. Arq.
GARQ1092 –
Hist; Arq. Brasil.
* Para garantir o avanço gradual do aluno na estrutura curricular, instituiu-se o
conceito de “maturidade acadêmica”, que corresponde à soma de créditos de todas as
disciplinas em que o aluno foi aprovado e aquelas das quais foi dispensado. Dessa
maneira, para se matricular em determinada disciplina, em alguns casos, é necessário
que o aluno tenha alcançado um determinado número de créditos.
** Pré-requisito – É a disciplina que o aluno precisa, obrigatoriamente, ter
cursado, com aprovação, antes de outra.
51
3.2.1 Conteúdos curriculares
No segundo semestre de 2017, uma nova estrutura curricular foi submetida ao
colegiado, alinhando as diversas metodologias que surgem pela prática de cada sala de
aula, a necessidade dos alunos e a DCN (Resolução CES/CNE nº 2/ 2010), conforme
quadro abaixo:
EIXOS CURRICULARES
(Estrutura 181)
DCN - Diretrizes Curriculares Básicas
Eixo 1:
TEORIA e HISTÓRIA
- Estética e História das Artes
- Teoria e História da Arquitetura, do
Urbanismo e do Paisagismo
- Técnicas Retrospectivas
Eixo 2:
PLÁSTICA e REPRESENTAÇÃO
- Desenho e Meios de Representação e
Expressão
- Informática Aplicada à Arquitetura e
Urbanismo
Eixo 3:
PROJETOS INTEGRADORES
- Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de
Paisagismo
Eixo 4:
URBANISMO e PAISAGISMO
- Estudos Sociais e Econômicos
- Planejamento Urbano e Regional
- Estudos Ambientais
Eixo 5:
SISTEMAS ESTRUTURAIS e
TECNOLOGIA DA
CONSTRUÇÃO
- Tecnologia da Construção
- Sistemas Estruturais
- Topografia
- Conforto Ambiental
Eixo 6:
PRÁTICA PROFISSIONAL e
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
- Legislação Aplicada à Arquitetura
- Ética e Prática Profissional
Após a consolidação de diversos pontos discutidos em encontros com o corpo
docente, uma minuta do novo currículo foi apresentada e o seu aprimoramento se deu em
uma reunião do colegiado com objetivo de seu aprimoramento. Desses encontros, a
planilha institucional do novo currículo foi construída pela coordenação e validada pelo
Colegiado do Curso, considerando a quantidade e qualidade de seus membros, com mais
experiências para validação.
Com a inclusão das APS (Atividade Pratica Supervisionada), surgiu uma
possibilidade de melhor conduzir a transversalidade das disciplinas através de trabalhos
que possam ser complementados com informações multidisciplinares. Outra questão foi
a melhor distribuição de carga horaria presencial nas disciplinas de projetos, com a
52
ampliação para duas disciplinas por período, onde ambas terão como objeto o mesmo
terreno/temática para seu desenvolvimento.
Outras questões também foram consideradas para criação do novo currículo, a
saber:
Incremento do currículo para substanciar a dupla formação do egresso em
Arquiteto "e" Urbanista
Fortalecimento do projeto integrador de cada período através de mais disciplinas
que garantam a transversalidade
Ampliação de disciplinas técnicas como estrutura e instalações prediais
Acréscimo de mais uma disciplina BIM - Building Information Modelling, que é
o sistema que, provavelmente, definirá as regras do mercado de projetos
Ampliação das disciplinas teóricas da linha de história, na busca da formação de
um aluno com mais fundamentação humanística e cultural.
3.2.2 Relação entre eixos de conteúdo com o perfil do egresso
A divisão pelos eixos temáticos teve como base o atendimento aos itens do perfil
do egresso do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNISUAM, desenvolvendo através
de suas práticas as ações necessárias para obtenção das competências e habilidades
exigidas do profissional contemporâneo.
A partir dos eixos de Plástica e Representação, buscar-se-á capacitar o profissional
no instrumental necessário para sua expressão técnica-artística. Esse eixo possui em sua
estrutura disciplinas que permitam o atendimento pleno às normas de representação
necessárias ao desenvolvimento dos Projetos Integradores, fio condutor da formação,
através do seu papel consolidador do conteúdo ministrado nas demais disciplinas.
No eixo de Teoria e História, tem-se o objetivo de contextualizar o arquiteto na
produção histórica e cultural, situando-o no tempo espaço e criando o senso crítico
necessário para reflexões particulares das questões inerentes a profissão e a sua própria
produção técnica.
As disciplinas do eixo de Urbanismo e Paisagismo possuem um papel
preponderante na formação do profissional que atuará na escala da cidade. Na verdade,
as disciplinas em questão procuram ampliar o alcance da produção técnica com o
atendimento do coletivo, sobrepondo ao indivíduo e ao mesmo tempo incorporando-o.
53
Uma produção técnica onde o ambiente é protagonista e coadjuvante na edificação ou em
projetos urbanos busca o atendimento às questões sustentáveis da formação.
Sistemas Estruturais e Tecnologia da Construção, auxiliam de forma conjunta o
alcance pleno do projeto embasado pela técnica e racionalização dos materiais, formando
o arquiteto capaz de viabilizar seus projetos e suplantar a abstração através da completude
do processo de projeto-execução.
Por fim, também de forma conjunta as disciplinas inseridas nos eixos de Prática e
Formação Profissional tem como objetivo principal consolidar a base ética, técnica e
experimental a formação generalista e consciente do profissional capaz de atender
escalas, demandas e contextos das mais diferentes naturezas, origens e demandas,
realidades e possibilidades.
3.2.3 Conteúdos curriculares transversais
Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas, são considerados também
conteúdos ligados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e indígena,
aos Direitos Humanos e à sustentabilidade e meio ambiente, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP n° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em Direitos Humanos
(Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio
2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).
As disciplinas que, em seu Plano de Ensino, contemplam esses temas de forma
complementar, sem, no entanto, desfigurar sua essência, são as seguintes:
Cidadania e Responsabilidade Social;
Estudos Sócio-Antropológicos;
Além das disciplinas, alguns dos temas relacionados a essas diretrizes são
abordados e discutidos em eventos institucionais, tais como: a Jornada Brasileirafro e a
Jornada Brasileiríndio
54
3.2.4 Matriz curricular
55
3.2.5 Atividades Práticas Supervisionadas (APS)
As Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) são atividades acadêmicas ou
trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos discentes em horários diferentes daqueles
destinados às atividades realizadas em sala de aula (aulas presenciais teóricas ou
teórico/práticas ou práticas), sob a orientação, supervisão e avaliação dos docentes, com
o objetivo de relacionar a teoria à prática, dando significado ao aprendizado.
As APSs estão definidas nos Pareceres CNE/CES nº 575, de 04 de abril de 2001,
e CNE/CES nº 261, de 09 de novembro de 2006, e na Resolução CNE/CES nº 3, de 02
de julho de 2007, e compõem os trabalhos discentes efetivos para efeito de integralização
de um curso de graduação, ou seja, compõem a carga horária total do curso, juntamente
com as horas destinadas ao estágio e às atividades complementares.
São consideradas APSs: elaboração de trabalhos individuais ou em grupo,
desenvolvimento de projetos, atividades em laboratório, atividades de campo, oficinas,
realização de pesquisas, estudos de casos, estudos dirigidos, seminários, práticas de
ensino e atividades específicas dos cursos de licenciatura, dentre outras.
Além de relacionar a teoria à prática, essas atividades têm por objetivos:
Flexibilizar as atividades acadêmicas efetivas;
Fortalecer a participação e a corresponsabilidade do aluno no processo
ensino aprendizagem;
Promover o estudo, a convivência e o trabalho colaborativo;
Estimular a pesquisa, a sistematização do conhecimento e o
autoaprendizado;
Desenvolver dimensões comportamentais e atitudinais como: gestão do
tempo, trabalho em equipe, liderança, autonomia e empreendedorismo
acadêmico.
Consolidar a utilização das metodologias ativas na condução das
disciplinas.
As APSs serão detalhadas nos Planos de Ensino das disciplinas e aprovadas,
semestralmente, pela Coordenação de Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante,
cabendo a este o seu acompanhamento.
Uma APS pode ser realizada gradualmente ao longo do semestre ou de forma
concentrada em alguns meses ou semanas em função de suas características. Essa
56
definição deve estar clara no Plano de Ensino, apesar de na matriz o registro ser único
(um crédito semanal). Sua carga horária total não pode ser inferior 16,7 horas. É
importante destacar que a APS complementa o aprendizado e o processo de avaliação,
integrando-se à aula presencial, nunca substituindo-a.
3.2.6 Disciplinas eletivas e optativas
Como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam flexibilizar e
enriquecer formação do aluno de acordo com seus interesses específicos. No decorrer do
curso, ele deverá optar por uma disciplina eletiva entre as ofertadas. Um destaque no
sistema de eletivas da UNISUAM é a variedade de opções, já que todas as disciplinas das
outras graduações, respeitados dos pré-requisitos, podem ser cursadas como eletivas.
Integralizado o número mínimo de créditos exigidos pelo curso, as disciplinas extras
cursadas, na condição de optativas, podem ser computadas como Atividade
Complementar.
As eletivas específicas de Arquitetura e Urbanismo são consideradas a partir de
quatro variáveis: (1) as pesquisas acadêmicas de ponta; (2) as novas práticas e tendências
de mercado; (3) solicitações dos alunos em função de seu perfil ou características do
contexto sócio-histórico; e (4) debates com os professores sobre as estratégias e resultados
das práticas em sala de aula. As disciplinas eletivas são organizadas dentro dos eixos
temáticos, para que possam ter sinergia com a lógica do curso, ampliando e aprofundando
os objetivos traçados.
Ao longo dos semestres as eletivas são disponibilizadas em rodízio para que haja
espaço para a diversidade de temas. Os conteúdos que tenham maior recorrência ou
impacto podem vir a ser incorporadas na grade de obrigatórias, como parte dos conteúdos
programáticos, acréscimo na grade ou, até mesmo, em substituição a alguma disciplina
atual. Todas as disciplinas eletivas são debatidas pelo NDE e pela Diretoria de Ensino e
aprovadas pelo Colegiado. O debate é estendido, durante a elaboração das propostas, ao
corpo docente. É um processo participativo de gestão da grade curricular. Atualmente
temos as seguintes eletivas:
57
Tabela 3 – Disciplinas Eletivas
Disciplina Eletiva
GARQ1128 -
Eletiva
GADM1002 - Matemática Financeira 4(4/0)
GADM1004 - Planejamento Empresarial 4(4/0)
GADM1009 - Gestão de Pessoas 4(4/0)
GCIV1005 - Saneamento Básico 4(4/0)
GCIV1060 - Hidráulica 4(4/0)
GCIV1064 - Instalações Hidráulicas e Sanitárias 4(4/0)
GCOB1032 - Legislação Trabalhista e Previdênciária 4(4/0)
GDIR1152 - Noções Jurídicas Aplicadas à Gestão 4(4/0)
GENG1015 - Fundações 4(4/0)
GENG1045 - Teoria das Estruturas I 4(4/0)
GENG1047 - Gestão Empresarial 4(4/0)
GEST1001 - Estatística e Probabilidade 4(4/0)
GPRO1009 - Projeto de Fábrica e Layout 4(4/0)
GPRO1023 - Gerência de Projetos 4(4/0)
GPRO1027 - Fundamentos da Logística 4(4/0)
GPRO1034 - Propriedade Intelectual e Patentes 4(4/0)
GPUB1005 - Direção de Arte 4(4/0)
GPUB1015 - Projeto Gráfico Visual em Pub. e Propaganda 4(4/0)
GPUB1016 - Fotografia Publicitária 4(4/0)
GSER1006 - Política Social GPED1001 - Libras
A disciplina de LIBRAS (GPED1001) é ofertada como disciplina eletiva na
estrutura curricular do curso, no 10 período, podendo ser cursada também como optativa,
para enriquecimento currículo.
3.2.7 Estágios e práticas profissionais
O estágio proporciona meios para que o aluno, às vésperas de concluir o curso,
compreenda como se atua em sua profissão, como ocorrem as relações interpessoais no
âmbito de uma empresa pública ou privada, como enfrentar os problemas burocráticos e
como lidar com a realidade social. Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o
estágio colabora também para a consolidação do processo de ensino e aprendizagem.
O Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária mínima de 340 horas, é
atividade obrigatória para todos os alunos regularmente matriculados. O Curso de
Arquitetura e Urbanismo prevê a realização do estágio a partir do 6º. período. As
58
condições para sua realização estão previstas em regulamento específico, elaborado
segundo o que dispõe a Lei nº 11.788/2008 e em conformidade com o que prevê a
Resolução CNE/CES 02/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais) e o Parecer CNE/CES
08/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima do curso de graduação,
Para garantir essa estrutura, o curso de Arquitetura e Urbanismo conta com o
UNISUAM Carreiras, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte necessário
para a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras atribuições, fazer
um levantamento constante e sistemático das oportunidades de estágio em organizações
do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo, realiza diversas atividades
voltadas para a orientação, acompanhamento e desenvolvimento profissional dos alunos,
com o objetivo de conhecer melhor o perfil de cada um deles, em termos de seus
principais potenciais e desafios, além de oferecer oportunidades para aumentarem sua
empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é orientado a buscar as
oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao seu perfil.
As atividades práticas são desenvolvidas pelo aluno sob o controle e orientação
do Coordenador de Estágios, visando permitir a adequação e a integração entre o
conhecimento teórico adquirido no curso e a prática profissional. Há regulamento próprio.
O desenvolvimento do Estágio Supervisionado, realizado sob o controle e
orientação do Coordenador do Curso, também tem por objetivo intensificar o intercâmbio
mercado-escola, facilitando a absorção dos futuros profissionais pelas empresas. Para
tanto, busca-se parcerias com entidades de administração pública, fundações, empresas
públicas e movimentos sociais.
O estágio curricular do Curso Arquitetura e Urbanismo, realizado ao longo do
curso, procura consolidar, de modo geral, os seguintes objetivos:
Fortalecer a sólida formação de profissional generalista;
Fomentar a compreensão e tradução das necessidades de indivíduos,
grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, organização e
construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a
edificação e o paisagismo;
Valorizar e permitir a conservação e valorização do patrimônio construído;
Proteger do equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos
recursos disponíveis.
Estimular as atividades de extensão;
59
Ampliar a qualidade da pesquisa e da produção de conhecimento;
Conscientizar o futuro arquiteto e urbanista na produção de qualidade com
respeito à ética;
Além dos estágios supervisionados curriculares, A UNISUAM oferece aos alunos
oportunidades para realizarem estágios extracurriculares como medida de aprimoramento
das atividades de ensino e ensejar a empregabilidade dos alunos, inserindo-os no
ambiente de seu futuro mercado de trabalho.
3.2.8 Atividades complementares
As atividades acadêmicas complementares são componentes curriculares
obrigatórios que propiciam o aprofundamento e a amplitude das habilidades e
competências necessárias ao egresso do curso, através de atividades e tarefas bem
estabelecidas. Estas atividades contribuem para reforçar a formação autônoma do aluno,
para além da sala de aula. Por meio delas, os alunos vivenciam aspectos de sua futura
profissão, enriquecem e ampliam conteúdos abordados nos cursos e fortalecem as
relações da UNISUAM com a sociedade como um todo.
Previsto por lei desde 1994, o desenvolvimento de atividades complementares nos
programas de ensino superior tornou-se uma das ferramentas mais importantes para o
enriquecimento dos projetos pedagógicos dos cursos, levando os estudantes a campo por
meio do desempenho prático de seus objetos de estudo.
As atividades complementares devem potencializar as habilidades e competências
do aluno, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente universitário. Elas devem
estimular a prática de estudos independentes, transversais e interdisciplinares;
favorecendo a atualização permanente dos alunos no que se refere ao ensino, à pesquisa
e à extensão como forma de ampliar as competências técnicas e comportamentais.
Também devem incentivar a reflexão, o debate de ideias, o aprofundamento cultural, o
desenvolvimento da capacidade crítica, o exercício da cidadania, o desenvolvimento do
comportamento empreendedor e o aprimoramento da formação profissional.
De maneira geral, seus objetivos são:
Complementar a formação do aluno, considerando o currículo pedagógico vigente
e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação;
Ampliar, essencialmente, o conhecimento teórico/prático discente com atividades
extraclasse;
60
Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa e incentivar a prática do
pensamento científico;
Fomentar a prática do trabalho em grupo;
Estimular as atividades de caráter solidário;
Ampliar as perspectivas do aluno nos contextos socioeconômico, técnico e
cultural da área profissional escolhida.
A UNISUAM dispõe de um Regulamento Acadêmico que estabelece todas as
categorias previstas para as atividades complementares e as correspondentes cargas
horária de cada atividade de acordo com a especificidade de cada curso, bem como
normatiza todo o processo administrativo para a sua comprovação por parte dos alunos.
Existem setores específicos para a recepção dessas comprovações e para o gerenciamento
do seu registro, após a aprovação da coordenação do curso.
As atividades complementares estão agrupadas em três grandes vertentes, a saber:
Atividades Acadêmicas: cursos, palestras, seminários, congressos, conferências,
oficinas, visitas técnicas, estágios extracurriculares em entidades educacionais,
estudantis ou profissionais, públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição,
desde que sejam adequados à formação complementar do aluno. Considera-se a
participação do aluno, na condição de participante ou palestrante, instrutor ou
apresentador.
Atividades de Pesquisa: publicação de artigos, participação em monitoria,
iniciação científica, pesquisa teórica ou empírica, oficinas, formação de grupos de
estudo e grupos de interesse com produção intelectual ou projeto com
implementação real; a fim de que os alunos possam visualizar o conteúdo do curso
em sua projeção social real; com finalidade de que os alunos sejam formados para,
não apenas aplicar e interpretar o conhecimento, mas também construí-lo.
Atividades Comunitárias: extensão que consiste na prestação de serviços em
questões ligadas à cidadania, família, saúde, educação, moradia, a fim de que os
alunos experimentem a verdadeira função social do conhecimento produzido.
As atividades complementares constam da matriz curricular vigente no curso de
Arquitetura e Urbanismo, com carga horária mínima de 200 horas necessária para a
integralização da carga horária total do curso.
61
3.2.9 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou Projeto Final caracteriza-se como
um trabalho de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e
constitui-se requisito obrigatório de acordo com as diretrizes curriculares nacionais para
os cursos de Arquitetura e Urbanismo. É um dos principais instrumentos acadêmicos
desenvolvidos pelo aluno ao final de sua formação, sendo um espaço em que o discente
pode articular ensino e pesquisa de modo a demonstrar o seu desenvolvimento no decorrer
do curso.
Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar sua capacidade de
pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,
análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.
A avaliação do aluno em TCC será composta por duas bancas: intermediária e
final a serem realizadas em datas estabelecidas pelo Colegiado em sua primeira reunião
do semestre letivo e será composta pelo professor orientador, avaliador interno e avaliador
externo/interno. Todo o detalhamento desse processo, seguirá o atendimento à Ficha de
Avaliação de TCC, disponibilizado para os alunos.
Na Banca Intermediária os trabalhos teóricos (monografia/cópias) e práticos
para a avaliação da Banca Intermediária deverão ser entregues antecipadamente na
Coordenação do Curso, até o dia estabelecido pelo Colegiado em sua primeira reunião do
semestre letivo. Os alunos vão apresentar o trabalho aos membros da Banca
Intermediária, que irão avaliar se a proposta apresentada encontra-se apta ou não a seguir
para a Banca Final e fará críticas e considerações que deverão ser acatadas/justificativas
para a banca seguinte. Aluno com trabalho avaliado insuficiente na Banca Intermediária
não será indicado para a Banca Final e deverá se reinscrever na disciplina para cursar um
período completo de TCC. Aluno com trabalho avaliado deficiente poderá prosseguir para
a Banca Final, mas estará condicionado a aprovação do orientador que irá acompanhar o
desenvolvimento do trabalho e julgar sua indicação para a Banca Final.
Na Banca Final, os trabalhos teóricos (monografia/cópias) e práticos para a
avaliação da Banca Intermediária deverão ser entregues antecipadamente na Coordenação
do Curso, até o dia estabelecido pelo Colegiado em sua primeira reunião do semestre
letivo. A defesa na Banca Final está condicionada a entrega do trabalho conforme
estipulado nos itens acima.
62
O Conjunto completo do Projeto de Arquitetura deverá ter apresentação gráfica
adequada para uma plena compreensão por parte da banca julgadora; a Prancha Súmula
deverá ter qualidade de apresentação, ser legível e apresentar no mínimo: Projeto prático:
memorial justificativo, estudo do sítio e seu entorno, referências conceituais/projetuais,
implantação, planta baixas, cortes, fachadas e perspectivas; Projeto teórico: sumário,
introdução, (objetivos e justificativas), capítulos de fundamentação, estudo de caso e
análise, conclusão e referências bibliográficas.
63
4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
4.1 Metodologia
Em consonância com os princípios teórico-metodológicos definidos no Projeto
Pedagógico Institucional da UNISUAM (PDI 2017-2021), a prática pedagógica deve ter
por meta orientar o educando na construção do seu conhecimento por meio da indagação,
da investigação, da problematização e da busca da resolução de problemas. Essa prática
evidencia um modelo de ensino e aprendizagem que propicia a relação da teoria com a
prática a partir do reconhecimento da diversidade de saberes e do verdadeiro sentido de
aprender para intervir coletivamente.
A opção por metodologias ativas – problematizadoras, práticas, investigativas e
participativas – mostra-se mais adequada, na medida em que essas supõem discussões
sobre os contextos nos quais ocorrem os problemas e não a simples transmissão de
informações, objeto de crítica de teóricos de linhas tão diversas como Dewey ([1916]
1959), Freire ([1968] 2009) e Rogers ([1969] 1973).
O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma
aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não
arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.
Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em
termos de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir
conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a
interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de saber.
Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que a
fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem significativa
seja alcançada. Ressalte-se que essa integração é pensada também como necessária às
interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do trabalho, que exige
cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que demanda o diálogo e
a parceria para que ações transformadoras da realidade aconteçam.
Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas,
decisão que deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores
presentes no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos absolutos,
mas em função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira
individualização consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais
64
dos alunos. O método de ensino ótimo para alunos com determinadas características pode
revelar-se inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa. Assumir
integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a necessidade de um
ajuste entre ambos os elementos.
Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar a metodologia
adequada aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático,
conforme o número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos
empregados.
Por tudo isso, a UNISUAM recomenda metodologias ativas a serem introduzidas
como referência básica aos docentes. Os objetivos centrais são: a integração entre a teoria
e a prática, a interação do discente com o docente e os colegas, a conquista de autonomia
intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa com apresentação individual ou em
equipe e a integração do ensino com atividades de extensão e práticas investigativas. Em
suma, o que se quer é o protagonismo dos alunos no seu processo ensino aprendizagem.
Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com
o apoio e a orientação do Núcleo de Apoio Psicopedagógico, o atendimento especial de
algum estudante em função de sua situação de deficiência, utilizando, entre outros
recursos, pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de
comunicação alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem
Brasileira de Sinais (LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento
adequado ao aluno portador de necessidades especiais.
4.2 Estratégias e práticas pedagógicas
A metodologia proposta compreende, além de aulas expositivas e dialogais,
diferentes práticas pedagógicas, tais como:
Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning - PBL)
Aprendizagem Baseada em Projetos (Project-Based Learning - PjBL)
Estudos de caso
Instrução pelos pares (Peer Instruction - PI)
Jogos e simulações
Metodologia da Problematização (Arco de Charles Maguerez)
Sala de aula invertida (Flipped Classroom)
65
Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a
interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática
e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de
ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.
4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-
aprendizagem
No processo educativo, as tecnologias de informação e comunicação não tem um
fim em si mesmas, são um meio para otimizar a aprendizagem. Nesse sentido, é
importante entender como os diversos tipos de tecnologia disponíveis podem atender às
necessidades educacionais variadas.
Inegavelmente, nos últimos anos a tecnologia trouxe uma ressignificação do papel
dos agentes do processo de ensino, criando novas possibilidades para ampliação de
espaços de produção e do surgimento de novas conjunturas de ensino.
O modelo aplicado na UNISUAM opta por diferentes recursos didáticos e
midiáticos, favorecendo a construção da aprendizagem do aprendente, perpassando a
autoinstrução, a interatividade e a produção do conhecimento.
Tendo como plano de fundo o design instrucional contextualizado (DI), o modelo
pedagógico das disciplinas 20% na modalidade semipresencial da graduação a distância
busca o equilíbrio entre a automação, planejamento, personalização e contextualização
da situação de aprendizagem, utilizando para isso a interatividade, por meio das
ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual (Moodle).
O modelo especifica o cenário no qual ocorrerá a aprendizagem, incluindo
elementos como título, autor, abordagem pedagógica, objetivos, conteúdos, mídias,
ferramentas, fluxos de atividades e outros requisitos específicos do contexto educativo.
A saber, ensinar e aprender exige hoje muito mais flexibilidade “espaço-tempo”,
pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de
comunicação e tecnologia
Nesta perspectiva, o conhecimento não pode ser visto como conteúdos
fragmentados, sem significância. Ao contrário, ele deve ser entendido e organizado de
maneira interdisciplinar, interdependente, interligado e Intersensorial.
Segundo Moran (2000 p. 11-65), conhecer
66
significa compreender todas as dimensões da realidade, captar e
expressar essa totalidade de forma cada vez mais ampla e integral.
Pensar é aprender a raciocinar logicamente o discurso. Ler,
escrever, ouvir e calcular são mega-habilidades complexas e
sofisticadas.
Sem dúvida, devemos agregar à evolução do conceito de conhecimento as
possibilidades introduzidas pela tecnologia da informação e comunicação que nos permite
ampliar o conceito de espaço e de tempo, estabelecendo novas dimensões e perspectivas
do “estar juntos” física e virtualmente. Para tanto, os desafios que enfrentamos no
processo ensino – aprendizagem são:
a) a necessidade de integrar as ações que visam fortalecer institucionalmente
a Educação a Distância (EaD) ao seu projeto global, evitando o falso
antagonismo entre modalidade presencial e distância;
b) a introdução, sempre que possível, do uso das tecnologias digitais da
informação, em especial com as perspectivas abertas pela rede www,
encontros virtuais via Fóruns e vídeo conferências, nas atividades dos
cursos de graduação e de pós-graduação a distância oferecidos e em apoio
às disciplinas a distância (até 20%) dos cursos presenciais;
c) A educação continuada dos docentes, possibilitando que cotidianamente
seja percebida a importância do uso das novas tecnologias na perspectiva
da construção do conhecimento;
d) a compreensão de que o uso das tecnologias digitais não encerra nele
mesmo o alcance dos resultados desejáveis com a formação de nossos
alunos. Os grupos mudam, de acordo com habilidades e necessidades e
expectativas de cada um; e
e) a compreensão da mediação pedagógica como categoria presente tanto no
uso das próprias técnicas como no processo de avaliação e, principalmente,
no desempenho do papel do professor. Os professores passam a ser
orientadores nessa busca de informações.
Para colocar em prática a aplicação das TICs, no que tange à oferta das disciplinas
a distância no curso de Arquitetura e Urbanismo, a IES dispõe de três laboratórios de
informáticas específicos para o atendimento dos alunos de EAD, com 97 computadores
com acesso à internet, para que os alunos possam utilizá-los para o estudo das disciplinas
online e para a realização das provas presenciais.
67
Para o acompanhamento dos estudos, a IES dispõe de uma Sala de Mediação, onde
contamos com os professores tutores responsáveis pela mediação pedagógica das
disciplinas semipresenciais ofertadas no curso. Esses professores tutores atuam
diariamente cumprindo plantões de atendimento virtual, via fórum de dúvidas e
atendimento presencial para as dúvidas sobre a utilização dos recursos de comunicação
do Ambiente virtual, assim como para os esclarecimentos pontuais sobre os conteúdos
estudado.
Na UNISUAM, o ensino híbrido, combinando sala de aula e novas tecnologias da
comunicação é uma metodologia que faz parte do fazer pedagógico do docentes e é
realizado por meio do Ambiente Virtual Moodle. O professor ativa sua disciplina híbrida
e disponibiliza, no Ambiente Virtual, diferentes recursos que complementarão as aulas
presenciais, tais como: vídeos, textos para leitura complementar, exercícios e atividades
avaliativas. Cada professor utiliza o recurso didático que acha mais apropriado e que,
certamente, favorecerá uma aprendizagem mais enriquecedora aos alunos. Entendemos
que no ensino híbrido, o aluno é o protagonista e deverá buscar o conhecimento segundo
seus próprios interesses. O professor deixa de ser a primeira fonte de informação e
conhecimento e passa a ser um facilitador da aprendizagem. As disciplinas híbridas ficam
disponíveis na Sala de Aula Virtual (EaD).
4.4 Educação a distância – AVA
4.4.1 Atividades de Tutoria
A atividade de tutoria busca garantir a qualidade do ensino a distância da
UNISUAM de acordo uma proposta pedagógica ordenada, coerente, sistemática e
sequencial de interação e mediação aluno-aluno, alunos-professor tutor, aluno-conteúdo,
estruturada no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
A ênfase na aprendizagem é uma permanente reflexão sobre a prática pedagógica,
como forma de evitar a reprodução dos modelos vigentes, ou seja, um compromisso com
a construção do conhecimento por meio da interação e não apenas pautado na sua
transmissão.
No Ambiente Virtual de aprendizagem, o professor tutor é responsável pela
mediação pedagógica e interação com os discentes, acompanhando a turma e organizando
68
fóruns de dúvidas de conteúdo, fóruns com propostas de atividades e situações problemas
contextualizadas.
Também está presente nessa proposta didática a revisão, reflexão e discussão do
conteúdo por meio de mapas conceituais que destacam os pontos centrais dos conceitos
abordados na disciplina.
Todas essas ações pedagógicas visam instigar os alunos a interação com o
conteúdo e sistematização de novas aprendizagens, além de esclarecer as possíveis
dúvidas e mantê-los informados, orientando-os sempre que necessário, levando-os a
participação nas discussões propostas e resolução das atividades.
4.4.2 Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes
Em um processo de ensino-aprendizagem a interação se coloca como fundamental
e ator n Incrementando a “cultura” digital dos alunos, sabendo que muitos deles
enfrentarão algumas dificuldades no início do processo, optamos por utilizar métodos
para a ambientação do aluno por meio da mídia eletrônica e apoio tutorial, que acontecerá
por:
a) período de ambientação com apoio tutorial;
b) navegação no conteúdo interativo;
c) realização das atividades online obrigatórias e atividades complementares
de auto avaliação;
d) impressão do material de auto estudo disponível no ambiente virtual em
formato padronizado em PDF;
e) leituras complementares de textos no item “Biblioteca Virtual” do
ambiente virtual de aprendizagem;
f) pesquisas em sites recomendados;
g) trabalhos em pesquisas virtuais; e
h) chats e fóruns temáticos, cuja presença e participação serão critérios para
avaliação.
Dessa forma, o aluno que cursa uma disciplina a distância tem como momento
inicial a atividade para ambientação em nossa metodologia e reconhecimento do
comportamento do ambiente virtual, que será um aprendizado constante, em nível
crescente de dificuldade. Ao terminar a ambientação, ele navegará pelo conteúdo
interativo com mais estabilidade e segurança. Ao final do curso, estará mais bem
69
preparado tecnicamente e com mais autonomia. Em paralelo, promove-se, desde o
primeiro momento, a interação entre tutor e aluno.
Em um processo de ensino-aprendizagem, a interação se coloca como
fundamental e ator necessário para melhorar a construção do conhecimento que se deseja
transmitir a partir dos objetivos pedagógicos definidos para cada curso de nível superior
que se coloca na modalidade a distância.
A interação entre os atores do conhecimento se dá através do próprio ambiente
virtual de aprendizado Moodle através de fóruns de dúvida e Café Virtual, sala onde são
postadas questões de interação social. No fórum de dúvida os discentes possuem acesso
ao envio de dúvidas sobre questões pedagógicas relacionadas ao conteúdo de suas
disciplinas, correção de atividades e outras informações de cunho acadêmico.
O entendimento institucional é que o estudante se relaciona com o tutor de sua
disciplina, participando das atividades propostas e recebendo os feedbacks sobre sua
participação com as propostas de atividades colocadas no aprendizado. O tutor da
disciplina se relaciona diretamente com o docente responsável por ela quando houver
necessidade de um esclarecimento maior ou mesmo quando identificar uma necessidade
de melhoria conceitual que precise de uma validação para que seja encaminhada a
produção do núcleo de educação a distância da instituição. O estudante possui um canal
direto de contato com o tutor da disciplina, porém, não acessa ao docente responsável,
sendo este acessível através do tutor da disciplina. Quando houver necessidade de um
esclarecimento maior sobre alguma questão técnica, o docente responsável relaciona-se
com o estudante para que sejam sanadas quaisquer dificuldades em relação ao
entendimento do aprendizado, de forma a garantir sempre um melhor ambiente de
qualidade no processo de ensino.
Os atores da educação respeitam mecanismos com prazos para suas respostas às
solicitações de interações por parte dos estudantes, pois a instituição acredita que a
qualidade do ensino a distância se faz com respostas prontas e efetivas, sem
distanciamento, por este motivo, os docentes e tutores possuem um prazo máximo de
24(vinte e quatro) horas para que haja uma resposta ao questionamento de qualquer
estudante. Caso o tutor não responda dentro do prazo, a coordenação de tutoria aciona o
docente responsável para que este, em caráter urgente, apresente uma resposta a ser
encaminhada ao discente demandante.
Além da utilização da plataforma, o estudante pode se utilizar do e-mail
institucional para acessar seu tutor de disciplina, além de possibilitar um contato direto
70
com a coordenação de tutoria e coordenação do curso por e-mail, plataforma ou telefone,
garantindo assim, que não haja interrupção no fluxo de construção do conhecimento
qualitativo pretendido com o discente.
4.4.3 Material didático institucional
A Instituição desenvolve diferentes materiais instrucionais, entre os quais
destacam-se: material didático instrucional impresso e digital, empregado nas unidades
curriculares do curso (Leitura e Produção de Textos, Metodologia do Trabalho
Acadêmico, Cidadania e Responsabilidade Social, Empreendedorismo e Carreia
Profissional, Filosofia, Raciocínio Lógico).
O material didático instrucional das atende aos melhores critérios de qualidade na
construção, e é validado pelos especialistas da área, coordenadores de curso. A
coordenação de educação a distância da instituição elaborou um manual para garantir que
cada professor conteudista desenvolva o material com uma linguagem objetiva, clara,
emulando um diálogo com o aluno objeto de sua transmissão de conhecimentos.
Os conteúdos devem ser vinculados à realidade existencial do aluno e refletir os
aspectos da cultura, da utilização da disciplina a que fazem parte, atender diretamente ao
problema da utilização posterior do conhecimento, à possibilidade de reelaboração e à
transformação da informação pelo próprio aluno. Para tanto, são atualizados anualmente,
tendo como principal instrumento direcionador a autoavaliação do curso. Cabe ao corpo
docente, ao NDE e ao Colegiado a implementação de ações interdisciplinares que
contextualizem os programas de cada disciplina.
As fases de construção do material didático são:
Definição do docente conteudista pela coordenação de curso;
Reunião de brifing e explicação do manual de elaboração de conteúdo da
educação a distância;
Validação do conteúdo produzido pela coordenação de curso;
Validação do conteúdo por um revisor oculto, garantindo a qualidade do
conteúdo por um especialista do tema desenvolvido;
Transposição pedagógica através de Designer Instrucional;
Revisão do conteúdo transposto através da validação do coordenador de
curso e docente conteudista;
Transformação do conteúdo em material gráfico e material web;
71
Inserção no ambiente virtual de aprendizagem moodle em fase de teste;
Validação dos itens pedagógicos pela equipe de produção;
Revisão do desktop pelo Designer Instrucional;
Liberação do conteúdo para utilização.
O material didático impresso que privilegiamos reflete uma proposta pedagógica
que rompe com fórmulas prontas e cria desafios cognitivos para os alunos. É preciso ousar
e buscar novas possibilidades para o material didático impresso, desenhando cursos
inovadores desde a sua estrutura, passando pela proposta de atividades, pela linguagem
utilizada e pelas formas de avaliação da aprendizagem propostas no presente projeto
político pedagógico. O material didático para impressão fica disponível para download
aos alunos no ambiente virtual, em unidades/aulas.
Esse material didático digital também permite a ampliação considerável das
possibilidades de aprendizagem dos alunos. No decorrer do desenvolvimento das
atividades, são implementados ambientes extremamente interativos, permitindo ao aluno
navegar entre as disciplinas/conteúdos e ferramentas de comunicação de forma simples e
intuitiva, pressupondo a participação destes na (re)definição de objetivos, bem como na
seleção de estratégias de aprendizagem, assim como nos mecanismos de avaliação.
4.5 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com diversas
possibilidades de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo
da educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo, recebe
e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um processo em
permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da qualidade do objeto
avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas desenvolvidas em sala de aula, o
planejamento do ensino ou o desenvolvimento do currículo.
O Curso de Arquitetura e Urbanismo utiliza diferentes abordagens do ensino-
aprendizagem, que articulam a formação teórica sólida à formação prática, integradas
dinamicamente por eixos transversais, que remetem continuamente a teoria à prática e
esta de volta à teoria, na busca de produção/formulação/superação das conclusões parciais
elaboradas pelo aluno em contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes.
Procura-se, assim, associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis,
72
dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de buscar,
de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos com a
natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que está inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento,
em relação às quais cabe ao professor conhecer as possibilidades de aprendizagem dos
alunos, acionar diferentes cenários de aprendizagem, a literatura mais atual da área, os
conteúdos e materiais de ensino a serem selecionados e planejar oportunidades educativas
que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento, comprometer-se com seu
processo de aprendizagem, criar alternativas de interação com a comunidade para com
ela também aprender. Esses são aspectos fundamentais para que a formação do
engenheiro caracterize-se pelo domínio dos conhecimentos que fundamentem suas ações.
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição, mais as Atividades Práticas
Supervisionadas (APSs).
Nas disciplinas que envolvem atividades práticas em laboratórios, a avaliação da
aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a execução de tarefas
individuais relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos nas
aulas/experiências práticas, mais as Atividades Práticas Supervisionadas (APSs).
Já nas disciplinas de Projeto Integrador, a avaliação se dá através dos resultados
obtidos pelos alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas
para problemas do dia-a-dia do profissional. Os alunos são também incentivados a avaliar
o próprio trabalho, praticando assim a auto avaliação, postura indispensável à construção
do conhecimento.
4.5.1 Etapas da Avaliação
A avaliação deve ser um mecanismo constante de retroalimentação, visando
melhorar o processo de construção ativa do conhecimento por parte dos professores,
alunos e gestores, tendo uma visão de que aprender é construir seus próprios
conhecimentos.
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e
mediante os resultados por ele obtidos nos exercícios escolares, trabalhos, relatórios,
provas teóricas e práticas e demais atividades programadas em cada disciplina.
73
A avaliação do discente é feita de acordo com as normas estabelecidas pelo Centro
Universitário Augusto Motta, no que se refere ao calendário avaliativo, sistema de
aprovação por graus e frequência e registro de avaliação, que estão consolidadas no
Regulamento Geral para Avaliação dos Discentes.
Para cada disciplina, a avaliação se dará em três etapas, a saber:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez)
pontos, com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido
arredondamento.
As avaliações das Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) comporão as notas
tanto da 1ª Avaliação (A1) quanto da 2ª Avaliação (A2).
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior
que 6,0 (seis) será aprovado, sendo a menor nota das três avaliações descartada. Mesmo
aprovado por média aritmética nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso queira,
realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.
As avaliações A2 e A3 devem exigir todo o conteúdo ministrado, de forma
cumulativa, dando maior ênfase ao conteúdo ainda não avaliado. As questões devem ser
formuladas objetivando avaliar conhecimentos e habilidades nas dimensões conceitual,
procedimental e atitudinal.
A Vista de Avaliação ocorre em data marcada pelo professor para discutir os
resultados da avaliação e a ausência do aluno na vista de avaliação implica na perda do
direito de questionamento do grau.
O aluno que comparecer regularmente a vista de avaliação e discordar do grau a
ele atribuído poderá requerer revisão de avaliação perante a coordenação do curso, dentro
do prazo legal e conforme regulamentação específica aprovada pelo Conselho de Ensino
Pesquisa e Extensão (CEPE) e devidamente explicitada no Manual do Aluno.
A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida
somente aos alunos matriculados. Será independentemente dos demais resultados obtidos,
considerado reprovado na disciplina, o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo,
74
75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, cabendo ao
professor a responsabilidade pelo controle de frequência.
75
5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
5.1. Apoio ao discente e ao docente - NAPp
O Centro Universitário Augusto Motta possui um setor específico, o Núcleo de
Apoio Psicopedagógico (NAPP), que desenvolve ações institucionais de apoio ao
processo de ensino-aprendizagem, e suporte aos docentes.
O NAPP é um núcleo que tem como objetivo desenvolver programas de apoio
psicopedagógico complementados por pesquisas, estudos e observações, direcionados
para:
Conscientização dos docentes e discentes da necessidade de maior eficiência e
eficácia do estudo com autonomia;
Identificação, por meio de técnicas específicas, dos obstáculos existentes no
desenvolvimento do processo de aprendizagem;
Orientação e apoio aos discentes em suas diversas necessidades.
Entre os diversos programas realizados pelo NAPP, podemos destacar as seguintes
ações:
5.1.1 PAPI – Programa de Atenção Especial aos Períodos Iniciais
Tem como objetivo primário construir coletivamente uma proposta pedagógica
que possibilite aos docentes, dos períodos iniciais, atuarem como mediadores para
minimizar as defasagens de aprendizagens, entre outras, as de leitura-escrita,
compreensão textual e conhecimentos básicos de matemática dos discentes.
5.1.1.1 Projeto Aprender a Aprender
O objetivo central é estimular os alunos a identificar as causas e apontar as
possíveis soluções para a problemática da dificuldade de hábitos de estudos e
administração do tempo e concentração, objetivando a elaboração de um plano de estudos
capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e reposicionamento
diante dessa questão. Dentro desse projeto são desenvolvidas oficinas, como:
a) Como me preparo para aprender
b) Administração e organização do tempo
c) Mapas conceituais
76
d) Como me preparo para as provas
e) Apresentação de trabalhos orais
5.1.1.2 Projeto Explica Mais (nivelamento)
A promoção da inclusão educacional é um desafio dos tempos modernos. Mais do
que possibilitar o acesso à escola é importante favorecer a permanência desses
ingressantes nos cursos escolhidos. O Explica Mais, implantado pela UNISUAM, tem
lançado um novo olhar sobre a questão das defasagens de conteúdo com que os alunos
estão chegando ao ensino superior e consequentemente impulsionado ações pedagógicas
no sentido de minimizarmos essa problemática. O Programa está vinculado à Vice-
Reitoria Acadêmica e acompanhado pela Diretoria de Ensino, e tem como objetivo
recuperar e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação de base, que representam um
grande entrave na aprendizagem do conteúdo do ensino superior, e favorecer a
permanência do discente com qualidade nos cursos escolhidos, estimulando-os a
procurarem os recursos institucionais disponibilizados para superação das dificuldades
acadêmicas. Para os docentes das turmas de primeiro período, disponibiliza-se o
acompanhamento sistemático e contínuo nas unidades curriculares de Biologia Celular,
Cálculo e Leitura e Produção de Textos, por ter sido identificado no levantamento
realizado pela Instituição serem essas as unidades curriculares que apresentam o maior
grau de dificuldades. Como forma de intervenção, essas unidades curriculares contarão
ainda com o trabalho de um professor - com carga horária específica - que atuará de forma
mais efetiva junto aos docentes, sendo um elo entre os professores, a direção, a
coordenação pedagógica e o NAPP.
5.1.1.3 Projeto Simpósio Discente
Tem como objetivo favorecer a integração dos calouros, oportunizando o contato
com os discentes veteranos que conduzem parte do processo de recepção, apresentando a
instituição e os recursos de apoio disponibilizados favorecendo a integração do discente
ao seu novo espaço acadêmico.
5.1.1.4 Monitoria
Trata-se de uma oportunidade de aquisição de experiências relacionadas à
docência, disponibilizada aos alunos regularmente matriculados nos cursos de
Graduação. Esse programa favorece o aprofundamento de conhecimento por parte do
77
aluno monitor, e ao aluno que participar da Monitoria a oportunidade de aprimoramento
de conhecimento dos conteúdos trabalhos nas diferentes unidades curriculares.
Acompanha os alunos monitores, com a realização de encontros mensais que têm por
finalidade instrumentalizar, assessorar, apoiar, supervisionar e avaliar o desenvolvimento
do processo junto aos alunos e seus professores orientadores, objetivando proporcionar
maior qualidade no aproveitamento das unidades curriculares.
5.1.1.5 Representantes de turma
O NAPP realiza periodicamente reuniões com os representantes de turma,
procurando favorecer a existência de um espaço onde as colocações das turmas sejam
apresentadas, analisadas e discutidas nas questões relacionadas aos interesses coletivos.
Esse setor também é responsável pela recepção aos novos estudantes no início de cada
semestre letivo, tendo como objetivo prevenir situações que possam interferir de forma
negativa na vida acadêmica dos discentes, fortalecendo a noção de autocuidado e
favorecendo a adaptação rápida ao novo espaço acadêmico.
5.1.2 Programa de Educação Inclusiva
A Instituição, atenta à questão da inclusão social e preocupada em atender os
alunos com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, que necessitam de apoio educacional,
disponibiliza o Programa UNISUAM Inclusiva, desenvolvido pelo NAPp, por meio do
qual os discentes recebem atendimento diferenciado para o melhor aproveitamento do
aprendizado.
Cabe ao NAPp, no âmbito desse programa, implementar políticas de educação
inclusiva, caracterizadas em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a
igualdade de oportunidades e participação de todos no processo de aprendizagem, em
conformidade com o disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR
9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n°
6.949/2009, n° 7.611/2011, na Portaria n° 3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos,
acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos
78
organizacionais, recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.
Independentemente do perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes visam
efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.
O NAPp avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art. 5º
do Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos conforme
a demanda. A orientação, sempre que solicitada, está presente no momento da inscrição
do estudante no vestibular, envolve a aplicação de provas especiais e o acompanhamento
durante todo o curso.
O Programa UNISUAM Inclusiva tem por objetivos:
concretizar o direito dos acadêmicos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio da
promoção de espaços inclusivos na UNISUAM;
identificar os alunos da UNISUAM com necessidades educacionais
especiais; promover acessibilidade física e curricular aos alunos com
necessidades educacionais especiais nos cursos oferecidos na UNISUAM;
disponibilizar e criar recursos para superação das dificuldades
apresentadas desenvolver um programa de formação continuada aos
docentes.
O NAPp oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando
necessário, conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação superior
e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES,
2013, p. 16-17)
Quadro 1 Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
Estudantes com deficiência
mental (intelectual)
Atividades para desenvolvimento dos processos mentais
superiores (controle consciente do comportamento, atenção e
lembrança voluntária, memorização ativa, pensamento
abstrato, raciocínio dedutivo, capacidade de planejamento,
entre outros).
Estudantes com deficiência
auditiva ou surdez
As atividades se desenvolvem em três momentos didático-
pedagógicos: AEE em Libras (exploração em Libras do
conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras (ensino de
Libras, incluindo a criação de sinais para termos científicos
conforme a necessidade, em analogia a conceitos já
existentes), ensino da Língua Portuguesa na modalidade
escrita, como segunda língua.
79
Estudantes com deficiência
visual ou cegos
Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade, utilização
de recursos ópticos e não ópticos, atividades de vida
autônoma; software de ampliação de tela e de leitura de
texto, com ampliação flexível em vários tamanhos e sem
distorção, ajuste de cores, otimização de foco, ponteiro e
cursos; entre outros.
Estudantes com
surdocegueira
Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras adaptada
ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto manual, alfabeto
moon (substitui as letras por desenhos em relevo), sistema
pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os
objetos e ações, entre outros.
Estudantes com transtornos
globais de desenvolvimento
Uso do computador como auxílio à aprendizagem; PECS
(sistema de comunicação através da troca de figuras);
Método TEACCH (tratamento e educação para crianças
autistas e com distúrbios correlatos da comunicação), entre
outros.
Estudantes com altas
habilidades/superdotação
Programas de enriquecimento curricular.
5.2 Apoio na Carreira Profissional - UNISUAM Carreiras
A UNISUAM acredita que também é sua função abrir caminhos e criar
oportunidades para que as pessoas conquistem seu espaço. Por isso, colabora ativamente
para a evolução profissional dos seus alunos e o seu ingresso no mercado de trabalho.
Esse compromisso inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas
do mundo do trabalho, como oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas, por
meio da UNISUAM Carreiras.
Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais
altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no
mundo do trabalho.
São objetivos da UNISUAM Carreiras:
Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo para a
agilidade em seus processos seletivos;
Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e, consequentemente,
maximizar as possibilidades de sucesso de sua escolha profissional;
Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de trabalho, perfil
profissional e carreira;
80
O departamento constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de
evolução dos alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade
acadêmica e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a Instituição e as
empresas.
A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem
mais cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,
encontros com profissionais e contato constante com as empresas, a UNISUAM Carreiras
dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho. Um
atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as reais
necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado, que
busca o alinhamento entre seu perfil e as demandas atuais.
A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre a UNISUAM
Carreiras e as organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação
significativa de profissionais formados pela IES, e que estão em posições de destaque e
liderança no mercado, nas ações desenvolvidas pelo departamento.
Este também orienta os alunos de graduação na definição de seus objetivos
profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que cedo inicia
a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no mercado de
trabalho.
Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos
eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:
Conhecerem os mercados;
Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;
Ampliarem o autoconhecimento;
Desenvolverem suas competências;
Elaborarem seus currículos;
Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e
facilita o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias
estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e
benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.
81
Todos os serviços oferecidos pelo Departamento de Carreiras, também estão
disponíveis aos egressos.
5.3 Programas de Bolsas
Há mais de 45 anos exercendo a sua vocação transformadora, a UNISUAM não
mede esforços para fazer a diferença na vida das pessoas e promover a mobilidade social.
Dentro dessa perspectiva, a IES implementou em 2017 o Vestibular Solidário, em
substituição à Bolsa Carência Integral e à Bolsa Comunidade Integral, com o objetivo
conceder entre 200 e 400 bolsas de estudos integrais por semestre para estudantes com
renda familiar mensal per capita de até um salário mínimo e meio.
Além do Vestibular Solidário, a UNISUAM oferece os seguintes tipos de Bolsas
de Estudo:
Quadro 2 – Tipos de bolsas de estudo
TIPOS DE BOLSA DESCRIÇÃO
Bolsa Estágio Concedidas exclusivamente aos alunos estagiários no Centro
Universitário Augusto Motta.
Bolsa Carência Parcial
Bolsa Comunidade
Parcial
Destinadas a suprir a necessidade da demanda social, designadas a
brasileiros não portadores de diploma de curso superior, cuja renda
familiar mensal per capita não exceda o valor de até 03 (três)
salários-mínimos, conforme legislação.
Bolsa Especial Concedidas em caráter excepcional mediante avaliação da Reitoria.
Bolsa Convênio
Concedidas aos alunos e/ou seus dependentes que possuem vínculos
com os convênios firmados com entidades empresariais públicas,
privadas ou associações de classe.
Bolsa Legal
Concedidas por força da legislação sindical aos colaboradores do
Centro Universitário Augusto Motta e/ou seus dependentes, de
acordo com as regras definidas pela área de Recursos Humanos.
82
6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho
O corpo docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído por doutores,
mestres e especialistas com larga experiência de mercado, o que garante aos estudantes
uma formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes
do Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo
regime de trabalho horista.
Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de
2007, a UNISUAM adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim
de caracterização do regime de trabalho:
Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na
mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a
estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação
e orientação de estudantes.
Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas
semanais de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do
tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar
aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se
enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
O atual quadro docente encontra-se no apêndice deste documento.
6.1.1 Política de Qualificação Docente
As políticas de qualificação visam ao contínuo aperfeiçoamento do corpo docente,
a política de qualificação e tem como finalidade a concessão de benefícios aos professores
para o desenvolvimento das suas atividades acadêmicas.
Essa ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no
cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele, com os objetivos de:
estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;
fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;
83
estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e
encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-
cultural;
garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender às
exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.
Nesse sentido, a UNISUAM estimula e apoia a participação dos docentes em:
cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento);
curso de pós-graduação stricto sensu (mestrado, doutorado);
congressos da categoria, (cursos de curta duração relacionados a sua área);
cursos de aperfeiçoamento em instituições nacionais ou estrangeiras.
6.1.2 Plano de Carreira Docente
O Plano de Carreira Docente da UNISUAM, homologado pela Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro em 22 de junho de 2011, tem como
objetivos:
a) estabelecer princípios que serão adotados para o exercício da Docência;
b) definir a estrutura da carreira docente, critérios para ingresso e promoção, regime
de trabalho e formas de remuneração do pessoal docente;
c) destinar atividades docentes que interajam com a comunidade.
Os cargos de carreira docente distribuem-se pelas seguintes categorias:
Professor Titular
Escolaridade: Doutorado ou Livre Docência.
Experiência profissional: mínima de 12 (doze) anos de experiência no Magistério
Superior e/ou experiência não acadêmica ou 08 (oito) anos de efetivo exercício da
docência na UNISUAM, na categoria de Professor Adjunto; .
Professor Adjunto
Escolaridade Mínima: Mestrado
Experiência Profissional: mínima de 08 (oito) anos de experiência no Magistério
Superior e/ou experiência não acadêmica ou 05 (cinco) anos de efetivo exercício
da docência na UNISUAM, na categoria de Professor Assistente;
84
Professor Assistente
Escolaridade Mínima: Especialista.
Experiência Profissional: mínima de 05 (cinco) anos de experiência no Magistério
Superior e/ou experiência não acadêmica ou 03 (três) anos de efetivo exercício da
docência na UNISUAM, na categoria de Professor Auxiliar;
Professor Auxiliar
Escolaridade Mínima: Especialista
Experiência Profissional: Experiência na área correspondente à de sua atuação,
com experiência no Magistério Superior e/ou ainda experiência profissional não
acadêmica.
6.1.3 Critérios de Seleção do Corpo Docente
O processo de seleção tem por objetivo recrutar e selecionar professores com
comprovada experiência profissional e vocação para o Magistério, para composição do
quadro de colaboradores da Instituição
Os critérios de seleção e contratação passam pelos seguintes processos.
a) Solicitação de Seleção
O processo seletivo iniciar-se-á no ato da identificação da necessidade de
contratação de docentes (titulação mínima: especialização) ou tutores ((titulação mínima:
graduação na área de conhecimento da disciplina), por parte do Coordenador, a fim de
atender demanda do curso.
A formalização das solicitações de contratação dos professores e tutores é feita
pelo Coordenador através do preenchimento do formulário Requisição de Pessoal
Docente, disponível na Intranet para download, que encaminhará à Diretoria de Ensino -
Graduação, especificando se a contratação é indicada como aumento de quadro ou
substituição de docente, contendo o nome do docente que será substituído, quantidade de
horas/aula, prazo do contrato e início da admissão.
A Diretoria de Ensino – Graduação assinará o referido formulário e encaminhará
para Vice-Reitoria de Recursos Humanos, que por sua vez, dará início ao processo de
seleção destes profissionais.
85
b) Processo Seletivo de Docentes
O processo de seleção de docentes deverá obedecer às seguintes etapas:
análise curricular;
recebimento dos documentos solicitados,
validação dos diplomas e certificações;
entrevistas;
avaliação prática, realizada por uma “comissão de seleção”.
c) Resultado Final e Escolha dos Aprovados
Ao término da avaliação prática, a Vice-Reitoria de Recursos Humanos
apresentará à Comissão de Seleção, o dossiê do candidato – contendo todas as
informações coletadas no processo, inclusive validação da documentação/titulação
conferidas pela área de Legislação – para que diante de todos estes dados, a Comissão
possa definir os aprovados para iniciar o processo admissional.
A Vice-Reitoria de Recursos Humanos ficará responsável por informar o resultado
final para todos os candidatos. Os reprovados receberão um e-mail agradecendo por sua
participação no processo seletivo. Os aprovados serão contatados para que providenciem
e entreguem os documentos necessários na Vice-Reitoria de Recursos Humanos, que por
sua vez os encaminhará para a área de Legislação e para o Departamento Pessoal,
finalizando-se assim o processo de contratação.
6.1.4 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo e propositivo da
coordenação de curso, responsável pelo processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do Projeto Pedagógico do Curso. No Curso de Arquitetura e Urbanismo, é
composto pelo coordenador do Curso, como presidente, e mais 04 (quatro) docentes,
conforme Regulamento Acadêmico da Instituição – Nº 07/2010. Estes docentes têm
participado da implantação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como de sua
consolidação de forma intensa, assumindo responsabilidades pela elaboração de
regulamentos e funções de coordenação do curso. As atividades desenvolvidas pelo NDE
86
são determinadas pelo seu Regimento, aprovado pelo Colegiado de Curso, e tem como
principal objetivo propor melhorias no processo ensino-aprendizagem que visem à
excelência da formação técnica e humanística dos acadêmicos do curso.
Assim, de acordo com o Art. 3º do Regulamento Acadêmico Nº 07/2010, temos
como atribuições do NDE:
I. contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II. zelar pela contribuição curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo;
III. indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do
mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área
de conhecimento do curso;
IV. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o
respectivo Curso.
As reuniões ocorrem no mínimo 2 vezes por semestre e o elenco de professores
que compõe o NDE do curso se posiciona de forma atuante e bastante atenta às
transformações mercadológicas e novas demandas de formação que surgem para a
carreira do engenheiro.
A atual composição pode ser verificada no Apêndice.
6.1.5 Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Arquitetura e Urbanismo é constituído por um grupo de
professores representativos das diferentes áreas do curso, com adequada formação
acadêmica, responsável por sugerir atos específicos de administração escolar, atividades
acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de capacitação e de desempenho do
copo discente, reestruturação e formação do corpo docente, avaliação e outras funções a
serem designadas pelos Vice-Reitores Acadêmicos.
As principais atribuições do Colegiado de Curso são:
Definir o perfil e os objetivos do curso;
Elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações para aprovação dos órgãos
competentes;
Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas
e suas respectivas ementas mantendo-as atualizadas.
87
O Colegiado do curso de Arquitetura e Urbanismo se reúne pelo menos duas vezes
por semestre letivo, sua composição e funcionamento estão em pleno acordo com o
Regulamento Institucional 06/2010.
6.1.6 Tutoria – titulação, experiência e regime de trabalho
A UNISUAM conta com um corpo de professores-tutores que assume seu papel
didático-pedagógico à frente de disciplinas que são coerentes com sua formação
acadêmica. Cabe ao professor-tutor:
Orientar e acompanhar a participação dos alunos no ambiente virtual de
aprendizagem;
Avaliar o desempenho dos alunos mediante provas, trabalhos e
participação em atividades interativas;
Orientar os alunos nos meios de comunicação disponíveis, dentro dos
prazos e das cargas-horárias previamente estabelecidas;
Avaliar e corrigir as atividades avaliativas dentro dos prazos e das cargas-
horárias previamente estabelecidas;
Orientar os alunos dentro do prazo e da carga-horária definidos no modelo
de EaD adotado pela Unisuam;
Elaborar relatórios com indicação dos índices de evasão e de aprovação
nas atividades desenvolvidas;
Exercer todas as atividades inerentes à função de professor-tutor à
distância;
Adequar-se às novas tecnologias de ensino-aprendizagem;
Exercer atividades de pesquisa e extensão.
O processo para integrar os quadros de professores-tutores da Unisuam segue
regras fixadas pela Coordenação de Educação a Distância e pela Vice-reitoria de Recursos
Humanos. Para a contratação, exige-se:
Formação mínima de especialista;
Graduação na área de atuação.
São desejáveis:
Experiência mínima de três anos com educação a distância;
Experiência no magistério superior de dois anos;
88
Experiência profissional na área de atuação de dois anos.
No processo seletivo para os cargos de Professor-tutor, além da análise curricular
e entrevistas, tal como no caso de docente presencial, o candidato é submetido a prova de
aula e demonstração de conhecimentos dentro do ambiente virtual de aprendizagem.
6.2 Corpo Técnico Administrativo
6.2.1 Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as
seguintes classes e níveis da carreira administrativa:
Reitor
Vice-Reitores
Diretores
Gerentes
Supervisores
Analistas
Assistentes
Auxiliares
Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso, a
política de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais como:
utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;
atendimento;
primeiros socorros;
motivação;
trabalho em equipe;
legislação educacional;
expedição e registro de diplomas;
formulários eletrônicos de órgãos oficiais.
Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível superior
e pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de estudo.
A contratação se dá através de:
89
Titulação para o cargo
Entrevista
Aprovação em período probatório
A promoção se dá tendo como base:
Avaliação via CPA (Comissão Própria de Avaliação)
Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos
O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de
Autoavaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos.
Há também avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de
experiência.
6.2.2 Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
6.2.3 Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado à
Gerência de Ensino e à Diretoria de Ensino. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso,
órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente
Estruturante, órgão consultivo, também de natureza acadêmica.
6.3 Gestão do Curso
A Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo atua em consonância com
as demais coordenações da área de Engenharias, propõe projetos, ações e atividades entre
os cursos. Além disso, fazem parte das suas atribuições:
I. zelar pelo cumprimento das normas institucionais, em consonância com a gestão
da Área Acadêmica;
II. integrar e orientar os docentes e os estudantes nas atividades do curso, sob sua
responsabilidade;
III. avaliar, em conjunto com o NDE, o desenvolvimento do projetos pedagógico e da
ação didático-pedagógica, no âmbito do curso;
IV. coordenar a elaboração e disponibilizar à comunidade docente e discente os
planos de ensino das disciplinas do seu curso;
V. coordenar o processo de planejamento de ensino, no âmbito do curso;
90
VI. coordenar a elaboração de propostas de alteração e atualização curricular do curso;
VII. integrar as atividades relacionadas aos componentes curriculares constantes nos
projetos pedagógicos dos cursos;
VIII. propor cursos de formação continuada;
IX. tratar das questões disciplinares dos estudantes;
X. integrar as ações docentes nas questões didático-pedagógicas;
XI. trabalhar, de forma integrada, em ações focadas nos resultados de avaliações de
ensino;
XII. trabalhar, de forma integrada, nas atividades relacionadas com os processos de
avaliação externa dos estudantes;
XIII. articular com demais áreas das Licenciaturas e Coordenações de Curso das Áreas
Acadêmicas, propostas e projetos de ação para as Licenciaturas;
XIV. acompanhar o desempenho de monitores, no âmbito do seu curso.
Entre as exigências para o exercício do cargo de coordenador está a experiência
no magistério e, especialmente, na área profissional em que o curso está inserido.
91
6.4 Organograma
92
7 INSTALAÇÕES
7.1 Infraestrutura de apoio direto
7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral
A UNISUAM possui, na unidade Bonsucesso, um prédio de cinco andares, o qual
concentra a maior parte dos atendimentos relativos aos cursos de graduação. Distribuídas
pelo 3º e 4º andares desse prédio, há 17 gabinetes de trabalho compartilhados, para que
os docentes de Tempo Integral realizem suas atividades de maneira adequada e
confortável. Nos ambientes, há computadores com acesso à Internet, disponibilidade de
rede sem fio, dimensão física e climatização excelentes, mobiliário conservado, materiais
de expediente, ramal telefônico, iluminação e acústica em muito boas condições, além de
aparência e estado geral de limpeza bem zelado. Essa infraestrutura permite a realização
de tarefas e cumprimento de demandas de maneira bastante adequada.
7.1.2 Sala das Coordenações
Os coordenadores, por sua vez, além de utilizarem os gabinetes quando
necessário, compartilham uma ampla sala localizada no 5º andar do prédio da
administração. O espaço é climatizado e sua iluminação e acústica são excelentes. A IES
disponibiliza laptop ou desktop para cada um dos coordenadores, além de uma impressora
comum. Há uma pequena sala de reunião para receber professores. Os alunos são
recebidos em gabinetes localizados no 3º. e 4º. andares, onde assistentes especializados
realizam o primeiro atendimento.
7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões
A IES dispõe de uma sala de professores no 2º andar do prédio da administração
com acessibilidade física, com 140 m². A sala é ampla e dispõe de mesas para estudo e
reunião, rede sem fio, escaninho para cada docente, ramal telefônico, seis computadores
com acesso à Internet. É climatizada, limpa, iluminada, com boa acústica, ventilação,
conservação e comodidade. Apresenta condições excelentes de trabalho para o número
de docentes que a frequentam.
93
O posicionamento desta sala no prédio administrativo proporciona fácil acesso,
tanto para as salas de aula como para as coordenações de curso.
Cada docente possui escaninho próprio, local em que os documentos institucionais
devem ser guardados. A sala dos professores conta ainda com apoio administrativo
exclusivo com funcionários qualificados para prestar um pronto atendimento no dia-a-dia
relativo às atividades docentes. Além disso, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPp)
realiza plantões nesse ambiente, dada a relação de proximidade com os docentes que a
sala proporciona nas tarefas do dia-a-dia.
7.1.4 Salas de aula
Na unidade Bonsucesso, a UNISUAM conta com 146 salas de aulas padrão
climatizadas, em quatro prédios, adequadas ao número de vagas previstas e autorizadas,
equipadas com Datashow e equipamentos de informática disponíveis por meio de
agendamento prévio, conservação e limpeza permanente, comodidade e acessibilidade.
Há mais cinco salas de Metodologias Ativas, equipadas com lousa eletrônica, quadro
branco, computadores, e mesas redondas para trabalho em equipe.
As salas são identificadas e os alunos, por meio de um aplicativo, podem localizá-
las a partir dos seus números de matrícula, facilitando o acesso. Há cartazes indicativos
sobre a localização das salas e identificação dos andares. Há também inspetores que
ajudam com informações sobre as atividades que ocorrem em cada sala/turno. Em uma
análise sistêmica e global, as salas de aula atendem de maneira excelente às demandas do
curso.
Os prédios contam com escada e rampa, garantindo plena acessibilidade àspessoas
com mobilidade reduzida ou necessidades especiais. O piso das dependências da unidade
tem superfície regular, estável e antiderrapante sob qualquer condição e não provoca
trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas). A diferenciação no tratamento
dos pisos por cor e textura determina as áreas de circulação e de permanência na área
térrea da Instituição, pois o piso guia permite ao usuário deficiente visual seu
deslocamento de forma segura e independente por meio de ranhuras que, pelo tato,
apontam a direção a ser seguida. O contraste das cores do piso facilita o deficiente visual
parcial, que consegue diferenciar o passeio das áreas de permanência. As dependências
localizadas no térreo, na sua maioria, têm acessibilidade com desníveis de no máximo 5
mm sem sinalização; desníveis superiores a 15 mm são considerados degraus
94
(sinalizados). Os banheiros têm sinalização internacional de sanitários e boxes acessíveis
conforme norma.
7.1.5 Laboratórios de Informática
A IES dispõe de 13 Laboratórios de Informática, três deles reservados para
educação a distância, totalizando cerca de 300 computadores, com acessibilidade e acesso
rápido à internet, que podem ser utilizados pelos alunos. Além disso, uma vez que muitos
discentes do curso possuem equipamentos com tecnologia sem fio, tais como notebook,
tablet e celular, há diversos pontos de acesso que usam dessa tecnologia, permitindo maior
comodidade. Vale ressaltar que esta tecnologia também está disponível aos docentes.
7.1.6 Laboratórios específicos
Além dos laboratórios específicos de outros cursos que também podem atender ao
Curso de Arquitetura e Urbanismo, há laboratórios específicos de conforto ambiental,
maquetes, computação gráfica e materiais de construção civil.
Para atendimento discente e docente, os laboratórios contam com a colaboradores
administrativos específicos e/ou inspetores com identificação de uniforme e crachá todos
com qualificação e experiência adequadas ao pleno exercício de suas funções.
Estes laboratórios possuem a seguinte configuração:
- O Laboratório de Conforto Ambiental (Sala 203C) está equipado com
bancada e computador para elaboração de projetos, simulador da trajetória solar
(heliodon), equipamentos para medições de ruídos, iluminação de ambientes,
temperatura, umidade e direção dos ventos, e de apoio, como trena eletrônica, bússolas,
multímetro, e projetor de multimídia (disponível em cada aula cadastrada no sistema).
Este laboratório é utilizado principalmente para as disciplinas de Conforto Ambiental e
para projetos de arquitetura, que exijam principalmente o simulador solar, analisando as
propostas de implantações e proteções de fachadas desenvolvidas em maquetes.
O Laboratório de Maquetes (Sala 402B) conta com bancadas com tampos de
vidro para desenvolvimento e montagem dos trabalhos além de microretificadoras. Este
laboratório é utilizado para as aulas das disciplinas de Plástica da Arquitetura I e,
95
atendendo também a outras disciplinas de projetos integradores ou outras que necessitem
de elaboração de trabalhos ou modelos tridimensionais.
O Laboratório de Computação Gráfica (Sala 202C) possui em sua configuração
programas específicos de representação gráfica para arquitetura, como CAD – Computer
Aided Drawing, SketchUp e Corel Draw. Estes laboratórios são utilizados para as
disciplinas de desenho técnico digital, concepção tridimensional e representação
bidimensional e apresentação de trabalhos e projetos, apoio à pesquisa por meio da
internet, e para o desenvolvimento de todos os trabalhos que sejam representados através
da gráfica digital.
Além do laboratório de Computação Gráfica que possui os programas específicos,
todos os laboratórios, podem ser utilizados por seus alunos, em pesquisas e
desenvolvimento de trabalhos, nos horários em que o referido laboratório não esteja sendo
utilizado em aulas.
O Laboratório de Materiais de Construção possui equipamentos para ensaio de
resistência a compressão em concreto, a tração em madeiras, moldagens de corpo de
prova de concreto e argamassa, determinação da resistência de agregados ao
esmagamento, betoneira, estufa elétrica automática e teodolito. Estes equipamentos
possibilitam levantamentos topográficos, análises e estudos de materiais da construção
civil, tais como determinação e análise da resistência de materiais metálicos,
determinação e análise da resistência de corpos de prova de concreto e estudo e prática
de dosagem racional de concretos.
O Núcleo de Prática de Projeto (Sala 103C) conta com mesas para reuniões e
orientações de projetos gerando maior conforto e eficiência no desenvolvimento dos
trabalhos acadêmicos nas dependências da instituição com acompanhamento efetivo do
corpo docente. Este espaço é destinado às disciplinas de projetos integradores e de
representação gráfica, e são também disponibilizadas ao corpo discente, fora dos horários
de aulas, para que possam ser desenvolvidos trabalhos e projetos individuais ou em
grupos, sejam eles de apoio às disciplinas ou de caráter de pesquisa ou extensionista.
Para garantir a qualidade do ensino, cada laboratório conta com condições e
regulamento específico para funcionamento. Os alunos são instruídos sobre o
96
funcionamento e segurança das estações de trabalho e da especificidade de cada
equipamento e componente.
As instalações estão sempre em excelente estado de conservação e habilitadas para
os seus devidos fins. Existe um Gestor dos Laboratórios e uma equipe técnica que presta
suporte em termos de manutenção, conservação e uso adequado. A UNISUAM possui
uma equipe que realiza a limpeza dos laboratórios antes, e ao final de cada aula prática.
Quando há necessidade de reparos em equipamentos, a manutenção é feita com
urgência pelo corpo técnico de apoio, para que não haja prejuízos às atividades. No
planejamento semestral são verificadas as necessidades de equipamentos, insumos e
outros e encaminhadas à Coordenação do Curso, que se encarrega de atender a estas
necessidades.
Os laboratórios oferecem pleno acesso para portadores de necessidades especiais,
além de banheiros próximos com sanitários adaptados para melhor atender aos alunos.
7.1.7 Acesso para portadores de necessidades especiais
A UNISUAM apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal,
artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos
Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003
Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições
adequadas para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir o
acesso de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há
disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência
ou com mobilidade reduzida.
Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com
mobilidade reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e as
com crianças de colo contam com atendimento prioritário.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência
ou com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, considerando:
Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
97
Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas
sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de
necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de
discriminação.
7.3 Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas do Centro Universitário Augusto Motta possui espaços
físicos amplos, confortáveis, incluindo salão de estudos, salas de estudos em grupo, salas
e cabines para estudo individual, setor de periódicos e sala de processamento técnico. Há
dois computadores que permitem acessar o material disponível no acervo. Os serviços de
atendimento são eficientes e orientam adequadamente quanto à localização dos livros,
permitindo agilidade no acesso ao acervo por parte dos usuários, pois há uma condição
apropriada de armazenamento.
O Sistema de Bibliotecas UNISUAM é constituído por seis bibliotecas, que têm
como missão promover o acesso, a recuperação e a disseminação da informação,
contribuindo com o processo ensino-aprendizagem no apoio aos programas de Ensino,
Pesquisa e Extensão, além de atender à comunidade externa, visando à democratização
da informação, da cultura e da formação do cidadão.
O sistema de bibliotecas oferece os seguintes serviços: empréstimo domiciliar;
consulta local; levantamento bibliográfico; treinamento aos usuários; elaboração
de ficha catalográfica para as dissertações de mestrado, Orientação para
normalização de trabalhos técnico-científicos, entre outros. Biblioteca Central
Professor Augusto Motta – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das 9h às 13h.
Biblioteca Unidade Campo Grande – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das
8h às 12h.
Biblioteca Unidade Bangu – das 15h30 às 21h30, de 2ª a 6ª feira.
Biblioteca Unidade Jacarepaguá – das 16h às 22h, de 2ª a 6ª feira.
7.3.1 Acervo: bibliografias básica e complementar e periódicos
O acervo da bibliografia básica referente ao curso de Engenharia Elétrica inclui
de um mínimo três títulos por unidade curricular e cada um está disponível na proporção
98
de menos de cinco exemplares em relação ao número de vagas anuais pretendidas. O
acervo da bibliografia complementar inclui um mínimo cinco títulos por unidade
curricular, com dois exemplares de cada título impresso ou virtual.
Com relação ao acesso a periódicos especializados, a UNISUAM possui
assinatura das bases de dados ProQuest, Medline BVS, Scielo, UNICAMP Teses e
Periódicos Capes (completo). Todas estas bases podem ser consultad as por
discentes e docentes a partir do Ambiente Restrito de acesso que cada categoria possui
(Ambiente do aluno, Ambiente do Professor). Na base Periódicos da CAPES, somente na
área de Arquitetura e Urbanismo, há 144 periódicos especializados disponíveis.
7.3.2 Acervo: e política de atualização
O acervo, todo informatizado e tombado como patrimônio do Centro
Universitário, é atualizado anualmente, seguindo, além das metas previstas pelo PDI,
critérios estabelecidos pela Direção de Ensino e a coordenação do Sistema de Bibliotecas.
As indicações bibliográficas constantes nos PPCs são revistas e atualizadas pelo
Núcleo Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente, do
corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das disciplinas
ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas disciplinas às
demais atividades de ensino.
99
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Centro Universitário Augusto Motta, através dos seus gestores, entende que a
confecção de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) só alcançará seus objetivos se
representar uma visão autocrítica e reflexiva da Instituição como um todo, do perfil dos
discentes e das reais condições de ação ofertadas pelos seus cursos.
Para tanto, a própria Instituição, os seus cursos e seus respectivos projetos
pedagógicos devem ser constantemente acompanhados e avaliados.
Esse processo avaliativo representa a sistematização e o esforço da Instituição em
buscar um equilíbrio permanente entre: o ensino de qualidade; a formação do profissional
para o mercado; a missão institucional de promover o desenvolvimento do homem e da
sociedade; e a realidade socioeconômica de seu corpo discente.
O mecanismo de avaliação consiste num conjunto de ações sistemáticas
elaboradas tanto pela Instituição, quando o objetivo da ação é avaliar a própria Instituição
e seus docentes e discentes; quanto pelas Coordenações e NDEs de Cursos, e neste caso
o objetivo da ação é avaliar o andamento do curso e a coerência de seu Projeto
Pedagógico.
O Processo de Avaliação é de caráter institucional, é contínuo e permanente,
sempre contemplando:
1. A eficácia e eficiência do ensino;
2. A importância de seus programas de pesquisa;
3. A relevância de sua produção cultural e cientifica;
4. A eficácia da formação profissional;
5. O significado das ações comunitárias;
6. As necessidades gerais e especificas dos cursos de graduação e pós-
graduação;
7. A qualidade da gestão administrativa e financeira.
Uma vez concluídas as avaliações, o passo seguinte consiste na análise dos
resultados observados. Esta análise pode ser visualizada sob três dimensões, a saber:
Autoavaliação de acordo com o Relatório Anual apresentado pela CPA (Comissão
Própria de Avaliação) da UNISUAM;
Autoavaliação de acordo com a avaliação realizada pelo Departamento de
Marketing;
100
Autoavaliação de acordo com o Instrumento de Avaliação do INEP.
8.1 Autoavaliação de acordo com o Relatório apresentado pela CPA:
A Comissão Própria de Avaliação tem como função implementar e dirigir a
execução do processo interno de avaliação, elaborar gráficos e relatórios demonstrativos
dos resultados obtidos e apresentá-los à comunidade acadêmica.
O processo interno de avaliação é um mecanismo de diagnóstico, informação,
planejamento e busca de melhorias contínuas. Por meio dele são tomadas ações para
correção dos desvios e/ou carências encontradas, aperfeiçoando assim a política
institucional do Centro Universitário Augusto Motta.
Com uma visão mais global, esta auto avaliação analisa a Instituição como um
todo e demonstra como as fragilidades e potencialidades do Centro Universitário podem
afetar o andamento dos cursos.
Este processo de autoavaliação iniciou-se no ano de 2004 com a criação da
primeira Comissão Própria de Avaliação do Centro Universitário Augusto Motta. Desde
então são produzidos relatórios anuais identificando os pontos frágeis e fortes, bem como
os itens previstos e alcançados ou não pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
e Projeto Pedagógico Institucional (PPI). A partir de 2014, estes relatórios passaram a
tratar de forma mais detalhada as fragilidades e deficiências de cada curso de graduação,
lançado um olhar mais aguçado sobre a qualidade de ensino no Centro Universitário
Augusto Motta.
8.2 Autoavaliação de acordo com a Avaliação Departamento de Marketing:
O Departamento de Marketing é vinculado ao Gabinete da Reitoria com
atribuição, entre outras atividades, de assessoramento na área de avaliação institucional.
Esta assessoria organiza e disponibiliza todo o material referente à avaliação institucional;
produzir relatórios e documentos que contribuam com as atividades de planejamento da
UNISUAM.
A coleta de dados desenvolvida pelo Departamento de Marketing consiste em um
questionário eletrônico respondido por funcionários, discentes e docentes do Centro
Universitário Augusto Motta no decorrer de cada semestre letivo. Nessa avaliação fica
mais evidenciada a visão daqueles que a respondem em relação à Instituição assim como
101
ao Curso de Graduação ao qual pertencem, explicitando-se os Índices de Satisfação e de
Crítica.
Cabe a coordenação de cada curso interpretar os resultados apurados na Avaliação
Institucional e, baseado nestes, elaborar uma auto avaliação, com objetivo de
retroalimentar o próprio Projeto Pedagógico do Curso.
8.3 Autoavaliação de acordo com processo regulatório
O Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo INEP
contempla a apuração da qualidade de três dimensões: Organização Didático-pedagógica,
Corpo Docente, Corpo Discente e Corpo Técnico-administrativo e Instalações Físicas.
A partir desse Instrumento é confeccionada uma planilha, abrangendo cada
dimensão, visando facilitar a atribuição dos conceitos em cada indicador, além da
apuração das notas de cada dimensão. Esta planilha é preenchida pelos docentes que
compõe o colegiado do curso e após a compilação dos dados, produz-se um relatório que
permite ao coordenador do curso elencar os pontos fortes e fracos do curso.
As avaliações realizadas pelo MEC (Desempenho do Curso e ENADE) recebem
atenção especial do NDE/Colegiado do Curso e Corpo Docente que analisam os dados
apresentados e a partir de atenta observação dos fatores negativos buscam minimizar os
índices que comprometem os objetivos propostos pelo curso, bem como aplicam as
sugestões dos avaliadores que visam enriquecer os conteúdos curriculares e as metas
estabelecidas pelo curso e pela Instituição.
8.4 Ações decorrentes das avaliações
Como decorrências dos processos de avaliações, destacam-se:
Atualização do acervo bibliográfico;
Modernização dos laboratórios especializados;
Emprego de metodologias ativas no processo ensino aprendizagem;
Normatização da elaboração de provas.
Ampliação das áreas de acesso à internet sem fio;
Instalação de equipamentos multimídia nas salas de aula.
102
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos. Normas Brasileiras.
BACHELARD, G. “A formação do espírito científico”: contribuição para uma
psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro:
Contraponto, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação
Resolução Nº 2, de 17 de junho de 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRITO, Tainá Laeta Felipe de; BRANDÃO, Ana Maria P. Macedo. O microclima de
Jacarepaguá/RJ: crescimento urbano e prováveis alterações climáticas em
Jacarepaguá/RJ. Trabalho apresentado no XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física
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Conceitos e Métodos de Pesquisa. In: GUERRA, Antonio José Teixeira & CUNHA,
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(CMMAD). Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.
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1940. S.Paulo: Masp, 1965
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VAN DE VEN; ANGLE; POOLE. “Research on the Management of Innovation”: The
Minnesota Studies, Oxford: Oxford University Press, 2000.
104
10 APÊNDICE
10.1 Quadro de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de trabalho
em 2018-1.
Docente Titulação Regime de
trabalho
Adriana Colafranchesi Durante Mestre Horista
Adriana Patricia Ronco Doutor Horista
Afonso Pedro Savignon Pereira Mestre Horista
Aline Cordeiro Rodrigues Mestre Horista
Andrea Borges de Souza Cruz Doutor Horista
André Luiz Carvalho Cardoso Doutor Horista
Anildo Gonçalves Pinto Carvalho Mestre Horista
Carlos José Nascimento de Lima Mestre Horista
Dafne Sampaio Almeida Mestre Horista
Eric Watson neto de Oliveira Mestre Tempo Integral
Fernando Antonio Lima Damasceno Mestre Horista
Fernando Rabello Valle Rego Mestre Horista
Francisco Jarmeson Silva Bandeira Mestre Horista
Frederico Menezes Coelho Mestre Horista
Gabriela Nicomedes da Silva Mestre Tempo Parcial
Geraldo Motta Azevedo Junior Doutor Horista
Gustavo Jucá Ferreira Jorge Mestre Tempo Integral
Hosana Viana Bittencourt Especialista Horista
Jaime da Costa Nogueira Especialista Horista
Janaina da Cunha Silva Mestre Tempo Integral
Jorge Luis Leonardo Mestre Horista
Jaqueline Guimarães Mendes Mestre Horista
José Roberto Moreira Ribeiro Gonçalves Mestre Horista
Karon Mury Araujo Nobre Mestre Horista
Luis Cesar Peruci do Amaral Mestre Horista
Luiz Eduardo Amancio Aguiar Mestre Tempo Parcial
Marcia dos Santos Pinheiro Mestre Tempo Parcial
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Marcio Velasques Penido Mestre Tempo Parcial
Maria Izabel de Paula Ribeiro Mestre Horista
Mario Franklin de Lima Junior Mestre Horista
Max Santos Barbosa Especialista Horista
Michelle Hassel Petrow Mestre Horista
Monique Amaro de Freitas Rocha Nascimento Mestre Tempo Parcial
Nubia França de Oliveira Nemezio Mestre Horista
Pedro Pascoal Sava Especialista Tempo Integral
Pedro Paulo Sena Passos Mestre Tempo Integral
Patrícia Jerônimo Sobrinho Mestre Tempo Parcial
Pedro Jorge Guimarães de Abreu Especialista Tempo Parcial
Regina Célia Duarte Pimenta Mestre Horista
Rene Sena Garcia Doutor Horista
Rodrigo Rodrigues Fraga Mestre Tempo Parcial
Rosane Lopes dos Santos Sá Mestre Horista
Sydney Cincotto Junior Doutor Tempo Integral
Sonia Dique Fragozo Mestre Horista
Tereza Cristina Menezes de Oliveira Mestre Horista
Vinicius Ferreira Mattos Mestre Tempo Integral
Vinicius Machado de Oliveira Doutor Tempo Integral
William Seba Mallmann Bittar Especialista Horista
10.2 Composição do Núcleo Docente Estruturante (2018-1)
A composição do NDE da graduação em Arquitetura e urbanismo da UNISUAM
é a seguinte:
Docente Titulação Regime de
Trabalho
Gustavo Jucá Ferreira Jorge Mestre Tempo Integral
Eric Watson Netto de Oliveira Mestre Tempo Integral
Vinicius Ferreira Mattos Mestre Tempo Integral
Gabriela Nicomedes da Silva Mestre Tempo Parcial
Monique Amaro de Freitas Rocha Mestre Tempo Parcial
106
10.3 Ementário
1º Período
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