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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag. 2pag. 2pag. 2pag. 2
Conselho de Administração
pág. 03030303
Relatório de Gestão
// Análise Global
pág. 06060606
Relatório de Gestão
//Análise Funcional
pág. 09090909
Demonstrações Financeiras
pág. 29292929
Anexos às Demonstrações Financeiras
pág. 34343434
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
pág. 66666666
Certificação Legal das Contas
pág. 68686868
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.3pag.3pag.3pag.3
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ASSEMBLEIA GERALASSEMBLEIA GERALASSEMBLEIA GERALASSEMBLEIA GERAL
Presidente Presidente Presidente Presidente
Alexandre de Albuquerque
SecretárioSecretárioSecretárioSecretário
Tiago Severim de Melo Alves dos Santos
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOCONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PresidentePresidentePresidentePresidente
José Joaquim Cortiço da Costa Braga
VogaisVogaisVogaisVogais
Lena Engenharia e Construções, S.A.
Representada por: Manuel de Sousa Pereira
MSF Concessões, SGPS, S.A.
Representada por: José Ernesto Cirilo Custódio dos Santos
Luís Rua Geraldes
Valdemar Jorge Martins Mendes
Manuel António Garcia de Matos
MSF A Sociedade Gestora de Participações Sociais , S.A.
Representada por: Eduardo Galán de Matos Coimbra
Lena Concessões e Serviços, SGPS, S.A.
Representada por: Paulo Jorge de Oliveira Pereira Reis
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.4pag.4pag.4pag.4
CONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCALCONSELHO FISCAL
EfectivoEfectivoEfectivoEfectivo
Presidente
José Vieira dos Reis
VogalVogalVogalVogal
Fernando Marques Oliveira
Joaquim Oliveira de Jesus
Suplente VogalSuplente VogalSuplente VogalSuplente Vogal
Mário José Silva Jerónimo
Pedro Manuel Palma Monteiro Varela
ROCROCROCROC
Deloitte & Associados, SROC S.A.
Representada por: João Luís Falua Costa da Silva
Suplente do ROCSuplente do ROCSuplente do ROCSuplente do ROC
Duarte Nuno Passos Galhardas
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.5pag.5pag.5pag.5
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.6pag.6pag.6pag.6
Relatório de Gestão do Exercício do ano de 2013Relatório de Gestão do Exercício do ano de 2013Relatório de Gestão do Exercício do ano de 2013Relatório de Gestão do Exercício do ano de 2013
ANÁLISE GLOBALANÁLISE GLOBALANÁLISE GLOBALANÁLISE GLOBAL
Senhores AccionistasSenhores AccionistasSenhores AccionistasSenhores Accionistas
E completaramAse quinze anos…
Em Dezembro de 2013 a Concessionária completou mais um aniversário de plena actividade operacional
tendo conseguido, apesar do clima generalizado de pessimismo instalado no País, manter um salutar e funA
dado optimismo em relação ao futuro, participar em projectos de inovação tecnológica, elaborar estudos e
pareceres com vista à optimização das acções de manutenção corrente, reflectir sobre o modelo de negócio
ajustandoAo à realidade e manter a certificação de qualidade, em resultado da adopção de boas práticas na
actividade corrente.
Como os dados sectoriais, em análise mais profunda demonstram, a quebra acentuada dos níveis de tráfeA
go, da ordem de 3,93% relativamente ao ano transacto fez regredir as receitas de portagem ao nível de
2006, em termos nominais. Antecipando esta situação, a empresa obrigouAse a economia espartana, reneA
gociou contratos de prestação de serviços, suprimiu alguns gastos em actividades não essenciais e adoptou,
com criatividade, para a manutenção da infraAestrutura, soluções tecnicamente correctas mas de menor
esforço financeiro.
Em todas as opções tomadas jamais esteve em causa a qualidade e o rigor na manutenção da infraA
estrutura ou se reduziu o cuidado e o zelo na assistência aos nossos clientes. Bem ao contrário, foram meA
lhorados os procedimentos internos de informação e gestão, foram executadas as indispensáveis acções de
reparação e conservação da infraestrutura (pavimentos, sinalização horizontal, drenagens, taludes, etc) asA
sim como a manutenção dos equipamentos de portagem e de apoio à operação.
Foi resolvido um longo contencioso com a subconcessionária das Áreas de Serviço de Rio Maior e da NazaA
ré com alteração do contrato o qual já mereceu aprovação do Concedente, aguardandoAse agora a aprovaA
ção dos Bancos Financiadores.
A Empresa contratou com a PTComunicações, SA a instalação de fibra óptica no seu canal técnico rodoviáA
rio, de acordo com as disposições legais que regulam esta actividade.
Apesar das dificuldades resultantes da perda de receita, foi possível garantir a satisfação integral e oportuA
na de todos os compromissos financeiros, tendo também sido apresentado aos Bancos Financiadores o
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.7777
novo modelo financeiro da AEA, que aliás já serviu de base à elaboração do 28ºForecast enviado aos BanA
cos.
Foi renovada a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade em auditoria realizada pela APCER e relativa
à Exploração e Conservação, em regime de portagens, das Auto Estradas A8 e A15.
A Empresa continuou a participar activamente nos Comités Permanentes da APCAP (Associação Portuguesa
das Sociedades Concessionárias de AutoAEstradas ou Pontes com Portagem) tendo colaborado também nos
trabalhos que visam estabelecer um novo quadro regulatório para o sector rodoviário.
Embora finalmente concluídas em OUTUBRO de 2013, as audições de todas as testemunhas, não foi encerA
rado o processo de arbitragem respeitante à reposição do reequilíbrio financeiro em consequência dos traA
balhos que a Empresa teve de executar no Lanço Torres Vedras Norte/Bombarral, imprescindíveis à manuA
tenção da operação, que eram da responsabilidade do Estado, por não ter sido ainda proferida a sentença.
Durante o ano a Empresa acompanhou o processo de arbitragem sobre o litígio que a opõe ao Estado, resA
peitante à reposição do reequilíbrio financeiro em consequência da perda de tráfego e de receita resultantes
das alterações legislativas que sujeitaram os lanços e sublanços das Ex – SCUT’s (Costa da Prata e Beira LitoA
ral/Beira Alta) ao regime de cobrança de taxas de portagem aos utilizadores.
Por fim permitimoAnos concluir que o projecto AEA tem robustez e qualidade e que, dado o forte e sistemáA
tico comprometimento dos accionistas, mantém a total confiança dos parceiros envolvidos.
Para os trabalhadores, a quem se reconhece profissionalismo, dedicação e tenacidade uma palavra de gratiA
dão e igualmente um agradecimento à cooperação, interesse e apoio prestados pelo Conselho Fiscal, ReviA
sor Oficial de Contas e pelas Entidades Públicas e Financeiras.
Finalmente o nosso reconhecimento aos Accionistas pela continuada confiança sempre manifestada.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSPROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSPROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOSPROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
PropõeAse que o Resultado Líquido (positivo) obtido no exercício, no montante de 78 787,27€ seja transferiA
do para a conta de Resultados Transitados.
Catefica, 24 de Fevereiro de 2014
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.8888
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.9999
ANÁLISE FUNCIONALANÁLISE FUNCIONALANÁLISE FUNCIONALANÁLISE FUNCIONAL
A) ÁREA DE EXPLORAÇÃOA) ÁREA DE EXPLORAÇÃOA) ÁREA DE EXPLORAÇÃOA) ÁREA DE EXPLORAÇÃO
Tráfego e receitaTráfego e receitaTráfego e receitaTráfego e receita
Os quadros seguintes mostram os principais indicadores de tráfego e receitas da AEA relativos ao ano de
2013. Face a 2012 o TMDA na rede portajada decresceu A3,93% com comportamentos trimestrais distintos.
O 1º trimestre apresentou uma forte quebra de (A11,4%), tendoAse atenuado ao longo do ano; no 2º triA
mestre a regressão foi de (A4,5%) e no 3º trimestre (A1,4%). No 4º trimestre verificouAse uma recuperação
de +1,3%.
1) TMDA(veículos) ACirculação / Kms / dias
2) Circulação A (Σ Veículos x Quilómetros x dias de operação) /106
3) Foram consideradas as extensões dos sublanços onde existe tráfego local
Lanços com portagemLanços com portagemLanços com portagemLanços com portagem 2012201220122012 2013201320132013 ∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012
A8 (Sul)A8 (Sul)A8 (Sul)A8 (Sul)
A Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) 23.667 22.864 A3,39%
A Circulação 472,63 455,35 A3,66%
A8 (Norte)A8 (Norte)A8 (Norte)A8 (Norte)
A Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) 8.861 8.407 A5,12%
A Circulação 159,75 151,15 A5,38%
A8 (Total)A8 (Total)A8 (Total)A8 (Total)
A Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) 16.642 16.005 A3,83%
A Circulação 632,38 606,50 A4,09%
A15A15A15A15
A Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) 3.995 3.793 A5,05%
A Circulação 58,82 55,70 A5,30%
Total da RedeTotal da RedeTotal da RedeTotal da Rede
A Tráfego Médio Diário Anual (TMDA) 13.110 12.595 A3,93%
A Circulação 691,20 662,20 A4,20%
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.10101010
A circulação da rede concessionada teve um decréscimo de A4,20% quando comparada com a do ano anteA
rior. O subsistema com maior decréscimo foi na A8 Norte com A5,38%. A A8 Sul foi o subsistema com meA
nor perda, A3,66%, devido à forte presença de tráfego pendular. No total o TMDA da A8 regrediu (A4,09%)
e da A15 (A5,31%).
O TMDA da rede pagante da concessão em 2013 foi de 12.595 veículos / dia o que corresponde a uma queA
bra de A3,93% quando comparado com o valor de 2012. A distribuição do TMDA por tipo de viatura regisA
tou uma variação de A4,23% nos veículos ligeiros e A3,34% nos veículos pesados.
Em linha com os valores de tráfego, os proveitos de portagem desceram A1,85% quando comparados com
os valores do ano anterior, valor atenuado pelo aumento das taxas de portagem em 2013.
As taxas de portagem sofreram um incremento médio de 2,03% no dia 1 de Janeiro de 2013 de acordo com
a fórmula prevista no contrato de concessão e tendo também em consideração a alteração introduzida pelo
Despacho Conjunto 39/2005 (de 17/Fevereiro) do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Publicas.
O IVA de 23% manteveAse constante ao longo do ano.
O meio de pagamento mais utilizado foi a Via Verde (70,1%), seguido do numerário (15,5%). O pagamento
com cartões bancários foi o terceiro meio mais utilizado (14,2%).
Meios de pagamentoMeios de pagamentoMeios de pagamentoMeios de pagamento ValorValorValorValor %%%%
Via Verde 36.562.620,34 70,1%
Contractos 36.393.036,22 69,7%
Facturas 169.584,12 0,3%
Via Manual 15.626.103,48 29,9%
Numerário 8.073.301,52 15,5%
Multibanco 7.424.940,32 14,2%
Facturas 100.574,18 0,2%
Outros 27.287,46 0,1%
Total 52.188.723,82 100,0%
Receitas (10Receitas (10Receitas (10Receitas (103333 €)))) 2012201220122012 2013201320132013 ∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012∆ % 2013/2012
Portagens 53.171,91 52.188,72 A1,85%
Assistência a clientes 12,14 10,50 A13,51%
Áreas de serviço 2.110,97 1.818,26 A13,87%
Total 55.295,02 54.017,48 A2,31%
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.11111111
Analisando a evolução nos métodos de pagamento utilizados, constataAse que a cobrança através da Via
Verde voltou a crescer em termos percentuais relativamente aos anos anteriores (61,1% em 2010, 64,8% em
2011 e 68,9% em 2012). Pelo contrário, os métodos de pagamento de via manual decresceram, sendo que
a maior quebra ocorreu no pagamento através de numerário. Em 2012 o pagamento com numerário tinha
sido utilizado em 16,2% das transacções. Deste modo continuaAse a assistir a uma forte migração dos pagaA
mentos da via manual para a Via Verde.
A facturação resultante das rendas das áreas de serviço decresceu 14,2% quando comparada com o ano de
2012. O decréscimo resultou da renegociação dos contractos das áreas de serviço da Nazaré e Rio Maior
que veio introduzir reduções nos valores das rendas fixas, bem como das rendas variáveis destas duas áreas
de serviço.
A facturação de assistência a clientes foi de 10.500 € o que representa um decréscimo de 3,5% relativamenA
te ao ano anterior.
SinistralidadeSinistralidadeSinistralidadeSinistralidade
A taxa de sinistralidade na rede da concessionária teve um aumento de 13,8% quando comparada com o
ano anterior. Sendo esta taxa uma relação directa entre o nº de acidentes e a circulação, o acréscimo verifiA
cado face ao ano anterior fica a deverAse essencialmente a um aumento do número de acidentes em 2013
(334) face a 2012 (302) conjugado com uma diminuição de 4,20% de circulação na rede no mesmo períoA
do.
De salientar que o número de acidentes com mortos manteveAse igual e o número de vítimas mortais dimiA
nuiu face ao ano anterior, de 4 para 3, apesar do aumento verificado da taxa de sinistralidade.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.12121212
ActividadesActividadesActividadesActividades
Durante o ano de 2013 a Direcção de Exploração realizou, entre outras, as seguintes actividades:
• Foi realizado o acompanhamento e desenvolvidas as necessárias adaptações nos processos
em resultado das sucessivas alterações da Lei 25/2006, bem como foi apoiado o desenvolviA
mento das interfaces das aplicações informáticas com a Autoridade Tributária.
• Participação nas especificações de sistemas para a produção de ficheiros SAFT de acordo com
as orientações da APCAP.
• Em Janeiro de 2013, realizouAse a auditoria da APCER, tendoAse renovado a certificação do
Sistema de Gestão da Qualidade da AEA, obtida em 2010, resultado do trabalho desenvolviA
do por todas as áreas da empresa. Durante o ano de 2013, o SGQ (Sistema de Gestão da
Qualidade) continuou a ser desenvolvido e melhorado, fruto dos inputs resultantes da utilizaA
ção do Portal da AEA bem como dos importantes contributos das auditorias internas.
• Durante o ano continuaram a ser desenvolvidos trabalhos na área de racionalização da utiliA
zação de energia eléctrica, nomeadamente no que diz respeito à iluminação pública.
• ProcedeuAse à revisão dos cadernos de encargos das empreitadas de “Manutenção do RevesA
timento Vegetal, Reparação e Montagem de Vedação, Limpeza e Varredura na A8 – CRIL
Loures / Loures Arnóia, entre o Nó Loures (inclusive) e o Nó da Arnóia (inclusive) A Lote A; A8
Arnóia e o Nó de Leiria Sul (inclusive) – Lote B; e A15 Arnóia / Santarém, entre o Nó com A1
(inclusive) ” e “Fornecimento e Montagem/Substituição de Equipamentos de Sinalização e
Segurança na A8 CRIL / Leiria e A15 Arnóia / Santarém”. Foram realizados concursos e celeA
brados contractos no âmbito destes dois fornecimentos.
• No final do ano de 2013 procedeuAse á instalação e início de utilização dos módulos SGI
(Gestão de Incidências) e SGMA (Gestão de Meios de Assistência) do software Atlas. Tal miA
gração implicou não só uma mudança e melhoria significativa na operação do CCT bem coA
mo no desenvolvimento de interfaces entre este software com outros já utilizados pela DirecA
ção de Exploração (ex. SiDE).
• Foi apoiada a GEIRA no concurso de instalação e operação do sistema eAToll na A21.
• No final do ano foi iniciada a demolição da antiga praça de portagem da Venda do Pinheiro
Plena Via, obra que foi realizada pela EP e acompanhada pela DE.
• Resultante da conjuntura económica do país, foram realizadas várias reuniões a pedido das
gasolineiras subconcessionárias das áreas de serviço da rede da AEA, com o intuito de optimiA
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.13131313
zar a operação e estudar outro tipo de medidas no sentido de atenuar as dificuldades associA
adas à quebra de receita.
• Terminou no início do ano de 2013 o teste de interoperabilidade de utilização de identificaA
dores com origem em emissores espanhóis. Assim em Abril passaram a ser válidos os identifiA
cadores dos emissores espanhóis que têm protocolos assinados com a VVP.
• Foram ainda realizadas acções de formação no âmbito da utilização do Atlas (SGI modulo de
gestão de incidências e SGMA – modulo de gestão meios de assistência) e em HST (Higiene e
Segurança no Trabalho).
• Durante o segundo semestre de 2013, foram desenvolvidas especificações funcionais, para o
desenvolvimento do Projecto XI, software este que pretende vir a cruzar e controlar todo o
ciclo de vida das transacções de via verde, desde a sua geração na via. Será ainda possível
cruzar informação de várias fontes como os ficheiros de Via Verde e da SIBS. PretendeAse ainA
da com este software validar a actividade do Serviço de Recuperação de Receita (VVP) e a
tramitação de processos de contraAordenação na AT.
• Foi feito o acompanhamento e testado o módulo de apuramento de falhas dos portageiros,
no âmbito da sua actividade de via manual, a utilizar com o reinício da operação da A21 pela
Geira.
• Durante 2013 foram desenvolvidos trabalhos no âmbito da revisão do Protocolo entre a conA
cessionária e a APS (Associação Portuguesa de Seguros).
• Foi também realizada a revisão do contracto com a Via Verde Portugal, com o objectivo de
adaptar o serviço á nova legislação sobre contraAordenações e incluir o serviço de InteroperaA
bilidade.
• A DE participou nos vários grupos de trabalho CP1 e CP2 no âmbito da APCAP.
• Foi promovida a substituição dos POS de MB nos edifícios de Portagem, por equipamentos
GPRS, permitindo assim uma redução de custos.
14
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.14141414
B) DIRECÇÃO TÉCNICAB) DIRECÇÃO TÉCNICAB) DIRECÇÃO TÉCNICAB) DIRECÇÃO TÉCNICA
RELAÇÕES COM O ESTADO CONCEDENTERELAÇÕES COM O ESTADO CONCEDENTERELAÇÕES COM O ESTADO CONCEDENTERELAÇÕES COM O ESTADO CONCEDENTE
Garantias de Obra/Recepções DefinitivasGarantias de Obra/Recepções DefinitivasGarantias de Obra/Recepções DefinitivasGarantias de Obra/Recepções Definitivas
A AEA aguarda a decisão do Tribunal Arbitral relativa à acção entreposta contra o Estado Português, cujas
audiências decorreram em Junho de 2013, relativa ao pagamento de indemnização por incumprimento conA
tratual das obrigações que o Estado Concedente assumiu perante a Concessionária no tocante às garantias
de boa execução do Lanço Torres Vedras Norte/Bombarral.
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃOCONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃOCONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃOCONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO
Relativamente aos trabalhos de conservação e manutenção há a salientar o seguinte:
• Com base nos resultados das inspecções ao parque de obras de arte da rede da AEA, realizaA
das em 2013, foi prorrogado o contrato de reparação/manutenção das juntas de dilatação
da A8 e da A15. Estes trabalhos encontramAse em curso, prevendoAse a sua conclusão duranA
te o 1º trimestre de 2014.
• ProcedeuAse à campanha anual de auscultação dos pavimentos (deflexões, atrito, textura e
IRI) em toda a extensão da rede concessionada, incluindo nós de ligação à rede viária.
Com base no resultado desta campanha foi realizada uma empreitada de beneficiação do pavimenA
to da A8 e A15, contemplando o reforço da estrutura do pavimento, o tratamento superficial com
micro aglomerado betuminoso de dupla camada aplicado a frio, bem com a aplicação de misturas
betuminosas tradicionais nos ramos de alguns nós de ligação.
RealizaramAse ainda diversos trabalhos de selagem de fissuras no pavimento rígido, reparação de
pequenas deficiências de carácter pontual e aumento do atrito através da execução de granalhaA
gem.
• Foi realizada a repintura da sinalização horizontal de 12 Nós da A8, entre o Nó de Enxara e o
Nó da Marinha Grande Este.
15
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.15151515
• Foi realizada uma empreitada de guardas de segurança, com vista a corrigir a ligação nas
zonas das juntas de dilatação das obras de arte da A8. Este trabalho foi antecedido da apreA
sentação ao Concedente do projecto tipo a implementar, o qual mereceu aprovação por parA
te da entidade reguladora.
• Foi concluída a empreitada de reparação da cobertura da praça de portagem de ÀAdosA
Negros, e de reforço das fundações.
• Face às condições climatéricas do Inverno de 2012/2013, foi necessário proceder à reparação
de diversos órgãos de drenagem e à reconstrução de alguns taludes da autoAestrada, tanto
na rede nova como na rede transferida, dos quais se destacam, pela sua dimensão, os situaA
dos aos km 6+150 e 7+000 da A15.
Continua a merecer particular atenção desta Concessionária a monitorização, com recurso a equipamentos
apropriados, dos taludes da autoAestrada que apresentem fenómenos de instabilidade. Assim, deuAse contiA
nuidade aos contratos celebrados com um Consultor Externo, para monitorização e acompanhamento desA
tas situações.
C) SISTEMAS DE INFORMAÇÃOC) SISTEMAS DE INFORMAÇÃOC) SISTEMAS DE INFORMAÇÃOC) SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Aplicações e Base de DadosAplicações e Base de DadosAplicações e Base de DadosAplicações e Base de Dados
Ao nível aplicacional, além da manutenção corrente de todas as Aplicações e Bases de Dados, destacamAse
as seguintes actividades:
Sistemas SiDE e AtlanTIS
• Ficheiro SAFAT: Dando cumprimento à legislação em vigor (DL nº 197/2012, DL nº 198/2012,
Portaria nº382/2012, Portaria nº 160/2013 e Portaria nº 161/2013), foi realizado o desenvolA
vimento na Aplicação SiDE de modo a gerar mensalmente o ficheiro SAFAT solicitado pela
Autoridade Tributária com informação das Facturas emitidas (Portagem, Crédito e Assistência
a Clientes).
• Integração de Registos de Acidentes do SGI no SiDE: Com a implementação do módulo de
Sistema de Gestão de Incidências no Centro de Controlo de Tráfego (CCT), foi criado um proA
cesso automático de importação dos registos de acidente para o SiDE de onde são extraídos
16
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.16161616
os dados de sinistralidade para envio a entidades externas.
• Actualizações de software de portagem: Durante o ano de 2013, foram instaladas na rede da
AEA duas novas versões de software do SGMP (Sistema de Gestão e Monotorização de PortaA
gens). Por conseguinte, foram realizados os desenvolvimentos necessários nas aplicações SiDE
e AtlanTIS, ao longo do ano, de modo a contemplarem as alterações verificadas ao nível do
software de Portagens.
Datawarehouse / BI
DeuAse continuidade ao trabalho realizado em anos anteriores com vista à optimização dos processos menA
sais de apuramento de Tráfego e Proveitos bem como dos dashboard´s utilizados para extracção da inforA
mação.
Intranet
• Processo de Reparações para Seguros: Com o objectivo de automatizar o procedimento exisA
tente entre a Direcção Técnica e a Direcção de Exploração para execução de reparações
(acidentes/incidentes) com participação aos seguros, foi desenvolvido no Portal AEA o fluxo
de trabalho deste processo de negócio.
• Área do colaborador: Foi criada no Portal da AEA uma área informativa para os colaboradoA
res da empresa destacandoAse a seguinte informação: Avaliação de Desempenho, Relatório
Único, Segurança e Saúde no Trabalho, Impressos, Comunicados.
Telemática e Equipamentos de PortagemTelemática e Equipamentos de PortagemTelemática e Equipamentos de PortagemTelemática e Equipamentos de Portagem
Na área da Telemática, além da manutenção corrente, destacamAse as seguintes actividades:
• Atlas: A aplicação de Gestão de Tráfego (Atlas), até à data composta pelo módulo de Gestão
de Equipamentos de Telemática, foi dotada de mais dois módulos: o Sistema de Gestão de
Incidências (SGI) e o Sistema de Gestão de Meios de Assistência (SGMA). Esta implementação
veio dotar o nosso Centro de Controlo de Tráfego de uma ferramenta de Gestão integrada de
Tráfego, Telemática, Incidentes e Meios de Assistência. Do ponto vista operacional, esta ferraA
menta veio optimizar consideravelmente a gestão de tráfego realizada pelos operadores do
CCT.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.17171717
• Painéis de Mensagens Variáveis: Tendo por objectivo a melhoria das condições de controlo de
tráfego e, nomeadamente, da informação disponibilizada aos utentes, entraram em funcioA
namento dois novos Painéis de Mensagens Variáveis, instalados aos pks 12+900 e 12+800
sentidos Norte/Sul e Sul/Norte respectivamente. TrataAse de painéis com um pictograma e 3
linhas de 18 caracteres.
Relativamente aos equipamentos de portagem, destacaAse a instalação de mais dois Postos de Trabalho reA
dundantes do Centro Operacional de Portagens (COP) instalados nas portagens da Marinha Grande Este e
de AADosANegros.
Redes e SistemasRedes e SistemasRedes e SistemasRedes e Sistemas
• Canal técnico Rodoviário (CTR): Com o objectivo de optimizar a gestão do nosso canal técniA
co rodoviário, foi realizado um levantamento e um cadastro Georreferenciado do CTR da A8
e da A15 que incluiu os seguintes trabalhos:
• Georreferenciação de todas as caixas de visita
• Identificação da Tubagem
• Identificação dos Cabos de Fibra Óptica existentes
Este levantamento vai possibilitar inserir toda a informação no nosso Sistema de Informação Geográfico
(SIGA) onde passará a ser efectuada toda a Gestão/Manutenção do CTR.
• Virtualização de Servidores: Foram analisadas durante o ano algumas das principais tecnoloA
gias existentes no mercado relativamente a Virtualização de Infraestruturas. Com base nessa
análise/estudo, foi elaborado pelo SSI um documento contendo a definição de requisitos preA
tendidos pela AEA de modo a avançar para a fase de pedido de propostas em 2014.
Em termos de manutenção corrente, destacamAse as actualizações efectuadas às firewall’s (internas e exterA
nas)
Sistema Gestão da QualidadeSistema Gestão da QualidadeSistema Gestão da QualidadeSistema Gestão da Qualidade
No âmbito do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) da AEA, foram realizadas pelo SSI as seguintes activiA
dades:
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.18181818
• Desenvolvimento de novas funcionalidades no Portal AEA de modo a responder às necessidaA
des identificadas pela área de Gestão da Qualidade.
• Manutenção de dashboard´s com os indicadores definidos nos processos da Direcção de ExA
ploração (DE) e do SSI.
• Participação do SSI em várias auditorias internas quer na qualidade de auditado quer de audiA
tor.
Programa EasywayPrograma EasywayPrograma EasywayPrograma Easyway
No âmbito das actividades do grupo de trabalho do CP3 da APCAP destacamAse as seguintes actividades
realizadas em 2013 relacionadas com o Programa Easyway:
• Foi dado o devido apoio ao IMT no Programa Easyway no que respeita à tomada de decisões
e acções junto da Comunidade Europeia na defesa dos interesses de Portugal.
D) ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRAD) ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRAD) ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRAD) ANÁLISE ECONÓMICO FINANCEIRA
Os Resultados LíquidosOs Resultados LíquidosOs Resultados LíquidosOs Resultados Líquidos
A Concessionária apresentou no final do exercício, um resultado positivo de 78 787 euros, o que representa,
relativamente ao exercício anterior (2 507 mil euros negativos), uma evolução muito significativa, tanto mais
que, ainda relativamente a 2012, o nível de tráfego apresentou uma quebra da ordem dos 3,9 % (embora
compensada por uma actualização do tarifário de, aproximadamente, 2%).
Para a inversão registada contribuiu a conjugação de diversos aspectos:
i. Resultados Operacionais
Ao nível dos proveitos salientaAse a prestação de serviços que, ascendendo embora a 54,0 milhões de
euros, reflecte uma redução relativamente ao exercício anterior de aproximadamente 1,3 milhões de
euros. Globalmente, esta redução fica a deverAse à já referida quebra dos níveis de tráfego, cujo imA
pacto nos respectivos proveitos de portagem foi da ordem dos 983 mil euros. De referir, ainda, a variA
ação negativa dos proveitos provenientes das subconcessões das Áreas de Serviço, da ordem dos 293
mil euros, associada à renegociação dos contractos das Áreas de Serviço de Rio Maior e da Nazaré.
No que respeita aos custos operacionais, verificaAse um aumento, relativamente ao ano transacto, da
ordem dos 705 mil euros. Para este acréscimo contribuiu essencialmente o esforço da companhia
dirigido à conservação e manutenção das suas infra estruturas, cujos custos subiram cerca de 517 mil
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.19191919
euros. A conjugação do comportamento nestes proveitos e custos, determinou um Resultado OperaA
cional de 38,1 milhões de euros que representa uma redução relativamente ao ano anterior da ordem
dos 2,1 milhões de euros.
ii. Resultados de Exploração
As reduções verificadas ao nível dos custos com amortizações e provisões, permitiram apurar custos
de exploração inferiores a 2012 da ordem dos 54 mil euros.
Neste âmbito, salientamAse os valores registados como reversão de provisões (1,2 milhões de euros).
Efectivamente os movimentos efectuados na conta de Provisões associadas ao plano de grandes repaA
rações (IFRIC12) – que sofreu alterações significativas devido essencialmente quer à revisão das projecA
ções de tráfego que implicam a adopção de novas soluções técnicas para sua execução, quer à reforA
mulação do planeamento das reparações antes programadas. SalientaAse, igualmente, o impacto em
Resultados
A da natureza “Imparidade de Clientes”, por via da reversão corresponde ao montante do IVA (cerca
de 9 mil euros), associado ao valor da provisão que se utilizou no exercício (cerca de 48 mil euros).
A da diminuição das amortizações e depreciações em, cerca de, 504,8 mil euros, dado o elevado núA
mero de bens que verificou a sua total reintegração.
O comportamento destas contas contribuiu, assim, para atenuar o efeito em Resultados produzido
pela redução de proveitos, permitindo apurar um Resultado de Exploração de 15,6 milhões de euros.
iii. Resultados Financeiros – A redução do passivo remunerado em cerca de 26 milhões de euros, que
teve como consequência uma redução nos custos e encargos financeiros, permitiu, não obstante uma
evolução negativa dos juros obtidos decorrente das diminuições dos montantes aplicados e das taxas
de juro passivas, uma melhoria, relativamente a 2012, destes Resultados em aproximadamente 3,7
milhões de euros, e,
iv. Impostos sobre os Rendimentos do Exercício – De acordo com a legislação fiscal em vigor, a empresa
calcula os impostos sobre o rendimento com base nos resultados tributáveis e considera, naturalmenA
te, a tributação diferida. O montante apurado, 29,2 mil euros, resulta, assim, da conjugação dos moA
vimentos efectuados nos activos e passivos por impostos diferidos (que reduziram o saldo inicial em,
respectivamente, 411 mil euros e 458 mil euros, e cujo impacto no apuramento do imposto é de,
aproximadamente, 47 mil euros negativos) e do valor determinado para o imposto corrente, no monA
tante de 76 mil euros.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.20202020
No quadro que a seguir se apresenta, evidenciaAse a evolução dos principais indicadores relativos a 2013 e
2012:
De destacar, por fim e no que respeita à análise da formação dos Resultados Líquidos:
A a contribuição de “Outros Rendimentos e Ganhos” para “Proveitos Operacionais, no montante de 1 498,5
mil euros, proveniente, essencialmente, de multas e recuperação de créditos vencidos (incumprimento de
clientes – 535 mil euros), de indemnizações das seguradoras por danos causados por terceiros à autoA
estrada (610 mil euros) e do valor recebido da Portugal Telecom no âmbito da criação do canal técnico roA
doviário que utiliza a infraAestrutura da A.E.A.(250 mil euros).
A a redução nas principais naturezas de Custos de Exploração, na ordem dos 54,0 mil euros (A0,1 %), cuja
descriminação a seguir se identifica:
( 10^6 euros) IndicadoresIndicadoresIndicadoresIndicadores 2013201320132013 2012201220122012
Proveitos Operacionais 55,5 56,9 Proveitos de Portagem 52,2 53,2 Outros Proveitos Operacionais 3,3 3,7 Custos Operacionais 17,5 16,8 Fornecimentos e Serv. Externos 11,1 10,6 Gastos Com o Pessoal 6,0 5,9 Outros Custos Operacionais 0,3 0,3 "CashAflow" Operacional (EBITDA) 38,1 40,1 Margem EBITDA (%) 68,6% 70,6% Depreciações e Amortizações 22,0 22,5 Perdas Por Imparidade; valor líquido 0,2 A0,1
IFRIC12 (grandes reparações; valor liquido) 0,3 A2,8 Resultados de Exploração (EBIT) 15,6 20,5 Margem EBIT (%) 28,2% 36,1% Resultados Financeiros (15,5) (19,3) Resultados Antes de Impostos 0,1 1,3 Impostos do Exercício A0,03 (3,8) Resultados Líquidos 0,08 (2,5) Cobertura do Imobilizado (Unid.) 1,00 1,01 Autonomia Financeira (Unid.) (a) 0,15 0,16 (a) Considerando como capital, dada a sua natureza, os empréstimos dos accionistas
(Em 10^3 Euros)
Custos de ExploraçãoCustos de ExploraçãoCustos de ExploraçãoCustos de Exploração 2013201320132013 2012201220122012 VariaçãoVariaçãoVariaçãoVariação Var. %Var. %Var. %Var. %
Fornec. E Serv. Externos 11.146,8 10.558,1 588,7 5,6% Gastos com o Pessoal 5.979,0 5.857,3 121,7 2,1% Amortizações 21.985,4 22.490,2 A504,8 A2,2% Provisões do Período (IFRIC12) 1.435,8 1.789,8 A354,0 A19,8% Perdas por Imparidade 160,1 60,1 100,0 166,3% Outros Custos de Exploração 329,8 335,4 A5,6 A1,7%
TotalTotalTotalTotal 41.037,041.037,041.037,041.037,0 41.091,041.091,041.091,041.091,0 AAAA54,054,054,054,0 AAAA0,1%0,1%0,1%0,1%
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.21212121
e sobre a qual, importa, ainda relevar alguns aspectos:
A Fornecimentos e Serviços Externos – A já referida impossibilidade de executar em 2013 as obras previstas
para os sublanços Ramalhal/Campelos e Enxara /Torres Vedras Sul, que seriam suportadas por utilização da
provisão para obras (IFRIC12), não impediu a companhia de prosseguir o seu esforço na manutenção das
suas infraAestruturas efectuando um conjunto de reparações, cujo custo, sendo classificado em ForneciA
mentos e Serviços Externos, contribui, decisivamente, para a variação observada.
A Gastos com o Pessoal –A variação observada prendeAse, na sua quase totalidade, com a reconfiguração do
Conselho de Administração que passou de 2 a 4 Administradores Executivos.
A Amortizações, – O decréscimo decorre do elevado número de bens do activo imobilizado que, como supra
referido, foi totalmente reintegrado.
A Provisões do Período, – ReferemAse à IFRIC 12 (grandes reparações) e a sua variação decorre da alteração
significativa sofrida pelo plano de grandes reparações.
O ActivoO ActivoO ActivoO Activo
O Activo Fixo Líquido sofreu uma redução de, cerca de, 21 931,5 mil euros, resultante de aumentos do ActiA
vo Bruto na ordem dos 51,4 mil euros e de decréscimos decorrentes de abates a rondar os 22,2 mil euros, e
das Amortizações e Reintegrações do Exercício (líquidas das relativas a transferências e abates) de 21 985,2
mil euros.
A evolução do Activo Fixo Líquido traduz, de forma acentuada, o forte investimento verificado até à concluA
são da totalidade da rede concessionada, em 2002, e a sua natural redução nos anos subsequentes.
Quanto ao elevado montante (32 592,5 mil euros) registado em Caixa (1 850,9 mil euros) e Depósitos BanA
cários (30 741,6 mil euros), deve assinalarAse que os contratos de financiamento obrigam a provisionar eleA
vados montantes em contas de reserva, quer de investimento, quer do serviço da dívida. Estas contas de
reserva, apresentavam, a 31.12.2013, os seguintes saldos:
Bank Debt Service Reserve Account : 9 859 453 Eur
EIB Debt Service Reserve Account : 10 303 012 Eur
Investment Reserve Account : 10 578 126 Eur
Outras : 957 Eur
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.22222222
O valor evidenciado em “Outras contas a receber”, 1 475,2 mil euros, corresponde essencialmente a débitos
diversos a várias entidades, de que se destacam as Áreas de Serviço (101,2 mil euros), Estradas de Portugal
S.A. (225,5 mil euros), valores decorrentes da exploração conjunta (Brisa, LusoLisboa e EP) 297,5 mil euros,
e, 271,4 mil euros relativos a valores debitados à LMNS (alargamento Loures/Malveira).
Por fim, uma nota relativa aos Activos por Impostos Diferidos onde se encontram registados 5 362,1 mil
euros, o que representa uma redução, relativamente a 2012, na ordem dos 411 mil euros, devido, na sua
quase totalidade, à conjugação dos prejuízos reportáveis do período (148 mil euros) e ajustamentos de conA
versão para o SNC, com o acréscimo resultante do reforço da provisão para obras (268,8 mil euros).
O Capital Próprio e o PassivoO Capital Próprio e o PassivoO Capital Próprio e o PassivoO Capital Próprio e o Passivo
O resultado apurado no exercício – 78,8 mil euros – permitiu, embora de forma ligeira, a melhoria do CapiA
tal Próprio de 53 394,3 mil euros negativos, em 31.12.12, para 53.315,9 mil euros negativos em 31.12.13.
O Passivo ascende, no final do exercício, a 405 567,1 mil euros, do qual, 379 398,6 mil euros (93,5 %) corA
responde a passivo remunerado que teve, no exercício, a seguinte evolução:
Destes montantes, constituem financiamento bancário de curto prazo 13 168,9 mil euros, (BEI) e 18 677,9
mil euros, (Banca Comercial), perfazendo um total de 31 846,8 mil euros.
(Em Milhares de Euros)
Dívida Remunerada Em
31/12/2012 Movimentos
em 2013 Em
31/12/2013
Empréstimo do B.E.I. 138.090,6 (13.403,5) 124.687,1
Empréstimo da Banca Comercial 84.897,3 (18.266,3) 66.630,9 Dívida Subordinada 47.500,0 A 47.500,0 StandAby Facility 28.328,8 3.733,3 32.062,2 Total da Dívida BancáriaTotal da Dívida BancáriaTotal da Dívida BancáriaTotal da Dívida Bancária 298.816,7 (27.936,5) 270.880,2 Suprimentos 105.224,7 2.149,7 107.374,5 AccionistasAccionistasAccionistasAccionistas 105.224,7 2.149,7 107.374,5 Outros *Outros *Outros *Outros * 1.394,7 (250,8) 1.143,9
TotalTotalTotalTotal 405.436,1405.436,1405.436,1405.436,1 (26.037,6)(26.037,6)(26.037,6)(26.037,6) 379.398,6379.398,6379.398,6379.398,6
* Relativo a equipamento de portagem adquirido em leasing* Relativo a equipamento de portagem adquirido em leasing* Relativo a equipamento de portagem adquirido em leasing* Relativo a equipamento de portagem adquirido em leasing
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.23232323
Na esfera dos Contratos de Financiamento, a Empresa apresentou um pedido de consentimento para que
fosse alterada a fórmula de cálculo do “rácio de cobertura anual do serviço da dívida” pedido esse que se
encontra em apreciação pelos Bancos Financiadores.
De assinalar, relativamente aos empréstimos evidenciados no quadro anterior:
A A maturidade do empréstimo “StandABy Facility” que se verificará em Dezembro de 2019; fazAse notar,
ainda, que o montante máximo utilizável está fixado em 46,2 milhões de euros e que as suas utilizações esA
tão limitadas a:
i) Suportar custos financeiros decorrentes da extensão em causa,
ii) Acomodar o excesso de utilização da “SubADebt Facility”,
iii) Acautelar variações inesperadas na taxa de juro (Euribor);
A A maturidade da Dívida Subordinada SubADebt Facility, cujo vencimento ocorrerá a 31 de Dezembro de
2018;
MantemAse o actual esquema de garantias accionistas – irrevogáveis e incondicionais – constituídas no âmbiA
to do empréstimo “StandAby Facility”, que contempla o seu reforço até ao montante máximo do empréstimo
revisto, i.e. 46,2 milhões de euros.
Nos termos do “Acordo de Subscrição e Realização de Capital e Suprimentos”, durante o exercício, os supriA
mentos capitalizaram juros num total de 2 149,7 mil euros.
Dos 3 624,6 mil euros evidenciados em “Outras contas a pagar”, salientamAse os valores relativos a ForneceA
dores de Investimento (652,0 mil euros – que inclui o consórcio responsável pelo alargamento CRIL / Loures),
os que dizem respeito a Credores por acréscimos de Gastos (1 872,4 mil euros – de que se destacam os
acréscimos de custos técnicos 1 201,0 mil euros registados em Subcontratos e Trabalhos Especializados), os
montantes a pagar ao Pessoal (684,2 mil euros – que correspondem na sua quase totalidade a Ordenados e
Subsídios de Férias relativos a 2013 a pagar em 2014) e o valor do encontro de contas resultante da exploraA
ção conjunta a pagar à Brisal (415,4 mil euros).
O montante evidenciado em Diferimentos, num total de 5 257,6 mil euros, repartido entre corrente e não
corrente, diz, essencialmente, respeito às verbas recebidas no âmbito das subconcessões das áreas de serviço
de Torres Vedras, Óbidos, Rio Maior e Nazaré.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.24242424
O InvestimentoO InvestimentoO InvestimentoO Investimento
O Investimento efectuado pela Empresa atingiu, em 2013, 53,9 mil euros e foi, na sua quase totalidade,
dirigido a equipamento informático.
Aquele valor apresenta a seguinte decomposição:
E) DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRATIVOS E) DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRATIVOS E) DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRATIVOS E) DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRATIVOS
Gestão das Pessoas Gestão das Pessoas Gestão das Pessoas Gestão das Pessoas
No final do ano de 2013 o quadro de pessoal de AEA era constituído por 185 colaboradores, não se verifiA
cando, face a 2012, qualquer alteração.
Evolução do EfectivoEvolução do EfectivoEvolução do EfectivoEvolução do Efectivo
A composição global do efectivo humano da AEA manteA
veAse semelhante à do ano anterior, com uma única alteA
ração: transferência de um colaborador da área das portaA
gens para a Sede, para exercer funções de telefonistaA
recepcionista (reduzindo substancialmente, para esta funA
ção, o recurso a outsourcing).
NaturezaNaturezaNaturezaNatureza Em mil. EurosEm mil. EurosEm mil. EurosEm mil. Euros
Direitos Contratuais (Rede Eléctrica) 2,5
Equipamento de Apoio à Operação 4,3
Equipamento Informático 46,9
Outro Investimento Corpóreo 0,2
TotalTotalTotalTotal 53,953,953,953,9
2011201120112011 2012201220122012 2013201320132013 HomensHomensHomensHomens 126 126 126 MulheresMulheresMulheresMulheres 58 59 59 Total em 31 Dez.Total em 31 Dez.Total em 31 Dez.Total em 31 Dez. 184184184184 185185185185 185185185185 Efectivo médioEfectivo médioEfectivo médioEfectivo médio 202 184 185
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.25252525
Habilitações LiteráriasHabilitações LiteráriasHabilitações LiteráriasHabilitações Literárias
Estrutura EtáriaEstrutura EtáriaEstrutura EtáriaEstrutura Etária
MobilidadeMobilidadeMobilidadeMobilidade
VerificouAse, em 2013, uma total estabilidade no quaA
dro do pessoal, não havendo a registar qualquer adA
missão ou saída.
2011201120112011 2012201220122012 2013201320132013 AdmissõesAdmissõesAdmissõesAdmissões 2 1 0 RescisõesRescisõesRescisõesRescisões 39 0 0 Rácio AdmissõesRácio AdmissõesRácio AdmissõesRácio Admissões 0,99 0,54 0 Rácio SaídasRácio SaídasRácio SaídasRácio Saídas 19,31 0,00 0,00 Rácio GeralRácio GeralRácio GeralRácio Geral 10,1510,1510,1510,15 0,270,270,270,27 0,000,000,000,00
2011201120112011 2012201220122012 2013201320132013
BásicoBásicoBásicoBásico 1 1 1
2º ciclo2º ciclo2º ciclo2º ciclo 4 4 4
3º ciclo3º ciclo3º ciclo3º ciclo 60 58 58
SecundárioSecundárioSecundárioSecundário 93 93 92
SuperiorSuperiorSuperiorSuperior 26 29 30
TotalTotalTotalTotal 184184184184 185185185185 185185185185
2011201120112011 2012201220122012 2013201320132013
25 25 25 25 –––– 34343434 47 34 23
35 35 35 35 –––– 44444444 99 108 112
45 45 45 45 –––– 54545454 32 37 43
+ 55+ 55+ 55+ 55 6 6 7
TotalTotalTotalTotal 184184184184 185185185185 185185185185
Média EtáriaMédia EtáriaMédia EtáriaMédia Etária 39,739,739,739,7 40,740,740,740,7 41,741,741,741,7
26
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.26262626
AbsentismoAbsentismoAbsentismoAbsentismo
AssistiuAse, em 2013, a um significativo
aumento da taxa de absentismo de curta
duração, não remunerado, resultante,
sobretudo, do forte crescimento de situA
ações de baixas de curta duração
(duração inferior a 1 mês) e de baixas
por acidentes de trabalho.
Relações LaboraisRelações LaboraisRelações LaboraisRelações Laborais
O Acordo Colectivo de Trabalho, subscrito por AEA e GEIRA e pelo Setaccop – Sindicato da Construção,
Obras Públicas e Serviços Afins, foi objecto de mais um processo de negociação que culminou na assinatura,
pelas partes, do texto da revisão do ACT e respectivo envio ao Ministério da Solidariedade, Emprego e SeguA
rança Social, para efeitos de depósito e publicação. Sublinhar o facto de, mesmo sem actualização das tabeA
las salariais, se ter conseguido chegar a um acordo com o sindicato.
Portal AEA Portal AEA Portal AEA Portal AEA –––– Área do ColaboradorÁrea do ColaboradorÁrea do ColaboradorÁrea do Colaborador
Inserida no Portal AEA, concebeuAse, juntamente com a área de sistemas de informação, uma Área do ColaA
borador, que funciona como centro de documentação alimentado pela DRHA, onde se disponibiliza inforA
mação actualizada sobre, nomeadamente, o Acordo Colectivo de Trabalho, legislação laboral, regulamentos
internos e Segurança e Saúde.
Formação Profissional Formação Profissional Formação Profissional Formação Profissional
Em 2013 foram efectuadas 2.388 horas de formação profissional, envolvendo a quase totalidade dos colaA
boradores de AEA.
De entre as acções de formação executadas, destacar o projecto de formação em Segurança e Saúde no TraA
balho, desenvolvido exclusivamente com recurso a meios internos, que envolveu 5 formadores internos, 170
formandos, 23 sessões e mais de 500 horas de formação.
2011201120112011 2012201220122012 2013201320132013
Taxa Absentismo Curta DuraçãoTaxa Absentismo Curta DuraçãoTaxa Absentismo Curta DuraçãoTaxa Absentismo Curta Duração 1,6% 1,5% 2,2%
Taxa Absentismo Longa DuraçãoTaxa Absentismo Longa DuraçãoTaxa Absentismo Longa DuraçãoTaxa Absentismo Longa Duração 3,4% 2,0% 2,0%
Taxa Absentismo RemuneradoTaxa Absentismo RemuneradoTaxa Absentismo RemuneradoTaxa Absentismo Remunerado 0,6% 0,6% 0,5%
Taxa Absentismo Não RemuneradoTaxa Absentismo Não RemuneradoTaxa Absentismo Não RemuneradoTaxa Absentismo Não Remunerado 4,4% 3,0% 3,8%
Taxa Absentismo GeralTaxa Absentismo GeralTaxa Absentismo GeralTaxa Absentismo Geral 5,0%5,0%5,0%5,0% 3,6%3,6%3,6%3,6% 4,3%4,3%4,3%4,3%
27
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.27272727
Segurança e Saúde no TrabalhoSegurança e Saúde no TrabalhoSegurança e Saúde no TrabalhoSegurança e Saúde no Trabalho
Mantendo um padrão muito acima dos mínimos legais requeridos, na vertente da medicina do trabalho foA
ram efectuadas 191 consultas médicas (incluindo ECG), entre consultas periódicas, de regresso de baixa e
por indicação do médico do trabalho. RealizaramAse ainda 167 pacotes de análises clínicas.
No âmbito da medicina curativa, realizaramAse 84 consultas médicas de clínica geral. Ainda no âmbito da
saúde, e no aspecto particular da prevenção, foram fornecidas e/ou administradas vacinas antiAgripe sazonal
a 115 Colaboradores.
Foram realizadas auditorias, na óptica da segurança no trabalho, a todas as portagens, à Sede, ao CAM de
Torres Vedras e ao Polo Avançado da Tornada. Foram ainda concretizados uma análise à exposição dos colaA
boradores ao ruído laboral, na portagem de Loures, e uma avaliação dos níveis de iluminação nos locais de
trabalho na Sede, no CAM de Torres Vedras e em 9 portagens.
Referir ainda o desenvolvimento de um extenso questionário sobre Segurança e Saúde no Trabalho, que,
através do Portal AEA, foi passado a todos os colaboradores, tendo sido respondido por 84 colaboradores.
Gestão AdministrativaGestão AdministrativaGestão AdministrativaGestão Administrativa
Relativamente ao fornecimento de bens e serviços na empresa, assim como à gestão dos contratos que esA
tão atribuídos a esta área destacamos:
ViaturasViaturasViaturasViaturas
A frota de AutoAEstradas do Atlântico era constituída, em 31 de Dezembro de 2013, por 42 viaturas, 41
delas contratadas em regime de aluguer operacional e uma propriedade da empresa (viatura pesada alocada
à área de conservação do CAM). No ano de 2013, a renovação da frota passou pela devolução de 7 e pela
recepção de 5 viaturas.
CorrespondênciaCorrespondênciaCorrespondênciaCorrespondência
No ano de 2013 deram entrada em AutoAEstradas do Atlântico 8.799 cartas/volumes e foram expedidas
10.811.
Documentos ContabilísticosDocumentos ContabilísticosDocumentos ContabilísticosDocumentos Contabilísticos
Passaram pela Área Administrativa, para conferência e aprovação, 1.567 Facturas/Notas de Crédito/Notas de
Débito, constituindo cerca de 58% de todos os documentos desta natureza que deram entrada em AutoA
Estradas do Atlântico.
28
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.28282828
29
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.29292929
BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
ACTIVO Notas 31.12.2013 31.12.2012
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Activos fixos tangíveis 7 13.005.810 15.200.452
Activos intangíveis 8 294.832.965 314.569.800
Activos por impostos diferidos 10 5.362.069 5.773.120
Total do activo não corrente 313.200.844 335.543.372
ACTIVO CORRENTE:
Clientes 13 3.254.676 3.584.325
Estado e outros entes públicos 14 1.427.956 1.838.202
Outras contas a receber 11 1.475.235 2.402.472
Diferimentos 12 299.934 343.359
Caixa e depósitos bancários 4 32.592.488 38.699.178
Total do activo corrente 39.050.289 46.867.536
Total do activo 352.251.133 382.410.908
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital realizado 15 55.000.000 55.000.000
Reserva legal 15 82.302 82.302
Outras reservas 17.408 17.408
Resultados transitados (108.501.346) (105.994.294)
Outras variações no capital próprio 15 6.910 7.376
(53.394.726) (50.887.208)
Resultado líquido do exercício 78.787 (2.507.052)
Total do capital próprio (53.315.939) (53.394.260)
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões 16 11.442.300 11.181.972
Financiamentos obtidos 9, 18 347.287.609 373.994.321
Passivos por impostos diferidos 10 458.488 916.976
Diferimentos 12 4.382.958 5.239.381
Total do passivo não corrente 363.571.355 391.332.650
PASSIVO CORRENTE:
Provisões 16 973.140 562.516
Fornecedores 2.433.797 3.131.762
Estado e outros entes públicos 14 1.978.553 2.391.562
Financiamentos obtidos 9, 18 32.110.961 31.441.823
Outras contas a pagar 19 3.624.622 6.070.922
Diferimentos 12 874.644 873.933
Total do passivo corrente 41.995.717 44.472.518
Total do passivo 405.567.072 435.805.168
Total do capital próprio e do passivo 352.251.133 382.410.908
O anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2013.
30
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.30303030
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DOS EXERCÍCIOS
FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
RENDIMENTOS E GASTOS Notas 31.12.2013
31.12.2012
Vendas e serviços prestados 20 54.017.484 55.295.010
Fornecimentos e serviços externos 21 (11.146.829) (10.558.092)
Gastos com o pessoal 22 (5.979.009) (5.857.295)
Imparidade de dívidas a receber 13 (151.078) 80.635
Provisões (aumentos / reduções) 16 (282.289) 2.794.610
Outros rendimentos e ganhos 24 1.498.526 1.603.554
Outros gastos e perdas 25 (329.820) (335.423)
Resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento e
impostos 37.626.985
43.022.999
(Gastos) / reversões de depreciações e de amortizações 7 e 8 (21.985.417) (22.490.241)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 15.641.568 20.532.758
Juros e rendimentos similares obtidos 23 386.726 679.558
Juros e gastos similares suportados 23 (15.920.266) (19.950.481)
Resultado antes de impostos 108.028 1.261.835
Imposto sobre o rendimento do exercício 10 (29.241) (3.768.887)
Resultado líquido do exercício 78.787 (2.507.052)
Resultado por acção básico 26 0,01 (0,23)
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados por naturezas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.
31
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.31313131
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32
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.32323232
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Montantes expressos em Euros)
Notas 31.12.2013 31.12.2012
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes 66.186.296 70.473.633
Pagamentos a fornecedores (14.861.988) (14.109.117)
Pagamentos ao pessoal (5.067.125) (5.082.976)
Fluxos gerados pelas operações
46.257.183
51.281.540
Pagamento de imposto sobre o rendimento 719.335 112.317
Outros pagamentos relativos à actividade operacional (10.134.407) (9.542.691)
Fluxos das actividades operacionais (1)
36.842.111
41.851.166
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares 390.286 715.760
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis e intangíveis
(1.883.393)
(2.104.016)
Fluxos das actividades de investimento (2)
(1.493.106)
(1.388.256)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
Recebimentos provenientes:
Outras operações de financiamentos
A
109
A 109
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos (31.510.999) (30.222.340)
Juros e gastos similares (7.455.281) (9.676.699)
Comissões de garantias bancárias (1.695.702) (1.863.339)
Outros encargos financeiros (524.916) (370.035)
Amortizações de contratos de locação financeira (268.797) (316.648)
(41.455.695) (42.449.061)
Fluxos das actividades de financiamento (3)
(41.455.695) (42.448.951)
Variação das contas de reserva (4) 4 (3.383.832) (827.750)
Variação de caixa e seus equivalentes (5) = (1) + (2) + (3) +(4)
(2.722.858)
(1.158.292)
Caixa e seus equivalentes no início do exercício 4 4.573.798 5.732.090
Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 4 1.850.940 4.573.798
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013
33
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.33333333
34
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.34343434
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Montante expressos em Euros)
1.1.1.1. NOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIANOTA INTRODUTÓRIA
A AutoAEstradas do Atlântico – Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A. (“Empresa” ou
“Concessionária”) tem sede em Torres Vedras, foi constituída em 4 de Novembro de 1998 e tem coA
mo objecto social a concepção, construção, financiamento, exploração e conservação de autoA
estradas e outras redes viárias, na zona Oeste de Portugal. De acordo com os seus estatutos, a EmpreA
sa durará pelo período em que vigorar a concessão que lhe foi atribuída.
Através do DecretoALei nº 393AA/98, de 4 de Dezembro, foram aprovadas as bases da concessão atriA
buída à Empresa dos lanços de autoAestrada e conjuntos viários associados na zona Oeste de Portugal,
tendo em 21 de Dezembro de 1998 sido assinado, com o Estado Português, o contrato de concessão.
Este prevê que a concessão seja válida pelo período compreendido entre as vinte e quatro horas de 21
de Dezembro de 1998 e as vinte e quatro horas de 21 de Dezembro de 2028, bem como estabelece
as disposições e modalidades de extinção e resgate antecipado da concessão e ainda as garantias que
perduram para além do seu termo.
Na data de entrada em vigor da concessão foram transferidos para a Empresa, entre outros, um conA
junto de lanços de autoAestrada, equipamentos e instalações afectos, bem como pessoal e garantias
associadas aos troços já construídos. Pela transferência dos lanços de autoAestrada já em funcionaA
mento a Empresa pagou um valor de 88.536.627 Euros (Nota 8).
Em 9 de Outubro de 2001 entraram em exploração o lanço de autoAestrada A8 – Caldas da Rainha/
Marinha Grande (Este) e a totalidade da autoAestrada A15 – Caldas da Rainha/Santarém. Em 28 de
Março de 2002 entrou em exploração o lanço Marinha Grande (Este)/Leiria, ficando assim concluída a
construção dos lanços viários incluídos na concessão.
Os poderes de fiscalização do cumprimento das obrigações da Concessionária, emergentes do contraA
to de concessão, são exercidos pelo Ministério das Finanças nos aspectos de natureza económica e
financeira e pelo Ministério da Economia e do Emprego nos demais.
Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração na reunião de 24
de Fevereiro de 2014.
35
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.35353535
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras reflectem de forma verdaA
deira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro e
fluxos de caixa.
2.2.2.2. REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS REFERENCIAL CONTABILISTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em PortuA
gal, vertidas no DecretoALei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual,
normas contabilísticas e de relato financeiro (“NCRF”) e normas interpretativas (“NI”) consignadas,
respectivamente, nos avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, as
quais no seu conjunto constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). De ora em dianA
te, o conjunto daquelas normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.
O SNC estabelece que, sempre que as NCRF não dêem resposta às necessidades dos utilizadores em
termos de tratamento contabilístico de determinadas situações, estes deverão supletivamente recorrer,
em primeiro lugar, às IFRS tal como adoptadas pela União Europeia e, de seguida, às outras IFRS ainA
da não adoptadas pela União Europeia.
Neste contexto, é entendido como aplicável ao caso das concessões de serviço público em geral, e ao
caso da Empresa em particular, a interpretação efectuada pelo International Accounting Standards
Board (“IASB”) relativamente a esta temática e vertida na IFRIC 12 – Contratos de Concessão de ServiA
ços Públicos (“IFRIC 12”).
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas
são as seguintes:
3.1 Bases de apresentação3.1 Bases de apresentação3.1 Bases de apresentação3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a
partir dos registos contabilísticos da Empresa, seguindo os princípios definidos no Sistema de NormaliA
zação Contabilística (SNC), complementados supletivamente pelas normas internacionais de contabiliA
dade.
36
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.36363636
3.2 Activos fixos tangíveis reversíveis3.2 Activos fixos tangíveis reversíveis3.2 Activos fixos tangíveis reversíveis3.2 Activos fixos tangíveis reversíveis
Em conformidade com o actual contrato de concessão, os bens directamente relacionados com a actiA
vidade concessionada revertem, sem qualquer compensação, para o Estado no final dos respectivos
contratos de concessão. Estes bens estão sujeitos ao regime de domínio público e estão afectos à actiA
vidade, podendo ser administrados livremente nesse âmbito, mas não no que diz respeito ao comércio
jurídico privado.
Os activos fixos tangíveis reversíveis são originalmente contabilizados pelo respectivo valor de custo de
aquisição ou de construção, incluindo os custos indirectos que lhes sejam atribuíveis durante o períoA
do de construção.
Os activos fixos tangíveis reversíveis são depreciados pelo método da linha recta, por duodécimos, ao
longo da sua vida útil estimada, como segue, tendo como limite a data de término do contrato de
concessão:
Anos de
vida útil
Edifícios e outras construções 10 A 28
Equipamento de transporte 4
Ferramentas e utensílios 4 A 8
Equipamento administrativo 3 A 10
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar
benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorriA
das.
O ganho (ou perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como
a diferença entre o valor do montante recebido ou a receber na transacção e a quantia líquida de deA
preciações acumuladas, escriturada no activo e é reconhecida em resultados no período em que ocorA
re o abate ou a alienação.
3.3 Activos fixos tangíveis não reversíveis3.3 Activos fixos tangíveis não reversíveis3.3 Activos fixos tangíveis não reversíveis3.3 Activos fixos tangíveis não reversíveis
Os activos fixos tangíveis não reversíveis são registados ao custo de aquisição, incluindo despesas imA
putáveis à compra.
São depreciados utilizando o método da linha recta ao longo de uma vida útil estimada, tal como
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.37373737
para o caso dos activos fixos tangíveis reversíveis.
3.4 Activos fixos intangíveis3.4 Activos fixos intangíveis3.4 Activos fixos intangíveis3.4 Activos fixos intangíveis
Os activos intangíveis que compreendem despesas incorridas em projectos específicos com valor ecoA
nómico futuro, encontramAse registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumulaA
das e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas pelo método da linha recta durante a vida útil estimada dos actiA
vos.
No caso particular do direito associado ao contrato de concessão, cujo custo corresponde aos valores
pagos ao concedente, acrescido dos dispêndios suportados directamente com a construção da infraA
estrutura, a amortização é efectuada no período que decorre até ao final do contrato de concessão.
3.5 Perdas de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis3.5 Perdas de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis3.5 Perdas de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis3.5 Perdas de imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos activos fixos tangíveis e
intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe algum indicador de que possam estar em imA
paridade. Se existir algum indicador, é estimada a quantia recuperável dos respectivos activos a fim de
determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível determinar a
quantia recuperável de um activo individual, é estimada a quantia recuperável da unidade geradora de
caixa mais pequena a que esse activo pertence.
A quantia recuperável do activo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre (i) o justo
valor deduzido de custos para vender e (ii) o valor de uso. Na determinação do valor de uso, os fluxos
de caixa futuros estimados são descontados usando uma taxa de desconto antes de impostos que
reflicta as expectativas do mercado quanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específiA
cos do activo ou da unidade geradora de caixa relativamente aos quais as estimativas de fluxos de
caixa futuros não tenham sido ajustadas.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for superior à sua quanA
tia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imeA
diato na demonstração dos resultados.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando há
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.38383838
evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão
das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados. A reversão da perda por
imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações e
depreciações) caso a perda não tivesse sido registada.
3.6 Locações3.6 Locações3.6 Locações3.6 Locações
Os contratos de locação são classificados como: (i) locações financeiras, se através deles forem transfeA
ridos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à sua posse; e, (ii) locações operacionais,
se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à sua
posse.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da
forma do contrato.
Os activos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as corresA
pondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo fixo
tangível, as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo
com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreA
ciações do activo fixo tangível são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do
exercício a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na
demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos no período em que são incorridas.
3.7 Subsídios3.7 Subsídios3.7 Subsídios3.7 Subsídios
Os subsídios estatais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor, quando existe uma garantia
razoável de que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as condições exigidas para a sua
concessão.
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de activos fixos tangíveis são reconhecidos
inicialmente no capital próprio e subsequentemente imputados numa base sistemática como rendiA
mentos do exercício, de forma consistente e proporcional com as depreciações dos activos a cuja
aquisição se destinaram.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.39393939
3.8 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes3.8 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes3.8 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes3.8 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou implíciA
ta) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra
uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido em provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de
relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em conA
sideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
Em particular são constituídas provisões para fazer face à obrigação contratual de manter ou repor a
infraAestrutura a um nível de serviço especificado, tendo por base os planos de intervenção programaA
dos correspondentes às repavimentações.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como proA
visões. Existe um contrato oneroso quando a Empresa é parte integrante das disposições de um acorA
do, cujo cumprimento tem associados custos que não é possível evitar que excedem os benefícios
económicos derivados do mesmo.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a
essa data.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados
sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não
seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo diA
vulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
3.9 Activos e passivos financeiros3.9 Activos e passivos financeiros3.9 Activos e passivos financeiros3.9 Activos e passivos financeiros
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das
correspondentes disposições contratuais.
Activos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado
Os activos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado dedu
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.40404040
zido de eventuais perdas por imparidade acumuladas (no caso de activos financeiros), quando:
A Sejam à vista ou tenham maturidade definida; e
A Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
A Não sejam ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.
O custo amortizado corresponde à quantia pela qual um activo financeiro ou passivo financeiro é menA
surado no reconhecimento inicial, menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortização cuA
mulativa, usando o método da taxa de juro efectiva, de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a
quantia na maturidade. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos
futuros estimados na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro.
Os activos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:
A Clientes;
A Outras contas a receber;
A Fornecedores;
A Outras contas a pagar;
A Financiamentos obtidos.
Caixa e equivalentes a caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,
depósitos à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de 3 meses, e que
possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Imparidade de activos financeiros
Os activos financeiros classificados na categoria “ao custo ou ao custo amortizado” são sujeitos a tesA
tes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontramAse em imparidade quanA
do existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos
após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados negativaA
mente.
Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.41414141
corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente dos novos fluxos de
caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original.
Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à
diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo.
As perdas por imparidade são registadas em resultados no período em que são determinadas.
Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objecA
tivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta
deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria
reconhecida (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de
perdas por imparidade é registada em resultados.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de
caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os activos financeiros e todos os riscos e beA
nefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde
que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquiA
dada, cancelada ou expire.
3.10 Rédito e especialização de exercícios3.10 Rédito e especialização de exercícios3.10 Rédito e especialização de exercícios3.10 Rédito e especialização de exercícios
Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados
com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço.
No que respeita ao serviço de construção, quando é possível estimar com fiabilidade a correspondente
margem, os correspondentes gastos e rendimentos são reconhecidos por referência à percentagem de
acabamento do contrato na data de relato. A percentagem de acabamento é determinada de acordo
com as fases de realização dos trabalhos efectuados na obra. Quando não é possível estimar com fiaA
bilidade o resultado do contrato de construção, o rédito do contrato é reconhecido até à concorrência
dos gastos do contrato incorridos que se espera recuperar. Os gastos do contrato são reconhecidos no
exercício em que são incorridos. Quando é provável que os gastos do contrato vão exceder os seus
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.42424242
rendimentos, a correspondente perda esperada é reconhecida de imediato como um gasto.
Os juros e outros gastos e rendimentos similares são reconhecidos de acordo com o princípio da espeA
cialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efectiva aplicável.
Os gastos e rendimentos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da
data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido
são estimados.
Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão
em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períA
odos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes
corresponde, são registados como activos ou passivos.
3.11 Imposto sobre o rendimento3.11 Imposto sobre o rendimento3.11 Imposto sobre o rendimento3.11 Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da EmpreA
sa e considera a tributação diferida.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diA
ferem dos resultados contabilísticos) da empresa de acordo com as regras fiscais em vigor.
Os impostos diferidos referemAse a diferenças temporárias entre os montantes dos activos e dos passiA
vos para efeitos de registo contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação, bem
como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resultado fiscal e
contabilístico.
Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados, utilizandoAse
as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis e
os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de
lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Anualmente é efectuada uma reapreciação das difeA
renças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de os reconhecer ou
ajustar em função da expectativa anual de recuperação futura.
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.43434343
3.12 Encargos financeiros com empréstimos obtidos3.12 Encargos financeiros com empréstimos obtidos3.12 Encargos financeiros com empréstimos obtidos3.12 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os custos com empréstimos são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que resA
peitam.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com activos que demoA
rem um período de tempo substancial a estarem concluídos (incluindo activos fixos tangíveis e intanA
gíveis), são capitalizados fazendo parte integrante do custo do activo.
3.13 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas3.13 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas3.13 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas3.13 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e
utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como
as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento
existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso,
assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações
em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações finanA
ceiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriorA
mente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e
dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir
das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas formulados pelo Conselho de Administração na preparação
das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes:
A Imparidades dos activos não correntes
A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diA
versos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da Empresa, tais como a disponibilidade
futura de financiamento, o custo de capital ou quaisquer outras alterações, quer internas quer exterA
nas. A identificação dos indicadores de imparidade e a determinação do valor recuperável dos activos
implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho de Administração no que respeita à
identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de
desconto aplicáveis, vidas úteis e valores de transacções;
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.44444444
A Vidas úteis de activos fixos tangíveis
A vida útil de um activo é o período durante o qual a Empresa espera que um activo esteja disponíA
vel para seu uso e deve ser revista pelo menos no final de cada exercício económico. A determinação
das vidas úteis dos activos, do método de depreciação a aplicar e das perdas estimadas decorrentes
da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnoA
lógica ou outros, é essencial para determinar o montante das depreciações a reconhecer na deA
monstração dos resultados de cada exercício. Estes parâmetros são definidos de acordo com a meA
lhor estimativa da gestão, para os activos em questão;
A Reconhecimento de activos por impostos diferidos
São reconhecidos activos por impostos diferidos apenas quando existe forte segurança de que existiA
rão lucros tributáveis futuros disponíveis para a utilização das diferenças temporárias, ou quando
existam passivos por impostos diferidos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os
activos por impostos diferidos sejam revertidos. A avaliação dos activos por impostos diferidos é
efectuada pela Gestão no final de cada exercício, tendo em atenção a expectativa de performance
no futuro;
A Provisões
As provisões, em particular as relacionadas com a obrigação contratual de manter ou repor a infraA
estrutura a um nível de serviço específico, têm por base planos de intervenção programados. O moA
mento e o custo das intervenções estimadas incorporam um grau de incerteza. A variação dos presA
supostos considerados e a ocorrência de determinados eventos poderá conduzir a ajustamentos
significativos ao valor da provisão.
3.14 Acontecimentos após a data do balanço3.14 Acontecimentos após a data do balanço3.14 Acontecimentos após a data do balanço3.14 Acontecimentos após a data do balanço
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço (“eventos ajustáveis”) são reflectidos nas demonstrações financeiras.
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após
a data do balanço (“eventos não ajustáveis”) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem
considerados materiais.
4.4.4.4. FLUXOS DE CAIXAFLUXOS DE CAIXAFLUXOS DE CAIXAFLUXOS DE CAIXA
A rubrica de Caixa e depósitos bancários inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobiliA
45
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.45454545
záveis e outros financiamentos de curto prazo equivalentes.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica era composta por :
Os valores em depósitos à ordem mantidos junto do BPI, vencem juros a taxas normais de mercado
para operações similares.
As contas de reserva sob a forma de depósitos à ordem e a prazo resultam dos termos dos contratos
de financiamento, que obrigam à manutenção de saldos de depósitos suficientes para fazer face ao
próximo vencimento do serviço de dívida (Nota 18) e aos compromissos de investimento e vencem
juros a taxas normais do mercado.
Assim estas contas de reserva, apresentam valores em depósitos à ordem e em depósitos a prazo, com
a seguinte descriminação:
31A12A2013 31A12A2012
Caixa 322.825 372.825
Depósitos à ordem 1.528.115 4.200.973
1.850.940 4.573.798
Contas de reserva
Depósitos à ordem 99.448 272.337
Depósitos a prazo 30.642.100 33.853.043
30.741.548 34.125.380
Caixa e depósitos bancários 32.592.488 38.699.178
31A12A2013 31A12A2012
Dep.
Ordem Dep. Prazo Total
Dep.
Ordem Dep. Prazo Total
Reserva do serviço de dívida A Banca comercial 153 9.859.300 9.859.453 A 9.894.243 9.894.243
Reserva do serviço de dívida A BEI 212 10.302.800 10.303.012 167 10.410.500 10.410.667
Reserva de investimento 98.126 10.480.000 10.578.126 271.214 13.548.300 13.819.514
Outras 957 A 957 956 A 956
99.448 30.642.100 30.741.548 272.337 33.853.043 34.125.380
46
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.46464646
5.5.5.5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROSPOLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROSPOLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROSPOLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS E ERROS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 não ocorreram alterações de políticas contabiA
lísticas e estimativas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício
de 2012, apresentada para efeitos comparativos, nem foram registados erros materiais relativos a
exercícios anteriores.
6.6.6.6. PARTES RELACIONADASPARTES RELACIONADASPARTES RELACIONADASPARTES RELACIONADAS
Identificação de partes relacionadas
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital totalmente subscrito e realizado, era composto por
11.000.000 acções com valor nominal de 5 Euros, detidas pela AutoAEstradas do Oeste, S.A. e ViaA
Oeste, SGPS, S.A. com 50% do capital cada uma.
Saldos e transacções
Os saldos em 31 de Dezembro de 2013 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela
data com empresas do grupo e relacionadas, são como segue:
AEA AEA AEA AEA AAAA EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31AAAA12121212AAAA2013201320132013
EMPRESAEMPRESAEMPRESAEMPRESA
SALDOSSALDOSSALDOSSALDOS TRANSACÇÕESTRANSACÇÕESTRANSACÇÕESTRANSACÇÕES
Fornecedores Financiamentos
obtidos (Notas 9, 18)
Outras contas a pagar
(Nota 19)
Outras contas a receber (Nota
11)
Fornecimentos e serviços externos
(Nota 21)
Gastos com o pessoal
Juros e gasAtos similares (Nota 23)
Lena Engenharia e Construções, S.A. 12.434 A 12.250 A 294.251 147.000 A
Lena Concessões e Serviços, S.A. 2.538 A 2.500 A A 30.000 A
MSF, Concessões, SGPS, S.A. 12.434 A 12.250 A A 118.725 A MSFASGPS, S.A. 2.538 A 2.500 A A 30.000 A
Brisa A AutoAEstradas de Portugal, S.A. 319.750 A 725 130.828 A 320.475 A Brisa A O & M, S.A. 332.892 A 992 A 1.624.784 A A
Brisa Inovação e TecnoAlogia, S.A. 115.214 1.143.920 173.619 A 1.123.667 A 66.411 Brisal, S.A. A A 415.365 A A A A Via Verde, S.A. 52.003 A 19.214 3.972 1.528.498 A A Controlauto 28 A A A 493 A A Viamarca, S.A. 124.807 A 15.632 A 269.334 A A
MSF, Engenharia, S.A. (Alarg: CRIL/Loures) A A A A A A A
LMNS Atlantico S.A. (Alarg. Loures/Malv) 147.657 A 436.440 271.354 A A A Via Oeste, SGPS A 53.687.234 A A A A 1.074.871
Autoestrada do Oeste, S.A. A 53.687.234 A A A A 1.074.871
TOTAL 1.122.295 108.518.388 1.091.487 406.154 4.841.027 646.200 2.216.153
47
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.47474747
Os saldos em 31 de Dezembro de 2012 e as transacções durante o exercício findo naquela data efecA
tuados com empresas do grupo e relacionadas, são como segue:
AEA AEA AEA AEA AAAA EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31EMPRESAS DO GRUPO A 31AAAA12121212AAAA2012201220122012
EMPRESAEMPRESAEMPRESAEMPRESA
SALDOSSALDOSSALDOSSALDOS TRANSACÇÕESTRANSACÇÕESTRANSACÇÕESTRANSACÇÕES
FornecedoAres
FinanciamenAtos obtidos (Nota 18)
Outras conAtas a pagar (Nota 19)
Outras conAtas a receber
(Nota 11)
Aquisição de activos fixos tangiA
veis
obras de pavimentaA
ção
FornecimenAtos e serviços
externos (Nota 21)
Gastos com o pessoal
Juros e gastos similares (Nota
23)
Lena EngenhaAria e ConstruAções, S.A. 794.663 A A A A 432.000 828.697 A A
Lena ConcesAsões e ServiAços, S.A. 43.598 A A A A A 5.409 176.280 A
MSF, ConcesAsões, SGPS, S.A. 27.913 A 2.500 A A A A 30.000 A
MSFASGPS, S.A. 27.913 A 2.500 A A A A 30.000 A
Brisa A AutoAEstradas de Portugal, S.A. A A 60.030 80.109 A A A 232.501 A
Brisa A O & M, S.A. 653.039 A 423 A A A 1.584.181 A A
Brisa Inovação e Tecnologia, S.A. 178.859 1.394.729 270.237 A 156.837 A 1.100.340 A 79.077
Brisa Eng. E Gestão, S.A. 76.030 A A A A A A A A
Brisal, S.A. A A 617.414 A A A A A A
Via Verde, S.A. 32.603 A 76.069 3.901 A A 1.540.102 A A
Viamarca, S.A. 130.040 A 37.516 A A A 292.371 A A
MSF, EngeAnharia, S.A. (Alarg: CRIL/Loures) A A 2.252.646 26.654 A A A A A
LMNS AtlantiAco S.A. (Alarg. Loures/Malv) 147.657 A 436.440 242.740 A A A A A
Via Oeste, SGPS A 52.612.363 A A A A A A 1.748.201
Autoestrada do Oeste, S.A. A 52.612.363 A A A A A A 1.748.201
TOTAL 2.112.315 106.619.456 3.755.775 353.404 156.837 432.000 5.351.100 468.781 3.575.479
48
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.48484848
Remunerações dos órgãos chave da gestão
As remunerações dos órgãos sociais nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, foram
como segue (Nota 22):
7.7.7.7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEISACTIVOS FIXOS TANGÍVEISACTIVOS FIXOS TANGÍVEISACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os activos fixos tangíveis subdividemAse em reversíveis e não reversíveis, conforme revertam ou não
para o Estado no final da Concessão, sem qualquer compensação.
Em conformidade com o actual contrato de concessão, os bens directamente relacionados com a
actividade concessionada revertem, sem qualquer compensação, para o Estado no final do contrato
de concessão (activos reversíveis). Estes bens estão sujeitos ao regime de domínio público e estão afecA
tos à actividade da Empresa que os pode administrar livremente, nesse âmbito, mas não dispor dos
mesmos no que diz respeito ao comércio jurídico privado.
O movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis reversíveis, durante os exercícios de 2013 e 2012,
foi o seguinte:
31A12A2013 31A12A2012 Conselho de Administração 646.200 420.000 Conselho Fiscal 36.400 36.400 Presidente de Mesa da Assembleia Geral 2.000 2.000
684.600 458.400
2013201320132013 SaldoSaldoSaldoSaldo AumentosAumentosAumentosAumentos
Transferências / Transferências / Transferências / Transferências / ReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificações
SaldoSaldoSaldoSaldo
inicialinicialinicialinicial finalfinalfinalfinal
Activo bruto
Edifícios e outras construções 17.392.843 A A 17.392.843
Equipamento básico 23.519.740 4.351 1.038 23.516.929
Equipamento de transporte 66.160 A A 66.160
Equipamento administrativo 1.247.762 42.487 2.202 1.291.940
Outros activos fixos 378.298 175 A 371.711
Total 42.604.803 47.013 3.240 42.639.583
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 9.469.340 672.714 A 10.142.054
Equipamento básico 16.364.841 1.503.297 1.038 17.860.976
Equipamento de transporte 66.160 A A 66.160
Equipamento administrativo 1.181.394 42.086 2.202 1.225.171
Outros activos fixos 343.404 17.466 A 354.108
Total 27.425.139 2.235.563 3.240 29.648.469
ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDO 15.179.664 15.179.664 15.179.664 15.179.664 12.991.114 12.991.114 12.991.114 12.991.114
ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL
49
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.49494949
O equipamento básico reversível bruto a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, era composto pelos seA
guintes itens ao custo de aquisição:
Os activos fixos tangíveis não reversíveis, tiveram durante os anos de 2013 e 2012, o seguinte moviA
mento:
2012201220122012
SaldoSaldoSaldoSaldo inicialinicialinicialinicial
AumentosAumentosAumentosAumentos
DiminuiçõesDiminuiçõesDiminuiçõesDiminuições
SaldoSaldoSaldoSaldo finalfinalfinalfinal
ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL Activo bruto
Edifícios e outras construções 17.393.010 A (167) 17.392.843
Equipamento básico 24.077.707 284.283 (842.250) 23.519.740
Equipamento de transporte 66.160 A A 66.160
Equipamento administrativo 1.312.041 1.508 (65.787) 1.247.762
Outros activos fixos 384.656 A (6.358) 378.298
Total 43.233.574 285.791 (914.562) 42.604.803
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 8.700.889 768.616 (165) 9.469.340
Equipamento básico 15.203.360 1.870.835 (709.354) 16.364.841
Equipamento de transporte 66.160 A A 66.160
Equipamento administrativo 1.205.155 41.073 (64.834) 1.181.394
Outros activos fixos 331.345 18.281 (6.222) 343.404
Total 25.506.909 2.698.805 (780.575) 27.425.139
ACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL REVERSÍVEL LÍQUIDO 17.726.665 17.726.665 17.726.665 17.726.665 15.179.664 15.179.664 15.179.664 15.179.664
2013 2012
Equipamento de sinalização e segurança 8.040.270 8.048.470 Equipamento de telecomunicações 1.743.744 1.743.744 Instalações eléctricas e iluminação 952.001 947.650 Equipamento de portagem 8.199.998 8.198.960 Equipamento de apoio à exploração 2.826.012 2.826.012 Obras acessórias e outras infraestruturas diversas 1.754.904 1.754.904
23.516.929 23.519.740
2013201320132013 SaldoSaldoSaldoSaldo AumentosAumentosAumentosAumentos
Transferências / Transferências / Transferências / Transferências / ReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificações
SaldoSaldoSaldoSaldo
inicialinicialinicialinicial finalfinalfinalfinal
ACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL
Activo bruto
Equipamento administrativo 1.165.487 4.439 (3.240) 1.159.997
Outros activos fixos 64.903 A A 64.903
Total 1.230.390 4.439 (3.240) 1.224.900
Depreciações acumuladas
Equipamento administrativo 1.159.270 5.674 (3.240) 1.155.015
Outros activos fixos 50.332 4.857 A 55.189
Total 1.209.602 10.531 (3.240) 1.210.204
ACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDO 20.788 20.788 20.788 20.788 14.696 14.696 14.696 14.696
50
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.50505050
8.8.8.8. ACTIVOS INTANGÍVEISACTIVOS INTANGÍVEISACTIVOS INTANGÍVEISACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os activos intangíveis tiveram o
seguinte movimento:
2012201220122012
SaldoSaldoSaldoSaldo inicialinicialinicialinicial
AumentosAumentosAumentosAumentos DiminuiçõesDiminuiçõesDiminuiçõesDiminuições SaldoSaldoSaldoSaldo finalfinalfinalfinal
ACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVELACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL
Activo bruto Equipamento administrativo 1.206.899 1.250 (42.662) 1.165.487
Outros activos fixos 64.903 A A 64.903
Total 1.271.802 1.250 (42.662) 1.230.390
Depreciações acumuladas
Equipamento administrativo 1.152.127 49.805 (42.662) 1.159.270 Outros activos fixos 45.319 5.013 A 50.332
Total 1.197.446 54.818 (42.662) 1.209.602
ACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDOACTIVO FIXO TANGÍVEL NÃO REVERSÍVEL LÍQUIDO 74.356 74.356 74.356 74.356 20.788 20.788 20.788 20.788
2013201320132013 SaldoSaldoSaldoSaldo AumentosAumentosAumentosAumentos
Transferências / Transferências / Transferências / Transferências / ReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificaçõesReclassificações
SaldoSaldoSaldoSaldo inicialinicialinicialinicial finalfinalfinalfinal
ACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVEL Activo bruto Software informático 795.776 A A 795.776
Direito contratual 528.882.678 2.488 440.866 529.326.032 Total 529.678.454 2.488 440.866 530.121.808 Activo intangível em curso 440.866 A (440.866) A Total bruto 530.119.320 2.488 A 530.121.808 Amortizações acumuladas
Software informático 795.776 A A 795.776 Direito contratual 214.753.744 19.739.323 A 234.493.067 Total 215.549.520 19.739.323 A 235.288.843
ACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDO 314.569.800 314.569.800 314.569.800 314.569.800 294.832.965 294.832.965 294.832.965 294.832.965
2012201220122012 SaldoSaldoSaldoSaldo AumentosAumentosAumentosAumentos
SaldoSaldoSaldoSaldo inicialinicialinicialinicial finalfinalfinalfinal
ACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVELACTIVO INTANGÍVEL Activo bruto Software informático 795.776 A 795.776
Direito contratual 528.882.678 A 528.882.678 Total 529.678.454 A 529.678.454 Activo intangível em curso 440.866 A 440.866 Total bruto 530.119.320 A 530.119.320 Amortizações acumuladas
Software informático 795.776 A 795.776 Direito contratual 195.017.126 19.736.618 214.753.744 Total 195.812.902 19.736.618 215.549.520
ACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDOACTIVO INTANGÍVEL LÍQUIDO 334.306.418 334.306.418 334.306.418 334.306.418 314.569.800 314.569.800 314.569.800 314.569.800
51
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.51515151
Tal como referido na Nota Introdutória, aquando da entrada em vigor da concessão foram transferiA
dos para a Empresa um conjunto de lanços de autoAestrada, equipamentos e instalações afectos aos
troços já construídos aos quais foi atribuído um valor de 88.536.627 Euros, e que passaram a ser deA
signados de Infraestrutura inicial, fazendo parte do direito contratual.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor bruto dos activos intangíveis correspondente ao direito
contratual apresentava o seguinte detalhe:
9.9.9.9. LOCAÇÕES FINANCEIRASLOCAÇÕES FINANCEIRASLOCAÇÕES FINANCEIRASLOCAÇÕES FINANCEIRAS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Empresa tem equipamento de exploração em regime de locaA
ção financeira, como segue:
Em 31 de Dezembro de 2013, as responsabilidades por amortizações de capital de locação financeira,
ascendem a 1.143.920 Euros (Notas 6 e 18), e vencemAse nos próximos exercícios, como segue:
10.10.10.10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTOIMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTOIMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTOIMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
A Empresa encontraAse sujeita a IRC – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”) à
taxa normal de 25%. O referido imposto pode ser incrementado pela Derrama estadual até à taxa
máxima de 1,5% sobre o lucro tributável.
2013 2012
Pavimentos e equipamentos conexos 236.484.812 236.043.946 Obras de arte e equiparadas 171.436.784 171.436.784 Infraestrutura inicial (Nota 1) 88.536.627 88.536.627 Obras acessórias e outras infraestruturas diversas 15.117.721 15.117.721 Equipamento de telecomunicações 3.853.765 3.853.765 Instalações eléctricas e iluminação 3.243.794 3.241.306 Equipamento de sinalização 10.652.529 10.652.529
529.326.032 528.882.678
31A12A2013 31A12A2012
Custo Depreciação acumulada
Valor líquido
Valor líquido
Equipamento de exploração 2.471.100 1.931.716 539.384 674.230
2014 264.149 2015 278.198 2016 292.995 2017 308.578
1.143.920
52
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.52525252
Para o exercício de 2013, a taxa nominal de imposto poderá variar entre 26,5% e 31,5%, dependenA
do do valor de lucro tributável (“LT”) apurado, o qual será tributado às seguintes taxas:
A Taxa de IRC: 25% sobre o LT;
A Derrama municipal: 1,5% sobre o LT;
A Derrama estadual: 3% sobre o LT se 1.500.000 Euros < LT <= 7.500.000 Euros ou 5% sobre o LT
se LT > 7.500.000 Euros.
Nos exercícios de 2014 e seguintes, o LT que seja superior a 1.500.000 Euros e menor que 7.500.000
Euros é sujeito a Derrama estadual à taxa de 3%, de 7.500.000 Euros a 35.000.000 Euros é sujeito à
taxa de 5% e se superior a 35.000.000 Euros a uma taxa de 7%. Por outro lado, a taxa de imposto
passa a ser de 23%.
Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a EmA
presa encontraAse sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no
artigo mencionado.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por
parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco para a Segurança Social), exA
cepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam
em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstânA
cias, os prazos são prolongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos
anos de 2010 a 2013 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende
que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas
declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2013.
O prazo de reporte dos prejuízos fiscais reportáveis (“PFR”) apurados em períodos de tributação iniciaA
dos em ou após Janeiro de 2012 passou de quatro para cinco períodos de tributação (este prazo é de
quatro anos para os PFR apurados nos períodos de tributação de 2010 e 2011 e de seis anos para os
períodos de tributação anteriores).
Adicionalmente, a dedução dos PFR passou a estar limitada a 75% do lucro tributável, sendo esta reA
gra aplicável às deduções efectuadas nos períodos de tributação iniciados em ou após 1 de Janeiro de
2012, independentemente dos períodos de tributação em que tenham sido apurados.
53
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.53535353
A partir de 1 de Janeiro de 2014 a dedução do PFR passa a ser 70% do lucro tributável e o prazo de
reporte é aumentado para doze anos.
Os prejuízos fiscais reportáveis, que em 31 de Dezembro de 2013 ascendiam a 19.096.792 Euros,
expiram como segue:
Impostos diferidos
O imposto sobre o rendimento contabilizado nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e
2012, encontraAse ajustado pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos. São apenas reconheA
cidos activos por impostos diferidos, quando exista razoável segurança de que possam vir a ser utilizaA
dos na redução do resultado tributável futuro.
O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de
acordo com as diferenças temporárias que os geraram, era conforme segue:
(a) Em 31 de Dezembro de 2013, a Empresa estima que o valor recuperável de prejuízos fiscais
ascendia a 5.207.421 Euros.
2013 7.374.652 2014 7.311.821 2015 2.646.580 2017 1.763.739
19.096.792
Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos
2013 2012 2013 2012
Prejuizos fiscais reportáveis (a) 1.197.707 1.345.829 A A
Provisão para obras de repavimentação 3.632.606 3.363.779 A A
Ajustamentos de conversão para NCRF 531.756 1.063.512 458.488 916.976
5.362.069 5.773.120 458.488 916.976
54
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.54545454
a) Movimentos nos activos por impostos diferidos:
b) Movimentos nos passivos por impostos diferidos:
c) Reconciliação da taxa de imposto:
(i) Este montante corresponde à parcela de IRC que resulta da tributação autónoma das despesas com viaturas
ligeiras de passageiros
2013 2012
Saldo inicial 5.773.120 9.933.824
Movimento do exercício:
Provisão para obras de repavimentação 234.422 (473.468) Desreconhecimento de prejuízos anteriores A (3.625.655) Utilização dos prejuízos fiscais reportáveis (96.515) A Prejuízos fiscais reconhecidos no período 52.541 470.175 Ajustamentos de conversão para as NCRF (531.756) (531.756)
(341.308) (4.160.704) Efeito de alteração de taxa de imposto:
Provisão para obras de repavimentação 34.405 A Prejuízos fiscais (104.148) A
(69.743) A
Saldo final 5.362.069 5.773.120
2013 2012
Saldo inicial 916.976 1.375.464 Ajustamentos de conversão para as NCRF (458.488) (458.488)
Saldo final 458.488 916.976
31A12A2013 31A12A2012
Resultado antes de impostos 108.028 1.261.835 Taxa nominal de imposto 25,0% 25,0% Imposto esperado 27.007 315.459
Diferenças permanentes:
Quotizações (30.174) (29.847) Outras situações, líquidas (946) (124.351) (31.120) (154.198)
Taxa nominal de imposto 25,0% 25,0%
(7.780) (38.550)
Ajustamentos à colecta (i) 36.786 66.671 Prejuizos fiscais reportáveis não recuperáveis A 3.625.655 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis (96.515) A Efeito da alteração da taxa de imposto na derrama estadual 69.743 (200.348) Imposto do exercício 29.241 3.768.887
Imposto corrente (Nota 14) 76.678 66.671 Imposto diferido (47.437) 3.702.216
29.241 3.768.887
55
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.55555555
11.11.11.11. OUTRAS CONTAS A RECEBEROUTRAS CONTAS A RECEBEROUTRAS CONTAS A RECEBEROUTRAS CONTAS A RECEBER
A composição desta rubrica a 31 de Dezembro de 2013 e 2012, era a seguinte:
(i) Estes saldos referemAse, essencialmente, às rendas devidas pelas áreas de serviço.
(ii) Este valor diz principalmente respeito a um valor em dívida referente à comparticipação desta entiA
dade nas obras de alargamento CrilALoures.
(iii) Os valores relativos a Exploração conjunta, correspondem a receitas da Empresa cobradas por ouA
tras concessionárias.
As outras contas a receber em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, incluem saldos com partes relacionaA
das nos montantes de 406.154 Euros e 353.404 Euros, respectivamente (Nota 6).
12.12.12.12. DIFERIMENTOSDIFERIMENTOSDIFERIMENTOSDIFERIMENTOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os diferimentos activos tinham a seguinte composição:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os diferimentos passivos correntes e não correntes referemAse a
rendas das Áreas de serviço, pagas antecipadamente.
É de salientar que, no decurso do mês de Dezembro de 2012, a Empresa firmou aditamentos aos conA
tratos de exploração das áreas de serviço da Nazaré e de Rio Maior, com a BP Portugal – Comércio de
31A12A2013 31A12A2012
Pessoal 6.499 5.819 Devedores por acréscimo de rendimento (i) 101.221 690.247 EPAEstradas de Portugal, S.A. (ii) 225.483 623.772 Débitos diversos 844.500 822.933 Exploração conjunta (iii): Brisa A Auto Estradas de Portugal, S.A. 130.828 80.109
LusoLisboaA AutoAestradas da Grande Lisboa, S.A. 64.721 59.416 EPA Estradas de Portugal, S.A. 101.983 120.176
1.475.235 2.402.472
31A12A2013 31A12A2012
Seguros 253.614 268.791 Outros gastos a reconhecer 46.320 74.568
299.934 343.359
56
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.56565656
Combustíveis e Lubrificantes, S.A. (“BP”), alterando as condições inicialmente estabelecidas. Ao abrigo
dos referidos aditamentos a Empresa facturou à BP, ainda em 2012, 1.000.000 Euros relativamente à
área de serviço de Rio Maior, referente às rendas fixas dos próximos 10 anos de exploração e
2.140.000 Euros relativos à área de serviço de Nazaré relativos aos próximos 5 anos. Em 31 de DeA
zembro de 2013 estes montantes encontramAse diferidos, devidamente segregados entre corrente e
não corrente. Daquele montante, em 31 de Dezembro de 2012, encontravamAse por receber
1.060.000 Euros (Nota 13)
13.13.13.13. CLIENTESCLIENTESCLIENTESCLIENTES
As principais rubricas de clientes, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, eram:
(a) Em 31 de Dezembro de 2012, este montante incluia 1.060.000 Euros a receber de BP (Nota 12).
As perdas por imparidades apresentavam os seguintes movimentos nos exercícios findos a 31 de DeA
zembro de 2013 e 2012:
2013 2012
Portagens 4.843.961 4.567.045 Assistência a utentes 51.289 49.506 Áreas de serviço (a) 608.218 1.104.842 Diversos (4.063) (4.063)
5.499.405 5.717.330 Imparidades (2.244.729) (2.133.005)
3.254.676 3.584.325
31A12A2013 31A12A2012
Saldo inicial 2.133.005 2.213.640 Reversão (9.051) (140.763) Utilização (39.354) A Reforço 160.129 60.128
Saldo final 2.244.729 2.133.005
57
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.57575757
14.14.14.14. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOSESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOSESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOSESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os saldos com estas entidades tinham a seguinte composição:
15.15.15.15. CAPITAL E RESERVAS CAPITAL E RESERVAS CAPITAL E RESERVAS CAPITAL E RESERVAS
Capital realizado: Em 31 de Dezembro de 2013, o capital da Empresa, estava totalmente subscrito e
realizado, e era composto por 11.000.000 de acções com o valor nominal de 5 Euros cada.
Os dois únicos accionistas da Empresa são a AutoAEstradas do Oeste, S.A. e a ViaAOeste, SGPS, S.A.,
com 50% do capital cada um.
Reserva legal: A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem
de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta
reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para
absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Aplicação de resultados de 2011: Na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 22 de Março de
2012 foi deliberada a transferência do resultado líquido positivo do exercício de 2011 para resultados
transitados.
Aplicação de resultados de 2012: Na Assembleia Geral de Accionistas realizada em 27 de Março de
2013 foi deliberada a transferência do resultado líquido negativo do exercício de 2012 para resultados
31A12A2013 31A12A2012 Saldos devedores Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (a) 1.427.956 1.838.202
Saldos credores Imposto sobre o Valor Acrescentado 1.797.851 2.216.962 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 76.342 71.270 Contribuições para a Segurança Social 104.360 103.330
1.978.553 2.391.562
(a) Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, este saldo compõeAse como segue: 31A12A2013 31A12A2012
Retenções na fonte 782.633 1.252.873 Pagamento especial por conta 722.000 652.000 Estimativa de imposto do exercício (Nota 10) (76.678) (66.671)
1.427.956 1.838.202
58
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.58585858
transitados.
Outras variações do capital próprio: A rubrica de outras variações do capital próprio é composta pelos
subsídios do governo que de acordo com o normativo contabilístico em vigor são inicialmente recoA
nhecidos em capital próprio.
A Empresa, face às características da actividade de concessão de autoAestradas, tem apresentado reA
sultados líquidos negativos, tal como previsto no plano de negócios aprovado. Nos termos do contraA
to de concessão estão previstos mecanismos de regularização do equilíbrio financeiro da Empresa no
sentido de assegurar a continuidade das suas operações.
16.16.16.16. PROVISÕES PROVISÕES PROVISÕES PROVISÕES
A provisão registada reflecte a obrigação contratual da Empresa de manter e repor a infraAestrutura a
um nível de serviço especificado nos termos do Contrato de Concessão, nomeadamente através da
realização de obras de repavimentação.
Esta provisão é constituída ao longo do período que medeia entre a ocorrência das referidas intervenA
ções, por contrapartida de um gasto operacional, com base no valor presente do gasto estimado a
incorrer em cada momento.
O movimento das provisões, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, foi
como segue:
De referir que em 2013 e 2012, face à diminuição do tráfego, tendência que se prevê manter no futuA
ro próximo, foram igualmente revistas as projecções de investimentos relativos às referidas intervenA
ções, suportadas no entendimento dos consultores técnicos, do que resultou a reversão das provisões
2013 2012
Corrente Não corrente Corrente Não corrente
Saldo inicial 562.516 11.181.972 A 14.480.176
Transferência 499.454 (499.454) 1.051.215 (1.051.215) Utilizações (127.246) A (413.505) A
Reversões (689.762) (463.771) (1.035.835) (3.548.624)
Aumentos 728.178 1.223.553 960.641 1.301.635
973.140 11.442.300 562.516 11.181.972
59
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.59595959
anteriormente constituídas.
A provisão é sujeita a actualização financeira em cada data de relato financeiro, por contrapartida de
um gasto financeiro, sendo a taxa de actualização correspondente à taxa de financiamento contrataA
da.
De realçar que o reforço da provisão tem duas componentes, correspondentes à dotação de cada peA
ríodo e à actualização financeira da posição constituída:
17.17.17.17. GARANTIAS PRESTADASGARANTIAS PRESTADASGARANTIAS PRESTADASGARANTIAS PRESTADAS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Empresa tinha solicitado a emissão de garantias bancárias a
favor do Estado português no montante de 5.358.777 Euros e 5.216.233 Euros, respectivamente.
18.18.18.18. FINANCIAMENTOS OBTIDOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a composição dos financiamentos obtidos era a seguinte:
(a) O empréstimo obtido junto do Banco Europeu de Investimento (EIB – Facility Agreement) é
2013 2012
Dotação do período 1.435.822 1.789.849 Actualização financeira (Nota 23) 515.909 472.427
1.951.731 2.262.276
31A12A2013 31A12A2012
Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total
Empréstimos
Capital
BEI (a) 13.168.850 111.518.240 124.687.090 12.825.453 125.265.110 138.090.563
Banca Comercial (b) 18.677.963 47.952.979 66.630.942 18.365.561 66.531.730 84.897.291
Divida Subordinada (c) A 47.500.000 47.500.000 A 47.500.000 47.500.000
StandAby (d) A 32.062.150 32.062.150 A 28.328.834 28.328.834
31.846.813 239.033.369 270.880.182 31.191.014 267.625.674 298.816.688
Locação financeira (Notas 6 e 9) 264.148 879.772 1.143.920 250.809 1.143.920 1.394.729
Suprimentos (e)
Capital A 69.113.561 69.113.561 A 69.113.562 69.113.562
Juros A 38.260.907 38.260.907 A 36.111.165 36.111.165
A 107.374.468 107.374.468 A 105.224.727 105.224.727
TOTAL 32.110.961 347.287.609 379.398.570 31.441.823 373.994.321 405.436.144
60
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.60606060
composto por três tranches, que vencem juros às taxas anuais de 4,94%, 5,07% e 2,361% resA
pectivamente. Este empréstimo apresenta o seguinte plano de pagamento:
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, relativamente a este empréstimo, os accionistas da Empresa
solicitaram a apresentação de garantias bancárias apresentadas a favor do BEI, de 125.265.111 Euros
e 138.541.115 Euros, respectivamente.
(b) O “Term Loan Facility” obtido junto de um sindicato bancário vence juros à taxa Euribor a seis meA
ses acrescida de 1,5%, e deverá ser amortizado de acordo com o seguinte plano de pagamento:
(c) Em 31 de Dezembro de 2013, o empréstimo “SubordinatedADebt Facility” obtido junto do Banco
BPI, S.A. e da Caixa A Banco de Investimento, S.A., vencia juros à taxa Euribor a seis meses acresciA
da de 5,0%. Este empréstimo deverá ser amortizado em 31 de Dezembro de 2018.
(d) Em 31 de Dezembro de 2013, o empréstimo “StandAby Facility” obtido junto de um sindicato
bancário constituído pelo Banco BPI, S.A. e pela Caixa – Banco de Investimento, S.A. vence juros à
taxa Euribor a um mês acrescida de 2,5%. Este empréstimo tem vencimento em 18 de Dezembro
de 2019.
(e) Os suprimentos foram concedidos em partes iguais por cada um dos accionistas. O capital em
dívida em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 ascendia a 69.113.562 Euros, em ambos os anos, ao
qual acresciam 38.260.907 Euros e 36.111.165 Euros respectivamente, correspondentes a juros à
taxa Euribor a 12 meses, acrescida de 1,5%. É expectativa da Empresa que o reembolso destes
Corrente 13.168.850 Não corrente: 2015 14.240.680 2016 14.749.454 2017 15.302.122 2018 15.869.754 2019 16.475.295 2020 17.103.780 2021 17.777.155
111.518.240
124.687.090
Corrente 18.677.963 Não corrente: 2015 18.916.355 2016 19.268.137 2017 9.768.487
47.952.979
66.630.942
61
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.61616161
montantes ocorrerá a médio e longo prazo.
Alguns daqueles contratos de financiamento obrigam à manutenção de saldos de depósitos suficienA
tes para fazer face ao próximo vencimento do serviço da dívida e aos compromissos de investimento
(Nota 4).
19.19.19.19. OUTRAS CONTAS A PAGAROUTRAS CONTAS A PAGAROUTRAS CONTAS A PAGAROUTRAS CONTAS A PAGAR
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as outras contas a pagar tinham a seguinte composição:
As rubricas de outras contas a pagar incluem saldos com empresas do grupo e relacionadas em 31 de
Dezembro de 2013 e 2012, no montante de 1.091.487 Euros e 3.755.775 Euros respectivamente
(Nota 6).
20.20.20.20. RÉDITORÉDITORÉDITORÉDITO
As vendas e serviços prestados nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, tiveram a
seguinte composição:
31A12A2013 31A12A2012
Pessoal 684.225 678.700
Fornecedores de investimento 652.036 3.089.809
Credores por acréscimo de gastos Custos financeiros a liquidar 2.458 2.392
Outros acréscimos de custos financeiros 84.772 72.956 Outros acréscimos de custos administrativos 68.051 114.888 Outros acréscimos de custos técnicos 1.201.057 994.836 Outros acréscimos de custos 516.062 499.413 1.872.400 1.684.485
Exploração conjunta ABrisalAAutoAestradas do Litoral, S.A. 415.365 617.414
Outros credores 596 514
3.624.622 6.070.922
31A12A2013 31A12A2012
Portagens 52.256.486 53.284.636 Áreas de serviço 1.818.260 2.110.965 Assistência a utentes 10.500 12.136 Descontos e abatimentos (67.762) (112.727)
54.017.484 55.295.010
62
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.62626262
21.21.21.21. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOSFORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOSFORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOSFORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
O detalhe dos Fornecimentos e serviços externos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e
2012, era o seguinte:
A rubrica de fornecimentos e serviços externos inclui transacções com empresas do grupo e relacionaA
das nos exercícios findos de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, no montante de 4.841.027 Euros e
5.351.100 Euros, respectivamente (Nota 6).
22.22.22.22. GASTOS COM O PESSOALGASTOS COM O PESSOALGASTOS COM O PESSOALGASTOS COM O PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, era
detalhada como segue:
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o número médio de pessoas ao serviço da
Empresa foi de 185 e de 184, respectivamente.
23.23.23.23. JUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARESJUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARESJUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARESJUROS E OUTROS RENDIMENTOS E GASTOS SIMILARES
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os juros e outros gastos similares detaA
31A12A2013 31A12A2012
Subcontratos 5.741.769 5.756.733 Serviços especializados 3.724.297 3.080.411 Materiais 42.717 51.380 Energias e fluídos 675.915 717.060 Deslocações e estadas 17.583 13.363 Serviços diversos 944.548 939.145
11.146.829 10.558.092
31A12A2013 31A12A2012
Remuneração dos orgãos sociais (Nota 6) 684.600 458.400 Remuneração do pessoal 4.207.731 4.217.228 Encargos s/ remunerações 933.475 949.263 Seguro acidentes de trabalho 29.688 26.425 Gastos de acção social 106.863 122.346 Outros gastos com o pessoal 16.652 83.633
5.979.009 5.857.295
63
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.63636363
lhamAse como segue:
A rubrica de juros e gastos similares inclui transacções com empresas do grupo e relacionadas nos
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, no montante de 2.216.153 Euros e 3.575.479
Euros, respectivamente (Nota 6).
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os juros e outros rendimentos similares
incluem, essencialmente, juros de depósitos à ordem e depósitos a prazo nos montantes de 386.719
Euros e 679.486 Euros, respectivamente.
24. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS24. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS24. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS24. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de Outros rendimentos e ganhos decompunhaAse do
seguinte modo:
O contrato com a PT diz respeito à utilização de infraestruturas aptas ao alojamento de redes de coA
municações electrónicas.
31A12A2013 31A12A2012
Juros suportados Juros de empréstimos 10.784.209 13.347.107
Juros de suprimentos 2.149.741 3.496.403 Outros juros 66.411 80.266 13.000.361 16.923.776
Actualização financeira A provisão IFRIC 12 (Nota 16) 515.909 472.427 Gastos financeiros com empréstimos 2.392.345 2.554.247 Outros gastos financeiros 11.651 31
15.920.266 19.950.481
31A12A2013 31A12A2012
Portagens suplementares (multas, taxas máximas) 535.047 550.032 Indemnizações de acidentes 609.993 969.393 Amortização de pagamentos do EP 2.133 2.911 Contrato com PT 292.044 A Outros rendimentos e ganhos 59.309 81.218
1.498.526 1.603.554
64
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.64646464
25.25.25.25. OUTROS GASTOS E PERDASOUTROS GASTOS E PERDASOUTROS GASTOS E PERDASOUTROS GASTOS E PERDAS
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de Outros gastos e perdas decompunhaAse do seguinA
te modo:
26. RESULTADO POR ACÇÃO26. RESULTADO POR ACÇÃO26. RESULTADO POR ACÇÃO26. RESULTADO POR ACÇÃO
O Resultado por acção básico dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 foi determiA
nado conforme segue:
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 não existiram quaisquer efeitos diluídores,
pelo que o resultado por acção diluído é igual ao resultado por acção básico.
31A12A2013 31A12A2012
Alienações e abates A 118.035 Tarifas da SIEV 108.505 55.466 Quotizações 59.229 59.359 Indemnizações de acidentes 77.019 84.512 Taxas 64.492 2.951 Outros gastos e perdas 20.575 15.100
329.820 335.423
2013 2012
Resultado líquido do exercício 78.787 (2.507.052)
Número de acções em circulação 11.000.000 11.000.000
Resultado por acção básico 0,01 (0,23)
65
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.65656565
66
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.66666666
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICORELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICORELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICORELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.67676767
68
Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.68686868
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTASCERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTASCERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTASCERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
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Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013 Relatório e Contas 2013
Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA Auto Estradas do Atlântico, SA pag.pag.pag.pag.69696969
FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA
PropriedadePropriedadePropriedadePropriedade
AutoAEstradas do Atlântico
Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A.
Catefica A Apartado 327
2560 A 587 Torres Vedras
Portugal
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Fax.: +351 261 318 501
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EdiçãoEdiçãoEdiçãoEdição
AEA A Gabinete de Comunicação e Imagem
Agosto 2014
Sociedade AnónimaSociedade AnónimaSociedade AnónimaSociedade Anónima————Capital Social 55.000.000 eurosCapital Social 55.000.000 eurosCapital Social 55.000.000 eurosCapital Social 55.000.000 euros
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Torres Vedras,
Com o nº 3830
Contribuinte nº 504 290 592