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8/19/2019 Relatório 1DH2 G1 T2
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Eng. Rui Barral/ Fernanda Amaral | FIEXP
ANO LECTIVO2011/2012
LEIS DE NEWTON E ATRITO CINÉTICO
Nº Nome Comp. Nota
1110706 Álvaro Diogo Moreira da Rocha C1, C4
1110325 Diogo Emanuel Morais Azevedo C3
1110483 Francisco Fernandes Pereira C2
Instituto Superior de Engenharia do Porto
O Engenheiro _____________________________
Classificação ______________________________
Data da realização da experiência: 15/11/2011
Data da entrega:
Grupo Turma Trabalho Experimental
1 1DH2 Leis de Newton e atrito cinético
8/19/2019 Relatório 1DH2 G1 T2
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Leis de Newton e Atrito Cinético
Eng. Rui Barral/ Fernanda Amaral
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Objectivo do trabalho:
O objectivo desta actividade laboratorial será implementar uma montagem que permita
determinar o coeficiente de atrito cinético e estudar as leis de Newton.
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Leis de Newton e Atrito Cinético
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Introdução teórica:
Em física, o atrito é a componente horizontal da força de contacto que actua sempre que
dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. A força de atrito é sempre
paralela às superfícies em interacção e contrária ao movimento relativo entre eles. Apesar
de sempre paralelo às superfícies em interacção, o atrito entre estas superfícies depende
da força normal, a componente vertical da força de contacto; quanto maior for a Força
Normal maior será o atrito. A força de atrito não depende da área de contacto entre as
superfícies, apenas da natureza destas superfícies e da força normal que tende a fazer umasuperfície "penetrar" na outra.
A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento ou à tendência de um corpo para
se mover. Esta força manifesta-se de duas formas: a força de atrito estático, que é a força
que se opõe a uma outra força aplicada sobre um corpo e que anula esta última força até o
corpo começar a entrar em movimento (a força aplicada superou a força de atrito estático
máxima), e há também a força de atrito cinético, que é a força que se opõe a qualquer
movimento, quer seja entre duas superfícies ou entre uma superfície e um meio (líquido
ou gasoso). De notar que a força de atrito estático é geralmente superior à força de atrito
cinético. As forças de atrito são sempre paralelas às superfícies em contacto, tendo sentido
oposto ao da velocidade se o corpo estiver em movimento, ou sentido oposto ao sentido
em que o corpo tende a movimentar-se se este ainda continuar em repouso. O coeficiente
de atrito estático irá ser determinado através de uma montagem (o bloco de madeira
sobre a mesa, ligado por um fio inextensível a um conjunto de massas em suspensão com
recurso a uma roldana) que nos permitirá saber qual a massa mínima necessária para
fazer deslocar o bloco de madeira.
http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_de_contatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_normalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_de_contatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_de_contatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_normalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_de_contatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica
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FORMULAS A UTILIZAR:
X0=0; V0=0; X=l
X = x0 + v0t + ½ at 2x = ½ at 2a = (2.l)/t 2
F = (m1 + m2).a; Fa = Força de atrito; P=m2.g
m2.g –Fa =F Fa = m2.g – (m1 + m2).a
N=m1.g
g=9.8 m/s2
Procedimento Experimental:
Se o bloco se mover com uma determinada aceleração, a mesma será proporcional
à resultante das forças responsáveis pelo movimento, sendo a massa e movimento
a constante de proporcionalidade.
Transferindo massas do prato suspenso para o bloco (para manter a massa total
constante) pode ser calculada a aceleração do sistema para percorrer uma
distância conhecida.
Conhecido este valor, poderá ser determinado o coeficiente de atrito
cinético.
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Dados experimentais:
Análise e tratamento dos dados experimentais:
Tabela I - Identificação das variáveis
GrandezaFísica
Notação Método de obtenção da Grandeza Unidade
Força F F = m.a N (newton)Massa M Medida directa Kg
Comprimento L Medida directa Cm
Velocidade V V = l / t m/s
Aceleração A A = 2.l / t2 m/s2
m1 (g) m2 (g) Δx (m) Δt (s) Aceleração (m/s2) Força de atrito(N)
N (N)
73,89 96,93 0.9 0.63 4.53 176.1 724.1
91.08 72.64 0.9 0.75 3.2 188.1 892.6
105.94 63.72 0.9 1.16 1.33 398.8 1038.2
113.99 55.28 0.9 1.69 0.63 435.1 1117.198.46 70.81 0.9 0.78 2.96 192.9 964.9
91.97 77.20 0.9 0.94 2.04 411.5 901.3
82.56 80.80 0.9 0.75 3.2 269.1 809.1
92.50 76.76 0.9 0.85 2.5 329.1 906.5
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Tabela II - Equipamento usado:
Grandeza Física Equipamento Unidade Resolução Erro
Comprimento Fita Métrica cm 0,1 cm 0,05 cm
Massa Balança g 1 g 0,5 g
Tempo Cronómetro s 0,01 ms 0,005 ms
y = 41,769x + 132,06R² = 0,9343
0
50
100
150
200
250
300350
400
450
500
738,9 910,8 984,6 825,6 925 1059,4919,71139,8
F o r ç a
d e
a t r i t o
Força Normal
Coeficiente de Atrito Cinético
Relação Fa com Fn
Linear (Relação Fa comFn)
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1. Formulário:
Δt - variação do intervalo de tempo
Δx - variação do deslocamento
Fa - Força de atrito
N - Reacção Normal
P - Peso
µe - coeficiente de atrito estático
g - força gravítica (g = 9.8 m/s2)
µc - coeficiente de atrito cinético
m - massa
a - aceleração
v - velocidade
am - aceleração média
Δv - variação da velocidade
vi - velocidade inicial
vf - velocidade final
ti - tempo inicial
tf - tempo final
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Conclusão:
Como já foi dito anteriormente, para esta actividade laboratorial era proposto oestudo de um tema importante de Física quando esta é aplicada à engenharia, ou seja,o atrito no plano horizontal. Através da montagem laboratorial indicada, os alunosteriam de determinar os coeficientes de atrito estático e cinético, assim como estudaras Leis de Newton. A experiência em si decorreu com toda a normalidade, permitindoao grupo aplicar e provar experimentalmente todos os conceitos teóricos queconhecíamos antecipadamente e retirar algumas conclusões importantes sobre o temaabordado, conclusões essas que podem vir a revelar-se úteis no futuro, tendo emconta o curso em que estamos inseridos.
Conseguimos responder a algumas questões que surgiram, através de um estudoexaustivo dos dados que tínhamos ao nosso dispor apoiados pelos conhecimentosdados pelo engenheiro nas aulas teóricas, que de seguida serão apresentados:
-> Concluímos que a força de atrito é sempre paralela às superfícies em interacção econtrária ao movimento relativo entre eles.
-> Verificámos também que quando uma força é aplicada a um bloco, paralelamente ásuperfície em que este se encontra pousado, e não ocorre movimento, dizemos que aforça aplicada é equilibrada por uma força oposta de atrito estático que é exercida nobloco através da superfície de contacto.
-> Podemos ainda observar e descrever a situação em que a intensidade da forçaaplicada a F ultrapassa, ainda que ligeiramente, o valor máximo da força de atritoestático, colocando o corpo em movimento, com a resistência de uma nova força deatrito: a força de atrito cinético (ou dinâmico), Fac de intensidade:
Em que μc se designa por coeficiente de atrito cinético ou dinâmico.
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Em relação ao gráfico, constatamos que este foi realizado com sucesso, visto que o
valor de R2
, foi bastante próximo do pretendido (0,999…).