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RELATÓRIO 1º SEMESTRE
DESEMPENHO DE ATIVIDADES
Curitiba
Agosto de 2015
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EQUIPE GABINETE VICE-PREFEITA (GVP)
Vice-prefeita Mirian Gonçalves
Superintendente Maria Olivia Samek
Assessor Técnico Ivo Reck Neto
Repórter fotográfico Jader Rocha
Assessora de Comunicação Kelen Vanzin
Assessora Jurídica
Priscila Andreoti
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SUMÁRIO
1. Conteúdo
2. APRESENTAÇÃO ....................................................................................... 5
3. FUNCIONOGRAMA..................................................................................... 6
4. EIXOS TEMÁTICOS DE ATUAÇÃO ............................................................ 7
5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ..................................................... 8
6. DESCRITIVO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES REALIZADAS .................. 11
6.1. ABASTECIMENTO ................................................................................ 11
6.1.1. BANCO DE ALIMENTOS ................................................................ 11
6.2. MOBILIDADE URBANA ......................................................................... 12
6.2.1 PROJETO ECOELÉTRICO .............................................................. 12
6.2.2 ECOELETRINHO.............................................................................. 15
6.3. SMTE e GVP.......................................................................................... 15
6.3.1 PROCESSO DE VENDA DO BANCO HSBC ................................... 15
6.3.2. MENSAGEM PROJETO DE LEI DA ECONOMIA SOLIDÁRIA ....... 17
6.4. ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE ....................................................... 17
6.4.1 YOGA NAS REGIONAIS .................................................................. 17
6.5. DIREITOS HUMANOS ........................................................................... 18
6.5.1 ACNUR ............................................................................................. 18
6.6.RELAÇÕES INTERNACIONAIS ............................................................. 20
6.6.1. MISSÃO MEDELIN .......................................................................... 20
6.6.2. REUNIÃO COM EMBAIXADOR DO PARAGUAI............................. 20
6.6.3 BOAS VINDAS À DELEGAÇÃO LATINO AMERICANA ................... 20
6.7. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS .............................................................. 21
6.7.1 REUNIÕES PARLAMENTARES....................................................... 21
6.7.2 REUNIÕES COM LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS .......................... 21
6.7.3 REUNIÕES COM SINDICATOS E CENTRAIS SINDICAIS .............. 22
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Índice de Figuras
Figura 1 - Funcionograma .................................................................................. 6
Figura 2 - Eixos de atuação................................................................................ 7
Figura 3 - Atividades por Mês............................................................................. 8
Figura 4 - Status atividades ................................................................................ 9
Figura 5 - Atividades por eixo ........................................................................... 10
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2. APRESENTAÇÃO
Neste primeiro semestre de 2015, o Gabinete da Vice-prefeita (GVP)
atuou, principalmente, nos eixos de abastecimento, mobilidade urbana,
trabalho e emprego e direitos humanos. Buscou-se a interlocução com os
diferentes setores da sociedade e o desenvolvimento de políticas públicas,
relacionadas a temas, em especial, como tecnologias limpas, Banco de
Alimentos, migrações, impactos socioeconômicos decorrentes da aquisição do
Banco HSBC pelo Bradesco. Ao todo foram 253 atividades realizadas, sendo
94% concluídas e 6% em aberto ou encaminhadas.
É importante salientar que o gabinete, por ser um órgão de articulação
política e não de execução, necessita da cooperação de todas as secretarias
que compõem a estrutura organizacional da Prefeitura. Ressalva-se que a
ausência de um orçamento próprio é um desafio permanente. Contudo, mesmo
frente a tais limitações, o GVP tem cumprido com os seus planos de ação e
metas conforme dados qualitativos e quantitativos apresentados no presente
relatório.
Desta forma, o objetivo é contribuir para uma gestão mais transparente e
participativa, bem como para uma sociedade mais justa e igualitária. Neste
sentido, o GVP tem por diretriz ampliar a participação dos atores sociais na
definição da agenda e das políticas públicas. Por isso, transcende-se o aspecto
técnico-gerencial a partir de uma nova relação Estado-sociedade, visando à
elaboração de novos formatos institucionais que possibilitem a participação dos
cidadãos nas decisões públicas (PAES DE PAULA, 2011)1.
1 PAES DE PAULA, A. P. Por uma nova gestão pública: limites e potencialidades da experiência contemporânea. Editora FGV, Rio de Janeiro, 2011.
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3. FUNCIONOGRAMA
A equipe da vice-prefeita de Curitiba e Secretária do Trabalho e
Emprego, Mirian Gonçalves, é multidisciplinar e formada por sete pessoas:
coordenadora de relações políticas e institucionais; engenheiro, especialista em
Mobilidade Urbana e Meio Ambiente; jornalista e mestre em Administração;
advogada e mestre em Direitos Fundamentais; repórter fotográfico e duas
secretárias-executivas com especialização em Gestão de Pessoas e Ciências
Políticas.
Fonte: GVP (2015)
Figura 1 - Funcionograma
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4. EIXOS TEMÁTICOS DE ATUAÇÃO
Neste primeiro semestre, destacam-se ações e projetos relacionados,
principalmente, aos seguintes eixos temáticos: abastecimento, mobilidade
urbana, SMTE e GVP, esporte, lazer e juventude, direitos humanos, relações
internacionais e relações institucionais.
Fonte: GVP (2015)
Abastecimento
Mobilidade Urbana
SMTE
GVP
Esporte, Lazer e Juventude
Direitos Humanos
Relações Internacionais
Relações Institucionais
Figura 2 - Eixos de atuação
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5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
A seguir listam-se os principais resultados quantitativos obtidos pelo
GVP durante o primeiro semestre de 2015. Os dados reforçam as funções do
gabinete no sentido de articular políticas públicas e de intermediar as
demandas diretas da população com os órgãos da PMC envolvidos em cada
uma delas.
O gráfico abaixo destaca o número de atividades do GVP conforme os
primeiros 6 meses do ano. Ressalta-se que ao todo foram 253 atividades, com
a média de 42 mensais.
Fonte: GVP (2015)
Figura 3 - Atividades por Mês
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O gráfico abaixo demonstra o nível de desempenho do GVP,
comparando o total de atividades executadas conforme os critérios: fechado
(concluído), aberto (no gabinete ou em órgãos e secretarias diretamente
envolvidos) e encaminhado (às secretarias e órgãos da PMC).
Fonte: GVP (2015)
Figura 4 - Status atividades
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Conforme o gráfico a seguir, as atividades do GVP são especificadas por
eixo temático. Destacam-se as ações que abarcam as relações institucionais
(agendas, parcerias, projetos, interlocução com a sociedade). Salienta-se ainda
a atuação conjunta do GVP e da SMTE (Secretaria do Trabalho e Emprego).
Fonte: GVP (2015)
Figura 5 - Atividades por eixo
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6. DESCRITIVO DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES REALIZADAS
De maneira sintética, destacam-se abaixo informações sobre a atuação
do GVP em eixos principais neste primeiro semestre de 2015.
6.1. ABASTECIMENTO
6.1.1. BANCO DE ALIMENTOS
Articulado pelo GVP em parceria com a Secretaria Municipal do
Abastecimento (SMAB), Fundação de Ação Social (FAS) e Secretaria Municipal
da Saúde (SMS), o Banco de Alimentos tem como objetivo arrecadar e receber
doações de toda espécie de alimentos, gêneros alimentícios e bebidas não
alcoólicas. Os produtos são distribuídos diretamente ou através de instituições
da sociedade civil (ou entidades assistenciais) sem fins lucrativos. Essas
instituições produzem e distribuem refeições gratuitamente a pessoas em
situação de vulnerabilidade alimentar e que estejam cadastradas junto ao
Executivo (ou no Conselho Municipal de Assistência Social).
O município vem desenvolvendo política pública de segurança alimentar
com alimentos recebidos gratuitamente dos órgãos federais, empresas
privadas e pessoas físicas.
Em 2013, o prefeito Gustavo Fruet assinou o Decreto Municipal nº
1515/2013 para implantação do Banco de Alimentos em Curitiba visando sua
política de segurança alimentar.
O Banco de Alimentos implantado se responsabiliza por:
I- indicar com antecedência o cronograma da data entrega e saída dos produtos, bem como, a quantidade destes;
II- disponibilizar equipe técnica para fiscalizar a entrada e saída dos produtos;
III- deliberar sobre a destinação final dos produtos; IV- organizar e gerir o cadastro de beneficiários do
programa do BANCO DE ALIMENTOS DE CURITIBA; V- prestar toda a assessoria necessária e possível as
instituições recebedoras, para o fiel e o regular cumprimento dos objetivos do Decreto
Em 2015, a Vice-Prefeita e Coordenadora do Banco de Alimentos firmou
parceria junto à Ação Social do Paraná (ASP), que cedeu gratuitamente espaço
para armazenamento de alimentos advindos de doações. A ASP é uma
organização sem fins lucrativos, entidade membro da Cáritas e atuante nas
áreas da Assistência Social, Educação e Segurança Alimentar e Nutricional.
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Atualmente, o GVP elabora o projeto que será submetido ao Ministério
de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cujas linhas de ação são: apoio
para implantação de novas unidades, por meio de obras, instalações, aquisição
de novos equipamentos e materiais permanentes e de consumo e
modernização. Previsão de construção de instalações prediais para unidades
em funcionamento que não receberam apoio para execução de obras e
instalações.
6.2. MOBILIDADE URBANA
6.2.1 PROJETO ECOELÉTRICO
O Ecoelétrico visa o uso na frota da prefeitura de veículos puramente
elétricos, cujas principais características são zero emissão de ruídos e gás
carbônico. Nesta modalidade, o Ecoelétrico se consolidou como a primeira
ação da Prefeitura no sentido de cumprir com as recomendações do termo de
compromisso, assinado, em 2014, pelo prefeito Gustavo Fruet, durante o C 40,
em Johanesburgo, África do Sul. O projeto se configura como o maior do país
em frota exclusiva pública.
A iniciativa começou a ser esboçada em agosto de 2013, durante visita
técnica do GVP ao Parque Tecnológico de Itaipu Binacional (PTI), em Foz do
Iguaçu. A Itaipu Binacional se mostrou um importante parceiro neste processo,
pois, desde 2006, desenvolve o Programa Veículo Elétrico, em parceria com a
companhia suíça KWO, empresas do setor de energia, montadoras (Fiat, Iveco,
Agrale e Renault) e fabricantes de equipamentos para veículos. No decorrer,
novos parceiros se somaram ao projeto. A Aliança Renault-Nissan, que lidera o
segmento de veículos zero emissão e investe 4 bilhões de euros no
desenvolvimento dessa tecnologia, e o Centro de Inovação e Engenharia
(Ceiia) que pesquisa, desenvolve, testa e apoia a industrialização de soluções
de mobilidade inteligente.
O projeto foi viabilizado juridicamente pela Procuradoria Geral do
Município de Curitiba, tendo em vista o que consta nos critérios e nas
características do Ecoelétrico. A parceria entre o Município de Curitiba, Renault
S.A e Itaipu Binacional se deu por meio de um protocolo de intenções assinado
no mês de janeiro de 2014. A segunda etapa do processo ocorreu com a
celebração do Contrato de Comodato que disponibilizou, para a Prefeitura de
Curitiba, os veículos elétricos sem onerosidade ao Município.
Elaborado em quatro fases, de 2014 a 2020, o projeto Ecoelétrico foi
lançado em fevereiro de 2014 e sua primeira etapa entrou em operação em
junho durante os jogos da Copa do Mundo em Curitiba. Sem custos à
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Prefeitura, neste período, o projeto compreendeu 10 carros (Zoe - 5 unidades;
Kangoo Z.E - 3 unidades, Twizy - 2 unidades), disponibilizados pela Aliança
Renault-Nissan e pela Itaipu Binacional. Os veículos foram destinados, a
princípio, ao atendimento das demandas da Guarda Municipal, da Secretaria
Municipal de Trânsito (SETRAN) e do Instituto Curitiba de Turismo.
Para o abastecimento, 8 eletropostos foram instalados em sete locais:
Praça Rui Barbosa, Parque Tanguá, Parque Barigui, Secretaria Municipal de
Planejamento eAdministração (SEPLAD), Prefeitura Palácio 29 de Março,
SETRAN - Prado Velho, Jardim Botânico. Os equipamentos foram cedidos pela
Itaipu Binacional.
O sistema é operado e monitorado pela empresa Ceiia, sem custos à
Prefeitura. Eles são sensorizados para a captura de dados e conectados em
tempo real ao sistema de mobilidade inteligente (mobi-i). O usuário recebe um
cartão que permite o abastecimento do veículo e ainda acompanhamento de
informações sobre a performance como autonomia e carregamento.
Para compartilhar e divulgar as informações do projeto, desenvolveu-se
um sítio eletrônicowww.ecoeletrico.curitiba.pr.gov.br. Nele constam dados
técnicos sobre cada modelo do veículo, parceiros do projeto, eventos
realizados, imagens, vídeos em português e inglês, notícias e os seguintes
indicadores: CO2 poupado, energia consumida, número de viagens e
distâncias percorridas.
6.2.1.1 DESTAQUE INTERNACIONAL
O projeto Ecoelétrico ganhou destaque na mídia nacional e
internacional. Foi notícia nas revistas Quatro Rodas, edição 656, maio/2014, p.
22 e Carta Capital, edição 806, julho/2014, p. 48, 49. Ressaltam-se ainda
reportagens no programa AutoEsporte, da rede Globo, de 1º de junho de 2014
e no jornal do canal Sport TV, em 20 de junho de 2014. A agência espanhola
de notícias EFE também publicou sobre o Ecoelétrico, em fevereiro de 2014. A
imprensa paranaense realizou ampla cobertura na medida em que os dados
foram atualizados.
Outra conquista do Ecoelétrico foi a sua exibição durante a Feira de
Transporte Público de Paris EuropeanMobilityExhibition, considerada uma das
maiores do mundo. Durante o evento que homenageou Curitiba, o projeto foi
apresentado como a principal inovação da atual gestão na área de mobilidade
urbana sustentável. Da mesma forma, durante Congresso promovido pelo
Jornal Valor Econômico, em São Paulo, o Ecoelétrico foi reconhecido como um
caso de sucesso de Curitiba na área de Smart City. Também ganhou
relevância durante o Salão Internacional do Automóvel, realizado em São
Paulo.
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Fortalecendo a importância do projeto no contexto latino-americano, o
Ecoelétrico foi considerado como um dos 10 casos de “boas práticas da
América Latina” e fez parte da publicação sobre Sustentabilidade Urbana,
elaborada pelo ICLEI SAMS - Secretariado para América do Sul do ICLEI – e
Governos Locais pela Sustentabilidade, com o apoio da Fundação Konrad
Adenauer (KAS).
6.2.1.2 SEGUNDA FASE DO PROJETO
Atualmente, estuda-se a implantação de sistema de compartilhamento
(sharing) de carros e bicicletas voltado para o mercado corporativo e a serviço
de interesse público. O escopo deste projeto atende à Política Nacional de
Mobilidade, que prevê, conforme a lei 12.587/2012, art. 4, “transporte público
individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público
por intermédio de veículos de aluguel para a realização de viagens
individualizadas”.
Considerando a intenção de implantar um sistema de compartilhamento
e sua repercussão na mídia, algumas empresas que operam esse tipo de
sistema já manifestaram interesse em participar do futuro edital que deverá ser
desenvolvido e lançado no segundo semestre de 2015. Para tanto, com base
em alguns editais lançados no Brasil e no exterior, elaborou-se uma minuta de
um edital para um possível Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI)
de um serviço de veículos compartilhados puramente elétricos.
O sistema deve reduzir o número de veículos que trafegam na cidade.
Segundo levantamento conforme sistema em operação na França, um veículo
do car-sharing chega a tirar de circulação sete veículos privados, contribuindo,
assim, para a qualidade do ar, e para uma rede de mobilidade urbana elétrica.
A minuta está em fase de análise pelo GVP com o apoio da equipe de PPP´s
do município.Ressalta-se, neste contexto, que Curitiba conta com mais de 1,4
milhão de veículos na sua frota, o que corresponde a maior média nacional por
habitante do país.
A segunda fase também abrange a incorporação na frota pública do
Ecoelétrico de um micro-ônibus elétrico Agralle, de carroceria Mascarello. O
veículo tem capacidade para 16 passageiros e uma autonomia de 110Km.
Cedido à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) deve atender às demandas
da Escola Pública de Trânsito e também a outras iniciativas da administração
pública, tais como o transporte de secretários e servidores públicos para
audiências públicas, visitas de comitivas, programas sociais. Seu
abastecimento é realizado na sede da SETRAN, localizada no Prado Velho, ao
lado da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
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6.2.2 ECOELETRINHO
O projeto Ecoeletrinho tem por objetivo aliar a educação com a
sustentabilidade. Coordenado pelo GVP, consiste em uma parceria entre a
PMC e o Instituto Renault para beneficiar crianças com idade de 7 a 11 anos.
Para tanto, seis minicarros puramente elétricos foram doados pela
multinacional para o projeto, cujo foco é conscientizar a sociedade para um
trânsito mais humano e seguro. Eles são utilizados em aulas práticas com o
objetivo de simular o cotidiano do trânsito em uma pista, contemplando
pedestres, pessoas com deficiência, ciclistas e motoristas para ensinar as
crianças da rede municipal de ensino a como se comportarem neste meio. Já
para o ensino em sala de aula, são distribuídas cartilhas educativas ilustradas
“O Trânsito e Eu”. O projeto envolve diretamente as secretarias de Trânsito e
da Educação.
6.3. SMTE e GVP
6.3.1 PROCESSO DE VENDA DO BANCO HSBC
O Gabinete da Vice-Prefeita em parceria com a Secretaria do Trabalho e
Emprego tem acompanhado o processo de venda do Banco HSBC, cuja sede é
em Curitiba. Para tanto, elaborou-se um estudo sobre os impactos
socioeconômicos causados com a venda do banco, que se confirmou para o
Bradesco, conforme destaca-se abaixo. Os dados fundamentaram a carta de
Curitiba entregue ao Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini e ao
presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vinicius
Marques de Carvalho. Também se abordou o tema no Ministério do Trabalho e
Emprego.
A vice-prefeita de Curitiba e Secretária do Trabalho e Emprego, Mirian
Gonçalves, esteve à frente das reuniões com os órgãos em Brasília e enfatizou
o posicionamento para minimizar as consequências da venda do HSBC para a
capital. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que os
interesses do BC estão alinhados com os da Prefeitura de Curitiba, da bancada
paranaense no Congresso Nacional e do sindicato no que se refere à busca de
uma solução que reduza ao mínimo os prejuízos. Ele ressaltou que o BC está
atento ao processo de venda do HSBC nas competências que lhe dizem
respeito como risco sistêmico, aspectos concorrenciais, estrutura para
viabilidade de negócio e inclusão financeira da população. Já o presidente do
Cade, Vinicius Marques de Carvalho, confirmou que o conselho irá investigar a
venda do banco no país.
Após a confirmação da venda para o Bradesco, a vice-prefeita
conversou com o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, e reiterou a
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preocupação de Curitiba no que tange às perdas de arrecadação, aos mais de
sete mil trabalhadores e também aos prejuízos dos microempreendedores que
se estabeleceram nos arredores dos centros administrativos. A operação
decompra será avaliada pelos órgãos competentes pela regulação, Cade e o
Banco Central. O processo deve demorar em média seis meses.
Carta de Curitiba apresentada em Brasília:
IMPACTOS À POPULAÇÃO DE CURITIBA
Aproximadamente sete mil postos diretos de trabalho (agências
bancárias e centros administrativos) estão ameaçados com o processo
de venda do banco HSBC. Estima-se que um posto direto de trabalho
implica três indiretos;
Prejuízos aos serviços e comércio: entorno dos cinco centros
administrativos do HSBC em Curitiba, situados em três diferentes
regionais da cidade, desenvolveu-se um forte comércio e serviço que
atende diretamente às demandas dos funcionários do HSBC. Há um
grande temor por parte destes microempresários, pois investiram na
região e empregam número significativo de trabalhadores. Abaixo segue
lista dos centros administrativos e o número respectivo de funcionários.
PALÁCIO AVENIDA (CENTRO – REGIONAL MATRIZ) – 900
FUNCIONÁRIOS DIRETOS
XAXIM (BAIRRO XAXIM – REGIONAL BOQUEIRÃO) – 1100
FUNCIONÁRIOS
UNIDADE KENNEDY (BAIRRO ÁGUA VERDE – REGIONAL PORTÃO):
1100 FUNCIONÁRIOS
JOAO BETTEGA (BAIRRO PORTAO- REGIONAL PORTÃO): 200
FUNCIONÁRIOS
HAUER (AV. MARECHAL FLORIANO PEIXOTO, 5500 BAIRRO HAUER
– REGIONAL BOQUEIRÃO): 2300 FUNCIONÁRIOS DIRETOS
IMPACTOS ÀS FINANÇAS DO MUNICÍPIO
A venda do Banco HSBC e a sua respectiva mudança de sede
administrativa acarretará para o município de Curitiba uma perda na
arrecadação na ordem de mais de R$ 80 milhões. Isso equivale a 1 %
de todo o orçamento da capital paranaense.
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IMPACTOS ÀS FINANÇAS DO GOVERNO FEDERAL
Seguro-desemprego: o potencial de demissão de 7 mil bancários em
Curitiba deve gerar custos para o Governo Federal entorno de R$ 9,7
milhões/mês. Já o custo estimado para quatro parcelas é de R$ 38,8
milhões. Ampliando o impacto para o Brasil e considerando um total de
22 mil bancários, o custo mensal é estimado em R$ 30,49 milhões. Com
relação a quatro parcelas de seguro-desemprego o valor chega a R$
122 milhões.
IMPACTOS NO CUSTO DO CRÉDITO E POSTOS DE ATENDIMENTO
A aquisição do banco implicará aumento da concentração bancária e
redução da competição, decorrendo ainda aumento do custo do crédito
e redução de postos de atendimentos bancários disponível à população
(agências, caixas eletrônicos, etc).
6.3.2. MENSAGEM PROJETO DE LEI DA ECONOMIA SOLIDÁRIA
A Prefeitura de Curitiba, por meio de proposição da Secretaria do
Trabalho e Emprego, enviou à Câmara Municipal de Curitiba, mensagem de
projeto de lei para a instituição da Política Municipal Economia Popular
Solidária.
Desta forma, institui-se uma Política Municipal de Fomento à Economia
Popular e Solidária no Município de Curitiba, cuja diretriz fundamental é a
promoção da economia popular solidária e o desenvolvimento de grupos
organizados autogestionários em atividades econômicas, visando à sua
integração no mercado e a autossustentabilidade de suas atividades.
A Política Municipal de Fomento à Economia Popular e Solidária será
realizada através de programas específicos, projetos, parcerias com a iniciativa
privada, Organizações Não Governamentais (ONGs), Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), convênios e todas as demais
formas legalmente admitidas.
6.4. ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE
6.4.1 YOGA NAS REGIONAIS
O GVP em conjunto com a Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e
Juventude (SMELJ), a Regional do Boqueirão e o projeto Yoga no Parque
(YNP) lançou o projeto nas regionais de Curitiba. A Regional do Boqueirão foi a
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primeira unidade a ofertar as aulas à comunidade, com abertura de 25 vagas,
ainda em 2013.
O projeto tem como missão promover o Yoga e dar acesso ao bem-estar
através de atividades integrativas nas comunidades. Devido aos
compartilhamentos nas redes sociais, muitas pessoas da capital começaram a
solicitar o projeto YNP em outros bairros da cidade. Em 2013, o Professor
Silvio Lopes, idealizador do Yoga no Parque, entrou em contato com o GVP e
se voluntariou para dar aulas gratuitas na regional Boqueirão. O projeto
aconteceu de outubro a dezembro de 2013 e foi um sucesso. Com isso, o YNP
foi encaminhado para avaliação da SMELJ com o intuito de se ampliar o
acesso da população ao projeto.
Ampliou-se o projeto para os Portais do Futuro (Bairro Novo e Vila Audi),
Igreja de São Pedro, em Santa Felicidade, e na Praça do Guabirotuba, junto ao
CAPS Cajuru. Foram mais de 250 aulas gratuitas à comunidade.
Atualmente, a equipe do YNP com o apoio do GVP está avaliando a
melhor maneira da continuidade do programa nas Regionais no segundo
semestre de 2015.
6.5. DIREITOS HUMANOS
6.5.1 ACNUR
O GVP tem buscado junto à Agência da ONU para Refugiados (ACNUR)
soluções para o tema migrações. Neste primeiro semestre, reuniu-se com os
representantes do ACNUR e CONARE, Gabriel Godoy, Oficial de Proteção do
ACNUR; Miguel Lopez, Consultor do ACNUR para o Projeto de Mobilidade
Laboral de Refugiados; e Virginius Franca, Coordenador-Geral do CONARE, e
discutiram-se ações em conjunto sobre os seguintes tópicos:
Sensibilizar a sociedade brasileira para a diversidade cultural;
Incluir a mulher migrante, respeitando a diversidade cultural e suas
habilidades, usando a economia solidária como método;
Pensar no método de alfabetização, Brasil Alfabetizado, jovens e
adultos, envolvendo as secretarias municipais e estaduais;
Disseminar informações em embaixadas e consulados sobre leis
trabalhistas no Brasil, bem como as questões salariais e equivalência
cambial;
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Formação de redes de conselhos municipais e estaduais, aprimorar a
comunicação entre os atores;
Conselhos de Imigrantes, refugiados e apátridas;
Institucionalizar rede de mobilidade e migração, envolvendo sindicatos,
setores do governo, sociedade civil e empregadores. Coordenação
Polícia Federal;
Revisão e desburocratização, publicização dos processos de
documentação;
Capacitação dos profissionais que atendem os imigrantes;
Cartilha contemplando passo a passo para emissão de documentos e
protocolasse atendimento;
Descentralizar a emissão e renovação de documentos;
Validação dos diplomas pelas universidades públicas (federais,
municipais ou estaduais);
Certificação de diplomas de ofício pelo MTE, reconhecimento do ensino
médio e fundamental;
Incluir no plano estadual e municipal de educação;
Qualificação e idioma;
PRONATEC;
Parcerias com universidades e IFs para qualificação dos agentes
públicos e imigrantes;
Qualificação dos funcionários das empresas por meio de parcerias;
Através desses diálogos, o município procura manter uma política
pública de proteção aos imigrantes e, ao mesmo tempo, no âmbito do trabalho
e emprego, a promoção e inserção desses vulneráveis no mercado de trabalho.
Também procura atuar de maneira alerta às denúncias de trabalho escravo,
preconceito e assédio moral.
Tais ações se estruturam no princípio da defesa dos direitos destes
trabalhadores que, uma vez legalizados em nosso país, possuem os mesmos
direitos dos brasileiros. O desafio principal é intensificar a inserção segura no
mercado de trabalho, gerando assim emprego e renda aos imigrantes e
condições para uma vida digna.
Com o apoio do Gabinete da Vice-Prefeita, a Secretaria Municipal do
Trabalho e emprego, organizou-se um seminário, no dia 21 de maio de 2015,
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sobre: “Políticas Públicas de Acolhimento aos Imigrantes e Refugiados”. Os
principais temas abordados referem-se ao mundo do trabalho e à reintegração
das pessoas em situação de vulnerabilidade na atual conjuntura econômica.
6.6.RELAÇÕES INTERNACIONAIS
6.6.1. MISSÃO MEDELIN
A vice-prefeita e secretária do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves,
recebeu em fevereiro uma missão da Agência de Cooperação e Investimento
de Medelin (Colômbia) e região metropolitana. O objetivo da visita foi conhecer
a experiência de Curitiba nas áreas da mobilidade e planejamento urbano.
A Região Metropolitana de Medelin, também conhecida como Vale do
Aburá, possui 3,4 milhões de habitantes, sendo a segunda mais populosa da
Colômbia. O diretor técnico da Secretaria de Assuntos Metropolitanos da
Prefeitura de Curitiba, Alexandre Schlegel, apresentou as características e
interações da Região Metropolitana de Curitiba, uma das maiores do Brasil em
área. É a oitava região mais populosa do Brasil com 3,2 milhões de habitantes,
concentrando mais de 30% da população paranaense.
6.6.2. REUNIÃO COM EMBAIXADOR DO PARAGUAI
No final de março, a vice-prefeita e secretária do Trabalho e Emprego,
Mirian Gonçalves, recebeu em seu gabinete o embaixador do Paraguai, Manuel
Maria Caceres Cardozo, e a embaixatriz do Paraguai no Brasil,Cima Sissa, a
Ministra da Embaixada do Paraguai no Brasil, Helena Filipe, e o Consul Geral
do Paraguai em Curitiba, Ricardo Brugada.
O objetivo da visita foi estreitar as parcerias, considerando que em 2014
a Vice-Prefeita e a superintendente do seu gabinete participaram de eventos
estratégicos em Assunção que reforçaram a irmandade entre as duas cidades.
6.6.3 BOAS VINDAS À DELEGAÇÃO LATINO AMERICANA
No mês de maio, visitantes latino-americanos e de Angola foram
recebidos pelo prefeito Gustavo Fruet e pela vice-prefeita e secretária
municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves.
Representantes de governos federais, governadores, prefeitos e
representantes de universidades do Equador, Peru, Colômbia, Bolívia, Costa
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Rica, Haiti, República Dominicana e México, além de Angola, conheceram a
rede cicloviária de Curitiba e o projeto da Via Calma, da Avenida Sete de
Setembro. O trajeto entre o Centro Cívico e a Câmara Municipal também foi
percorrido com carros elétricos da Prefeitura.
6.7. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
O GVP atuou significativamente no sentido de ampliar o diálogo com a
população e seus representantes, assim como no encaminhamento de suas
demandas. Ressalta-se que devido a sua missão como órgão de articulação
política e não executivo, portanto sem orçamento específico, é fundamental a
cooperação das secretarias municipais. O Gabinete em suas relações
institucionais busca uma gestão mais transparente e participativa.
6.7.1 REUNIÕES PARLAMENTARES
O GVP recebeu visitas de Prefeitos, Deputados Estaduais e Federais,
Senadores, Vereadores que apresentaram suas demandas para Curitiba.
Articulou-se junto às Secretarias Municipais as solicitações recebidas que se
referem, principalmente, ao meio ambiente, trabalho e emprego, mobilidade
urbana, saúde, educação, urbanismo, abastecimento, entre outros temas.
Neste contexto, destacam-se as relações institucionais estabelecidas entre o
Gabinete da Vice-Prefeita de Curitiba Mirian Gonçalves com o Gabinete da
Vice-governadora Cida Borghetti. Durante visita ao GVP, articulou-se uma ação
em parceria com a Vice-governadora do Paraná no sentido de buscar em
Brasília incentivos para as tecnologias limpas como a redução de imposto de
importação para veículos puramente elétricos junto à Camex (Câmara de
Comércio Exterior), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior. Outro propósito é incentivar a produção nacional de tais produtos,
gerando emprego e renda.
6.7.2 REUNIÕES COM LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS
Lideranças comunitárias das nove regionais de Curitiba expuseram ao
GVP diferentes demandas, majoritariamente, nas áreas de meio ambiente,
habitação, saúde, trânsito. O gabinete intermediou as reivindicações mais
relevantes ao município junto às secretarias envolvidas.
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6.7.3 REUNIÕES COM SINDICATOS E CENTRAIS SINDICAIS
Representantes de sindicatos, majoritariamente, de trabalhadores das
áreas de metal-mecânica, bancários, frentistas, construção civil, construção
pesada, petroleiros, engenheiros, servidores participaram de reuniões com a
equipe GVP. As diferentes entidades apresentaram as suas reivindicações,
sendo estas encaminhadas às secretarias, conforme sua relevância e
pertinência.
