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Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
1
RELATÓRIO & CONTAS DE 2016
HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
2
Índice
1. MENSAGEM DO PRESIDENTE ......................................................................................... 4
2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL ................................................................................ 6
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL ..................................................................................................... 6
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ................................................................................... 8
2.3. ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE ............................................................................... 10
2.3.1. Cuidados de Saúde Primários ....................................................................................................... 10
2.3.2. Cuidados Hospitalares .................................................................................................................. 11
2.3.3. Cuidados Continuados ................................................................................................................. 11
3. MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E
IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS ........................................................................ 12
3.1. Modelo Organizativo .................................................................................................................... 12
3.2. Estrutura organizacional ............................................................................................................... 12
3.2. Modelo organizacional – organograma ......................................................................................... 14
3.3. Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais................................................................................... 15
4. ATIVIDADE GLOBAL EM 2016 ..................................................................................... 18
4.1. Atividade assistencial .................................................................................................................... 18
4.1.1. Internamento ............................................................................................................................... 18
4.1.2. Bloco Operatório .......................................................................................................................... 20
4.1.3. Consultas Externas ....................................................................................................................... 21
4.1.4. Urgência ....................................................................................................................................... 22
4.1.5. Hospital de Dia ............................................................................................................................. 24
4.1.6. Atividade de Bloco de Partos ....................................................................................................... 25
4.1.7. Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento ........................................ 25
4.2. Execução orçamental e análise económico-financeira ..................................................... 29
4.2.1. Análise do Desempenho Económico .................................................................................... 29
4.2.1.1. Custos ..................................................................................................................................... 31
4.2.1.2. Proveitos ................................................................................................................................ 36
4.2.3. Compras ................................................................................................................................ 39
4.2.4. Investimentos ...................................................................................................................... 40
4.2.5. Análise do Desempenho Financeiro ............................................................................ 41
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
3
4.3. INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS ............................................................. 43
5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ........................................................ 50
6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ............................................................ 51
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
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1. MENSAGEM DO PRESIDENTE
Do ponto de vista assistencial o ano de 2016 foi marcado pelo grande aumento
da procura de cuidados em regime de urgência, realizando-se
adicionalmente cerca de 20 000 urgências em relação à atividade prevista.
Em estudo efetuado em parceria com o ACES de Almada e Seixal conclui-se
ser a resposta de alta resolução (diagnóstico e terapêutica no mesmo
episódio) o fator de preferência dos utentes pela opção da urgência hospitalar,
apesar da maioria dos inquiridos dispor de Médico de Família, contrariando a
tese explicativa da elevada afluência às Urgências devido à inexistência
daqueles. Será necessária uma política mais efetiva e medidas concretas de
redução se se quiser inverter esta tendência a curto prazo.
Tanto na área das consultas externas, como nas cirurgias, assistiu-se a uma
melhoria generalizada da acessibilidade aos cuidados hospitalares, pese
embora a falta de anestesistas não tenha permitido a melhoria prevista ao
nível da capacidade instalada nos serviços cirúrgicos.
O internamento continuou a registar períodos de grande pressão, agravados
pelo facto do plano de contingência regional ter ampliado a missão do HGO,
E.P.E., responsabilizando-o pela admissão de doentes transferidos dos
Hospitais da Península de Setúbal, por falta de capacidade instalada, e
impedindo o retorno de doentes para os hospitais de origem. Foi necessário
recorrer à contratação de cuidados continuados, lares e hospitais privados
para transferir doentes com alta ou assistir doentes em fase aguda de baixa
intensidade de cuidados, para assegurar a missão do hospital no que se refere
às necessidades de internamento de doentes agudos. Esta situação implicou
a instalação de uma enfermaria de contingência (24 camas) em solução
contentorizada e o arranque do projeto de deslocalização da cirurgia do
ambulatório para o espaço da Arquivo Clínico, de modo a criar mais uma
enfermaria (30 camas) a curto prazo.
A necessidade de ampliação do HGO, E.P.E. a curto prazo ficou bem
evidenciada e, finalmente, foi manifestado o apoio do Ministério da Saúde a
este projeto, cuja concretização se prevê ocorra no prazo de 2 anos.
A gestão orçamental em 2016 foi particularmente difícil no que respeita à
orientação de manter EBITDA positivo, o que ocorrerá pelo quarto ano
consecutivo, depois do HGO, E.P.E. ter sido um dos hospitais, até 2011, com
maior défice de exploração anual e acumulado. A maior dificuldade residiu na
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
5
reposição gradual de vencimentos e acréscimos de pessoal para compensar a
redução para as 35h, face à dotação previsional da despesa com pessoal, que
conforme se comprovou, não foi suficiente para impacto tão significativo
(5,1M€).
Além do esforço de minimização das despesas nesta rubrica, saliente-se o
grande esforço de racionalização, permitindo que a despesa executada fosse
inferior à despesa prevista em várias rubricas (CMVMC, Subcontratos e FSE).
Sem a compreensão e excelente colaboração de chefias e colaboradores não
teria sido possível alcançar estes resultados, bem como, dos órgãos de tutela
em relação à maximização dos proveitos evitando, como aconteceu em vários
anos, que um volume considerável de atividade assistencial não fosse
financiado, desvirtuando o esforço interno de racionalização.
Devemos pois ficar orgulhos pelos resultados alcançados e encarar os novos
desafios com otimismo.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
6
2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL
O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta
cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e
Seixal, desenvolvendo ainda atividades de investigação e formação, pré e pós
graduada de profissionais de saúde.
O HGO, E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas
organizadas em serviços e unidades funcionais, que utilizam a infraestrutura
disponível, conforme anexo a)
TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA 332.299
MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº
Lotação Sem Berçário 564
Número de Berços 32
Doentes Saídos Sem Berçário 21.722
Movimento do Berçário 2.626
Total de Consultas Médicas 283.276
Intervenções cirúrgicas 15.852
Taxa de Ambulatorização 65.4%
Número de Admissões à Urgência 164.071
Sessões de Hospital de Dia 10.495
Número de partos 2.695
RECURSOS HUMANOS – Número de profissionais Nº
Contrato por Tempo indeterminado em F.P. 985
Contrato individual de trabalho 1426
Outras Situações 214
INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA €
Capital Social 132.819.535.00
Investimentos 32.471.241,23
Resultado Líquido - 3.619.397,44
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL
O HGO, E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas
organizadas em serviços e unidades funcionais, conforme quadro seguinte:
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
7
Serviços e unidades funcionais existentes no HGO, E.P.E.
Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço
Internamento: Ambulatório
Angiologia e Cirurgia Vascular Consulta Externa
Cardiologia Cirurgia de Ambulatório
Cirurgia Geral Hospital de Dia
Cirurgia Pediátrica Hematologia
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Neurologia
Dermato-Venereologia Oncologia
Infecciologia Pediatria
Endocrinologia e Nutrição Pneumologia
Gastroenterologia Psiquiatria
Ginecologia Reumatologia
Hemato oncologia Imunohemoterapia
Medicina Interna Gastroenterologia
Maxilo-facial Centro de Desenvolvimento da criança
Nefrologia Meios Complementares Diagnóstico e
terapêutica
Neonatologia Imunohemoterapia
Neurocirurgia Medicina Física e Reabilitação
Neurologia Centro de Infertilidade (CIRMA)
Obstetrícia Patologia Clinica
Oftalmologia Anatomia Patológica
Orto traumatologia Hemodialise
Otorrinolaringologia Imagiologia
Pediatria Neurorradiologia
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
8
Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço
Medicina Nuclear
Pneumologia Técnicas Especiais
Reumatologia Pneumologia
Urologia Gastroenterologia
Cardiologia
Urologia
Neurologia
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA
A população diretamente servida pelo HGO, E.P.E. em 2015, totaliza 332.299
habitantes (INE, 2011), assim distribuídos:
Fonte: INE censos 201
O HGO, E.P.E. inicia a sua atividade em 1991 e tinha como área de influência os
concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, correspondendo a 295.941 habitantes.
Entre o ano de 1991 e o ano 2011 verificou-se um acréscimo considerável de
população. O concelho de Almada registou um crescimento de 14.66%
correspondente a um aumento de população de 22.247 pessoas. O concelho do Seixal
registou um crescimento de 35.37% correspondente a 41.357 pessoas e o concelho
de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
9
populacional de 22.254 pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa
a população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a
sua área de influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de
Almada e do Seixal. O concelho de Sesimbra passou para a área de influência do
Centro hospitalar de Setúbal. Desta forma o Hospital passou a servir diretamente
332.299 habitantes.
A área de influência do HGO, E.P.E., por incluir zonas balneares de grande extensão,
sofre um aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de
Julho e Agosto e que se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do
hospital, nomeadamente, no Serviço de Urgência.
Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com
idades avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do
Hospital. O elevado número de lares da área de influência do Hospital é seguramente
um fator que tem contribuído para este crescimento.
Assiste-se a uma imigração social, que manifesta a tendência de os residentes na
região trazerem para junto de si os familiares idosos e consequentemente estes
idosos serem novos utentes e consumidores de recursos no HGO, E.P.E..
A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma,
conforme se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos,
10.5% tem entre 15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e 18.2% com mais
de 65 anos (dados dos censos 2011). Com esta distribuição da estrutura etária da
população da área de influência do Hospital é de prever uma procura
progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população
Tabela 1 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho
Fonte: INE censos 2011
Almada174.030 82.542 91.488 25.593 13.143 12.450 17.646 9.000 8.646 94.792 45.092 49.700 35.999 15.307 20.692
Seixal158.269 75.944 82.325 25.752 13.120 12.632 17.207 8.716 8.491 90.669 42.923 47.746 24.641 11.185 13.456
M
Local de
residência (à data
dos Censos 2011)
População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1)
2011
Grupo etário
Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos 65 e mais anos
Sexo
HM H M HM H HM H MHM H M HM H M
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
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Font : INE censos 2011
Font : INE censos 2011
2.3. ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE
2.3.1. Cuidados de Saúde Primários
A Área de Influência do HGO, E.P.E. possui uma extensa rede de Centros de Saúde
e extensões como se pode verificar no anexo b).
Algumas especialidades do HGO, E.P.E. mantêm uma articulação de consultadoria
com deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de
utilização da urgência geral na área do HGO, E.P.E. ser inferior ao padrão nacional,
presumindo-se que devido ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de
15%
10%
54%
21%
Distribuição por grupo etárioConcelho de Almada
0-14
15-24
25-64
> 65
16%
11%
57%
16%
Distribuição por grupo etárioConcelho de Seixal
0-14
15-24
25-64
> 65
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
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Saúde da área de influência, a % de doentes com cor verde e azul do Sistema de
Triagem de Manchester é ainda bastante elevada (40.5%).
2.3.2. Cuidados Hospitalares
No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO, E.P.E. e área
limítrofe possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no
anexo c).
2.3.3. Cuidados Continuados
Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
(RNCCI) foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo
após a alta hospitalar. Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam
descongestionar o acesso ao internamento nos hospitais de agudos.
Apesar da melhoria verificada em 2012 e 2013 no que respeita á resposta da RNCCI,
como veremos, em 2016 foi ainda é muito insuficiente, motivando o protelamento de
internamentos em relação a um considerável número de doentes, traduzido num
significativo número de dias de internamento inadequado.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
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3. MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS
ORGÃOS SOCIAIS
3.1. Modelo Organizativo
O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO, E.P.E. tem
por base a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de
cuidados de saúde.
O HGO, E.P.E. adota um modelo de gestão participada que compreende os níveis de
gestão estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização
interna de objetivos, meios para os alcançar e respetivas metas.
Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objetivos do HGO, E.P.E.,
assegurar e controlar a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão
internas.
Aos níveis intermédios de gestão, assegurados pela Direção de Produção ou por
Centros de Responsabilidade, incumbe a execução da estratégia e do contrato-
programa, desdobrado em planos de ação/atividades contratualizados com as
equipas de gestão, direção e chefias de serviços ou unidades funcionais.
Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a
prestação direta de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de
acordo com objetivos e metas integrados nos respetivos planos de ação/atividades
aprovados pelo CA.
3.2. Estrutura organizacional
O HGO, E.P.E. organiza-se em três áreas de atividade:
a) A área clínica;
b) A área da formação, ensino e investigação;
c) A área de administração e de apoio logístico.
A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em
processos de gestão por valências/patologias.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
13
A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e
diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado
por atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em
regulamento próprio.
A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas
adotando sempre que possível formas de organização em torno de processos de
trabalho.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
14
3.2. Modelo organizacional – organograma
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
15
3.3. Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais São órgãos do HGO, E.P.E.:
a) O conselho de administração (CA);
b) O fiscal único;
c) O conselho consultivo
O Conselho de Administração tem a composição definida nos Estatutos
Nos termos do n.º 1, do art.º 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº
233/2005 de 29 de dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e
republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e
simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto o
Conselho de Administração é composto pelo Presidente e um máximo de quatro
Vogais, que exercem funções executivas, incluindo até dois diretores clínicos e um
enfermeiro diretor.
Conselho de Administração nomeado para o triénio 2013-2015, conforme resolução nº 3/2013
publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 15, de 22.01.2013:
CARGO NOME
Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro
Vogal (1) José António Completo Ferrão
Vogal (2) Maria de Lourdes Caixaria Bastos
Diretor Clinico Vogal (4) Ana Paula Breia dos Santos Neves
Enfermeiro Diretor Vogal (3)
Odília Maria Taleigo das Neves
Conselho de Administração nomeado para o triénio 2016-2018, conforme resolução
nº 6-A/2016 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 49, de 10-03-2016
CARGO NOME
Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro
Vogal (1) Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis
Vogal (2) Maria de Lourdes Caixaria Bastos
Diretor Clinico Vogal (4) Ana Paula Breia dos Santos Neves
Enfermeiro Diretor Vogal (3)
Odília Maria Taleigo das Neves
Conselho de Administração
Competências próprias – são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que
fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de
Dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e
republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro,
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
16
e simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de
agosto.
Competências delegadas – são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo
Senhor Secretário de Estado da Saúde.
Presidente – Joaquim Daniel Lopes Ferro
Funções e responsabilidades – Presidente do Conselho de Administração - Responsável
pelo Centro Garcia de Orta, Comunicação e Imagem, Serviço de Assessoria Jurídica
e Contencioso e Auditoria Interna.
Vogal Executivo – Maria de Lourdes Caixaria Bastos
Funções e responsabilidades – Responsável pela Gestão Financeira e Património,
Planeamento e Controlo de Gestão e Serviço de Gestão da Informação, Serviço de
Gestão de Doentes e área da produção.
Vogal Executivo – Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis
Funções e responsabilidades – Responsável pelo Serviço de Gestão Logística, ao Serviço
de Gestão de Recursos Humanos, ao Serviço Farmacêutico, ao Serviço de Gestão
Hoteleira, ao Serviço de Instalações e Equipamentos.
Diretora Clínica – Ana Paula Breia dos Santos Neves
As competências constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo
II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é
responsável pela área da Governação Clinica, Serviço de Saúde e Medicina
Ocupacional e a Direção do Internato Médico.
Enfermeira Diretora – Odilia Maria Taleigo das Neves
As competências constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do
Decreto – Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
17
Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação – CHKS, pela área da
Formação e ainda, pela Gestão global dos Assistentes Operacionais e Serviço Social.
Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de
Administração
o Diretora Clínica:
Comissão Médica
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Comissão Oncológica
o Enfermeiro Diretor:
Comissão de Enfermagem
Fiscal Único
Efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados SROC nº 116,
Representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes, ROC nº 833
Fiscal Único Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes ROC nº 1029
Conselho consultivo
Presidente: Professor Doutor Fernando José Pires Santana
Representante da Camara Municipal de Almada: Maria do Carmo Borges
Representante da ARSLVT: Dr. Luis Amaro
Representante dos trabalhadores do HGO, E.P.E.: Dr. Humberto Ventura
Representante dos prestadores de trabalho voluntário: Dr. Fernando Eduardo de
Oliveira Neves
Designados pelo Conselho de Administração: Sra. Enfermeira Isabel Truninger
Albuquerque Medeiros Sousa e Dr. Rui Jorge Teixeira Freitas
Representante dos utentes: a designar
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
18
4. ATIVIDADE GLOBAL EM 2016
4.1. Atividade assistencial
Analisando as principais linhas de atividade do HGO, E.P.E., EPE, no que respeita aos
objetivos de produção estimados para o ano de 2016 e à sua realização, verificou-se
que a produção apresenta uma taxa de execução global de 100%.
4.1.1. Internamento
Atividade do Internamento
Pelo terceiro ano consecutivo a execução face ao valor global dos doentes saídos foi
de 102,6% o que significa mais 608 doentes, conforme se pode verificar no quadro
seguinte, confirmando-se que a tendência registada nos primeiros meses do ano não
foi uma exceção sazonal. Este aumento correspondeu ao internamento de mais 50
doentes/mês.
Na sua grande maioria trataram-se doentes do foro da Medicina Interna, tipicamente
com patologias múltiplas, provavelmente relacionadas com um acréscimo de
população mais idosa e uma degradação do ambiente sócio-económico da população
com reflexos no seu estado de saúde.
Apesar da demora média prevista (8,0 dias) o resultado alcançado ficou um pouco
aquém deste objetivo (8,26 dias). As razões deste aumento encontram explicação
no acréscimo de dias de protelamento de altas, por causas sociais, dificuldade de
integração na RNCCI (32%) e na comunidade (20%) por causas imputáveis aos
utentes e familiares na integração dos doentes após internamento hospitalar.
De seguida apresenta-se a distribuição dos GDH de internamento por níveis de
severidade.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
19
A ocupação média do internamento rondou os 89%, acima do recomendado como
nível de segurança dos hospitais (85%). Esta situação fez com que o hospital
mantivesse camas de contingência abertas, quase o ano inteiro, exceção apenas nos
meses de setembro, outubro e novembro. A partir de janeiro aumentou a capacidade
de internamento em 16 camas e no mês de dezembro registou o máximo de lotação
possível com 40 camas de contingência (16 mais uma unidade contentorizada com
24 camas). Mesmo assim a taxa de ocupação média do ano com a totalidade das
camas foi de 89%. Ao analisarmos, separadamente, a taxa de ocupação das unidades
de cuidados intensivos e intermédios regista-se 110% de taxa de ocupação, das
especialidades médicas, incluindo pediatria médica, 96% e das especialidades
cirúrgicas, incluindo obstetrícia e pediatria cirúrgica, atingiu 77%.
2016 Dias internamento
lotação praticada media do ano
taxa ocupação
Sub-Total UCI e Intermédios 24.266 61 110%
Sub-Total Especialidades Médicas 89.283 256 96%
Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 65.839 234 77%
Total sem berçario 179.388 564 87%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
20
4.1.2. Bloco Operatório
Em dezembro de 2016, a atividade cirúrgica, face ao período homólogo registou, um
aumento de 8,4%, no total de doentes intervencionados, passando de 14 626 para
15 852 doentes.
O crescimento da cirurgia convencional foi de 2.2% e o da cirurgia do ambulatório
foi de 13%. A atividade cirúrgica urgente registou um acréscimo de 4.9%.
O tempo médio de espera foi reduzido em 25 dias, registando cerca de 161 dias, o
melhor indicador dos últimos anos.
Continua a registar-se grande dificuldade na disponibilização de anestesistas, o que
leva a que sejam operados no exterior um número significativo de doentes, apesar
deste valor ter decrescido para quase metade dos doentes operados no exterior no
período homólogo, passando de 1200 para 679 doentes.
De salientar ainda, que o período de contingência para temperaturas extremas, no
início do ano, levou a uma desaceleração da cirurgia programada convencional
(redução de cerca de 200 doentes cirúrgicos, em 9 semanas), no sentido de afetar
camas a doentes do foro médico. Manteve-se contudo, nesse período, a atividade
cirúrgica convencional limitada a doentes neoplásicos, muito prioritários e
prioritários.
De referir ainda que entre Agosto e Setembro decorreram obras de ampliação do
recobro, com encerramento de 2 a 3 salas operatórias por vezes (redução de cerca
de 70 doentes cirúrgicos).
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
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4.1.3. Consultas Externas
A atividade da consulta externa, pese embora as grandes limitações de espaço físico
no edifício central das consultas (60% são realizadas nos pisos de internamento),
apresenta um ligeiro crescimento, passando de 297 390 consultas para 298 913.
Regista-se também o progresso na relação 1ªs consultas/total de consultas (29,9%),
indicador muito próximo do objetivo ficado no Contrato Programa. Para além do
crescimento global verificamos uma melhoria significativa relativamente à
acessibilidade, representada por um acréscimo de cerca de 6% de primeiras
consultas, mais 4.681 consultas que no ano anterior, em várias especialidades.
O volume de consultas disponibilizadas pelo sistema da Consulta a Tempo e Horas,
aumentou de 30.216 consultas em 2015 para 32.978 consultas em 2016,
correspondendo a um aumento de 9.1%.
Cerca de 84% dos utentes tem acesso a uma consulta no tempo adequado.
DEZEMBRO
Total Total Total Nº % Nº %
TOTAL Convencional 4.582 5.956 4.682 100 2,2% -1.274 -21,4%
TOTAL Ambulatoria 7.843 9.214 8.861 1.018 13,0% -353 -3,8%
TOTAL PROGRAMADA 12.425 15.170 13.543 1.118 9,0% -1.627 -10,7%
TOTAL Urgente 2.201 2.149 2.309 108 4,9% 160 7,4%
TOTAL GLOBAL 14.626 17.319 15.852 1.226 8,4% -1.467 -8,5%
Actividade Cirurgica
Variação
Cirurgia Convencional
Cirurgia Urgente
Cirurgia Ambulatória
2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto
Realizado Realizado total BasePrevisto
1as total 1as total 1as total 1as total 1as total
Total Consultas Medicas 80.031 281.543 84.712 283.276 86.546 283.066 5,8% 0,6% -2,1% 0,07%
Total Consultas Não Médicas 1.916 15.847 1.874 14.028 1.916 15.847 -2,2% -11,5% -2,2% -11,5%
Total Geral 81.947 297.390 86.586 297.304 88.462 298.913 5,7% 0,0% -2,1% -0,5%
% 1as Consultas médicas /total
consultas médicas 28,4% 29,9% 30,6% 1,5% -0,7%
Consulta Externa Δ % face homologo
Δ % face
contratualizado
DEZEMBRO2015
Realizado Realizado
2016
Contratualizado
2016
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
22
Como resultado o hospital registou uma diminuição significativa na sua lista de
espera para consultas, para o que também contribuiu a sua atualização.
De referir que o HGO, E.P.E. conseguiu o melhor desempenho do grupo D
(benchmarking da ACSS) em termos de Consultas realizadas em Tempo adequado,
conforme se pode verificar no gráfico abaixo.
4.1.4. Urgência
No que respeita à atividade global da Urgência manteve-se a tendência de
crescimento iniciada no ano anterior. Na totalidade registamos um acréscimo face ao
período homólogo de 9.57%.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
23
Pese embora as dificuldades relacionadas com o défice preocupante de especialistas de
Medicina Interna, através de um grande esforço organizacional e das lideranças (Direção
da Urgência e Chefias de Equipa), foi possível melhorar os tempos de espera na Urgência
Geral, como se pode verificar:
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Geral 76.404 73.577 85.681 9.277 12,1% 12.104 16,5%
Obstetrícia 13.455 12.957 14.090 635 4,7% 1.133 8,7%
Pediatria 45.274 43.599 49.278 4.004 8,8% 5.679 13,0%
TOTAL 135.133 130.133 149.049 13.916 10,30% 18.916 14,54%
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Geral 87.452 84.216 97.087 9.635 11,0% 12.871 15,3%
Obstetrícia 16.359 15.754 17.102 743 4,5% 1.348 8,6%
Pediatria 45.925 44.226 49.882 3.957 8,6% 5.656 12,8%
TOTAL 149.736 144.196 164.071 14.335 9,57% 19.875 13,78%
20162015Variação
Variação
2015 2016Período Homólogo Realizado/Previsto
Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo
Urgência sem
internamento
Total de Urgência
00:43:12 00:57:36 01:12:00 01:26:24 01:40:48 01:55:12 02:09:36 02:24:00 02:38:24 02:52:48
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Tempo primeira triagem - primeira observação médica
Tempo primeira triagem - primeira observação médica
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
24
O tempo de espera até à primeira observação médica foi reduzido de cerca de 2h30m
para aproximadamente 1h, estando este indicador em linha com o preconizado pela
Triagem de Manchester.
Como se pode verificar no gráfico seguinte, o tempo global do episódio, foi
igualmente reduzido de forma muito significativa. Em média os doentes esperam
menos cerca de 4h22m em cada episódio de urgência.
4.1.5. Hospital de Dia
A atividade assistencial dos hospitais de dia diminuiu 10.2%. Esta situação deve-se
sobretudo ao facto de se gerarem maior número de GDH de ambulatórios a partir
de sessões de hospitais de dia, ficando esta linha de atividade com uma aparente
diminuição de atividade
04:48:00 06:00:00 07:12:00 08:24:00 09:36:00 10:48:00 12:00:00 13:12:00 14:24:00
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Tempo médio do episódio anual
Tempo médio do episódio anual
HOSPITAL DE DIA
DEZEMBRO
Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Hematologia 1.320 1.320 1.394 74 5,6% 74 5,6%
Psiquiatria 3.500 3.500 2.702 -798 -22,8% -798 -22,8%
Imunohemoterapia 743 750 773 30 4,0% 23 3,1%
Pediatria 410 410 519 109 26,6% 109 26,6%
Pneumologia 135 135 166 31 23,0% 31 23,0%
Oncologia 2.888 2.888 2.696 -192 -6,6% -192 -6,6%
Outros 2.687 2.687 2.245 -442 -16,5% -442 -16,4%
TOTAL 11.683 11.690 10.495 -1.188 -10,2% -1.195 -10,2%
2015 2016
Variação
Realizado/PrevistoPeríodo Homólogo
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
25
4.1.6. Atividade de Bloco de Partos
A atividade assistencial ao nível do Bloco de Partos, como se pode verificar, vinha
registando decréscimos nos últimos anos. Porém em 2015 foi possível recuperar o
prestígio deste serviço e melhorar a confiança no HGO, E.P.E., graças à reconstituição
das equipas clínicas desta especialidade. Esta situação continuou a evoluir
positivamente em 2016 verificando-se um acréscimo de 188 partos (7.5%) face a
2015. A taxa de cesarianas registou um valor de 26.1%, um valor ligeiramente
superior ao que tem sido nos anos anteriores (25,4%) mas situando-se, contudo,
nos melhores valores do grupo.
4.1.7. Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento
O Contrato-Programa define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da
prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, bem
como a respetiva remuneração, os custos e incentivos institucionais atribuídos em
função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência.
Conforme se pode verificar na tabela seguinte Produção total e Produção SNS
realizada.
DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº %
Eutocico 1.560 1.600 1.662 102 6,5% 62 3,9%
Distocico 947 950 1.033 86 9,1% 83 8,7%
Cesariana 637 650 704 67 10,5% 54 8,3%
Outros 310 300 329 19 6,1% 29 9,7%
Total 2.507 2.550 2.695 188 7,50% 145 5,69%
%cesarianas 25,4% 25,5% 26,1%
2015 2016Bloco de Partos Período Homólogo Previsto
Variação
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
26
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
27
8,5 CUMPRIMENTO
% CUMPRIMENTO
S N
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas X 100,0%
Primeiras Consultas total X 100,0%
Primeiras Consultas CTH X 100,0%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real X 100,0%
Primeiras Consultas comunidade saude mental X 100,0%
Primeiras Consultas sem majoração X 100,0%
Consultas Subsequentes total X 100,0%
Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,0%
Consultas Subsequentes sem majoração X 100,0%
Internamento
Doentes Saídos do Internamento - Agudos X 100,0%
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Programados X 100,0%
GDH Cirúrgicos - Urgentes X 100,0%
Psiquiatria exterior . Dias internamento X 100,0%
Urgência - Total de Atendimentos X 100,0%
Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,0%
Hospital de Dia
Hematologia X 100,0%
Imuno-hemoterapia X 100,0%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,0%
Base total X 100,0%
Serviços Domiciliários
Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 100,0%
GDH Ambulatório
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Base X 100,0%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 100,0%
IVG
IVG medicamentosa X 100,0%
IVG cirurgica X 100,0%
VIH/Sida - Total de Doentes X 111,1%
Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,0%
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até um surto X 99,0%
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até dois surtos X 101,6%
N.º Dts Tratamento - 4 <= EDSS <= 6,5 X 100,0%
N.º Dts Tratamento - 7 <= EDSS <= 8 X 100,0%
Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF <= III X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF IV X 100,0%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,0%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,0%
Total ciclos FIV X 100,0%
Total ciclos ICSI X 100,0%
Total ciclos IO X 100,0%
Total ciclos IIU X 100,0%
Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,0%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
28
INCENTIVOS INSTITUCIONAIS
OBJECTIVOS NACIONAIS Realizado
Grau
cumprimento
Grau
cumprimento
ajustado
Acesso 913.255,02
A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas 29,90% 99,67% 99,7%
A2 -% de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo
adequado 83,70% 96,8% 96,8%
A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas
externas 15,70% 104,67% 104,7%
A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com tempo de espera
<=TMRG 51,30% 59,86% 59,9%
Mediana LIC 5,00 90,00% 90,0%
% ep urgencia dentro TMRG triagem manchester 74,80% 106,86% 106,9%
A5 -‰ de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
doentes saídos (esp. Seleccionadas) 366,00% 83,01% 83,0%
Desempenho assitencial 1.701.235,62
B2 -% de reinternamentos em 30 dias 3,98% 105,53% 105,5%
B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima do limiar maximo 2,04% 78,43% 78,4%
B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas 42,77% 137,97% 120,0%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizaveis 87,90% 105,65% 105,6%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos tendencialmente ambulatorizaveis 16,60% 138,33% 120,0%
Indice demora media ajustada 1,0116 98,85% 98,9%
Indice de mortalidade ajustada 1,1558 86,52% 86,5%
Indice de segurança do doente 16,2048 202,56% 120,0%
B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, no total de
embalagens de medicamentos 48,60% 82,37% 82,4%
Desempenho economico-financeiro 961.614,18
C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e
serviços externos III(seleccionados) no total de custos com pessoal 17,43% 90,07% 90,1%
C2 -EBITDA 891.715 263376,78% 120,0%
C3 -Acréscimo de divida vencida 10.053.911 0,00% 0,0%
C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no total de proveitos
operacionais 8,76% 81,87% 81,9%
OBJECTIVOS REGIONAIS 3.080.357,12
D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a 12 meses 8,20 134,15% 120,0%
despesa de medicamentos faturados por utilizador 102,39 111,73% 111,7%
taxa de internamento por dvc entre residentes com < 65 anos 4,84 161,16% 120,0%
proporção de RN de termo de baixo peso 1,13 144,25% 120,0%
OBJETIVOS DE GESTÃO
% DE CUMPRIMENTO
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
29
4.2. Execução orçamental e análise económico-financeira
Em 2016, o Hospital Garcia de Orta deu continuidade à estratégia, definida desde
2010, de melhoria da sustentabilidade, traduzida num conjunto de medidas visando
reduzir gradualmente a despesa de exploração e otimização da atividade assistencial.
Tendo como principal objetivo o cumprimento da Missão do hospital de prestação de
cuidados de saúde diferenciados a todos os cidadãos, foi dada prioridade à melhoria
da capacidade de oferta assistencial diferenciada, através de investimento em
algumas infraestruturas há muito planeadas, bem como à renovação e atualização
de equipamentos médicos.
Cumprindo a Visão da instituição, manteve-se a preocupação de remodelação do
parque tecnológico, em particular na área das tecnologias de informação e
comunicação, de forma a aumentar a eficiência dos processos, através do
desenvolvimento de soluções de virtualização e de desmaterialização.
Em 2016, foi dada continuidade à política de contenção de custos, através de medidas
de gestão.
4.2.1. Análise do Desempenho Económico
Procede-se, seguidamente, à análise dos principais indicadores que espelham a
rendibilidade e o crescimento, bem como à análise de medidas de eficiência de gestão
que nos permitem avaliar o desempenho económico do hospital.
O EBITDA do exercício económico de 2016, face ao ano anterior, registou uma
trajetória ainda mais positiva, atingindo o valor de 891 mil €, o que traduz a
capacidade do hospital gerar recursos através da sua atividade operacional, excluindo
desta análise os impostos e os efeitos financeiros.
O valor alcançado de Proveitos Operacionais é influenciado principalmente pelo
acréscimo da verba proveniente da venda de prestação de serviços ao SNS, em 2016,
fixada em Contrato Programa que representou cerca de 5,6 milhões de euros.
Pese embora o esforço continuo no controlo da despesa, a evolução dos Proveitos
Operacionais, foi assim, responsável, em grande parte, pela obtenção de um
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
30
Resultado Operacional que, sendo inferior em 10% ao do ano de 2015, manteve-se,
contudo, negativo em 2,9 M€.
Síntese de Indicadores de custos, proveitos e resultados
Em termos gráficos:
Verifica-se que os Proveitos Totais cresceram relativamente a 2015, situando-se nos
148 M€, enquanto os Custos Totais atingem 152M€, acompanhando o crescimento
percentual dos Proveitos Totais em 4%.
O Resultado Líquido do exercício regista uma evolução negativa, alcançando no final
de 2016 um resultado de 3.6 milhões de euros.
2016/2015 Orçamento
Total de Custos 152.350.942,80 145.772.145,71 151.286.190,97 4,51% 0,70%
Total de Proveitos 148.780.478,48 143.123.289,81 147.732.529,54 3,95% 0,71%
Custos Oprecionais 149.733.327,63 143.387.831,87 149.001.190,97 4,43% 0,49%
Proveitos Operacionais 146.835.458,70 140.167.605,90 145.007.529,54 4,76% 1,26%
Resultados Operacionais 2.897.868,93 - 3.220.225,97 - 3.993.661,43 - -10,01% -27,44%
Resultado liquído Exercicio 3.619.397,44 - 2.692.978,08 - 3.553.661,43 - 34,40% 1,85%
EBITA 891.714,76 837.100,47 338,57 6,52% 263276,78%
Desvio Descrição 2016 2015 CP 2016
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
31
Síntese de Indicadores Económicos Agregados
Observa-se uma melhoria no indicador de proveitos do Contrato Programa em 6%,
diminuindo os proveitos extra contrato programa, face ao ano anterior na mesma
percentagem. O indicador dos custos com pessoal ajustado aumentou 7%, em
contraponto com a manutenção do valor das horas extraordinárias face ao período
homólogo.
4.2.1.1. Custos
O hospital prosseguiu com a estratégia iniciada em anos anteriores de forte controlo
de custos, pese embora esta contenção não se veja espelhada nesta evolução devido
principalmente aos grandes acréscimos salariais originados pela reposição de
vencimento, acréscimo de efetivos para compensar a redução das 40h para 35h e
reforço dos níveis de serviço de urgência.
INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom.
RESULTADOS
Resultado operacional -3.220.226 -2.897.869 -10%
EBITDA 837.100 891.715 7%
Resultado Líquido (RAI) -2.648.856 -3.570.464 35%
INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL
Total de Proveitos 143.123.290 148.780.478 4%
Proveitos Operacionais 140.167.606 146.835.459 5%
Proveitos Contrato programa 126.593.341 134.023.551 6%
Proveitos extra Contrato Programa 13.574.265 12.811.907 -6%
% Proveitos extra ContratoPrograma/Total Proveitos Operac. 9,68% 8,73% -1%
Taxas Moderadoras 2.686.324 2.219.242 -17%
Total de Custos 145.772.146 152.350.943 5%
Custos Operacionais para EBITDA 139.330.505 145.943.744 5%
Custos com o Pessoal 70.199.047 74.919.072 7%
FSE 20.806.909 21.414.188 3%
Custos c/ Pessoal ajustados (Hon+STRH) 73.429.656 78.607.831 7%
Custos com Horas Extraordinárias 3.766.121 3.764.218 0%
% Custos HE+Suplem+Honor+STRH/TT Custos c/ pessoal 16,3% 17,3% 1%
Amortizações do Exercício 2.693.413 2.432.346 -10%
Número médio de trabalhadores 2.481 2.526 2%
Prazo médio de pagamento a fornecedores (trimestral) 179 146 -18%
Custos com Pessoal / Nº médio trabalhadores 28.295 29.659 5%
EBITDA / Nº médio de trabalhadores 337 353 5%
EBITDA / Proveitos de exploração 0,01 0,01 2%
Custos com Pessoal / EBITDA 83,9 84,0 0%
FSE / EBITDA 24,9 24,0 -3%
Custos Operacionais / Proveitos de exploração 0,994 0,994 0%
EBITDA / Capital Investido 0,0 0,0 7%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
32
O quadro anterior apresenta a evolução dos custos em 2016, face ao ano transato,
apresentando um acréscimo de 4.51%. Face ao orçamentado verifica-se um desvio
negativo de 0,7%, o que transmite a exatidão das estimativas elaboradas.
POCMS Descrição R 2015-12 CP 2016 R 2016-12 Var. %16/15 Execução CP
Consumos
6161 Produtos Farmacêuticos 33.920.119 34.720.119 33.760.267 -0,47% -2,76%
61611 Medicamentos 29.843.391 30.643.391 29.570.258 -0,92% -3,50%
61612 Reagentes 3.500.011 3.500.011 3.551.557 1,47% 1,47%
61619 Outros Produtos Farmacêuticos 576.717 576.717 638.452 10,70% 10,70%
6162 Material Consumo Clínico 12.983.090 13.883.090 14.473.997 11,48% 4,26%
6163 Produtos Alimentares 3.953 3.953 2.726 -31,04% -31,04%
6164 Material Consumo Hoteleiro 659.574 659.574 623.109 -5,53% -5,53%
6165 Material Consumo Administrativo 240.623 240.623 251.631 4,57% 4,57%
6166 Material Manutenção e Conservação 427.690 427.690 467.334 9,27% 9,27%
Total 61 48.235.050 49.935.050 49.579.064 2,79% -0,71%
621 Subcontratos 0 0 0
62181 Ministério da Saúde 994.724 1.100.000 749.405 -24,66% -31,87%
621811 Consultas/Especialidades Médico Cirúrgic 1.510
621812 Meios Complementares Diagnóstico 298.364 400.000 214.105 -28,24% -46,47%
621813 Meios Complementares Terapêutica 690.309 700.000 489.107 -29,15% -30,13%
621814 Produtos Vendidos p/ Farmácias 6.051 0 0 -100,00%
621815 Internamento e Transporte de doentes 0 0 0
621819 Especialização Min. Saúde 0 0 44.683
62189 Outras Entidades 1.811.465 2.160.907 2.613.857 44,30% 20,96%
621891 Assistência Ambulatória 7.200 7.200 12.550 74,31% 74,31%
621892 Meios Complementares Diagnóstico 741.236 964.614 1.029.347 38,87% 6,71%
621893 Meios Complementares Terapêutica 56.840 216.725 28.207 -50,38% -86,99%
621895 Internamento e Transporte de doentes 511.482 511.482 686.946 34,30% 34,30%
621896 Aparelho Complementares Terapeutica 215.887 215.887 210.962 -2,28% -2,28%
621897 Assistência no estrangeiro 194.998 194.998 570.544 192,59% 192,59%
621899 Outros trabalhos executados exterior 83.822 50.000 75.302 -10,16% 50,60%
621898 Especialização Outras Entidades 0 0 0
Sub-total 6218 2.806.189 3.260.907 3.363.261 19,85% 3,14%
6219 Outros Subcontratos 1.963.796 1.500.000 1.149.682 -41,46% -23,35%
Sub-total 621 4.769.985 4.760.907 4.512.943 -5,39% -5,21%
622 Fornecimentos e Serviços 0
6221 Serviços I 2.945.423 3.073.510 3.009.788 2,19% -2,07%62211 Eletricidade 1.245.703 0 1.214.390 -2,51%62213 Água 44.111 0 462.545 948,60%62214 Outros Fluídos 425.111 647.953 52,42%
62219 Rendas e Alugueres 383.532 566.128 47,61%
6222 Serviços II 880.616 1.230.616 819.312 -6,96% -33,42%
62222 Comunicação 222.538 0 236.226 6,15%
62229 Honorários 638.098 988.098 560.191 -12,21% -43,31%
6223 Serviços III 12.200.756 13.050.756 13.063.329 7,07% 0,10%
62232 Conservação e Reparação 3.231.712 0 3.520.977 8,95%
62234 Limpeza, Higiene e conforto 2.114.608 0 2.135.661 1,00%
62235 Vigilância e Segurança 669.438 0 665.889 -0,53%
62236 Trabalhos Especializados 6.174.127 0 6.736.063 9,10%
622362 Alimentação 1.855.079 0 1.816.548 -2,08%
622363 Lavandaria 407.110 0 404.676 -0,60%
622364 Serviços Técnicos de RH 2.592.510 3.142.510 3.128.568 20,68% -0,44%
6229 Outros FSE´s 10.139 10.139 8.815 -13,05% -13,05%
Sub-total 622 16.036.934 17.365.020 16.901.245 5,39% -2,67%
Total 62 20.806.919 22.125.927 21.414.188 2,92% -3,22%
64 Despesas com Pessoal 0
641 Remuner. dos Orgãos Directivos 342.248 348.003 361.675 5,68% 3,93%
6421 Remunerações Base do Pessoal 39.029.955 41.199.268 41.185.898 5,52% -0,03%
6422 Suplementos de Remunerações 9.927.578 9.784.465 11.477.439 15,61% 17,30%
6,42E+05 Horas Extraordinárias 3.766.121 3.178.061 3.764.218 -0,05% 18,44%
6,42E+05 Prevenções 590.670 548.695 773.052 30,88% 40,89%
6,42E+05 Noites e Suplementos 1.620.120 1.844.468 1.870.249 15,44% 1,40%
6,42E+04 Outros Suplementos 2.230.218 1.944.368 2.830.699 26,92% 45,58%
6423 Prestações Sociais Directas 99.247 92.330 108.866 9,69% 17,91%
6424 Subsídio de Férias e de Natal 7.075.046 7.102.078 7.169.078 1,33% 0,94%
643 Pensões 39.830 50.000 51.826 30,12% 3,65%
645 Encargos sobre Remunerações 12.776.751 13.466.966 13.610.998 6,53% 1,07%
646 Seguros Acidentes Trab/Prof. 282.877 381.718 389.821 37,81% 2,12%
647 Encargos Sociais Voluntários 85.050 90.920 132.982 56,36% 46,26%
648 Outros Custos com Pessoal 306.915 380.466 420.428 36,99% 10,50%
649 Estagios profissionais 233.550 10.060 -95,69%
Total 64 70.199.047 72.896.214 74.919.072 6,72% 2,77%
65 Outros Custos Operacionais 89.500 50.000 31.420 -64,89% -37,16%
66 Amortizações do Exercício 2.693.413 2.694.000 2.432.346 -9,69% -9,71%
67 Provisões do Exercício 1.363.913 1.300.000 1.357.238 -0,49% 4,40%
68 Custos e Perdas Financeiros 35.219 35.000 15.489 -56,02% -55,75%
69 Custos e Perdas Extraordinários 2.349.095 2.250.000 2.602.127 10,77% 15,65%
TOTAL CUSTOS 145.772.156 151.286.191 152.350.943 4,51% 0,70%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
33
Consumos
A conta de consumos ascende a 49,5M€, representando 34% dos custos totais.
Este crescimento, como referido anteriormente para a rubrica dos custos, não reflete
o esforço de contenção que tem existido. Sendo o HGO, E.P.E. um hospital de
referência para a urgência da Península de Setúbal e, em algumas especialidades,
para toda a zona sul do país, prosseguindo uma política de acessibilidade altamente
especializada e polivalente, suporta, naturalmente, um acréscimo dos consumos,
difícil de estimar.
Relativamente aos medicamentos ressalva-se o montante de créditos abatidos no
valor de 4 milhões de euros, ao abrigo do acordo com a APIFARMA e de Protocolos
comerciais negociados com companhias farmacêuticas (20%).
Fornecimentos e Serviços Externos
Representando cerca de 15% dos custos totais, a rubrica de Fornecimentos e
Serviços Externos, correspondente à designada produção adquirida ao exterior,
apresenta um acréscimo face ao período homólogo de 2,92%. A execução face ao
orçamentado apresenta um desvio negativo de 3,22%.
A evolução desta rubrica está associada à evolução dos Subcontratos (19%) e dos
Fornecimentos e Serviços III (7%)
o Subcontratos
Nos Subcontratos face ao período homólogo, verifica-se um acréscimo de 19% e um
desvio de 3% face ao orçamentado.
Os Meios Complementares de Diagnóstico requisitados a outras entidades externas
registaram um aumento de 6,7%, que resulta, fundamentalmente, do maior recurso
a exame de Medicina Nuclear (enquanto o serviço sofreu obras de remodelação)e de
Imagiologia (Tac’s e RM).
O recurso ao Internamento e transporte de doentes, este último em consequência de
nova regulamentação legal, apresentaram um acréscimo de 34%.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
34
Também o maior recurso à Assistência Médica no Estrangeiro, devidamente
autorizada pela DGS, apresentou um incremento na ordem dos 192%.
o Fornecimentos e Serviços
Os Fornecimentos e Serviços cresceram 2,19 %, cerca de 64 mil euros.
Nos fornecimentos e serviços I verifica-se um aumento de 2%. Salienta-se o aumento
do consumo de água em 9%, tendo o consumo da eletricidade reduzido 3%, por força
da renovação dos acordos de cogeração.
Nos Fornecimentos e Serviços Externos II, verifica-se um decréscimo de 7% face ao
período homólogo.
O decréscimo verificado deve-se sobretudo à redução do recurso a prestadores de
serviços registados em honorários, cuja variação foi de 12%.
Nos Fornecimentos e Serviços Externos III, verifica-se um incremento de 7% face ao
período homólogo.
Custos com Pessoal
Os custos com Pessoal ascenderam a 74.9 milhões de euros, crescendo 6.7% em
relação ao período homólogo, como reflexo da aplicação da LOE 2016 que contemplou
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015 VAR.
Subcontratos 4.512.942,87 4.769.974,86 -5%
Fornec. e Serviços Externos 16.901.244,75 16.036.933,82 5%
FSE - I 3.009.788,43 2.945.422,91 2%
Electricidade 1.214.390,12 1.245.703,22 -3%
Água 462.545,36 425.111,16 9%
FSE - II 819.311,53 880.615,54 -7%
Comunicação 236.226,43 222.537,79 6%
Honorários 560.191,01 638.098,36 -12%
FSE - III 13.063.329,45 12.200.756,45 7%
Conservação e Reparação 3.520.976,79 3.231.712,26 9%
Limpeza, Higiene e Conforto 2.135.661,48 2.114.608,20 1%
Vigilância e Segurança 665.889,25 669.438,29 -1%
Trabalhos Especializados 6.736.062,93 6.174.127,34 9%
Outros FSE 8.815,34 10.138,92 -13%
Total 21.414.187,62 20.806.908,68 3%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
35
a reposição de vencimentos. Concorreu ainda, para o crescimento da despesa com
pessoal o aumento do número de efetivos.
Salienta-se que o peso dos Custos com Pessoal representa 49% dos Custos Totais.
Amortizações do Exercício
As Amortizações registaram um valor de 2.4 milhões de euros, representando um
decréscimo de 9.7% face ao período homólogo.
Provisões do Exercício
As provisões registadas sofreram um acréscimo relativamente ao ano anterior, já que
as provisões para processos judiciais foram reforçadas, face ao risco percecionado
relativamente aos processos em curso movidos por terceiros.
Esta rubrica regista ainda as provisões relativas a dívidas de clientes e outros
devedores a partir dos 6 meses, mantendo-se ao mesmo nível quando comparada
com o período homólogo.
Os custos extraordinários registam maioritariamente as situações advindas de anos
anteriores que não estavam contabilizadas nem estimadas, registando um aumento
de 10%. Regista, ainda, a correção de faturação de devedores.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
36
4.2.1.2. Proveitos
Prestação de Serviços
A rubrica das Prestações de Serviços apresenta um valor de 141 milhões de euros,
que representa um incremento de 4.3%, verificando-se a execução do previsto em
orçamento.
POCMS Descrição R 2015-12 CP 2016 R 2016-12 Var. %16/15 Execução CP
711 Vendas 0 0 0
712 Prestação de Serviços 135.519.117 140.087.530 141.383.895 4,33% 0,93%
7121 Proveitos contrato Programa 126.721.350 129.496.736 134.023.551 5,76% 3,50%
71211 Internamento 51.520.124 52.696.675 52.943.958 2,76% 0,47%
71212 Consulta 19.223.476 18.578.282 18.623.312 -3,12% 0,24%
71213 URGÊNCIA/SAP 14.102.790 12.623.000 14.457.800 2,52% 14,54%
71214 GDH Ambulatório 14.401.171 15.697.946 16.799.793 16,66% 7,02%
71215 Hospital de dia 835.400 837.558 831.749 -0,44% -0,69%
71216 MEIOS COMP.DIAG.E TERAPEUTICA 0 0 0,00%
71218 OUTRAS PRESTAÇÕES SERVIÇOS SAÚDE 21.350.679 22.588.439 23.779.272 11,37% 5,27%
712181 Serviços domiciliário 102.931 120.808 77.158 -25,04% -36,13%
712182 Programas de Gestão da doença crónica 18.400.505 18.709.666 17.686.253 -3,88% -5,47%
712183 Saúde Sexual e Reprodutiva 695.623 961.407 948.929 36,41% -1,30%
712184 Plano de convergência 0 0 2.270.198 0,00%
712187 Medicamentos de Cedencia em Ambulatório 1.497.008 1.699.442 1.699.619 13,53% 0,01%
712188 Internos 654.612 1.097.115 1.097.115 67,60% 0,00%
712189 Outras Prestações de Serviços 0 0 0,00%
71219 OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 5.287.710 6.474.837 3.696.412 -30,09% -42,91%
712199 Outras - Incentivos Institucionais 5.287.710 6.474.837 6.587.668 24,58% 1,74%
7122 Proveitos de Out. Ent.Financeiras Resp. 8.797.767 10.590.793 7.360.344 -16,34% -30,50%
71221 Internamento 538.486 800.000 963.263 78,88% 20,41%
71222 Consulta 31.667 150.000 18.981 -40,06% -87,35%
71223 URGÊNCIA/SAP 411.706 683.000 484.846 17,77% -29,01%
71224 Quartos particulares 0 0 0 0,00%
71225 Hospital de dia 0 0 - 0,00%
71226 MEIOS COMPLEMENTARES DIAGN E TERAPÊUTICA 5.063.110 6.187.293 3.614.272 -28,62% -41,59%
712261 DE DIAGNÓSTICO 5.056 1.130.971 272.595 5292,05% -75,90%
712262 DE TERAPÊUTICA 5.058.054 5.056.322 3.341.677 -33,93% -33,91%
71227 TAXAS MODERADORAS 2.686.324 2.695.000 2.219.242 -17,39% -17,65%
71228 OUTRAS PRESTAÇÕES SERVIÇOS SAÚDE 9.155 10.000 5.526 -39,64% -44,74%
712281 Serviços domiciliário 0 0 0 0,00%
712282 GDH AMBULATÓRIO 9.155 10.000 5.526 -39,64% -44,74%
712289 Outras prestações de serviços Saude 0 0 0 0,00%
71229 OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 57.320 65.500 54.214 -5,42% -17,23%
712294 Unidades terapêuticas de Sangue 0 5.500 933 -83,04%
712299 Outras 57.320 60.000 53.281 -7,05% -11,20%
73 Proveitos Suplementares 855.009 1.000.000 817.372 -4,40% -18,26%
74 Subsídios à Exploração 0 72.705 0,00%
75 Trabalhos p/ Propria Instituição 0 0 0 0,00%
76 Outros Proveitos Operacionais 3.793.479 3.920.000 4.561.486 20,25% 16,36%
78 Proveitos e Ganhos Financeiros 271.045 275.000 27.705 -89,78% -89,93%
79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.684.639 2.450.000 1.917.315 -28,58% -21,74%
TOTAL PROVEITOS 143.123.290 147.732.530 148.780.478 3,95% 0,71%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
37
o Prestação de Serviços SNS
A especialização dos proveitos relativos aos serviços prestados ao SNS é efetuada
com base nos preços que estão definidos no Contrato Programa para 2016 e na
produção assistencial realizada.
As prestações de serviços não são comparáveis com o ano anterior, na rubrica de
Incentivos institucionais, já que no ano de 2016 inclui 2.2 milhões de euros de verba
de convergência por via da compensação de custos com pessoal, decorrentes das
reposições de vencimentos, conforme referido no capítulo dos custos.
O gráfico abaixo mostra a distribuição da execução dos proveitos SNS, por linha de
produção, no total da produção realizada.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
38
Quadro de Prestação de Serviços - Extra CP
Proveitos Suplementares
A rubrica dos proveitos suplementares reduziu 4.4% face ao período homólogo,
ficando a sua execução orçamental abaixo do esperado em cerca de 18%. Esta
rubrica é decomposta nos proveitos assinalados no gráfico seguinte e respetivos
pesos específicos.
Código 2016 2015 Desvio % Desvio €
POCMS Realizado Realizado 16/15 15/14
7122 Outras Entidades Responsáveis: -
71221 Internamento 963.263,21 538.485,55 78,9% 424.777,66
71222 Consulta 18.981,28 31.666,94 -40,1% 12.685,66 -
71223 Urgência 484.845,90 411.705,78 17,8% 73.140,12
71226 Meios complem.s diagnóst e terapeut. 3.614.272,13 5.191.118,04 -30,4% 1.576.845,91 -
712261 MCDT - De diganóstico 272.595,07 268.197,48 1,6% 4.397,59
7122611 Patologia clínica 24.375,77 26.211,64 -7,0% 1.835,87 -
7122612 Anatomia patológica 23.764,50 22.563,51 5,3% 1.200,99
7122613 Imagiologia 53.547,02 71.712,94 -25,3% 18.165,92 -
7122614 Cardiologia 1.803,50 2.513,40 709,90 -
7122616 Medicina nuclear 92.603,72 68.122,19 35,9% 24.481,53
7122617 Gastrenterologia 48.867,80 47.425,50 3,0% 1.442,30
7122619 Outros 27.632,76 29.648,30 -6,8% 2.015,54 -
712262 MCDT - De terapeutica 3.341.677,06 4.922.920,56 -32,1% 1.581.243,50 -
7122621 Hemodiálise (inclui Hemodialise ARSLVT)2.463.741,69 4.046.322,07 1.582.580,38 -
7122622 Medicina física e de reabilitação 3.001,00 5.005,50 -40,0% 2.004,50 -
7122624 Quimioterapia - - -
7122629 Outros (inclui Dialise Peritoneal ARSLVT) 874.934,37 871.592,99 0,4% 3.341,38
71227 Taxas moderadoras 2.219.241,60 2.686.324,45 -17,4% 467.082,85 -
712271 Consultas 535.546,00 677.441,85 -20,9% 141.895,85 -
712272 Urgência/SAP 509.892,53 615.256,55 -17,1% 105.364,02 -
712273 Internamento - - -
712276 MCDT´s 595.964,70 689.795,40 -13,6% 93.830,70 -
712279 Outros 577.838,37 703.830,65 -17,9% 125.992,28 -
71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 5.525,85 9.154,82 -39,6% 3.628,97 -
712281 Serviço Domiciliário - - -
712282 GDH AMBULATÓRIO 5.525,85 9.154,82 -39,6% 3.628,97 -
7122821 GDH Cirurgicos - - -
7122822 GDH Médicos 5.525,85 9.154,82 -39,6% 3.628,97 -
71229 Outras Prestações de Serviços 54.213,68 57.320,29 -5,4% 3.106,61 -
712294 Unidades terapêuticas de Sangue 933,00 2.784,00 -66,5% 1.851,00 -
712299 Outras Prestações de Serviços (ex: tribunais e ANSR)53.280,68 54.536,29 -2,3% 1.255,61 -
TOTAL Não SNS 7.360.343,65 8.925.775,87 -17,54% 1.565.432,22 -
Prestação de Serviços - extra CP
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
39
Outros Proveitos Operacionais
Estes proveitos são compostos por proveitos relativos a programas específicos
faturados à ACSS, de acordo com o gráfico seguinte, e ainda os medicamentos
biológicos faturados à ARSLVT, no âmbito do Despacho nº18419/2010 de 2 de
Dezembro referente à dispensa de medicamentos prescritos a doentes no âmbito de
legislação específica, sendo os restantes proveitos de valor residual.
4.2.3. Compras
Numa análise global, a execução do orçamento de compras reflete as compras
líquidas de descontos comerciais e abatimentos, verificando-se uma redução acima
do contratualizado em 2.94% e uma redução de 4.63% face ao homólogo.
Relativamente às compras importa salientar o acréscimo nas aquisições nos
medicamentos de hepatite C, decorrentes do programa nacional da hepatite C. As
restantes rubricas registam um aumento que se relaciona com o acréscimo de
produção.
Designação 2016 2015
Medicamentos Biológicos e Riluzol - ARSLVT 787.347,28 684.751,23
2015 2016
'Realizado 'Realizado 16/15 Orçam
Produtos Farmacêuticos 38.000.505 36.113.758 33.795.957 -11,06% -6,42%
Medicamentos (Compras Líquidas) 33.863.815 31.918.074 29.607.239 -12,57% -7,24%
Reagentes + Outros Produtos Farmacêuticos 4.136.690 4.195.684 4.151.446 0,36% -1,05%
Material de Consumo Clínico 13.007.698 13.958.737 14.784.637 13,66% 5,92%
Produtos Alimentares 3.391 3.439 2.882 -15,03% -16,22%
Material de Consumo Hoteleiro 646.139 666.602 608.122 -5,88% -8,77%
Material de Consumo Administrativo 208.837 208.950 250.276 19,84% 19,78%
Material de Manutenção e Conservação 427.293 429.558 466.244 9,12% 8,54%
Outro Material de Consumo - -
TOTAL 52.293.864 51.381.045 49.870.846 -4,63% -2,94%
DesvioDescrição CP 2016
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
40
Em termos gráficos:
4.2.4. Investimentos
Em termos de investimentos, verifica-se uma diminuição em aquisições de 41% face
ao período análogo.
2015 2016
Realizado Realizado 16/15 Orçam
41-Investimentos Financeiros
42-Imobilizações corpóreas 0
421 - Terrenos e Recursos Naturais 0 0
422 - Edifícios e Out. Construções 45.718 1.453.466 21.656 -53% -99%
423 - Equipamento Básico 828.179 894.181 1.329.811 61% 49%
4231-Médico-cirúrgico 511.130 502.517 531.287 4% 6%
4232-De imagiologia 127.804 259.420 230.357 80% -11%
4233-De laboratório 12.989 0 30.930 138%
4234-Mobiliário hospitalar 84.200 42.380 210.763 150% 397%
4235-De desinfecção e esterilização 72.570 32.964 79.770 10% 142%
4236-De hotelaria 19.487 56.900 68.511 252% 20%
4239-Outros 0 0 178.193
424 - Equipamento de Transporte 6.086 -100%
425 - Ferramentas e Utensílios 12.136
426 - Equip. administ. e Informático 600.816 530.000 450.166 -25% -15%
4261-Equipamento administrativo 56.958 20.000 138.620 143% 593%
4262-Equipamento informático 543.858 510.000 311.546 -56% -54%
42621-Hardware 429.502 0 236.885 -83%
42622-Software 114.356 0 74.661
427 - Taras e Vasilhame 0 0
429 - Outras Imob. Corpóreas 0 0 70
42-Imobilizações corpóreas 1.480.799 2.877.647 1.813.839 22% -37%
431 - Despesas de Instalação
432 - Despesas de I&D
43-Imobilizações incorpóreas
44-Imobilizações em Curso 2.486.118 153.450 523.292 -79% 241%
44-Imobilizações em Curso 2.486.118 153.450 523.292 -79% 241%
45-Bens de domínio público
45-Bens de domínio público
TOTAL 3.966.917 3.031.097 2.337.131 -41% -23%
CP2016Desvio
Descrição
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
41
Em termos gráficos:
4.2.5. Análise do Desempenho Financeiro
Síntese de Indicadores Financeiros Agregados
INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom.BALANÇO
Activo 64.590.371 75.727.847 17%Passivo 65.130.813 81.192.951 25%Capital Próprio -540.442 -5.465.104 911%Disponibilidades 1.179 1.219 3%
INDICADORES ESTRUTURAIS
Autonomia Financeira (Capital Próprio/Ativo) -0,84% -7,22% 763%
Solvabilidade (Capital Próprio/Passivo) -0,83% -6,73% 711%
Grau de endividamento (Passivo total / Activo total) 100,84% 107,22% 6%
Liquidez Imediata (Disponibilidades/Passivo) 0,00% 0,00%
INVESTIMENTOS E ENDIVIDAMENTO
Investimentos em activos fixos 3.966.917 2.337.131 -41%
Desinvestimentos 256.893 354.377 38%
Operações de leasing 11.240 3.536 -69%
Outros créditos (Rentings) - -
OUTROS INDICADORES
Compras 52.293.864 49.870.846 -5%
RELAÇÕES FINANCEIRAS COM O ESTADO
Capital do Acionista 132.819.535 132.819.535 0%
Empréstimos do Estado - -
INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom.
EVOLUÇÃO DE DÍVIDAS DE/A TERCEIROS
Dívidas de Terceiros (Clientes/SNS/Estado) 16.678.668 32.233.497 93%
Divídas de Clientes SNS 3.977.602 19.267.752 384%
Dívidas a Terceiros (Forn Ext/SNS/Estado) 45.175.925 59.077.155 31%
Dívida a Fornecedores Externos 20.468.092 33.293.861 63%
Dívida Vencida a Fornecedores Externos 5.685.935 15.092.901 165%
Arrears (Fornecedores Externos) 392.106 594.358 52%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
42
À data de 31 de dezembro de 2016, os Ativos do HGO, E.P.E. atingem os 75.7 M€ e
os capitais próprios, sendo negativos, ascendem a 5.5 M€, sendo o passivo exigível
de 81M€.
O rácio de autonomia financeira traduz a capacidade de dependência de capitais
alheios, em detrimento dos capitais próprios, relacionando a sua proporção com o
ativo, tendo este indicador reduzido face a 2015.
O Rácio de Solvabilidade mede a proporção entre capitais próprios e alheios e quanto
maior o indicador maior a capacidade do hospital solver os seus passivos, tendo este
indicador reduzido face ao período homólogo.
O grau de endividamento aumentou 6%, evidenciando a percentagem do Passivo
sobre o Ativo, quanto maior o resultado, maior o grau de endividamento.
Indicador do Prazo Médio de Pagamentos
Da análise dos quadros anteriores, verifica-se uma redução do prazo médio de
pagamentos em 49 dias face ao período homólogo. Face ao trimestre 3º trimestre
4 T 2016 4T 2015
PMP Ponderado (Trimestral) 146 179
DF= Dívidas a Fornecedores
Saldos das contas:
22- Fornecedores 33.246.317,40 22.157.928,33
261 - Fornecedores de Imobilizado 773.186,57 893.385,40
267 - Consultores, Assessores e Intermediários - -
2685 - Credores por Reembolsos a Utentes - 195,10
2686 - Credores p/ acordos com convencionados 866.220,41 344.157,20
2687 - Credores por Honorários Clínicos 111.347,85 34.626,58
2688 - Outros Credores Diversos 23.258.249,60 23.016.448,67
2689 - Outros Devedores e Credores Diversos 30.247,52 - 125.188,17 -
252 - Credores por execução do Orçamento - -
Total 1 58.225.074,31 46.321.553,11
26881 - Instituições do Estado 23.250.844,36 23.008.149,12
Total 2 (DF= Dívidas a Fornecedores) 34.974.229,95 23.313.403,99
A= Aquisições
Valores Acumulados:
31 - Compras (deduzidas das devoluções, descontos e abatimentos) 49.908.117,46 49.642.863,00
62 - Fornecimentos e Serviços Externos 21.414.187,62 19.840.377,15
Valores Acumulados para o ano (aquisições do próprio ano):
42 - Imobilizações Corpóreas 1.849.378,37 1.865.331,94
442 - Imobilizações em Curso de Imob. Corpóreas 523.291,68 630.560,87
445 - Imobilizações em Curso de Bens de Domínio Público 0,00 -
45 - Bens de Domínio Público 0,00 -
Total 3 73.694.975,13 71.979.132,96
62181 Saldo da conta Trabalhos Exec. No Exterior em Ent. MS 749.404,66 504.336,68
Total 4 (A= Aquisições) 72.945.570,47 71.474.796,28
Δ Dias Δ % Δ Dias Δ %
146 195 -49 -25% 117,16 122,29 178,04 -5 -4,2%
PMP Ponderado em Dias
3T2016 2T2016 1T2016Var. periodo anterior
PMP Ponderado em Dias
4T2016 4T2015Homólogo
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
43
verifica-se uma redução de 4,2%, menos 5 dias. Esta redução foi conseguida através
de uma melhor gestão da dívida vencida.
Dívidas de Terceiros (Clientes e Outros Devedores)
A dívida dos Clientes é de 32.2 milhões de euros, sendo o total das dívidas de clientes
do SNS de 19 milhões de euros.
Dividas a Terceiros (Fornecedores e Outros Credores)
Em termos de volume financeiro, relativamente à dívida do HGO, E.P.E., o total da
dívida a fornecedores é de 59 milhões de euros, dos quais 33.2 milhões de euros a
Fornecedores Externos e 25.1 milhões de euros de Fornecedores SNS.
4.3. Indicadores de recursos humanos O ano de 2016 é marcante em matéria de reforço dos efetivos, na sequência do que
já acontecera em 2015, fundamentalmente pela reposição de horas de trabalho
perdidas com a implementação da carga horária das 35 horas no pessoal com vínculo
público, bem como pela admissão de pessoal médico com o objetivo de reforçar
quadros deficitários e com idade média elevada, garantindo-se a contribuição de
carga horária também nas escalas de urgência.
O reforço dos efetivos registou-se com especial impacto no pessoal de enfermagem
e nos assistentes operacionais, procurando-se também repor alguns técnicos de
diagnóstico e terapêutica, fruto da alteração da carga horária das 40h para as 35
horas semanais, bem como alguns dos médicos que, entretanto, cessaram funções.
1 - Evolução dos efetivos /ETC´s
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
44
Constata-se que
entre 2014 e 2016 se
registou um
aumento de 259
trabalhadores,
equivalentes a 185
ETC`s.
Registe-se que em
2016 foram
admitidos 126
colaboradores que correspondem a 53 ETC`s. Este reduzido número de ETC´s
em face do número de pessoas, prende-se, maioritariamente, com a
recomposição de horas de trabalho necessárias para repor a redução legal da
carga horária ocorrida das 40H para as 35H do pessoal com vínculo público (com
exceção do pessoal médico). Fundamental para dar resposta ao aumento da
atividade assistencial e implementação de novos protocolos e projetos
diferenciadores.
2 – Admissões/Cessações
Constata-se que o número de
admissões ocorreu principalmente
com os Assistentes Operacionais
(73), seguido do pessoal de
enfermagem (68) e no pessoal
médico em formação pré carreira
(56) fruto da aposta contínua no
reforço do quadro médico do SNS,
bem como no reforço de 30 médicos, para colmatar as 23 cessações verificadas.
Em 2016 cessaram funções 25 assistentes operacionais e 23 enfermeiros, cujos
principais motivos estão associados às aposentações e rescisões voluntárias, bem
como 16 médicos que cessaram contratos para ingressar no sector privado de saúde.
3 – Caracterização dos Grupos Profissionais
O maior grupo de profissionais continua a ser o do pessoal de enfermagem (923),
seguido dos assistentes operacionais (612).
Admissões Cessações
2014 2015 2016
2366
2499
2625
2260
2392
2445
Nº TRAB
ETC's
+5,0%
+2,2%
1
4
30
56
68
73
18
5
0
0
2
0
0
1
1
16
59
23
25
3
2
0
0
1
0
0
Conselhos de Administração
Pessoal Dirigente
Médico
Pessoal em formação pré carreira
Enfermeiro
Assistente operacional
Téc. Diagnóstico e Terapêutica
Técnico Superior
Técnico Superior de Saúde
Informático
Assistente técnico
Pessoal Docente
Outro Pessoal
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
45
Nº TRABALHADORES 2014 2015 2016
Conselhos de Administração 5 5 5
Pessoal Dirigente 17 20 22
Médico 331 333 371
Pessoal em formação pré carreira 170 206 181
Enfermeiro 826 878 923
Assistente operacional 532 566 612
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 177 179 194
Técnico Superior 59 65 68
Técnico Superior de Saúde 12 11 11
Informático 8 10 10
Assistente técnico 227 224 226
Pessoal Docente 1 1 1
Outro Pessoal 1 1 1
TOTAL 2366 2499 2625
Face a 2014, o maior número de admissões registou-se no pessoal de enfermagem
com 97 novos enfermeiros para colmatar necessidades decorrentes de novos projetos
e reposição de carga horária, acompanhados dos assistentes operacionais com um
aumento de 80 profissionais, pelos mesmos motivos. O pessoal médico regista um
aumento de 40 efetivos, na tentativa de colmatar áreas deficitárias em face da
população assistida e dos novos projetos. Os técnicos de diagnóstico e terapêutica
(TDT’s) registam um acréscimo de 17, fruto de reposição de carga horária perdida
com a transição das 40H para as 35H e os Técnicos de Saúde têm um reforço de 9
efetivos para fazer face às novas exigências dos serviços, em matéria de
acompanhamento das diretrizes da tutela e à complexidade dos modelos de gestão
que carecem de reflexão crítica.
4 - Distribuição da carga horária
2014 2015 2016
667 637
1437
15251685
1058
78 71 111
96 106 19
35 40 42 Outros
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
46
Uma vez que o regime das 40 horas semanais, aplicável ao pessoal com contrato em
funções públicas cessou em 2016, regista-se, na maioria dos grupos profissionais, a
predominância do regime das 35 horas semanais, num total de 1437 profissionais.
5 - Taxa de rotação e absentismo
A Taxa de Absentismo, nos períodos em análise aumentou de 8,5% para 9,0%, fruto
de uma maior ausência, principalmente por parentalidade (+3.905 dias) e por
doença (+2.802 dias) e ainda também pelo maior número de acidentes profissionais.
A Taxa de Rotação evoluiu de
9,4% para 14,8%,
principalmente fruto do
aumento do número de
entradas e saídas do pessoal
em formação pré carreira, em
cada ano, e do aumento do
número de admissões também
noutros grupos profissionais,
tais como pessoal de enfermagem e assistentes operacionais, bem como do número
de cessações.
6 - Despesa de pessoal
2014 2015 2016
67.379.715,79 €
69.754.174,56 €
74.280.055,68 €
+3,5% +6,5%
+10,2%
2014 2015 2016
8,5%8,3% 9,0%
9,4%
14,2%14,8%Taxa Absentismo
Taxa Rotação
Encargos globais com pessoal
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
47
Constata-se um acréscimo de despesa de 6,5% entre 2015 e 2016, em resultado da
implementação de medidas exógenas à gestão do HGO, E.P.E. e fruto do aumento
do número de efetivos, cujo detalhe se identifica:
Constata-se um crescimento do número de efetivos em cerca de 5%.
Verifica-se um crescimento na despesa de pessoal decorrente da reposição
das reduções o que representou cerca de 1.800.000 €.
A despesa decorrente da admissão de pessoal para fazer face à redução da
carga horária das 40h para as 35h é de cerca de 500.000 €.
A quantidade de horas extras aumentou 1,8% entre 2014 e 2016, mantendo em
2016 o preço da hora média mais baixa, por força da alteração ocorrida na fórmula
de cálculo das horas.
Prestadores de Serviços
O acréscimo registado, tanto em
número de horas de prestação de
serviços, como em valor, está
justificado, por um lado, pelo
recurso a prestadores de serviço
em Anestesiologia, motivado pela grande redução de efetivos, para além do já
habitual recurso para colmatar as escalas do Serviço de Urgência, fruto do défice no
número de horas do pessoal médico com vínculo, insuficiente para preencher as
escalas. Acresce o recurso a TDT´s, para compensar ausências prolongadas em
diversos serviços (parentalidade, LSV, entre outras). Iniciou-se ainda o recurso a
prestações de serviço para colmatar necessidades inadiáveis e imperativas para o
2014 2015 2016
188.506
175.075
191.882
-7,1% +9,6%
+1,8 %
2014 2015 2016
3.760.781 €
3.478.061 €
3.691.620 €
-7,5% +6,1%
-1,8%
2015 2016 %
N.º horas 118.073 151.111 +28,0%
Valor 2.916.459 € 3.820.592 € +31,0%
Horas extras - Valor Horas extras - Quantidade
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
48
normal funcionamento dos serviços, devido à redução de efetivos (Infecciologia,
Unidade da Dor, Radiologia, Medicina Transfusional).
Peso das horas extras nos salários
As horas extras no pessoal das profissões da área da saúde tinham, anteriormente,
peso significativo, quer no volume de horas, comparado com a carga horária normal,
quer no seu valor, face à remuneração base, o que tem vindo a perder relevancia
face à alteração da fórmula de cálculo para valores inferiores. No entanto em 2016,
o custo do valor hora aumentou com a reposição parcial dos salários ocorrida em
2016, sendo expectável que em 2017 se inverta a tendência registada entre 2014 e
2015.
Pessoal ao serviço do Hospital – por tipo de vínculo
Em 31 de Dezembro de 2016 o número de trabalhadores encontra-se distribuído
conforme quadro infra, constatando-se a predominância no número de profissionais
com vínculo em Contrato Individual de Trabalho.
2014 2015 2016
4,1%3,6% 3,8%
9,4%
8,2%8,4%
Peso H. Extras / H. Normais
Peso Custo H. Extras / Rem. Base
-11,4%
-5,5%
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
49
Volume de Formação Interna e Externa por Trabalhador
Assistimos a um reforço no número de horas de formação, com um volume de
formação por colaborador de 17H em 2015, para 80H em 2016, fruto de investimento que
tem vindo a ser feito na valorização, com o objetivo de reforçar as competências, quer na
admissão, através da realização das formações de integração, quer no desenvolvimento e
aquisição de novos conhecimentos, apostando-se na atualização de conhecimentos,
motivação e na retenção.
Grupo Profissional
Contrato
Individual
Trabalho -
Cód.Trab.,
S/Termo
CTFP por
Tempo
Indetermin
ado
CTFP a
Termo
Resolutivo
Contrato
Individual
Trabalho -
Cód.Trab,
C/Termo
Cedência
de
Interesse
Público
Comissão
de Serviço
Pública
Comissão
de Serviço
Privada
Cedên.Int.Pú
b-
Contr.Trabalh
o em Funções
Públicas
TOTAL
Assistente Operacional 305 242 0 65 0 0 0 0 612
Assistente Técnico 135 87 0 2 2 0 0 0 226
Conselhos de Administração 0 1 0 0 0 4 0 0 5
Outro Pessoal 0 1 0 0 0 0 0 0 1
Pessoal de Enfermagem 480 377 0 64 1 0 0 0 922
Pessoal de Informática 7 3 0 0 0 0 0 0 10
Pessoal Dirigente 6 4 0 1 7 2 2 0 22
Pessoal Docente 1 0 0 0 0 0 0 0 1
Pessoal em formação pré carreira 0 0 181 0 0 0 0 0 181
Pessoal Médico 211 150 6 0 2 0 2 0 371
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 81 103 0 9 1 0 0 0 194
Pessoal Técnico Superior de Saúde 5 6 0 0 0 0 0 0 11
Técnico Superior 49 11 0 5 0 0 1 3 69
TOTAL 1280 985 187 146 13 6 5 3 2625
Médico Enfermeiro Assist.Operacional
Pessoal TDT TécnicoSuperior
Assistentetécnico
OutroPessoal
46
163
916
1 6
72
151
20
51
37
19
38
Volume de Formação Interna e Externa por TrabalhadorGrupo Profissional (Horas)
2015
2016
TOTAL HGO, E.P.E.
2015: 17 H / média colaborador
2016: 80 H / média colaborador
(+405,9%)
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
50
5. Proposta de Aplicação de Resultados
O Conselho de Administração propõe que o prejuízo apurado no exercício de 2016,
no montante de -3.619.397,44€ (Três milhões, seiscentos e dezanove mil, trezentos
e noventa e sete euros e quarenta e quatro cêntimos), seja transferido para a conta
de Resultados Transitados, de acordo com as disposições legais e estatutárias
aplicáveis.
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
51
6. Demonstrações Financeiras e anexo
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
Expresso em euros
2015
ACTIVO BRUTO AMORT. E PROVISÕES ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO
IMOBILIZADO:
Bens de domínio público:
451 Terrenos e recursos naturais
452 Edifícios
452 Outras construções e infra-estruturas
453 Bens do património histórico, artístico e cultural
455 Outros bens de domínio público
445 Imobilizações em curso de bens de domínio público
446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público
0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações incorpóreas:
431 Despesas de instalação
432 Despesas de investigação e desenvolvimento
443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas
449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas
0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos e recursos naturais 700.370,61 700.370,61 700.370,61
422 Edifícios e outras construções 37.431.189,36 12.098.043,45 25.333.145,91 25.826.019,47
423 Equipamento básico 37.284.625,11 33.675.020,03 3.609.605,08 3.738.511,23
424 Equipamento de transporte 269.702,77 239.653,24 30.049,53 45.405,64
425 Ferramentas e utensílios 190.091,02 149.230,89 40.860,13 51.410,74
426 Equipamento administrativo 9.975.393,73 9.054.510,32 920.883,41 921.731,28
427 Taras e vasilhame
429 Outras imobilizações corpóreas 58.219,07 50.563,89 7.655,18 13.166,64
442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 1.828.671,38 1.828.671,38 1.305.379,70
448 Adiantamentos por conta imobilizações corpóreas
87.738.263,05 55.267.021,82 32.471.241,23 32.601.995,31
Investimentos financeiros:
411 Partes de Capital
412 Obrigações e Títulos de Participação
414 Investimentos em Imóveis
415 Outras aplicações financeiras 69.174,61 69.174,61 26.103,33
441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros
447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros
69.174,61 0,00 69.174,61 26.103,33
CIRCULANTE:
Existências:
36 Matérias primas, subsidiárias e de consumo 9.204.304,84 0,00 9.204.304,84 7.947.942,57
34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
32 Mercadorias
37 Adiantamentos por conta de compras
9.204.304,84 0,00 9.204.304,84 7.947.942,57
Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo
211 Clientes c/c
218 Clientes de cobrança duvidosa
0,00 0,00 0,00 0,00
Dívidas de terceiros - Curto prazo
28 Empréstimos concedidos
211 Clientes c/c 1.861.902,94 0,00 1.861.902,94 2.312.342,85
213 Utentes c/c 265.755,14 0,00 265.755,14 94.319,96
215 Instituições do MS 11.127.095,96 0,00 11.127.095,96 447.303,31
218 Clientes de cobrança duvidosa 10.025.502,74 9.563.079,02 462.423,72 0,00
251 Devedores pela execução do orçamento
229 Adiantamentos a fornecedores 24.137,33 0,00 24.137,33 156.749,09
2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado
24 Estado e outros entes públicos 350.000,00 0,00 350.000,00 285.449,40
262/3/4+267+268 Outros devedores 2.288.116,89 32.993,22 2.255.123,67 2.772.398,50
25.942.511,00 9.596.072,24 16.346.438,76 6.068.563,11
Títulos negociáveis:
151 Acções
152 Obrigações e Títulos de Participação
153 Títulos da Dívida Pública
159 Outros títulos
18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Depósitos em instituições financeiras e caixa:
13 Conta no Tesouro 54,30 0,00 54,30 0,62
12 Depósitos em instituições financeiras 6,21 0,00 6,21 31,68
11 Caixa 1.158,79 0,00 1.158,79 1.146,26
1.219,30 1.219,30 1.178,56
Acéscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos 17.323.048,0 17.323.047,99 20.617.291,20
272 Custos diferidos 373.833,11 373.833,11 33.146,15
17.696.881,10 17.696.881,10 20.650.437,35
Total de amortizações 55.267.021,82
Total de provisões 9.596.072,24
140.652.353,90 64.863.094,06 75.789.259,84 67.296.220,23
O Contabilista Certificado,
Gonçalo Raimundo
Balanço em 31 de Dezembro de 2016
EXERCÍCIO
TOTAL DO ACTIVO
O Conselho de Administração
POCMS ACTIVO 2016
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
52
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
Expresso em euros
2016 2015
Fundos P. e Passivo Fundos P. e Passivo
FUNDOS PRÓPRIOS:
51 Património 132.819.535,00 132.819.535,00
56 Reservas de reavaliação
132.819.535,00 132.819.535,00
Reservas:
574 Reservas Livres 3.510.301,75 3.510.301,75
575 Subsídios
576 Doações 1.599.499,24 1.590.784,51
577 Reservas decorrentes da transferência activos
5.109.800,99 5.101.086,26
59 Resultados transitados -139.775.042,47 -135.992.571,18
88 Resultado líquido do exercício -3.619.397,44 -2.692.978,08
Total dos Fundos próprios -5.465.103,92 -764.928,00
PASSIVO:
291 Provisões para cobranças duvidosas
292 Provisões para riscos e encargos 1.853.420,91 1.370.187,91
1.853.420,91 1.370.187,91
Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo:
221 Fornecedores c/c
2611 Fornecedores de imobilizado MLP 3.535,99 3.873,84
3.535,99 3.873,84
Dívidas a terceiros - Curto prazo:
213 Utentes c/c
219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições do MS 218.157,40 257.160,50
221 Fornecedores c/c 31.819.124,25 19.569.755,76
228 Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 1.451.330,48 2.744.921,66
23 Empréstimos obtidos
252 Credores pela execução do orçamenrto
2611 Fornecedores de imobilizado c/c 769.650,58 889.511,56
24 Estado e outros entes públicos 2.150.935,47 1.955.560,80
262/3/4+267+268 Outros credores 24.646.746,43 23.692.680,85
61.055.944,61 49.109.591,13
Acréscimos e diferimentos
273 Acréscimos de custos 15.962.300,81 15.078.880,75
274 Proveitos diferidos 2.379.161,44 2.498.614,60
18.341.462,25 17.577.495,35
Total do Passivo 81.254.363,76 68.061.148,23
75.789.259,84 67.296.220,23
0,00 0,00
O Contabilista Certificado,
Gonçalo Raimundo
O Conselho de Administração
Balanço em 31 de Dezembro de 2016
EXERCÍCIO
TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
POCMS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
53
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
Expresso em euros
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:
Mercadorias
Matérias de Consumo 49.579.064,13 49.579.064,13 48.235.049,50 48.235.049,50
62 Fornecimentos e serviços externos 21.414.187,62 20.806.908,68
Custos com o pessoal:
641+642 Remunerações 60.302.956,79 56.474.073,94
Encargos sociais:
643+644 Pensões 51.825,58 39.830,16
645/8 Outros 14.564.289,68 96.333.259,67 13.685.143,27 91.005.956,05
63 Transferências Correntes concedidas e prestações sociais
66 Amortizações do Exercício 2.432.345,67 2.693.413,28
67 Provisões do Exercício 1.357.238,02 3.789.583,69 1.363.913,16 4.057.326,44
65 Outros custos e perdas operacionais 31.420,14 89.499,88
(A) 149.733.327,63 143.387.831,87
68 Custos e perdas financeiros 15.488,64 35.218,67
(C) 149.748.816,27 143.423.050,54
69 Custos e perdas extraordinários 2.602.126,53 2.349.095,17
(E) 152.350.942,80 145.772.145,71
86 Imposto sobre o Rendimento do Exercício 48.933,12 44.122,18
88 Resultado líquido do exercício -3.619.397,44 -2.692.978,08
71 Vendas e Prestações de Serviços
711 Vendas
712 Prestações de Serviços 141.383.894,97 141.383.894,97 135.519.117,21 135.519.117,21
72 Impostos, taxas e outros
75 Trabalhos para a própria entidade
73 Proveitos Suplementares 817.372,43 855.009,31
74 Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferências - Tesouro 72.705,00
742 Transferências correntes obtidas
743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos
749 De outras entidades 890.077,43 855.009,31
76 Outros Proveitos Operacionais 4.561.486,30 3.793.479,38
(B) 146.835.458,70 140.167.605,90
78 Proveitos e ganhos financeiros 27.705,21 271.044,57
(D) 146.863.163,91 140.438.650,47
79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.917.314,57 2.684.639,34
(F) 148.780.478,48 143.123.289,81
0,00 0,00
O Contabilista Certificado,
Gonçalo Raimundo
2016 2015
-2.897.868,93 -3.220.225,97
Demonstração dos Resultados em 31 de Dezembro de 2016
POCMS PROVEITOS E GANHOSEXERCÍCIO
2016 2015
TOTAL
CUSTOS E PERDASPOCMSEXERCÍCIO
TOTAL
Resultados Operacionais (B)-(A)
148.780.478,48 143.123.289,81
148.780.478,48 143.123.289,81
O Conselho de Administração
Resultados Financeiros [(D)-(B)]-[(C)-(A)]
Resultados Correntes (D)-(C)
Resultado Líquido do Exercício (F)-(E)
12.216,57
-2.885.652,36
-3.619.397,44
235.825,90
-2.984.400,07
-2.692.978,08
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
54
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
Expresso em euros
2016 2015
Vendas e prestações de serviços 141.383.894,97 135.519.117,21
Custos das vendas e das prestações de serviços 137.234.943,42 131.690.230,63
Resultados brutos 4.148.951,55 3.828.886,58
Outros proveitos e ganhos operacionais 5.451.563,73 4.648.488,69
Custos de distribuição
Custos administrativos 12.466.964,07 11.608.101,36
Outros custos e perdas operacionais 31.420,14 89.499,88
Resultados operacionais -2.897.868,93 -3.220.225,97
Custo líquido de financiamento -12.216,57 -235.825,90
Ganhos (perdas) em filiais e associadas
Ganhos (perdas) em outros investimentos
Resultados correntes -2.885.652,36 -2.984.400,07
Impostos sobre os resultados correntes
Resultados correntes após impostos -2.885.652,36 -2.984.400,07
Resultados extraordinários -684.811,96 335.544,17
Impostos sobre os resultados -48.933,12 -44.122,18
Resultados Líquidos -3.619.397,44 -2.692.978,08
Resultados por acção (Não Aplicável)
O Contabilista Certificado,
Gonçalo Raimundo
O Conselho de Administração
Demonstração dos Resultados por Funções em 31 de Dezembro de 2016
DescriçãoEXERCÍCIO
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
55
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
Expresso em euros
Descritivo 2016 2015
Actividades Operacionais
Recebimentos de clientes 360.287.883,86 274.407.491,24
Pagamentos a fornecedores -61.736.498,95 -85.757.047,03
Pagamentos ao pessoal -74.886.797,08 -69.980.186,24
Fluxos gerados pelas operações 223.664.587,83 118.670.257,97
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros pagamentos/recebimentos relativos à actividade operacional -220.608.662,63 -140.725.480,48
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 3.055.925,20 -22.055.222,51
Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 4.173,09 3.573,23
Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 116.702,65 55.403,12
Fluxos das Actividades Operacionais (1) 2.943.395,64 -22.107.052,40
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Imobilizações corpóreas
Imobilizações incorpóreas
Juros e proveitos similares 34.917,12 403.895,01
Dividendos
Outros
Subsídios de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos financeiros 42.051,61 20.938,24
Imobilizações corpóreas 2.982.345,87 2.274.338,79
Imobilizações incorpóreas
Outros
Fluxos das Actividades de Investimento (2) -2.989.480,36 -1.891.382,02
Actividade de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos
Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão
Subsídios e doações 87.913,20 113.500,00
Venda de acções (quotas) próprias
Outros
Cobertura de prejuízos
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Juros e custos similares 41.787,74 34.261,62
Dividendos
Redução de capital e prestações suplementares
Aquisição de acções (quotas) próprias
Outros
Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 46.125,46 79.238,38
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 40,74 -23.919.196,04
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 1.178,56 23.920.374,60
Alteração do perímetro de consolidação
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.219,30 1.178,56
O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração,
Gonçalo Raimundo
Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2016
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes
Descritivo 2016 2015
Numerário 1.158,79 1.146,26
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 60,51 32,30
Aplicações de Tesouraria
Total de Caixa e seus equivalentes 1.219,30 1.178,56
O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração,
Gonçalo Raimundo
Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2016
Reportados a 31 de Dezembro de 2015, são os seguintes os valores da discriminação de Caixa e seus Equivalentes e da
reconciliação entre o seu montante e as disponibilidades constantes do Balanço:
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
58
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
59
Hospital Garcia de Orta, E.P.E.
60
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 61
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 62
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 63
Anexo às Demonstrações Financeiras do Exercício de 2016
1. Caracterização da Entidade
O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. foi transformado Entidade Pública Empresarial,
através do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Por força do referido
Decreto-Lei, esta nova unidade de saúde sucede à anterior com a mesma
denominação, constituída com a natureza de sociedade anónima através do nº3 do
art.º 7º do Decreto-Lei n.º 298/2002, de 11 de Dezembro, legando-lhe todos os
bens, direitos e obrigações de que era titular. O seu capital estatutário é detido pelo
Estado, tornando-se pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial,
dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do
Decreto-Lei nº 558/99, de 17 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo
Decreto-Lei nº 300/2007, de 23 de Agosto e do artigo 18º do anexo da Lei nº
27/2002, de 8 de Novembro, com o número de pessoa coletiva 506361470, sedeada
na Av. Torrado da Silva, 2801-951 Almada. Ao Hospital Garcia de Orta, E.P.E. é
aplicável o regime jurídico do Sector Empresarial do Estado e, supletivamente, o
Código das Sociedades Comerciais.
o Descrição Sumária das Atividades
O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. está integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS),
tendo como finalidade principal a prestação de cuidados de saúde à população da sua
zona de influência, nomeadamente aos beneficiários do SNS, dos subsistemas de
saúde ou de entidades externas, que com ele contratualizem a prestação de serviços
e ainda no contexto nacional e dos países de expressão portuguesa.
O Hospital tem ainda como objetivo secundário desenvolver atividades de
investigação, formação e ensino, sendo a sua participação na formação de
profissionais de saúde correlativo da respetiva capacidade formativa.
Os hospitais E. P. E. são financiados nos termos da base XIII da Lei de Bases da
Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro. A
atividade do Hospital é praticada em obediência às imposições inerentes ao Serviço
Público que presta, tendo em conta a subordinação a regras das Autoridades
Nacionais de Saúde contingentes ao cumprimento da política nacional de saúde. O
financiamento do SNS é efetuado através do pagamento dos atos e atividades
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 64
efetivamente realizados segundo uma tabela de preços que consagra uma
classificação dos mesmos atos, técnicas e serviços de saúde, aprovada oficialmente.
Sendo o volume de produção contratualizado anualmente com o Ministério da Saúde
e transversalmente com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
(ARSLVT) e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
Para os subsistemas de saúde e entidades públicas ou privadas o preço a cobrar pelos
cuidados prestados no quadro do SNS são estabelecidos pela portaria do Ministro da
Saúde, tendo em conta os custos reais e o necessário equilíbrio de exploração,
conforme indica o artigo 25º do Estatuto do Serviço Nacional Saúde aprovado pelo
Decreto-Lei nº 11/93 de 15 de Janeiro. Para o ano de 2016 foram aplicados os preços
fixados na Portaria nº132/2009 de 30 de Janeiro.
o Recursos Humanos
Os Órgãos Sociais do Hospital são constituídos pelos seguintes elementos:
Conselho de Administração:
Cargo Mandato em 01/01/2016 a
31/12/2018
Presidente Dr. Joaquim Daniel Ferro
Diretora Clínica Dra. Paula Breia
Enfermeira Diretora Enfermeira Odília Neves
Vogal Executivo Dr. Pedro Reis
Vogal Executivo Dra. Maria de Lourdes Bastos
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 65
Fiscal Único:
ROSA LOPES, GONÇALVES MENDES & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Dr. José Mendes.
Pessoal ao serviço do Hospital:
A 31 de Dezembro de 2016, o número de trabalhadores encontra-se distribuído
conforme quadro infra, incluindo os membros do Conselho de Administração.
A média de trabalhadores ao serviço do Hospital no exercício de 2016 ascendeu a
2546 e o número médio de efetivos é de 2125.
O número de membros do Conselho de Administração são 5 e o número de dirigentes
22.
Grupo Profissional
Contrato
Individual
Trabalho Lei
7/2009, C/Termo
Cedência de
Interesse Público
Contrato por
Tempo
Indeterminado
Contrato
Trabalho a
Termo Resolutivo
Lei 59/2008
Contrato
Individual
Trabalho Lei
7/2009, S/Termo
Comissão de
Serviço
Privada
Comissão de
Serviço
Pública
TOTAL
Assistente Operacional 65 - 242 - 305 - - 612
Assistente Técnico 2 2 87 - 135 - - 226
Conselhos de Administração - - 1 - - - 4 5
Outro Pessoal - - 1 - - - - 1
Pessoal de Enfermagem 64 1 377 - 480 - - 922 Pessoal de Informática - - 3 - 7 - - 10 Pessoal Dirigente 1 7 4 - 6 2 2 22
Pessoal Docente - - - - 1 - - 1
Pessoal em formação pré carreira - - - 181 - - - 181
Pessoal Médico - 2 150 6 211 2 - 371
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 9 1 103 - 81 - - 194
Pessoal Técnico Superior de Saúde - - 6 - 5 - - 11
Técnico Superior 5 - 11 - 49 1 - 66 TOTAL 146 13 985 187 1.280 5 6 2.622
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Relatório e Contas de 2016 Página 66
o Organização Contabilística
o Manual de Procedimentos
Embora ainda não exista aprovado um Manual de Procedimentos Contabilísticos, o
Hospital respeita o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS),
que se encontra desenvolvido, por forma a satisfazer a informação económica e
financeira exigida pela tutela e cuja aplicação é efetuada pelas orientações
contabilísticas emanadas pela ACSS, através de notas técnicas ou por circulares
normativas.
o Livros de Registo
Os movimentos contabilísticos são registados nos Diários de Movimentos e no Razão,
sendo os mesmos inseridos nas diversas aplicações informáticas em utilização no
Hospital.
o Organização do Arquivo dos Documentos de Suporte
Os documentos de suporte ao registo das operações contabilísticas de Despesa e
Receita estão catalogados por “pagos” e “cobrados”, arquivados por rubrica
financeira e respetivos números de caixa, existindo ainda um arquivo de faturas em
aberto por cliente, por utente particular ou independente organizado por número de
fatura e faturas em aberto por Fornecedor. A aplicação informática gera, para cada
movimento contabilístico, um número de documento interno, com numeração
sequencial de base anual.
o Demonstrações Financeiras Intercalares
O Hospital elabora mensalmente um Relatório Analítico de Desempenho Económico-
Financeiro submetendo-o até ao dia 10 do mês seguinte à ACSS e à ARSLVT. É
enviado, via eletrónica na plataforma SIRIEF, um Relatório Trimestral de Execução
Orçamental à Inspeção Geral de Finanças e à Direção Geral do Tesouro e Finanças.
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Relatório e Contas de 2016 Página 67
o Descentralização Contabilística
Não existe descentralização contabilística. As aplicações do sistema de informação
utilizado criam rotinas que são descentralizadas, cuja integração é assegurada
ciclicamente.
o Sistemas Informáticos Utilizados
Solução aplicacional - Objetivo funcional
ALERT EDIS - SI de gestão administrativa e clínica dos Serviços de Urgência
ASIS - SI de gestão da área de Imunohemoterapia
ASTRAIA – SI de gestão da vertente de técnicas da área de Obstetrícia
BABYMATCH - SI de gestão (geolocalizada) de recém-nascidos
CARDIOBASE / CARDIOREPORT – SI de gestão da área de Cardiologia
CENTRICITY30 - Visualizador de Imagens Radiológicas
CIT – SI de gestão de certif icados de incapacidade temporária para o trabalho
DOCBASE - SI de gestão da área de Gastrenterologia
Gestão Documental - SI de gestão documental (Expediente)
GHAF – SI de gestão da área de Alimentação e Dietética
HS-GISS – SI de gestão da área de Apoio Social
HS-SGICM – SI de gestão do circuito do medicamento / gestão logística
INFOREAM - SI de gestão da área de Instalações e Equipamentos
OMEGA / PSM – SI de gestão da área de Patologia Clínica
PACS – Plataforma de arquivo e distribuição de imagens radiológicas
PEM – Prescrição Eletrónica Médica (receituário para exterior)
Portal Intranet / Internet do HGO (Plataformas cooperativas internas e Site Institucional)
RHV - SI de gestão da área de RH e Vencimentos
RIS - SI de gestão da área de Imagiologia
RNU - Plataforma de Registo Nacional de Utentes
SAM – Sistema de Apoio ao Médico
SAM / PCE - Processo Clínico Eletrónico
SAPE – Sistema de Apoio à prática de enfermagem
SGFE – SI de gestão de f ilas de espera e atendimento de utentes
SGTD (ARSLVT) - SI de gestão da área de Transporte de Doentes
SICA (ARSLVT) - SI para a Contratualização e acompanhamento do Contrato-Programa
SICO – SI de gestão de certif icados de óbito
SICTH – SI da Consulta a Tempo e Horas (“Alert P1”)
SIES - SI para a gestão de Equipamentos de Saúde
SIGIC – SI de gestão de Inscritos para Cirurgia
SiiMA HDI - Plataforma de Interoperabilidade (transversal a todos os SI)
SIIMA-ePM - SI de gestão de pedidos de MCDT
Sinai BI - Plataforma de Business Inteligence
Sinai FT - Plataforma de acompanhamento e monitorização de contratos, de âmbito Interno
Sinai NT - SI de registo de notif icações e eventos (Gestão do risco clínico e não clínico)
SISCONT - SI de gestão f inanceira e contabilística
SISPAT - SI de gestão da área de Anatomia Patológica
SISPATWEB - Visualizador de resultados de Anatomia Patológica
SISQUAL - SI de gestão de assiduidade
SONHO V2 – SI de Gestão Hospitalar (HIS-Healthcare Information System)
TAONET – SI de gestão da area de anti-coagulação
Vortal Health - Plataforma pública de processos de aquisição
WEBGDH – SI para agrupamento de utentes em GDH
WEBLAB – Visualizador de resultados laboratoriais)
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Relatório e Contas de 2016 Página 68
2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados
2.1. Notas Gerais
As Demonstrações Financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios
contabilísticos previstos no POCMS, com o objetivo de obter uma imagem verdadeira
e apropriada da situação económico – financeira da instituição, conforme
estabelecido no artigo 24º dos Estatutos publicados em anexo ao Decreto-Lei nº
233/2005, de 29 de Dezembro. Tendo em conta a especificidade do Hospital
enquanto Entidade Pública Empresarial foram efetuadas as adaptações decorrentes
do Despacho Conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde
n.º 17164/2006.
Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados,
independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o
princípio contabilístico da especialização dos exercícios.
Naturalmente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração
sequencial definida no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo,
não são aplicáveis ao Hospital ou a sua apresentação não é relevante para a leitura
das Demonstrações Financeiras em apreciação. Todos os valores estão expressos em
euros (€).
2.2. Comparabilidade dos Exercícios
Os conteúdos das contas do Balanço e da Demonstração de Resultados de 2016 são
comparáveis com os do exercício anterior.
2.3. Bases de Apresentação, políticas contabilísticas e critérios
valorimétricos
As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos
contabilísticos e respetiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os
princípios contabilísticos geralmente aceites.
Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras
foram os seguintes:
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Relatório e Contas de 2016 Página 69
o Imobilizações
As Imobilizações Corpóreas estão registadas ao custo de aquisição e são amortizadas
de acordo com as taxas previstas no CIBE – Cadastro do Inventário dos Bens do
Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril), tendo sido ajustadas no caso dos bens
móveis, em função da avaliação realizada em observância do disposto no nº 3 do
artigo 7º do Decreto-Lei nº 298/2002, de 11 de Dezembro.
As Imobilizações comparticipadas por subsídios comunitários são amortizadas na
mesma base e às mesmas taxas dos restantes bens, sendo o respetivo custo
compensado em proveitos e ganhos extraordinários, através da amortização das
comparticipações registadas na rubrica de Acréscimos e Diferimentos.
Os ativos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem
como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método
financeiro estabelecido no POCMS.
De acordo com este método, o custo do ativo é registado no imobilizado corpóreo e
a correspondente responsabilidade é registada no passivo. Os juros incluídos no valor
das rendas e a amortização do ativo são registados como custo na Demonstração
dos Resultados (DR) do exercício a que respeitam.
o Existências
As Existências são valorizadas ao custo de aquisição, acrescidas de todas as despesas
até à entrada em armazém, com IVA incluído. O método de custeio das saídas e
consumos utilizado é o custo médio ponderado.
O saldo que figura no Balanço foi ajustado na sequência das contagens físicas
efetuadas reportadas ao final do exercício.
o Investimentos Financeiros
Os investimentos financeiros registados, referem-se ao Fundo de Compensação de
trabalho e encontram-se valorizados ao valor registado no site da entidade gestora
do fundo, à data de 31 de Dezembro de 2016.
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Relatório e Contas de 2016 Página 70
o Dívidas de Terceiros
As dívidas a receber de Clientes e de Outros Devedores estão registadas de acordo
com o definido na Portaria nº132/2009, de 30 de Janeiro e segundo os critérios
definidos no Contrato Programa celebrado com a ARSLVT e ACSS para 2016.
o Especialização dos Exercícios
O Hospital aplica o princípio da especialização dos exercícios de forma a imputar a
cada exercício os custos e os proveitos efetivamente ocorridos, independentemente
do momento em que são pagos ou recebidos.
A rubrica de Acréscimos de Proveitos agrega os seguintes movimentos:
Os Proveitos do exercício ainda não foram faturados são reconhecidos no
período em que ocorrem, nomeadamente os referentes a atos médicos. Os
proveitos relacionados a execução do Contrato-Programa celebrado com a
ARSLVT e a ACSS são reconhecidos na conta de Clientes -Instituições do
estado, deduzidos dos adiantamentos recebidos da ACSS durante o exercício.
Foram também especializados os proveitos referentes a outras entidades.
Os Proveitos do exercício referentes aos medicamentos biológicos cedidos e
ainda não faturados, assim como a receita própria de atos prestados no ano
e faturados no ano seguinte por ainda não estarem codificados.
As taxas moderadoras não cobradas aos utentes.
Os proveitos do exercício referentes a Ajudas técnicas que ainda não foram
faturados.
Os Proveitos do exercício referentes ao Programa de Financiamento
Centralizado para a Hepatite C Crónica, que à data ainda não foram faturados.
Os proveitos do exercício referentes a transplantes e colheitas prestados no
ano que ainda não foram faturados.
Os proveitos do exercício referentes a assistência médica no estrangeiro que
ainda não foram faturados.
As demonstrações financeiras do Hospital refletem, na conta de acréscimos e
diferimentos – acréscimos de custos, os seguintes movimentos:
Os custos com o subsídio de férias, a pagar em 2016, conforme Circular
Normativa da ACSS nº 4/2016 de 10 de Fevereiro.
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Relatório e Contas de 2016 Página 71
Estão ainda reconhecidos os custos incorridos no exercício e ainda não
registados à data de encerramento das contas, decorrentes de serviços prestados
por terceiros e demais ocorrências.
A rubrica de Proveitos diferidos movimenta o montante de subsídios recebidos, no
âmbito de projetos de investimentos a fundo perdido, para financiamento de
imobilizações, os quais foram reconhecidos na Demonstração de Resultados na
proporção das amortizações das imobilizações subsidiadas, iniciadas no momento em
que as mesmas entraram em exploração.
o Provisões
As provisões para Cobranças Duvidosas foram constituídas, visando prevenir, com
razoável segurança, os riscos de crédito associados. As dívidas em contencioso foram
provisionadas a 100%, as dívidas de Utentes e Outros Clientes foram provisionadas
em 50% entre 12 e 24 meses e 100% para mais de 24 meses.
As provisões para existências não sofreram ajustamento, baseando esta decisão na
informação prestada pelo armazém, já que o valor das existências é análogo ao valor
de mercado.
Com base em parecer jurídico foi efetuada a provisão para riscos e encargos
referentes a processos judiciais em curso, movidos por terceiros contra o Hospital.
o Responsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e
Sobrevivência
De acordo com o estabelecido no art.º 159 da Lei nº55-A/2010, de 31 de Dezembro
(OE 2011) as responsabilidades de pensões relativas aos aposentados serão
suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis afetos ao Ministério da Saúde das
entidades integradas no SNS, pelo que a partir de 1 de Janeiro de 2011 o HGO, E.P.E.
deixou de ter responsabilidade pelo pagamento de pensões aos aposentados que
tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei nº301/79 de 18 de Agosto.
A 31 de Dezembro de 2016 não existem provisões constituídas para este efeito.
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Relatório e Contas de 2016 Página 72
o Imposto Sobre o Rendimento (IRC)
O Imposto sobre o Rendimento é calculado com base no resultado tributável de cada
exercício, tendo em conta o método do imposto a pagar. Este método é aplicado,
tendo por base a estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar no exercício de
referência. O Hospital está sujeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Coletivas (IRC) à taxa normal de 21% para a matéria coletável 15.000€, acrescido
de Derrama de 1,5%.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco
anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais,
tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções,
reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os
prazos são prolongados ou suspensos.
Consequentemente, as Declarações Fiscais do Hospital, dos exercícios de 2013 a
2016, poderão ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende
que, eventuais correções provenientes de revisões/inspeções por parte da
Administração fiscal àquelas Declarações de Impostos, não terão um efeito
significativo nas Demonstrações Financeiras, a 31 de Dezembro.
No exercício de 2016 devido à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado
considera somente as situações sujeitas a tributação autónoma, conforme art.º 88
do Código do Imposto sobre as Pessoas Coletivas. Todavia, embora existam
pagamentos especiais por conta e retenções na fonte efetuadas por terceiros, o
Hospital tem a pagar de IRC ao Estado o montante de 48.933,12 euros.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis
durante um período de cinco anos relativamente aos exercícios de 2012 e 2013 e por
um período de doze anos os prejuízos de 2014 em diante, passíveis, por isso de
dedução a lucros fiscais ocorridos no exercício de 2016.
Em 2016, os prejuízos fiscais dedutíveis ascendem a 6.409.658,67 euros, conforme
quadro seguinte. Por uma questão de prudência a instituição não reconhece
contabilisticamente os impostos diferidos ativos.
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Relatório e Contas de 2016 Página 73
2.4. Movimentos do ativo imobilizado
O movimento ocorrido nas rubricas de Imobilizações Corpóreas e Amortizações
apresenta o seguinte registo:
o Imobilizações
ExercícioPrejuízos Fiscais
Dedutíveis CIRC
2012 4.011.847,84
2013 239.468,97
2014 1.505.025,55
2015 653.316,31
Total 6.409.658,67
Imobilizado Corpóreo
(expresso em
euros)
Rubricas Saldo Inicial Aquisições
Regularizaç
ões
/Aumentos
Alienaçõ
es
Transferências
/Regularizações Abates
Saldo Final
(Activo Bruto)
Terrenos e recursos naturais 700.370,61 - - - - - 700.370,61
Edifícios e outras construções 37.409.533,66 21.655,70 - - - 37.431.189,36
Equipamento básico 36.196.447,52 1.329.810,84 - - - 241.633,25 37.284.625,11
Equipamento de transporte 269.702,77 - - - - - 269.702,77
Ferramentas e utensílios 177.954,61 12.136,41 - - - - 190.091,02
Equipamento administrativo 9.637.971,40 450.166,19 - 112.743,86 9.975.393,73
Outras imobilizações corpóreas 58.149,07 70,00 - - - - 58.219,07
Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 1.305.379,70 523.291,68 - - - - 1.828.671,38
TOTAL 85.755.509,34 2.337.130,82 - - - 354.377,11 87.738.263,05
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Amortizações
2.5. Dívidas de Cobrança Duvidosa
O movimento ocorrido ao nível dos saldos considerados de cobrança duvidosa
consta do quadro seguinte:
2.6. Dívidas Ativas e Passivas com o Pessoal
As dívidas ativas e passivas, referentes ao pessoal, eram à data de 31 de
Dezembro as seguintes:
(expresso em euros)
Rubricas Saldo Inicial Reforço AlienaçõesRegularizaçõ
es e AbatesSaldo Final
Terrenos e Recursos
Naturais - - - - -
Edifícios e Outras
Construções 11.583.514,19 514.529,26 - 12.098.043,45
Equipamento Básico 32.457.936,30 1.458.716,98 - 241.633,25 33.675.020,03
Equipamento de transporte 224.297,12 15.356,12 - 239.653,24
Ferramentas e Outros
Utensilios 126.543,87 22.687,02 - - 149.230,89
Equipamento administrativo
e Infor. 8.716.240,12 415.474,83 - 77.204,63 9.054.510,32
Outras Imobilizações
Corporeas 44.982,43 5.581,46 - - 50.563,89
TOTAL 53.153.514,03 2.432.345,67 0,00 318.837,88 55.267.021,82
(expresso em euros)
Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final
Provisões para cobranças duvidosas 9.301.154,75 2.214.086,23 1.919.168,74 9.596.072,24
Provisões para riscos e encargos 1.370.187,91 502.998,00 19.765,00 1.853.420,91
TOTAL 10.671.342,66 2.717.084,23 1.938.933,74 11.449.493,15
(expresso em euros)
Dívidas com o Pessoal 2016 2015
Dívidas Activas 15.166,23 1.100,00
Adiantamentos ao Pessoal 15.166,23 1.100,00
Outras Operações com o Pessoal - -
Dívidas Passivas 10.944.691,36 10.450.596,64
Adiantamentos ao Pessoal 359.694,70 268.943,24
Remunerações 3.639.560,57 3.880.483,38
Horas Extraordinárias 345.097,18 318.664,19
Noites Suplementos 238.298,82 153.602,03
Sub. Férias 3.787.984,84 3.520.799,57
Encargos 2.026.595,66 1.885.954,38
Outros 547.459,59 422.149,85
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Relatório e Contas de 2016 Página 75
Estão registados os valores referentes à estimativa de férias e subsídio de férias de
2016, que só será pago em 2017, tal como previsto na lei. De referir, que não existem
montantes registados, com atraso de pagamento.
2.7. Movimento Ocorrido com Provisões
No exercício de 2016, efetuaram-se os seguintes movimentos nas contas de
provisões:
2.8. Variação das Contas de Fundos Próprios
O quando seguinte, apresenta o movimento ocorrido nas contas de fundos próprios,
durante o exercício de 2016:
(expresso em euros)
Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final
Provisões para Aplicações de Tesouraria - - - -
Provisões para Cobrança Duvidosa 9.301.154,75 2.214.086,23 1.919.168,74 9.596.072,24
Provisões para Processos Judiciais 1.370.187,91 502.998,00 19.765,00 1.853.420,91
Provisões para execução de Contrato Programa - - - -
Provisões para Depreciação de Existências - - - -
Provisões para Investimentos Financeiros - - - -
TOTAL 10.671.342,66 2.717.084,23 1.938.933,74 11.449.493,15
Variação das Contas de Fundos Próprios
(expresso em euros)
Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final
51 - Capital Estatutário 132.819.535 - 132.819.535
57 - Reservas 5.101.086 - - 5.101.086
Reserva Inicial + EPE 3.510.302 3.510.302
Doações 1.590.785 123.897 115.183 1.599.499
59 - Resultados Transitados 135.992.571 - 3.119.308 6.901.779 139.775.042 -
88 - Resultados Líquidos 2.692.978 - 3.619.397 - 2.692.978 - 3.619.397 -
TOTAL 764.928 - 376.193 - 4.323.983 5.465.104 -
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Relatório e Contas de 2016 Página 76
O saldo das reservas Iniciais foi apurado com base no património líquido existente a
12 de Dezembro de 2002, proveniente da diferença entre o Ativo e o Passivo das
contas de Gerência apresentadas pelo Hospital Garcia de Orta, com referência aquela
data. O saldo posteriormente objeto de diferentes ajustamentos, face à necessidade
de correção dos saldos iniciais, decorrentes de conjunturas oriundas da existência do
Hospital enquanto entidade integrante do Sector Público Administrativo. Por uma
questão de coerência, sempre que existe necessidade de efetuar ajustamentos
contabilísticos respeitantes a situações reportadas a momentos anteriores a 12 de
Dezembro de 2002, será utilizada a conta de Reserva Inicial como contrapartida dos
movimentos a efetuar, independentemente da sua natureza ser ganho ou perda.
O saldo da conta de Reservas – Doações corresponde ao valor dos bens doados ao
Hospital por particulares e outras entidades, tendo sido utilizada a parte
correspondente às amortizações desses mesmos bens.
Os aumentos ocorridos nas doações, referem-se aos bens doados ao HGO, E.P.E. no
ano de 2016, sendo as diminuições provenientes da utilização das reservas de doação
em contrapartida de resultados transitados.
O aumento ocorrido na conta de resultados líquidos é relativo ao resultado apurado
no ano de 2016, sendo que a diminuição ocorrida na mesma rubrica se refere à
transferência do resultado de 2015 para resultados transitados.
Nas rubricas de Resultados Transitados as variações ocorridas foram:
A Débito
- Regularizações de 2015 do programa da Hepatite C de 693 mil€
- Registo de faturas de anos anteriores, da ARSLVT no montante de 646 mil€
- Transferência entre rubricas de resultados transitados do Resultado Líquido de 2014 no valor
de 2 830 mil€
- Registo do Resultado Liquido de 2015 no valor de 2 693 mil€
- Outras regularizações no montante de 40 mil€
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Relatório e Contas de 2016 Página 77
A Crédito
- Regularizações de 2015 do programa da Hepatite C em 138 mil€
- Transferência entre rubricas de resultados transitados do Resultado Líquido de 2014 no valor
de 2 830 mil€
- Outras regularizações no montante de 40 mil€
- Registo de utilização de reservas de doação no montante de 105 mil€
- Registo de bens sem identificação/registo no montante de 6 mil€
2.9. Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias
Consumidas
O custo das matérias consumidas durante o exercício foi o seguinte:
O impacto dos medicamentos da Hepatite C nos consumos, está refletido nas
compras líquidas, através do registo das notas de crédito. No entanto, é feita a
correção em consumos das notas de crédito referentes aos medicamentos da HEPC
ainda não consumidos, uma vez que todas as notas de crédito da HEPC são levadas
a consumos.
2.10. Vendas e Prestações de Serviços por Atividade e por Mercados
Geográficos
As atividades do Hospital desenvolveram-se exclusivamente em Portugal,
apresentando os seguintes valores:
(expresso em euros)
Rubricas Mercadorias
Matérias Primas,
Susidiárias e de
Consumo
Existências Iniciais 7.947.943
Compras Líquidas 49.609.989
Impacto da Hepatite nos consumos 1.250.803
Quebras / Sobras 25.366
Existências Finais 9.204.305
CMVMC 49.579.064,13
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Relatório e Contas de 2016 Página 78
2.11. Demonstração dos Resultados Financeiros
2.12. Demonstração dos Resultados Extraordinários
Vendas e Prestações de Serviços por Actividade e por Mercados Geográficos
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015 Δ %
Vendas e Prestações de Serviços 141.383.895 135.519.117 4%
Vendas
Prestações de Serviços 141.383.895 135.519.117 4%
Internamento 53.907.221 52.058.609 4%
Consultas 18.642.293 19.255.143 -3%
Urgência/SAP 14.942.646 14.514.495 3%
Hospital Dia 831.749 835.400 0%
Meios Complem.de Diagnóstico e Terapêutica 3.614.272 5.191.118 -30%
Taxas Moderadoras 2.219.242 2.686.324 -17%
Outras Prestações de Serviços de Saúde: 44.375.524 36.819.457 21%
Serviço Domiciliário 77.158 102.931 -25%
GDH Ambulatório Cirúrgico 11.480.473 9.471.775 21%
GDH Ambulatório Médico 5.324.845 4.938.551 8%
Programa gestão doença crónica 18.635.182 16.594.171 12%
Verba de Convergência 2.270.198
Incentivos Institucionais 6.587.668 5.712.028 15%
Outras Prestações de Serviços 2.850.948 4.158.570 -31%
2016 2015 2016 2015
681-Juros suportados 899,44 8.410,89 781-Juros obtidos - -
683-Amortizações de investimentos em imóveis - - 783-Rendimentos de imóveis - -
684-Provisões para aplicações financeiras - - 784-Rendimentos de participações de capital - -
685-Diferenças de câmbio desfavoráveis 1.496,91 4.338,83 785-Diferenças de câmbio favoráveis 26.372,95 4.243,03
686-Descontos de pronto pagamento concedidos - - 786-Descontos de pronto pagamento obtidos 811,17 266.794,19
687-Perdas na alienação de aplicações de tesouraria - - 787-Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - -
688-Outros custos e perdas financeiros 13.092,29 22.468,95 788-Outros proveitos e ganhos financeiros 521,09 7,35
SubTotal 15.488,64 35.218,67 SubTotal 27.705,21 271.044,57
Resultados Financeiros 12.216,57 235.825,90 Resultados Financeiros
Total 27.705,21 271.044,57 Total 27.705,21 271.044,57
Custos e Perdas Exercícios
Proveitos e GanhosExercícios
2016 2015 2016 2015
691 - Donativos - - 791 - Restituição de Impostos - -
692 - Dívidas Incobráveis 429.641,55 410.655,31 792 - Recuperação de Dívidas - -
693 - Perdas em Existências - - 793 - Ganhos em Existências - -
694 - Perdas em imobilizações 295,89 18.811,77 794 - Ganhos em Imobilizações 1.776,42 -
695 - Multas e penalidades 2.371,35 228,50 795 - Benefícios de Penalidades 7.657,82 3.184,28
696 - Aumentos de Amortizações e Provisões - - 796 - Reduções de amortizações e provisões 571.087,53 624.290,80
697 - Correcções relativas a exerc. anteriores 2.148.320,04 1.864.429,41 797 - Correcções relativas a exerc. anteriores 1.215.500,82 1.914.936,14
698 - Outros custos extraordinários 21.497,70 54.970,18 798 - Out.s proveitos e ganhos extraordinários 121.291,98 142.228,12
Subtotal 2.602.126,53 2.349.095,17 Subtotal 1.917.314,57 2.684.639,34
Resultados Extraordinários 684.811,96 - 335.544,17 Resultados Extraordinários
Total 1.917.314,57 2.684.639,34 Total 1.917.314,57 2.684.639,34
Total do Balancete analitico 2.602.126,53 2.349.095,17 1.917.314,57 2.684.639,34
Controlo - - - -
(expresso em euros)
Custos e PerdasExercícios
Proveitos e GanhosExercícios
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 79
2.13. Outras Informações Relevantes
o Dívidas de Terceiros
A rubrica 215 – Instituições do Estado inclui a posição financeira com a ACSS, relativa
ao Contrato Programa no âmbito do SNS, que em 31 de Dezembro de 2016 se
apresenta da seguinte forma:
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Activo 25.942.511,00 15.369.717,86
Clientes 13.254.754,04 4.232.676,23
2111 - Subsistemas 865.633,65 866.418,54
2113 - Companhias de Seguros 307.524,26 1.042.826,79
2119 - Outros Clientes 688.745,03 2.080.303,74
213 - Utentes c/c 265.755,14 94.319,96
215 - Instituições do Estado 11.127.095,96 148.807,20
Clientes e Devedores Cobrança Duvidosa 10.025.502,74 7.864.835,76
21811 - Subsistemas 584,50 696,57
21813 - Companhias de Seguros 1.450.105,26 1.747.387,52
21819 - Outros Clientes 8.308.955,60 5.880.479,81
2183 - Utentes c/c 265.857,38 236.271,86
Outros Devedores 2.662.254,22 3.272.205,87
229 - Adiantamentos a Fornecedores 24.137,33 156.749,09
24 - Estado e Outros Entes Públicos 350.000,00 285.449,40
2624 - Pessoal 15.166,23 1.100,00
26831 - Outros Devedores - Instituições Estado 2.001.035,06 2.503.205,67
26833 - Outros Devedores - Adiantam. Doentes 1.444,73 1.444,73
26839 - Outros Devedores Diversos 197.791,11 179.099,19
268919 - Outros - Cred. Fundos alheios 72.679,76 93.781,02
26899 - Devedores Diversos - 51.376,77
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 80
o Dívidas a Terceiros
Em 31 de Dezembro, esta rubrica tinha a seguinte desagregação:
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Passivo 61.059.480,60 49.113.464,97
219 - Adiantamentos Clientes, Utentes e I.E 218.157,40 257.160,50
221 - Fornecedores C/C 31.819.124,25 19.569.755,76
228 - Fornecedores Facturas Recep e Confª 1.451.330,48 2.744.921,66
23 - Empréstimos Obtidos FASP-SNS - -
24 - Estado e Outros Entes Públicos 2.150.935,47 1.955.560,80
261- Fornecedores Imobilizado 773.186,57 893.385,40
262 - Pessoal 359.694,70 268.943,24
263 - Sindicatos 8.371,13 8.340,44
267 - Consultores 430,50 -
215 - Inst. MS - Acss - -
2685 - Credores p/reembolsos a utentes - 195,10
2686- Credores p/ acordos c/ Convencionados 866.220,41 344.157,20
2687- Credores p/ Honorários clínicos 111.347,85 34.626,58
26881 - Credores Diversos Instituições Estado 23.250.844,36 23.008.149,12
26882 - Cauções de Fornecedores 7.401,79 7.935,19
26885 - Cred. div - Juros e Out. Enc. Bancários - -
26889 - Outros Credores diversos - Outros 3,45 364,36
268992 - Credores Diversos - -
2689112 - Pensão Alimentos 1.251,54 130,00
2689113 - Descontos Judiciais 1.486,76 3.108,60
2689114 - Sentenças Judiciais 10.106,08 16.128,02
2689115 - Execuções Fiscais 3.875,70 -
268912-Descontos P/Comp de Seguros 188,20 -
268914 - Ordens Profissionais 828,00 603,00
26899 - Devedores Diversos 24.695,96 -
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 81
o Dividas a terceiros Cobertas por Garantia real
As garantias reais para cobertura de dívidas existentes são os leasings referidos no
ponto “Locação financeira”, em que as próprias viaturas, servem de garantia real ao
cumprimento dos contratos de locação financeira.
o Estado e Outros Entes Públicos
Em 31 de Dezembro a conta do EOEP, apresentava a seguinte composição:
o Outras aplicações financeiras
Os investimentos financeiros registados referem-se ao pagamento do fundo de
compensação de trabalho.
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Activo 350.000,00 285.449,40
IRC - Pagamento Especial Por Conta 350.000,00 280.000,00
IRC - Retenção na Fonte 0,00 0,00
ADSE - Entidade Patronal 0,00 0,00
Caixa Geral de Aposentações 0,00 0,00
Outras Contribuições 0,00 0,00
IVA - A recuperar 0,00 5.449,40
Passivo 2.150.935,47 1.955.560,80
IRC - Imposto a Pagar 46.333,12 31.122,18
IRS - Trabalho Dependente 1.086.371,00 1.008.019,00
IRS - Trabalho Independente 12.961,19 16.550,44
IVA - A pagar 67.110,39 20.803,30
Restantes Impostos 0,00 0,00
ADSE 0,00 0,00
Caixa Geral de Aposentações 0,00 879.065,88
Contribuições para a Segurança Social 936.642,32 0,00
Outras Contribuições 1.517,45 0,00
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 82
o Acréscimos e Diferimentos
Esta rubrica representa a evolução que se apresenta no quadro seguinte:
A rubrica de Subsídios ao Investimento é composta pelos seguintes projetos:
o Locação Financeira
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Activo 17.696.881,10 20.650.437,40
Acréscimos de Proveitos 17.323.047,99 20.617.291,20
Juros a Receber 0,00 0,00
Outros Acréscimos de Proveitos 17.323.047,99 20.617.291,20
Custos Diferidos 373.833,11 33.146,20
Outros Custos Diferidos 373.833,11 33.146,20
Passivo 18.341.462,25 17.577.495,40
Acréscimos de Custos 15.962.300,81 15.078.880,80
Encargos c/ Férias e Subsídios de Férias
Outras Remunerações 10.584.996,66 9.759.503,60
Outros Acréscimos de Custos 5.377.304,15 5.319.377,20
Proveitos Diferidos 2.379.161,44 2.498.614,60
Subsídios Investimento 2.379.161,44 2.498.614,60
Outros 0,00 0,00
Projectos Montante
Atribuído
Custo do
ProjectoAno Início
Taxa
Amortização
Realização
Anterior
Realização do
AnoSaldo
Edificio do Centro de Desenvolvimento da
Criança - CDC 2.068.289,47 4.271.419,70 2009 1,25% 230.528,08 25.853,64 1.811.907,75
Centro de Infertilidade e Procriação
Medicamente Assistida - CIRMA 576.738,32 870.824,92 2011
De 1,25% a
33,33%420.043,95 82.650,00 74.044,37
Medicamento Hospitalar 2008 37.596,36 50.122,71 2010 12,50% 26.666,70 4.699,56 6.230,11
Medicamento Hospitalar 2009 500.000,00 1.215.309,97 2015 1,25% 6.770,83 6.249,96 486.979,21
TOTAL 3.182.624,15 6.407.677,30 684.009,56 119.453,16 2.379.161,43
(expresso em euros)
Tipo LocaçãoDescrição do
BemLocadora Contrato
Início do
ContratoDuração PVP
Rendas Pagas
no Ano
Rendas
Vincendas
Rendas anos
anteriores
Leasing
Ligeiro de
Passageiros 24-
HS-66
Millenium BCP 400105782 jun-14 36 9.517,00 3.214,25 1.482,97 4.819,78
Leasing
Ligeiro de
Passageiros 24-
HS-67
Millenium BCP 400105781 jun-14 36 11.597,01 3.917,10 2.053,02 5.626,89
21.114,01 7.131,35 3.535,99 10.446,66 Total
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 83
Fornecimentos e Serviços Externos
No quadro abaixo é apresentada a composição das contas agregadoras,
apresentando também as principais subcontas, nas rubricas de Fornecimentos e
Serviços:
o Custos com Pessoal
O saldo desta conta é composto por:
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Subcontratos 4.512.942,87 4.769.974,86
Fornec. e Serviços Externos 16.901.244,75 16.036.933,82
FSE - I 3.009.788,43 2.945.422,91
Electricidade 1.214.390,12 1.245.703,22
Combustíveis 93.393,84 44.110,76
Água 462.545,36 425.111,16
FSE - II 819.311,53 880.615,54
Comunicação 236.226,43 222.537,79
Honorários 560.191,01 638.098,36
FSE - III 13.063.329,45 12.200.756,45
Conservação e Reparação 3.520.976,79 3.231.712,26
Limpeza, Higiene e Conforto 2.135.661,48 2.114.608,20
Vigilância e Segurança 665.889,25 669.438,29
Trabalhos Especializados 6.736.062,93 6.174.127,34
Outros FSE 8.815,34 10.138,92
(expresso em euros)
Rubricas 2016 2015
Custos com o Pessoal 74.919.072,05 70.199.047,37
Conselho de Administração 361.675,38 342.248,05
Remunerações 361.675,38 342.248,05
Outro Pessoal 74.557.396,67 69.856.799,32
Remunerações 59.941.281,41 56.131.825,89
Pensões 51.825,58 39.830,16
Encargos sobre Remunerações 13.610.998,16 12.776.750,71
Outros custos com o Pessoal 953.291,52 908.392,56
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 84
o Acontecimentos Subsequentes à Data de Balanço
Não existem acontecimentos a registar subsequentes à data de balanço.
O Conselho de Administração,
O Contabilista Certificado,
________________________________
Gonçalo Raimundo
____________________________
Presidente, Daniel Ferro
____________________________
Vogal, Lourdes Bastos
____________________________
Vogal, Pedro Reis
____________________________
Enfermeira Diretora, Odília Neves
____________________________
Diretora Clínica, Paula Breia
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 85
Anexo I – Cumprimento das Orientações Legais
1. Objetivos de gestão, previstos no artigo 38º do DL n.º 133/2013, de 3 de
outubro, de forma quantificada, e metas a atingir em conformidade com o
plano de atividades e orçamento aprovado;
OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO
% CUMPRIMENTO
S N
Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas X 100,0%
Primeiras Consultas total X 100,0%
Primeiras Consultas CTH X 100,0%
Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real X 100,0%
Primeiras Consultas comunidade saude mental X 100,0%
Primeiras Consultas sem majoração X 100,0%
Consultas Subsequentes total X 100,0%
Consultas Subsequentes comunidade saude mental
X 100,0%
Consultas Subsequentes sem majoração X 100,0%
Internamento
Doentes Saídos do Internamento - Agudos X 100,0%
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Programados X 100,0%
GDH Cirúrgicos - Urgentes X 100,0%
Psiquiatria exterior . Dias internamento X 100,0%
Urgência - Total de Atendimentos X 100,0%
Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,0%
Hospital de Dia
Hematologia X 100,0%
Imuno-hemoterapia X 100,0%
Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,0%
Base total X 100,0%
Serviços Domiciliários
Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 100,0%
GDH Ambulatório
GDH Médicos X 100,0%
GDH Cirúrgicos Base X 100,0%
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 100,0%
IVG
IVG medicamentosa X 100,0%
IVG cirurgica X 100,0%
VIH/Sida - Total de Doentes X 111,1%
Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,0%
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até um surto X 99,0%
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 86
N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até dois surtos X 101,6%
N.º Dts Tratamento - 4 <= EDSS <= 6,5 X 100,0%
N.º Dts Tratamento - 7 <= EDSS <= 8 X 100,0%
Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF <= III
X 100,0%
N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF IV
X 100,0%
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,0%
Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade
Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,0%
Total ciclos FIV X 100,0%
Total ciclos ICSI X 100,0%
Total ciclos IO X 100,0%
Total ciclos IIU X 100,0%
Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,0%
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 87
INCENTIVOS INSTITUCIONAIS
OBJECTIVOS NACIONAIS Realizado
Grau
cumprimento
Grau
cumprimento
ajustado
Acesso 913.255,02
A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas 29,90% 99,67% 99,7%
A2 -% de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo
adequado 83,70% 96,8% 96,8%
A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas
externas 15,70% 104,67% 104,7%
A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com tempo de espera
<=TMRG 51,30% 59,86% 59,9%
Mediana LIC 5,00 90,00% 90,0%
% ep urgencia dentro TMRG triagem manchester 74,80% 106,86% 106,9%
A5 -‰ de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de
doentes saídos (esp. Seleccionadas) 366,00% 83,01% 83,0%
Desempenho assitencial 1.701.235,62
B2 -% de reinternamentos em 30 dias 3,98% 105,53% 105,5%
B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima do limiar maximo 2,04% 78,43% 78,4%
B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas 42,77% 137,97% 120,0%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizaveis 87,90% 105,65% 105,6%
B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias
programadas (GDH) - para procedimentos tendencialmente ambulatorizaveis 16,60% 138,33% 120,0%
Indice demora media ajustada 1,0116 98,85% 98,9%
Indice de mortalidade ajustada 1,1558 86,52% 86,5%
Indice de segurança do doente 16,2048 202,56% 120,0%
B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, no total de
embalagens de medicamentos 48,60% 82,37% 82,4%
Desempenho economico-financeiro 961.614,18
C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e
serviços externos III(seleccionados) no total de custos com pessoal 17,43% 90,07% 90,1%
C2 -EBITDA 891.715 263376,78% 120,0%
C3 -Acréscimo de divida vencida 10.053.911 0,00% 0,0%
C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no total de proveitos
operacionais 8,76% 81,87% 81,9%
OBJECTIVOS REGIONAIS 3.080.357,12
D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a 12 meses 8,20 134,15% 120,0%
despesa de medicamentos faturados por utilizador 102,39 111,73% 111,7%
taxa de internamento por dvc entre residentes com < 65 anos 4,84 161,16% 120,0%
proporção de RN de termo de baixo peso 1,13 144,25% 120,0%
OBJETIVOS DE GESTÃO
% DE CUMPRIMENTO
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 88
2. Da gestão do risco financeiro, e do cumprimento dos limites máximos de
endividamento.
A atividade desenvolvida pelo HGO, E.P.E., à semelhança do que sucede com as
restantes entidades hospitalares públicas inseridas no âmbito dos designados
Hospitais E.P.E., encontra-se bastante condicionada, em termos das fontes de
financiamento a que pode recorrer para o financiamento da sua atividade e,
consequentemente, na própria capacidade de gestão dos riscos financeiros.
A atividade do HGO, E.P.E. tem sido financiada através dos proveitos provenientes
da sua atividade, essencialmente sustentada com os Contratos-programa celebrados
com a ACSS e a ARSLVT, tendo os défices gerados sido financiados através das
dotações de capital estatutário e do crédito de fornecedores. Em 2014, foi efetuada
uma injeção de capital efetuada ao abrigo do Despacho n.º 15476-B/2014, que visou
a regularização de dívidas em atraso, corrigindo deste modo a situação de
desequilíbrio que conduziu à acumulação de fundos próprios negativos, voltando em
2015 à falência técnica, tendência que se manteve em 2016.
Dado que estas fontes de financiamento, revelando-se as possíveis no contexto do
desenvolvimento da atividade do HGO, E.P.E., se revelam igualmente como as menos
penalizadoras, em termos do respetivo impacte sobre os resultados financeiros do
HGO, E.P.E., não tem sido entendido como necessário, ou sequer possível, por parte
do Conselho de Administração, desenvolver quaisquer outros procedimentos
adicionais de avaliação de risco financeiro e, consequentemente, de identificação de
medidas visando a respetiva cobertura.
No que se refere às políticas de reforço dos capitais permanentes do HGO, E.P.E., as
condições atuais de exploração, condicionadas pela natureza dos Contratos-
Programa que sustentam a atividade desenvolvida, não permitem assegurar o
respetivo reforço sustentado, revelando-se necessário um esforço adicional por parte
do Estado, ao nível do reforço dos seus capitais estatutários.
Com efeito, qualquer outra medida de reforço dos capitais permanentes que vise o
recurso aos mercados financeiros e a obtenção de dívida onerosa iria
necessariamente implicar o agravamento da estrutura de custos do HGO, E.P.E., com
o consequente impacte negativo sobre o resultado líquido.
Assim sendo, e apesar das condicionantes existentes, entende-se que a otimização
da estrutura financeira, pelo menos a curto prazo, terá de continuar a passar por um
esforço de manutenção da atividade sem recurso a fontes onerosas de capitais, dada
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 89
a incapacidade da atividade gerar recursos para fazer face ao agravamento de custos
que daí resultaria.
Em sintonia com esta atuação, o HGO, E.P.E. não possui contratos de swap em
carteira e não contratou, nem contrata, qualquer tipo de instrumento de gestão de
risco financeiro.
No que se refere à evolução da taxa média anual de financiamento, incluindo juros
efetivamente suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos
associados. Não se aplica.
Conforme se pode verificar, em matéria de risco financeiro, nas atuais condições, o
peso do custo dos capitais alheios não é particularmente penalizador ao nível do
resultado financeiro.
3. Da evolução do Prazo Médio de Pagamento a fornecedores.
Em conformidade com a RCM n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, com a alteração
introduzida pelo Despacho n.º 9870/2009, de 13 de abril, e divulgação dos atrasos
nos pagamentos (“arrears”), conforme definidos no Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de
17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição;
Os prazos médios de pagamento (PMP) do hospital espelham a dificuldade para
pagamento de dívidas em prazos aceitáveis, agravado com sucessivos orçamentos
deficitários e ainda com a perda de receita que resultou da integração da ADSE e
outros Subsistemas no SNS, acrescida a contínua redução de financiamento
Com o objetivo de reduzir significativamente os PMP a Fornecedores de bens e
serviços praticados pelas entidades públicas foi criado o Programa “Pagar a tempo e
horas”, nos termos da RCM nº34/2008, de 22 de Fevereiro, com a alteração
produzida pelo Despacho nº9870/2009, de 13 de Abril, ao nível do indicador do PMP
a fornecedores).
2014 2015 2016
- - -
- - -
43.900.000,00 - -
28.500.000,00 - -
58.329.989,74 - -
Financiamentos Obtidos dos Quais concedidos pela DGTF
Passivo Remunerado (€)
Financiamentos Obtidos
Aumentos de Capital por Dotação
Aumentos de Capital por Conversão de Créditos
Endividamento Ajustado
Δ Dias Δ %
146 195 -49 -25%
PMP Ponderado em Dias
4T2016 4T2015Homólogo
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 90
Nos termos do Decreto-lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, considera-se atraso
no pagamento (arrears) ao não pagamento de fatura correspondente ao
fornecimento de bens e serviços, após o decurso de 90 dias, ou mais, sobre a data
convencionada para o pagamento da fatura ou na sua ausência, sobre a data
constante da mesma.
A 31/12/2016 o total da dívida, desagregada por períodos temporais é a seguinte:
4. As diligências tomadas e os resultados obtidos no âmbito do cumprimento
das recomendações do acionista, emitidas aquando da aprovação das
contas de 2016;
As contas ainda não foram aprovadas pela tutela.
5. Das remunerações, designadamente (Apêndice 1):
Conselho de Administração
90-120 Dias 120-240 Dias 240-360 Dias >360 Dias
18.193.945,59 13.961.935,93 904.947,44 781.900,67 1.501.118,30 21.841.987,81
536.971,10 1.068.231,95 19.132,66 6,15 - - 266.989,25
18.730.916,69 15.030.167,88 924.080,10 781.894,52 1.501.118,30 22.108.977,06
Dividas Vencidas DIV_VINC 0-90-Dias Dividas Vencidas de acordo com o Artº 1º DL-65-A/2011
Aquisição de Bens e serviços
Aquisições de bens de capital
Total
Mandato
(Início -
Fim)
Forma
(1)Data Sim/Não
Entidade
de
Origem
Entidade
Pagadora
(O/D)
2016-2018 Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro R 6/2016 10/03/2016 Não n.a. n.a. 3
2016-2018 Vogal Executivo Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis R 6/2016 10/03/2016 Não n.a. n.a. 1
2016-2018 Vogal Executivo Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 6/2016 10/03/2016 Não n.a. n.a. 3
2016-2018 Diretor Clinico Ana Paula Breia dos Santos Neves R 6/2016 10/03/2016 Sim HGO n.a. 2
2016-2018 Enfermeiro Diretor Odília Maria Taleigo Neves R 6/2016 10/03/2016 Não n.a. n.a. 3
Cargo Nome
Designação OPRLO (2)
Nº de Mandatos
Vencimento Mensal Despesas representação
Joaquim Daniel Lopes Ferro S B 4.752,55 € 1.663,39 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis S B 3.891,47 € 1.556,59 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos S B 3.891,47 € 1.556,59 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves S B 4.956,77 € 1.556,59 €
Odília Maria Taleigo Neves S B 3.891,47 € 1.556,59 €
EGPMembro do CA
(Nome) Fixado ClassificaçãoRemuneração mensal bruta (€)
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 91
Fixa (1)Variável (2)
***
Valor Bruto
(3)=(1)+(2)
Reduções
Remuneratórias (4)
Reversões
Remuneratórias (5)
Valor Bruto Final
(6)=(3)-(4)+(5)
Joaquim Daniel Lopes Ferro 82.171,60 € 0,00 € 82.171,60 € 12.325,74 € 9.815,37 € 79.661,23 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 56.889,17 € 0,00 € 56.889,17 € 5.688,92 € 4.363,37 € 55.563,62 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos 69.501,66 € 0,12 € 69.501,78 € 6.819,55 € 4.769,39 € 67.451,62 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves 83.670,17 € -0,30 € 83.669,87 € 8.610,63 € 5.858,75 € 80.917,99 €
Odília Maria Taleigo Neves 69.501,66 € 0,00 € 69.501,66 € 6.950,17 € 4.847,84 € 67.399,33 €
Membro do CA
(Nome)
Remuneração Anual - 2016 (€)
Valor/DiaMontante
pago anoIdentificar Encargo Anual
Identificar Valor
Joaquim Daniel Lopes Ferro 4,27 € 1.058,96 € CGA 8.766,31 € n.a. n.a. ADSE 2.144,36 €
Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis 4,27 € 849,73 € CGA 6.112,02 € n.a. n.a. ADSE 1.457,22 €
Maria de Lourdes Caixaria Bastos 4,27 € 1.020,53 € CGA 7.279,56 € n.a. n.a. ADSE 1.760,06 €
Ana Paula Breia dos Santos Neves 4,27 € 960,75 € CGA 9.174,62 € n.a. n.a. ADSE 2.241,42 €
Odília Maria Taleigo Neves 4,27 € 1.118,74 € CGA 7.413,94 € n.a. n.a. ADSE 1.760,03 €
Membro do CA
(Nome)
Regime Proteção Social Encargo
Anual
Seguro de
Encargo
Anual
Seguro de
OutrosSub. Refeição
Subsidio de
Plafond
Mensal
Definido
Valor Anual Observações
Dr. Daniel Ferro N/D 931,48 0
Dra. Lourdes Bastos N/D 1.201,53 0
Dr. José Ferrão N/D 517,05 0
Dra. Paula Breia N/D - 0
Enf. Odilia Neves N/D 413,76 0
Dr. Pedro Reis N/D 79,78
Nome
Gastos com Comunicações Móveis (€)
Tipo Locação Descrição do Bem Locadora Contrato Início do Contrato Duração PVPRendas Pagas
no Ano
Rendas
Vincendas
Rendas anos
anteriores
Leasing Ligeiro de
Passageiros 24-HS-66 Millenium BCP 400105782 jun/14 36 9.517,00 3.214,25 1.482,97 4.819,78
Leasing Ligeiro de
Passageiros 24-HS-67 Millenium BCP 400105781 jun/14 36 11.597,01 3.917,10 2.053,02 5.626,89
Total 21.114,01 7.131,35 3.535,99 10.446,66
Combustível Portagens Outras
Reparações Seguro
Dr. Daniel Ferro N/D 1.041,29 430,54 585,12 304,22
Dra. Lourdes Bastos N/D 2.659,77 905,20 777,89 304,22
Dr. José Ferrão N/D 45,57 382,85 - -
Dra. Paula Breia N/D 1.320,49 145,15
Enf. Odilia Neves N/D 1.089,38 105,42 383,43 192,72
Dr. Pedro Reis N/D 932,94 293,93 119,56 198,85
ObservaçõesNome
Plafond Mensal
definido para
combustível
Gastos anuais associados a Viaturas (€)
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 92
Membro do CA Acumulação de Funções
Entidade Função Regime
Joaquim Daniel Lopes Ferro ULHT Docente Convidado Privado
Foram aplicadas as orientações relativas às remunerações vigentes
em 2016
Não foram atribuídos prémios de gestão, nos termos do art.º 41 da Lei
82-B/2014 de 31 de Dezembro;
Não existe componente variável da renumeração.
Não existem diferimentos de pagamentos da componente variável
Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma
antecipada para os administradores.
Não existem montantes pagos por outras sociedades em relação de
domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio
comum
Não existe Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros
e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou
participação nos lucros foram concedidos.
Não existem Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores
executivos relativamente à cessação das suas funções durante o
exercício.
Fiscalização
Não aplicável
Conselho Fiscal
Não aplicável
Identficar Valor
Dr. Daniel Ferro 0 - - - - 0
Dra. Lourdes Bastos 0 - - - - 0
Dr. José Ferrão 0 - - - - 0
Dra. Paula Breia 950,65 - - - - 950,65
Enf. Odilia Neves 0 - - - - 0
Dr. Pedro Reis 0 00
Gastos anuais associados a Deslocações em Serviço Gasto total
com viagens
(Σ)
Nome Deslocações em
Serviço
Custo com
Alojamento
Ajudas de
custo
Outras
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 93
ROC/FU
Auditor externo
Não aplicável
8. Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel
O hospital em 2016 tinha uma frota automóvel de 10 viaturas (inclui uma
ambulância). Os custos de viaturas afetas ao conselho de administração encontram-
se no ponto anterior deste relatório.
Bruta Reduções (Lei OE)Bruta após
Reduções
Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, Lda 14.257,68 712,88 13.544,80
Nome
Remuneração Anual
Matrícula Combustíveis Reparações Lavagens PortagensParques de
estacionamento Seguros IUC Inspecção Outros Custo p/ Viatura
22-02-NQ 0,00 € 270,71 € 0,00 € 29,95 € 8,75 € 212,92 € 41,90 € 30,74 € 0,00 € 594,97 €
59-AD-90 0,00 € 161,35 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 294,94 € 32,00 € 30,54 € 0,00 € 518,83 €
00-CI-85 1.370,61 € 661,63 € 0,00 € 483,41 € 6,55 € 388,44 € 32,00 € 0,00 € 0,00 € 2.942,64 €
05-GB-37 2.822,39 € 533,59 € 0,00 € 106,92 € 0,00 € 485,37 € 32,00 € 30,54 € 0,00 € 4.010,81 €
36-PC-41 0,00 € 674,63 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 218,20 € 0,00 € 30,54 € 0,00 € 923,37 €
55-LV-67 1.591,73 € 259,67 € 0,00 € 474,97 € 18,10 € 358,30 € 32,00 € 31,30 € 0,00 € 2.766,07 €
46-QO-61 2.758,95 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 2.758,95 €
46-QM-43 1.881,11 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.881,11 €
Total 10.424,79 € 2.561,58 € 0,00 € 1.095,25 € 33,40 € 1.958,17 € 169,90 € 153,66 € 0,00 € 16.396,75 €
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 94
9. Do cumprimento das medidas de redução de gastos operacionais
conforme ofício-circular, relativo às instruções sobre a elaboração dos
Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) para 2016 (justificar o eventual
não cumprimento):
O Plano de Redução de Custos:
Justificações pelo não cumprimento:
No CMVMC verifica-se uma variação de 11%, que não foi suficiente para atingir a
meta definida nos Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) para 2016, de 15%,
devido ao aumento do consumo de medicamentos de hepatite C, com financiamento
centralizado pela ACSS.
Nos FSE – Fornecimentos e Serviços observa-se uma variação de 10% (+ 1.988m€)
no período 2016-2010, devido essencialmente ao incremento dos Serviços I, rendas
e alugueres e outros fluídos, nos serviços II o aumento das comunicações e nos
serviços III o aumento do recurso a serviços técnicos de Recursos Humanos, face às
dificuldades de contratação amplamente conhecidas e aumento da rubrica de
conservação e reparação.
Nos gastos com pessoal foi dado cumprimento ao disposto na LOE de 2016,
relativamente à reposição do corte de vencimentos na AP.
Cumprimento
Absoluta %Identificar
[S/N]
(0) EBITDA - 891.715 837.100 763.002 2.265.219 - -
(1) CMVMC (m€) 48.419 49.579 48.235 44.039 45.901 53.946 55.682 1.344 3% N
(2) FSE (m€) 16.892 21.414 20.807 20.574 19.225 18.885 19.426 607 3% N
Deslocações/Estadas 1 18 14 22 21 9 1 4 29% N
Ajudas de custo - - - 6 - N
Comunicações 194 236 223 202 253 308 223 13 6% N
(3)Gastos com o pessoal (m€) 67.108 74.919 70.199 66.710 67.377 69.241 77.174 4.720 7% N
(3.1.) Dos quais Indemnizações 9 8 2 - 271 27 10 6 300% N
(4) Total dos Gastos = (1)+(2)+(3)-(3.1.) 132.419 145.904 139.239 131.323 132.503 142.072 152.282 6.665 5% N
Volume de Negócios (m€) 141.383 135.519 129.372 130.552 130.541 133.155 8.228 6%
Peso dos Gastos/VN (%) 103% 103% 102% 101% 109% 114% - 0 -10%
RH no final do Período 0 0 0 2366 2423 2560 2641 -2641 -100% S
Nº Efetivos 2.366 2.125 2.049 2366 2423 2560 2641 - 516 -20% S
Nº Cargos de Direção 17 22 20 17 18 15 17 5 29% N
Nº de Efetivos / Cargos Direção - 1,0% 1,0% 0,7% 0,7% 0,6% 0,6% 0 61% S
Viaturas -
Nº de Viaturas - 10 8 11 8 n.a. n.a.
Gastos com Viaturas - 24 7 41 34 n.a. n.a.
20112014 2013 2010
Variação
2016/20152015Meta 2016PRC
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 95
10. Do Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado, conforme previsto
no artigo 28º do Decreto-Lei nº133/2013, de 3 de Outubro, e no artigo
125º da Lei nº 82-B/2014, de 31 de Dezembro em caso de ter sido
autorizada a exceção, deverá indicar o Despacho autorizador, assim como
data da entrega em receita do Estado do montante de juros auferidos em
incumprimento da UTE.
O hospital está excecionado do cumprimento do Principio da Unidade de
Tesouraria do Estado pelo Despacho autorizador nº2955/2016 de 19 de Maio
de 2016.
É de referir que o HGO, E.P.E. efetua os pagamentos e recebimentos através
do IGCP, utilizando residualmente os serviços bancários de duas instituições
bancárias, designadamente o Millennium BCP e o Santander Totta, para
efetuar pagamentos sobre o estrangeiro e os depósitos de dinheiro e cheques
na tesouraria do HGO, E.P.E. através de uma solução de Home Deposit do
Santander Totta.
11. Adicionalmente, deverão ser divulgadas as recomendações dirigidas à
empresa resultantes de auditorias conduzidas pelo tribunal de contas, bem
como as medidas tomadas para a sua adoção e o respetivo
Não aplicável
Descritivo 31/12/2016%
Disponibilidades
Disponibilidades: 60,51
Millenium BCP 5,84 10%
Santander Totta 0,37 1%
IGCP - Instituto de Gestão e do Crédito Publio 54,30 90%
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 96
12. Quadro de cumprimento das orientações legais
Informação a constar no site do SEE Divulgação Comentários
S N NA Data Atualização
Estatutos X 2015
Caracterização da empresa X 2015
Função de tutela e acionista X 2015
Modelo de governo/ Membros dos Órgãos Sociais X 2015
Identificação dos Órgãos Sociais X 2015
Estatuto Remuneratório Fixado X 2015
Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais
X 2015
Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração
X 2015
Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais
X 2015
Esforço financeiro público X 2015
Ficha síntese X 2015
Informação financeira histórica e atual X 2015
Princípios de bom governo X 2015
Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita
X 2015
Transações relevantes com entidades relacionadas
X 2015
Outras transações X 2015
Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios:
X 2015
o Economico X 2015
o Social X 2015
o Ambiental X 2015
Avaliação do cumprimento dos princípios de bom governo
X 2015
Código de ética X 2015
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 97
S N N.A.
Objectivos de Gestão:
Aumentar a acessibilidade x
Melhorar o desempenho assistencial x
Melhorar o desempenho economico-financeiro x
Cumprimento dos objectivos regionais definidos pela ARS LVT x
Metas a atingir constantes no PAO 2016
Principio Financeiros de Referência
Investimento x
Gastos com o pessoal X
etc..
Grau de execução do orçamento carregado no SIGO/SOE
Gestão do Risco Financeiro x
Limites de Crescimento do Endividamento x
Evolução do PMP a fornecedores x -25%
Divulgação Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") x Fornecedores externos 594.357,68
Remunerações:
Não atribuição de prémios de gestão x
CA - Reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 x
Fiscalização (CF/ROC/FU) - Reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 x
Auditor externo - Reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 x
Restantes trabalhadores - Reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2016 x
Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratorias, nos termos do artigo 38º
da Lei 82-B/2014, prorrogação para 2016 pelo nº1 do artigo 18º da Lei 7A/2016, de 30 Março
x
Artigo 32º do EGP
Não utilização de cartões de crédito x
Não reembolso de despesas de representação pessoal x
Valor máximo das despesas associadas a comunicação x
Valor máximo no combustivel e portagens afetos mensalmente as viaturas de serviços x
Despesas não documentadas ou confidenciais - nº2 do artigo 16 do RIPE e aigo 11º do EGPx
Proibição despesas não documentadas ou confidenciais x
Promoção de igualdade salariala entre mulheres e homens - nº2 da RCM nº18/2014 x
Elaboração e divulgação do relatorio sobre as remunerações pagas a mulheres e homensx
Elaboração e divulgação do relatorio anual sobre prevenção da corrupção X
Contratação Pública
Normas de contratação pública pela empresa x
Normas de contratação pública pelas participadas x
Contratos submetidos a visto prévio do TC x
Auditorias do Tribunal de Contas X Não existiram auditorias em 2016
Parque Automóvel
Numero de viaturas 10
Gastos com as viaturas 24.857,00
Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 64º da Lei nº66B/2012) x
Disponibilidade e aplicações centralizadas no IGCP X 90,00%
Disponibilidade e aplicações centralizadas na Banca Comercial X 5,84
Juros auferido em incumprimento da UTE entregues em receitas do Estado x
Recomendações do Acionista no Despacho de Aprovação de contas de 2015 xAs contas de 2015 ainda não
foram aprovadas
Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 28 do DL 133/2013) XExcecionado
Despacho autorizador
do Gabinete do
SEATF nº 2955/2016,
19 Maio
Cumprimento das Orientações legaisCUMPRIDO
Comentários Quantificação Justificação
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 98
ANEXOS
Anexo a) - Serviços e unidades funcionais disponíveis
Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço
Internamento: Ambulatório
Angiologia e Cirurgia Vascular Consulta Externa
Cardiologia Cirurgia de Ambulatório
Cirurgia Geral Hospital de Dia
Cirurgia Pediátrica Hematologia
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e
Estética Neurologia
Dermato-Venereologia Oncologia
Infeciologia Pediatria
Endocrinologia e Nutrição Pneumologia
Gastroenterologia Psiquiatria
Ginecologia Reumatologia
Hematologia Clínica Imunohemoterapia
Medicina Interna Medicina Física e Reabilitação
Nefrologia Centro de Infertilidade (CIRMA)
Neonatologia Meios Complementares Diagnóstico
Neurocirurgia Imagiologia
Neurologia Neurorradiologia
Obstetrícia Medicina Nuclear
Oftalmologia Técnicas Especiais
Oncologia Médica Cardiologia
Ortopedia Cirurgia Vascular
Otorrinolaringologia Gastrenterologia
Pediatria Neurologia
Pneumologia Oftalmologia
Psiquiatria (Agudos) Otorrino
Reumatologia Pneumologia
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Relatório e Contas de 2016 Página 99
Urologia Urologia
Ginecologia
U. Cuidados Intermédios Cardiologia Intervenção
U.C.I. Cirurgia Laboratórios
U.C.I. Coronários Anatomia Patológica
U.C.I. Pediatria Imunohemoterapia
U.C.I. Polivalente Patologia Clínica
Bloco Operatório Urgências
Bloco Operatório Geral
Bloco Partos Obstétrica/ Ginecológica
Bloco Cirurgia Ambulatório Pediátrica
Anexo b) - Capacidade do hospital em termos de infra-estruturas
Salas, Camas e Gabinetes Capacidade
Instalada
Capacidade
Utilizada
Gabinetes de Consulta Externa 40 71
Salas de Pequena Cirurgia da C. Externa 2 2
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 7 7
Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatório 4 4
Salas no Bloco de Partos 5 5
Salas de Pequena Cirurgia da Urgência 1 1
Camas de Hospital de Dia
Cadeirões de Hospital de Dia 45 45
Camas de Unidade de Recobro 18 18
Camas * 542 542
*Excluindo Berçário e SO
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Relatório e Contas de 2016 Página 100
Anexo c) - Unidades locais de saúde de cuidados primários, da área de influência do hospital
ACES Instituição Tipo Local Local
ALMADA
CS Almada
Unidade de Saúde Familiar USF São João do Pragal
Extensão Ext Francisco Xavier Noronha
Ext Rainha D. Leonor
CS Costa da
Caparica
Unidade de Saúde Familiar USF Sobreda
USF Monte da Caparica
Extensão
Ext Costa da Caparica1
Ext Charneca da Caparica
Ext Monte da Caparica
Ext Trafaria
CS Cova da
Piedade
Unidade de Saúde Familiar USF Cova da Piedade
USF Feijó
Extensão
Ext Cova da Piedade1
Ext Feijó
Ext Laranjeiro
SEIXAL
CS Seixal Unidade de Saúde Familiar
USF FFMais
USF Cuidar Saude
USF CSI-Seixal
USF Torre Da Marinha
USF Pinhal De Frades
CS Corroios Unidade de Saúde Familiar USF Servir Saúde
CS Seixal Extensão Ext Seixal1
Ext Torre Marinha
CS Amora Extensão Ext Cruz de Pau
Ext Amora1
CS Corroios Extensão Ext Corroios1
CS Amora Unidade de Saúde Familiar USF Rosinha
USF Amora Saudável
Anexo d) - Unidades locais de saúde de cuidados hospitalares, da área de influência do hospital
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Centros hospitalares E.P.E.
Particulares
Centro Hospitalar Barreiro, EPE Hospital Particular de Almada
Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. NMC – Centro Médico Nacional Lda
Almada
NMC – Centro Médico Nacional Lda
Seixal
Hospital Santiago – Setúbal
Clinica dos Lusíadas - Almada
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Relatório e Contas de 2016 Página 102
Apêndice 3
Informação para o setor da saúde
1. Informação relativa ao nível de produção SNS contratada através do Contrato
Programa de 2016
Valor (Euros) Quantidade Valor (Euros)
3.317.126,40 € 51.072 3.317.126,40 €
2.356.278,10 € 32.978 2.356.278,10 €
9.145,60 € 128 9.145,60 €
29.008,70 € 406 29.008,70 €
12.471.763,95 € 192.021 12.471.763,95 €
439.989,10 € 6.158 439.989,10 €
35.490.122,78 € 15.552 35.490.122,78 €
9.495.524,75 € 4.161 9.495.524,75 €
7.808.876,75 € 3.602 7.808.876,75 €
149.433,55 € 3.815 149.433,55 €
52.943.957,83 € 52.943.957,83 €
11.477.666,51 € 7.413 11.477.666,51 €
5.322.126,03 € 10.140 5.322.126,03 €
16.799.792,54 € 16.799.792,54 €
14.457.800,00 € 144.578 14.457.800,00 €
113.307,64 € 5.626 113.307,64 €
409.166,88 € 1.394 409.166,88 €
226.890,96 € 773 226.890,96 €
82.383,98 € 2.702 82.383,98 €
831.749,46 € 831.749,46 €
13.170.967,20 € 1.437,00 13.170.967,20 €
58.857,96 € 7,00 58.857,96 €
676.666,80 € 30,00 676.666,80 €
1.137.943,80 € 7,00 1.137.943,80 €
2.451.200,40 € 198,00 2.451.200,40 €
190.617,10 € 1,00 190.617,10 €
82.667,52 € 936 82.667,52 €
10.333,44 € 78 10.333,44 €
36.854,40 € 110 36.854,40 €
318.835,20 € 152 318.835,20 €
283.864,32 € 123 283.864,32 €
29.366,40 € 10 29.366,40 €
174.106,50 € 615 174.106,50 €
12.901,35 € 35 12.901,35 €
77.157,69 € 2.031 77.157,69 €
1.699.619,00 € 1.699.619,00 €
1.097.115,12 € 1.097.115,12 €
125.165.685,88 € 125.165.685,88 €
0,00 € 0,00 €
2.270.197,66 € 2.270.197,66 €
127.435.883,54 € 127.435.883,54 €
Contratado Produção
Quantidade
1. Consultas Externas:
Nº 1ªs Consultas Médicas (s/ majoração) 51.072,00
Nº 1ªs Consultas referenciadas (CTH) 32.978,00
Nº 1ªs Consultas (Telemedicina) 128,00
Nº 1ªs Consultas na Comunidade (Saúde Mental) 406,00
Nº Consultas Médicas Subsequentes (s/ majoração) 192.021,00
Nº Consultas Médicas Subsequentes na Comunidade (Saúde Mental) 6.158,00
2. Internamento:
Nº Doentes Equivalentes
GDH Médicos 15.552,00
GDH Cirúrgicos 4.161,00
GDH Cirúrgicos Urgentes 3.602,00
Dias de Internamento de Doentes Crónicos
Doentes Psiquiatria no Exterior (Ordens Religiosas) 3.815,00
Valor Total do Internamento
3. Episódios de GDH de Ambulatório:
GDH Cirúrgicos 7.413,00
GDH Médicos 10.140,00
Valor dos GDH de Ambulatório
4. Urgências:
Atendimentos SU - Polivalente 144.578,00
5. Sessões em Hospital de Dia:
Base 5.626,00
Hematologia 1.394,00
Imuno-Hemoterapia 773,00
Psiquiatria 2.702,00
Valor Total do Hospital de Dia
6. Programas de gestão da doença crónica
VIH/Sida (doentes em TARC) 1.437,00
Hipertensão Arterial Pulmonar
Pré-tratamento/seguimento 1º ano 7,00
Seguimento após 1º ano CF <= III 30,00
Doenças Lisossomais
Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento 1,00
Seguimento após 1º ano CF IV 7,00
Esclerose múltipla - doentes em terapêutica modificadora 198,00
7. PMA - Diagnóstico e Tramento da Infertilidade
N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 936,00
N.º Induções da Ovulação 78,00
N.º Inseminações Intra-Uterinas 110,00
N.º Fertilizações In Vitro 152,00
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides 123,00
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos
cirúrgicamente
10,00
8. Saúde sexual e reprodutiva
IVG até 10 semanas
11. Serviço Domiciliário (consultas) 2.031,00
Medicamentosa (n.º IVG) 615,00
Cirúrgica (n.º IVG) 35,00
13. Outros:
Medicamentos de cedência hospitalar em ambulatório
16. Reposição salarial
TOTAL
Internos
14. Valor da Produção
15. Convergência
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Relatório e Contas de 2016 Página 103
2. Informação relativa ao nível de cumprimento das metas para os indicadores de
acesso, desempenho assistencial e desempenho económico-financeiro, bem como
para os indicadores regionais.
A informação consta no ponto 1 do anexo 1, deste relatório.
3.
4.
Contrato Programa
(Ano)Total contratado
Valor faturado
(de acordo com estimativa de
proveitos)
Acréscimo
registado
Adiantamentos
RecebidosSaldo
2011 123.904.694,42 121.800.107,65 2.104.586,77 106.106.689,95 15.693.417,70
2012 123.797.939,15 89.296.843,59 34.501.095,55 105.304.229,61 - 16.007.386,02
2013 124.382.285,88 116.166.413,95 8.215.871,61 126.165.373,04 - 9.998.959,09
2014 120.636.774,34 118.955.642,39 1.681.131,94 118.993.948,22 - 38.305,83
2015 126.593.341,34 120.391.244,86 6.202.096,48 123.684.077,98 - 3.292.833,12
2016 134.023.551,32 123.021.899,51 11.001.651,81 128.210.893,00 - 5.188.993,49
Informação relativa à execução financeira do Contrato Programa de 2016, de Contratos Programa de anos anteriores, cuja faturação
permaneça por validar/encerrar à data de 31-12-2016, ou de Contratos Programa que estejam encerrados mas para os quais subsistam
valores por regularizar, nos termos do seguinte mapa:
Entidade terceira NIFFaturação emitida em
2016Devedor Conta POCMS Credor
Conta
POCMS
ARS - LISBOA E VALE DO TEJO 503148776 7.289.151,27 23.978.896,77 6219 7.804.423,49 712
INST.PORTUGUES SANGUE TRANSPLANTAÇAO IP 502423943 281.426,75 62181 104,20 712
CH BARREIRO MONTIJO, EPR 509186998 128.319,02 - - 137.976,27 712
CH LISBOA CENTRAL, EPR 508080142 58.965,47 12.772,14 62181 212.373,64 712/76
Informação relativamente à faturação líquida emitida no ano, saldos devedores e saldos credores, reportados a 31-12-2016, para cada uma das entidades
pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde, para saldos superiores a 100.000€, de acordo com a seguinte estrutura:
Saldo em 31.12.2016
Hospital Garcia de Orta,E.P.E.
Relatório e Contas de 2016 Página 104
5.
Designação do investimento/projetoValor total do
projeto
Plurianual? Indicar
Período
Autorizado por
(Tutela/Finanças/CA,
data)
Investimento co-
financiado
(Sim/Não)
Valor da Execução
financeira 2016
Modernização de Elevadores 174.007,99 Não 09/11/2015 - SES Não
Informação relativa aos investimentos realizados no ano de 2016, de valores superiores a 100.000€, ao abrigo do Despacho n.º 10220/2014, de 1
de agosto ou autorizados pelo Conselho de Administração, de acordo com o seguinte modelo: