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1 RELATÓRIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, PATRIMONIAL E FISCAL
1.1 PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO GOVERNAMENTAL
O planejamento governamental consiste no processo racional para definir objetivos com vista ao atendimento das demandas da sociedade,
sendo materializado por meio do Plano Plurianual (PPA). Este instrumento permite organizar a atuação do Governo na forma de programas orientados para a
consecução dos objetivos propostos e o alcance da situação idealizada. Através da Lei n.º 1.860, de 6 de dezembro de 2007, o Governo do Estado do
Tocantins, por meio da Secretaria do Planejamento, com a participação dos órgãos e entidades da administração pública, instituiu seu PPA para o quadriênio
2008-2011, com a visão de futuro voltada à busca de um Estado como referência de desenvolvimento sustentável e bem-estar social.
Para alcançar os macroobjetivos, são estabelecidas as seguintes estratégias de
desenvolvimento:
• Integração dos órgãos e programas da administração pública estadual, com acompanhamento
sistemático dos programas e projetos estratégicos e de todas as ações de governo, metas e
objetivos, possibilitando a redução de custos e de otimização de recursos, a melhoria da
qualidade e da implantação da cobertura dos serviços públicos;
• Fortalecimento das atividades econômicas sustentáveis, aumentando as oportunidades de
emprego e renda em todas as cidades e regiões do Estado;
• Aproximação do Estado ao cidadão, através da oferta itinerante de serviços, ampliação da
transparência nas ações desenvolvidas pelo Estado e da participação popular na tomada de
decisões de interesse coletivo; e
• Profissionalização da gestão pública, mediante formação de equipe técnica de excelência e
implantação de contratos de gestão, com definição de indicadores e metas de desempenho
organizacionais, e racionalização e informatização dos processos de trabalho, principalmente
daqueles voltados ao atendimento direto à população.
38
As estratégias de desenvolvimento propiciarão o alcance dos seguintes macroobjetivos para o período de 2008-2011:
• Consolidar o Tocantins como Estado competitivo, através de boas práticas de governança, propiciando a atração e manutenção de investimentos nos
diversos setores da economia;
• Consolidar o Estado do Tocantins como pólo industrial, com ênfase no agronegócio e no turismo, e nas vocações de cada uma de suas regiões;
• Promover o desenvolvimento social do Estado do Tocantins, garantindo acesso da população a serviços públicos de qualidade, especialmente em áreas
essenciais como saúde e educação;
• Ampliar e preservar a qualidade de vida dos cidadãos, proporcionando elevado grau de auto-estima em todos os tocantinenses.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, segundo o art. 165 da Constituição Federal de 1988, contempla as metas e prioridades da
administração pública a serem executadas por meio da lei orçamentária anual. De acordo com o artigo 2º da Lei n.º 1.847, de 8 de novembro de 2007, as metas
e prioridades para o exercício de 2008 foram definidas no Anexo II da Lei n.º 1.863, de 10 de dezembro de 2007, conforme apresentados na Tabela 01.
Atendimento Jurídico Modernização Institucional do ITERTINSConservação Rodoviária MoradiaControle Externo do Estado e Municípios Pavimentar para MelhorarDefesa e Inspeção Sanitária Animal Pioneiros MirinsDefesa e Inspeção Sanitária Vegetal Programa de Atração de InvestimentosDesenvolvimento da Cultura do Tocantins Programa de Desenvolvimento TurísticoDesenvolvimento Regional Sustentável Programa Especial de Desenvolvimento – PEDDesenvolvimento Urbano Programa Estadual de Educação AmbientalEstímulo ao Emprego Programa Tocantins CompetitivoFomento A.C.T.I Promoção e Defesa dos Direitos da MulherGestão da Política de Meio Ambiente Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
Regularização Fundiária EstadualGestão de Política do Agronegócio – Tocantins Rural
Saneamento BásicoGestão para Resultados Saúde para TodosInclusão Produtiva Tocantins SolidárioInfra-Estrutura Hídrica para usos Múltiplos Valorização da Agricultura Familiar – Organizar, Produzir e AgregarModernização Administrativa do RURALTINS VIDASUS
TABELA - 01 METAS E PRIORIDADESPROGRAMAS DE GOVERNO
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Percebe–se que o Estado busca assegurar, de forma eficiente, a execução de programas que proporcionem melhor qualidade de vida à
população tocantinense, garantindo o atendimento dos princípios básicos constitucionais, como saúde, educação e segurança. Também, inclui as perspectivas
de crescimento e desenvolvimento na administração governamental, dando transparência às finanças públicas.
1.2 PREVISÃO DA RECEITA E FIXAÇÃO DA DESPESA
A Lei Orçamentária para o exercício de 2008, Lei n.º 1.863, de 10 de dezembro de 2007, publicada no Diário Oficial do Estado – DOE n.º 2.549,
de 11 de dezembro de 2007, elaborada em conformidade com as orientações da Lei de Diretrizes Orçamentárias e os preceitos técnico-formais das normas do
direito financeiro, estimou a receita em R$ 4.668.441.303,00, e fixou a Despesa em igual valor, contemplando os Poderes: Executivo; Legislativo – Assembléia
Legislativa e Tribunal de Contas; e Judiciário, bem como o Ministério Público, conforme demonstrado na Tabela 02, ressaltando-se que, após a atualização da
previsão da receita e os créditos adicionais abertos durante o exercício, o orçamento sofreu a alteração de R$ 344.258.178,00.
FONTESPODERES
TESOURO OUTRASTOTAL
Executivo 2.445.030.229,00 2.264.343.253,00 4.709.373.482,00
Legislativo 102.864.452,00 1.765.804,00 104.630.256,00
Judiciário 131.103.946,00 3.818.864,00 134.922.810,00Ministério público 63.329.093,00 443.840,00 63.772.933,00
Executivo Legislativo Judiciário Ministério Público
GRÁFICO - 01 ORÇAMENTO AUTORIZADO POR PODERTABELA - 02 ORÇAMENTO AUTORIZADO POR PODER E
POR FONTE
40
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
Recursos Ordinários Recursos FUNDEB
Recursos Autarquias, Fundos e Fundações Recursos de Outras Fontes
Nos termos do art. 80, § 4º, da Constituição Estadual, o Orçamento do Estado compreende o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social,
abrangendo os Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, onde o Orçamento Fiscal no valor de R$ 3.524.516.477,00
corresponde a 75% do orçamento total previsto e o Orçamento da Seguridade Social, que visa assegurar os gastos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social, no valor de R$ 1.143.924.826,00, representa 25% do autorizado.
1.2.1 Previsão Inicial da Receita
A receita total prevista no orçamento foi constituída das
seguintes fontes de recursos:
• R$ 2.486.643.046,00 de Recursos do Tesouro – Ordinários compostos da
Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal -
FPE e dos recursos diretamente arrecadados;
• R$ 350.615.823,00 de Recursos do Tesouro – Vinculados ao Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
dos Profissionais da Educação – FUNDEB;
• R$ 714.054,136,00 de Recursos do Tesouro – Vinculados de autarquias,
fundações e fundos;
• R$ 1.467.744.121,00 de Recursos de Outras Fontes das Entidades da
Administração Indireta.
GRÁFICO - 02 PREVISÃO INICIAL DA RECEITA POR FONTE DE RECURSOS
41
ESPECIFICAÇÃO Previsão Inicial Previsão Atualizada PartReceitas Correntes 3.575.780.578,00 3.887.380.030,00 ## Receita Tributária 1.098.386.165,00 1.106.620.165,00 ## Receita de Contribuição 136.468.000,00 136.468.000,00 ## Receita Patrimonial 195.103.600,00 197.003.600,00 ## Receita de Serviço 2.392.000,00 2.392.000,00 ## Transferências Correntes 2.574.931.648,00 2.876.397.100,00 ## Outras Receitas Correntes 36.544.764,00 36.544.764,00 ## (-) Deduções da Receita Corrente (468.045.599,00) (468.045.599,00) ##
Receitas Correntes Intra-Orçamentárias 116.944.000,00 116.944.000,00 ## Receita de Contribuição 116.944.000,00 116.944.000,00 ##
Receitas de Capital 975.716.725,00 954.573.423,00 ## Operações de Créditos 332.510.244,00 333.410.244,00 ## Alienações de Bens 22.600.000,00 22.600.000,00 ## Amortização de Empréstimos 17.405.100,00 17.171.100,00 ## Transferências de Capital 603.201.381,00 581.392.079,00 ##
TOTAL 4.668.441.303,00 4.958.897.453,00 ##Fonte: Anexo 10 - SIAFEM/TO
TABELA - 03 PREVISÃO INICIAL E ATUALIZAÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
A Tabela 3 apresenta, de forma detalhada, as categorias da Receita Orçamentária em Corrente e de Capital, classificando-as por origem, com o
objetivo de demonstrar os valores previstos com sua atualização, incluindo as Receitas Intra-Orçamentárias.
GRÁFICO - 03 PREVISÃO ATUALIZADA DA RECEITA
19,25
2,36
78,39
Receitas de Capital
Receitas CorrentesIntra-Orçamentárias
Receitas Correntes
42
ESPECIFICAÇÃO Créditos Orçamentários e Suplemetares
Alterações Orçamentárias Total Autorizados
%. P
Despesas Correntes 2.807.590.054,00 154.146.920,00 2.961.736.974,00 Pessoal e Encargos Sociais 1.329.363.880,00 31.934.948,00 1.361.298.828,00
Juros e Encargos da Divida 32.246.206,00 2.728.251,00 34.974.457,00
Outras Despesas Correntes 1.445.979.968,00 119.483.721,00 1.565.463.689,00
Desp. Correntes Intra-Orçam. 104.079.462,00 22.153.882,00 126.233.344,00 Pessoal e Encargos Sociais 101.079.462,00 22.153.882,00 123.233.344,00
Outras Despesas Correntes 3.000.000,00 - 3.000.000,00
Despesas de Capital 1.497.310.812,00 225.963.351,00 1.723.274.163,00 Investimentos 1.358.957.577,00 215.762.894,00 1.574.720.471,00
Inversões Financeiras 43.860.891,00 (15.279.019,00) 28.581.872,00
Amortização da Divida 94.492.344,00 25.479.476,00 119.971.820,00
Reserva de Contingência 259.460.975,00 (58.005.975,00) 201.455.000,00 TOTAL 4.668.441.303,00 344.258.178,00 5.012.699.481,00 Fonte: Anexo 12 - SIAFEM/TO
TABELA - 04 DESPESA AUTORIZADA POR CATEGORIA ECONÔMICAE GRUPO DE DESPESA
1.2.2 Despesa Autorizada
Para fazer face à execução dos serviços públicos, os gastos fixados na lei orçamentária e as alterações mediante créditos adicionais
suplementares e especiais são apresentados na Tabela 4, desdobrados por categoria econômica e grupo de despesa.
DESPESA AUTORIZADAGRÁFICO - 04
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
Despesas Correntes Despesas de Capital
Reserva de Contingência Despesa Corrente Intra Orçamentária
Créditos Especiais
43
1.3 CRÉDITOS ADICIONAIS
Durante a execução orçamentária e financeira do exercício de 2008, houve a necessidade de proceder alterações no orçamento inicial. Assim,
foram abertos créditos adicionais suplementares com a finalidade de reforçar dotações orçamentárias no montante de R$ 1.649.647.018,00, oriundo das
seguintes fontes de recursos: R$ 290.456.150,00 de excesso de arrecadação do tesouro, R$ 53.802.028,00 de superávit financeiro e R$ 1.305.388.840,00 de
Anulação total ou parcial de dotação.
Também houve a inclusão de novas ações, mediante a abertura de Créditos Adicionais Especiais, no total de R$ 5.771.372,00, nos programas
de trabalho 0027 - Qualidade da Estrutura Física e Equipamentos, 0098 – Desenvolvimento Urbano, 0114 – Programa de Atração de Investimentos, 0117 –
Programa de Estruturação Industrial, 0118 – Programa de Gestão das Políticas Industrial, Comercial e de Serviços, no orçamento das Unidades Gestoras –
UG’s: Secretaria da Educação e Cultura - SEDUC, Fundo de Desenvolvimento Urbano e Preservação Ambiental e Fundo de Desenvolvimento Econômico,
sendo os valores autorizados por unidades gestoras em R$ 420.000,00, R$ 1.031.372,00 e R$ 4.320.000,00, respectivamente, considerando as
suplementações necessárias para consecução dos objetivos dos programas supramencionados.
Na Tabela 5 são apresentados os valores dos créditos adicionais suplementares e especiais efetuados no orçamento do exercício de 2008.
Especificações Valor
( + ) Orçamento inicial 4.668.441.303,00
( + ) Créditos Adicionais Suplementares 1.649.647.018,00
( + ) Créditos Adicionais Especiais 5.771.372.00
( - ) Reduções (1.311.160.212,00 )
( = ) Orçamento Final Autorizado 5.012.699.481,00
ALTERACÕES ORÇAMENTÁRIASTABELA - 05
44
A Tabela 6 demonstra a composição do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, detalhado por fonte de recursos. Evidencia-se que 54,71%
dos recursos pertencem à fonte 0100 – Recursos Ordinários, ou seja, os recursos sem destinação específica, os demais representam 45,29% do montante dos
créditos orçamentários autorizados, destacando-se os recursos de convênios com órgãos federais com 13,63%, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação – FUNDEB, que representa 8,32 %, e os Recursos Previdenciários com 6,86%.
ORÇAMENTO INICIAL SUPLEMENTAÇÃO REDUÇÃO CRÉDITOS ESPECIAIS AUTORIZADO %
0100 Recursos Ordinários - Adm. Direta 2.486.643.046,00 1.083.255.311,00 827.570.637,00 - 2.742.327.720,00 54,710210 Cota-parte do Inst. Nac. Desenv. do Desporto - INDESP 200.000,00 88.000,00 88.000,00 - 200.000,00 0,000211 Contribuições do Fundo Nac. Desenv. da Educação - FNDE 6.923.620,00 1.823.878,00 10.000,00 - 8.737.498,00 0,170214 Fundo Manut. Desenv. Educ.Básica Val. Profis. FUNDEB 350.615.823,00 126.054.748,00 59.848.568,00 - 416.822.003,00 8,320216 Cota-parte do Salário Educação 5.999.927,00 6.049.754,00 6.049.754,00 - 5.999.927,00 0,120223 Recursos de Convênios com a Iniciativa Privada 5.444.694,00 1.565.500,00 1.404.025,00 - 5.606.169,00 0,110224 Contrib. de Intervenção no Domínio Econômico - CIDE 46.670.000,00 6.729.972,00 6.729.972,00 - 46.670.000,00 0,930225 Recursos de Convênios Federais 678.535.724,00 250.586.192,00 246.354.561,00 420.000,00 683.187.355,00 13,630227 Cota-parte do Convênio DETRAN/SSP/PM 5.982.000,00 2.813.736,00 2.272.736,00 - 6.523.000,00 0,130228 Operações Financeiras Não Reembolsáveis-Internas 1.000.000,00 - - - 1.000.000,00 0,020229 Operações Financeiras Não Reembolsáveis-Externas 1.923.101,00 24.800,00 24.800,00 - 1.923.101,00 0,040230 Recursos de Conv. Estaduais e/ou Municipais 538.989,00 13.481,00 46,00 - 552.424,00 0,010235 Cota-parte de Compensações Financeiras 8.799.999,00 3.029.577,00 3.029.577,00 - 8.799.999,00 0,185236 DOAÇÃO 50.000,00 5.149.121,00 131.216,00 - 5.067.905,00 0,100237 Transferências de Recursos do FNAS 204.000,00 381.796,00 281.796,00 - 304.000,00 0,010240 Recursos Próprios 71.040.738,00 22.174.675,00 26.094.675,00 4.320.000,00 71.440.738,00 1,430241 Recursos Previdenciários 343.950.000,00 7.633.000,00 7.633.000,00 - 343.950.000,00 6,860242 Assistência Médica 80.628.000,00 11.791.622,00 7.791.622,00 - 84.628.000,00 1,690245 Transf. de Recursos Fundo a Fundo / Saúde 218.181.398,00 86.841.504,00 86.841.504,00 - 218.181.398,00 4,35
Sub-total das Fontes Primárias 4.313.331.059,00 1.616.006.667,00 1.282.156.489,00 4.740.000,00 4.651.921.237,00 92,804219 Operações de Crédito Internas - Em Moeda 99.946.348,00 15.442.160,00 15.442.160,00 - 99.946.348,00 1,994220 Operações de Crédito Externa - Em Moeda 158.563.896,00 9.873.821,00 9.873.821,00 - 158.563.896,00 3,164221 Operações de Crédito Externa - Em Bens e/ou serviços 74.000.000,00 - - - 74.000.000,00 1,484222 Operações de Crédito Interna - Em Bens e/ou serviços - 900.000,00 - - 900.000,00 0,020226 Alienação de Bens 22.600.000,00 7.424.370,00 3.687.742,00 1.031.372,00 27.368.000,00 0,55
Sub-total das Fontes Não-Primárias 355.110.244,00 33.640.351,00 29.003.723,00 1.031.372,00 360.778.244,00 7,20
4.668.441.303,00 1.649.647.018,00 1.311.160.212,00 5.771.372,00 5.012.699.481,00 100,00Fonte: Anexo 11 PF - SIAFEM/TOTOTAL GERAL
FONTES DE RECURSOS
TABELA - 06 CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS POR FONTES DE RECURSOS
45
ARRECADAÇÃO % PART. PREVISAO ARRECADAÇÃO % EXEC. % PART.
Receitas Correntes 3.098.305.753,92 87,21 3.887.380.030,00 3.802.936.320,37 97,83 93,54
Receita Tributária 960.640.434,81 27,04 1.106.620.165,00 1.112.888.581,48 100,57 27,37 Receita de Contribuições 156.347.409,16 4,40 136.468.000,00 153.443.394,44 112,44 3,77 Receita Patrimonial 200.099.971,54 5,63 197.003.600,00 216.588.898,08 109,94 5,33 Receita de Serviço 1.142.198,91 0,03 2.392.000,00 1.274.643,19 53,29 0,03 Transf. Correntes 2.118.942.221,07 59,65 2.876.397.100,00 2.804.587.332,27 97,50 68,98 Outras Receitas Correntes 30.573.859,00 0,86 36.544.764,00 41.754.574,82 114,26 1,03 Deduções da Receita Cor. (369.440.340,57) -10,40 (468.045.599,00) (527.601.103,91) 112,72 (12,98)
Receitas de Capital 454.190.512,47 12,79 1.008.375.451,00 262.818.991,80 26,06 6,46
Operações de Créditos 131.044.401,41 3,69 333.410.244,00 58.079.034,36 17,42 1,43 Alienação de Bens 12.475.059,82 0,35 22.600.000,00 12.801.719,92 56,64 0,31 Amortização de Empr. 7.490.759,21 0,21 17.171.100,00 4.997.760,31 29,11 0,12 Transferências de Cap. 303.189.196,45 8,53 581.392.079,00 186.946.549,22 32,15 4,60 Dedução da Receita Capital (8.904,42) 0,00 (6.072,01) 0,00Sup. Finan. de Exerc. Ant. 53.802.028,00
Total Geral 3.552.496.266,39 100,00 4.895.755.481,00 4.065.755.312,17 83,05 100,00 Fonte:Anexo12 - SIAFEM/TO
RECEITAS
2007 2008
TABELA - 07 EXECUÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA POR CATEGORIA ECONÔMICA
1.4 EXECUÇÃO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
As receitas arrecadadas no exercício, para a execução dos programas de governo, tiveram a seguinte composição: 93,54% de Receitas
Correntes, dentre as quais destacam-se as Transferências Correntes e, em seguida, as Receitas Tributárias; e 6,46% de Receitas de Capital, com destaque
para as Transferências de Capital e as Operações de Créditos, conforme demonstrado na Tabela 7.
46
2007
ARRECADADA PREVISTA ARRECADADA
IMPOSTOS 916.047.141,75 1.055.711.069,00 1.060.604.758,34 100,46 95,30 ICMS 776.803.546,67 895.407.548,00 900.315.128,50 100,55 80,90 IPVA 48.200.828,77 51.069.558,00 54.842.898,83 107,39 4,93 IRRF 86.332.224,86 103.813.342,00 99.728.162,80 96,06 8,96 Outros 4.710.541,45 5.420.621,00 5.718.568,21 105,50 0,51
TAXAS 44.593.293,06 50.909.096,00 52.283.823,14 102,70 4,70 Pelo Poder de Polícia 257.414,79 1.407.120,00 361.847,80 25,72 0,03 Pela Prestação Serv. 39.225.928,44 41.988.588,00 45.634.681,68 108,68 4,10 Outras 5.109.949,83 7.513.388,00 6.287.293,66 83,68 0,56
TOTAL GERAL 960.640.434,81 1.106.620.165,00 1.112.888.581,48 100,57 100,00 Fonte:Anexo10 - SIAFEM/TO
ESPECIFICACAO2008
% Exec. % Part.
TABELA - 08COMPARATIVO DA COMPOSIÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA
2007 X 2008
1.4.1 Composição da Receita Corrente
A Lei n° 4.320/64 define que as Receitas Correntes são as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços
e outras, e ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas
classificadas em correntes. As Receitas Correntes aumentam, unicamente, o patrimônio não duradouro do Estado, e tem por finalidade principal alcançar os
objetivos constantes dos programas e ações do governo.
1.4.1.1 Receita Tributária
A Receita Tributária tem grande contribuição na composição da Receita Corrente, representando aproximadamente 27,37% do total das receitas
orçamentárias arrecadadas. Corresponde a uma das principais fontes de ingresso financeiro do Estado e é constituída por impostos e taxas. Pode-se também
defini-la como receita derivada que o Estado arrecada mediante o emprego de sua soberania, nos termos fixados em lei. No exercício de 2008, as principais
receitas tributárias foram o ICMS, com valor arrecadado de R$ 900.315.128,50, perfazendo 80,90% de participação da Receita Tributária; o IPVA com R$
54.842.898,83; o IRRF com R$ 99.728.162,80; Outros impostos com R$ 5.718.568,21 e as Taxas com R$ 52.283.823,14.
Tendo como referência o exercício de
2007, observa-se, na Tabela 8, que a arrecadação da
Receita Tributária em 2007 foi R$ 960.640.434,81 e,
em 2008, R$ 1.112.888.581,48, comprovando um
aumento na ordem de 15,84%. Esse crescimento é
justificado pela solidez da economia nacional com
reflexos positivos no Tocantins, além de diversas
medidas adotadas no âmbito da fiscalização das
receitas e combate à sonegação fiscal, pela Gestão
Fazendária.
47
2008
ARRECADADAIMPOSTOS 1.060.604.758,34 ICMS 900.315.128,50 IPVA 54.842.898,83 IRRF 99.728.162,80 Outros 5.718.568,21
TAXAS 52.283.823,14 Controle e Fisc. Ambiental 1.588.410,90 Judiciária da Justiça Estadual 4.485.609,18 Prestação de Serviços 45.634.681,68 Outras 575.121,38
TOTAL GERAL 1.112.888.581,48 Fonte:Anexo10 - SIAFEM/TO
ESPECIFICACAO
TABELA - 09 COMPOSIÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA
No exercício de 2008, pode-se notar a ocorrência do marco inédito na arrecadação tributária, a soma do ICMS, IPVA, IRRF, Outros Impostos e
das Taxas, ultrapassaram a casa monetária de 1 bilhão de reais.
Dentre as atividades econômicas com melhor
desempenho em arrecadação de ICMS em 2008, destacam-se as
seguintes: os combustíveis (31,44%), o comércio (23,56%) e a
indústria (16,99%), respectivamente. O setor de energia também teve
participação relevante na arrecadação do referido imposto, ficando
em 4º lugar, com um percentual de 12,38%.
0100.000.000200.000.000300.000.000400.000.000500.000.000600.000.000700.000.000800.000.000900.000.000
1.000.000.000
2004 2005 2006 2007 2008
An o
Rea
is
GRÁFICO - 06 ARRECADAÇÃO DO ICMS – 2004 A 2008
GRÁFICO - 05 COMPOSIÇÃO DA RECEITA TRIBUTÁRIA
4,70%0,51%
8,96%
4,93%
80,90%
IC M S IP VA IR R F Outro s Im po sto s Taxas
48
Analisando a evolução histórica da arrecadação do ICMS desde 2004, fica evidente que sua arrecadação vem crescendo sucessivamente,
projetando um crescimento econômico sustentável, conforme demonstra o Gráfico 7.
GRÁFICO - 07 ARRECADAÇÃO DE ICMS
2004 2005 2006 2007 2008
200.000.000,00
400.000.000,00
600.000.000,00
800.000.000,00
1.000.000.000,00
595.288.610,04658.939.329,91
709.336.038,36776.803.546,67
900.315.128,50
49
PREVISTA ARRECADADA
C o ntribuiçõ es
Servidor Ativo Civil 70.000 79.443 51,77
Servidor Ativo M ilitar 15.000 12.963 8,45
Assistêncial 42.000 42.528 27,71
Co Participação 4.620 7.789 5,08
Outras Contribuições 4.848 10.718 6,99
T OT A L GER A L 136.468 153.443 100,00
F o nte: A nexo 10 - SIA F EM / T O
ESPECIFICAÇÃO2008
% Part.
T A B ELA - 10 C OM P OSIÇÃ O D A R EC EIT A D E C ON T R IB UIÇÃ OR $ M il
1.4.1.2 Receita de Contribuição
As receitas de contribuições ultrapassam a casa dos R$ 153 milhões
e participam com 3,37% do total das receitas arrecadadas. Deste montante, R$
146.075.836,35 são resultantes das contribuições sociais, com maior participação
das contribuições previdenciárias dos servidores públicos, cujos recursos são
administrados pelo Fundo de Previdência do Estado vinculado ao Instituto de Gestão
Previdenciária - IGEPREV, com a missão de “assegurar os direitos relativos à
previdência, garantindo o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus
segurados, nos termos da lei”. Também, destacam-se as contribuições econômicas
oriundas do Fundo de Desenvolvimento Econômico.
GRÁFICO - 08 COMPOSIÇÃO DA RECEITA DE CONTRIBUIÇÃO
-
10 .000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
S erv ido r A t iv o C iv il S erv ido r A t iv o M ilit a r A s s is tênc ia l C o P art ic ipaç ão ( F a to rM o d.)
O u t ras C o nt ribu iç õ es
P R E V IS T A A R R E C A D A D A
50
PREVISTA ARRECADADA
Remuneração Invest. do RPPS Renda Fixa 90.000.000,00 101.506.697,40 112,79
Remuneração dos Invest. em Renda Variável 80.000.000,00 51.398.774,56 64,25
Remuneração de Depósitos Bancários 19.942.600,00 57.607.676,38 288,87
Dividendos 6.000.000,00 5.801.267,77 96,69
Outras Compensações Financeiras 1.000.000,00 126.000,00 12,60
Receitas Imobiliárias 61.000,00 63.573,91 104,22
Outras Receitas Patrimoniais - 84.908,06 100,00
TOTAL RECEITA PATRIMONIAL 197.003.600,00 216.588.898,08 109,94Fonte: Anexo10 - SIAFEM/TO
ESPECIFICACAO 2008 % Exec.
TABELA - 11 RECEITA PATRIMONIAL
1.4.1.3 Receita Patrimonial
As Receitas Patrimoniais são provenientes de rendimentos de aplicações financeiras, fundos de investimentos de renda fixa e em seguimentos
de renda variável, bem como de dividendos e aluguéis. No exercício de 2008, as receitas patrimoniais somaram R$ 216.588.898,08 milhões, conforme
explicitado na Tabela 11, com maior participação relativa para os rendimentos oriundos das aplicações em Fundos de Investimentos em Renda Fixa, R$
101.506.697,40 milhões; Investimentos em Rendas Variáveis, R$ 51.398.774,56 milhões; depósitos bancários, R$ 57.607.676,38 milhões; e Dividendos, R$
5.801.267,77 milhões.
1.4.1.4 Receita de Serviços
Referem-se às receitas oriundas da prestação de serviços financeiros do Instituto Social Divino Espírito Santo – PRODIVINO, da arrecadação de
receita de serviços administrativos realizados pelo Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas do Estado, bem
como de serviços de registro de comércio da Junta Comercial do Estado do Tocantins – JUCETINS, dentre outros. Assim, a arrecadação auferida no exercício
de 2008 totalizou R$ 1.274.643,219.
51
ARRECADADA % Part.
Cota Parte FPE 2.124.014.722,75 75,73Cota Parte IPI 1.516.602,43 0,05Cota Parte CIDE 30.611.937,00 1,09Cota Parte IOF 400,36 0,00Cota Parte Comp. Fin. Rec. Hidricos 8.758.810,43 0,31Cota Parte Comp.Fin.Rec. M inerais 62.420,88 0,00Cota Parte do Fundo Espec. do Petróleo 7.475.403,87 0,27Transf . Recursos Sist . Único - SUS-Repasse 147.049.673,89 5,24Transf . Fundo Nac. Assist . Social-FNAS 274.316,93 0,01Transf . do Salário Educação 7.335.682,57 0,26Tranf . Diretas do FNDE-PDDE 46.845,50 0,00Tranf . Dir. FNDE Re. ao PNAE 2.003.966,07 0,07Outras Tranf. Diretas do FNDE 7.759.017,60 0,28Tranf . Financ. O ICM S Desoneração -LC 1.151.426,27 0,04Auxilio Financ. p/ Fomentar Exportadores 13.095.322,50 0,47Transf . de Recursos do FUNDEB 415.588.081,10 14,82Tranf . de Inst ituições Privadas 263.264,00 0,01Transf . de Pessoas 18.000,00 0,00Transf . Conv. da União para o SUS 3.143.410,78 0,11Transf . Conv. União Dest . Prog. Educação 5.813.296,56 0,21Transf . Conv. União Dest . Assist . Social 9.248,00 0,00Transf . Conv. União Dest in. Combate a 236.421,53 0,01Outras Transf. de Convênios da União 26.621.519,53 0,95Transf . Convênios Inst it . Privadas 1.737.541,72 0,07
T OT A L GER A L 2 .8 0 4 .58 7.3 3 2 ,2 7 10 0 ,0 0
F o nte: A nexo 10 - S IA F EM / T O
ESPECIFICACAO2008
T A B ELA - 12 T R A N SF ER ÊN C IA S C OR R EN T ES
1.4.1.5 Transferências Correntes
A Receita de Transferências Correntes é composta pelas transferências constitucionais e legais da União, inclusive das transferências
voluntárias. O total das Transferências Correntes superam a R$ 2.804 milhões, correspondendo a 68,98% do total geral arrecadado no exercício.
Dentre as Transferências Correntes oriundas da União, ressalta-se o Fundo de
Participação dos Estados – FPE, que ultrapassa a R$ 2.124 milhões, aumentando em
33,43% em relação ao exercício anterior. O Estado vem recebendo aumentos
contínuos da quota-parte do FPE, de acordo com o Gráfico - 09. Também tem
destaque as transferências relativas ao fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB e as
transferências legais do Fundo Nacional de Saúde - FNS que representam,
respectivamente, 14,82% e 5,24%, conforme apresentado na Tabela 12.
0,00200.000,00400.000,00600.000,00800.000,00
1.000.000,001.200.000,001.400.000,001.600.000,001.800.000,00
2004 2005 2006 2007 2008
F P E
GRÁFICO - 09 EVOLUÇÃO DO FPE
52
PREVISTA ARRECADADA % Part.Operações de Crédito 333.410.244,00 58.079.034,36 22,10Alienação de Bens 22.600.000,00 12.801.719,92 4,87Amortização de Emprestimos 17.171.100,00 4.997.760,31 1,90Transferências de Capital 581.392.079,00 186.946.549,22 71,13
Total Geral 954.573.423,00 262.825.063,81 100,00Fonte: Anexo10 - SIAFEM/TO
ESPECIFICACAO 2008
TABELA - 13 COMPOSIÇÃO DA RECEITA DE CAPITAL
1.4.1.6 Outras Receitas Correntes
Decorrem de multas, juros e cobranças da dívida ativa, com um aumento de 8,50% em relação ao exercício de 2007, apresenta-se relevante a
cobrança referente à Dívida Ativa do ICMS, com um montante arrecadado de R$ 7 milhões, responsável por 23,66% do total das Outras Receitas Correntes.
1.4.2 Composição da Receita de Capital
Compõem as Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros da constituição de dívidas; da conversão, em espécie,
de bens e direitos;e dos recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital.
1.4.2.1 Operações de Crédito
As receitas de Operações de Créditos no exercício de 2008, totalizaram R$ 58.079.034,36, representando 22,10% do total da Receia de Capital,
sendo R$ 2.485.891,19 oriundos de operações de crédito interna e R$ 55.593.143,17 de operação de crédito externa.
GRÁFICO - 10 COMPOSIÇÃO DA RECEITA DE CAPITAL
22,10%
4,87%
1,90%71,13%
Operações de Crédito Alienaçã de BensAmortização de Emprestimos Tranferências de CapitalOperações de Crédito Alienação de BensAmortização de Empréstimos Tranferências de Capital
53
Em relação às operações de crédito internas, o montante desses créditos referem-se ao recebimento de 16 parcelas dos contratos firmados com
a Caixa Econômica Federal, que têm como objeto a construção de unidades habitacionais.
No que tange aos empréstimos externos, o Governo do Estado recebeu R$ 13.800.311,35 referente à última parcela da 2ª etapa do projeto
“Eixos Rodoviários de Integração e Desenvolvimento – Pontes Tocantins – Fase II, oriunda do empréstimo realizado junto ao Banco Italiano Mediocrédito
Centrale - MCC, que é destinado a financiar a construção de pontes de concreto e a pavimentação de estradas que as interligam. Também, foram recebidos R$
41.792.831,32 do contrato firmado com o Banco Mundial, denominado Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável – PDRS.
1.4.2.2 Alienação de Bens
A arrecadação referente a alienação dos bens do Estado apresentado na Tabela 13 representa 4,87% do total das receitas arrecadadas. Nesta
subcategoria econômica, sobressai a proveniente da alienação dos bens imóveis, no montante de R$ 12 milhões.
1.4.2.3 Amortização de Empréstimos
Os recebimentos de empréstimos concedidos pelo Governo do Estado do Tocantins evidenciado na Tabela 13, tem sua origem no Fundo de
Desenvolvimento Econômico Social – FUNDES, vinculado ao Instituto Social Divino Espírito Santo - PRODIVINO, mediante a execução dos Programas:
Assistência Financeira, Banco da Gente – Micro Crédito, PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PRODESA – (Programa de Desenvolvimento
Sócio-econômico do Alvorada), Habitação Servidor Público, Mecanização Rural - Tratores, Programa Bicicletas, Banco da Gente – Empresas, Associações e
Outros, e Banco da Gente – Taquari, totalizando R$ 4.997 mil.
1.4.2.4 Transferências de Capital
São os recursos provenientes de transferências de outros entes ou entidades, destinados à aplicação em despesas de capital, possuem a maior
representatividade no grupo das Receitas de Capital, totalizando R$ 186.946.549,22, conrrespondendo a 71,13% do total arrecadado das receitas de capital.
54
Fonte: IMPBY – SIAFEM/TO
1.5 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA
As despesas orçamentárias realizadas pelos órgãos e entidades do Governo do Estado, também denominada Despesa Pública, classifica-se em
duas categorias econômicas: correntes e de capital, representam o conjunto dos gastos públicos autorizados através da Lei Orçamentária Anual – LOA com
objetivo de atender às necessidades dos cidadãos, e também o funcionamento da máquina administrativa, através da execução dos programas de governo. No
exercício de 2008, as despesas realizadas atingiram o montante de R$ 4.013.208.454,67, sendo que do total gasto foram aplicados em cada categoria 71,53% e
28,47%, respectivamente, conforme demonstrado no Gráfico 11 e na Tabela 14.
ESPECIFICAÇÃO TOTAL AV %Despesas Correntes 2.870.540.453,29 71,53Despesas de Capital 1.142.668.001,38 28,47Total Geral 4.013.208.454,67 100,00
DESPESA REALIZADA POR CATEGORIA ECONÔMICAGRÁFICO - 11 DESPESA REALIZADA POR CATEGORIA ECONÔMICATABELA - 14
2.870.540.453,29
1.142.668.001,38
4.013.208.454,67
0,00 1.500.000.000,00 3.000.000.000,00 4.500.000.000,00
Total GeralDespesas de CapitalDespesas Correntes
55
1.5.1 Despesas Correntes
As despesas correntes são responsáveis pela manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral, sendo classificadas em despesas
com pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida pública e outra despesas correntes. De acordo com a Tabela 15 e Gráfico 12, no exercício de 2008,
do total das despesas de custeio, o Governo do Estado investiu 51,60% em recursos humanos, 1,22% de Juros e Encargos da Dívida relativos aos
compromissos da dívida interna e externa e, por conseguinte, foram aplicados 47,18% em outras Despesas Correntes, as quais deram suporte à execução dos
programas de trabalho.
GRUPO ESPECIFICAÇÃO TOTAL AV %
3.1 Pessoal e Encargos Sociais 1.481.381.659,43 51,60
3.2 Juros e Encargos da Dívida 34.973.974,36 1,22
3.3 Outras Despesas Correntes 1.354.184.819,50 47,18
2.870.540.453,29 100,0
Fonte: IMPBY - SIAFEM/TO
Total
TABELA - 15 DESPESAS CORRENTES COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS CORRENTESGRÁFICO - 12
1%
52%
47%
Pessoal eEncargos Sociais
Juros e Encargosda Dívida
Outras DespesasCorrentes
56
1.5.2 Composição da Despesa Corrente
1.5.2.1 Pessoal e Encargos Sociais
O Estado vem atuando de forma a garantir recursos humanos de qualidade a fim de assegurar o funcionamento da máquina administrativa em
todas as áreas como: segurança, educação, saúde, assistência social e outras. Desta forma, do total geral das despesas com pessoal, foram investidos 76,90%
na rubrica Pessoal e Encargos em Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil, seguido de 9,27% de Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Militar,
8,29% de Obrigações Patronais Intra – Orçamentárias que são inerentes da contribuição por parte do Estado ao Instituto Geral de Previdência - IGEPREV para
a manutenção do sistema previdenciário dos servidores públicos e 3,79% relativo às despesas de contribuições patronais, conforme demonstrado na Tabela 16.
ESPECIFICAÇÃO VALOR R$ AV%
Contratação p/ Tempo Determinado Pessoal Civil 7.247.601,47 0,49
Despesas de Exercícios Anteriores 17.649.288,88 1,19
Obrigações Patronais Intra-orçamentárias 122.855.570,03 8,29
Obrigações Patronais 56.119.289,73 3,79
Venc. Vantagens Fixas - Pessoal Civil 1.139.237.579,40 76,90
Venc. Vantagens Fixas - Pessoal Militar 137.354.918,42 9,27
Outras 917.411,50 0,07
TOTAL 1.481.381.659,43 100,00
Fonte: IMPBY - SIAFEM/TO
TABELA - 16 DESPESAS COM PESSOAL COMPOSIÇÃO DAS DESPESAS COM PESSOALGRÁFICO - 13
137.354.918,42122.855.570,03
56.119.289,73
17.649.288,887.247.601,47917.411,50
1.139.237.579,40
CONTRATACÃO P/TEM PODETERM .PESSOAL CIVIL
DESPESAS DE EXERCÍCIOSANTERIORES
OBRIG.PATRONAIS - INTRA-ORÇAM ENTÁRIAS
OBRIGACÕES PATRONAIS
VENC.VANTAGENS FIXAS-PESSOAL CIVIL
VENC.VANTAGENS FIXAS-PESSOAL M ILITAR
OUTRAS
57
ESPECIFICAÇÃO VALOR R$ AV%
JUROS SOBRE A DÍVIDA POR CONTRATO 34.095.506,89 97,49
Dívida Interna 12.109.877,47 34,63
Dívida Externa 21.985.629,42 62,86
OUTROS ENCARGOS S/A DÍVIDA POR CONTRATO 878.467,47 2,51
Dívida Interna 493.511,36 1,41
Dívida Externa 384.956,11 1,10
TOTAL 34.973.974,36 100,00
Fonte: IMPBY - SIAFEM/TO
TABELA - 17 DESPESAS COM JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
1.5.2.2 Juros e Encargos da Dívida
O Estado teve um gasto de R$ 34.973.974,36 com despesas de manutenção da dívida interna e externa. Deste total, R$ 12.603.388,83 foi gasto
com juros e encargos da dívida interna, enquanto que R$ 22.370.585,53 foi referente aos juros e encargos da dívida externa, correspondendo a 36,04% e
63,96% respectivamente, conforme apresenta a Tabela 17.
1.5.2.3 Outras Despesas Correntes
Os gastos em custeio que contribuíram para o funcionamento da máquina administrativa totalizaram R$ 1.354.184.819,50, de acordo com a
Tabela 15, Na composição deste valor destacam-se as despesas com Serviços de Terceiros de Pessoa Jurídica e Material de Consumo, bem como as
transferências de recursos aos municípios na forma de Distribuição de Receita.
58
Fonte: IMPBY – SIAFEM/TO
1.5.3 Despesas de Capital
A Despesa de capital é proveniente da aquisição ou construção de bens, concessão de empréstimos, aquisição de títulos de empresas e
amortização da dívida. Conforme apresentado na Tabela 18, do montante de R$1.142.668.001,38 de despesas de capital, foram aplicados em investimentos
diretos e indiretos 88,13%, especificamente na rubrica Obras e Instalações, apontando com clareza a preocupação do Estado em fomentar a economia através
da melhoria da sua infra-estrutura.
GRUPO ESPECIFICAÇÃO TOTAL AV %4.4 Investimentos 1.007.020.346,61 88,134.5 Inversões Financeiras 15.675.839,01 1,374.6 Amortização da Dívida 119.971.815,76 10,50
TOTAL 1.142.668.001,38 100,00
No exercício de 2008 foram gastos R$ 15.675.839,01 na aquisição de bens destinados a construções de diversos imóveis no Estado e R$
119.971.815,76 com Amortização da Divida. Desta forma, o Estado vem demonstrando sua capacidade em honrar os compromissos assumidos, contribuindo de
forma sólida e efetiva a aplicação dos recursos obtidos junto à instituições financeiras no Brasil e no exterior.
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
DESPESAS DE CAPITALTABELA - 18
59
2%16%
10%
72%
DESPESAS DE EXERCICIOSANTERIORES
EQUIPAMENTOS EMATERIAL PERMANENTE
OBRAS E INSTALAçOES
OUTRAS Fonte: IMPBY – SIAFEM/TO
1.5.4 Composição da Despesa de Capital
1.5.4.1 Investimentos
Conforme pode-se observar na Tabela 19, verifica-se o alto índice de investimentos aplicados em Obras e Instalações que, em relação ao total
do grupo de despesa, correspondendo a 72,20%, fazendo jus ao destaque da parceria do Estado com o Governo Federal na construção da Ferrovia Norte Sul –
FERRONORTE, cujas obras já se encontram próximas da divisa de Palmas com Porto Nacional, onde já foi iniciado a construção de um Porto Seco, que servirá
de ponto estratégico na logística de escoação da produção de grãos, assim como na recepção e distribuição de produtos industrializados de todo o Estado.
1.5.4.2 Inversões Financeiras
Este grupo é representado pelas despesas de capital referentes à aquisições de imóveis e as concessão de empréstimos e financiamentos. No
exercício 2008, o montante de despesas classificadas como inversões financeiras, conforme apresentado na Tabela 18, foi de R$ 15.675.839,01.
No total supramencionado dos gasto com inversões financeiras, está incluso R$ 1.023.645,54 referente às aquisições dos seguintes imóveis: a)
desapropriação de terras para implemento do Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola do Rio Manuel Alves, no município de Dianópolis; b) desapropriação de
terras pelo Instituto de Terras do Estado do Tocantins – ITERTINS; c) desapropriação de imóvel onde funciona a extensão do Hospital de Referência de
Araguaína, denominada Casa de Apoio Glória Moraes; e, d) aquisição de imóvel urbano com valor histórico para instalação do Centro de Memória de Arraias.
ESPECIFICAÇÃO VALOR R$ AV%
Despesas de Exercícios Anteriores 163.793.097,92 16,26Equipamentos e Material Permanentes 98.240.939,72 9,76Obras e Instalações 727.053.547,06 72,20Outras 17.932.761,91 1,78TOTAL 1.007.020.346,61 100,00
TABELA - 19 GRUPO DE DESPESA - INVESTIMENTOS GRUPO DE DESPESA - INVESTIMENTOSGRÁFICO - 14
60
Os gastos com concessão de empréstimos e financiamentos correspondem a 93,47% do total das despesas de inversões financeiras, sendo
discriminadas da seguinte forma:
• Concessão de crédito educativo a estudantes universitários carentes do Programa de Crédito Educativo do Estado do Tocantins - PROEDUCAR totalizando
R$ 11.493.087,42;
• Concessão de empréstimos e financiamentos a servidores públicos destinado a aquisição ou construção de unidades habitacionais, no valor de R$
598.596,18;
• Apoio financeiro a projetos de empreendedores do setor visando a promoção e geração de emprego e renda, por meio de apoio aos micro produtores
urbanos e rurais concedendo financiamento para implantação de unidades de radio difusão comunitárias e projetos de pesquisas cientifico tecnológico, no
valor de R$ 1.701.884,87;
• Financiamento de máquinas e implementos agrícolas para prefeituras, associações e cooperativas, e de unidade Agroindustrial Produtiva, no valor de R$
858.625,00, liberados através de empréstimos a mutuários do Banco da Gente e empresas privadas do ramo de telecomunicações.
Desta forma, o Governo do Estado do Tocantins vem atuando de forma a apoiar seus empreendedores, fomentando a economia e a criação de
novos postos de trabalho e promovendo a geração de renda a toda população.
1.5.4.3 Amortização da Dívida
O Estado teve um gasto de R$ 119.971,815,76 com despesas de amortização da divida, sendo: R$ 21.606.301,97 de contratos da dívida
interna, provenientes de captação de recursos junto à Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil; R$ 86.281.445,96 da dívida externa, relativos aos
empréstimos firmados com as seguintes instituições: Banco Mundial, Eximbank Japão – JBIC e Mediocredito Centrale S.P.A; R$ 8.805.204,57 referente ao
parcelamento do Instituto Nacional da Seguridade Social – INSS; e R$ 3.278.863,26 de Sentenças Judiciais específicas de Precatórios.
61
FUNÇÕES 2007 AV % 2008 AV % AH %LEGISLATIVA 81.442.561,53 2,49 68.649.807,06 1,71 -15,71
JUDICIÁRIA 115.381.375,54 3,52 164.963.140,29 4,11 42,97
ADMINISTRAÇÃO 737.070.667,85 22,52 1.023.388.358,04 25,50 38,85
SEGURANÇA PÚBLICA 262.209.568,04 8,01 277.525.503,37 6,92 5,84
ASSISTÊNCIA SOCIAL 51.885.368,68 1,58 55.231.248,37 1,38 6,45
PREVIDÊNCIA SOCIAL 101.013.186,52 3,09 111.025.530,09 2,77 9,91
SAÚDE 463.177.576,41 14,15 553.354.794,96 13,79 19,47
EDUCAÇÃO 498.126.928,02 15,22 657.938.357,06 16,39 32,08
AGRICULTURA 148.486.554,42 4,54 267.622.942,24 6,67 80,23
COMUNICAÇÕES 44.660.979,24 1,36 46.456.935,61 1,16 4,02
TRANSPORTE 445.879.056,42 13,62 455.623.170,34 11,35 2,19
ENCARGOS ESPECIAIS 165.685.322,35 5,06 160.366.787,07 4,00 -3,21
OUTRAS 158.564.407,00 4,84 171.061.880,17 4,26 -4,54
TOTAL 3.273.583.552,02 100,00 4.013.208.454,67 100,00 22,59
DEMONSTRATIVO DAS FUNÇÕES DE GOVERNOTABELA - 20
1.5.5 Despesas Realizadas por Função
As despesas realizadas por funções de governo totalizaram R$ 4.013.208.454,67, destacando as seguintes: Administração, 25,50%; Educação,
16,39%; Saúde, 13,79% e Transporte, 11,35%. Comparando-se com a execução no exercício de 2007, tiveram um aumento significativo as funções que
seguem: Agricultura, 80,23%; Judiciária, 42,97%; Administração, 38,85%; Educação, 32,08 e Saúde, 19,47%, conforme pode-se constatar na Tabela 20 e no
Gráfico 15.
Fonte: IMPBY – SIAFEM/TO
DEMONSTRATIVO DAS FUNÇÕES DE GOVERNOGRÁFICO - 15
4%
7%1%
3%
7%
1%
4%2%4%
16%
26%
14%
11%
LEGISLATIVA
JUDICIARIA
ADMINISTRACAO
SEGURANCA PUBLICA
ASSISTENCIA SOCIAL
PREVIDENCIA SOCIAL
SAUDE
EDUCACAO
AGRICULTURA
COMUNICACOES
TRANSPORTE
ENCARGOS ESPECIAIS
OUTRAS
62
1.5.6 Despesas Realizadas por Gestão
O Gráfico 16 demonstra o total das despesas realizadas por Gestão, com destaque para Administração Direta que teve maior atuação com
62,94%, seguida pelos Fundos Estaduais com percentual de 20,49%.
DESPESA REALIZADA POR GESTÃOGRÁFICO - 16
2.526.061.787,78
644.072.660,5920.690.138,40
822.383.867,90
0,00
500.000.000,00
1.000.000.000,00
1.500.000.000,00
2.000.000.000,00
2.500.000.000,00
3.000.000.000,00
3.500.000.000,00
4.000.000.000,00
Direta Autarquias Fundação Fundos
62,94%
16,05% 0,52% 20,49%
63
1.5.7 Despesas Realizadas por Fonte
Observa-se no Gráfico 17 as despesas realizadas por fontes de recursos, sendo as seguintes: 68,25% de Recursos Ordinários, ou seja
oriundos de receitas ordinárias, 10,38% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Brasileira e Valorização dos Profissionais da
Educação Básica – FUNDEB, 8,70% proveniente de convênios firmado com Órgãos Federais, 2,75% de Contribuição Previdenciária, 2,04% Contribuições do
Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado – PLANSAUDE, 3,71% de Transferência do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos
Municipais de Saúde e 4,26% referente à outras fontes de recursos.
DESPESA REALIZADA POR FONTE RECURSOGRÁFICO - 17
2.739.173,00
416.409,00 349.319,00 110.536,00 81.945,00 144.784,00 171.039,00
4,26%3,61%2,04%2,75%
68,25%
10,38% 8,70%
0,001.000.000,00
2.000.000,003.000.000,00
4.000.000,00
RE
CU
RS
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DIC
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F. R
EC
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ND
O A
FU
ND
O
Out
ros
R$ Mil
64
1.6 RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
O Balanço Orçamentário, segundo o art. 102 da Lei n.º 4.320/64, é a demonstração contábil que evidencia as receitas e despesas previstas em
confronto com as realizadas, possibilitando conhecer o resultado orçamentário do exercício, sendo este positivo é denominado de “Superávit” ou negativo de
“Déficit”. Este demonstrativo está estruturado em duas seções, onde na primeira são apresentadas as Receitas Previstas em confronto com as Realizadas, e na
segunda são apresentadas as Despesas Fixadas, organizadas por Créditos Orçamentários, Suplementares e Especiais em confronto com as Despesas
Executadas.
Observa-se na Tabela 21 que a execução orçamentária e financeira do exercício de 2008 apresentou um Superávit no montante de R$
178.139.895,81, sendo que a arrecadação da receita corrente atingiu 97,83% da previsão e as receitas capital 27,53%. Em relação às despesas orçamentárias,
foi executado 80,06% do total autorizado no orçamento, dessa forma ocorreu uma economia orçamentária relativa a 19,94%.
R E C E I T A S P R E V I S Ã O E X E C U Ç Ã O % Exe. D E S P E S A S F I X A D A E X E C U Ç Ã O % Exe.
Receitas Correntes 3.887.380.030,00 3.802.927.820,37 97,83 Créditos Orçamentários e Suplementares 5.005.848.109,00 4.011.318.379,86 80,13Receita Corrente Intra-Orçamentárias 116.944.000,00 125.601.538,31 107,40 Despesa Correntes 2.959.756.974,00 2.744.901.811,98 92,74Receitas de Capital 954.573.423,00 262.818.991,80 27,53 Despesas Correntes Intra-Orçamentárias 126.233.344,00 125.593.038,31 99,49Superávit Financeiro de Exerc. Anteriores 53.802.028,00 - Despesas de Capital 1.718.402.791,00 1.140.823.529,57 66,39
Reserva de Contigência 201.455.000,00 -
Créditos Especiais 6.851.372,00 1.890.074,81 27,59 Despesas Correntes 1.980.000,00 45.603,00 2,30 Despesas Correntes Intra-Orçamentárias - - Despesas de Capital 4.871.372,00 1.844.471,81 37,86
SOMA 5.012.699.481,00 4.191.348.350,48 83,61 SOMA 5.012.699.481,00 4.013.208.454,67 80,06DEFICIT - - SUPERAVIT - 178.139.895,81TOTAL 5.012.699.481,00 4.191.348.350,48 83,61 TOTAL 5.012.699.481,00 4.191.348.350,48 83,61Fonte: Anexo 12 - SIAFEM/TO
TABELA - 21 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
65
1.7 GESTÃO PATRIMONIAL
1.7.1 Composição do Ativo Patrimonial
Na composição do patrimônio em 31 de dezembro de 2008, em conformidade com o Balanço Patrimonial exigido pela Lei n.º 4.320/64, o
Ativo Real demonstrado na Tabela 22, corresponde ao total de R$ 4.168.277.971,55, sendo R$ 1.593.847.880,73 de Ativo Financeiro, compreendendo os
bens numerários e os créditos realizáveis, independente de autorização orçamentária, e R$ 2.574.430.090,82 de bens e direitos cuja alienação, aquisição e
recebimento de créditos dependem de autorização legislativa.
Dentre os subgrupos do Ativo Financeiro, o Disponível apresentou uma evolução de 67,77%, enquanto que a rubrica Recursos a Receber
sofreu uma redução de 52,57%, face ao recebimento de Convênios que foram registrados como direito no exercício de 2007, mesmo considerando as
seguintes inscrições no exercício de referência: I) Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE, R$ 68.834.533,92; II) Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação – FUNDEB, R$ 13.696.631,84; III) Contribuições do
Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado – PLANSAÚDE, R$ 1.566.980,03; e, IV) Contribuições Previdenciárias, R$ 3.993.008,45.
T I T U L O S 2007 2008 AH % ATIVO FINANCEIRO 1.422.748.078,53 1.593.847.880,73 12,03 Disponível 263.620.370,19 442.276.583,29 67,77 Agentes Arrecadadores 788.953,18 851.583,34 7,94 Recursos a Receber 185.733.656,61 88.091.154,24 (52,57) Investimentos dos Recursos RPPS 969.008.199,14 1.059.125.655,12 9,30 Realizável 3.596.899,41 3.502.904,74 (2,61) ATIVO PERMANENTE 2.114.750.509,73 2.574.430.090,82 21,74 Bens do Estado 941.176.495,79 1.180.203.778,85 25,40 Créditos do Estado 688.783.182,04 890.448.062,51 29,28 Valores do Estado 484.790.831,90 503.778.249,46 3,92 SOMA DO ATIVO REAL 3.537.498.588,26 4.168.277.971,55 17,83 Fonte: Anexo 14 - SIAFEM/TO
TABELA - 22 COMPOSIÇÃO DO ATIVO REAL
66
T I T U L O S 2007 2008 AH % BENS MÓVEIS Bens Móveis 274.591.397,72 360.115.677,93 31,15 Bens Móveis - RPPS 717.472,64 808.495,13 12,69 Bens Móveis em Processo de Localização 31.741.051,50 30.734.610,35 (3,17) Subtotal 307.049.921,86 391.658.783,41 27,56 BENS IMÓVEIS - Bens Imóveis 143.459.196,53 384.806.793,63 168,23 Bens Imóveis - RPPS 121.753,60 1.892.921,28 1.454,71 Bens Imóveis a Cadastrar 490.545.623,80 401.845.280,53 (18,08) Subtotal 634.126.573,93 788.544.995,44 24,35 TOTAL 941.176.495,79 1.180.203.778,85 25,40 Fonte: SIAFEM/TO
No ativo Permanente, especificamente no que diz respeito aos Bens do Estado que são utilizados na prestação de serviços públicos,
apresentam uma evolução de 25,40% em relação ao exercício anterior, conforme demonstrado na Tabela 23, levando-se em conta a movimentação
patrimonial das incorporações e baixas, resultantes e independentes da execução orçamentárias, em que a primeira ultrapassaram as baixas em R$
239.027.283,06.
Nas rubricas “Bens Móveis” e “Bens Móveis – RPPS”, correspondentes aos valores: R$ 360.115.677,93 e R$ 808.495,13, respectivamente,
em 31/12/2008, constam os bens do Poder Executivo que estão devidamente conciliados com o Sistema de Patrimônio – SISPAT. Os valores que figuram
como “Bens em Processo de Localização”, referem-se às incorporações no SIAFEM que ainda não foram conciliados com o SISPAT, contudo, essa conta
apresentou uma redução de R$ 1.006.441,15 entre o exercício de 2007 e 2008, considerando o resultado do levantamento contábil realizado pela
Superintendência de Gestão Contábil com a participação dos órgãos e entidades que constavam no planejamento como meta a ser alcançada em 2008.
Em referência aos “Bens Imóveis” e “Bens Imóveis – RPPS” , os valores R$ 384.806.793,63 e R$ 1.892.921,28, respectivamente, posição
em 31/12/2008, estão cadastrados no SIAFEM, de forma individualizada, por meio de inscrição genérica denominada PI – Patrimônio Imobiliário com o valor
do custo de aquisição ou incorporação. Ressalta-se que do total dos valores registrados em “Bens Imóveis a Cadastrar” foram regularizados
R$88.684.717,46, sendo este valor de remanejamento entre contas do ativo, representado uma redução de 18,08%.
BENS PATRIMONIAISTABELA - 23
67
CRÉDITOS SALDO EM 31/12/07 Inscrição
Recebimento (Principal + Atualização)
Cancelamento Dação em Pagamento SALDO EM 31/12/08
Dívida Ativa Tributária 606.022.657,63 118.256.680,07 10.819.092,45 1.102.519,33 71.314,44 793.913.990,70 Dívida Ativa Não Tributária 4.364.111,39 2.649.825,73 293.357,88 25.431,35 - 7.339.544,47 AFAC - Governo/Saneatins - 1.144.910,74 - - - 1.144.910,74
Empréstimos 78.396.413,02 14.650.963,89 4.997.760,31 - - 88.049.616,60
SUB-TOTAL 688.783.182,04 136.702.380,43 16.110.210,64 1.127.950,68 71.314,44 890.448.062,51 Fonte: SIAFEM/TO
-
82.271.975,80
Atualização
81.627.579,22 644.396,58
-
TABELA - 24 CRÉDITOS
Na Tabela 24 são apresentados os direitos cujo recebimento depende de autorização na Lei Orçamentária. Dentre esses créditos, faz-se
referência ao Estoque da Dívida Ativa Tributária e Não-tributária, o Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC-GOVERNO relativo à parcela da
distribuição dos lucros apurados no exercício de 2007, pela Companhia de Saneamento do Estado do Tocantins, bem como a concessão de empréstimos a
instituições de ensino inerente ao Programa de Crédito Educativo do Estado do Tocantins – PROEDUCAR relativo a concessão de crédito educativo
destinados a estudantes universitários carentes, mutuários do Banco da Gente, implantação de unidades de rádio difusão comunitárias, projetos de
pesquisas científico tecnológico, e a servidores públicos cadastrado no programa habitacional.
COMPOSIÇÃO DOS CRÉDITOS DO ATIVO PERMANENTEGRÁFICO - 18
89,16%
0,82%
0,13%9,89%
D í vida A tiva T ributária
D í vida A tiva Não T ributária
A F A C - Go verno / Saneatins
Empréstimo s
68
Empresas (Avaliação pelo Método de Equivalência Patrimonial) Unidade Gestora Saldo SIAFEM em 31/12/2007
Saldo SIAFEM em 31/12/2008
Agência de Fomento S.A. 130100 - SEPLAN 9.625.629,75 9.341.362,93 Companhia de Saneamento do Tocantins - SANEATINS 109900 - ATR 7.882.716,30 9.045.493,45 Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS 250100 - SEFAZ 280.658.062,54 227.776.438,10 Tocantins Energia S.A. 250100 - SEFAZ 9.070.968,07 74.258.720,37 Orla Participações e Investimentos S.A. 522100 - AHDU-TO - 1.073.620,16 Companhia de Desenvolvimento do Estado do Tocantins - CODETINS 250100 - SEFAZ 10.110.715,71 8.884.970,12 Companhia de Armazens e Silos do Estado do Tocantins - CASETINS 250100 - SEFAZ 1.030.725,11 1.030.725,11 Companhia de Comunicação do Estado do Tocantins - COMUNICATINS 250100 - SEFAZ 5.854.396,65 5.854.396,65 Companhia de Mineração do Estado do Tocantins - MINERATINS 370100 - SEINF 38.584,38 715.627,42
Subtotal 324.271.798,51 337.981.354,31
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital - AFAC Unidade Gestora Saldo SIAFEM em 31/12/2007
Saldo SIAFEM em 31/12/2008
Companhia de Saneamento do Tocantins - SANEATINS 109900 - ATR 114.736.357,19 114.736.357,19 Companhia de Mineração do Estado do Tocantins - MINERATINS 370100 - SEINF 4.692.132,10 4.692.132,10
Subtotal 119.428.489,29 119.428.489,29
Empresas (Avaliação pelo Método de Custo) Unidade Gestora Saldo em 31/12/2007 Saldo SIAFEM em 31/12/2008
250100 - SEFAZ 1.241.501,93 1.241.501,93 030100 - TCE 11,96 11,96 050100 - TJ 6.249,24 -
Orla Participações e Investimentos S.A. 522100 - AHDU 600.000,12 - 010100 - AL 23.781,36 23.781,36 030100 - TCE 1.658,24 1.658,24 070100 - PGJ 25.396,40 25.396,40 324700 - DETRAN 2.400,00 2.400,00
Tobasa S.A 250100 - SEFAZ 16.279,43 16.279,43 Subtotal 1.917.278,68 1.311.029,32
Total 445.617.566,48 458.720.872,92 Fonte: SIAFEM/TO
Brasil Telecom S.A.
Telecomunicações de Goiás
TABELA - 25 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
Também, figuram no Ativo Permanente, subgrupo Valores, os Bens de Almoxarifado e as Participações no Capital de Empresas. Na Tabela
25, destacam-se os investimentos em participações societárias.
69
T I T U L O S 2007 2008 VARIAÇÃOPASSIVO FINANCEIRO 62.419.470,06 200.952.151,44 138.532.681,38 Divida Flutuante 61.481.744,24 199.273.351,86 137.791.607,62
Valores Pendentes a Curto Prazo 937.725,82 1.678.799,58 741.073,76
PASSIVO PERMANENTE 1.516.404.045,81 2.753.459.522,96 1.237.055.477,15 Divida Fundada 634.846.513,58 733.782.612,51 98.936.098,93
Provisões Matemáticas Previdênciarias 856.708.184,23 2.019.676.910,45 1.162.968.726,22
Outras Obrigações 24.849.348,00 - (24.849.348,00)
SALDO DO PASSIVO REAL 1.578.823.515,87 2.954.411.674,40 1.375.588.158,53
Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 26 COMPOSIÇÃO DO PASSIVO REAL
856.708.184,23
2.019.676.910,45
-
500.000.000,00
1.000.000.000,00
1.500.000.000,00
2.000.000.000,00
2.500.000.000,00
2007 2008
1.7.2 Composição do Passivo Patrimonial
Na composição do patrimônio em 31 de dezembro de 2008, em conformidade com o Balanço Patrimonial exigido pela Lei n.º 4.320/64, o
Passivo Real demonstrado na Tabela 26, corresponde ao total de R$ 2.954.411.674,40, sendo R$ 200.952.151,44 de Passivo Financeiro, compreendendo
os compromissos cujos pagamentos independem de autorização orçamentária, haja vista que essas obrigações já passaram pelo orçamento, como por
exemplo: restos a pagar, consignações, caução, depósitos de outras origens, valores não reclamados, ordens de pagamento e/ou cheque em trânsito,
dentre outros, e R$ 2.753.459.522,96 de Passivo Permanente, que compreendem as obrigações que dependam de autorização orçamentária para serem
pagas, como as operações de crédito interna e externa.
Nota-se um aumento do Passivo Financeiro, principalmente devido as inscrições de restos a pagar no exercício no montante de R$ 181.257.070,71, sendo
esse montante suportado pelo disponível de Ativo Financeiro, totalizando R$ 442.276.583,29.
No Passivo Permanente, o aumento é justificado pela contabilização das Provisões Matemáticas Previdenciárias no montante de R$ 2.019.676.910,45. A Lei
Federal n.º 9.717 destaca a importância do fortalecimento do Patrimônio, para tanto determina que se atualizem as obrigações previdenciárias do Estado em
forma de provisão para que haja a verificação dos valores do Ativo Permanente a ser capaz de honrá-las, promovendo assim uma consciência de
crescimento do Patrimônio.
PROVISÕES MATEMÁTICAS PREVIDENCIÁRIASGRÁFICO - 19
70
T I T U L O S 2007 2008 AH %
BENS E/OU VALORES EM PODER DE TERCEIROS 429.360.565,61 460.770.392,09 7 Responsáveis por Suprimento de Fundos 29.714.256,75 39.600.162,24 33 Convênios Concedidos 390.872.601,24 421.170.229,85 8 Garantias de Valores 8.773.707,62 - (100) BENS E/OU VALORES DE TERCEIROS 535.307.615,55 661.631.267,81 24 Bens de Terceiros 29.714.256,75 39.600.162,24 33 Convênios c/ Terceiros a Comprovar 390.872.601,24 421.170.229,85 8 DIREITOS E OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS 741.464.161,22 819.068.242,27 10 Contratos Firmados com Terceiros 741.464.161,22 819.068.242,27 10 T O T A L 1.706.132.342,38 1.941.469.902,17 13,79 Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 27COMPARATIVO DOS SALDOS DAS CONTAS DE CONTROLE DO SISTEMA DE
COMPENSAÇÃO
1.7.3 Composição das Contas de Controle do Sistema de Compensação
Nas contas de compensação são registrados os valores referentes aos bens, valores, obrigações e situações não compreendidas no
patrimônio mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo. Nesse grupo, as contas de compensação estão organizadas nos seguintes subgrupos:
Bens e/ou Valores em Poder de Terceiros, Bens e/ou Valores de Terceiros, Direitos e Obrigações Contratuais, conforme demonstrado na Tabela 27.
2007
COMPARATIVO DOS SALDOSDAS CONTAS DE CONTROLE DO SISTEMADE COMPENSAÇÃO
GRÁFICO - 20
0,00100.000.000,00200.000.000,00
300.000.000,00400.000.000,00500.000.000,00600.000.000,00
700.000.000,00800.000.000,00900.000.000,00
BENS E/OU VALORES EMPODER DE TERCEIROS
BENS E/OU VALORES DETERCEIROS
DIREITOS E OBRIGAÇÕESCONTRATUAIS
2007
20072008
2008
20082007
71
Na Tabela 28, são evidenciados os valores de concessões de suprimento de fundos em consonância com as prescrições dos artigos 65 e
68, da Lei n.º 4.320/64, ou seja, somente nos casos excepcionais e quando não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação. Nesse sentido, os
valores demonstrados nas contas contábeis do sistema de compensação de Suprimentos de Fundos encontram-se pendentes de baixa no SIAFEM e estão
aguardando a conclusão dos trabalhos de análise das prestações de contas e das diligências realizadas pelos núcleos setoriais de controle interno, no caso
do Poder Executivo.
Observa-se que no exercício de 2008 houve uma redução dos valores inscritos nos exercícios de 2004 a 2007, mediante procedimento de
baixa, principalmente em referência aos exercícios de 2006 e 2007, nos seguintes percentuais: 99% e 37%, respectivamente.
CONCESSÃO SALDO 2007 SALDO 2008 AH %2004 422.633,91 407.738,90 (4) 2005 293.436,63 293.436,63 - 2006 7.682.965,99 67.834,01 (99) 2007 21.315.220,22 13.443.853,66 (37) 2008 - 25.387.299,04 -
TOTAL 29.714.256,75 39.600.162,24 Fonte: SIAFEM/TO
TABELA -28COMPARATIVO DOS SALDOS DAS CONCESSÕES DE
SUPRIMENTO DE FUNDOSCOMPARATIVO DOS SALDOS DAS CONCESSÕES DE
SUPRIMENTO DE FUNDOSGRÁFICO - 21
-
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
Exercício de2004
Exercício de2005
Exercício de2006
Exercício de2007
Exercício de2008
2007 2008
72
Na Tabela 29 são demonstrados os valores de concessões de convênios firmados com os municípios e inclusive com instituições privadas
sem fins lucrativos de caráter assistencial, cultural, educacional, e técnico-científico. Em 2007 havia R$ 390.872.601,24 de saldos de convênios concedidos
nos exercícios de 1996 a 2007, sendo baixado R$ 89.375.600,84 no exercício de 2008 em conformidade com os processos de prestação de contas após
conclusão dos trabalhos de análise dos núcleos setoriais de Controle Interno.
Verifica-se na Tabela 30 os Bens e/ou Valores de Terceiros referentes aos bens móveis e imóveis, bens móveis de terceiros em processo
de localização e os convênios recebidos da União.
T I T U L O S 2007 2008 AH %
Bens de Terceiros - Imóveis 11.595.545,23 141.740.744,50 1.122 Bens de Terceiros - Móveis 74.520.565,73 82.070.961,24 10 Bens de Terceiros - Móveis em Localização. 2.926.143,61 2.776.376,61 (5) Convenios C/ Terceiros a Comprovar 446.265.360,98 435.048.935,41 (3)
TOTAL 535.307.615,55 661.637.017,76 Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 30 COMPARATIVO DOS SALDOS DE BENS E/OU VALORES DE TERCEIROS
EXERCÍCIO SALDO 2007 SALDO 2008 BAIXA1996 15.000,00 - 15.000,001997 24.000,00 - 24.000,001999 43.686,00 33.686,00 10.000,002000 9.952.840,19 9.526.768,97 426.071,222001 4.254.276,04 3.951.123,04 303.153,002002 29.548.194,28 22.732.666,10 6.815.528,182003 25.946.830,44 24.078.024,44 1.868.806,002004 16.716.896,64 12.419.332,54 4.297.564,102005 50.112.615,62 23.492.816,17 26.619.799,452006 161.217.075,78 119.629.370,82 41.587.704,962007 93.041.186,25 85.633.212,32 7.407.973,932008 - 119.673.229,45
TOTAL 390.872.601,24 421.170.229,85 89.375.600,84
COMPARATIVO DOS SALDOS DE CONVENIOS CONCEDIDOSTABELA-29
Fonte: SIAFEM/TO
73
2007 2008(A) Ativo Financeiro 1.422.748.078,53 1.593.847.880,73 10,74Disponível 263.620.370,19 442.276.583,29 40,39Agentes Arrecadadores 788.953,18 851.583,34 7,35Recursos a Receber 185.733.656,61 88.091.154,24 (110,84)Investimentos Recursos RPPS 969.008.199,14 1.059.125.655,12 8,51Realizável 3.596.899,41 3.502.904,74 (2,68)(B) Passivo Financeiro 62.419.470,06 200.952.151,44 68,94Dívida Flutuante 61.481.744,24 199.273.351,86 69,15Valores Pendentes a Curto Prazo 937.725,82 1.678.799,58 44,14
SUPERÁVIT FINANCEIRO (A)-(B) 1.360.328.608,47 1.392.895.729,29 2,34
SITUAÇÃO FINANCEIRA (A) / (B) 23,00 8,00 (187,50)Fonte: SIAFEM/TO 23 8
TÍTULOS AH %R$
TABELA - 31 RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO FINANCEIROGRÁFICO - 22
-
500.000.000,00
1.000.000.000,00
1.500.000.000,00
2.000.000.000,00
2007 2008
Ativo Financeiro
Passivo Financeiro
1.7.4 Resultado Financeiro
Por meio da contraposição dos bens e direitos com as obrigações, o Balanço Patrimonial demonstra, de acordo com o art. 106, da Lei n.º
4.320/64 a situação do Patrimônio do Estado, sendo possível a análise do Superávit Financeiro, do Ativo Permanente, do nível de endividamento e da
Posição Líquida Final.
Na Tabela 31, analisando o Passivo Financeiro no exercício de 2008, para cada R$ 1,00 de dívida a curto prazo o Estado possui R$ 8,00 de
disponibilidade financeira. Contudo, apesar de ter esse índice reduzido em relação ao exercício anterior, que era de R$ 23,00 para cada R$ 1,00 de dívida,
não representa um risco à capacidade de pagamento das obrigações, considerando que as disponibilidades de caixa tiveram uma evolução de 40,39% em
relação ao exercício de 2007.
74
Ativo Financeiro 1.593.847.880,73 Passivo Financeiro 200.952.151,44 Ativo Permanente 2.574.430.090,82 Passivo Permanente 2.753.459.522,96 Ativo Real 4.168.277.971,55 Passivo Real 2.954.411.674,40
Ativo Real Líquido 1.213.866.297,15 Fonte: SIAFEM/TO
Saldo Patrimonial
ATIVO PASSIVO
TABELA - 32 BALANÇO PATRIMONIAL RESUMIDO
1.7.5 Saldo Patrimonial
É apurado confrontando o Ativo Real com o Passivo Real do Balanço Patrimonial, obtendo a Situação Patrimonial. No exercício de 2008, a
situação patrimonial do Governo do Estado do Tocantins apresenta uma situação positiva em que o Ativo Real supera o Passivo Real R$ 1.213.866.297,15
conforme pode-se verificar na Tabela 32.
1.7.6 Da Demonstração das Variações Patrimoniais
Conforme o disposto no art.º 104 da Lei 4.320, a Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as alterações positivas e negativas
verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e ainda indica o resultado patrimonial do exercício. As variações
Patrimoniais compreendem Variações Ativas e Variações Passivas. As Variações Ativas agregam novos elementos ao Patrimônio, aumentando-o; e as
Variações Passivas reduzem a situação patrimonial através de aumento de valores passivos. Pela diferença dessas variações, obtêm-se o resultado
patrimonial.
75
Analisando o resultado da execução orçamentária, verifica-se que o total das receitas orçamentárias superam às despesas em R$
178.139.895,81, apresentando um superávit no período. Em relação às mutações patrimoniais, o resultado foi um superávit de R$ 377.724.587,06, com
destaque para as aquisições de bens móveis e imóveis, e as amortizações da dívida fundada.
Receita Orçamentária R$ Despesa Orçamentária R$ Receitas Correntes 3.802.936.320,37 Despesas Correntes 2.744.947.414,98 Receita de Capital 262.818.991,80 Despeas de Capital 1.142.668.001,38 Receitas Correntes Intra-orçamentárias 125.593.038,31 Despeas Correntes Intra-orçamentárias 125.593.038,31
Total 4.191.348.350,48 Total 4.013.208.454,67
Mutações das Despesas R$ Mutações das Receitas R$ Aquisições de Bens 316.536.594,26 Alienação de Bens 294.425,00 Incorporação de Créditos 14.650.963,89 Recebimento de Créditos 16.110.210,64 Amortização da Dívida Fundada 119.971.815,76 Contrato da Dívida Fundada 58.079.034,36 Outras Desincorporações de Passivo 1.048.883,15
Total 452.208.257,06 Total 74.483.670,00
SUPERÁVIT R$ 377.724.587,06
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVASRESULTANTE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Resultado da Execução OrçamentáriaSUPERÁVIT R$ 178.139.895,81
Resultado das Mutações Patrimoniais
TABELA - 33 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS RESULTANTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: SIAFEM/TO
76
Na Tabela 34 constata-se que as variações passivas independentes da execução orçamentária ultrapassaram as variações ativas também
independentes, gerando um resultado deficitário em R$ 744.808.776, sendo superior ao resultado das variações resultantes da execução do orçamento de
2008, ocasionando, com isso, um resultado deficitário no exercício.
Superveniências Ativas R$ Superveniências Passivas R$ Incorporação de Ativos 17.906.493,23 Incorporações de Obrigações 1.311.805.697,66 Incorporações de Direitos 23.895,78 Correção Mon. e/ou Cambial Div. Fundada 216.042.537,33 Créditos Realizáveis a Longo Prazo 122.051.416,54 Sub-total 1.527.848.234,99 Variação Cambial 889.757,39 Insubsistência do Ativo Ajustes de Bens, Valores e Créditos 85.144.919,83 Desincorporações de Bens 12.233.324,50 Resultado Equivalência Patrimonial 1.441.428,54 Baixa de Direitos e Créditos 1.655.863,21 Ajustes de Exercício Anteriores 69.569.495,26 Baixa de Materiais do Almoxarifado 73.506.544,58
Sub-total 297.027.406,57 Baixa de Títulos e Valores 6.249,24 Insubisistência do Passivo Variação Cambial 435.577,85 Desincorporações de Obrigações 6.689.489,19 Ajustes de Bens, Valores e Créditos 3.480.071,96 Variação Monetária e/ou Cambial 68.907.015,00 Ajustes de Créditos 2.942.985,74 Cancelamento de Dívida 6.731.651,32 Resultado Equivalência Patrimonial 6.720.851,59
Ajustes de Exercícios Anteriores 51.199.116,53 Sub-total 82.328.155,51 Sub-total 152.180.585,20
Total 379.355.562,08 Total 1.680.028.820,19
178.139.895,81 377.724.587,06
(1.300.673.258,11) (744.808.775,24)
Fonte: SIAFEM/TO
RESULTADO VERIFICADO NO EXERCÍCIO: DÉFICITResultado das Independendetes da Execução Orçamentária
Resultado das Independentes da Execução Orçamentária DÉFICIT R$ 1.300.673.258,11
Resultado das Mutações Patrimoniais
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIAVARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
Resultado da Execução Orçamentária
TABELA - 34 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS INDEPENDENTES DA EXECUÇAO ORÇAMENTÁRIA
77
1.8 DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA
Dívida Pública Consolidada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de
títulos do Estado, do Distrito Federal ou do Município, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito
para amortização em prazo superior a 12 meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do
orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 meses, tenham constado como receitas no
orçamento, tendo como base legal: Lei n.º 4.320/64, art. 98, Parágrafo único; Lei Complementar n.° 101/2000, art. 29, inc. I; Resolução n.° 43 do Senado
Federal, art.2°, inc. III; e Resolução n.° 40 do Senado Federal, art. 1°, inc. III.
De acordo com a Resolução n.º. 43 do Senado Federal, art. 2º inc. V, da dívida pública consolidada, deduzidas as disponibilidades de caixa, as
aplicações financeiras e os demais haveres financeiros, resultará na dívida consolidada líquida.
1.8.1 Composição da Dívida Fundada Estadual
Na Tabela 35 é demonstrada a composição da Dívida Fundada Estadual.
26,83
70,60
2,57
Dí vida Fundada Int erna Dí vida Fundada Ext erna Precat órios
ESPECIFICAÇÃO VALOR EM 2008 %Dívida Fundada Interna 196.888.577,64 26,83 Dívida Fundada Externa 518.005.907,70 70,60 Precatórios Exerc. Anteriores 18.888.127,17 2,57 Total 733.782.612,51 100,00 Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 35 DEMONSTRATIVO DA COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA ESTADUAL
GRÁFICO - 23 COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA
78
O saldo da dívida interna contratual, em 31 de dezembro de 2008, é de R$ 196.889 milhões, que corresponde a 26,83% da Dívida Fundada,
sendo composta por 50 contratos, sendo:
• 45 junto a Caixa Econômica Federal – CEF, com vencimento mensal, tendo como objeto a infra-estrutura (saneamento, pavimentação e construção de
unidades habitacionais);
• 1 contrato, com vencimento semestral, destinado ao Programa Nacional de Apoio à Administração Fiscal para Estados Brasileiros;
• 1 contrato, com vencimento mensal, tem como agente financeiro o Banco do Brasil S/A, destinado ao saneamento básico;
• 1 contrato, com vencimento mensal, de parcelamento de débito junto ao Instituto Nacional da Seguridade Social - INSS;
• 1 contrato, com vencimento mensal, de parcelamento de débito junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN; e
• 1 contrato, com vencimento mensal, de parcelamento de débito junto à Receita Federal do Brasil.
A Dívida Externa é composta por 6 contratos, com vencimento semestral, conforme seguem: 2 com o Banco Mundial, tendo como objeto a
manutenção e recuperação da malha rodoviária estadual e o programa de desenvolvimento regional sustentável; 2 com o Eximbank Japão – JBIC, destinados
a manutenção e recuperação da malha rodoviária estadual e eletrificação rural do Estado; e 2 junto ao Mediocredito Centralle SPA, destinados a construção de
pontes. Em 31 de dezembro de 2008, a Dívida Externa apresenta um saldo devedor de R$ 518.006 milhões, equivalente a 70,60% da Dívida Fundada.
Em cumprimento ao que determina a LC n.º 101/2000, art. 30 § 7°, “Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em
que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação dos limites.”, o saldo devedor em 31 de dezembro de 2008 é de R$ 18.888
milhões, correspondendo a 2,57% da Dívida Fundada Estadual.
79
1.8.2 Variação Nominal da Dívida Fundada
A Dívida Fundada do Estado sofre influência da crise mundial em decorrência da variação da moeda estrangeira em relação à nacional, face o
dólar ser a base da dívida fundada e representar 65,18% do total da dívida, que passou de R$ 1,77 em 31/12/2007 para R$ 2,34 em 31/12/2008, aumento de
24,21% no período, enquanto o montante da dívida fundada obteve variação positiva nominal de 15,58%, conforme apresentado na Tabela 36.
ESPECIFICAÇÃO VALOR 2007 VALOR 2008 PERCENTUAL
Variação Dívida Fundada 634.846.513,58 733.782.612,51 15,58%Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 36 DEMONSTRATIVO DA VARIAÇÃO NOMINAL DA DÍVIDA FUNDADA
GRÁFICO - 24 VARIAÇÃO OCORRIDA NA DÍVIDA FUNDADA
580.000.000,00
600.000.000,00
620.000.000,00
640.000.000,00
660.000.000,00
680.000.000,00
700.000.000,00
720.000.000,00
740.000.000,00
760.000.000,00
2007 2008
80
1.8.3 Movimentação da Dívida Fundada Estadual
Na Tabela 37 são evidenciados os valores que no exercício de 2008 refletem diretamente no resultado da Dívida Fundada.
1.8.3.1 Inscrição
Refere-se aos valores recebidos pelo Estado e transformados em benefícios para a população. Compondo o valor das inscrições no período,
tem-se o total de R$ 78.504 milhões, correspondendo à operações de créditos no valor de R$ 58.079 milhões, além de R$ 1.537 milhões referente ao
parcelamento do INSS e R$ 18.888 milhões de Precatórios de exercício anterior, evidenciando uma redução de 48,81%, conforme verificado na Tabela 38.
ESPECIFICAÇÃO VALOR EXERCÍCIO 2008
Inscrição 78.504.043,68
Atualização Monetária 147.135.522,33
Amortização 119.971.815,76
Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 37 COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA
EXERCÍCIO INSCRIÇÃO REDUÇÃO EM %
2007 153.368.797,68
2008 78.504.043,68
Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
-48,81
TABELA - 38 COMPARATIVO DA INSCRIÇÃO GRÁFICO - 26 EVOLUÇÃO NOMINAL DAS INSCRIÇÕES EMRELAÇÃO A 2007
COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA FUNDADAGRÁFICO - 25
23%
42%
35%
Inscrição At ualização Monet ária Amort ização
50.000.000,00
70.000.000,00
90.000.000,00
110.000.000,00
130.000.000,00
150.000.000,00
2007 2008
81
1.8.3.2 Atualização Monetária
É a variação ocorrida devido a oscilação dos indexadores, em conformidade com as cláusulas contratuais, resultando na variação cambial de
R$ 147.135 milhões. De acordo com a Tabela 39, a atualização monetária do saldo devedor em 2007 gerou valor negativo de R$ 65.354 milhões, porém, ao
final do exercício de 2008 foi apurada uma atualização de R$ 147.136 milhões, gerando uma diferença a maior em 225% de atualização monetária,
considerando a posição do exercício de 2008 em relação ao exercício anterior.
EXERCÍCIO ATUALIZAÇÃO AUMENTO EM %
2008 147.135.522,33
2007 -65.354.184,15
Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
225%
TABELA - 39 COMPARATIVO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
GRÁFICO - 27 COMPARATIVO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
(100.000.000,00)
(50.000.000,00)
-
50.000.000,00
100.000.000,00
150.000.000,00
200.000.000,00
1 2
82
1.8.3.3 Amortização
Consiste nos valores resgatados pelo Estado para honrar os compromissos firmados com as entidades de crédito, perfazendo um montante de
R$ 119.971 milhões, sendo que em 2007 foram pagos R$ 96.237 milhões e em 2008 R$ 119.972 milhões, gerando acréscimo na ordem de 25% considerando
o exercício de 2008 em relação à 2007, conforme pode-se constatar na Tabela 40.
EXERCÍCIO AMORTIZAÇÃO REDUÇÃO EM %
2007 96.237.352,66
2008 119.971.815,76
Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
25%
TABELA - 40 COMPARATIVO DA AMORTIZAÇÃO GRÁFICO - 28 COMPARATIVO DA AMORTIZAÇÃO
0
200000004000000060000000
80000000100000000120000000
1 22007 2008
83
1.8.4 Dívida Externa
A Tabela 41 demonstra os valores que, no exercício de 2008, vieram a refletir diretamente no resultado da Dívida Pública Externa.
• Inscrição: captação de recursos pelo Estado junto aos bancos internacionais com objetivo de implementar a construção de pontes, pavimentação de
rodovias a elas conectadas e fomentar o desenvolvimento regional sustentável, compondo o montante no período com o valor de R$ 55.593 milhões;
• Atualização Monetária: variação cambial ocorrida com o indexador, influenciado pela instabilidade da economia internacional, perfazendo um valor total
R$ 140.562 milhões;
• Amortização: valores resgatados pelo Estado para honrar os compromissos firmados com os agentes financeiros externos, visando a manutenção do
crédito e aumento do indicador de segurança no retorno do investimento, correspondendo a um montante de R$ 86.281milhões.
ESPECIFICAÇÃOInscrição 55.593.143,17
Atualização Monetária 140.561.778,24
Amortização 86.281.445,96
TOTAL 282.436.367,37
Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
POSIÇÃO EM 2008
TABELA - 41DEMONSTRATIVO DAS MOVIMENTAÇÕES -
DÍVIDA EXTERNAGRÁFICO - 29 COMPOSIÇÃO DAS MOVIMENTAÇÕES DA DÍVIDA
EXTERNA
-20.000.000,0040.000.000,0060.000.000,0080.000.000,00
100.000.000,00120.000.000,00140.000.000,00160.000.000,00
Inscrição A tualizaçãoMonetária
A mortização
84
1.8.5 Dívida Interna
Na Tabela 42 são apresentados os valores que, no exercício de 2008, vieram a refletir diretamente no resultado da Dívida Interna.
• Inscrição: recursos alavancados pelo Estado em decorrência dos contratos firmados para atender gastos com programas habitacionais, somando um total
de R$ 4.023 milhões;
• Atualização Monetária: traduz o reflexo da variação entre a moeda e o indexador, relativo às fontes de recursos que financiaram os gastos com habitação,
saneamento e infra-estrutura, totalizando R$ 6.015 milhões;
• Cancelamento: redução da dívida junto à Secretaria da Receita Federal no valor de R$ 6.732 milhões, proveniente de processo administrativo julgado
procedente devido a duplicidade de cobrança de impostos relativos a exercícios anteriores;
• Amortização: valores resgatados pelo Estado para honrar os compromissos firmados com os agentes financeiros internos, visando a manutenção do
crédito e aumento do indicador de segurança no retorno do investimento, correspondendo a um montante de R$ de 30.412 milhões.
Atualização MonetáriaInscriçãoAtualização MonetáriaCancelamentoAmortizaçãoFonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
VALOR EXERCÍCIO 20084.022.773,34 6.015.148,82 6.731.651,32
30.411.506,54
GRÁFICO - 30 COMPARATIVO ENTRE OS ITENS QUEREFLETEM NA DÍVIDA INTERNA
-5 .000.000,00
10.000.000,0015.000.000,0020.000.000,0025.000.000,0030.000.000,0035.000.000,00
Insc
rição
Atua
lizaç
ãoM
onet
ária
Can
cela
men
to
Amor
tizaç
ão
TABELA - 42 DEMONSTRATIVO DAS MOVIMENTAÇÕES -DÍVIDA INTERNA
85
1.8.6 Composição por Indexador
A Tabela 43 detalha o montante da dívida fundada em reais, e a participação de cada indexador no total, sendo o dólar responsável por 65,18%
do endividamento, seguido pela TJLP com 10,30% e UPR relativo a 5,87%.
ESPECIFICAÇÃO VALOR EM R$ % PERCENTUALDÓLAR 478.285.482,72 65,18IEN 55.723.171,01 7,59TR 55.848.887,39 7,61TJLP 75.544.471,49 10,30SELIC 25.280.194,55 3,45UPR 43.100.405,35 5,87TOTAL 733.782.612,51 100,00Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 43 MONTANTE POR INDEXADOR GRÁFICO - 31 PARTICIPAÇÃO DOS INDEXADORES NOMONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA ESTADUAL
65,18%
7,59% 7,61% 10,30% 3,45% 5,87%
-
100.000.000,00
200.000.000,00
300.000.000,00
400.000.000,00
500.000.000,00
DÓLAR IEN TR TJLP SELIC UPR
86
1.8.7 Evolução da Dívida Interna
Observa-se na Tabela 44 a variação ocorrida, durante o exercício de 2008, no saldo devedor da Dívida Fundada Interna.
MÊS VALORJaneiro 221.877.551 Fevereiro 218.731.593 Março 216.068.115 Abril 213.155.690 Maio 210.577.357 Junho 208.163.066 Julho 205.694.625 Agosto 203.781.883 Setembro 202.962.822 Outubro 202.569.005 Novembro 196.773.846 Dezembro 196.888.578 Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 44 EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR INTERNO GRÁFICO - 32 EVOLUÇÃO NOMINAL DA DÍVIDA INTERNA
180.000.000185.000.000190.000.000195.000.000200.000.000205.000.000210.000.000215.000.000220.000.000225.000.000
Jane
iro
Feve
reiro
Mar
ço
Abr
il
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Agos
to
Sete
mbr
o
Out
ubro
Nov
embr
o
Dez
embr
o
87
1.8.8 Evolução da Dívida Externa
A Tabela 45 apresenta a variação ocorrida, durante o exercício de 2008, no montante da Dívida Externa.
MÊS VALORJaneiro 415.381.101 Fevereiro 398.673.964 Março 428.256.699 Abril 390.592.351 Maio 365.723.102 Junho 358.850.038 Julho 354.006.580 Agosto 374.491.135 Setembro 439.820.745 Outubro 468.076.566 Novembro 524.621.554 Dezembro 518.005.908 Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 45 EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR
-100.000.000200.000.000300.000.000400.000.000500.000.000600.000.000
Jane
iro
Feve
reiro
Mar
ço
Abr
il
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Ago
sto
Sete
mbr
o
Out
ubro
Nov
embr
o
Dez
embr
o
GRÁFICO - 33 EVOLUÇÃO NOMINAL DA DÍVIDA EXTERNA
88
MÊS VALORJaneiro 639.978.920 Fevereiro 620.125.826 Março 647.045.082 Abril 606.468.309 Maio 579.020.727 Junho 569.733.372 Julho 562.421.473 Agosto 580.993.287 Setembro 645.503.834 Outubro 673.365.839 Novembro 724.115.668 Dezembro 733.782.613 Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
TABELA - 46EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR DA DÍVIDA
ESTADUAL
1.8.9 Evolução da Dívida Fundada Estadual
Na Tabela 46 é apresentada a variação ocorrida, durante o exercício de 2008, no montante da Dívida Fundada Estadual.
-100.000.000200.000.000300.000.000400.000.000500.000.000600.000.000700.000.000800.000.000
Jane
iro
Feve
reiro
Mar
ço
Abr
il
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Ago
sto
Set
embr
o
Out
ubro
Nov
embr
o
Dez
embr
o
EVOLUÇÃO NOMINAL DO MONTANTE DA DÍVIDAPÚBLICA ESTADUALGRÁFICO - 34
89
VALORJaneiro 81.462.117,09 Fevereiro 80.602.905,74 Março 79.865.870,51 Abril 79.053.481,68 Maio 78.496.720,36 Junho 77.788.139,32 Julho 77.035.194,89 Agosto 76.441.349,46 Setembro 75.940.938,46 Outubro 75.239.346,44 Novembro 75.618.533,80 Dezembro 75.544.471,49 Fonte: Anexo 16 - SIAFEM/TO
MÊS
TABELA 10 - EVOLUÇÃO NOMINAL DO SALDO DEVEDOR PARCELAMENTO INSS
TABELA - 47 EVOLUÇÃO NOMINAL DO SALDO DEVEDOR PARCELAMENTO INSS
1.8.10 Comparativo do Saldo Devedor do Parcelamento INSS
Na Tabela 47 verifica-se a variação ocorrida no parcelamento do Estado junto ao INSS durante o exercício de 2008, relativo a evolução nominal
do saldo devedor mensal.
EVOLUÇÃO NOMINAL DO SALDO DEVEDOR DOPARCELAMENTO INSSGRÁFICO - 35
72.000.00073.000.00074.000.00075.000.00076.000.00077.000.00078.000.00079.000.00080.000.00081.000.00082.000.000
Jane
iro
Feve
reiro
Mar
ço
Abril
Mai
o
Junh
o
Julh
o
Ago
sto
Sete
mbr
o
Out
ubro
Nov
embr
o
Dez
embr
o
90
1.9 GESTÃO FISCAL
A Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, concerne às normas de finanças, estabelecendo
limites os quais visam a responsabilidade na gestão fiscal, bem como define alguns conceitos.
1.9.1 Receita Corrente Líquida
A Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 2º, define Receita Corrente Líquida - RCL, a qual serve como base para apuração dos limites com:
Despesa Total com Pessoal, Dívida Pública, Operações de Créditos e Garantias e Contragarantias. Registrou elevado crescimento ao longo dos últimos quatro
anos, o que evidencia a determinação do Governo do Estado em manter a arrecadação em níveis crescentes.
A Tabela 48, demonstra, de forma simplificada, o cálculo da Receita Corrente Líquida referente ao exercício de 2008, ressalta-se que a RCL
obteve um aumento de 24,07% em relação ao exercício anterior.
2007 2008 AH% RECEITAS CORRENTES (I) 3.464.919.099,47 4.323.631.476,01 24,78 Receita Tributária 958.137.001,20 1.108.764.866,88 15,72 Receita de Contribuições 156.037.316,84 153.384.190,75 -1,70 Receita Patrimonial 200.099.971,54 216.588.898,08 8,24 Receita de Serviços 1.142.198,91 1.274.643,19 11,60 Transferências Correntes 2.118.942.221,07 2.804.587.332,27 32,36 Outras Receitas Correntes 30.560.389,91 39.031.544,84 27,72 DEDUÇÕES (II) (683.469.643,43) (872.623.987,44) 27,68 Transferências Constitucionais e legais (231.867.524,95) (257.097.525,60) 10,88 Contrib. Plano Seg.Social Servidor (84.740.830,16) (94.610.547,40) 11,65 Comp.Financ. entre Regimes de Previd. (247.942,77) (220.758,80) -10,96 Dedução de Rec. p/ Formação do FUNDEB (366.613.345,55) (520.695.155,64) 42,03 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (I-II) 2.781.449.456,04 3.451.007.488,57 24,07Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 48 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA GRÁFICO - 36 EVOLUÇÃO DA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA
0
500.
000
1.00
0.00
0
1.50
0.00
0
2.00
0.00
0
2.50
0.00
0
3.00
0.00
0
3.50
0.00
0
2005
2006
2007
2008
91
1.9.2 Despesas com Pessoal e Encargos
Para o controle dos gastos dos Estados, a Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu que o total das despesas com pessoal ativo, inativo e
pensionista, não poderá exceder 60% da RCL.
A Tabela 49 evidencia o cálculo da despesa total com Pessoal do Estado do Tocantins, o qual atingiu apenas 42,41% da Receita Corrente
Líquida, 14,59% abaixo do limite prudencial estabelecido pelo parágrafo único do art.22 da LRF de 57,00% da RCL.
1.9.3 Dívida Consolidada Líquida
A Dívida Consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses, inclusive as
operações de créditos com prazo inferior, cujas receitas tenham constado no orçamento, conforme o art. 29 da LRF.
0
10
20
30
40
50
60
PoderExecutivo
PoderLegislativo
PoderJudiciário
MinistérioPúblico
LIM IT E G A S T O
2006 2007 2008
Poder Executivo 49,00 44,70 42,55 36,00
Poder Legislativo 3,00 2,53 2,25 2,11
Poder Judiciário 6,00 3,37 2,97 2,86
Ministério Público 2,00 1,79 1,61 1,44
TOTAL 60,00 52,39 49,38 42,41
Fonte: SIAFEM/TO
APURADO LIMITEPODER/ÓRGÃO
TABELA - 49 RELAÇÃO ( % ) GASTOS COM PESSOAL E ENCARGOS SOBRE A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA GRÁFICO - 37 GASTOS (%) COM PESSOAL
92
ESPECIFICAÇÃO VALOR % PERCENTUAL
Receita Corrente Líquida 3.451.007.488,57 100,00
Limite de Comprometimento Permitido 6.902.014.977,14 200,00
Dívida Consolidada Líquida 340.849.941,36 9,88
Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 50 LIMITE DE ENDIVIDAMENTO DO ESTADO
ESPECIFICAÇÃO VALOR % PERCENTUAL
Receita Corrente Líquida 3.451.007.488,57 100,00
Limite de Garantia Permitido 759.221.647,49 22,00
TOTAL DAS GARANTIAS CONCEDIDAS 0,00 0,00
Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 51 LIMITE DAS GARANTIAS CONCEDIDAS
GRÁFICO - 38 LIMITE DE ENDIVIDAMENTO DO ESTADO
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
Limite deComprometimento
Permitido
Receita Corrente Líquida Dívida ConsolidadaLíquida
Para todos os fins, o conceito de endividamento utilizado na apuração dos respectivos limites, com base na receita corrente líquida, deverá ser o
da Dívida Consolidada Líquida, sendo que os limites são os estabelecidos pela Resolução n.º 40/2001 do Senado Federal, em seu art. 3º, Inciso I, ou seja, até 2
(duas) vezes o valor da Receita Corrente Líquida.
A Tabela 50 demonstra o cumprimento com folga pelo Estado do Tocantins em relação ao limite de endividamento.
Outro limite quanto à dívida consolidada é o disposto no art.
7º, inciso II da Resolução n.º 43 do Senado Federal em que determina que o
limite de comprometimento com pagamento de amortização, juros e demais
encargos da dívida consolidada é de 11,5% da Receita Corrente Líquida,
sendo que o Estado do Tocantins teve de despesas com o serviço da dívida
de R$ 154.945.790,12, comprometendo somente 4,49% da RCL.
1.9.4 Garantias e Contragarantias de Valores
Os entes poderão conceder garantia em operações de crédito
internas ou externas, observado o disposto na LRF e nas Resoluções do
Senado Federal n.º 40 e 43, de 2001, e n.º 96, de 1989, e suas alterações
posteriores.
93
O saldo global das garantias concedidas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios não poderá exceder a 22% (vinte e dois por cento)
da Receita Corrente Líquida. Pode-se observar na Tabela 51 o cumprimento por parte do Estado do Tocantins em relação a este limite.
1.9.5 Operações de Crédito
Corresponde ao compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive
com o uso de derivativos financeiros.
O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital, constantes do Projeto de Lei
Orçamentária, salvo se autorizado mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta,
conforme o inciso III do art. 167 da Constituição Federal.
O montante global das operações realizadas em um exercício financeiro, exceto as operações de crédito por antecipação de receita, não poderá ser
superior a 16% (dezesseis por cento) da Receita Corrente Líquida. Limite este cumprido pelo Estado, conforme demonstrado na Tabela 52.
ESPECIFICAÇÃO VALOR % PERCENTUAL
Receita Corrente Líquida 3.451.007.488,57 100,00
Limite de Operações de Crédito Permitido 552.161.198,17 16,00
TOTAL DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO 58.079.034,36 1,68
Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 52 LIMITE DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO GRÁFICO - 39 LIMITE DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
4.000.000
Receita Corrente Líquida Limite de Operação deCrédito Permitido
Total das Operações deCrédito Realizadas
94
1.9.6 Disponibilidade de Caixa
Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal em seu art. 42, veda ao titular de Poder ou Órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato,
contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
Contudo, mesmo não sendo final de mandato, o Estado do Tocantins vem cumprindo o disposto neste artigo, conforme demonstrado na Tabela 53.
Cabe ressaltar que na inscrição em restos a pagar, deve-se observar que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender o objeto de sua vinculação, conforme preceitua o art. 8º parágrafo único da LRF.
ANO Disponibilidade Financeira
Inscrição em Restos a Pagar %
2005 942.913 118.267 12,54
2006 1.088.086 73.353 6,74
2007 1.422.748 47.192 3,32
2008 1.593.848 181.257 11,37Em R$ milFonte: SIAFEM/TO
TABELA - 53 DISPONIBILIDADE DE CAIXA X INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR - LRF, art. 42
GRÁFICO - 40 DISPONIBILIDADE DE CAIXA X INSCRIÇÃO EMRESTOS A PAGAR
-
200.000,00
400.000,00
600.000,00
800.000,00
1.000.000,00
1.200.000,00
1.400.000,00
1.600.000,00
1.800.000,00
2005 2006 2007 2008
Disponibilidade Financeira Inscrição em Restos a Pagar
95
1.9.7 Resultado Nominal
O objetivo da apuração do Resultado Nominal é medir a evolução da Dívida Fiscal Líquida. O resultado nominal representa a diferença entre o
saldo da dívida fiscal líquida acumulada até 31 de dezembro de 2008 e o saldo em 31 de dezembro do exercício anterior.
Portanto, a meta de resultado nominal do Estado do Tocantins prevista na Lei de Diretrizes Orçamentária nº 1.847, de 08 de novembro de 2007
foi de R$ 211.297.000,00 e o resultado atingido foi de R$ 105.390.980,70, ou seja, cumpriu a meta com uma folga de R$ 105.906.019,30.
1.9.8 Resultado Primário
O Resultado Primário representa a diferença entre as receitas e as despesas primárias. Sua apuração fornece uma melhor avaliação do impacto
da política fiscal em execução pelo ente da Federação. Superávits Primários são direcionados para o pagamento de serviço da dívida, contribuindo para a
redução do estoque total da dívida líquida.
Em 31 dez 2007 Em 31 out 2008 Em 31 dez 2008 (a) (b) (c)
DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 634.706.236,47 673.236.804,75 733.655.356,11 DEDUÇÕES (II) 399.247.275,81 652.923.188,79 392.805.414,75 DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III) = (I-II) 235.458.960,66 20.313.615,96 340.849.941,36 RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV) - - - PASSIVOS RECONHECIDOS (V) - - - DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA(VI) = (III + IV - V) 235.458.960,66 20.313.615,96 340.849.941,36
No Bimestre Em 31 dez 2008(c - b) (c - a)
320.536.325,40 105.390.980,70
Fonte: SIAFEM/TO
RESULTADO NOMINAL
DISCRIMINAÇÃO DA META FISCAL VALOR CORRENTE
META DE RESULTADO NOMINAL FIXADA NO ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO P/ O EXERCÍCIO 211.297.000,00
ESPECIFICAÇÃOSALDO
ESPECIFICAÇÃOPERÍODO DE REFERÊNCIA
TABELA - 54 DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RESULTADO NOMINAL GRÁFICO - 41 RESULTADO NOMINAL
0,00
50.000.000,00
100.000.000,00
150.000.000,00
200.000.000,00
250.000.000,00
Meta de Resultado Nominal da LDOpara 2008
Resultado Nominal atingido
96
Em outras palavras o resultado primário permite avaliar se o nível de gastos do Ente está compatível com sua arrecadação.
Portanto, a meta de resultado primário do Estado do Tocantins prevista na Lei de Diretrizes Orçamentária nº 1.847, de 08 de novembro de 2007
foi de R$ 15.296.000,00 e o resultado atingido pelo foi um superávit primário de R$ 61.352288,48.
1.10 LIMITES CONSTITUCIONAIS
1.10.1 Aplicação na Saúde
A aplicação de recursos mínimos nas ações e serviços de saúde é determinada no art. 77, da Emenda Constitucional nº. 29. No exercício de
2008, o Governo do Estado do Tocantins aplicou em saúde R$ 405,4 milhões, ou seja, 13,79% da receita líquida de impostos e transferências constitucionais e
legais, superando o limite legal em 1,79%, ou seja, R$ 52,2 milhões.
RECEITAS PRIMÁRIAS CORRENTES (I) 3.718.016.210,34 RECEITAS PRIMÁRIAS DE CAPITAL (II) 186.946.549,22 RECEITA PRIMÁRIA TOTAL (III = I+II) 3.904.962.759,56
DESPESAS PRIMÁRIAS CORRENTES (IV) 2.835.566.478,93 DESPESAS PRIMÁRIAS DE CAPITAL (V) 1.008.043.992,15 DESPESA PRIMÁRIA TOTAL (VI = IV+V) 3.843.610.471,08
RESULTADO PRIMÁRIO (VII = (III-VI) 61.352.288,48
Fonte: SIAFEM/TO
RECEITAS PRIMÁRIAS
DESPESAS
META DO RESULTADO PRIMÁRIO FIXADA NO ANEXO DE METAS FISCAIS DA LDO P/ O EXERCÍCIO DE 2008
15.296.000,00
TABELA - 55 DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RESULTADO PRIMÁRIO
0 ,00
10 .000 .000 ,00
20 .000 .000 ,00
30 .000 .000 ,00
40 .000 .000 ,00
50 .000 .000 ,00
60 .000 .000 ,00
70 .000 .000 ,00
Meta de Res ultado Pr imário da LDOpara 2008
Res ultado Pr imár io atingido
GRÁFICO - 42 RESULTADO PRIMÁRIO
97
1.10.2 Aplicação na Educação
A Constituição Federal de 1988, em seu art. 212, assegurou, em seus diferentes níveis, patamares mínimos de investimentos públicos na
manutenção e no desenvolvimento do ensino, sendo que, no caso dos estados, é de 25% da receita resultante de impostos. O Governo do Estado do Tocantins,
em cumprimento a este dispositivo constitucional, aplicou R$ 737.586 mil, correspondendo a 25,06%.
A Tabela 57 evidencia a aplicação dos recursos na educação nos últimos quatro anos, juntamente com a aplicação mínima em cada exercício.
Outro investimento estadual na educação, diz respeito ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, que foi instituído pela Lei Federal nº 11.494, de 20 de junho de 2007.
A maior inovação deste Fundo consiste na mudança de estrutura de financiamento do Ensino Básico, subvinculando ao mesmo uma parcela
dos recursos de forma gradativa até 2009, até se chegar a 20% dos recursos, sendo que para o exercício de 2008 adota-se o percentual de 18,33% para os
recursos já previstos pelo FUNDEF (FPE, FPM, ICMS, ICMS Desoneração de Exportações e IPI) e 13,33% para os recursos novos (IPVA, ITR e ITCMD).
PERÍODO APLICAÇÃO MÍNIMA DESPESA REALIZADA %*
2005 487.791 488.519 25,04
2006 519.197 521.075 25,09
2007 574.340 576.428 25,09
2008 735.924 737.586 25,06
Em R$ Mil* Percentual sobre a receita resultante de impostos.Fonte: SIAFEM/TO
TABELA - 57 APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
PERÍODO APLICAÇÃO MÍNIMA DESPESA REALIZADA %*2005 234.140 235.576 12,05
2006 249.215 280.645 13,51
2007 275.683 342.459 14,91
2008 353.244 405.415 13,79 Em R$ Mil
Fonte: SIAFEM/TO
* Percentual sobre a Receita Líquida de impostos e transferências constitucionais e legais.
TABELA - 56 APLICAÇÃO NA SAÚDE NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
GRÁFICO - 44 APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
01 0 0 .0 0 0
2 0 0 .0 0 03 0 0 .0 0 04 0 0 .0 0 0
5 0 0 .0 0 06 0 0 .0 0 0
7 0 0 .0 0 08 0 0 .0 0 0
2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8
D ES PES A R EA L IZ A D A A PL IC A Ç Ã O M ÍN IM A
GRÁFICO - 43 APLICAÇÃO NA SAÚDE NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
050.000
100.000150.000
200.000250.000
300.000350.000
400.000450.000
2005 2006 2007 2008
DESPESA REA LIZA DA A PLICA ÇÃ O MÍNIMA
98
Os recursos do FUNDEB são automaticamente repassados aos estados e municípios, levando-se em conta diversas variáveis e não somente
na proporção do número de alunos matriculados constante no Censo do MEC do ano anterior, como no caso do FUNDEF.
Conforme exposto na Tabela 58, pode-se observar que o Estado do Tocantins vem contribuindo com o Fundo mais do que dele recebe. Há,
portanto, uma perda líquida gradativa de 22,93% em média. Esta perda, especificamente em 2008, foi de 20,19%.
GRÁFICO - 45 PERDAS DO ESTADO COM O FUNDEF/FUNDEB
282.942 296.582
366.613
221.418
282.472
71.875105.107
520.695
415.588
211.067
75.164 84.141
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2005 2006 2007 2008
Deduções para formação do FUNDEF-FUNDEB
Receita de Transferência do FUNDEF-FUNDEB
Perda nas Transferências para o FUNDEF-FUNDEB
ESPECIFICAÇÃO 2005 2006 2007 2008
Deduções para Formação do FUNDEF-FUNDEB 282.942 296.582 366.613 520.695
Receita de Transferência do FUNDEF-FUNDEB 211.067 221.418 282.472 415.588
Perda nas Transferências para o FUNDEF-FUNDEB 71.875 75.164 84.141 105.107
Em R$ milFonte: SIAFEM/TO
TABELA - 58 PERDAS DO ESTADO COM O FUNDEF/FUNDEB
99
Marcelo de Carvalho MirandaGovernador do Estado
Dorival Roriz Guedes CoelhoSecretário da Fazenda (in memoriam)
Marcelo Olímpio Carneiro TavaresSubsecretário da Fazenda
Ana Ferreira Alves MartinsSuperintendente de Gestão Contábil
Ramon Gomes QueirozDiretor de Demonstrações Contábeis
Maria Helany da SilvaDiretora de Normas e Procedimentos Contábeis
Maurício Parizotto LourençoDiretor de Responsabilidade Fiscal
Altran de Oliveira JúniorDiretor da Dívida Fundada
RELATÓRIO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA, PATRIMONIAL E FISCAL