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Relatório de Actividade 08 Aeronáutica e Espacial Energia

Relatório de Actividade - inegi.pt · Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias

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Relatório de Actividade

08

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Ener

gia

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MISSÃOContribuir para o aumento da competitividade da indústria através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de con-cepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente.

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Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade 2008

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MENSAGEM DA DIRECÇÃOO ano de dois mil e oito representou para o INEGI um ano de viragem com o início de um novo ciclo da sua vida. A con-

cretização de um sonho antigo de dotar a Instituição de umas instalações condignas e adequadas à actividade que desen-

volve concretizou-se finalmente. A inserção do Instituto no seu meio “natural”, no mesmo campus da FEUP e de outras

instituições de interface, proporciona as condições para tirar todo o potencial de uma comunidade que, em conjunto e

em estreita cooperação, pode dar um importante contributo para o desenvolvimento do País e, em particular, da Região

Norte. Este foi, definitivamente, um marco histórico na vida da Instituição, que terá impacto positivo por muitos anos.

Este foi também o ano em que se iniciou uma nova aposta em Investigação e Desenvolvimento, I&D. A contratação de

cinco doutorados, ao abrigo do programa Ciência 2007 da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), constitui o pri-

meiro passo para alavancar as capacidades próprias no domínio da I&D, prevendo-se, para dois mil e nove a contratação

de mais quatro doutorados. Esta aposta certamente contribuirá decisivamente para dotar a Instituição de maior capaci-

dade competitiva no acesso aos fundos de apoio à I&D e para melhorar a oferta tecnológica disponibilizada à comunidade

empresarial.

O arranque em pleno do QREN, no final do ano e o dinamismo apresentado pelo sector da energia, são aspectos positivos

que ajudam a contrariar os efeitos severos de uma crise económica que se tem vindo a agravar. Contudo, o QREN tam-

bém trouxe novos desafios e dificuldades, tendo criado condições para uma competição difícil com os institutos públicos.

Por outro lado, terminaram as medidas específicas destinadas às infra-estruturas tecnológicas para o financiamento de

actividades pré-competitivas e de suporte à indústria. A crise económica conjugada com estas alterações, na lógica dos

financiamentos públicos à actividade de investigação, desenvolvimento e inovação, criaram um contexto que exige uma

preocupação acrescida na gestão da Instituição e na definição de novos rumos. A Direcção do Instituto está confiante que

as Entidades Estatais responsáveis por estas medidas estarão muito atentas à necessidade de apoiar as Instituições que,

tal como o INEGI, têm dado um importante contributo ao desenvolvimento científico e tecnológico do País, que importa

preservar e dinamizar.

O desempenho económico da Instituição foi mais uma vez positivo, especialmente se considerarmos que em dois mil e

oito foi o ano da mudança de instalações, com tudo o que isso significou em termos de alocação de recursos para con-

cretizar com eficiência esta operação, e um ano em que já se fez sentir o impacto negativo da actual crise económica. São

evidências que nos fazem estar optimistas em relação ao futuro.

Não podemos deixar de expressar o nosso reconhecimento público a todos os Colaboradores, pela inexcedível dedicação

que têm colocado ao serviço da Instituição. Agradecemos também aos nossos Clientes a confiança que têm depositado

no INEGI e aos nossos Associados, todo o contributo que têm dado para o seu fortalecimento e crescimento sustentado.

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ÍNDICE

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8|

27|

30|

38|

66|

72|

01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGINatureza e ObjectivoMissãoVisãoPolítica de Gestão da QualidadeEixos de IntervençãoModelo de Governo e Órgãos SociaisAssociadosEmpresas “Spin-off”Outras ParticipaçõesParticipação em Instituições e Redes de CooperaçãoEstrutura OrganizativaRecursos HumanosCompetências e Oferta de IDIMeios de Suporte à ActividadeCaracterização dos Clientes

02. ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS

03. ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTESNovas InstalaçõesProjecto FORMINOVFormação Contratação de DoutoradosGestão da QualidadeNovo Sistema de Informação e Gestão

04. RESUMO DA ACTIVIDADE DE I&D+I E CONSULTORIAAeronaútica e EspacialConsultoria TecnológicaDesenvolvimento SustentávelEficiência EnergéticaEnergia EólicaDesenvolvimento de Produto e ProcessoÓptica e Mecânica ExperimentalSistemas de InformaçãoTecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de FerramentasTecnologias na Área dos Materiais CompósitosLaboratório de Reacção ao Fumo e FogoFormaçãoLista de Projectos em Curso em 2008 com Co-Financiamento Público

05. OUTRA ACTIVIDADEINEGI nos MediaPrémiosEventosPublicações Doutoramentos e Mestrados

06. VOLUME DE ACTIVIDADEVolume de NegóciosVolume de Negócios por Área de ActividadeTipo de ActividadeDistribuição da Actividade Financiada pelo Mercado

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01.

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 9

CARACTERIZAÇÃODO INEGI

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Natureza e ObjectivoMissãoVisãoPolítica de Gestão da QualidadeEixos de IntervençãoModelo de Governo e Órgãos SociaisAssociadosEmpresas “Spin-off”Outras ParticipaçõesParticipação em Instituições, Redes de Cooperação, Pólos de Competitividade e ClustersEstrutura OrganizativaRecursos HumanosCompetências e Oferta de IDIMeios de Suporte à ActividadeCaracterização dos Clientes

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 11NATUREZA E OBJECTIVOO INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocaciona-

do para a realização de actividade de inovação de base

tecnológica e transferência de tecnologia, numa lógica

de valorização social e económica do conhecimento e da

tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento

de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (DEMEGI)

da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

(FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível

ao DEMEGI, que constitui uma das principais fontes de

conhecimento e competências científicas e tecnológicas.

Ao longo dos seus 23 anos de existência desenvolveu e

consolidou uma posição de parceiro da indústria em pro-

jectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI),

sendo que presentemente cerca de 60% da sua activida-

de resulta de projectos de IDI e Consultoria contratados

por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada

Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de “Utilidade Pú-

blica” assume-se como um agente com responsabilidade

no desenvolvimento do tecido económico nacional, con-

tribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um

modelo competitivo baseado no conhecimento, densida-

de tecnológica dos produtos e processos e na inovação de

base tecnológica.

MISSÃOO INEGI participa activamente no desenvolvimento da

indústria nacional contribuindo com conhecimento e

competências distintas na área da Engenharia Mecânica

e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir

para o aumento da competitividade da indústria nacional

através da investigação e desenvolvimento, demonstra-

ção, transferência de tecnologia e formação nas áreas de

concepção e projecto, materiais, produção, energia, ma-

nutenção, gestão industrial e ambiente”.

VISÃOSer uma Instituição de referência, a nível nacional, e um

elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Eu-

ropeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecno-

lógica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia.

POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADEPromover a melhoria contínua do desempenho da Orga-

nização na concretização dos seus objectivos estratégicos

e operacionais, procurando permanentemente elevar

o nível de satisfação de todas as partes interessadas, e

assumindo o Sistema de Gestão da Qualidade como um

instrumento essencial a esse desiderato.

EIXOS DE INTERVENÇÃOConsubstancia a sua missão através do desenvolvimento

de actividade nas seguintes vertentes:

▪ Projectos de investigação que visam a criação de conhe-

cimento e desenvolvimento tecnológico a montante da

aplicação industrial, tipicamente financiados por pro-

gramas de apoio à investigação científica e tecnológica

como os promovidos pela Fundação para a Ciência e

Tecnologia (FCT) e Comissão Europeia;

▪ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizando

os programas de incentivo ao desenvolvimento da eco-

nomia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da

União Europeia (UE) e os programas regionais;

▪ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa ló-

gica de parceria, através da qual o Instituto se constitui

como parceiro das empresas nas actividades de IDI, pro-

movendo a transferência de conhecimento e tecnologia

para o tecido económico e contribuindo para o desen-

volvimento de novos produtos, processos e modelos de

negócio;

▪ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de enge-

nharia e desenvolvimento de produtos, processos tec-

nológicos, energia, ambiente e gestão industrial;

▪ Realização de acções de formação especializada dese-

nhadas à medida das necessidades das empresas;

▪ Participação em redes de cooperação no âmbito do

Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a

promoção do desenvolvimento científico e tecnológico

e a promoção da inovação;

▪ Participação em Pólos de Competitividade e Clusters,

no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectivas que

visam inovação, qualificação e modernização de vários

sectores, estimulando a cooperação e o funcionamento

em rede entre as empresas e entre estas e os centros de

conhecimento e formação;

▪ Participação em Comissões Técnicas de Normalização

em domínios adstritos à actividade da Instituição;

▪ Apoio à criação de empresas “spin-off” para explora-

ção e desenvolvimento comercial de tecnologias desen-

volvidas ou em desenvolvimento no Instituto.

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12MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAISO INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados

Privados e dois representam a Universidade do Porto (UP), garantindo assim, um modelo de governo consistente com o

seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica do conhecimento e da tecnologia fazendo a

ponte entre os centros de criação de saber e a sua utilização no tecido económico. A Direcção reporta a uma Assembleia

Geral constituída pelos associados públicos e privados. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2008 para o

biénio 2008-2009. A sua composição é a seguinte:

1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente]

2. Professor Doutor Fernando Jorge Lino Alves | UP [Vogal]

3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]

4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal]

5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]

1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]

2. Professor Doutor Carlos Albino Veiga da Costa | UP [1º Secretário]

3. Eng. Carlos Alberto Martins Pimenta | EDF EN PORTUGAL [2º Secretário]

1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]

2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator]

3. Eng. Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]

2 1 3 4

5

DIRECÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO FISCAL

1 2 3

1 2 3

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 13

ASSOCIADOS FUNDADORES QUOTA1 UNIVERSIDADE DO PORTO 33,00%

2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 16,23%

3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 2,50%

4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal 2,37%

ASSOCIADOS EFECTIVOS QUOTA5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 7,44%

6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 6,76%

7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 4,23%

8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA 3,38%

9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 1,69%

10 BANCO BPI, SA 1,69%

11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 1,69%

12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 1,69%

13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 1,35%

14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 1,35%

15 EDF EN Portugal, Lda 1,01%

16 CMP - Câmara Municipal do Porto 0,80%

17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 0,68%

18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 0,68%

19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 0,68%

20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 0,68%

21 ZOLLERN & COMANDITA 0,68%

22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 0,44%

23 INETI – Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial 0,41%

24 ADIRA, SA 0,34%

25 ALSTOM PORTUGAL, SA 0,34%

26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 0,34%

27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 0,34%

28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 0,34%

29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 0,34%

30 FICOSA Internacional, Lda 0,34%

31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 0,34%

32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 0,34%

33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 0,34%

34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 0,34%

35 METRO DO PORTO, SA 0,34%

36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 0,34%

37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto 0,34%

ASSOCIADOSEm 2008 o Instituto passou a contar com mais um Associado Efectivo Institucional, a Câmara Municipal do Porto. O Insti-

tuto conta agora com 62 Associados nos quais estão representadas a Universidade, associações empresariais de sectores

afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas.

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1438 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA 0,34%

39 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda 0,34%

40 PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda 0,30%

41 QUINTAS & QUINTAS - Cordoarias e Redes, SA 0,24%

42 AEP – Associação Empresarial de Portugal 0,17%

43 CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA 0,17%

44 EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA 0,17%

45 EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA 0,17%

46 FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA 0,17%

47 FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda 0,17%

48 GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA 0,17%

49 M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda 0,17%

50 PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda 0,17%

51 FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda 0,15%

52 A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda 0,14%

53 FASE – Estudos e Projectos, SA 0,14%

54 OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA 0,14%

55 PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA 0,10%

56 VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA 0,10%

57 A. SILVA MATOS – Serviços de Gestão de Empresas, Lda 0,07%

58 ENERVENTO – Energias Renováveis, SA 0,07%

59 TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA 0,07%

60 TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA 0,07%

61 ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA 0,03%

62 ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,03%

SÓCIOS HONORÁRIOSProfessor Doutor Albertino Santana

Professor Doutor Luís Valente de Oliveira

Dr. Jorge Sampaio

Professor Doutor Rui Guimarães

COM PARTICIPAÇÃO

MERCATURA – Tecnologia de Informação, LdaNegócio: Informática e Sistemas de Informação

OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SANegócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação

SEM PARTICIPAÇÃO

ALTO – Perfis Pultrudidos, Lda

Negócio: Engenharia Mecânica, Novos Materiais, Materiais Compósitos

OBSIDIANA – Engenharia e Design, Unipessoal, Lda

Negócio: Design, Engenharia Mecânica

EMPRESAS “SPIN-OFF”

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 15

HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda

SRE – Soluções Racionais de Energia, SA

PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA

OUTRAS PARTICIPAÇÕES

INSTITUIÇÕES NACIONAIS

AdEPorto – Agência de Energia do Porto

APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial

CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica

CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal

DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias

IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar

NET/BIC – Núcleo de Empresas

PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial

INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS

EARTO – European Association of Research and Technology Organizations

EWEA – The European Wind Energy Association

VTI – Virtual Tribology Institute

REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS

FORUM MANUFUTURE PORTUGAL

RCM – Rede de Competência em Mobilidade

REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel

PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing

REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS

HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas

FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP

MIT PORTUGAL

MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area

RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação

PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE

TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica

AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal

PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis

Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling

Pólo de Competitividade para Área da Saúde

CLUSTERS*

Cluster do Mar

PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS

*Em processo de elaboração da candidatura

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16ESTRUTURA ORGANIZATIVAA estrutura organizativa do INEGI é do tipo Matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de

área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a actividade de

IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se

particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração

de conhecimentos e competências multidisciplinares. Cinco das unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em

duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito da FCT, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de

Produção e a Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais. Estas duas unidades integram o LAETA – Laborató-

rio Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica.

Fundição, Prot. Rápida e Fab. Rap.

Ferramentas

Conformação Plástica

Tribologia, Vibrações e

Manutenção

Materiais e Estruturas

Compósitas

Mecânica Experimental e

Ensaios não Destrutivos

Engenharia e Gestão Industrial

Instrumentação, Automação e

Controlo

Energia e Ambiente

Novas Tecnologias e Processos Industriais

Engenharia e Desenvolvimento de Novos Produtos

Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável

Energia Eólica (LEO)**

Caracterização Ambiental (LCA)***

Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

Ensaios de Reacção ao Fumo e Fogo de Materiais e Produtos (LFF)***

Formação Desenhada à Medida ****

Organismo de Normalização Sectorial - Desenho Técnico

Gestão da Inovação

Novas Tecnologias para a Produção de Energias

Director Geral

INVESTIGAÇÃO INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA CONSULTORIA E SERVIÇOS

Sistemas de Informação e Comunicação

Serviços Administrativos e

Financeiros

Comissão da Qualidade Recursos Humanos

Assembleia Geral

LAETA*

Direcção

Conselho Consultivo

Conselho Fiscal

* Laboratório Associado – Energia, Transportes e Aeronáutica;** Laboratório em Processo de Acreditação*** Laboratório Acreditado pelo IPAC **** Acreditado pela DGERT

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 17RECURSOS HUMANOS O conjunto de colaboradores do INEGI é actualmente

constituído por 215 pessoas, das quais, cerca de 31%

são Quadros Universitários que colaboram com o INEGI

a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidos

entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte dos

colaboradores universitários desenvolve a sua actividade

de investigação no INEGI, nomeadamente no âmbito do

LAETA. Do quadro próprio de 148 colaboradores, cerca de

59% possuem um contrato de trabalho com o INEGI e os

restantes 41% desenvolvem a sua actividade em projectos

de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação

atribuídas pelo INEGI, pela FCT ou no âmbito de projectos

de I&D co-financiados pelo QREN.

CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI

Contratados 87

Bolseiros de Investigação 61

TOTAL QUADRO 148

Colaboradores Universitários 67

TOTAL 215

O INEGI possui um quadro composto por três categorias

principais de colaboradores que dão resposta às necessi-

dades do Instituto nas suas áreas fundamentais de activi-

dade: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnolo-

gia sob contrato, Consultoria Científica e Tecnológica e

Formação. O quadro de contratados garante uma dinâ-

mica de resposta adequada às necessidades das empre-

sas e os bolseiros de investigação suportam a actividade

nos projectos de investigação sob orientação dos quadros

contratados ou dos colaboradores universitários, que tra-

zem para o Instituto competências científicas e tecnoló-

gicas em profundidade. Os colaboradores universitários

são, na sua maioria, investigadores no Departamento de

Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da Faculdade de

Engenharia da Universidade do Porto (DEMEGI). Contu-

do, o INEGI conta também com a participação regular de

colaboradores universitários de outros departamentos da

FEUP, de outras faculdades da UP e de outras universi-

dades e institutos politécnicos. O Instituto acolhe ainda

alunos finalistas de cursos universitários ou cursos tecno-

lógicos para a realização de estágios curriculares ou profis-

sionais e alunos que estão a frequentar o ensino superior,

quer do primeiro quer do segundo ciclo, que pretendem

iniciar-se na actividade científica ou tecnológica.

41%

28%

31%

Contratados

Bolseiros de Investigação

Colaboradores Universitários

59%

41%

Contratados Bolseiros

de

Investigação

CONJUNTO DOS COLABORADORES

QUADRO PRÓPRIO(excluíndo os colaboradores universitários)

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18QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI(excluíndo os colaboradores universitários)

QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO(inclui os colaboradores universitários)

5%

28%16%

8%

Doutoramento

Mestrado e Pós-Graduação

Licenciatura e Bacharelato

12º Ano

Inferior a 12º Ano

43%

32%

20%

30%

12%

6%

Doutoramento

Mestrado e Pós-Graduação

Licenciatura e Bacharelato

12º Ano

Inferior a 12º Ano

Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, veri-

ficamos que o Corpo de Doutorados representa 5% do

seu total, cerca de 28% dos colaboradores possuem for-

mação pós graduada, especializações ou mestrados, cerca

de 43% possuem o grau de licenciatura ou bacharelato, e

os restantes 24% têm habilitações académicas ao nível da

especialização profissional, ensino secundário ou inferior.

Tendo em consideração a participação dos colaboradores

universitários na actividade do INEGI, o corpo de douto-

rados aumenta substancialmente passando de 5% para

32%, representado a maior fatia no conjunto de colabo-

radores do INEGI.

O quadro próprio de colaboradores do INEGI é constituído

na sua maioria por quadros superiores, 76%, 18% são

técnicos de laboratório e os restantes 6% são técnicos

administrativos.

A média das idades dos colaboradores do quadro da In-

stituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos co-

laboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde se

regista uma elevada rotação, com um número significa-

tivo de jovens licenciados que iniciando a sua vida profis-

sional no INEGI decidem, passados 2 ou 3 anos, enveredar

por uma carreira nas empresas. O INEGI funciona também

como plataforma de formação e lançamento de técnicos

superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de

consubstanciar a sua missão.

O número de contratados subiu em 12 unidades em re-

lação a 2007, ou seja 16%. Desses 12 colaboradores, 5

são doutorados e foram contratados ao abrigo do progra-

ma Ciência 2007 da FCT. No que diz respeito aos restantes

7 contratos, as áreas que contribuíram mais para este re-

forço do quadro, foram as áreas da Energia e Inovação e

Transferência de Tecnologia que registaram um aumento

de actividade.

Em relação aos bolseiros registamos um aumento de cerca

de 22% de 2007 para 2008. Este crescimento deve-se es-

sencialmente ao arranque de vários projectos financiados

pela FCT, ao aumento do número de Bolseiros com vín-

culo à FCT em situação de acolhimento, e um aumento

significativo do número de bolseiros estudantes.

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 19

6468

56

75

57

87

6167

36 34

50

soirátisrevinU serodarobaloCsoriesloBsodatartnoC

53

DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES

2006

2005

20072008

6%

14%

80%

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20COMPETÊNCIAS E OFERTA DE IDIA capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alar-

gado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos.

Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de

quadros de outros departamentos da FEUP, de outras faculdades da UP ou de outras instituições de investigação e ensino

superior. Frequentemente realiza parcerias com outras instituições de I&D complementares em termos de competências.

Na sua relação com as empresas normalmente são criadas equipas de projecto com participação de quadros das empresas

de modo a maximizar a partilha de conhecimento.

Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto tem procurado desenvolver e consolidar outras capacidades

igualmente importantes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e ges-

tão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o sectorial ou regional.

O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação

(CT9). Como ONS, realiza actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas euro-

peias e internacionais e colaboração na criação de novas normas.

O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns

sectores em relação aos quais o INEGI tem tido uma acção mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desen-

volvimento do tecido económico. Estão neste grupo os sectores da Aeronáutica e Espacial, Automóvel, Energia e Ambiente,

Indústria de Bens de Equipamento, Indústria Transformadora e os sectores das Tecnologias ligadas ao Mar e à Saúde.

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 21

COMPETÊNCIAS CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS

Automação, Instrumentação e Controlo

Energia e Térmica Industrial

Combustão

Conformação Plástica

Desenho Técnico

Desenvolvimento de Produto

Engenharia Ambiental

Engenharia Industrial e Gestão

Materiais e Estruturas Compósitas

Materiais Metálicos e Revestimentos

Mecânica Experimental e Integridade Estrutural

Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

Tribologia, Vibrações e Manutenção Industrial

Técnicas Numéricas para Simulação do Desempenho de Produtos e Processos

QUADRO DE COMPETÊNCIAS E OFERTA

OFERTA DE IDI E CONSULTORIA

Engenharia e Desenvolvimento de ProdutoNovas Tecnologias e Processos Industriais Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável

Auditorias TecnológicasAuditorias Energéticas e Gestão de EnergiaConsultoria AmbientalConsultoria em Energias Renováveis

Serviços de Prototipagem RápidaEnsaios de Comportamento de Materiais e Produtos ao Fumo e Fogo

Formação Desenhada à Medida

---

----

--

-

Aeronáutica e Espacial Automóvel e Transportes

Dispositivos e Equipamentos para o Sector da Saúde

Consultoria Tecnológica

Energia

Conhecimento e Economia do Mar

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22MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADEO INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios, des-

tinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto

conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia. Este conjunto de meios proporciona uma

capacidade ímpar no desenvolvimento de soluções permitindo à Instituição realizar todo o processo desde a Investigação

até à materialização das soluções.

— Automação Industrial

— Metrologia

— Ensaios Mecânicos a Metais e Compósitos

— Sala Limpa de Compósitos

— Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas

— Tribologia e Manutenção Industrial

— Materialografia

— Óptica e Mecânica Experimental

— Combustão

— Pilhas de Combustível

— Polímeros

— Energia Eólica

— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)

— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)

— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e

superfícies avançadas, SOLIDWORKS, UNIGRAPHICS e CATIA

— CAM (Computer Aided Manufacturing): UNIGRAPHICS e

MasterCAM

— CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural

linear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS

— Simulação de processos de produção: fundição, injecção de

polímeros, conformação plástica e maquinagem.

— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer)

— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS

— Processos Avançados de Fundição

— Trabalho de Metais em Chapa

— Maquinagem CNC por arranque de apara

— Materiais compósitos

Meios oficinais para o desenvolvimento e fabrico de pré-séries

Ferramentas informáticas

Laboratórios

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01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 23CARACTERIZAÇÃO DOS CLIENTESNo conjunto dos 30 maiores clientes de 2008 estão representadas as grandes áreas de intervenção da Instituição, a saber:

▪ Desenvolvimento de novos processos de produção;

▪ Desenvolvimento de novos produtos;

▪ Desenvolvimento de bens de equipamento;

▪ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia;

▪ Consultoria tecnológica.

30 MAIORES CLIENTES DO INEGI EM 2008

ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos, SA

CIFIAL SI - Serviços de Consultoria e informação, Lda

ENERCON Sucursal Portugal

FREZITE - Ferramentas de Corte, SA

Manuel Rodrigues de Oliveira Sá & Filhos, SA

VENTOMINHO, Energias Renováveis, SA

ZOLLERN & COMANDITA

QUINTAS & QUINTAS - Offshore, Sistemas de Amarração, SA

EÓLICA DA ARADA - Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada, SA

FORDESI - Formação, Desenvolvimento e Investigação, SA

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto

MARTIFER ENERGIA - Equipamentos para Energia, SA

SRE - Soluções Racionais de Energia

PALVIDRO - Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

TNL - Sociedade de Equipamentos Ecológicos e Sistemas Ambientais, Lda

INDUSE - Design Industrial, Lda

HPS - High Performance Space Structure Systems GmbH

EXPORPLÁS - Indústria de Exportação de Plásticos, SA

FIBERSENSING - Sistemas Avançados de Monitorização, SA

REPSOL YPF

IDMEC - Instituto de Engenharia Mecânica

LIP - Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas

EMHART GLASS SWEDEN AB

MT AEROSPACE AG

AGROWIND KONCZEWO sp. z o.o.

MEGAWATT BALTICA sp. z o.o.

MUNICÍPIO DA MAIA

FINERGE, Gestão de Projecto Energéticos, SA

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02.

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ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO

DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS

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ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS 27Apresentamos de seguida algumas das mais importantes iniciativas com vista à dinamização da actividade da Instituição

e criação de novas oportunidades.

QREN - SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (SI I&DT)Com o arranque da execução do QREN, o Instituto mobilizou-se para, em parceria com as empresas, apresentar um nú-

mero muito significativo de candidaturas para projectos de I&D às várias medidas do Sistema de Incentivos Investigação

e Desenvolvimento Tecnológico, a grande maioria dos quais foram entretanto aprovados, estando os projectos em curso.

Este esforço permitiu, por um lado, dar resposta a um conjunto de solicitações das empresas que esperavam pelos incen-

tivos do QREN e, por outro, garantir uma importante carteira de actividade para o curto e médio prazo.

Como entidade do Sistema Científico e Tecnológico, o Instituto obteve a qualificação para o fornecimento de serviços às

PME em Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, VALE I&DT, e em Inovação, VALE INOVAÇÃO. Neste âmbito foi tam-

bém realizado um conjunto muito significativo de candidaturas em parceria com as empresas, tendo sido todas aprovadas,

estando os respectivos projectos em curso.

PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERSNo âmbito das Estratégias de Eficiência Colectiva - Pólos de Competitividade e Tecnologia, o INEGI participou na elabora-

ção da candidatura ao Pólo de Competitividade das Tecnologias de Produção - PRODUTECH.

A PRODUTECH - Associação para as Tecnologias de Produção Sustentável tem como objectivo o desenvolvimento da fileira

portuguesa das tecnologias de produção, que inclui produtores de máquinas, sistemas e aplicações informáticas, integra-

dores de sistemas de engenharia e consultoria na área industrial, entre outros. Este Pólo de Competitividade foi aprovado

por deliberação de Fevereiro de 2009.

A Instituição participou ainda na constituição de mais quatro Pólos de Competitividade, a saber:

▪ TICE.PT - Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica

▪ AIFF - Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal

▪ Pool-net - Pólo de Competitividade Engineering & Tooling

▪ Pólo de Competitividade para a área da saúde

No âmbito da sua ligação ao IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar, o Instituto

participou na candidatura para a criação de um cluster ligado ao mar, processo que ainda está em curso.

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28PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA ESPANHA – PORTUGAL 2007 -20013

No âmbito do Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha Portugal 2007 – 2013, o INEGI participou num consórcio

de entidades nacionais formado pela AEP - Associação Empresarial de Portugal, TECMINHO e por entidades espanholas

como é o caso da Universidade de Vigo, Confederación de Empresarios de Pontevedra, Fundación Instituto Tecnológico de

Galicia e a Fundación CEO para el Desarrollo Empresarial. Este consórcio está a desenvolver um projecto intitulado “Co-

operación entre Centros de Investigación y PYMES para la Innovación y Mejora de la Competitividad de la Eurorregión”.

REDE DE COMPETÊNCIA EM MOBILIDADENo âmbito do projecto SIMOV – Interfaces para Prestação de Serviços Através de Dispositivos Móveis, o INEGI integrou

a Rede de Competência em Mobilidade (apoiada pela Agência de Inovação e POS-Conhecimento) com o objectivo prin-

cipal de definir e criar interfaces para dispositivos móveis, tendo em vista o desenvolvimento de aplicações para o sector

vitivinícola. O projecto envolveu a realização de estudos qualitativos e quantitativos dos utilizadores potenciais do serviço,

a análise de requisitos, concepção, desenvolvimento e teste dos protótipos, bem como o lançamento de serviços experi-

mentais com base nesses protótipos.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICATirando partido da experiência e capacidades do Instituto na área da energia foi feito um trabalho com vista ao reforço

da capacidade de intervenção no domínio da eficiência energética. Procedeu-se a alguns ajustes organizacionais e ao

alargamento da equipa nesta área de forma a melhorar a capacidade de resposta da Instituição às oportunidades que

este mercado presentemente oferece. Deste trabalho resultou um significativo crescimento da actividade nas áreas de

eficiência energética e da gestão de energia.

CONHECIMENTO E ECONOMIA DO MARProsseguiu em 2008 um intenso trabalho no sentido de aproveitamento das oportunidades ligadas à área do mar. Foi

reforçada a ligação a outras instituições que desenvolvem actividade de I&D neste domínio, bem como a um conjunto

de agentes económicos ligados ao mar. Este esforço consubstanciou-se na participação na candidatura para a criação do

Cluster do Mar, na colaboração com a Universidade do Porto (UP) na criação do Pólo da Universidade do Porto para o

Mar e na realização de projectos de desenvolvimento de novas tecnologias em parceria com os seus tradicionais parceiros

nesta área, o CIMAR e o ISR.

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ACTIVIDADE PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS 29COLABORAÇÃO COM A CCDRNO INEGI integra a Comissão de Acompanhamento do

Plano de Acção para a Inovação do Programa NORTE

2015 da responsabilidade da Comissão de Coordenação

e Desenvolvimento Regional do Norte. No âmbito desta

Comissão o INEGI tem vindo a dar o seu contributo para

a definição dos planos de acção para a promoção do de-

senvolvimento da região Norte de Portugal, inseridos na

vertente Regional do QREN. O Instituto integra também a

Comissão de Acompanhamento do Plano de Acção para

a Promoção da Energia Sustentável no Norte de Portugal.

APOIO À CRIAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS

Em 2008 o Instituto apoiou a criação de duas novas empresas

constituindo-se também como seu parceiro tecnológico.

A PETsys - Medical PET Imaging Systems, SA, constituída

para a exploração dos resultados do projecto de desen-

volvimento de uma nova tecnologia para o diagnóstico

do cancro da mama, projecto de Investigação e Desen-

volvimento realizado pelo Consórcio PET Mamografia. A

empresa tem como principais objectivos:

▪ Produção e comercialização de protótipos e pequenas

séries do scanner PET, em particular com fins de I&D

(e.g. testes clínicos em França e na Bélgica);

▪ Negociação e comercialização dos resultados do Pro-

jecto com parceiros estabelecidos no mercado de ima-

giologia médica;

▪ Obtenção de financiamento para a continuação da in-

vestigação e desenvolvimento destas tecnologias.

A Ownersmark Polight Unipessoal Lda – constituída para a

exploração comercial da tecnologia de produção de produ-

tos em materiais compósitos utilizando pré-impregnados.

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03.

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ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES

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Novas InstalaçõesProjecto FORMINOVFormação Contratação de DoutoradosGestão da QualidadeNovo Sistema de Informação e Gestão

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ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES 33

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34NOVAS INSTALAÇÕESAo fim de um longo e difícil processo concretizou-se, finalmente, uma ambição antiga de dotar a Instituição de umas

instalações condignas e adequadas à sua actividade. Este projecto que durante vários anos exigiu a mobilização de impor-

tantes recursos da Instituição teve o seu epílogo em Março de 2008 com a mudança para as novas instalações.

Trata-se de um marco na história do Instituto que marcará certamente a entrada numa nova etapa da sua vida. Estão cria-

das as condições para se iniciar um novo ciclo de desenvolvimento tirando partido das melhores condições para o exercício

da sua actividade, da maior motivação dos seus quadros e das oportunidades que a inserção da Instituição no pólo da

FEUP proporciona. São já visíveis melhorias muito significativas, no plano interno, ao nível das dinâmicas de cooperação

entre as unidades tecnológicas, da obtenção de sinergias e propagação das melhores práticas no desenvolvimento e ges-

tão de actividade de IDI com empresas.

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ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES 35

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36PROJECTO FORMINOVProsseguiu em 2008 o projecto desenvolvido em parceria

com o INESC Porto, IBMC, INEB, IPATIMUP, PIEP e TecMi-

nho, financiado pela CCDRN, para formação e desenvol-

vimento de competências nas áreas de gestão da inova-

ção e valorização dos resultados da I&D. No âmbito deste

projecto foi realizado um conjunto de acções de formação

dirigidas aos quadros de topo e quadros de segunda linha

das instituições parceiras, designadamente:

▪ Potenciar a Inovação Regional

▪ Protecção da Propriedade Intelectual

▪ Valorização da Oferta de I&D

▪ Comportamento Organizacional

▪ Balanced Scorecard

▪ Divulgação da Ciência

▪ Processos Criativos

▪ Metodologias de Planeamento Estratégico e

Benchmarking

▪ Marketing Institucional

O projecto terminou no final do primeiro trimestre de

2008 com a realização de duas missões de benchmarking

uma à região de Oxford na Inglaterra e outra à Finlândia.

FORMAÇÃO Continuando o esforço de melhoria das qualificações dos

seus Colaboradores realizou-se no final de 2008 um plano

de formação abrangendo todos as categorias profissionais

da Instituição. Este plano de formação, que prevê um inves-

timento de cerca de 350 mil euros, foi objecto de uma can-

didatura ao Plano Operacional Potencial Humano do QREN.

CONTRATAÇÃO DE DOUTORADOSO Instituto contratou em 2008 cinco novos doutorados

recorrendo ao apoio do programa “Contratação de 1000

doutorados da Fundação para a Ciência e Tecnologia”.

Durante 2008 decorreu o concurso para a contratação de

mais quatro doutorados que deverão iniciar a sua activi-

dade no Instituto em 2009.

A existência de um quadro próprio de doutorados cor-

responde à materialização de um objectivo estratégico

para a Instituição. O reforço das capacidades próprias no

domínio da investigação em áreas estratégicas para o Ins-

tituto, permitirá elevar o nível de desempenho na área da

investigação o que, por sua vez, contribuirá para elevar a

qualidade da sua oferta tecnológica, melhorando a sua

capacidade competitiva.

GESTÃO DA QUALIDADEIniciou-se em 2008 o processo conducente à acreditação

do laboratório de energia eólica. Este passo é essencial

para a manutenção da diferenciação dos serviços presta-

dos neste domínio. O objectivo é concluir o processo com

a obtenção da acreditação em 2009.

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ACÇÕES INTERNAS ESTRUTURANTES 37NOVO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E GESTÃOO ano de 2008 permitiu dar passos decisivos no sentido de dotar o INEGI de uma ferramenta integrada de gestão que

permite a todos os colaboradores aceder a informação de qualidade e valor no momento de tomada de decisão. O sistema,

que funcionou em paralelo durante 2008 ao nível dos Serviços Administrativos e Financeiros, permite uma gestão integrada

das várias vertentes da Instituição sendo de destacar a Gestão de Projectos e a Gestão Financeira de Projectos Financiados.

Os gestores de projectos passaram a ter uma ferramenta que lhes permite controlar e gerir operacionalmente os projectos

e recursos que têm à sua disposição de forma fácil e intuitiva quer ao nível de orçamentação e execução do planeamento

quer ao nível das disponibilidades e ocupação dos recursos. Integrando as várias fontes de informação e suportando o

funcionamento de vários processos de gestão foi possível, implementar mecanismos e circuitos, anteriormente existentes

apenas em papel, neste sistema que além de facilitar a sua execução veio também trazer grandes ganhos de eficiência. O

projecto está na sua fase final com o desenvolvimento de indicadores de gestão para os vários níveis da estrutura de gestão

que constituirão, num futuro próximo, um precioso instrumento para melhorar a qualidade da gestão.

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04.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE

IDIE CONSULTORIA

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Aeronaútica e EspacialConsultoria TecnológicaDesenvolvimento SustentávelEficiência EnergéticaEnergia EólicaDesenvolvimento de Produto e ProcessoÓptica e Mecânica ExperimentalSistemas de InformaçãoTecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de FerramentasTecnologias na Área dos Materiais CompósitosLaboratório de Reacção ao Fumo e FogoFormaçãoLista de Projectos em Curso em 2008 com Co-Financiamento Público

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 41O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica aplicáveis de forma horizontal a todos os sectores industriais e a

alguns sectores de serviços. A Instituição apresenta como um dos seus pontos fortes um conjunto alargado de competências

tecnológicas no domínio da engenharia, que possibilitam a constituição de equipas de projecto multidisciplinares à medida

das necessidades dos clientes permitindo o desenvolvimento de tecnologias, produtos e sistemas que integram várias

especialidades tecnológicas de engenharia e de produção.

AERONÁUTICA E ESPACIALA participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Espacial

tem sido bastante consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas suas competências na

área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental e Desenvolvimento do Produto. Em 2008 foram iniciados mais

dois projectos com a ESA na área dos materiais, DEAM - Development of an European Ablative Material for Heatshields

of Sample Return Missions e o COPE - Composite Materials for Payload and Platform Elements. Concluíram-se em 2008,

os projectos PIBRAC-Piezoelectric Brake Actuators (FP6) e o projecto BOJO - Increase of Bolted Joint Performance (ESA).

Em 2009 prosseguem os projectos POSH - Modelling of Porous Shells e o projecto NACO - Non-Conventional matrix/

carbon nanotube composites, ambos financiados pela ESA.

Apresenta-se de seguida uma descrição mais detalhada de alguns projectos nesta área.

BOJO - INCREASE OF BOLTED JOINT PERFORMANCENo âmbito do projecto “Increase of bolted joint

performance - BOJO”, financiado pela ESA, o INEGI

participou no desenvolvimento de novos materiais

híbridos baseados em compósitos de carbono-epoxy e

titânio para aplicações em estruturas espaciais.

O INEGI foi responsável pela revisão dos métodos de

análise de ligações entre materiais avançados, e pelas

aplicações computacionais baseados em modelos semi-

analíticos e em modelos mais detalhados baseados no

método dos elementos finitos.

NACO: NON-CONVENTIONAL MATRIX/CARBON NANOTUBES REINFORCED COM-POSITE FOR APPLICATIONS IN SPACE (ESA)Este projecto pretende estudar a utilização de compósitos

de matriz orgânica e inorgânica reforçada com nanotubos

de carbono para aplicações no Espaço. O projecto é

liderado pela HPS – High Performance Space Structures,

da Alemanha e conta com a participação do INEGI

(Portugal), ARC-Austrian Research Centers (Austria),

Future Carbon (Alemanha), EADS (Alemanha), Electrovac

(Austria) e PIEP (Portugal). As intervenções do INEGI

estão concentradas na revisão do estado da arte e na

produção e caracterização mecânica e termomecânica

dos compósitos de matriz orgânica.

Distribuição de tensões resultante de um modelo analítico.

Simulação da rotura da zona de transição

Simu. da rotura da zona de ligação do adaptador do lançador VEGA Buckypaper surface (SEM)

Carbon nanotube 3D structures: Felt and Buckypaper

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42DEAM - “DEVELOPMENT OF AN EUROPEAN ABLATIVE MATERIAL FOR HEATSHIELDS OF SAMPLE RETURN MISSIONS”O projecto, que envolve a HPS Portugal (líder), INEGI, a EADS-Astrium (França) e a Lockheed Martin INSYS (Reino Unido),

tem como objectivo desenvolver um material novo para sistemas de protecção térmica para veículos de reentrada

atmosférica. Pretende-se desenvolver um material resistente a muito altas temperaturas para ser usado na próxima missão

da ESA ao planeta Marte.

Amostra de um ablativo antes e depois de submetido às condições de reentrada atmosférica

CONSULTORIA TECNOLÓGICAAUDIFAMOEste projecto visa proceder a uma caracterização exaustiva

dos sectores da montagem, embalagem e expedição da

empresa FAMO, em termos de:

▪ Fluxo de materiais e de informações;

▪ Estudo do trabalho (e, em especial, dos processos);

▪ Indicadores de desempenho (sua adequação e evolução);

▪ Recursos (equipamentos e pessoas) e capacidades ins-

taladas;

▪ Processos de gestão (tomada de decisão);

▪ Mix de produto e suas implicações com a flexibilidade;

▪ Políticas de stocks, compras e armazenamento;

▪ Sistema de informação (registo das operações e dos

materiais e gestão dos dados técnicos);

▪ Implicações para a produção da estratégia e do orça-

mento da empresa.

Após esta caracterização, serão identificados, para cada

uma destas áreas de análise, os pontos que podem ser

melhorados e os previsíveis impactos das alterações a in-

troduzir na capacidade produtiva e na produtividade da

empresa, assim como na redução dos prazos de entrega,

na flexibilidade e na melhoria da qualidade.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 43DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Destacamos o estabelecimento de contactos e de parcerias com vista ao desenvolvimento de áreas de investigação em

torno do aproveitamento de energia geotérmica e do funcionamento de motores de explosão abastecidos a metanol e a

conclusão dos projectos.

“LUCIS – Demonstração de Pilhas de Hidrogénio em Ambiente Real” e “EDEN – Endogeneizar o Desenvolvimento de

Energias Novas”, que se apresenta de seguida com maior detalhe.

“LUCIS – DEMONSTRAÇÃO DE PILHAS DE HIDROGÉNIO EM AMBIENTE REAL”

PROJECTO EDEN - “ENDOGENIZAR O DESENVOLVIMENTO DE ENERGIAS NOVAS”Concluiu-se o projecto EDEN, cumprindo-se os objectivos

traçados, que teve como objectivo global dinamizar a cria-

ção de uma plataforma tecnológica nacional que possibi-

lite a maximização das oportunidades, para a economia e

tecnologias nacionais, resultantes da emergência da Eco-

nomia do Hidrogénio. Tratou-se de projecto mobilizador

liderado pela SRE e, para além do INEGI, contou com a

participação de outras entidades do SCTN, INETI e IST, e

de empresas com interesse no sector da energia.

Envolveu várias áreas tecnológicas do INEGI cujo contribu-

to se centrou nas seguintes áreas:

▪ Apoio à coordenação geral do projecto;

▪ Realização de aplicações de demonstração de utilização

de pilhas de combustível;

▪ Desenvolvimento de tecnologias de suporte à utilização

do hidrogénio como vector energético;

▪ Desenvolvimento de reservatórios de alta pressão por en-

rolamento filamentar para armazenamento de hidrogénio;

▪ Desenvolvimento de sistemas de monitorização estru-

tural para os mesmos reservatórios baseados em tec-

nologia óptica;

▪ Participação na realização de um “roadmap” para a

sociedade do hidrogénio, incluindo as vertentes das

infra-estruturas para o desenvolvimento do hidrogénio,

identificação de centros de consumo e distribuição,

análise de recursos e das infra-estruturas de produção

e distribuição.

Consórcio EDEN

A actividade no âmbito deste projecto prosseguirá com tra-

balho experimental, utilizando a pilha de combustível de

5kW adquirida pelo INEGI, de forma a aumentar o conheci-

mento sobre as suas características de funcionamento.

Este projecto resultou de uma parceria do INEGI com a

empresa SRE – Soluções Racionais de Energia, SA e o INE-

TI, ao qual se associaram, como demonstradores, a Câ-

mara Municipal de Torres Vedras, a Câmara Municipal de

Albufeira, a AUTOSIL – A. A. Silva, SA, e a Auto-Estradas

do Atlântico, SA. Este projecto culminou com a realização

de uma Sessão Pública de Apresentação dos Resultados,

que decorreu em Junho de 2008 nas instalações da Câ-

mara Municipal de Torres Vedras, onde estiveram expostas

várias das soluções demonstradas, e onde participaram

cerca de cinco dezenas de pessoas em representação de

várias instituições. O projecto consistiu na demonstração

de Pilhas de Combustível a Hidrogénio de pequena potên-

cia em situação real e cobrindo várias aplicações:

▪ Backup/UPS, nomeadamente quando o aumento de

autonomia dos sistemas é um factor crítico a optimizar;

▪ Alimentação de locais sem ligação à rede, em comple-

mento de painéis fotovoltaicos ou utilizados autono-

mamente, permitindo soluções mais económicas e com

melhoria das taxas de disponibilidade;

▪ Alimentação de unidades móveis, ganhando flexibilida-

de face às soluções convencionais utilizadas;

▪ Carregamento de baterias em situações de utilização

estacionária destas.

As fontes foram fornecidas pela SRE, SA, única empresa

ibérica a produzir Pilhas de Combustível a Hidrogénio com

tecnologia PEM.

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44PROJECTO “ESTORES FOTOVOLTAICOS”Este projecto foi desenvolvido no âmbito de um vale IDT

(QREN) para a empresa DUBRAL. Inclui o desenvolvimen-

to das seguintes actividades:

▪ Pesquisa sobre tipos de células fotovoltaicas existentes

no mercado;

▪ Contactos com fornecedores;

▪ Estudo das soluções fotovoltaicas existentes, numa

perspectiva energética;

▪ Selecção das células a adquirir;

▪ Apoio à equipa de projecto.

LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTALEm 2008, foi concedida ao Laboratório de Caracterização

Ambiental (LCA), a extensão da acreditação, de acordo

com norma NP EN ISO/IEC 17025, para a amostragem

de poeiras inaláveis, amostragem de poeiras respiráveis,

e medição de níveis de pressão sonora – critério de expo-

sição máxima. O LCA ficou assim com 11 ensaios acredi-

tados reforçando a sua actividade nas áreas de caracteri-

zação das emissões gasosas, medição de ruído e avaliação

das condições ambientais nos postos de trabalho.

Na área da consultoria foram elaboradas diversas pro-

postas e concretizados alguns trabalhos, nomeadamente

a realização de estudos de determinação das alturas das

chaminés e elaboração de planos de gestão de solventes.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 45EFICIÊNCIA ENERGÉTICAO INEGI tem desenvolvido forte actividade na área da energia disponibilizando, inclusive, um serviço específico, o GEA

-Gestão de Energia e Ambiente. Este serviço pretende dar resposta aos mais diversos interesses das empresas industriais,

desde o apoio ao cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de soluções tecnológicas. Nesse sentido o INEGI

realiza diagnósticos e auditorias de energia a edifícios e a instalações industriais, com particular destaque para os estudos que

visam a optimização e racionalização de consumos. Apresenta-se de seguida alguns exemplos de trabalhos desenvolvidos.

PLANO MUNICIPAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE PONTE DA BARCAA Câmara Municipal de Ponte da Barca celebrou um pro-

tocolo de cooperação com o INEGI, o INESC Porto e a

SmartWatt, com a duração de cinco anos e um investi-

mento de cerca de 50 mil euros.

Este protocolo tem como base a questão da utilização

racional de energia como uma obrigação de cidadania.

Nesse sentido as entidades envolvidas vão realizar um

conjunto de acções com vista a melhorar a eficiência en-

ergética de vários equipamentos municipais. Neste âmbito

a primeira acção a ser realizada pelo INEGI consiste numa

auditoria de energia e respectivo plano de racionalização

à Piscina Municipal de Ponte da Barca.

ACORDO ENERGÉTICO COM O MUNICÍPIO DE MATOSINHOSO Instituto está a efectuar um levantamento dos níveis

de eficiência energética aos edifícios dos serviços centrais

da Câmara Municipal de Matosinhos com o objectivo de

propor plano de racionalização da utilização de energia.

No essencial o projecto consiste em realizar uma análise

técnica sobre utilização racional de energia no edifício dos

serviços centrais da C.M. Matosinhos, localizado na Ave-

nida D. Afonso Henriques, efectuar um levantamento das

eficiências e deficiências energéticas do edifício e, posteri-

ormente, apresentar um conjunto de recomendações que

visem dotar o edifício de características que lhe permitam

atingir um nível elevado de eficiência energética.

CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA DA TORRE DO LIDADORO Instituto e a Câmara Municipal da Maia celebraram um

protocolo de cooperação para a certificação energética da

Torre Lidador, no âmbito do qual, o INEGI está a realizar

um estudo energético e um levantamento de todas as

necessidades que permitam adoptar medidas para uma

elevada redução dos custos energéticos do edifício.

Este protocolo insere-se na intenção da C. M. Maia em

introduzir o uso de energias alternativas nos seus equi-

pamentos municipais, e onde se incluem a energia solar

e a eólica.

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46ENERGIA EÓLICADesde de que iniciou actividade na área da Energia Eólica,

o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às

necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar

a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma

equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o

INEGI tem vindo a prestar desde então um conjunto alar-

gado de serviços de apoio a promotores, fabricantes e ou-

tras entidades envolvidas em projectos de aproveitamento

da energia eólica para a produção de energia eléctrica.

Desde que iniciou as suas actividades na área e fruto da

confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem

vindo a construir a mais extensa rede de medições das

características meteorológicas em território nacional,

através das várias campanhas de medição das carac-

terísticas do vento que efectua. Trata-se de uma fonte

assinalável de experiência que permite, inclusive, que

o INEGI opere estações no estrangeiro. Actualmente, o

INEGI opera estações situadas em países mediterrâneos,

na Europa de Leste e no Nordeste brasileiro. O ano ficou

marcado pelo arranque de operação da estação n.º 500

sendo que, presentemente, o INEGI opera em simultâ-

neo cerca de 200 estações.

Ainda no campo das medições, destacam-se os processos

de medição da curva de potência, conduzidos de acordo

com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as

indicações da rede MEASNET, que em 2008 tiveram um

contributo muito significativo para o volume de actividade

nesta área.

Registou-se uma expansão na internacionalização da

actividade de consultoria a outros países, destacando-se

Espanha e Polónia, através da realização de estudos de

caracterização do potencial eólico e de auditorias diversas.

Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacida-

de de intervenção na fase de operação dos parques, com

o arranque de novos serviços. Em matéria de processos de

verificação das garantias de produção e de acompanha-

mento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência

única com cerca de 800 MW no seu portfólio, cerca de

um terço da potência instalada em Portugal.

Destaca-se ainda a auditoria efectuada ao portfólio de

parques eólicos da empresa ENERSIS a pedido do Fundo

MAGNUM CAPITAL para apoio à decisão naquela que foi

a maior transacção em Portugal no ano 2008.

Dando seguimento a uma estratégia de reforço das ca-

pacidades de investigação foram elaboradas candidatu-

ras no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia

(FCT) e no âmbito do QREN para financiamento de pro-

jectos de investigação e desenvolvimento com o propó-

Distribuição geográfica da intervenção do Instituto no território nacional

sito de desenvolver e operacionalizar novas ferramentas

de apoio às empresas e instituições que actuam na área

da Energia Eólica.

Um bom exemplo da actividade no domínio da investiga-

ção e desenvolvimento é o projecto EPREV – Previsão da

Produção Eléctrica de Base Eólica. Este projecto, executa-

do por um consórcio universitário composto pelo INEGI,

INESC-Porto, FEUP e CGUL, o Centro de Geofísica da Uni-

versidade de Lisboa, para um agrupamento complemen-

tar de empresas constituído pela ENERNOVA, FINERGE,

GALP POWER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA e TELENER,

teve como propósito o desenvolvimento de modelos de

previsão da produção de energia eléctrica em parques

eólicos para horizontes temporais inferiores a 72 horas.

Após a conclusão desta fase, as ferramentas encontram-

se em fase de operacionalização nas instalações do INEGI

com uma equipa multi-disciplinar composta por vários

elementos provenientes das instituições que constituem o

referido consórcio universitário.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 47

Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2008

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

1985 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Potê

nci

a [M

W]

Potência ligada à rede Intervenções do INEGI Campanhas de medição Estudos de recurso

Apoio a concursos Verificação de garantias Auditorias

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48

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 49

Mapa-mundo onde estão assinalados os países onde o INEGI já interveio no campo da energia eólica.

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50DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO E PROCESSO

PROJECTO PET II – DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PET (POSITRON EMISSION TOMOGRAPHY)O Projecto PET II – Equipamento para Mamografia utili-

zando Tecnologia PET (Positron Emission Tomography) é

desenvolvido por um consórcio que envolve INEGI, Ta-

gusPark, LIP, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e Hospital Garcia

da Orta. O consórcio conta, ainda, com a colaboração

do CERN - Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, na área

da tecnologia de detecção dos fotões. O Projecto PET II

tem como finalidade desenvolver um equipamento que

melhore, de forma significativa, a capacidade de detec-

ção de cancro da mama em comparação com os sistemas

existentes. A tecnologia PET utiliza as radiações emitidas

por alguns núcleos atómicos presentes num marcador ra-

dioactivo injectado no paciente. Estas são detectadas por

um conjunto de detectores, permitindo a reconstrução de

uma imagem 3D.

O INEGI é responsável pelo projecto e montagem do mani-

pulador, pela componente mecânica dos detectores PET e

respectivo sistema de controlo de temperatura, assim como

a integração no equipamento dos componentes desenvol-

vidos pelos parceiros. No final de 2008 a Máquina PET ficou

preparada para os primeiros exames clínicos com pacientes,

tendo estes exames ficado agendados para as primeiras se-

manas de 2009 nas instalações do IPO - Porto.

Dado que a tecnologia desenvolvida tem capacidades úni-

cas e um elevado potencial para ser explorada comercial-

mente, além de existir uma equipa de cerca de 50 pessoas

que criou conhecimento e se especializou nesta tecnolo-

gia, o consórcio deste projecto decidiu empreender um

conjunto de acções com vista a manter este ‘cluster’ em

funcionamento nos próximos anos. Para o efeito foi apre-

sentada uma candidatura à Adi, pela empresa PETSYS -

Medical PET Imaging Systems, SA (empresa criada pelos

elementos parceiros do projecto) para financiamento da

actividade I&D nesta área, tendo obtido aprovação. Du-

rante o ano de 2008 foi ainda realizada uma candidatura

no âmbito do 7.º Programa Quadro da UE envolvendo en-

tidades de outros países europeus.

O INEGI está especialmente dotado de meios e capacida-

des para o desenvolvimento de produtos, desde a espe-

cificação até ao lançamento em produção e para prestar

serviços de consultoria especializada no domínio do De-

senvolvimento de Produto. Nesta área, as competências

do INEGI vão desde a concepção e projecto de sistemas

mecânicos, electromecânicos, pneumáticos e hidráulicos,

cálculo por elementos finitos recorrendo ao FEM, simula-

ção estrutural de produtos e processos, análise de meca-

nismos, até ao fabrico e teste de protótipos.

Os principais projectos realizados nesta área foram os se-

guintes:

▪ Desenvolvimento de um novo sistema para gestão de

resíduos urbanos;

▪ Desenvolvimento de veículo de emergência portátil.

▪ Desenvolvimento de projectos de cálculo estrutural e

optimização de equipamentos;

▪ Desenvolvimento de produtos de linha de casa de banho.

▪ Avaliação do funcionamento de sistema de produção

para a indústria de material de escritório;

▪ Desenvolvimento de sistema de produção de caixilharia;

▪ Desenvolvimento de sistema para protecção solar de

edifícios;

▪ Desenvolvimento de componentes para sistema de

aproveitamento da energia das ondas;

▪ Desenvolvimento de sistema de ensaio de bombas;

▪ Desenvolvimento de sistema de supressão de ruído em

equipamento de produção.

Apresenta-se de seguida o projecto mais representativo

das capacidades neste domínio.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 51

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52ÓPTICA E MECÂNICA EXPERIMENTAL O Laboratório de Óptica e Mecânica Experimental (LOME) alargou a sua capacidade com a entrada de dois elementos dou-

torados com especializações nas áreas da caracterização de materiais para aplicação aeronáutica, no domínio das ligações,

no estudo da nucleação e propagação de defeitos e na análise de imagem, com especial incidência nas imagens médicas.

Dado o significativo crescimento da investigação nas áreas da Biomecânica tem-se procurado estabelecer parcerias com enti-

dades externas com quem se possa realizar projectos de investigação e desenvolvimento. Neste sentido foi estabelecida uma

colaboração com o Hospital Pediátrico de Coimbra. No âmbito desta colaboração dois investigadores do LOME foram convi-

dados para assistir a uma cirurgia para correcção de uma curvatura na coluna vertebral utilizando um método de Correcção

Cirúrgica de Escolioses baseado no método designado por Resina-Alves (também conhecido por “método Português”).

De referir ainda a participação no lançamento de uma comissão nacional para a Inspecção Não Destrutiva. Esta comissão

obteve já a adesão do nosso país à “The European Federation for Non-Destructive Testing - EFNDT”.

Apresenta-se de seguida alguns projectos representativos da actividade nesta área.

GRIDMED - ANÁLISE DE IMAGENS MÉDI-CAS SOBRE PLATAFORMA GRIDEste projecto, desenvolvido em colaboração com o CETA-

CIEMAT, FMUP e a FEUP, tem como objectivo rentabilizar

os recursos informáticos disponibilizados pelo GRID em

actividades de apoio ao diagnóstico médico. A criação de

bases de dados com imagens médicas, neste caso mamo-

grafias, e o desenvolvimento de algoritmos de análise de

imagem permitirá obter informação relevante, quer para

clarificar os actuais métodos de diagnóstico, quer para de-

senvolver novas ferramentas de análise.

No âmbito deste projecto um investigador, actualmente a

preparar o seu doutoramento, tem-se deslocado a Trujillo,

na Extremadura Espanhola, para testar os algoritmos de-

senvolvidos e preparar as ferramentas de acesso à base de

dados de imagens médicas.

Contactos recentes com o serviço de Imagiologia Médi-

ca da Faculdade de Medicina do Porto permitiram ini-

ciar uma colaboração com vista à criação de uma base

de dados nacional sobre mamografia. Está já em fase de

desenvolvimento de um repositório de imagens médicas

nacionais para testar os algoritmos desenvolvidos.

DESENVOLVIMENTO DE NOVAS FERRAMEN-TAS PARA CORTE DE MADEIRA E METAISEste projecto com a empresa FREZITE, tem como objectivo

o desenvolvimento de novas ferramentas de corte para

madeira, metais e compósitos. No âmbito deste projecto

o LOME participou no programa de medições para avalia-

ção do comportamento dinâmico de serras circulares para

corte de madeira.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 53SISTEMAS DE INFORMAÇÃONOVO SITE | VINHOS VERDESNo contexto de reorganização e redesign do site da CVRVV a equipa do INEGI foi seleccionada para efectuar a consultoria

de design para o novo site da CVRVV e desenvolver a respectiva arquitectura de informação, design e implementação da

página inicial e menus de navegação integrando as tecnologias HTML, CSS e Flash.

Foi também desenvolvida uma aplicação para visualização de mapas geográficos que inclui:

▪ Geolocalização de vinhas aderentes e pontos de interesse associados à região vitivinícola dos Verdes;

▪ Mapa temático com informação visual georeferenciada acerca dos valores de produção por região;

▪ Mapa geográfico temático com gráficos por país para os valores de exportação, indexados ao ano.

TECNOLOGIAS DA FUNDIÇÃO, PROTOTIPAGEM RÁPIDA E FABRICO RÁPIDO DE FERRAMENTAS Com o objectivo de reforçar as suas capacidades no domínio do desenvolvimento de processos de fundição de ligas de

titânio investiu-se num novo equipamento destinado à fusão de ligas de titânio em atmosfera controlada. Este investimen-

to insere-se numa aposta estratégica do Instituo na área do processamento de ligas reactivas para aplicação nos sectores

automóvel, aeronáutica e médico-cirúrgico.

Concluiram-se vários projectos como é o caso do projecto FUNDIMP, com a empresa ZOLLERN para optimização industrial

da tecnologia de produção de impulsores em alumínio, e o projecto NOFAMEM com a FREZITE para desenvolvimento de

novas ferramentas para trabalho de madeira e metal.

Arrancaram novos projectos com co-financiamento do QREN designadamente:

▪ VABIMP, com a empresa ZOLLERN, para desenvolvimento de um processo de baixa pressão para obtenção de impulsores

em ligas de alumínio;

▪ COMPOFE, com a empresa Cruz Martins & Wahl, para desenvolvimento de um processo de fabrico de ligas ferrosas

reforçadas com partículas cerâmicas;

▪ NoProMat, com a empresa CIFIAL, para desenvolvimento de novos materiais e processos para soluções de casas de

banho e portas.

A prestação de serviços centrou-se essencialmente na Prototipagem Rápida e nas conversões metálicas de peças em alu-

mínio para aplicações nos sectores automóvel e médico-cirúrgico.

Apresenta-se de seguida um dos projectos mais elucidativos das capacidades do Instituto neste domínio.

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54COMTICAST - DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE FABRICO DE IMPULSORES PARA TURBOCOMPRESSORES EM LIGAS DE TITÂNIOA empresa ZOLLERN especialista em fundição de preci-

são para a indústria automóvel produz correntemente em

Inconel turbinas de turbocompressores pelo processo da

cera perdida. No sentido de ampliar a oferta neste sub-

sector dos turbocompressores a empresa desenvolveu

com o INEGI o processo de moldações em gesso e vaza-

mento sob-vácuo de ligas de alumínio para impulsores.

Após os bons resultados obtidos com as ligas de alumí-

nio, a ZOLLERN decidiu avançar com um novo trabalho

para desenvolvimento de um processo de fundição desses

impulsores, mas agora em ligas de titânio, processo que

já decorre e que se espera poder vir a resultar numa nova

unidade industrial a partir de 2010.

O objectivo é desenvolver tecnologias que permitam ao

INEGI aceder a conhecimentos para processar ligas de ti-

tânio para próteses, implantes e aplicações aeronáuticas.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 55TECNOLOGIAS NA ÁREA DOS MATERIAIS COMPÓSITOSA área dos materiais compósitos constitui um dos mais importantes pilares de actividade do INEGI. O Instituto possui meios

e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo a nível internacional, neste domínio com uma extensa infra-estrutura

laboratorial, meios técnicos para o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos e uma equipa constituída

por dezenas de pessoas altamente qualificadas. As capacidades e competências nesta área têm vindo a ser aplicadas em

vários sectores com especial incidência no sector aeronáutico, espacial, transportes, exploração do mar, infra-estruturas

e bens de equipamento. Apresenta-se de seguida um conjunto de projectos exemplificativos da actividade desenvolvida.

MODELAÇÃO E CONTROLO DO PROCESSO DE MOLDAÇÃO POR TRANSFERÊNCIA DE RESINA USANDO NANOFLUÍDOS MAGNÉTICOSA finalidade deste projecto é desenvolver um sistema

de controlo magnético do processo RTM (Resin Transfer

Moulding). Pretende-se substituir a matriz de resina con-

vencional por uma outra nano-compósita cuja viscosidade

poderá ser manipulada através de um campo magnético.

Com este projecto espera-se reduzir significativamente a

variabilidade da produção de compósitos e, assim, reduzir

o desperdício e o custo destes produtos.

No decurso do projecto estão a ser produzidas e anali-

sadas resinas com nanopartículas e está a estudar-se a

influência destas partículas na reactividade das resinas e

nas suas propriedades mecânicas. A microestrutura deste

composto é analisada recorrendo a microscopia electróni-

ca e ao processamento de imagem de modo a caracterizar

a distribuição das nanopartículas na estrutura da resina.

No âmbito deste projecto foi construído um sistema ino-

vador para medição de permeabilidades de forma a es-

tudar o efeito destas novas resinas no enchimento dos

moldes. Este sistema é montado numa prensa hidráulica

que permite ciclos de abertura e fecho bastante rápidos.

Em cima, imagem original da microestrutura de uma resi-na com nanopartículas. Em baixo, a mesma imagem depois de processada, para quantificar o tamanho e o número de aglomerações de partículas.

Malha de fibra de vidro após um ensaio.

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56MODEFIL – MODELAÇÃO DO PROCESSO DE ENROLAMENTO FILAMENTARO enrolamento filamentar é uma tecnologia de produção

de componentes compósitos de alto desempenho. As

aplicações mais comuns são reservatórios para média e

alta pressão, tubagens, tanques de armazenamento de

combustível, veios de transmissão e liners estruturais. No

entanto, apesar da sua crescente utilização, os fenómenos

que ocorrem neste processo e que influenciam as proprie-

dades finais dos componentes fabricados não são total-

mente conhecidos. O intuito deste projecto é estabelecer

um modelo numérico baseado no método dos elementos

finitos para estudar esses fenómenos e suas interacções.

Conhecer o processo poderá permitir optimizar o proces-

so e as características mecânicas dos produtos finais.

SLOGBET - DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA LOGÍSTICO PARA TRANSPORTE DE BETUMESO Projecto SlogBet que decorreu entre 2007 e 2008 teve como objectivo principal o desenvolvimento prévio de um novo

sistema de ‘unidades de carga’ para o armazenamento e transporte de betume à temperatura ambiente, (em alternativa

ao sistema habitualmente utilizado por bidões metálicos), de forma a maximizar a capacidade dos contentores utilizados

no transporte marítimo, e a minimizar os custos associados ao processamento, embalagem e transporte.

O projecto seguiu as etapas clássicas associadas ao desenvolvimento do produto, desde o levantamento de necessidades

e especificação do sistema, à geração, avaliação, selecção e validação de conceitos. Vários conceitos foram gerados en-

volvendo diversos tipos de materiais e diferentes tecnologias de processamento, tendo sempre em vista as implicações

da nova solução na origem e no equipamento produtivo, no armazenamento e no transporte, e no processamento pelo

utilizador final.

Dos vários conceitos analisados, desde a extrusão do betume em mangas termoplásticas, ao encapsulamento de betume

em carapaça de enxofre modificado para transporte a granel (M&Ms de betume), às gavetas metálicas autoportantes e aos

‘bigbags’ descartáveis, a solução de embalagem e transporte seleccionada e já implementada no cliente, permitirá à empre-

sa em questão, a PETROGAL, abordar novos mercados, ultrapassando assim fortes condicionantes de origem económica,

funcional e tecnológica.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 57DESENVOLVIMENTO DE REFORÇOS PARA TECIDOS LIGAMENTOSOS EM MATERIAL COMPÓSITO BIODEGRADÁVELNo tratamento de uma rotura de ligamentos, nomeada-

mente o ligamento cruzado anterior, o procedimento

comum é reforçar o ligamento suturado com um auto-

enxerto colocado em paralelo. Esta solução implica uma

cirurgia extra para a remoção de um outro tecido ligamen-

toso noutra zona do organismo do paciente, implicando

assim uma recuperação lenta e dor na zona de remoção.

Uma alternativa é o alo-enxerto, retirado de cadáveres,

com fornecimento limitado e riscos associados à imuno-

compatibilidade e à transmissão de doenças. Por outro

lado, dispositivos de reforço feitos em materiais inertes

no organismo necessitam a longo prazo de cirurgias de

revisão, devido a problemas de fadiga ou fluência. Assim,

no âmbito deste projecto pretende-se desenvolver protóti-

pos de um reforço biocompósito reabsorvível, que permita

uma reabilitação rápida e eficaz das funções biomecânicas

do tecido, sem as limitações das soluções referidas, e que

vai sendo gradualmente substituído e naturalmente assi-

milado pelo tecido natural. Este reforço deverá ser capaz

de suportar a carga devida à locomoção e apresentar um

comportamento mecânico semelhante ao do tecido não

danificado, durante todo o processo de reabilitação. Desta

forma, também a cinética de degradação tem de ser com-

patível com a recuperação do tecido ligamentoso. O pro-

jecto foca também a selecção e combinação de materiais

de forma a compatibilizar as propriedades mecânicas e a

cinética e mecanismos da degradação do biocompósito e

do tecido natural. Ao estudar a degradação dos biocom-

pósitos em culturas celulares e in vivo, também será anali-

sada a compatibilidade biológica destes materiais.

FIBERPLAS - PRODUÇÃO DE SEMI-PRODUTOS COMPÓSITOS DE MATRIZ TERMOPLÁSTICA E FIBRAS SINTÉTICAS Este projecto desenvolvido em parceria com a EXPORPLÁS

tem como objectivo desenvolver metodologias para pro-

duzir uma nova gama de produtos: semi-produtos com-

pósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas dirigi-

dos aos mercados emergentes das tubagens reforçadas,

reservatórios de alta pressão, perfis para a construção e

componentes para a indústria automóvel. O fabrico deste

novo produto passa por acrescentar um novo processo na

linha de produção da EXPORPLÁS. Este projecto exige a

realização de investigação experimental e industrial nas

vertentes do produto e processo para determinar as no-

vas formulações dos termoplásticos e novos métodos de

produção. As formulações dos termoplásticos terão que

ser ajustadas/investigadas à nova utilização (matriz num

compósito) e às ferramentas de processo desenvolvidas.

COST: COMPOSITES WITH NOVEL FUNCTIONAL AND STRUCTURAL PROPERTIES BY NANOSCALE MATERIALS (NANO COMPOSITE MATERIALS – NCM)O projecto COST iniciou-se em Março de 2008 e terá

uma duração de 4 anos. A missão do COST é fortalecer

a investigação científica e técnica na Europa através do

apoio à cooperação e interacção entre investigadores

europeus e o seu objectivo é maximizar a sinergia europeia

e o valor acrescentado da investigação não competitiva

e pré-normativa. Este projecto junta instituições de 18

países entre as quais estão cerca de 20 PME’s e a criação

de uma plataforma europeia de conhecimento científico

e tecnológico no tópico dos nanocompósitos com o

objectivo de fomentar a investigação e desenvolvimento,

o uso e exploração destes novos materiais inovadores,

com particular ênfase nas PME’s.

No âmbito deste projecto o INEGI organizou em 2008 um

Workshop na área dos retardantes de chama baseados

na tecnologia dos nanocompósitos poliméricos. Este

Workshop reuniu peritos de 10 países europeus, vindos

da academia e da indústria.

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58PALPLUS - REEQUIPAMENTO DO ENROLAMENTO FILAMENTARDadas as novas exigências de mercado a PALVIDRO sen-

tiu a necessidade de implementar no desenvolvimento da

sua actividade a tecnologia de enrolamento helicoidal.

O equipamento que se encontrava na PALVIDRO apenas

permitia o enrolamento circunferencial, pelo que foi rea-

lizado um conjunto de alterações tendo em vista quer a

possibilidade de execução do enrolamento helicoidal quer

a melhoria do processo de impregnação e formação de

banda de fibra.

Com a implementação do enrolamento helicoidal houve

necessidade de retirar todo o sistema de armazenamento

do carro quer pelo excesso de carga a que o carro estaria

sujeito, quer pela inércia provocada aquando da inversão

de sentido do enrolamento. Assim foi necessário projectar

um conjunto de alterações que incluem:

▪ Uma estrutura de armazenamento de fibra;

▪ Um sistema de guiamento composto por quatro guias;

▪ Sistema de rotação e conjunto de impregnação;

▪ Sistema de guias curvas para a formação da banda de

fibra.

Com a implementação destas alterações a PALVIDRO fica

munida de um equipamento de enrolamento filamentar

que permite a construção de componentes com uma exi-

gência estrutural muito superior, nomeadamente, reserva-

tórios para pressões de serviço maiores.

LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGONo âmbito da sua actividade regular, este laboratório

manteve a prestação de serviços à indústria em duas vert-

entes principais:

▪ Realização de ensaios acreditados para empresas com

vista à caracterização do comportamento de materiais

e produtos ao fumo e fogo;

▪ Realização de estudos encomendados no âmbito de

projectos de investigação e desenvolvimento.

FORMAÇÃO FORMAÇÃO PROFISSIONALEm 2008 o INEGI continuou a prestar serviços de for-

mação especializada de quadros técnicos nas áreas de

Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. A oferta inclui

a realização de acções de formação desenhadas à me-

dida das necessidades das empresas, podendo estas ser

leccionadas “in-company” e também a participação em

cursos leccionados por universidades e escolas que admin-

istram Cursos de Especialização Técnica. Durante o ano de

2008 decorreram as seguintes acções:

1.Seminário de Encerramento do projecto Formativo Form-

Inov, iniciado a 18 de Março, na modalidade formação

prática em contexto de trabalho sem orientação presencial

do consultor – PCT Outras Formas e, concluído a 31 de

Março de 2008, na modalidade formação em sala, com

a discussão do tema “A Formação ao serviço da Inovação

e do Desenvolvimento Regional” - cliente/Parceiro: INESC.

2.Toleranciamento Geométrico Avançado, cliente: BOSCH

Termotecnologia, SA

3.Trabalho de Metais em Chapa, cliente: SODÉCIA GROUP.

COLABORAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICAPara além da colaboração regular em várias disciplinas

do novo Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica e

Mestrado Integrado em Engenharia Industrial e Gestão

da FEUP, o INEGI mantém também uma colaboração

regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em

Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototi-

pagem e Design.

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 59LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2008 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICOPROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Segmentação, Seguimento e Análise de Movimento de Objectos Deformáveis (2D/3D) Usando Princípios Físicos

Coordenador João Tavares

Instituições INEGI (P) e INEB (P)

Investimento € 63.420,00

Financiamento € 63.420,00

Período Maio de 2005 a Maio de 2008

Critérios de Delaminagem para Materiais Compósitos

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: U. de Aveiro (P), INEGI (P) e ISEP (P)

Investimento: € 19.568,00

Financiamento: € 19.568,00

Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008

Estudo do Comportamento da Madeira e de Juntas Coladas de Madeira Sobre Solicitações de Modo Misto

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: INEGI (P), U. de Aveiro (P), ISEP (P) e UTAD (P)

Investimento: € 30.840,00

Financiamento: € 30.840,00

Período: Setembro de 2005 a Agosto de 2008

Co-Financiamento Nacional ao Projecto Europeu LITEBUS

Coordenador: António Fernandes

Instituições: INEGI (P)

Investimento: € 42.588,00

Financiamento: € 24.999,00

Período: Outubro 2006 a Junho 2008

Revestimentos de Diamante (NCD) em Materiais Cerâmicos de Si3N4 para Aplicações Tribológicas

Coordenador: Francisco Silva

Instituições: INEGI (P), U. Aveiro (P); IPCoimbra (P)

Investimento: € 6.360,00

Financiamento: € 6.360,00

Período: Agosto de 2005 a Agosto 2008

Optimização de Sistemas Envolvendo Células de Combustível: Estudos Experimentais e Numéricos

Coordenador: Carlos Pinho

Instituições: INETI (P); FEUP (P); INEGI

Investimento: € 14.400,00

Financiamento: € 14.400,00

Período: Junho 2005 a Junho 2008

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60Modelação Numérica do Processo de Enrolamento Filamentar Usando o Método dos Elementos Finitos

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: INEGI

Investimento: € 80.000,00

Financiamento: € 80.000,00

Período: Abril 2007 a Setembro 2009

Modelação e Controlo do Processo de Moldação por Transferência de Resina Usando Nanofluídos Magnéticos

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: INEGI

Investimento: € 60.000,00

Financiamento: € 60.000,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

Reparação de Estruturas de Madeira Recorrendo aos Compósitos Artificiais

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 35.780,00

Financiamento: € 35.780,00

Período: Agosto 2007 a Agosto 2010

Desenvolvimento de Reforços para Tecidos Ligamentosos em Material Compósito Biodegradável

Coordenador: Rui Miranda Guedes

Instituições: U. Aveiro; Fac. Medicina, INEGI

Investimento: € 54.096,00

Financiamento: € 54.096,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

Avaliação Experimental dos Efeitos da Humidade no Envelhecimento e na Durabilidade de Polímeros Termoendurecíveis

Coordenador: Rui Miranda Guedes

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 50.700,00

Financiamento: € 50.700,00

Período: Junho 2007 a Maio 2010

Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data Acquisition

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: U. Aveiro; INESC Porto; CETAV; U. Évora, INEGI

Investimento: € 20.928,00

Financiamento: € 20.928,00

Período: Maio 2007 a Abril 2010

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 61Comportamento à Fractura do Tecido Ósseo Cortical

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: UTAD, INEGI

Investimento: € 19.320,00

Financiamento: € 19.320,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Furação de Estruturas em Compósitos de Matriz Polimérica

Coordenador: Marcelo Moura

Instituições: ISEP, INEGI

Investimento: € 7.300,00

Financiamento: € 7.300,00

Período: Agosto 2007 a Agosto 2010

Massas Lubrificantes de Baixo Atrito, Biodegradáveis e de Baixa Toxicidade para Rolamentos

Coordenador: Armando Campos

Instituições: INEGI

Investimento: € 70.000,00

Financiamento: € 70.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Modelo de Fadiga de Contacto para a Previsão do “Micropitting” em Engrenagens

Coordenador: Jorge Castro

Instituições: INEGI

Investimento: € 90.000,00

Financiamento: € 90.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular Austemperado

Coordenador: Luis Magalhães

Instituições: INEGI

Investimento: € 120.000,00

Financiamento: € 120.000,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Um Modelo Constitutivo Viscoelástico Dependente da Frequência de Temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos

Coordenador: Dias Rodrigues

Instituições: U. Aveiro, INEGI

Investimento: € 90.000,00

Financiamento: € 90.000,00

Período: Julho 2007 a Junho 2010

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62Rectificação de Novos Materiais

Coordenador: Renato Natal

Instituições: ISEP, INEGI

Investimento: € 37.200,00

Financiamento: € 37.200,00

Período: Agosto 2007 a Julho 2010

Avaliação do Comportamento de um Material Intumescente na Protecção Passiva de Elementos Estru-turais Submetidos a Incêndio

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança, INEGI

Investimento: € 3.000,00

Financiamento: € 3.000,00

Período: Maio 2007 a Abril 2010

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO IAPMEI

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELA AGÊNCIA DE INOVAÇÃO

Laboratório de Caracterização Ambiental

Coordenador: Edite Vale

Instituições: INEGI

Investimento: € 63.361,37

Financiamento: € 47.521,02

Período: Abril de 2006 a Abril de 2008

Universal Cutting Device for Portable Trimmers

Coordenador: João Francisco Silva

Instituições: Clarke, Modet & Cº

Investimento: € 63.117,22

Financiamento: € 42.956,00

Período: 18-10-2005 a 31-07-2008

Reservatórios em Compósitos para Alta Pressão

Coordenador: António Torres Marques

Instituições: VIDROPOL (P), INEGI (P)

Investimento: € 49.003,55

Financiamento: € 29.887,87

Período: Outubro de 2005 a Abril de 2008

Desenvolvimento de Fieira de Pultrusão com Injecção de Resina

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: ALTO (P) e INEGI (P)

Investimento: € 107.418,55

Financiamento: € 74.118,80

Período: Setembro de 2005 a Abril 2008

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 63Endogenizar o Desenvolvimento de Energias Novas (EDEN)

Coordenador: Rui Sá

Instituições: INETI, INEGI, SER, IST, EFACEC, EDP, VIDROPOL, AREAM, EEM; LabElect

Investimento: € 1.288.077,83

Financiamento: € 953.950,37

Período: Março de 2006 a Junho de 2008

Desenvolvimento de Tecnologia PET para Mamografia

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: Tagusparque; LIP; HGO; IBEB; IBILI; INESC; INEGI

Investimento: € 318.535,17

Financiamento: € 159.267,09

Período: Janeiro 2007 a Junho 2008

Rede de Competência na Área da Mobilidade

Coordenador: João Falcão e Cunha

Instituições: INESC; ELO;STCP; U.Aveiro; AEGP; SISTRAID; EFACEC;FEUP;OPT;CCG; INEGI; TRENMO; MOBI-

COMP

Investimento: € 90.200,00

Financiamento: € 67.650,00

Período: Setembro 2007 a Junho 2008

LUCIS

Coordenador: Rui Sá

Instituições: SRE; INETI; C. M. TORRES VEDRAS; C. M. DE ALBUFEIRA; AUTOSIL; AUTOESTRADAS DO

ATLÂNTICO; INEGI

Investimento: € 241.003,00

Financiamento: € 181.475,26

Período: Outubro 2006 a Maio 2008

Green Bender

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: ADIRA; INEGI

Investimento: € 240.629,07

Financiamento: €180.471,81

Período: Setembro 2008 a Abril 2011

COMTICAST

Coordenador: Rui Neto

Instituições: ZOLLERN & COMANDITA; INEGI

Investimento: € 1.053.245,71

Financiamento: € 789.934,28

Período: Março 2008 a Agosto 2010

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64Stress-less Shoe

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI

Investimento: € 36.158,79

Financiamento: € 27.219,09

Período: Outubro 2008 a Setembro 2010

STeP UAV

Coordenador: Nuno Correia

Instituições: SpinWorks; INEGI

Investimento: € 86.220,41

Financiamento: € 64.665,30

Período: Outubro 2008 a Agosto 2010

FIBERPLAS

Coordenador: Celeste Pereira

Instituições: Exporplás; INEGI

Investimento: € 161.482,24

Financiamento: € 102.363,59

Período: Abril 2008 a Março 2010

NGHTF

Coordenador: João Paulo Pereira

Instituições: SODÉCIA; INEGI

Investimento: € 539.489,73

Financiamento: € 404.617,29

Período: Dezembro 2008 a Julho 2011

PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO COMISSÃO EUROPEIA

PIBRAC - Piezoelectric Brake Actuator

Coordenador: Joaquim F. Silva Gomes

Instituições: SAGEM (FR), Airbus (UK), BAM (DE), MESSIER BUGATTI (FR), INEGI (P), NOLIAC (DK), University

of PADERBORN (DE), SAMTECH (BE), A. BRITO (P), IMMG S.A. (GR) E SKODA (CZ).

Investimento: € 714.750,00

Financiamento: € 357.375,00

Período: Janeiro de 2005 a Outubro de 2008

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RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 65Civil Aircraft Security Against MANPADS

Coordenador: Mário Vaz

Instituições: SAGEM (FR),EADS (DE), Diehl-BGT-Defense(DE), Thales Optronique SA (FR), INEGI (PT), A. Brito

(PT), Clyde and Co (UK), Institute for Economic Research (SL), Onera (FR), Adria Airways (SL),

Lufthansa Technik (DE), KEOPSYS (FR), Laser Diagnostic Instruments AS (EE), FGAN-FOM (DE),

Hellenic Aerospace Industry (DR), Thales Research & Technology (FR), Alcatel (FR)

Investimento: € 368.700,00

Financiamento: € 185.350,00

Período: Junho 2006 a Maio de 2008

Modular Lightweight Sandwich Bus Concept

Coordenador: António Fernandes

Instituições: CAETANO (P); MAURI (I); NTET (I); CIMNE (S); UPM (S); KTH; SUNSUND(S); POLIMI(I);

OXFORD(UK); ITALDESIGN(I); FIBERSENSI(P); TUC (DE)

Investimento: € 388.490,00

Financiamento: € 219.245,00

Período: Outubro 2006 a Setembro 2009

Fabrico Rápido de Ferramentas de Grandes Dimensões

Coordenador: Rui Neto

Instituições: Centimfe (PT); ISTMA Europe (SP);Ascamm (SP);CRIF (BE);Fraunhofer IPT (G); RWTH-WZL (G);

FOS (SP); TNO (NL); KUL-PMA (BE); Materialise(BE); Inasmet (SP); Fatronik (SP); WMG (UK);

Armines (FR); CAMT (PL); Univ. Minho (PT); IST Lisbon (PT); Rosa Plast (I); Eledacumsa (SP); ICM-

Armomapre (SP); Grupo Antolin (SP); Wahl Optoparts (G); Cristmann (G); Roche (G); Zumtobel

Toolmaking (AU); 3D Tech (PT); Plasdan (PT); Anibal H. Abrantes (PT); Brisa (PT); Ingeneric (BE);

Partner solutions (PT); Extrudehone (BE); Mecanoplastica (SP)

Investimento: € 62.200,00

Financiamento: € 31.100,00

Período: Setembro 2006 a Setembro 2008

HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the Terciary Building Sector

Coordenador: José Luís Alexandre

Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR);

Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT)

Investimento: € 208.246,00

Financiamento: € 104.123,00

Período: Setembro 2007 a Agosto 2010

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05.

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OUTRA ACTIVIDADE

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INEGI nos MediaPrémiosEventosPublicações Doutoramentos e Mestrados

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OUTRA ACTIVIDADE 69INEGI NOS MEDIA O INEGI foi referência em vários órgãos de comunicação

social, desde jornais, revistas, rádios, televisão, websites,

revistas institucionais e técnicas continuando, assim, a

aposta do Instituto na promoção da sua imagem para o

exterior através de projectos de sucesso com os seus vá-

rios parceiros. Assim, em 2008, o INEGI foi mais de 200

vezes referência nos MEDIA, o que significa uma média

semanal na ordem das 4 referências.

Além da habitual divulgação do INEGI nos MEDIA, o Ins-

tituto tem mantido e consolidado a aposta na colabora-

ção com várias publicações e instituições com o intuito de

fortalecer a sua imagem, com particular destaque para os

Serviços de Comunicação e Imagem da Faculdade de En-

genharia da Universidade do Porto (FEUP) e da Reitoria da

Universidade do Porto (UP), com o INEGI a fazer-se repre-

sentar na Equipa Redactorial da Newsletter do Conselho

Coordenador de Comunicação da UP.

Seguidamente listamos alguns dos órgãos de comunica-

ção social onde o INEGI foi referenciado:

▪ RTP 1

▪ :2

▪ RTPN

▪ RTP Internacional

▪ SIC

▪ TVI

▪ Antena 1

▪ Rádio Renascença

▪ Rádio Clube Português

▪ Visão

▪ Expresso

▪ SOL

▪ Público

▪ Diário Económico

▪ Jornal de Negócios

▪ Vida Económica

▪ Lusa

▪ Jornal de Notícias

▪ Diário de Notícias

▪ Correio da Manhã

▪ 24 Horas

▪ O Primeiro de Janeiro

▪ Global Notícias

▪ Destak

▪ OJE

▪ Revista CAD Project

▪ Revista de Vinhos

▪ Indústria&Ambiente

▪ AutoSport

▪ Automotor

▪ Portugal Diário IOL

▪ www.cienciapt.net

▪ www.cienciahoje.pt

▪ www.qualidadeonline.pt

▪ www.ambienteonline.pt

▪ www.sapo.pt

▪ www.diariodigital.pt

▪ Jornalismo Porto Net

▪ Jornalismo Porto Rádio

▪ Newsletter UP

▪ Canal UP

▪ Revista BI FEUP

▪ Página 1 da Rádio Renascença

PRÉMIOSPOLIGHT GALARDOADO PELO BES INOVAÇÃOO projecto Polight, cujo objectivo é a produção de postes

de iluminação e electricidade em compósito, tornando-

os mais leves, resistentes, recicláveis e seguros, venceu a

categoria “Processo Industrial” do Prémio BES Inovação.

O Plano de Negócios e Inovação do “Polight”, criado

por José Carlos Ferreira, no âmbito de uma disciplina do

Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico

(MIETE) da FEUP, foi o vencedor da categoria “Processo

Industrial” da edição 2008 do Prémio BES Inovação, o que

permitiu à Ownersmark, empresa que detém a marca Po-

light, um incentivo na ordem dos 60 mil euros.

INEGI/FEUP VENCE URBANCONCEPT NA SHELL ECO-MARATHONEco-INEGI venceu, pela terceira vez consecutiva, na clas-

se UrbanConcept para veículos com motor a gasolina da

Shell Eco-Marathon. A equipa INEGI/FEUP voltou a ocupar

os lugares do pódio na classe UrbanConcept da Europe-

an Shell Eco-Marathon 2008, que decorreu entre 22 e 24

de Maio, no circuito de Nogaro, França. O Eco-INEGI foi

o primeiro classificado na classe dos veículos a gasolina

percorrendo 291 quilómetros com um litro de gasolina,

superando os 289 quilómetros da edição anterior.

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70EVENTOSEMAF – EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE MÁQUINAS - FERRAMENTA E ACESSÓ-RIOSO INEGI participou na EMAF – 12ª Exposição Internacio-

nal de Máquinas - Ferramentas e Acessórios inserido na

Mostra de Inovação, fruto de uma parceria entre a EMAF

e a Portuguese Alliance for Manufacturing (PAM), insti-

tuição que o INEGI integra e coordena. Assim, e no es-

paço da Mostra de Inovação, o Instituto esteve presente

com um stand próprio onde deu a conhecer aos visitantes

da EMAF a sua actividade. Durante este evento, esteve a

cargo do INEGI a organização do Workshop “A Eficiência

Energética e Ambiental dos Sistemas Produtivos”, promo-

vido pela PRODUTECH.

DIA EUROPEU DO VENTOO Dia Europeu do Vento celebrou-se, no dia 15 de Junho,

por toda a Europa sob o patrocínio da EWEA – Associação

Europeia de Energia Eólica. As celebrações em Portugal, e

em particular na cidade do Porto, foram organizadas pelo

INEGI e pela APREN - Associação Portuguesa das Energias

Renováveis.

WORKSHOP “FLAME RETARDANT POLY-MER NANOCOMPOSITES”O Instituto acolheu, no âmbito do Projecto COST - Nano-

composite Polymer Materials, um workshop subordinado

ao tema “Flame Retardant Polymer Nanocomposites”.

Este projecto tem como objectivo criar uma plataforma

europeia de conhecimento científico e tecnológico na

área dos materiais nanocompósitos. Pretendeu-se com o

workshop “Flame Retardant Polymer Nanocomposites”

promover o diálogo e o debate de ideias entre indústria

e investigação.

Os organizadores desenvolveram várias acções entre 13 e

16 de Junho, que incluíram exposições de artes plásticas e

fotografia, ateliers de construção de papagaios de papel,

workshops de construção de planadores, em colaboração

com o Visionarium, mostra de veículos movidos a vento

(carros à vela e patim à vela), e conferências, entre outras

iniciativas.

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OUTRA ACTIVIDADE 71SEMINÁRIO INTERNACIONAL DEDICADO AO HIDROGÉNIONo âmbito do projecto EDEN - Endogeneizar o Desenvolvi-

mento de Energias Novas, que tem como objectivo a cria-

ção de uma plataforma tecnológica nacional habilitada a

uma intervenção activa da comunidade científica, tecno-

lógica e económica no processo de mudança dos actuais

modelos energéticos para um novo e no qual o hidrogé-

nio desempenhará um dos principais papéis, o Consórcio

EDEN promoveu um seminário internacional subordinado

ao tema “Hidrogénio como vector energético: tecnologias

de suporte e experiências concretas de utilização de pilhas

de combustível a hidrogénio”.

MOSTRA DA U. PORTOA sexta edição da Mostra de Ciência, Ensino e Inovação

da UP (Mostra U. Porto), que decorreu entre 10 e 13 de

Abril, na Faculdade de Desporto (FADEUP), contou uma

vez mais, com a participação do INEGI.

Na presente edição, o Instituto ficou integrado numa

zona dedicada às Ciências e Tecnologias (à semelhança

da edição anterior) e junto ao Departamento de Mecâni-

ca da FEUP, com quem desenvolveu contactos no sentido

de uma participação uniforme e com partilha de projec-

tos comuns.

PUBLICAÇÕESADVANCED MATERIALS FÓRUM IVPublicado em Novembro de 2008 pela Trans Tech Publi-

cations, “Advanced Materials Fórum IV” reúne 200 apre-

sentações de um total de 600 que foram apresentadas

durante a Materiais 2007 – 13th Conference of Sociedade

Portuguesa de Materiais, IV International Materials Con-

ference Symposium – A Material Science Fórum: “Global

Materials for the XXI Century: Challenges to Academia

and Industry”.

Editado por António Torres Marques, António Fernando

Silva; António Paulo Monteiro Baptista, Carlos Sá, Fernan-

do Jorge Lino Alves, Luís Filipe Malheiros e Manuel Vieira,

“Advanced Materials Fórum IV”, contou com forte apoio

do INEGI na sua organização, em áreas como as dos bio-

materiais, materiais compósitos ou polímeros.

Publicações 2008

Livros 14

Artigos em Revistas Internacionais 112

Artigos em Revistas Nacionais 7

Comunicações 2008

Encontros científicos internacionais 35

Encontros científicos nacionais 23

DOUTORAMENTOS E MESTRADOSNo âmbito da sua actividade de investigação, o INEGI

apoia a realização de Mestrados e Doutoramentos. Os val-

ores quantitativos relativos a esta vertente da actividade

são apresentados na seguinte tabela:

Formação Avançada 2008

em Curso ou Concluídas

Teses de Doutoramento 36

Teses de Mestrado 36

INEGI REFERÊNCIA EM LIVRO DE LUIZ MOURA VICENTEO Instituto é um dos 30 Casos de Referência no último

livro do autor português, “Poupar Energia. Baixos Custos.

Proteger o Ambiente”, editado no mês de Dezembro de

2008 pela Companhia das Cores. Neste livro Luiz Moura

Vicente apresenta o INEGI como um Caso de Referência

no que concerne a Instituições Científicas e Tecnológicas

salientando a importância da actividade do Instituto, em

particular nas áreas da Energia e Ambiente.

Foram também publicados durante o ano de 2008, vá-

rios artigos de investigadores do INEGI em livros, jornais

e revistas técnicas

Page 72: Relatório de Actividade - inegi.pt · Óptica e Mecânica Experimental Sistemas de Informação Tecnologias sa Fundição, Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas Tecnologias

06.

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VOLUME DE ACTIVIDADE

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Volume de NegóciosVolume de Negócios por Área de ActividadeTipo de ActividadeDistribuição da Actividade Financiada pelo Mercado

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CONTAS 75

3.814.26 4.32

5.02

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

Milh

ões

de E

uros

Ano2005 2006 2007 2008

VOLUME DE NEGÓCIOS

VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ACTIVIDADE

Milh

ões

de E

uros

0.0

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

Ano2005 2006 2007 2008

ITT, Consultoria

Contratos de I&D

Formação

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76

TIPO DE ACTIVIDADE (% VOLUME DE NEGÓCIOS)

DISTRIBUIÇÃO DA ACTIVIDADE FINANCIADA PELO MERCADO

14%

23%

25%

38% Investigação

ITT Co-Financiada

ITT Financiada por Empresas

Serviços & Consultoria

11%

12%

37%

11%

14%

15%

Ambiente

Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias

Energia

Materiais Compósitos

Novos Processos de Fundição

Outros

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