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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
ANO 2012
Março, 2013
CARTAGUA-ÁGUAS DO CARTAXO, S.A. Revisão 00
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1. SUMÁRIO EXECUTIVO .................................................................................................................................. 5
2. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 6
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................... 7
4. VOLUME DA ÁGUA CAPTADA OU COMPRADA EM “ALTA” ........................................................... 10
5. VOLUME DE ÁGUA VENDIDA (POR TIPO DE UTILIZADOR E ESCALÕES DE CONSUMO) ..... 11
5.1. POR TIPO DE UTILIZADOR ............................................................................................................................ 11
5.2. POR ESCALÕES DE CONSUMO ...................................................................................................................... 12
6. INTERRUPÇÕES DE FUNCIONAMENTO PLANEADAS E NÃO PLANEADAS................................. 12
7. VOLUME DE ÁGUA RESIDUAL RECOLHIDA E TRATADA ................................................................ 15
8. RESUMO DOS RESULTADOS DE CONTROLO ANALÍTICO EFETUADO ........................................ 16
8.1. ANÁLISES REALIZADAS DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012 ....................................................................... 16
8.1.1. Águas de consumo humano ............................................................................................................... 16
8.1.2. Águas brutas ..................................................................................................................................... 17
8.1.3. Águas residuais ................................................................................................................................. 18
9. ANÁLISES EFECTUADAS VERSUS ANÁLISES OBRIGATÓRIAS ....................................................... 20
9.1. ANÁLISES ÀS ÁGUAS DE CONSUMO HUMANO .............................................................................................. 20
9.2. ANÁLISES ÀS ÁGUAS RESIDUAIS ................................................................................................................. 20
10. INTERVENÇÃO DE ENTIDADES FISCALIZADORAS ....................................................................... 23
11. INSTALAÇÕES DE CONTADORES (NOVOS, DESLIGADOS OU SUBSTITUÍDOS) .................... 23
12. CONSTRUÇÃO DE REDE DE ÁGUA (NOVA E SUBSTITUIÇÃO) .................................................... 24
13. CONSTRUÇÃO DE REDES DE ÁGUAS RESIDUAIS (NOVA E SUBSTITUIÇÃO) ......................... 24
14. INSTALAÇÃO DE RAMAIS DOMICILIÁRIOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (NOVOS E
SUBSTITUÍDOS) ...................................................................................................................................................... 24
15. INSTALAÇÃO DE RAMAIS DOMICILIÁRIOS DE SANEAMENTO (NOVOS E SUBSTITUÍDOS)
25
16. NÚMERO DE RUTURAS NA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (RAMAIS E REDES) .... 25
17. NÚMERO DE OBSTRUÇÕES NA REDE DE ABASTECIMENTO E NA REDE DE ÁGUAS
RESIDUAIS (RAMAIS E REDE DE DISTRIBUIÇÃO)....................................................................................... 26
18. LIMPEZA DE REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS ...................................................................................... 26
19. RECLAMAÇÃO POR TIPO ...................................................................................................................... 27
20. PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CADASTRO ACTUALIZADOS ....................................................... 28
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21. PLANO DE INVESTIMENTOS ................................................................................................................. 29
21.1. FREGUESIA DO CARTAXO ........................................................................................................................... 29
21.1.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 29
21.1.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 33
21.2. ETAR DO CARTAXO ................................................................................................................................... 33
21.3. FREGUESIA DE VILA CHÃ DE OURIQUE....................................................................................................... 36
21.3.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 36
21.3.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 36
21.4. FREGUESIA DE PONTÉVEL........................................................................................................................... 37
21.4.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 37
21.4.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 37
21.5. FREGUESIA DE VALE DA PINTA .................................................................................................................. 39
21.5.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 39
21.5.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 40
21.6. FREGUESIA DA EREIRA ............................................................................................................................... 41
21.6.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 42
21.7. FREGUESIA DA LAPA .................................................................................................................................. 42
21.7.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 42
21.7.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 42
21.8. FREGUESIA DE VALE DA PEDRA ................................................................................................................. 43
21.8.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 43
21.8.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 43
21.9. FREGUESIA DE VALADA ............................................................................................................................. 44
21.9.1. Abastecimento ................................................................................................................................... 44
21.9.2. Saneamento ....................................................................................................................................... 45
21.10. TELEGESTÃO .......................................................................................................................................... 47
21.11. EQUIPAMENTO ELETROMECÂNICO ......................................................................................................... 48
21.11.1. Instrumentação ................................................................................................................................. 48
21.11.2. Quadros Elétricos ............................................................................................................................. 50
21.12. RENOVAÇÃO DO PARQUE DE CONTADORES ............................................................................................ 52
21.13. SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO .................................................................................................. 53
21.14. CONTROLO DE PRAGAS .......................................................................................................................... 53
22. ASPETOS COMERCIAIS .......................................................................................................................... 54
22.1. NÚMERO DE UTILIZADORES ........................................................................................................................ 54
22.2. CALIBRES DE CONTADOR POR TIPO DE UTILIZADOR .................................................................................... 55
23. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................ 55
24. ASPECTOS FINANCEIROS ...................................................................................................................... 56
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25. ANEXOS ....................................................................................................................................................... 58
25.1. ANEXO I – CORRESPONDÊNCIA RELATIVAMENTE À ETAR DE VALADA ..................................................... 59
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1. Sumário Executivo
Dando cumprimento ao disposto no cláusula 85ª e ao Anexo VIII do Contrato de Concessão
celebrado entre o Município Cartaxo e a Cartagua – Águas do Cartaxo, S.A., sendo esta última
a empresa Concessionária responsável pela Gestão e Exploração dos Sistemas de Distribuição
de Água para Consumo Público e Recolha de Efluentes do Concelho do Cartaxo, apresenta-se
neste documento o relatório de atividades do segundo ano de atividade.
A Cartagua iniciou a atividade em 1 de Outubro de 2010.
De acordo com o previsto no Contrato de Concessão, este documento deverá conter no
mínimo a seguinte informação:
a) Informação de natureza técnica constantes nos relatórios semestrais mas para
uma periodicidade anual;
b) Caracterização do estado geral das infraestruturas dos Sistemas e sua
evolução, bem como uma descrição das obras realizadas e da concretização do
Plano de Investimentos;
c) Informação de natureza comercial, como a variação do número de clientes por
utilizador e calibre, consumos faturados respetivos, nível de cobranças e outros
elementos considerados relevantes;
d) Informação relativa aos recursos humanos da Concessionária, incluindo a
formação realizada, o número de horas extraordinárias, os acidentes de
trabalho, o absentismo e uma caracterização geral dos funcionários;
e) Informação de natureza financeira apresentada separadamente, para as
atividades do abastecimento de água e do saneamento de águas residuais,
incluindo as despesas efetuadas e sua evolução relativamente ao ano anterior,
as receitas de exploração detalhadas em termos de proveniência e sua evolução
relativamente ao ano anterior, o balanço global analítico da atividade de
Exploração e os principais indicadores da natureza económica/ financeira.
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2. Introdução
A Cartagua – Águas do Cartaxo, S.A., é uma empresa participada a 60% pela Aqualia, Gestión
Integral Del Água, S.A. que por sua vez é a empresa para a atividade da água do grupo FCC,
Fomento de Construcciones e Contratas e 40% pela Lena Ambiente pertencente ao Grupo
Lena.
Em termos cronológicos, em 18 de Março de 2010 foi assinado o Contrato de Concessão para
a Gestão e Exploração dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água para Consumo Público
e Recolha de Efluentes do Concelho do Cartaxo, entre o Município do Cartaxo e a Cartagua –
Águas do Cartaxo, S.A.
Em 1 de Outubro de 2010, teve início a atividade da Cartagua enquanto gestora do serviço de
águas e de saneamento.
Com a capacidade e know-how dos seus sócios, a Cartagua apresenta um projeto baseado em
dois pilares fundamentais que são Máxima Qualidade do Serviço através da utilização de
tecnologia de ponta e criando uma orgânica de pessoal altamente qualificado e Excelência na
assistência ao utilizador (cliente).
A Cartagua dedica-se exclusivamente à exploração e gestão do sistema público de distribuição
de água potável e recolha de efluentes do concelho do Cartaxo. Isto significa que, na vertente
técnica, se dedica à gestão dos reservatórios em alta e baixa, gestão dos grupos
hidropressores, gestão da rede de água potável em baixa; gestão da rede de saneamento em
baixa, gestão das estações elevatórias de águas residuais e gestão das Estações de
tratamento de águas residuais (ETAR). Esta gestão assenta principalmente em manutenção e
conservação, melhoria contínua das condições atuais e construção das novas infraestruturas.
Já na vertente comercial, o princípio é a focalização no utilizador (cliente).
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3. Estrutura organizacional
Na tabela e organigrama seguintes, apresentam-se os elementos e funções que compõem a
equipa da Cartagua, a 31 de Dezembro de 2012:
Tabela 1- equipa de pessoal da Cartagua
# Nome Função Formação Académica /
Habilitações
Rui Choças Chefe de serviço Licenciatura em Engenharia Vanda Duarte Chefe de serviço Licenciatura em Engenharia Maria Cordeiro Administrativa 3º Ciclo do Ensino Básico Lúcia Miguel Administrativa Licenciatura em Gestão
Ana Chocolate Auxiliar Administrativa Ensino Secundário
(Recorrente) Sara Correia Auxiliar Administrativa Ensino Secundário Carlos Melo Leitor 2º Ciclo do Ensino Básico Rui Pinto Leitor Ensino Secundário Fábio Malveiro Leitor Ensino Secundário Luis Gonçalves Chefe Sector Abastecimento 2º Ciclo do Ensino Básico Pedro Pereira Chefe Sector Saneamento Ensino Secundário Técnico
Profissional Marco Leiria Canalizador 3º Ciclo do Ensino Básico com
Cursos de Índole Profissional Pedro Conceição Canalizador 3º. Ciclo do Ensino Básico Nuno Paulos Canalizador 2º Ciclo do Ensino Básico
João Lopes Auxiliar Canalizador Ensino Secundário João Devesa Auxiliar Canalizador Ensino Secundário Técnico
Profissional Ricardo Esteves Eletromecânico Licenciatura em Engenharia Valdemar Devesa Eletromecânico Ensino Secundário Técnico
Profissional Aníbal Martinho Operador Est. Elev. Água
Potável
3º Ciclo do Ensino Básico Carlos Ferreira Operador Est. Elev. Água
Potável
3º Ciclo do Ensino Básico com
Cursos de Índole Profissional Fernando Jorge Operador Est. Elev. Água
Potável
2º Ciclo do Ensino Básico Pedro Vitória Operador Est. Elev. Água
Potável
Ensino Secundário Delfim Simões Operador ETAR 3º Ciclo do Ensino Básico Rogério Formigo Operador ETAR 2º Ciclo do Ensino Básico César Costa Responsável de Armazém Ensino Secundário Técnico
Profissional
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ORGANIGRAMA GERAL
CARTAGUA
30-06-2012
DIREÇÃO GERAL COLEGIALJorge Paiva - Máximo González
DEPARTAMENTO OPERAÇÕES
RESP. SANEAMENTO Pedro Pereira
TRATAMENTO A.R.
ETAR CARTAXODelfim Simões
Rogério Formigo
DEPARTAMENTO FACTURAÇÃO E
ATENÇÃO CLIENTESCristina ChocolateSara Brito Correia
LEITURASCarlos Melo
Rui PintoFábio Malveiro
RESP. ABASTECIMENTOLuis Gonçalves
TRATAMENTO A.P.
Pedro Vitoria
REDES ABASTECIMENTOCANALIZADOR
Marco LeiriaPedro Conceição
Nuno PaulosAUXILIAR CANALIZADOR
João LopesAnibal Cardoso Martinho
João Devesa
REDES SANEAMENTO E FOSSAS SÉPTICAS
Carlos FerreiraFernando Jorge
DEPARTAMENTO FACTURAÇÃORosário Cordeiro
DIREÇÃO EXPLORAÇÃO COLEGIALRui Choças
Vanda Duarte
ELECTROMECANICA Valdemar J. Lopes Devesa
Ricardo Esteves
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
Lucia Miguel
ARMAZÉM
César Costa
Figura 1 – Organigrama Geral da Cartagua
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A direção Geral da empresa é colegial e constituída pelos engenheiros Maximo Gonzalez e
Jorge Paiva, os quais pertencem aos quadros das empresas que formam a sociedade.
De acordo com o organigrama apresentado, a Cartagua, possui dois Chefes de Serviço que
são os responsáveis pela concessão e por assegurar um contacto com o Município do Cartaxo.
Cabe aos mesmos, juntamente com os dois chefes de secção, a coordenação e supervisão
das atividades diárias associadas à boa condição das instalações tanto na vertente técnica
como na vertente comercial.
A responsável pela qualidade, compras e pagamentos, realiza os procedimentos de compras,
efetua os pagamentos aos fornecedores e reporta ao Chefe de Serviço e ao Serviço de
Contabilidade cujo responsável é o Dr. Alvaro Calcinha que está integrado na empresa Aqualia,
Gestión Integral del Agua, S.A.
A gestão de clientes é composta por 6 pessoas, sendo três administrativas que executam
tarefas administrativas, de faturação e cobrança aos utilizadores e 3 Leitores que mensalmente
procede à leitura de todos os contadores dos utilizadores do serviço.
A área técnica é composta por 18 pessoas, sendo que estas estão divididas entre dois
sectores, Abastecimento e Saneamento, as quais se ocupam da conservação e manutenção
dos reservatórios, estações elevatórias de água potável, Estações de Tratamento de Águas
Residuais (ETAR), estações elevatórias de águas residuais e da manutenção da rede, tanto de
abastecimento como da rede coletora de águas residuais. Estão também, incluídas a esta área
técnica as pessoas que controlam as concentrações de cloro à saída dos reservatórios, furos e
rede de abastecimento, acompanhando o técnico do laboratório subcontratado e acreditado
para o efeito, na recolha de amostras para o controlo analítico do Plano de Controlo e
Qualidade da Água (PCQA) aprovado pela ERSAR, assim como realizar amostras às águas
residuais, antes de serem devolvidas à natureza. Todas estas pessoas afetas aos serviços
técnicos desenvolvem tarefas necessárias a dar resposta a todas as solicitações geradas no
escritório de atendimento.
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4. Volume da água captada ou comprada em “alta”
Neste segundo ano de atividade a Cartagua - Águas do Cartaxo, S. A., obteve a água para
consumo humano através dos seus 5 furos de captação assim como, através dois pontos de
ligação existentes á Rede da EPAL. Está representado no quadro seguinte o volume captado e
comprado no primeiro ano de atividade.
Tabela 2- Volumes de água comprada e captada no 2º ano de atividade
VOLUMES
PERIODO M3
COMPRADOS
M3
CAPTADOS
TOTAL
MENSAL
Jan-11 11.690 128.575 140.265
Fev-11 12.761 114.426 127.187
Mar-11 15.579 121.026 136.605
Abr-11 13.485 131.423 144.908
Mai-11 16.392 106.548 122.940
Jun-11 17.884 145.651 163.535
Jul-11 19.961 150.256 170.217
Agt-11 19.081 174.693 193.774
Set-11 16.668 150.235 166.903
Out-11 13.890 118.590 132.480
Nov-11 12.297 112.314 124.611
Dez-11 11.612 118.311 129.923
Total 2012 181.300 1.572.048 1.753.348
Gráfico 1- Volume de água captada e comprada no 2º ano de atividade
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5. Volume de água vendida (por tipo de utilizador e escalões de consumo)
5.1. Por tipo de utilizador
No que respeita aos metros cúbicos de água faturados a Cartagua – Águas do Cartaxo, S.A.,
faturou no segundo ano um total de 1.306.556 m3, divididos por os diferentes tipos de
utilizadores como mostra a tabela seguinte.
Tabela 3- Consumo por tipo de cliente
CONSUMO POR TIPO DE CLIENTE
MÊS AUTARQUIAS CARTAGU
A CONS PRÓPRIO
COMERCIAL/INDUSTRIAL
DOMESTICO EMPREG
ADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. SOCIAL TOTAL
Janeiro 3.263 0 11.759 69.623 157 1.003 180 2.631 1.658 90.273
Fevereiro 5.537 0 11.880 68.356 126 1.623 169 2.544 1.647 91.883
Março 7.619 0 13.249 73.918 132 1.438 215 2.875 1.813 101.259
Abril 9.163 0 14.112 83.252 136 1.090 231 3.506 2.239 113.729
Maio 5.338 0 12.599 70.825 137 868 221 2.872 1.702 94.562
Junho 9.038 0 14.717 88.409 155 1.365 309 3.469 2.287 119.749
Julho 10.850 0 15.236 89.193 132 873 277 3.068 2.306 121.935
Agosto 13.317 0 17.024 96.831 151 735 304 3.084 2.486 133.932
Setembro 15.839 0 16.390 99.666 158 640 431 2.982 2.429 138.535
Outubro 10.142 0 13.731 80.714 142 576 339 3.858 1.942 111.444
Novembro 6.140 0 12.814 78.316 150 999 305 3.001 1.856 103.581
Dezembro 3.796 0 10.314 65.900 149 977 257 2.667 1.614 85.674
Total 2012 100.042 0 163.825 965.003 1.725 12.187 3.238 36.557 23.979 1.306.556
Gráfico 2- Consumo por tipo de cliente
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5.2. Por escalões de consumo
Em relação á distribuição da faturação por escalões, a seguinte tabela mostra a evolução
durante o segundo ano de atividade da Cartágua.
Tabela 4 - Consumo por escalões
Escalões m³
consumidos escalão 1
m³ consumidos
escalão 2
m³ consumidos
escalão 3
m³ consumidos
escalão 4 TOTAL
Janeiro 46.307 38.820 3.535 1.612 90.273
Fevereiro 44.422 41.683 3.942 1.836 91.883
Março 47.578 46.922 4.864 1.894 101.259
Abril 49.381 53.382 6.773 4.193 113.729
Maio 47.179 42.186 3.691 1.505 94.562
Junho 51.159 55.547 8.081 4.962 119.749
Julho 70.887 36.235 8.321 6.492 121.935
Agosto 76.031 39.400 10.665 7.836 133.932
Setembro 77.897 41.475 11.439 7.724 138.535
Outubro 68.771 33.708 5.970 2.995 111.444
Novembro 62.321 34.119 5.442 1.699 103.581
Dezembro 54.922 26.666 2.849 1.237 85.674
Total 2012 696.855 490.143 75.572 43.985 1.306.556
Gráfico 3- Consumo por escalões
6. Interrupções de funcionamento planeadas e não planeadas
No segundo ano de atividade, o número de intervenções não programadas em ramais de
abastecimento e em condutas foram devido a roturas, sendo o total de 191 intervenções. De
referir que muitas das interrupções de fornecimento poderiam ser evitadas caso, existisse uma
maior sectorização das redes de distribuição existentes.
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Tabela 5 - Intervenções na rede não programadas
Roturas Ramais Roturas Condutas TOTAL
Janeiro 10 12 22
Fevereiro 6 5 11
Março 6 2 8
Abril 4 5 9
Maio 7 5 12
Junho 15 19 34
Julho 0 12 12
Agosto 0 12 12
Setembro 0 15 15
Outubro 8 20 28
Novembro 0 13 13
Dezembro 4 11 15
Total 60 131 191
No que respeita as interrupções de funcionamento planeadas, foram efetuadas trinta e sete
interrupções com aviso prévio, estas interrupções estão descritas na tabela seguinte.
Tabela 6 - Intervenções na rede planeadas
Data Local População Afetada Trabalho a executar
23-01-2012 Furo AC 4 - Pontével Pontével, C. Lagartos. C.
Penedos, C. Amendoeira, C. Luíses e C. Lapa
Reparação de avaria do motor
15-02-2012 Central de abastecimento
de Vale da Pedra Vale da Pedra e Cruz do Campo
Manutenção equip. Eletromecânico
13-04-2012 Central das Pratas - Cartaxo Freguesias do Cartaxo, Vale da
Pinta, Ereira e Lapa Problema elétrico
31-05-2012 Central de bombagem de
Vale da Pedra Freguesia de Vale da Pedra e Setil Trabalhos diversos
22-06-2012 Rua Serpa Pinto (junto aos
Bombeiros) - Cartaxo Na zona dos trabalhos e na
freguesia de Vila Chã de Ourique Reparação de conduta
de água
11-06-2012 Rua António Aleixo - Vila
Chã de Ourique -
Ramal de água e de saneamento
12-06-2012 Rua Stael Machado -
Cartaxo -
Reparação de fuga de água
22-06-2012 Rua Serpa Pinto (junto aos
Bombeiros) - Cartaxo Na zona dos trabalhos e na
freguesia de Vila Chã de Ourique Reparação de conduta
de água
16-07-2012 Rua do Progresso (junto
Centro Distr. Postal-CTT) - Cartaxo
- Reparação de buraco
24-07-2012 Largo D. Maria Conceição
Ramos - Ereira - Ramal de água
10-08-2012 Beco José Maria Nicolau -
Cartaxo - Ramal de saneamento
13-08-2012 Rua do Valmosqueiro - - Ramal de água
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Data Local População Afetada Trabalho a executar
Cartaxo
14-08-2012 Rua Dr. Lopes Batista -
Cartaxo - Pavimentação
22-08-2012 Rua António Aleixo - Vila
Chã de Ourique -
Reparação de coletor de saneamento
29-08-2012 Depósito elevado de Vila
Chã de Ourique Toda a freguesia de Vila Chã de
Ourique Troca de contador
07-09-2012 Rua Nova da Boavista
(frente ao nº 31 B) - Cartaxo -
Reparação de conduta de água
14-09-2012 Travessa do Rossio -
Cartaxo -
Substituição de ramal de água
24-09-2012 Rua José Maria Nicolau -
Cartaxo -
Substituição de ramal de água
26-09-2012 Rua Prof. Manuel Bernardo das Neves nº 2 - Cartaxo
- Ramal de água
27-09-2012 Rua 5 de Outubro e Rua
Serpa Pinto - Cartaxo -
Remodelação da rede de abastecimento de
água
02-03-2012 Rua 5 de Outubro e Rua
Serpa Pinto - Cartaxo -
Remodelação da rede de abastecimento de
água
02 e 03-10-2012
R. Maria Lurdes I. Câmara (frente Café Londres) -
Cartaxo - Ramal de saneamento
04-10-2012 Central de Bombagem da Qtª das Pratas - Cartaxo
- Trabalhos diversos
04-10-2012 Estrada de Santana (junto à
Varão Técnica) - Cartaxo - Ramal de água
12-10-2012 Rua do Moinho - Ereira - Reparação de rotura num ramal de água
29-10-2012 Rua José Ribeiro da Costa
nº 96 - Cartaxo - Ramal de saneamento
02-11-2012 Furo AC 3 Vila Chã de Ourique Avaria na bomba do
Furo
05-11-2012 Rua da República nº 33 -
Cartaxo - Ramal de água
05-11-2012 Rua do Progresso - Casal
Mil Homens - Cartaxo - Ramal de água
06-11-2012 Rua de Santo António nº 34
- Cartaxo - Ramal de saneamento
20-11-2012 Falta de abastecimento em
Valada, P. Muge e Reguengo
Valada, Porto de Muge e Reguengo
Remodelação da rede de água
21-11-2012 Rua Vale de Ossos - (Sítio do Palhão) - V. C. Ourique
- Intervenção no coletor
de saneamento
26-11-2012 Rua do Lamarão nº 14 -
Lapa - Ramal de saneamento
26-11-2012 Avª João de Deus e zona
envolvente - Cartaxo -
Remodelação da rede de água
27-11-2012 Falta de abastecimento em
Reguengo Reguengo
Remodelação da rede de água
03-12-2012 Circular Urbana do cartaxo
(junto à nova escola) -
Travessia de conduta de água
21-12-2012 Travessa do Comendador
nº 19 - Cartaxo - Ramal de água
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7. Volume de água residual recolhida e tratada
O volume de água residual tratada na ETAR do Cartaxo encontra-se a ser monitorizada através
de caudalímetros marca Siemens, modelo Sensor MAG 5100W e DN 200, instalado no final do
processo de desinfeção por hipoclorito de sódio a 13%.
No gráfico seguinte encontra-se descrito os caudais médios mensais, de efluente tratado na
ETAR do Cartaxo.
Gráfico 4 – Caudais de água residual tratada na ETAR do Cartaxo
O caudalímetros da ETAR do Cartaxo apenas foi instalado a 5 de Maio de 2012, motivo pelo
qual no gráfico n.º 4 se apresenta valores apenas a partir do referido mês.
Na Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével, a quantificação das águas
residuais tratadas teve início em Outubro de dois mil e doze, o caudalímetro instalado é da
marca Siemens, modelo Sensor MAG 5100W e DN 120, contabilizando um total de 19.802 m3
o segundo semestre. O gráfico seguinte demostra os caudais médios mensais tratados na
ETAR.
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Gráfico 5 – Caudais da ETAR de Pontével
Nos gráficos supra mencionados identifica-se a cor vermelha o caudal da instalação em metros
cúbicos por hora, a ocorrência de precipitação a cor azul (fonte: SNIRH), bem como o caudal
de horizonte de projeto (a cor verde).
Na Estação de Tratamento de Águas Residuais do Reguengo, o volume de água residual
tratada e recolhida ainda não se encontra a ser monitorizada, contudo a aquisição dos
caudalímetros já se encontra concluída, prevendo-se a sua colocação no primeiro semestre de
2013.
8. Resumo dos resultados de controlo analítico efetuado
As análises de água destinada ao consumo humano, previstas encontram-se cumpridas na
totalidade.
8.1. Análises realizadas de Janeiro a Dezembro de 2012
8.1.1. Águas de consumo humano
A qualidade da água distribuída pela Cartagua, aos utilizadores do concelho do Cartaxo é
verificada através de recolhas efetuadas periodicamente nos pontos de amostragem. As
amostras foram analisadas em laboratório externo, acreditado para o efeito e segundo
calendarização do programa de controlo da qualidade da água (PCQA). Este programa foi
aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, elaborado de acordo
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com a legislação em vigor à data de elaboração do documento, nomeadamente o Decreto-Lei
306/2007 de 27 de Agosto.
No quadro abaixo encontra-se o resumo dos resultados obtidos das análises realizadas nas
águas de consumo humano, entre os meses de Janeiro a Dezembro de 2012.
Quadro 1 – Resumo das análises referentes à Água de Consumo Humano
Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
Controlo De Rotina 1 (CR1) 72 77 3 231 0
Controlo De Rotina 2 (CR2) 30 39 12 468 0
Controlo De Inspeção (CI) 6 9 46 414 0
8.1.2. Águas brutas
O concelho do Cartaxo encontra-se a ser abastecido, na sua maioria, pelos cinco furos de
captação existentes.
O quadro que se segue, indicada os resultados obtidos nas análises realizadas aos furos de
captação do Concelho do Cartaxo.
Quadro 2 – Resumos das análises realizadas aos furos de captação
Furos de Captação Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
AC 1 2 4 48 96 8,25
AC 2
4 48 96 10,35
AC 3 2 4 48 96 8,25
AC 4 2 4 48 96 12,5
AC 5 2 4 48 96 10,45
Os incumprimentos verificados nas análises realizadas às captações de água, não possuem
influência na água distribuída, uma vez que após o processo de cloragem os referidos
incumprimentos não se verificam.
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8.1.3. Águas residuais
De acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto
e com as boas práticas, as estações de tratamento de águas residuais devem ser
monitorizadas à entrada e saída da mesma.
Os quadros seguintes exprimem de forma sintetizada, os valores obtidos durante os meses de
Janeiro e Dezembro de 2012, das cinco estações de tratamento de águas residuais.
8.1.3.1. ETAR do Cartaxo
As amostras compostas recolhidas à entrada e saída da instalação são recolhidas com uma
periodicidade quinzenal.
São monitorizados os seguintes parâmetros, à entrada e saída da instalação:
pH; Condutividade; Óleos e Gorduras; SST; SSV; CBO5; CQO; Azoto Amoniacal; Azoto Orgânico;
Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes; Fecais;
Coliformes Totais
Quadro 3 – Resumo dos resultados obtidos nas análises efetuadas na ETAR do Cartaxo
Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
Entrada 12 29 34 493 NA
Saída 12 29 34 493
(NA – Não Aplicável)
8.1.3.1. ETAR de Pontével
A ETAR de Pontével é monitorizada com uma periodicidade quinzenal. As amostras compostas
encontram-se a ser retiradas da entrada e saída da instalação, sendo monitorizados os
seguintes parâmetros:
pH; Condutividade; Óleos e Gorduras; SST; SSV; CBO5; CQO; Azoto Amoniacal; Azoto Orgânico;
Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes Fecais;
Coliformes Totais
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Quadro 4 – Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Pontével
Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
Entrada 12 25 34 425 NA
Saída 12 25 34 425
(NA – Não Aplicável)
8.1.3.1. ETAR de Reguengo
A ETAR do Reguengo encontra-se a ser monitorizada com uma periodicidade quinzenal, com
análises compostas, realizando análises aos seguintes parâmetros:
pH; Condutividade; Óleos e Gorduras; SST; SSV; CBO5; CQO; Azoto Amoniacal; Azoto Orgânico;
Nitratos; Nitritos; Azoto Total; Fósforo Total; Óleos Minerais; Detergentes; Coliformes Fecais;
Coliformes Totais
Quadro 5 - Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Reguengo
Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
Entrada 13 26 36 468 NA
Saída 13 26 36 468
(NA – Não Aplicável)
8.1.3.2. ETAR de Valada
Conforme consta no anexo I, do presente relatório, a Cartagua encontra-se impossibilitada de
entrar nas instalações.
Na consequência do referido anteriormente, a recolha de amostras na ETAR não é possível,
pelo que, a Cartagua se encontra a monitorizar, de forma composta, na Estação Elevatória de
Valada. Esta instalação antecede a ETAR, pelo que o resultado será semelhante ao
monitorizado na própria instalação.
Quadro 6 - Resumo dos resultados obtidos nas análises realizadas à ETAR de Valada
Análises
Obrigatórias Análises
Efetuadas N.º Parâmetros
por análise N.º Parâmetros
analisados % Análises em
incumprimento
Entrada 12 12 34 204 NA
(NA – Não Aplicável)
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9. Análises efetuadas versus análises obrigatórias
9.1. Análises às águas de consumo humano
As análises efetuadas às águas de consumo humano, no concelho do Cartaxo, foram todas
recolhidas por um técnico acreditado, pertencente ao laboratório A.Logos, devidamente
acreditado para o efeito.
A tabela abaixo indica o número de análises obrigatórias Vs. efetuadas, entre os meses de
Janeiro e Dezembro de 2012, na água destinada ao consumo humano.
Tabela 7 - Análises obrigatórias VS análises efetuadas 2012
Tipo de controlo Análises Obrigatórias Análises Efetuadas
Controlo de Rotina 1 72 77
Controlo de Rotina 2 30 39
Controlo de Inspeção 6 9
9.2. Análises às Águas residuais
A ETAR do Cartaxo encontra-se a ser monitorizada, na fase liquida, de acordo com o plano
remetido para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que se encontra descrito no quadro
abaixo, e de acordo com o Anexo T01 – Condições de rejeição e programa de autocontrolo, da
licença n.º 2012.001244.000.T.L.RJ.DAR.
Quadro 7 – Parâmetros analisados na ETAR do Cartaxo
Parâmetros
Programa de Controlo Analítico
Fase Liquida
Obra de entrada Decantador primário Leito Percolador Decantador Secundário Efluente final
pH Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Temperatura* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Oxigénio Dissolvido* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Condutividade Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
SS30* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Óleos e Gorduras Quinzenal Quinzenal
SST Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
SSV Quinzenal Quinzenal Quinzenal
CBO5 Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
CQO Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Azoto Amoniacal Quinzenal Quinzenal
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Parâmetros
Programa de Controlo Analítico
Fase Liquida
Obra de entrada Decantador primário Leito Percolador Decantador Secundário Efluente final
Azoto Orgânico Quinzenal Quinzenal
Nitratos Quinzenal Quinzenal
Nitritos Quinzenal Quinzenal
Azoto Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Fósforo Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Detergentes Quinzenal Quinzenal
Óleos Minerais Quinzenal Quinzenal
Crómio Total Quinzenal Quinzenal
Cádmio Total Quinzenal Quinzenal
Ferro Total Quinzenal Quinzenal
Cloro Livre Quinzenal Quinzenal
Coliformes Fecais Quinzenal Quinzenal
Coliformes Totais Quinzenal Quinzenal
* controlo realizado "in situ"
As análises na obra de entrada e ao efluente final são compostas, ou seja são recolhidas por
um captador de amostras por um período de vinte e quatro horas.
Na fase sólida da ETAR do Cartaxo, as analises efetuadas às lamas desidratadas são
realizadas anualmente de acordo com a tabela 4, do Decreto-Lei n.º 183/2009, de 11 de Agosto
e de acordo com o Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro.
Na recirculação de lamas analisa-se os parâmetros pH, Sólidos Suspensos Totais (SST) e
Sólidos Suspensos voláteis (SSV) com uma periodicidade mensal. Por sua vez nas lamas
digeridas são analisados os parâmetros pH, Potencial redox, Óleos e gorduras, SST, SSV,
Azoto amoniacal, Azoto total, Fósforo total, Alcalinidade, Ácidos voláteis e Fenóis com uma
periodicidade mensal.
O controlo analítico relativo, à fase líquida da Estação de Tratamento de Águas Residuais de
Pontével, encontra-se a ser executado conforma descrito na licença de utilização de recursos
hídricos para rejeição de águas residuais n.º 2012.001101.000.T.L.RJ.DAR. No quadro
seguinte encontrando-se compilado o controlo analítico realizado na referida instalação.
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Quadro 8 - Parâmetros analisados na ETAR do Cartaxo
Parâmetros
Programa de Controlo Analítico
Fase Liquida
Obra de entrada Cone de Imohf Leito Percolador Decantador Secundário Efluente final
pH Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Temperatura* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Oxigénio Dissolvido* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Condutividade Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
SS30* Semanal Semanal Semanal Semanal Semanal
Óleos e Gorduras Semanal Quinzenal
SST Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
SSV Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
CBO5 Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
CQO Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Azoto Amoniacal Quinzenal Quinzenal
Azoto Orgânico Quinzenal Quinzenal
Nitratos Quinzenal Quinzenal
Nitritos Quinzenal Quinzenal
Azoto Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Fósforo Total Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal Quinzenal
Óleos minerais Quinzenal Quinzenal
Detergentes Quinzenal Quinzenal
Coliformes Fecais Quinzenal Quinzenal
Coliformes Totais Quinzenal Quinzenal
* controlo realizado "in situ"
As análises na obra de entrada e ao efluente final são compostas, ou seja são recolhidas por
um captador de amostras por um período de vinte e quatro horas.
Na fase sólida, as analises efetuadas às lamas desidratadas são realizadas anualmente de
acordo com a tabela 4, do Decreto-Lei n.º 183/2009, de 11 de Agosto e de acordo com o
Decreto-Lei n.º 276/2009, de 2 de Outubro.
Na recirculação de lamas analisa-se os parâmetros pH, Sólidos Suspensos Totais (SST) e
Sólidos Suspensos voláteis (SSV) com uma periodicidade mensal. Por sua vez nas lamas
digeridas são analisados os parâmetros pH, Potencial redox, Óleos e gorduras, SST, SSV,
Azoto amoniacal, Azoto total, Fósforo total, Alcalinidade, Ácidos voláteis e Fenóis com uma
periodicidade mensal.
A estação de tratamento de águas residuais de Valada encontra-se com a licença caducada
desde vinte e seis de Fevereiro de dois mil e onze. Contudo, as recolhas das amostras
encontram-se a ser realizadas à saída da Estação Elevatória de Valada, indo de encontro ao
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referido no e-mail do Anexo I. Conforme a licença anterior e o Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de
Agosto, as amostragens são realizadas com uma periodicidade mensal, por um período de
vinte e quatro horas.
Reguengo é uma pequena localidade, que possui uma ETAR Compacta, a licença da referida
instalação encontra-se pedida pela Câmara Municipal do Cartaxo desde Junho de dois mil e
dez, tendo-se prenunciado a ARH Tejo a seis de Setembro de dois mil e onze, a fim de se
completar o processo anteriormente entregue pelo Município do Cartaxo.
Verificada esta situação, a Cartagua encontra-se a monitorizar a referida instalação de acordo
com o Anexo XVIII do Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto.
As amostras compostas são realizadas quinzenalmente, tanto à entrada como à saída da
ETAR.
10. Intervenção de entidades fiscalizadoras
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Cartaxo foi alvo de uma inspeção
nos dias, dezasseis e dezassete de Outubro, pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).
11. Instalações de contadores (novos, desligados ou substituídos)
A renovação do parque de contadores do concelho do Cartaxo evita a existência de erros na
medição dos mesmos, garantindo que, a cada cliente, se lhe fature a quantidade de água que
efetivamente consumiu. É objetivo da Cartagua a renovação de 100% do parque de contadores
num período máximo de 5 (cinco) anos.
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Figura 2- Colocação de novos contadores
No que respeita ao segundo ano de atividade, a Cartágua renovou 776 contadores e foram
instalados 232 novos contadores.
12. Construção de rede de água (nova e substituição)
No que se refere á construção da rede de distribuição de água para consumo humano de
Janeiro a Dezembro, a Cartagua continuou com a remodelação da rede antiga do Cartaxo,
encontrando-se finalizados cerca de 7630 ml do total de 7900 ml de condutas distribuidoras,
assim como forma renovados 828 do total de 986 ramais domiciliários.
13. Construção de redes de águas residuais (nova e substituição)
A Cartágua não realizou qualquer nova construção referente à rede de drenagem de águas
residuais, no segundo ano de atividade de 2012.
Entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2012, procedeu-se à substituição de dez novos
ramais domiciliários, não se tendo procedido à substituição de qualquer ramal.
14. Instalação de ramais domiciliários de abastecimento de água (novos e
substituídos)
A instalação ramais para abastecimento de água, no período compreendido entre Janeiro e
Dezembro de 2012 totalizam 59 ramais dos quais 36 são novos e os restantes foram
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substituídos durante intervenções realizadas nos próprios ramais, isto devido ao seu avançado
estado de deterioração. Na tabela seguinte resume-se estes dois tipos de instalações;
Tabela 8 - Instalação de ramais domiciliários de abastecimento de água
2012
PERIODO RAMAIS NOVOS RAMAIS
SUBSTITUÍDOS TOTAL
Jan a Dez 36 23 59
15. Instalação de ramais domiciliários de saneamento (novos e
substituídos)
De acordo com o artigo 69.º do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de Agosto, a população desde
se seja possível, é obrigada a ligar-se à rede coletora de saneamento.
Durante os meses de Janeiro a Dezembro de 2012, a Cartagua – Águas do Cartaxo, S.A.
realizou a substituição de doze ramais domiciliários de saneamento, não tendo substituído
qualquer ramal de saneamento.
Quadro 9 – Instalação de ramais domiciliários de águas residuais
2012
PERIODO RAMAIS NOVOS RAMAIS
SUBSTITUÍDOS TOTAL
Jan a Dez 12 0 12
16. Número de ruturas na rede de abastecimento de água (ramais e redes)
A Cartagua com o intuito de aumentar o rendimento hidráulico da rede e de forma a minimizar
o desperdício de água, tem como objetivo reparar o mais rápido possível as ruturas que
possam surgir na rede ou nos ramais de abastecimento de água.
Tendo em conta que a rede de distribuição ainda contempla muitos quilómetros de condutas
em fibrocimento, o segundo ano de atividade comparativamente com o ano anterior, teve uma
diminuição do número ruturas, contudo durante o ano de 2012 ocorreram um total de 279
ruturas na rede de abastecimento.
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Tabela 9 - Número de ruturas na rede de abastecimento de água
2012
PERIODO RUPTURAS
RAMAIS RUPTURAS CONDUTAS TOTAIS
Jan a Dez 145 134 279
17. Número de obstruções na rede de Abastecimento e na rede de águas
residuais (ramais e rede de distribuição)
As obstruções na rede coletora constituem uma dificuldade, para o correto e eficiente
funcionamento da própria rede. Para um aumento na eficácia das redes de saneamento, a
Concessionária tem com objetivo a manutenção constante da rede coletora, para que esta se
encontre mais funcional e desobstruída possível.
Figura 3 – Limpeza de coletor, na Quinta do Brito
De Janeiro a Dezembro de 2012 a Cartágua, procedeu à manutenção da rede coletora de
acordo com o quadro abaixo:
Tabela 10 - Número de obstruções na rede de drenagem na rede de águas residuais
Tipo N.º
Ramais 26
Rede coletora 38
Emissários 12
Descarregadores de Tempestade 8
18. Limpeza de rede de águas residuais
Constitui como um dos principais objetivos da Concessionária, a manutenção da rede coletora
do concelho do Cartaxo, com uma periodicidade mínima semestral.
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As limpezas na rede coletora devem de ser realizadas, principalmente nas estações da
Primavera e Outono, evitando desta forma as obstruções na rede, ramais e descarregadores
de tempestade, protegendo o meio ambiente. Todas as limpezas são realizadas com camiões
combinados, possuindo uma elevada capacidade de aspiração e de limpeza.
Entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2012, realizaram-se 64 limpezas na rede coletora e
sete limpezas em todos os descarregadores de tempestade.
No segundo ano de atividade, a manutenção preventiva realizada na rede de drenagem de
águas residuais teve uma extensão superior a vinte mil metros lineares.
19. Reclamação por tipo
O livro de reclamações é um livro de disponibilização obrigatória nos estabelecimentos em que
se efetue atendimento ao público, no qual utentes podem registar queixas.
Pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 189/96, de 28.11 foi instituído o carácter
obrigatório da existência de livro de reclamações em todos os serviços.
O livro de reclamações permite ao consumidor apresentar uma queixa no local da ocorrência:
quando algo não corre bem na prestação de um serviço ou na compra de um produto, o
consumidor pode solicitar o livro de reclamações e nele apresentar a sua queixa. Fá-lo no
momento e no local da ocorrência. A reclamação é registada no livro em triplicado: um
exemplar fica no livro, outro é entregue ao consumidor, outro deve ser enviado pelo
responsável do estabelecimento à entidade responsável pelo sector para apreciação, que
depois decide se deve ou não penalizar o estabelecimento.
A Cartágua de Janeiro a Dezembro de 2012 recebeu num total de noventa e nove
reclamações, verificado como principais reclamações:
Ligações e disponibilidade,
Faturação e leitura;
Tarifários.
Todas as reclamações enviadas para a Concessionária, via CTT, recebidas presencialmente,
telefonicamente, através do nosso livro de reclamações ou por qualquer outro meio são
respondidas com no mais curto espaço de tempo possível.
A Cartágua responde às reclamações enviadas pelos nossos utilizadores num prazo médio de
12 dias úteis.
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20. Principais elementos do cadastro atualizados
No que respeita à rede coletora de saneamento, a Cartágua concluiu o levantamento
topográfico nas localidades de Reguengo, Valada, Porto de Muge, Vale da Pedra, Lapa,
Pontével e Vale da Pinta, cujos elementos remetemos em formato digital a este relatório.
É espectável que, o levantamento topográfico das localidades de Vila Chã de Ourique e
Cartaxo se encontre concluído até final do primeiro semestre de dois mil e treze.
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21. Plano de investimentos
21.1. Freguesia do Cartaxo
21.1.1. Abastecimento
21.1.1.1. Central das Pratas
O controlo dos níveis de cloro na rede de abastecimento são essenciais para prevenir
possíveis contaminações microbiológicas.
O tratamento da água destinada ao consumo humano, apenas se encontrava a ser realizado
nas águas captadas nos furos AC 1 e AC 2, encontrando-se o furo AC 5, sem a adição de cloro
gás. Esta era uma situação que urgia alteração, pelo que a Cartágua realizou a modificação em
Agosto, tendo-se verificando-se que o analisador de cloro existente na Central das Partas,
apresentava algumas falhas após o referido trabalho no que se refere ao controlo dos níveis de
cloro.
Renovou-se o equipamento de análise automática de cloro, por um equipamento mais preciso
e mais eficiente, tendo sido colocado um sistema de telegestão independente, de forma a ser
possível atuar com a maior brevidade possível, sobe qualquer anomalia.
Figura 4 – Renovação de analisador de cloro e sistema de telegestão
21.1.1.2. Remodelação da rede de abastecimento do Cartaxo
O projeto refere-se à remodelação das redes de abastecimento de água da cidade do Cartaxo,
que se encontravam construídas em fibrocimento e betão e com uma utilização para além do
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seu período de vida útil. Verificou-se que o comprimento das condutas em fibrocimento a
substituir excedeu largamente do que se havia proposto no estudo prévio deste projeto. De
facto, na área de intervenção encontram-se cerca de 7900 metros de condutas em fibrocimento
quando tinha sido estimado um comprimento de 5800 metros em estudo prévio. No que
respeita a este projeto, já estão finalizados cerca de 7630 ml. Ao mesmo tempo já estão
renovados 828 do total de 986 ramais domiciliários.
O projeto está dividido em várias zonas de abastecimento, encontrando-se finalizada a zona 1,
2 e 3 tendo-se iniciado os trabalhos na Zona 4, os quais estão previstos terminarem durante o
próximo semestre.
Previamente foram remetidos para o Municipio do Cartaxo, os planos de sinalização por forma
a garantir a segurança dos utentes e dos trabalhadores, de modo a manter o fluxo de tráfego
com a menor interfêrencia possivel.
Foram utilizados durante a execução dos trabalhos equipamentos de proteção coletiva e
individual, bem como sinalização rodoviária, para uma eficaz prevenção de eventuais
acidentes.
Os trabalhos decorreram com a maior brevidade possível, iniciando-se com a delimitação da
zona de intervenção, a qual acompanha a frente de trabalho de modo a minimizar os impactos
negativos causados aos utilizadores.
Uma das principais preocupações durante a execução dos trabalhos é garantir o
abastecimento nas ruas afetadas, assim a Cartagua condicionou de forma sequencial cada
uma das ruas, garantindo que até ao final de cada dia a rua intervencionada se encontrava
abastecida.
Aquando da necessidade de suspensão do abastecimento, a Cartágua informa os seus
utilizadores através da rádio local, colocação de informação na nossa página da internet e
através de comunicados colocados nas caixas do correio dos utilizadores.
Com a remodelação da rede de abastecimento da cidade do Cartaxo, a Rua Dr. Manuel
Gomes da Silva após as referidas obras encontravam-se com pavimento bastante danificado.
Ciente do elevado trafego automóvel diário, a Cartágua tomou a iniciativa de repavimentar a
zona intervencionada.
Para a pavimentação em causa aplicaram-se massas quentes, perfazendo um total de 960
metros quadrados pavimentados.
A pavimentação constitui uma mais-valia na qualidade de vida dos utilizadores da referida rua.
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Figura 5 – Remodelação da rede de abastecimento do Cartaxo
21.1.1.3. Construção da rede de abastecimento de água de Várzeas e
Sesmarias
A rede existente tinha um diâmetro nominal de 60 mm, cuja origem da água é o reservatório de
S. Gens. Realizou-se neste projeto uma conexão à rede existente, de modo a conseguir
abastecer esta zona. O traçado coincidiu com as zonas a abastecer e seguiu sempre que
possível, as laterais das estradas. No que respeita à zona implantada junto à Estrada Nacional
3, o traçado foi afastado tanto quanto possível das faixas de rodagem. No entanto, há zonas
em que não é possível passar longe da valeta, tendo que ser aberta vala na zona da mesma.
A construção da rede de abastecimento de Várzeas e Sesmarias implicou a construção de
mais de 4000 metros de rede e 66 ramais domiciliários.
O plano de sinalização da obra em causa, foi remetido para o Município do Cartaxo, tendo sido
considerado durante toda a execução da rede de abastecimento, a salvaguarda de bens e
pessoas afetos aos trabalhos com o uso de EPI e EPC, sempres que necessário.
Figura 6 – Remodelação da rede de abastecimento de águas das Várzeas e Sesmarias
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21.1.1.4. Furo de Captação AC 5
Com a substituição e renovação de furos de captação de água, a Cartagua consegue garantir
uma maior capacidade de resposta, aos maiores níveis de maior consumo, podendo assim
responder às solicitações dos utentes.
No segundo semestre de dois mil e doze foi renovado o grupo submersível do furo AC5, bem
como a tubagem completa do furo.
Este furo estava com um rendimento de sucção muito baixo, tanto o motor da bomba de
sucção como a bomba apresentavam um desgaste muito elevado com as quais, se
continuassem a operar, poderia dificultar o abastecimento à população durante os períodos de
maior consumo. Ao mesmo tempo verificou-se durante a instalação da bomba que era
necessário a completa substituição da tubagem do furo e da toda a cabelagem.
Figura 7 – Substituição do grupo submersível do furo de captação AC 5
21.1.1.5. Renovação dos Furos
Em Maio de 2012, iniciou-se o arranjo do espaço exterior do furo de captação AC1 localizado
na Quinta das Correias. Procedeu-se á colocação de nova rede de vedação para proteção do
perímetro intermédio da captação, ao mesmo tempo realizou-se a construção de paredes
laterais para fechar o local onde se encontram dos quadros elétricos e respetivo perímetro
imediato do furo de captação. Foi renovada a iluminação exterior do recinto assim como a
iluminação interior da casa de manobras.
Com a referida alteração foi possível garantir o isolamento da instalação a terceiros.
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Figura 8 – Remodelação do furo de captação AC 1
21.1.2. Saneamento
21.2. ETAR do Cartaxo
A quinze de Fevereiro de dois mil e doze, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. procedeu ao
início da exploração da ETAR do Cartaxo, após a requalificação da instalação.
Na ETAR do Cartaxo, a obra de entrada foi totalmente remodelada, tendo sido instalado um
Aqua-Guard equipado com uma grelha de 4 mm, uma desarenador e um classificador de
areias, de forma a eliminar os resíduos de desarenamento existentes na afluente. Procedeu-se
à requalificação dos decantadores primário e secundário, bem como à instalação de novas
pontes raspadoras, deflectores de fundo e superfície e caixa de recolhas de escumas.
Tendo a Cartágua o intuito de preservar o meio ambiente, foi concebida uma camara de
contacto onde se adiciona ao efluente uma concentração de aproximadamente 2,5 mg/L
hipoclorito de sódio a 13%.
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Figura 9 – Requalificação dos órgãos da ETAR do Cartaxo
21.2.1.1. Estação Elevatória do Olho de Elias
A estação elevatória do Elias encontra-se localizada a Sudoeste do Cartaxo. Recebe o efluente
proveniente da população de Várzeas e da cidade do Cartaxo através de um emissário
gravítico e bombeia para a ETAR do Cartaxo.
A Estação Elevatória encontrava-se com um elevado estado de detioração apesentando
algumas lacunas no tratamento que se encontrava a ser realizada nesta instalação. As
principais deficiências incidiam na existência de uma grade mecânica, que se encontrava sem
funcionar e uma grande afluência e consequente acumulação de areias, principalmente nos
dias de maior pluviosidade.
Identificando-se tais lacunas, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S. A. adquiriu uma grade
mecânica mais eficiente tendo um espaçamento entre barras de 6mm, aumentando desta
forma a remoção de gradados (sólidos mais grosseiros). Para se proceder à remoção de areias
e sólidos de menores dimensões, construi-se um poço de desarenamento de areias, sendo
estas posteriormente encaminhadas por meio de bombagem para um classificador de areias.
Os resíduos produzidos na instalação, gradados e areias, são encaminhados a destino final
adequado, com baixos níveis de humidade devido ao processo instalado.
Os grupos de bombagem instalados na Estação Elevatória foram alvo de manutenção, as
tubagens no interior da instalação substituídas, assim como as válvulas de retenção.
Todo a cabelagem foi substituída de acordo com as normas existentes.
Os arranjos exteriores e a iluminação foram ajustados às novas necessidades do tratamento
instalado.
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Figura 10 – Remodelação da EE de Olho de Elias
21.2.1.2. Rede coletora do Cartaxo
Verificando a inexistência de cadastro, no que se refere à rede coletora de águas residuais da
cidade do Cartaxo, esta foi iniciada no segundo semestre de dois mil e doze, não se
encontrando ainda concluída.
Com o crescente conhecimento da rede, identificou-se a existência de inúmeras caixas de
visita obstruídas por betuminoso ou, em algumas situações, inexistência das mesmas. Esta
situação encontra-se a ser alvo de alteração, por parte desta entidade. As caixas de visita
estão a ser construídas ou colocadas ao nível do pavimento permitindo uma manutenção mais
eficaz, mais rapidez nas respostas e identificações de obstruções e consequentemente um
aumento da salubridade para as populações.
Figura 11 – Realização do cadastro referente à rede de drenagem de águas residuais
Tendo a cidade do Cartaxo um aglomerado de indústrias na sua malha urbana, que se
encontram a descarregar afluentes provenientes das suas atividades na rede de drenagem de
águas residuais urbanas, a Cartágua iniciou a recolha de informação referente ao afluente de
cada indústria, procedendo à recolha de amostras para análise em laboratório acreditado para
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o efeito. Este reconhecimento das indústrias ainda não se encontra finalizada, contudo as
indústrias cujo afluente enviado para a rede de drenagem, possa ter mais impacto, já se
encontra finalizado. No Anexo IV, encontram-se os boletins analíticos as analises realizadas.
21.3. Freguesia de Vila Chã de Ourique
21.3.1. Abastecimento
21.3.1.1. Reservatório elevado
Manter a instalação elétrica em excelentes condições de operacionalidade, constitui uma
garantia para a diminuição das avarias na distribuição de água à população de Vila Chã de
Ourique. Identificando-se a elevado estado de deterioração da instalação elétrica no depósito
elevado de Vila Chã de Ourique, procedeu-se à completa reorganização e renovação do
sistema elétrico até então instalado.
21.3.1.2. Furo AC 3
Após a renovação do sistema de cloragem existente no furo de captação AC3, o sistema
instalado cumpria com as condições normativas, contudo encontrava-se por concluir a
colocação de sinalética de emergência. O sistema de desinfeção por cloro gás, pode ser
bastante prejudicial para a saúde dos colaboradores que manuseiam o referido produto
químico, sendo de extrema importância garantir as condições de segurança.
Foi instalado um extrator para forçar a renovação do ar, no local de desinfeção da água e um
sistema de alarme interligado com o sistema de telegestão, para aquando da existência de
fugas de cloro.
21.3.2. Saneamento
A manutenção da rede coletora de saneamento de forma constante e profissional, é um ponto
fulcral para a redução de obstruções que possam ocorrer, bem como para a prestar um serviço
de excelência aos nossos utilizadores. De forma a atingir este o objetivo com a maior brevidade
possível, a Cartágua iniciou em novembro de dois mil e doze o castro da rede de saneamento
na freguesia de Vila Chã de Ourique.
No decorrer do cadastro foram identificadas diversas caixas de visitas obstruídas com
betuminoso ou ruas sem a existência das mesmas. Para colmatar tais falhas, a Cartágua tem
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vindo a colocar as caixas de visita à cota do pavimento ou verificando-se a insistência das
mesmas, procedeu-se à sua construção.
Os descarregadores de tempestade existentes, também têm sido alvo de controlo e
manutenção constante. Este procedimento permite diminuir os impactos ambientais ao meio
ambiente e consequentemente garantir a salubridade da população residente.
21.4. Freguesia de Pontével
21.4.1. Abastecimento
21.4.1.1. Furo de Captação AC 4
A presença do balão hidropressor numa instalação com as características do furo AC 4,
permite perlongar a vida útil dos equipamentos eletromecanicos instalados, principalmente o
motor.
Identificando-se que o balão hidropressor instalado apresentava algumas deficiências no seu
funcionamento, este foi substituído por num mais eficiente.
21.4.1.2. Depósito de S. Gens
Manter o sistema de abastecimento em perfeita segurança, é essencial para garantir uma
elevada qualidade da água distribuída.
Convictos de tal situação e verificando-se que o reservatório de S. Gens apresentava
ausências de caixilharias em perfeitas condições, de estanquicidades estas foram totalmente
renovadas, permitindo um perfeito isolamento com o exterior.
21.4.2. Saneamento
21.4.2.1. Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével
A Estação de Tratamento de Águas Residuais de Pontével recebe dois tipos de afluentes, um
gravítico e outro bombeado da Estação Elevatória junto ao rio. São evidentes as melhorias
verificadas desde o início de concessão da Cartágua nesta instalação, contudo tem-se
continuado a melhorar os equipamentos existentes.
Sendo um intuito constante o aumento da qualidade dos serviços prestados, o leito percolador
existente na ETAR de Pontével, encontrava-se totalmente detorado sendo primordial proceder-
se a uma manutenção profunda. Neste momento o equipamento encontra-se a ser alvo de
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manutenção por parte de uma empresa com elevada competência para o efeito. Conhecedor
que a alteração dos componentes pode ser uma mais-valia no processo de tratamento das
águas residuais, a Cartágua, iniciou as alterações necessárias.
De acordo com a licença de utilização de recursos hídricos para rejeição de águas residuais,
emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) em julho de 2012, foi concluído no
segundo semestre a instalação de um caudalímetro marca Siemens DN 100, à saída da
instalação, encontrando-se prevista a colocação de um outro equipamento para medição do
afluente à entrada da instalação. Com a colocação de dois medidores de caudais, é possível
identificar qual o caudal não tratado que se encontra a ser enviado para a linha de água.
Identificando-se o débil funcionamento dos leitos de secagem instalados na ETAR procedeu ao
seu esvaziamento, limpeza e posterior enchimento dos mesmos com novos materiais.
O quadro elétrico instalado na ETAR apresentava elevadas deficiências, pelo que se procedeu
à sua substituição.
Figura 12 – Remoção na da ETAR de Pontével
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21.4.2.2. Rede coletora de Pontével
A rede coletora de drenagem de águas residuais da localidade de Pontével, encontra-se sem
cadastro e com diversas caixas de visita obstruídas com betuminoso ou inexistência das
mesmas em diversos metros de rede coletora. Identificou-se como prioritário a caracterização
do sistema de drenagem, encontrando-se o cadastro finalizado foi essencial proceder-se ao
levantamento e construção de novas de caixas de visita.
A existência de caixas de visita na rede de drenagem de águas residuais é fundamental para
se proceder a uma correta manutenção da mesma, evitando obstruções e consequentemente
maus cheiros ou incómodos aos utilizadores.
Até ao final de dezembro de dois mil e doze ainda se encontram trabalhos por concluir,
contudo, estes trabalhos terão uma continuação ao longo do primeiro semestre de dois mil e
treze, uma vez que aquando das alterações das redes de drenagem, o sistema cadastral tem
de ser atualizado.
A manutenção da rede coletora teve uma intervenção preventiva em mais de dois mil metros
lineares, duas manutenções em cada estação elevatória e uma na ETAR. As referidas
intervenções preventivas permitem que aquando da existência de condições climatéricas
adversas, principalmente nos dias de maior pluviosidade, estes sistemas predominantemente
unitários, detenham capacidade de resposta aos volumes de afluente.
21.5. Freguesia de Vale da Pinta
21.5.1. Abastecimento
21.5.1.1. Interligação de Vale da Pinta a S. Gens
Aquando do início da concessão da Cartágua em Outubro de 2010, o reservatório de S. Gens
recebia água do furo AC4. Em caso de falha do furo este poderia ser abastecido através do
depósito de Vale da Pinta de forma gravítica.
O sistema encontrado era manifestamente insuficiente, aquando da ocorrência de falhas no
furo de captação AC4, tendo sido iniciada a intervenção na interligação entre os depósitos de
Vale da Pinta e S. Gens.
A colocação de uma bomba marca Grunfdos, com capacidade para abastecer o depósito de S.
Gens foi instalada, assim como válvulas e procedeu-se à renovação de parte da conduta
existente na interligação. O sistema encontra-se interligado com o sistema de telegestão, de
forma a iniciar as manobras sem a presença de um colaborador no local.
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A bomba que faz a interligação entre os dois depósitos encontra-se com um quadro elétrico
independente, aumentando desta forma a fiabilidade do sistema.
Figura 13 – Interligação do depósito de Vale da Pinta e S Gens
21.5.2. Saneamento
Parte da rede de drenagem de águas residuais da localidade de Vale da Pinta, encontra-se
construída contudo, ainda não se encontra a ser encaminhada para uma extração de
tratamento. Esta situação foi devidamente identificada, tendo esta empresa procedido de
imediato à execução de um projeto para se tal situação seja, o mais rapidamente possível
eliminada.
Contudo, verificando-se ausência do cadastro da rede de drenagem, a situação mencionada
anteriormente não poderia ser iniciada após sem antes se iniciar a realização do cadastro da
referida infraestrutura.
Os trabalhos de realização do cadastro tiveram o seu términus no segundo semestre de dois
mil e doze, encontrando-se em anexo os referidos documentos.
A rede coletora de drenagem de águas residuais de Vale da Pinta, encontrava-se a necessitar
de diversas alterações sendo uma das primordiais a construção de caixas de visita e
desobstrução de algumas existentes. Esta trabalho ainda se encontra em curso, contudo é
expectável que a sua conclusão no primeiro trimestre de dois mil e treze.
A rede de drenagem que é maioritariamente unitária, encontra-se atualmente com elevada
capacidade de recolha de afluentes e encontrando-se a cumprir as condições necessárias para
a salubridade pública.
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Figura 14 – Realização de cadastro de águas residuais em Vale da Pinta
21.6. Freguesia da Ereira
21.6.1.1. Abastecimento
As tomadas em carga existentes no depósito elevado da Ereira, ostentava algumas
deficiências de manutenção e de desgaste. Perante tal situação, e de forma a aumentar o
controlo realizado na rede de distribuição de água, a Cartágua renovou as tomadas em carga e
instalou transdutores de pressão.
O controlo constante da rede permite atuar de forma mais rápida e mais precisa, para se
proceder ao controlo descrito instalou-se data logger’s na rede de distribuição, tendo sido
realizada a interligação dos referidos equipamentos com o servidor WEB. Este processo
permite saber as condição da rede, em qualquer ponto do globo e a qualquer hora.
No reservatório elevado identificava-se a permanência de aves, podendo provocar diversas. de
forma a colmatar tais deficiências, a Cartagua proceder à colocação de painéis de inox em todo
o depósito.
Figura 15 – Colocação de painéis de inox, no depósito elevado da Ereira
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21.6.2. Saneamento
A Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. tem constantemente a preocupação de manter a
salubridade pública, no que se refere às águas residuais. Para que tal situação seja mantida
constantemente, a manutenção preventiva é fulcral.
De forma a podermos responder prontamente às solicitações de obstruções na rede de
drenagem, aumentar o número de manutenções preventivas, aumentar a salubridade e
higienização da rede iniciou-se a construção de caixas de visitas, nivelamento da cota das
caixas que se encontravam sob o asfalto e remodelação de outras.
O cadastro da rede de drenagem de águas residuais foi concluído no segundo semestre de
dois mil e doze, permitindo desta forma satisfizer as condições mencionadas anteriormente.
21.7. Freguesia da Lapa
21.7.1. Abastecimento
No inicio da exploração do sistema pela da Cartágua, em Outubro de dois mil e dois, a válvula
hidráulica perdia água pelo descarregador de superfície, uma vez que a válvula de fecho da
conduta adutora se encontrava sobredimensionada e nunca atuava sobre a ação do nível
máximo do reservatório. Identificando-se a situação no auto de consignação lavrado, a referida
válvula foi reparada.
Atualmente, de forma aumentar a qualidade do serviço prestado aos utilizadores do sistema
interligou-se a válvula hidráulica ao sistema de telegestão, permitindo uma atuação mais rápida
em caso de falha do sistema.
O sistema emitindo alarmes aquando da identificação de anomalias no sistema, estes podem
ser solucionados através do sistema de telegestão implementado.
21.7.2. Saneamento
A aposta constante na manutenção preventiva da rede de drenagem de águas residuais, é um
ponto essencial para garantir a acessibilidade do serviço à população da Lapa. Para um
aumento da qualidade do serviço prestado, a Cartágua realizou o cadastro da rede de
saneamento da Lapa e Casais da Lapa.
Com a realização do cadastro verificou-se que parte das caixas que possibilitam a visita à rede
de drenagem, se encontravam sob o asfalto ou não existiam. As caixas foram reabilitadas ou
construídas, por forma aumentar as manutenções a realizar na rede.
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A manutenção e o conhecimento da rede de drenagem, permitem controlar a rede de forma
aquando dos aumentos dos níveis de pluviosidade, esta possua capacidade de drenar os
referidos afluentes.
21.8. Freguesia de Vale da Pedra
21.8.1. Abastecimento
21.8.1.1. Estação de bombagem
A Cartágua assume perante os seus utilizadores, uma prestação de serviço de excelência. Por
forma a melhorar constantemente o serviço prestado, na estação de bombagem de Vale da
Pedra, que recebe água diretamente da EPAL foi necessário substituir o balão hidropressor
existente, bem como a válvula de secionamento principal. Em ambos os casos era visível o
elevado estado de degradação.
A intervenção nos equipamentos elétricos e eletromecânicos é essencial e constante, de forma
a melhorar as condições de acessibilidade, procedeu-se à reabilitação dos acessos aos
referidos equipamentos.
Figura 16 – Estação de bombagem de Vale da Pedra
21.8.2. Saneamento
As câmaras de visita são dispositivos acessórios das redes de drenagem de águas residuais e
tem como finalidade facilitar o acesso aos coletores para efeitos de manutenção, de inspeção e
de eventual reabilitação, em condições de segurança e de eficiência.
Ciente de tal situação, a Cartágua iniciou o processo de reabilitação das caixas de visita
instaladas na localidade de Vale da Pedra.
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A realização de uma manutenção preventiva eficaz diminui o número de obstruções ou outros
acontecimentos indesejados, na rede de drenagem.
A manutenção por sua vez, apenas é eficaz aquando do profundo conhecimento da rede de
águas residuais, sendo necessário para tal proceder-se à realização do cadastro da
infraestrutura. Situação que já foi concretizada e se encontra em anexo ao presente relatório.
A manutenção e conhecimento das infraestruturas existente na rede de drenagem de águas
residuais, possibilita aumentar os níveis de sanidade na população.
21.9. Freguesia de Valada
21.9.1. Abastecimento
21.9.1.1. Tomada de água da EPAL
Identificando-se a ausência de acesso por parte da Cartágua, ao contador instalado no ponto
de entrega de água da EPAL em Valada, iniciou-se os trabalhos para se proceder à colocação
de contador de água.
A colocação do contador implicou a construção de caixas de visita, bem como renovação da
tubagem existente em aproximadamente quinze metros.
Figura 17 – Colocação de contador na tomada de água
21.9.1.2. Seccionamento da rede de abastecimento
O secionamento da rede de abastecimento é essencial para garantir um serviço de excelência
à população. Encontrando-se a Cartágua ciente que uma das principais lacunas no serviço de
abastecimento é a ausência de secionamento, iniciaram-se os trabalhos de forma a suprimir as
referidas deficiências.
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No início da rede de distribuição de água para as localidades de Porto de Muge e a de
Reguengo, colocaram-se contadores e válvulas por forma a manter o abastecimento às
populações, sempre que ocorra manutenção da rede ou ocorrência de roturas.
21.9.2. Saneamento
21.9.2.1. ETAR de Reguengo
A ETAR do Reguengo encontra-se equipada na sua estação Elevatória com um cesto, para
recolha de gradados, com uma malha de 5mm de forma a impedir que os resíduos com
maiores dimensões penetrem no sistema de tratamento.
A obra de entrada da instalação encontrava-se equipada com uma grade manual de 0,5m de
espessura. Como a localidade do Reguengo se encontra em zona de cheia, quando ocorre
precipitação e como a rede coletora é unitária, esta fica em carga. Tal fenómeno provoca um
caudal excessivo na EE da ETAR, o que provoca a inundação da mesma e consequentemente
os resíduos retidos no cesto são encaminhados para a obra de entrada da ETAR. Local onde
se encontrava uma deficiente gradagem, provocando o envio dos gradados para o tanque de
arejamento e consequentemente avarias nas bombas.
A grade mecânica a instalada tem uma malha de 4mm, encontrando-se a funcionar de forma
automática por meio do nível de água, movimentando quatro escovas transversais para
limpeza da chapa perfurada, enviando os resíduos para a caixa de alvenaria existente ao cimo
da grade.
Figura 18 – Grade mecânica da ETAR do Reguengo
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21.9.2.2. Estação Elevatória de Valada
A estação elevatória de águas residuais da Valada recolhe as águas residuais da localidade
com o mesmo nome e bombeia-as para a estação de tratamento de águas residuais da Valada.
Esta estação elevatória encontra-se equipada com duas bombas submersíveis, sendo uma
reserva da outra. As bombas instaladas na referida instalação foram alvo de manutenções
preventivas profundas, de forma a prevenir eventuais danos cuja recolha de águas residuais
ficasse comprometida.
A parte elétrica e eletromecânica da estação elevatória não ficou esquecida, realizaram-se as
seguintes ações:
Substituição do quadro elétrico existente;
Revisão total da instalação elétrica, que se encontrava detorada;
Realizaram-se melhorias substanciais nos circuitos elétricos e de comando;
Instalou-se iluminação exterior à instalação;
Substituição das boias de comando existente na estação elevatória.
Figura 19 – Novo quadro elétrico instalado na EE de Valada
As redes de drenagem de águas residuais de Reguengo, Valada e Porto Muge encontram-se
praticamente construídas na sua totalidade. Contudo, não existia cadastro da referida rede, ou
seja predominava o desconhecimento sobre alguns materiais utilizados na sua construção,
bem como sobre o circuito que casa coletor.
O cadastro da rede de drenagem foi concluído e consequentemente o conhecimento da rede
aumentou. Com o referido conhecimento, foi possível realizar manutenções preventivas mais
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eficazes, preparar a rede unitária para aquando dos níveis de pluviosidade mais elevados e
estudar a rede, por forma a aumentar o seu rendimento.
As manutenções na rede das localidades de Valada, Porto de Muge e Reguengo são bastante
frequentes, uma vez que os coletores existentes possuem um desnível pouco acentuado,
podendo causar diversas obstruções.
21.9.2.3. Rede coletora de saneamento
A rede coletora de saneamento das localidades de Porto de muge, Valada e Reguengo
encontram-se totalmente cadastradas. Após o referido trabalho identificaram-se algumas
caixas de visita obstruída na superfície com betuminoso, não permitindo desta forma, a
manutenção que se pretende que seja o mais eficaz e eficiente possível.
No segundo semestre de dois mil e doze, os trabalhos de cadastro e identificação de caixas de
visita encontram-se totalmente concluídos. Esta ação permite melhorar a manutenção realizada
na rede de drenagem de águas residuais, aumentando a salubridade pública e diminuindo as
ocorrências na rede.
21.10. Telegestão
Com a colocação de sistemas de telegestão nas centrais de bombagem de águas residuais
como de água para consumo humano, com a finalidade de dispor de uma ferramenta fiável e
eficaz que permita otimizar a gestão e a automatização das instalações de abastecimento de
água e de saneamento do concelho de Cartaxo.
Nos meses compreendidos entre Janeiro e Dezembro de 2012, colocaram-se novos
dispositivos de telegestão nos seguintes locais:
ETAR Pontével
Elevatória do rio
ETAR do Cartaxo
Furo de Captação AC1
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Figura 20 – Quadros elétricos equipados com sistema de telegestão
21.11. Equipamento eletromecânico
Os equipamentos eletromecânicos em uso no sistema de abastecimento do Cartaxo, já
excederam o seu período de vida útil ou encontram-se com deficiências de manutenção.
Assim, e de acordo com o plano de investimentos apresentado pela concessionária à proposta
de concessão e de acordo com o relatório do Auto de Receção das Instalações de
Abastecimento de Água e Águas Residuais do Cartaxo, foi necessário rever algumas
instalações.
21.11.1. Instrumentação
A instrumentação permite a monitorização das grandezas físicas a controlar, como variáveis do
sistema, com a qua seja possível o reajuste dos equipamentos para as condições reais. No que
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se refere a instrumentação eletromecânica, hidráulica e elétrica de suporte, foram
implementados ou substituídos alguns equipamentos tais como;
Atuadores elétricos de válvulas no reservatório de Vale da Pinta
Renovação de caudalímetros nos depósitos de Vale da Pinta, Ereira, Casais da
Amendoeira, Vale da Pedra e Furos AC1, AC2 e AC3.
Colocação de transdutores de pressão no depósito de Vale da Pinta, Ereira, Casais da
Lapa
Analisadores de rede, em todos os novos quadros elétricos
Arrancadores Suaves nos furos de captação AC1, AC2, AC3 e AC4
Instalação de baterias de condensadores
Figura 21 – Atuador elétrico de válvulas no
reservatório de Vale da Pinta
Figura 22 – Caudalímetro instalado no furo de
captação AC3
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Figura 23- Arrancadores suaves instalados nos
novos quadros elétricos
Figura 24- Instalação de novas bombas de
dosagem de cloro e renovação de tubagem e
acessórios
Figura 25- Baterias de condensadores
instalados nos novos quadros elétricos
Figura 26- Colocação de sistemas de proteção
contra contactos diretos
21.11.2. Quadros Elétricos
Os quadros elétricos de todas as instalações não cumpriam com as normativas em vigor,
colocando todas as instalações em risco de avarias, assim como a segurança dos operadores.
Assim todos os quadros foram substituídos por forma a satisfazer as disposições das seguintes
diretivas Europeias:
DBT – 73/23/CEE de 1973-02-19 (Diretiva de Baixa Tensão) e Adenda -93/68/CEE de
1993-08-30
DCEM – 89/336/CEE de 1989-05-03 (diretiva de compatibilidade eletromagnética) e
adenda – 92/31/CEE de 1992-04-28
Assim como também deverão estar conforme a norma harmonizada IEC 61 439.
Com a implementação de novos quadros deve-se ter em conta a maximização da eficiência
energética. Neste sentido foi alterado o tipo de esquema de arranque das bombas, passando
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de estrela-triângulo para arranque suave com arrancadores suaves ou com variadores de
velocidade, dependendo do tipo de instalação. Assim as estações alteradas foram as
seguintes:
Vale da pedra
AC1
AC2
AC3
AC4
Etar Cartaxo
EE Rio
Etar Pontével
Figura 27 – Novo quadro elétrico, instalado na EE do Rio (Pontével)
Figura 28 – Quadro elétrico instalado no furo de captação AC 1
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Figura 29 – Quadro elétrico instalado no
furo de captação AC 3
Figura 30 - Quadro elétrico instalado
no furo de captação AC 4
21.12. Renovação do parque de contadores
No abastecimento de água à população, tendo por base a economia da gestão integral, torna-
se necessário conhecer, com a maior exatidão e precisão possíveis, os volumes fornecidos, já
que deles, em grande parte, dependem os rendimentos dos sistemas integrais de distribuição
de água.
O tempo de vida máximo recomendado de um contador de água é de aproximadamente 20
anos, com um mínimo de duas revisões durante este período (a cada 7 anos) ou menos,
consoante o tipo de aparelho e o tratamento que se lhe dá e dependendo da incidência dos
seguintes fatores: nº de arranques, m³ medidos anualmente, qualidade da água medida,
pressão da rede, proteção dada ao contador e tipo de contador.
Encontrando-se os contadores instalados com um período de vida útil superior ao tempo
máximo recomendado, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. renovou no segundo semestre de
dois mil e doze, um total de trezentos e sessenta e três contadores no concelho do Cartaxo.
Figura 31 – Renovação do parque de contadores
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21.13. Segurança e Higiene no Trabalho
A promoção e prevenção da segurança e saúde no trabalho, é considerado um ponto fulcral no
desenvolvimento das atividades diárias.
Cientes das falhas consideráveis que o sistema apresentava no que se refere à ausência de
sinalética e de meios de combate a incêndios, a Cartágua concluíram no segundo semestre de
dois mil e doze a colocação dos referidos equipamentos. Atualmente todos as instalações
exploradas pela Cartágua dispõem de sinais de emergência, obrigação e proibição, bem como
extintores adequados a cada instalação (Pó Químico, CO2 ou ABC).
A avaliação e prevenção de riscos associados a cada atividade desenvolvida, encontra-se a se
alvo de avaliação com uma periodicidade anual e sempre que se verificar qualquer alteração,
nas condições definidas.
21.14. Controlo de Pragas
O plano de controlo de pragas de todos os locais, afetos ao sistema de distribuição de água
para consumo humano e recolha e tratamento de águas residuais encontra-se a ser mantido,
com uma periodicidade bimensal.
A Cartagua através deste processo elimina possíveis pragas nas suas instalações, garantindo
uma melhor qualidade do seu sistema.
Figura 32 – Controlo de Pragas
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22. Aspetos comerciais
22.1. Número de utilizadores
No que se refere ao número de utilizadores, a Cartagua tinha em Dezembro de 2011 um total
de 12723 distribuídos de acordo com a seguinte tabela;
AUTARQUIAS
CARTAGUA CONS
PRÓPRIO COMERCIAL/INDUSTRIAL DOMESTICO EMPREGADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. SOCIAL TOTAL
Clientes 217 10 1667 10471 15 21 11 72 239 12.723
No final do ano de 2012 e devido á reestruturação do tarifário os 12403 utilizadores estão
distribuídos da seguinte forma;
AUTARQUIA
S
CARTAGUA CONS
PRÓPRIO
NÃO DOMÉSTICO
DOMESTICO EMPREGADOS ESTADO FAMILIAR I.P.S.F.L. SOCIAL TOTAL
Clientes 227 14 1538 10246 15 19 19 76 249 12.403
De notar que, o número de utilizadores tem vindo a decrescer significativamente nos clientes
não-domésticos e domésticos, menos 129 e 225 respetivamente. Por outro lado, os utilizadores
com tarifas sociais aumentaram de 250 para 268.
No gráfico seguinte está refletido o histórico do número de utilizadores.
Gráfico 6- Histórico de evolução do número de utilizadores
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22.2. Calibres de contador por tipo de utilizador
No final do ano de 2012 e devido á reestruturação do tarifário, os calibres dos contadores dos
12403 utilizadores estão distribuídos da seguinte forma;
Dezembro 2012 CALIBRE CONTADOR (mm)
TIPO UTILIZADOR 13 15 20 25 30 40 50 80 Total Geral
AUTARQUIAS
120 53 23 14 10 6 1 227
CARTAGUA CONS PRÓPRIO
10 2 1
1
14
DOMÉSTICO 3 9879 340 16 6 2
10246
EMPREGADOS
15
15
ESTADO
4 3 2 6 4
19
FAMILIAR
16 3
19
I.P.S.F.L.
52 10 5 6 3
76
NÃO DOMÉSTICO 1 1338 138 30 21 7 2 1 1538
SOCIAL
245 4
249
Total Geral 4 11679 553 77 53 27 8 2 12403
23. Recursos Humanos
Se antigamente os cursos de formação eram vistos pelas empresas como um custo e sem
retorno, hoje as empresas investem em cursos de formação, pois necessitam de funcionários
que estejam muito bem preparados para enfrentar quaisquer tipo de desafios que possam
surgir no contexto da sua atividade profissional.
Com a contínua formação, a Cartágua – Águas do Cartaxo, S.A. pretende dotar os seus
colaboradores de capacidades e conhecimentos atualizados com vista a aplicar esta
especialização de forma produtiva na empresa.
No decorrer do ano de dois mil e doze, não foi possível ministrar formação os colaboradores da
Cartágua, contudo foi facultada diversas informações, principalmente na área de Higiene,
Segurança e Saúde no Trabalho. Para o ano de dois mil e treze encontra-se prevista a
ministração de formação especializada.
Acidente de trabalho é todo o acontecimento inesperado e imprevisto, incluindo os atos de
violência, derivado do trabalho ou com ele relacionado, do qual resulta uma lesão corporal ou
mental, de um ou vários trabalhadores.
São também considerados acidentes de trabalho os acidentes de viagem, de transporte ou
circulação, nos quais os trabalhadores ficam lesionados e que ocorrem por causa ou no
decurso, do trabalho, isto é, quando exercem uma atividade económica, ou estão a trabalhar,
ou realizam tarefas para o empregador.
A tabela seguinte descrimina o número de acidentes de trabalho, por trabalhador, vem como as
ausências por colaborador entre os meses de Janeiro e Dezembro de 2012.
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Tabela 11 – Acidentes de trabalho no primeiro ano de Concessão
COLABORADORES ACIDENTES DE
TRABALHO
AUSÊNCIAS
ANO 2012
Ana Cristina Gingeira Chocolate 0 0
Delfim Augustos Rodrigues Simões 0 0
Pedro Alexandre Milho Pereira 0 0
Rogério Ramalho Formigo 0 0
Marco António Horta Leiria 0 3
Luis António Correia Gonçalves 0 10
Pedro Tiago da Silva Conceição 0 0
João Miguel Silva Devesa 1 79
César Luis Cavaleiro Fernandes Costa 0 30
Sara J.Pinto P. de Sousa e B. Correia 0 1
Ricardo Miguel de Matos Esteves 0 0
Lúcia Isabel Costa Miguel 0 1
João Jorge Chaves Lopes 0 0
Rui Vaz Pinto 0 0
Fábio Manuel Fragoso Malveiro 0 2
Aníbal José Cardoso Martinho 0 4
Carlos Alberto Leal de Melo 0 0
Carlos Daniel Soares Ferreira 0 0
Fernando Manuel Correia Jorge 0 2
Maria do Rosario Cordeiro 0 2
Nuno Miguel Correia Paulos 0 6
Pedro José Abreu Vitória 0 0
Valdemar José Lopes Devesa 0 2
No primeiro ano de concessão, a taxa de absentismo foi de 2,48%.
24. Aspectos Financeiros
Relativamente aos aspectos financeiros da actividade do ano de 2012, a Cartágua – Águas do
Cartaxo, S.A, não apresenta neste relatório os elementos solicitados de acordo com o contrato,
uma vez que não foi ainda concluída a validação dos elementos financeiros e efectuada a
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auditoria pelos revisores de contas. Forneceremos os elementos descritos abaixo logo que
possível:
Despesas efectuadas e sua evolução em relação ao ano anterior;
Receitas de exploração detalhadas em termos da sua proveniência e sua evolução em
relação ao ano anterior;
Balanço global analítico da actividade de exploração e gestão.
___________________________ _____________________________
(Eng. Rui Choças) (Eng.ª. Vanda Duarte)
Cartagua, Águas do Cartaxo, S.A.
Cartaxo, 30 de Março de 2013
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25. Anexos
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25.1. Anexo I – Correspondência relativamente à ETAR de Valada