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Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Informática Relatório de Atividades 2013 Junho, 2014

Relatório de Atividades 2013 - ciencias.ulisboa.pt · foi necessário manter cerca de 10 docentes ETI atraves de contratos de professores auxiliares convidados e de assistentes convidados

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Universidade de LisboaFaculdade de Ciências

Departamento de Informática

Relatório de Atividades 2013

Junho, 2014

Índice de conteúdosSumário do DI em números redondos em 2013/2014................................................................................. ii1.Introdução................................................................................................................................................................... 12.Síntese da atividade do DI..................................................................................................................................... 2

2.1.O Departamento: Missão e Estrategia..................................................................................................... 22.2.Análise geral do ano de 2013...................................................................................................................... 3

3.Atividade Pedagógica.............................................................................................................................................. 63.1.Licenciatura em Engenharia Informática (LEI)................................................................................... 63.2.Licenciatura em Engenharia Informática – regime pós-laboral (LEI-PL)..............................143.3.Licenciatura em Tecnologias da Informação e da Comunicação...............................................153.4.Mestrado em Engenharia Informática.................................................................................................. 193.5.Mestrado em Informática.......................................................................................................................... 213.6.Curso de Especialização em Informática............................................................................................. 233.7.Mestrado em Segurança Informática.................................................................................................... 233.8.Doutoramento em Informática................................................................................................................ 243.9.Inqueritos pedagógicos.............................................................................................................................. 273.10.Internacionalização da atividade pedagógica.................................................................................28

4.I&D e Inovação........................................................................................................................................................ 314.1.Laboratório de Modelação de Agentes (LabMAg)...........................................................................314.2.Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande-Escala (LASIGE)........................................324.3.Grupo de Fala e Linguagem Natural (NLX)......................................................................................... 344.4.Internacionalização de I&D...................................................................................................................... 35

5.Recursos Humanos................................................................................................................................................ 375.1.Movimentação de pessoal......................................................................................................................... 385.2.Cargos................................................................................................................................................................ 395.3.Concursos e Provas...................................................................................................................................... 40

6.Cooperação no seio da Universidade de Lisboa......................................................................................... 426.1.Cursos com coorientação científica do DI........................................................................................... 426.2.Outros cursos com colaboração do DI.................................................................................................. 43

7.Atividades de extensão........................................................................................................................................ 457.1.Sistema de ensino básico e secundário................................................................................................ 457.2.Sociedade em geral...................................................................................................................................... 467.3.Concursos de programação...................................................................................................................... 46

8.Administração de Sistemas................................................................................................................................ 488.1.Laboratórios de ensino de informática................................................................................................ 488.2.Equipamento informático......................................................................................................................... 498.3.Serviços informáticos.................................................................................................................................. 50

9.Conclusões................................................................................................................................................................ 52Apêndice A – Contas do DI em 2013.................................................................................................................. 53

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Sumário do DI em números redondos em 2013/2014

- alunos ativos: 1000

1º ciclo: 800

2º ciclo: 140

3º ciclo: 50

- alunos formados por ano: 185

1º ciclo: 105 = 80 (LEI) + 25 (LTIC)

2º ciclo: 75 = 50 (MEI) + 10 (MI) + 10 (MSI) + 5 (outros)

3º ciclo: 5

- alunos admitidos por ano: 300

1º ciclo: 210

2º ciclo: 80

3º ciclo: 10

- docentes: 50 ETI

contrato a termo indeterminado: 38

convidados: 9,7 (7,3 + 2,4)

- técnicos e administrativos: 6

- publicações indexadas por ano: 100

- financiamento anual em projetos: 1,3 M€ em 35 projetos

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1. IntroduçãoEste documento constitui o relatório anual das atividades do DI, relativo ao ano de 2013.

No próximo capítulo apresenta-se uma síntese do DI e dos aspetos mais salientes da suaatividade em 2013. Na página anterior apresenta-se um sumário dos números maisimportantes para a caraterização do DI. Nos capítulos seguintes relata-se, com detalhe, asatividades pedagógicas (Cap. 3), de investigação (Cap. 4). No capítulo 5 faz-se o balanço dosrecursos humanos do DI. Seguem-se os capítulos sobre as atividades de cooperação no seio daUniversidade de Lisboa (Cap. 6) e de extensão à sociedade (Cap. 7). O capítulo 8 e dedicado àsatividades da administração de sistemas informáticos a cargo do DI. O documento terminacom um capítulo onde se faz o balanço global das atividades do DI em 2013.

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2. Síntese da atividade do DINeste capítulo faz-se uma resenha breve das atividades gerais do DI. Na primeira secção

descreve-se a missão do DI e na seguinte apresenta-se uma síntese dos aspetos maisrelevantes da atividade do DI em 2013.

2.1. O Departamento: Missão e Estratégia

As atividades do Departamento de Informática (DI) da Faculdade de Ciências daUniversidade de Lisboa(FCUL) distribuem-se pelas áreas de ensino, investigação e ligação àsociedade.

O DI coordena duas licenciaturas, três mestrados e um programa de doutoramento, paraalem de colaborar em diversos outros cursos em cada um dos três ciclos, quer na Faculdadede Ciências, em particular, quer na Universidade de Lisboa, em geral. Nesta área, pedagógica,vê como sua missão a preparação de profissionais aptos a abordar o mercado de trabalho comuma formação de qualidade em engenharia informática e em informática como áreacomplementar de cursos interdisciplinares.

Na área de investigação científica, o DI aloja dois laboratórios e um centro de investigação,integrando mais de 50 doutorados. Desenvolve investigação abrangente dos vários ramos daCiência e Engenharia de Computadores, com nível de reconhecimento internacional. Temcomo missão, na área de investigação, apoiar a investigação científica em informática, sejaatraves das unidades seja individualmente, na prossecução dos seus objectivos de excelênciacientífica.

O DI tem tido um relacionamento com o mundo empresarial consubstanciado de mododiverso: atraves do grande número de alunos que coloca todos os anos a desenvolver teses demestrado em empresas, atraves de projetos desenvolvidos por investigadores dodepartamento em parceria com empresas; e atraves da modalidade de rent-a-team na qualempresas contratam um professor e um ou mais alunos para colaborar no desenvolvimentode projetos específicos. O DI tambem tem como missão manter uma relação estreita com asociedade, potenciando parcerias e obtendo informação para aferir e, eventualmente, ajustara sua oferta às condições do mercado.

O DI tem uma estrategia clara na área das Tecnologias da Informação e Comunicação emgeral e da Engenharia Informática em particular. Pretende:

– continuar a formar profissionais de elevada craveira, aferida por padrõesinternacionais;

– manter uma relação próxima com o mundo empresarial;

– desenvolver mais investigação de excelência a nível internacional;

– granjear o reconhecimento da sua atividade de modo a ser um polo de atração,captando os melhores alunos, investigadores, docentes e outros colaboradores nomercado;

– proporcionar a captação de fundos atraves de projetos de investigação fundamental eaplicada e de ações de formação avançada;

– contribuir com as suas atividades para a sociedade, numa perspetiva de serviçopúblico.

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2.2. Análise geral do ano de 2013

Area Pedagogica

Os cursos de 1º ciclo preencheram completamente as vagas e, em virtude dos ingressossupra-numerários e reingressos, verificou-se mesmo um excesso significativo de novos alunosna LTIC e, sobretudo na LEI. A procura, todavia, pareceu manter a tendência de redução quetem vindo a suceder nos últimos anos. Em ambos os cursos as vagas não foram todasocupadas na 1ª fase.

A LTIC teve o último ano em que a prova específica foi Matemática A. A partir de2014/2015 a prova específica da LTIC passará a ser Matemática B e e expectável que ocenário mude nas admissões deste curso.

Os cursos de 2º ciclo apresentaram candidaturas dentro dos números expectáveis, na linhados anos anteriores. No 3º ciclo manteve-se o número de entradas do ano anterior e, apesarda redução do número de bolsas FCT concedidas, houve dois novos bolseiros FCT dedoutoramento no DI.

Os seis cursos, coordenados pelo DI, foram visitados pela Comissão de Avaliação Externa(CAE) da A3ES no âmbito da respetiva fase do processo de avaliação pela A3ES dos cursos deInformática. As indicações obtidas foram positivas na generalidade, para os seis cursos.

A LEI-PL está numa fase intermedia de desativação. Em 14/15 deixarão de funcionar asdisciplinas do 1º ano e do 2º ano apenas serão leccionadas separadamente as TP dasdisciplinas com 8 ou mais alunos inscritos.

Area Científica

A produção científica do DI manteve a tendência de crescimento, quer em quantidade querem qualidade. Tem havido uma preocupação crescente em publicar os artigos em publicaçõesde qualidade. O número de doutorandos manteve a tendência de crescimento ligeiro situando-se atualmente num número de 1,3 por professor, o que, sendo relevante, denota ainda haverespaço para aumento.

No que respeita a projetos de investigação, houve uma pequena diminuição do número deprojetos em curso, que se deve à fase de transição em que se encontra a UE, antes de seiniciarem os projetos do programa Horizonte 2020. Ainda assim houve 5 projetos iniciadosem 2013, três com financiamento da UE e dois com financiamento da FCT.

Transferencia de Conhecimento e Tecnologia

O relacionamento do DI com a indústria nacional centrou-se na prestação de serviços emprojetos de investigação aplicada, nomeadamente com a modalidade de rent-a-team, e emprojetos de mestrado realizados em empresas. Estas duas atividades têm sido uma fontesignificativa de verbas próprias do DI. As colaborações com indústria estrangeira situam-sesobretudo nos projetos europeus de investigação fundamental.

Recursos Humanos

O Departamento de Informática teve em 2013 mudanças significativas no quadro depessoal, com 4 novos professores associados (um em CTP, um em OSC e dois em SI), num doscasos com um professor oriundo de outra instituição. É ainda de salientar pela positiva um

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ingresso de uma investigadora FCT com um contrato de desenvolvimento de carreira.

O número de docentes com contrato a termo indeterminado, ou nessa carreira, situa-seatualmente em 38, o que e demasiado escasso para assegurar o serviço docente do DI. Assim,foi necessário manter cerca de 10 docentes ETI atraves de contratos de professores auxiliaresconvidados e de assistentes convidados. Os 8 assistentes convidados são todos alunos dedoutoramento. A precariedade dos contratos de professor auxiliar convidado que, na maioriados casos, estão a atingir os limites de renovação de contrato, deixa antever algumainstabilidade que e indesejável e que o DI tem vindo a tentar ultrapassar junto da Direção daFCUL.

Em 2013 teve lugar a avaliação interna de desempenho dos docentes, relativa aos períodosde 2004-2007 e 2008-2011. Foi um processo difícil que gerou algumas incompreensões e queimporta analisar a frio, no DI e na FCUL, agora que terminaram os trâmites legais.

Merece um destaque especial o profissionalismo e a dedicação dos docentes do DI quelevou a que a recente acreditação dos seis cursos coordenados pelo DI tenha merecido da CAEda A3ES a observação seguinte, como um dos pontos fortes:

Os professores mostram-se empenhados e motivados para o sucesso do ciclo deestudos. A producao científica e de bom nível. Pareceu a comissao que o ambienteprofissional e muito bom entre os professores deste ciclo de estudos e tambementre os professores do departamento em geral.

No que diz respeito à equipa tecnica, de administração de sistemas informáticos (Admin)conseguiu-se alguma estabilidade. Apesar de duas saídas houve duas novas contratações.Todavia perdeu-se o lugar de coordenador da equipa o que gerou uma situação inadequadaque ainda não se conseguiu ultrapassar. Saliente-se que da atual equipa de 5 tecnicos, apenasum tem um contrato a termo indeterminado.

Desde novembro de 2013, com a saída da estagiária, a equipa administrativa e constituídapor uma única funcionária, que dá apoio à Secretaria do Departamento e à delegação daBiblioteca no DI. Urge completar a equipa e apesar das diversas tentativas nesse sentido juntoda Direção tal ainda não foi conseguido.

Recursos Materiais

O Departamento de Informática em 2013 deixou de ocupar os gabinetes de docentes quelhe estavam atribuídos no edifício C8, por troca com outros que lhe foram atribuídos noedifício C6. Foram ainda criados dois novos gabinetes individuais no C6 após a realização deobras a cargo da Direção. O balanço, em área, foi desfavorável ao DI em 10 m 2. Atualmente oDI tem ainda gabinetes de docentes no piso 3 do edifício C1, que e de toda a conveniênciamudarem tambem para o edifício C6.

No relatório do DI de 2012 escreveu-se:

O DI gere 8 laboratorios de computacao de uso geral e tem como norma arenovacao do parque informático de pelo menos um destes laboratorios por ano,numa perspetiva de que, na área de informática, equipamento a partir de 4 anosde idade se torna rapidamente obsoleto. Em 2012 foram renovados 3 desseslaboratorios, em resultado de atrasos num processo, iniciado em 2011.Atualmente há um laboratorio com equipamento de 2005, urgentementenecessitando substituicao e um outro com equipamento de 2008, que deve seratualizado.

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Passou-se mais um ano sem qualquer atualização de equipamento, o que assume já umadimensão preocupante para o apoio às aulas de informática e aos respetivos alunos, paratrabalhos fora dos horários de aulas.

Entretanto obteve-se mais um laboratório de computação generalista, na expectativa dealiviar a elevada ocupação atual dos restantes laboratórios. Infelizmente não foramadquiridos quaisquer computadores, pelo que a eficácia global da criação desse laboratório ereduzida.

O orçamento de 2013 continuou a não ser formalmente comunicado. O balanço deexecução anual reduziu-se a cerca de 19 k€. Esta situação e deplorável e espera-se que possaser regularizada o mais brevemente possível.

A iniciativa tomada no ano de 2012 de identificar os Centros de Custo (CC) relativos aatividade do DI, junto da FFCUL foi completada. O saldo dos CC geridos pela presidência do DI,incluindo receitas próprias recebidas pela FCUL, e de aproximadamente 23 k€ e o exercício de2013 encontra-se sintetizado em anexo a este relatório.

Os professores e investigadores do DI têm participação como líderes de equipa local ou doprojeto em cerca de 45 projetos de investigação em curso, na sua maioria financiados pelaFCT, ou pela UE. A movimentação anual estima-se num montante superior a 2 milhões deEuro, atraves das respetivas instituições de gestão, maioritariamente a FFCUL e, em poucoscasos, a FCUL.

Organizacao

Os horários de aulas e de exames dos dois semestres, do 1º e do 2º ciclo vêm sendo feitospelos serviços centrais da FCUL desde o ano anterior. É ainda necessário um esforçoimportante dos coordenadores, sobretudo do 2º ciclo e da presidência, em alterações. Édesejável que os serviços centrais melhorem a qualidade dos horários produzidos empróximas edições.

A dinâmica da página do DI aumentou significativamente e várias notícias sãoregularmente ecoadas na página principal da FCUL. Tem havido tambem o cuidado dedinamizar a página do FaceBook, como um meio de divulgação complementar. Embora se noteuma participação coletiva crescente, e importante continuar a aumentar a colaboração detodos na disponibilização de notícias e de ideias para uma maior disseminação da atividadedo DI. No âmbito destas atividades, criou-se um concurso de programação para alunos dosecundário, que, apesar do pouco tempo de divulgação registou uma interessante afluência.Espera-se poder continuar com a iniciativa em 2014.

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3. Atividade PedagógicaNeste capítulo detalha-se a informação relativa ao ensino assegurado pelo DI. Cada ciclo de

estudos da responsabilidade do DI e analisado numa secção própria e seguem-se duas secçõesdedicadas à cooperação externa e internacionalização.

3.1. Licenciatura em Engenharia Informática (LEI)

No ano letivo de 2012/2013, a coordenação da Licenciatura em Engenharia Informática(LEI) esteve a cargo do Professor João Pedro Neto.

A Licenciatura em Engenharia Informática decorreu, no essencial, nos moldes habituais esem problemas relevantes. A licenciatura está consolidada, os regentes das disciplinas da áreacientífica da Informática conhecem o seu modo de funcionamento. Mesmo no que diz respeitoàs disciplinas asseguradas por outros departamentos, as articulações necessárias estão bemdefinidas e os potenciais focos de problemas identificados. Todos os inícios de semestre, paracada ano da licenciatura, são discutidos com os respetivos professores regentes os planos deatividades e coordenadas as datas de entrega de trabalhos, testes e projetos para evitar cargasde trabalho excessivo dos alunos e distribuir de forma equilibrada ao longo do semestre.

No fim de cada semestre foram recolhidas diversas informações importantes sobre asdisciplinas da LEI atraves dos relatórios de unidade curricular elaborados pelos respetivosprofessores regentes.

O apoio normal dado aos novos alunos foi mantido, nomeadamente na elaboração do guiada licenciatura e do guia do novo aluno do DI. Foi organizada uma sessão de boas vindas aosnovos alunos do DI onde participaram a presidência do DI, os coordenadores de curso de 1ºciclo bem como os professores regentes das cadeiras do 1º ano do plano curricular. Este anocontámos igualmente com a participação do presidente da Associação de Estudantes, dacomissão dos alunos do DI, de um representante da administração de sistemas, de dois ex-alunos da licenciatura e ainda com a representação da GAPsi, tendo assim os novos alunosuma representação transversal do ambiente academico onde estão inseridos.

No final do ano de 2013 teve lugar a visita da CAE para a acreditação da LEI e as indicaçõesobtidas foram globalmente muito positivas.

Comissão PedagógicaDando cumprimento aos novos estatutos da Faculdade, foi constituída a Comissão

Pedagógica (CP) da Licenciatura em Engenharia Informática. Seguindo uma sugestão doConselho Pedagógico da Faculdade, a CP da LEI e constituída por três docentes e por trêsalunos, sendo cada um dos alunos de um ano diferente do curso. Sendo constituídas por umaluno de cada ano do curso, a CP e renovada anualmente. Neste momento os alunospertencentes à CP são:

• 1º Ano: 44853 - Anande Premgi ([email protected])• 2º Ano: 43311 - Miguel Henriques ([email protected])• 3º Ano: 41943 - Nuno Miguel Bento Alexandre ([email protected])

Tem ocorrido uma media de três reuniões por ano.

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Estatísticas sobre as ColocaçõesAs colocações do ano 2013/2014 continuam a decorrer num contexto de retração no número de alunos que se candidataram ao Ensino Superior em Portugal:

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130

20000

40000 36077 3756833520 34860

41938 44336 45277 45592 42243 40415 37415

Colocados na 1ª fase

O gráfico seguinte mostra a evolução dos últimos quatro anos de algumas estatísticasrelativas às colocações na 1ª fase da LEI:

20092010

20112012

2013

0

90

180

LEI - FCULColocações e Notas (1ª fase)vagas

colocados

Máxima

Média

Mínima

O número de candidatos colocados na 1ª fase mantem-se há três anos. O número de vagaspor preencher continua a corresponder ao aumento do número de vagas (de 90 para 105) queocorreu em 2012. Estes números parecem indicar que a restrição de acesso aos exames deMatemática A, ocorrida em 2012, não produziu um impacto negativo nas colocações.

A comparação com os cursos de informática das outras universidades públicas de Lisboa:

2009 2010 2011 2012 2013110

120

130

140

150

Notas Mínimas de EntradaFCUL

IST

IST-Tagus

FCT

ISCTE

A Engª Informática do IST continua a ser o curso de Lisboa com melhor nota míníma(pricipalmente se considerarmos as suas 170 vagas). O grande aumento da nota mínima do

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IST-Tagus em 2012 inflectiu mas mantem-se o segundo curso em Lisboa em termos da notamímina (possui 90 vagas). A FCT teve uma boa recuperação, tendo preenchido na totalidadeas suas vagas – este ano abriram 170 vagas, um máximo de há pelo menos cinco anos.

Um aspeto negativo das nossas colocações foi que as notas de entrada dos alunos colocadosdiminuíram em relação aos últimos anos. Isto poderá, em parte, estar relacionado com amaior exigência dos exames de acesso à LEI. De qualquer forma, estes valores são os menoresdos últimos seis anos:

1135

9 1721

2529

3337

4145

4953

5761

6569

7377

8185

89

120

130

140

150

160

170

180

190

200

Notas de entrada por ordem de colocação

2008-2009

2009/2010

2010/2011

2011/2012

2007-2008

2012/2013

2013/2014

Este baixar de medias teria um forte impacto se a nota mínima fosse de 13,0 valores (comoocorreu em 2010). Se em 2010 entraram 55 alunos com a nota mínima de 13.0, em 2012teriam entrado 42 alunos e em 2013 apenas 34.

O histograma das notas dos colocados na LEI em 2012/2013:

12 13 14 15 16 17 18 19 200

20

40

60

3245

6 4 1 1 0 0 0

Opcões de Candidatura

Dos colocados, 31 escolheram a LEI como 1ª opção (27 em 2012), 31 como 2ª opção (34),18 como 3ª opção (18), oito alunos como 4ª (7) e três alunos como 5ª (3). Esta distribuiçãodas opções das colocações da 1ª fase foi, em 2012, a pior dos últimos anos e que se manteveeste ano:

8

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130

20

40

60

80

100

Opção Candidatura (1ª fase)

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Dados sobre Novos Alunos

Durante a sessão de boas-vindas aos alunos da LEI foram recolhidas 97 respostas. Estedocumento apresenta os resultados da análise aos dados obtidos.

Este e o segundo ano em que os alunos realizaram apenas o exame de Matemática A. Amedia da nota de Matemática foi 13,6 valores (em 2012/13 foi 13,5). Das respostas recolhidashouve ainda 11 alunos que realizaram igualmente a prova de acesso de Física (15 em2012/13).

Conhecimentos adquiridos na área da Informática

64 alunos (65%) afirmaram ter tido contacto com alguma disciplina de informática duranteo seu percurso escolar. No ano passado a percentagem foi de 73%.

Questionados sobre que linguagens de programação conhecem obteve-se a seguinteestatística (entre parênteses, respetivamente, os valores de 2012/13 e 2011/12):

Nenhuma 63 (47,42)Pascal 13 (20,23)

C++ 5 (13,20)C 10 (11,20)

Java 11 (9, 19)Visual Basic 6 (11, 17)

PHP 2 (2, 11)HTML 7 (3, 7)

Javascript 3 (0, 6)Assembly 0 (1, 6)

SQL 2 (1, 5)Action Script 0 (1, 4)

Python 2 (0, 1).NET 0 (0, 1)

Matlab 0 (1, 0)Scheme 1 (0, 0)

Nota-se uma redução sistemática do conhecimento previo de linguagens de programação. É

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possível que a eliminação da disciplina de Área de Projeto no 12º ano, desde 2011/12, tenhatido um impacto assinalável nesta trajetória.

Fontes de Informacao

Sobre a pergunta de onde obtiveram informação sobre a LEI foram recolhidas as seguintesrespostas (novamente, os mesmos dados dos dois últimos anos entre parênteses):

Sítio da FCUL 73 (62, 68)Sítio do DGES 62 (40, 43)Internet 37 (24, 41)Amigos 45 (43, 36)Sítio DI - (10, 19)Alunos da FCUL 14 (19, 32)Fóruns 6 (2, 5)Guia do Estudante1 8 (12, 4)Palestras nas escolas 8 (7, 3)Notícias nos mass media 2 (4, 1)Destaque no Google 1 (1, 0)

As principais fontes de informação continuam a ser os sítios institucionais, i.e., o da FCUL eo da DGES, principalmente após o termino do sítio do DI. A internet permanece muito maisrelevante do que os canais de informação tradicionais cujo contributo continua residual.

A rede social composta entre amigos e conhecidos mantem-se pertinente continuando acontribuir, de acordo com as respostas obtidas, para as colocações na LEI. Somando os doisitens relacionados (Amigos + Alunos da FCUL) obtemos 59 respostas, estando praticamente apar com o impacto dos websites oficiais.

Fatores de Escolha

As principais escolhas que motivaram os nossos novos alunos foram as seguintes:

Localização 63 (50, 58)Qualidade do ensino 43 (43, 54)Prestígio 40 (35, 51)Provas de ingresso 42 (29, 29)Conselho de amigos 18 (26, 31)Facilidade de emprego 34 (28, 30)Conselho de anteriores alunos 14 (11, 10)

Os mesmos dados em percentagem do número de inqueritos:

2013 2012 2011 2010Localização 65% 56% 63% 72%Qualidade do ensino 44% 48% 59% 62%Prestígio 41% 39% 55% 55%Conselho de amigos 19% 29% 34% 25%Facilidade de emprego 35% 31% 33% 23%Provas de ingresso 43% 33% 32% 30%

1 www.guiadoestudante.pt

10

Conselho anteriores alunos

14% 12% 11% 11%

Considerando os últimos anos nota-se uma certa estabilidade entre os fatores de escolhaapresentados no inquerito. Porem, o item “Qualidade de Ensino” tem vindo a perder forçaapesar de ser ainda o 2º fator mais indicado. As provas de ingresso subiramsignificativamente facto para o qual não encontro uma explicação dado não terem ocorridoalterações em relação ao ano passado.

Origem Geográfica

A origem dos nossos alunos continua muito centrada em Lisboa e nos distritos maispróximos: Setúbal, Santarem e Leiria representam 68% dos alunos fora de Lisboa (eram 72%em 2012/13):

Lisboa 59 (59, 58)Leiria 5 (4, 5)Setúbal 12 (10, 3)Santarem 8 (7, 3)Faro 2 (4, 2)Braga 2 (1, 0)Guarda 1 (0, 3)Açores 1 (0, 2)Coimbra 0 (0, 2)Évora 2 (0, 2)Viseu 1 (0, 2)Madeira 1 (0, 0)

O número de alunos provenientes do resto do país mantem-se residual.

Guarda 1%Viseu 1%Braga 2%Portalegre 2%Madeira 1%Açores 1%

Faro 2%Leiria 5%

Évora 2%

Lisboa 61%

Santarém 8%

Setúbal 13%

A representatividade do distrito de Lisboa continua a diminuir: passou de 70% em

11

2011/2012, para 67% no ano passado, ficando agora nos 62%. Se juntarmos os alunos deLisboa com os dos três distritos vizinhos, a percentagem total e de 88% (90% em 2012/13,84% em 2011/12). Estes dados salientam o carácter regional dos colocados na LEI.

Outras estatísticas sobre a LEI

Os dados foram disponibilizados pela direção da faculdade em outubro de 2013.

Tabela E-1: número de alunos inscritos na LEI (todos os anos)2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Inscrições 557 618 614 602 502 470 512 508

Tabela E-2: número de entradas efetivas na LEI (1º ano, 1ª vez)2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Entradas 116 110 114 124 79 110 139 131

Tabela E-3: abandonos, i.e., alunos que no ano letivo anterior se encontravam inscritos mas quenao se inscreveram no ano em questao

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Abandonos 96 80 74 130 72 62 75

Tabela E-3a: abandono entre caloiros, i.e, alunos 1º ano 1ª vez que nao se inscreveram no anoseguinte

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Desist. Caloiros 22 21 9 26 9 15 25

Tabela E-4: reingressos, i.e., alunos que nao estavam inscritos no ano anterior, e que voltaram afaculdade

2008 2009 2010 2011 2012 2013Reingressos 44 29 18 15 26 16

Tabela E-5: número de graduados no fim do ano2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Graduados 59 59 79 79 67 73 62 78

Um gráfico comparativo dos valores anteriores:

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No ano de 2010/2011 ocorreram dois fatores que resultaram numa queda abrupta donúmero de inscritos da LEI (dos 600s para os 500s): (i) o número elevado de abandonosmotivado pelas prescrições; (ii) o número de entradas foi limitado pela media de entradamínima de 13.0.

Demografia ‘etária’ dos alunos da LEI

Foi feita uma análise, para cada ano, do número de inscrições que a nossa população dealunos possui. O seguinte gráfico resume estes valores:

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 20130%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Tempo da 1ª Matrícula em anos

6+

5

4

3

2

1

0

Nota-se uma ligeira melhoria nos últimos anos, tendo agora a LEI uma população de 55%dos alunos com duas inscrições ou menos (os números expectáveis para uma licenciatura detrês anos).

Estatísticas de Sucesso 2012/2013Nome Inscritos Avaliados Aprovados %Av/In %Ap/In %Ap/AvIntrodução à Programação 221 172 112 78% 51% 65%Introdução aos Sistemas Computacionais 216 90 70 42% 32% 78%Introdução à Investigação Operacional 214 146 66 68% 31% 45%Cálculo 270 162 87 60% 32% 54%Informática na Óptica do Utilizador 157 117 107 75% 68% 91%Algoritmos e Estruturas de Dados 270 127 91 47% 34% 72%Laboratórios de Programação 201 98 60 49% 30% 61%Introdução às Probabilidades e Estatística 367 218 142 59% 39% 65%Lógica de Primeira Ordem 216 142 82 66% 38% 58%Física A 253 151 90 60% 36% 60%Princípios de Programação 121 71 46 59% 38% 65%Elementos de Álgebra Linear 184 98 63 53% 34% 64%Sistemas Operativos 119 52 27 44% 23% 52%Sistemas de Informação e Bases de Dados 106 73 69 69% 65% 95%Física Experimental 114 91 61 80% 54% 67%

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Matemática Discreta 194 100 68 52% 35% 68%Desenvolvimento Centrado em Objectos 151 88 78 58% 52% 89%Redes de Computadores 110 71 56 65% 51% 79%Interfaces Pessoa-Máquina 85 62 60 73% 71% 97%Linguagens Formais e Autómatos 116 78 63 67% 54% 81%Sistemas Distribuídos 105 63 62 60% 59% 98%Projecto de Sistemas de Informação 83 66 47 80% 57% 71%Introdução à Inteligência Artificial 101 80 53 79% 52% 66%Computação Gráfica 80 46 31 58% 39% 67%Engenharia do Conhecimento 103 80 72 78% 70% 90%Segurança 99 59 54 60% 55% 92%Análise e Design de Sistemas de Informação 68 44 43 65% 63% 98%Teoria da Computação 115 77 68 67% 59% 88%Ciências da Vida 28 19 17 68% 61% 89%Ciências da Linguagem e da Cognição 38 32 32 84% 84% 100%

3.2. Licenciatura em Engenharia Informática – regime pós-laboral (LEI-PL)

No ano lectivo de 2012/2013, a coordenação da Licenciatura em Engenharia Informática –Pós-laboral (LEI-PL) esteve a cargo do Professor Pedro Veiga ajudado pelo Prof. ThibaultLanglois.

A presente secção refere-se ao ano de 2013 e contempla dois semestres lectivos de anoslectivos distintos da LEI/PL. O facto deste relatório de gestão ser organizado por anos civismas a principal actividade da FCUL ser organizada por anos lectivos torna a elaboraçõesdestes relatórios sui generis.

Funcionamento do 2º semestre do ano letivo de 2012/2013

O semestre decorreu com a normalidade possível numa escola em que toda a organização ehorários de actividade estão concebidos para funcionar, em condições normais, entre as 8h eas 18h. Naturalmente o facto da LEI/PL estar em phasing-out e haver menos alunos contribuiupara minorar estes problemas. Alem disso como os alunos já estão habituados a este contextoconduziu a que já se tenham adaptado a este contexto (por exemplo, a biblioteca do DI “nãoexiste” para estes alunos).

A existência de um grupo de professores do DI dedicados em exclusivo à LEI/PL continuoua contribuir para a eficácia e capacidade de organização do serviço docente. Estes docentesestavam mais motivados e a organização dos horários permitiu adaptar as características doensino pós-laboral à natureza da maioria dos estudantes que frequentam o curso, ostrabalhadores estudantes.

Continuou o problema que se relaciona com a oferta de disciplinas da área de FCSE após as18h, o regime pós-laboral, que se manteve muito limitada.

Manteve-se a preocupação de nortear a sua actuação dos docentes segundo um conjunto deaspectos, a saber:

• Motivação dos alunos da LEI/PL para um contexto de forte acompanhamento dosalunos do regime PL pela coordenação da LEI/PL, com identificação precoce de problemaspara os tentar resolver de modo expedito;

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• Chamada de atenção dos alunos para os desafios do regime PL e do facto da maioriados estudantes terem o estatuto de trabalhador-estudante, procurando que os alunoscomeçassem a trabalhar logo desde o início do semestre para evitar a acumulação de trabalhoperto da epoca de exames;

• Motivação dos professores para o uso, tão intenso quanto possível, de ajudas de e-Learning para disponibilização de conteúdos educativos e sua integração em projectospedagógicos mais inovadores.

Estes aspectos continuaram a ser concretizados ao longo de 2013, o que consideramospositivo.

As taxas de aprovação dos alunos podem ser consideradas boas (alunos aprovados/alunosavaliados) na generalidade das unidades curriculares. Tratam-se de alunos motivados e comum nível de maturidade elevado. Verifica-se que os alunos que com insucesso tem, muitasvezes, o seu desempenho prejudicado por situações de abandono parcial ou total das aulaspor picos de trabalho no seu emprego.

Acesso e ingresso

Face à decisão da Direcção da FCUL de vir a extinguir a LEI/PL já não se admitiram alunospara o 1º ano da LEI/PL, como aliás tinha acontecido no ano anterior.

Assim no 1º semestre do ano lectivo de 2013/14 o 1º ano e 2º anos já só funcionaram emregime de “extinção” da LEI/PL, tendo funcionado as disciplinas para os alunos que nãotinham tido aprovação no ano anterior e para alunos admitidos ao abrigo do Regime Maioresde 23 aos quais, por omissão, não tinham sido avisados do fim do regime PL. Mas estepequeno problema não teve impacto relevante no decurso do semestre.

3.3. Licenciatura em Tecnologias da Informação e da Comunicação

No ano lectivo de 2012/2013, a coordenação da Licenciatura em Tecnologias daInformação e da Comunicação (LTIC) esteve a cargo da Professora Ana Paula Cláudio.

Actividades de coordenacao

As principais actividades levadas a cabo pela coordenadora no período reportado, foram asseguintes:

1. Validação da qualidade dos horários em geral e em particular garantir aqualidade dos horários do 3º ano do curso que inclui a realização dedisciplinas de um minor

2. Validação do mapa de exames;

3. Produção e actualização do Guia de Licenciatura;

4. Realização de duas sessões de boas vindas(1ª e 2ª fases) aos alunos do 1ºano/1ª vez e análise dos inqueritos do DI ao novo aluno e análise dascolocações no 1º ano;

5. Supervisão do processo de constituição da Comissão Pedagógica (CP) da LTIC;Realização de reuniões semestrais com a CP;

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6. No início de cada semestre, e para cada unidade curricular (UC) garantir adivulgação da informação no sítio público da UC;

7. No final de cada semestre, garantir a concretização dos relatórios de UC;

8. Para cada ano curricular, coordenação das datas das avaliações contínuas;

9. Planeamento atempado das vagas para cada minor da LTIC e do Minor deInformática;

10. Análise do funcionamento de cada semestre com base nos relatórios dedisciplina, inqueritos pedagógicos e análise efectuada pela comissãopedagógica;

Problemas logísticos

Sobre o funcionamento do curso em geral, apontam-se alguns problemas logísticos que têmafectado de algum modo o bom funcionamento do curso em alguns períodos do ano letivo ecuja solução não se encontra ao alcance da Coordenadora:

• Nas inscrições no 1º ano, 1ª vez os alunos não se apercebem atempadamente donúmero e tipo de disciplinas de opção (6 ECTS em FCSE) a escolher. A coordenadorachama a atenção para este assunto na sessão de Boas Vindas e atraves de mensagensna plataforma Mocho.

• A construção de horários do 3º ano/1º semestre da LTIC (que inclui minors) eespecialmente problemática, na medida em que envolve diversos Departamentos edisciplinas de vários anos de vários cursos. Por outro lado, os horários das disciplinasde cada minor apresentam frequentemente sobreposições.

• Adicionalmente, os mapas de exames do 3º ano/1º semestre da LTIC tambem têm omesmo problema de sobreposições de datas de disciplinas de minor. A articulaçãodestas datas tem sido feita diretamente pela coordenadora da LTIC junto doscoordenadores dos cursos com disciplinas nos nossos minors.

Visita da Comissao da A3ES

A visita da Comissão da Avaliação Externa (CAE) da A3ES teve lugar nos dias 23, 24 e 25 deOutubro de 2013. Atempadamente, a coordenadora dirigiu convites a um conjunto de alunos ede ex-alunos da LTIC para participação em sessões de entrevistas com a CAE. Foramfornecidos aos alunos documentos relativos à reestruturação proposta e o próprio guião deauto-avaliação.

Durante as entrevistas a Coordenadora destacou a diferença em termos de produto da LTICem relação à LEI, a principal oferta do DI no que respeita ao 1º ciclo. A CAE não se opôs anenhuma das alterações propostas na reestruturação e concordou com a alteração propostapara o nome da licenciatura, Licenciatura de Tecnologias de Informação.

Aspectos pedagogicos e curriculares

Os alunos, sobretudo no 1º ano evidenciam uma atitude pouco empenhada nas aulas. Nasua maioria, nas disciplinas de Matemática, não tomam apontamentos ou notas durante asaulas que são dadas no quadro, com a indicação da bibliografia recomendada, não sendo

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fornecido qualquer material de apoio em formato digital. O comportamento destes alunos nasaulas tambem e alvo de crítica por parte dos docentes de um modo geral.

Em 2012/13 manteve-se em destaque o insucesso na disciplina de Elementos deMatemática Discreta (1º ano/1º semestre), refletido nos valores 13,92% (nº aprovados/nºavaliados) e de 9,17% (nº aprovados/nº inscritos). Em 2013/14, a disciplina sofreu mudançasno sentido de tentar melhorar esta situação: a nova docente da disciplina, de forma articuladacom a coordenadora e com a presidência do Departamento de Matemática, passou a integrarmateria de Álgebra Linear e reforçou o conteúdo prático da disciplina. As mudanças feitasestão em linha com a reestruturação proposta para esta disciplina.

Em Programação I e II levou-se a cabo a mudança da linguagem de programação ensinadapara Python, uma alteração tambem presente na proposta de reestruturação.

Os conhecimentos de Inglês são considerados essenciais para o sucesso escolar. Contudo,este continua a ser um aspecto bastante mal resolvido com a unidade curricular de Inglês, talcomo ela existe no formato atual. Atualmente os alunos com Inglês de 11º ano no EnsinoSecundário têm equivalência à UC de Inglês. Os restantes realizam um teste de nível naFaculdade de Letras e, caso não tenham o nível exigido, são aconselhados a realizar um cursode Inglês de modo autónomo e a voltar a realizar o teste de nível mais tarde.

Alunos colocados na LTIC em 2013/14

No que diz respeito às colocações, a situação foi idêntica à do ano anterior: na 1ª fase forampreenchidas apenas 29 vagas das 65 vagas e na 2ª fase foram preenchidas todas as restantesvagas.

Este ano continuou a ser exigida Matemática A, à semelhança do que ocorreu no anopassado. Perdemos assim os candidatos da área de Artes que têm Matemática B, razão pelaqual, muito provavelmente, não preenchemos as vagas na 1ª fase. Esta situação vai sercorrigida no próximo ano letivo, 2014/15, repondo-se a exigência da Matemática B comoprova de ingresso na licenciatura.

No total foram colocados 79 alunos no 1º ano da LTIC, sendo 65 relativos ao número devagas do contingente geral e os restantes de contingente especial. Na 1ª fase forampreenchidas 29 vagas (7 raparigas e 22 rapazes) e na 2ª fase foram preenchidas 50 vagas (11raparigas e 39 rapazes).

Na 1ª fase, dos alunos colocados, 31% escolheram a LTIC em 1ª opção, 10% em 2ª opção,48% colocaram a LTIC em 3ª ou 4ª opção e 10% em 5ª ou 6ª opção. Na 2ª fase, 24% doscandidatos colocaram a LTIC em 1ª opção, 18% em 2ª, 38% colocaram a LTIC em 3ª ou 4ªopção e 20% em 5ª ou 6ª. Estes valores são idênticos aos do ano anterior.

Opção 1ª fase 2ª fase

1ª 9 31% 12 24%

2ª 3 10% 9 18%

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3ª 7 24% 10 20%

4ª 7 24% 9 18%

5ª 2 7% 5 10%

6ª 1 3% 5 10%

A nota de candidatura do primeiro colocado na 1ª fase e 146,3 e na 2ª fase e 148; a doúltimo colocado na 1ª fase e 102,5 e na 2ª fase e 115; a media e de 117,7 na 1ª fase e de 122na 2ª fase.

O gráfico seguinte permite comparar as notas máximas, mínimas e de ingresso entre 2009e 2013 (neste último ano distiguem-se 1ª e 2ª fases).

Tal como nos anos anteriores a esmagadora maioria dos alunos e proveniente da região daGrande Lisboa e da área de estudos de Ciências e Tecnologias do 12º ano.

Candidaturas alunos da LTIC ao Minor do 3º ano

Os alunos da LTIC são obrigados a escolher um minor no 3º ano da sua licenciatura,podendo escolher entre: Biologia (oferecido pelos Departamentos de Biologia Animal e deBiologia Vegetal), Estatística e Investigação Operacional (oferecido pelo DEIO), Tecnologias deInformação Geográfica (oferecido pelo DEGGE) e Design Multimedia (funciona na Faculdadede Belas Artes).

Em 2013/14 candidataram-se 33 alunos a minor do 3º ano da LTIC. Destes, 3 foram

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excluídos por não se encontrarem nas condições de candidatura, e os restantes foramcolocados conforma ilustra a tabela:

Minor (3º ano da LTIC) Nº colocados

Design Multimedia 12

Estatística e Investigação Operacional 7

Tecnologias de Informação Geográfica 5

Biologia 6

Alunos Graduados na LTIC em 2012/13

No ano letivo 2012/13 graduaram-se 25 alunos na LTIC, o que constitui um aumentosignificativo em relação aos valores observados nos anos anteriores: 6 graduados em2009/10, 12 graduados em 2010/11 e igual número em 2011/12.

Em 2013/14 o número de alunos ativos na LTIC e 234, segundo o portal da FCUL (opçãoEstatísticas). Tendo em conta o número de inscritos nas disciplinas de 3º ano, estima-se que onúmero de alunos neste último ano seja aproximadamente 40. Usando o mesmo processopara o 1º ano e 2º ano, estimamos que haja aproximadamente 70 alunos no 2º ano e 125 no 1ºano. Em termos percentuais teremos então: 53% no 1º ano, 30% no 2º ano e 17% no 3º ano.

Minor em Informática

No ano letivo 2013/14 manteve-se em 10 o número de vagas para o Minor em Informática.Neste minor os alunos devem completar 30 ECTS escolhendo 6 UCs da LTIC de entre oseguinte conjunto: Programação I, Arquitecturas de Computadores, Interação comComputadores, Fundamentos e Tecnicas de Visualização, Bases de Dados, SistemasOperativos, Redes de Computadores, Sistemas Baseados em Conhecimento, Programação II.

Foram preenchidas as 10 vagas: 3 com alunos de outros cursos da FCUL (2 alunos dalicenciatura em Meteorologia, Geofísica e Ambiente; 1 com aluno da licenciatura emBioquímica), 3 com alunos externos e as restantes 4 com alunos da FCUL, que entretantodesistiram.

3.4. Mestrado em Engenharia Informática

No ano lectivo de 2013/2014, a coordenação do Mestrado em Engenharia Informática(MEI) esteve a cargo da Professora Isabel Nunes e a comissão científica, alem do coordenador,incluiu os Professores Luís Moniz, Carlos Duarte, Ana Paula Afonso e Dulce Domingos. Acomissão pedagógica foi formada pela coordenadora e o aluno Andre Leal.

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Candidaturas e ingressos em 2013/2014

No ano lectivo de 2013/2014, o numerus clausus para o MEI foi de 70 vagas. O MEI recebeucandidaturas de 68 candidatos, alguns dos quais se candidataram a mais do que uma área deespecialização do MEI e/ou a mais do que um dos cursos de 2º ciclo do DIFCUL, originandoassim múltiplas candidaturas do mesmo candidato. Destas candidaturas, alguns alunos foramdirecionados para o MI por não possuírem habilitações na área de Engenharia Informática ouafim. Foram admitidos 57 candidatos, distribuídos da seguinte forma pelas quatro áreas deespecialização do mestrado:

– Arquitetura, Sistemas e Redes de Computadores: 16– Engenharia de Software: 17– Interação e Conhecimento: 2– Sistemas de Informação: 22

Os candidatos admitidos eram detentores de licenciaturas conferidas pelas seguintesinstituições:

Instituição #candidatos

FCUL (LEI) 42

FCUL (LTIC) 1

FCUL (Eng. Geográfica) 1

FCT/UNL 8

Escola Superior Tecnologia e Gestão de Beja 1

Instituto Politecnico de Leiria 1

Instituto Politecnico de Setúbal 1

Instituto Politecnico de Castelo Branco 1

Universidade Metodista de S.Paulo 1

Dos candidatos admitidos, 51 concretizaram a sua inscrição, com a seguinte distribuiçãopelas áreas de especialização:

– Arquitetura, Sistemas e Redes de Computadores: 13– Engenharia de Software: 16– Interação e Conhecimento: 2– Sistemas de Informação: 20

Dos alunos inscritos detentores da Licenciatura em Engenharia Informática da FCUL, 18 játinham realizado entre 2 a 10 disciplinas extracurriculares do MEI ao abrigo do despachoLicenciatura+Mestrado ou simplesmente em regime extracurricular.

No 1º semestre de 2013/14, o número de alunos inscritos no MEI (1º+2º ano) foi de 102alunos face a 103 no ano anterior.

No final do 1º semestre do ano lectivo 2013/2014, havia 104 alunos activos no MEI, 59 dosquais se encontravam a realizar o Projecto / Dissertação de Engenharia Informática.

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Creditacões e Reingressos

No primeiro semestre do ano lectivo de 2013/14, foram dadas respostas aos pedidos decreditação de disciplinas realizadas como extracurriculares a 3 alunos, foram analisadosoutros 25 requerimentos, nomeadamente pedidos de alteração de área de especialização (1),pedidos de reingresso (2), pedidos de nova matrícula (5), alteração de inscrição (1), inscriçãoem licenciatura+mestrado (16) tendo sido produzidos os respectivos pareceres.

Oferta

No ano lectivo de 2013/14, funcionaram 40 das disciplinas que fazem parte do planocurricular do MEI, 6 das quais obrigatórias.

Medidas

De forma a garantir o cumprimento das regras que regem a estrutura curricular domestrado, foi mantida a obrigatoriedade de pre-inscrições. Como tal, o plano curricular detodos os alunos que se inscreveram em 2013/14 foi alvo de validação pelo coordenador.

A alteração, em agosto de 2013, da regra de constituição de júris de mestrado, proibindo aparticipação de mais que um orientador nos júris, veio obrigar à reformulação das regrasaplicadas pelo DI nesta materia. Todos os alunos que escolhem fazer a disciplinaDissertação/Projecto em Engenharia Informática integrados numa empresa têm doisorientadores – um do DI e outro da empresa. Ate Agosto de 2013 todos os júris de mestradoincluíram estes dois orientadores, contribuindo cada um deles com a sua visão particular dotrabalho feito pelo aluno. Como este modelo se aplicava a outros mestrados em que o DI estáenvolvido, realizou-se em Setembro uma reunião alargada às comissões científicas dosmestrados onde se discutiu este assunto e as alterações a fazer aos acordos com as empresas.Numa fase posterior, as alterações aos vários textos foram propostas pelo coordenador doMEI e aprovadas na Comissão Científica.

Acreditacao A3ES

Após leitura e avaliação dos guiões de auto-avaliação que o DI produziu, relativamente acada um dos seus mestrados, nos dias 23, 24 e 25 de Outubro a Comissão de AvaliaçãoExterna da A3Es visitou a FCUL, tendo falado com os vários intervenientes no processo:professores, alunos (actuais e antigos), empregadores, funcionários não docentes,representantes da Direcção da FCUL. Embora à data deste relatório a CAE ainda não tenhaproduzido o relatório oficial, no último dia da sua visita deu a conhecer as linhas gerais da suaavaliação. Foi produzido um documento informal pela presidência do DI, listando os pontosfocados.

No geral a avaliação foi boa, tendo sido apontadas como fraquezas a divulgação deficientedo curso, um certo desequilíbrio entre a área científica de SI e as outras, particularmente emtermos de lugares docentes, que foi entretanto colmatada com dois professores associados, afalta de identificação de fraquezas na análise SWOT e uma estrutura de curso complicada.

3.5. Mestrado em Informática

No ano lectivo de 2013/2014, a coordenação do Mestrado em Informática (MI) esteve a

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cargo da Professora Isabel Nunes e a comissão científica, alem do coordenador, incluiu osProfessores Luís Moniz, Carlos Duarte, Ana Paula Afonso e Dulce Domingos. A comissãopedagógica foi formada pelo coordenador e a aluna Ana Barata, posteriormente substituídapor Ana Jacinta, pelo facto de a primeira ter desistido do curso.

Candidaturas e ingresso em 2013/2014

Para o ano de 2013/2014 houve 18 candidaturas ao MI, das quais foram admitidas 14. Das18 candidaturas, 8 foram de licenciados pela LTIC, 2 de de licenciados em Informática pelaFCUL, 1 licenciado em Matemática pela FCUL, e os restantes com qualificações obtidas poroutras instituições portuguesas (2 na área da Informática e 1 em Gestão). Das candidaturasaceites, inscreveram-se 11 alunos.

No final do 1º semestre do ano lectivo 2013/2014, havia 25 alunos activos no MI, 14 dosquais se encontravam a realizar o Projecto de Informática/ Dissertação de Informática.

Creditacões e Reingressos

No primeiro semestre do ano lectivo de 2013/14 foram dadas respostas aos pedidos decreditação de disciplinas realizadas como extracurriculares a 1 aluno e foram analisadospedidos de reingresso (5), de nova matrícula (1), alteração de inscriçãolicenciatura+mestrado (1), inscrição em licenciatura+mestrado (1), tendo sido produzidos osrespectivos pareceres.

Medidas

De forma a garantir o cumprimento das regras que regem a estrutura curricular domestrado, foi mantida a obrigatoriedade de pre-inscrições. Atraves deste mecanismo o planocurricular de todos os alunos que se inscreveram neste ano lectivo de 2013/14 foi alvo devalidação pelo coordenador.

A alteração, em Agosto de 2013, da regra de constituição de júris de mestrado, proibindo aparticipação de mais que um orientador nos júris, veio obrigar à reformulação das regrasaplicadas pelo DI nesta materia. Aplicam-se ao MI as mesmas regras que foram estabelecidaspara o MEI.

Acreditacao A3ES

O MI tambem foi alvo da avaliação da Comissão de Avaliação Externa da A3Es, tal como oMEI. No geral a avaliação foi boa, tendo sido apontadas como fraquezas a divulgaçãodeficiente do curso, a dificuldade do mercado em entender o produto e a sua diferença emrelação ao MEI. Como sugestão o reforço da imagem do MI como um produto para darcompetências em Informática a pessoas de outras áreas.

Dissertacao/Projeto em Engenharia Informática (DPEI)

No ano lectivo de 2013/2014, a disciplina de Dissertação/Projeto em EngenhariaInformática (PEI) esteve sob a coordenação do Professor Luis Moniz.

Resultados Finais de 2012/2013

– Número de propostas recebidas: 148 – Número de propostas recebidas externas: 33 (22.2%)

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– Número de propostas recebidas oriundas do DI: 115 (77.7%) – Rácio propostas/aluno = 2,05 – Número de trabalhos iniciados: 67 – Número de trabalhos externos iniciados: 13 (19%) – Número de trabalhos realizados no DI: 54 (80%) – Número de relatórios entregues: 49 – Número de trabalhos avaliados: 45 – Classificação media: 16.7 – Desvio Padrão: 1.7 – Classificação media de trabalhos externos: 17.1 – Classificação media de trabalhos realizados no DI: 16,6

Relativamente a 2013/2014

– Número de propostas recebidas: 214– Número de propostas recebidas externas: 76 (35.5%)– Número de propostas recebidas oriundas do DI: 138 ( 64.5%)– Rácio propostas/aluno = 3.29– Candidatos MEI/MI/MSI = 51/11/3

A discrepância entre o número de relatórios entregues e avaliados em 2012/2013 deve-sea alguns atrasos de relatórios que tiveram necessidade de ser reescritos ou alunos que nãotinham a situação regularizada na secretaria.

Há muitos alunos que não terminam o trabalho num ano lectivo, muitos destes emempresas. Há algumas queixas pontuais de alunos que alegam não ter tempo na empresa parafazer o relatório. Há tambem alguma renitência por parte de algumas empresas emdisponibilizar os currículos dos orientadores. Estas situações têm de ser alvo de maioratenção por parte dos orientadores internos.

3.6. Curso de Especialização em Informática

No ano lectivo de 2013/2014, a coordenação do Curso de Especialização em Informática(CEI) esteve a cargo da Professora Isabel Nunes e a comissão científica, alem do coordenador,incluiu os Professores Luís Moniz, Carlos Duarte, Ana Paula Afonso e Dulce Domingos.

Candidaturas e ingresso em 2013/2014

Em 2013/2014 houve 4 candidaturas ao CEI, tendo sido aceites as 4. Destes somente 2 seinscreveram, mantendo-se activos no final do 1º semestre de 2013/14.

3.7. Mestrado em Segurança Informática

No ano letivo de 2012/2013 decorreu a segunda edição do MSI sem a parceria com aCarnegie Mellon University (CMU).

A coordenação do MSI passou para a responsabilidade da Professora Dulce Domingos emOutubro de 2012. Em Dezembro de 2012 foi submetido o relatório de avaliação do MSI para aA3ES.

Após estes dois anos de contração (2011/2012, 2012/2013) em que o plano de estudos do

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Mestrado foi alterado de modo a apenas incluir disciplinas dadas por docentes da FCUL, orelatório de avaliação para a A3ES já previa a revisão do plano de estudos do Mestrado demodo a incluir um conjunto mais alargado de disciplinas. Em 2012/2013 ainda foi possíveloferecer a disciplina de Introdução à Criptografia Aplicada, lecionada por videoconferênciapelo Professor Virgil D. Gligor de CMU.

Candidaturas e ingresso em 2012/2013

Para a edição de 2012/2013 foram submetidas 12 candidaturas, para um total de 30 vagas.Em resultado do processo de seleção foram admitidos 8 candidatos. Em 2012/2013graduaram-se 9 alunos.

Candidaturas e ingresso em 2013/2014

No que diz respeito à edição atualmente em curso, cujas candidaturas decorreram durante2013, receberam-se 19 candidaturas. Foram admitidos 15 alunos, o número de vagasdisponíveis.

Ativides realizadas na promocao do curso

Durante o ano letivo 2012/2013 a página web do MSI foi atualizada. O MSI passou tambema estar presente no LinkedIn e no Facebook.

Outras atividades

Durante o 2º semestre de 2012/2013 foi revisto o plano de estudo do MSI para 2013/2014.O novo plano de estudos inclui uma oferta mais alargada de disciplinas contando com acolaboração de quatro professores externos ao Departamento:

• Análise e Gestão de Risco em Segurança Informática (Security Risk Analysis andManagement) – 6 ECTS - Professora Ana Luísa Respício da FCUL;

• Ciber crime e análise forense (Cyber crime and digital forensics) – 6 ECTS - ProfessorRogerio Bravo da PJ;

• Direito da Cibersegurança (Cybersecurity Law) – 6 ECTS - Professor Vera Cruz daFDUL;

• Introdução à Criptografia Aplicada (Introduction to Applied Cryptography) – 6 ECTS -Professor Virgil D. Gligor de CMU;

• Procedimentos de Segurança e Manuseamento de Informação Classificada (Securityprocedures and handling of classified information) – 6 ECTS - Professor Carlos Alberto PereiraSimões da Escola Naval.

3.8. Doutoramento em Informática

No ano letivo de 2012/2013, a coordenação do Doutoramento em Informática esteve acargo do professor Alysson Bessani. Em setembro de 2013, o coordenador passou a ser aprofessora Antónia Lopes e a comissão científica do 3º ciclo de informática passou a serconstituída pelos professores Antónia Lopes, Luís Carriço, Luís Antunes e Jose Rufino. Dandocumprimento aos estatutos da Faculdade, em Outubro de 2014 foi definida pela primeira veza Comissão Pedagógica do Doutoramento em Informática, constituída pela coordenadora docurso e o aluno Jose Coelho.

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O ciclo de estudos conducente ao grau de doutor em Informática tem uma duração normalde 6 semestres, correspondendo a 180 creditos ECTS. Existem três especializações no grau dedoutor em Informática, respectivamente Ciências da Computação, Engenharia Informática, eBioinformática. O ciclo de estudos encontra-se dividido em duas fases. A primeiracorresponde ao Curso de Formação Avançada (CFA), com a duração de dois semestres letivos,requerendo uma carga de trabalho do aluno de 60 ECTS. A segunda fase, que começa depoisda aprovação no CFA e correspondente a 120 unidades de credito, prende-se com a realizaçãode uma tese de doutoramento, sua discussão e aprovação (TESE).

No 1º semestre da segunda fase do doutoramento, o aluno deve realizar uma Prova deQualificação (PQ), no contexto de uma unidade curricular de 12 ECTS, que envolve: (i) aescrita de uma proposta de tese descrevendo o problema a ser investigado e os resultadosesperados desse trabalho e (ii) uma apresentação oral perante uma comissão, denominadaComissão de Formação Avançada, definido para o efeito. Subsequentemente o aluno deveexecutar um trabalho de investigação que irá conduzir à elaboração de uma dissertação e suadefesa. Neste período e obrigatória ainda a realização de quatro unidades curriculares deseminário doutoral, cada uma com a duração de um semestre.

Evolucao do Doutoramento em Informática

No ano letivo de 2012/2013 o Doutoramento em Informática recebeu 10 novos alunos(sendo 2 estrangeiros) e um reingresso, constituindo um aumento significativo face ao anoanterior em que tinham sido admitidos 7 novos alunos.

Relativamente às graduações, foi registado um pequeno aumento, com 5 alunos aconcluírem o doutoramento com sucesso e mais 2 alunos que terminaram o ano de 2013 já aaguardar a defesa da tese.

Relativamente à realização da Prova de Qualificação, houve 7 alunos que concluíram estaprova com sucesso, o que tambem constitui um aumento relativamente ao ano anterior emque apenas 4 alunos tinham realizado tal prova.

Em setembro de 2013 encontravam-se inscritos no doutoramento 48 estudantes. Destesalunos 15% eram estrangeiros, 19% eram do sexo feminino e 45% eram antigos alunos daFCUL. A distribuição destes alunos por área de especialização do doutoramento era aseguinte: 23% em Ciências da Computação, 73% em Engenharia Informática, e 4% emBioinformática. Como seria de esperar, a especialidade com maior número de alunos e aEngenharia Informática, uma vez que a principal licenciatura e o principal mestrado dodepartamento são nesta área, havendo um número elevado de professores que orientaessencialmente teses nesta especialidade. Em comparação com os anos anteriores a área deBioinformática apresentou um decrescimo substancial (10% no ano anterior e 14% em2010/2011).

No final do ano lectivo 2012/13, a comissão científica do 3º ciclo de Informática fez ahabitual avaliação do progresso efectuado pelos alunos ao longo do ano. Esta avaliação foibaseada num parecer fornecido pelos orientadores, cobrindo diferentes aspectos, como adescrição das principais tarefas efetuadas e a listagem de publicações. Do universo deestudantes já na fase de tese, constatou-se que 22 fizeram um progresso considerado bom oumuito bom, 10 fizeram progresso considerado razoável e que apenas 3 alunos tiveram umaatividade considerada fraca.

Durante 2013 foi ainda realizada a submissão de uma proposta de doutoramento FCT emconjunto com o IST/UTL e a FCT/UNL— Lisbon PhD CSE — a qual não recebeu financiamento.

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Ainda no contexto de colaborações inter-institucionais, foram exploradas as oportunidadesde cooperação ao nível do 3º ciclo com o DEI-IST, tendo sido definido um conjunto deiniciativas a concretizar imediatamente, a curto e a medio prazo. Acordou-se no imediato:

(1) fazer o cruzamento de apresentações dos seminários doutorais do DI com o PhD Daydo DEI assim como das ações de divulgação destes eventos e

(2) dar maior visibilidade à possibilidade de realização de disciplinas no contexto do NICE.

Acordou-se tambem, no curto prazo:

(1) juntar as disciplinas de Introdução à Investigação do DI com a Tópicos de Investigaçãodo DEI e

(2) lançar um PhD Symposium conjunto, com a primeira edição organizada por 2 recem-graduados. Finalmente, acordou-se tornar a estrutura dos dois programas doutoraiscompatível a medio prazo.

Durante todo o ano de 2013, por imposição do GEPG, houve a necessidade de fazer váriosajustes na prática processual relativa ao doutoramento. Entre as mudanças mais importantes,destaca-se:

- a necessidade de lançar as notas das disciplinas de Introdução à Investigação e Projeto deInvestigação no respetivo semestre (em vez de se fazer no final do ano letivo);

- a necessidade de proceder ao envio da ata relativa à aprovação no CFA logo que o alunotenha concluído com sucesso o mesmo.

Alunos e orientadores foram alertados para a necessidade de o CFA ser terminado dentrodo tempo estipulado (1 ano desde a data de aceitação, excepcionalmente prorrogável por mais6 meses).

De forma a facilitar a atribuição das notas das disciplinas de Introdução à Investigação eProjeto de Investigação, uma tarefa realizada pela comissão científica do 3º ciclo deInformática tendo em conta um relatório enviado pelos orientadores, foi distribuído ummodelo do documento o qual incluía algumas linhas orientadoras.

No início do ano lectivo de 2013/2014 foram feitos tambem pequenas alterações no modode funcionamento da disciplina de Seminários, que passou a estar sob a responsabilidade doProfessor Luís Antunes. Por um lado os seminários passaram a contar com algumasapresentações convidadas e, por outro lado, passaram a incluir uma micro-apresentaçãoadicional de 3 minutos, impromptu, de outro aluno de doutoramento. O objectivo destasapresentações e fazer uma divulgação rápida e de alto nível sobre as áreas de intervenção dosdiferentes alunos em fase de desenvolvimento do projecto que conduz à tese, de forma aaumentar as possibilidades de construção de relações científicas entre colegas com interessesafins.

No final do ano de 2013 foi preparada a visita da comissão de avaliação da A3ES. Entre asatividades de preparação da visita destaca-se a realização de um inquerito aos antigos e atuaisalunos (estes últimos anónimos) que permitiu (1) obter informação valiosa relativamente aopercurso dos nossos graduados (ver resumo abaixo) e a sua percepção da formação obtida;(2) feedback e sugestões valiosas para o processo constante de melhoria de qualidade.

Graduações nos últimos 5 anos:

total 23 4.6/ano

26

não PT 3 13%

mulheres 4 17%

media nº anos 5,4

indústria 7 30%

pós-doc 3 13%

politecnicos 4 17%

ens sup púb 8 35%

ens sup priv 1 4%

3.9. Inquéritos pedagógicos

Esta secção tem como base as respostas aos inqueritos aos alunos realizados pelaFaculdade de Ciências no ano letivo 2012/2013 e que estão disponíveis emhttp://www.fc.ul.pt/en/pagina/1895/inqu%C3%A9ritos-pedag%C3%B3gicos-da-fcul?refer=1. Estesinqueritos são respondidos online aquando da inscrição nos exames das disciplinas e têmperguntas relativas ao funcionamento das disciplinas e ao desempenho dos docentes, bemcomo à auto-avaliação do aluno. A síntese dos resultados que se apresenta corresponde, paracada disciplina, à media das respostas à pergunta “Indique-nos a apreciação global que faz dadisciplina” e, para cada docente, à pergunta “Indique-nos qual a sua apreciação global sobre odocente”.

1º Semestre 2012/2013

A tabela seguinte resume os resultados sobre o funcionamento de 39 das cerca de 60disciplinas asseguradas pelo DI no 1º semestre.

Curso#

Disciplinas % de respostas 4 % de respostas >=3

LEI 10 36 86

LTIC 8 38 88

LEI PL 9 37 87

2º Ciclo 12 39 87

Total DI 39 38 87

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No conjunto de todas as disciplinas do DI, 87% das respostas correspondem a umaapreciação positiva (3 ou 4).

Quanto ao desempenho dos docentes do DI, a media dos resultados relativos a 40 docentese de 3.4. Há 35 docentes com medias superiores a 3.0 e apena 5 medias inferiores a 3.0, massuperiores a 2.5, o que coloca todas as pontuações acima do ponto medio do intervalo devariação dos resultados.

2º Semestre 2012/2013

No segundo semestre foram avaliadas 39 disciplinas, das cerca de 60 asseguradas pelo DIno 2º semestre, e 39 docentes. Os resultados das disciplinas apresentam-se na tabela seguinte.Uma percentagem media de 85% das respostas corresponde a apreciação positiva (3 ou 4).

Curso # Disciplinas % de respostas 4 % de respostas >=3

LEI 10 30 82

LEI-PL 9 34 86

LTIC 9 44 87

2º Ciclo 11 35 84

Total DI 39 36 85

A media dos resultados dos docentes e 3.4 e em 32 casos situam-se acima de 3.0.

3.10. Internacionalização da atividade pedagógica

Orientacões e estágios

O 3º ciclo de informática tem atualmente 4 alunos estrangeiros.

O DI foi visitado por vários alunos em programas de doutoramento de universidadesestrangeiras com que mantem colaboração:

• Gonzalo Blázquez Gil e Miguel Serrano Mateos, Universidade Carlos III de Madrid,Espanha, em junho e julho

• Nicholas Ng, Imperial College, Reino Unido, 22 de outubro a 9 de novembro

Programas de mobilidade – ERASMUS

Em 2013 a participação dos alunos em programas Erasmus, tanto a entrar (incoming) comoa sair (outgoing) cifrou-se em valores modestos. Houve apenas 4 alunos outgoing e 10 alunosincoming, para ambos os anos lectivos partilhados em 2013 (Quadro 1). O numero deUniversidades com as quais o DI tem tido acordos bilaterais parou a sua tendênciadescendente, mantendo-se em 18, mas com um leque de Universidades diferente.

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Quadro 1 – Resumo da actividade do programa Erasmus no ano de 2013

Anos Lectivos2012/2013 2013/2014

Alunos Incoming 6 12Alunos Outgoing 1 2

Universidades ComAcordos Bilaterais

18 18

Nos parágrafos seguintes, discriminam-se os resultados separados por ano lectivo

Ano Lectivo 2012/2013

Participacao de alunos em programas Erasmus

Em 2013, para frequentar o ano Lectivo 2012/2013, houve apenas um aluno do DI que saiupara frequentar disciplinas da licenciatura em engenharia informática, tendo o seu país dedestino sido a Finlândia. Para este ano lectivo o DI recebeu 6 alunos Erasmus, 4 provenientesde Espanha e 2 da Polónia. A maior parte dos alunos que chegam ao DI, partilham disciplinasde Mestrado e de Licenciatura. Para os alunos fora da península Iberica e–lhes sugerido arealização de disciplinas de Mestrado, uma vez que têm garantidamente os conteúdosprogramáticos em Inglês.

Renovacao de acordos bilaterais

Apesar do esforço do DI e do Gabinete de relações internacionais da FCUL não foi possívelsegurar todos os acordos bilaterais existentes. Foram mantidos os acordos bilaterais para 17Universidades, tendo sido conseguido um novo acordo para a Eslováquia, totalizando 18acordos bilaterais:

• Technische Universität Berlin - Alemanha• Beuth Hochschule für Technik Berlin- Alemanha• Technische Universität Clausthal- Alemanha• Universität Karlsruhe - Alemanha• Universitat Politecnica de Catalunya- Espanha• Universidad del País Vasco- Espanha• Universidad de Granada - Espanha• Universidad A Coruña - Espanha• Universidad de Las Palmas de Gran Canaria - Espanha• Universidad Autónoma de Madrid - Espanha• Universitá Degli Studi di L'Aquila - Itália• Universite du Luxemburg - Luxemburgo• The AGH University of Science and Technology - Polónia• University of Warsaw - Polónia• Tampere University of Technology - Finlândia• Dokuz Eylül University - Turquia• University of Bratislava – Eslováquia

Ano Lectivo 2013/2014

Participacao de docentes em programas Erasmus

O DI recebeu em 2013 duas visitas de representantes de universidades Polacas (AGH

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University of Science and Technology e a Krakow University of Technology) queapresentaram os seus programas Erasmus, tendo realizado reuniões com alunos graduados erealizaram seminários sobre a investigação realizada nas áreas da ciência da computaçãonestas universidades. Foram dados passos para o estreitamento de relações entre o DI/FCULe os departamentos de informática destas universidades

Participacao de alunos em programas Erasmus

Houve um aumento significativo de alunos Erasmus incoming para o departamento deInformática, tendo passado de 6 para 12. Houve particularmente um reforço de alunos daPolónia e de Espanha. O Número de candidadaturas de alunos o DI que pretendem fazerprogramas Erasmus no exterior foi de 6, contudo apenas 2 formalizaram a sua candidatura

Acordos Bilaterais

Apesar de não ter havido decrescimo do número de acordos nilaterais, houve váriasuniversidades que não se mostraram disponíveis para renovar os acordos existentes apesardo esforço no sentido de renovar e alargar alargar o plano de acordos. Este ano, devido aalterações substanciais nos processos burocráticos, causou com que alguns acordos tenhamsido perdidos. Correntemente temos acordo com 18 universidades estrangeiras em 9 paísesdiferentes. 8 da União Europeia e 2 universidades na Turquia:

• Technische Universität Berlin - Alemanha• Beuth Hochschule für Technik Berlin- Alemanha• Karlsruhe Institute of Technology (KIT) - Alemanha• Universitat Politecnica de Catalunya (FIB) - Espanha• Universidad del País Vasco - Espanha• Universidad de Granada - Espanha• Universidad A Coruña – Espanha• Universidade Rey Juan Carlos - Espanha• Ionian University – Grecia• Universitá Degli Studi di L'Aquila - Itália• Universitá Degli Studi di Udine - Itália• Universite du Luxemburg - Luxemburgo• The AGH University of Science and Technology - Polónia• Cracow University of Technology - Polónia• Eskisehir Osmangazi University - Turquia• Akdeniz University - Turquia• University of Glasgow – Reino Unido• University of Bratislava – Eslováquia

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4. I&D e Inovação

4.1. Laboratório de Modelação de Agentes (LabMAg)

O LabMAg e uma unidade de investigação sediada no Departamento de Informática (DI) daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), e acreditada junto da Fundação paraa Ciência e Tecnologia de Portugal, que lhe proporciona um financiamento plurianual. Ainstituição gestora da unidade e a Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade deLisboa (FFCUL).

O LabMAg integra 16 membros efetivos de quatro instituições de ensino superior emPortugal. A maioria e do DI-FCUL, sendo dois do ISEL-IPL, um da Universidade de Evora e umda Universidade Aberta. Desde o final de 2013 conta tambem com 1 investigadora FCT comcontrato de Investigador de Nível Desenvolvimento (Programa Investigador FCT2013). Doscerca de 25 colaboradores, 4 são doutorados. As atividades do LabMAg, para os membros nãoefetivos, decorrem maioritariamente numa sala própria no DI-FCUL.

A área de investigação do LabMAg e a Inteligência Artificial (IA), com especial enfoque naideia de agente e sistemas de multiagentes: Modelos de agentes; Arquiteturas de agentes;Interação entre agentes; Robótica móvel; Auto-organização; Aprendizagem automática, “Web”semântica e Processamento da língua natural. Mantêm-se as seguintes áreas complementares,que potenciam uma perspectiva mais abrangente e exploram sinergias, com potencial de usoem modelos e arquiteturas de agentes e suas aplicações: Formalismos de verificação eespecificação; Ferramentas/Engª software; Ciências da complexidade; Visualização eanimação de agentes; Simulação social; Vida Artificial. O LabMAg mantem três grupos deinvestigação informais, o GUESS – Grupo de Estudo em Simulação Social, o GruVA – Grupo deVida Artificial e o ITSWeb - Integrated Techniques for the Semantic Web.

Em 2013 a atividade do LabMAg deu origem a 10 artigos em revistas internacionais, 6livros e capítulos de livros e cerca de 40 artigos em conferências internacionais com revisão.Durante esse ano investigadores do LabMAg participaram em 5 projetos de investigação edesenvolvimento financiados. Houve 9 alunos aprovados em teses de mestrado de 2o ciclo,orientados ou co-orientados por investigadores do LabMAg. A alguns destes alunos foramconcedidas bolsas de investigação do LabMAg. Atualmente há 9 alunos de 3o ciclosupervisionados por investigadores do LabMAg ou em supervisão conjunta cominvestigadores de outros centros, sendo que 4 desses alunos têm bolsa de doutoramento daFCT.

Membros do LabMAg estiveram, como habitualmente acontece, envolvidos comoorganizadores de diversos encontros científicos internacionais, destacando-se o EPIA 2013 –16th Portuguese Conference on Artificial Intelligence, que teve lugar em setembro em Angrado Heroísmo. Investigadores do LabMAg participaram em 23 comites de programa deencontros científicos nesta área de investigação.

O coordenador do LabMAg mantem-se como um dos representantes dos Centros, noConselho Geral da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FFCUL).Dois membros do LabMAg ocupam correntemente cargos na direção do Instituto de Ciênciasda Complexidade (ICC) de que o LabMAg e uma das instituições fundadoras.

Em 2013 o LabMAg integrou uma proposta de uma unidade de investigação

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interdisciplinar, BioISI, com investigadores de biologia e de física, que foi submetida aoconcurso FCT de unidades de investigação.

4.2. Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande-Escala (LASIGE)

O LASIGE – Laboratório de Sistemas Informáticos de Grande-Escala reúne quatro grupos deinvestigação, GLOSS, HCIM, NAVIGATORS e XLDB, que partilham os objetivos estrategicos derealização de investigação state-of-the-art, com visibilidade e impacto internacionais, efocalizada no domínio dos sistemas informáticos de grande escala. O laboratório tem umaestrutura horizontal, sendo as suas atividades organizadas nas seguintes linhas estrategicasde investigação, redefinidas como cinco no ano de 2013:

• Informática biomedica• Tolerância a faltas e intrusões em sistemas distribuídos abertos• Computação global• Interação pessoa-máquina e multimedia• Pontualidade e adaptação em sistemas confiáveis

Organizacao do LASIGE

A equipa de investigação do LASIGE, associada à Faculdade de Ciências da UL (FCUL), estáalojada em gabinetes do Departamento de Informática (DI), da FCUL. Para alem dessesgabinetes, o LASIGE mantem o seu próprio espaço, tambem dentro das instalações do DI, paraalojar cientistas convidados, investigadores de pós-doutoramento, investigadores contratadospor projetos, assim como alunos de doutoramento, mestrado e licenciatura. Encontra-seatualmente situado no Ed. C6 da FCUL e opera em 5 salas do DI, 4 em open space com postosde trabalho individuais permitindo alojar 52 investigadores, e uma em formato de laboratórioaberto.

O LASIGE tem os seus próprios servidores, computadores, impressoras, e outrosequipamentos de suporte ao trabalho dos seus investigadores. Possui atualmente um extensoconjunto de máquinas de laboratório, entre os quais: uma quinta (computer farm) com maisde 25 computadores para realização de experiências em sistemas distribuídos; uma rederestrita e isolada para realização de experiências na área da segurança informática, um clusterde servidores de alto desempenho para suporte a experiências de integração de informaçãona área da bioinformática, e ainda um estúdio de áudio e vídeo para suporte a experiênciasnas áreas da interação pessoa-máquina e multimedia. O LASIGE e tambem membro dediversas experiências computacionais em todo o mundo, como o PlanetLab, EmuLab ouLeurre e a sua ligação à Internet e garantida atraves da infraestrutura de rede doDepartamento de Informática - FCUL - FCCN.

O LASIGE tem atualmente em vigor um conjunto de princípios, regras e procedimentos degovernança, de gestão e de garantia da qualidade. São de destacar: 1) processo deautoavaliação, realizado bienalmente, com o apoio de um comite (advisory board) constituídopor cinco personalidade independentes e de elevada reputação nacional e internacional; 2)processo de controlo da qualidade, realizado anualmente, destinado a avaliar o desempenhoindividual dos investigadores seniores, tendo por base a produção científica e contratação deprojetos de investigação; 3) processo de gestão de espaço, realizado anualmente, destinado adistribuir o espaço pelas equipas de acordo com um conjunto de regras que consideram, entreoutros fatores, o desempenho dos seus membros.

As linhas de investigação são normalmente desenvolvidas por um grupo, mas podem,quando interdisciplinares, ser dirigidas por mais do que um. As atividades de investigação

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(projetos, ações temáticas ou de coordenação, e redes de investigação) são promovidas edirigidas pelos grupos de investigação, que seguem um modelo de cooperação/competição naprocura de financiamento externo para projetos, nacionais ou internacionais, e nodesenvolvimento de novas ideias e iniciativas, como a promoção de novas linhas deinvestigação. Este modelo de cooperação/competição contribui para melhorar a qualidade ecompetitividade do LASIGE.

O LASIGE e cofundador da rede de investigação informal INTERAC, que promove sinergiasentre as unidades de investigação participantes: CCTC (http://cctc.uminho.pt/), CISUC(http://www.cisuc.uc.pt/), IEETA (http://www.ieeta.pt/), e LASIGE (http://lasige.di.fc.ul.pt/).Desde 2010, o LASIGE mantem tambem uma parceria estrategica com o IT – Instituto deTelecomunicações, concretizando assim uma colaboração formal no âmbito da criação edisseminação do conhecimento científico e tecnológico e de apoio à formação avançada derecursos humanos, nas áreas de telecomunicações e ciência e engenharia de computadores.

O LASIGE em números (dados de janeiro de 2013): · 25 investigadores seniores integrados (doutorados)· 1 investigador integrado em pós-doutoramento· 9 investigadores colaboradores (doutorados)· 11 investigadores contratados / colaboradores em projetos· 41 alunos de doutoramento· 40 alunos de mestrado· 7 alunos de licenciatura

No final do ano de 2013 o LaSIGE registou-se no processo de Avaliação de Unidades FCT2013. A equipa de investigadores integrados proposta apresentava à data os seguintes valoresbibliometricos:

· +11.600 citações (excluindo auto-citações) acumuladas pelos investigadoresseniores;

· os 5 investigadores mais citados têm mais de 800 citações cada (excluindo auto-citações);

· os 5 investigadores mais citados têm um H-index individual superior ou igual a 16· os10 investigadores mais citados têm mais de 500 citações cada (excluindo auto-

citações)· os 10 investigadores mais citados têm um H-index individual superior ou igual a 8

Publicacões (2013)

O LaSIGE manteve o seu elevado nível de produtividade científica, com publicações emrevistas e conferências de elevada visibilidade e relevância nas áreas científicas a que sededica.

· Artigos em revistas ISI com fator de impacto superior a 0.5 ou CORE A: 18· Artigos em outras revistas: 9· Edição de números especiais de revistas internacionais: 2· Livros: 2· Capítulos em livros: 9· Edição de atas de conferências e workshops internacionais: 2· Artigos em conferências e workshops Internacionais com revisão paritária: 72

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· Artigos em conferências e workshops nacionais com revisão paritária: 21

Teses Concluídas (2013)

Como laboratório anfitrião de projetos e dissertações de 2º e 3º ciclo conseguiu obterresultados similares, com perto de 2 teses em media por investigador senior

· Teses de doutoramento: 5· Teses de mestrado: 41

Projetos (2013)

Nos últimos anos, e face à escassez do financiamento científico nacional, a estrategia doLaSIGE centrou-se na obtenção de financiamento europeu, que tem conseguido com elevadonível de sucesso.

· Projetos de investigação financiados pela Comissão Europeia (IST FP7): 7· Projetos de investigação financiados pela FCT: 23· Projetos iniciados em 2013: 1

4.3. Grupo de Fala e Linguagem Natural (NLX)

O Grupo de Fala e Linguagem Natural (NLX) e uma unidade de investigação edesenvolvimento cujas atividades decorrem no âmbito da Inteligência Artificial e da CiênciaCognitiva, com enfoque especial na área da interação em linguagem natural. Neste âmbito, oprocessamento computacional da língua portuguesa e a preparação deste idioma para a eradigital merece particular atenção. O grupo desenvolve a sua atividade nas instalações do DI,encontrando-se instalado na sala 6.3.32.

A equipa do NLX conta com 10 membros, em que cerca de metade são alunos de pós-graduação, a grande maioria dos quais são alunos de doutoramento. Em 2013 ocorreu aconclusão com sucesso do doutoramento de um dos alunos de doutoramento, Francisco Costa.

Uma parte considerável das atividade do NLX e financiada atraves de contratos de projetosde investigação. Em 2013, teve início um projeto nacional financiado pela FCT:

• DP4LT – Deep Processing for Language Technology;

e esteve em fase de terminação um projeto nacional do programa QREN:

• S4S – Smartphones for Seniors.

Este projeto e coordenado pela Microsoft, e conta com a participação da Optimus e doInstituto Fraunhofer, do Porto.

Teve tambem início um projeto europeu:

• QTLeap – Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches.

Este projeto envolve 8 parceiros internacionais, com um financiamento europeu de 3Meuro. A FCUL atraves do grupo NLX e o parceiro coordenador deste projeto.

O grupo continuou a trabalhar no sentido da instalação da infraestrutura de investigação:

• CLARIN - Common Language Resources and Technology Infrastructure.

O grupo tem tido a responsabilidade de organizar a rede de centros portuguesesparticipantes e de coordenar o contacto de Portugal na Infraestrutura de Investigação

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Científica Europeia CLARIN, em processo instalação. Neste âmbito apresentou umacandidatura desta infraestrutura ao concurso da FCT para o Roteiro Nacional deInfraestruturas de Investigação.

Na sua ligação com a comunidade científica em que se insere e com a sociedade em geral, ogrupo desenvolveu e mantem um centro web de recursos de ferramentas para a tecnologia dalinguagem natural, o LX-Center (lxcenter.di.ul.pt). Este centro reúne os recursos (corpora,lexicos, datasets, etc), serviços e ferramentas linguísticas (segmentadores, lematizadores,etiquetadores morfo-sintácticos, parsers, gramática computacional do português, etc)desenvolvidas na totalidade ou em parte pelo grupo. Os serviços são oferecidas gratuitamenteonline, dentro dos limites da capacidade disponível, para apoiar o ensino, a investigação e odesenvolvimento no domínio da ciência e tecnologia da linguagem natural. Têm tambem opropósito de demonstrar alguns dos resultados da nossa atividade de investigação em ciênciacognitiva e processamento de linguagem natural.

De igual modo, o NLX desenvolveu, mantem e disponibiliza gratuitamente online umserviço de resposta a perguntas independentes do domínio, baseado na web de documentosescritos em português (xisque.di.fc.ul.pt), assim como um serviço de tradução automáticaentre português e inglês (lxtranslate.di.fc.ul.pt).

No domínio da formação avançada, cabe assinalar que o NLX e uma das unidades deinvestigação associadas aos programas interinstitucionais de pós-graduação em CiênciaCognitiva da Universidade de Lisboa.

4.4. Internacionalização de I&D

A internacionalização das atividades do DI em termos de I&D e bem refletida elo númerode projetos internacionais e pelo número de docentes e investigadores de pós-doc e dedoutoramento estrangeiros a realizar investigação no departamento.

Em 2013 o DI contou:

- 11 projetos internacionais a decorrer

- 4 alunos de doutoramento estrangeiros

Igualmente significativo e o conjunto de investigadores visitantes, que ao longo do anorealizaram estadias no departamento:

– Profª Raquel Hijón Neira, do Departamento de Lenguajes y Sistemas Informáticos I daUniversidad Rey Juan Carlos of Madrid, Espanha e investigadora do LITE, de abril asetembro;

– Profª Jovanka Pantovic, Universidade de Novi Sad, Servia, 8 a 12 de julho;

– Prof Rossouw von Solms, Director: Institute for ICT Advancement, School of ICT,Nelson Mandela Metropolitan University, Port Elizabeth, África do Sul, 23 de setembroa 4 de outubro;

– Profª Joanna Kolodziej, Institute of Computer Science, Cracow University ofTechnology, Polónia, 14 a 19 de outubro;

– Profª Nobuko Yoshida, Department of Computing, Imperial College London, Reino

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Unido, 22 de outubro a 9 de novembro;

– David Mendonça, Professor do Rensselaer Polytechnic Institute, Troy, NY, EUA,dezembro.

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5. Recursos HumanosRecursos Humanos organizdos por categorias

Monitores (ate julho 2013)

Carlos Jorge Velez Mão de FerroJose Baptista CoelhoLuís Miguel Santos DuarteNuno Alexandre Dias MartinsPaulo Pombinho de MatosRúben Filipe Cadima de Campos

Assistentes Convidados (desde setembro 2013)

Davide NunesFernando SilvaJorge GomesJose CoelhoLuís DuarteNádia FernandesPaulo MatosTiago Gonçalves

Professores Auxiliares Convidados

Cátia PesquitaDimitris MostrousEduardo MarquesEmanuel SantosFernando RamosMário GuimarãesPedro MarianoRogerio BravoTiago Guerreiro

Professores Auxiliares

Alysson BessaniAna Luísa RespícioAna Paula AfonsoAna Paula CláudioAndre O. FalcãoAntónio FerreiraBeatriz CarmoCarlos DuarteCarlos LourençoCarlos TeixeiraDulce DomingosFrancisco MartinsGraça GasparHugo MirandaHugo VieiraIsabel NunesJoão BalsaJoão Pedro NetoJose RufinoLuís Antunes

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Luís MonizMário CalhaPaulo UrbanoPedro FerreiraTeresa ChambelThibault Langlois

Professores Associados

Antónia LopesAntónio BrancoAntónio CasimiroFrancisco M CoutoLuís CarriçoManuel J. Fonseca

Professores Associados com Agregacao

Luís CorreiaNuno Neves

Professores Catedráticos

Helder CoelhoPaulo VeríssimoPedro VeigaVasco Vasconcelos

Investigadores Pos-Doutoramento

Daniel Faria (LASIGE)Francisco Costa (NLX)Sara Silva (LabMAg)

Tecnicos de Administracao de Sistemas

João CarregosaCristiano CorreiaFrancisco SoaresTiago OliveiraDiogo Ferreira

Funcionários de Secretariado

Manuela Ramos (ate nov. 2013)Sandra Crespo

Administracao de unidades de investigacao

Ana Tavares – Coordenadora administrativa do NLXPedro Gonçalves – Coordenador administrativo do Lasige

5.1. Movimentação de pessoal

Entradas

Francisco Soares – 01-07-2013Davide Nunes - 16-09-2013Fernando Silva - 16-09-2013Jorge Gomes - 16-09-2013Nádia Fernandes - 16-09-2013

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Tiago Gonçalves - 16-09-2013João Carregosa - 10-12-2013Tiago Oliveira - 10-12-2013Cristiano Correia - 30-12-2013Diogo Ferreira – 30-12-2013Manuel J. Fonseca – 31-12-2013Sara Silva - 31-12-2013

Saídas

Tiago Gonçalves, tecnico – 21-2-2013Diogo Sousa, tecnico - 28-2-2013Pedro Teixeira, tecnico (coordenador) – 9-7-2013Paulo Soares, prof. auxiliar convidado – 31-7-2013Carlos Mão de Ferro, monitor - 31-7-2013Nuno Martins, monitor - 31-7-2013Rúben Campos, monitor - 31-7-2013Pedro Silva, tecnico - 16-10-2013Yevgen Goncharuk, tecnico - 28-10-2013Manuela Ramos, estagiária de administração – 7-11-2013

5.2. Cargos

Presidente – Luís CorreiaVice-presidentes – António Casimiro (logística), Beatriz Carmo (academica)Coordenador da LEI – João NetoCoordenador da LEI-PL – Pedro VeigaCoordenadora da LTIC – Ana Paula CláudioCoordenadora do minor – Ana Paula CláudioCoordenadora do MEI/MI/CEI – Isabel NunesCoordenadora do MSI – Dulce DomingosCoordenador do MBBC - Francisco CoutoCo-coordenadora do MTMe-learning – Teresa ChambelCoordenadora do 3º Ciclo – Antónia LopesAvaliação e Acompanhamento de Docentes – Helder CoelhoAdjunto do Coordenador da LEI-PL – Thibault LangloisPós-graduações não informáticas – Ana Paula AfonsoInfraestruturas TIC – Hugo MirandaCreditações – Beatriz CarmoRelações exteriores – Paulo Urbano, Carlos DuarteMobilidade – Andre FalcãoBiblioteca, Relatórios DI e DSpace – Carlos TeixeiraMaiores de 23 – António FerreiraNecessidades Educativas Especiais e Mentorado – Isabel NunesÁrea museológica – Thibault LangloisConcursos de Programação – Hugo Vieira, Fernando Ramos, Pedro MarianoProjeto de Engenharia Informática – Luis MonizComissão Científica do 3º Ciclo – Antónia Lopes (13/14), Alysson Bessani (12/13), Luís Carriço, Luis Antunes

e Jose RufinoComissão Científica do MEI/MI – I. Nunes (13/14), A. Respício (12/13), L. Moniz, A.P. Afonso, D. Domingos e

C. DuarteComissão Científica do MSI – Dulce Domingos, Paulo Veríssimo, Isabel Nunes (13/14), Ana Respício (12/13)Representantes do DI na Comissão Científica do MCCog: Helder Coelho, António BrancoRepresentantes do DI na Comissão Científica do MTMe-L: Teresa Chambel, Ana Paula AfonsoRepresentantes do DI na Comissão Científica do MGI: Ana Paula AfonsoRepresentantes do DI na Comissão Científica do MEnsinoInf: Ana Paula AfonsoRepresentante do DI na Comissão Científica do MCComplex: Helder CoelhoCoordenador do Lasige – Paulo VeríssimoCoordenador do LabMAg – Luís CorreiaCoordenador do NLX – António Branco

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5.3. Concursos e Provas

Provas de Mestrado em Engenharia Informática

Andre Alexandre Margarido Taborda Vaz GuerreiroAna Sofia Batista NevesAndre Rodrigues Pereira SilvaBruno Miguel Batista FerreiraCarlos Alexandre Moral Bacelar TeixeiraCarlos Andre Galinha Jorge SantosCarlos Eduardo Correia CandidoCristiano Ramos IriaDavid Rogerio Póvoa de MatosDiogo Homem MarquesEmanuel Jose Branco AlvesFilipe Miguel Costa FernandesFilipe Miguel Santos Costa CabaçoGonçalo Gomes Silva Santos GraçasHugo Jorge Das NevesIvo Rafael Pereira RodriguesJoão Carlos Reis RamalhoJorge Manuel Ribeiro de Sá FlórioJorge Miguel Correia Antunes GomesJuliana Patrícia Vicente FrancoLuís Carlos Mota PinheiroMarco Nascimento BarrosMarcos Andre Alves VascoNuno Alexandre Dias MartinsOleksandr MalichevskyyPaulo Alexandre Andre RibeiroRafael Soledade MatosRita Sofia Moreira HenriquesRoberto Rosa Da SilvaRui Guilherme Mendes Esteves NogueiraTiago Andre Alves PereiraTiago Manuel Guerreiro Inocêncio

Provas de Mestrado em Informática

Ana Margarida Silva CamposAndre Filipe Agostinho LopesCarlos Jorge Velez Mão FerroEder Wolsen Henriques LopesGustavo Manuel Dias Costa MartinsJoão Diogo Araújo Paredes Horta AlvesJoão Paulo Figueiras RibeiroJose Carlos Malhado BentoJose Manuel Da Graça Nunes PedrosaNuno Miguel Mata Rodrigues FernandesRui Jose Laranjeira PiresSusana Bela Vinhas PereiraVítor Hugo Fernandes Oliveira

Provas de Mestrado em Seguranca Informática

Anderson Lima Muniz BarretoFábio Andrade BotelhoHugo David Martins SousaIgor Daniel Cristina Antunes

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João Andre Varino AlvesJose Manuel Sá LopesMiguel Osório AreiasPedro Da Silva Dias RodriguesPedro Nuno Pereira Nóbrega Da CostaRúben Filipe Cadima De Campos

Provas de Mestrado em Bioinformática e Biologia Computacional

Beatriz Margarida Moço Ferreira GomesManuel Alexander Guerreiro VieiraVera Maria Leal Carvalho

Provas de Mestrado em Tecnologias e Metodologias em E-Learning

Carla Maria Santos OliveiraBertolino Jose Raposo CampaniçoNuno Miguel Taborda Cid DoroteaPedro Miguel da Silva Moita

Provas de Doutoramento em Informática

Cláudio SapateiroEva OliveiraFrancisco CostaInês OliveiraTiago Grego

Concursos de Professor Associado

António BrancoAntónio Casimiro CostaFrancisco CoutoManuel J. Fonseca

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6. Cooperação no seio da Universidade de LisboaConsideram-se aqui os cursos em que o DI tem uma participação significativa,

nomeadamente, aqueles em que o departamento tem um representante na ComissãoCoordenadora e/ou Comissão Científica e/ou aqueles em que o número de ECTS a realizar daárea de Informática, assegurados pelo DI, e superior ou igual a 12 ECTS. Nesta situação estãodiversos cursos do 2º ciclo. Na secção 6.1. apresentam-se os cursos com coorientaçãocientífica do DI e na secção 6.2 aqueles que têm poucas UC do DI.

6.1. Cursos com coorientação científica do DI

O Mestrado em Bioinformática e Biologia Computacional e coordenado conjuntamentepelos departamentos DBA, DBV e DI envolvendo tambem a participação dos departamentosDEIO, DM e DBQ. O DI e o departamento com a responsabilidade de coordenação de 2013/14ate 2014/15, e o coordenador e o Prof. Francisco Couto. Este ciclo de estudos inclui 12 UCsopcionais oferecidas pelo DI, de 6 ECTS cada. Tendo em conta a estrutura do plano do curso,cada aluno realiza entre 12 a 48 ECTS em UCs do DI. Nº de alunos colocados em 2013/14: 20.

O Mestrado e o Doutoramento em Ciência Cognitiva, da responsabilidade da Universidadede Lisboa, envolvem tambem a participação de DF (FCUL), FMUL, FPUL, DF e DLGR (FLUL).Um docente do DI e coordenador na FCUL, Prof. António Branco, e há dois membros do DI naComissão Científica, Prof. Helder Coelho e Prof. António Branco. Inclui 4 UCs obrigatóriasoferecidas pelo DI e 2 UCs opcionais, de 6 ECTS cada. Cada aluno realiza entre 24 e 30 ECTSem UCs do DI. Há cerca de 15 alunos no Mestrado e cerca de 5 no Doutoramento.

Mestrado em Ensino da Informática, da responsabilidade da Universidade de Lisboa, ecoordenado pelo Instituto de Educação, contando com um docente do DI como membro da Comissão Científica, Prof. Ana Paula Afonso. Inclui 12 ECTS obrigatórios em Informática, queos alunos podem escolher de entre um leque de 11 UCs oferecidas pelo DI. No ano letivo de2013/14 iniciou-se um modelo de colaboração, que, para alem da integração de docentes doDI em júris de Mestrado, passou a integrar a participação dos docentes na coorientação dosalunos no 2º ano, nas UCs de Introdução à Prática Profissional (IPP) III e IV. Nº de alunoscolocados em 2013/14: 10.

Mestrado em Gestão de Informação (MGI), coordenado pelo DEIO, conta com um docentedo DI como membro da Comissão coordenadora, Prof. Ana Paula Afonso, e dois membros doDI na Comissão Científica, Prof. Ana Paula Afonso e Prof. Graça Gaspar. Inclui 2 UCsobrigatórias oferecidas pelo DI e um conjunto de 11 UCs opcionais, de 6 ECTS cada. Cadaaluno realiza entre 18 e 54 ECTS em UCs do DI. Em 2013 o MGI foi avaliado pela Comissão deAvaliação Externa (CAE) da A3ES e neste âmbito a Comissão Cientifica elaborou uma propostade alteração ao plano de estudos de forma a melhorar a procura do curso. Nestareestruturação foram tidos em linha de conta os aspetos de reforço dos perfis existentes(Gestão e Análise de Dados e em Sistemas de Informação), em particular um reforço das UCsda área de Informática, Laboratório Empresarial com o objetivo de criar competências maistransversais de modo a corresponder às expectativas das empresas e a maximizar aadequabilidade ao mercado da formação prestada. A recomendação final da CAE foi aacreditação condicional por um ano. Desta forma, o MGI em 2014/15 irá funcionar com onovo plano de estudos incorporando as recomendações da CAE. Adicionalmente o MGI seráreclassificado no grande grupo "4 Ciências, matemática e informática" e, simultaneamente,nas áreas de estudo "46 Matemática e estatística" e "48 Informática", na classificação CNAEF.Colocados em 2013/14: 5.

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O Mestrado em Tecnologias e Metodologias em E-Learning, e um grau conferido pelaUniversidade de Lisboa, atraves do Instituto de Educação (IE) e da FCUL - DI, com gestão,desde 2011/12, da responsabilidade do IE. Tem como co-coordenadora e membro dacomissão científica a Prof. Teresa Chambel do DI. Inclui 2 UCs obrigatórias e um leque de 8UCs opcionais oferecidas pelo DI. Cada aluno realiza entre 12 e 30 ECTS em UCs no DI. Asteses podem ser orientadas ou coorientadas por docentes do DI. Em 2012/2013 admitiu 2alunos.

Para alem do âmbito da colaboração intra-UL, o DI colabora ainda com o ISCTE noMestrado e Doutoramento em Ciência da Complexidade para as Organizações, que ecoordenado pelo ISCTE e tem como membro da comissão coordenadora na FCUL o Prof.Helder Coelho. Tanto o Mestrado como o Doutoramento admitiram alunos em 2011/12 com10 alunos em cada ciclo de estudos. Nos anos letivos 2012/13 e 2013/14 não admitiramnovos alunos. Em 2012/2013 não se formaram alunos em ambos os ciclos de estudo.

6.2. Outros cursos com colaboração do DI

Ao nível da cooperação em cursos de 1º ciclo não coordenados pelo DI, assume especialrelevância o número de alunos envolvidos, uma vez que parte das UCs asseguradas pelo DIneste âmbito são oferecidas conjuntamente ao 1º ano de um grande número de cursos delicenciatura.

As UCs de 1º ciclo especificamente destinadas a cursos coordenados por outrosDepartamentos da FCUL são as seguintes:

• Programação I, do 1º semestre, em 2012/13 com 386 alunos, obrigatória para os cursosde Lic. Estatística Aplicada, Engenharia Biomedica e Biofísica, Engenharia Geográfica,Engenharia da Energia e do Ambiente, Física, Meteorologia, Oceanografia e Geofísica;

• Elementos de Programação, do 2º semestre, em 2012/13 com 201 alunos, obrigatóriapara os cursos de Lic. Matemática Aplicada e Lic. Matemática;

• Programação II, do 2º semestre, em 2012/13 com 105 alunos, obrigatória para os cursosde Lic. Estatística Aplicada e Engenharia Geográfica.

O DI oferece tambem um Minor em Informática, destinado aos alunos da FCUL quefrequentam licenciaturas estruturadas em Major e Minor, que inclui um conjunto de 9 UCsopcionais, constituído pelas UCs de Programação I e II acima referidas e 7 outras UCssimultaneamente oferecidas à Licenciatura em Tecnologias da Informação e Comunicação, daresponsabilidade do DI.

Ainda, no que diz respeito a colaboração intra-UL ao nível do 1º ciclo, assegura a disciplinaInformática Biomedica do 1º semestre do 3º ano da Licenciatura em Ciências da Saúde.

No que diz respeito à colaboração em cursos de 2º ciclo, para alem dos indicados na secçãoanterior, assegura UCs integradas no plano de estudos de um grande número de cursos, ondeno entanto a participação se reduz a um número reduzido de UCs no plano, opcionais excetoquando indicado o contrário:

• Curso de Especialização de Estatística Aplicada à Biologia e Ciências da Saúde• Mestrado em BioEstatística (1 UC obrigatória)• Mestrado em BioQuímica• Mestrado em Engenharia Geográfica (1 UC obrigatória)• Mestrado em Estatística e Investigação Operacional • Mestrado em Matemática Aplicada à Economia e Gestão

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• Mestrado em Química Tecnológica (1 UC obrigatória)• Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica - Tecnologias e Aplicações (2 UCobrigatórias)

• Mestrado Integrado em Engenharia Biomedica e Biofisica• Mestrado Integrado em Engenharia Física

O DI oferece tambem um conjunto de UCs opcionais à pós-graduação em E-planning. umainiciativa de cooperação entre a UL, UTL, UNL e UAveiro.

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7. Atividades de extensão

7.1. Sistema de ensino básico e secundário

A interacção com as escolas do ensino básico e secundário teve várias frentes: 1) apresença na Futurália, a feira do ensino superior, 2) o dia aberto da FCUL, 3) o campeonato deprogramação FCUL Rally Pro, e 4) visitas a escolas.

Estas acções tiveram como objectivo principal divulgar o departamento e a sua actividadejunto dos alunos do ensino secundário, de forma a motivá-los para prosseguirem os seusestudos na universidade e para cativar os jovens para as Ciências da Computação,eventualmente escolhendo os cursos do Departamento de Informática.

A Futurália, cuja edição de 2013 se realizou entre 13 e 16 de Março, e a maior feira deeducação e formação que se realiza em Portugal, atraindo todos os anos milhares de visitantesà FIL. O seu alvo são os jovens que estão a terminar o ensino secundário apresentando-lhesdiversas alternativas de carreira futura. O Departamento de Informática participou nestainiciativa, integrado no espaço da Faculdade de Ciências. Nesta iniciativa tivemos aoportunidade de contactar com os alunos e com os pais, tendo apresentado o departamento ea nossa oferta em termos de cursos. Foi tambem possível contar com a colaboração de umconjunto de monitores e de alguns alunos voluntários, que dinamizaram a nossa presençanesse espaço. Utilizámos dois robôs da Lego, construídos por um dos monitores e capazes detransportar os folhetos de cada um dos cursos (LEI e LTIC) e de os oferecer aos alunos e pais.Para alem dos robôs, realizámos tambem vários sessões em que os miúdos pilotaram o Ar-Drone e disponibilizámos dois jogos controlados pelo Kinect.

O evento “Dia Aberto na FCUL” e uma iniciativa da Faculdade de Ciências que pretendeoferecer um primeiro contacto dos alunos do ensino secundário com a universidade, abrindoas portas da FCUL e mostrando diversas atividades desenvolvidas nos departamentos. No diaaberto, a 11 de Abril, o Dep. Informática apresentou duas sessões de actividades que tiveramum enorme êxito, tendo recebido um número de visitantes de mais ou menos 200 alunos, devárias escolas secundárias, num ambiente muito animado, para o qual contribuíram os nossossimpáticos e incansáveis alunos. No dia aberto houve espaço para experiências interactivas,jogos de telemóveis, sessões com robôs e drones, classificação interactiva de filmes, videoimersivo de 360º, mundos virtuais , interacção em português, e experiências biomedicas.

Foi tambem em 2013, a 16 de Junho, que arrancou a 1ª edição do FCUL Rally Pro, umconcurso de programação que desafiou os alunos do secundário a resolver problemas atravesde programas desenvolvidos em linguagem visual blockly. Às equipas, formadas cada uma nomáximo por três alunos, foi requerida a resolução de sete problemas no espaço de 1h30. Nofim, as três equipas com a melhor classificação receberam certificados de participação e aindabolsas de valor equivalente a um ano ou um semestre de propinas, caso se inscrevam num doscursos do DI-FCUL. Participaram 30 alunos com idades compreendidas entre os 15 e os 18anos, provenientes de sete escolas - Escola Secundária D. Pedro V, Escola Profissional deTecnologia Digital, Escola Secundária Alves Redol, Escola Secundária da Amadora, EscolaSecundária Eça de Queirós, Escola Secundária Vergílio Ferreira e Externato de Penafirme.Podemos considerar que a realização deste concurso foi muito positiva, sendo uma formapromissora de promoção do Departamento e da Programação junto dos alunos do secundário,sendo um projecto para continuar.

Houve 3 visitas a escolas secundárias: o Liceu Camões e a Escola Secundária da Portela

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para duas palestras sobre Inteligência Artificial e Robótica respectivamente. A Escola daSecundária da Portela foi visitada uma segunda vez para apresentação do DI e das suaslicenciaturas.

7.2. Sociedade em geral

Página do DI e Facebook

Ao longo de 2013 houve uma aposta na melhoria da imagem do DI na FCUL e no exteriorque se expressou no aumento da produção de notícias e anúncio de eventos na página Web doDI. Apostou-se tambem da página do facebook que teve um notório aumento de actividade ede visibilidade.

7.3. Concursos de programação

Sob este tema coordenado pelos professores Pedro Mariano, Fernando Ramos e HugoTorres Vieira, enquadram-se diversos concursos de programação, dirigidos a diferentespúblicos-alvo.

Numa primeira instância, os concursos de programação visam oferecer uma formaçãocomplementar aos alunos, com particular incidência no domínio da algoritmia, tendo umcarácter extra-curricular. A actividade insere-se num contexto de competição nacional einternacional, culminando este último no ICPC (http://icpc.baylor.edu) patrocinado pela ACM.Uma prova consiste num conjunto de problemas, tipicamente enunciados sob forma de umproblema real, para cada um dos quais e necessário desenvolver um programa que forneça aresposta certa, em tempo útil atendendo ao volume de dados. Este tipo de desafios tem vindoa ser usado por algumas empresas no contexto de entrevistas de emprego (e.g., Google), sendotambem a própria participação na actividade uma mais valia para os candidatos por serdemonstrativa de capacidade de trabalho.

A actividade dos concursos de programação no DI-FCUL tem uma estrutura bastanteinformal, existindo uma página mocho de suporte à disseminação de informação e um pontode encontro semanal para discussão de problemas. Ao longo do ano decorrem provas virtuaisnas quais os alunos participam remotamente, estando o DI-FCUL envolvido habitualmente naorganização de uma destas provas (nomeadamente as provas de Setembro 2013 e Maio 2014,esta última em co-organização com a UNL). Em Outubro de 2013 a prova mais importante docalendário nacional realizou-se na FCUL tendo a organização recebido amplos elogios, na quala equipa dos concursos teve a preciosa ajuda do Pedro Ferreira, Hugo Miranda e JoãoCarregosa. Participaram 38 alunos oriundos de 8 instituições distintas, tendo o DI-FCUL sidorepresentado por duas equipas. Uma das nossas equipas subiu ao pódio (6º lugar), um óptimoresultado tendo em conta que se tratava do primeiro ano de competição dos alunosenvolvidos.

Para alem de continuar a trabalhar no sentido de melhorar os resultados e assim trazermaior prestígio ao nome DI-FCUL entre os nossos pares, identificamos como dificuldade asuperar a necessidade de captar mais alunos. Quanto maior for a massa crítica, mais eficazserá a troca de informação entre alunos e maior será o potencial de resultados. Não e contudotarefa fácil pois quando os alunos se apercebem do trabalho extra exigido pela actividade,acabam por preterir dos concursos em prol das suas actividades curriculares obrigatórias. Umponto de discussão para um futuro não imediato pode centrar-se em encontrar mecanismosque recompensem os alunos mais directamente pela sua participação na actividade.

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No que toca a actividades de promoção para alem do contexto regular dos concursos deprogramação, interessa referir o FCUL Rally Pro, um concurso de programação para alunos desecundário. O concurso foi desenhado para captar alunos sem experiência de programação,sendo por isso menos exigente a nível da algoritmia envolvida e tambem a nível daespecificação dos programas, feita atraves de um ambiente de desenvolvimento visual(Blockly http://code.google.com/p/blockly/). A primeira edição realizou-se em Julho de 2013e contou com a participação de 30 alunos de 7 escolas secundárias diferentes, tendo sidoproduzido um relatório com a informação relevante recolhida na altura (disponível emhttp://docs.di.fc.ul.pt/handle/10455/6896). O objectivo desta actividade e divulgar o nomeDI-FCUL entre os alunos do secundário por altura das candidaturas ao ensino superior,existindo um premio para os primeiros lugares para aliciar a participação de alunos (1 ano depropinas pagas). Não existem suficientes dados indicadores de sucesso (ou insucesso) daactividade FCUL Rally Pro ate à data.

Foram tambem desenvolvidos esforços pela equipa dos concursos no sentido de promovera imagem do DI, em particular a actividade Lab Scratch (http://scratch.mit.edu/users/DI-FCUL/), inserida nos contextos da Semana ciências e movimento, Futurália e Dia aberto. Oobjectivo da actividade Lab Scratch e permitir uma leve introdução a noções de programação,tendo sido dirigida a alunos do ensino secundário dado o contexto envolvente. Foi usado oambiente de desenvolvimento visual Scratch (http://scratch.mit.edu) para, atraves damanipulação de cenários e actores num mundo virtual, introduzir noções como a de variável,condições e comandos repetitivos. Como indicadores de sucesso da actividade apenas há areportar o interesse que os alunos demonstraram enquanto experimentavam os nossoscenários.

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8. Administração de SistemasO Departamento de Informática possui um conjunto de recursos materiais e tecnicos que

são essenciais para apoiar a sua operação, em particular as atividades de ensino. Estesrecursos compreendem três vertentes, que serão abordadas nas secções seguintes:

1) Espaço, ou seja, laboratórios de informática que são usados para aulas e outrasatividades lectivas, onde os alunos podem desenvolver os seus projetos e trabalhos;

2) Equipamento, incluindo os postos de trabalho dos laboratórios, dos funcionários e dosdocentes, os servidores e outros equipamentos que suportam os vários serviços informáticose a interligação dos sistemas em rede;

3) Os serviços informáticos que são prestados a todos os utilizadores, incluindo docentes,funcionários, alunos, empresas e público em geral.

Na vertente de recursos humanos da administração de sistemas, o ano de 2013 foicaracterizado por uma grande instabilidade na constituição da equipa. Ao longo do anoregistou-se a saída de 5 e a entrada de 4 elementos. A constituição da equipa atingiu umaconstituição próxima do desejável. Há dois tecnicos com vínculo contratual à FCUL, emboraapenas um deles com tempo indeterminado, e 3 bolseiros, um suportado pelos ServiçosComuns da Universidade de Lisboa (SCUL) e 2 por bolsas PEUL da FCUL. Foi tambem possívelrecuperar o carácter formativo desta unidade do Departamento, sendo 1 dos seus membrosaluno da Licenciatura em Engenharia Informática, 2 alunos de 1º ano de mestrado e 1 aefetuar o estágio correspondente ao 2º ano do MEI.

Em aberto, fica apenas a inexistência de um responsável pela coordenação tecnica daequipa, para a qual não foi ainda conseguida uma contratação com a categoria adequada (nãoinferior a tecnico superior). Entre dezembro de 2012 e junho de 2013 a coordenação tecnicafoi assegurada oficialmente pelo Dr. Pedro Teixeira, a que se seguiu um período decoordenação informal pelo Dr. João Carregosa. Fora destes períodos, a coordenação tecnicatem vindo a ser assegurada pelo docente responsável pelo pelouro, uma tarefa que ultrapassaclaramente o esforço expectável para um cargo de serviço ao Departamento.

8.1. Laboratórios de ensino de informática

Durante o ano de 2013, o DI dispôs de um total de 10 laboratórios de computação,divididos em três categorias determinadas pela configuração e utilização que e feita desteslaboratórios: 4 laboratórios vocacionados para aulas (1.2.21, 22, 23 e 24), 4 laboratórios deuso generico para desenvolvimento de projetos (1.2.15, 30, 1.3.19 e 8.2.25) e 3 laboratóriostemáticos, com configurações e equipamentos específicos (1.3.29, 30 e 32).

A ocupação media dos laboratórios de aulas (com aulas do 1º e 2º ciclos) foi de cerca de40% do tempo lectivo (8h-20h, excluindo o ensino pós-laboral). Verifica-se, contudo, que emcertas alturas decorrem várias aulas em paralelo, que implicam o recurso a laboratórios deuso generico. Durante os períodos em que não há aulas a decorrer, estes laboratórios sãousados livremente pelos alunos. Verificou-se que os cerca de 150 postos de trabalho (4laboratórios de aulas e 3 dos de uso generico – o 8.2.25 e usado exclusivamente paradesenvolvimento de trabalhos de tese de 2º ciclo) são em certas alturas escassos para servir apopulação de alunos do DI, que inclui alunos de vários cursos da faculdade, desde que estejaminscritos em unidades curriculares lecionadas pelo DI. Com um número total de utilizadoresque ultrapassa o milhar, a escassez de recursos torna-se mais clara nas semanas finais de cada

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semestre, quando o número de projetos e maior e quando os laboratórios são ocupados deuma forma intensiva.

Os três laboratórios temáticos, de multimedia, de redes e de robótica, foram usadosessencialmente nas disciplinas de 2º ciclo destas áreas. Estes laboratórios possuemequipamentos especializados e, por essa razão, não estão abertos a utilizações genericas.Apenas o laboratório multimedia, por ter 16 postos de trabalho, foi excecionalmente usadopara aulas ou ações de formação, quando nenhum outro laboratório de aulas estava livre.Apesar de registarem taxas de ocupação significativamente menores que os outroslaboratórios, a existência destes laboratórios temáticos e instrumental para permitircondições adequadas de leccionação e aprendizagem em certas disciplinas.

A migração física do parque de servidores para o centro de dados da FCUL, uma dasatividades com maior impacto da equipa de administração de sistemas durante o ano, quedecorreu durante o mês de julho de 2013 veio melhorar significativamente as condições deoperacionalidade do equipamento. Não foram afetadas por esta migração os equipamentosobsoletos mas ainda em operação que não apresentam um formato normalizado, compatívelcom o seu alojamento no centro de dados.

De referir ainda que ao longo do ano os laboratórios do DI têm vindo a ser solicitados paraa realização de ações de divulgação ou formação promovidas pelo DI, por outrosdepartamentos da FCUL e pela Direção da escola. Estes pedidos foram satisfeitos sempre quepossível. Estão neste caso, a título de exemplo, a Maratona Inter-Universitária deProgramação (MIUP, 2013) e a Master Class 2013 (organizada pelo Departamento de Física).

8.2. Equipamento informático

A situação do DI no que respeita ao equipamento voltou a degradar-se em 2013 por, pelosegundo ano consecutivo, não se ter registado a aquisição de novos equipamentos quesubstituíssem aqueles que se encontram em fim de vida. No final de 2013, dois doslaboratórios de uso generico, nomeadamente os laboratórios 1.2.15 e 1.2.30, permanecemequipados com postos de trabalho adquiridos em 2006 e 2007. Tendo em conta que existemcerca de 200 postos de trabalho (apenas nos laboratórios), e que o tempo de vida típico dosequipamentos e de 4 a 5 anos, seria aconselhável que fossem substituídos 40 a 50 postos detrabalho por ano. A figura abaixo apresenta a distribuição dos computadores disponibilizadosaos alunos por ano de aquisição.

A situação, no que se refere aos cerca de 50 postos de trabalho dos docentes e funcionários,está longe da ideal. É um pouco aliviada pelo facto de um número significativo de docentesutilizar equipamento adquirido por projetos de investigação, prescindindo de equipamentoadquirido pela FCUL. Contudo, alguns docentes do DI trabalham atualmente em postos de

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trabalho que ultrapassarão em breve o seu tempo de vida útil. Noutros casos, e a configuraçãodos postos de trabalho que não e a mais adequada (e.g., memória insuficiente).

No que se refere a servidores para alojamento dos sistemas de informação e serviçosnecessários ao DI, registou-se a aquisição durante 2013 de um servidor, que veio aliviar asnecessidades de renovação do poder computacional. Contudo, impõe-se a continuação desteesforço e o seu alargamento ao equipamento de rede (comutação e encaminhamento). Anecessidade de renovação deste equipamento não pode ser ignorada, uma vez que delesdependem muitas das atividades letivas do Departamento e que algum do equipamentoatualmente em funcionamento começa a mostrar sinais de degradação (nomeadamente aonível dos discos rígidos).

Finalmente, o DI dispõe de 6 impressoras de uso comum, que servem os docentes efuncionários nos edifícios C6 e C1. Estes equipamentos têm tambem um tempo de vidalimitado a 4 ou 5 anos, estando os mais antigos a acusar algum desgaste, que obrigará àaquisição de peças com custo não negligenciável.

8.3. Serviços informáticos

As atividades lectivas do DI são suportadas em vários serviços computacionais geridos emantidos pela equipa de administração do DI. Dos inúmeros serviços, referem-se a título deexemplo o correio eletrónico de docentes e funcionários, autenticação centralizada de alunose docentes em serviços exclusivos do Departamento, páginas web de docentes e de atividadesdo Departamento, VPN, servidor de bases de dados e de serviços de rede para aulas, gestão delistas de mail, repositório de publicações, sistemas de informação, sistema de gestão deconteúdos (moodle) adaptado às atividades letivas do departamento, serviço de salvaguardade dados e de gestão de ocupação de salas, etc.

A este nível, o ano de 2013 fica marcado pelo fim da disponibilização de software doprograma MSDNAA, atraves do qual era facultado gratuitamente aos alunos e docentes doDepartamento um vasto leque de aplicações Microsoft. A impossibilidade de disponibilizaçãodo software resulta da não renovação do acordo existente entre a Universidade de Lisboa e aMicrosoft e tem um impacto não negligenciável no Departamento dada a relevância que estefornecedor tem no mercado dos computadores pessoais e nos serviços profissionais.

No âmbito dos planos estabelecidos no final de 2012 com vista a modernizar os serviçosdisponibilizados pelo Departamento, registou-se a entrada em funcionamento de um serviçod e groupware. Este serviço agrega as funcionalidades já existentes de webmail e gestão desalas. Graças a este serviço, os docentes e funcionários do Departamento passaram tambem adispor de um diretório de docentes e investigadores, serviço de gestão de calendários e deuma plataforma de suporte à colaboração.

Com o objetivo de otimizar a utilização dos recursos reduzindo a redundância, a equipa deadministração de sistemas preparou um plano de transferência de responsabilidades dagestão de contas de correio eletrónico dos docentes do Departamento para o Centro deInformática. Este plano veio a ser cancelado após se constatar que a reduzida capacidade dearmazenamento disponibilizada pelo Centro de Informática aos docentes era incompatívelcom os valores atualmente utilizados pelos docentes do Departamento nos seus servidorespróprios. A migração representaria assim uma degradação da qualidade do serviço para osseus utilizadores abaixo do que foi considerado aceitável.

Os planos para modernizar outros serviços estão tambem em marcha, visando o aumentoda produtividade quer de docentes quer de alunos, e que incluem a atualização do sistema de

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gestão de imagens de software dos computadores dos laboratórios, ferramentas de partilhade ficheiros e uma gestão mais eficiente das listas de e-mail. Acrescente-se ainda anecessidade, já identificada, de reduzir a quantidade de plataformas em que assenta o sistemade informação do DI.

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9. ConclusõesAs restruturações das licenciaturas propostas em 2012 atrasaram-se devido à demora do

processo de acreditação da A3ES. Deverão entrar em vigor em 14/15, embora a mudança denome da LTIC para LTI tenha de sofrer um atraso de mais um ano.

Em 2013 houve estabilidade no pessoal docente, embora à custa de um número demasiadoelevado de professores convidados a 100%. É evidente a necessidade de abrir lugares deprofessor auxiliar para ultrapassar esta distorção indesejável.

No pessoal tecnico houve demasiadas mudanças, decorrentes de não se ter aindaestabilizado num modelo desejável, com pelo menos dois tecnicos em contrato por tempoindeterminado.

A Secretaria e a Biblioteca do DI são suportadas apenas por uma funcionária, o que e,obviamente insuficiente. O DI tem tido várias iniciativas junto da Direção da FCUL no sentidode uma reorganização dos espaços de bibliotecas do C6 e dos serviços de secretariado, demodo a poder conciliar a necessária proximidade entre ambos os serviços e os seus utentescom os recursos humanos adequados.

Em termos materiais, os laboratórios de computação necessitam urgentemente dereequipamento. E e importante que ocorra antes do início do próximo ano letivo, sob pena decomprometer a qualidade das aulas de laboratório e do apoio ao ensino em geral. Passou-sedemasiado tempo sem qualquer resposta da Direção aos insistentes pedidos do DI nessesentido.

Em termos de espaços de gabinetes e desejável que os poucos que o DI ocupa no C1 sejamtrocados por outros no C6, de modo a juntar todo o pessoal do DI num mesmo edifício. Dadoque o espaço de gabinetes no C1 e relativamente reduzido, são poucos os colegas que oocupam, o que torna a situação mais penosa, aumentando o efeito de isolamento. O espaçototal de gabinetes ocupado pelo DI deveria ainda ser reforçado. Em 2013, como resultado dasmudanças que houve, reduziu-se em 40 m2. Este facto foi tambem por diversas ocasiõesreferido à Direção da FCUL, sem efeito. Atualmente, com a dinâmica habitual do DI, efrequente haver investigadores pós-doc e professores visitantes, que levam a aproximar asituação de ocupação plena dos espaços de gabinete.

Tal como referido no relatório do ano anterior, e desejável tomar medidas, que podem sersimples e não invasivas nem onerosas para que as presidências dos departamentos tenham,formalmente conhecimento destas atividades de prestação de serviços em que os seusmembros estão envolvidos.

Este relatório conta com as contribuições de Antónia Lopes, António Branco, António Casimiro, Ana PaulaAfonso, Ana Paula Cláudio, Ana Tavares, Andre Falcão, Beatriz Carmo, Dulce Domingos, Francisco Couto, HelderCoelho, Hugo Miranda, Isabel Nunes, João Pedro Neto, Luiz Moniz, Paulo Veríssimo, Pedro Gonçalves, PedroVeiga, Sandra Crespo, Teresa Chambel e foi compilado por Luís Correia.

O esforço estimado para a sua concretização e de 0,5 pm.

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Apêndice A – Contas do DI em 2013

Orçamento de Estado (despesas 2013)

Pessoal - Bolsas 1.000,00 €

Pessoal - Ajudas custo 191,74 €

Aquisições - Mat. Escritório 6.077,95 €

Aquisições - Outros bens 398,27 €

Aquisições - Livros 3.276,57 €

Investimento - Mobiliário 205,41 €

Investimento - Hardware 6.635,38 €

Serviços 1.425,24 €

Total 19.210,56 €

Verbas próprias (4 centros de custos FFCUL + verbas próprias FCUL)Saldo anterior (31/dez/2012) 18.608,73 €

Receitas 2013 4.998,05 €

Despesas 2013 854,12 €

Saldo Total(31/dez/2013) 22.752,66 €

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