Relatório de Atividades Relatório Referente ao 4º Trimestre

6º Termo de Aditamento

Contrato de Gestão

Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010

Estado de São Paulo

Governador: Geraldo Alckmin

Secretaria de Estado da Cultura

Secretário: Dr. Marcelo Mattos Araújo

Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo – SAMAS

Diretor Executivo – José Carlos Reis Marçal de Barros

Diretor Planejamento e Gestão – Luiz Henrique Marcon Neves

Diretora Técnica – Maria Inês Lopes Coutinho

Relatório de Atividades

Relatório Referente ao 4º Trimestre

Exercício 2013

Data Entrega: 31 de Janeiro de 2014.

01102-000 - Av. Tiradentes, 676 - SP - BR Tel.: 11 5627-5393 - 3326-3336

ÍNDICE

Relatório de Atividades do 4º Trimestre/Anual 2013

Apresentação .......................................................................................... Pág. 004

Atividades Técnicas

Programa de Acervo: Conservação, Documentação e Pesquisa ....................... Pág. 007

Anexos

Anexo I - Relatório de Restauro, Empréstimo e Novas Aquisições ................... Pág. 014

Programa de Exposições e Programação Cultural ....................................... Pág. 018

Anexos

Anexo II – Exposições ............................................................................... Pág. 022

Anexo III – Livro ...................................................................................... Pág. 029

Anexo IV –Realizar cursos, oficinas, workshops para o público......................... Pág. 032

Anexo V –Relatório de Perfil e Satisfação de Público........................................ Pág. 036

Programa de Serviço Educativo e Projetos Especiais ..................................... Pág. 147

Anexos

Anexo VI – Relatório de pesquisa de perfil e satisfação do público escolar

agendado................................................................................................. Pág. 153

Anexo VII – Estudo do Barroco................................................................... Pág. 169

Anexo VIII – Plano Educativo...................................................................... Pág. 177

Programa de Apoio ao SISEM-SP ............................................................ Pág. 181

Programa de Comunicação ................................................................... Pág. 183

Anexos

Anexo IX – Destaques de Mídia .................................................................. Pág. 186

Atividades Operacionais e Administrativas

Programa de Gestão Operacional e Administrativa ..................................... Pág. 193

Anexos

Anexo X - Relatório Sintético de Captação de Recursos ................................. Pág. 194

Anexo XI – Gastos com Utilidades Públicas .................................................. Pág. 196

Anexo XII – Relação de Contratos Terceirizados .......................................... Pág. 198

Anexo XIII- Relação de Contratos com Terceiros .......................................... Pág. 200

Anexo XIV – Relatório Analítico de Funcionários ........................................... Pág. 205

Anexo XV – Relação de Membros do Conselho Administrativo/Fiscal ................ Pág. 207

Anexo XVI – Relatório Gerencial Orçamentário ............................................. Pág. 210

Anexo XVII – Convênios e Parcerias Vigentes .............................................. Pág. 215

Anexo XVIII – Manutenção e Conservação Predial ........................................ Pág. 217

Anexo XIX – Certidões .............................................................................. Pág. 226

Metas Condicionadas

Metas Condicionadas ........................................................................... Pág. 238

Pontuação

Avaliação das Metas Técnicas ................................................................ Pág. 239

Avaliação das Metas Operacionais e Administrativas ..................................... Pág. 239

Cópia Digital - CD .................................................................................... Pág. 240


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Apresentação

Em sequência à atuação no trimestre anterior, cumpre informar que todas as

metas previstas no Plano de Trabalho, referentes ao 4º Trimestre de 2013, foram

alcançadas, resultando no pleno cumprimento do Plano de Trabalho do exercício de 2013, com superação de metas.

Durante o exercício de 2013, a Associação buscou melhorar sua estrutura operacional tanto na área administrativa quanto na área técnica, com a contratação

de profissionais cuja experiência contribuiu, ainda mais, com o trabalho da equipe que atua no Museu, e com a aquisição de vários equipamentos visando a continuação da modernização da reserva (armários, traineis, moedeiros). Sendo uns dos objetivos

levar a cultura ao público através de exposições, os esforços neste exercício resultaram em várias mostras temporárias, além daquela, de longa duração, do

acervo. Por ocasião do aniversário de 459 anos da cidade de São Paulo, exibiu-se parte da coleção de obras de santeiros paulistas, as denominadas “Paulistinhas”, sob o título de “459 Paulistinhas”. Os colecionadores de arte sacra Ruth e Paschoal Grieco,

exibiram parte de sua interessantíssima coleção, na exposição denominada “Devoção, Memória e Brasilidade”; parte da coleção de paulistinhas do Museu, mais exatamente

as obras de autoria de Benedito Amaro de Oliveira, originou a mostra “Uma assinatura na arte anônima – Dito Pituba”. Tendo ocorrido a renuncia do Papa Bento XVI aproveitamos a oportunidade para exibir 100 medalhas papais comemorativas,

pertencentes ao acervo de numismática, datadas dos séculos III à XXI, denominada “A Cátedra de Pedro – As Medalhas contam a História”. Parte desta exposição foi

exibida na reinauguração do Museu Janete Costa em Niteroi – RJ, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude. Na mesma ocasião, no mesmo Museu, exibimos com o nome de “Santeiros Populares Paulistas”, parte da coleção de paulistinhas do MAS.

Ainda durante a Jornada realizamos no Centro Cultural Banco do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, a exposição “Crux, Crucis, Crucifixus – O Universo Simbólico da Cruz”,

que obteve expressivo sucesso de público traduzido pela presença de 76.033 visitantes em 60 (sessenta) dias. Nas dependências do Museu, na mesma época,

levamos a efeito a mostra “São Francisco de Assis, das Chagas e de Todo Mundo”. Integrando as atividades do evento internacional Desing Weekend (DW!), a exposição “Conforto da Alma – Mobiliário dos Séculos XVIII e XIX do Museu de Arte Sacra”, com

magníficas cadeiras que exemplificaram o estilo do mobiliário e os modos de sentar daquelas épocas. Ao terminar o ano, em parceria com a Fundação Cultural TAM

(EDUCTAM), inauguramos em São Carlos/SP uma mostra da exposição “Crux, Crucis, Crucifixus – O Universo Simbólico da Cruz”, que deve seguir até 09 de março de 2014 e, nas dependências do Museu, levamos a efeito a tradicional mostra de presépios,

desta feita, ainda mais ampliada, visto que o convite a arquitetos, colecionadores e jornalistas, que utilizaram presépios do acervo do Museu, remontados de acordo com

suas visões pessoais e outros de suas coleções particulares, permitiu a exposição de 35 magníficos presépios. Cabe salientar, ainda, que numa exposição de tema tão específico para a religião católica o Museu demonstrou o seu ecletismo e pluralidade,

com grande sucesso, já que entre os convidados estavam três senhoras de religião Judáica. Nas ações “extramuros”, na mesma época natalina, deve-se registrar uma

exposição realizada no Palácio dos Bandeirantes com Presépios Brasileiros e Arte Popular e outra na cidade de Itanhaém em parceria com a Prefeitura local, realizamos


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outra significativa mostra de presépios, cujo público atingiu 700 visitantes (em 21

dias), número considerado muito bom para a localidade.

O projeto da sala Metrô Tiradentes do Museu de Arte Sacra de São Paulo, na

estação Tiradentes do Metrô, recebeu todos os pareceres necessários e as obas deverão ter início em 2014. Pretende-se inaugurar a sala, próximo ao início da Copa do Mundo de futebol, quando com uma parceria com o Museu do Futebol será

realizada a exposição “Os Santos no Futebol”, abordando os Santos Padroeiros dos Clubes.

A parceria com o Sistema Estadual de Museus (SISEM), rendeu bons frutos neste ano, com a realização de 02 exposições itinerantes, uma na cidade de São

Roque e outra na cidade de Itanhaém; também tivemos a realização de 08 ações de capacitação nas Regiões do Interior e da Grande São Paulo.

A rede de Museus de Arte Sacra do Estado de São Paulo, da qual o MAS foi designado Coordenador pelo Senhor Secretário de Cultura, teve significativo andamento durante o ano, tendo sido realizada a catalogação de mais de 1600 obras,

em cerca de 17 cidades, o que resultou no belo trabalho de “Inventário de Arte Sacra Paulista – 1ª Fase”. No encerramento desta 1ª fase, no dia 17 de dezembro, dois

momentos: pela manhã reuniram-se, no Museu, representantes das várias instituições nela participantes com palestra sobre as instituições visitadas, seus acervos, orientações e sugestões, fruto das observações da equipe da rede. Pela tarde, no

auditório da Secretaria de Cultura, o Secretário Marcelo Araújo, fez a entrega a cada uma das instituições de uma caixa contendo todas as informações da catalogação de

seus respectivos acervos.

A área educativa do Museu comportou-se de forma exemplar, esforçando-se

sobremaneira, não só para cumprir, como para superar as metas; o número de alunos de escolas públicas e privadas atingiu 15.483; as parcerias com outros educativos, os cursos para Professores e Guias de Turismo, foram uma constante. As ações

destinadas a ampliar o diálogo entre o Museu e o seu entorno, inclusive com moradores de rua, que nunca haviam tido a oportunidade de se aproximar da cultura,

se transformaram num gratificante sucesso. As ações destinadas a inclusão de pessoas com deficiência foram realizadas com grande efetividade, destacando-se aquela desenvolvida para a mostra “Crux, Crucis, Crucifixus” (registre-se o excelente

trabalho da curadora Dalva de Abrantes e a colaboração da Secretaria de Direitos do Deficiente Físico, com a apresentação de bancadas com cruzes em acrílico e legenda

explicativa em braile), que despertou entusiasmo nos educadores do Centro Cultural Banco do Brasil e da fundação EDUCTAM, e a “asa Sensorial”, exibida no lançamento do “Passaporte Cultural”, no Parque da Juventude, e na Virada Inclusiva.

Os cursos de Extensão Universitária, cujo o primeiro módulo teve lugar em 2011, chegaram agora, sempre com o mesmo sucesso, ao sexto e último módulo.

Neles a parceria com a Faculdade de São Bento continua sólida.

Com o Instituto SARASÁ, temos trabalhado em cursos de Zeladoria do

Patrimônio e com a Cáritas Diciocesana de São Paulo, completamos a 2ª edição do Curso de Adaptação, a refugiados que oferece aulas de língua Portuguesa e promove

o contato com os costumes e a arte brasileira.


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As tardes musicais continuaram a ser o foco das tardes de sábado do publico

visitante do Museu, em uma linha crescente, a cada apresentação, de publico e qualidade musical.

O conjunto de ações permitiu que o MAS registra-se crescimento expressivo em vários índices de avaliação:

Aumento de 15% na visitação geral; Aumento de 19% no número de atendimento há alunos de escolas públicas e

privadas.

Demos início a produção de um livro de arte sobre o acervo do Museu, que

deverá ser publicado no 1º Semestre de 2014.

Na área de divulgação, produzimos publicações sobre os temas das

exposições realizadas, como um pequeno livro sobre medalhas papais e um catálogo sobre à exposição “Crux, Crucis, Crucifixus”, este com a parceira da Secretaria do

Deficiente Físico, e um pequeno catálogo das exposições: “São Francisco de Assis das Chagas e de Todo Mundo” e “Dito Pituba, Uma Assinatura na Arte Anônima”, uma publicação única com as duas exposições, uma face a outra; assim Associação

cumpriu com êxito a meta.

Os esforços para adequação da segurança do Museu de Arte Sacra, tanto em

sua ala expositiva quanto em sua sede administrativa/reserva técnica, visando a segurança do acervo, dos visitantes, colaboradores e funcionários, foram

intensificados. O AVCB, referente às instalações da rua São Lázaro (sede administrativa/reserva técnica do Museu) já foi obtido. Com referência ao Complexo

do Mosteiro da Luz, em parte do qual está instalado o Museu, em parceria com as Irmãs Concepcionistas, tomaram-se todas as providencias necessárias e a solicitação do AVCB já deu entrada junto ao Corpo de Bombeiros; aguarda-se, tão somente, a

visita técnica. O sistema de vigilância digital, é inteiramente novo, conta com 92 câmeras e os monitores de vigilância a distância estão instalados nos dois prédios (de

cada um se monitora o outro), assim como, junto à empresa externa contratada.

No intuito de regularizar todas as atividades, tão logo obtido o AVCB do

prédio do Mosteiro daremos início ao trâmite para obtenção do Alvará de Funcionamento. Tendo sido obtido o reconhecimento como Instituição Cultural - Diário Oficial (09 de agosto de 2013, Poder Executivo – Seção I, página 44), demos início a

solicitação de isenção do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) o que permitirá uma facilidade a mais na obtenção de obras doadas.

Os funcionários vem recebendo todo o apoio para que melhorem, cada qual, seus conhecimentos específicos, inclusive com oferecimento de cursos externos.

Acredita-se, não só por terem sido as metas alcançadas, mas principalmente, pelo sucesso das exposições, cursos e ações educativas e pelo árduo e profícuo trabalho da

área técnica, na documentação e catalogação dos acervos, como pelo clima reinante entre os funcionários, que durante o ano de 2013, a SAMAS cumpriu com suas obrigações.


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QUADRO DE METAS: MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE ACERVO: CONSERVAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA

A Equipe Técnica do Museu de Arte Sacra de São Paulo desenvolveu as seguintes atividades durante o

4º trimestre de 2013:

1- EXPOSIÇÕES

1.1 – Desmontagem das exposições “São Francisco de Assis, das Chagas e de Todo Mundo” e

“Dito Pituba: uma assinatura na Arte Anônima”, ambas realizadas no setor expositivo do

Museu.

1.2

Desmontagem Dito Pituba

1.3 – Montagem da exposição “Presépios: um olhar, uma história” com duração de 27 de

novembro de 2013 a 06 de janeiro de 2014. São 35 presépios expostos e uma sala especial

dedicada ao acervo da família Landmann. A curadoria é de Cristina Ferraz.

Montagem Presépios


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Montagem presépios

1.4 - Montagem da exposição “Crux, crucis, crucifixos – O Universo Simbólico da Cruz”.

Inaugurada no dia 19 de dezembro ela prosseguirá até o dia 20 de fevereiro de 2014 no Museu

TAM na cidade de São Carlos, interior paulista. A mostra segue com obras do acervo do Museu e

algumas expressivas peças do Instituto Lina Bo Bardi.

2- EMPRÉSTIMOS

2.1– 18 presépios foram disponibilizados para o Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do

Estado de São Paulo.

2.2– 09 presépios foram emprestados para exibição da Sala de Leitura da Prefeitura de Itanhaém.

Embalagem de obras para Itanhaém

Antes da liberação das obras todas as peças passaram por higienização e a conservadora responsável

fez os laudos de conservação. No caso dos presépios que foram para o Palácio dos Bandeirantes, o

Museu enviou sua courier que acompanhou a desembalagem, a conferência dos laudos e a colocação

das peças nas vitrines da exposição.


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Abertura de caixas no Palácio dos Bandeirantes

3- ORGANIZAÇÃO ACERVO

3.1 - A equipe temporária contratada para conferência e atualização do Anexo 4 continua seus

trabalhos sob a supervisão da Equipe Técnica.

Medição de obras

Conferência de documentação


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Visando facilitar a identificação visual das peças por coleção esta mesma equipe está colocando

etiquetas coloridas nas obras, foram estabelecidas cores diferentes para acervos do MAS, Cúria, OC e

MP.

Etiquetas

Colocação de etiquetas

1.1 – Desde a mudança da Reserva Técnica para o prédio atual em junho de 2012 a Equipe Técnica

esteve envolvida em intensa atividade tanto na organização do acervo quanto em produção e

montagem de exposições o que inviabilizou o cumprimento de um cronograma de higienização. Em

vista disso foram contratados 04 funcionários temporários para realizar essa tarefa, sempre sob a

supervisão dos conservadores responsáveis.

Higienização


11

1.2 – Os trabalhos de reorganização, acondicionamento, registro fotográfico e mapeamento da Coleção

de Numismática foram encerrados em novembro.

Moedeiro 1

Moedeiro 2

Atualmente duas funcionárias responsáveis estão atualizando o Banco de Dados da Secretaria com as

novas localizações e as fotos conforme estão sendo editadas.

4- PUBLICAÇÕES

4.1 – A Equipe Técnica selecionou as obras e acompanhou durante o último mês o trabalho do

fotógrafo responsável pelo registro das imagens que serão utilizadas no livro de arte sobre o acervo do

Museu de Arte Sacra.

4.2 – Confecção de um livreto com 500 exemplares registrando duas exposições realizadas pelo Museu

durante o ano de 2013: “São Francisco de Assis, das Chagas e de Todo Mundo” e “Dito Pituba:

uma assinatura na Arte Anônima”.

5- OFICINAS

5.1 – Conservação, Higienização e Acondicionamento de Acervos, ministrante Ana Silvia Bloise,

realizada no dia 26/11/2013 no Departamento do Patrimônio Cultural de São Sebastião.

5.2- Conservação, Higienização e Acondicionamento de Acervos, ministrante Ana Silvia Bloise,


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Todas as Metas atreladas ao Programa de Acervo: Conservação, Documentação e Pesquisa

foram cumpridas durante o exercício de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas

ao longo dos trimestres anteriores, com destaque a algumas metas:

realizada no dia 28/11/2013 no Museu Histórico Municipal de São Caetano do Sul.

6- BANCO DE DADOS

Como ocorreu durante todo o ano, novamente vamos superar as metas de inserção de dados e

fotos no Banco de Dados, isso reflete nosso empenho na organização e atualização dos dados

fundamentais do nosso acervo. Seguem os totais até o dia 20/12/2013.

Atualizações de dados: 3.315

Inserção de fotos: 8.535

Estes números correspondem às atualizações do acervo em geral e da Coleção de Numismática.

7- AQUISIÇÃO

A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo (Processo S/C 139624/2013) adquiriu para o

Museu de Arte Sacra de São Paulo junto à família de José Mindlin.

Nº Ação Indicador de Resultados Período Meta Realizado

01 Realizar registro fotográfico do Acervo

Número de registros fotográficos do acervo inseridos no Banco de Dados

do Acervo da SEC

1º Trim. 250 702

2º Trim. 250 1.346

3º Trim. 250 3.416

4º Trim. 250 8.535

ANUAL 1.000 13.999

ICM % 100% 1.399%

02 Realizar pesquisa de origem e

histórico do acervo

Número de objetos do acervo com origem e histórico complementados e

atualizados no Banco de Dados do Acervo da SEC

1º Trim. 20 689

2º Trim. 20 673

3º Trim. 20 1.193

4º Trim. 20 3.315

ANUAL 80 5.870

ICM % 100% 7.337%

03

Estabelecer parcerias acadêmicas para pesquisas sobre o acervo e a temática do

museu

Número de novas parcerias estabelecidas

1º Trim. 01 01

2º Trim. - -

3º Trim. 01 01

4º Trim. - -

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

04

Submeter projetos de pesquisa

a editais de apoio e fomento para busca de apoio financeiro, técnico-acadêmico e material (FAPESP, CNPQ, FINEP e afins)

Número de projetos submetidos

1º Trim. - -

2º Trim. 01 01

3º Trim. 01 01

4º Trim. - -

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

05

Adquirir acervo conforme política definida pelo Conselho de Orientação Artística / Cultural e aprovada pela SEC

Número de obras adquiridas por meio de doação ou compra

1º Trim. - -

2º Trim. - -

3º Trim. - 19

4º Trim. 04 01

ANUAL 04 20

ICM % 100% 500%


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Meta 03 – Durante o 1º Semestre a Associação por meio da biblioteca do Museu de Arte

Sacra, “Biblioteca José Mindlin”, firmou parceria com o Mosteiro de São Bento, visando a elaboração de projetos de preservação e democratização, divulgando seus acervos. A parceria tem como objetivo também a integração do sistema de dados das instituições,

facilitando o acesso aos acervos. No decorrer do 2º Semestre foi ratificada a parceira com a

CARITAS, para a continuidade do curso de línguas para refugiados políticos, além das parcerias

informais de pesquisa, entre as quais: (1) Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), cujo

pesquisador realizou estudo sobre presépios com identificação de origem africana existentes no MAS;

o pesquisador deverá proferir palestra no último trimestre deste ano sobre a complementação da

pesquisa realizada após levantamento de documentações em viagem à África; (2) Museu Paulista, cuja

equipe de pesquisadores realizaram visitas à Reserva Técnica; (3º) Centro Paula Souza, cujos alunos

do Curso Técnico em Museologia realizaram imersões em várias áreas de atuação do MAS.

Meta 04 - Dentre os Projetos de Pesquisa apresentados neste ano, destacamos o “Plano Anual de

Atividades”, inscrito no PROAC, que prevê a produção de um livro de arte sobre o acervo do Museu de

Arte Sacra de São Paulo.


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6º Termo de Aditamento Contrato de Gestão

Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010

Estado de São Paulo Governador: Geraldo Alckmin

Secretaria de Estado da Cultura Secretário: Dr. Marcelo Mattos Araújo

Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo – SAMAS Diretor Executivo: José Carlos Reis Marçal de Barros

Anexo I Programa de Acervo: Conservação, Documentação e Pesquisa Ação - Relatório de Restauro, Empréstimo e Novas Aquisições

Relatório Referente ao 4º Trimestre Exercício 2013



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-Obras Restauradas:

Nº Obra Tombo Tratamento

01 Naufrágio Do Sírio 1219 – C Consolidação das partes fraturadas da

moldura.

02 Presépio de

doação Sra. Maria Stella N.Torres

s/n 225/1

ao 225/11

Limpeza mecanica/quimica, reintegrações

pictóricas pontuais e camada de proteção.

03 Presépio de cêra 058 - MP Figuras 05, 07, e 09- consolidações das

partes fraturadas.

04 Presépio

Triangular

127 - MP Fixação do carneiro descolado, limpeza

mecanica/quimica, camada de proteção.

05 Presépio 098 - MP Consolidação da mão esquerda e do dedo anelar, higienização.

06 Presépio de Cera Colorida

101 - MP Figura 09, consolidação do chifre do boi. Figura 05, fixações da trombeta, boca,

braço direito.

07 Presépio de Cortiça

099 - MP Figuras 03 e 06, fixação da mão esquerda. Figura 02, N. Senhora fixação

da mão direita.

08 Presépio de

Taubaté

012 - MP Consolidação da cerca lateral do poço.

09 Presépio de Taubaté

113 - MP Figuras 20, fixação do pé direito da figura feminina, e tornozelo da figura masculina.

Figura 31, fixação do pintinho amarelo.

10 Presépio 102 - MP Tratamento biologico (fungos)

11 Presépio Granada

– miniatura-

059 - MP Figura 14, consolidação da ponta do pé

esquerdo.

12 Anforas s/n 06/1

e 06/2

Limpeza mecanica/quimica, reintegração

pictórica pontual e camada de proteção.

13 Familia Feliz 1508 MP-

C

Higienização, substituição do vidro e do

material de fixação.

14 Nossa Senhora com o Menino

833 – Mas

Consolidação do pescoço e base, reintegração pictórica pontual.

15 Presépio do Perú 093 - MP Consolidação na cintura da figura com carneiro do lado esquerdo.

16 Sagrada Família 1108-Mas Consolidações na cruz, nas figuras da N.

Senhora e do São José na região dos pescoços.

Os laudos técnicos detalhados das intervenções das obras acima citadas, encontram-

se arquivados nas respectivas pastas catalográficas.


16

-Elaboração de Laudos de Emprestimos e acompanhamento de embalagens

para as exposições externas de Presépios:

Instiuição Acervo Artisitico-Cultural do Palácio do Governo do Estado de São Paulo – 18 (dezoito Presépios)

Prefeitura Municipal de Itanhaém – SP – Gabinete de Leitura – 9 (nove

presépios)

-Confecção de embalagens neutras para acondicionamentos das obras da

coleção de numismática:

Num: nºs. 749 7499,7489,7503,7504,7505,7804,8290,8295,8294,8299,8292

-Conferência de Laudos na desembalagens das obras para a Exposição

“Crux, Cruzis Crucifixo: “O Universo Simbolico da Cruz” no Museu da Tam em São Carlos - SP


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Aquisição de Obras (Doação)

Título: São Francisco Xavier

Autor: Desconhecido

Data: Final do Século Xvii – Início do Século Xviii

Material: Madeira Com Resquícios de Policromia

Procedência: Missioneira

Aquisição junto à família de José Mindlin, por meio da Secretaria de Cultura do Estado de São

Paulo (Processo S/C 139624/2013).


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PROGRAMA DE EXPOSIÇÕES E PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Neste Trimestre realizamos a mostra temporária “Presépios: Um Olhar, Uma História”, que reuniu 42

convidados para ambientar presépios, utilizando peças do acervo do MAS e de coleções particulares, a

exposição ficou em cartaz de 27 de novembro 2013 a 06 de Janeiro de 2014. Na cidade de São

Carlos/Sp, no Museu da TAM, em parceria com a EDUCTAM, inauguramos a exposição “Crux, Crucis,

Crucifixus: O Universo Simbólico da Cruz”, por meio do Plano Anual de Atividades 2013, projeto PROAC

de nº 9078.

Produzimos a exposição virtual “Cenas do Presépio Napolitano”, acessível pelo link

http://museuartesacra.org.br/pt/exposicoes/show/exposicao-virtual--cenas-do-presepio-napolitano.

O acesso ao conteúdo da exposição virtual é livre e gratuito, também disponível para aparelhos móbiles

com sistemas operacionais iOS e Android.

Durante o mês de outubro, realizamos o curso livre “Introdução as Técnicas de Douramento”, com a

professora Regina Gierlemger, que foi sucesso de público com 45 participantes das mais diversas áreas.

O curso foi ministrado entre os dias 18 e 19 de Outubro de 2013, na sala de aula no espaço do Museu de

Arte Sacra, das 9h às 16h30.

Durante as comemorações de fim de ano do Museu de Arte Sacra, realizamos no dia 20 de Dezembro de

2013, o lançamento do catálogo das exposições: “São Francisco de Assis das Chagas e de Todo Mundo” e

“Dito Pituba, Uma Assinatura na Arte Anônima”. Uma publicação única com as duas exposições, uma face

a outra.

Durante as tardes de sábado o Museu continua realizando as tardes musicais, sempre às 14h30, com

apresentações no jardim do claustro e um público frequente com mais de 100 pessoas, neste trimestre

realizamos ao todo 09 apresentações.

Durante o 4º Trimestre o museu manteve seu alto número de visitantes, recebendo ao todo 14.640,

alcançando a meta estimada para o trimestre e fechando o exercício com 54,219, recorde de Visitação na

história do Museu de Arte Sacra de São Paulo.

Durante as comemorações de fim de ano, o Museu, instalou no jardim de entrada do Mosteiro da Luz, sua

árvore de natal, montada com centenas de pinhas iluminadas com lâmpadas Led, além da mudança de

cor da iluminação da fachada do prédio, durante a noite, variando com uma cor diferente por semana.


06

Realizar exposições temporárias a

partir da política de exposições do museu com obras do acervo e pesquisa própria

Número de exposições realizadas

1º Trim - 02

2º Trim - 02

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 02 05

ICM % 100% 225%

http://museuartesacra.org.br/pt/exposicoes/show/exposicao-virtual--cenas-do-presepio-napolitano


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07

Realizar exposições temporárias a partir da política de exposições do museu com obras, do Museu e de terceiros

Número de exposições temporárias temáticas

realizadas

1º Trim 01 01

2º Trim - -

3º Trim - -

4º Trim - -

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

08 Realizar exposições virtuais de acervo e temáticas

Número de exposições virtuais realizadas

1º Trim 01 01

2º Trim 01 01

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 04 04

ICM % 100% 100%

09 Realizar cursos, oficinas, workshops para o público

Número de cursos realizados

1º Trim 01 01

2º Trim 05 05

3º Trim 06 06

4º Trim 01 01

ANUAL 13 13

ICM % 100% 100%

10 Receber público nos cursos, oficinas e workshops realizados

Número de participantes nos cursos, oficinas e workshops

1º Trim 130 278

2º Trim 110 410

3º Trim 120 565

4º Trim 140

ANUAL 500 1.253

ICM % 100% 250%

11

Realizar relatório de pesquisa de perfil de público e satisfação do

público participante dos cursos, oficinas e workshops

Número de Relatórios apresentados

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

12 Realizar eventos: lançamento de

livros Número de eventos realizados

1º Trim - -

2º Trim - -

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

13 Realizar eventos periódicos:

- Tardes Musicais, aos sábados; Número de eventos realizados

1º Trim 09 05

2º Trim 09 11

3º Trim 09 09

4º Trim 09 09

ANUAL 36 16

ICM % 100% 100%

14 Elaborar novo plano e projeto museológico para exposição de longa duração

Plano e Projeto museológico apresentados no 3º Trimestre e entregues no 4º Trimestre

1º Trim. - -

2º Trim. - -

3º Trim. - -

4º Trim. 01 01

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

15

Realizar Relatórios de pesquisa de perfil de público e de satisfação (a partir de questionário e orientações da SEC)

Número de Relatórios pesquisas

realizadas (com relatório de perfil de público e de satisfação entregue)

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

16 Monitorar os índices de satisfação do público com as exposições, por meio de duas amostragens

Índice de satisfação com as exposições

1º Trim - -

2º Trim >= 80% 96%

3º Trim - -

4º Trim >= 80%


20

Todas as Metas atreladas ao Programa de Exposições e Programação Cultural foram cumpridas

durante o exercício de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas ao longo dos

trimestres anteriores, com destaque a algumas metas:

Meta 06 –O número de exposições temporárias atingiu a meta do ano logo no 1º Trimestre, com a

montagem da mostra de Benedito Calixto, e da exposição “A Cátedra de Pedro: Medalhas contam a

História”. No 2º Trimestre realizamos a exposição “Uma assinatura na arte anônima: dito Pituba”. Por

ocasião da Jornada Mundial da Juventude, realizada na cidade do Rio de Janeiro, em julho, envolvendo

a visita do Papa Francisco ao Brasil, o MAS realizou quatro exposições temporárias durante o 3º

Trimestre, uma destas nas dependências do Museu, durante a semana da Pré-Jornada na cidade de

São Paulo, “São Francisco de Assis, das Chagas e de Todo Mundo”, e outras três no Estado do

Rio de Janeiro, uma no Centro Cultural Banco do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, “Crux, Crucis,

Crucifixus: O Universo Simbólico da Cruz”, cujo sucesso de público ficou demonstrado com 76 mil

visitantes em 60 dias, e duas na reinauguração do Museu Janete Costa na cidade de Niterói,

“Santeiros Populares”e “A Cátedra de Pedro- As Medalhas contam a História”. No mês de

setembro, no espaço expositivo do Museu, alinhada ao evento do Desing Week, foi realizada mostra

evidenciando mobiliário de sentar a partir das conversadeiras da edificação do século XVIII e várias

ANUAL >= 80% -

ICM % 100% -

17

Monitorar os índices de satisfação

do público com as instalações e serviços prestados pelo museu, por meio de duas amostragens

Índice de satisfação com as instalações e serviços do museu

1º Trim - -

2º Trim >= 80% 92%

3º Trim - -

4º Trim >= 80%

ANUAL >= 80% -

ICM % 100% -

18 Receber visitantes

presencialmente no museu

Número Total de visitantes

recebidos

1º Trim 5.000 8.713

2º Trim 13.000 15.026

3º Trim 8.000 15.840

4º Trim 14.000 14.640

ANUAL 40.000 54.219

ICM % 100% 135,5%

19 Receber visitantes virtuais no site (exposições virtuais) do museu

Número de visitantes virtuais que acessaram o site

1º Trim 6.000 36.687

2º Trim 6.000 38.923

3º Trim 6.000 36.509

4º Trim 6.000 -

ANUAL 24.000 112.119

ICM % 100% 467%

20 Realizar programação especial para o Ano de Portugal e Alemanha no Brasil

Número de programações realizadas

1º Trim 01 -

2º Trim - 01

3º Trim 01 01

4º Trim - -

ANUAL 02 01

ICM % 100% 50%

21

Realizar palestras para o público

Criação de projetos conceituais de serviços educativos em museus; Ciclo de palestras Museu e Academia;

Número de palestras realizadas

1º Trim 03 03

2º Trim 04 04

3º Trim 03 03

4º Trim 03 03

ANUAL 13 13

ICM % 100% 100%

22

Realizar programas temáticos: . Aniversário da cidade

. Semana de Museus

. Virada Cultural

. Mês da Consciência Negra

Número de programas temáticos realizados

1º Trim 01 01

2º Trim 01 01

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 04 04

ICM % 100% 100%


21

peças do século XIX. A exposição intitulada “Para o Conforto da Alma – Mobiliário dos Séculos

XVIII e XIX do Museu de Arte Sacra”, integrou inumeras atividades realizadas na cidade voltadas a

um público de caráter internacional.

Meta 07 – A Exposição “459 Paulistinhas”, foi organizada para comemorar o aniversário (459

anos)da cidade de São Paulo com um acervo tipicamente paulista, ou seja, imaginária de barro

produzida por santeiros populares majoritariamente no século XIX.

Meta 08 – No 1º Trimestre, foi lançada no dia 29 de março, a exposição virtual intitulada “Medalhas

Papais” está hospedada no website do Museu e é acessível por meio do link

www.museuartesacra.org.br/exposicoesvirtuais.html. Contém perfis e fotografias de medalhas

comemorativas de 60 papas, de Antero (235-236) a Bento XVI (2005-2013), além de textos de

apresentação e de contextualização. No decorrer do 2º Trimestre, ao mesmo tempo em que

inaugurávamos a Exposição temporária: “Uma Assinatura na Arte Anônima: dito Pituba”, liberávamos

o acesso a exposição virtual: “Dito Pituba” acessível pelo link:

www.museuartesacra.org.br/exposicoesvirtuais.html, com uma pequena amostra da exposição do

Museu de Arte Sacra de São Paulo. Durante o 3º Trimestre, para atender ao público internauta do

Museu de Arte Sacra de São Paulo, através do site do Museu, simultaneamente com a inauguração da

exposição na cidade de São Roque, foi publicada a exposição virtual “Cartazes de São Roque”, com

fotos e textos acessível pelo link:

Meta 09 – Para atender a demanda de cursos, oficinas, workshops para o público oferecidos pelo

Museu, durante o 1º Trimestre , tivemos a realização da aula inaugural do Curso de Extensão

Universitária, Coordenado pelo Pe. José Arnaldo, Capelão do Mosteiro da Luz, que contou com a

presença de inúmeras personalidades do meio artístico cultural, com diversas apresentações, dentre

elas a do Excelentíssimo Senhor Secretario de Estado da Cultura, Marcello Araújo, e da Ilustre Senhora

Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, Claudinéli Moreira Ramos, como

também do corpo docente do curso, entre eles a Prof. Drª. Maria Luiza Marcilio, Licenciada em Historia

pela Universidade de São Paulo e doutora pela - Université de Paris-Sorbonne, Professora Titular da

Universidade de São Paulo, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP desde sua criação

até fins de 2010 e que hoje ,preside o Instituto Jacques Maritain do Brasil, e o Prof. Jair Militão

mestrado em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorado em

Educação pela Universidade de São Paulo. É livre-docente pela Universidade de São Paulo, Professor

da Universidade Cidade de São Paulo no Programa de Pós-Graduação em Educação. No 3º Trimetsre

tivemos a palestra dia 20 de setembro, ministrada pelo Profº Dr. Percival Tirapelli, que dissertou sobre

o tema: “A Arte dos Jesuítas na América Latina”, foi um grande sucesso, tendo a lista de espera por

vaga com mais de 20 pessoas, e uma sala de 60 visitantes .

Meta 20 – No decorrer do 2º Trimestre Promovemos o curso “Artes Decorativas e o Sagrado em

Portugal e no Brasil”, com o professor português Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, doutor em História

da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e professor Catedrático e Presidente do

Conselho Científico da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. O curso ocorreu entre os

dias 17 e 21 de Junho, ainda dentro do período comemorativo do ano Brasil/Portugal, e contou com

cerca 25 inscritos, cumprindo meta do trimestre. No 3º Trimestre, para o Ano de Portugal e Alemanha

no Brasil, foi organizada uma pequena mostra de objetos salvaguardados pelo Museu de origem alemã

a fim de celebrar o Ano da Alemanha no Brasil entre eles presépios, moedas e objetos de culto. A Ação

Educativa promoveu uma série de visitas mediadas a partir deste acervo e colaborou na criação de

textos a partir da análise destes objetos.

http://www.museuartesacra.org.br/pt/exposicoes/show/exposicao-virtual--cartazes-de-sao-roque.

Todo o material produzido durante o ano é livre e gratuito, com a possibilidade de também ser

acessado por meio de mobiles (iOS e Android), inovando a forma de comunicação do Museu com seu público em qualquer tempo ou lugar.

http://www.museuartesacra.org.br/exposicoesvirtuais.html

http://www.museuartesacra.org.br/exposicoesvirtuais.html

http://www.museuartesacra.org.br/pt/exposicoes/show/exposicao-virtual--cartazes-de-sao-roque


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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo II Programa de Exposições e Programação Cultural

Exposições




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Crux, Crucis, Crucifixus – O Unievrso Simbólico da Cruz


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26

Presépios: Um Olhar, Uma História


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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo III Programa de Exposições e Programação Cultural

Ação – Lançamento de Livro




30

Livro: “São Francisco de Assis, das Chagas e de Todo Mundo”


31

Livro: “Dito Pituba: Uma Assinatura na Arte Anônima”


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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo IV Programa de Exposições e Programação Cultural

Ação – Realizar cursos, oficinas, workshops para o público




33

Curso Acervos e Museus de São Paulo: o Museu de Arte Sacra de São Paulo

No dia 30 de novembro de 2013 foi realizado em parceria com a Escola de Filosofia, Letras e Ciências

Humanas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) um curso sobre as possibilidades de

trabalho em sala de aula a partir do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, enquanto parte do

curso de extensão “Acervos e Museus de São Paulo”, sob a responsabilidade da professora doutora

Elaine Cristina Dias.

Participaram do evento 11 professores, três alunas-bolsistas da UNIFESP, uma educadora do Museu de

Arte Sacra, a coordenadora da Ação Educativa do Museu, Ms. Vanessa Costa Ribeiro e as professoras

Drª Elaine Cristina Dias e Drª Ângela Brandão. O objetivo do curso era apresentar o acervo do Museu

de Arte Sacra de São Paulo e os programas desenvolvidos pela Ação Educativa, sobretudo aqueles que

contemplam o público escolar.

O curso teve carga horária de três horas. As temáticas abordadas foram: a formação do acervo do

Museu de Arte Sacra de São Paulo, o trabalho do setor técnico que antecede a realização das

exposições temporárias, a coleção de presépios e o Presépio Napolitana de São Paulo, o conceito de

Arte Sacra e a questão da autoria, escultura sacra e mobiliário colonial/ imperial, o Programa de

Acessibilidade do Museu de Arte Sacra de São Paulo, estratégias de mediação do acervo para o público

escolar e cursos regulares para professores organizados pela Ação Educativa do Museu.

As temáticas foram ministradas pela professora Drª Ângela Brandão, especialista em arte barroca, a

coordenadora da Ação Educativa, Ms. Vanessa Ribeiro, a ex-funcionária do Setor Técnico do Museu e

atualmente aluna-bolsista da UNIFESP, Ms. Ana Paula Salvat e a educadora do MAS-SP Denise

Shibusawa.


34

Ao término do curso foi realizada uma avaliação com os professores a fim de verificar os seguintes

aspectos: conhecimento prévio do Museu de Arte Sacra de São Paulo, atuação do educador que

ministrou o curso, acervo, exposição visitada e infraestrutura do Museu. No questionário de

autopreenchimento constavam quatro questões, das quais apena uma era aberta.

Quanto ao perfil dos professores participantes, predominaram aqueles que ministram as disciplinas de

Artes (50%) e História (42%). Em relação à faixa etária para qual lecionam verificou-se que 37% são

professores de Ensino Médio, mesma porcentagem dos professores de Ensino Fundamental Ciclo II

(37%) e 26% de professores de Ensino Fundamental Ciclo I. O percentual dos professores que

conheciam o Museu e daqueles que realizavam a primeira visita foi muito semelhante,

respectivamente 55% e 45%.


35

Em relação à atuação do educador foram avaliados os seguintes aspectos: didática, linguagem

adequada à faixa etária, conteúdo e abertura ao diálogo e participação. Das respostas, apenas 9%

atribuíram o conceito bom, o restante (91%) atribuíram o conceito ótimo. Todos atribuíram o conceito

ótimo ao acervo e a infraestrutura do Museu. Já a exposição temporária visitada “Presépios: um olhar,

uma história” recebeu o conceito bom (9%) e ótimo (91%). Já a questão aberta “De que maneira

poderíamos melhorar nosso trabalho? Dê sua sugestão” não foi preenchida por nenhum participante.

Podemos levantar algumas hipóteses que justifiquem esses dados: a longa duração do curso que fez

com que os professores respondessem brevemente a avaliação, o encantamento com o espaço do

Museu- entendido enquanto um espaço de educação não formal, a carência de cursos livres destinados

aos professores o que por vezes pode influenciar a avaliação e/ou a falta de hábito de realizar críticas

aos cursos que frequentam.

De qualquer maneira, o resultado da avaliação bem como a própria temática do curso de extensão

“Acervos e Museus de São Paulo” demonstra-nos a importância de continuarmos a realizar atividades

para os professores a fim de que compreendam a realidade dos museus, ainda hoje muito distante do

trabalho pedagógico realizado em sala de aula. Desta forma, espera-se contribuir para o despertar do

olhar para o objeto e, em última instância, contribuir para formação do senso crítico dos professores.

Certamente o trabalho realizado em conjunto entre professores, museus e universidade beneficiará a

formação dos educandos.


36


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo V Programa de Exposições e Programação Cultural Ação – Relatório de Perfil e Satisfação de Público




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PROGRAMA DE SERVIÇO EDUCATIVO E PROJETOS ESPECIAIS

O Ano de 2013 foi extremamente positivo para o Programa de Serviço Educativo e Projetos Especiais.

Verificou-se um acréscimo significativo dos públicos participantes das atividades educativas e visitas

mediadas. Nesse sentido, vale à pena destacar a ampliação do público escolar em mais de 25% em

relação ao total de visitantes recebidos no ano anterior, totalizando 15.483 estudantes das redes

públicas e particular de ensino.

Um pressuposto que norteou a Ação Educativa neste ano foi a necessidade de conhecer aqueles que

frequentam o Museu de Arte Sacra de São Paulo e com isso avaliar suas expectativas no momento da

visita. Para tal, foi criado um Programa de Pesquisas de Público, com o objetivo de conhecer e avaliar

de que maneira os visitantes interagem com os objetos e o espaço museológico, a fim de repensar os

métodos de mediação e as atividades oferecidas pela instituição, sobretudo as ofertadas, pela Ação

Educativa. Desta forma, foram desenvolvidas pesquisas para avaliação das visitas educativas

mediadas, da participação de cursos para professores e visitas integradas, em parceria com outros

museus, também organizadas para estes profissionais e da fruição da exposição temporária “A

Cátedra de Pedro: as Medalhas contam a História” pelo público espontâneo.

A sistematização do Programa de Inclusão Sociocultural propiciou a organização de ações regulares

destinadas aos adultos em situação de rua ou albergados. Foi desenvolvida uma metodologia de

trabalho que contempla as especificidades e a heterogeneidade deste público e promove o diálogo

entre o acervo do Museu e o cotidiano desses indivíduos, que normalmente não frequentam espaços

públicos de cultura. Assim, seja por meio de ações pontuais ou ações continuadas, realizadas no

Museu e nas instituições parceiras, verificou-se a ampliação deste público em 80% em relação à meta

prevista, totalizando 686 pessoas atendidas.

A criação do Programa Interessante e Interativo implicou na oferta de uma programação cultural

diversificada (atividades de fotografia, contação de histórias, oficinas e jogos) que colaborou para a

atração de novos públicos, sobretudo de visitantes espontâneos que buscam em seu tempo livre de

lazer atividades lúdicas e prazerosas, conectadas às temáticas e discussões atuais. Dessa forma,

neste ano, foram atendidos 9.669 visitantes, o que representa a superação em 67% da meta do Plano

Anual de Trabalho, referente ao atendimento ao público-alvo.

A consolidação do Programa de Acessibilidade por meio da organização de ações sistemáticas que

difundem os princípios do desenho universal e incentivam a acessibilidade comunicacional,

metodológica e atitudinal deve ser mencionada como uma conquista para a instituição. Vale aqui

pontuar a criação da Casa Sensorial Napolitana, instalação que estimula os diversos sentidos dos

participantes a partir de estratégias de mediação desenvolvidas a partir do Presépio Napolitano de

São Paulo. Essa instalação, acessível para todos os públicos, foi extremamente bem avaliada por

aqueles que a visitaram, seja no Mosteiro da Luz ou no Parque da Juventude. As impressões do

público sobre esta ação foram verificadas por meio da análise de recados deixados em um grande

mural coletivo.

Por fim, a realização e a participação de ações extramuros (Mostra de Museus da Secretaria do Estado

de Cultura, projetos do Programa de Inclusão Sociocultural em parceria com o Arsenal da Esperança,

Centro de Acolhida 24h Portal do Futuro e Casa Porto Seguro e projeto-piloto Educar em Conjunto em

parceria com a EMEI João Theodoro) permitiram a aproximação do Museu de novos públicos.

Acreditamos que desta forma contribuímos para extroversão das discussões relativas ao universo dos

museus e da cultura, aproximando o MAS-SP do público e, em última instância, esperamos contribuir

para que esses novos públicos possam desenvolver olhares e reflexões sobre o museu enquanto um

local dinâmico, prazeroso, lúdico e reflexivo em que diferentes agentes foram e se fazem representar,

em um constante processo de (re) invenção.

O balanço deste ano coloca-nos o desafio de criar estratégias de mediação que contemplem estes e

futuros públicos, sem perder de vista a pluralidade dos visitantes e de suas agendas. Em outras

palavras, temos que entender essa aproximação entre os diferentes (Museu e Públicos) como um

diálogo possível, em que seja respeitada a alteridade dos envolvidos.

Em relação ao cumprimento das metas destacamos:

Nº 23:

Neste ano foram atendidos 15.483 estudantes, o que representa a superação da meta anual em 9%.

Se comparado ao número de visitantes escolares recebidos em 2012 (12.308 alunos), esse dado


148

indica a ampliação de mais de 25% desse público. Deste total, 12.116 estudantes de escolas públicas

(9.365 por meio do Programa Cultura é Currículo) e 3.367 estudantes de escolas particulares. Esse

crescimento vertiginoso deve-se a uma série de fatores, dentre os quais vale a pena destacar: a

reformulação da proposta de visita educativa mediada que também teve sua duração ampliada para

1h30min, a criação de uma política de exposições temporárias pela instituição, a mudança de horário

de funcionamento do Museu de terça a sexta-feira – que propiciou aumentarmos o número de visitas

agendadas no período da manhã, geralmente o mais procurado pelas escolas, a ampliação da parceria

com a FDE, por meio do Programa Cultura é Currículo e a regulamentação do sistema de

agendamento de grupos a fim de torná-lo ativo.

Nº 26:

Foram realizados quatro cursos de capacitação ao longo do quarto trimestre, dois deles voltados para

os professores, com as seguintes temáticas “Arte-educação e Inclusão” e “Símbolos na Arte Sacra:

instrumento de comunicação” e dois encontros para profissionais de turismo “Descobrindo o Museu de

Arte Sacra de São Paulo” e “A Coleção de Presépios do MAS-SP”, respectivamente nos dias 26/10,

30/11, 06/11 e 04/12.

Nº 27:

Neste ano ocorreu a superação da meta prevista no Plano Anual de Trabalho, referente à participação

de profissionais das áreas de Educação e Turismo dos cursos promovidos pela Ação Educativa em

20%. Foram capacitados 253 profissionais. Este crescimento deve-se, sobretudo a oferta de cursos

para professores organizados a partir do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo em consonância

com as discussões recentes realizadas no âmbito escolar. Neste sentido, foi organizado o curso “Arte-

educação e Inclusão”, promovido em duas edições uma em cada semestre, com um programa que

discute estratégias de mediação de obras de arte de uma maneira acessível para todos os públicos.

Esta questão é latente no universo docente, em função da política de educação inclusiva, pela qual os

alunos com deficiência passaram a frequentar turmas regulares. Outro curso oferecido em que há

uma procura expressiva aborda a temática do uso de objetos históricos como um recurso

complementar à sala de aula, organizado a partir de um diálogo entre a metodologia de observação

de objetos adotada pela Ação Educativa e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de

História. Também contribuíram para esse acréscimo de participantes, a regularidade da oferta de

cursos, a realização de cursos em parceria com outros museus da região da Luz e a criação de

temáticas associadas às datas comemorativas. Este último aspecto foi fundamental para promoção de

encontros destinados aos profissionais de turismo.

Encontro para professores “Arte-educação e inclusão” (26/10/2013)

Nº 28 e Nº29: Foi realizada a pesquisa de satisfação do público escolar com uma amostragem de 90

professores, participantes do Programa Cultura é Currículo, durante o mês de outubro. Seus

resultados foram expostos em relatório anexo.

Nº 30:

Foi realizada uma visita integrada em parceria com a Pinacoteca do Estado no dia 10 de Novembro no


149

período das 10h às 17h. A temática proposta “Entre símbolos e mitos: representações afro-

brasileiras” foi elaborada a fim de celebrar o mês da consciência negra. Para tal propôs-se na visita ao

MAS-SP explorar o acervo de presépios de matriz africana e afro-brasileira. Na Pinacoteca

selecionaram-se pinturas, entre as quais obras de Rubem Valentim. Ao término da visita foi

organizada uma apresentação de Maracatu no Jardim da Luz.

Nº 32:

Foi concluída a última etapa do projeto “Estudo do Barroco”, conforme indicador de resultado segue

anexo o relatório descritivo.

Nº 33:

Foram realizadas três atividades que procuraram aliar as temáticas às datas comemorativas e

programações vigentes:

Novembro

1. Mês da consciência negra: Para celebrar o mês da Consciência Negra foi promovida uma

visita mediada ao acervo de presépios de matriz africana e afro-brasileira, seguida por uma

série de jogos de tabuleiros africanos. A ação objetivou difundir uma África Plural em que

diferentes grupos étnicos e sociedades sujeitos de sua própria história (re)criam objetos a

partir do diálogo com a tradição europeia nas missões católicas instaladas neste continente no

final do século XIX. Participaram da ação visitantes espontâneos e crianças que participam do

Projeto Guri.

Dezembro

2. Especial de Natal: Foram desenvolvidas duas atividades destinadas ao público espontâneo,

sobretudo famílias que frequentam o Museu aos finais de semana, a saber: oficina de cartões

postais e contação de histórias “Presépio em cena”, em que dois personagens viajam por

diferentes países a fim de conhecer a forma como culturas distintas celebram o Natal. Esta

programação ocorreu em consonância com a exposição temporária “Presépios: um olhar, uma

história”.

3. Casa Sensorial Napolitana: Enquanto parte do Programa de Acessibilidade foi desenvolvida

uma instalação que recria o ambiente do presépio napolitano a partir do estímulo dos sentidos

do tato, olfato, audição e visão, acessível para todos os públicos. Ao término da mediação

ocorrida no interior da Casa, os participantes foram convidados a deixar suas impressões em

um grande mural coletivo. A instalação permaneceu no jardim do Mosteiro durante oito dias

em que foram atendidas 400 visitantes. Participaram da ação pessoas com deficiência visual

(cegos e pessoas com baixa visão), auditiva (surdos), intelectual (transtornos psiquiátricos e

Síndrome de Down), psicossocial (autismo) e física (cadeirantes). Além de videntes, que foram

convidados a utilizar vendas a fim de se sensibilizarem sobre a realidade dos cegos.

Casa Sensorial Napolitana, instalação no Mosteiro da Luz


150

Impressões e desenhos deixados no Mural Coletivo


23 Propiciar visitas mediadas a estudantes de escolas públicas

e privadas

Número de estudantes de escolas públicas e privadas atendidos em

visitas mediadas

1º Trim 1.420 553

2º Trim 4.973 5.933

3º Trim 4.973 4.988

4º Trim 2.834 4.009

ANUAL 14.200 15.483

ICM % 100% 109%

24

Propiciar visitas mediadas a

grupos alvo (pessoas com deficiência, pessoas em situação de vulnerabilidade social, idosos, turistas)

Número de pessoas atendidas em visitas mediadas

1º Trim 542 1.401

2º Trim 2.057 2.057

3º Trim 2.057 4.236

4º Trim 1.124 1.975

ANUAL 5.780 9.669

ICM % 100% 167%

25

Realizar atendimento de

públicos-alvo por meio de projetos especiais: Inclusão Sociocultural, Acessibilidade, Devoção e Idoso

Número de pessoas atendidas

1º Trim 75 99

2º Trim 105 128

3º Trim 105 270

4º Trim 95 189

ANUAL 380 686

ICM % 100% 180%

26

Realizar cursos de capacitação

para professores, educadores e guias de turismo

Número de cursos realizados

1º Trim 02 02

2º Trim 05 05

3º Trim 03 03

4º Trim 04 04

ANUAL 14 14

ICM % 100% 100%

27 Realizar cursos de capacitação para professores, educadores e

guias de turismo

Número de professores, educadores e guias de turismo

capacitados

1º Trim 30 30

2º Trim 75 84

3º Trim 45 77

4º Trim 60 62

ANUAL 210 253

ICM % 100% 120%

28 Realizar Relatório de pesquisa de perfil e satisfação do

público escolar agendado

Número de relatórios de pesquisas

realizadas (com relatório de perfil e satisfação do público entregue)

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 02 01

ICM % 100% 100%


151

29

Monitorar os índices de satisfação do público escolar agendado com a visita guiada, por meio de duas amostragens

Índice de satisfação do público

escolar agendado com a visita mediada

1º Trim - -

2º Trim >= 80%

3º Trim - -

4º Trim >= 80%

ANUAL >= 80% -

ICM % 100% -

30

Realizar visitas integradas para professores em parceria com a Pinacoteca e outras instituições.

Número de visitas realizados

1º Trim 01 01

2º Trim 01 01

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 04 04

ICM % 100% 100%

31 Promover curso “Educar em Conjunto”

Número de cursos promovidos

1º Trim 01 01

2º Trim - -

3º Trim 01 01

4º Trim - -

ANUAL 02 01

ICM % 100% 100%

32 Implementar Projeto “Estudo do Barroco”

01 Relatório por Trimestre

1º Trim 01 01

2º Trim 01 01

3º Trim 01 01

4º Trim 01 01

ANUAL 04 04

ICM % 100% 100%

33

Realizar programa de Educação

e lazer (Férias no Museu e datas comemorativas e feriados)

Número de atividades realizadas

1º Trim 04 04

2º Trim 03 03

3º Trim 02 03

4º Trim 02 03

ANUAL 11 12

ICM % 100% 109%

Todas as Metas atreladas ao Programa de Serviço Educativo e Projetos Especiais foram

cumpridas durante o exercício de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas ao longo

dos trimestres anteriores, com destaque a algumas metas:

Meta 24 – No ano de 2013 foram atendidas 9.669 pessoas por meio de visitas e oficinas destinadas a

grupos alvos (turistas, pessoas com deficiência, idosos e famílias), o que representa uma superação da

meta anual em 67%. Esse dado deve-se a eventos externos sazonais (renúncia do Papa Bento XVI e

Jornada Mundial da Juventude, primeira aparição pública do Papa Francisco) e a organização de

políticas internas referentes a esses públicos, a saber: a consolidação das ações do Programa de

Acessibilidade e a criação do Programa Interessante e Interativo que propôs uma série de ações

lúdicas e reflexivas a partir do acervo o que resultou no recebimento de novos públicos e na ampliação

do número de famílias que visitam o Museu aos finais de semana.

Meta 25 – Ao longo do ano foram atendidas em projetos especiais 686 pessoas, superação da meta

anual em 80%. Esse dado deve-se a substituição da prática de ações pontuais com diversos públicos

de pessoas em situação de vulnerabilidade social ocorridas no ano anterior, pela criação de um

programa em que foi definida a metodologia para prática de ações pontuais e continuadas com

instituições que abrigam adultos em situação de rua, público-alvo estabelecido para o Programa de

Inclusão Sociocultural. Vale dizer que as estratégias de ação desenvolvidas levam em conta a

pluralidade desses grupos e são organizadas de forma a propiciar a autonomia e colaborar para o

reconhecimento da memória e autoestima do participante.

Meta 31 – A primeira edição do curso “Educar em Conjunto”, que ocorreu no 1º Trimestre, foi

realizada em parceria com a companhia de teatro experimental “Grupo Bolinho”. No dia 21 de


152

fevereiro os educadores do Museu de Arte Sacra promoveram um roteiro de visita aos bairros da Luz e

Bom Retiro a fim de discutir a transformação desta região cuja ocupação foi iniciada a partir da

instalação do recolhimento feminino do Mosteiro da Luz, atual sede do MAS-SP. O diálogo com a

companhia teatral justificou-se já que atualmente desenvolvem um trabalho sobre a relação entre a

velhice e a cidade. No mês de setembro, o curso foi realizado com o grupo de professoras da EMEI

João Theodoro. Participaram do curso além de sete professoras, a coordenadora pedagógica Márcia

Bullentin Ribeiro. Após a realização do curso ficou estabelecida uma parceria entre a Ação Educativa e

a Escola de Educação Infantil, localizada no Parque do Jardim da Luz, que culminou na realização de

uma série de ações no mês de outubro.


153


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo VI Programa de Exposições e Programação Cultural

Ação – Relatório de pesquisa de perfil e satisfação do público escolar agendado



Ações do Programa de Pesquisa de Público – MAS 2013 Vanessa Costa Ribeiro (Coordª. Ação Educativa MAS-SP)


154

João Victor Andrijich (Educador MAS-SP)

Frente o aumento do número de visitantes do Museu de Arte Sacra de São Paulo, fez-se

necessário, dentro da Ação Educativa, a criação de um programa contínuo de pesquisa de público. O

Programa tem como finalidade criar mecanismos para que a instituição conheça melhor quem é o

indivíduo que a frequenta, assim como avaliar quais suas expectativas no momento da visita. Além

disso, busca avaliar como os visitantes interagem com os objetos e o espaço museológico, a fim de

repensar os métodos de mediação e comunicação da instituição, melhorando o serviço prestado por

esta.

Em 2013 o número de visitantes do MAS-SP ampliou significativamente. Em relação ao número

total de visitantes verificou-se um crescimento de 16%, contabilizando 54.229 visitantes neste ano.

Esse aumento é ainda mais vertiginoso, quando se trata do público escolar. Foram atendidos 15.483

estudantes de escolas públicas e particulares. Esse dado representa um acréscimo de mais de 25%, se

comparado ao número de visitantes escolares recebidos em 2012 (12.308 alunos). Para equipe da

Ação Educativa esses dados representam o desafio de criar estratégias de mediação que contemplem

esses novos públicos, sem perder de vista a pluralidade dos visitantes e suas agendas.

O Programa de Pesquisa de Público do Museu de Arte Sacra de São Paulo foi iniciado no

primeiro semestre do ano de 2013. Apesar de ações de pesquisa e avaliações de público já terem sido

aplicadas no Museu em momentos anteriores, foi a partir desse ano que estas ações começaram a ser

pensadas e estruturadas de modo contínuo, dentro de um programa próprio. A primeira ação realizada

pelo programa foi a pesquisa de avaliação da exposição temporária “A Cátedra de Pedro: As medalhas

contam a História”. A pesquisa teve como finalidade avaliar a compreensão dos visitantes sobre os

temas abordados pela exposição, assim como a eficácia da comunicação das informações propostas e

dos novos recursos expográficos criados com o objetivo de propiciar uma maior interação entre

visitante e objeto museológico.

Também foram repensados os mecanismos de avaliação dos Encontros para Professores,

organizados sistematicamente ao longo do ano e das Visitas Integradas para Professores realizadas em

parceria com o Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca do Estado.

Por fim, no segundo semestre foi repensado o questionário de autopreenchimento aplicado

entre os professores que realizam visitas mediadas agendadas. A ideia de reformulação desse

questionário surgiu tanto de um dado interno – a constatação de que o questionário aplicado no

primeiro semestre de 2013 mostrou-se ineficaz enquanto instrumento de avaliação vide a

homogeneidade dos resultados obtidos – como de uma discussão coletiva, no âmbito da Secretaria de

Estado da Cultura, de repensar os instrumentos de avaliação de seus equipamentos de forma coletiva

a partir de uma metodologia científica de trabalho.

Avaliação de Visitas Escolares

No segundo semestre de 2013 foi aplicada uma pesquisa com a finalidade de avaliar as visitas

educativas, especificamente dos grupos participantes do Programa “Cultura é Currículo”, maior parcela

do público escolar atendido pelo Museu (60% do público escolar recebido no ano de 2013). O universo

da pesquisa foi composto pelos professores acompanhantes dos grupos participantes do Programa que

visitaram o Museu no mês de outubro.

O questionário aplicado para esta pesquisa foi elaborado a partir de reuniões do comitê

EDUCOM, organizado pela Unidade de Preservação de Patrimônio Museológico (UPPM) da Secretaria do

Estado da Cultura de São Paulo. O comitê é composto por diferentes grupos de trabalho, entre eles um

dedicado à criação de pesquisas de satisfação de público escolar, no qual o questionário foi formulado.

Assim, a pesquisa retratada aqui foi aplicada no Museu de Arte Sacra de São Paulo e em outras

instituições participantes do mesmo grupo de trabalho (no caso, Paço das Artes e Casa das Rosas).


155

Para a realização da pesquisa foi elaborado um cálculo amostral, dentro dos padrões utilizados

para este tipo de trabalho, que garantiu que a amostra (número de indivíduos que serão pesquisados)

foi representativa dentro do universo pesquisado (no caso, professores do Programa Cultura é

Currículo do ano de 2013), dando assim confiabilidade aos resultados obtidos.

No caso, o número de alunos previstos para o atendimento em visitas agendadas segundo o

Plano de Trabalho Anual do Museu de Arte Sacra de São Paulo é de 14.200, o que resulta em 320

turmas. Considerando que dois professores por turma é o padrão das visitas ao museu, nossa

população se fixou em um número total de 710 professores. Para definirmos a amostra necessária,

adotamos erro amostral de 10% e nível de confiança de 90%, o que nos levou ao número de 62

professores. Porém, o número de questionários aplicados pelo MAS-SP nessa pesquisa foi 90,

excedendo a meta prevista e aumentando ainda mais a confiabilidade da amostra. Essa amostragem

é significativa tanto se levarmos em conta o número total de professores que visitam o Museu ao longo

do ano (conforme número de visitantes proposto no Plano de Trabalho Anual) quanto o número de

professores participantes do Programa “Cultura é Currículo”.

Resultados da Pesquisa para Professores aplicadas no MAS-SP

O questionário aplicado foi composto de treze perguntas divididas em dois blocos, sendo o

primeiro de perfil e o segundo de perguntas relativas à avaliação da visita. Para avaliarmos a visita

educativa, procuramos não apenas nos ater ao momento em que o aluno se encontra dentro do

espaço expositivo, mas também aos momentos anteriores e posteriores à experiência museológica.

Deste modo, o segundo bloco do questionário foi também composto por perguntas que se

concentravam, por exemplo, na preparação obtida pelo aluno em sala de aula, como foi o trajeto até a

instituição, e o interesse do professor em dar continuidade aos temas abordados pela visita na escola

(ANEXO I).

Com o questionário aplicado, conseguimos observar informações relevantes para o

aprimoramento do trabalho da Ação Educativa, principalmente do atendimento do público da FDE.

Pudemos conhecer melhor o trabalho dos professores em sala de aula, saber o local de origem dos

alunos, conhecer as dificuldades enfrentadas para realizar a visita, assim como tentamos medir como

o professor avalia o trabalho realizado no Museu. Alguns resultados serão expostos a seguir.

Um dos pontos importantes a ser avaliado é a origem das escolas que visitam o MAS pelo

Programa “Cultura é Currículo”. Observando os resultados da pesquisa, é constatado que o Museu

recebe praticamente o mesmo número de escolas da região da Grande São Paulo quanto de escolas da

capital paulista. Porém, ao observar o primeiro quadro, percebemos que as regiões da capital de onde


156

se originam o maior número de escolas visitantes são as zonas leste e sul. O dado pode gerar

estranhamento inicial, pois as duas regiões citadas são mais distantes do MAS-SP do que outras com

um número menor de visitação, como a zona norte e o centro, o que poderia levar a uma maior

ocorrência de problemas relacionados ao deslocamento dos grupos.

Porém, se analisarmos a distribuição de visitação das escolas por Diretorias de Ensino, e não

por região, observamos que há uma distribuição igualitária entre estas. Assim, as regiões Sul e Leste

acabam sendo sobrerrepresentadas por possuírem um número maior de Diretorias de Ensino (a Zona

Leste tem cinco, enquanto a Zona Norte tem duas, por exemplo). Assumimos assim que apesar da

organização do Programa “Cultura é Currículo” distribuir as visitas às instituições culturais entre as

diretorias de ensino de forma igualitária, o que acontece é a discrepância observada entre regiões.

Considerando que, dentre as dificuldades listadas pelos professores para realizar a visita – Distância,

Trânsito e Tempo – ocupam respectivamente segundo, terceiro e quarto lugar, podemos concluir que

questões de deslocamento são extremamente relevantes para a avaliação da visita educativa. Vale

dizer que a maior parte dos professores apontou não ter nenhuma dificuldade para realizar a visita.

Ainda que estejamos cientes de que estes fatores sejam externos à visita e por isso fogem da ação do

Museu, é importante mapeá-los para considerá-los frente aos resultados apresentados nas avaliações

preenchidas pelos professores.

Ao perguntarmos sobre o cargo ocupado na escola pelos acompanhantes dos grupos do

Programa “Cultura é Currículo”, chegamos ao resultado que 90% da população entrevistada era

composta por professores, 7% ocupavam outros cargos (inspetores, diretores, estagiários, entre

outros) e 3% não haviam respondido. O resultado obtido confrontou a ideia de que havia um grande

número de profissionais acompanhantes que não eram professores, o que foi evidentemente negado.

Verificou-se que entre os acompanhantes predominam os professores de disciplinas afins às

temáticas do acervo do Museu de Arte Sacra (Arte e História), respectivamente 18% e 17%. Houve

um índice alto de professores de Português (23%), dado esperado em função da organização da grade

escolar paulista em que há uma maior quantidade de aulas desta disciplina em detrimento das demais.

Vale dizer que entre os professores que participam dos cursos regulares realizados pela Ação

Educativa do MAS-SP também predominam os professores de Arte e História.

Quando questionados sobre como avaliavam a visita educativa, obtivemos o seguinte resultado:

78% ótimo, 21% bom e 1% regular. Ainda nesta pergunta foi deixado um campo para comentários.

Percebeu-se que a maioria dos professores não deixaram comentários (63%). Entre aqueles que

atribuíram o conceito “ótimo” à visita, realizaram majoritariamente elogios ao trabalho do educador

(65,38%). Por sua vez, entre aqueles que atribuíram o conceito “bom”, 71,43% realizaram uma crítica


157

à duração da visita e 14,29% à quantidade de peças mediadas, pois gostariam de ver mais do que as

apresentadas pelo educador durante a visita agendada. Um dado importante para considerar o teor

das críticas relativas à visita ao Museu é o fato de que para muitas das escolas que participam do

Programa “Cultura é Currículo”, esta ocasião é a única atividade cultural extraclasse por isso a

ansiedade em ver o maior número de peças e espaços possíveis. Também deve ser considerado o

tempo de deslocamento da escola para o equipamento cultural. Conforme nos indica o primeiro

gráfico, na maioria das escolas atendidas, o tempo de deslocamento supera ou equivale ao período em

que o grupo permanece na visita mediada, com duração de 1h30min.

Estes dados permitem-nos afirmar que entre aqueles professores que atribuíram o conceito

máximo à visita o fazem associando-a diretamente ao desempenho do educador. Por sua vez, aqueles

que não atribuem o critério máximo, apontam fatores que nos permitem levantar a hipótese de que

para esse grupo a ideia de uma visita “ótima” é aquela que passa por todos os espaços do museu, em

que se pode ver todo acervo. Assim, o trabalho do educador e o maior número de objetos vistos, em

última instância, informações recebidas são os principais critérios apontados como relevantes para a

realização de uma visita satisfatória ao Museu pelo professor. Esse resultado ajuda-nos a mapear a

ideia de que o professor faz da visita a uma instituição cultural. Percebemos que essa noção é distinta

da idealizada pelos profissionais que atuam nos setores educativos de museus. Desde a criação destes

setores, defende-se a desconstrução das ideias de “ver tudo” e de “visita guiada”, a partir da

proposição de roteiros que realizam recortes do acervo e da metodologia de mediação, adotada pelos

educadores, que incentiva o diálogo entre o visitante e o objeto visto, com intenção última de propiciar

a autonomia do visitante para que em futuras visitas realize seus próprios roteiros e questionamentos.

Diante disso, percebemos ser fundamental a realização de ações conjuntas para conciliar as

expectativas dos envolvidos nas visitas e, sobretudo criar pontes entre o trabalho desenvolvido em

sala de aula e no Museu.

Também realizamos um cruzamento entre a disciplina lecionada pelo professor e o conceito que

atribuía à visita. Neste caso, podemos observar uma leve tendência em ocorrer melhor avaliação da visita

educativa por professores de disciplinas que não se relacionam diretamente com o acervo e a temática do

Museu. Constatamos que o percentual de professores de Português, Artes e História que avaliaram a visita

como “Ótima” foi de 66%, 75% e 73%, respectivamente. Se compararmos com os percentuais da mesma

avaliação de professores de Geografia, Ciências e Inglês, que foram respectivamente 84%, 90% e 100%,

observa-se um relativo aumento. A exceção se encontra nos professores de Matemática, que deram

percentual semelhante aos professores do primeiro grupo, ficando em 75%.

Uma hipótese para a presença dessa diferença nos critérios atribuídos é uma possível avaliação mais

crítica de professores da área de Humanidades, que seriam mais familiarizados com a temática do acervo do

MAS-SP. Esses professores, portanto, teriam expectativas diferenciadas quanto ao Museu e a visita

mediada, o que causaria essa diferença. É importante ressaltar que a proporção de professores de diferentes

disciplinas não foi igual durante as visitas do programa Cultura é Currículo, podendo causar alterações na

análise proposta.

Em uma das questões, os professores assinalaram alguns elementos que consideravam terem

sido estimulados nos alunos durante a visita. Eram eles: Participação, Desinteresse, Curiosidade,

Reflexão, Conhecimento, e um campo para indicação livre. Conforme gráfico abaixo:


158

A partir dos resultados, observa-se que as respostas positivas (Curiosidade, Participação,

Conhecimento e Reflexão) foram muito assinaladas, enquanto a resposta negativa (Desinteresse) teve

um baixíssimo número de respostas. As respostas positivas, apesar de obterem diferentes números de

respostas, ficaram todas muito próximas, de 75% a 85%. Apesar de tal resultado ser um dado positivo

para a avaliação do museu, ele demonstra não ter ocorrido uma total reflexão dos professores ao

escolher os elementos propiciados pela visita. Esse fato se deu por não limitarmos, no questionário, o

número de elementos que o professor poderia escolher, desta forma a maioria dos professores acabou

por responder todas as alternativas positivas, não havendo diferenciação de critério entre elas. A fim

de resolver tal problema, o questionário a ser aplicado no ano de 2014 terá uma alteração na estrutura

da pergunta, contando com um número limitado de elementos a serem escolhidos pelos professores. A

intenção é que estes leiam todos e escolham apenas aqueles que consideram terem sido melhor

trabalhados na visita, levando a uma análise verdadeiramente crítica e, assim, útil para o

aprimoramento do trabalho da Ação Educativa.

Na parte final do questionário os professores responderam uma série de perguntas que tinham

como objetivo mapear se a visita havia atendido suas expectativas prévias, além de medir de que

forma estes pretendiam trabalhar a experiência da visita em sala de aula. O que pudemos perceber foi

uma recorrência de respostas e temas abordados em perguntas de diferentes ordens, o que nos

possibilitou mapear o que é compreendido como visita educativa para estes professores, assim como

perceber quais elementos são priorizados por estes no momento da visita ao Museu.

Realizamos alguns cruzamentos de dados entre respostas de diferentes perguntas para

conseguir perceber estes elementos. Um deles foi medir se o fato do professor ter ou não realizado

algum tipo de preparação para a visita levava a diferentes propostas de trabalho em sala de aula. O

que percebemos nessa situação é que existiam diferentes propostas entre as duas situações (ter ou

não preparado os alunos), mas que estas diferenças não nos eram significativas. Por exemplo,

notamos que os professores que não haviam efetuado uma preparação em sala de aula tinham

preferência em propor a realização de relatos sobre a experiência no museu ou atividades artísticas,

enquanto os que haviam preparado previamente a visita preferiam propor a realização de trabalhos e

pesquisas. A formulação desta questão fez com que os professores avaliados compreendessem-na de

diferentes formas. Assim alguns informaram que a contribuição da visita ao trabalho em sala de aula

dar-se-ia por meio da realização de atividades (relatos, atividades artísticas, pesquisas e trabalhos) e


159

outro grupo informou qual aspecto da visita seria a maior contribuição para o trabalho realizado

posteriormente. Entre os professores que a compreenderam dessa segunda maneira, apesar de em

diferentes níveis (40% para os que preparam e 36% para os que não) verifica-se que ambos

consideram o Conteúdo como a maior contribuição da visita ao equipamento cultural para o

prosseguimento das atividades escolares (45%). O foco no conteúdo da visita é um elemento que

aparece em outros cruzamentos realizados, sendo um ponto importante para a concepção de visita do

professor pesquisado.

Em um segundo cruzamento, procuramos perceber se o fato do professor acessar previamente

algum tipo de informação sobre a instituição influenciava suas expectativas em relação à visita. Nos

resultados obtidos, o que encontramos foram expectativas diferentes para os dois grupos. Entre os

que não haviam obtido informações prévias, o que foi mais ressaltado em relação à expectativa foi o

Conteúdo da visita, novamente. Já entre os que haviam tido alguma informação sobre a instituição, e

que provavelmente por este fato já poderiam ter obtido algo do que é concebido como “conteúdo”,

observamos que a maioria das respostas é relativa aos elogios ao trabalho do educador (29%). Esse

elemento é, também, muito recorrente nas respostas dos professores em diferentes questões da

pesquisa. Percebemos haver uma relação muito forte entre o que é concebido como trabalho do

educador e a própria visita mediada, o que deve levar a um maior cuidado na análise das repostas.

No fim do questionário havia um campo para registro de comentários gerais sobre a visita. Ao

observarmos o que foi comentado neste campo, podemos perceber que a recorrência das temáticas

Conteúdo e Ação do educador são muito importantes para a compreensão da visita pelo professor.

Podemos observar que dentre os comentários realizados, a maioria se classifica como elogios. Dentro

deste grupo, os temas mais abordados são: Elogios ao trabalho do educador (53%), Elogios genéricos

(adjetivos) que não especificam o aspecto elogiado (23%) e Elogios ao conteúdo da visita (18%),

recuperando os temas levantados nos cruzamentos anteriores. Já entre as críticas predominam

respectivamente, Curta duração da visita (50%), Gostariam de ver mais espaços ou peças (40%) e

Pouca antecedência com que soube da visita pela FDE (10%). Aspectos recorrentes entre aqueles que

realizaram críticas, quando anteriormente propusemos à atribuição de um conceito para a avaliação da

visita.


160

Com as análises feitas a partir dos resultados da pesquisa, conseguimos chegar a algumas

considerações. A primeira delas é que há diferentes concepções do que é uma visita a um museu por

parte dos professores e dos profissionais que atuam nos setores educativos de museus. Fica evidente

que a relação entre o trabalho do educador e a visita educativa é muito próxima na concepção dos

professores. Para estes profissionais, o indivíduo, no caso o educador– frequentemente nomeado

enquanto “monitor”, se sobrepõe ao acervo e até ao interesse dos educandos, quando se trata de

avaliar a visita mediada. Essa percepção foi incorporada no questionário a ser aplicado em 2014

(Anexo II), no qual direcionamos as perguntas aos principais objetos apontados nas respostas obtidas

nesse questionário-teste aplicado durante o mês de outubro (trabalho do educador, trabalho do

professor, visita mediada, espaço expositivo etc.) esperando obter uma maior clareza nas respostas.


161

Além disso, podemos observar que mesmo diante do trabalho proposto pela Ação Educativa do

MAS-SP de trabalhar com o conceito de mediação, que o professor acompanhante ainda vem ao

museu esperando receber uma grande carga de “conteúdo”, o que deve ser considerado em avaliações

futuras. Podemos concluir que para o professor o papel do Museu é predominantemente educativo.

Ainda que haja uma distinção entre a concepção de Educação destes profissionais e dos profissionais

de museus.

Avaliação referente ao Programa Cultura é Currículo

O questionário aplicado contém um bloco de questões referentes ao Programa Cultura é

Currículo. A criação destas perguntas deve-se a dois fatores: a ausência de avaliações sistemáticas do

programa ainda que a parceria entre a SAMAS, organização responsável pela gestão do Museu de Arte

Sacra de São Paulo, e a FDE, Fundação para o Desenvolvimento da Educação, responsável pelo

gerenciamento do “Programa Cultura é Currículo- Lugares de Aprender: a escola sai da escola” ocorra

desde o ano de 2010 e a expressão significativa desse público no total de escolas atendidas em visitas

mediadas (60% do público recebido no ano de 2013).

Os dados obtidos no questionário permitem-nos conhecer a antecedência com a qual o

professor soube da visita ao Museu, o critério de escolha dos alunos que visitaram o Museu, a

existência de conhecimentos prévios sobre o local a ser visitado, a realização de atividades que

antecedam a visita, a frequência com a qual a escola participa do Programa e o acesso aos materiais

produzidos pela FDE referentes ao Programa. Também foi possível, verificar a distribuição das vagas

entre as diretorias de ensino, que conforme assinalado anteriormente ocorre de forma equitativa,

ainda que em função do maior número de diretorias de ensino em determinada região predominem

escolas das zonas leste e sul entre os visitantes do Museu. E, por fim, desmistificar a ideia corrente

entre os educadores que atendem esses grupos de que uma parcela grande dos acompanhantes não

eram professores (90% dos respondentes são professores).

Verificou-se que a maior parcela dos professores (37,3%) soube da visita com apenas uma

semana de antecedência. Também tivemos uma porcentagem significativa de pessoas que afirmaram

saber da visita com apenas um dia de antecedência (12%). Em termos gerais, apenas cerca de 30%

souberam da visita com o período de antecedência razoável para que pudessem organizá-la

(consideramos esse prazo entre aqueles que souberam da visita com no mínimo duas semanas de

antecedência). Vale dizer que os diretores e coordenadores que responderam ao questionário foram

notificados sobre a visita com prazo igual ou superior a um mês. Em nosso entendimento, esse dado

prejudica tanto a preparação prévia dos alunos pelos professores como a fruição dos educandos


162

durante a visita mediada. Ao contrapormos, essa questão com os resultados do Relatório Geral de

Percentuais de Respostas sobre as visitas realizadas ao MAS-SP formulado pela FDE e aplicado aos

professores participantes do Programa (Anexo III), verifica-se que há uma questão na qual 99,44%

dos professores afirmam ter sido comunicados com ao menos uma semana de antecedência sobre a

visita à instituição. Sendo assim, acreditamos que seja uma política da FDE o estabelecimento do

prazo mínimo de uma semana para notificação dos professores que acompanham as visitas ao Museu.

Vale dizer que entre as críticas apontados pelos professores que participaram da avaliação aplicada no

MAS-SP, 10% queixaram-se do curto prazo com que foram informados pela FDE sobre visita ao

Museu. Assim sugerimos que seja realizado um contato de forma institucional, talvez pela própria

UPPM-SEC, para que este prazo seja modificado a fim de que os professores e alunos possam melhor

usufruir da visita aos equipamentos de cultura. Certamente essa mudança nos prazos também

contribuirá para o trabalho desenvolvido pelos educadores de museus durante a visita mediada, pois

se acredita que desta forma encontrarão professores e alunos melhor informados sobre a instituição

que visitam, facilitando o diálogo durante a visita.

Outro dado relevante é a semelhança entre a porcentagem de professores que tiveram

informações prévias sobre a instituição e os que afirmaram não ter, respectivamente 56% e 42%.

Entre aqueles que responderam positivamente, verificou-se que os principais canais para a obtenção

de informações foram internet (40%), contato realizado com o Museu (39%) e comunicação com a

FDE (21%). Por estes dados pode-se concluir que uma parcela significativa dos professores, e

consequentemente dos alunos, não se preparou para realizar a visita. Esse dado está relacionado

muito provavelmente à questão anterior em que se constatou o curto prazo com o qual são notificados

sobre a visita.

Foi constatado pela pesquisa que os principais critérios utilizados pelos professores para seleção dos

alunos que participam da visita ao Museu de Arte Sacra são a disciplina e a nota. Se somarmos as diferentes

respostas que designam estes aspectos, temos que cerca de 40% são eleitos em função desses critérios. Uma

ínfima parcela, pouco mais de 1%, afirmou que a escolha dos alunos deveu-se a um projeto desenvolvido

pela escola que ia ao encontro da visita ao Museu. Esses resultados mostram-no que a indisciplina e a ideia

de rendimento escolar se superpõem aos demais fatores utilizados para escolha dos alunos que participam


163

do “Programa Cultura é Currículo”. Por sua vez, esse dado explica parcialmente o fato de que 17% dos

professores respondentes afirmaram não se tratar da primeira vez que visitaram o Museu de Arte Sacra com

esta turma pelo “Programa Cultura é Currículo”. Ainda que saibamos que certamente, a oferta de vagas pelo

MAS-SP é muito menor do que a população de crianças matriculadas nas escolas estaduais contempladas

pelo Projeto. Os critérios adotados pelas escolas acabam por excluir a participação de alunos considerados

bagunceiros ou com notas baixas das visitas. Constatação perturbadora, se levadas em conta às pesquisas

desenvolvidas nas áreas de Museu e Educação que demonstram que esses alunos podem ter um desempenho

surpreendente e até melhor do que os alunos considerados “bons” pelos professores, se estimulados de uma

maneira distinta da proporcionada pela educação formal quando realizam visitas aos museus.

Mais de 70% dos professores indicaram que a escola participa regularmente do Programa Cultura é

Currículo, dado que indica sua consolidação. Apenas 5,56% afirmou que raramente a escola participa do

Programa.

Quando perguntado de que forma os professores prepararam os alunos para a visita verificou-

se que a maior parcela, entre aqueles que a responderam, indicou dar informações sobre o Museu de

Arte Sacra de São Paulo e orientações sobre o espaço (25,56%). Outras formas de preparação

apontadas foram: a realização de aulas, palestras, pesquisas, conversa sobre a visita e leituras. Há

ainda aqueles que julgam que a preparação se deu pela orientação sobre a forma que deviam se

comportar no Museu ou pelo simples ato de informá-los sobre a visita.

Tivemos uma parcela considerável de professores que não responderam a questão ou que

afirmou não preparar os alunos, cerca de 40%. Temos aí outro indício de que o prazo com que são

informados sobre a visita, pode ser prejudicial à preparação prévia do grupo.

Por fim, perguntamos a quais materiais os professores tiveram acesso para realizar a visita.

Obtivemos o seguinte resultado: 72% afirmaram não ter acesso aos materiais disponibilizados pela

FDE, 19% teve acesso aos fascículos com temáticas direcionadas às diferentes faixas etárias

contempladas pelo Programa e 8% assistiram aos vídeos com conteúdos específicos dos museus

participantes do Programa. Apenas 1% não respondeu esta questão. No questionário aplicado pela FDE

aos professores, apenas 15% dos respondentes afirmaram não ter acesso aos materiais produzidos

pela FDE, 36% tiveram acesso aos fascículos “Subsídios para o desenvolvimento de projetos

didáticos”, 29% aos vídeos das instituições culturais e 66% ao Guia “Horizontes Culturais: lugares de

aprender” que mapeia as instituições culturais da cidade de São Paulo. Se confrontarmos as duas

pesquisas, nota-se um cenário muito distinto no que cabe ao acesso aos materiais da FDE. A


164

vinculação direta do professor à Secretaria de Estado da Educação, a identificação do respondente, o

receio de realizar críticas ao Programa junto aos seus idealizadores podem nos dar indícios das

diferenças constatadas entre os resultados das pesquisas aplicadas pelo MAS-SP e pela FDE. Isto leva-

nos a crer que os professores, adotam respostas distintas em função do interlocutor que propõe a

avaliação do Programa. Constatação importante para reflexão sobre os instrumentos de avaliação

aplicados pelos Museus da Secretaria de Estado da Cultura junto ao público escolar.


165

ANEXO I

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO PÚBLICO ESCOLAR APLICADO EM

OUTUBRO DE 2013


166

ANEXO II

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO PÚBLICO ESCOLAR QUE SERÁ

APLICADO NO ANO DE 2014


167

ANEXO III

SISVIC- FDE- RELATÓRIO GERAL DE PERCENTUAIS DE RESPOSTAS

MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO - ANO DE 2013


168


169


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo VII Programa de Exposições e Programação Cultural

Ação – Projeto Estudo do Barroco




170

RELATÓRIO - 4ª FASE: DIFUSÃO

Conforme previsto no projeto “Estudo do Barroco”, nesta última etapa iniciou-se a difusão das

pesquisas realizadas nos meses anteriores por meio de três ações, a saber: visita temática para

grupos escolares, visita integrada com a Pinacoteca do Estado e encontro para professores.

Visita para grupos escolares: roteiro “A Escultura Colonial Brasileira”

Faixa etária indicada: crianças de 6 a 12 anos

Duração: 1h30min (1h visita ao espaço expositivo + 30min oficina de esgrafito)

O roteiro “A Escultura Colonial Brasileira” foi organizado em duas etapas: visita ao acervo da

instituição e oficina de esgrafito. Na primeira etapa os participantes foram convidados a realizar

exercícios de observação de imagens, em que se exploraram tanto os aspectos formais das esculturas

(materiais, formas, volumetria, cores) como os aspectos iconográficos (símbolos e atributos das

imagens).

A ideia era estimular a criação de um repertório visual mínimo sobre os aspectos abordados na

visita para na sequência participar de uma oficina de esgrafito, técnica de pintura recorrente na

ornamentação da imaginária sacra. Ao término da visita, exibiu-se um breve vídeo em que se explica,

a partir de modelos em 3D (linguagem mais próxima dos participantes), a confecção de uma imagem

de madeira e o processo de policromia (douração, esgrafito, encarnação etc). Vale dizer que durante a

visita mediada sempre se procurou estabelecer um paralelo entre a temática abordada com o cotidiano

dos alunos. Nesse sentido, explorou-se sobretudo a iconografia de santos populares, entre os quais

São Jorge e São Paulo, hoje tidos como santos padroeiros de times populares de futebol da capital.

Durante a oficina, os participantes foram convidados a criar símbolos que os representassem ou a

reproduzir algum símbolo encontrado nas peças vistas durante a visita a partir da técnica do esgrafito.

Esse roteiro foi aplicado com crianças participantes do Projeto Guri, de faixa etária entre seis e 12

anos. Em função da forte presença da música no universo dessas crianças, participantes de um projeto

de educação musical foram recorrentes entre os símbolos criados na oficina as notas musicais e os

instrumentos. Os participantes levavam para casa os desenhos produzidos na oficina.

1ª Etapa: Visita ao acervo e exercícios de análise de imagens

Foto 1


171

Crianças observam esculturas, feitas em madeira policromada a fim de explorar os símbolos presentes

na representação de São Jorge (foto 1) e São Pedro Papa (foto 2). Em ambas as imagens, verifica-se

o uso da técnica do esgrafito na policromia.

2ª Etapa: Oficina de esgrafito para produção de símbolos

Foto 2

Foto 3


172

Grupo recebe orientações sobre a técnica do esgrafito (foto 3). Crianças reproduzem símbolos vistos

no acervo: crucifixo e sol (foto 4). Por fim, na última foto uma garota representa-se a partir de notas

musicais (foto 5).

Visita integrada para professores “Entre símbolos e mitos: representações na arte

brasileira”

As visitas integradas objetivam estimular o diálogo entre acervos e exposições por meio da

organização de um encontro destinado aos professores em que serão exploradas as possibilidades de

trabalho interdisciplinar a partir dos objetos a partir de uma temática comum que possibilite o

estabelecimento de conexões entre os acervos das instituições participantes.

Foto 4

Foto 5


173

No mês de agosto foi realizada uma visita integrada entre os acervos do Museu de Arte Sacra

de São Paulo e da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em função das discussões realizadas no âmbito

do projeto “Estudo do Barroco” julgou-se essa ocasião oportuna para o desenvolvimento das ações

embrionárias do que viria a ser o encontro para professores “Símbolos na Arte Sacra: instrumentos de

comunicação”, realizado no mês de novembro.

Assim propôs-se a realização de uma visita conjunta a partir da temática “Entre símbolos e

mitos: representações na arte brasileira”. Para sua execução realizaram-se encontros entre as equipes

de educadores envolvidas na proposta, em que se discutiram as obras, metodologias e dinâmicas

adotadas.

A visita teve duração de sete horas, sendo três horas para a visitação em cada uma das

instituições e uma hora de intervalo para o almoço. Ao término da atividade, foram distribuídos

certificados e material de apoio aos participantes.

A visita iniciou-se no Museu de Arte Sacra de São Paulo, local em que foi introduzida a

proposta aos professores, explorada a parte conceitual da temática: surgimento dos símbolos, a

função do símbolo, migração dos símbolos a partir de rotas comerciais e da religião. Também foi

possível explorar a apropriação dos símbolos e o símbolo na arte sacra a partir da mediação das

seguintes obras: escultura em barro de Nossa Senhora da Luz, óleo sobre tela representando São

Tomaz de Aquino, Ostensório de São Francisco, escultura em barro de São Francisco das Chagas e

escultura em madeira do Sagrado Coração de Jesus. Na segunda parte da visita, já na Pinacoteca do

Estado de São Paulo, foram trabalhados os símbolos nas obras de Vasco Araújo, Rubem Valentim entre

outros. Ao término da visita, os professores confeccionaram símbolos que os representassem a partir

de diversos materiais.

Ótimo Bom Regular Ruim Não atribuído

Foram avaliados os seguintes aspectos em relação à visita integrada: duração, inscrição,

divulgação, temática, aplicabilidade das estratégias em sala de aula e atuação do educador. No geral,

a avaliação dos professores foi positiva (conforme gráfico acima). A temática foi o aspecto que recebeu

a maior concentração do conceito “ótimo”. Esse dado que indica-nos a boa receptividade do assunto

entre os professores, somado ao fato de que cerca de 40% dos professores mencionam que a temática

foi a principal razão para participar da atividade, motivou-nos a criar um encontro para professores

específico sobre o uso dos símbolos na arte sacra.

Outro aspecto que recebeu um número elevado do conceito máximo foi a atuação do

educador. Esse dado vaia ao encontro dos resultados obtidos nas pesquisas de avaliação da visita

mediada de grupos agendados, aplicadas aos professores que visitaram o MAS-SP no mês de outubro,


174

na qual se constatou a tendência do professor atribuir o êxito da visita sobretudo ao indivíduo, no

caso, o educador.

Por fim, os educadores que aplicaram a visita apontaram enquanto uma crítica ao trabalho

realizado à necessidade de nivelar as referências bibliográficas utilizadas a fim de tornar a visita mais

coesa e uniforme. Notou-se que a discussão conceitual da proposta concentrou-se na visita ao Museu

de Arte Sacra de São Paulo, o que por sua vez implicou que o número de peças mediadas nas

instituições fosse desigual. Esse aspecto aparece também nas críticas realizadas pelos professores, em

que 22% dos participantes apontaram a necessidade de ver mais peças, sobretudo do acervo do

Museu de Arte Sacra de São Paulo.

Peça de divulgação do encontro, disparada no mailing e redes

sociais.


175

Encontro para professores “Símbolos na Arte Sacra: Instrumento de comunicação”

Foi elaborado, enquanto parte do Programa de Orientação ao Professor1, um encontro com a

temática “Símbolos na Arte Sacra: Instrumentos de Comunicação”, com duração de quatro horas. A

ideia de realização deste encontro surgiu a partir das discussões realizadas ao longo do projeto

“Estudo do Barroco”, já que o símbolo é fundamental na criação de objetos artísticos desse período.

A temática propiciou uma discussão entre educador e professores sobre as funções e objetivos

da arte sacra, seus símbolos recorrentes e de que maneira essa arte influenciou distintos aspectos do

cotidiano da vida colonial e, por fim, em que medida esses símbolos permanecem ou foram

reapropriados contemporaneamente. Em última instância, buscou-se desmistificar a ideia de que arte

sacra é algo que se restringe ao universo cristão, demonstrando como a apropriação de seus símbolos

é recorrente no cotidiano paulista e de que forma a criação de símbolos é importante para a definição

e a representação de grupos sociais com os quais convivemos.

O encontro foi dividido em três momentos: discussão teórica sobre símbolos e arte sacra,

leitura de obras do acervo e oficina de produção de símbolos. No início do encontro foi realizada a

apresentação da proposta, ao passo que os participantes também se apresentaram e partilharam suas

expectativas sobre o encontro. Essa conversa inicial foi fundamental para estimular a colaboração e o

protagonismo dos professores que se sentiram estimulados a realizar discussões durante a visita ao

acervo. Durante a visita foram apresentadas os aspectos formais, iconográficos e históricos das obras:

Sagrado Coração de Jesus, Ostensório de São Francisco de Assis, Nossa Senhora da Luz e Presépio

Napolitano. Por fim, foi proposto que os professores participassem de uma oficina em que a partir do

uso de diferentes materiais (miçangas, papéis coloridos, retalhos de tecidos, barbante, fitas, conchas

etc) criassem um estandarte com um símbolo que os representassem. A ideia da oficina era aproximar

a temática da arte sacra do cotidiano dos participantes, a partir da resignificação de símbolos em um

processo criativo subjetivo.

Foi entregue aos participantes uma breve apostila com algumas definições de símbolo, um

breve dicionário ilustrado dos símbolos mais recorrentes na arte sacra e indicações bibliográficas sobre

o assunto, juntamente com uma imagem de apoio de uma das peças mediadas para que os

professores pudessem levar essa discussão para sala de aula e propiciar subsídios para o

desenvolvimento de atividades preparatórias a uma visita dos alunos ao Museu de Arte Sacra de São

Paulo.

Participaram do encontro professores de Arte, História e Turismo. A avaliação do encontro foi

positiva. Os aspectos correntemente elogiados nas avaliações foram a temática e o ambiente de trocas

estimulado pelo educador entre os participantes.

1 O Programa de Orientação ao Professor procura incentivar esse profissional a explorar o Museu, entendido enquanto um

espaço que propicia o diálogo interdisciplinar. Diferentes abordagens do acervo são suscitadas a fim de estimular novas possibilidades de trabalho dentro e fora da sala de aula junto aos educandos por meio de estratégias de sensibilização para o objeto.


176

Peça de divulgação do encontro, disparada no mailing e redes

sociais.


177


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo VIII Programa de Exposições e Programação Cultural

Plano Educativo




178

PLANO DO SERVIÇO EDUCATIVO E PROJETOS ESPECIAIS

Vanessa Costa Ribeiro (Coordª. Ação Educativa MAS-SP)

A Ação Educativa, desde sua formação em 2007, preocupa-se com o desenvolvimento de programas

com o intuito de sensibilizar os visitantes para uma maior interação com o acervo. Ciente da

pluralidade do público, objetiva o desenvolvimento de uma educação do olhar para o objeto por meio

de ações inclusivas que estimulem a percepção do mundo de maneira lúdica, crítica e reflexiva.

Para tal organiza-se em cinco linhas de ação que se intercruzam, a saber:

A Produção de Materiais Pedagógicos e de Apoio à Mediação compreende o trabalho de

pesquisa, elaboração e avaliação de uma série de materiais de apoio destinados tanto aos professores

como ao público em geral (fichas temáticas para professores, folders, jogos educativos etc.).

As Pesquisas de Público objetivam conhecer o público visitante do complexo do Mosteiro da Luz,

diagnosticando seu perfil, suas expectativas e suas necessidades. Acredita-se que só a partir do

conhecimento desse público seja possível traçar estratégias de ações educativas efetivas. Esses

estudos são realizados de maneira sistemática com professores e visitantes espontâneos em que são

avaliadas, respectivamente, a compreensão de cursos, oficinas e visitas mediadas e a fruição de

exposições temporárias.

A Formação Continuada da Equipe é o momento em que são discutidas as metodologias de

educação a partir de objetos e temáticas afins ao acervo salvaguardado. Também nessa linha de ação

são realizadas atividades trimestrais com as diferentes equipes que trabalham na instituição a fim de

assegurar uma política de conscientização da importância do trabalho em conjunto na prática da

salvaguarda e extroversão pública do patrimônio cultural.


179

Os Recursos Tecnológicos são entendidos enquanto uma ferramenta suplementar para extroversão

do trabalho desenvolvido pelos diferentes setores da instituição. O Setor Educativo coopera na

produção de conteúdos que podem ser acessados pelo visitante no momento em que visita o espaço

expositivo por meio do recurso de “QR Code” e pelo acesso ao novo portal do Museu de Arte Sacra de

São Paulo.

As Estratégias de Mediação são ações que exploram as diversas dimensões da aprendizagem a

partir do acervo e das pesquisas desenvolvidas no Museu, respeitando-se a diversidade dos públicos

atendidos procura-se propiciar e estimular uma relação mais crítica e prazerosa do visitante com o

espaço expositivo.

• Programa de Orientação ao Professor;

Procura incentivar os professores a explorar o Museu, entendido enquanto um espaço que propicia

o diálogo interdisciplinar. Diferentes abordagens do acervo são suscitadas a fim de estimular novas

possibilidades de trabalho dentro e fora da sala de aula junto aos educandos por meio de

estratégias de sensibilização do olhar para o objeto.

• Programa de Orientação ao Profissional de Turismo;

O intuito do Programa é apresentar o acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo aos

profissionais que atuam no segmento do Turismo: guias cadastrados no CADASTUR, profissionais

que atuam em agências de turismo cultural e pedagógico e estudantes das áreas de Turismo,

Hotelaria e Lazer. Os encontros são organizados a partir de uma proposta metodológica em que se

privilegia o diálogo com os participantes a fim de estimular reflexões críticas sobre temáticas

relativas ao acervo e estimular esses profissionais a trazerem grupos para realizar visitas

espontâneas e agendadas ao complexo do Mosteiro da Luz.

• Programa Laboratório de Experiências Educativas;

Neste programa são desenvolvidos roteiros temáticos e oficinas a partir do acervo salvaguardado

pela instituição para o público escolar, maior parcela de visitantes atendida pela Ação Educativa. As

atividades criadas são constantemente avaliadas e repensadas a fim de que se possa melhor

atender este público. A adaptação da linguagem à faixa etária e ao universo dos educandos, a

criação de estratégias de mediação que estimulem o diálogo entre os participantes e o estímulo ao

trabalho conjunto são princípios que norteiam as atividades desenvolvidas neste programa.

Atualmente são atendidos estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

• Programa Interessante e Interativo;

Objetiva desenvolver ações lúdicas e reflexivas a partir do acervo da instituição destinadas às

famílias e visitantes espontâneos bem como estimular a formação de novos públicos por meio da

proposição de uma programação cultural que se alia aos acontecimentos contemporâneos e pela

realização de ações extramuros a fim de apresentar o espaço museológico enquanto um lugar de

encontro, de trabalho conjunto e trocas. Em outras palavras, trata-se de estabelecer diálogos entre

os públicos e o acervo que os permitam desenvolver olhares e reflexões sobre o museu, espaço

dinâmico em que diferentes agentes foram e se fazem representar, em um constante processo de

(re) invenção.

• Programa de Inclusão Sociocultural;

Objetiva propiciar aos grupos que normalmente não frequentam espaços públicos de cultura a

oportunidade de conhecer novos lugares e conversar sobre temas pertinentes ao seu cotidiano a

partir do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Sua execução acontece por meio de


180

projetos de longa duração com ações continuadas voltadas ao público adulto em situação de rua e

de ações pontuais (visitas mediadas, oficinas no espaço do museu e na própria instituição). Três

temáticas norteiam essas atividades: desenvolvimento urbano em São Paulo, trabalho e

diversidade cultural. A primeira temática é abordada por meio de conversas sobre o complexo do

Mosteiro da Luz e seu entorno. Já para a discussão do tema trabalho é utilizado como eixo gerador

de mediação as profissões de taipeiro, santeiro, ourives e outras presentes no acervo do MAS-SP.

Por fim, a temática da diversidade cultural, característica da metrópole paulista, é abordada por

meio da relação das experiências subjetivas dos visitantes com as diversas representações

culturais presentes nos presépios expostos no Museu. Em última instância, procura-se estabelecer

o diálogo com esse público, respeitando sua autonomia e protagonismo. As parcerias firmadas

sempre procuram atender as particularidades das instituições parceiras a fim de levar em conta a

heterogeneidade deste público.

• Programa de Acessibilidade;

Este programa visa garantir o acesso da pessoa com deficiência ao Museu a fim de que este público

tenha as mesmas oportunidades que os demais públicos de usufruir da visita tanto a exposição de

longa duração como as exposições temporárias. Para tal organiza uma série de ações que por meio

da difusão dos princípios do desenho universal incentivam a acessibilidade comunicacional,

metodológica e atitudinal. Regularmente são oferecidas visitas mediadas, contação de histórias,

cursos para professores e oficinas que tratam desta temática. Ainda neste programa são

desenvolvidos materiais para garantir a fruição do espaço museológico, tais como maquetes táteis,

desenhos em relevo de fundo e figura com alto contraste e materiais em Braille.


181

PROGRAMA DE APOIO AO SISEM-SP

Neste trimestre o Museu realizou 02 ações de ações de capacitação (palestras, oficinas, cursos) em

museus e espaços expositivos do interior e da RMSP. A 1ª em , com cerca de , entre os dias, sobre o

tema. A 2ª em , com cerca de , entre os dias, sobre o tema.

Neste 4º Trimestre recebemos no Museu ....

Durante o 4º Trimestre foi realizada a exposição , na cidade de , entre os dias, com cerca de

visitantes.

No dia 17 de dezembro, o Museu de Arte Sacara de São Paulo recebeu os representantes dos museus

de quinze cidades do Litoral e Região Metropolitana de São Paulo. O evento organizado pela Rede de

Museus de Arte Sacra de São Paulo teve dois momentos, sendo o primeiro no Museu de Arte Sacra

quando a museóloga Elizabeth Amaral ministrou uma palestra sobre as instituições visitadas e seus

respectivos acervos, orientações e sugestões observadas pela museóloga. No período da tarde, os

representantes dirigiram-se para a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, onde receberiam

pela mãos do Secretário de Estado da Cultura, Marcelo Mattos Araujo a caixa elaborada pela equipe

do MAS com as fichas catalográficas da catalogação de obras sacras. Iniciou com a fala do Secretário

da Cultura , da Diretora Técnica do MAS Maria Inês Coutinho e do Diretor do SISEM Davidson Panis

Kaseker. Cada instituição recebeu uma caixa com as fichas de catalogação do Projeto Inventário

Paulista de Acervos Museológicos de Arte Sacra, encerrando assim a Primeira Fase do Projeto.

Esteveram presentes o Secretário de Estado da Cultura, o Diretor do Grupo Técnico de Coordenação

do Sistema Estadual de Museus de São Paulo, os representantes dos Museus visitados e a Diretoria do

MAS


34

Realizar ações de capacitação (palestras, oficinas, cursos) em

museus e espaços expositivos do interior e da RMSP

Número de ações realizadas

1º Trim 01 01

2º Trim 03 02

3º Trim 02 03

4º Trim 02 02

ANUAL 08 08

ICM % 100% 100%

35 Capacitar profissionais de museus (estágio de 15 dias presenciais)

Número de profissionais capacitados

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

36

Realizar exposições itinerantes em museus e espaços expositivos do interior e da RMSP

Número de exposições itinerantes realizadas

1º Trim - -

2º Trim 01 -

3º Trim - 01

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

37 Realizar encontros de articulação e apoio às Redes Temáticas e Polos Regionais

Número de encontros realizados

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim 01 -

4º Trim - 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

38

Desenvolver o projeto

Inventário Paulista de Acervos Museológicos de Arte Sacra

Número de Relatório por Semestre

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%


182

Todas as Metas atreladas ao Programa de Apoio ao SISEM-SP foram cumpridas durante o exercício

de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas ao longo dos trimestres anteriores,

com destaque a algumas metas:

Meta 34 –Durante o 1º Trimestre de 2013, realizamos o Curso de Extensão Universitária de Verão,

que organizou palestras em diversos municípios da grande São Paulo, com a presença de alunos e

professores do Museu de Arte Sacra de São Paulo, com destaque para a visita à Aldeia Jesuítica de

Carapicuíba, local onde foi realizada a palestra “Terrenos Jesuíticos”, ministrada pela Profª Dra. Maria

Helena Flexor. A visita foi acompanhada pelo Profº Gabriel Frade, e contou com cerca de 30

participantes, no pátio da Igreja Jesuíta de Carapicuíba. Foram abordados os temas da colonização, da

construção e da catequização dos índios no início do povoamento da cidade de São Paulo, que teve

início a partir das missões jesuíticas. Já no 2º Trimestre foram ministradas duas palestras na Região

da Grande São Paulo, a terceira palestra deixou de ser realizada pela simples razão de estar prevista

para Altinópolis e o Sr. Secretario de Cultura Local ter informado que as instalações anteriores do

Museu foram fechadas; que o acervo está em depósito e que não existem funcionários ligados a este

serviço e que pudessem se interessar pela palestra. No decorrer do 3º Trimestre tivemos a realização

de 03 cursos de capacitação em Museus e espaços do Interior e da Região Metropolitana de São Paulo

(Grande São Paulo), sendo realizadas em: Embú das Artes, Miracatu e Cajamar, sobre os temas de

“Higienização e Acondicionamento em Acervos Museológicos” e “Catalogação em Museus”.

Meta 35 – Tivemos no Museu de Arte Sacra de São Paulo, no dia 26 de junho, a oficina de

Paleografia, realizada pela Sra. Renata, Museóloga do Museu da Imigração do Estado de São Paulo,

com a duração de 06 horas, atendendo a meta de encontro da Rede de Museus.

Meta 36 – A exposição realizada na cidade de São Roque no dia 03 de Agosto, data em que se

comemorou o aniversário da cidade, consistiu de dezenas de banners estampados com as mais

variadas iconografias do Santo, denominada “Museu na Rua – São Roque em São Roque”.


183

PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA

META Nº 40 – Produzidas e distribuídas, via Email Marketing, 13 peças de divulgação das atividades

do museu no 4º trimestre de 2013, envolvendo Exposição Temporária (“Presépios: Um Olhar, Uma

História”), Ações Educativas (Encontros para Professores e Profissionais de Turismo, Visitas

Integradas, Visitas Temáticas, Programa de Acessibilidade, Oficinas, Mês das Crianças, Especial de

Natal), Cursos e Palestras. Abaixo, exemplos de peças virtuais produzidas e distribuídas neste

trimestre:

META Nº 41 – Produzido e distribuído flyers bimestrais de divulgação da programação cultural do

Museu nos meses de novembro e dezembro de 2013. Abaixo, o layout da peça de comunicação:


184

Ação Indicador de Resultados Período Meta Realizado

39 Desenvolver manual de

Identidade Visual

Apresentação do manual de

Identidade Visual

1º Trim. 01 01

2º Trim. - -

3º Trim. - -

4º Trim. - -

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

40

Produzir e distribuir peças eletrônicas (folderes e convites) de divulgação das atividades do

Museu

Número de peças produzidas e distribuídas

1º Trim. 03 13

2º Trim. 03 15

3º Trim. 03 14

4º Trim. 03 13

ANUAL 12 55

ICM % 100% 460%

41 Produzir e distribuir peças impressas de divulgação das atividades do Museu

Número de peças produzidas e distribuídas

1º Trim. 01 01

2º Trim. 01 02

3º Trim. 01 02

4º Trim. 01 01

ANUAL 04 05

ICM % 100% 125%

42 Reformular o projeto de sinalização do Museu.

Projeto apresentado e no 2º Trimestre e entregue no 3º trimestre

1º Trim. - -

2º Trim. 01 01

3º Trim. 01 01

4º Trim. - -

ANUAL 02 02

ICM % 100% 100%

Todas as Metas atreladas ao Programa de Comunicação e Imprensa foram cumpridas durante o

exercício de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas ao longo dos trimestres

anteriores, com destaque a algumas metas:

Ao longo de 2013, o setor de comunicação buscou gerar um salto de qualidade na

comunicação do museu com seu público. Paralelamente aos trabalhos de divulgar as atividades do museu ao público, atualizar o website e os canais institucionais nas redes sociais, produzir e distribuir comunicados internos dirigidos aos funcionários e colaboradores

da instituição, colaborar com os demais setores do museu quanto à produção de textos, projetos editoriais e materiais diversos, assessorar a diretoria em questões relativas à

imagem da instituição e apoiar a atuação da assessoria de imprensa, procurou-se estruturar e requalificar os canais e instrumentos institucionais de comunicação.

O mailing list do museu, que reunia aproximadamente 5 mil contatos no início de 2013, chega a dezembro com 10 mil registros ativos, ou seja, válidos. Os contatos estão

organizados em segmentos de públicos – como acessibilidade, críticos de arte, interessados em cursos, escolas na capital (privadas, estaduais, municipais e federais), museus

brasileiros, professores, profissionais de turismo, visitantes em geral, entre outros – o que aumenta a eficiência das divulgações realizadas. Este resultado foi possível devido à colaboração entre o setor de comunicação e outros do museu, desde a recepção (que

organiza a coleta de contatos dos visitantes interessados em receber as divulgações do museu e informatiza estas informações) até a ação educativa (que gera constantemente

mailings lists de públicos diversificados). A estratégia colaborativa possibilitou também uma aumento significativo na produção e

distribuição de peças eletrônicas de divulgação. Ao longo de 2013, foram elaboradas e


185

distribuídas via Email Marketing 55 peças de comunicação, volume que representa quase 5

vezes mais que a previsão inicial para esta ação. O resultado foi obtido principalmente devido aos seguintes fatores: planejamento das campanhas, antecedência no fornecimento de informações e imagens, produção colaborativa de layouts, conhecimento compartilhado dos

manuais de identidade visual da SEC e do museu, clareza com relação aos objetivos pretendidos em cada divulgação e rigor no cumprimento de prazos. Vale destacar que este

aumento em nada onerou o Plano de Trabalho pactuado no fim de 2012. Em 2013, foi implantado um instrumento de divulgação até então inexistente: um folder

impresso com periodicidade bimestral, distribuído aos visitantes, contendo toda a programação oferecida pelo museu. Rapidamente, este instrumento gerou impactos

importantes junto ao público, como o conhecimento dos tipos de atividades e programas oferecidos pela instituição, a mensuração antecipada da repercussão das ações e, conseqüentemente, o fortalecimento da imagem da instituição junto a seu público.

No ambiente virtual, buscou-se requalificar e fortalecer a presença do museu. O website da

instituição sofreu reformulações gráfica e tecnológica. O novo layout procurou aliar a temática trabalhada pelo museu com as referências gráficas contemporâneas na internet. O novo projeto tecnológico alinhou o site da instituição aos padrões da web contemporânea.

Entre as principais funcionalidades, destacamos: programado em HTML 5, o conteúdo é gerado e editado por meio de CMS (Content Management System) próprio, acessível a partir

de qualquer terminal conectado à internet; todo o conteúdo do portal é interligado aos canais instituições do museu nas redes sociais; concebida com capa de portal, a homepage permite destacar todos os conteúdos internos, transparecendo o dinamismo da programação cultural

no museu; o CMS permite a criação de conteúdos ocultos, acessíveis por meio de QRCodes, possibilitando o desenvolvimento futuro de inúmeros projetos que integrem os espaços físicos

e virtuais do museu. Nas redes sociais, buscou-se reforçar a imagem do museu, com prioridade na ampliação do

conhecimento do acervo da instituição e na demonstração da diversidade de ações desenvolvidas. Na rede Facebook, o perfil institucional do museu iniciou o ano de 2013 com 7

mil fãs (opção “Curtir”). Em dezembro, o perfil soma mais de 13 mil fãs, número que classifica o perfil do MAS entre os cinco perfis de instituições museológicas da SEC com maior em número de fãs no Facebook.


186


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo IX Programa de Comunicação e Imprensa

Mídia




187

Relatório 4º trimestre clipping e destaques na mídia

Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo –SAMAS/OS

Museu de Arte Sacra de São Paulo

Nº total de inserções [4º Trimestre]: 67

Média de inserções por mês: 22

Nº Inserções por mídia no trimestre Imprensa (jornal/revista)

8

TV 5

Rádio 2

Internet 52

Outras mídias --

Total 67

Nº Inserções por mídia citam a SEC Imprensa (jornal/revista)

-

TV -

Rádio -

Internet -

Outras mídias -

Total -

Nº Inserções por mídia citam o Museu Imprensa (jornal/revista)

8

TV 5

Rádio 2

Internet 52

Outras mídias --

Total 67


188

ÉPOCA SP Exposição temporária

Presépios: Um Olhar, Uma História 25/11/13 www.epoca.globo.com/regional/sp/cultura/noticia/2013/

11/bdestaque-da-semana-25-de-novembro-1-de-dezembro-de-2013.htm


189

G1 Exposição temporária

Presépios: Um Olhar, Uma História 07/12/13 http://g1.globo.com/sao-

paulo/noticia/2013/12/exposicao

-reune-presepios-de-varios-

artistas-no-museu-de-arte-

sacra.html

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/12/exposicao-reune-presepios-de-varios-artistas-no-museu-de-arte-sacra.html






190

GUIA UOL - GALERIA Exposição temporária

Presépios: Um Olhar, Uma História 26/11/13 http://guia.uol.com.br/album/20

13/11/25/exposicao-de-

presepios-apresenta-35-obras-

no-museu-de-arte-sacra.htm

http://guia.uol.com.br/album/2013/11/25/exposicao-de-presepios-apresenta-35-obras-no-museu-de-arte-sacra.htm





191

VEJA SÃO PAULO Exposição temporária

Presépios: Um Olhar, Uma História http://vejasp.abril.com.br/atraca

o/acervo-do-museu-de-arte-

sacra

http://vejasp.abril.com.br/atracao/acervo-do-museu-de-arte-sacra




192

WISH REPORT Exposição temporária Presépios: Um Olhar, Uma

História 01/12/13 http://materias.wishreport.com.b

r/?p=29328

http://materias.wishreport.com.br/?p=29328

http://materias.wishreport.com.br/?p=29328


193

PROGRAMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

Durante o 4º Trimestre, a Associação organizou e adequou os termos documentais conforme o Plano

de Classificação e Tabela de Temporalidade, arquivando os documentos necessários e descartando

adequadamente os demais.


43

Realizar a manutenção da

Tabela de Temporalidade e do Plano de Classificação,

conforme o Decreto 48897/ 2004 e suas alterações no Decreto 51.286/2006.

Levantamento e elaboração de

relação de documentos

1º Trim 01 01

2º Trim - -

3º Trim - -

4º Trim - -

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

44

Realizar a seleção e elaboração da relação de documentos para

eliminação

Relação dos documentos entregues

1º Trim - -

2º Trim 01 01

3º Trim - -

4º Trim - -

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

45

Realizar a manutenção da organização e adequação dos termos documentais,

conforme o Plano de

Classificação e Tabela de Temporalidade

Ordenação e registro das séries

documentais

1º Trim - -

2º Trim - -

3º Trim - -

4º Trim 01 01

ANUAL 01 01

ICM % 100% 100%

46

Captar recursos por meio

de geração de receita de bilheteria, com ingressos a R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada), exceto gratuidades, por meio de geração de receita de cessão de espaço e

contratos de café e loja

Recurso captado = 2% do

contrato de gestão

1º Trim R$ 25.000,00 R$ 43.412,11

2º Trim R$ 35.000,00 R$ 61.162,29

3º Trim R$ 40.000,00 R$ 50.685,52

4º Trim R$ 55.600,00 R$ 38.147,29

ANUAL R$ 155.600,00 R$ 193.407,21

ICM % 100% 115%

47

Captar recursos por meio

de projetos incentivados

(Roaunet, PROAC, Mendonça), editais de fomento (FAPESP, FINEP, CNPq, etc.) e doações

Recurso captado = 3% do contrato de gestão

1º Trim R$ 58.350,00 R$ 300.000,00

2º Trim R$ 58.350,00 R$ 10.760,00

3º Trim R$ 58.350,00 R$ 572.249,40

4º Trim R$ 58.350,00 R$ 202.000,00

ANUAL R$ 233.400,00 1.085.009,40

ICM % 100% 378%

Todas as Metas atreladas ao Programa de Comunicação e Imprensa foram cumpridas durante o

exercício de 2013, em sua maioria superadas e devidamente justificadas ao longo dos trimestres

anteriores, com destaque a algumas metas:

Meta 43 – A Associação durante o exercício de 2013 buscou e padronizou todas as suas ações,

adotando medidas de contenção de gastos, renegociando contratos antigos e em alguns casos

substituindo-os por novos. A contratação de novos colaboradores (melhor qualificando seu quadro),

certamente facilitará o cumprimento das metas administrativas, pois foram adotadas medidas de

controle que produzem com maior clareza os dados para preenchimento do Relatório de Atividades. No

setor de arquivo, o deslocamento de uma funcionária específica para este setor, não só facilitou como

organizou um setor tão importante da administração, pois embora fosse realizado um controle de

documentos, a permanência constante de um funcionário nesta área é essencial para que dito controle

se tornasse mais preciso e criterioso, possibilitando um controle melhor da tabela de temporalidade.


194


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo X Programa de Gestão Administrativa

Relatório Sintético de Captação de Recursos




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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XI Programa de Gestão Administrativa

Gastos com Utilidades Públicas




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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XII Programa de Gestão Administrativa

Relação de Contratos com Tereirizados




199


200


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XIII Programa de Gestão Administrativa Relação de Contratos com Terceiros




201


202


203


204


205


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XIV Programa de Gestão Administrativa Relatório Analítico de Funcionários




206


207


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XV Programa de Gestão Administrativa

Relação de Membros do Conselho Administrativo/Fiscal




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209


210


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XVI Programa de Gestão Administrativa Relatório Gerencial Orçamentário




211


212


213

Justificativas de Utilização dos Recursos do Orçamento 2013 para o 4º

Trimestre

Item 1.1.1.2.2 (Demais Funcionários/Área Fim) – parte da despesas pagas com

recursos remanejados do item 1.1.1.1.2 (Diretoria/Área Fim). Valor total remanejado:

R$ 125.749,70.

Item 1.1.1.2.1 (Demais Funcionários/Área Meio) – parte das despesas pagas com

recursos remanejados do item 1.1.1.3.2 (Estagiários/Área Fim). Valor total remanejado

R$ 68.022,55.

Item 1.2.7 (Prestadores de serviços/Auditoria) – parte das despesas pagas com

recursos remanejados do item 1.2.6 – (Prestadores de Serviços/Contábil). Valor total

remanejado R$ 429,38.

Item 2.4 (Custos Administrativos/Uniformes e EPIs) – parte das despesas pagas com

recursos remanejados do item 2.2 (Custos Administrativos/Utilidades públicas). Valor

total remanejado R$ 3.887,05.

Item 2.5 (Custos Administrativos/Viagens e Estadias): Valor total realizado no 4º

trimestre R$ 29.352,30.

cItem 2.5 (Custos Administrativos/Viagens e Estadias) – despesas pagas com recursos

remanejados dos itens 2.1 (Custos Administrativos/Locação de Imóveis) e 2.2 (Custos

Administrativos/Utilidades públicas). Valores remanejados: R$ 35.000,00 e R$

63.703,94 respectivamente.

Item 2.5 (Custos Administrativos/Viagens e Estadias) – despesas pagas com recursos

remanejados dos itens 2.1 (Custos Administrativos/Locação de Imóveis) e 2.2 (Custos

Administrativos/Utilidades públicas). Valores remanejados: R$ 35.000,00 e R$

63.703,94 respectivamente.

Item 2.6 (Custos Administrativos/Material de Consumo) – parte das despesas pagas

com recursos remanejados dos itens 2.2 (Custos Administrativos/Utilidades públicas).

Valor total remanejado: R$ 35.024,72.

Item 2.8 (Custos Administrativos/Despesas Diversas) – parte das despesas pagas com

recursos remanejados do item 2.7 (Custos Administrativos/Despesas Tributárias e

Financeiras). Valor total remanejado R$ 15.089,65.

Item 2.9 (Custos Administrativos/Softwares e Equipamentos de Informática) – parte

das despesas pagas com recursos remanejados do item 2.7 (Custos

Administrativos/Despesas Tributárias e Financeiras). Valor total remanejado R$ 290,69.

Item 3.1 (Programa de edificações/Conservação e manutenção) – parte das despesas

pagas com recursos remanejados dos itens 3.3 (Programa de

edificações/Equipamentos-Implementos e 3.4 (Programa de edificações/Seguros).

Valores remanejados: R$ 30.000 e 17.610,18.

Item 3.2 (Programa de edificações/Sistema de Monitoramento e Segurança): Valor total

realizado no 4º trimestre: 0.


214

Item 3.2 (Programa de edificações/Sistema de Monitoramento e Segurança) – parte das

despesas pagas com recursos remanejados do item 3.4 (Programa de

edificações/Seguros). Valor total remanejado: R$ 1.665,17.

Item 5.1 (Programa de Exposições/Exposições Temporárias) – parte das despesas

pagas com recursos remanejados dos itens 5.2 (Programa de Exposições/Programação

Cultural) e 5.3 (Programa de Exposições/Elaboração de plano e projeto museológico).

Valores remanejados: R$ 31.000,00 e 32.883,70 respectivamente.

Item 6.2 (Programa de Serviço Educativo e Projetos Especiais/Outras despesas

(pesquisa de público e qualidade) – parte das despesas pagas com recursos

remanejados dos itens 6.3 (Programa de Serviço Educativo e Projetos Especiais

/Investimentos (Cursos, Seminários e Oficinas) e 6.1 (Programa de Serviço Educativo e

Projetos Especiais /Serviço educativo e projetos especiais). Valores remanejados: R$

754,65 e R$ 10,05 respectivamente.

Item 8.2 (Programa de comunicação e imprensa/Projetos gráficos e materiais de

comunicação) – parte das despesas pagas com recursos remanejados do item 8.1

(Programa de comunicação e imprensa/Plano de comunicação e site). Valor total

remanejado: R$ 1.166,26.

Item 8.3 (Programa de comunicação e imprensa/Assessoria de imprensa e custos de

publicidade) – parte das despesas pagas com recursos remanejados do item 8.1

(Programa de comunicação e imprensa/Plano de comunicação e site). Valor total

remanejado: R$ 3.981,00.

Saldo total para pagamentos em janeiro de 2014 de despesas e dezembro/fevereiro de

2013: R$ 1.385.291,76


215


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XVII Programa de Gestão Administrativa

Convênios e Parcerias Vigentes




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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XVIII Programa de Gestão Administrativa Manutenção e Conservação Predial




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ROTINAS E OBRIGAÇÕES - PROGRAMA DE EDIFICAÇÕES: CONSERVAÇÃO, MANUTENÇÃO E

SEGURANÇA

Museu de Arte Sacra de São Paulo

Plano de Trabalho - Ano 2013 - 4º Trimestre (Out/Nov/Dez)

Relatório Descritivo- Fotográfico

Rotina: Limpeza das áreas internas e externa, com pequenos reparos

Funcionário responsável: Paulo de Oliveira Marques

Empresa(s) prestadora(s) do(s) serviço(s): Haganá Serviços Especiais

Operações Periodicidade Data da

Realização

Data da

Realização

Data da

Realização

Corte e poda das áreas verdes (jardins internos e externos)

A cada 2 semanas

08/10 e 22/10 12/11 e 26/11 09/12 e 23/12

Pintura dos Muros 1 vez por semestre

- / - - / - 18/09

Limpeza de Calhas 1 vez a cada dois meses

05/10 - / - 17/12

Troca de lâmpadas 1 vez por semana

Toda Segunda -Feira

Toda Segunda -Feira

Toda Segunda -Feira

Verificação Sistemas de Água (entrada e saídas)

Constante - / - - / - - / -

Verificação da parte elétrica (entrada e utilização)

Constante - / - - / - - / -

Verificação das estruturas Constante - / - - / - - / -

Reparos pequenos (troca de tomadas, pequenos reparos hidráulicos, vidros, instalações de telefone, mudança de pontos, etc)

Constante - / - - / - - / -

Comentários/ Operações

Neste 4º Trimestre demos continuidade as ações de manutenção e conservação predial com preenchimento dos quadros anexos acima (demonstrativos), com base no Plano de Manutenção e Conservação desta Associação.


219

Relatório Fotográfico

Foto: Iran Monteiro

Foto: Iran Monteiro

Serviços de Reparos na parte hidrálica

Foto: Iran Monteiro

Serviços de Reparos e Pinturas na fachada do prédio do Museu dos

Presépios

Serviços de Reparos na parte hidrálica

Foto: Iran Monteiro

Foto: Iran Monteiro

Serviços de Reforma dos Banheiros (antes e depois)


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Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Anexo XIV Programa de Gestão Administrativa

Certidões




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METAS CONDICIONADAS

Neste 4º trimestre continuamos com os cursos de Extensão Universitária coordenados pelo Padre José

Arnaldo Juliano dos Santos em parceria com a faculdade de São Bento, com 4 módulos aplicados

simultaneamente de segunda a quinta, das 19h ás 22h, na sala de aula do Museu de Arte Sacra de São

Paulo. Curso este, mantido com o dinheiro captado por meio de inscrições, passeios e aulas extras,

pagos pelos alunos.

Nº Ação Indicador de Resultados META VALOR R$ Realizado

48

Realizar projeto Contrapontos -exposições de artistas contemporâneos


03 400.000,00

-

49 Realizar duas exposições com acervo de terceiros e do museu


02 800.000,00 -

50

Realizar exposições itinerantes em

espaços expositivos fora do Museu e/ou do Estado de São Paulo, com acervo do museu e de terceiros - Crus, Cruxis, Crucifixus, Paulo von Poser e Grafites (estas últimas 3 no

Rio)

Número de exposições itinerantes realizadas no 2º e 3º Trimestre

03 400.000,00

51

Disponibilizar área expositiva para realização de exposições itinerantes de museus do interior e litoral do Estado

Número de exposição realizadas

01

200.000,00

-

52 Realizar cursos de “Extensão Universitária” e palestras

Números de Cursos e Palestras Realizados

10 100.000,00

4 Módulos sendo

realizados simultaneamente

R$ 25.048,57

53 Realizar exposição coma acervo de numismática, intitulada “As moedas do Museu de Arte Sacra”

Número de exposição realizadas

01 125.000,00

São Paulo, 15 de Janeiro de 2014.

_______________________________ _______________________________

José Carlos Reis Marçal de Barros Luiz Henrique Marcon Neves Diretor Executivo Diretor de Planejamento e Gestão

_______________________________

Maria Inês Lopes Coutinho Diretora Técnica


239

PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS METAS

PONTUAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DAS METAS

ITEM DE PONTUAÇÃO %

1. Descumprir as metas do programa de acervo 20

2. Descumprir as metas do programa de exposições e programação

cultural

20

3. Descumprir as metas do programa de serviço educativo e projetos

especiais

20

4. Descumprir as metas do programa de ações de apoio ao SISEM-SP 20

5. Descumprir as metas do programa de comunicação 20

TOTAL 100 %

1- Esta tabela tem a finalidade de atender ao disposto no item 2, parágrafo 2º, clausula 8º

do Contrato de Gestão nº 42/2010. Sua aplicação se dará sob o percentual de 10% do

valor do repasse se, após a avaliação das justificativas apresentadas pela OS, a UGE

concluir que houve o descumprimento dos itens indicados.

2- Caso a OS não apresente junto com os relatórios trimestrais justificativas para o não

cumprimento das metas pactuadas, a UGE poderá efetuar a aplicação da tabela sem

prévia análise das justificativas, cabendo a OS se for o caso, reunir argumentos

consistentes para viabilizar o aporte retido no próximo trimestre.

AVALIAÇÃO DAS METAS OPERACIONAIS E ADMINISTRATIVAS

ITEM DE PONTUAÇÃO

1. Descumprir as metas do programa de gestão administrativa

2. Descumprir o manual de compras e contratações da OS

3. Não manter a relação de documentos atualizada (lista de conselheiros com

mandato em vigor; atas de reunião assinadas; estatuto atualizado)

4. Descumprir os prazos de entrega de documentos e relatórios

5. Descumprir as rotinas e obrigações contratuais previstas no Plano de Trabalho e

demais responsabilidades previstas na Cláusula Segunda do Contrato de Gestão

1- A Organização Social que deixar de cumprir as obrigações ou metas relacionadas acima

deverá ser formalmente interpelada pela Coordenadoria a respeito da ocorrência.

2- Na eventualidade de serem apresentadas as razões que justifiquem o seu não

cumprimento estas serão devidamente apreciadas e, caso não sejam consideradas

suficientemente fundamentadas, será aplicada uma advertência por escrito, ou outra

penalidade dentre as previstas no artigo 87 da Lei Federal nº 8.666/93, considerando-se a

natureza e a gravidade da infração e os danos que dela provierem para o serviço público,

conforme previsto na clausula décima primeira do contrato.

3- Na ocorrência de 3 (três) advertências num mesmo ano ou de 5 (cinco) ao longo do

contrato de gestão, a Secretaria de Estado da Cultura poderá rescindi-lo unilateralmente

devendo ser aplicadas todas as demais sanções previstas no Contrato, respeitado o devido

processo administrativo.


240


Nº. 42/2010 – Processo: SC54172/2010




Cópia Digital - CD




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Documents

Relatório de Atividades Relatório Referente ao 4º Trimestre