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[RELATÓRIO DE ATIVIDADES]
Lousã
Março de 2017
2016
AGRUPAMENTO DE
CENTROS DE SAÚDE
PINHAL INTERIOR
NORTE
2
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
2
ÍNDICE
1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 1.1 - ORGANOGRAMA DO ACES ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 10 1.2 - RECURSOS HUMANOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
1.2.1– Unidades Funcionais ------------------------------------------------------------------------------------------------- 13 1.2.2 – Valências do ACES PIN ---------------------------------------------------------------------------------------------- 14 1.2.3 – Recursos humanos do ACES PIN ---------------------------------------------------------------------------------- 15
1.3 – ÁREA GEOGRÁFICA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 16 1.3.1 – Acessibilidades -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 17
1.4 – POPULAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18 1.4.1 – Dados Demográficos ------------------------------------------------------------------------------------------------ 18 1.4.2 – População inscrita nos Centros de Saúde e respetivos polos de atendimento ------------------------ 19 1.4.3 – Indicadores de Mortalidade e de Morbilidade ---------------------------------------------------------------- 22
2 – CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS ------------------------------------------------------------------------------- 25 2.1 – INDICADORES GERAIS ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28 2.2 – INDICADORES DO EIXO NACIONAL -------------------------------------------------------------------------------------------- 29 2.3 – INDICADORES DO EIXO REGIONAL -------------------------------------------------------------------------------------------- 30 2.4 – INDICADORES DO EIXO LOCAL ------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 2.5 – OUTROS INDICADORES -------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31
2.5.1 – Unidade de Apoio à Gestão---------------------------------------------------------------------------------------- 31 2.5.2 – Conselho Clínico e de Saúde --------------------------------------------------------------------------------------- 33 2.5.3 – Gabinete do Cidadão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 34 2.5.4 – Unidade de Saúde Pública ----------------------------------------------------------------------------------------- 36 2.5.5 – Serviço de Saúde Ocupacional ------------------------------------------------------------------------------------ 37 2.5.6 – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados --------------------------------------------------------------- 38 2.5.7 – Unidades de Cuidados na Comunidade ------------------------------------------------------------------------- 40 2.5.8 – Conselho da Comunidade ------------------------------------------------------------------------------------------ 41
2.6 – PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO ----------------------------------------------------------------------------------- 41 2.6.1 – Nota Prévia ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 41 2.6.2 – Contratualização Externa ------------------------------------------------------------------------------------------ 42 2.6.3 – Contratualização Interna ------------------------------------------------------------------------------------------- 42
3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------- 43 3.1 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO E INTERVENÇÃO EM VIOLÊNCIA --------------------------------------------------------------- 43 3.2 - NÚCLEOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO ----------------------------------------------------------------------- 43 3.3 – PROGRAMA SAÚDE MENTAL -------------------------------------------------------------------------------------------------- 45 3.4 – PROGRAMA INFEÇÃO VIH/SIDA --------------------------------------------------------------------------------------------- 46
Projeto Troca de Seringas ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 46 3.5 – PROGRAMA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA ---------------------------- 47
Projeto LEVES.COME ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47 3.6 – PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE ESCOLAR --------------------------------------------------------------------------------- 47 3.7 – PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------- 48 3.8 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFEÇÃO E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS (PPCIRA) ---------- 49 3.9 – PROGRAMA PREVENÇÃO E CONTROLO DO TABAGISMO -------------------------------------------------------------------- 50 3.10 – PROJETO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES ----------------------------------------------------------------------------------- 50 3.11 – REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS ------------------------------------------------------------- 50 3.12 – PROGRAMA DIABETES ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 51
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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UCF de Diabetes ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 51 3.13 – PROGRAMA DE SAÚDE REPRODUTIVA, INFANTIL E JUVENIL --------------------------------------------------------------- 51
UCF de Saúde Materna e Neonatal---------------------------------------------------------------------------------------- 51 UCF de Saúde da Criança e do Adolescente ----------------------------------------------------------------------------- 53
4 – PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO ECONÓMICO ---------------------------------------------------- 54
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS --------------------------------------------------------------------------------------------------- 58
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Índice de Quadros e Figuras QUADRO 1 – ESTRUTURA DESAGREGADA DO ACES PIN ................................................................................................................. 12 QUADRO 2 – ESTRUTURA ORGÂNICA DO ACES PIN....................................................................................................................... 13 QUADRO 3 – UNIDADES FUNCIONAIS DO ACES PIN (2016) ........................................................................................................... 13 QUADRO 4 A– ATENDIMENTO À DOENÇA AGUDA COMPLEMENTAR ÀS USF/UCSP NOS DIAS ÚTEIS ........................................................ 14 QUADRO 4 B - ATENDIMENTO À DOENÇA AGUDA COMPLEMENTAR ÀS USF/UCSP NOS FINS DE SEMANA E FERIADOS ................................ 14 QUADRO 4 C – OUTRAS VALÊNCIAS DO ACES PIN ........................................................................................................................ 15 QUADRO 5 – QUADRO DOS RECURSOS HUMANOS DO ACES PIN ...................................................................................................... 15 FIGURA 1 – ENQUADRAMENTO DA NUT III PINHAL INTERIOR NORTE NA REGIÃO CENTRO ..................................................................... 16 FIGURA 2 – OROGRAFIA E HIDROGRAFIA DO TERRITÓRIO DO ACES PIN ............................................................................................. 16 FIGURA 3 – ACESSIBILIDADES NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR NORTE .............................................................................................. 17 FIGURA 4 – DISTÂNCIAS – KM E TEMPO [FONTE: ADAPTADO DE GOOGLE MAPS (2013)] ...................................................................... 18 FIGURA 5 – PIRÂMIDE ETÁRIA QUINQUENAL DOS UTENTES INSCRITOS NO ACES PIN A 31 DE DEZEMBRO DE 2016………………………….……….20 QUADRO 6 – UTENTES INSCRITOS POR CONCELHO DO ACES PIN ...................................................................................................... 20 FIGURA 6 – DISTRIBUIÇÃO DE UTENTES INSCRITOS POR UNIDADES PONDERADAS, NO ACES PIN ............................................................. 21 QUADRO 7 - PERCENTAGEM DE UTENTES INSCRITOS COM E SEM MÉDICO DE FAMÍLIA POR CONCELHO NO ACES PIN….................................. ..21 FIGURA 7 – DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS OCORRIDOS NO ACES PIN, POR CONCELHO, NO ANO DE 2015 ...................................................... 22 FIGURA 8 – MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE (2014) .......................................................... 23 QUADRO 8 – ÁREAS DE PATOLOGIA (ICPC-2) MAIS CODIFICADAS NAS LISTAS DE PROBLEMAS DOS UTENTES DO ACES ................................. 24 QUADRO 9 – PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE / DIAGNÓSTICOS EM LISTA DE PROBLEMAS .................................................................... 24 QUADRO 10 – INDICADORES CONTRATUALIZADOS POR OBJETIVO E EIXO DE APLICAÇÃO ........................................................................ .25 FIGURA 9 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CONSULTAS E DE UTILIZADORES POR PROGRAMA DE VIGILÂNCIA NO ACES PIN……………………………..28 QUADRO 11 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO NACIONAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN ................................................. 29 QUADRO 12 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO REGIONAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN………………………………………….…….30 QUADRO 13 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO EIXO LOCAL NOS ÚLTIMOS 3 ANOS NO ACES PIN…………………………………………………….30 QUADRO 14 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA UAG NO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………………………………31 QUADRO 15 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO CCS NO ACES PIN NO ANO 2016……………………………………………………………………….32 QUADRO 16 – RESULTADOS DOS INDICADORES DO GC NO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………………….……………..34 FIGURA 10 - DISTRIBUIÇÃO POR TEMA DAS EXPOSIÇÕES RECEBIDAS PELO GC NO ACES PIN NO ANO 2016…………………………………………………35 FIGURA 11 - DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO PROFISSIONAL VISADO NAS EXPOSIÇÕES RECEBIDAS PELO GC NO ACES PIN……………………………………..35 QUADRO 17 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA USP NO ACES PIN NO ANO 2016……………………………………………………………………….36 QUADRO 18 – RESULTADOS DOS INDICADORES DOS PROGRAMAS DA USP DO ACES PIN NO ANO 2016………………………………………………..36 QUADRO 19 – RESULTADOS DOS INDICADORES DA URAP NO ACES PIN NO ANO 2016…………………………………………………………………….38 QUADRO 20 – RESULTADOS DOS INDICADORES DAS UCC NO ACES PIN NO ANO 2016 ....................................................................... 40 QUADRO 21 – REUNIÕES DO CONSELHO DA COMUNIDADE NO ACES PIN NO ANO 2016 ..................................................................... 41 QUADRO 22 – RESULTADOS DOS CASOS DE MAUS TRATOS NO ACES PIN NO ANO 2016 ...................................................................... 45 FIGURA 12 – PNV RECOMENDADO. COBERTURA VACINAL POR COORTE VACINA E DOSE. AVALIAÇÃO 2016 – ACES PIN ............................ 48 QUADRO 23 – COBERTURA VACINAL NO ACES PIN E COMPARAÇÃO COM METAS REGIONAIS - AVALIAÇÃO PNV 2016 .............................. 49 QUADRO 24 – PARTOS OCORRIDOS NAS MATERNIDADES POR CONCELHO DE RESIDÊNCIA NO ACES PIN. .................................................. 52 QUADRO 25 – MAPA ANUAL EXECUÇÃO ECONÓMICA 2016 (ESTIMADA) – CUSTOS E PERDAS ACES PIN ............................................... 55
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Lista de Siglas e Abreviaturas ACES – Agrupamento de Centros de Saúde
ANF – Associação Nacional de Farmácias
APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
ARSC – Administração Regional de Saúde do Centro
BCG – Vacina contra a tuberculose
BM – Baixo Mondego
CAC – Consulta de Atendimento Complementar
CCS – Conselho Clínico e de Saúde
CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
CPCJ – Comissão de Proteção às Crianças e Jovens
CRD – Centro Regional de Diabetes
CRSMCA – Comissão Regional da Saúde da Mulher da Criança e Adolescente
CS – Centro de Saúde
DAV – Diretiva Antecipada de Vontade
DCV – Doença cardiovascular
DE – Diretor Executivo
DGS – Direção Geral de Saúde
DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa
ECCI – Equipa de Cuidados Continuados Integrados
ECL – Equipa Coordenadora Local
ECR – Equipa de Coordenação Regional
ELSO – Equipa Local de Saúde Ocupacional
ERA – Equipa Regional de Apoio
GC – Gabinete do Cidadão
Hib – Vacina contra a doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b
HPV – Vírus do Papiloma Humano “Human Papiloma Virus”
ICPC-2 – International Classification of Primary Care, second edition
INE – Instituto Nacional de Estatística
MBB – Maternidade Bissaya Barreto
MDM – Maternidade Daniel de Matos
MenC – Vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C
MIF – Mulheres em Idade Fértil
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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NACJR – Núcleos de Apoio às Crianças e Jovens em Risco
PCCS – Presidente do Conselho Clínico e de Saúde
PH – Prolongamento Horário
PIN – Pinhal Interior Norte
Pn13 – Vacina contra o pneumococo de 13 valências
PNVIH/SIDA – Programa Nacional Vírus da Imunodeficiência Humana/ Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida
PPCIRA – Programa de Prevenção de Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos
PTS – Programa de Troca Seringas
PVP – Preço de Venda ao Público
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
RCV – Risco cardiovascular
RN – Recém-Nascidos
RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
SAP – Serviço Atendimento Permanente
SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
SSO – Serviço de Saúde Ocupacional
SUB – Serviço de Urgência Básica
Td – Vacina contra o Tétano e Difteria
UAG – Unidade de Apoio à Gestão
UCC – Unidade de Cuidados na Comunidade
UCF – Unidade Coordenadora Funcional
UCFD – Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes
UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
UF – Unidade Funcional
ULDM – Unidade de Longa Duração e Manutenção
UMDR – Unidade de Média Duração e Reabilitação
URAP – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USF – Unidade de Saúde Familiar
USMC – Unidade de Saúde Mental Comunitária
USP – Unidade de Saúde Pública
VAS – Vacina contra o sarampo
VASPR – Vacina contra o sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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VD – Visita Domiciliária
VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana
VHB – Vacina contra a hepatite B
VIP – Vacina contra a poliomielite
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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INTRODUÇÃO
O Relatório de Atividades do ACES Pinhal Interior Norte (PIN), relativo ao ano de 2016, pretende contribuir
para o aprofundamento da reforma dos Cuidados de Saúde Primários iniciada em abril de 2009.
A prioridade deste processo tem sido a formalização de novas unidades funcionais e consolidação
organizacional das restantes.
A preocupação pela melhoria de instalações e equipamentos, a dotação de meios de mobilidade, a melhoria
do parque informático e da rede de comunicações, têm merecido a atenção do ACES.
Salienta-se também a importância dispensada ao reforço na área dos recursos humanos, do trabalho em
equipa, da responsabilização e da descentralização de meios humanos e materiais.
A contratualização, processo fundamental de compromisso das unidades, envolve o acompanhamento,
monitorização e avaliação das atividades/indicadores destas entidades, manteve-se em 2016 com as USF e
UCSP do ACES, contribuindo de forma preponderante para o desenvolvimento organizacional e funcional.
Foi dada continuidade ao processo de contratualização interna com as restantes unidades funcionais do ACES,
a saber UCC (12), URAP e USP, iniciada em 2015.
A contratualização externa teve também impacto na procura de melhoria de boas práticas e de procedimentos
internos no ACES.
Este processo tem contado com o envolvimento da comunidade, representada pelo respetivo Conselho, com
as autarquias e outros parceiros com os quais a direção do ACES tem reunido.
Ao nível dos Centros de Saúde, os principais constrangimentos resultaram da redução de profissionais, por
motivo de aposentação e de dificuldades na articulação entre as várias unidades. Apesar disso, conseguiu-se
progressivamente uma maturação deste processo, com a elaboração de alguns manuais de articulação.
Este Relatório de Atividades encontra-se estruturado em cinco capítulos. No primeiro capítulo, apresenta-se
a caracterização do ACES PIN relativamente à estrutura organizacional, recursos humanos, área geográfica e
população. No segundo capítulo, apresenta-se o processo de contratualização e seus resultados. No terceiro
capítulo, apresenta-se uma avaliação do Plano de Ação do ACES PIN, por programas/projetos. No quarto
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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capítulo, apresentam-se o Plano de Investimentos e Orçamento Económico e, no quinto capítulo, as
Considerações Finais.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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1 - CARACTERIZAÇÃO DO ACES
1.1 - Organograma do ACES
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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1.2 - Recursos Humanos
O quadro 1 apresenta a estrutura do ACES Pinhal Interior Norte desagregado por unidades
prestadoras de cuidados, sendo servida por 467 profissionais.
O ACES PIN integra 14 Centros de Saúde. Todos os centros de saúde, à exceção do de Vila Nova
de Poiares, Castanheira de Pera e de Penela, possuem polos assistenciais/extensões de saúde.
Os centros de saúde com maior número de extensões/polos assistenciais são os de Oliveira
do Hospital (8) e Arganil (5).
O ACES dispõe de órgãos de apoio à gestão, nomeadamente o Conselho Clínico e de Saúde (CCS),
a Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e Gabinete do Cidadão (GC).
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Quadro 1 – Estrutura desagregada do ACES PIN
ACES PIN Utentes – 127.840
CENTROS DE SAÚDE
CS Alvaiázere
6.685
CS Ansião
12.437
CS Arganil
12.229
CS Castanheira
de Pera
2.890
CS Figueiró
dos Vinhos
6.566
CS Góis
3.992
CS Lousã
17.643
CS Miranda do
Corvo
11.602
CS Oliveira do Hospital
20.281
CS Pampilhosa
da Serra
3.697
CS Pedrógão
Grande
4.032
CS Penela
6.108
CS Tábua
11.869
CS Vila Nova de Poiares
7.809
Polos Assistenciais
Maçãs da Maria
Alvorge Côja
Aguda Alvares Serpins (Pólo USF
Trevim-Sol) Semide Aldeia Dez
Dornelas Zêzere
Graça Midões
Avelar Piódão Arega Ponte Sótão
Alvoco Várzeas Unhais o
Velho Vila
Facaia
Mouronho
Chão Couce Pomares Vila Nova
Ceira
Avô
Santiago Guarda
São Martinho Cortiça Ervedal da Beira
Pombeiro Beira
Lagares da Beira
Nogueira do Cravo
Santo António Alva
Seixo da Beira
Fonte: Adaptado de SIARS, dezembro de 2016 (O número de utentes das extensões são calculados com base nos dados obtidos no ano anterior).
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Quadro 2 – Estrutura Orgânica do ACES PIN (2016)
DIRETOR EXECUTIVO Dr. Avelino Pedroso
CONSELHO EXECUTIVO
Dr. Avelino Pedroso
Dr.ª Carla Correia
Dr. Luís Antunes (Presidente da Câmara Municipal da Lousã)
CONSELHO CLÍNICO
Presidente: Dr.ª Carla Correia
Vogais:
Dr.ª Célia Mendes
Dr.ª Luísa Vales
Dr. Pedro Almeida e Sousa
Enf.ª Rosa Afonso
CONSELHO DA COMUNIDADE Presidente: Dr. Luís Antunes
UNIDADE DE APOIO À GESTÃO Responsável: Dr.ª Paula Dinis
GABINETE DO CIDADÃO Responsável: Dr.ª Isabel Duarte
1.2.1– Unidades Funcionais
Quadro 3 – Unidades Funcionais do ACES PIN (2016)
Centros de Saúde UNIDADES FUNCIONAIS
USF UCSP UCC URAP USP
Alvaiázere 1 1
Ansião 1 1
Arganil 1 1 1
Castanheira de Pera 1 1*
Figueiró dos Vinhos 1 1
Góis 1 1
Lousã 2 1
Miranda do Corvo 1 1
Oliveira do Hospital 1 1
Pampilhosa da Serra 1
Pedrógão Grande 1 1*
Penela 1 1
Tábua 1 1
Vila Nova de Poiares 1** 1 1
Total 3 12 12 1 1 o * UCC partilhada ** UCSP em transição para USF
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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1.2.2 – Valências do ACES PIN
Para além das unidades funcionais já referidas, o ACES PIN dispõem de serviços para resposta à doença
aguda, complementares à resposta dada pelas UCSP e USF.
Dispõe ainda de um Serviço de Urgência Básica e de um conjunto de outras valências que aumentam a
oferta de serviços aos utentes (quadros 4A a 4C).
Quadro 4 A – Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos dias úteis
Atendimento à Doença Aguda para além do horário
das USF/UCSP
Horário de funcionamento 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Alvaiázere
Ansião
Arganil (SUB)
Castanheira de Pera
Figueiró dos Vinhos
Góis
Lousã
Miranda do Corvo
Oliveira do Hospital
Pampilhosa da Serra
Penela
Pedrógão Grande
Tábua
Vila Nova de Poiares
Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB
Quadro 4 B - Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos fins-de-semana e feriados
Atendimento à Doença Aguda para além do horário
das USF/UCSP
Horário de funcionamento 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1
0 11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
Alvaiázere
Ansião
Arganil (SUB)
Castanheira de Pera
Figueiró dos Vinhos
Góis
Lousã
Miranda do Corvo
Oliveira do Hospital
Pampilhosa da Serra
Penela
Pedrógão Grande
Tábua
Vila Nova de Poiares
Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Quadro 4 C – Outras Valências do ACES PIN
Valências N.º
Imagiologia (Raio X, Ecografia) 3
Laboratório de análises clínicas 1
Fisioterapia 1
Higiene oral 1
Serviço de Urgência Básica 1
Equipas de Cuidados Continuados Integrados 9
1.2.3 – Recursos humanos do ACES PIN
O quadro seguinte apresenta o número total de profissionais, por categoria profissional.
Quadro 5 – Quadro dos recursos humanos do ACES PIN
ACES PIN – 2016 N.º
DIRETOR EXECUTIVO 1
MÉDICOS 114
Médicos de Família e Clínicos Gerais 82
Médicos – Internato de Medicina Geral e Familiar 22
Médicos de Saúde Pública 7
Médicos – Internato de Saúde Pública 3
ENFERMEIROS 137
ASSISTENTES TÉCNICOS 110
TÉCNICOS SUPERIORES DE REGIME GERAL
8 Gestão 1
Serviço Social 7
TÉCNICOS SUPERIORES DE SAÚDE 3
Nutrição 1
Psicologia 1
Farmácia 1
TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
22
Fisioterapia 1
Higiene Oral 1
Radiologia 6
Saúde Ambiental 11
Análises Clínicas 2
Dietista 1
ASSISTENTES OPERACIONAIS 83
TOTAL 478
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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1.3 – Área Geográfica
A Região do PIN ocupa uma superfície de 2.616,7 km2, aproximadamente 10% da área da Região Centro,
distribuída pelos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis,
Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Tábua e Vila
Nova de Poiares (Figura 1). Em termos administrativos e estatísticos, a Região do PIN constitui uma NUT III
com o mesmo nome, situada na Região Centro (NUT II). A NUT III do PIN faz fronteira com seis das sete NUT
III que formam a Região Centro e uma do Médio Tejo: Dão Lafões e Serra da Estrela a Norte, Cova da Beira a
Este, Médio Tejo e Pinhal Interior Sul a Sul e Pinhal Litoral e Baixo Mondego a Oeste (SPI, 2008) (Figura 1).
Figura 1 – Enquadramento da NUT III Pinhal Interior Norte na Região Centro
Apresenta uma orografia bastante acidentada
(Figura 2), dominada por relevos acentuados, em
especial nas zonas mais montanhosas adstritas às
serras da Lousã e do Açor e declives profundos,
sulcados pelas bacias hidrográficas do Mondego e
do Tejo.
Figura 2 – Orografia e Hidrografia do território do ACES PIN
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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1.3.1 – Acessibilidades
No que respeita às acessibilidades, na Região do PIN existem realidades bastante díspares, sendo marcante a
diferença entre o território do interior e o mais próximo do litoral, entre os extremos Norte e Sul da Região e
os concelhos centrais (SPI, 2008) (Figura 3).
Figura 3 – Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte [Fonte: Adaptado de SPI (2008: 10)]
De acordo com a Figura 4, que traduz a acessibilidade (km e tempo) entre as diferentes sedes de concelhos do
ACES, verifica-se que os concelhos mais distantes da sede do ACES/Lousã são respetivamente Oliveira do
Hospital a Norte (64,9 km) e Alvaiázere a Sul (51,7 km).
Relativamente ao encaminhamento para os cuidados hospitalares (CHUC), verifica-se que a viagem poderá
oscilar entre cerca de 30 minutos (mínimo) e 90 minutos (máximo).
18
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Figura 4 – Distâncias – km e tempo [Fonte: Adaptado de Google Maps (2013)]
1.4 – População
1.4.1 – Dados Demográficos
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2011, a população do ACES PIN era de
131.371 habitantes, tendo-se registado no período intercensitário 2001-2011 uma perda populacional de 5,1%
(7.164 habitantes).
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Relativamente à densidade populacional registou-se o valor de 50,2 habitantes/Km2 verificando-se os
menores valores nos concelhos de Góis e Pampilhosa da Serra e os mais elevados nos municípios de Lousã e
Miranda do Corvo.
Da análise dos índices de dependência total (64,22), índice de dependência de idosos (43,12) e índice de
envelhecimento (204,36), verifica-se que estes são superiores aos da Região Centro e do Continente, com
maior peso no concelho da Pampilhosa da Serra e menor no concelho da Lousã. Quanto ao índice de
dependência de jovens verifica-se a situação inversa. Estes índices traduzem assim a dinâmica de
envelhecimento populacional.
No que concerne à escolaridade, a população residente no ACES PIN, com 15 e mais anos, possuía
maioritariamente o 1.º Ciclo do Ensino Básico (34%), sendo a taxa de analfabetismo (7,70%), superior à da
Região Centro e do Continente (INE - 2012).
Quanto à atividade a taxa total no ACES PIN, em 2011, era inferior à da Região Centro e do Continente, sendo
que a taxa de atividade era superior nos homens.
Relativamente à taxa de desemprego (10,88% - Censos de 2011), era idêntica à da Região Centro, sendo
inferior à do Continente. No referente à população desempregada, o sexo feminino apresentava uma maior
percentagem (56%).
1.4.2 – População inscrita nos Centros de Saúde e respetivos polos de atendimento
O ACES Pinhal Interior Norte apresentava, em 31 de dezembro de 2016, um total de população inscrita de
127.840 utentes (figura 5). Os centros de saúde com maior número de utentes inscritos eram Oliveira do
Hospital e Lousã com 20.281 e 17.643 utentes, respetivamente (Quadro 6). Do total de utentes inscritos no
ACES Pinhal Interior Norte, 15% tinham idade inferior a 19 anos, 57% tinham idade entre os 19 e os 64 anos e
28% tinham idade igual ou superior a 65 anos. Predominava a população do sexo feminino (51%), com maior
expressão nos utentes com idade superior a 65 anos.
20
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
20
Figura 5 – Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN a 31 de dezembro de 2016
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
Quadro 6 – Utentes inscritos por Concelho do ACES PIN
Concelhos Utentes Inscritos
Alvaiázere 6.685
Ansião 12.437
Arganil 12.229
Castanheira de Pera 2.890
Figueiró dos Vinhos 6.566
Góis 3.992
Lousã 17.643
Miranda do Corvo 11.602
Oliveira do Hospital 20.281
Pampilhosa da Serra 3.697
Pedrógão Grande 4.032
Penela 6.108
Tábua 11.869
Vila Nova de Poiares 7.809
TOTAL 127.840
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
N = 127.840
21
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
21
A figura 6 apresenta os utentes inscritos por unidades ponderadas, dando uma visão mais adequada da
população em termos de necessidade de cuidados de saúde.
Figura 6 – Distribuição de utentes inscritos por unidades ponderadas, no ACES PIN, a 31 de dezembro de 2016
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
Quadro 7 – Percentagem de Utentes inscritos com e sem médico de família distribuídos por concelho do ACES PIN
Concelhos Sem médico Sem médico por opção Com médico N.º total de
utentes
Alvaiázere 1,90 % 0,28 % 97,82 % 6.685
Ansião 1,22 % 0,19 % 98,59 % 12.437
Arganil 0,36 % 1,83 % 97,81 % 12.229
Castanheira de Pera 0,24 % 1,32 % 98,44 % 2.890
Figueiró dos Vinhos 24,61 % 0,13 % 75,26 % 6.566
Góis 24,65 % 0,23 % 75,12% 3.992
Lousã 0,29 % 0,31 % 99,40 % 17.643
Miranda do Corvo 0,22 % 0,43 % 99,35 % 11.602
Oliveira do Hospital 0,68 % 0.09 % 99,23 % 20.281
Pampilhosa da Serra 25,03 % 0,05 % 74,92 % 3.697
Pedrógão Grande 0,07 % 0,22 % 99,71 % 4.032
Penela 0,36 % 0,01% 99,63 % 6.108
Tábua 3,20 % 1,22 % 95,58 % 11.869
Vila Nova de Poiares 0,05 % 0,01 % 99,94 % 7.809
% UTENTES TOTAL ACES PIN
3,49 % 0,47 % 96,04 % 127.840
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
5.913
86.163
15.93019.834
8.870
86.163
31.860
49.585
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
< 7 anos 7-65 anos 65-75 anos ≥ 75 anos
Distribuição de utentes inscritos por unidades ponderadas no ACES PIN a 31 de dezembro de 2016
valor real valor ponderado
22
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
22
1.4.3 – Indicadores de Mortalidade e de Morbilidade
Segundo os dados do INE (Censos), no ano de 2011, no território do ACES PIN ocorreram 1.945 óbitos, tendo-
se verificado uma taxa bruta de mortalidade de 14,81%0. A figura 7 mostra a distribuição, por concelho, no
ACES PIN, ocorridos no ano de 2015 (últimos dados disponibilizados pelo INE). Neste caso, a mortalidade foi
1.717 óbitos.
Figura 7 – Distribuição dos óbitos ocorridos no ACES PIN, por concelho, no ano de 2015
Fonte: INE (dezembro, 2016)
Em relação à taxa de mortalidade geral padronizada pela idade para ambos os sexos, verificava-se que o ACES
PIN em 2011 apresentava valores superiores aos da Região Centro e Continente, com 581,9 por 100 mil
habitantes, sendo que em 2014 este valor baixou para 530,8/0000 na Região Centro (INE).
Relativamente à taxa de mortalidade infantil no quinquénio 2010-2014, o ACES apresentou um valor de 2,21‰
inferior ao da Região Centro (2,6‰) e do Continente (2,9‰) (INE).
Tanto as taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório (4,3‰) como por tumores malignos
(3,2‰) apresentavam no ACES valores superiores aos da Região Centro e do Continente (INE). As doenças
atribuíveis ao álcool continuam a destacar-se na mortalidade no ACES PIN, antes dos 65 anos de idade, sendo
superiores aos da Região Centro e Continente (2006-2009).
188
75
158 152
230
89 83
159
90
114
167
56
91
65
0
50
100
150
200
250
Óbitos (n.º) por local de residência, nos concelhos do ACES PIN no ano de 2015
Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo
Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Tábua
Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Castanheira de Pêra
Figueiró dos Vinhos Pedrógão Grande
N = 1.717
23
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
23
Figura 8 – Mortalidade proporcional por grandes grupos de causas de morte (2014)
Fonte: INE (consultado em dezembro 2016)
Analisando a mortalidade proporcional nos últimos dados disponíveis (referentes a 2014, de acordo com o
INE), constatou-se que no ACES PIN as maiores causas de morte foram as doenças do aparelho circulatório
(29,6%) e os tumores malignos (21,9%). Registaram-se 2.024 anos de vida potencialmente perdidos entre a
população do ACES PIN.
Considerando que o Perfil Regional de Saúde do Centro (2016), recentemente divulgado, apenas apresenta
dados de mortalidade referentes ao triénio 2010-12, optou-se por manter nesta edição do relatório, os dados
já divulgados anteriormente (2015)
Em relação à morbilidade recorreu-se ao SIARS para conhecimento dos principais problemas de saúde dos
utentes inscritos nas UF do ACES (quadros 8 e 9).
24
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
24
Quadro 8 – Áreas de patologia (ICPC-2) mais codificadas nas listas de problemas dos utentes do ACES
Áreas de patologias % em relação ao total
de problemas
1º SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO 16,1
2º APARELHO CIRCULATÓRIO 10,9
3º APARELHO RESPIRATÓRIO 10,4
4º APARELHO DIGESTIVO 9,8
5º GERAL E INESPECÍFICO 9,4
6º ENDÓCRINO, METABÓLICO E NUTRICIONAL 9,2
7º PSICOLÓGICO 7,6
8º PELE 7,4
9º OLHOS 3,3
10º APARELHO URINÁRIO 3,0
11º APARELHO GENITAL FEMININO 2,9
12º SISTEMA NERVOSO 2,5
13º GRAVIDEZ E PLANEAMENTO FAMILIAR 2,3
14º OUVIDOS 2,2
15º APARELHO GENITAL MASCULINO 1,3
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
Quadro 9 – Principais problemas de saúde / diagnósticos em lista de problemas
Problemas % de
utentes
1º TENSÃO ARTERIAL ELEVADA/HIPERTENSÃO 35,0
2º ALTERAÇÕES DO METABOLISMO DOS LÍPIDOS 25,2
3º OBESIDADE / EXCESSO DE PESO 15,0
4º PERTURBAÇÕES DEPRESSIVAS 13,9
5º INFEÇÃO AGUDA DO AP. RESPIRATÓRIO SUPERIOR 11,9
6º SINDROME VERTEBRAL COM IRRADIAÇÃO DE DORES 10,8
7º DISTÚRBIO ANSIOSO / ESTADO DE ANSIEDADE 9,4
8º DIABETES NÃO INSULINO-DEPENDENTE 9,1
9º AMIGDALITE AGUDA 8,0
10º SINAIS/SINTOMAS DA REGIÃO LOMBAR 7,9
11º TOSSE 7,8
12º OSTEOARTROSE DO JOELHO 6,8
13º SINUSITE 6,4
14º CISTITE/OUTRAS INFEÇÕES URINÁRIAS 5,8
15º ABUSO DE TABACO 5,7
Fonte: SIARS (dezembro, 2016)
25
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
25
2 – CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS
A contratualização é um processo que contribui para o enriquecimento organizacional e relacional de todos
os intervenientes e sobretudo para a melhoria contínua dos serviços e dos resultados em saúde.
A contratualização externa do ACES com a ARS realizou-se no início de fevereiro de 2015 tendo sido negociadas
as metas em relação a treze indicadores do eixo nacional, quatro indicadores do eixo regional e a dois
indicadores do eixo local, indicadores esses que não mais foram alterados, sendo apenas revistas as metas
anuais.
Nos quadros seguintes, são apresentados os resultados dos indicadores contratualizados com ARSC nos
últimos 3 anos, em função dos objetivos definidos pelo agrupamento.
Quadro 10 – Indicadores contratualizados por objetivo e eixo de aplicação
OBJETIVO INDICADOR EIXO
Manter a acessibilidade aos cuidados de saúde
Taxa de utilização de consultas médicas – 3 anos Nacional
Aumentar a assistência domiciliária
Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos Local
Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos Nacional
Manter a proporção de prescrição de genéricos
Proporção medicamentos prescritos, que são genéricos
Nacional
26
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
26
Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas
Proporção inscritos ≥ 14 A, com registo de hábitos tabágicos
Nacional
Melhorar o registo e codificação nas consultas médicas
Proporção de consultas médicas presenciais, com ICPC-2
Nacional
Melhorar os cuidados ao doente com RCV
Taxa de internamento DCV, entre residentes < 65 A Nacional
Aumentar a cobertura em PF Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF
Nacional
Manter a qualidade dos cuidados pré-natais
Proporção de RN de termo de baixo peso Nacional
Melhorar o cumprimento do Programa de Saúde Infantil e Juvenil
Proporção jovens 14 A com consulta médica de vigilância e PNV
Nacional
Melhorar os cuidados à pessoa com diabetes
Incidência de amputações major nos membros inferiores (DM), em residentes
Nacional
Índice de acompanhamento adequado em utentes DM
Regional
27
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
27
Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre Local
Proporção de novos DM2 em terapêutica com metformina em monoterapia
Regional
Melhorar os cuidados aos idosos Proporção de idosos sem ansiolíticos/sedativos/hipnóticos
Nacional
Promover a satisfação dos utentes do ACES
Indicador de medição da satisfação dos utentes * Nacional
Promover a eficiência na área da prescrição
Despesa medicamentos faturados por utilizador (PVP)
Nacional
Promover a eficiência na área da prescrição
Despesa MCDT’s faturados por utilizador (preço convencionado)
Nacional
Melhorar as taxas de cobertura dos rastreios previstos no PNPCDO;
Melhorar o registo e codificação nas
consultas médicas
Proporção mulheres [25 ; 60[ A, com colpocitologia (3 anos)
Regional
Melhorar os cuidados ao doente com RCV;
Melhorar o registo e codificação nas
consultas médicas
Percentagem de hipertensos com RCV (3 anos) Regional
* Indicador não contratualizado
28
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
28
2.1 – Indicadores Gerais
No ACES PIN, no ano de 2016, foram realizadas 571.111 consultas, para 428.558 utilizadores (média de 1,3 consultas/utilizador).
Figura 9 – Distribuição do número de consultas e de utilizadores por Programa de Vigilância, no ACES PIN no ano 2016
Fonte: ACES PIN, SIARS (dezembro 2016)
30.633
2
52.716
36.795
12.185
394.452
7.128
31.161
6039
28.499
2
49.096
24.880
10.822
275.640
6.750
28.168
4701
0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000 400.000 450.000
DIABETES
FICHA INDIVIDUAL
HIPERTENSÃO
NE
PLANEAMENTO FAMILIAR
PROGRAMA ESPECIFICO CS
RASTREIO ONCOLÓGICO
SAUDE INFANTIL
SAUDE MATERNA
Distribuição de consultas e utilizadores do ACES PIN por Programa de Vigilância no ano 2016
Nº Utilizadores (Prog. Saúde) Nº Consultas (Prog. Saúde)
N = 571.111
29
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
29
2.2 – Indicadores do Eixo Nacional
Quadro 11 – Resultados dos indicadores do eixo Nacional nos últimos 3 anos no ACES PIN
* Indicador alvo de reformulação em 2015 ** Indicador opcional das UF que não é alvo de contratualização do eixo nacional
INDICADORES Valores do ACES
Valor Unidades
Funcionais 2016
ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.
6 Taxa de utilização de consultas médicas - 3
anos 91,7% 91,83% 92,65% 68,38% 93,09%
4 Taxa de domicílios enfermagem por 1.000
inscritos 158‰ 181,78‰ 182,17‰ 37,65‰ 304,85‰
278 Proporção medicamentos prescritos que são
genéricos 51,4% 51,34% 55,71% 39,08% 63,34%
47 Proporção utentes 14 A, c/ registo de hábitos
tabágicos 27,20% 34,33% 39,38% 4,15% 67,93%
74 Proporção consultas médicas presenciais,
com ICPC-2 93,1% 96,7% 95,68% 76,47% 99,84%
87 Taxa internamentos DCV, entre residentes <
65 A 5,49% 6,9% ---
267 Índice de acompanhamento adequado em PF,
nas MIF 22,1%* 0,48 0,50 0,17 0,78
86 Proporção de RN de termo, de baixo peso 2,12 3,1 ---
64 Proporção jovens 14 A, c/ consulta médica de
vigilância e PNV 52,4% 61,12% 61,90% 3,85% 93,75%
85 Incidência amputações major membros
inferiores (DM), em residentes 0,81 0,5 ---
56 Proporção idosos, sem ansiolíticos / sedativos
/ hipnóticos 60,5% 61,38% 60,91% 51,82% 69,89%
68 Despesa medicamentos faturados por
utilizador (PVP) 187,69€ 185,42€ 177,02€ 116,37€ 259,58€
264 Despesa MCDTs faturados por utilizador
(preço convencionado) 60,92€ 61,92€ 68,02€ 50,11€ 119,14€
Indicador de medição da satisfação dos
utentes ** --- --- ---
30
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
30
2.3 – Indicadores do Eixo Regional
Quadro 12 – Resultados dos indicadores do eixo Regional nos últimos 3 anos no ACES PIN (Fonte: SIARS)
* Indicador alvo de reformulação em 2015
2.4 – Indicadores do Eixo Local
Quadro 13 – Resultados dos indicadores do eixo Local nos últimos 3 anos no ACES PIN (Fonte: SIARS)
INDICADORES Valores ACES
Valor Unidades Funcionais
2016
ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.
23 Proporção hipertensos com RCV (3 A) 24,9% 35,24% 40,79% 2,62% 94,40%
271 Índice de acompanhamento adequado em
utentes DM 10,8* 0,58 0,58 0,32 0,87
45 Proporção mulheres [25; 60 A], c/
colpocitologia (3 A) 31,5% 32,24% 32,66% 6,93% 67,19%
275 Proporção de novos DM2 em terapêutica com
metformina em monoterapia 68,1% 62,31% 67,39% 50,00% 86,67%
INDICADORES Valor ACES
Valor Unidades Funcionais 2016
ID Designação 2014 2015 2016 Mín. Máx.
3 Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 14,7‰ 15,4‰ 14,95‰ 2,61‰ 65,44‰
38 Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 52,3% 47,43% 50,35% 22,77% 90,10%
31
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
31
2.5 – Outros Indicadores
2.5.1 – Unidade de Apoio à Gestão
Quadro 14 – Resultados dos indicadores da UAG no ACES PIN no ano de 2016
Indicador Valor 2016
Expediente – registo de entrada e saída da correspondência (N.º)
Ofícios 1.647
Informações 277
Notas Internas 4
Circulares 0
Despachos 27
Protocolos de documentos para reembolso da ADSE 14
Protocolos de entrega de documento 39
Autos de entrega de documentos do GJC da ARSC 7
Atas elaboradas pela UAG em reuniões de serviço internas 0
Instrução correta dos processos de RH de acordo com a legislação em vigor ou orientações do serviço
Participação de acidentes 13
Acumulação de funções dos profissionais 11
Jornada contínua 10
Estatuto de trabalhador estudante 2
Redução de horários da carreira médica 4
Horários dos Profissionais das UF do ACES PIN 23
Horários homologados 23
Horários não homologados (devolvidos com incorreções) 0
Elaboração dos mapas de despesa e receita e envio para a ARS nos prazos previstos
Depósitos das taxas moderadoras até ao quinto dia do mês seguinte (CS) 120
Depósitos das taxas moderadoras depois do quinto dia do mês seguinte (CS) 48
Organizar os processos de reembolsos (ostomia e lanifícios) e introdução no IGCP para pagamento, nos prazos adequados
4.962
Processos de ostomia 1.190
Processos de lanifícios 3.772
Sistema de Gestão do Transporte de Doentes
N.º de pedidos enviados para o SGTD 189
Pedidos de regularização de credenciais para faturação manual (credenciais não emitidas/concluídas via SGTD)
63
Pedidos de validação/correção de agrupamentos de transporte 111
Outros 15
Serviço de Diálise Processual
N.º total de utentes dos ACES PIN em programa de hemodiálise 167
32
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
32
N.º utentes que realizaram hemodiálise em clínicas convencionadas até 31/12/2016
161
N. º utentes que realizaram hemodiálise peritoneal até 31/12/2016 6
N.º total de utentes esporádicos para hemodiálise 60
Utentes esporádicos provenientes de outros ACES/ARS (férias) 52
Utentes migrantes (férias) 8
RENTEV
N.º de testamentos formalizados até 31/12/2016 39
Conselho da Comunidade do ACES PIN
N.º de atas elaboradas em reunião 6
Formação Profissional
N.º Total de participantes em ações de formação até 31/12/2016 278
Carreira Especial Médica 118
Carreira Especial de Enfermagem 66
Formação pré-carreira 66
Carreira Especial Médica – Saúde Pública 8
Técnico Superior de Saúde 3
Técnico de Diagnóstico Terapêutica 17
Fonte: UAG ACES PIN (2016)
33
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
33
2.5.2 – Conselho Clínico e de Saúde
Quadro 15 – Resultados dos indicadores do CCS no ACES PIN no ano 2016
Indicador Valor 2016
Percentagem de unidades funcionais (USF/UCSP, UCC, USP e URAP) com contratualização de indicadores
100%
Percentagem de UF que foram alvo de reunião com o CCS 100%
Percentagem de ações de monitorização periódica de indicadores e envio dos resultados às UF
USF 100%
UCSP 100%
UCC 100%
USP e URAP 0% *
N.º de manuais de articulação homologados 11
USF 3
UCSP 5
UCC 3
USP 1
URAP 1
N.º de auditorias internas realizadas nas unidades do ACES 0
N.º total de DAV validadas durante o ano 2016 40
* Por falta de meios informáticos que permitam a monitorização intermédia dos indicadores. A monitorização é realizada no final do ano, através do relatório de atividades da unidade. Fonte: CCS ACES PIN (2016)
Além dos resultados anteriores, foram também desenvolvidas pelo CCS:
Eventos:
o Participação em eventos organizados pelas unidades funcionais do ACES;
o Participação na organização dos Plenários das UCF de Saúde da Criança e do Adolescente e
UCF de Saúde Materna e Neonatal;
Apoio à equipa de Saúde Mental Comunitária do CHUC no ACES;
Acompanhamento de auditorias promovidas pela DGS (UCSP de Oliveira do Hospital);
Emissão de pareceres solicitados pelo Diretor Executivo (afetação de recursos humanos, documentos
das unidades funcionais, cabazes de material, pedidos de realização de trabalhos de investigação,
tratamento de exposições);
Visita a unidades funcionais e reuniões com os respetivos profissionais;
34
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
34
Júris de avaliação do período experimental de médicos e enfermeiros;
Participação em reuniões:
o Com a ARSC:
Reuniões de PCCS;
Reuniões de contratualização externa e de acompanhamento;
Reuniões de operacionalização de programas e orientações da DGS;
o Com a ERA;
o Com as ECL do ACES;
o Conselho da Comunidade.
2.5.3 – Gabinete do Cidadão
Quadro 16 – Resultados dos indicadores do GC no ACES PIN no ano de 2016
Exposições Valor 2016
N.º total de exposições recebidas: 207
Reclamações 187
Sugestões 12
Elogios 8
Percentagem de exposições tratadas 71,5%
Tempo médio de resposta às exposições entradas no serviço, no período em avaliação
61,10 dias
Fonte: GC ACES PIN (2016)
35
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
35
Figura 10 – Distribuição por tema, das exposições recebidas pelo GC no ACES PIN no ano 2016 Fonte: GC ACES PIN (2016)
Figura 11 – Distribuição por grupo profissional visado, nas exposições recebidas pelo GC no ACES PIN no ano 2016 Fonte: GC ACES PIN (2016)
0
20
40
60
80
100
120
Distribuição por grupo profissional visado, das exposições recebidas no ACES PIN 2016
0 10 20 30 40 50 60 70 80
1 - Acesso a cuidados de saúde
2 - Cuidados de saúde e segurança do…
3 - Elogio/Louvor
4 - Focalização no doente
5 - Instalações e serviços complementares
6 - Outros temas
7 - Procedimentos Administrativos
8 - Questões financeiras
9 - Sugestão
10 - Tempos de espera
Distribuição por tema, das exposições recebidas, no ACES PIN 2016
36
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
36
2.5.4 – Unidade de Saúde Pública
Quadro 17 – Resultados dos indicadores da USP do ACES PIN no ano de 2016
Indicador Valor 2016
Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 2.º aniversário
≥ 96%
Proporção de crianças com 7 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 7.º aniversário
94%
Proporção de crianças com 14 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 14.º aniversário
≥ 97% (c/exceção Td = 95%)
Proporção de utentes com 25 ou mais anos, que têm vacina antitetânica atualizada
≥ 86%
Percentagem de DM com última HbA1c ≤ 8% 53%
Elaboração do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES, com conhecimento ao Diretor Executivo
---
Fonte: USP ACES PIN (2016).
Quadro 18 – Resultados dos indicadores dos programas da USP no ACES PIN no ano de 2016
Programas Indicador Valor 2016
Doenças de declaração obrigatória Proporção de casos de doenças de declaração obrigatória comunicados à Autoridade de Saúde com evidência de investigação epidemiológica.
100%
Saúde Ambiental
Proporção de tanques de piscinas com resultados analíticos de indicadores microbiológicos compatíveis com a prática de banho, após intervenção da Autoridade de Saúde, na sequência de resultados desfavoráveis.
100%
Saúde Escolar Proporção de estabelecimentos de educação e ensino da área geográfica de intervenção do ACES, com avaliação atualizada das condições de segurança, higiene e saúde.
74%
Saúde Oral
Proporção de utilização do 1º cheque dentista nas coortes dos 7, 10 e 13 anos, no ano letivo 2015/2016
67,2%
Proporção de utilização do cheque dentista na coorte 16 anos
78,4%
Elaboração do relatório de avaliação da implementação do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO)
Sim
Juntas Médicas de Avaliação de Incapacidades
Proporção de Juntas Médicas realizadas < 60 dias 100%
Fonte: USP ACES PIN (2016).
37
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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2.5.5 – Serviço de Saúde Ocupacional
O Serviço de Saúde Ocupacional do ACES PIN Iniciou a sua atividade em 2014. A equipa multidisciplinar,
constituída por 3 profissionais, passou a ser coordenada desde 11 de novembro de 2016, pelo Dr. Paulo
Antunes.
Este serviço, apesar das carências de recursos humanos, desenvolveu as seguintes atividades:
Organização e atualização do ficheiro dos profissionais do ACES PIN;
Convocatória dos profissionais via correio eletrónico com a antecedência mínima de 15 dias para a
realização de Exames Iniciais, Periódicos e Ocasionais;
Articulação com a UAG no apoio da disponibilização de transporte dos profissionais, em viatura de
serviço, quando necessário;
Articulação e contactos regulares com o serviço de radiologia, laboratório e equipa de enfermagem
do SUB de Arganil para a realização dos exames auxiliares de diagnóstico em protocolo, com apoio
estratégico da coordenadora da URAP do ACES PIN;
Avaliação de cada trabalhador pelo profissional de enfermagem e médico, com emissão das respetivas
fichas de aptidão médica;
Envio da cópia das fichas de aptidão, acompanhadas de ofício, para a coordenadora da UAG do ACES
PIN, para posterior conhecimento do coordenador da UF e respetivo profissional de saúde.
A Equipa Local de Saúde Ocupacional (ELSO) acompanhou e colaborou na articulação com o DE/ACES, o SSO
Regional (DSP/ARS C) e a coordenação de uma UF, através da observação neste SSO, da totalidade dos
profissionais da USF Trevim Sol (16), na sequência da ocorrência – incêndio – no piso térreo do CS da Lousã.
Durante o primeiro trimestre do ano de 2016, não foram realizados exames médicos neste SSO devido à
ausência da anterior coordenadora e médica do trabalho, por motivo de licença parental.
A designação do novo coordenador, com o objetivo de dar continuidade às medidas de suporte à organização
e funcionamento do SSO local, mas também implementar e reforçar o disposto em normativo de assegurar a
proteção e promoção da saúde dos profissionais do ACES PIN.
Foram realizados 52 exames no âmbito da Saúde Ocupacional, dos quais 5 exames de admissão/iniciais, 15
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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exames periódicos e 32 exames ocasionais.
Do total de exames realizados, 34 dos trabalhadores foram dados como aptos e dos 32 observados em exames
ocasionais, 18 foram dados como aptos condicionalmente.
O SSO foi também solicitado através dos vários contactos telefónicos e por via correio eletrónico para
esclarecimentos e pedidos de marcação de exame médico.
Foi realizada 1 reunião no dia 12 de dezembro de 2016.
Esta equipa multidisciplinar do ACES PIN pretende prosseguir e implementar procedimentos distintos,
tornando mais eficiente a função atribuída, mantendo a recetividade a críticas e sugestões que permitam
adequar a atividade do SSO às necessidades dos profissionais e à dimensão e realidade do dispositivo
instalado.
2.5.6 – Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
Quadro 19 – Resultados dos indicadores da URAP no ACES PIN no ano de 2016
Tipo Código Nome do Indicador Área clinica Meta Resultado
Qualidade
percecionada 1
Percentagem de reclamações da
URAP por utilizador da URAP Transversal 0,7% 0%
Desemp. Assist. 2.1
Percentagem de resposta da URAP às
solicitações de consultoria, realizadas
pelas UF’s do ACES PIN
Transversal 30% 30,24%
Desemp. Assist 2.2
Percentagem de avaliações sociais
realizadas no prazo de 72 h aos
utentes referenciados para RNCCI
RNCCI 65% 100%
Tipo Código Nome do Indicador Área clinica Meta Resultado
Desemp. Assist 2.3 Proporção de reuniões de NLI com
participação do S. Social NLI 80% 82%
Desemp. Assist 2.4
Percentagem de 1ª VD realizadas a
crianças e jovens sinalizadas ao
NACJR no ano
NACJR 75% 84.6%
Desemp. Assist 2.5
Percentagem de exames efetuados
pelo serviço de análises clinicas em
relação aos prescritos no CS de
Arganil.
Laboratório 25% 33% *L
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Desemp. Assist 2.6
Percentagem de grávidas que
frequentaram pelo menos 50% de
sessões do curso de preparação para
o nascimento
Fisioterapia 45% 88,46%
Desemp. Assist 2.7
Percentagem de ações de educação
para a saúde realizadas nas UF’s do
ACES, relativamente às solicitadas
Nutrição
Fisioterapia
Psicologia
25%
100%
100%
100%
Desemp. Assist 2.8
Nª de consultas /
atendimentos/domicílios ou outras
atividades, por utilizador, por área
profissional
Nutrição
Fisioterapia
Psicologia
2
2
2
2,6
11,5
4,77
Produtividade e
eficiência 3
Variação do nº de exames de
radiologia e análises clínicas
realizados em relação ao ano anterior
Radiologia
Laboratório
+ 10% - 10.6% (RX)
- 8.8% (LAB)
Fonte: URAP ACES PIN (2016)
*L (Número total de exames prescritos pela UCSP Arganil 75509, e realizados no Laboratório foram 25111, o que dá 33%. No entanto foram ainda realizados 7557 do SUB o que soma 32668 e corresponde desta forma a 43%)
40
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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2.5.7 – Unidades de Cuidados na Comunidade
Quadro 20 – Resultados dos indicadores das UCC no ACES PIN no ano de 2016
Indicador Numerador Denominador Valor 2016
Percentagem de UCC com atividades no âmbito das ECCI 9 11 82%
Proporção VD enfermagem fins-de-semana e feriados 205 6.068 3,4%
Número médio visitas domiciliárias por utente, por mês 3.100 12.232 25%
Proporção de utentes c/ alta ECCI c/ objetivos atingidos 50 107 47%
Proporção de utentes c/ melhoria dependente de autocuidados
3 22 14%
Proporção crianças/jovens c/ NSE c/ interv. S. Escolar 2 371 0,5%
Proporção de utentes avaliados equipa multidisciplinar nas primeiras 48h
19 107 17,8%
Proporção de utentes c/ ganhos no controlo da dor 4 21 19,1%
Proporção de utentes integrados ECCI c/internamento hospitalar
21 107 19,6%
Taxa de cicatrização de úlceras de pressão 1 27 3,7%
Taxa de efetividade prevenção de úlceras pressão 7 10 70%
Taxa de ocupação da ECCI 25.774 32.391 79,6%
Taxa de resolução da ineficácia/compromisso na GRT 2 72 2,8%
Taxa incidência de úlcera pressão na ECCI 14 107 13.1%
Tempo médio de permanência em ECCI 27.027 130 208 dias
Fonte: UCC ACES PIN (Dados referentes a 30 de novembro de 2016)
41
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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2.5.8 – Conselho da Comunidade
Quadro 21 – Reuniões do Conselho da Comunidade no ACES PIN no ano de 2016
Reuniões realizadas Datas
1ª Reunião 07/04/2016
2ª Reunião 26/04/2016
3ª Reunião 12/05/2016
4ª Reunião 09/06/2016
5ª Reunião 08/09/2016
6ª Reunião 20/10/2016
2.6 – PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO
2.6.1 – Nota Prévia
A contratualização é um processo que contribui para o enriquecimento organizacional e relacional de todos
os intervenientes e sobretudo para a promoção melhoria contínua das unidades funcionais, traduzindo-se em
ganhos em saúde.
Para corresponder a este objetivo, a contratualização deve ser norteada pelo Plano Nacional de Saúde, pelos
Planos Locais de Saúde e, ao nível das unidades funcionais (UF), pelos respetivos Planos de Ação.
Os princípios do processo contratual envolvem a negociação entre duas partes com partilha de
responsabilidades de forma clara e efetiva, e este processo deverá traduzir-se num consenso que, para além
de uma conjugação de interesses entre a administração e os profissionais de saúde, esteja orientado para
resultados em saúde e satisfação dos cidadãos. A escolha dos indicadores a contratualizar deve ter em conta
a prevalência dos problemas, a sua importância (gravidade), o impacto nos custos (eficiência), na saúde, na
qualidade de vida e na satisfação dos cidadãos.
O processo de contratualização teve início com a contratualização externa, entre o ACES e a ARS.
42
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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2.6.2 – Contratualização Externa
No processo de contratualização, consideramos imprescindível um alinhamento entre a contratualização
externa e interna, com vista a maior rapidez do processo e conjugação de esforços no sentido de alcançar os
objetivos.
Na definição de metas, devem ser tidos em conta os recursos disponíveis e as características geo e
sociodemográficas do território, ajustando os objetivos à realidade.
2.6.3 – Contratualização Interna
O ACES realizou a contratualização com todas as unidades funcionais (USF, UCSP, UCC, USP e URAP), tendo
sido efetuadas reuniões de contratualização com cada uma delas.
Foram realizadas reuniões de acompanhamento com todas as UF’s do ACES com exceção das USP e URAP,
onde estiveram presentes todos os coordenadores. Foram discutidos os resultados intermédios obtidos e os
aspetos relacionados com a articulação interna e externa das unidades.
Houve dificuldade no cumprimento dos prazos definidos, tendo para tal contribuído alguns constrangimentos
na obtenção de dados, devido a atrasos na disponibilização dos mesmos nos programas informáticos.
Salienta-se ainda a formalização das UCSP a nível dos sistemas informáticos a meio do ano, o que veio trazer
maiores dificuldades na obtenção de resultados de indicadores.
Consideramos ser necessário dotar o ACES com recursos humanos e técnicos que permitam dar maior apoio
à constante monitorização do trabalho desenvolvido por parte dos profissionais, criando condições para uma
efetiva gestão por objetivos, baseada na descentralização e na responsabilização.
O ACES PIN solicitou, e muito agradece, o apoio do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSC no fornecimento de dados e no contributo dado no processo de negociação com algumas unidades.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
3.1 – Programa de Prevenção e Intervenção em Violência
No âmbito deste programa, no ano de 2016, foram realizadas as atividades planeadas em Cronograma:
Participação em formação externa na área da violência e sua replicação aos outros profissionais do
projeto;
Prestação de apoio de consultadoria aos profissionais e equipas de saúde no que respeita à sinalização,
acompanhamento ou encaminhamento dos casos de violência;
Sinalização de todas as situações de violência ao longo do ciclo vital;
Realização de ações de sensibilização dirigidas aos profissionais de saúde e aos parceiros locais.
Não foi possível realizar o Boletim Informativo digital, por dificuldades em termos logísticos e de recursos
humanos.
Para além destas, foram ainda realizadas atividades que não estavam planeadas em cronograma:
Ações de sensibilização dirigidas à comunidade educativa;
Participação na Campanha Laranja;
Participação nas reuniões da implementação da Agência para a Prevenção do Trauma e da Violação dos
Direitos Humanos;
Implementação da Rede de Telemedicina na área da violência doméstica (cinco Concelhos cujas Unidades
de Saúde possuíam webcams funcionantes);
Organização e participação na Ação de Sensibilização “Violência por Parceiro Íntimo”, que decorreu no
Auditório Municipal de Penela no dia 7 de junho de 2016.
3.2 - Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco (NACJR)
Durante o ano de 2016, estiveram em atividade 14 NACJR constituídos no ACES PIN. Por decisão do Diretor
Executivo, foi nomeada uma coordenação. Os NACJR desenvolveram várias atividades, com pontuais
diferenças em função do concelho onde ocorreram e de acordo com o previsto no respetivo Plano de Ação
2016. Não foram consideradas as atividades desenvolvidas pelas NACJR da Pampilhosa da Serra e Lousã, por
não ter sido enviada qualquer informação.
No âmbito das competências das NACJR, no ano de 2016, foram desenvolvidas as seguintes atividades:
44
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Avaliação de situações sinalizadas;
Acompanhamento e/ou encaminhamento de casos;
Visitas Domiciliárias;
Apresentação de Casuística;
Articulação funcional com equipas de saúde;
Articulação funcional com a CPCJ;
Participação na elaboração de PIAF uniforme para os NACJR;
Participação em Reuniões gerais;
Reuniões periódicas de equipa;
Articulação funcional com equipas de saúde da UCSP/USF;
Articulação funcional com Parceiros Comunitários;
Articulação funcional com Núcleo Hospitalar;
Articulação funcional com Núcleo de Risco da Maternidade Bissaya Barreto;
Implementação da campanha “Laço Azul”, de Prevenção dos Maus Tratos em Crianças e Jovens
“Silêncio??? Não!!!”;
Difusão de informação de carácter legal, normativo e técnico;
Sensibilização/formação informal dos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros);
Na generalidade, quase todas as equipas manifestaram como dificuldades a gestão das cargas horárias
atendendo a que estão, em simultâneo, integradas em várias atividades/projetos. Foi ainda assinalada como
dificuldade o facto dos profissionais de saúde não formalizarem as sinalizações, dado não existir
informaticamente possibilidade de registar os processos em acompanhamento, e ainda a inexistência de um
endereço de correio eletrónico específico para os NACJR.
Atendendo às dificuldades de afetação de recursos humanos, que tem sido uma constante ao longo dos anos,
sugerimos, mais uma vez, que os núcleos deixem de estar afetos a determinadas UF’s, e que voltem à
dependência direta dos Órgãos de Gestão.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Quadro 22 – Resultados dos casos de maus tratos no ACES PIN no ano 2016
Situação do processo Número de Casos
M F TOTAL
Casos novos abertos 26 26 52
Casos transitados do ano anterior (2015) 27 30 57
Casos arquivados 2 13 15
Casos em acompanhamento 15 10 25
Casos sinalizados pelo N(H)ACJR 2 2 4
Para CPCJ 2 2 4
Para Tribunal 0 0 0
Tipo de maus tratos
Número de Casos
M F TOTAL
Negligência (ativa e passiva) 19 23 42
Maus tratos físicos 1 0 1
Abuso sexual (violência sexual) 0 0 0
Maus tratos psicológicos:
Exposição a violência doméstica (6 casos)
Bullying (1 caso)
Mobbing¹
Exposição comportamentos aditivos¹
Violência no namoro¹
Tráfico crianças/jovens¹
Abandono¹
Trabalho infantil¹
Mendicidade¹
5 3 8
Fonte: NACJR ACES PIN (2016). ¹ Sem dados.
3.3 – Programa Saúde Mental
A atividade realizada pelas USMC no ACES PIN revelou-se assimétrica de unidade para unidade, em completa
autonomia de organização:
- USMC Leiria Norte (Concelhos de Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Pedrógão e Penela): Com
consultas organizadas pluridisciplinares no CS de Figueiró dos Vinhos, consultas domiciliárias e nas instituições
sociais da área de abrangência.
- USMC Pampilhosa: Com consultas organizadas (CS e na SCM da Pampilhosa) e consultas domiciliárias.
- USMC do Pinhal Interior I (Concelhos de Arganil, Tábua e Oliveira do Hospital): Com consultas organizadas
pluridisciplinares e de consultadoria às UF nos CS da área de abrangência.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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- USMC do Pinhal Interior II (Concelhos de Miranda do Corvo, Lousã, Góis e Vila Nova de Poiares): Com
consultas organizadas pluridisciplinares e de consultadoria apenas no âmbito do CS de Miranda do Corvo.
Durante o ano de 2016, foram realizadas as seguintes reuniões de formação:
o “Primada da Saúde Mental: (Com)partilhar – Reunião da ESMC Leira Norte” com as UCC Alvaiázere,
Figueiró dos Vinhos, Nabão e Pera Grande, que decorreu em Pedrógão Grande, com o apoio da
Câmara Municipal (6 de junho de 2016;
o “Hiperatividade e Deficit de Atenção: dos mitos ao conhecimento científico”, tendo como público-alvo
os profissionais de saúde, técnicos de IPSS, CPCJ, Tribunais e famílias, que decorreu em Oliveira do
Hospital, com o apoio da Câmara Municipal e da CPCJ de Oliveira do Hospital bem como da UCC
Pinheiro dos Abraços (9 de setembro de 2016);
o “Tratamento Farmacológico do Doente Mental Grave”, dirigida a profissionais de saúde e das ciências
sociais e humanas, bem como técnicos de IPSS, tendo decorrido em Tábua, com o apoio da Câmara
Municipal (11 de novembro de 2016).
Apesar de ter sido dada continuidade à reorganização das USMC iniciada no ano de 2015, estas ainda não
desenvolvem a sua atividade nos concelhos de Penela, Góis e Vila Nova de Poiares, sendo de prever que tal
carência possa ser colmatada a breve trecho.
Terá de existir maior aposta no contacto da interlocutora do ACES com as USMC no Norte do ACES PIN, que
sofreram remodelações durante o ano transato.
Também as atividades promovidas de apoio direto dos cuidados hospitalares às instituições sociais no ACES
PIN carecem ainda de maior divulgação, com vista a uma promoção efetiva da descentralização dos serviços
de saúde mental, serviços de saúde mental comunitária e disponibilização de apoio psiquiátrico institucional
diferenciado.
3.4 – Programa Infeção VIH/SIDA
Relativamente a este programa, no ano de 2016 não foram realizados testes rápidos VIH/SIDA nos concelhos
do ACES PIN.
Projeto Troca de Seringas
Durante o ano 2016, o ACES manteve a disponibilidade de troca de seringas em todos os Centros de Saúde,
sendo que apenas na Lousã foram entregues 3.926 seringas, traduzindo um aumento de 109% face ao
verificado no ano anterior.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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De referir que desde o final de 2015, foi criada para este programa, uma página eletrónica específica com
plataforma para registo informático de atividades, aquisição e distribuição de materiais, facilitando a sua
monitorização, o que poderá explicar este aumento substancial.
3.5 – Programa Promoção da Alimentação Saudável e Promoção da Atividade Física
Projeto LEVES.COME
Projeto em curso com atividades nos diferentes Concelhos, que visa a promoção da alimentação saudável e a
prevenção do excesso de peso nas crianças dos Jardins-de-infância e nas do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Durante o ano de 2016, desenvolveram-se as seguintes atividades:
Reuniões com as Equipas Locais com vista á definição das estratégias a implementar;
Recolha dos dados do 1º estudo, tratamento e avaliação dos mesmos;
Divulgação do Projeto aos vários Agrupamentos de Escolas, pais das crianças em Pré-Escola e 1º Ciclo.
3.6 – Programa Nacional de Saúde Escolar
Na área de abrangência do ACES PIN existem 164 estabelecimentos de educação e ensino:
- 56 Jardins-de-infância;
- 19 Jardins-de-infância/Escola Básica 1;
- 5 Jardins-de-infância/Escola Básica 1,2,3;
- 35 Escola Básica 1;
- 2 Escola Básica 1,2;
- 3 Escola Básica 1,2,3;
- 7 Escola Básica 2,3;
- 6 Escola Básica 2,3/Secundária;
- 1 Escola Básica 3/Secundária;
- 5 Ensino Secundário;
- 5 Profissionais;
- 20 Outras Tipologias.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Foram abrangidos 86% dos alunos, com pelo menos uma atividade de saúde escolar com a seguinte
distribuição: 95% do Ensino Pré-Escolar; 100% do 1.º Ciclo do EB; 90% do 2.º Ciclo do EB; 75% do 3.º Ciclo do
EB e 68% do Ensino Secundário. Durante o ano letivo de 2015/2016, foi dada continuidade às atividades
relativas aos Projetos Regionais In-Dependências e + Contigo.
3.7 – Programa Nacional de Vacinação
As coberturas vacinais na infância, nas coortes avaliadas, são elevadas, atingindo os níveis necessários para
conferir imunidade de grupo. É, no entanto, necessário ter em atenção as assimetrias a nível local, havendo
necessidade de investir nas unidades de saúde com menores taxas de cobertura vacinal.
Figura 12 – PNV Recomendado. Cobertura vacinal por coorte vacina e dose. Avaliação 2016 – ACES PIN
Tal como previsto, os resultados da utilização da vacina pneumocócica de 13 valências (Pn13), atingiram em
2016 níveis de cobertura equiparados aos que se verificam para outras vacinas administradas nas mesmas
coortes (≥ 95 %), uma vez que no ano passado, a vacinação universal esteve em vigor durante todo o ano.
Os valores atingidos para a vacina contra o vírus do papiloma humano em todas as coortes, continuam a ser
reveladores do trabalho efetuado. A transição para o novo esquema vacinal de 2 doses e o seu alargamento a
raparigas de 10, 11 e 12 anos, obriga a uma reformulação da avaliação da cobertura vacinal nos próximos anos.
Os objetivos dos programas prioritários de erradicação da poliomielite e de eliminação do sarampo e da
rubéola, na componente da vacinação, estão a ser atingidos. Em relação à vacinação contra o sarampo, deverá
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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ser dado um enfoque nos nascidos após 1970 e com mais de 18 anos, conforme preconiza a Norma referente
ao Programa Nacional de Eliminação do Sarampo.
A avaliação da contratualização é tida em consideração para os indicadores de desempenho das unidades de
saúde, havendo desfasamentos entre a recolha dos dados pelo SINUS vacinação (que considera as situações
de recusa formal e de contraindicação) e pelo SIARS.
A análise comparativa dos resultados do ACES Pinhal Interior Norte com as metas definidas pelo DSP da ARSC,
IP constam no quadro 23.
Quadro 23 – Cobertura vacinal no ACES PIN e comparação com metas regionais - Avaliação PNV 2016
Cobertura Vacinal ARS Metas
2016
ACES PIN Resultados
2016
Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 2 anos de idade ≥ 96 % Atingido
Vacina DTPaHibVIP 3 aos 2 anos de idade (QUAR) ≥ 98 % Atingido
Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 7 anos de idade ≥ 97 % 94 %
Vacina VASPR 2 aos 7 anos de idade (QUAR) ≥ 97 % 95 %
Vacina VIP 4 aos 7 anos de idade ≥ 97 % 95 %
Coortes abrangidas pelo PNV – PNV cumprido aos 14 anos de idade ≥ 97% Atingido (c/exceção da Td 95%)
Vacina VIP/VAP aos 17 anos de idade ≥ 98 % 96 %
Vacina VASPR 2 aos 17 anos de idade ≥ 98 % Atingido
Vacina contra as infeções por vírus do Papiloma Humano (HPV) – na coorte feminina de 14 anos de idade vacinadas com HPV 2 (QUAR)
≥ 91 % 86 %
Vacina anti tétano e difteria – na coorte dos 25 anos de idade ≥ 86 % Atingido
Vacina anti tétano e difteria – na coorte dos 65 anos de idade ≥ 85 % 81 %
Vacina Pn13 2 ao 1º ano de idade ≥ 95 % Atingido
Fonte: USP ACES PIN (2016)
Deverá ser dada atenção a eventuais bolsas de suscetíveis (não vacinados) e às situações de recusa.
As elevadas coberturas vacinais obtidas resultam do empenho mantido dos nossos profissionais envolvidos na
vacinação e da confiança da população no PNV.
3.8 – Programa de Prevenção e Controle de Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA)
Relativamente ao Programa de Prevenção e Controle de Infeção e da Resistência aos Antimicrobianos –
(PPCIRA), no ano de 2016, foram realizadas as seguintes atividades:
Participação de elementos do GCL do PPCIRA em ação de formação promovida pela ARS.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Criação do polo de esterilização central, localizado em Castanheira de Pera e dando apoio às UF de
Castanheira de Pera, Pedrógão e Alvaiázere.
Monitorização do consumo de antibióticos, nomeadamente quinolonas no ACES.
Monitorização da produção e circuito dos resíduos hospitalares.
Informação às equipas de saúde para adoção de medidas preventivas face às notificações de casos de
enterobacteriáceas produtoras de carbapenemases;
3.9 – Programa Prevenção e Controlo do Tabagismo
Durante o ano 2016, manteve-se a atividade das consultas de Cessação Tabágica da UCSP de Tábua e da USF
Trevim Sol. Em Tábua, foram realizadas 58 consultas a 26 utentes. Da USF Trevim Sol não foram reportados
dados relativos a esta atividade.
3.10 – Projeto de Prevenção de Acidentes
Durante o ano de 2016, a equipa que integra este projeto, efetuou diversas ações de formação dos
profissionais, de modo a capacitá-los para intervenções com os utentes inscritos.
As formações tiveram lugar em três momentos distintos nomeadamente:
o “Prevenção de acidentes, Ações em Saúde Pública” – dirigido a todos os profissionais da USP (11 de
fevereiro de 2016);
o “Programa de Prevenção de Acidentes – Projeto Com Mais Cuidado: Prevenção de Acidentes
Domésticos em Pessoas Idosas” – dirigido aos coordenadores das UCC (20 de abril de 2016);
o “Literacia em Saúde em Cuidados de Saúde Primários: Uma estratégia para capacitar cidadãos na
prevenção de quedas e promoção da saúde” – dirigido à fisioterapeuta do ACES PIN (30 de
novembro e 13 de dezembro de 2016).
3.11 – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
O ACES PIN possui 2 equipas coordenadoras locais da RNCCI (ECL PIN I e ECL PIN II).
As Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) da ECL PIN I, no ano de 2016, disponibilizaram um
total de 221 camas, com uma ocupação média anual de 97,8% (156 camas) nas Unidades de Longa Duração e
Manutenção (ULDM) e de 93,0% (65 camas) nas Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR).
As UCCI da ECL PIN II disponibilizaram no ano de 2016, 214 camas com uma ocupação média anual de 96,9%
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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nas ULDM e de 95,5% nas UMDR. No total do ACES PIN, nas UCCI foram disponibilizadas 435 camas, com uma
taxa de ocupação média anual de 97,3% para as ULDM e 94,3% para as UMDR.
No caso das Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), no ano de 2016, tiveram 71 camas com uma
ocupação média anual de 59,0% na ECL PIN I e 44 camas com ocupação média anual de 77,8% na ECL PIN II.
No total do ACES PIN, nas ECCI, foram disponibilizadas 115 camas, com uma taxa de ocupação média anual de
68,4% (representando um acréscimo de 8% face ao ano transato).
3.12 – Programa Diabetes
UCF de Diabetes
No âmbito da UCF de Diabetes, no ano 2016, foram desenvolvidas as seguintes atividades:
1. Avaliação das necessidades dos concelhos do ACES PIN:
a. Identificação dos interlocutores locais (médico/enfermeiro);
b. Necessidades formativas;
c. Levantamento das necessidades específicas para consulta (ex: pé diabético).
2. Contacto com as empresas de medicina do trabalho registadas no Portal da Saúde, na abrangência do
ACES PIN, por escrito, solicitando a referenciação dos trabalhadores com AGJ e Glicémias ocasionais
elevadas ao seu MF.
3. Divulgação aos coordenadores das Unidades Funcionais dos inquéritos sobre avaliação do Risco de
Diabetes tipo 2, realizado no âmbito “Novembro-mês da Diabetes”, promovido pela CRD e ANF.
4. Dada continuidade ao rastreio da retinopatia diabética nas UF’s.
5. Sessões de formação sobre Cuidados no Pé Diabético dirigidos aos enfermeiros do ACES PIN em
articulação com o Hospital Geral dos CHUC.
3.13 – Programa de Saúde Reprodutiva, Infantil e Juvenil
UCF de Saúde Materna e Neonatal
No âmbito da UCF de Saúde Materna e Neonatal (UCF CHUC MBB/MDM), no ano 2016, foram desenvolvidas
as seguintes atividades:
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1. Reuniões da UCF
Mantiveram-se as reuniões conjuntas entre as duas UCF das maternidades do CHUC, que decorrem desde o
ano de 2015. Ao longo do ano, foram abordados os seguintes temas:
a. Aprovação Relatório de Atividades 2015;
b. Elaboração de Plano de Formações/Divulgações para o ano de 2016;
2. Outras reuniões:
Colaboração na elaboração do Protocolo Uniformizado de Ensinos de Enfermagem na Vigilância de Gravidez
de Baixo Risco.
Participação no IX Plenário Regional das UCF a 14 de outubro de 2016, realizada no Hospital Pediátrico de
Coimbra.
3. Monitorização dos diversos indicadores do ano de 2016 nas Maternidades
O total de partos no ano de 2015 (último ano de dados disponibilizados) ocorridos nas maternidades Bissaya
Barreto (MBB) e Daniel de Matos (MDM) de mães residentes nos concelhos do ACES PIN, foi de 826, sendo
que, em 2016, esse número aumento para 850 partos. A distribuição dos partos por concelho está disponível
no quadro seguinte (quadro 24).
Quadro 24 – Partos ocorridos nas maternidades por concelho de residência no ACES PIN
ACES PIN
Concelhos 2015 2016*
MBB MDM MBB MDM
Alvaiázere 26 16 -- --
Ansião 49 24 -- --
Arganil 8 70 -- --
Castanheira de Pera 9 3 -- --
Figueiró dos Vinhos 30 1 -- --
Góis 10 14 -- --
Lousã 56 82 -- --
Miranda do Corvo 24 60 -- --
Oliveira do Hospital 19 95 -- --
Pampilhosa da Serra 3 27 -- --
Pedrógão Grande 12 3 -- --
Penela 24 5 -- --
Tábua 13 80 -- --
Vila Nova de Poiares 9 54 -- --
TOTAL Maternidade 292 534 -- --
TOTAL do ACES 826 850
* Dados não disponibilizados. Fonte: SIARS (dezembro 2016)
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UCF de Saúde da Criança e do Adolescente
No âmbito da UCF de Saúde da Criança e do Adolescente, no ano 2016, os seus elementos participaram
ativamente nas reuniões que decorreram no Hospital Pediátrico de Coimbra, com uma periodicidade
trimestral. Nessas reuniões foram discutidos assuntos na área da Pediatria, com interesse para uma melhor
articulação entre os Cuidados de Saúde Primários (CSP) e Cuidados de Saúde Secundários (CSS).
Dos vários temas abordados destacam-se:
1. Preparação e organização dos cursos de formação realizados, com posterior avaliação;
2. Reunião dos Pediatras Consultores com os interlocutores das UF’s;
3. Operacionalização da Consultadoria Clínica via email, entre os Pediatras Consultores e os Médicos de Família;
4. Intervenção ativa dos profissionais da UCF de Pediatria na Campanha do Laço Azul que se inseriu no
âmbito do mês Internacional da Prevenção de Maus Tratos na infância.
5. Análise dos dados relativos à mortalidade no ano de 2016 e evolução nos últimos anos;
6. Ponto de situação dos circuitos de referenciação para o ACES PIN e BM dos NACJR;
7. Organigrama do circuito assistencial da criança em risco – Circuito das Notícias de Nascimento;
8. Ponto de situação da referenciação via Alert P1 para a consulta de Neuropediatria/Desenvolvimento;
9. Discussão de Regulamento Interno da UCF;
10. Preparação do Plenário das UCFs em outubro de 2016.
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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4 – PLANO DE INVESTIMENTOS E ORÇAMENTO ECONÓMICO
O Plano de Investimentos do ACES PIN, para o ano de 2016, foi elaborado tendo por base as necessidades nas
áreas de recursos humanos, requalificação de estruturas físicas degradadas, a aquisição de viaturas de
transporte para centros de saúde carenciados, unidades de cuidados na comunidade (UCC) não foi possível,
tendo-se prosseguido com o esforço de recuperação e manutenção do parque de viaturas existente ,
prosseguiu-se no esforço de certificação da qualidade, na aquisição de prestações de serviços especializados,
verificou-se um esforço de renovação do sistema informático, com reposição e substituição de equipamento
e aquisição de material médico-cirúrgico e de esterilização.
No que concerne aos recursos humanos foram elaborados e foi dada continuidade a procedimentos de
recrutamento de profissionais na área médica e de enfermagem, tendo sido colocados nove enfermeiros e
seis médicos, dois dos quais para repor carências resultantes de mobilidade, tendo transitado os restantes
processos para o ano de 2017. Foi contratada uma técnica de diagnóstico e terapêutica (dietista).
Não foi possível proceder à afetação de outros profissionais designadamente Assistentes Técnicos, Técnicos
Superiores, Técnicos Superiores de Saúde, como previsto.
Relativamente aos recursos materiais, procedeu-se a obras de manutenção e de reparação em infraestruturas,
tendo algumas transitado para 2017.
Registou-se a conclusão e a entrada em funcionamento de uma nova unidade, o Centro de Saúde da
Pampilhosa da Serra, que inclui duas novidades: a UCSP e a USP da Pampilhosa da Serra.
No que concerne a equipamentos procedeu-se à aquisição de equipamento médico e material clínico e
terapêutico para reposição e para as novas instalações de UF realocadas em 2016.
Como já referido não foi possível adquirir viaturas novas em 2016.
O ACES não dispõe dos meios, nem dos recursos que permitam em tempo real dispor de um plano
contabilístico onde estejam vertidos todos os elementos que permitam uma leitura completa do respetivo
exercício. Acresce que também não temos um serviço processador. Já estão disponíveis instrumentos,
designadamente plataformas que esperamos venham a ser melhoradas e que irão permitir um
acompanhamento mais consentâneo com a atividade do ACES. Pelo exposto no quadro 25, estão vertidos os
elementos contabilísticos reportados por estimativa do ano 2016, porquanto ainda não nos foi possível
proceder à consolidação dos resultados finais definitivos desse ano.
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Quadro 25 – Mapa Anual Execução Económica 2016 (Estimada) – Custos e Perdas ACES PIN
7 PROVEITOS E GANHOS ACES PIN 2016
71 VENDAS E PRESTAÇŐES DE SERVIÇOS 455.568,28
712 PRESTAÇŐES DE SERVIÇOS 31.818,15
7122 OUTRAS ENTIDADES RESPONSÁVEIS
71222 Consulta 11.645,90
712231 Urgência 18.231,00
71224/5/6
Quartos / hospital 1.941,25
71226 Meios complementares de diagnóstico e terapêutica
71227 Taxas Moderadoras
7128 Serviço Domiciliário
71227 TAXAS MODERADORAS 419.800,13
712271 Consultas 310.131,68
712272 Urgência/SAP 73.232,50
712276 Meios complementares de diagnóstico e terapêutica 35.991,95
712279 Outros 444,00
71228 Outras prestações de serviços saúde 3.950,00
712281 Serviço Domiciliário 33,10
712289 Outras prestações de serviços saúde 3.916,90
Total 71 455.568,28
72 IMPOSTOS E TAXAS
728 OUTROS
7289 Outras 13.310,00
Total 72 13.310,00
73 PROVEITOS SUPLEMENTARES
74 TRANSF E SUBSIDIOS CORRENTES OBTIDOS 31.372.458,95
741 Transferências - tesouro
Total 74 31.372.458,95
76 OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS
762 REEMBOLSOS 1.004,93
7623 De vencimentos
7629 Outros reembolsos
768
769 Outros proveitos e ganhos operacionais 5,00
56
RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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Total 76 1.009,93
78 Proveitos e ganhos financeiros
79 Proveitos e ganhos extraordinários
TOTAL DE PROVEITOS 31.842.347,16
CUSTOS E PERDAS ACES PIN
2016
6 CUSTOS E PERDAS
61 CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUMO 666.249,76
616 Matérias de consumo
6161 Produtos Farmacêuticos 513.994,23
6162 Material de Consumo Clínico 95.485,14
6163 Material de Consumo Hoteleiro 23.983,39
6165 Material de Consumo Administrativo 32.787,00
Total 611 666.249,76
62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 17.590.003,46
621 SUBCONTRATOS
6211 Assistência Ambulatória 21.454,85
6212 Meios complementares de diagnóstico 3.788.589,68
6213 Meios complementares de terapêutica 692.168,38
6214 Produtos vendidos por farmácias 9.439.724,84
6215 Internamentos 43.770,00
6216 Transporte de doentes 2.747.253,30
6217 Aparelhos complementares de terapêutica
6218 Trabalhos executados exterior 235.603,84
6219 Outros subcontratos 5.070,00
Total 621 16.973.634,89
622 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS
6221 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS I (Eletricidade, água, comb) 334.913,68
6222
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS II (Transporte pessoal, comunicações)
21.183,17
6223
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS III (Conservação e reparação, limpeza)
235.424,96
6229 Outros fornecimentos e serviços 24.846,76
Total 622 616.368,57
64 CUSTOS COM PESSOAL 11.353.972,85
641 Renumerações órgãos diretivos 54.993,73
642 Remunerações pessoais 9.191.446,64
6421 Remunerações base do pessoal 6.054.299,78
6422 Suplementos remuneratórios 2.022.610,30
6423 Prestações sociais diretas 22.471,54
6424 Subsidio Férias e de Natal 1.092.065,02
643 Pensões 13.815,14
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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645 Encargos sobre remunerações 2.037.078,95
646 Seguros de acidentes trab. doenças profissionais 202,48
647 Encargos sociais voluntários 41.388,84
648 Outros custos com pessoal 2.004,40
649 Estágios profissionais 13.042,67
Total 64 11.353.972,85
65 Outros custos e perdas operacionais 281,40
68 Custos e perdas financeiras 3.940,69
69 Custos e perdas extraordinárias -11.295,47
TOTAL CUSTOS E PERDAS 29.603.152,69
MAPA INVESTIMENTOS
ACES PIN 2016 (plurianual)
41 Investimentos Financeiros
42 Imobilizações Corpóreas
421 Terrenos e recursos naturais
422 Edifícios e outras construções 3.290.000,00
423 Equipamento Básico
4231 Médico-cirúrgico 70.000,00
4235 De desinfeção e esterilização 20.000,00
424 Equipamentos de Transporte 150.000,00
426 Equipamento Administrativo
429 Outras imobilizações Corpóreas 26.000,00
TOTAL INVESTIMENTOS 3.556.000,00
Fonte: ACES PIN (dezembro 2016)
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RELATÓRIO DE ATIVIDADES - 2016 [AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE PINHAL INTERIOR NORTE]
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5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados explanados neste Relatório de Atividades demonstram o empenho do ACES PIN em
cumprir a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, baseando a sua atividade em patamares de
eficácia, eficiência e qualidade, para os quais a governação clínica desenvolvida e liderada pelo
Conselho Clínico e de Saúde foi um fator decisivo, a par do empenhamento dos outros órgãos e
unidades funcionais do ACES.
O ano de 2016 caracterizou-se pela consolidação e predominância da cultura de contratualização e
responsabilização, na sequência do trabalho desenvolvido no ano anterior, identificando-se, no
entanto, alguns constrangimentos:
Carência de recursos humanos, nomeadamente médicos, para dar resposta aos indicadores de
contratualização, e profissionais para reforçar o quadro da UAG e da URAP;
Necessidade de elaboração de contratos de manutenção e reparações ainda necessárias, e nalguns
casos novas instalações;
Insuficiente largura de banda das redes de comunicação informáticas, bem como do material
informático;
Necessidade de melhorar a monitorização dos programas e projetos em vigor no ACES PIN, dando
continuidade aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos, bem como a articulação entre os mesmos;
Necessidade de preparar o processo de contratualização segundo a nova metodologia.