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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE FÍSICA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA ESTUDO DE MAGNETISMO Laboratório de Física 2 Josué Domingos da Silva Neto Maria Tereza de Araújo Engenharia do Petróleo MACEIÓ AL 2014

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - Estudo de Magnetismo.pdf

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

ESTUDO DE MAGNETISMO

Laboratório de Física 2

Josué Domingos da Silva Neto

Maria Tereza de Araújo

Engenharia do Petróleo

MACEIÓ – AL

2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE FÍSICA

ESTUDO DE MAGNETISMO

Trabalho apresentado como requisito

para a avaliação parcial na matéria de

Física Experimental, ministrada pela

Prof. Maria Tereza Araújo

MACEIÓ – AL

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO TEÓRICA .......................................................................................................................... 4

Parte I: Materiais que são atraídos por ímãs ................................................................................................. 6

Parte II: Os extremos de um ímã reto são marcados de formas diferentes ................................................... 8

Parte III: Estudo da Força Magnética ......................................................................................................... 10

Parte IV: Fabricação de um ímã .................................................................................................................. 12

Parte VI: São mais fortes dois ímãs juntos do que um só? ......................................................................... 15

Parte VII: A forma do Campo Magnético ................................................................................................... 17

Parte VIII: Direção das linhas de Campo .................................................................................................... 19

Parte IX: Campo Magnético entre dois pólos de mesmo sinal ................................................................... 21

Parte X: Campo Magnético entre dois polos de sinais diferentes ............................................................... 23

Parte XI: Campo Magnético da Terra ......................................................................................................... 25

CONCLUSÃO ............................................................................................................................................ 27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 27

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Magnetismo é o fenômeno de atração ou repulsão observado entre determinados corpos,

chamados ímãs, entre ímãs e certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto ou níquel) e

também entre ímãs e condutores que estejam conduzindo correntes elétricas. Todo ímã apresenta

duas regiões distintas, em que a influência magnética se manifesta com maior intensidade. Essas

regiões são chamadas de polos do ímã. Esses polos possuem comportamentos diferentes na

presença de outros ímãs, e são denominados Norte (N) e Sul (S).

Tem-se a impressão de que os polos do ímã são idênticos, mas isso não é verdade, pois,

suspendendo-se o ímã horizontalmente por um fio atado ao seu centro, verifica-se que, após uma

série de oscilações, ele volta sempre à mesma extremidade sensivelmente para o norte e a outra

para o sul. Denomina-se por isso polo norte a extremidade que se volta para o norte, e polo sul a

outra.

Atrações e Repulsões

A diferente natureza dos polos de um ímã, já posta em evidência devido à sua orientação

particular, evidencia-se mais ainda quando se notam as ações que os polos de um ímã exercem

sobre os polos de outro ímã.

Aproximando-se do polo norte de um ímã o polo sul de outro ímã, nota-se uma atração. A partir

da figura acima, podemos enunciar a lei da força magnética: Polos da mesma natureza se

repelem e de naturezas diferentes se atraem.

CAMPO MAGNÉTICO

Assim como a força gravitacional e a força elétrica, a força magnética é uma interação à

distância, ou seja, não necessita de contato. Dessa forma, associamos aos fenômenos magnéticos

a ideia de campo, assim como nos fenômenos elétricos. Consequentemente, dizemos que um ímã

gera no espaço ao seu redor um campo que chamamos de Campo Magnético (B→). O campo

magnético interage com outros ímãs, com as substâncias magnéticas e com correntes elétricas.

Linhas de Campo Magnético

Para se evidenciar a extensão de um campo magnético, espalha-se limalha de ferro em uma folha

de papel sob a qual se encontra um ou mais ímãs. Os pedacinhos de limalha de ferro dispõem-se

segundo linhas curvas que ligam os polos norte e sul, chamadas linhas de campo ou linhas de

força.

Por convenção, considera-se que, no campo exterior a um ímã, as linhas de campo saem pelo

polo norte e entram pelo polo sul do ímã.

Parte I: Materiais que são atraídos por ímãs

a. OBJETIVO

Estudar se objetos de materiais distintos são atraídos por um ímã e comprovar se os

extremos de cores diferentes de um ímã atuam da mesma forma sobre os objetos estudados.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Ímã reto;

Conjunto de hastes com 50 mm de comprimento de materiais diversos;

Placa de Policarbonato.

Figura 1 – Kit experimental utilizado no estudo do magnetismo

Fonte: Roteiro de experimentos

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Junto com o material disponibilizado na caixa de experimentos: Placa de policarbonato,

haste de plástico, haste de vidro, haste de grafite (carbono), haste de ferro e haste de alumínio;

recolhemos do material escolar uma borracha, moeda, clipe. Tocamos sucessivamente os objetos

listados na Tabela 1 com o extremo vermelho do ímã observando se são atraídos ou não pelo ímã

assinalando na tabela. Repetiu-se o procedimento com o extremo verde do ímã.

d. RESULTADOS

Tabela 1 – Objetos para comprovação das propriedades magnéticas de materiais

distintos.

Objeto O objeto sofre atração do

Extremo vermelho Extremo Verde

Placa de Policarbonato NÃO NÃO

Haste de Plástico NÃO NÃO

Haste de Vidro NÃO NÃO

Haste de Grafite NÃO NÃO

Haste de Ferro SIM SIM

Haste de Alumínio NÃO NÃO

Moeda SIM SIM

Clipe SIM SIM

Borracha NÃO NÃO

Com base na Tabela 1 verificamos que os materiais que foram atraídos pelo ímã são

objetos que tem em sua composição ferros. A atração decorre da interação entre o campo

magnético gerado pelo ímã com os átomos do objeto em questão. Os átomos do objeto analisado

com o campo magnético do ímã, criando seu próprio campo magnático, e os dois campos

interagem de forma atrativa ou repulsiva. Os materiais que não sofrem interação magnéticos

chamamos de materiais diamagnéticos.

Parte II: Os extremos de um ímã reto são marcados de formas diferentes

a. OBJETIVO

Determinar em que pontos de um ímã os objetos de ferro são atraídos com maior força.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Condutores e não condutores (conjunto de hastes com 50 mm de comprimento);

Ímã reto (não colorido);

Arame de ferro;

Bússola;

Fio fino de algodão

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte A: Verificação da força magnética em diferentes pontos de um ímã

- Verificamos se uma haste de ferro é atraída com a mesma força em todos os seus pontos

pelo ímã. Anotamos o ocorrido.

- Prendemos um pedaço de arame de ferro no ímã com o polegar conforme a Figura 2a. Em

seguida tentamos atrair com este arame, nesta posição do ímã, o maior número possível de outros

pedaços de arame que consegir. Repetimos o procedimento em pontos distintos do ímã (Figura

2b) anotamos quantos pedaços de arame puderam ser atraídos em cada uma das posições.

Figura 2 – a) Arame de ferro preso ao centro do ímã. b) Posições de verificação da

magnetização induzida em pontos distintos do ímã.

Fonte: Roteiro de experimentos

Parte B: Identificação dos polos de um ímã

- Amarramos o ímã retangular de ferrite ao meio por um fio fino de algodão (Figura 3).

Levantamos o conjunto e aguardamos até que pare de girar. Quando o movimento de rotação

parar, o ímã irá parar numa determinada orientação. Comparamos esta orientação com a da

agulha de uma bússola, marcamos com um lápis a extremidade do ímã que está apontando para o

Norte. Em seguida aproximamos o Norte do ímã do Norte da bússola. Descrevemos o ocorrido.

- Aproximamos alternadamente o extremo marcado e o não marcado do ímã à bússola.

- Usando a bússola, determinados o polo norte do outro ímã e marcamos com um lápis

como na anteriormente.

Figura 3 – Identificação dos polos de um ímãmediante alinhamento com campo

magnético terrestre

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

Na parte primeira parte do experimento, com o arame no ponto C não conseguimos atrair

nenhum dos pedaços de arame dispostos sobre a mesa. Ao mudarmos a posição do arame que se

encontra junto do ímã conseguimos atrair, respectivamente, no ponto B – 2 arames, no ponto A –

2 arames, no ponto D – 2 arames e no ponto E – 3 arames.

Na segunda parte do experimento quando o ímã para de se movimentar observamos que o

sistema composto por fio de algodão e bússola tem a mesma orientação indicada pela bússola.

Ao aproximarmos o Norte, anteriormente marcado, à bússola percebemos que a agulha da

bússola sofreu deflexão se afastando do ímã. Da mesma forma, quando invertemos o lado do ímã

a agulha da bússola é atraída pelo ímã. Repetimos o experimento com um ímã não marcado.

Através do efeito comprovado da deflexão ou não da agulha pudemos determinar o Norte/Sul do

ímã desconhecido.

Parte III: Estudo da Força Magnética

a. OBJETIVO

Estudar se os objetos são atraídos por um ímã mesmo quando não estão em contato.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Conjunto de hastes com 50 mm de comprimento;

Placa de policarbonato;

Ímã;

Moeda;

Clipe;

Folha de papel ou cartão

c. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Colocamos uma moeda sobre a mesa e aproximamos um ímã lentamente por cima da

moeda (Figura 4). Observamos o que ocorre com a moeda. Repetimos o experimento com o clipe

e a haste de ferro. Observamos depois que as forças magnéticas também atuam a distâncias de

vários centímetros utilizando para isto o ímã e a bússola (figura 5). O passo seguinte foi observar

se a intensidade da força magnética depende do objeto de ferro que é atraído, para tal colocamos

a moeda sobre a placa de policarbonato e colocamos o ímã por baixo da placa (figura 6).

Observamos então se o ímã se move ao delocarmos a placa com a moeda por sobre o ímã.

Repetimos o experimento com a haste de ferro sobre a placa. Por fim, avaliamos se a força

magnética atravessa materiais não magnéticos, para isso colocamos sobre a mesa os objetos

utilizados na Parte I e por cima deles a placa de policarbonato e aproximamos por cima um dos

polos do ímã. Trocamos a placa por uma folha de papel ou um cartão e repita o experimento.

Figura 4 – Aproximação do imã sobre a moeda

Fonte: Roteiro de experimentos

Figura 5 – Influência do campo magnético sobre a bússola

Fonte: Roteiro de experimentos

Figura 6 – Verificação da intensidade da força magnética

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

Ao aproximarmos o ímã da moeda percebemos que ainda a uma certa distância, 0,8 cm, a

moeda foi atraída. Da mesma forma ocorre com o clipe e a haste de ferro que foram atraídos

respectivamente a 1,4cm cada. Em seguida, quando começamos a aproximar o ímã da bússola

percebemos que quando a distância entre os dois era de 32 cm a agulha da bússola, que é um

metal imantado, começou a se mover. Percebe-se que os imãs atraem determinados materiais, os

materiais ferromagnéticos. Dependendo da intensidade do imã, isso não necessita ser feito

apenas a pequenas distâncias, ou seja, as forças magnéticas também atuam em distancias de

vários centímetros.

Uma propriedade também interessante é que as forças magnéticas também podem atuar

através de objetos, por mais que esses não sejam ferromagnéticos, percebemos isso ao analisar a

atração da moeda com o imã através da placa de policarbonato. O objeto que estava sendo

atraído até se deslocou, o que comprova a existência de tal força.

Ao mudarmos o material intermediário de placa de policarbonato para folha de papel,

percebemos apenas um pouco mais de atração devido a espessura do material.

Parte IV: Fabricação de um ímã

a. OBJETIVO

Produzir ímãs com arame e limalha de ferro. Desmagnetizar objetos.

b. MATERIAL UTILIZADO

Ímã reto;

Arame de Ferro;

Salpicadeira com limalhas de ferros;

Bússola.

c. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Tomamos um pedaço de arame não magnetizado e o ímã cilíndrico. Passamos uma vez o

pólo Norte do ímã de cima para baixo sobre o arame (Figura 7.a). Deseja-se comprovar agora se

o arame atrai outros pedaços de arame (7.b).

Figura 7 – Processo de magnetização de uma barra de ferro.

Fonte: Roteiro de experimentos

Em seguida averiguar com a bússola que pólos são formados nos extremos do

arame de ferro (Figura 8).

Figura 8 – Arame magnetizado na presença de uma bússola

Fonte: Roteiro de experimentos

Magnetizar o arame como no início do experimento, passando um pólo do ímã de

cima para baixo, pegar um pedaço de arame com o extremo inferior do arame que foi

magnetizado. Aproximar muito lentamente o mesmo pólo do ímã a aproximadamente 10 mm do

centro do arame magnetizado (figura 9). Observar o acontecido com o pequeno pedaço de arame

que tinha sido atraído pelo arame magnetizado. Comprovar, finalmente, se agora o arame atrai

outros pequenos pedaços de arame.

Figura 9 – Desmagnetização por indução

Fonte: Roteiro de experimentos

Para desmagnetizar é necessário por outra vez em desordem os ímãs elementares.

Primeiro magnetize o arame como foi descrito anteriormente. Depois mova várias vezes um pólo

do ímã paralelo ao arame, no ínicio bem próximo e depois vá afastando cada vez mais (figura

10). Comprovar se o arame continua magnetizado.

Figura 10 – Processo de desmagnetização

Fonte: Roteiro de experimentos

Golpear várias vezes, com o pólo norte do ímã, a tampa da salpicadora com

limalhas de ferro na posição horizontal, figura 11.a. Deixar o ímã longe da bússola e aproximar a

salpicadora lateralmente à bússola (figura 11b) e depois mova-a suavemente, observando a

bússola. Repetir o Procedimento com o pólo sul do ímã. Agite a salpicadora e aproxime-a da

bússola observando o que acontece.

Figura 11 – Magnetização de Limalha de ferro

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

Após passar o pólo Norte do imã de cima para baixo sobre o arame, este atraiu pedaços

menores de arame. Com o auxílio da bússola verificamos que a parte superior do arame tem o

Polo Norte, enquanto a inferior, Polo Sul.

Após repetirmos o processo de imantação do arame e atrair pedaços menores de arame,

aproximamos lentamente o polo norte do ímã do arame imantado. Quando fazemos isso o

pequeno arame que houvera sido atraido cai pois o processo de imantação é interrompido.

Em seguida, após repetirmos mais uma oprocesso de imantação do arame, movemos

várias vezes um pólo do ímã paralelo ao arame, no ínicio bem próximo e depois afastando cada

vez mais. Notamos que o arame de desmagnetizou. Isso decorre do fato de que os ímãs

elementares foram desorganizados. Comprovou-se que o arame é um material paramagnético,

que na presença de um campo magnético, se alinhou, fazendo surgir dessa forma um ímã que

tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em

um ponto qualquer.

Finalmente, ao aproximar a salpicadora da bússola notamos que a agulha da bússola é

repelida, em contrapartida, quando golpeamos a salpicadora com o polo sul, a agulha da bússola

é atraída.

Parte VI: São mais fortes dois ímãs juntos do que um só?

a. OBJETIVO

Observar o efeito da força magnética sobre corpos em função da união de dois ímãs.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Haste de ferro;

Condutores e não condutores;

Bússola.

Ímã;

Régua.

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Ponha sobre a mesa uma régua, o ímã e uma haste de ferro conforme disposição indicada

na figura 12 abaixo. A haste de ferro deve ficar a uma distância tal que não sofra influência do

campo magnético do ímã. Aproxime lentamente o ímã da haste até o ponto em que se verificar a

iminência de movimento da haste. Verifique e marque a posição do ímã em relação a haste.

Figura 12 – Verificação da força magnética com a distância

Fonte: Roteiro de experimentos

Colocar dois ímãs juntos, de forma que estejam unidos por pólos distintos (figura 13).

Repetir o procedimento 1 medindo novamente a distância entre a haste e a borda do novo ímã,

quando a haste começa a rolar.

Figura 13 – Verificação da força magnética com a distância para dois ímãs unidos por

pólos diferentes

Fonte: Roteiro de experimentos

Colocar dois ímãs juntos, de forma que estejam unidos pelos mesmos pólos (fitura 14).

Repetir o procedimento, medindo a distância entre a haste e a borda no novo ímã, quando a haste

começa a rolar.

Figura 14 – Verificação da força magnética com a distância para dois ímãs unidos por

pólos iguais

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

No primeiro caso, com apenas um ímã, a haste começa a se mover quando o ímã está a

uma distância de 1,4 cm. No caso seguinte, dois imâs colocados juntos por pólos diferentes, a

atração ocorre quando o conjunto de ímãs está a uma distância de 2,1 cm. E, por fim, o conjunto

formado pelos ímãs juntos por polos iguais começa a atrair a haste quando este está a uma

distância de 0,7 cm. Ao colocar os imãs com lados opostos juntos o campo magnético resultante é

maior do que o de um imã, ou seja, os campos se somam. Já quando os polos iguais foram

colocados juntos o campo resultante é menor do que o de um imã, ou seja, os campos se anulam

sendo que só há alguma atração pois os imãs não são necessariamente iguais e a distância deles

não é a mesma para a haste.

Parte VII: A forma do Campo Magnético

a. OBJETIVO

Tornar visível a forma do campo magnético de um ímã reto usando limalhas de ferro.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Placa de policarbonato;

Ímã reto;

Salpicadeira com limalha de ferro;

Folha de papel áspero.

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Colocar o ímã horizontalmente sobre a mesa e por cima dele a placa de policarbonato e

uma folha de papel conforme a figura 15.

Figura 15 – Material para visualização das linhas de campo magnético

Fonte: Roteiro de experimentos

Dando ligeiros golpes na salpicadeira, polvilhe uniformemente a limalha de ferro sobre o

papel até que se perceba uma certa ordem nas linhas formadas pelas limalhas.

d. RESULTADOS

Ao salpicar a limalha de ferro sobre o papel esta se arranja delineando o campo

magnético e nós permitindo visualizar o seu formato nas diferentes posições de imãs como

requisitado no experimento.

No arranjo apenas um imã é colocado e podemos notar pela figura 16 que as linhas de

campo magnético vão de um polo ao outro e se distribuem de forma similar ao campo elétrico.

Nas partes externas do imã onde não há nenhum outro polo magnético próximo as linhas tendem

a se espalhar.

Figura16

Parte VIII: Direção das linhas de Campo

a. OBJETIVO

Desenhar linhas de campo usando uma bússola e um ímã reto. Investigar a configuração espacial

de campo magnético usando um sensor de campo magnético.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Ímã Reto;

Bússola;

Sensor de campo magnético.

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Colocar o ímã reto centralizado em uma folha de papel e a bússola junto a uma quina de

um dos pólos do ímã. Marque no papel as posições da parte clara e da parte escura da agulha da

bússola (figura 17).

Figura 17 – Marcação da direção da agulha da bússola próxima a um ímã reto.

Fonte: Roteiro de experimentos

Deslocar a bússola de forma que o extremo mais claro da agulha magnética aponte

sempre para a marca, feita no papel, da antiga posição da parte escura da bússola. Marque

novamente a posição da parte escura da agulha. Repetir esse processo até que chegue ao outro

pólo do ímã.

Repetir o procedimento anterior iniciando outras posições a fim de obter novas linhas de

campo. Obtidos os pontos, trace as linhas do campo magnético.

Seguindo com o experimento, mapeamos o campo magnético do ímã, para isso,

seguramos o ímã pelo meio e, movendo o sensor de campo magnético entre os pólos,

investigamos as linhas de campo em torno do ímã (figura 18).

Figura 18 – Mapeamento de um ímã com sensor de Campo Magnético

Fonte: Roteiro de experimentos

Verifique como se comporta o campo magnético na região do equador do ímã.

d. RESULTADOS

Após seguir as instruções acima temos um desenho que se aproxima do formato do

campo magnético(figura 19).

Figura 19

Perceba que no lado direito da imagem há um comportamento anormal das linhas de

campo, este fato ocorre devido a fatores externos, como uma corrente elétrica.

Quando passamos o sensor em volta do imã nota-se que o comportamento dele é

semelhante ao do representado na figura a cima, ao posiciona-lo no centro ele fica paralelo ao

imã e quando colocado a cima ou a baixo do imã ele aponta para o polo do próprio.

Parte IX: Campo Magnético entre dois pólos de mesmo sinal

a. OBJETIVO

Estudar com limalhas de ferro e com o sensor de campo magnético a forma de um campo

entre dois pólos de mesmo sinal.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Ímã reto;

Placa de policarbonato;

Salpicadeira com limalha de ferro;

Sensor de campo magnético;

Folha de papel.

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Colocar dois ímãs com polaridades iguais frente a frente sobre uma mesa a uma distância

de 50 mm um do outro, conforme a figura 20.

Figura 20 – Ímãs dispostos frente a frente com o mesmo polo

Fonte: Roteiro de experimentos

Colocar a placa de policarbonato sobre os ímãs e uma folha de papel sobre a placa,

polvilhe a limalha de ferro sobre o papel até que as linhas de campo se tornem visíveis.

Verificar com o sensor magnético a confiuração do campo magnético entre os dois ímãs

na situação descrita anteriormente (Figura 21).

Figura 21 – Averiguação do campo magnético entre dois ímãs de mesma polaridade frente a

frente

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

Neste arranjo temos imãs com seus polos iguais próximos. Entre os imãs as linhas de

campo não se “repelem” criando no centro do espaço entre os imãs uma zona onde o campo

magnético é nulo, visto que campos opostos se anulam (Figura 22). Novamente entre os polos do

próprio imã se comportam como na anteriormente visto.

Figura 22

Parte X: Campo Magnético entre dois polos de sinais diferentes

a. OBJETIVO

Estudar com limalhas de ferro e com o sensor de campo magnético a forma de um campo

entre dois pólos de sinais diferentes.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Ímã reto;

Placa de policarbonato;

Salpicadeira com limalha de ferro;

Sensor de campo magnético;

Folha de papel.

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Colocar dois ímãs com polaridades diferentes frente a frente sobre uma mesa a uma

distância de 50 mm um do outro, conforme a figura 23.

Figura 23 – Ímãs dispostos frente a frente com o polos opostos

Fonte: Roteiro de experimentos

Colocar a placa de policarbonato sobre os ímãs e uma folha de papel sobre a placa,

polvilhe a limalha de ferro sobre o papel até que as linhas de campo se tornem visíveis.

Verificar com o sensor magnético a confiuração do campo magnético entre os dois ímãs

na situação descrita anteriormente (Figura 24).

Figura 24 – Averiguação do campo magnético entre dois ímãs de polaridade diferente frente a

frente

Fonte: Roteiro de experimentos

d. RESULTADOS

Neste arranjo temos dois imãs opostos de forma que seus pólos opostos estejam próximos

formando entre eles linhas de campo com comportamento similar ao imã único, onde as linhas se

encontram ligando um polo ao outro (figura 25). O comportamento das linhas entre polos do

mesmo imã permanece o mesmo.

Figura 25

Parte XI: Campo Magnético da Terra

a. OBJETIVO

Averiguar a trajetória das linhas de campo sobre a superfície da esfera terrestre.

b. MATERIAIS UTILIZADOS

Ímã reto;

Bússola;

Esfera de madeira simulando a Terra;

Sensor de campo magnético;

c. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Introduzir o ímã cilíndrico na esfera de madeira, com sua parte verde indicando o pólo

norte. Procurar não fazer movimentos bruscos, pois o ímã está se sustentando apelas pela força

magnetica dos pequenos anéis de ferro da esfera. Deslocar o sensor de campo magnetico sobre a

superfície da esfera e determinar em que pontos dela têm pólos magnéticos. Averiguar de que

polos se tratam.

Deslocar o sensor desde um pólo da esfera terrestre até o outro pólo, passando pelo

equador e votlando ao ponto de partida. Observar como está variando a posição do sensor.

Repetir várias vezes este procedimento, também a distâncias maiores e formular uma ideia da

trajetória das linhas de campo sobre a esfera terrestre.

Averiguar a posição tomada pelo ímã do sensor sobre os pólos da esfera e finalmente

sobre o equador.

d. RESULTADOS

Quando passamos o sensor em volta do imã nota-se que o comportamento dele é bem

semelhante ao do imã na esfera, ao posiciona-lo no equador ele fica paralelo ao imã e quando

colocado a cima ou a baixo do imã ele aponta para o polo do próprio, assemelhando-se ao campo

magnético da terra. O sensor identificou linhas conforme a figura26.

Figura 26

CONCLUSÃO

O experimento permitiu observações práticas em relação ao magnetismo, campos

magnétifos etc permitindo entender inclusive a disposição do campo magnético terrestre.

Observou-se que um ímã é definido como um objeto capaz de provocar um campo

magnético à sua volta e pode ser natural ou artificial. Existem os ímãs permanentes, que são

feitos de material capaz de manter as propriedades magnéticas mesmo após cessar o processo de

imantação, estes materiais são chamados de ferromagnéticos. Existem os ímãs temporários, que

tem propriedades magnéticas apenas enquanto se encontra sob ação de outro campo magnético,

os materiais que possibilitam este tipo de processo são chamados paramagnéticos.

Os pólos magnéticos são as regiões onde se intensificam as ações magnéticas. Um ímã é

composto por dois polos magnéticos, norte e sul, normalmente localizados em suas

extremidades, exceto quando estas não existirem. Os ímãs exercem forças de atração e repulsão,

opostos se atraem. Observou-se inseparabilidade dos pólos magnéticos. Observou-se nitidamente

o campo magnético, sua forma, sua interação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER J., Fundamentos da Física: Eletromagnetismo. 6ª

edição. Rio de Janeiro: 2003, ABDR. p. 147, 151

[2] UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS. Instituto de Física. Roteiros para Laboratório

de Física 2.